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9‐jornada
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Anais
COPEO 2014
COPEO 2008
COPEO 2006
Mesa Demonstrativa
Mesa Demonstrativa
M‐01
M‐03
MATRIZES EM DENTÍSTICA
Simone Raquel Pontes Lopes*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto
Maior; Gabriela Luna Santana Gomes; Claudio Heliomar Vicente da Silva
Devolver a integridade funcional de dentes com faces proximais comprometidas exige do profissional
a realização de manobras clínicas capazes de restituir a forma e, acima de tudo, restabelecer a
superfície de contato entre os dentes adjacentes. Este contato mostra‐se de extrema importância
para a manutenção da saúde periodontal, prevenindo a impacção alimentar e a compressão excessiva
da papila gengival. Recursos auxiliares, baseados da utilização de matrizes e cunhas, são necessários
visando a reconstrução das paredes circundantes perdidas. Melhor adaptação cervical do material
restaurador e contorno satisfatório da área de contato proximal são as principais características
atribuídas às matrizes bem adaptadas. E para conseguir esta adaptação, as cunhas interproximais
exercem o papel de afastar os elementos dentários, melhorar a adaptação cervical da matriz e
impedir o extravasamento de material restaurador. Esse trabalho tem como principal objetivo expor,
por meio de uma mesa demonstrativa, os diferentes tipos de matrizes disponíveis (pré‐fabricadas ou
individuais), suas indicações, vantagens, limitações, forma de confecção e aplicabilidade clínica.
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M‐18
RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS EM DENTES POSTERIORES:
ARTIFÍCIOS TÉCNICOS PARA O SEU APRIMORAMENTO
Daene Patrícia Tenório Salvador da Costa*; Leonardo Santos Cavalcanti Guerra;
Fábio Barbosa de Souza; Renata Pedrosa Guimarães; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
O apelo da mídia no que tange aos conceitos de beleza e manutenção da jovialidade tem ligação
direta com a procura por dentes mais brancos e naturais. Os materiais metálicos empregados, até
então, cumprem com o objetivo em relação às propriedades físicas e mecânicas, mas em
contrapartida resultam em uma estética desfavorável. As modificações na composição das resinas
compostas a tornaram um material restaurador estético bastante promissor para restaurações
diretas. Com o surgimento das resinas compostas híbridas e microhíbridas os valores de desgaste
oclusal chegam bem próximos ao desgaste apresentado pelo amálgama. Mais recentemente, as
resinas compostas de alta densidade, denominadas de condensáveis, parecem suplantar em muito
esses valores, aparecendo como a alternativa mais indicada na substituição das restaurações de
amálgama. O sucesso na restauração de dentes posteriores com resina composta pode ser alcançado
através manobras clínicas específicas: forma estratificada para inserção do compósito, uso de
instrumentos especiais para obtenção da superfície de contato, técnicas diferenciadas de escultura,
assim como o emprego indireto do material restaurador. Desta forma, o presente trabalho objetiva
mostrar, através de uma mesa clínica, as diferentes técnicas capazes de aperfeiçoar as restaurações
estéticas em dentes posteriores.
M‐19
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SUTURA: INSTRUMENTAIS E PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O sucesso final de uma sutura depende basicamente da habilidade manual do cirurgião‐dentista, e do
correto manuseio de seu instrumental. Visto isso, este trabalho tem por objetivo demonstrar os
diversos tipos de técnicas de sutura com suas diferentes manobras e minúcias, bem como de todo o
seu instrumental necessário. Com relação ao seu procedimento técnico, será demonstrado durante a
exposição da mesa variedades de manobras, sendo as suturas contínuas e descontínuas as que
tomaremos por base, e que poderão ser realizadas pelo congressista durante a exposição deste. Será
disponibilizado também, materiais que simularão o tecido ao qual se realizará a sutura, assim como
dos instrumentais que são necessários para tal, e além disso, será mostrado e apresentado diversos
tipos de agulhas de acordo com suas classificações com relação a forma e tamanho e fios absorvíveis
e não absorvíveis com seus respectivos calibres. Sendo assim, este trabalho visa alcançar a
conscientização por parte do congressista sobre a fundamental importância de uma sutura após uma
realização cirúrgica e obtenção de seu sucesso.
M‐21
M‐22
IMPLANTES DENTÁRIOS
Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
Implantes dentários são suportes ou estruturas de metal posicionadas cirurgicamente no osso abaixo
da gengiva. Uma vez colocados, permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles. A
indicação pode ser por várias causas: por periodontite, cárie ou outras doenças que podem levar a
perda de dentes, por acidentes ou também predisposição genética quando se trata de dentes não
desenvolvidos ou não totalmente formados. Em regiões a serem implantadas geralmente visualiza‐se
uma perda óssea significativa , bem como a formação de tecido fibroso onde deveria existir tecido
ósseo, limitando a grande maioria dos casos clínicos a colocação de implantes, restringindo, assim a
função estomatognática do paciente e impedindo sua recuperação estética – situação esta que pode
ser revertida com o uso de biomateriais. Em geral, os implantes duram de 10 a 20 anos, dependendo
da sua localização, da colaboração do paciente em manter uma boa higiene bucal e de suas visitas
regulares ao dentista. O objetivo deste trabalho é demonstrar, através de uma mesa clínica, as
técnicas cirúrgicas e os tipos de implantes mais utilizados atualmente.
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M‐31
TÉCNICAS DE SUTURA MAIS UTILIZADAS EM CIRURGIA E
TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
Libânia Santos Marques de Sá*; Leila Santana Coimbra; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Keylla Marinho Albuquerque Barros
A sutura é a síntese cirúrgica que consiste na coaptação das bordas dos ferimentos, possuindo estes
as mais diversas características intimamente relacionadas de acordo com sua etiologia, variando
desde lacerações traumáticas a incisões operatórias. Seus principais objetivos são restabelecer a
contigüidade tecidual de forma a reduzir espaços anatômicos, impedindo a formação de espaços
mortos; possibilitar a estabilização do coágulo, auxiliando a hemostasia; impedir a entrada de
microorganismos nos tecidos mais profundos e restabelecer a funcionalidade e estética local. A
evolução das suturas chegou a tal ponto do refinamento que existem aquelas especificamente
projetadas para cada tipo solução de continuidade, baseando‐se na natureza do ferimento e estado
atual do mesmo, assim como na tensão que a sutura deve suportar e nas características do paciente.
Estes fatores direcionam a escolha do tipo de procedimento a ser realizado como: sutura a pontos
separados, sutura em U, pontos simples invertidos, contínuo simples ou festonado, sutura contínua
em U, intradérmico, sutura adesiva, dentre outras. Alguns princípios são elevados a todos esses tipos
e outras particularidades empregadas da forma individual. Nosso trabalho visa mostrar de forma
didática essas características e indicações dos tipos de suturas mais empregados na odontologia,
proporcionando através de uma mesa demonstrativa um contato direto do profissional com as
técnicas para realização das mesmas.
M‐32
Fórum acadêmico
Fórum Acadêmico
FA‐001
FA‐002
FA‐003
FA‐005
FA‐006
FA‐007
FA‐009
FA‐010
OXIGÊNIO HIPERBÁRICO NA PREVENÇÃO DE
OSTEORRADIONECROSE EM PACIENTE PREVIAMENTE
IRRADIADO EM CABEÇA E PESCOÇO: RELATO DE CASO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna
Katheline Novaes Silva; Hécio Henrique Araújo de Morais
A cavidade oral pode ser acometida por inúmeros tumores malignos. Dentre as modalidades
terapêuticas, a radioterapia representa um recurso bem estabelecido para o tratamento do câncer.
Seu princípio é a erradicação de células neoplásicas malignas com o mínimo grau de morbidade aos
tecidos normais adjacentes, porém a radiossensibilidade da população de células normais raramente
corresponde a tal premissa. A radiação ionizante pode levar os tecidos irradiados a desenvolverem
alterações como a endoarterite obliterante, que pode resultar em hipovascularidade local, hipóxia e
hipocelularidade tecidual. Dentre as seqüelas da radioterapia, a osteorradionecrose (ORN) dos
maxilares é uma das mais temidas e debilitantes complicações orais tardias. Consiste numa necrose
óssea isquêmica, em que o tecido ósseo perde a dinâmica de regeneração e remodelação. O oxigênio
Hiperbárico promove neovascularização, aumento da atividade celular, é bactericida, é
bacteriostático e aumenta a colagenase. Essas características fazem do mesmo um importante
coadjuvante no tratamento e prevenção de complicações da radioterapia de cabeça e pescoço. O
objetivo do presente trabalho é apresentar um caso clínico de um paciente previamente irradiado
em região de cabeça e pescoço, que foi submetido à Oxigenação Hiperbárica para remoção de
inúmeros dentes cariados, sem nenhum tipo de complicação pós‐operatória.
FA‐011
FA‐012
RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE FRATURA FRONTAL E
REBORDO SUPRA‐ORBITAL COM PERDA DE SUBSTÂNCIA –
RELATO DE CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araújo*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Kilma Keilla Honório de
Góes; Maria Izabel De Medeiros Dutra; José Lacet de Lima Júnior
No tratamento do paciente politraumatizado, a atuação de uma equipe multidisciplinar é decisiva
para o sucesso do tratamento. Infelizmente, os acidentes de trabalho ainda são muito freqüentes e,
quase sempre, atingem uma parcela da população que não possui muitos conhecimentos sobre
normas de segurança. O presente trabalho tem como objetivo relatar a abordagem multidisciplinar
no atendimento ao paciente politraumatizado e expor um caso de traumatismo na região fronto‐
zigomática, rebordo supra‐orbital e osso frontal, em um paciente vítima de acidente de trabalho.
FA‐013
FA‐014
FA‐015
FA‐016
FA‐017
FA‐018
ENXERTOS EM IMPLANTODONTIA
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Os implantes dentários são um tratamento de excelência na substituição de dentes perdidos ou
ausentes. Entretanto, suas indicações seguem critérios clínicos rigorosos, que envolvem não só a
funcionalidade, mas também a estética da prótese que será fixada ao implante. Contudo, o suporte
ósseo deverá ser capaz de suportar as forças exercidas sobre os implantes, o que poderá
comprometer o sucesso do tratamento. Para solucionar casos de defeitos ósseos, como fenestração
ou deiscência, indicam‐se enxertos, que podem ser autógenos, homógenos, heterógenos, alógenos
ou mistos. Várias técnicas podem ser empregadas, incluindo levantamento de seio maxilar,
regeneração tecidual guiada, entre outras. Este trabalho tem o objetivo de esclarecer algumas
dúvidas sobre os materiais utilizados, algumas técnicas e aspectos teciduais dos enxertos em
Implantodontia
FA‐019
FA‐020
FA‐021
FA‐022
As glândulas salivares podem ser acometidas por diversos processos patológicos, sejam eles de
caráter inflamatório, alérgico, neoplásico, auto‐imune, cístico ou genético. Entre as lesões benignas
estão os fenômenos de retenção salivar, a qual podem se apresentar clinicamente como mucocele
ou rânula. Ambas situações ocorrem pelo extravasamento de muco devido a uma má formação ou
ruptura de ductos das glândulas salivares, ocasionado por trauma ou obstrução dos ductos pela
formação de sialolitos. Rânula é o termo usado para mucoceles que se localizam especificamente no
assoalho da boca. O nome rânula é derivado do latim rana, que significa rã, pois a lesão é semelhante
ao aspecto translucente do ventre da rã. A rânula se apresenta clinicamente como uma tumefação
azulada, flutuante, com a forma de cúpula e localizada lateralmente à linha média. A glândula
sublingual normalmente é mais acometida, podendo também originar‐se do ducto da glândula
submandibular e das glândulas salivares menores do assoalho da boca. O tratamento é cirúrgico,
podendo ser utilizada variadas técnicas como a marsupialização, excisão da lesão associado ou não a
glândula sublingual, micromarsupialização, laser de CO2 e injeção intralesional de agentes
esclerosantes. O trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura, ilustrada com
a apresentação de caso clínico utilizando a técnica de marsupialização.
FA‐023
FA‐024
FA‐025
FA‐027
FA‐028
EXAMES COMPLEMENTARES MAIS SOLICITADOS EM
CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Atualmente, a área de atuação do Cirurgião‐dentista não se restringe apenas ao consultório
odontológico. Inclui também sua participação em equipes multidisciplinares nos hospitais,
abrangendo os exames radiográficos, histopatológico, como biópsia e citologia, bacteriológico,
hematológico, entre outros, que juntos formam os exames complementares; os quais auxiliam no
diagnóstico de lesões e alterações bucais em pacientes internados e ambulatoriais. O presente
trabalho tem o objetivo de enfatizar os exames complementares mais solicitados em cirurgia e
traumatologia buco‐maxilo‐facial, comparar os aspectos e valores normais aos alterados, associando
a possíveis complicações que possam surgir. Além disso, citar a importância da interação do
Cirurgião‐dentista com outras especialidades da área de saúde, a fim de ajudar no diagnóstico e
prognóstico dos pacientes atendidos no Ambulatório e Bloco Cirúrgico de Cirurgia II, do
Departamento de Prótese e Cirurgia Buco‐Facial. Por exemplo, enfocaremos a inter‐relação entre
exames de sangue, com a finalidade de saber se o paciente apresenta alguma discrasia sangüínea, se
o mesmo apresenta anemia, enfim; apresentar dados que, de qualquer forma, auxilie no andamento
da cirurgia, como uma promissora coagulação da ferida cirúrgica, no que diz respeito à coagulação.
FA‐029
ULECTOMIA
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
O cisto de erupção desenvolve‐se como resultado da dilatação, por acúmulo de fluido ou sangue, do
espaço folicular que envolve a coroa de um dente em erupção. Caracteriza‐se pela ocorrência de um
aumento de volume, de coloração translúcida ou azulada; é assintomático, localizado e limitado à
região do rebordo alveolar onde se dará a erupção de um dente decíduo ou permanente. A coloração
é azulada ou arroxeada devido à hemorragia no espaço folicular entre a coroa do dente e o epitélio
reduzido do esmalte. Ocorre com maior freqüência em crianças menores de 10 anos e em região de
molares inferiores. Não é necessário nenhum tipo de tratamento, pois, na maioria das vezes, o cisto
se rompe e ocorre a erupção do dente envolvido. Entretanto, quando a tumefação atinge maiores
proporções tornando a área dolorida durante a mastigação, temos um quadro inflamatório de
natureza traumática indicando intervenção cirúrgica. A remoção cirúrgica da porção superior de um
processo hipertrófico muco‐gengival que se superpõem à face oclusal do dente não erupcionado
expondo‐o ao meio intrabucal permite que a erupção ocorra com maior rapidez. Tal procedimento
recebe o nome de ulectomia.
FA‐030
FA‐031
FA‐032
FA‐033
FA‐034
FA‐035
FA‐036
FA‐037
FA‐038
FA‐039
LIMITAÇÃO DE ABERTURA BUCAL CAUSADA POR ARMA DE
FOGO – CORONOIDECTOMIA
Aline de Lima Ludgero*; Emanuel Dias de Oliveira e Silva; Daniela Guimarães
de Melo Albert; Ana Cláudia Amorim Gomes
Atualmente os traumatismos faciais provenientes de agressão física parece ser uma situação
crescente. As lesões por arma de fogo normalmente levam a danos importantes nas estruturas
nobres da face. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de um paciente vítima
de traumatismo facial por arma de fogo, com perda do globo ocular direito, fratura de zigoma sem
deslocamento significativo e com limitação de abertura bucal progressiva. Como tratamento
cirúrgico foi instituída a coronoidectomia direita, seguido de tratamento fonomioterápico e
reabilitação ocular.
FA‐040
FA‐041
FA‐042
FA‐043
FA‐044
FA‐045
FA‐046
PLANEJAMENTO PROTÉTICO‐CIRÚRGICO PARA CASOS
COMPLEXOS DE IMPLANTES
Ana Carolina Loureiro Gama*; Rebeca Cecília Vieira de Souza; Tulio Pessoa de
Araújo; José Augusto Gomes Pereira de Oliveira
Muitas cirurgias de implantes são executadas sem guia protético‐cirúrgico, implicando em resultados
indesejáveis tanto do ponto de vista funcional como estético. Nesse sentido, este trabalho teve
como objetivo apresentar um caso clínico no qual duas próteses totais provisórias foram utilizadas
como guias protético‐cirúrgicos. Paciente C.N., sexo masculino, 74 anos, leucoderma, edentado
total superior e parcial inferior, com incisivos e caninos inferiores com grande perda de inserção
periodontal e com indicação de avulsão cirúrgica. Após as exodontias, foram realizadas duas próteses
totais, bimaxilares, e em dentes estrategicamente localizados foram efetuadas perfurações com fins
de posicionar tubos que orientaram as brocas para criar os leitos dos implantes. Após essa etapa, o
paciente foi submetido a um exame radiográfico, com suas respectivas próteses em MIC, para
confirmar a localização dos implantes, em relação às possibilidades anatômicas. Feita essa
confirmação, as cirurgias foram efetuadas de acordo com as posições estabelecidas pelos guias,
desviando os trajetos dos nervos alveolares inferiores. Decorridas 48 horas, as próteses foram
reembasadas para serem usadas até o momento da realização das próteses fixas definitivas.
Concluiu‐se que, para o sucesso clínico, as cirurgias para implantes devem ser precedidas por
posicionamento de tubos guias e confirmação radiográfica e/ou tomográfica.
FA‐047
FA‐049
FA‐050
LESÃO CARIOSA AGUDA: REMOVER OU TRATAR?
Maíra Pê Soares de Góes*; Fábio Barbosa de Souza
A remoção completa do tecido cariado foi, por muito tempo, considerada a estratégia ideal no
tratamento de lesões de cárie dentária. No entanto, sua remoção parcial, ou seja, remoção da
dentina infectada, permanecendo a dentina contaminada, objetivando a manutenção da integridade
da polpa, tem sido considerada, atualmente, a terapia de escolha no tratamento de lesões de cárie
aguda muito profunda. Esse tratamento é denominado de capeamento pulpar indireto ou tratamento
expectante. Este trabalho, tem como objetivo, descrever, desde o diagnóstico até o tratamento
final, um caso clínico de uma lesão de cárie aguda, no qual foi realizada esta filosofia para
tratamento do tecido comprometido, visando a sua recuperação. Além disso, empregou‐se uma nova
tecnologia para remoção do tecido irreversivelmente desorganizado: o Papacárie® – um agente de
remoção químico‐mecânica da cárie dentária que também apresenta propriedades de seletividade.
Ao empregar o hidróxido de cálcio como material protetor, busca‐se basicamente a inativação dos
microorganismos presentes na dentina remanescente e a remineralização da dentina amolecida
remanescente no assoalho da cavidade, garantindo o sucesso da técnica.
FA‐051
FA‐052
FA‐053
FA‐054
FA‐055
FA‐056
FA‐057
FA‐058
FA‐059
FA‐060
FA‐061
FA‐062
FA‐063
FA‐064
MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.
FA‐065
MANOBRAS DO ATLS
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Os traumatismos de face invocam sobre si uma excessiva atenção dos que atendem o paciente
politraumatizado, deixando que outras lesões passem despercebidas ou sejam retardadas em seu
atendimento inicial, agravando sensivelmente o prognóstico, bem como aumentando a mortalidade
e a morbidade nestes pacientes. Não queremos dizer com isso que o trauma de face seja de
importância secundária, porém é preciso lembrar que todo politraumatizado deve ser visto
globalmente, sem deixar que aspectos aparentemente mais dramáticos desviem a atenção do
profissional. Existem circunstâncias em que o traumatismo de face assume tal extensão que seu
tratamento torna‐se prioritário, entretanto, esta decisão deve ser tomada de uma forma consciente
e à luz de um exame geral bem orientado. A urgência / emergência não pode justificar
procedimentos aleatórios que resolvendo um problema passageiro, criam um definitivo grave. Uma
solução indevida não se justifica quando for por imperícia, negligência ou omissão. Com esta
preocupação, abordaremos este tema objetivando principalmente determinar a prevalência e
severidade das lesões faciais bem como as circunstâncias do trauma e a importância das lesões
associadas em 1316 pacientes atendidos em nosso Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco‐maxilo‐
facial do Hospital da Restauração (Pronto‐Socorro), em Recife – Pernambuco.
FA‐066
FA‐067
FA‐068
FA‐069
FA‐071
FA‐072
DISPOSITIVOS E MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE FORÇA EM
ORTODONTIA
Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros*
A força é o elemento mecânico essencial na ortodontia e suas variáveis de magnitude, freqüência,
duração, sentido e direção, são complicados por fatores diversos, principalmente a resposta
biológica dos tecidos periodontais e o atrito dos componentes dos aparelhos fixos durante a
migração dos elementos dentários. Desta forma, são inúmeras as variações nos sistemas mecânicos
com o objetivo de minimizar os fatores adversos que prejudicam a velocidade do movimento
ortodôntico e tendem a aumentar os danos periodontais decorrentes de forças excessivas e/ou
prolongadas. Na fase de retração anterior dos tratamentos corretivos fixos, este problema se torna
dramático devido a necessidade de associação de diversos elementos de aplicação de força (elásticos
intramaxilares, extramaxilares e torque), durante todo período de fechamento completo dos
espaços da extração e, finalmente, sobre os incisivos, especialmente os superiores, os mais
propensos a reabsorções radiculares. Portanto, o objetivo deste trabalho é fazer uma revisão dos
métodos existentes para a retração de incisivos, discutindo suas vantagens e desvantagens,
principalmente os mais recentes e menos conhecidos e utilizados.
FA‐073
FA‐074
FA‐075
FA‐076
FA‐077
FA‐078
FA‐079
FA‐080
FA‐081
FA‐082
FA‐083
ENUCLEAÇÃO DE CISTO ODONTOGÊNICO INFLAMATÓRIO
DE MANDÍBULA TRATADO COM REGENERAÇÃO TECIDUAL
GUIADA
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi; Michel Chaves de Souza Silva; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
Cistos odontogênicos são formações cujo revestimento epitelial é de origem dentária com sítios de
origem nos remanescentes epiteliais da bainha de Hertwig, da lâmina dentária e do órgão do
esmalte. Os cistos odontogênicos inflamatórios seriam os originados dos restos epiteliais de Malassez
oriundos da bainha de Hertwig. Neste caso, o paciente do sexo masculino, 11 anos, apresentou‐se no
Ambulatório de Cirurgia II da UFPE. No exame radiográfico observou‐se imagem sugestiva de lesão
osteolítica mandibular na região dos elementos dentários 41, 43 e 44, unilocular, radiolúcida,
relacionada à agenesia do 42. Foi realizada a enucleação e biópsia excisional. O acesso foi pela
cortical vestibular na altura do 44. Após a curetagem e toalete da cavidade com soro fisiológico, foi
dado prosseguimento aos procedimentos para tratamento com RTG, com membrana de cortical
bovina desmineralizada (Gen‐Derm). Fez‐se o rebatimento de retalho e sutura com pontos
interrompidos simples com fio seda. A amostra foi fixada e encaminhada ao histopatológico com
hipótese diagnóstica de cisto primordial ou ceratocisto. O exame revelou cordões de epitélio
odontogênico permeando um tecido conjuntivo infiltrado por células inflamatórias
predominantemente linfoplasmocitárias e inúmeros vasos hiperemiados, diagnosticando cisto
odontogênico inflamatório. Após 6 meses de proservação, constatou‐se grande concentração de
tecido ósseo neoformado.
FA‐084
FA‐086
LEUCOPLASIA
Chester Lorraine Tavares Herculano*; Aline de Lima Ludgero; Ana Paula Veras
Sobral; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
Definida pela OMS como “uma placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clínica ou
histologicamente como qualquer outra doença”, a leucoplasia é um diagnóstico estritamente
clínico, realizado por exclusão de outras lesões brancas da mucosa bucal. Sua prevalência aumenta
com a idade e geralmente ocorre em pessoas com mais de quarenta anos, especialmente em
homens. É uma lesão potencialmente maligna (LPM) de etiologia desconhecida, para a qual são
sugeridas várias hipóteses relacionadas ao tabaco, álcool, radiação ultravioleta, microorganismos e
trauma. Por ser a LPM mais comum na boca (85% dos casos) é importante o seu diagnóstico precoce.
No presente trabalho relatamos o caso de uma paciente do gênero feminino, 65 anos, cor negra,
fumante, atendida na clínica de Semiologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP‐UPE,
com queixa de “dor na gengiva” decorrente de trauma mastigatório. Durante exame físico intrabucal
foram visualizadas placas branco‐acizentadas, com superfície rugosa, de consistência semelhante a
da mucosa normal, assintomáticas, distribuídas nas áreas de palato duro e mole, região retro‐molar e
gengiva. O diagnóstico clínico foi de leucoplasia e a paciente além de aconselhada a abandonar o
fumo, foi submetida a biópsia incisional para avaliação das características celulares daquelas lesões e
subseqüente tratamento.
FA‐087
FA‐088
FA‐089
AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO DO TERCEIRO MOLAR INFERIOR
INCLUSO COM O CANAL MANDIBULAR NA
ORTOPANTOMOGRAFIA
Ana Elizabete Jacob Pedrosa*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Ana Cláudia
Amorim Gomes
Este tarbalho tem por objetivo levar o conhecimento ao cirurgião‐dentista da relação do terceiro
molar inferior incluso com o canal mandibular, procurando elucidar os tipos de sinais observados,
bem como, os sinais mais freqüentes relacionados com o aparecimento de lesões no nervo alveolar
inferior. Tal conhecimento tem relevante importância no planejamento de cirurgias que envolvem
os terceiros molares inferiores, tanto do ponto de vista cirúrgico como bioético e jurídico. Sabe‐se
que as alterações sensoriais são dentre as complicações das cirurgias dos dentes inclusos, as mais
indesejáveis, podendo ser de caráter temporário ou permanente. Tal situação pode ser minimizada
quando se realiza os procedimentos cirúrgicos com adequado planejamento e modificações táticas.
Na tentativa de se realizar cirurgias com menores riscos de lesão nervosa e sabendo das limitações
da panorâmica, mesmo sendo o exame radiográfico de escolha, procuraremos elucidar ao máximo a
relação do terceiro molar com o canal mandibular.
FA‐090
FA‐091
FA‐092
FA‐093
FA‐094
FA‐095
FA‐096
FA‐097
FA‐098
FA‐099
FA‐100
FA‐101
FA‐102
FA‐103
FA‐104
MELANOPLASTIA
Carlos Henrique Oliveira Barros*; Bruna de Carvalho Farias; José Afonso
Milhomens Filho
A pigmentação melânica é uma condição fisiológica ou patológica, caracterizada pelo depósito
excessivo de melanina comumente encontrada nas camadas basais e suprabasais do epitélio oral.
Esta condição é observada em todas as raças, sexo e idade, com predileção pela raça negra. A
hiperpigmentação oral melanótica pode comprometer a estética, causando desconforto e problemas
psicológicos ao indivíduo. Este trabalho teve como objetivo principal demonstrar uma técnica da
melanoplastia realizada através da associação de técnicas manuais e rotatórias em relato de um caso
clínico, assim como, exibir o excelente resultado estético e a satisfação do paciente ao resultado
obtido.
FA‐105
FA‐106
FA‐107
FA‐108
FA‐109
FA‐110
FA‐111
FA‐112
FA‐113
INFILTRAÇÃO CERVICO‐APICAL EM TAMPÕES CERVICAIS
EMPREGADOS NO CLAREAMENTO DENTAL INTERNO:
ANÁLISE QUANTITATIVA
Randerson Menezes Cardoso*; Gabriela Luna Santana Gomes; Paulo Correia de
Melo Júnior; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
Os tampões cervicais utilizados no clareamento dental endógeno devem impedir a difusão do agente
clareador ao periápice. Objetivou‐se verificar a capacidade de selamento do A=cimento de fosfato de
zinco; B=Riva; C=Vitrofill LC; D=Biocal, quando da ação de duas substâncias clareadoras, G1=
perborato de sódio e G2 = Cristal de uréia. Oitenta e oito incisivos inferiores humanos permanentes
recém‐extraídos foram distribuídos em dois grupos (G1 e G2) que por sua vez foram subdivididos em
A;B;C;D. Após abertura coronária e preparo biomecânico, foram inseridos cones de papel absorvente
associados a uma pelota de algodão na porção cervical do canal radicular, 2 mm aquém do colo
anatômico, sendo este espaço preenchido pelos tampões cervicais. Após o clareamento (7 dias,
37°C), impermeabilização das faces externas e atuação da fucsina básica 0,5% por 24h a 37°C, os
espécimes foram lavados, secionados e os cones removidos e mensurados com auxílio de régua
milimetrada e lupa (20X) para avaliar a difusão do agente traçador. As médias de infiltração foram
(em mm): G1A=5,2; G1B=5,9; G1C=2,6; G1D=1,6; G2A=2,1; G2B=4,8; G2C=1,6; G2D=0,31. O teste de
Kruskal‐Wallis indicou haver diferença estatisticamente significante entre os subgrupos AxD; BxD e
BxC, independente do agente clareador empregado (G1‐H=17.2979, x2=17.2; G2‐H=26.5716, x2=26.57).
Os subgrupos C (Vitrofill LC) e D (Biocal) apresentaram os melhor selamento.
FA‐114
FA‐115
INFLUÊNCIA DOS PRÉ‐TRATAMENTOS DENTINÁRIOS
SOBRE O SELAMENTO MARGINAL DE UM PRIMER
AUTOCONDICIONANTE
Erika Carvalho Simões de Melo*; Juliana Raposo Souto Maior; Fábio Barbosa de
Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O pré‐tratamento da dentina em restaurações com adesivos autocondicionantes pode melhorar a
qualidade do selamento marginal. Avaliou‐se o efeito de pré‐tratamentos dentinários no selamento
marginal de um primer autocondicionante. Quarenta cavidades classe V, com margem cervical em
dentina, foram realizadas em 20 pré‐molares humanos, sendo 10 cavidades por grupo. Os grupos
foram divididos em: GA‐ controle (protocolo adesivo); GB‐ condicionamento prévio (ácido fosfórico a
37% por 15 segundos, mais protocolo adesivo); GC – remoção das fibras colágenas (hipoclorito de
sódio a 5% por 2 min, mais protocolo adesivo); GD – desinfecção prévia (clorexidina a 2% por 1 min,
mais protocolo adesivo). Os dentes após restaurados foram armazenados em solução salina 0,9% (24
horas/37ºC), termociclados (500 ciclos/5º‐55ºC/15″ cada banho), imersos em fucsina básica (24
horas/37ºC), lavados, seccionados e avaliados, quanto à penetração do corante em escores de zero
(sem infiltração) a 3 (máxima infiltração). Ao avaliar os escores de microinfiltração em dentina, o
teste de Kruskal‐Wallis indicou diferença significante (p<5%, x2=10.12) do grupo GB e GC em relação
ao grupo GA, não havendo diferença significante em relação ao grupo GD. Pode concluir que a
remoção das fibras colágenas dentinárias e o condicionamento ácido total da dentina influenciaram
positivamente no selamento marginal do adesivo Clearfill SE Bond.
FA‐116
FA‐117
FA‐118
FA‐119
FA‐120
FA‐121
FA‐122
FA‐123
FA‐124
FA‐125
FA‐126
FA‐127
FA‐128
FA‐129
FA‐131
FA‐132
AVALIAÇÃO CLÍNICA DAS RESTAURAÇÕES DENTÁRIAS –
COMO REALIZAR?
Maria Carolina Pinto Cavalcanti*; Renata Pedrosa Guimarães; Paulo Henrique
Basto Santos; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O crescimento científico e tecnológico da Odontologia reflete‐se no desenvolvimento dos materiais
restauradores, os quais buscam excelência estética, biocompatibilidade, qualidades terapêuticas,
além de propriedades mecânicas que garantam longevidade clínica. Resinas compostas e amálgamas
dentários tiveram suas formulações melhoradas de modo a gerar a confiança dos profissionais e
pacientes a cerca de seu emprego nas mais diversas situações. Entretanto, o sucesso das
restaurações depende diretamente do esmero técnico do operador bem como dos hábitos de
higiene oral, dieta e características oclusais de cada paciente. Neste sentido, é notório o fato de
que vários tipos de falhas podem ser detectados clinicamente envolvendo restaurações a curto,
médio e longo prazo. Defeitos como rugosidade superficial, fratura, manchamento superficial,
descoloração marginal, desgaste, dentre outros, precisam ser observados precocemente de modo a
permitir o pronto tratamento evitando complicações futuras. Por isso, é tão importante que o
profissional oriente o paciente quanto à manutenção de suas restaurações e estabeleça
rotineiramente uma sistemática de exames periódicos que seja capaz de identificar estes problemas
o mais cedo possível. O objetivo deste trabalho é mostrar como identificar os principais tipos de
falhas das restaurações de resina e amálgama e promover o conhecimento sobre como prolongar sua
longevidade.
FA‐133
FA‐134
MAUS‐TRATOS INFANTIS: IMPLICAÇÕES COM O
ODONTOPEDIATRA
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Telma Cristina
Lessa; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Os abusos ou maus‐tratos infantis são todo e qualquer ato violento causado por um agressor em
condições superiores que cause à vítima dano físico, psíquico e/ou sexual. O objetivo do presente
trabalho foi verificar, através da revisão de literatura, as formas de abuso mais freqüentes, as áreas
do corpo mais atingidas, o perfil dos agressores e o nível de informação dos profissionais de
Odontologia sobre a Legislação vigente, quais os sintomas mais observados que levam à suspeita de
maus‐tratos, as medidas a serem tomadas, os princípios éticos e penais que acobertam o cirurgião‐
dentista ,assim como as punições atribuídas à subnotificação dos casos e a pena cabível ao agressor
quando confirmadas as denúncias de abuso. Constatou‐se que as regiões de cabeça e pescoço são as
mais atingidas pelos atos violentos e que, apesar dos odontopediatras estarem em constante
contato com essas áreas e de grande parte de seus pacientes ser formada por crianças, são os mais
despreparados, sendo o índice de denúncias feitas por esses profissionais, assim como pelos
profissionais de saúde em geral, muito baixos.
FA‐135
FA‐136
HONORÁRIOS PROFISSIONAIS: O DENTISTA SABE
COBRAR?
Leila Santana Coimbra*; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Ana Carolina Lima Duque; Paloma Rodrigues Genú
A Odontologia é uma profissão que se exerce em benefício da saúde do ser humano e da
coletividade, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto. Entretanto, no contexto social
vigente, é direito do profissional liberal a cobrança dos procedimentos realizados, assim como
preconiza o Código de Ética da classe odontológica. Para se estipular os honorários, é necessário
levar em consideração o profissional, a condição sócio‐econômica do cliente, a complexidade do
caso, tempo utilizado no atendimento, custo operacional, dentre outros fatores. Contudo, a
determinação dos honorários deve seguir preceitos éticos e legais, estando o cirurgião‐dentista
sujeito a sanções quando das infrações relacionadas a tal procedimento. A cobrança de honorários é,
portanto, um assunto polêmico principalmente devido ao aumento da concorrência profissional, a
diminuição do poder aquisitivo da população e a proliferação dos planos de saúde. O objetivo deste
trabalho é orientar o cirurgião‐dentista e os estudantes de Odontologia quanto à cobrança de seus
honorários profissionais, seguindo os princípios morais e éticos de um bom profissional de saúde.
FA‐137
FA‐138
FA‐139
FA‐140
FA‐141
FA‐142
FA‐143
FA‐144
FA‐145
FA‐146
A PUBLICIDADE E A PROPAGANDA NA ÁREA
ODONTOLÓGICA: ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS
Suzana Lubambo de Melo*; Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti; Roberto José
Martins Filho; Paloma Rodrigues Genú
O aumento na concorrência profissional nos dias atuais determina que haja uma crescente
preocupação do cirurgião‐dentista com a publicidade e a propaganda com o intuito de aumentar sua
clientela. Este fato faz com que, em muitos casos, o profissional desrespeite os preceitos éticos
vigentes quanto a este quesito. Tentando se adequar a esta situação o Código de Ética Odontológico
têm sofrido diversas modificações no tocante a este assunto. Apesar disso, muitos são os
profissionais que, por alegar desconhecimento, continuam a cometer infrações quanto à publicidade
e a propaganda. São placas, anúncios em revistas, impressos, jornais, outdoors e folhetos, dirigidos
ao público, encontrados no cotidiano, que explicitamente infringem as normativas da propaganda
em Odontologia. O objetivo deste trabalho foi fundamentar os aspectos éticos e legais da
publicidade na área odontológica, proporcionando aos profissionais selecionar os meios mais
convenientes e corretos para seus anúncios de acordo com as novas normas vigentes.
FA‐147
FA‐148
A PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NA
IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMAS DE ATENTADOS TERRORISTAS
Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Ticiana Cavalcanti Sampaio; Bruno
Freitas Vilar; Michel Chaves de Souza Silva; Paloma Rodrigues Genú
A partir da segunda metade do século XX, os desastres em massa produzidos diretamente pela ação
humana têm ocorrido de maneira mais acentuada. Entre estes podemos citar os atentados
terroristas, que na maioria das vezes são motivados por influência religiosa, fanatismo e fatores
como carência de recursos econômicos, a corrupção administrativa, a arbitrariedade das detenções,
etc. Esse tipo de ocorrência geralmente envolve um grande número de vítimas, o que leva a
problemas médico e odonto‐legais decorrentes da identificação dos mortos. A comoção social que
envolve os grandes atentados e a quantidade de parentes envolvidos torna difíceis os trabalhos das
equipes de busca e identificação. A presença de corpos humanos em vários estágios do processo
morte: espostejados, dilacerados, carbonizados, macerados, putrefeitos, em esqueletização e
esqueletizados tornam a Odontologia Legal muitas vezes imprescindível no processo de
identificação. O objetivo deste trabalho é enfatizar a participação do Cirurgião‐Dentista no processo
de identificação nestes casos, em virtude do crescente aumento no número de atentados terroristas
na atualidade.
FA‐149
FA‐150
FA‐151
FA‐152
FA‐153
FA‐154
FA‐155
FA‐156
FA‐157
FA‐158
FA‐159
FA‐160
FA‐161
FRATURAS DE MAXILA
José Augusto Alves de Noronha*; Caetano Gomes da Silva Junior; Juliana
Oliveira Barros
Os traumas faciais, muitas vezes, causam injúrias aos tecidos moles, às estruturas dentárias, e,
principalmente aos ossos da face. Essas injúrias estão associadas à lesões em várias partes do corpo,
porém os ossos cranianos são os mais envolvidos na grande maioria dos casos. Uma das fraturas que
mais acomete o terço médio da face é a fratura de maxila. O objetivo deste trabalho é relatar sua
incidência, etiologia, diagnóstico, classificação e as diversas formas de tratamento.
FA‐162
ANÁLISE FACIAL COMO PARÂMETRO PARA O
TRATAMENTO ORTO‐CIRÚRGICO
Halina Menezes Diniz Ferraz*; Camilla Brito Pessoa de Melo; Leonardo Carnut
dos Santos; Hécio Henrique Araújo de Morais
A aceitação social, o bem‐estar psicológico e auto‐estima do indivíduo estão relacionadas à
aparência física.A definição de um rosto agradável é uma questão subjetiva e nela interferem muitos
fatores: cultura,idade,origem racial,personalidade etc.A boa harmonia facial pode ser encontrada
tanto em pessoas prognatas como ortognatas, contanto que as bases ósseas não excedam os limites
da compensação dentária. Entretanto, após um tratamento ortodôntico, deve‐se considerar que
existem perfis considerados insatisfatórios. É importante destacar que o tratamento ortodôntico
possui algumas limitações, quando muitas vezes são necessárias intervenções cirúrgicas. Em
associação com tratamento ortodôntico, a cirurgia ortognática permite correta solução de
maloclusões e das alterações faciais, possibilitando o estabelecimento de um equilíbrio entre os
dentes, os ossos de sustentação e estruturas faciais vizinhas. Para que se obtenha uma harmonia
facial no final do tratamento é necessário que se inclua a análise facial como importante parâmetro
durante a fase de diagnóstico, pois quando a opção de tratamento é cirúrgica o paciente quase
sempre tem como prioridade a estética.O objetivo desse trabalho é fazer uma revisão sistêmica de
todos os pontos importantes para uma boa análise facial e, conseqüentemente,um bom
planejamento orto‐cirúrgico.
FA‐163
FA‐164
A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NO
TRATAMENTO DE PACIENTES SOB RADIOTERAPIA
Leonardo Carnut dos Santos*; Camilla Brito Pessoa de Melo; Halina Menezes
Diniz Ferraz; Leonardo Carnut dos Santos; Hécio Henrique Araújo de Morais
A radioterapia é uma modalidade de tratamento anti‐neoplásico que consiste em utilizar radiações
ionizantes para destruir as células tumorais, danificando o material genético, impedindo desta forma
seu crescimento e reprodução. Esta especialidade médica tem se mostrado uma importante aliada
no tratamento das neoplasias de cabeça e pescoço. O presente trabalho aborda as alterações mais
freqüentes ocorridas na cavidade oral decorrentes da radioterapia, seu diagnóstico e tratamento
precoce. São comuns as complicações orais nos pacientes irradiados, dentre elas a mucosite,
xerostomia, candidíase, disfagia, cárie de irradiação, trismo e osteorradionecrose. Conclui‐se que é
de extrema importância a inclusão do cirurgião‐dentista na equipe multidisciplinar de atendimento
ao paciente com câncer bucal, enfatizando o seu papel na equipe oncológica, numa visão integral,
mantendo um relacionamento colaborativo com o paciente e o oncologista e sobretudo visando a
prevenção e redução das seqüelas orais, aumentando a qualidade de sobrevida destes pacientes.
FA‐165
FA‐166
FA‐167
FA‐168
FA‐169
FA‐170
FA‐171
FA‐172
FA‐173
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL: A ESPECIALIDADE
ODONTOLÓGICA E O NOVO CÓDIGO CIVIL. O QUE
MUDOU?
Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues*; Ana Carolina Lima Duque; Leila Santana
Coimbra; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Paloma Rodrigues Genú
O Cirurgião‐Dentista, no exercício de sua atividade, deve responder pelos atos praticados
principalmente quando especialista. A Odontologia tem passado por grandes avanços tecnológicos,
que se por um lado são geradores de utilidades, por outro podem determinar, cada vez mais, perigos
à integridade humana. O surgimento de novas especialidades odontológicas torna o tratamento cada
vez mais elaborado e passível de processos, principalmente no âmbito civil. As mudanças no
comportamento do paciente, atualmente mais informado e consciente de seus diretos e as
modificações trazidas pelo novo código civil imprimem uma maior vulnerabilidade à prática
odontológica. Uma formação profissional com conhecimentos de princípios éticos e legais orienta o
Cirurgião‐Dentista na construção de uma prática consciente resultando numa melhor relação
paciente‐profissional, evitando assim o aumento do número de litígios contra os profissionais. Este
trabalho tem o objetivo de discutir o exercício da especialidade odontológica à luz da
responsabilidade civil, enfocando os preceitos do novo código civil.
FA‐174
FA‐175
ABORDAGEM CLÍNICA NO DIAGNÓSTICO DA EROSÃO
DENTAL
Cristina Coeli Leite Pontes*; Ana Cristina Pessoa de Figueiredo; Jacqueline
Danielly Moema Chaves da Costa; Renata Pereira de Sousa Barbosa; Rosenês
Lima dos Santos
A erosão dental é resultado da perda patológica generalizada e não bacteriogênica da estrutura
dental, induzida por processos químicos. O termo erosão descreve a destruição gradual que acontece
na superfície dental pela exposição crônica dos dentes a ácidos de origem externa ou interna ao
organismo, resultando em diferentes padrões e distribuição das lesões. A superfície dentária
comprometida pela erosão ainda representa um desafio para o cirurgião‐dentista no que diz respeito
ao diagnóstico diferencial e a identificação do paciente de risco. Frente ao exposto, objetiva‐se com
este trabalho, por meio de uma revisão sobre o tema e ilustrações de casos clínicos, enfatizar a
etiologia e a prevalência da erosão dentária, bem como ressaltar a importância do diagnóstico
precoce para uma correta conduta clínica.
FA‐176
FA‐177
FA‐178
FA‐179
FA‐180
FA‐181
FA‐182
FA‐183
FA‐184
FA‐185
FA‐186
FA‐187
AVALIAÇÃO DAS URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS DA CIDADE
DO RECIFE – RESULTADOS PRELIMINARES
Leonardo Carnut dos Santos*; Nilcema Figueiredo de Albuquerque
A problemática da demanda elevada dos serviços de urgência odontológica gera grande impacto na
qualidade de vida das pessoas. Visando melhorar estes serviços é imprescindível a avaliação da
qualidade do atendimento ofertado pelos mesmos. Esta pesquisa objetivou avaliar o nível de
satisfação dos usuários das três urgências odontológicas municipais, descrevendo seus fatores sócio‐
epidemiológicos e testando diferenças entre os níveis de satisfação. Na análise descritiva foram
apresentadas as distribuições de freqüências com 95% intervalo de confiança, as médias e desvio
padrão das variáveis. Na fase analítica analisou‐se as diferenças entre as proporções e médias de
procedimentos utilizando qui‐quadrado e o teste T. O perfil predominante dos 108 entrevistados
caracterizou‐se como sendo maioria do sexo feminino (58.3%) e solteiras (45.4%). 83.4% reportaram
odontalgia nos últimos seis meses e 62.8% classificaram sua saúde bucal de ótima a regular. 70.4% dos
usuários eram assistidos por unidades de saúde da família (USF), porém apenas 29% tinham equipe de
saúde bucal (ESB). Concluiu‐se que odontalgia foi fator determinante pela procura e os usuários
assistidos por ESB´s nas UFS´s eram minoria. Mesmo as ESB´s parecendo inibir a busca dos serviços,
estes parecem ser essenciais para reorientação do modelo de atenção tendo como porta de entrada
o PSF.
FA‐188
DESINFECÇÃO DE MODELOS
Isana Cristina Mendes Lessa*; Tiago Paulino de Albuquerque; Alexandre Xavier
de Sá
A preocupação em termos de prevenir a disseminação da infecção nos ambientes em que se trabalha
com a saúde, é resumida num tema de suma importância, a biossegurança. Prevenir infecção cruzada
no consultório odontológico tem sido um grande desafio para o Cirurgião‐Dentista (CD) e
pesquisadores, pois no exercício de sua profissão, o CD entra em contato com os tecidos da cavidade
bucal, saliva, e extensa microbiota bucal e, na maioria das vezes, com sangue de seus pacientes. São
freqüentes também contatos profissionais com pacientes infectados, portadores de doenças graves
como a hepatite B e a AIDS. Sendo por isso o odontólogo o responsável pela manutenção da cadeia
asséptica, assegurando a integridade do paciente, de seus assistentes e laboratórios protéticos.
Portanto, todo indivíduo atendido no consultório odontológico deve ser considerado como um
potencial portador de doença infecciosa. O nosso objetivo é transmitir informações a respeito das
técnicas de desinfecção dos materiais de moldagem para prevenir a transmissão de patologias
durante a confecção de próteses dentárias, enfatizando os materiais utilizados para desinfecção bem
como sua compatibilidade com o material de moldagem.
FA‐189
FA‐190
FA‐191
FA‐192
FA‐193
As células tronco, que também são conhecidas como células fonte ou stem cells, são células com
baixo grau de diferenciação, capazes de se auto‐reproduzirem, assim como gerar células
diferenciadas de tipos especializados de tecidos. Inúmeros trabalhos relatam a utilização da terapia
celular através de transplantes de células progenitoras em humanos no tratamento de doenças
degenerativas, alterações do desenvolvimento humano e na regeneração de tecidos. Em
odontologia, a expectativa é pelo surgimento de novas alternativas na regeneração dos tecidos
ósseo e dentário, incluindo o ligamento periodontal, polpa, dentina e esmalte, além da cartilagem
da articulação temporomandibular, e talvez, até mesmo, criação de novos dentes. O objetivo deste
trabalho é, através de uma revisão de literatura, desenvolver uma análise crítica acerca das
perspectivas da aplicabilidade de células tronco na odontologia.
FA‐194
FA‐195
FA‐196
FA‐197
FA‐198
NEURALGIA DO TRIGÊMIO
Luiz Francisco Dantas Kotkievicz*; Etenildo Dantas Cabral
A cabeça e o pescoço, em particular a região da face, possuem uma complexidade anátomo‐funcional
que favorece o aparecimento de diversas patologias causadoras de dor. Essa última pode ser definida
como uma experiência sensorial e emocional desagradável, geralmente associada a uma lesão
tecidual ou outro tipo de injúria. Pode‐se dizer que ela é fundamental para a espécie humana devido
ao seu caráter defensivo. A neuralgia do trigêmeo é uma das causas mais intrigantes de dor facial por
não estar associada à doenças dentárias ou periodontais. É descrita muitas vezes como “a pior dor
sentida por um ser humano”, além de ser a forma mais freqüentemente diagnosticada de neuralgia,
ocorrendo anualmente em mais de 10.000 (dez mil) pessoas só nos Estados Unidos. Os sintomas são
padronizados e inconfundíveis. Apresenta‐se mais freqüentemente como uma dor aguda e intensa,
similar a um choque elétrico, na porção inferior da face e da mandíbula podendo atingir a região
peri‐nasal e infra‐orbital. Apesar disto, as considerações sobre a apresentação clinica da neuralgia do
trigêmeo é de pouco conhecimento da classe odontológica e tem sido objeto de poucas publicações
nos últimos anos. O presente trabalho tem como objetivo revisar conceitos, causas, sinais e
sintomas, diagnóstico, formas de tratamento e implicações odontológicas da neuralgia do trigêmeo.
FA‐199
TONSILOLITOS
Luiz Francisco Dantas Kotkievicz*; Etenildo Dantas Cabral
Tonsilas, ou amígdalas palatinas, são massas de tecido linfóide localizadas na entrada da orofaringe.
São compostas por criptas que formam os “anéis de Waldeyers” e funcionam como verdadeiros filtros
do trato gastrintestinal. Ocasionalmente calcificações podem aparecer nos fundos destas criptas
conhecidas como Tonsilolítos, que se formam a partir de restos de materiais biológicos compostos
principalmente por células descamadas, restos alimentares e colônias de bactérias. Em sua
composição química se encontra sais de cálcio em especial a hidroxiapatita e a apatita de carbonato
de cálcio. Ocorrem mais freqüentemente em adultos jovens e apresentam‐se clinicamente como
quadros de halitose e disfagia podendo ser sintomático em casos mais avançados. Tonsilolitíase é
uma condição pouco discutida na literatura nacional que não deve ser negligenciada pelos cirurgiões
dentistas, profissionais comprometidos com a promoção da saúde de forma geral. Este trabalho é
apresentado com o objetivo de revisar e fundamentar alguns conceitos, sinais e sintomas, aspectos
radiográficos, bem como sua epidemiologia, diagnóstico diferencial, sua implicação na odontologia e
as formas disponíveis de tratamento.
FA‐200
DISPLASIA FIBROSA ÓSSEA: ESTUDO RETROSPECTIVO –
REVISÃO DE LITERATURA
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Antonio Pessoa
Antunes
A Displasia Fibrosa Óssea (DFO) é considerada representante de uma lesão semelhante a um tumor do
desenvolvimento. As lesões fibro‐ósseas são compostas por um grupo diverso de processos, os quais
são caracterizados pela substituição do osso considerado normal por um tecido fibroso contendo um
produto mineralizado recém formado. A DFO é classificada em Monostótica, quando acomete apenas
um osso (80 a 85% dos casos) e poliostótica, quando acomete mais de um osso (15 a 20% dos casos).
Os autores fazem uma análise retrospectiva de 25 casos de pacientes portadores de Displasia Fibrosa
Óssea, atendidos e tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia
(CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco (UPE), no
período de Janeiro de 1975 a Dezembro de 2000 (25 anos). Foram analisados os aspectos etiológicos,
clínicos, de diagnóstico, radiográficos, histopatológicos, diagnóstico diferencial e tratamento.
Comparam, ainda, os dados obtidos com a literatura consultada.
FA‐201
FA‐202
MÉTODOS ALTERNATIVOS DE TRATAMENTO DA CÁRIE
DENTÁRIA: BAIXO CUSTO, SIMPLICIDADE E EFICÁCIA
Raul Costa Farias Cintra*; Raphael de Melo R. Duarte; Manoel Arthur D. O.
Antonino; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Com o fim da era Restauradora, a Odontologia passou a privilegiar os procedimentos com menor
potencial invasivo, baseados na manutenção dos tecidos sadios remanescentes, através de um olhar
cada vez mais preventivo. As técnicas passaram a ser cada vez mais simplificadas, reduzindo gastos
com o tempo e recursos financeiros, sobretudo no serviço público, onde há uma demanda reprimida
ocasionada pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Em situações de maior dificuldade,
sejam elas financeiras e/ou operacionais, o cirurgião‐dentista, deve lançar mão de técnicas
alternativas, porém eficazes. Este trabalho tem como objetivo divulgar as técnicas alternativas de
tratamento da cárie dentária, sobretudo a remoção química e a técnica restauradora atraumática
(ART), fornecendo aos profissionais e estudantes de Odontologia as informações necessárias para
execução dos meios alternativos de tratamento da cárie dentária.
FA‐203
FA‐204
A IMPORTÂNCIA DA MOLDAGEM NA PRÓTESE PARCIAL
REMOVÍVEL
Leonardo Queiroz Marques da Silva*; Paulo Medeiros Chacon; Leandro de
Oliveira Melo; Ubiratan de Araujo Pinto
Dentre todas as etapas para a confecção de uma Prótese Parcial Removível nenhuma delas é menos
importante do que outras, todas têm a sua importância. O presente trabalho tem como objetivo o
estudo sobre moldagem, sabendo‐se que esta etapa será a responsável perante o laboratório que irá
confeccionar a estrutura metálica, para que a mesma venha adaptar‐se perfeitamente no paciente.
Seguido Cláudio Kileman, se o molde não for bastante preciso não se conseguirá uma boa adaptação
da estrutura, sendo assim, é de responsabilidade do cirurgião dentista o senso crítico de julgar o
molde, havendo dúvida eliminá‐lo e repetir a moldagem, adquirindo outro modelo.
FA‐205
FA‐206
ESTUDO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DOS
PACIENTES PORTADORES DE LESÕES POTENCIALMENTE
MALIGNAS E CÂNCER BUCAL DIAGNOSTICADOS NO
LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CIRÚRGICA DA FOP – UPE
Emanuella Margareth Lima Rolim Martins*; Ana Carolina Lima Duque; Leila
Santana Coimbra; Marcella Caminha Ferraz Nunes; Emanuel Sávio de Souza
Andrade
As lesões ditas potencialmente malignas são aquelas na qual existe um risco presente do câncer
existir. Entre estas lesões pode‐se englobar a leucoplasia, eritroplasia, estomatite nicotínica e
queilite actínica. A leucoplasia ou leucoceratose é definida como “uma placa branca ou mancha
branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou patologicamente como qualquer outra
doença”. A eritroplasia é definida como uma placa vermelha que não pode ser diagnosticada clínica
ou patologicamente como qualquer outra condição. A estomatite nicotínica se apresenta como
resposta ao calor gerado pelo fumo do tabaco e não pela ação de substâncias cancerígenas
existentes na fumaça. A queilite actínica ou queilose actínica é uma alteração difusa e com
potencial de transformação maligna que resulta da exposição crônica ao componente ultravioleta da
radiação solar. A maioria dos cânceres de boca são precedidos por lesões precursoras detectadas
clinicamente como hiperqueratose, leucoplasia ou uma combinação destas lesões. O câncer oral
soma menos de 3% dos cânceres, mas é o sexto mais comum em homens e o 12º mais comum em
mulheres. Este trabalho se propôs a verificar as principais características clínicas dos portadores de
câncer bucal e lesões potencialmente malignas diagnosticados no laboratório da patologia cirúrgica
da FOP‐UPE.Foram encontrados 75 casos de câncer e 150 de lesões potencialmente malignas.
FA‐207
FA‐209
FA‐210
BRUXISMO: CAUSAS E TRATAMENTO
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi*; Michel Chaves de Souza Silva; Daniele
Assunção de Holanda; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
É o ranger ou apertar do dentes quando o indivíduo não está em atividade mastigatória e nem
deglutindo. Pode ocorrer na forma de contrações musculares rítmicas breves e fortes durante
movimentos mandibulares excêntricos ou máxima intercuspidação, o qual é denominado
“apertamento”. Promove desgaste dentário significativo, podendo, nos casos mais graves, levar a
perda de dimensão vertical, dores articulares, de pescoço, da nuca e hipertrofiar os músculos
masseteres, alterando a face do paciente. Próteses totais, pontes, cirurgias temporomandibulares e
contatos prematuros, podem ser fatores que desencadeiam o bruxismo como também traumas
cranianos, uso de drogas e algumas doenças como Mal de Parkinson. O bruxismo pode ocorrer em
indivíduos estressados ou saudáveis, em crianças, em adolescentes e em adultos. O tratamento se
constitui na conscientização e na estabilização emocional, aplicação de drogas e aparelhos
relaxantes musculares, procedimentos restauradores para tratar e prevenir os danos dessa patologia.
FA‐211
FA‐212
FA‐213
FA‐214
AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO REPARO ÓSSEO COM
IMPLANTE DE BMPS APÓS IRRADIAÇÃO LASER INFRA‐
VERMELHA
Michel Chaves de Souza Silva*; Anderson José de Barros Pinto; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi; Saulo Henrique Ilário Salviano; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a eficácia da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
40mW, CW) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos (Wistar albinos), submetidas a
implante de proteínas morfogenéticas ósseas (Gen‐proâ‐ BMPs). Feridas ósseas padronizadas (2mm2)
foram criadas no fêmur de 36 animais, divididos em três grupos: Grupo I (controle – 12 animais);
Grupo II (Experimental BMPs – 12 animais); Grupo III (Experimental BMPs + Laser – 12 animais). O grupo
experimental Laser, recebeu sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira
imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2 por sessão, divididos em
quatro pontos. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos
demonstraram que nas feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias), uma maior neoformação óssea no
final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados. Concluindo assim que a
Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação sobre o processo de reparo ósseo de feridas
cirúrgicas com implante de proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs).
FA‐215
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EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A extensão é o instrumento necessário para que o produto da universidade – a pesquisa e o ensino –
esteja articulado entre si e possa ser levado o mais próximo possível das aplicações úteis na
sociedade”, Souza (1986). A partir desse conhecimento professores e acadêmicos do curso de
odontologia da UFPE desenvolveram o projeto de extensão universitária “Moreno Sorridente” que
tem como objetivo a promoção de uma odontologia integral. Para alcançar tal objetivo estão sendo
desenvolvidas atividades de educação popular buscando a prática do auto‐cuidado e possibilitando o
acesso ao atendimento de necessidades de tratamento odontológico. Essa extensão universitária
atua no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do
município do Moreno. Como forma de complementar a atividade educativa os acadêmicos também
prestam atendimento clinico em uma unidade móvel odontológica, os atendimentos consistem de
aplicação tópica de flúor; restaurações com ionômero de vidro, resina composta e amalgáma;
aplicação de selantes oclusais; pulpotomias; exodontia de decíduos e permanentes; tartarectomia. O
projeto tem uma duração de 10 meses e em sua fase final tem mostrado sua atuação na melhora da
auto‐estima dos moradores de Timbó e conscientização sobre a importância da saúde bucal, assim
como despertou o interesse dos acadêmicos para a importância da educação em saúde bucal.
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MUSICOTERAPIA NA ODONTOPEDIATRIA
Marina Cordeiro Rêgo de Melo*; Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro; Carla Renata
Acevedo do Rêgo Barros; Maria José Rodrigues
A musicoterapia é um ramo da ciência que lida com o estudo e a investigação do complexo som‐
homem – sendo o som musical ou não – bem como dos métodos terapêuticos e dos elementos
diagnósticos que lhe são inerentes. A partir de um contexto histórico, este trabalho vem abordar a
musicoterapia em diversas áreas da saúde, e, principalmente, na Odontopediatria. A áudio‐analgesia,
mecanismo pelo qual o estímulo acústico produz analgesia, pode ser esclarecido segundo as linhas
de estudo baseadas nos mecanismos psicológico e fisiológico, sendo um dos principais objetivos da
musicoterapia. Fisiologicamente, já está provado que o sistema límbico exerce um importante papel
na reação à música através da liberação de endorfinas. Psicologicamente, a áudio‐analgesia é eficaz
em diminuir respostas subjetivas e psicológicas à dor se estas sugestões conduzissem ao sujeito
parar de pensar sobre ou atender à dor. A eliminação de uma fonte de ansiedade reduz o processo
doloroso total da experiência. A musicoterapia repousa na imensa possibilidade de abrir caminhos e
ampliar horizontes de expressão do paciente, possibilitando assim alcançar um novo patamar saúde
ao reduzir tensões e traços de ansiedade, produzir analgesia, induzir um estado de conforto ao
paciente no ambiente odontológico e favorecer uma saudável expressividade emocional, fluidez dos
pensamentos e serenidade das reflexões.
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O Brasil é o país com maior número de cirurgiões‐dentistas, nem por isso é o menor com índice de
doenças bucais, apresentando alto índice de cárie dentária. A cárie é uma doença infecciosa, de
caráter multifatorial e que pode produzir lesões no esmalte, dentina, polpa e cemento. Como
tratamento existe várias técnicas para preparo cavitário e remoção da cárie, sendo a técnica
mecânica a mais difundida, mas com o avanço tecnológico, outras formas mais conservadoras, menos
recidivantes e atraumáticas vem sendo propostas para o tratamento das lesões cariosas. Nesta linha
de pesquisa vem sendo usada o sistema CVD (pontas diamantadas CVD), que por usar o ultra‐som,
além de suas propriedades de resistência à corrosão, alta condutividade térmica, baixo coeficiente
de atrito, formam na odontologia moderna a precisão de corte e eficiência em preservar estruturas
sadias por seus preparos minimamente invasivos. Além de cortar apenas tecidos duros, possui
resíduo mínimo, ausência de dor, minimiza sangramentos. Mesmo assim ainda é um mecanismo
restrito a poucos, devido ao alto custo. O presente trabalho visa apresentar aos dentistas a técnica
do sistema CVD, comparando com a técnica convencional da remoção da cárie e preparos cavitários,
além de esclarecer possíveis dúvidas e mitos sobre esta tecnologia inovadora.
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DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS : PROSERVAR OU
EXTRAIR?
Eder Francisco Souza Macedo*; Michel Chaves de Souza Silva; Deocleciano
Alves Junior; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
Dentes impactados são aqueles que não conseguem erupcionar, atingindo sua posição na arcada
dentária dentro de um tempo esperado. Estes dentes se tornam impactados porque a erupção é
dificultada pelos dentes adjacentes, por um denso revestimento ósseo ou por excesso de tecido
mole, como também quando o comprimento total do arco ósseo alveolar é menor que o
comprimento total do arco dentário, sendo os terceiros molares superiores e inferiores seguidos
pelos caninos superiores e pré‐molares inferiores, os mais freqüentemente acometidos. Como regra
geral, todos os dentes impactados devem ser removidos, inclusive nos casos de prevenção de
pericoronarite, de cistos e tumores odontogênicos, de reabsorções radiculares de dentes
adjacentes, facilitação do tratamento ortodôntico, entre outros, a menos que a remoção esteja
contra‐indicada por comprometimento médico, extremos de idade, possibilidade de danos à
estruturas adjacentes que contra‐indiquem o risco cirúrgico. A remoção destes dentes pode ser
extremamente difícil e com riscos a danos muitas vezes irreversíveis, este trabalho se propõe a
expor casos clínicos sobre retenções dentárias atípicas, bem como meios de tratamento e
preservação destes elementos.
FA‐254
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O PAPEL DO ODONTOPEDIATRA NO TRATAMENTO DE
CRIANÇAS COM CÂNCER
Laryssa Karla de Souza Vital*; Janayna Rocha da Silva; Danielle de Oliveira
Brito; Patrícia Batista Lopes do Nascimento
A quimioterapia e radioterapia realizadas como tratamento de paciente oncopediátricos provocam
alterações na cavidade oral, uma vez que atuam destruindo ou inibindo o crescimento de células que
se multiplicam rapidamente, não diferenciando as células neoplásicas das normais. Durante e após o
tratamento do câncer podem surgir alterações na cavidade oral como mucosite, xerostomia,
dermatite, cárie de radiação, trismo, digeusia, infecções dentárias esteorradionecrose. O objetivo
do presente estudo é descrever um protocolo de atendimento odontológico ambulatorial e
hospitalar pré, trans e pós‐operatório para crianças com câncer que visa promover a saúde do
sistema estomatognático do paciente, principalmente no que se refere a identificar os fatores de
risco do desenvolvimento de cárie, doença periodontal e das complicações bucais inerentes à
terapia anti‐neoplásica, assim como a realização do correto tratamento. Dessa forma a participação
do cirurgião‐dentista na equipe de saúde transdisciplinar minimizará os efeitos estomatológicos
indesejados causados pela terapia anti‐neoplásica o que proporcionará ao paciente melhor qualidade
de vida, além de contribuir para resultados terapêuticos mais satisfatórios.
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Fórum demonstrativo
Painéis
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Painel
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Sendo que os resultados foram os mais satisfatórios, conseguindo atrair para dentro da unidade,
usuários interessados e preocupados com a saúde bucal, buscando uma melhor qualidade de vida.
Nós que trabalhamos com saúde coletiva devemos estar sempre preparadas e atentas para novas
alternativas de sensibilização e atendimento a comunidade mais carente.
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CLAREAMENTO DENTAL
Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Nos últimos anos tivemos contínuas melhorias dos materiais, instrumentações e agentes químicos
usados para ativar a ação do clareamento dental. Por isso, o cirurgião‐dentista deve estar interado
com o surgimento de novas técnicas e a modificação de algumas já existentes. Nosso estudo se
propõe a mostrar os vários procedimentos relacionados ao clareamento dos dentes. Tentou‐se de
uma forma simples e prática fazer uma revisão dos mais variados fatores que estão relacionados com
o tema em questão. Diversos estudos foram analisados e verificou‐se que os produtos utilizados são
seguros e não prejudicam a saúde geral e bucal, desde que o paciente siga orientação profissional.
Porém, o aumento no surgimento de kits para a realização do procedimento com pouca ou nenhuma
monitorização do dentista deve ser repensado. Além disto, os profissionais devem ter a preocupação
de educar os seus pacientes para uma correta higienização oral e mudança de hábitos que
influenciam no aparecimento de manchas nos dentes.
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ODONTOMAS: IMPLICAÇÕES E TRATAMENTO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leila Santana Coimbra; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Ana Carolina Lima Duque; Hécio Henrique Araújo de
Morais
Os odontomas são o tipo mais comum de tumores odontogênicos. Sua prevalência é maior do que a
de todos os outros tumores odontotogênicos somados. É um tipo de tumor de origem
ectomesenquimal, de etiologia desconhecida, podendo estar relacionado a dentes não irrompidos,
traumatismos e infecções locais. Embora possua crescimento lento, pode se agravar e ocasionar
vários transtornos de ordem funcional e estética às crianças e adolescentes que apresentem esta
anomalia, entre eles: a retenção prolongada e não‐erupção de elementos dentais, erupção ectópica
e mal‐posicionamento de outros elementos no arco, problemas oclusais, estéticos e fonéticos. O
odontoma pode ser classificado como composto e complexo, sendo o primeiro constituído de
múltiplas pequenas estruturas semelhantes a um dente, sendo mais observado na região anterior da
maxila; e o segundo consiste em uma massa conglomerada de esmalte e dentina, que não lembra a
morfologia do dente,sendo mais comum na região de molares em ambos os maxilares. O tratamento
consiste na excisão local simples (remoção cirúrgica) em momento oportuno, sendo o prognóstico
excelente. O presente trabalho visa discutir sua formação, implicações para o paciente, e apresentar
alguns casos clínicos dessa entidade.
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COMO RESTAURAR DENTES POSTERIORES: TÉCNICA DO
RESINAMENTO PROGRESSIVO
Luciana Cavalcanti de Melo*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
As resinas compostas vêm sendo usadas na odontologia há mais de 30 anos. Inicialmente estes
materiais foram empregados nos dentes anteriores, entretanto os materiais sofreram diversas
alterações n asua formulação, visando melhorar suas propriedades físico‐químicas, o que ampliou o
seu leque de aplicações clínicas. Atualmente, a odontologia estética vem ganhando cada vez mais
espaço, tornando‐se uma especialidade com grande procura por parte dos profissionais, como
também pelos pacientes, que querem solucionar seus problemas estéticos. No que tange os dentes
posteriores, as resinas compostas estão sendo bastante indicadas, principalmente quando o fator
estético é preponderante. este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na
Clínica de Especialização em Dentística do HGeR – Exército Brasileiro, onde empregamos resinas para
substituir restaurações de amálgama na região posterior, utilizando uma técnica denominada de
resinamento progressivo, onde o material foi inserido de maneira estratificada, levando em
consideração a configuração da cavidade, a espessura do incremento, as características ópticas do
material e o tempo de polimerização. Através do caso clínico apresentaremos todo o protocolo
clínico de aplicação, bem como vantagens e desvantagens da técnica.
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USO DE FIBRAS DE REFORÇO E RESINA COMPOSTA NA
CONFECÇÃO DE PRÓTESE ADESIVA DIRETA
Renata Paranhos de Albuquerque Moraes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva;
Paulo Fonseca Menezes Filho; Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti
Nas atividades da clínica diária, observa‐se uma constante preocupação com a perda do elemento
dentário e os procedimentos necessários para se conseguir o seu restabelecimento. As fibras de
reforço vêm se destacando como uma alternativa eficaz, viável e recentemente lançadas, na
odontologia, podendo ser utilizadas como infra‐estrutura para prótese adesiva. Na última década,
surgiu uma nova opção de reforço para otimizar a resistência da prótese adesiva direta, dentre as
quais as mais utilizadas são as fibras de vidro e de polietileno que apresentam flexibilidade,
permitindo a distribuição de tensões na interface resina‐fibra.Este trabalho visa apresentar um caso
clínico, mostrando uma solução clínica rápida, de baixo custo e estética para um paciente portador
de agenesia dos incisivos laterais, através da associação da fibra de reforço impregnada por sistema
adesivo e resina composta na confecção da prótese adesiva direta, realizada na clínica de dentística
do Hospital Geral do Recife‐ Exército Brasileiro.
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DUPLO TRANSPLANTE AUTÓGENO DE TERCEIROS
MOLARES SUPERIOR E INFERIOR PARA ALVÉOLOS DE
SEGUNDO E PRIMEIRO MOLARES INFERIORES – RELATO DE
CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araujo*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
A prática cirúrgica dos transplantes dentais vem se tornando cada vez mais utilizada por ser
biologicamente viável quando comparada a outros métodos de reabilitação oral. Os casos de
transplante dentais encontrados na literatura referemse, principalmente à extrações devido a
traumas ou lesões cariosas profundas onde não há possibilidade de tratamento restaurador. Neste
trabalho os autores fazem o relato de caso clínico de transplante autógeno duplo de terceiros
molares superior e inferior com rizogênese incompleta para alvéolo de segundo e primeiro molares
inferiores, discutindo as diferenças entre as técnicas sugeridas pela literatura.
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RECONSTRUINDO SORRISOS COM O EMPREGO DOS
CERÔMEROS E DO CLAREAMENTO DENTAL
André Felipe Alves Figueroa*
No âmbito da Odontologia, vem crescendo cada vez mais, o interesse dos profissionais pelas técnicas
relacionadas à estética dental.Tudo isto decorre do aumento na busca por um sorriso mais belo e
harmônico por parte dos pacientes influenciados, na maioria das vezes, pela mídia e pro padrões pré‐
estabelecidos pela sociedade ou meio a que pertencem, onde ter dentes claros, bem alinhados e
com forma harmoniosa, é tido como sinônimo de status, auto‐estima, beleza e sucesso.,a
Odontologia atual,uma das formas de tratamento freqüentemente usadas, é o emprego dos
cerômeros, conhecidos como modernos sistemas de polímeros com carga cerâmica que têm a
popriedade de unir a svantagens das porcelanas odontológicas com a praticidade das resinas
compostas, associadas às novas técnicas de clareamento dental.O autor apresenta um caso clínico de
uma paciente com severo comprometimento estético, em que foi realizada a associação do
clareamento dental combinado ao emprego de coroas totais em cerômero nos elementos 21 e 22.
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PÊNFIGO VULGAR: REPERCUSSÕES ORAIS E SISTÊMICAS –
RELATO DE CASOS CLÍNICOS
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Marianna
Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Silvana
Maria Orestes Cardoso
O Pênfigo Vulgar é uma doença vesicobolhosa, rara, de natureza auto‐imune, que pode levar a morte
se não for diagnosticada e tratada precocemente. A faixa etária mais acometida está entre a 5a e 6a
décadas de vida. Tem predomínio nas mucosas, particularmente a oral, sendo as manifestações
bucais os primeiros sinais da doença. As lesões bucais apresentam‐se na forma de vesículas, bolhas
solitárias ou múltiplas podendo conter líquido límpido, turvo, purulento ou hemorrágico. No início
essas lesões podem ser confundidas com aftas. Quando se rompem, originam erosões ou úlceras de
dimensões variadas que possuem um fundo eritematoso e uma membrana esbranquiçada. Estas
úlceras sangram facilmente e tem sintomatologia dolorosa. Outros sintomas são salivação excessiva,
halitose, ardor intenso, dificuldade de fonação e deglutição. As lesões que acometem a pele
apresentam‐se como vesículas e/ou bolhas claras, flácidas, com líquido fino e aquoso, que se
rompem em um período rápido, resultando numa área desnuda e avermelhada. Quando se
diagnostica o pênfigo vulgar, o tratamento deve ser imediatamente instaurado, sendo ele
sintomático e realizado através de corticoterapia em doses elevadas. Para reduzir o uso do
corticóide pode‐se associá‐lo a imunossupressores. O presente trabalho tem por objetivo apresentar
as repercussões orais e sistêmicas do pênfigo vulgar, ilustrando a abordagem do tema com relato de
casos clínicos.
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ALTERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL ASSOCIADAS A
PRÓTESES DENTÁRIAS
Simone Raquel Pontes Lopes*;Antonio Jorge Orestes Cardoso; Michelle Corrêa
de Araújo Coelho; Luciana Sette Santos Clímaco; Silvana Maria Orestes
Cardoso
A necessidade de um harmonioso relacionamento oclusal para tratamentos odontológicos
restauradores e reabilitadores é de fundamental importância para que o tratamento seja realizado
com sucesso. A reprodução dos movimentos mandibulares naturais é buscada para que se estabeleça
tanto as funções normais do sistema estomatognático quanto a estética. As próteses dentárias são
dispositivos confeccionados para substituir os dentes ausentes e, daí, restabelecer as funções
mastigatória, fonética e estética. É de grande importância que haja uma boa adaptação ao rebordo
alveolar e fibromucosa adjacente, a fim de restabelecer a função sem causar problemas ao sistema
estomatognático. As próteses mal adaptadas podem causar alterações oclusais, danos à ATM e lesões
bucais e estas podem estar associadas à presença de microorganismos acumulados na base da
prótese, daí a importância da higiene das próteses para manutenção de uma boa saúde oral. O
objetivo do presente trabalho será o de apresentar as lesões bucais em decorrência da falta de
higienização ou de adaptação de próteses dentárias totais e parciais removíveis tais como a
estomatite por dentadura, a epúlide fissurada, a candidíase, o fibroma traumático, a câmara de
sucção, entre outros. É dever do cirurgião‐dentista confeccionar próteses bem adaptadas e, além
disso, orientar e informar o paciente sobre o uso e a higienização das próteses, evitando possíveis
lesões.
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AVALIAÇÃO DE BACTÉRIAS DO AR DE CLÍNICA‐ESCOLA
ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Alessandra
Batista de Mattos; Tatianny de Assis Freitas
Nas clínicas odontológicas que utilizam ambientes climatizados, devido a grande circulação de
pessoas, pode‐se encontrar desde bactérias saprófitas a patogênicas. Esta pesquisa teve como
objetivo quantificar bactérias que podem representar importante fator de risco biológico em
consultório odontológico. O estudo foi desenvolvido na Clínica da Escola de Aperfeiçoamento
Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram sala de espera (S1), de esterilização (S2), de Clínica
de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador de ar Merck MAS‐100 Eco,
com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram utilizados 4 meios de cultura diferentes,
totalizando 16 coletas. A maior quantificação encontrada foi em S3 na concentração de 257 unidades
formadoras de colônia (UFC), seguida de S1 (243 UFC), S2 (171 UFC) e S4 (89 UFC). A partir desses
resultados, pôde‐se concluir que o ambiente climatizado que apresentou maior número em UFC foi
S3, com valores que ainda concordam com parâmetros de qualidade de ambiente climatizado
(ANVISA), e que o melhor meio de cultura para propiciar o crescimento bacteriano nos locais
estudados foi o Nutrient Agar.
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PAPACÁRIE: NOVA ALTERNATIVA NA REMOÇÃO DA CÁRIE
DENTAL
Patricia Cezar Couto*; Pollyanna Karina da Silva; Mônica Mª de Albuquerque
Pontes
A cárie dentária é uma infecção bacteriana crônica, multifatorial, localizada em tecidos dentários
mineralizados. O tratamento tradicional para a remoção da cárie inclui o uso de brocas adaptadas a
motores de baixa e/ou alta rotação, de modo a tornar a cavidade pronta para receber o material
restaurador. São cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a
reabilitação estética e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de
saúde bucal, de modo a devolver as boas condições bucais ao paciente e contribuindo para o seu
bem‐estar geral. O desenvolvimento de técnicas preventivas e o aperfeiçoamento dos materiais
restauradores, principalmente com relação às técnicas adesivas, têm possibilitado a confecção de
preparos cavitários mais conservadores. Esse fato propiciou o surgimento de novas formas de
tratamento do tecido cariado. Em 2003, foi desenvolvido um gel a base de papaína, cloramina e azul
de toluidina, Papacárie, o qual alia as propriedades de seletividade e eficácia na remoção da cárie,
com a máxima preservação do tecido dental sadio. Sendo um produto 100% nacional, o PapacárieÒ foi
desenvolvido justamente para superar os inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia
local, sendo mais confortável, aliando praticidade com o baixo custo, facilitando a sua aplicação,
principalmente no âmbito da saúde pública.
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MORDIDA ABERTA ANTERIOR: DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Leonardo
Cavalcanti Bezerra dos Santos
A mordida aberta anterior pode ser definida como um desvio na relação dos arcos dentais maxilares e
mandibulares em que há uma visível falta de contato dos elementos dentários no sentido vertical. O
objetivo do presente trabalho foi, por meio de pesquisa literária, observar e discutir por que a
maioria dos casos de mordida aberta anterior apresenta interposição de língua. Foi constatado que
isso normalmente é entendido como sendo a etiologia desta má oclusão. O tratamento em crianças
de uma maneira geral, consiste em retirar a causa, ou seja, tratar o hábito nocivo, que poderá ser
realizado de diversas maneiras variando de acordo com diagnóstico. A origem do problema poderá
está relacionada a certas deformidades que obrigam o indivíduo a posicionar a língua de forma
errada. Os resultados da pesquisa também revelaram que, nem sempre, o uso de anteparos linguais
costuma dar bons resultados. O painel abordará um Diagnóstico da deformidade usando técnicas
ortopédicas funcionais numa linguagem mais clara e objetiva, bem como uma visão do tratamento
multidisciplinar.
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LEUCOPLASIA ORAL DE GRANDE PORTE: APRESENTAÇÃO
DE CASO CLÍNICO COM ALTERNATIVA TERAPÊUTICA
Helga Melissa Albuquerque Succi*; Carolina Fernandes Duarte Menezes;
Polliana Vilaça Silva; Jair Carneiro Leão; José Ricardo Dias Pereira
Leucoplasia oral constitui‐se na lesão cancerizável mais freqüente da mucosa bucal. Devido ao risco
de transformaçäo maligna, são de grande importância o conhecimento das suas características
clínicas, comportamento biológico e tratamento. A Organização Mundial de Saúde define‐a como
uma mancha ou placa branca, firmemente aderida, que não pode ser removida por raspagem, não
pertencendo a qualquer outro tipo de doença. A existência do risco da malignização da leucoplasia,
mesmo que reduzido, requer do profissional a intervenção terapêutica adequada, que pode ser
realizada através da: exérese cirúrgica com bisturi a frio, cirurgia a laser, criocirurgia, administração
de derivados retinóicos e outros agentes quimiopreventivos, terapia fotodinâmica. Posteriormente,
é imperativo o controle clínico periódico do paciente. O presente trabalho relata um caso clínico do
paciente G. B. S., atendido na Clínica de Estomatologia da UFPE, sexo masculino, 57 anos de idade,
melanoderma, apresentando lesões generalizadas na cavidade bucal, maculares, íntegras, de cor
branca, bordos regulares, superfície corrugada e algumas vezes lisa, com áreas mostrando halos
eritematosos. O tratamento proposto para o caso foi a remoção de toda lesão, através da utilização
do bisturi eletrocautério, visando obter o diagnóstico histopatológico, avaliar a possibilidade de
áreas de início de transformação carcinomatosa destas lesões.
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ADENOCARCINOMA POLIMORFO X ADENOMA
PLEOMORFO: COMO SE CHEGAR A UM DIAGNÓSTICO?
REALTO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Roberia Lucia de Queiroz Figueiredo; Edna de Queiroz
Guedes Figueiredo; Breno Fernandes Pascoal Torquato do Rego
Paciente CAFM, 44 anos, leucoderma, gênero masculino, comerciante, fumante e alcoolista procurou
o serviço de prevenção ao câncer bucal do Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto do Hospital da
FAP em Campina Grande – PB, devido a uma tumoração na boca. Ao exame oroscópico, observou‐se
uma lesão no limite entre palato duro e mole, exofítica, de aspecto tumoral, coloração ligeiramente
avermelhada, superfície lisa, consistência firme, com aproximadamentre 3 cm de diâmetro e duração
de aproximadamente 6 meses segundo relato do paciente. Frente a estes dados clínicos, foi
aventada a hipótese diagnóstica de ademona pleomórfico, sendo o paciente submetido a uma
biópsia incisional da área afetada. O exame microscópico dos espécimes revelou neoplasia epitelial
de padrão tubular e microacinose em meio de estroma fibrocunjuntivo com áreas mixoides. Os
aspectos histológicos segundo o patologistas, podem corresponder tanto a adenoma pleomorfo
quanto a adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Diante do resultado não conclusivo, foi realizada
nova biópsia incisional e o exame histológico revelou adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Em
seguida o paciente foi encaminhado para cirurgia. O objetivo da apresentação deste caso clínico é
mostrar a importância do conhecimento das lesões glandulares para de um correto diagnóstico e
encaminhamento do paciente, levando‐se em conta o diagnóstico diferencial.
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REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA: ONDE E QUANDO
UTILIZAR
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Talita Ribeiro Tenório de França; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
O presente trabalho tem por finalidade principal reunir os dados fundamentais já publicados, sobre a
técnica de Regeneração Tecidual Guiada. A Regeneração Tecidual Guiada é uma técnica reconstrutiva
que evita a epiteliarização do local onde o novo osso foi enxertado, garantindo a melhor
neoformação óssea possível através da utilização de membranas biológicas adaptadas às áreas
afetadas pela doença periodontal, lesões endodônticas iatrogênicas e em implantes com problemas
ou mal sucedidos. Diversos tipos de biomateriais tem sido usados na tentativa de melhorar o reparo
de perdas ósseas, estes muitas vezes são associados a RTG. Neste trabalho, discutiremos os
fundamentos téorico‐práticos da técnica, os materiais e técnicas cirúrgicas envolvidos no
procedimento, além de considerações sobre o uso cirúrgico do laser, exposição de casos clínicos e
considerações sobre a eficácia desta nova técnica
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MUCOCELE
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi;Rachel Alcoforado Araújo; Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
A mucocele é a lesão de glândula salivar mais comum na cavidade bucal, que se origina a partir da
ruptura de um ducto da glândula salivar e conseqüentemente derramamento de mucina para o
interior dos tecidos adjacentes. São mais comuns em crianças e adultos jovens, podendo aparecer
em todas as idades. Tipicamente a mucocele apresenta‐ se como um aumento de volume no local,
uma tumefação da mucosa em forma de cúpula que pode variar de 1 ou 2 mm a centímetros de
tamanho, geralmente decorrente de traumatismo. O local mais comum é a mucosa do lábio inferior,
seguida de mucosa jugal, assoalho bucal e ventre lingual. As tumefações podem ser esbranquiçadas,
azuladas ou terem coloração semelhante à da mucosa, sendo em geral assintomáticas, salvo a
existência de infecção secundária. Algumas mucoceles podem curar espontaneamente; outras, de
curso mais crônico, necessitam de excisão cirúrgica local. O tecido incisado deverá ser encaminhado
para confirmação do diagnóstico para eliminar qualquer possibilidade de tumor de glândula salivar. O
prognostico é excelente, embora algumas lesões possam recidivar. Este trabalho tem como objetivo
discutir a conduta para o correto diagnóstico, apontar as principais técnicas cirúrgicas de tratamento
e apresentar os casos clínicos dos tratamentos cirúrgicos das mucoceles.
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UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ROTATÓRIO K3 NO PREPARO DE
CANAIS CURVOS: RELATO DE CASO CLÍNICO
Igor Ricardo Froés Cândido*; Ângelo Brito Pereira de Melo; Ricardo Jorge Alves
Figueiredo;
Cleucio Vieira Mauricio
O tratamento endodôntico obtém maior sucesso quando planejado corretamente, sendo a fase do
preparo biomecânico uma das mais importantes. Na realização do tratamento de canal em dentes
com raízes curvas há diversas dificuldades operatórias, que fazem desse tratamento, um
procedimento complexo e difícil. Uma das alternativas para solucionar estes casos de dentes com
curvatura acentuada, foi a introdução das limas endodônticas de niquel‐titânio, principalmente
aquelas de movimentos rotatórios. Em 2002, Dr. John McSpadden desenhou o sistema rotatório de
níquel‐titânio K3, com a finalidade de serem usadas para qualquer situação clínica, apresentando
maior corte, sensibilidade táctil, excelente resistência à fratura e maior rapidez no tratamento,
favorecendo menor estresse para o endodontista e paciente. O sistema K3 permite a realização de
um trabalho mais eficiente na preparação do canal, pois possui ângulo helicoloidal de estrias variadas
o que causa uma melhor eliminação das raspas de dentina, uma ponta ativa (safe cutting) com o
objetivo de não transpor o ápice radicular e diferentes tapes (02, 04 e 06). Este trabalho tem por
objetivo apresentar um caso clínico em que foi utilizado o sistema rotatório K3 para realização do
preparo biomecânico no tratamento endodôntico.
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MOLDAGEM ANATÔMICA EM PRÓTESE TOTAL: VARIAÇÃO
DA TÉCNICA
Lucio Flavio Azevedo Donato*; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Roberto
Sérgio de Vasconcelos Souza; Rodrigo Araújo Rodrigues; Roberto Sérgio de
Vasconcelos Souza
Ao longo do tempo, inúmeras técnicas de moldagem para prótese total tem sido descritas onde a
godiva foi introduzida em 1907 e desde então, tem sido largamente utilizada como material de
moldagem. Estudos recentes demonstram que a utilização de silicona de condensação mostrou‐se
válida, do ponto de vista técnico, demonstrando resultados semelhantes aos obtidos com uso de
godiva e pasta zincoenólica. Este trabalho tem como objetivo, mostrar um caso clínico de obtenção
de moldagem anatômica para prótese total utilizando a silicona de condensação pesado como
material fundamental em substituição à godiva, e a silicona leve como material complementar,
substituindo a pasta zincoenólica.
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DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO NOS
EVENTOS DE ISQUEMIA CÉREBROVASCULAR
Thiago Antônio Raulino do Nascimento*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Iane
Inarde de Siqueira Damasceno; Alessandra Oliveira Barreto; Eduardo Gomes
Seabra
Os estudos sobre a doença periodontal e sua associação com os demais sistemas orgânicos revelam a
possível contribuição da infecção do periodonto na patogênese da arterioesclerose, visto que a
população bacteriana subgengival em portadores da doença periodontal desencadeia uma série de
reações imunoinflamatórias que entram em confronto com os próprios organismos gram negativos e
seus produtos bacterianos. Verificada esta resposta do hospedeiro entende‐se a interação entre a
doença periodontal e distúrbios vasculares, causada por estímulo bacteriano a processos
inflamatórios e alteração sérica de fibrinogênio plasmático e proteína C reativa que irão contribuir
para uma hipercoagulabilidade. O Objetivo deste trabalho é mostrar a doença periodontal como um
fator de risco nos eventos de isquemia cérebrovascular
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A manobra que conciste na recolocação de um dente em seu próprio alvéolo de onde tenha sido
avulsionado de forma intencional ou acidental é chamada de reimplante dental. Tal procedimento
vem aumentando de forma significativa devido aos traumatismos decorrentes de prática esportiva,
quedas, acidentes de bicicletas e automóveis. Na maioria das vezes não há conhecimento suficiente
do acidentado, familiares, ou de quem o atendeu, acarretando danos que poderiam ser atenuados ao
paciente. O presente trabalho relata um caso clínico de reimplante dental, abordando os principais
aspectos e condutas a serem tomadas.
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FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PAF: RELATO
DE CASO
Diogo Marinheiro Domingos*; Teresa Lisieux Silva Santos; Adriana Medeiros
Aladim de Araújo; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A fratura da mandíbula constitui, dentro dos traumatismos faciais, uma das de maior incidência e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fratura
com fragmentação de tecido ósseo tendo como etiologia principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve desoclusão dentária, mobilidade dos cotos fraturados, limitaçao de
função, perda de sensibilidade do alveolar inferior além de sinais inespecíficos como edema,
hematoma, dor e sangramento. Exame radiográfico com tomadas convencionais (postero‐anterior,
lateral obliqua e perfil) e tomografia computadorizada em norma axial e sagital complementam o
diagnóstico. A melhor opção de tratamento constitui‐se em imobilização maxilo‐mandibular
transoperatória, redução e fixação interna rígida. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura cominutiva de corpo, ramo e ângulo mandíbular,no qual foi realizado
tratamento através de bloqueio maxilo‐mandibular transoperatório com parafuso do sistema IMF e
fixação interna rígida com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm. Os autores discutem as
vantagens dos sistemas utilizados em relação aos tradicionas. O caso encontra‐se proservado por um
ano.
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SÍNDROME DE STURGE‐WEBER
Aline de Lima Ludgero*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Ana Cláudia Amorim Gomes
A síndrome de Sturge‐Weber é uma rara condição do desenvolvimento, não‐hereditária,
caracterizada por proliferações vasculares hamartomatosas, que envolvem os tecidos do cérebro e
face. Acredita‐se que seja causada pela persistência de um plexo vascular ao redor da porção cefálica
do tubo neural. Este plexo desenvolve‐se na sexta semana de vida intra‐uterina, porém
normalmente regride na nona semana. As radiografias do crânio podem revelar calcificações
giriformes no lado afetado, mostrando um relacionamento direto entre as maiores manifestações
anatômicas (isto é, calcificação atrófica) no hemisfério envolvido quando a lesão é unilateral. Os
principais sinais da síndrome são no nevo facial em território do trigêmio e a angiomatose da
leptomeninge homolateral. A característica mais freqüente é a presença de crises epilépticas entre
75 e 90% dos casos. As manifestações bucais incluem lesão hemangiomatosa no lábio, mucosa bucal,
língua, palato e gengiva, a qual pode exibir leve hiperplasia vascular, atribuída ao aumento do
número de vasos. O envolvimento ocular pode se manifestar por glaucoma e malformações
vasculares da conjuntiva, episclera coróide e retina. Esse trabalho tem por objetivo relatar um caso
clínico de uma paciente, 25 anos de idade, portadora dessa síndrome, com a finalidade de permitir
ao cirurgião‐dentista maiores conhecimentos.
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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE BRUXISMO EM CRIANÇAS
DE 4 A 12 ANOS DE IDADE ASSISTIDAS NA CLÍNICA DE
ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA
PARAÍBA
Keila Martha Amorim Barroso*; Luiz Augusto Costa da Silva; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Samara de Queiroz Ferreira; Maria Helena Chaves de
Vasconcelos Catão
O bruxismo pode ser definido como uma atividade parafuncional diurna ou noturna do sistema
mastigatório que inclui apertar ou ranger os dentes. Este estudo de levantamento epidemiológico
exploratório teve o objetivo de determinar a prevalência de bruxismo em crianças de 4 a 12 anos de
idade assistidas nas Clínicas de Odontopediatria da Universidade Estadual da Paraíba, bem como
verificar uma possível correlação com o tipo de comportamento da criança, o estado de saúde geral,
a ocorrência de maloclusão e a presença de outros hábitos bucais parafuncionais. A prevalência do
bruxismo foi de 22% na amostra estudada. Os resultados sugerem uma associação do bruxismo com o
comportamento da criança e presença de outros hábitos parafuncionais.
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ASPECTOS ATUAIS DA UTILIZAÇÃO DA COLA DE FIBRINA
EM SUBSTITUIÇÃO ÀS SUTURAS CONVENCIONAIS
Juliana Correia de Amorim*; André Luiz Gomes da Silva; Jadeilson de Moura
Ferreira; Kátia Maria Gonçalves Marques; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A cola de fibrina atualmente é um importante adjunto a uma grande variedade de procedimentos
cirúrgicos. A compreensão de suas propriedades e a indicação de seu uso resulta em uma apreciação
importante tendo como vantagem principal a substituição de fios de sutura em mucosas e pele. Este
procedimento determina melhores resultados estéticos e funcionais associados à condição de um
hemostático ao contrário do fio de sutura que se caracteriza pela formação de corpo estranho no
interior dos tecidos e a possível formação de cicatriz residual. Os procedimentos cirúrgicos com a
cola de fibrina determinam um futuro garantido no âmbito da odontopediatria envolvendo feridas e
trauma em cavidade bucal e pele em pacientes especiais e pacientes associados a alterações e
patologias de base hematológica. Este procedimento em substituição às suturas convencionais
garante resultado significativamente superior ao desempenho e terapêutica cirúrgica convencional.
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A CIRURGIÃ‐DENTISTA GESTANTE
Lídia Almeida de Jesus*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Manoel Arthur
D. O. Antonino;
Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
A Cirurgiã‐dentista durante o período de gestação deve estar atenta às exposições inerentes ao seu
trabalho. Deve haver relativa preocupação com a exposição às radiações ionizantes, manipulação de
substâncias químicas, ergonomia, biossegurança além de outras circunstâncias como estresse e
limitações físicas para o exercício de algumas funções. Muitas dúvidas permeiam a discussão da
atuação da profissional da gestante, havendo em alguns casos, negligência aos fatores reais de risco,
enquanto em outros, destaca‐se a precaução excessiva causada pela desinformação. Apesar da
necessidade de maior atenção, certas exposições como à radiação ionizante, mesmo em caso de
gravidez de alto risco, parece apresentar pouco risco ao bebê, segundo relatado na literatura
vigente. Diante do exposto, faz‐se necessário preparar melhor as Cirurgiãs‐dentistas, otimizando o
exercício das atividades e evitando limitações e/ou interrupções desnecessárias.
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DOENÇA DE VON RECKLINGHAUSEN‐ RELATO DE UM CASO
CLÍNICO
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Milena Varela
Ayres de Malo; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
A doença cutânea de von Recklinghausen embora não seja uma doença muito comum, não é de
modo algum uma raridade clínica. Tem sido descrita em todas as raças e mostra uma ligeira
predileção pelos homens. A característica hereditária da doença tem sido notada por muitos
pesquisadores e, embora variável, parece estar presente entre 10 e 20 por cento de todos os casos, o
fator sendo transmitido como um traço mendeliano dominante. O neurofibroma é um tumor de
tecido nervoso, tendo origem especificamente nas células da bainha de Schwann, mesclados com
neuritos. Mais comumente envolve a pele ou mucosa bucal. Apresentaremos um caso clínico de um
paciente de 64 anos de idade , do sexo masculino com extensos neurofibromas, da disciplina de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Pernambuco.
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CISTO DENTÍGERO
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O cisto dentígero se origina pela separaçao do folículo dentario da coroa de um dente incluso.É o
tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, compreendendo cerca de 20% de
todos os cistos epiteliais dos maxilares.Este trabalho tem como objetivo relatar o caso do paciente
A.J.C. que procurou o Hospital das Clinicas da UFPE.A equipe cirurgica tomou por conduta a
enucleaçao do cisto dentígero.
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MIXOMA
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O mixoma é um tumor odontogenico de origem mesenquimal encontrado predominantemente em
adultos jovens, porém pode ocorrer em qualquer idade.Este trabalho relata o caso de um paciente
encaminhado da Clinica cirurgica da faculdade de Odontologia da UFPE para o serviço de CTBMF do
Hospital das Clinicas,com aumento de volume assintomatico em regiao de corpo de mandíbula
direito.O objetivo do mesmo foi ressaltar a tecnica de ressecção cirurgica do segmento lesionado do
bloco mandibular.
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HIGIENIZAÇÃO DE PRÓTESES TOTAIS E PARCIAIS
REMOVÍVEIS
Bianca Barbosa da Costa*; Sandra Lúcia de Moraes Bastos Gonçalves; Ana
Elizabete Jacob Pedrosa; Maria Luiza kelly Borges Mourato; Ana Elizabete
Jacob Pedrosa
As próteses Total e Parcial Removível têm para o paciente o objetivo de devolver a função
mastigatória, uma estética e fonética adequadas, e ao mesmo tempo proporcionar conforto, sem
prejuízo de seu sistema articular e muscular. Porém, negligenciar os meios de higiene destas pode
ser um fator predisponente ou determinante para o aparecimento principalmente de cáries,
problemas periodontais, estomatites protéticas, candidíase e hiperplasia papilar inflamatória. A
correta execução dos procedimentos clínicos e laboratoriais é de grande importância, porém a
ausência de acompanhamento e reavaliação profissional não somente da prótese em função, mas de
suas condições de higienização, contribui e muito, para sua ineficiência a longo prazo. O objetivo
deste trabalho é apresentar técnicas adequadas de higienização de próteses totais e parciais
removíveis e ressaltar a importância do clínico no que se refere ao acompanhamento do paciente
após a entrega da prótese e às orientações quanto à conservação e limpeza das mesmas. Pois o
sucesso dos tratamentos odontológicos depende não somente de seu planejamento e execução
criteriosos, mas também do controle da placa bacteriana.
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FRATURA DE INSTRUMENTO ALÉM DO FORAME APICAL EM
DENTES COM POLPAS NECROSADAS PORTADORES DE
REAÇÃO PERIAPICAL CRÔNICA TRATADOS
ENDODONTICAMENTE EM SESSÃO ÚNICA. CASOS
CLÍNICOS
Flávia Rubiana de Almeida Lima*; Raimundo Clemente da Rocha Neto; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
Nas paredes internas do canal cementário dos dentes portadores de reação periapical do tipo
crônica, estão presentes lacunas as quais se localizam bactérias que não são alcançadas durante o
preparo biomecânico quando não se preconiza a raspagem efetiva desta estrutura anatômica. O
desbridamento apical é executado com limas muito finas e não conseguem realizar a raspagem
destas lacunas com eficácia. Portanto, se faz necessário usar mais de uma lima para conseguir fazer
uma limpeza efetiva dessas lacunas. O melhor instrumento para se realizar este tipo de limpeza é a
lima tipo H. Como este instrumento é muito frágil, poderá se fraturar durante esta manobra clínica.
O presente trabalho quer mostra através de casos clínicos os quais ocorreram fraturas de limas além
do limite foraminal com pleno sucesso sem, contudo ser preciso se fazer cirurgia parendodôntica.
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AVALIAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES DADAS POR MÉDICOS
PEDIATRAS E ODONTOPEDIATRAS ACERCA DO
TRAUMATISMO DENTÁRIO NA INFÂNCIA
Carla Cabral Gomes Carneiro*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O traumatismo dentário vem ganhando bastante atenção na clínica odontopediátrica devido à
diminuição da prevalência das cáries. Os profissionais de saúde, envolvidos com as primeiras
consultas das crianças, devem estar aptos a oferecer orientações aos pais ou responsáveis quanto
aos riscos, predisposições e prevenção do traumatismo na infância. Sabendo‐se que o traumatismo
dentário acomete as diversas faixas etárias da infância, o presente trabalho teve como objetivo
avaliar as orientações oferecidas por médicos pediatras e odontopediatras da cidade do Recife acerca
da prevenção do traumatismo dentário em crianças de 1 a 12 anos. A amostra constou de 61
odontopediatras e 43 médicos pediatras da cidade do Recife que responderam a um questionário que
continha perguntas relacionadas à prevenção do traumatismo dentário. Os resultados indicaram que
a maioria dos odontopediatras e médicos pediatras entrevistados oferecem orientações acerca da
prevenção do traumatismo dentário na infância (85,2% e 73,8%, respectivamente). O uso do protetor
bucal só foi recomendado por 37,7% dos odontopediatras entrevistados e não foi recomendado pelos
médicos pediatras. Concluiu‐se que, apesar dos dois grupos de profissionais terem conhecimento
sobre as possíveis medidas preventivas do traumatismo dentário na infância, os odontopediatras
possuem maiores informações sobre o assunto.
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DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM REGIÃO ANTERIOR DE
MAXILA: RELATO DE CASO
Fabiana de Carvalho Falcão*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fernanda Cristina de Barros; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede o número normal de dentes numa arcada seja esta
decídua ou permanente. Sua etiologia ainda não estar completamente elucidada, apesar da maioria
dos autores acreditarem na teoria da hiperatividade da lâmina dental. É mais freqüentemente
encontrado na dentição permanente e duas vezes mais no sexo masculino. Os dentes
supranumerários são classificados de acordo com sua forma e localização. A presença desses dentes
pode causar problemas como falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e
tumores odontogênicos. O diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria
desses dentes está incluso e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante
para que um correto plano de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais
complicações. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão de literatura e
relatar um caso clínico de dois dentes supranumerários em região anterior de maxila.
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PRESENÇA DE SANGRAMENTO GENGIVAL EM PACIENTES
HEMOFÍLICOS
André Ricardo Benites Cavalcanti Rego*; Ivan Tiburtino dos Santos Júnior;
Hércio Luiz Silva de Macedo; Kátia Maria Gonçalves Marques
Com o intuito de estudar a presença ou não de sangramento gengival em pacientes hemofílicos, foi
realizada uma pesquisa em 10 pacientes registrados no ambulatório do HEMOPE (Hemocentro de
Pernambuco), do sexo masculino. Através da sondagem preconizada pelo NIDR (National Institute of
Dental Research), constatou‐se que 9 (90%) dos pacientes estudados apresentaram sangramento à
sondagem periodontal, enquanto 1 (10%) paciente não apresentou sangramento em nenhum dos
sítios estudados; 90% dos pacientes eram hemofílicos do tipo A, sendo 10% hemofílicos do tipo B,
confirmando os estudos que indicaram a hemofilia A como a coagulopatologia de maior freqüência
entre as duas. Quanto ao grau de severidade, 60% dos hemofílicos eram do tipo moderado, 30% do
tipo leve e 10% do tipo severo. Quanto à faixa etária 30% dos pacientes tinham até dez anos, 50%
tinham de 11 a 20 anos e 20% tinham mais de 20 anos, constatando uma maior longevidade destes
pacientes. Com relação à presença de placa visível, 70% dos hemofílicos apresentaram placa e 30%
não apresentaram. Segundo o número de escovações diárias, foi de uma vez ao dia para 30% dos
pacientes, duas vezes ao dia também 30% e três vezes ao dia em 40% dos hemofílicos. O estudo
concluiu que este sangramento está associado à presença de placa bacteriana, e não à patologia,
pois a hemofilia, não traz problemas dentários e periodontais de forma direta.
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A INTER‐RELAÇÃO PERIODONTIA E DENTÍSTICA:
OTIMIZANDO OS RESULTADOS.
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho
Para se conseguir o sucesso estético, funcional e a preservação da saúde oral faz‐se necessário a
inter‐relação de várias especialidades da odontologia, entre elas a Dentística e a Periodontia. A
saúde periodontal está relacionada à inexistência de fatores locais favoráveis ao acúmulo da placa
bacteriana. Portanto, ao realizarmos procedimentos restauradores devemos estar atentos com
relação ao término cervical dos preparos como também à adaptação marginal, ao perfil de
emergência, ao contorno, contatos proximais e a lisura superficial do material restaurador. A busca
da excelência estética e a importância da preservação do periodonto saudável pode ser alcançada
através da associação de procedimentos cirúrgicos periodontais e restauradores, restabelecendo a
auto‐estima dos pacientes, levando a otimização dos procedimentos clínicos realizados,
caracterizando assim, a importância da multidiciplinaridade no sucesso da Odontologia Estética. O
nosso trabalho abordará desde o planejamento inicial, procedimentos periodontais cirúrgicos prévios
às restaurações através de um caso clínico tratado de forma multidisciplinar no Curso de
Especialização em Dentística do HgeR.
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DOENÇA DE PAGET
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Também chamada de osteíte deformante, foi descoberta por Sir James Paget. A sua etiologia é
desconhecida apesar das inúmeras teorias que surgiram durante os anos em que Paget acreditava ser
de origem inflamatória. Por outro lado, há considerável evidência em favor da hipótese de distúrbios
circulatórios como causa da doença, já que, os vasos são semelhantes à aneurismas arteriovenosos.
Ocorrem alterações vasculares concomitantes com a doença, entre elas, rendimento cardíaco
aumentado, hipertrofia cardíaca e arteriosclerose. Algumas partículas semelhantes a vírus do tipo
sarampo ou do tipo adenovírus foram constatados por vários observadores independentes em
osteoclastos e osteoblastos ,em pacientes portadores da doença.Apresentaremos um caso clínico de
uma paciente de 52 anos de idade portadora da doença, em que, ocorreu malignização para um
osteossarcoma de mandíbula.
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MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.
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REJUVENESCIMENTO DO SORRISO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Paulo Fonseca Menezes Filho
A estética têm se tornado cada vez mais relevante no dia a dia da clínica odontológica. O culto ao
belo é propagado pela mídia e adotado pela sociedade. Determinados aspectos relacionados à
cultura, gênero, à idade ou situação sócio‐econômica fazem com que a busca pelo sorriso perfeito
seja objetivo primordial dos pacientes e dos profissionais. A necessidade de embelezar o sorriso,
recai principalmente, nos dentes anteriores, onde o uso das resinas compostas possibilita a
realização de restaurações imperceptíveis. Os sistemas adesivos existentes atualmente, possibilitam
a mínima intervenção e máxima preservação da estrutura dental. Em nosso trabalho descreveremos
um caso clínico de plástica dental, com a transformação coronária dos elementos ântero‐superiores.
Paciente V.S.S, 20 anos, gênero feminino, apresentava os incisivos centrais superiores com borda
incisal desgastada excessivamente, o que tornava seu sorriso senil para a sua idade. Inicialmente foi
realizado um clareamento dental em consultório, utilizando laser associado ao peróxido de
hidrogênio a 35%. Posteriormente realizamos a reanatomização dos incisivos centrais superiores,
devolvendo à paciente um sorriso mais jovem e estético.
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ODONTOMA COMPOSTO ASSOCIADO A CANINO INCLUSO
NA MANDÍBULA
Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi*; Antônio Figueiredo Caubi; Daniela
Guimarães de Melo Albert; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes
Os odontomas são considerados malformações benignas dos tecidos dentários, que podem causar
alguns transtornos, como a não erupção de dente permanente. Atualmente, alguns autores inferem
que os odontomas constituem anomalias de desenvolvimento (harmatomas) e não verdadeiras
neoplasias. Caracteristicamente, o odontoma composto possui inúmeros dentículos agrupados, os
quais podem ser detectados nos exames radiográficos ou anatomopatológicos. Na radiografia, nota‐
se um halo radiolúcido circundando a coleção de dentículos. Geralmente, são encontrados mais na
região anterior da maxila e nas primeira e segunda décadas de vida. O tratamento consiste na
remoção completa da lesão, com excelente prognóstico. Neste trabalho serão abordados os aspectos
clínicos, radiográficos e cirúrgicos do odontoma e relatar uma caso clínico de odontoma associado a
canino incluso na mandíbula.
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MORDEDURAS
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva Rego
Guedes Gomes
As mordidas que apresentam interesse mais freqüente para o cirurgião são as humanas e as
ocasionadas por animais domésticos, principalmente pelos cães e gatos. O porco e o rato também
podem ocasionar acidentes, porém em menos freqüência que os anteriores. Os ferimentos
traumáticos constituem uma grande percentagem das consultas de emergência, e as mordeduras de
animais compõem uma grande parcela dessas consultas. As estimativas nos Estados Unidos variam de
300 a 700 mordeduras por 100.000 pessoas na população. Os ferimentos por mordeduras exigem, além
do controle básico do ferimento, uma compreensão da flora bacteriana oral própria do animal
envolvido, uma consideração sobre envenenamento e, por fim, sobre o problema da prevenção do
tétano e da raiva. Consequentemente, o médico da família deve avaliar os seguintes pontos em
todos os casos de mordedura, a gravidade e a localização; a origem da mordedura; os primeiros
socorros realizados; as lesões associadas; a evidência de infecção; a doença preexistente na vítima;
e o estado de imunização para tétano.Os primeiros socorros iniciais mais importantes para as
mordeduras de animais é a irrigação copiosa.Sem dúvida, o controle mais útil para ferimentos
contaminados (solo, fezes) é a irrigação com soro fisiológico, empregando‐se uma seringa de 30 a 50
ml e uma agulha 18 ou 19. Isto proporcionará uma pressão de irrigação que limpará significativamente
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CISTO PERIAPICAL INFLAMATÓRIO EXTENSO EM MAXILA
Marcelo Fernando do Amaral*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Dirceu de Oliveira Filho
O complexo Buco‐Maxilo‐Facial é acometido por uma extensa variedade de cistos odontogênicos ou
não, com características clínicas e radiográficas semelhantes. Os cistos inflamatórios, são lesões
benignas odontogênicas originadas a partir do epitélio do ápice de um dente não‐vital, estimulado
pelos componentes inflamação, proveniente de um processo degenerativo da polpa dentária. Os
cistos inflamatórios periapicais, são caracterizados por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso,
revestida por epitélio, com um lúmen contendo líquido e restos celulares, podendo atingir grandes
proporções e produzir significativa expansão óssea, esses cistos ocorrem com mais freqüência na
maxila, na região anterior, sendo geralmente assintomáticos e diagnosticados acidentalmente
durante exames radiográficos de rotina. O tratamento dessas lesões variam desde procedimentos
endodônticos ou exodontia do foco inflamatório, para os casos de lesões menores, até enucleação
nos casos de lesões mais extensas. Diante do exposto o objetivo deste trabalho é relatar o caso
clínico, de um cisto periapical inflamatório acometendo a região anterior de maxila, com grande
extensão causando assimetria facial. O mesmo foi tratado cirurgicamente através de enucleação da
lesão e remoção do resto radicular, associado. Evidenciando a importância de sua inclusão no
diagnóstico diferencial de lesões causadoras de assimetrias faciais.
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ÂNGULO
MANDIBULAR COM UMA MINI‐PLACA NA BORDA SUPERIOR
DO ÂNGULO
Emanuella Erminia da Rocha*; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes; Daniela
Guimarães de Melo Albert; José Rodrigues Laureano Filho
O tratamento de fraturas em região de ângulo mandibular sofreu grande avanço com o advento da
fixação interna rígida. E a busca por técnicas mais eficientes com diminuição da morbidade ao
paciente é uma constante na Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial. No ano de 1976, CHAMPY et al.
publicaram um estudo onde descrevem as bases biomecânicas para a técnica de MICHELET (1973)
aplicadas às fraturas mandibulares, utilizando mini‐placas e parafusos de titânio em áreas
preconizadas como “ideais”, onde as forças mastigatórias exercem tensão na região fraturada,
ressaltando a importância na neutralização da banda de tensão para o tratamento das fraturas
mandibulares. Quando neutralizada, ela elimina a tensão e reduz as forças na banda de compressão,
distribuindo‐as de uma forma equilibrada ao longo das superfícies fraturadas, proporcionando menor
tempo cirúrgico, diminuição do risco de infecção, melhor estabilidade e maior conforto e aceitação
pelos pacientes, devido ao uso de acesso intra‐bucal e da não utilização do bloqueio maxilo‐
mandibular na grande maioria dos casos. Este trabalho visa demonstrar um caso de fratura de ângulo
mandibular resultante de acidente esportivo, atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz,
tratado por redução cruenta e fixação com mini‐placa de titânio, através de acesso intra‐bucal,
enfatizando aspectos da técnica cirúrgica importantes para o sucesso do procedimento.
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AGNESIA UNILATERAL
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Luiz Fernando
de Souza Canto; Fernando Luiz Tavares Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento que se caracteriza pela não formação do
germe dentário. A substituição ou reabilitação do espaço edêntulo, mostra alternativas tanto na
prótese fixa quanto na implantodontia. A forma mais conservadora, sem sombra de dúvidas, é a que
utiliza o implante ósseo‐integravel, evitando o desgaste aos dentes vizinhos que servirão de
suporte.O presente trabalho mostra de forma ilustrada a reabilitação da agenesia do 12 com a
utilização de implante ósseo‐integrado e coroa metal‐free em IPS empress 2.
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METÁSTASE EM OSSOS GNÁTICOS: ESTUDO
RETROSPECTIVO DE 20 ANOS
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva;
Julianna Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
Os tumores metastáticos dos ossos gnáticos são raros, em comparação com outras neoplasias da boca
e com os tumores primários. As referidas lesões constituem um extenso grupo de complexa
patogênese. Os tumores metastáticos da mandíbula e da maxila, pela sua evolução natural e níveis
de comprometimento locorregional, determinam alterações morfológicas e funcionais significativas,
exigindo, na maioria das vezes, uma abordagem multidisciplinar completa. Foi realizado um estudo
retrospectivo, no período de Janeiro de 1980 a Dezembro de 2000 (20 anos), dos pacientes atendidos
e tratados no ambulatório do Serviço de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) da Universidade de Pernambuco (UPE) e registrados no
Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP). No período supracitado, encontrou‐se 190 casos de
tumores ósseos benignos e malignos no segmento cabeça e pescoço, dos quais nove casos (4,7%)
eram portadores de metástase em ossos gnáticos. Os indicadores sexo, faixa etária, localização
topográfica da metástase, localização do sítio primário, tipos histológicos, aspectos clínicos, de
diagnóstico e tratamento são discutidos e comparados com os dados da literatura consultada.
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A erupção dentária é um processo fisiológico normal, que se inicia por volta dos seis meses de vida,
com a erupção dos incisivos centrais inferiores decíduos. Entretanto, periodicamente são relatados
casos nos quais recém‐nascidos apresentam elementos dentários parcial ou completamente
irrompidos. Denomina‐se dente natal o elemento dentário presente ao nascimento e, dente
neonatal, aquele que erupciona dentro de trinta dias após o nascimento. Com relação à etiologia,
diversas teorias foram propostas, no entanto, a teoria mais aceita é atribuída à posição superficial do
germe dentário, associada a fatores hereditários, possivelmente relacionados a um fator genético
autossômico dominante, o que predispõe a erupção precoce. A prevalência de dentes natais e
neonatais é baixa, variando de 1: 800 até 1: 6000 nascimentos. Quanto ao sexo, é mais comum em
crianças do sexo feminino, sendo os dentes natais mais encontrados que os neonatais, numa
proporção de 3:1. Os incisivos centrais inferiores são encontrados em maior freqüência, seguidos
pelos incisivos superiores e caninos. De acordo com a literatura, raramente uma criança exibirá
dentes natais e neonatais. Os dentes natais e neonatais assemelham‐se aos dentes decíduos da série
normal, porém, em muitos casos, seu desenvolvimento é deficiente, apresentando‐se pequenos,
cônicos e amarelados, com esmalte e dentina hipoplásicos e pouca formação radicular, o que determ
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CLAREAMENTO DENTAL
Juliana Neves Baptista Ferreira*; Karinne Silva Azevedo; Eduardo Ayrton
Cavalcanti Vasconcelos; Valma Maria Lins Gondim
A importância dada à cor dos dentes é reflexo do padrão de estética imposto pela sociedade.
Felizmente, o prejuízo provocado por uma desarmonia na coloração dental pode ser resolvido sem o
uso de procedimentos de maior complexidade, como as técnicas restauradoras diretas e indiretas.
Sempre que possível, as técnicas do clareamento dental – seguras, minimamente invasivas e de
custo reduzido – devem ser utilizadas para obter uma melhoria estética do sorriso do paciente. Uma
dessas técnicas, o clareamento vital em consultório, é conhecida pela rapidez e qualidade do
resultado obtido. Nesta técnica, faz‐se uso de um sistema de luz com o objetivo de acelerar a
oxidação do peróxido de hidrogênio, atingindo mais rapidamente os pigmentos cromógenos
responsáveis pelo aspecto escurecido dos dentes. Apesar disso, não tem sido observado
clinicamente diferenças entre o clareamento realizado com o uso da fonte ativadora, e sem o uso
desta. A partir do exposto, pretende‐se, através deste trabalho, relatar um caso clínico a fim de
demonstrar a eficiência do tratamento clareador vital em consultório, e analisar a influência do uso
do LED (Light emitting diods) no resultado final. Para tanto, será realizada uma comparação entre as
arcadas superior e inferior do paciente, as quais serão tratadas com e sem o uso do LED,
respectivamente.
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INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA
RESISTÊNCIA DE UNIÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS
CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES
Ana Karla Souza Braz*; Carlos Alberto de Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde
Filho; Rodivan Braz da Silva
O propósito deste estudo foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo período
(06 meses), na resistência de união, utilizando os sistemas Adesivos Convencionais e
Autocondicionantes. Foram utilizados 80 incisivos bovinos, sendo desgastados com lixa d’água de
granulação (180, 240 e 320), expondo o substrato dentinário para União Adesiva. As amostras foram
divididas em 4 grupos (n = 10) de acordo com o Sistema Adesivo utilizado: G1 – Adper Scotch Bond
Multi Purpose (ASBMP – 3M/ESPE); G2 – Adper Single Bond 2 (ASB2 – 3M/ESPE); G3 – AdheSe (AD –
VIVADENT) e G4 – Adper Prompt (AP – 3M/ESPE). Cilindros de resina composta foram confeccionados.
Os corpos de prova foram armazenados em água destilada a 37ºc por 24 horas e 06 meses. Após os
períodos estabelecidos, foram submetidos ao teste de cisalhamento a uma velocidade de
0,5mm/mim. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância – ANOVA e o teste F, com
um nível de significância de 5% (<0,05). Para o período de 24hs a média encontrada foi: (G1:10,03MPa;
G2: 6,10MPa; G3: 1,89; G4:3,31); para o período de 6 meses: (G1:4,05MPa; G2: 5,05MPa; G3: 1,37;
G4:2,77). Foi possível concluir que os sistemas Convencionais tiveram os maiores valores de
resistência de união a curto e longo prazo enquanto que os sistemas autocondiciontes apresentaram
os menores valores para o mesmo período.
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ABORDAGEM ODONTOLÓGICA AOS EFEITOS ADVERSOS DA
TERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Julianna Joanna de Carvalho Moraes*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves de
Biase
O tratamento dos tumores malignos da infância, geralmente, envolve o uso de quimioterapia,
radioterapia, e a cirurgia nos casos de tumores sólidos; além do transplante de medula óssea (TMO).
A mucosite oral é uma complicação comumente dose‐limitante em pacientes que recebem terapia
antineoplásica, e além do desconforto local, a mucosite oral inclui em sua evolução ulcerações, a
odinofagia, disfagia, disgeusia, infecção por microorganismos oportunistas, dificuldade para se
alimentar e a xerostomia. O trismo muscular se torna evidente três a seis meses após o tratamento
radioterápico, causando limitação de abertura bucal o que interfere na manutenção da higiene
bucal, na fala e na nutrição. Os pacientes oncológicos pediátricos necessitam de atenção e cuidados
odontológicos especiais que vão desde a necessidade de avaliação prévia pelo cirurgião‐dentista da
equipe multidisciplinar, acompanhamento durante a terapia, incluindo avaliação e tratamento das
alterações estomatológicas presentes, até a proservação do mesmo após a terapia antineoplásica. O
objetivo deste estudo é apresentar as principais alterações que ocorrem nesses pacientes, bem
como, um protocolo de pesquisa clínica que visa avaliar as alterações estomatológicas relacionadas
ao tratamento e as necessidades odontológicas dos pacientes admitidos para a pesquisa, permitindo
a criação e aplicação de protocolos de cuidados orais especiais.
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VANTAGENS E DESVANTAGENS DA OSTEOTOMIA VERTICAL
EM PROGNATISMO MANDIBULAR – RELATO DE CASO
Keylla Marinho Albuquerque Barros*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; Dirceu de
Oliveira Filho
A osteotomia vertical do ramo mandibular por abordagem intrabucal consiste numa opção de
tratamento cirúrgico para casos de prognatismo mandibulares, podendo ser utilizada de forma
isolada ou associada a osteotomia sagital. Embora ambas as técnicas possam ser utilizadas, a
osteotomia vertical oferece algumas vantagens em relação a sagital, como menor incidência de lesão
do nervo alveolar inferior, menor tempo operatório e sangramento, além de permitir uma maior
facilidade para o reposicionamento dos côndilos. A abordagem intrabucal evita a formação de
cicatrizes, e elimina os riscos de lesar o ramo mandibular marginal de facial, além de um tempo
reduzido da operação em comparação com a mesma técnica realizada por acesso extra‐bucal. Este
trabalho mostra as vantagens e desvantagens da osteotomia vertical, assim como a demonstração da
técnica cirúrgica através de um caso clínico.
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É um neoplasma benigno de tecido adiposo de origem mesenquimal que pode atingir qualquer região
do corpo, sendo mais comum em pacientes com mais de 40 anos de idade, principalmente em
mulheres e raro em crianças. Com relação ao metabolismo, a absorção dos lipídios é feita por células
da mucosa intestinal sendo transportados no sangue junto à albumina sérica, entrando nas células
musculares ou nos adipócitos. Sua incidência na cavidade bucal é incomum e não há, neste caso,
prevalência entre os sexos. A mucosa jugal e o vestíbulo bucal representam 50% de todos os casos,
seguidos da língua, assoalho de boca, palato e gengiva. Tem patogênese incerta, porém parece ser
mais comum em pessoas obesas. No entanto, trauma, infecção e outros fatores foram propostos
como agentes etiológicos. O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo reforçado pelo fato de que,
quando colocado em recipiente com formol, flutua. Apresenta‐se como uma lesão única ou lobulada,
mole, indolor, geralmente assintomática, com menos de 3cm de diâmetro, de crescimento lento, de
superfície plana, com base séssil ou pedunculada. A mucosa que o reveste tem aspecto normal,
podendo ser amarelada ou mais clara que a adjacente. Seu diagnóstico diferencial é com fibroma
traumático, neurofibroma e lesões de glândulas salivares. O tratamento consiste em excisão cirúrgica
conservadora. Seu prognóstico é bom e as recidivas são raras.
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DENTE EM LÍNGUA
Auremir Rocha Melo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka; Marcelo
Ferrira Lima Falcão
Freqüentemente os traumas faciais trazem danos aos elementos dentários e estruturas adjacentes.
Corpos estranhos são achados comuns na região buco‐maxilo‐facial. A pesquisa de corpos estranhos
em ferimentos de tecido mole deve ser realizada em todos os traumas, independente da sua
extensão. Dentes ausentes devem ser localizados pois existe o risco eminente de os mesmos terem
sido deglutidos ou aspirados, o que representa uma situação de risco para o paciente, ou ainda
podem estar deslocados para tecidos moles orais. Corpos estranhos na língua são raros, existindo
poucos casos relatados na literatura. A avaliação radiográfica de tecido mole é de grande valia pois
pode ajudar o cirurgião a localizar corpos estranhos caso sangramento abundante ou outros
empecilhos dificultem a exploração da ferida. Corpos estranhos devem ser removidos assim que
possível para que sejam evitadas complicações potenciais como infecções. O presente trabalho
relata o caso de um paciente vítima de agressão por arma de fogo em que um dos projéteis atingiu a
mandíbula e deslocou um elemento dentário para o interior da língua; o mesmo evoluiu com
infecção recorrente no local, sendo submetido a cirurgia para remoção de tal dente no Hospital da
Face – Recife/PE.
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BRAQUETES CERÂMICOS: PROPRIEDADES CLÍNICAS E
FÍSICAS
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A procura por aparelhos ortodônticos mais estéticos é uma realidade tanto para os
pacientes quanto para os ortodontistas. O mercado adaptou‐se às exigências dos consumidores:
reduziu o tamanho dos bráquetes metálicos, desenvolveu os bráquetes linguais, bráquetes de
policarbonato e por fim os bráquetes cerâmicos. A natureza da cerâmica é bem diferente da do aço
inoxidável e isto é refletido no momento da colagem, durante a mecânica e no momento da
descolagem destes bráquetes. Embora possuam características superiores de colagem e sejam
inertes à deformação, existem problemas na descolagem que podem até ocasionar danos
irreversíveis ao esmalte dentário. Os bráquetes cerâmicos por terem um alto coeficiente de dureza
apresentam também uma baixa capacidade de resistência à fratura, corroborando para que se
restrinja a sua indicação. No que diz respeito às suas propriedades mecânicas e com intuito de
melhorar o deslizamento evitando rachaduras nos fios foram desenvolvidos bráquetes com slot de
aço inoxidável e ouro. O objetivo deste trabalho é demonstrar as propriedades clínicas e físicas dos
bráquetes cerâmicos e o que podemos fazer para minimizar os problemas existentes durante o
tratamento.
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MODIFICAÇÃO DO PERFIL FACIAL APÓS TRAÇÃO REVERSA
DA MAXILA
Thiago Gomes Machado*; Roberta Silvestre de Araújo; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Nas diversas maloclusões, podemos encontrar desvios dentários, esqueléticos ou uma combinaçäo
entre eles. A maloclusão de Classe III é a que tem maior potencial genético, onde o crescimento é o
maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos freqüentemente podem apresentar
retrusäo maxilar esquelética, protrusäo mandibular esquelética, ou a combinaçäo de ambas
associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado por uma mordida cruzada anterior e/ou
posterior. A tração reversa da maxila consiste em uma mentoneira de ação reversa, que redireciona o
crescimento da mandibular para distal e concomitantemente promove uma tração da maxila para
anterior; e o Sky Hook, que traciona a maxila para anterior através de elásticos ligados ao arco do
aparelho fixo. O portador da maloclusão de classe III apresenta um perfil facial côncavo, área
nasomaxilar retraída e o terço inferior da face proeminente. O lábio inferior frequentemente é
protruso em relação ao superior. O arco superior é usualmente mais estreito que o inferior o que
leva à perda da simetria funcional e à indicação prévia de expansão maxilar. Portanto, o objetivo do
nosso trabalho foi apresenta o caso clínico da paciente D. M. A. de 10 anos compareceu à clínica de
Ortodontia Ortogeo apresentando má oclusão tipo III de Angle, maxila retrognática, mandíbula
prognática, AFAI aumentada e padrão de crescimento vertical. Ao final do tratamento obse
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ANOMALIAS DO DESENVOLVIMETO: APANHADO DE CASOS
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Larissa de Sá Lucena; Suzana Silva Lira;
Francisco Valverde de Carvalho Filho
O exame radiográfico é um instrumento de diagnóstico importante e fundamental para detectar
precocemente problemas de erupção ou de desenvolvimento que ocorrem durante os estágios de
iniciação e proliferação dos germes dentários. Podem ocorrer anomalias que tenderão a causar
complicações, como erupção retardada ou não erupção de dentes, falta de espaço e giroversões, ou
seja, conseqüências desagradáveis ao estabelecimento de uma oclusão harmônica tanto na dentição
decídua como na fase de dentadura mista. Como o desenvolvimento da dentição permanente é
fortemente influenciado pela dentição decídua e algumas dessas patologias são assintomáticas e de
evolução lenta, podem trazer prejuízos para o paciente tanto em nível ósseo quanto dentário,
recomenda‐se que a melhor maneira de prevenir a ocorrência desses problemas são o diagnóstico e a
intervenção precoce, sendo a indicação do exame radiográfico panorâmico essencial ainda na idade
de cinco anos, reduzindo o número de filmes intra‐orais necessários e a radiação emitida. Portanto,
a radiografia para o paciente infantil deve ter a finalidade de complementar o exame clínico,
assegurando um diagnóstico acurado e fornecendo a base para um ótimo atendimento, evitando‐se
tratamentos ortodônticos prolongados, e obtendo, assim, prognóstico mais favorável para estes
casos. Este trabalho mostra através de um apanhado de casos clínicos a prevalência de anomalias.
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FATORES CLÍNICOS QUE EFETUAM O BOM DESEMPENHO
DAS RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA
Shane de Holanda Mazoli*; Viviane Lima Carneiro da Silva; Ana Karla Souza
Braz; Nélia Rúbia Silveira Lira; Rodivan Braz da Silva
Uma nova fase da Odontologia Restauradora teve início com a introdução da Resina Composta
fotopolimerizável na década de 70. Sua qualidade estética conquistou tanto profissionais quanto
pacientes. Seu uso associado aos sistemas adesivos caracteriza aderência ao elemento dentário e
qualidades funcionais. Entretanto, apesar das grandes melhorias, problemas como sensibilidade pós‐
operatória, desgaste, contração de polimerização e infiltração marginal permanecem. Este trabalho
tem como objetivo chamar a atenção dos profissionais para falhas comuns que ocorrem por
negligência nos consultórios. É importante destacar que o sucesso da restauração começa com a
eleição de uma boa resina, bem como o conhecimento por parte do clínico generalista do material
que será utilizado; a escolha mais apropriada da cor; o preparo adequado da cavidade; o cuidado com
o tempo e a forma de fotopolimerização, e medidas que atenuem os problemas relacionados à
contração de polimerização, como o volume do incremento de resina a ser inserido. Portanto, o
êxito só é alcançado quando o Cirurgião‐Dentista considera cada passo fundamental e necessário.
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PAINEL
Cristianne Macedo de Freitas*; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Francisco
Valverde de Carvalho Filho; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Também considerado pela Organização Mundial de Saúde como um tumor odontogênico, o cisto de
Gorlin é uma lesão incomum com comportamento clínico variável e significante variedade
histológica. Sendo predominantemente uma lesão intra‐óssea, mesmo tendo 13 a 21 % dos relatos
como lesões periféricas ou extra ósseas, elas ocorrem com a mesma freqüência na maxila e
mandíbula. Aproximadamente 65% dos casos ocorrem na região decanmino e incisivo, podendo
ocorrer da infância a idade madura com média de idade de 33 anos. A variedade intra óssea é um
tumor sólido de ocorrência rara que se apresenta com cordões e ilhas de epitélio odontogênico em
estroma de tecido conjuntivo fibroso maduro com número variável de células fantasmas e
dentinóide justa‐epitelial, radiograficamente aparece como lesão unilocular radiolúcida bem‐
definida, ainda que ocasionalmente se apresente multilocular ou associada a inclusão dentária. O
prognóstico geralmente é bom com poucas recorrências após uma simples enucleação. O paciente
D.R.M., 10 anos de idade, procurou o serviço de Cirurgia do C.ODONTO da PMPE com queixa de
ausência de dentes inferiores à esquerda com discreta assimetria de contorno mandibular,
radiograficamente observou‐se extensa lesão radiolúcida com retenção de canino, pré‐molares e
molares envolvendo corpo mandibular e ramo ascendente, foi realizado enucleação cirúrgica e
exame histopatológico da peça confirmando o diagnóstico.
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DOENÇA PERIODONTAL X DOENÇA CARDIOVASCULAR: HÁ
UMA PREOCUPAÇÃO POR PARTE DOS QUE FAZEM
CARDIOLOGIA E CLÍNICA MÉDICA?
Alexandre Pinto Maia*; Candice de Freitas Rêgo Bezerra; Eduardo Gomes
Seabra; Alinne Alice Dias de Araujo Souza
Inúmeras pesquisas realizadas no campo da Periodontia demonstram preocupação em correlacionar a
doença periodontal e quadros sistêmicos. Estudos recentes apontam a condição bucal,
principalmente doença periodontal, como um dos principais fatores de riscos às doenças cardíacas,
talvez até mais importantes que o fumo. Os mecanismos que ligam a doença cardiovascular e
periodontal ainda não são totalmente conhecidos. Vários autores têm sugerido que fatores genéticos
e ambientais podem estar envolvidos nesta associação. Esse trabalho tem o objetivo de, através de
uma pesquisa feita com os médicos da cidade de Natal/RN, verificar o grau de conhecimento sobre
doença periodontal e da sua relação com a doença cardiovascular por parte desses médicos. Além
disso, verificar a atenção dispensada ao paciente nesse quesito.
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MIGRANEA FACIAL – RELATO DE CASO
Renata Silva Melo Fernandes*
A migrânea ou enxaqueca é um tipo de cefaléia primária que acomete uma boa parcela da população,
sendo responsável por parte das ausências ao trabalho e escola. Caracteriza‐se por dor de cabeça
idiopática, recorrente, manifestando‐se por crises com duração de 4‐72 horas, normalmente
unilateral, pulsátil de moderada ou severa intensidade, agravada por atividades físicas rotineiras e
associadas com náuseas, foto e fonofobia. A topografia da dor varia desde a região fronto‐orbitária,
occipital e parietal até as regiões pouco acometidas como a facial. Quando este tipo de cefaléia
acomete a região de face, normalmente os pacientes procuram o cirurgião dentista por pensar que
se trata de uma dor de dente. Nosso trabalho mostrará um relato de migrânea que acometeu o terço
inferior da face de uma paciente do sexo feminino. A mesma passou por vários profissionais onde
foram feitas endodontias nos dentes posteriores superiores do lado esquerdo em decorrência da dor;
sem resposta terapêutica. Sabendo‐se que se trata de uma migrânea crônica localizada numa região
de atuação do cirurgião dentista é de nossa responsabilidade fazer o diagnóstico e encaminhamento
ao neurologista‐cefaliatra. A paciente está sob tratamento profilático para migrânea e sua dor sob
controle. Concluímos ser necessário ao cirurgião dentista o conhecimento das dores não
odontogênicas que podem acometer a região da face, para um melhor diagnóstico.
FP‐046
FP‐047
UTILIZAÇÃO DA CALCITONINA COMO FORMA DE
TRATAMENTO CONSERVADOR DO GRANULOMA CENTRAL
DE CÉLULAS GIGANTES: RELATO DE CASO
Rafael Linard Avelar*; Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de Oliveira e
Silva; Thiago de Santana Santos
O Granuloma Central de Células Gigantes (GCCG) é uma lesão proliferativa não neoplásica, incomum,
uma vez que corresponde a 7% de todas as lesões benignas dos maxilares. Baseado no
comportamento clínico, esta lesão pode ser classificada como agressiva e não‐agressiva, este fator
pode determinar o tratamento e o prognóstico, podendo causar destruição óssea local bem como
apresentar comportamento maligno. O tratamento de eleição para este tipo de lesão é a enucleação
ou a ressecção em bloco. A ressecção é realizada em tumores mais agressivos e recorrentes, o que
pode levar a grandes defeitos na face e perda de dentes, o que é particularmente multilante em
crianças e adultos jovens. Nesses casos, existe alternativa de tratamento não cirúrgico, como a
injeção intralesional de corticosteróides, administração de interferon alpha e calcitonina. Desta
forma este trabalho propõe apresentar um caso clínico de GCCG em uma criança de sexo masculino,
13 anos de idade, faioderma, apresentando tumefação em lado esquerdo de maxila estendendo‐se
ao assoalho de órbita e outra lesão similar na região de base de crânio. O paciente vêm sendo
tratado com calcitonina que é um hormônio inibidor da atividade osteoclástica, aumentando assim o
nível sérico de cálcio e estimulando a atividade osteoblástica., promovendo a estabilização e a
regressão da lesão.
FP‐048
FP‐049
TRATAMENTO DE FRATURAS PANFACIAIS
Hécio Henrique Araújo de Morais*; Nelson Studart Rocha; André Vajgel
Fernandes
Vítimas de traumas faciais complexos freqüentemente têm injúrias em outros sistemas que
necessitam de cuidados iniciais. Fatores como manejo de vias aéreas, controle de lesões na coluna
cervical, traumas torácico‐abdominais, entre outros; devem sempre estar dentro das possibilidades
diagnósticas nesse tipo de paciente.O tratamento dessas fraturas complexas deve ser precedido de
um cuidadoso exame clínico e exames de imagem, incluindo tomografias com cortes axiais e
coronais, com reconstrução em três dimensões quando possível. As fraturas panfaciais que são
cominuídas e deslocadas apresentam o problema adicional da perda de referências anatômicas,
constituindo um desfio para o cirurgião buco‐maxilo‐facial. Nesses casos, o tipo de acesso cirúrgico e
seqüência de tratamento têm impacto significativo no resultado final.O objetivo desse trabalho é
demonstrar diferentes abordagens para esses tipos de fraturas bem como apresentar alguns casos
tratados com sucesso.
FP‐050
FP‐051
FP‐053
FP‐054
HIPERTROFIA DO MÚSCULO MASSETER: RELATO DE CASO
CLÍNICO
Anderson Marciano Pereira*; Dirceu de Oliveira Filho; Carlos Augusto Pereira
do Lago
O músculo masseter possui uma média de 1.452 unidades motoras, e para cada unidade motora
existe um grupo de 640 fibras musculares. Isso reforça a teoria de que uma solicitação neuromuscular
acentuada a estas unidades motoras do músculo masseter aumentarão proporcionalmente a
atividade de suas fibras levando conseqüentemente a um trabalho excessivo decorrendo num
aumento no tamanho individual das células ou fibras, sem variações na quantidade das mesmas.
Patologia benigna rara e de etiologia desconhecida, porém multifatorial, a hipertrofia do músculo
masseter é descrita na literatura como uma alteração estética assintomática, uni ou bilateral. O
diagnóstico é clínico, sendo corroborado com exames de imagens. Seu tratamento pode ser
conservador ou cirúrgico, onde a intervenção se dá na estrutura óssea, muscular ou em ambas. O
presente trabalho descreve um caso de hiperplasia bilateral do músculo masseter, onde se optou
pela correção cirúrgica, utilizando‐se uma abordagem extraoral e apenas osteotomia das
excrescências ósseas, sem remoção de fibras musculares. Após dez meses de proservação, a paciente
apresenta‐se com bom contorno facial, sem sintomas e com radiografia dentro dos padrões de
normalidade.
FP‐055
FP‐056
FP‐057
FP‐058
FP‐060
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DIAGNOSTICANDO OS TRAUMATISMOS
DENTOALVEOLARES
André Vajgel Fernandes*; Valber Barbosa Marins; Antônio Figueiredo Caubi;
Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Os traumas que acometem os dentes e estruturas circunvizinhas, como o periodonto de sustentação
e proteção, ocorrem com grande freqüência e são provocados por vários tipos de traumatismo.
Podendo ocorrer na dentição decídua, mista e permanente. Esses traumas podem aparecer isolados
ou associados com outras fraturas dos ossos da face, como nas fraturas de maxila e de mandíbula. As
etiologias mais comuns são: acidentes automobilísticos, desportivos, agressões físicas e quedas.
Esta, por sua vez, ocorre muito com crianças quando começam a caminhar. Em relação ao dente, os
incisivos centrais superiores são os mais acometidos. O diagnóstico deve ser preciso e é de extrema
importância para se realizar um tratamento adequado, devendo começar imediatamente após o
traumatismo e é constituído pela anamnese, exame físico e exame radiográfico. No entanto, apesar
de ser bastante freqüente no consultório odontológico, estudos comprovam que a maioria dos
cirurgiões‐dentistas não possuem conhecimento adequado para diagnosticar e tratar o traumatismo
dentoalveolar. O presente trabalho tem o objetivo de realizar uma breve revisão de literatura,
ilustrada com a apresentação de casos clínicos, que facilitará o entendimento do cirurgião‐dentista
sobre o diagnóstico correto dos traumatismos dentoalveolares.
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ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE 837 TRAUMATISMOS
FACIAIS ATENDIDOS NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL
REGIONAL DO AGRESTE EM CARUARU
Carlos Frederico de Farias Batista*; José Romar Baiao de Almeida; Jose
Roberto Vieira de Almeida
O traumatismo facial é uma dura realidade que onera os cofres públicos e causa, as vezes, danos
irreparáveis ao paciente, levando até mesmo o óbito. Cada região do planeta apresenta
características próprias em relação aos traumatismos. O Brasil apresenta também grandes diferenças;
ambientais, culturais, étnicas e socioeconômicas, com características regionais bastante distintas.
Tais fatores demonstram necessidade de uma análise epidemiológica destes traumatismos faciais em
diferentes regiões, para que seja possível o conhecimento da real necessidade dos serviços
assistenciais de saúde da população. Caruaru‐PE é uma cidade com 928,08km2 e 253.634 habitantes,
situada na região agreste de Pernambuco. Devido à localização, a sua estrutura hospitalar é o
município de referência para atendimentos de pacientes traumatizados de diversas cidades da
região. Foram avaliados na presente pesquisa 837 prontuários, do setor de cirurgia bucomaxilofacial
dos arquivos H.R.A, no qual foram obtidos os seguintes achados preliminares: com relação ao
diagnóstico 505 apresentaram apenas lesão de tecido mole, das fraturas faciais 138 foram de O.P.N. O
gênero mais acometido foi o masculino, na primeira década de vida, sendo o mês de abril o de maior
incidência e queda da própria altura a principal causa dos traumas. No que refere‐se ao tratamento,
744 foram cirúrgicos e do total de pacientes atendidos neste ano 151 foram internados
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SÍNDROME DE EAGLE
Auremir Rocha Melo*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves
Pinheiro; Carlos Augusto Pereira do Lago
O processo estilóide é um prolongamento ósseo fino e cilíndrico, com origem no osso temporal,
localizado anterior ao forame estilomastóide. A Síndrome de Eagle, também conhecida como
Síndrome do Processo Estilóide Alongado, consiste no alongamento dessa estrutura óssea e/ou na
ossificação do ligamento estilohióide, produzindo dores faciais estimuladas por nervos cranianos.
Estudos demonstram que tal síndrome pode acometer cerca de 4% da população e tem como
principais fatores etiológicos tonsilectomias, traumas cérvico‐faríngeo e tendinite na junção do
ligamento estilóide. Embora possa apresentar‐se de forma assintomática, as principais manifestações
clínicas observadas são disfagia, desconforto na garganta (sensação de corpo estranho na garganta),
dor ao girar a cabeça lateralmente (semelhante a “descargas elétricas”), dor na face, pescoço,
ouvidos e ATMs, além de desconforto durante a mastigação e deglutição. O tratamento pode ser não
cirúrgico, no qual se administra drogas esteróidais associadas ou não à lidocaína na fossa tonsilar, ou
o tratamento cirúrgico, através de técnicas intra e extra‐bucais. Diante do exposto, o presente
trabalho propõe‐se relatar o caso de uma paciente portadora de Síndrome de Eagle associada a
Fibromialgia, atendida no Serviço de Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFacial do Hospital da
Restauração – Recide/PE.
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ALTERNATIVA CONSERVADORA DO REESTABELECIMENTO
DA D.V.O.
Juliana Ferreira Chalegre*; Anamaria Cordeiro Pires do Nascimento; Adriana
da Fonte Porto Carreiro; Catia Maria Fonsêca Guerra
A reabilitação protética sobre implantes é considerada hoje uma alternativa de tratamento segura de
ampla resolução, devendo ser enfocada como a primeira opção de tratamento na ausência ou
substituição dos elementos dentais.Porém, grandes perdas dentárias, bruxismo e problemas de má
formação, como fissuras lábio‐palatais e displasia ectodérmica, comumente envolvem a necessidade
de uma reabilitação oclusal prévia ao planejamento protético final. É comum a presença de sinais de
colapso do sistema estomatognático,caracterizado pela presença de dentes em supra ou infra
oclusão, dimensão vertical de oclusão reduzida e desgaste oclusal não fisiológico.A reabilitação
deste tipo de paciente deve passar por uma fase de diagnóstico cujo objetivo é o restabelecimento
da DVO, relação central, estética e, consequentemente,do equilíbrio do sistema estomatognático.O
presente trabalho se propõe a abordar e discutir prótese parcial removível terapêutica como forma
de diagnóstico e reabilitação oclusal prévia a reabilitação final.
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FP‐099
COMPLICAÇÕES ORAIS TARDIAS DECORRENTES DO
TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO – REVISÃO DA
LITERATURA
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Paula Veras Sobral; Rita de Cássia
Cavalcanti Gonçalves De Biase
Graças ao avanço nos protocolos de tratamento antineoplásico, aumentaram as taxas de cura e
sobrevida de pacientes pediátricos. Esse fato relaciona‐se diretamente com o desenvolvimento de
complicações tardias do tratamento oncológico, em particular se o mesmo ocorreu antes do
paciente atingir 12 anos de idade. A morbidade orofacial depende de fatores como o tipo de câncer,
localização, idade, gênero, dose, assistência durante e após o tratamento, e condição bucal pré‐
existente. Esses efeitos adversos são classificados como agudos ou tardios em relação ao período de
seu desenvolvimento, respectivamente durante e após a terapia antineoplásica (meses ou anos). Os
efeitos tardios acometem tecidos e órgãos de maior especificidade celular, como músculos e ossos,
bem como comprometendo a formação dental, desenvolvimento e crescimento, quando o
tratamento é realizado durante a infância. A quimioterapia e radioterapia administradas durante a
infância podem induzir alterações de forma, número, cronologia de erupção, bem como alterações
ósseas e musculares em certos tratamentos. Este trabalho tem como objetivo discutir, através de
uma revisão de literatura, as complicações orofaciais tardias decorrentes do tratamento
antineoplásico, bem como apresentar um protocolo de cuidados pós‐tratamento oncológico.
FP‐100
FP‐101
ACESSO CORONAL
Valber Barbosa Marins*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; David Moraes
de Oliveira; Ricardo Viana Bessa Nogueira
Os componentes superiores do terço médio da face são formados pelo osso frontal, complexo naso‐
orbito‐etmoidal, sutura fronto‐zigomática e arcos zigomáticos; estas regiões são abordadas
satisfatoriamente pelo acesso coronal. O acesso coronal ou incisão bi‐temporal é uma versátil
abordagem cirúrgica para região média e superior do esqueleto facial, incluindo os arcos zigomáticos.
Fornece excelente acesso com mínimas complicações. A maior vantagem desta incisão é que ela fica
escondida pelas entradas do couro cabeludo e quando a incisão é estendida dentro da área pré‐
auricular, a cicatriz cirúrgica não chama a atenção. Os fatores levados em consideração quando se
desenha a linha de incisão são, a entrada do couro cabeludo e a quantidade de acesso inferior
requerido para o procedimento. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre as
indicações e utilizações do retalho coronal mostrando suas vantagens e desvantagens como forma de
beneficiar o paciente evitando cicatrizes e facilitando o acesso cirúrgico às áreas comprometidas da
face, bem como comentar sobre as indicações dessa abordagem cirúrgica.
FP‐102
FP‐103
FP‐104
GESTÃO NA IMPLANTODONTIA
Aldo Fenandes de Albuquerque Bezerra Júnior*
O presente trabalho tem a finalidade de apresentar ao Cirurgião Dentista que atua na Implantodontia
uma maneira de utilizar atuais recursos de informática na administração e no marketing do
consultório minimizando seu custos e melhorando sua qualidade de vida. Considerando a
administração adequada do consultório ponto fundamental para o sucesso do profissional, que o
Cirurgião Dentista que exerce a Implantodontia, não tem formação especifica, tentaremos
sensibilizá‐los do mínimo a ser feito, com uma visão empreendedora, para influenciar no
desenvolvimento do serviço prestado, fluxograma e rotinas desempenhadas pelo pessoal auxiliar,
controle financeiro das contas, avaliação dos custos de serviços realizados, devido a alta
competitividade na Implantodontia. Apresentaremos recursos de Marketing para melhorar nosso
relacionamento com clientes na prestação de serviços de Implantodontia, isto é muito facilitado
com á utilização da informática, indispensável, mostraremos a realização de marketing direto:
através de apresentações eletrònicas e indireto com malas diretas e outros recursos de mídia.
Contudo devemos destacar até onde devermos ir e quando e a quem delegaremos tarefas mais
avançadas pois a dinâmica tende a envolver e desviar o Cirurgião Dentista de sua área, neste
momento terceirizamos para continuar‐mos desenvolvendo e viabilizar uma prática da
Implantodontia controlável clinicamente.
FP‐105
FP‐106
FP‐107
FP‐108
USO DE MINIPARAFUSOS PARA ANCORAGEM ABSOLUTA
EM PACIENTES ORTO‐CIRURGICOS
David Gomes de Alencar Gondim*; Hécio Henrique Araújo de Morais; Danielle
Gomes Albuquerque de Aguiar; Ivo Cavalcante Pita Neto
Uma interação harmoniosa entre as especialidades odontológicas é uma unanimidade nos dias atuais.
Uma convivência cada vez mais estreita entre o cirurgião e ortodontista tornou‐se indispensável e
tem proporcionado aos pacientes resultado bastante satisfatório. A ancoragem absoluta destina‐se a
fornecer ao ortodontista um ponto fixo e imóvel para movimentação dentaria, com o intuito de
realizar movimentos simples ou complexos com certa previsão e controle. A localização anatômica
de inserção e os locais para aplicação de força são quesitos fundamentais para o alcance dos
resultados esperados. A utilização de tal aparatologia simplifica o tratamento ortodôntico e
minimiza os efeitos colaterais de forças indesejadas. Esse trabalho destina‐se a discutir através de
casos clínicos, os beneficio da utilização dos miniparafusos para ancoragem ortodôntica em
pacientes cirúrgico.
FP‐109
FP‐110
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA DE POSSÍVEL SINDROME DO
PRIMEIRO E SEGUNDO ARCOS BRAQUIAIS
Ana Carolina Rocha Gomes Ferreira*;Patrícia Batista Lopes do Nascimento
As síndromes do primeiro e segundo arcos braquiais compreendem um complexo malformativo,
instável, compreendendo anomalias da região dos olhos, orelhas e maxilares com manifestações
variáveis. Avanços têm ocorrido para facilitar o diagnóstico e correção. Para a odontologia e
fonoaudiologia, é essencial pesquisar temas que abordem a face e estruturas associadas. O objetivo
deste estudo foi relatar um caso do sexo masculino 8 anos, assimetria facial severa, ausência de
pavilhão auricular direito e macrostomia com suspeita de síndrome de Goldenhar. Como as
características evidenciaram um padrão de malformação craniofacial, foi de interesse odontológico e
fonoaudiológico investigar e diagnosticar o caso. A metodologia consistiu: coleta de dados subjetivos
e objetivos (exame físico e complementares); avaliações pelo pediatra, oftalmologia, ortopedia,
otorrinolaringologia, cardiologia, urologia, odontologia e geneticista, que diagnosticou como
microssomia hemifacial. Concluiu‐se: é necessário um maior conhecimento do odontólogo e
fonoaudiólogo a respeito das alterações do primeiro e segundo arcos braquiais para a reabilitação,
como também ressalta a importância do diagnostico e intervenção da equipe multidisciplina
FP‐111
FP‐112
FP‐113
FP‐114
FP‐115
FP‐116
FP‐117
O EMPREGO DO MTA NA ENDODONTIA
Sérgio Antonio Holanda e Silva*; Mariluce Altenkirch de S. Lacerda; Ana Tereza
de Albuquerque Lemos; Patrícia de Carvalho Bezerra
Periodicamente, o mundo se vê envolvido em qrandes descobertas, que proporcionam benefícios a
humanidade. Especificamente na Endodontia, uma descoberta tem causado uma grande revolução no
prognóstico de tratamentos considerados difíceis. Em 1993, na Universidade de Loma Linda, Estados
Unidos, pesquisadores liderados por Mahmoud Torabinejad, desenvolveram o Agregado Trióxido
mineral (MTA), com o objetivo de selar as comunicações entre o interior e exterior do dente.
Originariamente, ele foi indicado como material retrobturador e selador de perfurações radiculares e
de furca. Com o passar dos anos, o MTA vem sendo estudado e indicado para outras condições
clínicas, tais como: em perfurações resultantes de reabsorções internas e externas comunicantes,
capeamentos pulpares diretos e pulpotomias, estimulador à apicificação, como barreira
intracoronária prévia ao clareamento dental, como tampão apical, cimento endodôntico no
tratamento de dentes decíduos e permanentes. O objetivo deste trabalho é ratificar essas
indicações mostrando casos clínicos de difícil resolução que foram tratados com cimento MTA e vem
demonstrando sucesso clínico e radiográfico.
FP‐118
FP‐119
FP‐120
FP‐121
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FP‐129
HALITOSE E A SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA
PERIODONTAL
Alinne Alice Dias de Araujo Souza*; Luciana Bastos Alves; Lannisse Odisser
Lopes Fernandes; Candice de Freitas Rêgo Bezerra
A halitose é uma alteração no odor oral indicativa da existência de problemas locais ou sistêmicos,
causando conseqüências danosas à vida social, profissional e afetiva dos indivíduos. Diversas são as
etiologias atribuídas à halitose, no entanto cerca de 90% dos casos são de origem estomatológica, em
decorrência do acúmulo de biofilme na saburra lingual, na gengivite e periodontite, além da
modificação da microbiota oral e produção de compostos voláteis por estas bactérias. Portanto,
torna‐se de extrema importância saber diagnosticar e tratar corretamente esta alteração,
merecendo por isso, atenção especial por parte dos profissionais. Para tanto, esse trabalho tem
como objetivo, através de uma revisão de literatura, orientar e instruir os profissionais a cerca da
halitose, a sua etilogia, relação com a periodontia, além dos diversos métodos de diagnóstico e
tratamento para a mesma.
FP‐130
FP‐131
FP‐132
FP‐133
FP‐134
FP‐135
FP‐137
FP‐138
TRATAMENTO DO CRESCIMENTO GENGIVAL INDUZIDO POR
CICLOSPORINA EM PACIENTES RECEPTORES DE
TRANSPLANTES RENAIS
Flaviana Pires Camelo*; Eduardo Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques
Nogueira; Alexandre Pinto Maia
Algumas drogas ministradas a nível sistêmico, podem modificar a resposta inflamatória e imunológica
dos tecidos periodontais, principalmente do tecido gengival. A Ciclosporina A tornou‐se uma droga
de escolha no tratamento de pacientes receptores de transplantes de órgãos, por promover a
redução de episódios de rejeição. Dentre os efeitos adversos da terapia imunossupressora
provocados por essa droga, destaca‐se o crescimento gengival. A patologia do crescimento gengival é
incerta, e, fatores como idade, predisposição genética, variáveis farmacocinéticas, alterações
inflamatórias induzidas pelo biofilme dentário e ativação de fatores de crescimento estão envolvidos
com o início e a severidade da alteração. Alguns estudos demostraram ainda que a ação da
azitromicina é efetiva para o tratamento do crescimento gengival induzido por ciclosporina.
Evidências apoiando a eficácia da azitromicina foram pesquisadas, identificadas e avaliadas
criticamente. Desta forma, objetiva‐se discorrer o tema baseado em evidências científicas e com
apresentação de casos clínicos, no que se refere às manifestações e alterações gengivais desta
terapia.
FP‐139
FP‐140
DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS
PERIODONTAIS
Marianne Nicole Marques Nogueira*; Eduardo Gomes Seabra; Flaviana Pires
Camelo; Alexandre Pinto Maia
O primeiro passo ao se tratar uma doença periodontal é executar um bom diagnóstico, ou seja,
determinar se estamos diante de uma gengivite ou periodontite. A descoberta dos fatores
etiológicos é um outro passo importante para o planejamento, já que o tratamento de uma doença
inclui encontrar sua etiologia e eliminá‐la, ou se não for possível mantê‐la sob controle. Se o
diagnóstico for de gengivite como, saber se é induzida por biofilme dental, ou modificada por
fatores sistêmicos e medicamentosos, ou produzida por uma reação alérgica. E quando a suspeita é
de periodontite, qual o tipo, crônica ou agressiva, localizada ou generalizada, ou é uma
manifestação de doença sistêmica. Uma das maiores dúvidas na clínica odontológica quando estamos
diante de uma doença periodontal é escolher que tipo de tratamento adotar, somente a raspagem e
alisamento corono radicular ou um tratamento com complementação cirúrgica. Tudo vai depender
de um bom diagnóstico, e é o que se propõe o presente trabalho, em dar características clínicas,
radiográficas, e do estado geral de saúde do paciente para que se chegue a um diagnóstico e
tratamento. A vantagem de adotar uma conduta clínica que leva a um diagnóstico correto é que
teremos um tratamento periodontal adequado, bem como ficará mais fácil a correlação com as
outras especialidades da odontologia.
FP‐141
FP‐142
LESÕES ENDO‐PERIODONTAIS: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO,
CLASSIFICAÇÃO E PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO
Candice de Freitas Rêgo Bezerra*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
É inquestionável a inter‐relação entre a Periodontia e a Endodontia devido à alta prevalência de
lesões endo‐periodontais combinadas o que refletem a íntima relação entre o periodonto e o canal
radicular. O forame apical, os túbulos dentinários e os canais acessórios constituem as principais vias
de comunicação anatômica entre o periodonto e a polpa dental e revelam‐se de extrema
importância na disseminação de produtos da inflamação e de patógenos entre os dois tecidos. A
determinação da causa direta da lesão inflamatória no periodonto torna‐se um desafio para o
profissional principalmente pela dificuldade em se conhecer qual tecido está induzindo ou agravando
o quadro patológico. A lesão endo‐periodontal é uma entidade complexa e muitas vezes possui
prognóstico duvidoso, exigindo um adequado diagnóstico e plano de tratamento. Em geral, essas
lesões promovem extensa destruição dos tecidos de sustentação, levando a perda do elemento
dentário. Diante do exposto, o presente estudo tem por finalidade a apresentação de casos clínicos
de pacientes portadores de lesões endo‐periodontais elucidando os fatores etiológicos,
classificação, diagnóstico, bem como o tratamento dessas lesões.
FP‐143
FP‐144
MATRIZ DÉRMICA ACELULAR (ALLODERM) UMA
ALTERNATIVA NA ESTÉTICA PERIODONTAL: RELATO DE
UM CASO CLÍNICO
Dyego Leandro Bezerra de Souza*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Luciana
Bastos Alves; Candice de Freitas Rêgo Bezerra
A Matriz Dérmica Acelular, ou AlloDerm, é derivado de tecido conjuntivo humano, acelular e
biocompatível, disponível em bancos de tecido humano, devidamente processado e acondicionado
para eliminar o epitélio e todos os componentes celulares do tecido conjuntivo, mantendo suas
propriedades bioativas e a matriz extracelular da derme. Na periodontia tem sido bastante utilizado
nas Cirurgias Plásticas Periodontais, que compreendem diversas terapias, dentre elas o tratamento
de recessões gengivais e a correção de deformidade de rebordo alveolar, causadas por perdas
dentárias traumáticas ou acidentais, perda óssea periodontal ou decorrentes de complicação dos
implantes, e que particularmente tem atraído grande interesse, não só da classe odontológica como
também dos pacientes, os quais têm mostrado grande preocupação, principalmente devido ao
transtorno estético associado a essa condição. O presente trabalho mostra o caso clínico de um
paciente que se apresentou à clínica do curso de especialização em periodontia da ABO/RN,
encaminhado pelo seu protesista, para tratamento de correção de rebordo alveolar.
FP‐145
FP‐146
DETERMINAÇÃO DA LIBERAÇÃO DE FLUOR DE UM
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO APÓS RECARGA COM
GEL DE FLÚOR ÁCIDO E NEUTRO
Fábia Danielle Sales Cunha Medeiros e Silva*; Rosangela Marques Duarte; Fabio
Correia Sampaio
Sabe‐se que a concentração mínima inibitória de flúor para o prevenir o desenvolvimento de lesões
de cárie ainda não está completamente determinada, portanto, o uso de materiais que possam
liberar e recarregar flúor do meio torna‐se cada vez mais relevante na odontologia conservadora.
Este estudo in vitro teve como objetivo examinar diferenças nas concentrações de flúor liberado
antes e após aplicações tópicas com gel de flúor fosfato acidulado a 1,23% (FFA) e de fluoreto de
sódio(Na2F) a 2% em um cimento de ionômero de vidro por resina (Vitremer‐ 3M/ESPE). Foram
confeccionados dez corpos‐de‐prova que foram imersos em 5 ml de água destilada/deionizada e
mantidos em estufa a 37o por 14 dias. No 15o dia os corpos‐de‐prova de cada material foram
divididos em dois grupos e submetidos a dois diferentes tratamentos de superfície. O grupo I foi
tratado com aplicação tópica de gel FFA a 1,23% e o grupo II com aplicação tópica do gel de NaF a 2%
neutro. A determinação da liberação de flúor foi realizada antes da recarga nos dias 1,2,3,5,7, e 14 e
nos dias 1,2,7 e 14 após a recarga. A liberação inicial revelou um padrão decrescente com diferenças
estatísticas entre os dias de aferição (Teste de Tukey, p<0,05) e a análise após a recarga mostrou
maior liberação de flúor após a aplicação do flúor ácido quando em comparação ao flúor neutro,
sendo esta diferença, estatisticamente significativa (Teste de Student, p<0,05).
FP‐147
FP‐149
FP‐150
TRATAMENTO DAS SEQÜELAS NA CIRURGIA E
TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL FRENTE A
VIOLÊNCIA URBANA
Dirceu de Oliveira Filho*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Maria Carolina
Maranhão de Oliveira
A violência nas grandes metrópoles tem sido responsável por elevados índices de morbidade e
mortalidade. Sem dúvida é assustador o nível de agressão que assola os estados, paises e o mundo.
Uma verdadeira epidemia, gerando lesões e seqüelas irreparáveis a sociedade, não poupando
homens, mulheres e crianças. Diante disto, a Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial juntamente
com as diversas especialidades odontológicas e médicas atuam com o intuito de obter a correção e
reabilitação dos defeitos e seqüelas decorrentes desta violência. A cirurgia Bucomaxilofacial tem um
papel bastante representativo nas intervenções reparadoras e reconstrutivas quando se faz uso de
enxertos autógenos, plasma rico em plaquetas, próteses aloplásticas e reabilitações orais, através de
uma abordagem multidisciplinar. Este trabalho tem como objetivo expor aos profissionais da
Odontologia a abordagem de lesões complexas do esqueleto da face, utilizando materiais e técnicas
diversas.
FP‐151
FP‐152
DESBRIDAMENTO FORAMINAL E SUA RELAÇÃO COM A
OCORRÊNCIA DE AGUDIZAÇÃO DE UM PROCESSO
PERIAPICAL CRÔNICO PREEXISTENTE
Rosany Laurentina Santos de Carvalho*; José Thadeu Pinheiro; João Manoel da
Silva Filho
O limite apical de instrumentação é bastante controverso. Nos casos onde se observa
radiograficamente um processo periapical crônico, já há a ocorrência de crateras apicais no cemento,
onde bactérias se alojam e se protegem pelo biofilme. O desbridamento foraminal constitui mais um
passo na busca de uma boa limpeza e preparo do canal, e não somente a ele deve‐se creditar todo o
sucesso ou fracasso da terapia endodôntica. Neste trabalho verificou‐se se existia a correlação entre
o desbridamento foraminal e a sintomatologia periapical de dentes com lesão periapical visível
radiograficamente. Após instrumentação e limpeza foraminal de 30 incisivos superiores
permanentes, realizados por um único operador, todos os pacientes foram questionados sobre
sintomatologia dolorosa local em um intervalo de tempo de até 48 horas. Constatou‐se que apenas
um paciente queixou‐se de dor pós‐operatório 24 horas após o preparo biomecânico, com o
surgimento de um edema local. Portanto podemos afirmar não haver correlação entre o
desbridamento foraminal e a agudização de processos crônicos periapicais.
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SÍNDROME DE ERNEST
Vânio Santos Costa*; José Lacet de Lima Júnior; Túlio Neves de Araújo; Evaldo
Sales Honfi Júnior
A Síndrome de Ernest, componente da dor orofacial, é caracterizada pela inflamação do ligamento
estilomandibular. O exame radiográfico não é de grande ajuda no diagnóstico desta síndrome, porém
alguns autores sugerem uma possível calcificação. Uma história adequada, a palpação da inserção do
ligamento estilomandibular e um bloqueio anestésico local da inserção ligamentosa afetada são de
grande utilidade na confirmação diagnóstica. O objetivo do presente estudo é realizar uma revisão
de literatura sobre essa síndrome, com intuito de ampliar os conhecimentos a despeito de sua
etiologia, sintomas, diagnóstico diferencial e tratamento.
FP‐194
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FP‐197
SET UP ORTODÔNTICO
Genivaldo Moura da Silva*; Marcelo Medeiros; Janaina Andrade Lima Salmos de
Brito
A Clínica Ortodôntica possui como elementos de diagnóstico e anamnese, exame clínico, exames
radiográficos, análise cefalométrica, fotografia e os modelos de gesso. Dentre estes, os modelos de
gesso podem fornecer discrepância do perímetro do arco, do volume dentário; servem para análise
da forma e relacionamento dentário nos três planos, também para o ensaio do plano de tratamento
que é o Set Up Ortodôntico. As indicações do Set Up são os casos de: agenesias, cirurgias
ortognáticas, alterações assimetricas, alterações dentárias de número, volume, forma e
principalmente dirimir dúvidas do plano de tratamento de maneira que o profissional poderá
escolher a melhor terapia para o caso. Existem duas técnicas mais conhecidas de Set Up, a Técnica
Simplificada da UFRJ e a Técnica Alternativa criada e divulgada pela PUCPR, e muitas modificações,
todas úteis como método auxiliar de diagnóstico ortodôntico principalmente nos casos onde há mais
de uma possibilidade de tratamento.
FP‐198
FOTOGRAFIAS ORTODÔNTICAS
Genivaldo Moura da Silva*; Marcelo Medeiros; Janaina Andrade Lima Salmos de
Brito
Na Odontologia, especialmente na Ortodontia, o uso da fotografia é extenso, sendo importante na
documentação clínica, usada para registrar as diversas etapas da da evolução do tratamento. Assim
como as outras áreas do conhecimento humano, a Odontologia também aproveita‐se dos avanços
tecnológicos através da fotografia para mostrar seus trabalhos, para isto o profissional deve conhecer
os equipamentos, acessórios, técnicas, possibilidades e limitações da fotografia. As fotografias
Ortodônticas são as Extrabucais, Dentais, Oclusais, de Modelos, de Radiografias e de Imagens do
Computador. Na execução destas tomadas fotográficas existem peculiaridades a serem observadas
tais como posicionamento do paciente, posição do Flah, uso de acessórios e outros cuidados que
conduzirão á boa qualidade das imagens obtidas.
FP‐199
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AVALIAÇÃO DA HIGIENE BUCAL, ESTADO PERIODONTAL E
PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM PACIENTES SUBMETIDOS À
TERAPIA ANTINEOPLÁSICA DO HOSPITAL NAPOLEÃO
LAUREANO – PB
Monique Danyelle Emiliano Batista Paiva*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves
De Biase
É esperado o desenvolvimento de complicações orais decorrentes da terapia antineoplásica. As
condições dentárias e periodontais do paciente e os cuidados que dispensa com a higiene oral estão
relacionados a magnitude desses efeitos. Dessa forma, é importante o diagnóstico e controle dessas
alterações a fim de prevenir ou minimizar a ocorrência de complicações. Este estudo objetivou
avaliar as condições de higiene bucal, o estado periodontal e a prevalência de cárie em pacientes
submetidos à terapia antineoplásica do Hospital Napoleão Laureano (João Pessoa – PB). Para tanto,
71 pacientes foram avaliados através de exames clínico e radiográfico. Pôde‐se verificar que, 21,1%
dos mesmos eram edêntulos. Quanto a higiene bucal, 8,5% possuíam boa higiene, 35,2% regular e
35,2% precária. Quanto ao estado periodontal, 1,4% apresentou gengiva sadia, 11,3% gengivite, 43,7%
perda óssea significante e mínima mobilidade dentária, 22,5% doença avançada com mobilidade
dentária generalizada. Em relação à prevalência de cárie, 18,3% não possuíam cáries, 25,4% cáries
discretas, 23,9% cáries óbvias, 11,3% cáries extensas generalizadas. Concluiu‐se que a maioria dos
pacientes possuía higiene regular ou precária, doença periodontal moderada e cáries.
FP‐205
FP‐206
PINOS NÃO‐METALICOS: UMA OPÇÃO PARA OS DENTES
TRATADOS ENDODONTICAMENTE?
Rodivan Braz da Silva*; Ana Karla Souza Braz; Darlene Cristina Ramos Eloy
Dantas; Carlos Alberto de Souza Canto
As restaurações de dentes tratados endodônticamente têm gerado discussões há muitos anos. Esse
procedimento torna‐se extremamente complexo quando os dentes envolvidos sofreram tratamento
por cárie, fratura ou preparo endodôntico. Tais problemas resultam em perda de estrutura dentária
e, consequentemente, redução na resistência do elemento diante dos esforços mastigatórios
Durante muitos anos o método restaurador de eleição para um dente despolpado eram os núcleos
metálicos fundidos. Na ênfase de se obter um material com propriedades mecânicas semelhante à
estrutura dentária, em particular o módulo de elasticidade, surgiu a idéia de se adicionar no interior
do conduto radicular fibras de uma uma matriz orgânica, surgindo assim os pinos não metálicos. Os
pinos não metálicos atualmente podem ser de fibra de carbono, fibra de vidro e cerâmicos. O
objetivo deste trabalho é relatar o estado da arte destes materiais, apresentando as vantagens,
desvantagens e recursos disponíveis para a realização de restaurações que devolvam a estética e
função perdida.
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Painéis
COPEO 2006
Painel
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MÉTODOS DE SENSIBILIZAÇÃO ODONTOLÓGICA EM SAÚDE
COLETIVA
Ana Lucia Pessoa de Barros*;Nidia Martinelli
Talvez uma das maiores barreiras na saúde bucal, coletiva seja a quantidade de necessidades por
parte do usuário, como atingir rapidamente em maior número de pessoas, tentando interromper
esta cadeia que atinge a saúde bucal da comunidade. Para tanto devemos lançar mão da criatividade,
trazer o paciente como aliado e não ficarmos lamentando dificuldades no atendimento, a
sensibilização, talvez seja o ponto chave, porém surge um novo problema como integrar a
comunidade nos diversos programas na unidade. A partir destas dificuldades começamos a
desenvolver, métodos alternativos, rápidos, indo de encontro à comunidade para sensibilizá‐los,
esta atitude sem duvida, traz como primeiro beneficio, o fato do usuário, ser receptivo e
participante, pois esta em seu ambiente na presença de seus amigos. Portanto desenvolvemos uma
série de sensibilizações nas diversas áreas da comunidade, como no futebol, na rua, escola, creche,
igreja entre outras.
Sendo que os resultados foram os mais satisfatórios, conseguindo atrair para dentro da unidade,
usuários interessados e preocupados com a saúde bucal, buscando uma melhor qualidade de vida.
Nós que trabalhamos com saúde coletiva devemos estar sempre preparadas e atentas para novas
alternativas de sensibilização e atendimento a comunidade mais carente.
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CERÔMERO RESTAURADOR – UMA POSSIBILIDADE A MAIS
NA ODONTOLOGIA
Calina de Almeida Japiassu Alves*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Nos últimos anos, o fascínio pela estética passou a ocupar lugar de destaque em nossas vidas. Na
odontologia o cenário não tem sido diferente, a busca por materiais mais estéticos proporcionou
uma contínua evolução dos produtos odontológicos, determinando um aprimoramento cada vez
maior destes. Um material estético com propriedades interessantes é o cerômero. Estes são resinas
compostas de laboratório altamente avançadas que combinam a estética da porcelana convencional
aliadas às propriedades de resistência à fratura, possibilidade de reparo em boca, excelente
acabamento e fácil manipulação das resinas. Portanto, o intuito desse trabalho é de apresentar um
caso clínico no qual o amálgama de prata estava excedendo suas indicações e foi substituído por uma
onlay de cerômero Sinfoni (3M ESPE). Conclui‐se que esse novo material odontológico pode ser
empregado com êxito, representando uma possibilidade a mais de opção restauradora na qual
proporciona satisfação ao paciente devido a sua cor e a sua maior acessibilidade quando comparado
às porcelanas.
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ESTUDO CLÍNICO‐EPIDEMIOLÓGICO DE COMPLICAÇÕES
ORAIS AGUDAS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS SUBMETIDOS
A TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Ana
Paula Veras Sobral; Jaqueline da Silva Duraes
Entre as manifestações orais decorrentes do tratamento antineoplásico, as mais freqüentes são a
interrupção na função e integridade dos tecidos bucais, resultando em mucosite, gengivite,
candidíase, xerostomia, cárie de radiação, osteorradionecrose, exacerbação de infecção
preexistente e interrupção no desenvolvimento dental. Este trabalho tem como objetivo avaliar e
identificar a freqüência de complicações orais em pacientes pediátricos submetidos a tratamento
antineoplásico. A amostra foi constituída por 59 pacientes, onde 31 (52,5%) pacientes eram do sexo
masculino e 28 (47,5%) do feminino. Dos 59 pacientes avaliados, 32 (54,25) pertenciam ao grupo
étnico negro, e 27 (45,8%) branco. Os pacientes encontravam‐se com idade variando entre 10 meses
e 18 anos, com média de idade de 10,19 anos e mediana de 10,62 anos. Dos 59 casos de neoplasias
malignas, 36 (59,5%) foram tumores sólidos. Quarenta e dois (71,2%) pacientes realizaram
quimioterapia e 17 (28,8%) quimioterapia e radioterapia. Dentre as complicações orais decorrentes
do tratamento antineoplásico, a mais comum foi a candidíase com 43 (32,1%) episódios; seguida da
mucosite com 32 (23,9%) episódios.
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INFECÇÕES BUCOMAXILOFACIAIS – ANÁLISE
RESTROSPECTIVA DE 128 CASOS
Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Carlos Pereira
As infecções faciais são complicações freqüentemente encontradas pelos profissionais de saúde,
podendo ser de etiologia odontogênica ou não. Objetivando avaliar dados de prevalência dos
pacientes portadores de tais infecções, foi desenvolvido o presente estudo no Hospital João Alves
(Aracaju‐Se). A casuística foi de 128 pacientes portadores de infecções faciais internados na unidade
de doenças infecto‐contagiosas e assistidos pelo serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial e de
Infectologia, de 1999 a 2004. Foram analisados, retrospectivamente, quando ao tipo de infecção,
etiologia, gênero, idade, procedência, tratamento, período de internação e evolução. A celulite
facial foi à infecção mais freqüente (48,44%), predominando a origem odontogênica (64,06%). O
gênero masculino foi mais acometido (57,81%), sendo 21 anos a idade média e 60,15% dos pacientes
tinham procedência interiorana. O tratamento predominante foi o terapêutico (67,19%), cuja
associação antibiótico‐antiinflamatório‐analgésico a mais empregada (69,54%). Seis dias foi o período
médio de internação, evoluindo em 93,75% dos casos para alta hospitalar. O tratamento terapêutico‐
cirúrgico, apesar de não ter sido o predominante, é o de escolha, por obtém resultados satisfatórios
em menor período de tempo. As infecções bucomaxilofaciais normalmente não geram altos índices
de mortalidade, porém, se o tratamento for incorreto, podem evoluir para óbito.
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CLAREAMENTO DENTAL
Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Nos últimos anos tivemos contínuas melhorias dos materiais, instrumentações e agentes químicos
usados para ativar a ação do clareamento dental. Por isso, o cirurgião‐dentista deve estar interado
com o surgimento de novas técnicas e a modificação de algumas já existentes. Nosso estudo se
propõe a mostrar os vários procedimentos relacionados ao clareamento dos dentes. Tentou‐se de
uma forma simples e prática fazer uma revisão dos mais variados fatores que estão relacionados com
o tema em questão. Diversos estudos foram analisados e verificou‐se que os produtos utilizados são
seguros e não prejudicam a saúde geral e bucal, desde que o paciente siga orientação profissional.
Porém, o aumento no surgimento de kits para a realização do procedimento com pouca ou nenhuma
monitorização do dentista deve ser repensado. Além disto, os profissionais devem ter a preocupação
de educar os seus pacientes para uma correta higienização oral e mudança de hábitos que
influenciam no aparecimento de manchas nos dentes.
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ENXERTO ÓSSEO PARA PREENCHIMENTO DE CAVIDADE
ALVEOLAR – RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Alinne Alice Dias de Araujo Souza *; Luciana Bastos Alves; Candice de Freitas
Rêgo Bezerra; Eduardo Gomes Seabra
As exodontias com perda óssea necessitam de cuidados especiais como uso de biomateriais ou osso
autógeno para preenchimento da região, evitando a migração óssea e formação de defeitos que
comprometem a estética e que muitas vezes impossibilitam a colocação de implantes e o
restabelecimento da estética. Este trabalho mostra um caso clínico onde foi utilizado enxerto ósseo
liofilizado bovino, associada a uma barreira de colágeno reabsorvível, imediatamente após
rizectomia, para preenchimento do alvéolo e a regeneração do defeito periodontal da cavidade
alveolar do paciente.
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ODONTOMAS: IMPLICAÇÕES E TRATAMENTO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leila Santana Coimbra; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Ana Carolina Lima Duque; Hécio Henrique Araújo de
Morais
Os odontomas são o tipo mais comum de tumores odontogênicos. Sua prevalência é maior do que a
de todos os outros tumores odontotogênicos somados. É um tipo de tumor de origem
ectomesenquimal, de etiologia desconhecida, podendo estar relacionado a dentes não irrompidos,
traumatismos e infecções locais. Embora possua crescimento lento, pode se agravar e ocasionar
vários transtornos de ordem funcional e estética às crianças e adolescentes que apresentem esta
anomalia, entre eles: a retenção prolongada e não‐erupção de elementos dentais, erupção ectópica
e mal‐posicionamento de outros elementos no arco, problemas oclusais, estéticos e fonéticos. O
odontoma pode ser classificado como composto e complexo, sendo o primeiro constituído de
múltiplas pequenas estruturas semelhantes a um dente, sendo mais observado na região anterior da
maxila; e o segundo consiste em uma massa conglomerada de esmalte e dentina, que não lembra a
morfologia do dente,sendo mais comum na região de molares em ambos os maxilares. O tratamento
consiste na excisão local simples (remoção cirúrgica) em momento oportuno, sendo o prognóstico
excelente. O presente trabalho visa discutir sua formação, implicações para o paciente, e apresentar
alguns casos clínicos dessa entidade.
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COMO RESTAURAR DENTES POSTERIORES: TÉCNICA DO
RESINAMENTO PROGRESSIVO
Luciana Cavalcanti de Melo*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
As resinas compostas vêm sendo usadas na odontologia há mais de 30 anos. Inicialmente estes
materiais foram empregados nos dentes anteriores, entretanto os materiais sofreram diversas
alterações n asua formulação, visando melhorar suas propriedades físico‐químicas, o que ampliou o
seu leque de aplicações clínicas. Atualmente, a odontologia estética vem ganhando cada vez mais
espaço, tornando‐se uma especialidade com grande procura por parte dos profissionais, como
também pelos pacientes, que querem solucionar seus problemas estéticos. No que tange os dentes
posteriores, as resinas compostas estão sendo bastante indicadas, principalmente quando o fator
estético é preponderante. este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na
Clínica de Especialização em Dentística do HGeR – Exército Brasileiro, onde empregamos resinas para
substituir restaurações de amálgama na região posterior, utilizando uma técnica denominada de
resinamento progressivo, onde o material foi inserido de maneira estratificada, levando em
consideração a configuração da cavidade, a espessura do incremento, as características ópticas do
material e o tempo de polimerização. Através do caso clínico apresentaremos todo o protocolo
clínico de aplicação, bem como vantagens e desvantagens da técnica.
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USO DE FIBRAS DE REFORÇO E RESINA COMPOSTA NA
CONFECÇÃO DE PRÓTESE ADESIVA DIRETA
Renata Paranhos de Albuquerque Moraes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva;
Paulo Fonseca Menezes Filho; Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti
Nas atividades da clínica diária, observa‐se uma constante preocupação com a perda do elemento
dentário e os procedimentos necessários para se conseguir o seu restabelecimento. As fibras de
reforço vêm se destacando como uma alternativa eficaz, viável e recentemente lançadas, na
odontologia, podendo ser utilizadas como infra‐estrutura para prótese adesiva. Na última década,
surgiu uma nova opção de reforço para otimizar a resistência da prótese adesiva direta, dentre as
quais as mais utilizadas são as fibras de vidro e de polietileno que apresentam flexibilidade,
permitindo a distribuição de tensões na interface resina‐fibra.Este trabalho visa apresentar um caso
clínico, mostrando uma solução clínica rápida, de baixo custo e estética para um paciente portador
de agenesia dos incisivos laterais, através da associação da fibra de reforço impregnada por sistema
adesivo e resina composta na confecção da prótese adesiva direta, realizada na clínica de dentística
do Hospital Geral do Recife‐ Exército Brasileiro.
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DUPLO TRANSPLANTE AUTÓGENO DE TERCEIROS
MOLARES SUPERIOR E INFERIOR PARA ALVÉOLOS DE
SEGUNDO E PRIMEIRO MOLARES INFERIORES – RELATO DE
CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araujo*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
A prática cirúrgica dos transplantes dentais vem se tornando cada vez mais utilizada por ser
biologicamente viável quando comparada a outros métodos de reabilitação oral. Os casos de
transplante dentais encontrados na literatura referemse, principalmente à extrações devido a
traumas ou lesões cariosas profundas onde não há possibilidade de tratamento restaurador. Neste
trabalho os autores fazem o relato de caso clínico de transplante autógeno duplo de terceiros
molares superior e inferior com rizogênese incompleta para alvéolo de segundo e primeiro molares
inferiores, discutindo as diferenças entre as técnicas sugeridas pela literatura.
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RECONSTRUINDO SORRISOS COM O EMPREGO DOS
CERÔMEROS E DO CLAREAMENTO DENTAL
André Felipe Alves Figueroa*
No âmbito da Odontologia, vem crescendo cada vez mais, o interesse dos profissionais pelas técnicas
relacionadas à estética dental.Tudo isto decorre do aumento na busca por um sorriso mais belo e
harmônico por parte dos pacientes influenciados, na maioria das vezes, pela mídia e pro padrões pré‐
estabelecidos pela sociedade ou meio a que pertencem, onde ter dentes claros, bem alinhados e
com forma harmoniosa, é tido como sinônimo de status, auto‐estima, beleza e sucesso.,a
Odontologia atual,uma das formas de tratamento freqüentemente usadas, é o emprego dos
cerômeros, conhecidos como modernos sistemas de polímeros com carga cerâmica que têm a
popriedade de unir a svantagens das porcelanas odontológicas com a praticidade das resinas
compostas, associadas às novas técnicas de clareamento dental.O autor apresenta um caso clínico de
uma paciente com severo comprometimento estético, em que foi realizada a associação do
clareamento dental combinado ao emprego de coroas totais em cerômero nos elementos 21 e 22.
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PÊNFIGO VULGAR: REPERCUSSÕES ORAIS E SISTÊMICAS –
RELATO DE CASOS CLÍNICOS
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Marianna
Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Silvana
Maria Orestes Cardoso
O Pênfigo Vulgar é uma doença vesicobolhosa, rara, de natureza auto‐imune, que pode levar a morte
se não for diagnosticada e tratada precocemente. A faixa etária mais acometida está entre a 5a e 6a
décadas de vida. Tem predomínio nas mucosas, particularmente a oral, sendo as manifestações
bucais os primeiros sinais da doença. As lesões bucais apresentam‐se na forma de vesículas, bolhas
solitárias ou múltiplas podendo conter líquido límpido, turvo, purulento ou hemorrágico. No início
essas lesões podem ser confundidas com aftas. Quando se rompem, originam erosões ou úlceras de
dimensões variadas que possuem um fundo eritematoso e uma membrana esbranquiçada. Estas
úlceras sangram facilmente e tem sintomatologia dolorosa. Outros sintomas são salivação excessiva,
halitose, ardor intenso, dificuldade de fonação e deglutição. As lesões que acometem a pele
apresentam‐se como vesículas e/ou bolhas claras, flácidas, com líquido fino e aquoso, que se
rompem em um período rápido, resultando numa área desnuda e avermelhada. Quando se
diagnostica o pênfigo vulgar, o tratamento deve ser imediatamente instaurado, sendo ele
sintomático e realizado através de corticoterapia em doses elevadas. Para reduzir o uso do
corticóide pode‐se associá‐lo a imunossupressores. O presente trabalho tem por objetivo apresentar
as repercussões orais e sistêmicas do pênfigo vulgar, ilustrando a abordagem do tema com relato de
casos clínicos.
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ALTERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL ASSOCIADAS A
PRÓTESES DENTÁRIAS
Simone Raquel Pontes Lopes*;Antonio Jorge Orestes Cardoso; Michelle Corrêa
de Araújo Coelho; Luciana Sette Santos Clímaco; Silvana Maria Orestes
Cardoso
A necessidade de um harmonioso relacionamento oclusal para tratamentos odontológicos
restauradores e reabilitadores é de fundamental importância para que o tratamento seja realizado
com sucesso. A reprodução dos movimentos mandibulares naturais é buscada para que se estabeleça
tanto as funções normais do sistema estomatognático quanto a estética. As próteses dentárias são
dispositivos confeccionados para substituir os dentes ausentes e, daí, restabelecer as funções
mastigatória, fonética e estética. É de grande importância que haja uma boa adaptação ao rebordo
alveolar e fibromucosa adjacente, a fim de restabelecer a função sem causar problemas ao sistema
estomatognático. As próteses mal adaptadas podem causar alterações oclusais, danos à ATM e lesões
bucais e estas podem estar associadas à presença de microorganismos acumulados na base da
prótese, daí a importância da higiene das próteses para manutenção de uma boa saúde oral. O
objetivo do presente trabalho será o de apresentar as lesões bucais em decorrência da falta de
higienização ou de adaptação de próteses dentárias totais e parciais removíveis tais como a
estomatite por dentadura, a epúlide fissurada, a candidíase, o fibroma traumático, a câmara de
sucção, entre outros. É dever do cirurgião‐dentista confeccionar próteses bem adaptadas e, além
disso, orientar e informar o paciente sobre o uso e a higienização das próteses, evitando possíveis
lesões.
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AVALIAÇÃO DE BACTÉRIAS DO AR DE CLÍNICA‐ESCOLA
ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Alessandra
Batista de Mattos; Tatianny de Assis Freitas
Nas clínicas odontológicas que utilizam ambientes climatizados, devido a grande circulação de
pessoas, pode‐se encontrar desde bactérias saprófitas a patogênicas. Esta pesquisa teve como
objetivo quantificar bactérias que podem representar importante fator de risco biológico em
consultório odontológico. O estudo foi desenvolvido na Clínica da Escola de Aperfeiçoamento
Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram sala de espera (S1), de esterilização (S2), de Clínica
de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador de ar Merck MAS‐100 Eco,
com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram utilizados 4 meios de cultura diferentes,
totalizando 16 coletas. A maior quantificação encontrada foi em S3 na concentração de 257 unidades
formadoras de colônia (UFC), seguida de S1 (243 UFC), S2 (171 UFC) e S4 (89 UFC). A partir desses
resultados, pôde‐se concluir que o ambiente climatizado que apresentou maior número em UFC foi
S3, com valores que ainda concordam com parâmetros de qualidade de ambiente climatizado
(ANVISA), e que o melhor meio de cultura para propiciar o crescimento bacteriano nos locais
estudados foi o Nutrient Agar.
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PAPACÁRIE: NOVA ALTERNATIVA NA REMOÇÃO DA CÁRIE
DENTAL
Patricia Cezar Couto*; Pollyanna Karina da Silva; Mônica Mª de Albuquerque
Pontes
A cárie dentária é uma infecção bacteriana crônica, multifatorial, localizada em tecidos dentários
mineralizados. O tratamento tradicional para a remoção da cárie inclui o uso de brocas adaptadas a
motores de baixa e/ou alta rotação, de modo a tornar a cavidade pronta para receber o material
restaurador. São cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a
reabilitação estética e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de
saúde bucal, de modo a devolver as boas condições bucais ao paciente e contribuindo para o seu
bem‐estar geral. O desenvolvimento de técnicas preventivas e o aperfeiçoamento dos materiais
restauradores, principalmente com relação às técnicas adesivas, têm possibilitado a confecção de
preparos cavitários mais conservadores. Esse fato propiciou o surgimento de novas formas de
tratamento do tecido cariado. Em 2003, foi desenvolvido um gel a base de papaína, cloramina e azul
de toluidina, Papacárie, o qual alia as propriedades de seletividade e eficácia na remoção da cárie,
com a máxima preservação do tecido dental sadio. Sendo um produto 100% nacional, o PapacárieÒ foi
desenvolvido justamente para superar os inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia
local, sendo mais confortável, aliando praticidade com o baixo custo, facilitando a sua aplicação,
principalmente no âmbito da saúde pública.
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MORDIDA ABERTA ANTERIOR: DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Leonardo
Cavalcanti Bezerra dos Santos
A mordida aberta anterior pode ser definida como um desvio na relação dos arcos dentais maxilares e
mandibulares em que há uma visível falta de contato dos elementos dentários no sentido vertical. O
objetivo do presente trabalho foi, por meio de pesquisa literária, observar e discutir por que a
maioria dos casos de mordida aberta anterior apresenta interposição de língua. Foi constatado que
isso normalmente é entendido como sendo a etiologia desta má oclusão. O tratamento em crianças
de uma maneira geral, consiste em retirar a causa, ou seja, tratar o hábito nocivo, que poderá ser
realizado de diversas maneiras variando de acordo com diagnóstico. A origem do problema poderá
está relacionada a certas deformidades que obrigam o indivíduo a posicionar a língua de forma
errada. Os resultados da pesquisa também revelaram que, nem sempre, o uso de anteparos linguais
costuma dar bons resultados. O painel abordará um Diagnóstico da deformidade usando técnicas
ortopédicas funcionais numa linguagem mais clara e objetiva, bem como uma visão do tratamento
multidisciplinar.
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LEUCOPLASIA ORAL DE GRANDE PORTE: APRESENTAÇÃO
DE CASO CLÍNICO COM ALTERNATIVA TERAPÊUTICA
Helga Melissa Albuquerque Succi*; Carolina Fernandes Duarte Menezes;
Polliana Vilaça Silva; Jair Carneiro Leão; José Ricardo Dias Pereira
Leucoplasia oral constitui‐se na lesão cancerizável mais freqüente da mucosa bucal. Devido ao risco
de transformaçäo maligna, são de grande importância o conhecimento das suas características
clínicas, comportamento biológico e tratamento. A Organização Mundial de Saúde define‐a como
uma mancha ou placa branca, firmemente aderida, que não pode ser removida por raspagem, não
pertencendo a qualquer outro tipo de doença. A existência do risco da malignização da leucoplasia,
mesmo que reduzido, requer do profissional a intervenção terapêutica adequada, que pode ser
realizada através da: exérese cirúrgica com bisturi a frio, cirurgia a laser, criocirurgia, administração
de derivados retinóicos e outros agentes quimiopreventivos, terapia fotodinâmica. Posteriormente,
é imperativo o controle clínico periódico do paciente. O presente trabalho relata um caso clínico do
paciente G. B. S., atendido na Clínica de Estomatologia da UFPE, sexo masculino, 57 anos de idade,
melanoderma, apresentando lesões generalizadas na cavidade bucal, maculares, íntegras, de cor
branca, bordos regulares, superfície corrugada e algumas vezes lisa, com áreas mostrando halos
eritematosos. O tratamento proposto para o caso foi a remoção de toda lesão, através da utilização
do bisturi eletrocautério, visando obter o diagnóstico histopatológico, avaliar a possibilidade de
áreas de início de transformação carcinomatosa destas lesões.
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ADENOCARCINOMA POLIMORFO X ADENOMA
PLEOMORFO: COMO SE CHEGAR A UM DIAGNÓSTICO?
REALTO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Roberia Lucia de Queiroz Figueiredo; Edna de Queiroz
Guedes Figueiredo; Breno Fernandes Pascoal Torquato do Rego
Paciente CAFM, 44 anos, leucoderma, gênero masculino, comerciante, fumante e alcoolista procurou
o serviço de prevenção ao câncer bucal do Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto do Hospital da
FAP em Campina Grande – PB, devido a uma tumoração na boca. Ao exame oroscópico, observou‐se
uma lesão no limite entre palato duro e mole, exofítica, de aspecto tumoral, coloração ligeiramente
avermelhada, superfície lisa, consistência firme, com aproximadamentre 3 cm de diâmetro e duração
de aproximadamente 6 meses segundo relato do paciente. Frente a estes dados clínicos, foi
aventada a hipótese diagnóstica de ademona pleomórfico, sendo o paciente submetido a uma
biópsia incisional da área afetada. O exame microscópico dos espécimes revelou neoplasia epitelial
de padrão tubular e microacinose em meio de estroma fibrocunjuntivo com áreas mixoides. Os
aspectos histológicos segundo o patologistas, podem corresponder tanto a adenoma pleomorfo
quanto a adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Diante do resultado não conclusivo, foi realizada
nova biópsia incisional e o exame histológico revelou adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Em
seguida o paciente foi encaminhado para cirurgia. O objetivo da apresentação deste caso clínico é
mostrar a importância do conhecimento das lesões glandulares para de um correto diagnóstico e
encaminhamento do paciente, levando‐se em conta o diagnóstico diferencial.
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REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA: ONDE E QUANDO
UTILIZAR
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Talita Ribeiro Tenório de França; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
O presente trabalho tem por finalidade principal reunir os dados fundamentais já publicados, sobre a
técnica de Regeneração Tecidual Guiada. A Regeneração Tecidual Guiada é uma técnica reconstrutiva
que evita a epiteliarização do local onde o novo osso foi enxertado, garantindo a melhor
neoformação óssea possível através da utilização de membranas biológicas adaptadas às áreas
afetadas pela doença periodontal, lesões endodônticas iatrogênicas e em implantes com problemas
ou mal sucedidos. Diversos tipos de biomateriais tem sido usados na tentativa de melhorar o reparo
de perdas ósseas, estes muitas vezes são associados a RTG. Neste trabalho, discutiremos os
fundamentos téorico‐práticos da técnica, os materiais e técnicas cirúrgicas envolvidos no
procedimento, além de considerações sobre o uso cirúrgico do laser, exposição de casos clínicos e
considerações sobre a eficácia desta nova técnica
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MUCOCELE
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi;Rachel Alcoforado Araújo; Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
A mucocele é a lesão de glândula salivar mais comum na cavidade bucal, que se origina a partir da
ruptura de um ducto da glândula salivar e conseqüentemente derramamento de mucina para o
interior dos tecidos adjacentes. São mais comuns em crianças e adultos jovens, podendo aparecer
em todas as idades. Tipicamente a mucocele apresenta‐ se como um aumento de volume no local,
uma tumefação da mucosa em forma de cúpula que pode variar de 1 ou 2 mm a centímetros de
tamanho, geralmente decorrente de traumatismo. O local mais comum é a mucosa do lábio inferior,
seguida de mucosa jugal, assoalho bucal e ventre lingual. As tumefações podem ser esbranquiçadas,
azuladas ou terem coloração semelhante à da mucosa, sendo em geral assintomáticas, salvo a
existência de infecção secundária. Algumas mucoceles podem curar espontaneamente; outras, de
curso mais crônico, necessitam de excisão cirúrgica local. O tecido incisado deverá ser encaminhado
para confirmação do diagnóstico para eliminar qualquer possibilidade de tumor de glândula salivar. O
prognostico é excelente, embora algumas lesões possam recidivar. Este trabalho tem como objetivo
discutir a conduta para o correto diagnóstico, apontar as principais técnicas cirúrgicas de tratamento
e apresentar os casos clínicos dos tratamentos cirúrgicos das mucoceles.
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UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ROTATÓRIO K3 NO PREPARO DE
CANAIS CURVOS: RELATO DE CASO CLÍNICO
Igor Ricardo Froés Cândido*; Ângelo Brito Pereira de Melo; Ricardo Jorge Alves
Figueiredo;
Cleucio Vieira Mauricio
O tratamento endodôntico obtém maior sucesso quando planejado corretamente, sendo a fase do
preparo biomecânico uma das mais importantes. Na realização do tratamento de canal em dentes
com raízes curvas há diversas dificuldades operatórias, que fazem desse tratamento, um
procedimento complexo e difícil. Uma das alternativas para solucionar estes casos de dentes com
curvatura acentuada, foi a introdução das limas endodônticas de niquel‐titânio, principalmente
aquelas de movimentos rotatórios. Em 2002, Dr. John McSpadden desenhou o sistema rotatório de
níquel‐titânio K3, com a finalidade de serem usadas para qualquer situação clínica, apresentando
maior corte, sensibilidade táctil, excelente resistência à fratura e maior rapidez no tratamento,
favorecendo menor estresse para o endodontista e paciente. O sistema K3 permite a realização de
um trabalho mais eficiente na preparação do canal, pois possui ângulo helicoloidal de estrias variadas
o que causa uma melhor eliminação das raspas de dentina, uma ponta ativa (safe cutting) com o
objetivo de não transpor o ápice radicular e diferentes tapes (02, 04 e 06). Este trabalho tem por
objetivo apresentar um caso clínico em que foi utilizado o sistema rotatório K3 para realização do
preparo biomecânico no tratamento endodôntico.
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MOLDAGEM ANATÔMICA EM PRÓTESE TOTAL: VARIAÇÃO
DA TÉCNICA
Lucio Flavio Azevedo Donato*; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Roberto
Sérgio de Vasconcelos Souza; Rodrigo Araújo Rodrigues; Roberto Sérgio de
Vasconcelos Souza
Ao longo do tempo, inúmeras técnicas de moldagem para prótese total tem sido descritas onde a
godiva foi introduzida em 1907 e desde então, tem sido largamente utilizada como material de
moldagem. Estudos recentes demonstram que a utilização de silicona de condensação mostrou‐se
válida, do ponto de vista técnico, demonstrando resultados semelhantes aos obtidos com uso de
godiva e pasta zincoenólica. Este trabalho tem como objetivo, mostrar um caso clínico de obtenção
de moldagem anatômica para prótese total utilizando a silicona de condensação pesado como
material fundamental em substituição à godiva, e a silicona leve como material complementar,
substituindo a pasta zincoenólica.
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DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO NOS
EVENTOS DE ISQUEMIA CÉREBROVASCULAR
Thiago Antônio Raulino do Nascimento*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Iane
Inarde de Siqueira Damasceno; Alessandra Oliveira Barreto; Eduardo Gomes
Seabra
Os estudos sobre a doença periodontal e sua associação com os demais sistemas orgânicos revelam a
possível contribuição da infecção do periodonto na patogênese da arterioesclerose, visto que a
população bacteriana subgengival em portadores da doença periodontal desencadeia uma série de
reações imunoinflamatórias que entram em confronto com os próprios organismos gram negativos e
seus produtos bacterianos. Verificada esta resposta do hospedeiro entende‐se a interação entre a
doença periodontal e distúrbios vasculares, causada por estímulo bacteriano a processos
inflamatórios e alteração sérica de fibrinogênio plasmático e proteína C reativa que irão contribuir
para uma hipercoagulabilidade. O Objetivo deste trabalho é mostrar a doença periodontal como um
fator de risco nos eventos de isquemia cérebrovascular
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A manobra que conciste na recolocação de um dente em seu próprio alvéolo de onde tenha sido
avulsionado de forma intencional ou acidental é chamada de reimplante dental. Tal procedimento
vem aumentando de forma significativa devido aos traumatismos decorrentes de prática esportiva,
quedas, acidentes de bicicletas e automóveis. Na maioria das vezes não há conhecimento suficiente
do acidentado, familiares, ou de quem o atendeu, acarretando danos que poderiam ser atenuados ao
paciente. O presente trabalho relata um caso clínico de reimplante dental, abordando os principais
aspectos e condutas a serem tomadas.
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FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PAF: RELATO
DE CASO
Diogo Marinheiro Domingos*; Teresa Lisieux Silva Santos; Adriana Medeiros
Aladim de Araújo; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A fratura da mandíbula constitui, dentro dos traumatismos faciais, uma das de maior incidência e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fratura
com fragmentação de tecido ósseo tendo como etiologia principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve desoclusão dentária, mobilidade dos cotos fraturados, limitaçao de
função, perda de sensibilidade do alveolar inferior além de sinais inespecíficos como edema,
hematoma, dor e sangramento. Exame radiográfico com tomadas convencionais (postero‐anterior,
lateral obliqua e perfil) e tomografia computadorizada em norma axial e sagital complementam o
diagnóstico. A melhor opção de tratamento constitui‐se em imobilização maxilo‐mandibular
transoperatória, redução e fixação interna rígida. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura cominutiva de corpo, ramo e ângulo mandíbular,no qual foi realizado
tratamento através de bloqueio maxilo‐mandibular transoperatório com parafuso do sistema IMF e
fixação interna rígida com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm. Os autores discutem as
vantagens dos sistemas utilizados em relação aos tradicionas. O caso encontra‐se proservado por um
ano.
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SÍNDROME DE STURGE‐WEBER
Aline de Lima Ludgero*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Ana Cláudia Amorim Gomes
A síndrome de Sturge‐Weber é uma rara condição do desenvolvimento, não‐hereditária,
caracterizada por proliferações vasculares hamartomatosas, que envolvem os tecidos do cérebro e
face. Acredita‐se que seja causada pela persistência de um plexo vascular ao redor da porção cefálica
do tubo neural. Este plexo desenvolve‐se na sexta semana de vida intra‐uterina, porém
normalmente regride na nona semana. As radiografias do crânio podem revelar calcificações
giriformes no lado afetado, mostrando um relacionamento direto entre as maiores manifestações
anatômicas (isto é, calcificação atrófica) no hemisfério envolvido quando a lesão é unilateral. Os
principais sinais da síndrome são no nevo facial em território do trigêmio e a angiomatose da
leptomeninge homolateral. A característica mais freqüente é a presença de crises epilépticas entre
75 e 90% dos casos. As manifestações bucais incluem lesão hemangiomatosa no lábio, mucosa bucal,
língua, palato e gengiva, a qual pode exibir leve hiperplasia vascular, atribuída ao aumento do
número de vasos. O envolvimento ocular pode se manifestar por glaucoma e malformações
vasculares da conjuntiva, episclera coróide e retina. Esse trabalho tem por objetivo relatar um caso
clínico de uma paciente, 25 anos de idade, portadora dessa síndrome, com a finalidade de permitir
ao cirurgião‐dentista maiores conhecimentos.
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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE BRUXISMO EM CRIANÇAS
DE 4 A 12 ANOS DE IDADE ASSISTIDAS NA CLÍNICA DE
ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA
PARAÍBA
Keila Martha Amorim Barroso*; Luiz Augusto Costa da Silva; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Samara de Queiroz Ferreira; Maria Helena Chaves de
Vasconcelos Catão
O bruxismo pode ser definido como uma atividade parafuncional diurna ou noturna do sistema
mastigatório que inclui apertar ou ranger os dentes. Este estudo de levantamento epidemiológico
exploratório teve o objetivo de determinar a prevalência de bruxismo em crianças de 4 a 12 anos de
idade assistidas nas Clínicas de Odontopediatria da Universidade Estadual da Paraíba, bem como
verificar uma possível correlação com o tipo de comportamento da criança, o estado de saúde geral,
a ocorrência de maloclusão e a presença de outros hábitos bucais parafuncionais. A prevalência do
bruxismo foi de 22% na amostra estudada. Os resultados sugerem uma associação do bruxismo com o
comportamento da criança e presença de outros hábitos parafuncionais.
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ASPECTOS ATUAIS DA UTILIZAÇÃO DA COLA DE FIBRINA
EM SUBSTITUIÇÃO ÀS SUTURAS CONVENCIONAIS
Juliana Correia de Amorim*; André Luiz Gomes da Silva; Jadeilson de Moura
Ferreira; Kátia Maria Gonçalves Marques; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A cola de fibrina atualmente é um importante adjunto a uma grande variedade de procedimentos
cirúrgicos. A compreensão de suas propriedades e a indicação de seu uso resulta em uma apreciação
importante tendo como vantagem principal a substituição de fios de sutura em mucosas e pele. Este
procedimento determina melhores resultados estéticos e funcionais associados à condição de um
hemostático ao contrário do fio de sutura que se caracteriza pela formação de corpo estranho no
interior dos tecidos e a possível formação de cicatriz residual. Os procedimentos cirúrgicos com a
cola de fibrina determinam um futuro garantido no âmbito da odontopediatria envolvendo feridas e
trauma em cavidade bucal e pele em pacientes especiais e pacientes associados a alterações e
patologias de base hematológica. Este procedimento em substituição às suturas convencionais
garante resultado significativamente superior ao desempenho e terapêutica cirúrgica convencional.
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A CIRURGIÃ‐DENTISTA GESTANTE
Lídia Almeida de Jesus*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Manoel Arthur
D. O. Antonino;
Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
A Cirurgiã‐dentista durante o período de gestação deve estar atenta às exposições inerentes ao seu
trabalho. Deve haver relativa preocupação com a exposição às radiações ionizantes, manipulação de
substâncias químicas, ergonomia, biossegurança além de outras circunstâncias como estresse e
limitações físicas para o exercício de algumas funções. Muitas dúvidas permeiam a discussão da
atuação da profissional da gestante, havendo em alguns casos, negligência aos fatores reais de risco,
enquanto em outros, destaca‐se a precaução excessiva causada pela desinformação. Apesar da
necessidade de maior atenção, certas exposições como à radiação ionizante, mesmo em caso de
gravidez de alto risco, parece apresentar pouco risco ao bebê, segundo relatado na literatura
vigente. Diante do exposto, faz‐se necessário preparar melhor as Cirurgiãs‐dentistas, otimizando o
exercício das atividades e evitando limitações e/ou interrupções desnecessárias.
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DOENÇA DE VON RECKLINGHAUSEN‐ RELATO DE UM CASO
CLÍNICO
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Milena Varela
Ayres de Malo; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
A doença cutânea de von Recklinghausen embora não seja uma doença muito comum, não é de
modo algum uma raridade clínica. Tem sido descrita em todas as raças e mostra uma ligeira
predileção pelos homens. A característica hereditária da doença tem sido notada por muitos
pesquisadores e, embora variável, parece estar presente entre 10 e 20 por cento de todos os casos, o
fator sendo transmitido como um traço mendeliano dominante. O neurofibroma é um tumor de
tecido nervoso, tendo origem especificamente nas células da bainha de Schwann, mesclados com
neuritos. Mais comumente envolve a pele ou mucosa bucal. Apresentaremos um caso clínico de um
paciente de 64 anos de idade , do sexo masculino com extensos neurofibromas, da disciplina de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Pernambuco.
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CISTO DENTÍGERO
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O cisto dentígero se origina pela separaçao do folículo dentario da coroa de um dente incluso.É o
tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, compreendendo cerca de 20% de
todos os cistos epiteliais dos maxilares.Este trabalho tem como objetivo relatar o caso do paciente
A.J.C. que procurou o Hospital das Clinicas da UFPE.A equipe cirurgica tomou por conduta a
enucleaçao do cisto dentígero.
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MIXOMA
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O mixoma é um tumor odontogenico de origem mesenquimal encontrado predominantemente em
adultos jovens, porém pode ocorrer em qualquer idade.Este trabalho relata o caso de um paciente
encaminhado da Clinica cirurgica da faculdade de Odontologia da UFPE para o serviço de CTBMF do
Hospital das Clinicas,com aumento de volume assintomatico em regiao de corpo de mandíbula
direito.O objetivo do mesmo foi ressaltar a tecnica de ressecção cirurgica do segmento lesionado do
bloco mandibular.
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HIGIENIZAÇÃO DE PRÓTESES TOTAIS E PARCIAIS
REMOVÍVEIS
Bianca Barbosa da Costa*; Sandra Lúcia de Moraes Bastos Gonçalves; Ana
Elizabete Jacob Pedrosa; Maria Luiza kelly Borges Mourato; Ana Elizabete
Jacob Pedrosa
As próteses Total e Parcial Removível têm para o paciente o objetivo de devolver a função
mastigatória, uma estética e fonética adequadas, e ao mesmo tempo proporcionar conforto, sem
prejuízo de seu sistema articular e muscular. Porém, negligenciar os meios de higiene destas pode
ser um fator predisponente ou determinante para o aparecimento principalmente de cáries,
problemas periodontais, estomatites protéticas, candidíase e hiperplasia papilar inflamatória. A
correta execução dos procedimentos clínicos e laboratoriais é de grande importância, porém a
ausência de acompanhamento e reavaliação profissional não somente da prótese em função, mas de
suas condições de higienização, contribui e muito, para sua ineficiência a longo prazo. O objetivo
deste trabalho é apresentar técnicas adequadas de higienização de próteses totais e parciais
removíveis e ressaltar a importância do clínico no que se refere ao acompanhamento do paciente
após a entrega da prótese e às orientações quanto à conservação e limpeza das mesmas. Pois o
sucesso dos tratamentos odontológicos depende não somente de seu planejamento e execução
criteriosos, mas também do controle da placa bacteriana.
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FRATURA DE INSTRUMENTO ALÉM DO FORAME APICAL EM
DENTES COM POLPAS NECROSADAS PORTADORES DE
REAÇÃO PERIAPICAL CRÔNICA TRATADOS
ENDODONTICAMENTE EM SESSÃO ÚNICA. CASOS
CLÍNICOS
Flávia Rubiana de Almeida Lima*; Raimundo Clemente da Rocha Neto; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
Nas paredes internas do canal cementário dos dentes portadores de reação periapical do tipo
crônica, estão presentes lacunas as quais se localizam bactérias que não são alcançadas durante o
preparo biomecânico quando não se preconiza a raspagem efetiva desta estrutura anatômica. O
desbridamento apical é executado com limas muito finas e não conseguem realizar a raspagem
destas lacunas com eficácia. Portanto, se faz necessário usar mais de uma lima para conseguir fazer
uma limpeza efetiva dessas lacunas. O melhor instrumento para se realizar este tipo de limpeza é a
lima tipo H. Como este instrumento é muito frágil, poderá se fraturar durante esta manobra clínica.
O presente trabalho quer mostra através de casos clínicos os quais ocorreram fraturas de limas além
do limite foraminal com pleno sucesso sem, contudo ser preciso se fazer cirurgia parendodôntica.
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AVALIAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES DADAS POR MÉDICOS
PEDIATRAS E ODONTOPEDIATRAS ACERCA DO
TRAUMATISMO DENTÁRIO NA INFÂNCIA
Carla Cabral Gomes Carneiro*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O traumatismo dentário vem ganhando bastante atenção na clínica odontopediátrica devido à
diminuição da prevalência das cáries. Os profissionais de saúde, envolvidos com as primeiras
consultas das crianças, devem estar aptos a oferecer orientações aos pais ou responsáveis quanto
aos riscos, predisposições e prevenção do traumatismo na infância. Sabendo‐se que o traumatismo
dentário acomete as diversas faixas etárias da infância, o presente trabalho teve como objetivo
avaliar as orientações oferecidas por médicos pediatras e odontopediatras da cidade do Recife acerca
da prevenção do traumatismo dentário em crianças de 1 a 12 anos. A amostra constou de 61
odontopediatras e 43 médicos pediatras da cidade do Recife que responderam a um questionário que
continha perguntas relacionadas à prevenção do traumatismo dentário. Os resultados indicaram que
a maioria dos odontopediatras e médicos pediatras entrevistados oferecem orientações acerca da
prevenção do traumatismo dentário na infância (85,2% e 73,8%, respectivamente). O uso do protetor
bucal só foi recomendado por 37,7% dos odontopediatras entrevistados e não foi recomendado pelos
médicos pediatras. Concluiu‐se que, apesar dos dois grupos de profissionais terem conhecimento
sobre as possíveis medidas preventivas do traumatismo dentário na infância, os odontopediatras
possuem maiores informações sobre o assunto.
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DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM REGIÃO ANTERIOR DE
MAXILA: RELATO DE CASO
Fabiana de Carvalho Falcão*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fernanda Cristina de Barros; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede o número normal de dentes numa arcada seja esta
decídua ou permanente. Sua etiologia ainda não estar completamente elucidada, apesar da maioria
dos autores acreditarem na teoria da hiperatividade da lâmina dental. É mais freqüentemente
encontrado na dentição permanente e duas vezes mais no sexo masculino. Os dentes
supranumerários são classificados de acordo com sua forma e localização. A presença desses dentes
pode causar problemas como falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e
tumores odontogênicos. O diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria
desses dentes está incluso e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante
para que um correto plano de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais
complicações. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão de literatura e
relatar um caso clínico de dois dentes supranumerários em região anterior de maxila.
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PRESENÇA DE SANGRAMENTO GENGIVAL EM PACIENTES
HEMOFÍLICOS
André Ricardo Benites Cavalcanti Rego*; Ivan Tiburtino dos Santos Júnior;
Hércio Luiz Silva de Macedo; Kátia Maria Gonçalves Marques
Com o intuito de estudar a presença ou não de sangramento gengival em pacientes hemofílicos, foi
realizada uma pesquisa em 10 pacientes registrados no ambulatório do HEMOPE (Hemocentro de
Pernambuco), do sexo masculino. Através da sondagem preconizada pelo NIDR (National Institute of
Dental Research), constatou‐se que 9 (90%) dos pacientes estudados apresentaram sangramento à
sondagem periodontal, enquanto 1 (10%) paciente não apresentou sangramento em nenhum dos
sítios estudados; 90% dos pacientes eram hemofílicos do tipo A, sendo 10% hemofílicos do tipo B,
confirmando os estudos que indicaram a hemofilia A como a coagulopatologia de maior freqüência
entre as duas. Quanto ao grau de severidade, 60% dos hemofílicos eram do tipo moderado, 30% do
tipo leve e 10% do tipo severo. Quanto à faixa etária 30% dos pacientes tinham até dez anos, 50%
tinham de 11 a 20 anos e 20% tinham mais de 20 anos, constatando uma maior longevidade destes
pacientes. Com relação à presença de placa visível, 70% dos hemofílicos apresentaram placa e 30%
não apresentaram. Segundo o número de escovações diárias, foi de uma vez ao dia para 30% dos
pacientes, duas vezes ao dia também 30% e três vezes ao dia em 40% dos hemofílicos. O estudo
concluiu que este sangramento está associado à presença de placa bacteriana, e não à patologia,
pois a hemofilia, não traz problemas dentários e periodontais de forma direta.
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A INTER‐RELAÇÃO PERIODONTIA E DENTÍSTICA:
OTIMIZANDO OS RESULTADOS.
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho
Para se conseguir o sucesso estético, funcional e a preservação da saúde oral faz‐se necessário a
inter‐relação de várias especialidades da odontologia, entre elas a Dentística e a Periodontia. A
saúde periodontal está relacionada à inexistência de fatores locais favoráveis ao acúmulo da placa
bacteriana. Portanto, ao realizarmos procedimentos restauradores devemos estar atentos com
relação ao término cervical dos preparos como também à adaptação marginal, ao perfil de
emergência, ao contorno, contatos proximais e a lisura superficial do material restaurador. A busca
da excelência estética e a importância da preservação do periodonto saudável pode ser alcançada
através da associação de procedimentos cirúrgicos periodontais e restauradores, restabelecendo a
auto‐estima dos pacientes, levando a otimização dos procedimentos clínicos realizados,
caracterizando assim, a importância da multidiciplinaridade no sucesso da Odontologia Estética. O
nosso trabalho abordará desde o planejamento inicial, procedimentos periodontais cirúrgicos prévios
às restaurações através de um caso clínico tratado de forma multidisciplinar no Curso de
Especialização em Dentística do HgeR.
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DOENÇA DE PAGET
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Também chamada de osteíte deformante, foi descoberta por Sir James Paget. A sua etiologia é
desconhecida apesar das inúmeras teorias que surgiram durante os anos em que Paget acreditava ser
de origem inflamatória. Por outro lado, há considerável evidência em favor da hipótese de distúrbios
circulatórios como causa da doença, já que, os vasos são semelhantes à aneurismas arteriovenosos.
Ocorrem alterações vasculares concomitantes com a doença, entre elas, rendimento cardíaco
aumentado, hipertrofia cardíaca e arteriosclerose. Algumas partículas semelhantes a vírus do tipo
sarampo ou do tipo adenovírus foram constatados por vários observadores independentes em
osteoclastos e osteoblastos ,em pacientes portadores da doença.Apresentaremos um caso clínico de
uma paciente de 52 anos de idade portadora da doença, em que, ocorreu malignização para um
osteossarcoma de mandíbula.
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MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.
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REJUVENESCIMENTO DO SORRISO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Paulo Fonseca Menezes Filho
A estética têm se tornado cada vez mais relevante no dia a dia da clínica odontológica. O culto ao
belo é propagado pela mídia e adotado pela sociedade. Determinados aspectos relacionados à
cultura, gênero, à idade ou situação sócio‐econômica fazem com que a busca pelo sorriso perfeito
seja objetivo primordial dos pacientes e dos profissionais. A necessidade de embelezar o sorriso,
recai principalmente, nos dentes anteriores, onde o uso das resinas compostas possibilita a
realização de restaurações imperceptíveis. Os sistemas adesivos existentes atualmente, possibilitam
a mínima intervenção e máxima preservação da estrutura dental. Em nosso trabalho descreveremos
um caso clínico de plástica dental, com a transformação coronária dos elementos ântero‐superiores.
Paciente V.S.S, 20 anos, gênero feminino, apresentava os incisivos centrais superiores com borda
incisal desgastada excessivamente, o que tornava seu sorriso senil para a sua idade. Inicialmente foi
realizado um clareamento dental em consultório, utilizando laser associado ao peróxido de
hidrogênio a 35%. Posteriormente realizamos a reanatomização dos incisivos centrais superiores,
devolvendo à paciente um sorriso mais jovem e estético.
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ODONTOMA COMPOSTO ASSOCIADO A CANINO INCLUSO
NA MANDÍBULA
Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi*; Antônio Figueiredo Caubi; Daniela
Guimarães de Melo Albert; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes
Os odontomas são considerados malformações benignas dos tecidos dentários, que podem causar
alguns transtornos, como a não erupção de dente permanente. Atualmente, alguns autores inferem
que os odontomas constituem anomalias de desenvolvimento (harmatomas) e não verdadeiras
neoplasias. Caracteristicamente, o odontoma composto possui inúmeros dentículos agrupados, os
quais podem ser detectados nos exames radiográficos ou anatomopatológicos. Na radiografia, nota‐
se um halo radiolúcido circundando a coleção de dentículos. Geralmente, são encontrados mais na
região anterior da maxila e nas primeira e segunda décadas de vida. O tratamento consiste na
remoção completa da lesão, com excelente prognóstico. Neste trabalho serão abordados os aspectos
clínicos, radiográficos e cirúrgicos do odontoma e relatar uma caso clínico de odontoma associado a
canino incluso na mandíbula.
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MORDEDURAS
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva Rego
Guedes Gomes
As mordidas que apresentam interesse mais freqüente para o cirurgião são as humanas e as
ocasionadas por animais domésticos, principalmente pelos cães e gatos. O porco e o rato também
podem ocasionar acidentes, porém em menos freqüência que os anteriores. Os ferimentos
traumáticos constituem uma grande percentagem das consultas de emergência, e as mordeduras de
animais compõem uma grande parcela dessas consultas. As estimativas nos Estados Unidos variam de
300 a 700 mordeduras por 100.000 pessoas na população. Os ferimentos por mordeduras exigem, além
do controle básico do ferimento, uma compreensão da flora bacteriana oral própria do animal
envolvido, uma consideração sobre envenenamento e, por fim, sobre o problema da prevenção do
tétano e da raiva. Consequentemente, o médico da família deve avaliar os seguintes pontos em
todos os casos de mordedura, a gravidade e a localização; a origem da mordedura; os primeiros
socorros realizados; as lesões associadas; a evidência de infecção; a doença preexistente na vítima;
e o estado de imunização para tétano.Os primeiros socorros iniciais mais importantes para as
mordeduras de animais é a irrigação copiosa.Sem dúvida, o controle mais útil para ferimentos
contaminados (solo, fezes) é a irrigação com soro fisiológico, empregando‐se uma seringa de 30 a 50
ml e uma agulha 18 ou 19. Isto proporcionará uma pressão de irrigação que limpará significativamente
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CISTO PERIAPICAL INFLAMATÓRIO EXTENSO EM MAXILA
Marcelo Fernando do Amaral*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Dirceu de Oliveira Filho
O complexo Buco‐Maxilo‐Facial é acometido por uma extensa variedade de cistos odontogênicos ou
não, com características clínicas e radiográficas semelhantes. Os cistos inflamatórios, são lesões
benignas odontogênicas originadas a partir do epitélio do ápice de um dente não‐vital, estimulado
pelos componentes inflamação, proveniente de um processo degenerativo da polpa dentária. Os
cistos inflamatórios periapicais, são caracterizados por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso,
revestida por epitélio, com um lúmen contendo líquido e restos celulares, podendo atingir grandes
proporções e produzir significativa expansão óssea, esses cistos ocorrem com mais freqüência na
maxila, na região anterior, sendo geralmente assintomáticos e diagnosticados acidentalmente
durante exames radiográficos de rotina. O tratamento dessas lesões variam desde procedimentos
endodônticos ou exodontia do foco inflamatório, para os casos de lesões menores, até enucleação
nos casos de lesões mais extensas. Diante do exposto o objetivo deste trabalho é relatar o caso
clínico, de um cisto periapical inflamatório acometendo a região anterior de maxila, com grande
extensão causando assimetria facial. O mesmo foi tratado cirurgicamente através de enucleação da
lesão e remoção do resto radicular, associado. Evidenciando a importância de sua inclusão no
diagnóstico diferencial de lesões causadoras de assimetrias faciais.
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ÂNGULO
MANDIBULAR COM UMA MINI‐PLACA NA BORDA SUPERIOR
DO ÂNGULO
Emanuella Erminia da Rocha*; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes; Daniela
Guimarães de Melo Albert; José Rodrigues Laureano Filho
O tratamento de fraturas em região de ângulo mandibular sofreu grande avanço com o advento da
fixação interna rígida. E a busca por técnicas mais eficientes com diminuição da morbidade ao
paciente é uma constante na Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial. No ano de 1976, CHAMPY et al.
publicaram um estudo onde descrevem as bases biomecânicas para a técnica de MICHELET (1973)
aplicadas às fraturas mandibulares, utilizando mini‐placas e parafusos de titânio em áreas
preconizadas como “ideais”, onde as forças mastigatórias exercem tensão na região fraturada,
ressaltando a importância na neutralização da banda de tensão para o tratamento das fraturas
mandibulares. Quando neutralizada, ela elimina a tensão e reduz as forças na banda de compressão,
distribuindo‐as de uma forma equilibrada ao longo das superfícies fraturadas, proporcionando menor
tempo cirúrgico, diminuição do risco de infecção, melhor estabilidade e maior conforto e aceitação
pelos pacientes, devido ao uso de acesso intra‐bucal e da não utilização do bloqueio maxilo‐
mandibular na grande maioria dos casos. Este trabalho visa demonstrar um caso de fratura de ângulo
mandibular resultante de acidente esportivo, atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz,
tratado por redução cruenta e fixação com mini‐placa de titânio, através de acesso intra‐bucal,
enfatizando aspectos da técnica cirúrgica importantes para o sucesso do procedimento.
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AGNESIA UNILATERAL
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Luiz Fernando
de Souza Canto; Fernando Luiz Tavares Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento que se caracteriza pela não formação do
germe dentário. A substituição ou reabilitação do espaço edêntulo, mostra alternativas tanto na
prótese fixa quanto na implantodontia. A forma mais conservadora, sem sombra de dúvidas, é a que
utiliza o implante ósseo‐integravel, evitando o desgaste aos dentes vizinhos que servirão de
suporte.O presente trabalho mostra de forma ilustrada a reabilitação da agenesia do 12 com a
utilização de implante ósseo‐integrado e coroa metal‐free em IPS empress 2.
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METÁSTASE EM OSSOS GNÁTICOS: ESTUDO
RETROSPECTIVO DE 20 ANOS
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva;
Julianna Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
Os tumores metastáticos dos ossos gnáticos são raros, em comparação com outras neoplasias da boca
e com os tumores primários. As referidas lesões constituem um extenso grupo de complexa
patogênese. Os tumores metastáticos da mandíbula e da maxila, pela sua evolução natural e níveis
de comprometimento locorregional, determinam alterações morfológicas e funcionais significativas,
exigindo, na maioria das vezes, uma abordagem multidisciplinar completa. Foi realizado um estudo
retrospectivo, no período de Janeiro de 1980 a Dezembro de 2000 (20 anos), dos pacientes atendidos
e tratados no ambulatório do Serviço de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) da Universidade de Pernambuco (UPE) e registrados no
Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP). No período supracitado, encontrou‐se 190 casos de
tumores ósseos benignos e malignos no segmento cabeça e pescoço, dos quais nove casos (4,7%)
eram portadores de metástase em ossos gnáticos. Os indicadores sexo, faixa etária, localização
topográfica da metástase, localização do sítio primário, tipos histológicos, aspectos clínicos, de
diagnóstico e tratamento são discutidos e comparados com os dados da literatura consultada.
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A erupção dentária é um processo fisiológico normal, que se inicia por volta dos seis meses de vida,
com a erupção dos incisivos centrais inferiores decíduos. Entretanto, periodicamente são relatados
casos nos quais recém‐nascidos apresentam elementos dentários parcial ou completamente
irrompidos. Denomina‐se dente natal o elemento dentário presente ao nascimento e, dente
neonatal, aquele que erupciona dentro de trinta dias após o nascimento. Com relação à etiologia,
diversas teorias foram propostas, no entanto, a teoria mais aceita é atribuída à posição superficial do
germe dentário, associada a fatores hereditários, possivelmente relacionados a um fator genético
autossômico dominante, o que predispõe a erupção precoce. A prevalência de dentes natais e
neonatais é baixa, variando de 1: 800 até 1: 6000 nascimentos. Quanto ao sexo, é mais comum em
crianças do sexo feminino, sendo os dentes natais mais encontrados que os neonatais, numa
proporção de 3:1. Os incisivos centrais inferiores são encontrados em maior freqüência, seguidos
pelos incisivos superiores e caninos. De acordo com a literatura, raramente uma criança exibirá
dentes natais e neonatais. Os dentes natais e neonatais assemelham‐se aos dentes decíduos da série
normal, porém, em muitos casos, seu desenvolvimento é deficiente, apresentando‐se pequenos,
cônicos e amarelados, com esmalte e dentina hipoplásicos e pouca formação radicular, o que determ
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CLAREAMENTO DENTAL
Juliana Neves Baptista Ferreira*; Karinne Silva Azevedo; Eduardo Ayrton
Cavalcanti Vasconcelos; Valma Maria Lins Gondim
A importância dada à cor dos dentes é reflexo do padrão de estética imposto pela sociedade.
Felizmente, o prejuízo provocado por uma desarmonia na coloração dental pode ser resolvido sem o
uso de procedimentos de maior complexidade, como as técnicas restauradoras diretas e indiretas.
Sempre que possível, as técnicas do clareamento dental – seguras, minimamente invasivas e de
custo reduzido – devem ser utilizadas para obter uma melhoria estética do sorriso do paciente. Uma
dessas técnicas, o clareamento vital em consultório, é conhecida pela rapidez e qualidade do
resultado obtido. Nesta técnica, faz‐se uso de um sistema de luz com o objetivo de acelerar a
oxidação do peróxido de hidrogênio, atingindo mais rapidamente os pigmentos cromógenos
responsáveis pelo aspecto escurecido dos dentes. Apesar disso, não tem sido observado
clinicamente diferenças entre o clareamento realizado com o uso da fonte ativadora, e sem o uso
desta. A partir do exposto, pretende‐se, através deste trabalho, relatar um caso clínico a fim de
demonstrar a eficiência do tratamento clareador vital em consultório, e analisar a influência do uso
do LED (Light emitting diods) no resultado final. Para tanto, será realizada uma comparação entre as
arcadas superior e inferior do paciente, as quais serão tratadas com e sem o uso do LED,
respectivamente.
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INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA
RESISTÊNCIA DE UNIÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS
CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES
Ana Karla Souza Braz*; Carlos Alberto de Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde
Filho; Rodivan Braz da Silva
O propósito deste estudo foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo período
(06 meses), na resistência de união, utilizando os sistemas Adesivos Convencionais e
Autocondicionantes. Foram utilizados 80 incisivos bovinos, sendo desgastados com lixa d’água de
granulação (180, 240 e 320), expondo o substrato dentinário para União Adesiva. As amostras foram
divididas em 4 grupos (n = 10) de acordo com o Sistema Adesivo utilizado: G1 – Adper Scotch Bond
Multi Purpose (ASBMP – 3M/ESPE); G2 – Adper Single Bond 2 (ASB2 – 3M/ESPE); G3 – AdheSe (AD –
VIVADENT) e G4 – Adper Prompt (AP – 3M/ESPE). Cilindros de resina composta foram confeccionados.
Os corpos de prova foram armazenados em água destilada a 37ºc por 24 horas e 06 meses. Após os
períodos estabelecidos, foram submetidos ao teste de cisalhamento a uma velocidade de
0,5mm/mim. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância – ANOVA e o teste F, com
um nível de significância de 5% (<0,05). Para o período de 24hs a média encontrada foi: (G1:10,03MPa;
G2: 6,10MPa; G3: 1,89; G4:3,31); para o período de 6 meses: (G1:4,05MPa; G2: 5,05MPa; G3: 1,37;
G4:2,77). Foi possível concluir que os sistemas Convencionais tiveram os maiores valores de
resistência de união a curto e longo prazo enquanto que os sistemas autocondiciontes apresentaram
os menores valores para o mesmo período.
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ABORDAGEM ODONTOLÓGICA AOS EFEITOS ADVERSOS DA
TERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Julianna Joanna de Carvalho Moraes*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves de
Biase
O tratamento dos tumores malignos da infância, geralmente, envolve o uso de quimioterapia,
radioterapia, e a cirurgia nos casos de tumores sólidos; além do transplante de medula óssea (TMO).
A mucosite oral é uma complicação comumente dose‐limitante em pacientes que recebem terapia
antineoplásica, e além do desconforto local, a mucosite oral inclui em sua evolução ulcerações, a
odinofagia, disfagia, disgeusia, infecção por microorganismos oportunistas, dificuldade para se
alimentar e a xerostomia. O trismo muscular se torna evidente três a seis meses após o tratamento
radioterápico, causando limitação de abertura bucal o que interfere na manutenção da higiene
bucal, na fala e na nutrição. Os pacientes oncológicos pediátricos necessitam de atenção e cuidados
odontológicos especiais que vão desde a necessidade de avaliação prévia pelo cirurgião‐dentista da
equipe multidisciplinar, acompanhamento durante a terapia, incluindo avaliação e tratamento das
alterações estomatológicas presentes, até a proservação do mesmo após a terapia antineoplásica. O
objetivo deste estudo é apresentar as principais alterações que ocorrem nesses pacientes, bem
como, um protocolo de pesquisa clínica que visa avaliar as alterações estomatológicas relacionadas
ao tratamento e as necessidades odontológicas dos pacientes admitidos para a pesquisa, permitindo
a criação e aplicação de protocolos de cuidados orais especiais.
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VANTAGENS E DESVANTAGENS DA OSTEOTOMIA VERTICAL
EM PROGNATISMO MANDIBULAR – RELATO DE CASO
Keylla Marinho Albuquerque Barros*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; Dirceu de
Oliveira Filho
A osteotomia vertical do ramo mandibular por abordagem intrabucal consiste numa opção de
tratamento cirúrgico para casos de prognatismo mandibulares, podendo ser utilizada de forma
isolada ou associada a osteotomia sagital. Embora ambas as técnicas possam ser utilizadas, a
osteotomia vertical oferece algumas vantagens em relação a sagital, como menor incidência de lesão
do nervo alveolar inferior, menor tempo operatório e sangramento, além de permitir uma maior
facilidade para o reposicionamento dos côndilos. A abordagem intrabucal evita a formação de
cicatrizes, e elimina os riscos de lesar o ramo mandibular marginal de facial, além de um tempo
reduzido da operação em comparação com a mesma técnica realizada por acesso extra‐bucal. Este
trabalho mostra as vantagens e desvantagens da osteotomia vertical, assim como a demonstração da
técnica cirúrgica através de um caso clínico.
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É um neoplasma benigno de tecido adiposo de origem mesenquimal que pode atingir qualquer região
do corpo, sendo mais comum em pacientes com mais de 40 anos de idade, principalmente em
mulheres e raro em crianças. Com relação ao metabolismo, a absorção dos lipídios é feita por células
da mucosa intestinal sendo transportados no sangue junto à albumina sérica, entrando nas células
musculares ou nos adipócitos. Sua incidência na cavidade bucal é incomum e não há, neste caso,
prevalência entre os sexos. A mucosa jugal e o vestíbulo bucal representam 50% de todos os casos,
seguidos da língua, assoalho de boca, palato e gengiva. Tem patogênese incerta, porém parece ser
mais comum em pessoas obesas. No entanto, trauma, infecção e outros fatores foram propostos
como agentes etiológicos. O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo reforçado pelo fato de que,
quando colocado em recipiente com formol, flutua. Apresenta‐se como uma lesão única ou lobulada,
mole, indolor, geralmente assintomática, com menos de 3cm de diâmetro, de crescimento lento, de
superfície plana, com base séssil ou pedunculada. A mucosa que o reveste tem aspecto normal,
podendo ser amarelada ou mais clara que a adjacente. Seu diagnóstico diferencial é com fibroma
traumático, neurofibroma e lesões de glândulas salivares. O tratamento consiste em excisão cirúrgica
conservadora. Seu prognóstico é bom e as recidivas são raras.
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DENTE EM LÍNGUA
Auremir Rocha Melo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka; Marcelo
Ferrira Lima Falcão
Freqüentemente os traumas faciais trazem danos aos elementos dentários e estruturas adjacentes.
Corpos estranhos são achados comuns na região buco‐maxilo‐facial. A pesquisa de corpos estranhos
em ferimentos de tecido mole deve ser realizada em todos os traumas, independente da sua
extensão. Dentes ausentes devem ser localizados pois existe o risco eminente de os mesmos terem
sido deglutidos ou aspirados, o que representa uma situação de risco para o paciente, ou ainda
podem estar deslocados para tecidos moles orais. Corpos estranhos na língua são raros, existindo
poucos casos relatados na literatura. A avaliação radiográfica de tecido mole é de grande valia pois
pode ajudar o cirurgião a localizar corpos estranhos caso sangramento abundante ou outros
empecilhos dificultem a exploração da ferida. Corpos estranhos devem ser removidos assim que
possível para que sejam evitadas complicações potenciais como infecções. O presente trabalho
relata o caso de um paciente vítima de agressão por arma de fogo em que um dos projéteis atingiu a
mandíbula e deslocou um elemento dentário para o interior da língua; o mesmo evoluiu com
infecção recorrente no local, sendo submetido a cirurgia para remoção de tal dente no Hospital da
Face – Recife/PE.
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BRAQUETES CERÂMICOS: PROPRIEDADES CLÍNICAS E
FÍSICAS
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A procura por aparelhos ortodônticos mais estéticos é uma realidade tanto para os
pacientes quanto para os ortodontistas. O mercado adaptou‐se às exigências dos consumidores:
reduziu o tamanho dos bráquetes metálicos, desenvolveu os bráquetes linguais, bráquetes de
policarbonato e por fim os bráquetes cerâmicos. A natureza da cerâmica é bem diferente da do aço
inoxidável e isto é refletido no momento da colagem, durante a mecânica e no momento da
descolagem destes bráquetes. Embora possuam características superiores de colagem e sejam
inertes à deformação, existem problemas na descolagem que podem até ocasionar danos
irreversíveis ao esmalte dentário. Os bráquetes cerâmicos por terem um alto coeficiente de dureza
apresentam também uma baixa capacidade de resistência à fratura, corroborando para que se
restrinja a sua indicação. No que diz respeito às suas propriedades mecânicas e com intuito de
melhorar o deslizamento evitando rachaduras nos fios foram desenvolvidos bráquetes com slot de
aço inoxidável e ouro. O objetivo deste trabalho é demonstrar as propriedades clínicas e físicas dos
bráquetes cerâmicos e o que podemos fazer para minimizar os problemas existentes durante o
tratamento.
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MODIFICAÇÃO DO PERFIL FACIAL APÓS TRAÇÃO REVERSA
DA MAXILA
Thiago Gomes Machado*; Roberta Silvestre de Araújo; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Nas diversas maloclusões, podemos encontrar desvios dentários, esqueléticos ou uma combinaçäo
entre eles. A maloclusão de Classe III é a que tem maior potencial genético, onde o crescimento é o
maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos freqüentemente podem apresentar
retrusäo maxilar esquelética, protrusäo mandibular esquelética, ou a combinaçäo de ambas
associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado por uma mordida cruzada anterior e/ou
posterior. A tração reversa da maxila consiste em uma mentoneira de ação reversa, que redireciona o
crescimento da mandibular para distal e concomitantemente promove uma tração da maxila para
anterior; e o Sky Hook, que traciona a maxila para anterior através de elásticos ligados ao arco do
aparelho fixo. O portador da maloclusão de classe III apresenta um perfil facial côncavo, área
nasomaxilar retraída e o terço inferior da face proeminente. O lábio inferior frequentemente é
protruso em relação ao superior. O arco superior é usualmente mais estreito que o inferior o que
leva à perda da simetria funcional e à indicação prévia de expansão maxilar. Portanto, o objetivo do
nosso trabalho foi apresenta o caso clínico da paciente D. M. A. de 10 anos compareceu à clínica de
Ortodontia Ortogeo apresentando má oclusão tipo III de Angle, maxila retrognática, mandíbula
prognática, AFAI aumentada e padrão de crescimento vertical. Ao final do tratamento obse
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ANOMALIAS DO DESENVOLVIMETO: APANHADO DE CASOS
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Larissa de Sá Lucena; Suzana Silva Lira;
Francisco Valverde de Carvalho Filho
O exame radiográfico é um instrumento de diagnóstico importante e fundamental para detectar
precocemente problemas de erupção ou de desenvolvimento que ocorrem durante os estágios de
iniciação e proliferação dos germes dentários. Podem ocorrer anomalias que tenderão a causar
complicações, como erupção retardada ou não erupção de dentes, falta de espaço e giroversões, ou
seja, conseqüências desagradáveis ao estabelecimento de uma oclusão harmônica tanto na dentição
decídua como na fase de dentadura mista. Como o desenvolvimento da dentição permanente é
fortemente influenciado pela dentição decídua e algumas dessas patologias são assintomáticas e de
evolução lenta, podem trazer prejuízos para o paciente tanto em nível ósseo quanto dentário,
recomenda‐se que a melhor maneira de prevenir a ocorrência desses problemas são o diagnóstico e a
intervenção precoce, sendo a indicação do exame radiográfico panorâmico essencial ainda na idade
de cinco anos, reduzindo o número de filmes intra‐orais necessários e a radiação emitida. Portanto,
a radiografia para o paciente infantil deve ter a finalidade de complementar o exame clínico,
assegurando um diagnóstico acurado e fornecendo a base para um ótimo atendimento, evitando‐se
tratamentos ortodônticos prolongados, e obtendo, assim, prognóstico mais favorável para estes
casos. Este trabalho mostra através de um apanhado de casos clínicos a prevalência de anomalias.
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FATORES CLÍNICOS QUE EFETUAM O BOM DESEMPENHO
DAS RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA
Shane de Holanda Mazoli*; Viviane Lima Carneiro da Silva; Ana Karla Souza
Braz; Nélia Rúbia Silveira Lira; Rodivan Braz da Silva
Uma nova fase da Odontologia Restauradora teve início com a introdução da Resina Composta
fotopolimerizável na década de 70. Sua qualidade estética conquistou tanto profissionais quanto
pacientes. Seu uso associado aos sistemas adesivos caracteriza aderência ao elemento dentário e
qualidades funcionais. Entretanto, apesar das grandes melhorias, problemas como sensibilidade pós‐
operatória, desgaste, contração de polimerização e infiltração marginal permanecem. Este trabalho
tem como objetivo chamar a atenção dos profissionais para falhas comuns que ocorrem por
negligência nos consultórios. É importante destacar que o sucesso da restauração começa com a
eleição de uma boa resina, bem como o conhecimento por parte do clínico generalista do material
que será utilizado; a escolha mais apropriada da cor; o preparo adequado da cavidade; o cuidado com
o tempo e a forma de fotopolimerização, e medidas que atenuem os problemas relacionados à
contração de polimerização, como o volume do incremento de resina a ser inserido. Portanto, o
êxito só é alcançado quando o Cirurgião‐Dentista considera cada passo fundamental e necessário.
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PAINEL
Cristianne Macedo de Freitas*; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Francisco
Valverde de Carvalho Filho; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Também considerado pela Organização Mundial de Saúde como um tumor odontogênico, o cisto de
Gorlin é uma lesão incomum com comportamento clínico variável e significante variedade
histológica. Sendo predominantemente uma lesão intra‐óssea, mesmo tendo 13 a 21 % dos relatos
como lesões periféricas ou extra ósseas, elas ocorrem com a mesma freqüência na maxila e
mandíbula. Aproximadamente 65% dos casos ocorrem na região decanmino e incisivo, podendo
ocorrer da infância a idade madura com média de idade de 33 anos. A variedade intra óssea é um
tumor sólido de ocorrência rara que se apresenta com cordões e ilhas de epitélio odontogênico em
estroma de tecido conjuntivo fibroso maduro com número variável de células fantasmas e
dentinóide justa‐epitelial, radiograficamente aparece como lesão unilocular radiolúcida bem‐
definida, ainda que ocasionalmente se apresente multilocular ou associada a inclusão dentária. O
prognóstico geralmente é bom com poucas recorrências após uma simples enucleação. O paciente
D.R.M., 10 anos de idade, procurou o serviço de Cirurgia do C.ODONTO da PMPE com queixa de
ausência de dentes inferiores à esquerda com discreta assimetria de contorno mandibular,
radiograficamente observou‐se extensa lesão radiolúcida com retenção de canino, pré‐molares e
molares envolvendo corpo mandibular e ramo ascendente, foi realizado enucleação cirúrgica e
exame histopatológico da peça confirmando o diagnóstico.
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Fórum Acadêmico
FA‐001
FA‐002
FA‐003
FA‐004
FA‐005
FA‐006
FA‐007
FA‐008
FA‐009
FA‐010
FA‐011
FA‐012
FA‐013
FA‐014
11. FRATURA ATÍPICA DA TUBEROSIDADE MAXILAR
ASSOCIADA À FRATURA DO ASSOALHO ORBITAL EM
BLOW‐IN TRATADAS COM OSTEOSSÍNTESE REABSORVÍVEL
– RELATO DE CASO CLÍNICO‐CIRÚRGICO
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Kilma Keilla Honório de Góes; Túlio Neves de
Araújo; Juliana Karla Guedes Barbosa;
José Lacet de Lima Júnior
FA‐015
FA‐016
FA‐017
FA‐018
ENXERTOS EM IMPLANTODONTIA
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Os implantes dentários são um tratamento de excelência na substituição de dentes perdidos ou
ausentes. Entretanto, suas indicações seguem critérios clínicos rigorosos, que envolvem não só a
funcionalidade, mas também a estética da prótese que será fixada ao implante. Contudo, o suporte
ósseo deverá ser capaz de suportar as forças exercidas sobre os implantes, o que poderá
comprometer o sucesso do tratamento. Para solucionar casos de defeitos ósseos, como fenestração
ou deiscência, indicam‐se enxertos, que podem ser autógenos, homógenos, heterógenos, alógenos
ou mistos. Várias técnicas podem ser empregadas, incluindo levantamento de seio maxilar,
regeneração tecidual guiada, entre outras. Este trabalho tem o objetivo de esclarecer algumas
dúvidas sobre os materiais utilizados, algumas técnicas e aspectos teciduais dos enxertos em
Implantodontia
FA‐019
FA‐020
FA‐021
FA‐022
As glândulas salivares podem ser acometidas por diversos processos patológicos, sejam eles de
caráter inflamatório, alérgico, neoplásico, auto‐imune, cístico ou genético. Entre as lesões benignas
estão os fenômenos de retenção salivar, a qual podem se apresentar clinicamente como mucocele
ou rânula. Ambas situações ocorrem pelo extravasamento de muco devido a uma má formação ou
ruptura de ductos das glândulas salivares, ocasionado por trauma ou obstrução dos ductos pela
formação de sialolitos. Rânula é o termo usado para mucoceles que se localizam especificamente no
assoalho da boca. O nome rânula é derivado do latim rana, que significa rã, pois a lesão é semelhante
ao aspecto translucente do ventre da rã. A rânula se apresenta clinicamente como uma tumefação
azulada, flutuante, com a forma de cúpula e localizada lateralmente à linha média. A glândula
sublingual normalmente é mais acometida, podendo também originar‐se do ducto da glândula
submandibular e das glândulas salivares menores do assoalho da boca. O tratamento é cirúrgico,
podendo ser utilizada variadas técnicas como a marsupialização, excisão da lesão associado ou não a
glândula sublingual, micromarsupialização, laser de CO2 e injeção intralesional de agentes
esclerosantes. O trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura, ilustrada com
a apresentação de caso clínico utilizando a técnica de marsupialização.
FA‐023
FA‐024
FA‐025
FA‐026
FA‐027
FA‐028
FA‐029
ULECTOMIA
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
O cisto de erupção desenvolve‐se como resultado da dilatação, por acúmulo de fluido ou sangue, do
espaço folicular que envolve a coroa de um dente em erupção. Caracteriza‐se pela ocorrência de um
aumento de volume, de coloração translúcida ou azulada; é assintomático, localizado e limitado à
região do rebordo alveolar onde se dará a erupção de um dente decíduo ou permanente. A coloração
é azulada ou arroxeada devido à hemorragia no espaço folicular entre a coroa do dente e o epitélio
reduzido do esmalte. Ocorre com maior freqüência em crianças menores de 10 anos e em região de
molares inferiores. Não é necessário nenhum tipo de tratamento, pois, na maioria das vezes, o cisto
se rompe e ocorre a erupção do dente envolvido. Entretanto, quando a tumefação atinge maiores
proporções tornando a área dolorida durante a mastigação, temos um quadro inflamatório de
natureza traumática indicando intervenção cirúrgica. A remoção cirúrgica da porção superior de um
processo hipertrófico muco‐gengival que se superpõem à face oclusal do dente não erupcionado
expondo‐o ao meio intrabucal permite que a erupção ocorra com maior rapidez. Tal procedimento
recebe o nome de ulectomia.
FA‐030
FA‐031
FA‐032
FA‐033
FA‐034
DIAGNOSTICANDO E TRATANDO A SÍNDROME DO ARDOR
BUCAL. RELATO DE CASO CLÍNICO
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Rômulo Souza da Silva; Noé Souto
Maior Neto; Rodrigo Araújo Rodrigues
O diagnóstico preciso das lesões orais depende de um criterioso estudo por parte do profissional em
relação aos achados clínicos encontrados no paciente, porém sabemos que as preocupações de
ordem sócio‐econômicas exercem grande influência no bem‐estar de um indivíduo, fazendo com que
o mesmo descarregue em seu sistema estomatognático as tensões do dia‐a‐dia. Alguns sintomas
como ardor bucal, sensação de gosto amargo, dificuldade em se alimentar e xerostomia podem estar
presentes. A Síndrome do Ardor Bucal pode aparecer em pacientes que apresentam tais
características, além de cancerofobia, carência afetiva e deficiência vitamínica. O profissional diante
de um desses casos deve agir com segurança e conscientizar o paciente de seu real quadro de saúde
física, agindo muitas vezes como um orientador familiar combatendo a depressão. O objetivo deste
trabalho é descrever um caso clínico, onde diagnosticamos a Síndrome do Ardor Bucal, detalhando
suas características e enfatizando seu tratamento.
FA‐035
FA‐036
UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE CARACTERIZAÇÃO TOMAZ
GOMES COMO RECURSO ESTÉTICO NA CONFECÇÃO DE
PRÓTESES TOTAIS E REMOVÍVEIS
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia;
Rômulo Souza da Silva; Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza
Inúmeros são os profissionais que ainda confeccionam próteses com resinas acrílicas monocromáticas
de cor rosa, o que nada tem a ver com as cores dos tecidos gengivais. Devido à exigência estética
imposta pela sociedade tanto o protesista, quanto o técnico em prótese dental, têm se preocupado
em elaborar próteses que devolvam a estética ao paciente, imitando com naturalidade o tecido
gengival e poder repeti‐las quantas vezes forem necessárias, na mesma tonalidade. Existem
atualmente no mercado brasileiro técnicas de caracterização em prótese total e prótese parcial
removível com o uso de resinas pigmentadas e escalas policromáticas de gengivas, que vem
possibilitar aos profissionais a obtenção de próteses com a estética desejada pelos seus pacientes,
sem contudo provocar um aumento significativo nos custos. Esse é o caminho mais simplificado que
o técnico tem, na atualidade, para elaborar próteses personalizadas. O objetivo deste trabalho é
mostrar o Sistema Tomaz Gomes, produzido com resinas especiais, coloridas com pigmentos
orgânicos, a combinação de várias cores de resinas permite a obtenção de qualquer tonalidade de
mucosa gengival. Com auxílio desta técnica, o profissional não tem a preocupação com o limite de
tempo de trabalho, podendo utilizar as resinas por até 2 horas, melhorando assim a qualidade dos
trabalhos.
FA‐037
FA‐038
FA‐039
FA‐040
FA‐041
FA‐042
FA‐043
FA‐044
FA‐045
FA‐046
FA‐047
FA‐048
FA‐049
FA‐050
FA‐051
FA‐052
FA‐053
FA‐054
FA‐055
FA‐057
FA‐059
FA‐061
FA‐063
FA‐064
MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.
FA‐065
MANOBRAS DO ATLS
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Os traumatismos de face invocam sobre si uma excessiva atenção dos que atendem o paciente
politraumatizado, deixando que outras lesões passem despercebidas ou sejam retardadas em seu
atendimento inicial, agravando sensivelmente o prognóstico, bem como aumentando a mortalidade
e a morbidade nestes pacientes. Não queremos dizer com isso que o trauma de face seja de
importância secundária, porém é preciso lembrar que todo politraumatizado deve ser visto
globalmente, sem deixar que aspectos aparentemente mais dramáticos desviem a atenção do
profissional. Existem circunstâncias em que o traumatismo de face assume tal extensão que seu
tratamento torna‐se prioritário, entretanto, esta decisão deve ser tomada de uma forma consciente
e à luz de um exame geral bem orientado. A urgência / emergência não pode justificar
procedimentos aleatórios que resolvendo um problema passageiro, criam um definitivo grave. Uma
solução indevida não se justifica quando for por imperícia, negligência ou omissão. Com esta
preocupação, abordaremos este tema objetivando principalmente determinar a prevalência e
severidade das lesões faciais bem como as circunstâncias do trauma e a importância das lesões
associadas em 1316 pacientes atendidos em nosso Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco‐maxilo‐
facial do Hospital da Restauração (Pronto‐Socorro), em Recife – Pernambuco.
FA‐066
FA‐067
FA‐068
FA‐070
FA‐071
MALOCLUSÃO NA INFÂNCIA: APARELHOS
INTERCEPTATIVOS
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Lauro Bezerra; Maria José Rodrigues;
Ana Catarina Gaioso Lucas Leite; Juliana Godoy
As maloclusões mais frequentes na infância são a mordida aberta, mordida cruzada posterior e a falta
de espaço para erupção dos dentes permanentes. A mordida aberta é definida como uma deficiência
de contato vertical normal entre os dentes antagonistas, e que tem como principal fator etiológico o
hábito de sucção digital e\ou chupeta. A mordida cruzada posterior é uma alteração transversal,
geralmente devido a uma atresia maxilar, freqüente em pacientes que apresentem respiração bucal
e\ou hábitos de sucção. A ausência de espaço para erupção dos dentes permanentes, por sua vez,
está frequentemente associada à perda precoce de dentes decíduos e conseqüente perda de
espaço. O tratamento precoce destas maloclusões visam eliminar ou minimizar estes desequilíbrios
dento‐faciais e funcionais e permitir que a oclusão do paciente se desenvolva normalmente. O
presente trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de aparelhos que podem ser
utilizados para interceptar estas alterações transversal, vertical e ântero‐posterior.
FA‐072
FA‐073
FA‐074
FA‐075
FA‐076
FA‐077
FA‐078
FA‐079
FA‐080
FA‐081
FA‐082
O CIRURGIÃO‐DENTISTA NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO
MATERNO
Danyelle Karine Cavalcanti Sobral*; Patricia Marletti Cirne de Azevedo; Marcos
Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
A importância do aleitamento como prática geradora de benefícios à saúde geral da puérpera e à
saúde geral e bucal do lactente já está consolidada e é algo que deve ser incorporado por toda a
classe odontológica. Apesar de natural, a amamentação não é instintiva ou inata, pelo contrário, é
uma habilidade que depende muito da cultura, dos comportamentos sociais e, portanto, deve ser
despertada, incentivada e aprendida. Considerando‐se que as mães decidem como alimentar seus
bebês durante o período da gestação e, ainda, que nesta fase encontram‐se mais receptivas a
informações relacionadas aos cuidados com o futuro bebê, destaca‐se a importância do papel do
cirurgião‐dentista tanto na promoção quanto na orientação de fatores fundamentais para o sucesso
deste processo junto a suas pacientes gestantes. O objetivo deste trabalho é, baseado na revista da
literatura, ressaltar a importância da amamentação natural no desenvolvimento das estruturas
odontológicas, reforçando a importância do cirurgião‐dentista como agente promotor de saúde.
FA‐083
FA‐084
TERAPIA ALTERNATIVA PARA O ALÍVIO DA DOR DAS
DISFUNÇÕES CRÂNIO‐MANDIBULARES:
ELETROESTIMULAÇÃO NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS)
Raquel Balaban*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Paula Hazin Lefki; Josué
Alves
Diversos mecanismos para alívio da dor nas Disfunções Crânio‐Mandibulares (DCM) têm sido
utilizados, alguns com bastante sucesso, outros nem tanto. Para tal finalidade, existe um aparelho
que pode ser usado como terapia principal ou coadjuvante no tratamento da dor, a
Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS), a qual é uma modalidade de tratamento natural,
atuando na liberação de substâncias endógenas inibidoras da condução nervosa da dor, permitindo
diminuir ou até mesmo dispensar a administração de drogas estranhas ao organismo do paciente.
Este trabalho tem por objetivo divulgar junto à classe odontológica o uso do TENS como forma de
terapia nos casos das DCM e ainda apresentar protocolos para uso nos casos das dores agudas e
crônicas. Após a revisão da literatura, permite‐se concluir que o TENS por apresentar diversas
vantagens sobre as terapias convencionais e poucas contra‐indicações, deveria ser mais utilizado na
clínica diária, diminuindo o risco para a saúde do paciente.
FA‐085
FA‐086
LEUCOPLASIA
Chester Lorraine Tavares Herculano*; Aline de Lima Ludgero; Ana Paula Veras
Sobral; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
Definida pela OMS como “uma placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clínica ou
histologicamente como qualquer outra doença”, a leucoplasia é um diagnóstico estritamente
clínico, realizado por exclusão de outras lesões brancas da mucosa bucal. Sua prevalência aumenta
com a idade e geralmente ocorre em pessoas com mais de quarenta anos, especialmente em
homens. É uma lesão potencialmente maligna (LPM) de etiologia desconhecida, para a qual são
sugeridas várias hipóteses relacionadas ao tabaco, álcool, radiação ultravioleta, microorganismos e
trauma. Por ser a LPM mais comum na boca (85% dos casos) é importante o seu diagnóstico precoce.
No presente trabalho relatamos o caso de uma paciente do gênero feminino, 65 anos, cor negra,
fumante, atendida na clínica de Semiologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP‐UPE,
com queixa de “dor na gengiva” decorrente de trauma mastigatório. Durante exame físico intrabucal
foram visualizadas placas branco‐acizentadas, com superfície rugosa, de consistência semelhante a
da mucosa normal, assintomáticas, distribuídas nas áreas de palato duro e mole, região retro‐molar e
gengiva. O diagnóstico clínico foi de leucoplasia e a paciente além de aconselhada a abandonar o
fumo, foi submetida a biópsia incisional para avaliação das características celulares daquelas lesões e
subseqüente tratamento.
FA‐087
FA‐088
FA‐089
FA‐090
FA‐091
FA‐092
FA‐093
FA‐094
FA‐095
FA‐096
FA‐097
FA‐098
FA‐100
FA‐101
FA‐102
FA‐103
MELANOPLASTIA
Carlos Henrique Oliveira Barros*; Bruna de Carvalho Farias; José Afonso
Milhomens Filho
A pigmentação melânica é uma condição fisiológica ou patológica, caracterizada pelo depósito
excessivo de melanina comumente encontrada nas camadas basais e suprabasais do epitélio oral.
Esta condição é observada em todas as raças, sexo e idade, com predileção pela raça negra. A
hiperpigmentação oral melanótica pode comprometer a estética, causando desconforto e problemas
psicológicos ao indivíduo. Este trabalho teve como objetivo principal demonstrar uma técnica da
melanoplastia realizada através da associação de técnicas manuais e rotatórias em relato de um caso
clínico, assim como, exibir o excelente resultado estético e a satisfação do paciente ao resultado
obtido.
FA‐105
FA‐106
FA‐107
FA‐108
FA‐109
FA‐110
FA‐111
FA‐112
ESTUDO EPIDEMIOLOGICO DA PATOLOGIA DAS
GLÂNDULAS PARÓTIDA E SUBMANDIBULARES EM
PACIENTES INFECTADOS PELO VÍRUS DA
IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)
Polliana Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Julianna Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
As lesões patológicas benignas, como as linfoepiteliais das glândulas salivares, têm sido
frequentemente descritas nos últimos anos por alguns autores como uma manifestação pelo HIV.
Aproximadamente 41% dos pacientes infectados têm sua apresentação inicial na evolução da doença,
manifestações ao nível do segmento cabeça e pescoço e, dentro deste percentual, 8% apresentam
hipertrofia das glândulas salivares maiores, com massas palpáveis ao exame loco regional. Os autores
realizam, em um período de 19 meses, um estudo epidemiológico de 10 casos de pacientes
portadores de hipertrofia das glândulas salivares maiores (parótida e submandibular) infectados pelo
HIV, atendidos e tratados no serviço de Clínica Médica para AIDS do Hospital Universitário Oswaldo
Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco (UPE) e no ambulatório de AIDS do Hospital Correia
Picanço. Foram analisados os indicadores sexo, faixa etária, profissão/ocupação do paciente, grupos
de risco, presença ou não de dor, de adenopatias loco regionais, glândula e lados afetados e dados
inerentes a exames complementares realizados. Comparam, ainda, os dados obtidos com os da
literatura consultada, apresentando suas principais conclusões sobre o tema.
FA‐113
FA‐114
FA‐115
FA‐117
FA‐119
FA‐120
FA‐121
FA‐122
FA‐123
FA‐124
FA‐125
FA‐126
FA‐127
FA‐128
FA‐130
FA‐131
TABAGISMO ENTRE ADOLESCENTES: ATUAÇÃO DO
ODONTOPEDIATRA
Cinthia Leal de Menezes*; Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Bruno
Leonardo de Andrade Lima Cabral; Viviane Colares
Introdução: crianças e adolescentes são as maiores vítimas do hábito do tabagismo, pois são
compelidas a iniciarem o vício antes mesmo de atravessarem a adolescência. A atuação dos
profissionais de saúde representa um caminho efetivo na redução desse hábito, evitando‐se que
inúmeras vidas sofram as conseqüências deletérias do tabagismo. Objetivo: investigar a atuação do
Odontopediatra junto ao adolescente com relação ao aconselhamento sobre os malefícios do cigarro
e o abandono do hábito. Materiais e métodos: a amostra constou de 70 Odontopediatras registrados
no CRO‐PE. A coleta de dados foi realizada por telefone, através de formulário em forma de
entrevista. Resultados: 57,58% dos profissionais entrevistados informaram questionar seus pacientes
adolescentes sobre o hábito do fumo durante a anamnese, 89,47% consideraram que é tarefa do
Odontopediatra alertar seus pacientes sobre os malefícios do fumo, no entanto 89,40% afirmaram
que nunca receberam nenhum treinamento para auxiliar o adolescente a abandonar o cigarro.
Conclusões: apesar da maioria dos Odontopediatras terem afirmado desenvolverem atividades
antitabagistas com pacientes adolescentes, os mesmos não receberam treinamento para essa
atuação. Sugere‐se a introdução de informações sobre tabagismo durante os cursos de graduação e
pós‐graduação, capacitando o cirurgião‐dentista para uma atuação antitabagista.
FA‐132
FA‐134
FA‐135
MANIFESTAÇÕES ORAIS ENCONTRADAS NOS PACIENTES
DAS RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS DA CIDADE DO RECIFE
Sergiene Rodrigues Ferreira*: Polliana Vilaça Silva; Maria das Graças Diniz;
Silvia Regina Jamelli
A Reforma Psiquiátrica é um conjunto de iniciativas que tem lutado para transformar a compreensão
cultural e a relação da sociedade com as pessoas que apresentam transtornos mentais. O Projeto
Residência Terapêutica da Secretaria de Saúde da Cidade do Recife é destinado aos pacientes de
longa permanência de hospitais psiquiátricos e que não possuem vínculos familiares e/ou cujos
vínculos apresentam grau de fragilidade que impedem o seu retorno ao convívio familiar e possibilita
a reintegração desses indivíduos na sociedade. É um projeto de resgate da cidadania, baseado na
reabilitação psicossocial e sintonizado com as atuais diretrizes da OPAS e OMS. Os portadores de
transtornos mentais são acometidos por várias alterações bucais devido a uma associação de fatores
como: a falta de hábitos de higiene, medicamentos que alteram o fluxo salivar e, principalmente, a
falta de acesso a serviços odontológicos. Este trabalho objetiva uma abordagem das manifestações
orais mais freqüentemente encontradas nos moradores das residências terapêuticas da cidade do
Recife. Foram utilizados os índices CPO‐D, o Índice Periodontal Comunitário, Índice de Perda de
Inserção e de Necessidade de Prótese. As alterações mais encontradas foram: edentulismo, alto
índice de cárie, com predominância de dentes cariados não tratados, gengivite, periodontite,
xerostomia e grande necessidade de prótese, especialmente prótese total.
FA‐136
FA‐137
PROTOTIPAGEM RÁPIDA EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA
BUCOMAXILOFACIAL: REVISÃO DE LITERATURA
José Ulisses Queiroga Cartaxo*; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos
Dantas Moureira de Paiva; Socrates Steffano Silva Tavares; Marcos Antônio
Farias de Paiva
O termo prototipagem rápida designa um conjunto de tecnologias usadas para se fabricar objetos
físicos diretamente a partir de fontes de dados gerados por sistemas de projeto auxiliado por
computador (C.A.D.). Tais métodos são bastante peculiares, uma vez que eles agregam e ligam
materiais, camada a camada, de forma a constituir o objeto desejado em curto espaço de tempo. A
prototipagem rápida tem aplicação em diversas áreas, dentre elas, na Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial. Apesar do rápido florescimento nas diversas áreas, a área de Saúde, todavia, só
descobriu a prototipagem tardiamente, a cerca de uma década, e a vem utilizando, ainda
timidamente, mesmo nos países desenvolvidos. Este trabalho objetiva realizar uma revisão de
literatura a respeito do uso da prototipagem em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial
ressaltando a classificação dos sistemas de prototipagem, sua técnica, suas indicações e contra‐
indicações.
FA‐138
FA‐139
CONTRIBUIÇÃO DA ODONTOLOGIA LEGAL NA
IDENTIFICAÇÃO DE CARBONIZADOS
Helga Melissa Albuquerque Succi*; Jouse Bezerra Cavalcanti; Rogério
Dubosselard Zimmermann; Telma Cristina Lessa; Adriana Paula de Andrade da
Costa e Silva
A ação direta do calor tem por conseqüência as queimaduras, que podem se diferenciar de acordo
com sua extensão, profundidade e até mesmo infecção. Na área forense a área corporal atingida por
queimadura tem grande valor para a caracterização de perigo de vida, no entanto a profundidade das
lesões é também considerada como princípio. Algumas vezes estas queimaduras se apresentam
muito destrutivas, determinando a morte por carbonização humana. Nestes casos faz‐se necessária
realização da necropsia e identificação do corpo, pois o mesmo apresenta‐se com volume reduzido,
retração tegumentar, fendas, amputações e outros comemorativos. Este fato que tem trazido
muitas dificuldades para a medicina na arte da identificação. Assim, este trabalho traz um
levantamento bibliográfico acerca da contribuição que a Odontologia Legal tem oferecido neste
aspecto pericial. A literatura esclarece que os dentes, materiais restauradores e próteses
odontológicas apresentam excelentes características de resistência à deformação sob ação de altas
temperaturas, o que permite, caso se tenha um primeiro registro, a identificação daquele corpo
carbonizado, sendo, portanto cada vez mais relevante o papel da Odontologia Legal nas perícias de
investigação da identidade.
FA‐140
FA‐141
O TRATAMENTO RESTAUDOR ATRAUMÁTICO E SUAS
CONTRIBUIÇÕES NA PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL
Karla Joselita Gonçalves Lins de Oliveira*; Lílea Marianne Albuquerque Silva;
Natália Costa Araújo; Verônica Maria de Sá Rodrigues
O Tratamento Restaurador Atraumático foi preconizado pela Organização Mundial de Saúde para ser
utilizado em países subdesenvolvidos e/ou em desenvolvimento, uma vez que possibilita um
tratamento de baixo custo, indolor, o qual baseia‐se na remoção da dentina infectada das lesões
cariosas usando‐se apenas instrumentos manuais sob isolamento relativo e restaurando‐as com
material adesivo (especificamente o ionômero de vidro – que, devido às suas propriedades de adesão
aos tecidos dentários, liberação e reincorporacão de flúor, o qualificam como material de eleição
para a realização do ART). Portanto, o objetivo do nosso trabalho é, através de uma revisão de
literatura, abordar o desempenho clínico das restaurações por meio do ART, como também a sua
relevância na promoção de saúde evitando a progressão da doença cárie, a relação custo‐benefício e
sua aceitação por parte da comunidade urbana assistida pelo SUS nos moldes convencionais,
favorecendo sua utilização como estratégia no controle de cárie dentária no sistema de saúde
pública.
FA‐142
FA‐143
A MOTRICIDADE OROFACIAL E A ODONTOPEDIATRIA NA
ATENÇÃO A PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Alessandra Sales da Silva*; Elayne Cardoso de Almeida; Cleide Aparecida
Monteiro; Luciana de Barros Correia Fontes
O objetivo deste trabalho foi efetuar uma revisão sistemática da literatura sobre a promoção de
saúde oral direcionada a bebes, crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais, na
perspectiva dos seus pais ou responsáveis e com ênfase as possibilidades ou repercussões da atuação
interdisciplinar entre as especialidades motricidade orofacial, na fonoaudiologia e a odontopediatria,
na odontologia. Para o levantamento de dados, adotou‐se a base medline, no intervalo entre os anos
2000e 2005. Esse levantamento faz parte de projeto de pesquisa com o apoio do Facep/CNPq e
ministério da saúde. De acordo com a literatura consultada, a necessidade de tratamento em saúde
oral tem sido destacada para essa população particularmente pelos pais ou responsáveis. No
entanto, apesar do comprometimento das funções estomatognáticas, em grande parte desses
indivíduos, especialmente a mastigação e deglutição, associadas, usualmente à respiração oral, a
maior preocupação fica registrada para a comunicação da criança, fala, seguida do trabalho
facilitados da deglutição dos alimentos. A fonoaudiologia tem sido relacionada à possibilidade de
melhoras, nesse contexto. Quanto à interdisciplinaridade entre a motricidade orofacial e a
odontopediatria, pouco se tem relatado, registrando‐se as queixa, pelos pais, da dificuldade de
acesso aos serviços e falta de comunicação, ou de um maior esclarecimento sobre o tema.
FA‐144
FA‐146
FA‐147
ATENDIMENTO DO DIABÉTICO NO CONTEXTO DA
ODONTOPEDIATRIA
Luciana Paes de Andrade Suruagy*; Natália Figueiroa Ferreira de Barros; Luiz
Henrique Silva de Freitas Filho; Frederico Muniz Sampaio Sobreira; Valdenice
Aparecida de Menezes
O objetivo do presente trabalho é mediante uma revisão da literatura abordar sobre o papel do
cirurgião dentista no atendimento odontológico do portador de diabettes destacando a importância
do diagnóstico, complicações clínicas e sitemicas da doença que interferem na conduta terapêutica
a ser adotada pelo profissional. O Diabette Mellitus é uma síndrome caracterizada por insuficiência
absoluta ou relativa de insulina, causada por um distúrbio endócrino, caracterizado pelas alterações
metabólicas dos carboidratos, lipídios e proteínas, podendo ser provocada pela baixa produção pelo
pâncreas ou pela falta de resposta dos tecidos periféricos à insulina. É classificado em tipo I ou
insulino dependente (Diabete Infanto‐juvenil) e tipo II ou não‐insulino dependente.. Portadores da
doença representam de 3 a 4% dos pacientes que freqüentam um consultório odontológico. Em
consideração a esta freqüência significativa faz‐se importante o estudo aprofundado dessa
desordem. Os principais sintomas apresentados pelos pacientes são polidpsia, poliúria, polifagia,
perda de peso e astenia. A freqüência das manifestações bucais dependem da gravidade da doença.
Dentre as principais manifestações bucais e aspectos dentais dos pacientes com diabetes estão a
xerostomia, glossodinia, ardor na língua, eritema, e distúrbios de gustação.
FA‐148
A PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NA
IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMAS DE ATENTADOS TERRORISTAS
Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Ticiana Cavalcanti Sampaio; Bruno
Freitas Vilar; Michel Chaves de Souza Silva; Paloma Rodrigues Genú
A partir da segunda metade do século XX, os desastres em massa produzidos diretamente pela ação
humana têm ocorrido de maneira mais acentuada. Entre estes podemos citar os atentados
terroristas, que na maioria das vezes são motivados por influência religiosa, fanatismo e fatores
como carência de recursos econômicos, a corrupção administrativa, a arbitrariedade das detenções,
etc. Esse tipo de ocorrência geralmente envolve um grande número de vítimas, o que leva a
problemas médico e odonto‐legais decorrentes da identificação dos mortos. A comoção social que
envolve os grandes atentados e a quantidade de parentes envolvidos torna difíceis os trabalhos das
equipes de busca e identificação. A presença de corpos humanos em vários estágios do processo
morte: espostejados, dilacerados, carbonizados, macerados, putrefeitos, em esqueletização e
esqueletizados tornam a Odontologia Legal muitas vezes imprescindível no processo de
identificação. O objetivo deste trabalho é enfatizar a participação do Cirurgião‐Dentista no processo
de identificação nestes casos, em virtude do crescente aumento no número de atentados terroristas
na atualidade.
FA‐149
FA‐150
FA‐151
FA‐152
FA‐153
FA‐154
ÉTICA E HUMANIZAÇÃO: DESAFIOS NA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL E NAS RELAÇÕES INTERPROFISSIONAIS
Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro*; Helder Barros da Silva Lira; Frederico Muniz
Sampaio Sobreira; Maria Luciani Loureiro Burichel
Ética é a ciência da moral que encara a virtude como prática do bem, e está como a promotora da
felicidade dos seres, quer individualmente ou coletivamente, onde são avaliados os desempenhos
humanos em relação às normas comportamentais pertinentes. A humanização, ato ou efeito de
humanizar, está em relação direta com o direito que todo cidadão tem de usufruir, igualmente, das
ofertas assistenciais prestadas pelo governo do seu país. Calcado nesses pensamentos, o (as) autor
(as) tentam delinear caminhos que mostrem tanto a comunidade acadêmica em formação, quanto
aos profissionais Cirurgiões‐dentistas (CD) e auxiliares (THD e ACD), a importância em instituir uma
atenção odontológica humanizada, democrática e mais inclusiva. Dessa forma, a partir de uma
construção dialógica, compartilhando co – responsabilidades de forma ética e cidadã, é possível
reformular junto com os profissionais uma atuação, como agentes transformadores e promotores da
paz e da saúde, favorecendo o ambiente de trabalho, as relações interprofissionais e
consequentemente a qualidade da atenção a saúde coletiva.
FA‐155
FA‐156
A IDENTIFICAÇÃO DA ODONTOLOGIA LEGAL NAS
GRANDES CATÁSTROFES
Camilla Brito Pessoa de Melo*; Paloma Rodrigues Genú; Bruna de Carvalho
Farias; Paloma Rodrigues Genú
As situações que levam à morte de dezenas ou milhares de pessoas, sejam estas por catástrofes
naturais, como o Tsunami; acidentais, como os desastres aéreos; e aqueles provocados pela fúria
humana, como o atentado do World Trade Center, são denominadas de desastres em massa. A
identificação destas vítimas o mais rápido possível é de extrema relevância para os familiares e para
as investigações das autoridades. O presente trabalho aborda o processo de identificação das vítimas
de catástrofes massivas, que consiste no planejamento, captação de recursos adequados,
profissionais forenses capacitados e cooperação internacional. Além disto, enfatiza a importância
dos procedimentos odontolegais e o papel do odontolegista nestas circunstâncias.
FA‐157
FA‐158
FA‐159
FA‐160
FA‐161
FRATURAS DE MAXILA
José Augusto Alves de Noronha*; Caetano Gomes da Silva Junior; Juliana
Oliveira Barros
Os traumas faciais, muitas vezes, causam injúrias aos tecidos moles, às estruturas dentárias, e,
principalmente aos ossos da face. Essas injúrias estão associadas à lesões em várias partes do corpo,
porém os ossos cranianos são os mais envolvidos na grande maioria dos casos. Uma das fraturas que
mais acomete o terço médio da face é a fratura de maxila. O objetivo deste trabalho é relatar sua
incidência, etiologia, diagnóstico, classificação e as diversas formas de tratamento.
FA‐162
FA‐163
FA‐164
A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NO
TRATAMENTO DE PACIENTES SOB RADIOTERAPIA
Leonardo Carnut dos Santos*; Camilla Brito Pessoa de Melo; Halina Menezes
Diniz Ferraz; Leonardo Carnut dos Santos; Hécio Henrique Araújo de Morais
A radioterapia é uma modalidade de tratamento anti‐neoplásico que consiste em utilizar radiações
ionizantes para destruir as células tumorais, danificando o material genético, impedindo desta forma
seu crescimento e reprodução. Esta especialidade médica tem se mostrado uma importante aliada
no tratamento das neoplasias de cabeça e pescoço. O presente trabalho aborda as alterações mais
freqüentes ocorridas na cavidade oral decorrentes da radioterapia, seu diagnóstico e tratamento
precoce. São comuns as complicações orais nos pacientes irradiados, dentre elas a mucosite,
xerostomia, candidíase, disfagia, cárie de irradiação, trismo e osteorradionecrose. Conclui‐se que é
de extrema importância a inclusão do cirurgião‐dentista na equipe multidisciplinar de atendimento
ao paciente com câncer bucal, enfatizando o seu papel na equipe oncológica, numa visão integral,
mantendo um relacionamento colaborativo com o paciente e o oncologista e sobretudo visando a
prevenção e redução das seqüelas orais, aumentando a qualidade de sobrevida destes pacientes.
FA‐165
FA‐166
FA‐167
O DUALISMO ENTRE AS PROPOSTAS DA SAÚDE COLETIVA
E A ODONTOLOGIA SUPLETIVA – UM RESGATE HISTÓRICO
Maria Regina Macëdo Costa*; Liza Barreto Vieira
Os modelos assistenciais no Brasil refletem o contexto das sociedades em que se desenvolveram
para enfrentar os problemas de saúde presentes. O objetivo deste trabalho é discorrer sobre as
propostas e os desafios dos modelos vigentes. O modelo sanitarismo campanhista praticou o
controle de epidemias, através de campanhas sanitárias e vacinação. O modelo médico‐assistencial‐
privatista apresentou caráter curativo e assistencialista somente para trabalhadores que
contribuíssem com a Previdência Social. No fosso dessa dicotomia, incorporando os objetivos da
Reforma Sanitária, vão ser gestadas e consolidadas as propostas para a criação do Sistema Único de
Saúde, universal e equânime, e posteriormente do Programa Saúde da Família, orientados por uma
atenção primária resolutiva, menores custos, maior satisfação dos usuários, maior impacto sobre os
níveis sanitários e menor uso de medicamentos per capita. Concomitante, desenvolveu‐se a
Medicina supletiva, em decorrência da crise financeira do setor público e da carência estrutural na
oferta de serviços, comprometendo o caráter universal de acesso aos serviços de saúde. A reflexão
sobre a trajetória dos modelos assistenciais possibilita a compreensão das pressões políticas,
financeiras e ideológicas direcionadas para a construção da Saúde Coletiva.
FA‐168
FA‐169
FA‐170
FA‐171
FA‐172
FA‐173
FA‐174
FA‐175
FA‐177
FA‐178
PAPACÁRIE: MÉTODO QUÍMICO‐MECÂNICO DE REMOÇÃO
DO TECIDO CARIADO
Ana Paula Barbosa de Oliveira*; Natália Costa Araújo; Verônica Maria de Sá
Rodrigues
O medo do tratamento odontológico, para muitos pacientes, está associado à dor pela utilização de
brocas na remoção do tecido cariado, aliado ao barulho provocado pelo motor de alta rotação. Além
disso, a grande dificuldade em definir clinicamente quanto tecido dentário precisa ser realmente
removido, motivou o surgimento de novas técnicas de confecção de preparos cavitários e de
tratamento do tecido cariado. O presente trabalho propõe, através de uma revisão de literatura,
apresentar uma técnica de remoção químico‐mecânica de tecido cariado com um gel a base de
papaína, cloramina e azul de toluidina, denominado papacárie®, o qual promove benefícios que
incluem facilidade de execução da técnica, baixo custo, não ser citotóxico aos tecidos bucais, além
de preservação máxima de estrutura dental pela propriedade de seletividade ao tecido cariado
através da ação proteolítica de seus componentes. Dentre as suas indicações é importante ressaltar
seu uso em pacientes fóbicos, pediátricos e com necessidades especiais, pelo fato de não requerer
anestesia local em muitos casos, em cáries muito próximas à polpa e no âmbito da saúde pública
pelo seu baixo custo. Diante do conforto e segurança advindos da técnica, bem como a não
exigência de equipamentos sofisticados, a popularização da mesma, propiciaria grandes benefícios
para a população em geral no momento da remoção da dentina irreversivelmente alterada.
FA‐179
FA‐180
PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM PACIENTE HEMOFÍLICOS NA
FAIXA ETÁRIA DE 6 A 19 ANOS
Hércio Luiz Silva de Macedo*; Ivan Tiburtino dos Santos Júnior; André Ricardo
Benites Cavalcanti Rego; Kátia Maria Gonçalves Marques
Objetivo: Traçar o perfil de saúde bucal de crianças e adolescentes com hemofilia. Metodologia: A
população do estudo ficou constituída de 30 pacientes que buscaram o serviço de Hematologia e
Hemoterapia de Pernambuco no período de sua realização dos quais, 17 na faixa etária de 6 a 12
anos, e 13, na faixa etária de 13 a 19 anos. Para levantamento das condições de saúde bucal foram
utilizados os índices de CPO‐D e ceo‐d, de Klein e Palmer e para o diagnóstico de cárie o método
adotado foi o visual. Para se obter consistência nos julgamentos clínicos e se assegurar a necessária
concordância entre os examinadores, estes foram submetidos a processo de calibração e o kappa foi
calculado. Resultados: O ceo‐d médio aos 6 anos foi de 0,4 e o CPO‐D médio aos 12, foi 1,0. Na faixa
de 13 a 19 anos, o CPO‐D médio oscilou de 2,3 a 10,0. Os maiores valores médios observados para os
componentes cariado e obturado do índice foram registrados na faixa etária de 15 a 19 anos. O
componente perdido foi o que apresentou menores valores médios independente da idade.
Conclusões: Os valores numéricos encontrados para os índices embora não se afastem dos
encontrados em estudos realizados com pessoas sem a condição de hemofilia, tendem a ser maiores
naqueles pacientes com a doença em grau mais severo.
FA‐181
FA‐182
ESTUDO DESCRITIVO DAS LESÕES CÍSTICAS TRATADAS NA
RESIDÊNCIA DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO‐
MAXILO‐FACIAL DO HOSPITAL BATISTA MEMORIAL DE
FORTALEZA
Anna Karolyna Lourinho Borges*; Vicente Paulo Ponte Neto; Igor Vasconcelos
Pontes; Anna Karolyna Lourinho Borges; José Maria Sampaio Menezes Junior
Cistos Odontogênicos são lesões derivadas do epitélio do órgão do esmalte. Em sua maioria
apresentam curso clínico benigno com crescimento insidioso, lento e assintomático. Entretanto
podem apresentar um comportamento clínico agressivo e recidivante (Ex:Ceratocisto Odontogênico).
Encontrarmos uma alta incidência de casos desta afecção e realizamos um estudo retrospectivo em
nosso serviço. Realizamos um estudo descritivo da lesão cística de origem odontogênica que incide
em nosso hospital sob parâmetros universais e clínicos (sintomatologia clínica, tratamento e
histopatologia). Buscamos ativamente em prontuários (jan‐2000 à fev‐2006) de lesões císticas
diagnosticadas. Criação de um banco de dados oriundo destes prontuários e submissão destes a uma
análise estatística (Microsoft®Acces e Microsoft®Excell, Microsoft Corporation, USA). De 108
prontuários apenas 55 detinham informações necessárias para o estudo (N=55). A idade media foi 22
(5‐66aa) com relação de M/H de 3:2. Os cistos inflamatórios foram os mais prevalentes (50,8%).
Destes 41,8% foram Apicais Inflamatórios. A maxila foi mais freqüentemente afetada (56,3%) e o
tratamento por ablação foi o mais encontrado (enucleação/marsupialização 4:1).Faz‐se necessário
um melhor cuidado com a informação em nosso serviço. Os resultados encontrados nortearão um
estudo analítico sobre o tipo de tratamento escolhido.
FA‐183
FA‐185
FA‐186
FA‐187
FA‐188
DESINFECÇÃO DE MODELOS
Isana Cristina Mendes Lessa*; Tiago Paulino de Albuquerque; Alexandre Xavier
de Sá
A preocupação em termos de prevenir a disseminação da infecção nos ambientes em que se trabalha
com a saúde, é resumida num tema de suma importância, a biossegurança. Prevenir infecção cruzada
no consultório odontológico tem sido um grande desafio para o Cirurgião‐Dentista (CD) e
pesquisadores, pois no exercício de sua profissão, o CD entra em contato com os tecidos da cavidade
bucal, saliva, e extensa microbiota bucal e, na maioria das vezes, com sangue de seus pacientes. São
freqüentes também contatos profissionais com pacientes infectados, portadores de doenças graves
como a hepatite B e a AIDS. Sendo por isso o odontólogo o responsável pela manutenção da cadeia
asséptica, assegurando a integridade do paciente, de seus assistentes e laboratórios protéticos.
Portanto, todo indivíduo atendido no consultório odontológico deve ser considerado como um
potencial portador de doença infecciosa. O nosso objetivo é transmitir informações a respeito das
técnicas de desinfecção dos materiais de moldagem para prevenir a transmissão de patologias
durante a confecção de próteses dentárias, enfatizando os materiais utilizados para desinfecção bem
como sua compatibilidade com o material de moldagem.
FA‐189
FA‐191
FA‐192
FA‐193
As células tronco, que também são conhecidas como células fonte ou stem cells, são células com
baixo grau de diferenciação, capazes de se auto‐reproduzirem, assim como gerar células
diferenciadas de tipos especializados de tecidos. Inúmeros trabalhos relatam a utilização da terapia
celular através de transplantes de células progenitoras em humanos no tratamento de doenças
degenerativas, alterações do desenvolvimento humano e na regeneração de tecidos. Em
odontologia, a expectativa é pelo surgimento de novas alternativas na regeneração dos tecidos
ósseo e dentário, incluindo o ligamento periodontal, polpa, dentina e esmalte, além da cartilagem
da articulação temporomandibular, e talvez, até mesmo, criação de novos dentes. O objetivo deste
trabalho é, através de uma revisão de literatura, desenvolver uma análise crítica acerca das
perspectivas da aplicabilidade de células tronco na odontologia.
FA‐194
FA‐195
FA‐196
FA‐197
FA‐198
NEURALGIA DO TRIGÊMIO
Luiz Francisco Dantas Kotkievicz*; Etenildo Dantas Cabral
A cabeça e o pescoço, em particular a região da face, possuem uma complexidade anátomo‐funcional
que favorece o aparecimento de diversas patologias causadoras de dor. Essa última pode ser definida
como uma experiência sensorial e emocional desagradável, geralmente associada a uma lesão
tecidual ou outro tipo de injúria. Pode‐se dizer que ela é fundamental para a espécie humana devido
ao seu caráter defensivo. A neuralgia do trigêmeo é uma das causas mais intrigantes de dor facial por
não estar associada à doenças dentárias ou periodontais. É descrita muitas vezes como “a pior dor
sentida por um ser humano”, além de ser a forma mais freqüentemente diagnosticada de neuralgia,
ocorrendo anualmente em mais de 10.000 (dez mil) pessoas só nos Estados Unidos. Os sintomas são
padronizados e inconfundíveis. Apresenta‐se mais freqüentemente como uma dor aguda e intensa,
similar a um choque elétrico, na porção inferior da face e da mandíbula podendo atingir a região
peri‐nasal e infra‐orbital. Apesar disto, as considerações sobre a apresentação clinica da neuralgia do
trigêmeo é de pouco conhecimento da classe odontológica e tem sido objeto de poucas publicações
nos últimos anos. O presente trabalho tem como objetivo revisar conceitos, causas, sinais e
sintomas, diagnóstico, formas de tratamento e implicações odontológicas da neuralgia do trigêmeo.
FA‐199
TONSILOLITOS
Luiz Francisco Dantas Kotkievicz*; Etenildo Dantas Cabral
Tonsilas, ou amígdalas palatinas, são massas de tecido linfóide localizadas na entrada da orofaringe.
São compostas por criptas que formam os “anéis de Waldeyers” e funcionam como verdadeiros filtros
do trato gastrintestinal. Ocasionalmente calcificações podem aparecer nos fundos destas criptas
conhecidas como Tonsilolítos, que se formam a partir de restos de materiais biológicos compostos
principalmente por células descamadas, restos alimentares e colônias de bactérias. Em sua
composição química se encontra sais de cálcio em especial a hidroxiapatita e a apatita de carbonato
de cálcio. Ocorrem mais freqüentemente em adultos jovens e apresentam‐se clinicamente como
quadros de halitose e disfagia podendo ser sintomático em casos mais avançados. Tonsilolitíase é
uma condição pouco discutida na literatura nacional que não deve ser negligenciada pelos cirurgiões
dentistas, profissionais comprometidos com a promoção da saúde de forma geral. Este trabalho é
apresentado com o objetivo de revisar e fundamentar alguns conceitos, sinais e sintomas, aspectos
radiográficos, bem como sua epidemiologia, diagnóstico diferencial, sua implicação na odontologia e
as formas disponíveis de tratamento.
FA‐200
FA‐202
FA‐203
HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS – A RESPONSABILIDADE
DOS AGENTES MULTIPLICADORES DE AÇÕES EDUCATIVAS
EM COMUNIDADES CARENTES
Márcio Rinaldo Silva de Araújo*; Carla Cordeiro Furtado Pontes; Ana Luzia de
Almeida; Homero Luiz Sales Neves
As deformações faciais provocadas por más‐oclusões dentárias oriundas de hábitos bucais deletérios
é amplamente evidenciada na literatura. As mordidas abertas e cruzadas, conseqüentes de hábitos
de sucção dos dedos (polegares e outros dedos) e do uso prolongado de chupetas, ocupam mais de
50% das incidências em estatísticas realizadas em crianças em idade escolar de 7 a 11 anos. Tais
estatísticas, quando realizadas em comunidades carentes e, particularmente, entre crianças na faixa
etária de 0 a 5 anos, tendem a aumentar essas incidências, mostrando uma realidade bem diferente,
fruto da inacessibilidade à escola para muitas dessas crianças, bem como da insuficiente formação
educacional de seus pais e da própria comunidade. Deste modo, poderão ser graves os problemas
futuros que advirão sem uma ação coletiva educativa nas comunidades carentes, à mercê da ação
deletéria desses hábitos, tais como: assimetrias faciais, deglutições atípicas, disfunções da ATM,
além de problemas psicológicos que poderão afetar a vida adulta dos atingidos. Baseado nessas
premissas, o objetivo deste trabalho é demonstrar a importância das ações coletivas e educacionais
por agentes de saúde na prevenção de hábitos bucais deletérios, enfocando as responsabilidades
sociais dos agentes locais das comunidades carentes na multiplicação dessas ações, estimulando as
mesmas ao combate aos malefícios provocados pelas más‐oclusões dentárias.
FA‐204
FA‐205
FA‐206
FA‐208
FA‐209
ESTUDO CLÍNICO, RADIOGRÁFICO E HISTOPATOLÓGICO
DE LESÕES FIBRO‐ÓSSEAS DOS OSSOS GNÁTICOS
Ana Rafaela Luz de Aquino*; Patrícia Marie Matsuno; Leão Pereira Pinto
As lesões fibro‐ósseas são compostas por um grupo diverso de processos patológicos, caracterizados
pela substituição do osso normal por um tecido fibroso contendo um produto mineralizado recém
formado, de aspecto osteóide ou cementóide. As lesões fibro‐ósseas dos maxilares incluem lesões
que são diferentes, com exceção da displasia fibrosa, daquelas encontradas no resto do esqueleto.
Pertencem a este grupo de lesões a displasia fibrosa, displasia cemento‐óssea periapical, displasia
cemento‐óssea focal, displasia cemento‐óssea florida, fibroma ossificante, fibroma ossificante
juvenil. O diagnóstico definitivo das lesões fibro‐ósseas requer uma associação das características
clínicas, radiográficas e histológicas. Destaca‐se a importância dos achados radiográficos no processo
de diagnóstico, enaltecendo a função do radiologista, em decorrência da semelhança histopatológica
das lesões fibro‐ósseas, embora elas variem muito em seu comportamento biológico. Baseado nos
achados verificados na literatura, concernentes à importância dos achados radiográficos no
diagnóstico das lesões fibro‐ósseas dos maxilares e da diversidade de condutas terapêuticas
aplicáveis a cada uma destas, o seguinte trabalho teve por objetivo proceder uma revisão de
literatura, com o intuito de contribuir para a caracterização destas entidades patológicas.
FA‐210
FA‐211
FA‐212
FA‐213
FA‐214
FA‐215
FA‐216
FA‐217
FA‐218
FA‐219
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A extensão é o instrumento necessário para que o produto da universidade – a pesquisa e o ensino –
esteja articulado entre si e possa ser levado o mais próximo possível das aplicações úteis na
sociedade”, Souza (1986). A partir desse conhecimento professores e acadêmicos do curso de
odontologia da UFPE desenvolveram o projeto de extensão universitária “Moreno Sorridente” que
tem como objetivo a promoção de uma odontologia integral. Para alcançar tal objetivo estão sendo
desenvolvidas atividades de educação popular buscando a prática do auto‐cuidado e possibilitando o
acesso ao atendimento de necessidades de tratamento odontológico. Essa extensão universitária
atua no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do
município do Moreno. Como forma de complementar a atividade educativa os acadêmicos também
prestam atendimento clinico em uma unidade móvel odontológica, os atendimentos consistem de
aplicação tópica de flúor; restaurações com ionômero de vidro, resina composta e amalgáma;
aplicação de selantes oclusais; pulpotomias; exodontia de decíduos e permanentes; tartarectomia. O
projeto tem uma duração de 10 meses e em sua fase final tem mostrado sua atuação na melhora da
auto‐estima dos moradores de Timbó e conscientização sobre a importância da saúde bucal, assim
como despertou o interesse dos acadêmicos para a importância da educação em saúde bucal.
FA‐220
FA‐221
FA‐222
FA‐223
FA‐224
FA‐225
FA‐226
MUSICOTERAPIA NA ODONTOPEDIATRIA
Marina Cordeiro Rêgo de Melo*; Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro; Carla Renata
Acevedo do Rêgo Barros; Maria José Rodrigues
A musicoterapia é um ramo da ciência que lida com o estudo e a investigação do complexo som‐
homem – sendo o som musical ou não – bem como dos métodos terapêuticos e dos elementos
diagnósticos que lhe são inerentes. A partir de um contexto histórico, este trabalho vem abordar a
musicoterapia em diversas áreas da saúde, e, principalmente, na Odontopediatria. A áudio‐analgesia,
mecanismo pelo qual o estímulo acústico produz analgesia, pode ser esclarecido segundo as linhas
de estudo baseadas nos mecanismos psicológico e fisiológico, sendo um dos principais objetivos da
musicoterapia. Fisiologicamente, já está provado que o sistema límbico exerce um importante papel
na reação à música através da liberação de endorfinas. Psicologicamente, a áudio‐analgesia é eficaz
em diminuir respostas subjetivas e psicológicas à dor se estas sugestões conduzissem ao sujeito
parar de pensar sobre ou atender à dor. A eliminação de uma fonte de ansiedade reduz o processo
doloroso total da experiência. A musicoterapia repousa na imensa possibilidade de abrir caminhos e
ampliar horizontes de expressão do paciente, possibilitando assim alcançar um novo patamar saúde
ao reduzir tensões e traços de ansiedade, produzir analgesia, induzir um estado de conforto ao
paciente no ambiente odontológico e favorecer uma saudável expressividade emocional, fluidez dos
pensamentos e serenidade das reflexões.
FA‐227
FA‐229
FA‐230
UMA NOVA ALTERNATIVA PARA A MOLDAGEM DO CANAL
RADICULAR
Junyela Rodrigues Sampaio Sá*; Ana Karina de Moraes Leite; Vera Lúcia
Siqueira Pimentel
Dentes destruídos total ou parcialmente, e com tratamento endodôntico, não apresentam na
maioria das vezes, condições de retenções e estabilidade para os procedimentos restauradores. Para
isso são necessários núcleos intraradiculares que apresentam algumas vantagens como conservação
radicular, paralelismo entre pilares, uso de raízes divergentes em um mesmo dente e para dentes
anteriores permite a confecção de coroas em metal free. Para a confecção do núcleo podem ser
empregadas duas técnicas: a direta e a indireta. Essas técnicas são realizadas com diferentes
materiais de moldagem. O objetivo desse trabalho é fazer uma breve revisão literária, e, apresentar
uma nova técnica de moldagem direta, usando resina acrílica Duraley e pino jett. Esta técnica
apresenta como vantagens a fidelidade de impressão do canal, bom tempo de trabalho, rapidez na
moldagem e possibilidade de confecção da porção coronária simultaneamente a moldagem do
conduto.
FA‐231
FA‐232
FA‐233
FA‐234
FA‐235
FA‐236
FA‐237
FA‐238
FA‐240
FA‐241
O Brasil é o país com maior número de cirurgiões‐dentistas, nem por isso é o menor com índice de
doenças bucais, apresentando alto índice de cárie dentária. A cárie é uma doença infecciosa, de
caráter multifatorial e que pode produzir lesões no esmalte, dentina, polpa e cemento. Como
tratamento existe várias técnicas para preparo cavitário e remoção da cárie, sendo a técnica
mecânica a mais difundida, mas com o avanço tecnológico, outras formas mais conservadoras, menos
recidivantes e atraumáticas vem sendo propostas para o tratamento das lesões cariosas. Nesta linha
de pesquisa vem sendo usada o sistema CVD (pontas diamantadas CVD), que por usar o ultra‐som,
além de suas propriedades de resistência à corrosão, alta condutividade térmica, baixo coeficiente
de atrito, formam na odontologia moderna a precisão de corte e eficiência em preservar estruturas
sadias por seus preparos minimamente invasivos. Além de cortar apenas tecidos duros, possui
resíduo mínimo, ausência de dor, minimiza sangramentos. Mesmo assim ainda é um mecanismo
restrito a poucos, devido ao alto custo. O presente trabalho visa apresentar aos dentistas a técnica
do sistema CVD, comparando com a técnica convencional da remoção da cárie e preparos cavitários,
além de esclarecer possíveis dúvidas e mitos sobre esta tecnologia inovadora.
FA‐242
FA‐243
FA‐244
FA‐246
———————————————
FA‐247
FA‐249
FA‐251
FA‐252
FA‐253
FA‐254
FA‐255
FA‐256
Fórum demonstrativo
Painéis
COPEO 2006
Painel
P‐001
P‐002
P‐003
Sendo que os resultados foram os mais satisfatórios, conseguindo atrair para dentro da unidade,
usuários interessados e preocupados com a saúde bucal, buscando uma melhor qualidade de vida.
Nós que trabalhamos com saúde coletiva devemos estar sempre preparadas e atentas para novas
alternativas de sensibilização e atendimento a comunidade mais carente.
P‐004
P‐005
P‐006
P‐007
A INTEGRAÇÃO ENTRE A CIRURGIA ORTOGNATICA E A
FONOAUDIOLOGIA
Tarley Pessoa de Barros*; Gabriel Denser Campolongo; Daniela de Almeida
Motta
A cirurgia ortognática é um ramo da cirurgia, que trata dos indivíduos portadores de deformidades
dentofaciais, e conjuntamente com o tratamento ortodôntico, proporcionam uma relação
maxilomandibular harmoniosa, melhorando das vezes a relação dos ossos com as partes moles,
havendo a necessidade da participação da fonoaudiologia para um tratamento com resultados ainda
mais satisfatórios.
P‐008
P‐009
P‐010
P‐011
P‐012
P‐013
P‐014
P‐015
P‐016
P‐017
P‐018
CLAREAMENTO DENTAL
Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Nos últimos anos tivemos contínuas melhorias dos materiais, instrumentações e agentes químicos
usados para ativar a ação do clareamento dental. Por isso, o cirurgião‐dentista deve estar interado
com o surgimento de novas técnicas e a modificação de algumas já existentes. Nosso estudo se
propõe a mostrar os vários procedimentos relacionados ao clareamento dos dentes. Tentou‐se de
uma forma simples e prática fazer uma revisão dos mais variados fatores que estão relacionados com
o tema em questão. Diversos estudos foram analisados e verificou‐se que os produtos utilizados são
seguros e não prejudicam a saúde geral e bucal, desde que o paciente siga orientação profissional.
Porém, o aumento no surgimento de kits para a realização do procedimento com pouca ou nenhuma
monitorização do dentista deve ser repensado. Além disto, os profissionais devem ter a preocupação
de educar os seus pacientes para uma correta higienização oral e mudança de hábitos que
influenciam no aparecimento de manchas nos dentes.
P‐019
P‐020
P‐021
P‐022
TABAGISMO E AS DOENÇAS BUCAIS: O CONHECIMENTO
ELABORADO SOCIALMENTE POR FUMANTES
Brisa de Oliveira Leite*; Dyego Leandro Bezerra de Souza
O hábito de fumar é um dos fatores de risco mais expressivos para as doenças bucais como o câncer e
a doença periodontal. Com o objetivo de conhecer se esta problemática é reconhecida por aqueles
que fumam, baseando‐se na Teria das Representações Sociais, o estudo foi desenvolvido com 82
fumantes, de baixa condição sócio‐econômica, na cidade de Natal‐RN. Como instrumento de coleta
de dados foi utilizado o Teste de Associação Livre de Palavras com o estímulo indutor “boca de um
fumante” e solicitando‐se a evocação de 3 palavras. Os dados foram analisados pelo programa Evoc
2000 e demonstraram que o elemento central da representação é o mau‐hálito com Ordem Média de
Evocação (OME) de 1,55 e Freqüência (F) de 78. Como elementos intermediários aparecem o
manchamento dentário, dente estragado, as dificuldades sociais e a doença com OME de 2,4; 2,2; 1,8
e 1,8 e F igual a 42; 29; 25 e 18, respectivamente. As mudanças provocadas na boca, como as
mudanças no paladar e secura na garganta, emergem como elemento periférico. Assim, podemos
perceber que dentre as doenças bucais relacionadas ao tabagismo, as mais relevantes socialmente
são: mau‐hálito, manchamento dentário e as alterações de função do elemento dentário. O câncer
de boca e a doença periodontal não figuram entre os elementos mais citados e não compõem a
estrutura das representações sociais.
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CARCINOMA EPIDERMÓIDE ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS
FAVORÁVEIS AO DIAGNÓSTICO PRECOCE
Katarina Soares Pires*; Marcela Karla Vieira dos Santos; Éricka Janine D
Silveira
O câncer oral acomete aproximadamente 10% da população mundial. Dentre os diversos tipos de
câncer oral, encontram‐se os carcinomas, sendo 97% destes, carcinomas epidermóides. O carcinoma
epidermóide oral (CEO) exibe etiologia multifatorial, com fatores extrínsecos (radiação solar, tabaco,
álcool e alguns vírus como o HPV) e fatores intrínsecos (história oncológica familiar, alterações
genéticas e imunossupressão) relacionados ao seu desenvolvimento. Dentre suas características
clínicas, encontram‐se formas exofiticas, endofiticas, leucoplásicas, eritroplásicas ou
leucoeritroplásicas e três padrões de crescimento: exofitico, endofítico e verrucoso. O CEO acomete
mais indivíduos do sexo masculino, com idade acima de 50 anos, ocorrendo principalmente na língua
e lábio inferior. Embora tenham ocorrido progressos no tratamento, o seu prognóstico ainda é ruim e
as taxas de sobrevida são baixas, em decorrência do diagnóstico tardio e do desconhecimento da
população. O diagnóstico precoce favorece o prognóstico e a sobrevida do paciente, relevando assim
a importância do conhecimento desta neoplasia por parte do cirurgião‐dentista. O objetivo deste
trabalho é exibir as variadas apresentações clínicas do CEO, no intuito de alertar o cirugião‐dentista
para a importância do diagnóstico precoce e das orientações para a realização do auto‐exame pelos
pacientes.
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ATENÇÃO‐MATERNO ‐INFANTIL (AMI)‐ PROGRAMA DE
SAUDE DA FAMILIA
Ana Lucia Pessoa de Barros*; Nidia Martinelli
Com a criação do PSF, tornou‐se possivel o acompanhamento das gestantes pelas equipes de saude
bucal. Desmistificando o tratamento odntológico durante a gravidez. O objetivo deste trabalho é
transmitir saude bucal as gestantes afim de que essas diminuam os problemas bucais e introduzam
habitos saudaveis aos bebês. Criando o vinculo profissional‐gestante‐bebê.
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O USO DE PROTETORES BUCAIS NA PRÁTICA ESPORTIVA
Michelle Corrêa de Araújo Coêlho*; Renata Silva Melo Fernandes; Carolina
Fernandes Duarte Menezes; Luiz Antonio Nunes de Assis
A área mais atingida na prática de esportes é a orofacial, muito comum em esportes de contato ou
impacto. Os traumas dentais são os acidentes mais comuns que ocorrem na face durante
competições desportivas; mas, um atleta pode reduzir em até 60 vezes o risco de danificar seus
dentes, caso esteja usando protetor bucal. Este é um dispositivo intrabucal que, quando utilizado
corretamente durante atividade esportiva, protege lábios e dentes e reduzem a possibilidade de
injúrias de cabeça e pescoço. Há dois grupos de protetores bucais no mercado: o pré‐fabricado e o
individual; que serão demonstrados incluindo indicações, vantagens e desvantagens. O protetor não
atrapalha o desempenho do atleta, mas contribui com uma melhora do rendimento físico, além de
apoiar psicologicamente, trazendo‐lhes segurança e impulsividade. O uso dos protetores bucais
devem ser difundidos por profissionais de Educação Física e a Odontologia cuidará da indicação e
orientação de seu uso.
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MIELOMA MÚLTIPLO COM ENVOLVIMENTO MANDIBULAR
PRIMÁRIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
Airton Vieira Leite Segundo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka
O mieloma múltiplo representa uma proliferação maligna monoclonal de células plasmáticas que
pode causar lesões osteolíticas, acometendo vértebras, costelas, ossos da pélvis, crânio e maxilares.
O presente trabalho relata o caso de um paciente masculino de 81 anos de idade com queixa de um
aumento de volume em sínfise mandibular com evolução de aproximadamente 7 meses, que ao
exame por imagem, apresentou uma lesão expansiva e osteolíticas acometendo a referida região. A
biópsia incisional revelou neoplasia hematopoiética maligna constituída de células plasmocitóide,
sugestiva de plasmocitoma. A disseminação da doença foi identificada pela cintilografia óssea, com
envolvimento de outros sítios como a escápula, clavícula e arcos costais. A terapia de escolha foi a
quimioterapia baseada em ciclos com melfalano e prednisona. O conhecimento das manifestações
maxilofaciais do mieloma múltiplo é um fator importante para a detecção precoce da doença,
especialmente em pacientes com envolvimento primário nos ossos maxilares.
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TRANSFORMANDO SORRISOS COM O EMPREGO DE
CERÂMICAS IPS EMPRESS II: UMA ABORDAGEM CLÍNICA
André Felipe Alves Figueroa*; Helga Melissa Albuquerque Succi
Face à crescente busca por um sorriso mais belo e harmonioso por parte dos pacientes, cada vez
mais os cirurgiões‐dentistas mostram interesse nas técnicas relacionadas à estética e cosmética
dental.Nos últimos anos, os materiais restauradores estéticos vêm apresentando uma considerável
evolução, tanto em seu comportamento óptico quanto na sua resistência no meio bucal, uma vez
que procuram, ao máximo, mimetizar as estruturas naturais dos dentes.Nesse contexto, uma das
alternativas comumente empregadas, é o emprego dos sistemas cerâmicos IPS Empress II
(Ivoclar/Vivadent).Os autores apresentam a resolução de um caso clínico de paciente com severo
comprometimento estético do sorriso, sendo portador de múltiplas restaurações diretas em resina
composta com alterações de cor e forma, elementos dentários 11,12,21 e 22 extensamente
restaurados e uma prótese removível inferior desgastada, em que se empregou, dentre outros
tratamentos reabilitadores estéticos, os atuais sistemas cerâmicos livres de metal IPS Empress II.
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PRINCIPAIS CAUSAS DA OCORRÊNCIA DE DENTES
INCLUSOS E SUA COMPLICAÇÕES
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Dentes inclusos são dentes que uma vez chegada a época normal de erupção ficam encerrados
parcialmente ou totalmente no interior do osso, mantendo ou não a integridade do saco coronário.
As inclusões mais freqüentes ocorrem em dentes que fazem erupção em época mais tardia.
Evidenciaremos neste trabalho as principais causas de uma inclusão que podem ser: – Falta de espaço
na arcada em virtude de menor desenvolvimento maxilar ou mandibular; – Dentes muitos
volumosos;‐ Obstáculo oferecido por dente vizinho;‐ Resistência demasiada oferecida pelo tecido
ósseo; ‐Obstáculo oferecido pela densidade ou inflamação da submucosa;‐ Permanência exagerada
de dentes temporários; e Perda prematura de dentes temporários., alterando a posição de dentes
permanentes. Podemos citar como complicações encontradas nas cirurgias: Cistos e Tumores
Odontogênicos; Fratura mandibular; Reabsorção mandibular; Dor de origem desconhecida;
Pericoronarite; Cárie dentária; Doenças periodontais; Apinhamentos dentais; Dores nas articulações
temporomandibular; Trismos e traumas protéticos.
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FRENECTOMIA EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE
CASO
Fernanda Cristina de Barros*; Bruna de Carvalho Farias; Claudio Heliomar
Vicente da Silva; Ana Maria Bezerra Cavalcanti Marques; Sandra Maria Silva
Rodrigues Fontes
O freio labial, em situação de normalidade, é uma prega fina, triangular, de base voltada para o
fundo do sulco vestibular, estendendo‐se para trás e para cima, indo inserir‐se na porção mediana da
vertente vestibular do processo alveolar e terminando aproximadamente 4 mm acima da papila
interproximal dos incisivos centrais superiores. Os freios labiais podem apresentar‐se de forma
patológica, com inserção localizada ao nível da gengiva marginal, ocasionando tanto na dentição
decídua como na permanente, diastemas entre os incisivos centrais, na maxila e na mandíbula, e
também retração gengival. A hipertrofia do freio pode ser diagnosticada através do tracionamento do
lábio, observando se há isquemia e movimentação da margem gengival relacionada. O presente
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico, realizado no Setor de Odontologia do
CISAM/UPE, demonstrando uma técnica cirúrgica de frenectomia labial em paciente pediátrico
enfatizando as vantagens e desvantagens da mesma.
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RESTAURAÇÕES DEFEITUOSAS: QUE DECISÃO TOMAR?
REPARAR OU SUBSTITUIR?
Paulo Henrique Basto Santos*; Renata Pedrosa Guimarães; Arnôldo Vasconcelos
de Alencar Filho; Ana Sofia de França Albuquerque; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
Um dos maiores objetivos da Dentística, na atualidade, é intervir apenas na estrutura dentária que
esteja irreversivelmente comprometida, de modo a permitir que o elemento dentário recupere ou
mantenha sua forma original com funcionalidade mecânica, estética e permaneça livre de quaisquer
danos ha longo prazo. Apesar do avanço tecnológico obtido pelos materiais restauradores modernos,
ainda podem ocorrer falhas nas restaurações, sejam estas ocasionadas por erros técnicos
profissionais ou por hábitos não saudáveis do paciente. Cáries secundárias, fraturas, descoloração,
corrosão superficial, são algumas das falhas que podem ser detectadas durante o exame clínico. Este
diagnóstico deve ser conduzido com parcimônia, uma vez que sempre será necessário decidir por
substituir ou não, manter ou reparar a restauração defeituosa. Observar os sintomas, sinais clínicos,
e os aspectos radiográficos é imprescindível para uma decisão terapêutica segura que evite sobre‐
tratamentos com recorrência do mesmo defeito contribuindo para um ciclo mecânico restaurador
repetitivo. Com o objetivo de difundir o princípio da “mínima intervenção e máxima preservação”, o
presente trabalho tem por objetivo esclarecer o Cirurgião‐Dentista na tomada de decisão
terapêutica, sobre reparar ou substituir restaurações através da ilustração de situações clínicas
observadas na Clínica de Dentística 2 da Universidade Federal de Pernambuco.
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IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA TOPOGRÁFICA PARA
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS
MANDIBULARES: RELATO DE CASO
Thiago Rodrigo Silva de Oliveira*; Socrates Steffano Silva Tavares; José Ulisses
Queiroga Cartaxo; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Marcos Antônio Farias de
Paiva
O conhecimento da anatomia regional da face é de suma importância para o diagnóstico, a
classificação, o planejamento e o tratamento cirúrgico das fraturas faciais. Trauma na região facial
freqüentemente resulta em injúrias aos tecidos moles, aos dentes e aos ossos da face, incluindo a
mandíbula. Este trabalho objetiva correlacionar o conhecimento da anatomia topográfica da
mandíbula aplicada à cirurgia bucomaxilofacial, através de um relato de caso. O paciente J.S.S., 40
anos, sexo masculino, foi atendido no Hospital de Emergência e Trauma (HETSHL) – João Pessoa,
apresentando trauma na região facial. Após anamnese e exame criterioso do paciente verificou‐se
que o mesmo apresentava fratura mandibular. Após o diagnóstico, foi realizado o procedimento
cirúrgico de redução da fratura e fixação interna com placa de titânio. Após o tratamento cirúrgico o
paciente foi medicado e apresentou quadro pós‐operatório dentro da normalidade. Ressaltamos que
dependendo do tipo e localização do traço de fratura na mandíbula, o acesso cirúrgico deve sempre
respeitar elementos anatômicos importantes com a artéria facial, o ramo marginal mandibular do
nervo facial e o nervo mentual, bem como conhecer o teor dos planos topográficos da região. Face o
exposto, ressaltamos que é de suma relevância para o cirurgião o conhecimento da anatomia
Topográfica para o sucesso da cirurgia bucomaxilofacial.
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ZIGOMÁTICO:
PARAFUSO DE ANCORAGEM – UMA ALTERNATIVA PARA
REDUÇÃO
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Ricardo Viana Bessa Nogueira;
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Karla Miranda Freitas
Dentre os traumas de face, as fraturas do complexo zigomático estão entre as mais incidentes. Essa
alta incidência relaciona‐se a posição tridimensional desse osso na face e ao fato que ele representa
toda largura facial. O tratamento dessas fraturas envolve desde a abordagem conservadora ou não
cirúrgica, até a redução aberta e a osteossíntese dos seus diferentes processos ósseos. Nos casos de
fraturas cominutivas e /ou com grande deslocamento, a redução tridimensional e fixação do osso
pode ser um procedimento difícil precisão e com isso pode aumentar demasiadamente o tempo
cirúrgico. Em vista disto, a proposta de utilização de um parafuso de ancoragem no corpo do
zigomático é uma alternativa durante a redução e imobilização dos fragmentos. Uma vez fixo no
osso, pelo próprio acesso cirúrgico, o parafuso permite que o fragmento seja posicionado
tridimensionalmente e mantido nesta posição até a colocação dos parafusos e das placas para fixação
definitiva. Esse procedimento se propõe a diminui o tempo operatório e permite uma maior precisão
ao se realizar a fixação do zigomático. O presente trabalho objetiva relatar o uso de tal dispositivo
na prática diária do cirurgião buco‐maxilo‐facial e fazer uma revista da literatura apontando as suas
indicações e contra‐indicações, e a metodologia do seu emprego.
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MUCOCELE
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi;Rachel Alcoforado Araújo; Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
A mucocele é a lesão de glândula salivar mais comum na cavidade bucal, que se origina a partir da
ruptura de um ducto da glândula salivar e conseqüentemente derramamento de mucina para o
interior dos tecidos adjacentes. São mais comuns em crianças e adultos jovens, podendo aparecer
em todas as idades. Tipicamente a mucocele apresenta‐ se como um aumento de volume no local,
uma tumefação da mucosa em forma de cúpula que pode variar de 1 ou 2 mm a centímetros de
tamanho, geralmente decorrente de traumatismo. O local mais comum é a mucosa do lábio inferior,
seguida de mucosa jugal, assoalho bucal e ventre lingual. As tumefações podem ser esbranquiçadas,
azuladas ou terem coloração semelhante à da mucosa, sendo em geral assintomáticas, salvo a
existência de infecção secundária. Algumas mucoceles podem curar espontaneamente; outras, de
curso mais crônico, necessitam de excisão cirúrgica local. O tecido incisado deverá ser encaminhado
para confirmação do diagnóstico para eliminar qualquer possibilidade de tumor de glândula salivar. O
prognostico é excelente, embora algumas lesões possam recidivar. Este trabalho tem como objetivo
discutir a conduta para o correto diagnóstico, apontar as principais técnicas cirúrgicas de tratamento
e apresentar os casos clínicos dos tratamentos cirúrgicos das mucoceles.
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O tratamento endodôntico obtém maior sucesso quando planejado corretamente, sendo a fase do
preparo biomecânico uma das mais importantes. Na realização do tratamento de canal em dentes
com raízes curvas há diversas dificuldades operatórias, que fazem desse tratamento, um
procedimento complexo e difícil. Uma das alternativas para solucionar estes casos de dentes com
curvatura acentuada, foi a introdução das limas endodônticas de niquel‐titânio, principalmente
aquelas de movimentos rotatórios. Em 2002, Dr. John McSpadden desenhou o sistema rotatório de
níquel‐titânio K3, com a finalidade de serem usadas para qualquer situação clínica, apresentando
maior corte, sensibilidade táctil, excelente resistência à fratura e maior rapidez no tratamento,
favorecendo menor estresse para o endodontista e paciente. O sistema K3 permite a realização de
um trabalho mais eficiente na preparação do canal, pois possui ângulo helicoloidal de estrias variadas
o que causa uma melhor eliminação das raspas de dentina, uma ponta ativa (safe cutting) com o
objetivo de não transpor o ápice radicular e diferentes tapes (02, 04 e 06). Este trabalho tem por
objetivo apresentar um caso clínico em que foi utilizado o sistema rotatório K3 para realização do
preparo biomecânico no tratamento endodôntico.
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A manobra que conciste na recolocação de um dente em seu próprio alvéolo de onde tenha sido
avulsionado de forma intencional ou acidental é chamada de reimplante dental. Tal procedimento
vem aumentando de forma significativa devido aos traumatismos decorrentes de prática esportiva,
quedas, acidentes de bicicletas e automóveis. Na maioria das vezes não há conhecimento suficiente
do acidentado, familiares, ou de quem o atendeu, acarretando danos que poderiam ser atenuados ao
paciente. O presente trabalho relata um caso clínico de reimplante dental, abordando os principais
aspectos e condutas a serem tomadas.
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A IMPORTÂNCIA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA EM
ODONTOPEDIATRIA
Ana Cláudia Alves e Luna*; Liliane Campos Leal; Karla Helena de Moura
Andrade
O desenvolvimento dos princípios da radiografia panorâmica representa uma grande inovação em
imagem odontológica. Antes, os exames radiográficos dentais limitavam‐se às tomadas radiográficas
intraorais e de projeção lateral oblíqua dos maxilares. A partir de então, os profissionais se tornaram
capazes de produzir imagens de ambos os maxilares e suas respectivas dentições em um único filme,
através de um rápido e relativamente simples procedimento. A radiografia panorâmica tornou‐se,
então, um importante exame radiográfico utilizado para o diagnóstico e planejamento terapêutico
das doenças dos dentes e dos ossos da face. Vale ressaltar que as práticas que envolvam o uso de
radiações ionizantes devem obedecer a princípios básicos, como a justificativa e a otimização, para
que se possa usufruir dos benefícios dessas aplicações. Os pacientes infantis são mais sensíveis aos
efeitos da radiação ionizante, por isso é fundamental se obter radiografias que respeitem um critério
bastante específico de indicação, bem como de boa qualidade e com a menor exposição ao
paciente. Em Odontopediatria, esse exame tem amplas indicações, tanto na prevenção como no
diagnóstico de distúrbios dentais e faciais, bem como no acompanhamento e desenvolvimento das
dentições.
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DE MANDÍBULA ATRÓFICA EM
PACIENTE IDOSO
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos;
Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro
O avanço das pesquisas na medicina tem proporcionado uma melhoria no padrão de vida da
população como consequência houve um aumento na expectativa de vida gerando um aumento no
número de idosos. Logo há uma progressão na exposição dos mesmos aos agentes agressores da vida
moderna transformando‐os em alvos dos traumatismos maxilofaciais. portanto o idoso portador de
trauma facial pode ser tratado tanto por meios conservadores quanto por técnicas cirúrgicas
agressivas. Devendo levar em consideração o trauma e não apenas a idade. logo este trabalho tem
como objetivo apresentar por meio de painel o tratamento cirúgico de fratura de mandíbula atrófica
em paciente idoso.
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SÍNDROME DE STURGE‐WEBER
Aline de Lima Ludgero*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Ana Cláudia Amorim Gomes
A síndrome de Sturge‐Weber é uma rara condição do desenvolvimento, não‐hereditária,
caracterizada por proliferações vasculares hamartomatosas, que envolvem os tecidos do cérebro e
face. Acredita‐se que seja causada pela persistência de um plexo vascular ao redor da porção cefálica
do tubo neural. Este plexo desenvolve‐se na sexta semana de vida intra‐uterina, porém
normalmente regride na nona semana. As radiografias do crânio podem revelar calcificações
giriformes no lado afetado, mostrando um relacionamento direto entre as maiores manifestações
anatômicas (isto é, calcificação atrófica) no hemisfério envolvido quando a lesão é unilateral. Os
principais sinais da síndrome são no nevo facial em território do trigêmio e a angiomatose da
leptomeninge homolateral. A característica mais freqüente é a presença de crises epilépticas entre
75 e 90% dos casos. As manifestações bucais incluem lesão hemangiomatosa no lábio, mucosa bucal,
língua, palato e gengiva, a qual pode exibir leve hiperplasia vascular, atribuída ao aumento do
número de vasos. O envolvimento ocular pode se manifestar por glaucoma e malformações
vasculares da conjuntiva, episclera coróide e retina. Esse trabalho tem por objetivo relatar um caso
clínico de uma paciente, 25 anos de idade, portadora dessa síndrome, com a finalidade de permitir
ao cirurgião‐dentista maiores conhecimentos.
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REABILITAÇÃO METAL – FREE EM AGENESIA DO 12
Eugenio Jose Diletiere Figueiredo*; Jose Euripedes de Oliveira; Carla Cordeiro
Furtado Pontes; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento de freqüência relativa, que acomete mais
predominantemente os incisivos laterais. A reparação do elemento ausente da forma mais
conservadora, requer na maioria das vezes, a associação da ortodontia, implantodontia e
prótese.Tratando‐se de elemento anterior que compromete a estética,é de boa conduta a
confecção do elemento dental, com uma alternativa livre de metal. O presente trabalho, ilustra uma
condição clinica de agenesia do elemento 12,reabilitado com o sistema IPS Empress 2,após
tratamento clinico,associando as especialidades citadas.
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A CIRURGIÃ‐DENTISTA GESTANTE
Lídia Almeida de Jesus*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Manoel Arthur
D. O. Antonino;
Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
A Cirurgiã‐dentista durante o período de gestação deve estar atenta às exposições inerentes ao seu
trabalho. Deve haver relativa preocupação com a exposição às radiações ionizantes, manipulação de
substâncias químicas, ergonomia, biossegurança além de outras circunstâncias como estresse e
limitações físicas para o exercício de algumas funções. Muitas dúvidas permeiam a discussão da
atuação da profissional da gestante, havendo em alguns casos, negligência aos fatores reais de risco,
enquanto em outros, destaca‐se a precaução excessiva causada pela desinformação. Apesar da
necessidade de maior atenção, certas exposições como à radiação ionizante, mesmo em caso de
gravidez de alto risco, parece apresentar pouco risco ao bebê, segundo relatado na literatura
vigente. Diante do exposto, faz‐se necessário preparar melhor as Cirurgiãs‐dentistas, otimizando o
exercício das atividades e evitando limitações e/ou interrupções desnecessárias.
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PRÓTESE FIXA ADESIVA DIRETA EM RESINA COMPOSTA
ASSOCIADA À FIBRA DE REFORÇO – RELATO DE UM CASO
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira*; Luciana Sette Santos Clímaco; Ana
Paula Albuquerque Bezerra; Simone Raquel Pontes Lopes;Silvana Maria
Orestes Cardoso
Atualmente a procura dos pacientes por tratamentos dentários de maior qualidade, durabilidade e
estética superior têm aumentado significativamente nos consultórios odontológicos, intensificada
pelos valores e sorrisos perfeitos apresentados na mídia, impondo à Odontologia Estética um grande
desafio. Este trabalho tem por objetivo expor o relato de um caso de confecção de prótese adesiva
pela técnica direta, com o uso de resina composta microhíbrida TPH associada à fibra de reforço
Ribbond, no segmento ântero‐superior, em substituição ao elemento 22 ausente, na Clínica de
Dentística do Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco. Com a prótese adesiva obteve‐
se êxito funcional e estético, além da satisfação da paciente, ressaltando a importância dessa
técnica simplificada e eficaz de reabilitação.
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CISTO DENTÍGERO
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O cisto dentígero se origina pela separaçao do folículo dentario da coroa de um dente incluso.É o
tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, compreendendo cerca de 20% de
todos os cistos epiteliais dos maxilares.Este trabalho tem como objetivo relatar o caso do paciente
A.J.C. que procurou o Hospital das Clinicas da UFPE.A equipe cirurgica tomou por conduta a
enucleaçao do cisto dentígero.
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MIXOMA
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O mixoma é um tumor odontogenico de origem mesenquimal encontrado predominantemente em
adultos jovens, porém pode ocorrer em qualquer idade.Este trabalho relata o caso de um paciente
encaminhado da Clinica cirurgica da faculdade de Odontologia da UFPE para o serviço de CTBMF do
Hospital das Clinicas,com aumento de volume assintomatico em regiao de corpo de mandíbula
direito.O objetivo do mesmo foi ressaltar a tecnica de ressecção cirurgica do segmento lesionado do
bloco mandibular.
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LESÕES BRANCAS NO ESMALTE DENTÁRIO: COMO
DIFERENCIÁ‐LAS
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; João Luís da Silva; Arine Maria
Víveros de Castro Lyra
O esmalte dental pode apresentar alterações de cor causadas por fatores extrínsecos e/ou
intrínsecos. Considerando particularmente as manchas brancas do esmalte dental, dentro da
categoria das manchas extrínsecas enquadram‐se as manchas brancas decorrentes do processo de
desmineralização, as quais podem se apresentar na forma ativa ou inativa. Por outro lado, distúrbios
sistêmicos, ocorridos durante a fase de odontogênese, podem ser manifestados como manchas
brancas intrínsecas no esmalte dental, representadas pela hipomineralização, hipoplasia do esmalte.
O diagnóstico diferencial das mesmas é de fundamental importância para o estabelecimento de uma
terapêutica adequada, que varia desde microabrasão do esmalte a confecção de facetas de resina
composta ou coroas protéticas. O objetivo deste trabalho é discutir a respeito da etiologia e das
características clínicas de cada uma dessas lesões.
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FECHAMENTO DE DIASTEMAS E REANATOMIZAÇÃO DE
DENTES ANTERIORES COM RESINA COMPOSTA
Karla Novaes Lima*; Ramiro Sá Freire de Almeida; Breno Delano Salviano de
Oliveira; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A procura pela odontologia estética é gerada pela preocupação da sociedade moderna com a beleza.
Atualmente é possível aliar alternativas que resultam em estética, conservação da estrutura dental e
durabilidade das restaurações. O painel pressuposto ilustra didaticamente as diversas etapas da
confecção passo a passo de correções estéticas e reanatomizacao de incisivos superiores submetidos
previamente a clareamento dental em âmbito clinico com peróxido de hidrogênio 35% e ativado pelo
aparelho fotoclareador Laser/LED.
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OVERDENTURE: UMA ALTERNATIVA DE PRÓTESE PARA
PACIENTES EDÊNTULOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
DE TRATAMENTO
Alexandre Damião Medeiros Costa Filho*; Mário Gonçalves de Oliveira Filho;
Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
A overdenture pode ser definida como um aparelho protético removível, total ou parcial, que
restaura a dentição perdida e é fabricada para encaixar‐se sobre dentes retidos e/ou raízes que são
convenientemente preparadas. Esta técnica de confecção de prótese surgiu com intuito de dar ao
paciente uma ultima chance para preservar seus dentes naturais, sendo praticada desde a metade do
século XIX. O presente trabalho teve por objetivo apresentar uma revisão de literatura atualizada, a
partir de consultas realizadas nos bancos de dados do LILACS, SCIELO e PUBMED. Um total de 65
artigos científicos nacionais e de outros paises foram selecionados, sendo a fundamentação teórica
sobre as vantagens, desvantagens e indicações, contra‐indicações e técnicas de confecção ilustradas
através de casos de pacientes com indicação para este tipo de reabilitação protética.
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LESÕES DE TECIDO MOLE EM REGIÃO DE FACE: RELATO
DE CASO CLÍNICO
Leila Santana Coimbra*; Ivo Cavalcante Pita Neto; Maria Eugênia de Meira Lins
Caraciolo; Ana Catarina Alves e Silva; Hécio Henrique Araújo de Morais
Os ferimentos dos tecidos moles da face exigem cuidados específicos pelo seu caráter deformante.
No entanto, valorizar essas lesões de maneira excessiva, em um primeiro momento, pode
comprometer o tratamento de um paciente traumatizado. Portanto, o paciente deve ser avaliado de
forma geral, priorizando as lesões que causem risco à vida, antes de instituir o tratamento específico
para tecidos moles. Após estabelecidas as prioridades e afastadas eventuais fraturas, o profissional
segue a seqüência de reparo tecidual. Os tipos de ferimentos são denominados de acordo com a ação
que os instrumentos são capazes de realizar, sendo em sua maioria causados através de energia
mecânica. Em ferimentos extensos ou onde há a preocupação de que estruturas mais internas
tenham sido afetadas, a anestesia geral pode mostrar‐se uma boa oportunidade de explorar e
promover um melhor reparo do ferimento. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso
clínico de um paciente atendido na Emergência do Hospital da Restauração, Recife‐PE, vítima de
foiçada em região de face, assim como o tratamento realizado.
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EMPREGO DE CIRURGIA MUCOGENGIVAL NA EXPOSIÇÃO
DE CANINOS ECTÓPICOS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha;
Leógenes Maia Santiago
A exposição de coroa clínica é um procedimento relativamente comum no cotidiano clínico tendo
suas indicações mais prevalentes na dentística e prótese. Esse ato cirúrgico tem como objetivo
precípuo melhorar as condições dos tecidos periodontais permitindo um acesso à coroa clínica para
realização de procedimentos que devolvam a função e estética. Dessa forma a periodontia
oportuniza um procedimento cirúrgico que além de atender os requisitos de expor coroa clínica tem
também a preocupação em manter estáveis as estruturas que compõe o periodonto de proteção
principalmente preservando a faixa de gengiva inserida importante nos processos de demanda
mastigatória e higienização. O presente relato clínico demonstra o procedimento cirúrgico de
exposição de coroa clínica com finalidade ortodôntica através do retalho deslocado apical, onde fica
evidente a preocupação não apenas em expor a coroa, mas, sobretudo em preserva a faixa de
gengiva inserida numa área extremamente susceptível a recessão como a de caninos, principalmente
durante terapia ortodôntica.
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AMELOGÊNESE IMPERFEITA: ABORDAGEM TERAPÊUTICA
RESTABELECENDO A ESTÉTICA
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
fonseca Menezes Filho; Juliana Raposo Souto Maior
No tratamento das anomalias que acometem o esmalte é de fundamental importância restabelecer a
harmonia estética, funcional e psicológica dos pacientes. A amelogênese imperfeita é uma alteração
que acomete esmalte e dentina, em uma ou ambas as dentições, na qual as coroas podem
apresentar alteração de cor variando de amarelo ao castanho escuro, o esmalte pode estar
totalmente ausente, ter textura cretácea ou ser relativamente duro. A amelogênese imperfeita
pode se apresentar com formas clínicas variadas, (RUELLAS; SAMPAIO, 2000). A utilização de resinas
compostas na restauração dos elementos dentários envolvidos apresenta‐se como uma opção de
tratamento fácil, de baixo custo e com excelentes resultados clínicos, permitindo ao paciente o
restabelecimento de sua estética e auto‐estima. No nosso trabalho apresentaremos um caso clínico
de reabilitação Estética anterior realizado no Curso de Especialização em Dentística do HgeR,
empregando sistemas adesivos e resinas compostas, de um paciente portador de amelogênese
imperfeita.
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DOENÇA DE PAGET
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Também chamada de osteíte deformante, foi descoberta por Sir James Paget. A sua etiologia é
desconhecida apesar das inúmeras teorias que surgiram durante os anos em que Paget acreditava ser
de origem inflamatória. Por outro lado, há considerável evidência em favor da hipótese de distúrbios
circulatórios como causa da doença, já que, os vasos são semelhantes à aneurismas arteriovenosos.
Ocorrem alterações vasculares concomitantes com a doença, entre elas, rendimento cardíaco
aumentado, hipertrofia cardíaca e arteriosclerose. Algumas partículas semelhantes a vírus do tipo
sarampo ou do tipo adenovírus foram constatados por vários observadores independentes em
osteoclastos e osteoblastos ,em pacientes portadores da doença.Apresentaremos um caso clínico de
uma paciente de 52 anos de idade portadora da doença, em que, ocorreu malignização para um
osteossarcoma de mandíbula.
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MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.
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REJUVENESCIMENTO DO SORRISO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Paulo Fonseca Menezes Filho
A estética têm se tornado cada vez mais relevante no dia a dia da clínica odontológica. O culto ao
belo é propagado pela mídia e adotado pela sociedade. Determinados aspectos relacionados à
cultura, gênero, à idade ou situação sócio‐econômica fazem com que a busca pelo sorriso perfeito
seja objetivo primordial dos pacientes e dos profissionais. A necessidade de embelezar o sorriso,
recai principalmente, nos dentes anteriores, onde o uso das resinas compostas possibilita a
realização de restaurações imperceptíveis. Os sistemas adesivos existentes atualmente, possibilitam
a mínima intervenção e máxima preservação da estrutura dental. Em nosso trabalho descreveremos
um caso clínico de plástica dental, com a transformação coronária dos elementos ântero‐superiores.
Paciente V.S.S, 20 anos, gênero feminino, apresentava os incisivos centrais superiores com borda
incisal desgastada excessivamente, o que tornava seu sorriso senil para a sua idade. Inicialmente foi
realizado um clareamento dental em consultório, utilizando laser associado ao peróxido de
hidrogênio a 35%. Posteriormente realizamos a reanatomização dos incisivos centrais superiores,
devolvendo à paciente um sorriso mais jovem e estético.
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EFEITO DA RADIAÇÃO LASER DE 685nm NA
PROLIFERAÇÃO CELULAR DE Candida parapsilosis –
ESTUDO IN VITRO
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Marleny Eliuzabeth Márquez de
Martínez Gerbi
Este trabalho objetiva avaliar a proliferação celular In Vitro da Candida parapsilosis pós‐irradiação do
Laser (AsGaAl, ?685nm, 25mW, CW, ?~0,6mm), através da espectofotometria (600nm) e Microscopia
Óptica. Foi semeada, em tubo de ensaio, amostra de Candida parapsilosis, contendo meio Sabouraud
sólido, em estufa bacteriana a 280C. Após 24h de inoculação, alíquotas da cultura foram retiradas e
colocadas em 12 tubos de ensaio distribuídas em 4 grupos de 3 tubos cada: GC – controle, Grupos
Experimentais – irradiados com Laser, 6J/cm2 para G1, G2‐8J/cm2 e G3‐10J/cm2. Os períodos de
análise foram 0, 24 e 48h (24h após irradiação). Os resultados da espectrofotometria após 48h foram:
GC T01/02/03 – 0,210, G1 T01‐0,198, T02‐0,199, T03‐0,148, G2 T01‐0,136, T02‐0,195, T03‐0,136, G3 T01‐
0,123, T02‐0,110, T03‐0,099. Para análise histológica, as lâminas foram preparadas, coradas com
violeta gensiana. Resultados obtidos após 8h: GC‐células maiores, espalhadas; G1‐algum agregado de
células, mas também células isoladas; G2‐células mais agrupadas, e algumas células isoladas; G3
células bem agrupadas. Conclusão: a irradiação Laser interferiu no processo de multiplicação celular,
e a dose de 10J/cm2 promoveu maior agrupamento entre as células e inibição da proliferação da
Candida parapsilosis, comparando‐se com os outros grupos.
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CONDUTA DE TRATAMENTO DOS TRAUMATISMOS
DENTOALVEOLARES
Rafael Guedes de Paiva*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Teresa Cristina
Vasconcelos dos Santos; Emanuella Erminia da Rocha; José Rodrigues
Laureano Filho
A freqüência e prevalência de traumatismos dento‐alveolares em várias partes do mundo fazem
desta enfermidade uma preocupação de saúde pública, está associada a forças diretas e indiretas a
elementos dentais podendo ser transmitidas por tecidos de revestimento. Por ser considerada uma
condição de urgência, o cirurgião‐dentista através do correto diagnóstico e tratamento precoce tem
fundamental importância na chance de sucesso da reabilitação deste paciente. São classificadas de
acordo com a descrição da lesão feita durante o episódio traumático e descrevendo a estrutura
dentária envolvida, o tipo de deslocamento e a direção de fratura de coroa ou raiz. O tratamento é
realizado por uma integração de várias especialidades odontológicas dependendo de sua
classificação, podendo ser realizado procedimentos endodônticos, ortodônticos e cirúrgicos em sua
reabilitação, e realização de contensões, tracionamentos e plastias de tecidos moles circunvizinhos.
Este trabalho tem como finalidade relatar um caso clínico de um paciente, 9 anos de idade, sexo
masculino, vítima de queda da própria altura, que foi atendido na emergência do Hospital da
Restauração com traumatismo dento‐alveolar mostrando todas as fases de seu tratamento.
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MORDEDURAS
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva Rego
Guedes Gomes
As mordidas que apresentam interesse mais freqüente para o cirurgião são as humanas e as
ocasionadas por animais domésticos, principalmente pelos cães e gatos. O porco e o rato também
podem ocasionar acidentes, porém em menos freqüência que os anteriores. Os ferimentos
traumáticos constituem uma grande percentagem das consultas de emergência, e as mordeduras de
animais compõem uma grande parcela dessas consultas. As estimativas nos Estados Unidos variam de
300 a 700 mordeduras por 100.000 pessoas na população. Os ferimentos por mordeduras exigem, além
do controle básico do ferimento, uma compreensão da flora bacteriana oral própria do animal
envolvido, uma consideração sobre envenenamento e, por fim, sobre o problema da prevenção do
tétano e da raiva. Consequentemente, o médico da família deve avaliar os seguintes pontos em
todos os casos de mordedura, a gravidade e a localização; a origem da mordedura; os primeiros
socorros realizados; as lesões associadas; a evidência de infecção; a doença preexistente na vítima;
e o estado de imunização para tétano.Os primeiros socorros iniciais mais importantes para as
mordeduras de animais é a irrigação copiosa.Sem dúvida, o controle mais útil para ferimentos
contaminados (solo, fezes) é a irrigação com soro fisiológico, empregando‐se uma seringa de 30 a 50
ml e uma agulha 18 ou 19. Isto proporcionará uma pressão de irrigação que limpará significativamente
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ATUAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA “MORENO
SORRIDENTE”
Gracielton Nascimento de Oliveira*; Anderson José de Barros Pinto; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
O projeto “Moreno Sorridente” tem como objetivo a promoção de uma odontologia integral e para
alcançar este objetivo estão sendo desenvolvidas atividades de educação popular, junto à
comunidade participante, buscando a prática do auto‐cuidado e possibilitando o acesso ao
atendimento de necessidades de tratamento odontológico. Essa extensão universitária atua no
sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do
município do Moreno, no que concerne à saúde de forma ampliada, com ênfase na saúde bucal.
Como forma de complementar a atividade educativa os acadêmicos também prestam atendimento
clinico em uma unidade móvel odontológica, os atendimentos consistem de aplicação tópica de
flúor; restaurações com ionômero de vidro, resina composta e amalgáma; aplicação de selantes
oclusais; pulpotomias; exodontia de decíduos e permanentes; obturações provisórias com óxido de
zinco e eugenol; aplicação de cariostático; tartarectomia. O projeto tem uma duração de 10 meses e
em sua fase final tem mostrado sua atuação na melhora da auto‐estima dos moradores de Timbó e
conscientização sobre a importância da saúde bucal, assim como despertou o interesse dos
acadêmicos para a importância da educação em saúde bucal. As ações estão sendo promovidas
através da articulação do Projeto com os lideres locais dos assentamentos, universidades e o poder
local da prefeitura.
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AVALIAÇÃO DOS APARELHOS ORTOPÉDICOS
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho tem o objetivo de avaliar e mostrar o tratamento de problemas de maloclusões
apresentados pelos pacientes da Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Curso de
Odontologia da UFPE. Quarenta pacientes foram selecionados com a faixa etária de 7 a 14 anos. Após
o estudo da documentação ortodôntica de cada paciente, foram feitos exames clínicos completos,
seguidos da realização de moldagem dos arcos dentários para confecção tanto dos aparelhos
ortopédicos dos maxilares, usando a técnica dos encapsulados, quanto dos aparelhos funcionais.Os
aparelhos ortopédicos funcionais dos maxilares contribuem reequilibrando as funções do sistema
estomatognático nas maloclusões e melhorando a estética e saúde geral do paciente.
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PLANEJAMENTO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES
ONCOLÓGICOS
Rafael Sobreira Valverde*; Rômulo Souza da Silva; Ana Luiza Vasconcelos Lima;
Patrícia Teixeira de Oliveira
Uma boa condição de saúde bucal é de grande relevância na manutenção da saúde geral e na
prevenção de doenças como cáries, doença periodontal, assim como, outros tipos de doenças que
podem afetar o sistema estomatognático. Em pacientes acometidos por neoplasias malignas, os
cuidados com a saúde oral devem ser redobrados, uma vez que além das alterações que
normalmente podem afetar a cavidade oral, estes pacientes apresentam, também, condições
especiais na boca que podem estar associados à própria neoplasia, ou podem desenvolver‐se como
conseqüência do tratamento oncológico. É relevante que o profissional de Odontologia tenha
conhecimento sobre os cuidados que devem ser tomados antes do início do tratamento anti‐
neoplásico, preparando a boca do paciente e, desta forma, prevenindo ou minimizando alterações
como a mucosite e a candidíase, que podem interferir de forma negativa na qualidade de vida do
paciente e, em alguns casos, até mesmo interromper temporariamente o tratamento oncológico.
Este fato mostra a importância da inserção do Cirurgião‐Dentista na equipe multidisciplinar que trata
dos pacientes com neoplasias malignas. Este trabalho tem como objetivo mostrar os cuidados
odontológicos que devem ser tomados em pacientes oncológicos antes do início da terapia anti‐
neoplásica.
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CONDUTA CLÍNICA FRENTE À LESÃO PERIAPICAL
REFRATÁRIA
Isis Manuela C Barbosa de Melo*; Renata Farias Leal; Libânia Santos Marques
de Sá; Iaminna Katheline Novaes Silva; Rosana Travassos
O objetivo desse trabalho foi verificar o reparo dos tecidos periapicais de um dente portador de uma
radiotransparência óssea periapical circunscrita após retratamento endodôntico. Foi relatado um
caso clínico em três etapas: retratamento do canal radicular, no qual realizou‐se preparo
biomecânico pela Técnica de Oregon Modificada e empregou‐se pasta de hidróxido de cálcio
associado ao PMCC como medicação intracanal, por um período de 30 dias. A medicação intracanal foi
renovada mensalmente por um período de 6 meses. A proservação foi realizada após dois anos,
verificando‐se, clinicamente, ausência de sintomatologia dolorosa, fístula e, radiograficamente,
reparação dos tecidos periapicais. Conclui‐se que, mesmo em dentes com lesões extensas, o
retratamento endodôntico e uma medicação à base de hidróxido de cálcio é indispensável para o
completo saneamento do sistema de canais radiculares, evitando‐se a cirurgia parendodôntica.
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AGNESIA UNILATERAL
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Luiz Fernando
de Souza Canto; Fernando Luiz Tavares Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento que se caracteriza pela não formação do
germe dentário. A substituição ou reabilitação do espaço edêntulo, mostra alternativas tanto na
prótese fixa quanto na implantodontia. A forma mais conservadora, sem sombra de dúvidas, é a que
utiliza o implante ósseo‐integravel, evitando o desgaste aos dentes vizinhos que servirão de
suporte.O presente trabalho mostra de forma ilustrada a reabilitação da agenesia do 12 com a
utilização de implante ósseo‐integrado e coroa metal‐free em IPS empress 2.
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A erupção dentária é um processo fisiológico normal, que se inicia por volta dos seis meses de vida,
com a erupção dos incisivos centrais inferiores decíduos. Entretanto, periodicamente são relatados
casos nos quais recém‐nascidos apresentam elementos dentários parcial ou completamente
irrompidos. Denomina‐se dente natal o elemento dentário presente ao nascimento e, dente
neonatal, aquele que erupciona dentro de trinta dias após o nascimento. Com relação à etiologia,
diversas teorias foram propostas, no entanto, a teoria mais aceita é atribuída à posição superficial do
germe dentário, associada a fatores hereditários, possivelmente relacionados a um fator genético
autossômico dominante, o que predispõe a erupção precoce. A prevalência de dentes natais e
neonatais é baixa, variando de 1: 800 até 1: 6000 nascimentos. Quanto ao sexo, é mais comum em
crianças do sexo feminino, sendo os dentes natais mais encontrados que os neonatais, numa
proporção de 3:1. Os incisivos centrais inferiores são encontrados em maior freqüência, seguidos
pelos incisivos superiores e caninos. De acordo com a literatura, raramente uma criança exibirá
dentes natais e neonatais. Os dentes natais e neonatais assemelham‐se aos dentes decíduos da série
normal, porém, em muitos casos, seu desenvolvimento é deficiente, apresentando‐se pequenos,
cônicos e amarelados, com esmalte e dentina hipoplásicos e pouca formação radicular, o que determ
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ENXERTOS ÓSSEOS COM BIOMATERIAIS: HIDROXIAPATITA
SINTÉTICA E OU MEMBRANA BIOLÓGICA ASSOCIADOS AO
TRATAMENTO COM LASERTERAPIA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
O objetivo deste trabalho foi estudar, histológicamente a influência da Radiação Laser (AsGaAl 830nm
– 40mW) sobre o processo de reparo ósseo de defeitos ósseos padronizados em fêmur de ratos Wistar
albinus e submetidos a implante de hidroxiapatita sintética Gen‐phos® com e sem membrana de
osso bovino Gen‐derm®. Foram estabelecidos cinco grupos de animais: Grupo I (Controle n=9); Grupo
II (Experimental Gen‐phos® – n=12); Grupo III (Experimental Laser + Gen‐phos® – n=12); Grupo IV
(Experimental Gen‐phos®) + Gen‐derm®); Grupo V (Experimental Laser + Gen‐phos® + Gen‐derm® –
n=12). Os animais foram irradiados a cada 48 horas, sendo a primeira irradiação realizada
imediatamente após a cirurgia. As irradiações foram aplicadas transcutaneamente em quatro pontos
em torno da ferida. Cada ponto receberá uma dose de 4J/cm2 (?~0,6mm, 40mW) e a dose total por
sessão será de 16J/cm2. Os sacrifícios realizados após 15, 21 e 30 dias. Os resultados microscópicos
demonstraram uma maior concentração de fibras colágenas e uma maior concentração de tecido
ósseo nos grupos que foram irradiados quando comparados com o controle. Concluindo que a
bioestimulação óssea foi efetiva acelerando o processo de reparo em feridas cirúrgicas implantadas
com hidroxiapatita sintética e ou com membrana bovina liofilizada em fêmur de ratos.
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CLAREAMENTO DENTAL
Juliana Neves Baptista Ferreira*; Karinne Silva Azevedo; Eduardo Ayrton
Cavalcanti Vasconcelos; Valma Maria Lins Gondim
A importância dada à cor dos dentes é reflexo do padrão de estética imposto pela sociedade.
Felizmente, o prejuízo provocado por uma desarmonia na coloração dental pode ser resolvido sem o
uso de procedimentos de maior complexidade, como as técnicas restauradoras diretas e indiretas.
Sempre que possível, as técnicas do clareamento dental – seguras, minimamente invasivas e de
custo reduzido – devem ser utilizadas para obter uma melhoria estética do sorriso do paciente. Uma
dessas técnicas, o clareamento vital em consultório, é conhecida pela rapidez e qualidade do
resultado obtido. Nesta técnica, faz‐se uso de um sistema de luz com o objetivo de acelerar a
oxidação do peróxido de hidrogênio, atingindo mais rapidamente os pigmentos cromógenos
responsáveis pelo aspecto escurecido dos dentes. Apesar disso, não tem sido observado
clinicamente diferenças entre o clareamento realizado com o uso da fonte ativadora, e sem o uso
desta. A partir do exposto, pretende‐se, através deste trabalho, relatar um caso clínico a fim de
demonstrar a eficiência do tratamento clareador vital em consultório, e analisar a influência do uso
do LED (Light emitting diods) no resultado final. Para tanto, será realizada uma comparação entre as
arcadas superior e inferior do paciente, as quais serão tratadas com e sem o uso do LED,
respectivamente.
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IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGENS NA AVALIAÇÃO
DE DENTES NÃO‐IRROMPIDOS
Roseline Maria Rattacaso*; Juliana Alves de Freitas; Marco Antonio Gomes
Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
Os dentes não irrompidos, parcialmente irrompidos, normais ou supranumerários são responsáveis
por uma série de transtornos no arco dental, embora em algumas situações não seja do
conhecimento do paciente e até mesmo do profissional. Como exemplo, poderíamos citar o dente
ectópico conceituado como aquele que se desenvolve fora de sua posição normal, ou seja,
erupcionando distante do lugar de origem. O dente retido é assim considerado quando algum fator
impediu seu irrompimento e esse dente permanece então intra‐ósseo. São muitos os cirurgiões‐
dentistas que atuam tratando estes transtornos sejam estes através da remoção cirúrgica ou até
mesmo o acompanhamento, sendo considerado tratamento conservador. Geralmente, são
descobertos dentes não irrompidos em exames radiográficos de rotina. As técnicas radiográficas intra
e extrabucais são geralmente as técnicas eleitas para a localização de dentes ectópicos. Na literatura
inúmeras técnicas de imagem são descritas e estas visam auxiliar o profissional no planejamento
destas intervenções, para a prevenção de acidentes e/ou complicações trans ou pós‐operatórias.
Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de dente ectópico detectado
radiograficamente, assim como abordar a importância dos exames de imagem na detecção desses
elementos dentários.
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REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS:
CONSIDERAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO
Vanildo De Biase de Hollanda Cavalcanti*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves
De Biase
A participação do Cirurgião Dentista é essencial na equipe multidisciplinar que assiste o paciente
oncológico em todas as fases do tratamento, em especial no que se refere as neoplasias localizadas
em cabeça e pescoço. O planejamento para reabilitação oral desse paciente passa por rigorosa
avaliação da fase do tratamento oncológico, tipo do tratamento, doses, prognóstico, estado geral e
tipo de recurso indicado para a reabilitação. O melhor planejamento é realizado quando o paciente é
encaminhado antes do tratamento antineoplásico, o que permite ao profissional discutir junto à
equipe médica os fatores supracitados, bem como preparar, de acordo com o caso, condições
adequadas a fase da reabilitação pré e pós‐tratamento. Durante o tratamento uma série de
intervenções odontológicas devem ser evitadas sob o risco de propiciar efeitos adversos agudos.
Detalhes a serem considerados para o planejamento incluem criteriosa avaliação clínica, exames de
imagem extra e intrabucais, presença de efeitos adversos orais, principalmente limitação de
abertura de boca, exclusão de focos de infecção, condição periodontal e escolha adequada, nem
sempre ideal em termos estéticos e funcionais. Este trabalho tem por finalidade apresentar
princípios que devem ser observados para a reabilitação oral de pacientes oncológicos apresentando
seqüencialmente como deve ser
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APINHAMENTO PRIMÁRIO: ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Paulo Correia de Melo Júnior*; Bruno Henrique Veloso Coutinho; Marcos
Antonio Veloso Coutinho; Randerson Menezes Cardoso; Manoela Almeida
Santos da Figueira
Os fenômenos de esfoliação de incisivos decíduos e irrupção de primeiros molares e incisivos
permanentes ocorrem na primeira fase da dentadura mista. Esta é, portanto, denominada de
primeiro período transitório da dentadura mista, de acordo com Van der Linden (1986). Trata‐se de
uma fase dinâmica do desenvolvimento da oclusão, na qual a irregularidade da região anterior é
manifestada com certa freqüência e recebe a denominação de apinhamento primário. De acordo com
sua etiologia, é classificado como temporário ou definitivo. O diagnóstico é de extrema importância
para que o tratamento adequado seja instituído. A abordagem terapêutica do apinhamento, com
ênfase no diagnóstico diferencial, será exposta no presente.
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DENTE EM LÍNGUA
Auremir Rocha Melo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka; Marcelo
Ferrira Lima Falcão
Freqüentemente os traumas faciais trazem danos aos elementos dentários e estruturas adjacentes.
Corpos estranhos são achados comuns na região buco‐maxilo‐facial. A pesquisa de corpos estranhos
em ferimentos de tecido mole deve ser realizada em todos os traumas, independente da sua
extensão. Dentes ausentes devem ser localizados pois existe o risco eminente de os mesmos terem
sido deglutidos ou aspirados, o que representa uma situação de risco para o paciente, ou ainda
podem estar deslocados para tecidos moles orais. Corpos estranhos na língua são raros, existindo
poucos casos relatados na literatura. A avaliação radiográfica de tecido mole é de grande valia pois
pode ajudar o cirurgião a localizar corpos estranhos caso sangramento abundante ou outros
empecilhos dificultem a exploração da ferida. Corpos estranhos devem ser removidos assim que
possível para que sejam evitadas complicações potenciais como infecções. O presente trabalho
relata o caso de um paciente vítima de agressão por arma de fogo em que um dos projéteis atingiu a
mandíbula e deslocou um elemento dentário para o interior da língua; o mesmo evoluiu com
infecção recorrente no local, sendo submetido a cirurgia para remoção de tal dente no Hospital da
Face – Recife/PE.
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APINHAMENTO SEVERO INFERIOR: ABORDAGEM ATRAVÉS
DA EXTRAÇÃO DE UM INCISIVO PERMANENTE
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A literatura relata diversas modalidades para o tratamento do apinhamento da região
anterior inferior, mesmo assim, esse tema é amplamente discutido e desconhecido por muitos
dentistas clínicos. Selecionar a melhor maneira de tratar este problema é difícil, especialmente em
casos limítrofes. As opções individuais ou combinadas comumente utilizadas são: expansão do arco
dentário, vestibularização dos incisivos, extrações de pré‐molares, extração de um ou dois incisivos
e desgastes interproximais. Um ponto fundamental na escolha do plano de tratamento é a
estabilidade pós‐tratamento. Estudos relatam uma tendência natural, não previsível, de uma
diminuição na largura intercaninos na região mandibular de pacientes tratados e não tratados
ortodonticamente. Dessa forma, nenhum tipo de tratamento ortodôntico garante a estabilidade pós‐
contenção. Estudos demonstram um menor grau de recidiva quando se opta pela extração de um ou
dois incisivos inferiores. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico onde foi realizado a
extração de um incisivo inferior permanente, como também revisar e discutir sobre este tipo de
abordagem terapêutica.
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PAINEL
Cristianne Macedo de Freitas*; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Francisco
Valverde de Carvalho Filho; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Também considerado pela Organização Mundial de Saúde como um tumor odontogênico, o cisto de
Gorlin é uma lesão incomum com comportamento clínico variável e significante variedade
histológica. Sendo predominantemente uma lesão intra‐óssea, mesmo tendo 13 a 21 % dos relatos
como lesões periféricas ou extra ósseas, elas ocorrem com a mesma freqüência na maxila e
mandíbula. Aproximadamente 65% dos casos ocorrem na região decanmino e incisivo, podendo
ocorrer da infância a idade madura com média de idade de 33 anos. A variedade intra óssea é um
tumor sólido de ocorrência rara que se apresenta com cordões e ilhas de epitélio odontogênico em
estroma de tecido conjuntivo fibroso maduro com número variável de células fantasmas e
dentinóide justa‐epitelial, radiograficamente aparece como lesão unilocular radiolúcida bem‐
definida, ainda que ocasionalmente se apresente multilocular ou associada a inclusão dentária. O
prognóstico geralmente é bom com poucas recorrências após uma simples enucleação. O paciente
D.R.M., 10 anos de idade, procurou o serviço de Cirurgia do C.ODONTO da PMPE com queixa de
ausência de dentes inferiores à esquerda com discreta assimetria de contorno mandibular,
radiograficamente observou‐se extensa lesão radiolúcida com retenção de canino, pré‐molares e
molares envolvendo corpo mandibular e ramo ascendente, foi realizado enucleação cirúrgica e
exame histopatológico da peça confirmando o diagnóstico.
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Fórum acadêmico
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Sendo que os resultados foram os mais satisfatórios, conseguindo atrair para dentro da unidade,
usuários interessados e preocupados com a saúde bucal, buscando uma melhor qualidade de vida.
Nós que trabalhamos com saúde coletiva devemos estar sempre preparadas e atentas para novas
alternativas de sensibilização e atendimento a comunidade mais carente.
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CLAREAMENTO DENTAL
Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Nos últimos anos tivemos contínuas melhorias dos materiais, instrumentações e agentes químicos
usados para ativar a ação do clareamento dental. Por isso, o cirurgião‐dentista deve estar interado
com o surgimento de novas técnicas e a modificação de algumas já existentes. Nosso estudo se
propõe a mostrar os vários procedimentos relacionados ao clareamento dos dentes. Tentou‐se de
uma forma simples e prática fazer uma revisão dos mais variados fatores que estão relacionados com
o tema em questão. Diversos estudos foram analisados e verificou‐se que os produtos utilizados são
seguros e não prejudicam a saúde geral e bucal, desde que o paciente siga orientação profissional.
Porém, o aumento no surgimento de kits para a realização do procedimento com pouca ou nenhuma
monitorização do dentista deve ser repensado. Além disto, os profissionais devem ter a preocupação
de educar os seus pacientes para uma correta higienização oral e mudança de hábitos que
influenciam no aparecimento de manchas nos dentes.
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GENGIVECTOMIA INTERNA NA TERAPÊUTICA DO SORRISO
GENGIVAL
Flaviana Pires Camelo*; Eduardo Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques
Nogueira; Luciana Bastos Alves
A estética bucal não é determinada apenas pelas condições dentárias do indivíduo. O
estabelecimento de um padrão gengival fisiológico, com margem biselada e devidamente esculpida,
é essencial para a manutenção da saúde periodontal e contribui para o aprimoramento da estética
bucal. Este padrão gengival pode ser obtido através dá Gengivectomia/plastia, procedimento
cirúrgico que visa recontornar o tecido gengival e criar ou restituir sua forma fisiológica, além de
corrigir ou eliminar deformidades gengivais anatômicas, traumáticas ou de desenvolvimento. O
principal fator a ser observado quando da indicação desta técnica diz respeito às características do
tecido ósseo, uma vez que sua indicação refere‐se aos casos onde a arquitetura óssea subjacente ao
tecido a ser excisado mantenha condições de normalidade. O objetivo deste trabalho é mostrar
através de casos clínicos, a melhoria das condições estéticas ressaltando as técnica e seus resultados
imediatos e a longo prazo.
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UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA RESTAURADORA ATRAUMÁTICA
EM ODONTOPEDIATRIA‐APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
Fernanda Cristina Mendes de Santana*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Patrícia César Cavalcanti
O presente trabalho teve como objetivo fazer uma revista de literatura abordando a técnica
restauradora atraumática, avaliando o seu desempenho clínico, suas indicações, contra‐indicações,
vantagens e desvantagens em restaurações de dentes decíduos e permanentes. Dentro desse
contexto, observou‐se que o material restaurador de escolha para esta técnica é o ionômero de
vidro, por apresentar propriedades como fácil manuseio, biocompatibilidade, liberação de flúor e
adesão às estruturas dentárias. Será apresentado o caso clínico de um paciente infantil atendido na
clínica do Curso de Especialização de Odontopediatria da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE), que foi realizado adequação do meio com ionômero de vidro, o qual é o material mais
utilizado para a técnica denominada Tratamento Restaurador Atraumático (ART) que apresenta
vantagens tais como simplicidade, devido ao seu fácil manuseio; seu baixo custo, permitindo o seu
uso em populações carentes; e não exigir infra‐estrutura e pessoal qualificado para a sua execução,
sendo indicado em cavidades classe I e IV em dentes decíduos, auxiliando no manejo de crianças
não‐colaboradoras, devido à ausência do ruído da broca e do uso da anestesia local.
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IMPLANTE IMEDIATO APÓS ENUCLEAÇÃO DE ODONTOMA
COMPOSTO – RELATO DE CASO
Maria Izabel de Medeiros Dutra*;Kilma Keilla Honório de Góes; Juliana Karla
Guedes Barbosa; Túlio Neves de Araújo; José Lacet de Lima Júnior
Os implantes osseointegrados surgiram em necessidade de correções mais estéticas e harmônicas na
reabilitação de apenas um dente perdido ou até arcos dentários completos. O objetivo do presente
trabalho é relatar um caso clínico de uma paciente com 19 anos de idade, que se apresentou com
queixa de permanência anormal dos incisivos central e lateral decíduos esquerdos da mandíbula e a
não erupção do incisivo central permanente.Ao exame radiográfico detectou‐se uma imagem
radiopaca disforme próxima ao ápice radicular dos incisivos inferiores, compatível com Odontoma.
Após a excisão da lesão e encaminhamento ao exame microscópico confirmou‐se o diagnóstico de
Odontoma Composto. A paciente foi reabilitada com a utilização de implantes imediatos associado a
enxertos ósseos. O caso continua em proservação há 24 meses nenhum sinal de recidiva ocorreu e o
implante apresenta aspecto clínico e radiográfico de normalidade.
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O USO DAS RECONSTRUÇÕES TOMOGRÁFICAS
TRIDIMENSIONAIS NO DIAGNÓSTICO DO TRAUMA FACIAL
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Túlio Neves de Araújo; Juliana Karla Guedes
Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
As fraturas do complexo maxilofacial exigem uma compreensão tridimensional detalhada do padrão
do dano. A avaliação radiográfica adequada do paciente é a base para o planejamento da cirurgia
reparadora. Para a efetivação das manobras cirúrgicas que envolvem esse tipo de trauma, a anatomia
e o diagnóstico por imagem exercem importante papel. As imagens tridimensionais (3D) são
especialmente úteis ao cirurgião porque permitem a representação panorâmica do complexo facial e
da fratura, o que facilita planejamento do tratamento.
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APLICAÇÃO CLÍNICA DOS CIMENTOS RESINOSOS NA
TÉCNICA DO AMÁLGAMA ADESIVO
Klécio de Andrade Alves*; Juliana Raposo Souto Maior; Fábio Barbosa de
Souza; Carolina Ferreira da Silva;Claudio Heliomar Vicente da Silva
Retenções adicionais que acarretam perda de estrutura dental sadia e a falta de adesividade ao
dente são desvantagens inerentes ao amálgama dental. Este material tem uso mundial e secular,
com desempenho clínico satisfatório. No entanto, com o surgimento da Era da Prevenção e
Preservação da estrutura dental, convencionou‐se utilizar um material que, em conjunto com o
amálgama, proporcionasse a união entre este e a estrutura dental, possibilitando maior adesão,
menor desgaste dental, redução da microinfiltração marginal e conseqüentemente, um aumento na
durabilidade do tratamento restaurador. Os materiais adesivos utilizados como agentes de união
intermediários, na técnica denominada de amálgama adesivo, podem ser cimentos resinosos duais,
cimentos de ionômero de vidro e sistemas adesivos duais. Após a realização de alguns estudos, a
indicação dos cimentos resinosos tornou‐se precisa neste tipo de restauração. Os mesmos propiciam
uma união química e micromecânica à estrutura dental e ao amálgama dental, conferindo as
vantagens da associação destes materiais. A crescente evolução das técnicas e materiais
restauradores exige constante atualização dos cirurgiões‐dentistas, desta forma o objetivo deste
trabalho é através de um relato de caso clínico descrever a técnica da restauração em amálgama
adesivo, empregando‐se o cimento resinoso dual realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE.
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SÍNDROME DE VON RECKLINGHAUSEN: RELATO DE CASO
Manoel Arthur D. O. Antonino*; Raphael de Melo R. Duarte; Marcus Vitor Diniz
de Carvalho; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: A neurofibromatose ou Síndrome de Von Recklinghausen pertence ao grupo das
facomatoses ou hamartomatoses, de etiologia desconhecida e transmissão hereditária. O objetivo
desse trabalho foi relatar o caso de um portador de neurofibromatose, com presença de tumor em
face, assim como outros achados nas demais regiões corporais. Material e Métodos: O paciente de 44
anos, sexo masculino, com diagnóstico prévio estabelecido de portador de Síndrome de von
Recklinghausen, foi examinado clinicamente e fotografado, para melhor documentação e
caracterização do caso. Resultados: Ao exame clínico, foram observadas tumefações pouco móveis,
localizadas na região labial superior direita, na região interparietal posterior, na face ântero‐distal do
antebraço direito e na região para‐esternal esquerda. Também foi verificada a presença de manchas
de coloração marrom, do tipo “café com leite”, distribuídas no tronco, com formas e dimensões
variadas, bem com de pseudoartrose da tíbia esquerda, com associado encurtamento e deformidade
do membro inferior esquerdo. Conclusão: O cirurgião‐dentista deve estar apto para a identificação
clínica das diversas patologias que podem acometer o complexo buco‐maxilo‐facial, sem, contudo,
deixar de analisar o paciente como um todo, de forma a obter mais dados que consubstanciem seu
processo diagnóstico.
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COMUNICAÇÃO BUCO‐SINUSAL: RELATO DE CASO
CLÍNICO
Alexandre Pinto Maia*; Eduardo Gomes Seabra; Bruna Rafaela Matins dos
Santos; Flaviana Pires Camelo
Um dos acidentes que ocorrem na odontologia, principalmente na realização de exodontia em
dentes superiores, é a comunicação entre o meio bucal e os seios maxilares. Essa comunicação
necessita de tratamento, pois pode causar uma série de problemas ao paciente, como por exemplo
sinusite. Um dos tratamentos realizados para tal problema, é a cirurgia com deslocamento de retalho
para o local onde houve a comunicação. Nosso trabalho tem o objetivo de, através de um caso
clínico, mostrar que não se trata de uma cirurgia avançada e que todo cirurgião‐dentista tem
condições de realizar.
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CÁRIE DE EVOLUÇÃO PRECOCE
Rebeca Cecília Vieira de Souza*; Fabio Correia Sampaio
Entende‐se por Cárie de Evolução Precoce, uma cárie aguda extremamente agressiva, de evolução
rápida e que ocasiona uma grande destruição dos dentes decíduos, num curto espaço de tempo. Este
trabalho objetiva, através de revisão de literatura, proporcionar uma atualização dos profissionais a
respeito dessa enfermidade que pode afetar a criança a partir do seu primeiro ano de vida. De
etiologia multifatorial, a coloquialmente conhecida “Cárie de Mamadeira” tem como principais
precursores: presença de Streptococcus mutans, exposição prolongada aos açúcares provenientes
dos carboidratos e uma higiene oral deficiente. Clinicamente, inicia‐se com manchas esbranquiçadas
nos incisivos superiores, que podem evoluir, formando grandes cavidades, muitas vezes
comprometendo a polpa desses dentes e destruindo sua coroa clínica. Na sequência, os dentes
superiores posteriores são acometidos e, depois, os inferiores posteriores. A criança afetada por esta
patologia, geralmente apresenta não apenas sua saúde bucal comprometida, como também
dificuldades de introsamento social e problemas psicológicos. Conclui‐se, portanto, que o melhor
tratamento ainda é a prevenção, principalmente através da educação em saúde bucal,
conscientização dos pais, e um acompanhamento odontopediátrico durante toda a primeira infância.
Em casos mais graves, é também indicado um tratamento restaurador associado à fluorterapia.
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DESSENSIBILIZAÇÃO DE CRIANÇA COM PARALISIA
CEREBRAL NA CLÍNICA ODONTOPEDIÁTRICA: UM RELATO
DE CASO
Lara Nadezhda Souza Pordeus*; Luciana de Barros Correia Fontes
Os portadores de paralisia cerebral apresentam dificuldades no controle neuromotor, o que
representa um desafio maior, durante o atendimento odontológico, particularmente na
odontopediatria. Anestesia geral e sedação consciente aparecem como recursos para a condução
desse tratamento. O objetivo deste trabalho foi executar um relato de caso sobre o uso de técnica
de abordagem não farmacológica, o gerenciamento comportamental, na atenção em saúde bucal, de
uma criança com o diagnóstico de paralisia cerebral do tipo espástica. Nesse sentido foram
empregadas técnicas de comunicação verbal e não verbal, alcançando‐se uma dessensibilização e
boa cooperação dessa paciente.
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AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPOSIÇÃO DO ÍON CÁLCIO NAS
LESÕES FIBRO‐ÓSSEAS BENIGNAS: ESTUDO
HISTOQUÍMICO
Chester Lorraine Tavares Herculano*; Raquel Balaban; Ana Paula Veras Sobral
As Lesões Fibro‐Ósseas Benignas (LFOB) são alterações onde se observa a substituição de osso normal
por tecido fibroso e quantidades variáveis de tecido mineralizado. Diante da dificuldade de
diagnosticar as LFOB por sua similaridade microscópica, torna‐se interessante o conhecimento e
aplicação de métodos auxiliares de diagnóstico anátomo‐patológico. A técnica histoquímica de von
Kossa consiste em um método auxiliar indicado para identificar o íon cálcio. Tal especificidade
permite‐nos detectar as fases de mineralização dos tecidos em formação.O objetivo deste estudo foi
tentar diferenciar entre as LFOB a forma de deposição do íon cálcio com a finalidade de individualizá‐
las. Foram analisados 24 casos de LFOB sendo 6 de Displasia Fibrosa (DF), 4 de Displasia Cemento‐
Óssea (DCO) e 14 de Fibroma Ossificante (FO). A DF foi negativa em 50% dos casos, exceto nos casos
em que havia presença de osso imaturo onde se observou fraca positividade. Os casos de DCO
mostraram‐se negativos em 75% dos casos. Por fim, 92,85% dos casos de FO foram positivos. Além
disso, observou‐se que a mineralização derivada do ectomesênquima odontogênico sempre se
mostrou positiva.Este resultado sugere que a coloração de von Kossa pode ser uma ferramenta útil
na diferenciação dessas lesões.
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CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO DIAGNOSTICADO APÓS
EXODONTIA: RELATO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Edna de Queiroz Guedes Figueiredo; Roberia Lucia de
Queiroz Figueiredo
O carcinoma adenóide cístico é uma neoplasia maligna originária das glândulas salivares menores ou
maiores. É prevalente entre a quinta e sétima década de vida e não apresenta predileção
significativa por sexo. Apesar de seu crescimento lento possui alto poder de recidiva, amplo
potencial de invasão dos tecidos e disseminação sistêmica. O seu tratamento consiste em cirurgia
associada à radioterapia. O caso relatado é de uma paciente do sexo feminino, 58 anos, feoderma,
agricultora, que procurou o centro de Cancerologia da FAP, com queixa de lesão surgida após
procedimento cirúrgico para remoção de raiz, remanescente de uma tentativa de exodontia mal
realizada, relatando sintomatologia dolorosa, odor e ausência de cicatrização na área com exposição
óssea. Ao exame clínico geral, a paciente apresentava‐se debilitada, com perda de peso e queixa de
dificuldade de alimentação. Ao exame oroscópico, observou‐se uma lesão úlcero‐destrutiva, em
região de rebordo alveolar posterior na maxila do lado esquerdo, exposição do osso subjacente,
presença de seqüestros ósseos, odor fétido, e sinais flogísticos, com hipótese diagnóstica de
osteomielite. Foi realizada biópsia do tipo incisional, e o resultado do anatomopatológico revelou se
tratar de um carcinoma adenóide cístico predominantemente tubular infiltrando tecido ósseo. A
paciente foi encaminhada para o tratamento cirúrgico e radioterapia.
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ALTERNATIVA ESTÉTICA MINIMAMENTE INVASIVA PARA A
AMELOGÊNESE IMPERFEITA .
Julia Figueiredo de Melo*; Felipe Bravo Machado de Andrade; Fábio Barbosa
de Souza
A Amelogênese Imperfeita é uma doença hereditária de formação e desenvolvimento do esmalte,
sem associação com manifestações sistêmicas. Segundo estudos, sua prevalência varia de 1:718 até
1: 14.000. É de fundamental importância um preciso diagnóstico desta patologia para correta
elaboração do plano de tratamento. Em função do desconhecimento em relação às suas
manifestações clínicas, inúmeros profissionais indicam procedimentos bastante invasivos, chegando
até à exodontia dos dentes envolvidos. O presente trabalho descreve um caso clínico de
Amelogênese Imperfeita, acometendo os elementos 44,43,42,41,31,32,33,34, em paciente de 17 anos
que procurou a clínica de Dentística III da UFPE, relatando sintomatologia dolorosa ao ingerir
alimentos frios ou gelados, além do fator estético que a incomodava bastante. Visando
restabelecimento da estética e a eliminação da sensibilidade dolorosa relatada pela paciente, o
tratamento restaurador direto com resina composta foi o escolhido, devolvendo assim forma e
função dos elementos afetados.
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RECUPERAÇÃO DA DIMENSÃO BIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO
DE BOLSA PERIODONTAL ATRAVÉS DA TÉCNICA DO
RETALHO REPOSICIONADO APICALMENTE: RELATO DE UM
CASO
Martina Gerlane de Oliveira Pinto*; Semires César de Farias; Téssia Richelly
Nóbrega Borja de Melo; Ana Marly Araújo Maia; Cacilda Chaves Morais de Lima
Os procedimentos restauradores e a saúde periodontal estão intimamente relacionados,
desempenhando papel significativo na atividade biológica dos tecidos, bem como na manutenção de
restaurações com maior longevidade. Em todas as situações, o periodonto sadio é uma condição
básica para a reconstrução da morfologia dental. A odontologia restauradora deve ser realizada em
ambiente livre de inflamação, uma vez que o sucesso de uma restauração em longo prazo depende e
estará diretamente relacionado com os princípios biotecnológicos. Na reabilitação oral, para que a
saúde, a função e a estética do órgão dental sejam mantidas, há necessidade de se preservar as
estruturas que constituem a junção dentogengival. Assim sendo, a visualização e acesso dos limites
gengivais dos preparos são essenciais para a reabilitação oral realizada com uma adaptação clínica
confiável. O presente trabalho mostra um caso clínico de redução cirúrgica de bolsa periodontal e
recuperação das distâncias biológicas através da técnica cirúrgica do retalho reposicionado
apicalmente.
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MUCOCELE
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi;Rachel Alcoforado Araújo; Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
A mucocele é a lesão de glândula salivar mais comum na cavidade bucal, que se origina a partir da
ruptura de um ducto da glândula salivar e conseqüentemente derramamento de mucina para o
interior dos tecidos adjacentes. São mais comuns em crianças e adultos jovens, podendo aparecer
em todas as idades. Tipicamente a mucocele apresenta‐ se como um aumento de volume no local,
uma tumefação da mucosa em forma de cúpula que pode variar de 1 ou 2 mm a centímetros de
tamanho, geralmente decorrente de traumatismo. O local mais comum é a mucosa do lábio inferior,
seguida de mucosa jugal, assoalho bucal e ventre lingual. As tumefações podem ser esbranquiçadas,
azuladas ou terem coloração semelhante à da mucosa, sendo em geral assintomáticas, salvo a
existência de infecção secundária. Algumas mucoceles podem curar espontaneamente; outras, de
curso mais crônico, necessitam de excisão cirúrgica local. O tecido incisado deverá ser encaminhado
para confirmação do diagnóstico para eliminar qualquer possibilidade de tumor de glândula salivar. O
prognostico é excelente, embora algumas lesões possam recidivar. Este trabalho tem como objetivo
discutir a conduta para o correto diagnóstico, apontar as principais técnicas cirúrgicas de tratamento
e apresentar os casos clínicos dos tratamentos cirúrgicos das mucoceles.
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NEURORRAFIA: TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE REPARAÇÃO
NERVOSA
Catarina Fernandes Antas Florentino*; Camila César Medeiros de Siqueira
Britto; Roberto José Martins Filho; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
Diversas técnicas microcirúrgicas foram analisadas através da revisão da literatura com a finalidade
de obter uma otimização da regeneração de nervos periféricos. As técnicas de neurorrafia através da
sutura epineural e fascicular são as mais utilizadas como método de microcirurgia convencional,
porém, na pesquisa por meios alternativos, objetivando resultados mais satisfatórios ao processo
regenerativo dos nervos periféricos, a substituição por cola de fibrina ou uso de 2‐octilcianocrilato
com finalidade de proporcionar melhores resultados com relação às pesquisas atuais.
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XEROSTOMIA EM PACIENTES SOB RADIOTERAPIA
Amanda Maria Medeiros de Araújo*; Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos
Leite;Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
Durante a radioterapia, uma das formas de tratamento para o câncer na região de cabeça e pescoço,
as glândulas salivares estão usualmente dentro da zona irradiada, o que, em geral, provoca
alterações morfofisiológicas das mesmas com conseqüente diminuição do fluxo salivar. Este trabalho
tem como objetivo ressaltar a xerostomia dentro dos efeitos deletérios do tratamento anti‐
neoplásico, pois se trata de uma das suas conseqüências mais comuns, e pode estar associada a
diversas outras patologias. Os pacientes que apresentam xerostomia geralmente se queixam de uma
sensação de queimação dolorosa na boca, dificuldade de deglutir alimentos secos e de falar,
disgeusia, aumento do consumo de líquidos, úlceras dolorosas e aumento de lesões cariosas. Devido
à redução do fluxo salivar, podem surgir outras patologias como halitose, candidíase e língua
saburrosa. É de grande importância o conhecimento do cirurgião dentista dos efeitos da xerostomia
em pacientes sob tratamento radioterápico, para que haja um tratamento adequado.
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A manobra que conciste na recolocação de um dente em seu próprio alvéolo de onde tenha sido
avulsionado de forma intencional ou acidental é chamada de reimplante dental. Tal procedimento
vem aumentando de forma significativa devido aos traumatismos decorrentes de prática esportiva,
quedas, acidentes de bicicletas e automóveis. Na maioria das vezes não há conhecimento suficiente
do acidentado, familiares, ou de quem o atendeu, acarretando danos que poderiam ser atenuados ao
paciente. O presente trabalho relata um caso clínico de reimplante dental, abordando os principais
aspectos e condutas a serem tomadas.
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SÍNDROME DE STURGE‐WEBER
Aline de Lima Ludgero*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Ana Cláudia Amorim Gomes
A síndrome de Sturge‐Weber é uma rara condição do desenvolvimento, não‐hereditária,
caracterizada por proliferações vasculares hamartomatosas, que envolvem os tecidos do cérebro e
face. Acredita‐se que seja causada pela persistência de um plexo vascular ao redor da porção cefálica
do tubo neural. Este plexo desenvolve‐se na sexta semana de vida intra‐uterina, porém
normalmente regride na nona semana. As radiografias do crânio podem revelar calcificações
giriformes no lado afetado, mostrando um relacionamento direto entre as maiores manifestações
anatômicas (isto é, calcificação atrófica) no hemisfério envolvido quando a lesão é unilateral. Os
principais sinais da síndrome são no nevo facial em território do trigêmio e a angiomatose da
leptomeninge homolateral. A característica mais freqüente é a presença de crises epilépticas entre
75 e 90% dos casos. As manifestações bucais incluem lesão hemangiomatosa no lábio, mucosa bucal,
língua, palato e gengiva, a qual pode exibir leve hiperplasia vascular, atribuída ao aumento do
número de vasos. O envolvimento ocular pode se manifestar por glaucoma e malformações
vasculares da conjuntiva, episclera coróide e retina. Esse trabalho tem por objetivo relatar um caso
clínico de uma paciente, 25 anos de idade, portadora dessa síndrome, com a finalidade de permitir
ao cirurgião‐dentista maiores conhecimentos.
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CORREÇÃO DE SEQUELA DE FRATURA DE MANDIBULA
UTILIZANDO OSTEOTOMIA SAGITAL E OSTEOTOMIA
MEDIANA
Onilson da Rocha Mendes Júnior*; José Rodrigues Laureano Filho; Paul
Maurette; André Vajgel Fernandes
Com o desenvolvimento no tratamento de fraturas faciais, utilizando a fixação interna rígida, a
exigência da precisão é aumentada, e uma discrepância no alinhamento dos fragmentos e
osteossíntese, poderá produzir severos defeitos, onde as complicações mais comum estão
relacionados a disfunção da articulação temporo‐mandibular, infecção e má‐oclusão. O planejamento
cirúrgico da seqüela de fratura, tem inicio desde a indicação com a presença de distúrbios estéticos
e funcionais, acompanhado por exames por imagens e cirurgia de modelos, onde ira reproduzir as
osteotomias planejadas com a instalação de um guia cirúrgico para guiar a oclusão desejada.Este
painel tem por finalidade mostrar um caso de seqüela de trauma em região de mandíbula,
apresentando fratura bilateral de côndilo e região de parassínfise unilateral, com aspectos intra‐orais
de má‐oclusão com mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior do lado direito, realizando
um tratamento cirúrgico através da osteotomia sagital e osteotomia mediana para corrigir distúrbios
funcionais.
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REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO NA FACE: CASOS
CLÍNICOS
Ana Elizabete Jacob Pedrosa*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Thaiz
Carrera Arrabal Fernandes; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A presença de corpos estranhos, ou seja, de substâncias alheias ao organismo vivo que venham,
acidentalmente ou intencionalmente, a penetrar e permanecer no interior dos tecidos podem causar
proliferação bacteriana, causando infecções, ou agir como antígeno e estimular reação inflamatória
crônica, o que demonstra a grande relevância da excisão cirúrgica do corpo estranho. A íntima
relação entre o corpo estranho e as estruturas anatômicas vitais da face geram uma importância no
manejo, tratamento e prognóstico das lesões causadas por corpos estranhos. Quando localizada nos
seios da face, o seio maxilar é o mais acometido,seguido pelo frontal, e raramente o etmoidal e
esfenoidal. O tratamento consiste em exploração cirúrgica com consequente remoção do corpo
estranho, proporcionando aos pacientes restabelecimento de ordem funcional, comportamental e
estética, e consequentemente, uma melhora na qualidade de vida dos mesmos. Este trabalho tem
por objetivo apresentar dois casos clínicos de remoção cirúrgica de corpo estranho na face,
localizados em seio maxilar e frontal, cujos respectivos pacientes foram vítimas de ferimento por
projétil de arma de fogo(PAF), que constituem atualmente, um problema de saúde pública no
mundo.
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MANCHAS EXTRÍNSECAS – RELATO DE CASO
Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Luiz Augusto Costa da Silva; Luciana de Barros Correia
Fontes
Alterações cromáticas que acometem as estruturas dentais são de vários tipos e associadas a fatores
etiológicos diversos. Uma dessas caracteriza‐se pelo manchamento do dente devido à impregnação
por bactérias cromogênicas, particularmente nas crianças em fase de dentição decídua. A condição,
que parece estar relacionada com a baixa incidência de cárie dentária, geralmente implica em grande
procura do dentista por parte dos pais ou responsáveis, os quais buscam o tratamento com intuito
de devolver a coloração normal à coroa dentária de suas crianças. Uma menor incidência de cárie
pode ocorrer pelos maiores níveis de cálcio e fósforo, nos elementos acometidos, com repercussões,
não só na redução da dissolução do esmalte, mas também no aumento da capacidade tampão da
saliva. A orientação para uma cuidadosa higiene oral é enfatizada, como um fator que pode
minimizar a sua recorrência sendo a remoção das manchas extrínsecas recomendada pela maioria dos
autores consultados. Frente ao exposto, o objetivo desse trabalho foi efetuar um relato de caso da
paciente A.L.B., 5 anos de idade, com dentição mista e íntegra, que apresentava manchamento
dental cervical nas arcadas inferior e superior. Além disso, pretende‐se ressaltar a importância de um
tratamento adequado para alteração cromática, através de procedimentos que visem à estética, a
saúde e a funcionalidade dos tecidos bucais tratados.
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A CIRURGIÃ‐DENTISTA GESTANTE
Lídia Almeida de Jesus*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Manoel Arthur
D. O. Antonino;
Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
A Cirurgiã‐dentista durante o período de gestação deve estar atenta às exposições inerentes ao seu
trabalho. Deve haver relativa preocupação com a exposição às radiações ionizantes, manipulação de
substâncias químicas, ergonomia, biossegurança além de outras circunstâncias como estresse e
limitações físicas para o exercício de algumas funções. Muitas dúvidas permeiam a discussão da
atuação da profissional da gestante, havendo em alguns casos, negligência aos fatores reais de risco,
enquanto em outros, destaca‐se a precaução excessiva causada pela desinformação. Apesar da
necessidade de maior atenção, certas exposições como à radiação ionizante, mesmo em caso de
gravidez de alto risco, parece apresentar pouco risco ao bebê, segundo relatado na literatura
vigente. Diante do exposto, faz‐se necessário preparar melhor as Cirurgiãs‐dentistas, otimizando o
exercício das atividades e evitando limitações e/ou interrupções desnecessárias.
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CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES TRAUMÁTHJICAS DOS
TECIDOS MOLES DO COMPLEXO MAXILO‐FACIAL
PRODUZIDOS POR ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio
Varela Ayres de Melo; Milena Varela Ayres de Malo
As lesões faciais causadas por agressões físicas tem sido freqüentemente relatadas na literatura
atual. As consequências físicas e emocionais do paciente agredido pode levar a situações dramáticas
devido ao tempo decorrido do trauma e à gravidade da lesão em que , após instaurado um quadro
complexo, pode levar o paciente a óbito ou promover lesões irreparáveis. O cirurgião e
traumatologista buco‐maxilo‐facial deve ter conhecimentos apropriados dos princípios gerais de
atendimento ao paciente politraumatizado pela agressão física. O presente estudo foi realizado em
1316 pacientes com traumatismos faciais das mais variadas etiologias, onde 24% eram de agressões
físicas, atendidas no Hospital da Restauração ( Pronto‐Socorro ), em Recife‐PE, por nossa equipe de
Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial, em que são mostradas as lesões mais freqüentes tais
como as produzidas por armas de fogo de vários calibres, as armas brancas ( facas, facões, foices ),
socos, pauladas, mordidas, mordeduras, entre outras.
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CISTO DENTÍGERO
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O cisto dentígero se origina pela separaçao do folículo dentario da coroa de um dente incluso.É o
tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, compreendendo cerca de 20% de
todos os cistos epiteliais dos maxilares.Este trabalho tem como objetivo relatar o caso do paciente
A.J.C. que procurou o Hospital das Clinicas da UFPE.A equipe cirurgica tomou por conduta a
enucleaçao do cisto dentígero.
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MIXOMA
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O mixoma é um tumor odontogenico de origem mesenquimal encontrado predominantemente em
adultos jovens, porém pode ocorrer em qualquer idade.Este trabalho relata o caso de um paciente
encaminhado da Clinica cirurgica da faculdade de Odontologia da UFPE para o serviço de CTBMF do
Hospital das Clinicas,com aumento de volume assintomatico em regiao de corpo de mandíbula
direito.O objetivo do mesmo foi ressaltar a tecnica de ressecção cirurgica do segmento lesionado do
bloco mandibular.
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OBTURADOR PALATINO PARA PERDA DE SUBSTÂNCIA NA
MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO
Mário Gonçalves de Oliveira Filho*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana
Maria Orestes Cardoso; Maíra Pê Soares de Góes
Das muitas manifestaçõs da violência, pode‐se destacar a grande incidência de lesões produzidas por
projéteis de arma de fogo (PAF). As injúrias por PAF constituem um problema de saúde pública
mundial, apresentando índices estatísticos cada vez maiores. O Recife é uma das grandes metrópoles
brasileiras com uma população estimada em 1.501.008 habitantes que, desde a década de 80 do
século passado, tem piorado as taxas de mortalidade devido à violência urbana. O presente trabalho
tem por objetivo apresentar a reabilitação protética de um paciente atendido na Clínica de Prótese
Buco‐Maxilo‐Facial da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o qual foi confeccionado um
obturador palatino devido à perda de substância na maxila em decorrência da violência urbana por
arma de fogo.
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ASPECTO CLÍNICO DA CÁRIE DENTINÁRIA EM SUPERFÍCIE
OCLUSAL NÃO CAVITADA
Juliana Sara de Almeida Cruz*; Raquel Ellen Soares da Cruz; Maria Germana
Galvão C. Lima; Luciane de Queiroz Mota
O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar, através da apresentação de casos clínicos, o
aspecto da cárie dentinária numa superfície oclusal não cavitada de pacientes jovens atendidos na
clínica de Odontologia da UFPB. Após a inspeção visual detalhada dos molares permanentes,
contatou‐se a perda de translucidez do esmalte aparentemente íntegro, e a presença de um
sombreamento visível na superfície oclusal. Os dentes foram diagnosticados clinicamente como
portadores de cárie em dentina e em seguida foram submetidos ao preparo cavitário, que comprovou
a exatidão do diagnóstico. Através da inspeção visual detalhada, é possível observar a mudança de
configuração e coloração da superfície, diagnosticando a maioria das lesões dentinárias em face
oclusal não cavitada, dispensando, inclusive, os exames radiográficos de rotina.
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DOENÇA DE PAGET
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Também chamada de osteíte deformante, foi descoberta por Sir James Paget. A sua etiologia é
desconhecida apesar das inúmeras teorias que surgiram durante os anos em que Paget acreditava ser
de origem inflamatória. Por outro lado, há considerável evidência em favor da hipótese de distúrbios
circulatórios como causa da doença, já que, os vasos são semelhantes à aneurismas arteriovenosos.
Ocorrem alterações vasculares concomitantes com a doença, entre elas, rendimento cardíaco
aumentado, hipertrofia cardíaca e arteriosclerose. Algumas partículas semelhantes a vírus do tipo
sarampo ou do tipo adenovírus foram constatados por vários observadores independentes em
osteoclastos e osteoblastos ,em pacientes portadores da doença.Apresentaremos um caso clínico de
uma paciente de 52 anos de idade portadora da doença, em que, ocorreu malignização para um
osteossarcoma de mandíbula.
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MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.
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REJUVENESCIMENTO DO SORRISO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Paulo Fonseca Menezes Filho
A estética têm se tornado cada vez mais relevante no dia a dia da clínica odontológica. O culto ao
belo é propagado pela mídia e adotado pela sociedade. Determinados aspectos relacionados à
cultura, gênero, à idade ou situação sócio‐econômica fazem com que a busca pelo sorriso perfeito
seja objetivo primordial dos pacientes e dos profissionais. A necessidade de embelezar o sorriso,
recai principalmente, nos dentes anteriores, onde o uso das resinas compostas possibilita a
realização de restaurações imperceptíveis. Os sistemas adesivos existentes atualmente, possibilitam
a mínima intervenção e máxima preservação da estrutura dental. Em nosso trabalho descreveremos
um caso clínico de plástica dental, com a transformação coronária dos elementos ântero‐superiores.
Paciente V.S.S, 20 anos, gênero feminino, apresentava os incisivos centrais superiores com borda
incisal desgastada excessivamente, o que tornava seu sorriso senil para a sua idade. Inicialmente foi
realizado um clareamento dental em consultório, utilizando laser associado ao peróxido de
hidrogênio a 35%. Posteriormente realizamos a reanatomização dos incisivos centrais superiores,
devolvendo à paciente um sorriso mais jovem e estético.
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PRÓTESE ADESIVA DIRETA COM FIBRA DE REFORÇO – UMA
TÉCNICA ALTERNATIVA
Pedro Adolfo de Andrade Lima Cabral*; MIrella Gomes Araújo; Carlos Henrique
Leal de Menezes; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral; Adolfo José Cabral
Acompanhando a evolução dos materiais odontológicos e a diversidade de suas aplicações clínicas,
vimos que as fibras de reforço de uso odontológico, além de apresentarem inúmeras indicações
clínicas, possuem excelentes propriedades físico‐químicas que associadas ao sistema adesivo e às
resinas compostas possibilitam um menor desgaste das superfícies dentais e aproximam‐se das
condições idéias em termos funcionais e estéticos. Perante tais características, temos por objetivo
demonstrar a utilização da fibra de reforço em próteses adesivas diretas, levando ao conhecimento
do cirurgião‐dentista uma técnica inovadora, conservadora, estética e funcional. Este novo método
deixou de ter finalidade provisória para ser um método alternativo e definitivo de baixo custo e,
portanto ao alcance de todos.
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MORDEDURAS
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva Rego
Guedes Gomes
As mordidas que apresentam interesse mais freqüente para o cirurgião são as humanas e as
ocasionadas por animais domésticos, principalmente pelos cães e gatos. O porco e o rato também
podem ocasionar acidentes, porém em menos freqüência que os anteriores. Os ferimentos
traumáticos constituem uma grande percentagem das consultas de emergência, e as mordeduras de
animais compõem uma grande parcela dessas consultas. As estimativas nos Estados Unidos variam de
300 a 700 mordeduras por 100.000 pessoas na população. Os ferimentos por mordeduras exigem, além
do controle básico do ferimento, uma compreensão da flora bacteriana oral própria do animal
envolvido, uma consideração sobre envenenamento e, por fim, sobre o problema da prevenção do
tétano e da raiva. Consequentemente, o médico da família deve avaliar os seguintes pontos em
todos os casos de mordedura, a gravidade e a localização; a origem da mordedura; os primeiros
socorros realizados; as lesões associadas; a evidência de infecção; a doença preexistente na vítima;
e o estado de imunização para tétano.Os primeiros socorros iniciais mais importantes para as
mordeduras de animais é a irrigação copiosa.Sem dúvida, o controle mais útil para ferimentos
contaminados (solo, fezes) é a irrigação com soro fisiológico, empregando‐se uma seringa de 30 a 50
ml e uma agulha 18 ou 19. Isto proporcionará uma pressão de irrigação que limpará significativamente
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TRATAMENTO DAS FRATURAS DO COMPLEXO
ZIGOMÁTICOMAXILAR “BLOW‐OUT” COM TELAS DE
TITÂNIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
José Paulo da Silva Filho*; Carina Castro Toscano de Carvalho;Rodrigo de
Oliveira Parente Garcia; Cristiane Silva de Oliveira; Paulo Roberto Ferreira
Cerqueira
As fraturas do complexo zigomáticomaxilar são comuns devido a proeminência do osso zigomático,
onde forças sobre esse osso podem ser de baixo impacto, gerando um deslocamento não muito
considerável através da disjunção entre esse e os ossos vizinhos, ou de alto impacto, gerando um
grande deslocamento, onde esses impactos podem gerar alterações funcionais significantes, como
prejuízos oculares, visto que esse osso é constituinte de parte do assoalho e da parede lateral da
órbita. As fraturas blow‐out são caracterizadas por acometerem exclusivamente o assoalho e/ou
parede medial da órbita. Nessas fraturas, é importante o exame físico e imaginológico. No exame
físico, equimose periorbitária, diplopia, enoftalmia e limitação de movimentos oculares podem estar
presentes. A tomografia computadorizada é o exame mais fidedígno para o diagnóstico dessas
fraturas, onde o tratamento é realizado através da reconstrução das paredes orbitárias. Dentre os
materiais utilizados para tratamento, estão a tela de titânio, tela bioabsorvível e ossos autógenos. O
presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão da literatura, ressaltando a
importância do exame físico e imaginológico, bem como relatar um caso de fratura do complexo
zigomáticomaxilar numa paciente de 31 anos, vítima de agressão física, onde foi realizado a
colocação da tela de titânio.
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ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE MCNAMARA
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho buscou estabelecer as inter‐relações entre a Síndrome do Respirador Bucal e as
alterações das vias aéreas superiores. De maneira a fornecer subsídios para um diagnóstico de maior
precisão e o estabelecimento de um tratamento integrado entre a ortopedia funcional dos maxilares
e a ortodontia, a fonoaudiologia e a otorrinolaringologia. A amostra avaliada pertence ao arquivo da
Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Departamento de Clínica e Odontologia
Preventiva da UFPE. Foram selecionadas as documentações ortodônticas de 22 pacientes
classificados como respiradores bucais ou mistos. Baseado nos dados obtidos observa‐se que na
maioria dos respiradores bucais houve uma diminuição da medida da nasofaringe. Em contrapartida, a
análise das medições da imagem radiográfica da orofaringe, não permitiu estabelecer uma relação
especifica de alteração desta medida no respirador bucal. A incidência elevada comprovou a
correlação positiva entre a diminuição dos espaços aéreos nasofaríngeos e a Síndrome dos
Respiradores Orais. Estudos mais detalhados se fazem necessário para avaliar a etiologia das
obstruções nasais.
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TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS
MANDIBULARES: USO DA FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA
Valber Barbosa Marins*; David Moraes de Oliveira; Ricardo José de Holanda
Vasconcellos; Onilson da Rocha Mendes Júnior
As fraturas mandibulares estão entre as fraturas facias mais freqüentes. Os efeitos deste tipo de
fratura podem ser devastadores para o sistema estomatognático, assim como deixar seqüelas severas
para os pacientes. A presença de uma ação muscular intensa no osso mandibular, na maioria dos
casos leva a um grande deslocamento dos cotos fraturados. A fixação interna rígida é uma proposta
de abordagem cirúrgica que tem como objetivo fazer a redução e fixação da fratura usando um
sistema de placas e parafusos. Através deste sistema a fratura é tratada dentro de uma filosofia onde
deveremos promover o contato mais íntimo entre os cotos fraturados, reconstituindo as linhas
naturais de reforço do osso mandibular, possibilitando um reparo ósseo mais previsível e um retorno
mais cedo do paciente a suas atividades. Com a fixação interna rígida a capacidade de resolução das
fraturas por parte do cirurgião torna‐se mais precisa e previsível, uma vez que o profissional atua
diretamente no foco da fratura. O objetivo deste trabalho é relatar diferentes protocolos de fixação
rígida no tratamento de fraturas mandibulares.
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HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS: A IMPORTÂNCIA DO
DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO
MULTIDISCIPLINAR
Liliane Campos Leal*; Ana Cláudia Alves e Luna; Marco Aurelio Queiroga
Bezerra de Medeiros; Camila Mariano Ribeiro
As alterações no equilíbrio muscular, principalmente as causada por hábitos bucais deletérios, pode
ocasionar modificações no crescimento facial, no desempenho das funções estomatognáticas, na
relação oclusal e na estética. Os hábitos bucais citados como os mais prejudiciais são os de sucção
não nutritiva (dedo, chupeta e mamadeira), os de interposição lingual e a respiração bucal. O
presente trabalho tem como objetivo abordar o mecanismo de ação de alguns destes principais
hábitos e suas causas e efeitos para o sistema estomatognático, além de destacar a importância do
diagnóstico precoce e do tratamento multidisciplinar para a promoção da saúde bucal dos indivíduos
portadores.
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AGNESIA UNILATERAL
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Luiz Fernando
de Souza Canto; Fernando Luiz Tavares Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento que se caracteriza pela não formação do
germe dentário. A substituição ou reabilitação do espaço edêntulo, mostra alternativas tanto na
prótese fixa quanto na implantodontia. A forma mais conservadora, sem sombra de dúvidas, é a que
utiliza o implante ósseo‐integravel, evitando o desgaste aos dentes vizinhos que servirão de
suporte.O presente trabalho mostra de forma ilustrada a reabilitação da agenesia do 12 com a
utilização de implante ósseo‐integrado e coroa metal‐free em IPS empress 2.
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PADRÃO OCLUSAL DOS ADOLESCENTES DA COMUNIDADE
INDÍGENA FULNIÔ – PERNAMBUCO – BRASIL
Ana Catarina Gaioso Lucas Leite*; Aronita Rosenblatt; Juliana Godoy; Fabiana
Bené de Godoy Bezerra
A Organização Mundial de Saúde, classifica as maloclusões como o terceiro problema mais severo que
afeta a saúde dental. Esta alteração é considerada rara em sociedades que mantiveram os hábitos
dos seus ancestrais,como as comunidades indígenas. Portanto, o presente estudo teve por objetivo
avaliar a prevalência do padrão oclusal de adolescentes do grupo indígena Fulni‐ô, do nordeste do
Brasil Materiais e Métodos: Os dados foram coletados através de exame intra‐oral, sendo o exame
clínico realizado por dois examinadores calibrados. Os adolescentes com idade entre 12 e 15 anos
foram examinados em oclusão habitual. As oclusões foram classificadas como oclusão normal ou
maloclusões de Classe I, II, e III (Classificação de Angle). Resultados: 81,8% da amostra apresentou
maloclusão e a maioria (43,6%) maloclusão de Classe I. A prevalência de maloclusão de Classe II e
Classe III foi maior no gênero masculino do que no feminino. Uma maior prevalência de oclusão
normal foi encontrada nas mulheres (20,6%), o que mostrou ser estatisticamente significante
(p<0,05). Conclusão: Os presentes resultados sugerem que a maloclusão está relacionada ao gênero e
a idade. Fatores culturais e socioeconômicos podem influenciar na prevalência de maloclusão, uma
vez que, este grupo alvo tem suas próprias crenças e hábitos alimentares, os quais devem interferir
no desenvolvimento dentário e facial.
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A erupção dentária é um processo fisiológico normal, que se inicia por volta dos seis meses de vida,
com a erupção dos incisivos centrais inferiores decíduos. Entretanto, periodicamente são relatados
casos nos quais recém‐nascidos apresentam elementos dentários parcial ou completamente
irrompidos. Denomina‐se dente natal o elemento dentário presente ao nascimento e, dente
neonatal, aquele que erupciona dentro de trinta dias após o nascimento. Com relação à etiologia,
diversas teorias foram propostas, no entanto, a teoria mais aceita é atribuída à posição superficial do
germe dentário, associada a fatores hereditários, possivelmente relacionados a um fator genético
autossômico dominante, o que predispõe a erupção precoce. A prevalência de dentes natais e
neonatais é baixa, variando de 1: 800 até 1: 6000 nascimentos. Quanto ao sexo, é mais comum em
crianças do sexo feminino, sendo os dentes natais mais encontrados que os neonatais, numa
proporção de 3:1. Os incisivos centrais inferiores são encontrados em maior freqüência, seguidos
pelos incisivos superiores e caninos. De acordo com a literatura, raramente uma criança exibirá
dentes natais e neonatais. Os dentes natais e neonatais assemelham‐se aos dentes decíduos da série
normal, porém, em muitos casos, seu desenvolvimento é deficiente, apresentando‐se pequenos,
cônicos e amarelados, com esmalte e dentina hipoplásicos e pouca formação radicular, o que determ
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EMPREGO DE FIBRAS DE REFORÇO EM REABILITAÇÃO
ESTÉTICA
Marcela Maria Nery da Silva*; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Alberto de
Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde Filho; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Para reabilitar esteticamente pacientes com fibra de reforço, temos hoje em dia, graças aos estudos
realizados com as fibras de vidro ou polietileno associado com as resinas compostas ou acrílicas,
resultados ótimos. A associação de resina composta com fibra de vidro ou polietileno, tem melhor
resultado devido à similaridade de matérias, obviamente trazendo melhor resistência ao trabalho.
Esta é mais uma alternativa da odontologia estética restauradora, onde socialmente vem promover
resultados positivos. Solucionar algumas situações como uma ausência de um lateral ou central,
onde o paciente desconfortavelmente utiliza um aparelho removível de má qualidade devido à
situação sócio‐econômica. É ainda mais gratificante para o profissional solucionar o problema com
esta técnica de custo baixo, e solução em um único passo de forma direta ou semi‐direta. O
presente trabalho mostrará os passos clínicos para a reabilitação desse paciente.
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ESTUDO RETROSPECTIVO DE LESÕES MELANOCÍTICAS
INTRA‐BUCAIS: CASUÍSTICA DO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA BUCAL DA FOP/UPE
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Emanuel Sávio de Souza Andrade; Ana
Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Sílvia Neves Murta Moreira
As lesões de origem melanocíticas aparecem em decorrência da intensificação da pigmentação
melânica e manifestam‐se, principalmente, pelo aparecimento de manchas ou placas de coloração
escura. Esse tipo de lesão é incomum em cavidade bucal e pode decorrer de processos patológicos
ou fisiológicos, e com freqüência, apresentam grande valor diagnostico pela interpretação da historia
clínica ou aspecto de distribuição das lesões. Tais lesões incluem a melanose fisiológica, nevo
melanocítico, nevo azul, melanoacantoma, melanoma, entre outros. Foi realizado um estudo
retrospectivo de todas as lesões melanocíticas intra‐bucais diagnosticadas no Laboratório de
Patologia Bucal da FOP/UPE, no período compreendido entre 1991 e 2005 com o objetivo de
determinar a freqüência dessas lesões. Dos 4.279 laudos atestados, durante esse período, 26 (0,60%)
casos foram identificados, confirmando a baixa freqüência dessas lesões. Nevo melanocítico foi o
mais comum, compreendendo 69,23% de todas as lesões melanocíticas, enquanto que a melanose
fisiológica constituiu 23,07% do grupo. O nevo azul compreendeu apenas 7,69% das lesões. A
localização mais freqüentemente acometida foi a mucosa jugal (26,92%), e a faixa etária mais
prevalente esteve entre a 3ª. e 4ª. década de vida (77,69%). O sexo feminino predominou, com
88,46%, assim como os pacientes leucodermas, perfazendo 30,76% do total.
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EFEITO DA LASERTERAPIA DE 830nm NO REPARO ÓSSEO
DE FERIDAS CIRÚRGICAS EM FÊMUR DE RATOS APÓS
IMPLANTE DE BMPs E MEMBRANA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a eficácia da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
40mW, CW) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos (Wistar), submetidas a implante
de proteínas morfogenéticas ósseas (Gen‐pro?‐ BMPs), associadas ou não à membrana biológica (Gen‐
derm?). Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de 60 animais, divididos em
cinco grupos: G.I (controle – 12 animais); G.II (BMPs – 12 animais) G.III (BMPs + Laser – 12 animais);
G.IV (BMPs + Membrana – 12 animais); G.V (BMPs + Membrana + Laser – 12 animais). Os grupos
experimentais Laser, receberam sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira
imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2 por sessão, divididos em
quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos
demonstraram que nas feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias), e no meio do período ainda nos
grupos com implante de BMPs, uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e
organizado no final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados.
Concluindo assim que a Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação, sobre o processo de
reparo ósseo de feridas cirúrgicas, com implante BMPs associadas ou não à membrana biológica.
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REABILITAÇÃO ORL METAL FREE COM A UTILIZAÇÃO DE
PINOS ENDODÔNTICOS ADESIVOS
Marcelo José da Silva*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Felipe Figueiredo
Canto; Marcos Antonio Nascimento; Carlos Alberto de Souza Canto
A busca incessante por um ideal estético tem estimulado a indústria de produtos odontológicos a
desenvolver as alternativas que proporcionam reabilitações livres de metal. Nesse contexto surgiram
os pinos endodônticos adesivos de fibra de vidro em substituição aos tradicionais pinos metálicos,
com vantagens estéticas e biomecânicas. O presente trabalho mostra uma reabilitação oral com
coroas metal free com INCERAN ALUMINA e utilização de quatorze pinos endodônticos de fibra de
vidro.
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CLAREAMENTO DENTAL
Juliana Neves Baptista Ferreira*; Karinne Silva Azevedo; Eduardo Ayrton
Cavalcanti Vasconcelos; Valma Maria Lins Gondim
A importância dada à cor dos dentes é reflexo do padrão de estética imposto pela sociedade.
Felizmente, o prejuízo provocado por uma desarmonia na coloração dental pode ser resolvido sem o
uso de procedimentos de maior complexidade, como as técnicas restauradoras diretas e indiretas.
Sempre que possível, as técnicas do clareamento dental – seguras, minimamente invasivas e de
custo reduzido – devem ser utilizadas para obter uma melhoria estética do sorriso do paciente. Uma
dessas técnicas, o clareamento vital em consultório, é conhecida pela rapidez e qualidade do
resultado obtido. Nesta técnica, faz‐se uso de um sistema de luz com o objetivo de acelerar a
oxidação do peróxido de hidrogênio, atingindo mais rapidamente os pigmentos cromógenos
responsáveis pelo aspecto escurecido dos dentes. Apesar disso, não tem sido observado
clinicamente diferenças entre o clareamento realizado com o uso da fonte ativadora, e sem o uso
desta. A partir do exposto, pretende‐se, através deste trabalho, relatar um caso clínico a fim de
demonstrar a eficiência do tratamento clareador vital em consultório, e analisar a influência do uso
do LED (Light emitting diods) no resultado final. Para tanto, será realizada uma comparação entre as
arcadas superior e inferior do paciente, as quais serão tratadas com e sem o uso do LED,
respectivamente.
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ULTRA‐SONOGRAFIA: RECURSO IMAGINOLÓGICO NO
DIAGNÓSTICO DAS PATOLOGIAS DAS GLÂNDULAS
SALIVARES
Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim*; Gabriela Luna Santana Gomes; Marco
Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
A ultra‐sonografia é um método diagnóstico bastante seguro que utiliza ondas sonoras para formar
imagens de estruturas internas do corpo, através da reflexão em tempo real. Mostra‐se como um
exame complementar de alta sensibilidade para o diagnóstico das patologias das glândulas salivares,
pois permite a visualização do tamanho e forma da glândula, além de sua textura e consistência.
Nestes exames são também evidenciadas as estruturas anatômicas contíguas à glândula permitindo
um estudo tridimensional. Quando comparado a outros exames apresenta como vantagens: não ser
invasivo, baixo custo, rápida execução, não utiliza radiação ionizante, fornece localização precisa da
lesão, orienta a biópsia e não apresenta superposições. Entretanto, apresenta como desvantagem
sua limitação em avaliar massas profundas no interior da glândula. O objetivo deste trabalho é
abordar a importância da ultra‐sonografia no diagnóstico das patologias das glândulas salivares, além
de suas vantagens e desvantagens como recurso imaginológico.
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INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA
RESISTÊNCIA DE UNIÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS
CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES
Ana Karla Souza Braz*; Carlos Alberto de Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde
Filho; Rodivan Braz da Silva
O propósito deste estudo foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo período
(06 meses), na resistência de união, utilizando os sistemas Adesivos Convencionais e
Autocondicionantes. Foram utilizados 80 incisivos bovinos, sendo desgastados com lixa d’água de
granulação (180, 240 e 320), expondo o substrato dentinário para União Adesiva. As amostras foram
divididas em 4 grupos (n = 10) de acordo com o Sistema Adesivo utilizado: G1 – Adper Scotch Bond
Multi Purpose (ASBMP – 3M/ESPE); G2 – Adper Single Bond 2 (ASB2 – 3M/ESPE); G3 – AdheSe (AD –
VIVADENT) e G4 – Adper Prompt (AP – 3M/ESPE). Cilindros de resina composta foram confeccionados.
Os corpos de prova foram armazenados em água destilada a 37ºc por 24 horas e 06 meses. Após os
períodos estabelecidos, foram submetidos ao teste de cisalhamento a uma velocidade de
0,5mm/mim. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância – ANOVA e o teste F, com
um nível de significância de 5% (<0,05). Para o período de 24hs a média encontrada foi: (G1:10,03MPa;
G2: 6,10MPa; G3: 1,89; G4:3,31); para o período de 6 meses: (G1:4,05MPa; G2: 5,05MPa; G3: 1,37;
G4:2,77). Foi possível concluir que os sistemas Convencionais tiveram os maiores valores de
resistência de união a curto e longo prazo enquanto que os sistemas autocondiciontes apresentaram
os menores valores para o mesmo período.
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ABORDAGEM ODONTOLÓGICA AOS EFEITOS ADVERSOS DA
TERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Julianna Joanna de Carvalho Moraes*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves de
Biase
O tratamento dos tumores malignos da infância, geralmente, envolve o uso de quimioterapia,
radioterapia, e a cirurgia nos casos de tumores sólidos; além do transplante de medula óssea (TMO).
A mucosite oral é uma complicação comumente dose‐limitante em pacientes que recebem terapia
antineoplásica, e além do desconforto local, a mucosite oral inclui em sua evolução ulcerações, a
odinofagia, disfagia, disgeusia, infecção por microorganismos oportunistas, dificuldade para se
alimentar e a xerostomia. O trismo muscular se torna evidente três a seis meses após o tratamento
radioterápico, causando limitação de abertura bucal o que interfere na manutenção da higiene
bucal, na fala e na nutrição. Os pacientes oncológicos pediátricos necessitam de atenção e cuidados
odontológicos especiais que vão desde a necessidade de avaliação prévia pelo cirurgião‐dentista da
equipe multidisciplinar, acompanhamento durante a terapia, incluindo avaliação e tratamento das
alterações estomatológicas presentes, até a proservação do mesmo após a terapia antineoplásica. O
objetivo deste estudo é apresentar as principais alterações que ocorrem nesses pacientes, bem
como, um protocolo de pesquisa clínica que visa avaliar as alterações estomatológicas relacionadas
ao tratamento e as necessidades odontológicas dos pacientes admitidos para a pesquisa, permitindo
a criação e aplicação de protocolos de cuidados orais especiais.
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VANTAGENS E DESVANTAGENS DA OSTEOTOMIA VERTICAL
EM PROGNATISMO MANDIBULAR – RELATO DE CASO
Keylla Marinho Albuquerque Barros*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; Dirceu de
Oliveira Filho
A osteotomia vertical do ramo mandibular por abordagem intrabucal consiste numa opção de
tratamento cirúrgico para casos de prognatismo mandibulares, podendo ser utilizada de forma
isolada ou associada a osteotomia sagital. Embora ambas as técnicas possam ser utilizadas, a
osteotomia vertical oferece algumas vantagens em relação a sagital, como menor incidência de lesão
do nervo alveolar inferior, menor tempo operatório e sangramento, além de permitir uma maior
facilidade para o reposicionamento dos côndilos. A abordagem intrabucal evita a formação de
cicatrizes, e elimina os riscos de lesar o ramo mandibular marginal de facial, além de um tempo
reduzido da operação em comparação com a mesma técnica realizada por acesso extra‐bucal. Este
trabalho mostra as vantagens e desvantagens da osteotomia vertical, assim como a demonstração da
técnica cirúrgica através de um caso clínico.
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É um neoplasma benigno de tecido adiposo de origem mesenquimal que pode atingir qualquer região
do corpo, sendo mais comum em pacientes com mais de 40 anos de idade, principalmente em
mulheres e raro em crianças. Com relação ao metabolismo, a absorção dos lipídios é feita por células
da mucosa intestinal sendo transportados no sangue junto à albumina sérica, entrando nas células
musculares ou nos adipócitos. Sua incidência na cavidade bucal é incomum e não há, neste caso,
prevalência entre os sexos. A mucosa jugal e o vestíbulo bucal representam 50% de todos os casos,
seguidos da língua, assoalho de boca, palato e gengiva. Tem patogênese incerta, porém parece ser
mais comum em pessoas obesas. No entanto, trauma, infecção e outros fatores foram propostos
como agentes etiológicos. O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo reforçado pelo fato de que,
quando colocado em recipiente com formol, flutua. Apresenta‐se como uma lesão única ou lobulada,
mole, indolor, geralmente assintomática, com menos de 3cm de diâmetro, de crescimento lento, de
superfície plana, com base séssil ou pedunculada. A mucosa que o reveste tem aspecto normal,
podendo ser amarelada ou mais clara que a adjacente. Seu diagnóstico diferencial é com fibroma
traumático, neurofibroma e lesões de glândulas salivares. O tratamento consiste em excisão cirúrgica
conservadora. Seu prognóstico é bom e as recidivas são raras.
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DENTE EM LÍNGUA
Auremir Rocha Melo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka; Marcelo
Ferrira Lima Falcão
Freqüentemente os traumas faciais trazem danos aos elementos dentários e estruturas adjacentes.
Corpos estranhos são achados comuns na região buco‐maxilo‐facial. A pesquisa de corpos estranhos
em ferimentos de tecido mole deve ser realizada em todos os traumas, independente da sua
extensão. Dentes ausentes devem ser localizados pois existe o risco eminente de os mesmos terem
sido deglutidos ou aspirados, o que representa uma situação de risco para o paciente, ou ainda
podem estar deslocados para tecidos moles orais. Corpos estranhos na língua são raros, existindo
poucos casos relatados na literatura. A avaliação radiográfica de tecido mole é de grande valia pois
pode ajudar o cirurgião a localizar corpos estranhos caso sangramento abundante ou outros
empecilhos dificultem a exploração da ferida. Corpos estranhos devem ser removidos assim que
possível para que sejam evitadas complicações potenciais como infecções. O presente trabalho
relata o caso de um paciente vítima de agressão por arma de fogo em que um dos projéteis atingiu a
mandíbula e deslocou um elemento dentário para o interior da língua; o mesmo evoluiu com
infecção recorrente no local, sendo submetido a cirurgia para remoção de tal dente no Hospital da
Face – Recife/PE.
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BRAQUETES CERÂMICOS: PROPRIEDADES CLÍNICAS E
FÍSICAS
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A procura por aparelhos ortodônticos mais estéticos é uma realidade tanto para os
pacientes quanto para os ortodontistas. O mercado adaptou‐se às exigências dos consumidores:
reduziu o tamanho dos bráquetes metálicos, desenvolveu os bráquetes linguais, bráquetes de
policarbonato e por fim os bráquetes cerâmicos. A natureza da cerâmica é bem diferente da do aço
inoxidável e isto é refletido no momento da colagem, durante a mecânica e no momento da
descolagem destes bráquetes. Embora possuam características superiores de colagem e sejam
inertes à deformação, existem problemas na descolagem que podem até ocasionar danos
irreversíveis ao esmalte dentário. Os bráquetes cerâmicos por terem um alto coeficiente de dureza
apresentam também uma baixa capacidade de resistência à fratura, corroborando para que se
restrinja a sua indicação. No que diz respeito às suas propriedades mecânicas e com intuito de
melhorar o deslizamento evitando rachaduras nos fios foram desenvolvidos bráquetes com slot de
aço inoxidável e ouro. O objetivo deste trabalho é demonstrar as propriedades clínicas e físicas dos
bráquetes cerâmicos e o que podemos fazer para minimizar os problemas existentes durante o
tratamento.
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MODIFICAÇÃO DO PERFIL FACIAL APÓS TRAÇÃO REVERSA
DA MAXILA
Thiago Gomes Machado*; Roberta Silvestre de Araújo; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Nas diversas maloclusões, podemos encontrar desvios dentários, esqueléticos ou uma combinaçäo
entre eles. A maloclusão de Classe III é a que tem maior potencial genético, onde o crescimento é o
maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos freqüentemente podem apresentar
retrusäo maxilar esquelética, protrusäo mandibular esquelética, ou a combinaçäo de ambas
associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado por uma mordida cruzada anterior e/ou
posterior. A tração reversa da maxila consiste em uma mentoneira de ação reversa, que redireciona o
crescimento da mandibular para distal e concomitantemente promove uma tração da maxila para
anterior; e o Sky Hook, que traciona a maxila para anterior através de elásticos ligados ao arco do
aparelho fixo. O portador da maloclusão de classe III apresenta um perfil facial côncavo, área
nasomaxilar retraída e o terço inferior da face proeminente. O lábio inferior frequentemente é
protruso em relação ao superior. O arco superior é usualmente mais estreito que o inferior o que
leva à perda da simetria funcional e à indicação prévia de expansão maxilar. Portanto, o objetivo do
nosso trabalho foi apresenta o caso clínico da paciente D. M. A. de 10 anos compareceu à clínica de
Ortodontia Ortogeo apresentando má oclusão tipo III de Angle, maxila retrognática, mandíbula
prognática, AFAI aumentada e padrão de crescimento vertical. Ao final do tratamento obse
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ANOMALIAS DO DESENVOLVIMETO: APANHADO DE CASOS
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Larissa de Sá Lucena; Suzana Silva Lira;
Francisco Valverde de Carvalho Filho
O exame radiográfico é um instrumento de diagnóstico importante e fundamental para detectar
precocemente problemas de erupção ou de desenvolvimento que ocorrem durante os estágios de
iniciação e proliferação dos germes dentários. Podem ocorrer anomalias que tenderão a causar
complicações, como erupção retardada ou não erupção de dentes, falta de espaço e giroversões, ou
seja, conseqüências desagradáveis ao estabelecimento de uma oclusão harmônica tanto na dentição
decídua como na fase de dentadura mista. Como o desenvolvimento da dentição permanente é
fortemente influenciado pela dentição decídua e algumas dessas patologias são assintomáticas e de
evolução lenta, podem trazer prejuízos para o paciente tanto em nível ósseo quanto dentário,
recomenda‐se que a melhor maneira de prevenir a ocorrência desses problemas são o diagnóstico e a
intervenção precoce, sendo a indicação do exame radiográfico panorâmico essencial ainda na idade
de cinco anos, reduzindo o número de filmes intra‐orais necessários e a radiação emitida. Portanto,
a radiografia para o paciente infantil deve ter a finalidade de complementar o exame clínico,
assegurando um diagnóstico acurado e fornecendo a base para um ótimo atendimento, evitando‐se
tratamentos ortodônticos prolongados, e obtendo, assim, prognóstico mais favorável para estes
casos. Este trabalho mostra através de um apanhado de casos clínicos a prevalência de anomalias.
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FATORES CLÍNICOS QUE EFETUAM O BOM DESEMPENHO
DAS RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA
Shane de Holanda Mazoli*; Viviane Lima Carneiro da Silva; Ana Karla Souza
Braz; Nélia Rúbia Silveira Lira; Rodivan Braz da Silva
Uma nova fase da Odontologia Restauradora teve início com a introdução da Resina Composta
fotopolimerizável na década de 70. Sua qualidade estética conquistou tanto profissionais quanto
pacientes. Seu uso associado aos sistemas adesivos caracteriza aderência ao elemento dentário e
qualidades funcionais. Entretanto, apesar das grandes melhorias, problemas como sensibilidade pós‐
operatória, desgaste, contração de polimerização e infiltração marginal permanecem. Este trabalho
tem como objetivo chamar a atenção dos profissionais para falhas comuns que ocorrem por
negligência nos consultórios. É importante destacar que o sucesso da restauração começa com a
eleição de uma boa resina, bem como o conhecimento por parte do clínico generalista do material
que será utilizado; a escolha mais apropriada da cor; o preparo adequado da cavidade; o cuidado com
o tempo e a forma de fotopolimerização, e medidas que atenuem os problemas relacionados à
contração de polimerização, como o volume do incremento de resina a ser inserido. Portanto, o
êxito só é alcançado quando o Cirurgião‐Dentista considera cada passo fundamental e necessário.
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PAINEL
Cristianne Macedo de Freitas*; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Francisco
Valverde de Carvalho Filho; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Também considerado pela Organização Mundial de Saúde como um tumor odontogênico, o cisto de
Gorlin é uma lesão incomum com comportamento clínico variável e significante variedade
histológica. Sendo predominantemente uma lesão intra‐óssea, mesmo tendo 13 a 21 % dos relatos
como lesões periféricas ou extra ósseas, elas ocorrem com a mesma freqüência na maxila e
mandíbula. Aproximadamente 65% dos casos ocorrem na região decanmino e incisivo, podendo
ocorrer da infância a idade madura com média de idade de 33 anos. A variedade intra óssea é um
tumor sólido de ocorrência rara que se apresenta com cordões e ilhas de epitélio odontogênico em
estroma de tecido conjuntivo fibroso maduro com número variável de células fantasmas e
dentinóide justa‐epitelial, radiograficamente aparece como lesão unilocular radiolúcida bem‐
definida, ainda que ocasionalmente se apresente multilocular ou associada a inclusão dentária. O
prognóstico geralmente é bom com poucas recorrências após uma simples enucleação. O paciente
D.R.M., 10 anos de idade, procurou o serviço de Cirurgia do C.ODONTO da PMPE com queixa de
ausência de dentes inferiores à esquerda com discreta assimetria de contorno mandibular,
radiograficamente observou‐se extensa lesão radiolúcida com retenção de canino, pré‐molares e
molares envolvendo corpo mandibular e ramo ascendente, foi realizado enucleação cirúrgica e
exame histopatológico da peça confirmando o diagnóstico.
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