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E-book

Ozonio
terapia
com Rafael Ferreira
Segundo a Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ) a
técnica pode ser uma das maiores descobertas da história.

A ozonioterapia é uma técnica terapêutica que utiliza a apli-


cação de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio; ou seja,
o ozônio medicinal. Usada no tratamento de um amplo
número de patologias, na promoção de qualidade de vida,
saúde preventiva e até mesmo para fins estéticos.
Ozonioterapia pode ser aplicada de modo isolado
e complementar.

Há séculos utilizado por países desenvolvidos e com


benefícios comprovados por inúmeros estudos, o
ozônio tem excelentes propriedades terapêuticas,
como:

. Anti-inflamatórias;
. Antissépticas;
. Modulação do estresse oxidativo;
. Melhora da circulação periférica e da oxigenação.

Ozonioterapia
SOBRE
O OZÔNIO
Para muitas pessoas, o primeiro pensamento que vem
a mente quando se fala de ozônio, é camada de gás
presente na atmosfera da terra, a famosa camada de
ozônio.

O gás ozônio é muito mais que a camada que nos pro-


tege! É um gás com infinitas aplicações, nos mais di-
versos campos de atividade humana.
MIMETIZANDO
A NATUREZA
Todo o aprendizado na aplicação do ozônio na área in-
dustrial nada mais é, do que mimetizar a natureza, portan-
to, trata-se de um processo natural, seguro, limpo e eco-
nomicamente viável.

Quando a maior parte das pessoas pensa em ozônio,


pensa na camada de gás presente na atmosfera da terra
e que nos protege da ação dos gases ultravioleta.

No entanto este gás, o qual por vezes pode ser detectado


como um odor fresco apos as tempestades e atualmente
uma valiosa ferramenta para uma variedade de usos in-
dustriais com compromisso ambiental.
SOBRE A
MOLÉCULA
O ozônio é a forma triatômica do oxigênio. O oxigênio é
normalmente encontrado em sua forma diatômica (O2),
mas assim como encontramos na natureza o alótropo do
grafite na forma de diamante, o ozônio (O3) é o alótropo
do oxigênio. Forma-se quando as moléculas de oxigênio
(O2) se rompem , e os átomos separados combinam-se in-
dividualmente com outras moléculas de oxigênio.
+
Ozônio

Ozônio +
O3 Molécula de Átomo de
Oxigênio Oxigênio

O ozônio (O3) é um gás bastante reativo e altamente instável, ou


seja, logo se recompõe a oxigênio (O2). É um dos oxidantes natu-
rais mais potentes e é também um poderoso germicida. Estas ca-
racterísticas conferem ao ozônio uma gama de aplicações,
sendo utilizado em saúde e processos industriais, tratamento de
águas, alimentos, gases, efluentes e também como agente clare-
ador/branqueador.
OZONIOTERAPIA
Vários tipos de câncer, ajudando a Diversos problemas Doenças virais, como
combater tumores e reduzindo os circulatórios. hepatite e herpes.
efeitos colaterais da Radioterapia
e da Quimioterapia.

E SUA INDICAÇÕES
Estudos com altíssimo rigor científico, indexados na
Pubmed comprovam que o ozônio medicinal combate di-
versas doenças inflamatórias, infecciosas e isquêmicas, Feridas de origem vascular, arteria Queimaduras Hérnias de disco,
prolongando a qualidade de vida de pacientes. ou venosas, úlceras diabéticas e
por insuficiência arterial.
de diversos tipos. protusão discal e
dores lombares.

Imunoativação geral Dores articulares decorrentes Coites e outras inflamações Condições e doenças
dee inflamações crônicas intestinais crônicas de idosos
A utilização do ozônio já se faz presente em diversas
áreas de saúde, processos industriais e alimentícios, con-
siderado um dos oxidantes naturais mais potentes e
também um poderoso germicida, pode ser utilizado em:

. Processos industriais;
. Tratamento de águas;
. Produção de alimentos;
. Tratamentos estéticos;
. Produção de gases e efluentes.
A HISTÓRIA
DO OZÔNIO
A primeira aplicação em escala técnica de ozônio ocorreu em
Oudshoorn, Holanda, em 1893,  para a desinfeção e purificação
de água para consumo humano e tratamento de efluentes com
ozônio foi estudada minuciosamente pelo cientista e químico fran-
cês Marius-Paul Otto foi recebido em 1897 como doutor em ciên-
cias na Universidade Francesa de Sorbonne pela sua tese intitula-
da “Pesquisa sobre ozônio”.

Mais tarde, no ano de 1907, na cidade de Nice na França, Marius-


-Paul Otto criou a “Companhia Geral de Ozônio”, agora “Compa-
nhia de Água e Ozônio”, a primeira empresa que utiliza o ozônio
para a esterilização da água. Desde então, o ozônio foi aplicado
continuamente em Nice na França, fazendo com que cidade fosse
chamada de “local de nascimento” do ozônio para o tratamento
da água potável.
Fonte: https://myozone.com.br/historia-do-ozonio-a-primeira-aplicacao-em-escala-tecnica-do-gas-ozonio/
Em 1873, Cornelius Benjamin Fox descobriu a capacidade do
ozônio para eliminar microrganismos. Há evidências do seu uso
como desinfetante desde 1881, de acordo com o mencionado pelo
Dr. John Harvey Kellogg (1852 – 1943) no seu livro sobre difteria. A
descoberta atravessou o oceano para a América do Norte e, em
1885, a Florida Medical Association publicou o primeiro livro sobre
aplicações médicas do ozônio, escrita em 1885 pelo médico Dr.
Charles J. Kenworth.

Nikola Tesla, reconhecido por Albert Einsten, como maior inventor


do mundo emitiu a primeira patente para um gerador de ozônio
que utilizava descarga de corona usando placas de metal carre- Marius-Paul Otto e seu ozonizador
gadas para atuar no ar ambiente. Em 1900, fundou “Tesla Ozone
Co.”, primeira indústria de geradores de ozônio no mundo.

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SOLUTIONOZONE (2020) descreveu a história do ozônio da se-
guinte forma:

A primeira pessoa a detectar o ozônio, através do cheiro, foi o quí-


mico holandês Martinus Van Marum em 1750. A descrição dos
seus ensaios mencionava a noção de um cheiro característico ao
redor do seu “eletrificador”.

Em 1785, Marum descobriu um gás azul claro, com a ajuda do fa-


bricante de instrumentos inglês John Cuthbertson (1743-1821) que
foi contratado para construir um gigantesco gerador eletrostático
de atrito com placa de vidro dupla.
Eletrificador de Martins Van Marum
Marum certamente observou um “odor na matéria elétrica”. Perce-
beu que quando o ar era exposto a uma descarga elétrica, man-
chava o mercúrio, mas não o identificou como um alótropo do oxi-
gênio.

Fonte: https://myozone.com.br/historia-do-ozonio-a-primeira-aplicacao-em-escala-tecnica-do-gas-ozonio/
Entretanto, a primeira vez que o ozônio foi mencionado pelo
nome, remonta a maio de 1840 durante um ensaio do químico
alemão Christian Friedrich Schönbein, sobre a descoberta apre-
sentada na Universidade de Munique alguns anos mais tarde. Van
Marum havia notado o mesmo “odor” característico durante seus
testes científicos e tentou medir e identificá-lo.

Mas, foi o próprio Schönbein que foi sendo reconhecido como a


primeira pessoa a pesquisar os mecanismos do ozônio e da sua
reação com a matéria orgânica. Ele batizou-o com o nome
alemão de “ozon”, com origem na palavra grega “ozein” que signi-
fica: “aquilo que cheira”, em francês e inglês: “ozone” e em portu-
guês “ozônio”.

Após 1840, foram feitos muitos estudos sobre o mecanismo de de-


sinfeção do ozônio. Em 1856, apenas quase vinte anos mais tarde,
Thomas Andrews provou que o ozônio era um gás alótropo triatô-
mico de oxigênio.

Fonte: https://myozone.com.br/historia-do-ozonio-a-primeira-aplicacao-em-escala-tecnica-do-gas-ozonio/
O primeiro gerador de ozônio foi fabricado em Berlim, pelo inven-
tor alemão Ernst Werner von Siemens (1816 – 1892), que também
escreveu um livro sobre a aplicação de ozônio na água, o que
deu origem a uma série de “projetos-piloto”, durante os quais o
mecanismo de desinfeção com ozônio foi pesquisado.

Em 1857, Werner von Siemens construiu o primeiro tubo de indução


melhorando a produção. Kleinmann fez a primeira tentativa de
destruir microrganismos e também realizou as primeiras aplica-
ções de gás em animais e seres humanos.

Em 1870, Dr. Lender, um médico alemão, publicou o primeiro


estudo sobre os efeitos biológicos práticos relacionados com o Primeiro ozonizador desenvolvido
por Werner Von Siemens
ozônio na desinfeção da água e as suas propriedades antimicro-
bianas, que revolucionaram a medicina nesse período, mais de
meio século antes do aparecimento da penicilina.

Fonte: https://myozone.com.br/historia-do-ozonio-a-primeira-aplicacao-em-escala-tecnica-do-gas-ozonio/
EUA COMO É A OZONIOTERAPIA
Hoje, a Ozonioterapia ja é praticada AO REDOR DO MUNDO?
em 13 estados norte-americanos.
ALEMANHA
Os seguros-saúde pagam este
CUBA tratamento desdeos anos 1980.
São 39 Centros Médicos de Anualmente, milhões de pacientes
Ozonioterapia em diversos hospitais são tratados com a Ozonioterapia
cubanos. Além da aplicação, esses
Centros fomentam estudos sobre o
métidos. RÚSSIA E UCRÂNIA
É aprovada pelo Ministério da
ESPANHA Saúde e amplamente utilizada
Gradativamente incorporada aos em hospitais do governo.
hospitais públicos, a Ozonioterapia
vem sendo fortemente utilizada
como complementar em GRÉCIA
tratamentos de câncer. No país, o governo remunera
todos os procedimentos
referentes à Ozonioterapia
ITÁLIA
A Ozonioterapia é recomendada www.aboz.org.b
pelo governos para tratamentos de
hpernia de disco e lombagia.
OZONIOTERAPIA
NO BRASIL: PODE?
NÃO PODE?
COMO PODE?
“Ozonioterapia é uma prática integrativa e complementar de baixo
custo, segurança comprovada e reconhecida, que utiliza a aplica-
ção de uma mistura dos gases oxigênio e ozônio, por diversas vias
de administração, com finalidade terapêutica, já utilizada em
vários países como Itália, Alemanha, Espanha, Portugal, Rússia,
Cuba e China, entre outros, há décadas”.

A definição de ozonioterapia reproduzida acima é do Ministério da


Saúde brasileiro e consta de um anexo da Portaria nº 702, de 21
de março de 2018, que incluiu novas práticas na Política Nacional
de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). A PNPIC teve
início em 2006 com cinco modalidades de práticas integrativas.
Em 2017, foram acrescentadas mais 14 e, em 2018, mais 10, incluin-
do a ozonioterapia.
Nesse anexo à portaria, o Ministério da Saúde prossegue afirman-
do que “há algum tempo, o potencial terapêutico do ozônio
ganhou muita atenção através da sua forte capacidade de induzir
o estresse oxidativo controlado e moderado quando administrado
em doses terapêuticas precisas. A molécula de ozônio é uma mo-
lécula biológica, presente na natureza e produzida pelo organis-
mo sendo que o ozônio medicinal (sempre uma mistura de ozônio
e oxigênio), nos seus diversos mecanismos de ação, representa
um estímulo que contribui para a melhora de diversas doenças,
uma vez que pode ajudar a recuperar de forma natural a capaci-
dade funcional do organismo humano e animal. Alguns setores de
saúde adotam regularmente esta prática em seus protocolos de
atendimento, como a odontologia, a neurologia e a oncologia,
dentre outras”.

Portanto a Ozonioterapia se aplica como terapia integrativa e


complementar dos profissionais da área de saúde.
REFERÊNCIAS
www.philozon.com.br
www.aboz.com.br
https://myozone.com.br/historia-do-ozonio-a-primeira-aplicacao-em-escala-tecnica-do-gas-ozonio/
E-book

Ozonio
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