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UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE


FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Tipo do
PROCEDIMENTO / ROTINA POP.SCIRAS.011 - Página 1/5
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Título do Emissão: 03/2020 Próxima revisão:
LIMPEZA DO CENTRO CIRÚRGICO
Documento Versão: 3 03/2022

1. OBJETIVO(S)

Orientar e padronizar a limpeza do centro cirúrgico.


Finalidade do procedimento:
 Evitar infecção cruzada;
 Proteção da equipe cirúrgica;
 Evitar contaminação de outras salas.
2. MATERIAL

Documentos e formulários utilizados:


Não há
Equipamentos e materiais necessários:
 Baldes (de cores diferentes);
 Carro: para transporte e guarda do material de limpeza;
 Desentupidor de pia e ralos;
 Escadas: diversos tamanhos;
 Enceradeiras;
 Latões de lixo (15, 35 e 100 litros);
 Palha de aço;
 Panos para limpeza (de mesa, pia, etc.);
 Pá de lixo (cabo longo e curto);
 Rodos de borracha (diversos tamanhos);
 Saco de plástico (cor branco leitoso para resíduo infectante, saco azul para o
resíduo comum e saco vermelho para resíduo infectante de hemoderivados);
 Vassourinha (de piaçava para banheiros);
 Vassoura de piaçava (diversos tamanhos);
 Água;
 Veja Multiuso;
 Lustra móvel;
 Detergentes;
 Desinfetantes;
 Sabão;
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 Impermeabilizante;
 Fixador do impermeabilizante;
 Cera para móveis;
 Polidor de metais;
 Purificador de ar;
 Água Sanitária;
 Limpa Vidros;
 Removedor.
Equipamento de proteção individual obrigatório:
 Uniforme: limpo e passado (Unissex oferecido pelo Hospital);
 Bota de borracha: usar para todos os procedimentos e mantê-la sempre limpa
e seca /guardar no armário;
 Luvas de borracha grossa e longa (02 pares com cores diferenciadas): Mantê-
la limpa, observar furos, lavar no final do plantão / não pegar na maçaneta, telefone ou qualquer
objeto com luva;
 Avental impermeável;
 Gorros;
 Óculos de acrílico.

3. CONCEITOS
Sala Contaminada / Rotina:
São consideradas contaminadas as que contêm pus, fezes, escaras contaminadas,
pacientes portadores de doença infectocontagiosa, gangrena e outros.

4. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS


Detalhamento do procedimento:
1. Limpeza Pré-Operatória: Realizada pelo funcionário da enfermagem, antes da
primeira cirurgia do dia, para remover partículas de poeira depositadas nos mobiliários e
equipamentos. Jamais esquecer de usar EPIs;
2. Limpeza Operatória: É realizada durante o procedimento cirúrgico, restrita a
contaminação ao redor do campo operatório. As áreas contaminadas com matéria orgânica do
paciente devem ser limpas, com pano molhado com solução desinfetante, antes que sequem e suas
partículas possam ser disseminadas para o ambiente. Jamais fazer qualquer procedimento sem usar
EPI. Obs.: A responsabilidade da limpeza de substâncias (sangue e etc.) na sala de cirurgia durante
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o ato cirúrgico (limpeza da sala no transoperatório). Faz-se apenas uma desinfecção, retira apenas
o material orgânico imediatamente após o acidente. A pessoa da higienização fará a limpeza
concorrente ou terminal com supervisão da enfermagem. Solução Desinfetante: Hipoclorito 1%.
3. Limpeza Concorrente: É realizada após término de cada cirurgia, é feita pela
enfermagem, envolve as tarefas de retirada do material sujo da sala, cuidados com cânulas e frascos
de secreções e roupas sujas. A limpeza deve abranger piso, mobiliário utilizados na Cirurgia
limpando
4. Limpeza Pesada nos Finais de Semana:
 Lavar o teto, sempre que houver necessidade, chamar a manutenção ou
comunicar a sua chefia;
 Lavar as paredes, portas e janelas;
 Lavar todo o rodapé usando o removedor;
 Lavar todos os esgotos da unidade, quando não estiver acontecendo cirurgia;
 Usar a máquina em todo o piso;
 Enxugar bem a unidade sabendo que nunca poderá encerar;
 Lavar com água e sabão todas as pias da unidade;
Observação:
A funcionária terá que ter a sua própria bota, sua luva, máscara e gorro, sendo de uso
exclusivo no centro cirúrgico.
Cuidados Importantes:
 Recolher o lixo da sala após cada cirurgia;
 Limpar a sala com água e sabão, secar bem a unidade;
 Sempre que for fazer esta limpeza retirar os móveis do local, para uma boa
limpeza;
 Limpar sempre os cantos;
 Não tirar água de uma sala para outra;
 Sempre quando for fazer a limpeza de uma sala, olhar portas paredes para ver
se não há secreção nas mesmas;
 Se for detectado sangue ou secreção no piso, usar o hipoclorito nos locais
colocando papel toalha ou papel higiênico;
 Nas portas e paredes lavar com água e sabão fazendo uso da esponja de aço,
a cada procedimento jogar a esponja de aço no lixo.
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É responsabilidade da Equipe de Enfermagem:


1. Separar material descartável e não descartável. Atenção especial com
material perfurocortante que deverá ser descartado em recipiente resistentes e devidamente
identificado;
2. Encaminhar ao expurgo material para serem lavados;
3. Recolher toda roupa suja e colocá-la no hamper e encaminhá-la para a
lavanderia;
4. Limpar com pano úmido com água e sabão. Passar álcool a 70% em todo o
equipamento.
É responsabilidade da Equipe de Limpeza:
1. Limpar todo mobiliário, equipamento com água e sabão;
2. Limpar o piso com água e sabão e posteriormente passar solução
desinfetante;
3. Colocar baldes e todos mobiliários em seus devidos lugares;
4. Atentar para técnica de limpeza e desinfecção seguindo direção única (direita
para esquerda), nunca voltar o pano de área suja para área já limpa;
5. Solução Desinfetante: Hipoclorito 1%

4. REFERÊNCIAS

TORRES, S. & LISBOA, T.C. Gestão dos serviços de higiene, limpeza e lavanderia em
estabelecimento de saúde, 3a edição, São Paulo: SARVIER, 2008.
BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Gerência Geral de
Saneantes. Apostila de Saneantes para Treinamento de Gerentes de Risco dos Hospitais
Sentinela. Brasília, junho de 2002.
BRASIL, Resolução RDC no 13, de 28 de fevereiro de 2007. Aprova o Regulamento técnico para
Produtos de Limpeza e Afins harmonizado no âmbito do Mercosul através da Resolução GMC no
10/04, que consta em anexo à presente Resolução. D.O.U. - Diário Oficial da União, 05 de março
de 2007. Disponível em: http://e95
AZAMBUJA, E.P.; PIRES, D.P. & VAZ, M.R.C. Prevenção e controle da infecção hospitalar: as
interfaces com o processo de formação do trabalhador. Texto Contexto Enferm., v.13, p.79-86,
2004.
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR (APECIH). Limpeza
e desinfecção de artigos e áreas hospitalares e anti-sepsia. 2a ed. revisas. São Paulo, 2004.
MOZACHI, Nelson., et al. O Hospital: Manual de Ambiente Hospitalar. 2o ed. Curitiba, 2005.
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Governo de São Paulo, Secretaria da Casa Civil, Prestação de Serviços de Limpeza Hospitalar,
2005.
Fernandes, Antonio Tadeu, Infecção Hospitalar e suas Interfaces na Área de Saúde, Editora
Atheneu, 2000.

5. HISTÓRICO DE REVISÃO
VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

02 12/2019 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF

03 05/2020 Atualizada por: Serviço de Controle de Infecção Hospitalar – HU/UFJF

Elaboração
Renata Fiuza Cruz Data:20/01/2020

Revisão
Rodrigo Daniel de Souza
Flávia Cristina Rodrigues Data: 04/02/2020
Bruna Arethusa C. Fróis Canedo
Gíulia Tácilla A. da Silva Gondim

Validação Data: 02/03/2020


Núcleo de Gestão da Qualidade

Aprovação
Drº Rodrigo Daniel de Souza
Chefe do Setor de Gestão da Qualidade e Vigilância em Saúde
Drº Sérgio Paulo Pinto
Gerente de Atenção à saúde

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte.

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