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INTRODUÇÃO À

AGRICULTURA
SUSTENTÁVEL

- O SOLO –

- Manual de Formação –
Mod. FOR-MOD-MFOR.v02.4/15

Regibio - Formação e Consultadoria, Lda.


S E D E: Largo de S ão T i ago, n. º 15, 530 0 -6 89 B rag anç a – P O R T U G A L
T el (+ 351) 27 3 32 9 001 / 2 • Fa x (+ 351) 273 3 29 0 03 • @ - ger al @ regi bi o. c om

D E L E G AÇ ÃO G R AN D E P O R T O :
R u a Jú l i o Di n i s , n . º 5 6 1 , 2 . º D t o , sa l a 2 0 2 , 4 0 5 0 - 3 2 5 P o r t o – P O RT U G A L
T e l ( + 3 5 1 ) 2 2 0 1 5 8 0 7 9 • F a x ( + 3 5 1 ) 2 2 0 9 3 7 4 2 1 • @ - g e r a l n o r t e @ r e g i b i o . co m
D E L E G AÇ ÃO C E N T R O :
A v . D r . A d e l i n o J ú n i o r M e n d e s A b r e u n . º 8 - B , 3 4 0 0 - 1 3 6 O l i ve i r a d o H o sp i t a l – P O RT U G A L
T e l ( + 3 5 1 ) 2 3 8 6 9 2 3 0 8 • F a x ( + 3 5 1 ) 2 3 8 0 9 4 0 3 1 • @ - g e r a l c e n t r o @ r e g i b i o . co m
D E L E G AÇ ÃO L V T / S U L :
Aveni da Fontes Pereira de Melo, n.º 30, 4.º andar, 1050 - 122 Lisboa – PORTUGAL
Tel (+351) 211 569 890 • Fax (+351) 211 313 902 • @ - geralsul @regi bi o.com

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A Regibio - Formação Profissional e Consultadoria, é uma empresa
certificada pela DGERT - Direção Geral do Emprego e das Relações
do Trabalho, certificado nº 1232/2014, possuindo ainda certificação
setorial / homologação por parte do IEFP - Instituto de Emprego e
Formação Profissional, DRAPN - Direção Regional de Agricultura e
Pescas do Norte, do IMTT - Instituto da Mobilidade e dos Transportes
Terrestres, ACT – Autoridade para as Condições de Trabalho, entre
outros, pertencendo à Associação Nacional das Entidades
Formadoras (ANEF), Rede Rural Nacional (RRN) e Associação
Transmontana para Transferência de Tecnologia (TRANSTEC).

Desde 2014 que a ANQEP – Agência para a Qualificação e Ensino


Profissional autorizou o funcionamento do seu CQEP – Centro para a
Qualificação e o Ensino Profissional, atual CQ – Centro Qualifica
(autorizados em Bragança e Chaves), operando em rede com
dezenas de outros organismos públicos e privados, sendo
igualmente Entidade Formadora Externa do IEFP em Bragança,
Chaves, Lisboa, Oliveira do Hospital e Porto.

Para além da atividade do departamento de formação profissional e


2
do CQ, a REGIBIO desenvolve atividades no âmbito da consultadoria
de investimento, sendo entidade consultora autorizada para a
prestação de serviços de consultadoria no âmbito do PDR2020 e
entidade acreditada para a prestação de serviços no âmbito dos
QUEM SOMOS Vales do COMPETE 2020.

Apoiando-se num crescimento sustentado, desenvolve as suas


atividades em todo o espaço Nacional, tendo atualmente instalações
e espaços formativos em Bragança, Porto, Lisboa e Oliveira do
Hospital, estando igualmente envolvida em projetos transnacionais
na Roménia, onde desenvolve atividade através de uma empresa
FICHA TÉCNICA devidamente Certificada nesse país, a R4 – Consultanta Si Formare
Profissionala.

A sua rede de parceiros nacional é bastante extensa e envolve


Título: algumas centenas de entidades que abrangem todos os setores de
MANUAL DE FORMAÇÃO atividade económica, social, cultural e desportiva.
É missão da Regibio cumprir com rigor os contratos assumidos,
Introdução à Agricultura excedendo as expectativas dos seus clientes, valorizando os seus
Sustentável: O Solo colaboradores e contribuindo para a aquisição e consolidação de
competências dos seus formandos, através da apresentação de
projetos de formação, nas suas vertentes de formação cofinanciada
Área: 621 - Produção Agrícola e e não financiada, intervindo em todos os momentos do processo
formativo.
Animal
Na sua atuação, a Regibio disponibiliza recursos humanos e físicos
que sustentam a organização, execução e gestão de ações de
Edição: formação profissional, numa ótica de prestação de serviços técnicos,
logísticos e administrativos. Promove ainda a adoção de soluções de
REGIBIO – FORMAÇÃO E CONSULTADORIA, racionalização dos processos de trabalho, suportados em sistemas e
SOC. UNIP. LDA tecnologias de informação e comunicação.
É nosso objetivo que esses compromissos, na medida em que
enquadram atitudes, comportamentos e condutas, sejam o reflexo
Organização de Conteúdos: da marca da Regibio e garantia de qualidade: nos prazos e rigor de
execução, na eficiência e eficácia e também nas condições de
Teresa Duarte / João Regino trabalho.

Coordenador da edição:
Carla Gonçalves

Versão: 02/2016
Modelo: FOR-MOD-MFOR.v02.4/15

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Introdução à Agricultura Sustentável: O Solo

ÍNDICE

INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5
O SOLO ..............................................................................................................................7
3
Definição de solo ..........................................................................................................7
Tipos e classificação dos solos ................................................................................... 10
Funções e constituintes do solo ................................................................................ 13
Estrutura do solo – propriedades físico-químicas .................................................... 16
Fatores que influenciam a produtividade do solo .................................................... 19
Caraterísticas de um bom solo agrícola ................................................................... 20
Fertilidade e nutrição vegetal ................................................................................... 20
BIBLIOGRAFIA E FONTES ............................................................................................... 27

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Introdução à Agricultura Sustentável: O Solo

INTRODUÇÃO

Esta formação pretende munir os formandos de conhecimentos fundamentais


sobre o funcionamento dos ecossistemas agrícolas sustentáveis. Ou seja, terem a
noção de que ao levarem a cabo um empreendimento agrícola para que ele seja
considerado sustentável, é preciso que ele seja: ecologicamente correto;
economicamente viável; socialmente justo e culturalmente diverso.
Os objetivos desta formação é dar aos formandos, futuros agricultores, bases
essenciais para puderem programar, organizar, orientar e executar as atividades de
uma exploração agrícola e/ou pecuária, aplicando técnicas, métodos e modos de
produção compatíveis com a preservação ambiental, respeitando as normas de
proteção e bem-estar animal, de qualidade dos produtos, de segurança alimentar,
de saúde pública e de segurança e saúde no trabalho.

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Introdução à Agricultura Sustentável: O Solo

O SOLO

Definição de solo

O solo é a cobertura superficial da terra com estrutura móvel e espessura variável


proveniente da degradação da rocha-mãe subjacente sob influência de diversos
processos físicos, químicos e biológicos. 7
A Pedologia é a ciência do solo. Procura conhecer a génese e as caraterísticas físico-
químicas que fazem dos solos meios naturais propícios ao estabelecimento de
comunidades bióticas.

As etapas da formação do solo compreendem as seguintes fases:


a) A desintegração e a decomposição das rochas, originando os componentes minerais;
b) A incorporação e a decomposição de orgasmos animais e vegetais dando origem aos
componentes orgânicos (húmus).

São vários os fatores que atuam na formação do solo: temperatura, vento, águas
correntes, topografia, chuva, cobertura vegetal, tipo de rocha-mãe, etc. Em função
da ação conjugada e da inter-relação destes diversos fatores originam-se os diversos
tipos de solos.

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Introdução à Agricultura Sustentável: O Solo

 No processo de formação do solo à medida que o tempo passa, vai sendo


acrescentado ao solo jovem restos de plantas e animais mortos. Estes restos, também
chamados matéria orgânica, vão-se misturando com o solo jovem, que vai sofrendo
diversas transformações até se tornar num solo maduro.

O solo maduro apresenta normalmente, diversas camadas a que chamamos


Horizontes.

O conjunto de Horizontes forma o Perfil do Solo.

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Introdução à Agricultura Sustentável: O Solo

O Perfil do Solo

Horizonte O
Camada superficial de material orgânico
(manta morta).

Horizonte A
9
Abundante matéria orgânica decomposta
(húmus).
Raízes de plantas e numerosos
organismos.

Horizonte B
Solo mineral com iões lixiviados do
Horizonte A.
Matéria orgânica quase ausente.

Horizonte C
Fragmentos soltos provenientes da
degradação da rocha-mãe.

O solo forma-se a uma taxa de 0,3Horizonte


a 1,5 mm Rpor ano e pode ser considerado, à
escala humana, como um recurso não renovável.
Rocha-mãe não meteorizada.
A formação de uma camada de solo de 30 cm demora 1000 a 10000 anos a estar
completa (Haberli et al, 1991).
Como já referido, o tipo de solo que se forma numa determinada área depende do
tipo de rocha subjacente, do clima, da topografia, dos organismos existentes e do
tempo decorrido.

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Tipos e classificação dos solos

Na superfície terrestre podemos encontrar diversos tipos de solo. Cada tipo possui
características próprias, tais como densidade, formato, cor, consistência e
constituição química.

O solo pode ser classificado como arenoso, argiloso, limoso e calcário.

10 Solo arenoso: possui uma grande quantidade de areia.


Este tipo de solo é muito permeável, pois a água infiltra-
se facilmente pelos espaços entre os grãos de areia.
Normalmente é um solo leve e pobre em nutrientes.

Solo argiloso: é formado por pequenos grãos de


argila, esta retém muita água encharcando o solo e
tornando-o impermeável. Apresenta grande
quantidade de nutrientes, mas é frio e pesado
abrindo fendas quando seca. Muito difícil de
trabalhar.

Solo limoso ou franco: normalmente escuro,


este tipo de solo é bastante fértil, pois contém
grande concentração de matéria orgânica em
decomposição. É o solo mais adequado para a
realização da atividade agrícola.

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Solo calcário: com poucos nutrientes e grande


quantidade de partículas rochosas. É um solo
seco que aquece muito sob a incidência dos raios
solares. O solo calcário é inadequado para o
cultivo de plantas.

Os solos podem ser classificados conforme a origem e conforme a influência da 11


vegetação e do relevo.
Classificação de acordo com à origem:
1. Eluviais: quando os solos se formam por rochas encontradas no mesmo local da
formação, ou seja, quando a rocha que se decompôs e se alterou para a formação do
solo se encontra no mesmo local do solo;
2. Aluviais: quando os solos foram formados por rochas localizadas noutros lugares e
que graças à ação das águas e dos ventos os sedimentos foram transportados para
outro local.

Classificação zonal ou de acordo com a influência externa:


Quanto à influência externa, existe outra forma de classificação dos solos, que
divide os solos em: zonais, intrazonais e azonais:
1. Zonais: os solos zonais são caracterizados por serem maduros, bem delineados e
profundos. São subdivididos em latossolos, podzóis, solos de pradaria e desérticos.
2. Intrazonais: são solos bem desenvolvidos, além de serem bastante influenciados pelo
local e pelos fatores externos. Dividem-se em solos salinos (halomórficos) e solos
hidromórficos.
3. Azonais: solos pouco desenvolvidos e muito rasos. Dividem-se em solos aluviais e
litossolos.

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12

Distribuição dos solos de Portugal


com base no levantamento realizado à escala 1:50.000

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Funções e constituintes do solo

O solo é o laboratório onde, pela ação dos decompositores, a matéria orgânica é


transformada em matéria mineral, utilizável pelas plantas, permitindo-lhes produzir
a sua própria matéria orgânica, base das cadeias alimentares, bem como possibilitar
a constante renovação de oxigénio da atmosfera.
A vida na Terra não seria possível sem o manto de solo que cobre o globo.
O solo tem pois funções de natureza ecológica e funções de natureza
socioeconómica. 13

Funções de natureza ecológica:


1. Meio de suporte para a produção de biomassa: está na base da vida humana e animal
uma vez que é ela que assegura o aprovisionamento em alimentos, bioenergia e
produção de fibras.
2. Regulador ambiental: funciona como filtro, acumulador, amortecedor e
transformador de diversos compostos que circulam entre a atmosfera, a hidrosfera e
os organismos vivos, fazendo parte integrante do ciclo hidrológico e de outros ciclos
biogeoquímicos.
3. Reserva de biodiversidade: por exemplo, o banco de sementes do solo, mas também
o meio de crescimento e habitat de uma miríade de organismos, macro e
microscópicos, muitos de espécies ainda desconhecidas, que têm no solo o seu
habitat, e que são um enorme manancial genético.

Funções de natureza socioeconómica:


Os solos também são necessários para construção de habitações, desenvolvimento
industrial, circulação e transportes, equipamentos de tempos livres e desportos,
receção de resíduos, etc. Nesta função o solo é, geralmente, decapado ou
impermeabilizado.
1. Suporte de infraestruturas: principalmente vias de comunicação, mas também
edifícios.
2. Fonte de matérias-primas: fornecimento de água, argila, areia, cascalho, carvão,
minerais, turfa, etc., para a produção técnica e industrial ou para fins
socioeconómicos.

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3. Suporte de património natural e cultural: paisagens protegidas, espaços de lazer,


tesouros arqueológicos e paleontológicos, vestígios paleoambientais.

14

Esquema das funções reguladoras do solo (adaptado de: Soltner, 1983)

Os solos são constituídos por três fases: sólida (matriz), líquida (solução do solo) e
gasosa (atmosfera do solo). A matriz contém substâncias minerais e a matéria
orgânica. As substâncias minerais dividem-se quanto ao tamanho, em elementos
grosseiros e terra fina, que inclui a areia, o limo e a argila. A proporção das
partículas de diferentes dimensões é designada por textura do solo.

Os constituintes do solo
 Matéria mineral
 Materiais orgânicos
 Água
 Ar

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Fase sólida: partículas minerais e materiais orgânicos


Vazios: água e/ou ar

Matéria mineral do solo


Pode incluir, em proporções variáveis, fragmentos de rocha, minerais primários,
resultantes da fragmentação da rocha-mãe, e minerais de origem secundária, estes
resultantes da alteração dos primários, como os minerais de argila, óxidos e
hidróxidos de alumínio e ferro e por vezes, carbonatos de cálcio, magnésio, entre
15
outros. Apresentam-se na forma de fragmentos ou partículas, de formas e
dimensões muito variáveis desde pedras de cascalho até materiais tão finos que
apresentam propriedades coloidais. As proporções destas partículas no solo
permitem definir a textura do mesmo.

Matéria orgânica do solo


É constituída por restos de plantas e outros organismos, em estado mais ou menos
avançado de decomposição (devida essencialmente à atividade de
microrganismos), incluindo substâncias no estado coloidal. Esta acumula-se
principalmente à superfície dos solos, facilitando assim a penetração das raízes, a
retenção da água e a atividade agrícola. É rica em nutrientes como o azoto e o
enxofre que são fundamentais às plantas.

A água do solo
A água desempenha uma ação fundamental na formação do solo, e é indispensável
à vida das plantas, no entanto a sua quantidade é variável devido à precipitação e
irrigação, à textura, estrutura, relevo e teor em matéria orgânica. A água do solo
contém uma grande variedade de substâncias dissolvidas, solução à qual é dado o
nome de solução do solo.
A água pode encontrar-se no solo sob diferentes formas:
 Água capilar – sujeita a fenómenos de capilaridade, constituindo películas contínuas
em torno das partículas do solo e é esta água que é absorvida pelas plantas.
 Água de constituição – integrante da estrutura química da fração sólida do solo.

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 Água higroscópica – absorvida à superfície dos coloides.


 Água gravitacional – a que se desloca sob a ação da gravidade e não é absorvida pelo
solo.

O ar do solo (Atmosfera do solo)


O ar do solo ocupa os espaços não preenchidos pela água e é constituído por azoto,
oxigénio e vapores de água, podendo encontrar-se ainda outros gases em pequenas
quantidades, provenientes do metabolismo microbiano.
16
O ar apresenta um papel importantíssimo para a manutenção da vitalidade dos
solos, que influi sobre a intensidade de reações químicas e biológicas que se
processam nos mesmos, sendo também indispensável na respiração das raízes das
plantas.
Com a presença de oxigénio no solo ocorrem oxidações que dão origem a um
composto de cor vermelha designado por hematite. Se ocorrer hidratação, formar-
se-á um composto amarelo – acastanhado designado por limonite.
A água e o ar do solo ocupam os espaços intersticiais existentes entre as partículas
terrosas e entre agregados de partículas cuja forma, dimensão, etc…, caracterizam
a estrutura do solo.

Estrutura do solo – propriedades físico-químicas

A estrutura do solo descreve o arranjo tridimensional das partículas do solo,


usualmente unidas em agregados. Solos bem agregados e ricos em matéria
orgânica apresentam maior porosidade e menor densidade aparente.
Propriedades físicas do solo
Textura
 É a proporção relativa de todos os constituintes sólidos do solo (areia, limo e argila);
 Entre outros fatores depende essencialmente da rocha-mãe, da topografia e do clima;
 A determinação da textura de um solo pode ser efetuada pela gravimetria após
separação das partículas por crivagem;

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 Para determinar o diâmetro das partículas minerais do solo utiliza-se a Escala de


Atterberg.

17

 As proporções de areia, limo e argila permitem identificar as classes de textura do solo


num diagrama triangular;

 Uma determinação empírica pode ser feita friccionando uma porção de solo
humedecido entre os dedos (Técnica da argola):

Predomínio de areias: ásperos e não formam uma argola


Predomínio de argilas: suaves e formam uma argola estável
Predomínio de limos: sedosos e formam uma argola instável

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Estrutura
 É o tamanho, a forma, o arranjo das partículas e os espaços vazios entre elas. As
partículas podem agregar-se formando torrões.

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Porosidade e permeabilidade
 A porosidade é o espaço existente entre as partículas do solo e a permeabilidade é o
grau de facilidade com que o solo se deixa atravessar pela água;
 Ambas são condicionadas pela textura e estrutura do solo;
 Quanto maior a porosidade maior será a permeabilidade;
 A capacidade de retenção de água pelo solo depende da quantidade de argila ou de
húmus existente.

Propriedades químicas do solo


pH do solo
 Depende da constituição química do solo e das reações que nele ocorrem. A escala de
pH varia de 1 a 14, sendo 7 a neutralidade;
 Varia em função do teor em água do solo e do tipo de culturas;
 O pH do solo pode variar entre 4 e 9. Pode ser corrigido artificialmente;
 A maioria das plantas prefere pH do solo entre 6 e 6,5;
 O pH influencia:
 O sistema radicular das plantas;
 A atividade dos microorganismos do solo;
 A atividade das bactérias fixadoras de N, e;
 A solubilidade ou disponibilidade dos nutrientes.
 É importante conhecer a acidez ou alcalinidade de um solo para corrigir defeitos e
melhorar a produtividade; a melhor forma é através de uma análise química do solo;
 A correção da acidez é feita recorrendo à aplicação de calcários, operação designada
por calagem.

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O pH expressa a concentração de
iões H+ na solução do solo.
Um ião de ca2+ substitui dois de H+.

Fatores que influenciam a produtividade do solo


19
A produtividade do solo está relacionada com o crescimento vegetal e este não
depende de um só fator mas da ação conjugada de vários.
O crescimento das plantas pode ser influenciado por fatores:
 Genéticos (seleção de variedades mais resistentes ao ataque de pragas e doenças e a
intempéries);
 Ambientais (humidade, temperatura, arejamento, energia solar, caraterísticas do solo,
pragas e doenças, microrganismos do solo e práticas culturais).

A fertilidade do solo é parte da ciência do solo que estuda a capacidade de suprir


(ter e fornecer) nutrientes às plantas. Estuda quais os elementos essenciais, como,
quando e quanto eles podem interagir com a planta; o que limita sua disponibilidade
e como corrigir deficiências e excessos.
Solo fértil: é aquele que contêm todos os nutrientes em quantidades suficientes e
balanceadas em formas assimiláveis; possui boas características físicas e
microbiológicas e é livre de elementos tóxicos.
Solo produtivo: é um solo fértil situado em regiões com condições favoráveis. Ex:
clima, declive, pedregosidade e compactação.

Importante: Um solo fértil não é necessariamente um solo produtivo, mas todo solo
produtivo é um solo fértil. Porquê? Alguns fatores como a drenagem, pragas, doenças
entre outros, limitam a produção mesmo com fertilidade adequada.

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Caraterísticas de um bom solo agrícola

O solo é imprescindível para as atividades agrícolas, pois, além de servir de suporte


às plantas, fornece nutrientes e água para o seu desenvolvimento.

 Bom arejamento;
 Boa capacidade de retenção e de drenagem da água;
20  Pouca resistência mecânica à penetração de raízes;
 pH ligeiramente ácido;
 Rico em matéria orgânica.

Fertilidade e nutrição vegetal

Na natureza, estão à disposição das plantas, quase todos os elementos da tabela


periódica, mas nem todos são essenciais ao seu desenvolvimento. Alguns
elementos absorvidos pelas plantas e que podem beneficiar o seu crescimento, não
sendo essenciais são considerados elementos benéficos (ex: Na, Si, Al, Se, Ni, etc.)
Os nutrientes minerais essenciais ao crescimento das plantas são aqueles que:
 Na sua ausência a planta seja incapaz de completar o seu ciclo de vida;
 Possuam uma função na planta que não pode ser substituída por outro elemento
mineral;
 Estejam envolvidos diretamente no metabolismo da planta.

Então, para que uma planta cresça normalmente, necessita de alguns requisitos
indispensáveis: local favorável à fixação das raízes, temperatura adequada, luz solar,
ar, água, quantidade suficiente de nutrientes, etc. Estas necessidades são
satisfeitas, em maior ou menor proporção, pelas condições de clima e pelo solo do
local onde se desenvolve a planta.
Atendidas as necessidades básicas, as plantas providas de clorofila, usando o
carbono, o oxigênio e o hidrogênio, retirados do ar, da água e de diversos

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elementos provenientes do solo, conseguem, com o auxílio da energia solar,


sintetizar a matéria orgânica necessária à sua própria formação.
Através da FOTOSSÍNTESE, as plantas têm a capacidade de formar nas células
clorofiladas, inicialmente compostos orgânicos de estrutura simples, que depois são
transformados em compostos de estrutura mais complexa, como celulose, amido,
açúcares diversos, ácidos orgânicos, gorduras, proteínas, enzimas, vitaminas, etc.

Equação geral da fotossíntese: 6 CO2 + 6 H2O + luz ⇒ 6 O2 + 6 (CH2O) + ATP (energia)


21

Nutrientes essenciais às plantas

Para sintetizar todas estas substâncias, as plantas utilizam 17 elementos,


indispensáveis ao seu metabolismo, e que são classificados da seguinte forma:
1. Orgânicos: carbono (C), hidrogênio (H) e oxigênio (O), que são elementos obtidos da
água e do ar. São responsáveis pela formação de cerca de 90 a 96% dos tecidos
vegetais.
2. Minerais: Macronutrientes (primários e secundários) e Micronutrientes, que são
elementos obtidos do solo e responsáveis por cerca de 4 a 10% dos tecidos vegetais.
Os macronutrientes são os requeridos em maiores quantidades pela planta. Embora

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sejam requeridos em menor quantidade, os micronutrientes são tão necessários à


planta quanto os macronutrientes.

Macronutrientes principais: azoto (N), fósforo (P) e potássio (K).


Macronutrientes secundários: cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S).
Micronutrientes: boro (B), cloro (Cl), cobalto (Co), cobre (Cu), ferro (Fe), manganês
(Mn), molibdénio (Mo) e zinco (Zn).

22
Como identificar um possível problema numa planta?
 Primeiro, eliminar a hipótese de ser um problema de origem animal (pragas), ou um
ataque de fungos, bactérias ou vírus (doenças).
 Segundo verificar se não é caudada por acidentes fisiológicos (frio, vento, excesso ou
falta de água).

Se o problema não tiver origem em nenhuma destas hipóteses é provável que seja
causado pela carência de nutrientes minerais.
De uma maneira geral os sintomas de carências distinguem-se de outros danos pois
geralmente manifestam-se sob forma simétrica nas folhas. Contudo o diagnóstico
pode ser complicado não só porque alguns sintomas são semelhantes, como pode
acontecer existir mais do que uma carência ao mesmo tempo.
A maneira mais correta de determinar a razão do problema é proceder a uma
análise foliar num laboratório credenciado para o efeito.

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Nutrientes, Funções e Sintomas de Deficiência nas Plantas

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Fonte: www.greenpower.net.br

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24

Cada nutriente desempenha funções específicas nas


plantas e nenhum pode ser completamente
substituído por outro. Contudo todos devem de estar
presentes para produzir melhores resultados. O efeito
de cada nutriente, em particular no crescimento da
planta, depende da disponibilidade dos outros
elementos essenciais (Lei do Mínimo ou de Liebig).
O crescimento das plantas é controlado pelo recurso
mais escasso (fator limitante) e não pela quantidade
total de recursos disponíveis.

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Adaptações nutricionais de algumas plantas


Fixação simbiótica do azoto atmosférico:
 As plantas leguminosas tendem a estabelecer relações com bactérias fixadoras de
azoto atmosférico. Neste processo participam bactérias de vida livre ou simbiótica
(Rhizobium sp. e Bradyrhizobium sp). Estas bactérias estabelecem-se ao nível da raiz
formando nódulos. Nestes ocorre a relação mutualista, as bactérias fixam o azoto
atmosférico transformando-o em amónia assimilável pela planta e dela obtém os
compostos orgânicos produzidos na fotossíntese.

Formação de micorrizas: 25
 Nesta relação mutualista entre fungos e plantas, os micélios fúngicos (conjuntos de
hifas) invadem o tecido radicular desenvolvendo-se no interior ou no exterior das
raízes. As hifas que se desenvolvem no exterior das raízes funcionam como
prolongamentos das mesmas, aumentando a capacidade de absorção de água e
nutrientes minerais do solo, em particular de fósforo e aumentando também a
resistência da planta à temperatura e à desidratação. Reduzem ainda a probabilidade
de infeção por parasitas. Como recompensa, o micélio fúngico recebe compostos
orgânicos fotossintetizados pela planta.

Fertilizantes e corretivos
 Os fertilizantes são substâncias orgânicas ou inorgânicas, de origem natural ou
sintética, aplicadas ao solo ou às plantas com o objetivo de lhes fornecer nutrientes.
Os fertilizantes orgânicos mais importantes são os estrumes, os chorumes, os
biossólidos e os compostos. Os estrumes e os chorumes correspondem aos dejetos
dos animais, com materiais usados nas ‘camas’ no primeiro caso, ou com a água de
lavagem, no segundo.
Os biossólidos incluem as lamas de tratamento de esgotos, as lamas celulósicas
resultantes do fabrico do papel e resíduos orgânicos de agroindústrias. Os compostos
são resíduos orgânicos sujeitos a uma digestão aeróbia (compostagem) destinada a
estabilizá-los, prevenir odores desagradáveis e destruir microrganismos patogénicos.
Os adubos minerais são divididos em elementares (azotados, fosfatados ou
potássicos), compostos (binários ou ternários) e especiais. Podem ser sólidos ou
líquidos.
Os corretivos são as substâncias que são adicionadas ao solo com a finalidade de
modificar ou melhorar algumas das suas características ou propriedades, como a
reação (pH), a estrutura ou, a capacidade de retenção de água.

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Introdução à Agricultura Sustentável: O Solo

Os principais corretivos alcalinizantes são os calcários, destinados a elevar o pH dos


solos ácidos. Os sulfatos de ferro ou de alumínio e o enxofre elementar podem ser
usados para baixar o pH dos solos alcalinos.

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Introdução à Agricultura Sustentável: O Solo

BIBLIOGRAFIA E FONTES

Agricultura natural:
https://odedoverde.wordpress.com/category/agricultura-natural/
Almeida, Domingos (2006). Manual de cultura hortícolas (Vol. I). Ed. Presença.
Aquecimento global:
http://www.infoescola.com/aquecimento-globa
Conceitos sobre fertilidade e produtividade: 27
http://www.ebah.pt/content/ABAAAAnUMAI/conceitos-sobre-fertilidade-produtividade
Conservação do solo e da água:
http://www.drapc.min-agricultura.pt/base/documentos/manual_basico_praticas_agricolas.pdf
Elementos e fatores do clima:
http://www.passeiweb.com/geografia_geral/clima/clima_fatores_elementos
http://www.suapesquisa.com/clima/fatores_climaticos.htm
Gestão de efluentes nas explorações agrícolas:
http://www.drapc.min-
agricultura.pt/base/geral/files/Gestao_Efluentes_exploracao_agricolas_anipla.pdf
Hormonas vegetais:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfgxQAH/anatofisiologia-vegetal
Manual de botânica (ISA):
http://marioloureiro.net/ciencia/biomass/MANUAL_BOTANICA_Fev2007.pdf
Manual de solos e fertilização:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAez0AI/manual-solo-fertilizante
Morfologia vegetal:
http://mundobiologico-geral.blogspot.pt/p/morfologia-vegetal.html
Nutrição das plantas:
http://www.nutricaodeplantas.agr.br/
Regime geral da gestão de resíduos:
http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=981&tabela=leis

Santos, J. Quelhas (1991). Fertilização – Fundamentos da utilização dos adubos e


corretivos.
Thorez, Jean-Paul (2011). Guia de Agricultura Biológica. Vida Editores.

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