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Índice

1. Funções essenciais do intestino para a saúde..............3

2. Microbiota intestinal: o que é? Qual o seu papel para a


saúde intestinal?................................................................5

3. Papel da microbiota na digestão e absorção dos


nutrientes............................................................................6

4. Papel da microbiota no desenvolvimento da


imunidade............................................................................8

5. Eixo intestino-cérebro.....................................................10

6. Conexão intestino-sono..................................................13

7. Conexão intestino-fígado................................................15

8. Papel da microbiota na saúde cardiovascular..............16

9. Fibras prebióticas e o equilíbrio intestinal.....................17

10. Compostos bioativos para o equilíbrio da


microbiota.........................................................................18
Funções essenciais do
intestino para a saúde
O sistema gastrointestinal desempenha funções essenciais para a
manutenção da saúde do indivíduo, como: digestão e absorção de
nutrientes, síntese de vitaminas, absorção de água, síntese de
hormônios, sinalização de fome e saciedade e função imunológica,
afinal 70% das células imunes do nosso organismo estão localizadas no
intestino.

O intestino humano é divido em duas partes: intestino delgado e


intestino grosso.

O intestino delgado tem como função principal a digestão e absorção


dos nutrientes, já o intestino grosso tem como função principal a
absorção de água, íons (minerais), vitaminas e é área na qual ocorre a
formação das fezes.

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 3
Figura 2. Anatomia do trato gastrointestinal:

Fonte: TORTORA, Gerard J. Princípios de anatomia humana. 14. Rio de Janeiro Guanabara Koogan 2019

O conjunto de microrganismos localizados no intestino humano,


denominado de microbiota intestinal (MI), pode regular, através de
modulação hormonal do circuito neuropeptidérgico no hipotálamo, a
sinalização de fome e saciedade do indivíduo.

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 4
Microbiota intestinal:
o que é? Qual o seu papel para a saúde
intestinal?

MI é o conjunto de microrganismos que povoam o intestino humano e


que, em condições adequadas, não são capazes de causar doenças ao
hospedeiro. Apresenta cerca de 100 trilhões de microrganismos com
mais de 1000 espécies diferentes de bactérias conhecidas. Os
principais filos bacterianos que compõem o trato gastrintestinal são
Firmicutes (~ 60-65%) e Bacteroidetes (~ 20-25%), compondo juntos
90% da população microbiana.

Esses microrganismos ajudam na digestão dos nutrientes através da


liberação de enzimas gastrointestinais que ajudam formação de ácidos
graxos de cadeia curta (AGCC). Esses, por sua vez, transformam
mucinas e fibras dietéticas em açúcares simples prontos para absorção,
estimulam a proliferação epitelial intestinal e favorecem a absorção e
metabolismo de nutrientes.

Também são os principais atores na formação da barreira de defesa


crucial do intestino, constituída pelo sistema imunológico sistêmico e
mucoso. A colonização da MI começa logo após ao nascimento com os
microrganismos provenientes da mãe que se diferenciam através do
parto.

Quando ocorre um desequilíbrio quantitativo e qualitativo dos


microrganismos residentes no intestino humano, altera o padrão de
resposta imunológico, proporcionando um ambiente mais inflamado e
causando à ruptura da barreira intestinal, quadro chamado de disbiose.

Esse quadro contribui para o desenvolvimento de sensibilidade,


intolerância e alergia alimentar, doenças inflamatórias intestinais,
dislipidemia, diabetes tipo 2 e doenças autoimunes, como a doença de
Crohn.

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 5
Papel da microbiota na digestão
e absorção dos nutrientes
O fator mais importante para a manutenção saudável do bioma intestinal
é uma dieta rica em frutas, verduras, hortaliças e vegetais, ou seja, uma
alimentação saudável e balanceada. Para que as funções intestinais
sejam desenvolvidas de forma adequada, aconteça a digestão e
absorção dos nutrientes no trato intestinal e, assim, a manutenção da
saúde do indivíduo, é fundamental garantir o equilíbrio desse
microbioma.

Figura 2. Processo de absorção e digestão dos nutrientes:

Fonte: https://activepharmaceutica.com.br/blog/saiba-mais-sobre-o-processo-de-digestao-dos-alimentos

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 6
Diversos fatores podem causar desequilíbrio e alterar a colonização da
microbiota, como: via de parto, amamentação, atividade física,
medicamentos, doenças e, principalmente, a dieta consumida pelo
indivíduo.

O negligenciamento desses fatores culmina na menor diversidade


microbiana, que diminui a absorção das vitaminas solúveis em gordura,
dificulta a síntese de riboflavina, folato, cobalamina e vitamina K
(vitaminas sintetizadas no intestino).

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Papel da microbiota no
desenvolvimento da imunidade
A interação entre o sistema imunológico e a microbiota é fundamental
para manter a homeostase (equilíbrio) intestinal, inibir a inflamação e
diminuir a suscetibilidade a infecções. Para defesa intestinal, os
enterócitos (células do intestino) produzem uma barreira mucosa para
reduzir a permeabilidade intestinal e impedir a entrada de patógenos.

Algumas bactérias presentes no bioma intestinal, como a


Faecalibacterium prausnitzii , Roseburia intestinalis e Anaerostipes
butyraticus, digerem carboidratos por meio da fermentação e produzem
ácidos graxos de cadeia curta que regulam as células imunes do
intestino.

Figura 3. Funcionamento da barreira intestinal:

Fonte: https://activepharmaceutica.com.br/blog/saiba-mais-sobre-o-processo-de-digestao-dos-alimentos

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 8
A homeostase dessa barreira intestinal é muita complexa e requer a
interação dos microrganismos comensais, como as de membros
anaeróbios obrigatórios de Firmicutes e Bifidobacteriaceae, enquanto o
aumento de Enterobacteriaceae anaeróbio facultativo é um marcador
comum de disbiose intestinal.

A disbiose traz prejuízos no equilíbrio imunológico e endócrino ao


hospedeiro, causando desordem imunológicas. Isso resulta na
degradação do muco intestinal e rompimento das junções da barreira
intestinal, que tem como consequência o aumento da permeabilidade
intestinal.

Esse desequilíbrio, então, favorece o desenvolvimento de diabetes tipo


2, doença cardiovascular, doença autoimune, doença inflamatória
intestinal, de alergias alimentares, alergias respiratórias e câncer.

Figura 4. Consequências da disbiose intestinal crônica:

Fonte:http://www.nanocell.org.br/a-liga-da-justica-de-bacterias-contra-o-cancer-qual-o-papel-da-microbiota-
na-prevencao-e-tratamento-dessa-doenca/

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 9
Eixo intestino-cérebro
O eixo intestino-cérebro é composto pela conexão do sistema nervoso
autônomo e entérico, o sistema neuroendócrino e a neuroimunidade do
sistema nervoso central, que, em resumo, é a interação bidirecional de
informações entre o sistema nervoso central (SNC) e o trato
gastrointestinal (TGI).

A conexão é estabelecida através do nervo vago, nervos eferentes e


aferentes e as células viscerais regulando o reflexo, mudanças de
humor e funções mentais, motilidade intestinal, secreção e absorção de
substância produzidas pela microbiota e células intestinais.

Figura 5: Conexão cérebro-intestino:

Fonte: https://endoskope.com.br/doenca-inflamatoria-intestinal-esta-associada-a-maior-risco-de-demencia/

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 10
As bactérias intestinais enteroendócrinas possuem receptores em sua
membrana celular que podem ser reconhecidos por receptores
padrões, especialmente os do tipo Toll (TLR). Esses receptores levam
as informações ao SNC por meio da circulação e regulam os
mecanismos de fome/saciedade do indivíduo, além de mudanças de
humor, influenciando diretamente no controle da ingestão dos
alimentos.

Quando essa relação está funcionando de forma inadequada pode levar


a um estresse emocional, que também interfere na escolha dos
alimentos, tornando o indivíduo mais propenso a consumir alimentos
mais palatáveis, ou seja, ricos em gordura e açúcar, uma vez que
causam recompensa e prazer imediato.

Figura 6: Controle fome/saciedade:

Fonte: Rev Bras Nutr Func; 46(81), 2020 doi: 10.32809/2176-4522.46.81.02

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 11
Em estudos recentes foi estabelecido que distúrbios neurológicos como
doença de Parkinson (DP), doença de Alzheirmer (DA), esclerose
múltipla o distúrbio do espectro do autismo (TEA) podem ser induzidos
quando o indivíduo possui distúrbio na composição bacteriana intestinal.

Isso porque altera a interação a ativação dos receptores de


reconhecimento padrão que permitem o aumento da translocação
bacteriana, facilitando o desenvolvimento de distúrbios intestinais,
como a síndrome do intestino irritável (SII).

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 12
Conexão intestino-sono
A qualidade do sono do indivíduo está intimamente ligada a colonização
da sua microbiota intestinal, pois as restrições crônicas de sono
aumentam a produção citocinas pró inflamatórias e o aumento da
presença da cepa de verrucomicrobia, que estão intimamente ligadas a
função cognitiva e qualidade do sono.

Com o aumento da produção de citocinas inflamatórias, aumenta a


concentração de cortisol, hormônio diretamente relacionado ao estado
de humor, quadros de ansiedade, depressão e, como consequência,
altera de forma significativa a qualidade do sono do indivíduo.

Existem alguns tipos de distúrbios do sono que podem se agravar por


causa do quadro de disbiose do indivíduo, como a insônia, bruxismo e
ansiedade.

A MI de um indivíduo com distúrbios do sono, quando comparada à de


um indivíduo saudável, apresenta menor riqueza e diversidade
microbiana e menor produção de bactérias produtoras de ácidos graxos
de cadeira curta, que causam uma inflamação sistemática.

Durante 24 horas diversos eventos mudam o funcionamento do


organismo e modulam a colonização da microbiota, como a renovação
celular, o ciclo do sono-vigília, a secreção de hormônios e o
metabolismo energéticos.

Esses processos biológicos diários fazem parte de um ciclo denominado


de ciclo circadiano que influencia diretamente na qualidade do sono.

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 13
Figura 7: descrição do ciclo circadiano:

Fonte:https://www.activepharmaceutica.com.br/blog/o-papel-do-ciclo-circadiano-na-homeostase-da-
microbiota-intestinal

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 14
Conexão intestino-fígado
O intestino e o cérebro são conectados através da veia porta, trato
biliar e da circulação sistêmica. A veia porta permite que aconteça o
transporte de nutrientes, bactérias e metabólitos através do lúmem (luz)
do intestino, contribuindo para o equilíbrio no eixo intestino-fígado.

A translocação bacteriana, que acontece nessa conexão entre o


intestino e o fígado, facilita a chegada de microrganismos patogênicos
ao fígado. Esses, comprometem o metabolismo dos ácidos biliares e
contribuem para o acometimento de doenças hepáticas e inflamação
sistêmica. Esse desequilíbrio pode favorecer o surgimento da doença
hepática não alcoólica, esteatose hepática não alcoólica e até hepatite.

O eixo intestino – fígado também é responsável pelo controle do


metabolismo sistêmico, que controla hormônios e respostas
imunológicas. Os ácidos biliares são responsáveis por mediar a
absorção de vitaminas e gorduras e atuam no controle da
permeabilidade entero-hepática. A permeabilidade aumentada
contribui significativamente para o agravamento das doenças hepáticas.

Figura 8: Conexão fígado-intestino

Fonte: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2017/09/a-importancia-da-microbiota-intestinal.html

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 15
Papel da microbiota na saúde
cardiovascular
Existem diversas evidências de uma forte associação entre a microbiota
intestinal e as doenças cardiovasculares, através da regulação
imunológica, metabolismo energético, estresse oxidativo e a apoptose
celular.

O desequilíbrio dessas funções e os fatores ambientais (como dieta,


consumo de bebida alcoólica, atividade física e idade) beneficiam o
acometimento e agravamento dessas doenças, principalmente a
aterosclerose, infarto do miocárdio, hipertensão, diabetes e
hiperlipidemia.

A obesidade e a diabetes tipo 2 também são fatores que causam


disbiose intestinal, prejudicando a permeabilidade intestinal e facilitando
a translocação bacteriana. Assim, fica prejudicada a modulação
imunológica, favorecendo a entrada de microrganismos patogênicos da
MI.

Figura 9: Conexão saúde cardiovascular e microbiota

Fonte: https://www.biomedicinapadrao.com.br/2017/09/a-importancia-da-microbiota-intestinal.html

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 16
Fibras prébióticas e o equilíbrio
intestinal
Os prebióticos são considerados componentes alimentares não-
digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro pelo estímulo
seletivo da proliferação ou atividade de populações de bactérias
desejáveis no cólon. Os prebióticos são encontrados em alguns leites e
fórmulas lácteas, na banana, cebola, alcachofra, cereais integrais, entre
outros.

Esses componentes alimentares podem ser usados como alternativa


para a melhora da disbiose intestinal. Dessa forma, diminui-se as
secreções de citocinas inflamatórias e a possibilidade do surgimento e
do agravamento de doenças metabólicas, cardiovasculares e doenças
inflamatórias intestinais.

Figura 10: exemplos de alimentos que possuem fibras probióticas:

Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/inspiracao/alimentos-prebioticos-possuem-um-alto-
poder-de-ajuda-na-relacao-estresse-x-sono/

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EQUILÍBRIO INTESTINAL 17
Compostos bioativos para o
equilíbrio da microbiota
Por definição os compostos bioativos são compostos extra nutricionais
presentes naturalmente em pequenas quantidades nos alimentos e,
quando ingeridos em quantidades significativas, exercem efeitos
benéficos à saúde humana. São divididos em diversas categorias, mas
os principais são: os polifenóis, carotenoides e glicosinolatos.

Esses compostos possuem ação anti-inflamatória e antioxidante, que


são capazes de inibir a produção de substâncias pró inflamatórias, as
interleucinas. Essas, são responsáveis pelo desenvolvimento e
agravamento da disbiose intestinal e favorecem o acometimento de
doenças.

Figura 11: Compostos bioativos

Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/inspiracao/alimentos-prebioticos-possuem-um-alto-
poder-de-ajuda-na-relacao-estresse-x-sono/

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Figura 12: Exemplos de alimentos que possuem compostos bioativos

Fonte:https://jornaldebrasilia.com.br/blogs-e-colunas/inspiracao/alimentos-prebioticos-possuem-um-alto-
poder-de-ajuda-na-relacao-estresse-x-sono/

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Referências
bibliográficas
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EQUILÍBRIO INTESTINAL 19
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EQUILÍBRIO INTESTINAL 20

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