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Nº 7, 09 Brasileira

Departamento Científico de Pneumologia (2019-2021) • Sociedade de Fevereiro de 2022


de Pediatria
(atualização)

Documento Científico
Departamento Científico de
Pneumologia (2019-2021)

Pneumonias Adquiridas
na Comunidade Complicadas

Departamento Científico de Pneumologia


Presidente: Maria de Fatima Bazhuni Pombo Sant‘Anna
Secretária: Regina Terse Trindade Ramos
Conselho Científico: Carlos Antonio Riedi, Cássio da Cunha Ibiapina,
Débora Carla Chong e Silva, Gilvan da Cruz Barbosa Araujo,
José Dirceu Ribeiro, Patricia Gomes de Matos Bezerra

prévios de sibilos e pneumonias, ausência de


Introdução aleitamento materno, vacinação incompleta, e
infecções virais respiratórias¹.
O termo pneumonia adquirida na comunida- Apesar do desenvolvimento de vacinas efica-
de (PAC) refere-se à pneumonia que ocorre em zes e novos testes de diagnósticos rápidos para
crianças que não foram hospitalizadas no último detectar agentes virais e bacterianos, a PAC e
mês, portanto não colonizadas por germes hos- suas complicações representam uma importante
pitalares e, sim, provenientes do meio domiciliar, causa de morbidade e mortalidade na população
escolar ou comunitário¹. pediátrica².

Em relação ao hospedeiro há variáveis de Define-se PAC complicada como a PAC que


risco para a PAC, como: desnutrição, baixa idade, evolui de forma grave, apesar do uso de antibió-
comorbidades, baixo peso ao nascer, episódios ticos, com uma ou mais das seguintes complica-

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Pneumonias Adquiridas na Comunidade Complicadas

ções: derrame parapneumônico (DPP), empiema mocóccica 7 valente (PCV7), sua substituição pela
pleural (EP), pneumonia necrosante (PN) e com PCV10 e PCV13 manteve a queda da incidência
abscesso pulmonar (AP). da doença. Um estudo italiano com 502 crianças
com PAC complicada concluiu que não houve au-
A PAC complicada é caracterizada como doen-
mento dos sorotipos inexistentes na PCV13 após
ça grave de curso e hospitalização prolongados.
implantação da vacina. No entanto, outros auto-
Entretanto, a maioria dos pacientes se recupera
res consideram a possibilidade de aumento des-
completamente. As complicações sistêmicas das
ses sorotipos7,8. Por outro lado, no Brasil, o estudo
PAC complicada são: sepse e choque séptico, in-
sobre transporte nasofaríngeo de Streptococcus
fecção metastática, falência de múltiplos órgãos,
pneumoniae (pneumococos) em crianças saudá-
síndrome do desconforto respiratório agudo,
veis que foram ao Posto de Saúde para imuniza-
coagulação intravascular disseminada e óbito³.
ção rotineira, após implantação da PCV10 na rede
A British Thoracic Society relata a prevalência de
pública em 2010, mostrou que, houve aumento de
3% de PAC COMPLICADA no total das PAC4.
colonização nasofaríngea por sorotipos de pneu-
O DPP e o EP em pediatria são considerados mococo não contidos na vacina como 6C, 15B,
estágios diferentes do mesmo processo fisiopa- 19A, 15A e 16F9. O efeito da vacina sobre a ocor-
tológico, no qual a inflamação pleural faz com rência de PAC deve sempre levar em consideração
que o líquido se acumule na cavidade pleural. a situação epidemiológica de cada região.
A PN resulta da necrose e liquefação do tecido
A vacina anti Haemophylus influenza B – im-
pulmonar. Em adultos é de mal prognóstico e foi
plantada no Brasil em 1999 - gerou grande dimi-
inicialmente considerada uma complicação rara
nuição dos casos de PAC por este agente. O Hae-
em crianças. Esta quando associada ao AP, repre-
mophylus influenza não tipável é pouco frequente
senta o espectro de uma doença; entretanto, a
em PAC e pode acometer os imunodeprimidos.
etiologia e o curso clínico diferem quando com-
parados ao de adultos.5 O isolamento do agente etiológico das PAC
complicada, no sangue e no líquido pleural, por
Em princípio, o antibiótico de primeira esco-
reação em cadeia de polimerase em tempo real
lha para o tratamento de PAC complicada com
(RT-PCR em inglês) permite identificação das bac-
DPP e EP é a penicilina cristalina (150.000-
térias com melhor sensibilidade que a cultura e
200.000 U/kg/dia 6/6h ou de 4/4h) ou ampici-
traz novas perspectivas para a decisão terapêuti-
lina (150-200mg/kg/dia 8/8 ou 12/12h) endo-
ca7. Na prática pediátrica, em nosso meio, na maio-
venosa associada à conduta cirúrgica adequada,
ria das vezes só são disponíveis bacterioscopia e
obtendo-se sucesso na resolução da maioria dos
cultura, com baixa sensibilidade de isolamento.¹
casos6. Quando a evolução não é satisfatória é ne-
cessária a troca do tratamento com antibióticos. Os agentes etiológicos mais frequentes nas
Este documento apresenta uma proposta de PAC complicada são os pneumococos, Staphylo-
padronização de tratamento das PAC complicada. coccus aureus (sensíveis à meticilina, resisten-
tes à meticilina (MRSA) e os MRSA adquiridos
na comunidade (CA-MRSA) - especialmente os
produtores de PVL-leucocidina penta valentine),
Epidemiologia e prevenção Streptococcus do grupo A, Haemophylus influen-
das Pneumonias Adquiridas za, outras bactérias Gram-negativas, anaeróbios,
na Comunidade Complicadas na e outros agentes menos comuns.
era pós-vacina anti-pneumocócica
Em crianças menores de dois meses de vida,
os seguintes agentes devem ser considerados:
Embora a epidemiologia das PAC tenha sofrido Streptococcus do grupo B, bactérias intesti-
alteração após implantação da vacina anti-pneu- nais gram-negativas, Listeria monocytogenes e

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S. pneumoniae. Logo, a antibioticoterapia preco- choque séptico. A escoliose pode ser observada
nizada é ampicilina intravenosa (IV) associada no lado afetado e este poderá estar sensível à
a aminoglicosídeos (gentamicina ou amicacina) palpação. À ausculta do lado envolvido, os sons
nesta faixa etária de zero a dois meses6. respiratórios geralmente estão francamente di-
minuídos; os estertores associados à pneumonia
podem ser audíveis, assim como o atrito pleural
poderá ser audível quando o DPP for pequeno. À
Quadro clínico percussão observa-se macicez quando o líquido
flui livremente.12
Derrame pleural parapneumônico (DPP) e
empiema pleural (EP) O EP é uma coleção de líquido purulento no
espaço pleural, que ocorre com a progressão do
O DPP é a manifestação mais comum da PAC DPP. O DPP e o EP são considerados diferentes
complicada e pode ser dividido em três estágios: estágios do mesmo processo fisiopatológico, no
exsudativo (derrame parapneumônico simples), qual a inflamação pleural faz com que o líqui-
fibrinopurulento (derrame parapneumônico do se acumule na cavidade pleural. Em geral é
complicado) e a fase de organização com ativida- uma doença grave, frequentemente associada
de fibroblástica e formação de paquipleuris. EP é à morbidade significativa (como a necessidade
usado genericamente para descrever um estágio de cuidados em unidade de terapia intensiva),
avançado de derrame parapneumônico e, mais drenagem cirúrgica, internação hospitalar mais
vagamente, para descrever o DPP complicado³. longa e curso mais demorado de antibióticos,
resultando em altos custos de saúde; as taxas de
Muitas vezes o DPP terá indicação de dre-
mortalidade, no entanto, têm sido baixas, exceto
nagem por sua extensão ou quadro clínico da
em crianças menores de dois anos de idade3.
criança, mas não necessariamente. Inicialmen-
te, o DPP geralmente é de fluxo livre e estéril. O
DPP loculado refere-se à presença de septações Pneumonia necrosante (PN)
no seu interior que interferem no fluxo do fluido.
A PN foi descrita pela primeira vez em crian-
A loculação, causada pelo acúmulo de resíduos
ças em 1994. Tem sido cada vez mais relatada
proteicos no fluido à medida que a doença pro-
e seu aumento é apenas parcialmente explicado
gride, geralmente é detectada por imagens de
por maior conscientização e o uso de técnicas
ultrassonografia (US) ou tomografia computado-
de imagem mais sensíveis para o diagnóstico.
rizada (TC) de tórax.10
A PN acomete cerca de até 7% de todos os casos
Deve-se suspeitar de DPP quando a respos- de PAC pediátrica. A fisiopatologia da PN ainda é
ta ao tratamento com antibiótico para a PAC é pouco conhecida e tem sido sugerida certa pre-
lenta, ou, caso haja deterioração clínica durante disposição genética na sua gênese³.
o mesmo. Os sintomas de DPP podem começar
Consolidação com necrose caracteriza o está-
inespecificamente com mal estar, letargia e fe-
gio inicial da PN. A necrose rapidamente progride
bre, seguidos por tosse e taquipneia, esta última
para cavitação (pneumatocele), que é geralmen-
esperada em mais de 90% das crianças com DPP.
te periférica e em um único lobo. As cavidades
A dispneia torna-se aparente à medida que o
podem coalescer formando cavidades maiores,
derrame progride.11 A dor torácica ou abdominal,
fístulas bronco-pleurais e pneumotórax³.
quando ocorre, localiza-se no lado envolvido e
associa-se à febre alta e calafrios. A criança pode Pneumococos, Staphylococcus aureus e
repousar sobre o lado afetado para minimizar a Streptococcus pyogenes são os principais pató-
dor. Geralmente cursa com febre e toxemia, ta- genos envolvidos. Nas últimas duas décadas,
quipneia significativa e respiração superficial ou têm sido relatados maior frequência de PN em
com dificuldade respiratória grave, hipotensão e crianças previamente saudáveis¹³.

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Pneumonias Adquiridas na Comunidade Complicadas

Há extensa destruição e liquefação do teci- poucos dias após o início dos sintomas é com-
do pulmonar e perda da arquitetura do parên- plicação rara18. São sinais de alerta: a presença
quima pulmonar. Especula-se que a redução do de hemorragia pulmonar, hemoptise, erupção
fluxo sanguíneo dos vasos trombosados, diminui cutânea eritematosa e contagem diminuída de
as concentrações de antibióticos no tecido pul- leucócitos periféricos19.
monar afetado, determinando assim a infecção
persistente e posterior destruição do tecido pul-
monar. A PN encontra-se em um espectro entre o Abscesso pulmonar
AP e gangrena pulmonar14. A mudança do espec-
A evolução do AP, frequentemente, é insidio-
tro de cepas pneumocócicas após a introdução
sa. O AP, após aspiração, por exemplo, geralmen-
da vacina anti-pneumocócica, o surgimento de
te se manifesta entre uma a duas semanas após o
S. aureus MRSA e o uso ampliado de TC de tórax
evento20. Usualmente os pacientes apresentam-
que permite a detecção mais precoce da PN, po-
-se com sintomas inespecíficos à semelhança da
dem contribuir para a incidência crescente deste
PAC não complicada. São características que su-
diagnóstico15.
gerem a evolução para AP: persistência de febre,
As crianças com PN, geralmente, são menores toxemia, hipoxemia persistente, sem resposta ao
de cinco anos de idade e previamente saudáveis. tratamento antimicribiano. A tosse geralmente é
Os principais achados clínicos são: febre, tosse, seca, mas, com a ruptura espontânea do absces-
dor torácica, taquipneia, macicez à percussão, di- so no brônquio, e pode tornar-se maciçamente
minuição dos sons respiratórios e/ou respiração produtiva chegando à vômica21. O diagnóstico
brônquica14. Os sintomas podem estar presentes diferencial de AP pode ser feito com: tuberculo-
por vários dias antes da apresentação e, apesar se, nocardiose, infecções fúngicas, melioidose,
do tratamento, as crianças costumam ficar des- paragonimíase e abscesso amebiano, bem como
proporcionalmente doentes, com febre persis- certas doenças não infecciosas, como tumores,
tente, desconforto respiratório e sinais clínicos sarcoidose e infarto pulmonar3.
e/ou radiográficos de pneumonia progressiva ou
não responsiva12,14,16. A maioria dos pacientes
(63% a 100%) evolui com EP associado, e, tam- Pneumonias aspirativas
bém são frequentes complicações associadas à
presença de fístula bronco-pleural (17% a 67%), As pneumonias aspirativas ocorrem por pas-
diagnosticada pela presença de pneumotórax na sagem de material da cavidade oral, do esôfago
radiografia de tórax ou pela perda persistente de ou do estômago para o trato respiratório. Nas
gás (por mais que 24 h) em drenos torácicos14, 17. crianças as principais causas são distúrbios da
deglutição, malformações congênitas e RGE. A
O diagnóstico de PN deve ser considerado na etiologia engloba bactérias gram positivas, gram
criança com PAC grave que não apresenta me- negativas e anaeróbios, devendo ser tratadas
lhora, apesar de estar há pelo menos 72 horas com antibióticos de largo espectro.
em uso de antibióticos. Devem ser procurados
locais extrapulmonares de infecção, como pele e Cabe lembrar as pneumonias lipoides, causa-
tecidos moles ou sistema músculo-esquelético. das pela aspiração de óleo mineral e geralmente
Ocasionalmente os pacientes poderão deterio- estudadas no capítulo das pneumonias crônicas.
rar rapidamente com sepse grave, incluindo cho- O uso de óleo mineral para tratamento de cons-
que séptico, insuficiência de múltiplos órgãos e tipação crônica é considerado iatrogênico e deve
insuficiência respiratória hipoxemica.14 ser abolido.

A síndrome hemolítico-urêmica (SHU) que As pneumonias atípicas e virais serão abor-


ocasiona anemia hemolítica microangiopática, dadas com mais detalhes no documento sobre
trombocitopenia e insuficiência renal aguda, PAC não complicadas.

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renciar o DP livre de coleções loculadas, conso-


Métodos diagnósticos lidação pulmonar e espessamento pleural. No
complementares entanto, não diferencia o DPP do EP³.

Diagnóstico microbiológico Em crianças com PAC complicada como PN, a


RXT pode mostrar a consolidação subjacente ao
Culturas de sangue periférico, testes so- DPP e, mesmo havendo um desvio secundário
rológicos para patógenos, como por exemplo, do mediastino, só é diagnosticada em menos de
Mycoplasma pneumoniae, e investigações do lí- 40% das crianças. Pode detectar pneumatoceles
quido pleural, como coloração de Gram, cultura e pequenas, em média 4 a 8 dias após a hospitaliza-
outros testes de detecção como PCR, são úteis no ção14. Sua baixa sensibilidade deve-se ao fato das
estabelecimento do agente etiológico. Destes, o lesões cavitárias serem preenchidas com líquido
líquido pleural fornece o maior rendimento micro- após necrose de liquefação com mesma densida-
biológico, especialmente quanto ao diagnóstico de do pulmão consolidado adjacente. As lesões se
molecular ou às técnicas rápidas para detecção de tornam mais visíveis posteriormente no curso da
antígeno. O líquido pleural pode ser obtido no mo- PN, quando o líquido necrótico drena para os brô-
mento da inserção de um tubo intercostal para dre- nquios comunicantes e acaba sendo substituído
nagem do espaço pleural, no momento da cirurgia, por gás. A compressão do pulmão, com desvio da
ou por aspiração com agulha intercostal se houver traqueia para o hemitórax contralateral só é obser-
derrame pleural14. Culturas de escarro geralmen- vada quando o volume do DPP excede 1000 ml²².
te são difíceis de serem obtidas em crianças e não
são confiáveis, pois patógenos potenciais, como
pneumococos, são encontrados com frequência Ultrassonografia do tórax (US)
em crianças saudáveis. Da mesma forma, embora a
identificação de vírus nas secreções respiratórias A US é a modalidade de imagem mais sensível
seja importante para obter um melhor entendi- para avaliar o espaço pleural em crianças com PAC
mento da patogênese das complicações envolvi- complicada. Também identifica o pulmão consoli-
das, e, possivelmente, para medidas de controle de dado e, quando combinada com doppler colorido,
infecção, é improvável que os resultados positivos detecta regiões hipoperfundidas do pulmão17. É o
tenham uma grande influência no manejo tera- método recomendado para estimar a quantidade
pêutico (como a suspensão de antibióticos)3. de líquido pleural, pois o tamanho do DP é sig-
nificativo para a decisão da conduta. Também é
O líquido pleural normalmente tem caracte-
considerada superior à TC de tórax em sua capa-
rísticas de EP quando se apresenta com pus fran-
cidade de demonstrar componentes internos do
co, organismos visíveis na coloração de Gram ou
derrame, como loculações e presença de fibrina²³.
leucócitos aumentados (≥15,0 × 106/L, predomi-
A US tem características atrativas de portabilida-
nantemente neutrófilos) e é caracterizado por
de, sem exposição à radiação, baixo custo, ampla
pH <7,20, proteína > 30 g/L, níveis de glicose
disponibilidade e sem necessidade de sedação no
<2,2 mmol/L e concentrações de lactato desidro-
paciente jovem. Portanto, isso deve ser conside-
genase frequentemente ≥1000 U/L, esta última
rado quando a realização da TC de tórax não for
refletindo lesão do parênquima pulmonar14.
segura e nem viável e quando o diagnóstico pre-
coce de PN influenciar o manejo do paciente14.

Exames de imagem A detecção de lesões hipoecoicas ou de per-


fusão regional prejudicada, usando US pulmonar
combinada com o doppler colorido, prediz a alta
Radiografia de tórax
probabilidade de PN subjacente e formação de
A radiografia de tórax (RXT) em decúbito la- pneumatoceles. Também ajuda a diferenciar AP
teral (incidência de Hjelm-Laurelll) poderá dife- preenchido de líquido, do EP. No entanto, essa

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Pneumonias Adquiridas na Comunidade Complicadas

técnica de imagem ainda depende do operador do parênquima e desenvolvimento de múltiplas


e, a circulação colateral em áreas de necrose e cavidades de paredes finas, cheias de líquido ou
desequilíbrio ventilação-perfusão no pulmão ar e, sem uma borda de realce.
consolidado, também poderão afetar a sensibili-
O AP é diagnosticado na TC quando há cavida-
dade e a especificidade, respectivamente.
de pulmonar circundada por parede de realce bem
definida, sem realce central e preenchido com lí-
Tomografia computadorizada de tórax quido ou ar. A distinção entre PN e AP é baseada na
visualização das paredes com realce de contraste
A tomografia computadorizada (TC) de tórax do abscesso. A TC é útil na indicação de terapia
com contraste é mais sensível do que a radiogra- intervencionista agressiva. Pode ser terapêutica
fia de tórax e se tornou o procedimento de ima- no AP e prejudicial na PN. A fístula bronco-pleural
gem padrão para o diagnóstico de PN, para ava- só pode ser definitivamente diagnosticada na TC
liar as alterações do parênquima pulmonar não quando a comunicação entre o pulmão e o espaço
visíveis na radiografia simples³. pleural é visualizada diretamente25,26,27.

A PN é diagnosticada na TC quando uma por-


ção significativa do pulmão consolidado mostra
baixa atenuação difusa ou irregular e diminuída
Tratamento clínico
sem realce após a administração de meio de con-
traste intravenoso24. A necrose cavitária é identi-
ficada como uma área dominante de necrose com A sugestão de abordagem empírica com an-
uma combinação de perda da arquitetura normal tibióticos para casos de PAC complicada com ou
do parênquima pulmonar, diminuição do realce sem DP está descrita no Fluxograma 1.

Figura 1. Fluxograma de abordagem das pneumonias adquiridas na comunidade complicadas (PAC complicadas)

Legenda: DP - derrame pleural; * tosse persistente, infiltrado radiológico, sem quadro toxêmico.
Fonte: os autores

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As doses de antibióticos para tratamento hospitalar das PACC estão descritas no quadro 11,4,26,27.

Quadro 1. Doses e intervalos de antibióticos por via intravenosa para tratamento de PAC complicadas

Antibiótico Dose Intervalo da via IV

Ampicilina 150 a 200 mg/kg/dia 6/6 h

Amicacina 15 mg/kg/dia 12/12 h

Amoxicilina + clavulanato 50-90 mg/kg/dia de amoxicilina 8/8 h

50-90 mg/kg/dia de amocilina


Amoxicilina + sulbactam 8/8 h
(máximo 2 g/dose)

Azitromicina 10 mg/kg/dia 24/24 h

Cefotaxima 100 a 200 mg/kg/dia 6/6 h ou 8/8 h

Ceftriaxona 100 mg/kg/dia 12/12 h

Cefuroxima 100 a 150 mg/kg/dia 8/8 h ou 12/12 h

Cefepima 50mg/kg/dia 8/8 h

Clindamicina 30 a 40 mg/kg/dia 6/6 h ou 8/8 h

Claritromicina 15 mg/kg/dia 12/12 h

Gentamicina 3 a 7,5 mg/kg/dia 8/8 h

Penicilina cristalina 150.000 a 200.000 UI/kg/dia 4/4 h ou 6/6 h

Vancomicina 40-60mg/kg/dia 6/6 h

7,5 mg/kg/dose ou 500 mg/dose


Metronidazol 8/8 h
(em maiores de 12 anos)
Fonte: os autores

Seguem-se orientações de antibioticoterapia em situações especiais no Quadro 2.

Quadro 2. Sugestão de antibioticoterapia empírica das PAC complicadas em situações especiais.

Situações especiais Antibióticos recomendados

Suspeita de Staphylococcus
• Oxacilina
aureus sensível à meticilina

Abcesso pulmonar • Cefotaxima + Clindamicina#

• Penicilina cristalina
• Amoxicilina + clavulanato EV
Pneumonia aspirativa • Amoxicilina + sulbactam EV
• Cefalosporina de segunda ou terceira geração associada a ou
clindamicina.
Adaptado de Pérez-Moreno D27
# O uso do metronidazol pode ser indicado ao invés da clindamicina

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Pneumonias Adquiridas na Comunidade Complicadas

Em geral o tratamento do AP é conservador A PN deve ser tratada com abordagem ci-


com o uso dos antimicrobianos por pelo menos 3 rúrgica como está descrito no texto que segue
a 4 semanas. No AP periférico (sem contato com abaixo e no fluxograma que consta na figura 2.
a via aérea) alguns sugerem a aspiração percutâ- A antibioticoterapia venosa deve ser de amplo
nea da lesão guiada por US para esvaziamento do espectro com 3 a 4 semanas de duração: vanco-
material purulento e consequente resolução mais micina associada à cefotaxima ou ceftrixona ou
rápida do quadro, bem como maior possibilidade cefepime.
de identificação do agente etiológico²². A Vide-
Algumas condições de risco de pneumonias
otoracoscopia assistida (VTCA) e toracotomia são
complicadas na infância e possíveis agentes
raramente necessárias, salvo em situações espe-
etiológicos estão descritas na tabela 1.27
ciais como abscessos grandes que exigem exére-
se ou muito periféricos, com risco de FBP.

Figura 2. Fluxograma para tratamento cirúrgico de pneumonias necrosantes

Tabela 1. Condições de risco de pneumonias complicadas na infância e possíveis agentes etiológicos.27

Condição de risco Agente etiológico possível

Menores de 1 ano ou com porta de entrada


Staphylococcus aureus
cutânea

Menores de 5 anos com vacinações


Haemophylus influenzae tipo B
incompletas (principalmente anti H.influenza.)

continua...

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... continuação

Condição de risco Agente etiológico possível

Maiores de 5 anos com tosse pouco produtiva


sub aguda ou crônica/lesões cutâneas/Sind Mycoplasma pneumoniae
Stevens-Johnson

Pacientes imunossuprimidos/ tratamento


Staphyloccocus aureus/Nocardia/Aspergillus,
antineoplásico

Infectados pelo HIV sem TARV /tratamento


Pneumocystis jirovecci
irregular

Fibrose cística Pseudomonas aeruginosa/Aspergillus

Internações hospitalares recentes/uso de


Staphylococcus aureus MRSA
cateteres/manipulações cirúrgicas

Tosse crônica, febre prolongada/


Mycobacterium tuberculosis (tuberculose)
emagrecimento /piora radiologica

Varicela/ escarlatina/sepse St. pyogenes


Legenda: TARV – terapêutica antiretroviral
Fonte: Adaptado de Moreno-Pérez D et al27

Tratamento cirúrgico das Sereger e colaboradores29 na Alemanha, em


Pneumonias Adquiridas na revisão de 645 casos de crianças com EP, veri-
Comunidade Complicadas ficaram que 142 (22%) receberam apenas tra-
tamento clínico e 78% tiveram pelo menos um
Ainda não há consenso sobre o tratamento
procedimento cirúrgico.
cirúrgico das PN, porém há bons argumentos de
que o tratamento inicial deve ser clínico, e a in- Há muitas controvérsias quanto ao melhor
tervenção cirúrgica reservada para crianças com modelo cirúrgico e quanto ao tempo ideal de
piora ao tratamento inicial, a depender da pre- cada procedimento28,29. Há vários estudos de
sença de EP e da extensão da necrose pulmonar. técnicas cirúrgicas em adultos, mas poucos em
Pode ser realizada drenagem torácica simples, crianças22. A escolha da intervenção deve ser
drenagem com uso de fibrinolítcos, VTCA ou to- guiada pelo quadro clínico do paciente, pela fase
racotomia. evolutiva da doença e pela experiência da equi-
pe cirúrgica do serviço27,30. O atraso no diagnós-
A conduta cirúrgica faz parte do tratamento
tico e na conduta podem se correlacionar com
das PAC complicadas, servindo como adjuvante
maiores: dificuldade operatória, tempo de cirur-
ao tratamento com antimicrobianos. A falha do
gia, duração da febre, tempo de drenagem e apa-
tratamento das PAC se caracteriza por: insufici-
recimento de complicações no pós operatório31.
ência respiratória, persistência da febre, piora
do quadro geral após 72h e elevação de marca- As seguintes técnicas podem ser utilizadas
dores inflamatórios27. Os objetivos do tratamen- no tratamento das PAC complicadas:
to cirúrgico são: clearence da cavidade pleural,
redução da febre, redução da carga bacteriana, Toracocentese
facilitar ação dos antimicrobianos e permitir ex- Consiste na introdução de agulha no espaço
pansão e função pulmonar normais28. pleural para retirada do líquido. Permite a cole-

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Pneumonias Adquiridas na Comunidade Complicadas

ta de material para culturas e identificação do Drenagem Pleural Simples


líquido pleural e distinguir o tipo de líquido do
Caracteriza-se pela introdução de dreno em
derrame. Deve ser retirado o máximo possível de
espaço pleural, o qual deve ser retirado apenas
líquido no procedimento.
na conclusão do tratamento. Permite retirar o lí-
O DP complicado ocorre quando apenas o tra- quido da cavidade pleural e o que vai sendo pro-
tamento com antimicrobianos não é suficiente para duzido nos dias seguintes à drenagem. Indicado
sua resolução. Cursa com valores de pH e glicose quando o volume se excede a 1cm na visualiza-
baixos, e DHL elevado devido a atividade metabó- ção pela USG32.
lica das células inflamatórias e bactérias. Esses va-
Deve ser colocado em declive de tórax e co-
lores são preditivos para PAC graves15. O pH abaixo
nectado a uma pressão de água entre 15 e 20cm,
de 7,0 indica alto risco de formar septações22.
uma vez que a pressão negativa facilita a expan-
Na primeira fase do DP a toracocentese é são pulmonar e tende a fechar a cavidade do
importante para diagnóstico do exsudato e para EP31. Pode ser guiado por ultrassonografia, em
esvaziamento da cavidade pleural. Há a possibi- especial quando há lojas de líquido no espaço
lidade de se fazer toracocenteses seriadas para pleural. O diâmetro do tubo varia de acordo com
retirada de líquido pleural, mas pelo maior im- a idade: 8-10 a 12-14, levando-se em conside-
pacto traumático para o paciente, é pouco utili- ração também a espessura do líquido pleural
zado em crianças32, 33. (Tabela 2).

Tabela 2. Tamanho recomendado do tubo de drenagem pleural.

Peso Derrame loculado Derrame não loculado

< 3kg   8 – 10 10 – 12

3 – 8Kg 10 - 12 12 – 16

9 – 15kg 12 – 16 16 – 20

16 – 40kg 16 – 20 24 – 28

Maior 40Kg 24 - 28 28 – 36
Fonte: Martin32

O volume da drenagem deve ser avalia- espesso. Alguns autores recomendam a inter-
do a cada 24 horas. Pode-se retirar o tubo de venção não operatória com uso de fibrinolíticos
drenagem quando o débito do líquido for mí- como primeira opção em DP complicado e EP8,22.
nimo: 40 a 60ml em 24 horas ou inferior a 1 a
Os fibrinolíticos disponíveis são: a estrepto-
1,5 ml/kg/dia32.
quinase, a uroquinase e o fator ativador de plas-
minogenio (Alteplase). A uroquinase é o mais
Drenagem torácica com fibrinolíticos
descrito na literatura e promove menos efeitos
Os fibrinolíticos têm a capacidade de romper alergênicos e pirogênicos31,32. A administração
as septações pela quebra da fibrina que pode se é realizada pelo dreno pleural mantido pinçado
acumular no líquido pleural no decorrer da evo- por 4 horas, tempo durante o qual o paciente
lução do EP. Apenas a drenagem pleural simples deve fazer mudanças posturais. A uroquinase e
pode não ser suficiente para retirar esse material estreptoquinase devem ser administradas duas

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vezes ao dia. O fator ativador de plasminogênio dos, mas é uma cirurgia de grande porte, sujeita
uma vez ao dia, durante três dias, podendo esse a complicações, cicatriz grande e pós operatório
ciclo ser repetido mais três dias, a depender da difícil13, 32.
necessidade.
A figura 2 propõe fluxograma sobre a aborda-
A dose recomendada de uroquinase é: gem das pneumonias necrosantes.
10.000UI em 10ml de soro fisiológico 0,9% para
menores de 1 ano e 40.000UI em 40ml de soro
fisiológico 0,9% para maiores de um ano27.
Recomendações finais
Videotoracoscopia assistida (VTCA)
Indicações de drenagem pleural simples32:
Trata-se de procedimento no qual se reali-
za visualização direta da cavidade pleural e do • Presença de pus em espaço pleural
pulmão adjacente através de microcâmeras. Re- • Presença de germes Gram-positivos em colo-
quer aparelhagem de alto custo e equipe treina- ração
da para sua realização. Permite limpeza do es-
• Glicose abaixo de 50mg/dl
paço pleural incluindo septações e loculações,
redução de população bacteriana em estágios • LDH acima de 1000 UI
iniciais, posiciona adequadamente o dreno to-
• Comprometimento de função pulmonar por
rácico, e visualiza os pulmões e sua expansibili-
derrame extenso
dade, com menor agressividade cirúrgica, menor
dor no pós-operatório e melhor resultado cos- • Presença de septações e ou loculações em
mético. Há relatos de resultados positivos entre cavidade torácica
83% e 97%30. Permanecem dúvidas quanto ao
momento correto da realização desse procedi- A falha da drenagem de tórax se caracteriza
mento. Alguns autores defendem logo no início por32:
do diagnóstico do DP e outros apenas se houver
• Persistência ou aumento da febre após 72h da
falha na drenagem pleural e ou no uso dos fibri-
drenagem
nolíticos. Recomenda-se o VTCA em pacientes
que não respondem à drenagem de tórax com • Débito escasso com persistência de imagem
uso de fibrinolíticos e apresentam persistência em radiologia
de febre, sinais de septicemia, insuficiência res- • Persistência de septações ou loculações visua-
piratória ou persistente coleção de pus em fase lizadas em US do tórax
organizada8, 22.
• Piora do quadro respiratório
Decorticação por toracotomia
A Sociedade Espanhola de Infectologia Pedi-
Permite a visualização direta da cavidade átrica e a Sociedade Espanhola de Pneumologia
pleural e do pulmão adjacente a céu aberto. Pediátrica indicam a VTCA nas seguintes situa-
Pode ser realizada a limpeza da cavidade pleural ções27:
com a retirada de tecidos fibróticos. É um proce- • Persistência do derrame pleural massivo com
dimento agressivo que gera cicatriz e tempo de comprometimento respiratório com falha de
recuperação maior que a drenagem pleural. Fre- drenagem simples e uso de fibrinolíticos
quentemente realizado em serviços sem a dis-
• Fístula bronco-pleural que não resolveu com
ponibilidade de VTCA e fibrinolíticos, é utilizado
drenagem simples
nas fases mais crônicas do DP, quando há mate-
rial fibrótico envolvido. Apresenta bons resulta- • Necrose extensa

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Pneumonias Adquiridas na Comunidade Complicadas

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Pneumonias Adquiridas na Comunidade Complicadas

Diretoria
Triênio 2019/2021

PRESIDENTE: Grant Wall Barbosa de Carvalho Filho (RJ) Magda Lahorgue Nunes (RS) DF - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO DISTRITO FEDERAL:
Luciana Rodrigues Silva (BA) Sidnei Ferreira (RJ) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Renata Belem Pessoa de Melo Seixas
1º VICE-PRESIDENTE: Silvio Rocha Carvalho (RJ) Dirceu Solé (SP) ES - SOCIEDADE ESPIRITOSSANTENSE DE PEDIATRIA:
Clóvis Francisco Constantino (SP) Antônio Jose Ledo Alves da Cunha (RJ) Roberta Paranhos Fragoso
COMISSÃO EXECUTIVA DO EXAME PARA GO - SOCIEDADE GOIANA DE PEDIATRIA:
2º VICE-PRESIDENTE: OBTENÇÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EDITORES REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA Marise Helena Cardoso Tófoli
Edson Ferreira Liberal (RJ) EM PEDIATRIA AVALIAÇÃO SERIADA Clemax Couto Sant’Anna (RJ)
COORDENAÇÃO: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ) MA - SOCIEDADE DE PUERICULTURA E PEDIATRIA
SECRETÁRIO GERAL: Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) DO MARANHÃO:
Sidnei Ferreira (RJ) EDITORA ADJUNTA: Marynea Silva do Vale
Victor Horácio de Souza Costa Junior (PR) Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
1º SECRETÁRIO: MEMBROS: MG - SOCIEDADE MINEIRA DE PEDIATRIA:
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Henrique Mochida Takase (SP) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO: Cássio da Cunha Ibiapina
2º SECRETÁRIO: João Carlos Batista Santana (RS) Sidnei Ferreira (RJ) MS - SOCIEDADE DE PED. DO MATO GROSSO DO SUL:
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Luciana Cordeiro Souza (PE) Isabel Rey Madeira (RJ) Carmen Lucia de Almeida Santos
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Mariana Tschoepke Aires (RJ) MT - SOCIEDADE MATOGROSSENSE DE PEDIATRIA:
3º SECRETÁRIO: Mara Morelo Rocha Felix (RJ) Maria de Fatima Bazhuni Pombo Sant’Anna (RJ) Paula Helena de Almeida Gatass Bumlai
Virgínia Resende Silva Weffort (MG) Marilucia Rocha de Almeida Picanço (DF) Silvio da Rocha Carvalho (RJ) PA - SOCIEDADE PARAENSE DE PEDIATRIA:
DIRETORIA FINANCEIRA: Vera Hermina Kalika Koch (SP) Rafaela Baroni Aurílio (RJ) Vilma Francisca Hutim Gondim de Souza
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Leonardo Rodrigues Campos (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) PB - SOCIEDADE PARAIBANA DE PEDIATRIA:
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Maria do Socorro Ferreira Martins
Cláudio Hoineff (RJ) Sergio Augusto Cabral (RJ) Marcia C. Bellotti de Oliveira (RJ) PE - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE PERNAMBUCO:
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: Katia Galeão Brandt
Hans Walter Ferreira Greve (BA) REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA CONSULTORIA EDITORIAL: PI - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO PIAUÍ:
Ricardo do Rego Barros (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Anenisia Coelho de Andrade
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL Fábio Ancona Lopez (SP)
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) PR - SOCIEDADE PARANAENSE DE PEDIATRIA:
DIRETORIA DE DEFESA DA PEDIATRIA Dirceu Solé (SP) Kerstin Taniguchi Abagge
COORDENAÇÃO: Joel Alves Lamounier (MG)
COORDENADORES REGIONAIS Fabio Augusto de Castro Guerra (MG) RJ - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO ESTADO
NORTE: EDITORES ASSOCIADOS: DO RIO DE JANEIRO:
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) MEMBROS: Katia Telles Nogueira
Gilberto Pascolat (PR) Danilo Blank (RS)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Paulo Roberto Antonacci Carvalho (RJ) RN - SOCIEDADE DE PEDIATRIA RIO GRANDE
Paulo Tadeu Falanghe (SP)
NORDESTE: Cláudio Orestes Britto Filho (PB) Renata Dejtiar Waksman (SP) DO NORTE:
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) João Cândido de Souza Borges (CE) Katia Correia Lima
Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) Anenisia Coelho de Andrade (PI) COORDENAÇÃO DO PRONAP RO - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE RONDÔNIA:
SUDESTE: Isabel Rey Madeira (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP) Wilmerson Vieira da Silva
Rodrigo Aboudib Ferreira Pinto (ES) Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) Tulio Konstantyner (SP) RR - SOCIEDADE RORAIMENSE DE PEDIATRIA:
Isabel Rey Madeira (RJ) Jocileide Sales Campos (CE) Cláudia Bezerra de Almeida (SP) Mareny Damasceno Pereira
SUL: Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA RS - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DO RIO GRANDE DO SUL:
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Gloria Tereza Lima Barreto Lopes (SE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Sérgio Luis Amantea
Helena Maria Correa de Souza Vieira (SC) Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Fábio Ancona Lopez (SP) SC - SOCIEDADE CATARINENSE DE PEDIATRIA:
CENTRO-OESTE: Rosamaria Medeiros e Silva
Regina Maria Santos Marques (GO) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
COORDENAÇÃO DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS SE - SOCIEDADE SERGIPANA DE PEDIATRIA:
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Dirceu Solé (SP)
COORDENAÇÃO DE PESQUISA SP - SOCIEDADE DE PEDIATRIA DE SÃO PAULO:
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TITULARES: DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS Cláudio Leone (SP)
Gilberto Pascolat (PR) CIENTÍFICOS TO - SOCIEDADE TOCANTINENSE DE PEDIATRIA:
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Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE) COORDENAÇÃO:
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Silvia Wanick Sarinho (PE) Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ)
Marisa Lopes Miranda (SP) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES
Joaquim João Caetano Menezes (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS
MEMBROS: EM PEDIATRIA PRESIDENTE:
CONSELHO FISCAL Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Mario Santoro Júnior (SP)
TITULARES: COORDENAÇÃO:
Núbia Mendonça (SE) Paulo César Guimarães (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) VICE-PRESIDENTE:
Nelson Grisard (SC) Cléa Rodrigues Leone (SP) MEMBROS: Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE) SECRETÁRIO GERAL:
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Jefferson Pedro Piva (RS)
SUPLENTES: NEONATAL
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Maria Fernanda Branco de Almeida (SP) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) DIRETORA DE COMUNICAÇÃO
João de Melo Régis Filho (PE) Ruth Guinsburg (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR) Conceição Ap. de Mattos Segre (SP)
Darci Vieira da Silva Bonetto (PR) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Tânia Denise Resener (RS) DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS
COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL) • Adolescência
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA PARA POLÍTICAS Alexandre Rodrigues Ferreira (MG)
PÚBLICAS: Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) • Aleitamento Materno
Kátia Laureano dos Santos (PB) Jefferson Pedro Piva (RS) • Alergia
COORDENAÇÃO:
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Sérgio Luís Amantéa (RS) • Bioética
COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA • Cardiologia
MEMBROS: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Aurimery Gomes Chermont (PA) • Dermatologia
Clóvis Francisco Constantino (SP) Luciano Amedée Péret Filho (MG) • Emergência
Maria Albertina Santiago Rego (MG) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO • Endocrinologia
Donizetti Dimer Giamberardino Filho (PR) EM NUTROLOGIA PEDIÁTRICA (CANP) • Gastroenterologia
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Virgínia Resende Silva Weffort (MG) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Luciana Rodrigues Silva (BA) • Genética
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Hélcio Maranhão (RN) • Hematologia
Evelyn Eisenstein (RJ) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS • Hepatologia
Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Nilza Maria Medeiros Perin (SC) • Imunizações
Normeide Pedreira dos Santos (BA) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
João Coriolano Rego Barros (SP) Adelma Figueiredo (RR) • Imunologia Clínica
Alexandre Lopes Miralha (AM) Marcia de Freitas (SP) • Infectologia
André Luis Santos Carmo (PR)
Virgínia Weffort (MG) Marynea Silva do Vale (MA) • Medicina da Dor e Cuidados Paliativos
Themis Reverbel da Silveira (RS) PORTAL SBP • Nefrologia
Luciana Rodrigues Silva (BA) Fernanda Wagner Fredo dos Santos (PR)
• Neonatologia
DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO MUSEU DA PEDIATRIA • Neurologia
PROFISSIONAL PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA • Nutrologia
À DISTÂNCIA COORDENAÇÃO:
Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Edson Ferreira Liberal (RJ) • Oncologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) Luciana Rodrigues Silva (BA) • Otorrinolaringologia
Edson Ferreira Liberal (RJ) MEMBROS:
Mario Santoro Junior (SP) • Pediatria Ambulatorial
COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSONAL Natasha Slhessarenko Fraife Barreto (MT) • Ped. Desenvolvimento e Comportamento
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• Pneumologia
REDE DA PEDIATRIA • Reumatologia
COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES • Saúde Escolar
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Luciana Rodrigues Silva (BA) • Segurança
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• Suporte Nutricional
Joel Alves Lamounier (MG) AC - SOCIEDADE ACREANA DE PEDIATRA: • Terapia Intensiva
COORDENAÇÃO DO CEXTEP Altacílio Aparecido Nunes (SP) Ana Isabel Coelho Montero • Toxicologia e Saúde Ambiental
(COMISSÃO EXECUTIVA DO TÍTULO Paulo Cesar Pinho Ribeiro (MG) AL - SOCIEDADE ALAGOANA DE PEDIATRIA:
DE ESPECIALISTA EM PEDIATRIA) Flávio Diniz Capanema (MG) Ana Carolina de Carvalho Ruela Pires GRUPOS DE TRABALHO
COORDENAÇÃO: AM - SOCIEDADE AMAZONENSE DE PEDIATRIA: • Atividade física
Hélcio Villaça Simões (RJ) EDITORES DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED) • Cirurgia pediátrica
COORDENAÇÃO: Elena Marta Amaral dos Santos
MEMBROS: • Criança, adolescente e natureza
Ricardo do Rego Barros (RJ) Renato Procianoy (RS) AP - SOCIEDADE AMAPAENSE DE PEDIATRIA: • Doenças raras
Clovis Francisco Constantino (SP) MEMBROS: Rosenilda Rosete de Barros • Drogas e violência na adolescência
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Crésio de Aragão Dantas Alves (BA) BA - SOCIEDADE BAIANA DE PEDIATRIA: • Metodologia científica
Carla Príncipe Pires C. Vianna Braga (RJ) Paulo Augusto Moreira Camargos (MG) Dolores Fernandez Fernandez • Oftalmologia pediátrica
Flavia Nardes dos Santos (RJ) João Guilherme Bezerra Alves (PE) CE - SOCIEDADE CEARENSE DE PEDIATRIA: • Pediatria e humanidade
Cristina Ortiz Sobrinho Valete (RJ) Marco Aurélio Palazzi Sáfadi (SP) Anamaria Cavalcante e Silva • Saúde mental

www.sbp.com.br

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