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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 1

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 2

Sumário
Proposta do Material de Revisão .................................................................. 9
Ementa ............................................................................................................. 9
Tópicos mais cobrados ................................................................................ 10
Noções conceituais de higiene do trabalho e suas relações com o
ambiente de trabalho .................................................................................... 11
Riscos e Agentes ............................................................................................ 11
Identificação das Exposições Ocupacionais .................................................... 11
Avaliação das Exposições Ocupacionais ........................................................... 13
Agentes Físicos ............................................................................................. 13
Ruído ...................................................................................................................... 14
Limites de Tolerância (LT) para Ruído Ocupacional ................................................................ 15
Medidas de Controle para Exposição Ocupacional ao Ruído ................................................ 15
Principais Estratégias: ................................................................................................................... 16
Vibração ................................................................................................................ 16
Avaliação - Metodologias específicas ........................................................................................ 16
Medidas Preventivas e Corretivas para Exposição à Vibração ............................................. 17
Calor ....................................................................................................................... 18
Avaliação da Exposição Ocupacional: ....................................................................................... 20
IBUTG - Índice de Bulbo Úmido e Temperatura de Globo: Explicação Esquematizada .. 20
Radiação Não Ionizantes .................................................................................... 22
Campos Eletromagnéticos .......................................................................................................... 22
Radiações ionizantes .......................................................................................... 23
Agentes Químicos ........................................................................................ 24
Classificação dos gases e vapores quanto aos efeitos provocados no
organismo ............................................................................................................ 25
I. Irritantes: ...................................................................................................................................... 25
II. Asfixiantes: ................................................................................................................................. 26
III. Anestésicos: .............................................................................................................................. 26
Classificação das poeiras quanto ao tamanho da poeira ..................................................... 27
Indicadores de Exposição Ocupacional para Agentes Químicos: ....................................... 27

Agentes Biológicos ...................................................................................... 28


Classificação .................................................................................................................................. 29
Vias de Transmissão ..................................................................................................................... 29
Locais de Risco .............................................................................................................................. 29
Prevenção e Controle ................................................................................................................... 30
Monitoramento e Diagnóstico: ................................................................................................... 30
Intervenção em Emergências ..................................................................................................... 30
ANEXO Nº 14 da NR-15 - AGENTES BIOLÓGICOS ............................................... 31
Insalubridade de Grau MÁXIMO: .................................................................................................. 31
Insalubridade de Grau MÉDIO: ..................................................................................................... 31

Antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da exposição .....32

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Antecipação de Riscos e Reconhecimento ...................................................... 32


Princípios Básicos da Prevenção e Controle de Riscos na Higiene
Ocupacional: ........................................................................................................ 34
Hierarquia das medidas de controle ................................................................. 34
1. Controle na Fonte do Fator de Risco: ................................................................................... 35
2. Controle na Transmissão (Entre a Fonte e o Receptor): .................................................. 35
3. Controle no Receptor (Trabalhador): ................................................................................... 35

Doenças relacionadas ao Trabalho............................................................35


Fatores de risco ............................................................................................ 47
Bases Técnicas para o Controle dos Fatores de Risco e Melhoria do
Ambiente de Trabalho ........................................................................................ 47
Risco e Fator de Risco .................................................................................................................. 48

Reconhecimento oficial de doenças relacionadas ao trabalho ........... 50


Reconhecimento do Papel do Trabalho na Saúde dos Trabalhadores: ......... 50
Recursos e Instrumentos para a Investigação das Relações Saúde-
Trabalho-Doença ................................................................................................ 52
Estabelecimento da Relação Causal entre Dano/Doença e Trabalho .......... 53
Nexo técnico previdenciário, individual, profissional e epidemiológico.
.........................................................................................................................55
2 Acidente do Trabalho: ............................................................................... 57
Definição e Legislação ................................................................................. 57
Responsabilidades .............................................................................................. 58
Faltas ao Serviço por Acidente de Trabalho .................................................... 58
NR1 - Disposições Gerais da Segurança e Saúde no Trabalho ....................... 59
Doença do Trabalho x Doença Profissional ...................................................... 59
Equiparação dos acidentes de trabalho às doenças do trabalho ......... 61
Causas e Consequências do Acidente de Trabalho .................................62
Causas do Acidente de Trabalho ....................................................................... 62
Consequências do Acidente de Trabalho ......................................................... 62
Classificação das Consequências: .................................................................... 63
Dias Perdidos: ...................................................................................................... 63
Dias Debitados ..................................................................................................... 63
Tempo Computado .............................................................................................. 65
Horas-Homens de Exposição ao Risco (HH) ..................................................... 65
Taxa de Frequência de Acidentes de Trabalho ................................................ 66
Taxa de Gravidade ............................................................................................... 66
Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). ......................................... 67
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Instrução Normativa nº45 do INSS / 2010 - Comunicação de Acidente do


Trabalho (CAT) ..................................................................................................... 69
Multas relacionadas ao CAT ............................................................................... 70
NBR 14280 - Cadastro de Acidente do Trabalho ............................................. 70
Indicadores de Saúde−Doença dos Trabalhadores ................................. 71
Taxa de Mortalidade Específica por Acidentes do Trabalho ........................... 71
Taxa de Incidência de Doenças Relacionadas ao Trabalho .............................72
Taxa de Incidência de Acidentes Típicos .......................................................... 72
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP) ......................................73
Instrução Normativa nº 31...................................................................................73
Nexo Técnico Previdenciário (NTEP) ................................................................ 74
Fator Acidentário de Prevenção (FAP) .............................................................. 75
LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho) ................... 75
PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário) .................................................... 76
Aposentadoria Especial....................................................................................... 76
Auxílio-Doença ..................................................................................................... 77
Auxílio-Acidente .................................................................................................. 77
Proteção contra incêndio e explosões ...................................................... 78
Teoria do Fogo ..................................................................................................... 78
Formas de Transmissão de Calor ....................................................................... 79
Métodos de Extinção de Incêndio ...................................................................... 79
Classes de Incêndio ............................................................................................ 80
Medidas de proteção contra incêndios ............................................................ 80
Extintores de Incêndio ........................................................................................ 81
Manutenção dos Extintores ................................................................................ 81
NR – 23 - Proteção contra Incêndios ........................................................ 82
Medidas de prevenção contra incêndios .......................................................... 82
Informações ......................................................................................................... 82
SAÍDAS DE EMERGENCIA .................................................................................... 83
NR 20 – Segurança no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis ...... 84
Campo de Aplicação ............................................................................................ 84
Definições ............................................................................................................ 84
Classificação das Instalações ........................................................................... 85
Projeto da Instalação .......................................................................................... 85
Prontuário da Instalação.............................................................................................................. 86
Análise de Riscos ........................................................................................................................... 87
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Segurança na Construção e Montagem e na Operação ........................................................ 87


Manutenção e Inspeção das Instalações ................................................................................. 88
Capacitação dos trabalhadores.................................................................................................. 89
Responsável Técnico .................................................................................................................... 90
Prevenção e controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e
Emissões Fugitivas ....................................................................................................................... 90
Plano de Resposta a Emergências da Instalação .................................................................... 91
Comunicação de Ocorrências ..................................................................................................... 92
Responsabilidades ........................................................................................................................ 92

NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados ... 94


Campo de aplicação ............................................................................................ 94
Gerenciamento de riscos ocupacionais em espaços confinados ................. 95
Cadastro do espaço confinado .......................................................................... 96
Medidas de prevenção em espaços confinados .............................................. 96
Permissão de Entrada e Trabalho - PET ........................................................... 96
Sinalização de segurança................................................................................... 98
Controle de energias perigosas ........................................................................ 98
Avaliações atmosféricas .................................................................................... 99
Ventilação .......................................................................................................... 100
Equipamentos .................................................................................................... 100
Acompanhamento da saúde dos trabalhadores ........................................... 100
Preparação para emergências ........................................................................ 100
Documentação ................................................................................................... 101
Capacitação ........................................................................................................ 101
3 Toxicologia Ocupacional ........................................................................ 103
Conceitos Básicos de Toxicologia Ocupacional ..................................... 103
Outros conceitos importantes referentes a Interações entre Agentes
Tóxicos e Organismo: ........................................................................................ 103
Intoxicação ........................................................................................................ 104
Processo de intoxicação............................................................................104
Toxidade e seus limites .............................................................................. 105
Categorias de toxidade .................................................................................... 105
Exposição ocupacional e seus efeitos ..................................................... 106
Tipos de Intoxicação .................................................................................. 108
Classificação das Intoxicações ....................................................................... 108
Tipos de Agentes Tóxicos ................................................................................ 109
Fase Toxicocinética.................................................................................... 109

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Vias de penetração de um agente tóxico ....................................................... 109


Absorção ............................................................................................................. 110
O Transporte dos Agentes ................................................................................ 110
Distribuição e Armazenagem pelo organismo ........................................ 111
Dose, efeito e resposta e relações dose-efeito e dose-resposta. ........ 111
Fase Toxicodinâmica .................................................................................. 113
Indicadores e limites biológicos ............................................................... 113
Desenvolvimento do Programa ........................................................................ 114
Avaliação de toxicidade ............................................................................. 114
Dose letal X Concentração letal. .............................................................. 115
Variação das Respostas Tóxicas .............................................................. 116
Informações da Curva Dose-Resposta ............................................................ 116
4 Ficha de Informações sobre Produtos Químicos (FISPQ) .................. 118
Introdução e aspectos gerais ................................................................... 118
Treinamento de Trabalhadores ........................................................................ 118
Responsabilidades em relação a FISPQ ................................................... 119
Treinamento de Trabalhadores ........................................................................ 119
Conteúdo do FISPQ ..................................................................................... 120
Seção 1 – Identificação do produto e da empresa .......................................... 121
Seção 2 – Identificação de Perigos .................................................................. 121
Seção 3 – Composição e Informações sobre Ingredientes ...........................122
Seção 4 – Medidas de Primeiros Socorros: .....................................................122
Seção 5 – Medidas de Combate a Incêndio: .....................................................123
Seção 6 – Medidas de Combate para Derramamento ou Vazamento:..........123
Seção 7 – Manuseio e Armazenamento: ......................................................... 124
Seção 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual:.............................. 124
Medidas de Controle de Engenharia........................................................................................ 124
Seção 9 – Propriedades Físicas e Químicas: ...................................................125
Seção 10 – Estabilidade e Reatividade: ...........................................................126
Seção 11 – Informações Toxicológicas: ...........................................................126
Seção 12 – Informações Ecológicas: ................................................................ 127
Seção 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição:......................... 127
Seção 14 – Informações sobre Transporte: .................................................... 127
Seção 15 – Regulamentações: ......................................................................... 128

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Seção 16 – Outras Informações: ...................................................................... 128


NR 26 - Sinalização de Segurança ........................................................... 129
Objetivo ............................................................................................................... 129
Campo de aplicação ........................................................................................... 129
Sinalização por Cor ............................................................................................ 129
Identificação de Produto Químico .................................................................. 130
Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos
Químicos ........................................................................................................................................ 130
Classificação ................................................................................................................................ 130
Rotulagem Preventiva ................................................................................................................ 130
Ficha com dados de segurança................................................................................................. 131
Informações e treinamentos em segurança e saúde no trabalho ............... 131
5 Noções conceituais em ergonomia relacionadas a ergonomia física,
cognitiva e organizacional. ....................................................................... 133
Ergonomia .................................................................................................... 133
Adaptação do Trabalho pela Ergonomia: ....................................................... 134
Atuação da Ergonomia nas Atividades ................................................................................... 135
Classificação da Ergonomia ..............................................................................136
Análise da Situação de Trabalho ......................................................................136
Biomecânica e fisiologia do trabalho. ..................................................... 138
Posição de Trabalho .......................................................................................... 138
Levantamento de Cargas ..................................................................................139
Antropometria .................................................................................................... 141
Tipos de Medidas Antropométricas ......................................................................................... 142
Princípios para aplicação dos dados antropométricos ................................ 143
Aspectos cognitivos e psicossociais. ......................................................144
Fadiga ................................................................................................................. 144
Estresse Ocupacional ....................................................................................... 145
Organização do trabalho ...........................................................................148
Assédio moral organizacional................................................................... 149
Definições de Assédio pela Lei n.° 14.612/2023 ................................................................... 150
Relação Profissional .......................................................................................... 152
Classificação....................................................................................................... 152
Danos Provocados pelo Assédio Moral ............................................................153
Diferenças entre o Assédio Moral e o Assédio Sexual .................................. 154
Prevenção ao Assédio........................................................................................ 155
Análise ergonômica do trabalho .............................................................. 155

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Ferramentas de Ergonomia ............................................................................. 158


NR 17 - Ergonomia ....................................................................................... 159
Objetivo ............................................................................................................... 159
Campo de Aplicação ........................................................................................... 159
Avaliação das situações de trabalho ............................................................... 159
Análise Ergonômica do Trabalho – AET .................................................................................. 160
Etapas da AET .............................................................................................................................. 160
Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual ........... 161
Integração com o Inventário de Riscos do PGR ..................................................................... 161
Planos de Ação.............................................................................................................................. 161
Armazenamento do Relatório da AET ...................................................................................... 161
Organização do trabalho ................................................................................... 161
Sobrecarga Muscular .................................................................................................................. 162
Pausas ........................................................................................................................................... 162
Dimensões dos Espaços de Trabalho...................................................................................... 162
Levantamento, transporte e descarga individual de cargas........................162
Requisitos para Levantamento e Transporte ........................................................................ 163
Restrição para Alcance Horizontal .......................................................................................... 163
Medidas de Prevenção ............................................................................................................... 163
Mobiliário dos postos de trabalho ....................................................................163
Requisitos para Trabalho Manual ............................................................................................. 163
Trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais. .............. 164
Projetos de Máquinas e Equipamentos .................................................................................. 164
Equipamentos de Processamento Eletrônico de Dados ..................................................... 164
Seleção de Ferramentas Manuais ............................................................................................ 164
Condições de conforto no ambiente de trabalho ...........................................165
Conforto Acústico ....................................................................................................................... 165
Conforto Térmico ........................................................................................................................ 165

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Proposta do Material de Revisão


Meu objetivo é oferecer o melhor material esquematizado para o Concurso Nacional
Unificado, com uma qualidade incomparável, garantindo assim, que todos possam ter um
material de apoio e revisão para encarar essa reta final. Meu Resumo é projetado para
substituir a necessidade de ler PDFs extensos com centenas de páginas.

Dessa forma, a proposta é entregar um Material Completo, Didático e Objetivo, no Resumo


Esquematizado você encontrará tudo que é mais importante para o Concurso Nacional
Unificado. Cada informação foi cuidadosamente organizada para proporcionar uma
experiência de aprendizado eficiente da matéria.

Para preparar esse resumo, utilizamos a base dos Pdfs dos principais e maiores cursos
preparatórios para concursos, além de contar com a colaboração dos principais
professores de cada matéria, sempre solicitando orientação e dicas, buscando sempre o
melhor caminho. Além de avaliar milhares de questões, de diversas bancas, mas com o foco
nas cobranças da banca do concurso, a CESGRANRIO.

Além do excelente Resumo Esquematizado, em paralelo, temos Flashcards e o RETA


FINAL (um Pacote de Questões Selecionadas), assim você terá todas as ferramentas
para se preparar de forma otimizada para esse grande concurso. Certamente com todo esse
material, você fará revisões muito mais rápidas e eficiente, assim estará um passo à
frente da concorrência.

Ementa
EIXO TEMÁTICO 4 – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR E DA
TRABALHADORA 1 Noções conceituais de higiene do trabalho e suas relações
com o ambiente de trabalho: 1.1 Agentes nocivos e os agravos à saúde do
trabalhador. 1.2 Antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da
exposição ocupacional. 1.3 Doenças relacionadas ao trabalho, conceitos,
espécies, etiologias, fisiopatologias. 1.4 Fatores de risco. 1.5 Reconhecimento
oficial de doenças relacionadas ao trabalho. 1.6 Nexo técnico previdenciário,
individual, profissional e epidemiológico. 2 Acidente do Trabalho: 2.1 Definição
e legislação previdenciária. 2.2 Equiparação dos acidentes de trabalho às
doenças relacionadas ao trabalho. 2.3 Emissão de Comunicação de Acidente do
Trabalho (CAT). 2.4 Modelos, metodologias, etapas da análise de acidentes de
trabalho e tecnologias de prevenção e combate a sinistros. 2.5 Estudo de
fatores causais em eventos ocupacionais adversos. 2.6 Acidentes ampliados,
planificação de emergências e catástrofes. 2.7 Proteção contra incêndio e
explosões. 2.8 Cuidados e protocolos com respeito ao trabalho em espaços
confinados. 2.9 Primeiros socorros. 3 Toxicologia Ocupacional: 3.1 Noções
conceituais de toxicologia ocupacional relacionadas a perigo, risco, efeitos
tóxicos e agente tóxico. 3.2 Testes de avaliação de toxicidade aguda e crônica.
3.3 Fases da intoxicação. 3.4 Limite de tolerância e limite de exposição
ocupacional. 3.5 Classificações quanto à intoxicação. 3.6 Vias de penetração
de um agente tóxico. 3.7 Absorção e distribuição pelo organismo. 3.8 Dose,
efeito e resposta e relações dose-efeito e dose-resposta. 3.9 Exposição
ocupacional e efeitos. 3.10 Limite de tolerância; limite de exposição
ocupacional. 3.11 Toxicocinética e toxicodinâmica. 3.12 Controle da exposição e
monitoramento biológico da exposição ocupacional: 3.12.1 Indicadores
biológicos. 3.12.2 Avaliação de toxicidade. 3.12.3 Condições para manifestação
da toxicidade. 3.12.4 Dose letal e concentração letal. 3.12.5 Efeitos mutagênicos
e carcinogênicos. 3.13 Classificação dos agentes tóxicos quanto à ação tóxica.
3.13.1 Substâncias sensibilizantes. 3.13.2 Gases e vapores irritantes e
asfixiantes. 3.14 Classificação dos contaminantes no ar. 3.14.1 Particulados
sólidos. 3.14.2 Sensibilizantes e seus efeitos para a saúde humana. 4 Ficha de

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Informações sobre Produtos Químicos (FISPQ)/Ficha com dados de segurança,


e cuidados com fabricação, preparação, armazenamento, transporte, uso e
eliminação de resíduos tóxicos. 5 Noções conceituais em ergonomia
relacionadas a ergonomia física, cognitiva e organizacional. 5.1 Biomecânica e
fisiologia do trabalho. 5.2 Aspectos cognitivos e psicossociais. 5.3 Organização
do trabalho. 5.4 Assédio moral organizacional. 5.5 Análise ergonômica do
trabalho. 6 Biossegurança Vigilância e Promoção da saúde do trabalhador: 6.1
Noções conceituais em biossegurança, vigilância e promoção da saúde do
trabalhador e da trabalhadora. 6.2 Conceitos de perícia médica ocupacional. 6.3
Reabilitação ocupacional. 6.4 Noções conceituais em gestão de riscos
relacionadas a programas prevencionistas. 6.5 Ferramentas e técnicas de
reconhecimento e análise de riscos e adoção de medidas de proteção e controle.
6.6 Prevenção e controle de riscos em máquinas, equipamentos, instalações e
serviços. 6.7 Prevenção e controle dos riscos psicossociais; gestão integrada de
saúde, segurança e meio ambiente. 6.8 Elenco de programas, laudos, ensaios e
perícias em segurança e saúde no trabalho. 6.9 Registros administrativos em
segurança e saúde no trabalho. 7 Conceitos de insalubridade e periculosidade,
sua caracterização e controle. 8 Noções conceituais em engenharia da
segurança no trabalho relacionadas a proteção coletiva e individual do
trabalho: 8.1 Saneamento ambiental. 8.2 Gestão de resíduos e meio ambiente.
8.3 Sinalização. 8.4 Organização do trabalho. 8.5 Ferramentas da qualidade e
certificações. 9 Gestão epidemiológica no trabalho: 9.1 Conceitos e objetivos de
epidemiologia. 9.2 Aplicação da epidemiologia para a higiene ocupacional. 9.3
Estudo de acidentes de trabalho à luz da epidemiologia. 9.4 Notificação
compulsória de agravos relacionados ao trabalho e seus instrumentos. 10 A
psicopatologia do trabalho: 10.1 Sofrimento e prazer no trabalho. 10.2 Processo
de trabalho e adoecimento.

Tópicos mais cobrados

Segurança e Saúde do Trabalho


Tópico % TOP5
Acidente do Trabalho 15%
Conceitos de insalubridade e periculosidade 15%
Gestão epidemiológica no trabalho 12%
Ergonomia 11% 🔺🔺
Engenharia da segurança no trabalho
relacionadas a proteção coletiva e individual do 10%
trabalho
Noções conceituais de higiene do trabalho 10%
Biossegurança Vigilância e Promoção da saúde do
9%
trabalhador
A psicopatologia do trabalho 8% 🔻🔻
Toxicologia Ocupacional 7%
FISPQ 3%
Tabela 1

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RESUMO – SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHO I

Noções conceituais de higiene do trabalho e suas relações com o


ambiente de trabalho

Riscos e Agentes
Separação de Riscos para o estudo:

Físicos

Riscos Ambientais Químicos

Biológicos
Riscos Riscos Mecânicos ou de
Ocupacionais Acidentes

Riscos Ergonômicos

Esquema 1

Identificação das Exposições Ocupacionais


Exposição aos agentes físicos, químicos e biológicos deverá considerar:

Possíveis lesões ou
Descrição das Identificação do agente agravos à saúde
Atividades e formas de exposição; relacionados às
exposições identificadas;

Identificação dos
Fatores determinantes Medidas de prevenção
grupos de trabalhadores
da exposição; já existentes;
expostos.

Esquema 2

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Riscos
Ambientais

Agentes Físicos Agentes Químicos Agentes Biológicos

Ruído;
Vibrações;
Poeiras;
Pressões anormais; Bactérias;
Fumos;
Temperaturas Fungos;
Névoas;
extremas; Bacilos;
Neblinas;
Radiações ionizantes; Parasitas;
Gases;
Radiações não Protozoários;
Vapores;
ionizantes; Vírus;
Névoas;
Infrassom;
Ultrassom;

Esquema 3

Agentes Físicos
Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos
os trabalhadores.

Agentes Químicos
Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam
penetrar no organismo pela via respiratória, ou que, pela natureza da atividade de
exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por
ingestão.

Agentes Biológicos
Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários,
vírus, entre outros.

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Avaliação das Exposições Ocupacionais

Medidas de
prevenção direta;

Determinar a
Análise Avaliações
necessidade de
Preliminar qualitativas;
adoção

Avaliações
quantitativas;

Comprovar o
controle da
exposição
ocupacional aos
agentes identificados
Dimensionar a
exposição
Avaliações Deverá ser
ocupacional dos
quantitativas; realizada para
grupos de
trabalhadores

Resultados devem ser


Subsidiar o
equacionamento das
incorporados ao
medidas de
Inventário de riscos do PGR prevenção

Esquema 4

As medidas de prevenção e controle das exposições ocupacionais integram os controles


dos riscos do PGR e devem ser incorporados ao Plano de Ação.

Agentes Físicos
Agente Físico Situações de Exposição
Caldeiras, prensas, serras, rebitagem, utilização de martelos
Ruído pneumáticos, fiação e tecelagem, aeroportos, construção
civil, etc.
Vibrações Utilização de marteletes pneumáticos, tratores, construção civil,
etc.
Calor Fundição, forjas, fábricas de vidro, fornalhas, construção civil,
etc.
Pressão atmosférica Trabalhos em tubulões de ar comprimido, altitude, mergulhos,
anormal etc.
Radiações ionizantes Serviços de saúde, utilização de raio-x industrial.
Radiações não-ionizantes Solda elétrica, trabalhos ao sol, radares, construção civil, etc.
Tabela 2

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Ruído

Sons indesejados, não harmônicos, e Características: falta de


Ruído perturbadores que interferem no padrão e presença de
ambiente sonoro desejado múltiplas frequências

Esquema 5

A produção e propagação do som envolvem ondas sonoras geradas por deformações de


pressão em meios elásticos, como sólidos, líquidos e gases. O som, sendo uma onda
mecânica, não se propaga no vácuo. A sensação auditiva é resultado das variações de
pressão causadas por uma fonte de vibração.

Frequência:
Número de
vibrações por
unidade de tempo
(Hz), determinada
pela contagem de
ondas

Limiar de dor |Faixa audível:


acima de 200 N/m² 20 Hz a 20.000 Hz

Características
do Som

Infrassom (<20 Hz)


Faixa audível:
e Ultrassom
2 x 10^-5 N/m² a
(>20.000 Hz)
200 N/m²
não são ouvidos

Nível de Pressão
Sonora:
Medido em Pascal
(Pa), com limiar de
audibilidade em 2 x
10^-5 N/m² (zero
dB)

Esquema 6

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Interpretação subjetiva e
desagradável do som

Ruído na Higiene
Ocupacional
Denominado como barulho ou
ruído quando indesejável ou
errático

Esquema 7

Limites de Tolerância (LT) para Ruído Ocupacional

Quando a variação do nível de pressão sonora


Ruído Contínuo atinge 3 dB durante um período superior a 15
minutos.

Quando a variação do nível de pressão sonora


Ruído Intermitente varia até 3 dB em períodos inferiores a 15
minutos e superiores a 0,2 segundo.

Esquema 8

Medidas de Controle para Exposição Ocupacional ao Ruído


Controle do Risco na Fonte:

 Eliminação da Fonte: Exclusão da fonte de ruído sempre que possível.


 Seleção de Máquinas ou Equipamentos Menos Ruidosos: Escolha de tecnologias
menos ruidosas.
 Manutenção: Planos preventivos e corretivos, como balanceamento e lubrificação.
 Modificação das Fontes Geradoras: Instalação de silenciadores em sistemas de ar
comprimido e outras fontes.
 Absorção e Isolamento: Medidas para reduzir energia refletida.
 Absorção: Reduz a reflexão do som.
 Isolamento: Evita a transmissão do som.
 Utilização de Protetores Auditivos: Circum-auricular, de inserção, e semiauricular.
Circum-auricular (tipo concha), de inserção (tipo plug de silicone), semiauricular
(tipo plug de espuma).

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Principais Estratégias:
1. Controle na Fonte: Eliminar ou reduzir a emissão de ruído desde a origem.
2. Controle na Trajetória: Absorver ou isolar o som ao longo do percurso.
3. Controle no Receptor: Proteger o trabalhador com protetores auditivos.

Vibração

Vibração
•Movimento oscilatório de um corpo em torno de um
ponto fixo
•Pode ser regular ou irregular, dependendo do padrão
de movimento

Origem das Vibrações


•Provocadas por forças desequilibradas em
componentes rotativos e movimentos
alternados de máquinas
• Movimento oscilatório de um corpo devido a
essas forças

Esquema 9

Avaliação - Metodologias específicas

Características VMB (Vibrações de VCI (Vibrações de


Mãos e Braços) Corpos Inteiros)

NA (Nível de Ação) NA aren: 2,5 m/s² NA aren: 0,5 m/s²

NA VDVR: 9,1 m/s¹,⁷⁵

LT (Limite de LT aren: 5,0 m/s² LT aren: 1,1 m/s²


Tolerância)
LT VDVR: 21 m/s¹,⁷⁵

 VMB (Vibrações de Mãos e Braços): Avaliação baseada na aceleração resultante


para uma jornada de 8 horas, com limites de ação e tolerância.
 VCI (Vibrações de Corpos Inteiros): Avaliação considerando aceleração resultante
e Valor da dose de exposição resultante, também com limites de ação e tolerância.

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Efeitos no
Organismo

• Vascular
• Neurológico
• Osteoarticular
• Muscular

Os principais problemas associados incluem artroses nos cotovelos e questões motoras. Os


sintomas iniciais costumam envolver formigamento ou adormecimento leve.

Medidas Preventivas e Corretivas para Exposição à Vibração

Avaliação periódica da exposição.

Orientação dos trabalhadores sobre riscos e uso


adequado de equipamentos.

Medidas de
Prevenção

Vigilância da saúde dos trabalhadores em relação


aos efeitos da exposição.

Adoção de procedimentos e métodos alternativos


de trabalho para reduzir exposição.

Esquema 10

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Modificação do processo ou operação


de trabalho.

Substituição de ferramentas e
Exposição às VMB
acessórios.

Reformulação ou reorganização de
bancadas e postos de trabalho.
Medidas de Corretivas

Práticas adequadas de trabalho.

Controle
Localizado de Instruções para usar força mínima.
Vibrações
Uso de luvas antivibratórias quando
possível.

Modificação do processo ou operação.

Revisão de plataformas de trabalho.


Exposição às VCI
Reformulação ou reorganização de
rotinas e procedimentos.

Adoção de assentos antivibratórios em


veículos.

Esquema 11

A implementação efetiva dessas medidas visa garantir um ambiente de trabalho mais


seguro e proteger a saúde dos trabalhadores sujeitos à exposição a vibrações.

Calor
A condição de risco relacionada ao calor está presente em ambientes de trabalho com fontes
artificiais ou luz solar. Isso pode resultar em um desequilíbrio homeotérmico e sobrecarga
térmica no organismo do trabalhador.

Mecanismos de
Termorregulação

Inibição da Vasodilatação
Sudorese
termogênese periférica

Redução da produção Dilatação intensa Elevação na perda de


de calor pelo dos vasos sanguíneos calor pela evaporação
metabolismo cutâneos do suor

Esquema 12

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A aclimatização refere-se à adaptação fisiológica resultante de exposições sucessivas e


graduais ao calor. Esse processo visa reduzir a sobrecarga fisiológica causada pelo estresse
térmico, permitindo uma melhor adaptação do organismo a condições ambientais mais
quentes.

Fornecer água
Quando níveis de ação para
exposição ao calor forem
excedidos, adotar medidas
Programar trabalhaos
como
mais pesados em
Medidas de
períodos mais amenos
Prevenção

Em ambientes fechados ou Fornecer vestimentas


com fontes artificiais de calor adaptadas.

Esquema 13

Reduzir exposição ao calor abaixo dos


limites estabelecidos

Medidas Adequar processos, alternar operações,


Corretivas fornecer acesso a locais mais amenos.

Adaptar locais de trabalho, reduzir


temperatura, utilizar barreiras e ajustar
ventilação.

Esquema 14

Condução Troca entre dois corpos em contato

Secas Convecção Troca entre corpo e fluido (ar)


Trocas Térmicas

Troca térmica eletromagnética,


Radiação significativa em exposição ao calor
ocupacional

Condensação Mudança de vapor para líquido

Úmidas
Mudança de líquido para vapor,
Evaporação principal mecanismo de perda de
calor

Esquema 15

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Avaliação da Exposição Ocupacional:


A avaliação da exposição ocupacional é realizada com base em parâmetros ambientais e
fisiológicos. Este processo leva em consideração a natureza das trocas térmicas, incluindo
os mecanismos de termorregulação do corpo, para determinar a extensão do impacto da
exposição ao calor no ambiente de trabalho.

Índices de Calor

De conforto térmico De sobrecarga térmica


(NR-17, Ergonomia) (NR-15, Insalubridade)

Índice de
Índice de
Temperatura Índice de Bulbo Úmido
Temperatura Termômetro
efetiva sobrecarga Termômetro
efetiva de Globo e
corrigida térmica (IST) de Globo
Úmido (ITGU)
(IBUTG)

Esquema 16

IBUTG - Índice de Bulbo Úmido e Temperatura de Globo: Explicação Esquematizada

Temperatura
do ar

Umidade Parâmetros Velocidade do


relativa do ar) Ambientais ar

Carga radiante
do ambiente

Esquema 17

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O IBUTG é composto pelos seguintes parâmetros: temperatura do ar, velocidade do ar, carga
radiante do ambiente e umidade relativa do ar, entretanto, não leva em consideração
integralmente todas as interações de uma pessoa com o ambiente e tampouco consegue
levar em conta condições especiais, como o aquecimento por fontes de micro-ondas e
radiofrequência.

Cálculo:

Variáveis Utilizadas

• Temperatura de Bulbo Seco (TBS):


• Medida por termômetro de mercúrio ou metálico.
• Indica a temperatura do ar.

Temperatura de Bulbo Úmido Natural (TBN)

• Medida por termômetro coberto por pavio hidrófilo imerso em água.


• Reflete influência da umidade e velocidade do ar nas trocas térmicas.

Temperatura de Globo (TG)

• Esfera de cobre com termômetro interno.


• Mede carga radiante no ambiente.

A finalidade da avaliação é analisar as condições térmicas no ambiente de trabalho,


abrangendo diversos fatores para fornecer um índice compreensivo que reflita de forma
abrangente a situação térmica.

A interpretação da avaliação é realizada por meio de um índice numérico resultante do


cálculo, indicando a combinação dos efeitos térmicos dos vários parâmetros considerados.

Suas aplicações incluem a determinação de condições confortáveis ou desconfortáveis,


sendo crucial em ambientes ocupacionais para garantir o bem-estar e a eficiência dos
trabalhadores.

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Radiação Não Ionizantes


Radiação não ionizante possui características gerais, como energia relativamente baixa,
comprimentos de onda mais extensos (superiores a 100 nm) e baixa capacidade de
penetração nos tecidos humanos.

Campos Eletromagnéticos

• Micro-ondas (1 m - 1 mm): Estão na faixa de comprimento de onda mais longo e são


usadas em várias aplicações, como comunicações sem fio e fornos de micro-ondas.
• Radiação Óptica (1 mm - 100 nm): Essa categoria inclui diferentes subtipos.
o Ultravioleta (400 - 100 nm): A radiação ultravioleta é conhecida por suas
propriedades germicidas e é frequentemente usada em desinfecção e
esterilização. Dentro dessa faixa, temos a subdivisão em
 UV-B (315 - 280 nm)
 UV-C (280 - 100 nm).
o Lasers (1 mm - 140 nm): Os lasers cobrem uma ampla gama de
comprimentos de onda e são utilizados em várias aplicações, como cirurgia,
comunicações ópticas e medições precisas.

Avaliação da Exposição
Ocupacional

A Exposição Sem
Faixas de Frequências
Qualitativa Proteção já Indica
(Anexo n.° 7 da NR 15)
Nocividade

Esquema 18

Medidas de
Controle
(Proteção Coletiva)

Controle na Fonte

Enclausuramento de Sinalização
Isolamento com
Processos para Adequada em Locais
Barreiras de
Impedir Propagação com Projeção de
Proteção
da Radiação Radiações

Esquema 19

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Radiações ionizantes
A definição geral abrange a emissão e propagação de energia, podendo ser de natureza
ondulatória ou de partículas com energia cinética. A energia radiante é classificada como
ionizante e não ionizante, destacando sua capacidade de ionizar átomos e sua influência na
matéria em níveis atômicos.

Radiações Ionizantes

Comprimentos de Onda Capacidade de Penetração Energia Superior à de


Inferiores a 100 nm Maior Ligação dos Elétrons

Esquema 20

A relação entre frequência e comprimento de onda é inversamente proporcional, o que


significa que à medida que a frequência aumenta, o comprimento de onda diminui, e vice-
versa.

Nas radiações ionizantes, caracterizadas por frequências mais altas, os comprimentos


de onda são menores.

Figura 1

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Agentes Químicos
Estado Físico Descrição
Substâncias em estado gasoso nas Condições Normais de
Gases Temperatura e Pressão (CNTP), como oxigênio,
nitrogênio, gás carbônico, etc.

Fase gasosa de substâncias que, nas CNTP, apresentam-


Vapores
se em estado líquido ou sólido.

Partículas suspensas ou dispersas no ar, podendo ser


Aerodispersóides
sólidas ou líquidas.

Partículas sólidas provenientes de ruptura mecânica de


Poeiras sólidos maiores, como resultado de operações manuais ou
mecânicas.
Sólidos Partículas geradas termicamente, resultantes da
condensação de vapores de substâncias que, nas CNTP,
Fumos
apresentam-se no estado sólido. Exemplos incluem
soldagem e fundição.

Partículas menores formadas por ruptura mecânica de


Névoas partículas líquidas ou atomização de líquidos
pressurizados (spray).
Líquidos
Partículas líquidas geradas por condensação de vapores
Neblinas de substância que se apresentam no estado líquido nas
CNTP.

Tabela 3

Agente Químico Situação de Produção Acidental


Óxidos de nitrogênio e ozônio Solda elétrica (particularmente se executada em local
confinado).
Quando há contato de ácido nítrico com
Óxidos de nitrogênio matéria orgânica, como madeira; decapagem
de metais com ácido nítrico.
Decomposição de matéria orgânica (em
Ácido sulfídrico, amônia, metano cisternas abandonadas, velhos poços,
condutos de esgotos, silos).
Produção de rayon pelo processo viscose; reação
Ácido sulfídrico de ácido sulfúrico concentrado com reboco de
gesso (semidecomposto).
Contato de hidrogênio nascente com minérios ou
Arsina (ou hidrogênio arseniacal) metais contendo arsênio, ou da água com AlAs e
Ca3As2; ou impureza no acetileno.
Fosfina Usinagem do ferro nodular; impureza no acetileno.
Decomposição de hidrocarbonetos clorados
Fosgênio e ácido clorídrico (tetracloreto de carbono, tricloroetileno) pela ação
de chama, calor ou radiação ultravioleta.
Na combustão incompleta, em fornos e fornalhas,
Monóxido de carbono fundições e siderúrgicas, motores de combustão
interna (oficinas de reparação de automóveis,
galpões fechados com máquinas em
funcionamento; cozinhas fechadas com fogões a
lenha, ou onde haja queima de gás).
Ácido cianídrico, Ácido clorídrico,
Isocianetos, Óxido de estireno Resultam da pirólise de certos plásticos.
Tabela 4

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NÉVOAS NEBLINAS
• Aerodispersóides líquidos • Aerodispersóides líquidos
formados por ruptura formados condensação
mecânica de partículas de vapores que são
líquidas líquidos na CNTP

Solubilidade em Água Efeito no Organismo Exemplos

Retenção nas vias aéreas superiores;


provoca irritação local e imediata; Dióxido de enxofre,
Alta Solubilidade
pode proteger impedindo a chegada amônia.
às vias profundas.

Menor retenção nas vias superiores;


maior facilidade de atingir as vias Gás cloro, solventes
Baixa Solubilidade
aéreas inferiores; pode causar orgânicos.
irritação nas vias profundas.

Tabela 5

Classificação dos gases e vapores quanto aos efeitos provocados no organismo

I. Irritantes:

Irritantes Primários Irritantes Secundários Irritantes Atípicos

Provocam efeitos Devido à baixa


Causam efeitos
irritantes localizados, solubilidade na água,
irritantes de maneira
principalmente nas afetam o trato
generalizada no
vias respiratórias respiratório
organismo
superiores inferior

Exemplos: Exemplos: acroleína,


soda cáustica, gases
Exemplo:
amônia, ácido lacrimogêneos,
gás sulfídrico
sulfúrico, ácido solventes
clorídrico, cloro orgânicos

Esquema 21

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II. Asfixiantes:

Asfixiantes Simples Asfixiantes Químicos

Comprometem a
Deslocam o oxigênio
oxigenação dos
do ar atmosférico
tecidos

Exemplos:
acetileno, argônio,
Exemplo: monóxido
metano, hélio,
de carbono, anilina.
nitrogênio, dióxido
de carbono.

Esquema 22

III. Anestésicos:

Anestésicos Primários

Causam entorpecimento ou anestesia Exemplos: butano, propano, éteres, cetonas

Com Efeitos sobre as Vísceras

Prejudicam órgãos como fígado, rins e vísceras em Exemplos: tricloroetileno, tetracloreto de


geral carbono

Com Efeitos sobre o Sistema Hematopoiético

Exemplos: solventes orgânicos (benzeno,


Afetam a formação de células sanguíneas
tolueno, xileno)

Com Efeitos sobre o Sistema Nervoso Central

Saída lenta do corpo, impactando o sistema Exemplos: álcool etílico, metanol, ésteres,
nervoso central ácidos orgânicos

Esquema 23

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Classificação das poeiras quanto ao tamanho da poeira

Não Respiráveis

•Constituídas por partículas de diâmetro aerodinâmico maior que 100 μm.


•Não são capazes de entrar pelas narinas ou pela boca.

Inaláveis (∅ < 100 μm)

•Penetram no trato respiratório durante a inalação.


•Avaliação para risco ocupacional relacionado a efeitos adversos no trato
respiratório.

Torácicas (∅ < 25 μm)

•Passam pela laringe, alcançam vias aéreas superiores e penetram nos


pulmões.
•Avaliação para risco ocupacional associado a efeitos adversos nas regiões
traqueobronquial e de troca de gases.

Respiráveis (∅ < 10 μm; ou entre 0,5 e 10 μm):

•Penetram além dos bronquíolos terminais, depositando-se na região de


troca de gases nos pulmões.
•Causam efeito adverso nesse local.

Totais (Coleta em Cassete):

•Material particulado suspenso no ar coletado em cassete.


•Utilizado quando não há indicação específica para coleta de particulado
inalável, torácico ou respirável.

Partículas Não Especificadas de Outra Maneira (PNOS):

•Partículas para as quais não há dados suficientes para demonstrar efeitos à


saúde em concentrações comuns no ambiente de trabalho.
•Não possuem limite de exposição estabelecido.
•Não são citotóxicas, genotóxicas ou quimicamente reativas com o tecido
pulmonar.
•Não emitem radiação ionizante.
•Não causam imunossensibilização ou outros efeitos tóxicos além de
inflamação ou deposição excessiva.

Indicadores de Exposição Ocupacional para Agentes Químicos:


Os Indicadores de Exposição Ocupacional para Agentes Químicos são parâmetros utilizados
na avaliação e monitoramento da exposição dos trabalhadores a substâncias químicas no
ambiente de trabalho. Esses indicadores auxiliam na identificação e controle dos riscos
relacionados à presença de agentes químicos, garantindo a saúde e a segurança
ocupacional.

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TLV (Theshold Limit Value)

•Marca registrada pela ACGIH.


•Estabelecidos para uma jornada de 40 horas semanais e 8 horas diárias.
•Reflete limites sob os quais acredita-se que a maioria dos trabalhadores
pode estar exposta sem danos à saúde.

TLV-TWA (Time Weighted Average - Média Ponderada no Tempo)

•Representa a concentração média ponderada no tempo para uma jornada de


8 horas diárias e 40 horas semanais.
•A exposição abaixo desses valores é considerada segura para a saúde a
longo prazo.

TLV-STEL (Short Time Exposure Limit - Limite de Exposição de Curta


Duração)
•Indica um valor de concentração média ponderada para uma exposição de
15 minutos durante a jornada de trabalho.
•Não deve ser ultrapassado em nenhum momento dentro desse intervalo.

TLV-C (Ceiling - Valor Teto)

•Representa a concentração do agente químico que não pode ser


ultrapassada em nenhum momento da jornada de trabalho.
•Estabelece um limite rígido que não deve ser excedido sob nenhuma
circunstância.

Agentes Biológicos
Os agentes biológicos constituem uma categoria de riscos ocupacionais que exige medidas
rigorosas de prevenção, controle e legislação para assegurar a segurança e a saúde no
ambiente de trabalho.

Esses agentes incluem microrganismos, células ou toxinas derivadas de seres vivos, sendo
capazes de causar danos à saúde humana.

A gestão adequada desses riscos é essencial para proteger os trabalhadores e minimizar os


impactos na saúde ocupacional.

Agente Biológico Exposição


Bacilo (Carbúnculo ou antraz) Trabalho com carcaça, couro ou peles de animais infectados.
Trabalho em silos (bagaço de cana, cereais), trabalhos em
Fungo (Alveolite alérgica
locais fechados com ar-condicionado.
extrínseca)
Trabalho na água, em plantações de arroz, na abertura e limpeza
Platelminto (S.mansoni)
de canais, barragens, etc.
Vírus (Hepatite B e HIV) Trabalho em hospitais e laboratórios, banco de sangue, etc.
Tabela 6

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Classificação

Organismos Estruturas Organismos Organismos


Bactérias

Fungos
Vírus

Parasitas
unicelulares acelulares que eucariontes, multicelulares
procariontes, dependem de incluindo que vivem às
causadores de células leveduras e custas de outros,
doenças como hospedeiras para mofos, como
tuberculose e se reproduzir, associados a protozoários e
salmonelose responsáveis por infecções como helmintos,
infecções como candidíase causadores de
gripe e COVID-19 malária e
verminoses

Tabela 7

Vias de Transmissão

Vias de
Transmissão

Contato Gotículas Veículos


Vetores
Direto Respiratórias Comuns

Transmissão por
Propagação por
meio do contato Transmissão por
partículas Transmissão por
físico com alimentos, água
expelidas ao meio de insetos
pessoas, animais ou objetos
tossir, espirrar ou animais
ou objetos contaminados
ou falar
contaminados

Esquema 24

Locais de Risco

Ambientes de Saúde
• Ambientes de Saúde:
Hospitais e clínicas, onde há
maior concentração de Ambientes Naturais
agentes biológicos
• Áreas com presença significativa
de vetores e animais hospedeiros

Esquema 25

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Prevenção e Controle

Equipamentos
de Proteção Uso de luvas, máscaras e aventais
Individual (EPI)

Vacinação para prevenir infecções


Imunização
específicas
Prevenção e
Controle
Boas Práticas Lavagem frequente das mãos e
de Higiene superfícies

Medidas para evitar a disseminação


Isolamento
em ambientes de saúde

Esquema 26

Monitoramento e Diagnóstico:

Exames Laboratoriais
• Análises clínicas para identificar
a presença de agentes
biológicos Vigilância Epidemiológica
• Áreas com presença significativa de
vetores e animais hospedeiros

Intervenção em Emergências

Estratégias para lidar com situações de


Planos de Contingência
emergência e surtos.

Intervenção em
Emergências

Capacitação de profissionais para resposta


Treinamento
rápida e eficiente.

Esquema 27

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ANEXO Nº 14 da NR-15 - AGENTES BIOLÓGICOS

Insalubridade de Grau MÁXIMO:

 Contato permanente com pacientes em isolamento por doenças infecto-


contagiosas e objetos não esterilizados.
 Manuseio de carnes, glândulas, vísceras, sangue, ossos, couros, pêlos e dejeções de
animais doentes.
 Trabalho em esgotos (galerias e tanques).
 Coleta e industrialização de lixo urbano.

Insalubridade de Grau MÉDIO:

 Contato permanente com pacientes, animais ou material infecto-contagiante em


hospitais, enfermarias, ambulatórios, etc.
 Trabalho com animais em estabelecimentos de saúde.
 Manuseio de animais para preparo de soro e vacinas.
 Laboratórios de análise clínica e histopatologia (para pessoal técnico).
 Gabinetes de autópsias, anatomia e histoanatomopatologia (para pessoal técnico).
 Exumação de corpos em cemitérios.
 Estábulos e cavalariças.
 Resíduos de animais deteriorados.

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Antecipação, reconhecimento, avaliação e controle da exposição

Antecipação Reconhecimento Avaliação Controle

Esquema 28

Antecipação de Riscos e Reconhecimento

Aspecto Antecipação de Riscos Reconhecimento de Riscos

Objetivo Análise de projetos, métodos ou Identificação de fatores


processos. ambientais nos processos de
trabalho.

Fase Inicial Realizada antes da construção, Realizada após a implementação


modificação ou implementação.

Envolvimento Identificação de riscos potenciais Identificação de riscos evidentes


no projeto. no ambiente de trabalho.

Meio Utilização de técnicas de avaliação Utilização de técnicas de avaliação


qualitativa. qualitativa, como observações.

Controle Introdução de medidas de Implementação de medidas de


proteção para redução ou proteção com base nas
eliminação dos riscos. observações.

Tabela 8

Avaliação
• Utilização de técnicas de
avaliação qualitativa em ambas Controle
as etapas.
• Introdução de medidas preventivas e
corretivas para garantir a segurança e
saúde.

Esquema 29

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Etapa 1: Identificação de Riscos


• Reconhecimento de fatores ambientais e
agentes nocivos.
• Identificação qualitativa dos riscos
ocupacionais.

Etapa 2: Antecipação e
Reconhecimento de Riscos
• Análise de projetos antes da implementação
(antecipação).
• Identificação de riscos evidentes após
implementação (reconhecimento).
• Utilização de técnicas qualitativas para ambas as
etapas.

Etapa 3: Avaliação de Riscos


• Processo de avaliar e dimensionar a exposição dos
trabalhadores e magnitude dos fatores ambientais.
• Coleta de dados e quantificação dos riscos.
• Metodologias incluem exames ocupacionais e
técnicas para determinar a criticidade do risco.

Etapa 4: Controle de Riscos


• Última fase da higiene ocupacional.
• Seleção de meios, medidas e ações para eliminar,
neutralizar, controlar ou reduzir os riscos ambientais.
• Objetivo de atenuar os efeitos a valores compatíveis
com a preservação da saúde, bem-estar e conforto.

Esquema 30

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Princípios Básicos da Prevenção e Controle de Riscos na Higiene Ocupacional:

Evitar ou reduzir o uso de materiais, processos ou


Princípio da Não
equipamentos que possam apresentar riscos à
Geração do Risco
saúde.

Princípio da Redução Prevenir ou reduzir a formação ou ocorrência de


do Risco na Fonte agentes ou fatores de risco desde o início.

Princípios
Evitar ou controlar a liberação de agentes de
Básicos da Princípio da Retenção
risco, impedindo sua disseminação no ambiente
Prevenção e do Risco na Fonte
de trabalho.
Controle

Princípio da Reduzir o tempo de exposição e/ou a quantidade


Organização do de trabalhadores expostos, organizando as
Trabalho atividades laborais.

Evitar que os trabalhadores sejam atingidos por


Princípio da Proteção
agentes de risco, bloqueando as vias de entrada
Individual
no organismo.

Esquema 31

Hierarquia das medidas de controle


 A prioridade é sempre dada à implementação de medidas na fonte, uma vez que
isso pode eliminar ou reduzir significativamente o risco desde sua origem.
 Medidas na transmissão são consideradas quando a intervenção direta na fonte
não é possível ou eficaz.
 Controles no receptor são aplicados quando as opções anteriores não são viáveis
ou suficientes, e o foco é na proteção individual do trabalhador.

1) Na fonte do fator de
risco

2) Na transmissão
(entre a fonte e o
receptor)

3) No receptor
(trabalhador).

Esquema 32

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1. Controle na Fonte do Fator de Risco:


Atua diretamente na origem do risco, buscando modificar ou eliminar as condições que
geram o perigo.

Exemplo: Se o risco é gerado por uma máquina que emite ruído excessivo, uma
medida na fonte seria a substituição por uma máquina mais silenciosa.

2. Controle na Transmissão (Entre a Fonte e o Receptor):


Interfere no caminho pelo qual o risco se propaga do local de origem até atingir o trabalhador.

Exemplo: Se o risco é a propagação de poeira no ar, medidas na transmissão


podem incluir a instalação de barreiras físicas ou sistemas de ventilação para
conter ou reduzir a disseminação.

3. Controle no Receptor (Trabalhador):


Intervém diretamente no trabalhador, protegendo-o contra a exposição ao risco.

Exemplo: Se o risco é uma substância química, medidas no receptor podem


envolver a fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs)
adequados, como máscaras ou luvas.

Doenças relacionadas ao Trabalho


São condições de saúde resultantes das atividades profissionais e podem abranger diversos
fatores, como exposição a substâncias tóxicas, esforço físico excessivo, posturas
inadequadas e estresse.

Não se limitam a lesões físicas evidentes, incluindo distúrbios


Amplitude
musculoesqueléticos, doenças respiratórias, problemas
das Doenças
dermatológicos e transtornos mentais.

Complexidade Sintomas podem não ser imediatamente aparentes, tornando


Diagnóstica o diagnóstico tardio desafiador.

Identificar riscos ocupacionais e adotar medidas proativas


Prevenção
para reduzir a exposição é essencial.

Envolve prevenção, monitoramento da saúde dos


Gerenciamento
funcionários, promoção de hábitos saudáveis e acesso a
Eficaz
cuidados médicos adequados.

Esquema 33

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Doenças Infecciosas e Parasitárias Relacionadas ao Trabalho


Diferenciam-se de outros grupos de doenças, pois o ambiente de trabalho cria
oportunidades para o contato, contágio ou transmissão de agentes causadores.

Agentes Etiológicos: São comuns em doenças infecciosas e parasitárias relacionadas ao


trabalho, estão presentes no ambiente e são influenciados por condições sanitárias,
ambientais e exposição.

Zoonose é uma doença infecciosa causada por um patógeno que se originou em animais,
mas pulou para os seres humanos, diretamente ou através de uma espécie intermediária.

Tuberculose

Doença infecciosa que afeta órgãos e sistemas, causada por


Mycobacterium tuberculosis ou raramente Mycobacterium
bovis.

 Transmissão: Principalmente por inalação, mas também


pode ocorrer por ingestão de material contaminado.
 Período de Incubação: 4 a 12 semanas após infecção, com
reação tuberculínica positiva. Manifestação clínica em 6 a 12
semanas.
 Risco Ocupacional: Profissionais de saúde, saneamento básico, prisões e ambientes
de alta densidade populacional estão mais expostos.
 Prevenção Ocupacional: Vigilância rigorosa, educação em saúde, vacinação,
quimioprofilaxia e medidas de controle.

Carbúnculo (Antraz)

Zoonose causada pelo Bacillus anthracis, manifestando-se em


formas cutâneas, pulmonares e gastrintestinais.

 Risco Ocupacional: Atividades envolvendo animais e


derivados, como matadouros, pecuaristas, veterinários.
 Diagnóstico: Desafiador devido à raridade e variedade de
apresentação. Tratamento varia conforme a forma clínica.
 Prevenção Ocupacional: Limpeza, descontaminação, vacinação, notificação de
casos, quimioprofilaxia após exposição.
 Controle Animal: Vacinação, manejo de carcaças.

Brucelose

Zoonose causada por bactérias do gênero Brucella, transmitida pelo


contato com animais doentes ou seus produtos derivados.

 Exposição Ocupacional: Abatedouros, frigoríficos,


manipulação de carne, ordenha, produção de laticínios.
 Sintomas: Variáveis, incluindo febre, mal-estar, fadiga, dor,
entre outros, afetando diversos órgãos.
 Diagnóstico: Laboratorial, isolamento da Brucella em cultura
ou testes sorológicos.

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 Prevenção Ocupacional: Conscientização, higiene pessoal, limpeza,


descontaminação, vacinação animal, EPI.

Leptospirose

Zoonose causada por bactérias do grupo Leptospiracea,


transmitida principalmente por contato com água ou solo
contaminados com urina de roedores e animais.

 Exposição Ocupacional: Trabalhadores envolvidos


com águas contaminadas, esgoto, contato com roedores ou
animais domésticos, alimentos de origem animal.
 Sintomas: Variáveis, desde formas leves a graves
com icterícia, hemorragias, insuficiência renal.
 Diagnóstico: Baseado em sintomas, história de exposição e testes sorológicos.
 Prevenção Ocupacional: Educação, EPI, controle de roedores, higiene pessoal,
biossegurança no trabalho.

Tétano

Clostridium tetani produz a neurotoxina tetanospasmina


que leva a contrações musculares prolongadas.

 Exposição Ocupacional: Acidentes em atividades


como agricultura, construção civil, mineração, saneamento,
coleta de lixo, durante o trajeto para o trabalho.
 Sintomas: Espasmos musculares, irritabilidade,
dores, contraturas.
 Prevenção Ocupacional:
o Vacinação em grupos de risco.
o Profilaxia em ferimentos suspeitos.
o Condições de trabalho seguras.
o Notificação de casos relacionados ao trabalho.
o Cumprimento de regulamentos.

Hepatites Virais

Vírus das hepatites A, B, C, D e E com diversas vias de


transmissão.

 Exposição Ocupacional: Profissionais de saúde


expostos ao sangue (hepatite C), áreas endêmicas
(hepatite D) e contato fecal-oral.
 Sintomas: Febre, icterícia, dor abdominal, cansaço.
 Prevenção Ocupacional:
o Higiene, saneamento básico.
o Vacinação (hepatite A e B).
o Uso de preservativos.
o Evitar compartilhamento de seringas.
o Precauções universais em saúde.

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HIV e AIDS

Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV).

 Transmissão: Contato sexual, transmissão


sanguínea, transmissão de mãe para filho, acidentes
ocupacionais.
 Sintomas Iniciais: Semelhantes a uma gripe
comum.
 AIDS (Estágio Avançado): Vulnerabilidade a infecções oportunistas, doenças
malignas, problemas neurológicos.
 Tratamento: Antirretrovirais para controlar o vírus.
 Prevenção:
o Educação sobre práticas sexuais seguras.
o Triagem rigorosa de doadores de sangue.
o Precauções em ambientes de saúde (evitar acidentes com agulhas e
seringas).
o Uso de preservativos.
o Tratamento profilático após acidentes ocupacionais.

No Brasil há programas de prevenção e tratamento do HIV/AIDS, distribuição gratuita de


medicamentos antirretrovirais, ações educativas.

Doenças associadas aos Metais Pesados no Trabalho

Fontes de Exposição: Mineração, processamento industrial, combustão de combustíveis


fósseis, indústrias de baterias, metalurgia, produção de plásticos, semicondutores,
agricultura, joias.

Possíveis Doenças Ocupacionais (Metais pesados comuns)


 Chumbo: Danos neurológicos, afetando o desenvolvimento cognitivo.
 Mercúrio: Distúrbios neurológicos, tremores, perda de memória.
 Cádmio: Danos aos sistemas renal, ósseo, pulmonar; fadiga, dores abdominais,
osteoporose, hipertensão.
 Cromo: Dermatite de contato, risco de câncer.
 Arsênio: Danos à pele, pulmões, sistema nervoso, risco elevado de câncer.
 Cobre: Intoxicação com náuseas, vômitos, diarreia, distúrbios neurológicos.
 Níquel: Dermatite de contato alérgica.

Necessidade de práticas de segurança rigorosas e regulamentações para proteger a


saúde dos trabalhadores que lidam com esses metais.

Prevenção: Uso de equipamentos de proteção individual, práticas de gestão adequada,


educação sobre riscos ocupacionais e vigilância da exposição.

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Anemia Hemolítica Adquirida

Carência de sangue saudável devido à destruição dos


glóbulos vermelhos.

 Causas Ocupacionais: Exposição a produtos


químicos como benzeno, arsênio, chumbo e mercúrio, que
atacam os glóbulos vermelhos.
 Sintomas: Icterícia (pele amarela), alterações nos
glóbulos vermelhos.
 Prevenção: Uso de roupas e equipamentos de proteção para trabalhadores lidando
com substâncias perigosas.

Demência Relacionada ao Trabalho

Condição que afeta funções mentais superiores, como


memória e raciocínio, devido a exposição a substâncias
tóxicas no trabalho ou problemas médicos.

 Causas Ocupacionais: Monóxido de carbono, sulfeto


de hidrogênio, metais pesados como mercúrio e chumbo.
 Prevenção: Ambiente de trabalho seguro com
sistemas fechados, boa ventilação, monitoramento de
substâncias no ar, redução da exposição.

Delirium Relacionado ao Trabalho

Estado de confusão mental, alterações na consciência,


dificuldade de concentração, causado por exposição a
substâncias químicas tóxicas ou ferimentos na cabeça.

 Causas Ocupacionais: Monóxido de carbono, sulfeto


de hidrogênio, metais pesados como mercúrio e chumbo.
 Prevenção: Ambiente de trabalho seguro, cuidados
com substâncias químicas, isolamento de processos químicos, boa ventilação,
equipamentos de proteção individual, avaliação das tarefas laborais. Ter uma equipe
de profissionais de diferentes áreas também ajuda a cuidar da saúde dos
trabalhadores.

Transtorno Cognitivo Leve Relacionado ao Trabalho

Alterações na memória, aprendizado, concentração e fadiga


mental.

 Causas Ocupacionais: Exposição a substâncias


químicas tóxicas e agentes físicos, incluindo solventes, ruído
elevado e metais tóxicos.
 Sintomas: Dificuldade de aprendizado, queixas de
comprometimento de memória e concentração.
 Prevenção: Vigilância ambiental, controle de condições de trabalho, abordagem
interdisciplinar, medidas de controle ambiental.

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Transtorno Orgânico de Personalidade Relacionado ao Trabalho

Alterações na personalidade e comportamento devido a


doença cerebral ou exposição a substâncias tóxicas.

 Causas Ocupacionais: Exposição a substâncias


químicas tóxicas, incluindo solventes e metais tóxicos.
 Prevenção: Ambiente de trabalho seguro, isolamento
de processos, ventilação adequada, equipamentos de
proteção individual, avaliação das tarefas laborais.

Episódios Depressivos Relacionados ao Trabalho

Sintomas de depressão relacionados às condições de


trabalho ou exposição a substâncias químicas tóxicas.

 Causas Ocupacionais: Exposição a substâncias


químicas tóxicas, incluindo solventes e metais tóxicos.
 Sintomas: Humor triste, perda de interesse,
alterações no sono, fadiga, ideação suicida, entre outros.
 Prevenção: Vigilância ambiental, políticas de
trabalho adequadas, controle de condições de trabalho, medidas de controle
ambiental, suporte emocional e acesso a serviços de saúde.

Síndrome de Fadiga Relacionada ao Trabalho

Fadiga constante devido à falta de oportunidade de


descanso no trabalho.

 Causas Ocupacionais: Ritmos acelerados, jornadas


prolongadas, trabalho em turnos e exposição a
substâncias químicas tóxicas.
 Sintomas: Fadiga física e mental, má qualidade do
sono, irritabilidade, dores musculares.
 Prevenção: Ambientes e políticas de trabalho saudáveis, vigilância ambiental,
controle de condições de trabalho.

Ataxia Cerebelosa Relacionada ao Trabalho

Incapacidade de coordenar movimentos voluntários devido a


distúrbios cerebelares.

 Causas Ocupacionais: Exposição ao manganês e


seus compostos em operações de mineração.
 Prevenção: Redução ou eliminação da exposição ao
manganês, controle ambiental, equipamentos de proteção.

Parkinsonismo Secundário e Tremor Relacionados ao Trabalho

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Tremor, rigidez e movimentos lentos, devido a


exposição a substâncias tóxicas ou drogas.

 Causas Ocupacionais: Exposição a


substâncias químicas tóxicas como mercúrio e
brometo de metila.
 Prevenção: Controle ambiental, proteção
coletiva e equipamentos de proteção individual, exames médicos periódicos,
cumprimento de regulamentos e medidas de prevenção.

Blefarite

Inflamação crônica das bordas das pálpebras.

 Causas Ocupacionais: Exposição a radiações


infravermelhas, ionizantes, cimento, arsênio, entre outros.
 Sintomas: Irritação, ardor, prurido, congestão nas
pálpebras, formação de escamas ou granulações.
 Prevenção: Controle ambiental, equipamentos de
proteção individual, normas de higiene e segurança.

Saturnismo (Intoxicação por Chumbo)

Condição causada por exposição excessiva ao chumbo.

 Causas Ocupacionais: Uso histórico do chumbo em


tintas, combustíveis e materiais industriais.
 Efeitos: Danos ao sistema nervoso, cardiovascular,
fígado e rins.
 Prevenção: Regulamentação, conscientização e
redução da exposição ao chumbo.

Doença Renal Hipertensiva (Nefrosclerose)

Alterações renais associadas à hipertensão arterial crônica.

 Causas Ocupacionais: Exposição a substâncias


nefrotóxicas como chumbo, ruído e estresse no trabalho.
 Prevenção: Controle ambiental para reduzir
exposição, promoção da saúde e melhoria das condições de
trabalho.

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Doenças do Sistema Respiratório


Afecções respiratórias relacionadas ao trabalho, causadas por: Exposição a gases, vapores,
névoas, poeiras e agentes irritantes no ambiente de trabalho.

Pneumoconioses

Inflamação Aguda
da Faringe

Rinite Alérgica
Principais
Doenças
Rinite Crônica

Sinusite Crônica

Ulceração ou Necrose
do Septo Nasal

Esquema 34

Sinusite Crônica

Inflamação dos seios paranasais com causas que incluem


exposição ocupacional a agentes irritantes no ambiente
de trabalho.

 Causas Ocupacionais: Exposição a gases, vapores,


névoas e poeiras irritantes.
 Etiologia Ocupacional: Enquadramento na
Classificação de Schilling Grupo II, onde o trabalho
contribui para a doença.
 Sintomas: Secreção nasal, secreção pós-nasal, tosse noturna, cefaleia, obstrução
nasal, febre, cacosmia, halitose, fadiga, mal-estar e pigarro.
 Prevenção: Vigilância ambiental, controle da exposição, uso de equipamentos de
proteção individual, promoção da saúde, sistemas de ventilação adequados e
treinamento dos trabalhadores.

Ulceração ou Necrose do Septo Nasal

Condições resultantes da exposição ocupacional a


agentes irritantes e tóxicos que levam a inflamação
crônica na mucosa nasal.

 Causas Ocupacionais: Exposição a agentes


como arsênio, cádmio, cromo e seus compostos,
névoas ácidas de ácido cianídrico e derivados.
 Sintomas: Ulceração do septo nasal, eventual
perfuração nasal, dificuldades na pronúncia,
sensação de assobio nasal, entre outros.

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 Prevenção: Equipamentos de proteção individual adequados, promoção da saúde,


detecção precoce por meio de exames médicos periódicos, e notificação de casos
suspeitos ou confirmados.

Bronquite Crônica

Afecção das vias respiratórias caracterizada por


limitação crônica ao fluxo de ar, tosse persistente,
expectoração, chiado e dificuldade respiratória.

 Causas Ocupacionais: Exposição prolongada


a irritantes do trato respiratório, como poeiras de
carvão mineral, poeiras de sílica, cloro gasoso,
poeiras de algodão, amônia, anidrido sulfuroso e
aerossóis de ácidos minerais.
 Prevenção: Controle ambiental, equipamentos de proteção individual, promoção da
saúde, suspensão do tabagismo e tratamento farmacológico com base na gravidade
dos sintomas.

Asma Ocupacional

Condição das vias respiratórias desencadeada ou


agravada pela exposição a substâncias inaláveis no
ambiente de trabalho, levando a obstrução reversível das
vias aéreas.

 Causas Ocupacionais: Exposição a agentes


irritantes no ambiente de trabalho, desencadeando
broncoespasmo.
 Prevenção: Remoção do trabalhador da exposição ao
agente desencadeador, suspensão do tabagismo, tratamento farmacológico,
promoção da saúde e diagnóstico precoce.

Silicose

Condição causada pela inalação de partículas finas


de sílica, com exposição em setores como mineração
e construção civil.

 Causas Ocupacionais: Exposição prolongada


a sílica em locais de trabalho.
 Sintomas: Tosse, falta de ar, fadiga, fraqueza.
 Complicações: Risco aumentado de
infecções, incluindo tuberculose, e outros
problemas de saúde.
 Prevenção: Controle ambiental, equipamentos de proteção individual e promoção
da saúde.

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Pneumoconiose causada pelo Carvão

Doença pulmonar ocupacional resultante da exposição


prolongada à poeira de carvão.

 Causas Ocupacionais: Exposição à poeira de carvão


presente em locais de mineração e indústrias relacionadas.
 Formas: Pneumoconiose por Carvão Simples (forma
leve, nódulos de carvão nos pulmões) e Pneumoconiose por
Carvão Complicada (forma grave, sintomas respiratórios,
fibrose pulmonar).
 Sintomas: Tosse crônica, dificuldade respiratória,
fadiga, entre outros.
 Diagnóstico: Histórico ocupacional, exame físico, testes de função pulmonar,
radiografias de tórax.
 Prevenção: Controle de poeira no local de trabalho, uso de equipamentos de
proteção individual (EPI), ventilação adequada, educação sobre riscos.

Asbestose

Doença pulmonar crônica causada pela exposição


prolongada a fibras de amianto.

 Causas Ocupacionais: Exposição a fibras de amianto


em várias indústrias.
 Sintomas: Tosse seca, falta de ar, desconforto no
peito.
 Diagnóstico: Histórico de exposição, sintomas
clínicos, exame físico, testes de função pulmonar,
radiografias de tórax.
 Prevenção: Redução ou eliminação da exposição ao amianto, regulamentações de
segurança no local de trabalho, EPIs adequados.

Pneumoconiose de Mineradores de Talco

Doença pulmonar ocupacional que afeta mineradores


expostos à poeira de talco.

 Causas Ocupacionais: Exposição à poeira de talco


em várias indústrias, como produtos de higiene pessoal e
cerâmica.
 Sintomas: Tosse seca, falta de ar, chiado no peito,
fadiga.
 Diagnóstico: História ocupacional, sintomas clínicos, exame físico, exames de
imagem (radiografias, tomografia).
 Prevenção: Controle de poeira no local de trabalho, ventilação adequada, EPIs,
treinamento sobre riscos.

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Asbestose

Doença pulmonar crônica causada por exposição prolongada ao


amianto.

 Causas Ocupacionais: Exposição a fibras de amianto em


várias indústrias.
 Sintomas: Tosse seca, falta de ar, desconforto no peito, risco
de complicações respiratórias.
 Diagnóstico: Histórico de exposição, sintomas, exame físico,
testes de função pulmonar, radiografias de tórax, tomografia.
 Prevenção: Redução da exposição ao amianto,
regulamentações de segurança, EPIs, práticas seguras.

Berilose

Doença pulmonar ocupacional causada por exposição ao


berílio.

 Causas Ocupacionais: Exposição ao berílio em


indústrias como aeroespacial e metalurgia.
 Sintomas: Tosse, falta de ar, fadiga, dores no peito.
 Diagnóstico: História ocupacional, sintomas, exame
físico, exames de imagem.
 Prevenção: Controle de exposição, conscientização, práticas seguras.

Siderose

Condição causada pela inalação crônica de partículas de


ferro.

 Causas Ocupacionais: Exposição a poeiras de ferro


em indústrias de metalurgia, construção, mineração,
soldagem, entre outras.
 Sintomas: Tosse persistente, falta de ar, chiado no
peito, cansaço, dificuldade respiratória em casos graves.
 Prevenção: Uso de EPIs, como máscaras de respiração, para reduzir a inalação de
partículas de ferro.

Estanhose

Condição de saúde devido à exposição ocupacional


ao estanho e seus compostos.

 Causas Ocupacionais: Exposição a vapores


ou poeiras de estanho em várias indústrias,
incluindo soldagem, eletrônica, metalurgia, entre
outras.
 Sintomas: Tosse, falta de ar, chiado no peito,
desconforto respiratório.
 Diagnóstico: História ocupacional, exposição ao estanho, sintomas respiratórios.
 Prevenção: Controle de exposição, ventilação adequada, uso de EPIs, exames
médicos regulares.
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Bissinose

Doença das vias aéreas causada pela exposição a


poeiras orgânicas de algodão, linho, cânhamo ou sisal.

 Causas Ocupacionais: Exposição a poeiras orgânicas


em trabalhadores da indústria têxtil.
 Sintomas: Dispneia, tosse, opressão torácica,
especialmente após o retorno ao trabalho.
 Diagnóstico: História ocupacional, sintomas, exames
clínicos.
 Prevenção: Controle de exposição, EPIs, ventilação
adequada, exames médicos regulares, promoção da saúde.

Síndrome de Caplan

Condição pulmonar que afeta trabalhadores expostos à


poeira de carvão mineral ou sílica, especialmente
aqueles com artrite reumatoide.

 Causas Ocupacionais: Exposição a poeira de carvão


ou sílica, associada a artrite reumatoide.
 Diagnóstico: Testes de função reumática, histórico
clínico e ocupacional, achados radiológicos.
 Tratamento: Sintomático e de suporte, não há
tratamento específico.
 Prevenção: Protocolos de prevenção de doenças relacionadas à inalação de poeiras
de carvão mineral e sílica.

Síndrome de Raynaud

Crises de palidez e cianose dos dedos (mãos ou pés) em


resposta ao frio ou estresse.

 Formas: Doença de Raynaud (primária) e Fenômeno


de Raynaud (secundário a outra doença ou causa).
 Causas Ocupacionais: Exposição a vibrações, frio,
cloreto de vinila e manuseio de ferramentas como
motosserras e marteletes pneumáticos.
 Sintomas: Palidez, cianose, vermelhidão, sensações de frio, dormência, dor.
 Prevenção: Uso de ferramentas ergonômicas, luvas de proteção, pausas regulares.

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Outras Doenças

Síndrome de Burnout

Esgotamento profissional devido a estressores emocionais


crônicos.

 Fatores Predisponentes: Relações sociais


complexas, alto envolvimento emocional, transformações
organizacionais.
 Sintomas: Exaustão emocional, despersonalização,
diminuição do envolvimento pessoal.
 Tratamento: Psicoterapia, tratamento farmacológico, intervenções psicossociais.
 Prevenção: Mudanças na cultura organizacional, apoio emocional, avaliação do
trabalho.

Doenças do Ouvido

Exposição a substâncias neurotóxicas, ruído, pressão


atmosférica, vibrações, radiações ionizantes, agentes
biológicos.

 Perfuração da Membrana Timpânica: Causada por


alterações abruptas de pressão, como em mergulhos ou
câmaras de alta/baixa pressão.
 Hipoacusia Ototóxica: Perda auditiva
neurossensorial causada por substâncias químicas (aminoglicosídeos, diuréticos,
solventes, mercúrio).
 Prevenção: Controle ambiental, EPIs, vigilância em saúde do trabalhador,
regulamentações trabalhistas.

Fatores de risco

Bases Técnicas para o Controle dos Fatores de Risco e Melhoria do Ambiente de


Trabalho
O desafio abrangente de eliminar ou reduzir a exposição a riscos e melhorar ambientes de
trabalho vai além da saúde e demanda soluções técnicas complexas em alguns casos. Para
estabelecer bases técnicas eficazes no controle dos fatores de risco, é necessário um
entendimento profundo dos sistemas e processos envolvidos.

A abordagem técnica busca implementar medidas preventivas e corretivas, adotando


tecnologias e práticas que garantam a segurança e a qualidade do ambiente laboral,
contribuindo para a promoção da saúde e bem-estar dos trabalhadores.

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Caracterização e Definição de
Identificação
Quantificação Alternativas

Caracterizar a Discutir e definir


Identificar as alternativas para
exposição e
condições de risco eliminar ou
quantificar as
no trabalho. controlar as
condições de risco
condições de risco

Importância da Participação ativa


participação dos dos trabalhadores Avaliação contínua
trabalhadores nas nas fases das medidas
fases do processo. decisórias adotadas

Esquema 35

A diferença entre a capacidade de um agente para causar dano e a possibilidade de causar


dano reside na distinção entre o potencial intrínseco de um agente (sua habilidade inerente
de causar danos) e a probabilidade real de que tal dano ocorra em circunstâncias específicas.
A possibilidade de causar dano considera fatores como concentração, duração e frequência
da exposição, bem como as condições ambientais e de trabalho.

A observação in loco das condições reais de exposição dos trabalhadores é crucial para
avaliar esses fatores. Isso permite uma análise mais precisa da interação entre os agentes
de risco e os trabalhadores, considerando variáveis específicas do local de trabalho. Essa
abordagem prática e direta contribui para uma avaliação mais realista dos riscos
ocupacionais, fornecendo uma base sólida para a implementação de medidas de controle e
prevenção eficazes.

Risco e Fator de Risco


O conceito de risco é bidimensional, englobando a possibilidade de efeito adverso e a
incerteza associada à sua ocorrência.

Os fatores de risco podem ser classificados em três categorias principais:

• Ambientais (Abrangem fatores físicos, químicos e biológicos presentes no ambiente


de trabalho).
• Situacionais (Referem-se às condições específicas em determinados contextos
laborais).
• Humanos/comportamentais (Envolvem comportamentos e ações dos próprios
trabalhadores).

Essa abordagem tridimensional permite uma compreensão abrangente dos riscos


ocupacionais, facilitando a implementação de estratégias eficazes de gestão e controle.

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Reconhecimento Avaliação Ação Corretiva

Esquema 36

O processo de identificação e avaliação de condições de risco compreende duas etapas


essenciais: reconhecimento e avaliação.

No reconhecimento, busca-se identificar fatores no ambiente de trabalho que possuam


potencial para causar danos à saúde ou segurança.

Após o reconhecimento, a avaliação entra em cena, envolvendo a estimativa da


probabilidade e gravidade do dano associado a esses fatores.

Juntas, essas etapas formam uma abordagem sistemática e crucial para a gestão eficaz de
riscos ocupacionais, proporcionando as bases necessárias para implementar medidas
preventivas e corretivas adequadas.

Forma Agente Situação de Produção e/ou Utilização


Ácido cianídrico Galvanoplastia, fumigação.
Decomposição de matéria orgânica, indústria de rayon
Ácido sulfídrico
pelo processo viscose.
Refinação do cobre, fabricação e uso de pesticidas,
Arsênio fabricação de vidro, produtos farmacêuticos,
preservação da madeira, indústria do couro, etc.
Coquerias, indústria química e petroquímica ou
Benzeno como impureza em certos solventes, etc.
Mineração, refinação, fundição, fabricação de
baterias e pilhas, tintas e pigmentos,
Líquida, Chumbo cerâmica, recuperação de sucata, indústria
gasosa ou de química, etc.
partículas
Processo cloro-álcali, equipamentos eletrônicos,
fabricação de pilhas, indústria farmacêutica, de
Mercúrio pesticidas, termômetros, manômetros, barômetros,
etc.
Monóxido de Formado em processos de combustão
Carbono incompleta, motores de combustão interna, etc.
Solventes
(hidrocarbonetos Indústria química, lavanderia com limpeza a seco,
alifáticos, clorados, desengraxamento de peças, limpeza de metais, etc.
aromáticos)
Mineração, beneficiamento, manufatura de produtos
Asbesto (utilizado ou
têxteis de amianto e de lonas de freios, cimento-amianto
removido)
e sua utilização na construção civil, etc.
Mineração (de ouro, cobre), pedreiras de granito
Sílica livre cristalina ou de arenito, fabricação de abrasivos, fundições,
Poeiras
construção civil, utilização de jato de areia, etc.
minerais e
vegetais* Carvão mineral Mineração de carvão.
Algodão Preparação, carda e fiação.
Sisal Fabricação de cordas.
Serraria, fábricas de móveis e outros artefatos de
Poeira de madeira
madeira, construção civil, etc.
* As poeiras também são agentes químicos, mas são classificadas como um grupo a parte para facilitar a compreensão.

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Reconhecimento oficial de doenças relacionadas ao trabalho


O reconhecimento oficial de doenças relacionadas ao trabalho é uma parte fundamental dos
sistemas de seguridade social em muitos países. Ele envolve a identificação e validação, por
parte das autoridades competentes, de que uma doença ou condição de saúde foi adquirida
ou agravada em virtude das atividades laborais do indivíduo.

Reconhecimento do Papel do Trabalho na Saúde dos Trabalhadores:


O reconhecimento do papel do trabalho na saúde dos trabalhadores possui implicações
éticas, técnicas e legais significativas. Isso se reflete na organização e na provisão de ações
de saúde voltadas para os trabalhadores.

Adoecimento dos
Aspectos Positivos do
Relação Causal ou Nexo Trabalhadores e sua
Trabalho
Relação com o Trabalho

• Essencial para a • Apesar de focar nos • Trabalhadores


implementação de ações de aspectos patogênicos, compartilham perfis de
Saúde do Trabalhador destaca a importância de adoecimento da população
• Inicia com a identificação e reconhecer elementos geral
controle de fatores de risco positivos promotores de
ou o diagnóstico, saúde no trabalho
tratamento e prevenção de
danos

Esquema 37

Doenças comuns sem


relação aparente com o
trabalho

Agravos à saúde Modificação de doenças


Quatro grupos
específicos, como comuns devido a
de causas de
acidentes do trabalho e condições específicas
adoecimento
doenças profissionais de trabalho

Ampliação ou
complexidade da
etiologia de doenças
comuns pelo trabalho

Esquema 38

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Efeito aditivo ou
sinérgico de
condições de
trabalho em
doenças comuns

Família de doenças
relacionadas ao
trabalho dividida em
três grupos

Agravos à saúde
Natureza
específicos, como
sutilmente distinta
acidentes do
em cada grupo
trabalho

Esquema 39

Classificação das Doenças Segundo sua Relação com o Trabalho

Categoria Exemplos

Intoxicação por chumbo

Silicose
I – Trabalho como causa necessária
Doenças profissionais legalmente
reconhecidas

Doença coronariana

II – Trabalho como fator contributivo, mas Doenças do aparelho locomotor


não necessário Câncer

Varizes dos membros inferiores

Bronquite crônica
III – Trabalho como provocador de um Dermatite de contato alérgica
distúrbio latente, ou agravador de doença
já estabelecida Asma

Doenças mentais

Tabela 9

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Etiologia múltipla
causada por
múltiplos fatores de
risco

Grupos de
Doenças
(Schilling II e III)

A caracterização do
nexo causal é de
natureza
O trabalho é
epidemiológica,
considerado um fator
observando a
de risco, não
frequência em grupos
necessariamente
ocupacionais e
causal
estudando os
ambientes de
trabalho

Tabela 10

Recursos e Instrumentos para a Investigação das Relações Saúde-Trabalho-Doença

INSTRUMENTOS DE INVESTIGAÇÃO DAS RELAÇÕES SAÚDE-TRABALHO-


DOENÇA
Natureza Nível de Aplicação Abordagem/Instrumento
História clínica/Anamnese
Clínica
Ocupacional
Individual
Exames laboratoriais, provas
Complementar
funcionais
Dano ou Doença Estudos descritivos de morbidade
e mortalidade
Estudos
Coletivo
Epidemiológicos Estudos analíticos, tipo caso-
controle, de "coorte" prospectivos
e retrospectivos
Estudo do Posto ou Estação de Trabalho: Análise
Ergonômica da Atividade
Individual
Avaliação Ambiental: Qualitativa ou quantitativa,
conforme Higiene do Trabalho
Estudo do Posto ou Estação de Trabalho: Análise
Fatores ou Ergonômica da Atividade
Condições de
Risco Avaliação Ambiental: Quantitativa e qualitativa
Coletivo
Elaboração do Mapa de Risco da Atividade

Inquéritos Coletivos

Tabela 11

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 História Clínica/Anamnese Ocupacional - Clínica: Compreende a coleta de


informações sobre a saúde do trabalhador, incluindo história ocupacional, sintomas,
exposições anteriores e atuais, contribuindo para o diagnóstico e tratamento
adequados.
 Exames Laboratoriais e Provas Funcionais - Complementar: Inclui testes
laboratoriais e funcionais para avaliar a saúde do trabalhador, identificando possíveis
alterações que podem estar relacionadas às condições de trabalho.
 Estudos Descritivos de Morbidade e Mortalidade: Analisam a incidência e
distribuição de doenças e óbitos na população trabalhadora.
 Estudos Analíticos (Caso-controle, de "coorte" prospectivos e retrospectivos):
Investigam a associação entre exposições ocupacionais e o desenvolvimento de
doenças, fornecendo evidências mais robustas.
 Análise Ergonômica da Atividade: Estudo do Posto ou Estação de Trabalho:
Avaliação detalhada das condições ergonômicas no local de trabalho para otimizar o
desempenho e prevenir lesões relacionadas ao trabalho.
 Avaliação Ambiental: Qualitativa ou Quantitativa, conforme Higiene do Trabalho:
Investigação das condições ambientais no local de trabalho, enfocando aspectos
qualitativos ou quantitativos conforme a área de higiene do trabalho.
 Elaboração do Mapa de Risco da Atividade: Identificação e representação gráfica
dos riscos presentes no ambiente laboral, permitindo uma visualização rápida e
eficaz das áreas críticas.
 Inquéritos Coletivos: Investigação abrangente que pode incluir questionários,
entrevistas e observações para coletar dados sobre condições de trabalho,
exposições ocupacionais e a percepção dos trabalhadores sobre sua saúde no
contexto laboral.

Estabelecimento da Relação Causal entre Dano/Doença e Trabalho


As diretrizes para o estabelecimento da relação causal envolvem a identificação do agente
patogênico por meio da história ocupacional e/ou informações no local de trabalho,
destacando a natureza da exposição. Além disso, é crucial considerar a especificidade e a
força da associação causal, avaliando a contribuição significativa do agente patogênico ou
fator de risco como um dos causadores da doença.

Tipo de Relação Causal com o Trabalho (Classificação de Schilling)

Tipo I Tipo II Tipo III

Fator de risco contributivo de Fator desencadeante ou


Trabalho como causa
doença de etiologia agravante de doença
necessária
multicausal preexistente

Esquema 40

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Grau, Tempo de Exposição e


Latência

Compatibilidade com a produção Tempo de exposição suficiente e


da doença tempo de latência adequado

Esquema 41

A consideração de registros anteriores de saúde do trabalhador e evidências


epidemiológicas é essencial para fortalecer a hipótese de relação causal entre a exposição
ocupacional e condições de saúde. A análise de registros prévios fornece um histórico
valioso da saúde do indivíduo, enquanto as evidências epidemiológicas, como estudos de
morbidade e mortalidade na população, reforçam a associação entre a exposição
ocupacional e possíveis impactos na saúde.

Exames • Exames toxicológicos, eletromiográficos, de imagem,


Complementares provas funcionais respiratórias, audiometria, entre
Específicos outros.

• Importante para trabalhadores expostos a substâncias


químicas lesivas.
Monitorização
Biológica • Estabelecida pela Norma Regulamentadora (NR) n.º 7,
Portaria/MTb n.º 3.214/1978, com parâmetros como
IBMP e VRN.

Esquema 42

Informações Complementares

• Obtidas na entrevista com o paciente para identificação de fatores de risco.


• Registros ambientais do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
(PPRA) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)
podem ser úteis.

Dificuldades na Obtenção de Informações

• Empregadores frequentemente não cumprem legislação.


• Estimativa da exposição via identificação de tarefas, esforço físico, produtos
usados, entre outros.

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Ausência ou
imprecisão na
identificação de fatores
de risco e potencial de
risco.

Conhecimento
insuficiente sobre
efeitos para a saúde
associados à
Principais exposição.
Dificuldades no
Estabelecimento do
Nexo
Desconhecimento de
aspectos da história de
exposição e da clínica.

Necessidade de
abordagens
multiprofissionais nem
sempre disponíveis.

Esquema 43

O Estabelecimento da relação causal é responsabilidade do médico, conforme


Resolução/CFM n.º 1.488/1988.

Relacionamento de
Cooperação

Procedimentos registrados e
Cooperação entre médicos,
equipe de saúde, colegas na documentados devido à
empresa e em outros serviços. natureza conflituosa das
relações.

Esquema 44

Nexo técnico previdenciário, individual, profissional e


epidemiológico.
O NTEP é um sistema que busca identificar o nexo entre a atividade laboral e o adoecimento
do trabalhador. Ele visa aprimorar a concessão de benefícios previdenciários e ações de
prevenção de acidentes e doenças no trabalho.

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Quando se fala em "nexo técnico previdenciário", pode estar relacionado a avaliações


médicas e laudos periciais para determinar se uma doença ou lesão tem relação com as
atividades profissionais do trabalhador.

O Nexo Técnico Previdenciário (NTP) é um conceito crucial na relação entre a saúde do


trabalhador e suas atividades laborais, desempenhando um papel determinante no
reconhecimento de benefícios previdenciários.

Este nexo estabelece uma conexão específica entre a doença do trabalhador e o ambiente
de trabalho, sendo categorizado em três tipos principais: Nexo Individual, Nexo
Profissional e Nexo Epidemiológico.

Ligação direta entre a condição de saúde


Individual
do trabalhador e suas atividades laborais.

Relação entre a enfermidade e a categoria


Nexos
Profissional profissional, considerando exposições
Específicos típicas da ocupação.

Correlação entre a doença e padrões


Epidemiológico observados na população exposta a
determinados fatores de risco.

O médico desempenha um papel crucial no estabelecimento do Nexo Técnico Previdenciário,


analisando o histórico clínico e ocupacional do paciente. Essa avaliação inclui a consideração
das exposições no ambiente de trabalho e a incorporação de evidências epidemiológicas. A
complexidade desse processo demanda um conhecimento detalhado da saúde do
trabalhador e das características ocupacionais, exigindo uma abordagem integrada que
combine elementos clínicos, ocupacionais e epidemiológicos.

Avaliar histórico clínico e ocupacional.

Papel do
Considerar exposições no ambiente de trabalho.
Médico

Levar em conta evidências epidemiológicas.

Esquema 45

A importância do Nexo Técnico Previdenciário reside no fato de que ele é determinante para
o reconhecimento de benefícios previdenciários, como o auxílio-doença acidentário, ao
estabelecer a relação entre a doença e as condições de trabalho. Além disso, contribui para
a prevenção ao identificar relações entre doenças e ambientes laborais específicos.

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Acidente do Trabalho:

Definição e Legislação

Na prestação espontânea de qualquer


serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito

Na execução de ordem ou na
realização de serviço sob a autoridade
Acidente sofrido pelo segurado da empresa
ainda que fora do local de
trabalho
Em viagem a serviço da empresa

Doença Proviniente de
contaminação acidental do Percurso da residência para o local de
empregado no exercício de sua trabalho
ativdade

Agressão, sabotagem ou terrorismo


praticado por terceiro ou companheiro
de trabalho

Ofensa física intencional, inclusive de


terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao trabalho

Acidente de
Trabalho Acidente sofrido no local e no Ato de imprudência ou de imperícia de
horário de trabalho em terceiro ou de companheiro de
consequência: trabalho

Ato de pessoa privada do uso da razão

Desabamento, inundação, incêndio e


outros casos fortuitos ou decorrentes
de força maior

Morte do segurado

Acidente ligado ao trabalho que,


Redução ou perda da sua capacidade
embora não tenha sido a causa para trabalho
única contribua:

Produzido lesão que exija atenção


médeica para a sua recuperação

Esquema 46

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Responsabilidades

Responsabilidades do Empregador
 Adotar medidas de segurança e medicina do trabalho.
 Instruir os empregados sobre precauções para evitar acidentes e doenças
ocupacionais.
 Fornecer ordens de serviço sobre precauções a serem tomadas.
 Adotar máquinas e equipamentos de dispositivos de segurança.
 Garantir a prevenção de acidentes, especialmente quanto ao risco de
acionamento acidental.

O empregador deve comunicar imediatamente à autoridade competente qualquer


acidente de trabalho que resulte em morte ou incapacidade do trabalhador.
Necessidade de providências e investigação das causas do acidente.

Faltas ao Serviço por Acidente de Trabalho


A ausência do empregado devido a acidente de trabalho não é considerada falta ao
serviço. O empregado é ressarcido por motivo de acidente do trabalho ou doença atestada
pelo INSS.

Empregados que receberam prestações do


INSS por acidente de trabalho ou auxílio-
doença por mais de 6 meses não têm direito a
férias no período aquisitivo.
Direito a Férias

Exceto nos casos previstos


no artigo 133 da CLT

Esquema 47

Art. 133. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período
aquisitivo:

I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 (sessenta) dias


subseqüentes à sua saída;

II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30


(trinta) dias;

III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias
em virtude de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e

IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho


ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.

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NR1 - Disposições Gerais da Segurança e Saúde no Trabalho

Objetivo: Promover a prevenção de


acidentes e doenças ocupacionais

Princípios básicos para todas


as Normas Regulamentadoras

NR-1 - Disposições Empregadores devem adotar medidas


Gerais da Segurança de proteção, capacitar trabalhadores e
e Saúde no Trabalho criar CIPA
Análise de acidentes e doenças
relacionadas ao trabalho,
considerando as causas

Fornecer diretrizes gerais para


segurança e saúde no trabalho

Esquema 48

Condições precárias, falta de equipamentos de


Causas de
proteção, treinamento inadequado, ritmo
Acidentes de
acelerado, pressão por produtividade, negligência
Trabalho
nas normas de segurança, entre outros...

Lesões físicas, amputações, queimaduras,


Consquências do
fraturas, traumas, doenças ocupacionais, óbito.
Acidente de
Impacto emocional, psicológico e social no
Trabalho
trabalhador.

Esquema 49

Doença do Trabalho x Doença Profissional

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Ocorre durante o exercício do


trabalho a serviço da empresa ou
de trabalhador rural
Definição de
Acidente de
Trabalho
Provoca lesão corporal ou Morte, Perda ou Redução da
perturbação funcional capacidade de trabalho
que cause (temporária ou permanente)

Esquema 50

Progressivas e associadas ao
envelhecimento e desgaste natural
do corpo

Doenças degenerativas
Exigem evidências de relação
Exclusões de Doença do Trabalho

entre o trabalho e o agravamento


ou desencadeamento para serem
consideradas doenças ocupacionais
Inerentes a grupo etário

Sem produção de incapacidade Ocorrem habitualmente


laboral em regiões geográficas específicas

Doença endêmica em região do Podem ser relacionadas ao trabalho


segurado, salvo comprovação de se agravadas ou desencadeadas
relação com o trabalho pelas condições laborais

Requer investigação detalhada


para estabelecer a relação

Esquema 51

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Equiparação dos acidentes de trabalho às doenças do trabalho


Tipo de Acidente Definição
Ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de
empresa ou de empregador doméstico, ou pelo
exercício do trabalho dos segurados especiais,
Acidente do trabalho em sentido estrito
causando lesão corporal ou perturbação
(stricto sensu) ou típico funcional que resulta em morte, perda ou
redução permanente ou temporária da
capacidade para o trabalho.

Incluem doenças ocupacionais e profissionais,


produzidas ou desencadeadas pelo exercício do
Eventos equiparados a acidente do trabalho
trabalho peculiar a determinada atividade e
para fins legais (previdência) constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Adquiridas ou desencadeadas em função de


Doenças do trabalho em sentido estrito
condições especiais em que o trabalho é
(stricto senso) realizado, relacionando-se diretamente a ele.

Acidentes ligados ao trabalho que, embora não


Acidentes ou doenças do trabalho em sejam a causa única, contribuem diretamente
sentido amplo (lato sensu) decorrentes de para a morte do segurado, a redução ou perda da
concausalidade sua capacidade para o trabalho, ou lesões que
exigem atenção médica para a recuperação.

Equiparam-se ao acidente do trabalho eventos


como acidentes sofridos pelo segurado no local e
no horário de trabalho devido a atos de agressão,
sabotagem, terrorismo, ofensa física intencional,
imprudência, negligência, imperícia, ato de
pessoa privada do uso da razão, desabamento,
inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou
decorrentes de força maior. Além disso, incluem
doenças provenientes de contaminação
acidental do empregado no exercício de sua
atividade e acidentes sofridos pelo segurado fora
Acidentes do trabalho em sentido amplo do local e horário de trabalho, como na execução
(lato sensu) decorrentes de causalidade de ordem ou realização de serviço sob a
indireta autoridade da empresa, na prestação espontânea
de qualquer serviço à empresa para evitar
prejuízo ou proporcionar proveito, em viagem a
serviço da empresa, inclusive para estudo
financiado por esta dentro de seus planos para
melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção
utilizado, inclusive veículo de propriedade do
segurado, e no percurso da residência para o
local de trabalho ou deste para aquela,
independentemente do meio de locomoção,
inclusive veículo de propriedade do segurado

Tabela 12

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Causas e Consequências do Acidente de Trabalho

Causas do Acidente de Trabalho

Visualização em uma
cadeia sequencial

Identificação de fatores
pessoais e causas
fundamentais

"Por quê" - questionamento


essencial para entender
causas

Evitar restrição apenas às Considerar fatores


Causas dos causas imediatas complementares
Acidentes

Falta de controle

Causas gerenciais

Padrões inadequados
Análises abrangentes para
identificar raízes de
acidentes

Elaboração de medidas
preventivas efetivas

Esquema 52

Consequências do Acidente de Trabalho

Agravamento de
Morte: cessação da deficiência física
Consequências do
capacidade de trabalho preexistente e sua
Acidente
pela perda da vida consideração como
lesão pessoal

Lesões pessoais adicionais


(lesões infligidas, causadas Lesões resultantes de
Classificação em por animais, resultantes de
brincadeiras ou
diferentes tipos de lesão condições térmicas, lesões
cutâneas, incapacidades atividades esportivas
pessoal
musculares ou durante o trabalho
esqueléticas)
Lesões por eventos
Lesões com externos de grande
afastamento magnitude:
Lesões imediatas e
(incapacitantes ou com consideradas lesões
mediadas (tardias)
perda de tempo) e sem pessoais apenas se
afastamento ocorrerem durante
atividade laboral

Esquema 53

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Classificação das Consequências:


As classificações são essenciais para identificar as consequências corretamente e a
base para medidas preventivas e assistência aos acidentados.

Incapacidade Perda total e permanente da capacidade


Permanente Total de trabalho sem resultar em morte

Redução parcial e permanente da


Incapacidade
capacidade de trabalho sem
Permanente Parcial
incapacidade total
4 Categorias de
Consequências
Leva à perda total da capacidade de
Incapacidade
trabalho resultando em um ou mais dias
Temporária Total
perdidos

Lesão sem Sem perda de capacidade de trabalho


Incapacidade (Pode incluir lesões sem afastamento)

Esquema 54

Incapacidade Permanente Parcial é incluída nas estatísticas de acidentados com "lesão com
afastamento" mesmo sem dias perdidos.

Dias Perdidos:
Os dias corridos de afastamento do trabalho devido a lesão pessoal.

 Exclui o dia do acidente e o dia do retorno ao trabalho.


 Inclui dias de incapacidade temporária total e dias perdidos devido à falta de
assistência médica ou recursos de diagnóstico necessários.
 Abrange repouso remunerado, feriados e dias em que a empresa ou
estabelecimento estão fechados.

Dias Debitados
Dias usados no cálculo do tempo computado, incluindo "dias debitados pelos acidentados
vítimas de morte ou incapacidade permanente, total ou parcial."

 Variações de dias debitados em casos de incapacidade permanente parcial,


conforme um quadro de referência.

ATENÇÃO: Em casos de redução permanente de função, dias a debitar são uma


porcentagem dos dias debitados por amputação, avaliada pela seguradora.

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Quadro 1 - Dias a serem computados para cálculo de Taxa de Gravidade

Quadro 1 - NBR 14280/2011

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Tempo Computado
O período total desde o afastamento do trabalhador devido a uma lesão pessoal em
acidente.

 Calculado somando "dias perdidos por incapacidade temporária total" e "dias


debitados por morte ou incapacidade permanente, total ou parcial."

Indicador importante Auxilia na compreensão Orienta medidas


para análise e do impacto das lesões preventivas e
estatísticas de nos trabalhadores e políticas de segurança
acidentes de trabalho empresas no trabalho

Esquema 55

Horas-Homens de Exposição ao Risco (HH)


Medida para calcular o tempo total em que os empregados ficam à disposição do
empregador durante um período.

 Importante para avaliar o risco de acidentes no trabalho, considerando as horas


em que os trabalhadores estão expostos a perigos.

Cálculo: Soma das horas de


trabalho individuais.

Em situações de variação nas


horas trabalhadas, somar
produtos individuais.
Horas-Homens de
Exposição ao Risco
(HH)
Possível estimar multiplicando
o total de dias de trabalho
pela média de horas diárias.

Não incluir horas não


trabalhadas, como férias e
feriados.

Esquema 56

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Taxa de Frequência de Acidentes de Trabalho


Mede a incidência de acidentes em um ambiente de trabalho durante um período específico.
Representa o número de acidentes por milhão de horas-homem de exposição ao risco.

Existem duas variações:

• Taxa de frequência de acidentados com lesão com afastamento.


• Taxa de frequência de acidentados com lesão sem afastamento.

Comparada com referências do setor de atividade para avaliar o desempenho em segurança.


Sendo base para a implementação de ações corretivas e preventivas para melhorar a
segurança dos trabalhadores.

Cálculo da Taxa de Frequência

FA = Frequência de acidentes

N = Número de Acidentes

HH = Horas-homem de exposição ao risco

𝑁𝑁∗1.000.000
FA=
𝐻𝐻𝐻𝐻

Taxa de Gravidade
Indicador para medir a gravidade dos acidentes de trabalho ocorridos em um determinado
período. Calculada como o número de dias perdidos devido a acidentes de trabalho por
milhão de horas-homem de exposição ao risco.

Essa taxa indica a quantidade média de acidentes que ocorrem por cada milhão de horas
trabalhadas pelos empregados.

Quanto maior a taxa, maior é o risco de acidentes no ambiente de trabalho.

Cálculo da Taxa de Gravidade

G = Taxa de gravidade de acidentes

T = Tempo computado

HH = Horas-homem de exposição ao risco

𝑇𝑇∗1.000.000
G=
𝐻𝐻𝐻𝐻

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Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT).


Documento obrigatório previsto na legislação brasileira para informar o Instituto Nacional
do Seguro Social (INSS) sobre acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.

A CAT é obrigatória e visa garantir os direitos dos trabalhadores acidentados,


proporcionando acesso a benefícios previdenciários e assistenciais.

A comunicação deve ser feita pelo empregador, sindicato, médico, trabalhador


acidentado ou seus dependentes em até 1 dia útil após o acidente ou a constatação
da doença ocupacional.

Até o PRIMEIRO DIA


útil seguinte ao da Previdência Social
ocorrência
CAT

Imediatamente Autoridade
(em caso de morte) competente

Esquema 57

A falta de comunicação por parte da empresa não exime sua responsabilidade, e


outras pessoas têm o direito de formalizá-la. E a comunicação feita por terceiros
não isenta a empresa das obrigações previstas na legislação.

O empregador deve
fornecer atendimento
Comunicação em até 1 médico, exames e
Procedimento
dia útil após o acidente tratamentos
necessários ao
trabalhador acidentado

O INSS inicia o processo


Sindicatos e entidades A CAT deve ser
de análise e
representativas podem preenchida com todas
reconhecimento do
acompanhar a cobrança as informações
acidente de trabalho ou
de multas, quando pertinentes e entregue
doença ocupacional a
cabíveis, pela ao INSS e ao sindicato
partir do recebimento
Previdência Social da categoria, se existir
da CAT

Esquema 58

Auditor Faixa Preta


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Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 68

A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente:

Deve ser enviada à O acidente dede ser


Em caso de Previdência Social (CAT de comunicado de IMEDIATO à
Morte comunicação de óbito), autoridade competente
após registro da CAT inicial (não se trata de CAT)

Esquema 59

Acidente Típico Dia da ocorrência

Dia do acidente Data do início da


considerado incapacidade laborativa.

Doença Ocupacional Dia da segregação


(o que ocorrer primeiro). compulsória.

Dia do diagnóstico

Esquema 60

Próprio acidentado
Na falta de Comunicação por parte da
Empresa, podem formalizar:

Dependentes do
acidentado

Entidade sindical
competente

Médico do acidentado

Qualquer autoridade
pública

Esquema 61

Auditor Faixa Preta


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Instrução Normativa nº45 do INSS / 2010 - Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT)


Estabelece que todos os acidentes de trabalho devem ser emitido Comunicado de Acidente
de Trabalho (CAT).

Para acidentes típicos, de


trajeto, doenças
CAT Inicial
profissionais, acidentes de
trabalho ou óbito imediato.

Para agravamento de lesão


Tipos de
CAT de Reabertura de acidente do trabalho ou
CAT
doença profissional.

Para informar o falecimento


decorrente de acidente ou
CAT de óbito
doença profissional após o
registro da CAT inicial.

Esquema 62

O registro da CAT pode ser feito em uma Agência da Previdência Social (APS) ou
eletronicamente no site da previdência.

O preenchimento da CAT deve ser elaborado em 4 vias:


CAT emitida em 4 vias para ser enviado:

1ª VIA INSS

2ª VIA Segurado ou Dependente

Sindicato de classe do
3ª VIA
trabalhador

4ª VIA Empresa

Esquema 63

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 70

CAT Inicial CAT de Reabertura CAT de Comunicação


•Emitida quando ocorre •Quando há afastamento de Óbito
acidente de trabalho ou decorrente de agravo de •Emitida em caso de óbito
quando há diagnóstico lesão ou doença oriunda subsequente ao
de doença profissional. de um acidente de acidente de trabalho que
trabalho anteriormente já foi comunicado
comunicado. anteriormente.

Esquema 64

Multas relacionadas ao CAT


A penalidade, emitida por responsáveis indiretos ou subsidiários, consiste em uma multa
administrativa com pena variável entre o mínimo (um salário-mínimo) e o máximo do
salário de contribuição (teto do INSS).

Aumento da multa

•Em casos de reincidência e é aplicada pela Previdência Social com o objetivo


pedagógico de compelir o cumprimento das obrigações,
•Seu caráter administrativo e educativo para garantir a conformidade com as
responsabilidades previdenciárias.

Não se aplica multa

•CATs entregues fora do prazo, se emitidas antes do início de procedimento


administrativo ou fiscalização.
•Não emissão de CAT, quando o enquadramento ocorre pelo Nexo Técnico
Epidemiológico Previdenciário (NTEP).

NBR 14280 - Cadastro de Acidente do Trabalho

Objetivo: Uniformizar linguagem na análise de


acidentes de trabalho.

NBR 14280 - Cadastro Aplicável a todas as atividades laborativas e


de Acidente do Trabalho empresas interessadas no estudo de acidentes.

Fixa critérios para registro, comunicação,


investigação e análise de acidentes.

Esquema 65

Auditor Faixa Preta


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Indicadores de Saúde−Doença dos Trabalhadores


São representações sintéticas que encapsulam informações sobre atributos e dimensões
do estado de saúde e o desempenho do sistema de saúde.

 Variam em complexidade, desde a contagem direta de casos até medidas


sofisticadas como proporções, razões, taxas ou índices.
 A qualidade dos indicadores depende da precisão dos sistemas de informação e
da aplicação de definições operacionais padronizadas.
 A seleção dos indicadores deve considerar recursos, prioridades e necessidades
regionais.
 A manutenção dos indicadores deve ser simples e monitorada para garantir a
confiabilidade das informações.

Taxa de Mortalidade Específica por Acidentes do Trabalho

Avalia o risco de morte por acidentes de trabalho entre


trabalhadores segurados

Calculada dividindo o número de óbitos por acidentes


do trabalho pelo número de 100 mil trabalhadores
segurados, em uma área geográfica específica, durante
um ano.

Taxa de Mortalidade
Reflete o nível de segurança no ambiente de
Específica por Acidentes
trabalho, considerando fatores de risco ocupacionais.
do Trabalho

Usada para analisar variações geográficas, temporais


e identificar desigualdades na mortalidade por acidentes
de trabalho.

Dados provêm do Ministério da Previdência Social,


Secretaria de Previdência Social e Empresa de
Tecnologia e Informações da Previdência Social
(Dataprev).

Esquema 66

Auditor Faixa Preta


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Taxa de Incidência de Doenças Relacionadas ao Trabalho

Mede o risco de trabalhadores desenvolverem novos


casos de doenças relacionadas ao trabalho

Calculada como o número de novos casos de doenças


do trabalho por 10 mil trabalhadores segurados, em
um local geográfico específico e durante um ano
Taxa de Incidência de
Doenças Relacionadas
ao Trabalho
Reflete o nível de segurança no ambiente de trabalho e
a eficácia das medidas preventivas.

Usos: analisar variações na incidência, contribuir para a


avaliação de riscos e danos laborais e apoiar políticas de
saúde do trabalhador

Esquema 67

Taxa de Incidência de Acidentes Típicos

Avalia o risco de trabalhadores sofrerem acidentes


do trabalho típicos

Calculada como o número de acidentes do trabalho


típicos por mil trabalhadores segurados, em um local
geográfico específico e durante um ano
Taxa de Incidência de
Acidentes Típicos

Reflete o nível de segurança no ambiente de trabalho e


a eficácia das medidas preventivas

Usos: analisar variações na incidência, contribuir para a


avaliação de riscos e danos laborais e apoiar políticas de
segurança no trabalho

Esquema 68

Auditor Faixa Preta


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Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP)

Estabelece a conexão entre doenças e acidentes e a


prática de uma função profissional

Pode caracterizar uma doença como um acidente de


trabalho se houver relação entre a atividade laboral e a
condição patológica
Nexo Técnico
Epidemiológico
Previdenciário (NTEP)
Processo envolve análise detalhada de incidência de
doenças em relação às condições de trabalho

Importante para determinar responsabilidades e


apoiar ações preventivas no ambiente de trabalho

Esquema 69

Instrução Normativa nº 31

Estabelece diretrizes e procedimentos


para determinação do Nexo Técnico
Previdenciário (NTEP)

Instrução Visa garantir a concessão adequada de


Normativa benefícios previdenciários relacionados
nº 31 a acidentes e doenças do trabalho
Profissional ou do
Trabalho,

Por doença
Define critérios para o estabelecimento
equiparada a
de nexos técnicos em três categorias: acidente de trabalho,

e Epidemiológico
Previdenciário

Esquema 70

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 74

Nexo Técnico Previdenciário (NTEP)

Relação entre doenças ou acidentes e as atividades


laborais dos segurados do Regime Geral de Previdência
Social (RGPS).

Pode ser causal ou não

Profissional ou do
Trabalho,
Nexo Técnico
Previdenciário (NTEP)
Por doença
3 categorias equiparada a acidente
de trabalho,

e Epidemiológico
Previdenciário

A empresa tem o direito de contestar a aplicação do NTEP


se não houver conexão entre o trabalho e a doença,
conforme o Decreto 3.048/99.

Esquema 71

A Lei 8.213/91 estabelece fatores que impedem a classificação de doenças como


ocupacionais. Não são consideradas doenças ocupacionais: degenerativas, inerentes a
um grupo etário específico, que não resultem em incapacidade para o trabalho,
endêmicas adquiridas em áreas comuns.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 75

Fator Acidentário de Prevenção (FAP)

Calcula o grau de risco de acidentes de trabalho e


doenças ocupacionais de uma empresa.

Influencia a alíquota de contribuição


ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT)

O cálculo leva em conta o histórico de ocorrências


Fator Acidentário de
de cada empresa em relação à sua atividade
Prevenção (FAP)
econômica.

Empresas com baixo índice de acidentes em


comparação com o setor podem ter um FAP menor,
reduzindo a alíquota do SAT

O FAP é calculado anualmente e varia de 0,5 a 2,0,


afetando os custos e incentivando a prevenção de
acidentes de trabalho

Esquema 72

LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais de Trabalho)

Documento legal obrigatório no Brasil,


regulado pela Lei 8.213/91

Avalia as condições de trabalho, com foco em


agentes físicos, químicos, biológicos e
ergonômicos.

Laudo Técnico das


Determina se os trabalhadores têm direito à
Condições Ambientais
aposentadoria especial
de Trabalho - LTCAT

Deve ser atualizado sempre que houver


mudanças nas condições de trabalho

Diferente do PPP, concentra-se nas


condições ambientais e exposição a riscos

Esquema 73

Auditor Faixa Preta


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PPP (Perfil Profissiográfico Previdenciário)

Documento regulamentado pelo INSS no Brasil.

Fornece informações detalhadas sobre as atividades


laborais do trabalhador e os agentes nocivos a que
esteve exposto.

Perfil Profissiográfico Importante para comprovar as condições de trabalho


Previdenciário- PPP do segurado perante a Previdência Social

Inclui dados pessoais, informações sobre a empresa,


descrição das atividades, agentes nocivos, fornecimento
de EPIs, períodos de exposição e assinatura do
responsável pelas informações.

Deve ser fornecido pela empresa e reflete as


condições reais de trabalho do trabalhador

Esquema 74

Aposentadoria Especial

Benefício previdenciário para


trabalhadores expostos a agentes
nocivos à saúde

Permite aposentadoria com menos tempo


de contribuição

Aposentadoria Requer comprovação da exposição a


Especial agentes nocivos através do PPP e LTCAT.

Períodos de exposição são convertidos


em tempo de contribuição 15 anos de
contribuição

20 anos de
3 níveis de exposição
contribuição

25 anos de
contribuição

Esquema 75

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 77

Auxílio-Doença

Benefício para trabalhadores temporariamente


incapacitados devido a doença ou acidente

Carência de 12 meses
de contribuição
Requisitos
Incapacidade temporária
Auxílio-Doença comprovada por perícia médica

Valor é uma porcentagem da média


dos salários de contribuição

Pagamento enquanto durar a incapacidade,


com avaliações periódicas

Esquema 76

Auxílio-Acidente

Benefício para trabalhadores com sequela permanente


de acidente que reduz a capacidade laboral

Não é cumulativo com outros


benefícios previdenciários

Auxílio-Acidente

Valor é 50% do salário de


benefício anterior ao acidente

Concedido de forma vitalícia para auxiliar trabalhadores


a continuar ativos apesar das sequelas

Esquema 77

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 78

Proteção contra incêndio e explosões

Teoria do Fogo
3 componentes devem estar presentes e interagir para produzir o fogo, a ausência de
qualquer um deles impedirá o surgimento ou a continuação de um incêndio:

• COMBUSTÍVEL,
• CALOR
• OXIGÊNIO.

Combustível

Fogo

Comburente
Calor (oxigênio)

Esquema 78

A teoria do TETRAEDRO DO FOGO considera que a REAÇÃO EM CADEIA também é um


elemento essencial para a formação e continuação do fogo.

Comburente
Combustível
(oxigênio)

TETRAEDRO
DO FOGO

REAÇÃO EM
Calor
CADEIA

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 79

Temperatura mais baixa na qual um


PONTO DE
FULGOR
líquido pode formar uma mistura
inflamável no ar.

Temperatura na qual o vapor de um


PONTO DE
COMBUSTÃO
líquido inflama-se e continua a queimar
após a remoção da fonte de ignição.

Temperatura na qual um combustível se


PONTO DE incendeia e queima por conta própria,
IGNIÇÃO sem a necessidade de uma fonte de calor
externa.

Esquema 79

Formas de Transmissão de Calor

Condução Convenção Radiação

•O calor se transfere •Envolve transferência •O calor se transfere


mediante contato físico de calor em substâncias através de ondas
entre dois corpos. líquidas ou gasosas eletromagnéticas.
através de diferença de
densidade.

Esquema 80

Métodos de Extinção de Incêndio

Isolamento Abafamento Resfriamento Interrupção

•Retirada do •Retirada do •Retirada do calor, •Interrupção da


combustível comburente. mediante reação em cadeia
diminuição da
temperatura

Esquema 81

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 80

Classes de Incêndio

CLASSE A

•Materiais COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS que queimam em superfície e deixam


resíduos.
•Madeira, tecidos, papéis em uma lixeira de escritório, borrachas, polímeros
(plásticos), fibras etc.

CLASSE B

•Envolve basicamente LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS ou combustíveis, bem como


GASES INFLAMÁVEIS
•Graxas, parafinas, sabões, gasolina, álcool, óleo diesel, gás natural veicular
(GNV), gás liquefeito de petróleo (GL),butano, acetileno, propano, etc.

CLASSE C

•Compreende incêndios em equipamentos ENERGIZADOS.


•Incêndio em um quadro elétrico de distribuição em uma sala de comando.

CLASSE D

•Envolve materiais PIROFÓRICOS


•Alumínio, zircônio, magnésio, titânio, lítio, potássio etc.

CLASSE K

•Compreende incêndios em ÓLEOS e GORDURAS de cozinhas comercial.


•Óleos, gorduras, banha etc.

Figura 2

Medidas de proteção contra incêndios


As medidas de prevenção contra incêndios podem ser classificadas em ativas e passivas. As
medidas ativas têm o propósito de combater o fogo, extinguindo-o ou alertando os
ocupantes no início do incêndio. Já as medidas passivas visam impedir a propagação do fogo
pela edificação ou área, contribuindo para minimizar danos e aumentar a segurança. Essa
divisão abrange estratégias tanto para lidar com o incêndio em andamento quanto para
reduzir seu impacto potencial.

Auditor Faixa Preta


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Medidas Passivas Medidas Ativas

Projeto de sistemas Sistemas de combate a incêndio por extintores

Treinamentos Sistemas de combate a incêndio por mangotinhos

Uso de materiais incombustíveis ou de baixa


Sistemas de combate a incêndio por hidrantes
combustibilidade

Uso de argamassas projetadas e revestimentos Sistemas de combate a incêndio por chuveiros


intumescentes, principalmente pinturas automáticos (sprinklers)

Paredes corta-fogo, portas corta-fogo,


Sistemas de alarme e detecção de incêndio
compartimentação, instalação de diques ao redor

Tabela 13

Extintores de Incêndio

ÁGUA
Fogo Classe A
PRESSURIZADA

PÓ QUÍMICO SECO
Fogo Classe B e C
(PQS)
Proteção ATIVA Extintores
GÁS CARBÔNICO
Fogo Classe C
(CO2)

ESPUMA
Fogo Classe B
MECÂNICA

Esquema 82

Manutenção dos Extintores

PRIMEIRO NÍVEL SEGUNDO NÍVEL TERCEIRO NÍVEL


• Inspeção técnica visual no • Ocorre, principalmente, a • Ocorre a revisão total do
extintor recarga e pressurização extintor, com destaque
do extintor para o teste hidrostático.

Esquema 83

Auditor Faixa Preta


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NR – 23 - Proteção contra Incêndios


Essa norma estabelece diretrizes e medidas de prevenção e combate a incêndios nas
edificações e áreas de trabalho, com o objetivo de assegurar a segurança dos trabalhadores.

Estabelece
Contra
OBJETIVO medidas de
incêndios
prevenção

Esquema 84

Alguns pontos abordados incluem a instalação de equipamentos de combate a incêndio,


como extintores e hidrantes, a realização de treinamentos para evacuação, a sinalização de
segurança, a proteção contra descargas elétricas, além de medidas preventivas para reduzir
os riscos de incêndios.

Estabelecimentos
As medidas de
Campo de
prevenção se
Aplicação
aplicam
Locais de Trabalho

Esquema 85

Medidas de prevenção contra incêndios


Toda organização deve adotar medidas de prevenção contra incêndios em conformidade
com a legislação estadual e, quando aplicável, de forma complementar, com as normas
técnicas oficiais.

Informações

Utilização dos
equipamentos de
combate ao incêndio

Procedimentos de
resposta aos cenários de
emergências
Deve providenciar
Organização Informação a todos os
trabalhadores sobre
Procedimentos para
evacuação dos locais de
trabalho com segurança

Dispositivos de
alarme existentes

Esquema 86

Auditor Faixa Preta


@auditorfaixapreta
Não fui eu que ordenei a você? Seja Forte e Corajoso. (Josué 1:9)
AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 83

SAÍDAS DE EMERGENCIA

Os locais de trabalho devem dispor de saídas em número


suficiente e dispostas de modo que aqueles que se encontrem
nesses locais possam abandoná-los com rapidez e segurança em
caso de emergência.

Indicando a
Identificadas e sinalizadas
direção da saída

Devem ser

As aberturas, Mantidas desobstruídas


saídas e vias de
passagem de
emergência
Não devem Durante a jornada
Fechada à chave ou presa
ser de trabalho

Esquema 87

As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de travamento que


permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 84

NR 20 – Segurança no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis

Requisitos mínimos Inflamáveis e


Objetivo para Gestão de Líquidos
Segurança e Saúde Combustíveis

Esquema 88

Campo de Aplicação
Aplica-se a atividades:

 Extração Plataformas de
 Produção Petróleo e Gás
Inflamáveis e Marinho
 Armazenamento Líquidos NR 20
 Transferência Combustíveis NÃO se Aplica
 Manuseio Edificações
Residenciais
 Manipulação Unifamiliares
Esquema 89

Definições

Líquidos com ponto de fulgor ≤ 60°C

Líquidos
Inflamáveis Quando aquecidos a
essa temperatura, são
Líquidos com ponto de fulgor > 60°C
considerados
inflamáveis

Líquidos
Líquidos com ponto de fulgor > 60°C e ≤ 93°C
Combustíveis

Inflamam com o ar a 20°C e

Gases
Inflamáveis

Pressão padrão de 101,3 kPa

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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 85

Classificação das Instalações


As instalações são divididas em três classes: I, II e III, com base em critérios de atividade e
capacidade de armazenamento.

TABELA
Classe I
Atividades:
Postos de serviço com inflamáveis e/ou líquidos combustíveis,
Distribuição canalizada de gases inflamáveis com PMTA até 18,0 kgf/cm².
Capacidade:
Gases inflamáveis (acima de 2 ton até 60 ton),
Líquidos inflamáveis/combustíveis (acima de 10 m³ até 5.000 m³).

Classe II
Atividades:
Engarrafadoras de gases inflamáveis,
Transporte dutoviário de gases/líquidos inflamáveis/combustíveis,
Distribuição canalizada de gases inflamáveis com PMTA > 18,0 kgf/cm².
Capacidade:
Gases inflamáveis (acima de 60 ton até 600 ton)
Líquidos inflamáveis/combustíveis (acima de 5.000 m³ até 50.000 m³).

Classe III
Atividades:
Refinarias, unidades de processamento de gás natural, instalações petroquímicas, usinas de
etanol.
Capacidade:
Gases inflamáveis (acima de 600 ton),
Líquidos inflamáveis/combustíveis (acima de 50.000 m³).
A atividade tem prioridade sobre a capacidade de armazenamento na classificação.

Exceção:

• Capacidade superior a 250.000 m³ de líquidos inflamáveis/combustíveis ou


• 3.000 toneladas de gases inflamáveis, onde a capacidade tem prioridade.

Projeto da Instalação
As instalações relacionadas a inflamáveis e líquidos combustíveis devem ser projetadas
considerando aspectos de segurança, saúde e meio ambiente que afetem a integridade
física dos trabalhadores.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 86

Descrição das instalações e processos por


meio de um manual de operações

Planta geral de localização das instalações

Informações de segurança, saúde e meio


ambiente sobre inflamáveis e líquidos
Conteúdo combustíveis
Mínimo do
Projeto
Especificações técnicas dos equipamentos,
máquinas e acessórios críticos para segurança

Plantas, desenhos e especificações técnicas


dos sistemas de segurança

Identificação das áreas classificadas na


instalação

Esquema 90

O projeto deve respeitar as distâncias de segurança entre


Distâncias
instalações, edificações, tanques, máquinas, equipamentos
Mínimas e vias de circulação, conforme normas técnicas nacionais.

Deve incluir mecanismos de controle para interromper ou


Controle de
reduzir a propagação de eventos decorrentes de
Riscos vazamentos, incêndios ou explosões.

Atualização de Projetos existentes devem ser atualizados usando análise


Projeto das
Projetos de riscos para identificar a necessidade de medidas de
Instalações proteção adicionais.
Existentes

Alterações ou expansões das instalações que afetem a


Modificações ou
segurança e integridade física dos trabalhadores precisam
Ampliações de um projeto com estudo de análise de riscos.

Elaboração Deve ser elaborado por um profissional habilitado.

Esquema 91

Prontuário da Instalação

Documentação do Prontuário

O Prontuário da instalação deve ser organizado, mantido e atualizado pelo empregador e


deve conter os seguintes documentos:

 Projeto da Instalação

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 Plano de Inspeção e Manutenção


 Análise de Riscos
 Plano de prevenção e controle de vazamentos, derramamentos, incêndios e
explosões, incluindo a identificação das fontes de emissões fugitivas
 Plano de Resposta a Emergências

O Prontuário da Instalação deve estar disponível para as autoridades competentes e os


trabalhadores e seus representantes (exceto as informações comerciais confidenciais).

Análise de Riscos
O empregador deve realizar e documentar análises de riscos para operações envolvendo
processos nas atividades de extração, produção, armazenamento, transferência, manuseio
e manipulação de inflamáveis e líquidos combustíveis.

Nas instalações:

 Classe I, deve ser elaborada uma Análise Preliminar de Perigos/Riscos


(APP/APR).
 Classes II e III, devem ser utilizadas metodologias de análise definidas pelo
profissional habilitado (justificar e registrar tecnicamente), considerando os
riscos e características da instalação.

As análises de riscos devem ser revisadas de acordo com prazos recomendados pela
análise, modificações significativas no processo, solicitação do SESMT ou da CIPA,
recomendações após análises de acidentes ou incidentes, ou quando o histórico de
eventos assim o exigir.

O empregador deve implementar as recomendações resultantes das análises de riscos,


definindo prazos e responsáveis pela execução. A não implementação das recomendações
nos prazos estabelecidos deve ser justificada e documentada.

Segurança na Construção e Montagem e na Operação

Construção e Montagem

A construção e montagem das instalações para lidar com inflamáveis e líquidos


combustíveis devem seguir as especificações do projeto, NRs, normas técnicas nacionais
e, na falta destas, normas internacionais.

Inspeções, testes,
Devem ser Confrome
montagem e
Documentdas Normas
comissionamento

Esquema 92

Operação

O empregador deve criar, documentar, implementar, divulgar e manter atualizados


procedimentos operacionais que abordem aspectos de segurança e saúde no trabalho.

Fases dos Procedimentos (Instalações Industriais Classes II e III)

Instruções claras para as seguintes fases:

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 88

Pré-operação

Operação
Normal

Fases dos Procedimentos


Operação
Temporária

Operação em
Emergência

Parada
Normal

Parada de Emergência

Operação
Pós-emergência

Esquema 93

Revisão e Atualização dos Procedimentos

Instalações das
3 anos classes I e II

Procedimentos Instalações da
5 anos classe III
Revisados e/ou
Atualizados
no máximo a cada
Ou em situações como
recomendações de mudanças,
análises de riscos,
modificações na instalação,
análises de acidentes ou
solicitações da CIPA ou SESMT

Esquema 94

Manutenção e Inspeção das Instalações

Documentado em
Plano de Inspeção e Instalações das
formulário próprio ou
Manutenção classes I, II e III
sistema informatizado.

Esquema 95

O plano deve abranger tipos de intervenção, procedimentos de inspeção e manutenção,


cronograma anual, identificação dos responsáveis, equipamentos críticos para a
segurança, sistemas e equipamentos de proteção coletiva e individual.

Auditor Faixa Preta


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AFT – Resumo Esquematizado – NORMAS REGULAMENTADORAS 89

Periodicidade das Inspeções e Manutenções


deve considerar normas regulamentadoras,
recomendações do fabricante, relatórios de
inspeções de segurança, análises de riscos e
condições ambientais agressivas.

Realizadas por trabalhadores capacitados e


supervisionadas adequadamente.
Plano de
Inspeção e
Manutenção Recomendações resultantes das inspeções e
Caso não seja possível
implementar dentro do
manutenções devem ser registradas e
prazo estabelecido, isso deve
implementadas, com prazos e responsáveis
ser justificado e
definidos.
documentado

Os planos devem ser periodicamente


revisados e atualizados.

Esquema 96

O plano de inspeção e manutenção deve incluir as tubulações de água utilizadas para


combate a incêndio.

Capacitação dos trabalhadores


Custeada pelo empregador e realizada durante o expediente normal da empresa. Além
de fornecer o material didático.

O tipo de capacitação necessária depende da atividade do trabalhador, da classe da


instalação e de seu contato direto com o processo.

Curso de Iniciação
sobre Inflamáveis e
Combustíveis

Curso Básico

Curso Intermediário,
Tipos de
capacitação
Curso Avançado I

Curso Avançado II

Curso Específic.

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Trabalhadores em áreas
críticas, sem contato direto
Curso de com o processo, devem Complementação
Iniciação fazer o Curso Inicial sobre do Curso Básico
Inflamáveis e
Combustíveis.

Quem fez o Curso Quem já fez o Curso Básico e


Intermediário e precisa do Complementação precisa do Curso
Curso Avançado I deve do Curso Intermediário deve
completar com 8 horas de Intermediário completar com 8 horas de
treinamento prático. treinamento prático

Aqueles que concluíram o


Complementação Curso Avançado I e precisam Curso
do Curso do Curso Avançado II devem
fazer mais 8 horas de Avançado II
Avançado I
treinamento prático.

Esquema 97

Cursos de atualização são necessários em casos de histórico de acidentes,


modificações significativas, ferimentos graves ou morte de trabalhador.

Responsável Técnico
 Cursos de Iniciação sobre Inflamáveis e Combustíveis, Básico e Intermediário
devem ter um responsável técnico, que também é um dos instrutores.
 Cursos Avançados I e II e Específicos devem ter um profissional habilitado
como responsável técnico.

O empregador deve manter um sistema de identificação que permita verificar a


capacitação de cada trabalhador.

Prevenção e controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões


Fugitivas
Empregador deve elaborar plano de prevenção e controle de vazamentos, derramamentos,
incêndios, explosões e identificação de emissões fugitivas em áreas com inflamáveis.

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Adequados aos perigos dos inflamáveis.

Tanques de líquidos inflamáveis devem ter


sistemas de contenção de vazamentos de
acordo com normas técnicas
Plano de Prevenção
e Controle
Armazenamento em bacias de contenção é
permitido apenas para manutenção e inspeção

Esferas de armazenamento de gases


inflamáveis, o plano deve incluir testes de
funcionamento de dispositivos e sistemas de
segurança

Esquema 98

Plano de Resposta a Emergências da Instalação


Empregador deve criar e implementar um plano de resposta a emergências para lidar
com vazamentos, derramamentos, incêndios e explosões.

O plano pode ser combinado com o:


a) Plano de Prevenção e
b) Controle de Vazamentos, Derramamentos, Incêndios, Explosões e Emissões Fugitivas.

Plano de Respostas
a Emergências
deve conter

Cronograma de Mecanismos de
Cenários de Procedimentos
exercícios proteção da
Emergência de Resposta
simulados comunidade

A participação do Realizados com


trabalhador na frequência mínima
equipe de resposta anual
é voluntária, salvo
se a função exigir

Esquema 99

O plano deve ser avaliado após exercícios simulados e situações reais para testar sua
eficácia e fazer ajustes.

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Comunicação de Ocorrências
Empregador deve comunicar imediatamente à unidade descentralizada do Sistema
Federal de Inspeção do Trabalho e ao sindicato no estabelecimento casos de:

 Vazamento, Incêndio ou Explosão com as seguintes consequências:


 Morte de trabalhadores.
 Ferimentos graves (2º ou 3º grau) que levem à internação hospitalar.
 Acionamento de um plano de resposta a emergências de grande magnitude.

Morte de
trabalhadores

Unidade Vazamento,
Descentralizada do Incêndio ou Ferimentos graves
Sistema Federal de Explosão (2º ou 3º grau) que
Inspeção do levem à internação
Trabalho e ao com as hospitalar
Sindicato consequências:
Empregador
deve Acionamento de um
Comunicar Como nome da plano de resposta a
empresa, endereço, emergências de
local, data, hora, grande magnitude
descrição do
até o 2º dia útil
incidente, nome da
após o ocorrido vítima, procedimentos
de investigação,
consequências e
medidas emergenciais

Esquema 100

O empregador deve elaborar um relatório de investigação e análise da ocorrência,


identificando as causas e medidas preventivas adotadas, e mantê-lo disponível no local
de trabalho para autoridades, trabalhadores e seus representantes.

Responsabilidades

Garantir que os requisitos de segurança e saúde no trabalho


aplicados aos empregados das contratadas sejam, pelo menos,
equivalentes aos aplicados aos seus próprios empregados.

Empresa
Verificar e avaliar o desempenho em segurança e saúde no
contratante
trabalho nos serviços contratados.
deve:

Informar às contratadas e aos seus empregados sobre os


riscos existentes no ambiente de trabalho e as medidas de
segurança e de resposta a emergências que devem ser
adotadas.

Esquema 101

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Cumprir os requisitos de segurança e saúde no


trabalho estabelecidos pela contratante, bem como os
definidos por esta NR e outras Normas
Regulamentadoras.
Empresa
Contratada
deve:
Garantir a participação dos seus empregados nas
capacitações em segurança e saúde no trabalho
oferecidas pela contratante, além de providenciar
outras capacitações específicas quando necessário.

Esquema 102

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NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados


A NR 33 (Norma Regulamentadora 33) estabelece as medidas de segurança e saúde a serem
adotadas em trabalhos realizados em espaços confinados.

A norma define responsabilidades, procedimentos e medidas preventivas, como a


necessidade de treinamento específico, utilização de equipamentos de proteção adequados,
monitoramento atmosférico, plano de resgate e comunicação eficiente.

Requisitos para caracterização dos


espaços confinados;

Segurança e saúde Critérios para o gerenciamento de


NR-33 nos trabalhos em riscos ocupacionais em espaços
espaços confinados confinados;

Medidas de prevenção;

Esquema 103

O objetivo é assegurar a integridade física dos trabalhadores que atuam nesses espaços e
prevenir acidentes.

Campo de aplicação

Organizações Trabalhos em
Campo de
que possuem Espaços
Aplicação
ou realizem Confinados

Esquema 104

Espaços confinados são ambientes não projetados para ocupação contínua, que
possuem meios limitados de entrada e saída, com ventilação insuficiente,
representando riscos à saúde e segurança dos trabalhadores.

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Não ser projetado para


ocupação humana contínua

Qualquer área que atenda


Espaço Possuir meios limitados de
simultaneamente os
Confinado entrada e saída
seguintes requisitos

Em que exista ou possa


existir atmosfera perigosa

Esquema 105

Considera-se Atmosfera Perigosa:

 Deficiência ou enriquecimento de oxigênio;


 Presença de contaminantes com potencial de causar danos à saúde do trabalhador;
 Seja caracterizada como uma atmosfera explosiva.

Gerenciamento de riscos ocupacionais em espaços confinados

Levantamento Existência ou Alteração da Alteração dos


construção de geometria ou perigos
Preliminar de novos espaços meios de anteriormente
Perigos confinados acessos identificados

Esquema 106

Quando o trabalho no espaço confinado não puder ser evitado, a identificação de perigos
e a avaliação de riscos ocupacionais devem considerar:

 Os perigos existentes nas adjacências do espaço confinado que possam interferir


nas condições de segurança do trabalho em espaço confinado;
 Possibilidade de formação de atmosferas perigosas;
 Necessidade de controle de energias perigosas;
 Medidas de prevenção;

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Cadastro do espaço confinado

Identificação do espaço
confinado

Volume do espaço confinado

Número de aberturas de
entrada e

A organização deve
elaborar e manter Formas de acesso, suas
Cadastro do espaço dimensões e geometria;
confinado

Condição do espaço confinado

Croqui do espaço confinado

Utilização e/ou produto


armazenado e indicação dos
possíveis perigos existentes

Esquema 107

Medidas de prevenção em espaços confinados


Medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em
trabalhos a quente (solda, aquecimento, corte ou outros que liberem chama
aberta, faísca ou calor).

A organização que realiza o trabalho em espaços confinados deve elaborar procedimentos


de segurança que contemplem:

• Preparação, emissão, cancelamento e encerramento da PET;


• Requisitos para o trabalho seguro nos espaços confinados; e
• Critérios para operação dos movimentadores dos trabalhadores autorizados, quando
aplicável.

Os procedimentos para trabalhos em espaço confinado devem ser revistos quando ocorrer
alteração do nível de risco, entrada não autorizada, acidente ou condição não prevista
durante a entrada.

Permissão de Entrada e Trabalho - PET


ATENÇÃO: Toda e qualquer entrada e trabalho em espaço confinado deve ser
precedida da emissão da PET.
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A PET adotada pela organização deve conter, no mínimo:


 Identificação do espaço confinado a ser adentrado;
 Objetivo da entrada;
 Perigos identificados e medidas de controle, incluindo o controle de energias
perigosas, resultantes da avaliação de riscos do Programa de Gerenciamento de
Riscos, em função das atividades realizadas;
 Perigos identificados e medidas de prevenção estabelecidas no momento da
entrada;
 Avaliação quantitativa da atmosfera, imediatamente antes da entrada no espaço
confinado;
 Relação de supervisores de entrada, vigias e trabalhadores autorizados a entrar
no espaço confinado, devidamente relacionados pelo nome completo e função que
irão desempenhar;
 Data e horário da emissão e encerramento da PET; e
 Assinatura dos supervisores de entrada e vigias.

Supervisor de
entrada
Em meio Físico Em 2 vias
Vigia

PET
Acessível ao vigia
durante a atividade
Em meio Digital
Certificação de
assinatura

Esquema 108

Arquivadas
Devem ser
PET pelo período de
Rastreáveis
5 anos.

Esquema 109

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PET deve ser


encerrada
quando

Ocorrer a saída Houver a


de todos os substituição de
Atividades forem Ocorrer condição
trabalhadores do vigia por outro
completadas não prevista
espaço não relacionado
confinado na PET

Esquema 110

A validade da PET deve ser limitada a uma jornada de trabalho.

A validade da PET, incluindo as prorrogações, não pode exceder a 24 horas.

Sinalização de segurança
Mantida sinalização permanente em todos os espaços confinados, junto à entrada.

 Caso a sinalização permanente não se torne visível após a abertura do espaço


confinado, deve ser providenciada sinalização complementar.

 Em locais com exposição a agentes agressivos ou circulação de pessoas,


veículos ou equipamentos, a sinalização permanente deve ser indelével, de forma a
garantir que não seja danificada ou retirada.
o Não se aplica a espaços confinados já existentes em vias públicas, exceto
quando ocorrer a substituição da tampa de acesso.
o Dispensada a aplicação de cores à sinalização permanente.

Controle de energias perigosas


Deve ser implementado o controle de energias perigosas nos espaços confinados,
considerando as seguintes etapas:

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Isolamento ou Isolamento ou
Controle de
Preparação e neutralização desenergização
energias
comunicação dos das fontes de
perigosas
equipamentos energia

Verificação do
Liberação ou
isolamento ou
controle das Etiquetagem Bloqueio
da
energias
desenergização

Retirada dos Retirada dos


Liberação para
trabalhadores, Comunicação Bloqueios e das
o início da
ferramentas e etiquetas após
atividade
resíduos as atividades

Liberação para Reenergização


a retomada da ou retirada dos
operação dispositivos

Esquema 111

VEDADO a retirada ou substituição de dispositivo de bloqueio ou etiquetas por


pessoas não autorizadas.

Avaliações atmosféricas
As avaliações atmosféricas iniciais do interior do espaço confinado devem ser realizadas
com o supervisor de entrada fora do espaço confinado, imediatamente antes da entrada
dos trabalhadores, para verificar se o seu interior é seguro.

Indicado para
Percentual de entrar em
20,90%
oxigênio (O2) espaços
confinados

Esquema 112

Sendo aceitável o percentual entre 19,5% até 23% de volume, desde que a causa da
redução ou enriquecimento do O2 seja conhecida e controlada.

 O monitoramento da atmosfera deve ser contínuo durante a permanência dos


trabalhadores no espaço confinado, os equipamentos de medição devem:
o Efetuar leitura instantânea;
o Ser intrinsecamente seguro;
o Protegido contra interferências eletromagnéticas de radiofrequência;
o Possuir alarme sonoro, visual e vibratório;
o Possuir grau de proteção contra o ingresso de poeira e água;
o Manual em português.

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Ventilação
Antes do início da atividade em espaço confinado devem ser garantidas condições de
entrada seguras, com ventilação, purga, lavagem ou inertização do espaço confinado.

Durante a realização da atividade deve haver um sistema de ventilação selecionado e


dimensionado de acordo com as características dos espaços confinados e as condições
térmicas devem observar o disposto no Anexo III da NR-09.

VEDADO a ventilação com oxigênio puro

Equipamentos
Em áreas classificadas, os equipamentos elétricos e eletrônicos
devem estar certificados ou possuir documento contemplado no
âmbito do Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - Sinmetro.

O acesso ao espaço confinado com atmosfera Imediatamente


Perigosa à Vida ou à Saúde - IPVS somente é permitido com a
utilização de:

 Máscara autônoma de demanda com pressão positiva ou


 Respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar
para escape.

As medidas de prevenção para espaços confinados devem estar contempladas no plano


de ação.

Acompanhamento da saúde dos trabalhadores


Os trabalhadores devem ser avaliados quanto à aptidão física e mental, considerando os
fatores de riscos psicossociais;

A aptidão para trabalhos deve estar consignada no Atestado de Saúde Ocupacional – ASO;

Preparação para emergências


A organização deve elaborar um Plano de Resgate para espaços confinados.

Identificação dos perigos associados à operação de resgate;

Designação da equipe de emergência e salvamento,


interna ou externa, dimensionada conforme a geometria,
acessos e riscos das atividades e operação de resgate;

Plano de Tempo de resposta para atendimento à emergência;


Resgate
deve conter
Seleção das técnicas apropriadas, equipamentos pessoais e/ou
coletivos específicos e sistema de resgate disponíveis, de forma a reduzir o
tempo de suspensão inerte do trabalhador e sua exposição aos perigos
existentes;

Previsão da realização de simulados dos cenários identificados.

Esquema 113
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Documentação

Cadastro dos espaços confinados

PETs emitidas

Organização deve Inventário de riscos do trabalho


manter os em espaço confinado
Documentos (quando aplicável)

Procedimentos de segurança

Plano de Resgate

Esquema 114

O modelo de PET a ser adotado pela organização deve ser adaptado de modo a contemplar
as peculiaridades dos espaços confinados da organização tendo como referência o Anexo
II da NR-33

Capacitação
A capacitação de acordo com o estabelecido na NR-01.

 Supervisores de entrada;
 Vigias;
 Trabalhadores autorizados;
 Equipe de emergência e salvamento;

Inicial

Capacitação Periódica

Eventual

Esquema 115

A capacitação deve considerar o tipo de espaço confinado e as atividades


desenvolvidas. Deve ser feita uma análise, para aferir os conhecimentos adquiridos pelos
trabalhadores.

Os instrutores devem possuir comprovada proficiência no conteúdo que irão ministrar.

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Sem prévia
autorização

Não realização de
avaliações atmosféricas
antes da entrada dos
Proibida a entrada em trabalhadores
Espaço Confinado
Ausência de vigia
durante a entrada, Supervisores de entrada
permanência e saída

Vigias
Falta de capacitação
Trabalhadores autorizados

Equipes de resgate

Esquema 116

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Toxicologia Ocupacional

Conceitos Básicos de Toxicologia Ocupacional


É a ciência que estuda os efeitos adversos produzidos pela interação de agentes químicos
com sistemas biológicos.

"Ciência que define os limites de segurança dos agentes químicos". Casareth

O objetivo básico é prevenir, diagnosticar e tratar as intoxicações provocadas por esses


agentes.

Toxicologia Ambiental

Toxicologia Ocupacional

Toxilogia Toxicologia de Alimentos

Toxicologia de Medicamentos

Toxicologia Social

Esquema 117

Toxicologia Ocupacional - aplicada ao estudo dos mecanismos de ação e efeitos nocivos


produzidos pelos contaminantes, presentes nos ambientes de trabalho, sobre a saúde dos
trabalhadores, visando ao controle ambiental desses contaminantes, à vigilância da saúde
dos trabalhadores, através de controle biológico de exposição durante e após as exposições,
além de avaliação de tratamentos feitos em trabalhadores doentes.

Outros conceitos importantes referentes a Interações entre Agentes Tóxicos e


Organismo:

 Adição: Efeito resultante de dois agentes tóxicos igual à soma dos efeitos
individuais.
 Sinergismo: Efeito de dois agentes tóxicos é maior que a soma dos efeitos
individuais.
 Potencialização: Um agente tóxico, mesmo incapaz de atuar sobre um órgão,
intensifica a ação de outro agente tóxico sobre esse órgão.

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 Antagonismo: Efeitos atenuados ou anulados de dois agentes tóxicos devido a


interações contrárias com o indivíduo intoxicado.
 Reação Idiossincrática: Reações anormais a agentes tóxicos, com o indivíduo
apresentando respostas inesperadas a doses consideradas não tóxicas ou
mostrando surpreendente tolerância a doses altas ou letais.
 Reação Alérgica: Reações adversas após sensibilização prévia do organismo a um
agente tóxico, envolvendo a produção de anticorpos e desencadeamento de reações
alérgicas em exposições subsequentes.

Intoxicação
É um estado de desequilíbrio no organismo provocado por um agente tóxico que interage
com qualquer órgão do corpo. Este estado é caracterizado por um conjunto de sinais e
sintomas que revelam um estado patológico.

A intoxicação é a manifestação clínica do efeito tóxico. Qualquer substância química em


interação com o organismo é capaz de produzir um efeito adverso.

Processo de intoxicação
Fases da Intoxicação por Agentes Tóxicos:

•Corresponde ao contato inicial do organismo


com o agente tóxico.
1. Fase de Exposição
•Fatores importantes: via de incorporação,
dose/concentração e tempo de exposição.

•Período de "movimentação" do agente tóxico no


organismo.
•Destaque para processos de absorção,
2. Fase Toxicocinética
distribuição e eliminação.
•Metabólitos são os produtos resultantes de
transformações no organismo.

•Momento da interação do agente tóxico com o


organismo.
3. Fase Toxicodinâmica
•Pode causar desde distúrbios leves até
condições letais.

•Período de manifestação externa dos efeitos do


agente tóxico.
4. Fase Clínica
•Apresentação dos sinais e sintomas de
intoxicação.

Esquema 118

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Toxidade e seus limites


Agente tóxico como sendo qualquer substância que interagindo com o organismo seja capaz
de produzir em um órgão ou conjunto de órgãos, lesões estruturais e/ou funcionais,
podendo provocar até mesmo a morte.

De modo geral, a intensidade da ação do agente tóxico será proporcional à concentração


e ao tempo de exposição.

Toxicidade refere-se à capacidade de um agente tóxico gerar efeitos prejudiciais no


organismo com o qual interage.

A avaliação quantitativa do grau de toxicidade de uma substância é realizada por meio da


"DL50", que representa a dose estatisticamente obtida de um agente tóxico capaz de
causar a morte de 50% da população em estudo. Consequentemente, um agente é
considerado mais tóxico quanto menor for sua DL50.

A toxicidade de uma substância pode ser avaliada com base na dose letal provável para
humanos quando ingerida por via oral. Com base nesse critério, os agentes tóxicos podem
ser classificados em seis categorias distintas de toxicidade.

Categorias de toxidade

CLASSIFICAÇÃO DL50

1 - Praticamente não tóxico Acima de 15g/Kg

2 - Ligeiramente tóxico Entre 5 e 15 g/Kg

3 - Moderadamente tóxico Entre 0,5 – 5 g/Kg

4 - Muito tóxico Entre 50 – 500 g/Kg

5 - Extremamente tóxico Entre 5 - 50mg/Kg

6 - Super tóxico Abaixo de 5mg/Kg

Tabela 14

Um agente químico de alta toxicidade pode ser de baixo risco em virtude da baixa exposição,
mas um agente químico de baixa toxicidade pode ser de maior risco se houver elevada
exposição individual ou coletiva.

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Exposição ocupacional e seus efeitos

Fase de Fase Fase Fase


Exposição Toxicocinética Toxicodinâmica Clínica

Esquema 119

A exposição e manifestação de efeitos tóxicos estão intrinsecamente ligadas à interação


entre substâncias tóxicas e organismos, dependendo da duração e localidade dessa
exposição.

Os efeitos tóxicos resultam da presença prolongada de agentes nocivos em áreas


específicas, sendo a exposição o ponto de contato entre o agente tóxico e o indivíduo.

Essa exposição atua como a porta de entrada para a intoxicação, destacando a importância
da compreensão do tempo e localidade na avaliação dos potenciais efeitos prejudiciais.

Fatores que afetam na


Manifestação de Efeitos
Tóxicos

Fatores Internos Tempo de Exposição Tipo de Exposição

Esquema 120

 Os fatores internos, como genética, nutrição e idade, desempenham um papel


significativo na toxicidade, influenciando as condições de saúde internas. A
variedade biológica, representada pela diversidade individual nesses fatores
internos, também contribui para a resposta única de cada organismo a
substâncias tóxicas.
 Além disso, o tempo de exposição emerge como um elemento crucial na
avaliação da toxicidade de um agente. Exemplificando, o cianeto, mesmo em
doses baixas, pode ser altamente tóxico em exposições curtas, sublinhando a
importância de considerar a relação entre a duração da exposição e os efeitos
tóxicos.

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Exposições Agudas: Período


curto (máximo 24 horas) ou
único contato com o agente
tóxico

Exposições Subagudas:
Exposições repetidas por
menos de 1 mês

Tipos de Exposição

Exposições Subcrônicas:
Exposições repetidas por 1 a 3
meses

Exposições Crônicas:
Períodos longos (superior a
10% da vida) em contato com
o agente tóxico

Esquema 121

Geralmente ocorrem no ambiente de


trabalho, mas também podem ser oriundas
da poluição atmosférica

Exposições Crônicas

Os efeitos decorrem de acumulação de


dano ao longo de períodos extensos

Esquema 122

Os efeitos e sintomas resultantes da exposição a substâncias tóxicas divergem entre


exposições agudas e crônicas.

 Exposições agudas frequentemente geram sinais e sintomas nítidos e prontamente


identificáveis.
 Exposições crônicas, os efeitos estão associados à acumulação ao longo do tempo,
manifestando-se em quadros clínicos menos evidentes e de aparecimento gradual
ao longo de anos.

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Tipos de Intoxicação

Classificação das Intoxicações

Intoxicações Acidentais:

• Ocorrem de maneira inesperada e independente da vontade da vítima.

Intoxicações Alimentares:

• Resultam da ingestão de alimentos contaminados por produtos químicos industriais,


substâncias presentes nos próprios alimentos ou microorganismos diversos (fungos,
bactérias, vírus).

Intoxicações Profissionais:

• Provêm da exposição do trabalhador a agentes químicos durante suas atividades


laborais.

Intoxicações Iatrogênicas:

• Decorrem do uso de medicamentos, seja por superdosagem, sinergismo,


hipersensibilidade ou erros na prescrição, via de introdução, frequência, etc.

Intoxicações Ambientais:

• Causadas pela poluição atmosférica, hídrica e do solo, mais comuns em áreas


urbanas e industriais, podendo ocorrer também em regiões com intensa atividade
agropecuária.

Intoxicações Suicidas e Homicidas:

• Produzidas deliberadamente pela vítima ou por terceiros com o objetivo de causar a


morte.

Intoxicações Congênitas:

• Adquiridas pelo feto em formação durante a gravidez.

Intoxicações Agudas:

• Resultam de uma única ingestão/exposição ou sucessivas, desde que ocorram em


um prazo médio de 24 horas.

Intoxicações Crônicas:

• Decorrem da exposição prolongada a pequenas quantidades do agente tóxico


durante meses ou anos.

Intoxicações Subagudas:

• Apresentam evolução intermediária entre o quadro agudo e o crônico no processo


de intoxicação.

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Tipos de Agentes Tóxicos

Tipo de Agente Tóxico Descrição Exemplos

Gás Clorídrico, Amônia,


Causam inflamação em
Irritantes Cloro, Soda Cáustica, Ácido
tecidos de contato.
Sulfúrico.

Gases inertes que afetam a Gás Carbônico, Hélio,


Asfixiantes (Simples)
diluição do oxigênio. Hidrogênio, Nitrogênio.

Monóxido de Carbono,
Impedem o transporte Anilina, Cianeto de
Asfixiantes Químicos
adequado de oxigênio. Hidrogênio, Sulfeto de
Hidrogênio.

Atuam no sistema nervoso


Anestésicos Álcoois, Éter, Clorofórmio.
central.

Efeitos no local de contato Cimento (Dermatose


Ação Local
inicial. Ocupacional).

Efeitos em áreas distantes Benzeno (Danos na Medula


Ação Sistêmica
do contato inicial. Óssea).

Causam alterações no Alguns Pesticidas,


Mutagênicos
material genético. Clorofórmio, Formaldeído.

Afetam o desenvolvimento Mercúrio, Selênio,


Teratogênicos
do feto. Manganês.

Induzem transformação Benzeno, Asbesto,


Carcinogênicos
em células cancerígenas. Formaldeído, Anilina.

Tabela 15

Fase Toxicocinética

Fase de Fase Fase Fase


Exposição Toxicocinética Toxicodinâmica Clínica

Esquema 123

Vias de penetração de um agente tóxico


Após a primeira fase de exposição, a fase de Toxicocinética é composto por 3 sub-fases:

Fase
Absorção Distribuição Eliminação
Toxicocinética

Esquema 124
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Absorção
A absorção de xenobióticos varia de acordo com a via de penetração, considerando que
diferentes membranas (pele, mucosa do sistema respiratório) apresentam resistências
distintas ao transporte de substâncias para a corrente sanguínea.

Os fatores cruciais na absorção incluem:

Fatores cruciais na Estrutura da Espessura da


absorção membrana membrana

Área de membrana Seletividade da Lipossolubilidade


disponível membrana do agente

Hidrossolubilidad
e do agente
(coeficiente de
partição óleo/água)

Esquema 125

O Transporte dos Agentes


O transporte de agentes tóxicos através das membranas opera por quatro mecanismos:

Difusão simples

•Passagem do agente tóxico através das membranas, governada pelo coeficiente


de partição óleo/água

Filtração

•O agente tóxico, sob a forma de soluto, atravessa os poros da membrana junto


com o fluxo de água, influenciada pela solubilidade do agente em água

Pinocitose

•Células específicas incorporam o agente tóxico através de dobras na membrana


celular

Transporte ativo

•Substâncias específicas atuam como "transportadores" do agente tóxico,


movendo-o contra gradientes de concentração, pressão ou diferença elétrica,
consumindo energia do organismo receptor

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Distribuição e Armazenagem pelo organismo

Distribuição

Após a absorção, os agentes tóxicos Essa distribuição, rápida em geral, é regulada pelo
fluxo sanguíneo e pela capacidade do agente
entram na corrente sanguínea, permitindo atravessar membranas, alcançando o "sítio de ação"
sua disseminação pelo organismo. ou tecido alvo.

Armazenagem

Certos agentes têm afinidade por tecidos


específicos, resultando em armazenagem O equilíbrio entre a forma livre e a
preferencial. Esse processo ocorre, por armazenada é dinâmico e afeta a
exemplo, em tecidos sanguíneos, onde há toxicidade do agente.
ligações com proteínas plasmáticas.

Biotransformação

Biotransformação refere-se às alterações químicas que as substâncias sofrem no


organismo, frequentemente catalisadas por enzimas. Isso resulta em compostos mais
solúveis em água.

Excreção

A eliminação de agentes tóxicos ocorre por diversas


vias, incluindo secreções (biliar, sudorípara, lacrimal, O sistema renal, especialmente a urina,
salivar, láctea), excreções (urina, fezes, catarro) e até destaca-se na toxicologia e é usado na
a expiração. A meia-vida biológica, associada à NR-7 (PCMSO) para rastreamento em
excreção, indica o tempo necessário para reduzir pela ambientes ocupacionais.
metade a concentração do agente no organismo.

Esquema 126

Dose, efeito e resposta e relações dose-efeito e dose-resposta.


Os estudos de relações dose x efeito e dose x resposta são cruciais na toxicologia,
desempenhando um papel essencial tanto na avaliação de novos medicamentos quanto na
compreensão dos riscos ocupacionais.

Em ambientes de trabalho, a análise de grupos homogêneos de trabalhadores expostos a


riscos similares é fundamental para entender as implicações à saúde.

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O objetivo principal é confirmar ou compreender dados estatísticos que relacionam a


intensidade da exposição com possíveis alterações na saúde.

Embora as respostas a xenobióticos sejam geralmente uniformes na população, variações


individuais, como susceptibilidade ou resistência, podem ocorrer.

Além disso, atingir o limiar para efeitos tóxicos ocorre quando a capacidade de
desintoxicação ou reparo da lesão é ultrapassada, sendo que muitos órgãos possuem uma
reserva capaz de compensar a perda de função até certo ponto.

Quantidade ou concentração de um agente tóxico


que atinge um ponto específico do organismo em
determinado período

Dose

Expressão: Massa da substância administrada /


Unidade de massa corporal do indivíduo

Relações
Alteração biológica observada em um indivíduo ou
Efeito população, resultante da interação entre a dose do
agente tóxico e os organismos receptores.

Índice percentual da população que apresentou um


Resposta determinado efeito após a administração de uma
dose específica.

Esquema 127

Estabelece o nexo causal entre os


fatos observados e o produto
tóxico em estudo;

Conhecimento da
Estabelece a menor dose onde um
Relação dose-
efeito induzido ocorre;
resposta

Determina a taxa de evolução da


lesão

Esquema 128

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Fase Toxicodinâmica

Fase de Fase Fase


Fase Clínica
Exposição Toxicocinética Toxicodinâmica

Esquema 129

Indicadores e limites biológicos


A monitorização biológica é uma abordagem que avalia a exposição a agentes tóxicos
utilizando indicadores biológicos.

Por meio de tecnologia avançada, é possível empregar indicadores específicos e alcançar


uma maior sensibilidade na detecção de substâncias nocivas no organismo. Essa prática
oferece uma avaliação mais precisa e personalizada da exposição, permitindo uma
monitorização mais eficaz da presença de agentes tóxicos no corpo humano.

Indicadores de
Indicadores de Efeito
Dose Interna

Revelam alterações
Seletivos: Agente
resultantes da ação
pode ser determinado
tóxica em tecidos,
diretamente
órgãos ou sistemas

Não Seletivos: Serve


Devem diagnosticar
para um grupo de
precocemente, ser
substâncias com
reversíveis e úteis
características
para evitar danos
comuns

Esquema 130

Valores de Referência (VR) Para população não exposta

Limites
Índices Biológicos Máximos
Biológicos de Máximo sem risco de saúde
Permitidos (IBMP)
Exposição

Não são marcos absolutos; revisão


Advertência
periódica necessária

Esquema 131

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Desenvolvimento do Programa

Visitas
Profundo periódicas do
Conhecimento
entendimento do Médico e
Ambiente de Conhecimento do potencial
processo controle
trabalho dos riscos pelos tóxico e
industrial pelo contínuo da
higiênico trabalhadores significado dos
Médico do qualidade dos
resultados
Trabalho exames
toxicológicos

Avaliação de toxicidade
A avaliação toxicológica é um processo que compreende a análise de dados relacionados à
toxicologia, visando estabelecer critérios para o uso seguro de substâncias.

O principal objetivo dessa avaliação é definir parâmetros diante dos potenciais efeitos
nocivos de determinadas substâncias. Ao examinar dados toxicológicos, são identificados e
considerados os riscos associados à exposição, proporcionando uma base sólida para a
determinação de diretrizes e limites que assegurem a segurança no uso dessas substâncias.

Capacidade do agente causar


Perigo
intoxicação.

Necessidade de entender como a


Principais
Exposição substância será utilizada e o nível
Conceitos
de exposição resultante

Probabilidade de intoxicação,
Risco considerando toxicidade e forma de
uso

Esquema 132

Estudos
Toxicológicos

Analisam efeitos
Contribuem para a
adversos da exposição,
tomada de decisão no
considerando também
manejo do risco
benefícios sociais

Esquema 133

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Avaliação dos custos em relação aos


Custo-benefício
benefícios.

Determinação de padrões seguros


Manejo do Risco Nível de Segurança
para uso.

Definição de
Auxílio na priorização de ações e
Atividades
regulamentações.
Prioritárias

Esquema 134

A obtenção de conhecimento sobre a toxicidade de substâncias envolve a realização de


experimentos em laboratórios, frequentemente utilizando animais como modelos. Esses
experimentos fornecem dados cruciais que contribuem para a compreensão dos potenciais
efeitos nocivos das substâncias. Ao analisar os resultados desses estudos, é possível avaliar
riscos e extrapolar conclusões relevantes para a saúde humana. Essa abordagem
desempenha um papel essencial na formulação de diretrizes e na tomada de decisões
relacionadas ao uso seguro de substâncias, garantindo uma base científica sólida para a
proteção da saúde pública.

Dose letal X Concentração letal.


DL50

Dose letal 50 Concentração letal 50:


É a dose necessária de uma Refere- se à concentração de
dada substância ou tipo de um produto químico no ar ou
radiação para matar 50% de na água que leva à morte de
uma população em teste 50% dos indivíduos num tempo
(normalmente medida em pré-estabelecido, é para
miligramas de substância por substância em que a exatidão
quilograma de massa corporal da dose administrada fica mais
dos indivíduos testados), comprometida, pois não se
geralmente é utilizada para consegue ter precisão na
substância em que é possível quantidade, ex. via inalatória
quantificar a dose administrada
com precisão. Ex. via oral, via
dérmica, intravenosa, etc
CL50

Esquema 135

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Variação das Respostas Tóxicas

Seletividade Diferenças entre Polimorfismo Genético


• Capacidade de um Espécies • Efeitos variáveis em
composto ser tóxico • Variações qualitativas e grupos específicos de
para um organismo e quantitativas nas indivíduos pela
não para outro respostas entre diversidade genética
diferentes organismos

Informações da Curva Dose-Resposta


As informações da curva dose-resposta desempenham um papel significativo na seleção
de doses em testes de exposição a médio e longo prazo.

Esta curva fornece uma guia essencial para a avaliação toxicológica, ajudando a entender
como a resposta biológica varia em relação à dose administrada. No entanto, é crucial
ressaltar que, embora seja um recurso valioso, a curva dose-resposta não garante
segurança absoluta.

Figura 3

Ela fornece insights sobre a relação entre dose e resposta, mas a interpretação e aplicação
dessas informações devem ser feitas considerando outros fatores, tais como características
individuais, tempo de exposição e outros potenciais variáveis.

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Realizados em animais
de laboratório sob
condições definidas

Indicam possíveis
efeitos tóxicos, não a
segurança da
substância
Testes Toxicológicos
Padronizados
Aplicados em
fármacos após
triagens
farmacológicas
Efeitos em animais
devem ocorrer também
em humanos
Princípios dos Testes
Toxicológicos
Altas doses em
animais essenciais
para identificar efeitos
adversos ao homem

Esquema 136

O intervalo entre doses, o número adequado de grupos e animais, as doses máximas a serem
administradas e a escolha cuidadosa dos grupos de controle são aspectos cruciais. Além
disso, é fundamental observar o regime de doses, confirmar a efetiva ingestão da substância
em estudo e controlar doenças incidentais que não estejam relacionadas à exposição.

Agudos ou de
Breve exposição e observação.
Curta Duração

Testes
Exposição repetida por até alguns
Toxicológicos Subcrônicos
meses.
Agrupados

Exposição a longo prazo,


Crônicos frequentemente no ambiente de
trabalho..

Esquema 137

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Ficha de Informações sobre Produtos Químicos (FISPQ)

Introdução e aspectos gerais


A NBR 14725-4 estabelece que a FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos
Químicos) tem como objetivo primordial fornecer informações cruciais sobre produtos
químicos, com foco na proteção da saúde, segurança e meio ambiente.

É um documento não confidencial, sendo essencial para transmitir dados sobre perigos,
medidas de proteção e ações de emergência aos usuários. Mesmo quando a composição
completa não é revelada, as informações sobre perigos devem ser fornecidas,
assegurando a prioridade da segurança e evitando comprometimentos com a saúde e meio
ambiente, inclusive em situações de segredo industrial.

Fornecer Não é um
Objetivo informações sobre documento
produtos químicos confidencial

Esquema 138

Áreas Abordadas:

• Proteção  Foco na segurança e saúde.


• Meio Ambiente  Considerações ambientais.

Informações sobre Perigos:

• Devem ser fornecidas mesmo se consideradas confidenciais.


• Garantir a não comprometimento da saúde, segurança dos usuários e proteção do
meio ambiente

Treinamento de Trabalhadores
O usuário deve escolher a melhor maneira de informar e treinar os trabalhadores quanto a,
no mínimo:

 Identificação do produto
 Composição
 Identificação dos perigos
 Medidas de primeiros-socorros
 Medidas de combate a incêndio
 Medidas de controle para derramamento ou vazamento
 Instruções para manuseio e armazenamento
 Medidas de controle de exposição e proteção individual
 Informações sobre estabilidade e reatividade
 Informações toxicológicas

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Responsabilidades em relação a FISPQ

Responsabilidades Fornecedor Usuário

Tornar disponível ao receptor/usuário


Manter os trabalhadores
Fornecimento da uma FISPQ completa, com
informados sobre os perigos
FISPQ informações de segurança, saúde e
no local de trabalho.
meio ambiente.

Escolher a melhor forma de


informar e treinar os
trabalhadores sobre
identificação do produto,
composição, perigos,
medidas de primeiros-
Agir conforme avaliação de riscos socorros, combate a
Avaliação de
considerando as condições de uso do incêndio, controle de
Riscos
produto. vazamento, instruções para
manuseio e armazenamento,
controle de exposição,
proteção individual,
estabilidade e reatividade,
informações toxicológicas,
tratamento e disposição.

Manter a FISPQ sempre atualizada e


Atualização da
disponibilizar a edição mais recente -
FISPQ
ao usuário/receptor.

Disponibilizar várias versões


da FISPQ em caso de
Alterações na alterações na composição
-
Composição que afetem a classificação
de perigo, assegurando o
uso correto do produto.

Tabela 16

Treinamento de Trabalhadores
O usuário deve escolher a melhor maneira de informar e treinar os trabalhadores quanto a,
no mínimo:

 Identificação do produto
 Composição
 Identificação dos perigos
 Medidas de primeiros-socorros
 Medidas de combate a incêndio
 Medidas de controle para derramamento ou vazamento
 Instruções para manuseio e armazenamento
 Medidas de controle de exposição e proteção individual
 Informações sobre estabilidade e reatividade
 Informações toxicológicas
 Considerações sobre tratamento e disposição
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Conteúdo do FISPQ
Uma FISPQ deve fornecer as informações sobre o produto químico em 16 seções, essas
seções não podem ser alteradas, nem mesmo a sua ordem:

DECORE o nome das 16 Seções!

 Seção 1 Identificação do produto e da empresa


 Seção 2 Identificação de perigos
 Seção 3 Composição e informações sobre os ingredientes
 Seção 4 Medidas de primeiros-socorros
 Seção 5 Medidas de combate a incêndio
 Seção 6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento
 Seção 7 Manuseio e armazenamento
 Seção 8 Controle de exposição e proteção individual
 Seção 9 Propriedades físicas e químicas
 Seção 10 Estabilidade e reatividade
 Seção 11 Informações toxicológicas
 Seção 12 Informações ecológicas
 Seção 13 Considerações sobre tratamento e disposição
 Seção 14 Informações sobre transporte
 Seção 15 Regulamentações
 Seção 16 Outras informações

(CESGRANRIO/PETROBRÁS/2015) Em se tratando de segurança com produtos químicos,


as informações sobre compostos químicos, toxicidade, aspectos físico-químicos e demais
informações relevantes podem ser obtidas em um documento chamado de FISPQ – Ficha de
Informação de Segurança de Produtos Químicos. A elaboração de uma FISPQ é normatizada
pela ABNT e deve seguir uma sequência de 16 seções.

Entre as seções obrigatórias, NÃO se inclui (em)

(A) identificação de riscos (Resposta)

(B) informações ecológicas

(C) propriedades físico-químicas

(D) medidas de combate a incêndio

(E) composição e informações sobre os ingredientes

Tem diversas questões desse tipo, solicitando a exceção (a seção que não está inclusa no
padrão FISPQ)

Seção 1 Identificação do produto e da empresa


Seção 2 Identificação de perigos
Seção 3 Composição e informações sobre os ingredientes
Seção 4 Medidas de primeiros-socorros
Seção 5 Medidas de combate a incêndio
Seção 6 Medidas de controle para derramamento ou vazamento
Seção 7 Manuseio e armazenamento
Seção 8 Controle de exposição e proteção individual
Seção 9 Propriedades físicas e químicas
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Seção 10 Estabilidade e reatividade


Seção 11 Informações toxicológicas
Seção 12 Informações ecológicas
Seção 13 Considerações sobre tratamento e disposição

Vamos passar por cada uma das seções, para fins de prova, não precisa decorar o conteúdo
de cada seção, mas é bom conhecer a Estrutura do FISPQ, atenção maior a Seção 8, que
trata do Controle de Exposição e Proteção Individual.

Seção 1 – Identificação do produto e da empresa

Nome do Produto (Nome Comercial):

• Nome utilizado no rótulo do produto químico

Código Interno de Identificação:

• Código utilizado pela empresa para identificação do produto (quando existente)

Informações da Empresa:

• Nome, endereço e telefone de contato da empresa

Telefone de Emergência:

• Número para situações de emergência, disponível 24 horas

Fax e E-mail:

• Número de fax e endereço de e-mail da empresa (se disponíveis)

Seção 2 – Identificação de Perigos

Perigos Importantes Sintomas Emergências

•Efeitos adversos à •Principais sintomas •Procedimentos a


saúde humana e relacionados ao serem seguidos em
ambientais. produto em caso de situações de
• Perigos físicos e exposição emergência
químicos.
• Perigos específicos
(quando aplicável).

Esquema 139

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Seção 3 – Composição e Informações sobre Ingredientes

Tipo de Produto Substância Mistura

•Indicar se o produto é •Nome químico, •Natureza química da


uma substância pura sinônimos, e número mistura
ou uma mistura. de registro no
Chemical Abstract
Service (CAS)

Informações
Informação Omitida
Confidenciais

•Se o produto contiver •Frase informativa


ingredientes quando a composição
confidenciais, informar é omitida por razões
medidas conforme de segredo industrial
regulamentações

Esquema 140

Seção 4 – Medidas de Primeiros Socorros:

Geral Vias de Exposição

•Instruções gerais para •Inalação, contato com a


primeiros socorros pele, contato com os
olhos e ingestão

Proteção do Prestador Notas para o Médico

•Recomendações para a •Instruções específicas


segurança da pessoa para profissionais de
que presta os primeiros saúde, destacando
socorros medidas apropriadas

Esquema 141

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Seção 5 – Medidas de Combate a Incêndio:

Meios de Extinção Meios de Extinção Não


Perigos Específicos
Apropriados Recomendados

•Indicação dos métodos •Informação sobre •Indicação de perigos


de combate ao fogo métodos de combate específicos
considerados ao fogo relacionados às
adequados desaconselhados) medidas de combate e
métodos especiais

Equipamentos
Perigos da Combustão
Especiais

•Equipamentos •Informações sobre


recomendados para perigos específicos
proteção das pessoas provenientes da
envolvidas no queima do produto
combate a incêndio químico

Esquema 142

Seção 6 – Medidas de Combate para Derramamento ou Vazamento:

Prevenção de Perigos
Métodos de Limpeza
Secundários

•Procedimentos para •Medidas para prevenir


limpeza, coleta, riscos secundários,
neutralização e como fontes de ignição
descontaminação

Precauções ao Meio Procedimentos de


Precauções Pessoais
Ambiente Emergência

•Instruções específicas •Procedimentos para •Ações a serem tomadas


para a segurança prevenir danos ao meio em situações de
pessoal em caso de ambiente, incluindo emergência, incluindo
derramamento ou medidas de contenção sistemas de alarme
vazamento

Esquema 143

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Seção 7 – Manuseio e Armazenamento:

Precauções de
Manuseio
Manuseio

•Métodos apropriados •Advertências gerais


para manuseio, apropriadas e
incluindo prevenção inapropriadas durante
de exposição e de o manuseio)
incêndio

Recomendações
Armazenamento
Específicas

•Medidas técnicas •Diretrizes específicas,


adequadas e considerando
inadequadas para o propriedades físicas,
armazenamento para evitar riscos
como atmosferas
explosivas,
corrosividade, etc

Esquema 144

Seção 8 – Controle de Exposição e Proteção Individual:


A Seção 8, relacionada ao Controle de Exposição e Proteção Individual, aborda
parâmetros específicos de controle. Isso inclui a indicação de limites de tolerância,
indicadores biológicos de exposição e outros valores relevantes.

Além disso, a Seção 8.2 destaca a importância de listar os Limites de Exposição


Ocupacional utilizando nomes químicos, comuns ou números de registro CAS. Esses dados
são essenciais para orientar práticas seguras no ambiente ocupacional, garantindo que os
limites estabelecidos sejam comunicados de maneira clara e compreensível.

Medidas de Controle de Engenharia


 Descrição das medidas para eliminação ou minimização do risco, adaptadas às
condições de uso.
• Manter concentrações no ar abaixo dos limites de exposição.
• Uso de ventilação geral ou exaustor local.
• Utilização em sistemas fechados ou herméticos.
• Uso de cabines ou sistemas automatizados.
• Controle de manuseio de poeiras explosivas.

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Equipamento de Proteção Individual (EPI):

•Identificação do EPI necessário, combinado com outras medidas de


controle.

Exigências Especiais para Luvas e Vestimentas:

Requisitos específicos para prevenir exposição à pele,


olhos ou pulmões.
•Especificar tipo, material e tempo de desgaste das luvas.
•Indicar requisitos para outras vestimentas de proteção.

EPI para Tratamento e Disposição:

•Especificar o EPI necessário para o tratamento e descarte dos resíduos e


embalagens.

EPI para Atendimento de Emergência:

•Mencionar EPI específico para situações de emergência, se diferente do EPI


de rotina.

Seção 9 – Propriedades Físicas e Químicas:

Ponto de
Aspecto: Estado Ebulição Inicial e Pressão e Coeficiente de
físico, forma e Faixa de Densidade de Partição – n-
cor Temperatura de Vapor octanol/água
Ebulição

Odor e Limite de Temperatura de


Ponto de Fulgor Densidade
Odor Auto-Ignição

Limites
Inferior/Superior
Taxa de Temperatura de
pH de
Evaporação Decomposição
Inflamabilidade
ou Explosividade

Ponto de
Fusão/Ponto de Inflamabilidade Solubilidade Viscosidade
Congelamento

Esquema 145

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Seção 10 – Estabilidade e Reatividade:

Possibilidade de
Estabilidade Química Reatividade
Reações Perigosas

•Estado de •Descrição dos •Indicação de reações


estabilidade ou perigos de que liberam pressão,
instabilidade em reatividade, calor ou geram
condições normais e incluindo dados dos condições perigosas
específicas de ingredientes quando
armazenamento/ma dados da mistura
nuseio não estiverem
disponíveis

Condições a serem Materiais Produtos Perigosos


Evitadas Incompatíveis da Decomposição

•Listagem de •Substâncias com as •Lista de produtos


condições quais pode reagir, resultantes de
prejudiciais gerando situações manuseio,
perigosas armazenamento e
aquecimento

Esquema 146

Seção 11 – Informações Toxicológicas:

Dados
Informações Sintomas e Efeitos
Toxicológicos e
Toxicológicas Tardios/Imediatos
Interações

Fornecer Dados
Misturas e Outras quando Disponíveis
Vias de Exposição
Informações e Declaração se
Não

Esquema 147

 Toxicidade Aguda: Efeitos em corrosão/irritação da pele, lesões oculares,


sensibilização, mutagenicidade, carcinogenicidade, toxicidade à reprodução, entre
outros.

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Seção 12 – Informações Ecológicas:

Propriedades
Impacto Ambiental Resumo dos Dados
Ecológicas
•Avaliação do •Bioacumulação, •Ecotoxicidade,
impacto ao meio persistência, persistência/degra
ambiente em caso degradabilidade, dabilidade,
de vazamentos/ quando disponíveis bioacumulação,
derramamentos para cada mobilidade no solo,
ingrediente outros efeitos
adversos.
• Declarar quando
as informações não
estiverem
disponíveis

Esquema 148

Seção 13 – Considerações sobre Tratamento e Disposição:

Atenção às
Métodos
Regulamentações
Recomendados
Locais

•Indicar métodos •Destacar possíveis


ambientalmente regulamentações
aprovados para locais relevantes
tratamento e
disposição.

Esquema 149

Seção 14 – Informações sobre Transporte:

Classificações e Produtos Informações nos


Precauções para
Códigos para Classificados Modais de
Transporte
Transporte como Perigosos Transporte
•Terrestre (ANTT), •Incluir número •Indicar medidas •Escrever em
Hidroviário ONU, nome e condições português
(IMDG, Norma 5 apropriado, específicas de (Brasil) e, quando
do DPC, ANTAQ), classe/subclasse precaução necessário, em
Aéreo (ICAO-TI, de risco, número inglês
IATA-DGR, DAC) de risco, grupo
de embalagem, e
outras
informações
específicas.

Esquema 150

Auditor Faixa Preta


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Seção 15 – Regulamentações:

Informações sobre
regulamentações
aplicáveis ao produto
químico
Regulamentações
Específicas
Destacar possíveis
regulamentações
locais

Esquema 151

Seção 16 – Outras Informações:

Fornecer informações
Informações importantes para segurança,
Adicionais saúde e meio ambiente não
abordadas anteriormente

Seção 16

Incluir referências relevantes e


Referências e
evidenciar legendas e
Abreviações
abreviações utilizadas na FISPQ

Esquema 152

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NR 26 - Sinalização de Segurança
A NR26 trata da sinalização de segurança abrangendo cores, identificações e rotulagem
de produtos químicos e também das Fichas com Dados de Segurança que devem ser
elaboradas pelo fabricante ou fornecedor nacional desses produtos.

Objetivo

Estabelecer
Segurança nos
medidas de
Objetivo Sinalização e
Locais de
Trabalho
Identificação

Esquema 153

Campo de aplicação
Aplica-se aos estabelecimentos ou locais de trabalho.

Estabelecimentos

Campo de
Aplicação

Locais de Trabalho

Esquema 154

Sinalização por Cor

Advertir
Perigos ou Riscos existentes

Sinalização com Comunicação de


Cores Segurança

Identificar equipamentos, áreas,


tubulações, etc.

Esquema 155

A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de


acidentes.

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Distrações

Uso Reduzido A fim


de evitar
Confusão
das Cores

Fádiga

Esquema 156

Identificação de Produto Químico

Sistema Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos


GHS é um sistema que tem por objetivo a padronização mundial para a classificação,
rotulagem e fichas de dados de segurança de produtos químicos com utilização de símbolos
facilmente compreensíveis.

Classificação
Classificação dos produtos químicos conforme critérios do Sistema Globalmente
Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos Químicos (GHS).

Na ausência da lista
Lista de Classificação
nacional, pode ser utilizada
Harmonizada
a lista internacional
Classificação de
Substâncias
Perigosas
Classificação realizada com
ensaios exigidos pelo
processo de classificação

Esquema 157

Rotulagem Preventiva
A rotulagem preventiva é um conjunto de elementos com informações escritas, impressas
ou gráficas, relativas a um produto químico, que deve ser afixada, impressa ou anexada à
embalagem que contém o produto.

Essa rotulagem deve utilizar procedimentos definidos pelo GHS, contendo os elementos:

Identificação
e composição Pictograma(s) Palavra de Frases de Frase de Informações
do produto de perigo; advertência; perigo; precaução; suplementares.
químico;

Esquema 158

Auditor Faixa Preta


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Produto químico não classificado como perigoso (conforme GHS) deve dispor de
Rotulagem Preventiva Simplificada.

Produto Rotulagem
Perigoso Preventiva

Rotulagem
Produto
Preventiva
Não Perigoso
Simplificada

Esquema 159

Rotulagem Preventiva Simplificada, que contenha no mínimo:

• Indicação do nome;
• Informação que o produto não é perigoso;
• Recomendações de precaução.

Ficha com dados de segurança


Todos os produtos classificados como perigosos devem ter disponível Ficha com dados de
segurança (formato e conteúdo estabelecido pelo GHS).

A responsabilidade pela elaboração da Ficha com dados de Segurança é do fabricante ou,


no caso de importação, do fornecedor nacional do produto químico.

Representam
perigo na sua
Mistura de Explicitado na concentração
Nome e a concentração
Produtos Ficha com Dados
das substâncias
Químicos de Segurança Possuem limites de
exposição
ocupacional
estabelecidos

Esquema 160

 Produto químico não classificado como perigoso, mas cujos usos previstos ou
recomendados podem gerar riscos.

Informações e treinamentos em segurança e saúde no trabalho


Acesso dos trabalhadores às fichas com dados de segurança dos produtos químicos
utilizados.

 Os trabalhadores devem receber treinamento:

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Rotulagem
Preventiva
Compreensão
Ficha com Dados de
Segurança

Treinamento aos
Perigos
trabalhadores

Riscos

Informação sobre
Medidas preventivas
para o uso seguro

Procedimentos para
emergências

Esquema 161

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Noções conceituais em ergonomia relacionadas a ergonomia física,


cognitiva e organizacional.

Ergonomia
Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu trabalho, equipamento e
ambiente e, particularmente, a aplicação dos conhecimentos de anatomia, fisiologia e
psicologia na solução dos problemas surgidos desse relacionamento.

Levantamento

Materiais Transporte

Descarga

Mobiliário
Condições de Trabalho

Postos de Trabalho Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Manuais

Condições Ambientais de Conforto

Normas de Produção

Modo Operatório (quando aplicável)

Exigência de Tempo
Organização do
Trabalho
Ritmo de Trabalho

Conteúdo das Tarefas e Meios Técnicos Disponíveis

Aspectos Cognitivos que Podem Comprometer a


Segurança e a Saúde do Trabalhador

Esquema 162

"Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica que estuda as


interações entre os seres humanos e outros elementos do sistema de trabalho,
aplicando os princípios teóricos, dados e métodos, a fim de realizar projetos
para otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral desses sistemas".

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"Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica que estuda as


interações entre os seres humanos e outros elementos do sistema de trabalho,
aplicando os princípios teóricos, dados e métodos, a fim de realizar projetos
para otimizar o bem-estar humano e o desempenho geral desses sistemas".

Tecnologia

Ergonomia

Organização
Ambiente
do Trabalho

Esquema 163

A ergonomia é um campo interdisciplinar que se concentra na interação entre pessoas,


tecnologia, organização do trabalho e ambiente. Seu objetivo é realizar intervenções e
propor projetos integrados para melhorar segurança, conforto, bem-estar e eficácia nas
atividades humanas. Essa abordagem abrange o estudo das condições ambientais, como
iluminação e temperatura, juntamente com aspectos tecnológicos e organizacionais,
visando uma otimização global das experiências laborais.

Adaptação do Trabalho pela Ergonomia:

Adaptação Do trabalho Para o ser humano.

Esquema 164

Auditor Faixa Preta


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Atuação da Ergonomia nas Atividades

Planejamento e Monitoramento, Análises


projeto avaliação e correção Posteriores

• Antes do trabalho • Durante a execução • Análise das consequências


do trabalho

Preferência por
escolher
livremente
posturas.
Organização Utilização
coletiva para alternada de
gerenciar carga toda a
de trabalho. musculatura.

Adaptação das Características Dificuldade com


capacidades tarefas
com o Psicofisiológicas do Ser fragmentadas e
envelhecimento. Humano tempo exíguo.

Variação inter e Resistência à


intra-indivíduos imposição de
nas capacidades cadência por
sensitivas e fatores
motoras. Capacidade de externos.
resolver
problemas e
pensar.

Esquema 165

Objetivos da Ergonomia
Saúde e segurança:
 Preservação dentro das capacidades dos trabalhadores.
 Evitar estresse, fadiga, acidentes e doenças ocupacionais.
Satisfação:
 Atendimento às necessidades e expectativas.
 Produção de bem-estar e conforto.
Eficiência e produtividade:
 Resultados comparados com recursos e tempo.
 Resultado de adequações no planejamento, organização e tecnologia
Minorias Populacionais:
 Consideração de normas de acessibilidade (ex: NBR 9050)

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Classificação da Ergonomia

•Envolvida com características anatômicas,


Ergonomia antropométricas e biomecânicas.
Física •Foca em posturas, manipulação de objetos,
movimentos repetitivos e arranjo físico.

•Lida com processos mentais como percepção,


memória e raciocínio.
Ergonomia
•Aborda temas como carga mental, decisões,
Cognitiva interação homem-máquina e estresse
profissional.

•Otimização de sistemas sociotécnicos e


estruturas organizacionais.
Ergonomia
•Inclui gestão de coletivos, concepção do
Organizacional trabalho, trabalho em equipe, teletrabalho e
cultura organizacional.

Esquema 166

Análise da Situação de Trabalho


A análise das situações de trabalho abrange a distinção entre tarefa e atividade. A tarefa
representa o trabalho prescrito, delineando o que deve ser realizado e considerando objetos
e condições necessárias para sua execução.

Em contrapartida, a atividade representa o trabalho real, descrevendo o que é efetivamente


realizado e sendo composta por partes observáveis, como ações e gestos, e partes não
observáveis, como aspectos intelectuais.

Trabalho prescrito, ou seja, o Considera objetos e


Tarefa que deve ser feito programadas condições necessárias
no nível operacional para sua execução

Partes observáveis
Trabalho real, o que é (ações, gestos) e não
Atividade
efetivamente realizado. observáveis
(intelectuais).

Esquema 167

Essa análise também abrange a avaliação das variabilidades, incluindo variações


humanas, como intraindividuais (internas no mesmo indivíduo) e interindividuais (entre
diferentes indivíduos do mesmo grupo), além de variabilidades técnicas, que podem ser
normais ou previsíveis, e incidentais ou imprevisíveis. Esse entendimento aprimora a
compreensão da dinâmica do trabalho, permitindo intervenções ergonômicas mais
eficazes para otimizar a eficiência e o bem-estar dos trabalhadores.

Auditor Faixa Preta


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Variações internas
INTRAindividual dentro do mesmo
indivíduo.

Humanas

Variações entre
INTERindividual diferentes indivíduos
do mesmo grupo.
Avaliação das
Variabilidades
Variações que
Normal ou Previsível podem ser
antecipadas.
Variabilidades
Técnicas
ariações que
Incidental ou ocorrem de
Imprevisível maneira
imprevisível

Esquema 168

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Biomecânica e fisiologia do trabalho.

A biomecânica ocupacional, dentro do âmbito mais amplo da


biomecânica, dedica-se à análise dos movimentos corporais e
das forças associadas ao trabalho. Seu objetivo principal é
quantificar as cargas mecânicas geradas durante as atividades
laborais, especialmente focando no impacto dessas cargas no
sistema osteomuscular. Essa disciplina concentra-se na
investigação das posturas corporais adotadas durante o
trabalho, nas aplicações de força e em suas consequências,
visando compreender as interações físicas entre o trabalhador,
seu ambiente de trabalho, máquinas, ferramentas e materiais. Ao
priorizar essa abordagem, busca-se mitigar os riscos de
distúrbios osteomusculares e promover ambientes laborais mais
seguros e saudáveis.

Posição de Trabalho
Vantagens da Posição Sentada

- Libera membros para tarefas - Sedentarismo e pouca atividade


produtivas. física geral.

Desvantagens da Posição Sentada


- Facilita trabalhos delicados e de - Possíveis problemas
precisão. circulatórios e varizes.
- Menor pressão intradiscal na - Desconforto em superfícies
coluna. articulares.
- Baixa solicitação muscular nos - Posturas desfavoráveis e
membros inferiores. tensão muscular
Reduz desconforto e cansaço.
- Facilita circulação sanguínea
nas pernas

Esquema 169

Considerações sobre Posição em Pé

• Deslocações contínuas, manipulação de cargas ou alcances


amplos justificam a posição em pé.
• Postura em pé nem sempre é a mais adequada para longos
períodos.
• Postura sentada é preferível para precisão e trabalhos de
escritório.
• Alternância de posturas e tarefas é crucial.
• Flexibilidade postural na organização do trabalho previne
lesões e aumenta a satisfação do trabalhador.

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Levantamento de Cargas
Define-se o Levantamento Manual como o deslocamento de objetos da posição inicial para
cima sem o auxílio de qualquer ajuda mecânica.

Esse termo abrange a movimentação manual de cargas e destaca a ação física direta do
trabalhador no processo, ressaltando a importância de compreender as práticas e
precauções necessárias para garantir a segurança durante essas atividades.

Os problemas associados ao levantamento manual destacam-se pelos impactos no


desgaste da coluna vertebral, particularmente na região lombar. Essa prática constitui
uma fonte significativa de traumas osteomusculares, representando 80% dessas lesões,
sendo que 60% estão diretamente relacionados ao ato de levantar cargas.

Técnica Correta para Levantamento de Cargas

1) Manter a coluna na posição vertical ou levemente inclinada.

2) Utilizar a musculatura das pernas para realizar a força.

3) Postura com dorso ereto, semelhante à de halterofilistas.

•Segurar a carga com costas retas e joelhos


dobrados.
•Manter a carga próxima ao corpo e entre os
joelhos.
Recomendações Adicionais •Evitar rotação ou torção do tronco.
para Levantamento de •Usar elementos mecânicos quando possível
Cargas (carrinho, rampa).
•Dividir carga pesada em duas partes e carregar
simetricamente.
•Limitar a força aplicada em puxar ou empurrar
cargas em movimento.

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Importância da Técnica Correta

•Manter a coluna ereta para reduzir tensões nos discos


intervertebrais.
•Evitar tensões de cisalhamento e rotação do tronco.
•Posturas incorretas e rotação do tronco são principais
causas de problemas na coluna, como hérnias de
disco.

Limite de Força para Puxar e Empurrar:

100 N
(superior a
1 minuto)

200 N (até
1 minuto)

Limite de
Força para
Puxar e
Empurrar

Esquema 170

Carrinhos devem ter Com altura entre 90 e


pegas cilíndricas 120 cm

Utilização de
Elementos Mecânicos

Preferir rampas em Inclinação entre 5% e


relação a escadas 8%.

Esquema 171

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Antropometria
A antropometria é a ciência que se dedica às medidas do corpo humano para compreender
as diferenças entre indivíduos e grupos.

Desafios na Ergonomia

A variabilidade nas medidas


Não é viável projetar para uma
corporais apresenta desafios para o
"pessoa média", sendo necessário
design de equipamentos e postos
considerar dimensões extremas.
de trabalho.

Esquema 172

Ao abordar as considerações econômicas na ergonomia, observa-se que os projetos


geralmente se baseiam nas medidas que abrangem 95% da população. No entanto, a
limitação econômica pode impedir o atendimento a dimensões extremas, seja em termos de
tamanho muito grande ou muito pequeno.

Essa realidade destaca um desafio enfrentado na busca por designs ergonomicamente


otimizados, onde restrições financeiras podem influenciar a capacidade de abranger
completamente todas as variações dimensionais, enfatizando a necessidade de equilibrar
eficiência econômica com a inclusão da diversidade de dimensões corporais.

Em regra, os Ergonomistas
Mobiliário de checkout
utilizam os dados
deve atender às
antropométricos de 95% da
Exceção características
população para dimensionar
da NR 17 antropométricas de
postos de trabalho,
90% dos
máquinas, ferramentas,
trabalhadores.
equipamentos

Esquema 173

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Tipos de Medidas Antropométricas

Estática ou Estrutural

•Medidas entre segmentos corporais com o corpo parado.


• Usadas para dimensionar locais de trabalho com pequenos movimentos
corporais.

Dinâmica

•Medidas entre pontos anatômicos enquanto o sujeito realiza movimentos.


•Complementa dados da antropometria estática, contribuindo para projetos
mais precisos.

Funcional

•Considera a coordenação de vários movimentos simultâneos para realizar


uma função.

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Princípios para aplicação dos dados antropométricos

1º Princípio: Projetos para a Média da


População:
• Aplicado em produtos de uso coletivo.
• Os produtos são dimensionados para a média
da população (50º percentil).
• Adequado quando não é possível definir o
público-alvo com precisão.

2º Princípio: Projetos para Extremos da População:


• Emprega um dos extremos da população (95º ou 5º
percentil) para o dimensionamento.
• Espaços para circulação frequentemente projetados
para o extremo superior, enquanto alcances dos
movimentos para o percentil inferior.
• Maioria dos produtos industrializados dimensionada
para até 95% da população por questões
econômicas.

3º Princípio: Projetos com Dimensões Reguláveis:


• Certos produtos podem ter dimensões reguláveis
para se adaptar aos usuários individuais.
• Regulagens podem abranger variáveis consideradas
mais importantes para o desempenho.
• Exemplo: cadeiras de escritório com regulagem de
altura.

4º Princípio: Projetos para Faixas da População:


• Produtos fabricados em diversos tamanhos discretos
(P, M, G), cada um para acomodar uma parcela
específica da população.
• Mesmo que as medidas da população sigam
distribuições contínuas, a produção é feita em
tamanhos discretos para equilibrar conforto e
custos.

5º Princípio: Projetos Adaptados aos Indivíduos:


• Produtos projetados especialmente para um
indivíduo.
• Raro na produção industrial seriada.
• Justificado em casos de extrema necessidade ou
quando as consequências de uma falha são
significativas, mesmo sendo mais oneroso.

Esquema 174

A aplicação eficaz dos dados antropométricos no projeto e produção de produtos é crucial


para garantir conforto, segurança e aceitação no mercado. Existem cinco princípios
hierarquizados pelos ergonomistas, considerando diferentes abordagens para atender às
variabilidades da população

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Aspectos cognitivos e psicossociais.


Fatores Humanos:

Fadiga
A fadiga é um efeito resultante do trabalho contínuo, levando a uma redução reversível da
capacidade do organismo.

Pode manifestar-se como mal-estar com sintomas temporários, como perda de eficiência,
força e velocidade de movimentos. A fadiga é reversível, mas seus efeitos podem se tornar
crônicos se os limites fisiológicos e psicológicos do trabalhador forem ultrapassados.

Fatores ambientais e
sociais como
Fatores fisiológicos Fatores psicológicos
iluminação, ruído,
Causas de Fadiga como intensidade e como monotonia e
relacionamentos
duração do trabalho falta de motivação
interpessoais e
problemas familiares

Esquema 175

Alertas do corpo
indicando que a carga Pausas ou descanso
Sinais de Fadiga de trabalho excedeu as são essenciais para
condições fisiológicas reverter os sintomas
e psicológicas

Esquema 176

 Fadiga Circadiana: Relacionada ao ritmo biológico do ciclo dia/noite, afetando o


sono.

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Estresse Ocupacional
O estresse está associado à reação do organismo a situações ameaçadoras ou opressivas.
Situações prolongadas ou recorrentes de estresse podem ter efeitos prejudiciais à saúde,
especialmente nos sistemas gastrointestinal e cardiovascular.

Conteúdo/ Controle Pressão para manter ritmos de


do Trabalho produção e cumprir prazos.
Causas de Estresse Ocupacional

Problemas no ambiente físico,


como iluminação, vibrações,
Condições de Trabalho temperatura, ruído, e postos
mal dimensionados.

Equilíbrio entre repetição


Complexidade Excessiva monótona e complexidade alta
é crucial.

Percepção pessoal de não


Sentimento de
conseguir atender às demandas
Incapacidade de trabalho.

Comportamentos de chefes,
Fatores Organizacionais remuneração, carreira, horário
de trabalho, entre outros.

Esquema 177

Fadiga visual

fadiga crônica fadiga geral

Tipos de Fadiga
Distinguidos

fadiga
fadiga mental
nervosa

Esquema 178

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Mitigação do Estresse no Trabalho

Redesenho do posto de trabalho.

Melhoria dos contatos sociais.

Mudança de estilo gerencial.

Treinamento e apoio emergencial.

Exercícios de relaxamento, como a


ginástica laboral.

Esquema 179

Quando o estresse no trabalho atinge níveis excessivos, especialmente relacionados ao


conteúdo e carga de trabalho, pode resultar em sérios danos à saúde do trabalhador. A
redução do estresse pode ser alcançada através de várias medidas que visam melhorar as
condições de trabalho e promover o bem-estar dos trabalhadores.

Riscos Psicossociais do Trabalho


De acordo com a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA), os
riscos psicossociais resultam de deficiências na conceção, organização e gestão do trabalho,
assim como de um contexto social problemático. Esses riscos podem ter impactos negativos
nos níveis psicológico, físico e social dos trabalhadores.

Exemplos de Condições de
Falta de controle sobre a Falta de apoio das chefias
Trabalho Conducentes a
execução do trabalho. ou colegas.
Riscos Psicossociais

Cargas de trabalho Má gestão de mudanças Assédio psicológico (moral)


excessivas. organizacionais. e sexual.

Exigências contraditórias e
Dificuldades com clientes,
falta de clareza nas Precariedade laboral.
pacientes, alunos, etc.
funções.

Falta de participação nas


decisões que afetam o Comunicação ineficaz.
trabalhador.

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É crucial distinguir entre fatores de risco psicossociais, como carga de trabalho excessiva, e
ambientes em que as tarefas são estimulantes, desafiadoras, com um contexto de trabalho
favorável e apoio aos trabalhadores. Um ambiente psicossocial positivo promove o bom
desempenho, desenvolvimento pessoal e bem-estar mental e físico dos trabalhadores.

Problemas de saúde mental, como


esgotamento, ansiedade, depressão e
intenções suicidas.
Impactos do
Estresse no
Trabalho
Possíveis problemas de saúde física,
como doenças cardiovasculares e lesões
musculoesqueléticas

Esquema 180

Desempenho
geral fraco

Aumento das
Efeitos Aumento do
taxas de
Negativos nas absentismo e
acidentes e
Organizações presenteísmo
lesões

Maior rotação de
funcionários

Esquema 181

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Prevenção dos Riscos


Psicossociais

A avaliação e o
Abordagem Participação ativa
controle
abrangente da dos trabalhadores
adequados dos
saúde mental em e seus
riscos no local de
todos os domínios representantes é
trabalho são
de intervenção, crucial para uma
responsabilidades
especialmente no gestão eficaz dos
legais das
trabalho riscos psicossociais
organizações

Esquema 182

Organização do trabalho
A organização do trabalho é um elemento fundamental para garantir a eficiência,
segurança e saúde dos trabalhadores.

Envolve a divisão de funções entre operadores e máquinas, abordando questões como


normas de produção, modo operatório, exigência de tempo, ritmo de trabalho, conteúdo das
tarefas e aspectos cognitivos.

Normas de Produção
• Incluem todas as regras, explícitas ou implícitas, que os trabalhadores devem
seguir.
• Afetam a saúde e segurança, como horário de trabalho, qualidade do produto e
uso de mobiliário/equipamento.

Modo Operatório
• Define as atividades necessárias para atingir o resultado desejado.
• Pode ser prescrito pela empresa ou desenvolvido pelo próprio trabalhador para
lidar com variações.

Exigência de Tempo
• Expressa o que deve ser produzido em um tempo determinado.
• Ajustes devem considerar pausas para prevenção da fadiga

Ritmo de Trabalho
• Distinto da cadência, refere-se à maneira como as cadências são ajustadas.
• Pode ser livre (determinado pelo trabalhador) ou imposto por máquinas ou linhas
de produção.

Conteúdo das Tarefas e Instrumentos Técnicos


• Influenciam a percepção do trabalhador sobre o trabalho.
• Ferramentas e meios técnicos afetam diretamente essa percepção.

Aspectos Cognitivos
• Engloba a carga mental, processos de decisão, desempenho especializado,
interação homem-máquina, estresse profissional e formação.
• Considerações importantes para a relação pessoa-sistema e complexidade da
tarefa.

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Evitar jornadas superiores a oito horas diárias

Limitar dias consecutivos de trabalho noturno

Recomendações
Conceder folga de 24 horas após cada dia de
para Trabalho em
trabalho noturno
Turnos

Oferecer folga de dois dias consecutivos pelo


menos uma vez por mês

Garantir folgas anuais equivalentes aos


trabalhadores de turno único

Esquema 183

Rotação de Turnos

 Recomenda-se a rotação no sentido horário para minimizar impactos no ciclo


circadiano.
 Preferência por inícios de turnos às 7h, 15h e 23h ou 8h, 16h e 24h.

A ergonomia desempenha um papel crucial na mitigação dos


impactos negativos do trabalho noturno e em turnos, procurando
equilibrar as necessidades econômicas com a saúde e qualidade
de vida dos trabalhadores.

Assédio moral organizacional

REPETIÇÃO + INTENCIONALIDADE + DIRECIONALIDADE +


TEMPORALIDADE = ASSÉDIO MORAL

O assédio moral, assim como outras formas de assédio, é um resultado indesejado de


imperfeições na organização do trabalho. É um fenômeno estudado pela ergonomia e
destaca-se na legislação brasileira, especialmente na Lei n.° 14.612/2023, que define
diferentes formas de assédio, incluindo o moral, sexual e discriminação.

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Definições de Assédio pela Lei n.° 14.612/2023

Definições de Assédio

Assédio Moral Assédio Sexual Discriminação

Conduta praticada no
exercício profissional,
envolvendo a repetição
Conduta que dispensa
deliberada de gestos,
Conduta de conotação tratamento constrangedor
palavras faladas ou
sexual praticada no ou humilhante com base
escritas, ou
exercício profissional, em características como
comportamentos que
causando constrangimento deficiência, raça, cor, sexo,
exponham o profissional a
e violando a liberdade procedência nacional,
situações humilhantes e
sexual gestação, lactação, faixa
constrangedoras, com o
etária, religião, entre outros
objetivo de prejudicá-lo
emocionalmente ou excluí-
lo de suas funções

Esquema 184

O assédio moral na prática refere-se à repetição deliberada de gestos, palavras ou


comportamentos humilhantes, que expõem o indivíduo a situações ofensivas à sua
personalidade, dignidade ou integridade. Esse fenômeno tem como objetivo principal
excluir o profissional de suas funções ou desestabilizá-lo emocionalmente. Configura-
se como uma forma de violência psicológica no ambiente de trabalho, impactando
negativamente o bem-estar e a saúde mental dos envolvidos.

Não é um
fenômeno
recente, Assédio Moral
intensificado como Problema
pela Social
competitividade
e individualismo.

Reproduz práticas
enraizadas em Afeta todos os
desigualdades
sociais, sexos, raças e
especialmente de etnias.
gênero e raça.

Preocupação Impacta
crescente de negativamente o
organizações e ambiente de
trabalhadores na trabalho, o ente
identificação, público, a
prevenção e empresa e a
repressão. comunidade

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Exemplos Específicos de Assédio Moral


Exemplos Comuns de Assédio Moral
contra Mulheres

Retirar autonomia funcional. Dificultar consultas médicas.

Sonegar informações úteis. Interferir no planejamento familiar.

Criticar sistematicamente decisões. Desconsiderar recomendações médicas.

Agredir verbalmente, gestos de desprezo. Desconsiderar opinião técnica.

Atribuir tarefas excessivas ou inferiores.

Controlar o tempo de uso de banheiros.

Espalhar boatos ou fofocas.

Tabela 17

Atos administrativos
sem finalidade
discriminatória não
caracterizam assédio Atos de gestão vinculados ao
moral interesse da Administração ou
empresa e razoáveis não são
considerados assédio.

Esquema 185

Habitualidade da Intencionalidade
conduta

Características do
Assédio Moral

Temporalidade Direcionalidade

Esquema 186

O assédio moral é uma forma silenciosa e destrutiva de violência psicológica no trabalho,


causando efeitos negativos que ultrapassam a esfera do trabalhador. A compreensão e a
prevenção são fundamentais para preservar a dignidade humana e os direitos
fundamentais dos profissionais.

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Relação Profissional

Vertical

• Descendente: Assédio praticado por superior hierárquico.


• Ascendente: Assédio praticado por subordinado.

Horizontal

• Entre colegas de trabalho sem relação de subordinação.

Misto

• Cumulação do assédio moral vertical e horizontal.

Classificação

Interpessoal

• Ocorre de forma pessoal e direta, visando prejudicar ou eliminar


profissionais no relacionamento com a equipe.

Institucional

• A própria organização incentiva o assédio, promovendo uma cultura de


humilhação e controle..

Pessoas com
Deficiência (PcDs)

Raça e etnia LGBTQIA+

Alvos
Preferenciais Doentes e
Sexo feminino
do Assédio acidentados
Moral

Esquema 187

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Mulheres negras são frequentemente alvos de assédio moral.

Danos Provocados pelo Assédio Moral


Danos provocados às vítimas:

Culpa, vergonha, rejeição, tristeza, inferioridade, baixa


Psicológicos autoestima, irritação constante, pensamentos suicidas,
entre outros

Distúrbios digestivos, hipertensão, palpitações, tremores,


Físicos dores generalizadas, alterações da libido, insônia, entre
outros

Diminuição da capacidade de fazer novas amizades,


Sociais retraimento nas relações sociais, degradação do
relacionamento familiar, entre outros

Redução da concentração e produtividade, erros nas


Profissionais tarefas, intolerância ao ambiente de trabalho, reações
exageradas às ordens superiores

Esquema 188

Danos provocados às organizações/instituições:

Prejuízo à Culpa, vergonha, rejeição, tristeza, inferioridade, baixa


Imagem autoestima, irritação constante, pensamentos suicidas,
Institucional entre outros

Degradação
das Condições Redução da produtividade e criatividade
de Trabalho

Aumento de
Doenças Acidentes de trabalho
Profissionais

Alterações
Constantes no Mudanças frequentes de lotação ou posto de trabalho,
Ambiente entre outros
Profissional

Esquema 189

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Diferenças entre o Assédio Moral e o Assédio Sexual

Aspecto Assédio Moral Assédio Sexual

Não se confunde com o Espécie agravada do assédio


Definição
assédio sexual. moral, com finalidade sexual.

Caracterizado por
Mais amplo, envolvendo
constranger alguém para
Abrangência diversas formas de violência
obter vantagem ou
psicológica no trabalho.
favorecimento sexual.

Repetição de gestos, palavras


Constranger alguém mediante
ou comportamentos
Características palavras, gestos ou atos com
humilhantes, visando
finalidade sexual.
prejudicar a vítima.

Exige repetição para Pode se consumar mesmo em


Consumação
caracterização. um único episódio.

Obter vantagem ou
Prejudicar a vítima
favorecimento sexual,
Finalidade psicologicamente no
prevalecendo-se de posição
ambiente de trabalho.
hierárquica.

Não requer entrega de Pode ocorrer mesmo se os


Favores Sexuais
favores sexuais. favores não forem entregues.

Medidas preventivas
Medidas preventivas focadas
específicas para combater
Prevenção em combater violência
constrangimento sexual e
psicológica no trabalho.
favorecimento indevido.

Essencial diferenciar para Necessário reconhecer as


Abordagem Adequada abordar cada forma características específicas
corretamente. para tratamento adequado.

Tabela 18

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Prevenção ao Assédio
Ambas as organizações e trabalhadores desempenham papéis cruciais na prevenção do
assédio moral. A conscientização, a comunicação aberta e o suporte são elementos-
chave para criar ambientes de trabalho saudáveis e respeitosos.

Aspecto Organizações Devem: Trabalhadores Devem:

Formar e informar sobre o


Conscientização e Anotar detalhadamente
assédio moral, suas formas e
Informação situações de assédio moral.
responsabilizações.

Definir claramente as
Definição de Atribuições e Denunciar situações próprias
atribuições e condições de
Condições de Trabalho ou de colegas.
trabalho.

Introduzir medidas de
Compartilhar o problema com
Inclusão em Códigos de Ética prevenção do assédio moral
colegas de confiança ou
e Convenções Coletivas no código de ética ou em
superiores hierárquicos.
convenções coletivas.

Promoção de Relações Incentivar boas relações de Buscar apoio de familiares e


Positivas trabalho e cooperativismo. amigos.

Avaliar constantemente as
Avaliação Constante das Afastar sentimentos de culpa,
relações sociais na
Relações Sociais buscando apoio psicológico.
organização.

Atentar para mudanças de Utilizar estratégias


Atenção a Mudanças de
comportamento dos defensivas, como a
Comportamento
colaboradores. racionalização.

Se necessário, solicitar
Suporte Psicológico e Apoio
- alterações na lotação, posto
Social
de trabalho ou jornada.
Tabela 19

Análise ergonômica do trabalho


O método de Análise Ergonômica do Trabalho (AET) tem como objetivo a observação,
diagnóstico e correção de situações reais de trabalho, guiado pelos princípios de ergonomia.

Este processo se inicia com a Avaliação Ergonômica Preliminar (AEP), que consiste em
uma análise simplificada. A AEP pode adotar abordagens qualitativas, semiquantitativas,
quantitativas ou combinações dessas, dependendo dos riscos identificados e dos
requisitos legais pertinentes.

Essa metodologia proporciona uma base estruturada para identificar e abordar desafios
ergonômicos, visando melhorar as condições de trabalho e promover a saúde e eficiência
dos trabalhadores.
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A Análise Ergonômica do Trabalho (AET) é mais aprofundada, sendo obrigatória em certas


situações.

A NR 17 estabelece condições para realizar a AET, como necessidade de avaliação mais


aprofundada, inadequações identificadas, sugestão do acompanhamento de saúde,
exigências de NRs, classificação de riscos, e associação com lesões.

FINALIDADES - AET

Evidenciar complexidade do trabalho real

Analisar a função integradora

Criar recursos para gerir variabilidades

Desenvolver competências dos trabalhadores

Contribuir para melhorar condições de Trabalho, Saúde e


desempenho global

Esquema 190

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Análise do
funcionamento da
Análise da demanda e
organização,
ETAPAS reformulação do
processos, situações
problema
de trabalho e
atividade

Descrição e
Recomendações justificação de
Estabelecimento de
ergonômicas para métodos, técnicas e
diagnóstico
situações de trabalho ferramentas para
análise

Restituição dos
resultados, validação e
revisão das
intervenções, se
necessário

Esquema 191

Durante a análise da demanda, é crucial considerar os diferentes pontos de vista dos


envolvidos na empresa (proprietários, gestores, trabalhadores) para compreender as
diferentes leituras do funcionamento da empresa.

Etapas do Método AET (Doutrina) Etapas Obrigatórias da AET para NR 17

Análise da demanda e, quando aplicável,


Análise da demanda
reformulação do problema

Análise da tarefa Análise do funcionamento da organização,


dos processos, das situações de trabalho e
Análise da atividade da atividade

Formulação do diagnóstico Estabelecimento do diagnóstico

Recomendações para as situações de


Recomendações ergonômicas
trabalho analisadas

Restituição dos resultados, validação e


Não especificado no método AET revisão das intervenções efetuadas, quando
(recomendação prática) necessária, com a participação dos
trabalhadores

Tabela 20

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Ferramentas de Ergonomia

Tipo de Ferramenta Nome da Ferramenta Objetivo Principal Aplicação

Aplicada em atividades
Avaliação subjetiva do que envolvem esforço
Análise de Esforço esforço e desconforto físico, permitindo ao
Escala de Borg
Físico percebido pelo trabalhador indicar seu
trabalhador. nível de esforço ou
desconforto.

Utilizada para
entrevistar
Identificação de áreas trabalhadores, que
Diagrama de Áreas corporais onde os marcam em um
Dolorosas trabalhadores sentem diagrama as regiões
dores. onde sentem dores,
auxiliando na análise de
Análise de Desconforto desconfortos.
e/ou Dor
Questionário com Aplicado para avaliar
desenho corporal desconforto, dor e
dividido em nove partes problemas de saúde,
Questionário Nórdico para avaliação de proporcionando uma
problemas e impactos visão geral das
nas últimas semanas ou condições dos
meses. trabalhadores.

Avaliação biomecânica Principalmente em


focada nos membros atividades que envolvem
RULA (Rapid Upper-Limb
superiores, utilizado movimentos dos
Assessment)
para detectar posturas membros superiores,
de risco. como digitadores.

Evolução do RULA,
Amplamente utilizado
avalia posturas de todo o
REBA (Rapid Entire Body para análise de posturas
corpo, considerando
Assessment) em diversas atividades
aspectos biomecânicos
laborais.
e de esforço.

Adequado para
Registro e Registro e análise
avaliação de posturas no
Avaliação de Posturas OWAS (Ovaco Working prática de posturas,
ambiente de trabalho,
Posture Analysing utilizando um código de
considerando diversas
System) 6 dígitos para definir a
combinações de
adequação postural.
posições do corpo.

Especialmente utilizado
Avaliação para análise da
semiquantitativa da exposição dos
OCRA (Occupational exposição a fatores de trabalhadores a fatores
Repetitive Action) risco relacionados a de risco de Doenças
doenças Osteomusculares
osteomusculares. Relacionadas ao
Trabalho (DORT).

Tabela 21

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NR 17 - Ergonomia

Objetivo

Adaptar as condições de
Estabelece
trabalho às características
Objetivo DIRETRIZES e
psicofisiológicas dos
REQUISITOS
trabalhadores

Esquema 192

Conforto

Segurança
A NR 17 visa No desempenho das
proporcionar atividades laborais
Saúde

Eficiencia

Esquema 193

Campo de Aplicação

Se aplica Todas as situações de trabalho

Organizações, órgãos públicos,


Campo de Poderes Legislativo, Judiciário e
Abrangência
Aplicação Ministério Público com
empregados sob CLT.

Pode se aplicar a outras


Extensão relações jurídicas conforme a
lei.

Esquema 194

Avaliação das situações de trabalho


A organização deve realizar uma avaliação ergonômica preliminar das situações de
trabalho que, devido à natureza e conteúdo das atividades, exigem adaptações às
características psicofisiológicas dos trabalhadores.

O objetivo é identificar os perigos e gerar informações para planejar medidas de


prevenção adequadas.

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Análise Ergonômica do Trabalho – AET

Houver necessidade de uma avaliação mais detalhada da


situação de trabalho

Forem identificadas inadequações ou insuficiências nas


ações já adotadas
A organização deve
realizar a Análise
Ergonômica do
Trabalho (AET)
Recomendado pelo acompanhamento de saúde dos
trabalhadores, conforme o PCMSO e a NR 01

Indicado devido a causas relacionadas às condições de


trabalho na análise de acidentes e doenças ocupacionais, de
acordo com o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR)

Esquema 195

Etapas da AET

Análise do
Análise da demanda e, funcionamento da
ETAPAS quando necessário, organização,
AET reformulação do processos, situações
problema de trabalho e
atividades.

Descrição e
justificativa da
Recomendações para
Estabelecimento de escolha de métodos,
as situações de
diagnóstico técnicas e
trabalho analisadas
ferramentas para a
análise.

Retorno dos resultados,


validação e revisão das
intervenções, quando
necessário, com a
participação dos
trabalhadores

Esquema 196

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Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e Microempreendedor Individual

Classificadas com Não são


ME e EPP Grau de Risco obrigados a
1e2 elaborar a AET

Esquema 197

ME ou EPP enquadradas como graus de risco 1 e 2 devem realizar a AET sempre que:

• Sugerida pelo acompanhamento de saúde dos trabalhadores, nos termos do PCMSO


• Indicada causa relacionada às condições de trabalho na análise de acidentes e
doenças relacionadas ao trabalho, nos termos do PGR.

Integração com o Inventário de Riscos do PGR


Os resultados da avaliação ergonômica preliminar e as revisões indicadas pela AET devem
fazer parte do inventário de riscos do Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR).

Planos de Ação
Devem ser planejados planos de ação, conforme o PGR, para as medidas preventivas e
adaptações resultantes da avaliação ergonômica preliminar, conforme previsto na NR
17, e para as recomendações da AET.

Armazenamento do Relatório da AET

Mantido
Pelo prazo de
Relatório da AET disponível pela
20 ANOS
organização

Esquema 198

Organização do trabalho

Normas de produção

Modo operatório, quando


aplicável

Exigências de tempo
A organização
deve considerar
Ritmo de trabalho

Conteúdo das tarefas e meios


técnicos disponíveis

Aspectos cognitivos que


possam afetar a saúde

Esquema 199

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Sobrecarga Muscular
Em atividades que envolvam sobrecarga muscular estática ou dinâmica em partes do
corpo, medidas técnicas, organizacionais e administrativas devem ser adotadas para
eliminar ou reduzir essa sobrecarga, com base na avaliação ergonômica preliminar ou
AET.

Medidas de Prevenção

Evitar que os trabalhadores realizem continuamente e repetidamente:


 Posturas extremas ou prejudiciais.
 Movimentos bruscos de impacto.
 Uso excessivo de força.
 Frequência de movimentos que possam prejudicar a saúde.
 Exposição a vibrações (conforme NR 09).
 Exigência cognitiva que afete a saúde.

As medidas de prevenção devem incluir:


 Pausas que contem como tempo de trabalho efetivo.
 Alternância de atividades.
 Alteração na forma de execução ou organização da tarefa.
 Outras medidas técnicas recomendadas na avaliação ergonômica.

Pausas
As pausas devem propiciar descanso sem aumentar a cadência individual e devem ser
realizadas fora dos postos de trabalho.

 Os trabalhadores têm direito a sair dos postos de trabalho para satisfazer suas
necessidades fisiológicas, independentemente das pausas.

Qualquer sistema de avaliação de desempenho que afete remuneração e vantagens deve


considerar as implicações na saúde dos trabalhadores.

Dimensões dos Espaços de Trabalho


Os espaços de trabalho e circulação devem ser adequados para permitir que os
trabalhadores se movimentem livremente e executem tarefas sem adotar posturas
extremas.

ATENÇÃO: A concepção dos postos de trabalho deve considerar fatores


organizacionais, ambientais e facilitar a alternância de posturas.

Levantamento, transporte e descarga individual de cargas

É PROIBIDO exigir ou permitir que um trabalhador transporte manualmente


cargas que possam prejudicar sua saúde ou segurança.

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O peso da carga deve ser REDUZIDO quando mulheres e menores realizam atividades
permitidas por lei.

Requisitos para Levantamento e Transporte


As áreas de pegar e depositar cargas devem ser organizadas para evitar flexões, extensões
e rotações excessivas do tronco e movimentos forçados dos segmentos corporais.

Restrição para Alcance Horizontal

PROIBIDO o
Distância Superior a
Levantamento não
Horizontal de 60 cm
eventual de
alcance da pega em realação ao corpo
cargas

Esquema 200

Medidas de Prevenção

Medidas de prevenção na movimentação manual de cargas

Alternância
Adequação do Limitação da
Uso de meios Redução das com outras
peso e duração,
técnicos distâncias atividades ou
tamanho da frequência e
facilitadores. percorridas pausas a cada
carga movimentos
2 horas

Esquema 201

Trabalhadores que realizam transporte manual de cargas devem receber orientação sobre
métodos adequados de levantamento, carregamento e deposição de cargas.

Mobiliário dos postos de trabalho


O mobiliário do posto de trabalho deve ser ajustável para se adequar às características
dos trabalhadores e à natureza das atividades. E sempre que for possível, o posto de
trabalho deve ser projetado para permitir que os trabalhadores alternem entre as posições
sentadas e em pé. Os Locais de trabalho em que os trabalhadores fiquem em pé devem
disponibilizar assentos com encosto para descanso durante as pausas.

Requisitos para Trabalho Manual

Os planos de trabalho devem:

 Permitir boa postura, visualização e operação.


 Ter dimensões que não prejudiquem a saúde.
 Ter altura e superfície de trabalho adequadas à atividade.
 Estar dentro da zona de alcance manual do trabalhador.
 Para trabalho sentado, permitir espaço para pernas e pés.

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 Para trabalho em pé, permitir espaço para os pés.

Assentos devem ter


altura ajustável

Devem ter sistemas de


ajustes acessíveis

Requisitos para Devem ter características


Assentos de base plana

A borda frontal deve


ser arredondada

O encosto deve ser adaptado ao


corpo para proteger a região lombar

Esquema 202

Trabalho com máquinas, equipamentos e ferramentas manuais.


O trabalho com máquinas e equipamentos deve seguir as normas da NR 12 (Segurança no
Trabalho em Máquinas e Equipamentos), além dos aspectos abordados pela NR-17.

Projetos de Máquinas e Equipamentos


Fabricantes devem projetar componentes para facilitar a interação clara e precisa com o
operador, reduzindo erros de interpretação. Além dos Painéis de controle e comandos devem
ser bem localizados e visíveis.

Equipamentos de Processamento Eletrônico de Dados


 Equipamentos com terminais de vídeo devem ser ajustáveis às tarefas.
 Devem ser móveis para ajuste à iluminação e para evitar reflexos.
 Em computadores portáteis, teclado, mouse e tela devem ser adaptáveis às
características do trabalhador e tarefas.

Seleção de Ferramentas Manuais


A organização deve escolher ferramentas manuais com empunhaduras apropriadas à
tarefa e ao uso de luvas, considerando:

• Tipo,
• Formato,
• Textura.

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Condições de conforto no ambiente de trabalho

Iluminação adequada
(natural ou artificial)
é necessária em todos os
locais de trabalho

Para atividades que exigem


concentração, são necessárias
Ofuscamento
medidas de conforto acústico e
térmico.
Condições de Conforto
no Ambiente de Trabalho
Reflexos
A iluminação deve ser
projetada para evitar:
Sombras

Em ambientes internos, o nível


mínimo de iluminamento deve Contrastes
seguir a Norma de Higiene Excessivos
Ocupacional nº 11 (NHO 11).

Esquema 203

Conforto Acústico
Controle do ruído em ambientes internos para proporcionar conforto acústico.

Ou serem de
Devem seguir
Níveis de Ruído de até 65 dB(A)
normas técnicas
fundo para os demais
oficiais
casos

Esquema 204

Conforto Térmico
Controle da temperatura, velocidade do ar e umidade para proporcionar conforto térmico,
além do Controle da ventilação para evitar correntes de ar diretas sobre os trabalhadores.

Faixa de Em Ambientes
Entre 18 e 25ºC
Temperatura do Ar Climatizados

Esquema 205

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