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O que é?
Conjunto de medidas utilizadas para reestabelecer a vida de uma vítima em parada
cardiorrespiratória (PCR). São ações organizadas e sistemáticas que vão fazer com que
o paciente tenha um retorno da circulação sanguínea espontânea e retorno sem
sequelas.
Como identificar?
1. Paciente não responde ao estímulo verbal.
2. Paciente não respira: sem elevação do tórax (para evidenciar respiração) ou
respiração agônica (também chamada de Gasping – CAI EM PROVA).
3. Ausência de pulso em grande artéria – carotídeo. Como identificar? Palpação em
ângulo da mandíbula.
Rítmos em PCR:
- Rítmos Não chocáveis
1. Assistolia: existe atividade elétrica mas o coração não apresenta movimentação –
pior prognóstico.
2. Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP): atividade elétrica está normal, porém o
coração não está bombeando sangue – ex.: Hipovolemia.
- Rítmos Chocáveis
3. Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP): ritmo extremamente acelerado de origem
ventricular, porém organizado. FC≥250bpm.
4. Fibrilação Ventricular: ritmo extremamente acelerado de origem ventricular, porém
desorganizado. FC≥250bpm.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
Sinais Clínicos da PCR:
- Ausência de pulso central carotídeo ou femoral.
- Apneia
- Respiração Gasping
- Inconsciência
- Midríase ocular
Princípio C-A-B
Etapas:
1. SEGURANÇA DO LOCAL
• Verificar se o local é seguro para o profissional, para que ele também não se torne
uma vítima!
2. RESPONSIVIDADE DA VÍTIMA
• Avaliar a responsividade chamando-a em voz alta e tocando nos ombros, caso não
haja resposta, chamar ajuda.
3. CHAMAR AJUDA
• Se houver pessoas próximas, pedir para que chame o SAMU e peça um DEA
(ambiente extra-hospitalar: na rua, num shopping...).
OBS.: em ambiente intra-hospitalar a equipe já possui os aparelhos necessários – ECG
monitor; DEA.
http://publicacoes.cardiol.br/portal/
abc/portugues/2019/v11303/pdf/113
03025.pdf
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
5. INICIAR CICLO DE 30 COMPRESSÕES PARA 2 VENTILAÇÕES
• Inicie ciclos de 30 compressões e duas ventilações, considerando que existe
um dispositivo de barreira (por exemplo, máscara de bolso para aplicar as
ventilações).
• Se o profissional não possuir máscara de bolso ou não se sentir preparado
para aplicar as ventilações, ele pode realizar as compressões contínuas de 100
a 120 por minuto. Compressões torácicas efetivas são essenciais para
promover o fluxo de sangue, devendo ser realizadas em todos pacientes em
parada cardíaca.
• Se houver mais de um socorrista, alterne as funções de compressão e
ventilação a cada 2 minutos, a fim de manter a qualidade da RCP.
• Passo a passo:
- Posicionar-se ao lado direito da vítima e manter os joelhos com distância um
do outro para dar estabilidade;
- Deixar o tórax da vítima desnudo;
- Colocar a região tenar e hipotênar da sua mão dominante sobre a metade
inferior do esterno da vítima, e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando os
dedos, estender os braços e posicioná-los sobre a vítima em ângulo de 90º;
- Comprimir de 100 a 120 compressões por minuto e 5 a 6 cm de
profundidade, permitindo o completo retorno do tórax entre cada
compressão (CAI EM PROVA – INTERNATO DA SAMU - CARNAVAL);
- Minimizar interrupção das compressões e não pausar por mais de 10
segundos;
- Revezar socorrista a cada 2 minutos.
Obs.: VENTILAÇÃO
As ventilações são aplicadas após 30 compressões torácicas durante a RCP,
seguindo a sequência C-A-B. A prioridade para as compressões torácicas deve-se
ao fato da necessidade em gerar fluxo de sangue e também evitar os atrasos
práticos inerentes às tentativas de ventilações adequadas. Além disso, se a vítima
possui uma via aérea patente, ocorre a chamada ventilação passiva durante as
compressões torácicas.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
7. DESFIBRILAÇÃO
A B C D E
A. VIAS AÉREAS
• Imobilização da coluna cervical e permeabilidade das vias aéreas;
• Colar cervical: imobiliza apenas extensão e flexão do pescoço, não bloqueia
lateralização e rotação, por isso atenção!
• Procure sinais de obstrução da via aérea, fale com o paciente, se ele responder
normal você já pode se ligar que ele está com vias aéreas pérvias e orientado
(sistema nervoso ok)... Se a voz dele não sair (obstrução total) ou estiver rouca
(obstrução parcial), pode ter presença de corpo estranho, coágulo, aspiração de
sangue, etc.
Ju, se a via aérea está obstruída vamos intubar de cara? NÃO! Existem manobras
básicas que podemos realizar antes disso:
1. Aspiração: utilizar aspiração de ponta rígida, sugando sangue, coágulos, etc.
2. Pinçamento: pinçar objetos estranhos, unidades dentárias. Deve-se ter muito
cuidado e precisão, para não acabar obstruindo ainda mais as vias aéreas.
3. Cânula de guedel: Cânula utilizada para elevar e anteriorizar a língua em
pacientes inconscientes ou com rebaixamento do SNC.
4. Jaw thrust: protrusão da mandíbula.
5. Chin Lift: elevação do mento.
6. Máscara laríngea
SUPORTE DE VIDA AVANÇADO NO
TRAUMA (ATLS)
Se nenhuma manobra funcionar, partimos para a VIA AÉREA AVANÇADA
(Sinônimos que caem em PROVA: Via aérea segura; Via aérea denifitiva):
INTUBAÇÃO
1. Intubação Orotraqueal: tubo com balão insuflado, que se estende pela
laringe, abaixo das cordas vocais de forma fixada. Utilizada em paciente
dispneico, saturando, fraturas faciais...
OBS.: A intubação nasotraqueal não é indicada em pacientes com suspeita de
fratura em base de crânio.
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
1. Cricotireodostomia (Sinônimo que cai em PROVA: Coniotomia): quando não dá
pra intubar por situações de emergência, PAF em região de face, trauma extenso
em face. Só pode se estender por até 72h, após isso, deve-se traqueostomizar.
2. Traqueostomia: quando não dá pra intubar por situações de emergência, PAF em
região de face, trauma extenso em face. Bastante invasivo.
B. BOA RESPIRAÇÃO
• Garantir o adequado fornecimento de oxigênio ao paciente.
• Garantir trocas gasosas efetivas.
NORMA MÉDICA: Todo paciente politraumatizado merece suplemento de oxigênio
através de máscara não-reinalante.
• Avaliamos o tórax (inspeção, palpação, percussão, auscultação) para saber se se
trata de Pneumotórax Hipertensivo, Pneumotórax Aberto, Hemotórax Maciço,
Tórax instável, Tamponamento Cardíaco.
C. CIRCULAÇÃO
• Investigar e conter hemorragias.
NORMA MÉDICA: Todo paciente politraumatizado recebe 1L de Ringer Lactato
(cristalóide) para reposição volêmica/interromper choque hipovolêmico.
• CHOQUE HIPOVOLÊMICO: regra dos 3P – Pele fria, Pele pegajosa, Pulso piriforme.
• Classes de Hemorragia sempre caem em prova.
D. DISFUNÇÃO NEUROLÓGICA
• Avalia se há comprometimento do SNC
E. EXPOSIÇÃO
• Despir o paciente procurando outras lesões.
• Prevenir hipotermia.
SE LIGUE!!!
A. VIAS AÉREAS:
Fraturas Gag Bite (Fraturas Parassinfisárias)
Nas fraturas bilaterais nas áreas dos caninos, a
sínfise da mandíbula é deslocada inferior e
posteriormente pela força dos músculos
digástrico, gênio-hióideo e genioglosso >
Obstrução de vias aéreas.
Fonte: Traumatologia Bucomaxilofacial, FONSECA 2014.
C. CIRCULAÇÃO
Classes de Hemorragia
D. ESTADO NEUROLÓGICO
Escala de Coma de Glasgow
INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS
As infecções do complexo facial podem ser de origem odontogênica e não-
odontogênica. Como a prevalência das infecções odontogênicas são a fonte
mais comum de infecções na cabeça e no pescoço entre adultos, neste Caderno
daremos foco a esse tipo. Elas podem variar de infecções bem localizadas e de
baixa intensidade a infecções graves que se disseminam pelos espaços fasciais,
atingindo áreas distantes do foco original. Elas podem se apresentar
clinicamente como uma doença localizada e de baixa intensidade e de simples
tratamento, até infecções graves, generalizadas e que causem risco à vida do
paciente. Cáries, doenças periodontais e pulpites são infecções iniciais que
podem se disseminar além do local de origem em direção aos tecidos
alveolares e para tecidos profundos da face, da cavidade oral, da cabeça e do
pescoço.
ETIOLOGIA
1. Origem periapical: A infecção se propaga por meio de lesão cariosa através
do esmalte, da dentina, do cemento e da polpa dental. À medida que alcança a
região periapical, essas bactérias se disseminam em direção ao periápice e ao
osso alveolar.
2. Origem periodontal: As bactérias causadoras da placa subgengival e da
periodontite, por meio da liberação de toxinas, causam destruição óssea,
chegando ao osso alveolar
3. Origem pericoronária: Bactérias colonizam o tecido gengival que recobre
dentes semierupcionados, como, por exemplo, os terceiros molares,
propagando-se, então, aos tecidos gengival e ósseo circunjacentes.
DIAGNÓSTICO
A infecção pode se apresentar em diferentes estágios: Estágio inicial ou de
inoculação, Celulite e Abscesso.
Fonte: Cirurgia Bucomaxilofacial – 2º edição – Prado e Salim.
2. ESPAÇO BUCAL
• Dentes: Pré-molares superior e inferior; Molares superiores.
• Limitado medialmente pelo músculo bucinador e sua fáscia bucofaríngea;
lateralmente pela pele e tecido subcutâneo; anteriormente pela borda
posterior do músculo zigomático maior e depressor do ângulo da boca;
posteriormente pelo músculo masseter; superiormente pelo arco
zigomático; e inferiormente pela borda inferior da mandíbula.
• Na maxila, se a infecção disseminar acima do músculo bucinador: espaço
bucal | abaixo do músculo bucinador: espaço vestibular
• Na mandíbula, é o CONTRÁRIO!
3. ESPAÇO SUBMENTONIANO
• Dentes: Incisivos, caninos e pré-molares inferiores.
• Limitado lateralmente pelo ventre anterior do músculo digástrico;
superiormente pelo músculo milo-hióideo; e inferiormente pela pele, fáscia
superficial, músculo platisma e fáscia cervical profunda.
• Clinicamente: edema na região central submentual.
4. ESPAÇO SUBLINGUAL
• Dentes: Pré-molares e molares inferiores.
• Limitado inferiormente pelo músculo milo-hióideo, lateral e anteriormente
pela fáscia interna do corpo mandibular, superiormente pela mucosa oral e
medialmente pelos músculos genioglosso, gênio-hióideo e estiloglosso.
• Clinicamente: edema em região sublingual; “língua lenhasa”.
CASO (PROVA UFBA 2022.1): O segundo molar inferior localiza-se centralmente
no rebordo alveolar, ocorrendo a mesma probabilidade de drenagem pela
cortical vestibular e lingual. Sendo assim, a infecção poderá relacionar-se em
iguais proporções aos músculos bucinador (drenagem vestibular) e milo-hióideo
(drenagem lingual, podendo apresentar-se em quatro possibilidades de
localização:
• Vestibular, acima do músculo bucinador (intrabucal)
• Vestibular, abaixo do músculo bucinador (espaço bucal)
• Lingual, acima do músculo milo-hióideo (espaço sublingual)
• Lingual, abaixo do músculo milo-hióideo (espaço submandibular)
3. ESPAÇO TEMPORAL
• O espaço temporal é dividido em espaço temporal superficial e profundo. O
espaço temporal superficial estende-se até a fáscia superficial, enquanto o
espaço temporal profundo torna-se contínuo com o espaço infratemporal.
• Clinicamente: observa-se tumefação da região temporal, superior ao arco
zigomático e posterior ao rebordo orbital lateral.
• Exames laboratoriais:
- Leucograma > 10.000 : possível infecção presente.
OBS.: Desvio à esquerda no leucograma (PROVA!) - O desvio à esquerda pode
ser defnido como aumento de neutróflos não segmentados ou imaturos
(mielócitos, metamielócitos e bastões) no sangue periférico. Está associado
principalmente a infecções bacterianas, de modo que a medula óssea é
estimulada a liberar células imaturas.
- VHS e PCR: marcadores inespecíficos que avaliam grau de destruição tecidual,
ou seja, não é um exame específico pra determinar qual tipo de infecção é
(como ocorre com a Cultura e Antibiograma), mas é utilizado para acompanhar
a evolução dessa infecção, se está progredindo ou regredindo.
Também podemos classificar a gravidade da infecção em 3 níveis de acordo
com a probabilidade de atingir vias aéreas ou estruturas vitais (nunca vi cair em
seleção de Internato, mas sim em seleção de Residência):
GRAVIDADE BAIXA
• Não são prováveis de atingir
• Espaços: vestibular, bucal, subperiosteal, infraorbitário ou canino.
GRAVIDADE MODERADA
• Dificultam o acesso às vias aéreas, pode dificultar a intubação endotraqueal
por causa do trismo e elevação da língua.
• Espaços: sublingual, submandibular, submentoniano e mastigador.
GRAVIDADE ALTA
• Comprime ou desvia as vias aéreas.
• Pode causar danos a órgãos vitais.
• Espaços: cervicais (laterofaríngeo, retrofaríngeo, pré-traqueal).
DICA DA JU:
• Quando é realizada a drenagem da infecção, é coletado material para o
exame de Cultura e Antibiograma. Mas esse exame demora muito para ficar
pronto (média de 10-14 dias!!!). E como vimos, um quadro de infecção pode
se disseminar pelos espaços fasciais, comprometer vias aéreas, causar
septicemia, comprometer a vida do paciente... Logo, administramos
antibioticoterapia empírica. Como a microbiologia e a sensibilidade aos
antibióticos dos microrganismos orais são bem conhecidas, é uma conduta
terapêutica usual utilizar antibióticos de forma empírica, isto é, administrar
um antibiótico considerando os principais microrganismos envolvidos na
infecção odontogênica e espectro de ação dos mesmos.
• O fármaco de primeira escolha é geralmente a penicilina. A clindamicina e a
azitromicina são opções para pacientes alérgicos à penicilina. Outra opção
menos utilizada atualmente para pacientes alérgicos à penicilina é a
eritromicina. As cefalosporinas são úteis quando é necessário um antibiótico
de largo espectro (geralmente é nossa primeira escolha no HOSPITAL para
Celulite!). O metronidazol é útil para infecções predominantes por bactérias
anaeróbias (Abscessos), muitas vezes associados a outros grupos de
antibióticos. Este não tem ação em aeróbios e sua associação à penicilina
apresenta ótima ação sinérgica contra bactérias causadoras da infecção
odontogênica.
TRAUMATOLOGIA
BUCOMAXILOFACIAL
O tipo de fratura do esqueleto facial e sua extensão são determinados por fatores
anatômicos de forma, tamanho, densidade das estruturas ósseas e suas relações
com cavidades ósseas, estruturas musculares e tecido mole que o reveste. Isso vai
influenciar no maior ou menor deslocamento dos segmentos fraturados ou
proteção da estrutura óssea. A cabeça é constituída pelos ossos do crânio e ossos
da face.
TRAUMA DE FACE
TIPOS DE DANOS:
Abrasões: forças de cisalhamento que removem uma camada superficial da pele.
Deve atentar-se a presença de corpo estranho embutido. A presença de cicatriz
depende se a laceração estende-se significativamente na camada dérmica
reticular.
Contusões (PROVA!): trauma fechado que levam à formação de edema e
hematoma. Hematomas grandes devem ser drenados para prevenir mudanças
pigmentares permanentes.
Perfurações: ferimento por alfinete, agulha, prego, chave de fenda.
Lacerações: danos cortantes/perfurantes do tecido mole. Podem ter margem
bem definida, irregular, contusa ou lacerada. Fechamento é feito em camadas.
Quando as bordas estão laceradas, elas devem ser incisadas de forma
conservadora. Eliminação do espaço morto é importante.
Lesões avulsivas: perda de segmentos do tecido mole. Quando fechamento
primário não é possível retalhos locais ou cicatrização por segunda intenção com
tratamento do tecido é indicado. Se for muito grande usa enxerto de pele ou
transferência tecidual livre.
Mordidas humanas e de Animais: envolve abundante irrigação, debridamento e
fechamento primário meticuloso, sendo importantes para reduzir infecção. Amox
+ clavulanato é usada para profilaxia atb. A profilaxia anti-rábica é importante.
Ferimentos por Arma de Fogo (PROVA! Sinônimo: pérfuro-contuso): avaliar
fraturas faciais associadas. Avaliar as feridas de entrada e saída, esta última
produz destruição acentuada com debridamento acurado necessário. Retalhops
regionais são uteis para tratar.
Dentes com higiene pobre, doença periodontal, carie extensão e abcesso não
devem ser reimplantados. O dente saudável deve ser reimplantado dentro de 2
horas pois as células do ligamento periodontal tornam- se irreversivelmente
necróticas após esse empo. Dente com ápice aberto tem melhor prognóstico,
coloca em solução de hank, depois em doxiciclina, reimplante e faz contenção.
Se o dente já esta desenvolvido, coloca na solução de hank por 30 min,
reimplanta e estabiliza por 10 dias, depois trata o canal. Se passar mais de 2
horas, limpa o dente com hipoclorito de sódio, trata o canal fora da boca, coloca
5 min no aido cítrico e depois em fluoreto estanhoso, coloca na doxiciclina,
reimplanta e faz contenção por 10 dias. A contenção faz com resina, e
raramente com barra de Erich.
Quando ocorre necrose pulpar ou do ligamento periodontal ocorre reabsorção
infamatória ou por substituição, respectivamente.
TRATAMENTO
Resp.: E.
FRATURAS CONDILARES
Fratura intracapsular:
• Desvio da mandíbula para o lado afetado durante a abertura bucal.
• Edema pré-auricular
Fratura subcondilar:
• Desvio da mandíbula para o lado afetado durante a abertura bucal.
• Aumento da dimensão vertical da face
DIAGNÓSTICO (PROVA!)
• Equimose e Edema Periorbital: Edema e sangramento no tecido conjuntivo
frouxo das pálpebras e áreas periorbitais constituem o sinal mais comum
seguindo a fratura da borda orbital. Edema massivo, muitas vezes, pode estar
presente e é mais drástico no tecido periorbital, onde as pálpebras podem
estar edemaciadas. A equimose pode estar na pálpebra inferior e na área
infraorbital ou em torno da borda orbital inteira.
• Aplainamento da Proeminência Malar: Um sinal característico e marcante da
lesão zigomática é o aplainamento da proeminência malar. Achado
especialmente comum em lesões do CZM, especialmente naqueles em que
ocorrem diástase da sutura zigomatofrontal e rotação medial e/ou
fragmentação do zigomático. Se o edema estiver presente, o achatamento
pode ser de difícil percepção logo após a lesão; no entanto, pode-se
geralmente avaliar melhor este sinal pressionando os dedos nos tecidos moles
das áreas zigomáticas e comparando um lado com o outro a partir de uma
vista superior do paciente.
• Aplainamento sobre o Arco Zigomático: A impacção ou perda de projeção
geralmente acompanha fraturas do arco zigomático. A comparação visual e
digital com o lado oposto é extremamente útil para a detecção de depressões
do arco zigomático.
• Dor: Dor intensa normalmente não é uma característica de lesões zigomáticas,
a menos que o segmento fraturado esteja móvel. Pacientes, no entanto,
queixam-se de desconforto associado ao hematoma. O exame de palpação
dos locais fraturados também provoca uma resposta álgica.
• Equimose do Sulco Vestibular Maxilar: Um importante sinal de fratura
zigomática ou maxilar é a equimose do sulco vestibular maxilar. A equimose
pode ocorrer mesmo com uma pequena fratura da maxila anterior ou lateral e
deve ser procurada em pacientes com suspeita de fraturas zigomáticas.
• Deformidade no Pilar Zigomático da Maxila e/ou margem infraorbital.
• Trismo: Esta condição ocorre com uma incidência ainda maior em fraturas
isoladas do arco zigomático. A razão citada para este trismo pós-fratura é o
bloqueio na translação do processo coronoide da mandíbula abaixo dos
fragmentos zigomáticos deslocados.
• Hipoestesia do nervo infraorbital: A parestesia do nervo infraorbital é mais
comum em fraturas que estão deslocadas do que aquelas que não estão. É
difícil diferenciar anestesia da sensação alterada do edema tecidual, mas,
conforme o edema regride, a anestesia do nervo infraorbital se torna
aparente. A anestesia infraorbital ocorre quando a fratura através do assoalho
orbital e/ou maxila anterior provoca lesão, secção ou compressão do nervo
infraorbital ao longo do seu ducto ou forame PROVA! Composição
• Creptação/Ensifema subcutâneo. do Arco Zigomático:
• Distopia ocular. Processo temporal do
osso zigomático +
• Diplopia. Processo zigomático
• Enoftalmo. do osso temporal.
DIAGNÓSTICO (PROVA!)
• Equimose periorbital
• Diplopia
• Hiposfagma
• Ptose palpebral
• Anisocoria
• Degrau ósseo
• Enfisema subcutâneo
• Enoftalmia ou exoftalmia
• Acuidade visual diminuída
• Motilidade ocular preservada ou prejudicada
SÍNDROME DA FISSURA ORBITAL SUPERIOR: O conteúdo da fissura orbital superior inclui, a partir do
ápice para baixo, o nervo lacrimal, o nervo frontal, a veia oftálmica superior, o IV nervo craniano (NC), a divisão superior
do IIINC, o nervo nasomaxilar, o VINC, da divisão inferior do IIINC, e aveia oftálmica.
Os sintomas da síndrome da fissura orbital superior são o resultado da diminuição do seu conteúdo. Dependendo da
localização e grau de envolvimento, eles podem incluir perdade sensibilidade sobre atesta por causa do envolvimento do
ramo frontal do V NC, perda de reflexo da córnea resultante da participação do ramo nasociliar da primeira divisão do V
NC, pupila dilatada fixa, resultante do bloqueio do fornecimento parassimpático realizado via IIINC e sem oposição do
controle simpático da pupila. Várias apresentações de oftalmoplegia externa também podem estar presentes pelo
envolvimento secundário dosIII, IV e VI pares cranianos.
O reflexo e acomodação à luz direta podem ser afetados pelo bloqueio do arco eferente por paralisia do IIINC e perda
da raiz parassimpática (motor) do gânglio ciliar através do IIINC. Um edema persistente é notado por causa da obstrução
venosa da veia oftálmica. Proptose também pode ocorrer como resultado direto de pressão, hemorragia antral e
extraconal ou secundária à diminuição do tônus muscular causada pela inervação motora comprometida dos músculos
extraoculares.
Os sinais e sintomas clínicos guiam o tratamento. Se houver suspeita de síndrome do compartimento orbital, a
descompressão cirúrgica é imediatamente indicada. Isso é mais facilmente realizado por cantotomia lateral e cantólise
inferior, como discutido anteriormente.
A síndrome do ápice orbital é uma síndrome do ápice orbital superior com concomitante lesão do nervo óptico. Isso é
muitas vezes o resultado de uma fratura que se propaga através do ducto óptico, devendo ser tratada de forma
semelhante à neuropatia óptica traumática.
FRATURAS NASO-ORBITO-
ETMOIDAIS (NOE)
Uma lesão naso-orbito-etmoidal (NOE) é uma fratura da face média que afeta um
complexo de estruturas envolvendo o osso nasal, processo frontal da maxila, osso
lacrimal, lâmina papirácea, osso etmóide, osso esfenoidal, septo nasal e processo
nasal do osso frontal. A anatomia patológica pertinente inclui as regiões das
cavidades nasal, orbital e craniana. Sua característica mais crítica envolve o
fragmento ósseo central do processo frontal da maxila, sobre o qual se insere o
tendão do canto medial.
• O status do tendão cantal medial, sua inserção óssea e o grau de cominuição do
fragmento central têm sido tradicionalmente usados para classificar a gravidade
da fratura e orientar o manejo. A posição anatômica normal do tendão cantal
medial é responsável pela função, posição e aparência palpebral medial e pela
drenagem lacrimal. Seguindo essa anatomia, Markowitz et al. classificou as
fraturas em tipo 1, tipo 2 e tipo 3:
FRATURA RADIOGRAFIA
B) O pulso deve ser verificado nas artérias periféricas, como nas artérias
radiais por exemplo. A pulsação lenta indica uma perda de sangue, ao passo
que um pulso irregular sugere uma disfunção cardíaca.
Resp.: A
Resp.: C
3. (EBSCH, 2016) O Advanced Trauma Life Support (ATLS) segue os
princípios de atendimento inicial ao paciente politraumatizado, na
seguinte ordem: A,B,C, D e E.
Com base na terceira etapa do ATLS (etapa C), assinale a alternativa
correta.
a) O choque hipovolêmico hemorrágico classe I é classificado por: perda
de sangue de 751-1500 ml de sangue e normotensão
b) O choque hipovolêmico hemorrágico classe III é classificado por: perda
de sangue de 1500-2000 ml de sangue, hipertensão, bradipnéia e
bradicardia
c) O choque hipovolêmico hemorrágico classe II é classificado por: perda
de sangue de 751-1500 ml de sangue, hipertensão, taquipnéia e
taquicardia
d) O choque hipovolêmico hemorrágico classe III é classificado por: perda
de sangue de 1500-2000 ml de sangue, hipotensão, taquipnéia e
taquicardia
e) O choque hipovolêmico hemorrágico classe II é classificado por: perda
de sangue de 1500-2000 ml de sangue, hipotensão, taquipnéia e
taquicardia
Resp.: D
Resp.: B
5. A escolha do antibiótico apropriado para o tratamento de infecções
odontogênicas deve ser feita cuidadosamente. Quando todos os fatores
são considerados, o clínico pode decidir que não há necessidade de
antibiótico. Assinale a alternativa que cita uma condição em que o
antibiótico não é necessário, segundo Hupp e colaboradores.
a) Abscesso periapical
b) Celulite
c) Osteomielite
d) Temperatura alta 38oC
e) Trismo
Resp.: A
Resp.: B
Resp.: B
Imagens
retiradas do
Google.
AFASTADORES E RETRATORES
PARAFUSOS