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Existem várias maneiras distintas de imibilizarmos enzimas, a escolha do método deve ser feita pensando na enzima de interesse, o
processo em que será aplicada, e também o custo versus produtividade da mesma. Sendo assim, os métodos estudados em aula foram os
seguintes:
3. Confinamento
a. Utilização de Fibras
i. Dissolução de um polímero em solvente orgânico imiscível em água;
ii. Emulsificação em solvente orgânico com solução aquosa e a enzima;
iii. Polímero com microgotas contendo a enzima.
4. Imobilização dentro de um suporte
a. Microcápsulas
i. Membranas poliméricas semipermeáveis;
ii. Substrato de baixo massa molecular;
iii. Talvez inative durante a imobilização;
iv. Possíveis inibidores de produtos e substrato no interior da matriz.
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iv. Possíveis inibidores de produtos e substrato no interior da matriz.
v. Exemplo: lipossomos, pois contém um centro aquoso e uma parte lipídica - enzima é protegida de inibidores
1. Adsorção
a. Mais antiga e mais simples
b. Princípio: Forças de Van der Waals;
c. Vantagens: baixo custo, simplicidade, regeneração da enzima in situ, grande aplicabilidade;
d. Desvantagens: desnaturação da enzima, influência dos fatores ambientais;
e. Adsorventes: carvão ativo, argila, colágeno, vidro, terra diatomácea, hidroxiapatita.
2. Ligação iônica
a. Princípio: atração da enzima a íons do suporte;
b. Possível a liberação da enzima, mas pouca mudança conformacional;
c. Material: resinas iônicas e catiônicas;
3. Ligação metálica ou quelação
a. Princípio: Ativação do suporte com metais de transição;
b. Baixa estabilidade para substrato de alto peso molecular;
c. Simples, mas a enzima pode liberar por causa das iterações fracas;
4. Ligação covalente
a. Vantagem: pesquisada e difundida; escolha de condições de imobilização é mais difícil; ligação forte --> enzima bem estável;
ativação do grupo ligante no suporte;
b. Desvantagem: modificações da enzima; longa preparação; reações complexas; alto investimento; purificação prévia.
5. Reticulação
a. Princípio: agente reticulante e formação de cristais insolúveis com alta estabilidade;
b. Enzimas livres de suportes
c. Diferentes estratégias: cristalização, agregação, secagem por atomização, reticulação direta
6. Multipontual
a. Princípio: várias ligações covalentes entre enzima e suporte;
b. Enzima resistente a mudanças conformacionais;
c. Suportes porosos.
--> Enzima a ser usada; Natureza do substrato; pH e Temperatura; cinética; Superfície catalítica por volume do reator; Transferência de
massa; Facilidade de substituição do catalisador e sua regeneração; Construção do biorreator e custo.
3. Analisar os gráficos e fazer comentários sobre a enzima. (o título do artigo é esse: New insights into the effectiveness of alpha-amylase
enzyme presentation on the Bacillus subtilis spore surface by adsorption and covalent immobilization, e tem as explicações nele : ) )
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Primeiro, vamos observar a enzima livre - cor amarela, representada pelo triângulo.
Conforme destacado no gráfico, é fácil observar que a Temperatura para a qual a enzima atinge atividade máxima é de de 60°C ( Atividade de
aproximadamente 500 Umg). Em questão do pH, a atividade máxima foi atingida (800 Umg) em pH 6 - apesar de ser apresentar um pico em pH
5, não seria tão interessante assim trabalhar nesse pH, pois qualquer mudança ínfima de pH alteraria, e muito, a atividade da enzima. Em Ph 6 o
processo seria melhor controlado.
Entretanto, observa-se perfis diferentes na enzima imobilizada - inclusive perfis diferentes dependendo da maneira com a qual a enzima foi
imobilizada. Sendo assim as observações que podem ser feitas são:
• O efeito da temperatura (variando de 30 a 90 °C) na atividade relativa das enzimas livres e imobilizadas foi determinado em pH 6 para as
enzimas livres e pH 8 para as enzimas imobilizadas;
• Comparando os perfis de temperatura e pH, a imobilização por ligação covalente se destaca;
• Os resultados mostraram que as enzimas imobilizadas por ligação covalente foram mais estáveis em temperaturas mais elevadas;
• A temperatura ótima de reação passou de 60 °C para a enzima livre para 80 °C para a enzima imobilizada, sugerindo uma estabilidade
térmica marginalmente melhor da enzima imobilizada - Isso pode ser resultado de mudanças nas propriedades físicas e químicas da
enzima imobilizada;
• A formação de múltiplas ligações covalentes entre a enzima e o suporte mostrou-se redutora da flexibilidade conformacional e das
vibrações térmicas, prevenindo, em última instância, o desdobramento e desnaturação da molécula proteica. Esses resultados
demonstram o papel positivo dos suportes na proteção da atividade da alfa-amilase em temperaturas mais elevadas.
Se tratando de enzimas imobilizadas, as moléculas de enzima não são idênticas. Algumas podem sofrer distorções na sua estrutura
tridimensional provocadas pelas ligações covalentes com o suporte. O sítio catalítico pode estar menos ou mais acessível a depender da
orientação relativa na qual a enzima se ligou ao suporte. Esse fenômeno será mais ou menos importante a depender do tamanho do
substrato.
Além disso, podem ocorrer gradientes de concentração, pH e temperatura, que chamamos de FENÔMENOS DE PARTIÇÃO - e possuem
grande importância ao determinarmos a imobilização de enzimas.
O fenômeno de partição das enzimas ocorre quando o suporte utilizado apresenta carga. Isso provoca diferenças
de concentração entre as espécies carregadas tanto no microambiente quanto no macroambiente. O coeficiente de
partição (K) é definido como a razão entre a concentração no microambiente e a concentração no macroambiente,
expresso por K = [A] microambiente / [A] macroambiente.
O deslocamento do perfil atividade-pH da enzima imobilizada é caracterizado pelo coeficiente de partição KA, onde
KA = Am/AM. Aqui, Am representa a concentração da molécula A no nível do suporte (microambiente da enzima) e
AM representa a concentração da molécula A na massa da solução (macroambiente).
Para um suporte carregado com cargas negativas, a partição de prótons é expressa por KH+ = Hm+/HM+, onde
Hm+ é a concentração de prótons no microambiente e HM+ é a concentração de prótons no macroambiente. A
partição de prótons resulta em um gradiente de pH entre o suporte e a massa da solução.
Assim, quando Hm+ > HM+, temos pHm < pHM. Isso implica que a mesma enzima imobilizada apresenta um pH
ótimo mais baixo do que sob a forma livre. O valor ótimo de pH será atingido no microambiente da enzima, para um
valor mais elevado no macroambiente. Esse fenômeno destaca a influência da partição na atividade da enzima
imobilizada e ressalta a importância das condições locais para otimizar seu desempenho em diferentes ambientes.
Sobre o método:
A imobilização no interior de membranas ou micro cápsulas há a retenção da enzima no interior de uma matriz polimérica insolúvel ao
meio reacional. Assim, devido ao processo de confinamento, a enzima permanece dentro da estrutura polimérica tridimensional sem que
haja sua difusão para fora do polímero. O tamanho dos poros da matriz deve ser tal que permita a passagem dos substratos e dos
produtos resultantes da reação, mas não da enzima. Um inconveniente que pode ser encontrado neste método é a perda da atividade
devido à formação de radicais livres durante o processo de imobilização. Outros problemas freqüentes são a alteração das propriedades
da enzima e as limitações difusionais. O procedimento da imobilização consiste na mistura do biocatalizador com o material precursor da
matriz ou gel hidrofílico, na qual ocorre subsequente geleificação. Polímeros naturais, agar, carragena, alginato e pectina são alguns dos
materiais que podem ser utilizados neste método.
Cálculo:
Branco do espectro:
Branco da enzima:
T = 10 min
a. Calcular a curva padrão de maltose Y = 34,254 X + 0,0066, onde Y é a concentração de maltose (μmol/mL) e X é a absorbância para
calcular a concentração de maltose nos ensaios.
Ensaio 1
Enzima livre: Y = 34,254*0,102 + 0,0066, Y = 3,504588 μmol/mL
Enzima imobilizada: Y = 34,254*0,078 + 0,0066, Y = 2,681532 μmol/mL
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Enzima imobilizada: Y = 34,254*0,078 + 0,0066, Y = 2,681532 μmol/mL
Ensaio 2
Enzima livre: Y = 34,254*0,094 + 0,0066, Y = 3,230236 μmol/mL
Enzima imobilizada: Y = 34,254*0,089 + 0,0066, Y = 2,270004 μmol/mL
Ensaio 2
Enzima livre: Atividade = (3,23*1000*2)/10 = 646 646,0472 U/mL
Enzima imobilizada: Atividade = (2,270004*1000*2)/10 = 454,0008 U/mL
Ensaio 1
Eficiência E = 100*(536,3064/700,9176) = 76,5149%
Ensaio
Eficiência E = 100*(454,0008/646,0472) = 70,2736
3. Questão parecida com a 6 da lista. Dava a concentração inicial que era 15 micromol, o km era 2 micromol, a taxa de conversão era 99%, o
diâmetro era 2mm, a vmáx era 1.5x10^-2 e o Dac 7x10^-10, o F era 18m^3 queria saber o volume.
---> Nem tem 6 na lista
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