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PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO E

SAÚDE OCUPACIONAL – P.C.M.S. O

“P.C.M.S.O”
Razão Social: MONTAGEM DE ESTRUTURAS PEROSSO LTDA
CNPJ: 08.010.452/0001-66
Endereço: A LINHA MATAO
Complemento: **********
Bairro: LINHA MATAO
Cidade: DAVID CANABARRO – RS
CEP: 99.980-000

Análise Global do PCMSO de dezembro de 2021 a dezembro de 2022.


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SUMÁRIO
ABREVIATURAS .............................................................................................................................................................. 2
01 – INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................................ 3
02 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA .............................................................................................................................. 4
03 – CONCEITO.............................................................................................................................................................. 5
04 – EXPLICAÇÃO DO P.C.M.S.O................................................................................................................................... 5
4.1 – ADMISSIONAL ..................................................................................................................................................... 6
4.2 – PERIÓDICO .......................................................................................................................................................... 7
4.3 – RETORNO AO TRABALHO ................................................................................................................................... 7
4.4 – MUDANÇA DE FUNÇÃO ..................................................................................................................................... 8
4.5 – DEMISSIONAL ..................................................................................................................................................... 8
05 – OBJETIVO ............................................................................................................................................................ 12
06 – DESENVOLVIMENTO .......................................................................................................................................... 12
07 – DIRETRIZES ......................................................................................................................................................... 13
08 – RESPONSABILIDADES DO PROGRAMA .............................................................................................................. 13
09 – AGENTES AMBIENTAIS ....................................................................................................................................... 14
10 – LEVANTAMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS DAS ATIVIDADES DA EMPRESA ................................................. 15
11 – EXAMES COMPLEMENTARES ............................................................................................................................ 16
11.1 – NO EXAME ADMISSIONAL ............................................................................................................................ 16
11.2 – PARA TODOS OS CANDIDATOS ..................................................................................................................... 16
12– PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA ........................................................................................................ 19
13– CONTROLE DE PORTADORES DE DOENÇAS SISTÊMICAS .................................................................................. 20
14– CONTROLE DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO – DORT
...........................................................................................................................................20
15– PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO ............................................................................ 20
16– CONTROLE DE SAÚDE ORAL ............................................................................................................................... 21
17– CONTROLE DO CÂNCER GINECOLÓGICO E PROSTÁTICO.................................................................................. 21
18– ESCLARECIMENTO E ORIENTAÇÃO SOBRE DOENÇAS E OUTROS TEMAS DE INTERESSE EM SAÚDE PÚBLICA
21
19– CAMPANHAS DE VACINAÇÃO – TÉTANO ........................................................................................................... 21
20– CONTROLE DO PROGRAMA................................................................................................................................ 22
21– INTERFERÊNCIA ................................................................................................................................................... 22
22– ABRANGÊNCIA .................................................................................................................................................... 22
23– ARQUIVO DO PROGRAMA .................................................................................................................................. 22
24– ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO P.C.M.S.O ...................................................................... 23
25– CAMPANHAS DE VACINAÇÃO ............................................................................................................................ 23
26– ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE ........................................................................................ 24
27– APOIO AO P.C.M.S.O .......................................................................................................................................... 28
28– ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO ..................................................................................................... 29
29– RELATÓRIO ANUAL ............................................................................................................................................. 29
30 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO ....................................................... 30
31 -CRONOGRAMA DE AÇÕES DO P.C.M.S.O – VIGÊNCIA 2020 A 2021 ................................................................. 39
32 – CONCLUSÃO ....................................................................................................................................................... 40
33 – ENCERRAMENTO ................................................................................................................................................33
34 – RESPONSABILIDADE TÉCNICA ........................................................................................................................... 40
35 – BILBIOGRAFIA ..................................................................................................................................................... 41
ANEXO I – TERMO DE COMPROMISSO ..................................................................................................................... 42
ANEXO II – CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS (MATERIAL) ...................................................................................... 44
ANEXO IV - NOTA DE ESCLARECIMENTO - EXAMES COMPLEMENTARES ............................................................... 45
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ABREVIATURAS

P.P.R.A – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS


P.C.M.S.O – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO EM SAÚDE OCUPACIONAL
SIT – SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO
NR – NORMA REGULAMENTADORA
MOS - MANUAL DE ORIENTAÇÃO DO ESOCIAL
CNAE – CÓDIGO NACIONAL DE ATIVIDADE ECONÔMICA
CLT – CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DE TRABALHO
DB (NA) – NÍVEL DE AUDIÇÃO EM DECIBEL
ASO – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
CAS – CÓDIGO INTERNACIONAL DE SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
CA – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO
CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO
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01 – INTRODUÇÃO

O presente programa é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da


empresa no campo da preservação da saúde e da integridade físicas dos trabalhadores. No
atendimento ao estabelecido a NR – 7 da Portaria N°. 3.214 de 08/06/78.

Médico Coordenador:

Dr. Ronaldo Malta – CRM 2194-GO

Médico do Trabalho
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02 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

Tabela 1. Identificação da empresa

Número de Inscrição: Data de Abertura:


08.010.452/0001-66 18/05/2006
Nome Empresarial: Grau de Risco:
MONTAGEM DE ESTRUTURAS PEROSSO LTDA 04
Título do Estabelecimento (Nome de Fantasia): Porte:
************** ME
Código e Descrição da Atividade Econômica Principal:
42.92-8-01 - Montagem de estruturas metálicas
Código e Descrição das Atividades Econômicas Secundárias:
43.30-4-04 - Serviços de pintura de edifícios em geral

Código e Descrição da Natureza Jurídica:


206-2 - Sociedade Empresária Limitada
Logradouro: Número: Complemento
A LINHA MATAO S/N *******
CEP: Bairro/Distrito: Município: DAVID CANABARRO UF:
99.980-000 LINHA MATAO RS
Telefone: (54) 3045-4797 Nº Total de Empregados: Tabela 02. Página 07 deste
PCMSO
Grupo da CIPA: C18a Grupo da CIPA: C18a
Contato da empresa: (54) 3045-4797 Jornada de Trabalho: 44 Horas semanais
Horário de funcionamento: 08:00 às 18:00 horas
Nº total de empregodos: 22. Numero de funcionario pode ser alterado de acordo com a necessidade da obra.
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03 – CONCEITO

O P.C.M.S.O é um programa médico de atenção à saúde do trabalhador,


implementado pela empresa, visando a prevenção de danos causados à saúde por agentes
agressivos presentes nos ambientes de trabalho. É eminentemente preventivo de controle e
acompanhamento da saúde do trabalhador.

04 – EXPLICAÇÃO DO P.C.M.S.O

Garantir o empregador, a elaboração e implantação do Programa de Controle Médico


de Saúde Ocupacional – P.C.M.S.O, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores, possuindo o mesmo a identificação do profissional
elaborador (médico do trabalho) e data de sua implantação ou renovação(Item 7.3.1 alínea”
a” da NR-7).

Custear, sem ônus para o empregado, todos os procedimentos relacionados ao


P.C.M.S.O(Item 7.3.1 alínea ”b” da NR-7).

No caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo


com a NR 7, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da
empresa, para coordenar o P.C.M.S.O (Item 7.3.1 alíneas “d” da NR-7).

NOTA: Inexistindo médico do trabalho na localidade, o empregador poderá contratar médico


de outra especialidade para coordenar o P.C.M.S.O(Item 7.3.1 alíneas “e” da NR-7).

Compete ao médico coordenador realizar os exames médicos previstos na NR –7 ou


encarregar os mesmos a um profissional médico familiarizado com os princípios da patologia
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ocupacional e suas causas, bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a
que está ou será exposto cada trabalhador da empresa a ser examinado (Item 7.3.2 alíneas
“a” da NR-7).
Compete ao médico coordenador encarregar dos exames complementares previstos nos
itens, quadros e anexos da NR-7, os profissionais e/ou entidades devidamente capacitados,
equipados e qualificados (Item 7.4.2 alíneas “b” da NR-7).

NOTA:

O P.C.M.S.O pode ser alterado a qualquer momento, sempre que o médico detecte
mudanças em riscos ocupacionais decorrentes das alterações nos processos de trabalho,
novas descobertas da ciência médica em relação a efeitos de riscos existentes, mudança de
critérios de interpretação dos exames ou, ainda, mediante reavaliações do reconhecimento
dos riscos.

Outros exames complementares, usados normalmente em patologia clínica para


avaliar o funcionamento de órgãos e sistemas orgânicos, podem ser realizados a critério do
médico coordenador, encarregado, por notificação do médico agente da inspeção do
trabalho ou ainda decorrente de negociação coletiva de trabalho (Item 7.4.2.3 da NR-7).

Realizar obrigatoriamente, por conta do empregador, os exames médicos:

a. Admissional (Item 7.4.1 alínea “a” da NR-7);


b. Periódico (Item 7.4.1 alínea “b”);
c. De retorno ao trabalho (Item 7.4.1 alínea “c”);
d. De mudança de função (Item 7.4.1 alínea “d”);
e. Demissional (Item 7.4.1 alínea “e”).
Realizar os exames médicos de acordo com a seguinte periodicidade:

4.1 – ADMISSIONAL
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Antes que o trabalhador assuma suas atividades (Item 7.4.3.1 da NR-7).

4.2 – PERIÓDICO

De acordo com os intervalos mínimos de tempo abaixo discriminados (Item 7.4.3.2 da NR-7):

Para trabalhadores expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o


desencadeamento ou agravamento de doença ocupacional ou, ainda, para aqueles que sejam
portadores de doenças crônica os exames deverão ser repetidos (Item 7.4.3.2 alínea “a” da
NR-7):

Anual: a cada ano, ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado, ou se


notificado pelo médico agente da inspeção do trabalho ou ainda, como resultado de
negociação coletiva de trabalho ou a intervalos menores a critério do médico trabalho (Item
7.4.3.2 alínea “a” - subitem “a1” da NR-7).De acordo com a periodicidade especificada no
Anexo N.º 6 da NR 15 (ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES), para os trabalhadores
expostos a condições hiperbáricas (Item 7.4.3.2 alínea “a” - subitem “a2” da NR-7).

Para os demais trabalhadores

a. Anual: quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores de 45 (quarenta e cinco) anos


de idade. (Item 7.4.3.2 alínea “b” subitem “b1” da NR-7).

b. Bienal: a cada dois anos, para os trabalhadores entre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta
e cinco) anos de idade (Item 7.4.3.2 alínea “b” subitem “b2” da NR-7).

4.3 – RETORNOS AO TRABALHO


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O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser realizado obrigatoriamente no


primeiro dia da volta ao trabalho de funcionário ausente por período igual ou superior a 30
(trinta) dias por motivo de doença, acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto
(Item7. 4.3.3 da NR-7).

4.4 – MUDANÇA DE FUNÇÃO


O exame médico de mudança de função será obrigatoriamente realizado antes da
data da mudança (Item 7.4.3.4 da NR-7).
Entende-se por mudança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de
trabalho ou de setor que implique a exposição do trabalhador a risco diferente daquele a que
estava exposto antes da mudança (Item 7.4.3.4.1 da NR-7).

4.5 – DEMISSIONAL

O exame médico demissional será obrigatoriamente realizado até a data da


homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais
de:

 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o
Quadro I da NR-4(Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho).

 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-


4 (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho).

(Item 7.4.3.5 da NR-7).

As empresas enquadradas no grau de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I da NR-4 (Serviços


Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), poderão ampliar o
prazo de dispensa da realização do exame demissional em até mais 135 (cento e trinta e
cinco) dias, em decorrência de negociação coletiva assistida por profissional indicado de
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comum acordo entre as partes ou por profissional do órgão regional competente em


segurança e saúde no trabalho.(Item 7.4.3.5.2 da NR-7).

Por determinação do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecer técnico


conclusivo da autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do
trabalhador ou em decorrência de negociação coletiva, as empresas poderão ser obrigadas a
realizar o exame médico demissional independentemente da época de realização de qualquer
outro exame quando suas condições representarem potencial de risco grave aos
trabalhadores.

(Item 7.4.3.5.3 da NR-7).

Para cada exame médico realizado, previsto no Item 7.4.1, o médico coordenador emitirá o
Atestado de Saúde Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias (Item 7.4.4 da NR-7). A primeira via do
ASO ficará arquivada no local de trabalho do trabalhador, inclusive frente de trabalho ou
canteiro de obras, à disposição da fiscalização do trabalho (Item 7.4.4.1 da NR-7).

A segunda via do ASO será obrigatoriamente entregue ao trabalhador, mediante recibo na


primeira via (Item 7.4.4.2 da NR-7).

Constar no ASO no mínimo as seguintes informações

(Item 7.4.4.3 da NR-7):

a. Nome completo do trabalhador, número de registro de sua identidade e sua função;


b. Os riscos ocupacionais específicos existentes, ou a ausência deles, na atividade do
empregado, conforme instruções técnicas expedidas pela Secretaria de Segurança e
Saúde no Trabalho-SSST;
c. Indicação dos procedimentos médicos a que foi submetido o trabalhador, incluindo os
exames complementares e a data em que foram realizados;
d. O nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM;
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e. Definição de apto ou inapto para a função específica que o trabalhador vai exercer,
exerce ou exerceu;
f. Nome do médico encarregado do exame e endereço ou forma de contato;
g. Data e assinatura do médico encarregado do exame e carimbo contendo seu número
de inscrição no Conselho Regional de Medicina.

NOTA: O médico encarregado, escolhido pelo coordenador para realizar os exames médicos
ocupacionais, deverá ser um profissional de sua confiança que, orientado pelo P.C.M.S.O,
realizará os mesmos satisfatoriamente.

NOTA: Quando um médico do trabalho coordenador encarregar outro médico de realizar os


exames, esta delegação deverá ser feita por escrito e este documento arquivado no
estabelecimento.

Os dados obtidos nos exames médicos, incluindo avaliação clínica e exames


complementares, as conclusões e as medidas aplicadas deverão ser registradas em
prontuário clínico individual, que ficará sob a responsabilidade do médico-coordenador do
P.C.M.S.O (Item 7.4.5 da NR-7). Manter o respectivo prontuário por período mínimo de 20
anos após o desligamento do trabalhador da empresa (Item 7.4.5.1 da NR-7). Havendo
substituição do médico, os arquivos deverão ser transferidos para seu sucessor (Item 7.4.5.2
da NR-7).

NOTA: Por se tratar o prontuário médico de documento que contém informações


confidenciais da saúde das pessoas, o seu arquivamento deve ser feito de modo a garantir o
sigilo dos mesmos.

O P.C.M.S.O deverá obedecer a um planejamento em que estejam previstas as ações de


saúde a serem executadas durante o ano, devendo estas ser objeto de relatório anual (Item
7.4.6 da NR-7).
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O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos
exames médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de
resultados considerados anormais, assim como o planejamento para o próximo ano, tomando
como base o modelo proposto no Quadro III da NR-7 (Item 7.4.6.1 da NR – 7).

NOTA: As empresas desobrigadas de indicarem médico coordenador recomenda-se a


elaboração de um relatório anual contendo minimamente a relação dos exames com os
respectivos tipos, datas de realização e resultados. (Nota Técnica – P.C.M.S.O – 1/10/96).

O relatório anual deverá ser apresentado e discutido na CIPA, quando existente na empresa,
de acordo com a NR – 5 (CIPA), sendo sua cópia anexada ao livro de atas daquela comissão
(Item 7.4.6.2 da NR-7).

O relatório anual do P.C.M.S.O poderá ser armazenado na forma de arquivo informatizado,


desde que este seja mantido de modo a proporcionar o imediato acesso por parte do agente
da inspeção do trabalho (Item 7.4.6.3 da NR-7).

Sendo verificada, através da avaliação clínica do trabalhador e/ou dos exames constantes do
Quadro I da NR-7, apenas exposição excessiva (EE ou SC+) ao risco, mesmo sem qualquer
sintomatologia ou sinal clínico, deverá o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do
risco, até que esteja normalizado o indicador biológico de exposição e as medidas de controle
nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas (Item 7.4.7 da NR-7).
Sendo constatada a ocorrência ou agravamento de doenças profissionais, através de exames
médicos que incluam os definidos na NR-7 ou sendo verificadas alterações que revelem
qualquer tipo de disfunção de órgão ou sistema biológico, através dos exames constantes dos
Quadros I (apenas aqueles com interpretação SC) e II, e do Item 7.4.2.3 da NR-7, mesmo sem
sintomatologia, caberá ao médico-coordenador ou encarregado (Item 7.4.8 da NR-7):

a. Solicitar à empresa a emissão da Comunicação de Acidentes do Trabalho – CAT (Item


7.4.8 alínea “a “da NR –7).
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b. Indicar, quando necessário, o afastamento do trabalhador da exposição ao risco, ou


do trabalho (Item 7.4.8 alínea “b” da NR-7).
c. Encaminhar o trabalhador à Previdência Social para estabelecimento de nexo causal,
avaliação de incapacidade e definição da conduta previdenciária em relação ao
trabalho (Item 7.4.8 alínea “c” da NR-7).
d. Orientar o empregador quanto à necessidade de adoção de medidas de controle no
ambiente de trabalho (Item 7.4.8 alínea “d” da NR-7).

Todo estabelecimento deverá estar equipado com material necessário à prestação dos
primeiros socorros, considerando-se as características da atividade desenvolvida manter esse
material guardado em local adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim (Item
7.5.1 da NR-7).

05 – OBJETIVO

Proteger a saúde e o bem-estar dos trabalhadores contra possíveis situações


agressivas existentes no ambiente de trabalho.

06 – DESENVOLVIMENTO

Elaborar e desenvolver um programa de ações e controles médicos laboratoriais, visando:

1. Promoção e preservação da saúde do conjunto dos trabalhadores:


2. Controle dos riscos potenciais à saúde, inerentes a execução do trabalho, levando em
consideração:
3. 1 - Dados objetivos:

O PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

2. 2 - Dados teóricos:
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Conhecimento científico atualizado

07 – DIRETRIZES

O P.C.M.S.O é parte integrante do conjunto de ações da empresa, na área de saúde


ocupacional, devendo estar articulado com o disposto nas demais normas regulamentadoras
(Item 7.2.1 da NR-7).

O programa deverá considerar as questões incidentes sobre o indivíduo e a


coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumental clínico-epidemiológico na
abordagem da relação entre sua saúde e o trabalho (Item 7.2.2 da NR-7), deverá ter caráter
de prevenção e rastreamento do diagnóstico precoce dos agravos da saúde, inclusive na
pureza subclínica, além da constatação da existência de casos de doenças profissionais e
doenças irreversíveis dos trabalhadores (Item 7.2.3 da NR-7).

Deve ser planejado e implantado com base nos riscos à saúde dos trabalhadores,
especialmente os identificados nas avaliações previstas nas demais NR’s(Item 7.2.4 da NR-7).

08 – RESPONSABILIDADES DO PROGRAMA

O Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), que através


de sua equipe irá garantir elaboração, aplicação e efetiva implementação do P.C.M.S.O, bem
como zelar pelo bom andamento e divulgação do programa.Ficaram responsáveis pela
coordenação do P.C.M.S.O, os médicos examinadores e do trabalho da Yes - Engenharia e
Segurança do Trabalho., que realizará exames médicos previstos na NR-7, ou indicará exames
complementares específicos, de acordo com a avaliação clínica de profissionais ou entidades
qualificadas, integradas com os princípios da patologia ocupacional e suas causas, bem como
com o ambiente de trabalho, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto
o trabalhador da empresa.
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09 – AGENTES AMBIENTAIS

Agentes ambientais ou riscos ambientais são os elementos ou substâncias presentes


nos diversos ambientes humanos, que quando encontrados acima dos limites de tolerância,
podem causar danos à saúde das pessoas.

Esses agentes ambientais são estudados por uma ciência conhecida como Higiene
Industrial, que tem como objetivo promover a saúde dos trabalhadores através do estudo de
diversos meios. A Higiene Industrial é uma área relacionada à Medicina do Trabalho e à
Engenharia de Segurança do Trabalho.

A Medicina do Trabalho estuda os produtos existentes na empresa com o objetivo de


avaliar o poder que esses possuem de contaminar ou provocar doenças nos trabalhadores.
Compete à Engenharia de Segurança do Trabalho a avaliação ou quantificação desses agentes
no ambiente de trabalho, que servirá para subsidiar o estudo dos possíveis riscos a que se
expõem os trabalhadores.

Os agentes ambientais estudados pela Higiene Industrial são os físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e acidentes.

a. Agentes Físicos – Consideram-se agentes físicos as diversas formas de energia a que


possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões
anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes,
bem como o infrassom e o ultrassom(Item 9.1.5.1 da NR-9).

b. Agentes Químicos – Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou


produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de
poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade
de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele
ou por ingestão (Item 9.1.5.2 da NR-9).
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c. Agentes Biológicos – Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos,


parasitas, protozoários, vírus, entre outros (Item 9.1.5.3 da NR-9).

d. Agentes Ergonômicos - Os riscos ergonômicos podem gerar distúrbios psicológicos e


fisiológicos e provocar sérios danos à saúde do trabalhador porque produzem
alterações no organismo e estado emocional, comprometendo sua produtividade,
saúde e segurança, tais como: LER/DORT, cansaço físico, dores musculares,
hipertensão arterial, alteração do sono,diabetes, doenças nervosas, taquicardia,
doenças do aparelho digestivo (gastrite e úlcera), tensão, ansiedade, problemas de
coluna etc.

Para evitar que estes riscos comprometam as atividades e a saúde do trabalhador, é


necessário um ajuste entre as condições de trabalho e o homem sob os aspectos de
praticidade, conforto físico e psíquico por meio de: melhoria no processo de trabalho,
melhores condições no local de trabalho, modernização de máquinas e equipamentos,
melhoria no relacionamento entre as pessoas, alteração no ritmo de trabalho, ferramentas
adequadas, postura adequada etc.

a) Agentes de Acidentes – São todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou


afetam sua integridade física ou moral. São considerados como riscos geradores de
acidentes: arranjo físico deficiente, máquinas e equipamentos sem proteção,
ferramentas inadequadas; ou defeituosas, eletricidade, incêndio ou explosão, animais
peçonhentos, armazenamento inadequado, dentre outros. Temos como exemplos
mais comuns de agentes mecânicos/acidentes: máquinas e equipamentos sem
proteção, ferramentas defeituosas, ferramentas inadequadas etc..(Referência
Bibliográfica: Biossegurança em Laboratórios de Saúde Pública. Oda, Leila, Ávila,
Suzana et al. Brasília. Ministério da Saúde.)

10 – LEVANTAMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS DAS ATIVIDADES DA


EMPRESA
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Anualmente deverá ser feito um levantamento de todos os riscos ambientais a que


estão expostos os empregados. O meio ambiente e os recursos naturais serão devidamente
observados visando seu reconhecimento e um adequado controle e proteção contra
potenciais agressões.

Considera-se neste programa os riscos químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de


acidentes detectados na elaboração e implementação do PPRA no decorrer do ano.

Todo produto químico a ser utilizado pelos processos produtivos da empresa deverá ter Ficha
de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) do fabricante encaminhada aos
responsáveis pela Segurança do Trabalho para antecipação e conhecimento dos riscos que
pode oferecer.

Cabe ao responsável pela empresa, através do PPRA (Programa de Prevenção de Riscos


Ambientais) a implantação de medidas de controle dos riscos ambientais existentes com
base no conhecimento dos valores máximos de exposição permitidos, dos resultados dos
monitoramentos implantados e de doenças ocupacionais já existentes. Tais medidas de
controle visam tentar neutralizar o agente na fonte ou no meio e, apenas em casos de
impossibilidades, através de EPIs.

Quando a neutralização dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes


não for possível e a sua presença gera agravos iminentes para a saúde dos empregados, o
processo de trabalho daquele setor deverá ser interrompido até que sejam implantadas as
devidas providências para garantir a saúde dos envolvidos. Os dados obtidos no levantamento
deverão constar de relatórios elaborados periodicamente e que serão entregues à empresa.

11 – EXAMES COMPLEMENTARES
11.1 – NO EXAME ADMISSIONAL
11.2 – PARA TODOS OS CANDIDATOS:
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Item 7.4.2 alínea” a”: avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame físico e
mental.

Item 7.4.2 alínea “b”: exames complementares, realizados de acordo com os termos
específicos da NR-7 e seusanexos

RECOMENDAÇÕES

I. Audiometria
O exame é recomendado para candidatos acima de 45 anos de idade.
II. Eletrocardiograma
O exame é recomendado para candidatos acima de 45 anos de idade.
III. Aferição da pressão arterial
O exame é recomendado para candidatos acima de 45 anos de idade.
IV. Exame urológico
O exame urológico anual deverá ser realizado por todos os homens a partir dos 45
anos de idade e, naqueles que apresentarem como histórico familiarindivíduo com
câncer de próstata, devem realizar a partir dos 40.

NOTA: Deverão ainda ser solicitados todos e quaisquer exames que se fizerem necessários,
conforme avaliação médica.

NO EXAME PERIÓDICO
Para todos os candidatos:

a. Item 7.4.2alínea “a”: avaliação clínica, abrangendo anamnese ocupacional e exame


físico e mental.
b. Item 7.4.2 alínea “b”: exames complementares, realizados de acordo com os termos
específicos da NR-7 e seus anexos.
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RECOMENDAÇÕES:

I. Audiometria
O exame é recomendado para candidatos acima de 45 anos de idade.
II. Eletrocardiograma
O exame é recomendado para candidatos acima de 45 anos de idade.
III. Aferição da pressão arterial
O exame é recomendado para candidatos acima de 45 anos de idade.
IV. Exame urológico
O exame urológico anual deverá ser realizado por todos os homens a partir dos 45
anos de idade e, naqueles que apresentarem como histórico familiar indivíduos com
câncer de próstata, devem realizar a partir dos 40.

NOTA: Deverão ainda ser solicitados todos e quaisquer exames que se fizerem necessários,
conforme avaliação médica.

NO EXAME DEMISSIONAL

Serão solicitados os exames complementares relativos à função exercida pelo


empregado na empresa conforme dimensionamento de exames do P.C.M.S.O e /ou
solicitação do médico examinador.

NOTA: Item 7.4.3.5 - No exame médico demissional, será obrigatoriamente realizada até a
data da homologação, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há
mais de:
 135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o
Quadro I da NR-4;

 90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4, segundo o Quadro I da NR-


4.
19 de 49

NO EXAME DE MUDANÇA DE FUNÇÃO

Os exames necessários serão aqueles relativos à nova atividade a ser desempenhada.


NOTA: Item 7.4.3.4 -No exame médico de mudança de função, será obrigatoriamente
realizada antes da data da mudança.

NOS EXAMES DE RETORNO AO TRABALHO

Serão solicitados os exames complementares que forem necessários para uma


seguraavaliação do estado de saúde atual do empregado que regressa ao trabalho, bem
como laudo atualizado do médico assistente.

Após a realização de cada exame médico, deverá ser emitido um Atestado de Saúde
Ocupacional (ASO), em três vias: uma a ser arquivada no Departamento de Pessoal com o
prontuário do empregado, outra no prontuário médico e a outra para ser entregue ao
examinado.

No ASO deverá constar o parecer final do exame como “APTO” ou “INAPTO” para a função
proposta, além das observações que se fizerem necessárias.O empregado deverá assinar o
documento como comprovação de recebimento do mesmo, bem como da realização do
exame.

12 – PROGRAMA DE CONSERVAÇÃO AUDITIVA

Tendo em vista o conceito de PAIRO (Perda Auditiva Induzida pelo Ruído Ocupacional),
faz-se necessário o monitoramento individual de todos os empregados submetidos ao ruído.
Desse modo este subprograma é sedimentado nas audiometrias daquele grupo de
empregados e em palestras de esclarecimento quanto à proteção auditiva, seguindo os
padrões conforme norma regulamentadora, de acordo com Anexo I Quadro II (Diretrizes e
20 de 49

parâmetros mínimos para avaliação e acompanhamento da audição em trabalhadores


expostos a níveis de pressão sonora elevados).

13 – CONTROLE DE PORTADORES DE DOENÇAS SISTÊMICAS

Deverá ser feito o cadastramento dos empregados em grupos que englobem os que sofrem
das seguintes doenças:

a. Hipertensão arterial sistêmica;


b. Diabetes mellitus;
c. Obesidade/Dislipidemias.

Outros grupos poderão vir a ser formados dependendo das necessidades detectadas.Além do
controle periódico dos empregados cadastrados, estão programadas palestras de
esclarecimento e orientação sobre cada doença, bem como campanhas de detecção de
indivíduos acometidos.

14 – CONTROLE DE DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO


TRABALHO – DORT

Os equipamentos e mobiliários a serem utilizados na empresa deverão ser avaliados


quanto às suas características ergonômicas e quando da queixa de empregados. O
levantamento deverá ser feito por um grupo de estudos integrado por um representante da
área, além dos integrantes do SESMT, com o apoio das gerências e chefias.
O controle de LER/ DORT completa-se com a avaliação feita nos exames médicos, bem como
palestras de esclarecimento, orientação, cartazes, cartilhas e Programa de Ginástica Laboral
na empresa.

15 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE TRABALHO


21 de 49

A ser realizado pelo SESMT, juntamente com a CIPA, através do levantamento de


condições e atos inseguros, da análise de acidentes ocorridos, envolvendo apenas danos ao
patrimônio, à saúde dos empregados ou ambos e da utilização de equipamentos de proteção
contra esses infortúnios. Constam desse programa ainda orientação e esclarecimento em
palestras coletivas ou mesmo individualmente a cada empregado e instalação de sinalização
de segurança.

16 – CONTROLE DE SAÚDE ORAL

Recomenda-se a contratação de uma equipe odontológica que vise a preservação da


higiene bucal dos trabalhadores.

17 – CONTROLE DO CÂNCER GINECOLÓGICO E PROSTÁTICO

Encaminhamento ao ginecologista ou ao urologista quando necessário.Caberá ainda a


organização de campanhas e palestras de esclarecimento e orientação sobre esses temas.

18 – ESCLARECIMENTO E ORIENTAÇÃO SOBRE DOENÇAS E OUTROS TEMAS


DE INTERESSE EM SAÚDE PÚBLICA

Constam deste programa campanhas e palestras sobre os temas:

a. Doenças sexualmente transmissíveis e AIDS;


b. Tétano;
c. Tabagismo;
d. Alcoolismo;
e. Drogas;
f. Outros que se fizerem necessários.

19 – CAMPANHAS DE VACINAÇÃO – TÉTANO


22 de 49

A serem realizadas em parceria com a Secretaria de Saúde, que fornece as vacinas e a devida
documentação (quadro de áreas em anexo).

20 – CONTROLE DO PROGRAMA

Observação de resultados através de estatísticas com representação gráfica, bem


como determinar as taxas de incidência e prevalência e os coeficientes de frequência e
gravidade (NR – 4, Quadro III, IV, V e VI).A validade do programa está na observação diária da
diminuição dos acidentes de trabalho e das doenças ocupacionais.

21 – INTERFERÊNCIA

Com empregador e trabalhador através de incentivos, programas de prevenção de riscos


ambientais (PPRA).

22 – ABRANGÊNCIA

Todos os trabalhadores expostos ou não ao risco.

23 – ARQUIVO DO PROGRAMA

O serviço de medicina ocupacional deve fazer uma ficha pessoal e confidencial do


trabalhador, no momento do exame admissional ou quando de sua primeira visita ao serviço.
Nessa ficha deverão ser registrados sistematicamente:

I. Exames de saúde (admissional, periódico, retorno ao trabalho, mudança de função,


demissional e consultas);
II. Acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e não ocupacionais;
III. Causa e divulgação de faltas ao trabalho por motivo de saúde;
23 de 49

IV. Tratamento, curativo, vacinas etc.

Os exames dos trabalhadores deverão ser mantidos por um período de 20 (vinte) anos após o
seu desligamento da empresa.

24 – ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS NO P.C.M.S.O

MÉDICO DO TRABALHO

a. Realização dos exames médicos previstos no programa, objetivando preservar e


promover a saúde do trabalhador frente a doenças ocupacionais e ou decorrentes de
agentes perigosos.
b. Realizar visitas de inspeção nos locais de área de trabalho para:

I. Identificar agentes agressivos e periculosos na função ou local de trabalho,


estabelecendo medidas de controle e saneamento;
II. Aproximar-se do trabalhador para obter informações sobre o desenvolvimento de
suas atividades, mantendo um diálogo educativo e preventivo;
III. Avaliar resultados dos programas de saúde e medidas preventivas, estabelecidas pelos
serviços de medicina e segurança do trabalho;
IV. Trabalhar em parceria com o setor de segurança do trabalho, nas questões que
possam prevenir doenças e acidentes do trabalho;
V. Elaborar campanhas de saúde, higiene, vacinação e outras.

NOTA: Outros grupos poderão vir a ser formados dependendo das necessidades detectadas.

Além do controle periódico dos empregados cadastrados, estão programadas palestras de


esclarecimento e orientação sobre cada doença, bem como campanhas de detecção de
indivíduos acometidos.

25 – CAMPANHAS DE VACINAÇÃO
24 de 49

A vacina fortalece o sistema imunológico do organismo, prevenindo o surgimento de


doenças causadas por vírus e bactérias específicas. Dessa forma, ajuda o sistema imunológico
a estabelecer meios de defesa contra esses micro-organismos, de forma que, quando uma
pessoa imunizada fica exposta à doença, o seu sistema imunológico poderá reagir de maneira
rápida e eficaz para prevenir a infecção.

Especialmente sob o ponto de vista da Medicina do Trabalho e, em geral, dos serviços de


saúde das empresas, o objetivo principal é manter o trabalhador protegido e saudável, menos
suscetível a doenças evitáveis por meio de vacinação e não despender os recursos para
apenas tratar trabalhadores adoentados. A manutenção da saúde deve ser o objetivo de
qualquer sistema de saúde, que deve utilizar todas as armas da medicina preventiva para
evitar os grandes custos derivados do atendimento dos doentes.

OS OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA VACINAÇÃO NAS EMPRESAS SÃO:

1. Prevenir doenças relacionadas diretamente às condições e aos ambientes de trabalho.


2. Prevenir doenças que interferem diretamente na capacidade produtiva dos
trabalhadores.
3. Prevenir doenças frequentemente encontradas na comunidade e que podem afetar o
trabalhador e seu ambiente de trabalho.

26 – ADICIONAL DE PERICULOSIDADE E INSALUBRIDADE

O ambiente de trabalho pode induzir mecanismos de agressão ao ser humano, como a


potencialidade carcinogênica, mutagênica, teratogênica, exposição a inúmeros agentes
infecciosos, ruído excessivo, riscos de queda, situações penosas entre outras.

A maciça incorporação de tecnologias de automação, a constante fragmentação do trabalho


vem modificando substancialmente o papel do trabalhador junto ao coletivo.
25 de 49

O comportamento mais competitivo e individualista, induzido pelo alto nível de


competitividade, busca da qualidade total certificada, produtividade ao extremo, dentre
outros comportamentos da vida laboral atual, expõe o trabalhador a acidentes, doenças
ocupacionais, doenças do trabalho e a problemas de saúde física e mental.

Neste contexto, a higiene e segurança no trabalho, enquanto cuidado individual e


coletivo, implica em uma constante vigilância sobre o processo de trabalho, por parte do
empregador, do empregado, dos sindicalistas e do Serviço de Saúde do Trabalhador.

INSALUBRIDADE

Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza,
possuam condições ou métodos de trabalho que exponham os empregados aagentes nocivos
à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do
agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.

Limite de Tolerância - a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a


natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará danos à saúde do trabalhador,
durante a sua vida laboral (Item 15.1.5 da NR-15).

A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer (Item 15.4.1 da NR-15):

a. Com a adoção de medidas de ordem geral que conservem o ambiente de trabalho


dentro dos limites de tolerância;
b. Com a utilização de equipamento de proteção individual.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com os subitens do item


anterior, assegura ao trabalhador a percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo
da região, equivalente a (Item 15.2 da NR -15):
26 de 49

a. 40% (quarenta por cento), para insalubridade de grau máximo (Item 15.2.1 da NR-15);
b. 20% (vinte por cento), para insalubridade de grau médio ( Item 15.2.2 da NR-15);
c. 10% (dez por cento), para insalubridade de grau mínimo (Item 15.2.3 da NR-15);

Porém os trabalhadores regidos pela Lei 8112, Regime Jurídico Único, os percentuais
assegurados são diferenciados de acordo com o Art.70.

No caso de incidência de mais de um fator de insalubridade, será apenas considerado o de


grau mais elevado, para efeito de acréscimo salarial, sendo vedada a percepção cumulativa
(Item 15.3 da NR-15).A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a cessação
do pagamento do adicional respectivo (Item 15.4 da NR-15).

Cabe à autoridade regional competente em matéria de segurança e saúde do trabalhador,


comprovada a insalubridade por laudo técnico de engenheiro de segurança do trabalho ou
médico do trabalho, devidamente habilitado, fixar adicional devido aos empregados
expostosà insalubridade quando impraticável sua eliminação ou neutralização (Item 15.4.1.1
da NR-15).

A eliminação ou neutralização da insalubridade ficará caracterizada através de avaliação


pericial por órgão competente, que comprove a inexistência de risco à saúde do trabalhador
(Item 15.4.1.2 da NR-15).

PERICULOSIDADE - ATIVIDADES E OPERAÇÕES PERIGOSAS

São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de
risco acentuado.
27 de 49

Diferentemente do Adicional de Insalubridade, que afeta a saúde do trabalhador, o Adicional


de Periculosidade, tem o objetivo de compensar o empregado que desenvolve sua atividade
em risco eminente de sua vida.

Deve-se considerar que um trabalhador desenvolve uma atividade perigosa quando


esta causa risco a sua vida ou a sua incolumidade física.A CLT, todavia, traz em seu bojo, uma
definição mais completa do que vem a ser uma atividade perigosa.

Art. 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da Regulamentação


aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de
trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de
risco acentuado.Acrescente-se a esta definição os empregados em contato com energia
elétrica que têm direito ao recebimento do Adicional de Periculosidade por força da lei
7.369/85 e, ainda, recentemente, os empregados em contato com substâncias radioativas e
radiação ionizante, por força da portaria 518/2003 expedida pelo Ministério do Trabalho.
Na realidade, um trabalhador somente terá direito ao recebimento do Adicional de
Periculosidade se preenchidas algumas condições preestabelecidas pelo Ministério do
Trabalho.

Assim, a atividade deverá, obrigatoriamente, expor o trabalhador:

a. Ao contato permanente com determinada atividade perigosa;


b. Que além de perigosa, esta atividade cause risco acentuado ao trabalhador a ponto
de, em caso de acidente, lhe tirar a vida ou mutilá-lo;
c. E ainda, que esta atividade esteja definida em Lei ou, como no caso da radiação ou
substancias ionizantes, definida em portaria expedida pelo Ministério do Trabalho.

Para efeito da Norma Regulamentadora 16 – NR 16 considera-se líquido combustível todo


aquele que possua ponto de fulgor maior que 60ºC (sessenta graus Celsius) e inferior ou igual
a 93ºC (noventa e três graus Celsius) (Item 16.7).
28 de 49

Para os fins da Norma Regulamentadora – 16 (NR-16) são consideradas atividades ou


operações perigosas as executadas com explosivos sujeitos a:

a. degradação química ou auto catalítica;


b. ação de agentes exteriores, tais como, calor, umidade, faíscas, fogo, fenômenos
sísmicos, choque e atritos (Item 16.5 da NR-16).

O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção


de adicional de 30% (trinta por cento), incidente sobre o salário, sem os acréscimos
resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa (Item 16.2 da NR-
16).

NOTA: O contato permanente pode acontecer de maneira contínua ou intermitente. A


periculosidade só cessa, sob o ponto de vista legal, com a total eliminação do risco.
Os exames dos trabalhadores deverão ser mantidos por um período de 20 (vinte) anos após o
seu desligamento da empresa.

27 – APOIO AO P.C.M.S.O

Além da atuação direta dos profissionais da área de saúde ocupacional, haverá apoio de
outras áreas:

SEGURANÇA DO TRABALHO

I. Fornecer todas as informações necessárias do ambiente de trabalho para a


implementação e desenvolvimento do programa (PPRA);
II. Encaminhar os trabalhadores para uma avaliação médica, caso já tenha sido exposto
ou venham a se expor, em ambientes considerados nocivos à saúde;
III. Agir em parceria com a medicina do trabalho, trocando informações a fim de obter
bons resultados no programa;
IV. Atuar de forma decisiva no controle do uso de EPI’s.
29 de 49

ADMINISTRAÇÃO PESSOAL

I. Encaminhar para os procedimentos do P.C.M.S.O todo trabalhador:


II. Admitido – Transferido – Demitido – Retornado ao Trabalho – Mudado de função.
III. Transmitir qualquer informação ao serviço médico, sobre antecedentes dos
trabalhadores;
IV. Colaborar em todas as questões para implementação e desenvolvimento deste
programa;
V. Preencher e encaminhar a comunicação de Acidentes de Trabalho – CAT – dentro do
prazo legal de 24 horas.

28 – ATESTADO DE SAÚDE OCUPACIONAL – ASO

Após a realização de cada exame o médico coordenador deverá emitir um atestado de saúde
ocupacional (ASO) em três vias. Uma será arquivada no departamento de pessoal com o
prontuário do empregado, outra no prontuário médico e a outra será entregue ao
examinado.

No ASO deverá constar o parecer final do exame como “APTO” ou “INAPTO” para a função
proposta, além das observações que se fizerem necessárias e a indicação dos procedimentos
médicos.

O empregado deverá assinar o documento como comprovação de recebimento do mesmo,


bem como da realização do exame.

29 – RELATÓRIO ANUAL

Após doze meses a partir da implantação deste programa, será emitido um relatório
demonstrativo dos exames médicos realizados, das doenças ocupacionais encontradas e
30 de 49

exames complementares relativos às funções, que estejam alterados. O relatório conterá


sugestões para a melhoria do programa. O modelo do Relatório Anual encontra-se em anexo
a esse programa.

30 - DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS NOS SETORES DE TRABALHO

Tabela 2. Caracterização dos setores e suas funções

Nº EMPREGADOS
SETOR CARGOS EXISTENTES
EXPOSTOS**
Diretor 01
Engenheiro Civil 01
Administração Auxiliar de Engenharia 01
Estagiário de Engenharia Civil 01
Engenheiro Civil Trainee 01
Técnico de segurança do trabalho 01
Estagiário de segurança do trabalho 01
Operacional Ajudante de montagem 05
Encarregado 01
Meio oficial de montagem de estrutura 01
Montador de estrutura 01
Líder de equipe 01
Soldador 01
Operador de Munk 01
Pintor 01
Almoxarife 01
**O número de empregados expostos poderá mudar de acordo com a necessidade da Obra.
31 de 49

Tabela 03. Descrição das funções

CARGO DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

Diretor Administra a empresa, auxilia na montagem, lidera a equipe denominando as tarefas a serem execultadas.

Responsável pela elabora dos projetos metálicos e acompanhamento de montagem no canteiro de obra, Lidera
Engenheiro Civil
pessoal durante a execução de fabricação e montagem das estruturas metálicas.

Auxilia os engenheiros na elaboração de projetos e estruturas (Realizam levantamentos topográficos e


planialtimétricos. Desenvolvem e legalizam projetos de edificações sob supervisão de um engenheiro civil;
Auxiliar de Engenharia
planejam a execução, orçam e providenciam suprimentos e supervisionam a execução de obras e serviços.
Treinam mão-de-obra e realizam o controle tecnológico de materiais e do solo)

Desenvolver materiais, produtos, projetos de estruturas metálicas, projetos e métodos relacionado a engenharia
Estagiário de Engenharia projetando e especificando equipamentos protótipo, processos e parâmetros de operação, certificação e
Civil homologação de laboratórios. Planejar e executar projetos

Auxilia os engenheiros na elaboração de projetos e estruturas


Engenheiro Civil Trainee

Ministra treinamentos voltados para segurança do trabalho, programa as Normas de segurança dentro do
Técnico de segurança do
canteiro de obra, Faz a entregar dos EPI, Cobra o uso dos mesmos. Participa de todos os processos voltados para
trabalho
melhorias no canteiro de obra.
Estagiário de segurança
Auxilia o Técnico de segurança na aplicação das Normas de segurança, Ministra DDS, Cobra a utilização dos EPI.
do trabalho

Auxiliar na montagem de peças metálicas e contribuem para a segurança, organização e a limpeza do


Ajudante de montagem
galpão da obra.
Passar as informações pertinentes sobre o processo de fabricação e montagem, supervisionar a produção de
Encarregado estruturas metálicas.

Atuar sempre com segurança na execução de serviços internos e externos pertinentes a área, montagens de
Meio oficial de
estruturas metálicas.
montagem de estrutura
Atuar sempre com segurança na montagem de estruturas metálicas, verificação das estruturas, além de realizar
Montador de estrutura as demais rotinas da função.

Passar as instruções pertinentes ao projeto e supervisionar a montagem das estruturas metálicas


Líder de equipe

Soldador Realizar o processo de soldagem, como lixar e soldar peças metálicas.

Operador de Munck Inça as peças e transporta toda a carga pesada, Opera o caminhão obedecendo todas as normas de segurança.

Pintor Realiza preparação das tintas, pintura industrial em peças metálicas.

Almoxarife Faz levantamento atrás de planilhas para controlar o estoque, controla toda a entrada e saída de matérias.

Tabela 4. Código do Setor

SETOR Código
Administração 01
Operacional 02
32 de 49

Tabela 5. Quadro de Exames Por Função - P.C.M.S.O

SETOR: TABELA 01 NÚMERO DE COLABORADORES EXPOSTOS: 04


GHE: 04
CARGO E FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
FUNÇÃO: Diretor,Engenheiro Civil, Auxiliar de Engenharia, Estagiário de Engenharia Civil, Engenheiro Civil Trainee,
DESCRIÇÃO PADRÃO DO CARGO: TABELA 03 DESTE PCMSO
EXAMES DE AUXÍLIO DE DIAGNÓSTICO OCUPACIONAL
EXAMES OCUPACIONAIS
ADMISSION
PERIÓDICO DEMISSIONAL MF RT
AL
EXAME IDADE SEXO
6º T S
AD A B T
MÊS M M
MENOR DE 18 E
Audiometria tonal MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
ANOS
MENOR DE 18 E
Avaliação Psicológica
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Psicossocial)
ANOS
MENOR DE 18 E
ECG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletrocardiograma
ANOS
MENOR DE 18 E
EEG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletroencefalograma
ANOS
MENOR DE 18 E
Glicemia em jejum
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Glicose) Sangue
ANOS
MENOR DE 18 E
Hemograma
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
completo
ANOS
Avaliação clínica MENOR DE 18 E
abrangendo MAIOR DE 45
anamnese ocup. ANOS AMBOS X x X X X
exame físicos e
mentais
LEGENDA: AD – ADMISSIONAL / TM – TRIMESTRAL / S – SEMESTRAL / A – ANUAL / B – BIENAL / T – TRIENAL / SM – SEMESTRAL / MF – MUDANÇA DE FUNÇÃO
/ RT – RETORNO AO TRABALHO / E.C.G – ELETROCARDIOGRAMA / E.E.G – ELETROENCEFALOGRAMA
PERIGO/FATOR DE RISCO (CÓD. ESOCIAL NO PPRA)
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE
QUEDA DE OBJETOS, INTEMPÉRIES,
MOBILIÁRIO E/OU SUPERFÍCIES COM
RUÍDO CONTÍNUO OU DE ACORDO COM A ANÁLISE QUINAS VIVAS, REBARBAS OU
INTERMITENTE
N/A N/A ERGONÔMICA DO TRABALHO – ELEMENTOS DE FIXAÇÃO EXPOSTOS,
(LEGISLAÇÃO
AET ACIDENTE TÍPICO, DIFERENÇA DE NÍVEL,
TRABALHISTA)
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS. TRABALHO
EM ALTURA
LEGENDA: N/A – NÃO APLICÁVEL
EXAMES POR IDADE
PSA TOTAL HOMEM ACIMA DE 45 ANOS REPETIR EM 12 MESES
33 de 49

SETOR: TABELA 01 NÚMERO DE COLABORADORES EXPOSTOS: 02


GHE: 02
CARGO E FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
FUNÇÃO: Técnico de segurança do trabalho, Estagiário de segurança do trabalho.
DESCRIÇÃO PADRÃO DO CARGO: TABELA 03 DESTE PCMSO
EXAMES DE AUXÍLIO DE DIAGNÓSTICO OCUPACIONAL
EXAMES OCUPACIONAIS
ADMISSION
PERIÓDICO DEMISSIONAL MF RT
AL
EXAME IDADE SEXO
6º T S
AD A B T
MÊS M M
MENOR DE 18 E
Audiometria tonal MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
ANOS
MENOR DE 18 E
Avaliação Psicológica
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Psicossocial)
ANOS
MENOR DE 18 E
ECG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletrocardiograma
ANOS
MENOR DE 18 E
EEG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletroencefalograma ANOS
MENOR DE 18 E
Hemograma
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
completo
ANOS
MENOR DE 18 E
Glicemia em jejum
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Glicose) Sangue
ANOS
Avaliação clínica MENOR DE 18 E
abrangendo MAIOR DE 45
anamnese ocup. ANOS AMBOS X x X X X
exame físicos e
mentais
LEGENDA: AD – ADMISSIONAL / TM – TRIMESTRAL / S – SEMESTRAL / A – ANUAL / B – BIENAL / T – TRIENAL / SM – SEMESTRAL / MF – MUDANÇA DE FUNÇÃO
/ RT – RETORNO AO TRABALHO / E.C.G – ELETROCARDIOGRAMA / E.E.G – ELETROENCEFALOGRAMA
PERIGO/FATOR DE RISCO (CÓD. ESOCIAL NO PPRA)
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE
QUEDA DE OBJETOS, INTEMPÉRIES,
MOBILIÁRIO E/OU SUPERFÍCIES COM
RUÍDO CONTÍNUO OU DE ACORDO COM A ANÁLISE QUINAS VIVAS, REBARBAS OU
INTERMITENTE
N/A N/A ERGONÔMICA DO TRABALHO – ELEMENTOS DE FIXAÇÃO EXPOSTOS,
(LEGISLAÇÃO
AET ACIDENTE TÍPICO, DIFERENÇA DE NÍVEL,
TRABALHISTA)
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS. TRABALHO
EM ALTURA
LEGENDA: N/A – NÃO APLICÁVEL
EXAMES POR IDADE
PSA TOTAL HOMEM ACIMA DE 45 ANOS REPETIR EM 12 MESES
34 de 49

SETOR: TABELA 01 NÚMERO DE COLABORADORES EXPOSTOS: 05


GHE: 01
CARGO E FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
FUNÇÃO: Ajudante de montagem
DESCRIÇÃO PADRÃO DO CARGO: TABELA 03 DESTE PCMSO
EXAMES DE AUXÍLIO DE DIAGNÓSTICO OCUPACIONAL
EXAMES OCUPACIONAIS
ADMISSION
PERIÓDICO DEMISSIONAL MF RT
AL
EXAME IDADE SEXO
6º T S
AD A B T
MÊS M M
MENOR DE 18 E
Audiometria tonal MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
ANOS
MENOR DE 18 E
Avaliação Psicológica
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Psicossocial)
ANOS
MENOR DE 18 E
ECG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletrocardiograma
ANOS
MENOR DE 18 E
EEG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletroencefalograma
ANOS
MENOR DE 18 E
Glicemia em jejum
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Glicose) Sangue
ANOS
MENOR DE 18 E
Hemograma
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
completo
ANOS
Avaliação clínica MENOR DE 18 E
abrangendo MAIOR DE 45
anamnese ocup. ANOS AMBOS X x X X X
exame físicos e
mentais
LEGENDA: AD – ADMISSIONAL / TM – TRIMESTRAL / S – SEMESTRAL / A – ANUAL / B – BIENAL / T – TRIENAL / SM – SEMESTRAL / MF – MUDANÇA DE FUNÇÃO
/ RT – RETORNO AO TRABALHO / E.C.G – ELETROCARDIOGRAMA / E.E.G – ELETROENCEFALOGRAMA
PERIGO/FATOR DE RISCO (CÓD. ESOCIAL NO PPRA)
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE
QUEDA DE OBJETOS, INTEMPÉRIES,
PARTICULADOS
MOBILIÁRIO E/OU SUPERFÍCIES COM
RUÍDO CONTÍNUO OU (INSOLÚVEIS OU DE BAIXA DE ACORDO COM A ANÁLISE QUINAS VIVAS, REBARBAS OU
INTERMITENTE SOLUBILIDADE) NÃO
N/A ERGONÔMICA DO TRABALHO – ELEMENTOS DE FIXAÇÃO EXPOSTOS,
(LEGISLAÇÃO ESPECIFICADOS DE OUTRA
AET ACIDENTE TÍPICO, DIFERENÇA DE NÍVEL,
TRABALHISTA) MANEIRA (PNOS) - NÃO
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS. TRABALHO
RESPIRÁVEIS EM ALTURA
LEGENDA: N/A – NÃO APLICÁVEL
EXAMES POR IDADE
PSA TOTAL HOMEM ACIMA DE 45 ANOS REPETIR EM 12 MESES
35 de 49

SETOR: TABELA 02 NÚMERO DE COLABORADORES EXPOSTOS: 06


GHE: 04
CARGO E FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
FUNÇÃO: Encarregado, Meio oficial de montagem de estrutura, Montador de estrutura, Líder de equipe.
DESCRIÇÃO PADRÃO DO CARGO: TABELA 03 DESTE PCMSO
EXAMES DE AUXÍLIO DE DIAGNÓSTICO OCUPACIONAL
EXAMES OCUPACIONAIS
ADMISSION
PERIÓDICO DEMISSIONAL MF RT
AL
EXAME IDADE SEXO
6º T S
AD A B T
MÊS M M
MENOR DE 18 E
Audiometria tonal MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
ANOS
MENOR DE 18 E
Avaliação Psicológica
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Psicossocial)
ANOS
MENOR DE 18 E
ECG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletrocardiograma
ANOS
MENOR DE 18 E
EEG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletroencefalograma
ANOS
MENOR DE 18 E
Glicemia em jejum
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Glicose) Sangue
ANOS
MENOR DE 18 E
Hemograma
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
completo
ANOS
Avaliação clínica MENOR DE 18 E
abrangendo MAIOR DE 45
anamnese ocup. ANOS AMBOS X x X X X
Exame físicos e
mentais
LEGENDA: AD – ADMISSIONAL / TM – TRIMESTRAL / S – SEMESTRAL / A – ANUAL / B – BIENAL / T – TRIENAL / SM – SEMESTRAL / MF – MUDANÇA DE FUNÇÃO
/ RT – RETORNO AO TRABALHO / E.C.G – ELETROCARDIOGRAMA / E.E.G – ELETROENCEFALOGRAMA
PERIGO/FATOR DE RISCO (CÓD. ESOCIAL NO PPRA)
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE
QUEDA DE OBJETOS, INTEMPÉRIES,
PARTICULADOS
MOBILIÁRIO E/OU SUPERFÍCIES COM
RUÍDO CONTÍNUO OU (INSOLÚVEIS OU DE BAIXA DE ACORDO COM A ANÁLISE QUINAS VIVAS, REBARBAS OU
INTERMITENTE SOLUBILIDADE) NÃO
N/A ERGONÔMICA DO TRABALHO – ELEMENTOS DE FIXAÇÃO EXPOSTOS,
(LEGISLAÇÃO ESPECIFICADOS DE OUTRA
AET ACIDENTE TÍPICO, DIFERENÇA DE NÍVEL,
TRABALHISTA) MANEIRA (PNOS) - NÃO
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS. TRABALHO
RESPIRÁVEIS
EM ALTURA
LEGENDA: N/A – NÃO APLICÁVEL
EXAMES POR IDADE
PSA TOTAL HOMEM ACIMA DE 45 ANOS REPETIR EM 12 MESES
36 de 49

SETOR: TABELA 02 NÚMERO DE COLABORADORES EXPOSTOS: 02


GHE: 02
CARGO E FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
FUNÇÃO: Soldador
DESCRIÇÃO PADRÃO DO CARGO: TABELA 03 DESTE PCMSO
EXAMES DE AUXÍLIO DE DIAGNÓSTICO OCUPACIONAL
EXAMES OCUPACIONAIS
ADMISSION
PERIÓDICO DEMISSIONAL MF RT
AL
EXAME IDADE SEXO
6º T S
AD A B T
MÊS M M
MENOR DE 18 E
Audiometria tonal MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
ANOS
MENOR DE 18 E
Hemograma
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
completo
ANOS
MENOR DE 18 E
Avaliação Psicológica
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Psicossocial)
ANOS
MENOR DE 18 E
ECG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletrocardiograma
ANOS
MENOR DE 18 E
EEG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletroencefalograma
ANOS
MENOR DE 18 E
Glicemia em jejum
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Glicose) Sangue
ANOS
Avaliação clínica MENOR DE 18 E
abrangendo MAIOR DE 45
anamnese ocup. ANOS AMBOS X x X X X
exame físicos e
mentais
LEGENDA: AD – ADMISSIONAL / TM – TRIMESTRAL / S – SEMESTRAL / A – ANUAL / B – BIENAL / T – TRIENAL / SM – SEMESTRAL / MF – MUDANÇA DE FUNÇÃO
/ RT – RETORNO AO TRABALHO / E.C.G – ELETROCARDIOGRAMA / E.E.G – ELETROENCEFALOGRAMA
PERIGO/FATOR DE RISCO (CÓD. ESOCIAL NO PPRA)
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE
PARTICULADOS QUEDA DE OBJETOS, INTEMPÉRIES,
(INSOLÚVEIS OU DE BAIXA MOBILIÁRIO E/OU SUPERFÍCIES COM
RUÍDO CONTÍNUO OU DE ACORDO COM A ANÁLISE
SOLUBILIDADE) NÃO QUINAS VIVAS, REBARBAS OU
INTERMITENTE
ESPECIFICADOS DE OUTRA N/A ERGONÔMICA DO TRABALHO – ELEMENTOS DE FIXAÇÃO EXPOSTOS,
(LEGISLAÇÃO
MANEIRA (PNOS) - NÃO AET ACIDENTE TÍPICO, DIFERENÇA DE NÍVEL,
TRABALHISTA)
RESPIRÁVEIS(FUMUS MAQUINAS E EQUIPAMENTOS. TRABALHO
METALICOS) EM ALTURA
LEGENDA: N/A – NÃO APLICÁVEL
EXAMES POR IDADE
PSA TOTAL HOMEM ACIMA DE 45 ANOS REPETIR EM 12 MESES
37 de 49

SETOR: TABELA 02 NÚMERO DE COLABORADORES EXPOSTOS: 01


GHE: 01
CARGO E FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
FUNÇÃO: Operador de Munck.
DESCRIÇÃO PADRÃO DO CARGO: TABELA 03 DESTE PCMSO
EXAMES DE AUXÍLIO DE DIAGNÓSTICO OCUPACIONAL
EXAMES OCUPACIONAIS
ADMISSION
PERIÓDICO DEMISSIONAL MF RT
AL
EXAME IDADE SEXO
6º T S
AD A B T
MÊS M M
MENOR DE 18 E
Audiometria tonal MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
ANOS
MENOR DE 18 E
Hemograma
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
completo
ANOS
MENOR DE 18 E
ECG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletrocardiograma
ANOS
MENOR DE 18 E
EEG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletroencefalograma
ANOS
MENOR DE 18 E
Glicemia em jejum
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Glicose) Sangue
ANOS
MENOR DE 18 E
Avaliação Psicológica
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Psicossocial)
ANOS
Avaliação clínica MENOR DE 18 E
abrangendo MAIOR DE 45
anamnese ocup. ANOS AMBOS X x X X X
exame físicos e
mentais
LEGENDA: AD – ADMISSIONAL / TM – TRIMESTRAL / S – SEMESTRAL / A – ANUAL / B – BIENAL / T – TRIENAL / SM – SEMESTRAL / MF – MUDANÇA DE FUNÇÃO
/ RT – RETORNO AO TRABALHO / E.C.G – ELETROCARDIOGRAMA / E.E.G – ELETROENCEFALOGRAMA
PERIGO/FATOR DE RISCO (CÓD. ESOCIAL NO PPRA)
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE
QUEDA DE OBJETOS, INTEMPÉRIES,
MOBILIÁRIO E/OU SUPERFÍCIES COM
RUÍDO CONTÍNUO OU DE ACORDO COM A ANÁLISE QUINAS VIVAS, REBARBAS OU
INTERMITENTE ELEMENTOS DE FIXAÇÃO EXPOSTOS,
N/A N/A ERGONÔMICA DO TRABALHO –
(LEGISLAÇÃO ACIDENTE TÍPICO, DIFERENÇA DE NÍVEL,
TRABALHISTA) AET MAQUINAS E EQUIPAMENTOS. TRABALHO
EM ALTURA, ACIDENTE DE TRANSITO,
CAPOTAMENTO.
LEGENDA: N/A – NÃO APLICÁVEL
EXAMES POR IDADE
PSA TOTAL HOMEM ACIMA DE 45 ANOS REPETIR EM 12 MESES
38 de 49

SETOR: TABELA 02 NÚMERO DE COLABORADORES EXPOSTOS: 01


GHE: 01
CARGO E FUNÇÕES DO GRUPO HOMOGÊNEO DE EXPOSIÇÃO
FUNÇÃO: Pintor
DESCRIÇÃO PADRÃO DO CARGO: TABELA 03 DESTE PCMSO
EXAMES DE AUXÍLIO DE DIAGNÓSTICO OCUPACIONAL
EXAMES OCUPACIONAIS
ADMISSION
PERIÓDICO DEMISSIONAL MF RT
AL
EXAME IDADE SEXO
6º T S
AD A B T
MÊS M M
MENOR DE 18 E
Audiometria tonal MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
ANOS
MENOR DE 18 E
Avaliação Psicológica
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Psicossocial)
ANOS
MENOR DE 18 E
ECG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletrocardiograma
ANOS
MENOR DE 18 E
EEG
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
Eletroencefalograma
ANOS
MENOR DE 18 E
Glicemia em jejum
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
(Glicose) Sangue
ANOS
MENOR DE 18 E
Hemograma
MAIOR DE 45 AMBOS X x X X X
completo
ANOS
Avaliação clínica MENOR DE 18 E
abrangendo MAIOR DE 45
anamnese ocup. ANOS AMBOS X x X X X
exame físicos e
mentais
LEGENDA: AD – ADMISSIONAL / TM – TRIMESTRAL / S – SEMESTRAL / A – ANUAL / B – BIENAL / T – TRIENAL / SM – SEMESTRAL / MF – MUDANÇA DE FUNÇÃO
/ RT – RETORNO AO TRABALHO / E.C.G – ELETROCARDIOGRAMA / E.E.G – ELETROENCEFALOGRAMA
PERIGO/FATOR DE RISCO (CÓD. ESOCIAL NO PPRA)
FÍSICO QUÍMICO BIOLÓGICO ERGONÔMICO ACIDENTE
QUEDA DE OBJETOS, INTEMPÉRIES,
PARTICULADOS
MOBILIÁRIO E/OU SUPERFÍCIES COM
RUÍDO CONTÍNUO OU (INSOLÚVEIS OU DE BAIXA DE ACORDO COM A ANÁLISE QUINAS VIVAS, REBARBAS OU
INTERMITENTE SOLUBILIDADE) NÃO
N/A ERGONÔMICA DO TRABALHO – ELEMENTOS DE FIXAÇÃO EXPOSTOS,
(LEGISLAÇÃO ESPECIFICADOS DE OUTRA
AET ACIDENTE TÍPICO, DIFERENÇA DE NÍVEL,
TRABALHISTA) MANEIRA (PNOS) - NÃO
MAQUINAS E EQUIPAMENTOS. TRABALHO
RESPIRÁVEIS
EM ALTURA
LEGENDA: N/A – NÃO APLICÁVEL
EXAMES POR IDADE
PSA TOTAL HOMEM ACIMA DE 45 ANOS REPETIR EM 12 MESES
Página 39 de 49

31 -CRONOGRAMA DE AÇÕES DO P.C.M.S.O – VIGÊNCIA DEZEMBRO 2021 A DEZEMBRO DE 2022


RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAÇÃO: MONTAGEM DE ESTRUTURAS PEROSSO LTDA
202
ATIVIDADES
1 2022 DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

MÊS 12 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 Dezembro de 2021 a dezembro de 2022

Exames médicos dos empregados X X X X X X X X X X X X X A fim de se obter um quadro clínico dos trabalhadores em geral.

Uso obrigatório de máscara, Orientação no ambiente de trabalho sobre o covide – 19, higienizar as
Palestra de Orientação sobre a
x x x x x x x x x x x x x mãos com álcool gel 70% ou água e sabão,evite contato físico, aperto de mãos abraços. Limpe com
Covide - 19
frequência superfície e objetos pessoas, por exemplo; celular.
Exames audiométricos para trabalhadores expostos a ruídos, a fim de estabelecer um parâmetro
Programa de conservação auditiva X X X X X X X X X X X X X
avaliativo da audição dos empregados expostos a níveis de pressão sonora elevada.
Todos empregados acima de 45 anos deverão ser submetidos ao exame de eletrocardiograma para
triagem e avaliação de riscos de doenças cardiovasculares de acordo com a OMS (Organização Mundial
X X X X X X X X X X X X X de Saúde), principalmente para os que se enquadram no seguinte grupo na avaliação anamnese
ECG - Eletrocardiograma (Tabagismo/Colesterol/HAS etc), informações/ ferramentas que contribuem para prevenção de
acidentes.
Exigir na pré-admissão dos empregados o cartão de vacinação, com registro da vacina antitetânica.
Vacina antitetânica X X X X X X X X X X X X X
Controlar e comprovar a realização quando necessário.
Ministrar palestra sobre ergonomia abordando questões posturais, riscos ergonômicos e a importância
Palestra sobre Ergonomia X X
da ginástica laboral. Fisioterapeuta por tempo aproximado de 45 min.
Palestra sobre DST/AIDS X X Ministrar palestra sobre DST/AIDS, meios de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.

O relatório anual deverá discriminar, por setores da empresa, o número e a natureza dos exames
Relatório Anual médicos, incluindo avaliações clínicas e exames complementares, estatísticas de resultados considerados
X
Reavaliação do P.C.M.S.O anormais, assim como o planejamento para o próximo ano, tomando como base o modelo proposto no
Quadro III da NR-7

NOTA: O cronograma de ação deve ser executado conforme determinações previstas na Norma Regulamentadora 07 da Portaria 3214/78 MTE;
P.C.M.S.O – Programa de Saúde Ocupacional, deverá ter caráter de prevenção, rastreamento e diagnóstico precoce dos agravos à saúde relacionados ao trabalho, inclusive de natureza subclínica, além da constatação de casos de doenças
profissionais ou danos irreversíveis à saúde dos trabalhadores.
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32– CONCLUSÃO

Além de evitar multas, a sua empresa estará devidamente protegida de ações trabalhistas
indevidas e seu funcionário protegido de doenças relacionadas ao trabalho. A Saúde de seu
funcionário é o progresso da sua empresa.

Esperamos que este trabalho contribua não só para o cumprimento das exigências legais,
como também para o crescimento, desenvolvimento e proteção dos recursos humanos desta
empresa.

“Segurança no trabalho é um dever de todos”.

33 – ENCERRAMENTO

Este P.C.M.S.O foi elaborado e redigido de forma a expressar a verdade, na situação em que
os levantamentos foram efetuados.
Página 41 de 49

34 – RESPONSABILIDADES TÉCNICA

Coordenador dor P.C.M.S.O - Médico do Trabalho


Dr. Ronaldo Malta / CRM – GO 2194

_ _ _
Assinatura do Responsável pela execução e implementação do P.C.M.S.O

MONTAGEM DE ESTRUTURAS PEROSSO LTDA


CNPJ: 08.010.452/0001-66

Todos os direitos autorais reservados


É proibida a reprodução total ou parcial desta obra por qualquer meio (xerox,
minfografia, datilografia, gravação e etc.) sem a permissão por escrito do autor ou dos
diretores.Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998
Página 42 de 49

35 – BIBLIOGRAFIA

- Normas Regulamentadoras – NR -09 e NR – 07


- Normas de Higiene Ocupacional da Fundacentro
- NIOSH (National Institute for Occupational Safety and Health)
- Normas Regulamentadoras - Portaria 3.214/78, do TEM

LISTA DE MÉDICO EXAMINADOR

Nome do Médico Examinador CRM


Amanda Barroso de Freiras 520111874-9 – RJ
Ana Cecília Ribeiro Eduardo 22.529 GO
Angélica Pereira de Amorim 22.622 GO
Bruna Lemes Falcão 0023939GO
Fabricio Mendes Silveira Rabelo 20.163 GO
Gabriel Mendes Nascimento 22.159 GO
Isabel C.R.Siqueira 23.280 GO
Josyelle Campos Mateus 18.271 GO
Ligia Dias Batista Amaral 23.343 GO
Lorena Soares Silva 23.442 GO
Nayara Gomes de Sousa 20.925 GO
Paula S. Rocha 22.975 GO
Paula Stefanny Rocha 22.975 GO
Pedro Henrique Resende Marques 23.434 GO
TalissaJubé Bernardes 24044 GO
Ademir Carlos Lopes 7918 GO
Lilian Ribeiro Araújo 16059 GO
Murden José Machado 2.997 GO
Bruna Lemes Falcão 23939 GO
Ivanir Rodrigues dos Santos 6469 GO
Ronaldo Malta 2194-GO
Página 43 de 49

ANEXO I – TERMO DE COMPROMISSO

Assumo em nome da MONTAGEM DE ESTRUTURAS PEROSSO LTDA, o compromisso de


seguir as orientações do P.C.M.S.O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional,
cumprir suas determinações, seguintes relatórios anexos ao Programa devidamente
preenchidos:

1) Controle mensal do número de trabalhadores da empresa.


2) Relatório de absenteísmo – mensal.

Através das informações supracitadas será elaborado o relatório anual de acordo com a NR-
07.

Goiânia – GO, 20 de dezembro de2021.

MONTAGEM DE ESTRUTURAS PEROSSO LTDA


CNPJ: 08.010.452/0001-66
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ANEXO II – CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS (MATERIAL)

QTDE LOCAL MATERAIS BÁSICOS OBRIGATÓRIOS


INSTRUMENTOS: QTDE

Termômetro;
1
Tesoura média; 1
Tala para imobilização. 1

MATERIAL PARA CURATIVO:


Algodão hidrófilo;
1
Gaze esterilizada (pacote pequeno);
1 - CAIXA OPERACIONAL 1
Luva (pares 7,5); 2
Máscara (descartável); 2
2
Óculos.

ESPARADRAPO:
Atadura de crepe (10 e 20); 2

Band-aid (caixa pequena); 1

Soro fisiológico (500 ml). 1


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ANEXO III – RELATÓRIO ANUAL

Ao final de um ano do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (P.C.M.S.O)


deverá ser feito um relatório discriminando o número e natureza dos exames médicos,
incluindo avaliações clínicas e exames complementares. O relatório conterá o planejamento
para o próximo ano, tomando-se como base o modelo proposto no quadro III da Norma
Regulamentadora NR-7.

O P.C.M.S.O é dinâmico e deve ser alterado caso haja alguma modificação estrutural
importante quanto ao ambiente e as atividades desenvolvidas na empresa, criando-se o
Adendo ao programa.

O presente relatório de atividades objetivas é para atender ao disposto na portaria 24, de 29


de dezembro de 1994 do Ministério do Trabalho, que deu nova redação à NR-7, devendo ser
atendidas as ações constantes no cronograma.
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RELATÓRIO (MODELO EM BRANCO)


Data: / /
Responsável:

Assinatura:

Setor Natureza do Nº Anual de Nº de Nº de resultados Nº de exames


Exame exames resultados anormais X 100 para o ano
realizados anormais Nº anual de seguinte

exames
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ANEXO IV - NOTA DE ESCLARECIMENTO - EXAMES COMPLEMENTARES

A empresa deverá implantar o P.C.M.S.O e observar as seguintes exigências:


7.3.1 Compete ao empregador:
d) no caso de a empresa estar desobrigada de manter médico do trabalho, de acordo com a
NR 4, deverá o empregador indicar médico do trabalho, empregado ou não da empresa, para
coordenar o P.C.M.S.O;
7.3.2 Compete ao médico coordenador:

a) realizar os exames médicos previstos no item 7.4.1 ou encarregar os mesmos a


profissional médico familiarizado com os princípios da patologia ocupacional e suas causas,
bem como com o ambiente, as condições de trabalho e os riscos a que está ou será exposto
cada trabalhador da empresa a ser examinado;

7.4.4.3 O ASO deverá conter no mínimo:

d) o nome do médico coordenador, quando houver, com respectivo CRM;


Diante dos itens da Norma Regulamentadora N°. 07 citado acima, a empresa fica ciente de
que a não realização dos exames complementares solicitados no item 32 – Quadro de
exames de função sob a supervisão do Médico do Trabalho – Drº. Ronaldo Malta- CRM –
2194-GO -Coordenador do P.C.M.S.O é passível de sanções e/ou multas, e que se
responsabiliza pela falta do mesmo e o ASO não conterá a assinatura do Médico
Coordenador do P.C.M.S.O.

Estando ciente.

MONTAGEM DE ESTRUTURAS PEROSSO LTDA


CNPJ: 08.010.452/0001-66
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REVISÃO DATA DESCRIÇÃO DA MODIFICAÇÃO RESPONSÁVEL

00 20/12/2021 Elaboração inicial Drº. Ronaldo Malta


ELABORAÇÃO / RESPONSÁVEL TÉCNICO
Nome: Dr. Ronaldo Malta
Função: Coordenadora do P.C.M.S.O – Médico Do Trabalho
Página 49 de 49

ANEXO

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