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Karoliny da Veiga
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Seja bem-vindo!
Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila!
Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos
estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve
durante a faculdade com esse material.

Caso utilize-o, me marca em suas publicações e stories


(@dentologa), para eu poder compartilhar. Ficarei muito feliz em
vê-lo utilizando a minha apostila.

Um grande abraço e bons estudos!


Karoliny da Veiga

@ d e n lo g a
to
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Conteúdos
Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos:

Prótese total e área chapeável


Moldagem preliminar
Moldagem funcional
Relações intermaxilares
Seleção de dentes artificiais
Prótese parcial removível
Componentes da PPR
Sequência de confecção da PPR

@ d e n lo g a
Karoliny da Veiga

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@dentologa – Karoliny da Veiga

DEFINIÇÃO DE PRÓTESE DENTÁRIA

Ciência que trata da substituição de um ou mais dentes ausentes do arco dental e


das partes circunvizinhas, por um substituto artificial.

Os objetivos da substituição dos elementos ausentes é de restituir a função, a


estética e a saúde do órgão de mastigação, favorecendo a manutenção desse órgão em condições normais, por maior
tempo possível, contribuindo para a elevação da bioestática da cavidade oral.

DEFINIÇÃO DE DENTADURA

Definida com base na fixação do aparelho na boca ou considerando-se a via de transmissão dos esforços mastigatórios

Requisitos de uma dentadura

1. Requisito mastigatório
 Relação com retenção: resistir às forças que tentam deslocá-la no sentido gengivo-oclusal →
depende de fatores como: técnica de moldagem, forma e tamanho do rebordo alveolar, consistência
da fibromucosa de revestimento, tonicidade das inserções musculares e tecidos adjacentes

 Relação com estabilidade: propriedade de se opor às forças horizontais que atuam durante a
mastigação → depende da oclusão, da articulação e do balanceio dos dentes artificiais

Prótese superior tem capacidade retentiva maior que a inferior

2. Requisito estético
 Reconstituir a fisionomia natural do paciente
 Depende: dentes artificiais (forma, cor e tamanho), montagem dos dentes para formar o arco e
gengiva anterior e superior da base da dentadura

3. Requisito fonético
 A espessura do palato influi no timbre da voz
 A dimensão vertical atua na pronúncia das palavras sibilantes
 As posições dentais influenciam nas silabas dentais

4. Requisito de comodidade
 Sensação de justeza, conforto e utilidade
 Depende da delimitação correta da área chapeável, da moldagem e da correta dimensão vertical

Fatores que influenciam no êxito do trabalho

Paciente: condições do rebordo, da fibromucosa de revestimento dos músculos, saúde geral, idade, estado psíquico,
hábitos

Profissional: recursos, conhecimento, técnica, ambiente de trabalho


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Exame da boca

1) Exame clínico
 Abrange boca, bochecha, área chapeável, espaço intermaxilar e língua
 Examinar a amplitude da abertura bucal e a tensão dos músculos orbiculares dos lábios
 Características anatômicas da área chapeável
 Natureza do revestimento fibromucoso e das estruturas musculares
 Análise da espessura e altura de rebordo e mucosa sem suporte ósseo

2) Exame radiográfico
 Presença de cistos, dente incluso, resto radicular abaixo da mucosa
 Análise da condição óssea

3) Exame do modelo de estudo


 Visão geral da área chapeável

Exame dos fatores biológicos

1) Fator geral: estado de saúde, idade, estado psíquico, vícios


2) Fator local

É importante a avaliação de fatores favoráveis (rebordo alveolar normal, revestimento fibromucoso do tipo resiliente,
movimentos mandibulares regulares, sem distúrbio de ATM, idade não avançada, bom estado de saúde) e de fatores
desfavoráveis (rebordos reabsorvidos, inserções musculares invadindo a zona de suporte, volume excessivo de língua,
distúrbios de ATM, assimetria facial, prognatismo, idade muita avançada) para indicar ou contraindicar a prótese.

Indicação Contraindicação
Paciente edêntulo Sem altura de rebordo alveolar
Anatomia desfavorável (tórus mandibular)

O objetivo de conhecer esses limites é conhecer a extensão máxima da boca desdentada que poderá ser recoberta pela
dentadura.

A retenção e o conforto estão ligados à delimitação correta dessa área.

ZONAS DA ÁREA CHEPEÁVEL

Zona de suporte principal

• Suporte da carga mastigatória (área de maior pressão)


• Vestibular e palatina da crista do rebordo alveolar

Zona de suporte secundário

• Ajuda a absorver a carga mastigatória (imobilização da dentadura)


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• Palato

Zona de selado periférico

• Manter o vedamento periférico


• Fundo de sulco

Zona de selado posterior

• Limite entre palato duro e palato mole

Zona de alívio

• Região que deve ser aliviada na moldagem para a mucosa não receber os esforços mastigatórios

A cópia deve ser muito fiel para a dentadura ir até os limites da área chapeável

PRESÃO ATMOSFÉRICA

• É vital para a retenção das próteses totais, durante a fase de repouso e atua como força retentiva quando
se aplicam forças no sentido de deslocá-las
• Para que a pressão tenha seu valor físico, como fator de retenção, são necessários: adesão, coesão e
tensão superficial do fluído salivar

ADESÃO

• É a atração física de moléculas diferentes entre si (capacidade de um corpo aderir a outro)


• Dificuldade de afastar dois corpos
• Atua quando a saliva molha e se adere a superfície da prótese e a membrana mucosa
• Adesão depende da perfeita adaptação em íntimo contato da prótese aos tecidos de suporte e a fluidez
da saliva

COESÃO

• É a atração física de moléculas iguais (união das partículas do próprio corpo)


• Película de saliva entre a prótese e o palato deve ser uniforme, impedindo o deslocamento
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TENSÃO SUPERFICIAL:

• É a resistência à separação, que possui uma película de líquido, entre as duas superfícies bem adaptadas
• Película de saliva entre o limite da área chapeável e o fundo de sulco

É preciso ter o vedamento periférico para evitar a entrada de ar que,


consequentemente, causa a queda da dentadura.
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É um material hidrocoloide irreversível

 Fácil de manipular
 Confortável ao paciente
 Não exige equipamento elaborado
 Baixo custo
 Produz menores deformações aos tecidos de revestimento do rebordo

Tipos de alginato

Tipo I: presa rápida → 60 a 120 segundos

Tipo II: presa normal → 2 a 4 minutos e 30 segundos

Dosificação

1) Misturar as partículas do pó para que se encontre solto, antes da mistura


2) Misturar a água, à temperatura ambiente, e pó num gral de mistura

Para uma impressão parcial: 1 colher + 1/3 de proveta com água

Para uma impressão completa: 2 colheres + 2/3 de proveta com água

Para uma impressão extra larga: 3 colheres + 1 proveta cheia de água

Proporção ideal da mistura

• 21,2 g = 3 colheres de medida


• 46 ml = 1 proveta cheia

ATENÇÂO

Nunca se deve alterar a proporção no intuito de modificar o tempo de geleificação.

Uma menor quantidade de água não permite que o pó reaja adequadamente, trazendo instabilidade
dimensional e menor reprodução de detalhes.

Maior quantidade de água faz com que as fibras coloidais fiquem dispersas em uma área maior,
provocando seu afastamento e enfraquecimento da estrutura do gel.

A diminuição da temperatura da água é a única forma de aumentar o tempo de trabalho. A cada grau
que se diminui da temperatura, aumenta-se em cerca de 6 segundos o tempo de trabalho.

O tempo de espatulação deve seguir as recomendações do fabricante, sendo, em geral 45 segundos.

Desvantagens

 Tempo de armazenamento baixo


 Baixa fidelidade de cópia
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 Relação água/pó
 Pó contém sílica

Marcas comerciais

JELTRATE DUSTLESS

• Tipo II com presa normal e consistência média


• Características tixotrópicas, escoamento e elasticidade
• Perfeição de detalhes até 50 u

JELTRATE CHROMATIC

• Tipo II
• Muda de coloração (rosa → branca) quando toma presa
• Livre de poeira
• Contém clorexidina
• Reprodução de detalhes de até 50 u

JELTRATE ORTHODONTIC

• Tipo I e presa rápida


• Baixo escoamento (maior conforto ao paciente)
• Muda de coloração
• Contém clorexidina
• Reprodução de detalhes de até 50 u

JELTRATE PLUS

• Tipo I e presa rápida


• Reprodução de detalhes até 50 u
• Excelentes propriedades de tixotropia, escoamento e elasticidade
• Livre de poeira

AVAGEL

• Tipo II e presa normal


• Contém clorexidina na composição

HIDROGUM

• Deve-se manter em local seco, à temperatura ambiente de 23º C


• Quando for utilizar, deve-se agitar o recipiente 2 ou 3 vezes antes de usar
• Proporção da mistura: 9 gramas de pó para 18 ml de líquido
• Tempo de mistura: 30 segundos
• Tempo de trabalho: 1 minuto e 10 segundos
• Tempo na boca: 1 minuto
• Tempo total de presa: 2 minutos e 10 segundos
• Deve-se aguardar 20 minutos antes de vazar o gesso, assim o material terminará a sua
presa otimizando o resultado
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CAVEX

• Presa rápida
• Precisão detalhes de até 25 mícrons
• Permite até dois vazamentos da mesma impressão
• Estável dimensionalmente por até 5 dias
• Mudança de cor: pó (rosa pálido), mistura (púrpura), introdução da moldeira na boca
(rosa) e endurecimento (branco)

1) Analisar o rebordo
• Altura e espessura

2) Escolha da moldeira de estoque perfurada e rasa → pode ser individualizada na sua periferia com cera para dar
suporte ao alginato no fundo do vestíbulo

3) Testar a moldeira em boca


4) Adequar a boca do paciente, lavando-a com água
5) Manipulação do alginato

Medida é de 1:1

• 1 medida de alginato e 1 medida de água (“boca pequena”)


• 2 medidas de alginato e 2 medidas de água (“boca grande”)

6) Inserção do alginato na moldeira

7) Levar a moldeira em boca com alginato

Paciente sentado comodamente, com a cabeça e o tronco apoiados no encosto, ligeiramente inclinado
para trás, de tal modo que o plano de Camper fique paralelo ao solo e a comissura labial fica na altura
da metade inferior do braço do operador.

Depois de inserir a moldeira pode incliná-lo um pouco para frente.

• Assentar a moldeira de posterior para inferior


• Respiração nasal
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8) Remoção em um só tempo

Durante a moldagem superior, é possível determinar o limite posterior da base da prótese no palato
com láis-cópia, para transferir ao modelo de gesso, posteriormente

Detalhes para assentamento na mandíbula

Levantamento de língua, de modo que a sua ponta toque na abobada palatina.

Projetar a língua para fora da boca, o máximo possível.

Recolher a língua e projetá-la, primeiramente, para fora e de lado na direção da


comissura labial esquerda e depois da direita, ou vice-versa.

9) Lavagem em água corrente e secagem do molde

Exame do molde

 Ausência de rasgos e grandes bolhas


 Nitidez de detalhes da rugosidade palatina
 Verificação da centralização do molde

COMO SABER SE UMA MOLDAGEM FICOU BOA?

 Fundo de sulco bem definido, cópia de toda a área chapeável e seus limites.
 Sem bolhas, rasgamento ou quebrado do alginato no fundo de sulco.

Desinfecção do molde de alginato

Borrifar hipoclorito de sódio a 1% e manter em um saquinho fechado por 10 minutos.

Os próximos passos serão:

• Vazamento do modelo com gesso pedra tipo III


• Sobre o modelo de estudo de gesso, confecciona-se uma moldeira individual
• Com a moldeira individual realiza-se o vedamento com godiva de baixa fusão (copiar limites da área chapeada)
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• Nova moldagem com pasta zinco enólica na moldeira individual


• Vazamento do modelo com gesso pedra tipo III
• Sobre esse modelo de estudo, confecciona-se uma placa articular
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Antes da moldagem funcional, é realizado o vazamento do molde de alginato com gesso pedra tipo III.

Com o modelo de gesso, são delimitadas a área chapeável da maxila e da mandíbula.

Delimitação da área chapeável da maxila

1- Freio do lábio superior


2- Arco orbicular superior
3- Freio lateral superior
4- Arco zigomático
5- Arco da tuberosidade
6- Sulco pterigomaxilar (hamular)

Delimitação da área chapeável da mandíbula

1- Papila retromolar
2- Linha oblíqua externa
3- Bridas inferiores
4- Freio labial inferior
5- Região pterigomandibular
6- Inserções do músculo genioglosso e milohióideo
7- Freio lingual

Após a delimitação, é confeccionada a moldeira individual.

LEMBRANDO

Zona de alívio

São regiões da área chapeável que devem ser aliviadas na moldagem e confecção da prótese total, para que o paciente
não se machuque quando do uso da prótese, como também evitar aceleração da reabsorção óssea.

Alívio Maxila Mandíbula


Compressão Rugosidade palatina Região do buraco mentoniano
Rafe palatina Porção posterior da linha
Tórus palatino obliqua interna
Torus mandibular
Papila piriforme a papila
piriforme (crista do rebordo)

Retenção Áreas retentivas do Áreas retentivas do rebordo


rebordo
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1) Delimitar a área da moldeira individual (2 a 3 mm aquém do limite da área chapeável)


2) Identificar as áreas retentivas
3) Identificar as áreas de alívio
4) Aplicar cera 7 nessas áreas

5) Aplicar isolante no modelo anatômico (Cel-Lac)

6) Manipular resina acrílica ativada quimicamente (autopolimerizável)


o Proporção pó/líquido 3:1
o Fase plástica
o Espessura de 2 a 3 mm
o Posicionamento do cabo na região mediana e anterior com inclinação para vestibular (60°)
o Remoção de excessos e acabamento/polimento

De preferência moldeira individual de resina acrílica incolor de autopolimerizável

• Transparência facilita o ajuste


• Permite ter noção da extensão da fibromucosa da zona do feixe periférico
• Possibilita ver a interferência das inserções
• Permite localizar qualquer defeito da moldeira na hora do ajuste

AJUSTE DA MOLDEIRA INDIVIDUAL

Materiais que podem ser utilizados: pedra montada para resina acrílica, lixa d’água, disco de lixa montado no mandril,
lápis-cópia e lápis comum, disco de carburundum montado no mandril.

1. Posicionar na boca e verificar a adaptação geral


2. Freio labial, bridas, fundo de sulco e região retromolar
3. Verificar a relação da moldeira com os limites da área chapeável

Na região do selado posterior, o comprimento será o limite entre o palato duro e mole → marcar com lápis cópia a zona
de transição quando o paciente pronunciar “ah”.

Colocar a moldeira na boca para marcar a zona de transição entre o palato duro e mole → recortar o excesso
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CARACTERÍSTICAS DA MOLDEIRA INDIVIDUAL

 Tamanho: mesma dimensão do modelo anatômico


 Extensão: recobrir toda a área chapeável
 Bordas: 2 a 3 mm aquém do fundo de sulco gengivovestibular e assoalho bucal, limite entre o palato mole e
duro e limite da tuberosidade palatina (na moldeira inferior, o limite é a papila retromolar

 Não apresentar dificuldade de adaptação e remoção


 Não causar dores na adaptação e remoção
 Não interferir nos movimentos leves do lábio, bochecha e língua
 Bordas devidamente acabadas e polidas

Após a confecção da moldeira individual, começam-se os processos da moldagem funcional.

DUAS ETAPAS

1) Selamento periférico
2) Moldagem funcional propriamente dita → objetivo de registrar fielmente a área chapeável e seus limites

Contornos aquém do limite trarão problemas de retenção pela perda das 04 forças de sustentação
(adesão, coesão, pressão atmosférica e tensão superficial), assim como a sobre extensão, a qual além da
quebra das forças causará injúrias aos tecidos moles e musculatura para-protética

Material e instrumental

• Moldeira individual com ajuste já realizado


• Godiva de baixa fusão (bastão)
• Lamparina de Hanau
• Lamparina a álcool
• Isqueiro
• Ebulidor
• Termômetro (70º)
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• Gral de borracha

Técnica

Deve-se plastificar a godiva na lamparina e ir acrescentando-a na moldeira conforme as regiões abaixo.

1) Zona de tuberosidade a zona de canino de um lado


2) Remoção do excesso de godiva de baixa fusão
3) Zona de tuberosidade a zona de canino do outro lado
4) Remoção do excesso de godiva de baixa fusão
5) Zona de canino a zona de canino
6) Remoção do excesso de godiva de baixa fusão
7) Zona de tuberosidade a zona de tuberosidade
8) Remoção dos alívios e realização de perfurações

Material e instrumental

• Pasta zinco-enólica
• Espátula n° 72
• Laje de vidro

Preparo do material

Colocar sobre a laje de vidro 15 cm da pasta vermelha e a mesma quantidade da pasta branca

Espatulação com movimentos circulares e de amassamento do material (30-45 segundos)

Técnica de moldagem

1) Paciente deve ter as comissuras lubrificadas com vaselina


2) Realizar a lavagem da boca com água
3) Carregar a moldeira com a pasta zinco enólica
4) Lembrar o paciente de realizar a respiração nasal
5) Introdução e assentamento de posterior para anterior
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6) Tração da bochecha e lábios

7) Remoção do molde
8) Realizar a lavagem do molde em água corrente e secagem
9) Analisar o molde
10) Introduzir o molde na boca para realizar testes de retenção
11) Remoção do molde novamente
12) Realizar a lavagem do molde em água corrente e secagem
13) Colocar o molde em um saco plástico e borrifar com solução de hipoclorito de sódio a 0,5 %, fechar (aguardar
10 minutos)

O próximo passo é realizar o encaixotamento do molde.

Material e instrumental

• Molde
• Lâmina de cera nº 7
• Lâmina de cera utilidade
• Espátula Lecron
• Lamparina a álcool
• Espátula nº 7

Deve-se circundar o molde com tira de cera utilidade de 5 mm de largura que fique de 2 a 3 mm abaixo do bordo do
molde. Na região de post-damming (selado posterior) tira de cera utilidade de 7 mm de largura.

Ao finalizar, deve-se circundar tudo com cera nº 7 e realizar o vazamento com gesso pedra tipo III.

Superior
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Inferior

Vazamento com gesso

Usar proporção 100 gramas de pó para 34 c.c. de água

Com gesso pedra tipo III

• Resistência a compressão após 1 hora 3000 psi


• Expansão de presa após 2 horas 0,20%

Altura ideal do modelo de gesso é de 3 cm


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As relações intermaxilares estão relacionadas com estética e a funcionalidade.

Para realizar as relações intermaxilares, é preciso, antes, confeccionar a placa articular sobre o modelo de gesso,
confeccionado anteriormente, e adicionar os rodetes de cera.

CARACTERÍSTICAS

• Maior extensão que a moldeira individual em relação ao fundo de sulco


• Mais fina que a moldeira individual
• Serve para realizar as relações maxilomandibulares

COMO FAZER A PLACA ARTICULAR?

Utiliza-se a mesma técnica da confecção da moldeira individual

1) Com resina acrílica autopolimerizável forma-se uma “bolinha” que será colocada entre duas placas de vidro para
ficar na espessura correta
2) Leva-se a essa resina acrílica sobre o modelo de gesso e adapta-se ela ao fundo de sulco
3) Por fim, realiza-se os ajustes com fresa e acabamento/polimento

Sobre a placa articular colocam-se os rodetes de cera, que irão à boca, para definir a altura da mordida

Se rodete baixo → “boca murcha”

Se rodete alto → “boca aberta”

CONFECÇÃO DO RODETE DE CERA

1) Utiliza-se cera n° 7 derretida para preencher o conformador de rodete


o Forma de arco
o Limite vestibular do arco

2) Remove-se a cera do conformador e adiciona-a à placa articular


3) Deve-se adaptar o rodete derretendo a cera, aos poucos, com uma
espátula aquecida na lamparina

Após a confecção da placa articular com os rodetes, leva-se na boca do paciente, para realizar os ajustes.

Volume anterior (vestibular) do rodete (suporte labial)

• Homens: 2 mm de exposição do rodete


• Mulheres: 3 mm de exposição do rodete
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• Analisar o paciente de perfil


• Se aparência “bicuda”, deve-se desgastar
• Se aparência “murcha”, deve-se acrescentar cera

Altura anterior do rodete de cera (altura incisal)

• Vertical
• Parte inferior do rodete deve ficar 1 mm abaixo do lábio superior

Inclinação antero posterior (plano de Camper)

• Dentes inclinam-se para cima dos dentes anteriores para os posteriores


• Linha ala-tragus (vai da asa do nariz ao trágus) orienta a inclinação dos dentes
• Utiliza-se a régua fox para ajustar o rodete de cera (devem estar em íntimo contato)
• A régua deve estar paralela à linha ala-tragus
• Analisar o paciente de frente verificar, também, a linha interpupilar (inclinação lateral do rodete de cera)

Corredor bucal

• Espaço entre a bochecha e os dentes


• Vestibular dos dentes pode encostar na bochecha, se os roletes forem além do
adequado
• Corredor excessivo dá sensação de vazio
• Ajuste visual: 2-3 mm entre dentes e bochecha

LEMBRANDO

PLANO DE CAMPER: linha que vai da asa do nariz ao tragus (linha ala-trágus)

CURVA DE SPEE: curvatura no plano sagital, no sentido antero posterior partindo da incisal do canino passando
pelas cúspides dos dentes posteriores até o bordo anterior do ramo da mandíbula

CURVA DE WILSON: curvatura no plano frontal, no sentido vestíbulo lingual passando pelas cúspides vestibulares
e linguais dos dentes posteriores em ambos os lados

Após ajustar o rodete superior, ajusta-se o rodete inferior.

O rodete inferior deve se encostar no rodete superior quando o paciente oclui.

O rodete inferior tem a função importante de determinar a DVR, DVO e ELF.

• Posição em que os músculos elevadores e abaixadores da mandíbula estão em repouso


• Lábios levemente se tocando, os músculos estão em repouso, em DVR
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• Posição quando o paciente oclui

• Distância entre os dentes quando estão em repouso


• 3 mm

COMO AJUSTAR O RODETE INFERIOR

1) Paciente em repouso, lábios se tocando de leve (DVR)


2) Utiliza-se a régua de Wills na base do nariz e na base do mento para medir a DVR
3) Se, por exemplo, resultar em 7 cm de DVR
4) Coloca-se na régua 6,7 cm, pois desconta-se 3 mm do ELF
5) A partir dessa medida, deve-se ir desgastando ou acrescentando cera ao rodete até chegar aos 6,7 cm
adequados

Posição do côndilo mais anterior e superior dentro da cavidade glenoide

COMO AJUSTAR A RELAÇÃO CÊNTRICA

1) Com os rodetes ajustados, coloca-se o paciente em repouso


2) Pega-se o mento, emburrando-o para trás e vibrando-o
3) Ou dar um pouco de água para o paciente deglutir

Linha mediana

• Ponta entre as pupilas e a ponta do nariz o mento


• Com um fio dental delimita a linha média e com a Lecron marca no rodete

Linha alta do sorriso

• Corresponde a cervical dos dentes


• Paciente deve sorrir muito e marca-se a linha com espátula

Linha dos caninos

• Técnica da comissura
• Mais importante
• Paciente em repouso e com a espátula Lecron na comissura deve-se marcar o local dos caninos (distal)
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Baseando-se nessas linhas o protético escolhe os dentes e suas larguras.

Tamanho dos dentes é dita pela distância de caninos a caninos (com a régua flexível na vestibular mede-se essa medida).

CARTA MOLDE

É um catálogo que o protesista tem com medidas dos dentes

• Distância entre caninos


• Altura dos dentes
• Formato do rosto
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Os dentes de acrílico têm o objetivo de suprir a ausência dos dentes naturais, para devolver a função e a estética

Quanto ao material

Resina acrílica

Vantagens

 Material resistente
 Fácil montagem
 Fácil ajuste oclusal
 Estética
 Não apresenta ruídos e dificuldade laboratoriais
 Material igual ao da base da prótese

Desvantagens

 Mudança de cor
 Perda do brilho
 Desgaste rápido

Porcelana / cerâmica

Quanto ao número de prensagem

• Número de camadas de resina


• Quanto mais camadas, mais naturais ficam
• Única, dupla, tripla e quádrupla

Quanto a face oclusal

Dentes anatômicos: tem cúspides proeminentes com sulcos, permitindo a articulação entres os dentes superiores e
inferiores → geralmente, utiliza-se esse para rebordos retentivos

o Cúspides com ângulo de 28°


o Facial adaptação
o Oclusão cêntrica precisa

Dentes não anatômicos: oclusal planas ou quase planas, com cúspides menos visíveis → indicado para rebordo zero
ou pouco retentivos

Forma dos dentes

Seleção baseada na forma do rosto


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1) Quadrangular
2) Triangular
3) Ovoide

Cor

• Escalas de cor
• Selecionar em luz natural → preferencialmente final da manhã e início da tarde
• “molhar” dente da escala
• Idade, gênero, cor da pele e cabelo influenciam
• Opinião do paciente também é importante
• Fotografias

Mais comuns: 1A, 2C ou 62, 66, 69

Tamanho

Observar no rodete de cera as linhas que delimitamos

• Linha média
• Linha alta do sorriso
• Linha dos caninos

1. Anteriores superiores e inferiores


2. Dentes posteriores superiores
3. Primeiro molar inferior
4. Restante dos posteriores inferiores

INCISIVO CENTRAL SUPERIOR

• Bordo incisal descansando exatamente sobre a superfície do plano de orientação inferior


• Com seu longo eixo na posição vertical (vista frontal)

INCISIVO LATERAL SUPERIOR

• Colo ligeiramente mais deprimido que o central (para dentro)


• Bordo incisal ligeiramente mais elevado que o central (não toca o rodete)
• Seu longo eixo ligeiramente inclinado
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• 1 mm acima do rodete inferior

CANINO SUPERIOR

• Cúspide encosta o rodete inferior ligeiramente


• Longo eixo ligeiramente inclinado para mesial (zênite para distal)

PRÉ-MOLARES SUPERIORES

• Longo eixo na vertical


• Cúspides vestibulares e palatina tocam o plano inferior do rodete

1° MOLAR SUPERIOR

• Cúspides mesiopalatinas devem encostar no rodete

2° MOLAR SUPERIOR

• Nenhuma cúspide encosta o rodete


• Distais = 2 mm do rodete
• Mesiais = 1 mm do rodete

ANTERIORES INFERIORES

• Face mesial toca a linha mediana


• Face vestibular acompanha o contorno do plano de cera
• Longo eixo na vertical
• Não tocam os incisivos mesiais superiores quando as dentaduras estão em MIH
• Trespasse vertical de 1 mm

PRÉ-MOLARES INFERIOR

• Últimos dentes a serem montados, permitindo o ajuste oclusal correto e evitando apinhamento dos dentes
anteriores
• Longo eixo na vertical
• Em altura não deverá ultrapassar o canto da boca
• Se necessário, devemos desgastar sua face mesial

1° MOLAR INFERIOR

• Chave de oclusão
• Cúspide mesio vestibular deve ocluir nas cristas marginais proximais do 2 pré-molar e primeiro molar superior

Esculpir a cera ao redor dos dentes

• Bossa canina e fossas


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Aparelhos dento-suportados ou dento-mucoso-suportados destinados a substituir em uma ou ambas as arcadas um


ou mais dentes ausentes, podendo ser removidos e reposicionados na boca, sem causar danos a sua estrutura ou aos
elementos biológicos com os quais se relaciona (dentes pilares e rebordo residual).

Também são chamadas de pontes móveis, aparelhos parciais móveis, aparelhos parciais removíveis

O relacionamento biomecânico que se estabelece entre os elementos metálicos da prótese e os dentes pilares
permite retenção e estabilidade funcional, além de remoção e reposicionamento em boca pelo próprio paciente

 Restaurar a eficiência mastigatória


 Restabelecer a estética
 Reestabelecer a fonética
 Proporcionar conforto ao paciente

Como alcançar os objetivos?

1) Exame completo e criterioso


2) Diagnóstico
3) Planejamento
4) Preparo bucal

Exame do paciente para PPR

1. Anamnese contendo dados como histórico médico, perfil físico e perfil psicológico
2. Exame clínico

• Exame de superfície
• Exame periodontal
• Verificação de presença de assimetrias e parafunções
• Palpação muscular e de ATM, principalmente, o músculo temporal e masseter
• Análise do suporte mucoso
Quantidade e distribuição dos dentes pilares, qualidade das
• Análise do suporte dentário
estruturas de suporte e forma do rebordo residual
• Análise do espaço entre arcos
• Análise da relação de oclusão

3. Exames complementares podem ser realizados, como o teste térmico e o exame radiográfico (periapical)

No exame radiográfico é importante avaliar:

o Qualidade do dente de suporte


o Inserção dos dentes pilares
o Qualidade das restaurações
o Diagnóstico de cáries (extensão)
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4. Exame de modelos

Objetivos

• Complementa exame intraoral


• Análise da área de suporte
• Delineamento dos componentes
• Confecção de moldeiras individuais

Prótese parcial removível dento-suportada

• A força mastigatória, que incide sobre os dentes artificiais, é transmitida ao


osso alveolar somente através dos dentes remanescentes
• Os dentes remanescentes selecionados como elementos de suporte,
retenção e estabilização são chamados de dentes pilares
• Tem espaço limitado por dentes em ambos os lados → retenção por dentes

Prótese parcial removível dento-muco-suportada

• A força que incide sobre os dentes artificiais é transmitida ao osso alveolar


tanto pelos dentes pilares quanto pela fibromucosa que reveste o rebordo
residual
• Não tem espaço limitado por dentes em ambos os lados → extremo livre

Prótese parcial removível muco-dento-suportada

• Denominada quando a maior parte ou a quase totalidade da força


mastigatória é transmitida ao osso alveolar pela fibromucosa que reveste o
rebordo residual, situada intermediariamente ou não entre dois ou mais
dentes pilares
• São chamadas de próteses de transição para preparar o paciente para
receber uma prótese total ou overdentures → maior suporte mucoso

Requisitos de um método de classificação satisfatório:

• Permitir imediata visualização do tipo de arco parcialmente edentado


• Aceito universalmente

Classificação de Kennedy (1927)

Baseada na posição dos espaços edentados em relação aos dentes remanescentes no arco.

1) As classes são representadas por algarismos romanos


2) As modificações são representadas por algarismos arábicos

Exemplo: Classe II modificação I


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CLASSE I

Perdas dentárias bilaterais situadas por distal dos dentes suportes (edentado posterior bilateral)

CLASSE II

Perda dentária unilateral situada por distal dos dentes de suporte (edentado posterior unilateral)

CLASSE III

Espaço edentado intercalar unilateral posterior (edentado posterior intercalar)

Observação: também é considerada classe III, se há um espaço anterior, mas não envolver
a linha média

CLASSE IV

Perdas dentárias anteriores aos suportes (espaço intercalar anterior, cruza a linha média e envolve
os incisivos)

Observação: deve envolver a linha mediana e não deve ter nenhum outro espaço para posterior

Outros espaços, pela falta de algum outro dente, são chamados de espaços adicionais

• Determinarão modificações dentro da mesma classe


• São representadas por algarismos (1, 2, 3) de acordo com o número de espaços complementares
• A classe IV não permite modificações

Regras de Applegate

1) Classificação deve ser realizada após o planejamento ou preparo da boca

Extrações realizadas posteriormente podem alterar a classificação

2) Se o 3° molar está ausente, não se considera a zona edentada, pois está contraindicada a reposição protética
desse dente
3) Se o 3° molar está presente, é considerado na classificação se for prevista a sua utilização como dente pilar
4) A zona ou zonas mais posteriores regem a classificação (exceção dos 3° molares)
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Elementos constituintes da prótese parcial removível

São compostas pelos seguintes elementos: retentores (apoio oclusal, grampos e corpo), sela, dentes artificiais e
conectores (maiores e menores).

Retentores
São elementos mecânicos responsáveis pelas condições de suporte, retenção e estabilidade da prótese em relação aos
dentes pilares.

• Retêm e suportam-na impedindo que se desloque no sentido gengivo-oclusal e ocluso-gengival


• Estabilizam-na, evitando que se movimente lateralmente
• Podem ser chamados de grampos/abraçadeiras/grapas

CLASSIFICAÇÃO

Localização na coroa Função Construção

Extra-coronário → utiliza retentores Retenção direta → retentores que se Fundido → encerados e fundidos na
a grampo externo à coroa relacionam com dentes pilares infraestrutura metálica da PPR
situados adjacentes ao espaço
edentado Adaptado/dobrado → com fio
ortodôntico de PPRs provisórias
Retenção indireta → retentores para
dentes pilares situados distante do Combinado
espaço edentado

Intra-coronário
(attachmente/macho-fêmea) →
utiliza retentores a encaixe
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Relação de abraçamento à coroa do dente de suporte: Equador protético: linha de maior


CIRCUNFERENCIAL perímetro do dente

Abraçamento de, no mínimo, 2 terços da coroa

Braço de retenção

o Responsáveis pela retenção da prótese


o Posicionado para cervical do equador protético para ter efetiva retenção
o Ultrapassa o equador protético
o A parte final tem espessura mais fina

Braço de reciprocidade

o Posicionado para oclusal do equador protético para ajudar e estabilizar o dente, guiar a inserção e a
remoção do grampo
o Não ultrapassa o equador protético (acima ou no nível do equador)
o Mesma espessura
o Não deve ser apertado quando a prótese está mal adaptada

Apoio oclusal

o Não deixa prótese estruir


o Suporta e estabiliza a prótese no sentido ocluso-gengival
o Posicionados sobre preparos (nichos) no dente pilar
o Localizados em região de cristas marginais em molares e pré-molares
o Triangular arredondado com ápice voltado para o centro da face oclusal e mais profundo na crista
marginal

BARRA DE CONTATO / AÇÃO DE PONTA

Contato com apenas uma face da coroa dental do dente de suporte

• Um único componente
• Forma final pode ser de T, U, L, I, C
• Posiciona-se parte abaixo do equador protético (função retentiva)
• Com o tempo, o dente pode apresentar mobilidade ou mudar de posição
• Maior capacidade retentiva entre os grampos
• Grampos de ação de ponta foram idealizados por Roach

COMBINADO

Circunferencial mais barra de contato


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Funções

 Resistir as forças aplicadas


 Suporte
 Retenção
 Estabilidade (assegurar posição estável, impedindo o deslocamento)
 Preservar a integridade das estruturas de suporte e dentes
 Serve de stop oclusal

Principais grampos em PPR


GRAMPO CIRCUNFERENCIAL DE ACKERS OU ACKERS SIMPLES

• Constitui de um apoio oclusal, um braço de oposição, um braço de retenção, unidos entre


si pelo corpo do grampo, e um conector menor
• Indicado para molares e pré-molares superiores e inferiores em posição normal

GRAMPO ANZOL “HAIR-PIN-CLASP”

• Forma semelhante ao de Ackers, exceto a ponta ativa


• Indicado para as variações do equador protético

GRAMPO CIRCUNFERENCIAL REVERSO

• Forma semelhante ao de Ackers


• O braço de oposição e o conector menor são iguais ao grampo de Ackers, no entanto o apoio e o terminal
retentivo estão do mesmo lado
• Indicado para dentes molares e pré-molares mesializados, com inclinação da coroa para o espaço protético

GRAMPO CIRCUNFERENCIAL EM ANEL

• Caracteriza-se por circunscrever o dente de suporte a partir do ponto de origem


• O braço de reciprocidade é unido por dois apoios oclusais
• Indicado para molares superiores e inferiores inclinados para lingual ou vestibular

GRAMPO MEIO-A-MEIO OU HALF AND HALF

• Principal característica é a dupla retenção (vestibular e lingual)


• Possui dois braços de retenção: vestibular e lingual
• Possui dois apoios: mesial e distal
• Indicado para molares e pré-molares entre 2 espaços intercalares

GRAMPO DE AÇÃO POSTERIOR

• Indicado para pré-molares

GRAMPO CIRCUNFERENCIAL DUPLO

• Corresponde a dois grampos circunferenciais de Ackers unidos pelo apoio oclusal


interdental
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GRAMPO CONTINUO DE KENNEDY

• Não requer preparo


• Barra passiva e rígida
• Função de retenção indireta, impedindo a rotação da PPR
• Indicado para classes I ou necessidade de contenção/esplintagem dentária

GRAMPO MESIO-DISTAL

• Estético
• Possui apoio no cíngulo palatino e conector duplo
• Indicado para incisivos e caninos

GRAMPO DE AÇÃO DE PONTA “ROACH”

• Existem 5 tipos diferente de grampo: T, U, L, I, C

Conectores
São barras metálicas rígidas que unem bilateralmente os retentores e a sela entre si.

Principais: unir os principais componentes e manter estabilidade

Secundários: unir os retentores ao conector principal

TIPOS DE CONECTORES PRINCIPAIS

São 4 tipos para cada arcada

Superiores

BARRA PALATINA SIMPLES

• Indicada para próteses de pequena extensão


• Utilizada na classe III

BARRA PALATINA DUPLA

• Duas alças: uma mais anterior e uma mais posterior


• Indicada para extremo livre: classe I ou II
• Também indicada para situações de pacientes com tórus palatino

BARRA EM U

• Indicada para pequeno espaço edentado anterior


• Pode ser classe II ou IV
• Compreende a parte da rugosidade palatina, podendo causar desconforto ao paciente
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PLACA PALATINA

• Indicada para classe I extensa


• Não é tão usada, pois tem um peso considerável, remove o contato da mucosa do
palato e o metal conduz calor

Inferiores

BARRA LINGUAL

• Conector lingual

BARRA LINGUO-AUXILIAR

• Conector lingual + grampo de Kennedy (auxílio)

BARRA LINGUO-LAMINAR

• Menos confortável e menos estético

BARRA VESTIBULAR

LOCALIZAÇÃO DO CONECTOR PRINCIPAL

Nunca deve fazer compressão de rebordo, mucosa ou assoalho → deve ter relação de justaposição com a mucosa

Na arcada inferior, devemos observar o assoalho do paciente, pois é uma região com
grande mobilidade

• 3 mm abaixo da gengiva marginal


• 4 mm de altura para ter resistência
• 1,5 mm acima da fibromucosa

CONECTOR SECUNDÁRIO

Porção do conector que une o conector principal ao grampo, guia a inserção, estabiliza os dentes durante a inserção e
transmite a carga oclusal através da sela.

• Deve ser rígido


• Por proximal, 3 mm vestíbulo-lingual
• Secção retangular com ângulos arredondados

SELA
Porção (malha) metálica, cuja função é reter os dentes e a resina acrílica.

• A sela final deve abranger o total da área chapeável


• Não abraça o rebordo, vai apenas em cima
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Sequência operatória para uma PPR

1) Exame físico
• Dentes de suporte: exame de superfície, inserção, teste de vitalidade pulpar, presença de prótese e
restaurações
• Estruturas de suporte: exames periodontais - gengivite, periodontite, restauração que envolve espaço
biológico, dente de suporte com necessidade de prótese fixa

2) Exame complementar
• Exames de imagem: radiografia periapical

3) Diagnóstico clínico
4) Tratamentos prévios
5) Exame da boca para PPR
6) Moldes e modelos de estudo: arcos de trabalho e arco antagonista
• Moldagem com alginato
• Vazar com gesso tipo III

7) Seleção dos dentes de suporte e planejamento


• No modelo de estudo, deve-se analisar a posição dos dentes, planejar a forma e os componentes da
prótese removível
• Selecionar os locais dos nichos

8) Preparo dental dos nichos


• Com pontas diamantadas e caneta de alta rotação

9) Moldes e modelos funcionais (de trabalho)


• Moldar com elastômeros (silicona de adição, poliéter ou silicona de condensação)
• Se não tiver condições de utilizar um elastômero, opta-se pelo alginato
• Vazar, obrigatoriamente, com gesso pedra especial tipo IV (rosa, verde ou azul)
• Envio ao laboratório do modelo de trabalho + modelo antagonista e o desenho do planejamento da
prótese com orientações (informações para o técnico construir a parte metálica da prótese)

10) Etapa do metal


• Prova da armação metálica que retorna do laboratório confeccionada
• Analisar a efetividade dos grampos sobre os dentes de suporte e se há alguma região que cause possível
lesão
 Avaliação sobre o modelo
 Descontaminação da peça
 Avaliar relação com os tecidos moles
 Avaliação oclusal

Após a verificação, coloca-se os rodes de cera sobre a armação metálica para realizar o registro de oclusal
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11) Etapa em cera


• Confeccionar os rodetes de cera e fixar na sela da armação
• Tomar o registro oclusal com pasta zincoenólica
• Montar em ASA, com arco facial
• Selecionar a cor dos dentes com escala para acrílico

Envio ao laboratório para a montagem dos dentes de estoque de acrílico.

12) Etapa em acrílico


• Analisar
 Aspecto estético da montagem dos dentes: harmonia, forma dos dentes, corredor bucal, cor
dental
 Aspectos oclusais
 Enceramento e extensão da sela
 Selecionar cor da resina gengival

• Paciente também deve aprovar a montagem dos dentes e as cores.


• Envio para o laboratório para acrilizar a montagem dos dentes.

13) Consulta de ajustes, instruções e entrega da PPR


• Prótese retorna do laboratório já acrilizada
• É descontaminada e provada no paciente

Se houver resistência na colocação da prótese, o acrílico é o fator responsável → ajustar com fresa e peça reta

Se estiver muito “frouxa”, os grampos podem não ter tanta retenção (grampos desativados), pois o técnico
precisa remover, constantemente, a prótese do modelo de gesso. Os grampos desativados evitam que o modelo
de gesso quebre durante o processo de confecção da prótese.

Se estiver com excesso de retenção nos grampos, é devido alguma distorção.

• Ajuste oclusal: usando papel articular na pinça Muller (MIH)


• Ajuste na sela: encurtar se houver alguma área mais edemaciada na mucosa
 Ajuste mínimo para o paciente sair confortável e desenvolver uma oclusão
 Desgastes realizados com fresa
 Polimento com pontas abrasivas (cinza-chumbo, verde e bege)

• Instrução de remoção e inserção da prótese: simultânea, bilateral, manual e em frente ao espelho


• Instrução de higiene dos dentes e da prótese: escova dental macia e creme dental básico
• Instrução de mastigação: preferir, inicialmente, alimentos mais macios para a mucosa ir acostumando-
se, sem causar traumatismo

14) Revisão
• Novos ajustes, se necessário, e refinar os ajustes já realizados

15) Manutenção
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R cias
efe n
Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de
Prótese dentária e nos livros: Prótese Total - Convencional e
Sobre Implantes (Telles) e Atlas de Prótese Parcial Removível
(Todescan)

@ d e n lo g a
Karoliny da Veiga

to

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