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● Definição: A maior parte de pneumonia nosocomial se concentrou em pesquisas relacionadas à PAV. Mas as
informações podem ser usadas para PAH (exceto em UTI).
● ETIOLOGIA: bacilos gram-negativos aeróbios (Pseudomonas aeruginosa, E. coli, Klebsiella pneumoniae,
Enterobacter spp, Acinetobacter spp.) e cocos gram-positivos (Staphylococcus aureus, MRSA, e
Streptococcus sp.)
● Patógenos bacterianos MDR e não MDR (praticamente idênticos aos microrganismos associados à PAC
grave)
- Não MDR: predominam
quando o paciente desenvolve
PAV nos primeiros 5 a 7 dias
depois da internação
hospitalar.
- Outros fatores de risco:
patógenos MDR devem ser
considerados, mesmo nos
primeiros dias de infecção
hospitalar.
- Maioria dos hospitais: P. aeruginosa e MRSA. Patógenos MDR são específicos de cada instituição.
- Fungos ou vírus patogênicos podem causar PAV em pacientes com imunossupressão.
- Vírus que circulam na comunidade podem causar mini epidemias, trazidas pelos profissionais de saúde.
● EPIDEMIOLOGIA: A frequência depende da duração da ventilação mecânica, com taxa de risco mais alta nos
5 primeiros dias e estabilização nos demais casos.
- FATORES FUNDAMENTAIS: colonização da orofaringe por microrganismos patogênicos, aspiração desses
patógenos da orofaringe para as VAI e
comprometimento dos mecanismos de defesa
normais no hospedeiro.
- Fator de risco mais evidente é o tubo
endotraqueal, que neutraliza os fatores
mecânicos normais que impedem a aspiração.
- A microaspiração é agravada pelas secreções
acumuladas acima do balonete
- O tubo endotraqueal pode lesar a mucosa da
traqueia e facilitar a colonização traqueal.
- As bactérias patogênicas podem formar um
biofilme de glicocálice na superfície do tubo, que
as protege de antibióticos e das defesas naturais.
● Pacientes em estado crítico e seus fatores
de risco: flora normal da orofaringe é substituída por microrganismos patogênicos. Pressões seletivas dos
antibióticos, infecção cruzada por outros pacientes infectados ou por equipamento contaminados,
desnutrição.
- Principalmente o uso prévio de antibióticos (P. aeruginosa).
● As contagens de colônias aumentam muito dentro de alguns dias antes da manifestação clínica da
pneumonia. Esses aumentos sugerem a etapa final de desenvolvimento da PAV.
● Pacientes em estado grave com sepse: ficam em um estado de imunoparalisia depois da internação em UTI,
período de risco mais alto de desenvolver PAV. Hiperglicemia e transfusões de sangue afetam a resposta
imune.
● Fator de risco para PAH multirresistente: uso de antibiótico endovenoso até 90 dias após PAH.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: são as mesmas de outros tipos de pneumonias. Febre, leucocitose, aumento de secreções,
condensação pulmonar no exame físico, alterações ou aparecimento de novos infiltrados no RX de tórax, taquipneia,
taquicardia, deterioração da oxigenação e aumento da ventilação por minuto.