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Karoliny da Veiga
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RafaelNascimento
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Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila!


Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos
estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve
durante a faculdade com esse material.

Caso utilize-o, me marca em suas publicações e stories


(@dentologa), para eu poder compartilhar. Ficarei muito feliz em
vê-lo utilizando a minha apostila.

Um grande abraço e bons estudos!

Karoliny da Veiga

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Conteúdos
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Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos:

Histórico dos materias, classificação e propriedades


Contexto, silicato e resina acrílica
Resinas compostas
Cimentos odontológicos
Cimento de ionômero de vidro
Ligas metálicas e fundição
Amálgama
Materiais de moldagem
Elastômeros
Cerâmicas odontológicas

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RafaelNascimento

TESTES
Henrique Camargo

Simular o comportamento em condições proximais


às bucais.
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 Resistência à compressão
 Microdureza de Knoop e Vickers
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HISTÓRICO  Resistência flexural uniaxial e biaxial


 Microtração
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Antes das cerâmicas, metais e polímeros:  Resistência ao cisalhamento


substituição por dentes humanos ou de animais e por  Tenacidade a fratura
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marfim e conchas.  Microcisalhamento


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 Microinfiltração
 3000 a.C.: registro da prática odontológica
 Tração diametral
 1774: francês Alexis Duchateu usou dentes
de cerâmica
 1789: surge a porcelana fundida
PROPRIEDADES DOS MATERIAIS
 Séc. XIX: desenvolvimento do amálgama
Final do séc. XIX: surge o cimento de
fosfato de zinco
Ligações interatômicas
 Séc. XX: ligas metálicas (restaurações Ligações iônicas: transferência de elétrons
indiretas) (fases cristalinas de gesso e cimentos a base
1935: resina acrílica polimerizável de fosfato)
Prevenção como tema Ligações covalentes: compartilhamento de
elétrons (compostos orgânicos de resinas
odontológicas)
ASSOCIAÇÕES E ESPECIFICAÇÕES Ligações metálicas: doação de elétrons
(nuvem de elétrons livres)
 American Dental Association (ADA)  Alta condutibilidade térmica e elétrica
 International Organization for Standartization  Alta capacidade de deformação
(ISO) – mais usada no Brasil
 Fedération Dentaire Internationale (FDI) Ligações intermoleculares (determinam ponto de
fusão e ebulição)
Padronização dos protocolos de ensaios mecânicos: Pontes de hidrogênio: compostos orgânicos
confiabilidade, replicação e qualidade (resinas sintéticas)
Forças de Van der Waals: dipolo induzido
(moléculas apolares) e dipolo permanente
(moléculas polares)
CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DENTÁRIOS

Metálicos
 Forma pura
Forma que os átomos estão arranjados
 Ligas metálicas (peças protéticas, aparelhos
espacialmente.
ortodônticos, limas endodônticas, implantes
e instrumentais) Sólidos não cristalinos ou amorfos: líquidos

Cerâmicos
 Propriedades físicas semelhantes ao dente
 Ótima estética e biocompatibilidade
Físicas: caracterizar a matéria e energia e suas
 Resistente a corrosão
 Dureza compatível com a do esmalte interações
 Baixa condutividade térmica Mecânicas: grupo das propriedades físicas. Resposta
dos matérias em resposta às influencias mecânicas
Polímeros externas
 Metacrilatos (resinas acrílicas, compostas,
cimentos odontológicos, materiais de
moldagem, selantes e adesivos)
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Luz: onda eletromagnética, transversal e


tridimensional.
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Meios ópticos

Opacidade Sem passagem de luz


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Translucidez Passagem parcial


(cerâmicas, resinas) Absorção: capacidade de um sólido captar líquido.
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Transparência Passagem total (vidro, acrílico Adsorção: concentração de moléculas na superfície


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transparente) de um líquido ou sólido.


Sorção: ocorrência simultânea da absorção e
Cor: resposta fisiológica a um estímulo físico (feixe de adsorção.
luz).
 Matiz: cor propriamente
 Luminosidade: claridade
Condutividade térmica: transferência de calor
 Saturação: grau de intensidade do matiz através do fluxo de energia.
 Cimentos odontológicos condução igual a
estrutura dental
 Resinas compostas condução semelhante a
Adesão: contato entre moléculas de substratos estrutura dental
diferentes  Metais condução maior que plástico e
 Química cerâmica
 Mecânica (retenção por imbricamento)
Coeficiente de expansão térmica: alteração da
Adesivo = material para produzir adesão dimensão de uma estrutura por unidade de sua
Aderente = substratos a serem unidos estrutura inicial, quando a temperatura é aumentada
em 1°C.
Coesão: contato entre moléculas semelhantes

Energia de superfície/tensão superficial: aumento de Tensão: resistência a uma força externa.


energia por unidade de área de superfície.
 Baixa energia permite facilidade dos líquidos
se espalharem

Molhamento: medida da afinidade de um líquido por Deformação: alteração do comprimento ao ser


um sólido. submetido a uma força.
 Expressa em porcentagem
Ângulo de contato: forma de uma gota de líquido
sobre a superfície do sólido, forma um ângulo em
suas margens. Importante para materiais de
moldagem.
 Baixo ângulo = bom molhamento
 Alto ângulo = material hidrófobo Curva de tensão-deformação: comportamento do
material submetido a uma carga.
 Fase elástica: aumento progressivo da
tensão e deformação com proporcionalidade.
 Fase plástica: aumento progressivo da
tensão com perda de proporcionalidade.
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Materiais com deformações permanentes.


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Limite convencional de escoamento: valor de tensão


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com uma quantidade pequena (até 0,2%) deformação


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plástica.
 Percentual de deformação estabelecido
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Capacidade de acomodar as tensões.


Resistência máxima: tensão máxima antes de
fraturar.
 Teste de tração
 Teste de compressão

Ao remover a carga, o material volta às dimensões


iniciais.

Módulo de elasticidade (E): rigidez de um material na


fase elástica.
Tenacidade: quantidade de energia aplicada até que
 Expresso em MPa
ocorra uma fratura.
 É uma constante
 Cálculo da área abaixo das porções elástica e
 Quanto menor a deformação ao progressivo
plástica
aumento da carga, maior o E.
 Valor depende da resistência e da
ductibilidade

Tenacidade à fratura: medida de absorção de energia


de materiais friáveis.
Limite de proporcionalidade (P): maior tensão
sustentada sem desvios da proporcionalidade linear
Ductilidade: capacidade de resistir a força de tração,
entre tensão e deformação.
formando uma estrutura afilada, sem ruptura.
Limite de elasticidade: máximo de tensão sustentada  Característica de metais e ligas metálicas
sem deformação permanente.
Maleabilidade: resistir a cargas de compressão,
Resiliência: capacidade de absorver energia formando uma estrutura de disco (laminado ou
enquanto é deformado elasticamente. chapa), sem ruptura.
 Cálculo da área abaixo da porção elástica  Ouro, prata e cobre

Dureza: resistência à endentação ou à penetração


permanente na superfície.
 Facilidade de acabamento de materiais
restauradores e de resistência de uso
 Ensaio de microdureza: Vickers e Knoop
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 Mastigação e próteses fixas


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Fricção: força de oposição ao movimento de dois


objetos em contato.
 Implantes dentários
 Fio metálico na canaleta do braquete Tensão por torção: rotação das extremidades de um
corpo com sentidos opostos.
Desgaste: perda de material pelo contato entre dois  Instrumentos endodônticos girados dentro
ou mais materiais. do canal do dente

Tensão de tração: força que tende a alongar o corpo.


 Forças na mesma direção
 Forças em sentidos opostos de afastamento
 Ensaio de resistência a microtração:
resistência de união de um adesivo entre
duas superfícies

Tensão de compressão: força que tende a encurtar o


corpo.
 Forças na mesma direção
 Forças em sentidos opostos de aproximação
 Processo mastigatório

Tensão de cisalhamento: porção plana de um


material desliza sobre outra.
 Forças paralelas de mesmo sentido
 Forças em direções opostas

Tensão por flexão: pressiona-se um corpo ancorado


inferiormente ou aplica-se uma força sobre a
extremidade de uma barra com a extremidade oposta
fixa.
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Por quimiotaxia celular, células odontoblásticas são


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substituídas por células mesenquimais, causando a


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reparação.
Se inflamação é intensa, com ação maior que os
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odontoblastos e células mesenquimais, causa a


necrose.
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QUAL É O PAPEL DO CIRURGIÃO-DENTISTA EM


UM CONTEXTO DE SAÚDE?
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1) Saúde bucal
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2) Cárie dentária: causada pelo desequilíbrio do


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processo des-re, na ausência de fatores que


impeçam este desequilíbrio:
 Flúor
 Hábitos de higiene
 Alimentação
 Streptococcucus mutans: produz
ácido lático (pH abaixo de 5,5)

Quando ocorre perda de estrutura dentária é


necessária intervir: Ouvir sinais e sintomas do paciente para fazer um
Esmalte = alisamento e não precisa restaurar diagnóstico sobre a polpa: dói quando? Frio ou calor?
Dentina = restaurar, pois causa dor (frio, calor, doce) Aguda ou crônico?
 Calor: vasodilatação
Diante da necessidade de reparo anatômico e  Rubor: aumento do fluxo sanguíneo
funcional, surgiram os materiais dentários.  Edema: muitas células, muito plasma
 Primeiro material em 1940: amálgama dental  Dor: pressão das células nervosas

Medicação e regressão para depois fazer a


Princípios gerais do preparo de cavidades (1898)
restauração.
1) Remoção da dentina cariada
2) Forma de contorno
3) Forma de conveniência
4) Forma de resistência
MECANISMO DA FEBRE
5) Forma de retenção
6) Remoção de prismas sem suporte
Elevação do ponto de termorregulação (set
7) Limpeza da cavidade
point) da temperatura. O centro termorregulador está
no hipotálamo, que funciona como um termostato,
garantindo o equilíbrio da nossa temperatura.
IMPORTANTE: Interromper o ciclo da doença para Na febre, ocorre um reajuste do termostato,
depois recuperar a forma anatômica, biologia pulpar. sendo o set point deslocado para níveis mais altos,
 “Prevenir para o pior não vir” para eliminar o micro-organismo nocivo. Ocorre em
resposta a um estímulo endógeno ou exógeno.
.
Na formação do esmalte (entre 8 meses e 13 anos),
PROCESSO INFLAMATÓRIO a febre pode interferir na formação, uma vez que os
ameloblastos são as células mais especificas do
1. Vasodilatação pela bradicinina corpo humano e, portanto, sensíveis. Levando a
2. Aumento da permeabilidade dos capilares interrupção da formação do esmalte
3. Células de defesas (leucócitos) migram para
a zona lesada/inflamada
4. “Guerra” entre células de defesa e a
inflamação (quem vence: polpa se
reestabelece ou perde a vitalidade)
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MATERIAIS DENTÁRIOS INDICAÇÃO


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 Pequenas cavidades (classe III: supra


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Refazer a anatomia perdida gengivais fora do ponto de contato e classe


 Resina acrílica V: supra gengivais)
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 Resina composta
 Adesivos dentinários
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CONTRAINDICAÇÃO
 Ionômero de vidro  Posteriores (classe I, II)
 Hidróxido de cálcio
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 Classe IV
 Agregado de tri-oxido mineral - MTA
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1940: adição ao cimento de silicato partículas de vidro


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(carga)
1840: Amálgama de prata
1898: Melhor utilização do amálgama após a  Não pode manipular com instrumento
metálico, apenas com espátula de Ágata, pois
classificação de Black
risca e deixa o material cinza

1906: Cimento de silicato


 Com flúor na composição: doação para 1936: resina acrílica por Blumenthal
estrutura dentária remanescente (finita)  Metacrilato de metila, hidroquinona, dimetil-
 Utilizado até 1985 p-toluidina (líquido); e polimetacrilato de metil
 Pó (fosfatos e floretos) e líquido (ácido e peróxido de benzoíla (pó)
ortofosfórico: pH 2,8)  Reação de oxirredução (re-dóx): oxigênio sai
da reação e hidrogênio permanece – gera
Sílica, fluoreto de cálcio, fluoreto de
calor
fosfato, fluoreto de alumínio e zinco.
 Atualmente é usada para provisórios

 Geleificação (resistência máxima não


imediatamente) PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS
 Precisa ser protegido da água e não pode  Alta contração de polimerização
ficar seco  Forte expansão térmica (dimensional)
 Placa resfriada para mais tempo de  Gosto e cheiro desagradável
manipulação do pó e líquido  Sorção de água, por ser porosa
 Não espatula e sim aglutina (movimentos  Instabilidade de cor (manchamento)
circulares)  Baixa resistência ao desgaste
 Toxicidade (monômeros gera calor e é volátil)
Solubilização das partículas = 8 minutos (4
minutos evitar a água [embebição] e 4 minutos FINAL DOS ANOS 40 E INÍCIO DOS ANOS 50
finais não pode perder água, pois crepita) Bom: insolubilidade e estética
Ruim: alta contração e alto coeficiente térmico linear

Resina acrílica + cimento silicato = tentativas de


DESVANTAGENS acrescentar carga para reduzir
 Sindérese (perda de água) e embebição
(ganho de água)
 Característica química do ácido ortofosfórico 1948: primeira mudança nas resinas por Ward
(molécula com peso molecular muito baixo, Líquido: dimetil-p-toluidina ou ácido sulfinico-p-
penetra facilmente nos canalículos tolueno
dentinários, modificando o pH, que é neutro Pó: ftalato dibutilico ou tulco
ou alcalino, para pH 3 ou 4)
 Necrose assintomática e asséptica (dente
 Resultado foi precário
escurecido)
 Erosão acentuada
 Baixa resistência ao desgaste 1950: adição de cargas na resina acrílica
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 Exemplo: permite C, camaleon e merdon 7


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(pseudocompósitos) A resina acrílica é termopolimerizavel


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é utilizada para as bases de


dentaduras e apresenta várias cores,
Comportamento clínico razoável
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podendo ser caracterizada.


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FASES DA POLIMERIZAÇÃO
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FASE ARENOSA: as pérolas de polímero são


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completamente envolvidas pelo monômero que


UTILIZAÇÃO preenche os espaços vazios e o conjunto adquire uma
 Confecção da base de prótese parciais e cor translúcida. O nome é consequência do aspecto
totais semelhante a uma massa de areia molhada, que
 Placas miorrelaxantes apresenta baixo escoamento e ganha brilho
 Moldeiras individuais
superficial por afloramento do excesso de líquido
 Padrões de fundição
quando pressionada.
 Próteses provisórias imediatas
 Coroas provisórias
FASE FIBROSA: na fase pegajosa o líquido dissolve as
 Dentes artificiais
longas cadeias de polímero, tornando a mistura
 Reparo de próteses totais
viscosa e aderente, fazendo com que na tentativa de
 Acrilização de aparelhos ortodônticos
manipulação apareçam inúmeros fios finos e
pegajosos entre as porções resultantes.
VERSATILIDADE DA RESINA ACRÍLICA
 Insípida e inodora FASE PLÁSTICA: a massa resultante perde a
 Não tóxica e não irritante aos tecidos bucais pegajosidade a partir de certo ponto de saturação da
 Insolúvel na saliva solução de polímero no monômero, começa a escoar
 Fácil de manipular e de polir de modo homogêneo, torna-se manipulável e sem
 Possível de desinfecção aderência, sendo a fase de trabalho.
 Alta estabilidade dimensional, morfológica e
de cor FASE BORRACHOIDE: aumento da concentração de
cadeias de polímero no monômero e a evaporação do
monômero residual, tornando o líquido escasso,
VANTAGENS
fazendo com que o escoamento da massa se torne
 Resistência a tração
precário e apareçam características de recuperação
 Fácil manuseio
elástica.
 Baixo custo para dentista
 Tempo de trabalho suficiente
 Estética FASE RÍGIDA: fase final, já polimerizou.
 Reembasamento (acrescentar e tirar)
 Boa tolerância pelos tecidos de suporte

DESVANTAGENS
 Baixa flexibilidade DÉCADA DE 60
 Pouca resistência à deflexão e ao impacto Matriz orgânica e matriz inorgânica = compósito
 Baixa resistência transversal (duas estruturas diferentes)
 Temperatura na polimerização
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MATRIZ: Bis-GMA e UEDMA


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CARGA: quartzo, vidros de Ba, Sr, Zr


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Inicialmente, problemas na alta contração de


polimerização AGENTE DE LIGAÇÃO: vinil-silano
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INIBIDOR: hidroxitolueno butilado


Final dos anos 50, proposta de Bowen
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OPACIFICADORES/PIGMENTOS: TiO2, AlO3


 Bis-fenol A (maior resistência mecânica) +
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metil metracrilato de glicidina = Bis-GMA


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CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
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1962 – COMPLEXO DE BOWEN

 Resina acrílica + Bis-GMA  Insolúveis no meio bucal


 Matriz: Bis-GMA (porção orgânica)  Maior resistência ao desgaste (relação à
 Carga: quartzo de 120 mm (porção resina acrílica)
inorgânica)  Excelente adaptação de cor inicial

PROBLEMA: carga não se aderia a matriz orgânica,


pois não haviam sofrido tratamento – separação da
porção orgânica e da porção inorgânica  Menor lisura superficial (partículas de quartzo
grandes)
Precisa ser feito o tratamento da superfície: coloca-se  Contração de polimerização
ácido para ficar porosa e agente de união (vinil-silano)  Alteração térmica dimensional

PRIMEIRAS MUDANÇAS NAS RESINAS


Bis-GMA (60%) + partículas de quartzo (40%) + vinil-
silano
Redução da carga de 120 para 80 micrômetros (ficar
Reagia quimicamente (reação de oxirredução) mais lisa) - 1970

 Reação de polimerização: peróxido de Aumento do percentual de carga inorgânica de 45


benzoila + amina terciária para 60% (melhor comportamento mecânico) - 1972

PROBLEMAS: Bis-GMA era muito viscosa, sem Outras formas: pó/líquido


escoamento, não causa molhamento.
 Partículas irregulares
Solução: TEGDMA e UDMA  Tamanho de mais ou menos 80 micrometros
 Aspereza superficial
 Mais plasticidade
 Indicação para dentes anteriores
 Menos frágil
 Maior contração de polimerização
 Hidrofilia

CLASSIFICAÇÃO QUANTO A FORMA DE


ATIVAÇÃO

COMPOSIÇÃO DA RESINA COMPOSTA Resinas fotoativas com luz ultravioleta (1971)

 Éster iniciador: éster benzoico


ATIVADOR: amina terciária
 Éster ativador: éster metílico de benzoila
CATALIZADOR: peróxido de benzoila e
canforoquinona
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PROBLEMAS: pouca profundidade polimerização, não +


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ultrapassa o esmalte, comprimento de onda de 370


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nanômetros, risco de sensibilidade visual e risco de  78% carga inorgânica


sensibilidade dermatológica  Reposição individual de catalisador
 Cores da escala Dentron
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OUTRAS CARACTERÍSTICAS: menor contração de


 Carga de sílica coloidal (SiO2)
polimerização, menor expansão higroscópica, menor
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 Vidro cerâmico
quantidade de bolhas e camada máxima de 2 mm
 Tamanho varia de 0,1 a 15 mm
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 Menor contração de polimerização (maior


quantidade de carga)
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 Menor expansão higroscópica


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 Menor alteração térmica dimensional


 Tamanho de carga de 0,01 a 0,5 micrometros
 Menor lisura
 No máximo 70% de carga inorgânica
 Maior resistência ao desgaste
 Carga inorgânica de sílica-pirolítica / coloidal
 Sistema pasta/pasta

NOVA CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO DAS


PARTÍCULAS (1983)
Características
1. Convencional
 Maior contração de polimerização
2. Micropartícula
 Maior expansão higroscópica
3. Híbrida
 Menor resistência ao desgaste
 Maior lisura

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO DAS


PARTÍCULAS E PERCENTUAL DE CARGA
 Comprimento de onda de 450 a 500
nanômetros Macro partículas (convencionais): + de 15um – mais
 Ultrapassa o esmalte ou menos 70%
 Iniciador: canforoquinona
Micropartículas: 00,1 a 0,1um – mais ou menos 65%
 Camadas de resina de até 3 mm
 Maior profundidade de polimerização Híbridas: 0,6 a 2um – mais ou menos 80%
 Menor risco de sensibilidade

CARACTERÍSTICAS DAS RESINAS


 Resina pré-polimerizada
 Brilho molhado ESTÉTICA: translucidez/transparência, cores,
 Partículas aglomeradas estabilidade de cor

PROPRIEDADES FÍSICAS: resistência ao desgaste,


deformação plástica, estabilidade dimensional

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO TAMANHO DA PROPRIEDADES BIOLÓGICAS: sem gosto/odor, não


CARGA INORGÂNICA irritante

TÉCNICA: fácil manuseio, não produz gases ou


Resinas convencionas: 120 a 80 sujeira, possibilidade de reparo, disponibilidade no
Resinas de micropartículas mercado, baixo custo

Química: pó-líquido ou pasta/pasta

Física (luz): pasta única


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 Políveis baixo CETL


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EVOLUÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS


 Menor contração de polimerização
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 Alta resistência mecânica


Avaliava-se as características para ver se o material
era apto.  Uso em posteriores
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Translucidez e transparência: esmalte se comporta


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como vidro e dentina como plástico CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS


HÍBRIDAS
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CLASSIFICAÇÃO DAS RESINAS COMPOSTAS Tamanho médio de carga


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QUANTO A EVOLUÇÃO MACRO: acima de 1 um (mais resistente)


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MICRO: abaixo de 1 um (mais lisa)

Quartzo: partículas irregulares de alta dureza (8 a 120


um)

Exemplo: Adaptic
MARCAS COMERCIAIS
 Não políveis
 Contraindicação em posteriores
Resinas convencionais
 Baixo CET
 Menos contração de polimerização  Adaptic
 Alta resistência mecânica  Concise
 Exact
 Alpha plast
 Smile
 Prisma fill
Matriz inorgânica: 0,04 um (pré-polimerizada ou não)

Matriz orgânica: Bis-GMA e UEDMA


Resinas de microparticulas
 Políveis
 Radiolúcidas  Isopast
 Alto CETL  Silar
 Maior concentração de polimerização  Silux plus
 Baixa resistência mecânica  Foto fill
 Dura fill
 Heliomolar
 A110

Carga inorgânica: vidro de bário, estrôncio, lítio (1 a 5


um – maior porcentagem de carga) Resinas macrohíbridas

Matriz orgânica: Bis-GMA, TEGMA ou UEDMA  Miradapt


 Fill magic
 Políveis
 Lumifor
 Baixo CETL
 Heculite
 Menor contração de polimerização
 Charisma
 Maior resistência mecânica
 Sculpt it
 Parcialmente radiopacas
 Pertac II
 Indicação para posteriores
 TPH
 APH
 Tetric
 P50

Carga inorgânica: vidro de bário, estrôncio, silicato de


zircônio, óxido de zinco vitroso (0,6 um a 1um)

Matriz orgânica: Bis-GMA, TEGMA ou UEDMA


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Resinas microhíbridas  Possibilidade de alteração de cor


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 Direção da contração da polimerização


 Saunter
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 3M
 Dentsply
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Pasta única
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 Polimerização incompleta
 Camadas muito espessas
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 Direção da contração de polimerização


COMPORTAMENTO CLÍNICO
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Resinas convencionais

 Manchamento O principal elemento das partículas inorgânicas


 Dificuldade de polimento é o silício. Como a superfície de sílica não é
 Superfície porosa energeticamente uniforme, pois é dependente da
 Resistência ao desgaste espessura, os locais que apresentarem pouco silano
serão susceptíveis a degradação hidrolítica. A energia
das uniões siloxanas é de 89,3 keal/mol, diminuindo
Resinas micropartículas para 22,8 na presença de água.

 Lisura superficial A água absorvida penetra na partícula através


 Menor resistência ao desgaste dos locais mais finos da camada de silano ou nas
trincas, originando reações químicas instáveis,
notadamente com a ligação H-H.
Resinas macrohíbridas Este fenômeno é denominado degradação dos
vidros, que resulta na ruptura de união das partículas
 Lisura superficial intermediária
e no desgaste da superfície
 Maior resistência ao desgaste
 Indicação para anteriores a posteriores
 Parcialmente radiopaca
MODIFICAÇÕES

O principal problema a ser resolvido era a contração


Resinas microhíbridas de polimerização

 Resistência ao desgaste semelhante Restaurar classe II: uso de anéis para facilitar
 Lisura superficial maior polimerização das proximais
 Parcialmente radiopacas
Técnicas de inserção proximal com camadas
 Indicada para dentes anteriores e posteriores
diferentes

MODIFICAÇÕES IMPORTANTES

 Radiopacidade
 Maior homogeneização de carga
 Redução da dureza da carga
Técnica de como colocar as camadas de resina

PROBLEMAS CLÍNICOS

Pasta/pasta

 Formação de bolhas
 Irregularidade superficial
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@dentologa – Karoliny da Veiga 5

Prevenção de micro infiltração: parede gengival em


RafaelNascimento

cemento: amalgama + resina ou ionômero + resina


Henrique Camargo

Técnica do sanduíche: colocar ionômero de vidro no


fundo e depois a resina
- 71437194478

Técnica incremental
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Matriz oclusal anatômica


02461541108

Obtenção do ponto de contato: contact pro


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LONGEVIDADE DAS RESTAURAÇÕES

INDICAÇÕES CLÍNICAS
 Técnica restauradora
 Material restaurador
 Classe I
 Comportamento do paciente
 Classe II
 Classe III
 Classe IV
 Classe V
 Reanatomização: coronóide, diastema,
 Radiopacidade
tratamento para alterações irreversíveis de
 Híbrida (mais carga, mais resistente)
cor, estética e resistência a fratura
 Fotoativada

CONTRAINDICAÇÃO  Lisura
 Translucidez
 Tamanho da cavidade
 Comportamento do paciente
 Conhecimento do profissional
RESINAS CONDENSÁVEIS

São resinas destinadas ao segmento posterior, por


apresentarem maior quantidade de carga, maior
resistência ao desgaste, diminuição da contração de
 Economia de tecido dentário polimerização, da expansão higroscópica e da
 Reforço da estrutura remanescente expansão térmica
 Estética

 Substituição do TEGDMA por componentes


 Resistência ao desgaste menor que o menos hidrofílicos (UDMA e Bis-EMA)
amalgama  Modificação da matriz orgânica: Bis-EMA,
 Técnica restauradora complexa poliglass, policarbonato e ormocer
 Maior resistência na união matriz orgânica e
inorgânica (vinil-silano e sistema advance)
 Mais carga inorgânica

Número de superfícies aderidas x superfícies não


aderidas

 Mais de 82% de carga


 Homogeneização da carga
 Tamanho médio de carga menor que 1um
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@dentologa – Karoliny da Veiga 6

 Partículas asperizadas  Alta eficiência de fotopolimerização


RafaelNascimento

 Adaptáveis  Propriedades mecânicas superiores


Henrique Camargo

 Camadas maiores  Maior grau de adesão


 Menor contração de polimerização (1 - 2%)  Mais resistente
- 71437194478

 Menor expansão  Maior longevidade clínica


 Menor hidrofilia
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 Menor desintegração
 Matriz metálica
02461541108

 Desgaste médio de 3 a 5 micrômetros por


ano RESINAS BULK FILL
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Surgiu para solucionar a questão do número de


camadas de resina em uma restauração

 Menor concentração de polimerização


1. Condicionamento ácido do esmalte  Um único bloco de resina
2. Menor tamanho de partículas  “preenchimento em massa”
3. Pré-mistura (encapsulamento)  Inserção de incrementos de 4 a 5 milímetros
4. Alta porcentagem de carga de profundidade em uma única
5. Polimerização física polimerização
6. União a dentina: hibridização e integração  Consistências fluídas (flow) ou pasta
7. Melhor polimento  No final, uso de resinas convencionas nos 2
8. Melhor estabilidade de cor milímetros
9. Desgaste reduzido
10. Mudanças na matriz orgânica

 Estética
 Reforço da estrutura dentária

 Maior resistência ao desgaste


 Condensabilidade (ajeitar a resina na
cavidade = apertar)
 Facilidade de construção do ponto de contato
 Maior sensibilidade do iniciador de
polimerização
 Intensamente radiopaca

 Limitadas ao segmento posterior


 Consistência
 Capacidade de polimento

RESINAS SEM BISFENOL A

Vitra APS

 Sem mudança de cor e opacidade após a


polimerização
 Excelente tolerância a luz
Licenciado para - Thais

@dentologa – Karoliny da Veiga 1


RafaelNascimento
Henrique Camargo

 Baixa elasticidade
São, geralmente, obtidos por uma reação ácido-base  Baixa resistência a compressão
 Baixa resistência à tração
- 71437194478

Pó + liquido (ácido +base) = cimento


Ferreira- -Protegido

Por isso, deve-se usá-lo e protegê-lo com cimento de


02461541108

A atribuição dos cimentos está ligada a viscosidade e ionômero de vidro. Se não, ao condensar algo em
a espessura, tempo de trabalho e presa, cima dele, ele quebra e perde suas capacidades.
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economicamente viáveis e fácil manuseio


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 Forramento, onde não ocorrem cargas


 Cimentação de próteses (provisórias e excessivas
definitivas)
 Tratamento de perfurações radiculares
 Obturação de canal
 Restaurações provisórias
 Proteção pulpar Cimento de hidróxido de cálcio = pasta base + pasta
catalisadora (capeamento pulpar indireto)

Pó (capeamento pulpar direto pulpotomia)

Solução ou água de cal = soro + hidróxido de cálcio


(hemostasia na pulpotomia, capeamento pulpar
CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO direto, limpeza de cavidades)

Pasta Calen (tratamento de canal)

PASTA BASE: tungstênio de cálcio, fosfato de cálcio


tribásico, óxido de zinco em salicilato de glicol

PASTA CATALISADORA: hidróxido de cálcio, óxido de


zinco, estearato de zinco

Cavidades muito profundas (próximas ao complexo


dentinopulpar) Aplicado de Dycal

Principal material estimulador na formação de Gotas de tamanho igual (tempo de presa rápido)
dentina reparadora Homogeneizá-las
Proteção do complexo dento pulpar

Isolante térmico e elétrico (isolamento da polpa frente


as situações adversas do meio bucal)

Usado indiretamente, sem contato com a polpa ou ATIVIDADE ANTIMICROBIANA: com pH alcalino (12),
diretamente, com contato com a polpa a liberação dos íons hidroxila altera a membrana
citoplasmática, incluindo alteração do pH e alterando
Não é adesivo o metabolismo, crescimento e divisão celular do
microrganismo
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@dentologa – Karoliny da Veiga 2

EFEITO MINERALIZADOR: ativa a fosfatase alcalina,  Reabsorções radiculares (parar a


RafaelNascimento

estimulando a produção de dentina secundária. Seu reabsorção)


Henrique Camargo

pH alcalino gera a necrose superficial, com isso,


estimulando a diferenciação das células
mesenquimais indiferenciadas em odontoblastos.
- 71437194478

Esses, por sua vez, produzem dentina reparadora


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Cimento obturador de canal


TEMPO DE PRESA: 3/5 minutos
Consistência flow (cimento) – uso de seringa
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RADIOPACIDADE: devido ao sulfato de bário


Convencional (pó + líquido)
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BAIXA COMDUTIBILIDADE TÉRMICA


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AGREGADO DE TRIÓXIDO MINERAL (MTA) LÍQUIDO: água deionizada ou soro fisiológico

PÓ: silicato tricálcio, silicato dicálcio, óxido tricálcio,


óxido de silicato, óxido de bismuto, alumínio tricálcio,
aluminato de tetracálcio, sulfato de cálcio di-
hidratado

Pó + líquido = consistência de cimento (massinha de


modelar)

Surgiu no mercado 1990 e tem um custo alto ANTIVIDADE ANTIMICROBIANA: com pH alcalino (12),
Estimula a polpa a forma dentina reparadora após 3h, alterando o metabolismo, crescimento e
(secundária) divisão celular

Fechamento de perfurações radiculares  Depende da concentração de MTA

Material biocompatível que estimula a regeneração


tecidual com baixo estímulo inflamatório (não causa SELAMENTO: baixos índices de infiltração e sangue
necrose) não afeta sua capacidade

Muito utilizado na endodontia, no tratamento de EFEITO MINERALIZADOR: ocorre pela formação de


perfurações radiculares uma camada cristalina na superfície da polpa
exposta. Após algumas reações, teremos a formação
Sela a comunicação entre dente e periodonto do carbonato de cálcio

BIOCOMPATIBILIDADE: possui capacidade de criar


um ambiente favorável ao reparo e estimular a
proliferação de células (reparo da polpa)
 Capeamento pulpar direto TEMPO DE PRESA: 2h45 min. Até 4h.
 Apecificação (fechamento do ápice do
dente)  Longo tempo confere estabilidade
 Perfurações radiculares dimensional e, consequentemente, baixa
 Retro obturação (em remoção do ápice) infiltração
 Antes de clareamento interno (dentes já com
endodontia)
RADIOPACIDADE: por conta do óxido de bismuto
 Restaurador temporário
 Pulpotomia BAIXA CONDUTIBILIDADE TÉRMICA: é um isolante
térmico
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@dentologa – Karoliny da Veiga 3


RafaelNascimento

CIMENTO DE ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL


Henrique Camargo

Pó + líquido

 Endofill (obturação de canais)


- 71437194478

 Pulpo-sam (restaurações provisórias,


capeamento pulpar indireto, bases e
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forramentos)
 Provy (cimentação provisória de peças
02461541108

protéticas)
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LÍQUIDO: eugenol, óleo de amêndoas, ácido acético


glacial (cheiro de cravo)

PÓ: óxido de zinco, colofônia hidrogenada, sulfato de


Não é mais utilizado, pois alguns autores dizem que,
bário, borato de sódio anidro
pela presença do eugenol, ele inibe a resina de
polimerizar

Substituição: cimento de ionômero de vidro

Mistura do pó e liquido = massa de vidraceiro

Proporção: 1: 0,25
TIPO I: cimento provisório (cimentação provisória de
peças protéticas)
Tempo de mistura = 3 min.
TIPO II: cimento definitivo (cimentação definitiva)
Tempo de trabalho = 30 min.
TIPO III: materiais restauradores temporários e base
cavitária Tempo de presa na placa = 2h

TIPO IV: forradores cavitários


Quando o cimento se descolar da espátula e da placa
de vidro é porque está na consistência ideal para ser
utilizado.

 Radiopacidade Pode resfriar a placa para demorar mais ou vice-versa


 Tempo de presa adequado (até 30 min.)
 Fácil aplicação (massa de vidraceiro)
 Baixa solubilidade (0,1 a 3,5%)
 Bom escoamento CIMENTO DE FOSFATO DE ZINCO
 Economia
 Bom selador (evita infiltração e sensibilidade)
 Bactericida e bacteriostático
 Isolante térmico
 pH 7

 Irritante tecidual
 Sabor desagradável
 Eugenol interfere na polimerização da resina
 Sem adesão na resina composta
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@dentologa – Karoliny da Veiga 4

Muito utilizado em 1990, como base e restaurador trióxido de bismuto (lisura a massa), fluoreto de
RafaelNascimento

provisório, no entanto perdeu espaço, pois sofre tanino


Henrique Camargo

solubilização da saliva.
LÍQUIDO: ácido fosfórico e água, zinco e alumínio
Cimentação de peças protéticas, especialmente,
- 71437194478

aquelas com metal na estrutura (metalocerâmicas ou


metaloplásticas)
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pH baixo (ácido fosfórico) e, por isso, irritante pulpar


Divide em 6 partes
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1ª: 10 segundos
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2ª: 10 segundo

 Excelentes resultados a longo prazo em 3ª: 10 segundos


cimentações definitivas
4ª: 15 segundos
 Proteção a estímulos térmicos e elétricos
 Baixa infiltração 5ª: 15 segundos

6ª: 30 segundos

 Dissolução na cavidade bucal muito grande Manipulação inadequada aumenta a solubilidade


 Menor resistência a união Quanto maior a proporção P/L, menor tempo de
trabalho e maior resistência e menor solubilidade

 Reação exotérmica
 Não utilizar líquido turvo, porque perde as
Pó + líquido características
 Usar maior área da placa de vidro
 Fio de bala

 Cimentação definitiva
 Cimentação de bandas ortodônticas
 Base e forramento sob restaurações

ESPESSURA DA PELÍCULA: máximo de 25 um

VISCOSIDADE: quanto mais viscoso, menos solúvel

TEMPO DE PRESA: 2,5 min. / 8 min.

RESISTÊNCIA: 70 Mpa após 24h

SOLUBILIDADE: evitar contato prematuro com água


ou saliva

ESTABILIDADE DIMENSIONAL: contração de 0,04


(boa)

PÓ: óxido de magnésio (melhora a temperatura para


a calcinação), dióxido de silício (facilita a calcinação),
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@dentologa – Karoliny da Veiga 1


RafaelNascimento
Henrique Camargo

A adesão química ocorre em


Cimento híbrido aproximadamente 90 horas após a colocação do
material na cavidade.
- 71437194478

 Cimento de fosfato de zinco (perigoso


biologicamente, logo material de cimentação) Os íons de carboxila atacam o cálcio que
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 Cimento de silicato (doação de flúor e pobre libera íons cálcio e fosfato para o meio acidificado.
mecanicamente) Esta solubilidade fará com que haja uma nova reação
02461541108

 Cimento de policarboxilato de zinco entre o ácido poliacrílico e o cálcio/fosfato


(manipulação ruim, aderência aos metais) solubilizado e nesta nova situação ele vai se aderir, de
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volta, ao cálcio de maneira coesiva.


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Óxido de zinco + ácido poliacrílico + vidro de Al e Não se une ao ouro puro.


Silicato = cimento de ionômero de vidro

Liberado com a solubilização durante a


HISTÓRICO
reação de presa inicial e, já que o flúor não participa
Cimento de silicato (1906): liberação de flúor e da formação da matriz, torna-se disponível.
estética Sua atuação não está só restrita nas paredes
Policarboxilato de zinco (1968): adesividade e adjacentes da restauração, mas também na saliva,
biocompatibilidade participando do processo de desmineralização e
remineralização.

Os íons disponíveis de flúor se ligam ao cálcio,


criando uma nova composição, a flúor apatita, que é
menos solúvel que a hidroxiapatita, naturalmente.
O QUE É O IONÔMERO DE VIDRO?

É um cimento cujo pó é similar ao do silicato, que se


mistura com o líquido (ácido poliacrílico modificado)
semelhante ao do cimento policarboxilato,
COMO MATERIAL RESTAURADOR
apresentando características semelhantes a estes
dois materiais Principalmente, em dentes decíduos

 Classe III de Black


 Classe V de Black

CARACTERÍSTICAS

LÍQUIDO: ácido poliacrílico, ácido itacônico,


ácido tartárico e água

PÓ: alumínio fluorsilicato de cálcio, bário e


pigmento de óxido de ferro

Íons H+ liberados pelos grupos carboxílicos


reduzem o pH do meio reacional, provocando a
dissolução superficial das partículas, que liberam
cálcio (Ca+²), alumina (Al-³), fosfato (-) e flúor (F+) Criada para diminuir a sensibilidade

 Três materiais na técnica


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@dentologa – Karoliny da Veiga 2

Cobrir paredes de fundo (axial e pulpar)


RafaelNascimento

 Camada de ionômero pode ser até 2/3 da


Henrique Camargo

cavidade
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Ferreira- -Protegido
02461541108
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Mudança na formulação cavitária para o ionômero de


vidro

 Nasce o conceito de mínima intervenção e


máxima preservação

O amálgama precisa de uma cavidade mais profunda


que larga.

Precisa ter retenção em bases de cúspides.

Ionômero aderido ao dente e ao amálgama (duas


formas de retenção: união química e imbricamento
mecânico).

O amálgama adesivo é a compreensão da máxima


preservação, exige preparações maiores do que o
necessário.
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@dentologa – Karoliny da Veiga 1


RafaelNascimento
Henrique Camargo

 Aumenta a resistência (dureza)


 Aumenta a elasticidade
- 71437194478

Busca pela estética, mas mesmo assim ainda se


utiliza metais.
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Exemplo: PPR e pinos


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 Aumenta a resistência a perda do brilho


 Aumenta a resistência a corrosão
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 Propriedades melhores que o amálgama  Não deve ser superior a 26%


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 Longevidade maior
 Desgaste menor da estrutura dental
(espessuras metálicas muito finas)
 Diminuição do risco de fratura
 Economia no custo  Aumenta a maleabilidade da liga

HISTÓRIA
LIGA DE NÍQUEL E CROMA
Fatores que influenciam São ligas de alta fusão utilizadas como alternativa as
ligas de ouro para cerâmicas, em trabalhos
1) Tecnologias das próteses dentárias
metalocerâmicas e para confecção de PPRs.
2) Avanço metalúrgicos
3) Variação dos preços dos metais nobres Basicamente, o níquel, entra na formulação entre 67 a
80% e o croma entre 12 a 23%, outros metais podem
fazer parte da formulação (alumínio, manganês e
Troca das ligas nobres (ouro) pelas básicas (cobalto titânio).
e titânio), pois, em 1970, houve um aumento do preço.
Exemplos: Durabond, Resistal P, Nicrodente

VANTAGENS LIGA DE CROMA E COBALTO

São ligas de alta fusão, constituída de 53 a 67% de


 Dureza
cobalto e 25 a 32% de croma e 2 a 6% de molibdênio,
 Resistência à corrosão possuindo a mesma indicação das ligas de níquel e
 Estável e inerte em altas temperaturas croma.
 Baixo custo (ligas básicas)

DESVANTAGENS CLASSIFICAÇÃO

 Técnica complexa
 Alta temperatura (fundir metal)
 Equipamento especial (maçarico e LIGA ALTAMENTE NOBRE
centrifuga)
 Constituída com quantidade maior ou igual a
40% de ouro e maior ou igual a 60% de metais
nobres (ouro, irídio, platina, rádio, paládio,
rutênio, ósmio)
COMPOSIÇÃO

Sistemas binários quando dois elementos são LIGA NOBRE


combinados nas suas diversas proporções.
 Constituídas por maior ou igual de 25% de
Sistemas terciários para três. elementos metálicos nobres
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@dentologa – Karoliny da Veiga 2

LIGAS PREDOMINANTEMENTE DE METAIS BÁSICOS Requisito principal para utilizar um material na


RafaelNascimento

cavidade oral
 Compostas por mais de 75% de metais
Henrique Camargo

básicos e menos de 25% de metais nobres  Não produzir qualquer resposta biológica
 Geralmente, a que usamos adversa
- 71437194478

 Não induzir efeito sistêmico



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Não-tóxico
LIGAS DE TITÂNIO  Não-carcinogênico
02461541108

 Não-antigênico
 Percentual maior ou igual a 85% de titânio  Não-mutagênico
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 Total metálica (restaurações inlay e onlay) e


A presença de íons em quantidade suficiente pode
núcleos
alterar ou desabilitar totalmente o metabolismo
 Metalocerâmicas
celular dos tecidos gengivais vizinhos, mas não se
 Próteses parciais removíveis (PPR) garante que danos vão ocorrer.

Quanto mais for o tempo de exposição das células


aos íons metálicos, menos concentrados encontram-
se os efeitos biológicos.
MACIA Óxido pacificador = evita corrosão (cromo e titânio)
 Pouca tensão – inlay
 Ligas altamente nobres
 Alta ductibilidade

Medida da força de ligação entre os átomos.

MÉDIA Indica a rigidez do material e sua capacidade de


resistir à deformação elástica (deformação
 Tensão moderada (brunidura) – inlay e onlay reversível), semelhante ao que ocorre com uma mola.
 Prata e estanho
 Baixo custo Quanto maior o módulo, mais rigidez - importante nas
 Baixa resistência a corrosão pontes fixas

DURA Ligas metálicas flexiona e cerâmica não = fratura


(utilizar uma liga muito dura)
 Tensão elevada – totais, PPF 3
 Prata-plaládio, cobre-alumínio - Duracast
(não usar, alta corrosão)
 Baixa ductibilidade
Tensão no qual se excede o limite elástico do material
e ele passa a sofrer uma deformação irreversível
EXTRADURA (deformação plástica).

 Metal fino, PPF longa (mais de 3 elementos) e Grampos de PPR: módulo de elasticidade e
PPR escoamento adequado para abrir e fechar.
 Cromo-cobalto, níquel-cromo
 Alta resistência

PROPRIEDADES
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@dentologa – Karoliny da Veiga 3

2) Inclusão do padrão em um revestimento


RafaelNascimento

o Conduto de espessura de 3 mm e
Henrique Camargo

Capacidade de adaptar o metal a pequenos detalhes. comprimento de 15 a 20 mm


 Brunir ele para ficar bem adaptado
3) Eliminação da cera em alta temperatura
- 71437194478

 Restauração inlay ou onlay


o Forno com temperatura depende da
 Ligas macias (mais dúctil) permitem melhor
Ferreira- -Protegido

cera
brunidura
02461541108

4) Injeção do metal no molde


o Derreter a liga com o maçarico
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5) Desinclusão
Mede a variação dimensional em função da
o Quebrar com martelinho ou jatos o
temperatura. revestimento para liberar a peça
Importante em estrutura metalocerâmicas
6) Acabamento e polimento
 Cada cerâmica possui especificidade para o Borrachas especificas para metais
um metal, por conta do coeficiente de o Fresas
expansão do metal

TECNOLOGIA
TRATAMENTO TÉRMICO

Scanner a cavidade oral, realiza-se o modelo em um


Após a fundição, deixar esfriar naturalmente até a programa e uma máquina vai fresar um bloco de
temperatura ambiente cerâmica e metal
Coloca-se a restauração no forno a 370°C durante 15  Perda de material
minutos, em seguida retirá-la do forno, deixado esfriar
lentamente

Scanner a cavidade oral, realizar o modelo e a


impresso imprime o material
Após a fundição, retira-se o anel da centrífuga,
espera-se até que a sobra da liga perca a sua cor  Não há perda de material
rubra

A seguir, imerge-se o anel em um recipiente contendo


água fria, esfriando rapidamente o anel através de um
choque térmico

FUNDIÇÃO

Cera perdida

1) Padrão de cera ou resina da restauração


o Verniz espaçador para criar espaço
para o cimento que será utilizado
posteriormente
o Espessuras de 4 mm para o metal
o Espessuras de 2 mm para a
cerâmica
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@dentologa – Karoliny da Veiga 1

%
RafaelNascimento
Henrique Camargo

 Aumenta a resistência e a dureza


 Diminui o escoamento e a corrosão
 Substitui parcialmente a prata
- 71437194478

HISTÓRICO
 Até 6% de cobre = liga convencional/baixo
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teor de cobre
Antigamente, realizava-se a raspagem de moedas de
prata e se acrescentava o mercúrio – mistura era na  Acima de 6% (até 30%) = alto teor de cobre
02461541108

mão.
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Hoje não se encontra mais a mistura pó-líquido.


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 Apenas em cápsula e com a dosagem correta


 Aumenta a plasticidade (facilita a
manipulação)
Restaurações de amálgama precisam de preparo  Aumenta a expansão de presa
cavitário (desgaste da estrutura dentária).  Reduz a formação de óxidos
 Mais que 0,01% na liga = com presença de
 Black implementou os princípios do preparo
zinco
 Também determinou a composição do
amálgama: prata e estanho

 Nos dias atuais, só pode utilizar amálgamas


O QUE É? pré-dosados na fábrica, ou melhor, em
cápsulas
É uma liga metálica formada pela reação do metal
com o mercúrio.

 Ferro e platina não formam amálgamas com


o mercúrio CLASSIFICAÇÃO

O pó (estanho e cobre) é misturado ao mercúrio,


1) Convencional + mercúrio
gerando uma massa plástica que pode ser
 67% de prata
condensada em uma cavidade.
 25% de estanho
 6% de cobre
 Zinco

COMPOSIÇÃO 2) Alto conteúdo de cobre e prata


 60% de prata
%  25% de estanho
 12% de cobre
 Aumenta a resistência da restauração  zinco
 Diminui o escoamento e a corrosão
(“enferrujar”) 3) Alto conteúdo de cobre e baixo conteúdo de
 Aumenta a expansão de presa prata
 50 % de prata
 27% de estanho
%  20% de cobre
 Facilita a amalgamação  Zinco
 Redução da expansão da prata
 Aumenta a contração
 Aumenta o escoamento Mais suscetível ao manchamento e corrosão pela
 Diminui a resistência/dureza redução da prata.
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@dentologa – Karoliny da Veiga 2

ALTO CONTEÚDO DE COBRE: melhoria nas  Fases metalúrgicas


RafaelNascimento

propriedades mecânicas, mais resistência à corrosão


Henrique Camargo

e redução da fase gama 2.

BAIXO CONTEÚDO DE COBRE (CONVENCIONAL):


- 71437194478

necessita de mais mercúrio. AgSn + Hg = AgSn + AgHg + SnHg


Ferreira- -Protegido

Gama Gama 1 Gama 2


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FASE GAMA (30% de formação) – prata e estanho:


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Ligas com formato de limalha


fase 3x mais resistente que a fase gama 1 e 7x mais
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 Formato irregular exige mais mercúrio resistente que a fase gama 2.


 Necessita mais pressão, durante a
FASE GAMA 1 (60% de formação) – prata e mercúrio.
condensação
FASE GAMA 2 (10% de formação) – estanho e
mercúrio: dissolve-se, criando poros e enfraquecendo
a restauração.

FASE ETA – cobre e estanho.

Ligas com formato esferoidal AgSn + AgCu + Hg = AgSn + SnHg + AgCu


 Menos mercúrio SnHg + AgCu + AgHg + CuSn
 Menor pressão (efeito balão, se fizer muita
pressão)
 Melhor adaptação nas paredes
 Maior resistência a compressão
Inicialmente, a reação é igual a das ligas
convencionais. Na sequência, o cobre por estar em
maior quantidade faz com que o estanho da fase
gama 2 reaja preferencialmente com ele, formando
uma nova fase, fase eta. O mercúrio liberado forma
mais fase gama 1, assim podemos dizer que ocorre
praticamente a eliminação da fase gama 2.

 Menor escurecimento
Liga de fase dispersa  Não perde o brilho
 Diminuição da corrosão e do escoamento
 2/3 de limalha  Alta resistência
 1/3 de esferoidal  Presa mais rápida

Uma única partícula tem todos os elementos

Mercúrio vai atacar a prata e o cobre e, por último o


estanho, fazendo com que, praticamente, elimine-se
a fase gama 2.

FASES DE FORMAÇÃO

Reação de presa cristalização


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PROPRIEDADES DO AMÁLGAMA  Acúmulo de placa


RafaelNascimento

 Cárie recorrente
Manchamento e corrosão
Henrique Camargo

fenômeno químico com destruição EXPANSÃO EXAGERADA


- 71437194478

progressiva do metal
 Pressão sobre a polpa
Ferreira- -Protegido

 Componente positivo: os produtos da  Sensibilidade pós-operatória


corrosão fazem um selamento da interface
02461541108

entre o dente e o amálgama


 A restauração deve ser bem polida para evitar
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a corrosão (não imediatamente)


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 Óxidos de estanhos são colocados após a


corrosão (pigmentos) – cuidar para não
penetrar nos túbulos dentinários e usar verniz Tensão máxima aplicada antes da ruptura.
cavitário/adesivos dentinários
A resistência volume das partículas não
consumidade.

Quanto mais mercúrio disponível, maior a dissolução


das partículas, maior a formação da matriz e menor a
resistência.

Outro fator que interfere na resistência são os


espaços e as porosidades.

Nas primeiras 24 horas, a resistência é muito


Se a corrosão for exagerada, aumenta a porosidade e
semelhante entre todos os materiais.
reduz a integridade marginal, levando a perda da
resistência e a liberação de produtos para o meio
bucal.

Alto conteúdo de cobre diminui a corrosão, pois


elimina a fase gama 2.

As ligas convencionais apresentam uma corrosão


exagerada, pois não tem a eliminação da fase gama
2.

A seleção de ligas com alto teor de cobre e o


polimento das restaurações (consulta posterior)
aumentam a longevidade das restaurações.

A proporção correta da quantidade de mercúrio e uma


adequada condensação interferem, diretamente, na
Importante para não ocorrer a quebra da estrutura porosidade interna, aumentando a resistência do
dental. material.

Quantidade de mercúrio está, diretamente, ligado a  Limalhas = faz muita força


variação dimensional.  Esferoidal = acomodar na cavidade
 Cápsulas pré-dosadas diminuem a expansão
 Ligas com alto teor de cobre possuem menor
expansão que ligas de baixo teor de cobre

CONTRAÇÃO EXAGERADA
 Microinfiltração
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@dentologa – Karoliny da Veiga 4

AZUL = 1 hora após a restauração MANIPULAÇÃO


RafaelNascimento

LARANJA = 7 dias após a restauração Sem adesão a estrutura dentária, por isso, realiza-se
Henrique Camargo

um preparo (retenção macromecânica)


- 71437194478

 Desgaste de estrutura sadia do dente


Após 1 hora, liga de partículas únicas é ideal para
Ferreira- -Protegido

permitir forças mastigatórias.


02461541108

manual ou mecânica

Antigamente: gral, pistilo e balança de grandal


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Escoamento = material querer “sair” da cavidade Atualmente: amalgamador e dedeira de


(máximo 3% do volume). borracha

Material apresenta um ponto de fusão, que quando se


aproxima da temperatura bucal, o material irá escoar
= creep maior porta-amálgama captura o amálgama
da dedeira
 Amálgama apresenta ponto de fusão muito
próximo ao bucal
condensadores (pontas menores,
mais força)

Deformação plástica sob tensão constante que


acontece a temperatura ambiente

 Protusão
 Fraturas marginais

brunidor tipo bola ou


Quanto mais fase gama 2, mais creep. hollemback – retirar os excessos
Quanto mais mercúrio, mais escoamento e mais
deterioração. cleóiode e discóide, hollemback –
realizar a escultura

Esperar um período, pois o processo de cristalização


não termina imediatamente.

brocas multilaminadas
borrachas abrasivas (mais escura
para a mais clara – marrom, verde e azul

Borracha e metal esquentam = movimentos


intermitentes e isolante (KY).

Zinco reage com a água e o hidrogênio, isso gera uma


pressão interna e sua expansão que pode chegar a
400 um.

 Fratura do dente se a parede estiver muito


fina
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@dentologa – Karoliny da Veiga 1


RafaelNascimento

CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS


Henrique Camargo
- 71437194478

Tem como finalidade a cópia de estruturas bucais:


dentes e mucosas ELÁSTICOS (HIDROCOLÓIDES): poliéter,
Ferreira- -Protegido

polissulfetos, silicona de adição, alginato,


MOLDAGEM: procedimento clínico para obtenção de silicona de condensação
02461541108

um molde – cópia negativa


ANELÁSTICOS: godiva, pasta zincoenólica,
MOLDEIRA: dispositivo utilizado para levar o material cera (geralmente, não se utiliza mais)
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de moldagem
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MOLDE: cópia negativa das estruturas bucais

MODELO: cópia positiva em gesso


CALOR: godiva (água aquecida) e cera
MODELO DE TRABALHO: cópia positiva em gesso de
alta dureza QUÍMICA: alginato (água + pó), silicona de
ação, poliéter, pasta zincoenólica
TROQUEL: modelo individual de um dente ou grupo de
dentes que pode ser removido do modelo

É necessário o conhecimento de suas propriedades MATERIAIS ANELÁSTICOS


físicas, químicas e mecânicas, pois nortearão o
profissional na escolha do material adequado para o
tratamento. GODIVA

 Evita pequenas distorções que levam a


infidelidade da estrutura
 Barra (placa): quando na água aquecida
(55, 65 graus), plastifica-se
O gesso já tem alterações por si próprio e tudo que
será feito com base nesse gesso será alterado  Bastão: pequenas cópias (fundo de sulco)
também.

 Vazar gesso nessa moldagem: a partir de 15


minutos começa a ter contração e a partir de
30 minutos ocorre expansão
 O ideal é vazar até 30 minutos depois da
moldagem, pois acima de 45 minutos tem
muitas alterações

Há moldeiras especiais para a godiva: lisas e sem


REQUISITOS retenção

 Ter fluidez para adapta-se aos tecidos bucais


 Ter viscosidade suficiente para ficar contida
na moldeira
 Tempo de presa adequado  Ceras
 Não distorcer ou rasgar na remoção  Resinas termoplásticas
 Manter estabilidade dimensional para  Plastificantes (glicerina): melhora o
produção de modelos com fidelidade manuseio
 Agentes de carga garantem a sua
viscosidade a temperaturas mais altas e
a sua rigidez na temperatura ambiente
 Agentes corantes
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@dentologa – Karoliny da Veiga 2

PASTA BASE
RafaelNascimento

 Óxido de zinco: 87%


Henrique Camargo

 Moldagens preliminares em pacientes


desdentados  Óleo mineral: 13%
 Auxílio na montagem de modelos em  Acetato de zinco
- 71437194478

articulador (modelo encaixa na godiva)


Ferreira- -Protegido

 Fixar o grampo retrator no isolamento


absoluto (212) PASTA ATIVADORA
02461541108

 Antigamente, estabilizava uma matriz


criada  Eugenol: 12%

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 Selamento periférico em moldagens Colofônia (resina): 50%



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funcionais Excipiente: 20%


 Corantes: 5%

MOLDAGEM

 Panelinha que mantem a temperatura


adequada para plastificar o material
 Moldeira

CORREÇÃO DE BORDOS

 Aquecimento via lamparina (não pode ferver,  Pacientes desdentados


pois perde as características de cópia –  Registro de mordida (une arcadas)
volatização de seus componentes e aspecto  Ajuste de compressão: passar pasta base, na
granuloso) prótese, onde a pasta sair, tem zona de
compressão

 Afasta bem os tecidos bucais


 Gosto ruim
 Muito pegajosa: forrar a placa com papel
 Sensação de queimação (eugenol)

 Tempo de presa: cirurgião-dentista decide ao


aquecer ou não
 Rígida
 Baixa capacidade de reprodução de detalhes 1. Comprimentos igual da pasta base e pasta
 Escoamento a partir de 45 graus (6 a 37%): catalizadora
não é um bom escoamento 2. Espatular por 1 minuto
 Contração de 0,3% 3. Consistência cremosa e homogênea
 Alto coeficiente de expansão térmica linear:
não tem uma boa estabilidade dimensional
 Pode ser desinfectado
 Afasta os tecidos
 Vazamento com gesso imediato Fatores que alteram o tempo e presa
 Baixa condutividade térmica  Alteração na proporção das pastas,
dependendo da pasta pode acelerar ou
retardar
 Adição de água, pode reduzir o tempo de
PASTA ZINCOENÓLICA presa
 Resfriamento da placa de vidro, aumenta o
tempo de presa
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@dentologa – Karoliny da Veiga 3

 Fluoreto de potássio: 3%
RafaelNascimento

 Gluconaro de clorexidine
Henrique Camargo

 Tempo de presa: 4 minutos – 10 minutos  Corantes e aromatizantes


(final)
 Ótima reprodução de detalhes
- 71437194478

 Excelente escoamento
Ferreira- -Protegido

 Excelente estabilidade dimensional:


contração de 0,1% - insignificante
 Obtenção de modelos de estudo
02461541108

 Pode ser desinfectado


 Moldagens em PPR
 Não afasta os tecidos (moldeira
 Modelos que não requerem grande precisão
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personalizada)
 Modelo de transferência
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 Pode esperar para vazar o gesso

Presa inicial: desde a espatulação


ao assentamento na boca
Moldeira de aço inoxidável com retenções
Presa final: ser removido da boca (perfurações), gral, espátula e medidores

1. Uso do medidor: 1 de pó e 1 de água


2. Primeiro coloca água e depois o pó
3. Ir amaçando, formando uma superfície
homogênea
ELÁSTICOS 4. Preencher a moldeira completamente

Hidrocolóide reversível

 Não utilizado mais Pode esperar até 2 horas para vazar, para isso,
 Técnica complicada: muitos instrumentais armanezar em um plástico com gotas de água.

Fazer o alisamento com o dedo para reduzir o


número de bolhas.
Hidrocolóide irreversivel

ALGINATO

 Não é um reprodutor de detalhes:


médio/regular
 Esperar no máximo 30 minutos para fazer,
senão distorce (ideal é 15 minutos)
TIPO I: tempo de presa rápido (1-2 minutos)  Deformação permanente: 3% do volume
 Fino e rasga com facilidade (>3mm):
TIPO II: tempo de presa normal (2-4,5 resistência mecânica pequena
minutos)
Evitar torção na moldeira e remover
de uma vez

 Estabilidade dimensional
 Alginato de sódio ou potássio: 15%
 Sulfato de cálcio (reagente): 16% Embebição e sinérese
 Sulfato trisódico (retardador): 2% Alginato tradicional foi superior aos
 Diatomita (carga): 60% alginatos com clorexidina
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@dentologa – Karoliny da Veiga 4

GESSO
RafaelNascimento

 Resistencia a compressão: entre 4-8 minutos


Henrique Camargo

há maior resistência
 Tem baixa recuperação elástica GESSO COMUM

- 71437194478

Respire fundo: deve-se usar máscara para


manipular (pode ter silicose, fibrose  Sulfato de cálcio hemihidratado
Ferreira- -Protegido

pulmonar,ou hipersensibilidade pulmonar)  Aquecido a céu aberto a temperatura de 110


a 130 graus
Há os dust free e dustless: sem pó
02461541108

 Obtendo partículas B que são fofas,


irregulares e porosas, demandando grande
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quantidade de água
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 Desinfecção com hipoclorito de sódio:


borrifar, colocar em um saco plástico por 10
minutos, lavar e vazar.
GESSO PEDRA
 Não deve-se imergir a moldagem em algum
material, pois pode haver expansão  Aquecido a 125 graus
 Em autoclave gera partículas alfa que são
partículas mais densas de forma prismática,
regulares e menos porosas, por isso,
necessitam menos água
GRANULOSO

Espatulação inadequada Espremer o material


contra as paredes GESSO PEDRA MELHORADO
Espatulação demorada 45 segundos a 1 minuto
de espatulação  Partículas mais densas, regulares e lisas que
Geleificação deficiente Verificar a qualidade o gesso pedra
Baixa relação água/pó Uso correto do medidor  Alta resistência

BOLHAS
O principal componente é o sulfato de cálcio
Incorporação de ar Espremer o material
contra as paredes hemihidratado, obtido da gipsita. Para obtenção,
Geleificação deficiente Verificar validade parte da água é removida pelo aquecimento e
Água a 23°C diferentes partículas são obtidas.

RASGAMENTO

Espessura inadequada Tamanho da moldeira


Remoção prematura Aumentar o tempo na
boca
Espatulação inadequada Água a 23°C Tipo I Tipo II Tipo III Tipo IV Tipo V
Desuso Modelos Modelos Troquéis Gesso
de estudo, para para para
MODELO RUGOSO planejame aparelhos cerâmic fundição
nto ortodôntic a, de ligas
Limpeza inadequada Lavar adequadamente preenchim os, placas núcleos com alta
ento de de fundidos contração
Excesso de água no molde Secar sem ressecar muflas, clareamen , PPR e de
Remoção prematura do Esperar presa do gesso fixação de to, placas prótese solidificaç
modelo modelos interoclus sobre ão
Muito tempo no molde no ais, implante (laboratóri
articulador prótese o apenas)
total
Moldage Comum Pedra Pedra Pedra
DISTORÇÃO
m especial especial
baixa alta
Movimentação da Moldeira imóvel na boca expansã expansão
moldeira o
Remoção prematura da Esperar de 4 a 6 minutos
boca
Muito tempo no molde Se não for possível vazar,
manter no umidificador
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@dentologa – Karoliny da Veiga 5


RafaelNascimento
Henrique Camargo

1. Pesar o gesso (100g de pó) e medir a água


(35 ml)
2. Espatular vigorosamente o gesso por 1
- 71437194478

minuto
Ferreira- -Protegido
02461541108

Espatulador mecânico tira as bolhas


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Expansão de presa: II = V > III > IV

Ocorre uma expansão linear aproximadamente


de 0,2-0,4%, explicado pelo choque dos cristais
durante seu crescimento, empurrando um
contra o outro

Proporção água e pó: II > III > IV > V

Excesso de água aumenta a fluidez e facilita o


escoamento, compromete a resistência e
aumenta o tempo de presa. Mais pó aumenta a
resistência, mas diminui a fluidez e pode
incorporar bolhas

Resistência a compressão (Mpa) 1h: V > IV > III > II

Sintético Baixa Resistência Alta Vazamento


tipo IV expansão alta fidelidade em 30
(tuffrock minutos
44)
Modificado Baixa Resistência 150kg/cm² 12 minutos
por resina expansão alta
tipo IV
Sintético 0% de Resistência 150kg/cm² 15 minutos
tipo IV expansão alta
Sintético Baixa Resistência Alta fluidez 30 minutos
tipo IV expansão alta
Sintético 0,15% de 150kg/cm² Montagem 3a5
tipo III expansão ASA minutos
(articstone)

Imersão durante 10 minutos no glutaraldeído 2% para


a desinfecção
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@dentologa – Karoliny da Veiga 1


RafaelNascimento
Henrique Camargo

 1925: hidrocolóide reversível (ágar)


- 71437194478

 1947: polissulfeto
Ferreira- -Protegido

 1955: silicona de condensação


 1962: poliéter (primeiro material
02461541108

especialmente desenvolvido para a


odontologia)
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 1973: silicona de adição


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MERCAPTANA OU POLISSULFETO

A cor marrom do produto é conferida pela presença


Os materiais de moldagem elásticos fazem parte da de dióxido de chumbo
segunda categoria de uso
 Apresenta uma reação exotérmica
 Podem ser esticados ou comprimidos
 Subproduto gerado pela reação é a água
ligeiramente, mas eles devem retornar sem
deformação permanente quando a moldeira
é removida da boca

São borrachas sintéticas e classificadas como  Pasta base: polímero de polisulfeto, agente de
elásticos com presa por reação química carga (resistência), plastificador
(viscosidade), e 0,5% de enxofre
São formados por polímeros que são unidos por  Pasta catalisadora: dióxido de chumbo (cor
ligações cruzadas e tem capacidade de copiar os marrom), plastificador, carga, ácidos
tecidos bucais (retardador)

ADIÇÃO: macromoléculas são formadas a partir de Na manipulação, comprimentos iguais de cada pasta
monômeros, sem alteração na composição e sem e usar uma espátula metálica.
formação de subprodutos
Após a manipulação (45 segundos), deve ser uma
 Exemplo: poliéter e silicone de adição massa homogênea.
 Tem estabilidade dimensional
Importante: tem moldeiras individuais, para diminuir a
quantidade de material e sua contração; e utilizar um
CONDENSAÇÃO: reação entre moléculas simples adesivo para a fixação.
com formação de subprodutos como água, ácidos,
amônia
TEMPO DE TRABALHO: 6 minutos
 Exemplo: polissulfeto e silicone de
condensação TEMPO DE PRESA: 16 minutos
 Ocorre contração ou expansão, por isso não
tem estabilidade

 Imersão em hipoclorito de sódio 1% durante


Início da espatulação até inserir no paciente = 10 minutos
tempo de trabalho  Evitar imersão prolongada em virtude da
sorção de água
Início de espatulação até a remoção do paciente
= tempo de presa

Início da espatulação até o fim da espatulação =


tempo de mistura
 Tempo de trabalho relativamente alto
 Copia muito bem
 Alta resistência ao rasgamento
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@dentologa – Karoliny da Veiga 2

 Preço acessível TEMPO DE PRESA: 6 a 11 minutos


RafaelNascimento

 Limpeza com facilidade


Henrique Camargo
- 71437194478

 Imersão em hipoclorito de sódio 1% durante


Ferreira- -Protegido

 Cheiro desagradável 10 minutos (solução de Newton)


 Gosto desagradável  Não prolongar imersão por conta da sorção
02461541108

 Vazamento do modelo em no máximo 10 de água


minutos  Necessita de um adesivo para adesão em
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 Necessita de moldeira (fabricação de uma moldeira plástica ou metálica


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moldeira própria)
 Machamento da roupa

 Resistência a ruptura
 Muito tempo em boca pode absorver água
 Recuperação elástica mais lenta (vazar em  Tempo de trabalho é relativamente rápido
30 minutos)  Estabilidade dimensional adequada (não
 Calor e frio alteram o tempo de trabalho precisa vazar imediatamente)
 Alta resistência ao rasgamento  Retorna ao ponto zero com facilidade
 Copia muito bem os tecidos bucais  Pode vazar mais de um modelo de gesso
 Determinada rigidez (empurra os tecidos)
 Biocompatibilidade

 Capacidade de resistência ao rasgamento


menor que o polissulfeto
POLIÉTER  Cuidar da limpeza
Primeiro material desenvolvido para moldagem  Sabor desagradável
odontológica no final da década de 1960.  Absorve líquidos
 Preço alto
 A reação não gera subprodutos
 Estável em dimensão

A reação ocorre a temperatura ambiente e a formação  Estabilidade dimensional


ocorre pela ligação cruzada entre os grupos terminais  Recuperação elástica muito boa
do polímero de silicone e o alquilsilicato formando  Melhor que a silicona em quesito rigidez
uma rede tridimensional.  Mais rígido
 Não é biologicamente compatível
 Frio e calor não interferem

 Pasta base: polímero de poliéter, sílica


coloidal, carga e um plastificador
 Pasta catalisadora: alquilsulfonato
aromático, sílica coloidal, glicoléter
SILICONE DE CONDENSAÇÃO

Forma subprodutos, como o álcool etílico, que


Na manipulação, utiliza-se comprimentos iguais de evapora e o material se contrai, também forma
cada pasta. subprodutos como água e amônia
Após, o material deve ficar homogêneo.  Não demorar para vazar o modelo

TEMPO DE TRABALHO: 3,5 minutos


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@dentologa – Karoliny da Veiga 3

 Recuperação elástica muito boa


RafaelNascimento
Henrique Camargo

 Pasta base: polímero de


hidroxipolidimetilsiloxano, sílica coloidal,
corantes e aromatizantes
- 71437194478

 Pasta catalisadora: silicato alquílico, carga, SILICONE DE ADIÇÃO


Ferreira- -Protegido

sílica coloidal, corantes e aromatizantes


Quando uma mistura é feita com as proporções
corretas, não ocorre uma formação de subprodutos
02461541108

Na manipulação, misturar a pasta base com a mão O ideal é esperar 1 hora para vazar o gesso, para não
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(sem luva), após isso, medir para colocar a pasta formar bolhas
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catalizadora e misturar novamente. Colocar o


material na moldeira e ir ao paciente.  A reação ocorre pelo grupo terminal vinil que
é ativado pelo catalisador de sais de platina
Misturar a pasta leve, colocar na moldeira e ir ao  Não libera subprodutos
paciente.

TEMPO DE TRABALHO: 3 minutos

TEMPO DE PRESA: 9 minutos


 Imersão em hipoclorito de sódio 1% durante
10 minutos
 O enxofre das luvas de látex interfere na
polimerização dos silicones.
 O processo de luvas de vinil também  Base da massa: polimetil-hidrogenosiloxano,
emprega enxofre na sua estabilização sílica coloidal, corantes e aromatizantes
 Pasta catalisadora: divinilpolidimetil siloxano,
sílica coloidal, corantes e aromatizantes

 Copia bem
 Tempo de trabalho adequado
 Imersão em hipoclorito de sódio 1% durante
 Recuperação elástica adequada
10 minutos
 Odor agradável
 Não prolongar a imersão
 Removido da cavidade bucal com muita
 O enxofre das luvas de látex interfere na
facilidade
polimerização dos silicones
 O processo de luvas de vinil também
emprega enxofre na sua estabilização

 Liberação de subprodutos: álcool etílico


 Ocorre contração e, por isso, não apresenta
estabilidade dimensional (vazar em no
máximo 30 minutos) PASTA PESADA: medidas iguais das pastas, mistura
 Relativamente caro na mão (sem luva) 1:3 minutos, coloca na moldeira e
 Não tem uma capacidade de rasgamento vai ao paciente (2:3 minutos)
muito alta PASTA LEVE: aplicação com a pistola (3:30 minutos)
 Pode absorver produtos

 Não tem gosto desagradável


 Rígido e menos elástico que a silicona de  Resistência a ruptura
adição  Estabilidade dimensional
 Biologicamente compatível  Excelente cópia
 Não tem estabilidade dimensional  Tempo de trabalho adequado
 Fácil de remover
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@dentologa – Karoliny da Veiga 4

submetido a uma força de tração que age


RafaelNascimento

perpendicularmente a um defeito superficial


Henrique Camargo

 Caro
 Hidrófobo: escoamento pobre na presença de A força máxima necessária para rasgar o corpo-de-
umidade prova dividida pela sua espessura é a resistência ao
- 71437194478

 Massa leve com baixa resistência a ruptura rasgamento (em N/m). Essa é uma propriedade
importante quando se está moldando uma área
Ferreira- -Protegido

 Cuidar para não separar a massa leve e da


pesada interproximal ou subgengival
02461541108
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 Não absorve água


 Não libera subprodutos
 É biologicamente compatível
 Tem resistência a ruptura adequada
As propriedades elásticas dos materiais de
 Calor e frio interferem no tempo de trabalho moldagem elastoméricos aprimoram-se com um
 Melhor elasticidade e menor coeficiente de aumento do tempo de polimerização na boca.
deformação
 Estabilidade dimensional adequada (esperar Em outras palavras, quanto mais tempo a moldagem
1 hora para o vazamento) permanecer na boca, menor distorção ocorrerá
durante sua remoção.

Silicona de adição deve ser vazada antes de 1 hora


COMPARAÇÃO ENTRE OS MATERIAIS
 Liberação de oxigênio

Polissulfeto é obrigatório ter moldeiras individual

Alginato só faz cópias a partir de 20 micrometros, por


isso, não é um bom copiador.
A estabilidade dimensional depende:
A recuperação da deformação elástica é mais
1) Contração de polimerização vagarosa para os polissulfetos do que para os outros
2) Perda de subprodutos (água ou álcool) três tipos de materiais de moldagem. Entretanto,
durante a reação de condensação sempre que a deformação é prolongada, como
3) Contração térmica pela mudança de quando uma moldagem é removida vagarosamente
temperatura da boca para a temperatura dos dentes preparados, a recuperação elástica é
ambiente suficientemente rápida, de forma que o vazamento do
4) Embebição quando exposto à água, gesso não precisa ser adiado.
desinfetantes ou a um ambiente com alta
umidade, por um período Os vinilpolissiloxanos são os materiais de moldagem
5) Recuperação elástica incompleta de que apresentam a melhor elasticidade. A distorção,
deformação, em virtude do comportamento após a remoção de áreas retentivas, é praticamente
viscoelástico inexistente, porque esses materiais exibem os mais
baixos coeficientes de deformação permanente após
deformação por compressão.
O teste de resistência ao rasgamento mensura a
resistência à fratura de um material elastomérico
Licenciado para - Thais

@dentologa – Karoliny da Veiga 5


RafaelNascimento

PRINCIPAIS ERROS COM ELASTÔMEROS


Henrique Camargo

% toxicidade celular

• Polissulfeto = 7,5%
- 71437194478

• Silicona de adição = 28,53%


 Polimerização incompleta, causada pela
• Alginato = 13, 53%
Ferreira- -Protegido

remoção prematura do molde da boca


• Poliéter = 45,83%
 Proporção ou espatulação incorreta dos
02461541108

componentes
 Presença de resíduos de óleo ou outro
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% células viáveis material orgânico nos dentes


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• Polissulfeto = 37,45%  Para silicona de adição, agentes que


• Silicona de adição = 27,66% contaminam o material ou inibem a
• Alginato = 22,13% polimerização
• Poliéter = 12,77%  Polimerização muito rápida, causada pela
alta umidade ou alta temperatura
 Proporção excessivamente alta do
acelerador/base para as siliconas de
A probabilidade de reações alérgicas ou tóxicas
condensação
provenientes dos materiais de moldagem é pequena.

O maior problema ocorre quando um segmento de


material polimerizado é deixado preso no sulco
gengival – atua como um corpo estranho e pode
causar inflamação gengival grave.

 Polimerização muito rápida, dificultando o


escoamento
 Polissulfeto: 200 reais  Ar incorporado à mistura
 Silicona de condensação: 200 reais  Umidade ou detritos na superfície dos dentes
 Silicona de adição: 700 reais  Limpeza inadequada do molde
 Poliéter: 650 reais  Excesso de água deixada na superfície do
molde
 Remoção prematura do modelo
 Manipulação inadequada do gesso

 Maior resistência: polissulfeto, poliéter,


silicona de adição, silicona de condensação

 Moldeira individual não-polimerizada


completamente, que ainda está sofrendo
reação de polimerização
 Menor rigidez: silicona de adição, silicona de
 Falta de adesão do material de moldagem na
condensação, polissulfeto e poliéter
moldeira, causada por uma camada muito
fina de adesivo
 Colocação do material de moldagem na
moldeira antes da secagem do adesivo ou
emprego errado do adesivo
 Menor: silicona de adição, poliéter,
 Falta de retenção mecânica para aqueles
condensação
materiais nos quais o adesivo é ineficaz
 Desenvolvimento das propriedades elásticas
antes de o material ser assentado na boca
 Alívio insuficiente na massa densa para
permitir espaço para o material leve
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@dentologa – Karoliny da Veiga 6

 Pressão excessiva no material de moldagem


RafaelNascimento

que já adquiriu suas propriedades elásticas


Henrique Camargo

 Movimento na moldeira durante a


polimerização

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Remoção prematura do molde da boca


 Remoção inadequada do molde da boca
Ferreira- -Protegido

 Demora no vazamento dos moldes de


polissulfetos ou siliconas por condensação
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@dentologa – Karoliny da Veiga 1

 Baixa resistência a tração


RafaelNascimento
Henrique Camargo
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Também chamados de laminados ultrafinos.


Qualquer produto confeccionado não-metálico,
Ferreira- -Protegido

 Componente vítreo com semelhança ao


realizado através de uma fundição.
esmalte dentário
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INTRODUÇÃO Material que possui cal em sua composição.

surge na odontologia pelo francês Alexis


Duchateau, que estava insatisfeito com sua prótese
total confeccionada com dentes de marfim. Ele
resolveu trocá-la por cerâmicas, devido a resistência COMPOSIÇÃO
e durabilidade ao manchamento e à abrasão dental.

 Longevidade alta  Obtidas por meio da fusão de óxidos em alta


 Biocompatibilidade temperatura
 Constituem uma estrutura complexa com
núcleos cristalinos não incorporados a matriz
Também deste ano é, pela primeira vez, utilizado pelo vítrea
dentista Nicholas Dubois de Chemant, que fabricou
dentes para prótese total.
Matriz vítrea e cristalina (resistência – silicato de lítio)
Charles Land utilizou as cerâmicas para Fase cristalina = dá nome ao material
confeccionar inlays com lâminas de platina.

jaqueta de porcelana VANTAGENS


 Material com as técnicas
 Estética
 Não conduz calor ou eletricidade
criação do forno elétrico  Alta resistência ao desgaste à compressão
 Semelhança com a estrutura dentária
começa a utilização de metais como  Não agride os tecidos bucais
infraestrutura, pelo fato de terem alto módulo de  Lisura superficial muito grande
elasticidade.

 Metalocerâmicas
DESVANTAGENS

 Comportamento plástico (fraturam com


facilidade)
APLICAÇÕES
 Baixa maleabilidade
Desgaste da estrutura dentária  Sensível
 Custo elevado
 Zircônia: maior resistência à compressão,  Técnica complexa de utilização
mas não é estética e adesiva  Podem ocorrer falhas

Utilizadas em inlay, em onlay, em facetas, em


laminados ultrafinos, em coroas (“jaquetas”) e em
braquetes.
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@dentologa – Karoliny da Veiga 2

CLASSIFICAÇÃO
faceta laminada, coroa posterior, coroa total
RafaelNascimento

anterior e prótese fixa de 3 elementos na


Henrique Camargo

região anterior e de pré-molar


TOTALMENTE CERÂMICAS
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METALOCERÂMICAS: composta por uma estrutura


Ferreira- -Protegido

vítrea, com dois minerais (feldspato -formando a fase


vítrea-; quartzo -formando a fase cristalina)  Usinadas pré-sinterizadas
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Vantagens: excelente estética, alta  Usinadas pré-sinterizadas e infiltradas por


estabilidade química, baixa condutividade e vidro
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difusividade e resistente ao desgaste  Usinadas pós-sinterizadas


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 Colagem (slip-cast)
Desvantagens: maior dureza em relação ao  Prensada
esmalte dental, a degradação hidrolítica ao  Sinterizada
longo do tempo, friáveis, tendo baixa
resistência à tração, fratura facilmente sem
ter deformação plástica

 Zircônia
DENTES PARA PRÓTESE  Alumina
Cerâmica feldspática reforçada com leucita  Espinélio
 Dissilicato de lítio
 No início dos anos 1990 foi introduzida no  Feldspato
mercado uma cerâmica feldspática reforçada  Leucita
por cristais de leucita (40-45%) denominada  Fluoropatita
Empress 1, indicada para confecção de  Flurapatita
coroas unitária anteriores e posteriores,
inlays, onlays e facetas laminadas
 A resistência à flexão está entre 97 e 180 Mpa
CONSTITUINTES DA FASE CRISTALINA
 Por um período de avaliação de 4 a 7 anos
apresentou 90 a 98% de sucesso clínico Feldspática

As cerâmicas são compostas basicamente por


feldspato de potássio e quartzo. Esses componentes
Cerâmica reforçada por alumina
são misturados e aquecidos a 1200°C, temperatura
 Em 1995, foi introduzido no mercado o na qual o feldspato se decompõe para formar uma
sistema In Ceram Alumina (Vita) com coping fase vítrea amorfa e uma fase cristalina (mineral),
ou infraestrutura infiltrada por vidro, consistindo de leucita.
contendo 70% a 85% de partículas de
alumina, indicadas para confecção de coroa
unitárias anteriores, posteriores e prótese
parcial fixa de três elementos anteriores até
canino
 Os valores de resistencia a flexão variam de
450 a 600 Mpa

Cerâmica reforçada com dissilicato de lítio


Porcelana feldspática reforçada por leucita
 O sistema IPS e max Press (resistência a
Contem cerca de 45% em volume de leucita
flexão: 400 Mpa) viabiliza a confecção de
tetragonal. É utilizada em restaurações de cerâmica
restaurações do tipo inlay, onlay, overlay,
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@dentologa – Karoliny da Veiga 3

pura sinterizada, como cerâmica de estratificação ou Zircônia pré-sinterizada e estabilizada por ítrio
RafaelNascimento

cobertura, da mesma forma que a porcelana


Usados, geralmente, em infraestruturas pelo sistema
Henrique Camargo

feldspática convencional.
CAD-CAM, figurado entre os materiais mais
resistentes dentre as cerâmicas.
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Ferreira- -Protegido
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Sensível Tempo Não sensível


Feldspática 2 minutos Aluminizada
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Reforçada por 1 minuto Zircônia


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leucita
Reforçada por 20 segundos
dissilicato
Fluorapatita 20 segundos

Aluminizada

Em razão da alta resistência à fratura e do alto módulo


de elasticidade (cerca de 350 Gpa), a dispersão de
alumina em uma matriz vítrea resulta em um
aumento significativo da resistência flexural, que fica
em torno de 140 Mpa.

 Infiltrada por vidro: clássica


 Spinéllio infiltrado por vidro
 Zircônia infiltrada por vidro

Cerâmica vítrea ou vidro ceramizado

São materiais cerâmicos submetidos a tratamentos


térmicos específicos, a fim de induzir uma
desvitrificação parcial. No processo são formados
núcleos cerâmicos reforçados por dissilicato de lítio
ou leucita, proporcionando um material com alta
resistência e ótima adaptação.

A técnica de utilização é a da cera perdida, na qual


executa-se um padrão de cera (construção do dente
em cera pra fundição), que é inserido em um anel com
revestimento e queimado para posterior injeção do
vidro cerâmico liquefeito (fundido).

Alumina densamente sinterizada

Contem 99,9% de alumina e está entre os materiais


cerâmicos com maior dureza. O mais conhecido
representante é o Procera.
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Referências
RafaelNascimento
Henrique Camargo
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Ferreira- -Protegido
02461541108
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Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de


Materiais Dentários da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra
- Canoas) e nos livros: Dentística - Filosofia, Conceitos e Prática
Clínica (Adair Luiz Stefanello Busato) e Phillips Materiais
Dentários (Kenneth J. Anusavice, Chiayi Shen e H. Ralph
Rawls).

@ d e n lo g a
Karoliny da Veiga

to

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