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O universo da Implantodontia ao alcance de um clique. por Rafael Moscatiello e


Colaboradores

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Implantes Curtos
Uso de implantes curtos na Clínica do Curso de
Especialização em Implantodontia da UNIP
Autores: Arthur Georg Schmidt, Daniel Zanolli

O planejamento para reabilitação de áreas atrésicas em arcos


dentais superiores e inferiores é geralmente mais complexo. O uso de implantes
dentários curtos, implantes angulados e enxertos ósseos são técnicas implantodônticas
que podem vir a ser utilizadas em maxilas com perda óssea em altura ou pneumatizadas
e em mandíbulas com pouca altura óssea disponível em função da presença de
estruturas anatômicas nobres como o canal mandibular, por exemplo. Implantes com
menos de 7mm de comprimento pode ser considerados curtos.

O objetivo é apresentar os implantes curtos como uma nova possibilidade técnica ao


implantodontista que precise intervir em arcos dentais atrésicos sem a necessidade de
técnicas cirúrgicas complexas.
O planejamento radiográfico é essencial para a correta indicação
dos implantes curtos por levar em conta a quantidade e qualidade óssea disponível e a
proximidade de estruturas anatômicas adjacentes. Além disso, a escolha correta do tipo
de implante curto a ser utilizado (cortical ou medular) é essencial, assim como a uma
instrumentação cirúrgica precisa e cuidadosa, pois o comprimento do implante
dificultaria o estabelecimento de estabilidade primária ou de correções na angulação.
Indicam-se o uso de implantes curtos com diâmetros largos e grande área de tratamento
de superfície, assim como com a presença de rosca no terço cervical.

A maior limitação dos implantes


curtos seria a estética. Implantes curtos apesar de apresentarem taxas de sucesso
ligeiramente menores que em relação aos implantes convencionais, ainda são
clinicamente viáveis do ponte de vista prático, sendo uma solução importante e devendo
ser considerados como uma ótima opção restauradora em casos limítrofes que
apresentem reabsorções severas.

A utilização de implantes curtos ao invés de procedimentos clínicos de ganho de altura


óssea vertical em arcos atrésicos para posterior instalação de implantes deve ser
considerada como uma alternativa de tratamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1. Thomé G, Bernardes SR, Sartori IM. Uso de implantes curtos: decisão baseadas em
evidências científicas. Jornal do ILAPEO 2007; vol.4: 2-5.
2. Neves FD, Fones D, Bernardes SR et al. Short implants - An analysis of longitudinal
studies. Int. J Oral Maxilofac Implants 2006; vol.21:86-93.
3. Maló P, Rangert B, Nobre M. All-on-4 immediate-funcion concept with Branemark
System implants for completely edentulous maxilae: a 1-year retrospective clinical
study. Clin Implant Dent Relat Res 2005; vol.7 suppl 1: S88-94.

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