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Karoliny da Veiga
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posti
Golfetto Camargo
Rafael Henrique
Licenciado para - Roberto - 03925376054 - 02461541108
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Rafael Henrique
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Seja indo!
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Karoliny da Veiga
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Conteúdos
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Instrumentos endodônticos
Anatomia interna endodôntica
Abertura coronária
Substâncias químicas auxiliares
Odontometria
Esvaziamento
Instrumentação de canais radiculares
Medicação intracanal
Materiais para obturação
Obturação de canais radiculares
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Karoliny
da Veiga
to
Licenciado para - Roberto
1838
Extirpação pulpar, alargamento e dar forma cônica e ampliação dos canais radiculares
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1875
1889
1915
1955
Ingle publica um estudo demonstrando uma discrepância entre os tamanhos dos instrumentos e cones de
endodônticos, e a necessidade de padronização
1958
1959
1961
Ingle publica o 1º trabalho sobre os problemas de uma instrumentação sem instrumentos padronizados
Mostra a instrumentação inadequada dos canais
Propõe regras: diâmetro e conicidade; aumento gradual de tamanho entre os instrumentos; novo sistema de
numeração baseado no diâmetro dos instrumentos
Comprimento da parte ativa foi padronizado em 16 mm (instrumento e cone de guta-percha)
Licenciado para - Roberto
1962
Ferreira
1976
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Lima 10 = roxo
Demais limas (15 a 40; 45 a 80; 90 a 140): branco, amarelo, vermelho, azul, verde e
preto
O taper é constante nos instrumentos manuais: 2% taper – diâmetro aumenta em 0,02 mm a cada mm
Exemplo: Lima 20
DX = Comprimento x Conicidade + D0
Comprimentos de 21 mm, 25 mm e 31 mm
Parte ativa constante
Ferreira
Numerados de 06 a 140
Série especial
Aço inoxidável
Níquel-titânio
Não oxida
Compatibilidade biológica
Superelasticidade
Memória elástica
Maior flexibilidade
LIMA TIPO K
Manual
Disponível na 1ª, 2ª, 3ª série e série especial
Em aço inoxidável
Licenciado para - Roberto
Disponível na 1ª série
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Em Aço inoxidável
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LIMAS C+
LIMAS C PILOT
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Canais atrésicos/calcificados
Em aço inoxidável
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Comprimentos 19, 21 e 25 mm
Disponíveis nos números 6, 8, 10 e 15 (incluindo 12,5)
Ferreira
- Protegido
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ATENÇÃO
Gates não criam desvios em profundidade, mas deslocam o canal do trajeto original,
podendo ocasionar perfurações ou rasgos dependendo da anatomia do canal e diâmetro da
broca
BROCA DE LARGO
Forma cilíndrica
Secção transversal em tríplice U
Golfetto Camargo
Comprimentos de 28 e 32 mm
Cinemática de penetração e retrocesso
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- Protegido
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Gates X Largo
ESPIRAIS DE LENTULLO
FUNÇÕES
Conduto dentinário
Foraminas: formando
Conduto cementário um delta apical
Limite CDC
1) Lateral
2) Principal
3) Colateral
4) Interconduto
5) Recorrente
6) Secundário
7) Acessório
Licenciado para - Roberto
CENTRAL
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• 22,6 mm
Ferreira
• 1 raiz
• 1 canal
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Canais retos
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• Apresenta 2 cornos pulpares (mesial e distal): sondar o teto para ver se foi
totalmente removido na abertura
• Possui um ombro palatino acima do cíngulo: deve ser removido. Se não projeto o
instrumento para a parede vestibular
LATERAL
• 22,1 mm
• 1 raiz
• 1 canal
• 27,2 mm
- 03925376054
• 1 raiz
• 1 canal
Ferreira
- Protegido
- 02461541108
CETRAL: 21 mm 1 raiz
• 25 mm
• 1-2 raízes
• 1-2 canais
°
Golfetto Camargo
• 21 mm
- 03925376054
• 2 raízes (1 ou 3)
• 2 canais (1 ou 3)
Ferreira
- Protegido
- 02461541108
Achatamento mesiodistal
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3 canais Bifurcação
°
• 21,8 mm
• 1 raiz (2)
• 1 canal (2)
°
• 21,6 mm
• 1 raiz (2)
• 1 canal (2 canais em 30% dos canais) – suavizar a parede lingual
• Geralmente, não tem dois orifícios e apenas um, sendo que no terço cervical ou médio se bifurca
°
• 22,1 mm
Padrão semelhante ao 1° pré-molar, porem com menor inclinação
• 1 raiz (2)
da coroa em relação a raiz e menor chance de um segundo canal
• 1 canal (2)
Licenciado para - Roberto
Raiz MD
Golfetto Camargo
1° MOLAR SUPERIOR
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• 21,5 mm
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• 3 raízes
• 4 canais (3)
- Protegido
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2° MOLAR SUPERIOR
• 21 mm
• 3 raízes
• 4 canais (3)
Triângulo mais achatado, logo o canal DV está mais para o centro da câmara pulpar
1° MOLAR INFERIOR
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• 21 mm
Ferreira
• 2 raízes (3)
• 3 canais (4)
- Protegido
Maior diâmetro
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Variações anatômicas
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Canais mesiais podem se unir no terço médio, formando uma curvatura = chance de fratura de instrumento
9chance
2° MOLAR INFERIOR
• 21,6 mm
• 2 raízes (3)
• 3 canais (4)
Variações anatômicas
É a fase do tratamento endodôntico que permite criar um acesso ao interior da cavidade pulpar, através de manobras
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operatórias, com a finalidade de obter um acesso direto, amplo e sem obstáculos ao forame apical.
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Cavidade de acesso
Abordagem da câmara pulpar
Cirurgia de acesso
Toda abertura deverá oferecer por meio de uma linha reta um acesso direto ao canal radicular.
O limite da abertura coronária deverá incluir todos os cornos pulpares, saliências e retenções do teto da câmara pulpar.
O princípio básico da abertura coronária é a definição da forma geométrica que terá a cavidade, sempre em dimensões
menores, a fim de se evitar desgaste além da câmara. Essa cavidade deverá apresentar uma profundidade a mais
próxima possível da câmara, facilitando assim a trepanação e a remoção do teto.
RADIOGRAFIA INICIAL
PRESENÇA DA CÁRIE
Fonte de contaminação
Remover placa e cálculo
1) Esféricas 28 e 32 mm: 2, 4, 6, 8
2) Largo 1 e 2
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2) Ponto de eleição
3) Forma de contorno
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Dentes anteriores
PONTO DE ELEIÇÃO: no centro da face palatina/lingual, 2-3 mm acima da borda incisal ou do cíngulo (broca esférica em
alta rotação)
FORMA DE CONTORNO: triângulo com base para a incisal e ápice para o cíngulo (canino fica mais arredondado)
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: inicialmente, 45º. Quando tem 2/3 da dentina removida, fica-se paralela ao dente
REMOÇÃO DO TETO DA CÂMARA: movimentos de dentro para fora com a broca em baixa rotação. Após isso, alisar com
a endo Z.
Irrigação novamente
Dentes pré-molares
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PONTO DE ELEIÇÃO
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Superior Inferior
FORMA DE CONTORNO
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Irrigação
Dentes molares
Superiores
DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal com direção para o canal de maior embocadura que é o canal
palatino
Inferiores
Golfetto Camargo
Abertura de mesial para distal, pois temos 2 raízes que são nessas
localizações. Sendo na mesial, 2 canais.
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Ferreira
FORMA DE CONTORNO: triângulo com a base para a mesial e o ápice para a distal
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DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: perpendicular a face oclusal com direção no canal de maior embocadura, que é o distal
O preparo biomecânico do canal radicular é realizado por meio da limpeza químico-mecânica (líquido e
instrumento).
Ao canal atribuído uma conformação cônica, no sentido coroa-ápice (moldagem), com o objetivo de realizar uma
obturação tridimensional do sistema de canais radiculares.
Lembrete: os meios químicos e físicos auxiliam os meios mecânicos. Conclui-se que a instrumentação complementada
pela irrigação, sucção e inundação dos canais radiculares com substâncias ou soluções irrigadoras constitui
clinicamente um processo único simultâneo e contínuo.
Objetivos
Remover detritos do interior do canal radicular
Diminuir microbiota existente
Umedecer e lubrificar as paredes do canal radicular para facilitar a ação dos instrumentos
Facilitar a ação da medicação intracanal
Permitir uma melhor adesão do material obturador nas paredes do canal radicular
Compostos halogenados
Solução de hipoclorito de sódio a 0,5% = líquido de Dakin
Solução de hipoclorito de sódio a 1% = solução de Milton (polpa viva - não tem microrganismos)
Solução de hipoclorito de sódio a 2,5% = solução de Labarraque (polpa morta - matéria orgânica e
microrganismos presentes)
Solução de hipoclorito a 4-6% = soda clorada duplamente concentrada (muito agressiva)
Solução de gliconato de clorexidina a 2%
HIPOCLORITO DE SÓDIO
Características
Bactericida: em contato com restos orgânicos pulpares, libera cloro e oxigênio, que são os melhores antissépticos
conhecidos.
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Baixar a tensão superficial: a reação do hipoclorito agindo sobre os ácidos graxos da matéria orgânica, chama-se
saponificação (transformação em sabões). Desta maneira, reduzem a tensão superficial dos líquidos, fornecendo ao
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Neutraliza produtos tóxicos: permite neutralizar parcialmente e remover todo o conteúdo tóxico do canal radicular na
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sessão inicial de tratamento, sem ocorrer o risco das desagradáveis agudizações dos processos periapicais crônicos
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Ação dissolvente: é o dissolvente mais eficaz do tecido pulpar. Sua ação vai depender
Volume da solução e a massa do tecido orgânico (renovação da solução, abundantemente, trocando a solução)
Concentração (+ concentração, + poder)
Frequência da renovação da solução no interior do canal
Temperatura (+ quente, + poder dissolvente)
SAL (HIPOCLORITO DE SÓDIO) + ÁGUA = BASE (HIDRÓXIDO DE SÓDIO) + ÁCIDO (ÁCIDO HIPOCLORITO)
Pode ter um hipoclorito de pH ácido ou neutro (HOCl): ácido hipocloroso não dissociado (instável e maior
atividade antibacteriana) - validade menor
Pode ter um hipoclorito de pH alcalino (OCl-): íon hipoclorito (estável e menor atividade antibacteriana) - validade
maior
CLOREXIDINE
Vantagens
Ausência toxicidade relativa
Amplo espectro de ação contra bactérias gram +/-
Substantividade (continua atuando mesmo depois de não estar no procedimento)
Biocompatibilidade
Desvantagens
Não dissolve tecido pulpar
Não tem ação clareadora
A ação dos instrumentos endodônticos na parede do canal radicular promove a formação da smear layer (lama
dentinária, magma ou barro dentinário
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1) Orgânicos: proteínas coaguladas, tecido pulpar vital ou necrótico, processos odontoblásticos, saliva, células
sanguíneas e micro-organismos
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2) Inorgânicos: raspas de dentina e materiais inorgânicos não específicos, oriundos do tecido dentário calcificado
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Como removê-la?
Usar o EDTA (ácido etilenodiamino tetracético) 17%, sendo o pH ideal para a solução para descalcificação dentinária
deve ser próximo do neutro.
TRISSÓDICO
Quando se coloca uma solução aquosa de EDTA no canal interior radicular, ocorre inicialmente a solubilização (remoção)
de uma quantidade de moléculas de fosfato de Ca, componente mineral da dentina.
O EDTA incorpora o Ca (reação denominada quelação). O produto resultante é o quelato de cálcio.
Ele tem uma ação autolimitante, à medida que ocorre contato da solução com a dentina. Há reação com os íons Ca de
neutralização, causando a perda de ação química e, por isso, necessitando de constantes renovações.
TÉCNICA DA IRRIGAÇÃO
Deve ser pré-encurvada e levada profundamente sem obstruir o canal (impediria o refluxo normal da solução
irrigadora)
Cânulas irrigadoras de maior diâmetro, pois tem uma maior capacidade de sucção
Importância do volume da solução irrigadora
Licenciado para - Roberto
PERIGO: evitar que as soluções irrigadoras sejam forçadas para a região periapical
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O hipoclorito de sódio será a solução irrigadora utilizada durante todo o PQM do canal radicular.
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O EDTA será colocado no interior do canal radicular apenas no final do PQM agitando-o por 3x20s, utilizando o Easy
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A última irrigação será realizada com hipoclorito de sódio, agitando-o também por 3x20s.
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EASY CLEAN
Lima de plástico que promove a limpeza das paredes do SRC através da agitação mecânica das
substâncias químicas e do atrito de suas lâminas no interior do canal, principalmente, o terço apical - no
contra-ângulo
Tem a ponta de 25 mm, por isso, o canal deve estar maior que a lima 25 mm.
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2) Técnica eletrônica
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Há foraminas no ápice, de 1 a 16
A manutenção da forma e posição do forame preserva os tecidos perirradiculares de agressões permitindo um pós-
operatório tranquilo. Garante condições técnicas facilitadoras da obturação, tranquilidade pós-operatória e reparação da
região apical.
O forame apical normalmente apresenta emergência numa posição distal (48%) em maior percentual e, não exatamente
no vértice radicular, bem como a distancia do centro do vértice ao forame apical pode variar de 0,5 a 3,0 mm.
CDC do canal radicular seria o ideal, mas na maioria das vezes, isto não é possível, devido a grande variabilidade na
localização da constrição e da dificuldade de detectá-la clinicamente.
Em razão de tudo isso, o término da instrumentação ou o limite apical de instrumentação será 1 mm aquém do vértice
radiográfico tanto nos casos de bio (polpa viva), como de necrose pulpar ou retratamento.
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Imagem bidimensional
Variação da angulação: dente pode ficar maior ou menor
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Anatomia apical
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Interpretação radiográfica
Sobreposição de estruturas: seios maxilares, nariz
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Obs.: se o paciente vem de outro profissional com radiografia e o dente foi “mexido”, é necessário fazer nova radiografia.
Caso não mexeu, não precisa. Além disso, se tiver instrumento fraturado, avisar ao paciente antes de iniciar o tratamento.
CÁLCULO DO “X”
• CRI + X = CRD
OBTER O CRT
• CRD – 1 mm = CRT
• Realizar radiografia com a nova medida e o instrumento no interior do canal radicular (radiografia de
confirmação)
• Reposicionar os cursores com a nova medida
A ponta do instrumental deve sempre chegar do CRT e o cursor deve encostar no ponto de referência.
Quando o X é negativo?
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Qual o erro?
Nova radiográfica, ver quantos mm passou, e diminuir o valor para o instrumento ficar apenas no canal.
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Dissociação radiográfica
Apenas uma radiografia inicial, mas as medições são feitas pelo aparelho.
O QUE É A PULPECTOMIA?
1. Considerações anatômicas
Ponto de maior estreitamento radicular (CDC) – 1mm do vértice radiográfico
Presença do delta apical
Nem sempre esses limites são precisos
2. Considerações biológicas
Preservação do coto pulpoperiodontal
Obturação fisiológica do forame
Deposição de tecido mineralizado
Sonda farpada (3-5 voltas) – canal amplo: canino, incisivo, pré-molar superior
Lima tipo K (maceração) – canal atrésico
TÉCNICA MEDIATA
Técnica de Buckley
Tricresol formalina
Mecanismo de ação: ponte bactericida e age tanto por contato à distância (vapores), além de atuar sobre alguns
produtos originados da necrose pulpar, inativando-os.
Como não possui ação seletiva ao conteúdo dos canais radiculares, pode atingir os tecidos perirradiculares,
causando sérios problemas.
Quando empregado antes do selamento, na cavidade há transformação dos gases e outros produtos tóxicos em
elementos sólidos e líquidos não irritantes.
Indicações
Pacientes de risco para endocardite bacteriana (válvulas cardíacas protéticas, doenças cardíacas congênitas)
Canais atrésicos e curvos
Falta de tempo
Técnica
1. Abertura coronária
2. Medicação em bolinha de algodão estéril
3. Remoção do excesso com gaze
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4. Bolinha na embocadura do CR
5. Selamento duplo provisório (4 mm)
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TÉCNICA IMEDIATA
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Hipoclorito de sódio
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Mecanismo de ação: baixa tensão superficial em contato com ácidos graxos, degradação da matéria
orgânica, saponificação de lipídios e bactericida.
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Técnica
Limite do esvaziamento
MOVIMENTO DE REMOÇÃO
Extirpar a polpa ou retratamento (remover material obturador)
A: penetração
B: rotação à direita
C: tração para fora do conduto
MOVIMENTO DE CATETERISMO/EXPLORAÇÃO
A: penetração com pequenos avanços
B: oscilatório (rotação à direita e à esquerda)
C: pequenos retrocessos
Repetem-se os movimentos
MOVIMENTO DE LIMAGEM
A: penetração
B: tração para fora com pressão lateral contra as paredes
MOVIMENTO DE ALARGAMENTO
Remover dentina e preparar o canal
A: penetração até resistência
B: rotação horária (1/4 a ½ de volta)
C: tração passiva
radicular
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TÉCNICAS ESCALONADAS
Ápice-coroa ou step-back
Trabalha-se inicialmente com instrumentos de menor diâmetro (CRT) e vai recuando para
instrumentos de maior diâmetro
Coroa-ápice ou Crown-down
Conceito de limpeza e modelagem de Schilder
▪ Forma cônico progressiva
▪ Manter o canal mais estreito apicalmente
▪ Obter o preparo cônico em múltiplos planos
Vantagens da crown-down
Favorece o sistema de irrigação
Permite liberar os instrumentos apicalmente
Melhor condição de obturação do canal radicular
Menor formação de degrau, perfuração e fraturado instrumentos
Maior facilidade de colocação de medicação
Menor prevalência de dor pós-operatória, extrusão de restos necróticos e micro-organismos
Oferece maior exatidão para estabelecer o calibre
4. Remova a lima, irrigue/aspire e inunde o canal e limpe a lima com gaze estéril
5. Repita o procedimento até o comprimento de trabalho desejado (irrigando/aspirando bastante entre as trocas
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de instrumentos e inundando sempre o canal para a instrumentação – importante intercalar a lima exploratória
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IMPORTANTE
- Protegido
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As limas precisam encontram resistência durante o preparo – caso entrem de forma passiva, devemos trabalhar com
limas de maior diâmetro de ponta, Do, no CRT.
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Patência: passagem,
desobstrução, caminho livre
Shape: forma
INSTRUMENTAÇÃO
Iniciamos o preparo por terços com o intuito de diminuir a contaminação do terço cervical e médio, para menor risco de
levar para o periápice.
• Aumenta a zona de escape, melhorando a eficácia da irrigação.
Com a 25.06: preparo de terço cervical e médio – movimento rotatório girando no sentido horário.
Com a lima 25.01: até atingir a patência (CRT + 1 mm) com movimento rotatório de volta completa.
• Caso não atinja patência, retornar com a lima manual #10 #15 #20 e depois retornar com a 25.01 até atingir a
patência.
• Se ainda houver dificuldade, instrumentar com a 25.05 até encontrar resistência, depois retornar para 25.01 até
patência.
Reabsorções
Retentores intrarradiculares
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A MIC é importante quando há uma grande inflamação do canal e é necessário melhorar as condições para receber a
obturação endodôntica.
Etapa do tratamento endodôntico que objetiva por meio de medicamento e substâncias promover melhores condições
ao canal radicular para se realizar a obturação, favorecendo uma maior chance de sucesso.
Em infecções endodônticas se indica o uso de medicação intracanal em todos os casos
1. Antimicrobiana
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2. Antiinflamatória
3. Estimular o reparo tecidual
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Necropulpectomia
Dentes não vitais: cessamento dos processos metabólicos, seguidos de infecção
• Eliminar remanescente microbiano do preparo biomecânico
• Modular inflamação dos tecidos periapicais
• Fixar conteúdo inerte do canal
• Neutralizar debris teciduais
• Agir como barreira contra infiltração da restauração provisória
• Ajudar a secar exsudato persistente do canal
SELEÇÃO DA MEDICAÇÃO
1) Condição pulpar: diagnóstico correto
Polpa viva: medicação anti-inflamatória
Polpa morta: medição antissépticas
Neutralização
Mediata: formocresol ou tricresol-formalina (não é na mesma sessão – quando não houve tempo para
terminar)
o Dente com necrose não instrumentado
Vantagens: atua por distância, reduz número de microrganismos intracanal, fixa restos pulpares e atua na
presença de resto de matéria orgânica, destrói gram+ e gram- em 10 minutos, menos efetivos contra esporos e
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TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
1) Confecção de uma bolinha de algodão na câmara, sem excesso
2) Inundar com a substância
3) Com algodão ou gaze secar o excesso da medicação
4) Colocar na cavidade o algodão com medicação sem excesso
Hidróxido de cálcio
Características
• Pó branco
• Alcalino: pH 12,8
• Pouco solúvel em água: 1,2g/litro de água a 25°C
• Atua por contato direto
Ação biológica
pH alcalino: ativação da fosfatase alcalina (enzima responsável pelo processo de mineralização)
cálcio: ativação de ATPase cálcio dependente e formação de calcita (CaCO³)
Soro fisiológico
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Água destilada
Anestésico
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Otosporin
- Protegido
Clorexidina
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▪ Limas: lima com 2 mm abaixo da lima de memória com movimento de vibração e remoção no sentido anti-
horário
Após o extravasamento da medicação, colocar uma bolinha de algodão e fazer uma acomodação
Realizar radiografia para confirmar preenchimento
Vantagens do hidróxido
Ocupação de espaço
Licenciado para - Roberto
Agitação ultrassônica permite que a pasta vá para áreas de difícil acesso do canal.
Necropulpectomia
Preenchimento do canal com pasta de hidróxido de cálcio + ativação 2x por 1 minuto
• Em cada sentido e no sentido do istmo
NECROPULPECTOMIA
Sem instrumentação = formocresol ou tricresol-formalina
Com instrumentação
Até 72 horas (3 dias de retorno) = PMCC, PMCF
Mais de 72 horas = hidróxido de cálcio + propileno + radipacificador (15 dias)
Licenciado para - Roberto
REQUISITOS
Ferreira
- Protegido
Radiopacidade
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Cimentos
Características físico-química-biológicas
Radiopacidade
Fácil manipulação e remoção
Não sofrer alterações de volume
Insolúvel aos fluídos orgânicos
Fácil adaptação às paredes do canal
Escoamento e adesividade
Ação antimicrobiana
Boa tolerância tecidual
1) Óxido de zinco
Ácido
Antimicrobiano
Forma o sal de
2) Eugenol quelato de eugenolato
Base de zinco e água
Antimicrobiano
Efeito anestésico
Anti-inflamatório
Características
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Excelentes
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Propriedades físico-químicas
Estabilidade
- Protegido
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Adesividade
Radiopacidade
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Alto escoamento
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Características
É um isômero da borracha
Mais dura
Mais quebradiça
Menos elástica
Alfa-cristalina: é quebradiça à temperatura ambiente e quando aquecida fica pegajosa e com grande escoamento.
Beta-cristalina: é estável e flexível à temperatura ambiente, quando aquecida não apresenta adesividade e tem menor
escoamento.
Licenciado para - Roberto
Composição
Golfetto Camargo
Guta-percha: 19 a 20%
Óxido de zinco: 60 a 75% - rigidez
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Em necropulpectomias, limpeza foraminal para reparo dos tecidos periapicais até CRD
Se não chegar até o CRT ou não travar, revisar o preparo e o cone (diâmetro e conicidade)
2) Prova radiográfica
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1) Controle biológico
a. Cimento envolve o cone principal (exceto a extremidade)
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2) Clássica: instrumental manual, lentulo, ativação com ultrassom, agulha de injeção e sistema de injeção
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• Preparo mecanizado
• Canais curvos e circulares
• Técnica clássica sempre
Vantagens: facilidade, rapidez, adaptação apical (seleção do cone) e pouca necessidade de treinamento
Desvantagens: maior tempo, depende do treinamento, maior pressão apical e acesso apical depende do cone principal
- Protegido
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Licenciado para - Roberto
Rafael Henrique
Golfetto Camargo
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Ferreira
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Referências
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