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SUPORTE BÁSICO DE VIDA

É um protocolo para realização das manobras de RCP


O que é? com o objetivo de manter a vítima de PCR viva até a
SBV chegada de uma unidade de transporte especializada.

1. Restaurar a circulação e ventilação pulmonar


Objetivos da RCP:
2. Redução das sequelas neurológicas (quanto maior o tempo
sem circulação, menor a possibilidade de recuperação cerebral)
3. Preservação da vida

SEQUÊNCIA DE SBV
C – (CHECK) CHECAGEM
DO ADULTO
A – (AIRWAY) ABERTURA DA VIA AÉREA
CABD
B – (BREATH) VENTILAÇÃO

Material a ser solicitado: D – DESFIBRILAÇÃO


Ambu ou pocket-mask e o DEA
ROBERTO CARVALHO – T9
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

C – (CHECK) CHECAGEM

Checar a:  As compressões devem ser feitas em ciclos de 30

1. Segurança do local, checar a compressões, intercalados com a ventilação, ou

2. Responsividade da vítima, checar o contínuas, na frequência de 100 a 120


compressões por minuto, com uma profundidade
3. Pulso (carotídeo) e a
de 5cm, permitindo o retorno do tórax após cada
4. Respiração,
compressão.
5. Chamar por ajuda e
6. Iniciar as compressões, se pulso ausente.
 O socorrista que está realizando a compressão
deve ser substituído a cada dois minutos ou
antes, se houver cansaço;

ROBERTO CARVALHO – T9
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A – (AIRWAY) ABERTURA DA VIA AÉREA

A abertura da via aérea pode ser feita:

 Com a inclinação da cabeça para trás e elevação


do queixo (manobra de Chin-Lift) ou

 Com a anteriorização da mandíbula (manobra de


Jaw-Thrust).

ROBERTO CARVALHO – T9
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B – (BREATH) VENTILAÇÃO

 A oferta da ventilação pode ser feita utilizando  É importante observar se durante a ventilação
um dispositivo bolsa-válvula-máscara (ambu) existem sinais de permeabilidade aérea, como a
ou uma máscara de bolso (pocket-mask) expansibilidade torácica ou abdominal durante a
ventilação.
 A frequência de 2 ventilações a cada 30
compressões.  Caso o socorrista não se sinta seguro para
realizar a ventilação, a prioridade é a
compressão de alta qualidade.

Obs.: Em pessoas com parada respiratória apenas (não respira ou apresenta gasping,
mas tem pulso), deve-se realizar 1 ventilação a cada 6 segundos no adulto e a cada 3 a 5
segundos em crianças e lactentes.

ROBERTO CARVALHO – T9
SUPORTE BÁSICO DE VIDA

D – DESFIBRILAÇÃO

 Situações em que as medidas de SBV não estão


 O uso de um DEA ajuda o socorrista a identificar se a
vítima está em PCR, se é um ritmo chocável e, indicadas
quando é o caso, aplica o choque na tentativa de
reverter a PCR. ✓ Em caso de cena insegura para o socorrista, como

 Ritmos chocáveis: Fibrilação ventricular (FV) e área com risco de desmoronamento, fiação elétrica

Taquicardia ventricular (TV) sem pulso. exposta, rua onde não seja possível interromper o
fluxo de carros, dentre outras. Se não for possível
 Quando interromper a RCP no SBV? As manobras
modificar a cena de modo a garantir segurança para o
de ressuscitação cardiopulmonar podem ser
socorrista, as equipes de resgate e salvamento devem
interrompidas por:
ser acionadas na tentativa de socorrer as vítimas.
✓ Exaustão dos socorristas,
✓ Em caso de vítima carbonizada, decapitada, em
✓ Se a cena se tornar insegura, rigor mortis ou com grande evisceração.

✓ Se o paciente acordar, tossir ou houver retorno ✓ Em pessoas que apresentam consciência


da circulação espontânea. preservada ou respondem aos estímulos.

ROBERTO CARVALHO – T9

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