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Conteúdos
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Instrumentação e afiação
Anatomia do periodonto
Biofilme
Etiologia e patogênese da doença periodontal
Exame clínico e radiográfico em periodontia
Controle mecânico
Controle químico
Plano de tratamento
Tratamento supragengival
Tratamento subgengival
Processos agudos
Epidemiologia periodontal
Epidemiologia analítica
Cura, cicatrização e prognóstico
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ACESSIBILIDADE
Posição do operador
9 horas
• É mais utilizada
• Permite um acesso mais abrangente
11 horas
CAMPO LIMPO
• Sucção adequada
• Secagem com gazes
Objetivo
• Instrumentação efetiva
• Evitar danos, tanto do paciente, quanto do profissional
Empunhadura
Controle preciso dos movimentos
do instrumento
Técnicas de empunhadura
Para o melhor controle dos procedimentos, o efeito trípode permite rodar o instrumento em angulações precisas,
adaptando a lâmina às mudanças do contorno dentário.
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Apoio digital
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FULCRO ÚNICO
FULCROS EXTRAORAIS
ATIVAÇÃO DO INSTRUMENTO
Adaptação
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Angulação
Cureta Limas
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Pressão lateral
Se houver uma pressão lateral insuficiente, ocorre o alisamento do cálculo e dificulta a detecção e remoção.
Importante utilizar a sonda milimetrada (Wiliams ou Carolina do Norte) para sentir se está liso ou rugoso.
Movimentos
• Remoção de cálculo
Direções básicas
▪ Apical-incisal
▪ Oblíqua e horizontal = cuidado com ponta ativa perto da margem
gengival
Punho-antebraço
▪ Contorno dentário
▪ Quantidade e natureza do cálculo
▪ Rugosidade
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Respeitar as possibilidades de acesso e critérios para obtenção de lisura e diminuição de ranhuras e riscos sobre a raiz.
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É importante a afiação do bordo ou ângulo de corte, pois permite efetividade, menor esforço e menos traumas aos tecidos
periodontais.
Pedras de afiar
Artificiais:
• Óxido de silício
▪ Bear
• Óxido de alumínio
▪ Pedra da Índia (Norton)
· Apreensão do instrumento
· Apreensão da pedra
· Posição dos braços
Lubrificação: existe lubrificante especifico, mas é caro. Pode-se usar óleo da caneta e passar uma gaze.
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• Aparelho de inserção
• Tecidos de suporte dos dentes
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FUNÇÃO
COMPOSIÇÃO
1) Gengiva
2) Ligamento periodontal
3) Cemento radicular
4) Osso alveolar
Periodonto de revestimento/proteção
MUCOSA ORAL
Revestimento
Gengiva inserida
Micro
Periodonto
Sulco gengival
Sustentação
Gengiva interdental
É uma barreira à penetração de microrganismos e agente nocivos nos tecidos mais profundos
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Divisão anatômica
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• Gengiva inserida
• Gengiva marginal/livre
• Gengiva interdental/papilar
Gengiva marginal
RANHURA GENGIVAL LIVRE: depressão rasa que separa a gengiva livre da inserida
Sulco gengival
Delimitado pela superfície dental e epitélio que reveste a gengiva marginal (epitélio sulcular)
Possui a forma de “V”
Gengiva humana
Gengiva inserida
Firme e resiliente
Aspecto de “casca de laranja”
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alveolar
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Gengiva interproximal
Epitélio oral
• Epitélio externo
• Dividido em 4 camadas de acordo com o grau de diferenciação de células produtoras de ceratina:
B: membrana basal
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E: epitélio
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C: tecido conjuntivo
G: camadas granulares e queratinizadas
Epitélio do sulco
Epitélio juncional
Tecido conjuntivo
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Composição
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Funções
Tipos de fibras
Colágenas (tipo I)
Reticulares (tipo IV)
Elásticas (oxitalâmicas, elastinas e elaunínicas): paralelas ao dente
FIBRAS DENTOGENGIVAIS
Forma de leque, em direção ao tecido gengival livre das superfícies vestibular, lingual e interproximal
FIBRAS CIRCULARES
FIBRAS TRANSEPTAIS
FIBRAS DENTOPERIOSTEAIS
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Periodonto de sustentação
Delimitação anatômica: circunda as raízes dos dentes e une o cemento radicular à lâmina dura do osso
Características
Função
• Formar um invólucro de tecido mole para proteger os vasos e os nervos de danos mecânicos
• Transmitir forças oclusais para o osso
• Unir o dente ao osso
• Manter os tecidos gengivais em suas relações adequadas com o dente
• Resistir ao impacto das forças oclusais (absorção de choques)
Composição
CÉLULAS
• Fibroblastos
• Osteoblastos
• Osteoclastos
• Células epiteliais (ER): restos epiteliais de Mallassez
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• Fibras nervosas
• Células de defesa
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FIBRAS
Cemento X Osso
Não possui vasos sanguíneos e linfáticos
Não possui inervação
Não sofre remodelação e reabsorção fisiológica
Formação contínua ao longo da vida
Função
Composição
• Hidroxiapatita (65%)
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• Fibras colágenas
• Células: cementócitos, cementoblastos, cementoclastos
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• Matriz orgânica
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Tipos
- Protegido
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Lacunas de reabsorção
Composto por fibras intrínsecas e cementócitos
Sistema de fibras
Partes da maxila e mandíbula que formam e dão suporte aos alvéolos dentários
Dividido em:
Canais de volkmann: vasos sanguíneos, linfáticos e fibras nervosas passam do osso alveolar para o ligamento
periodontal.
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PROCESSO ALVEOLAR
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Osso compacto
Tábua óssea
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Osso esponjoso
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FENESTRAÇÃO: ausência cobertura óssea na raiz com porção óssea mais coronária
1) Osso mineralizado (MB) / lamelar: processo alveolar (AB) e osso alveolar propriamente dito (ABP)
• Osteóide: fibras colágenas, glicoproteínas e proteoglicanas
• Ósteons
• Canais de Harvers (HC)
• Vasos sanguíneos
• Canais de Volkmann
• Células: osteoblastos, osteócitos e osteoclastos
Presença de dentes
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Saliva
Fluído crevicular gengival
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Superfícies mucosas
Geralmente, a microbiota bucal está em harmonia e equilíbrio com o hospedeiro, sendo que a formação
do biofilme dental é natural e contribui, à semelhança do que ocorre com a microbiota residente em
outras áreas do organismo, para a integralidade fisiológica e imunológica do hospedeiro.
A forma contemporânea de compreender o papel das bactérias na etiologia das doenças periodontais foi construída, ao
longo do século passado, através do conhecimento científico produzido, principalmente, nas áreas da microbiologia e
epidemiologia periodontais.
1930- 1970
Relação direta entre número total de bactérias e efeito patogênico.
Não se consideravam diferenças na composição da placa.
A placa produz irritantes (ácidos, endotoxinas, antígenos) que, invariavelmente, vão destruir os tecidos de
suporte dos dentes.
Prevenção da doença por rigoroso controle de placa, programas preventivos e escovação.
Todos os indivíduos que têm acúmulo de placa desenvolveriam gengivite e, se esse acúmulo permanece em
questão de tempo, desenvolveriam também periodontite.
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Instituiu um modelo de gengivite experimental que até hoje é usado para testar procedimentos, técnicas e
produtos para o controle de placa.
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Após a restituição do controle de placa, entre 3 e 10 dias os sinais inflamatórios da gengivite reduziam e havia o
retorno à situação de saúde.
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1970 -1990
Distintos padrões de progressão da doença periodontal, tanto nos sítios como nos indivíduos.
Alguns microrganismos (periodontopatógenos) são responsáveis pela doença mais destrutiva.
Devemos identificar os indivíduos portadores desses microrganismos e o tratamento deve buscar eliminá-los.
1994
O desenvolvimento das doenças relacionadas aos biofilmes pode ser entendido como uma quebra do equilíbrio
homeostático que, normalmente, mantém uma relação benéfica entre a microbiota residente e seu hospedeiro.
As bactérias são necessárias para a instalação da doença, algumas têm maior importância que outras, mas
somente a sua presença não é suficiente para desencadear a doença.
• As doenças periodontais podem estar entre as infecções mais incomuns que acometem os seres humanos.
• Existe uma estrutura mineralizada, o dente, que apresenta uma parte exposta ao ambiente externo bucal e outra
parte inserida no tecido conjuntivo.
• As camadas externas deste órgão, ao contrário da grande maioria dos outros órgãos do corpo humano, não
descamam, e isso facilita a colonização microbiana.
• Os microrganismos responsáveis pela infecção periodontais não são externos, que são transmitidos para a boca
do paciente.
• Esses microrganismos se organizam na forma de um biofilme.
Crescer e viver dentro de um biofilme é um dos métodos preferidos por um grande número de bactérias e traz benefícios
a todos os integrantes da comunidade microbiana.
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FASE 1: macromoléculas hidrofóbicas são adsorvidas pelas superfícies → filme condicionante (película adquirida)
BIOFILME MADURO
Biofilme supragengival
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• Nas superfícies lisas se desenvolve a partir das superfícies proximais em direção ao centro da superfície
vestibular.
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• Nas superfícies lisas que apresentam alguma ranhura, além de se desenvolver a partir das superfícies
proximais, também vai rapidamente crescer ao longo da ranhura.
• Nas superfícies com várias irregularidades cresce rapidamente a partir das superfícies proximais e nas
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Biofilme subgengival
Periodontopatógenos
À medida que ocorre a mudança do ambiente supragengival para o subgengival e da situação de saúde para doença,
percebe-se uma redução significativa das espécies de Actinomices e um aumento na proporção de membros das
espécies do complexo vermelho.
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1800: Miller estabeleceu 1952: fim da era da infecção 1970: placa bacteriana
o papel causal das focal. Pacientes com focos – fator causal da
bactérias orais na cárie diversos de infecção não periodontite
dentária (infecção focal) tiveram alívio dos sintomas
após remoção dos focos
“Interação complexa entre o biofilme subgengival e os eventos imunoinflamatórios do hospedeiro, que se desenvolvem
nos tecidos gengivais e periodontais em resposta ao desafio microbiano.”
8% progressão rápida da DP
81% progressão moderada da DP
11% sem progresso da doença
Definida como uma substância estruturada, resiliente, amarelo-acinzentada que adere às superfícies duras intrabucais,
incluindo próteses fixas e removíveis.
Placa bacteriana mineralizada que se forma nas superfícies dos dentes naturais e próteses dentárias.
CÁLCULO SUPRAGENGIVAL
CÁLCULO SUBGENGIVAL
Composição do cálculo
Conteúdo inorgânico
Conteúdo orgânico
‾ 1,9-9,1% carboidratos
‾ 5,9-8,2% aminoácidos (proteínas salivares)
‾ 0,2% lipídeos
‾ Proporção de Ca e P é maior
‾ Maior conteúdo de Na
‾ Não possui componentes das proteínas salivares
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Sinais clínicos
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• Vermelhidão
• Tumefação gengival
• Tendência aumentada de sangramento à sondagem delicada
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Inflamação gengival
4 fases
1) Lesão primária
2) Lesão inicial
3) Lesão estabelecida
4) Lesão avançada
LESÃO PRIMÁRIA
24 horas
4) Migração de leucócitos (PMNs) em pequena quantidade para o epitélio juncional e sulco gengival
LESÃO INICIAL
2) Infiltrado inflamatório
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A variabilidade do tempo necessário para produzir uma lesão estabelecida, pode refletir a
variação da susceptibilidade no próprio indivíduo e entre indivíduos diferentes
LESÃO ESTABELECIDA
2) Domínio de plasmócitos
3) Perda contínua de colágeno
4) Proliferação contínua do epitélio dentogengival
Cristas epiteliais se prolongam em direção ao tecido conjuntivo
EPITÉLIO DA BOLSA
Não aderido
Permite migração apical do biofilme
Densamente infiltrado: possui grande número de PMNs
Mais permeável
Áreas ulceradas: sangramento à sondagem
Dois tipos
LESÃO AVANÇADA
1) Aprofundamento da bolsa
Crescimento do biofilme no sentido apical (anaerobiose)
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•
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Reconhecer os instrumentos disponíveis e indicar cada um para controle mecânico do biofilme supragengival
• Identificar as dificuldades técnicas mais observadas na utilização desses instrumentos
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ESCOVAS MULTICERDAS
• O ideal é pedir ao paciente para trazer a sua escova na consulta para avaliá-la
• Há uma variedade de inclinações e tamanhos das cabeças das escovas, bem como uma variedade no formato
e no agrupamento das cerdas
• As escovas mais recentessão com cerdas extra macias, com cabeça pequena e sem componente
emborrachado na cabeça
Os estudos enfatizam que a habilidade individual é de fundamental importância para a limpeza dos dentes.
O mais importante é que o paciente consiga realizar de maneira adequada os movimentos necessários. Se ele conseguir,
realizará um bom controle do biofilme supragengival, independentemente, do tipo de escova.
Esse estudo comparou a remoção do biofilme pelo uso da Slim Soft e da Curaprox de 70 individuos.
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Resultados
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• A Slim Soft reduziu de maneira mais significativa o biofilme supragengival na sua quantidade total e na
região interproximal quando se comparou a quantidade de biofilme presente pré-escovação comparada
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• A Slim Soft reduziu de maneira mais significativa o biofilme supragengival na sua quantidade total e na
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região interproximal quando se comparou a quantidade de biofilme presente 07 dias antes da escovação
comparada com a quantidade de biofilme por 07 dias pós-escovação. Na margem gengival, não houve
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diferença.
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O estudo concluiu que a escova Slim Soft mostrou maior eficacia na remoção de placa do que a escova
Curaprox, tanto na remoção total do biofilme, quando dos espaços interproximais.
ESCOVAS ELÉTRICAS
As escovas elétricas possuem cabeça pequena proporcionando uma melhor limpeza interproximal que as escovas
manuais.
A melhora na higiene inicial se dá em um curto período de tempo, devido a escova ser novidade ao paciente. Depois, os
resultados dos dois tipos de escovas parace equiparar-se.
Indicações
Paciente com força de escovação inadequada, de difícil controle para evitar a abrasão das gengivas
Paciente com dificuldades motoras graves
Paciente deficiente ou com retardo mental
• Com o passar do tempo, a motivação inicial desaparece e os resultados no controle de placa são semelhantes
a uma escova manual.
• Não é indicado, pois é preciso desenvolver a habilidade de controle mecânico com escova manual.
• A falta de habilidade não justifica a substituição para escova elétrica.
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• Por ter uma cabeça pequena, a escova elétrica tem uma limpeza interproximal superior à escova manual, no
entanto não são indicadas para a limpeza interproximal, especificamente.
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• Ser macia
• Cerdas arredondadas
• Tamanho da cabeça de acordo com as necessidades individuais (não deve ser muito grande)
• O cabo da escova deve possibilitar uma empunhadura adequada (dependerá da avaliação individual para cada
paciente)
O que também se pode considerar na hora de indicar uma escova para o meu paciente?
A satisfação de quem escova e a aparência do produto pode influenciar na motivação do paciente em escovar.
• Atualmente, existem diversas opções, tanto em relação a forma, quanto a aparência das escovas.
• Esses recursos ajudam na motivação, porém o ato de escovar é o mais importante.
ESCOVAS UNITUFO
• Escova com tufo único, circular, com cabeça de menor tamanho que a multicerdas
• Pode ser bitufo-tufo em ambas extremidades, com inclinações diferentes
• É melhor unitufo com cerdas não no mesmo plano
Possíveis indicações
1) Áreas interproximais
2) Áreas proximais de dentes sem dente vizinho
3) Distais dos últimos molares
ESCOVAS INTERPROXIMAIS
Tipos
• Cilíndricas ou cônicas
• Com cabo para suporte e sem cabo
• Grossa, média, fina, extrafina e extra-extra-fina
Indicação
Áreas interproximais com espaço suficiente para utilização (sempre que houver espaço sem traumatizar as
estruturas adjacentes)
Dentes tunelizados ou com raízes separadas (grau III)
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Próteses parciais fixas, prótese múltiplas implanto-suportadas e paciente com aparelho ortodôntico
Preferencialmente, utilizada em paciente periodontais, pois apresentam perda da estrutura interpapilar devido a
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perda de inserção
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RASPADORES DE LÍNGUA
Tem indicação semelhante as escovas interdentais, mas seriam adequados para espaços interproximais não tão amplos
o Caso contrário, o paciente terá uma experiencia frustrante de tentar remover o biofilme corretamente e
os fatores retentivos presentes irão impedir
o Isso acaba não proporcionando saúde para o local e desmotiva o paciente
É fundamental, antes de iniciar a orientação de higiene, a remoção total dos fatores retentivos de placa da área a ser
tratada.
Licenciado para - Roberto
Respeitar as áreas abordadas para o conhecimento transferido ser introduzido de forma gradativa (dá-se
orientação apenas nas áreas trabalhados durante a consulta)
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Para a melhor adesão do paciente considerar fatores afetivos, cognitivos e psicomotores na instrução de higiene local
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Em frente ao espelho
1. Mostrar as alterações em boca: o paciente precisa entender o que tem e como tratar para mudar o
comportamento
2. Ver o paciente executar sua higiene oral
3. Orientar alterações, treinar o paciente (ver ele executar as modificações)
DICAS IMPORTANTES
Verificar a escova do paciente, muitas vezes, permite correlacionar o que se verifica em relação aos índices de IPV e ISG
com a escova em uso.
Orientar ao paciente que tenha um momento do dia (em um intervalo de 24h) reservado para realizar a higiene bucal
completa.
Caso o paciente apresente atividade de doença cárie deverá realizar de 2 a 3 escovações diárias para levar o flúor
presente nos dentifrícios até a cavidade oral e diminuir a quantidade de biofilme residual.
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Deve-se utilizar o menor número de instrumentos possíveis, para aumentar as chances de adesão por parte do paciente,
quando existem muitos instrumentos aumentam as chances do paciente não utilizar todos da maneira ideal.
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MIDIAS LTDA
Se o paciente retornar na consulta com IPV e ISG positivos após a orientação já ter sido dada, deve-se revisar os
movimentos realizados e se os tamanhos dos instrumentos estão adequados.
Não existe “a melhor técnica de escovação”, o indicado é aprimorar a técnica que o paciente já realiza, de maneira que
esfregue a escova na região da margem gengival.
Instrução de escovação
Vestibular de molares superiores: fechar parcialmente a boca para “criar” espaço para escova
Palatina e lingual dos posteriores: inclinar ponta da escova para tocar na linha da gengiva
Palatina e lingual dos anteriores: “verticalizar” escova para tocar na linha da gengiva
Distal dos últimos molares: inclinar a escova em direção a estes dentes em todos sentidos
Áreas sem dentes adjacentes: “atravessar” a escova, girando contra a proximal dos dentes vizinhos
Erro mais comum: não inclinar a ponta da escova unitufo para região dento-gengival
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Fazer movimentos de vai e vem sempre tracionando a escova contra a região intrassulcular e o dente
Repetir este movimento várias vezes, para as duas faces proximais do espaço
Se estiver machucando a gengiva por L/P, curvar a ponta da escova para introduzi-la no espaço intrproximal e
fazer movimento vertical do cabo em direção a gengiva e introduzindo-a na direção lingual/palatina
Utilizar a escova mais “justa” para o espaço
Os biofilmes são comunidades bacterianas complexas, que são resistentes à ação de agentes microbianos externos.
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Apenas se consegue uma eliminação eficaz do biofilme através de sua remoção mecânica (desorganização).
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Alguns pacientes não conseguem executar, adequadamente, o controle supragengival. Além disso, algumas condições
podem determinar um comprometimento momentâneo ou definitivo da habilidade do paciente na realização da higiene
bucal.
Dessa forma, tem-se estudado alternativas terapêuticas para contornar este tipo de situação, entre elas a utilização de
agentes químicos para o controle do biofilme no ambiente supragengival.
TRATAMENTO: modificar a composição do biofilme existente durante determinado tratamento, juntamente com controle
mecânico (muitas vezes executado pelo profissional) para que o agente evite nova colonização.
VEÍCULO
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Modo como ocorre o transporte dos diferentes agentes químicos. Na Odontologia, como veículos de agentes utilizados
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Escolhe-se o veículo de acordo com a necessidade de cada paciente. De maneira geral, a opção por um agente químico
inserido em um dentifrício sempre será uma alternativa de adesão mais fácil.
DENTIFRÍCIOS
• O preço e o sabor são as principais razões na escolha do creme dental no cotidiano dos indivíduos
• A maioria das pessoas tem o hábito da escovação associada ao creme dental
• É baixo o percentual de indicação do dentista quanto aos produtos utilizados
COLUTÓRIOS
SUBSTANTIVIDADE: uma das mais importantes. É o tempo que a substância permanece ativa na cavidade bucal,
determinando assim o intervalo de uso.
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EFICÁCIA: capacidade de ação sobre o biofilme (não significa que terá resultados clínicos favoráveis).
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EFETIVIDADE: capacidade de ação sobre o biofilme no local, em pacientes com o problema, comprovando seu efeito
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clínico.
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SEGURANÇA: testados em animais e humanos, monitorando os efeitos adversos e garantindo que são seguros para uso
em larga escala.
Agentes químicos
Colutórios bucais
Gel
Spray (boa alternativa para controle químico em pacientes acamados ou deficientes que não conseguem realizar
bochecho) - não tem disponível no Brasil
Pasta de dente (ocasiona pigmentação igual aos colutórios e géis, não tem comercialidade)
Vernizes (controle de cárie radicular)
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OPÇÕES DE PRESCRIÇÕES
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Embora alguns laboratórios estejam deixando de fabricar a clorexidina com álcool, sabe-se que seus resultados clínicos
são superiores.
Gel de clorexidina 1% não se encontra disponível no mercado, deve ser realizado em farmácias de manipulação.
Enquanto a solução para bochecho deve ser usada para controle substitutivo, de maneira temporária na
maioria dos casos, o gel de clorexidina por ser usado como coadjuvante, em locais específicos, em caráter de
uso prolongado ou permanente, como lesões de furca.
Possíveis indicações
Se a clorexidina é uma medicação com desempenho clínico tão bom assim, por que ela não é utilizada como rotina na
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Efeitos Adversos
O mentol, xilol e eucaliptol estão incorporados a uma solução alcoólica (21,6%) compondo um
colutório de ação antisséptica.
Efeitos Adversos
LISTERINE ZERO: sem álcool e com óleos essenciais diluídos em solução aquosa, promovendo um sabor
mais suave
Quando comparados ao Listerine com álcool ou a outras substâncias de ação semelhante, em relação ao
efeito antibiofilme e antigengivite, esta solução tem os piores resultados
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O tempo de prescrição dependerá se o bochecho está sendo prescrito para agir como
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In vitro apresenta ação antimicrobiana igual à da Clorexidina, mas devido a sua baixa
substantividade o seu efeito clínico antiplaca é deficiente.
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Como tentativa de melhorar sua eficácia clínica, pode-se aumentar a frequência dos bochechos
(a cada 5-6 horas).
Bochechos com cloreto de cetilpiridinio 0,05% parecem não trazem benefício adicional na redução do controle
de placa e gengivite quando comparado a escovação do dentifrício apenas fluoretado. Entretanto, na
concentração 0,07% ou 0,075% ou ainda em associação com a clorexidina tem mostrado bons resultados!
Efeitos Adversos
Atualmente, representam o dentifrício de primeira escolha para pacientes com dificuldades de controlar
o biofilme supragengival e/ou com gengivite.
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Ainda não temos estudos livre de conflitos de interesses disponíveis avaliando sua ação sozinho e, nem comparado com
outros produtos do mercado com ação comprovada para este fim
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O que parece é não existir efeito adicional quando comparados à pasta de dente fluoretada comum.
Pacientes com dificuldades no controle mecânico de placa, com pouca destreza e/ou motivação
Dentifício com fluoreto estanoso ou colutório de óleos essenciais com álcool ou com cloreto de cetilpiridinio na
concentração 0,07% ou 0,075%.
Dentifrício com fluoreto estanoso ou colutório de óleos essenciais com álcool ou com cloreto de cetilpiridinio na
concentração 0,07% ou 0,075%.
90% dos casos de halitose estão relacionados à cavidade bucal, por isso o tratamento de alterações bucais é essencial.
1) Halitose relacionada a um período longo sem se alimentar: utilizar qualquer agente químico, inclusive, água
2) Halitose fisiológica matinal ou relacionada a alimentos específicos
Bochecho com sais de zinco é o agente padrão-ouro para controle da halitose (acetato de zinco 0,1 a 0,2%).
Os agentes químicos que podem inibir sua formação são incorporados ao dentifrício e não causam danos.
• Pirofostato de sódio
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• Citrato de zinco
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3) ISG
4) FRP
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5) PS
6) PI
7) Lesão de furca
8) Mobilidade
1) Isolamento relativo
2) Secar o dente e visualizar
3) Fazer regra de 3 com quantos dentes tem em boca com as faces com placa
0: sem sangramento
• C: cálculo
• R+: restauração com excesso
• R-: restauração com falta de material
• P+: prótese com sobrecontorno
• P-: prótese com degrau negativo
• CV: cavidade de cárie
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PROFUNDIDADE DE SONDAGEM
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Distância em milímetros entre a margem gengival e o fundo do sulco gengival ou bolsa periodontal.
Cuidados
LESÕES DE FURCA
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• Sonda Nabers 1N
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• Sonda Nabers 2N
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MOBILIDADE DENTAL
EXAME DE SUPURAÇÃO
Mucosa ceratinizada
EXAMES COMPLEMENTARES
• Exames radiográficos
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curetas de dentes com ISG e instrução de higiene oral de todas essas áreas
2) Exame intermediário 7 dias após o término do controle do biofilme supragengival
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3) Controle do biofilme subgengival em todos os dentes sem inflamação da margem gengival e com SS
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• Listar todas as necessidades de tratamento: dentes para RAP, deplacagem intrassulcular, acabamento e
polimento de restaurações;
• Dividir número de dentes por sessão, conforme dificuldade: quanto mais difícil, menos dentes;
• Deve haver um equilíbrio entre as sessões em relação à dificuldade de tratamento;
• Estabelecer prioridades;
• Ordenar planejamento sessão a sessão.
IPV
Nos permite verificar a capacidade de controle de placa do paciente naquele momento, e não o hábito real
Sua análise colabora para a adequação das medidas de controle de placa que não estão satisfatórias
Critério essencial para plano de tratamento em indivíduos fumantes com inflamação gengival (ISG) modificada
pelo fumo
ISG
FRP
IMPORTANTE
• Dentes sem cálculo e com ISG (IPV + em fumantes) = deplacagem com cureta intrassucular e instrução de
higiene oral (IHO)
• Ao abordar determinada região, remoção de todos os fatores retentivos de placa e deplacagem intrassucular
com curetas da área, deve-se instruir sobre a higiene oral mesmo que sejam tratados apenas dois ou três dentes.
1) Toda boca
2) Arcadas Essas alternativas podem ser mesclaradas no mesmo paciente!
3) Quadrantes
4) Dentes
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Após dividir a boca, é importante identificar por onde começar para estabelecer prioridades:
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facilidade para aprendizado de HO e acesso do paciente, paciente percebe melhor a diferença pós-tratamento
• 3°: severidade → considerar a quantidade de sítios com ISG
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Quais parâmetros devem ser observados para determinação de sucesso do tratamento supragengival, indicando a
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1) IPV
2) ISG → especialmente
3) FRP
Após 7 dias da última consulta de tratamento supragengival, desde que o índice de sangramento gengival (ISG) não
ultrapasse 20%.
O QUE VOCÊ OBSERVARÁ NO EXAME INTERMEDIÁRIO PARA CADA UM DOS PARÂMETROS AVALIADOS?
Se houver redução no SS, haverá redução do número de dentes com necessidade de tratamento subgengival e,
provavelmente, redução de consultas de tratamento subgengival.
PS
Parâmetro inflamatório
SS
PI
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FURCA
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NI ou PI – demonstra a severidade
da doença e a estabilidade ou perda
de suporte periodontal ao longo do
tempo
Como no tratamento supragengival, divide-se a boca e identifica-se por onde começar através das prioridades
Após 60 dias: reavaliação supragengival e monitoramento da higiene oral + reavaliação subgengival (a cicatrização
subgengival já pode ter ocorrido)
Após 90 dias: reavaliação supragengival e subgengival (avaliação final da higiene oral e da cicatrização periodontal
subgengival)
Após 120 dias: reavaliação supragengival e subgengival (avaliação final da higiene oral e da cicatrização periodontal
subgengival para pacientes fumantes e diabéticos)
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Se não controlar, alguns pacientes evoluem para os tecidos de suporte (subgengival), causando a periodontite.
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Tratamento da gengivite
1) Mais de 10% de sítios com SS em bolsas de até 3 mm de um periodonto íntegro ou reduzido sem periodontite
2) Mais de 10% de sítios com SS em bolsas de até 3 mm de um periodonto reduzido com periodontite estável
Tratamento da periodontite
1) Acima de 10% SS e perda de inserção em dois ou mais sítios interproximais não adjacentes
2) Acima de 10% SS em sítios com perda de inserção maior ou igual 3mm em sítios vestibulares ou
linguais/palatinos em pelo menos 2 dentes
Não associada à recessão traumática, cárie, distal de segundo molar, lesão endoperiodontal ou fratura
radicular
Pacientes que não evoluem para a periodontite podem ter halitose, sangramento, vermelhidão e edema, trazendo
desconforto, interferência na estética e no convívio social.
• Não esquecer os fatores sistêmicos (modificadores) que influenciam a resposta inflamatória da gengiva.
• Orientar o paciente quanto a etiologia da doença e para os autocuidados na higiene bucal – avaliando,
constantemente, a manutenção deste hábito
• Criar condições para um efetivo controle de placa pelo paciente (remoção dos fatores retentivos de placa)
• Remover o biofilme supragengival a cada consulta, interferindo na formação e “amadurecimento” do mesmo
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• Controle dos fatores modificadores da gengivite: hormônios, medicações, diabetes e carência de vitamina C
• Higiene oral adequada realizada diariamente
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Orientação e informação
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• Polimento com baixa rotação, escova de Robinson macia com pasta profilática e tira de lixa ou fio/fita dental
• Instrução de higiene oral com escova multicerdas e instrumento interproximal
Em áreas com ISG + sem cálculo, utiliza-se curetas Gracey para desorganizar o biofilme intrassucular
Em toda boca, deve-se remover o biofilme presente para diminuir a patogenicidade, retardando seu crescimento, com
escova multicerdas e instrumento interproximal
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Tratamento subgengival
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Somente após realizado o controle do biofilme supragengival é possível identificar onde o SS representa infecção
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subgengival.
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Para passar ao tratamento subgengival, ao final do tratamento supragengival, realiza-se o exame intermediário.
Exame intermediário
Realizado 7 dias após o término do controle do biofilme supragengival.
OBJETIVO
Sangramento de até 20% de ISG é aceitável para dar sequência ao tratamento subgengival, no entanto ir retratando
Retratamento supragengival
1) Se o paciente apresentava melhora no ISG ao longo do tratamento supragengival
• Sabe executar a higiene oral
• Deplacagem intrassulcular com curetas onde ISG positivo
• Motivação para higiene oral
Tratamento subgengival
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Locais com sangramento subgengival, sem ISG, após realizado o controle do biofilme supragengival
O paciente deve ser anestesiado para realizar a RASUB
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Opções
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• Terapia fotodinâmica
• RASUB em sessão única de toda boca
• Uso coadjuvante de antibióticos
Uma única sessão de raspagem radicular, sem alteração dos hábitos de higiene, é insuficiente
Para RASUB
Limas hirschfield
Limas Dunlop
Gracey mini-five (menos danos aos tecidos, priorizar o uso)
Curetas padua lima
Curetas columbia
SEQUÊNCIA DA RASUB
Sonda periodontal é inserida até a crista óssea em toda a circunferência para verificar:
URGÊNCIAS EM PERIODONTIA
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A doença periodontal é de natureza infecto-inflamatória de curso predominantemente crônico, mas existem situações
clínicas com características de inflamação aguda e que provocam dor e o desconforto, interferindo na vida social e
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profissional do paciente.
As lesões agudas do periodonto estão entre as poucas situações clínicas na periodontia em que o paciente irá procurar
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O pronto diagnóstico e tratamento são importantes em situações como essa, pois em algumas condições de processos
agudos do periodonto poderá ocorrer uma rápida destruição dos tecidos periodontais.
Têm origem infecciosa, entretanto o papel da presença de fatores predisponentes e uma resposta imune deficiente são
cruciais para o desenvolvimento dessas doenças.
Não são muito frequentes, mas representam o tipo de condição mais severa associada ao biofilme dental e
levam à rápida destruição tecidual
Pacientes com quadro de doenças periodontais necrosantes estão suscetíveis à recorrência da doença.
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Gengivite necrosante
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forma de cratera).
Ulceração
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Necrose
Destruição das papilas interdentais que pode se estender para a gengiva marginal
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Características clínicas
Sintomatologia
Dor intensa
Prostração
Características essenciais
Características não-essenciais
Fatores predisponentes
Estresse emocional
Desnutrição
Tabaco e álcool
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Gengivite pré-existente
Trauma
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Imunossupressão e imunodeficiência
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Protocolo de tratamento
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5) Em caso de envolvimento sistêmico: antibioticoterapia (1ª escolha = metronidazol 250 mg de 8/8h – 07 dias)
Periodontite necrosante
Definição: uma infecção caracterizada pela necrose das gengivas, ligamento periodontal e osso alveolar.
Diagnóstico: crateras interproximais profundas com descobrimento do osso alveolar interdental – sequestro ósseo
Características clínicas
Sintomatologia
Dor intensa
Prostração
Fatores predisponentes
Protocolo de tratamento
6) Em caso de envolvimento sistêmico: antibioticoterapia (1ª escolha = metronidazol 250 mg de 8/8h – 07 dias)
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GENGIVITE X PERIODONTITE
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Na periodontite necrosante ocorre perda de inserção, perda óssea alveolar, sequestro ósseo.
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OBS: Não é frequente ocorrer formação de bolsa em nenhuma das duas manifestações.
ABSCESSOS DO PERIODONTO
Um abscesso é uma coleção de pus que pode se formar em qualquer órgão do corpo, interna ou externamente,
acumulando bactérias e leucócitos vivos ou mortos, tecido necrosado e outras substâncias estranhas.
ABSCESSOS ODONTOGÊNICOS
Diversos fatores etiológicos poderiam resultar na ocorrência de abscessos que podem repercutir nos tecidos
periodontais
Abscesso periodontal
Os abscessos periodontais representam um tipo de emergência bastante comum na odontologia e requerem um rápido
manejo, pois podem resultar em rápida destruição periodontal e prejudicar, dessa maneira, o prognóstico do dente
envolvido.
Definição: acúmulo de pus localizado na parede gengival do sulco/bolsa periodontal, resultando em destruição tecidual
significante
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aumentada.
Para ajudar no diagnóstico é importante saber se o paciente possui ou não periodontite, por isso, no momento
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do exame clínico, iremos avaliar também outros dentes da cavidade oral do paciente, além do local que apresenta
o processo agudo, caso não conheçamos o histórico de saúde dele.
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1) Abscesso periodontal em paciente sem periodontite: pode ou não ter bolsa periodontal pré-existente
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2) Abscesso periodontal em paciente com periodontite: tem uma bolsa periodontal pré-existente
Impactação (fio dental, elástico ortodôntico, palito dental, lençol de borracha ou milho de pipoca)
Hábitos deletérios (onicofagia)
Fatores ortodônticos
Crescimento gengival
Alterações da superfície radicular
Alterações anatômicas severas (dente invaginado e odontodisplasia)
Alterações anatômicas menores (pérolas de esmalte, dilaceração cementária)
Condições iatrogênicas (perfurações), dano radicular severo (fissura ou fratura, síndrome do dente rachado) ou
reabsorção radicular externa
Lesão com aumento de volume gengival, localizada, com superfície “brilhante” e dolorosa na margem gengival ou papila
interproximal
Diagnóstico
Dor
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Edema
Início repentino
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Tratamento
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Outros tipos de abscessos em pacientes sem periodontite e que tem a sua origem associadas a outras patologias:
Fratura radicular
Diagnóstico diferencial com abscesso
Reabsorção radicular externa
periodontal em pacientes com periodontite
Lesão de origem endodôntica
Lesão aguda que resulta na rápida destruição das estruturas de suporte do dente.
Ocorre em pacientes com periodontite não tratados, não responsivos à terapia para periodontite ou em terapia
periodontal de suporte.
Após a raspagem, cirurgia ou medicação (antimicrobianos sistêmicos ou outras drogas, como a nifedipina)
Diagnóstico
Febre
Prostração
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Linfo adenopatia
Supuração (espontânea ou provocada / ou após pressão)
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Ao exame radiográfico
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Tratamento
Em dois estágios:
Drenagem com sonda periodontal pela bolsa periodontal (ponto de flutuação – incisão)
Não raspar
Durante um abscesso periodontal, existe uma rápida destruição do osso alveolar, mas não necessariamente
envolve a destruição das fibras colágenas do ligamento periodontal. Desta forma existe um alto potencial de
cicatrização e regeneração, se a raspagem não for realizada na área durante a fase aguda.
A infecção produzida pelo vírus da HSV 1 apresenta-se sob duas formas diferentes:
Características clínicas
Tratamento da GEHP
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1) Tratamento dos sintomas: controle da febre e da dor (paracetamol gotas/kg - crianças, anestésico tópico para
auxiliar na alimentação), controle químico, hidratação e laserterapia
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
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Abscesso pericoronal
Definição: lesão aguda, localizada, no tecido gengival que circunda a coroa de um dente parcialmente irrompido.
Dor espontânea
Edema
Sangramento dos tecidos ao redor do dente (pode ocorrer exsudato purulento)
Trismo
Febre
Mal-estar e linfo adenopatia
Halitose pode estar presente
Tratamento
1) Drenagem
2) Irrigação com solução fisiológica
3) Controle de placa localizado (agente químico local)
4) Ulectomia (pós drenagem – fase aguda)
5) Antibiótico se comprometimento sistêmico
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Após o tratamento da manifestação aguda deve-se proceder o planejamento e execução do tratamento convencional
das doenças periodontais.
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“É a área do conhecimento que se preocupa com os padrões de distribuição de saúde e de doenças nas populações
humanas e, com os fatores que podem influenciar no processo saúde-doença.” – Rosing e Oppermann (2001)
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“A epidemiologia é a área do conhecimento que tem por objetivo estudar a distribuição e os determinantes dos estados
de saúde ou eventos de populações específicas, e a aplicação desse conhecimento no controle dos problemas de saúde”.
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– Last (2001)
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“A epidemiologia deve ser a base tanto para as práticas de saúde coletiva, quanto para o atendimento individualizado
dos pacientes, já que toda a conduta de planejamento, prevenção, diagnóstico e tratamento deve estar baseada no
conhecimento gerado por estudos epidemiológicos.”
ANALÍTICO OBSERVACIONAL: tenta identificar ou testar hipóteses. Busca levantar fatores/indicadores de risco, usando
análise estatística rebuscada.
ANALÍTICO CLÍNICO/ EXPERIMENTAL: visa testar uma intervenção ou comparar diferentes terapias.
FATOR DE RISCO: é uma circunstância que quando presente aumenta a probabilidade de ocorrência da doença
INDICADOR DE RISCO: é um potencial de risco que ainda não foi confirmado por estudos longitudinais
a. Gengivite em periodonto íntegro: sítios com profundidade de sondagem menor ou igual a 3 mm; 10% ou
mais de sítios com sangramento à sondagem; ausência de perda de inserção e de perda óssea
radiográfica
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b. Gengivite em periodonto reduzido: sítios com profundidade de sondagem de até 3 mm; 10% ou mais
com sangramento a sondagem, perda de inserção e possível perda óssea radiográfica
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b) Periodontite
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Sinais clínicos:
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Até 2021 os dados das pesquisas epidemiológicas periodontais são baseados em IPV, IP, ISG, IG, PS e PI
Trabalhoso
Demorado
Desconfortável para os pacientes
Necessita de equipamento adequado
Qual o critério para definir presença de doença periodontal em estudos epidemiológicos de prevalência de periodontite
- um dente com PI e SS pode ser considerado periodontite?
Índice Periodontal Comunitário das Necessidades de Tratamento – CPITN (Ainamo et al., 1982)
Índice de extensão e severidade – IES (Carlos et al., 1986)
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Análises radiográficas
Gengivite
Autor N Idade Índice Prevalência Extensão
Pinto, 1986 10398 CPITN 94,6% -
Schoenardie, 1997 185 8-10 ISG médio - 35,5%
Abbeg, 1997 471 24-44 CPITN 74% 28%
Cunha e Chambrone, 1998 320 7-14 IG 99,3% -
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A gengivite é um processo inflamatório que embora não possa evoluir necessariamente para periodontite, é grande esta
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possibilidade. Além disso, representa um problema que pode ter influência sobre o bem-estar dos indivíduos, uma vez
que causa sangramento, halitose e pode gerar também problemas estéticos
Periodontite
Sua ocorrência depende da suscetibilidade do hospedeiro
Prevalência de 81% para periodontite leve a moderada, 8% para periodontite severa e 11% sem periodontite (só
gengivite) – estudo nos plantadores de chá do Sri Lanka (Löe 1986)
Dificuldade em estabelecer critérios para periodontite em estudos epidemiológicos e ponto de corte para suas
diferentes severidades
Melhor forma é apresentar os dados de perda de inserção de forma completa para possibilitar comparações
entre os estudos, nas diferentes populações
Nova classificação das doenças periodontais pode contribuir para um critério único
PADRÃO OURO
Avaliação da distribuição de PI
A proporção de indivíduos com PI aumenta com a idade
O número de sítios afetados por perda de inserção aumenta com a idade
Há diminuição na proporção indivíduos afetados com maior PI para todas as idades
Há diminuição na proporção dos sítios com maior PI para todas as idades
Em uma avaliação geral, há maior proporção de sítios com menor PI e menor proporção de sítios com maior PI
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Epidemiologia analítica
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EPI= sobre
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No âmbito da periodontia, podemos afirmar que o entendimento que temos atualmente sobre a distribuição das doenças
periodontais e os fatores de risco depende inteiramente do desenvolvimento de estudos epidemiológicos populacionais
e clínicos de intervenção.
Produzir gengivite em pacientes com gengivas saudáveis, através da interrupção dos hábitos de HB e, verificar as
alterações microbiológicas e clínicas decorrentes.
Fatores modificadores
1) Hormônios
2) Medicamentos
3) Diabetes
4) Leucemia
5) Vitamina C
6) Fumo
FATORES HORMONAIS
Puberdade
Período Menstrual
Mulheres com gengivite tiveram aumento da inflamação e do exsudato gengival durante a menstruação quando
comparados a controles saudáveis.
Achados semelhantes encontrados durante o ciclo menstrual na população com gengivite preexistente em
resposta aos níveis de estrogênio e progesterona.
Gravidez
GRANULOMA GRAVÍDICO
Lesão fibrogranulomatosa e pediculada desenvolvida durante a gravidez.
Menopausa
Embora a osteoporose na mulher após a menopausa possa não ser a causa da doença periodontal, ela pode afetar
a severidade de doença preexistente.
Contraceptivos hormonais
MEDICAMENTOS
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Sinais clínicos
Tratamento combinado
DIABETES
LEUCEMIA
A doença pode exacerbar as alterações gengivais, entretanto a placa pode não ser
necessária para o desenvolvimento.
VITAMINA C
Pacientes com deficiência de vitamina C resulta no escorbuto, doença associada à cicatrização retardada de
feridas.
A deficiência não causa ou aumenta a incidência de inflamação gengival, mas aumenta sua gravidade.
Agrava a resposta gengival à placa e piora o edema e o sangramento.
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FUMO
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FATORES DE RISCO
Fatores ambientais, comportamentais ou biológicos confirmados por sequência temporal que, quando presentes,
aumentam a probabilidade de ocorrência da doença e, se ausentes ou removidos, diminuem essa probabilidade.
Estudos transversais
FUMO
▪ Alterações na microbiota
▪ Na microcirculação periférica (vascularização)
▪ Na resposta imune imediata (processo de sinalização celular, resposta humoral e celular)
▪ Homeostase dos tecidos
A condição periodontal inferior dos fumantes não pode ser atribuída à maior precariedade do controle de placa
ou à gengivite presente.
As respostas ao tratamento são modificadas pelo consumo de cigarro: os fumantes apresentam piores
respostas ao tratamento quando comparados a indivíduos não-fumantes ou ex-fumantes. Essa afirmação é
verdadeira para as diferentes modalidades de terapia periodontal (não-cirúrgica, cirúrgica, terapia regenerativa)
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Cessação do fumo
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DIABETES
Doença metabólica genética crônica caracterizada por distúrbios no metabolismo dos carboidratos, lipídios e
proteínas.
Defeitos na secreção e/ou ação da insulina levam à hiperglicemia.
Maior extensão e severidade de periodontite em diabéticos não controlados do que em diabéticos controlados
ou não-diabéticos;
Diagnóstico de diabetes
▪ Exame de glicose em jejum: ≥ 126mg/dL acompanhado por poliúria, polidipsia e perda de peso inexplicável.
▪ Teste de tolerância à glicose oral de 2h ≥ 200mg/dL
▪ Glicose em jejum (min 8h) ≥ 126mg/dL
▪ Hemoglobina glicada A1C ≥ 6,5%
BACTÉRIAS
OBS: como se conhece apenas cerca de 50% dos microrganismos existentes na cavidade bucal, essas espécies
específicas não podem ser consideradas como únicas causadoras da periodontite, pode haver outros microrganismos
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Obesidade
Síndrome metabólica
Presença concomitante de pelo menos 3 dos seguintes fatores: Estes fatores, quando associados,
Hipertensão; promovem um estado hiper inflamatório
Hipertrigliceridemia; no paciente diferente do que na presença
de cada fator promoveria isoladamente.
Colesterol HDL baixo;
Por isso, a caracterização como síndrome.
Circunferência abdominal aumentada
Hiperglicemia/diabetes.
1. A associação encontrada com a periodontite poderia ser pelas doenças apresentarem fatores de risco comuns
INDICADORES DE RISCO
Sociodemográficos
Idade: a idade não aumentaria a suscetibilidade da pessoa às periodontites, mas representaria o acúmulo da
exposição aos verdadeiros fatores de risco.
Sexo: não existem diferenças na suscetibilidade em relação entre homens e mulheres. Entretanto, encontra-se
uma maior prevalência de periodontite em homens, e isso poderia ser explicado pela diferença no autocuidado
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e em visitas ao dentista.
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Nível socioeconômico: há indícios de que a periodontite seja mais comum em países em desenvolvimento do
que nos desenvolvidos, isso relaciona-se, provavelmente, com oportunidades ligadas ao acesso (à saúde,
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Fatores genéticos
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Existe uma sugestão de que determinantes genéticos são modificadores do fenótipo da periodontite, mas o
papel do polimorfismo em um único nucleotídeo parece incerto. Assim, não existe evidência para estabelecer
um polimorfismo específico como fator de risco para a periodontite.
Alterações genéticas variam grandemente entre as populações, não ocorrem unicamente no mesmo gene em
todas as populações.
Ainda não se pode determinar claramente as características genéticas da periodontite.
Consumo de álcool
Osteoporose e menopausa
Mulheres com baixa densidade óssea teriam mais chances de apresentar perda de inserção clínica, recessão
gengival e/ou inflamação gengival pronunciada.
Nesse sentido, a perda de densidade óssea em conjunto com outros fatores poderia gerar um aumento na
suscetibilidade à destruição infecciosa do tecido periodontal.
Reposição hormonal pode ter efeito protetor à deterioração periodontal
PERIODONTIA MÉDICA: A DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO PARA OUTRAS DOENÇAS
PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA
Aspecto infeccioso das doenças periodontais: o epitélio ulcerado que reveste as bolsas periodontais pode constituir uma
área substancial em casos de periodontite crônica generalizada, e representa uma porta através da qual LPS e outras
estruturas antigênicas de origem bacteriana desafiam o sistema imunológico e desencadeiam uma resposta local e
sistêmica no hospedeiro. É significativo que várias espécies patogênicas envolvidas nas infecções periodontais possuam
capacidade de invasão tecidual. Sendo assim:
2. Efeitos sistêmicos das doenças periodontais na resposta imunoinflamatória: pessoas com periodontite
apresentam maior quantidade de marcadores inflamatórios sistemicamente.
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DOENÇAS CARDIOVASCULARES
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A associação entre doenças periodontais e cardiovasculares pode ser explicada, em parte pela presença de
fatores de risco em comum, como idade, sexo, nível educacional, fumo, hipertensão, estresse e sedentarismo.
MIDIAS LTDA
doenças cardiovasculares.
▪ Há suporte para que se pressuponha essa relação, mas ainda faltam evidências que ela seja confirmada.
Possibilidade da carga infecto inflamatória contribuição para o nascimento de bebês de baixo peso/prematuros através
da via hematológica.
Evidências demonstram que, possivelmente, o tratamento periodontal não é capaz de reduzir as taxas de nascimento
prematuros ou com baixo peso, entretanto, não postergar o tratamento, pois sabe-se que existe benefício no tratamento
periodontal com outros desfechos, como a qualidade de vida, por exemplo.
DIABETES
Desde a década de 1990, além do diabetes ser considerado um fator de risco para a doença periodontal, também passou
a ser considerada uma complicação do diabetes: VIA DUPLA
A presença da inflamação crônica gerada pela periodontite interfere no controle glicêmico do paciente diabético.
O tratamento periodontal pode impactar na redução de medidas de hemoglobina glicada do paciente diabético não
controlado, estudos demonstraram uma redução da hemoglobina glicada em 0.4% quando o tratamento periodontal
realizado.
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PROGNÓSTICO: é um juízo antecipado realizado pelo profissional da saúde, baseado no diagnóstico para avaliar as
possibilidades terapêuticas.
CURA: é um restabelecimento da saúde utilizando uma determinada terapêutica, baseado em um diagnóstico definitivo
realizado por um profissional da saúde.
Restabelece os
Reparo tecidos
perdidos
O tecido
restabelecido não
é tecido original
Cicatrização em
periodontia
É uma
cicatrização
completa
Restitui
Regeneração completamente os
tecidos perdidos
Restabelece o
tecido original
CICATRIZAÇÃO PERIODONTAL
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Áreas que têm epitélio juncional longo recidivam da mesma forma que áreas que nunca tiveram doença
MIDIAS LTDA
Substração radiográfica
Resultado ideal
Ausência de SS
Redução do PS
Ganho de inserção clínica
Lâmina dura integra
Ausência de mobilidade dentária
Conforto e funcionalidade
1) Deplacagem subgengival
2) Nova RASUB
3) Acesso cirúrgico ao biofilme suggengival
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Sem rugosidades
Ausência de resposta generalizada
A maioria dos pacientes tratados, que frequentam adequadamente a manutenção periódica preventiva, não tem
progressão de PI, portanto, estão curados da periodontite!
Tem cura
A manutenção periódica preventiva mantém a saúde bucal alcançada com o tratamento prevenindo a recorrência das
doenças periodontais.
Mantém o controle do biofilme supra, determinando a necessidade do controle do biofilme sub e previne a progressão
de PI
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• Redução de PS
• Redução de SS
MIDIAS LTDA
• Ganho de NI
• Controle de biofilme subgengival
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Resultados de estudos
Pacientes com muita PS residual têm maior risco de ter PI do que aqueles com poucos sítios (≥ 6mm) residuais.
Bolsas residuais rasas apresentam baixo risco de PI futura
Supuração é o sinal cínico mais correlacionado com PI (50%)
Menos da 40% das bolsas que tinham SS perderam inserção em 5 anos de acompanhamento
Os estudos realizaram exames periódicos e manutenção da saúde frequente, sem esses cuidados os sinais
clínicos podem ter maior associação com PI, por isso média de placa tem baixo valor de predição para futura PI
SANGRAMENTO À SONDAGEM
A contínua ausência de sangramento à sondagem, em seguidos exames, está fortemente associada à ausência de
progressão de perda de inserção em bolsas com ≥ 6mm
NÍVEL DE INSERÇÃO
Perda de inserção prévia é o melhor sinal clínico capaz de predizer futura perda de inserção
Quanto maior for a perda de inserção prévia maior será a probabilidade de futura perda de inserção
Previsão do curso provável, da duração e da consequência de uma doença, baseado em um conhecimento geral da
patogênese da doença e na presença de fatores de risco para a doença
• IMEDIATO: depois de feito o diagnóstico e antes que o plano de tratamento seja estabelecido (porque se levará
em consideração o prognóstico para a realização do plano de tratamento)
Prognóstico imediato
Envolvimento endoperiodontal
Envolvimento de furca
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Prognóstico mediato
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Resposta ao tratamento
Adesão ao tratamento pelo paciente (comportamento)
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1. Prognóstico do dente
2. Valor estratégico do mesmo para reabilitação
3. Decisão de tratamento periodontal x exodontia
Licenciado para - Roberto
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Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de
Pré-Clínica de Periodontia e Clínica de Periodontia e nos livros:
Periodontia Clínica - Carranza e Tratado de Periodontia Clínica
e Implantologia Oral - Lindhe
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Karoliny da Veiga
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