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Karoliny da Veiga
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Estou MUITO feliz por você ter adquirido esta apostila!


Ela foi criada com muita dedicação e carinho para lhe auxiliar nos
estudos. Espero tornar a sua caminhada um pouco mais leve
durante a faculdade com esse material.

Caso utilize-o, me marca em suas publicações e stories


(@dentologa), para eu poder compartilhar. Ficarei muito feliz em
vê-lo utilizando a minha apostila.

Um grande abraço e bons estudos!

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Conteúdos
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Nesta apostila você vai encontrar os seguintes assuntos:

Anatomia dos dentes permanentes


Cárie dentária
Classificação e nomenclatura
Isolamento absoluto
Preparo cavitário
Adesividade em odontologia
Proteção do complexo dentinopulpar

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IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA
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Ortodontia: alinhamento normal dos dentes, devido


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Radiologia: diagnóstico clínico e perfil (estrutura ao mal posicionamento ou por anomalias maxilares
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óssea) ou mandibulares.
 Panorâmica: visualização geral - formação
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dentária, erupção, endodontia. Dentística: execução de preparos cavitários e


restauração, conforme a escolha do material
restaurador (resina ou amálgama).
 Cárie
 Fratura
 Coronóide
 Restaurações

 Periapical: erupção, fraturas, adaptação de


restaurações.
Endodontia: abertura da cavidade e a abordagem dos
canais radiculares requerem o conhecimento da
configuração interna das raízes dos dentes (número
de raízes, número de canais, técnica de dissociação
de raízes).

 Interproximal: relação superiores e inferiores.

Cirurgia: conhecimento anatômico permite proceder


a extração de um dente ou executar cirurgia de
qualquer amplitude (anestesia, inervação).
Prótese: reposição de dentes ausente e a devolução
da função e da estética (inclinação dos dentes),
próteses removíveis, prótese fixa (peças unitárias),
laminados cerâmicos, prótese sobre implante ANATOMIA DOS DENTES PERMANENTES
(escolher local sabendo a anatomia).

Dentições
 Decíduos
 Permanentes

Número de dentes
 Permanentes: 32
Oclusão: relação normal dos planos inclinados dos
dentes antagonistas quando fechamos a boca
Grupo de dentes
(mordida aberta, contato prematuro).
 Incisivos
 Caninos
 Pré-molares (apenas dentição permanente)
 Molares
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Molares decíduos são os Fonação


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 Fonação de certas letras: C, D, L, N, T


antecessores dos pré-molares.
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Proteção e sustentação dos tecidos moles


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 Terço inferior de tamanho adequado


Lados da face
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 Quadrante superior direito


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 Quadrante superior esquerdo


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ÓRGÃO DENTAL
Linha mediana
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 Quadrante inferior direito


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 Quadrante inferior esquerdo

Arcos dentais
 Superior (maxila)
 Inferior (mandíbula)

Função dos dentes


Mastigação dos alimentos: realizada a redução dos
alimentos sólidos a partículas capazes de serem
deglutidas.
Dente: esmalte, dentina, polpa, cemento.
Incisão (incisivos): ato de cortar os Periodonto: gengiva, fibras periodontais, osso
alimentos em partículas menores e alveolar.
executada pelos dentes anteriores.
Coroa anatômica: parte do dente recoberto com
Dilaceração (caninos): ato de rasgar e reduzir esmalte.
os alimentos a partículas menos compactas. Coroa clínica: parte exposta a cavidade bucal (menor
que a anatômica).

NOMENCLATURA DOS ACIDENTES ANATÔMICOS

Conjunto de termos para designar um local


Trituração (pré-molares): ato de reduzir os específico.
alimentos em partículas mais facilmente
deglutíveis e digeríveis. Faces dos dentes
 Mesial
Moagem (molares): ato de moer os  Vestibular
alimentos, reduzindo em partículas muito  Incisal/oclusal
menores, facilitando a deglutição.  Distal
 Palatina

Ângulo diedro: são formados pela união de duas


faces, sendo arredondadas. Como são longos,
também chamados de bordas ou arestas.

Ângulo triedro: são formados pela união de três faces,


Estética facial sendo um ponto arredondado.
 Linha média distorcida
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 Forma-se na união de sulcos principais ou de


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principal com secundários.


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 Tem a forma variável: triangular, ou


losangular ou arredondada.
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Cúspide: saliência piramidal de volume variável, que Tubérculo: são proeminências ou pequenas cúspides,
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se situa na face oclusal dos pré-molares e molares e situadas na coroa do dente, de tamanho variável.
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na incisal do canino. Não reproduzimos nas restaurações.


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Vertentes: planos inclinados das cúspides. Tubérculo de Carabelli: palatina do 1° molar no terço
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 Vertentes triturantes ou internas (voltada mésio-oclusal


para oclusal) Tubérculo de Zuckerkandl: decíduos – vestibular do
 Vertentes lisas ou externas 1° molar no terço mésio-cervical
Tubérculo de Bolk: vestibular do 2° e 3° molar
superior no terço mésio-mediano

Cristas: elevação linear que une cúspides ou que


reforça a periferia de certas faces dos dentes.

Crista marginal: face oclusal (posteriores) e face


palatina (anteriores), nos terços mesial e distal,
Arestas: são linhas de união entre os tipos de unindo as cúspides vestibular e lingual.
vertentes e cada lado das vertentes.  Pilares de reforço
 Transversal  Limitadas pelas fossetas mesial e distal e as
 Longitudinal: corre para mesial e distal faces proximais do dente

Sulco principal: depressão linear aguda, estreita, que


separa as cúspides umas das outras.

Crista oblíqua: saliência de esmalte que une as


cúspides disto-vestibular com mésio-palatina,
interrompendo o sulco principal.
 Ponte de esmalte

Sulco secundário: pequeno e pouco profundo,


distribuindo-se irregularmente em número variável.
Situa-se nas faces oclusais, principalmente sobre as
cúspides e na delimitação das cristas marginais.

Fissura: união deficiente entre os diversos lóbulos de


desenvolvimento que constituem a face oclusal
(dentes posteriores) e face vestibular (dentes Crista longitudinal: as arestas longitudinais das
anteriores) - sulco muito profundo. cúspides têm uma elevação na direção mésio-distal,
reforçando as cúspides vestibulares ou linguais.
Fosseta: pequena depressão, mais ou menos
profunda nas faces oclusais dos dentes permanentes
e faces livres de molares.
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Espaço interdental: espaço triangular visto por


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vestibular ou lingual, situado entre dois dentes


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vizinhos e ocupado ou não pela papila interdental da


gengiva.
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Bossa ou tuberosidade: partes mais proeminentes de


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esmalte.
 1/3 cervical da vestibular
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 1/3 cervical e mediano da lingual


 1/3 mediano e oclusal das proximais Cíngulo: saliência, acentuada da face lingual dos
dentes anteriores, no ⅓ cervical.
 Sulcado ou com uma ou mais saliências

Fossa: depressão ampla de profundidade variável,


localizada na face lingual dos incisivos

Lobos: segmentos das faces vestibular e lingual dos


Linha equatorial: linha imaginaria, que acompanha as incisivos e caninos, separados por sulcos, com
bossas dentais, e que corresponde ao maior diâmetro desenvolvimento variável, chegando a entalhar a
da coroa. borda incisal dos dentes anteriores.

Colo dental: zona limítrofe entre a coroa e a raiz,


sendo sinuosa, de aspecto variável dependendo do
dente ou da face do dente Raiz: porção radicular
 Formação cônica, coloração amarelada, sem
Relação de contato: é o local onde as faces proximais brilho, envolta pelo alvéolo dentário
se tocam, na posição normal dos dentes.  Função: manter o dente numa posição de
 Próximas ao ⅓ oclusal ou incisal equilíbrio
 Mais deslocados para vestibular

Ápice: porção externa da raiz


Diastema: ausência de pontos de contato
 Pontiaguda nos dentes decíduos
 Arredondamento nos dentes permanentes.
 Entra o feixe vasculo nervoso
Ameia: espaço triangular virtual, de base vestibular ou
lingual, situado entre as faces de contato de dois
dentes vizinhos, visto por oclusal. Forame: orifício principal, no ápice da raiz, onde se
 Ameia lingual maior estabelecem as relações entre a polpa e os tecidos
periodontais.

Cavidade pulpar: espaço intra-dentário que aloja e


protege a polpa dental. A cavidade pulpar tem duas
determinações:
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Câmara coronária: porção correspondente a


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NOTAÇÃO DENTÁRIA
coroa do dente
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Conduto ou canal radicular: porção


correspondente a raiz
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Teto da cavidade pulpar: parede incisal ou oclusal da


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câmara pulpar.
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GERAL DOS DENTES


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CARACTERÍSTICAS GERAIS

Visão vestibular Visão proximal


Soalho da cavidade pulpar: parede da câmara
coronária em proximidade com a região cervical do
dente.
 Somente ocorre em dentes polirradiculares

Corno pulpar: projeções da câmara coronária, que se


relaciona com as cúspides, tubérculos e ângulos
proximais.

Furca: região entre as raízes dos dentes


polirradiculares.
 Bifurcação
 Trifurcação

Bulbo radicular: porção da raiz que não se ramifica.

Curva ascendente
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Mesial e distal convergem para cervical. Face distal forma ângulo com a raiz.
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Face mesial não forma ângulo, porque não tem


grande convergência.
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Mesial e distal convergem para lingual.

Vestibular e lingual convergem para distal.

Vestibular e lingual convergem para oclusal/incisal.

Face vestibular mais longa e a face lingual mais


curta.
Face mesial menos convexa e face distal mais
convexa.
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Prisma aprismático (primeiro esmalte a ser


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secretado) é secretado da junção


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amelodentinária. Depois que o odontoblasto


REVISÃO DA ODONTOGÊNESE desenvolve o processo de Tomes, ele secreta as
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proteínas de forma organizada, que é o cristal de


1) Banda epitelial primária: reveste o hidroxiapatita.
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estomoideo (origem ectodérmica)


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2) Migração e invaginação para o interior do 8) Dentina e esmalte completamente formados


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conjuntivo formando um botão


9) Órgão do esmalte (consumido pelas
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3) Proliferação no conjuntivo, formando uma proteínas para dar lugar para o esmalte) se
reação: aglomeração tecidual e celular torna o epitélio reduzido do esmalte (rompe
circundando o botão epitelial que está se ao entrar na boca e migra ao colo do dente,
proliferando formando o epitélio juncional)

Isso faz com que ocorra uma troca (interação O dente é submineralizado (30% a 40% de
epitélio-mesênquima) dos fluídos de secreção mineralização), antes da erupção (cálcio, magnésio
ectodérmicos (neurotransmissor, fatores de por alimentação, chega por via sanguínea)
crescimento, células de comunicação tecidual,
proteínas), e também subprodutos de origem Maturação pós-eruptiva: processo de
mesodérmicos do tecido conjuntivo complementação da mineralização após erupção.
Esses produtos causam modificação, lentamente,
dos tecidos. A invaginação epitelial acabou  Troca da saliva com pH normal (acima de 7)
formando o órgão do esmalte e o tecido se deposita na superfície que erupcionou. Em
hipercelular formou a papila dentária cima de mucina ocorre a deposição bactérias
(futuramente, forma polpa). Formação das e flúor
células:
 Ameloblasto: tecido epitelial  Biofilme se deposita (pH acima de 7 = baixa
 Odontoblasto: tecido conjuntivo patogenicidade), o que favorece a
incorporação de minerais da saliva para a
estrutura dentária (3 anos para estar
4) Transformam-se em células parecidas, completamente mineralizado)
células secretoras proteínas: núcleo
periférico, citoplasma alongado, complexo de
golgi e retículo endoplasmático rugoso bem
definidos
DINÂMICA BIOQUÍMICA DO AMBIENTE ORAL

5) Tecido epitelial (ameloblastos) começam a


Ingestão de alimentos - metabolização bacteriana -
secretar primeiro (dentinogênese ocorre
redução do pH - desmineralização (ph abaixo de 5,5 -
antes da amelogênese)
perda de minerais) - retorno ao pH normal -
remineralizacão (ganho de minerais - acima de 5,5)
6) Logo após a formação da dentina do manto,
os odontoblastos secretam proteínas
Durante o platô até a próxima refeição, ocorre a
(colágeno tipo I) e MMPs que digerem a
remineralização
lâmina basal, permitindo o contato entre as
matrizes de dentina e esmalte que se
mineralizam junto formando a junção
Variáveis
amelodentinária
 Erupção dental: dente hipomineralizado
(precisa do pH acima de 7 para ganhar
7) Células secretando esmalte e dentina, que vai
mineral)
se mineralizando com cálcio, fosfato e flúor
advindos do sangue
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 Formação e maturação do biofilme dental (se


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for muitas bactérias patogênicas, não irá ficar


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com o pH acima de 7)
 Proteção tampão da saliva (algumas salivas
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secretam mais ou menos cálcio; pessoas


com hipossalivação, por medicamentos,
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drogas, nervosismo, ansiedade e tumores)


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 pH crítico: a influência do flúor em esmalte e


dentina Para combater a cárie é preciso controlar a frequência
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 Consistência do alimento e o tempo de de carboidratos (isso se descobre no exame


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permanência do pH critico anamnésico)


 Horário de ingestão do alimento
 Fluxo salivar

CÁRIE – CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Doença bacteriana contagiosa, de caráter


multifatorial, que acomete indivíduos que possuem Tríade de Keyes
um desequilíbrio da dinâmica des/re 4 fatores principais
1) Hospedeiro suscetível (ter dente)
O desequilíbrio é ocasionado pela produção excessiva 2) Microbiota especifica
de ácidos provenientes do metabolismo bacteriano 3) Dieta cariogênica
de carboidratos fermentáveis, em um meio chamado 4) Tempo
biofilme dental

Dinâmica mineral: ácido ocupa o lugar do cálcio e, por


isso, ocorre a dissolução do cálcio (potencial de
hidrogênio leva o cálcio embora)

HOSPEDEIRO
O dente: cicatrículas e fissuras
Saliva (composição e fisiologia)
 Água, produtos inorgânicos e orgânicos

Produtos orgânicos: compostos por proteínas


salivares de 4 tipos:

1) Enzimáticas
Amilase: inicia a degradação do amido e do
glicogênio, mas tem um papel pequeno, pois
se inativa rapidamente pelo fluxo digestivo.

Lactoperoxidase: ação antibacteriana destrói


os microorganismos ao catalisar o peróxido
de oxigênio.
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Lisozima: ação antibacteriana, inibe o A frequência de ingestão determina a dinâmica des/re


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crescimento bacteriano, reduz a


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incorporação de glicose e produz ácido A consistência do alimento determina o tempo de


láctico. retorno do pH a normalidade
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2) Ricas em prolina A sacarose é o açúcar de maior potencial cariogênico


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Mucinas: capacidade de formar uma


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pseudomembrana sobre superfícies lisas e Açúcares não-cariogênicos: alternativa para


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duras, tem uma função protetora. São modificação do habito: xilitol, aspartame e sacarina
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proteínas ácidas ricas em prolina.


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3) Aromáticas BACTÉRIAS
Gustina: agutiza o gosto. O desenvolvimento microbiológico do ambiente oral
Estaterina: produz remineralização e evita a  O bebê desdentado
precipitação ou cristalização de sais de  Os primeiros dentes
fosfato de cálcio supersaturado nos ductos  Superfícies mais susceptíveis
salivares.
Histatina: liga-se a hidroxiapatita; igual A contaminação bacteriana: transmissão vertical
acima.  Clonagem bacteriana: genoma de bactérias
Lactoferrina: intervém no retardo do das crianças e de familiares; comparação
crescimento bacteriano.
Albumina: produz compostos aromáticos. 1. A janela de infectividade
2. Virulência das bactérias
4) Imunoglobulinas (IgA) 3. A quantidade de bactérias da mãe (placenta e
mamária)
Produtos inorgânicos 4. A repetição do contato celular
Cálcio, flúor, sódio, potássio, bicarbonato,
fósforo, cloro, magnésio.
Acidogênicos e acidúricos
Streptococcus do grupo Mutans (mutans e sobrinus)
Em repouso, saliva mais mucosa, rica em cálcio, – início da lesão e consumo de sacarose
secretada pela sublingual e submandibular. Lactobacillus e actinomyces – desenvolvimento da
Mais salivação, a saliva mais serosa e fluída, lesão e consumo de carboidratos
secretada pela parótica (esteno).
Fatores que contribuem para seleção microbiana:
Teste de capacidade de tampão: phgâmetros idade, higiene, dieta e biossegurança
Avaliação do fluxo salivar: sialometria

Postulados de Kock
 Presença de micro-organismos na
manifestação da doença
 Diminuição dos micro-organismos gera
redução da atividade da doença
 Micro-organismos desenvolvem a
doença em animais
 Fatores de virulência capazes de gerar a
doença
Higiene oral e morfologia: regiões de cicatrículas e
 Presença de anticorpos específicos
fissuras tendem a acumular biofilme

DIETA Biofilme: é um consórcio funcional de células


Açúcares e carboidratos fermentáveis são as fontes bacterianas imersas numa matriz de polissacarídeos
energéticas extracelulares, secretado pelas próprias bactérias,
onde se encontram nutrientes captados do meio.
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 Película adquirida  Selantes


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 Microbiota residente
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 Comunicação química
 Microcolônias e canais de água SOCIAIS:
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 Teoria ecológica da placa  Condição socioeconômica


Sucessão microbiana  Educação
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Massa crítica  Estilo de vida


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Interdependência funcional multiespécie  Ambiente


 Idade
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 Grupo étnico
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TEMPO  Ocupação
Primeiras 24h: mucinas nos dentes com primeiros
focos (desorganizar a cada 24h)

1 semana: densidade grande da placa - começa perda


LESÕES CARIOSAS
mineral
São manifestações clínicas da doença

Localização: oclusal, proximal, radicular


Substrato: em esmalte (superfície lisa ou cicatrículas
ou fissuras) ou em dentina
Quantidade de mineral perdido: não-cavitadas e
cavitadas

Em esmalte
1° - Lesões de mancha branca
 Ativa (rugosa e opaca)
 Inativa (lisa e brilhosa)

A camada subsuperficial: acúmulo de cálcio na


superfície, a subsuperfície é menos mineralizada

Como ocorre cavitação? Subsuperfície muito frágil:


perda de conteúdo interprismátio.

Em dentina
Fatores influentes Os túbulos e porção orgânica (muito material)
permitem o espalhamento rapidamente
LOCAIS  pH 6,5 já desmineraliza a dentina
 Flúor
 Mastigação de gomas de mascar A contaminação do túbulo dentinário causa uma
 Contaminação da microbiota reação pulpar.
 Saliva e seus íons
 Fluxo salivar
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 Complexa: 3 faces ou mais


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NOMENCLATURA
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Conjunto de termos peculiares a uma arte ou ciência,


pelos quais indivíduos de uma mesma profissão são
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capazes de se entender mutuamente. Figura 1 - Desenho da @sinteseodonto


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CAVIDADE  Cavidade oclusal


 Cavidade mesio-oclusal (MO)
Termo empregado para definir a lesão ou a condição  Cavidade disto-oclusal (DO)
do dente, causada pela destruição de tecido duro.  Cavidade mesio-ocluso-distal (MOD)

PATOLÓGICA: gerado por um processo patológico


 Cavidade com forma e dimensões irregulares  Rasa: terço externo da dentina
causada pela destruição dos tecidos duros  Média
do dente  Profunda: 2 mm perto da polpa
 Muito profunda: menos de 1 mm da polpa
TERAPÊUTICA: que o cirurgião-dentista realiza  Exposição pulpar: atinge a polpa
 Forma geométrica e dimensões definidas,
resultante de um processo cirúrgico que visa
remover o tecido cariado (preparo cavitário)

PROTÉTICA: preparo que fica expulsado que permite


o encaixe de uma peça para substituir um dente
(prótese indireta)

 Inlay ou intracoronaria
 Onlay: envolve 1 cúspide PARTES CONSTITUINTES DAS CAVIDADES
 Overlay: todas as cúspides
 Coroa total
São os limites internos das cavidades
 CIRCUNDANTES: paredes laterais da
cavidade e recebem o nome da face do dente
a que correspondem

 FUNDO: paredes que correspondem ao


soalho da cavidade e tem relação com a
polpa
PULPAR: perpendicular ao longo eixo do
dente ou paralela a face oclusal
Nome conforme a face
 Simples: uma face do dente AXIAL: paralela ao longo eixo do dente
 Composta: 2 faces do dente
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 CAVOSUPERFICIAL: junção das paredes da


cavidade com a superficial externa do dente
Linha ou ponto resultante da união de duas ou mais
paredes
 DIEDROS: união de 2 paredes de uma
cavidade

1° grupo: 2 paredes circundantes


2° grupo: 1 circundante com 1 de fundo
3° grupo: 2 paredes de fundo

 TRIEDROS: união de 3 paredes de uma


cavidade
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INDICAÇÕES
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 Dentística: restaurações
 Prótese adesiva
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 Pediatria Grampo cervical: 212


 Endodontia
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VANTAGENS

 Proteção do profissional
 Proteção do paciente: aspirar e deglutir
 Melhor visibilidade
PASSO A PASSO
 Melhor contraste
 Melhor acesso Cuidados prévios ao isolamento
 Condições adequadas para inserção e
condensação do material restaurador  Fio dental
 Manter a abertura bucal permanente  Tira de lixa

INSTRUMENTAL

 Grampos
 Borracha
 Perfurador 1. Testar o grampo
 Pinça porta-grampo  Colocar no último dente do
 Lubrificante de borracha isolamento
 Arco de Young  Para testar, coloca o polegar e o
 Instrumento de ponta romba indicador abaixo das asas e tenta
 Fio ou fita dental tirar
 Tesoura de ponta romba

2. Marcação dos quadrantes no lençol de


borracha
 Marcação em boca

Molares no centro da coroa

Pré-molares e caninos: ponta da


cúspide

Incisivo: borda incisal

Molares: 200 ao 205

Pré-molares: 206 ao 209


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3. Perfuração da borracha
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4. Colocação do grampo com asa

5. Isolar todos os dentes

6. Inversão da borracha

1) Estiramento da borracha interdental para


vestibular
2) Seccionamento da borracha nas porções
inter-dentais, com tesoura de ponta romba
3) Remoção do grampo primeiro, depois
borracha e arco
4) Reativar a circulação da gengiva do dente que
foi colocado o grampo
5) Ampla atomização (água em forma de spray)
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 Inserir o material restaurador


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 Prevenir a recorrência da doença


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cavidades preparadas em áreas de má


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coalescência de esmalte
 Oclusal de dentes posteriores
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PRINCÍPIOS GERAIS
 Palatina de dentes ântero-superiores - área
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de cíngulo
 ⅔ oclusais na palatina de molares superiores No passado era um procedimento preciso
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(profundidades uniformes, formas particulares das


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paredes e configurações marginais específicas) –


abrangem a face proximal dos dentes
preparo convencional
posteriores podendo envolver a oclusal

Hoje, utiliza-se restauração adesiva, remoção do


cavidades confeccionadas nas faces problema e da estrutura dental friável – preparo
proximais dos dentes anteriores, sem envolver o modificado
ângulo incisal
Princípios gerais são normas que regem os tempos
cavidades em que o ângulo incisal de dentes operatórios para a confecção de preparos
anteriores foi comprometido

cavidades preparadas no terço cervical de  Instrumentos rotatórios com refrigeração


todos os dentes (evitar superaquecimento da estrutura
dental)
 Movimentos intermitentes
 Não ressecar a dentina (sensibilidade)
 Proteção do dente vizinho com matriz
metálica
 Considerar as espessuras dos tecidos
dentais

Cavidades adesivas
 Para ionômero de vidro (adesão química com
a estrutura dental)
POR QUE FAZEMOS RESTAURAÇÃO? Limpar,  Para resina composta
mastigar, função oclusal e estética Hibridização: condicionamento ácido
total
DEMANDAS: substituição de restaurações, infiltração Integração: condicionamento ácido
de lesão cariosa, fratura, lesões cervicais não- parcial
cariosas
Preparo minimamente invasivo
Não utiliza estrutura dental sadia para
retenção
OBJETIVOS DO PREPARO

 Remover esmalte sem suporte


 Produzir um término para a restauração
(ângulo cavossuperficial) 7 PRINCÍPIOS PROPOSTOS POR BLACK
 Remover a causa do problema (cárie,
restauração antiga, trinca) 1. Forma de contorno
 Fortalecer o remanescente dental 2. Remoção de dentina cariada
 Proteger a polpa 3. Forma de resistência
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4. Forma de retenção (não se utiliza mais*)


Rafael Henrique

5. Forma de conveniência
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6. Acabamento das paredes de esmalte


7. Limpeza da cavidade (não se utiliza mais*)
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Substituídos pelos preparos adesivos*


Ferreira
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SLOT HORIZONTAL
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Superfície dentária a ser incluída no preparo cavitário  Proposta por Rogenkamp


 Acesso V (preferencialmente) ou L de
- Protegido por Eduzz.com

(quanto destruímos de esmalte para ter acesso a


lesão) molares ou pré-molares
 Deve permitir acesso a lesão  Manutenção de maior tecido dental sadio
 Permitir a inserção do material restaurador  Preserva crista marginal

Em alta rotação, com muita refrigeração e com ponta


diamantada

CAVIDADE TIPO TÚNEL


 Proposta por Hunt e Knignt em 1984
 Acesso proximal via oclusal
 Ponto de eleição: centro da lesão  Preservação da crista marginal
 Remover todo tecido incapaz de se  Confeccionada quando temos espessura
remineralizar suficiente de crista marginal que justifique
 Extensão para estética sua manutenção > 1 milímetro
 Extensão para prevenção/acabamento

São áreas sadias do dente que são incluídas no


contorno do preparo cavitário
 Acesso ao ângulo cavo-superficial
 Impedir contato interoclusal na interface
dente/restauração

Nenhum contorno será igual a outro


Dentina irreversivelmente desorganizada X
reversivelmente desorganizada

Toda dentina infectada deve ser removida, mas nem


toda dentina contaminada precisa de remoção

Dentina amolecida pode remineralizar-se se ainda


Com a perspectiva de máxima conservação da possuir organização histológica para tal, podendo ser
estrutura dental e preparos proximais sem deixada na cavidade
envolvimento da face oclusal, novos acessos a lesão
cariosa surgiram: MÉTODOS DE REMOÇÃO
 Curetas
SLOT VERTICAL  Brocas
 Proposta por Almquist em 1973  Laser
 Não envolve a face oclusal  Remoção química
 Remove crista marginal
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1) Alta rotação com ponta diamantada AFASTAMENTO DENTAL


Rafael Henrique

cilíndricas para dentes posteriores – Movimentação dental que permite acesso a face
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desgastar o tecido para acessar a lesão proximal


 Entrar até cair no “vazio” = dentina
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 Desgastar para lingual e vestibular Indicação


 Recuperação de espaços (contornos
Ferreira

corretos)
- Protegido

 Visualização para diagnóstico


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 Acesso a lesão cariosa


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Mediato
 Feito com a colocação de uma tira ou anel de
borracha na região do ponto de contato numa
Cavidade patológica é menor que cavidade do sessão prévia (cuida a papila)
preparo cavitário.  Utilizado quando temos maiores espaços a
serem recuperados
 Várias espessuras de borracha
Alta rotação = pontas diamantadas (desgaste)
Baixa rotação = brocas carbide (remoção de
tecido amolecido)

2) Remoção da dentina cariada


Criar uma zona de selamento periférico com
broca carbide esférica lisa em baixa rotação
○ Remove completamente todo o Imediato
tecido cariado das paredes  Feito na mesma sessão do procedimento
circundantes (tecido amolecido) restaurador
 Quando o espaço a ser afastado é menor que
Pressão intermitente com refrigeração 2 mm
 Utiliza-se afastadores de Elliot (anterior e
Curetas/colheres de dentina para as paredes posterior) ou de Ivory (anterior)
de fundo (sensibilidade tátil)  Afastamento lento e gradual de acordo com a
○ Remove a mínima quantidade de sensibilidade do paciente
tecido  Técnica: acopla o instrumento e gira até o
paciente reclamar; para e inicia novamente

Dentina externa (infectada): invasão


bacteriana, não remineralizável, insensível,
clinicamente amarelada e amolecida
Dentina interna (contaminada/afetada):
invasão bacteriana mínima (não viáveis, não
proteolíticas), remineralizável e sensível

ISOLAMENTO ABSOLUTO DO CAMPO OPERATÓRIO


Vantagens
 Proteção para o paciente e profissional
Conceito: meios utilizados para facilitar o  Campo operatório limpo e seco
procedimento clinico  Controle de umidade (evita contaminação)
 Afastamento dental: mediato e imediato  Acesso e visibilidade
 Isolamento absoluto ou relativo
 Manipulação dos tecidos moles Limitações
 Formas alternativas de acesso a lesão  Tempo
cariosa: slot horizontal, tipo túnel e acesso  Custo
direto  Treinamento
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 Desconforto para alguns pacientes  Modificações no preparo cavitário: preparos


Rafael Henrique

na forma de caixa mais conservadores


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ISOLAMENTO RELATIVO DO CAMPO OPERATÓRIO  Dentina artificial: para esmalte socavado


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MANIPULAÇÂO DOS TECIDOS PERIODONTAIS


Às vezes, o periodonto de proteção está impedindo o
Ferreira

acesso ao ângulo cavossuperficial Conceito: forma cavitária que permite a restauração


- Protegido
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não ser deslocada da cavidade dentel devido a:


Formas de afastamento gengival  Alimentos pegajosos
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 Fio retrator  Coeficiente de expansão térmica linear


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 Isolamento absoluto (CETL)


 Cunha interproximal  Forças oclusais oblíquas
 Incisão intra-sucular (desloca a papila
cirurgicamente) (Nosso atual protocolo adesivo)
 Cunha distal
 Incisão de Widman modificada

Conceito: remoção dos prismas de esmalte


excessivamente enfraquecidos e sem suporte
Conceito: forma dada à cavidade para que a dentinário.
restauração inserida tenha capacidade de resistir à É nessa fase que se realiza a regularização do ângulo
fratura e o remanescente dental consiga manter uma cavossuperficial
resistência mínima necessária
Dentes posteriores
Em relação ao remanescente dental 1) Recortador de margem gengival para retirar
A restauração deve devolver ao dente a esmalte sem suporte no ângulo
resistência perdida pela perda de estrutura decorrente cavossuperficial
do processo de cárie e preparo cavitário
Dentes anteriores
Bisel
Função: aumentar a área para a retenção,
responsável pela guia anterior, melhora o selamento,
zona de transição (mascarar restauração)

1) Remove camada aprismática, expondo


prismas em uma disposição mais favorável
Modificação da forma de contorno = recobrimento ao condicionamento ácido (2 a 4 mil
cuspídeo (se não tem os requisitos a seguir) prismas/mm²)
2) Usa ponta diamantada (1190F)
Requisitos para continuar e ir para a restauração 3) Deve ser feito em ângulo de 45 graus
 Distância intercuspídea (<1/3) 4) Deve ter extensão de 1 mm em média
 Volume da base da cúspide (2-3 mm) – mede
com o especímetro
 Profundidade cavitária (<altura da cúspide)
 Vertentes internas (2/3 íntegras)
 Presença de cristais marginais

Novos conceitos
 Espessura mínima de material restaurador
 Todos os ângulos internos arredondados É o uso de substâncias para remover sujidades da
(evitar concentração de tensões) cavidade, conferindo assepsia e remoção da lama
 Influência da adesividade: aumenta dentinária
resistência do remanescente
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Características ideais da substância de limpeza:


Rafael Henrique
Golfetto Camargo

 Limpar as paredes cavitarias


 Não pode ser tóxico
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 Deve facilitar a ação dos agentes protetores


e a adaptação dos materiais restauradores
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 Combater ou eliminar possíveis micro-


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organismos
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 2% matéria orgânica
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 2% água
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É um tecido acelular
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OBJETIVO
Ferreira

Conhecer os conceitos a respeito dos sistemas


adesivos existentes atualmente, buscando
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compreender seu mecanismo de ação nos substratos


dentário e a correta forma de aplicação clínica
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PRISMA (BASTÃO) DO ESMALTE


ADESÃO
 Unidade estrutural básica
É a propriedade pela qual átomos ou moléculas de  Representa o “caminho mineralizado”
duas superfícies semelhantes ou diferentes se unem, percorrido pelo ameloblasto
mantendo-se em íntimo contado devido as forças  Cruzam-se uns com os outros
intermoleculares existentes  Progridem a partir da JAD para a superfície
 Comprimento proporcional à espessura do
“o estado em que duas superfícies são esmalte
mantidas unidas por forças interfaciais” -
Baratieri
CAMADA APRISMÁTICA
“força de atração molecular numa
determinada interface” - Busato  Onde ocorre a maturação pós-eruptiva
 Camada fina e homogênea onde os cristais
de hidroxiapatita são paralelos entre si
Princípio pelo qual o material restaurador deve se  Área calcificada com resistência ao
aderir ao substrato dentário condicionamento ácido

União dos materiais restauradores estéticos ao Idealizador do condicionamento ácido do esmalte


esmalte e à dentina ocorre essencialmente por um
processo de troca, o qual envolve a substituição dos
minerais removidos dos tecidos dentais duros por
monômeros resinosos, que se infiltram e são
polimerizados nas porosidades criadas, promovendo 1. Anos 60, 70 e 80: 1 minuto
uma adesão micromecânica 2. Anos 90: 15 segundos

As restaurações dependem da efetividade e A adesão ao esmalte é conseguida através do


durabilidade dessa interface de união, o que torna condicionamento com ácido fosfórico em
necessário o conhecimento sobre os substratos concentrações que variam entre 30 a 37%, durante
dentários no quais os sistemas adesivos serão um tempo de aplicação de 15 a 30 segundos
aplicados e o mecanismo pelo qual ocorre esta união

ADESÃO

 96% mineral
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Ao analisar o esmalte condicionado ao microscópio


Rafael Henrique

eletrônico, Silverstone identificou três tipos distintos


de consequências
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 TIPO 1: predominância de ataque na cabeça


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do prisma
 TIPO 2: predominância de ataque na
Ferreira

substancia interprismática
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 TIPO 3: ataque generalizado

Resina adesiva ou adesivo é o agente de união ao


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esmalte, comumente baseado em Bis-GMA ou UDMA


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 Desenvolvido por Bowen (1962)


 Monômeros são viscosos e hidrofóbicos, e
são frequentemente diluídos com outros de
maior hidrofilia e menor viscosidade, como o
TEG-DMA (que regula a viscosidade do
adesivo) e o HEMA (que é o agente de
umidade)
Superfícies mineralizadas

 Flúor
 Fosfato
 Cálcio

Camada aprismática: menos sensível ao


condicionamento

Idoso possui a camada prismática muito mais


calcificada que um jovem
 Imbricamento micromecânico
 Força adesiva maior que 20 Mpa
(10,2kgf/cm²)
 Adesivos hidrófobos
Expõe prismas, para o condicionamento.
 Adesão seca
 Remove a camada aprismática  Selamento interface dente-restauração
 Ângulo cavossuperficial 45°
 0,5 a 2 mm de extensão

Objetivos: estética (área de transição esmalte e


restauração), selamento (impedir a infiltração de 1. Isolamento absoluto do campo operatório
fluidos) e retenção (ampliar contato com o esmalte) 2. Profilaxia da região (retirada do biofilme
melhora o ângulo de contato ácido/esmalte)
3. Aplicação do ácido por 15-30 segundos
4. Lavagem (no mínimo, mesmo tempo de
condicionamento)
5. Secagem (perda de brilho, perda de mineral)
6. Aplicação do adesivo
7. Polimerização do adesivo

Ácido fosfórico a 37%, que tem ação ADESÃO DA DENTINA


desmineralizadora e afinidade com o cálcio

 60% mineral
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 28% matéria orgânica


Rafael Henrique

 12% fluidos (líquido intersticial)


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Inicialmente descrita em 1963 por Boyde


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Smear Layer: camada de 1 a 10 micrometros


Envolver a dentina no processo adesivo
depositada sobre a estrutura dental
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1. Condicionamento ácido (modificação do


 Composta de restos de matéria orgânica e substrato): 15 segundos
inorgânica e resíduos dos instrumentos 2. Primer: permitir a penetração do adesivo,
rotatórios, além da presença de
devido as características da dentina
microrganismos.
(líquido/molhamento)
3. Adesivo (hidrofóbico)

Sua espessura é proporcional ao tipo de instrumento


rotatório e presença ou não de refrigeração ADESIVOS
Morfologicamente sua estrutura pode variar
A união aos substratos dentais ocorre principalmente
dependendo da zona de dentina onde é formada
pela interação micromecânica do agente de união
com o esmalte condicionado e com as fibrilas
colágenas expostas na dentina
A lama dentinária isola o substrato dentinário
subjacente, penetra no interior dos túbulos  O agente de união (primer e adesivo) aplicado
dentinários (smear plugs), dificultando a interação após o condicionamento deve ocupar este
dos agentes adesivos, diretamente sobre a dentina espaço

 Diminui a permeabilidade da dentina em 86%


Os adesivos devem se difundir através da dentina
condicionada por ácido fosfórico, livre da camada de
esfregaço e, portanto, mais permeável, interagindo
com a matriz colágena exposta

Os canais de difusão através desta matriz colágena


são longos, estreitos e tortuosos, portando de difícil
penetração

ÁCIDOS

 Normalmente fosfórico
Expõe a trama colágena da dentina intertubular e  Usado para limpar e desmineralizar a
alarga a entrada dos túbulos dentinários superfície dentária

PRIMER

 Monômero hidrofílico
 Usado para umedecer e facilitar a infiltração
do adesivo
 Exemplo Hema

ADESIVO

 Monômero hidrófobo
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 Usado para aderir a resina composta a POLIMERIZAÇÃO


Rafael Henrique

superfície dentária
1. Polimerizar por 30 segundos

Golfetto Camargo

Exemplo Bis-GMA e UDMA


2. Repetir o procedimento conforme o
fabricante
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O primer apresenta componentes hidrofílicos


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(água, acetona, álcool), que permitem a


penetração no meio úmido
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Além disso, há o HEMA, que transportado para


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o interior dos canalículos, atrai o mesmo


HEMA presente no adesivo
A camada híbrida foi descrita e denominada como
estrutura, pela 1ª vez por Nakabayashi (1982)
O adesivo (HEMA + Bis-GMA) é polimerizado no
Os monômeros hidrofílicos que compõem os
interior dos canalículos, criando uma retenção
adesivos dentinários atuais penetram de modo
mecânica
micromecânico nas fibras expostas do colágeno,
formando uma estrutura mista composta por fibras A camada na superfície, onde vê-se dentina,
colágenas, envolvidas por resina e cristas de primer/adesivo e resina composta, é conhecida como
hidroxiapatita camada híbrida
A camada híbrida tem aproximadamente uma
espessura de 5 um e fica entre a dentina mais
profunda e a resina composta restauradora

CUIDADOS COM A HIBRIDIZAÇÃO

Se secar demais, umedecer com uma bolinha de


ÁCIDO algodão

1. Aplicar 30 segundos em esmalte


2. Aplicar 15 segundos em dentina
3. Lavar pelo mesmo tempo
4. Secagem estratégica (papel absorvente):
remover esse de água e não secar a dentina,
para não colabar as fibras

PRIMER

1. Dentina úmida
2. Pincelar o primer em toda a cavidade
3. Jato de ar (evaporar os solventes)

ADESIVO Não remove a smear layer e sim modifica,


preservando o smear plugs
1. Pincelar o adesivo em toda a cavidade
 Remoção parcial da lama dentinária através
de um adesivo ácido
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 Menor profundidade de penetração do  Formação de monômeros funcionais:


Rafael Henrique

adesivo hidrofílicos e ácidos



Golfetto Camargo

Dispensa o uso do ácido fosfórico a 37%


 Menor força adesiva
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 Menor imbricamento com as fibras SISTEMA 8ª GERAÇÃO – UNIVERSAIS


colágenas (menos fibras expostas)
Ferreira

 Abrangência de uso
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 Diversas técnicas restauradoras


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 Vários substratos (cerâmicas, fibras de vidro,


metais)
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SISTEMA CONDICIONAMENTO ÁCIDO PRÉVIO


 Adesão química
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4ª geração

3 passos = ácido primer adesivo

5ª geração (simplificada)

2 passos = ácido primer + adesivo


Ação do ácido nos tecidos
 Em esmalte: desmineraliza e cria
 All etching: condicionamento total microporosidades nos prismas de esmalte
 Remoção da smear layer  Em dentina: remoção da lama dentinária,
 Aplicação sistema adesivo bifuncional exposição da trama colágena da dentina
adesão intertubular e aumento da luz do túbulo
 Camada híbrida: sistema de hibridização

1. Condicionamento de 15 segundos
esmalte/dentina-ácido fosfórico gel a 3%
2. Lavagem abundante
3. Secagem estratégia
4. Aplicação do primer
5. Secagem do solvente
6. Aplicação do adesivo
7. Fotopolimerização por 20 segundos

SISTEMAS AUTOCONDICIONANTES SELF ETCHING

6ª geração

1 passo = ácido + primer + adesivo

2 passos = ácido + primer adesivo

 Self-etching primer
 Sistema busca compensar as falhas dentro
da camada híbrida ocasionadas nos
sistemas de 4ª e 5ª geração
 Não requer a aplicação isolada de um ácido
para produzir porosidade no substrato
 Melhorar penetração incompleta
 Hidridização modificada
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Rafael Henrique

1. Profundidade cavitária (vinculada a idade)


Golfetto Camargo

2. Idade do paciente
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3. Qualidade e o tipo da dentina remanescente


(substrato) – amolecida ou dura, possível de
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remineralizar ou não
POLPA 4. Material restaurador
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 Células
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 Fibras
 Vasos
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 Nervos PROFUNDIDADE DA CAVIDADE

Rasa: 0,5 a 1 mm da junção amelo-dentinária

Média: 1,0 ou mais de dentina remanescente entre a


cavidade e a câmara pulpar

Profunda: até 0,5 mm de dentina remanescente

Bastante profunda: menos de 0,5 mm de dentina


remanescente

A estrutura fisiológica já prevê a substituição de


odontoblastos

A polpa tem mecanismos inerentes para limitar os


danos causados por agentes agressores
Densidade tubular X profundidade
Depende do tipo de agressão

 Esclerosamento dos túbulos dentinários


 Formação da dentina terciária
 Sensibilidade dolorosa

 Odontoblasto com seu prolongamento no


túbulo Mais profunda, mais túbulos, mais permeabilidade
 Movimentação de fluídos no interior dos
túbulos

IDADE DO PACIENTE
Licenciado para - Roberto

@dentologa – Karoliny da Veiga 2

Resposta que pode ser fisiológica


Rafael Henrique

Utilização em todas as situações em que a dentina se


Golfetto Camargo

encontra exposta
QUALIDADE E TIPO DA DENTINA REMANESCENTE
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INDICAÇÃO
Ferreira

 Sob restaurações de resina composta


- Protegido

 Substituição do verniz sob o amálgama


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HIBRIDIZAÇÃO
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Considerar

 Características do substrato
Dentina cariada profunda, muitas vezes, tem  Profundidade da cavidade
condições de se manter.  Permeabilidade

Continuação da agressão, forma-se a dentina


terciária.
EM CAVIDADES PROFUNDAS
Dentina esclerosada: substrato menos permeável,
com túbulos dentinários parcialmente ou totalmente  Associar uma proteção terapêutica à
obliterados proteção adesiva

“A consideração da camada híbrida como barreira


permanente ao ingresso de irritantes e como
Hígida Média Cariada crônica procedimento inócuo à polpa tem criado julgamento
Esclerosada Profunda Amolecida equivocado das suas potenciais consequências”
Reparadora Muito profunda Abrasionada
Reacional Intertubular Abfracionada  Falha na adesão pode causar irritação
Superficial Peritubular Erosionada o Gap interno: sensibilidade dentinária
Rasa Cariada aguda Desvitalizada o Gap externo: microinfiltração de
micro-organismos na polpa

MATERIAL RESTAURADOR

 Cimento de silicato
 Policarboxilato de zinco

CARACTERÍSTICAS

 Liberação de flúor
 Estética
Materiais de proteção pulpar  Baixa alteração dimensional
 Sistema adesivo  Adesividade
 Cimentos de ionômero de vidro  Biocompatibilidade
 Hidróxido de cálcio
Licenciado para - Roberto

@dentologa – Karoliny da Veiga 3

 Evitar ou reduzir a infiltração e o crescimento


Rafael Henrique

de bactérias sob as restaurações


CARACTERÍSTICAS 
Golfetto Camargo

Interagir com as restaurações, melhorando


suas propriedades de selamento cavitário
 Estimula a formação de dentina esclerosada
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reparadora  Dissipar as forças de condensação durante a


inserção de materiais compactáveis
 Capacidade de formar ponte dentinária
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 Possui pH alcalino
- Protegido
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 Protege a polpa contra estímulos térmicos e


elétricos INDICAÇÃO DA PROTEÇÃO: PROFUNDIDADE X
MATERIAL
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 Apresenta ação antimicrobiana


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Rasa Média Profunda Muito


profunda
FORMAS DE APRESENTAÇÃO Resina Sistema Sistema CIV + AS Ca(OH)²
composta adesivo adesivo + CIV +
 Pó (hidróxido de cálcio PA) – SA - SA SA
Ionômero - - - Ca(OH)²
 Pasta (pós de Ca(OH)² + água destilada)
de vidro
 Água de cal
 Cimento
Tratamento conservador da polpa

VANTAGENS
 Capeamento pulpar
 Bactericida e bacteriostático
 Curetagem
 Ação biológica positiva
 Pulpotomia
 Fácil aplicação
 Baixo custo

FATORES A SEREM OBSERVADOS

DESVANTAGENS  Grau de comprometimento pulpar


 Extensão da lesão
 Baixa resistência mecânica
 Tempo de exposição da polpa
 Não possui propriedades adesivas
 Solúvel no meio bucal

FORMAS DE PROTEÇÃO

INDICAÇÕES

 Exposição pulpar acidental


 Exposição por cárie

HIDRÓXIDO DE CÁLCIO

FINALIDADES  Atua por contato


 Desnaturação proteica superficial
 Bloquear os estímulos térmicos, elétricos e  Precipitação carboneto de cálcio (reação do
químicos decorrentes das restaurações e do cálcio com gás carbônico)
meio bucal  Estímulo ao organismo depositar sais de
 Manter um ambiente cavitário apropriado cálcio
para a manutenção ou recuperação da  Barreira mineralizada (cálcio vem no meio
condição pulpar circulante)
 Exercer ação terapêutica sobre o complexo
dentinopulpar
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Capeamento pulpar 3. Remoção do teto da câmara pulpar


Rafael Henrique

4. Remoção da polpa coronária


É indicada em situações clínicas de exposição 5. Irrigação-aspiração da câmara pulpar
Golfetto Camargo

acidental decorrente de preparo cavitário 6. Exame da superfície de remanescente pulpar


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7. Aplicação corticosteróide – antibiótico por 10


segundos
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Técnica 8. Aplicação de hidróxido de cálcio PA


9. Cimento de hidróxido de cálcio
- Protegido

1. Exposição acidental
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10. Ionômero de vidro


2. Isolamento absoluto imediato
11. Restauração direta
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3. Irrigação-aspiração de solução fisiológica


4. Secar com bolinha de algodão estéril
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5. Secar
6. Hidróxido de cálcio pró-análise (revestimento Sinais clínicos para indicação da pulpotomia
biológico)
 Sangramento vermelho intenso
7. Cimento de hidróxido de cálcio
 Consistência do tecido pulpar

Curetagem pulpar
A importância da vitalidade pulpar
É indicada para situações de exposição pulpar
 Capacidade adesiva
acidental (fraturas coronárias) ou exposição onde
 Sensibilidade neuronal
existem remanescentes de dentina cariada
(exposição por cárie)

Técnica

1. Anestesia
2. Isolamento absoluto
3. Irrigar abundantemente
4. Secar com bolinha de algodão estéril
5. Cortar parte do tecido pulpar (curetas afiadas
ou brocas)
6. Irrigar e secar
7. 10 segundos corticosteroide – antibiótico
8. Secar
9. Hidróxido de cálcio pró-análise
10. Cimento de hidróxido de cálcio

Pulpotomia

A indicação da pulpotomia está relacionada com o


tempo da exposição e o tamanho da mesma

Aspectos clínicos fundamentais

Sinais Favoráveis Desfavoráveis


Sangramento Normal Ausente
Vermelho vivo Muito
escuro/claro
Remanescente Polpa Sem
consistente consistência

Técnica

1. Anestesia
2. Isolamento absoluto
Licenciado para - Roberto
Rafael Henrique
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Referências
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Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de


Pré-Clínica de Dentística da Universidade Luterana do Brasil
(Ulbra - Canoas) e nos livros: Dentística - Filosofia, Conceitos e
Prática Clínica (Adair Luiz Stefanello Busato) e Odontologia
Restauradora - Fundamentos & Técnicas (Luiz Narciso
Baratieri).

@ d e n tolo g a
Karoliny da Veiga

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