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Karoliny da Veiga
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Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila!


Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos
estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve
durante a faculdade com esse material.

Caso utilize-o, me marca em suas publicações e stories


(@dentologa), para eu poder compartilhar. Ficarei muito feliz em
vê-lo utilizando a minha apostila.

Um grande abraço e bons estudos!


Karoliny da Veiga

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Conteúdos
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Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos:


Instrumentos endodônticos
Anatomia interna endodôntica
Abertura coronária
Substâncias químicas auxiliares
Odontometria
Esvaziamento
Instrumentação de canais radiculares
Medicação intracanal
Materiais para obturação
Obturação de canais radiculares

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1838

 1° instrumento endodôntico a partir de uma mola de relógio


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 Extirpação pulpar, alargamento e dar forma cônica e ampliação dos canais radiculares
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1875

 Fabricação em escala industrial


 Produção empírica sem padrão

1889

 August Maillefer cria o extirpa-nervos


 Farpas na ponta ativa para remoção da polpa de canais amplos e retos
 Não eficientes para ampliação e sem ação de corte
 Baixa resistência a fratura

1915

 Indústria Kerr lança a lima tipo L


 1ª lima útil para remoção de dentina

1955

 Ingle publica um estudo demonstrando uma discrepância entre os tamanhos dos instrumentos e cones de
endodônticos, e a necessidade de padronização

1958

 Ingle propõe a estandardização dos instrumentos durante a 2ª Conferência Internacional em Endodontia


 Proposta é publicada no relato da conferência
 O comitê inicia os programas para a padronização dos instrumentos

1959

 14 fabricantes foram contratados sobre a proposta de padronização

1961

 Ingle publica o 1º trabalho sobre os problemas de uma instrumentação sem instrumentos padronizados
 Mostra a instrumentação inadequada dos canais
 Propõe regras: diâmetro e conicidade; aumento gradual de tamanho entre os instrumentos; novo sistema de
numeração baseado no diâmetro dos instrumentos
 Comprimento da parte ativa foi padronizado em 16 mm (instrumento e cone de guta-percha)
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 Instrumentos de tamanho 10 a 100 aumentando de 5 em 5 até o 60, e de 10 em 10 após o 60


 Essas regras são usadas até hoje
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1962
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 Associação americana de endodontia aceita a proposta de padronização


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1976
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 Aprovada a especificação n° 28 da ANSI/ADA

 Instrumentos numerados de 10 a 140


 Numeração baseada no diâmetro da ponta do instrumento

Comprimento da parte ativa (ponta até o final da parte cortante) é de 16 mm

Cabos dos instrumentos são de diferentes cores

 Lima 10 = roxo
 Demais limas (15 a 40; 45 a 80; 90 a 140): branco, amarelo, vermelho, azul, verde e
preto

TIP: diâmetro da ponta do instrumento (D0)


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TAPER: conicidade do instrumento na parte ativa


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O número do cabo representa em centésimos de milímetros o diâmetro da ponta da lima (D0)

O taper é constante nos instrumentos manuais: 2% taper – diâmetro aumenta em 0,02 mm a cada mm

Exemplo: Lima 20

COMO CALCULAR O DIÂMETRO DE UMA LIMA EM DETERMINADO COMPRIMENTO?

DX = Comprimento x Conicidade + D0

Exemplo: saber o D16 de uma lima 30

• Instrumento 30, ou seja, D0 = 0,3 mm


• D16 = 16 x 0,02 + 0,3 → D16 = 0,32 + 0,30 → D16 = 0,62

Outros instrumentos não são padronizados com esse taper de 2%

1) 4% taper: diâmetro aumenta em 0,04 a cada mm

Tipo 25: em D1 = 29 de diâmetro; D2 = 33 de diâmetro

2) 6% taper: diâmetro aumenta em 0,06 mm a cada mm

Tipo 40: em D1 = 46 de diâmetro; em D2 = 52 de diâmetro


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COMPRIMENTO DOS INSTRUMENTOS


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Ponta ativa (D0) até o cabo


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 Comprimentos de 21 mm, 25 mm e 31 mm
 Parte ativa constante
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 O que varia é o comprimento da parte intermediária


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SEQUÊNCIA DOS INSTRUMENTOS

Numerados de 06 a 140

 Avanço de 5 em 5 do instrumento 10 até o 60


 Avanço de 10 em 10 do instrumento 60 até 0 140

Série especial

Diâmetro da ponta D0 aumenta 0,02 mm entre os instrumentos

Lilás, cinza e roxa

QUANTO A NATUREZA DA LIGA

Aço inoxidável

 Ferro + teores de cromo acima de 12%


 Não oxidam
 Resistente à fratura (principalmente a torcional)
 Grande dureza: elasticidade e flexibilidade limitada

Níquel-titânio

 Não oxida
 Compatibilidade biológica
 Superelasticidade
 Memória elástica
 Maior flexibilidade

QUANTO AO TIPO DE ACIONAMENTO

Manual: extirpa-nervos, Hedstroem (H), tipo K, flexofile, K de NiTi, C+ e C-Pilot

Mecanizado: gates glidden, largo, espirais lentullo e NiTi rotatórios ou reciprocantes

LIMA TIPO K

 Manual
 Disponível na 1ª, 2ª, 3ª série e série especial
 Em aço inoxidável
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 Secção transversal quadrancular


 Quadrado vazio no cabo
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 Acionadas com ¼ de volta


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 Função: exploração, alargamento e limagem


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LIMA TIPO K FLEXOFILE


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 Disponível na 1ª série
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 Em Aço inoxidável
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 Secção transversal triangular (flexível: canais com curvatura moderada ou


acentuada)
 Quadrado cheio no cabo
 Acionados 1/3 de volta
 Função: alargamento e limagem
 Maior flexibilidade (37,5% menos metal)
 Maior capacidade de corte

LIMA TIPO HEDSTROEN

 Disponível em 1ª, 2ª e 3ª série


 Em aço inoxidável
 Secção transversal circular (vírgula)
 Círculo no cabo
 Função: limagem (penetração e tração nas paredes do conduto)
 Alto poder de corte

LIMA NITI FLEX

 Exemplo de lima manual de níquel-titânio


 Instrumentação de canais com curvaturas moderadas a acentuadas

LIMAS C+

 Mais resistentes a flexocompressão (não vão flabar tanto)


 Canais calcificados
 Disponíveis nos números 6, 8, 10 e 15
 Comprimentos 21 e 25 mm
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LIMAS C PILOT
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 Canais atrésicos/calcificados
 Em aço inoxidável
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 Comprimentos 19, 21 e 25 mm
 Disponíveis nos números 6, 8, 10 e 15 (incluindo 12,5)
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Acionados por peça de mão ou acionados à motor (rotatórios e reciprocantes)

ALARGADORES GATES GLIDDEN

 Preparo do terço cervical e médio


 Remoção de material obturador (retratamento)
 Aço inoxidável ou NiTi
 Ponta inativa (não tem ação de corte na ponta, só na lateral)
 Forma de pera
 Secção transversal em tríplice U
 Número 1 a 6 (ranhuras na haste: 1 ranhura = gates glidden 1...)
 Comprimentos de 28 e 32 mm
 Cinemática de penetração e retrocesso (sempre com o motor acionado)

ATENÇÃO

Gates não criam desvios em profundidade, mas deslocam o canal do trajeto original,
podendo ocasionar perfurações ou rasgos dependendo da anatomia do canal e diâmetro da
broca

• Em canais com comprimento mesiodistal ou vestibulolingual mais achatados, não


dá para utilizar uma gates glidden de numeração muito acentuada
• Não trabalha em regiões de curvatura

BROCA DE LARGO

 Preparo de terço cervical (menos usada que Gates Glidden)


 Em aço inoxidável ou NiTi
 Ponta inativa
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 Forma cilíndrica
 Secção transversal em tríplice U
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 Números 1 a 6 (ranhuras na haste)


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 Comprimentos de 28 e 32 mm
 Cinemática de penetração e retrocesso
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Gates X Largo

O diâmetro da broca Largo I equivale a uma Gates 2 e, assim por diante

ESPIRAIS DE LENTULLO

 Utilizados para inserir medicação nos canais radiculares e cimento endodôntico


 Não usada para instrumentação
 Micromotor com rotação sempre à direita

Existem os instrumentos mecanizados de NiTi: rotatórios, reciprocantes e oscilatórios

FUNÇÕES

Extirpa-nervos: remoção da polpa e fragmentos em canais retos e amplos

Lima tipo K: cateterismo e instrumentação

Limas Flexofile e NitiFlex: instrumentação de canais retos e com curvaturas

Lima tipo Hedstroen: instrumentação de canais retos e amplos

Limas C+ e C Pilot: canais atrésicos

Gates Glidden: terço cervical e médio

Largo: terço cervical

Lentullo: colocação de medicação intracanal


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Variabilidade e complexidade anatômica: canal radicular → sistema de canais radiculares


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Canal radicular divido em cervical, médio e apical

A câmara pulpar é composta:

1) Teto: deve ser totalmente removido na abertura


2) Assoalho: não deve ser “encostado” – mapa das entradas dos canais
3) Paredes laterais: dependendo deve suavizar algumas paredes para dar
visualização
4) Cornos pulpares: projeções da câmara pulpar

ROSTRUM CANALI: localização dos canais

Canal radicular Na saída do canal, tem-se o forame, que não


necessariamente coincide com o vértice/ápice radicular

Conduto dentinário
Foraminas: formando
Conduto cementário um delta apical

Limite CDC

1) Lateral
2) Principal
3) Colateral
4) Interconduto
5) Recorrente
6) Secundário
7) Acessório
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CENTRAL
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• 22,6 mm
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• 1 raiz
• 1 canal
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Canais retos
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Câmara pulpar alargada no sentido mesiodistal

Câmara pulpar achatada no sentido vestíbulo-palatino

Cuidado: ao acessar, logo caímos na parede vestibular! Se


desgastar muito, cria um halo acinzentado ou esbranquiçado

• Secção transversal triangular na cervical e


ficando mais arredondado ao aproximar apicalmente

• Apresenta 2 cornos pulpares (mesial e distal): sondar o teto para ver se foi
totalmente removido na abertura

• Possui um ombro palatino acima do cíngulo: deve ser removido. Se não projeto o
instrumento para a parede vestibular

LATERAL

• 22,1 mm
• 1 raiz
• 1 canal

Canal reto com curvatura apical

Câmara pulpar semelhante ao central: alargada e achatada

• Curvatura apical: não usar instrumentos rígidos


• Secção transversal oval na cervical e mais arredondado ao aproximar da apical

• Possibilidade de ter Dens-in-Dente: invaginação do esmalte para dentro do canal, formando


2 condutos (fazer tomografia)
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• 27,2 mm
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• 1 raiz
• 1 canal
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Câmara pulpar alargada vestibulo-palatina


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Câmara pulpar achatada mesiodistal


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• Apresenta ombro palatino que deve ser desgastado


• Secção transversal triangular/oval na cervical e mais arredondada na apical
• 1 corno pulpar
• Curvatura apical para distal e vestibular (radiografia se superpõe)

CETRAL: 21 mm 1 raiz

LATERAL: 22,3 mm 1-2 canais (vestibular e lingual)

Câmara pulpar alargada vestibulo-lingual

Câmara pulpar achatada mesiodistal

• Secção transversal achatada


• Possuem um ombro língual: removido

• 25 mm
• 1-2 raízes
• 1-2 canais

Câmara pulpar alargada vestibulo-lingual

Câmara pulpar achatada mesiodistal


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°
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• 21 mm
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• 2 raízes (1 ou 3)
• 2 canais (1 ou 3)
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Cornos pulpares bem pronunciados


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Achatamento mesiodistal
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Cuidado: cervical tem um estrangulamento, ter cuidado para


não desviar e furar a raiz

3 canais Bifurcação

°
• 21,8 mm
• 1 raiz (2)
• 1 canal (2)

°
• 21,6 mm
• 1 raiz (2)
• 1 canal (2 canais em 30% dos canais) – suavizar a parede lingual

Duas curvaturas: inclinar broca na abertura coronária

• Geralmente, não tem dois orifícios e apenas um, sendo que no terço cervical ou médio se bifurca

°
• 22,1 mm
Padrão semelhante ao 1° pré-molar, porem com menor inclinação
• 1 raiz (2)
da coroa em relação a raiz e menor chance de um segundo canal
• 1 canal (2)
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Raiz MD
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1° MOLAR SUPERIOR
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• 21,5 mm
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• 3 raízes
• 4 canais (3)
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Achatamento da raiz mesiovestibular e, por isso, há dois canais


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Canal palatino é o de maior diâmetro (colocação de pino retentivo se necessário)

• Geralmente, o 4° canal está escondido na parede mesial de


dentina e, por isso, deve-se desgastar um pouco essa parede

Esse canal está na mesial do triângulo imaginário

• Importante usar magnificação: microscópio ou lupa, ultrassom


• O tubérculo de Carabelli não influencia o número de cornos
pulmares e na forma da câmara pulpar

Erupção dentária entre 6 e 7 anos, sendo o término da rizogênese entre 9 e 10 anos

2° MOLAR SUPERIOR

• 21 mm
• 3 raízes
• 4 canais (3)

Triângulo mais achatado, logo o canal DV está mais para o centro da câmara pulpar

• Chance de fusionamento das raízes (incluindo os canais)


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1° MOLAR INFERIOR
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• 21 mm
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• 2 raízes (3)
• 3 canais (4)
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Maior diâmetro
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Variações anatômicas
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1. Canal mesio-mesial entre o mesiovestibular e o mesiolingual


2. Um orifício na distal que no interior se divide

Canais relativamente retos

Canais mesiais podem se unir no terço médio, formando uma curvatura = chance de fratura de instrumento

9chance

• Possibilidade de uma terceira raiz, chamada de radix entomolaris, na região distolingual

Erupção dentária entre 6 e 7 anos, sendo o término da rizogênese entre 9 e 10 anos

2° MOLAR INFERIOR

• 21,6 mm
• 2 raízes (3)
• 3 canais (4)

Variações anatômicas

1. Pode ter canal meio-mesial


2. Canal em “C”: descontaminação complicada
3. Apenas 2 canais (mesial e distal)

3° molares tem variações anatômicas muito diferentes!


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É a fase do tratamento endodôntico que permite criar um acesso ao interior da cavidade pulpar, através de manobras
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operatórias, com a finalidade de obter um acesso direto, amplo e sem obstáculos ao forame apical.
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 Cavidade de acesso
 Abordagem da câmara pulpar
 Cirurgia de acesso

Toda abertura deverá oferecer por meio de uma linha reta um acesso direto ao canal radicular.

O limite da abertura coronária deverá incluir todos os cornos pulpares, saliências e retenções do teto da câmara pulpar.

A anatomia do assoalho da câmara pulpar não deverá ser alterada.

O princípio básico da abertura coronária é a definição da forma geométrica que terá a cavidade, sempre em dimensões
menores, a fim de se evitar desgaste além da câmara. Essa cavidade deverá apresentar uma profundidade a mais
próxima possível da câmara, facilitando assim a trepanação e a remoção do teto.

1) Radiografia inicial: observar toda a topografia


2) Remoção do tecido cariado: não pode fazer tratamento endodôntico com cárie presente

RADIOGRAFIA INICIAL

 Tamanho e localização da câmara pulpar


 Alterações dentárias
 Número de canais
 Inclinações dentárias

PRESENÇA DA CÁRIE

 Fonte de contaminação
 Remover placa e cálculo

BROCAS DE ALTA ROTAÇÃO

1) Esféricas diamantadas: 1012, 1014, 1016


2) Cilíndrica 2082
3) Endo Z
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BROCAS DE BAIXA ROTAÇÃO


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1) Esféricas 28 e 32 mm: 2, 4, 6, 8
2) Largo 1 e 2
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1) Remoção do tecido cariado


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2) Ponto de eleição
3) Forma de contorno
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4) Direção de trepanação: direção da broca para chegar na câmara pulpar


5) Remoção do teto da câmara pulpar
6) Desgaste compensatório: entrar o mais reto possível ao canal radicular

Dentes anteriores

PONTO DE ELEIÇÃO: no centro da face palatina/lingual, 2-3 mm acima da borda incisal ou do cíngulo (broca esférica em
alta rotação)

FORMA DE CONTORNO: triângulo com base para a incisal e ápice para o cíngulo (canino fica mais arredondado)

DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: inicialmente, 45º. Quando tem 2/3 da dentina removida, fica-se paralela ao dente

REMOÇÃO DO TETO DA CÂMARA: movimentos de dentro para fora com a broca em baixa rotação. Após isso, alisar com
a endo Z.

 Irrigar bastante e visualizar os canais

Com a porção angulada da


sonda exploradora n° 5 verifica-
se o teto da câmara pulpar

DESGASTE COMPENSATÓRIO E FORMA DE CONVENIÊNCIA: desgaste maior


no cíngulo e na borda incisal com endo Z e broca largo

 Irrigação novamente

Sequencia de acesso a câmara pulpar


dos incisivos inferiores
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Dentes pré-molares
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PONTO DE ELEIÇÃO
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Superiores: no centro da fosseta central (broca


esférica em alta rotação)
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Inferiores: no centro da fosseta central


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Superior Inferior
FORMA DE CONTORNO
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Superiores: elipse, pois geralmente tem 2 canais (vestibular e palatino)

Inferiores: ovoide, circular

DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal

REMOÇÃO DO TETO: movimentos de dentro para fora, perpendicularmente

 Alisamento das paredes com a endo Z ou largo


 Inspeção final
 Usar explorados endodôntico para encontrar o canal

FORMA DE CONVENIÊNCIA E DESGASTE COMPENSATÓRIO: parede mesial e vestibular

 Irrigação

Dentes molares

Superiores

PONTO DE ELEIÇÃO: centro da fosseta central

FORMA DE CONTORNO: um triângulo com a base para a vestibular e ápice para


palatino

 Duas raízes na vestibular e uma palatina


1° molar 2° molar

DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal com direção para o canal de maior embocadura que é o canal
palatino

REMOÇÃO DO TETO: movimentos de dentro para fora

DESGASTE COMPENSATÓRIO: com a broca endo Z (alisamento e divergência)

Observação: 2° molar tem um achatamento mesio-distal - os canais podem se alinhar

1° molar superior – preservar a ponte de esmalte


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Inferiores
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Abertura de mesial para distal, pois temos 2 raízes que são nessas
localizações. Sendo na mesial, 2 canais.
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PONTO DE ELEIÇÂO: fosseta central no sentido do centro para a mesial


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FORMA DE CONTORNO: triângulo com a base para a mesial e o ápice para a distal
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 Quando 4 canais, a forma é mais trapezoidal

DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal com direção no canal de maior embocadura, que é o distal

DESGASTE COMPENSATÓRIO: broca endo z (alisamento e divergência)

 Com a exploradora n° 5 ver se precisa de desgaste compensatório


 Desgaste compensatório em anteriores com a broca largo e em posteriores com a endo Z
 Cuidar para não romper o assoalho da câmara pulpar: medir na radiografia inicial e usar cursores nas brocas
 Não procurar canal com broca, utiliza-se a sonda de Rech
 Nível de coroa e nível da entrada de canais, geralmente, precisam de desgaste compensatório
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ENDODONTIA: é o campo da Odontologia que se ocupa da etiologia, diagnóstico, prevenção e tratamento as


enfermidades da polpa e suas complicações no periápice (Aguiller, 1957).
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POR QUE FAZER ENDODONTIA?


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 Polpa viva (cárie grande)


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 Polpa morta (trauma)


 Retratamento
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Complexidade endodôntica: há um sistema de canais, mas só trabalhamos nos canais principais.


Trabalha-se com o isolamento absoluto.

O preparo biomecânico do canal radicular é realizado por meio da limpeza químico-mecânica (líquido e
instrumento).
Ao canal atribuído uma conformação cônica, no sentido coroa-ápice (moldagem), com o objetivo de realizar uma
obturação tridimensional do sistema de canais radiculares.

MEIOS QUÍMICOS: substâncias químicas


MEIOS FÍSICOS: irrigação e aspiração
MEIOS MECÂNICOS: instrumentação

Lembrete: os meios químicos e físicos auxiliam os meios mecânicos. Conclui-se que a instrumentação complementada
pela irrigação, sucção e inundação dos canais radiculares com substâncias ou soluções irrigadoras constitui
clinicamente um processo único simultâneo e contínuo.

Objetivos
 Remover detritos do interior do canal radicular
 Diminuir microbiota existente
 Umedecer e lubrificar as paredes do canal radicular para facilitar a ação dos instrumentos
 Facilitar a ação da medicação intracanal
 Permitir uma melhor adesão do material obturador nas paredes do canal radicular

Compostos halogenados
 Solução de hipoclorito de sódio a 0,5% = líquido de Dakin
 Solução de hipoclorito de sódio a 1% = solução de Milton (polpa viva - não tem microrganismos)
 Solução de hipoclorito de sódio a 2,5% = solução de Labarraque (polpa morta - matéria orgânica e
microrganismos presentes)
 Solução de hipoclorito a 4-6% = soda clorada duplamente concentrada (muito agressiva)
 Solução de gliconato de clorexidina a 2%

HIPOCLORITO DE SÓDIO
Características
Bactericida: em contato com restos orgânicos pulpares, libera cloro e oxigênio, que são os melhores antissépticos
conhecidos.
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Baixar a tensão superficial: a reação do hipoclorito agindo sobre os ácidos graxos da matéria orgânica, chama-se
saponificação (transformação em sabões). Desta maneira, reduzem a tensão superficial dos líquidos, fornecendo ao
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NaOCl o poder umectante, lubrificante e detergente.


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 Não tem tensão superficial baixa


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Neutraliza produtos tóxicos: permite neutralizar parcialmente e remover todo o conteúdo tóxico do canal radicular na
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sessão inicial de tratamento, sem ocorrer o risco das desagradáveis agudizações dos processos periapicais crônicos
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Possui ação desodorizante: reduz o cheiro ruim, principalmente, da polpa necrosada


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Não ser irritante sob condições de uso (dentro do canal)

Ação dissolvente: é o dissolvente mais eficaz do tecido pulpar. Sua ação vai depender
 Volume da solução e a massa do tecido orgânico (renovação da solução, abundantemente, trocando a solução)
 Concentração (+ concentração, + poder)
 Frequência da renovação da solução no interior do canal
 Temperatura (+ quente, + poder dissolvente)

SAL (HIPOCLORITO DE SÓDIO) + ÁGUA = BASE (HIDRÓXIDO DE SÓDIO) + ÁCIDO (ÁCIDO HIPOCLORITO)

 Pode ter um hipoclorito de pH ácido ou neutro (HOCl): ácido hipocloroso não dissociado (instável e maior
atividade antibacteriana) - validade menor
 Pode ter um hipoclorito de pH alcalino (OCl-): íon hipoclorito (estável e menor atividade antibacteriana) - validade
maior

CLOREXIDINE
Vantagens
 Ausência toxicidade relativa
 Amplo espectro de ação contra bactérias gram +/-
 Substantividade (continua atuando mesmo depois de não estar no procedimento)
 Biocompatibilidade

Desvantagens
 Não dissolve tecido pulpar
 Não tem ação clareadora

Em endodontia usamos como


 Solução irrigadora
 Medicação intracanal (gel) - difícil remoção
 Hipersensibilidade do NaOCl
 Rizogênese incompleta (ausência de toxicidade)

A ação dos instrumentos endodônticos na parede do canal radicular promove a formação da smear layer (lama
dentinária, magma ou barro dentinário
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É uma camada residual na superfície dentinária, na parede do canal composta por:


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1) Orgânicos: proteínas coaguladas, tecido pulpar vital ou necrótico, processos odontoblásticos, saliva, células
sanguíneas e micro-organismos
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2) Inorgânicos: raspas de dentina e materiais inorgânicos não específicos, oriundos do tecido dentário calcificado
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Qual a implicação clínica da formação da smear layer?


O emprego do EDTA 17%, como solução auxiliar, apresenta desempenho satisfatório na remoção da camada de smear
layer e constitui importante fator do sucesso do tratamento endodôntico, promovendo:

 Melhor qualidade na desinfecção do sistema de canais radiculares


 Melhor penetração da medicação intracanal nos túbulos dentinários
 Melhor adaptação do material obturador

Como removê-la?
Usar o EDTA (ácido etilenodiamino tetracético) 17%, sendo o pH ideal para a solução para descalcificação dentinária
deve ser próximo do neutro.

Dos sais derivados do EDTA o que apresenta pH 7,7 é o trissódico.

Após o preparo do canal (alargamento), utiliza-se o EDTA

TRISSÓDICO
Quando se coloca uma solução aquosa de EDTA no canal interior radicular, ocorre inicialmente a solubilização (remoção)
de uma quantidade de moléculas de fosfato de Ca, componente mineral da dentina.
O EDTA incorpora o Ca (reação denominada quelação). O produto resultante é o quelato de cálcio.

Ca2+ + EDTA = CaEDTA

Ele tem uma ação autolimitante, à medida que ocorre contato da solução com a dentina. Há reação com os íons Ca de
neutralização, causando a perda de ação química e, por isso, necessitando de constantes renovações.

Canal radicular sempre deve estar molhado.

TÉCNICA DA IRRIGAÇÃO
 Deve ser pré-encurvada e levada profundamente sem obstruir o canal (impediria o refluxo normal da solução
irrigadora)
 Cânulas irrigadoras de maior diâmetro, pois tem uma maior capacidade de sucção
 Importância do volume da solução irrigadora
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 PERIGO: evitar que as soluções irrigadoras sejam forçadas para a região periapical
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O hipoclorito de sódio será a solução irrigadora utilizada durante todo o PQM do canal radicular.
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O EDTA será colocado no interior do canal radicular apenas no final do PQM agitando-o por 3x20s, utilizando o Easy
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Clean, na baixa rotação.


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A última irrigação será realizada com hipoclorito de sódio, agitando-o também por 3x20s.
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O hipoclorito remove o conteúdo orgânico e o EDTA o inorgânico.

EASY CLEAN
Lima de plástico que promove a limpeza das paredes do SRC através da agitação mecânica das
substâncias químicas e do atrito de suas lâminas no interior do canal, principalmente, o terço apical - no
contra-ângulo
 Tem a ponta de 25 mm, por isso, o canal deve estar maior que a lima 25 mm.
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Série de manobras que visam determinar a extensão do tratamento endodôntico


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1) Técnica de Ingle - radiográfica


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2) Técnica eletrônica
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Situações para a endodontia

1) Polpa viva (inflamada ou não – pulpite)


2) Polpa necrosada (com lesão ou não)
3) Retratamento

Ponto mais apical que a lima vai chegar = limite CDC

Limite CDC está mais ou menos 1 mm do vértice apical

Limite CDC está 0,5 mm do forame apical

Há foraminas no ápice, de 1 a 16

A manutenção da forma e posição do forame preserva os tecidos perirradiculares de agressões permitindo um pós-
operatório tranquilo. Garante condições técnicas facilitadoras da obturação, tranquilidade pós-operatória e reparação da
região apical.

O forame apical normalmente apresenta emergência numa posição distal (48%) em maior percentual e, não exatamente
no vértice radicular, bem como a distancia do centro do vértice ao forame apical pode variar de 0,5 a 3,0 mm.

CDC do canal radicular seria o ideal, mas na maioria das vezes, isto não é possível, devido a grande variabilidade na
localização da constrição e da dificuldade de detectá-la clinicamente.

Em razão de tudo isso, o término da instrumentação ou o limite apical de instrumentação será 1 mm aquém do vértice
radiográfico tanto nos casos de bio (polpa viva), como de necrose pulpar ou retratamento.
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LIMITAÇÕES DO MÉTODO RADIOGRÁFICO


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 Imagem bidimensional
 Variação da angulação: dente pode ficar maior ou menor
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 Anatomia apical
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Interpretação radiográfica
 Sobreposição de estruturas: seios maxilares, nariz
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1) Realizar radiografia periapical – radiografia inicial


2) Medir na radiografia a distância entre o vértice radiográfico e a borda incisal/oclusal

Obs.: se o paciente vem de outro profissional com radiografia e o dente foi “mexido”, é necessário fazer nova radiografia.
Caso não mexeu, não precisa. Além disso, se tiver instrumento fraturado, avisar ao paciente antes de iniciar o tratamento.

CAD = comprimento aparente do dente

COMO OBTER O CAD?

Medir com a régua do vértice radiográfico até a ponta da cúspide/borda incisal

COMO OBTER O CRI?

Comprimento real do instrumental

1) Descontamos 3 mm do CAD para compensar a distorção radiográfica

• Transpor a medida para uma lima usando uma régua milimetrada


o Usar cursores para travar o instrumento na medida certa
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o Levar o instrumento ao canal radicular


o Em casos de necrose pulpar realizar penetração desinfetante por terços
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• Realizar nova radiografia com o instrumento


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o No interior do canal radicular


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Técnica radiográfica da bissetriz

CÁLCULO DO “X”

Medida da ponta do instrumento ao vértice radiográfico

• CRI + X = CRD

OBTER O CRT

Comprimento real de trabalho (limite apical de instrumentação)

• CRD – 1 mm = CRT
• Realizar radiografia com a nova medida e o instrumento no interior do canal radicular (radiografia de
confirmação)
• Reposicionar os cursores com a nova medida

A ponta do instrumental deve sempre chegar do CRT e o cursor deve encostar no ponto de referência.

• Erros: não fez boa irrigação ou não instrumentou todas as paredes


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Quando o X é negativo?
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Qual o erro?

• A radiografia inicial está aumentada


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• Realiza-se o CRI de forma incorreta


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Nova radiográfica, ver quantos mm passou, e diminuir o valor para o instrumento ficar apenas no canal.
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Dissociação radiográfica

A estrutura mais distante do filme irá se mover na posição


oposta à direção que o foco de raios X se moveu

Apenas uma radiografia inicial, mas as medições são feitas pelo aparelho.

Justificativa para usar

1) Excentricidade do forame apical


2) Sobreposições anatômicas
3) Dificuldades na técnica radiográfica
4) Dentes com reabsorções apicais
5) Necessidade de terapia endodôntica na gestação
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Remoção do conteúdo do canal radicular.


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 Pulpectomia: remoção de toda a polpa viva (coronária e radicular)


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 Penetração desinfetante: necrose pulpar


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 Desobturação: retratamento (remover guta-percha) Pulpotomia = corte da polpa coronária

 A exploração engloba a fase inicial de limpeza


 Permite o conhecimento da anatomia interna do canal radicular por meio da sensibilidade tátil

Em necrose ou retratamento: cateterismo e esvaziamento inicial do canal se desenvolvem, simultaneamente

O QUE É A PULPECTOMIA?

É a extirpação da polpa sã ou doente (inflamada), porém vital.

Limite da exérese pulpar (remoção pulpar)

1. Considerações anatômicas
 Ponto de maior estreitamento radicular (CDC) – 1mm do vértice radiográfico
 Presença do delta apical
 Nem sempre esses limites são precisos

2. Considerações biológicas
 Preservação do coto pulpoperiodontal
 Obturação fisiológica do forame
 Deposição de tecido mineralizado

QUAL O INSTRUMENTO USADO?

 Sonda farpada (3-5 voltas) – canal amplo: canino, incisivo, pré-molar superior
 Lima tipo K (maceração) – canal atrésico

TÉCNICA PULPECTOMIA EM CANAIS AMPLOS

1. Irrigação da câmara pulpar


2. Odontometria: cateterismo com lima fina até o valor do CRI, obter “x”, CRD e CRT
3. Introduzir sonda farpada até CRT – 1 mm (girar de 3 a 4 voltas e tracionar)

Seleciona-se uma sonda farpada compatível com o diâmetro do canal.


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TÉCNICA PULPECTOMIA EM CANAL ATRÉSICO


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1. Irrigação da câmara pulpar


2. Odontometria: cateterismo com lima fina até o valor do CRI, obter “x”, CRD e CRT
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3. Remover a polpa durante o PQM


4. Maceração
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Neutralização progressiva do conteúdo séptico-tóxico do canal radicular antes do preparo.

 Entrada do instrumento com hipoclorito de sódio


 Com necrose, o cateterismo está completamente descartado, pois funciona como um êmbolo, forçando o
conteúdo séptico para a região apical

TÉCNICA MEDIATA

Técnica de Buckley

Tricresol formalina

Mecanismo de ação: ponte bactericida e age tanto por contato à distância (vapores), além de atuar sobre alguns
produtos originados da necrose pulpar, inativando-os.

Como não possui ação seletiva ao conteúdo dos canais radiculares, pode atingir os tecidos perirradiculares,
causando sérios problemas.

Quando empregado antes do selamento, na cavidade há transformação dos gases e outros produtos tóxicos em
elementos sólidos e líquidos não irritantes.

Tricresol + formalina 90%

▪ Uso em dentes permanentes


▪ Serve para diminuir a irritação do formaldeído
▪ Excelente antisséptico e menos tóxico que a formalina
▪ Atua por liberação de vapor a distância

Formocresol = formalina 19-43% + cresol

▪ Uso em dentes decíduos

Indicações

 Pacientes de risco para endocardite bacteriana (válvulas cardíacas protéticas, doenças cardíacas congênitas)
 Canais atrésicos e curvos
 Falta de tempo

Técnica

1. Abertura coronária
2. Medicação em bolinha de algodão estéril
3. Remoção do excesso com gaze
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4. Bolinha na embocadura do CR
5. Selamento duplo provisório (4 mm)
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TÉCNICA IMEDIATA
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 Penetração desinfetante: terço a terço


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 Hipoclorito de sódio
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Mecanismo de ação: baixa tensão superficial em contato com ácidos graxos, degradação da matéria
orgânica, saponificação de lipídios e bactericida.
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Técnica

1. Irrigar a câmara pulpar


2. Dividir o CRI em 3 partes
3. Fazer movimentos oscilatórios com uma lima fina até o valor da 1ª medida

Limite do esvaziamento

Manter desobstruído o canal cementário até o forame apical (patência).

Justifica-se a desobstrução devido a uma quantidade substancial de irritante nesta região.


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▪ Preparo cônico tridimensional, facilitando a limpeza de todo o sistema de canais radiculares


▪ Permitir livre acesso aos cones, compactadores, espaçadores e outro material obturador
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MOVIMENTO DE REMOÇÃO
Extirpar a polpa ou retratamento (remover material obturador)
 A: penetração
 B: rotação à direita
 C: tração para fora do conduto

MOVIMENTO DE CATETERISMO/EXPLORAÇÃO
 A: penetração com pequenos avanços
 B: oscilatório (rotação à direita e à esquerda)
 C: pequenos retrocessos
 Repetem-se os movimentos

MOVIMENTO DE LIMAGEM
 A: penetração
 B: tração para fora com pressão lateral contra as paredes

MOVIMENTO DE ALARGAMENTO
 Remover dentina e preparar o canal
 A: penetração até resistência
 B: rotação horária (1/4 a ½ de volta)
 C: tração passiva

MOVIMENTO DE ALARGAMENTO E LIMAGEM


 A: penetração
 B: rotação horária
 C: tração com pressão lateral contra as paredes

MOVIMENTOS OSCILATÓRIOS OU ALARGAMENTO PARCIAL ALTERNADO


 A: penetração
 B: movimentos de oscilação
 C: retrocesso de 1 a 2 mm
 D: avanço
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TÉCNICA SERIADA DE INGLE


Instrumentos endodônticos utilizados em ordem crescente em toda a extensão do canal
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radicular
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Por exemplo: #10, # 25, #40 (sempre com 21 mm)


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TÉCNICAS ESCALONADAS
Ápice-coroa ou step-back
Trabalha-se inicialmente com instrumentos de menor diâmetro (CRT) e vai recuando para
instrumentos de maior diâmetro

Coroa-ápice ou Crown-down
Conceito de limpeza e modelagem de Schilder
▪ Forma cônico progressiva
▪ Manter o canal mais estreito apicalmente
▪ Obter o preparo cônico em múltiplos planos

Nunca transportar o forame apical


Inicia no terço cervical e avança em direção ao ápice

Vantagens da crown-down
 Favorece o sistema de irrigação
 Permite liberar os instrumentos apicalmente
 Melhor condição de obturação do canal radicular
 Menor formação de degrau, perfuração e fraturado instrumentos
 Maior facilidade de colocação de medicação
 Menor prevalência de dor pós-operatória, extrusão de restos necróticos e micro-organismos
 Oferece maior exatidão para estabelecer o calibre

COMO UTILIZAR AS LIMAS PRODESIGN M


1. Empurre a lima até a resistência
2. Mantenha pressão apical e gire a lima 1 volta completa até sentir a resistência
3. Diminua a pressão apical e continue girando por mais 2 vezes a lima e puxando suavemente para fora do canal
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4. Remova a lima, irrigue/aspire e inunde o canal e limpe a lima com gaze estéril
5. Repita o procedimento até o comprimento de trabalho desejado (irrigando/aspirando bastante entre as trocas
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de instrumentos e inundando sempre o canal para a instrumentação – importante intercalar a lima exploratória
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para não impactar raspas de dentina)


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IMPORTANTE
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As limas precisam encontram resistência durante o preparo – caso entrem de forma passiva, devemos trabalhar com
limas de maior diâmetro de ponta, Do, no CRT.
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Patência: passagem,
desobstrução, caminho livre

Shape: forma

INSTRUMENTAÇÃO
Iniciamos o preparo por terços com o intuito de diminuir a contaminação do terço cervical e médio, para menor risco de
levar para o periápice.
• Aumenta a zona de escape, melhorando a eficácia da irrigação.

Com a 25.06: preparo de terço cervical e médio – movimento rotatório girando no sentido horário.

Irrigar a cada troca de lima

Com a lima 25.01: até atingir a patência (CRT + 1 mm) com movimento rotatório de volta completa.
• Caso não atinja patência, retornar com a lima manual #10 #15 #20 e depois retornar com a 25.01 até atingir a
patência.
• Se ainda houver dificuldade, instrumentar com a 25.05 até encontrar resistência, depois retornar para 25.01 até
patência.

Com a lima 15.05: em movimento rotatório até atingir a patência.


• Caso haja resistência, retornar com 25.01, reinstrumentar e voltar para 15.05
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Nem sempre é possível terminar um tratamento endodôntico em uma única sessão.


 Dificuldades anatômicas
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 Dificuldades no isolamento absoluto


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 Reabsorções
 Retentores intrarradiculares
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A MIC é importante quando há uma grande inflamação do canal e é necessário melhorar as condições para receber a
obturação endodôntica.

Mortificação pulpar: diminuir a quantidade de bactérias para o organismo reparar


Polpa vital, mas inflamada: tratamento endodôntico preventivo, mantendo a saúde da região periapical

Vias microbianas de acesso ao canal radicular


 Via doença cárie Propagação bacteriana para o canal
principal, sistema de canais, massa
 Túbulos dentinários
dentinária, deltas apicais e região periapical
 Cavidade aberta
– instrumentos não são capazes de
 Membrana periodontal
eliminar, por isso a importância da solução
 Corrente sanguínea
irrigadora com atividade antimicrobiana e
 Extensão (dente adjacente)
dissolução de biofilme e matéria orgânica
 Forame apical pela bolsa periapical (raro)

Microbiota presente no canal radicular


Anaeróbicos gram negativos
• Dor
• Edema
• Dor prévia
• Exsudato purulento
• Dor a percussão

Instrumentação + irrigação são suficientes para bbaixar a carga de microorganismos?


Há necessidade do uso de uma medicação intracanal, para reduzir mais ainda a carga de micro-organismos

Etapa do tratamento endodôntico que objetiva por meio de medicamento e substâncias promover melhores condições
ao canal radicular para se realizar a obturação, favorecendo uma maior chance de sucesso.
 Em infecções endodônticas se indica o uso de medicação intracanal em todos os casos

Há necessidade do uso de medicação intracanal


• Reduzir carga microbiana após instrumentação
• Atuar como barreira física e/ou química
• Complicações anatômicas
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• Pouca habilidade do operador



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Falta de colaboração do paciente


• Reabsorções
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• Tratamento de dentes com ápice incompleto


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PROPRIEDADES GERAIS DAS MEDICAÇÕES


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1. Antimicrobiana
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2. Antiinflamatória
3. Estimular o reparo tecidual
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4. Prevenir ou reduzir a dor


5. Não ser irritante aos tecidos
6. Difusibilidade através da dentina
7. Começar agir rapidamente
8. Longa ação
9. Agir na presença de resto de matéria orgânica
10. Solúvel em água
11. Uso prático
12. Não manchar os dentes e tecidos moles
13. Baixo custo
14. Tempo de validade prolongado

Necropulpectomia
Dentes não vitais: cessamento dos processos metabólicos, seguidos de infecção
• Eliminar remanescente microbiano do preparo biomecânico
• Modular inflamação dos tecidos periapicais
• Fixar conteúdo inerte do canal
• Neutralizar debris teciduais
• Agir como barreira contra infiltração da restauração provisória
• Ajudar a secar exsudato persistente do canal

SELEÇÃO DA MEDICAÇÃO
1) Condição pulpar: diagnóstico correto
Polpa viva: medicação anti-inflamatória
Polpa morta: medição antissépticas

2) Momento do tratamento: se já esvaziou o canal ou não


3) Tempo de permanência: ação rápida ou lenta

Neutralização
Mediata: formocresol ou tricresol-formalina (não é na mesma sessão – quando não houve tempo para
terminar)
o Dente com necrose não instrumentado

Formocresol forma um gás dentro do canal


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Vantagens: atua por distância, reduz número de microrganismos intracanal, fixa restos pulpares e atua na
presença de resto de matéria orgânica, destrói gram+ e gram- em 10 minutos, menos efetivos contra esporos e
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molécula de fenol paralisa transmissão nervosa


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Efeitos nocivos: reação alérgica, parestesia e necrose


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Tricresol-formalina 5x mais potente que o formocresol


(necessidade de grande atividade antimicrobiana, como
abscesso dentoalveolar agudo)

Imediata: hipoclorito de sódio (irrigação) + técnica progressiva de instrumentação (manual, rotatória ou


reciprocante)

Sempre que possível a imediata

TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
1) Confecção de uma bolinha de algodão na câmara, sem excesso
2) Inundar com a substância
3) Com algodão ou gaze secar o excesso da medicação
4) Colocar na cavidade o algodão com medicação sem excesso

Tempo de permanência da medicação mediata


Formocresol/tricresol formalina: 48 a 72 horas – até 7 dias não causa danos

Hidróxido de cálcio
Características
• Pó branco
• Alcalino: pH 12,8
• Pouco solúvel em água: 1,2g/litro de água a 25°C
• Atua por contato direto

Ação biológica
pH alcalino: ativação da fosfatase alcalina (enzima responsável pelo processo de mineralização)
cálcio: ativação de ATPase cálcio dependente e formação de calcita (CaCO³)

Tempo de permanência da medicação: 7 a 15 dias


• Usado em necrose pulpar
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Veículos para levar o hidróxido de cálcio ao canal


Aquoso: ação mais rápida
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 Soro fisiológico
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 Água destilada
 Anestésico
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 Otosporin
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 Clorexidina
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 Solução aquosa de metilcelulose


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Viscoso: liberação mais lenta (geralmente, esse é utilizado)


 Propilenoglicol
 Polietilenoglicol
 Glicerina

Oleoso: usado antigamente


 Cânfora
 Óleo de oliva
 Óleo de amêndoa

MÉTODOS PARA INTRODUZIR A PASTA NO CANAL Tem se feito a agitação da pasta


Em todo o comprimento do canal e apenas quando já finalizou o preparo com ultrassom após a inserção
mecânico

▪ Espirais lentullo: com baixa rotação, medicação já na espiral

▪ Limas: lima com 2 mm abaixo da lima de memória com movimento de vibração e remoção no sentido anti-
horário

▪ Seringas especiais ML (Pasta Calen): canal preparado e seco, aplica um


líquido para lubrificar a seringa e depois acopla a pasta e agulha (n° 27
longa) e preenchimento total com a pasta
Calen: biopulpectomia
Calen PMCC

▪ Ultracal (NaviTip): seringa pronta, que acopla uma cânula


▪ Compactador de Mc Spadden
▪ Cone de papel absorvente

Após o extravasamento da medicação, colocar uma bolinha de algodão e fazer uma acomodação
Realizar radiografia para confirmar preenchimento

Vantagens do hidróxido
 Ocupação de espaço
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 Evita penetração de fluído tissular



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Evita proliferação bacteriana


 pH alcalino (inibição enzimática)
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 Cálcio (reação com CO²)


 Inibição Lipide A (única substância que inibe)
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Agitação ultrassônica permite que a pasta vá para áreas de difícil acesso do canal.

Necropulpectomia
Preenchimento do canal com pasta de hidróxido de cálcio + ativação 2x por 1 minuto
• Em cada sentido e no sentido do istmo

NECROPULPECTOMIA
Sem instrumentação = formocresol ou tricresol-formalina

Com instrumentação
Até 72 horas (3 dias de retorno) = PMCC, PMCF
Mais de 72 horas = hidróxido de cálcio + propileno + radipacificador (15 dias)
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REQUISITOS
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 Radiopacidade
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 Não alterar a cor da coroa


 Tempo útil de trabalho
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 Estabilidade volumétrica Cimentos ou sólidos


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 Insolúvel em fluídos orgânicos


 Boa adaptação às paredes do canal
 Ação antibacteriana
 Biocompatibilidade

Cimentos

Características físico-química-biológicas

 Radiopacidade
 Fácil manipulação e remoção
 Não sofrer alterações de volume
 Insolúvel aos fluídos orgânicos
 Fácil adaptação às paredes do canal
 Escoamento e adesividade
 Ação antimicrobiana
 Boa tolerância tecidual

1) Óxido de zinco
 Ácido
 Antimicrobiano
Forma o sal de
2) Eugenol quelato de eugenolato
 Base de zinco e água
 Antimicrobiano
 Efeito anestésico
 Anti-inflamatório

Após a presa do material, 5% da quantidade original de eugenol permanece livre!


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Rafael Henrique
Golfetto Camargo

Características
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 Excelentes
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 Propriedades físico-químicas
 Estabilidade
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 Adesividade
 Radiopacidade
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 Alto escoamento
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 Atividade antimicrobiana satisfatória

Características

 Excelentes propriedades biológicas


 Biocompatibilidade
 Antimicrobiano
 Reparo do tecido mineralizado
 Físico-químicas não satisfatórias (associado à outras substâncias)
 Não radiopaco
 Solubilidade
 Pouco escoamento
 Viscosidade complicada

Bowman em 1867 foi quem introduziu o uso de guta-percha na endodontia.

É um isômero da borracha

 Mais dura
 Mais quebradiça
 Menos elástica

Alfa-cristalina: é quebradiça à temperatura ambiente e quando aquecida fica pegajosa e com grande escoamento.

Beta-cristalina: é estável e flexível à temperatura ambiente, quando aquecida não apresenta adesividade e tem menor
escoamento.
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Composição
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 Guta-percha: 19 a 20%
 Óxido de zinco: 60 a 75% - rigidez
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 Sulfatos metálicos: 1,5 a 17% - radiopacificador


 Resinas, ceras e pigmentos: 1 a 4%
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FATORES PARA O SUCESSO DA OBTURAÇÃO


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1. Preparo e limpeza do sistema de canais radiculares


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2. Material obturador e suas propriedades físico-químicas e biológicas


3. Técnica de obturação
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4. Selamento apical e coronário


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• Limite apical do preparo (batente apical)


• Travamento do cone de guta-percha

Em biopulpectomias: preservação da vitalidade do coto pulpar para reparo dos


tecidos apicais

1 a 1,5 mm aquém do ápice

Em necropulpectomias, limpeza foraminal para reparo dos tecidos periapicais até CRD

Recuo de 0,5 a 1 mm - preparo do batente

0,5 a 1 mm aquém do ápice

• Preparo completo: formatação, limpeza e desinfecção


• Ausência de exsudação persistente
• Ausência de sintomatologia
• Controlo microbiológico: preparo e dilatação, solução irrigadora e meios auxiliares, medicação intracanal e
obturação

SELEÇÃO DO CONE PRINCIPAL

1) Penetrar até CRT: não ultrapassar e travamento na remoção

Se não chegar até o CRT ou não travar, revisar o preparo e o cone (diâmetro e conicidade)

2) Prova radiográfica
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COLOCAÇÃO DO CONE PRINCIPAL


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1) Controle biológico
a. Cimento envolve o cone principal (exceto a extremidade)
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b. Canais amplos e retos


c. Cimento irritante: OZE – não pode entrar com o periápice
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2) Clássica: instrumental manual, lentulo, ativação com ultrassom, agulha de injeção e sistema de injeção
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a. Cimento levado antes no canal radicular


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b. Canais pouco dilatados ou curvos


c. Cimento preferencialmente biológico – pode entrar em contato com o periápice

TÉCNICA CONVENCIONAL: CONE ÚNICO

Obturação com único cone que corresponde ao diâmetro e conicidade apical

• Preparo mecanizado
• Canais curvos e circulares
• Técnica clássica sempre

1. Inserção do cone no CRT com cimento


2. Observar presença de espaço
3. Condensação lateral
4. Corte com condensador aquecido
5. Condensação vertical
6. Limpeza

Vantagens: facilidade, rapidez, adaptação apical (seleção do cone) e pouca necessidade de treinamento

Desvantagens: menor condensação

do cimento, depende de escoamento, falhas em achatamentos e ramificações

TÉCNICA CONVENCIONAL: CONDENSAÇÃO LATERAL

PASSIVA: sem abrir espaço com espaçador

ATIVA: com uso de espaçador

Em casos de istmos e achatamentos e canais com maior conicidade

• Técnica clássica ou biológica

1. Inserção do cone no CRT


2. Introdução do espaçador com pressão apical
3. Observar distância CRT
4. Movimentos laterais do espaçador (V-L e M-D)
5. Rotação anti-horária e tração
6. Colocar cone auxiliar
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7. Seleção do segundo espaçador


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Vantagens: maior condensação/cimento e maior preenchimento de irregularidades


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Desvantagens: maior tempo, depende do treinamento, maior pressão apical e acesso apical depende do cone principal
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Referências
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Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de


Pré-Clínica de Endodontia da Universidade Luterana do Brasil
(Ulbra - Canoas), nas aulas da Plataforma iDent e nos livros:
Cohen Caminhos da polpa (Kenneth M. Hargreaves) e
Endodontia - Biologia e Técnica (Hélio Pereira Lopes e José
Freitas Siqueira Jr).

@ d e n lo g a
Karoliny da Veiga

to

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