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DEFINIÇÃO
Doença inflamatória auto-imune sistêmica que tem como alvo principal a SINÒVIA, gerando sinovite
simetricamente, que cursa com erosão e deformidade articular (articulações pequenas e grandes),
podendo haver manifestações extrarticulares (Peguei Nojo de Vascaíno). UMA POLIARTRITE
EPIDEMIOLOGIA
- Tipicamente ocorre em mulher de meia idade (35-55 anos), porém pode acometer qualquer idade
ETIOLOGIA
- MULTIFATORIAL
- Gene HLA-DR4
- Critulinização (fumaça derivada do tabaco): ocorre quando há troca de aminoácidos pela enzima PAG4,
formando uma proteína nova CITRULINADA – podendo levar a autoimunidades
FATORES DESENCADEANTES
Antígenos exógenos:
- Superantígenos (recrutam múltiplos clone de células T – amplia os alvos antigênicos, podendo recrutar
linfócitos T autorreativos)
- Não basta ter apenas proteína estranha para haver auto-imunidade. A ligação MCH e linfócito T
deve acontecer de forma correta, além de ser necessário a presença do 2° sinal.
- Mesmo se pessoa fuma muito, tenha proteína citrulinada, ela precisa ter uma resposta imunológica
com MHC do tipo certo (HLA-DRB1) e 2° SINAL para haver auto-imunidade completa para gerar doença
- ARTRITE REUMATOIDE TEM QUEM PODE, NÃO QUEM QUER (FATOR AMBIENTAL + GENÉTICO)
APC apresenta proteína CITRLINADA para
Linfócito T inativo (NAIVE) por meio da ligação
MHC tipo 2 correta (HLA-DRB1) + segundo sinal
(CD20-80)
- Fator reumatoide (70-80% dos casos): anticorpo IgM contra anticorpo IgG
- Anti-CCP ou Anticorpo do peptídeo citrulinado cíclico (70% dos pacientes): bem mais específico do
que fator reumatoide, ótimo marcador e surge antes das manifestações clínicas da doença
QUADRO CLÍNICO
POLIARTRITE CRÔNICA, EROSIVA, MÃO, PÉ E PUNHO (gosta de IFP e MCF), GRANDES E
PEQUENAS ARTICULAÇÕES, SIMÉTRICA E ADITIVA.
- Quadro clínico (INFLAMATÓRIO): rigidez matinal prolongada ao amanhecer (>1hora), com passar das
horas melhora
Deformidades osteoarticulares (se não tratar): no raio X (erosão óssea marginal, esclerose
carpal)
-
Edema em região do sexto compartimento da mão: pode manifestar na AR precocemente
Obs: geralmente artrite reumatoide não pega joelho
- PERICARDITE, PNEUMONIAS
- SJOGREN
- DERRAME PLEURAL
- VASCULITES
- Manifestações extra pulmonares: PINE (Pneumonia intersticial não específica), PIU (Pneumonia
intersticial usual), PIL (pneumonia intersticial
linfocitária, que é mais comum na Sjogren), Derrame
pleural (mais comum)
Erosão marginal Artrite reumatoide (marginal devido área desnuda do osso, sem cartillagem)
Erosão Central
- Osteoartite
Rarefação
óssea
EXAMES LABORATORIAIS
FATOR REUMATOIDE: sempre pensar em Sjogren, Artrite Reumatoide e LES
- Quando presente na AR, associa mais com manifestações extra-articulares (pior prognóstico)
Imagem (raio X – edema de partes moles, rarefação óssea, redução espaço articular e erosão
óssea)
Ácido Fólico
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
REDUÇÃO DE RCV:
- Tratamentos dentários
TRATAMENTO SINTOMÁTICO:
- AINES
- ESCOLHA: METOTREXATO 15mg semanal (cuidado com hepatoxicidade e diminuição de ácido fólico)
MTX de 7,5 a 25mg / semana (começa com dose mínima e vai subindo). Toma ácido fólico 5mg no dia
seguinte sempre. Contraindicado em gestantes, Insuficiência renal e hepática. Efeito colateral mais comum
é intolerância TGI.
- DROGAS OPCIONAIS: Sulfassalazina, Cloroquina, Leflunomida (quando paciente não melhora com
MTX, associa MTX mais uma droga opcional).
Toda vez que passar agentes biológicos deve-se fazer pesquisa de Tuberculose (pode reativar doença)
0 – melhor
100 – pior
Número de articulações
edemaciadas:
Valor do PCR
Bom para atividade subclínica (quando paciente melhora, mas PCR mantêm alto)
CASO CLÍNICO
- Avaliar toxicidade de TTO: função hepática, renal, hemograma e metabolismo ósseo, ÁCIDO FÓLICO