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PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL

INTRODUÇÃO

- O que a perda dental leva?


Giroversão, extrusão, redução da eficiência mastigatória, sobrecarga dos tecidos de
suporte, alterações fonéticas (por causa das sílabas linguodentais) e efeito sobre os tecidos
moles da face.
- Prótese: reposição dos dentes e tecidos bucais faltantes por elementos artificiais
Parcial: um ou mais dentes e estruturas associadas
Removível: higienização da prótese e dentes
- O que é prótese parcial removível?
Próteses dentais que tem a finalidade de substituir, funcional e esteticamente, os dentes
naturais ausentes em pacientes parcialmente dentados, e que podem ser removidos e
posicionados na boca, sempre que necessário, sem causar danos à sua estrutura ou aos
elementos biológicos com os quais se relacionam diretamente.
- Quais os sinônimos?
Pontes móveis, aparelho de Roach, aparelho móvel, prótese móvel, aparelho de
Attachment, dentaduras parciais.
- O que é o caráter passivo da prótese?
A prótese deve ter o objetivo de não movimentar os dentes, mas deixar eles em posição,
diferente do aparelho ortodôntico.
- Quais os objetivos?
Leva a restauração e manutenção da função oral, conforto e estética do paciente,
preservação e proteção das estruturas remanescentes através da reposição de dentes e
estruturas adjacentes artificiais. A PPR convencional pode ser removida, o que facilita sua
higienização.
- Quais as partes que a compõe?
Parte metálica (estrutura ou armação) + parte plástica (gengiva e dentes artificiais).
- Qual a classificação das PPR?
PPR dentossuportadas e dentomucossuportadas.

- PPR DENTOSSUPORTADAS:

Quando a força mastigatória é transmitida ao osso alveolar apenas através dos dentes
remanescentes. Essa transmissão é realizada pelas fibras do LP desses elementos, sendo
absorvida pelo osso alveolar através de estímulos de tração considerados biologicamente
saudáveis para manutenção da sua integridade biológica. Os dentes remanescentes,
selecionados como elementos de suporte, retenção e estabilidade, são denominados “dentes
pilares”. O espaço que constitui a área edêntula é chamada de rebordo residual, que
basicamente, é formada pelo remanescente do processo alveolar e pela mucosa que o
reveste.
- PPR DENTOMUCOSSUPORTADAS:

Quando a força mastigatória que incide sobre os dentes artificiais é transmitida ao osso
alveolar, tanto pelos dentes pilares, como pela mucosa que reveste o rebordo residual. A
transmissão da força mastigatória para o osso alveolar, realiza-se através de dois elementos
com características biológicas diferentes: as fibras do LP, que transmitem força de tração ao
osso alveolar, e o tecido mucoso, na região edentula, que transfere força compressiva ao osso
alveolar tecidual.
- INDICAÇÕES: É a prótese de indicação mais abrangente de todas as próteses.
1. Ausência de pilar posterior/extremidades livres (uni ou bilateral, suporte dental e
mucoso);
2. Espaço edêntulo extenso ou múltiplo;
3. Perda óssea extensa, principalmente na região antero-superior (se o paciente não
optar por enxerto, usa gengiva artificial);
4. Prótese imediata (pessoas com mais idade com problemas periodontais e quando faz
a exodontia, já instala a prótese provisória. Antes da cirurgia, faz a moldagem);
5. Prótese temporária (o paciente desdentado perde a DVO, então a prótese
temporária vai gradativamente recuperando a dimensão, antes de colocar a prótese
definitiva);
6. Pacientes com fissuras palatinas e fator de ordem econômica;
7. Grandes espaços protéticos;
8. Quando há sustentação periodontal reduzida (meia idade e idosos, PPF muitos
pilares – não precisa seguir a lei de ante, estabilização cruzada;
9. Quando tem colapso oclusal e ferulização, que ajuda na sustentação de dentes que
não estão saudáveis, através da prótese).
FERULIZAR: ato de
imobilizar e estabilizar
dentes com mobilidade

- O que é Lei de ANTE?


Em prótese fixa, para cada dente que vai reabilitar, precisa ter o equivalente de pilares.
Em PPR, não temos essa necessidade.

- CONTRAINDICAÇÕES:
1. Doença periodontal (higiene precária); 3.Debilidade mental, limitações motoras
(Síndrome de Parkinson).

2.Cárie dentária/microbiota; 4.Xerostomia;


- VANTAGENS:

1. Requer pouco desgaste de estrutura dental (é conservador, desgaste só em


esmalte);
2. Fácil manipulação, relação custo-benefício, menor tempo para sua realização,
versatilidade, situações mecanicamente difíceis de resolver (a PPR é a solução);
3. A eficiência mastigatória é melhor quando comparada a prótese total, pois os dentes
são os pilares.

- PPR RETIDA POR ENCAIXE:


Tratamento endodôntico, pino, confecciona os coppings (atualmente, faz muito com metal
free, sem metal), plano de cera (oclusão), confecção das coroas de porcelana.
Dente – fêmea

+
Encaixe na estrutura metálica – macho (retenção intracoronária, diferente da
retenção com grampo, que é extracoronária)
- O que é planejamento MTP?
Moldagem-Telefone-Protético.
A gente não quer esse tipo de planejamento, pois delega a função de planejamento para o
protético.

- Como alcançamos o sucesso protético?


Com planejamento individualizado, atendendo as necessidades de cada paciente e com o
cirurgião dentista coletando informações do exame clínico, para que sejam organizadas e
interpretadas no plano de tratamento.

EXAME CLÍNICO

Etapas: Anamnese, exame clínico, exame radiográfico e modelos.


1. Anamnese:
Entrevista com o paciente: dados pessoais, história clínica (aspectos médicos e bucais)
e aspecto psicossocial;
Identificação dos hábitos e costumes do paciente (álcool, parafunção);
História clínica, com motivo da consulta e queixa principal do paciente (conforto,
função, social, aparência);
Perfil psicológico do paciente (classe receptiva – cooperação, classe cética –
desconfiança, classe histérica – trauma psíquico, classe indiferente);
Saúde geral, se há diabetes, neoplasias, terapias por irradiação (xerostomia, trauma,
vascularização e necrose). Imunosupressão (infecções fúngicas e estomatite
protética), deficiências (motoras, auditivas/visuais);
Perguntar a razão do edentulismo;
Último tratamento odontológico, vê se já teve alguma prótese (higiene da prótese
atual, tempo de uso);
Sintomas de DTM e colapso oclusal (tratar antes da reabilitação).
Fatores psicossociais – troca da prótese, motivação/disposição/expectativa.
Condições socioeconômicas do paciente – para decidir as opções terapêuticas.

2. Exame físico:
Visual, inspeção/exploração, percussão, palpação, auscultação.
Exame extraoral:
-Simetria (linha média e linha do sorriso)
-Dimensão vertical (reabilitações extensas – verificar a DV, através da técnica de willis
- DVO=DVR-EFL (3mm) e técnica fisiológica – o terço inferior, deve ser a DVR).
-Suporte labial (comissura, queilite angular, por causa do acumulo de saliva na
comissura).
-Fazer a reabilitação, na maioria das vezes, em MIH (condições mais usadas para
PPR).E reabilitação em relação cêntrica, quando tiver desconforto neuromuscular
(manipulação do côndilo da mandíbula, fisiológico).
-Avaliar ATM (limitações e tensões), músculos (masseter, temporal) e hábitos
parafuncionais (modificação do plano de tratamento, se necessário usar placas
miorrelaxantes, laserterapia).

Exame intraoral:
-Tecidos moles: Lábio e mucosa jugal; Saliva (consistência viscosa ou serosa, volume,
se há xerostomia ou hipossalivação); Língua (macroglossia, neoplasias); Assoalho
(glândulas sublinguais).

-Rebordo alveolar: Reabsorção óssea, com alterações no rebordo alveolar após


exodontia – volume e morfologia -, tempo – uso de prótese.
Configuração de rebordo no sentido vestíbulo-lingual (visualizado na TC): faz uma
secção transversal do rebordo.

TIPOS:
Sentido vestíbulo-lingual:
+ Vantajosos:
-Normal (altura=largura); -Alto (altura>largura)
(Levam a uma força bem direcionada e
fornecem mais estabilidade
(impedem a movimentação lateral).
Desvantajosos:
-Reabsorvido (altura<largura); -Estrangulado; -Em lâmina de faca
(Reabsorvido (base muito maior, não tem suporte principal, só secundário),
Estrangulado (não fica justaposto, pode fraturar a crista por ser fino demais) e em
lâmina de faca (a ponta é muito fina).

Sentido antero-posterior:
- Horizontal;
- Descendente distal;
- Ascendente distal.

- Fibromucosa:
Dura/aderente (a carga mastigatória não é distribuída na mucosa, podendo se tornar
sintomática e dolorosa);
Flácida (precisa de mais atenção, pois a base, que são os dentes e gengivas artificias,
tendem a fazer um efeito alavanca nos dentes que suportam o grampo da prótese);
Compressiva/resiliente (a melhor, ela deforma e depois retorna).

(A flácida é difícil de reter, a dura você não consegue absorver o impacto. O ideal é a
fibromucosa compressiva (absorve minimamente as forças e consegue reter).

-Dentes:
– suporte ósseo, recessão gengival (pilares), restaurações e cáries. Número, posição e
inclinação são fatores importantes. Também analisar a distância do assoalho e
mobilidade dos dentes. E finalmente, a oclusão desses dentes.
- Qual a importância da saliva para prótese?
Protege a mucosa do trauma e a película de saliva, ajuda na adesão. Uma saliva muito
fluida, não ajuda na adesão.
- Exame radiográfico?
Extraoral: Panorâmica (é a principal, pois dá uma visão geral, como está o rebordo, perda
dental remanescente, visão geral dos pilares que vão receber a prótese).
Intraoral: os dentes que vão ser pilares, também precisam receber radiografia periapical
(proporção coroa/raiz, alterações periapicais, cáries, restos radiculares).
- E depois de tudo?
Diante de todos os exames, fazemos o diagnostico protético, vamos a discussão das
possibilidades com o paciente, levantando as vantagens e desvantagens das opões de
tratamento e definição do plano de tratamento. A tomada de decisão é compartilhada.
PREPARO DE BOCA

- O que é preparo de boca e porque estudá-lo agora? Qual a finalidade?


É o preparo da boca para o recebimento da prótese, a série de procedimentos que vão
reparar, alterar ou proteger os elementos remanescentes. Vai haver dois tipos de preparo de
boca e um se faz logo após o exame clínico do paciente.

Impedir ou redirecionar forças adversas que possam incidir sobre os suportes e sobre o
periodonto de sustentação, trazendo uma PPR mais confortável e duradoura.
- Tipos?
Tipo I- FASE CURATIVA: Intervenções para reestabelecer as condições de saúde dos dentes
remanescentes e tecidos conexos.

Tipo II- FASE PROTÉTICA: Intervenções relacionadas a PPR.


Melhorar a biostática dos remanescentes – melhor biomecânica (preservação das estruturas
de suporte e estabilização da PPR).

PREPARO DE BOCA TIPO I


- Saneamento das estruturas bucais:
Se o paciente chega com a situação de emergência, com dor ou relacionado a estética,
devemos devolver o contorno do paciente.

1. Periodonto: O que observar? Plano de tratamento periodontal?


Maior acúmulo e inflamação, com formação de bolsas e retrações, por causa da higienização
inadequada do paciente. Identificação da condição periodontal: presença de doença,
cronicidade, extensão/severidade, risco, biofilme e cálculo, bolsas/profundidade de
sondagem, sangramento, mobilidade, retração gengival, tudo isso, dirá o prognóstico
periodontal do paciente.

Plano de tratamento periodontal:


I) Fase básica: redução do biofilme, placa, cálculo e caries, polimento das superfícies. E
orientação e motivação do paciente.
II) Fase cirúrgica: Aumento da coroa clínica (ACC), garantindo retenção aos grampos, trauma
por conectores.
III) Fase de controle: controle da mobilidade dental, sondagem, controle radiográfico.
2. Intervenções cirúrgicas:
Exodontias de restos radiculares, alveoloplastias (pra regularizar o rebordo, para não
machucar o paciente), extrusões (se remove um pouco de tecido, para ter espaço suficiente
para reabilitação).
Tecidos duros – regularização do rebordo e exostoses (concrescências ósseas assintomáticas
na maxila ou mandíbula, como os torus, que atrapalham os conectores, afetando a
estabilidade de PPR, algumas vezes precisaremos remover cirurgicamente).
Tecidos moles – bridas e freios (quando atrapalham o funcionamento da prótese),
fibroplastias.
3. Tratamento endodôntico:
Vitalidade é a condição ideal, pois tem um reflexo mais rápido. Mas se existir qualquer
dúvida, devemos fazer os testes térmico, elétrico, percussão e palpação.
4. Dentística:
Cáries, restaurações insatisfatórias, verificar proximais (dentes suportes de PPR), superfícies
retentivas/expulsivas.
5. Ortodontia:
Temos algumas dificuldades em relação a ortodontia, por causa do custo e do tempo. Então
precisamos pesar todos os aspectos.
-Análise oclusal preliminar; -Alinhamento, nivelamento, desgastes excessivos;
-Estabilidade oclusal; -Se há dificuldade de ancoragem;

Os desdentados parciais sofrem um processo de deterioração, os dentes vão perdendo o


equilíbrio, por isso, precisamos ver a possibilidade de ortodontia, se não for possível,
podemos tentar melhorar a biostática, podemos tentar fazer o reestabelecimento do plano
oclusal (ameloplastias até coroas), desgastes seletivos (em contatos prematuros), ajuste de
sobremordida.
CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS
Diante da enorme variedade de combinações possíveis entre dentes e espaços edêntulos, foi
feita a classificação dos arcos, para identificação dos arcos parcialmente desdentados.
- Quais os objetivos da classificação?
Auxilia na discussão dos casos, finalidade didática, reunir situações clínicas semelhantes num
número reduzido de grupos, permite diferenciação imediata entre PPRs, permite fácil
visualização, auxilia no desenho (planejamento), ser universalmente aceita na comunicação
entre profissionais.
- Quais as bases para classificação?
Universal, topográfica e biomecânica (transmissão de cargas, é a mais aceita).
- Classificação de KENNEDY:
Base topográfica, classificação de acordo com a relação do espaço protético com os dentes
remanescentes.
Essa classificação distribui os casos de edêntulos parciais em quatro grupos fundamentais e
toma por base a relação do espaço protético com os dentes remanescentes.
Divide os edêntulos parciais em 4 classes fundamentais, que apresentam subclasses
denominadas modificações, que por sua vez, podem ser posteriores ou anteriores. As
classes são representadas por algarismos romanos e as modificações, por algarismos
arábicos.
- Classe I:
Desdentado posterior bilateral (extremidade livre bilateral).

Mod. 1: Além de edêntulo posterior bilateral, apresenta uma


falha intercalada no segmento anterior.
Mod. 2: Além de edêntulo posterior bilateral, apresenta duas
falhas intercaladas no segmento anterior.
- Classe II:
Desdentado posterior unilateral (extremidade livre
unilateral).

Mod. 1: Além de edêntulo posterior unilateral, apresenta uma


falha intercalada nos outros segmentos. Essa falha pode ser
posterior ou anterior.
Mod. 2: Além de edêntulo posterior unilateral, apresenta duas falhas intercaladas nos
outros segmentos. Essas falhas podem envolver apenas posteriores, apenas anteriores ou
posterior e anterior.
- Classe III:
Desdente intercalado.

Mod. 1: Além de edêntulo unilateral com Dente Pilar posterior, apresenta uma falha
intercalada nos outros segmentos. Essa falha pode ser posterior ou anterior.
Mod. 2: Além de edêntulo unilateral com Dente Pilar posterior,
apresenta duas falhas intercaladas nos outros segmentos.
Essas falhas podem ser apenas posteriores ou posteriores e
anteriores.

- Classe IV:
Desdentado anterior, com comprometimento de linha média
(Precisa ter perdido no mínimo os dois IC para ser considerado
classe IV)
-> Essa classe não apresenta modificações.

- Regras de APPLEGATE:
-A classificação deve ser posterior à preparação da boca.
-As regiões desdentadas adicionais são denominadas modificações e designadas quanto ao
número.
-A determinação da modificação de certa classe depende unicamente do número de
regiões desdentadas secundárias. Independente, pois, da extensão dessas regiões, ou do
número de dentes ausentes.
-Áreas desdentadas mais posteriores determinam a classificação.
-Se o terceiro molar estiver ausente, não se deve levar em consideração essa região
desdentada durante a classificação.
-Se o terceiro molar estiver presente, a sua utilização pode servir de dente pilar e deverá ser
levado em consideração ao se classificar o caso.
-Se o segundo molar estiver ausente e não for prevista a sua reposição protética, não
deverá ser levado em consideração ao se classificar o arco (até o 1ºM continua com a
mesma eficiência mastigatória e não atrapalha a estética).

PREPARO DE BOCA TIPO II


-São feitos em coroas dentais raramente favoráveis a colocação da P.P.R.
-São procedimentos diretamente relacionados: pré-molarização ou cingularização.
-O preparo dos pilares contribui para alcançar o sucesso da P.P.R.

Sequência de preparo:

-Análise dos modelos de estudo: oclusão;


-Delineamento: planos guias;
-Confecção de coroas guias de transferência;
-Modificação do contorno dental por decréscimo;
-Modificação do contorno dental por acréscimo;

-Equador dental
-Confecção de descanso/nicho sobre o cíngulo
-Confecção de nichos.

Modelo de estudo (análise do espaço protético):

-Número;
-Extensão;
-Posição do arco – EL (biomecânica da prótese)
Fluorterapia: feito em pacientes que, após o desgaste, sente sensibilidade.
Delineamento:

-Planos guias (proximais e palatinas)


-Definir o plano de inserção;
-Identificar os ângulos mortos e se há necessidade de desgaste;
-Transferências com ponta diamantada cilíndrica.
-Resinas compostas para re-contornos dentais;
-Dimple (desgaste na superfície do dente, mas perde estrutura dentária);
-Nichos.

Reduzir áreas retentivas indesejáveis que dificultam a inserção da prótese e acúmulo de


placa.

-O desgaste deve se limitar, idealmente, só em esmalte;


-Lembrar de dar polimento para evitar o acúmulo de biofilme.
Planos guias no braço de oposição:
-quando retentivas, os preparos devem ser realizados para tornar a superfície paralela;
-ser expulsiva, deve ser intacta.

Planos guias no braço de retenção:


-expulsiva: superfície deverá ser contornada de forma a promover retenção;
- modificação por decréscimo (não se faz mais);
-por acréscimo: mais efetivo, fácil e reversível, não invasivo, torna a superfície favorável
para receber o grampo de retenção.
Confecção de coroas guias:

-Tem como objetivo transferir os preparos do delineador para a boca


do paciente;
-Poderá ser feita através de resina duralay;
-Devemos vaselinar o modelo do dente preparado, e acrescentar a
resina pela técnica de Nylon;

-Para conferir melhor estabilidade a resina deve se estender por vestibular, mas sem
ultrapassar o equador protético;

-Para finalizar, realiza o acabamento nessa coroa.


Nichos:
-São cavidades preparadas nas superfícies funcionais dos pilares com finalidade de alojar
os apoios e distribuir as forças para dentes pilares, segundo o seu longo eixo.
-Previnem incidência de forças laterais nocivas para o periodonto de sustentação;
-Proporcionam espaço suficiente para não causar interferências oclusais: usar a ponta
2131 e série 1050.
Localização mecânica e estética dos nichos:

• dentes anteriores: cíngulo


• dentes posteriores: oclusal
Superfície:

• esmalte;
• restauração;
• coroas.
Posição coronária:
• extracoronais;

• intracoronais (superficiais ou rasas – em esmalte ou profundas internas).


Dentes posteriores:
• oclusal:
- triangular;
- base: crista marginal;

• vértice arredondado para o centro


do dente
• proximais arredondadas e expulsivas devido a rigidez do grampo;
• dimensões de 1-1,5 mm de profundidade;
• Molares: VL com 1/3 e MD com ¼

• Pré-molares: VL e MD com 1/3


Dentes anteriores:
• cingulo;
• degrau com ângulos arredondados.
Vantagens:

• próximos ao centro de rotação do


dente, o que diminui o braço da
alavanca;
• estéticos.
Observações:

• Cuidado com as interferências


oclusais;
• Ponta diamantada 2130/2131;
• Parede cervical perpendicular ao longo eixo do dente;

• Acabamento: Importante para prevenção do acúmulo de biofilme.

DELINEADORES
- O que é delineador?
O delineador, também chamado de tangenciômetro ou paralelômetro, é o principal
instrumento usado para elaborar um planejamento com bases cientificas e obtermos uma
PPR que respeite os princípios biomecânicos.
- O que ele permite?
Permite o estudo e o desenho da prótese, promovendo retenção, estabilidade, suporte
(princípios biomecânicos) e estética adequados.
“Não existe planejamento sem a utilização do delineador”. O delineador é um instrumento
essencial ao planejamento, uma vez que apenas com ele é possível determinar o eixo de
inserção da PPR, visualizar e calibrar as áreas retentivas, como também as áreas de
interferências.
- O que é eixo de inserção ou trajetória de inserção?
É o caminho que a prótese executa desde o primeiro contato de suas partes rígidas com os
dentes de suporte, até o seu assentamento final.
- O que é calibração das áreas retentivas?
Fornecer uma retenção ideal e equilibrada para todos os dentes.
- O que é delinear?
É o procedimento utilizado para estudar o paralelismo relativo entre as superfícies dentais,
os dentes entre si e os dentes com o rebordo ósseo a ser utilizado como suporte.
- Qual objetivo principal do delineamento?
Selecionar uma trajetória de inserção da prótese que haja o mínimo de interferências em
dentes (retentores) e rebordo, promovendo assim uma retenção balanceada, com forças
distribuídas e favoráveis, tanto para a prótese, quanto para os tecidos de suporte.
- Migrações dentárias do desdentado? O que isso causa?
Giroversões, extrusões, mesializaçõe e distalizações.
Por conta disso, modificações dos contornos dentários em todos os pacientes que serão
reabilitados com PPR, são imprescindíveis.
- Qual o princípio matemático dos delineadores?

“As linhas perpendiculares a um plano, são paralelas entre si.”


Ou seja, a haste vertical móvel, é perpendicular a base horizontal. A gente quer esse
paralelismo e se não tiver, vamos criar. A PPR vai entrar em único sentido, sem criar forças
horizontais dos dentes que vão receber essa PPR. Sabe-se que cada dente possui sua
anatomia característica com diferentes grais de inclinação de suas faces, tornando-as não
paralelas entre si. Além disso, a falta de paralelismo é intensificada quando os dentes perdidos
não são substituídos a curto prazo.
- Quais as consequências da falta de planejamento?
Irritação nos tecidos, efeito de torque nos dentes (força horizontal), cáries (a dificuldade de
retirar, faz com que o paciente não tire a PPR, acumulando placa na região), interferência na
fala, mobilidade e possível perda do dente pilar.
- Quais as funções do delineador?
1) Determinar a trajetória de inserção – trajeto que a PPR faz quando é assentada e
removida da boca.
2) Localizar interferências – localizar áreas de interferências na superfície dentaria e no
rebordo residual (exostoses ou retenções ósseas e/ou mucosas) – o paciente deve ser
avaliado para ver se há necessidade previa de cirurgia, antes da confecção da futura prótese.
3) Determinar necessidade de planos guias e preparos de coroas de transferência – planos
guias são superfícies dentarias que entrarão em contato com as partes rígidas da PPR
durante a trajetória de inserção e devem ser paralelas entre si; alguns dentes já tem essas
superfícies paralelas, então não precisa desgastar e criar os planos guias (desgaste feito com
a ponta do delineador para tornar as paredes paralelas entre si e eliminar o ângulo morto).
4) Determinar o equador protético – representar graficamente no modelo de estudo o
equador protético (é importante para saber em qual área deve ficar o grampo de retenção).
O equador anatômico é o maior perímetro da coroa anatômica (ver individual de dente para
dente), é diferente do equador protético, que deve se ver o conjunto dos equadores (branco
do grampo= fica na maior retenção). A área retentiva fica do equador protético, para
cervical.
5) Localizar os terminais retentivos – se o equador protético estiver próximo a cervical é
indicativo de pouca retenção. Retentores são elementos da PPR que tem como principal
função impedir que a PPR se desloque da sua posição de assentamento final.
6) Estética.

- Qual nome do espaço entre a PPR e a convexidade do dente? Ângulo morto.


Como a prótese é rígida, não vai conseguir fixar junto a face do dente que é convexa. Então
fica um ponto de contato pequeno entre a prótese e dente, que não confere estabilidade de
PPR. E além disso, é um espaço que conduz a acúmulo de placa e alimentos. Então vai ter
inflamação, que progride pra bolsa periodontal e sequestro ósseo, mobilidade em um dente
que era retentor. Deve-se, então, fazer um preparo nas faces dentais, para tornar as
superfícies planas e paralelas entre si, só assim a prótese entrará com estabilidade, evitando
o ângulo morto.
PARTES CONSTITUINTES:
Delineador propriamente dito: Base circular ou plataforma, haste vertical fixa, haste
horizontal móvel (pode ser milimetrada, é a parte mais importante, pois vê o eixo de
inserção, plano guia, visualiza e calibra retenções), haste vertical móvel e mandril.
Platina ou mesa reclinável: base da platina, mesa porta-modelo, garras fixadoras, parafuso
das garras, junta universal e trava da junta universal.
Pontas acessórias: São fixadas no mandril.
-Porta grafite (permite que o equador protético seja determinado graficamente, ou seja,
traça o equador protético dos dentes pilares. É grafite pois ele é muito friável. Do equador
protético para cervical, é zona retentiva, para oclusal, é zona expulsiva. Se não delimitar o
equador protético, pode não ter retenção nenhuma ou ter muita retenção, com dificuldade
de retirar);
-Cinzéis (determinação dos planos guias e recorte de cera, tira o excesso da cera. Usado nas
faces proximais, procurando o paralelismo);
-Calibradores de retenção (São usados na determinação do grau de retenção e no
posicionamento correto do terminal retentivo do braço do retentor direto, ou seja,
localização da ponta ativa do grampo. Tem a haste e o disco. Os discos são encontrados em 3
formatos distintos: 0,25mm, 0,50mm e 0,75mm - distância da extremidade do disco para a
haste - ou 0,01, 0,02, 0,03 polegadas. A gente usa o de 0,25, porque usamos uma liga de
cobalto-cromo, que é muito dura, precisamos usar um disco com menos retenção. Se
utilizarmos uma liga mais maleável, como uma liga a base de ouro, que é mais flexível,
usamos a de 0,50. E ligas a base de titânio, a de 0,75. Em uma área retentiva, pode encontrar
as três retenções. A haste e o disco devem tocar ao mesmo tempo. Se a haste estiver
tocando e o disco não, há maior retenção que 0,25mm, se o disco toca e a haste não, há
menor retenção que 0,25. A retenção ideal é quando disco e haste tocam ao mesmo tempo);
-Adaptador de peça reta (coloca no micromotor para
fazer desgastes para plano guia).
-Analisadoras (devem ser cilíndricas. Quando fixadas
pelo mandril, são a continuação do paralelismo
determinado pela haste vertical móvel).

- Qual ordem de uso?


Ponta Analisadora, porta
grafite, calibradores, adaptador
de peça reta.
EQUADOR PROTÉTICO: maior circunferência da coroa do dente em conjunto com todos os
outros dentes.
Divide o dente em duas áreas: A primeira, área de equador protético para cervical (área
retentiva) e a segunda, área do equador protético para oclusal (área expulsiva).
A face lateral o porta grafite, tangencia o equador protético, só marca aonde a superfície for
mais concava. Isso tudo é feito para saber onde o braço do grampo vai ser colocado.
Normalmente, a face vestibular é mais convexa, então é mais fácil achar retenção na
vestibular do que na lingual ou palatina. Mas também pode ser encontrado nessas últimas, só
que é mais raro. Através de diferentes inclinações, é possível aumentar ou diminuir as áreas
de retenções.
- Quais as formas erradas de delinear?
Com a ponta do porta grafite. Deve ser com a lateral do porta grafite (para tangenciar), para
encontrarmos o equador protético (maior circunferência da coroa do dente em conjunto
com todos os outros dentes). O grafite precisa ir até a cervical, não tocar só a ponta.
- Áreas retentivas:
São áreas presentes nos dentes pilares, nos quais a ponta do grampo de retenção vai estar
localizada, proporcionando resistência ao deslocamento da prótese no sentido cervico-
oclusal.
Então, o equador protético é achado com porta grafite, em seguida, usa o calibrador de
retenção com a ponta de 0,25mm. Esse ponto vai ser a referência para o desenho do
grampo. A parte mais grossa do grampo de metal fica acima do equador protético porque é
rígida 99% e tem que ficar na área expulsiva. A única parte mais flexível, mais final do metal
1% deve ficar na área retentiva. Quanto mais fino o metal, maior poder de deformação.
- Grampo de oposição:
É responsável por controlar o movimento dentário do lado oposto, para não causar
mobilidade dental no momento em que o grampo de retenção passar pela convexidade e
fletir (maior convexidade do dente). O grampo de oposição geralmente fica na
palatina/lingual (na área de expulsividade). O grampo de oposição é totalmente rígido e
impede que o dente se mova.
- Campo de ação global ou área de ação global:
Primeiro toque do grampo ao atingir o terminal retentivo (quando o grampo desliza). Na
área palatina, deve ter a mesma área que o grampo percorre na vestibular.
- Planos guia:
São duas ou mais superfícies axiais dos dentes pilares, paralelas entre si e com
direcionamento ocluso-gengival idêntico ao eixo de inserção e remoção da prótese. Quando
a prótese está assentada na boca, os planos guias proporcionam estabilização contra seu
deslocamento em qualquer direção e sentido que não seja o eixo de inserção e remoção pré-
determinado.
- Princípios de funcionamento:
Métodos para determinar a trajetória de inserção: Técnica dos 3 pontos e técnica das
tentativas.
1.TÉCNICA DOS TRÊS PONTOS

Também chamado de método de Roach. Método mais fácil, mais utilizado, porém o mais
empírico. Baseado no princípio de que três pontos formam um plano. O objetivo desse
método é tornar o plano oclusal perpendicular a trajetória de inserção (haste móvel).
Primeiro, vamos pegar o modelo, fixar na platina, apertar para ficar firme. Escolher um
plano, o mais paralelo ao solo e achar o plano dos 3 pontos, um triangulo equilátero, dois
pontos posteriores e um anterior.
Arco inferior: Ponto anterior – borda incisal entre os IC.
Pontos posteriores – crista marginal mesial ou fosseta mesial dos 1M e 2M (direito e
esquerdo).
Arco superior: Ponto anterior – entre os IC, no terço incisal;
Pontos posteriores – Fossetas mesiais dos 1M e 2M (direito e esquerdo).
Quando não tem os elementos posteriores ou anteriores, simula com um bloquinho de cera
utilidade (a altura do cubo deve ser igual a altura dos remanescentes).
Eu vou deslizar a platina, para a ponta analisadora, tocar no ponto anterior e nos
posteriores. Quando a ponta analisadora tocar nos 3 pontos na mesma altura, encontramos
o plano.

Vamos determinar o EIXO DE INSERÇÃO e remoção da PPR, com o seguinte passo a passo
(cai em prova):

1. Determinação do plano de inserção – com a ponta analisadora (etapa descrita


anteriormente) P.I -> P. A
2. Equadores protéticos – com o porta grafite E.P -> P.G
3.Áreas retentivas – discos calibradores A.R -> D.C
4.Planos guias – cinzel ou faquinha – para ver se tem superfícies paralelas (colocar a
faquinha da porção média para oclusal). Se não tiver, fazer desgastes. P.G -> CZ
5.Estética
6.Interferências de fibromucosa

O plano é encontrado quando há o toque dos 3 pontos simultaneamente. A ponta


analisadora checa esses 3 pontos.

2.TÉCNICA DA TENTATIVA/APPLEGATE
Seletivo de applegate. É o método mais científico, pois baseia-se no equilíbrio das retenções,
nos planos guias, nas interferências e na estética. Das inúmeras inclinações que se pode
determinar, o modelo deve-se selecionar o mais favorável. O melhor posicionamento será
aquele que apresentar maiores vantagens de paralelismo (menor desgaste de planos guia),
maior retenção, melhor estético (principalmente anteriores) e menor interferência com o
rebordo. Em alguns casos, onde o desgaste e planos guia base acentuado, correndo risco de
atingir a dentina, esta técnica é mais apropriada.

Determinação do eixo de inserção e remoção da PPR:

Fixa o modelo na platina e apertar, também. Fixar de maneira mais paralela possível –
OCLUSAL – PARALELA AO SOLO.
1. (P – planos guias) Determinação dos planos guias – diferente da técnica dos 3 pontos,
que começa com o plano de inserção. Inclina o modelo na platina. Achamos esses planos
guias nas proximais dos dentes pilares, com faquinha ou cinzel. Achar uma posição com
maior número de paralelismo dos dentes possíveis (terço médio-incisal/oclusal).
Faces: interproximal e lingual/palatina.
Faquinha/cinzel → tocar o maior número de faces do
dente
Caso haja área de retenção, se desgasta (cinzel/faca) e
confecciona o plano guia →

2. (I – interferências ósseas/fibromucosa): Facaquinha + rebordo = área expulsiva (triângulo


voltado para cima). Busca encontrar áreas de interferência óssea que formem o desenho de
um triângulo de base para baixo (modelos confeccionados em manequim não possuem –
torus, espículas ósseas, intervenções cirúrgicas).
3. (R – retenções) Determinação de áreas retentivas – com a disco/ponta calibradora de
0,25mm, da mesma forma, precisamos do toque tanto da haste, quanto do disco, nas
superfícies vestibulares (principalmente), com a haste bem na cervical. Colocar na distal ou
mesial, depende do tipo de grampo, que veremos posteriormente.
Depois disso, precisamos ver se houve prejuízo no plano guia, com o cinzel. Se não houver,
seguimos.
- Demarcação do equador protético dos dentes envolvidos com a PPR, com o porta grafite.
4. (E) Estética: seleção de grampos de acordo com a estética, principalmente se for anterior.
É um fator importante, mas sempre se prioriza os fatores biomecânicos.
5. Fixação da trajetória.

Planos guias: Selecionar a trajetória de inserção que proporcionem planos guias efetivos na
estabilização do dente e da prótese (terço médio-incisal/oclusal). Determina com auxílio da
faca se há plano guia: se o dispositivo da faca está paralelo a superfície proximal do espaço
protético. Caso esse plano guia não tenha sido obtido, faz-se necessário movimentação
anteroposterior do modelo da platina (lembrar que as linhas perpendiculares a um plano guia
são sempre paralelas entre si). Na técnica das tentativas, acha o plano de inserção por último.
Tem que achar o equilíbrio dos planos guias nas superfícies proximais. Se precisar desgastar,
que seja em esmalte.

Modelo inclinado na platina: Onde tem que fazer plano guia.


Após essa confecção dos planos guia, faz a coroa guia de transferência, em cera utilidade
(não pode ultrapassar o equador protético e vai contornando até chegar no plano guia
realizado e cortando. Nesta técnica, o equador protético não é traçado inicialmente.
Primeiro, marca os pontos de retenção para depois traçar o equador.
- Movimentos para plano guia? E para encontrar áreas retentivas?
Movimento para plano guia – anteroposterior
Movimento para encontrar áreas retentivas – laterolateral
- O que fazer para aumentar a retenção?
Quando conseguimos retenção de todos os dentes, menos em um, por exemplo, precisamos
aumentar a retenção. Podemos fazer o acréscimo de material (de cera, para aumentar a
convexidade) ou desgaste com broca esférica (dinple).
Quando acrescenta material e aumenta a convexidade leva para boca do paciente com uma
face de resina (o pontinho/a bossa de resina, fica na face interna da faceta)
- Como fazer a fixação da trajetória de inserção?
Depois que o modelo está pronto pra trabalhar na posição, para que não precisemos mandar
todo o conjunto pro protético, criamos uma referência física do modelo, para ele achar a
mesma posição que achamos, pra isso, colocamos um prego, combatível com o mandril,
cimentado no modelo de gesso (para ter comunicação com o mandril do delineador), o
prego é colado com resina. E marcamos com o cinzel, em 3 ou 4 pontos no modelo.

BIOMECÂNICA DA PPR
Planejamento:

- Definir a melhor trajetória de inserção


- Neutralizar e minimizar os movimentos
Movimentos: Princípios biomecânicos:
- Ocluso-cervical: alimentos duros - Suporte
- Horizontal - Estabilidade

- Cérvico-oclusal: alimentos pegajosos - Retenção


Princípios biomecânicos: reduzir a ação desses movimentos
1. Suporte:
Resistir às forças mastigatórias ocluso-cervicais
Elemento que garantem o suporte:
-Apoios (orienta o sentido das forças o mais próximo ao longo eixo do dente, pois
desta forma o periodonto consegue receber a cargas maiores). →
-Encaixe de precisão;
-Superfície da sela →
-Conectores maiores;
-Fibromucosa.
O suporte depende:
- Rigidez dos elementos da ppr;
-Tipo de fibromucosa;
2. Estabilidade
Resistência às forças mastigatórias horizontais (latero-lateriais ou →
antero-posteriores).
Elementos que garantem estabilidade:
-Porções rígidas da ppr

-Flancos vestibular e lingual


-Oclusão equilibrada
3. Retenção
Capacidade de manter a prótese dentro da boca (forças cervico-oclusais)
Física: Relação entre a sela e a mucosa – Adesão, coesão e P. ATM.

Mecânica: Direta (retentor intra e extracoronários), Indireta (em


extreminadades livres – linha de fulcro →
retentor indireto apoio/grampo contínuo de kennedy/ conectores)
e Friccional (contatos da ppr com os planos guia).

COMPONENTES DA PPR
RETENTORES INDIRETOS:
Distantes do espaço protético

Impedem movimentos rotacionais


Suporte da prótese
Definidos pelo local
➔ APOIOS: evitar rotação e basculação da prótese devido a linha de fulcro.
RETENTORES DIRETOS:

Intracoronários: Encaixe macho-fêmea


Extracoronários: Grampos
CONECTOR MAIOR:
Une os componentes dos dois arcos
Deve ser rígido – distribuição das forças

Deve respeitar as estruturas – Ex: torus.


CONECTOR MENOR:
Une as outras estruturas ao conector maior
SELA:
Grade metálica que recebe os dentes artificiais

Reestabelecer o volume do osso alveolar


DENTES ARTIFICIAS:
Estética, fonética, função mastigatória e suporte de tecidos.

GRAMPOS
CIRCUNFERÊNCIAS OU BARRA/PONTA.
- O que é o grampo/retentor?
Estrutura metálica que faz com que a PPR fique estável na boca do paciente, fique retida e
estabilizada.

- Quais os princípios de funcionamento/biomecânicos do grampo?


Retenção, estabilidade, reciprocidade, suporte, envolvimento e passividade.

Retenção- capacidade de resistir a forças de deslocamento no sentido vertical cervico-


oclusal (retirada da PPR).
Estabilidade- resistir a movimentos de deslocamento horizontal (alimento duro, por
exemplo).
Reciprocidade- forças iguais em sentidos contrários, a resultante é zero. Os dois lados do
grampo se contrapõem, para não haver mobilidade.
Suporte- evitar o deslocamento no sentido vertical, mas no sentido ocluso-cervical, impede
que no ato da mastigação, a PPR machuque a mucosa.
Envolvimento- o envolvimento do grampo todo na circunferência do dente (180º pelo
menos), dando mais estabilidade.
Passividade- não exerce nenhum tipo de carga.
Todos esses princípios são estudados no delineador.
CONTITUINTES: Circunferencial

Braço de retenção (tem uma parte rígida, que fica acima do equador protético ) – 2 a 3mm
abaixo da crista marginal = acima do equador protético (área de expulsão), uma parte semi-
rígida e uma mais flexível (afilamento progressivo)– a única da
estrutura metálica que é flexível –, que fica abaixo do equador
protético, na zona de retenção);
Braço de oposição/reciprocidade (para dar o princípio da reciprocidade, é mais grosso e
todo rígido) – acima do E.P
Corpo (liga o braço de retenção e de oposição),

Conector menor (liga o grampo a sela)


Apoio (acima do corpo, que dá o princípio de suporte).
CONTITUINTES: Barra/ponta
Braço do grampo em barra (também chamado de conector menor) e ponta ativa.
FUNÇÕES dos Grampos:
Retenção direta – a principal função é retenção dos dentes pilares, a função secundária é a
estabilidade.
Retenção indireta – a função primária é estabilidade, a função secundária é retenção. Para
localizar o dente que vai ser colocado esse grampo de retenção indireta, é a região mais
distante da linha de fulcro (ou a maior perpendicular) – linha que passa pelos apoios/pilares
mais posteriores. Quanto maior a área formada pelas linhas dos elementos constituintes,
maior a estabilidade da prótese, então pode ter mais de um grampo de retenção indireta.
Oposição – vai dar a reciprocidade, pra evitar a movimentação/mobilidade. É mais fácil
encontrar a retenção no vestibular, então braço de oposição fica na lingual/palatina. O braço
de retenção sempre ficar diametricamente oposto ao de oposição. O de oposição é todo
rígido e fica do equador protético para oclusal, o de retenção, vai afilando, para a parte
flexível passe do equador protético, para a retenção.
- Retenção do grampo?
Pode ser influenciada por fatores ligados a coroa e fatores ligados ao próprio grampo.
Ligados a coroa – quanto maior convexidade da face lingual/vestibular, maior retenção. E
quanto mais distante encontrar o terminal retentivo do equador, maior retenção.
Ligados ao grampo – relacionado a liga (quanto mais dura, maior retenção). E o
comprimento do braço do grampo, quanto mais comprido, mais flexível, mais poder de
deformação, menos retentivo. E diâmetro da secção transversal, quanto mais grosso, mais
rígido, menos poder de deformação, maior retenção.
- Diferenças entre um grampo circunferencial e um grampo em barra?
Grampo circunferencial:
Desenho – vem de oclusal, cruza o equador protético e entra na zona retentiva.
Estética – é menos estético (mais grosso).
Retenção – menos retentivo.
Grampo de oposição – não precisa planejar, pois já faz parte do grampo.

Grampo em barra:
Desenho – vem por gengival e entra direto na zona retentiva.
Estético – é mais estético (usado em dentes anteriores).
Retenção – mais retentivo que o em circunferencial.
Grampo de oposição – o braço de oposição precisa ser planejado.
- Fatores considerados na escolha de um grampo?
Classificação, local da área de retenção e estética.
TIPOS: Circunferenciais

*Não se
ão estético (em raras situações, usados no canino). O braço do grampo, se afasta do esindica
grampos circunferenciais para extremidades livres.
Ackers ou circunferencial simples – é o mais usado. Normalmente é usado em dentes
posteriores, por não se ter espaço protético. Podemos usar em várias situações, em classe
III, classe II do lado dentado, classe IV na retenção indireta. O apoio orienta a projeção do
braço de retenção (oposto ao apoio).

Reverso – Grampo circunferencial em que o braço se aproxima do espaço protético. Usado


em dentes inclinados para o espaço protético (mesializado, por exemplo) ou com coroas
curtas. Indicado em classe II e III.

Meio a meio (Half-half) – Formado por dois conectores menores independentes formando
dois apoios, cada um com um braço. Dupla função – braços de apoio e retenção. Indicado
para pilar entre espaços desdentados/protético, esse espaço protético não pode ser
extremidade livre. Indicado em PM e M localizados entre 2 espaços protéticos.

Geminado - Dois grampos circunferenciais iguais. Capacidade retentiva e estabilização


dobrada. Indicado para retenção indireta (estabilidade). Indicado em espaços protéticos
extensos, classe II e III sem modificações, retenção indireta.

TIPOS: Barra
Pótese dento e dentomucossuportada – pode ser utilizado em extremidades livres.
➔ T.U.L.I.C (grampo em T, U, L, I, C). Só usamos o T e o I.
Grampo em barra tipo T- Desenho em formato de T e pega em 2 retenções. É o mais usado.
Indicado para extremidades livres no pilar que está junto ao espaço protético. Braço mais
flexível. Inciado em casos de C, PM, IC inf, coroas curtas e dentes inclinados. 2 projeções –
mesial e distal = + retenção.

Grampo tipo I- Desenho em formato de I. Pega em 1 ponto de retenção. O braço é mais


curto e mais rígido que o tipo T. Indicado para pilares anteriores em áreas estéticas e com
grandes áreas protéticas com um pilar posterior (não serve para extremidades livres).
Indicado para C, PM, ICinf., classe I e II de kennedy c extreminade livre.

Grampos de oposição:
Não há necessidade de planejar grampo de oposição para grampos circunferenciais,
somente para grampos em barra.
Grampo em Y- Fica na região palatina/lingual, se bifurca e monta na face vestibular na
incisal, por isso não é estético e pouco utilizado.
Mésio-Disto-Lingual (MDL)- Os desenhos são diferentes, mas o que importa é que tem que
cruzar toda a face palatina/lingual de mesial até distal. É indicado para oposição de grampo
em barra em dentes anteriores. + estético
MDL modificado- Grampo de oposição com passagem pra vestibular, dando retenção. Ele é
utilizado sozinho sem grampo em barra. Utilizado em dente anterior em um espaço
protético pequeno onde a retenção já está sendo dada por outros pilares e é necessária
pouca retenção a mais. Indicado também para classe IV em espaço protético pequeno,
promovendo boa estética.
Grampo Semi-circunferencial- Utilizado quando o dente pilar é um dente posterior em
oposição a um grampo em barra.

Grampo Contínuo de Kennedy- Grampo de retenção indireta utilizado em Classe I inferior


de no máximo canino a canino. Não é indicado para superior porque não teria como ocluir.
Situação a parte (parece mais de barra, do que circunferencial).

- Qual a chave do sucesso?


Selecionar um retentor direto que atenda o melhor possível as exigências de cada caso
clínico. Existe um número muito maior de tipos de grampos do que de situações em que os
dentes pilares podem estar enquadrados dentro da arcada parcialmente dentada. Os cinco
casos que encontramos é de pilar extremo livre posterior, pilar intermediário, pilar anterior,
pilar inclinado, pilar posterior.
Pilar extremidade livre – Grampo de ação de ponta tipo barra, o opositor seria o semi-
circunferencial.
Pilar intermediário – Grampo meio a meio.
Pilar anterior – Grampo em
Pilar inclinado – grampo reverso.
Pilar posterior – grampo circunferencial simples.

APOIOS
- Simples: Preparo feito diretamente no dente.
- Geométricos: Preparo sobre PF.
- Encaixe: Preparo no dente ou PF com encaixe macho-fêmea.

Funções:
Suporte (transmissão da carga o mais axial possível para o periodonto de sustentação)
Fixação (é o apoio no dente, o assentamento final),
Estabilidade (retenção indireta: o apoio no cíngulo proporciona estabilidade, impede que a
prótese rotacione),
Restabelecer plano oclusal (quando tem uma inclinação),

Manter relação grampo/dente (através da fixação).


Aspectos biomecânicos: o apoio oclusal suporta e estabiliza a prótese no sentido ocluso
gengival transferindo a carga mastigatória que incide sobre os dentes artificiais aos dentes
pilares. A localização e a forma desses apoios devem permitir a distribuição dessas forças no
sentido longo eixo do dente, evitando planos inclinados (isso acontece quando não se faz o
preparo pra receber o apoio) que produzem forças laterais que provocam danos ao
periodonto de sustentação, levando a reabsorção óssea e mobilidade.

Localização dos apoios:


- Oclusal;
- Cíngulo;
- Incisal.
PRÓTESE DENTOSSUPORTADA (Classe III)
Os apoios devem estar localizados nas fossetas e cristas marginais contíguas (próteses
dentossuportadas) aos espaços protéticos (nos dentes pilares), exceto quando houver uma
inclinação para a mesial, pois o dente tende a mesializar mais ainda (próteses
mucossuportadas).
Toda carga vai para o dente.

PRÓTESE DENTOMUCOSSUPORTADA
Os apoios devem estar localizados nas fossetas e cristas marginais distantes da área
edêntula, tanto para alavanca anterior (Classe IV, distal) quanto para posterior (Classe I ou II,
mesial).
2 vias de transmissão: 1 dental e 1 mucosa e osso.
Se colocar o apoio junto ao espaço protético vai ter uma alavanca de 1ª gênero (ou
interfixa), como se fosse uma gangorra, o triangulo é o fulcro da gangorra, o apoio é esse
fulcro. Essa gangorra representa que se eu mastigar na prótese, tudo que está depois do
fulcro sobe (movimento contrário a base da PPR na hora da mastigação). Quando incidimos
a força posterior, é uma força de distalização do dente e se esse grampo sobe ele vai para
área de maior convexidade do dente, ou seja, ele vai incidir uma força horizontal para
poder passar por essa área.

Interfixa (1º gênero)

O Ponto fixo (PF) – Fulcro- se encontra entre a Força potente (FP) e a Força resistente (FR).
Isso faz com que o grampo deslize para cima (área de maior convexidade). Dessa forma, o
apoio deve ser colocado contíguo ao espaço protético (próteses mucossuportadas).

Inter-resistente (2º gênero)

O ponto fixo (PF) – Fulcro- se localiza entre a Força potente (FP) e Força resistente (FR). Isso faz com
que o grampo deslize para baixo e não para área de maior convexidade. Dessa forma, o apoio deve
ser colocado distante ao espaço protético (próteses dentossuportadas).

Resumo: ele vai ter uma força de distalização + força horizontal em função da subida do
grampo para área de maior convexidade e isso seria muito nocivo ao dente. Por causa disso,
devemos mudar o gênero da alavanca para 2º gênero (ou inter-resistente), colocando o
apoio na mesial. Tudo que estiver depois do fulcro terá o mesmo movimento da base da
prótese, então com o apoio na mesial, quando incidir a força de mastigação tudo vai descer
e o grampo vai perder o contato com o dente, aliviando a força horizontal.
Nós devemos mudar a alavanca de interfixa pra inter-resistente, pois na interfixa tudo que
está depois do fulcro (apoio) tem o movimento contrário à base da ppr.

Nesse caso, tem-se uma alavanca 1º gênero, onde o APOIO está contíguo, logo o dente tende a “subir” p área
de maior convexidade (dentomucossuportada – não há dente pilar após a prótese).

Neste caso, suponhamos que há dente pilar após a prótese (dentossuportada), logo deve-se colocar o APOIO
na distante da mesma – 2º gênero, fazendo com que o grampo “desça” ao receber esforços.

No movimento de retirada ou com alimento pegajoso, ele sai de contato com o dente e sai
com muito mais facilidade. Com alimento duro, ela vai subir e causar força horizontal. Na
inter-resistente em alimento duro ela perde o contato para não ter força horizontal e no
alimento pegajoso vai resistir a subida.
Toda a superfície oclusal onde vai ficar o apoio (longe do espaço protético) será a área de
resistência à força de mastigação na base da prótese, ou seja, vai haver mais resistência à
força de distalização. Se eu coloco junto ao espaço protético, eu estaria puxando para a
distal.
NICHOS (Preparos para receber APOIO)

Os nichos são fundamentais para que os apoios oclusais transmitam corretamente às forças
mastigatórias para os dentes pilares segundo o seu longo eixo, prevenindo a incidência de
forças resultantes laterais nocivas ao periodonto de sustentação. Além disso, devidamente
preparados proporcionam espaços suficiente para que apoios oclusais não causem
interferências oclusais.

2 razões para confecção do nicho: direcionar as forças para o longo eixo do dente e dar
espaço para o apoio (99% da estrutura metálica é rígida, para o apoio ser rígido ele precisa
de largura e por isso precisa ter uma certa altura, por isso, se não fizermos o preparo do
nicho, o apoio vai ficar na superfície oclusal e o paciente vai ter um contato prematuro e não
consegue ocluir)
Diretrizes para confeccionar o nicho:
Deve ter a forma de um triangulo arredondado com o vértice voltado para o centro da
coroa; a dimensão vestíbulo-lingual (base do triangulo) é a distância entre as cúspides
(intercuspídica); a distância mesio distal (da base até o vértice) é pelo menos igual à largura
da base vestíbulo lingual. Outra forma é dividir vestíbulo lingual em 3 terços e em 4 partes
mesio distal, então o triangulo vai se localizar em largura vestíbulo lingual no terço do meio
e mesio distal no primeiro quarto; paredes axiais expulsivas (a própria broca já dá essa
conformação); parede pulpar plana com inclinação para o centro do dente; profundidade em
torno de 1,5 a 2mm (preparos conservadores só em esmalte).
O preparo de nichos em dentes anteriores pode ser realizado na região incisal (hoje não se
faz mais por causa da estética e porque fica longe do eixo de rotação do dente criando uma
alavanca) ou na área de cíngulo (contribui para o resultado estético do tratamento e situa
mais próximo do centro de rotação da raiz, favorecendo a transmissão de forças para o
longo eixo do dente. Nos dois preparos a parede cervical deve sempre ser perpendicular ao
longo eixo do dente pilar para que as forças mastigatórias se mantenham paralelas a ele.
Os nichos no cíngulo têm a forma de V invertido, sendo côncavo no sentido vestíbulo lingual
e convexos no sentido mesio distal, mas também podem ser perpendiculares ao longo eixo
do dente (reto mesmo). É feito com a broca 2131.
Aumentar o cíngulo= cingularizar ou até pre-molarizar pra dar uma condição de suporte, ou
seja, de transmissão de carga e de fixação mais favorável pra o paciente.
Nichos são susceptíveis à carie? Em um estudo longitudinal verificou-se que apenas 3% dos
pacientes apresentaram novas cáries, ou seja, o preparo não aumenta o risco de cárie e sim
a falta de escovação/higienização. A higienização correta dos dentes pilares é preponderante
para evitar o aparecimento de cáries. Pacientes com má higiene não tem indicação para o
uso de uma PPR, apesar de a PPR ser a prótese com um melhor prognóstico.
CONECTORES MAIORES/ BARRA PALATINA /BARRA LINGUAL

FUNÇÕES:

Conetores superiores - MAXILA


1. Unir os diferentes elementos da ppr entre si (liga todos os componentes);
2. Suporte (o contato da conexão maior com a fibromucosa – maior na Maxila);
3. Estabilidade (flancos linguais – área a que a língua descansa no palato. Quanto maior
o contato da conexão maior com o palato, vai evitar o movimento de rotação);
4. Retenção direta (em função da adesão física entre a conexão maior e a fibromucosa,
impedindo a rotação) e indireta (adesão, coesão e P.ATM).
O inferior – MANDÍBULA, não vai dar suporte, estabilidade e retenção, APENAS UNIÃO dos
elementos da ppr.
-Fatores que influenciam na escolha:

Torus palatino (se não for fazer a cirurgia, escolher um desenho adequado),
Classificação do arco;
Número e localização dos dentes (se tem uma perda maior de dentes vai precisar de uma
conexão mais larga);
Estabilidade;
Estética.
-Requisitos:

Rigidez;
Localização favorável (inferior: 3 a 4mm da borda do conector até a cervical, superior: 4 a
6mm da gengiva marginal);
Margens arredondadas;
Compatibilidade biológica.

CONECTORES PARA MAXILA:


Barra Palatina Simples: É estreita, mais grossa e em formato em U. Tem anterior, média e
posterior dependendo da localização, a mais utilizada é a anterior. Usada em Classe III. É
mais usada pois é mais estética, mais fácil de adaptação, espaços protéticos pequenos.
Espaços maiores = associação dos recobrimentos parciais – Ant + méd, méd.+ post.
Recobrimento parcial/Placa palatina simples: Cobre parcialmente o palato. Tem anterior,
média e posterior dependendo da localização, + largo e + fino comparado a barra Palatina.
Boa rigidez →Usada em Classe III, com espaços pequenos ou médios. Menos estética, mas
incomoda menos a língua.

Barra Palatina Dupla: Chamada também de AP (anterior e posterior) + espaço livre na


região central - Anel. Serve para todas as Classes, no caso da classe III essa barra é mais
usada quando o espaço protético é grande, se não, é escolhida a simples. É o conector maior
mais utilizado, pois ela tem 2 barras e é mais rígida, mais suporte e estabilidade, não
sofrendo tanta deformação.

Recobrimento total/Placa Palatina Total: Usada quando há poucos elementos dentários


remanescentes porque precisa de mais estabilidade, suporte e retenção física. Pode ser
totalmente metálica, metaloplástica - que é mais leve e estética, e outros materiais. Podem
ser recriadas as pregas palatinas para melhor adaptação. Espaços protéticos maiores.

Barra bipartida: Parte anterior e posterior. Indicada quando se deseja evitar uma sobregarca
aos dentes adjacentes.
O paciente deve participar da escolha do conector.

CONESTORES PARA MANDÍBULA: Precisa realizar ALÍVIO, preencher o espaço deixado entre
o conector maior e a mandíbula – evita a intrusão do conector aos tecidos bucais.

Barra Lingual: É a mais indicada, pode ser usada em todas as classificações.. Quanto mais
longa, maior deve ser a espessura. Próxima ao assoalho. Pode ser usada em todas as
classes.

Barra Lingual dupla: É a barra lingual + o grampo contínuo de Kennedy. Usado em classe I –
no máximo canino a canino ou menos remanescentes. Recobre desde o cíngulo até gengiva
marginal.

Placa lingual: a distância da barra para o assoalho deve ser de, no mínimo, 9mm, mas, as
vezes, não há essa distância. Nesses casos, usamos esse tipo de conector.

➔ Entre a barra e a cervical do dente deve ter 3mm + 3mm da largura da barra lingual +
3mm da barra lingual para o assoalho da boca, ou seja, do assoalho pra cervical do
dente deve-se ter 9mm e quando não há esse espaço (por causa de torus ou por
causa de freio lingual eu uso barra lingual, porque ela vai até um pouco acima do
cíngulo para criar resistência) e em dentes com problemas periodontais (pois essa
conexão vai dar uma contenção muito boa que divide a carga dos dentes)

Barra vestibular: quando os dentes anteriores tiverem inclinações muito grandes pra
lingual e não há uma guia de inserção para colocar uma barra lingual.

CONECTOR MENOR
Pode sair da conexão maior e une o conector maior ao apoio e grampo ou então sair da
sela e se unir ao apoio e grampo.
O conector menor constitui um elemento da ppr que une o retentor à sela e/ou ao conector
maior. Deve ser aliviado quando passa pela papila para evitar compressão.

-Funções do conector menor:


Unir as barras e as selas aos grampos e apoios;

Transferir esforços da mastigação para os dentes suportes (por ser rígido ele transfere a
carga para o apoio e o apoio distribui ao longo eixo do dente);

Guiar a prótese (orienta a entrada e saída da ppr);


Estabilizar impedindo a inclinação do dente para o espaço protético (serve como um
anteparo para o dente não migrar para o espaço protético)
-Requisitos
Rígido; largura de 3mm vestíbulo-lingual; largura de 2mm mésio-distal; Arredondado
SELAS
Tem vários tipos de desenhos, o importante é que tenha um gradeado para que a parte
plástica fique retida.
-Funções:
Contém dentes artificiais;
Suporte (em contato com o rebordo vai transferir carga);

Evitar migrações dentárias;


Estética.

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