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d) doença endêmica adquirida por segurado habitante de região onde ela se desenvolve, a menos que haja
comprovação de que resultou de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
Quase Acidente
Um quase acidente, também conhecido como "near miss" em inglês, refere-se a uma situação em que ocorre uma
falha crítica, mas, por sorte ou intervenção oportuna, não resulta em lesões pessoais, danos à propriedade ou
impactos significativos. É uma ocorrência que poderia ter levado a um acidente real, mas foi evitada por
circunstâncias fortuitas, uma intervenção rápida ou ações corretivas que impediram as consequências mais graves.
A análise de quase acidentes desempenha um papel fundamental na gestão de segurança ocupacional, pois oferece
oportunidades valiosas para identificar falhas no sistema, melhorar procedimentos e implementar medidas
preventivas antes que ocorram acidentes reais. Trata-se de reconhecer os sinais de alerta e agir proativamente para
evitar incidentes futuros, contribuindo para a criação de ambientes de trabalho mais seguros e para a prevenção de
danos à saúde dos trabalhadores.
Incidente
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O termo "incidente" é utilizado de forma abrangente para descrever qualquer ocorrência ou evento que pode ter
implicações negativas, seja em termos de segurança, saúde, meio ambiente ou operações. Em contexto de
segurança ocupacional, o termo "incidente" pode incluir tanto acidentes como quase acidentes, sendo uma
categoria mais ampla que abrange eventos que não resultam necessariamente em lesões ou danos
significativos, mas que demandam atenção e análise.
Assim, um incidente pode envolver desde situações que causaram interrupções operacionais, danos materiais mínimos,
até eventos que, embora não tenham tido impactos imediatos, representam potenciais riscos que precisam ser
avaliados e corrigidos. A gestão eficaz de incidentes em um ambiente de trabalho inclui a identificação, registro,
investigação e análise desses eventos, visando implementar medidas preventivas e melhorar continuamente os
padrões de segurança e saúde ocupacional.
A gestão eficaz de segurança no local de trabalho envolve a identificação, registro e análise de acidentes, quase
acidentes e incidentes. Isso permite que as organizações adotem medidas preventivas, implementem melhorias nos
procedimentos e promovam uma cultura de segurança para reduzir riscos e proteger a saúde e bem-estar dos
trabalhadores. O aprendizado com essas situações contribui para a melhoria contínua das práticas de segurança no
ambiente de trabalho.
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1. Notificação do Acidente: Inicia-se com o relato e notificação do incidente, seja por parte dos trabalhadores
envolvidos, observadores ou gestores.
2. Preservação do Local: É importante isolar e preservar o local do acidente para garantir a integridade das evidências e
permitir uma investigação adequada.
3. Coleta de Evidências: Os investigadores reúnem informações relevantes, como depoimentos de testemunhas,
registros de segurança, fotografias, documentos e outros dados pertinentes ao incidente.
4. Análise de Causas: Uma análise minuciosa das causas imediatas e subjacentes é realizada. Causas imediatas podem
incluir ações diretas que levaram ao incidente, enquanto causas subjacentes abordam fatores mais profundos, como
falhas nos sistemas, falta de treinamento ou deficiências nos procedimentos.
5. Elaboração de Relatório: Os resultados da investigação são documentados em um relatório que destaca as
conclusões, recomendações de melhorias e, se aplicável, ações corretivas a serem tomadas.
6. Implementação de Medidas Corretivas: Com base nas conclusões, medidas corretivas são implementadas para
evitar a repetição do incidente. Isso pode envolver revisão de procedimentos, treinamento adicional, ajustes em
equipamentos, entre outras ações.
7. Feedback e Aprendizado: Os resultados da investigação e as medidas corretivas são comunicados a todos os
envolvidos. O processo visa não apenas corrigir problemas específicos, mas também promover uma cultura de
aprendizado contínuo e melhoria na segurança ocupacional.
2.Avaliação de circunstâncias ou condições (tangíveis ou intangíveis) com potencial para desencadear futuras
consequências;
3.Identificação de fontes de risco presentes ou que possam se desenvolver;
5.Exploração de eventos e consequências potenciais, abordando questões de o que, como, quando, onde e por quê;
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As Pesquisas físicas também podem ser úteis para identificar fontes de risco ou detectar sinais precoces de potenciais
consequências. A saída da identificação de riscos pode ser documentada como uma lista de riscos, destacando
eventos, causas e consequências, ou utilizando outros formatos apropriados. Independentemente das técnicas
utilizadas, é crucial que a identificação de riscos seja abordada de maneira metódica e iterativa, assegurando que seja
abrangente e eficiente. A identificação do risco deve ocorrer com antecedência suficiente para possibilitar a
implementação de ações sempre que possível. Entretanto, reconhecendo a possibilidade de alguns riscos não serem
identificados durante o processo, é recomendável estabelecer um mecanismo para capturar riscos emergentes e
identificar precocemente os sinais de alerta de potencial sucesso ou fracasso.
Termos e Definições
Probabilidade
A Probabilidade se refere à chance de ocorrência de um evento, independentemente da forma como é definida,
medida ou determinada, seja de maneira objetiva ou subjetiva, qualitativa ou quantitativa, e
independentemente de ser descrita por meio de termos gerais ou matemáticos, como probabilidade ou
frequência ao longo de um período específico. Na terminologia de gestão de riscos, o termo "probability" é utilizado
para expressar a probabilidade de um evento ocorrer.
Oportunidade
Oportunidade refere-se à combinação de circunstâncias esperadas para serem favoráveis aos objetivos. Na gestão,
uma oportunidade é uma situação positiva na qual o ganho é provável e existe um nível razoável de controle sobre ela.
É importante observar que o conceito de oportunidade pode ser relativo, já que o que representa uma oportunidade
para uma parte pode ser percebido como uma ameaça por outra. Além disso, a decisão de aproveitar ou não uma
oportunidade pode ser uma fonte de risco, pois envolve avaliações e escolhas estratégicas.
Fator de Risco
O Fator de risco, por sua vez, é um condutor de risco, sendo um elemento que exerce uma significativa influência
nos níveis de risco associados a uma determinada situação. Esses fatores, ao serem identificados e avaliados,
contribuem para uma compreensão mais abrangente dos desafios e incertezas envolvidos em determinada empreitada.
Decidir aproveitar ou não uma oportunidade, por exemplo, é uma escolha que frequentemente está ligada à análise
desses fatores de risco, pois influenciam diretamente as possíveis consequências associadas às decisões tomadas.
Incerteza
A Incerteza é um termo que engloba diversos conceitos subjacentes, e diversas tentativas foram feitas, e ainda estão
em desenvolvimento, para categorizar os tipos de incertezas. Estes incluem:
Incerteza intrínseca: Reconhece a variabilidade inerente a alguns fenômenos, a qual não pode ser reduzida
por meio de pesquisas adicionais. Um exemplo seria o ato de jogar dados, frequentemente referido como
incerteza aleatória.
Incerteza epistêmica: Geralmente resulta da falta de conhecimento e, portanto, pode ser reduzida ao
coletar mais dados, aprimorar modelos, ou refinando técnicas de amostragem.
Incerteza linguística: Reconhece a imprecisão e ambiguidade inerente à linguagem falada.
Risco
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Os riscos abrangem os efeitos de qualquer forma de incerteza. A incerteza pode resultar em consequências positivas,
negativas ou ambas. A descrição do risco frequentemente envolve identificar fontes de risco, eventos potenciais,
suas consequências e as probabilidades associadas. Um evento pode ter várias causas e levar a diversas
consequências. As consequências podem ser discretas, contínuas ou desconhecidas. Elas podem não ser inicialmente
discerníveis ou mensuráveis, mas podem se acumular ao longo do tempo.
As fontes de risco podem incluir variabilidades inerentes ou incertezas relacionadas a diversos fatores, como o
comportamento humano, estruturas organizacionais ou influências sociais. Prever eventos específicos pode ser
desafiador. Às vezes, é difícil tabular o risco de maneira direta como um conjunto de eventos, suas consequências e
suas probabilidades, devido à complexidade e à interconexão dos elementos envolvidos. A gestão eficaz de riscos
exige, portanto, uma compreensão abrangente dessas dinâmicas e a capacidade de lidar com a incerteza de
maneira adaptativa e proativa.
Compreender o contexto
Compreender o contexto é crucial ao realizar um processo de avaliação de riscos. É recomendável que os envolvidos
estejam cientes das circunstâncias mais amplas em que as decisões e ações serão baseadas nesse processo de
avaliação. Isso inclui a compreensão das questões internas e externas que contribuem para o contexto da organização,
bem como os aspectos sociais e ambientais mais amplos.
É apropriado analisar criticamente e verificar qualquer declaração de contexto relevante para garantir que seja atual e
apropriada. Essa prática é especialmente importante em situações de significativa complexidade, onde a compreensão
do contexto geral desempenha um papel fundamental na tomada de decisões informadas e na gestão eficaz de riscos.
2.Integrar diferentes áreas de conhecimento e expertise para uma identificação e compreensão mais efetivas do risco.
3.Contribuir com expertise relevante para o uso das técnicas de avaliação de riscos.
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8.Identificar lacunas no conhecimento que precisam ser abordadas antes ou durante o processo de avaliação de riscos.
Definir Objetivos
Recomenda-se que os objetivos do sistema ou processo específico que será submetido a uma avaliação de riscos sejam
definidos e, sempre que possível, documentados. Essa prática facilitará a identificação de riscos e a compreensão de
suas implicações. Na medida do possível, é apropriado que esses objetivos sejam:
Estabelecer objetivos claros e alinhados ao escopo do processo de avaliação de riscos não apenas facilita a identificação
de potenciais riscos, mas também contribui para uma avaliação mais precisa e eficaz. Além disso, a mensurabilidade e a
pertinência dos objetivos garantem que o processo de avaliação esteja alinhado aos objetivos mais amplos da
organização.
3. Como a informação é interpretada e usada (por exemplo, por causa das diferentes percepções de risco).
O desempenho humano (seja acima ou abaixo do esperado) é uma fonte de risco que pode também afetar a
efetividade dos controles. É necessário que o potencial de desvio dos comportamentos esperados ou presumidos seja
especificamente considerado, quando do processo de avaliação de risco. Fatores humanos também influenciam a
seleção e o uso de técnicas, em particular quando julgamentos precisam ser feitos ou abordagens de equipe são
usadas. Os objetivos e valores das pessoas podem variar e ser diferentes daqueles da organização. Isto pode
resultar em diferentes percepções acerca do nível de risco e diferentes critérios a partir dos quais os indivíduos
tomam decisões. Convém que a organização se esforce para atingir uma compreensão comum do risco internamente
e leve em conta as diferentes percepções das partes interessadas.
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desenvolvimento de prioridades para o tratamento de riscos, bem como situações existentes, mas com resultados
incertos, proporcionando uma abordagem mais estratégica e eficiente na gestão de riscos.
2. A capacidade dos controles existentes de operar conforme planejado e de alcançar os resultados esperados;
5. A análise de se os controles operam de forma independente ou se dependem de uma atuação coletiva para eficácia;
6.A avaliação de fatores, condições, vulnerabilidades ou circunstâncias que possam comprometer a eficácia do
controle, incluindo falhas comuns de causa;
7.A verificação de se os próprios controles introduzem riscos adicionais.
É relevante observar que um risco pode ser influenciado por mais de um controle, e, reciprocamente, os controles
podem afetar mais de um risco. É aconselhável fazer uma distinção entre controles que alteram a probabilidade, as
consequências, ou ambos, e controles que modificam a distribuição do ônus do risco entre as partes interessadas.
Análise de Consequências
A análise de consequências pode variar desde uma descrição narrativa dos resultados até uma modelagem quantitativa
detalhada ou análise de vulnerabilidade. É recomendável considerar os efeitos subsequentes (efeitos em cascata
ou em cadeia) quando uma consequência leva a outra, quando aplicável. O risco pode estar associado a
diferentes tipos de consequências, impactando objetivos diversos. A decisão sobre os tipos de consequências a
serem analisadas deve ser tomada durante o planejamento da avaliação. A verificação da declaração de contexto é
fundamental para garantir que as consequências a serem analisadas estejam alinhadas com o propósito da avaliação e
que as decisões sejam tomadas. Essa verificação pode ser revisitada ao longo da avaliação à medida que mais
informações são obtidas.
A magnitude das consequências pode ser expressa quantitativamente como um valor pontual ou como uma
distribuição. O uso de distribuições é apropriado em situações em que o valor da consequência é incerto, varia
conforme as circunstâncias ou depende de parâmetros variáveis. A consideração completa da distribuição oferece
informações abrangentes, e é possível resumir essa distribuição por meio de medidas como o valor esperado, variação
ou percentis relevantes. Para qualquer método que forneça um valor pontual ou representação de distribuição de
consequências, é essencial reconhecer as premissas e incertezas subjacentes à escolha da forma da distribuição, à
representação apropriada da distribuição como um valor pontual e à estimativa pontual devido às incertezas nos
dados.
Não deve ser presumido que os dados pertinentes ao risco sigam necessariamente uma distribuição normal. Em
alguns casos, as informações podem ser resumidas qualitativa ou semi-quantitativamente para facilitar comparações
de riscos. A magnitude das consequências também pode variar conforme outros parâmetros. Por exemplo, as
consequências para a saúde devido à exposição a um produto químico geralmente dependem da dose. Nesses casos, o
risco é frequentemente representado por uma curva de resposta à dose. Além disso, as consequências podem evoluir
ao longo do tempo, como os impactos adversos de uma falha que podem se agravar com a duração da falha. A seleção
de técnicas apropriadas é essencial para considerar essa variação temporal.
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