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CURSO DE ODONTOLOGIA
BARBACENA
2023
ALINE DE OLIVEIRA SILVA
RHAYNNA GUERRA
SANTANA
BARBACENA
2023
ALINE DE OLIVEIRA SILVA
RHAYNNA GUERRA
SANTANA
Entregue em: ⁄ ⁄
NOME E ASSINATURA DO
DO ALUNO
BARBACENA
2023
DIFERENTES TIPOS DE MATRIZES EM RESTAURAÇÕES CLASSE II
RESUMO
O sistema de matriz é um dispositivo que substitui uma ou mais paredes ausentes em uma
cavidade dental. Isso torna possível reconstruir com precisão a anatomia do dente através
da restauração.Cada tipo tem suas características, vantagens, limitações e indicações de
uso. Portanto, para ter sucesso é preciso conhecê-las bem, saber manuseá-las e entender as
indicações e limitações de seus tipos. Atualmente, existem no mercado odontológico uma
variedade de sistemas de matrizes que facilitam o dia a dia dos profissionais e
proporcionam melhor desempenho, flexibilidade clínica e conforto ao paciente. Este
trabalho tem como objetivo descrever e realizar uma revisão de literatura sobre os
diferentes tipos de matrizes em restauração Classe II em dentes posteriores, mostrando os
que atualmente existem no mercado nacional e internacional e discutindo as aplicações,
indicações e limitações deste dispositivo, que são de grande importância na dentística.
ABSTRACT
The matrix system is a device that replaces one or more missing walls in a dental cavity.
This makes it possible to accurately reconstruct the anatomy of the tooth through
restoration. Each type has its characteristics, advantages, limitations and indications for
use.Therefore, to be successful you need to know them well, know how to handle them and
understand the indications and limitations of their types. Currently, there are a variety of
matrix systems on the dental market that facilitate professionals' daily lives and provide
better performance, clinical flexibility and patient comfort. This work aims to describe and
carry out a literature review on the different types of matrices in Class II restoration in
posterior teeth, showing those that currently exist on the national and international market
and discussing the applications, indications and limitations of this device, which are of
great importance in dentistry.
A Odontologia Restauradora, ao longo de sua evolução e em sua busca incansável pela devolução
das características anatômicas naturais do dente, desenvolveu materiais e técnicas que aproximam
o clínico da obtenção de restaurações ideais, incluindo diferentes sistemas de matrizes,
dispositivos projetados para facilitar os procedimentos restauradores no restabelecimento de
formas, contornos e áreas de contato corretos que devolvem o dente às condições ideais de função
e equilíbrio (1).
A falta de contato proximal na prática clínica pode levar a consequências graves ao periodonto (3).
Existem no mercado diversos sistemas de matrizes que tem por finalidade proteger o dente
adjacente e permitir a colocação do material restaurador, possibilitando, assim, a reconstrução das
paredes perdidas durante o preparo cavitário (4).
O uso de matrizes permite um correto contorno da superfície proximal, além de facilitar a inserção e
condensação do material, impedindo o aparecimento de excessos de material restaurador. Permite o
isolamento parcial do dente para efetuar a restauração. A seleção e a utilização do sistema de matriz
devem ser de acordo com a forma e localização do dente, extensão da cavidade e das vantagens e
desvantagens do sistema de matriz a ser utilizado (5).
2. JUSTIFICATIVA
Este estudo busca fornecer uma revisão de literatura atualizada sobre os diferentes tipos de matrizes
que podem ser utilizados em restaurações Classe II, destacando suas características, indicações e
resultados clínicos. Com essa revisão, espera-se contribuir para o aprimoramento da prática clínica
em dentística, proporcionando informações relevantes e atualizadas sobre o uso de matrizes em
restaurações Classe II.
Além disso, a revisão de literatura proposta neste trabalho pode servir como base para futuras
pesquisas na área, fornecendo subsídios para a realização de estudos que aprofundem o
conhecimento sobre os diferentes tipos de matrizes em restaurações Classe II, contribuindo para o
avanço da odontologia e melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
3. OBJETIVOS
Objetivo Geral
Objetivos Específicos
Identificar qual tipo de matiz qual tipo de matriz oferece melhores resultados estéticos, funcionais e
duradouros.
4. METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa eletrônica nas plataformas acadêmicas PubMed, Scielo (Biblioteca
Científica Eletrônica Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde) e Google Acadêmico. A busca nas bibliotecas virtuais aconteceu por meio das seguintes
palavras-chave: "restauração dental", "matrizes dentárias", "restauração classe 2" e "técnica
restauradora"
Os critérios de inclusão foram artigos publicados na íntegra, com acesso livre, em língua inglesa e
portuguesa, no período compreendido entre 2010 e 2022, que abordassem o tema “matrizes
dentárias em restaurações classe II”. Os critérios de exclusão foram artigos publicados antes de
2010 e estudos que abordassem outras técnicas resturadoras ou restaurações em dentes anteriores.
Sistemas de matrizes são dispositivos de metais, que tem por finalidade substituir as paredes
ausentes da cavidade, possibilitando assim a restauração dos caracteres anatômicos da coroa
dental. O uso de matrizes permite um correto contorno da superfície proximal, além de facilitar a
inserção e condensação do material, impedindo o aparecimento de excessos de material
restaurador. Permite também o isolamento parcial do dente para efetuar a restauração (8).
A seleção e a utilização do sistema de matriz devem ser de acordo com a forma e localização do
dente, extensão da cavidade e das vantagens e desvantagens do sistema de matriz a ser utilizado
(9).
Uma matriz ideal para restauração classe II deve apresentar alguns requisitos como: ser de fácil
colocação e remoção, sem comprometer o contorno a ser obtido na restauração; ser de fácil
adaptação e fixação ao dente; ser resistente à pressão usada durante a condensação; estender-se
ligeiramente abaixo da parede gengival e cerca de 2mm acima da superfície oclusal, ou na altura
da cúspide mais alta; apresentar superfície lisa e polida; ter espessura mínima para não impedir a
formaçãodo ponto de contato proximal. (10)
Quando o profissional não restabelece a área de contato interproximal pode levar a complicações
como impactação alimentar que, por sua vez, favorece o acúmulo bacteriano a longo prazo,
desenvolvendo, assim, quadros de halitose, hemorragia gengival, mobilidade dentária, dor, entre
outros. Pode ocorrer, também, o aparecimento de triângulos negros devido à perda da papila
interdentária, seguido de uma deterioração do estado periodontal e à perda do alinhamento dos
dentes dentro da arcada dentária. O uso do fio dental no espaço interdentário, com restaurações
proximais, é fundamental para eliminar possíveis resíduos alimentares que se acumulem. Contudo
não será suficientemente eficaz se o ponto de contato não for estabelecido (11)
A saúde dos tecidos periodontais sempre depende da área de contato firme da restauração, o que
evita a impactação dos alimentos. A área de contato interproximal inadequada da restauração
pode causar inflamação gengival que leva à periodontite e perda de osso alveolar. Os pacientes
sentiram dor e desconforto ao mastigar se o dentista não conseguisse fazer a área de contato
adequada da restauração com o dente proximal. (13)
A utilização da matriz em restaurações do tipo Classe II é essencial, pois ela contém o material
restaurador dentro do limite cavossuperficial (nas paredes axial e gengival) substituindo uma ou
mais paredes ausentes de uma cavidade e reduzindo as etapas de acabamento e polimento (15).
Além disso, assegura um contato proximal adequado com o dente adjacente (16) e possibilita a
reconstrução de um contorno satisfatório às faces proximais (17).
Sabe-se que estes materiais são disponibilizados em diversos formatos e tamanhos (18) e para obter
o sucesso clínico, um dos requisitos fundamentais é selecionar bem os materiais durante os passos
operatórios restauradores, sendo a escolha e o ajuste da matriz, um destes critérios (19).
As Matrizes Individuais são aquelas preparadas especialmente para o caso em questão: Podem ser
de cinco tipos: Matriz de Hollemback; Matrizes rebitadas e matrizes soldadas; Matriz em “T” ou em
“forma de cinta”; Matriz de Barton; e Automatriz (21).
As Matrizes Universais são aquelas utilizadas com o auxílio de um porta matriz. Os Porta Matrizes
podem ser de sete tipos: Porta matriz de Tofflemire; Porta matriz circular de Ivory (n o 8); Porta
matriz de Ivory (no 1); Porta matriz separador de McKean; Porta matriz separador de Harper; Porta
matriz de Siqveland; e Palodent (22).
Ao selecionar a matriz que melhor se adapta a situação clínica, deve-se sempre considerar a
experiência e a habilidade individual do profissional com o material e o custo-benefício, uma vez
que produtos mais modernos possuem custo mais elevado. Porém, estes diminuem o tempo de
atendimento e aumentam a produtividade. Portanto, o conhecimento dos diversos sistemas de matriz
é essencial ao profissional da odontologia (23).
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Quando o profissional não restabelece a área de contato interproximal pode levar a complicações
como impactação alimentar que resultará em um acúmulo bacteriano a longo prazo, halitose,
hemorragia gengival, mobilidade dentária e dor (25).
Foi possível observar no decorrer do trabalho que cada sistema de matriz apresenta suas
características e indicações de uso individuais.
Além disso, pôde-se observar que não existe um sistema de matriz que seja considerado o mais
adequado para execução de uma restauração classe II, pois se deve levar em conta a anatomia do
dente, sua localização, o material restaurador e as condições de trabalho.
Com isso, foi possível concluir que não existe um sistema de matriz ideal é sim um que melhor se
adapte a cada situação clínica.
1. Torres, CRG et al. Odontologia Restauradora Estética e Funcional: Estética e Funcional – Princípios
para a Prática Clínica. Sao Paulo: Santos Editora, 2013.
2. Catelan, A; Soares G.P.; Martins, L.RM.; Aguiar, F.H.B. Longevidade clínica de restaurações
classe II em resina composta: influência de materiais e técnicas.Revista Odontológica de Araçatuba,
v. 31, n.1, p.60-65, jan./jun. 2010.
4 Mandarino, F; Rastelli, ANS, Magnani, C, Conti, ECG, Alencar, EA, Andrade, LEH, Sierpinski,
LMG, Araujo, LCO, Jardim, PS, Faria, RP, Machado, MSC. Matrizes e cunhas para restaurações de
amálgama. 2003.
5. Silva, SDP. Revisão bibliográfica sobre restaurações estéticas diretas em dentes posteriores.
2017. 42 f. Dissertação (Mestre em Medicina Dentária), Faculdade de Ciências da Saúde,
Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2017.
6. Polit, DF.; Beck, CT. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: avaliação de evidências para a
prática de enfermagem. 7a ed. Porto Alegre (RS): Artmed; 2011.
7. Gil, AC. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2022.
8. Mandarino, F; Rastelli, ANS, Magnani, C, Conti, ECG, Alencar, EA, Andrade, LEH, Sierpinski,
LMG, Araujo, LCO, Jardim, PS, Faria, RP, Machado, MSC. Matrizes e cunhas para restaurações de
amálgama. 2003.
9. Silva, SDP. Revisão bibliográfica sobre restaurações estéticas diretas em dentes posteriores.
2017. 42 f. Dissertação (Mestre em Medicina Dentária), Faculdade de Ciências da Saúde,
Universidade Fernando Pessoa, Porto, 2017.
10. Mandarino, F; Rastelli, ANS, Magnani, C, Conti, ECG, Alencar, EA, Andrade, LEH, Sierpinski,
LMG, Araujo, LCO, Jardim, PS, Faria, RP, Machado, MSC. Matrizes e cunhas para restaurações de
amálgama. 2003.
11. Sousa, FIPA. S. Avaliação da eficácia do ponto de contacto nas restaurações proximais de
molares e pré-molares. 2010-2011. 25 f. Dissertação (Mestrado Integrado em Medicina Dentária) –
Faculdade de Medicina Dentária, Universidade doPorto, Porto, 2010-2011.
13. Cavalheiro, J.P.; Kabbach, W.; Bandéca, M.C.; Andrade, M.F. Revista de Odontologia da
UNESP, v. 39, N. Especial, 2010.
14. Mandarino, F; Rastelli, ANS, Magnani, C, Conti, ECG, Alencar, EA, Andrade, LEH, Sierpinski,
LMG, Araujo, LCO, Jardim, PS, Faria, RP, Machado, MSC. Matrizes e cunhas para restaurações de
amálgama. 2003.
16. Hass, NAT. Atuais sistemas de matrizes e sua aplicabilidade. J Bras Odontol Int, Curitiba, v.6,
n.36, p. 160- 164, mar./abr. 2002.
17. Baratieri, LN (et al). Odontologia restauradora: fundamentos & técnicas. São Paulo (SP):
Santos, 2010. 2 v.
18. Baratieri, LN (et al). Odontologia restauradora: fundamentos & técnicas. São Paulo (SP):
Santos, 2010. 2 v.
19. Hass, NAT. Atuais sistemas de matrizes e sua aplicabilidade. J Bras Odontol Int, Curitiba, v.6,
n.36, p. 160- 164, mar./abr. 2002.
20. Mandarino, F; Rastelli, ANS, Magnani, C, Conti, ECG, Alencar, EA, Andrade, LEH, Sierpinski,
LMG, Araujo, LCO, Jardim, PS, Faria, RP, Machado, MSC. Matrizes e cunhas para restaurações de
amálgama. 2003.
21. Mandarino, F; Rastelli, ANS, Magnani, C, Conti, ECG, Alencar, EA, Andrade, LEH, Sierpinski,
LMG, Araujo, LCO, Jardim, PS, Faria, RP, Machado, MSC. Matrizes e cunhas para restaurações de
amálgama. 2003.
22. Mandarino, F; Rastelli, ANS, Magnani, C, Conti, ECG, Alencar, EA, Andrade, LEH, Sierpinski,
LMG, Araujo, LCO, Jardim, PS, Faria, RP, Machado, MSC. Matrizes e cunhas para restaurações de
amálgama. 2003.
23. Hass, NAT. Atuais sistemas de matrizes e sua aplicabilidade. J Bras Odontol Int, Curitiba, v.6,
n.36, p. 160- 164, mar./abr. 2002.
24. Catelan, A; Soares G.P.; Martins, L.RM.; Aguiar, F.H.B. Longevidade clínica de restaurações
classe II em resina composta: influência de materiais e técnicas.Revista Odontológica de Araçatuba,
v. 31, n.1, p.60-65, jan./jun. 2010.
25. Torres, CRG et al. Odontologia Restauradora Estética e Funcional: Estética e Funcional – Princípios
para a Prática Clínica. Sao Paulo: Santos Editora, 2013.
26. Mandarino, F; Rastelli, ANS, Magnani, C, Conti, ECG, Alencar, EA, Andrade, LEH, Sierpinski,
LMG, Araujo, LCO, Jardim, PS, Faria, RP, Machado, MSC. Matrizes e cunhas para restaurações de
amálgama. 2003.
27. Halabo, S.J. Predictable class II restorations using sectional matrices. Dent Today,v.35, n.7,
p.122-124, jul. 2016.
28. Hirata, R. Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS.São Paulo:
Quintessence, 2016, 689 p.
30. Markose DA. Root caries, diagnosis, prevention and their treatment. IOSR Journal of Dental
and Medical Sciences (IOSR-JDMS). Nov 2016;15:27-30
31. Hirata, R. Shortcuts em odontologia estética: uma nova visão sobre TIPS.São Paulo:
Quintessence, 2016, 689 p.
32. Baratieri, LN (et al). Odontologia restauradora: fundamentos & técnicas. São Paulo (SP):
Santos, 2010. 2 v.
33. Catelan, A; Soares G.P.; Martins, L.RM.; Aguiar, F.H.B. Longevidade clínica de restaurações
classe II em resina composta: influência de materiais e técnicas.Revista Odontológica de Araçatuba,
v. 31, n.1, p.60-65, jan./jun. 2010.
34. Baratieri, Luiz Narciso (et al). Odontologia restauradora: fundamentos & técnicas. São Paulo
(SP): Santos, 2010. 2 v.
ANEXO II
PARTE 1
Avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso escrito
Título e Resumo (de 0 a 10 pontos)
Apresenta título completo (informando o tipo de pesquisa, com quem e onde,se for o
caso), coerente com o trabalho e dentro das normas
Apresenta resumo de todos os tópicos do TCC, coerente com o trabalhodesenvolvido e
dentro das normas
ASSINATURA DO AVALIADOR
CONSIDERAÇÕES NO TRABALHO
Página Considerações
ANEXO IV
ATA DE DEFESA DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE
ODONTOLOGIA
Barbacena, de de
Aluno: Título do TC
/ / a / /
O aluno
Prof.(a):
Barbacena, / / .