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ROBSON FERREIRA
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO
Higiene em ambiente hospitalar
2. Desinfecção
Nesse procedimento é possível eliminar a maioria dos micro-organismos que podem estar nos ambientes hospitalares. Essa
eliminação é feita por agentes químicos ou físicos, no entanto, não elimina esporos bacterianos de superfícies inanimadas.
3. Limpeza Concorrente
Esse é um procedimento diário e essencial. Trata-se da limpeza realizada enquanto o paciente está internado nas dependências do
hospital ou da clínica. São higienizadas superfícies como pisos, mesas, pias, maçanetas das portas, interruptores de luz, entre outros.
Faz parte desse procedimento também o recolhimento de lixo e a reposição de materiais de uso diário, como papel higiênico, papel
toalha e sabonete líquido.
4. Limpeza Terminal
Após a saída do paciente, que pode ocorrer por transferência, alta ou óbito, é realizada esta limpeza específica. Quando há pacientes
internados em um período maior que 15 dias, é essencial que essa limpeza seja realizada de acordo com os riscos de contaminação
das superfícies destes locais. Essa limpeza mais ampla inclui pisos, paredes, janelas, portas, interruptores, luminárias, móveis e tudo
que compõe o ambiente. Após a limpeza terminal também é realizada a desinfecção.
5. Limpeza Especial
Trata-se da desinfecção diária de todos os equipamentos e materiais que estão a uma distância de até 1m do leito do paciente
infectado e/ou colonizado com bactérias fortes ou caso exista fatores de riscos de contaminação das superfícies do quarto. Os
equipamentos incluem monitores, grades da cama, respirador, bomba de infusão, suportes de soro, entre outros.
6. Limpeza Preparatória
Procedimento feito diariamente e antes da utilização dos quartos ou ambientes. São removidas partículas depositadas nas superfícies
horizontais como ultrassonografia, raios X, endoscopia e outros.
Podemos exemplificá-los: lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas
de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório
(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
Os materiais perfuro-cortantes devem ser descartados separadamente, no local de sua geração, imediatamente após o uso ou necessidade de
descarte, em recipientes de paredes rígidas, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, resistentes ao processo de esterilização, com tampa,
devidamente identificados com o símbolo internacional de risco biológico , acrescido da inscrição de “PERFURO-CORTANTE” e os riscos
adicionais, químico ou radiológico.
É expressamente proibido o esvaziamento desses recipientes para o seu reaproveitamento. As agulhas descartáveis devem ser desprezadas
juntamente com as seringas, quando descartáveis, sendo proibido reencapá-las ou proceder a sua retirada manualmente.
Os recipientes coletores têm capacidade que varia de 3 a 13 litros, são confeccionados em material resistente (papelão couro), especialmente
desenvolvido para utilização em serviços de saúde e, de preferência, possuir válvula desconectadora de agulhas.
O volume dos recipientes coletores, ou de acondicionamento, deve ser compatível com a geração diária deste tipo de resíduo.
Estes recipientes só devem ser preenchidos até os 2/3 de sua capacidade, ou o nível de preenchimento ficar a 5 (cinco) cm de distância da
boca do recipiente. Devem estar localizados tão próximo quanto possíveis da área de uso destes materiais .
O armazenamento temporário, o transporte interno e o armazenamento externo destes resíduos podem ser feitos nos mesmos recipientes
utilizados para o Grupo A.
Os resíduos perfuro-cortantes devem ser tratados a partir de uma avaliação de risco prévia, dos agentes de risco que posam conter.
Os materiais perfuro-cortantes contaminados com radionuclídeos devem ser submetidos ao mesmo tempo de decaimento do material que o
contaminou.
MUITO OBRIGADO!!!
ROBSON FERREIRA
TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO