Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
RESUMO ESQUEMATIZADO
• Direito do Trabalho
• Legislação internacional
• Segurança e Saúde do Trabalho
• DIREITOS HUMANOS
Bônus
Nós, Prof. Mariana Matos e Prof. Bruno Bezerra, estamos juntos com você nesse Resumo
Esquematizado.
Desde 2014 faço comentários de questões para concursos públicos – já são mais de 16
mil questões comentadas e, claro, familiaridades com as Bancas e provas de concursos públicos.
E por que decidi fazer essa breve introdução? Para lhe dizer que a única coisa que separa o meu
conhecimento do seu é: a experiência adquirida ao longo do tempo.
Estou há mais de 17 anos vivendo no mundo dos concursos, após decidir largar a
Odontologia. Em minha carreira concursística, fui aprovado e nomeado em 3 concursos públicos
federais:
1. Técnico Judiciário (TRT 3ª Região) / 2022 /Fumarc- Os direitos garantidos aos trabalhadores
pelo Art. 7º da Constituição vigente alcançam:
Sabe-se que toda relação de emprego é uma relação de trabalho, mas a recíproca não é
verdadeira. Nesse sentido, apesar de tendência extensiva dos direitos do art. 7º da CF ao
trabalho não subordinado, no que lhe for compatível, a corrente majoritária e clássica não
admite a aplicação generalizada a todos os trabalhadores.
Grosso modo, os direitos previstos no rol do art. 7º da CF/88 abrangem os trabalhadores que –
em tese – são hipossuficientes. Incluem-se neste grupo os:
• Empregados em geral;
• Rurícolas;
• Trabalhadores avulsos e;
• Empregados domésticos.
Diante de alguma incompatibilidade jurídica, a CF previu rol diferenciado aos servidores públicos
são aqueles do art. 39, § 3º da CF:
a) Apenas trabalhadores urbanos.
b) Homens e mulheres, vedada qualquer distinção, ainda que positiva.
c) Qualquer pessoa física remunerada pela prestação de serviço.
d) Relações de trabalho em geral.
e) Trabalhadores rurais e urbanos, incluindo os domésticos.
Suspensão e interrupção
2. Analista Judiciário (TRT 4ª Região) / 2022 / FCC Zeus foi convocado e compareceu para ser
testemunha em processo judicial, tendo ficado no fórum entre 10h e 14h no dia da audiência
em 26/05/2022; Hipócrates, no mesmo dia 26/05/2022, doou sangue, pela segunda vez no ano;
Mercúrio, também no dia 26/05/2022, acompanhou sua filha de 8 anos em consulta médica.
Considerando que os três trabalhadores regidos pela CLT se ausentaram do trabalho no dia
26/05/2022, à luz do que prevê o ordenamento jurídico trabalhista vigente.
Questão maliciosa!!! Notem que em todas as assertivas a Banca considera a dispensa do DIA,
contudo, para comparecer em juízo, a interrupção do contrato será PELO TEMPO NECESSÁRIO.
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando tiver que comparecer a juízo.
Quanto à interrupção para doação de sangue se conta sempre 12 meses de trabalho e não da
última doação. O prazo é de um dia e se justifica, porque não é recomendado ao doador realizar
grandes esforços físicos no dia da doação além, é claro, de ato altruísta. O Legislador optou por
limitar a um dia, por isso Hipócrates não fará jus, pois está em sua segunda doação no ano.
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
IV - por um dia, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de doação voluntária de sangue
devidamente comprovada;
Por fim, UM DIA para acompanhar o filho de até 06 anos em consulta médica:
Art. 473 - O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica.
Com base nisso, nenhum dos três terá o DIA de ausência remunerado, apesar de Zeus ter
justificada a sua ausência no período de 10h as 14h e, se voltou ao trabalho e cumpriu sua
jornada terá o DIA remunerado.
3. Analista Judiciário (TRT 8ª Região) / 2022 / Cebraspe - Com relação ao término do contrato
de trabalho, assinale a opção correta.
a) O empregado não tem direito ao seguro desemprego em caso de rescisão indireta do contrato
de trabalho.
b) O pedido de demissão e a demissão sem justa causa são formas de extinção voluntária
motivada do contrato de trabalho.
c) A incontinência de conduta, de acordo com a CLT, é causa ensejadora de demissão por justa
causa, diferentemente de mau procedimento, que poderá ensejar, no máximo, uma suspensão
ao empregado.
e) A rescisão indireta é aplicada quando o empregador comete falta grave, como, por exemplo,
tratar o empregado com rigor excessivo.
INCORRETA: A extinção por rescisão indireta ocorre quando o empregador comete justa causa,
ou seja, dá motivo para o empregado requerer a extinção do contrato de trabalho, com direito
a todas as verbas correspondes à dispensa sem justa causa.
• Saldo de salários,
• Férias vencidas, simples e proporcionais,
• Décimo terceiro proporcional,
• Aviso prévio,
• Saque
• Multa do FGTS (40%),
• Seguro desemprego e
• Indenização equivalente a um salário mensal, se a demissão ocorrer 30 dias antes da
correção do salário base da categoria.
b) O pedido de demissão e a demissão sem justa causa são formas de extinção voluntária
motivada do contrato de trabalho.
INCORRETA: as modalidades de extinção do contrato de trabalho estão divididas em cinco
grupos:
a) extinção normal (final do prazo)
b) por ato voluntário imotivado (dispensa sem justa causa, pedido de demissão e acordo
bilateral)
c) por ato voluntário motivado (justa causa, rescisão indireta e culpa recíproca);
d) atípica, por fato involuntário (força maior, morte e fato do príncipe).
c) A incontinência de conduta, de acordo com a CLT, é causa ensejadora de demissão por justa
causa, diferentemente de mau procedimento, que poderá ensejar, no máximo, uma
suspensão ao empregado.
INCORRETA: A incontinência de conduta é o desregramento sexual no ambiente de trabalho. É
o famoso (a) tarado (a) da empresa. Relacione a incontinência de conduta com aquela urinária,
já que esta lembra o órgão genital. Já o mau procedimento abarca qualquer violação moral que
não seja sexual.
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador:
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
e) A rescisão indireta é aplicada quando o empregador comete falta grave, como, por
exemplo, tratar o empregado com rigor excessivo.
CORRETA: as hipóteses de justa causa do empregador previstas no art. 483 da CLT que ensejam
a rescisão indireta do contrato de trabalho.
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização
quando:
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons
costumes, ou alheios ao contrato;
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da
honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar
sensivelmente a importância dos salários.
§ 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando
tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço.
Remuneração
4. Oficial de Justiça Avaliador Federal / (TRT 23ª Região) / 2022 / FCC - Abdias presta serviços
de coleta de lixo hospitalar para o Hospital Cura Tudo, percebendo adicional de insalubridade
em grau médio. Após novo laudo ambiental, atestou-se a necessidade de pagamento de
adicional de insalubridade em grau máximo.
5. Analista Judiciário (TRT 16ª Região) / 2022 / FGV - Vanuzia trabalha em setor de uma empresa
em que há risco acentuado de morte, daí porque recebe adicional de periculosidade. Seu esposo
Vinicius trabalha em outra empresa e atua num setor no qual há um agente agressor à saúde
em grau médio.
Considerando a situação vivida pelo casal, e de acordo com a CLT, assinale a afirmativa correta.
b) Não pode haver acúmulo dos adicionais de insalubridade e periculosidade para o mesmo
casal, e por isso um deles deverá abdicar do direito.
e) Ambos receberão adicional de 30%, que incidirá sobre o salário de cada um deles.
Art. 193. § 2º - O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe
seja devido.
b) Não pode haver acúmulo dos adicionais de insalubridade e periculosidade para o mesmo
casal, e por isso um deles deverá abdicar do direito.
d) Vinicius receberá 10% sobre o salário básico e Vanuzia, 40% sobre o salário-mínimo.
e) Ambos receberão adicional de 30%, que incidirá sobre o salário de cada um deles.
6. Analista Judiciário (TRT 3ª Região) / 2022 / Fumarc - Em relação ao salário utilidade, NÃO é
correto afirmar:
c) O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não,
inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos, próteses,
órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido em
diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para
qualquer efeito.
c) O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou não,
inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos,
próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido
em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para
qualquer efeito.
CORRETA: a reforma trabalhista ratificou que a parcela referente assistência por serviço
médico ou odontológico, incluído o reembolso de qualquer despesa médica, independente da
modalidade de plano e cobertura não integra o salário.
Art. 458.
§ 5o O valor relativo à assistência prestada por serviço médico ou odontológico, próprio ou
não, inclusive o reembolso de despesas com medicamentos, óculos, aparelhos ortopédicos,
próteses, órteses, despesas médico-hospitalares e outras similares, mesmo quando concedido
em diferentes modalidades de planos e coberturas, não integram o salário do empregado para
qualquer efeito nem o salário de contribuição, para efeitos do previsto na alínea q do § 9o do
art. 28 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.
c) A constatação de que a atividade é insalubre, por laudo pericial, é suficiente para que o
empregado receba o adicional correspondente.
d) Não constitui atividade insalubre o fato de o empregado trabalhar a céu aberto, sujeito à
radiação solar, exceto nas situações em que estiver exposto a calor acima dos limites de
tolerância.
d) Não constitui atividade insalubre o fato de o empregado trabalhar a céu aberto, sujeito à
radiação solar, exceto nas situações em que estiver exposto a calor acima dos limites de
tolerância.
CORRETA, com ressalva: a OJ – SDI –I nº 173 do TST não reconhece, por falta de previsão legal,
adicional de insalubridade por sujeição à radiação solar. No entanto, reconhece quando
trabalhador está sujeito à atividade exposto ao calor acima dos limites de tolerância, inclusive
ambiente externo.
OJ – SDI-I nº 173.
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. ATIVIDADE A CÉU ABERTO. EXPOSIÇÃO AO SOL E AO CALOR.
I – Ausente previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a
céu aberto, por sujeição à radiação solar (art. 195 da CLT e Anexo 7 da NR 15 da Portaria Nº
3214/78 do MTE).
II – Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador que exerce atividade exposto ao
calor acima dos limites de tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar, nas
condições previstas no Anexo 3 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE.
Contudo, atente-se que o anexo 3 da NR 15 sofreu alteração para dispor que “Este Anexo não
se aplica a atividades ocupacionais realizadas a céu aberto sem fonte artificial de calor”, assim,
a OJ estaria prejudicada.
I. Regulamento interno da empresa prevendo plano de cargos e salários, desde que depositado
junto à Delegacia Regional do Trabalho, é fator impeditivo de equiparação salarial.
II. É passível de multa equivalente até ao limite máximo dos benefícios do Regime Geral de
Previdência Social a empresa que discriminar em termos salariais dois trabalhadores por motivo
de sexo ou etnia.
III. Para que o empregado possa requerer equiparação salarial com outro trabalhador da mesma
empresa, a diferença de tempo de casa de ambos não pode ser superior a 2 anos.
Conforme o que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que se afirma APENAS
em
a) I e III.
b) II e IV.
c) II.
d) IV.
e) I, II e III.
§ 7º Sem prejuízo do disposto no § 6º, no caso de infração ao previsto neste artigo, a multa de
que trata o art. 510 desta Consolidação corresponderá a 10 (dez) vezes o valor do novo salário
devido pelo empregador ao empregado discriminado, elevada ao dobro, no caso de
reincidência, sem prejuízo das demais cominações legais. (Incluído pela Lei nº 14.611, de 2023)
III. Para que o empregado possa requerer equiparação salarial com outro trabalhador da
mesma empresa, a diferença de tempo de casa de ambos não pode ser superior a 2 anos.
INCORRETA: o § 1° do art. 461 teve nova redação, a manter o critério de inexistência de
diferença de tempo na função superior a 02 anos. Contudo, trouxe outro fato impeditivo.
Art. 461. § 1o Trabalho de igual valor, para os fins deste Capítulo, será o que for feito com igual
produtividade e com a mesma perfeição técnica, entre pessoas cuja diferença de tempo de
serviço para o mesmo empregador não seja superior a quatro anos e a diferença de tempo na
função não seja superior a dois anos.
Perceba que além de não ter mais de 02 anos de diferença na função, não poderão os
empregados terem mais de 04 anos de serviço com o mesmo estabelecimento empresarial.
Muito cuidado! A reforma trabalhista não passou a prever prazo de 04 anos na função, mas sim,
que não haja diferença superior a 04 anos contados da data de admissão. Assim, entre o
paradigma e o paragonado não poderá haver diferença de tempo de contrato superior a 04
anos.
IV. A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no cargo ou na
função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma
contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.
CORRETA: A simultaneidade no exercício da função, também conhecido como
contemporaneidade, não tinha previsão legal até a reforma trabalhista. Com a Lei 13.467/17
exige-se que os empregados tenham laborado em momentos contemporâneos, circunstância
que já era reconhecida pela jurisprudência do TST na Súmula 06.
Art. 461. § 5o A equiparação salarial só será possível entre empregados contemporâneos no
cargo ou na função, ficando vedada a indicação de paradigmas remotos, ainda que o paradigma
contemporâneo tenha obtido a vantagem em ação judicial própria.
Perceba pela redação do dispositivo que a contemporaneidade pode ser contada no cargo ou
na função. Assim, para esse requisito, a equiparação salarial será reconhecida mesmo que o
trabalho tenha se dado no mesmo cargo entre paradigma e paragonado, ainda que em função
diversa.
A doutrina e jurisprudência entendem por simultaneidade entre paradigma e paragonado o
período mínimo 30 dias. Portanto, ao menos por esse período eles devem ter trabalhado no
mesmo estabelecimento empresarial, ainda que em período de jornadas diferentes.
Alteração contratual
9. Oficial de Justiça Avaliador Federal / (TRT 23ª Região) / 2022 / FCC Basílio, empregado da
área financeira, por mútuo acordo com a sua empregadora Ra Tim Bum Eventos Ltda., trabalha
desde 2020 em regime de teletrabalho. Necessitando de uma presença constante nas
dependências da empresa, a empresa pretende retornar Basílio ao trabalho presencial.
a) com a concordância do empregado, desde que observe prazo mínimo de 45 dias para a
transição, registrado em aditivo contratual.
b) salvo recusa de Basílio, observando o período mínimo de 30 dias para a transição, registrado
em aditivo contratual.
c) com a concordância do empregado, desde que observe prazo mínimo de 60 dias para a
transição, registrado em aditivo contratual.
d) independente da concordância do empregado, observando o período mínimo de 30 dias
para a transição registrado em aditivo contratual.
e) por sua determinação própria, observando o período mínimo de 15 dias para a transição,
registrado em aditivo contratual.
Do contrário, do regime presencial para o teletrabalho é preciso mútuo acordo, sob pena de ser
inválida, já que mais prejudicial, posto que o empregado não faz jus as regras de duração de
trabalho, por exemplo, horas extras e adicional noturno.
Art. 75-C.
§ 1o Poderá ser realizada a alteração entre regime presencial e de teletrabalho desde que haja
mútuo acordo entre as partes, registrado em aditivo contratual
a) com a concordância do empregado, desde que observe prazo mínimo de 45 dias para a
transição, registrado em aditivo contratual.
b) salvo recusa de Basílio, observando o período mínimo de 30 dias para a transição,
registrado em aditivo contratual.
c) com a concordância do empregado, desde que observe prazo mínimo de 60 dias para a
transição, registrado em aditivo contratual.
d) independente da concordância do empregado, observando o período mínimo de 30 dias
para a transição registrado em aditivo contratual.
e) por sua determinação própria, observando o período mínimo de 15 dias para a
transição, registrado em aditivo contratual.
10. Técnico Judiciário (TRT 3ª Região) / 2022 / Fumarc - O sócio retirante responde
subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade?
c) Sim, quanto às relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas
até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, sem ordem de preferência.
d) Sim, quanto às relativas ao período em que figurou como sócio, por ações ajuizadas a
qualquer tempo, observada a ordem de legal de preferência.
e) Sim, quanto às relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas
até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a ordem legal de
preferência.
Perceba que o prazo de dois anos é contado da averbação da alteração contratual da sociedade.
Assim, aquele sócio que se retira apenas de FATO, sem a devida averbação, não fará jus a
limitação da responsabilidade.
a) Não, o sócio é responsável solidário.
b) Não, tal possibilidade é vedada em Lei.
c) Sim, quanto às relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas
até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, sem ordem de preferência.
d) Sim, quanto às relativas ao período em que figurou como sócio, por ações ajuizadas a
qualquer tempo, observada a ordem de legal de preferência.
e) Sim, quanto às relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações ajuizadas
até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada a ordem legal de
preferência.
Jornada de trabalho
11. Analista Judiciário (TRT 16ª Região) / 2022 / FGV - As amigas Juliana, Rosa e Adriana
trabalham de 2ª a 6ª feira para o mesmo empregador em jornadas de trabalho variadas. Juliana
se ativa das 8:00 às 17:00h; Rosa, das 10:00 às 13:30h; Adriana, das 14:00 às 19:00h.
Marque, de acordo com a CLT, a opção que contempla o intervalo intrajornada mínimo que
deverá ser observado para as empregadas, sabendo-se que não existe norma coletiva tratando
do tema.
b) 1 hora para Juliana, nenhum intervalo para Rosa e 15 minutos para Adriana.
Dados da questão:
• Juliana trabalha: 8h as 17h = 9h de duração de trabalho;
• Rosa: 10h as 13:30 = 3h30 de duração de trabalho;
• Adriana: 14h as 19h = 5h de duração de trabalho;
É preciso ter cuidado, inclusive na prática trabalhista para não confundir jornada de trabalho
com duração de trabalho. Esta é a definição do horário de entrada e saída do empregado para
cumprimento da jornada de trabalho, que consiste no tempo diário à disposição do empregador
(grosso modo, em atividade ou a espera dela). Já a jornada de trabalho consiste no tempo em
que o empregado está à disposição do empregador, trabalhando efetivamente ou não
Os descansos intrajornadas (dentro da jornada e não computados nela) são assim determinados:
• Jornadas superiores às 6h => no mínimo 1 hora e no máximo 2h, salvo negociação
coletiva ou acordo escrito;
• Jornadas de 4h até 6h => o intervalo será de 15 minutos;
• Jornadas até 4h => não há intervalo.
Perceba que Juliana com 8h de jornada de trabalho, tem direito a 1h, no mínimo, de intervalo,
pois superior a 6h diárias.
Do outro lado, tem Rosa com jornada não superior a 4h diárias, logo, não tem direito a intervalo
intrajornada.
Por fim, Adriana, com jornada superior a 4h e inferior a 6h, fazendo jus a 15 minutos de intervalo.
Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a
concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma)
hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas)
horas.
§ 1º - Não excedendo de 6 (seis) horas o trabalho, será, entretanto, obrigatório um intervalo de
15 (quinze) minutos quando a duração ultrapassar 4 (quatro) horas.
§ 2º - Os intervalos de descanso não serão computados na duração do trabalho.
b) 1 hora para Juliana, nenhum intervalo para Rosa e 15 minutos para Adriana.
a) não faz jus a horas extras pelo tempo de trajeto, por não se considerar como tempo à
disposição do empregador, ainda que a condução seja por ele fornecida.
b) é credor de 4 horas extras diárias pela jornada in itinere, eis que sendo local de difícil acesso
e a condução fornecida pelo empregador, considera-se as horas como tempo à disposição.
c) é credor de horas extras diárias pela jornada in itinere, eis que sendo local de difícil acesso e
a condução fornecida pelo empregador, considera-se as horas como tempo à disposição,
limitadas, todavia, a duas horas.
d) não faz jus a horas extras pela jornada in itinere eis que a hipótese retrata local de difícil
acesso, sendo que essa circunstância exime o empregador do referido encargo.
e) é credor de 4 horas extras diárias pela jornada in itinere, eis que sendo local de difícil acesso
e a condução fornecida pelo empregador, considera-se as horas como tempo à disposição,
todavia sem o direito ao adicional.
Antes da reforma a teoria das horas in itinere, desde que cumpridos os requisitos, também fazia
parte da definição de jornada de trabalho. Contudo, o percurso da residência até o posto
efetivo de ocupação não é mais computado na jornada de trabalho, ainda que o empregador
forneça a transporte.
A lei 13.467/17 deu nova redação ao § 2° do art. 58 e excluiu a possibilidade das horas que
compreendiam o percurso da residência até a empresa com transporte fornecido pelo
empregador fosse computada na jornada. Portanto, não se trata mais de tempo à disposição.
Art. 58 § 2o O tempo despendido pelo empregado desde a sua residência até a efetiva ocupação
do posto de trabalho e para o seu retorno, caminhando ou por qualquer meio de transporte,
inclusive o fornecido pelo empregador, não será computado na jornada de trabalho, por não
ser tempo à disposição do empregador.
Com regulamentação também na Súmula n. 91 do TST (que deve ser cancelada) as horas in
itinere consistiam em computar o percurso da residência até a empresa e vice-versa na jornada
de trabalho do empregado como efetivamente trabalhadas, desde que cumprido alguns
requisitos.
1. Local de difícil acesso OU não servido por transporte público REGULAR;
2. Fornecimento de condução pelo empregador, independente da cobrança pelo transporte;
13. (TRT 17ª Região) / 2022 / Oficial de Justiça Avaliador Federal / FCC - Ornela é atendente do
Hospital Dores do Mundo, registrada em CTPS, trabalhando de segunda a sexta-feira, das 8:00
às 17:00 horas, usufruindo de 20 minutos de intervalo para refeição, em virtude de laborar
sozinha na função. Nessa situação, com base no que prevê a CLT, Ornela faz jus a
a) 40 minutos diários, pagos como indenização, com acréscimo de 50% sobre o valor da
remuneração da hora normal.
b) 1 hora diária, como indenização, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da
hora normal.
c) 40 minutos diários, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal, e
reflexos nas demais verbas contratuais.
d) 1 hora diária, sobre o valor da remuneração da hora normal, paga como indenização.
e) 40 minutos diários, sobre o valor da remuneração da hora normal, com reflexos nas demais
verbas contratuais.
Perceba que a reforma trabalhista deu nova redação ao § 4° do art. 71 da CLT, para esclarecer
que apenas o período suprimido terá incidência com acréscimo de 50% sobre a hora normal e
caráter indenizatório, logo, não possuem reflexos em outra verbas contratuais.
a) 40 minutos diários, pagos como indenização, com acréscimo de 50% sobre o valor da
remuneração da hora normal.
b) 1 hora diária, como indenização, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da
hora normal.
c) 40 minutos diários, com acréscimo de 50% sobre o valor da remuneração da hora normal, e
reflexos nas demais verbas contratuais.
d) 1 hora diária, sobre o valor da remuneração da hora normal, paga como indenização.
e) 40 minutos diários, sobre o valor da remuneração da hora normal, com reflexos nas demais
verbas contratuais.
Férias
14. Analista Judiciário (TRT 16ª Região) / 2022 / FGV - Ribamar é empregado numa empresa,
tendo iniciado seu contrato em 05/08/2020. Em 02/05/2022 o empregador comunicou a
Ribamar que ele iria usufruir as férias de 30 dias no período de 08/06/2022 a 07/07/2022. O
valor das férias foi depositado na conta de Ribamar em 05/06/2022.
Sobre a situação retratada, e considerando o que dispõe a CLT, assinale a afirmativa correta.
b) As férias eram indevidas porque somente após 2 anos de trabalho o empregado a elas faz
jus.
Dados da questão:
• Admissão: 05/08/2020
• 1º período aquisitivo de férias: 04/08/2021;
• 1º período CONCESSIVO: até 04/08/2022.
• Comunicação: 02/05/2022: (+ de 30 dias de antecedência)
• Concessão dada em: 08/06/2022 a 07/07/2022 (dentro do período concessivo)
• Pagamento das férias: 05/06/2022 (antes de dois dias da fruição)
b) As férias eram indevidas porque somente após 2 anos de trabalho o empregado a elas faz
jus.
INCORRETAS: Grosso modo, o empregado trabalha 12 meses (período aquisitivo) e aguarda até
12 meses (período concessivo) para usufruir as férias.
Art. 130 da CLT - Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o
empregado terá direito a férias, [...].
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze)
meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
INCORRETA: A concessão de férias será formalizada por escrito com antecedência de 30 dias,
mediante recibo ao empregado, o qual deverá entregar a CTPS para a devida anotação, antes
do gozo de férias. Essas são as formalidades que tornam regular a concessão das férias.
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência
de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.
§ 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua
Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão.
§ 2º - A concessão das férias será, igualmente, anotada no livro ou nas fichas de registro dos
empregados.
CORRETA: a comunicação foi dentro do prazo (30 dias de antecedência); o pagamento (02 dias
antes da fruição), concessão dentro do prazo (04/08/2022).
b) deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua saída.
c) faltar por 10 (dez) dias ou mais, de forma injustificada.
d) permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por até 30 (trinta) dias.
e) tiver percebido da Previdência Social prestações de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses,
embora descontínuos, salvo se o motivo do afastamento decorrer de acidente de trabalho.
a) deixar de trabalhar, com percepção do salário, por até de 15 (quinze) dias, em virtude de
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa.
b) deixar o emprego e não for readmitido dentro de 60 (sessenta) dias subsequentes à sua
saída.
c) faltar por 10 (dez) dias ou mais, de forma injustificada.
d) permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por até 30 (trinta) dias.
e) tiver percebido da Previdência Social prestações de auxílio-doença por mais de 6 (seis)
meses, embora descontínuos, salvo se o motivo do afastamento decorrer de acidente de
trabalho.
Extinção do contrato
16. Analista Judiciário (TRT 4ª Região) / 2022 / FCC Hera, empregada não estável da empresa
de eventos Deixa a Vida Me Levar, teve seu contrato de trabalho rescindido pela empresa
durante a pandemia de Covid-19, sob alegação de força maior em virtude de impossibilidade
não evitável de celebração de contratos. Sabendo-se que Hera faria jus a R$ 7.000,00 em uma
rescisão contratual sem justa causa comum, nessa situação, com base no dispositivo da
Consolidação das Leis do Trabalho que regula a matéria, o valor que a empresa, sustentando sua
alegação, pagou de rescisão foi:
a) R$ 2.800,00
b) R$ 4.200,00
c) R$ 2.100,00
d) R$ 1.750,00
e) R$ 3.500,00
O art. 501 da CLT traz a definição de força maior como um acontecimento inevitável e alheio à
vontade do empregador.
Art. 501 - Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável, em relação à vontade do
empregador,
Para o contrato por prazo indeterminado, o art. 502 da CLT menciona quais verbas serão
devidas em caso de extinção ou fechamento da empresa por motivo de força maior:
Art. 502 - Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da empresa, ou de um
dos estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é assegurada a este, quando despedido,
uma indenização na forma seguinte:
II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de rescisão sem justa
causa;
Com base no artigo acima, Hera fará jus a R$ 7.000,00 / 2 = R$ 3.500,00
17. (TRT 22ª Região) / 2022 / Oficial de Justiça Avaliador Federal /- FCC - Na rescisão do
contrato de trabalho por mútuo acordo são devidos, conforme previsão na Consolidação das
Leis do Trabalho.
a) o aviso prévio, as férias acrescidas do terço constitucional, o décimo terceiro salário, pela
metade, e, na integralidade, a indenização do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço;
o ingresso no Programa de Seguro- Desemprego; e a movimentação da conta vinculada do
trabalhador no FGTS, limitada até 80% do valor dos depósitos.
b) as verbas rescisórias, na integralidade, a movimentação da conta vinculada do trabalhador
no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, limitada até 80% do valor dos depósitos; mas, não
é permitido o ingresso no Programa de Seguro- Desemprego.
c) o aviso prévio; a indenização do saldo do FGTS, na integralidade; e a movimentação da conta
vinculada do trabalhador no FGTS; as demais verbas trabalhistas, pela metade.
d) as verbas trabalhistas; o ingresso no Programa de Seguro-Desemprego, pela metade; e a
movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS, limitada até 80% do valor dos
depósitos.
e) o aviso prévio e a indenização do saldo do FGTS, pela metade; e, na integralidade, as demais
verbas; permitida a movimentação da conta vinculada do trabalhador no FGTS, limitada até 80%
do valor dos depósitos.
18. Consultor Legislativo (SEN) / 2022 / Direito do Trabalho e Direito Previdenciário /FGV -
Roberval foi contratado em 2022 por uma empresa de metalurgia, a título de experiência, pelo
prazo de 30 dias. O contrato de Roberval contém cláusula assecuratória do direito recíproco de
rescisão. Ocorre que 15 dias após a admissão, a empresa dispensou Roberval sem justa causa.
c) Uma vez que Roberval não trabalhou sequer 30 dias, não terá direito a qualquer indenização
do ex-empregador.
d) Roberval terá direito aos proporcionais de 13º salário e férias, saque do FGTS e uma
indenização de metade da remuneração a que teria direito até o término do contrato.
e) Roberval receberá, entre outros direitos, o aviso prévio de 30 dias e a indenização de 40%
sobre o FGTS.
O contrato de trabalho por prazo determinado tem suas hipóteses previstas em lei. O §2º do
art. 443 traz as modalidades de contratos por prazo determinado dentre elas o contrato de
experiência, que será de 90 dias, prorrogável por uma única vez, dentro deste prazo.
Art. 443.
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do prazo;
b) de atividades empresariais de caráter transitório;
c) de contrato de experiência.
Quando uma das partes decide extinguir o contrato de trabalho a termo surge para a outra (que
tem expectativa integral do cumprimento do contrato) direito a uma indenização, regra geral.
Quando o empregador decide rescindir o contrato de trabalho a termo será devido ao
empregado uma indenização que corresponderá à metade da remuneração devida até o termo
fixado para a extinção do contrato.
Art. 479 - Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que, sem justa causa,
despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, e por metade, a
remuneração a que teria direito até o termo do contrato.
Essas regras, no entanto, podem não vigorarem no contrato a termo, desde que as partes
prevejam a cláusula assecuratória do direito recíproco de extinção antecipada.
Com essa cláusula, as regras da extinção antes do prazo final deverão respeitar àquelas
consideradas para o contrato por prazo indeterminado. Grosso modo, é dizer que caberá o
aviso prévio e não as indenizações do arts. 479 e 480 da CLT.
Art. 481 da CLT - Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula assecuratória
do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja
exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos
por prazo indeterminado.
Súmula nº 163 do TST
AVISO PRÉVIO. CONTRATO DE EXPERIÊNCIA. Cabe aviso prévio nas rescisões antecipadas dos
contratos de experiência, na forma do art. 481 da CLT.
Então, na rescisão contratual com cláusula assecuratória do direito recíproco, o empregado faz
jus, quando a extinção se der pelo empregador:
• Saldo de salários,
• 13º proporcional,
• Férias vencidas e/ou proporcionais com 1/3 constitucional, e conforme o caso.
• Multa do FGTS (40%)
• Aviso prévio.
• Levantamento do FGTS
• Seguro desemprego.
a) Roberval receberá a indenização pelos 30 dias originalmente contratados porque não teve
culpa pela ruptura, além de indenização por dano moral pela dispensa precoce.
b) O empregado em questão receberá apenas os proporcionais de 13º salário e férias, sendo
estas acrescidas de 1/3.
c) Uma vez que Roberval não trabalhou sequer 30 dias, não terá direito a qualquer indenização
do ex-empregador.
d) Roberval terá direito aos proporcionais de 13º salário e férias, saque do FGTS e uma
indenização de metade da remuneração a que teria direito até o término do contrato.
e) Roberval receberá, entre outros direitos, o aviso prévio de 30 dias e a indenização de 40%
sobre o FGTS.
Aviso prévio
19. Analista Judiciário (TRT 4ª Região) / 2022 / FCC - Platão trabalhou na empresa de alimentos
processados Churrasco no Pote Ltda. de 10/01/2014 a 10/12/2021, percebendo como último
salário o valor de R$ 3.000,00. Na rescisão do seu contrato de trabalho por iniciativa da empresa,
a mesma optou por indenizar o aviso prévio de Platão. Nessa hipótese, com base na legislação
federal que disciplina a matéria, a indenização do aviso prévio de Platão será de
a) R$ 3.000,00
b) R$ 5.400,00
c) R$ 5.100.00
d) R$ 4.800,00
e) R$ 6.000,00
Um dos dados essenciais para o cálculo do aviso prévio é encontrar os anos completos de
contrato de trabalho. No caso, foram 7 anos COMPLETOS (10/01/2014 a 10/01/2021). Lembre-
se que a partir do primeiro ano completo já será acrescido os 03 dias proporcionais.
Art. 1o O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na
proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma
empresa.
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de
serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total
de até 90 (noventa) dias.
Se você não lembrar disso e também para evitar ficar fazendo tabelas, há um jeito muito fácil
de calcular o aviso prévio proporcional:
1. Encontre o nº de anos COMPLETOS de contrato de trabalho;
2. Multiplique por 3;
3. Some por 30.
Vamos testar?
• 7 anos completos X 3 (dias de acréscimo) + 30 (mínimo de aviso prévio) = 51
dias de aviso prévio proporcional.
• Agora é só encontrar o salário. Se R$ 3.000 / 30 = 100 por dia, os 51 dias de aviso
prévio proporcional de R$ 5.100,00
20. Analista Judiciário (TRT 3ª Região) / 2022 / Fumarc - Em relação ao aviso prévio,
considerando o entendimento sumulado do TST e a legislação vigente, NÃO é correto afirmar:
a) A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os
salários correspondentes ao prazo respectivo.
b) A projeção do contrato de trabalho para o futuro, pela concessão do aviso prévio indenizado,
tem efeitos limitados às vantagens econômicas obtidas no período de pré-aviso, ou seja,
salários, reflexos e verbas rescisórias. No caso de concessão de auxílio-doença no curso do aviso
prévio, todavia, só se concretizam os efeitos da dispensa depois de expirado o benefício
previdenciário.
c) É inválida a concessão do aviso prévio na fluência da garantia de emprego, ante a
incompatibilidade dos dois institutos.
d) Na contagem do prazo do aviso prévio, inclui-se o dia da comunicação e o dia final do
vencimento, uma vez que não se trata de prazo processual, mas sim de direito material.
e) O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de
cumprimento não exime o empregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver
o prestador dos serviços obtido novo emprego.
21. Analista Judiciário (TRT 16ª Região) / 2022 / FGV - Numa grande empresa metalúrgica
localizada no Maranhão, Bruna foi eleita pelos empregados e Flávia foi indicada pelo
empregador para comporem a CIPA. Paralelamente a isso, Leonardo foi eleito dirigente sindical
da categoria dos metalúrgicos e Mateus foi eleito suplente.
Considerando esses fatos e o que dispõe a CLT e demais normas de regência, assinale a
afirmativa correta em relação à garantia no emprego.
Dados da questão:
• Bruna = eleita da CIPA;
• Flávia = indicada da CIPA;
• Leonardo = eleito dirigente sindical;
• Mateus = eleito suplente sindical.
22. Analista Judiciário (TRT 13ª Região) / 2022 / FGV - Nelson é empregado numa pousada para
turistas no litoral sul da Paraíba, local conhecido por suas belas praias. Nelson sofreu um
acidente do trabalho típico em março de 2022, afastou-se do trabalho por 90 dias em benefício
previdenciário acidentário, e retornou ao emprego em julho de 2022. Contudo, o empregador
de Nelson começou a desconfiar de algumas de suas condutas, ao mesmo tempo em que notou
o desaparecimento de vários produtos da pousada. Então, o titular da empresa acessou as
câmeras de segurança e, para sua surpresa, viu as gravações de Nelson furtando toalhas, lençóis,
pratos e talheres, além de acessar indevidamente a caixa registradora da pousada e retirar R$
150,00 para si. Indignado, o proprietário decidiu terminar o contrato com Nelson.
a) Uma vez que Nelson está em período estabilitário, a dispensa somente poderá ocorrer sem
justa causa.
b) É possível a dispensa por justa causa, mas a empresa deverá instaurar previamente inquérito
judicial para apurar a falta grave.
d) Apesar da atitude de Nelson ser reprovável, o valor dos produtos furtados não é expressivo,
daí não há tipificação para a justa causa.
e) A falta grave está caracterizada e Nelson poderá ser dispensado imediatamente por justa
causa.
Contrato intermitente
23. Analista Judiciário (TRT 5ª Região) / 2022 / FCC - Belarmino é empregado na empresa Flor
de Lotus, mediante contrato intermitente. Por ter cumprido o período aquisitivo, no próximo
mês o referido empregado poderá gozar de férias. Com base na Consolidação das Leis do
Trabalho, nessa situação, o descanso em férias será
a) de um mês, embora possa ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços,
dada a peculiaridade do contrato intermitente.
b) de um mês, não podendo ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços.
c) vinte dias úteis, embora possa ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços,
dada a peculiaridade do contrato intermitente.
d) proporcional à quantidade de dias trabalhados durante o período aquisitivo, limitada a vinte
dias corridos, não podendo ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços.
e) de vinte dias corridos, embora possa ser convocado pelo mesmo empregador para prestar
serviços, dada a peculiaridade do contrato intermitente.
Art. 452-A
§ 9o A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes,
um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo
empregador. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Note que o dispositivo apenas menciona a cada doze meses, sem restringir ao efetivo trabalho.
O período concessivo de 12 meses segue a regra geral, diferente do pagamento, já que as férias
com o terço constitucional foram pagas de maneira antecipada no prazo do § 6° do art. 452-A.
quanto ao prazo será de um MÊS.
a) de um mês, embora possa ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços,
dada a peculiaridade do contrato intermitente.
b) de um mês, não podendo ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços.
c) vinte dias úteis, embora possa ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços,
dada a peculiaridade do contrato intermitente.
d) proporcional à quantidade de dias trabalhados durante o período aquisitivo, limitada a vinte
dias corridos, não podendo ser convocado pelo mesmo empregador para prestar serviços.
e) de vinte dias corridos, embora possa ser convocado pelo mesmo empregador para prestar
serviços, dada a peculiaridade do contrato intermitente.
24.(TRT 9ª Região) / 2022 / Oficial de Justiça Avaliador Federal / FCC - Antonieta é contratada
da empresa Auxilius Serviços Temporários, sendo que atualmente está prestando serviços na
empresa Potência Máquinas e Equipamentos Ltda. que, em razão de uma demanda
complementar de serviços, contratou a Auxilius para suprir a necessidade de mão de obra.
É requisito para a validade dessa contratação que:
b) a Auxilius tenha registro no Ministério do Trabalho e possua capital social de, no mínimo, R$
150.000,00.
c) o contrato de trabalho temporário de Antonieta, em relação ao mesmo empregador, não
exceda o prazo de 120 dias, consecutivos ou não.
b) a Auxilius tenha registro no Ministério do Trabalho e possua capital social de, no mínimo,
R$ 150.000,00.
INCORRETA: Além do registro no Ministério do Trabalho, a lei exigiu prova de CNPJ no Ministério
da Fazenda, prova na Junta Comercial e capital social mínimo de R$ 100.000,00 (cem mil reais).
[1]
RESENDE, Ricardo. Direito do Trabalho. 8º Ed. Método, 2020.
25. Técnico Judiciário (TRT 16ª Região) / 2022 /FGV - Lívia foi empregada da sociedade
empresária Jardins Lindos Ltda. E, nesta condição, trabalhava como terceirizada na empresa de
cosméticos Unhas Maravilhosas Ltda., cuidando da manutenção e limpeza dos vastos jardins
desta empresa. Lívia foi dispensada sem justa causa em 2022, mas não recebeu as verbas pela
sua saída e, por isso, ajuizou reclamação trabalhista contra as empresas Jardins Lindos Ltda. (o
ex-empregador), Jardins Perfeitos Ltda. (empresa do mesmo grupo econômico do ex-
empregador) e Unhas Maravilhosas Ltda.. Caso Lívia tenha sucesso, assinale, de acordo com a
norma de regência, a afirmativa correta em relação à espécie de responsabilidade das empresas
Jardins Perfeitos Ltda. e Unhas Maravilhosas Ltda..
c) Unhas Maravilhosas Ltda. terá responsabilidade solidária e Jardins Perfeitos Ltda., subsidiária.
Dados da questão:
Para efeitos trabalhistas, a caracterização do grupo econômico tem por intento reconhecer a
responsabilidade solidária das empresas pelas verbas trabalhistas o que, evidentemente, traz
maior garantia ao empregado de garantia de recebimento dos créditos trabalhistas.
Entende-se por grupo econômico a vinculação, direta ou indireta, por um mesmo contrato entre
duas ou mais entidades de natureza econômica. Tem base legal no § 2º do art.2º da CLT.
Art. 2º
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurídica
própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego
c) Unhas Maravilhosas Ltda. terá responsabilidade solidária e Jardins Perfeitos Ltda., subsidiária.
e) As empresas Jardins Perfeitos Ltda. e Unhas Maravilhosas Ltda. não terão qualquer
responsabilidade.
Direito coletivo
26.Oficial de Justiça Avaliador Federal / (TRT 23ª Região) / 2022 / FCC Considere
hipoteticamente que, após diversas reuniões, o sindicato de trabalhadores da indústria de
móveis de Cuiabá pretende celebrar novo Acordo Coletivo com a Fábrica Madeira da Boa S/C
Ltda., tendo em vista a queda de faturamento da empresa e com o objetivo de preservação dos
empregos.
IV. Aviso prévio de 30 dias para todos os empregados porventura dispensados, excluída a
proporcionalidade por tempo de serviço pelo prazo de 12 meses.
Com base no que prevê a Consolidação das Leis do Trabalho, as cláusulas supra lícitas são as
contidas APENAS em:
a) II, III e V.
b) I, II e III.
c) III, IV e V.
d) I e IV.
e) IV e V.
A Lei 13.467/17 trouxe o art. 611-A que traz cláusulas consubstanciadas na prevalência do
negociado sobre o legislado. A lei também trouxe o art. 611-B, rol de direitos que são vedadas
as supressões ou reduções de direitos por meio de ACT ou CCT.
Pois bem, você vai perceber que o rol de vedação é praticamente o rol do art. 7º da CF. Portanto,
não há dúvidas de que não pode haver a redução dos depósitos de FGTS. Assim, assertivas (A)
e (D) estão descartadas.
Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho,
exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:
III - valor dos depósitos mensais e da indenização rescisória do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS);
XVI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos
da lei;
O banco anula e a prorrogação de jornada em ambientes insalubres sem licença prévia, esta
última muito criticada pela doutrina, são previsões expressas do art. 611-A da CLT. Assim,
assertivas (C) e (E) estão descartadas.
“Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei
quando, entre outros, dispuserem sobre:
II - banco de horas anual;
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores
a seis horas;
XIII - prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia das autoridades
competentes do Ministério do Trabalho;
Veja que há somente um gabarito a ser respondido (A), que trata da redução intrajornada de 30
minutos para todos os trabalhadores. Ocorre que o art. 611-A , III da CLT autoriza tal medida
somente para os trabalhadores com jornadas superiores a seis horas. Somente com a presunção
de que os todos os trabalhadores têm jornada superior a 6horas é que podemos afirmar a
correção do item (III).
I. Redução para 6% dos depósitos de FGTS pelo período de 18 meses.
II. Banco de Horas anual.
III. Intervalo intrajornada de 30 minutos para todos os trabalhadores.
IV.Aviso prévio de 30 dias para todos os empregados porventura dispensados, excluída a
proporcionalidade por tempo de serviço pelo prazo de 12 meses.
V. Prorrogação de jornada em ambientes insalubres, sem licença prévia do Ministério do
Trabalho.
a) II, III e V.
b) I, II e III.
c) III, IV e V.
d) I e IV.
e) IV e V.
27.Técnico Judiciário (TRT 3ª Região) / 2022 / Fumarc - Sobre a associação sindical, é CORRETO
afirmar:
CORRETA: Entende-se por unicidade sindical a criação de um único sindicato para a categoria
dentro de uma determinada área. Esta, segundo a CF/88, tem por base um município, segundo
inciso II do art. 8º: e abarca também as organizações de segundo (federações) e terceiro grau
(confederações).
28.Analista Judiciário (TRT 5ª Região) / 2022 /FCC A Construtora Equilíbrio, visando redução da
sua folha de pagamento, com a finalidade de evitar dispensa de parte do seu quadro de
empregados pretende celebrar acordo coletivo de trabalho com o sindicato da categoria. Na
minuta do acordo estão:
II. Redução do intervalo para 30 minutos para empregados com jornada de 8 horas diárias.
c) I, II e V.
d) III e IV.
e) I e II.
O ACT e a CCT só podem negociar direitos indisponíveis relativos, isto é, aqueles que admitem
tratativas, excluídos, portanto, os direitos indisponíveis absolutamente, quais sejam, aqueles
direitos assegurados pela legislação como o mínimo a ser cumprido na relação de trabalho.
Antes da reforma trabalhista, o rol de direitos indisponíveis absolutos era desenvolvido por
meio da doutrina e da jurisprudência com base na teoria geral do direito do trabalho, o que
dificultava a sua vida.
Pois bem, o Legislador trouxe no art. 611-B o rol de direitos que o instrumento coletivo está
proibido de negociar a redução ou supressão. Você vai ler alguns milhares de vezes e perceber
que esse rol é praticamente aquele do art. 7° da CF. Para a questão é suficiente:
“Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de convenção coletiva ou de acordo coletivo de trabalho,
exclusivamente, a supressão ou a redução dos seguintes direitos:
X - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% (cinquenta por cento) à
do normal;
XI - número de dias de férias devidas ao empregado;
As demais cláusulas são válidas, por força do art. 611-A da CLT:
“Art. 611-A. A convenção coletiva e o acordo coletivo de trabalho têm prevalência sobre a lei
quando, entre outros, dispuserem sobre:
I - pacto quanto à jornada de trabalho, observados os limites constitucionais;
II - banco de horas anual;
III - intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de trinta minutos para jornadas superiores
a seis horas;
XII - enquadramento do grau de insalubridade;
29. (TRT 18ª Região) / 2023 / Oficial de Justiça Avaliador Federal / Judiciária / FCC - O sindicato
dos empregados nas Indústrias de Móveis de Goiânia pretende celebrar uma nova Convenção
Coletiva com o respectivo sindicato patronal de modo a se ajustarem à nova realidade
econômica enfrentada após o término da pandemia de Covid-19. Para que seja válida a referida
Convenção Coletiva, a mesma
a) deverá ter vigência igual ou inferior a dois anos, sendo vedada a ultratividade.
b) não poderá ter prazo de vigência superior a quatro anos, admitida a ultratividade.
c) deverá ter vigência igual ou inferior a quatro anos, sendo vedada a ultratividade.
d) não poderá ter prazo de vigência superior a dois anos, admitida a ultratividade.
e) deverá ter vigência igual ou inferior dezoito meses, sendo vedada a ultratividade.
Jurisprudência Trabalhista
As empresas Refresh Indústrias de Bebidas S/A e Sol Maior Empreendimentos Imobiliários Ltda.
integram o mesmo grupo econômico. Pretendendo concentrar seus esforços no negócio de
produção de bebidas, os proprietários e gestores das empresas vendem a Sol Maior para a
empresa HWSS Incorporações Ltda. Após um ano da venda da Sol Maior para a HWSS, a Refresh
começou a passar por dificuldades financeiras e não vem pagando diversos direitos trabalhistas
de seus empregados. Considerando esse cenário, os trabalhadores que não receberem seus
direitos da empregadora Refresh, conforme a CLT e entendimento pacificado do TST.
a) podem pleitear a responsabilização solidária da Sol Maior, pois esta empresa foi integrante
do mesmo grupo econômico.
b) podem pleitear a responsabilidade solidária da HWSS, como sucessora, pois esta adquiriu a
Sol Maior, que era empresa integrante do mesmo grupo econômico da Refresh.
c) não podem pleitear a responsabilidade solidária da HWSS, pois o sucessor não responde por
débitos trabalhistas de empresa não adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da
empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora direta era solvente ou idônea
economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na sucessão.
d) não podem pleitear a responsabilidade solidária da HWSS, pois a mesma fez uma aquisição
apenas parcial, ou seja, de apenas uma das empresas integrantes do grupo econômico, o que
não caracteriza sucessão.
a) podem pleitear a responsabilização solidária da Sol Maior, pois esta empresa foi integrante
do mesmo grupo econômico.
b) podem pleitear a responsabilidade solidária da HWSS, como sucessora, pois esta adquiriu a
Sol Maior, que era empresa integrante do mesmo grupo econômico da Refresh.
c) não podem pleitear a responsabilidade solidária da HWSS, pois o sucessor não responde por
débitos trabalhistas de empresa não adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da
empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora direta era solvente ou idônea
economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na sucessão.
d) não podem pleitear a responsabilidade solidária da HWSS, pois a mesma fez uma aquisição
apenas parcial, ou seja, de apenas uma das empresas integrantes do grupo econômico, o
que não caracteriza sucessão.
e) não podem pleitear a responsabilidade solidária da HWSS, mas sim a responsabilidade
subsidiária em razão da aquisição de empresa integrante do grupo econômico, ainda que, à
época, a empresa devedora direta fosse solvente ou idônea economicamente.
30 . Técnico Judiciário (TRT 9ª Região) / 2022 / FCC Mirtes, em contrato de experiência firmado
com a Confecção Elegance Ltda., acidentou-se nas dependências da empresa, escorregando no
piso que estava molhado e sofrendo uma luxação no tornozelo direito. Ao término do contrato
de experiência a empresa informou a Mirtes que a relação entre as partes estava encerrada,
pagando-lhe as verbas rescisórias correspondentes.
a) o contrato, ainda que por experiência, não poderia ser encerrado porque Mirtes sofreu
acidente do trabalho, o que lhe garante, pela simples ocorrência do acidente, o direito à
estabilidade no emprego.
b) ainda que o empregado submetido a contrato por prazo determinado goze de garantia de
emprego decorrente de acidente do trabalho, o direito à estabilidade somente seria
reconhecido se Mirtes tivesse ficado afastada por mais de 15 dias, com a consequente
percepção do auxílio-doença acidentário.
c) ainda que o empregado submetido a contrato por prazo determinado goze de garantia de
emprego decorrente de acidente do trabalho, o direito de Mirtes à estabilidade somente seria
reconhecido se, do acidente sofrido, tivesse decorrido doença profissional.
d) a estabilidade por acidente do trabalho não pode ser reconhecida nos contratos de
experiência, tendo em vista que o seu prazo máximo de 90 dias é incompatível com o prazo da
estabilidade assegurada ao empregado acidentado, que é de 12 meses.
e) a estabilidade por acidente do trabalho não pode ser reconhecida nos contratos de
experiência, tendo em vista que para esta modalidade contratual inexiste o requisito da
continuidade da relação de emprego.
a) o contrato, ainda que por experiência, não poderia ser encerrado porque Mirtes sofreu
acidente do trabalho, o que lhe garante, pela simples ocorrência do acidente, o direito à
estabilidade no emprego.
b) ainda que o empregado submetido a contrato por prazo determinado goze de garantia de
emprego decorrente de acidente do trabalho, o direito à estabilidade somente seria
reconhecido se Mirtes tivesse ficado afastada por mais de 15 dias, com a consequente
percepção do auxílio-doença acidentário.
c) ainda que o empregado submetido a contrato por prazo determinado goze de garantia de
emprego decorrente de acidente do trabalho, o direito de Mirtes à estabilidade somente
seria reconhecido se, do acidente sofrido, tivesse decorrido doença profissional.
d) a estabilidade por acidente do trabalho não pode ser reconhecida nos contratos de
experiência, tendo em vista que o seu prazo máximo de 90 dias é incompatível com o prazo
da estabilidade assegurada ao empregado acidentado, que é de 12 meses.
e) a estabilidade por acidente do trabalho não pode ser reconhecida nos contratos de
experiência, tendo em vista que para esta modalidade contratual inexiste o requisito da
continuidade da relação de emprego.
CURSO COMPLETO
RESUMO ESQUEMATIZADO
• Direito do Trabalho
• Legislação internacional
• Segurança e Saúde do Trabalho
• DIREITOS HUMANOS
Bônus