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Suporte Básico de

Vida
Cuidado em Saúde
Monitora: Ananda Souza e Shirle
Oque é SBV?

Suporte Básico de Vida (SBV) é um protocolo de


atendimento no qual se estabelecem o reconhecimento e
a realização das manobras de ressuscitação
cardiopulmonar (RCP). Essas manobras tem como
objetivo manter a vítima de parada cardiorrespiratória
(PCR) viva até a chegada de uma unidade de transporte
especializada.
O SBV é essencialmente composto por ações simples,
mas fundamentais, que podem ser realizadas por pessoas
sem treinamento avançado.
O que é a RCP?

A ressuscitação cardiopulmonar (RCP) é um componente


vital do suporte básico de vida (SBV) e é realizada quando
uma pessoa está em parada cardíaca ou respiratória.
A RCP consiste em uma combinação de compressões
torácicas e respiração boca a boca ou respiração boca a
máscara, dependendo do treinamento e dos recursos
disponíveis.
Qual o objetivo da RCP?

O objetivo principal da RCP é prover um fluxo de oxigênio


e sangue para o coração e o cérebro. Ela deve ser feita
imediatamente, pois o cérebro não tolera mais de 4
minutos de hipóxia e após 10 minutos sem RCP tem-se
morte cerebral estabelecida. Com 4 minutos de RCP
inicia-se lesão cerebral e em 10 minutos já existe morte
cerebral estabelecida.
QUAIS SÃO OS PRIMEIROS PASSOS?
A cadeia de sobrevivência foi criada para ressaltar a importância da adoção de atitudes organizadas e hierarquizadas na situação de
provável ou confirmada PCR no ambiente extra hospitalar
Segue o mnemônico CABD

C A B D
Corresponde a Checar
A abertura da via aérea pode ser A oferta da ventilação pode ser feita Desfibrilação, neste
responsividade, Chamar por feita com a inclinação da cabeça utilizando um dispositivo bolsa-
ajuda, Checar o pulso e a válvula-máscara (ambu) ou uma
caso, com o
para trás e elevação do queixo
respiração da vítima, Iniciar (manobra de Chin-Lift) ou com a máscara de bolso (pocket-mask), na desfibrilador externo
Compressões (30 anteriorização da mandíbula frequência de 2 ventilações a cada automático (DEA).
compressões); 30 compressões.
O que preciso saber?

Importante para a identificação de ritmos associados


a PCR que sejam passíveis de tratamento com o
desfibrilador: a fibrilação ventricular (FV) e a
taquicardia ventricular sem pulso (TVsp).

Além disso, temos que avaliar:


Avaliação e ação;
Verificação da respiração e expansibilidade
torácica;
Mas como fazer?
Posiciona-se as mãos na parte inferior do esterno, dois
dedos acima do apêndice xifoide, com os braços
estendidos e ombros alinhados. Em seguida, deve-se
comprimir o tórax em (1/3 da profundidade do tórax em
adultos) e em cerca de 4 centímetros para crianças.

As compressões devem ser feitas em ciclos de 30 compressões,


intercalados com a ventilação, ou contínuas, na frequência de 100
a 120 compressões por minuto, com uma profundidade de
5cm, permitindo o retorno do tórax após cada compressão. O
socorrista que está realizando a compressão deve ser substituído
a cada dois minutos ou antes, se houver cansaço;
Mas como fazer?
Quando usar o DEA?
O desfibrilador externo automático, é o uso terapêutico
de uma corrente elétrica administrada em grande
intensidade e por um período muito breve. Interpreta o
ritmo cardíaco e informa o socorrista sobre a
necessidade ou não do uso de choques.

O choque despolariza temporariamente o coração,


que pulsa de forma irregular em caso de fibrilação
ventricular (FV) e taquicardia ventricular sem pulso
(TVsp), fazendo que a atividade de contração
cardíaca volte a funcionar de forma normal e
ordenada.
Quando usar o DEA?
Obrigada!

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