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“Terapêutica de Baixo Custo com grande possibilidade de interação com outros recursos da
estética”
“Muito mais que um simples ativo, sua versatilidade se dá pela concentração utilizada e via de
administração escolhida”
Mas antes de começar a aplicação técnica deste recurso é importante saber da sua
evolução histórica até as abordagens modernas, e a Associação Brasileira de Ozonioterapia
organiza o seguinte relato histórico:
1840: O gás ozônio foi descoberto pelo alemão Dr. Christian Friedrich Schoenbein, que
observou um odor característico quando o oxigênio era submetido a uma descarga
elétrica, inclusive seu nome veio desta abservação, ele o chamou de “ozein”, que em
grego significa “aquilo que cheira”;
1857: O físico Dr. Werner Von Siemes desenvolveu o Gerador de Alta Frequência, um
aparelho que gerava gás ozônio a partir de descargas elétricas;
1896: Nicola Tesla patenteou seu primeiro gerador de ozônio e criou a Tesla Ozone Co.
Comercializava máquinas e óleo ozonizado. Este uso ativo da ozonioterapia antecede a
criação de FDA em 1906;
1914-1918: Durante a primeira guerra mundial, médicos alemães e ingleses usavam o
ozônio para o tratamento de feridas nos soldados, e registraram este relato revista
The Lancet, nos anos de 1916 e 1917. Desde o século XIX, a ozonioterapia médica era
usada na Alemanha para combater a ação de bactérias e germes na pele humana.
1916: Publicado na revista THE LANCET, nos anos 1916 e 1917;
1935: Erwin Payr, importante cirurgião austríaco,experienciou o tratamento com
ozônio por seu dentista, E. A Fisch. Apresentou uma publicação de 290 páginas
intitulada "O tratamento com ozônio na cirurgia";
1950: Edward Fisch primeiro odontólogo a usar a prática em 1950 (FERREIRA et al.
Revista Odontológica de Araçatuba, v.34, n.1, p. 36-38, Janeiro/Junho, 2013);
1975: No Brasil o médico Heinz Konrad iniciou a prática em sua clínica em São Paulo,
aonde trabalha até hoje, Em meados dos anos 90, Dr. Edison de Cezar Philippi
introduziu a prática em Santa Catarina e a difundiu em inúmeros cursos e congressos;
1979: Hans H. Wolff, publicou seu livro "O Ozônio Medicinal" onde apresenta sua
pesquisa e prática;
Fundou a Sociedade Médica Alemã de Ozônio (Sociedade Médica para Aplicação
Preventiva e Terapêutica do Ozônio);
2018: Ministério da Saúde reconhece a ozonioterapia no Brasil pela portaria no. 702
em 21 de março de 2018 como uma prática integrativa e complementa.
A Ozonioterapia no mundo:
Na Ucrânia, a prática também conta com o aval do Ministério da Saúde, assim como
na Rússia, que a utiliza em praticamente todos os hospitais do governo.
Ainda é possível citar Suíça, Grécia, Israel, Áustria, Austrália e Egito como países em
que os procedimentos com o Ozônio Medicinal são reconhecidos pelos Sistemas de Saúde.
Como se não bastasse, nos Estados Unidos já existe o reconhecimento em 13 estados.
Há algum tempo, o potencial terapêutico do ozônio ganhou muita atenção através da sua forte
capacidade de induzir o estresse oxidativo controlado e moderado quando administrado em doses
terapêuticas precisas. A molécula de ozônio é molécula biológica, presente na natureza e produzida pelo
organismo sendo que o ozônio medicinal (sempre uma mistura de ozônio e oxigênio), nos seus diversos
mecanismos de ação, representa um estimulo que contribui para a melhora de diversas doenças, uma
vez que pode ajudar a recuperar de forma natural a capacidade funcional do organismo humano e
animal.
Alguns setores de saúde adotam regularmente esta prática em seus protocolos de atendimento,
como a odontologia, a neurologia e a oncologia, dentre outras especialidades.
O ozônio é um gás altamente instável, portanto ele deve ser produzido no momento
da sua utilização a partir do oxigênio, que é um gás estável e fácil de trabalhar.
Para isso é necessário um equipamento para a produção, sendo a forma mais utilizada
pelos geradores médicos na produção do ozônio é pela descarga corona. Onde ocorre uma
descarga elétrica pela diferença de potencial de dois eletrodos em um fluxo gasoso de oxigênio
medicinal. O campo elétrico fornece energia suficiente aos elétrons para que ocorra o
rompimento das duplas ligações da molécula de oxigênio (O2), gerando dois átomos isolados.
Esses átomos de oxigênio reagem com outra molécula de O2 formando o O3 (LAPOLLI et al.,
2003).
O ozônio é uma molécula gasosa natural feita de três átomos de oxigênio, todavia
existem condições especiais para sua formação, como a incidência de radiações e campos
eletromagnéticos.
Isso leva ao conceito errado que se tem de que o ozônio é um gás tóxico, mas no local
certo e na dose certa ele possui uma ação medicamentosa muito boa. O corpo humano,
mediante a ativação de leucócitos, pode produzir ozônio, que vai ser importante em situações
normais e patológicas (Babior et al., 2003; Nieva e Wentworth, 2004).
As doses terapêuticas são divididas em três tipos segundo o seu mecanismo de ação:
a) Dose baixa: estas doses têm um efeito imunomodulador e utilizam-se nas doenças
onde há suspeitas de comprometimento do sistema imunológico.
Os três princípios básicos que se deve ter em conta antes de iniciar qualquer
procedimento com ozônio terapêutico, são os seguintes:
Quando se pensa na entrega sistêmica direta a mistura entre oxigênio e ozônio é que
vai desencadear os processos terapêuticos. Ambos os gases se dissolvem na água do plasma,
observa-se que enquanto o oxigênio prontamente se equilibra, o ozônio não pode se equilibrar
porque ele reage com biomoléculas (PUFA, antioxidantes) presentes no plasma.
Enquanto as ROS são responsáveis pelos efeitos biológicos imediatos, os LOPs são
importantes por seu efeito tardio. Os LOPs podem chegar a qualquer órgão após se ligarem ao
receptor, suscitando a adaptação para repetidos estresses oxidativos agudos. Os LOPs ativarão
a regulação das enzimas antioxidantes e, provavelmente, a liberação de célula-tronco (Bocci et
al., 2005).
Por isso se faz tão fundamental o entendimento de qual via de administração utilizar
para atingir as propostas terapêuticas e como as combinar dentro de um protocolo clínico
focando a otimização de resultados, uma vez que se entende que dependendo da região de
entrega se espera uma resposta fisiológica diferente do ozônio.
Figura 3: Efeitos do ozônio mediante suas reações com moléculas mediadoras. A. Em
locais específicos do organismo. B. Por meio de seus subprodutos (De Bocci, 2006).
ozonídeos de Criegee
hidróxi-hidroperóxidos
peróxido de hidrogênio
aldeídos
A dose neste caso utilizada para ratos foi de 1mg/kg e sugerida em humanos
0,25mg/kg. Um alto índice da enzima superóxido desmutase e glutationa, baixo índice de
peroxidação e homeostase normal do Ca2+ indicam o sucesso do tratamento (LEÓN et al.,
1998).
Al-Dalain et al. (2001) constataram que o uso do ozônio como agente terapêutico,
reduziu os danos provocados pelas espécies reativas do oxigênio, refutando o pensamento que
o sistema de oxidação controlado estimula a defesa antioxidante do organismo, também se
observou que o uso em doses baixas promove controle da diabetes e seus agravos clínicos,
como por exemplo, o pé diabético.
O nosso sistema de neutralização radicalar é mediato por agentes enzimáticos, que são
o foco da ativação da terapêutica, destacando a superóxido dismutase (SOD), glutationa
peroxidase/ redutase, glutaredoxina, tioredoxina e catalase. Já os sistemas não enzimáticos
são compostos por algumas vitaminas lipossolúveis, hidrossolúveis, e os oligoelementos. A
concentração destes elementos no organismo varia individualmente de acordo com sexo,
idade, dieta, época do ano e metabolismo (BOCCI, 2005).
O NADP utilizado torna-se oxidado e é reduzido pelo ciclo da pentose fosfato, onde a
glicose 6-fosfato desidrogenase é a enzima chave. Com isso há um aumento da glicólise com
aumento dos níveis de ATP.
Nos linfócitos o H2O2 ativa a tirosina quinase que desprende a IκB, fator de inibição que
não permite a ativação da NFκB. Esta é um fator de transcrição, que quando ativada permite a
migração para o núcleo resultando na síntese de proteínas. Pode estar envolvida na produção
de enzimas, como óxido nítrico sintetase e ciclooxigenase-2, superóxido dismutase,
interleucinas, fator de necrose tumoral (TNF), moléculas de superfície-1 de adesão de célula
intracelular e Eselectina. Nas plaquetas estimula a liberação de fatores de crescimento e nas
células endoteliais aumenta a produção de óxido nítrico (BOCCI, 2005).
Segundo Zamora et al. (2005) o uso do ozônio, como uma adaptação a liberação de
radicais livres, pode diminuir a liberação sérica do TNF-α. No modelo experimental de choque
séptico induzido em ratos, com a aplicação pela via intraperitonial, autores indicaram aumento
da atividade dos antioxidantes por meio da estimulação hepática, mantém a IκB inibindo a NF-
κB, desta forma não ocorre liberação de citocinas e enzimas como o TNF-α e GSH-Px, que
estão envolvidas na indução e desenvolvimento do choque séptico.
Existem vários protocolos dentro das escolas modernas de ozonioterapia que tomam
como base essa informação para justificar a indicação na abordagem de distúrbios virais,
dentro da prática clínica estética a manifestação herpética é um dos distúrbios virais comuns
de acontecerem, em pacientes que já tem histórico da problemática a abordagem de
ozonioterapia pode ser indicada até mesmo na profilaxia para condução de técnicas de perfil
inflamatório, como peeling ou microagulhamento, ou na terapêutica de tratamento em caso
de manifestação.
Por este motivo, a indução do estresse oxidativo com duração por dois a três minutos,
e utilizando concentrações “fisiológicas”, não pode ser equacionada como um estresse
patológico (BOCCI, 2007).
Com relação a muitos antissépticos conhecidos, o ozônio não irrita nem destrói os
tecidos protetores das pessoas, porque existe um potente sistema antioxidante, em pacientes
que tem pele sensível ou irritada por traumas e processos inflamatórios crônicos, como na
rosácea, ele é uma alternativa interessante para descontaminação da pele.
A causa direta da destruição das bactérias pela ação do ozônio é a deterioração das
membranas plasmáticas ou das bases do seu DNA, fazendo as células bacterianas perderem
sua capacidade de viver e/ou se reproduzir, é praticamente o mesmo foco de ataque dos
antibióticoterapia.
Scott e Lesher (1962) indicaram que o ozônio atuava sobre a Escherichia coli, atacando
a estrutura dos ácidos nucléicos no interior das células.
Murray et al. (2008) com ozônio em meio líquido, descreveram a inativação de vírus,
entre eles herpesvírus, adenovírus e influenza por peroxidação lipídica sobe os quais promove
dano irreversível.
O ozônio mostrou ser capaz de inativar o vírus da Hepatite A, quando aplicado sob
partículas suspensas em solução salina, com concentração de 1mg/l em 60 segundos (VAUGHN
et al., 1990).
Agindo nas proteínas celulares e nos ácidos nucléicos, a resistência dos
microrganismos ao ozônio ou a qualquer agente de desinfecção será influenciada pela espécie
e forma com que aparecem no meio (LAPOLLI et al., 2003).
Segundo os dados de Bolton (1982), os vírus encapsulados são mais sensíveis à ação do
ozônio que os não encapsulados, muito provável a característica molecular do capsídeo
aumenta a interação de ataque do ozônio.
Regulação do metabolismo:
O sistema detox atribuído ao ozônio também acaba sendo parte do processo, pois a
desintoxicação promove correção e ativação de processos metabólicos nos tecidos hepático e
renal, garantindo assim sua principal função de neutralização e evacuação dos compostos
tóxicos dos órgãos.
A via tópica foi o primeiro método de aplicar o ozônio na história da prática médica.
Deve-se notar que altas concentrações são usadas para desinfecção, enquanto baixas
concentrações promovem a epitelização e a cicatrização. A via tópica, ou de administração
externa inclui:
• Balneoterapia
Sugerem-se tratamentos semanais, por longo período de tempo. O sangue não deve
ser tratado em bolsas de transfusão, para que não ocorram reações químicas. O indicado são
frascos estéreis de vidro com 3,8% de citrato de sódio, que segundo o autor apresenta
melhores resultados que com o uso da heparina (BOCCI, 2005).
De acordo com Bocci (2006) a utilização da autohemoterapia, nunca foi por objetivo
substituir os tratamento médicos instituídos. O que se propõe é a utilização como um
coadjuvante, para potencializar efeitos, em casos onde o tratamento convencional não
apresentou bons resultados.
Autohemoterapia menor:
Ainda existem algumas controvérsias em relação à eficácia clínica desta prática para
algumas indicações, mas ela deixa a viabilidade de preparo mais facilitada.
Insuflação retal:
A aplicação de até 750ml de gás pode ser tolerada, usando uma cânula para a
aplicação. A concentração não deve ser superior a 40µg/ml. Mas sugere-se sempre iniciar a
terapia com doses menores, 10µg/ml em 150ml e aumentar gradativamente (BOCCI, 1996).
Esta via possibilita atingir todos os resultados sistêmicos da ozonioterapia descritos
anteriormente com alguns benefícios extras como ajuste da flora bacteriana e fluxo intestinal.
A normalização do intestino hoje se torna de grande interesse para a prática estética, pois suas
disfunções demonstram exacerbar problemáticas de ordem estética, pela produção de
produtos tóxicos e radicalares, interferir na qualidade de absorção dos macro e
micronutrientes e comprometer a produção de neurotransmissores.
Os procedimentos são feitos com a seringa Janet ou com a ajuda de sonda. A sonda
não precisa ser de grande calibre, facilitando o trabalho do profissional e a resistência do
paciente.
A sonda permite que se conduza um procedimento de maior discrição, pois ela pode
ser introduzida pelo próprio paciente antes do início da sessão, deixando a ponta de
administração de fácil acesso ao profissional, de maneira que o paciente poderia estar até
mesmo vestido para realizar o tratamento.
A dose terapêutica usual para produzir efeito metabólico é de 75mcg por 1kg de peso
do paciente, por exemplo, para um paciente de 80 kg, a dose de ozônio deve ser de 75 x 80 =
6000 mcg. O curso do tratamento deve ser iniciado com uma meia dose e um volume mínimo
de mistura de ozônio / oxigênio (150-200ml), que é gradualmente aumentada para o
necessário.
Água ozonizada: esta mistura de oxigênio/ ozônio é feita em garrafas de vidro com
concentração de 5mg / l (O3 / O2), duração que depende do volume de água a ser ozonizada
(3 litros - 30 min; 5 litros - 46 minutos; 10 litros - 60 minutos), dependendo da finalidade a
concentração de ozonização também pode variar. Ela pode ser amplamente utilizada na
prática clínica para lavagens, preparo de máscaras, como diluente tópico de uso imediato, para
descontaminação de bancadas e utensílios. Ao ser ozonizada a água deve ser utilizada em até
30 minutos.
- Para uso externo, 100ml de óleo é ozonizado por 15 min com concentração
de ozônio de 20mg / l (O3 / O2), 30 min - concentração de ozônio 10mg / l (O3 / O2).
O óleo ozonizado deve ser mantido em um frasco de vidro escuro. De acordo com os
dados mais recentes, ele pode preservar suas propriedades por 4 meses, quando
mantido em temperatura ambiente, quando mantido na geladeira, pode ser usado por
2 anos. Quando administrado para uso oral, o tratamento inicia com uma colher de
chá de 20 a 30 minutos antes das refeições, 2 a 4 vezes por dia, aumentando
gradualmente a dose para uma colher de sopa, 2 a 4 vezes por dia.
Contraindicações da Ozonioterapia:
2. Órgãos Sangrentos
3. Trombocitopenia
4. Alergia ao Ozônio
7. Flavismo
8. Hipertiroidismo
10. Gravidez
Para tratamento com agulha é fundamental escolher a agulha adequada para a profundidade
escolhida e o plano de aplicação ideal, para as aplicações com foco na musculatura a
angulação será sempre de 90º, já para as aplicações cutâneas a angulação depende da camada
alvo da terapêutica, conforme demonstrado na figura.
Figura: técnica de aplicação com agulha para atingir diferentes camadas cutâneas
Devemos estar sempre bem atentos para que a dosagem ideal seja escolhida para o
tratamento levando em conta a resposta esperada dentro da janela terapêutica da
ozonioterapia.
OzoInsuflação
Eletrolipo Ozonização
Harmonização Facial
Preparo de Água Ozonizada
Objetivo:
Indicações:
Eliminação de vírus e bactérias mais de 3 mil vezes mais rápido que o cloro;
Ótimo para ser utilizado na limpeza e purificação de alimentos, eliminando os
agrotóxicos e bactérias de frutas, legumes e verduras, uma vez que é mais rápido e
menos nocivo que o cloro;
Tem propriedades antivirais e é efetiva no combate a vírus em baixa concentração;
Auxilia no metabolismo, respiração, circulação, digestão, entre outras funções básicas
do organismo;
Ajuda a purificar o sangue, livrando-o de impurezas, bactérias e vírus;
Melhora a circulação sanguínea;
Para lavar frutas, verduras e legumes;
Deixar carnes frescas e salgadas de molho para destruir toxinas, além de camarão e
lagosta;
Para regar plantas e flores, exceto botões de rosa;
Lavar peixes e aves diariamente;
Beber um copo para tirar odores de bebidas e fumo e diminuir a acidez no organismo,
aliviando sintomas da azia;
Lavar as mãos após o uso de cebola, alho e água sanitária;
Fazer bochechos bucais diários para evitar halitose;
Deixar os pés de molho por 15 minutos para eliminar odores;
Higienizar a pele antes e durante o atendimento;
Preparar máscaras com cosméticos, como a argila;
Higienizar bancadas e utensílios.
Materiais:
Ligue o equipamento;
Selecione a parametrização para o preparo da água ozonizada segundo o fabricante;
Abra o cilindro de oxigênio;
Ajuste o fluxo da saída de gás do cilindro de oxigênio de acordo com as especificações
do equipamento;
Esperar o tempo de borbulhamento;
Desligar a produção de ozônio e realizar a vazão do gás, se necessário, segundo as
orientações do equipamento;
Abrir o frasco borbulhador e transferir para o frasco de uso da água ozonizada.
Pontos de atenção:
Parâmetros de Preparo:
LÍQUIDO TEMPO DE
CONCENTRAÇÃO VOLUME
OZONIZADO BORBULHAMENTO
Água para beber 30 mcg 400 ml 10 min.
Água para higienizar
70 mcg 800 ml 10 min.
pele
Água para limpeza de 100 mcg 3000 ml 30 min.
bancada utensílios
Preparo de Óleo Ozonizado
Objetivo:
Ozonizar o óleo vegetal instaurado (girassol, oliva) por borbulhamento para solubilizar
o ozônio no meio.
Indicações:
Acne: o óleo ajuda a desintoxicar a pele, melhora a circulação da região aplicada, reduz
e evita manchas, elimina bactérias e reduz a infecção;
“Pé de atleta”: o óleo reduz inflamações e possui fortes propriedades antifúngicas;
Caspa ou seborreia: mais uma vez, o óleo possui forte propriedade antifúngica;
Cortes, feridas e úlceras: tem propriedades antissépticas, pode ser considerado um
leve anestésico e incentiva a circulação sanguínea na área danificada;
Dermatites e eczemas: melhora circulação sanguínea, reduz manchas e inflamações.
Assaduras: reduz inflamações e estimula circulação sanguínea;
Dor de ouvido/dores musculares: excelente anti-inflamatório e ajuda a reduzir
câimbras, espasmos e dores musculares;
Fungos de unha: graças à sua ação antifúngica;
Queimaduras: ajuda a proporcionar alívio imediato de brotoejas, queimaduras solares
e pele inflamada graças à propriedade anti-inflamatória e capacidade aumentada de
oxigenação da pele. Pode ajudar também a evitar formação de bolhas pós-
queimaduras
Materiais:
Procedimento:
Ligue o equipamento;
Selecione a parametrização para o preparo da água ozonizada/ óleo segundo o
fabricante;
Abra o cilindro de oxigênio;
Ajuste o fluxo da saída de gás do cilindro de oxigênio de acordo com as especificações
do equipamento;
Desligar a produção de ozônio e realizar a vazão do gás, se necessário, segundo as
orientações do equipamento;
Abrir o frasco borbulhador e transferir o óleo vegetal insaturado para o frasco âmbar.
Pontos de atenção:
Parâmetros de Preparo:
Quando administrado para uso oral, o tratamento inicia com uma colher de chá de 20 a 30
minutos antes das refeições, 2 a 4 vezes por dia, aumentando gradualmente a dose para uma
colher de sopa, 2 a 4 vezes por dia.
Preparo de Bolsa Salina Ozonizada
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Ligue o equipamento;
Selecione a parametrização para o preparo da água ozonizada segundo o fabricante;
Abra o cilindro de oxigênio;
Ajuste o fluxo da saída de gás do cilindro de oxigênio de acordo com as especificações
do equipamento;
Esperar o tempo de borbulhamento;
Desligar a produção de ozônio e realizar a vazão do gás, se necessário, segundo as
orientações do equipamento;
Utilizar a bolsa conforme orientação.
Pontos de atenção:
Parâmetros de Preparo:
LÍQUIDO TEMPO DE
CONCENTRAÇÃO VOLUME
OZONIZADO BORBULHAMENTO
Salina para EV e
20 - 30 mcg 500 ml 10 min.
aplicação subcutânea
Preparo para Bag de Ozônio
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Parâmetros de Preparo:
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Parâmetros de Aplicação:
Base fonte: Protocolo de cuba, de 2 a 3 vezes por semana. Para efeito ativador do
metabolismo 30 mcg de 150 mL até 200 mL diariamente por 7 dias, depois de 2 a 3 vezes por
semana.
Tratamento para Alopecia
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Distanciar os pontos no mínimo a cada 1 cm e não mais que 3 cm entre si por toda a
área de tratamento;
Prepara a seringa para a insuflação;
Remover a marcação antes de realizar a aplicação;
Realizar as aplicações;
Higienizar a região tratada no término da aplicação;
Desligar a produção de ozônio e realizar a vazão do gás, se necessário, segundo as
orientações do equipamento;
Dar orientações relativas à suspenção de ativos antioxidantes (suplementação
vitamínica ou mesmo dieta rica em antioxidantes) e condutas pós-procedimento;
Agendar o próximo atendimento.
Parâmetros de Aplicação:
Planos de
Afeccção Concentração Volume Frequência
aplicação
60 ml
Alopécia 10 mcg 15º 2 a 3 x semanais
(1 ml/ponto)
Disfunções 60 ml
10 mcg 15º 2 a 3 x semanais
capilares (1 ml/ponto)
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Indicação: para limpeza de pele com acometimento acneico grau 1 e grau 2 sem zonas
pustuladas com mais de 3 mm.
Indicação: para limpeza de pele com acometimento acneico grau 1 e grau 2 com zonas
pustuladas com mais de 3 mm e inflamações.
Parâmetros de Aplicação:
Planos de
Afeccção Concentração Volume Frequência
aplicação
60 ml
Alopécia 10 mcg 15º 1 a 2 x semanais
(1 ml/ponto)
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Parâmetros de Aplicação:
Planos de
Afeccção Concentração Volume Frequência
aplicação
240 ml (1
Flacidez Tissular 10 mcg 15º 1 a 2 x semanais
ml/ponto)
240 ml (1 1 a 2 x semanais
Estrias 10 mcg 15º
ml/ponto)
240 ml (5 1 a 2 x semanais
Fibrose 10 mcg 15º
ml/ponto)
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Parâmetros de Aplicação:
Planos de
Afeccção Concentração Volume Frequência
aplicação
60 ml (1
Rejuvenescimento 10 mcg 15º 1 a 2 x semanais
ml/ponto)
Rugas 1 – 2 mcg 0,2 – 0,5 ml 15º 1 a 2 x semanais
periorbicular;
0,5 – 1 ml região
nasogeniana;
1 ml região do
pescoço
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Pós imediato após uma única sessão de ozoniterapia (Fonte: Cynara Leao)
Parâmetros de Aplicação:
Planos de
Afeccção Concentração Volume Frequência
aplicação
Gordura 240 ml (1 a 5
10 mcg 90º 1 a 2 x semanais
Localizada ml/ponto)
240 ml (1 a 5 1 a 2 x semanais
FEG 5mcg 45º
ml/ponto)
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Parâmetros de Aplicação:
Planos de
Afeccção Concentração Volume Frequência
aplicação
Gordura 500 ml (5 a 10
20 mcg 90º 1 x semana
Localizada ml/ponto)
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Parâmetros de Aplicação:
Planos de
Afeccção Concentração Volume Frequência
aplicação
Gordura 240 ml (1 a 5
10 mcg 90º 1 a 2 x semana
Localizada ml/ponto)
Objetivo:
Indicações:
Materiais:
Procedimento:
Parâmetros de Aplicação:
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