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Prótese
Tipos de próTese o O idoso de hoje é
consciente da sua situação
 Prótese total convencional: é uma e do seu lugar na sociedade
prótese muco suportada. o Técnicas de
 Prótese parcial removível a embelezamento;
grampos ou root: para pacientes
 Sobre o profissional:
parcialmente edentados. OBS:
Quando a Prótese parcial
o Extrema empatia pelo
problema alheio;
removível, não tem a estrutura
metálica, e só tem grampinhos, o Preocupar-se com o “ser
chamamos de prótese provisória. emocional”;
 Prótese Unitária: possui um único o bom relacionamento
elemento dentário. Elas podem ser paciente-profissional
desde uma coroa total (dente está o Minimizar as preocupações
bem destruído) até lentes de do paciente
contato (preparos minimamente o Entender, identificar,
invasivos) interpretar e explicar o
 Prótese parcial fixa múltipla: alto problema
custo e sobrecarrega os dentes o Oferecer uma solução para
pilares. Entrando em desuso. o problema
 Prótese sobre implante o Explicar as limitações
(overdenture, protocolo): pode ser técnicas
posterior e anterior o Devolver-lhes a qualidade
de vida
exame do pacienTe  Anamnese
edenTado o Queixa principal
o Alterações sistêmicas
 Objetivos: o Perfil do paciente
o Entender a importância da o É portador de prótese?
coleta de informações do o Qual tipo de prótese faz
paciente edentado. uso? (usar termos
o Aprender a coletar populares: dentatura...)
informações importantes o Está satisfeito com sua
que vão orientar na prótese atual?
determinação do plano de o O que te incomoda?
tratamento. o Há quantos anos utiliza
 Sobre o paciente prótese?
o Há quantos anos utiliza
o Inválidos orais
essa prótese?
o Buscam recuperação
o Durante esse período,
estética e funcional
quantas vezes foi ao
dentista?
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o Como higieniza sua boca e salivar e tratamento com


prótese? efeitos deletérios
 Exame clínico Extra Oral cumulativos (radiação ou
administração sistêmica de
o Inicia durante a anamnese
bifosfatos)
o Aspecto facial – dimensão
vertical, suporte labial,  Exame clínico intra-oral
linha do sorriso o Tecidos moles: mucosa,
o Palpação muscular língua, tecidos de
o Exame da ATM revestimento do rebordo
o Há sinais e sintomas de devem ser inspecionados e
DTM ou dor orofacial? palpados-> neoplasias;
o Avaliar as próteses: a) Grau o Hipertrofias/atrofias do
de higiene; b) Área rebordo;
chapeável – extensão da o Hiperplasias;
base das próteses; c) o Resiliência;
Tolerância relatada pelo  PATOLOGIAS COMUNS
paciente ao uso das ASSOCIADAS AO USO DE
próteses; d) Características
estéticas; e) Características
PRÓTESES
dos dentes artificiais; f) o Reabsorção de rebordo
Presença de desgastes nos residual
dentes artificiais/próteses • Maxila: de fora pra
danificadas (tem dentro – 2 a 4 mm no 1 ano
bruxismo?) g) Relações e 0,1 mm nos anos
intermaxilares subsequentes
o Exame Radiográfico • Mandíbula: de cima
o Alterações sistêmicas: pra baixo – 4 a 6 mm no 1 ano e 0,4 mm nos
discrasias sanguíneas, uso anos subsequentes
continuado de
medicamentos que inibam • Afeta qualquer
a coagulação sanguínea, prótese que se apoie sobre o rebordo
uso de drogas (inclusive residual
tabaco e álcool), doenças
que afetam o poder de
reparação tecidual o Candidíase: causas: fatores
(diabetes, osteoporose, irritantes locais – traumas,
doenças cardiovasculares irregularidades ou
não controladas) porosidades da base da
o Tratamentos que alterem prótese - coadjuvantes no
temporariamente o início e manutenção da
processo de reparo doença
(quimioterapia e o Hiperplasia fibrosa
tratamento inflamatória
antimetabólicos para
artrite) moldagem anaTômica
o medicamento que causam
a diminuição do fluxo
 Etapas:
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1. Posicionamento do paciente: das estruturas, homogeneidade do


material, rasgamento do material.
8. Desinfecção: Lavar em água
corrente (para remover material
orgânico – sangue, saliva...);
alginato: Desinfecção previa ao
vazamento do gesso: Borrifar uma
solução de hipoclorito de sódio a
1% e mantendo-os em um
recipiente fechado por 10 minutos
9. Confecção do modelo
2. Seleção adequada da moldeira: 10. Análise do modelo
moldeiras apropriadas para o Distorção: modelo não
edentados devem possuir a bacia vazado imediatamente;
mais rasa e o cabo biangulado. A remoção prematura ou
seleção da moldeira é feita de indevida do molde;
acordo com a largura da sua porção movimento da moldeira
posterior, centralizando-se as tu- durante a presa.
berosidades da maxila nas partes o Modelo Rugoso: limpeza
mais profundas da bacia da inadequada do molde;
moldeira superior e a crista do excesso de água no molde;
rebordo nas suas porções mais contato prolongado entre
distais, bilateralmente na moldeira molde e modelo. remoção
inferior. prematura do modelo;
3. Individualização da moldeira: manipulação inadequada
cera 7 ou utilidades. Cópia do fundo do gesso;
de sulco. Individualização deve ser
feita especialmente na sua porção moldagem Funcional
periférica, a fim de dar suporte ao
alginato no espaço relativo ao  Moldeira individual:
fundo de vestíbulo (diminui a o confeccionadas
ocorrência de bolhas) especialmente para o
4. Manipulação do material de paciente
moldagem: alginato - fácil de o através do modelo inicial
manipular, produzir menores o limites da área chapeável;
deformações aos tecidos de o confeccionadas em
revestimento do rebordo e materiais rígidos;
apresentar boa fidelidade de cópia. o espessura – 2 a 3 mm;
5. Preenchimento da moldeira: o alívio nas regiões de freios
preenchimento completo. (cera 7)
6. Moldagem: se houver pequenas o limites posteriores da
bolhas na moldagem com alginato, prótese superior
poderá eliminar as retenções, o anatomia: limite palato
esperar secar e utilizar um alginato duro/mole (vibração), sulco
mais fluido (50% de H2O). pterigomaxilar
7. Análise do molde: espessura do o delimitação da área
material, presença de bolhas, chapeável: deixar o lápis
posicionamento da moldeira, cópia
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em pé (fica melhor para arredondado; Superfície fosca, sem


delimitar); dobras ou rugosidades;
o delimitação do limite da 3. Impressão final
moldeira (linha 4. Desinfecção do molde
pontilhada): 2mm da linha  Vedamento Periférico: Dois
cheia. materiais: Silicone pesado e godiva
o Alívio com cera 7: papila de baixo fusão
incisiva, rugosidades  Vantagens: fluidez adequada
palatinas, fossa canina, exercendo mínima pressão sobre os
regiões afiladas, fossa tecidos quando plastificada, boa
retromilo-hioidea. (fazer adesividade plastificada, rigidez
em regiões em que, ao adequada após resfriada,
colocar a espátula verificação de retenção
perpendicular, há espaço
dela ao modelo)
 Objetivo:
Através de movimentos musculares
o isolamento com Cel-Lac;
excessivos, delimita o limite da
o Proporção e manipulação
futura prótese total
da resina acrílica;
o Padronização da espessura:  Movimentos:
2 a 3 mm; Superior: Bico, sorrir forçado, abrir
o Recorte dos excessos com boca máximo lateralidade da
espátula Lecron (antes de mandíbula
endurecer Inferior: Língua na parte interna
completamente); bochecha (direita e esquerda),
o confecção do cabo da língua lábio superior, língua para
moldeira: altura: 2 cm, fora, bico, sorrir forçado, abrir boca
inferior 90°, superior 45° máximo, falar
o conferir a presença de
báscula;
o acabamento e polimento;
o finalização: ver se está
adaptada, recortada,
polida, com espessura
uniforme;
o desinfetar moldeiras
 Etapas da Moldagem
Remoção do excesso interno da
funcional godiva
1. Ajuste da moldeira no paciente –
está 2 mm aquém do fundo de - Manipular a pasta à base de zinco
sulco/freios? Limite posterior; e eugenol.
sobre extensão/sob extensão; - Colocar na moldeira e levar para a
báscula boca do paciente.
2. Selamento periférico: A prótese se - Após a remoção, fazemos a
move pela função; O tecido com desinfecção prévia e submergir a
pressão move-se com a prótese hipoclorito de sódio a 1% por 10min
sem romper o selamento; Contorno e fazer o encaixotamento.
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 Encaixotamento  Porções retentivas do modelo


deverão ser previamente
Dividido em etapas: aliviadas e depois isolamento
1. Engrossamento das bordas com com macrofilme;
cera utilidades.
2. Levantar uma muralha com cera 7  Confecção Superior: Manipular
3. Vazar o gesso tipo III ou IV a resina, esperar a fazer
*OBS: No inferior, além do plástica, prensar na placa e
engrossamento da borda, é acomodar a resina no modelo –
importante fazer a língua também. se necessário previamente
o Após o gesso ter pagado presa, a aliviado – e cortar os acessos.
cera será tirada, e o material que foi
feito a moldagem de trabalho serão
colocados em uma cuba de água
morna, o material começara a ficar
amolecida, e, então, será solto a
moldeira individual do modelo de
gesso.
o será feito o recorte do gesso e
teremos o modelo de trabalho, e
em cima desse modelo de trabalho,  Confecção Inferior:
será construído a base de prova e o
plano de orientação.

Base de prova
 Resina acrílica termopolimerizavél.
Prensada em laboratório (Defeitos
ósseos ou áreas muito retentivas)
 Resina Autopolimeriozável
 Resina Fotopolimerizável
(praticidade) Planos de orientação
 Placas de acetato (planos de referência)
1. Em cera 7 ou 9 fundida em
planos de orienTação um conformador
 Feitos de cera 2. Com lâmina de cera 7 ou 9
 Ideal que sejam duros plastificada e dobrada
 Requisitos fundamentais para
uma base de prova: ser fina,  Confecção do superior -
espessura uniforme, bem Colocação dos planos de
adaptada ao modelo de orientação sobre a base de
trabalho, não sofrer alterações prova superior
dimensionais  Plano de cera fica da linha para
 Feitas no modelo de trabalho fora ou da linha para a frente
obtido com a moldagem
funcional
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 Altura incisal
superior
A quantidade de dentes
aparentes.

O plano de orientação toca


suavemente a linha seco-
individualização do
úmida do lábio inferior na
plano de orienTação pronúncia “F”;

 Superior Determinação do
1. Suporte Labial posicionamento
2. Altura Incisal anteroposterior dos
3. Plano Anterior superiores anteriores.
4. Plano Posterior
5. Linha média, Sorriso e dos
Caninos
6. Corredor Bucal
 Inferior
1. Dimensão Vertical
2. Relação Centrica
 Linha Média
Usamos referência o
 Suporte labial centro do filtro do lábio.
superior
Ângulo Nasolábial é de
aproximadamente 90°.

Quanto mais constrito for,


mais protuso está o
paciente;

Quanto mais aberto for


 Linha do Sorriso e
esse ângulo mais para a dos Caninos
posterior estará esse Marcar a linha alta do
suporte. sorriso e na comissura
labial estará mercado a
distal dos caninos, a linha
média e no centro do filtro
dos lábios.
Linha alta do sorriso é
pedir para o paciente rir
forçado.
Da comissura labial está
marcando a distal dos
caninos.
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 Corredor labial:
É o espaço entre a mucosa e o
plano Lado verde é o carreto.
Espaço posterior pós caninos
entre o plano e a parte interna
da mucosa. Fica um sorriso
mais harmônico.

 Dimensão Vertical
Inferior
DVR – 3 OU 4 MM EFL = DVO
Principais métodos de
obtenção:

1. Método Métrico (Willis


1930): mede certos
pontos tanto no métrico
quanto no fisiológico.

Do canto do olho a
comissura labial, ele é
proporcional a base do
nariz e a base do mento.

2. Método Fisiológico: da
base do nariz, a base do
mento, tirando 3 ou 4 mm,
eu vou encontrar minha
DVO.
3. Método Estético
4. Método Fonético (sons
sibilantes)
 Relação Cêntrica:
Posição mais posterior da
mandíbula em relação a
maxila no plano horizontal,
determinada pelos
músculos e ligamentos que
atuam sobre o complexo
côndilo / disco ATM,
independente de contatos
dentários.

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