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Anestésicas
Prof. MSc. Jadson Domingues
Mestre em Reabilitação Oral – ICT/UNESP
Cirurgião-Dentista | CRO/AL: 5234
Anestesia
Imagem: mundoeducacão.uol
Anestesia local
➔ Para obter uma anestesia local segura e com profundidade e duração
adequadas, o cirurgião-dentista deve conhecer a farmacologia e a
toxicidade dos anestésicos locais e dos vasoconstritores, para assim
poder selecionar a solução mais apropriada ao tipo de procedimento e
condições de saúde do paciente.
Biotransformação:
Plasma
Biotransformação:
Fígado
ANDRADE, Eduardo D.; GROPPO, Francisco C.; VOLPATO, Maria C.; et al. Farmacologia, anestesiologia
e terapêutica em odontologia. (ABENO). 2013.
➔ Estrutura Química dos AL:
ANDRADE, Eduardo D.; GROPPO, Francisco C.; VOLPATO, Maria C.; et al. Farmacologia, anestesiologia
e terapêutica em odontologia. (ABENO). 2013.
➔ Estrutura Química dos AL:
Ph tecidual x Pka do Anestésico:
ANDRADE, Eduardo D.; GROPPO, Francisco C.; VOLPATO, Maria C.; et al. Farmacologia, anestesiologia
e terapêutica em odontologia. (ABENO). 2013.
➔ Estrutura Química dos AL:
Ph tecidual x Pka do Anestésico:
ANDRADE, Eduardo D.; GROPPO, Francisco C.; VOLPATO, Maria C.; et al. Farmacologia, anestesiologia
e terapêutica em odontologia. (ABENO). 2013.
➔ Componentes das soluções anestésicas:
ANDRADE, Eduardo D.; GROPPO, Francisco C.; VOLPATO, Maria C.; et al. Farmacologia, anestesiologia
e terapêutica em odontologia. (ABENO). 2013.
Histórico dos anestésicos locais
BROWN, Ronald S. Local anesthetics. Dental Clinics of North America, v. 38, n. 4, p. 619-632, 1994.
Histórico dos anestésicos locais
➔ Principais características da cocaína:
➔ Anestésico local efetivo;
➔ Capacidade de fazer vasoconstrição;
➔ Causa euforia ao atuar no SNC;
➔ Baixo índice terapêutico e reações adversas tóxicas;
➔ Causa dependência
BROWN, Ronald S. Local anesthetics. Dental Clinics of North America, v. 38, n. 4, p. 619-632, 1994.
Histórico dos anestésicos locais
➔ Cocaína: Farmacodependência
➔ Substituição por uso de anestésicos locais sintéticos
➔ Procaína: usada até a década de 1940
➔ 1948: Síntese e introdução da lidocaína
BROWN, Ronald S. Local anesthetics. Dental Clinics of North America, v. 38, n. 4, p. 619-632, 1994.
Sais Anestésicos Locais
➔ Os sais anestésicos disponíveis para uso odontológico no Brasil são:
1. Lidocaína
2. Mepivacaína Duração intermediária de ação:
3. Articaína 60 min de anestesia pulpar
4. Prilocaína
5. Bupivacaína Longa duração
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e terapêutica em odontologia. (ABENO). 2013.
Lidocaína
➔ Introduzida para uso clínico em 1948, a lidocaína ainda é
considerada o anestésico local padrão do grupo amida;
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Lidocaína
➔ A lidocaína apresenta tempo de latência em torno de 2 a 4
minutos e duração de anestesia pulpar entre 5 e 10 minutos,
quando não associada a vasoconstritor, e entre 40 e 60 minutos
quando combinada a vasoconstritor.
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Lidocaína
➔ A lidocaína ainda é o anestésico local mais usado no mundo, por isso é
considerada padrão. Em alguns países, porém, a articaína já está sendo
usada em maior escala do que a lidocaína, como a Alemanha.
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Lidocaína
➔ A lidocaína é eficaz como anestésico tópico, sendo comercializada no
Brasil nas concentrações de 5 a 6% (pomada) e de 10% (spray). A eficácia
desse anestésico para reduzir a dor à punção da agulha.
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Mepivacaína
➔ Introduzida para uso clínico em 1960;
➔ Metabolização se dá por oxidação nos microssomos hepáticos;
➔ Eliminação ocorre por via renal;
➔ 16% do total não sofre metabolização;
➔ A meia-vida plasmática da mepivacaína é de 1,9 hora.
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Mepivacaína
➔ Latência situa-se entre 2 e 4 minutos;
➔ Quando utilizada sem adição de vasoconstritor, apresenta duração de
anestesia pulpar entre 20 (técnica infiltrativa) e 40 minutos (técnica de
bloqueio);
➔ A associação com vasoconstritor aumenta a duração da anestesia
pulpar para aproximadamente 60 a 90 minutos.
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Mepivacaína
➔ Em tecidos moles, sua ação pode permanecer por cerca de 120 a 220
minutos, quando associada a um vasoconstritor.
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Prilocaína
➔ Introduzida para uso clínico em 1960;
➔ A potência de ação é equivalente à da lidocaína, mas a toxicidade é
cerca de 40% menor;
➔ Além do fígado, tem também os pulmões e os rins como locais de
metabolização (embora em menor grau), único AL.
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Prilocaína
➔ Seus metabólitos principais são a n-propilalanina e a ortotoluidina.
➔ Ortotoluidina - Aumenta a oxidação da hemoglobina em metemoglobina
e, dependendo da dose de prilocaína utilizada, pode promover
metemoglobinemia;
➔ Eliminação é renal;
➔ A meia-vida plasmática da prilocaína é similar à da lidocaína, em torno
de 1,6 hora
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Prilocaína
➔ Tempo de latência de 2 a 4 minutos.
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Prilocaína
➔ Associada à felipressina, o tempo de anestesia pulpar, após uso de
técnica infiltrativa na maxila, varia entre 45 e 60 minutos;
➔ Em tecidos moles, sua ação pode permanecer por cerca de 120 a 240
minutos, quando associada a um vasoconstritor.
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Articaína
➔ Introduzida para uso clínico em 1976, na Alemanha, inicialmente com o
nome de carticaína;
➔ Sua potência é 1,5 vez a da lidocaína, enquanto a toxicidade é similar à
desta;
➔ A articaína é metabolizada inicialmente pelas colinesterases plasmáti-
cas; posteriormente, sofre oxidação no sistema de microssomos
hepáticos.
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Articaína
➔ Excreção é renal, sendo apenas 10% na forma não metabolizada;
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Bupivacaína
➔ Introduzida para uso clínico na década de 1960 e para a odontologia
mais tardiamente, no início dos anos 1980;
➔ Sua potência e sua toxicidade são 4 vezes maiores em comparação com
a lidocaína;
➔ A bupivacaína é metabolizada inicialmente no fígado
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Bupivacaína
➔ Quando associada à epinefrina , em técnica de bloqueio do nervo
alveolar inferior, a latência da bupivacaína varia de 10 a 16 minutos na
região de molares e pré-molares;
➔ A duração da anestesia pulpar nesses mesmos dentes varia de 230 a
420 minutos;
➔ Em tecidos moles, sua ação pode permanecer por até 640 minutos
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Bupivacaína
➔ Em odontologia, a bupivacaína é indicada para tratamentos de longa
duração.
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Anestésicos locais Tópicos
➔ Anestésicos sem grupo hidrofílico, como a benzocaína (anestésico éster usado
apenas para anestesia tópica), agem por alteração na conformação do canal em
razão da expansão causada por sua penetração na membrana axoplasmática (teoria
da expansão da membrana)
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e terapêutica em odontologia. (ABENO). 2013.
Anestésicos locais Tópicos
➔ único anestésico do grupo éster disponível para uso odontológico no Brasil;
➔ não deve ser usada em indivíduos com sensibilidade aos ésteres.
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Anestésicos locais Tópicos
➔ Após aplicação na mucosa previamente seca por 2 minutos, a benzocaína, na
concentração de 20%, fornece anestesia da mucosa superficial, diminuindo de
forma consistente a dor à punção
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Vasoconstritores
➔ A fim de aumentar o tempo de anestesia e diminuir a probabilidade de
atingir níveis plasmáticos tóxicos pelo uso de grandes doses, os
vasoconstritores são adicionados às soluções anestésicas locais;
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Vasoconstritores
➔ 1. Aminas simpatomiméticas e 2. derivados da vasopressina:
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Vasoconstritores
➔ 1. Aminas simpatomiméticas e 2. derivados da vasopressina:
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e terapêutica em odontologia. (ABENO). 2013.
Todos os vasoconstritores presentes nas soluções disponíveis para uso
odontológico proporcionam aumento significativo da duração da anestesia.
Entretanto, a epinefrina na concentração de 1:200.000 e a felipressina não
promovem hemostasia tão eficaz quanto os demais vasoconstritores e as
concentrações maiores de epinefrina
➔ Os dedos médio e indicador são posicionados em cada uma das orelhas da seringa de carpule odontológica.
➔ O palmar da seringa é ligado à haste do êmbolo, que empurra o batoque de borracha do tubete, durante a
injeção do líquido anestésico
➔ Esse sistema permite que o profissional realize uma pressão negativa no interior do tubete por
meio do acionamento reverso da haste;
➔ A manobra tem por objetivo verificar se a agulha está inserida no lúmen de um vaso sanguíneo
1. Infiltração local
2. Bloqueio do campo
3. Bloqueio do nervo
Técnicas anestésicas em maxila
1. Infiltração local:
Pequenas terminações nervosas na área
do tratamento odontológico são infiltradas
com solução de anestésico local
Infiltração Local
Técnicas anestésicas em maxila
2. Bloqueio de Campo:
O anestésico local é infiltrado próximo aos
ramos nervosos terminais maiores, de
modo que a área anestesiada será
circunscrita.
Bloqueio de campo:
Técnicas anestésicas em maxila
3. Bloqueio de Nervo:
O anestésico local é depositado próximo a
um tronco nervoso principal, geralmente
distante do local de intervenção operatória.
Bloqueio de Nervo
Bloqueio de Campo X Bloqueio de Nervo
6 bloqueios nervosos:
Contraindicações:
1. Infecção ou inflamação aguda na área de injeção (rara);
Vantagens:
Uma injeção proporciona uma ampla área anestesia (útil para a
odontologia de quadrantes)
Desvantagens:
1.Ampla área de anestesia (não indicada para procedimentos
localizados).
2. Frequência de anestesia inadequada (31% a 81%)
3. Marcos intraorais não consistentemente confiáveis
4. Aspiração positiva (10% a 15%, a mais alta de todas
Bloqueio do nervo alveolar inferior
Bloqueio do nervo alveolar inferior
Bloqueio do nervo alveolar inferior
Bloqueio do nervo Bucal
Área Anestesiada:
Tecidos moles e periósteo
bucal dos dentes molares
mandibulares
Bloqueio do nervo mentual
Áreas anestesiadas:
● Técnica de Gow-Gates
Técnicas de Gow-gates
BLOQUEIO MANDIBULAR DE BOCA
FECHADA DE VAZIRANI-AKINOSI
● Situações em que a abertura mandibular limitada
impede o uso de outras técnicas de injeção
mandibular.
BLOQUEIO MANDIBULAR DE BOCA
FECHADA DE VAZIRANI-AKINOSI
BLOQUEIO MANDIBULAR DE BOCA
FECHADA DE VAZIRANI-AKINOSI
● Nervos Anestesiados:
1. Alveolar inferior
2. Incisivo
3. Mentual
4. Lingual
5. Milo-hióideo
BLOQUEIO MANDIBULAR DE BOCA
FECHADA DE VAZIRANI-AKINOSI
Áreas Anestesiadas:
1. Dentes mandibulares até a linha média
● Vantagens
1. Relativamente atraumático
2. Pacientes não precisam ser capazes de abrir a
boca