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INTRODUÇÃO
CIRURGIA:
Biossegurança em Cirurgia Bucomaxilofacial VIROSES AIDS
(Conceitos e Rotas de Transmissão) HERPES GRIPE
HEPATITE B HEPATITE C
Prof. Nelson Pereira Marques
TUBERCULOSE CONJUTIVITE
CIRURGIA
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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO
Esse contágio na maioria das vezes é provocado por aerossóis O emprego de medidas de controle da infecção pode prevenir e
vindo principalmente da seringa tríplice e da caneta de alta impedir a transmissão desses microrganismos patógenos durante
rotação, que contêm um número exagerado de microrganismos do nossos procedimentos.
biofilme da cavidade oral.
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CONCEITOS CONCEITOS
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CONCEITOS CONCEITOS
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CONCEITOS CONCEITOS
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Bactérias
Vírus
Trato respiratório
Trato gastrointes.
Trato urinário Hospedeiro Fungos
Pele não íntegra contaminado
Mucosas Parasitas
Príons
- Trato respiratório
- Trato gastrointes.
- Trato urinário
- Sangue
- Pele
- Mucosas.
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Exemplos:
Contato direto (mesmo pele íntegra) com pacientes infestados com escabiose
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Essas partículas são dispersadas por uma certa distância até caírem no chão. Núcleos de poeira se instalam em superfícies e depois viajam pelo ar através do
vento ou queimadas.
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- Trato respiratório, Pessoas com maior risco de desenvolver doenças infecciosas uma vez que entram em
- Trato gastrointestinal, contato com o agente:
- Trato urinário,
- Pacientes imunossuprimidos
- Pele não íntegra,
- Recém Nascidos
- Mucosas.
- Queimados
- Idosos
- Paciente recém operados
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- Durante um tratamento odontológico, o profissional de saúde e sua equipe estão expostos a Vacina contra hepatite B
diversas possibilidades de aquisição de doenças infectocontagiosas. Deve ser administrada em três doses (zero, um e 6 meses).
É orientado que após 2 meses da realização do esquema de vacinação sejam realizados testes
sorológicos para avaliar a manutenção da imunidade.
- Por tal motivo é preconizada a imunização com diversas vacinas.
Caso não ocorra a imunidade, deve ser refeito o esquema de revacinação
- A indicação das principais vacinas pode variar conforme o local de atuação do profissional e
as características da população que está sendo atendida. Vacina contra febre amarela
Existem estados no Brasil que correspondem a áreas endêmicas para febre amarela e nessas regiões é
recomendada a vacinação, sendo necessária a dose de reforço a cada dez anos.
- Essas informações devem ser checadas com as equipes de saúde da sua região.
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Vacina COVID-19
Vacina tríplice viral | Sarampo, rubéola e caxumba
O Plano Nacional do Ministério da Saúde de Vacinação contra a Covid-19, é uma medida adicional de
É administrada em dose única. resposta ao enfrentamento da doença.
Vacina contra tuberculose (BCG) Até o momento são recomendadas 3 doses da vacina para os profissionais da saúde.
Deve ser administrada em dose única em caso de o profissional não ser reagente ao teste tuberculínico As vacinas tem demonstrado uma importante eficácia contra a evolução para casos mais graves da
doença.
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SISTEMA BEDA
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SISTEMA BEDA
Luvas
As luvas constituem uma das barreiras mais importantes na proteção do profissional e da equipe auxiliar.
Impedem o contato direto das mãos desnudas com saliva, sangue ou membranas mucosas, evitando a retenção
dessas substâncias e também a contaminação por microrganismos.
Impedem a contaminação do cirurgião e também evitam a contaminação do paciente por meio das mãos do
cirurgião.
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SISTEMA BEDA
Máscaras
O uso de máscaras é uma barreira para proteção das vias respiratórias superiores, evitando o contato com
pequenas partículas no ar e aerossóis.
Toda pessoa que entre em áreas semirrestritas e restritas, como centro cirúrgico, em que contenha material estéril
exposto, deve usar máscaras; isto também inclui procedimentos no consultório.
A máscara facial deve promover conforto e boa adaptação, não irritar a pele, não embaçar o protetor ocular.
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Gorros Calçados
O gorro é uma medida de proteção individual tanto do profissional quanto do paciente.
Devem ser fechados e com sola antiderrapante.
Os cabelos são grandes fontes de contaminação, pois nestes podem ser encontrados microrganismos como o S.
aureus, além de macroorganismos. Evitam impactos aos pés em caso de queda de objetos, choques elétricos, agentes térmicos.
O gorro deve prender e envolver todo o cabelo, sem deixar mechas pendentes; ao retirá-lo, deve ser puxado pela
parte central superior e descartado no lixo contaminado, devendo ser trocado a cada atendimento.
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Os óculos de proteção deverão ser os mais fechados possíveis e de boa qualidade óptica
Nunca devem ser usadas fora do centro cirúrgico ou na área de atendimento do consultório odontológico, devendo
ser retiradas no vestiário e a lavagem das mãos após sua colocação e retirada é imprescindível.
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Deve ser sempre usado nos atendimentos odontológicos. O capote cirúrgico deve estar estéril e ser trocado a cada procedimento.
Retirar todas as vezes em que sair da sala clínica e, ao transportá-lo, deverá estar em um saco plástico fechado. Pode ser de material descartável (polipropileno) ou algodão, e os capotes em algodão deverão receber cuidados
especiais no processamento de lavagem para nova esterilização.
Não é necessário que esteja estéril para procedimentos semicríticos, porém deve ser trocado diariamente ou após
contaminação. O capote cirúrgico é vestido após o profissional estar devidamente paramentado com óculos de proteção, gorro e
máscara e ter realizado previamente a degermação das mãos.
Os jalecos, quando molhados ou contaminados por secreções como saliva e sangue, devem ser trocados
imediatamente, pois aumentam a possibilidade de contaminação, facilitando a passagem de microrganismos. Após a colocação do capote cirúrgico, as luvas cirúrgicas devem ser calçadas de forma a cobrir o punho do capote.
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Poderão ser confeccionadas de tecidos descartáveis ou não e deverão ser impermeáveis ou de dupla camada.
Evitando o contato com a superfície caso o campo seja molhado e evitar que instrumentos perfurocortantes
acidentalmente perfurem o campo e toquem na mesa.
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Apresenta-se com 0,5 metro de comprimento e 5 cm de diâmetro, possuindo elástico em uma das pontas para prender na caneta de
alta rotação, evitando a contaminação da bandeja cirúrgica com a mangueira não estéril.
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CONCEITOS
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Biossegurança em Cirurgia Bucomaxilofacial
(Técnicas de assepsia)
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Ao se tratar de esterilização em Odontologia, deve-se atentar à necessidade do preparo prévio adequado do Ao se tratar de esterilização em Odontologia, deve-se atentar à necessidade do preparo prévio adequado do
instrumental, que inclui descontaminação, lavagem, secagem e empacotamento. instrumental, que inclui descontaminação, lavagem, secagem e empacotamento.
A limpeza dos instrumentais deve ser cuidadosa e pode ser feita de forma manual ou mecânica.
Para que a esterilização tenha eficácia é também importante uma adequada embalagem, a ser escolhida de acordo com
o processo que será utilizado e com o tipo do material que será esterilizado.
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Descontaminação
Secagem e embalagem do instrumental
Após o atendimento, os instrumentais devem ser submetidos a processo de descontaminação, podendo ser realizado de A secagem do instrumental pode ser realizada manualmente ou ar comprimido.
diversas formas, de acordo com as normas publicadas pela Anvisa, como a seguir:
A secagem manual deve ser realizada cuidadosamente para evitar acidentes perfurocortantes.
•Fricção manual com escovas ou esponjas
Os instrumentais deverão ser embalados de acordo com o método de esterilização a ser empregado.
•Pressão de jato de água com temperatura entre 60 e 90°C durante 15 min
É importante lembrar que as caixas metálicas perfuradas para autoclave deverão estar envoltas em um papel grau
•Imersão dos artigos em água em ebulição cirúrgico, para que não haja contaminação após sua remoção da autoclave.
•Autoclavagem prévia do instrumental ainda contaminado, sem o ciclo de secagem
•Imersão completa do instrumental em solução desinfectante, acompanhada ou não de fricção com escova ou esponja.
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A desinfecção é definida como a destruição de alguns microrganismos patógenos, não necessariamente Todo procedimento de desinfecção do ambiente de trabalho deve ser precedido por uma limpeza geral para
eliminando os esporos. É dividida em três níveis: alto, intermediário e baixo. remoção da sujidade por meio de água e sabão.
Diversos produtos apresentam registro junto ao Ministério da Saúde para realização de desinfecção. Devemos Superfícies fixas como paredes, janelas, portas, tetos e pisos, se mantidos limpos não apresentam risco de
ponderar o custo/benefício do seu uso para a escolha do melhor produto. infecção.
Deve-se estabelecer uma rotina de limpeza periódica, de acordo com a área ou quando houver sujidade visível.
a) Desinfecção de Alto Nível
Os equipamentos odontológicos, como a cadeira e os mochos obrigatoriamente devem ser desinfetados com
É aquela em que há a inativação de esporos bacterianos resistentes e todas as outras formas de microrganismos (bacterianos, fúngicos e
virais) vegetativos e patogênicos. Ex. Glutaraldeído a 2%, que com um tempo de exposição de 30 minutos age como desinfetante. Álcool 70% a cada troca de paciente.
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SISTEMA BEDA
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Uma das principais medidas para o controle da infecção cruzada no consultório e deve ser realizada antes e após
o contato com o paciente
Consiste na diminuição de carga microbiológica da pele do paciente para preparo da região a ser operada.
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Uma das principais medidas para o controle da infecção cruzada no consultório e deve ser realizada antes e após Um antisséptico adequado deve exercer a atividade germicida sobre a flora cutaneomucosa em presença de
o contato com o paciente sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a pele ou as mucosas.
Antissepsia do paciente cirúrgico Os agentes que melhor satisfazem as exigências para aplicação em tecidos vivos são os IODOS e o
DIGLUCONATO DE CLOREXIDINA.
Consiste na diminuição de carga microbiológica da pele do paciente para preparo da região a ser operada.
Para a antissepsia cirúrgica das mãos e da face:
Antissepsia extraoral: Face e pescoço.
Soluções antissépticas com detergentes (degermantes) e se destinam à degermação da pele, removendo detritos e
Antissepsia intraoral: Mucosa oral e dentes. impurezas e realizando antissepsia parcial.
Como exemplos:
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Antissépticos
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Com o paciente pronto para o procedimento cirúrgico (aferir pressão arterial) e com a desinfecção das
superfícies e equipamentos, passamos a fase de antissepsia das mãos.
A lavagem de mãos tem por finalidade reduzir a flora bacteriana das mãos a um nível aceitável, e esse
A simples lavagem das mãos é capaz de reduzir em 80% as infecções cruzadas, removendo boa parte da sua
microflora.
No entanto, existe todo um protocolo a ser seguido para a lavagem das mãos e essa higienização poderá ser
realizada com auxílio de escovas ou não.
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Esta técnica deverá ser realizada antes de procedimentos semicríticos e como técnica inicial da lavagem das
mãos para procedimentos críticos (Realizada nas clínicas odontológicas I, II e III do UNILAVRAS).
A técnica de lavagem cirúrgica das deve ser realizada com sabão degermante antisséptico, visando reduzir a
flora bacteriana residente, assim como remover oleosidade, sujeiras, pelos e células descamativas.
•Primeiramente retirar todos os adornos (anéis, pulseiras, relógios e JALECO)
•Friccionar uma palma da mão contra a outra e também friccionar o dorso da mão
•Abrir os dedos e friccionar os de uma das mãos contra os da outra, higienizando as regiões interdigitais (Figura 1.10)
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Esta técnica deverá ser realizada antes de procedimentos semicríticos. (Realizada nas clínicas odontológicas I, II
e III do UNILAVRAS).
•Friccionar as pontas dos dedos de uma das mãos na palma da mão oposta
•Finalmente enxugar as mãos com a compressa ou toalha estéril incluída no kit cirúrgico estéril.
•Fechar a torneira com o cotovelo ou, em casos de torneiras convencionais, solicitar o fechamento ao auxiliar.
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Esta técnica tem a mesma sequência da técnica básica de lavagem das mãos, no entanto, em vez de sabão comum
líquido, utilizam-se soluções degermantes e escova plástica estéril para as unhas.
As soluções aplicadas mais comumente são: polivinilpirrolidona (PVPI) a 10% (iodo degermante) e, em casos de
pessoas alérgicas a iodo, podemos usar clorexidina degermante a 4 % ou o Digluconato de Clorexidina a 2%.
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Esta técnica deverá ser realizada antes de procedimentos críticos. (Realizada no CENTRO CIRÚRGICO do Esta técnica deverá ser realizada antes de procedimentos críticos. (Realizada no CENTRO CIRÚRGICO do
UNILAVRAS). UNILAVRAS).
Primeiramente retirar todos os adornos (anéis, pulseiras, relógios e JALECO) •Dobrar os dedos e friccionar a região articular contra a palma da outra mão
•Posicionar-se próximo à pia, de forma confortável •Friccionar a região lateral da mão contra a da oposta
•Não tocar na pia com o corpo, pois esta apresenta-se contaminada e poderá molhar a roupa, facilitando a contaminação •Friccionar o polegar e sua região interdigital na mão oposta fechada
•Abrir a torneira com a mão dominante, com o cotovelo ou, em casos de circuito elétrico, acioná-la com o pé •Escovar as unhas com auxílio de escova plástica estéril e solução degermante por 1 min
•Umedecer as mãos e os antebraços em água corrente •Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente e repetir o procedimento.
•Colocar quantidade suficiente de solução degermante na palma da mão e espalhá-la pelas mãos e antebraços •A posição das mãos deve estar superior aos antebraços
•Friccionar uma palma da mão contra a outra e também o dorso da mão e o antebraço •Finalmente, enxugar as mãos com compressa estéril, sempre no sentido da mão para o antebraço
•Abrir os dedos e friccionar os de uma das mãos contra os da outra, higienizando as regiões interdigitais •Fechar a torneira com o cotovelo ou, nos casos de circuito elétrico, ela fechar-se-á automaticamente
•Friccionar as pontas dos dedos de uma das mãos na palma da mão oposta •Vestir o capote estéril e calçar a luva cirúrgica estéril de acordo com a técnica que será descrita mais adiante.
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Friccionar as pontas dos dedos de uma das Friccionar a região lateral da mão contra a palma da mão oposta. Friccionar o polegar e a região interdigital.
mãos sobre a palma da mão oposta.
Umidificar mãos e antebraços Higienização das regiões interdigitais Colocar solução degermante e
espalhar em mãos e antebraços
Escovação das unhas. Enxágue das mãos e antebraços. Este deve ser Secagem das mãos com compressa estéril.
realizado sempre no sentido mão–antebraço.
A. Friccionar a palma das mãos. B. Friccionar o dorso das mãos. C. Friccionar as mãos contra o antebraço em movimentos circulares, do punho em direção ao cotovelo
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Paramentação cirúrgica
máscara, os óculos de proteção e o gorro previamente
colocados antes da degermação das mãos.
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Em nenhum momento deve-se tocar na face externa do e/f. Em seguida, o cirurgião calça a luva estéril (os passos
capote cirúrgico, somente a parte interna da gola deve ser serão descritos a seguir) e apresenta os cadarços
considerada contaminada. existentes na cintura do capote para o auxiliar, que os
amarra na cintura
d. A seguir, deve-se introduzir o braço na manga do lado
correspondente. e
A partir desse momento o cirurgião deve posicionar-se de
Uma vez introduzidos os braços o mais profundamente modo a evitar contato com qualquer pessoa ou objeto
possível nas mangas do capote, aguardar que o assistente contaminado.
de sala o puxe pela gola, permitindo acomodar melhor o
braço e introduzir as mãos ainda sem luvas
As mãos deverão estar sempre acima da cintura. Em
Após puxar o capote pela gola, o auxiliar amarra o muitos capotes temos bolsas na região anterior do tórax,
cadarço existente na parte posterior do capote localizado ideais para a acomodação das mãos enluvadas.
atrás do pescoço
d f
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O cirurgião deve desembalar as luvas cuidadosamente, de Importante NUNCA TOCAR A FACE EXTERNA DA
forma a não tocar sua face externa. LUVA COM A MÃO SEM LUVA ESTÉRIL
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cirúrgico
11. Com todos os passos finalizados, posicionar corretamente o
refletor, posicionar o paciente e a cadeira odontológica e aguardar
a paramentação cirúrgica completa do auxiliar.
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12. O auxiliar deve seguir todos os passos de antissepsia das mãos e
paramentação da mesma forma que o cirurgião.
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A antissepsia extrabucal da pele do paciente deve ser feita com produtos antissépticos degermantes à base de PVPI a 10%
Preparo da boca (Antissepsia intraoral) ou solução degermante à base de clorexidina a 4%, com o auxílio de compressas estéreis (gazes estéreis).
O preparo da boca tem por objetivo a redução da carga O objetivo é diminuir a flora residente e transitória da pele, evitando a possibilidade de contaminação da ferida cirúrgica.
microbiana dos aerossóis produzidos durante os
procedimentos.
Este preparo deve ser feito por bochecho por 1 minuto com
uma solução antisséptica aquosa de Digluconato de
clorexidina a 0,12%.
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•Remoção de resíduos e cosméticos pela lavagem do rosto com água e sabão (solicitar ao paciente) •Procede-se com a mesma manobra até cobrir toda a área
•Preparar a gaze montada (gazes previamente esterilizadas presas em pinças collin) •Repetir os movimentos com a gaze no lado oposto
•A gaze montada é embebida com solução degermante (Clorexidina 4% no UNILAVRAS) •Após todos esses procedimentos descritos, dá-se início ao atendimento clínico/cirúrgico do paciente.
•Delimita-se o campo para degermação (em cirurgia oral o limite é abaixo dos olhos até a altura da clavícula) •Sabe-se que este será atendido dentro dos melhores padrões de esterilização e degermação existentes.
•Ao final do atendimento devem-se iniciar os processos de descontaminação e esterilização de materiais e superfícies, a
partir de critério rigoroso e com os materiais adequados para cada etapa.
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•Notificar o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar sobre o acidente, e encaminhar o profissional acidentado e
paciente-fonte a um hospital de referência credenciado mais próximo
•Testes virológicos de resultado rápido deverão ser solicitados: hepatite B e sorologia para HIV do paciente-fonte e
recomenda-se também a coleta de sangue do profissional acidentado. Este exame deve ser realizado até duas horas após
ocorrido o acidente
•No hospital de referência realiza-se coleta de sangue do paciente e do profissional acidentado para a realização dos
exames de rotina para HIV, HBSag, HCV e VDRL (Sífilis)
•A medicação profilática para HIV para o profissional acidentado deve ser iniciada em até duas horas de decorrido o
acidente, de acordo com o resultado do teste rápido e orientado pelo médico infectologista responsável pelo caso
•Encaminhar o profissional acidentado e o paciente-fonte para a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar para
acompanhamento clínico e laboratorial.
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