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Departamento Científico de
Pneumologia (2019-2021)
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Abordagem Diagnóstica e Terapêutica das Pneumonias Adquiridas na Comunidade Não Complicadas
Apesar desses esforços, em 2015, houve a esti- dade e rapidez vírus já conhecidos e novos vírus
mativa de 921 mil mortes por PAC na infância e, ou vírus emergentes (como é o caso do Metap-
em 2017, 800.000 crianças com menos de cinco neumovírus e Bocavírus). O VSR é o agente mais
anos de idade, a maioria delas em países de bai- encontrado em menores de cinco anos. Dentre
xa e média renda, morreram secundariamente a as bactérias, podemos citar Streptococcus pneu-
uma infecção respiratória baixa.4,5 moniae (pneumococo), Haemophilus influenzae e
Staphylococcus aureus (S. aureus).2
A PAC impõe carga substancial aos serviços
de saúde e é uma das principais causas de enca-
minhamento e internação hospitalar. No Brasil,
em 2017, 1.117.779 internações hospitalares
ocorreram em crianças menores de cinco anos, e Diagnóstico
foi a causa mais frequente de doença respirató-
ria na hospitalização (351.763; 31,5%), compli-
O quadro clínico da pneumonia é variado e
cações perinatais (277.212; 23,5%) e doenças
inespecífico; poderá ser sutil dependendo de
infecciosas/parasitarias (163.958;14,7%).5
vários fatores, incluindo os agentes etiológicos,
Vários agentes etiológicos, principalmente idade da criança, tamanho do inóculo e resposta
vírus e bactérias, causam infecção de via aérea imunológica do indivíduo; febre de início agudo,
inferior (IVAI) em bebês e crianças. A verdadei- taquipneia e tosse caracterizam o quadro clínico
ra prevalência dos patógenos que causam IVAI é clássico. A febre pode estar ausente em bebês
incerta porque a etiologia microbiana é determi- muito pequenos com infecção por C. trachoma-
nada com pouca frequência, devido à dificulda- tis, B. pertussis ou Ureaplasma. As crianças po-
de em diferenciar a infecção da colonização e, à dem manifestar apenas diminuição do apetite
falta de testes laboratoriais diagnósticos confiá- e agitação e os menores de cinco anos de ida-
veis. Os agentes etiológicos que causam pneu- de costumam ter um pródromo de febre baixa e
monia variam com a idade, doenças subjacentes, rinorreia, devido a uma infeção viral prévia das
maturidade, condição do sistema imunológico, vias aéreas superiores, antes de apresentar sin-
além das estações do ano (sazonalidade).2,3 Tra- tomas do trato respiratório inferior.
balhos realizados com a população pediátrica
As crianças mais velhas podem referir dor torá-
objetivando identificar microrganismos associa-
cica tipo pleural ou rigidez da nuca (cada uma de-
dos à PAC, descreveram o predomínio da etiolo-
las relacionada ao envolvimento do lobo).3 Outros
gia viral além de uma forte associação à PAC.
sinais de PAC que indicam gravidade e necessida-
No Brasil, dois estudos investigaram exausti- de de internação: saturação de oxigênio menor
vamente a etiologia da PAC, quando os vírus fo- que 92%; abolição do murmúrio vesicular, com
ram os agentes etiológicos mais frequentemen- possibilidade ou confirmação radiológica de com-
te encontrados. Os vírus respiratórios têm sido plicações, como derrame pleural (DP) e empiema;
cada vez mais implicados na etiologia da PAC desnutrição grave; sonolência; rebaixamento do
na infância, juntamente com o reconhecimento nível de consciência e recusa alimentar2,6.
de que as infecções virais foram mais frequen-
A OMS desenvolveu estratégias de manejo
tes do que as bacterianas, mesmo em países em
que permitem identificar crianças com pneumo-
desenvolvimento.5 Em todas as idades os vírus
nia baseadas somente em sinais clínicos, alta-
têm papel importante, sendo o vírus sincicial
mente sensíveis, mas menos específicos.4
respiratório (VSR) o mais frequente. A institui-
ção do teste diagnóstico da reação em cadeia da As PAC também podem ser classificadas de
polimerase (RCP) possibilitou esclarecer o papel acordo com a idade. Crianças com menos de
dos vírus nas infecções respiratórias agudas da dois meses que, além de tosse e da dificuldade
infância, permitindo identificar com mais facili- respiratória, apresentem frequência respiratória
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(FR) elevada (≥ 60 mov/min), com ou sem tiragem nhidos, abertura das narinas e retrações) foram
subcostal, devem ser consideradas como pacien- os sinais mais associados à PAC, enquanto que a
tes com pneumonia grave e internadas para trata- saturação de oxigênio > 96% diminuiu a proba-
mento hospitalar. Os pacientes com mais de dois bilidade de PAC e a presença de taquipneia (fre-
meses são separados em dois grupos: a) pneu- quência respiratória > 40 respirações/min) não
monia (apenas FR aumentada para a idade) e foi fortemente associada ao diagnóstico de PAC.5
requerem tratamento ambulatorial com antibio-
ticoterapia; b) pneumonia grave (FR aumentada Doenças como asma, bronquiolite, sibilância
com presença de tiragem subcostal) – devem ser induzida por vírus podem causar taquipneia e
encaminhados para internação hospitalar.2,7,8 devem ser tratadas com broncodilatador antes
da classificação do paciente em relação à PAC.
O diagnóstico da PAC é eminentemente Assim evita-se superprescrição de antibióticos e
clínico. Nascimento-Carvalho reporta revisão subdiagnóstico da doença obstrutiva da via aé-
sistemática que envolveu crianças menores de rea inferior.4
5 anos de idade com objetivo de avaliar a acurá-
cia dos sintomas e achados do exame físico para Ardura-Garcia & Kuehni propõem, um algorit-
identificar casos com pneumonia radiográfica mo para avaliar a criança com tosse e / ou difi-
em crianças e esta identificou que a presença culdade para respirar, que reforça o manejo da
de hipoxemia moderada (saturação de oxigênio sibilância com a avaliação da resposta a bronco-
≤ 96%) e o aumento do esforço respiratório (gru- dilatadores (Figura 1).4
Figura 1. Conduta em crianças de dois meses a cinco anos com tosse e dificuldade para respirar
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Níveis de PCT < 0,25 ng/mL estão associa- resposta ao tratamento para avaliar complica-
dos à baixa probabilidade de PAC bacteriana ções22.
ou PAC de menor gravidade. PCT < 0,1 ng/mL
A radiografia de tórax não tem precisão para
tem alto valor preditivo negativo e exclui PAC
definir a etiologia das PAC e não separa bac-
bacteriana.19 Estudo brasileiro descreveu que
terianas de não bacterianas. Em geral, utiliza-
a PCT sérica abaixo de 0,25 ng/dL em pacien-
-se uma combinação de achados como padrão
tes hospitalizados apresentou alto valor pre-
ouro para definir a etiologia ainda que essa for-
ditivo negativo (93%; IC95%: 90-99%) para
ma não tenha precisão diagnóstica para definir
infecção pneumocócica (mesmo para crianças
o tratamento. Lynch et al. avaliaram em revisão
com alteração radiológica) o que pode ser útil
sistemática estudos com o objetivo de defi-
para evitar o uso indevido de antimicrobia-
nir critérios, testes para o diagnóstico de PAC
nos.20 Até o momento, há escassez dessas in-
bacteriana na infância. Seu artigo intitulado
formações em crianças não hospitalizadas.
“quando o ouro é bronze”, discute que traba-
Sem dúvida, a identificação e validação de
lhos que avaliaram aspectos clínicos, radioló-
ferramentas para distinguir com segurança em
gicos e laboratoriais para a avaliação de PAC
crianças com PAC aquelas com infecção viral
bacteriana, apresentam diferentes critérios e
daquelas com infecção bacteriana é uma prio-
que os testes não têm precisão. Estes achados
ridade no campo de pesquisa da PAC na infân-
ressaltam a necessidade de se identificar um
cia.6
padrão ouro aceitável para o diagnóstico de
• Hemocultura: não deve ser realizada de ro- PAC bacteriana em crianças.15
tina a menos que o paciente não apresente O uso de imagem radiológica no atendimento
boa evolução com o tratamento antimicrobia- de crianças com IRA do trato respiratório infe-
no; em pacientes que vão internar deve ser rior em unidade de emergência levou a mudan-
realizada e deve ser colhida de forma ade- ças no diagnóstico, no uso de antimicrobianos,
quada.21 mas não na taxa de admissão hospitalar. Essas
• Pesquisa viral: testes para Influenza e outros informações foram menos úteis quando na his-
vírus respiratórios devem fazer parte da avalia- tória e no exame físico havia achados consis-
ção de crianças com PAC se disponíveis, assim tentes com PAC. A radiografia de tórax não é
como RCP multiplex em aspirado de nasofarin- útil em pacientes com PAC no nível ambulato-
ge; esses exames ajudam identificar as PAC de rial.16 Infiltrados radiológicos são relatados em
etiologia viral e reduzem o uso de antimicro- 5-19% de crianças com febre sem taquipneia
bianos. e hipoxemia, angústia respiratória ou sinais de
infecções de vias aéreas inferiores; esse acha-
• Sorologia: pode ser útil para agentes com do tem sido denominado de pneumonia oculta.
M. pneumoniae e C. pneumoniae e pneumoco- Por outro lado, a radiografia de tórax deve ser
co, mas títulos pareados (fase aguda e conva- solicitada em crianças com febre prolongada e
lescença) são necessários e têm pouca utili- tosse, mesmo na ausência de taquipneia e an-
dade, pois o diagnóstico é realizado de forma gústia respiratória.16
retrospectiva. RCP é útil em pesquisas, entre-
Crianças com sinais e sintomas sugestivos de
tanto não diferencia a condição de portador e
PAC sem indicação de internamento, não neces-
de doença.
sitam realizar radiografia de tórax de rotina devi-
• Radiografia de tórax: não está indicado para a do à baixa concordância entre os sinais clínicos
avaliação de pacientes em tratamento ambu- e as alterações radiográficas.23-25 A radiografia
latorial; deve ser realizado em pacientes com obtida em incidência lateral geralmente não é
hipoxemia/hipóxia, com esforço respiratório, necessária na PAC e a imagem radiológica não é
assim como para os que não apresentam boa suficiente para definir o agente etiológico.23
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mento deve ser mantido até completar sete dias. Crianças de áreas com resistência mínima
Porém, se a criança estiver pior ou com quadro à penicilina, como no nosso meio, devem ser
clínico inalterado, avaliar indicação de interna- tratadas com ampicilina intravenosa na dose
ção hospitalar.26,33 de 50mg/kg/dose de 6 em 6 horas, ou com pe-
nicilina cristalina 150.000 UI/Kg/dia de 6 em
b) Suporte ambulatorial 6 horas.5,26
• complicações (derrame / empiema, pneumonia As PAC que evoluem com complicações serão
necrotizante, abscesso). abordadas em outro documento disponível em:
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