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PROTOCOLO

Precauções e Isolamentos

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1. Objetivo
As medidas de precauções e isolamentos têm como finalidade prevenir a transmissão de
microrganismos entre pacientes, pacientes - profissionais e pacientes – acompanhantes.

2. Abrangência
Todos os profissionais de saúde, pacientes e acompanhantes.

3. Classificação
( ) Clínico (Define conceitos, diretrizes e critérios para diagnóstico e tratamento de uma
síndrome clínica).
( X ) Segurança (Descreve barreiras adotadas para os possíveis riscos identificados nos
processos assistenciais).
( ) Gerenciado (Define a linha de cuidado a ser adotada para tratamento de uma síndrome
e indicadores para monitoramento das etapas críticas).

4. Responsabilidades e Atribuições
Recepção: sinalizar em ficha de atendimento/prontuário tipo de precaução a ser
estabelecida.
Enfermagem: triar paciente, avaliar possibilidade de realização do exame/consulta e
orientar medidas de precaução específicas.
Médico: adotar medidas de precaução específicas conforme protocolo institucional.
Equipe de higiene: proceder à limpeza/desinfecção da área de atendimento do paciente
conforme protocolo institucional.

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SCIH: monitorar adesão às medidas de prevenção de transmissão de microrganismos.


Periodicamente realizar orientações/treinamento com as equipes envolvidas.

5. Descrição
É a aplicação de medidas de prevenção e controle com a finalidade de prevenir a
disseminação de microrganismos de acordo com o modo de transmissão. Inicialmente
existem recomendações gerais para todos os tipos de precauções e isolamento.

5.1 Precaução Padrão:

As Precauções Padrão (PP) são medidas realizadas pelos colaboradores no atendimento


aos pacientes e também no contato com seus produtos, independentemente de seu
diagnóstico. As precauções padrão devem ser utilizadas sempre que existir o risco de
contato com fluído biológico (sangue, secreções e excretas, pele não íntegra e mucosa).
Deve ser realizada a higienização das mãos antes e após o contato com o paciente,
descarte adequado de perfurocortante, uso de máscara e óculos no risco de respingos,
avental e luvas no caso de contato com sangue ou secreções.
As Precaução Padrão têm por finalidade reduzir a disseminação de germes no ambiente
hospitalar.
Cuidados com artigos e equipamentos: manusear cuidadosamente os equipamentos
contaminados com sangue, secreções e excreções, sendo que estes devem ser submetidos
à limpeza/desinfecção ou esterilização, de acordo com o artigo, antes de serem utilizados
em outro paciente.

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As mesmas recomendações devem ser seguidas pela Equipe de enfermagem para a


descontaminação de bancadas de medicação, carrinhos e outras superfícies ambulatoriais.
É necessário o uso de EPI (equipamento de proteção individual).

5.2 Medidas Gerais para todos os tipos de Precauções / Isolamentos:

• Implantação: É de responsabilidade do enfermeiro e/ou médico da unidade identificar a


necessidade das precauções/isolamentos, implantá-las e notificar quando necessário. Para
os pacientes internados sabidamente colonizados por bactérias multirresistentes ou que
apresentem alguma doença infectocontagiosa, no encaminhamento para a realização de
exame ou avaliação médica ambulatorial, deverá constar o tipo de precaução e o motivo
para que a equipe que receba o paciente possa instituir as medidas necessárias.

• Identificação do Prontuário/Solicitação de exame:


o Registrar tipo de precaução e medidas necessárias para o atendimento de forma segura
do paciente.

• Notificação aos Serviços de Apoio: notificar o isolamento ao Serviços de diagnóstico e


Ambulatório no momento do agendamento e encaminhamento do paciente.

• Acompanhantes: Para todos os casos em que for exigida a presença de um


acompanhante orientar as medidas de precaução necessárias, quando for auxiliar no
cuidado.

• Quando se deve colocar o paciente em Isolamento:

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o Pacientes infectados ou colonizados por bactérias multirresistentes: Enterobactérias


produtoras de betalactamase de espectro estendido (ESBL), Staphylococcus aureus
resistente a oxacilina, Enterococcus sp resistente a vancomicina, Bacilos gram negativos
resistentes a carbapenêmicos e/ou polimixina;
o Alguns casos de moléstias infectocontagiosas (discriminadas na tabela abaixo);
o Transferidos de hospitais caso não haja conhecimento do “status de colonização”;
o Pacientes institucionalizados ou em regime de home care;
o Pacientes com feridas com sinais de infecção (secreção purulenta) ou secreções não
contidas;
o Pacientes com diarreia (mais de três episódios nas últimas 24 horas).

5.3 Precaução Respiratória por Gotículas:

Medidas de prevenção diante de pacientes com infecção suspeita ou confirmada por


microrganismos transmitidos através de gotículas, as quais podem ser geradas durante
tosse, espirro, conversação e outros procedimentos como aspiração traqueal. Exemplo:
meningites bacterianas, infecção por influenza, coqueluche, caxumba, etc.

• Na recepção e sala de espera para atendimento/realização de exame diagnóstico:


manter distância entre os pacientes de pelo menos dois metros, orientar o uso de máscara
comum (tipo cirúrgica) pelo paciente e orientar sobre a etiqueta da tosse e higienização
das mãos com solução alcoólica.

• Máscara: obrigatório o uso de máscara comum (tipo cirúrgica), nos cuidados realizados a
uma distância menor do que um metro do paciente.

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• Transporte: o paciente deverá utilizar máscara comum (tipo cirúrgica) com o intuito de
conter a disseminação das gotículas.

5.4 Precaução Respiratória por Aerossóis:

Medidas de prevenção diante de pacientes com infecção suspeita ou confirmada por


microrganismos transmitidos por aerossóis que permanecem suspensos no ar e podem ser
dispersos a longas distâncias. Exemplo: varicela, herpes zoster disseminado em
imunodeprimidos, sarampo e tuberculose bacilífera (pulmonar ou laríngea).

• Para realização de exames diagnósticos eletivos e/ou consultas ambulatoriais não


associadas à patologia em questão: reagendar o exame após término do período de
isolamento pelo médico assistente, por meio de atestado/relatório médico.

Nas demais situações em que a realização do exame diagnóstico/consulta ambulatorial


seja imprescindível seguir com as orientações abaixo:

• Orientar o paciente a permanecer de máscara comum (tipo cirúrgica) durante a espera


do atendimento/realização de exame e durante o transporte.

• Manter o paciente em local privativo, com porta fechada e janelas abertas para permitir
a ventilação do ar. Evitar o contato do mesmo com demais pacientes em sala de espera.
Caso não seja possível, orientar o paciente a comparecer no local em horário pré-definido
para minimizar o tempo de exposição do mesmo na sala de espera (avaliar agendamento
no último horário previsto da agenda).

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• Para os profissionais diretamente envolvidos na assistência ao paciente (durante exame


diagnóstico/consulta ambulatorial) é obrigatório o uso de máscara tipo PFF2 (N95),
devendo ser colocada antes de entrar no local de avaliação/atendimento do paciente e
retirada somente após a saída do mesmo. Não deve ser utilizado máscara comum por
baixo da N95. A máscara não deve ser compartilhada entre profissionais.

IMPORTANTE
• A máscara N-95 (utilizada em precauções para aerossóis) terá validade de 7 dias após
aberta.
• Guardar a máscara no local de trabalho e somente utilizá-la se risco de exposição à
paciente com doença transmitida por aerossol.

Para o armazenamento da máscara N-95:


• Identificar com nome completo do colaborador, setor e data de abertura (na
embalagem);
• Armazenar na própria embalagem;
• Não abafar a máscara;
• Não dobrar, amassar ou apoiar objetos pesados em cima.
Em caso de sujidade, umidade ou perda da integridade antes de 7 dias a máscara deverá
ser trocada.

ATENÇÃO: Caso o paciente não possa permanecer com a máscara cirúrgica durante a
realização do exame/atendimento, após a sua saída, a sala deverá ser mantida com portas
e janelas fechadas durante 2 horas, com início da limpeza terminal após esse intervalo.

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Mesmo após esse período de repouso, em que as partículas de aerossóis deixaram de estar
em suspensão, os profissionais encarregados da limpeza terminal, podem adentrar o
quarto, sempre com a utilização de EPI específico - máscara N95, sob o risco de contato
com eventuais partículas em ressuspensão.
Importante: o ar condicionado deverá permanecer ligado durante o período de limpeza do
leito, para que as trocas de ar necessárias sejam realizadas.
Durante o período em que a sala permanecer em repouso, importante haver sinalização
visual na porta.

5.5 Precaução de Contato:

Medidas de prevenção quando há suspeita ou confirmação de transmissão através do


contato direto ou indireto.

• Evitar manter o paciente em sala de espera. Priorizar o seu atendimento minimizando o


período que o mesmo permanecerá aguardando pelo exame diagnóstico/consulta
ambulatorial. Quando não for possível a priorização, manter paciente em local privativo
enquanto aguarda.

• Luvas: obrigatório o uso de luvas de procedimento para qualquer contato com o paciente
e seu ambiente, trocando-as após contato com área ou material infectante. Higienizar as
mãos antes de calçar as luvas e após a retirada das luvas.

• Avental: obrigatório quando houver possibilidade de contato com o paciente. O avental


deve ser colocado imediatamente antes do contato com o paciente, sempre higienizando
as mãos antes de sua colocação. Retirar o avental ao término do atendimento, o mais

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próximo ao ponto de assistência, com descarte em recipiente de resíduos infectantes e


higienização das mãos.

ATENÇÃO: O avental e as luvas devem ser colocados antes do contato com o paciente em
isolamento de contato e descartados imediatamente ao término do
atendimento/avaliação. Não circular por diferentes setores paramentado para prevenir a
disseminação dos microrganismos para outros setores. A higienização das mãos é
fundamental neste processo e deverá sempre ser realizada de acordo com os 5 momentos
de higienização das mãos, independente do uso de luvas.

• Óculos de proteção: são obrigatórios quando houver possibilidade de respingos durante


realização de procedimentos pelo profissional. Devem ser retirados após a retirada das
luvas, sendo necessário proceder a higienização das mãos logo após.

• Artigos e equipamentos: devem ser exclusivos do paciente, sendo submetidos à limpeza


e desinfecção após o atendimento do paciente.

• Transporte do paciente: preferencialmente deverá ser realizado com 2 profissionais,


ambos paramentados com avental e luvas (devido contato direto com paciente). Um dos
profissionais deverá manter uma das mãos sem luva (e sem contato com o paciente ou
superfícies/equipamentos) para tocar as superfícies como maçanetas, botão acionador do
elevador e outras.

5.6. TABELA DAS PRINCIPAIS DOENÇAS EM ORDEM ALFABÉTICA COM O TIPO DE


PRECAUÇÃO E O PERÍODO DE ISOLAMENTO:

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INFECÇÃO / CONDIÇÃO / TIPO DE


PERÍODO
MICROORGANISMO PRECAUÇÃO

ABSCESSO DRENANTE:

Drenagem não contida pelo curativo Contato Durante a doença

Drenagem contida pelo curativo Padrão

Actinomicose Padrão

ADENOVÍRUS, INFECÇÃO POR:

Lactente e pré-escolar Gotículas + Contato Durante a doença

Amebíase Padrão

Angina de Vincent Padrão

Antrax: cutâneo e pulmonar Padrão

Ascaridíase Padrão

Aspergilose Padrão

Blastomicose Sulamericana Padrão

Botulismo Padrão

Brucelose Padrão

Candidíase Padrão

Até 9 dias após início


Caxumba Gotículas
tumefação

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Celulite: drenagem não contida Contato Durante a doença

Cancro Mole (Clamydia trachomatis)


Padrão
conjuntivite, genital e respiratória

Cisticercose Padrão

Citomegalovirose: neonatal em
Padrão
imunossuprimido

Clostridium botulinum (Botulismo) Padrão

Clostridium difficile Contato Durante a doença

Clostridium perfringens (gangrena gasosa


Padrão
e intoxicação alimentar)

Clostridium tetanii (tétano) Padrão

Cólera Contato Durante a doença

Colite associada a antibiótico Contato Durante a doença

CONJUNTIVITE:

Bacteriana, gonocócica e Clamydia


Padrão
trachomatis

Viral aguda (hemorrágica) Contato Durante a doença

Coqueluche Gotículas Terapêutica eficaz 5 dias

Creutzfeldt-Jacob, doença Padrão

Criptococose Padrão

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Dengue Padrão

Dermatofitose / Micose de pele / Tínea Padrão

Estrongiloidíase Padrão

DIFTERIA:

Cutânea Contato Terapêutica eficaz + 2 dias

Culturas negativas em
Faríngea Gotículas
dias diferentes

Donovanose (granuloma inguinal) Padrão

Endometrite puerperal Padrão

Enterobíase Padrão

Enterocolite necrotizante Padrão

ENTEROVIROSE (COXACKIE E ECHOVIRUS):

Adulto Padrão

Lactente e pré-escolar Contato Durante a doença

Terapêutica eficaz 24
Epiglotite (Haemophylus influenzae) Gotículas
horas
Terapêutica eficaz 24
Escabiose Contato
horas

Esporotricose Padrão

Esquistossomose Padrão

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ESTAFILOCOCCIA – S. aureus

Pele, ferida e queimadura:

Com secreção não contida Contato Durante a doença

Com secreção contida Padrão

Enterocolite Padrão

Pneumonia Padrão

Síndrome da pele escaldada Padrão

Síndrome do choque tóxico Padrão

ESTREPTOCOCCIA – STREPTOCOCCUS GRUPO A

Pele, ferida e queimadura:

Com secreção não contida Contato Durante a doença

Com secreção contida Padrão

Endometrite (sepse puerperal) Padrão

Faringite: Lactente e pré-escolar Gotículas Terapêutica eficaz 24h

Escarlatina: lactente e pré-escolar Gotículas Terapêutica eficaz 24h

Pneumonia: lactente e pré-escolar Gotículas Terapêutica eficaz 24h

ESTREPTOCOCCIA – STREPTOCOCCUS GRUPO B:

Neonatal Padrão

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ESTREPTOCOCCIA (NÃO A NÃO B):

Mucocutâneo, disseminada ou primária,


Contato Durante a doença
grave
Mucocutâneo, recorrente (pele, oral e
Padrão
genital)

Exantema súbito (Roséola) Padrão

Febre amarela Padrão

Febre por arranhadura de gato Padrão

Febre recorrente Padrão

Febre reumática Padrão

FURUNCULOSE ESTAFILOCÓCICA:

Lactente e pré-escolar Contato Durante a doença

GASTROENTERITE:

Campylobacter cholera, Criptosporidium


Contato Durante a doença
spp.

Escherichia coli: enterohemorrágica Padrão

Em incontinente ou uso de fralda Contato Durante a doença

Giardia lamblia Padrão

Yersinia enterocolítica Padrão

Salmonella spp (inclusive S. typhi) Padrão

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Vibrio parahaemolyticus Padrão

Rotavírus e outros vírus em pacientes


Contato Durante a doença
incontinentes ou uso de fralda

Gangrena gasosa Padrão

Gonorreia Padrão

Guillain-Barré Padrão

Hanseníase Padrão

Hantavírus pulmonar Padrão

Helicobacter pylori Padrão

HEPATITE VIRAL:

Vírus A Padrão

Uso de fralda ou incontinente Contato Durante a doença

Vírus B (HbsAg +), Vírus C e outros Padrão

HERPES SIMPLES:

Encefalite Padrão

Neonatal Contato Durante a doença

HERPES ZOSTER:

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Localizado em imunossuprimido, ou
Até evolução de todas as
disseminado (imunocompetente com 2 Contato + Aerossóis
lesões para crosta
ou mais dermátomos acometidos)

Localizado em imunocompetente Padrão

Hidatidose Padrão

Histoplasmose Padrão

HIV Padrão

Impetigo Contato Terapêutica eficaz 24h

Infecção cavidade fechada Padrão

INFECÇÃO DE FERIDA CIRÚRGICA:

Com secreção contida Padrão

Com secreção não contida Contato Durante a doença

Infecção do Trato urinário Padrão

Durante a doença. Em
caso de procedimentos
que gerem aerossóis
Influenza: A, B, C Gotículas
(entubação, aspiração
nasotraqueal) utilizar
máscara N95
Intoxicação alimentar por: C. botulium,
Padrão
C. perfringens, C. welchii, estafilocócica

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Kawasaki Padrão

Legionelose Padrão

Leptospirose Padrão

Listeriose Padrão

Lyme Padrão

Linfogranuloma venéreo Padrão

Malária Padrão

Mieloidose Padrão

MENINGITE:

Bacteriana Gotículas Terapêutica eficaz 24h

Viral Padrão

Fúngica Padrão

Pneumocócica Padrão

Tuberculosa Padrão

MICOBACTERIOSE ATÍPICA:

Não M. tuberculosis: pulmonar e cutânea Padrão

Molusco contagioso Padrão

Mononucleose infecciosa Padrão

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Mucormicose Padrão

Nocardiose Padrão

Oxiúros Padrão

Parvovírus B19 Padrão

Doença crônica em imunossuprimido Gotículas Durante a internação

Crise aplástica transitória ou de células


Gotículas Durante 7 dias
vermelhas

Pediculose Contato Terapêutica eficaz 24 h

PNEUMONIA:

Adenovírus Contato + Gotículas Durante a doença

Burkholderia sp em fibrose cística Padrão

Chlamydia, Legionella spp, S. aureus Padrão

Fúngica Padrão

Haemophilus influenzae - adulto Padrão

Haemophilus influenzae - lactentes e


Gotículas Terapêutica eficaz 24h
crianças de qualquer idade

Meningocócica Gotículas Terapêutica eficaz 24h

Mycoplasma sp (pneumonia atípica


Gotículas Durante a doença
primária)
Outras bactérias não listadas incluindo
Padrão
Gram negativas

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Streptococcus grupo A em lactente e


Gotículas Terapêutica eficaz 24h
pré-escolar

Viral lactente e pré-escolar Contato Durante a doença

Poliomielite Padrão

Psitacose (Ornitose) Padrão

Raiva Padrão

Riquetsiose Padrão

Rubéola Gotículas Início do rash até 7 dias

Congênita Contato Durante a internação

Sarampo Aerossóis Durante a doença

Síndrome da Pele escaldada Padrão

Tracoma Padrão

Tuberculose Padrão

Até 3 amostras pesquisa


BAAR negativas no
Pulmonar ou Laríngea Aerossóis escarro ou LBA (coletar
após 2 semanas do início
do tratamento)

Extra pulmonar não drenada Padrão

Contato + Aerossóis
Extra pulmonar drenada
+ Padrão

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Até evolução de todas as


Varicela Contato + Aerossóis
lesões para crosta

Vírus Sincicial Respiratório Contato Durante a doença

6. Referências Bibliográficas

 Brasil. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde – 5ª edição – Brasília –


Ministério da Saúde – 2021.

 Siegel JD, Rhinehart E, Jackson M, Chiarello L, and the Healthcare Infection


Control Practices Advisory Committee, 2007 Guideline for Isolation Precautions:
Preventing Transmission of Infectious Agents in Healthcare Settings. Last update:
July 2023.

 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de


Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual de Recomendações para o Controle
da Tuberculose no Brasil / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde,
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da
Saúde, 2019.

 CDC. Guidelines for Environmental Infection Control in Healthcare


Facilities. MMWR 2003; 52 (Nº. RR -10). Updated: July 2019.

 APECIH – Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar.


Monografia: Precauções e Isolamento. São Paulo, APECIH, 2012 – 2ª edição.

 Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de


superfícies. Brasília, ANVISA, 2010

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 NOTA TÉCNICA Controle de Infecção Hospitalar Nacional (CIHN) 001/2017 -


ERRATA Assunto: Tempo de liberação de leitos entre pacientes sob precauções por
aerossóis.

7. Histórico de Versões
versão data atividade
00 02/08/2023 Elaboração da versão inicial.

8. Ciclo de Aprovação
Nome / Assinatura Cargo Data

Homologação

Homologação

Homologação

Aprovação

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