PRÓTESE TIPO PROTOCOLO

BRANEMARK

Dr. Bruno de Sousa Claudio

Doutorando em Odontologia - UVA
Mestre em Reabilitação Oral – UVA
Especialista em Prótese Dentária – OCEX
Especialista em Implantodontia - CERTO
Telles, D.M.; Coelho, A.B.; Lourenço, E.J.V. Prótese Fixas Sobre Implantes. Primeira Edição, Pág. 11. Quintessence Editora LTDA, 2014.
Protocolo Branemark

 Mandíbula: instalação de 4 a 6 implantes

entre forames
 Maxila: instalação de 6 a 8 implantes entre os
seios maxilares
Classificação de Misch
PF-1
PF-1
PF-2
PF-3
PR-4
PR-5
Conexões Protéticas

 Meio pelo qual o componente protético se encaixa

ao implante.
Como Escolher?
 Opções Protéticas Disponíveis
 Possibilidade de intercambialidade
 Tipo de Prótese pretendida

Planejamento Reverso
Planejamento Reverso

 Prótese conduz a reabilitação com implantes;

 Avaliação das referências estéticas.
 Avaliação das expectativas do paciente;
 Enceramento diagnóstico;

“Quem planeja antes reduz as chances de insucesso !!!

Planejamento
 Casos Totais

Pacientes sem Pacientes com

Prótese Prótese

Prótese
Nova prótese Prótese
Adequada inadequada
total

Planejamento Planejamento Nova prótese total

pré-cirúrgico pré-cirúrgico

Planejamento
Duplicação para Duplicação para
Guia cirúrgico pré-cirúrgico
Guia cirúrgico

Duplicação
para Guia
cirúrgico
 Caso Clínico

 Troca das próteses Sup e Inf.

 Instalação de 5 implantes 4.0 X 11,5mm.
 Instalação de pilares intermediários.
 Instalação de prótese provisória imediata.
 Caso Clínico

 Troca das próteses Sup e Inf.

 Instalação de 4 implantes 4.0 X 13 mm.
 Instalação de pilares intermediários.
 Instalação de prótese provisória imediata.
 Cirurgia guiada.
 Guias Tomográficas

Há necessidade de reembasamento funcional para aumentar a estabilidade.

 Tomografia Volumétrica

Realizada com a guia em posição e o paciente em oclusão.

Guias Estereolitografadas

Guias para cirurgia sem retalho (flapless)

Pinos de Estabilização
Pinos de Estabilização
Remoção do Tecido Mole

Utilização de instrumento manual e/ou mecânico.

Seqüência de Fresagem

Broca lança com o guia de 2 mm.

 Seqüência de Fresagem

Broca helicoidal de 2 mm, piloto e helicoidal de 3,00 mm com os guias.

 Montagem do Implante

Try-On de 4,00 X 13,00 mm com o montador específico do kit.

 Instalação dos Implantes

Atenção especial para o assentamento do montador na guia – seta

*Deve parar antes que o montador encoste na guia para evitar báscula.
 Instalação dos Implantes

Implantes instalados alternadamente.

Remover os pinos de estabilização somente após o último implante.
Remoção dos Montadores
e da Guia
Instalação dos Mini-Abutments
Prótese

Captura dos cilindros provisórios com a prótese antiga do paciente

para comparar com a precisão do modelo gerado pela guia.
 Prótese Provisória

Prótese realizada sem barra metálica e utilizando os cilindros de titânio.

Prótese
Prótese
 All on Four

Técnica All-on-4 Standard: utiliza-se implantes

convencionais. É indicada para pacientes com
reabsorção óssea de leve a moderada;

Técnica All-on-4 Híbrida: faz-se necessário utilizar além

dos implantes convencionais, os implantes zigomáticos
nos locais onde não há osso. É indicada para pacientes
que apresentam reabsorção óssea avançada;

Técnica All-on-4 Zigoma: utiliza-se implantes

zigomáticos. É indicada para pacientes com quadro de
reabsorção óssea total.
All on Four
 Próteses tipo Protocolo

DEFINIÇÃO

 São próteses implanto-suportadas que se caracterizam por

possuírem uma estrutura metálica que suporta dentes de
estoque e gengiva artificial prensadas.
 Protocolo Branemark
Componentes protético para prótese protocolo:
 Utiliza em diversos casos componentes
intermediários.
Eles são os responsáveis
pela comunicação dos
implantes com a cavidade
oral.

Sobre estes componentes, a

prótese, com infra-
estrutura metálica e
dentes artificiais presos
a ela com resina acrílica
é então aparafusada
A I5-year study of
osseointegrated
implants
in the treatment of the
edentulous jaw. Adell,
Lekholm, Rockler e
Branemark, 1981.
 Indicado para próteses múltiplas.
 O cilindro que vai sobre o Mini Abutment
não possui antirotacional.
 Requer um Limite Interoclusal mínimo
de 4,5mm.
 Uma vez inserido no implante, ele não é
mais removido.
 Requer um protetor metálico de
proteção.
 Indicado para próteses múltiplas ou
unitária.
 O cilindro que vai sobre o Abutment Cônico
tem com e sem antirotacional.
 Requer um Limite Interoclusal mínimo de
7,0mm.
 Uma vez inserido no implante, ele não é
mais removido.
 Requer um protetor metálico de proteção.
ANÁLOGO / CILINDROS / PROTETORES /
TRANSFERS
 Pilar Micro-Unit Angulado

Indicação : Próteses parafusadas

múltiplas

Características : Angulados em 17 e 30
graus, transmucoso de 2 a 5 mm,
Distância Mínima Interoclusal 4,5 mm.

Altura de
Transmucoso
 Protocolo Branemark

Oclusão em prótese protocolo:

 Reconstruir o padrão das movimentações excursivas do
paciente

Oclusão mutuamente
protegida,
Contato anterior protege os
posteriores e contato
posterior protege os
anteriores.
 Protocolo Branemark
Qual o tamanho dos cantilevers nas próteses totais fixas?

 Evitar ultrapassar 20mm.

Ideal até 15mm.

 Protocolo Branemark

Qual o tamanho dos cantilevers nas próteses totais fixas?

Não deve exceder 1,5 vezes a

distância entre o implante mais
anterior e o mais posterior
Protocolo Branemark
Sequência clinica.
MOLDAGEM EM PRÓTESE TOTAL

 Moldagem anatômica Modelo de

estudo

 Moldagem funcional

Modelo de
trabalho
MOLDAGEM ANATÔMICA

Objetivos:
Cópia da conformação geral da boca afastando a
mucosa móvel.

Finalidade:
Visualização do tamanho ideal da área basal,
inserções musculares, bridas, toros e confecção
da moldeira individual.

Fonte: Turano e Turano, 1998

MOLDAGEM COM ALGINATO
Moldagem Funcional

“É aquela que transmite pressão controlada sobre

regiões pré estabelecidas da fibromucosa da área
basal.”
Pleasure, 1964.

“É uma moldagem dinâmica que registra todos os

detalhes anatômicos importantes da área basal, das
inserções musculares e de seus movimentos.”
Domitti, 1990.
MOLDAGEM FUNCIONAL

Objetivos

 Reproduzir, em negativo, os detalhes

anatômicos e o contorno da área de suporte,
através de uma ação dinâmica das estruturas a
serem relacionadas com a prótese.

 Obter a retenção do aparelho, estabilidade

e conforto ao paciente.

Russi,1982
 Moldagem Funcional - Princípios

 Mais delicada que a moldagem preliminar

 Obter detalhes anatômicos da área basal
 Comprimir as zonas de compressão
 Aliviar as zonas de alívio
 Obter a retenção da prótese
 Obter a uniformidade no assentamento da prótese
 Satisfazer o conforto do paciente

Tamaki, 1983.
“A moldagem funcional se inicia pelo
ajuste da moldeira individual.”

Tamaki T,1983
 Ajustes da Moldeira Individual

 Criar espaço que será preenchido pelo material de moldagem

 Dispensa a maioria das manobras de tracionamento manual da

mucosa

 Evitar deslocamentos da futura prótese

 Evitar a formação de úlceras traumáticas e hiperplasias

Domitti, 1990; Telles, 2005.
Ajustes da Moldeira
Individual

Telles, 2005.
Vedamento Periférico

Permite que os tecidos estabeleçam suas próprias relações de

contato com o material de moldagem, modelando-o aos seus
requerimentos funcionais.

Telles, 2005.
Vedamento Periférico

Godiva de baixa fusão em bastão

 Fluidez adequada
 Boa adesividade à moldeira
 Rigidez após resfriada
 Boa estabilidade dimensional
 Facilidade de acréscimo e subtração
 Rapidez na moldagem

Telles, 2005.
Vedamento Periférico - Maxila

Telles, 2005.
Vedamento Periférico - Mandíbula

Telles, 2005.
Protocolo Branemark
Sequência clinica.
Protocolo Branemark
Sequência clinica.
Protocolo Branemark
Sequência clinica.
Protocolo Branemark
Sequência clinica.
Protocolo Branemark
Sequência clinica.
Protocolo Branemark
Sequência clinica.
Protocolo Branemark
Sequência clinica.
 Caso Clínico

 Instalação de 4 implantes INP HE 3.75 X 8mm.

 Moldagem
 Instalação de próteses definitivas 10 dias após a
cirurgia.
Sequência Laboratorial em
Protocolo Branemark
Sequência Laboratorial em
Protocolo Branemark
Sequência Laboratorial em
Protocolo Branemark
Sequência Laboratorial em
Protocolo Branemark
Soldagem

A soldagem é a operação que assegura, por uma

fusão localizada, a continuidade metálica de um
conjunto de peças, permitindo a homogeneidade
de suas propriedades físicas e mecânicas
CONFECÇÃO DA

INFRAESTRUTURA
Index feito com
Zetalabor, do
enceramento
inicial
Protese Fixa em Cerâmica
Setembro de 2005