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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”

COORDENADORIA DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR - PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO


ESTRATÉGICO E GESTÃO

Reitor: Professor Titular Pasqual Barretti

Vice Reitor: Professora Titular Maysa Furlan

Coordenadora de Saúde e Segurança do Trabalhador da Unesp: Dra. Ludmila Candida de Braga

Organização:

Ludmila Candida de Braga


Coordenadora
Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalhador - Pró-Reitoria de Planejamento Estratégico e Gestão - Reitoria
Unesp

Renata de Campos Ricci


Responsável de Grupo Técnico de Segurança do Trabalhador
Coordenadoria de Saúde e Segurança do Trabalhador - Pró-Reitoria de Planejamento Estratégico e Gestão - Reitoria
Unesp

Elaboração 1ª versão

Integrantes da Faculdade de Odontologia de Araçatuba

Enfª Yara Regina Bianchine Avalos Prof. Alberto Carlos


Botazzo Delbem Prof. Alessandra Marcondes Aranega
Prof. Ana Claudia Okamoto
Prof. Daniela Atili Brandini de WeertProf. Glauco
Issamu Miyahara
Prof. Juliano Milanezi de Almeida

Integrantes da Faculdade de Odontologia de Araraquara

Enfª Fernanda Fernanda Sotrate da SilvaProf. Andrea Abi


Rached Dantas
Prof. Maurício Meirelles Nagle

Integrantes do Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos

Enfª Renata de Campos RicciProf. Ana


Amélia Barbieri
Prof. Claudio Antonio Talge CarvalhoProf. Sergio Lucio
Lopes
Prof. Symone Cristina Teixeira
Prof. Tarcísio José de Arruda Paes Junior

Colaborador
Maria Julia Ricci - Universidade de Turim/Itália

Reponsáveis pela 1ª revisão

Comissão de Biossegurança da CSST – Propeg – Unesp

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Elaborado por: Data da revisão: 28/03/2022

Comissão de Biossegurança da CSST - Propeg – Reitoria Versão: 2


A quem se destina:

Gestores, servidores docentes, servidores técnico-administrativos, pesquisadores,


funcionários terceirizados e discentes dos cursos de Odontologia da Unesp.

Objetivo:

As instituições de ensino superior, de modo articulado com outros setores da


sociedade tem um papel fundamental no esforço de prevenir doenças transmissíveis
na comunidade local. A presente recomendação objetiva incentivar a adoção de
medidas para prevenção de transmissão de doenças respiratórias no âmbito da
Universidade e com foco nos atendimentos de Odontologia.

1. RISCOS OCUPACIONAIS E DE TRANSMISSÃO DA DOENÇA NA


ODONTOLOGIA

A assistência odontológica apresenta um considerável risco ocupacional para a


equipe de saúde bucal, quando se trata de doenças de transmissão respiratória,
pelas características peculiares do trabalho, se não obedecidas as Normas de
Biossegurança.

1.1. Os procedimentos odontológicos, em sua grande maioria, são produtores de


aerossóis. A OMS e a ANVISA fazem recomendações específicas para estes
procedimentos: são recomendados dentro das precauções padrão - além da
higienização das mãos - uso de avental manga longa, gorro, óculos de proteção ou
protetor facial e máscara facial.

1.2. Contaminação Cruzada


A contaminação cruzada em ambiente clínico pode ser conceituada como a
transmissão de agentes infecciosos entre pacientes e equipe (e vice-versa) e pode
ocorrer:

• Dos pacientes para o profissional e equipe odontológica auxiliar;


• Dos profissionais e equipe auxiliar para os pacientes;
• De um paciente para outro, via pessoal ou instrumentais odontológicos;

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• Via fômites, podendo atingir tanto pacientes quanto pessoal de serviço,
incluindo os dos laboratórios de prótese.

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2. FLUXO DE PACIENTES

2.1. Condutas nas Seções de Triagem

● Orientações via telefone:


- ao realizar o agendamento via telefone da consulta informar
que, caso esteja com sintomas gripais (tosse, coriza,
espirrando, coriza, febre ou outro) e seu caso não caracterizar
urgência, seu atendimento deve ser agendado para nova data.
E, nesta situação, o paciente deve procurar aconselhamento
médico;
- caso o paciente não apresente sintomas gripais, realizar
agendamento – enquanto perdurar a obrigatoriedade do uso
de máscara facial na Unesp, informar no momento do
agendamento sobre a obrigatoriedade;
- solicitar que o paciente traga o mínimo de pertences, e que
estes sejam colocados dentro de sacola plástica (que deve ser
trazida pelo próprio paciente) antes de entrar na clínica
odontológica. Após o término do atendimento e ao sair do
ambiente clínico, o saco plástico deve ser descartado em lixo
infectante disponibilizado pela Instituição.

● Atendimento presencial:
- manter ambiente arejado;
- estimular a higienização das mãos dos usuários assim que
chegarem à Seção de Triagem (disponibilizar dispensadores
de álcool-gel a 70%);
- prover película protetora nos balcões de atendimento da
Seção;
- estabelecer horários de atendimento e horários para limpeza
e higienização do ambiente (conforme Protocolo de Limpeza
e Higienização de Áreas).

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2.2. Condutas no Fluxo Interno

2.2.1. Encaminhamento às clínicas


• os pacientes devem ser orientados a se encaminharem
diretamente para as clínicas em que serão atendidos, sendo
estritamente proibido circular em outras áreas da Unidade;
• as clínicas devem estar identificadas de forma clara e simples
para que as pessoas não se percam no trajeto para as
mesmas;
• orientar lavagem das mãos e/ou uso de álcool gel;

2.2.2. Recepções das clínicas


• manter ambientes com ventilação natural, sempre que possível;
• avisos em forma de cartaz devem ser de material adesivo
impermeável que possibilite limpeza adequada;
• utilizar cadeiras em material impermeável que possibilite
limpeza adequada;
• disponibilizar papel toalha descartável;
• disponibilizar lixeira com tampa e acionamento por pedal;
• disponibilizar local para lavagem das mãos e/ou dispensador
de parede com álcool em gel;
• prever horários de limpeza e higienização desses ambientes;
• banheiros das recepções devem estar abastecidos
minimamente com sabonete para mãos em dispensadores de
parede, papel toalha em folha em dispensadores de parede,
lixeiras com tampa e acionamento por pedal, cartaz e/ou placa
de lavagem das mãos;

2.2.3. Agendamentos
• devem ser feitos preferencialmente por telefone ou meios
digitais;

2.2.4. Material informativo mínimo:


• Cartaz de Higienização das Mãos;
• Cartaz de Etiqueta Respiratória;
• Cartaz com orientações para uso de Máscaras Faciais;

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3. NORMAS GERAIS EM CLÍNICAS ODONTOLÓGICAS

3.1. Proteção da equipe de saúde


A higiene das mãos é uma das medidas mais importantes para evitar a disseminação
de doenças, tem um papel fundamental no momento atual e deve ser realizada nos
seguintes momentos (5 momentos):
1. Antes de entrar em contato com o paciente;
2. Imediatamente antes de qualquer procedimento asséptico;
3. Imediatamente após risco de exposição a fluidos corporais (saliva e sangue);
4. Após o contato com o paciente, superfícies e objetos próximos a ele, e ao sair da sala
de atendimento;
5. Após tocar qualquer objeto, mobília e outras superfícies nas proximidades do
paciente, ainda que não tenha entrado em contato diretocom o mesmo.

3.2. Imunização
Todos profissionais de saúde devem ser imunizados e comprovar imunização. A
vacinação deve ser registrada no prontuário clínico individual do trabalhador ou
estudante, que deve ser mantido disponível para inspeção ou fiscalização do trabalho.

3.2.1. Vacinação
Hepatite B – É administrada em três doses. Via intramuscular, com intervalo
de 0, 1 e 6 meses. É indicado fazer o Anti-HBs a cada três anos para
documentar a viragem sorológica e ratificar a imunidade para a Hepatite B.

Gripe (Influenza) – É administrada em dose única anualmente. Via


intramuscular. É especialmente recomendada aos profissionais de saúde e
professores.

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Tétano e Difteria (dT adulto ou toxóide tetânico) – É administrada em três
doses, via intramuscular com intervalo de 0, 2 e 4-8 meses. O reforço deve ser
feito em dose única a cada 10 anos.

Rubéola, Sarampo e Caxumba (MMR Tríplice Viral) – A profilaxia contra sarampo,


caxumba e rubéola pode ser feira com a vacina MMR (SCR ou “tríplice viral”). É
contraindicada na gestação e recomenda-se evitar gestação até um mês após receber
a vacina. Contraindicada para alérgicos a ovo e/ou neomicina.

Tuberculose (BCG) – Apesar de não existir estudos que comprovem sua eficiência na
fase adulta, ainda hoje existem indicações da BCG (Bacille Calmette-Guérin) para
prevenção da tuberculose em profissionais de saúde, caso este não tenha sido
imunizado na infância.

Hepatite A – É administrada em duas doses com intervalo de 0-6 meses. Via


intramuscular. Deve ser considerada para profissionais de saúde que manipulam
alimentos, profissionais que trabalham em unidades neonatais, creches e com
pacientes institucionalizados. Indicada na profilaxia pós-exposição.

Covid-19 – considera-se esquema completo:


• Astrazeneca/Oxford (Fiocruz) – 2 doses, ou;
• Pfizer (BioNTech) – 2 doses, ou;
• Janssen (Johnson & Johnson) – 1 dose, ou;
• CoronaVac (Butantan) – 2 doses.

3.3. Equipamentos de proteção individual

3.3.1. Respiradores – o CDC continua recomendando o uso em procedimentos


geradores de aerossol
• As peças faciais filtrantes (mínimo PFF2 sem válvula exalatória) ou N95 são
respiradores - não máscaras - recomendados para proteção contra aerossóis
(partículas menores que 5μm) que contenham partículas não biológicas
(poeiras, névoas e fumos), assim como partículas virais (ex: SARS-CoV-2) e
outros microorganismos. Estas peças perdem significativamente sua
eficiência quando umedecidos e/ou molhados e, portanto, deverão estar
recobertos por anteparo facial(viseira, face shield).
• Os respiradores PFF-2 possuem 94% de eficiência no bloqueio de aerossol e
equivalem aos modelos N95, que apresentam eficiência de 95% (ABNT/NBR
13698:1996). Ambos os dispositivos são chamados de respiradores. Se
mantidos secos tem vida útil de 4 horas de uso ininterrupto, quando utilizados

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única e exclusivamente. No caso de utilizá-los com outro dispositivo de
proteção sobre o mesmo, podem alcançar sobrevida útil maior, que deve ser
estabelecida pela Comissão de Biossegurança ou Comissão de Ética
Ambiental de cada Unidade.
• Os respiradores podem ser reutilizados pelo mesmo usuário enquanto
permanecerem em boas condições de uso (i.e. com vedação adequada) e
não estiverem sujos ou contaminados por fluidos corpóreos. Os mesmos
devem seracondicionados após uso em caixas perfuradas, envelopes de papel
ou na própria embalagem (desde que integra), tomando o cuidado de não
contaminar a parte interna e sempre considerando a parte externa
contaminada. O manuseio inadequado transporta patógenos da superfície
externa do filtro para a parte interna, reduzindo a vida útil do PFF2 ou N95.
• Os respiradores após serem usados, desde que autorizado o reuso pela
Comissão de Biossegurança Local/Comissão de Ética Ambiental Local,
devem ser armazenados conforme protocolo específico em local indicado
pelas Comissões Locais.
• A máscara cirúrgica NÃO é um EPR (Equipamento de Proteção Respiratória),
portanto, o seu uso não protege o usuário de infecções transmitidas por
aerossóis;
• Nos casos em que se deseja prolongar a vida útil dos respiradores, a
utilização de outros dispositivos como o protetor facial é indicada, para reduzir
a sujidade e umidade;
• NÃO colocar máscara cirúrgica embaixo dos respiradores, pois isso
compromete a vedação do respirador no rosto do usuário.
• A presença de barba, maquiagem ou cicatriz na zona de contato pode
comprometer a vedação dos respiradores.
• No caso de descarte deste EPI o mesmo deve ser categorizado como resíduo
contaminado/infectante.

3.3.2. Máscara facial


Está indicado o uso de máscara facial cirúrgica (EPI) para os profissionais da
saúde em ambientes clínicos que não tenham contato com aerossóis.
Máscara facial em tecido NÃO deve ser utilizada durante a assistência pelos
profissionais de saúde (não é EPI), sendo esta proibidaem ambiente clínico.

3.3.3. Óculos de proteção e protetores faciais

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• Óculos de Proteção - Todos os membros da equipe odontológica devem
utilizar óculos com proteção lateral. Óculos com lentes corretivas comuns não
substituem os de proteção, sendo necessário usar os óculos de proteção sobre
os de uso comum. Em tempos de COVID-19 recomenda-se o uso de óculos
com vedação.

• Viseiras (escudo facial, protetor facial, face shields) - Devem


obrigatoriamente vedar o rosto latero-lateralmente de tragus a tragus;
inferiormente até a região submandibular, sem ultrapassá- la para não correr o
risco de deslocamento para cima quando o profissional abaixar a cabeça
durante o procedimento; além de serem vedadas superiormente e colocadas
sobre o gorrodescartável, para eliminar o risco de penetração do aerossol.

Recomenda-se que todos os membros da equipe odontológica utilizem a


viseira sobre o respirador e os óculos. Após o atendimento, as viseiras deverão
ser lavadas com sabonetes líquidos germicidas e desinfetadas com solução de
hipoclorito de sódio a 1%, enxaguadas e enxugadas com toalhas de papel.

3.3.4. Aventais tipo capote


Utilizar aventais descartáveis e impermeáveis com fechamento traseiro, com
gramatura mínima de 30 g/cm². Ao final do atendimento de cada paciente
realizar descarte do avental.

3.3.5. Gorros
Devem ser descartáveis e hidrorrepelentes, como os usados rotineiramente
nas dependências das clínicas, sendo trocados após atendimento de cada
paciente. É importante ressaltar que os cabelos devem estar totalmente
protegidos no interior do gorro, uma vez que as franjas e “rabos de cavalo”
podem servir como reservatório para microrganismos (como SARS-CoV-2) e
podem ser contaminados pelos aerossóis produzidos durante o atendimento.
Gorros com aberturas traseiras que permitam que o “rabo-de-cavalo” fique
exposto não cumprem esta função. Além disso, acessórios como brincos e
piercings devem ser removidos antes do atendimento e a orelha recoberta
totalmente pelos EPIs.

3.3.6. Luvas

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• Luvas de procedimentos e cirúrgicas devem se estender paracobrir e fixar
no punho do avental.
• Sobre Luvas devem ser descartáveis.
• Luvas de Borracha cano médio ou longo para higienização deinstrumentais
e superfícies.

3.3.7. Calçados
O calçado deve envolver todo o pé, não deixando à mostra o peito do pé, o
calcanhar, ou mesmo as laterais.

3.4. Técnica de Paramentação e Desparamentação


Sequência para Paramentação:

1º Avental ou capote (ambos impermeáveis e descartáveis) -


gramatura mínima de 30g/cm²

2º Respiradores faciais - N95 ou PFF2 e/ou Máscara facial

3º Óculos de proteção

4º Gorro ou touca descartável - gramatura mínima de 50g/cm²

5º Luvas
*caso faça uso do Protetor Facial o mesmo deve ser colocado após o gorro;

Sequência para Desparamentação:

1º Luvas

2º Avental ou Capote

3º Gorro

4º Óculos de Proteção

5º Máscara facial / Respiradores faciais - N95 ou PFF2


*caso tenha utilizado Protetor Facial este deve ser retirado após o capote

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Considerando o grande risco de contaminação dos profissionais da saúde durante o
processo de retirada dos EPIs (desparamentação), recomendamos a lavagem rigorosa
das mãos sempre que possível, ou a higienização com solução alcoólica em gel a 70%
entre as etapas recomendadas.

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3.5. Conduta do profissional paramentado

Antes de iniciar as atividades diárias e entre as trocas de pacientes deve-se


realizar a limpeza e desinfecção de todo o ambiente de atendimento clínico e a troca
dos EPIs (com exceção do respirador N95 ou PFF2 quando protegido de respingos).
Deve-se realizar treinamento para PARAMENTAÇÃO e DESPARAMENTAÇÃO de
todos os profissionais de saúde que atuam em clínicas, assim como dos discentes
que realizarem atividades práticas.

3.5.1. Discente
• Bolsas devem serem mantidas nos armários ou em sala pré- clínica, não entrar
com qualquer tipo de acessórios na clínica. Apenas a maleta com materiais e
caixas com instrumentais são permitidas.
• maquiagem, adornos, acessórios estão proibidos nos ambientes de clínicas.
• entrar na clínica, pré-clínica, ou sala de paramentação com a vestimenta
estabelecida por cada Unidade como uniforme - roupa branca, pijama cirúrgico,
jaleco tecido - e dirigir-se para área de paramentação;
• fazer lavagem rigorosa das mãos;
• realizar paramentação em área específica para este fim, seguindotécnica;
• no box de atendimento, vestir as luvas de borracha, realizar a desinfecção de
bancadas e superfícies com álcool a 70%, retirar luvas de borracha e armazená-
las em local adequado, e higienizar as mãos com álcool gel;
• fazer o preparo do detergente enzimático em recipiente próprio e deixar tampado
e reservado;
• colocar barreiras plásticas nos equipamentos, como de costume;
• todo material de apoio e instrumentais devem ser colocados na bancada e mesa
auxiliar - caso necessite de algum material disposto na bancada geral da clínica
buscar neste momento;
• os materiais disponibilizados pela Unidade, deverão ser retirados nas bancadas
das Centrais de Distribuição de Materiais das Clínicas na quantidade necessária
para cada paciente, não será permitido que o material seja levado na sua
totalidade para o box de atendimento e depois seja devolvido na bancada;
• após a entrada do paciente na clínica, protegê-lo com óculos de proteção, gorro e
campo descartável;

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• restringir o uso da cuspideira pelo paciente. O melhor é que se utilize uma ponta
sugadora com bocal amplo. Caso pratique a profissão sem profissional auxiliar,
mantenha o sugador em posição e ligado durante todo o atendimento;
• higienizar as mãos (preferencialmente com água e sabão e se nãofor possível com
solução alcoólica a 70%);
• vestir as luvas para procedimento odontológico;
• evitar circular na clínica - caso necessite de qualquer outro material que não
esteja no box de atendimento solicitar que o profissional/discente auxiliar
providencie fazendo uso de Sobre Luva;
• após atendimento e saída do paciente colocar instrumentais em imersão no detergente
enzimático preparado previamente;
• retirar a luva de procedimento odontológico e lavar as mãos;
• profissional/discente auxiliar - vestir luvas de procedimento e sobrepor com a luva de
borracha, retirar todas as barreiras e proceder à limpeza e desinfecção da Unidade
Odontológica - se a área ficar visivelmente suja, lavar com água e detergente e desinfetar
com álcool a 70%. Caso não esteja nesta condição, realizar somente a aplicação do
álcool 70%;
• profissional/discente operador - vestir luvas de procedimento e sobrepor com a luva de
borracha, dirigir-se para o expurgo - caso este seja anexo à clínica- para realizar limpeza
e desinfecção dos instrumentais; no caso do expurgo ser distante da clínica, dirigir-se a
área de desparamentação, seguindo as recomendações e técnica correta;
• anotações em papel ou prontuário eletrônico deverão ser feitas após desparamentação
e em ambiente externo às clínicas;

3.5.2. Docente
• Bolsas e pertences pessoais devem ser mantidas nos armários ou em sala pré-
clínica;
• maquiagem, adornos, acessórios estão proibidos nos ambientes de clínicas;
• entrar na clínica, pré clínica ou sala de paramentação com a vestimenta estabelecida
por cada Unidade como uniforme (roupa branca, pijama cirúrgico, jaleco tecido);
• fazer lavagem rigorosa das mãos;
• paramentar-se em área específica para este fim, seguindo técnica;
• após o término da clínica, dirigir-se a área de desparamentação, seguindo as
recomendações e técnica correta;

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• anotações em papel ou prontuário eletrônico deverão ser feitas após
desparamentação e em ambiente externo às clínicas;

3.5.3. Técnico administrativo


• bolsas e pertences pessoais devem serem mantidas nos armários ou em sala pré-
clínica, não entrar com qualquer tipo de acessório na clínica. Apenas maleta com
materiais e caixas com instrumentais são permitidas.
• maquiagem, adornos, acessórios estão proibidos nos ambientes de clínicas;
• entrar na clínica, pré clínica ou sala de paramentação com a vestimenta estabelecida
por cada Unidade como uniforme (roupa branca, pijama cirúrgico, jaleco tecido);
• fazer lavagem rigorosa das mãos;
• proceder paramentação em área específica para este fim, seguindo técnica - é
permitido o uso de máscara cirúrgica, desde que mantenha distância mínima
recomendada das Unidades de Atendimento Odontológicos;
• proteger bancadas, telefone, teclados, objetos com reentrâncias de uso comum com
película plástica - barreira de contato, que deve ser higienizada a cada uso (antes e
depois) com álcool a 70% e papel toalha descartável;
• os materiais disponibilizados pela Unidade, deverão ser retirados nas bancadas das
Centrais de Distribuição de Materiais das Clínicas na quantidade necessária para
cada paciente, não será permitido que o material seja levado na sua totalidade para o
box de atendimento e depois seja devolvido na Central de Distribuição;
• a Central de Distribuição das Clínicas não poderá distribuir os materiais de uso
comum aos alunos em bancada, devendo estes materiais permanecerem protegidos
em armários com porta;
• equipamentos de uso comum, devem ser protegidos por barreira de contato antes de
serem disponibilizados aos discentes, e ao seu retorno, retirar a película e higienizar o
equipamento com álcool 70% por fricção;
• ao término dos atendimentos todas as barreiras de contato devem ser removidas e
descartadas, e após higienizar estes locais com álcool a 70% por fricção;
• após o término da clínica, dirigir-se a área de desparamentação, seguindo as
recomendações e técnica correta;
• anotações em papel ou por meio eletrônico deverão ser feitas apósdesparamentação e
em ambiente externo às clínicas;

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4. AMBIENTE ODONTOLÓGICO

4.1. Orientações
4.1.1. Ventilação dos ambiente
• aparelhos de ar condicionados permitidos: modelos que fazem exaustão
do ar ambiente e possuem filtro tipo Hepa;
• caso não seja possível ligar aparelhos de ar condicionado, por não
apresentarem as recomendações mínimas de segurança, manter janelas
abertas para ventilação natural do ambiente – neste caso, as janelas
devem ter telas para prevenir a entrada de insetos;
• está proibido o uso de aparelhos que produzem correntes de ar, como
ventiladores, por exemplo.

4.1.2. Uso de barreiras mecânicas


Para: (i) botões manuais de acionamento, (ii) alça do refletor, (iii)
encosto de cabeça e braços da cadeira, (iv) encosto do mocho, (v) corpo
da
seringa tríplice e (vi) pontas da unidade de sucção, deve-se aplicar
filme de PVC ou saquinhos plásticos (tamanho para geladinho). Para
melhor adaptação do plástico nos equipamentos pode-se utilizar
aquecimento do plástico da ponta até a área de conexão com a
mangueira.
As superfícies da bancada e do carrinho auxiliar devem ser recobertas
com campo descartável e impermeável ou desinfetadas para
procedimentos não críticos (classificação de Spaulding).
Para a seringa tríplice deve-se utilizar, preferencialmente, pontas
descartáveis (i.e. canudos que devem ser descartados a cada paciente.
Sempre após o descarte das barreiras a seringa deve ser desinfetada).

4.1.3. Proteção para pacientes


• deve-se manter a máscara facial caseira em posição até chegada ao
box de atendimento;

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• ao sentar-se na cadeira de atendimento, solicitar que retire a máscara
facial caseira e acondicione em saco plástico, tomando cuidado para
não tocar na parte externa da máscara;
• prover os óculos de proteção, gorro para proteção e proteção
descartável para o tórax;
• solicitar o bochecho com água oxigenada 10 volumes ou PVPI ou
Listerine, clorexidina 0,12% por 1 minuto, não está indicado o gargarejo
- oferecer o sugador para coletar o bochecho, evitando o uso da
cuspideira;
• ao final do atendimento solicitar que coloque a 2ª máscara facial caseira
para se retirar da clínica e da Unidade.

4.1.4. Uso de celular


• Celulares, terminais de computadores (teclados, mouses) e quais quer
outros equipamentos eletrônicos deverão serprotegidos com barreira de
contato (películas plásticas) e manter higienização com álcool a 70% a
cada uso.

4.1.5. Limpeza e desinfecção da unidade pelo aluno


Antes de iniciar as atividades diárias e entre troca de pacientes, deve ser
realizada a limpeza e desinfecção de todo o ambiente de atendimento
clínico.
Se a área ficar visivelmente suja, lavar com água e detergente e desinfetar
com álcool a 70%. Caso não esteja nesta condição, somente a aplicação do
álcool a 70% basta; uma alternativa para este último caso é utilizar um
composto quaternário de amônia ou hipoclorito de sódio a 1% (o qual não
deve ser usado em superfícies metálicas) ou Glucoprotamina(Quadro 2).
Quando a opção for utilizar o álcool a 70% ou hipoclorito de sódio a 1%,
limpar cuidadosamente as superfícies do ambiente de trabalho (equipo,
bancadas) com toalha de papel descartável, água e detergente (nos locais
em que houver sujidades visíveis) para posterior desinfecção - que no caso
do álcool 70%, deve ser repetida três vezes, sempre sob fricção.
Caso o profissional use composto quaternário de amônio e biguanida ou
glucoprotamina, pode proceder diretamente a limpeza e desinfecção
simultâneas com estes produtos, em vista de suas características
surfactantes.

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Quadro 2 - Agentes de desinfecção das superfícies da área de trabalho

Desinfetantes Superfícies que podem recebê-los


sempre sob fricção

Hipoclorito de Sódio a 1% Em superfícies não metálicas

Quaternário de amônio e Todas as superfícies


biguanida
Exemplos: Lysoform®,Lavasept®,
Serasept®, Mirax S ® e
Omnicide®
Glucoprotamina Todas as superfícies
Exemplos: Incidin Extra N®,
Glucosept®, Flex 5A Scotch-Brite®

Álcool 70% Todas as superfícies

Fonte: Orientação de Biossegurança, adequações técnicas em tempos de COVID-19 - CROSP - 2020.

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4.2. Cuidados em Radiologia

4.2.1. Procedimentos para técnicas radiográficas intrabucais

4.2.1.1. Antes do atendimento:

• Box de atendimento

a) Limpeza e desinfecção das superfícies (com uso de EPI) - spray +


solução desinfetante:

- Painel de controle do aparelho


- Cabeçote
- Cilindro localizador
- Controle de acionar a cadeira
- Apoio de cabeça e braços
- Superfícies
- Avental de chumbo e protetor tireóide.

b) Cobertura com papel-filme destas superfícies.

• Filmes Radiográficos
- Embalar individualmente todos com papel filme podendo usar seladora
OU com saco plástico de geladinho selado.
- Armazenar os filmes em recipiente plástico fechado longe de calor e
umidade (embalagem tipo tupperware);
- Usar uma pinça ao retirar os filmes.

• Posicionadores Radiográficos
- Deverão ser autoclavados e armazenados –observar o prazo da
esterilização;

4.2.1.2. No atendimento

• Dispensar todos os filmes a serem usados em um copo descartável OU


em um papel toalha, sobre a superfície de trabalho;
• Montar o filme embalado ao posicionador autoclavado;
• Após realizar a técnica radiográfica o operador deverá, com a luva que está
atendendo, remover o invólucro (papelfilme ou saco de sacolé) do filme, com
cuidado e sem tocá-lo, dispensando-o dentro de outro copo plástico ou sobre

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um papel toalha

4.2.1.3. Ao término do atendimento

• Dispensar o paciente ou orientá-lo a voltar para o box de atendimento


clínico - caso estejam trabalhando em dupla,pedir ao outro aluno que o
acompanhe;
• Retirar, com luvas, todas as barreiras físicas da cadeira,controle,
aparelho e descartá-las;
• Remover as luvas com que atendeu, calçar outras luvas ou sobre luvas,
e passar álcool 70% ou álcool gel nas superfícies dos filmes que foram
usados;
• Promover a limpeza e desinfecção das superfícies

4.2.1.4 Processamento Radiográfico:

● Para o processamento em caixinhas portáteis recomenda-se que o


aluno leve os filmes expostos e devidamente tratados com luvas novas
ou sobre luvas e grampo para que sejam processados.

Obs: Recomenda-se que as técnicas intrabucais, em tempos de pandemia, sejam


preteridas às técnicas extrabucais, como Radiografia Panorâmica ou mesmo no caso
tomografia computadorizada de feixe cônico, desde que não interfira em plano de
tratamento e no tratamento em si.

4.2.2. Procedimentos para técnicas radiográficas extrabucais /


tomografia computadorizada

4.2.2.1 Antes do atendimento:

a) Registrar o paciente no computador - o técnico deverá estarusando


paramentação completa, exceto luvas;

b) Calçar as luvas, ou sobreluvas, e então realizar a limpeza e


desinfecção de:

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- Bloco de mordida e apoio do mento do aparelho (para
Panorâmica);
- Apoios laterais das têmporas (para Panorâmica);
- Painel de controle do aparelho e painel de disparo;
- Cefalostato – násio e olivas – no caso de Telerradiografias;

c) Ainda munido de todos os EPI, retirar as luvas e descartá-las.

4.2.2.2. No atendimento:

a) Chamar o paciente – de preferência apenas ele deverá entrarpara a


clínica - exceto caso que necessite ser acompanhado;

b) Calçar as luvas, na frente do paciente, e envolver o bloco de


mordida com saco plástico específico;

c) Sair da sala e efetuar o disparo;

d) Retornar à sala de exames e liberar o paciente, descartar asluvas;

4.2.2.3. Ao término do atendimento:

a) Sem luvas, salvar o exame do paciente no computador e entãoenviá-lo


on line, se for o caso;

b) Calçar novas luvas, ou sobre luvas, e realizar todo oprocedimento


de limpeza e desinfecção descrito anteriormente.

4.3. Kit de Alta Rotação, Contra-Ângulo, Micro Motor e PeçaReta


• Após atendimento com uso do motor, revestir com saco tipo geladinho e
acionar os componentes na pia ou cuspideira por 15 segundos para
esgotamento;
• Lubrificar os componentes;
• Acionar novamente os componentes na pia ou cuspideira por 15 segundos
para escoamento do lubrificante, usar revestimento com saco tipo
geladinho para evitar aerossol;

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• Realizar limpeza com fricção utilizando gaze (ou algodão) embebida em
detergente enzimático;
• Realizar enxágue com gaze embebida em água;
• Realizar fricção, repetida três vezes, utilizando gaze embebida em álcool
70%;
• Empacotar em papel grau cirúrgico e encaminhar para esterilização;

4.4. Cuidados na desinfecção de materiais protéticos

4.4.1. Desinfecção de moldes e modelos


Embora necessária, existe uma preocupação quanto à influência da
desinfecção dos moldes e modelos sobre a reprodução dos detalhes, a
estabilidade dimensional e o grau de umedecimento dos materiais de
moldagem. É importante, portanto, a seleção de desinfetante compatível com o
material, lembrando que a compatibilidade pode variar de acordo com o
fabricante.
Os moldes e modelos, antes de serem submetidos à desinfecção, devem ser
lavados em água corrente independentemente do material de moldagem
utilizado e, em seguida, desinfetados em recipiente fechado conforme o quadro
abaixo - Quadro 03. Após desinfecção, lavar o molde em água corrente
abundantemente e secar.

Quadro 03 - Indicação para desinfecção de moldes e modelos de acordo com material de moldagem

Material de Lavagem Desinfetante Método Tempo*


moldagem (remoção de Aspersão com
saliva e sangue) Borrifador
Alginato Lavar muito bem Hipoclorito de Aspersão 10 minutos
o molde em água sódio a 1% ou
corrente Clorexidina a 2%
Poliéter Lavar muito bem Hipoclorito de Aspersão ou 10 minutos
o molde em água sódio a 1% ou Imersão
corrente Clorexidina a 2%
Godiva Lavar muito bem Clorexidina 2% Aspersão ou 10 minutos
o molde em água Imersão
corrente

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Polissulfetos Lavar muito bem Hipoclorito de Aspersão 10 minutos
o molde em água sódio a 1% ou
corrente Clorexidina a 2%
Silicones Lavar muito bem Hipoclorito de Aspersão ou 10 minutos
(adição ou o molde em água sódio a 1% ou Imersão
condensação) corrente Clorexidina a 2%
Pasta de Lavar muito bem Hipoclorito de Aspersão 10 minutos
óxido de zinco o molde em água sódio a 1% ou
e eugenol corrente Clorexidina a 2%
*Armazenar os moldes durante o período de desinfecção em sacos plásticos ou recipientes
fechados. Após desinfecção, lavar novamente o molde em água corrente para remoção do
desinfetante e secar com jatos de ar para eliminar excesso de água do interior do molde. A lavagem
dos moldes deve ser realizada dentro de cuba e não sob torneira aberta para evitar dispersão de
gotículas no ambiente.

4.4.2. Desinfecção de Próteses, Registros Oclusais, Moldeiras em Acrílico e Demais


Artefatos Protéticos ou que Tenham Sido Utilizados nos Laboratórios
As peças devem receber desinfecção quando são recebidas e/ou enviadas ao
laboratório, durante as várias etapas da confecção. Elas devem ser lavadas,
desinfetadas em ambiente fechado conforme o quadro abaixo (Quadro 04),
novamente lavadas com água abundante, secas e envoltas em sacos plásticos
descartáveis vedados para o devidotransporte e até a manipulação.
Quadro 04 - Indicação para desinfecção de artefatos protéticos de acordo com material de moldagem

Espécie Desinfetante Método Tempo


Casquetes em acrílico Hipoclorito de sódio Imersão 10 minutos
a 1% ou
Clorexidina a 2%
Modelos de gesso Hipoclorito de sódio Imersão 10 minutos
a 1% ou
Clorexidina a 2%
Moldeiras de acrílico Hipoclorito de Imersão 10 minutos
sódio a 1% ou
Clorexidina a 2%
Prótese total em acrílico Clorexidina a 2% Imersão 10 minutos
ou porcelana
Registros em cera Hipoclorito de Aspersão 10 minutos
sódio a 1%

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Prótese fixa em metal ou Clorexidina a 2% Imersão 10 minutos
porcelana
Prótese removível em Clorexidina a 2% Imersão 10 minutos
metal ou acrílico
Os mesmos cuidados devem ser tomados quando do envio para o laboratório de
prótese.

4.4.3. Outras particularidades


Delineadores, articuladores com ou sem acessórios, gral de borracha, espátula para
alginato ou gesso e escalas de cores devem ser lavados com água e sabão e sofrer
rigorosa desinfecção por meio de fricção com álcool 70%. Após desinfecção, os
materiais devem ser armazenados em recipientes limpos com tampa e envoltos por
material plástico.
Moldeiras de estoque e garfo do arco facial devem seresterilizados.
As olivas do arco facial devem ser protegidas com barreira de filmePVC - Doctor Film-
Goodyear; Magipack, Rolopac ou similar - antes de serem utilizadas.

4.5. Cuidados no laboratório de prótese


4.5.1. Desgaste e polimento

O trabalho laboratorial em moldes, aparelhos e próteses só deve ser realizado sobre


material desinfetado. O envio de dispositivos não desinfetados para o laboratório cria
condições para a infecção cruzada.
Evitar ao máximo o uso de recortadores de gesso ou tornos de polimento e, quando
necessário, proteger o entorno para evitar ao máximo o espalhamento de gotículas
de água ou material polidor.

4.5.2. Brocas e pedras

Todas as pontas de desgaste e polimento - brocas e pedras usadas - no laboratório


devem ser esterilizadas antes do uso e empregadas para material de um único
paciente antes de serem esterilizadas novamente.

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4.5.3. Plastificadora de godiva

A parte interna da plastificadora deve ser limpa com água, sabão e bucha. Todo
material deve ser removido, a peneira deve ser rigorosamente desinfetada ou
esterilizada, e a plastificadora deve ser preenchida com água limpa todas as vezes
que for utilizada.

4.5.4. Tornos e ventilação

O trabalho com o torno odontológico pode causar difusão de partículas infectantes


durante o uso, além de ser um meio de injúria em caso de acidentes. A ação
rotatória dos discos, pedras e tiras geram aerossóis, respingos e projéteis, portanto,
faz-se necessária sua assepsia, adotando meios de limpeza, desinfecção e
esterilização em suas partes, bem como a paramentação do indivíduo que o usa.
- Sempre que o torno for usado deve-se colocar óculos protetores, abaixar o protetor
de plexiglas e acionar o sistema de ventilação.
- É altamente recomendado o uso de máscara cirúrgica.
- Todos os acessórios - como pedras, discos de pano e tiras
- devem ser esterilizados entre usos ou jogados fora.
- O uso deste equipamento deve ser feito com absoluto critério e somente em caso de
extrema necessidade.
- O torno deve ser desinfetado com álcool 70% a cada uso (antes e depois) pelo
próprio usuário do equipamento.

4.5.5. Pedra-pomes

Para cada paciente devem ser usados pedra pomes e forradores de bandeja novos.
O baixo custo da pedra pomes e a comprovada contaminação microbiana presente
na pedra pomes reutilizada proíbe usos múltiplos.

4.5.6. Polimento

Se o material a ser polido foi preparado assepticamente os riscos de infecção são


mínimos. Para evitar a difusão potencial de microrganismos todos os agentes para
polimento devem ser retirados em pequenas quantidades dos reservatórios grandes.
O material não usado não deve retornar ao estoque central, mas sim, ser eliminado.
A maioria dos acessórios para polimento é de uso único/descartável. Os itens
reutilizáveis devem ser esterilizados ou desinfetados entre usos.

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4.5.7. Casos intermediários
Tanto as próteses parciais como as totais passam por um estágio intermediário de
experimentação em cera. Coroas, pontes esplintadas e armação de próteses
parciais frequentemente são testadas antes da cimentação ou sondagem. Elas
devem ser desinfetadas antes de irem para a boca e antes de serem devolvidas ao
laboratório. Os procedimentos são os mesmos descritos para o trabalho terminado.
O processo de escâmbio de trabalhos de laboratórios de prótese externos àfaculdade
deverá ocorrer no laboratório de apoio da clínica.

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5. FLUXO E PROCESSAMENTO DE MATERIAIS
É fundamental destacar a importância da compreensão dos riscos e a adoçãodos
protocolos instituídos.

Os locais destinados ao processamento de materiais deverão estar providos de:

o Sabão líquido germicida para mãos, com mecanismo dispensador que impeça o
refluxo da solução.
o Papel toalha interfolha, para secagem das mãos
o Papel toalha específico para secagem de instrumentos
o Detergente neutro de uso hospitalar para instrumentais
o Detergente enzimático
o Dispensador com álcool liquido e gel a 70%
o Lixeira para material infectante com tampa e acionamento por pedal

5.1. Armazenamento de materiais contaminados até


encaminhamento para processamento
Após o uso em clínica, remover materiais perfurocortantes descartáveis e desprezá-
los em local apropriado (recipiente para descarte de perfurocortante). Para remoção
de lâminas de bisturi e agulhas de anestesia recomenda-se a utilização de uma
pinça porta agulha ou similar, de modo a evitar acidentes.

Todo material contaminado passível de esterilização deverá ser colocado no interior


de recipiente plástico rígido com tampa, resistente à perfuração, contendo solução
(detergente) enzimática registrada pelo Ministério da Saúde, por tempo e diluição
preconizada pelo fabricante.

Esse recipiente deverá estar numa área de bancada, no ambiente do atendimento,


com solução já preparada, com fácil acesso para que a tampa possa ser aberta com
papel toalha. Os artigos devem ser imersos com a luva de procedimento em uso e
tampado logo em seguida. Aguardar período de ação dodetergente enzimático.

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CASO 1: SALA DE EXPURGO JUNTO À CLÍNICA:
Nas Unidades em que a sala de expurgo está junto à clínica, o operador seguirá com a
mesma paramentação.

CASO 2: SALA DE EXPURGO FORA DA CLÍNICA:


No período de aguardo da ação do detergente enzimático, o operador deverá fazer
todas as desinfecções necessárias, guardar seus materiais e se desparamentar,
para saída da clínica. Deverá ter um kit já montado para a paramentação no expurgo.
Para o seu deslocamento até o expurgo, o aluno só deverá portar a caixa plástica com
material em imersão e seu kit para paramentação.
Para o transporte, o operador deverá utilizar luvas de procedimentos limpas
sobrepostas por luvas de borracha. O transporte deverá ser realizado com o máximo
de cuidado de forma e evitar acidentes. Ao chegar ao expurgo o aluno deverá se
dirigir a bancada da área úmida- contaminada, e depositar o material na bancada
próximo a pia.

5.2. EPIs para processamento de materiais

CASO 1: SALA DE EXPURGO JUNTO A CLÍNICA:


O aluno permanecerá com EPI que usou durante o atendimento e com a luva de
borracha que usou no transporte do recipiente plástico e inicia o processo de
limpeza dos materiais.

CASO 2: SALA DE EXPURGO FORA DA CLÍNICA


O aluno deverá remover as luvas de borracha, com cuidado, soltar pelos dedos,
apoiar no recipiente plástico e deixá-las ali para reuso. Se houver contaminação das
luvas de procedimento, realizar a higienização com álcool gel 70%. Caso as luvas
estejam danificadas, deverão ser substituídas.

O aluno deverá se dirigir à área de paramentação, se paramentar e retornar à área


úmida para vestir as luvas de borracha e iniciar a limpeza dos materiais.

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5.3. Técnica de paramentação para sala de expurgo

A paramentação deve seguir roteiro rígido e ser realizada na seguintesequência:

a. Máscara cirúrgica: a utilização dessa máscara será permitida emvirtude da


não contaminação por aerossóis.

b. Óculos de proteção

c. Gorro: descartável e hidrorrepelente.

d. Avental: descartável e impermeável de mangas longas e punhos, com


fechamento traseiro. A gramatura mínima é de 30 g/cm².

5.4. Conduta do profissional paramentado

O ambiente do expurgo é destinado à limpeza de materiais contaminados e apenas


poderá adentrá-lo e lá permanecer pessoas internas à instituição - alunos e
funcionários - devidamente paramentadas. Para este ambiente devem ser levados
apenas o necessário para os procedimentos a serem realizados de modo a evitar a
contaminação de pertences.

O fluxo no expurgo deve ser único e unidirecional.

5.5. Desinfecção e limpeza dos instrumentos

Uma vez paramentado, o aluno deverá se dirigir a bancada úmida (áreacontaminada) onde
se encontram os materiais a serem processados e:

• Abrir o recipiente contendo material contaminado;


• Remover material perfurocortante e descartá-lo em local apropriado (recipiente
para descarte de perfurocortante). Para remoção de lâminas de bisturi e agulhas
de anestesia recomenda- se a utilização de uma pinça porta agulha ou similar, de

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Elaborado por: Data da revisão: 28/03/2022

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modo a evitar acidentes;

O ideal é que tenham sido removidos na clínica.

• Escovar cada instrumento debaixo d'água; se houver sujidades ainda,


acrescentar detergente neutro e escovar novamente;
• Enxaguar abundantemente para remoção de todo detergente;
• A limpeza dos artigos odontológicos, neste momento, será a manual. As cubas
ultrassônicas poderão ser utilizadas se a unidade tiver disponibilidade e pessoal
responsável pela sua manutenção e limpeza a cada uso. Limpeza manual: realizar a
limpeza com água e detergente neutro esfregando o instrumental com o auxílio de
escova de cabo longo própria para este fim atento para não promover a formação e
dispersão de partículas e aerossóis. Recomenda-se esfregar sob imersão;
• Enxaguar abundantemente;
• Secar os materiais um a um com papel descartável específico paraeste fim;
• Descartar o detergente enzimático, higienizar o recipiente com detergente neutro
e enxaguar com água corrente. Secar com papelabsorvente;
• Realizar a inspeção visual minuciosa dos materiais, repetindo os procedimentos
de limpeza se constatada a presença de sujidades. Certificar-se que as sujidades
e matéria orgânica foram removidas;
• Colocar todos os artigos no recipiente plástico já limpo;
• Lavar as mãos enluvadas com detergente neutro, secá-las e higienizá-las com
álcool 70%;
• Retirar as luvas de borracha, permanecendo com as luvas deprocedimento;
• Levar o material limpo para bancada seca - área seca.

5.6. Acondicionamento e entrega na CME

● Embalagem: para empacotamento utilizar papel grau cirúrgico. O grau cirúrgico


jamais deve ser reaproveitado uma vez que, ao passar pelo processamento na
autoclave, perde sua propriedade de manter estéril o material em seu interior.

Empacotamento de artigos: todos os materiais como vidros e instrumentais devem

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Elaborado por: Data da revisão: 28/03/2022

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estar dentro de caixas perfuradas e com tampa, de modo a permitir a circulação de
vapor e facilitar a secagem. Materiais que não oferecerem risco de romper o grau
cirúrgico, como por exemplo moldeiras e afastadores, poderão ser embalados
diretamente em grau cirúrgico.
● Selagem: observar que tipo de seladora tem na CME para posicionamento do grau
cirúrgico (papel ou plástico para cima). Posicionar o pacote e acionar o pedal até o
selamento completo, certificando-se de estar bem selado. Não são permitidas dobras
ourasgos. Atentar para não selar sobre o indicador químico.
● Identificação – gerar a etiqueta de identificação utilizando o código de barras de seu
crachá ou digitando seu número de matrícula, assim como a identificação de todo
material embalado. O teclado e mouse dos terminais devem estar com protegidos
com barreira de contato. Após utilização do terminal, proceder sua correta
higienização. Nas Unidades que não utilizam este sistema ou não estiver disponível
o sistema de etiquetas, realizar através de fita adesiva colante e caneta marcadora
para escrever na fita adesiva
- é proibido a escrita no papel grau cirúrgico.
● Fixar a etiqueta ou fita de identificação na parte plástica do pacote. Informações como
a data da esterilização e sua validade são de extrema importância. É proibido
escrever no papel grau cirúrgico.
● Com o processamento do material finalizado e devidamente identificado, realizar a
entrega do instrumental para esterilização, conforme prática de cada Unidade.
● Quando retirar o material estéril, acondicioná-lo em caixa plástica limpa, rígida,
estanque e fechada.

5.7. Técnica de desparamentação


Antes do início da desparamentação, proceder a higienização das mãosenluvadas.

● Remover as luvas de procedimentos e descartá-las;

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● Retirar o jaleco deslizando os dedos sob os punhos e puxando demodo a não tocar
a parte externa do mesmo;
● Retirar o protetor facial e fazer higienização com álcool a 70%;
● Higienizar as mãos com álcool gel;
● Remover o gorro e máscara e descartá-los no lixo contaminado.

Cuidado com manuseio do gorro e máscara para não se contaminar;


● Higienizar as mãos com álcool gel;
● Dirigir-se a local apropriado para lavagem das mãos.
● A pia de lavagem de materiais se destina exclusivamente para lavagem dos materiais
contaminados. Em hipótese alguma estas pias deverão ser utilizadas para lavagem das
mãos, orientamos ter pia exclusiva e identificada para lavagem das mãos.

5.8. Descarte de Resíduos


Todos os resíduos deverão ser descartados nos locais adequados, a saber:
• Perfurocortantes – local designado para esse fim, depositado em suportes fixados
próximo a área de limpeza dos instrumentais. A remoção e/ou substituição deverá ser
realizada diariamente ou quando atingir 2/3 de sua capacidade, ocasião em que o
recipiente deverá ser lacrado e descartado (pelo técnico responsável pela clínica) e
reservado em local pré determinado para coleta,.
• Resíduos Infectantes – em recipiente rígido contendo símbolo de material infectante,
abertura por meio de pedal, contendo em seu interior saco branco leitoso (conforme
especificações da Resolução RDC/Anvisa nº 222). A remoção deste lixo e
higienização das lixeiras deve ser realizada diariamente ao final de cada período
período ou sempre que atingir 2/3 de sua capacidade.

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Elaborado por: Data da revisão: 28/03/2022

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6. LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE SUPERFÍCIES E AMBIENTES
CLÍNICOS
Seguir orientações do protocolo de Higienização de Áreas da Unesp.

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Elaborado por: Data da revisão: 28/03/2022

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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ANVISA - MINISTÉRIO DA SAÚDE - RDC 15, 15/03/2012 - Dispõe sobre requisitos de


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Elaborado por: Data da revisão: 28/03/2022

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