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PROCEDIMENTO / ROTINA
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Título do ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO DA UTI Emissão: 16/08/2021 Próxima revisão:
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EBSERH

1. OBJETIVO(S)

O objetivo deste protocolo é descrever de forma prática e objetiva os principais


campos de atuação e possibilidades terapêuticas do cirurgião-dentista para adequação de meio
bucal do paciente internado na UTI adulto do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de
São Thiago (HU/UFSC) – EBSERH

2. MATERIAL

1. Equipamento de Proteção Individual e higienização adequada das mãos independente do


procedimento
2. Fotóforo
3. Instrumental odontológico específico para cada procedimento específico (fornecidos pelo
Núcleo de Odontologia Hospitalar)
4. Descartáveis solicitados pelo Cirurgião- dentista necessário para o procedimento (Ex.: lâmina de
bisturi, capa de vídeo, gaze, seringa, agulha etc.)

3. DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS

3.1. Avaliação do paciente


1) O paciente quando internado na UTI adulto do Hospital Universitário – UFSC/EBSERH
passará por uma avaliação inicial do cirurgião-dentista.
2) Na primeira consulta:
- Colher dados pessoais e de saúde a partir do prontuário médico (motivo da internação,
história médica pregressa, medicações em uso, planejamento médico, prognóstico, nível
de consciência, tipo de precaução, etc.) e anotar na ficha específica desenvolvida para UTI.
- Considerar as seguintes situações:
a) Pacientes em cuidados paliativos em que são tomadas apenas medidas de conforto
e que se aguarda o óbito breve não serão avaliados pela equipe de odontologia,
com exceção à pedidos médicos;
b) Paciente em sedação profunda e Intubação orotraqueal (IOT), seguir com a
avaliação odontológica com auxílio de abridor de boca estéril quando necessário;
c) Pacientes em desmame de sedação, IOT e que se encontram agitados, ou situações
que dificultem a avaliação odontológica, solicitar ao(a) médico(a) responsável a
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possibilidade de sedoanalgesia complementar para permitir o exame adequado.


Usar o abridor de boca estéril quando necessário;
d) Pacientes sem IOT, em ar ambiente ou em uso de cateter de O2, seguir com
avaliação odontológica de acordo com as próprias limitações que o paciente impor.
e) Pacientes em uso de VNI, que impossibilite avaliação odontológica, serão avaliados
mediante pedido da equipe médica, de fisioterapia ou de enfermagem.
- Utilizar os EPIS adequados conforme POP 2018/13 do Serviço de Controle de Infecção
Hospitalar do HU/UFSC;
- Realizar a avaliação odontológica em busca de possíveis focos de infecção, presença de
próteses ou aparelhos ortodônticos, lesões em mucosa, sangramento, etc. e anotar o
exame na ficha específica desenvolvida para UTI.
- Nesse primeiro momento o cirurgião dentista irá realizar a higiene oral conforme protocolo
desenvolvido para UTI, em casos de pacientes conscientes e bom controle motor, os
mesmos devem ser estimulados e fazerem a própria higiene oral.
3) Pacientes com necessidade de intervenção odontológica receberão atendimento de acordo
com o plano de tratamento feito pelo cirurgião dentista e equipe médica.
4) Pacientes sem necessidade de intervenção odontológica seguirão com a rotina de higiene
oral pela equipe de enfermagem, que solicitará nova avaliação odontológica quando
necessário.
5) Pacientes em internação prolongada receberão avaliação odontológica semanalmente.
6) Utilizar iluminação adequada (fotóforo) em todos os atendimentos.

3.2. Uso de aparelho ortodôntico


1) O aparelho deverá ser removido nas seguintes situações:
a) Quando estiver causando lesão traumática em mucosas.
b) Pacientes com IOT que permanecerão em internação prolongada.
2) O aparelho poderá ser mantido nas seguintes situações:
a) Pacientes com IOT com prognóstico favorável e internação rápida (Ex.:
monitorização pós operatória),
b) Pacientes conscientes que tem bom padrão de higiene.
3) A remoção do aparelho deverá ser autorizada pela família ou pelo próprio paciente,
quando possível, mediante assinatura de termo de consentimento;
4) Utilizar alicate específico para remoção de aparelho estéril presente no Núcleo de
Odontologia Hospitalar.

3.3. Uso de próteses removíveis


1) Retirar as próteses removíveis em todos os pacientes com IOT e entregar para a família do
paciente. Orienta-se registro de entrega, com nome do familiar, no prontuário
multiprofissional.
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2) Pacientes com bom nível de consciência mas sem condições clínicas de manter higiene oral
adequada, deve-se evitar o uso de próteses durante o período de internação, e entrega da
mesma para familiares. Pacientes conscientes que tenham bom padrão de higiene e
controle muscular o uso regular de próteses pode ser mantido durante internação, com
autonomia de higiene.
3) Orientar cuidados de higiene e de uso das próteses.

3.4. Controle de hemorragia


1) Na presença de hemorragias em cavidade oral, identificar o ponto de origem e usar
medidas locais para controle do sangramento como compressa, irrigação com soro e
aplicação de ácido tranexâmico.
2) Fazer suturas quando necessário.
3) Cauterização com de bisturi elétrico quando necessário.

3.5. Bordo cortante


1) Alisar bordos de superfícies dentárias cortantes que estejam causando trauma em mucosa
oral, principalmente no paciente com IOT, com ajuda do equipo odontológico portátil.
2) Considerar a condição clínica do paciente, pacientes muitos graves o procedimento deve
ser adiado.

3.6. Tratamento restaurador atraumático


1) Ao identificar cáries ativas em dentina proceder o tratamento restaurador atraumático:
a) Remoção de tecido cariado infectado com curetas de dentina.
b) Proceder a restauração com cimento de ionômero de vidro utilizando algodão para
controle da umidade.
2) Considerar a condição clínica do paciente, pacientes muitos graves o procedimento deve
ser adiado.

3.7. Raspagem e alisamento radicular


1) Na presença de cálculos grosseiros, remove-los com curetas de Gracey ou se necessário
usar o aparelho de ultrassom portátil.
2) Considerar a condição clínica do paciente, pacientes muitos graves o procedimento deve
ser adiado.
3) Conferir prescrição e se necessário iniciar terapia antibiótica

3.8. Exodontias
1) Exodontias em UTI podem ser indicadas nas seguintes situações:
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a) Remoção de focos infecciosos (dentes que estejam supurando, raízes residuais que
representam risco de infecção, dentes que estejam causando abcessos);
b) Dentes com mobilidade aumentada (Graus 3 e 4) que representam risco de
aspiração;
4) Sempre discutir com equipe médica a necessidade de realização de procedimento invasivo
e avaliar a condição clínica do paciente, pacientes muitos graves o procedimento deve ser
adiado.
5) Considerar o uso de sedoanalgesia complementar.
6) Seguir a rotina de exodontia:
- Assepsia, antisepsia e paramentação
- Anestesia local com o anestésico de escolha
- Incisão e descolamento de tecido
- Luxação dos elementos com indicação de exodontia
- Exodontia dos elementos indicados
- Curetagem de alvéolo
- Hemostasia local (irrigação com soro fisiológico, compressa com gaze)
- Sutura com vicryl
- Acompanhar o pós operatório
6) Conferir prescrição e se necessário iniciar terapia antibiótica e para controle de dor.
7) Para paciente com baixo nível de consciência, familiares devem ser informados da
necessidade do procedimento e assinatura do Termo de consentimento elaborado pela equipe
do Núcleo de Odontologia Hospitalar.

3.9. Drenagem de abcesso oral


1) Sempre discutir com equipe médica a necessidade de realização de procedimento invasivo
e avaliar a condição clínica do paciente, pacientes muitos graves o procedimento deve ser
adiado.
2) Considerar o uso de sedoanalgesia complementar.
3) Seguir a rotina de drenagem de abcesso:
- Assepsia, antissepsia e paramentação
- Anestesia local com o anestésico de escolha
- Incisão
- Divulsionamento de tecido
- Drenagem do conteúdo
- Lavagem da loja com soro fisiológico
- Hemostasia local (irrigação com soro fisiológico, compressa com gaze)
- Sutura com vicryl
- Acompanhar o pós operatório
4) Conferir prescrição e se necessário iniciar terapia antibiótica e para controle de dor.
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3.10. Laserterapia
1) Aplicar laser de baixa potência 1J 100mW 660nm de luz vermelha por ponto em lesões
ulceradas em mucosas;
2) Fazer protocolo preventivo de mucosite em pacientes em quimioterapia segundo
protocolo estabelecido no Núcleo de Odontologia Hospitalar (temos um POP?)
3) Fazer protocolo de PDT em lesões infecciosas e em lábio (ex.: herpes, queilite angular):
- Aplicação de azul de metileno 0,01% de 3 a 5 minutos;
- Aplicação do laser de baixa potência 4J 100mW 660nm de luz vermelha por ponto na
região corada pelo azul de metileno.

3.11. Biópsias
1) Biópsias não devem ser realizas em UTI salvo nas seguintes situações:
a) Diagnóstico de lesões com hipótese de malignidade;
b) A pedido médico.
2) Considerar a condição clínica do paciente, pacientes muitos graves o procedimento deve
ser adiado.
3) Conferir prescrição e se necessário iniciar terapia antibiótica e para controle de dor.
4) Seguir a rotina de biópsia:
- Assepsia, antissepsia e paramentação
- Anestesia local com o anestésico de escolha
- Remoção do tecido para ser analisado
- Fixação do material em Formol 10 %
- Hemostasia local (irrigação com soro fisiológico, compressa com gaze)
- Sutura com vicryl
- Preencher solicitação de análise anatomopatológica no AGHU
- Encaminhar material ao serviço de patologia do HU
- Acompanhar o pós operatório
- Receber o laudo anatomopatológico e anexá-lo no prontuário do paciente
- Informar o diagnóstico do laudo à equipe médica, a família e/ou ao paciente quando
possível.
- Definir abordagem e tratamento de acordo com o resultado do laudo

3.12. Candidíase
1) Informar a equipe médica e solicitar a prescrição de antifúngico.
2) Iniciar tratamento com Nistatina 100.000UI/ml:
- Paciente consciente fazer bochecho com 10 ml da solução por 1 min de 6/6h por 14 dias.
- Pacientes sedados e com IOT aplicar com gaze embebida da solução de 6/6h por 14 dias.
- Orientar equipe de enfermagem a manter as aplicações de acordo com a prescrição.
- Atentar para remoção das próteses para aplicação.
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3) Considerar o uso de Fluconazol sistêmico em casos mais graves e na impossibilidade de


aplicação da nistatina tópica.
4) Tratamento de queilite angular com pomada de Miconazol.

3.13. Salivação
1) Na presença de hiposalivação e ressecamento de mucosa considerar o uso de saliva
artificial, após discussão com a fonoaudiologia.
2) Na presença de babação considerar o uso de atropina.

3.14. Endodontia
1) Tratamento endodôntico em UTI é contraindicado.
2) Dentes com cárie extensa, comprometimento pulpar, queixa de dor e que não for possível
ou indicado exodontia em UTI, seguir com as seguintes etapas:
- Anestesia local.
- Remoção de tecido cariado infectado com curetas de dentina.
- Tentar encontrar os canais radiculares.
- Colocar curativo com tricresol.
- Selar com Cimento de Ionômero de Vidro.
3) Conferir prescrição e se necessário iniciar terapia antibiótica e para controle de dor.
4) Orientar paciente para procurar tratamento endodôntico pós alta.
5) Orientar paciente a informar a equipe em caso de dor.

4. REFERÊNCIAS

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em paciente idoso dependente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)–Relato de Caso. Rev Paul
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Odontologia, v. 1, n. 1, p. 18-23, 2017.
SOMMA, Francesco et al. Oral inflammatory process and general health. Part 1: The focal infection
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14, n. 12, p. 1085-1095, 2010.
RABELO, Gustavo Davi; DE QUEIROZ, Cristiane Inês; DA SILVA SANTOS, Paulo Sérgio. Atendimento
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Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, v. 55, n. 2, p. 67-70, 2018.
GOMES, Sabrina Fernandes; ESTEVES, Márcia Cristina Lourenço. Atuação do cirurgião-dentista na
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5. HISTÓRICO DE REVISÃO

VERSÃO DATA DESCRIÇÃO DA ALTERAÇÃO

1 16/08/2021 Elaboração do documento


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Versão 1 Data: 16/08/2021


Luiz Henrique Nascimento Neto, Cirurgião-dentista, UCF
Alessandra Rodrigues de Camargo, Cirurgião- dentista, RT
NOH, UCF

Análise Data: 20/08/2021


Juliano Gugelmin Ruaro, chefe da Unidade Cérvico Facial

Validação Data: 09/09/2021


Jaqueline Nunes Flores, SGQ/SVSSP

Aprovação I Data: 15/09/2021


Deidvid de Abreu, Chefe da Divisão de Gestão do
Cuidado/GAS/HU-UFSC)

Ciência Data: 15/09/2021


Junior André da Rosa, Gerência de Atenção à Saúde

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que indicada a fonte

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