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FORTALEZA/CE
2021
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Hospital Geral de Fortaleza
Biblioteca HGF
21 p.
Inclui bibliografia.
1. Cirurgia Segura. 2. Protocolo. 3. Hospital Geral de Fortaleza. I. Título. II. Alves, Lana
Valéria Clemente. III. Carvalho, Larisse Alves Fernandes. IV. Silva, Dherlen Lemos da. V.
Simplício, Araguacy Rebouças. VII. Barreto, Regina Maria Monteiro de Sá. VIII. Barbosa,
Aglauvanir Soares.
CDU 616.7
Bibliotecário: Kelson de Oliveira Monteiro CRB-3/1457.
O trabalho PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA DO HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA do Núcleo de
Segurança do Paciente e Qualidade está licenciado com uma Licença Creative Commons
Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0 Internacional. Baseado no trabalho disponível em
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Hospital Geral de Fortaleza - Rua. Ávila Goulart, 900 - Papicu, Fortaleza/CE CEP:
60.175-295 - Fone: (85) 3101.3165
© Governo do Estado do Ceará. Todos os direitos reservados. Home Page:
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Editores
Editora HGF
Kelson de Oliveira Monteiro
Organizadores:
Aglauvanir Soares Barbosa
Araguacy Rebouças Simplício
Lana Valéria Clemente Alves
Larisse Alves Fernandes Carvalho
Dherlen Lemos da Silva
Camilo Sobreira Santana
Governador do Estado do Ceará
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................. 2
2. OBJETIVOS......................................................................................................... 2
2.1 GERAL............................................................................................................. 2
2.2 ESPECÍFICOS .................................................................................................. 2
3. ABRANGÊNCIA................................................................................................ 3
4. DEFINIÇÕES.................................................................................................... 3
5. RESPONSABILIDADES....................................................................................... 4
6. ROTINAS OPERACIONAIS................................................................................ 4
7. INTERVENÇÕES................................................................................................ 11
8. ESTRATÉGIAS DE MONITORAMENTO E INDICADORES ................................... 11
9. RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................. 12
REFERÊNCIAS................................................................................................ 13
ANEXO - LISTA DE VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA.................................... 14
Origem do
NÚCLEO DE SEGURANÇA DO PACIENTE E QUALIDADE - NSPQ
documento:
Emissão: Código:
Tipo do
PROTOCOLO CLÍNICO 2021 Q.PROT.NSPQ.002
documento:
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Título do Validação NSPQ: Próxima revisão:
PROTOCOLO DE CIRURGIA SEGURA
documento: 05/01/2021 05/01/2023
1. APRESENTAÇÃO
O Centro Cirúrgico do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) está localizado no quinto andar do
prédio Régis Jucá. O mesmo conta com 16 salas cirúrgicas, sendo quatro delas maiores e
integradas para receber tecnologia de ponta.
Todas as salas são equipadas para realização de procedimentos de alta complexidade,
desde neurocirurgias a transplante hepático e renal, bem como cirurgias de menor complexidade.
Conta também com duas salas de indução anestésica e duas salas de recuperação
anestésica, uma com dezesseis leitos e outra com dez leitos para pacientes mais graves e que
venham a necessitar de suporte ventilatório e mais dias de internação.
Além das salas de cirurgia e recuperação, o centro cirúrgico conta com uma sala de
admissão dos pacientes, sala da coordenação médica, do serviço de anestesiologia, serviço de
enfermagem, secretária, laboratório de habilidades cirúrgicas, consultório de enfermagem, sala de
raio-X, farmácia, rouparia, sala de material técnico hospitalar e vestiários.
O Programa de Cirurgia Segura no Hospital Geral de Fortaleza foi implantado em 2012,
utilizando como base os padrões estabelecidos no Protocolo de Cirurgia Segura do Ministério da
Saúde lançado em 09/07/2013 em consonância com a 55ª Assembléia Mundial da Saúde e
Organização Mundial da Saúde (OMS).
2. OBJETIVOS
2.1 GERAL:
Determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e
eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento de segurança na realização
de procedimentos cirúrgicos.
2.2 ESPECIFICOS:
Nortear a conduta dos profissionais na aplicação da Lista de Verificação de Cirurgia
Segura (LVCS) antes, durante e após o procedimento cirúrgico, afim de reduzir o risco de
incidentes relacionados a procedimentos cirúrgicos realizados em todas as dependências deste
hospital, por qualquer profissional de saúde.
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3. ABRANGÊNCIA
4. DEFINIÇÕES
1. Lista De Verificação de Cirurgia Segura (LVCS): lista formal para identificar, comparar e
verificar um grupo de itens/ procedimentos. Lista de checagem de processos, “check-list”.
5. RESPONSABILIDADES
6. ROTINA OPERACIONAL
5. RESPONSABILIDADES
6. ROTINA OPERACIONAL
3. Antes da incisão cirúrgica (Pausa Cirúrgica): Neste momento, a equipe fará uma pausa
imediatamente antes da incisão cirúrgica para o condutor solicitar que cada pessoa na sala se
apresente pelo nome e função. Nas equipes cujos membros estão familiarizados uns com os
outros, o condutor pode apenas confirmar que todos já tenham sido apresentados, mas
quando ocorrer a presença de novos membros ou funcionários que tenham se revezado
dentro da sala cirúrgica desde o último procedimento, estes devem se apresentar, confirmar
se o paciente, a cirurgia e o sítio cirúrgico estão corretos e se necessário o posicionamento;
fazer a revisão verbal, uns com os outros, dos elementos críticos de seus planos para a cirurgia,
usando as questões da Lista de Verificação como guia, a acessibilidade aos exames de imagens
necessários e confirmar a administração de antimicrobianos profiláticos nos últimos 60
minutos da incisão cirúrgica com o anestesiologista (ANVISA, 2017).
A demarcação do local ou locais a ser operados é particularmente importante em casos de
lateralidade (distinção entre direita e esquerda), estruturas múltiplas (p.ex. dedos das
mãos edos pés) e níveis múltiplos (p.ex. coluna vertebral) e deve ser realizada com o uso de
caneta dermográfica que ficará disponível nos setores. Dessa forma será utilizado para a
confecção da demarcação um símbolo de fácil visualização no sítio cirúrgico a ser operado,
comunicando ao paciente a realização do mesmo.
O condutor da Lista de Verificação conduz uma rápida discussão com o cirurgião,
anestesiologistae enfermagem a respeito de riscos graves e planejamentos operatórios.
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O cirurgião deverá informar à equipe quais são as etapas críticas e os possíveis eventos
críticos e a perda sanguínea prevista. O anestesiologista deverá revisar em voz alta o
planejamento e as preocupações específicas para ressuscitação cardiopulmonar. Deverá
informar também a previsão do uso de sangue, componentes e hemoderivados, além da
presença de comorbidades e características do paciente passíveis de complicação, como doença
pulmonar ou cardíaca, arritmias, distúrbios hemorrágicos, etc.
O instrumentador ou o técnico que disponibiliza o equipamento para a cirurgia deverá
confirmar verbalmente a realização da esterilização e sua confirmação por meio do indicador de
esterilização, demonstrando que a esterilização tenha sido bem-sucedida. Além de verificar se as
condições dos equipamentos, bem como infraestrutura tenham sido avaliadas pela enfermagem.
Após a enfermeira realizar o check list final da sala o paciente está apto a sair da sala.
Nesse momento, atenção redobrada para algum evento adverso que tenha ocorrido e que seja
necessário efetuar a notificação como queimadura e lesão por pressão, flebite ou algum outro
evento relacionado com o posicionamento cirúrgico, dentre outros.
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Pacientes críticos são internados na Uti Pós cirúrgica (SR 2), onde ficam os pacientes de
maior complexidade e que necessite de cuidados intensivos. Os pacientes mais estáveis são
admitidos na sala de recuperação 1.
O paciente é admitido pela enfermeira e anestesista da sala de recuperação (SR) onde são
passadas as informações necessárias a continuidade do cuidado para a equipe da SR,bem como as
ocorrências em sala.
O paciente permanecerá na SR até a alta do anestesista, sendo documentado todos os
atendimentos realizados e, no período de internação na SR os parâmetros clínicos são avaliados
conforme a escala de Aldrete e Kroulik.
A enfermeira da visita pós-operatória do centro cirúrgico realiza visita aos pacientes nas
unidades de internações com objetivo de verificar as condições dos pacientes no pós-operatório,
obter informações do atendimento, bem como checar a ocorrência de eventos adversos.
Priorizando sempre uma avaliação minuciosa dos resultados da assistência prestada e dos
problemas detectados no período pré, trans e pós operatório para implementar ou modificar
condutas de toda a equipe.
9ª Etapa: Notificação.
MEDIDAS PRECONIZADAS
A seguir estão citadas as medidas para tornar os procedimentos cirúrgicos mais seguros e
ajudar a equipe a reduzir a possibilidade de ocorrências de danos ao paciente:
6. A marcação cirúrgica deve ser clara e sem ambigüidade, devendo ser visível mesmo
após o paciente preparado e coberto;
7.INTERVENÇÃO
Muitos fatores concorrem para que um procedimento cirúrgico seja realizado de forma
segura: profissionais capacitados, ambiente, equipamentos e materiais adequados para a
realização do procedimento, conformidade com a legislação vigente, entre outros. Entretanto esse
protocolo trata especificamente da utilização sistemática da Lista de Verificação de Cirurgia Segura
como uma estratégia para reduzir o risco de incidentes cirúrgicos.
9. RESULTADOS ESPERADOS
REFERÊNCIAS
- Possari JF. Centro Cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 4. ed. São Paulo: Íatria, 2003.
Origem do
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PROTOCOLO CLÍNICO Q.PROT.NSPQ.002
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documento: VERIFICAÇÃO DE CIRURGIA SEGURA 05/01/2021 05/01/2023
Nome do paciente:
Prontuário: Data de Nasc: / / Nome da mãe:
Enfermaria: Leito: Sexo: Idade: Sala:
ANTES DA INDUÇÃO ANESTÉSICA ANTES DA INCISÃO CIRURGICA
Solicitação de materiais especiais. ( ) Sim ( ) não Antibiótico profilático nos ( ) Sim ( ) não
Disponível? últimos 60min?
Empresa
Monitorização básica ( ) Sim ( ) não EQUIPE DE ENFERMAGEM
(CFM-1802-06) do PAC
Vias aéreas difícil? ( ) Sim ( ) não Equipamentos ( ) Sim ( ) não
Se sim, Equipamento/assistência
disponível? Órteses/Próteses ( ) Sim ( ) não
Reserva de UTI ( ) Sim ( ) não
Medicamentos ( ) Sim ( ) não
Reserva de Hemoderivados ( ) Sim ( ) não
Esterelização( Resultado dos ( ) Sim ( ) não
Risco de Hemorragia ( ) Sim ( ) não indicadores)
Realizado ao término da Cirúrgia, na presença da equipe, antes de retirar o paciente da sala cirúrgica
Especifique:
Cuidados essenciais:
Observações:
LATERALIDADE
ESQUERDO DIREITO
DIREITO ESQUERDO ESQUERDO DIREITO
PLANTA (ANTERIOR)
ESQUERDA DIREITA
DORSAL (POSTERIOR)
ESQUERDA DIREITA