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MEMORAVEL DE NORMAS E ROTINAS

Atendimento Odontológico

Spaço Saúde Bucal Clinic

1 – Campo de aplicação
Spaço Saúde Bucal Clinic-Ltda- ME

Cnpj: 28.756.684/0001-75

Estrada de Itapecerica a Campo Limpo, 3612 Jardim Santo Eduardo

Embu das Artes –SP

Horário de atendimento:

Segunda a Sexta - Feira das 08:00 as 19hs

Sábado das 09:00 as 17:00 hs.

2 – Objetivos
Padronizar os critérios e os procedimentos básicos para prestação de serviços
odontológicos.

3 –Definições

TERMO ESCLARECIMENTO

PACIENTE Usuário dos serviços odontológicos

ANAMNESE Consiste na rememoração dos eventos pregressos


relacionados à saúde, e na identificação dos sintomas e
sinais atuais, no intuito principal de fazer entender, com a
maior precisão possível, a história da doença atual que traz
o usuário à consulta.

TRATAMENTO Série de consultas destinadas ao restabelecimento da saúde


ODONTOLÓGICO oral.
URGÊNCIA Ocorrência imprevista cujo portador necessita de cuidados
odontológicos com atendimento prioritário.

ANTISSEPSIA É o procedimento que visa o controle da infecção a partir do


uso
de substâncias biocidas de uso na pele ou mucosas.
ASSEPSIA É o conjunto de métodos empregados para impedir que
determinado
local, superfície, equipamento e/ou instrumental seja
contaminado.
ARTIGOS São instrumentos de diversas naturezas que podem ser
veículos de contaminação.

ARTIGOS CRÍTICOSSão os artigos que penetram através da pele e mucosas


adjacentes, atingindo tecidos subepiteliais e sistema vascular.
Incluem materiais como
agulhas, lâminas de bisturi, sondas exploradoras, sondas
periodontais, material
cirúrgico e outros. Exigem esterilização ou uso único
(descartável).
ARTIGOS SEMI- São aqueles que entram em contato com a pele não
CRÍTICOS íntegra ou com mucosas íntegras, como condensadores de
amálgama, espátulas de
inserção de resinas, etc. Exigem desinfecção de alta atividade
biocida ou esterilização.
ARTIGOS NÃO São aqueles que entram em contato com apenas a
CRÍTICOS pele íntegra do paciente, como refletor, macas, cadeiras, piso e
mobiliário em geral.
Exigem limpeza e desinfecção de atividade biocida
intermediária.
ARTIGOS São aqueles que após o uso perdem suas características
DESCARTÁVEIS originais.
BARREIRAS Todo meio físico que pode ser utilizado como forma de impedir
ou
dificultar o carreamento de agentes patogênicos de um
indivíduo para o outro.
CONTAMINAÇÃO Definida como a transmissão de agentes
CRUZADA infecciosos entre pacientes e equipe dentro de um ambiente
clínico.
DESCONTAMINAÇÃO É o método de eliminação parcial ou total de
microrganismos dos artigos e superfícies.
DESINFECÇÃO Processo físico ou químico que elimina as formas vegetativas
de micro-organismos, exceto os esporulados.
ESTERILIZAÇÃO É o processo de destruição de todas as formas de vida
microbiana, inclusive as esporuladas, mediante aplicação de
agentes físicos e/ou
químicos.
EPI Equipamentos de proteção individual. São eles: protetores
oculares,
máscaras, luvas, gorros, avental, roupa branca e avental
plumbífero (para gônadas e tireóide).
LIMPEZA É a remoção mecânica e/ou química da sujidade, visando à
remoção
de resíduos orgânicos, realizada anteriormente à desinfecção e
à esterilização.

4 –Tipos de atendimentos odontológicos


Serviços odontológicos de competência legal do cirurgião-dentista, abrangendo as
seguintes áreas:

 Dentística;
 Periodontia;
 Cirurgia;
 Endodontia;
 Odontopediatria;
 Implantodontia;
 Ortodontia e ortopedia funcional dos maxilares;
 Disfunção Têmporo mandibular e Dor Orofacial;
 Odontogeriatria;
 Prótese;
 Estomatologia.

5 – Recepção e agendamento das consultas

5.1 – Acesso ao atendimento odontológico


O acesso ao atendimento odontológico se dá através de agendamento ou consulta de
avaliação, aqual não há necessidade de agendamento prévio.

5.2 – Condições para início do atendimento


O paciente é recebido pela recepcionista a qual efetua os seguintes procedimentos:

a) Solicitação de documento de identidade

b) Preenchimento da identificação do prontuário de avaliação

5.2.1 – Consulta de avaliação


a) A primeira consulta do paciente tem como objetivo avaliar a saúde oral e propor
tratamento para a sua recuperação, caso seja necessário.
b) Na primeira consulta o prontuário odontológico será preenchido ou atualizado.

c) Constatada a necessidade de tratamento, o mesmo será realizado através de


consultas agendadas.

d) Nas primeiras consultas serão informadas as possibilidades de tratamento e


definido pelo paciente a opção escolhida.

5.3 –Agendamento
5.3.1 - Por ocasião da primeira consulta, o paciente receberá todas as orientações
sobre seus direitos e deveres, sobre o funcionamento do serviço odontológico e
manifestará a sua concordância através da aposição de sua assinatura no documento
fornecido.

5.3.2 – O paciente será orientado quanto aos horários disponíveis para agendamento
de sua consulta. Será fornecido um cartão de retornocom a data e horário da consulta.

5.4 –Início do tratamentoe/ ou retorno


5.4.1 – O cartão de retorno deverá deve ser apresentado a recepcionista a qual irá
confirmar aconsulta. Após a confirmação, o paciente é orientado a aguardar na
recepção .

5.5 – Atendimento de Urgência


5.5.1 - O atendimento de urgência tem prioridade sobre qualquer outro atendimento
havendo profissional disponível no momento ou será realizado entre consultas.

5.5.2 - São considerados atendimentos de urgência que devem ter pronto


atendimento:

a) Alívio de dor intensa;

b) Controle de hemorragias;

c) Drenagem de abscesso dentário intra-oral;

d) Traumatismos dento-alveolares;

e) Tratamento de alveolite.

f) Restauração onde a estética esteja comprometida erecimentação de peças


protéticas.

5.5.3 São considerados atendimentos de urgência que podem ser realizados com
agendamento em horário especial:
a) Restauração provisória;

b) Imobilização dentária temporária;

c) Remoção de suturas.

5.6 - Prontuário Odontológico


5.6.1 O prontuário odontológico compreende:

a) Identificação do paciente;

b) Anamnese;

c) Odontograma Inicial, final e plano de tratamento;

d) Evolução do tratamento;

e) Exames complementares;

f) Cópia das receitas e atestados.

5.6.2 A anamnese compreende questionário sobre a saúde geral do usuário, inclusive


hábitos de higienização, sendo preenchido e assinado pelo mesmo, podendo ser
complementado pelo cirurgião-dentista.

5.6.3 O plano de tratamento deve conter as opções de tratamento propostas pelo


cirurgião-dentista e o tratamento escolhido pelo paciente.

5.6.4 O paciente deverá confirmar a sua concordância com o tratamento proposto,


medianteaposição de sua assinatura.

5.6.5 A evolução do tratamento deverá conter todos os procedimentos realizados,


inclusive as faltas, falta de colaboração e outras informações que de alguma forma
possam interferir no tratamento.

5.6.6 Os exames complementares devem ser mantidos como anexos do prontuário


odontológico.

5.6.7 As cópias das receitas e dos atestados fornecidos, assim como dos
encaminhamentos realizados, devem ser mantidos como anexos do prontuário
odontológico.

5.6.8 Os prontuários odontológicos são arquivados no arquivo da recepção.


6 -Equipe de Recepção e Agendamento

a) Obedecer à lista de espera no agendamento de novos usuários para início de


tratamento;

b) Agendar e remarcar consultas odontológicas;

c) Recepcionar o usuário no primeiro atendimento, informá-lo sobre seus direitos e


deveres e sobre o funcionamento do serviço odontológico;

d) Solicitar ao usuário documento de comprovação de identidade;

e) Desarquivar e arquivar prontuários odontológicos no prazo necessário a sua


utilização;

f) Respeitar os horários de consulta no agendamento;

g) Cumprir o horário de trabalho estipulado, mantendo-se neste período, no seu local


de trabalho;

h) Preencher informações do atendimento nos formulários próprios;

i) Informar ao usuário sobre o andamento do atendimento anterior ao seu e


encaminhá-lo ao serviço odontológico no momento adequado;

j) Avisar o usuário e explicar adequadamente as necessidades de remarcação de


consultas agendadas em consequência de ocorrência de urgências e outras
intercorrências.

k) Cuidar para que não haja horários vazios na agenda;

l) Atender os usuários com dignidade, dentro dos padrões éticos e utilizando ao


máximo os recursos disponíveis;

m) Utilizar com parcimônia os materiais de consumo e permanente.

n) Informar ao cirurgião-dentista as faltas ocorridas, com ou sem justificativa;

p) Verificar o preenchimento do prontuário odontológico após a consulta e solicitar ao

cirurgião-dentista o seu preenchimento, caso tenha sido esquecido;

o) Orientar os estagiários criteriosamente, dentro de padrões especiais, éticos e


técnicos,

visando seu desenvolvimento profissional, de acordo com projeto específico de


estágio;
p) Obedecer às rotinas de trabalho instituídas, contribuindo com críticas e sugestões
para seu aprimoramento.

q) Indicar à Equipe de Apoio Administrativo o material odontológico e sua respectiva

quantidade, de modo a viabilizar sua aquisição, de acordo com o calendário de


comprasinstitucional;

r) Realizar os encaminhamentos necessários a fim de contribuir para o tratamento


adequado do servidor, inclusive para os demais profissionais que compõem a Equipe
Multidisciplinar

7 -Equipe de Apoio ao Atendimento Odontológico


a) Preparar o consultório para o atendimento odontológico;

b) Recepcionar o paciente na sala de recepção e encaminhá-lo ao consultório de

atendimento definido;

c) Atender os usuários com dignidade, dentro dos padrões éticos e utilizando ao


máximo os recursos disponíveis;

d) Manter os materiais, instrumentais e equipamentos em perfeito estado, informando


quando estiverem danificados;

e) Cumprir o horário de trabalho estipulado, mantendo-se neste período, no seu local


de trabalho;

f) Acompanhar o prazo de validade de medicamentos e materiais;

g) Realizar controle de estoque de materiais e medicamentos e informar à


Coordenação sobre a necessidade de compra nos prazos previstos;

h) Utilizar com parcimônia os materiais de consumo;

i) Apoiar os cirurgiões-dentistas durante a consulta odontológica, de forma a que o


atendimento seja realizado nos prazos desejados;

j) Esterilizar e desinfetar os materiais, instrumentais e equipamentos no tempo


necessário à sua utilização;

k) Lubrificar os instrumentos e equipamentos;

l) Providenciar para que instrumentais e equipamentos estejam lubrificados e prontos


para o atendimento.
8 – Equipe de cirurgiões-dentistas
a) Propor tratamento indicado para o caso;

b) Recomendar que seja realizado no paciente exame médico periódico antes do início
do tratamento odontológico, a fim de prevenir agravo à saúde.

c) Definir a necessidade de atendimento de urgência;

d) Atender os usuários com dignidade, dentro dos padrões éticos e utilizando ao


máximo os recursos disponíveis;

f) Iniciar e terminar o tratamento proposto, executando-o no prazo programado;

g) Informar à Equipe de Recepção e Agendamento o término do tratamento do


paciente;

h) Comunicar à Coordenação da clínica a quebra ou defeito em materiais e


instrumentais, para que possa ser providenciado o seu conserto ou substituição;

i) Seguir rigorosamente o agendamento e os horários definidos, salvo atendimento de


urgência;

j) Registrar no prontuário odontológico todos os procedimentos propostos e


executados, carimbar e assinar;

k) Solicitar ao paciente, assinatura no prontuário;

l) Utilizar com parcimônia os materiais de consumo;

m) Discutir procedimentos especiais, casos clínicos e ocorrências com os colegas,e


atendentes, dentro da competência de cada um, sempre com o objetivo de aprimorar
o serviço oferecido.

n) Orientar a equipe de apoio criteriosamente, dentro de padrões especiais, éticos e


técnicos, visando um atendimento de excelência;

o) Obedecer às rotinas de trabalho instituídas, contribuindo com críticas e sugestões


para seu aprimoramento;

p) Indicar à coordenação o material odontológico e sua respectiva quantidade, de


modo a viabilizar sua aquisição, de acordo com o calendário de compras institucional;

q) Realizar os encaminhamentos necessários a fim de contribuir para o tratamento


adequado do paciente;
9 - Biossegurança

9.1 - Lavagem das mãos


A lavagem das mãos é uma das principais medidas para o controle da infecção

cruzada no consultório e deve ser realizada antes e após o contato com o paciente,

instrumental e artigos contaminados.

A simples prática de lavagem das mãos com água e sabão líquido é capaz de

reduzir em até 80% as infecções cruzadas. A degermação das mãos é capaz de

remover boa parte da sua microflora.

TÉCNICA BÁSICA DE LAVAGEM DAS MÃOS:

A técnica básica de lavagem das mãos é realizada com o emprego de sabão

comum. Na forma líquida, e visa reduzir os microorganismos transitórios e alguns

residentes, como também células descamativas, pêlos, sujidade e oleosidade. Esta

técnica deve ser realizada antes e após os procedimentos semi-críticos. O processo

deve ser realizado na seguinte sequência:

1) Retirar anéis, pulseiras, relógio das mãos e antebraço;

2) Ficar em posição confortável, sem dobrar a coluna;

3) Não tocar na pia com o corpo;

4) Abrir a torneira acionar o comando de pé;

5) Umedecer as mãos em água corrente com a temperatura normal;

6) Colocar 3 ml de sabão comum líquido na palma da mão e espalhar pelas duas mãos
e antebraços

7) Friccionar as palmas das mãos uma contra a outra e o dorso da mãos;

8) Abrir os dedos e friccionar as regiões interdigitais, primeiro de uma e após a outra;

9) Friccionar as pontas dos dedos e as unhas na palma da mão oposta;

10) Dobrar os dedos e friccionar a região articular contra a palma da mão oposta;
11) Friccionar a região lateral da mão contra a mão oposta;

12) Finalmente friccionar o polegar e sua região interdigital;

13) Enxaguar as mãos em água corrente, e repetir o procedimento;

14) Enxugar as mãos com papel toalha descartável;

RECOMENDAÇÕES:

1) Ao término das atividades clínicas do dia usar um creme hidrante a base de uréia a

10% para evitar o ressecamento da pele e rachaduras. Estes danos à pele possibilitam

a adesão de microorganismos e dificultam a sua remoção;

2) Lavar as mãos antes e depois do atendimento ao paciente;

3) O uso de sabão ou sabonete em barra (sólido) não é aconselhado, pois eles se

transformam em fonte de infecção cruzada por propiciar o crescimento de

microorganismos;

4) Quando houver ferimentos nas mãos, antes da lavagem, eles devem ser protegidos

com curativos impermeáveis e uso de luvas duplas para sua proteção.

5) O tempo de fricção das mãos não deve ser menor que 30 segundos.

9.2 - Equipamentos de proteção individual( EPI)


Os seguintes equipamentos de proteção individual (EPI`s) e alguns

procedimentos devem ser seguidos rigorosamente para os trabalhos clínicos nas

dependências do Spaço Saúde bucal Clinic.

9.2.1 -VESTUÁRIO:

Apresentar-se devidamente trajado;

Aparência física:

• Cabelos: Limpos, penteados, e preso

• Barba: tricotomizada ou devidamente aparada;


• Unhas: Limpas e aparadas. Evitar esmaltes de cor escuras que escondem a sujeira.

9.2.2 -Jaleco

 Deve ser usado sempre, podendo ser de pano ou descartável.


 Deverá ser trocado periodicamente ou sempre que contaminado por fluídos
corpóreos.

9.2.3 –Gorro

 Descartável, trocando a cada paciente, sempre que houver risco de respingar


sangue ou secreções.

9.2.4 - Máscara

 Descartáveis, não devendo ficar pendurada no pescoço,

necessita ser trocada a cada paciente ou sempre que ficar úmida.

9.2.5 –Óculos de proteção

 Tem por objetivo proteger a mucosa ocular e face, de secreções


contaminantes.
 É de uso individual, devendo ser limpo e desinfetado.

Limpeza do óculos após o atendimento


a) Colocar os óculos dentro de um recipiente plástico contendo solução de água
e detergente;
b) Esfregar com uma bola de algodão;
c) Enxaguar com água corrente;
d) Secar com uma compressa;
e) Friccionar com uma bola de algodão embebida em álcool a 70% ou álcool
isopropílico, ou ainda um lenço umedecido com clorexidina, deixando secar
naturalmente;

9.2.6 – Luvas

Luvas de procedimentos de látex

 Uso único, um par por paciente


 Devendo ser descartada após o uso
 Não devem ser utilizadas por mais de uma hora no mesmo paciente, devendo
ser trocada.
 Devem ser utilizadas para todos os procedimentos clínicos e laboratoriais,
inclusive o empacotamento de material estéril

Luvas cirúrgicas estéreis:

 De látex, mais resistentes que as de procedimento e com cano mais


longo, para serem usadas sobre os punhos do jaleco, devem ser
utilizadas em procedimentos invasivos, como extrações, cirurgias
periodontais, colocação de implantes, etc. Devem tocar apenas a
boca do paciente e instrumentais estéreis. Após o uso, devem ser
descartadas imediatamente.

Sobre - luvas

 Uso de sobre luvas descartáveis: aplicável a qualquer situação fora do


campo operatório (saídas para radiografias e respectivo processamento,
preenchimento de fichas, etc.). As sobre luvas deverão sempre ser de
único uso, ao retornar ao campo operatório deverão ser descartadas.
Caso necessite outra saída do campo operatório usar outro par de sobre
luvas.

10 – ESTERILIZAÇÃO DE MATERIAIS

10.1 LIMPEZA E LAVAGEM DO INSTRUMENTAL:


Deve ser realizada com jaleco,gorro, máscara, óculos de proteção e luvas
grossas de borracha antiderrapante com canos longos, para evitar
acidentes.
• Colocar os instrumentos abertos imersos em solução de
água e detergente enzimático (Endozime), durante pelo menos 10
minutos, para remoção dos resíduos de matéria orgânica
• Lavar o instrumental cuidadosamente com escova, peça por peça, realizando
movimentos no sentido das serrilhas. Cuidado especial deve ser tomado ao
escovar a região de articulação e cremalheira dos instrumentos. Não utilizar
esponjas de aço e produtos abrasivos, pois estes danificam o material.
• Enxaguar o instrumental em água corrente.
• Enxugar o instrumental em toda sua extensão com uma toalha de algodão
branca ou com ar comprimido, observando principalmente as articulações,
serrilhas e cremalheiras (não usar papel toalha, pois deixa resíduos no
instrumento).
• Deixar o instrumental repousar sobre um tecido branco para avaliar a
limpeza.
• Revisar o instrumental criteriosamente, após a secagem.
• Encaminhar o instrumental para abancada de empacotamento
Observação:Ao realizar empacotamento, utilizar luvas de
procedimento.

ATENÇÃO
1. LAVAR BEM os instrumentos e caixas com água e detergente neutro;
2. ENXAGUAR MUITO BEM, pois resíduos de produtos químicos, principalmente
o cloro, irão ocasionar a oxidação (corrosão) e manchamento.
3. SECAR MUITO BEM com toalhas ou ar comprimido para evitar oxidação.
4. LIMITE O NÚMERO DE INSTRUMENTOS NAS EMBALAGENS. Embalagem
contendo excesso de material aumenta o risco de acidentes e dificulta a
secagem do instrumental, provocando oxidação, além de impedir a passagem
do vapor, o que prejudica o processo de esterilização.
5. Utilizar a embalagem adequada de acordo com o material a ser esterilizado.
OBSERVAÇÕES:
• Colocar no início do expediente o detergente enzimático já diluído no setor
do expurgo.
• A lavagem do instrumental deve ser realizada na pia apropriada para esta
finalidade, esta fica na sala de esterilização da clínica.

• Solução antioxidante: Deixar o instrumental submerso por 15 a 20 minutos no


mínimo, retirar, escovar, enxaguar em água corrente e colocar na solução
lubrificante.
Deve ser usada somente em instrumentos de aço.
• Solução lubrificante: Deixar o instrumental submerso por 5 minutos, retirar,
verificar se as articulações estão leves. Se estiverem, não remover a solução.
Secar ao natural, empacotar. Se estiverem rígidas, movimentá-las, estimulando
o funcionamento, e/ou deixar mais tempo no lubrificante.
• Deverá ser realizada semanalmente a revisão geral do instrumental,
observando o seu estado de conservação e lubrificação.

10.2 - LIMPEZA DAS PONTAS DE ALTA E BAIXA ROTAÇÃO:


Todas as canetas de alta e baixa rotação devem ser autoclavadas no final do
expediente .
a) Ativar o sistema de desinfecção interna durante 30 segundos, para
desinfecção interna com hipoclorito de sódio ou clorexidina, em seguida
acionar a água para remover o agente desinfetante.
b) Limpar a superfície externa com água e detergente enzimático e desinfetá-la
com lenços umedecidos com clorexidina a 2% ou álcool a 70%.
c) Lubrificar com óleo indicado pelo fabricante.
d) Remover o excesso de óleo, empacotar e autoclavar

10.3 - Desinfecção
Os materiais que não podem ser esterilizados devem ser desinfetados.

PRODUTO CONCENTRAÇÃO MODO DE NÍVEL


APLICAÇÃO
Álcool 70% Fricção, em três Médio
etapas
intercaladas pelo
tempo
de secagem
natural,
totalizando 10
minutos.
Glutaraldeid 2% Imersão por 30 Alto nível
o min
Hipoclorito 1% Imersão por 30 Médio
de sódio min.
Superfícies com
matéria
orgânica,aplicar
por 5 min e
proceder a
limpeza.
Ácido 0,001 a 0,2% Imersão 10 Alto
peracético Minutos

10.4 -Procedimento para realização da esterilização em autoclave:

1) Verificar o nível de água destilada no reservatório;


2) Dispor os pacotes de modo a permitir a circulação do vapor sem que estes
toquem as paredes do aparelho;
3) Fechar a autoclave verificando se houve completa adaptação da tampa;
4) Ligar o aparelho;
5) Aguardar o ciclo de esterilização, seguindo as recomendações do fabricante
para a secagem;
TEMPERATURA TEMPO PRESSÃO
134 - 138°C 03 min. 2,0 atm.
126 - 129°C 10 min. 1,4 atm.
121 - 124°C 20 min. 1,0 atm.
115 - 118°C 30 min. 1,0 atm.

ESPECIFICAÇÕES AUTOCLAVE SERCON 42 LITROS COM RESERVATORIO


(Conforme manual do fabricante)

Pressão de trabalho: 2,1 a 2,4 kgf/cm²


Tempo de aquecimento: 30 min
Tempo de esterilização: 10 min
Tempo de secagem: 30 min

10.5 - MONITORAMENTO DA ESTERILIZAÇÃO:

 Realizar teste semanal da autoclave utilizando indicador biológico


 Registrar o resultado em livro próprio, localizado na esterilização

10.6 – ARMAZENAMENTO DE MATERIAL

 Os artigos esterilizados devem ser armazenados em condições


adequadas, evitando a sua contaminação. O local deve ser limpo, seco e
fechado.
 Datar todas embalagens com material esterilizado. Prazo de validade 30
dias.

11 - PREPARO DO CONSULTÓRIO PARA ATENDIMENTO

11.1 - Supervisão geral da limpeza


• Chão: limpo, sem resíduos, manchas ou materiais incrustados.

• Equipamento (cadeira, cuspideira, equipo e refletor): limpos, sem materiais

biológicos, sem filme de PVC , corretamente desinfetados com álcool

70% .

• Pia: não deve conter resíduos de materiais odontológicos ou biológicos.

 Cuspideira: Utilizar hipoclorito de sódio


11.2 - Passar álcool 70 % nos seguintes itens:

 Cadeira odontológica
 Seringa tríplice
 Alça do refletor
 Engate do sugador
 Caneta de alta e baixa rotação
 Cart do equipo
 Puxadores das gavetas do carrinho de material
 Fotopolimerizador
 Todas superfícies que haja contato com as luvas do cirurgião-dentista.

11.3 - Utilização de barreiras física


11.3.1 - Utilizar filme de PVC nos seguintes itens:

 Cadeira: cobrir com PVC o encosto da cabeça,das costas e braço


 Alça do refletor
 Aparelho de ultra som
 Aparelho de RX
 Fotopolimerizador

OBSERVAÇÃO:Devem ser trocados a cada paciente

11.3.2 - Utilizar saco plástico pequeno nos seguintes itens:

 Canetas de alta e baixa rotação


 Seringa tríplice
 Engate do sugador

OBSERVAÇÃO: Devem ser trocadas a cada paciente

11.3.3 – Forrar a mesa do cart do equipo (mesa do instrumental)

Está deve ser coberta com papel descartável, a qual deve ser trocada a cada
paciente.

11.4 – LIMPEZA DOPISO:

 Deve ser realizado com desinfetantes de nível médioe hipoclorito de


sódio a 1%.
 Em procedimentos semi-críticos: diariamente no início do expediente,
entre pacientes e no final.
 Em procedimentos críticos: antes de cada procedimento.
OBS: A lavagem do piso deve ser feita uma vez por semana com água e sabão e
fricção com vassoura.

 Após expediente usar água, sabão , desinfetante e hipoclorito de sódio


1%
 Após contaminação com matéria orgânica, remover e limpar
comhipoclorito de sódio

11.5 – LIMPEZADA PIA

 Após cada uso utilizar água e sabão


 Com presença de matéria orgânica, remover com papel toalha e limpar
com álcool 70%

11.6 –LIMPEZA DAS PAREDES: deve ser semanal quando não houver sujidade
ou secreção usando produtos a base de fenol sintético 28 %.

11.7 -LIMPEZA DOS EQUIPAMENTOS:deve ser realizada com solução


desinfetante em todos os locais onde a equipe possa tocar durante o
procedimento, como alça do refletor, seringatríplice, mangueira do sugador,
cuspideira, bancadas, mesa clínica, braços do mocho, alavanca do mocho, e
todas demais partes do equipo.

12 - CUIDADOS COM O PACIENTE:

 Colocar babador de papel


 Óculos de proteção quando necessário
ANEXO I

ORGANOGRAMA: PRÉ-ATENDIMENTO – Equipe de apoio

LAVAR AS MÃOS

SECAR COM PAPEL TOALHA

CALÇAR LUVAS DE LIMPEZA

DESINFETAR SUPERFÍCIES METÁLICAS E NÃO


METÁLICAS COM GAZE EMBEBIDA EM ÁLCOOL 70%

REMOVER LUVAS DE LIMPEZA

PROTEGER O EQUIPO COM BARREIRA


ADEQUADA

LAVAR AS MÃOS E CALÇAR


LUVAS DE PROCEDIMENTOS

POSICIONAR INSTRUMENTAIS E
MATERIAIS NO CART

COLOCAR O BABADOR DE PAPEL


NO PACIENTE
ANEXO II

ORGANOGRAMA PÓS-ATENDIMENTO – Equipe de Apoio


ANEXO IV

FLUXOGRAMA DE CIRCULAÇÃO

SALA DE
ESTERILIZAÇÃO/EXPURGO

VIA ESTÉRIL

EQUIPE DE APOIO

ACD

Material estéril VIA CONTAMINADA

Reposição de material

Preparação da salaRetirada dematerial

Limpeza da sala
CONSULTÓRIO
Documentos de referência

1- BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços

odontológicos: prevenção e controle de riscos. Brasília, 2006.

2- Resolução SS-15 de 18/01/99 do CVS do Estado de São Paulo

3- BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. COORDENAÇÃO DE CONTROLE DE

INFECÇÃO HOSPITALAR - Processamento de artigos e superfícies em

estabelecimentos de saúde. Brasília,1994.


MEMORAVEL DE
NORMAS E ROTINAS
ATENDIMENTO
ODONTOLÓGICO
DO SPAÇO SAÚDE
BUCAL CLINIC.

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