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Malformação congênita Massas hipofaríngeas/mediastinais Disfunção de cordas vocais Disfunção de cordas vocais
Aspiração de corpo estranho Doença neuromuscular Bronquiectasias não FC/aspergilose Pneumonite por hipersensibilidade
broncopulmonar alérgica
Obstrução de vias respiratórias Aspiração de corpo estranho Discinesia ciliar Discinesia ciliar
superiores /anel vascular
Coqueluche/P. influenza A/ TB
pulmonar
DIAGNÓSTICO CLÍNICO ser baseada nos seguintes fatores: esta- tiragem, uso de musculatura acessória,
O diagnóstico clínico de asma deve ser do mental, taquipneia e/ou dispneia, cianose, palidez, agitação psicomotora
pensado diante de todos os casos de pa- frequência cardíaca, respiratória, uso e dificuldade na fala. Outros sinais de
ciente com queixa de chiado no peito e/ de musculatura acessória, saturação de piora: desidratação, vômito, apneia.
ou dor torácica acompanhada de tosse O2 e medida de função pulmonar (na A frequência cardíaca é um fator im-
seca assim como 1 ou mais idas às emer- emergência). Classificações com base na portante. A taquicardia normalmente
gências no mês, tosse durante ou ime- gravidade foram concebidas com o obje- evidencia piora do quadro de asma, e a
diatamente após exercício físico, sibi- tivo principal de melhorar a abordagem bradicardia mostra deterioração rápida
lância desencadeada por aeroalérgenos, no tratamento. A asma grave pode se do quadro clínico, tornando necessária
medicamentos e mudanças climáticas, tornar um grande problema clínico que a hospitalização. Classificar o paciente
resfriados frequentes acompanhados exige cuidados especializados e diferen- de acordo com a gravidade possibilita a
de chiado e tosse seca persistente. No tes abordagens no tratamento, desde definição dos passos iniciais tão logo o
lactente, consideramos o diagnóstico de medicação até ventilação não invasiva paciente chegue à unidade hospitalar,
asma, diante de mais de 3 episódios de (VNI) ou invasiva (VMI). assim como conhecer a medicação que
chiado dentro dos primeiros 2 anos de Os sinais de gravidade baseiam-se na estava sendo utilizada nas 24 horas pré-
vida e que melhoram com medicação frequência cardíaca e respiratória e no vias à internação na emergência.
para asma. resultado da oximetria. Os sinais clíni-
cos que se seguem devem ser registra- DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
CLASSIFICAÇÃO dos e observados, denotando gravidade: A saturação de oxigênio arterial medida
A classificação da asma brônquica deve dificuldade de alimentar, taquidispneia, por oximetria de pulso pode ajudar a
*A presença de vários parâmetros, mas não necessariamente todos, indica a classificação geral da crise. ** FR em crianças normais < 2 meses < 60/min; 2-11 meses <
50/min; 1-5 anos < 40/min; 6-8 anos < 30/min; > 8 anos = adulto.
determinar a gravidade inicial da doen- e imediatamente procurar o serviço de agudas de asma devem ser tratados de
ça. A medida dos gases arteriais deve ser emergência. forma agressiva no setor de emergên-
verificada nos casos em que há sinais de Na emergência, o paciente deve ser cia. Os pacientes que não melhoram ou
deterioração clínica, fadiga muscular ou avaliado antes do tratamento broncodi- aqueles que apresentam piora devem
risco de falência respiratória iminente, latador inicial-FR, FC, saturação de O2, ser hospitalizados ou encaminhados
isto é, quando há piora dos sinais de e iniciar a administração de O2 se estiver para a unidade de terapia intensiva já
gravidade. O hemograma, por sua vez, indicada. Iniciar então o β2 e fazer nova que terão um maior monitoramento e
só tem indicação quando há suspeita de administração 15-20 min depois (1-2 escalonamento da terapia.
pneumonia associada. puffs por inalador dosimetrado [MDI] O tratamento padrão compreende a
As radiografias de tórax geralmente com espaçador ou nebulização; podendo administração de líquidos, porém não
não são úteis para o diagnóstico de asma chegar a 2-4 puffs ou mais, a critério mé- se pode esquecer de que os casos gra-
aguda, já que comumente mostram hi- dico e sob monitorização cardiorrespira- ves fazem síndrome inapropriada de
perinsuflação pulmonar. Só devem ser tória contínua, enquanto for necessária). hormônio antidiurético – necessitando
feitas para avaliar comorbidades ou com- Sinais, sintomas e evolução clínica de restrição hídrica, instituição imedia-
plicações. O eletrocardiograma (ECG) também devem ser monitorados por ta de oxigénio, β2 agonistas –MDI ou
deve ser realizado em pacientes com todo o tempo que o paciente estiver na por nebulização (intermitente ou con-
suspeita de distúrbio de ritmo cardíaco. emergência. Os casos com sinais de pio- tínua), devendo-se associar o brometo
ra e progressão da crise durante 4 h de de ipratrópio de acordo com a gravida-
TRATAMENTO tratamento na sala de emergência de- de, assim como os corticosteroides. A
Pediatras devem educar os pais no re- vem ser avaliados quanto à necessidade infusão intravenosa de um agente β2
conhecimento precoce e no tratamento de hospitalização ou encaminhamento agonista deve ser feita apenas nos pa-
das exacerbações das crises agudas de à UTI. cientes internados em UTI. A medicação
asma, o qual deve ser iniciado em casa Os pacientes com exacerbações broncodilatadora deve ser iniciada de
1-2 Puffs β2 adrenérgico (podendo utilizar 2-4 puffs ou mais, sempre a critério medico,
com monitorização contínua.): 3 vezes com intervalo 15-20 min (MDI) na primeira.
Oxigenoterapia
Cateter/máscara
Manter medicação
PFE > 70% ou inalatória e esteroide
Sat O2 <90% ou PFE < 30%
Sat O2 > 95 Permanecer no hospital e
reavaliar a cada 2 h
Alerta: avaliar UTI, realizar
monitorização cardíaca, de Sat O2
Alta domiciliar: O2, adminitrar salbutamol EV,
medicação esteroide, ventilação
Por 3 a 7 dias não invasiva (VNI)
Avaliação
36. Sobre a crise aguda de asma, assinale 38. Entre as alternativas a seguir, qual a 41. Entre os efeitos adversos do β2, pode-
apenas as verdadeiras: primeira conduta na sala de emergên- mos citar:
cia?
a) Oxigenoterapia – manter Sat O2 > 94%. a) Hipercalemia, acidose láctica e taquicardia.
a) β2 adrenérgico via oral.
b) O b2 de alívio e o O2 devem ser iniciados ime- b) Hipocalemia, alcalose metabólica, bradicardia.
diatamente na sala de emergência. b) β2 adrenérgico via inalatória.
c) Tremores de extremidades, arritmia cardíaca,
c) O esteroide parenteral deve ser administrado c) Oxigenoterapia. hipercalemia.
assim que o paciente chega ao hospital.
d) Nebulização com β2 adrenérgico. d) Hipocalemia, acidose láctica, isquemia cardí-
d) Oxigenoterapia deve ser iniciada apenas após aca.
o tratamento com o b2 de alívio. e) Nebulização com β2 adrenérgico e anticoli-
nérgico. e) Hipercalemia, hipercapnia, acidose láctica.
Qual alternativa é correta?
Obstrução Respiratória
Alta em Pediatria......................................... 54 Atualidades na Sepse e Choque Séptico
Anafilaxia...................................................... 24 Pediátrico...................................................... 77
42. a) M b) M C) M d) M
19. a) M b) M C) M d) M 66. a) M b) M C) M d) M e) M
43. a) M b) M C) M d) M
20. a) M b) M C) M d) M 67. a) M b) M C) M d) M e) M
44. a) M b) M C) M d) M
21. a) M b) M C) M d) M 68. a) M b) M C) M d) M e) M
45. a) M b) M C) M d) M
22. a) M b) M C) M d) M 69. a) M b) M C) M d) M e) M
46. a) M b) M C) M d) M
23. a) M b) M C) M d) M
47. a) M b) M C) M d) M
24. a) M b) M C) M d) M