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Estatística Básica
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A Metodologia estatística
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OBSERVAÇÃO DE
FENÔMENO BIOLÓGICO, QUÍMICO, FÍSICO, ETC
QUESTÃO DE INTERESSE
BIOLÓGICO, ETC
POSSÍVEIS RESPOSTAS
HIPÓTESE DE PESQUISA
DISTRIBUIÇÃO DE AMOSTRAGEM
NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA
VALOR(ES) CRÍTICO(S)
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Estudos Transversais
• Estudo Transversal: É um estudo epidemiológico que se caracteriza pela observação
direta da população em estudo em uma única oportunidade
• Não há relação de causalidade, não se sabe a
priori o que é causa de que
Suponha uma população a ser estudada, então
medimos várias variáveis e queremos medir algum
desfecho (alguma doença)
Variáveis e o desfecho serão medidos em uma única
oportunidade. É como tirar uma fotografia dessa
população, sem saber o passado ou o futuro Pessoas doentes e não doentes
Exemplo: tabagismo e câncer de pulmão
Doentes Não-doentes
Expostos a b a+b
Peixes maduros e não-maduros sexualmente
Não-expostos c d c+d Epidemiologia: a ciência das epidemias, propõe-se a estudar
quantitativamente a distribuição dos fenômenos de saúde/doença, e seus
a +c b + d n total fatores condicionantes e determinantes, nas populações humanas.
Estudos Transversais
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Estudos Longitudinais
COORTE CASO-CONTROLE
Ponto de Partida: fator de exposição Ponto de Partida: desfecho / doença
(variável independente) (variável dependente)
Seleciona a população a partir da Seleciona a população baseando-se
exposição ou não ao fator (Ex.: no fato de ter ou não determinada
Fumantes e não-fumantes) doença
Doentes Não-doentes
Expostos a b a+b
COORTE
Não-expostos c d c+d
a +c b +d n total
CASO-CONTROLE
Estudos Longitudinais
COORTE CASO-CONTROLE
Cronologia Cronologia
Coorte prospectiva
0 tempo 0 tempo
Coorte reprospectiva
0 tempo
Busca no passado se as pessoas tinha exposição
e se no presente tem a doença
Passado Pressente
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Estudos Longitudinais
COORTE CASO-CONTROLE
Vantagens: Vantagens
Consegue avaliar incidência (avalia Bom para doenças raras
casos novos) Barato
História natural da doença Rápido
Forte relação de causalidade
Desvantagens Desvantagens
Caro Sujeito a vieses (informação, seleção,
Demanda muito tempo ....)
Perda de follow-up (desistências) Relação temporal pouco precisa
Ruim para doenças raras
Sujeito a confundidores
Planejamento de Experimentais
Um dos importantes aspectos a ser levado em conta pelo pesquisador ao
delinear um experimento é o confundimento. Resultados de experimentos são algumas
vezes destruídos por causa do confundimento de efeitos de variáveis
Confundimento ocorre em um experimento quando você não é capaz de
distinguir entre os efeitos de diferentes fatores.
... ym
xp z1 z2 zq
Fatores Incontroláveis (ruído,
confundimento) 12
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Planejamento de Experimento
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Planejamento de Experimento
Experimento Cego
São experimentos em que se tenta evitar a interferência dos sujeitos e, às vezes
do observador, nos resultados do experimentos. Isso é feito através de
ocultação de informações.
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Planejamento de Experimento
Experimento Cego
O experimento da pólio foi do tipo duplo-cego, o que significa que a
ocultação ocorreu em dois níveis:
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Planejamento de Experimento
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Planejamento de Experimento
Planejamento em blocos aleatorizados
Planejamento em bloco aleatorizado: se tiver realizando um experimento de teste
de um ou mais tratamento diferentes, e houver grupos diferentes de sujeitos
semelhantes, sendo os grupos diferentes em modos como podem afetar as
respostas aos tratamentos, use este planejamento experimental:
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Planejamento de Experimento
Exemplo de Planejamento em blocos aleatorizados
Por exemplo, suponha que tenhamos que testar a eficácia de um
fertilizante sobre o peso de 12 álamos e que tenhamos dois pedaços de
terra: um deles é seco enquanto o outro é úmido.
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Planejamento de Experimento
b) Planejamento em bloco aleatorizado
(BOM):
1 2 3
4 5 6
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Planejamento de Experimento
Planejamento experimental completamente aleatorizado Ou
Delineamento Inteiramento Casualizado (DIC)
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Planejamento de Experimento
Exemplo de DIC em Aquicultura
Por exemplo, se quisermos comparar quatro tipos de alimento (ração) com 5
repetições, nós teremos 4 x 5 = 20 tanques uniformes (ou quaisquer outras unidades
experimentais).
Os tratamentos são codificados como T1, T2, T3, e T4, e de forma semelhante as
replicatas são R1, R2, R3, R4, R5.
A combinação de tratamentos e repetições é codificada como T1R1, T1R2 ... ,
T4R5, como mostrado na Tabela abaixo:
Planejamento de Experimento
Todos os tanques são assinalados com um número (1-20) para a randomização.
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Planejamento de Experimento
Planejamento Rigorosamente Controlado
Exemplo: em um experimento que testa a eficácia de uma droga feita para baixar
a pressão sanguínea, se o grupo placebo inclui um homem de 30 anos, com
excesso de peso, fumante e que consome sal e gordura em abundância, o grupo
tratamento deve incluir também uma pessoa com características semelhantes.
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Planejamento de Experimento
Replicação e tamanho da Amostra
Além do controle dos efeitos das variáveis, outro elemento fundamental do
planejamento experimental é o tamanho da amostra e a replicação.
As amostras devem ser grandes para que o comportamento errático não disfarce
(mascare) os verdadeiros efeitos dos diferentes tratamentos.
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Planejamento de Experimento
Replicação e tamanho da Amostra
Use um tamanho de amostra grande o bastante para que se possa ver a
verdadeira natureza de quaisquer efeitos e obtenha a amostra usando um
método apropriado, por exemplo, um método baseado na aleatoriedade.
Exemplo:
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Amostragem e aleatorização
Aleatorização e Outras Estratégias Amostrais
Na estatística, como na vida, um dos piores erros consiste na coleta de dados de
uma maneira não apropriada. Não podemos deixar de enfatizar esse ponto
importante:
Se os dados amostrais não forem coletados de maneira adequada, eles podem ser
de tal modo inúteis que nenhuma manipulação estatística poderá salvá-los!!!
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Planejamento de Experimento
Aleatorização
Vamos definir os métodos de aleatorização de amostragem mais comuns:
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Planejamento de Experimento
Exemplo de Aleatorização e Outras Estratégias Amostrais
Exemplo de Amostra aleatória, Amostra aleatória simples, Amostra probabilística.
Imagine uma sala de aula com 60 alunos, arrumados em seis filas de 10 alunos cada.
Suponha que a professora selecione uma amostra de 10 alunos jogando um dado e
selecionando a fila correspondente ao resultado da jogada. O resultado é uma amostra
aleatória ? É amostra aleatória simples? É amostra probabilística?
1 2 3 4 5 6
1 11 21 31 41 51
2 12 22 32 42 52
3 13 23 33 43 53
4 14 24 34 44 54
5 15 25 35 45 55
6 16 26 36 46 56
7 17 27 37 47 57
8 18 28 38 48 58
9 19 29 39 49 59
10 20 30 40 50 60 30
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Amostragem e aleatorização
Aleatorização e Outras Estratégias Amostrais
SOLUÇÃO:
• A amostra não é uma amostra aleatória simples porque nem todas as amostras de
tamanho 10 tem a mesma chance de serem escolhidas. Por exemplo, por esse
planejamento amostral, ao usar um dado para selecionar uma fileira, torna impossível
selecionar 10 estudantes que estejam em filas diferentes (mas há um a chance em 6
de que sejam selecionados os 10 estudantes da primeira fila)
• A amostra é uma amostra probabilística porque cada estudante tem uma chance
conhecida (uma chance em seis) de ser selecionado.
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Amostragem e aleatorização
Exemplo com as conchas de sapequara
[1] 1 2 3 4 5 7 8 10 11 14
[11] 16 17 19 22 24 25 26 27 31 34
[21] 36 37 40 41 43 48 49 51 53 55
[31] 56 57 59 60 61 62 63 64 65 67
[41] 68 70 71 72 76 77 78 81 82 83
[51] 90 91 92 93 95 96 97 98 99 100
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Amostragem e aleatorização
Amostragem ou Censo?
Problema: quanto pesa, em média, uma folha de eucalipto?
1 kg? 1 g? 1 g
Quantas folhas tem, em média, um eucalipto?
2? 1.000? 1.000.000.000?
Amostragem e aleatorização
Quanto amostrar? Depende:
Como amostrar?
amostragem probabilística X não probabilística
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Amostragem e aleatorização
Amostragem Aleatória Simples
• É o método mais simples e pressupõe população homogênea
• Escolhe-se n elementos de uma população de tamanho N
• amostra = {X1, X2, ..., Xn}
• Cada amostra de tamanho n terá uma probabilidade de ser sorteada de:
n ( n 1) 1 n! 1
P ( X 1 X 2 ... X n ) (sem reposição)
N ( N 1) ( N n 1) PNn C Nn
n (n 1) 1 n!
n (com reposição)
N N N N
Etapas:
• rotular cada pixel com um código único
• sortear aleatoriamente 10 códigos (tabelas ou geradores de números
aleatórios no computador)
• identificar os pixels selecionados
Amostragem e aleatorização
Amostragem Sistemática: Escolhe-se algum ponto inicial (por exemplo o 2º de 1 a 3)
e a seguir seleciona-se cada k-ésimo elemento da população:
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Amostragem e aleatorização
Amostragem Sistemática
Se os elementos da população já se encontram ordenados segundo algum critério,
pode-se selecionar um elemento qualquer e escolher um “passo” que definirá
qual será o próximo elemento escolhido.
1 10 20
passo = 5
OBS:
amostra-se uniformemente todo o espaço
Amostragem e aleatorização
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Amostragem e aleatorização
Amostragem Estratificada: subdivida a população em pelo menos dois subgrupos
diferentes (ou estratos), de modo que os sujeitos dentro do mesmo subgrupo tenha as
mesmas características (como sexo, faixa etária, tipo de embarcação, bairro de uma
cidade, etc) e a seguir extraia uma amostra de cada subgrupo
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Amostragem e aleatorização
Amostragem Aleatória Estratificada
Primeiramente a população (N) é dividida em L sub-populações (estratos) com N1, N2, ..., NL elementos.
Para cada estrato, escolhe-se ni elementos aleatoriamente, totalizando n elementos.
n
todos iguais: ni
L
ni Ni
proporcionais a Ni: ni n
N
Ni si
tamanho ótimo (considera a variabilidade): ni n L
N s
i 1
i i
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Amostragem e aleatorização
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Amostragem e aleatorização
Amostragem em múltiplos estágios
Um planejamento amostral em múltiplos estágios inclui as amostragens aleatória,
estratificada e por conglomerados, em diferentes estágios
talhões
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Resp: Observacional
Resp: Experimento
Resp: Observacional
Resp: Experimento
Resp: Prospectivo
Retrospectivo
Resp: Transversal
Resp: Retrospectivo
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Resp: Sistemática
Resp: Estratificada
Resp: Conglomerado
Resp: De conveniência
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Resp: Aleatória
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