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• Dente isolado
• Sistema dental
• Integrantes do aparelho mastigador
Dente
o É uma massa de tecido duro, esbranquiçada, que disposta nos alvéolos forma os arcos dentais.
o O dente histologicamente é constituído pela polpa, dentina, esmalte e cemento.
o Faz parte de um órgão que é chamado de órgão dental
APARELHO MASTIGADOR
É responsável pela execução da mastigação.
Principais
Acessórios
1) Glândulas salivares
2) Músculos cutâneos
3) Língua
TIPOS DE DENTIÇÕES
GRUPOS DENTAIS
A dentição temporária possui três grupos: incisivos (8), caninos (4) e molares (8)
A dentição permanente possui quatro grupos: incisivos (8), caninos (4), pré-molares (8) e molares (12)
Os dentes são chamados de incisivo central e incisivo lateral, canino, 1º pré-molar e 2º pré-molar, 1º molar, 2º molar e 3º
molar.
• Funções em comuns a todos os grupos: mastigação, estética, fonética e proteção aos tecidos vizinhos
• Funções inerentes a cada grupo, como, por exemplo:
Dentre os grupos, os incisivos são os menores, seguidos dos pré-molares, caninos e molares, que são os maiores.
COROA ANATÔMICA
COROA CLÍNICA
Porção do dente banhada pela saliva, ou seja, parte do dente exposta na cavidade bucal à altera-se de acordo
com a idade
o Nos anteriores, não é propriamente uma face e sim uma borda, a borda incisal
o Nos posteriores, é a face oclusal
As faces vestibular e lingual são chamadas de faces livres, enquanto a mesial e a distal são denominadas faces proximais.
Diâmetro vestibulolingual
Diâmetro mesiodistal
TERÇOS: as faces dos dentes podem ser divididas em terços, segundo o sentido:
Altura
Largura Espessura
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LÓBULO
CRISTAS MARGINAIS
• São saliências lineares arredondadas que constituem o limite mesial e distal da face oclusal dos dentes posteriores
e da face lingual dos anteriores.
Cristas marginais
Fossa lingual
FOSSA LINGUAL
• É uma ampla escavação localizada na face lingual dos incisivos e do canino inferior.
CÚSPIDES
• São saliências que se apresentam com a forma de uma pirâmide quadrangular, cujos ápices se localizam na face
oclusal dos molares e pré-molares e bordo incisal dos caninos.
• As cúspides são constituídas por:
Aresta longitudinal: resulta de bordas, que partindo do ápice da cúspide se dirigem para as faces oclusal e vestibular ou
lingual
Aresta transversal: resulta de bordas, que partindo do ápice da cúspide se dirigem para as proximais
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Sulco secundário
Ponte de esmalte
Sulco principal
Tubérculo
TUBÉRCULO
SULCO PRINCIPAL
SULCO SECUNDÁRIO
• É uma depressão linear que não resulta da reunião de lóbulos e tão pouco separa cúspides.
FÓSSULA
• É uma depressão ou cavidade de forma arredondada ou triangular, com tamanho e profundidade variáveis,
localizada no ponto de encontro dos sulcos principais ou em suas terminações.
PONTE DE ESMALTE
FISSURA
• É uma depressão linear localizada no fundo dos sulcos devido a uma falta de união do esmalte.
CICATRÍCULA
• É a superfície da coroa do dente, limitada pelas arestas transversais das cúspides e pelas
cristas marginais.
• É a porção das coroas dos dentes que entra em relação com o antagonista durante os movimentos mandibulares.
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incisivos
POSIÇÃO E NÚMERO
O incisivo que está bem ao lado da linha média é o incisivo central e o que
está mais afastado é o incisivo lateral.
VOLUME
Entre os incisivos superiores, os centrais são mais volumosos que os laterais à se dispõem em série de volume
decrescente no sentido mesio distal.
Nos incisivos inferiores, acontece o inverso, o lateral é maior que o central, sendo a série em volume crescente no sentido
mesio distal.
POSIÇÃO DE OCLUSÃO
O incisivo central superior de cada hemiarco, geralmente, oclui com os dois incisivos inferiores
correspondentes.
FUNÇÕES
Morfologia da coroa
Constituída por 4 lóbulos, 3 vestibulares (mesial, distal e médio) e 1 lingual que é atrofiado.
Borda incisal
FACE VESTIBULAR
Forma
Os incisivos centrais superiores apresentam a face vestibular com a forma de um trapézio mais alargado, os
diâmetros cervicoincisal (CI) e mesiodistal (MD) são mais aproximados. O diâmetro cervicoincisal é sempre
maior que o mesio distal.
Os incisivos laterais superiores também apresentam a forma de trapézio, mas o trapézio é alongado, o diâmetro CI é bem
maior que o MD.
CI CI
MD MD
Convexidade
É convexa tanto no sentido cervicoincisal, como no sentido mesiodistal. A maior convexidade se localiza no
terço cervical.
Convergência
Acidentes
Nos centrais superiores e inferiores, o lóbulo médio é o menor, porém nos laterais tanto superiores quanto inferiores o
lóbulo médio é o maior, o que provoca quase sempre um esboço de cúspide.
Sulco de Lóbulo
desenvolvimento
Cervical
Limites
Incisal
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o Incisal: sinuosa e irregular nos incisivos recém-erupcionados, devido a presença dos mamelões, mas
com o atrito da mastigação torna-se plana. Esta borda é inclinada para distal em direção a raiz (exceção
do incisivo central inferior, onde a inclinação é para mesial)
Incisivo central
inferior
FACE LINGUAL
Forma
Mesma forma da face vestibular, de trapézio de grande lado incisal, mas menor que a vestibular.
Convexidade
Convexa no terço cervical e côncava no terço médio e incisal devido a fossa lingual.
Convergência
Acidentes
• Sulcos de desenvolvimento
• Cíngulo à mais desenvolvido nos superiores e, entre eles, o incisivo lateral superior é o que apresenta o maior
cíngulo
• Forame cego à nem sempre existe
• Cristas marginais à mais pronunciadas nos superiores que nos inferiores
• Fossa lingual à mais profunda nos superiores que nos inferiores
O incisivo lateral superior é o dente que apresenta os acidentes da face lingual mais evidentes, seguido pelo central superior,
lateral inferior e central inferior.
Forame cego
Cíngulo
Cristas marginais
Fossa lingual
Limites
Forma
Convexidade
Convexidade maior no terço incisal da face, sendo que nos dois terços restantes, apresentam-se quase planas
ou ligeiramente escavadas.
Convergência
Acidentes
Limites
A face mesial é a maior e mais plana que a distal, que por sua vez é menor e mais convexa.
Com exceção do incisivo central inferior, que apresenta a face distal maior devido a inclinação da borda incisal ser para
mesial.
Cervical
Vestibular Lingual
A face cervical é virtual, esta face existiria se a coroa fosse separada da raiz dental. Esta face corresponde a
linha do colo, que é uma linha irregular, côncavo-convexa.
A borda incisal é inclinada para distal em direção a raiz. Com exceção do incisivo central inferior, a qual é inclinada para
mesial, deixando a face mesial menor neste dente.
Morfologia do colo
• O colo é a porção estreitada do dente.
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• É o ponto de união da raiz com a coroa é uma linha irregular côncavo-convexa, côncava para a raiz nas proximais
e convexa para a raiz nas faces livres.
Morfologia da raiz
• Os incisivos são unirradiculares.
• Excepcionalmente apresentam duas raízes.
• Normalmente possuem um canal, mas os inferiores podem apresentar dois canais.
caninos
SITUAÇÃO
NÚMEROS
VOLUME
Considerando os grupos dentais, os caninos são o segundo grupo de maior volume, superados apenas pelo grupo dos
molares.
POSIÇÃO DE OCLUSÃO
No sentido vestibulolingual, os caninos superiores ultrapassam de uma cúspide os caninos inferiores à Os caninos
superiores estão vestibularizados em relação aos caninos inferiores.
No sentido mesiodistal, os caninos superiores ultrapassam meia cúspide os caninos inferiores à Estão distalizados em
relação aos caninos inferiores.
• O canino superior oclui na metade distal do canino inferior e na metade mesial do 1º pré-molar inferior.
FUNÇÕES
Morfologia da coroa
Constituição
A coroa do canino está constituída por 4 lóbulos, sendo 3 vestibulares (mesial, médio e distal) e 1 lingual que é atrofiado.
Faces
O canino apresenta 6 faces: vestibular, lingual, mesial, distal, cervical e a incisal (borda incisal).
FACE VESTIBULAR
Forma
Convexidade
Diâmetro
Acidentes
• 3 lóbulos
• 2 sulcos de desenvolvimento
Limites
Lóbulo
Sulco de
desenvolvimento
FACE LINGUAL
Forma
Convexidade
Diferentemente da vestibular, que é convexa em todos os sentidos, a face lingual é côncavo-convexa (côncava nos terços
médio e incisal e convexa no terço cervical).
Diâmetro
Cristas
marginais
Acidentes
Apresenta cíngulo, forame cego, crista lingual, fossa lingual e cristas marginais.
Crista Fossa
lingual lingual
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Limites
Forma
Convexidade
Possuem a convexidade maior no terço incisal da face, sendo que nos dois terços restantes,
apresentam-se quase planas ou ligeiramente escavadas.
DIÂMETRO
Acidentes
Limites
Cervical
FACE CERVICAL
• Apresenta forma de V.
• O segmento distal é maior e mais inclinado em direção a raiz, fazendo com que o ângulo distal se aproxime mais
da raiz.
Distal Mesial
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Morfologia do colo
O colo é representado por uma linha sinuosa irregular côncava nas faces proximais e convexa nas faces livres em relação
a raiz.
Morfologia da raiz
O canino superior apresenta raiz mais cônica, mais longa e mais volumosa com um sulco radicular menos evidente em
relação ao canino inferior.
O canino inferior apresenta um forte achatamento mesiodital e um sulco radicular bem pronunciado.
Quando o achatamento da raiz do canino inferior for muito forte e o sulco radicular bem marcado pode ocorrer a
divisão da raiz fazendo com que o canino inferior apresente duas raízes.
Vestibular
Lingual/palatina
Borda incisal
Pré-molares
SITUAÇÃO
NÚMERO
VOLUME
FUNÇÕES
POSIÇÃO DE OCLUSÃO
• No sentido vestibulolingual, os dentes superiores ultrapassam em uma cúspide os inferiores para vestibular.
• No sentido mesiodistal, os superiores estão distalizados em meia cúspide em relação aos inferiores.
MORFOLOGIA DA COROA
Os pré-molares apresentam coroa de forma cúbica, com 6 faces.
• Com exceção do segundo pré-molar inferior que, na maioria das vezes, apresenta cinco lóbulos, três vestibulares
e dois linguais.
FACE VESTIBULAR
Forma: pentagonal com aspecto de lança, apresentando nos inferiores uma maior inclinação para lingual
Convexidade: convexa nos dois sentidos (cervico-oclusal e mesiodistal) sendo mais acentuada no terço
cervical.
Sulcos de
desenvolvimento
FACE LINGUAL
Convexidade: convexa nos dois sentidos (cervico-oclusal e mesiodistal), mais acentuada no terço cervical.
FACES PROXIMAIS
FACE CERVICAL
FACE OCLUSAL
A face oclusal é limitada pelas cristas marginais e pelas arestas transversais das cúspides vestibular e lingual.
o Forma: pentagonal.
o Sulco principal mesiodistal: retilíneo paracentral desviado para lingual.
o Fóssulas: mesial e distal.
o Cúspides: vestibular maior que a lingual.
o Acidentes: bem-marcados.
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o Forma: pentagonal.
o Sulco principal mesiodistal: retilíneo central.
o Fóssulas: mesial e distal.
o Cúspides: vestibular e lingual quase iguais.
o Forma: ovalada.
o Sulco principal mesiodistal: curvilíneo.
o Cúspides: grande desproporção entre as cúspides, a vestibular, é maior que a lingual.
o Fóssulas: mesial e distal.
o Face oclusal: com muita inclinação para o lado lingual.
o Ponte de esmalte: apresenta com frequência em 85% dos casos.
o Forma: retangular.
o Sulco principal: em forma de Y, sendo na realidade 2 sulcos, o MD e o OL.
o Cúspides: uma vestibular que é a maior, duas linguais sendo a ML maior que a DL.
o Fóssulas: uma mesial, outra distal e uma acessória ou central.
o Face oclusal com pouco inclinação para o lado lingual.
MORFOLOGIA DO COLO
A morfologia do colo é representada por uma linha côncava nas faces proximais e convexa nas faces livres.
Morfologia DA RAIZ
• Geralmente, os pré-molares apresentam uma raiz.
• Nos dentes inferiores, tem maior achatamento no sentido mesiodistal.,
• O 1º pré-molar superior, em 80% dos casos, apresenta 2 raízes: uma vestibular e outra lingual à de modo geral, a
raiz vestibular é mais longa e menos volumosa.
Primeiro pré-
molar superior
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molares
SITUAÇÃO
NÚMERO
FUNÇÕES
VOLUME
POSIÇÃO DE OCLUSÃO
o No sentido mesiodistal, os superiores estão distalizados de meia cúspide em relação aos inferiores ou os inferiores
estão mesializados de meia cúspide.
o No sentido vestibulolingual , os superiores ultrapassam os inferiores de uma cúspide para o lado vestibular ou os
inferiores ultrapassam os superiores de uma cúspide para o lado lingual.
MORFOLOGIA DA COROA
A coroa dos molares apresenta 6 faces, com forma irregularmente cúbica.
FACE VESTIBULAR
Convexidade: convexa nos dois sentidos, apresentando maior convexidade no terço cervical.
Acidentes
FACE LINGUAL
Convexidade: apresenta-se convexa nos dois sentidos, mais acentuada no terço cervical.
Acidentes:
o Cervical: nos superiores, apresenta-se convexa para a raiz, e nos inferiores, duas concavidades para o lado
radicular.
o Proximais: são arredondadas e convergentes para a cervical.
o Oclusal: apresenta a forma de um W de lados desiguais, sendo o mesial maior.
FACES PROXIMAIS
Convexidade: convexa nos dois sentidos, sendo mais acentuada no terço oclusal.
FACE CERVICAL
FACE OCLUSAL
A forma desta face nos molares superiores apresenta-se trapezoidal de maior lado vestibular.
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Nos molares inferiores, a oclusal apresenta-se retangular com maior lado vestibular.
É limitada pelas cristas marginais e as arestas transversais das cúspides vestibular e lingual.
Molares inferiores
1. Sulco principal
o Apresenta 3 sulcos (mesiocentral, oclusovestibular, distolingual)
2. Ponte de esmalte: união das arestas longitudinais das cúspides mesiolingual e distovestibular.
3. Fóssulas: 3, sendo chamadas mesial, central e distal.
• Pode se apresentar semelhante ao 1º molar superior, mas raramente com ponte de esmalte
• Mais comumente se apresenta tricuspidado
MORFOLOGIA DO COLO
A morfologia do colo apresenta linha sinuosa conforme o dente.
MORFOlOGIA DA RAIZ
Os superiores apresentam três raízes, sendo duas vestibulares, a mesiovestibular, que é a maior desta face, e a
distovestibular e uma lingual ou palatina, a maior de todas.
• Normalmente cada raiz apresenta um canal, mas a mesiovestibular pode apresentar dois canais.
• No 1º molar superior, as raízes geralmente são bem divergentes ao passo que no 2º MS frequentemente são
fusionadas.
Os inferiores apresentam duas raízes, a mesial que é a maior, com dois canais, e a distal com um canal apenas.
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R cias
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Este material foi criado baseado nas aulas da disciplina de
Anatomia dental e nos livros: Anatomia do Dente (Miguel Carlos
Madeira) e Anatomia, Histologia e Embriologia dos Dentes e das
Estruturas Orofaciais (Mary Bath-Balogh e Margareth J.
Fehrenbach)
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