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A ozonioterapia é uma técnica que tem sido utilizada de forma crescente na área
da saúde e em vários seguimentos como em lesões de pele, estética e
tratamentos inflamatórios, entre outros.
O ozônio é uma molécula gasosa natural, composta de três átomos de oxigênio
medicinal puro, enquanto que a molécula de oxigênio é composta apenas por
dois átomos, considerado eficiente e viável financeiramente. O ozônio libera
oxigênio rapidamente, por essa razão podemos afirmar que tem ação oxidante,
melhorando a oxigenação sanguínea, promovendo aumento da capacidade dos
eritrócitos, facilitando a passagem pelos vasos capilares, promovendo melhora
no suprimento de oxigênio tecidual, atuando como analgésico e anti-inflamatório,
estimulando o crescimento do tecido de granulação em feridas, gerando reações
bioquímicas do metabolismo celular, que proporcionam a reparação tecidual,
facilitando o crescimento epitelial, inibindo crescimento bacteriano.
Considerando, desse modo que as lesões cutâneas acometem a população de
forma geral, independente de gênero, idade ou etnia, verificamos que a
prevalência de feridas crônicas tem sofrido aumento significativo, isto se dá
devido ao crescimento da expectativa de vida da população e aumento das
doenças de base, contribuindo para o surgimento das lesões de difícil
cicatrização e que necessitam de tratamento específico de facil acesso e com
boa resposta ao tratamento como a ozonioterapia.
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Histórico
Historicamente, o primeiro registro bibliográfico do uso do ozônio na
medicina, ocorreu entre 1915 e 1918, na Alemanha. Inicialmente o tratamento
era utilizado para combater a ação de bactérias e germes na pele humana, em
um período que coincidiu com a Primeira Guerra Mundial, médicos alemães e
ingleses utilizaram o ozônio para o tratamento de feridas em soldados. A
descoberta das propriedades antibacterianas do ozônio permitiu aos
pesquisadores aprofundar o conhecimento de seus benefícios (AGUIAR et al.,
2010).
O que tornou o uso do ozônio uma terapia curativa em diferentes campos
da saúde notando que estas várias ações biológicas, ocorrem após ativação do
ozônio através das células imunes do corpo que produzem os mensageiros
especiais chamados citoquinas (mediadores importantes como interferon e
interleucinas). Estes informam outras células imunes, provocando uma cadeia de
mudanças positivas no sistema imune, que se torna capaz de resistir a doenças,
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obtendo resultados terapêuticos quando o ozônio é aplicado em doses
apropriadas e uma forma inofensiva para o corpo. (AGUIAR et al., 2010).
Tem uso industrial como um precursor para a síntese de alguns
compostos orgânicos, mais principalmente , como desinfetante, também
conhecida pelo seu papel importante na atmosfera, que elimina odores,
bactérias, vírus, fungos, parasitas, e outros microorganismos presentes no ar
que causam a doença, que é usado para a purificação de água e desinfecção.
(MATOS et al, 2014).
IR* - Insuflação retal, atenção para concentrações maiores que 40 μg/ml, pois
podem danificar o enterocito. Excepcionalmente inicia-se com altas
concentrações nos casos de sangramento ativo da colite ulcerosa.
(60 μg/ml / Vol. ml e 50 ml). Quando ceder a hemorragia, baixamos a
concentração.
AHTM** - Auto hemoterapia maior, prefere-se utilizar concentrações em torno
de 40 μg/ml, em algumas situações poderemos avaliar o uso até 60 μg/ml, que
tem-se revelado seguro e com maior capacidade de indução das citosinas.
AHTMe*** - Auto hemoterapia menor.
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Bolsa de ozônio
Vitaminas e ozônio
Inalatória
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
SILVA, Sofia Aparecida da, SILVA Ana Lucia Costa, CORRÊA, Ana de Lourdes.
O CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DA ENFERMAGEM SOBRE
OZONIOTERAPIA TÓPICA EM FERIDA, XII INIC / VIII EPG - UNIVAP 2008.
Disponível:http://www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2008/anais/arquivosINIC/INIC08
34_01_A.pdf. Acesso: 20 de fevereiro de 2021
VALE, Eucléa Gomes Vale, PAGLIUCA, Lorita Marlena Freitag, QUIRINO, Régio
Hermilton Ribeiro. Saberes e práxis em enfermagem. Esc Anna Nery Rev
Enferm, v. 13, n. 1, p. 174-80, 2009. Disponível:
http://www.scielo.br/pdf/ean/v13n1/v13n1a24.pdf. Acesso: 20 de fevereiro de
2021
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