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Aspectos da gengiva: cor rosa pálido, aspecto de laranja, sulco marginal de até 3 mm, formato
terminando em bizel.
Em pessoas de pele clara a gengiva pode apresenta cor rosa pálido, em pessoas de pele escura
pode apresentar manchas castanhas ou é de um uniforme castanho claro, com resultado de
melanina encontrado em algumas células epiteliais.
Gengiva – recobre osso alveolar e raiz dental (nível coronal, junção esmalte cemento), é vista como
uma barreira que impede a penetração de doenças. Encontramos fibras colágenas que dão
sustentação.
Gengiva marginal ou livre – borda da gengiva que circunda o dente; apresenta o sulco marginal ou
sulco gengival, que é o limite com a gengiva inserida e pode ser destacada da superfície do dente.
Quando uma sonda é inserida nesta região o tecido gengival é separado do dente e uma bolsa
gengival é aberta artificialmente.
Gengiva inserida – ela é contínua a gengiva marginal, é firme, resiliente (consegue absorver
impactos), ligada ao periosteo do osso alveolar. Possui queratina e fibras elásticas.
Gengiva interdental – espaço interproximal de contato interdental. Pode haver a presença do “col”
e representar um reservatório abrigado para alimentos. Em dentes que não se tocam ou quando
um dente esta ausente à papila interdentária e o col não estão presentes. Esta área não tem a
proteção da queratina, pois esta protegida pela estrutura do dente.
Periodonto de proteção: epitélio gengival – epitélio externo ou oral, epitélio sulcular, epitélio
juncional.
A função do epitélio gengival é garantir a barreira física contra infecções, nela há renovação
constante e descamação das células para remoção das bactérias. O epitélio gengival é estratificado
pavimentoso, alguns queratinizados, outros não, células com formato basal/germinativa,
espinhosa, granulada e córnea.
Células de Merkel – contato com terminações de uma fibra nervosa funcionando como
mecanoreceptores.
Epitélio Oral ou Externo – compreendem pela crista gengival, margem gengival e gengiva inserida.
Pode ser queratinizado ou paraqueratinizado. Possui quatro camadas “basal (proliferação),
espinhosa (adesão), granulada (queratina) e córnea (paraqueratinizado)”. Este epitélio sofre
constante agressão física.
Epitélio Sulcular – pavimentoso estratificado, não queratinizado (pois tem a proteção do dente),
pouco expesso, limite com a crista da margem gengival e epitélio juncional, sua membrana é
semipermeável.
Tecido Conjuntivo Gengival – sua composição é de: 60% fibras colágenas, 5% fibroblastos e 35%
vasos, nervos, matriz.
As fibras mantem a gengiva marginal ao redor do dente, promove rigidez para resistir às forças
mastigatórias. Une cemento a gengiva marginal livre e gengiva inserida.
Pressão no osso causa reabsorção óssea. Tração estimula a neoformação óssea(estica as fibras do
ligamento periodontal).
Fibras extrínsecas - Cemento que contém fibras extrínsecas, fibras de Sharpey que estão em
continuidade com as fibras principais do ligamento periodontal. As fibras originalmente produzidas
pelos fibroblastos do ligamento periodontal, são consideradas "extrínsecas" do cemento. Estas
fibras estão orientadas mais ou menos perpendicular a superfície do cemento e possuem papel
importante na ancoragem do dente.
Quando o cemento da linha amelocementário migra para o apical, ele se mineraliza e não tem mais
células.
Cemento – 40 a 60% mineral, matriz orgânica que predomina colágeno tipo I, colágeno tipo III(5%),
proteoglicanas, reabsorção lacunar, remodelação é rara.
Ligamento Periodontal – tecido conjuntivo vascularizado, vários tipos celulares, espessura média
de 0,2mm, fibras colágenas(fibras prncipais).
3.Fibras oblíquas – mastigação, se encontram no 1/3 médio da raiz, limita a intrusão do dente;
5.Fibras apicais – se encontram nop 1/3 apical, amortecem o impacto evitando intrusão, protegem
feixes que entram nervos e vaso que chegam pelo forame apical.
Na cavidade bucal o biofilme é encontrado em dentes e tecidos moles e esta associado a mais de
700 espécies bacteriana.
Hipótese da placa ecológica – união das duas teorias(não espec+espec) resposta imune do
hospedeiro e fatores ambientais.
Supragengival – tem na maioria cocos e bastonetes gram+ aeróbios. Encontramos células epiteliais
e leucócitos(células que descamam); biofilme envelhecido(formato de espiga de milho); associado
a saúde(biofilme supragengival).
Fatores pré disponentes sistêmicos – são aqueles que tem capacidade de predispor a doença
periodontal (diabetes millitus, tabagismo, estresse, redioterapia);
Fluido crevicular gengival - Líquido que é produzido em pequenas quantidades no sulco gengival,
porque o sangue é filtrado através da fixação epitelial e alguns autores consideram que é um
exsudado inflamatório e outros pensam que remove materiais sulco.
Barreira Epitelial – epitélio juncional e sucular, células epiteliais e células dendriticas, produção de
defensinas e mediadores.
Citocinas são alerta para chamar os macrófagos (células de defesa) para combater. Isso ocasiona o
processo inflamatório e as mudanças.
Exame clinico Periodontal – através de anamnese, exame clinico, exame radiográfico, exames
laboratoriais (hemograma).
Analisa-se a linha do sorriso, tecidos moles, posição dos dentes, inserção de freios e bridas,
quantidade de placa e calculo.
Sextantes A-dentes 14 a 18, B-dentes 13 a 23, C-dentes 24 a 28, D-dentes 34 a 38, E-dentes 33 a
43, F-dentes 44 a 48.
Código 0 – faixa colorida da sonda totalmente visível, ausência de sangramento, ausência de carie e
calculo. Medida preventiva – profilaxia.
Código 1 – faixa colorida totalmente visível, sangramento, ausência de calculo e restauração
inadequada. Medida – orientação de higiene bucal e remoção do biofilme subgengival com
profilaxia.
Código 2 – faixa colorida totalmente visível, pode ou não ocorrer sangramento, presença de calculo
e restaurações inadequadas. Medida – orientação de higiene, remoção de calculo e restaurações
em excesso e profilaxia.
Código 3 – faixa colorida parcialmente visível. Medida – exame periodontal detalhado do sextante.
Se houver dois ou mais sextantes com código 3, faz exame periodontal detalhado e raio x da boca
toda.
Código 4 – faixa colorida não visível. Medida – exame periodontal detalhado da boca toda e raio x
da boca toda.
Código * - problema mucogengival (brida), mobilidade dental, retração gengival > 3,5cm, lesão de
furca, exsudato purulento.
PCS depende de alguns fatores: tamanho e forma da sonda, força utilizada(0,75N), direção de
penetração da sonda, grau de inflamação dos tecidos, convexidade das coroas.
Técnica de sondagem – sonda paralela ao longo eixo do dente; deve ser levada em torno da
superfície de cada dente – maior pcs.
A distancia da junção esmalte cemento (JEC) até a profundidade saudável da bolsa é chamada de
nível clinico de inserção.
Exame de PSR
Sondagem – 6 sítios
1 – distancia JEC-MG
MV V DV
Anatomia Radicular
Variações anatômica demostram maior ocorrência de doenças periodontais. Fator de grande
relevância nas doenças periodontais, predisponentes.
Projeção cervical de esmalte – prolongamento do esmalte coronário sobre a raiz; Se estende a JEC
a região de furca; Não há inserção de fibras colágenas nesta área; Aumenta a retenção de biofilme.
Pérolas de esmalte – glóbulos de esmalte ectópco; mais frequente nas bi e trifurcações; não há
inserção de fibras do LP; bolsa periodontal, quando existe se estende apicalmente a perola.
Grau II – sonda penetra na furca mais de 1/3 da largura mas não ultrapassa o outro lado.
Doenças Gengivais – características comuns: sintomas restritos a gengiva; biofilme dental; sinais de
inflamação;
Gengivite associada a placa – a mais comum; presenta na margem gengival; em todas as faixas
etárias; eritema, edema e sangramento; sem perda de inserção; não é ação de microrganismos.
Fator sistêmico – medicamentos.
Periodontite Crônica – Biofilme é o agente etiológico determinante; Quando estiver mais de 30%
dos sítios ou dentes afetados, temos periodontite crônica generalizada; Menos de 30% temos
periodontite localizada; velocidade gerealmente variável, geralmente lenta; Casos não tratados
podem levar a perda de inserção; Mais comum em adultos;
Severidade – Leve: quando existe perda de inserção de 1 a 2mm; Moderada: perda de inserção de
3 ou 4mm; Severo: perda maior ou = a 5mm.
Periodontite Agressiva (juvenil) – pacientes jovens; saudáveis; perda de inserção rápida e severa;
quantidade de biofilme X severidade destruição;
Atividade
Paciente, 40 anos com quixa de sangramento gengival, biofilme generalizado e calculo na lingual
dos incisivos inferiores. Dentes ausentes: 18,14,24,28,38,34,44,48;
Atividade
Paciente fumante, calculo dental nos sextantes posteriores, índice de sangramento 60%, ausência
dos dentes 17,35 e 36, perdidos por cárie;
1º Fase – Exame clinico + avaliação (anamnese, exame extra e intrabucal), identifica os fatores
etiológicos da doença periodontal.
Procedimentos Básicos
1. Técnica de escovação
Reavaliação
Novo exame clinico, realizado no mínimo de 30 a 40 dias após o termino dos procedimentos
básicos.
Sucesso no tratamento
Diminui o PCS
Na reavaliação
-Confirmar prognostico;
Controle e Manutenção
-Controle da placa;
-Procedimentos Básicos;
-Reavaliação (novo exame clinico); Complementação
Crônica (biofilme)
Agressiva (biofilme)
Crônica – sistema imune normal, a quantidade de bactérias é muito grande, o próprio organismo
remove as bactérias que restarem depois da raspagem;
Agressiva – sistema imune não responde bem, bactérias internas permanecem mesmo depois da
raspagem, e tem dificuldade de removê-las.
Raspagem – processo pelo qual o biofilme e o calculo são removidos do dente, supra e
subgengival; alisamento e polimento;
Partes dos instrumentos: cabo, haste com diferentes angulações, lamina ou extremidade ativa,
curetas, foices, limas, cinzéis, enxadas.
Partes da lamina: Face coronária – voltada para a coroa clinica do dente; Superfície lateral –
ângulo do corte; Dorso.
Cureta de Gracey – corta de um ângulo só, a ponta é arredondada, usada só para supragengival.
Curetas tem a secção transversal trapezoidal. Pode ser universal(mccall foice) ou específica(as de
gracey)
Adaptação subgengival
Universal x específica
Curetas universais
- Raspagem supragengival;
- Alisamento radicular.
Curetas específicas
- Alisamento radicular
- Ponta arredondada.
Curetas de Gracey:
11/12 e 13/14 face mesial dos dentes posteriores, são curtas birregulares, face distal dos dentes
posteriores.
Instrumentos modificados: hastes com diferentes angulações; melhor adaptação a raiz do dente.
Instrumento adequado
Curetas Gracey
Foices – são instrumentos que apresentam dois ângulos de corte, que convergem para uma ponta
afiada; secção transversal triangular; raspagem supragengival.
Afiação- restabelece o corte fino e linear de um instrumento, sem alteral seu desenho original.
Teoria da infecção focal – A possível influencia da condições bucais sobre outros sistemas e órgãos,
desencadeando diferentes enfermidades;
- Diabetes millitus;
- Doenças cardiovasculares;
“Por conta do biofilme atingir o epitélio conjuntivo, há liberação de bactérias e citocinas para o
corpo, causando outras doenças.”
Endocardite Infecciosa
Diabetes Millitus
Tipo II – defeito do sistema que dificulta a insulida a transportar a glicose para dentro das células.
Doenças cardiovasculares
- Infarto do miocárdio;
- Doença arterial periférica;
Aterosclerose
- Aterosclerose: espessamento e endurecimento das paredes das artérias, causada por ateroma.
Parto Prematuro
Infecções pulmonares