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MI074 - Treinamento e Simulação I: Subturma G

BLS
(Basic Life Support)
Lucas Diego Fritzen
Tiago Carneiro de Carvalho
Yasmin Biscola Da cruz
CONCEITOS
PCR
Parada Cardiorrespiratória

- “Cessação súbita da função mecânica cardíaca com consequente colapso


hemodinâmico” - Medicina de Emergência

- “Cessação súbita e inesperada das atividades ventricular útil e ventilatória,


passível de reversão, em indivíduo não portador de doença intratável ou em fase
terminal” - Condutas no Paciente Grave
QUADRO CLÍNICO
INCONSCIÊNCIA AUSÊNCIA DE RESPIRAÇÃO AUSÊNCIA DE DE PULSO
EFETIVA CENTRAL

CONFIRMAÇÃO DA SITUAÇÃO DE PCR


ETIOLOGIA
- *Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)
- 70% em ambiente extra-hospitalar
- 70% em casa
- Metade não tem testemunha.
- 80% das PCR se apresentam com
Fibrilação Ventricular ou Taquicardia
Ventricular sem Pulso (chocáveis).
- AESP e Assistolia não são chocáveis,
e abrangem a maioria das PCR intra
hospitalares.
- A cada minuto, a chance de
sobrevida em um paciente em ritmo
chocável diminui em 10%.
Os “Hs” e os “Ts”
FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL
- Dentro de 5 a 10s após a
parada de fluxo sanguíneo para
o cérebro, ocorre a perda de
consciência.

- O cérebro possui um
metabolismo intenso; com
apenas 2% do peso corporal,
recebe 15% do débito cardíaco.

- Neurônios dependem da
entrega segundo a segundo de
oxigênio pela circulação.
RCP
Ressuscitação Cardiopulmonar

“ Conjunto de manobras realizadas com o objetivo de manter, artificialmente, o


fluxo arterial ao cérebro e a outros órgãos vitais, até que ocorra o Retorno da
Circulação Espontânea (RCE)”.
BLS
“Suporte Básico de Vida”
Consiste em procedimentos básicos de emergência, que têm como objetivo o
atendimento inicial do paciente vítima de PCR.

“ O reconhecimento precoce de uma PCR e a realização de RCP de alta qualidade


são cruciais para a sobrevivência e melhor prognóstico do paciente em parada
cardíaca” - AHA
SEQUÊNCIA
No Adulto
BLS
INTRA-HOSPITALAR VS EXTRA-
HOSPITALAR
SEQUÊNCIA C - A - B - D
Checar responsividade e respiração
C: Chamar por ajuda
Checar pulso carotídeo
Compressões torácicas

A: Abrir via aérea (inclinação da cabeça


+ elevação do mento)

Boa ventilação - 2 ventilações por


B: BVM (1 segundo cada)

D: Desfibrilação assim que disponível


ANTES DE TUDO…
Checar
Segurança
AVALIAÇÃO E AÇÃO: PASSO 1

Avaliação da Responsividade

SIM LATERALIZAR
VÍTIMA

RESPONDE?

NÃO CHAMAR AJUDA +


PEDIR DEA
AVALIAÇÃO E AÇÃO: PASSO 2

AUSÊNCIA DE MOVIMENTOS
Checar respiração
RESPIRATÓRIOS

AUSÊNCIA DE PULSO

Checar pulso central

RCP
RCP(Ressuscitação Cardiopulmonar)

Compressão Torácica Ventilação


COMPRESSÃO TORÁCICA
1. DE JOELHO AO LADO DA VÍTIMA
SOBE
DESCE 4. OMBROS SOBRE AS
2. DESNUDAR O TÓRAX MÃOS

3. REGIÃO HIPOTENAR DA MÃO


NA REGIÃO INTERMAMILAR 5. BRAÇOS ESTICADOS
COMPRESSÃO TORÁCICA:
Efetiva
100 - 120 compressões/min

Comprimir o tórax de 5 a 6 cm (permitir retorno completo).

Revezar compressões a cada 2 min

Minimizar interrupções (máx 10 segundos)

30 compressões : 2 ventilações

5 ciclos (compressão + ventilação) seguidos de checagem do ritmo


VENTILAÇÃO
● 30 compressões : 2 ventilações ● Posicionamento do dispositivo de
ventilação:
● Checar elevação toráxica polegar e
(confirmação de ventilação efetiva) indicador em
forma de “C”
● Abertura das vias aérea:

3 dedos na
mandíbula
formando “E”
DESFIBRILADOR AUTOMÁTICO
EXTERNO DEA
DEA
RITMO CHOCÁVEL?
* Checar ritimo a cada 2 min (pulso)
(5 ciclo: compressão +ventilação)

SIM NÃO
(FV OU TV)

ROTOMAR COMPRESSÕES

CERTIFICAR APLICAR CHOQUE


QUE TODOS SE AFASTARAM
USO DO DEA Passo 3: análise do ritmo cardíaco
(afastamento: parada momentânea
das compressões)
Passo 1: Ligar DEA
Passo 4: Choque indicado - afastamento

Passo 5: deflagrar choque


Passo 2: Posicionar as pás

Passo 6: retornar compressão


USO DO DEA - SITUAÇÕES ESPECIAIS
● Homens com excesso de pelo no tórax: ● Pacientes com marcapasso:

● Medicamentos em adesivo: ● Paciente submerso ou molhado:


CUIDADOS PÓS-PCR
● Manter eletrodos do DEA no tórax

● Otimizar ventilação e oxigenação

● SatO2 > 94%

● Não hiperventilar

● Controle: glicemia, temperatura e PA.

* REAVALIAR E MONITORAR! *
RECUPERAÇÃO
● Tratamento

● Vigilância

● Reabilitação

● Apoio físico, emocional e social

● Avaliação: ansiedade/ TSPT

*SUPORTE ABRANGENTE E MULTIDISCIPLINAR*


SOCORRISTA LEIGO: SEXTO ELO
INICIO PRECOCE RCP (cadeia de Sobrevivência)

ATUALIZAÇ
2020
ÕES
PCR GRAVIDEZ:
RESSUSCITAÇÃO
MATERNA
E QUANDO
Cessar as
Manobras
Profissionais Socorrista
de Saúde Leigo
CASOS ESPECIAIS
PR
Parada Respiratória
Parada Respiratória (PR), de acordo com o ACLS, é uma condição de
emergência na qual o indivíduo não respira, ou não respira de forma eficiente
(ventilação agônica).
CONDUTA NA PR

● Em adultos: ventilar a cada 5 a 6s (10 a


12 ventilações por minuto).

● Em crianças e lactentes: ventilar a cada


3 a 5s (12 a 20 ventilações por minuto).

● Avaliar a cada 2 minutos se ventila


espontaneamente e se ainda possui
pulso.
Ventilação
CAUSAS DE PR
BLS EM CRIANÇAS
1 ano até
Puberdade
PR EM CRIANÇAS
PCR EM CRIANÇAS
BLS EM
Até 1 ano de idade
LACTANTES
CONDUTA

Checar pulso na A. Braquial RCP sozinho RCP a dois


VENTILAÇÃO
USO DO DEA EM CRIANÇAS E
LACTENTES
GESTANTES
● Nos Estados Unidos, as maiores causas de PCR
em mulheres grávidas incluem sangramento,
insuficiência cardíaca, embolia por líquido
amniótico e sepse.
● No atendimento de PCR, deve avisar que a
paciente está grávida, para que seja levada para
um local capacitado a realizar, se necessário,
cesária de emergência.
● A técnica de RCP é igual, sendo seguro o uso de
DEA para ressuscitação se necessário.
● Após a reanimação, a mulher deve ser posta
deitada sobre o lado esquerdo, para melhorar o
retorno venoso pela veia cava.
REFERÊNCIAS
[1]. PART 3: Adult Basic and Advanced Life Support: 2020 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary
Resuscitation and Emergency Cardiovascular Care. Circulation, [S. l.], v. 142, n. 16, p. 366 - 468, 21 out. 2020.
[2]. PART 1: Executive Summary: 2020 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscitation and
Emergency Cardiovascular Care. Circulation, [S. l.], v. 142, n. 16, p. 337 - 357, 21 out. 2020.
[3]. GUIMARÃES, Hélio et al. Ressuscitação cardiorrespiratória e cerebral. In: KNOBEL, Elias et al. Condutas no Paciente
Grave. [S. l.: s. n.], 2016. cap. 44.
[4]. BACAL, Fernando et al. Atualização da Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia – 2019. Sociedade Brasileira de Cardiologia , [S. l.], p. 449 - 663, 10
out. 2019.
[5]. VELASCO, Irineu Tadeu; BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonio; SOUZA, Heraldo Possolo de; et al. Medicina de
emergência: abordagem prática. [S.l: s.n.], 2019.
[6]. DISQUE, Karl. Basic Life Support (BLS). NHCPS , [S. l.], p. 1 - 69, 3 dez. 2016.

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