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Evidências do biofilme como fator etiológico para - Raspagem e alisamento radicular e eliminação da bolsa;
desenvolvimento da doença periodontal:
- Higiene bucal para todos (controle de placa
- Gengivite Experimental em Humanos: Loe (1965): indiscriminado).
inaugurou a era da “placa específica”. Realizou o estudo
com estudantes de odontologia, envolvendo 3 etapas.
Era da placa específica (1960/1970/1980) – Loesche.
1- Período preparatório: intenso controle de placa.
- Evolução infrequente de gengivite para periodontite: toda
2- Período de não controle de placa: 21 dias sem controle
gengivite precede uma periodontite, mas nem toda
da placa desenvolvimento de gengivite experimental.
periodontite procedeu de uma gengivite.
3- Período de controle de placa: higiene bucal
- Correlação de níveis elevados de patógenos específicos
reestabelecida reestabelecimento da saúde gengival.
com as lesões periodontais (composição do biofilme difere
entre sítios com perda progressiva de inserção e com
saúde).
- Possibilidade de cultivo e identificação de bactérias
anaeróbias bactérias mais periodonto-patogênicas
(anaeróbias e gram—negativas).
- Eliminação específica ou redução das bactérias
possivelmente patogênicas pode ser alternativa de
tratamento.
PLACA DENTAL BACTERIANA – DEFINIÇÕES “estáticas”
EVIDÊNCIAS DO PAPEL PRIMÁRIO DAS BACTÉRIAS - Não visível, pode ser removida ou vista afastando tecido
NAS DOENÇAS PERIODONTAIS mole (bem inflamado).
Infecções periodontais agudas – tratamento com
antibióticos sistêmicos da periodontite/gengivite ulcerativa
necrosante (PUN/GUN – “bocas de trincheira”).
Atualmente, o tratamento não é feito somente com
medicamento, precisa desorganizar o biofilme.
-O cálculo supragengival pode ser reconhecido como uma -Mineralização a partir de componentes do exsudato
massa de consistência moderada, cuja coloração varia de inflamatório da bolsa periodontal.
branco-amarelado (mais novos) a amarelo-escuro ou até
mesmo marrom. (advindo de pigmentação extrínseca –
dieta).
- O grau de formação do cálculo depende não apenas da
quantidade de placa bacteriana, mas também da secreção
das glândulas salivares. Desse modo, os cálculos
supragengivais são encontrados, predominantemente,
adjacentes aos ductos excretores das glândulas salivares
maiores, como as faces linguais dos dentes anteriores
inferiores, nas quais se encontram as aberturas dos ductos
das glândulas submandibulares, e as faces vestibulares dos Composição do cálculo dental:
primeiros molares superiores, nas quais os ductos das
glândulas parótidas se abrem para o vestíbulo oral. As - No ser humano, a formação do cálculo é sempre
aberturas das glândulas mandibulares estão localizadas nas precedida pelo desenvolvimento do biofilme bacteriano. A
faces linguais dos dentes inferiores. matriz intermicrobiana e as próprias bactérias fornecem a
matriz para calcificação, que é desencadeada pela
precipitação dos sais minerais. A placa supragengival se
torna mineralizada em virtude da precipitação dos sais
minerais existentes na saliva, enquanto a placa subgengival
se mineraliza em decorrência dos sais minerais no
exsudato inflamatório que passa através da bolsa
periodontal. Portanto, é evidente que o cálculo subgengival
representa um produto secundário da infecção, não a causa
principal da periodontite.
- Formado de 70 a 90% de sais inorgânicos: Fosfato de
Cálcio, Carbonato de Magnésio e Fosfato de Margnésio.
- A mistura de cristas muda de acordo com a idade do
cálculo:
CaH(PO4) × 2H2O = brushita (B) primeiro/recente
•Ca4H(PO4)3 × 2H2O = fosfato de octacálcio camadas
mais exteriores do cálculo suprag.
•Ca5(PO4)3 × OH = hidroxiapatita (HA) camadas internas
Cálculo subgengival:
•β-Ca3(PO4)2 = betafosfato tricálcio (whitloquita) mais
predominante no cálculo subgengival.