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I – OBJETIVOS
II – CONCEITOS
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Áreas Críticas – são áreas que oferecem maiores risco de transmissão
de infecções, ou seja, áreas que realizam um grande número de
procedimentos possuindo ou não pacientes com alto risco de
comprometimento imunológico. Exemplos: Centros Cirúrgicos, Central
de Material, Clínicas ou Consultórios odontológicos, Laboratórios onde
são manipulados espécimes clínicos.
Áreas Semicríticas – são áreas onde o risco de transmissão de
infecções é menor. Apesar de serem freqüentadas por pacientes, estes
não requerem cuidados de alta complexidade ou isolamento. Exemplos:
sala de triagem e/ou sala de espera.
Áreas Não-Criticas – são áreas não ocupadas por pacientes. Exemplos:
áreas administrativas.
A- Limpeza concorrente
B- Limpeza Terminal
C- Limpeza de sanitários
A – Limpeza concorrente.
Observações importantes:
A limpeza de portas e paredes só será realizada se houver alguma
sujidade
A limpeza das superfícies horizontais deve ser repetida durante o dia,
pois há acúmulo de partículas existentes no ar pela movimentação de
pessoas.
É importante padronizar a cor das luvas para a limpeza das superfícies.
Piso e sanitários padronizar-se-á o uso de luvas verdes. Para limpeza de
superfícies horizontais como mobiliários e equipamentos das clínicas ou
laboratórios, as luvas deverão ter cor amarela.
Deve-se evitar varrer superfícies a seco. O ato de varrer o piso favorece
a dispersão de microorganismos que podem estar veiculados às
partículas de pó, por isso, recomenda-se a limpeza realizada com mops
pó.
Com o mop água, utilizar sempre dois baldes de cores diferentes – os
baldes destinam-se a:
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1º balde verde – solução.
2º balde branco– água limpa para o enxágüe.
Não abrir ou fechar portas com as mãos enluvadas.
Não deixar materiais de limpeza nas clínicas e/ou banheiros, devendo
ser guardados, após devidamente lavados e secos, na sala de materiais
de limpeza da unidade.
Não deixar mops usados de molho, evitando assim a proliferação de
microorganismos.
A revisão da limpeza deve ser feita nos três períodos: manhã, tarde e
noite.
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Fazer a limpeza de corredores dividindo-os ao meio, deixando um lado
livre para o trânsito de pessoas enquanto procede-se à limpeza do outro
lado.
Utilizar placa de sinalização com o dizer “Cuidado Piso Molhado”, ou,
em determinados casos, interditar a área.
Realizar a limpeza do mobiliário, focos e acessórios de equipamento
com álcool 70%.
B – Limpeza Terminal
C – Limpeza de Sanitários
V – UNIFORMES
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Todos os funcionários responsáveis pela limpeza e que trabalham
nas dependências da Faculdade de Odontologia do Câmpus de Araçatuba
devem utilizar uniformes visando melhorar a qualidade dos serviços prestados,
facilitarem a identificação dentro da instituição e proteger-se contra as
infecções.
Responsabilidades:
Obrigação do trabalhador:
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Indicação do uso dos E.P.I. conforme as atividades:
a) Óculos de Proteção:
Quando manusear o MOP no balde;
Em qualquer outro procedimento que tenha o risco de respingo e que
possa ocasionar agravos à visão.
Cuidados: Os óculos devem ser sempre lavados e desinfetados.
b) Luvas de Látex:
Quando manusear o MOP no balde;
Quando manusear desinfetantes ou soluções químicas em geral;
Quando coletar os RSS gerados pela Faculdade de Odontologia do
Câmpus de Araçatuba;
Quando proceder à limpeza em geral;
Seu uso é obrigatório em qualquer atividade que tenha o risco de lesar a
pele por contato de produtos químicos ou risco de contaminação.
Cuidados: As luvas devem ser de borracha grossa e após uso, as luvas
devem ser lavadas, descontaminadas e descartadas quando furadas. Sua
cor indicará às superfícies a que se destinam.
c) Botas de PVC:
d) Gorro:
e) Máscaras:
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Os sacos colocados no interior dos recipientes ou lixeiras ou das caixas
para pérfuro-cortantes têm que ser fechados (amarrados) quando 2/3 de
sua capacidade estiverem preenchidos.
Antes do fechamento dos sacos plásticos, deve ser retirado o ar destes
com cuidado para evitar inalação;
A coleta dos RSS deve ser realizada de forma a não permitir o
rompimento dos sacos ou dos recipientes.
No caso de acidentes ou derramamento dos RSS deve-se realizar a
limpeza e desinfecção simultânea do local e a chefia do setor deverá ser
comunicada;
Ao pegar o saco plástico contendo RSS, deve-se verificar a existência
de pérfuro-cortantes no local de oclusão (fechamento) antes de lacrá-lo
com dois nós;
Identificar o saco plástico com o nome do setor, data e hora;
Os sacos plásticos contendo RSS, em hipótese alguma, deverão ser
reaproveitados, esvaziados e/ou recolocados no recipiente destinado
aos RSS;
O conteúdo de um recipiente jamais deverá ser despejado em outro
recipiente, assim como o conteúdo no interior de um saco plástico
contendo os RSS não deverá ser transferido para outro saco plástico;
Ao carregar os sacos contendo os RSS e as caixas contendo os pérfuro-
cortantes, tomar cuidado para não encostá-los no corpo, evitando
qualquer tipo de contato com possíveis pérfuro- cortantes existentes
dentro dos recipientes;
Deve-se fazer a coleta dos RSS nos diversos setores da Faculdade de
Odontologia do Câmpus de Araçatuba, devendo estes serem
acondicionados no carrinho de coleta quando o saco plástico contiver
mais de 4,5 kg de resíduos;
Ao acondicionar os sacos contendo os RSS no carrinho coletor,
acondicione conforme capacidade do mesmo, evitando amassar ou
apertar com as mãos os sacos plásticos, pois tal ato pode levar ao
rompimento dos sacos ocasionando acidentes com o funcionário;
A coleta deve ser planejada em seu menor percurso e de forma que o
trânsito dos RSS seja orientado sempre no mesmo sentido, sem
provocar ruídos, evitando coincidência com fluxos de pessoas,
alimentos, medicamentos e outros materiais;
Ao acondicionar os sacos contendo os RSS no depósito, acondicione de
trás para frente, com pilhas de no máximo três sacos, não deixando os
mesmos fora do depósito;
Após acondicionar o sacos contendo os RSS no abrigo de lixo, fechar o
abrigo com o trinco;
Ao abrir portas, manusear os trincos e fechaduras sem as luvas,
evitando empurrar a porta com o carrinho;
Conduzir o carro de forma cuidadosa, andando normalmente e evitando
choques com objetos, instalações, mobiliários e pessoas.
Recomenda-se que os recipientes ou lixeiras sejam lavados e
desinfetados diariamente.
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VIII - TIPOS DE SACOS OU RECIPIENTES PARA ACONDICIONAMENTO
DOS RSS:
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X - HIGIENE PESSOAL
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5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares,
espaços interdigitais, articulações, polegar e extremidades dos dedos (o
uso de escovas deverá ser feito com atenção).
6. Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15
segundos.
7. Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando
totalmente o resíduo do sabão.
8. Enxugar as mãos com papel toalha.
9. Fechar a torneira acionando o pedal, com ajuda do cotovelo ou sem
nenhum toque, caso a torneira for fotoelétrica. O importante é evitar o
toque da torneira com as mãoes.
Cuidados:
O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos.
Deve-se manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista
lavatório no local.
Tem-se comprovado que a contagem de microrganismos sob as unhas
e quando se está usando anéis, relógios e pulseiras são mais altos.
Portanto, deve-se manter unhas curtas e remover todas as jóias ou
acessórios presentes nas mãos e pulsos antes da lavagem das mãos.
Realize a lavagem das mãos a cada paciente.
Deve-se evitar lesionar as mãos. Caso as luvas sejam rasgadas ou
puncionadas durante quaisquer procedimentos, elas devem ser
removidas imediatamente, e as mãos devem ser lavadas
cuidadosamente.
Profissionais com lesões nas mãos ou dermatites devem abster-se, até
o desaparecimento dessas lesões, de cuidar de pacientes e de
manipular instrumentos, aparelhos ou quaisquer materiais
potencialmente contaminados.
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2. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR. Controle de Infecção na Prática Odontológica. APECIH. São
Paulo: 2000. 87 p.
3. ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO
HOSPITALAR. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e anti-
sepsia. 2ª Ed, revisada. São Paulo:– APECIH, 2004. 55p.
4. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5410/04 –
Instalações Elétricas de Baixa Tensão. – procedimento. Rio de janeiro, 2004.
5. BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Serviços Odontológicos: Prevenção e Controle de Riscos / Ministério da
Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2006, 156 p.
6. BRASIL. Ministério da Saúde. Controle de infecções e a prática
odontológica em tempos de AIDS: manual de condutas. Brasília: 2000.
7. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria MTE n.º 485, de 11 de
Novembro de 2005. Dispõe sobre a Norma Regulamentadora 32 - Segurança
e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Assistência à Saúde. Diário
Oficial da União, Brasília, 16 de novembro de 2005.
8. CARDOSO, G.B.; CALIL, S.J. Estudo do processo de análise de
referência aplicado à engenharia clínica e metodológica de avaliação de
indicadores de referência. Campinas: 1999.
9. HOLSBACH, L.R; VARANI, M.L.; CALIL, S.J. (Organizadores).
Manutenção Preventiva de Equipamentos Médico-Hospitalares 1. Brasília:
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10. Perkins JJ. Principles and methods of sterilization in health
sciences. Springfield: Charles C. Thomas; 1982. Dry heat sterilization; p. 286-
310.
11. POSSARI, J.F. Centro de Material de esterilização: planejamento e
gestão. 2003, 56p.
12- SOBECC – Práticas recomendadas –centro cirúrgico, recuperação
pós-anestésica, centro de material e esterilização. 4ª Ed. Revisada – 2007,
114p.
13- BRAGA, L.C.D. Manual prático de organização e procedimentos de
serviço de zeladoria hospitalar no controle de infecção hospitalar.
Curitiba:netsul, 1997. 51p.