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Aula 2 Alimentação

Ortomolecular
Professora Dra Damaris Olivia Russo Silva
MATERIAL PARA BOA AVALIAÇÃO TERAPÊUTICA.
▪ Bioressonância
▪ Vegatest
▪ Balança pessoal com bioimpedância
▪ Estadiomêtro ou Fita Métrica.
BIORESSONÂNCIA
▪ A Biorressonância surge em 1950, quando o Dr. Reinholt Voll, médico alemão,
desenvolve uma técnica para monitorar eletronicamente as mudanças na
energia do corpo em pontos da Acupuntura.
▪ Dr. Voll observou pela diferença de impedância (resistência elétrica) da pele, que
as características elétricas dos meridianos, medidas através dos pontos de
Acupuntura, contém importantes informações a respeito dos órgãos do corpo.
▪ Foi através destas observações, que equipamentos como máquina de Voll
nasceu. Esta técnica também é chamada de EVS (Eletroacupuntura Segundo
Voll).
BIORESSONÂNCIA
▪ Vinte anos mais tarde, a indústria VEGA desenvolveu o VEGATEST Expert, que
reuniu a técnica milenar da Acupuntura com o moderno conhecimento da
medição de ondas eletromagnéticas. Essa junção possibilitou o surgimento do
exame de Biorressonância, que identifica desequilíbrios biofísicos em seu estado
inicial.
▪ A avaliação por Biorressonância, também conhecida como "Avaliação Quântica",
identifica a frequência eletromagnética do corpo ou de um órgão em particular.
Cada órgão possui uma frequência eletromagnética única e identificável, que
pode encontrar-se em equilíbrio (homeostase) ou em desequilibro osmótico.
BIORESSONÂNCIA
▪ A avaliação por Biorressonância permite investigar o estado geral de saúde ou
em particular de um órgão ou sistema, sendo portanto um instrumento que
efetua uma análise bioenergética corporal humana. A
▪ Biofísica demonstra que toda a matéria tem a sua própria frequência vibracional,
que pode ser mutável e influenciada na presença de diversos fatores, tais como:
emoções, pensamentos, parasitas indesejáveis, metais pesados, radiação, sons,
nutrientes celulares e cores que, juntos ou isoladamente, contribuem para o
desequilíbrio orgânico e o aparecimento de doenças.
BIORESSONÂNCIA
▪ Biorressonância lança as bases para o surgimento da "terapia quântica", criada
pelo Professor Willian Nelson, à época cientista da NASA, sustentada no
conceito de "campo energético" desenvolvido através do trabalho de Einstein
(prêmio Nobel 1921), Einthoven (prêmio Nobel 1924) Albert Szent-Gyorgyi
(prêmio Nobel 1937) e outros, conceito hoje perfeitamente aceito e validado nos
círculos científicos.
▪ Como nos electroencefalogramas (EEG), nos electrocardiogramas (ECG) ou nos
electromiogramas (EMG) que utilizam o registro elétrico para chegar ao
diagnóstico, a Biorressonância usa a leitura da energia infinitesimal da pele,
permitindo a leitura da frequência eletromagnética a nível celular num
determinado momento.
BIORESSONÂNCIA
▪ A Biorressonância é, portanto, um método de análise indolor e eficaz para muitos
distúrbios na saúde. Ela atua nos desequilíbrios energéticos causadores do
distúrbio, não possui efeitos colaterais. Este procedimento tem sido usado com
sucesso há mais de 20 anos em milhares de pacientes em todo mundo.
▪ Na prática, a avaliação por Biorressonância é efetuada através de eletrodos
posicionados nas mãos ou nos pés dos pacientes em pontos da Acupuntura.
Estes eletrodos emitem ondas eletromagnéticas sobre o corpo, permitindo que o
equipamento informe os distúrbios energéticos do paciente.
BIORESSONÂNCIA PROSYNC
▪ Avaliações disponíveis em seu banco de dados analíticos:
– Parasitoses;
– Intoxicações;
– Distúrbios orgânicos;
– Metais tóxicos;
– Intolerâncias e alergias ambientais e alimentares;
– Inflamações;
– etc
O seu programa prático e moderno permite gravar e imprimir as informações para
futuras análises e comparativos.
BIORESSONÂNCIA COM AURIMETRO
VEGATEST
Balança Bioimpedância
BIOIMPEDÂNCIA
• Água corporal total • Taxa metabólica basal
• Proteína • Relação cintura-quadril
• Minerais • Nível de gordura visceral
• Massa de gordura corporal • Grau de obesidade
• Massa muscular esquelética • Histórico de composição corporal
• IMC - Índice de Massa Corporal • Peso ideal baseado na composição
corporal
• Porcentual de gordura corporal
• Controle de gordura
• Massa magra de cada segmento
corporal • Controle de músculo
• Estimativa de gordura de cada • Impedância de cada segmento
segmento corporal corporal
ESTADIOMETRO
GORDURAS
Pubked.or
US National Library of Medicine
]PubMed
·ll~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
National Institutes of Health Advanced

Form at Abstract Send to

Semin Cell De Biol 2015 Jul,43:131-40. doi 10.1016/semcdb.2015.04.007. Epub 2015 Apr
29.

Transgenerational inheritance of metabolic disease.


StegemannR', Buchner DA?
@ Author information

Abstract
Met abolic disease encompasses several disorders including obesity, ty pe 2 diabet es, and dy slipidem ia. Recent ly , the incidence of met abolic
disease has drastically increased, driven prim arily by a worldwide obesity epidemic. Transgenerational inheritance rem ains cont roversial, but has
been proposed to contribut e to human met abolic disease risk based on a growing number of proof-of-principle st udies in model organisms ranging
from Caenorhabdit is elegans to Mus musculus to Sus scrota. Collect ively , these st udies demonstrat e that herit able risk is epigenet ically
transm itt ed from parent to offspring over mult iple generations in the absence of a cont inued exposure to the triggering stimuli. A diverse assortment
of initi alt riggers can induce transgenerational inheritance including high-fat or hig h-sugard iets, low-prot ein diets, various tox ins, and ancestral
genetic variantslthoAugh the mechanistic basis underlying the transgenerational inheritance of disease risk remains largely unknown, putative
molecules mediating transmission include small RNAs, histone modifications, and DNA methylation. Due to the considerable impact of metabolic
disease on human health, it is critical to better understand the role of transgenerational inheritance of metabolic disease risk to open new avenues
for therapeutic intervention and improve upon the current methods for clinical diagnoses and treatment.
Copyright© 2015 Elsevier Ltd. All rights reserved.

KEYWORDS: Epigenetics; Epigenome; Intergenerational inheritance; Metabolism; Obesity; Transgenerational inheritance

PI M
ID: 25937492 PIMCID: PM.IC4626440 DOI
10 1016 / i s emcdb 2015 04 007

Uma variedade de problemas de saúde relacionados ao metabolismo, incluindo obesidade,


pode ser transmit ida de geração em geração, como result ado de modificações epigenét icas que
persistem aos descendentes, mesmo que estes não estejam expostos a gatilhos ambientais. No
artigo, os autores revisam exemplos de herança transgeracional em varias doenças metabolicas
e como elas podem ser disparadas por estimulos genéticos e ambientais.
• NOSSA SAÚDE DEPENDE DAQUILO QUE
COMEMOS, MAS TAMBEM DO QUE COMEM
OS ANIMAIS QUE COMEMOS.

• DEVEMOS DAR PREFERÊNCIA AOS


ALIMENTOS ORGÂNICOS...

• ... MAS O MAIS IMPORTANTE BUSCARMOS


ALIMENTOS PRODUZIDOS POR PRÁ TICA S
A UTOSSUSTENTÁ VEIS .
http://sinab.it/node/20457
IHU:
Revistado lratituto Hu ran itas Unisinos
368
04.07.2011
198 1- 8769 (impres.s.o)
ISSN 1981-8793 (online)

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Editorial

Tema de capa

Wanderlei Pignati O uso de agrotóxicos no Brasil abusivo,


Jos~ Juliano de Carvalho
Mohamed Ezz El Din Mostafa
Habib
exagerado e incontrolável"
Leticia Rodrigues da Silva
Jos~ Juliano de Carvalho entende que a situa~~o atualmente est~ mais dificil para a
agricultura familiar. E quando se fala em integra~~o da agricultura familiar com a
Rubens Nodari
Bau da IHU On-Line
oque ~
se v~ uma rela~~o de subordina~~o
ind~stria,

Por: Grazela Wofart Greyce Vargas e Patricia Fachin


Destaques da Semana

Erick Felinto
·Os agrot ~xicos s~o usados sem nenhum cont role pela sociedade brasileira. Seu uso est ~ sob os int eresses do que se
Maria Aparecida Marques da
chama de agroneg c io". Essa ~ a ideia principal defendida pelo professor Jos~ Juliano de Carvalho, na entrevista a
Rocha
seguir, concedida por telefone para a IHU On-Line. Professor da Faculdade de Economia e Administrac~o da
Coluna do CEPOS Universidade de S~o Paulo - USP Carvalho tem percebido a dest ruic~o e a inviabiliza~~o da agricultura famili ar n~o
Dest aques On-Line apenas pelo agrot ~xico, mas pelo conj unt o do modelo do agronegc io. "~
preciso que se inst it ua a regulac~o do
agroneg~cio. Sen~o, pega-se um investimento pblico feito para a agricultura familiar ou para ~reas de
IHU em Revista assenta ment o e deixa-se que essa area seja dominada por monoculturas ligadas ao agroneg c io, com uso de
agrot ~xicos, transg~nicos, prejudicando assim todas as pessoas que ali est ~o".
Ronaldo Henn
Jos~ Juliano de Carvalho Filho possui graduaco e doutorado em Economia pela Universidade de S~o Paulo , e
p~s-doutorado pela Ohio State University Al~m de professor, integra a Associac~o Brasileira de Reforma Agr~ria •
Sobre a Revista Abra.
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INSTITUTO
HUMAN1As
UNISINOS 7
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ADITAL Buscar Q

Uma verdade cientificamente comprovada:


os agrotóxicos fazem mal saúde das
pessoas e ao meio ambiente
REVISTA IHU f G 07 Setembro 2013

ON-LINE
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"A Fiocruz, o Inca e a Abrasco no se eximem de seus papeis perante a sociedade e
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cumprem a missão de zelar pela prevenção da saúde e proteção da população. Por esta
razao tem se posicionado claramente no que diz respeito aos perigos que os agrotoxicos e
3 e # #j' i i i outras substancias oferecem saúde e ao meio ambiente", afirma nota, divulgada ontem,
"Dz!rnanceijzesao, 06-09-2013,
' , A C rise Sist~mica e
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polit icas P~blicas
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25650532
https://www.youtube.com/watch ?v=8RVAgD44AGg

https://www.youtube.com/watch?v=fyvoKljtvG4
1. http://www.foodpolitics.com/2016/03/more-industry-funded-studies-with-industry-favorable-results-the•
score-14012/
http://journals.plos.org/plosmedicine/article?id=10.1371/journal.pmed.0040006
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26611124
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17473138
3. http://ajcn.nutrition.org/content/early/2012/11/27/ajcn .112.047142.abstract
5. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/25612907
8. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/14681273
9. https://proteinpower.com/drmike/2009/07/23/the -adherer-effect/
https://proteinpower.com/drmike/2009/02/26/more -statin-madness/
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21203857
http://circ.ahajournals.org/content/119/15/2051.abstract
11. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24639052
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16338133

12. http://www.marksdailyapple.com/dairy-intolerance-what-it-is-and-how-to-determine-if-you-have-it/
13. http://journals.plos.org/plosmedicine/article?id=10.1371/journal.pmed.0020124
http://jama.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=201218
http://bigthink.com/neurobonkers/believe-it-or-not-most-published-research-findings-are-probably- false

14. http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/0197245687901553
• Precisamos voltar a incluir a alimentação no centro da
terapia, através de uma abordagem que adicione ao
organismo, através dos alimentos doam
energia.
• Nosso organismo precisa do equilíbrio em o estado reduzido
(ganho de elétrons) e o oxidado (perda de elétrons).

• A alimentação saudável deve agregar elétrons ao organismo e


evitar alimentos oxidados (que roubam elétrons).

• Alim ent os produzido s com adubos qui micos possuem meno s

elétrons, ou seja, oxidado em relação ao produto orgânico.


http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-
89132009000500026&script=sci_arttext
ALIMENTOS VIVOS POSSUEM
ENERGIA E ELETRONS!!!!

CONSERVANTES SÃO
BLOQUEADORES
ENZIMATICOS!!!
▪ Nos alimentamos da luz do sol, pois a
base de toda cadeia alime nt ar est a na
f ot ossínt ese.

▪ Nutrientes (carboidratos,
gorduras,proteinas, vitaminas, minerais)
são fundamentais, mas apenas "blocos
de construção’;não realizam
qualquer trabalho.

O TRABALHO É FEITO PELAS ENZIMAS!


ALIMENTOS VIVOS
Na natureza, antioxidantes estão presentes na
natureza
Betacaroteno não esta isolado (existem 400
carotenoides na cenoura). Vitamina C vem junto
com bioflavonoides e cálcio.
E ainda: sintéticos são quimicamente semelhantes,
mas estruturalmente diferentes.
Por isso, est udos com vit aminas isoladas não most ram
ef eit os evident es.
GORDURAS!
▪ DOENÇAS CARDIOVASCULARES SÃO A MAIOR CAUSA DE MORTE NOS PAÍSES
DESENVOLVIDOS LIGADA AO ESTILO DE VIDA E ALIMENTAÇÃO.

▪ AS GORDURAS SÓ ENTRARAM NA CENA MÉDICA NA METADE DO SÉCULO XX,


QUANDO PASSARAM A SER RELACIONADAS ÀS DOENÇAS CARDÍACAS.

▪ SERÁ QUE ISSO É VERDADEIRO?


GORDURAS
▪ MORTES POR DOENÇA CARDÍACA
▪ Em 1920: o eletrocardiograma era uma curiosidade; em 1970: 50% das mortes tinham
origem cardiovascular.

De 1920 até 1970 (ingestão habitante/ano):


▪ ✓ Manteiga: caiu de 8 kg para 1,8 kg.
▪ ✓ Gorduras animais: caiu de 38 para 32 kg
▪ ✓ Gordura saturada: 83% para 62%
▪ ✓ Colesterol total: aumentou 1%
▪ ✓ Açúcar: aumentou 60%
▪ ✓ Óleos vegetais: aumentou 400% (2kg/ano em 1970; 13kg/ano em 2000)
GORDURAS

▪ O QUE É MELHOR?
▪ GORDURA SATURADA OU INSATURADA?
▪ GORDURA VEGETAL OU GORDURA
ANIMAL?
GORDURA

▪ O abacate tem 60,2% de gorduras monoinsaturadas, na forma de ácido


oleico, o mesmo tipo de gordura do azeite de oliva.
▪ O bacon tem 50,4% acido oleico
▪ Se o abacate é saudável pelo seu conteúdo de ácido oleico.
▪ O que é exatamente gordura animal e gordura vegetal?
GORDURAS
▪ O ácido palmítico é uma gordura saturada com 16 carbonos.
▪ É o tipo mais comum de gordura saturada em plantas E animais.
▪ Este composto perfaz a maioria da gordura saturada do abacate. E do bacon.
▪ Não há uma versão verde e outra vermelha. Ele é o mesmo, independentemente de sua
origem ser vegetal ou animal.
▪ Se você der um frasco com ácido palmítico para um químico, ele NÃO TEM COMO
saber se veio de uma planta ou animal.
▪ O ácido oleico é o mocinho.
• De acordo com a sabedoria nutricional convencional, ele é o motivo pelo qual o azeite de
oliva faz bem.
Esse mesmo ácido oleico é MAIS DA METADE da gordura do bacon ARTESANAL.
GORDURAS
Gorduras são a melhor fonte de energia para as células; fazem parte da membrana
celular; fabricamos hormônios a partir delas; fundamentais para absorção e transporte das
vitaminas lipossolúveis (A D E K), convertem o caroteno em vit. A e favorecem a absorção
de minerais.
Na alimentação, aumenta o tempo de digestão, impede a rápida absorção e contribui para
a saciedade.
Na década de 1950 os testes sanguíneos começaram a dosar o colesterol, mas pouco se
conhecia sobre sua produção.
Logo apareceu a “teoria da hipótese lipídica” sobre uma relação direta entre gordura
saturada e colesterol da dieta e as doenças coronarianas.
Foi proposta por Ansel Keys, mas apesar de muitas críticas, recebeu efusivo apoio nos
bastidores da indústria alimentícia.
GORDURAS
▪ 1968-1973: 9.423 pacientes, MILHO E GIRASSOL TEVE UMA CHANCE
acompanhados por anos. Era o maior 15% MAIOR DE MORRER DO CORAÇÃO.
estudo do gênero já feito em todo o mundo.
Os dados nunca foram publicados. Ficaram
guardados numa caixa no porão da casa
do Dr. Ivan Frantz Jr. (Universidade de
Minnesota, que morreu em 2009.
▪ Trocar a manteiga por óleos vegetais
aumenta o risco de morrer do coração.
▪ http://www.lowcarbpaleo.com.br/2016/04/de
sfechosmoles-e-desfechos-duros-o.html

▪ O GRUPO QUE USOU ÓLEO DE SOJA,


GORDURAS
▪ HÁ ALGO DE ERRADO NA TEORIA DE QUE
GORDURAS SATURADAS CAUSAM DOENÇAS
CARDÍACAS.
▪ É VERDADE QUE ALGUMAS GORDURAS SÃO
MELHORES DO QUE OUTRAS E QUE ALGUMAS
FAZEM MAL.
▪ EXCESSO DE TRIGLICERÍDEOS ESTÁ LIGADO A
DOENÇAS CARDÍACAS, MAS ESTAS NÃO VÊM
DAS GORDURAS INGERIDAS.
▪ SÃO PRODUZIDAS NO FÍGADO A PARTIR DOS
CARBOIDRATOS (GLICOSE) NÃO UTILIZADOS
COMO FONTE DE ENERGIA.
GORDURAS SATURADAS

▪ São estáveis, não oxidam (rançam) com facilidade. Sólidas ou pastosas abaixo de 25° C.
Presentes nos óleos tropicais e na gordura animal. O corpo as fabrica a partir dos
carboidratos.
▪ Dos vários tipos de gordura saturada, consumimos basicamente: ácido esteárico, ácido
palmítico e ácido láurico.
▪ Este trio compreende 95% da gordura saturada da costela, da fatia de bacon ou da pele
da galinha, e 70% na manteiga e no leite integral.
▪ Os ácidos palmítico e esteárico são combustíveis fundamentais para o músculo cardíaco.
O ácido esteárico é ainda convertido no fígado em ácido oleico (o mesmo do azeite de
oliva).
GORDURAS SATURADAS
▪ O ácido láurico está presente em grandes quantidades no leite materno e tem efeito
protetivo contra o câncer.
▪ Por ser antifúngico e antibacteriano, atua como agente terapêutico contra fungo
(Candida) e H. pylori
▪ Ácido palmítico é parte dos surfactantes pulmonares, importantes para o maturidade
pulmonar de recém-nascidos.
▪ Protegem ainda a mucosa intestinal.
▪ Já o ácido butírico (manteiga) e caprílico (cabra) são facilmente absorvidos e
processados pelo metabolismo, além das propriedades antimicrobianas
GORDURAS MONOINSATURADAS
▪ Tendem a ser líquidos e o corpo as fabrica a partir das gorduras saturadas.
▪ São relativamente estáveis e não oxidam facilmente (podem ser usados para cozinhar):
Aquecer a 100°C por 6 dias diminui o conteúdo fenólico a 60%, com perda de vit. E. O
conteúdo de ácido oleico continua intacto.
▪ O mais consumido por nós está na forma de ácido oleico (ômega-9), principal
componente do azeite de oliva (55-80%), nas amêndoas, pecãs, castanha do Pará,
amendoim e abacate.
GORDURAS POLI-INSATURADA
▪ São líquidas mesmo se refrigeradas.
▪ A forma de ácido linoleico (ômega-6) está presente na gordura de palma, óleo de soja,
canola, girassol, milho, cártamo.
▪ São altamente reativas, por isso, oxidam facilmente.
▪ Por isso mesmo, não deveriam ser usados para cozinhar.
▪ São inflamatórios e alteram a microbiota intestinal.
▪ Precisamos dos dois, mas algo aconteceu nos últimos anos.
▪ O medo das gorduras animais acabou aumentando o consumo dos óleos vegetais (milho,
soja, canola etc.), ricos em ômega-6
GORDURAS POLI-INSATURADA
▪ Ômega 3: produzidos nas folhas. É importante para a saúde neurológica, na
permeabilidade celular e é anti-inflamatório.
▪ Ômega 6: nas sementes e caules. Está envolvido no armazenamento de gordura (que é
o que ele faz na planta), na rigidez da membrana celular, na coagulação e na resposta
inflamatória.
▪ Come-se ainda menos folhas do que no passado.
▪ A carne de animais alimentados com grãos possui menos ômega 3 do que a carne dos
animais alimentados com folhas (pasto).
▪ Ambas as formas competem pelas mesmas enzimas; não é saudável suplementar
ômega 3 sem diminuir a ingesta de ômega 6.
GORDURA POLI INSATURADA

▪ Os ácidos graxos ômega 3 são o ácido alfa-linolênico (ALA), ácido


eicosapentaenóico (EPA) e ácido docohexanóico (DHA).
▪ ➢ ALA (mais simples): linhaça, chia, nozes, couve-flor, couve de Bruxelas,
fermentados de soja, morangos...; EPA e DHA (mais complexos); animais
(principalmente peixes: salmão, sardinha etc.), krill e algas microscópicas;
alguns fermentados de soja (o fungo produz DHA); carne, laticínios e ovos. ➢
ALA precisa ser transformado em DHA, mas está impactado em certas
condições de saúde (falta de B3, B6, vit. C, Zn, Mg) ou por variação genética.
▪ ➢ EPA: necessário para o sistema imune e fabricação de prostaglandinas
anti-inflamatórias.
▪ ➢ DHA: necessária para o sistema nervoso e funcionamento cerebral; 20% da
gordura cerebral é DHA (12% do peso total do cérebro).
GORDURAS POLI-INSATURADA
▪ Os óleos vegetais são poli-insaturados, ou seja, oxidam facilmente, principalmente
quando submetidos ao calor, ao oxigênio do ar e a umidade (exatamente o que temos
numa cozinha).
▪ São eles os responsáveis por:
▪ ✓ coágulos e trombos nos vasos
▪ ✓ aumento da pressão arterial (endurecem a parede dos vasos)
▪ ✓ Inflamação oculta
▪ ✓ desequilíbrio da flora intestinal.
GORDURAS
▪ Gorduras, de origem animal ou vegetal, são combinações de ácidos
graxos. • Manteiga é 40-60% saturada.
▪ Óleos de plantas de clima frio possuem mais poli-insaturadas e são
líquidos à temperatura ambiente.
▪ Óleos de plantas tropicais são altamente saturadas: óleo de coco é 92%
saturado.
▪ Azeite de oliva é produto de clima temperado, por isso endurece se
refrigerado.
▪ A dieta moderna contém 30% das calorias na forma de poli insaturados,
quando não devia ultrapassar 4% (1,5% O-3 e 2,5% O-6)
NUTS
▪ Contêm alta densidade de nutrientes e de substâncias bioativas.
▪ Nozes verdadeiras (amêndoas, avelãs, castanhas, castanhas-de-caju, castanhas-do-
pará, macadâmias, nozes e pistaches) e sementes comestíveis (amendoim e amêndoa
de baru).
▪ As gorduras estão na forma de ácidos oleico e linoleico, com destaque para a relação ω-
6:ω-3 da macadâmia, noz, castanha e amêndoa de baru.
▪ O perfil de aminoácidos mostra teores mais elevados de sulfurados que as leguminosas,
como feijões.
▪ Também são boas fontes de fitoesteróis (β-sitoesterol); de minerais (cálcio, ferro, zinco,
selênio e potássio); de tocoferóis (com ênfase para o αtocoferol) e de fibras alimentares
insolúveis.
ÓLEO DE CÔCO

▪ https://sustainabledish.com/coconut-oil-wont-kill-
listening-american-heart-association-might/
OVOS/CARNES
▪ Ovos de galinhas que ciscam (comem plantas, larvas e insetos) possuem
taxa de ômega 3/6 de 1:1; ovos de galinhas que comem ração chegam a
conter 19x mais ômega 6 do que 3.
▪ A carne de vaca que pasta tem ômega 6 e ômega 3 na proporção de 2:1,
comparada com 10:1 num animal que come ração.
▪ Os animais sempre viveram soltos; do ponto de vista evolutivo, faz todo o
sentido o fato de que alimentos derivados de animais criados soltos seja
mais benéfica para nós.
▪ A ESPÉCIE DO ANIMAL QUE COMEMOS É MENOS IMPORTANTE DO
QUE AQUILO QUE O PRÓPRIO ANIMAL ESTÁ COMENDO.
PEIXES
▪ Salmão confinado é alimentado com grãos adicionados a
corantes (para dar a coloração amarelada).
▪ O teor de ômega-3 nesses casos pode ser menor do que o do
salmão selvagem, que se alimenta de algas.
▪ Quando alguém diz que salmão é melhor do que carne de
vaca, parte da premissa de que ambos foram criados soltos.
▪ Se o novilho foi engordado com capim e o salmão com grãos,
talvez seja mais benéfico para nós comer carne bovina.
COLESTEROL
▪ 75% do colesterol do sangue é produzido pelo próprio corpo;
25% dos alimentos.
▪ Nosso corpo trabalha duro para manter o colesterol dentro de
limites estreitos, pois o excesso pode induzir cristalização e
morte celular.
▪ Da mesma maneira, quando a ingesta de colesterol diminui, o
corpo sintetiza e/ou absorve mais para compensar
▪ Apontar o colesterol como um vilão a ser combatido é uma
profunda ignorância científica.
COLESTEROL
▪ Quando há dano nas estruturas corporais, principalmente vasos sanguíneos, o corpo
tenta reparar o dano: colesterol.
▪ Colesterol não é malvado: ele é fundamental para nossa existência.
▪ Colesterol é hidrofóbico, ou seja, para circular pelo plasma necessita ser transportado por
uma apolipoproteína. Nenhum colesterol pode ir a lugar algum no corpo sem estar
embarcado em seu “navio”.
▪ É precursor dos corticosteroides (cortisol), hormônios que nos ajudam a lidar com o
estresse e proteger o corpo.
COLESTEROL
▪ Nos referimos ao LDL como “mau”, enquanto o HDL é o “bom”.
▪ Entretanto, esse conceito é simplista e obsoleto.
▪ A crença vem do fato do LDL transportar o colesterol para os tecidos, incluindo a parede
das artérias, contribuindo para a aterosclerose.
▪ Ter mais HDL seria bom por ele transportar o colesterol de volta para o fígado, para
reciclá-lo.
▪ A verdade é que algumas partículas de LDL são piores do que outras (tamanho), e nem
todas as partículas de HDL são benéficas.
COLESTEROL

▪ É precursor dos hormônios sexuais (androgênios, testosterona, estrogênio,


progesterona).
▪ É precursor da vitamina D, importante para a saúde óssea, sistema nervoso,
crescimento adequado, metabolismo mineral, microcirculação, tônus muscular, produção
de insulina, função reprodutiva, sistema imunológico.
▪ Sais biliares são feitos do colesterol, vitais na digestão e assimilação das gorduras
alimentares.
▪ É antioxidante, por isso aumenta com a idade, como tentativa de proteger dos danos dos
radicais livres.
▪ É necessário para a função adequada dos receptores de serotonina no cérebro. Baixo
nível de colesterol está ligado à depressão
COLESTEROL
▪ Leite materno é rico em colesterol, para o desenvolvimento do cérebro e sistema nervoso
(cérebro = 60% gordura).
▪ O colesterol da dieta é importante para manter a saúde da parede intestinal. Dietas
pobres em gorduras levam a síndromes desabsortivas e outros problemas intestinais.
▪ Em vez de combater, devemos aprender a proteger nosso colesterol, principalmente da
oxidação.
▪ Colesterol aumentado significa que o corpo está lidando com algo que necessita ser
reparado.
▪ Fique atento a outras causas: hipotiroidismo.
COLESTEROL
NA ÉPOCA EM QUE AS RECOMENDAÇÕES PARA RESTRIÇÃO DE GORDURAS
FORAM ESCRITAS NÃO HAVIA NENHUMA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA QUE AS
JUSTIFICASSEM.

• NÃO HÁ NENHUMA AINDA HOJE.

• AO CONTRÁRIO, O COLESTEROL É INVERSAMENTE RELACIONADO A TODAS AS


CAUSAS DE MORTALIDADE.

Cuidado! Colesterol elevado é sinal que o corpo está precisando aumentar sua
produção para resolver algum problema.
COLESTEROL
▪ Precisamos descobrir que problema é esse, e não apenas tentar baixar o colesterol “na
marra”.

▪ Atenção ao PCR; um corpo inflamado, oxida tudo. Colesterol oxidado é agressivo para a
parede arterial e contribui para formar placas de ateroma.

▪ O processamento industrial é o maior responsável pelo dano ao colesterol: leite em pó,


frituras, ovo em pó, óleos vegetais
EXTRAÇÃO DE OLEOS VEGETAIS
▪ O termo “primeira prensagem a frio” é importante para a qualidade dos óleos.
▪ A prensagem industrial com máquinas que prensam enormes quantidades de sementes e
frutos tem muita dificuldade em controlar a temperatura.

▪ A legislação europeia exige o máximo de 35°C, mas a norte americana considera


“prensado a frio” qualquer temperatura abaixo de 200°C. No Brasil, abaixo de 50°C.

▪ É mais fácil extrair o óleo de azeitonas, nozes e babaçu desta maneira.


EXTRAÇÃO DE OLEOS VEGETAIS
▪ Imagine fazer isso com a semente de milho, soja etc.
▪ Para fazer isso, usa-se hexano, um solvente tão efetivo que extrai 99% do
óleo das sementes. Para eliminá-lo, o óleo é aquecido em altas
temperaturas.
▪ Nesse aquecimento se extrai o restante do óleo das sementes.
▪ Durante este processo os óleos são expostos a luz e oxigênio.
▪ O problema é que as gorduras poli-insaturadas são as mais sensíveis à
oxidação.
▪ E nem todo hexano é eliminado. Além de sua própria toxicidade, acaba
por reter os pesticidas aderidos às sementes.
EXTRAÇÃO DE OLEOS VEGETAIS
▪ As altas temperaturas destroem o sensível ômega 3 e produz radicais livres. A vitamina
E, antioxidante, também é destruída.

▪ Esse líquido agora precisa ser clareado e desodorizado (peróxidos têm um cheiro
horrível e a rancidez precisa ser mascarada).
▪ Corantes são adicionados, para dar um aspecto mais agradável.

▪ Por fim, conservantes são adicionados, como o BHT e BHA, ambos suspeitos de
provocar dano cerebral e câncer.

▪ Este tipo de alimento deveria ser considerado inadequado para consumo humano.
EXTRAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS
▪ Por fim, conservantes são adicionados, como o BHT e BHA, ambos suspeitos de
provocar dano cerebral e câncer.
▪ O BHA (2,3-terc-butil-4-hidroxianisol) e o BHT (2,6-diterc-butil-p-creso) estão
presentes nos batons, sombras para os olhos (maquiagem em geral), cosméticos para os
cabelos, protetores solares, desodorantes, antitranspirantes, perfumes,
cremes, medicamentos, motores a óleo, produtos feitos de borracha, plásticos e também
em alimentos como manteiga, toucinho (bacon), carnes, doces, cervejas, farofas prontas,
batatas desidratadas e fast foods.
▪ https://www.ecycle.com.br/component/content/article/63-meio-ambiente/2206-o-que-e-sao-onde-estao-bha-bht-substancias-nocivas-batom-sombra-
olho-maquiagem-cosmetico-desodorante-protetor-perfume-alimento-conservante-antioxidante-enlatado-industrializado-conservador-regulamentacao-
o-que-fazer-alternativas.html
HIDROGENAÇÃO/MARGARINA
▪ É um processo que transforma as gorduras poli-insaturadas, líquidas à temperatura
ambiente, em gorduras semissólidas, como a margarina.
▪ Os óleos refinados (já danificados) são misturados ao níquel e, em seguida,
bombardeados com gás hidrogênio sob alta pressão. •
▪ Adicionam-se emulsificantes para dar consistência à mistura, que precisa ser clarificada
e desodorizada, novamente.
▪ Neste momento, a margarina é cinza. Corantes e flavorizantes são adicionados para
transformá-la em algo parecido com manteiga.
▪ E este produto é ainda propagandeado como saudável
HIDROGENAÇÃO/MARGARINA
▪ O processo de hidrogenação produz uma importante alteração química, a
isomeria trans.

▪ A catálise pelo níquel faz com que os átomos de H+, antes do mesmo
lado da cadeia de carbono, mudarem de posição. A molécula (antes
curva) se retifica, criando a forma trans

▪ Gordura trans é incorporada aos tecidos corporais, reduzindo a


elasticidade, obstruindo os receptores celulares e endurecendo a parede
das artérias.
▪ Cuidado com o “zero trans”.
HOMOGENEIZAÇÃO DO LEITE
▪ Aqui as partículas de gordura passam por uma peneira de poros muito
pequenos sob alta pressão.
▪ Como resultado, as partículas de gordura ficam muito pequenas e se
mantêm no topo do leite, em vez de se manterem em suspensão.
▪ Isso as torna mais sensíveis à oxidação.
▪ Por isso, cuidado com leite em pó, ghee ou manteiga clarificada
AZEITE
▪ Não há evidências definitivas de que cozinhar com azeite de oliva extra-virgem é seguro.
Se analisarmos somente pelo tipo de gordura (monoinsaturada), sim.
▪ E há trabalhos mostrando que seu uso no preparo de molho de tomate aumenta o teor de
antioxidantes. Vallverdu-QueraltA, Reguiero J, de Alvarenga JR, et al. Home Cooking and
Phenolics: Effect of Thermal Treatment and Addition of Extra Virgin Olive Oil on the
Phenolic Profile of Tomato. Agric. Food Chem. 2014, 62: 3314-3320
▪ Entretanto, o azeite de oliva contém muitos outros componentes que são sensíveis ao
calor.
▪ Também não recomendo o uso de azeite de oliva refinado, apesar de ser mais estável.
Não há justificativa para isso.
FONTES DE GORDURAS
▪ PATO/GANSO: 35% saturada; 52% mono; 13% poli. São estáveis e ideais para frituras.
▪ FRANGO: 31% sat.; 49% mono; 20% poli. A proporção entre ômega 3 e ômega 6
depende do que as aves comem.
▪ BANHA DE PORCO: 40% sat.; 48% mono; 12 poli. São estáveis para fritar e boa fonte de
vitamina D.
▪ BOI/CARNEIRO: 55% sat.; 40% mono; 5% poli. O sebo é 80% saturado e pode ser
usado para fritar.
▪ AZEITE DE OLIVA: 75% ác. oleico (mono) 13% sat.; 10% O-6; 2% O-3. Quando
extravirgem é rico em antioxidantes. Ideal para cozinhar em baixas temperaturas,
saladas e finalização de pratos
FONTES DE GORDURAS

▪ AMENDOIM: 18% sat.; 48% mono; 34% O-6. Só pode ser usado ocasionalmente. Cuidado
com as aflotoxinas. Brasil: 0,05; EUA 0,2 ppm.
▪ GERGELIM: 15% sat.; 48% ác. oleico. Semelhante ao amendoim, mas seus antioxidantes não
são destruídos pelo calor. Cuidado: 43% O-6.
▪ MILHO, GIRASSOL, SOJA, ALGODÃO, CÁRTAMO: 50% O-6. Não devem ser consumidos.
▪ LINHAÇA: 9% sat.; 18% ác. oleico; 16% O-6; 57% O-3. Deve ser mantido refrigerado e nunca
aquecido, pois oxida com facilidade.
▪ ÓLEOS TROPICAIS: DENDÊ/PALMA: 50% sat.; 41% ác. oleico; 9% ác. Linoleico / COCO:
92% sat.; rico em ácido láurico, presente no leite materno.
▪ São bastante estáveis
FONTES DE GORDURAS
▪ CANOLA: 5% sat.; 57% ác. oleico; 23% O-6; 15% 0-3. Desenvolvido a partir da colza,
uma planta da família da mostarda.
▪ A semente é inadequada para consumo animal, por conta do ácido erúcico, um ácido
graxo que provoca lesões fibróticas no coração. O óleo foi criado para não contê-lo e
chamou a atenção pela concentração de ácido oleico.
▪ Como possui alto teor de enxofre, oxida facilmente. Produtos feitos com canola, mofam
mais rápido.
▪ Durante o processo de desodorização, o ômega 3 é transformado em gordura trans.
▪ O “saudável” óleo de canola criar uma deficiência de vitamina E, requerida para a saúde
do sistema cardiovascular. Seu uso está ligado a lesões cardíacas naqueles com baixa
ingestão de gordura saturada
FONTES DE GORDURAS
▪ LEITE: 8g de gordura num copo de leite; 2g na forma de ácido oleico; 4,5g
na forma saturada. 7% desta gordura saturada está na forma de cadeia
curta, que auxilia na reparação da mucosa intestinal.
▪ 25% está na forma de cadeia média (como o óleo de coco), facilmente
digerido e metabolizado.
▪ ÔMEGA-3: ovos possuem 350mg;
▪ ÔMEGA-3: leite, 150mg
??????????
▪ SE AS GORDURAS E AS PROTEÍNAS NÃO SÃO
RESPONSÁVEIS PELA EPIDEMIA DE DOENÇAS
CARDIOVASCULARES, SOBROU PARA QUEM?
CARBOIDRATOS

▪ Abundantes e baratos, consumidos no mundo todo, principalmente como arroz, trigo, aveia,
milho, feijão, batata. Incluindo farinhas.
▪ São uma grande família de alimentos: grãos, cereais, vegetais folhosos, legumes...
▪ São produzidos pelas plantas (amido e açúcar), em suas folhas, pela ação da luz do sol, CO2 e
H2O.
▪ A dieta humana contém, basicamente, 3 açúcares simples: glicose, frutose e galactose...
▪ E 3 dissacarídeos (combinação de duas das moléculas acima): sacarose (glicose + frutose),
lactose (glicose + galactose) e maltose (glicose + glicose).
▪ O que dá o gosto doce ao açúcar é a frutose (por isso, a lactose não deixa o leite doce, nem a
maltose deixa a cerveja doce).
CARBOIDRATOS
▪ É comum classifica-los em carboidratos simples e
complexos. A ciência oficial considera últimos mais
saudáveis, pois seriam mais lentamente digeríveis
evitando grandes elevações na glicemia.
▪ Por conta desse erro de avaliação, arroz, aveia,
feijão, massas, batata, milho, pão continuam sendo
permitidos aos diabéticos.
▪ Vejamos outro conceito, o índice glicêmico, que é a
comparação de o quanto diferentes alimentos elevam
a glicose no sangue quando comparados à uma
solução de glicose pura. Neste índice, a glicose pura
tem um escore 100.
▪ ÍNDICE GLICÊMICO
▪ ✓ Açúcar de mesa (sacarose) ................. 65
▪ ✓ Pão branco .......................................... 95
▪ ✓ Pão integral ......................................... 77
Vejamos o ▪ ✓ Batata branca ...................................... 76
▪ ✓ Farinha de trigo (refinada) .................. 80
índice
▪ ✓ Farinha de trigo (integral) ....................72
glicêmico de ▪ ✓ Arroz Branco ....................................... 89
alguns ▪ ✓ Arroz integral .......................................66

alimentos: ▪ ✓ Pão Pümpernikel ................................. 41


▪ ✓ Chips de Milho..................................... 72
▪ ✓ Barra de cereais .................................. 61
▪ ✓ Cream cracker ..................................... 74
▪ ✓ Tapioca ................................................ 70
CARBOIDRATOS
▪ Muitos dos ditos "complexos" aumentam a glicose no sangue, tanto ou MAIS do que a
mesma quantidade de açúcar puro.
▪ Talvez não seja tão diferente trocar o pão pela tapioca.

O motivo?
▪ o AMIDO, aquilo que torna branco o trigo, o arroz, a batata etc., é um POLÍMERO de
glicose.
▪ Em outras palavras, uma molécula de amido é um polímero, ou seja, um conjunto de
moléculas de açúcar, ligadas umas às outras.
▪ A única diferença entre glicose e amido é que o amido não é doce ao paladar.
CARBOIDRATOS
▪ Não há nada de complexo em um carboidrato na forma de amido.
▪ É APENAS MUITAS GLICOSES EMENDADAS UMAS ÀS OUTRAS.
▪ “Carboidratos complexos“ é uma categoria fictícia para alimentos ricos em amido, cuja
característica é aumentar o açúcar no sangue tanto ou mais do que o conteúdo de um
açucareiro.
▪ Uma batata média é digerida muito rapidamente. Seus 30g de amido equivalem a 7,5
colheres de chá de açúcar.
▪ A grande verdade é que, no final, todo carboidrato se transforma em glicose, seja o
contido numa latinha de refrigerante ou num prato de brócolis.
CARBOIDRATOS
▪ O corpo não necessita de açúcares ou farinhas. Os humanos só os consomem por
dependência psicológica ou bioquímica!!!!.
▪ Os carboidratos “positivos” estão nas folhas, ervas, sementes e algumas frutas e
tubérculos “seguros” (batata doce, yacon, aipo, nabo, couve-rábano, rabanete, alcachofra
de Jerusalém). Atenção às cenouras e beterrabas, pelo maior teor de açúcares.
▪ São deles que retiramos alguns compostos que usamos como antioxidantes (mesmo
não sendo esta a função na planta).
▪ Também são preferíveis os advindos das leguminosas, deixando de lado os cereais.
Como diferenciar?
▪ Cereais crescem em espigas (milho, arroz, trigo, centeio, cevada). Leguminosas em
bagas (amendoim, grão de bico, ervilha, feijão).
CARBOIDRATOS
▪ A verdade é que o aumento da ingestão de carboidratos está por trás de vários
problemas de saúde.
▪ Foi somente nos últimos 100 anos que o homem passou a consumir grandes
quantidades de carboidratos refinados.
▪ Inclusive é aceito como fazendo parte de um conceito totalmente sem sentido: a de que
a alimentação deve ser balanceada.
▪ Os macacos chegaram ao mundo há 5 milhões de anos. A raça humana há 200.000
anos, humanos como nós há 40.000.
▪ A agricultura há 10.000 anos. Ou seja, 300 gerações.
▪ Colocando isso em perspectiva. Imaginem um calendário anual.
CARBOIDRATOS
▪ DEPOIS DE 2,5 MILHÕES DE ANOS SE
ALIMENTANDO DE PEQUENAS QUANTIDADES DE
AÇÚCARES, GRÃOS E ÓLEOS VEGETAIS, A
POPULAÇÃO PASSOU A TER ACESSO A
ALIMENTAÇÃO RADICALMENTE NOVA
REFINADO
▪ Na natureza, o açúcar presente nas frutas e grãos
integrais estão juntos com vitaminas, minerais,
enzimas, proteínas, fibras...
▪ O refino retira esses nutrientes adicionais e só deixa
o amido e os açúcares.
▪ Em vez de calorias vazias, deveríamos considerá-las
calorias “negativas”.
CARBOIDRATOS
▪ Quando comidos na forma natural, não refinada,
como parte de uma refeição contendo gorduras e
proteínas, são digeridos lentamente e chegam à
corrente sanguínea num tempo maior.
▪ Quando consumimos refinados, principalmente sem
gorduras e proteínas, penetram na corrente sanguínea
como uma avalanche, provocando súbito aumento da
glicemia.
Em nossos 5 litros da sangue temos 5
gramas de açúcar, o equivalente a 1
colher de chá.

100g de carboidratos numa refeição =


20x açúcar do sangue.
CARBOIDRATOS
Imagine alguém bebendo uma lata de
refrigerantes.

Sozinha corresponde a 8 a 10 vezes


todo o açúcar circulante em seu corpo;
e se for uma criança, pior
CARBOIDRATOS

▪ Uma lata de refrigerante ao dia significa 150 calorias. São 7 kg ganhos em 1 ano,
sob a forma de gordura. Se for uma garrafa de 1 litro, serão 22 kg.
▪ Uma lata contém 55 mg de sódio, o equivalente a uma refeição composta de filé
de frango, brócolis, arroz, feijão e salada de alface, pepino, cenoura e beterraba.
▪ Por isso, refrigerantes contém tanto açúcar: para disfarçar o sal.
▪ Agora, sabe qual é o açúcar que está nos refrigerantes: frutose.
▪ Principalmente, na forma de xarope de milho de alta frutose.
▪ Que atende pelo singelo nome de “açúcar invertido”.
CARBOIDRATOS
▪ O açúcar acaba fazendo parte da alimentação moderna,
embutido em refrigerantes, bolos, doces, biscoitos, balas,
sorvetes, geleias...
▪ Às vezes, escondido sob vários nomes: sacarose,
açúcar invertido, dextrose, maltodextrina, frutose,
glicose, lactose, maltose, xarope de milho.
▪ Aprenda a olhar os rótulos dos alimentos
industrializados.
▪ A ordem de entrada no rótulo é por quantidade. Se
encontrar algum tipo de açúcar logo no começo, já sabe
que é um dos ingredientes principais.
▪ Como nosso corpo metaboliza o açúcar que ingerimos?
CARBOIDRATOS
▪ Uma dieta rica em carboidratos é um contrassenso bioquímico.
▪ Carboidrato nada mais é que glicose, ou açúcar, que seu corpo rapidamente
armazena como gordura.
▪ Essa quantidade absurda de glicose chega rapidamente à corrente sanguínea e
obriga o pâncreas a liberar grandes quantidades de insulina para lidar com todo
esse açúcar.
▪ E isso acontece o dia todo, todos os dias... Isso faz do pâncreas um órgão-
chave no adoecimento crônico. •
▪ Um organismo só voltará a ser saudável se interromper esse ciclo vicioso.
▪ Por isso devemos controlar a entrada de glicose na corrente sanguínea para
minimizar a secreção de insulina.
CARBOIDRATOS
▪ Evitar os alimentos com índice glicêmico alto, moderar a ingestão dos
médios e preferir os de baixo.
▪ Quanto maiores os níveis de glicose e insulina, mais radical deve ser a
eliminação de carboidratos.
▪ Isso inclui a eliminação de pães, macarrão, cereais, bolos, batatas fritas,
chips, pretzels, waffles, panquecas, produtos de padaria, tortas, granola,
pipoca, muffins, crackers, biscoitos, bolachas, doghnuts, barrinha de
cereais, bebidas adoçadas... •
▪ Ou seja, os alimentos preferidos das pessoas com excesso de peso
CARBOIDRATOS
▪ Na dieta comum, a alimentação é rica em carboidratos, mas também
deficiente em vitaminas, minerais e enzimas. O que dificulta a capacidade
de reparação corporal e contribui para numerosas condições patológicas.
▪ Com o tempo, o corpo perde a capacidade de controlar a açúcar e mantê-
lo em níveis fisiológicos.
▪ O excesso de açúcar produz um efeito deletério, a glicação.
▪ As proteínas desnaturadas (glicadas) não servem para o papel a que são
desenhadas, estejam elas no cristalino do olho, na bainha de mielina dos
nervos, no colágeno da pele nas articulações...
CARBOIDRATOS
▪ Em 1821, a ingestão média de açúcar era de 4,5 kg/pessoa/ano. Hoje, chega a 80 kg.
▪ O açúcar é barato, facilmente produzido e estocado (tem vida útil infinita) e é um
conveniente mascarador da falta de sabor dos alimentos ultraprocessados.
▪ Desde o início do século XX a ciência conhece os efeitos negativos do açúcar: aumenta
colesterol, depósito de gordura nas artérias, triglicerídeos, adesão das plaquetas à
parede dos vasos sanguíneos, insulina, cortisol, acidez gástrica, atrofia do pâncreas,
aumenta o fígado e adrenais, doenças cardíacas...
▪ A indústria de alimentos tem um imenso interesse em confinar estes trabalhos às
bibliotecas empoeiradas.
CARBOIDRATOS
▪ A indústria do açúcar pagou cientistas durante a
década de 1960 para acusarem a gordura
saturada como a culpada pelas doenças
cardíacas.
▪ A trama foi descoberta por um pesquisador da
University of California, San Francisco, e
publicado no JAMA, sugerindo que cinquenta
anos de pesquisas em nutrição e risco cardíaco,
incluindo muitas das recomendações dietéticas
atuais, foram moldadas pela indústria do açúcar
CARBOIDRATOS
▪ Do contrário, a indústria encolheria drasticamente. Hoje, se discute a taxação dos
alimentos contendo açúcar. Observemos.
▪ O excesso de açúcares e carboidratos favorece o crescimento de fungos (Candida) e
bactérias fermentativas intestinais.
▪ Tumores são enormes absorvedores de açúcar (Dr. Barcelos). •
▪ Açúcar refinado (cana, beterraba, milho, cacto, coco) perdem seus constituintes
adicionais (complexo B, cromo, magnésio, vitamina E), importantes para regular a
glicemia.
▪ Mas atenção: diferença no conteúdo de sacarose do açúcar mascavo para o comum é
de apenas 2%. Prefira melado.
▪ Só não compre açúcar mascavo de supermercado.
CARBOIDRATOS
▪ Diabetes Mellitus (Diabete Melito - DM) é uma doença que ocorre quando há um defeito
na secreção ou na ação da insulina, hormônio produzido pelas células beta do pâncreas.
▪ A função da insulina é promover a entrada de glicose nas células do organismo para que
ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares.
▪ Sem insulina, a glicose não é absorvida pelas células e se acumula no sangue
(hiperglicemia).
▪ Entretanto, o problema do diabético não reside apenas neste excesso de açúcares, mas
na própria insulina.
▪ Glicose e insulina são tóxicos para as células.
CARBOIDRATOS
▪ Pensamos na insulina como um hormônio hipoglicemiante, mas na verdade, seu papel
evolutivo está ligado à longevidade.
▪ Seu principal papel é guardar a energia extra para necessidades futuras. Baixar a glicose
no sangue é um mero efeito colateral.
▪ Somos todos descendentes de um ancestral comum, que aprendeu a guardar energia
(depósitos de gordura) em quantidades adequadas para sobreviver à fome e fugir de
predadores.
▪ Nossos corpos estão adaptados para uma fome que não existe mais. Por isso é tão
difícil mudar padrões alimentares ou eliminar peso extra à despeito de dietas e exercícios
CARBOIDRATOS
▪ O tratamento inclui reverter a resistência e recuperar a sensibilidade à insulina. E isso só
vem com mudanças na dieta e nos níveis de atividade física.
▪ Cuidado com as recomendações oficiais. Há 50 anos, diabéticos são orientados a incluir
na dieta carboidratos complexos e restringir proteínas e gorduras saturadas.
▪ O problema é que o que funciona no diabete é exatamente o oposto. Essas
recomendações agravam a resistência insulínica. • Alguns médicos chegam mesmo a
dizer que açúcar pode ser ingerido, desde que se façam ajustes na medicação
hipoglicemiante para compensar
https://link.springer.com/chapter/10.1007%2F978-
981-13-3540-2_3
https://link.springer.com/chapter/10.1007%2F978-981-13-3540-2_3
CARBOIDRATOS

▪ A célula cerebral não precisa de insulina para absorver a


glicose, mas precisa dela para processar a glicose.
▪ O cérebro de alguém com resistência insulínica tem
grave comprometimento.
▪ O hipocampo (memória) depende de insulina.
CARBOIDRATOS

▪ Outro erro comum é permitir a ingesta de frutose.


▪ Muitos acreditam que a frutose (açúcar presente nas frutas, mel, cenoura) é
saudável, mas é um erro bioquímico afirmar isso. Consumir com moderação!
▪ A frutose também é um componente de vários produtos alimentícios,
principalmente na forma de xarope de frutose.
▪ A frutose é um açúcar simples, como a glicose. Entretanto, as células
humanas não usam a frutose.
▪ Ou seja, nossas células não usam a frutose como fonte de energia.
▪ Todas as vezes que ingerimos frutose ela passa incólume pelo estômago (não
necessita digestão) e é absorvida rapidamente no intestino delgado
CARBOIDRATOS
▪ Frutose aumente o ácido úrico, eleva a pressão arterial (hipertensão).
▪ Quando em excesso, ativa a produção de gordura (lipogênese), com consequente aumento da gordura
corporal e dos triglicerídeos circulantes.
▪ Por conta disso, outro efeito clínico é o aumento da gordura no fígado(esteatose hepática) e em outros
tecidos.
▪ Por conta disso, outro efeito clínico é o aumento da gordura no fígado (esteatose hepática) e em outros
tecidos.
▪ Tendemos a comer mais frutose pelo fato dela não estimular a produção de insulina. O cérebro, dependente
de glicose, não recebe a mensagem que ele comemos.
▪ Pior, impede a ação da grelina. Ao comer, esta é suprimida e a fome passa. Com frutose, a grelina continua
agindo.
▪ É por isso que as cadeias de fast food aumentam o copo de refrigerante. O cliente,
simplesmente, come mais...
CARBOIDRATOS
Consumo 1960 2000
Gorduras 45% 30%
Obesidade 12% 31%
Consumo de açúcar é 4 vezes maior do que 40 anos atrás

Frutose Consumo
Antes da 2 Guerra 16-24 gr/dia
1977 a 1978 37 gr/dia
1994 54,7 gr/dia
Adolescentes de hoje 73 gr/dia
CARBOIDRATOS
▪ Sabemos ainda que o açúcar é tóxico às células por
conta de seu efeito direto: a glicação.
▪ • Glicação está ligada à desnaturação. Hemoglobina
glicada é proteína desnaturada.
▪ • Pois bem, a frutose é 7 vezes mais glicante do que a
glicose.
▪ • E a produção de gordura através da frutose é 3
vezes maior do que pela sacarose.
▪ • Isso significa que o consumo exagerado de frutose
está por trás da síndrome metabólica e do aumento do
risco cardíaco.
CARBOIDRATOS
▪ Em resumo, ingerir frutose aumento o risco de:
▪ ESTEATOSE HEPÁTICA (DIMINUIÇÃO DA SENSIBILIDADE À INSULINA)
▪ ADIPOSIDADE VISCERAL
▪ AUMENTO DA PERMEABILIDADE INTESTINAL
▪ INFLAMAÇÃO OCULTA

Nitric Oxide. 2013 Aug;1(32):36-42. doi: 10.1016/j.niox.2013.04.003. Epub 2013 Apr 23.
• Endocr J. 2008 Aug;55(4):617-24. Epub 2008 May 19.
FRUTAS
▪ “Comer 5 porções ao dia”. Esta não é uma
mensagem nutricional baseada em evidências.
▪ O problema com as frutas é da mesma ordem dos
carboidratos complexos. Para a maior parte das
pessoas, não trará maiores consequências.
▪ Entretanto, para quem tem resistência insulínica,
hipersensibilidade aos carboidratos e/ou excesso de
peso: frutas não são suas melhores amigas
▪ Pensamos no açúcar contido nas frutas como frutose,
mas na verdade, é parte glicose e parte frutose.
FRUTAS
▪ Bananas e pêssegos têm equilíbrio entre glicose e
frutose. Maçãs tem o dobro de frutose em relação à
glicose.
▪ Muitos podem achar que bananas são baixas em
açúcar, mas uma banana média contém 14g (3,5
colheres de chá) de glicose e 27g de carboidratos no
total.
▪ O açúcar nas frutas é apenas levemente diferente da
sacarose na pizza ou no espumante.
▪ O corpo não sabe se a glicose e frutose veio de uma
banana ou de uma barra de chocolate. O corpo apenas
registra a presença dos açúcares e tem de lidar com ele
FRUTAS
▪ 1 banana = 25 morangos/ 1 abacate = 2-3 morangos.
▪ Dito tudo isso, devemos nos preocupar com a frutose que ocorre naturalmente nas frutas?
▪ SIM, MAS NEM TANTO...
▪ A RECOMENDAÇÃO MAIS SENSATA É:
▪ COMA AS FRUTAS, NÃO AS BEBA( EXCETO COM VERDURAS E SEMENTES)
▪ Mesmo de ocorrência natural, a frutose segue o mesmo caminho metabólico. O que fazer?
▪ Não há necessidade de interromper o consumo de frutas, mas ao fazê-lo, que seja em pequenas quantidades e
sempre de forma integral, ou seja, não fracionada.
▪ Fracionar significa separar e descartar certos elementos, principalmente as fibras, e consumir somente o
restante, na forma de sucos.
▪ Nos produtos alimentícios a sacarose e/ou frutose são sempre adicionadas em quantidades generosas. E as
fibras são eliminadas, pois atrapalham o congelamento e a vida útil na prateleira
SUCO DE FRUTAS
▪ O consumo de sucos de frutas, e não o de vegetais
folhosos e frutas, foi associado ao aumento da
incidência de diabete em mulheres
▪ http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=
S0004-27302006000300003
CARBOIDRATOS
▪ Alguns dos produtos industrializados chegam a 40%
do seu peso em puro açúcar ou frutose adicionados.
▪ Se for usar mel, use-o cru: (não passou por
aquecimento, filtração, adição de açúcar ou água).
▪ Enquanto você tiver controle sobre suas crianças,
não ofereça doce à elas. Dê frutas frescas. Dê água, e
não sucos, refrigerantes ou bebidas doces a seus
filhos. Peça à escola que não sirva sucos a eles.
▪ Faça comida de verdade.
▪ Este é o maior presente que você pode dar a eles... E
à você!
CARBOIDRATOS
▪ Grãos e sementes são plantas inertes, que estão esperando condições adequadas para
germinarem. Isso só é possível pelos bloqueadores do metabolismo (bloqueadores
enzimáticos).
▪ Grãos integrais ( para quem não é intolerante e alérgico, procure sempre os orgânicos)
mas precisam de tratamento especial. O fósforo neles está ligado ao ácido fítico. Ao se
combinar com o Fe, Ca, Mg, Cu, Zn no trato intestinal, impede a absorção.
▪ Sociedades tradicionais deixam seus grãos de molho ou os fermentam, antes de
consumi-los. Isso elimina fitatos e outros inibidores enzimáticos.
▪ Também pré-digere os carboidratos, o que favorece a digestão e aumenta a
biodisponibilidade dos seus nutrientes
CARBOIDRATOS
▪ O ideal, então, é evitar ao máximo o consumo de carboidratos.
▪ Se for fazê-lo, prefira os integrais, mas nunca abuse da quantidade.
Intercale com outras fontes: quinoa, amaranto, aipim (mandioca), arroz
selvagem, trigo sarraceno...
▪ Cuidado com os pães “integrais”.
▪ Não deve haver lugar em sua dieta para os refinados. Isso inclui pamonha
ou polentas.
▪ Se precisa perder peso, evite tubérculos, principalmente a batata inglesa.
Mesmo se o peso não é um problema, troque por batata doce, mandioca
(aipim), batata baroa (mandioquinha). Atenção: tapioca até é um bom
alimento, mas um carboidrato então precisa misturar com sementes
de linhaça por exemplo.
CARBOIDRATOS
▪ Sociedades tradicionais longevas consomem açúcar com moderação, na forma de mel,
rapadura, frutas secas...
▪ Esse talvez seja a melhor recomendação: restringir ao máximo o uso de alimentos que
produzam açúcar.
▪ Como fazer isso? Afinal, depois de muitos anos consumindo coisas “doces” ou que
“fazem gordura”, seu sistema metabólico está adaptado à este padrão.
▪ Por isso é tão difícil abandonar o “doce”. Seu centro da fome cerebral está condicionado
pela leptina a induzir a ingestão de alimentos que “façam gordura”.
▪ Além disso, seu sistema de recompensa está adaptado a receber açúcar. Por isso a
satisfação imediata.
CARBOIDRATOS
▪ Para se recondicionar é essencial que você diminua o consumo de alimentos
adocicados.
▪ Assim que você “limpar” suas papilas gustativas, os alimentos serão mais saborosos do
que antes.
▪ O corpo vai se adaptando a quantidades cada vez menores de açúcar.
▪ O objetivo é retirar o sabor doce de sua vida, aos poucos, por isso não é indicado o uso
de adoçantes, sejam eles naturais ou sintéticos.
▪ Não dá nem para confiar muito na estévia, que podemos considerar a menos pior.
CARBOIDRATOS
▪ Prefira Legumes de baixo amido (abobrinha, couve flor, brócolis, berinjela, aspargos,
tomate, cebola, alho, pimentão, repolho, cenoura...) devem ser fermentados, levemente
cozidos no vapor ou refogados.
▪ Somente 5% do caroteno dos vegetais crus é absorvido. Batata doce é o vegetal com
mais caroteno.
▪ Cuidado com “cenoura baby”
▪ Evite cozinhar em micro-ondas. Para aquecer, diminua a potência.
▪ Vegetais folhosos, ervas e temperos sem restrição.
▪ Hidroponia: vegetais com menos nutrientes, sabor e... bactérias.
▪ Frutas frescas (não em sucos) ou cozidas.
▪ Coco está liberado ( com moderação)
CARBOIDRATOS
▪ Cuidado !
▪ Cesar Salad usa alface romana; alface americana acumula cádmio e é pobre em
nutrientes. De preferência às outras.
▪ Repolho, brócolis, couve, couve de Bruxelas (crucíferos) podem bloquear a tireoide de
pessoas sensíveis quando consumidos crus.
▪ Folhas de beterraba, espinafre e acelga contêm ácido oxálico (impede absorção de cálcio
e ferro).
▪ Solanáceas (batata, tomate, pimentão, berinjela, goji berrie, ashwaganda) podem
provocar dores articulares em pessoas suscetíveis.
▪ Isso por conta dos vários alcaloides; o pior: solaninas (batata e berinjela)e capsaicina
(irritante)
RECADO FINAL
▪ De tudo que você estudou até agora, adapta sua
alimentação com alimentos naturais, tente
diminuir o máximo de produtos industrializados.
▪ E independente de ser Vegano, Vegetariano, Low
Carb etc, prefira comida de verdade!
▪ Um abraço da Professora Damaris!!
REFERÊNCIAS
▪ https://portugues.medscape.com/verartigo/6503649
▪ http://www.medscape.com/viewarticle/881576?nlid=115819_4561&src=wnl_dne_1706
15_mscpedit&impID=1368455&faf=1?src=soc_tw_share

https://link.springer.com/chapter/10.1007%2F978-981-13-3540-2_3
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/31062324
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29993172
http://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/12/876889/rbn-534-3-doenca-de-alzheimer-e-diabetes.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422016000100063
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232015001203689

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