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9‐jornada
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Anais
COPEO 2014

COPEO 2008

COPEO 2006

Mesa Demonstrativa

Mesa Demonstrativa

M‐01

SISTEMAS MATRIZES – TIPOS, INDICAÇÕES E LIMITAÇÕES


Ricardo Lima de Araújo*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela Marques
Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade.
Os sistemas matrizes representam dispositivos que substituem uma ou mais paredes ausentes de
uma cavidade, através do seu uso é possível condensar/inserir o material restaurador em preparos
cavitários específicos. Existem matrizes universais e individuais e elas são sempre utilizadas em
associação com as cunhas de madeiras anatômicas, pois só assim se obtém um adequado contorno,
contato e evita‐se o extravasamento do material restaurador na região cervical. O intuito desse
trabalho é atualizar os profissionais da área em relação à confecção e instalação de vários tipos de
sistemas matrizes existentes no mercado, enfatizando suas indicações e limitações. A matriz,
quando bem indicada e aplicada, diminui o risco de cárie recidivante, mantém a qualidade do espaço
interproximal e facilita a correta higienização. Desse modo, as restaurações terão sua longevidade
aumentada devido ao restabelecimento adequado do contorno e do contato do elemento dentário.
M‐02

FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA


Antonio Azoubel Antunes*; Anderson Marciano Pereira
Uma das importantes inovações em Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial foi o advento da
fixaçäo óssea por meio do uso de placas e parafusos metálicos. Sua utilização vem aumentando, à
medida que novas pesquisas comprovam sua eficácia e segurança em relação a outros materiais
utilizados. A cirurgia ortognática consolida‐se cada vez mais como procedimento seguro e de
resultados previsíveis. O aprimoramento das técnicas cirúrgicas, o desenvolvimento de novos
materiais de fixaçäo e a determinaçäo numérica dos padröes de normalidade da anatomia facial
fizeram com que os problemas de recidiva pós‐cirurgia fossem minimizados, tornando‐a um
procedimento viável como coadjuvante na resoluçäo das deformidades dento‐faciais em indivíduos
adultos. O objetivo do presente trabalho é de demonstrar de forma teórico‐prática, a utilização das
miniplacas de titânio em cirurgia ortognática, no que diz respeito ao planejamento de uso, para
fixação dos diversos tipos de osteotomias realizadas.

M‐03

MATRIZES EM DENTÍSTICA
Simone Raquel Pontes Lopes*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto
Maior; Gabriela Luna Santana Gomes; Claudio Heliomar Vicente da Silva
Devolver a integridade funcional de dentes com faces proximais comprometidas exige do profissional
a realização de manobras clínicas capazes de restituir a forma e, acima de tudo, restabelecer a
superfície de contato entre os dentes adjacentes. Este contato mostra‐se de extrema importância
para a manutenção da saúde periodontal, prevenindo a impacção alimentar e a compressão excessiva
da papila gengival. Recursos auxiliares, baseados da utilização de matrizes e cunhas, são necessários
visando a reconstrução das paredes circundantes perdidas. Melhor adaptação cervical do material
restaurador e contorno satisfatório da área de contato proximal são as principais características
atribuídas às matrizes bem adaptadas. E para conseguir esta adaptação, as cunhas interproximais
exercem o papel de afastar os elementos dentários, melhorar a adaptação cervical da matriz e
impedir o extravasamento de material restaurador. Esse trabalho tem como principal objetivo expor,
por meio de uma mesa demonstrativa, os diferentes tipos de matrizes disponíveis (pré‐fabricadas ou
individuais), suas indicações, vantagens, limitações, forma de confecção e aplicabilidade clínica.

M‐04

TÉCNICAS DE ANESTESIA LOCAL EM ODONTOLOGIA


Giselle Barbosa de Carvalho*; Lílea Marianne Albuquerque Silva; Natália Costa
Araújo; Ana Paula Barbosa de Oliveira; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
O ato de administrar um anestésico local causa grande ansiedade ou está associado à dor no paciente
e também pode ser um fator na ocorrência de situações de emergência. No entanto, tudo isso pode
ser minimizado quando a técnica anestésica é aplicada corretamente, para isso, é necessário que o
cirurgião‐dentista tenha um bom conhecimento de anatomia, do equipamento e da técnica utilizada
para aplicação de uma anestesia eficaz. O conhecimento aprofundado do trajeto dos nervos maxilar
(V2‐ trigêmeo, ramo 2º) e do mandibular (V3‐ trigêmeo, ramo 3º) é essencial para aplicação de uma
anestesia segura na Odontologia, evitando‐se a irritação dos tecidos e a intoxicação do paciente
(superdosagem). Portanto o objetivo do nosso trabalho é através de fotografias, seringa, agulha,
tubete e do crânio humano revisar e demonstrar tridimensionalmente as técnicas mais utilizadas,
identificando as áreas a serem anestesiadas.

M‐05

REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DE CÁRIE POR MEIO DO


GEL PAPA CÁRIE® E TRATAMENTO RESTAURADOR
ATRAUMÁTICO : ALTERNATIVAS VIÁVEIS EM SAÚDE
COLETIVA
Raphael de Melo R. Duarte*; Manoel Arthur D. O. Antonino; Raul Costa Farias
Cintra; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
A remoção químico mecânica da cárie dentária não representa nenhuma novidade no mercado
odontológico. Há muito que se tenta obter uma formulação que possa de fato substituir o uso da
broca, facilitando a realização do procedimento restaurador. Entretanto, até então, nenhum
material havia apresentado eficácia associada à facilidade de uso e baixo custo. O Papa Cárie é um
gel à base de papaína, cloramina e azul de toluidina, bastante eficaz e de fácil acesso, uma vez que
tem um baixo custo. O tratamento restaurador atraumático (ART), também dispensa o uso de broca
e baseia‐se na remoção do tecido cariado amolecido, através do uso de curetas, com posterior
restauração com cimento de ionômero de vidro. O segundo já vem sendo utilizado com relativa
expressividade nas unidades de serviço público e nas ações de combate à cárie. Este trabalho tem
como objetivo demonstrar in vitro a técnica de execução dos dois procedimentos, estabelecendo
diferenças e apontando vantagens.

M‐06

UTILIZANDO O SISTEMA DE OSTEOSSÍNTESE


REABSORVÍVEL
José Lacet de Lima Júnior*; Kilma Keilla Honório de Góes; Túlio Neves de
Araújo; Evaldo Sales Honfi Júnior
O sistema de osteossíntese bioabsorvível está disponível desde 1997. Composto por ácido poliláctico
(82%) e de ácido poliglicólico (18%) – PLLA/PGA, mantendo adequada resistência por tempo superior
ao necessário para a formação do calo ósseo. Nas suas indicações encontram‐se o tratamento das
fraturas e deformidades crânio‐faciais. Esta técnica foi desenvolvida, principalmente, para evitar
uma segunda intervenção, que por vezes, se faz necessária para retirada do implante metálico. Isto
não acontece com as placas e parafusos de PLLA/PGA, uma vez que são completamente reabsorvidos
no período de 12 a 24 meses.O presente trabalho tem por objetivo demostrar a técnica de
moldagem, fixação e instalação das placas e parafusos reabsorvíveis.
M‐07

IMPLANTE ZIGOMÁTICO COMO ALTERNATIVA NO


TRATAMENTO DA MAXILA ATRÓFICA
Manuela Bezerra*; Leonardo Mendes de Lima; Karla Joselita Gonçalves Lins de
Oliveira; Carla Salvatierra Soares; José Rodrigues Laureano Filho
As fixações zigomáticas foram desenvolvidas pelo professor sueco Per‐Ingvar Bränemark inicialmente
para a reabilitação de pacientes vítimas de traumatismos ou acometidos de tumores no complexo
bucomaxilofacial e que precisavam ser reabilitados de alguma forma, já que, em alguns casos, a
maxilectomia era indicada. Num segundo momento dessa tecnologia, implantes zigomáticos foram
aplicados em pacientes que apresentavam atrofia maxilar severa. Nesses casos, a técnica poderia
significar uma simplificação do próprio tratamento, com diminuição de custos, tempo de execução e
sofrimento, uma vez que essas cirurgias são menos invasivas do que as de grandes enxertos,
entretanto com o memso prognóstico de sucesso das fixações convencionais. O presente trabalho
tem por objetivo demonstrar as indicações, contra‐indicações, vantagens, desvantagens, a técnica
cirúrgica e possíveis complicações da fixação zigomática através de vídeo, modelo, crânio seco, kits
zigomático e radiografias.

M‐08

AMARRIAS DENTÁRIAS EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA


BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Ana Carolina Nunes Furtado*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Diogo
Marinheiro Domingos; Teresa Lisieux Silva Santos; David Moraes de Oliveira
As amarrias dentárias são métodos utilizados em Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial que tem
por objetivo conter dentes e/ou fragmentos fraturados e promover imobilização maxilo‐mandibular.
São classificadas em amarrias interdentárias ou horizontais e intermaxilares ou verticais. As amarrias
horizontais, também conhecidas como odontossínteses, unem os dentes de um mesmo arco e são
de grande utilidade para o tratamento de traumatismos dentários e fraturas alveolares. As amarrias
verticais, também denominadas de bloqueio maxilo‐mandibular, unem a maxila a mandíbula através
dos dentes, utilizando barras ou anéis. As barras são dobradas em formato de arcos vestibulares,
fixadas aos dentes superiores e inferiores com fio de aço e unidas entre si por fio de aço ou
elásticos. Assim como as barras, os anéis são confeccionados nos dentes superiores e inferiores com
fio de aço e unidos entre si também com fio de aço. Esta mesa demonstrativa tem por objetivo
expor os diferentes tipos de amarrias dentárias utilizadas nos casos de traumatismo do complexo
maxilo‐mandibular.

M‐09

SPLINT MAXILAR: UMA ALTERNATIVA NO TRATAMENTO DA


CLASSE II DIVISÃO I
Paulo Correia de Melo Júnior*; Randerson Menezes Cardoso; Renata Cimões
Jovino‐Silveira; Ana Cláudia da Silva Araujo
O splint maxilar é um dos aparelhos mais utilizados e pesquisados na dentadura mista para a correção
da má oclusão de Classe II, 1ª divisão de Angle, onde é observada uma má relação ântero‐posterior,
encontrada com freqüência na clínica ortodôntica. Quando diagnosticada e tratada corretamente,
principalmente no surto de crescimento, os resultados são bastante satisfatórios, fazendo com que
seja necessário, algumas vezes, apenas um alinhamento no posicionamento dentário na dentadura
permanente. Este aparelho tem como objetivo conter ortopedicamente a maxila e o complexo
dento‐alveolar, não interferindo no crescimento e desenvolvimento mandibular. Este trabalho teve
como objetivo mostrar a evolução desse aparelho até os dias atuais, bem como sua biomecânica,
vantagens e desvantagens, indicações e contra‐indicações e seu modo de aplicação atual.

M‐10

FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA EM TRAUMATOLOGIA BUCO‐


MAXILO‐FACIAL
Teresa Lisieux Silva Santos*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Carla
Salvatierra Soares; Adriana Medeiros Aladim de Araújo; David Moraes de
Oliveira
O termo fixação interna rígida é utilizado para designar a estabilização de uma fratura ou osteotomia
através de placa e parafuso, em contato direto com a estrutura óssea. É designada rígida porque o
dispositivo de imobilização junto à estrutura óssea permite a função do órgão durante o processo de
reparação óssea, possibilitando o breve retorno do paciente as suas atividades normais. A instalação
é feita por meio de redução aberta, podendo ser utilizados acessos intra ou extra‐orais.O uso de
fixação rígida exige que a redução seja anatômica, ou seja, os fragmentos devem ser reduzidos e
fixados o mais próximo possível da conformação anatômica original. As placas e parafusos são
atualmente o meio de tratamento mais empregado nas fraturas maxilo‐faciais, sendo bastante
difundidos e utilizados na traumatologia. As placas ósseas para fixação podem ser utilizados segundo
vários princípios, dentre estes o mais difundido e empregado é o princípio da AO/ASIF. Existem vários
sistemas de placas e parafusos cada um deles com sua indicação precisa, de acordo com o tipo de
paciente e de trauma, além de placa e parafuso de material reabsorvível, sendo este sistema
indicado principalmente para pacientes em fase de crescimento. Esta mesa demonstrativa tem por
objetivo expor diversos sistemas de placas e parafusos em seus vários tipos, tamanhos, formas e
aplicações.

M‐11

INSTRUMENTAIS E TÉCNICAS UTILIZADOS EM MANOBRAS


CIRÚRGICAS
Camila Martins Amorim de Moura*; José Franklin Cordeiro Neto; Emmanuelle
Maria de Queiroz Roberto de Lima; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
A prática de uma boa técnica cirúrgica exige conhecimento minucioso dos seus detalhes e das várias
partes que a constituem. A mesa demonstrativa irá abordar a finalidade do conhecimento dos
principais tipos de técnicas cirúrgicas, assim como os instrumentais utilizados na realização das
mesmas. Os atos cirúrgicos fundamentais e comuns, a todas as intervenções cirúrgicas são a diérese,
exérese, hemostasia e síntese. A diérese é a separação ou a divisão dos tecidos. Pode ser praticada
por incisão ou divulsão. A exérese é a retirada do corpo, órgão ou tecido desejado. Durante o
procedimento cirúrgico ocorre a secção de numerosos vasos sanguíneos de maior ou menor calibre,
determinando hemorragias, sendo de extrema importância o conhecimento sobre a hemostasia.
Além da compressão de gazes, durante o ato, outros métodos como da pinçagem e da ligadura são
utilizados. A síntese é o conjunto de manobras que visam aproximar ou reunir os tecidos que foram
separados, ela reconstitui a zona agredida, de maneira que volte às condições de normalidade. A
mesa disponibilizará dos instrumentais necessários para uma correta manobra cirúrgica, bem como a
finalidade de cada um deles. O trabalho será uma tentativa de conscientizar os expectadores sobre a
importância do conhecimento dos instrumentais, materiais e métodos utilizados.O resultado final
satisfatório de uma cirurgia é dependente da habilidade manual do cirurgião, do

M‐12

MITOS E REALIDADE DA LASERTERAPIA


Patrícia Falcão Silva*; Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima;
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Camila Martins Amorim de Moura; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
Laser é uma luz com características muito especiais, que lhe conferem propriedades terapêuticas.
Diferentemente da luz comum, formada de vários comprimentos de onda, o laser emite sempre uma
luz pura, sem mistura. Na Odontologia Moderna, o Laser Terapêutico já está ocupando um lugar de
destaque, sendo mais uma opção de tratamento ao paciente. É grande sua gama de aplicações,
podendo ser usado isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos, sempre visando a
eliminação da dor, inflamação e acelerando consideravelmente a cicatrização de diversas alterações
bucais. O princípio da laserterapia pode ser utilizado nas mais diversas áreas da odontologia,
incluindo a dentística, endodontia, cirurgia, odontologia preventiva, periodontia. Entretanto, não se
pode dizer que o laser substitua tecnicamente todos os tratamentos convencionais. O trabalho
desenvolvido, portanto, tem como objetivo esclarecer os mitos e realidades da laserterapia, bem
como suas aplicações nas diversas áreas da odontologia.

M‐13

RESTAURAÇÕES ATRAUMÁTICAS: ALTERNATIVA DO


PRESENTE, PERSPECTIVA PARA O FUTURO
Gabriela Luna Santana Gomes*; Patrícia Maria do Nascimento Freitas; Renata
Pedrosa Guimarães; Claudio Heliomar Vicente da Silva
A técnica de restauração atraumática (TRA), inicialmente indicada pela Organização Mundial de Saúde
para o tratamento da cárie dentária em locais onde não havia consultórios odontológicos, consiste
num procedimento restaurador que não se utiliza de instrumentos rotatórios e que pode, inclusive,
dispensar o uso de anestesia local. A TRA preconiza a remoção somente da dentina infectada,
tentando preservar a estrutura dentária passível de sofrer remineralização. A literatura tem
demonstrado que a dentina tem grande poder reparativo, respondendo de maneira positiva ao
material que é colocado sobre ela, após a redução dos níveis de infecção bacteriana. Notadamente,
o ionômero de vidro é tido como primeira opção restauradora por promover bom selamento
marginal, aderir ao esmalte e à dentina, possuir propriedades remineralizadoras e liberar flúor. Os
altos índices de sucesso obtido com esta técnica têm motivado o surgimento de novos materiais e a
extensão de sua aplicabilidade para pacientes ansiosos, excepcionais e idosos. Além disso, o caráter
preventivo, preservador e motivador do tratamento vêm estimulando a modernização dos conceitos
a cerca dos preparos cavitários convencionais. O presente trabalho demonstrará a TRA, bem como as
diversas opções de materiais e instrumentos atualmente empregados, a fim de motivar os cirurgiões‐
dentistas a incluí‐la como mais uma opção de tratamento.

M‐14

DENTIFRÍCIOS: DIANTE DE TANTA VARIEDADE, QUAL


INDICAR AO MEU PACIENTE?
Ana Luiza Barbosa Fernandes de Castro*; Maria Carolina Maranhão de Oliveira;
Luciane de Jesus Bezerra dos Santos; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Os dentifrícios além da propriedade anti‐cárie, adquiriram nos últimos anos, através da inclusão de
novos componentes às suas formulações, uma maior atuação na prevenção e tratamento das doenças
periodontais, infecções orais em geral, sensibilidade dentinária, halitose, pigmentação extrínseca,
dentre outros. O mercado tem lançado novos produtos com tamanha velocidade, que os profissionais
e até mesmo a população em geral, tem dificuldade em acompanhar a evolução, além do difícil
acesso aos trabalhos que atestem suas eficácias. A indicação por sua vez, deve ser feita pelo
Cirurgião‐dentista, que necessita ser conhecedor dos critérios, bem como das propriedades dos mais
variados componentes encontrados nas formulações. O propósito deste trabalho é reunir as mais
variadas formulações disponíveis no mercado, agrupando‐as por propriedades, permitindo que os
profissionais conheçam‐nas e definam junto aos seus pacientes, qual dentifrício indicar.

M‐15

MACROMODELOS: MÉTODO AUXILIAR PARA O PROCESSO


DE ENSINO‐APRENDIZAGEM EM ENDODONTIA
Michelle Macedo de Oliveira*; Wivian Lima da Silva; Patricia de Oliveira B.
Porto
O conhecimento da estrutura do complexo dentino‐pulpar, tanto no aspecto de normalidade quanto
diante de patologias serve de alicerce para o estabelecimento do diagnóstico das possíveis
alterações do órgão pulpar, e por extensão, da região periapical. Sabe‐se que a polpa dental
constitui‐se de um tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado e inervado, composto por uma
grande variedade de células e matriz extracelular. Seus componentes celulares, representados
basicamente pelos odontoblastos, fibroblastos, e células de defesa, estão dispostos em zonas
morfológicas distintas. Tal constituição permite que a mesma desempenhe as funções de defesa,
sensibilidade, nutrição e produção de dentina. Uma vez acometida por um processo patológico, tal
estrutura irá sofrer modificações histofisiológicas, alterando todo o seu funcionamento e podendo
repercutir nos tecidos de suporte do elemento dentário e consequentemente no organismo. Assim o
objetivo deste trabalho é apresentar em macromodelos, sob o aspecto histológico, a estrutura do
complexo dentino‐pulpar e da região periapical nas situações de normalidade e frente a processo
patológicos visando contribuir didaticamente para a compreensão das patologias da polpa e
periápice.

M‐16

ESCOVA DENTAL: COMO E PORQUE UTILIZAR


Tássia Cristina de Almeida Pinto*; Rilva Suely de Castro Cardoso Lucas; Alfredo
Lucas Neto; Ana Karla de Almeida Pinto
A escova dental ainda é o recurso auxiliar de higienização bucal mais utilizado no mundo inteiro.
Inventada pelos chineses, aos poucos foi se incorporando à cultura dos povos civilizados e hoje faz
parte do “KIT” de higiene corporal de grande parte desta população. Comercialmente, este
instrumento de limpeza dental se apresenta sob as mais variadas formas, sempre no intuito de atrair
a atenção do consumidor, contudo o objetivo do seu uso, sempre foi o mesmo, deixar os dentes
limpos e massagear a gengiva através da sua ação mecânica. Desde as formas tradicionais, ou mais
sofisticadas as indústrias têm lançado vários tipos como àquelas destinadas a uma clientela
específica tais como crianças, idosos, portadores de prótese e de deficiências entre outras
necessidades. Desta forma, esta mesa demonstrativa se propõe a expor para os participantes, vários
tipos de escovas comercializadas, atualmente, com diversas formas de apresentação e finalidades de
utilização. UEPB/UPE

M‐17

CONTRIBUIÇÃO DA ODONTOLOGIA LEGAL PARA A


IDENTIFICAÇÃO POST‐MORTEM
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues;
Ana Carolina Lima Duque; Leila Santana Coimbra; Paloma Rodrigues Genú
Vários métodos são empregados na identificação de restos humanos, sendo que a maioria é baseada
na comparação entre dados ante‐mortem e post‐mortem disponíveis. Embora a técnica da impressão
digital seja considerada a que melhor responde aos requisitos para um bom método de identificação,
em muitos casos ela não pode ser utilizada, especialmente quando os corpos foram mutilados,
decompostos, queimados ou fragmentados. Nessas situações, os métodos empregados pela
Odontologia Legal tornam‐se extremamente valiosos, uma vez que os ossos, dentes e restaurações
são muito resistentes à destruição pelo fogo, preservando numerosas características individuais.
Dentre os métodos utilizados para análise de estruturas anatômicas faciais, destacam‐se a estimativa
do sexo e estatura pelos ossos do crânio e da idade pelo exame dos dentes, obtidas através de
registros odontológicos e radiográficos. Essas atividades são garantidas por leis federais brasileiras ao
profissional Odontolegista. O objetivo do presente trabalho é demonstrar a indispensável e
vastíssima contribuição que pode ser oferecida pela Odontologia Legal nos processos de
identificação humana post‐mortem, bem como ressaltar a importância da documentação
odontológica.

M‐18
RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS EM DENTES POSTERIORES:
ARTIFÍCIOS TÉCNICOS PARA O SEU APRIMORAMENTO
Daene Patrícia Tenório Salvador da Costa*; Leonardo Santos Cavalcanti Guerra;
Fábio Barbosa de Souza; Renata Pedrosa Guimarães; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
O apelo da mídia no que tange aos conceitos de beleza e manutenção da jovialidade tem ligação
direta com a procura por dentes mais brancos e naturais. Os materiais metálicos empregados, até
então, cumprem com o objetivo em relação às propriedades físicas e mecânicas, mas em
contrapartida resultam em uma estética desfavorável. As modificações na composição das resinas
compostas a tornaram um material restaurador estético bastante promissor para restaurações
diretas. Com o surgimento das resinas compostas híbridas e microhíbridas os valores de desgaste
oclusal chegam bem próximos ao desgaste apresentado pelo amálgama. Mais recentemente, as
resinas compostas de alta densidade, denominadas de condensáveis, parecem suplantar em muito
esses valores, aparecendo como a alternativa mais indicada na substituição das restaurações de
amálgama. O sucesso na restauração de dentes posteriores com resina composta pode ser alcançado
através manobras clínicas específicas: forma estratificada para inserção do compósito, uso de
instrumentos especiais para obtenção da superfície de contato, técnicas diferenciadas de escultura,
assim como o emprego indireto do material restaurador. Desta forma, o presente trabalho objetiva
mostrar, através de uma mesa clínica, as diferentes técnicas capazes de aperfeiçoar as restaurações
estéticas em dentes posteriores.

M‐19

ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO: CADA CASO, UMA


SOLUÇÃO
Leonardo Santos Cavalcanti Guerra*; Daene Patrícia Tenório Salvador da Costa;
Fábio Barbosa de Souza; Renata Pedrosa Guimarães; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
O isolamento do campo operatório consiste num conjunto de medidas que promovem assepsia,
proteção dos tecidos circunvizinhos, e a integridade física do paciente por evitar aspiração de
instrumentos, resíduos ou fármacos durante os procedimentos restauradores. Além disso, resguarda
a saúde do profissional, servindo como barreira física contra agentes microbianos, melhorando a
visualização da área de trabalho e promovendo eficiência, ergonomia, e redução do tempo clínico. A
despeito de tantas vantagens, algumas dificuldades encontradas durante a colocação do isolamento
absoluto, podem, freqüentemente desestimular sua aplicação, de modo a prejudicar a qualidade do
tratamento. Elementos dentários extensamente destruídos, coroas expulsivas, ou a presença de
próteses fixas, são alguns inconvenientes que devem ser contornados. O objetivo deste trabalho é
demonstrar novas alternativas para isolamento do campo operatório e mecanismos que facilitam a
instalação e a retenção do dique de borracha, com a utilização ou não de grampos, bem como formas
de minimizar a dor ou desconforto do paciente, de modo a enaltecer as vantagens de sua aplicação
rotineira durante os tratamentos restauradores.

M‐20
SUTURA: INSTRUMENTAIS E PROCEDIMENTOS TÉCNICOS
Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O sucesso final de uma sutura depende basicamente da habilidade manual do cirurgião‐dentista, e do
correto manuseio de seu instrumental. Visto isso, este trabalho tem por objetivo demonstrar os
diversos tipos de técnicas de sutura com suas diferentes manobras e minúcias, bem como de todo o
seu instrumental necessário. Com relação ao seu procedimento técnico, será demonstrado durante a
exposição da mesa variedades de manobras, sendo as suturas contínuas e descontínuas as que
tomaremos por base, e que poderão ser realizadas pelo congressista durante a exposição deste. Será
disponibilizado também, materiais que simularão o tecido ao qual se realizará a sutura, assim como
dos instrumentais que são necessários para tal, e além disso, será mostrado e apresentado diversos
tipos de agulhas de acordo com suas classificações com relação a forma e tamanho e fios absorvíveis
e não absorvíveis com seus respectivos calibres. Sendo assim, este trabalho visa alcançar a
conscientização por parte do congressista sobre a fundamental importância de uma sutura após uma
realização cirúrgica e obtenção de seu sucesso.

M‐21

MATERIAIS PARA APORTE ÓSSEO


Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A palavra biomaterial pode ser interpretada como um material biologicamente aceito pelo
organismo, com função de aporte ósseo, sendo motivo de inúmeras pesquisas científicas,
principalmente na Odontologia; são utilizados na reconstrução total ou parcial de estruturas ósseas
perdidas por trauma, procedimentos cirúrgicos ou processos patológicos, objetivando a reabilitação
morfo‐funcoinal do tecido. Os biomateriais possuem a característica fundamental da
biocompatibilidade – ou seja, são inertes biologicamente, não causando nenhum efeito nocivo ao
organismo. Eles atendem ao requisito de funcionalidade para o qual foram desenvolvidos,
provocando, assim, o mínimo de reações alérgicas ou inflamatórias, quando em contato com tecidos
vivos ou fluidos orgânicos. O objetivo deste trabalho consiste em uma apresentação, em mesa
demonstrativa, dos diversos tipos de biomateriais utilizados com função de aporte ósseo,
englobando os de ação osteocondutora e os de ação osteoindutiva.

M‐22

IMPLANTES DENTÁRIOS
Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
Implantes dentários são suportes ou estruturas de metal posicionadas cirurgicamente no osso abaixo
da gengiva. Uma vez colocados, permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles. A
indicação pode ser por várias causas: por periodontite, cárie ou outras doenças que podem levar a
perda de dentes, por acidentes ou também predisposição genética quando se trata de dentes não
desenvolvidos ou não totalmente formados. Em regiões a serem implantadas geralmente visualiza‐se
uma perda óssea significativa , bem como a formação de tecido fibroso onde deveria existir tecido
ósseo, limitando a grande maioria dos casos clínicos a colocação de implantes, restringindo, assim a
função estomatognática do paciente e impedindo sua recuperação estética – situação esta que pode
ser revertida com o uso de biomateriais. Em geral, os implantes duram de 10 a 20 anos, dependendo
da sua localização, da colaboração do paciente em manter uma boa higiene bucal e de suas visitas
regulares ao dentista. O objetivo deste trabalho é demonstrar, através de uma mesa clínica, as
técnicas cirúrgicas e os tipos de implantes mais utilizados atualmente.

M‐23

GANGRENA GASOSA: MIOSITE CLOSTRIDIANA TÓRACO‐


CÉRVICO‐FACIAL
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva Rego
Guedes Gomes
Morte significa a completa interrupção da função e do metabolismo ativo da célula. Necrose indica a
morte de um grupo de células, uma parte de tecido ou órgão em continuidade com o corpo vivo. Um
exemplo comum, é a morte de uma extremidade ou parte de uma extremidade por oclusão de uma
artéria. A necrose é o padrão mais comum (ou único) de morte celular, causada pela ação
degradativa progressiva de enzimas na célula com lesão letal, em que dois processos participam
simultaneamente produzindo alterações através da digestão enzimática da célula, e da desnaturação
de proteínas. A miosite clostridiana já era bem descrita no início do século XVII e facilmente
reconhecida em todas as guerras durante e após o período Napoleônico. Os cirurgiões aceitavam a
infecção como uma seqüela freqüente e inevitável das grandes operações. Também chamada de
mionecrose edematosa de rápida difusão, está acompanhada de profunda prostração pela invasão
dos tecidos, pelas espécies do gênero Clostridium. Apresentaremos um caso raro de miosite
clostridiana tóraco‐cérvico‐facial, numa paciente de 15 anos de idade, com extensa destruição
tecidual, atendida no nosso Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial do Hospital da
Restauração (Pronto‐Socorro), em Recife / Pernambuco, sob a supervisão do Prof. Dr. Ricardo
Eugenio Varela Ayres de Melo.

M‐24

MACROMODELOS: MÉTODO AUXILIAR PARA O PROCESSO


DE ENSINO‐APRENDIZAGEM EM ENDODONTIA
Wivian Lima da Silva*; Michelle Macedo de Oliveira; Patricia de Oliveira B.
Porto
O conhecimento da estrutura do complexo dentino‐pulpar, tanto no aspecto de normalidade quanto
diante de patologias serve de alicerce para o estabelecimento do diagnóstico das possíveis
alterações do órgão pulpar, e por extensão, da região periapical. Sabe‐se que a polpa dental
constitui‐se de um tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado e inervado, composto po uma
grande variedade de células e matriz extracelular. Seus componentes celulares, representados
basicamente pelos odontoblastos, fibroblastos, e células de defesa, estão dispostos em zonas
morfológicas distintas. Tal constituição permite que a mesma desempenhe as funções de defesa,
sensibilidade, nutrição e produção de dentina. Uma vez acometida por um processo patológico, tal
estrutura irá sofrer modificações histofisiológicas, alterando todo o seu funcionamento e podendo
repercurtir nos tecidos de suporte do elemento dentário e consequentemente no organismo. Assim
o objetivo deste trabalho é apresentar em macromodelos, sob o aspecto histológico, a estrutura do
complexo dentino‐pulpar e da região periapical nas situações de normalidade e frente a processo
patológicos visando contribuir didaticamente para a compreensão das patologias da polpa e periápice

M‐25

A INTERNET COMO MEIO DE DIVULGAÇÃO E DISCUSSÃO


DE TRABALHOS SOCIAIS, COMO NA EXTENSÃO
UNIVERSITÁRIA “MORENO SORRIDENTE”
Gracielton Nascimento de Oliveira*; Anderson José de Barros Pinto; Maria
Augusta Simões Vieira de Melo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A Internet é, hoje em dia, uma realidade inquestionável que vem promovendo mudanças rápidas e
significativas em quase todos os setores da nossa sociedade. De fato, a possibilidade de acessar e
trocar informação de uma forma rápida e global provocando mudanças significativas na forma como
vivemos e como trabalhamos. As tecnologias de informação e comunicação via internet (TICs) são
transformadas em elementos, processos e objetos produzidos para serem utilizados no âmbito das
tecnobiociências humanas. A extensão universitária “Moreno Sorridente” tem usado
abundantemente a internert como meio de divulgação e discussão do projeto. Os espaços virtuais
mais usados tem sido o Orkut, gigafoto e intercidadania. No Orkut, rede que interliga milhões de
pessoas, foi criada uma comunidade para o projeto, permitindo assim listas de discussões entre os
membros do trabalho e divulgação do mesmo para as pessoas interligadas pelo Orkut. O gigafoto
permite armazenar fotos digitais dando oportunidade para as pessoas acompanharem imagem do dia‐
a‐dia do projeto. O site interCidadania é uma agencia de noticias focada em soluções sociais e
ecológicas, a qual tem feito reportagens sobre a extensão “Moreno Sorridente” divulgando
nacionalmente o projeto. Através desses espaços tem‐se estimulado uma maior discussão entre os
membros do projeto, assim como uma ampla divulgação.

M‐26

ANCORAGEM ORTODÔNTICA COM MICRO IMPLANTES


Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Anderson José de Barros Pinto; Leonardo Cavalcanti
Bezerra dos Santos
A ancoragem ortodôntica é necessária para que os movimentos possam ser mais eficientes e
precisos. Há muito tempo a ortodontia utiliza vários métodos com esta finalidade, dentre eles
podemos citar os arcos extra‐orais, barra palatina, arco de nance etc. A cirurgia mais uma vez veio
somar esforços para melhorar os sistemas de ancoragem, utilizando técnica simples realizada sob
anestesia local sem necessidade de uso de bisturi ou mesmo fio de sutura, geralmente com um pós‐
operatório sem muitas complicações. Trata‐se de uma técnica relativamente segura, mas para que
possa ser bem executada deverá existir uma perfeita sintonia entre a equipe de ortodontia e
cirúrgica. Abordaremos a técnica operatória em manequim e os tipos de aparelhos ortodônticos mais
comuns de acordo com a direção de movimentos desejados.

M‐27

CÁRIE DE ESMALTE SEM CAVITAÇÃO: ASPECTOS CLÍNICOS


E HISTOPATOLÓGICOS
Suzana Lubambo de Melo*; Eric David Nascimento; Frederico Muniz Sampaio
Sobreira; Emanuel Sávio de Souza Andrade
A cárie, reconhecida doença infecto‐contagiosa, resulta da perda localizada de miligramas de
minerais dos dentes afetados causada por ácidos orgânicos resultantes da fermentação microbiana
de carboidratos da dieta. As alterações morfológicas e progressão da cárie possuem aspectos
distintos de acordo com o tecido e superfície dentária atingidos, história pregressa da doença e grau
de velocidade do processo. No esmalte, as primeiras alterações são ultra‐estruturais não
perceptíveis ao olho nu, aumentando a desmineralização torna‐se mais poroso e menos translúcido.
Ao persistir por semanas evidencia‐se clinicamente a mancha branca, primeira manifestação da lesão
em esmalte. O diagnóstico é o primeiro e mais relevante passo para o tratamento da cárie, em
termos de atitude terapêutica, restauradora ou preventiva e depende da habilidade visual e táctil do
examinador. Não há dúvidas de que a redução da prevalência de cárie está associada à melhor
compreensão do processo cariótico. Nesta mesa serão demonstrados de maneira esquemática e
didática, o progresso da cárie de esmalte sem cavitação e as principais características histológicas e
simuladas manobras clínicas adequadas para o diagnóstico da mesma. Tem‐se como principal
objetivo elucidar a importância do diagnóstico precoce da lesão cariosa não só para impedir sua
progressão, mas também para diferenciar de hipoplasias, fluoroses e outras opacidades do esmalte.

M‐28

MEIOS DE FIXAÇÃO E IMOBILIZAÇÃO EM CIRURGIA E


TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Leila Santana Coimbra; Libânia Santos
Marques de Sá; Keylla Marinho Albuquerque Barros; José Rodrigues Laureano
Filho
A Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial oferece uma variedade de métodos para o tratamento
de fraturas ósseas faciais , desde o tratamento conservador até o mais invasivo. Os principais
objetivos do tratamento são a restauração da forma e função das estruturas danificadas. Isto requer
um elaborado planejamento de acordo com o tipo e localização das fraturas, de forma a assegurar
uma adequada consolidação óssea destes segmentos. É necessário para tanto seguir três fatores
principais: redução, contenção e imobilização. Nosso trabalho visa demonstrar os meios de
tratamento para redução e imobilização das fraturas ósseas faciais e dento‐alveolares incluindo
bandagens, goteira, cerclagem, suspensão, amarrias dentárias, bloqueio maxilo‐mandibular, fio de
Kirschener, osteossíntese com fio de aço e com placa e parafuso através da demonstração realizada
em crânios secos, manequins articulados e filmagem demonstrando as técnicas para realização das
mesmas.
M‐29

PREPAROS COM FINALIDADE PROTÉTICA: QUANDO E


PORQUE USÁ‐LOS
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Isis Manuela C Barbosa de Melo; Suzana Silva
Lira; Marianne de Vasconcelos Carvalho
Os preparos de dentes pode ter finalidades terapêuticas, visando a restauração de um dente cariado
ou fraturado e finalidade protética,com o intuito de permitir retenção para próteses e que, com
freqüência, precisa ser executado em dentes hígidos. Os preparos com finalidade protética em
próteses fixas unitárias podem ser classificados em: Preparos extra‐coronários (coroas totais e coroas
parciais); preparos intra‐coronários; preparos intra‐radiculares e preparos para prótese adesiva
indireta. A coroa total unicamente deve ser escolhida no caso em que se necessite de maior
cobertura ou retenção.Esta pode ser usada para prótese metálica,metalo‐plástica,metalo‐cerâmica e
porcelana. Os preparos extra‐coronários mais usados são a técnica da silhueta,preparos ¾(dentes
anteriores) e 4/5(dentes posteriores).E para preparo intra‐coronário, a técnica MOD. Este trabalho
visa demonstrar os preparos para prótese fixa, sendo estes executados em dentes naturais humanos,
através da elaboração de uma mesa demonstrativa com o objetivo de ressaltar as derivações de
preparos, informações sobre as confecções das técnicas,materiais utilizados,assim como suas
indicações, vantagens e desvantagens.

M‐30

CLASSIFICAÇÃO DOS ARCOS PARCIALMENTE


DESDENTADOS
Libânia Santos Marques de Sá*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Suzana Silva Lira; Josué Alves
Diante da dificuldade dos profissionais estabelecerem uma linguagem única, acessível e didática para
a classificação dos arcos parcialmente desdentados, este trabalho tem como objetivo familiarizar os
cirurgiões‐dentistas e protéticos sobre a classificação de Kennedy, a mais aceita e difundida
universalmente. Kennedy, na década de 20, distribuiu os casos de desdentados parciais em quatro
classes, tomando por base a topografia do espaço protético com os dentes remanescentes e a
complexidade do planejamento mecânico, partindo da mais desfavorável, representada pela classe I,
por envolver suporte dento‐mucoso, para a de melhor resultado mecânico, que é representada pela
classe IV. Estas classes, por sua vez, englobam as subclasses denominadas modificações, propostas
por Applegate posteriormente, as quais são representadas por espaços adicionais. Tudo isso com o
propósito de metodizar o uso dessa classificação e evitar que se criem situações dúbias. Após uma
pesquisa na literatura, onde fica evidente a necessidade de mais divulgação do assunto, pode‐se
concluir que esta classificação aumenta o entendimento dos arcos, resumindo‐se em poucas palavras
o tipo de arco e suas características para um melhor planejamento.

M‐31
TÉCNICAS DE SUTURA MAIS UTILIZADAS EM CIRURGIA E
TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
Libânia Santos Marques de Sá*; Leila Santana Coimbra; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Keylla Marinho Albuquerque Barros
A sutura é a síntese cirúrgica que consiste na coaptação das bordas dos ferimentos, possuindo estes
as mais diversas características intimamente relacionadas de acordo com sua etiologia, variando
desde lacerações traumáticas a incisões operatórias. Seus principais objetivos são restabelecer a
contigüidade tecidual de forma a reduzir espaços anatômicos, impedindo a formação de espaços
mortos; possibilitar a estabilização do coágulo, auxiliando a hemostasia; impedir a entrada de
microorganismos nos tecidos mais profundos e restabelecer a funcionalidade e estética local. A
evolução das suturas chegou a tal ponto do refinamento que existem aquelas especificamente
projetadas para cada tipo solução de continuidade, baseando‐se na natureza do ferimento e estado
atual do mesmo, assim como na tensão que a sutura deve suportar e nas características do paciente.
Estes fatores direcionam a escolha do tipo de procedimento a ser realizado como: sutura a pontos
separados, sutura em U, pontos simples invertidos, contínuo simples ou festonado, sutura contínua
em U, intradérmico, sutura adesiva, dentre outras. Alguns princípios são elevados a todos esses tipos
e outras particularidades empregadas da forma individual. Nosso trabalho visa mostrar de forma
didática essas características e indicações dos tipos de suturas mais empregados na odontologia,
proporcionando através de uma mesa demonstrativa um contato direto do profissional com as
técnicas para realização das mesmas.

M‐32

ADMINISTRAÇÃO MEDICAMENTOSA EM PACIENTES


ESPECIAIS
Anderson José de Barros Pinto*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel Chaves de Souza Silva;
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Este trabalho tem o objetivo de alertar sobre a importância dos cuidados com administração de
fármacos no atendimento de pacientes em diversas condições patológicas e em gestantes, e
informar a respeito desses cuidados. Alguns medicamentos podem interferir negativamente no
metabolismo em indivíduos em condições especiais, como na utilização de anestésicos com
adrenalina em pessoas hipertensas, com angina pectoris, com história de infarto do miocárdio e com
hipertireoidismo. Da mesma forma deve‐se tomar cuidado na utilização de antiinflamatórios não
esteróides em pacientes asmáticos, com coagulopatia e em pacientes com problemas renais. Deve‐
se, também evitar drogas com potencial teratogênico em gestantes (principalmente nos três
primeiros meses de gestação) e utilizar anestésicos locais quando a anestesia for necessária. Outros
fármacos podem ser necessários para não expor o paciente especial a riscos decorrentes do
tratamento nele executado. Os antibióticos que podem ser necessários para procedimentos em
pacientes com insuficiência renal crônica e que recebam hemodiálise, com imunodepressão, como
diabéticos, aidéticos, com transplante renal, e também em pacientes com endocardite bacteriana. O
conhecimento destas e outras condições sistêmicas e suas implicações, bem como a interação com o
médico que está acompanhando os pacientes, é de fundamental importância para o correto
diagnóstico e tratamento seguro.
M‐33

COMO TRATAR O BRUXISMO


Michel Chaves de Souza Silva*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Daene Patrícia Tenório Salvador da
Costa; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
O termo bruxismo é derivado do Francês “la bruxomanie”principalmente utilizado por Marie &
Pietkiewicz em 1907, também Frohman (1931), fez a utilização pioneira deste termo, para descrever
o hábito parafuncional de ranger os dentes. Pode ocorrer na forma de contrações musculares
rítmicas breves e fortes durante movimentos mandibulares excêntricos ou máxima intercuspidação.
O bruxismo causa um desgaste excessivo nos dentes, sendo o esmalte a primeira estrutura a ser
envolvida por ele, podendo, nos casos mais graves, levar a perda de dimensão vertical, dores
articulares, de pescoço, da nuca e hipertrofiar os músculos masseteres, alterando a face do
paciente. Próteses totais, pontes, cirurgias temporomandibulares e contatos prematuros, podem ser
fatores que desencadeiam o bruxismo como também traumas cranianos, uso de drogas e algumas
doenças como Mal de Parkinson. O bruxismo pode ocorrer em indivíduos estressados ou saudáveis,
em crianças, em adolescentes e em adultos. O tratamento se constitui na conscientização e na
estabilização emocional, aplicação de drogas e aparelhos relaxantes musculares, procedimentos
restauradores para tratar e prevenir os danos dessa patologia

Fórum acadêmico

Fórum Acadêmico

FA‐001

INTERFERÊNCIA DA PERDA DENTAL NO ÂMBITO SOCIAL:


RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL OU NEGLIGÊNCIA DOS
PACIENTES?
Georgia Costa de Araújo Souza*; Adreildo Neves de Almeida Santos; Ana Lúcia
Correia da Cruz; Iris do Céu Clara Costa
A perda de dentes ainda atinge grande quantidade de pessoas no Brasil, apresentando grande
relevância na saúde pública. Assim, buscou‐se conhecer as interferências da perda dental na vida
social e seu significado. Para isso, realizou‐se uma entrevista com 120 desdentados, onde se
considerou faixa etária, sexo, tipo de desdentamento, tipo de prótese usada e sua não utilização.
Dos 120 entrevistados, 30 usam prótese total, 40 usam PPR, 40 usam prótese fixa e 10 não usam
prótese. Os resultados mostraram que para 41,6% dos entrevistados a perda de dentes significa um
tipo de mutilação no organismo, para 33,3% representa um alívio da dor e para 25%, falta de cuidados
com a higiene bucal. Quanto ao motivo causador da perda, 33,3% enfatizaram negligência pessoal,
50% citam como responsáveis os dentistas, considerando a exodontia uma prática iatrogênica, e
16,6% enfatizaram fracasso do tratamento anterior. Os pacientes relataram ainda dificuldade na
mastigação, na fonação e interferência no sorriso. Conclui‐se que a mutilação dentária tem seu
significado para cada indivíduo, causando impactos psico‐sociais para alguns, enquanto que outros
reagem com naturalidade, como alívio do desconforto. Atualmente, as pessoas reconhecem a falta
que um elemento dentário ocasiona e sua influência na qualidade de vida, procurando solução de
acordo com sua situação financeira, grau de conhecimento e buscam conservar os dentes.

FA‐002

MIÍASE MAXILOFACAIL: RELATO DE CASO


Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Rodrigues Laureano Filho
O termo miíase, derivado do grego “myia”, é utilizado para definir a invasão dos tecidos vivos de
humanos ou outros mamíferos por larvas de moscas da ordem dos Dípteros. É uma condição clínica
incomum, mais freqüente em regiões de clima quente, estando associada a deficiente higiene
pública e pessoal. O senhor OAS, 80 anos, leucoderma, agricultor, de procedência interiorana,
procurou o serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital João Alves (Aracaju/SE), queixando sentir
algo se movimentando no interior de sua face. Relatou, submete‐se a biópsia de lesão na face há
alguns anos, cujo laudo foi carcinoma epidermóide, não retornando para tratamento. Ao exame
clínico observou‐se lesão necrótica com halo eritomatoso, contendo inúmeras larvas, na região de
hemiface direita (D), hálito fétido, deficiente higiene oral e pessoal. Algumas larvas emergiam pelo
nariz, através de uma fístula a cavidade oral comunicava‐se com o seio maxilar direito (D) e região
nasal. Aos exames radiográficos e tomografia computadorizada, verificou‐se destruição óssea nas
regiões periorbitária (D), seio maxilar (D) e naso‐órbito‐etmoidal. Foi realizada a remoção de 273
larvas sob anestesia geral, com debridamento e exérese de tecidos ósseo e muscular. É provável que
as larvas tenham‐se desenvolvido no interior da lesão carcinomatosa. Após tratamento da miíase, foi
encaminhado ao serviço de Oncologia, vindo há óbito após seis meses.

FA‐003

ODONTOLOGIA ESTÉTICA: UMA ARTE NAS MÃOS DO


CIRURGIÃO‐DENTISTA
Cecilia Augusta de Melo Albuquerque*; Isabel Cristina Celerino de Moraes
Porto
A odontologia estética difundiu‐se no Brasil na década de 90, ganhando amplo espaço no meio
científico, sendo hoje mais uma colaboração no bem‐estar do homem moderno. É parte de seus
objetivos restabelecer a harmonia entre dentes, lábios e face, integrando saúde, beleza e função ao
aparelho estomatognático. As alterações de desenvolvimento das dimensões dos dentes como a
microdontia dentro de uma dentição normal não é incomum. O incisivo lateral superior é o elemento
mais frequentemente afetado e caracteristicamente aparece como uma coroa em forma de cone
sobre uma raiz que normalmente é de comprimento normal. O diâmetro mésio‐distal é reduzido, e
as superfícies proximais convergem para a borda incisal. A prevalência relatada varia de 0,8% a 8,4% da
população. Este trabalho tem por objetivo apresentar um relato de caso clínico onde houve
recuperação da harmonia do sorriso pela reanatomização dos incisivos laterais conóides com resina
composta, pela técnica direta. Os resultados alcançados foram bastante satisfatórios para o
paciente, podendo ser indicado como tratamento alternativo de benefício estético excelente e
baixo custo, em relação às restaurações indiretas de cerâmica.
FA‐004

MELANOMA ORAL: A REALIZAÇÃO DO SEU DIAGNÓSTICO


DIFERENCIAL COM AS LESÕES PIGMENTADAS NO
CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Katarina Soares Pires*; Marcela Karla Vieira dos Santos; Éricka Janine D
Silveira
O melanoma é uma neoplasia maligna de origem melanocítica, decorrente de lesão melanocítica
benigna ou de melanócitos alterados. Como a mucosa oral possui melanócitos, a mesma pode ser
acometida por esta neoplasia. Clinicamente, o melanoma oral apresenta‐se como lesões
enegrecidas, acastanhadas, avermelhadas ou despigmentadas, podendo ser confundidas com:
tatuagem por amálgama, lesões por substâncias químicas como bismuto, manchas melânicas,
melanose racial e nevo melanocítico. Apesar do melanoma oral ser um neoplasma raro, as lesões
pigmentadas surgem com relativa freqüência na boca, sendo necessário fazer o diagnóstico
diferencial entre esta neoplasia e tais lesões pigmentadas. O diagnóstico pode ser conduzido
inicialmente pelo cirurgião‐dentista através do exame clínico, anamnese, exame radiográfico e
utilização do sistema ABCD, onde são observados a assimetria, as bordas, a coloração e o diâmetro da
lesão para que seja desconsiderada a hipótese do melanoma frente a um nevo melanocítico. Desta
forma, constitui objetivo deste trabalho apresentar as diversas manifestações clínicas do melanoma
oral e de algumas lesões pigmentadas, visando aprimorar e aperfeiçoar os conhecimentos do
cirurgião‐dentista para que o mesmo possa adotar a conduta correta frente à presença desta
entidade.

FA‐005

HERPES VÍRUS SIMPLES (HSV): COMO IDENTIFICAR E


PROCEDER NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Marcela Karla Vieira dos Santos*; Katarina Soares Pires; Éricka Janine D.
Silveira
O HSV é um vírus de DNA que infecta células epiteliais e causa infecções latentes em neurônios,
podendo ser do tipo HSV‐1 ou HSV‐2. O HSV‐1 está associado a lesões orofaríngeas e provoca
episódios recidivantes, já o HSV‐2 infecta a mucosa genital. Embora menos de 20% dos portadores do
vírus manifestem clinicamente a doença, o rastreamento de anticorpos mostra que mais de 70% das
pessoas estão infectadas. O HSV‐1 está presente em secreções orofaríngeas e também pode ser
disseminado por contato direto com a lesão ativa, podendo provocar infecções primárias ou
recidivantes. A gengivoestomatite herpética primária oral afeta mais crianças e consiste em lesões
vesiculoulcerativas que duram 1 a 2 semanas. Já na recidivante, ocorre reativação do vírus latente, o
que provoca episódios de recorrência da doença, acometendo mais lábio inferior de adultos. Pelo
fato de ser uma entidade bastante comum no consultório é importante que o cirurgião‐dentista (CD)
saiba identificá‐la para tratar e também prevenir a contaminação do profissional e demais pacientes,
já que em alguns casos é necessário adiar o tratamento odontológico em virtude da presença destas
lesões. Assim, este trabalho visa mostrar as características clínicas, formas de tratamento e ainda
diagnóstico diferencial desta infecção com as demais condições ulceradas que podem surgir na boca,
para que o CD adote uma conduta correta frente a esta entidade.

FA‐006

PORQUE DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE A


TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA? RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Luciana Ellen Dantas Costa*; Karla Serra Pereira de Figueredo; Rejane Targino
Soares Beltrão
A transposição dentária é uma séria alteração de erupção, sem definição etiológica na literatura, que
corresponde à severidade da posição da coroa e raiz do dente transposto, podendo ser completa ou
incompleta. Esta anomalia pode estar realcionada a um tratamento complexo, especialmente se a
transposição apresentar‐se num estágio avançado, devendo, ser diagnosticada por todos os
cirurgiões‐dentistas, independente de sua especialidade, para que o paciente possa ser
encaminhado e tratado corretamente. A intervenção precoce favorece resultados satisfatórios do
tratamento ortodôntico corretivo. O presente trabalho apresenta o tratamento de um paciente com
má oclusão de Classe I, com mordida cruzada bilateral e transposição entre o canino e incisivo lateral
inferior. Devido a possibilidade de corrigir ou manter a transposição, a opção foi de corrigir o dente
transposto. O sucesso do tratamento foi diretamente relacionado ao diagnóstico radiográfico
cuidadoso, o qual permitiu uma intervenção precoce, como também pela utilização de uma
mecânica com direções de forças bem controladas.

FA‐007

SOBREDENTADURA INFERIOR, UM PASSAPORTE PARA


CIDADANIA
Manuella Lira do Nascimento*; Patrícia Maria do Nascimento Freitas; Walter
Simões Borba Junior
Estudos têm demonstrado que a insatisfação com a prótese total inferior é ainda o alvo mais
constante de reclamações por parte de seus usuários. Falta de estabilidade e retenção, problemas
de mastigação, dor e desconforto, são as queixas principais, fazendo com que a prótese total inferior
deixe de cumprir o seu papel reabilitador. Deste modo, para alcançar a reabilitação oral desses
pacientes é necessária uma atenção especial dos profissionais em prótese, os quais devem buscar
outras alternativas de tratamento. Neste trabalho serão apresentados casos clínicos de pacientes
portadores de severa reabsorção alveolar, reabilitados com sobredentaduras inferiores implanto‐
retidas. Para isto será utilizado o sistema de retenção do tipo O’ring sobre dois implantes,
localizados na região dos caninos. Também serão discutidas: indicações, vantagens e limitações das
mesmas. A instalação de implantes intermentonianos para posterior confecção de sobredentadura,
além de promover a preservação de osso alveolar, em nível psicológico parece restabelecer a auto‐
confiança, propiciando a reinserção social destes indivíduos, classificados recentemente como
inválidos orais.
FA‐008

TERAPIA FOTODINÂMICA NA ENDODONTIA


Ricardo Jorge Alves Figueiredo*; Karla Serra Pereira de Figueiredo; Luciana
Ellen Dantas Costa; Ângelo Brito Pereira de Melo
A infecção bacteriana na polpa dental resulta na destruição pulpar, estimulando uma resposta
imediata das células inflamatórias, com conseqüente destruição óssea periapical. O preparo químico
– mecânico é responsável pela redução da flora microbiana no interior dos canais dos dentes com
reações crônicas, mas essa redução não é o suficiente para que seja possível a obturação desses
canais na mesma sessão. Sendo assim, a adição de técnicas e/ou materiais nessa fase poderá levar a
uma redução e controle microbiano ainda maior. Com a evolução da Odontologia, a tecnologia do
laser surgiu como uma alternativa para várias especializações, inclusive a endodontia. Existem duas
principais classes de laser: O “soft” laser e o “power” laser. O soft‐laser (laser terapêutico) não gera
calor e é a classe mais indicada à melhoria da cicatrização, proporcionando efeito analgésico e
antiinflamatório, porém não apresentam capacidade antibacteriana, devido às bactérias orais não
absorverem a luz visível desses. A utilização de um agente de absorção óptica não tóxico que se fixe
à parede bacteriana atraindo para si a luz laser no momento da irradiação é essencial para que os
mesmos tenham ação antimicrobiana auxiliando o preparo químico ‐mecânico. Sendo assim o
objetivo desse trabalho é discutir esse novo método de combate as infecções endodônticas usado
na atualidade.

FA‐009

CLAREAMENTO DENTAL MISTO EMPREGANDO CRISTAL DE


URÉIA E PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO A 35% ATIVADO POR
ENERGIA LUMINOSA‐RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Sergiene Rodrigues Ferreira*; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
O anseio de melhorar a estética do sorriso é cada vez mais presente no mundo atual. Neste
contexto, o clareamento dental aparece como um dos tratamentos estéticos mais conservativos que
vem ganhando espaço na Odontologia sendo indicado nos casos de escurecimento de dentes vitais e
não‐vitais. A descoloração dentária pode ter origem diversa que vai desde do traumatismo,
decomposição do tecido pulpar, iatrogenias durante o tratamento endodôntico; ou no caso de
dentes vitais a deposição contínua de pigmentos da dieta no interior dos dentes, uso de
medicamentos durante a odontogênese (flúor e tetraciclinas) e até mesmo algumas alterações
sistêmicas. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico do paciente L.G.S. 28 anos, que
buscou tratamento na clínica de Dentística 2 da UFPE apresentando o elemento 21 com canal tratado
e escurecido e coloração A4 nos demais elementos. Para reverter a discromia dental foi realizado
tratamento clareador interno com Cristal de Uréia (Phormula Ativa), associando também o
clareamento externo com Peróxido de hidrogênio a 35% (Phormula Ativa) e Peróxido de Carbamida a
20% (Phormula Ativa) como clareadores externos.

FA‐010
OXIGÊNIO HIPERBÁRICO NA PREVENÇÃO DE
OSTEORRADIONECROSE EM PACIENTE PREVIAMENTE
IRRADIADO EM CABEÇA E PESCOÇO: RELATO DE CASO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna
Katheline Novaes Silva; Hécio Henrique Araújo de Morais
A cavidade oral pode ser acometida por inúmeros tumores malignos. Dentre as modalidades
terapêuticas, a radioterapia representa um recurso bem estabelecido para o tratamento do câncer.
Seu princípio é a erradicação de células neoplásicas malignas com o mínimo grau de morbidade aos
tecidos normais adjacentes, porém a radiossensibilidade da população de células normais raramente
corresponde a tal premissa. A radiação ionizante pode levar os tecidos irradiados a desenvolverem
alterações como a endoarterite obliterante, que pode resultar em hipovascularidade local, hipóxia e
hipocelularidade tecidual. Dentre as seqüelas da radioterapia, a osteorradionecrose (ORN) dos
maxilares é uma das mais temidas e debilitantes complicações orais tardias. Consiste numa necrose
óssea isquêmica, em que o tecido ósseo perde a dinâmica de regeneração e remodelação. O oxigênio
Hiperbárico promove neovascularização, aumento da atividade celular, é bactericida, é
bacteriostático e aumenta a colagenase. Essas características fazem do mesmo um importante
coadjuvante no tratamento e prevenção de complicações da radioterapia de cabeça e pescoço. O
objetivo do presente trabalho é apresentar um caso clínico de um paciente previamente irradiado
em região de cabeça e pescoço, que foi submetido à Oxigenação Hiperbárica para remoção de
inúmeros dentes cariados, sem nenhum tipo de complicação pós‐operatória.

FA‐011

A UTILIZAÇÃO DA ELETROCIRURGIA NA CIRURGIA BUCO‐


DENTAL
Leila Santana Coimbra*; André Vajgel Fernandes; Libânia Santos Marques de
Sá; Iaminna Katheline Novaes Silva; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
A eletrocirurgia é um procedimento cirúrgico que promove corte e coagulação, segundo fatores
variáveis e reguláveis. Suas principais aplicações clínicas figuram como aumento de coroa clínica,
tratamento endodôntico, correção de pontos de contato nas regiões da coroa e ponte, remoção de
tecido hipertrofiado, cicatrizes dessensibilização de dentina hipersensível, gengivectomia,
gengivoplastia, frenectomia, ulectomia, biópsias, drenagem de abscessos e incisões cirúrgicas. As
principais vantagens da eletrocirurgia são incisões sem hemorragia ou com mínima hemorragia, maior
acesso às zonas da região bucal, cuja localização apresenta dificuldades para praticar a incisão com
bisturi a frio, utilização de menor pressão tecidual e tempo de intervenção reduzido. Entretanto,
apresenta algumas contra‐indicações, não podendo ser utilizada com gases explosivos ou líquidos
inflamáveis, devendo seu uso ser limitado em pacientes portadores de marca‐passo e em tecidos
muito finos e frágeis, devido ao risco de retração. O presente trabalho tem como objetivo realizar
uma breve revisão de literatura e demonstrar através de casos clínicos as aplicações da eletrocirurgia
na cirurgia buco‐dental.

FA‐012
RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE FRATURA FRONTAL E
REBORDO SUPRA‐ORBITAL COM PERDA DE SUBSTÂNCIA –
RELATO DE CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araújo*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Kilma Keilla Honório de
Góes; Maria Izabel De Medeiros Dutra; José Lacet de Lima Júnior
No tratamento do paciente politraumatizado, a atuação de uma equipe multidisciplinar é decisiva
para o sucesso do tratamento. Infelizmente, os acidentes de trabalho ainda são muito freqüentes e,
quase sempre, atingem uma parcela da população que não possui muitos conhecimentos sobre
normas de segurança. O presente trabalho tem como objetivo relatar a abordagem multidisciplinar
no atendimento ao paciente politraumatizado e expor um caso de traumatismo na região fronto‐
zigomática, rebordo supra‐orbital e osso frontal, em um paciente vítima de acidente de trabalho.

FA‐013

RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE FRATURA TARDIA DO


COMPLEXO ZIGOMÁTICO / ORBITAL COM PLACAS
REABSORVÍVEIS EM PACIENTE PEDIÁTRICO – RELATO DE
CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araújo*; Kilma Keilla Honório de Góes; Evaldo Sales Honfi
Júnior; Juliana Karla Guedes Barbosa;
José Lacet de Lima Júnior

As fraturas faciais em pacientes pediátricos, constituem um capítulo a parte na Traumatologia


Bucomaxilofacial. Devido ao alto grau de cicatrização e a rápida neoformação óssea, as fraturas
pediátricas necessitam uma rápida intervenção sob pena de desenvolvimento de deformidades e
disfunções. Outro ponto crítico é a indicação de materiais de osteossínteses que não interfiram no
crescimento do esqueleto facial, ou que não necessitem de segundo tempo operatório para sua
retirada. Este trabalho relata o tratamento de uma fratura complexa do terço médio facial com uso
de placas e parafusos reabsovíveis.

FA‐014

11. FRATURA ATÍPICA DA TUBEROSIDADE MAXILAR


ASSOCIADA À FRATURA DO ASSOALHO ORBITAL EM
BLOW‐IN TRATADAS COM OSTEOSSÍNTESE REABSORVÍVEL
– RELATO DE CASO CLÍNICO‐CIRÚRGICO
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Kilma Keilla Honório de Góes; Túlio Neves de
Araújo; Juliana Karla Guedes Barbosa;
José Lacet de Lima Júnior

O atendimento ao paciente traumatizado exige total atenção do profissional. Estabelecer o


diagnóstico sem deter‐se a detalhes da tríade fundamental, como anamnese, exame clínico e
complementar, poderá revelar surpresa durante o ato cirúrgico. A eterna busca pelos melhores
resultados faz surgir uma gama de alternativas para que o cirurgião torne a qualidade de vida pós‐
operatória de seu paciente em igualdade ao anti‐trauma. Materiais melhor biocompatíveis ao
organismo, estéticos e menos sujeitos à infecções são apenas algumas das qualidades obtidas. O
presente estudo tem como objetivo, através de um relato de caso clínico, mostrar o tratamento de
uma fratura atípica de tuberosidade do maxilar associada à fratura do assoalho orbital utilizando o
sistema de placas reabsorvíveis.

FA‐015

12. TRANSPLANTES AUTÓGENOS DE TERCEIROS


MOLARES
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
A prática cirúrgica dos transplantes dentais, vem se tornando cada vez mais utilizada por ser
biologicamente viável quando comparada a outros métodos de reabilitação oral. Os casos de
transplante dentais encontrados na literatura referem‐se, principalmente à extrações devido a
traumas ou lesões cariosas profundas onde não há possibilidade de tratamento restaurador. Neste
trabalho os autores fazem o relato de casos clínicos de transplantes autógenos de terceiros molares,
discutindo as diferenças entre as técnicas sugeridas pela literatura.

FA‐016

OSTEOSSARCOMA AGRESSIVO DE MANDÍBULA: RELATO DE


CASO
Márcia Marillac Cardoso Oliveira*; Adreildo Neves de Almeida Santos; Ana
Beatriz Arruda de Souza; Janildes Alves Brasil; Leão Pereira Pinto
O osteossarcoma é um tumor mesenquimal maligno, no qual as células cancerosas produzem matriz
óssea. É o tumor maligno primário mais comum do osso, responsável por aproximadamente 20 % dos
sarcomas, sendo que 5% destes ocorrem nos maxilares. Possuem variados aspectos não só clínicos e
histopatológicos como também no curso e prognóstico. Este trabalho relata o caso de um paciente
do sexo feminino com 20 anos de idade, apresentando aumento de volume na região de pré molar
inferior esquerdo. Após o diagnóstico clínico de lesão do periápice dental, a paciente foi submetida
previamente a tratamento endodôntico do dente envolvido, a partir do qual, em um período de 11
dias, pôde‐se observar um considerável aumento da lesão provocando visível assimetria facial. A
radiografia oclusal mostrava imagem compatível com área de destruição óssea e formação de osso
anormal na região, com cortical externa exibindo evidente radiopacidade semelhantes a raios de sol,
sugerindo o diagnóstico de osteossarcoma. A lesão foi biopsiada e obteve‐se o diagnóstico
histopatológico de osteossarcoma. A paciente foi então submetida a mandibulectomia parcial e uma
reconstrução da área, usando osso de costela e enxerto de pele da nádega, para o revestimento da
mucosa oral envolvida. Aos 8 meses após a cirurgia houve recorrência local da lesão e a paciente foi a
óbito aproximadamente 1 anos depois da recidiva.

FA‐017

CUIDADOS ESSENCIAIS NO MANUSEIO DE UM PACIENTE


TRANSPLANTADO EM CIRURGIA BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Talita Ribeiro Tenório de França*; Rachel Alcoforado Araújo; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Este trabalho tem por objetivo apresentar cuidados essenciais no manuseio de um paciente
transplantado em Cirurgia Buco‐Maxilo‐Facial. O paciente transplantado faz, normalmente, uso de
medicação imunossupressora como agente profilático na rejeição do enxerto. A terapêutica
empregada deixa o organismo debilitado em suas defesas imunológicas, deixando‐o susceptível a
infecções oportunistas. Por conta do risco de infecção estar presente, o cirurgião deve fazer uma
anamnese completa e uma profilaxia eficaz, considerando as interações medicamentosas possíveis e
sua condição sistêmica. Assim, o Cirurgião Buco‐Maxilo‐Facial precisa estar preparado para lidar com
o risco de infecção do paciente transplantado em um ambiente cirúrgico.

FA‐018

ENXERTOS EM IMPLANTODONTIA
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Os implantes dentários são um tratamento de excelência na substituição de dentes perdidos ou
ausentes. Entretanto, suas indicações seguem critérios clínicos rigorosos, que envolvem não só a
funcionalidade, mas também a estética da prótese que será fixada ao implante. Contudo, o suporte
ósseo deverá ser capaz de suportar as forças exercidas sobre os implantes, o que poderá
comprometer o sucesso do tratamento. Para solucionar casos de defeitos ósseos, como fenestração
ou deiscência, indicam‐se enxertos, que podem ser autógenos, homógenos, heterógenos, alógenos
ou mistos. Várias técnicas podem ser empregadas, incluindo levantamento de seio maxilar,
regeneração tecidual guiada, entre outras. Este trabalho tem o objetivo de esclarecer algumas
dúvidas sobre os materiais utilizados, algumas técnicas e aspectos teciduais dos enxertos em
Implantodontia

FA‐019

GRIPE AVIÁRIA EM HUMANOS: UMA NOVA PANDEMIA?


Renata Grinfeld*; Jair Carneiro Leão
Embora a gripe aviária do vírus tipo A geralmente não infecte humanos, mais de 100 casos de
infecção humana foram confirmados desde 1997. A maioria dos casos da infecção da gripe aviária, em
seres humanos, aconteceu através de contato direto com aves domésticas infectadas ou superfícies
contaminadas. Os sintomas variam de uma típica gripe até complicações severas como insuficiência
respiratória. Tendo o vírus da gripe aviária o potencial de transformação e habilidade de se espalhar
rapidamente entre as populações, monitorar a infecção humana e a transmissão pessoa‐a‐pessoa é
fundamental. Entretanto, há ainda muito que aprender sobre como os subtipos do vírus podem
afetar os seres humanos. O objetivo do presente trabalho é discutir informações recentes das formas
de contágio, subtipos virais, sintomas e tratamentos curativos e preventivos da gripe aviária em
seres humanos.

FA‐020

REABILITAÇÃO ORAL DE DENTES EM INFRA‐OCLUSÃO:


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Janildes Alves Brasil*; Ana Beatriz Arruda de Souza; Adreildo Neves de Almeida
Santos; Márcia Marillac Cardoso Oliveira; Adriana da Fonte Porto Carreiro
Quando o paciente apresenta sinais e/ou sintomas de colapso oclusal, com a DVO diminuída, a fase
de diagnóstico e planejamento somente é completada com instalação e uso de próteses que
restabeleçam provisoriamente a oclusão. Esta etapa de diagnóstico deve ser obtida com a execução
de próteses parciais removíveis temporárias, também denominadas de terapêuticas, e que
freqüentemente envolvem a necessidade de recobrimento das superfícies oclusais, neste caso
denominadas por diversos autores de “overlays”. Por se tratar de uma fase ainda de diagnóstico e,
portanto, susceptível a alterações de planejamento, neste momento o paciente deve ser reabilitado
com próteses removíveis em resina acrílica por ser uma opção reversível, de rápida resolução e de
baixo custo. Este trabalho propõe‐se a relatar um caso clínico de um paciente com dimensão vertical
de oclusão diminuída e com dentes em infra‐oclusão reabilitado com prótese parcial removível
overlay.

FA‐021

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURAS


DO COMPLEXO FRONTO‐NASO‐ÓRBITO‐ETMOIDAL:
RELATO DE CASO CLÍNICO
Socrates Steffano Silva Tavares*; José Ulisses Queiroga Cartaxo; Thiago
Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Marcos Antônio
Farias de Paiva
As fraturas do complexo fronto‐naso‐órbito‐etmoidal são de difícil diagnóstico e tratamento em
função da complexidade anatômica de tal região pela presença de estruturas nobres e ou por
associação com outras fraturas do complexo facial. Este trabalho objetiva relatar um caso clínico de
fratura fronto‐naso‐órbito‐etmoidal em um paciente do sexo masculino, com 28 anos, atendido pelo
serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Estadual de Emergência e Trauma
Senador Humberto Lucena (HEETSHL), em João Pessoa – Paraíba – Brasil, vítima de acidente
motociclístico, onde a tomografia computadorizada complementou o diagnóstico e auxiliou o
planejamento cirúrgico. Ao exame clínico evidenciou‐se afundamento da região de junção naso‐
frontal com aumento da distância intercantal, edema na região frontal, equimose e edema
periorbitário e subconjuntival bilateral e epistaxe. Ao exame tomográfico computadorizado,
evidenciou‐se fratura da parede anterior do seio frontal, dos ossos nasais com desvio do septo para o
lado direito e explosão do teto superior da órbita esquerda. Através do acesso cirúrgico coronal, os
fragmentos ósseos fraturados foram reduzidos e fixados com a utilização de placas, telas e parafusos
de titânio.

FA‐022

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE MARSUPIALIZAÇÃO PARA O


TRATAMENTO DA RÂNULA – RELATO DE CASO CLÍNICO
Bruna de Carvalho Farias*; André Vajgel Fernandes; Fabiana de Carvalho
Falcão; Fernanda Cristina de Barros;
Nelson Studart Rocha

As glândulas salivares podem ser acometidas por diversos processos patológicos, sejam eles de
caráter inflamatório, alérgico, neoplásico, auto‐imune, cístico ou genético. Entre as lesões benignas
estão os fenômenos de retenção salivar, a qual podem se apresentar clinicamente como mucocele
ou rânula. Ambas situações ocorrem pelo extravasamento de muco devido a uma má formação ou
ruptura de ductos das glândulas salivares, ocasionado por trauma ou obstrução dos ductos pela
formação de sialolitos. Rânula é o termo usado para mucoceles que se localizam especificamente no
assoalho da boca. O nome rânula é derivado do latim rana, que significa rã, pois a lesão é semelhante
ao aspecto translucente do ventre da rã. A rânula se apresenta clinicamente como uma tumefação
azulada, flutuante, com a forma de cúpula e localizada lateralmente à linha média. A glândula
sublingual normalmente é mais acometida, podendo também originar‐se do ducto da glândula
submandibular e das glândulas salivares menores do assoalho da boca. O tratamento é cirúrgico,
podendo ser utilizada variadas técnicas como a marsupialização, excisão da lesão associado ou não a
glândula sublingual, micromarsupialização, laser de CO2 e injeção intralesional de agentes
esclerosantes. O trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura, ilustrada com
a apresentação de caso clínico utilizando a técnica de marsupialização.

FA‐023

A EFICÁCIA DA LASERTERAPIA NA DENTÍSTICA


Patrícia Falcão Silva*; Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima; Camila
Martins Amorim de Moura; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A Odontologia moderna tem desenvolvido várias tecnologias com o intuito de se substituir o uso das
canetas de alta rotação para preparos cavitários. Assim, tecnologias de ponta estão sendo utilizadas,
como é o caso do laser. O tratamento a laser tem sido muito utilizado na dentística. Através dele
pode‐se prevenir cáries, realizar preparos cavitários, sendo seletivo para tecido cariado quando bem
indicado, preservando, assim, estrutura dental sadia. A remoção do tecido cariado através da ablação
do mesmo utilizando um laser de alta densidade de energia nos permite rapidez e eficácia
selecionando apenas a porção doente do elemento dental, a qual deve ser substituída pelo material
restaurador. Com grandes vantagens, como a de normalmente não necessitar de anestesia,
esterilizar a área operada, evitando cáries reincidentes, deixa as superfícies dentárias tratadas e
limpas, ou seja, com os canalículos dentinários desobstruídos livres de smear layer (lama dentinária),
diminuíndo assim a microinfiltração marginal que é um dos grandes problemas na Dentística. O
objetivo deste trabalho é apresentar os diversos usos do laser na Dentística e suas vantagens sobre o
tratamento convencional.

FA‐024

OS RISCOS E CONSEQUÊNCIAS CAUSADOS PELO USO DO


PIERCING NA CAVIDADE ORAL
Camila Martins Amorim de Moura*; José Franklin Cordeiro Neto; Emmanuelle
Maria de Queiroz Roberto de Lima; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Historicamente a prática do Piercing oral (perfuração em inglês) tem sido, para várias civilizações
durante milhares de anos, relacionadas a valores tribais, espirituais, estéticos, etc. Na sociedade de
hoje tem uma conotação social e sua popularidade vem aumentando. Vários podem ser os locais de
uso desses adornos: orelha, nariz, braços, genitálias, mamilos, face, boca e barriga. Por essa prática
está se tornando cada vez mais comum principalmente na região oral e perioral, os dentistas e
fonoaudiólogos devem estar atentos para as conseqüências e implicações locais e sistêmicas que o
Piercing traz e como tratar esses males.O Piercing deve ser composto por um material biocompatível
e que não desencadeie processo de hipersensibilidade. Componentes da liga do ouro podem ser
tóxicos ou alergênicos; o aço cirúrgico é biocompatível, mas seu uso deve ser restrito, devido à
corrosão de cromo, que é carcinogênico e níquel que é alergênico; o titânio é o material mais
indicado, pois não apresenta toxidade e resiste a corrosão.Várias complicações têm sido relatadas
devido ao uso do Piercing oral que não só se restringe ao local da perfuração em si, mais também aos
efeitos sistêmicos. Estas podem ocorrer a curto, médio e longo prazo e se manifestar de acordo com
diferentes fatores: escolha do local de perfuração, técnica utilizada, jóia e o material do qual ela é
feita.

FA‐025

LASER E SUAS APLICAÇÕES NA ENDODONTIA


Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva;
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi
Desde o desenvolvimento do laser de rubi por Maiman em 1960 e sua aplicação na endodontia por
Weichman em 1971, tem sido acompanhada a variedade de aplicação do laser na endodontia. Este
trabalho tem o propósito de descrever as diversas indicações do laser na prática endodôntica. Dentre
as mais diversas indicações, destacam‐se: diagnóstico de vitalidade pulpar; vaporização do tecido
pulpar necrosado, redução da smear layer favorecendo a limpeza, capacidade de ablação da dentina,
redução bacteriana no canal radicular e melhor descontaminação, hipersensibilidade dentinária,
capeamento pulpar, pulpotomia, esterilização e obturação dos canais radiculares, e cirugia
parendodôntica. Além de analisar as vantagens e a razão entre custo e benefício deste tratamento é
interessante ressaltar que o tratamento com laser vem oferecendo maior conforto para o paciente,
além de propriedades antiinflamatórias e bioestimulantes. Embora possua muitas vantagens sobre os
procedimentos convencionais, não devemos esquecer que são coadjuvantes no tratamento
endodôntico e jamais dispensam procedimentos biomecânicos.
FA‐026

CIRURGIA PRE PROTÉTICA – RELATO DE CASO CLÍNICO


Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Semires César
de Farias; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
A odontologia protética tem por finalidade a restituição da função e estética da estrutura dental
perdida. Essa reabilitação, por sua vez, necessita ser bem planejada para que as funções do sistema
estomatognático sejam restituídas de maneira ideal. As cirurgias pré‐protéicas constituem‐se em um
importante intercâmbio multidisciplinar visando proporcionar comodidade e funcionalidade para os
pacientes reabilitados. Inúmeros são os edêntulos ou parcialmente dentados que necessitam
submeter‐se a procedimentos cirúrgicos para regularizar o contorno do rebordo alveolar, antes da
reabilitação protética. Neste caso clínico, relatam‐se duas clássicas cirurgias pré‐protéticas: a plastia
óssea na região vestibular posterior da maxila, e a remoção de hiperplasia fibrosa inflamatória. O
paciente do sexo masculino, 46 anos, buscou atendimento odontológico queixando‐se de incômodo
freqüente na prótese total superior. Através do exame clínico, verificou‐se a presença de espículas
ósseas bilaterais na região posterior da maxila dificultando a colocação e retirada da prótese, e, na
região anterior, hiperplasia fibrosa inflamatória. Estabelecido o diagnóstico o paciente foi submetido
à cirurgia estando sob proservação até os dias atuais. Através desses procedimentos foi possível
concluir o tratamento através da reabilitação protética adequada do paciente.

FA‐027

REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTE PSEUDO CLASSE III –


RELATO CLÍNICO
Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Maria José
Pereira Vasconcelos de Arruda; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo
Maia
A reabilitação oral com prótese tem o objetivo de restabelecer a funcionalidade e a estética do
paciente. A mensuração da dimensão vertical de repouso (DVR) e da dimensão vertical de oclusão
(DVO) atual são indispensáveis para o plano de tratamento, pois alterações na DVO são bastante
freqüentes dentre os pacientes que procuram tratamento. A diminuição da DVO decorre de vários
fatores como perda dentária, restaurações ou próteses inadequadas, modificações nas posições
dentais por atrição ou desgaste, hábitos parafuncionais, movimentação de dentes, dentre outros.
Este trabalho relata o caso clínico do paciente N.A.Z. que apresentava perda da DVO e protrusão
mandíbular. Essa instabilidade oclusal decorria da ausência total dos elementos inferiores e, parcial
dos superiores. O tratamento proposto foi, inicialmente, o uso de próteses provisórias superior e
inferior, que restabeleceram a DVO terapêutica com o reposicionamento da mandíbula para uma
relação cêntrica; e, após três meses do início do tratamento, foram instaladas as próteses
definitivas, assim como confeccionadas coroas metal‐cerâmica e metálicos‐fresados com o intuito de
manter a DVO do paciente.

FA‐028
EXAMES COMPLEMENTARES MAIS SOLICITADOS EM
CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Atualmente, a área de atuação do Cirurgião‐dentista não se restringe apenas ao consultório
odontológico. Inclui também sua participação em equipes multidisciplinares nos hospitais,
abrangendo os exames radiográficos, histopatológico, como biópsia e citologia, bacteriológico,
hematológico, entre outros, que juntos formam os exames complementares; os quais auxiliam no
diagnóstico de lesões e alterações bucais em pacientes internados e ambulatoriais. O presente
trabalho tem o objetivo de enfatizar os exames complementares mais solicitados em cirurgia e
traumatologia buco‐maxilo‐facial, comparar os aspectos e valores normais aos alterados, associando
a possíveis complicações que possam surgir. Além disso, citar a importância da interação do
Cirurgião‐dentista com outras especialidades da área de saúde, a fim de ajudar no diagnóstico e
prognóstico dos pacientes atendidos no Ambulatório e Bloco Cirúrgico de Cirurgia II, do
Departamento de Prótese e Cirurgia Buco‐Facial. Por exemplo, enfocaremos a inter‐relação entre
exames de sangue, com a finalidade de saber se o paciente apresenta alguma discrasia sangüínea, se
o mesmo apresenta anemia, enfim; apresentar dados que, de qualquer forma, auxilie no andamento
da cirurgia, como uma promissora coagulação da ferida cirúrgica, no que diz respeito à coagulação.

FA‐029

ULECTOMIA
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
O cisto de erupção desenvolve‐se como resultado da dilatação, por acúmulo de fluido ou sangue, do
espaço folicular que envolve a coroa de um dente em erupção. Caracteriza‐se pela ocorrência de um
aumento de volume, de coloração translúcida ou azulada; é assintomático, localizado e limitado à
região do rebordo alveolar onde se dará a erupção de um dente decíduo ou permanente. A coloração
é azulada ou arroxeada devido à hemorragia no espaço folicular entre a coroa do dente e o epitélio
reduzido do esmalte. Ocorre com maior freqüência em crianças menores de 10 anos e em região de
molares inferiores. Não é necessário nenhum tipo de tratamento, pois, na maioria das vezes, o cisto
se rompe e ocorre a erupção do dente envolvido. Entretanto, quando a tumefação atinge maiores
proporções tornando a área dolorida durante a mastigação, temos um quadro inflamatório de
natureza traumática indicando intervenção cirúrgica. A remoção cirúrgica da porção superior de um
processo hipertrófico muco‐gengival que se superpõem à face oclusal do dente não erupcionado
expondo‐o ao meio intrabucal permite que a erupção ocorra com maior rapidez. Tal procedimento
recebe o nome de ulectomia.

FA‐030

AMELOBLASTOMA MANDIBULAR – DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO CIRÚRGICO: RELATO DE CASO
Socrates Steffano Silva Tavares*; Paulo Fernando Sirino Carreira; José Ulisses
Queiroga Cartaxo; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio Farias de
Paiva
Os ameloblastomas são tumores odontogênicos de natureza benigna, porém com potencial
localmente agressivo, cujo tratamento varia desde uma simples enucleação e curetagem a
procedimentos mais radicais como a ressecção em bloco. Esse trabalho objetiva descrever o
diagnóstico e a abordagem cirúrgica do ameloblastoma mandibular de um paciente do sexo
femininino, 58 anos, que procurou o Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do
Instituto Hospitalar General Edson Ramalho – João Pessoa – PB – Brasil, queixando‐se de um aumento
lento e progressivo de volume na região inferior da face. Ao exame clínico, observou‐se assimetria
facial, uma lesão tumoral mandibular normocorada, indolor, dura e firme a palpação, com
apagamento do sulco gengivo‐labial da área correspondente. Ao exame radiográfico foi constatada
área radiolúcida multilocular com aspecto de “bolhas de sabão” na região de molar esquerdo até o
elemento 43. Após os exames clínico‐radiográficos, sugeriu‐se o diagnóstico de ameloblastoma sólido
convencional. Após exame histopatológico confirmou‐se o diagnóstico de ameloblastoma sólido
convencinal do subtipo acantomatoso. O tratamento cirúrgico consistiu em hemimandibulectomia
radical com ressecção segmentar parcial do corpo da mandíbula com margem de segurança de 1cm e
fixação de uma placa de reconstrução de titânio na região correspodente à lesão.

FA‐031

FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA


Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Bruno Freitas Vilar; Ticiana Cavalcanti
Sampaio; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O objetivo deste trabalho foi evidenciar os diversos tipos de Fixação Interna Rígida (FIR), a técnica e
os instrumentais utilizados na realização das mesmas. A Fixação Interna Rígida, é uma técnica
cirúrgica de osteossíntese que visa o tratamento das fraturas do esqueleto bem como o estudo da
cirurgia óssea em geral. O conceito atual não define fratura como um comprometimento ósseo
isolado enfatizando‐se o conceito de patologia fraturária que vem expressar a complexidade da
fratura e principalmente o comprometimento de músculos e articulações de forma direta e indireta.
A lesão muscular tratada com imobilidade leva à fibrose, atrofia, restrição de movimento e dor. Em
relação a ATM sabe‐se que a imobilidade pode produzir efeitos catastróficos com ocorrência de
anquilose fibrosa, anquilose verdadeira e distúrbios dolorosos. Assim sendo, a mobilidade ou
funcionalidade constitui condição importante para o reparo funcional destas estruturas, o que não
acontece quando se utilizam técnicas que necessitem de bloqueio bi‐maxilar, haja vista o
impedimento da funcionalidade das estruturas envolvidas na fratura. Percebe‐se então que devido à
estabilidade absoluta presente na FIR, o que elimina em grande parte dos casos a necessidade de
bloqueio bi‐maxilar, os reparos das estruturas envolvidas ocorrem com mais facilidade e maior
conforto para o paciente.

FA‐032

DOR OROFACIAL ASSOCIADA A DISFUNÇÃO


TEMPOROMANDIBULAR
Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra*; Katharine de Morais Frota Alves; Pierre
Andrade Pereira de Oliveira; Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias;
Cacilda Chaves Morais de Lima
O diagnóstico da dor orofacial associada à desordem temporomandibular exige um conhecimento da
neurofisiologia do sistema estomatognático, evitando tratamentos estritamente clínicos e
inadequados. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de uma paciente, gênero
feminino, 30 anos, portadora de dor na face em elevada intensidade, que foi submetida a
tratamento e retratamento endodôntico do elemento 27, sem sucesso. Serão abordados os
procedimentos clínicos e complementares que conduzem ao diagnóstico, as etapas clínicas que
constituem o tratamento, e a terapêutica medicamentosa aplicada no controle da dor.

FA‐033

SELEÇÃO DE CORES EM PRÓTESE FIXA. OTIMIZANDO A


ESCOLHA DAS PORCELANAS
Lúcio Flavio Azevedo Donato*; Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza; Noé
Souto Maior Neto; Rodrigo Araújo Rodrigues
A falta de formação durante a graduação, torna o processo de escolha de cores empírico,
absolutamente pessoal, onde o cirurgião‐dentista nem sempre é capaz de entender e identificar os
componentes das cores: matiz, croma e valor. A cor é o terceiro componente da tríade da estética,
em ordem de importância; antes temos a forma dos dentes e a textura. Para uma correta escolha de
cor de porcelanas em prótese fixa, o profissional deve estar atento a detalhes como luz do
ambiente, observador, fatores ambientais, objeto e utilizar escala de cores adequada. A cor possui
componentes básicos que são de grande importância na adequada análise e escolha do material a ser
utilizado nos elementos dentários, dividindo por etapas o diagnóstico da cor. O objetivo deste
trabalho é informar ao profissional de odontologia, os fatores que causam interferência na escolha
das cores, visando aperfeiçoar este processo, fazendo com que os trabalhos protéticos, em especial
os que utilizam porcelanas possam ter sua artificialidade mascarada, integrando‐se com os dentes
remanescentes e tecidos periodontais.

FA‐034

DIAGNOSTICANDO E TRATANDO A SÍNDROME DO ARDOR


BUCAL. RELATO DE CASO CLÍNICO
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Rômulo Souza da Silva; Noé Souto
Maior Neto; Rodrigo Araújo Rodrigues
O diagnóstico preciso das lesões orais depende de um criterioso estudo por parte do profissional em
relação aos achados clínicos encontrados no paciente, porém sabemos que as preocupações de
ordem sócio‐econômicas exercem grande influência no bem‐estar de um indivíduo, fazendo com que
o mesmo descarregue em seu sistema estomatognático as tensões do dia‐a‐dia. Alguns sintomas
como ardor bucal, sensação de gosto amargo, dificuldade em se alimentar e xerostomia podem estar
presentes. A Síndrome do Ardor Bucal pode aparecer em pacientes que apresentam tais
características, além de cancerofobia, carência afetiva e deficiência vitamínica. O profissional diante
de um desses casos deve agir com segurança e conscientizar o paciente de seu real quadro de saúde
física, agindo muitas vezes como um orientador familiar combatendo a depressão. O objetivo deste
trabalho é descrever um caso clínico, onde diagnosticamos a Síndrome do Ardor Bucal, detalhando
suas características e enfatizando seu tratamento.

FA‐035

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS TOTALMENTE ESTÉTICOS EM


PRÓTESE SOBRE IMPLANTES: QUAIS AS ALTERNATIVAS
EXISTENTES NO MERCADO?
Lucio Flavio Azevedo Donato*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Rodrigo
Araújo Rodrigues; Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza
Durante a prática cínica, os cirurgiões‐dentistas deparam‐se com a exigência, por parte dos
pacientes, de resultados estéticos adequados, cada vez mais próximos à dentição natural. Como
conseqüência deste processo, a odontologia e seus profissionais têm procurado adequar materiais e
técnicas, de modo a favorecer este aspecto do tratamento. A possibilidade de corrigir defeitos
estéticos através de avançados procedimentos clínico‐laboratoriais, em conjunto com o
desenvolvimento dos materiais produz trabalhos cada vez mais estéticos e resistentes. Dentre os
materiais de uso odontológico, as cerâmicas sempre ocuparam lugar de destaque. O
desenvolvimento de infra‐estruturas cerâmicas, bem como dos materiais de recobrimento, cada vez
mais resistentes, tornou possível a confecção de próteses livres de metal (metal free). Esta revisão
de literatura tem por objetivo evidenciar as principais características das porcelanas utilizadas na
odontologia e as mais utilizadas atualmente nas confecção de próteses livres de metal, citando os
devidos materiais, abordando particularidades dos preparos e cimentação.

FA‐036

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE CARACTERIZAÇÃO TOMAZ


GOMES COMO RECURSO ESTÉTICO NA CONFECÇÃO DE
PRÓTESES TOTAIS E REMOVÍVEIS
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia;
Rômulo Souza da Silva; Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza
Inúmeros são os profissionais que ainda confeccionam próteses com resinas acrílicas monocromáticas
de cor rosa, o que nada tem a ver com as cores dos tecidos gengivais. Devido à exigência estética
imposta pela sociedade tanto o protesista, quanto o técnico em prótese dental, têm se preocupado
em elaborar próteses que devolvam a estética ao paciente, imitando com naturalidade o tecido
gengival e poder repeti‐las quantas vezes forem necessárias, na mesma tonalidade. Existem
atualmente no mercado brasileiro técnicas de caracterização em prótese total e prótese parcial
removível com o uso de resinas pigmentadas e escalas policromáticas de gengivas, que vem
possibilitar aos profissionais a obtenção de próteses com a estética desejada pelos seus pacientes,
sem contudo provocar um aumento significativo nos custos. Esse é o caminho mais simplificado que
o técnico tem, na atualidade, para elaborar próteses personalizadas. O objetivo deste trabalho é
mostrar o Sistema Tomaz Gomes, produzido com resinas especiais, coloridas com pigmentos
orgânicos, a combinação de várias cores de resinas permite a obtenção de qualquer tonalidade de
mucosa gengival. Com auxílio desta técnica, o profissional não tem a preocupação com o limite de
tempo de trabalho, podendo utilizar as resinas por até 2 horas, melhorando assim a qualidade dos
trabalhos.

FA‐037

DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DAS ANOMALIAS


DENTÁRIAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO TRATAMENTO
Suzana Lubambo de Melo*; Márcia Maria Fonseca da Silveira; Maria Luiza dos
Anjos Pontual
Na área de atuação do cirurgião‐dentista, existem anomalias de desenvolvimento que afetam os
dentes e o esqueleto facial. Muitas das anomalias dentárias estão ligadas à síndromes, servindo
portanto, como indício no diagnóstico precoce destas, que podem inclusive comprometer estruturas
vitais do paciente. As patologias nos órgãos dentários podem ser relacionadas ao número, estrutura,
tamanho, forma e posição. Estas anomalias dentárias precisam ser diagnosticadas corretamente, a
fim de se realizar um tratamento apropriado. Entretanto, na maioria dos casos, os profissionais
necessitam de um pouco mais de habilidade para reconhecer tais anomalias, sendo fundamentado
em achados clínicos e radiográficos. Desta forma, neste trabalho tem‐se por objetivo apresentar
aspectos clínicos e radiográficos de anomalias dentárias mais comuns, bem como salientar a
importância do correto diagnóstico e de suas implicações no tratamento.

FA‐038

CARCINOMA “IN SITU”: O VALOR DO DIAGNÓSTICO


Raquel Balaban*; Paula Hazin Lefki; Ana Paula Veras Sobral; Ronaldo de
Carvalho Raimundo; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
O câncer de boca no Brasil situa‐se em 8° lugar entre os cânceres mais comuns. Na região Nordeste
ele atinge a 7ª colocação. Segundo dados do INCA, no ano de 2006, são estimados 10.060 novos casos
entre homens e 3.410 entre mulheres, sendo de 40% a estimativa de mortalidade. Por ser uma lesão
de início assintomático, o diagnóstico muitas vezes só é firmado quando ela já atinge proporções
consideráveis, dificultando assim o tratamento. Apenas 11% dos casos são diagnosticados na fase “in
situ”, momento no qual o prognóstico e tratamento são favoráveis. No presente trabalho, relatamos
o caso de uma paciente do gênero feminino, 23 anos, atendida na clínica de Semiologia da Faculdade
de Odontologia de Pernambuco FOP‐UPE com queixa de “fístula na boca”. Durante exame clínico
detalhado foi evidenciada lesão de aproximadamente 2cm de diâmetro, superfície lisa, sem
elevação, coloração branco‐avermelhada e margens pouco nítidas, situada em mucosa jugal direita.
Com diagnóstico presuntivo de líquen plano, foi realizada biópsia incisional tendo como diagnóstico
histopatológico carcinoma “in situ”. A paciente foi cientificada do seu problema e encaminhada para
tratamento no setor de oncologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz onde deverá ser submetida
a tratamento cirúrgico conservador em virtude do diagnóstico precoce da doença.

FA‐039
LIMITAÇÃO DE ABERTURA BUCAL CAUSADA POR ARMA DE
FOGO – CORONOIDECTOMIA
Aline de Lima Ludgero*; Emanuel Dias de Oliveira e Silva; Daniela Guimarães
de Melo Albert; Ana Cláudia Amorim Gomes
Atualmente os traumatismos faciais provenientes de agressão física parece ser uma situação
crescente. As lesões por arma de fogo normalmente levam a danos importantes nas estruturas
nobres da face. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de um paciente vítima
de traumatismo facial por arma de fogo, com perda do globo ocular direito, fratura de zigoma sem
deslocamento significativo e com limitação de abertura bucal progressiva. Como tratamento
cirúrgico foi instituída a coronoidectomia direita, seguido de tratamento fonomioterápico e
reabilitação ocular.

FA‐040

AUXILIO DA TÉCNICA DA DESCOMPRESSÃO PARA


TRATAMENTO DE LESÕES CÍSTICAS DE GRANDES
DIMENSÕES
Paulo Hemerson de Moraes*; Suzete Rovira Pereira da Silva; Adriano Rocha
Germano
As grandes lesões císticas na região buco‐maxilo‐facial determinam grandes destruições ósseas como
também de outras estruturas importantes encontradas nessa região. Para o tratamento dessa
modalidade a enucleação como técnica isolada pode apresentar desvantagens consideráveis. Uma
vez que existe a possibilidade de não aproveitamento dentário no local; provocação de danos ao
periodonto e a dentes; possibilidade de fraturas patológicas; lesões em estruturas nervosas e
vasculares. Diante dessa afirmação, a técnica de descompressão cística pode ser um auxilio
importante visando evitar ou minimizar possíveis acidentes e complicações, bem como pode tornar
o procedimento mais simples posteriormente, evitando inclusive a enucleação desses cistos sob
anestesia geral. Sendo assim, o trabalho em questão tem como objetivo, por meio de casos clínicos,
mostrar a técnica da descompressão como auxilio no tratamento em lesões císticas de grandes
dimensões na região buco‐maxilo‐facial elucidando detalhadamente os critérios adotados para a
indicação da técnica; as vantagens e as desvantagens da mesma referida.

FA‐041

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE CISTO DENTÍGERO


BILATERAL EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO
Camilla Brito Pessoa de Melo*; Leonardo Carnut dos Santos; Halina Menezes
Diniz Ferraz; Hécio Henrique Araújo de Morais
Cisto dentígero é um cisto odontogênico que se origina após a coroa do dente estar completamente
formada, pelo acúmulo de líquido entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente. O cisto
dentígero está quase sempre relacionado com a coroa de um dente permanente e raramente
envolve um dente decíduo, sendo o diagnóstico radiográfico bastante sugestivo. Também pode ser
encontrado envolvendo um odontoma ou um dente supranumerário. As localizações mais comuns
para esse cisto são as áreas de terceiros molares inferiores e superiores e de caninos superiores,
visto que estes são os dentes inclusos com maior freqüência. Nesse trabalho, os autores apresentam
um caso clínico de cisto dentígero bilateral em mandíbula, de grandes proporções, na região dos
dentes 38 e 48, que foram tratados por meio de descompressão/enucleação da lesão cística e
exérese dos terceiros molares inferiores envolvidos, os segundos molares inferiores que também
estavam associados com a lesão foram preservados. Os segundos molares que se encontravam
inclusos e deslocados para a basilar da mandíbula ao início do tratamento, seguiram seu curso normal
de erupção estando atualmente em oclusão.

FA‐042

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE RÂNULA DO ASSOALHO


BUCAL: DIAGNÓSTICO, SELEÇÃO DA TÉCNICA E
PROGNÓSTICO
Suzete Rovira Pereira da Silva*; Paulo Hemerson de Moraes; Adriano Rocha
Germano
A Rânula é uma lesão benigna resultante do acúmulo de muco no assoalho bucal, sendo
relativamente freqüente. Possui etiologia traumática que promove o extravasamento ou retenção de
muco em decorrência do rompimento de ductos excretores da glândula sublingual. Por vezes será
necessário um diagnóstico diferencial para outras lesões como cistos. Como tratamento emprega‐se
uma das técnicas seguintes: marsupialização, enucleação ou enucleação com remoção da glândula
sublingual. Na marsupialização ocorre a remoção de porção da lesão, e o muco é drenado pelo
espaço criado e mantido pela sutura da mucosa do assoalho bucal e o revestimento da lesão, já a
enucleação consiste na retirada de toda lesão com ou sem remoção da glândula associada.Pela
variedade de técnicas utilizadas o seu prognóstico é bastante diverso, como a possibilidade de
disseminação cervical da patologia. Este trabalho tem por objetivo discutir as técnicas de
tratamento citadas bem como o seu prognóstico baseando‐se na apresentação de casos clínicos.

FA‐043

CERÂMICA PURA: PRECISÃO NO MODELO DE TRABALHO


Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias*; Pierre Andrade Pereira de
Oliveira; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Semires César de Farias; Cacilda
Chaves Morais de Lima
É elevado o número de repetições de coroas confeccionadas em cerâmica pura decorrente de
alterações do modelo de trabalho, resultando em uma adaptação deficiente da mesma. O objetivo
deste trabalho é a apresentação de um caso clínico de uma paciente com necessidade urgente de
quatro coroas de cerâmica pura, nos elementos 12, 11, 21, 22. Serão apresentadas etapas clínico‐
laboratoriais do preparo, da moldagem e da obtenção do modelo de trabalho obtido pelo clínico,
através do emprego do revestimento refratário. A confecção da coroa apresentar‐se‐á de uma forma
mais fiel, resultante das etapas de confecção da mesma evitando retornos desnecessários do
paciente.

FA‐044

FACETAS ESTÉTICAS EM IPS EMPRESS II – UMA


ALTERNATIVA TERAPÊUTICA A CONSIDERAR
Jose Euripedes de Oliveira*; Karyna Diletieri Costa Figueiredo; Eugenio Jose
Diletiere Figueiredo; Carlos Eduardo da Silva Vieira
O escurecimento da coroa dental tem uma causa multifatorial e na maioria dos casos se traduz em
comprometimento estético trazendo prejuízos ao relacionamento social do paciente. O clareamento
dental deve ser sempre a primeira conduta clinica a ser testada para solucionar o problema. Todavia,
há situações onde aquela alternativa não obtém resultados satisfatórios, restando ao profissional os
recursos das facetas estéticas diretas e indiretas. O presente trabalho procura mostrar o avanço
clinico obtido com a utilização de facetas estéticas indiretas com a utilização do sistema IPS
Empress II.

FA‐045

FRATURA CRANIOMAXILOFACIAL EXPOSTA CAUSADA POR


ARMA BRANCA:RELATO DE CASO CLÍNICO
Rebeca Cecília Vieira de Souza*; Ana Carolina Loureiro Gama; José Augusto
Gomes Pereira de Oliveira
As fraturas craniomaxilofaciais revestem‐se de enorme importância devido as suas conseqüências
físicas, psicossociais e econômicas. Este trabalho objetiva apresentar um caso de fratura
craniomaxilofacial exposta, tratado de forma cirúrgica emergencial, discutindo os tipos de
tratamento e as possíveis complicações pós‐operatórias. Paciente melanoderma, vítima de agressão
física por meio de golpes de foice, apresentava, ao exame clínico, fraturas expostas do osso
occipital, com laceração de duramáter, e subcondilar alta de mandíbula, lado direito, apresentando
pequeno deslocamento ântero‐medial do côndilo. No tratamento emergencial, o processo
hemorrágico foi coibido imediatamente e o paciente enviado para estudo radiológico. Após o
procedimento neurocirúrgico, efetuou‐se tratamento buco‐maxilo‐facial. O bloqueio
maxilomandibular foi feito transoperatoriamente. Utilizou‐se uma miniplaca para parafusos
monocorticais de 2.0mm de diâmetro para estabilização dos fragmentos ósseos. Após a fixação foi
feito o fechamento da ferida por planos anatômicos e a remoção do bloqueio. O pós‐operatório
evoluiu sem intercorrências e o paciente recebeu alta após uma semana. Pode‐se concluir que o
atendimento a pacientes acometidos dessas fraturas deve ser o mais rápido e efetivo possível e que
a fixação semi‐rígida é um método factível que promove a formação de um bom calo ósseo e uma
consolidação óssea eficaz.

FA‐046
PLANEJAMENTO PROTÉTICO‐CIRÚRGICO PARA CASOS
COMPLEXOS DE IMPLANTES
Ana Carolina Loureiro Gama*; Rebeca Cecília Vieira de Souza; Tulio Pessoa de
Araújo; José Augusto Gomes Pereira de Oliveira
Muitas cirurgias de implantes são executadas sem guia protético‐cirúrgico, implicando em resultados
indesejáveis tanto do ponto de vista funcional como estético. Nesse sentido, este trabalho teve
como objetivo apresentar um caso clínico no qual duas próteses totais provisórias foram utilizadas
como guias protético‐cirúrgicos. Paciente C.N., sexo masculino, 74 anos, leucoderma, edentado
total superior e parcial inferior, com incisivos e caninos inferiores com grande perda de inserção
periodontal e com indicação de avulsão cirúrgica. Após as exodontias, foram realizadas duas próteses
totais, bimaxilares, e em dentes estrategicamente localizados foram efetuadas perfurações com fins
de posicionar tubos que orientaram as brocas para criar os leitos dos implantes. Após essa etapa, o
paciente foi submetido a um exame radiográfico, com suas respectivas próteses em MIC, para
confirmar a localização dos implantes, em relação às possibilidades anatômicas. Feita essa
confirmação, as cirurgias foram efetuadas de acordo com as posições estabelecidas pelos guias,
desviando os trajetos dos nervos alveolares inferiores. Decorridas 48 horas, as próteses foram
reembasadas para serem usadas até o momento da realização das próteses fixas definitivas.
Concluiu‐se que, para o sucesso clínico, as cirurgias para implantes devem ser precedidas por
posicionamento de tubos guias e confirmação radiográfica e/ou tomográfica.

FA‐047

A IMPORTÂNCIA DA POLISSONOGRAFIA OBSTRUTIVA E


VIDEONASOLARINGOSCOPIA NO DIAGNÓSTICO DA
SÍNDROME DA APNÉIA/HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
(SAOS)
Paula Hazin Lefki*; Raquel Balaban; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Josué
Alves
A Síndrome da Apnéia/hipopnéia obstrutiva do sono é caracterizada pela parada respiratória que
ocorre diversas vezes durante o período do sono, por isto grande número de pessoas desconhece o
fato de serem portadoras dessa enfermidade, a qual pode inclusive desencadear problemas sérios de
saúde quando não tratada. Por ser de origem multifatorial é importante que haja o engrenamento de
uma equipe de profissionais treinados para que se possa diagnosticar e tratar a SAOS, sendo o
cirurgião‐dentista um desses profissionais responsável pelo tratamento. Faz‐se necessário a
compreensão de dois exames para o diagnóstico diferencial dos distúrbios do sono, sendo eles: a
polissonografia e a videonasolaringoscopia, e dependendo do resultado haverão diferentes
indicações de tratamento. Este trabalho tem por objetivo apresentar para a classe de cirurgiões‐
dentista a importância desses exames e como interpretar os dados por eles apresentados. Podendo‐
se concluir que apesar das limitações inerentes aos respectivos exames, eles constituem
instrumentos para a triagem e indicações dos tratamentos.
FA‐048

TRATAMENTO ENDODÔNTICO DE INCISIVO CENTRAL


SUPERIOR COM FRATURA NO TERÇO APICAL
Carla Renata Acevedo do Rêgo Barros*; Marina Cordeiro Rêgo de Melo; Sandra
Maria Alves Sayão Maia
Paciente do gênero feminino, 19 anos, melanoderma, 2º ano do ensino médio, vitima de acidente
por avaria mecânica de veiculo não motorizado, conduzido por outra pessoa. A paciente sofreu
traumas faciais, envolvendo fratura dos ossos nasais e lesão de tecido mole intra‐oral em nível
apical, abaixo da espinha nasal anterior. Um mês após o acidente a paciente procurou a disciplina de
Endodontia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco‐Universidade de Pernambuco‐com queixa
de mobilidade e dor provocada por contato no dente 11 (incisivo central superior direito). O exame
clínico mostrou: a historia do trauma, a sensibilidade à percussão vertical e horizontal, à palpação e
ao frio. Também apresentou mobilidade superior a grau 2 não confirmada, pelo fato da paciente
referir muita sensibilidade e fratura coronária do ângulo mesial, exposição dentinária e fraturas
múltiplas na camada adamantina. Enquanto a tomada radiográfica periapical mostrou fratura radicular
no terço apical e espessamento da área periradicular. No primeiro atendimento foi realizada a
abertura coronária, a qual demonstrou mortificação pulpar, porém a paciente se queixou de dor
intensa. Colocou‐se Otosporim como medicação intracanal, a cavidade foi selada com Coltosol, e
feita uma contenção provisória semi‐rigida. Não foi prescrito antitetânico, pois a mesma tinha feito
uso há um ano.O tratamento adequado realizar‐se‐á nas próximas sessões.

FA‐049

UM CASO RARO: SÍNDROME DE PRADE‐WILLI


Juliana Araújo Brito de Andrade*; Alline Lins de Luna; Clarisse Chaves Veloso;
Dulce Cerqueira Ferreira; Arnaldo de França Caldas Jr
A Síndrome de Prader‐Willi (SPW) é uma desordem genética caracterizada por hipotonia, retardo
mental, hiperfagia e compulsão para comida devido a uma disfunção hipotalâmica. O objetivo deste
estudo é apresentar um caso de uma portadora da SPW, revisando a literatura sobre as principais
características, etiologia e algumas considerações odontológicas de interesse. Uma adolescente de
12 anos de idade foi encaminhada à clínica odontológica da Faculdade de Odontologia da
Universidade de Pernambuco (FOP/UPE), apresentando severa obesidade (grau II), apnéia noturna,
hipotonia muscular, hiperfagia, comportamento compulsivo para comida associada com uma dieta
rica em carboidratos refinados e pobre higiene bucal, determinando um alto número de lesões de
cárie e desmineralização do esmalte dos dentes. Além disso, foi encontrada má oclusão do tipo Cl II,
mordida aberta anterior e pobre cobertura labial. O tratamento odontológico foi realizado usando‐se
ansiolíticos apenas para as exodontias. O distúrbio de comportamento foi controlado usando um
modelo cognitivo. O portador da SPW apresenta alterações neurocomportamentais de extremo
interesse para a odontologia. Por isso, o desenvolvimento de estratégias que promovam saúde geral
e bucal para seus portadores deve ser o objetivo da equipe odontológica que esteja envolvida com
seu atendimento.

FA‐050
LESÃO CARIOSA AGUDA: REMOVER OU TRATAR?
Maíra Pê Soares de Góes*; Fábio Barbosa de Souza
A remoção completa do tecido cariado foi, por muito tempo, considerada a estratégia ideal no
tratamento de lesões de cárie dentária. No entanto, sua remoção parcial, ou seja, remoção da
dentina infectada, permanecendo a dentina contaminada, objetivando a manutenção da integridade
da polpa, tem sido considerada, atualmente, a terapia de escolha no tratamento de lesões de cárie
aguda muito profunda. Esse tratamento é denominado de capeamento pulpar indireto ou tratamento
expectante. Este trabalho, tem como objetivo, descrever, desde o diagnóstico até o tratamento
final, um caso clínico de uma lesão de cárie aguda, no qual foi realizada esta filosofia para
tratamento do tecido comprometido, visando a sua recuperação. Além disso, empregou‐se uma nova
tecnologia para remoção do tecido irreversivelmente desorganizado: o Papacárie® – um agente de
remoção químico‐mecânica da cárie dentária que também apresenta propriedades de seletividade.
Ao empregar o hidróxido de cálcio como material protetor, busca‐se basicamente a inativação dos
microorganismos presentes na dentina remanescente e a remineralização da dentina amolecida
remanescente no assoalho da cavidade, garantindo o sucesso da técnica.

FA‐051

EXTRAVASAMENTO DE MATERIAL OBTURADOR PARA A


REGIÃO PERIAPICAL DE DENTES TRATADOS
ENDODONTICAMENTE EM SESSÃO ÚNICA SEM CIRURGIA
PARENDODÔNTICA. CASOS CLÍNICOS
Raimundo Clemente da Rocha Neto*; Flávia Rubiana de Almeida Lima; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
Existe uma grande polêmica quando o tratamento endodôntico é realizado em sessão única em
dente com polpa necrosada e portador de uma reação periapical do tipo crônica. Até hoje este tipo
de procedimento é muito contestado. Além disso, quando ocorre o extravasamento de material
obturador para a região periapical, este tratamento poderá não se obter o resultado almejado. Na
escola americana, este tipo de situação clínica acontece corriqueiramente, pois na maioria das vezes
logo após é realizada a cirurgia parendodôntica. O presente trabalho tem como objetivo principal
mostrar através da proservação de casos clínicos que mesmo que um dente seja tratado em uma
única sessão e após a obturação do sistema de canis radiculares ocorre por acidente operatório o
extravasamento do material obturador, o tratamento endodôntico por si só é capaz de regenerar a
região periapical, sem, contudo necessitar de cirurgia parendodôntica.

FA‐052

FRATURA DE MANDÍBULA: APRESENTAÇÃO DE CASOS


CLÍNICOS
Gustavo Campelo Elldorf*; Amanda Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio Varela
Ayres de Melo
A mandíbula é um osso de fundamental importância ao organismo, suas funções na fala, mastigação,
deglutição e formação da parte inferior da face fazem com que esse osso mereça especial atenção
em possíveis traumas e fraturas.A proeminência e a posição da mandíbula no esqueleto facial
predispõe‐na a freqüentes traumas,em alguns casos as fraturas dos ossos faciais podem ate ser
consideradas “pára‐choques” da face, fazendo assim que a maioria dos traumas direcionados a face
atinjam em grande parte a mandíbula. Atualmente as fraturas de mandíbula vêem crescendo devido
a acidentes por veículos de alta velocidade, quedas ou agressões em geral representando cerca de
dois terços das fraturas faciais.Apesar da mandíbula ser o osso mais pesado e forte dos ossos faciais,
possui áreas de fragilidade que predispõem certas regiões a fraturas, as áreas de fraturas mais
comuns são a região de sínfise, lateralmente a proeminência mentoniana onde a mandíbula é mais
frágil devido á fossa incisal, região do forame mentoniano, o ângulo da mandíbula e o colo
mandibular. Foi Realizada uma analise estatística no hospital da Restauração nos plantões terça dia e
sexta noite em 8759 pacientes onde 4548 pacientes apresentavam fratura de mandíbula,neste
estudo,foi determinado a prevalência segundo vários fatores como:gênero,cor,faixa
etária,etiologia,tipo de acidente de transito,tipo de agressão física,tipo de fratura.

FA‐053

LIMPEZA FORAMINAL COMO ROTINA NO TRATAMENTO


ENDODÔNTICO DE DENTES COM POLPA NECROSADA E
COM REAÇÃO PERIAPICAL CRÔNICA QUANDO REALIZADO
EM SESSÃO ÚNICA
Raimundo Clemente da Rocha Neto*; Flávia Rubiana de Almeida Lima; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
O tratamento endodôntico em sessão única de dentes com polpa necrosada portador de reação
periapical crônica pode ser realizado com sucesso quando cercado de todos os cuidados necessários
para este tipo de situação clínica. Um deles é o de se realizar a raspagem foraminal como rotina, pois
está provado que as bactérias estão presentes não só ao longo de todo o sistema de canais, como
também nas paredes internas do canal radicular e também na superfície apical radicular através de
crateras as quais se alojam as bactérias e que somente com o desbridamento foraminal não se pode
removê‐las. O presente trabalho tem o objetivo de mostrar que é de fundamental importância para o
sucesso do tratamento endodôntico em sessão única de dentes portadores de reação periapical do
tipo crônica que se faça a limpeza foraminal como uma norma diária.

FA‐054

GANGRENA GASOSA CÉRVICO‐FACIAL


Gustavo Campelo Elldorf*; Amanda Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio Varela
Ayres de Melo
Morte significa a completa interrupção da função e o metabolismo ativo da célula. Necrose indica a
morte de um grupo de células, uma parte de tecido ou órgão em continuidade com o corpo vivo. Um
exemplo comum, é a morte de uma extremidade ou parte de uma extremidade por oclusão de uma
artéria. A necrose é o padrão mais comum ( ou único ) de morte celular, causada pela ação
degradativa progressiva de enzimas na célula com lesão letal, em que dois processos participam
simultâneamente produzindo alterações através da digestão enzimática da célula, e da desnaturação
de proteínas. A gangrena gasosa já era bem descrita no início do século XVII e facilmente
reconhecida em todas as guerras durante e após o período Napoleônico. Os cirurgiões pré‐listeranos
aceitavam a infecção como uma seqüela freqüente e inevitável das grandes operações. A gangrena
gasosa , chamada de mionecrose edematosa de rápida difusão, está acompanhada de intoxicação e
profunda prostração pela invasão dos tecidos, pelas espécies do gênero Clostridium. Apresentaremos
um caso raro de gangrena gasosa cérvico‐facial, numa paciente de 15 anos de idade que sobreviveu
apesar da extensa destruição tecidual, atendida no nosso Serviço de Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial do Hospital da Restauração (Pronto Socorro) em Recife.

FA‐055

BRUXISMO INFANTIL: RELATO DE CASO CLÍNICO


Natália Costa Araújo*; Lílea Marianne Albuquerque Silva; Cíntia Katz
Um hábito consiste na realização de um ato, o qual no início tem uma participação consciente, mas
gradativamente, pela sua repetição, se automatiza e se torna um processo inconsciente. Alguns
hábitos bucais fazem parte da rotina comportamental de crianças pequenas, porém se tornam
deletérios, quando ocorrem de forma prolongada ou inadequada, vindo a ser prejudiciais ao seu
desenvolvimento. Entre os hábitos orais mais comuns na infância está incluído o Bruxismo, uma
atividade parafuncional que se caracteriza pelo apertamento dos dentes ou o rangido dos mesmos.
Pode ocorrer diurna ou noturnamente, de forma consciente ou inconsciente, havendo a presença ou
não de ruídos, podendo resultar em danos ao sistema estomatognático. Portanto, o objetivo do
nosso trabalho é relatar a etiologia, o diagnóstico e possibilidades de tratamento dos pacientes
bruxistas em conjunto com a apresentação de um caso clínico de um paciente infantil.

FA‐056

FORMOCRESOL: CITOTÓXICO, MUTAGÊNICO,


ONCOGÊNICO, IMUNOGÊNICO – MELHOR OPÇÃO PARA
PULPOTOMIAS EM DECÍDUOS
Noé Souto Maior Neto*; Erika Do Carmo Barros; Lydia Elizabeth Ataíde Smith;
Noé Souto Maior Neto
Pulpotomia é o procedimento sugerido para decíduos que foram atingidos por lesões de cárie, com
tecido pulpar apresentando seqüelas desta agressão. Tecnicamente consiste na remoção da porção
coronária infectada da polpa, tendo como aspecto evidências de inflamação e alterações
degenerativas. O tecido radicular pulpar é saudável, capaz de cicatrização após amputação cirúrgica
da polpa coronária. Os medicamentos utilizados mantêm a polpa radicular em condições de saúde,
permitindo o ciclo biológico de reabsorção radicular naturalmente. São indicações nos casos de
Pulpite onde o processo inflamatório se restringe a polpa coronária. A medicação ideal em
pulpotomias deve ser bactericida; inofensivo à polpa e estruturas vizinhas; promover cicatrização
pulpar; não intervir na reabsorção fisiológica. O Formocresol é o medicamento que proporciona um
melhor resultado, reunindo características bactericida, fixadora, anti‐séptica, sendo o medicamento
mais utilizado, contudo é citotóxico, mutagênico, oncogênico, imunogênico; age na polpa em
putrefação neutralizando gases irritantes transformando‐os em sólidos e líquidos não irritantes,
promovendo fixação tecidual. Cabe ao Dentista discernir contundentemente quanto o uso dessa
medicação, seus ricos e benefícios. O trabalho propõe uma discussão relevante do assunto e relata
casos clínicos de pulpotomias com formocresol em decíduos.

FA‐057

PIERCING DENTAL: A NOVIDADE QUE BRILHA NO DENTE


Helga Melissa Albuquerque Succi*; Maria Augusta da Fonseca de Albuquerque
Maranhão; Ana Paula Albuquerque Bezerra; Carolina Fernandes Duarte
Menezes; André Felipe Alves Figueroa
Os indivíduos nas civilizações antigas apresentavam como um dos padrões estéticos, a colocação de
adornos, enfeites, artefatos pelo corpo, desde colares, pulseiras, anéis, até à incrustação de pedras
preciosas na face vestibular dos dentes anteriores.Nos dias atuais, além do clareamento dental e
restaurações estéticas, o indivíduo já pode recorrer a uma nova técnica para deixar seus dentes mais
bonitos:o piercing dental.Esse moderno acessório foi parar no dente daquelas pessoas que adoram
novidades e gostam da idéia de exibir um sorriso diferente e único.Esse minúsculo enfeite, nada
mais é do que uma peça de ouro ou brilhante que é cimentada na face estética do
dente.Especialistas na aplicação desta técnica, relatam que somente os cirurgiões‐dentistas estão
capacitados para colocar e retirar o piercing dental.Esse novo adorno é colocado com cimentos
especiais que não trazem nenhum prejuízo ao elemento dental.Além disso, pode ficar cimentado
por tempo indeterminado, sendo recomendado que esse tempo não exceda, aproximadamente, três
meses.Após esse período, pode‐se removê‐lo e cimentá‐lo em outro dente sem que haja danos ao
elemento dentário.Nessa conferência, será abordado um caso clínico de aplicação de piercing dental
na face vestibular do elemento dentário 12.

FA‐058

FRATURA MANDIBULAR – RELATO DE CASO


Vicente Paulo Ponte Neto*; Anna Karolyna Lourinho Borges; Jimmy Charles
Melo Barbalho; José Ferreira da Cunha Filho
A fratura mandibular é a que mais ocorre comumente, podendo ser causada por acidentes
automobilísticos, agressão física, queda e acidentes na remoção de dentes, entre outros. O traço de
fratura pode envolver região de sínfise, parasínfise, corpo, ramo, côndilo e ângulo. Esta última região
pode apresentar‐se suscetível a fratura devido a preseça do terceiro molar, visto que este pode levar
a uma menor densidade óssea local. A presença de dentes localizados na linha de fratura permanece
um assunto controverso entre os cirurgiões bucomaxilofaciais. No passado, estes eram considerados
fatores etiológicos primários de complicações pós‐operatórias. Segundo Lee e Dodson(2000),
pacientes com terceiros molares inferior tem uma probabilidade duas vezes maior de ocorrência de
fratura madibular em relação a pacientes que não possui terceiros molares inferiores. O Paciente
D.D.C.N., sexo masculino, 29 anos, natural de Fortaleza, compareceu ao serviço de CTBMF do
Hospital Batista para tratamento de fratura de ângulo mandibular que envolvia o terceiro molar no
traço de fratura. Este relatou ter sido vítima de agressão física durante assalto, no qual recebeu
vários traumas contusos na face. O tratamento proposto foi o bloqueio maxilo‐mandibular seguido de
redução e fixação interna rígida, o dente envolvido pela fratura foi removido durante o ato
operatório.Será apresentada a discussão e o controle do referido tratamento.

FA‐059

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES


PORTADORES DE PROTESES VALVULARES DEVIDO A
ESTENOSE DA AORTA E O COMBATE A ENDOCARDITE
BACTERIANA
José Romar Baiao de Almeida*; Carlos Frederico de Farias Batista; Gabriela da
Silveira Gaspar; Alfredo de Aquino Gaspar Junior; Jose Roberto Vieira de
Almeida
A válvula aórtica é a válva que separa o ventrículo esquerdo cardíaco da Aorta. Se encontra aberta na
sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação sistêmica.A
estenose de válvula aorta é a lesão de válvula cardíaca mais freqüente atualmente. Entre as causas
estão a febre reumática, calcificações em válvulas bicúspides congênitas, ou depósitos de cálcio em
válvulas de idosos e previamente normais. Ocorre predominantemente (80%) em homens. Seus sinais
e sintomas mais característicos são náuseas, tonturas, desorientação e dispnéia. Na maioria dos
casos o tratamento é cirúrgico, trocando a válva afetada por uma aortese sendo ela biológica ou
mecânica. Pacientes nessas situações fazem uso de medicamentos anticoagulantes. Esse trabalho
visa mostrar os cuidados que devemos ter com esses pacientes em vários tipos de tratamentos
odontológicos diferenciados como também os cuidados já que esses pacientes são predisponentes a
desenvolverem endocardite bacteriana.

FA‐060

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA CONTENÇÃO MAXILAR


NO TRATAMNETO CONSERVADOR DAS FRATURAS DE
MANDÍBULA
José Romar Baiao de Almeida*; Carlos Frederico de Farias Batist; José Paulo
da Silva Filho; Alfredo de Aquino Gaspar Junior; Jose Roberto Vieira de
Almeida
Os traumas faciais podem levar às alterações dos tecidos moles e duros, comprometendo na maioria
dos casos a estética e função. São causados por traumas diretos resultantes de acidentes
automobilísticos, agressão física, armas de fogo, traumas esportivos, acidentes ocupacionais, dentre
outros. As fraturas podem ser classificadas como simples, composta, complexa e cominutas. De
acordo com a ação da musculatura da mandíbula, podem classificar, ainda, em favoráveis, aquele que
a ação muscular não promove o deslocamento do coto fraturado e desfavoráveis, aquelas em que o
coto fraturado são deslocados pela ação muscular. O tratamento conservador é indicado em casos de
fraturas estabilizadas, onde os cotos estão justapostos e os dentes estão em alinhamento e oclusão
normal. Os autores, embasados em uma retrospectiva de literaturas se propõem a demonstrar
através de casos clínicos, autorizados pelos pacientes, como podem ser simples, eficientes e menos
onerosos o manuseio das fraturas mandibulares. Tendo ainda, a grande vantagem da diminuição pós‐
operatória.

FA‐061

OTIMIZANDO O EMPREGO DAS RESINAS COMPOSTAS EM


POSTERIORES ATRAVÉS DA TÉCNICA INCREMENTAL:UMA
ABORDAGEM CLÍNICA
Vanessa Cristina Silva de Morais*; Cristiane Silva de Oliveira; Carolina Morais
Belo; Andréa Becker Figueiredo; André Felipe Alves Figueroa
O mundo atual, através da mídia impõe à sociedade, um padrão de beleza onde o sorriso ocupa um
lugar de destaque.A evolução dos materiais restauradores adesivos, impulsionada pelo surgimento do
condicionamento ácido do esmalte, proposto por Buonocore (1955) e a descoberta das resinas
compostas (Bowen,1963), possibilitaram a realização de preparos cada vez mais
conservadores.Inicialmente, indicadas para restaurações de cavidades de classe III,IV e V, após
algumas modificações nas suas propriedades ,as resinas compostas passsaram a ser empregadas,
também, em dentes posteriores.Entretanto, esses materiais ainda possuem algumas limitações tais
como a sensibilidade pós‐operatória, infiltração marginal e a contração de polimerização que está
intimamente relacionada ao fator de configuração cavitária.Este também denominado fator C,
analisa o quociente entre o número de superfícies aderidas e as não aderidas,tendo uma importante
contribuição na ocorrência da contração de polimerização.Nesta conferência, será abordada a
técnica incremental de iserção de resinas compostas em dentes posteriores a fim de minimizar a
contração de polimerização, reduzindo os efeitos do fator C.

FA‐062

CIRURGIA PARA AUMENTO DE COROA CLÍNICA: RELATO


DE CASO CLÍNICO
Telma Cristina Lessa*; Mônica Regina Barros de Moura; Helga Melissa
Albuquerque Succi; Valder Barboza Gomes; Artur Cavalcanti de Albuquerque
A cirurgia para aumento de coroa clínica consiste na remoção cirúrgica de tecidos periodontais moles
e duros com o intuito de aumentar o tamanho da coroa acima da crista alveolar (chamada de coroa
clínica), restabelecendo, assim, as distâncias biológicas perdidas e permitindo a confecção de
trabalhos restauradores e protéticos compatíveis com a saúde periodontal. O presente trabalho tem
como objetivo apresentar um caso clinico de um paciente que foi encaminhado à clínica de
Periodontia da UFPE para ser submetido à cirurgia de aumento de coroa clínica, para posterior
restauração do elemento dentário 25. Antes do procedimento foram avaliadas a quantidade e a
qualidade de gengiva e a profundidade do sulco gengival, estando estes parâmetros com aspectos de
normalidade. Foi realizada, então, uma cirurgia a retalho para aumento de coroa clínica, tendo sido
feitas osteoplastia no referido dente. Como resultados houve o restabelecimento das distâncias
biológicas perdidas e uma adequada exposição da coroa clinica a nível supragengival, podendo‐se dar
prosseguimento ao tratamento restaurador indicado.

FA‐063

CLAREAMENTO DE DENTES TRATADOS


ENDODONTICAMENTE COM SEGURANÇA E EFETIVIDADE
Gabriela da Franca Prestrelo*; Maria do Carmo Moreira da Silva Santos;
Marcella Caminha Ferraz Nunes; Kattyenne Kabbaz Asfora
O clareamento de dentes tratados endodonticamente é uma opção de tratamento que possibilita
devolver a estética e a harmonia do sorriso. Várias são as técnicas e substâncias clareadoras
utilizadas, que agem como veículos de radicais livres de oxigênio que, quando em contato com os
tecidos, promovem, ora oxidação, ora redução dos pigmentos incorporados a eles. Esses pigmentos,
macromoléculas que vão sendo “fracionadas” em cadeias moleculares cada vez menores, acabam no
final do processo, sendo total ou parcialmente eliminadas da estrutura dental por difusão. Dentre as
técnicas de clareamento pode‐se citar a mediata, imediata e a mista. Pode‐se ainda classificar em
técnica interna, externa e combinada. De acordo com a técnica utilizada faz‐se a escolha da
substância clareadora, que pode ser o peróxido de hidrogênio, peróxido de carbamida e o perborato
de sódio. Apesar de ser uma técnica simples o clareamento pode estar relacionado ao surgimento de
reabsorção cervical externa, podendo até levar a perda do dente. Assim nos propomos a explicar as
diferentes técnicas de clareamento, suas indicações, contra‐indicações e cuidados clínicos. Através
de casos clínicos iremos mostrar técnicas clareadoras efetivas e seguras.

FA‐064

MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.

FA‐065

MANOBRAS DO ATLS
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Os traumatismos de face invocam sobre si uma excessiva atenção dos que atendem o paciente
politraumatizado, deixando que outras lesões passem despercebidas ou sejam retardadas em seu
atendimento inicial, agravando sensivelmente o prognóstico, bem como aumentando a mortalidade
e a morbidade nestes pacientes. Não queremos dizer com isso que o trauma de face seja de
importância secundária, porém é preciso lembrar que todo politraumatizado deve ser visto
globalmente, sem deixar que aspectos aparentemente mais dramáticos desviem a atenção do
profissional. Existem circunstâncias em que o traumatismo de face assume tal extensão que seu
tratamento torna‐se prioritário, entretanto, esta decisão deve ser tomada de uma forma consciente
e à luz de um exame geral bem orientado. A urgência / emergência não pode justificar
procedimentos aleatórios que resolvendo um problema passageiro, criam um definitivo grave. Uma
solução indevida não se justifica quando for por imperícia, negligência ou omissão. Com esta
preocupação, abordaremos este tema objetivando principalmente determinar a prevalência e
severidade das lesões faciais bem como as circunstâncias do trauma e a importância das lesões
associadas em 1316 pacientes atendidos em nosso Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco‐maxilo‐
facial do Hospital da Restauração (Pronto‐Socorro), em Recife – Pernambuco.

FA‐066

EMINECTOMIA NO TRATAMENTO DAS LUXAÇÕES


RECIDIVANTES DA ATM: INDICAÇÕES, LIMITAÇÕES E
APRESENTAÇÃO DE CASOS CLÍNICOS
Leandro Ernani Cavalcanti de Sena*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Amanda de
Farias Albuquerque; Rômulo Oliveira de Hollanda Valente
A variedade de técnicas cirúrgicas descritas no tratamento das luxações recidivantes das articulações
têmporo‐mandibulares se deve em parte a diversidade etiológica de tais luxações e no fato de que
nenhuma das técnicas propostas na literatura vigente é uniformemente bem‐sucedida. Três
categorias de técnicas cirúrgicas são descritas no tratamento das luxações recidivantes das ATM e
visam limitar a translação condilar, eliminar os bloqueios mecânicos, ou a associação de ambos os
procedimentos. Limitar a cápsula articular pela injeção de agentes esclerosantes ou sua plicatura são
descritos, e a redução ou o aumento da eminência articular com uso de implantes ou enxertos
autógenos são empregados com diferentes graus de sucesso. A proposta deste trabalho é realizar
uma breve discussão acerca das técnicas empregadas no tratamento das luxações recidivantes de
ATM e descrever a experiência dos autores no emprego da eminectomia – uni ou bilateral – nestes
pacientes, bem como, suas indicações, vantagens e desvantagens.

FA‐067

EXPANSÃO RÁPIDA DE MAXILA CIRURGICAMENTE


ASSISTIDA
Paulo Hemerson de Moraes*; Sérgio Alves de Oliveira Filho; Antônio Figueiredo
Caubi; Hécio Henrique Araújo de Morais
Uma adequada dimensão transversa da maxila é um componente crítico para uma oclusão funcional e
estável. Expansão ortopédica rápida do palato em pacientes esqueleticamente imaturos é o
procedimento de escolha para corrigir essa condição nesse grupo etário. Entretanto, com a
maturidade óssea, a interdigitação ocorrida aumenta a fusão da sutura. Nesse ponto, a Expansão da
Maxila Assistida Cirurgicamente Assistida é necessária para resolver o problema. Esse trabalho tem
por finalidade fazer uma revisão no tocante aos diferentes aspectos relacionados a esse tipo de
modalidade bem como apresentar alguns casos clínicos realizados.

FA‐068

EMINECTOMIA COMO TRATAMENTO DE LUXAÇÃO


RECIDIVANTE DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO‐MANDIBULAR
Sérgio Alves de Oliveira Filho*; Paulo Hemerson de Moraes; Antônio Figueiredo
Caubi; Hécio Henrique Araújo de Morais
A luxação da Articulação Têmporo‐Mandibular é uma condição em que o côndilo mandibular sai de
sua cavidade natural que é a fossa glenóide, não havendo redução espontânea e sendo necessária a
intervenção profissional. O quadro de luxação da ATM é facilmente reconhecido, o paciente
permanece de boca aberta, sendo incapaz de fechá‐la, apresenta sialorréia, depressão na região pré‐
auricular do(s) lado(s) afetado(s) e dor devido ao estiramento da Zona retrodiscal. Quando a luxação
da Articulação Têmporo‐Mandibular ocorre várias vezes e em curto espaço de tempo pode‐se optar
pela Eminectomia, que é a remoção da eminência articular do lado envolvido o que possibilita a livre
excursão do côndilo durante os movimentos de rotação e translação, bem como o seu retorno à
cavidade glenóide. O objetivo desse trabalho é demonstrar as indicações da eminectomia, suas
vantagens sobre outras modalidades terapêuticas, bem como apresentar alguns casos clínicos.

FA‐069

IMAGENOLOGIA E SUA APLICABILIDADE EM CIRURGIA E


TRAUMATOLOGIA BUCO‐MAXILO‐FACIAL (CTBMF)
Sérgio Alves de Oliveira Filho*; Paulo Hemerson de Moraes; Antônio Figueiredo
Caubi; Hécio Henrique Araújo de Morais
As imagens no diagnóstico e tratamento de traumas e patologias de cabeça e pescoço são
ferramentas extremamente importantes, sendo rotineiramente utilizadas por cirurgiões buco‐
maxilo‐faciais. O constante desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias de diagnóstico por
imagens, torna a imagenologia uma peça fundamental para os mais diversos procedimentos em
CTBMF e suas imagens cada vez mais utilizadas rotineiramente, facilitando o diagnóstico de lesões
patológicas, lesões traumáticas, além de ter fundamental importância no planejamento das
intervenções cirúrgicas, possibilitando, dessa forma, um trans‐operatório mais seguro, assim como
um resultado final satisfatório. Tendo em vista a vasta utilização da imagenologia na CTBMF e
levando‐se em consideração o uso da mesma para a realização de bons procedimentos cirúrgicos,
este trabalho objetiva fazer uma revisão de diversos métodos de imagens, bem como relacionar suas
aplicações e importância dentro da CTBMF.
FA‐070

DISCROMATISMO DENTAL PÓS‐TRAUMÁTICO: UMA


RESOLUÇÃO INTEGRADA
Águida Cristina Gomes Henriques*; Mirela Verçosa de Andrade; Claudio
Heliomar Vicente da Silva; Patricia de Oliveira B. Porto; Fábio Barbosa de
Souza
Independente do fator etiológico, o escurecimento de um único dente anterior ou de um grupo de
dentes, interfere negativamente na aparência do sorriso. Em situações de traumatismo, o dente
pode sofrer alteração de cor, devido à hemorragia no interior da câmara pulpar, que possibilita o
ingresso de hemácias no interior dos túbulos dentinários e posterior degradação, levando à formação
de um composto enegrecido: o sulfeto de ferro. Desta forma, o clínico, em casos selecionados, pode
optar pela reversão da alteração de cor por meio da aplicação de técnicas de clareamento dental.
Esse trabalho tem como objetivo demonstrar as etapas clínicas para resolução do escurecimento
dental unitário em um paciente de gênero masculino, apresentando o elemento 11 bastante
escurecido, tendo como etiologia, o traumatismo ocorrido há aproximadamente 12 anos.
Determinou‐se o diagnóstico de polpa necrosada com lesão radiograficamente detectável e
procedeu‐se o tratamento endodôntico. Em seguida realizou‐se o clareamento intracoronário do
elemento dental, utilizando o cristal de uréia. Quinze dias após o restabelecimento da cor natural da
coroa, procedeu‐se à inserção de um pino intracanal de fibra de vidro com a finalidade de aumentar
a retenção do material restaurador e reforçar a estrutura remanescente. Por fim, foi realizada plastia
do sorriso, através do clareamento de consultório e troca das restaurações deficientes.

FA‐071

MALOCLUSÃO NA INFÂNCIA: APARELHOS


INTERCEPTATIVOS
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Lauro Bezerra; Maria José Rodrigues;
Ana Catarina Gaioso Lucas Leite; Juliana Godoy
As maloclusões mais frequentes na infância são a mordida aberta, mordida cruzada posterior e a falta
de espaço para erupção dos dentes permanentes. A mordida aberta é definida como uma deficiência
de contato vertical normal entre os dentes antagonistas, e que tem como principal fator etiológico o
hábito de sucção digital e\ou chupeta. A mordida cruzada posterior é uma alteração transversal,
geralmente devido a uma atresia maxilar, freqüente em pacientes que apresentem respiração bucal
e\ou hábitos de sucção. A ausência de espaço para erupção dos dentes permanentes, por sua vez,
está frequentemente associada à perda precoce de dentes decíduos e conseqüente perda de
espaço. O tratamento precoce destas maloclusões visam eliminar ou minimizar estes desequilíbrios
dento‐faciais e funcionais e permitir que a oclusão do paciente se desenvolva normalmente. O
presente trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de aparelhos que podem ser
utilizados para interceptar estas alterações transversal, vertical e ântero‐posterior.

FA‐072
DISPOSITIVOS E MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE FORÇA EM
ORTODONTIA
Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros*
A força é o elemento mecânico essencial na ortodontia e suas variáveis de magnitude, freqüência,
duração, sentido e direção, são complicados por fatores diversos, principalmente a resposta
biológica dos tecidos periodontais e o atrito dos componentes dos aparelhos fixos durante a
migração dos elementos dentários. Desta forma, são inúmeras as variações nos sistemas mecânicos
com o objetivo de minimizar os fatores adversos que prejudicam a velocidade do movimento
ortodôntico e tendem a aumentar os danos periodontais decorrentes de forças excessivas e/ou
prolongadas. Na fase de retração anterior dos tratamentos corretivos fixos, este problema se torna
dramático devido a necessidade de associação de diversos elementos de aplicação de força (elásticos
intramaxilares, extramaxilares e torque), durante todo período de fechamento completo dos
espaços da extração e, finalmente, sobre os incisivos, especialmente os superiores, os mais
propensos a reabsorções radiculares. Portanto, o objetivo deste trabalho é fazer uma revisão dos
métodos existentes para a retração de incisivos, discutindo suas vantagens e desvantagens,
principalmente os mais recentes e menos conhecidos e utilizados.

FA‐073

ASPECTOS MULTIDISCIPLINARES DA RESPIRAÇÃO


PREDOMINANTEMENTE BUCAL
Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues*; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar;
Tatiana Banzatto Kreia; Juliana Godoy
A respiração é um fenômeno vital para o organismo e o seu desequilíbrio pode causar alterações em
órgãos e sistemas. A impossibilidade de se respirar pelo nariz leva o indivíduo desenvolver uma
respiração que poderá ser predominantemente bucal e a causa mais comum é a obstrução das vias
aéreas respiratórias acompanhada ou não por desvio de septo nasal, rinite alérgica, hipertrofia de
tonsilas faríngea e palatina e hábitos bucais nocivos. Os respiradores bucais podem apresentar os
lábios separados em posição de repouso, maxila atrésica, palato ogival, mordida aberta anterior,
mordida cruzada posterior, língua baixa, face adenoideana e geralmente, Classe II, divisão 1 de
Angle. O tratamento multidisciplinar será melhor sucedido quanto antes ocorrer a intervenção, com
a remoção da causa direta. O indivíduo deve ter a reeducação respiratória, readaptação do sistema
estomatognático, associado à correção dos desvios da oclusão normal.

FA‐074

SENSIBILIDADE DA MICROBIOTA PERIODONTAL A


AZALÍDEOS E QUINOLONAS. ESTUDO IN VITRO
Frederico Muniz Sampaio Sobreira*; Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro; Helder
Barros da Silva Lira; Gleicy Fátima Medeiros de Souza; Paulo Sperança
O uso de antimicrobianos em Periodontia tem parâmetros bem definidos em função da
especificidade da etiologia das patologias. No entanto elevados índices de recidiva; em função da
tolerância do organismo humano e os altos padrões de resistência microbiana; acaba acarretando
falhas no tratamento medicamentoso e a evolução desfavorável dos quadros mórbidos. Sendo assim
com base em estudos sobre a atividade antimicrobiana de antimicrobianos, este trabalho se propõe
a abordar aspectos relacionados a sensibilidades do microbiota mista periodontal como
metronidazol, bem como o estudo de drogas pertencentes ao grupo dos macrolídeos tais como a
espiramicina, a roxiromicina, além dos azalídeos, como a azitromicina, por apresentarem
propriedades desejáveis tais como sua farmacopexia, seu espectro estendido para os anaeróbios
além da vantagem de não serem inativados por enzimas microbianas. Serão ainda apresentados como
antimicrobianos de eleição o uso de quinolonas de última geração; que possuem propriedades
adicionais como seu espectro para os gram negativos, subsidiando os principais fundamentos da
terapêutica antimicrobiana sistêmica associada aos procedimentos básicos em Periodontia; tendo‐se
concluído pelos resultados encontrados um padrão crescente de resistência da microbiota
peridodontal a esses princípios medicamentosos..

FA‐075

LEVANTAMENTO BILATERAL DE SEIO MAXILAR


UTILIZANDO ENXERTO AUTÓGENO DA REGIÃO DO ILÍACO
PARA COLOCAÇÃO DE IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS.
RELATO DE CASO CLÍNICO
Rodrigo de Oliveira Parente Garcia*; José Paulo da Silva Filho; Carina Castro
Toscano de Carvalho; Renata Castro Toscano de Carvalho; Paulo Roberto
Ferreira Cerqueira
A reabilitação em região posterior de maxila por meio de implantes osseointegrados muitas vezes
requer cirurgias de enxerto ósseo previamente, devido a pneumatizaçao do seio maxilar associada à
deficiência em altura do rebordo alveolar. Atualmente, diferentes técnicas cirúrgicas visam recriar
um volume ósseo adequado, afim de permitir a colocação de implantes, como o levantamento do
seio maxilar com enxerto ósseo. O uso do enxerto ósseo autógeno representa a melhor alternativa
para preenchimento do seio maxilar, devido a sua pequena reabsorção e intensa atividade
osteogênica. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão da literatura, bem
como relatar um caso clinico de levantamento bilateral de seio maxilar com enxerto ósseo autógeno
de ilíaco para a colocação de implante.

FA‐076

CISTO DO DUCTO NASOPALATINO – RELATO DE CASO


CLÍNICO
Marcella Caminha Ferraz Nunes*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Antônio Figueiredo Caubi; Álvaro Bezerra Cardoso
O Cisto do Ducto Nasopalatino apresenta origem não odontogênica e revestimento epitelial derivado
dos restos epiteliais embrionários no canal nasopalatino. Apresenta uma maior freqüência nos
homens e acomete, principalmente, a quarta, a quinta e a sexta décadas de vida. Em geral, o
sintoma mais comum é a tumefação na região anterior da linha média do palato que pode estar
associada à dor e a drenagem. Ao exame radiográfico, podemos observar imagem radiolúcida na linha
média do palato sobre as raízes dos incisivos centrais superiores ou entre as raízes, ocasionando a
divergência das mesmas. Para o estabelecimento do diagnóstico, é importante excluir a
possibilidade de uma lesão periapical pelo teste da vitalidade pulpar dos incisivos superiores. Este
trabalho tem por objetivo apresentar uma breve revisão de literatura sobre o cisto do ducto
nasopalatino e apresentar um caso clínico diagnosticado e tratado.

FA‐077

INJÚRIAS MAXILO‐FACIAIS: CLASSIFICAÇÃO E


TRATAMENTO
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Maria do Socorro
Orestes Cardoso; Antonio Azoubel Antunes; Silvana Maria Orestes Cardoso
Inúmeros são os fatores etiológicos responsáveis pelas lesões maxilo‐faciais, que lotam os serviços
hospitalares de atendimento ao paciente traumatizado. Essas lesões podem ser tanto de tecidos
moles, variando de escoriações até grandes perdas teciduais, bem como fraturas do esqueleto
crânio‐facial. Essas injúrias podem resultar de traumatismo penetrante ou serem devidas a impactos.
As primeiras, geralmente, estão associadas a agressões por PAF ou arma branca; e as segundas, a
acidentes automobilísticos, de trabalho, desportivos, quedas e violências físicas. As conseqüências
imediatas desses traumas podem se refletir em várias regiões do corpo humano, isoladas ou em
associação, provocando alterações estético‐funcionais e psicossociais. Os profissionais de saúde
devem estar preparados para agir adequadamente em cada situação, diminuindo, dessa forma, a
morbi‐mortalidade e assegurando um tratamento especializado que assegure uma melhor qualidade
de vida para as vítimas do trauma. O presente trabalho pretende classificar as principais lesões
maxilo‐faciais decorrentes dos mais diversos tipos de acidentes, ilustrando‐as com apresentação de
diferentes casos clínicos, destacando, para cada tipo de lesão, o tratamento instituído.

FA‐078

ANTIBIOTICOTERAPIA NA ODONTOPEDIATRIA: CRIANÇAS


TOLERANTES X GERMES RESISTENTES
Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro*; Paulo Sperança; Frederico Muniz Sampaio
Sobreira; Helder Barros da Silva Lira; Gleicy Fátima Medeiros de Souza
A Prescrição de antibióticos em Odontopediatria deve seguir parâmetros que em muito se
assemelham aos esquemas indicados quando se trata de pacientes adultos, considerando‐se
propriedades desejáveis tais como toxicidade seletiva; idade; peso do paciente infantil; devendo‐se
ter em mente que o organismo dos “infants” geralmente apresentam padrões metabólicos
diferenciados; o que acaba por exigir do profissional que prescreve, conhecimentos mais
abrangentes tanto no que se refere as características da drogas propriamente ditas, tais como suas
indicações; contra‐indicações; mas também seus efeitos colaterais; que muitas vezes pela
imaturidade orgânica aumentam diferentes tipos de efeitos acabando por agravar os transtornos
sistêmicos. Dessa forma a proposição do presente trabalho é o de estabelecer referenciais
atualizados e que balizam a antibioticoterapia, tomando também por base o binômio crianças
tolerantes; para não dizer organicamente imaturas versus germes resistentes; onde se constata; que
o uso indiscriminado desses princípios antimicrobianos acabam por gerar uma população de super‐
micróbios. Dessa forma deve‐se ter em mente; que prescrição em crianças; exige de quem prescreve
um conhecimento mais abrangente e integral baseado na etiologia e etipatogenia do quadro a ser
tratado, incluindo a adesão ao tratamento e uma vigilância redobrada as intercorrências que venham
a ocorrer.

FA‐079

LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR COM A UTILIZAÇÃO DO


ENXERTO DO ILÍACO. RELATO DE CASO CLÍNICO
José Paulo da Silva Filho*; José Rodrigues Laureano Filho
Rebordos alveolares reabsorvidos em maxila edêntula tem sempre sido um problema na reabilitação
protética com implantes devido a pneumatização do seio maxilar. O levantamento do seio maxilar é
o procedimento cirúrgico de escolha para a maioria das reabsorções da região posterior da maxila.
Este procedimento cirúrgico pode ser realizado em um ou dois estágios. Em um estágio, quando se
realiza o levantamento do seio maxilar e a colocação do(s) implante(s) na mesma cirurgia. Em dois
estágios está indicado quando a altura entre a crista alveolar e o assoalho do seio maxilar for menor
que 4 mm não permitindo a estabilização primária dos implantes, desta forma os implantes são
colocados de quatro a seis meses após o enxerto. No levantamento do seio maxilar diversas são as
opções de enxerto, destaca‐se o enxerto de ilíaco quando se necessita de grandes áreas com
necessidade de reabilitação.Nesta apresentação discutiremos as indicações, vantagens, técnica
cirúrgica e opção de enxerto através da apresentação de um caso clínico onde foi realizado um
levantamento do seio maxilar, em dois estágios, com colocação de implantes posterior. Bem como
justificaremos as condutas executadas neste caso clínico.

FA‐080

COMUNICAÇÕES BUCO‐SINUSAIS E FÍSTULAS ORO‐


ANTRAIS: PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Fernando de Oliveira Martorelli*; Esio de Carvalho Coelho Junior; Erika von
Sohsten Marinho; Sergio Bartolomeu de Farias Martorelli
As comunicações Buco‐Sinusais são acidentes geralmente decorrentes das exodontias simples,
cirúrgicas e das exéreses de dentes inclusos,principalmente naqueles casos onde a relação apico‐
sinusal são estreitadas seja por intensa pneumatização antral, seja pela diminuição da resistência
óssea por lesões osteo‐rarefacientes periapicais. Outros agentes etiológicos, tais como Projéteis de
Armas de Fogo, traumatismos provocados por objetos perfurantes, etc, também podem desencadear
esse tipo de problema. Quando não tratadas de pronto, esse acidente pode evoluir para
complicações, principalmente as sinusites maxilares, que são provocadas por intercâmbio de fluidos
bucais com a cavidade sinusal. Quando o processo não é tratado de pronto, normalmente evolui da
comunicação buco‐sinusal simples por abertura do antro, transformando‐se, assim numa fístula oro‐
antral pela instalação do epitélio peri‐fistular. Normalmente esta condição de fístula está combinada
com a instalação de uma sinusite maxilar crônica que, quando em vez, evoluem para sinusite aguda à
dependencia da diminuição da competência imunológica do paciente. O objetivo deste trabalho é
evidenciar a importância do diagnóstico e tratamento imediato das comunicações buco‐sinusais e
das fístulas oro‐antrais e sinusites maxilares associadas.

FA‐081

DISPLASIAS ÓSSEAS: COMO E QUANDO TRATAR


Emanuella Erminia da Rocha*; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes; Daniela
Guimarães de Melo Albert; Antônio Figueiredo Caubi
Displasias ósseas constituem um grupo de condições onde o osso normal é substituído por um tecido
composto por fibras colágenas e fibroblastos que contém uma quantidade variada de substância
mineralizada, que gradualmente se desenvolve em um tecido cemento‐ósseo. As lesões fibro‐ósseas
representam um grupo diverso de processos que apresentam características muito comuns incluindo
aspectos clínicos, microscópicos e radiográficos. Estas podem ser lesões do desenvolvimento
(hamartomatosas), bem como processos reacionais ou displásicos e neoplasmas. Comumente as
lesões fibro‐ósseas incluem a displasia fibrosa, as displasias cemento‐ósseas focal, florida e
periapical. Embora estes processos estejam agrupados como lesões fibro‐ósseas benignas, um
diagnóstico mais especifico é de fundamental importância, pois o tratamento destes processos pode
variar de nenhum tipo de terapia a recontorno cirúrgico e até mesmo remoção completa da lesão.
Este trabalho tem como propósito discutir sobre como e quando tratar as displasias ósseas com
relato de dois casos clínicos.

FA‐082

O CIRURGIÃO‐DENTISTA NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO


MATERNO
Danyelle Karine Cavalcanti Sobral*; Patricia Marletti Cirne de Azevedo; Marcos
Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
A importância do aleitamento como prática geradora de benefícios à saúde geral da puérpera e à
saúde geral e bucal do lactente já está consolidada e é algo que deve ser incorporado por toda a
classe odontológica. Apesar de natural, a amamentação não é instintiva ou inata, pelo contrário, é
uma habilidade que depende muito da cultura, dos comportamentos sociais e, portanto, deve ser
despertada, incentivada e aprendida. Considerando‐se que as mães decidem como alimentar seus
bebês durante o período da gestação e, ainda, que nesta fase encontram‐se mais receptivas a
informações relacionadas aos cuidados com o futuro bebê, destaca‐se a importância do papel do
cirurgião‐dentista tanto na promoção quanto na orientação de fatores fundamentais para o sucesso
deste processo junto a suas pacientes gestantes. O objetivo deste trabalho é, baseado na revista da
literatura, ressaltar a importância da amamentação natural no desenvolvimento das estruturas
odontológicas, reforçando a importância do cirurgião‐dentista como agente promotor de saúde.

FA‐083
ENUCLEAÇÃO DE CISTO ODONTOGÊNICO INFLAMATÓRIO
DE MANDÍBULA TRATADO COM REGENERAÇÃO TECIDUAL
GUIADA
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi; Michel Chaves de Souza Silva; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
Cistos odontogênicos são formações cujo revestimento epitelial é de origem dentária com sítios de
origem nos remanescentes epiteliais da bainha de Hertwig, da lâmina dentária e do órgão do
esmalte. Os cistos odontogênicos inflamatórios seriam os originados dos restos epiteliais de Malassez
oriundos da bainha de Hertwig. Neste caso, o paciente do sexo masculino, 11 anos, apresentou‐se no
Ambulatório de Cirurgia II da UFPE. No exame radiográfico observou‐se imagem sugestiva de lesão
osteolítica mandibular na região dos elementos dentários 41, 43 e 44, unilocular, radiolúcida,
relacionada à agenesia do 42. Foi realizada a enucleação e biópsia excisional. O acesso foi pela
cortical vestibular na altura do 44. Após a curetagem e toalete da cavidade com soro fisiológico, foi
dado prosseguimento aos procedimentos para tratamento com RTG, com membrana de cortical
bovina desmineralizada (Gen‐Derm). Fez‐se o rebatimento de retalho e sutura com pontos
interrompidos simples com fio seda. A amostra foi fixada e encaminhada ao histopatológico com
hipótese diagnóstica de cisto primordial ou ceratocisto. O exame revelou cordões de epitélio
odontogênico permeando um tecido conjuntivo infiltrado por células inflamatórias
predominantemente linfoplasmocitárias e inúmeros vasos hiperemiados, diagnosticando cisto
odontogênico inflamatório. Após 6 meses de proservação, constatou‐se grande concentração de
tecido ósseo neoformado.

FA‐084

TERAPIA ALTERNATIVA PARA O ALÍVIO DA DOR DAS


DISFUNÇÕES CRÂNIO‐MANDIBULARES:
ELETROESTIMULAÇÃO NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS)
Raquel Balaban*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Paula Hazin Lefki; Josué
Alves
Diversos mecanismos para alívio da dor nas Disfunções Crânio‐Mandibulares (DCM) têm sido
utilizados, alguns com bastante sucesso, outros nem tanto. Para tal finalidade, existe um aparelho
que pode ser usado como terapia principal ou coadjuvante no tratamento da dor, a
Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS), a qual é uma modalidade de tratamento natural,
atuando na liberação de substâncias endógenas inibidoras da condução nervosa da dor, permitindo
diminuir ou até mesmo dispensar a administração de drogas estranhas ao organismo do paciente.
Este trabalho tem por objetivo divulgar junto à classe odontológica o uso do TENS como forma de
terapia nos casos das DCM e ainda apresentar protocolos para uso nos casos das dores agudas e
crônicas. Após a revisão da literatura, permite‐se concluir que o TENS por apresentar diversas
vantagens sobre as terapias convencionais e poucas contra‐indicações, deveria ser mais utilizado na
clínica diária, diminuindo o risco para a saúde do paciente.
FA‐085

TRATAMENTO DE ULCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE


MENOR COM LASER DE BAIXA POTÊNCIA: RELATO DE
CASO CLÍNICO
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Libânia Santos Marques de Sá; Marianne de
Vasconcelos Carvalho; Suzana Silva Lira; Maria Regina Almeida de Menezes
Ulceração aftosa menor é uma das mais comuns alterações patológicas da mucosa bucal, com 80% de
prevalência na população geral. Apesar de não haver um único agente etiológico responsável, a
destruição da mucosa parece estar relacionada a uma reação imunológica mediada pelas células T. A
ulceração ocorre na mucosa não‐ceratinizada, podendo medir entre 3 e 10mm de diâmetro,
apresenta um curso de 7 a 14 dias, e pode acometer mucosa jugal e labial, ventre de língua, fundo
de vestíbulo, assoalho da boca e palato mole. A dor está presente, não estando relacionada ao
tamanho da lesão e sim a sensibilidade do paciente. O laser de baixa potencia pode ser usado para o
tratamento das aftas devido a interação deste com os tecidos através do processo fotoquímico e
fotoelétrico, além de induzir alterações moleculares e bioquímicas, resultando em efeitos
terapêuticos como analgésico, antiinflamatório e cicatrizante.O presente trabalho apresenta o relato
do caso clínico do paciente D. A. M., 7 anos, que apresentava ulcerações aftosas em fundo de
vestíbulo mandibular. Como tratamento usou a aplicação do laser de Arseniato de Ga‐Al. Tendo como
resultado imediato o efeito analgésico e a aceleração da reparação tecidual, que aconteceu com 3
dias, melhorando a qualidade de vida do paciente.

FA‐086

LEUCOPLASIA
Chester Lorraine Tavares Herculano*; Aline de Lima Ludgero; Ana Paula Veras
Sobral; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
Definida pela OMS como “uma placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clínica ou
histologicamente como qualquer outra doença”, a leucoplasia é um diagnóstico estritamente
clínico, realizado por exclusão de outras lesões brancas da mucosa bucal. Sua prevalência aumenta
com a idade e geralmente ocorre em pessoas com mais de quarenta anos, especialmente em
homens. É uma lesão potencialmente maligna (LPM) de etiologia desconhecida, para a qual são
sugeridas várias hipóteses relacionadas ao tabaco, álcool, radiação ultravioleta, microorganismos e
trauma. Por ser a LPM mais comum na boca (85% dos casos) é importante o seu diagnóstico precoce.
No presente trabalho relatamos o caso de uma paciente do gênero feminino, 65 anos, cor negra,
fumante, atendida na clínica de Semiologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP‐UPE,
com queixa de “dor na gengiva” decorrente de trauma mastigatório. Durante exame físico intrabucal
foram visualizadas placas branco‐acizentadas, com superfície rugosa, de consistência semelhante a
da mucosa normal, assintomáticas, distribuídas nas áreas de palato duro e mole, região retro‐molar e
gengiva. O diagnóstico clínico foi de leucoplasia e a paciente além de aconselhada a abandonar o
fumo, foi submetida a biópsia incisional para avaliação das características celulares daquelas lesões e
subseqüente tratamento.
FA‐087

HAMARTOMA CÍSTICO DA LÍNGUA: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Sávio
de Souza Andrade; Iaminna Katheline Novaes Silva; José Rodrigues Laureano
Filho
Hamartomas na cavidade bucal são lesões incomuns que possuem uma variedade de apresentações
clínicas e padrões histológicos. Apresentam‐se como focos de crescimento desorganizado dos
tecidos que podem ser encontrados normalmente no local da lesão. O presente trabalho tem por
objetivo relatar um caso clínico de uma paciente, leucoderma, sexo feminino, 23 anos de idade, que
compareceu ao Serviço de Cirurgia Buco‐Maxilo‐Facial do Hospital Universitário Oswaldo Cruz
queixando‐se de edema na língua com história de aumento de volume, iniciando‐se, segundo a
mesma, desde a infância que com os anos, passou a ter episódios de dor crônica, parestesia e
alteração na oclusão, levando‐a a procurar tratamento. O diagnóstico foi de hamartoma cístico
localizado no bordo posterior da língua. Serão comentados características clínicas, histopatológicas e
diagnóstico diferencial. Bem como será descrito o procedimento cirúrgico para a remoção desta
lesão.

FA‐088

ASPECTO CLÍNICO, HISTOLÓGICO E TRATAMENTO


CIRÚRGICO DA FRIBROMATOSE GENGIVAL: RELATO DE
CASO CLÍNICO
Rodrigo de Oliveira Parente Garcia*; Carina Castro Toscano de Carvalho; José
Paulo da Silva Filho; Renata Castro Toscano de Carvalho; Daniel Saturnino Silva
Junior
A fibromatose gengival é o termo usado para identificar o aumento do tecido gengival promovido por
alterações genéticas do conjuntivo gengival resultando em um acúmulo desordenado dos feixes de
fibras colágenas e substâncias macromoleculares da matriz intersticial. Por ser de origem genética,
assume na maioria dos casos um perfil hereditário, manifestando‐se em indivíduos de várias gerações
de uma mesma família. Quando sua etiologia era desconhecida, já foi chamada de elefantíase
gengival e gengivomatose. Seu aspecto clínico se dá com o aumento da gengiva inserida, marginal e
das papilas interdentais, de coloração rosada, consistência firme, recobrindo parcial ou totalmente a
coroa clínica, podendo assim interromper a erupção dentária. O presente trabalho tem como
objetivo relatar um caso de um paciente jovem, 16 anos, sexo masculino, onde no exame intra‐bucal
observou‐se aumento gengival pronunciado na região posterior dos quatro hemiarcos, sem alterações
no exame radiográfico, no qual foi realizada gengivectomia e gengivoplastia, devolvendo assim as
características morfológicas do periodonto de proteção.

FA‐089
AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO DO TERCEIRO MOLAR INFERIOR
INCLUSO COM O CANAL MANDIBULAR NA
ORTOPANTOMOGRAFIA
Ana Elizabete Jacob Pedrosa*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Ana Cláudia
Amorim Gomes
Este tarbalho tem por objetivo levar o conhecimento ao cirurgião‐dentista da relação do terceiro
molar inferior incluso com o canal mandibular, procurando elucidar os tipos de sinais observados,
bem como, os sinais mais freqüentes relacionados com o aparecimento de lesões no nervo alveolar
inferior. Tal conhecimento tem relevante importância no planejamento de cirurgias que envolvem
os terceiros molares inferiores, tanto do ponto de vista cirúrgico como bioético e jurídico. Sabe‐se
que as alterações sensoriais são dentre as complicações das cirurgias dos dentes inclusos, as mais
indesejáveis, podendo ser de caráter temporário ou permanente. Tal situação pode ser minimizada
quando se realiza os procedimentos cirúrgicos com adequado planejamento e modificações táticas.
Na tentativa de se realizar cirurgias com menores riscos de lesão nervosa e sabendo das limitações
da panorâmica, mesmo sendo o exame radiográfico de escolha, procuraremos elucidar ao máximo a
relação do terceiro molar com o canal mandibular.

FA‐090

REAÇÃO LIQUENÓIDE AO ESMALTE DE UNHAS


Claudia Fonseca de Albuquerque Lima*; Camilla Brito Pessoa de Melo; Darcyla
Maria de Aguiar Bello; Ana Gabriela Trindade; Jair Carneiro Leão
A reação liquenóide é uma condição que se assemelha clínica e histologicamente com o líquen
plano. A diferença básica entre as duas lesões é o agente etiológico. Enquanto na maioria das vezes,
o líquen plano tem etiologia desconhecida, na reação liquenóide quase sempre se consegue
identificar o agente causador. O objetivo do presente trabalho foi relatar o caso de uma paciente de
37 anos, encaminhada ao serviço de Estomatologia da UFPE com queixa de lesão no dorso da língua. A
paciente não fazia uso de qualquer medicamento ou era portadora de outra patologia sistêmica. Ao
exame físico observou‐se uma lesão macular única, com superfície áspera e coloração rosa‐
avermelhado, medindo aproximadamente 3 cm em seu maior diâmetro, com uma área central
ulcerada circundada por finas estrias brancas. A paciente relatou ainda o hábito de sucção do dedo
polegar e uso contínuo de esmalte de unhas O diagnóstico clínico sugeriu reação liquenóide
associado ao contato com o esmalte de unhas. Foi então realizada uma biópsia incisional. Baseado
nos achados clínicos e laboratoriais, este trabalho sugere que o esmalte de unhas, pode ser
implicado na etiologia da reação liquenóide.

FA‐091

ANÁLISE DAS FRATURAS DE MAXILA DOS PLANTÕES


SEGUNDA‐FEIRA/NOITE E SEXTA‐FEIRA/DIA DO HOSPITAL
DA RESTAURAÇÃO EM RECIFE – PERNAMBUCO
Milton Teles de Mendonça Junior*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Amanda
Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
A maxila é o segundo maior osso da face e situa‐se na porção central do terço médio da mesma,
abaixo das órbitas, acima da cavidade bucal e ao lado das fossas nasais. É um osso pneumático, que
contém seios onde circula ar. Forças violentas aplicadas na cabeça são dissipadas ou absorvidas por
esses e outros ossos faciais, oferecendo assim, proteção ao cérebro e à coluna cervical. Entre os
principais fatores etiológicos das fraturas de maxila estão os acidentes automobilísticos, as quedas e
as agressões físicas. O diagnóstico das fraturas de maxila é feito com base na história, no exame
clínico e na avaliação radiográfica. O tratamento de emergência de um paciente gravemente ferido
com uma fratura de maxila deve ser dirigido para o estabelecimento de uma via aérea satisfatória
para a respiração e controle da hemorragia para posteriores cirurgias de correção e estética. O Nosso
trabalho visa uma análise de 233 pacientes de fraturas de maxila dentre 4548 pacientes com fraturas
dos ossos da face em 8759 pacientes atendidos nos plantões segunda‐feira/noite e sexta‐feira/dia do
Hospital da Restauração em Recife – Pernambuco.

FA‐092

FRATURAS DOS OSSOS NASAIS – ESTUDO REALIZADO EM


8759 PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL DA
RESTAURAÇÃO EM RECIFE – PERNAMBUCO
Milton Teles de Mendonça Junior*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva
Rego Guedes Gomes; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
O nariz tem forma piramidal, apresenta uma extremidade livre, o ápice, e está inserido na fronte
pela raiz, a borda arredondada entre o ápice e a raiz é o dorso e ele é perfurado inferiormente pelas
duas narinas. A parte superior do nariz é sustentada pelos ossos nasais, a parte inferior possui um
arcabouço de cartilagem hialina. Devido a sua posição proeminente, o nariz torna‐se
freqüentemente sujeito a traumas. A lesão dos ossos nasais pode resultar em importante
incapacidade estética e funcional. Entre os principais fatores etiológicos das fraturas de ossos nasais
estão os acidentes automobilísticos, as quedas e as agressões físicas. Nas crianças, o não
reconhecimento e tratamento das fraturas do nariz tem enorme importância, pois o crescimento e o
desenvolvimento normal das estruturas faciais podem ficar seriamente prejudicados. No diagnóstico
verifica‐se a história da lesão e os estudos radiográficos, porém a avaliação clínica é o fator mais
importante. O melhor momento para o tratamento bem sucedido das fraturas nasais transcorre nas
primeiras duas ou três horas após a ocorrência do trauma. A demora no tratamento ou a negligência
das fraturas dos ossos nasais pode resultar numa deformidade difícil ou impossível de corrigir mais
tarde. O nosso trabalho visa uma análise em 8759 pacientes atendidos no Hospital da Restauração em
Recife – Pernambuco.

FA‐093

TRACIONAMENTO ORTO‐CIRÚRGICO DE MOLAR COM


ANCORAGEM MÁXIMA. RELATO DE CASO CLÍNICO
Ana Carolina Nunes Furtado*; Vanessa Gabrielle Diniz Santana; José Rodrigues
Laureano Filho
O tracionamento ortodôntico‐cirúrgico é um procedimento relativamente comum para o tratamento
dos dentes inclusos. Na mecânica de rotina utiliza‐se os dentes erupcionados, em conjunto através
do aparelho ortodôntico, como ancoragem, para se realizar o tracionamento. Este procedimento fica
um tanto comprometido quando se necessita obter um vetor de força para distal ou mesmo disto‐
oclusal na região de molares. Isto ocorre devido ao fato de não existir dentes posteriores ao dente
que se necessita tracionar para funcionar como ancoragem e desta forma permitir o tracionamento.
Para solucionar estes problemas podemos lançar mão de dispositivos (parafusos ou placas e
parafusos) diretamente aplicados ao osso que apresentam resistência suficiente para que possam ser
utilizados como ancoragem para a realização destes tracionamentos sem que haja o
comprometimento ou reação dos dentes adjacentes a este movimento. Por isto, chamada de
ancoragem máxima. Este apresentação tem por objetivo, através da descrição de um caso clínico
onde foi utilizado uma placa e parafuso como ancoragem para tracionamento de segundo molar
inferior incluso, explicar as indicações, vantagens e desvantagens deste tipo de ancoragem máxima.
Bem como, descrever a técnica cirúrgica e o protocolo de tratamento.

FA‐094

ALTERAÇÕES NÃO PATOLÓGICAS DOS TECIDOS MOLES


Carina Castro Toscano de Carvalho*; José Paulo da Silva Filho; Rodrigo de
Oliveira Parente Garcia; Renata Castro Toscano de Carvalho; Uoston Holder da
Silva
Diversas alterações bucais acometem grande parte da população. Porém, nem sempre podem ser
consideradas como doenças, caracterizando “desvios de normalidade”, isso porque não apresentam
entidades patológicas significativas. Assim, é de fundamental importância ter conhecimento das
estruturas normais da cavidade bucal, como também das alterações anatômicas dos padrões de
normalidade como: aumento das papilas linguais, Grânulos de Fordyce, Linha Alba, Sulco Bucalis,
Língua Fissurada, Língua Pilosa, Língua Saburrosa, Papila de Emergência Exuberante do Ducto das
Glândulas Salivares, Pigmentação Melânica Fisiológica, Varicosidades, Língua Geográfica e Fosseta da
Comissura Labial. O presente trabalho conceitua e descreve alguns acidentes naturais da boca, e
ressalta a necessidade de identificá‐las e distinguí‐las das patologias bucais. Será enfatizada a
importância do conhecimento das diversas alterações não patológicas dos tecidos moles pelo
cirurgião‐dentista evitando erros de interpretação no diagnóstico entre o que é normal e patológico,
uma vez que tais condutas podem resultar em terapêuticas cirúrgicas desnecessárias.

FA‐095

FRATURAS CORONÁRIAS – RESOLUÇÕES COM MATERIAIS


ESTÉTICOS
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Helga Melissa Albuquerque Succi; Carolina
Morais Belo; Andréa Becker Figueiredo; André Felipe Alves Figueroa
Os dentes anteriores possuem importância decisiva na estética facial, sendo altamente valorizados
pelos pacientes.Esses alementos podem ser acometidos por lesões cariosas ou fraturas coronárias,
que ocasionam cavidades envolvendo superfícies proximais e a borda incisal.O traumatismo é uma
lesão de extensão, intensidade e gravidade variáveis, causada por forças que atuam no elemento
dentário podendo danificar esmalte, dentina, polpa, ligamento periodontal e/ou osso.A técnica de
condicionamento ácido, associada ao emprego de compósitos em dentes anteriores fraturados é
considerada uma alternativa satisfatória caso não se disponha do fragmento dental para realização de
uma colagem.A técnicas adesivas diretas permitem a restituição da forma, função e estética dos
dentes que sofreram trauma.Nesta conferência, será abordado um caso clínico de aplicação desta
técnica com o emprego de resinas compostas para dentes anteriores fraturados.

FA‐096

EFICIÊNCIA DO PROTOCOLO TERAPÊUTICO ADOTADO


PELO PROJETO ASA BRANCA (FOC) EM PACIENTES
PORTADORES DE ESTOMATITE PROTÉTICA
Carina Castro Toscano de Carvalho*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; José
Paulo da Silva Filho; Renata Castro Toscano de Carvalho; Uoston Holder da
Silva
As próteses parciais removíveis e as próteses totais têm por objetivo reabilitar o sistema
estomatognático, devolvendo ao paciente as características físicas e fisiológicas, mantendo a saúde
de estrutura e de suporte adjacente. A correta execução dos procedimentos clínicos e laboratoriais
é de grande importância, porém a ausência de acompanhamento associado a uma não reavaliação
periódica por parte do cirurgião‐dentista após a instalação da prótese, pode incorrer em uma não
identificação de fatores que possam estar contribuindo negativamente na reabilitação desse
paciente ao longo do tempo. A estomatite protética é uma das lesões mais comumente encontradas
em pacientes com próteses, que são consideradas facilitadoras em potencial da instalação desse tipo
de lesão, caracterizada por aspectos eritematosos difusos ou pontilhados na mucosa de suporte. O
diagnostico clínico geralmente não é difícil em função da presença de trauma evidente, associado à
má higienização e conseqüente presença de microorganismos patológicos. O presente trabalho
aborda uma breve revisão de literatura e apresenta casos clínicos de paciente atendidos na Clínica da
Faculdade de Odontologia de Caruaru no Projeto Asa Branca.

FA‐097

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DE NEUROMA


SOLITÁRIO DE “LÍNGUA”
Michel Chaves de Souza Silva*; Anderson José de Barros Pinto; Leonardo
Santos Cavalcanti Guerra; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O Neuroma Solitário é um tumor neural benigno, que em 90% dos casos relatados apresenta‐se na
face em especial nariz e bochecha. Tem causa incerta e não há predição por sexo. O caso clínico foi
realizado no Bloco Cirúrgico do Curso de Odontologia da UFPE em paciente do sexo feminino, 14
anos, com lesão nodular, irregular, localizada no dorso da língua, estendendo‐se para a borda lateral
esquerda e assoalho lingual, com tempo de evolução de mais ou menos 1 ano e seis meses. A lesão
apresentava‐se não ulcerada e assintomática a palpação. Foi realizada, primeiramente, biópsia
incisional e a peça foi encaminhada para o Laboratório de Patologia Oral do Curso de odontologia da
UFPE, diagnosticando Neuroma Solitário.. Após a confirmação do diagnóstico foi realizada a remoção
total da patologia com margem de segurança. Ao exame microscópico da amostra corada com
Hematoxilina‐Eosina (HE), foram evidenciados fascículos celulares entrelaçados, compatíveis com as
células de Schwann e revestindo a lesão havia tecido epitelial pavimentoso estratificado. O neuroma
solitário é uma lesão rara nesta localização. Graças a uma relação interdisciplinar, o tratamento foi
realizado com sucesso.

FA‐098

FERIMENTOS TRAUMÁTICOS DE TECIDOS MOLES EM


FACE: CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
Cristiane Silva de Oliveira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Marianne de
Vasconcelos Carvalho; Libânia Santos Marques de Sá; Keylla Marinho
Albuquerque Barros
Os traumatismos na região da face produzem uma variedade de ferimentos que podem ser limitados
aos tecidos moles ou envolver estruturas esqueléticas adjacentes. Essas lesões representam uma
alta porcentagem de atendimentos nos hospitais de emergência e urgência e podem ser provocadas
por acidentes no trânsito, no trabalho ou em casa, além de agressões interpessoais e por projéteis
de arma de fogo. Dentre eles, destacam‐se os do tipo: puntiformes, cortantes, contusas, pérfuro‐
cortantes, pérfuro‐contusas e corto‐contusas. O objetivo deste trabalho é, através da revisão de
literatura e apresentação de casos clínicos, conceituar e descrever os ferimentos de tecidos moles
mais freqüentemente encontrados na região da face , assim como o adequado tratamento. Levando
em consideração as particularidades de cada caso, de acordo com sua localização, etiologia e tempo
entre ocorrência do trauma e o pronto atendimento, obtém‐se bons resultados funcionais e
estéticos.

FA‐099

RESTAURAÇÕES BIOLÓGICAS: ALTERNATIVA PARA


REABILITAÇÃO DE DENTES ANTERIORES FRATURADOS
Daene Patrícia Tenório Salvador da Costa*; Leonardo Santos Cavalcanti Guerra;
Fábio Barbosa de Souza; Renata Pedrosa Guimarães; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
O traumatismo dento‐alveolar é muito freqüente durante a infância e adolescência, porém não raro
na fase adulta. A prevalência desses traumatismos varia de 4,2 a 22%, sendo os incisivos centrais
superiores os mais acometidos principalmente no gênero masculino, tendo como principais causas
acidentes domésticos, escolares e agressão física. Além dos prejuízos óbvios à função mastigatória, à
fonética e à estética do sorriso, as fraturas dentárias anteriores podem trazer danos à auto‐estima e
ao convívio social dos pacientes. Por isso o conhecimento a respeito dos materiais e técnicas
disponíveis, bem como sobre o manejo deste problema é fundamental durante a rotina de todo
serviço odontológico de qualidade. O traumatismo sobre tecido dentário pode ir desde uma pequena
trinca no esmalte até uma fratura corono‐radicular com invasão do espaço biológico e
comprometimento pulpar, o que torna a terapêutica bem mais elaborada. O tratamento pode ser
realizado através de técnicas restauradoras usuais, restaurações biológicas, ou, em casos extremos,
coroas totais. O presente trabalho apresentará alternativas de reabilitação estética e funcional de
dentes anteriores fraturados através da colagem do fragmento recuperado (colagem autógena) ou
através de fragmentos dentários conservados em banco de dentes humanos (colagem homógena).

FA‐100

LÍQUEN PLANO ORAL E INFECÇÃO COM VÍRUS DA


HEPATITE C (HCV): REVISÃO DE LITERATURA
Michelle Cavalcanti da Cunha*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Ana Micaeli
Costa Ferreira
O líquen plano é uma doença dermatológica imunologicamente mediada comumente observada na
cavidade oral. A sua etiologia é desconhecida, porém nos últimos vinte anos diversos estudos têm
relatado uma possível associação entre a infecção com o Vírus da Hepatite C (HCV) e o líquen plano
oral, principalmente do tipo erosivo. Este trabalho tem por finalidade realizar uma breve revisão de
literatura sobre este tema, ressaltando características clínicas, diagnóstico e tratamento, bem como
enfatizar a relevância da possível associação entre o líquen plano oral e o HCV, principalmente no
que diz respeito ao prognóstico destes pacientes.

FA‐101

ODONTOMA COMPLEXO NA MAXILA: CASO CLÍNICO


Albino de Andrade Albert Junior*; Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi; Ana
Micaeli Costa Ferreira; Daniela Guimarães de Melo Albert
Os odontomas são tumores odontogênicos de desenvolvimento, representando a entidade de maior
incidência dentre os demais tumores de natureza odontogência que podem acometer tanto a maxila
quanto a mandíbula. De acordo com o padrão de histomorfodiferenciação, os odontomas
subdividem‐se nos tipos composto e complexo, onde o primeiro é constituído de múltiplas pequenas
estruturas semelhantes ao dente e o segundo consiste de uma massa conglomerada de esmalte e
dentina, que não lembra a morfologia dentária. Freqüentemente, ocorrem associados a dentes
inclusos e são tratados por excisão local simples, sendo o prognóstico excelente. Diante do exposto,
o presente trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de odontoma complexo na maxila em
uma paciente, sexo feminino, 59 anos, melanoderma que compareceu a Odontoclínica de
Aeronáutica de Recife queixando‐se de dor e dificuldade de adaptação de prótese superior.

FA‐102

QUARTOS MOLARES INCLUSOS: RELATO DE CASO


Albino de Andrade Albert Junior*; Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi; Ana
Micaeli Costa Ferreira; Daniela Guimarães de Melo Albert
A presença de quartos molares é uma condição rara. O exame radiográfico é fundamental para sua
detecção, uma vez que se apresentam quase invariavelmente retidos. O diagnóstico é geralmente,
através de radiografias de rotina, pois a maioria desses dentes estão inclusos e são assintomáticos.
No entanto, um diagnóstico precoce é importante para que um correto plano de tratamento seja
realizado com o intuito de prevenir tais complicações. Este trabalho teve como objetivo relatar um
caso clínico de uma paciente, leucoderma, sexo feminino, que apresentou quartos molares inclusos
nos quatro quadrantes.

FA‐103

A EXCELÊNCIA DA ESTÉTICA PARA UM SORRISO PERFEITO


Camila Martins Amorim de Moura*; André Silva e Souza; José Franklin Cordeiro
Neto; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral; Adolfo José Cabral
A exigência por uma boa aparência física está cada dia mais evidente na sociedade atual. A disputa
pelo mercado de trabalho cresce progressivamente sendo essencial a apresentação de um belo
sorriso. A preocupação com a forma, a cor e o alinhamento dos dentes faz parte da vida moderna,
excluindo os indivíduos que não se enquadram no perfil de beleza estabelecido pela sociedade. Tal
imposição leva à diminuição da auto‐estima, podendo ocasionar transtornos psico‐sociais. Sendo
assim, além de proporcionar satisfação estética, o dentista reintegra o indivíduo à vida social. Um
dos procedimentos realizados pelo profissional é o fechamento de diastemas, ou seja, o fechamento
dos espaços entre os dentes. O presente trabalho visa relatar o desenvolvimento de um caso clínico
em dentes anteriores, realizado na clínica de dentística III da UFPE. A paciente foi submetida a
tratamento ortodôntico antes do fechamento dos diastemas, e posteriomente, tratamento
periodontal. A escolha do material utilizado foi a resina composta, cujas propriedades enquadravam‐
se nos requisitos exigidos no procedimento. A diversidade do uso de resinas compostas, em suas
diversas formas, propicia ao profissional inúmeras opções para resolver, satisfatoriamente, as mais
variadas situações clínicas do dia‐dia. O trabalho irá demonstrar a técnica empregada, as vantagens
do material utilizado, bem como o passo a passo do procedimento e o resultado

FA‐104

MELANOPLASTIA
Carlos Henrique Oliveira Barros*; Bruna de Carvalho Farias; José Afonso
Milhomens Filho
A pigmentação melânica é uma condição fisiológica ou patológica, caracterizada pelo depósito
excessivo de melanina comumente encontrada nas camadas basais e suprabasais do epitélio oral.
Esta condição é observada em todas as raças, sexo e idade, com predileção pela raça negra. A
hiperpigmentação oral melanótica pode comprometer a estética, causando desconforto e problemas
psicológicos ao indivíduo. Este trabalho teve como objetivo principal demonstrar uma técnica da
melanoplastia realizada através da associação de técnicas manuais e rotatórias em relato de um caso
clínico, assim como, exibir o excelente resultado estético e a satisfação do paciente ao resultado
obtido.

FA‐105

USO DO PROTAPER MANUAL NA INSTRUMENTAÇÃO DE


CANAIS RADICULARES EM DENTES ANTERIORES
Aristóteles Teixeira de Carvalho*; Luiz Antonio Barbosa de Oliveira; Maria
Augusta Simões Vieira de Melo
Os instrumentos Protaper constituem‐se em uma inovação tecnológica que deve ser diferenciada dos
sistemas hoje comercializados com uni e multi‐taper. Isto porque os instrumentos Protaper
apresentam variações na conicidade ao longo da sua parte ativa permitindo, com isto, a criação de
dois diferentes instrumentos denominados modeladores (Shaping Files) e de Acabamento (Finishing
Files). Sua composição em Níquel Titânio e, conicidade progressiva num mesmo instrumento
resultam maior resistência e flexibilidade diminuindo as possibilidades de desvio do canal e
oferecendo ao mesmo tempo maior resistência à fratura que as limas confeccionadas em aço
inoxidável. Além de que o mesmo apresenta um poder de corte aumentado em comparação aos
instrumentos fabricados a partir do aço o que confere um menor tempo de instrumentação levando a
um maior conforto ao paciente. O Uso do Protaper manual está indicado para canais de dentes
posteriores e que apresentem, ou não, curvaturas apicais. Porém a partir da adaptação da técnica
com limas tipo Kerr propomos no presente estudo sua utilização para instrumentação de dentes
anteriores.

FA‐106

RECONSTRUÇÃO DA CAVIDADE ORBITÁRIA EXENTERADA:


ENXERTO LIVRE DE PELE OU RETALHO
TÊMPOROFRONTAL?
Antonio Azoubel Antunes*; Polliana Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
A cirurgia plástica reconstrutiva utilizada para corrigir os defeitos e seqüelas causadas pelas cirurgias
radicais das neoplasias malignas do segmento cabeça e pescoço tem apresentado mudanças e
evoluções nos últimos anos. A literatura sobre o assunto é de opinião que a reconstrução em cabeça
e pescoço não é um simples questionamento de que tipo de retalho deve ser utilizado, seja
músculo‐cutâneo ou enxerto de pele. Deve‐se fazer a opção pelo método mais simples e com maior
possibilidade de se obter um resultado desejado. Os autores realizam um estudo retrospectivo de 12
casos de pacientes atendidos e tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Centro de
Oncologia (CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco
(UPE), portadores de neoplasias malignas na região orbitária, tratados pela cirurgia oncológica radical
– exenteração da órbita com reconstrução plástica imediata utilizando as técnicas do Retalho
Têmporofrontal Pediculado (RTF) e o Enxerto Livre de Pele (ELP). Foram analisados os principais
aspectos da cirurgia reparadora em cabeça e pescoço e realizada uma análise das duas técnicas
empregadas, relatando‐se a experiência dos autores na utilização das mesmas, bem como as
principais complicações e peculiaridades.

FA‐107

PAPEL DA CRIOCIRURGIA NO TRATAMENTO DAS


NEOPLASIAS CUTÂNEAS DO SEGMENTO CABEÇA E
PESCOÇO: ANÁLISE DE 1900 CASOS
Antonio Azoubel Antunes*; Polliana Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
Objetivo: Demonstrar a experiência dos autores na utilização da criocirurgia como tratamento de
lesões benignas e malignas da pele e mucosa em cabeça e pescoço. Método: Estudo retrospectivo
multicêntrico de 1900 casos de pacientes portadores de neoplasias benignas e malignas da cabeça e
do pescoço, atendidos e tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia
do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (CEON/HUOC/UPE), Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) e
Clínica Privada, no período de abril de 1977 a abril de 2002 (25 anos). Resultados: Do total de
pacientes, 60% eram do sexo masculino e a quinta e sexta décadas de vida foram as mais
frequentemente acometidas (58,9%). O Carcinoma basocelular foi o tipo histológico predominante
(63,1% – 1200 casos), seguido dos hemangiomas (14,2% – 270 casos). O tempo médio de exposição das
lesões ao nitrogênio líquido foi de 15 e 35 segundos, e o tempo médio de cicatrização de 14 e 21 dias
para as lesões benignas e malignas respectivamente. Conclusões: A indicação da criocirurgia deve
obedecer alguns critérios de avaliação como o aspecto macroscópico e tamanho da lesão, tipo
histológico, localização, idade e perfil social de cada paciente. Quando indicada e executada
corretamente, oferece idênticos índices de cura aos outros métodos terapêuticos convencionais.

FA‐108

NÍVEL DE CONHECIMENTO DE GESTANTES SOBRE SAÚDE


BUCAL E CUIDADOS EXTENSIVOS AO BEBÊ
Adreildo Neves de Almeida Santos*; Georgia Costa de Araújo Souza; Iris do Céu
Clara Costa
No presente estudo foram entrevistadas 102 gestantes com idade entre 13 e 41 anos de nível cultural
baixo, cadastradas no pré‐natal do Centro de Saúde Reprodutiva da Mulher, pertencente à Secretaria
de Saúde do Estado, na cidade de Mossoró‐RN. Foram abordadas questões sobre a importância da
saúde bucal, orientações recebidas sobre a limpeza da boca e a fonte dessas informações,
importância da amamentação, importância sobre limpar ou não a boca do bebê e quais as prováveis
causas da cárie. Os resultados mostraram que a percepção delas sobre o auto‐cuidado e com relação
à saúde oral de seu bebê está em níveis considerados satisfatórios, pois 83,33% receberam
orientações sobre os cuidados com a própria saúde bucal e a do filho que vai nascer; 97% acham que
devem limpar a boca do bebê e a maioria têm consciência da importância da amamentação. A partir
desses resultados pode‐se concluir que a gestação é um momento ímpar na vida da mulher, onde há
muita receptividade para aprender coisas novas que redundem em saúde e qualidade de vida. Isto
sinaliza que a educação em saúde nessa fase trará uma reação positiva para a saúde da gestante e da
sua família.

FA‐109

ANÁLISE SIALOQUÍMICA: METODOLOGIA PARA


COMPOSIÇÃO CENTESIMAL
Gustavo Barbalho Guedes Emiliano*; Georgia Costa de Araújo Souza; Ana
Míryam Costa de Medeiros; Sérgio Adriane Bezerra de Moura
É crescente o número de estudos que utilizam a saliva como material de exame complementar,
representativo dos estados de saúde oral e geral dos pacientes. Para a realização desses testes uma
série de ferramentas tem sido utilizada de maneira cada vez mais confiável quando comparadas com
exames realizados por outros métodos consagrados cientificamente (soro sanguíneo, dosagens de
urina). O objetivo desse trabalho é descrever o método de dosagens bioquímicas da saliva através da
composição centesimal. O material obtido na coleta deve ser centrifugado e então submetido aos
testes para dosagens de elementos químicos (orgânicos e inorgânicos) presentes na saliva. Para isso
se utilizam kits comerciais e em seguida se realiza a leitura em aparelho de espectrofotometria. Os
níveis salivares de elementos químicos orgânicos e inorgânicos têm sido objeto de estudos entre as
populações com fins de se estabelecer parâmetros de normalidade para que possam servir para
efeito de comparação.

FA‐110

AVALIÇÃO DOS PACIENTES PORTADORES DE INFECÇÕES


ODONTOGÊNICAS ORAL E MAXILOFACIAL TRATADOS NO
HOSPITAL JOÃO ALVES – ARACAJU/SE
Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; Maria
Auxiliadora Pereira; José Carlos Pereira
As bactérias habitam a cavidade oral e vivem em equilíbrio com o hospedeiro, quando rompido o
sinergismo, desencadeia‐se o processo infeccioso, representando uma das mais usuais ocorrências
nos ambulatórios odontológicos e em âmbito hospitalar. Objetivando avaliar dados de prevalência
dos pacientes com tais infecções, desenvolveu‐se o presente estudo no Hospital João Alves – HJA
(Aracaju‐Se). Foram analisados retrospectivamente 82 pacientes portadores de infecções
odontogênicas internados na unidade de doenças infecto‐contagiosas e assistidos pelo serviço de
Cirurgia Bucomaxilofacial e de Infectologia (HJA), de 1999 a 2004. Foram avaliados quanto ao
diagnóstico, gênero, faixa etária, procedência, tratamento, período de internação e evolução
clínica. Os resultados demonstraram predomínio de abscesso (51,22%). O gênero masculino foi mais
acometido (57,32%), de 21 a 30 anos (32,92%), de procedência interiorana (54,88%). O tratamento
terapêutico predominou (62,2%). Cinco dias foi o período médio de internação, sendo
freqüentemente a alta hospitalar a evolução clínica (98,78%). Concluímos que, abscesso foi à
infecção odontogênica predominante, sendo no gênero masculino, de procedência interiorana a
maioria dos casos. Por obter resultados satisfatórios em menor período, o tratamento terapêutico‐
cirúrgico, apesar de não ter sido o mais freqüente é o de escolha. A maioria dos pacientes evoluiu
para alta hospitalar.

FA‐111

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ANSIEDADE DOS PACIENTES


SUBMETIDOS A TRATAMENTO ODONTOLÓGICO NOS
CURSOS DE ODONTOLOGIA DAS UNIVERSIDADES DO
ESTADO DE SERGIPE
Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira; Roberta Machado Pimentel Rebello de Mattos; Maria
Auxiliadora Pereira
A ansiedade é um dos grandes problemas da vida moderna. Por algum fator desencadeante
particular, o indivíduo começa, sem perceber, ter atitudes defensivas não contra perigos externos
imediatos, mas contra supostos perigos intra‐psíquicos, causando desgaste biopsíquico. O
atendimento de pacientes que apresentam um quadro de ansiedade se constitui em um desafio para
o cirurgião‐dentista. Objetivando avaliar o nível de ansiedade dos pacientes submetidos a
tratamento odontológico nos cursos de Odontologia das Universidades do Estado de Sergipe, no
período de julho a dezembro de 2005, foi utilizada uma casuística de 182 pacientes, os quais
responderam à questões específicas, utilizando a escala de Cohen para determinar o nível de
ansiedade. Houve predomínio do gênero feminino (70,88%), na 3º década de vida (48,90%),
procedente da capital (86,81%). A maioria dos pacientes afirmou já ter ido ao dentista alguma vez
(94,50%), sendo o 2º grau completo o nível de escolaridade (37,91%). Em sua maioria chegaram 30
minutos antes da consulta (76,37%), sabendo qual tratamento iram ser submetidos (68,13%),
freqüentemente apresentando um quadro leve de ansiedade (40,66%). Está passando o medo da
cadeira do dentista e das brocas, atribuímos ao maior nível de conscientização da sociedade, novas
técnicas menos doloridas, proporciona tratamentos mais rápidos e descontraídos, reduzindo o grau
de ansiedade.

FA‐112

ESTUDO EPIDEMIOLOGICO DA PATOLOGIA DAS


GLÂNDULAS PARÓTIDA E SUBMANDIBULARES EM
PACIENTES INFECTADOS PELO VÍRUS DA
IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)
Polliana Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Julianna Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
As lesões patológicas benignas, como as linfoepiteliais das glândulas salivares, têm sido
frequentemente descritas nos últimos anos por alguns autores como uma manifestação pelo HIV.
Aproximadamente 41% dos pacientes infectados têm sua apresentação inicial na evolução da doença,
manifestações ao nível do segmento cabeça e pescoço e, dentro deste percentual, 8% apresentam
hipertrofia das glândulas salivares maiores, com massas palpáveis ao exame loco regional. Os autores
realizam, em um período de 19 meses, um estudo epidemiológico de 10 casos de pacientes
portadores de hipertrofia das glândulas salivares maiores (parótida e submandibular) infectados pelo
HIV, atendidos e tratados no serviço de Clínica Médica para AIDS do Hospital Universitário Oswaldo
Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco (UPE) e no ambulatório de AIDS do Hospital Correia
Picanço. Foram analisados os indicadores sexo, faixa etária, profissão/ocupação do paciente, grupos
de risco, presença ou não de dor, de adenopatias loco regionais, glândula e lados afetados e dados
inerentes a exames complementares realizados. Comparam, ainda, os dados obtidos com os da
literatura consultada, apresentando suas principais conclusões sobre o tema.

FA‐113
INFILTRAÇÃO CERVICO‐APICAL EM TAMPÕES CERVICAIS
EMPREGADOS NO CLAREAMENTO DENTAL INTERNO:
ANÁLISE QUANTITATIVA
Randerson Menezes Cardoso*; Gabriela Luna Santana Gomes; Paulo Correia de
Melo Júnior; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
Os tampões cervicais utilizados no clareamento dental endógeno devem impedir a difusão do agente
clareador ao periápice. Objetivou‐se verificar a capacidade de selamento do A=cimento de fosfato de
zinco; B=Riva; C=Vitrofill LC; D=Biocal, quando da ação de duas substâncias clareadoras, G1=
perborato de sódio e G2 = Cristal de uréia. Oitenta e oito incisivos inferiores humanos permanentes
recém‐extraídos foram distribuídos em dois grupos (G1 e G2) que por sua vez foram subdivididos em
A;B;C;D. Após abertura coronária e preparo biomecânico, foram inseridos cones de papel absorvente
associados a uma pelota de algodão na porção cervical do canal radicular, 2 mm aquém do colo
anatômico, sendo este espaço preenchido pelos tampões cervicais. Após o clareamento (7 dias,
37°C), impermeabilização das faces externas e atuação da fucsina básica 0,5% por 24h a 37°C, os
espécimes foram lavados, secionados e os cones removidos e mensurados com auxílio de régua
milimetrada e lupa (20X) para avaliar a difusão do agente traçador. As médias de infiltração foram
(em mm): G1A=5,2; G1B=5,9; G1C=2,6; G1D=1,6; G2A=2,1; G2B=4,8; G2C=1,6; G2D=0,31. O teste de
Kruskal‐Wallis indicou haver diferença estatisticamente significante entre os subgrupos AxD; BxD e
BxC, independente do agente clareador empregado (G1‐H=17.2979, x2=17.2; G2‐H=26.5716, x2=26.57).
Os subgrupos C (Vitrofill LC) e D (Biocal) apresentaram os melhor selamento.

FA‐114

COMO CONSERVAR MARCAS DE MORDIDA HUMANA


Randerson Menezes Cardoso*; Paulo Correia de Melo Júnior; Paloma Rodrigues
Genú
A identificação por marcas de mordida é uma área relativamente nova na Odontologia Legal. Tais
marcas, deixadas sobre um suporte, possuem características individualizadoras incontroversas, sendo
por isto aceitas juridicamente. Em várias situações os agressores, vítimas e criminosos foram
desmascarados e punidos devido à identificação através de marcas de mordidas deixadas no local do
crime. Entretanto uma das maiores dificuldades em relação ao uso deste subsídio como método de
identificação é a determinação da melhor forma de conservar esta marca a fim de que a mesma
possa ser pesquisada por um período maior de tempo conservando as suas características originais.
Vários são os métodos desenvolvidos na atualidade para a conservação destas impressões. Dentre
estes estão soluções tamponadas à base de formol e as baixas temperaturas. O objetivo deste
trabalho foi enfatizar a importância das marcas de mordida como meio de identificação salientando
quais os métodos mais eficazes para a sua conservação.

FA‐115
INFLUÊNCIA DOS PRÉ‐TRATAMENTOS DENTINÁRIOS
SOBRE O SELAMENTO MARGINAL DE UM PRIMER
AUTOCONDICIONANTE
Erika Carvalho Simões de Melo*; Juliana Raposo Souto Maior; Fábio Barbosa de
Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O pré‐tratamento da dentina em restaurações com adesivos autocondicionantes pode melhorar a
qualidade do selamento marginal. Avaliou‐se o efeito de pré‐tratamentos dentinários no selamento
marginal de um primer autocondicionante. Quarenta cavidades classe V, com margem cervical em
dentina, foram realizadas em 20 pré‐molares humanos, sendo 10 cavidades por grupo. Os grupos
foram divididos em: GA‐ controle (protocolo adesivo); GB‐ condicionamento prévio (ácido fosfórico a
37% por 15 segundos, mais protocolo adesivo); GC – remoção das fibras colágenas (hipoclorito de
sódio a 5% por 2 min, mais protocolo adesivo); GD – desinfecção prévia (clorexidina a 2% por 1 min,
mais protocolo adesivo). Os dentes após restaurados foram armazenados em solução salina 0,9% (24
horas/37ºC), termociclados (500 ciclos/5º‐55ºC/15″ cada banho), imersos em fucsina básica (24
horas/37ºC), lavados, seccionados e avaliados, quanto à penetração do corante em escores de zero
(sem infiltração) a 3 (máxima infiltração). Ao avaliar os escores de microinfiltração em dentina, o
teste de Kruskal‐Wallis indicou diferença significante (p<5%, x2=10.12) do grupo GB e GC em relação
ao grupo GA, não havendo diferença significante em relação ao grupo GD. Pode concluir que a
remoção das fibras colágenas dentinárias e o condicionamento ácido total da dentina influenciaram
positivamente no selamento marginal do adesivo Clearfill SE Bond.

FA‐116

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE SELAMENTO DE TAMPÕES


CERVICAIS NO CLAREAMENTO DENTAL INTRACORONÁRIO:
ANÁLISE QUALITATIVA DA MICROINFILTRAÇÃO LATERAL
Gabriela Luna Santana Gomes*; Randerson Menezes Cardoso; Paulo Correia de
Melo Júnior; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O material usado na confecção de tampões cervicais pode permitir a difusão do agente clareador ao
tecido periodontal. Objetivou‐se verificar a capacidade seladora de quatro materiais tamponantes
cervicais. Oitenta e oito incisivos inferiores permanentes foram distribuídos em dois grupos: G1
(perborato de sódio/Phormula®Ativa) e G2 (Cristal de uréia/Phormula®Ativa). Cada grupo foi
subdividido em quatro subgrupos (n=11): A=cimento de fosfato de zinco/DFL; B=Riva/SDI; C=Vitrofill
LC/DFL; D=Biocal/Biodinâmica. Após abertura coronária e preparo biomecânico, foram inseridas
pelotas de algodão, 2mm aquém do colo anatômico do dente, sendo este espaço preenchido pelo
tampão cervical. Após o clareamento (7 dias, 37?C), impermeabilização das faces externas e atuação
da fucsina básica 0,5% por 24h a 37?C, os espécimes foram lavados e seccionados transversalmente na
região do tampão. A infiltração lateral foi avaliada em escores variando de 0 (nenhuma infiltração) a 4
(infiltração até a face externa). O teste de Kruskal‐Walls (a=0,05) evidenciou, para o grupo G1,
diferença significativa entre os subgrupos AxB e AxD (x² = 14,76), enquanto para G2, mostrou
superioridade estatística do subgrupo D em relação aos demais (x² = 20,61). Concluiu‐se que o
cimento de fosfato de zinco apresentou os maiores níveis de infiltração, sendo os melhores
resultados atribuídos ao cimento de hidróxido de cálcio fotopolimerizável (Biocal).

FA‐117

COMO SELECIONAR O ANESTÉSICO LOCAL MAIS


ADEQUADO PARA O MEU PACIENTE?
Lílea Marianne Albuquerque Silva*; Natália Costa Araújo; Giselle Barbosa de
Carvalho; Ana Paula Barbosa de Oliveira; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Com a disponibilidade do número crescente de anestésicos locais, o profissional pode selecionar
dentre os anestésicos locais uma droga que possua as propriedades específicas exigidas pelo
paciente para um determinado procedimento odontológico. No entanto, é necessário o
conhecimento detalhado de cada droga, sua classificação, sua toxicidade, metabolismo, excreção,
propriedade vasodilatadora, associação ou não ao vasoconstrictor, início de ação, concentração
odontológica eficaz, grau de ligação protéica, tempo de meia vida; tudo isso associado a uma
anamnese detalhada do paciente. Portanto, o objetivo do nosso trabalho é através de uma revisão
de literatura apresentar e descrever as diferentes drogas mais utilizadas atualmente e relacionar o
seu uso a pacientes que requeiram uma atenção especial, como os idosos, as crianças, gestantes,
diabéticos, pacientes com alterações cardiovasculares, hipertireoidismo, asma e os que apresentam
histórias de desordens neurológicas convulsivas, devido ao crescente número desses pacientes
procurarem tratamento odontológico e a anestesia local ser um procedimento bastante comum no
controle da dor em Odontologia.

FA‐118

SUPERDOSAGEM EM ANESTESIA LOCAL: O QUE PRECISO


SABER?
Natália Costa Araújo*; Lílea Marianne Albuquerque Silva; Giselle Barbosa de
Carvalho; Ana Paula Barbosa de Oliveira; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
O uso de medicamentos é comum na prática da Odontologia, e a administração de anestésicos locais
é considerada essencial sempre que procedimentos potencialmente dolorosos forem executados. Os
anestésicos locais são drogas seguras quando usados corretamente. Porém, quando se usa qualquer
droga, incluindo anestésicos locais, existe a possibilidade de efeitos indesejados. De todas as
reações adversas às drogas, as reações de superdosagem são as que ocorrem com maior frequência e
são definidas como os sinais e sintomas que se manifestam em virtude de administração excessiva
de uma droga, o que produz níveis sanguíneos elevados. É improvável que sejam atingidas as doses
letais na maioria dos pacientes odontológicos submetidos aos procedimentos de rotina, mesmo
assim, é necessário ressaltar a importância do conhecimento que o cirurgião‐dentista deve possuir
para determinar a dose adequada do anestésico local para cada paciente, em que a concentração
efetiva da solução de anestésico local deve ser injetada no volume mínimo compatível para uma
anestesia bem‐sucedida. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo mostrar aos
cirurgiões‐dentistas como se deve calcular a dose correta da solução anestésica, ou seja, aquela que
esteja dentro dos limites de segurança para cada paciente e que permita a execução do
procedimento sem a ocorrência de efeitos indesejados.

FA‐119

CONDUTAS CIRÚRGICAS NAS OSTEOSSÍNTESES DAS


FRATURAS FACIAIS PEDIÁTRICAS
Maria Izabel de Medeiros Dutra*; Kilma Keilla Honório de Góes; Túlio Neves de
Araújo; Evaldo Sales Honfi Júnior; José Lacet de Lima Júnior
As fraturas faciais em pacientes pediátricos constituem um capítulo à parte na Traumatologia Buco‐
Maxilo‐Facial. Devido ao alto grau de cicatrização e neoformação óssea, necessitam uma rápida
intervenção, pela possibilidade de desenvolvimento de deformidades ou disfunções. Outro ponto
crítico é a indicação de materiais de osteossíntese que não venham a interferir no crescimento do
esqueleto facial ou não necessitem de segundo tempo operatório para sua retirada. Este trabalho
traz uma revisão da literatura e mostra o protocolo operatório do sistema reabsorvível no
tratamento das fraturas faciais pediátricas.

FA‐120

INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE DENTES NO DESEMPENHO


DE ATIVIDADES DIÁRIAS
Polliana Vilaça Silva*; Renata Cimões Jovino‐Silveira; Sergiene Rodrigues
Ferreira; Ana Cláudia da Silva Araújo
Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto causado pela perda de elementos dentários no
desempenho de atividades diárias de pacientes atendidos nas Clínicas de Odontologia da UFPE,
relacionando ao sexo, idade, renda e escolaridade. Foram entrevistados 100 pacientes que
necessitavam de tratamento odontológico, os quais foram selecionados aleatoriamente. Utilizou‐se
um formulário para avaliação dos fatores sócio‐econômicos e dois formulários para avaliar o Índice
dos Impactos Odontológicos no Desempenho Diário (IODD). Observou – se que 76,0% dos
entrevistados afirmaram que o ato de mastigar e saborear os alimentos foi a atividade que sofreu
maior impacto. No valor do índice IODD para o impacto em relação ao número de dentes presentes,
83,0% dos pacientes tiveram impacto de até 40%, com média de 21,4%. Houve associação significante
entre a renda e o IODD (P=0,049), pacientes com maior renda perceberam menos impacto na sua
saúde bucal e entre o número de dentes e o índice (P=0,048), onde os pacientes com o maior
número de dentes apresentaram menores impactos. Conclui‐se que o número de dentes influenciou
na autopercepção de impactos odontológicos na vida diária.

FA‐121

ANÁLISE DA BIOANATOMIA DA PAPILA INTERDENTÁRIA


APLICADA A ESTÉTICA DENTO‐GENGIVAL
Carolina Miller Leite de Mattos*; Ronaldo Barcellos de Santana; Ronaldo
Barcellos de Santana
O espaço interdental é um espaço físico entre dois dentes adjacentes, sendo preenchido pela papila
gengival interdental. Sua forma e volume são determinadas pela morfologia de cada dente. Diversas
alterações podem causar recessão da gengiva interdental, tais como: forma dentária anormal,
contorno da coroa protética e restaurações, procedimento de higiene oral interproximal traumático
e especialmente doença periodontal. A perda da papila interdental pode ocasionar a formação de
triângulos negros, comprometimento estético, comprometimento fonético, eliminação de saliva
durante a fala e impacção alimentar. Abordagens cirúrgicas e não cirúrgicas têm sido propostas no
tratamento e reconstrução da papila. No entanto, o sucesso terapêutico em recessão da papila
interdental não é facilmente alcançado. O objetivo do presente trabalho foi realizar as dimensões
dos tecidos interdentários em periodonto clinicamente saudável em pacientes adultos jovens.
Foram medidos modelos de gesso de 20 pacientes por meio de um paquímetro digital de alta
resolução. Os resultados foram tabelados e tratados estatisticamente, sendo observado que a altura
e largura da papila interdentária são maiores na papila inter‐incisiva central, a largura das papilas
interdentárias aumenta significativamente de distal de caninos para mesial dos incisivos centrais e
que existe simetria bilateral entre as medidas de largura e altura das papilas.

FA‐122

CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL DO IDOSO


Renan Cabral de Figueiredo*; Renan Cabral de Figueiredo; Geni Leda de
Medeiros Barros; Manoel de Menezes Brasil Neto
Assim como a população, com o passar dos anos, a odontologia vem sofrendo transformações
influenciadas pelo avanço dos materiais, da tecnologia e da própria necessidade. É fato que a
população está envelhecendo cada vez mais, ou seja, a expectativa de vida está aumentando e com
ela a proporção de idosos no mundo. Devido ao aumento desse grupo populacional, atenção
diferente deve ser dada em razão da diferente condição de saúde bucal dos idosos. A odontogeriatria
é uma nova especialidade da odontologia, a qual responde por essas novas necessidades. Este
trabalho visa através de uma revisão bibliográfica conhecer as condições de saúde bucal da terceira
idade, para a partir do diagnóstico estabelecer prioridades e cuidados especiais no tratamento.
Dentre as alterações mais encontradas estão: varicosidades linguais, estomatite por dentadura,
língua saburrosa, úlceras traumáticas, problemas periodontais, xerostomia, candidíase, hiperplasias
fibrosas inflamatórias, lesões brancas, queilite angular, má higiene oral e necessidade de próteses.
Diante do exposto, deve‐se reconhecer que os pacientes incluídos no grupo estudado apresentam
condições especiais e semelhantes de saúde bucal e que devem ser corretamente diagnosticadas e,
dentro dos limites, tratadas.

FA‐123

ANÁLISE COMPARATIVA DA LIBERAÇÃO DE FLÚOR POR


CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO EM SALIVA ARTIFICIAL
E EM ÁGUA DEIONIZADA
Maria Izabel de Medeiros Dutra*; Fabio Correia Sampaio; Fábia Danielle Sales
Cunha Medeiros e Silva; Klênia Auda Viana Chianca; Rosangela Marques Duarte
Os cimentos de ionômero de vidro são materiais que apresentam potencial anticariogênico, o qual
tem sido relacionado com sua liberação de flúor. No entanto, alguns fatores podem afetar esta
liberação, tais como a composição do cimento e do meio no qual o flúor é liberado. O objetivo deste
estudo in vitro foi comparar a capacidade de liberação de íons flúor por cinco cimentos ionoméricos
(Riva‐ SDI; Vitro Molar‐ DFL; Maxxion R‐ FGM; Ketac Molar‐ 3M/ESPE) e um compósito
fotopolimerizável (Z‐250‐3M/ESPE) em água deionizada e saliva artificial. Para cada material, dez
corpos‐de‐prova foram confeccionados e divididos em dois grupos para imersão. Um grupo foi imerso
em água deionizada e outro em saliva artificial com pH neutro e, posteriormente, armazenados em
estufa a 37oC por um período de 14 dias. Aferições foram realizadas nos dias 1,2,3,7 e 14 para
determinação das concentrações de flúor liberado. Os dados obtidos foram submetidos a análise de
variância, sendo empregado o Teste‐T ao nível de 5% de probabilidade que comparou as diferenças
entre as médias. Verificou‐se um padrão decrescente da concentração de flúor liberado e uma
liberação significativamente maior (p<0,05) em água deionizada em relação a saliva artificial para
todos os materiais.

FA‐124

ASPECTOS DAS ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES –


UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Diviane Alves da Silva *; Georgia Costa de Araújo Souza; Gustavo Barbalho
Guedes Emiliano; Ana Míryam Costa de Medeiros
As ulcerações aftosas recorrentes (UAR) são lesões de origem multifatorial que atingem comumente
a mucosa oral, caracterizadas pelo aparecimento isolado ou múltiplo de úlceras que persistem por
tempo variável. Essas lesões aparecem em aproximadamente 20% da população sendo encontradas
com maior freqüência em mulheres. Embora a causa definitiva dessas ulcerações seja ainda
desconhecida, diversos fatores desencadeantes têm sido identificados, porém o estudo detalhado
dos mesmos ainda é incipiente na literatura científica. Sendo assim, faz‐se necessário que uma
abordagem mais consistente a respeito desses fatores, seja realizada a fim de possibilitar um
conhecimento mais preciso da etiologia dessa doença que tanto traz desconforto para grande parte
da população. O aparecimento das aftas, muitas vezes encontra‐se associado a uma resposta imune
do organismo (BUÑO et al., 1998) bem como fatores nutricionais também estão relacionados a essas
lesões (SARAL et al., 2005). Alguns autores relatam que os fatores psicológicos estão correlacionados
com as UARs, fato observado em estudos como o de Antunes, 2002 e Araya, 2004. O presente estudo,
portanto, apresenta fundamental importância na medida em que pretende elucidar esses fatores,
discutindo‐os com base na literatura científica.

FA‐125

DENTES SUPRANUMERÁRIOS: REVISÃO DA LITERATURA E


RELATOS DE CASOS CLINICOS
Luciana Sette Santos Clímaco*; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Silvana
Maria Orestes Cardoso; Ana Paula Albuquerque Bezerra; Antonio Jorge Orestes
Cardoso
Qualquer dente que exceda o número normal nas dentições decíduas e permanentes é considerado
supranumerário. A etiologia dos dentes supranumerários não é totalmente compreendida, sendo sua
prevalência variando de 1 a 3%. Várias terminologias têm sido aplicadas. Dentes localizados na região
dos incisivos centrais superiores são denominados de mesiodens, quarto molar acessório é chamado
distomolar. Dentes situados lingual ou vestibularmente a um molar, ou com localização
interproximal entre o primeiro e o segundo ou terceiros molares superiores são chamados paramolar.
Considerando que a ocorrência desta anomalia dentária pode precipitar sérias complicações, tais
como maloclusões, desvitalização do dente vizinho, reabsorção radicular, apinhamento e a formação
de cistos. O diagnóstico precoce é essencial, a fim de elaborar um plano de tratamento
estabelecendo desta forma a época ideal para o procedimento cirúrgico. Com base no exposto, o
presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão da literatura apresentando relatos de
casos clínicos.

FA‐126

DOUTORES DO SORRISO:MOTIVAÇÃO E EDUCAÇÃO EM


SAÚDE BUCAL
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Luiz
Augusto Costa da Silva; Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias; Rilva
Suely de Castro Cardoso Lucas
Educar e motivar são tarefas extremamente complexas, principalmente, quando se trata de saúde
bucal. A educação do paciente exige do cirurgião‐dentista o desenvolvimento de percepção,
conhecimento, criatividade e envolvimento social. Para tanto é necessário que ocorra uma
apropriação e adequação da linguagem, expressa individual ou coletivamente. A Universidade
Estadual da Paraíba com o intuito de proporcionar ao aluno uma formação o mais abrangente
possível, oportuniza a participação destes em projetos de extensão, ampliando seu campo de ação
profissional e beneficiando a sociedade. O grupo “Doutores do Sorriso” é formado por professores e
alunos do curso de Odontologia da UEPB e tem como objetivo promover a saúde de forma
contextualizada através de atividades educativas como, dramatizações, uso de fantoches, palhaços e
músicas que utilizam uma linguagem bem acessível e divertida nas quais são abordados os mais
diversos temas na promoção da saúde bucal. Inclui também brincadeiras, colagens, pinturas e
desenhos, buscando uma maneira de se comunicar de igual para igual com as crianças, chamando
assim a atenção destas para a importância da saúde bucal na vida do indivíduo. Este trabalho tem
como objetivo expor as atividades lúdicas desenvolvidas pelo grupo “Doutores do Sorriso”.

FA‐127

MARKETING: TRANSFORMANDO AS INSTALAÇÕES DE SEU


CONSULTÓRIO EM ATRATIVO PARA A CLIENTELA
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Luiz Augusto Costa da Silva; Ilana
Sanamaika Queiroga Bezerra; Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias;
Rilva Suely de Castro Cardoso Lucas
O Marketing voltado para o consultório particular possui todo um elenco de táticas e ferramentas a
serem utilizadas no dia‐a‐dia para se chegar a um resultado esperado: a conquista de novos e a
manutenção de antigos clientes. O item “instalações” tem um papel imprescindível no acolhimento,
conforto do paciente e do próprio profissional, cabendo ao Cirurgião‐Dentista, uma revisão periódica
de tudo que lhe diga respeito. Uma avaliação passo a passo de alguns itens, que muitas vezes pode
passar despercebidos, pelo cotidiano e rotina de conviver diariamente com esses detalhes mas,
talvez não o sejam pelos clientes ou futuros e potenciais clientes que, ocasionalmente, visitam seu
consultório. Este trabalho visa apontar e orientar o Cirurgião Dentista sobre maneiras de melhorar ou
adequar seu ambiente físico para agradar o cliente e maximizar os resultados e o funcionamento de
sua clínica.

FA‐128

LESÕES REFRATÁRIAS: COMO TRATÁ‐LAS?


Ariane Keila Diniz Alves*; Vanessa Cristina Silva de Morais; Georgina Agnelo de
Lima
As lesões refratárias são patologias que não respondem à terapia endodôntica, mesmo quando todos
os passos técnicos são considerados corretos, durante o tratamento endodôntico. Tradicionalmente
as lesões refratárias são encaminhadas à cirurgia paraendodôntica, considerando apenas o critério
radiográfico. Apesar de sua importância incontestável, a imagem radiográfica não deve ser o único
aspecto a ser considerado. Devemos levar em conta os critérios clínicos,histológicos e microbianos,
além da resistência do hospedeiro. Tratando‐se de tecidos com grande potencial de reparo, como é
a região perirradicular, o papel da endodontia é criar condições para isso.

FA‐129

TAMPÕES CERVICAIS NO CLAREAMENTO DENTAL


ENDÓGENO: ANÁLISE RADIOGRÁFICA
Paulo Correia de Melo Júnior*; Randerson Menezes Cardoso; Gabriela Luna
Santana Gomes; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
Objetivou‐se analisar radiograficamente, in vitro, a adaptação de quatro materiais empregados para
confecção dos tampões cervicais, utilizando‐se para isso oitenta e oito incisivos inferiores humanos
permanentes recém‐extraídos, divididos em quatro grupos aleatoriamente: G1=cimento de fosfato
de zinco/DFL; G2=Riva/SDI; G3=Vitrofill LC/DFL; G4=Biocal/Biodinâmica (n=22). Após abertura
coronária e preparo biomecânico, foram inseridos cones de papel absorvente associados a uma
pelota de algodão na porção cervical do canal radicular, 2 mm aquém do colo anatômico, sendo este
espaço preenchido pelos tampões. Os corpos de prova foram armazenados em estufa biológica (37°C)
por 7 dias e radiografados no sentido mésio‐distal (M‐D) e vestíbulo‐lingual (V‐L) para posterior
análise radiográfica quanto à presença de irregularidades e espaços vazios na região cervical. Tal
verificação foi realizada com o auxílio de lupa estereoscópica, aumento de 10X. O teste de Kruskal‐
Wallis não indicou diferença significante entre os grupos no que se refere à existência de bolhas.
Quanto à regularidade, a aplicação do mesmo teste revelou discrepâncias significantes entre os
grupos. No sentido vestíbulo‐lingual, os grupos divergentes foram: G1XG3; G2XG3; G1X G4; G2XG4;
G3XG4 (H=34.0788, x2=34.08, p<0,05). Para o sentido mesio‐distal, o G4 mostrou superioridade
estatística quando comparado aos demais grupos (H=24.0497, x2=24.05, p<0,05).
FA‐130

UTILIZAÇÃO DE ARTICULADORES SEMI‐AJUSTÁVEIS:


TÉCNICA DE MONTAGEM E FISIOLOGIA DA OCLUSÃO
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira*; Luciana Sette Santos Clímaco; Ana
Paula Albuquerque Bezerra; Simone Raquel Pontes Lopes; Silvana Maria
Orestes Cardoso
Do ponto de vista clínico, a utilização de articuladores semi‐ajustáveis (ASA) é essencial para o
estudo da oclusão e de patologias oclusais em pacientes dentados e edentados, além do seu uso no
planejamento e confecção de próteses, uma vez que esses dipositivos simulam os movimentos
excursivos mandibulares e reproduzem as relações inter‐oclusais. Levando‐se em consideração a
complexidade e importância clínica do tema em questão para a prática odontológica, o presente
trabalho tem por objetivos demonstrar, através de recursos visuais, a metodologia de montagem de
modelos de gesso em ASA, utilizada por alunos das Disciplinas de Oclusão e Prótese da UFPE, além de
apresentar os principais conceitos relacionados com a fisiologia e determinantes da oclusão obtidos
a partir de uma revisão da literatura relacionada ao tema.

FA‐131

TABAGISMO ENTRE ADOLESCENTES: ATUAÇÃO DO


ODONTOPEDIATRA
Cinthia Leal de Menezes*; Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Bruno
Leonardo de Andrade Lima Cabral; Viviane Colares
Introdução: crianças e adolescentes são as maiores vítimas do hábito do tabagismo, pois são
compelidas a iniciarem o vício antes mesmo de atravessarem a adolescência. A atuação dos
profissionais de saúde representa um caminho efetivo na redução desse hábito, evitando‐se que
inúmeras vidas sofram as conseqüências deletérias do tabagismo. Objetivo: investigar a atuação do
Odontopediatra junto ao adolescente com relação ao aconselhamento sobre os malefícios do cigarro
e o abandono do hábito. Materiais e métodos: a amostra constou de 70 Odontopediatras registrados
no CRO‐PE. A coleta de dados foi realizada por telefone, através de formulário em forma de
entrevista. Resultados: 57,58% dos profissionais entrevistados informaram questionar seus pacientes
adolescentes sobre o hábito do fumo durante a anamnese, 89,47% consideraram que é tarefa do
Odontopediatra alertar seus pacientes sobre os malefícios do fumo, no entanto 89,40% afirmaram
que nunca receberam nenhum treinamento para auxiliar o adolescente a abandonar o cigarro.
Conclusões: apesar da maioria dos Odontopediatras terem afirmado desenvolverem atividades
antitabagistas com pacientes adolescentes, os mesmos não receberam treinamento para essa
atuação. Sugere‐se a introdução de informações sobre tabagismo durante os cursos de graduação e
pós‐graduação, capacitando o cirurgião‐dentista para uma atuação antitabagista.

FA‐132
AVALIAÇÃO CLÍNICA DAS RESTAURAÇÕES DENTÁRIAS –
COMO REALIZAR?
Maria Carolina Pinto Cavalcanti*; Renata Pedrosa Guimarães; Paulo Henrique
Basto Santos; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O crescimento científico e tecnológico da Odontologia reflete‐se no desenvolvimento dos materiais
restauradores, os quais buscam excelência estética, biocompatibilidade, qualidades terapêuticas,
além de propriedades mecânicas que garantam longevidade clínica. Resinas compostas e amálgamas
dentários tiveram suas formulações melhoradas de modo a gerar a confiança dos profissionais e
pacientes a cerca de seu emprego nas mais diversas situações. Entretanto, o sucesso das
restaurações depende diretamente do esmero técnico do operador bem como dos hábitos de
higiene oral, dieta e características oclusais de cada paciente. Neste sentido, é notório o fato de
que vários tipos de falhas podem ser detectados clinicamente envolvendo restaurações a curto,
médio e longo prazo. Defeitos como rugosidade superficial, fratura, manchamento superficial,
descoloração marginal, desgaste, dentre outros, precisam ser observados precocemente de modo a
permitir o pronto tratamento evitando complicações futuras. Por isso, é tão importante que o
profissional oriente o paciente quanto à manutenção de suas restaurações e estabeleça
rotineiramente uma sistemática de exames periódicos que seja capaz de identificar estes problemas
o mais cedo possível. O objetivo deste trabalho é mostrar como identificar os principais tipos de
falhas das restaurações de resina e amálgama e promover o conhecimento sobre como prolongar sua
longevidade.

FA‐133

FATORES DE RISCO DA ULCERAÇÃO AFTOSA: ESTUDO


EPIDEMIOLÓGICO
Leonardo Mendes de Lima*; Diogo Marinheiro Domingos; Arnaldo de França
Caldas Jr.
A alteração patológica mais comum na Odontologia é a ulceração da mucosa, conhecida como
Ulceração Aftosa Recorrente (UAR). A UAR é uma doença crônica inflamatória caracterizada por dor,
apresentando‐se como lesões ulceradas únicas ou múltiplas que ocorrem na mucosa bucal. O
objetivo deste trabalho foi determinar o os fatores de risco e o perfil epidemiológico de pacientes
portadores desta patologia atendidos nas clínicas da Faculdade de Odontologia de Pernambuco
(FOP/UPE). A amostra estudada foi de 450 pacientes escolhidos aleatoriamente da fila de triagem.
Para a coleta de dados foi elaborado um questionário, previamente validado em um estudo piloto
com 100 pacientes, onde foram anotados os dados do paciente, características das lesões e fatores
de risco. A prevalência foi alta (78,7%), não sendo significante a relação com o sexo. Os fatores
desencadeantes da lesão mais citados foram os alimentos ácidos (28,2%), traumas na região bucal
(19,2%) e relacionado ao estresse (10,5%). Os episódios de dor foram relatados em 85,0% dos casos e
as áreas mais acometidas foram gengiva (20,9%), mucosa jugal (13,0%) e lábio (9,3%). Conclui‐se que a
prevalência de afta foi alta na amostra estudada, sendo necessário, a partir do conhecimento dos
fatores de risco, orientar os pacientes em relação ao controle e tratamento adequado.

FA‐134
MAUS‐TRATOS INFANTIS: IMPLICAÇÕES COM O
ODONTOPEDIATRA
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Telma Cristina
Lessa; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Os abusos ou maus‐tratos infantis são todo e qualquer ato violento causado por um agressor em
condições superiores que cause à vítima dano físico, psíquico e/ou sexual. O objetivo do presente
trabalho foi verificar, através da revisão de literatura, as formas de abuso mais freqüentes, as áreas
do corpo mais atingidas, o perfil dos agressores e o nível de informação dos profissionais de
Odontologia sobre a Legislação vigente, quais os sintomas mais observados que levam à suspeita de
maus‐tratos, as medidas a serem tomadas, os princípios éticos e penais que acobertam o cirurgião‐
dentista ,assim como as punições atribuídas à subnotificação dos casos e a pena cabível ao agressor
quando confirmadas as denúncias de abuso. Constatou‐se que as regiões de cabeça e pescoço são as
mais atingidas pelos atos violentos e que, apesar dos odontopediatras estarem em constante
contato com essas áreas e de grande parte de seus pacientes ser formada por crianças, são os mais
despreparados, sendo o índice de denúncias feitas por esses profissionais, assim como pelos
profissionais de saúde em geral, muito baixos.

FA‐135

MANIFESTAÇÕES ORAIS ENCONTRADAS NOS PACIENTES


DAS RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS DA CIDADE DO RECIFE
Sergiene Rodrigues Ferreira*: Polliana Vilaça Silva; Maria das Graças Diniz;
Silvia Regina Jamelli
A Reforma Psiquiátrica é um conjunto de iniciativas que tem lutado para transformar a compreensão
cultural e a relação da sociedade com as pessoas que apresentam transtornos mentais. O Projeto
Residência Terapêutica da Secretaria de Saúde da Cidade do Recife é destinado aos pacientes de
longa permanência de hospitais psiquiátricos e que não possuem vínculos familiares e/ou cujos
vínculos apresentam grau de fragilidade que impedem o seu retorno ao convívio familiar e possibilita
a reintegração desses indivíduos na sociedade. É um projeto de resgate da cidadania, baseado na
reabilitação psicossocial e sintonizado com as atuais diretrizes da OPAS e OMS. Os portadores de
transtornos mentais são acometidos por várias alterações bucais devido a uma associação de fatores
como: a falta de hábitos de higiene, medicamentos que alteram o fluxo salivar e, principalmente, a
falta de acesso a serviços odontológicos. Este trabalho objetiva uma abordagem das manifestações
orais mais freqüentemente encontradas nos moradores das residências terapêuticas da cidade do
Recife. Foram utilizados os índices CPO‐D, o Índice Periodontal Comunitário, Índice de Perda de
Inserção e de Necessidade de Prótese. As alterações mais encontradas foram: edentulismo, alto
índice de cárie, com predominância de dentes cariados não tratados, gengivite, periodontite,
xerostomia e grande necessidade de prótese, especialmente prótese total.

FA‐136
HONORÁRIOS PROFISSIONAIS: O DENTISTA SABE
COBRAR?
Leila Santana Coimbra*; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Ana Carolina Lima Duque; Paloma Rodrigues Genú
A Odontologia é uma profissão que se exerce em benefício da saúde do ser humano e da
coletividade, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto. Entretanto, no contexto social
vigente, é direito do profissional liberal a cobrança dos procedimentos realizados, assim como
preconiza o Código de Ética da classe odontológica. Para se estipular os honorários, é necessário
levar em consideração o profissional, a condição sócio‐econômica do cliente, a complexidade do
caso, tempo utilizado no atendimento, custo operacional, dentre outros fatores. Contudo, a
determinação dos honorários deve seguir preceitos éticos e legais, estando o cirurgião‐dentista
sujeito a sanções quando das infrações relacionadas a tal procedimento. A cobrança de honorários é,
portanto, um assunto polêmico principalmente devido ao aumento da concorrência profissional, a
diminuição do poder aquisitivo da população e a proliferação dos planos de saúde. O objetivo deste
trabalho é orientar o cirurgião‐dentista e os estudantes de Odontologia quanto à cobrança de seus
honorários profissionais, seguindo os princípios morais e éticos de um bom profissional de saúde.

FA‐137

PROTOTIPAGEM RÁPIDA EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA


BUCOMAXILOFACIAL: REVISÃO DE LITERATURA
José Ulisses Queiroga Cartaxo*; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos
Dantas Moureira de Paiva; Socrates Steffano Silva Tavares; Marcos Antônio
Farias de Paiva
O termo prototipagem rápida designa um conjunto de tecnologias usadas para se fabricar objetos
físicos diretamente a partir de fontes de dados gerados por sistemas de projeto auxiliado por
computador (C.A.D.). Tais métodos são bastante peculiares, uma vez que eles agregam e ligam
materiais, camada a camada, de forma a constituir o objeto desejado em curto espaço de tempo. A
prototipagem rápida tem aplicação em diversas áreas, dentre elas, na Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial. Apesar do rápido florescimento nas diversas áreas, a área de Saúde, todavia, só
descobriu a prototipagem tardiamente, a cerca de uma década, e a vem utilizando, ainda
timidamente, mesmo nos países desenvolvidos. Este trabalho objetiva realizar uma revisão de
literatura a respeito do uso da prototipagem em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial
ressaltando a classificação dos sistemas de prototipagem, sua técnica, suas indicações e contra‐
indicações.

FA‐138

USO DO SISTEMA DE PLACAS REABSORVÍVEIS NO


TRATAMENTO DAS FRATURAS DO ESQUELETO FACIAL:
UMA REVISÃO DE LITERATURA
Thiago Rodrigo Silva de Oliveira*; Socrates Steffano Silva Tavares; José Ulisses
Queiroga Cartaxo; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Marcos Antônio Farias de
Paiva
No início do século XIX, iniciou‐se a tentativa de emprego das fixações internas rígidas (FIR) por
placas e parafusos metálicos para imobilizar fragmentos ósseos, não tendo sido aceito devido a
problemas de infecção e por falhas técnicas do sistema. A partir daí, vários trabalhos foram
desenvolvidos no intuito de se desenvolver materiais e técnicas que obtivessem melhores resultados
clínicos. Somente na década de sessenta, começou‐se a ser descrita a utilização de placas e
parafusos biodegradáveis. Na década de 1990, a empresa W. Lorenz introduziu o sistema de
osteossíntese bioabsorvível LactoSorb, primeiro sistema de fixação bioabsorvível crânio‐facial a
obter licença de comercialização do FDA (Food and Drug Administration‐EUA) para empregos em
cirurgias de fraturas em terço médio da face e reconstrutivas do esqueleto crânio‐facial em especial
para pacientes em fase de crescimento e nos que serão submetidos a radioterapia. A eficacia desta
fixação reabsorvível vem sendo amplamente pesquisado na última década, e esse trabalho tem por
objetivo avaliar sua composição, mecanismo de reabsorção, indicações, contra‐indicações,
vantagens e desvantagens no tratamento das fraturas do esqueto facial.

FA‐139

CONTRIBUIÇÃO DA ODONTOLOGIA LEGAL NA


IDENTIFICAÇÃO DE CARBONIZADOS
Helga Melissa Albuquerque Succi*; Jouse Bezerra Cavalcanti; Rogério
Dubosselard Zimmermann; Telma Cristina Lessa; Adriana Paula de Andrade da
Costa e Silva
A ação direta do calor tem por conseqüência as queimaduras, que podem se diferenciar de acordo
com sua extensão, profundidade e até mesmo infecção. Na área forense a área corporal atingida por
queimadura tem grande valor para a caracterização de perigo de vida, no entanto a profundidade das
lesões é também considerada como princípio. Algumas vezes estas queimaduras se apresentam
muito destrutivas, determinando a morte por carbonização humana. Nestes casos faz‐se necessária
realização da necropsia e identificação do corpo, pois o mesmo apresenta‐se com volume reduzido,
retração tegumentar, fendas, amputações e outros comemorativos. Este fato que tem trazido
muitas dificuldades para a medicina na arte da identificação. Assim, este trabalho traz um
levantamento bibliográfico acerca da contribuição que a Odontologia Legal tem oferecido neste
aspecto pericial. A literatura esclarece que os dentes, materiais restauradores e próteses
odontológicas apresentam excelentes características de resistência à deformação sob ação de altas
temperaturas, o que permite, caso se tenha um primeiro registro, a identificação daquele corpo
carbonizado, sendo, portanto cada vez mais relevante o papel da Odontologia Legal nas perícias de
investigação da identidade.

FA‐140

O PAPEL DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NO ATENDIMENTO DO


PORTADOR DE FEBRE REUMÁTICA
Lílea Marianne Albuquerque Silva*; Natália Costa Araújo; Ana Paula Barbosa de
Oliveira; Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Valdenice Aparecida de Menezes
A febre reumática é uma doença inflamatória que ocorre como seqüela tardia de uma infecção
faríngea por estreptococos do grupo A. A infecção afeta principalmente o coração, as articulações, o
sistema nervoso central, a pele e os tecidos subcutâneos. Em geral acomete crianças a partir dos 3
anos de idade sendo mais comum na faixa etária dos 7 aos 14 anos, com maior predisposição em
crianças pobres por estarem mais expostas à infecção pelo streptococo. Apesar de o termo Febre
reumática aguda enfatizar o grupo das articulações, a patologia deve sua importância ao
comprometimento cardíaco, que pode ser fatal durante a fase aguda da doença ou resultar em
cardiopatia reumática, uma condição crônica devido à fibrose e à deformidade das válvulas
cardíacas.O paciente com febre reumática torna‐se um paciente especial para o cirurgião dentista
quando esse apresenta seqüela cardíaca, pois ele será considerado um paciente de alto risco para
desenvolver endocardite bacteriana. Portanto, o objetivo deste trabalho é, mediante de uma
revisão de literatura, evidenciar o papel do cirurgião dentista como figura integrante do quadro de
promotores de saúde que deve conhecer o quadro clinico e até mesmo diagnosticar esta doença para
que possa intervir de maneira adequada evitando a possibilidade de bacteremias em seus
procedimentos odontológicos.

FA‐141

O TRATAMENTO RESTAUDOR ATRAUMÁTICO E SUAS


CONTRIBUIÇÕES NA PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL
Karla Joselita Gonçalves Lins de Oliveira*; Lílea Marianne Albuquerque Silva;
Natália Costa Araújo; Verônica Maria de Sá Rodrigues
O Tratamento Restaurador Atraumático foi preconizado pela Organização Mundial de Saúde para ser
utilizado em países subdesenvolvidos e/ou em desenvolvimento, uma vez que possibilita um
tratamento de baixo custo, indolor, o qual baseia‐se na remoção da dentina infectada das lesões
cariosas usando‐se apenas instrumentos manuais sob isolamento relativo e restaurando‐as com
material adesivo (especificamente o ionômero de vidro – que, devido às suas propriedades de adesão
aos tecidos dentários, liberação e reincorporacão de flúor, o qualificam como material de eleição
para a realização do ART). Portanto, o objetivo do nosso trabalho é, através de uma revisão de
literatura, abordar o desempenho clínico das restaurações por meio do ART, como também a sua
relevância na promoção de saúde evitando a progressão da doença cárie, a relação custo‐benefício e
sua aceitação por parte da comunidade urbana assistida pelo SUS nos moldes convencionais,
favorecendo sua utilização como estratégia no controle de cárie dentária no sistema de saúde
pública.

FA‐142

A FUNÇÃO MASTIGATÓRIA NOS DIFERENTES TIPOS DE


OCLUSÃO
Elayne Cardoso de Almeida*; Cleide Aparecida Monteiro; Alessandra Sales da
Silva; Silvia Damasceno Benevides
A mastigação é uma função aprendida, condicionada e automática, onde seu desempenho depende
também de uma oclusão e tipologia facial favorável,estas formas irão determinar a força e o modo
mastigatório. Este estudo teve como objetivo efetuar uma revisão sistemática da literatura, sobre a
função da mastigação nos diferentes tipos de oclusão, ressaltando a importância da atuação
interdisciplinar especialmente da odontologia com a fonoaudiologia,na adequação da forma e da
função.O tipo facial do paciente é um complemento de grande importância,já que,desproporções
entre ossos e partes moles determinam com freqüência problemas miofuncionais.Em cada tipo de
face,a mastigação ocorrerá de forma diferenciada,na dolicofacial será ineficiente;na tipologia
braquifacial,a musculatura mastigatória se mostra potente;na classe III normalmente a mastigação é
realizada de forma verticalizada tipo “charneira” sem lateralização de mandíbula.Alguns autores
relatam que a mastigação unilateral pode ser a causa ou conseqüência de uma mordida cruzada
posterior.Diversas literaturas informam que a função determina a forma, já outros,que a forma
determina a função.O importante não é dicotomizar forma e função,mas ter consciência que ambos
os aspectos devem ser avaliados sem priorizações de um sobre o outro,portanto lacunas ainda
devem ser preenchidas sobre a relação interdisciplinar da odontologia com a fonoaudiologia.

FA‐143

A MOTRICIDADE OROFACIAL E A ODONTOPEDIATRIA NA


ATENÇÃO A PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Alessandra Sales da Silva*; Elayne Cardoso de Almeida; Cleide Aparecida
Monteiro; Luciana de Barros Correia Fontes
O objetivo deste trabalho foi efetuar uma revisão sistemática da literatura sobre a promoção de
saúde oral direcionada a bebes, crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais, na
perspectiva dos seus pais ou responsáveis e com ênfase as possibilidades ou repercussões da atuação
interdisciplinar entre as especialidades motricidade orofacial, na fonoaudiologia e a odontopediatria,
na odontologia. Para o levantamento de dados, adotou‐se a base medline, no intervalo entre os anos
2000e 2005. Esse levantamento faz parte de projeto de pesquisa com o apoio do Facep/CNPq e
ministério da saúde. De acordo com a literatura consultada, a necessidade de tratamento em saúde
oral tem sido destacada para essa população particularmente pelos pais ou responsáveis. No
entanto, apesar do comprometimento das funções estomatognáticas, em grande parte desses
indivíduos, especialmente a mastigação e deglutição, associadas, usualmente à respiração oral, a
maior preocupação fica registrada para a comunicação da criança, fala, seguida do trabalho
facilitados da deglutição dos alimentos. A fonoaudiologia tem sido relacionada à possibilidade de
melhoras, nesse contexto. Quanto à interdisciplinaridade entre a motricidade orofacial e a
odontopediatria, pouco se tem relatado, registrando‐se as queixa, pelos pais, da dificuldade de
acesso aos serviços e falta de comunicação, ou de um maior esclarecimento sobre o tema.

FA‐144

O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AOS PACIENTES


SOROPOSITIVOS: MEDO, PRECONCEITO, DESPREPARO? O
QUE MUDOU?
Ana Carolina Lima Duque*; Leila Santana Coimbra; Danielle Gomes
Albuquerque de Aguiar; Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Paloma
Rodrigues Genú
Apesar da AIDS não ser mais considerada como uma doença nova, a Odontologia brasileira está,
ainda, aprendendo a se relacionar com esta enfermidade no contexto de medo e preconceito. O
surgimento da doença trouxe grandes modificações nas rotinas dos consultórios odontológicos, como
os novos aspectos relacionados com a biossegurança. Episódios de discriminação sofrida por
pacientes HIV +, quando da assistência odontológica, ainda têm ocorrido entre nós apesar da
existência de dispositivos éticos, nacionais e internacionais disciplinando algumas questões
pertinentes, embora não haja nas normas éticas da odontologia brasileira, referências explícitas à
questão da AIDS. A discriminação tem se manifestado na recusa do atendimento ou ainda nas
justificativas estapafúrdias apresentadas aos pacientes para tais recusa ou até na cobrança de
honorários exorbitantes, portanto é essencial que o cirurgião‐dentista busque um maior
conhecimento acerca desse assunto, não só para seu aprimoramento científico, mas tendo em vista
que o conhecimento é também um caminho para se vencer o preconceito. O presente trabalho tem
como objetivo alertar o estudante e o profissional da Odontologia quanto aos dispositivos éticos e
legais que norteiam o atendimento ao soropositivo.

FA‐145

CONSEQÜENCIAS DE UM TRATAMENTO ORTODÔNTICO


MAL PLANEJADO EM PACIENTE ACOMETIDA POR
PERIODONTITE AGRESSIVA – CASO CLÍNICO
Darcyla Maria de Aguiar Bello*; Valder Barboza Gomes; Camilla Brito Pessoa de
Melo; Silvia Regina Jamelli
A periodontite agressiva (PA), definida anteriormente como periodontite juvenil, pode ser
clinicamente diagnosticada e subdividida em localizada ou generalizada. A PA é caracterizada por
rápida e severa perda óssea alveolar, os indivíduos afetados podem apresentar pouca quantidade de
placa bacteriana e cálculos aderidos sobre as superfícies dentárias com uma possível agregação
familiar. Este trabalho objetiva enfatizar a importância de uma avaliação periodontal previamente ao
tratamento ortodôntico para que o mesmo não potencialize a progressão da doença periodontal e
atue como auxiliar do plano de tratamento. Será apresentado o caso clínico da paciente L.M.N., sexo
feminino, 22 anos atendida na UFPE. A queixa inicial era mobilidade dentária que se agravou durante
o tratamento ortodôntico a que foi submetida nos últimos 12 meses. Após avaliação periodontal
constatou‐se a presença de periodontite agressiva e, através da análise da documentação
ortodôntica observou‐se a preexistência de perda óssea moderada nos molares, pré‐molares e
caninos no início do tratamento ortodôntico, o qual foi realizado sem qualquer medida de controle
da doença, provocando uma aceleração da destruição óssea. Foi instituído o tratamento clínico,
cirúrgico e medicamentoso, houve perda de um elemento dentário, tendo o quadro apresentado
significativa melhora, podendo dessa maneira ser planejado o tratamento ortodôntico.

FA‐146
A PUBLICIDADE E A PROPAGANDA NA ÁREA
ODONTOLÓGICA: ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS
Suzana Lubambo de Melo*; Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti; Roberto José
Martins Filho; Paloma Rodrigues Genú
O aumento na concorrência profissional nos dias atuais determina que haja uma crescente
preocupação do cirurgião‐dentista com a publicidade e a propaganda com o intuito de aumentar sua
clientela. Este fato faz com que, em muitos casos, o profissional desrespeite os preceitos éticos
vigentes quanto a este quesito. Tentando se adequar a esta situação o Código de Ética Odontológico
têm sofrido diversas modificações no tocante a este assunto. Apesar disso, muitos são os
profissionais que, por alegar desconhecimento, continuam a cometer infrações quanto à publicidade
e a propaganda. São placas, anúncios em revistas, impressos, jornais, outdoors e folhetos, dirigidos
ao público, encontrados no cotidiano, que explicitamente infringem as normativas da propaganda
em Odontologia. O objetivo deste trabalho foi fundamentar os aspectos éticos e legais da
publicidade na área odontológica, proporcionando aos profissionais selecionar os meios mais
convenientes e corretos para seus anúncios de acordo com as novas normas vigentes.

FA‐147

ATENDIMENTO DO DIABÉTICO NO CONTEXTO DA


ODONTOPEDIATRIA
Luciana Paes de Andrade Suruagy*; Natália Figueiroa Ferreira de Barros; Luiz
Henrique Silva de Freitas Filho; Frederico Muniz Sampaio Sobreira; Valdenice
Aparecida de Menezes
O objetivo do presente trabalho é mediante uma revisão da literatura abordar sobre o papel do
cirurgião dentista no atendimento odontológico do portador de diabettes destacando a importância
do diagnóstico, complicações clínicas e sitemicas da doença que interferem na conduta terapêutica
a ser adotada pelo profissional. O Diabette Mellitus é uma síndrome caracterizada por insuficiência
absoluta ou relativa de insulina, causada por um distúrbio endócrino, caracterizado pelas alterações
metabólicas dos carboidratos, lipídios e proteínas, podendo ser provocada pela baixa produção pelo
pâncreas ou pela falta de resposta dos tecidos periféricos à insulina. É classificado em tipo I ou
insulino dependente (Diabete Infanto‐juvenil) e tipo II ou não‐insulino dependente.. Portadores da
doença representam de 3 a 4% dos pacientes que freqüentam um consultório odontológico. Em
consideração a esta freqüência significativa faz‐se importante o estudo aprofundado dessa
desordem. Os principais sintomas apresentados pelos pacientes são polidpsia, poliúria, polifagia,
perda de peso e astenia. A freqüência das manifestações bucais dependem da gravidade da doença.
Dentre as principais manifestações bucais e aspectos dentais dos pacientes com diabetes estão a
xerostomia, glossodinia, ardor na língua, eritema, e distúrbios de gustação.

FA‐148

A PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NA
IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMAS DE ATENTADOS TERRORISTAS
Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Ticiana Cavalcanti Sampaio; Bruno
Freitas Vilar; Michel Chaves de Souza Silva; Paloma Rodrigues Genú
A partir da segunda metade do século XX, os desastres em massa produzidos diretamente pela ação
humana têm ocorrido de maneira mais acentuada. Entre estes podemos citar os atentados
terroristas, que na maioria das vezes são motivados por influência religiosa, fanatismo e fatores
como carência de recursos econômicos, a corrupção administrativa, a arbitrariedade das detenções,
etc. Esse tipo de ocorrência geralmente envolve um grande número de vítimas, o que leva a
problemas médico e odonto‐legais decorrentes da identificação dos mortos. A comoção social que
envolve os grandes atentados e a quantidade de parentes envolvidos torna difíceis os trabalhos das
equipes de busca e identificação. A presença de corpos humanos em vários estágios do processo
morte: espostejados, dilacerados, carbonizados, macerados, putrefeitos, em esqueletização e
esqueletizados tornam a Odontologia Legal muitas vezes imprescindível no processo de
identificação. O objetivo deste trabalho é enfatizar a participação do Cirurgião‐Dentista no processo
de identificação nestes casos, em virtude do crescente aumento no número de atentados terroristas
na atualidade.

FA‐149

PRÓTESE UNITÁRIA SOBRE IMPLANTE


Tiago Paulino de Albuquerque*; Isana Cristina Mendes Lessa; Walter Simões
Borba Junior
O panorama da odontologia atual reflete o seguinte padrão: diminui a incidência de perda dentária e
aumentam as possibilidades de reabilitação protética. O implante destaca‐se por preencher
requisitos como a devolução da função do sistema estomatognático, manutenção da saúde
periodontal, restabelecimento da relação interoclusal e o fator de maior relevância para o paciente,
estética. Este caso teve como objetivo uma apresentação clínica de prótese fixa unitária sobre
implante discorrendo desde o planejamento até a conclusão do mesmo. No planejamento foi
considerado a saúde periodontal do paciente, o espaço interoclusal, espaço protético, padrão de
sorriso, posicionamento ideal do implante, análise tomográfica, montagem em A.S.A. e enceramento
diagnóstico. No segundo tempo cirúrgico será iniciado a construção do contorno gengival
periimplantar através da instalação de cicatrizadores, prosseguindo o caso com sua transferência
para modelos funcionais e confecção da coroa metalo‐cerâmica. A conclusão satisfatória do caso será
elucidada através do restabelecimento funcional, estética e aprovação do paciente.

FA‐150

VIOLÊNCIA À INFÂNCIA: O QUE O CIRURGIÃO‐DENTISTA


PODE FAZER?
Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti*; Suzana Lubambo de Melo; Roberto José
Martins Filho; Paloma Rodrigues Genú
A violência à infância constitui um dos maiores problemas da sociedade atual. Os principais
agressores são, muitas vezes, pessoas próximas das crianças, geralmente os pais. Reconhecer os
principais sinais e sintomas apresentados por uma criança vítima de maus‐tratos é importante para
qualquer profissional de saúde. O Cirurgião Dentista deve analisar o paciente como um todo, estando
atento a todos os tipos de lesões e fraturas ósseas. Especificamente na região da cabeça e do
pescoço, o dentista poderá encontrar rompimento do freio lingual, labial e outras lesões orais
provocadas pela introdução violenta de colher. Queimaduras, lacerações, fraturas, injúrias dentárias,
marcas de tapas ou de estrangulamento podem estar presentes em uma criança espancada. O abuso
sexual pode levar a conseqüências como infecções orofaciais. Havendo suspeita de violência infantil
é necessário realizar uma anamnese e exames físicos e complementares minuciosos. Com grandes
evidências de maus‐tratos deve‐se notificar o fato ao Conselho Tutelar. Desta forma, conclui‐se que,
através da identificação dos sinais de maus‐tratos e da tomada de medidas cabíveis, o Dentista pode
romper um ciclo vicioso e dar à criança a dignidade pertinente ao ser humano. O objetivo deste
trabalho é despertar o cirurgião‐dentista para o correto diagnóstico da criança espancada e orientar
quanto as providências a serem tomadas.

FA‐151

EMPREGO DE GRAMPOS ESTÉTICOS EM PRÓTESE PARCIAL


REMOVÍVEL
Iane Inarde de Siqueira Damasceno*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Juliana
LeitedDe Oliveira Gazoto; Adriana da Fonte Porto Carreiro
A reposição de dentes anteriores perdidos freqüentemente requer a confecção de uma dentadura
parcial removível, porém o principal problema associado às próteses convencionais do tipo grampo é
a colocação de componentes de metal, que se tornam visíveis quando o paciente fala ou sorri. Na
atualidade o apelo estético desestimula o paciente a utilizar a P.P.R, por apresentar na sua
confecção conectores, apoios e grampos metálicos. Nesse aspecto a substituição de dentes
anteriores provoca um grande comprometimento estético. Dessa forma, uma abordagem alternativa
é a utilização de grampos fabricados em resina de acetato termoplástica, que através das suas cores
atuaria por meio de camuflagem com os dentes. Portanto, apresenta‐se como uma opção que
proporciona uma estética satisfatória à demanda dos pacientes. O presente trabalho se propõe a
apresentar as indicações, técnicas de confecção e as limitações desta alternativa de tratamento.

FA‐152

ABORDAGEM AO PACIENTE HEMOFÍLICO NO


CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Adreildo Neves de Almeida Santos*; Ana Beatriz Arruda de Souza; Janildes
Alves Brasil; Márcia Marillac Cardoso Oliveira; Manoel de Menezes Brasil Neto
A hemofilia compreende uma das doenças hematológicas mais comuns, caracterizada pela
deficiência dos chamados fatores de coagulação e tendo como conseqüências sangramentos
prolongados em musculatura profunda, articulações e após procedimentos cirúrgicos, principalmente
em cavidade bucal. Daí a importância do cirurgião‐dentista frente essa enfermidade, já que esta
pode muitas vezes ser descoberta a partir de uma ida em seu consultório. Por muito tempo achou‐se
que o atendimento odontológico a pacientes hemofílicos restringia‐se ao ambiente hospitalar.
Porém, graças ao surgimento e crescente melhoria do arsenal terapêutico, hoje a realidade é outra:
é possível sim o tratamento desses pacientes no consultório odontológico. O segredo dessa
possibilidade está no entrosamento dentista‐paciente‐hematologista, provando que com cautela o
tratamento desses pacientes não difere em muito dos não portadores dessa coagulopatia. Diante
disso o cirurgião‐dentista não deve ter resistência e sim estar preparado para tratar esses pacientes.
Essa revisão literária tem como objetivo estabelecer um protocolo de atendimento odontológico
para os portadores dessa condição.

FA‐153

RADIOTERAPIA E SUAS MANIFESTAÇÕES ORAIS


Geni Leda de Medeiros Barros*; Ana Beatriz Arruda de Souza; Renan Cabral de
Figueiredo; Flávia Varela Cariello; Manoel de Menezes Brasil Neto
A radioterapia é uma terapêutica aplicada para o tratamento do câncer e embora vise debelar o
tumor sem causar danos aos tecidos adjacentes, isto nem sempre acontece. O presente trabalho
tem como objetivo mostrar as principais conseqüências bucais da terapia radioterápica tais como:
xerostomia, cárie de radiação, mucosite, osteorradionecrose, trismo entre outras. Esses efeitos
colaterais de significativa relevância devem ser de conhecimento do cirurgião‐dentista para que
possam ser prevenidos, diagnosticados, controlados e até mesmo tratados

FA‐154

ÉTICA E HUMANIZAÇÃO: DESAFIOS NA FORMAÇÃO


PROFISSIONAL E NAS RELAÇÕES INTERPROFISSIONAIS
Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro*; Helder Barros da Silva Lira; Frederico Muniz
Sampaio Sobreira; Maria Luciani Loureiro Burichel
Ética é a ciência da moral que encara a virtude como prática do bem, e está como a promotora da
felicidade dos seres, quer individualmente ou coletivamente, onde são avaliados os desempenhos
humanos em relação às normas comportamentais pertinentes. A humanização, ato ou efeito de
humanizar, está em relação direta com o direito que todo cidadão tem de usufruir, igualmente, das
ofertas assistenciais prestadas pelo governo do seu país. Calcado nesses pensamentos, o (as) autor
(as) tentam delinear caminhos que mostrem tanto a comunidade acadêmica em formação, quanto
aos profissionais Cirurgiões‐dentistas (CD) e auxiliares (THD e ACD), a importância em instituir uma
atenção odontológica humanizada, democrática e mais inclusiva. Dessa forma, a partir de uma
construção dialógica, compartilhando co – responsabilidades de forma ética e cidadã, é possível
reformular junto com os profissionais uma atuação, como agentes transformadores e promotores da
paz e da saúde, favorecendo o ambiente de trabalho, as relações interprofissionais e
consequentemente a qualidade da atenção a saúde coletiva.

FA‐155

O PAPEL DA PROTEÍNA C REATIVA NA RELAÇÃO ENTRE AS


DOENÇAS PERIODONTAIS E AS CARDIOVASCULARES
Ana Rafaela Luz de Aquino*; Candice de Freitas Rêgo Bezerra; Alinne Alice
Dias de Araujo Souza; Alessandra Oliveira Barreto; Adriana da Fonte Porto
Carreiro
A associação entre a doença periodontal e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares tem
recentemente recebido bastante atenção por parte dos profissionais da área da saúde. Embora o
mecanismo exato de ligação entre essas doenças ainda não esteja totalmente esclarecido, é
conhecido que as duas patologias apresentam componentes inflamatórios envolvidos no seu
processo. Diante de uma reação inflamatória, existe a produção pelas células hepáticas das
denominadas proteínas da fase aguda da inflamação. A proteína C reativa (PCR) é uma dessas
proteínas plasmáticas, sendo utilizada rotineiramente na avaliação de pacientes com desordens
inflamatórias. Nos últimos anos, vários estudos estabeleceram relações bem definidas entre os níveis
de PCR e o risco de acidentes cardiovasculares. Tem‐se verificado que indivíduos com níveis de PCR
elevados poderiam estar sob o risco de desenvolver doenças coronarianas. Além disso, recentes
estudos apontam um aumento dos níveis de proteína C reativa principalmente nos casos de
periodontite severa e agressiva. Assim, a PCR pode se apresentar como o importante indicador da
relação entre a doença periodontal e os acidentes cardiovasculares, já que em ambos uma reação
inflamatória está presente. Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo elucidar o
papel da proteína C reativa na relação entre a periodontite e o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares.

FA‐156

A IDENTIFICAÇÃO DA ODONTOLOGIA LEGAL NAS


GRANDES CATÁSTROFES
Camilla Brito Pessoa de Melo*; Paloma Rodrigues Genú; Bruna de Carvalho
Farias; Paloma Rodrigues Genú
As situações que levam à morte de dezenas ou milhares de pessoas, sejam estas por catástrofes
naturais, como o Tsunami; acidentais, como os desastres aéreos; e aqueles provocados pela fúria
humana, como o atentado do World Trade Center, são denominadas de desastres em massa. A
identificação destas vítimas o mais rápido possível é de extrema relevância para os familiares e para
as investigações das autoridades. O presente trabalho aborda o processo de identificação das vítimas
de catástrofes massivas, que consiste no planejamento, captação de recursos adequados,
profissionais forenses capacitados e cooperação internacional. Além disto, enfatiza a importância
dos procedimentos odontolegais e o papel do odontolegista nestas circunstâncias.

FA‐157

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS


ÚLCERAS NA CAVIDADE ORAL
Chrystiane Guedes de Oliveira*; Iane Inarde de Siqueira Damasceno;
Alessandra Oliveira Barreto; Thiago Antônio Raulino do Nascimento; Eduardo
Gomes Seabra
As úlceras, definidas como perda de continuidade do epitélio, são freqüentemente observadas na
mucosa oral e região perioral dos pacientes. Apesar dessas lesões exibirem aspectos clínicos
semelhantes, suas etiologias são diversas, podendo variar desde o trauma, infecções, disfunções
imunológicas, manifestações orais de doenças sistêmicas até neoplasia maligna na cavidade oral.
Para que um correto diagnóstico seja efetuado, deve‐se utilizar vários meios como anamnese e
exames histopatológicos. O cirurgião dentista tem um importante papel no diagnóstico e tratamento
dessas lesões, visto que a neoplasia maligna mais prevalente na boca, o carcinoma epidermóide,
inicia‐se a partir de uma úlcera e quando diagnosticada em fases iniciais tem melhor prognóstico.
Sendo assim, esse trabalho objetiva orientar o cirurgião dentista quanto às manifestações clínicas e
diagnóstico diferencial das possíveis lesões ulceradas que acometem a boca, já que as mesmas
apresentam condutas distintas.

FA‐158

A CONTRIBUIÇÃO DA RADIOLOGIA DIGITAL NA


IDENTIFICAÇÃO ODONTO‐LEGAL
Roberto José Martins Filho*; Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti; Suzana
Lubambo de Melo; Paloma Rodrigues Genú
A radiologia é de grande valia nos casos de identificação humana na Odontologia Forense. As
radiografias mais utilizadas nestes estudos são as de crânio, ossos longos, dentes e face. A
radiografia digital, já bastante utilizada na maioria dos grandes hospitais, se tornou a solução de
escolha nos desastres em massa no qual o número de vítimas sobrepujou a habilidade dos
examinadores para identificação rápida e precisa dos mortos.Essa técnica moderna permite comparar
com precisão as relações espaciais das raízes e das estruturas de suporte dos dentes em imagens
ante‐mortem e post‐mortem. Há softwares que apresentam recursos de rotação, translação e ajuste
de tamanho das imagens, facilitando a correção do posicionamento da radiografia post‐mortem em
relação à ante‐mortem, sem que haja necessidade de novas exposições.Uma outra vantagem da
radiologia digital é a economia de tempo devido a eliminação do processo de revelação e a rapidez
em que a imagem pode ser enviada pelo correio eletrônico, economia esta que é essencial nos casos
de grandes desastres. O objetivo do nosso trabalho é discutir as novas técnicas radiológicas
empregadas na Odontologia Forense no tocante a identificação humana.

FA‐159

EFEITO DA RADIAÇÃO LASER DE ?830NM SOBRE O


REPARO DE DEFEITOS ÓSSEOS COM IMPLANTE DE OSSO
BOVINO ORGÂNICO E MINERAL. ESTUDO EM RATOS
Deocleciano Alves Junior*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Diego Oliveira Coutinho; Michel Chaves de Souza Silva; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do Laser (AsGaAl, ?830nm, 40mW, CW, ? ~0,6mm) no
reparo ósseo de feridas cirúrgicas (3mm2) submetidas a implante de osso bovino orgânico e mineral,
em fêmur de ratos Wistar albinus (42 animais). A amostra foi dividida em 05 Grupos: Grupo I (controle
– 06 animais); Grupo II (Matriz Orgânica Gen‐ox? – 09 animais); Grupo III (Matriz Orgânica Gen‐ox? +
Laser – 9 animais); Grupo IV (Matriz Mineral Gen‐ox? – 09 animais); Grupo V (Matriz Mineral Gen‐ox? +
Laser – 09 animais); Os grupos irradiados, receberam sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a
primeira imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2/sessão, dividida
em quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados
obtidos demonstraram que nos grupos irradiados, foi observado histologicamente um melhor e mais
rápido reparo ósseo, evidenciado pela maior concentração de fibras colágenas no período de 15 e 21
dias e por uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais organizado e denso, no final do
período (30 dias), quando comparados com o grupo controle. Ambos os biomateriais favoreceram a
neoformação óssea dentro do defeito, mesmo que agindo por mecanismos diferentes. Conclui‐se
que a Laserterapia associada a implante de osso bovino resultou em efeito de bioestimulação sobre
o reparo dos defeitos.

FA‐160

AVALIAÇÃO LABORATORIAL PRÉ‐OPERATÓRIA EM


CIRURGIA BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Caetano Gomes da Silva Junior*; José Augusto Alves de Noronha; Paloma
Rodrigues Genú
A realização de um procedimento cirúrgico não deve amparar‐se exclusivamente no estabelecimento
do quadro clínico e seleção da técnica de tratamento adequado. É necessário que se faça, também,
avaliações no sentido de aferir a existência de fatores que possam atuar negativamente sobre os
resultados terapêuticos. Tais fatores poderão ser eliminados ou , pelo menos momentameamente
compensados de forma a tornar oportuno o ato cirúrgico. Uma avaliação completa do paciente
abrange três grandes métodos de investigação que são a anamnese, o exame físico e os exames
complementares. Dentro destes últimos estão os exames laboratoriais . Tais exames podem fornecer
ao Cirurgião‐Dentista subsídios para uma avaliação das condições sistêmicas do paciente,
oferecendo‐lhe maior segurança quanto ao manejo com o paciente bem como lhe alertando para a
necessidade de encaminhar o mesmo a um profissional médico para que tratamentos ou
compensações sejam feitos antes da intervenção cirúrgica proposta. Nosso trabalho teve como
finalidade abordar os exames laboratoriais, suas indicações e interpretações na avaliação do paciente
cirúrgico.

FA‐161

FRATURAS DE MAXILA
José Augusto Alves de Noronha*; Caetano Gomes da Silva Junior; Juliana
Oliveira Barros
Os traumas faciais, muitas vezes, causam injúrias aos tecidos moles, às estruturas dentárias, e,
principalmente aos ossos da face. Essas injúrias estão associadas à lesões em várias partes do corpo,
porém os ossos cranianos são os mais envolvidos na grande maioria dos casos. Uma das fraturas que
mais acomete o terço médio da face é a fratura de maxila. O objetivo deste trabalho é relatar sua
incidência, etiologia, diagnóstico, classificação e as diversas formas de tratamento.

FA‐162
ANÁLISE FACIAL COMO PARÂMETRO PARA O
TRATAMENTO ORTO‐CIRÚRGICO
Halina Menezes Diniz Ferraz*; Camilla Brito Pessoa de Melo; Leonardo Carnut
dos Santos; Hécio Henrique Araújo de Morais
A aceitação social, o bem‐estar psicológico e auto‐estima do indivíduo estão relacionadas à
aparência física.A definição de um rosto agradável é uma questão subjetiva e nela interferem muitos
fatores: cultura,idade,origem racial,personalidade etc.A boa harmonia facial pode ser encontrada
tanto em pessoas prognatas como ortognatas, contanto que as bases ósseas não excedam os limites
da compensação dentária. Entretanto, após um tratamento ortodôntico, deve‐se considerar que
existem perfis considerados insatisfatórios. É importante destacar que o tratamento ortodôntico
possui algumas limitações, quando muitas vezes são necessárias intervenções cirúrgicas. Em
associação com tratamento ortodôntico, a cirurgia ortognática permite correta solução de
maloclusões e das alterações faciais, possibilitando o estabelecimento de um equilíbrio entre os
dentes, os ossos de sustentação e estruturas faciais vizinhas. Para que se obtenha uma harmonia
facial no final do tratamento é necessário que se inclua a análise facial como importante parâmetro
durante a fase de diagnóstico, pois quando a opção de tratamento é cirúrgica o paciente quase
sempre tem como prioridade a estética.O objetivo desse trabalho é fazer uma revisão sistêmica de
todos os pontos importantes para uma boa análise facial e, conseqüentemente,um bom
planejamento orto‐cirúrgico.

FA‐163

AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOGRÁFICA DAS ARMAÇÕES


METÁLICAS, CONFECCIONADAS EM CROMO‐COBALTO,
PARA PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias*; Katharine de Morais Frota
Alves; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Cacilda Chaves Morais de Lima
O objetivo deste trabalho foi avaliar as falhas presentes nas armações metálicas para prótese parcial
removível, confeccionadas em liga de cromo‐cobalto. Foram utilizadas trinta armações metálicas
confeccionadas em laboratórios conceituados de João Pessoa e Campina Grande, Paraíba. Realizou‐
se uma avaliação clínica e radiográfica dessas estruturas metálicas. Para obtenção das imagens
radiográficas, foi utilizado um aparelho de raios‐X odontológico e uma película oclusal. Observou‐se
que as armações metálicas apresentavam alterações detectáveis tanto clínica quanto
radiograficamente. Essas alterações foram classificadas clinicamente como: irregularidades,
rugosidades, porosidades, ausência de acabamento e polimento; e radiograficamente como:
ausência de material, presença de trincas e fissuras. Constatou‐se que a grande maioria das armações
apresentava falhas visíveis clinicamente, e que boa parte apresentava defeitos radiograficamente
detectáveis, o que torna a análise radiográfica uma prática necessária para que se exerça um
controle de qualidade sobre as armações metálicas.

FA‐164
A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NO
TRATAMENTO DE PACIENTES SOB RADIOTERAPIA
Leonardo Carnut dos Santos*; Camilla Brito Pessoa de Melo; Halina Menezes
Diniz Ferraz; Leonardo Carnut dos Santos; Hécio Henrique Araújo de Morais
A radioterapia é uma modalidade de tratamento anti‐neoplásico que consiste em utilizar radiações
ionizantes para destruir as células tumorais, danificando o material genético, impedindo desta forma
seu crescimento e reprodução. Esta especialidade médica tem se mostrado uma importante aliada
no tratamento das neoplasias de cabeça e pescoço. O presente trabalho aborda as alterações mais
freqüentes ocorridas na cavidade oral decorrentes da radioterapia, seu diagnóstico e tratamento
precoce. São comuns as complicações orais nos pacientes irradiados, dentre elas a mucosite,
xerostomia, candidíase, disfagia, cárie de irradiação, trismo e osteorradionecrose. Conclui‐se que é
de extrema importância a inclusão do cirurgião‐dentista na equipe multidisciplinar de atendimento
ao paciente com câncer bucal, enfatizando o seu papel na equipe oncológica, numa visão integral,
mantendo um relacionamento colaborativo com o paciente e o oncologista e sobretudo visando a
prevenção e redução das seqüelas orais, aumentando a qualidade de sobrevida destes pacientes.

FA‐165

EXPRESSÃO DA PROTEÍNA P53 E SUA RELAÇÃO COM O


GRAU DE ATIPIA EPITELIAL EM LEUCOPLASIAS BUCAIS
Mariana Porto Carreiro Coelho Cavalcanti*; Roberta Moura Sampaio; Claudia
Cazal Lira; Ana Paula Veras Sobral
A proteína do gene p53 controla o dano ao DNA reparando a célula ou encaminhando‐a para
apoptose. A perda da função do gene é uma das mudanças genéticas mais comuns no câncer. A
superexpressão do p53 é um importante marcador na transformação de lesões potencialmente
malignas (LPMs) da cavidade bucal em especial a leucoplasia. O diagnóstico das LPMs a partir da
imunoistoquímica permite distinguir alterações ainda não detectáveis prevenindo o câncer de boca.
Propomo‐nos a verificar a expressão da p53 e identificar superfícies celulares epiteliais em fase de
proliferação que se apresentam de forma anormal, identificando precocemente o processo inicial das
alterações genéticas. Os casos de atipia epitelial foram obtidos do Laboratório de Patologia Bucal da
FOP/UPE. As atipias foram classificadas em leve, moderada e intensa segundo os critérios
histológicos da OMS (1978), graduando segundo Bánóczy e Csiba (1976). Um examinador avaliou a
presença ou ausência da proteína p53 nos casos de atipia epitelial usando a imunoistoquímica sob
microscopia de luz. Dos 26 casos analisados, 18 (69,23%) marcaram positivamente para a proteína p53
e 8 (30,77%) negativamente. Dos casos positivos, 2 (11,11%) foram de atipia leve, 4 (22,22%) de
moderada e 12 (66,67%) de intensa. Podemos concluir que a superexpressão da proteína p53 está
diretamente relacionada com o maior grau de atipia epitelial dos casos de leucoplasia estudados.

FA‐166

A ESCOLHA DO ANESTÉSICO LOCAL


Caroline de Andrade Lins*; Michelle Góes Santos; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
O uso de soluções anestésicas locais para o controle da dor é necessário na maior parte dos
procedimentos odontológicos. Uma grande e variada quantidade está disponível no mercado
mundial, diferindo quanto à composição, concentração e presença ou ausência de vasoconstrictores.
Devido à existência de muitas associações de anestésico local, é difícil selecionar a droga ideal para
um determinado paciente e tipo de procedimento. Para tanto, uma abordagem racional para escolha
da droga apropriada inclui a consideração de diversos fatores: intervalo de tempo em que é
necessário o controle da dor; a necessidade de controle da dor após o tratamento; necessidade de
hemostasia; e existência de alguma contra‐indicação à administração do anestésico local escolhido.
A seleção correta é fundamental para uma intervenção segura e eficaz e, principalmente, para
preservar a saúde e a integridade do paciente. Portanto, este trabalho tem como objetivo orientar o
cirurgião‐dentista no desígnio da melhor solução anestésica respeitando os princípios da escolha
tanto em indivíduos hígidos quanto sistemicamente comprometidos.

FA‐167

O DUALISMO ENTRE AS PROPOSTAS DA SAÚDE COLETIVA


E A ODONTOLOGIA SUPLETIVA – UM RESGATE HISTÓRICO
Maria Regina Macëdo Costa*; Liza Barreto Vieira
Os modelos assistenciais no Brasil refletem o contexto das sociedades em que se desenvolveram
para enfrentar os problemas de saúde presentes. O objetivo deste trabalho é discorrer sobre as
propostas e os desafios dos modelos vigentes. O modelo sanitarismo campanhista praticou o
controle de epidemias, através de campanhas sanitárias e vacinação. O modelo médico‐assistencial‐
privatista apresentou caráter curativo e assistencialista somente para trabalhadores que
contribuíssem com a Previdência Social. No fosso dessa dicotomia, incorporando os objetivos da
Reforma Sanitária, vão ser gestadas e consolidadas as propostas para a criação do Sistema Único de
Saúde, universal e equânime, e posteriormente do Programa Saúde da Família, orientados por uma
atenção primária resolutiva, menores custos, maior satisfação dos usuários, maior impacto sobre os
níveis sanitários e menor uso de medicamentos per capita. Concomitante, desenvolveu‐se a
Medicina supletiva, em decorrência da crise financeira do setor público e da carência estrutural na
oferta de serviços, comprometendo o caráter universal de acesso aos serviços de saúde. A reflexão
sobre a trajetória dos modelos assistenciais possibilita a compreensão das pressões políticas,
financeiras e ideológicas direcionadas para a construção da Saúde Coletiva.

FA‐168

O USO DE CÉLULAS TRONCO NA ODONTOLOGIA


Maria Regina Macëdo Costa*; Liza Barreto Vieira
Os grandes avanços nas áreas de genética humana e biologia molecular vêm provocando mudanças
significativas na Odontologia, como a expansão do conhecimento sobre células tronco, e a
conseqüente ampliação do arsenal terapêutico. Este trabalho objetiva através de uma revisão
literária, apresentar indicações para o uso de células tronco em diferentes situações clinicas, bem
como sua evolução, classificação, vantagens e desvantagens. A célula tronco possui capacidade de se
auto replicar e se diferenciar em outros tecidos do organismo, classificando‐se em: totipotentes,
multipotentes, oligopotentes e unipotentes. Suas aplicações futuras na Odontologia estariam
relacionadas com a bioconstrução de dentes em laboratório, em casos de exodontia, traumatismo, e
anodontia; reparo pulpar; reconstrução do ligamento periodontal; colonização de superfícies de
implantes dentários para acelerar e otimizar a osteointegração e reconstrução mandibular e lingual,
em função de neoplasias que afetam os tecidos bucomaxilofaciais. As células tronco de origem
dentaria são facilmente isoladas e produzem culturas indiferenciadas puras pós natais, podendo
originar células epiteliais da córnea, criando um novo paradigma para o futuro. Com a evolução das
diversas linhas de pesquisa em torno da terapia celular e engenharia tecidual, ressalta‐se a
importância do conhecimento desta matéria prima para a inovação dos tratamentos odontológicos.

FA‐169

HALITOSE: REVISÃO DE LITERATURA


Michelle Góes Santos*; Caroline de Andrade Lins; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
Desde a antigüidade existe a preocupação com o mau hálito, de onde provêm as superstições e
crenças para combatê‐lo. A halitose é uma condição anormal do hálito que se torna desagradável,
podendo ou não significar alteração patológica. Todavia, a halitose é um problema de saúde, visto
que interfere na vida dos indivíduos, privando‐os do convívio social e, conseqüentemente,
dificultando relações conjugais e profissionais. Os fatores que promovem o mau hálito podem ser de
etiologia sistêmica ou local. Assim, o maior desafio na cura da halitose consiste no diagnóstico
correto do problema, através de exames clínico e complementar, como também, da terapêutica
empregada. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão da literatura acerca
da halitose, destacando os métodos de diagnóstico e tratamentos empregados, bem como a
importância do cirurgião‐dentista na orientação, motivação e abordagem terapêutica do mau hálito.

FA‐170

CONHECIMENTO, PRÁTICAS E ATITUDES EM RELAÇÃO AO


DIAGNÓSTICO NO CÂNCER DE BOCA NA VISÃO DO
CIRURGIÃO‐DENTISTA
Filipe Gustavo Santos Silvério*; Tiago Maia Fernandes Oliveira; Ana Paula Veras
Sobral
Durante a formação acadêmica, os graduandos de Odontologia recebem ensinamentos de Patologia
Bucal e de Estomatologia que os habilita ao diagnóstico e tratamento das doenças bucais. Portanto,
o objetivo deste estudo é identificar o perfil do Cirurgião‐Dentista a respeito do seu conhecimento,
como também a visão que ele tem do seu papel no diagnóstico do câncer de boca. Para o presente
estudo, foram realizadas entrevistas com 100 Cirurgiões‐Dentistas em atividade no Estado de
Pernambuco, através de questionário. Verificou‐se que 35% dos Cirurgiões‐Dentistas já
diagnosticaram algum tipo de patologia bucal, sendo 76% de lesões ulceradas e 58% nodulares as
apresentações que mais preocupam os profissionais com a possibilidade de se tratar de câncer. Com
relação a sua atitude diante das patologias bucais mais freqüentes 32% dos Dentistas não costumam
tratá‐las, e 12% dos profissionais não têm o hábito de se informar sobre essas doenças. Este trabalho
demonstra uma fraca participação dos Cirurgiões‐Dentistas, em relação ao diagnostico e tratamento
das lesões bucais, cabendo, portanto, à Universidade a formação de profissionais devidamente
preparados para tal exercício.

FA‐171

CONHECIMENTO, PRÁTICAS E ATITUDES EM RELAÇÃO AO


DIAGNÓSTICO NO CÂNCER DE BOCA NA VISÃO DA
POPULAÇÃO
Tiago Maia Fernandes Oliveira*; Filipe Gustavo Santos Silvério; Ana Paula Veras
Sobral
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer/INCA o Brasil tem uma das maiores incidências de
câncer bucal no mundo sendo o mesmo identificado entre o 4º e 7º tipo de câncer mais comum no
sexo masculino, tornando‐se assim um grave problema de saúde pública. O objetivo deste estudo é
identificar o nível de esclarecimento da população, suas atitudes com relação às doenças bucais e a
que profissionais recorrem para seu diagnóstico e tratamento. Para isto foram realizadas entrevistas
com 1000 residentes na cidade do Recife, através de questionário. Verificou‐se que 42,49% da
população não procurariam o Cirurgião‐Dentista, caso apresentassem algum tipo de patologia bucal e
que 10,5% não sabiam da existência do câncer bucal, entretanto 24,78% desconhecem as causas do
câncer de boca, bem como 67,17% não sabem da existência de serviços especializados em
diagnósticos de doenças da bucais. Este trabalho demonstra uma carência de informações da
população recifense a respeito das doenças na cavidade bucal. Cabe, portanto, as autoridades de
saúde em conjunto com as universidades elaborar programas periódicos de informação e prevenção
das patologias bucais.

FA‐172

CREMES DENTAIS: PROPRIEDADES E INDICAÇÕES


Maria Carolina Maranhão de Oliveira*; Ana Luiza Barbosa Fernandes de Castro;
Luciane de Jesus Bezerra dos Santos
A prevenção em saúde bucal se dá, principalmente, através de mudanças de hábitos
comportamentais inerentes à higienização. Dentre os elementos utilizados durante a higiene bucal,
os dentifrícios, mais comumente conhecidos como cremes dentais, têm um papel fundamental na
redução da cárie e atua como coadjuvante na prevenção e tratamento de outras manifestações
como as periodontais, halitose e sensibilidade. A indicação do creme dental não deve ser feita de
forma aleatória, e sim, atendendo‐se a critérios que utilizam‐se do perfil de saúde bucal e das
necessidades de tratamento. Para tanto, o cirurgião‐dentista deve estar habilitado a definir junto ao
seu paciente, qual o melhor dentifrício, devendo manter amplo conhecimento acerca das
propriedades e das indicações das mais diferentes formulações disponíveis no mercado. Este
trabalho propõe desenvolver habilidades e competências no tocante as indicações, baseado no
conhecimento das propriedades dos dentifrícios.

FA‐173
RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL: A ESPECIALIDADE
ODONTOLÓGICA E O NOVO CÓDIGO CIVIL. O QUE
MUDOU?
Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues*; Ana Carolina Lima Duque; Leila Santana
Coimbra; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Paloma Rodrigues Genú
O Cirurgião‐Dentista, no exercício de sua atividade, deve responder pelos atos praticados
principalmente quando especialista. A Odontologia tem passado por grandes avanços tecnológicos,
que se por um lado são geradores de utilidades, por outro podem determinar, cada vez mais, perigos
à integridade humana. O surgimento de novas especialidades odontológicas torna o tratamento cada
vez mais elaborado e passível de processos, principalmente no âmbito civil. As mudanças no
comportamento do paciente, atualmente mais informado e consciente de seus diretos e as
modificações trazidas pelo novo código civil imprimem uma maior vulnerabilidade à prática
odontológica. Uma formação profissional com conhecimentos de princípios éticos e legais orienta o
Cirurgião‐Dentista na construção de uma prática consciente resultando numa melhor relação
paciente‐profissional, evitando assim o aumento do número de litígios contra os profissionais. Este
trabalho tem o objetivo de discutir o exercício da especialidade odontológica à luz da
responsabilidade civil, enfocando os preceitos do novo código civil.

FA‐174

CORRELAÇÃO ENTRE A PERDA ESTRUTURAL DENTÁRIA E


A AÇÃO EROSIVA DE REFRIGERANTES E ISOTÔNICOS
Ana Cristina Pessoa de Figueiredo*; Cristina Coeli Leite Pontes; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se analisar a ação erosiva de refrigerantes e isotônicos sobre a superfície dentária, através
da mensuração do pH e da perda de estrutura dental. Foram selecionadas 12 amostras de dentina e
de esmalte obtidas de dentes humanos hígidos as quais foram divididas em 2 grupos: G1‐
Refrigerantes (subdividido em G1a – frutas cítricas e G1b – laranja); e G2 – Isotônicos (subdividido em
G2a – frutas cítricas e G2b – laranja). Os espécimes foram pesados em balança de alta precisão antes e
após a sua imersão nas soluções ácidas nos tempos 5, 15 e 30 minutos. As bebidas foram analisadas
quanto ao valor do pH antes e após o contato com os espécimes dentários utilizando um pHmetro
digital. O pH inicial das bebidas foi: G1a‐pH= 2,58, G1b‐pH=3,07, G2a‐pH=2,54 e G2b‐pH= 2,53. Não
houve grande variação dos valores do pH após os tempos de imersão. A maior perda de peso dos
espécimes de esmalte foi: G1a‐ 0,4 mg, G1b‐ 0,7 mg, G2a‐0,2 mg e G2b‐0,9 mg. A maior perda de peso
dos espécimes de dentina foi: G1a‐1,2 mg, G1b‐1,7 mg, G2a‐1,8 mg e G2b‐1,1 mg. Conclui‐se que as
bebidas apresentam potencial erosivo devido ao baixo pH; quanto maior o tempo de exposição maior
a perda de estrutura dentária; ocorre maior desgaste na estrutura dentinária comparada ao esmalte e
que os isotônicos apresentaram maior ação erosiva.

FA‐175
ABORDAGEM CLÍNICA NO DIAGNÓSTICO DA EROSÃO
DENTAL
Cristina Coeli Leite Pontes*; Ana Cristina Pessoa de Figueiredo; Jacqueline
Danielly Moema Chaves da Costa; Renata Pereira de Sousa Barbosa; Rosenês
Lima dos Santos
A erosão dental é resultado da perda patológica generalizada e não bacteriogênica da estrutura
dental, induzida por processos químicos. O termo erosão descreve a destruição gradual que acontece
na superfície dental pela exposição crônica dos dentes a ácidos de origem externa ou interna ao
organismo, resultando em diferentes padrões e distribuição das lesões. A superfície dentária
comprometida pela erosão ainda representa um desafio para o cirurgião‐dentista no que diz respeito
ao diagnóstico diferencial e a identificação do paciente de risco. Frente ao exposto, objetiva‐se com
este trabalho, por meio de uma revisão sobre o tema e ilustrações de casos clínicos, enfatizar a
etiologia e a prevalência da erosão dentária, bem como ressaltar a importância do diagnóstico
precoce para uma correta conduta clínica.

FA‐176

PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM PACIENTES HEMOFÍLICOS NA


FAIXA ETÁRIA DE 6 A 19 ANOS
André Ricardo Benites Cavalcanti Rego*; Hércio Luiz Silva de Macedo; Ivan
Tiburtino dos Santos Júnior; Kátia Maria Gonçalves Marques
Objetivo: Traçar o perfil de saúde bucal de crianças e adolescentes com hemofilia. Metodologia: A
população do estudo ficou constituída de 30 pacientes que buscaram o serviço de Hematologia e
Hemoterapia de Pernambuco no período de sua realização dos quais, 17 na faixa etária de 6 a 12
anos, e 13, na faixa etária de 13 a 19 anos. Para levantamento das condições de saúde bucal foram
utilizados os índices de CPO‐D e ceo‐d, de Klein e Palmer e para o diagnóstico de cárie o método
adotado foi o visual. Para se obter consistência nos julgamentos clínicos e se assegurar a necessária
concordância entre os examinadores, estes foram submetidos a processo de calibração e o kappa foi
calculado. Resultados: O ceo‐d médio aos 6 anos foi de 0,4 e o CPO‐D médio aos 12, foi 1,0. Na faixa
de 13 a 19 anos, o CPO‐D médio oscilou de 2,3 a 10,0. Os maiores valores médios observados para os
componentes cariado e obturado do índice foram registrados na faixa etária de 15 a 19 anos. O
componente perdido foi o que apresentou menores valores médios independente da idade.
Conclusões: Os valores numéricos encontrados para os índices embora não se afastem dos
encontrados em estudos realizados com pessoas sem a condição de hemofilia, tendem a ser maiores
naqueles pacientes com a doença em grau mais severo.

FA‐177

ODONTOLOGIA INTRA‐UTERINA: PROMOVENDO SAÚDE


BUCAL ANTES DO NASCIMENTO
Ana Paula Barbosa de Oliveira*; Verônica Maria de Sá Rodrigues; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Lílea Marianne Albuquerque Silva; Arnaldo de França
Caldas Jr
Na odontologia, a abordagem da criança a partir da gestação se tornou uma realidade incontestável.
Sabe‐se hoje, que uma adequada intervenção na atenção à gestação mostra repercussões positivas
na saúde da criança. As condições em que a grande maioria das mulheres chega a gravidez, no que se
refere às características biológicas e psicossociais, além dos limitados conhecimentos sobre
promoção de saúde bucal constituem‐se nas causas das patologias orais de maior frequência, ou seja
a cárie e a doença periodontal. Diante da necesidade do tratamento odontológico, o cirurgião
dentista deve estar apto a lidar com as alterações e limitações que este grupo apresenta bem como
a empregar corretamente as diferentes classes farmacoterápicas de uso comum que podem vir a ser
prejudiciais no período gestacional. O objetivo do presente trabalho é apresentar, através de uma
revisão de literatura, os cuidados que o cirurgião dentista deve ter no atendimento às gestantes, o
seu papel na promoção de saúde e na desmitificação de uma série de crenças que decorrem da
associação entre a gestação e a odontologia.

FA‐178

PAPACÁRIE: MÉTODO QUÍMICO‐MECÂNICO DE REMOÇÃO


DO TECIDO CARIADO
Ana Paula Barbosa de Oliveira*; Natália Costa Araújo; Verônica Maria de Sá
Rodrigues
O medo do tratamento odontológico, para muitos pacientes, está associado à dor pela utilização de
brocas na remoção do tecido cariado, aliado ao barulho provocado pelo motor de alta rotação. Além
disso, a grande dificuldade em definir clinicamente quanto tecido dentário precisa ser realmente
removido, motivou o surgimento de novas técnicas de confecção de preparos cavitários e de
tratamento do tecido cariado. O presente trabalho propõe, através de uma revisão de literatura,
apresentar uma técnica de remoção químico‐mecânica de tecido cariado com um gel a base de
papaína, cloramina e azul de toluidina, denominado papacárie®, o qual promove benefícios que
incluem facilidade de execução da técnica, baixo custo, não ser citotóxico aos tecidos bucais, além
de preservação máxima de estrutura dental pela propriedade de seletividade ao tecido cariado
através da ação proteolítica de seus componentes. Dentre as suas indicações é importante ressaltar
seu uso em pacientes fóbicos, pediátricos e com necessidades especiais, pelo fato de não requerer
anestesia local em muitos casos, em cáries muito próximas à polpa e no âmbito da saúde pública
pelo seu baixo custo. Diante do conforto e segurança advindos da técnica, bem como a não
exigência de equipamentos sofisticados, a popularização da mesma, propiciaria grandes benefícios
para a população em geral no momento da remoção da dentina irreversivelmente alterada.

FA‐179

PACIENTE GESTANTE: DESMISTIFICANDO E AMPLIANDO A


ASSISTÊNCIA
Carla Renata Aires de Carvalho Braz*; Lídia Almeida de Jesus; Manoel Arthur
D. O. Antonino; Cristiane Silva de Oliveira; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima
Júnior
O atendimento a pacientes gestantes foi sempre marcado por uma série de dúvidas e mitos gerados
pela falta de informação e a insegurança diante do receio em prejudicar a geração de mais uma vida.
Muitos se deparam com as seguintes questões: a gestante pode ser submetida a tratamento
odontológico? Pode ser anestesiada? Pode ser submetida a exame radiográfico e tratamento
endodôntico? A gestação é um processo fisiológico que, quando dentro da normalidade, jamais
poderá ser vista como uma “doença”. Entretanto, cuidados especiais devem ser tomados para evitar
que os procedimentos causem algum dano ou agravem alguma situação pré‐existente. Durante a
gestação ocorrem alterações psicológicas e também fisiológicas, estas últimas podem ainda interferir
na farmacocinética das drogas, podendo alterar a atuação das mesmas. O presente trabalho, produto
de uma revisão de literatura, tem como objetivo desmistificar o atendimento à gestante,
permitindo ao cirurgião‐dentista conhecer um pouco mais sobre gravidez e lactação, gerando mais
segurança e ampliando á assistência através da redução de barreiras.

FA‐180

PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM PACIENTE HEMOFÍLICOS NA


FAIXA ETÁRIA DE 6 A 19 ANOS
Hércio Luiz Silva de Macedo*; Ivan Tiburtino dos Santos Júnior; André Ricardo
Benites Cavalcanti Rego; Kátia Maria Gonçalves Marques
Objetivo: Traçar o perfil de saúde bucal de crianças e adolescentes com hemofilia. Metodologia: A
população do estudo ficou constituída de 30 pacientes que buscaram o serviço de Hematologia e
Hemoterapia de Pernambuco no período de sua realização dos quais, 17 na faixa etária de 6 a 12
anos, e 13, na faixa etária de 13 a 19 anos. Para levantamento das condições de saúde bucal foram
utilizados os índices de CPO‐D e ceo‐d, de Klein e Palmer e para o diagnóstico de cárie o método
adotado foi o visual. Para se obter consistência nos julgamentos clínicos e se assegurar a necessária
concordância entre os examinadores, estes foram submetidos a processo de calibração e o kappa foi
calculado. Resultados: O ceo‐d médio aos 6 anos foi de 0,4 e o CPO‐D médio aos 12, foi 1,0. Na faixa
de 13 a 19 anos, o CPO‐D médio oscilou de 2,3 a 10,0. Os maiores valores médios observados para os
componentes cariado e obturado do índice foram registrados na faixa etária de 15 a 19 anos. O
componente perdido foi o que apresentou menores valores médios independente da idade.
Conclusões: Os valores numéricos encontrados para os índices embora não se afastem dos
encontrados em estudos realizados com pessoas sem a condição de hemofilia, tendem a ser maiores
naqueles pacientes com a doença em grau mais severo.

FA‐181

IMPLICAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS NO ATENDIMENTO DE


PACIENTES HIV POSITIVOS
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Adriana Paula de Andrade da Costa
e Silva; Rômulo Souza da Silva; Luciana Sette Santos Clímaco; Rogério
Dubosselard Zimmermann
Com a explosão emergente da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS – na década de 80
surgiram os primeiros estudos e discussões sobre biossegurança em Odontologia, fazendo despertar
as comunidades de saúde sobre o perigo da transmissão ocupacional de agentes infecciosos. Definida
como uma grave disfunção do sistema imunológico do indivíduo infectado pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV), a AIDS, conhecida como “doença do medo” preocupa cada vez mais
profissionais que lidam com exposição parenteral a sangue, hemoderivados e outras secreções,
tendo em vista os seus meios de transmissão e contágio. O presente trabalho, elaborado a partir de
revisão bibliográfica de livros, artigos e periódicos das duas últimas décadas, visa enfocar as
implicações legais, sob a ótica do Novo Código Civil, exaltando o aspecto da responsabilidade
profissional, bem como discutir os aspectos éticos relacionados ao diagnóstico e tratamento dessa
Síndrome e resguardo do segredo profissional. Os autores concluíram que o conhecimento dos
direitos e deveres, tanto de profissionais como dos pacientes, é de fundamental importância para a
prática da Odontologia Moderna.

FA‐182

ESTUDO DESCRITIVO DAS LESÕES CÍSTICAS TRATADAS NA


RESIDÊNCIA DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO‐
MAXILO‐FACIAL DO HOSPITAL BATISTA MEMORIAL DE
FORTALEZA
Anna Karolyna Lourinho Borges*; Vicente Paulo Ponte Neto; Igor Vasconcelos
Pontes; Anna Karolyna Lourinho Borges; José Maria Sampaio Menezes Junior
Cistos Odontogênicos são lesões derivadas do epitélio do órgão do esmalte. Em sua maioria
apresentam curso clínico benigno com crescimento insidioso, lento e assintomático. Entretanto
podem apresentar um comportamento clínico agressivo e recidivante (Ex:Ceratocisto Odontogênico).
Encontrarmos uma alta incidência de casos desta afecção e realizamos um estudo retrospectivo em
nosso serviço. Realizamos um estudo descritivo da lesão cística de origem odontogênica que incide
em nosso hospital sob parâmetros universais e clínicos (sintomatologia clínica, tratamento e
histopatologia). Buscamos ativamente em prontuários (jan‐2000 à fev‐2006) de lesões císticas
diagnosticadas. Criação de um banco de dados oriundo destes prontuários e submissão destes a uma
análise estatística (Microsoft®Acces e Microsoft®Excell, Microsoft Corporation, USA). De 108
prontuários apenas 55 detinham informações necessárias para o estudo (N=55). A idade media foi 22
(5‐66aa) com relação de M/H de 3:2. Os cistos inflamatórios foram os mais prevalentes (50,8%).
Destes 41,8% foram Apicais Inflamatórios. A maxila foi mais freqüentemente afetada (56,3%) e o
tratamento por ablação foi o mais encontrado (enucleação/marsupialização 4:1).Faz‐se necessário
um melhor cuidado com a informação em nosso serviço. Os resultados encontrados nortearão um
estudo analítico sobre o tipo de tratamento escolhido.

FA‐183

IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E PLANO DE


TRATAMENTO EM DENTÍSTICA
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; Arine Maria Víveros de Castro Lyra
O sucesso na resolução de um problema clínico é dependente de duas grandes decisões: diagnóstica
e terapêutica (RÉA‐NETO, 1998; LYRA, 2004), as quais são etapas fundamentais na manutenção e/ou
restabelecimento da saúde bucal do indivíduo. Para um diagnóstico correto deve‐se aliar
coerentemente o conhecimento adquirido ao raciocínio crítico e lógico diante da situação clínica
apresentada pelo paciente. A elaboração do processo de diagnóstico de uma anormalidade deve
estar alicerçada no binômio sinais e sintomas, não bastando apenas identificar uma anormalidade. O
exame clínico deve propiciar a obtenção de um maior número de dados possíveis que, com os
resultados dos exames complementares, irão compor um diagnóstico correto, estabelecer um
prognóstico e determinar um plano de tratamento eficaz. Entretanto os profissionais não devem
estar apenas aptos a diagnosticar lesões bucais, mas também atentos a decidir em que momento não
se deve intervir, quando escolher procedimentos com mínima intervenção ou com uma intervenção
restauradora. Embasamento científico, diagnóstico correto, conhecimento dos materiais e domínio
das técnicas disponíveis permitem que o profissional selecione a melhor opção de tratamento,
levando em consideração a filosofia centrada na máxima prevenção, máxima preservação e mínima
intervenção (BUSATO, HERNANDEZ e MACEDO, 2002).

FA‐184

INTERAÇÃO CIRURGIA/PRÓTESE: IMPORTÂNCIA DAS


CIRURGIAS PRÉ‐PROTÉTICAS NA REABILITAÇÃO ORAL
COM PRÓTESES TOTAIS
Noé Souto Maior Neto*; Erika Do Carmo Barros; Lydia Elizabeth Ataíde Smith;
Rodrigo Araújo Rodrigues
A presença de inserções de freios e bridas dificultam a adaptação do paciente às próteses
confeccionadas sem alívio prévio, bem como a presença de exostoses ósseas, como o tórus maxilar,
que representam áreas de fibromucosas finas, na qual o acrílico da prótese pode pressionar,
causando desconforto ao paciente. As cirurgias pré‐protéticas proporcionam rebordo alveolar livre de
protuberâncias ósseas ou de inserções musculares altas invadindo a zona principal de suporte,
prejudicando a perfeita instalação da prótese. A exodontia deve ser realizada prevendo‐se a
instalação futura da prótese, daí ser planejada de acordo com princípios básicos da cirurgia. As
cirurgias dos freios são manobras realizadas com finalidade protética possibilitando melhor
adaptação de uma prótese. O tórus maxilar ou protuberância dura, sólida, varia em superfície e
tamanho, atua como fulcro sobre o qual a prótese oscila, de um lado ao outro, de frente para trás,
interferindo na adaptação. As cirurgias e a confecção das próteses proporcionam uma melhor
qualidade de vida ao paciente. As próteses totais promovem a restauração das funções perdidas,
devolvem a aparência estética, o conforto e a saúde do paciente. O trabalho relata caso clínico de
reabilitação oral, sobre Cirurgias Pré‐protéticas: Exodontias, Frenectomia Labial Superior, Cirurgia de
Tórus Maxilar; e instalação e confecção de Próteses Totais Maxilar e Mandibular.

FA‐185

O AGIR COMUNICATIVO E O TRABALHO EM EQUIPE NA


FORMAÇÃO E NA PRÁTICA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Carla Renata Acevedo do Rêgo Barros*; Marina Cordeiro Rêgo de Melo; Maria
Luciani Loureiro Burichel
Há transformações fundamentais ocorrendo no mundo do trabalho, as quais demandam a formação
de profissionais capazes de diagnosticar e solucionar problemas no âmbito da saúde coletiva, realizar
o trabalho em equipe e de transformar os desafios cotidianos.Nessa perspectiva, é urgente e
necessário, propiciar as mudanças pedagógicas na universidade, na produção do conhecimento para
melhor qualificar as habilidades na formação profissional.Há uma forte mobilização na sociedade para
construção do novo sistema de saúde, que se configura como um processo de democratização do
setor. Já no Estado há a descentralização gerencial, o surgimento de atores com capacidade de
proposição e participação na definição das políticas intra e intersetoriais.Tal relação de trabalho,
baseada na interdisciplinaridade e não mais na multidisciplinaridade, requer uma abordagem
dialógica que questione as certezas profissionais e estimule a permanente comunicação dentro da
equipe no programa saúde da família.O setor saúde precisa de profissionais que sejam capazes de
atuar de modo, identificando as reais necessidades do coletivo com adoção de modos gerenciais
criativos.O mecanismo de construção coletiva é um modo de transformar esforços isolados em
movimentos articulados com muito maior potência de ação aumentando a capacidade de produzir
mudanças.

FA‐186

EXPRESSIVIDADE DE FIBRONECTINA, OSTEONECTINA,


FATOR DE CRESCIMENTO B1 E COLÁGENO IV EM CÉLULAS
DE CORDÃO UMBILICAL E GERMES DENTÁRIOS DE FETOS
HUMANOS
Paula Hazin Lefki*; Cybelle dos Santos Silva; Maria da Conceição Andrade; Ana
Paula Veras Sobral
Objetivamos comparar a expressão de proteínas no cordão umbilical e durante a odontogênese.
Utilizamos 15 fetos humanos com idades entre 14° e 28° semanas tendo os cordões umbilicais e as
mandíbulas removidos. O material foi coletado, acondicionado em formalina, emblocado e
seccionado. Realizou‐se a técnica imunoistoquímica com anticorpos anti: Fibronectina (FNC),
Colágeno IV (COL IV), Osteonectina (ONC) e Fator Transformador de Crescimento b1(TGF‐b1). Nos
cordões umbilicais, a FNC não demonstrou relação com a idade gestacional, observamos marcação no
tecido conjuntivo e parede dos vasos. Na odontogênese, foi expressa nas fases de capuz e
câmpanula, nas áreas de papila e pré‐ameloblastos, no início de secreção mineral. COL IV – não
constatamos correlação com a idade gestacional, exibindo marcação em 9 espécimes. Na
odontogênese não verificamos expressão do COL IV. TGF‐b1, dos 10 fetos, 9 apresentaram marcação
no conjuntivo e nos vasos. Nos germes, observamos positividade na papila dental e pré‐
ameloblastos. ONC, expressão em fibroblastos (01 espécime/23° semana). Na odontogênese,
marcação nas células em diferenciação do epitélio interno, pré‐ameloblastos e papila. Concluímos
que: não se pode estabelecer relação entre as proteínas estudadas nas células do cordão umbilical e
da odontogênese quando avaliamos o tipo celular e o período gestacional.

FA‐187
AVALIAÇÃO DAS URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS DA CIDADE
DO RECIFE – RESULTADOS PRELIMINARES
Leonardo Carnut dos Santos*; Nilcema Figueiredo de Albuquerque
A problemática da demanda elevada dos serviços de urgência odontológica gera grande impacto na
qualidade de vida das pessoas. Visando melhorar estes serviços é imprescindível a avaliação da
qualidade do atendimento ofertado pelos mesmos. Esta pesquisa objetivou avaliar o nível de
satisfação dos usuários das três urgências odontológicas municipais, descrevendo seus fatores sócio‐
epidemiológicos e testando diferenças entre os níveis de satisfação. Na análise descritiva foram
apresentadas as distribuições de freqüências com 95% intervalo de confiança, as médias e desvio
padrão das variáveis. Na fase analítica analisou‐se as diferenças entre as proporções e médias de
procedimentos utilizando qui‐quadrado e o teste T. O perfil predominante dos 108 entrevistados
caracterizou‐se como sendo maioria do sexo feminino (58.3%) e solteiras (45.4%). 83.4% reportaram
odontalgia nos últimos seis meses e 62.8% classificaram sua saúde bucal de ótima a regular. 70.4% dos
usuários eram assistidos por unidades de saúde da família (USF), porém apenas 29% tinham equipe de
saúde bucal (ESB). Concluiu‐se que odontalgia foi fator determinante pela procura e os usuários
assistidos por ESB´s nas UFS´s eram minoria. Mesmo as ESB´s parecendo inibir a busca dos serviços,
estes parecem ser essenciais para reorientação do modelo de atenção tendo como porta de entrada
o PSF.

FA‐188

DESINFECÇÃO DE MODELOS
Isana Cristina Mendes Lessa*; Tiago Paulino de Albuquerque; Alexandre Xavier
de Sá
A preocupação em termos de prevenir a disseminação da infecção nos ambientes em que se trabalha
com a saúde, é resumida num tema de suma importância, a biossegurança. Prevenir infecção cruzada
no consultório odontológico tem sido um grande desafio para o Cirurgião‐Dentista (CD) e
pesquisadores, pois no exercício de sua profissão, o CD entra em contato com os tecidos da cavidade
bucal, saliva, e extensa microbiota bucal e, na maioria das vezes, com sangue de seus pacientes. São
freqüentes também contatos profissionais com pacientes infectados, portadores de doenças graves
como a hepatite B e a AIDS. Sendo por isso o odontólogo o responsável pela manutenção da cadeia
asséptica, assegurando a integridade do paciente, de seus assistentes e laboratórios protéticos.
Portanto, todo indivíduo atendido no consultório odontológico deve ser considerado como um
potencial portador de doença infecciosa. O nosso objetivo é transmitir informações a respeito das
técnicas de desinfecção dos materiais de moldagem para prevenir a transmissão de patologias
durante a confecção de próteses dentárias, enfatizando os materiais utilizados para desinfecção bem
como sua compatibilidade com o material de moldagem.

FA‐189

PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO‐PULPAR


João Luís da Silva*; Arine Maria Víveros de Castro Lyra
A polpa é um tecido conjuntivo altamente diferenciado responsável pela vitalidade do dente tendo
como principal característica a produção de dentina. Quando sujeita à injuria ou irritações de
qualquer natureza, ela desencadeia uma reação de defesa. Sempre que houver perda de substância
dental e o elemento tiver que ser restaurado, é necessário que a vitalidade do complexo
dentino/pulpar seja preservada por meio de adequada proteção. Existem duas técnicas distintas que
podem ser utilizadas: proteções indiretas e proteções diretas. As proteções pulpares indiretas
representam a aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas paredes
cavitárias com o objetivo de proteger o complexo de diferentes tipos de injúrias; manter a
vitalidade pulpar; inibir o processo carioso; reduzir a microinfiltração e estimular a formação de
dentina. As proteções diretas caracterizam‐se pela aplicação de um agente protetor diretamente
sobre o tecido pulpar exposto, com a finalidade de manter sua vitalidade e consequentemente
promover o restabelecimento da polpa; estimular o desenvolvimento de nova dentina e proteger a
polpa de irritações adicionais posteriores. Atualmente com o aumento do número de produtos,
diversidade de técnicas e mecanismos de aplicação, uma adequada proteção do complexo
dentino/pulpar pode ser obtida com os selantes, forradores, capeadores, bases protetoras e/ou
bases cavitárias.

FA‐190

ANALGESIA INALATÓRIA: POR QUE USAR?


Maíra Pê Soares de Góes*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Alice Kelly Barrera
Sabe‐se que uma parcela significativa da população brasileira possui algum tipo de fobia ou de
ansiedade, quando submetida a tratamento odontológico e que, o paciente quando se encontra
ansioso, torna‐se menos cooperativo e mais susceptível as complicações sistêmicas. Por esta razão,
o controle da ansiedade através de técnicas de analgesia com oxigênio e óxido nitroso tem sido
amplamente usado na odontologia. Devido à diminuição da ansiedade, da dor e do medo, temos um
paciente relaxado, com menos “stress” e menor resposta endógena para o sistema cardiovascular. O
Óxido Nitroso é um gás com propriedades físico‐químicas particulares que permitem um uso seguro e
confortável no consultório do cirurgião‐dentista, além de apresentar uma ação muito rápida e,
conseqüentemente, sua eliminação também se faz em grande velocidade. Este trabalho tem como
objetivo apresentar uma revisão de literatura de analgesia relativa com óxido nitroso descrevendo a
técnica, as vantagens, limitações, indicações e contra‐indicações, além da legislação, sempre
procurando que o cirurgião‐dentista execute um tratamento de melhor qualidade, com mais
conforto e segurança para o paciente.

FA‐191

O DNA HUMANO E A ODONTOLOGIA LEGAL


Darcyla Maria de Aguiar Bello*; Paloma Rodrigues Genú
A identificação humana é uma das áreas mais importantes da Odontologia Legal. Este campo tem se
desenvolvido cada vez mais na atualidade, principalmente a partir da descoberta da extração do DNA
a partir dos tecidos dentários. Este estudo objetiva demonstrar a importância da identificação
humana através da extração do DNA do órgão dentário encontrado em restos humanos e também dos
resíduos salivares do agressor, encontrados na marca de mordida na vítima ou em algum objeto,
contribuindo de forma fundamental em casos de difícil solução. Esta forma de identificação humana
a partir do DNA utilizando o dente elevou a importância do odontolegista, que já contribuía
elucidando os casos, através de técnicas convencionais. A extraordinária resistência do dente às
altas temperaturas e às agressões do meio ambiente e a sua capacidade de manter o DNA em
condições necessárias para identificação humana salienta ainda mais a participação do Cirurgião‐
Dentista nos Institutos de Medicina Legal.

FA‐192

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA RADIAÇÃO LASER DIODO DE


830nm NO REPARO ÓSSEO DE FERIDAS CIRÚRGICAS COM
IMPLANTE DE MATRIZ INORGÂNICA DE OSSO BOVINO:
ESTUDO EM RATOS
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente, por microscopia de luz, a eficácia da
Laserterapia (AsGaAl, 830nm, 40mW, CW, 16J/cm2 por sessão) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas
em fêmur de ratos da raça Wistar albinos (ambos os gêneros), submetidas a implante de osso bovino
liofilizado (Gen‐ox?‐Matriz mineral). Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de
27 animais, divididos em tres grupos: Grupo I (controle – 9 animais); Grupo II (Experimental Gen‐ox? –
9 animais); Grupo III (Experimental Gen‐ox? + Laser – 9 animais). O grupo experimental Laser, recebeu
sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira imediatamente após o ato cirúrgico. A
dosimetria utilizada foi 16J/cm2 por sessão, divididos em quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de
sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos no presente estudo demonstraram que nas
feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior concentração de fibras
colágenas no inicio do período (15 dias) e uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais
denso e organizado no final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados.
Concluindo assim que a Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação sobre o processo de
reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos, com implante de matriz inorgânica de osso
bovino.

FA‐193

CÉLULAS TRONCO NA ODONTOLOGIA


Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Airton Vieira Leite Segundo;
Daéllia Carolina Clemente Estima; Jair Carneiro Leão

As células tronco, que também são conhecidas como células fonte ou stem cells, são células com
baixo grau de diferenciação, capazes de se auto‐reproduzirem, assim como gerar células
diferenciadas de tipos especializados de tecidos. Inúmeros trabalhos relatam a utilização da terapia
celular através de transplantes de células progenitoras em humanos no tratamento de doenças
degenerativas, alterações do desenvolvimento humano e na regeneração de tecidos. Em
odontologia, a expectativa é pelo surgimento de novas alternativas na regeneração dos tecidos
ósseo e dentário, incluindo o ligamento periodontal, polpa, dentina e esmalte, além da cartilagem
da articulação temporomandibular, e talvez, até mesmo, criação de novos dentes. O objetivo deste
trabalho é, através de uma revisão de literatura, desenvolver uma análise crítica acerca das
perspectivas da aplicabilidade de células tronco na odontologia.

FA‐194

DENTIFRÍCIOS CLAREADORES: CLAREAM OU REMOVEM


MANCHAS EXTRÏNSICAS?
Gabriela da Franca Prestrelo*; Caline Partícia Andrade de Moura; Marcella
Caminha Ferraz Nunes; Maria do Carmo Moreira da Silva Santos; Kattyenne
Kabbaz Asfora
O clareamento dental tem sido uma alternativa conservadora para devolver a estética em dentes
vitais e não vitais escurecidos. Para tal são utilizadas substâncias denominadas de agentes
clareadores, veículos de radicais livres de oxigênio que promovem ora oxidação, ora redução dos
pigmentos incorporados a eles. Esses pigmentos são fracionados em cadeias cada vez menores que
acabam no final do processo, sendo total ou parcialmente eliminados da estrutura dental por
difusão. São várias as técnicas e os tipos de agentes clareadores utilizados, chegando até a produtos
como os dentifrícios clareadores. Entretanto poucos são os estudos dos efeitos desses dentifrícios,
bem como de sua composição, uma vez que a maioria deles apresenta grande quantidade de
substâncias abrasivas como sílica e nenhuma substância clareadora como peróxido de hidrogênio e
de carbamida. Assim a remoção de manchas que estes produtos oferecem pode ocorrer não por
processo de clareamento, mas sim por abrasão da estrutura do esmalte. Efeito que quando
comprovado compromete a indicação do produto, limitando seu uso à remoção de manchas
superficiais dos dentes e não ao processo de clareamento propriamente dito. Assim nos propomos a
esclarecer o que há de mais recente sobre os dentifrícios clareadores, analisando suas reais
indicações, contra‐indicações, composição e efeitos adve

FA‐195

ESTUDO DAS MARCAS DE MORDIDAS HUMANAS: UMA


REVISÃO
Luciana Sette Santos Clímaco*; Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira;
Antonio Jorge Orestes Cardoso; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Adriana
Paula de Andrade da Costa e Silva
Com o reconhecimento da interpretação de marcas e lesões produzidas por mordidas humanas como
significativa área de estudo e de análise no campo da Odontologia Forense, é observado o
inquestionável valor dado aos estudos odontolegais. O presente trabalho vem ressaltar a importância
do Cirurgião‐Dentista, especialista ou não em Odontologia Legal, desempenhando papel fundamental
na área de identificação, através do estudo, reconhecimento e interpretação de marcas e lesões
produzidas por mordidas humanas. Como metodologia foi realizada uma revisão de literatura, a qual
incluiu 20 trabalhos publicados dos últimos 6 anos, obtidos em Bibliotecas das Faculdades de
Odontologia Federal e Estadual de Pernambuco, no Centro Latino‐Americano e do Caribe de
Informação em Ciências da Saúde (BIREME), na Scientific Electronic Library Online (Scielo), no Portal
Periódicos Capes e/ou Portal Science Direct – Elsevier. Foi observada durante o estudo a
concordância entre os autores em requerer do perito odontolegal um bom conhecimento e
experiência acerca do exame das marcas encontradas. Somente o correto registro e a adequada
preservação dos suportes e evidências físicas e biológicas a partir da vítima e do suspeito, assim
como a comparação das mesmas, é que se tem a possibilidade da eficácia da perícia acompanhada de
conclusão satisfatória requerida pela Justiça.

FA‐196

ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE O CANAL MANDIBULAR E 3°


MOLARES INFERIORES NÃO IRROMPIDOS EM TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
Leandro Ernani Cavalcanti de Sena*; Amanda de Farias Albuquerque; Ana
Cecília Correia Xaves; Luciane Farias de Araújo
Freqüentemente os 3° molares inferiores não irrompidos se apresentam em proximidade com o canal
mandibular. Por isto, uma das seqüelas potenciais da extração destes dentes é a injúria ao nervo
alveolar inferior, resultando em alguma alteração da sensibilidade (parestesia, anestesia). As diversas
técnicas de imagem convencionais têm se apresentado insatisfatórias para este tipo de estudo. A
tomografia computadorizada de feixe cônico é uma técnica de imagem revolucionaria que além de
reduzir em cerca de 70 a 120 vezes a dose de radiação ao paciente quando comparada a tomografia
computadorizada medical, mostra com detalhes a localização topográfica exata do canal mandibular
e sua relação com as raízes destes dentes. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo
mostrar, como o uso do software do tomógrafo Newtom‐3G, o q há de mais moderno em termos de
dose de radiação, qualidade de imagem e ferramentas de informática que possibilitam e fazem o
sucesso deste estudo.

FA‐197

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA VOLUMÉTRICA DE


FEIXE CÔNICO: CARACTERÍSTICAS GERAIS
Amanda de Farias Albuquerque*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Milena
Ferrão de Oliveira; Luciane Farias de Araújo
A tomografia computadorizada de feixe cônico é uma técnica de imagem que utiliza um feixe cônico
de radiação (Cone Beam) para adquirir dados volumétricos do paciente, com o tubo de raios‐X
girando em 360º uma única vez em torno da região que se quer radiografar. A atenuação dos raios‐X é
captada por um intensificador de imagem e um sensor (CCD), que a transforma em impulsos elétricos
e produz a imagem, que é apresentada sob a forma de pixels (unidades de pintura) ou voxel (unidade
de volume). Esta técnica, por dar apenas uma volta em torno do paciente, o expõe cerca de 100
vezes menos à radiação que a tomografia convencional, apresentando uma qualidade de imagem
extremamente superior, com a capacidade de mostrar estruturas muito pequenas que antes não
podiam ser visualizadas. É utilizada em toda e qualquer necessidade de obtenção de imagem
radiográfica das estruturas crânio‐faciais e podem ser aplicadas em Ortodontia, Implantodontia,
Endodontia, Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial, Patologia, Periodontia, entre outros. Esta
técnica veio para revolucionar a radiologia odontológica.

FA‐198

NEURALGIA DO TRIGÊMIO
Luiz Francisco Dantas Kotkievicz*; Etenildo Dantas Cabral
A cabeça e o pescoço, em particular a região da face, possuem uma complexidade anátomo‐funcional
que favorece o aparecimento de diversas patologias causadoras de dor. Essa última pode ser definida
como uma experiência sensorial e emocional desagradável, geralmente associada a uma lesão
tecidual ou outro tipo de injúria. Pode‐se dizer que ela é fundamental para a espécie humana devido
ao seu caráter defensivo. A neuralgia do trigêmeo é uma das causas mais intrigantes de dor facial por
não estar associada à doenças dentárias ou periodontais. É descrita muitas vezes como “a pior dor
sentida por um ser humano”, além de ser a forma mais freqüentemente diagnosticada de neuralgia,
ocorrendo anualmente em mais de 10.000 (dez mil) pessoas só nos Estados Unidos. Os sintomas são
padronizados e inconfundíveis. Apresenta‐se mais freqüentemente como uma dor aguda e intensa,
similar a um choque elétrico, na porção inferior da face e da mandíbula podendo atingir a região
peri‐nasal e infra‐orbital. Apesar disto, as considerações sobre a apresentação clinica da neuralgia do
trigêmeo é de pouco conhecimento da classe odontológica e tem sido objeto de poucas publicações
nos últimos anos. O presente trabalho tem como objetivo revisar conceitos, causas, sinais e
sintomas, diagnóstico, formas de tratamento e implicações odontológicas da neuralgia do trigêmeo.

Palavras‐chave: Dor Facial, Neuralgia, Trigêmio.

FA‐199

TONSILOLITOS
Luiz Francisco Dantas Kotkievicz*; Etenildo Dantas Cabral
Tonsilas, ou amígdalas palatinas, são massas de tecido linfóide localizadas na entrada da orofaringe.
São compostas por criptas que formam os “anéis de Waldeyers” e funcionam como verdadeiros filtros
do trato gastrintestinal. Ocasionalmente calcificações podem aparecer nos fundos destas criptas
conhecidas como Tonsilolítos, que se formam a partir de restos de materiais biológicos compostos
principalmente por células descamadas, restos alimentares e colônias de bactérias. Em sua
composição química se encontra sais de cálcio em especial a hidroxiapatita e a apatita de carbonato
de cálcio. Ocorrem mais freqüentemente em adultos jovens e apresentam‐se clinicamente como
quadros de halitose e disfagia podendo ser sintomático em casos mais avançados. Tonsilolitíase é
uma condição pouco discutida na literatura nacional que não deve ser negligenciada pelos cirurgiões
dentistas, profissionais comprometidos com a promoção da saúde de forma geral. Este trabalho é
apresentado com o objetivo de revisar e fundamentar alguns conceitos, sinais e sintomas, aspectos
radiográficos, bem como sua epidemiologia, diagnóstico diferencial, sua implicação na odontologia e
as formas disponíveis de tratamento.

FA‐200
DISPLASIA FIBROSA ÓSSEA: ESTUDO RETROSPECTIVO –
REVISÃO DE LITERATURA
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Antonio Pessoa
Antunes
A Displasia Fibrosa Óssea (DFO) é considerada representante de uma lesão semelhante a um tumor do
desenvolvimento. As lesões fibro‐ósseas são compostas por um grupo diverso de processos, os quais
são caracterizados pela substituição do osso considerado normal por um tecido fibroso contendo um
produto mineralizado recém formado. A DFO é classificada em Monostótica, quando acomete apenas
um osso (80 a 85% dos casos) e poliostótica, quando acomete mais de um osso (15 a 20% dos casos).
Os autores fazem uma análise retrospectiva de 25 casos de pacientes portadores de Displasia Fibrosa
Óssea, atendidos e tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia
(CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco (UPE), no
período de Janeiro de 1975 a Dezembro de 2000 (25 anos). Foram analisados os aspectos etiológicos,
clínicos, de diagnóstico, radiográficos, histopatológicos, diagnóstico diferencial e tratamento.
Comparam, ainda, os dados obtidos com a literatura consultada.

FA‐201

A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO


NA CLÍNICA DIARIA
Luiza Laranjeira Cavalcanti*; Cristiane Correia Toscano de Brito; Thais Cibelle
Pellegrino de Macedo; Leógenes Maia Santiago
A relação entre a saúde periodontal e a dentística restauradora tem se demonstrado íntima e
inseparável. Nos dias atuais, todo o dentista, não importa de que área seja, deve saber os limites das
distâncias biológicas e entender a importância de respeitar e preservar essas medidas. Ao longo das
pesquisas feitas durante a elaboração desse trabalho, foi constatado que o conhecimento das
distâncias biológicas é extremamente importante para várias áreas na odontologia, incluindo:
dentística restauradora, prótese, ortodontia, cirurgia e implantodontia. A necessidade da devolução
de tecidos perdidos e a restauração da função, tendo a estética dental como fator decisivo sem que
ocorra uma modificação dos tecidos periodontais, é um dos dilemas mais encontrados na clínica
diária. Concluímos também que essa distância, uma vez agredida, estará sujeita a alterações
indesejáveis que poderá vir a comprometer não só a saúde periodontal como também a saúde bucal
de maneira geral. Portanto, não há como se preservar a saúde bucal se os espaços biológicos não são
respeitados.

Dessa maneira, é essencial o estabelecimento de um correto diagnóstico e da melhor seqüência de


procedimentos dentro de um plano de tratamento. Assim, o cirurgião‐dentista deve ter consciência
de que é necessário preservar a integridade e os limites dos espaços biológicos em quaisquer
procedimento na clínica diária.

FA‐202
MÉTODOS ALTERNATIVOS DE TRATAMENTO DA CÁRIE
DENTÁRIA: BAIXO CUSTO, SIMPLICIDADE E EFICÁCIA
Raul Costa Farias Cintra*; Raphael de Melo R. Duarte; Manoel Arthur D. O.
Antonino; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Com o fim da era Restauradora, a Odontologia passou a privilegiar os procedimentos com menor
potencial invasivo, baseados na manutenção dos tecidos sadios remanescentes, através de um olhar
cada vez mais preventivo. As técnicas passaram a ser cada vez mais simplificadas, reduzindo gastos
com o tempo e recursos financeiros, sobretudo no serviço público, onde há uma demanda reprimida
ocasionada pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Em situações de maior dificuldade,
sejam elas financeiras e/ou operacionais, o cirurgião‐dentista, deve lançar mão de técnicas
alternativas, porém eficazes. Este trabalho tem como objetivo divulgar as técnicas alternativas de
tratamento da cárie dentária, sobretudo a remoção química e a técnica restauradora atraumática
(ART), fornecendo aos profissionais e estudantes de Odontologia as informações necessárias para
execução dos meios alternativos de tratamento da cárie dentária.

FA‐203

HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS – A RESPONSABILIDADE


DOS AGENTES MULTIPLICADORES DE AÇÕES EDUCATIVAS
EM COMUNIDADES CARENTES
Márcio Rinaldo Silva de Araújo*; Carla Cordeiro Furtado Pontes; Ana Luzia de
Almeida; Homero Luiz Sales Neves
As deformações faciais provocadas por más‐oclusões dentárias oriundas de hábitos bucais deletérios
é amplamente evidenciada na literatura. As mordidas abertas e cruzadas, conseqüentes de hábitos
de sucção dos dedos (polegares e outros dedos) e do uso prolongado de chupetas, ocupam mais de
50% das incidências em estatísticas realizadas em crianças em idade escolar de 7 a 11 anos. Tais
estatísticas, quando realizadas em comunidades carentes e, particularmente, entre crianças na faixa
etária de 0 a 5 anos, tendem a aumentar essas incidências, mostrando uma realidade bem diferente,
fruto da inacessibilidade à escola para muitas dessas crianças, bem como da insuficiente formação
educacional de seus pais e da própria comunidade. Deste modo, poderão ser graves os problemas
futuros que advirão sem uma ação coletiva educativa nas comunidades carentes, à mercê da ação
deletéria desses hábitos, tais como: assimetrias faciais, deglutições atípicas, disfunções da ATM,
além de problemas psicológicos que poderão afetar a vida adulta dos atingidos. Baseado nessas
premissas, o objetivo deste trabalho é demonstrar a importância das ações coletivas e educacionais
por agentes de saúde na prevenção de hábitos bucais deletérios, enfocando as responsabilidades
sociais dos agentes locais das comunidades carentes na multiplicação dessas ações, estimulando as
mesmas ao combate aos malefícios provocados pelas más‐oclusões dentárias.

FA‐204
A IMPORTÂNCIA DA MOLDAGEM NA PRÓTESE PARCIAL
REMOVÍVEL
Leonardo Queiroz Marques da Silva*; Paulo Medeiros Chacon; Leandro de
Oliveira Melo; Ubiratan de Araujo Pinto
Dentre todas as etapas para a confecção de uma Prótese Parcial Removível nenhuma delas é menos
importante do que outras, todas têm a sua importância. O presente trabalho tem como objetivo o
estudo sobre moldagem, sabendo‐se que esta etapa será a responsável perante o laboratório que irá
confeccionar a estrutura metálica, para que a mesma venha adaptar‐se perfeitamente no paciente.
Seguido Cláudio Kileman, se o molde não for bastante preciso não se conseguirá uma boa adaptação
da estrutura, sendo assim, é de responsabilidade do cirurgião dentista o senso crítico de julgar o
molde, havendo dúvida eliminá‐lo e repetir a moldagem, adquirindo outro modelo.

FA‐205

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES VÍTIMAS DE


TRAUMAS FACIAIS E QUE INGERIRAM ÁLCOOL ATENDIDOS
NO SERVIÇO DA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL DA
RESTAURAÇÃO: ESTUDO PILOTO
Emanuella Margareth Lima Rolim Martins*; Edwaldo Dourado Pereira Júnior;
José Rodrigues Laureano Filho
A ingestão de bebida alcoólica compromete a capacidade de dirigir veículos ou operar outras
máquinas, o efeito do álcool é dose dependente a cada aumento percentual nos níveis de
alcoolemia dobra a probabilidade do condutor envolver‐se em um acidente fatal. O abuso de álcool é
o principal fator de risco para danos não intencionais, a quinta principal causa de morte nos Estados
Unidos e entre os pacientes vítimas de queimaduras 40% possuem envolvimento do álcool, metade
das mortes relatadas com envolvimento de álcool são resultados de danos como colisões de veículos
motores, quedas, incêndios, homicídios e suicídios. Têm‐se observado um aumento na freqüência do
politraumatismo, estima‐se que esses casos ocupam de 10 a 12% dos leitos hospitalares e
representam uma das três primeiras causas de mortes. Este trabalho realizou um estudo piloto entre
os pacientes vítimas de traumas faciais atendidos no setor de Emergência do Hospital da
Restauração, Recife‐PE, avaliando o nível de ingesta de bebidas alcoólicas. Os dados concluem que o
maior índice de trauma ocorreu em pacientes jovens, do sexo masculino e com 1º grau incompleto.
O principal agente etiológico foi o acidente de trânsito com destaque para os motociclísticos. O
terço médio da face foi a área anatômica mais acometida.A concentração de álcool no sangue variou
entre 0,01 e 2,51 tendo como média 0,36g/l.

FA‐206
ESTUDO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DOS
PACIENTES PORTADORES DE LESÕES POTENCIALMENTE
MALIGNAS E CÂNCER BUCAL DIAGNOSTICADOS NO
LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CIRÚRGICA DA FOP – UPE
Emanuella Margareth Lima Rolim Martins*; Ana Carolina Lima Duque; Leila
Santana Coimbra; Marcella Caminha Ferraz Nunes; Emanuel Sávio de Souza
Andrade
As lesões ditas potencialmente malignas são aquelas na qual existe um risco presente do câncer
existir. Entre estas lesões pode‐se englobar a leucoplasia, eritroplasia, estomatite nicotínica e
queilite actínica. A leucoplasia ou leucoceratose é definida como “uma placa branca ou mancha
branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou patologicamente como qualquer outra
doença”. A eritroplasia é definida como uma placa vermelha que não pode ser diagnosticada clínica
ou patologicamente como qualquer outra condição. A estomatite nicotínica se apresenta como
resposta ao calor gerado pelo fumo do tabaco e não pela ação de substâncias cancerígenas
existentes na fumaça. A queilite actínica ou queilose actínica é uma alteração difusa e com
potencial de transformação maligna que resulta da exposição crônica ao componente ultravioleta da
radiação solar. A maioria dos cânceres de boca são precedidos por lesões precursoras detectadas
clinicamente como hiperqueratose, leucoplasia ou uma combinação destas lesões. O câncer oral
soma menos de 3% dos cânceres, mas é o sexto mais comum em homens e o 12º mais comum em
mulheres. Este trabalho se propôs a verificar as principais características clínicas dos portadores de
câncer bucal e lesões potencialmente malignas diagnosticados no laboratório da patologia cirúrgica
da FOP‐UPE.Foram encontrados 75 casos de câncer e 150 de lesões potencialmente malignas.

FA‐207

O USO DE ENXERTOS ÓSSEOS BOVINOS EM


IMPLANTODONTIA – ESTÁGIO ATUAL
Ana Emília Holanda Rolim*; Francisco Limeira Júnior
Os biomateriais para enxerto ósseo podem promover diferentes efeitos no tecido ósseo em reparo,
como efeito osteogênico, osteoindutor ou osteocondutor. Nesse contexto, os xenoenxertos têm
sido amplamente usados para reparar perdas ósseas, que podem ocorrer após exodontias, traumas
cirúrgicos e lesões intra‐ósseas. Na área da Implantodontia, este tipo de enxerto apresenta,
portanto, várias indicações como em levantamento de seio maxilar, cobertura de espiras expostas do
implante, aumento de espessura e altura do rebordo alveolar e preenchimento de leitos cirúrgicos
variados preparando‐os para a instalação do implante. O objetivo do presente trabalho é mostrar as
diferentes opções de enxertos ósseos bovinos que podem ser utilizados na área de Implantodontia,
visando melhorar as condições do osso abordado, nas situações clínicas já referidas. A literatura tem
evidenciado vários trabalhos relatando a eficácia de diversos tipos de xenoenxertos sobre o processo
de reparação óssea peri‐implantes e inúmeros casos clínicos têm sido relatados confirmando as
vantagens proporcionadas por este tipo de biomaterial, que apresenta baixo custo em relação a
similares importados. Dessa forma, a indicação dos enxertos ósseos bovinos tem sido uma alternativa
cada vez mais crescente dentro da área de implantodontia.
FA‐208

AVALIAÇÃO DA REPARAÇÃO ÓSSEA APÓS O USO DE


ENXERTO BOVINO COMPOSTO GEN‐TECH® – ESTUDO
HISTOLÓGICO EM RATOS
Ana Emília Holanda Rolim*; Francisco Limeira Júnior
A procura por técnicas e materiais que sejam passíveis de utilização rotineira na clínica ortopédica é
bastante freqüente, em especial nos atos cirúrgicos que levem a seqüelas e nos casos em que há
perda de substância óssea. Este trabalho tem como objetivo estudar o processo de reparo de
defeitos ósseos padronizados em fêmur de ratos Wistar albinus submetidos a Enxerto Ósseo Bovino
Composto – EOBC (Gen‐tech® – Baumer S.A, Mogi Mirim – SP) associado ou não a Membrana de Osso
Bovino (Gen‐derm® – Baumer S.A, Mogi Mirim – SP). Para tal fim, foram estabelecidos três grupos de
animais: Grupo I (Controle – n=10) e Grupo II (EOBC – n=10) Os sacrifícios foram realizados após 20 e 30
dias, e os espécimes removidos foram processados, corados em Picrosirius, em seguida foram
analisados em Microscopia de Luz. Os resultados obtidos mostraram uma maior neoformação dentro
da cavidade e também na cortical óssea quando comparado ao grupo controle, evidenciando a
capacidade osteoindutiva e osteocondutiva do biomaterial. Conclui‐se que o xenoenxerto bovino
composto atuou acelerando o processo de reparo ósseo, o que torna possível sua indicação em
processos de reabilitação óssea.

FA‐209

ESTUDO CLÍNICO, RADIOGRÁFICO E HISTOPATOLÓGICO


DE LESÕES FIBRO‐ÓSSEAS DOS OSSOS GNÁTICOS
Ana Rafaela Luz de Aquino*; Patrícia Marie Matsuno; Leão Pereira Pinto
As lesões fibro‐ósseas são compostas por um grupo diverso de processos patológicos, caracterizados
pela substituição do osso normal por um tecido fibroso contendo um produto mineralizado recém
formado, de aspecto osteóide ou cementóide. As lesões fibro‐ósseas dos maxilares incluem lesões
que são diferentes, com exceção da displasia fibrosa, daquelas encontradas no resto do esqueleto.
Pertencem a este grupo de lesões a displasia fibrosa, displasia cemento‐óssea periapical, displasia
cemento‐óssea focal, displasia cemento‐óssea florida, fibroma ossificante, fibroma ossificante
juvenil. O diagnóstico definitivo das lesões fibro‐ósseas requer uma associação das características
clínicas, radiográficas e histológicas. Destaca‐se a importância dos achados radiográficos no processo
de diagnóstico, enaltecendo a função do radiologista, em decorrência da semelhança histopatológica
das lesões fibro‐ósseas, embora elas variem muito em seu comportamento biológico. Baseado nos
achados verificados na literatura, concernentes à importância dos achados radiográficos no
diagnóstico das lesões fibro‐ósseas dos maxilares e da diversidade de condutas terapêuticas
aplicáveis a cada uma destas, o seguinte trabalho teve por objetivo proceder uma revisão de
literatura, com o intuito de contribuir para a caracterização destas entidades patológicas.

FA‐210
BRUXISMO: CAUSAS E TRATAMENTO
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi*; Michel Chaves de Souza Silva; Daniele
Assunção de Holanda; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
É o ranger ou apertar do dentes quando o indivíduo não está em atividade mastigatória e nem
deglutindo. Pode ocorrer na forma de contrações musculares rítmicas breves e fortes durante
movimentos mandibulares excêntricos ou máxima intercuspidação, o qual é denominado
“apertamento”. Promove desgaste dentário significativo, podendo, nos casos mais graves, levar a
perda de dimensão vertical, dores articulares, de pescoço, da nuca e hipertrofiar os músculos
masseteres, alterando a face do paciente. Próteses totais, pontes, cirurgias temporomandibulares e
contatos prematuros, podem ser fatores que desencadeiam o bruxismo como também traumas
cranianos, uso de drogas e algumas doenças como Mal de Parkinson. O bruxismo pode ocorrer em
indivíduos estressados ou saudáveis, em crianças, em adolescentes e em adultos. O tratamento se
constitui na conscientização e na estabilização emocional, aplicação de drogas e aparelhos
relaxantes musculares, procedimentos restauradores para tratar e prevenir os danos dessa patologia.

FA‐211

LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA E CORRELAÇÃO COM O GRAU


DE ATIPIA EPITELIAL DAS LEUCOPLASIAS BUCAIS
Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Raquel
Araújo de Albuquerque; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Ana Paula Veras
Sobral
As leucoplasias podem ocorrer em várias regiões da cavidade bucal, embora exista incidência elevada
em determinadas áreas, principalmente quando a distribuição acha‐se associada à diferentes hábitos
e costumes. A localização da lesão deve sempre ser considerada, uma vez que lesões similares em
locais diferentes possuem riscos de transformação maligna desiguais. Nos propomos a avaliar o grau
de atipia dos casos, do Laboratório de Patologia Bucal da FOP/UPE, diagnosticados clinicamente
como leucoplasia e correlacioná‐lo com a localização anatômica, a fim de determinar as regiões mais
propensas à transformação maligna. Dois examinadores avaliaram as alterações epiteliais em
microscopia de luz, analisando os critérios histológicos de atipia epitelial definidos pela OMS (1978),
graduando segundo Bánóczy e Csiba (1976) e correlacionando com a localização. Em nosso estudo, a
localização onde verificamos o maior número de casos de leucoplasia foi a mucosa jugal, seguida do
palato. As regiões menos acometidas foram comissura e freio labial. De todas os casos de leucoplasia
que apresentaram atipia epitelial, sem transformação maligna, a mucosa jugal apresentou‐se como a
localização de maior incidência. A maioria dos casos de carcinoma foi encontrada na língua. Isto
reforça a idéia de que lesões leucoplásicas na língua exibem um potencial de malignização
aumentado quando comparado a outras regiões.

FA‐212

BRUXISMO: CAUSAS E TRATAMENTO


Wivian Lima da Silva*; Daniele Assunção de Holanda; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Michel Chaves de Souza Silva; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
É o ranger ou apertar do dentes quando o indivíduo não está em atividade mastigatória e nem
deglutindo. Pode ocorrer na forma de contrações musculares rítmicas breves e fortes durante
movimentos mandibulares excêntricos ou máxima intercuspidação, o qual é denominado
“apertamento”. Promove desgaste dentário significativo, podendo, nos casos mais graves, levar a
perda de dimensão vertical, dores articulares, de pescoço, da nuca e hipertrofiar os músculos
masseteres, alterando a face do paciente. Próteses totais, pontes, cirurgias temporomandibulares e
contatos prematuros, podem ser fatores que desencadeiam o bruxismo como também traumas
cranianos, uso de drogas e algumas doenças como Mal de Parkinson. O bruxismo pode ocorrer em
indivíduos estressados ou saudáveis, em crianças, em adolescentes e em adultos. O tratamento se
constitui na conscientização e na estabilização emocional, aplicação de drogas e aparelhos
relaxantes musculares, procedimentos restauradores para tratar e prevenir os danos dessa patologia.

FA‐213

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DA REPARAÇÃO ÓSSEA DE


LOJAS CIRÚRGICAS EM FÊMUR DE RATOS COM IMPLANTE
DE MATRIZ ÓSSEA DESMINERALIZADA BOVINA, APÓS
IRRADIAÇÃO LASER
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Michel
Chaves de Souza Silva; Lucas Alexandre de Morais Santos; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar, histologicamente, através da microscopia de luz a eficácia da
Laserterapia (AsGaAl, 830nm, 40mW, CW, 16J/cm2 por sessão) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas
em fêmur de ratos da raça Wistar albinos, submetidas a implante de osso bovino liofilizado (Gen‐ox®
Matriz desmineralizada), associadas à membrana biológica de osso cortical bovino (Gen‐derm®).
Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de 27 animais, divididos em três grupos:
Grupo I (Controle: 9 animais); Grupo II (Matriz óssea + Membrana: 9 animais); Grupo III (Matriz óssea +
Membrana + Laser: 9 animais). O grupo experimental Laser, recebeu sete irradiações com intervalos
de 48h, sendo a primeira imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2
por sessão, divididos em quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30
dias. O resultado evidenciado nas feridas cirúrgicas irradiadas, histologicamente, foi uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias) e uma maior neoformação óssea com
um trabeculado mais denso e organizado no final do período (30 dias), quando comparadas com os
grupos não irradiados. Concluindo assim que a Laserterapia resultou em efeito de biomodulação
positiva, sobre o processo de reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos, com implante de
osso bovino liofilizado e membrana biológica.

FA‐214
AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO REPARO ÓSSEO COM
IMPLANTE DE BMPS APÓS IRRADIAÇÃO LASER INFRA‐
VERMELHA
Michel Chaves de Souza Silva*; Anderson José de Barros Pinto; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi; Saulo Henrique Ilário Salviano; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a eficácia da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
40mW, CW) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos (Wistar albinos), submetidas a
implante de proteínas morfogenéticas ósseas (Gen‐proâ‐ BMPs). Feridas ósseas padronizadas (2mm2)
foram criadas no fêmur de 36 animais, divididos em três grupos: Grupo I (controle – 12 animais);
Grupo II (Experimental BMPs – 12 animais); Grupo III (Experimental BMPs + Laser – 12 animais). O grupo
experimental Laser, recebeu sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira
imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2 por sessão, divididos em
quatro pontos. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos
demonstraram que nas feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias), uma maior neoformação óssea no
final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados. Concluindo assim que a
Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação sobre o processo de reparo ósseo de feridas
cirúrgicas com implante de proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs).

FA‐215

EXPRESSÃO DA PROTEÍNA E‐CADERINA E SUA RELAÇÃO


COM O GRAU DE ATIPIA EPITELIAL EM LEUCOPLASIAS
BUCAIS
Roberta Moura Sampaio*; Mariana Porto Carreiro Coelho Cavalcanti; Claudia
Cazal Lira; Ana Paula Veras Sobral
As caderinas constituem uma família de glicoproteínas que mediam a adesão célula‐célula em todos
os tecidos sólidos do organismo. Suas anormalidades são conhecidas por serem capazes de promover
a invasão e metástases das células neoplásicas. A expressão da e‐caderina é um importante marcador
na transformação de lesões potencialmente malignas (LPMs) da cavidade bucal em especial a
leucoplasia. O estudo das LPMs a partir da imunoistoquímica permite distinguir alterações ainda não
detectáveis prevenindo o câncer de boca, verificando a expressão da e‐caderina e as superfícies
celulares epiteliais em fase de proliferação que se apresentam de forma anormal, identificando
precocemente alterações genéticas. Os casos de atipia epitelial foram obtidos do Laboratório de
Patologia Bucal da FOP/UPE. As atipias foram classificadas em leve, moderada e intensa segundo os
critérios histológicos da OMS (1978), graduando segundo Bánóczy e Csiba (1976). Avaliamos a presença
ou ausência da molécula e‐caderina nos casos de atipia epitelial usando a imunoistoquímica sob
microscopia de luz. Dos 28 casos analisados, 20 (71,42%) marcaram positivamente e 8 (28,58%) não
expressaram a proteína. Dos positivos, 7 (25%) foram atipia leve, 9 (32,14%) moderada, e 12 (42,86%)
intensa. Podemos concluir que independente do grau de atipia os mecanismos de adesão celular
envolvendo a e‐caderina se mantiveram na amostra avaliada.
FA‐216

CARACTERIZAÇÃO DA INTENSIDADE DA DOR OROFACIAL


EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Tatiana de Paula Santana da Silva*; Cibelle Barros Quintino; Isabel Cristina
Bernardes Martins; Mauricio Kosminsky; Silvia Damasceno Benevides
A dor tem um caráter subjetivo, sendo de difícil aferição. O fenômeno da dor orofacial pode estar
sobre a influencia de vários aspectos como fatores psicológicos, biológicos e socioculturais. A escala
Visual Analógica (VAS), é uma forma de registro da percepção do paciente a cerca da intensidade da
dor, sendo caracterizada por uma escala de 10cm, onde apresenta dois extremos, 0 corresponde a
nenhuma dor e o 10 a dor máxima. O paciente registra a intensidade de acordo com sua experiência
dolorosa. O presente trabalho teve por objetivos identificar a média da intensidade da dor orofacial
associada a Desordem Temporomandibular (DTM). O estudo foi desenvolvido no Centro de Controle
da Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco. A amostra foi
composta por 30 indivíduos portadores de DTM com idade entre 21 e 55 anos de ambos os sexos. O
estudo foi transversal do tipo série de casos. Os resultados indicaram que, a média da intensidade foi
de 4,77 cm. Em decorrência da capacidade de aferição da escala, sugere‐se que os profissionais de
saúde, utilizem à escala VAS durante o exame dos pacientes para avaliar a intensidade dos sintomas
presentes. Sendo ainda indicada para avaliar a eficácia dos procedimentos terapêuticos.

FA‐217

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PACIENTES


PEDIÁTRICOS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Ana Carolina Lima Duque*; Emanuella Margareth Lima Rolim Martins; Danielle
Gomes Albuquerque de Aguiar; Giselle Barbosa de Carvalho; Maria José
Rodrigues
O presente estudo tem como objetivo enfatizar a importância do odontopediatra no diagnóstico da
doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) em crianças, uma vez que suas principais manifestações
aparecem na cavidade bucal. A DRGE é uma das afecções mais comuns na prática gastroenterológica.
Ocorre quando o conteúdo ácido reflui para o esôfago, provocando uma desconfortável sensação de
queimação. Os principais fatores predisponentes são: úlcera péptica, intubação nasogástrica
prolongada, hérnia de hiato, condições que elevam a pressão intra‐abdominal e que favoreçam o
relaxamento do esfíncter inferior do esôfago. A sintomatologia da doença caracteriza‐se por: pirose,
sensação de queimação retroesternal, erosões no estômago, regurgitações epigástricas, náuseas,
vômitos e manifestações otorrinolaringológicas. As principais manifestações bucais são decorrentes
da quantidade de ácido de origem gástrica, como a erosão dentária, hipersensibilidade dentária,
halitose e estomatites. Seu diagnóstico baseia‐se primordialmente no quadro clínico, aliado ou não
aos exames complementares. O tratamento poderá ser clínico ou cirúrgico, sendo a escolha da linha
de tratamento feita a partir dos dados clínicos aliados aos achados dos exames complementares. A
DRGE é uma enfermidade multidisciplinar e multifatorial, sendo, pois, importante a integração entre
as especialidades médicas e odontológicas para o seu tratamento.
FA‐218

LESÃO NERVOSA NAS CIRURGIAS DE TERCEIRO MOLAR


INFERIOR INCLUSO: FATORES DE RISCO
Michelle Cavalcanti da Cunha*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Ana Cláudia
Amorim Gomes
A cirurgia dos dentes inclusos constitui a prática mais comum na especialidade buco‐maxilo‐facial.
Por não haver evidência científica da necessidade da exérese dos dentes inclusos, predomina, na
literatura mundial, a controvérsia da indicação ou não da exérese dos referidos dentes. Entretanto,
alguns fatores contribuem para o risco dessa prática cirúrgica, como por exemplo à idade do
paciente. Tal fato decorre de que com o aumento da idade, os dentes estão completamente
formados, podendo apresentar uma relação mais íntima com o canal mandibular e com isso, maior
risco de lesão nervosa. Em decorrência disso, o presente trabalho tem por objetivo enumerar os
fatores de risco na cirurgia de terceiros molares inferiores inclusos, procurando elucidar a época
ideal da exérese desses dentes.

FA‐219

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A extensão é o instrumento necessário para que o produto da universidade – a pesquisa e o ensino –
esteja articulado entre si e possa ser levado o mais próximo possível das aplicações úteis na
sociedade”, Souza (1986). A partir desse conhecimento professores e acadêmicos do curso de
odontologia da UFPE desenvolveram o projeto de extensão universitária “Moreno Sorridente” que
tem como objetivo a promoção de uma odontologia integral. Para alcançar tal objetivo estão sendo
desenvolvidas atividades de educação popular buscando a prática do auto‐cuidado e possibilitando o
acesso ao atendimento de necessidades de tratamento odontológico. Essa extensão universitária
atua no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do
município do Moreno. Como forma de complementar a atividade educativa os acadêmicos também
prestam atendimento clinico em uma unidade móvel odontológica, os atendimentos consistem de
aplicação tópica de flúor; restaurações com ionômero de vidro, resina composta e amalgáma;
aplicação de selantes oclusais; pulpotomias; exodontia de decíduos e permanentes; tartarectomia. O
projeto tem uma duração de 10 meses e em sua fase final tem mostrado sua atuação na melhora da
auto‐estima dos moradores de Timbó e conscientização sobre a importância da saúde bucal, assim
como despertou o interesse dos acadêmicos para a importância da educação em saúde bucal.

FA‐220

TRATAMENTO PRECOCE DO APINHAMENTO


Renata Cecília Lyra de Pinho*; Manuela de Andrade Arnaud; Flávia Paula
Gomes da Cruz; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
Um dos problemas mais freqüentes da clinica odontológica infantil é a falta de espaço de mais de
2mm para o alinhamento correto dos incisivos permanentes, o qual atinge cerca de 50% das crianças
de nosso estado na fase de dentadura mista (MEDEIROS, 2004). A época do inicio do tratamento
ortodôntico do apinhamento até hoje ainda e muito controversa. Dentres os que defendem o
tratamento precodce as maiores vantagens são a facilidade, o custo, a duração e a estabilidade,
além do maior controle do crescimento devido à idade e o aumento da auto‐estima do paciente e a
satisfação dos pais (BISHARA et al., 1998). O objetivo deste trabalho é definir o apinhamento
dentário e discutir suas formas de tratamento preventivo e interceptor, uma vez que existe na
literatura uma tendência a acreditar que a sua terapia precoce é mais benéfica ao paciente.

FA‐221

CONCEITOS ATUAIS DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA


EM PACIENTES ESPECIAIS PORTADORES DE SÍNDROME
PLURIMETABÓLICA
Ana Carolina Alencar Fernandes*; Sandra Ferreira Guinho; Maria Jucileide
Silva Torres; Renata de Almeida; Paulo Sperança
Os pacientes portadores síndrome plurimetabólica têm merecido especial atenção dos pesquisadores
uma vez que a patologia envolve diversas alterações com ênfase para os quadros de obesidade;
hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo II, dislipidimia e desta forma por ser uma conjunção de
diversos quadros mórbidos, os pacientes apresentam um aumento significativo de apresentar
complicações. Dessa forma alterações nos padrões hemodinâmicos parecem ser uma hipótese
factível podendo ser drasticamente alterada, por uma gama de fatores orgânicos, psíquicos com a
produção aumentada de neurotransmissores, tais como o cortisol, o qual e acompanhado dos níveis
de catecolaminas endógenas, havendo a partir daí uma maior mobilização de glicose, o que acarreta
o aumento da glicemia do paciente. Com base nessas premissas, a proposição do presente trabalho é
o de apresentar protocolos medicamentosos para o tratamento cirúrgico destes pacientes quando se
utilizam drogas tais como soluções anestésicas locais, tornando‐se imperioso que se utilizem
protocolos medicamentosos que aumentam a segurança do ato operatório. Sendo assim tem sido
preconizado pelos autores o controle da ansiedade, através da pré‐medicação anestésica, com
ansiolíticos, bem como se torna mandatória a indicação de uso de antibióticos profiláticos e a
indicação de exames complementares que tracem adequadamente o perfil de risco cirúrgico dos
mesmos

FA‐222

CORRELAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL E AS POSSÍVEIS


ALTERAÇÕES DA ULTRA‐ESTRUTURA DENTAL NAS
GASTROPLASTIAS EM Y‐ROUX
Sandra Ferreira Guinho*; Ana Carolina Alencar Fernandes; Paulo Sperança
A proposição do presente trabalho é o de apresentar e discutir as principais diretrizes nutricionais
relacionadas à técnica cirúrgica de gastroplastia redutora, de perfil essencialmente hiperglicídico e
estabelecer uma fundamentação clínica que permita formatar um modelo de estudo experimental o
qual permita correlacionar com a ocorrência de quadros de hipocalcificação da ultra‐estrutura
dental, o aumento dos níveis salivares de microrganismos relacionados a destruição dos tecidos
dentais. A gastroplastia em Y‐ROUX, proposta é de natureza restritiva e disabsortiva; já que os
gastroplastizados pelo by‐pass realizado, não apresentam mais transito duodenal, e sim jejunal. Com
isto ocorre perda ponderal de peso (30 a 40%), podendo induzir a síndromes de má absorção. Sendo
assim no presente trabalho foram determinadas as principais alterações na ultra estrutura dental
como intercorrencias nutricionais relacionadas à técnica bariátrica considerada como sendo de
padrão ouro ou seja a técnica de CAPELA. Os achados levantados permitem concluir haver uma
correlação positiva entre a dieta hiperglicídica (92,33% nos pós‐operatório imediato; 94, 33% do 7º ao
12º dia; 58% do 13º ao 30º e de 57,80% após o 30º dia) e a síndrome de má absorção, que levaria a
déficts nutriconais importantes, incluíndo hipocalcemia.

FA‐223

EXAME COMPLEMENTAR RADIOGRÁFICO EM CIRURGIA


ORAL
Carla Renata Aires de Carvalho Braz*; Daniela Rebello França; Marina Ferreira
Baltar; Iaminna Katheline Novaes Silva; Marco Antonio Gomes Frazao
A cirurgia oral é uma das especialidades da odontologia que apresenta evolução constante,tanto
técnica quanto cientificamente,na realidade atual brasileira e internacional. No entanto,todo
procedimento odontológico dirigido a cirurgia oral, necessita de minunciosa análise prévia das
condições de normalidade do paciente a ser tratado. A radiologia assume,nesta área odontológica
um papel dos mais importantes, uma vez que ela constitui‐se em imprescindível elemento
complementar ao diagnóstico, sem o qual não é possível avaliar a presença de alterações ou
patologia do complexo maxilo‐facial, bem como planejar as abordagens e técnicas cirúrgicas a serem
utilizadas. Aos exames radiográficos devem sempre ser dados toda ênfase lembrando das diferentes
técnicas radiográficas que podem ser indicadas na prática clínica cirúrgica como rotina, para garantir
melhor planejamento, consequentemente, melhor resultado além de garantir maior segurança ao
profissional. Desta forma, nos propomos a demonstrar a técnica, as indicações, vantagens e
desvantagens, de todos os exames radiográficos extra‐bucais disponíveis na indicação pré e pós
cirúrgica oral.

FA‐224

ESTUDO DA SENSIBILIDADE DOS Streptococcus Oralis


RELACIONADOS AOS QUADROS DE IMUNODEPRESSAO À
ANTIMICROBIANOS INDICADOS COMO MEDIDA
PROFILÁTICA EM CIRURGIA BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Nélia Rúbia Silveira Lira*; Gleicy Fátima Medeiros de Souza; Viviane Lima
Carneiro da Silva; Shane de Holanda Mazoli; Paulo Sperança
O uso abusivo de antimicrobianos, vem criando ao longo dos anos, superbactérias, portanto, e como
se sabe a competencia imunológica juntamente com os fatores determinantes da virulencia
microbiana acabam por estabelecer as principais diretrizes na determinacao da gravidade das
infecções do sistema estomatognatico, sendo que reconhecidamente, os pacientes que apresentam
sorologia positiva para o vírus HIV, apresentam riscos potenciais de sucumbirem a infecções de
natureza oportunista, e portanto o uso abusivo destas drogas acaba por acarretar um agravamento
das condicoes sistêmicas. Sendo assim a proposição do presente trabalho foi a de estudar a
sensibilidade de culturas de estoque de Streptococcus oralis, relacionados à soropositividade (HIV), a
antibióticos indicados na profilaxia de infecções em Odontologia.Com isto pretende‐se fornecer aos
profissionais de odontologia bases científicas para uma correta utilização destes princípios
medicamentosos, tendo os resultados dos testes de sensibilidade permitido concluir que estes
microrganismos mostram elevados padrões de resistência aos antimicrobianos testados, dentre eles
os beta‐lactamicos, tais como as penicilinas e as cefalosporinas.

FA‐225

QUINOLONAS DE ULTIMA GERACAO UTILIZADAS NO


TRATAMENTO DOS QUADROS DE OESTEOMIELITES.
CONCEITOS ATUAIS
Nélia Rúbia Silveira Lira*; Paulo Sperança; Viviane Lima Carneiro da Silva;
Shane de Holanda Mazol; Gleicy Fátima Medeiros de Souza
A Farmacologia como fundamento da Terapêutica Medicamentosa tem fornecido bases sólidas para a
determinação das principais rotinas e protocolos. No entanto na pratica, as rotinas podem ate serem
flexibilizadas, os protocolos discutidos mas tais fundamentos são cada vez mais rígidos e quando
contra‐postos tornam a prescrição um ato que beira o empirismo. Especificamente no que diz
respeito aos protocolos medicamentosos do controle da dor, do edema e da infecção, as drogas ditas
de última geração apresentam hoje propriedades de potência, aliadas a grande eficácia e menor
efeitos colaterais, com esquemas posológicos que visam em última analise propiciar maior conforto
e segurança aos pacientes. Com o advento da melhoria das técnicas microbiológicas, o papel dos
microrganismos estritos, com sua reconhecida resistência aos medicamentos tem sido esclarecido,
no entanto o que se constata é que não existe um protocolo medicamentoso padrão para o
tratamento dessa grave infecção. Sendo assim no presente trabalho é discutido o protocolo
medicamentoso para o tratamento das osteomileites no que diz respeito ao períodos pré, trans e
pós‐operatória, com destaque para a utilização de drogas que possuam farmacopexia pelo tecido
ósseo, espectro para anaeróbios bem como os gram negativos, destacando‐se a indicação da
quinolonas e os antibióticos ditos de amplo‐espectro falso (anti‐pseudomomas), como as drogas de
eleição.

FA‐226

MUSICOTERAPIA NA ODONTOPEDIATRIA
Marina Cordeiro Rêgo de Melo*; Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro; Carla Renata
Acevedo do Rêgo Barros; Maria José Rodrigues
A musicoterapia é um ramo da ciência que lida com o estudo e a investigação do complexo som‐
homem – sendo o som musical ou não – bem como dos métodos terapêuticos e dos elementos
diagnósticos que lhe são inerentes. A partir de um contexto histórico, este trabalho vem abordar a
musicoterapia em diversas áreas da saúde, e, principalmente, na Odontopediatria. A áudio‐analgesia,
mecanismo pelo qual o estímulo acústico produz analgesia, pode ser esclarecido segundo as linhas
de estudo baseadas nos mecanismos psicológico e fisiológico, sendo um dos principais objetivos da
musicoterapia. Fisiologicamente, já está provado que o sistema límbico exerce um importante papel
na reação à música através da liberação de endorfinas. Psicologicamente, a áudio‐analgesia é eficaz
em diminuir respostas subjetivas e psicológicas à dor se estas sugestões conduzissem ao sujeito
parar de pensar sobre ou atender à dor. A eliminação de uma fonte de ansiedade reduz o processo
doloroso total da experiência. A musicoterapia repousa na imensa possibilidade de abrir caminhos e
ampliar horizontes de expressão do paciente, possibilitando assim alcançar um novo patamar saúde
ao reduzir tensões e traços de ansiedade, produzir analgesia, induzir um estado de conforto ao
paciente no ambiente odontológico e favorecer uma saudável expressividade emocional, fluidez dos
pensamentos e serenidade das reflexões.

FA‐227

GRANULOMA PIOGÊNICO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Ana Marly
Araújo Maia; Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias; Cacilda Chaves
Morais de Lima
Granuloma Piogênico é uma lesão proliferativa não neoplásica que constitui uma reação excessiva do
tecido conjuntivo a uma irritação local ou trauma. Porém, autores afirmam que a origem do
granuloma piogênico é uma associação de placa bacteriana com um trauma em determinada região.
São lesões encontradas em qualquer idade, sendo mais comuns em crianças e adultos jovens, com
predileção pelo sexo feminino. O sítio anatômico mais freqüente de ocorrência do granuloma
piogênico é o tecido gengival, constituindo aproximadamente 75% dos casos. O objetivo deste
trabalho é descrever detalhadamente um relato de caso clínico que refere‐se a uma paciente de 9
anos de idade que apresentava uma lesão exofítica compatível com o diagnóstico de granuloma
piogênico na região gengival do elemento dentário 12.

FA‐228

NEURALGIA TRIGEMINAL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O SEU


COMPORTAMENTO BIOLÓGICO
Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Antonio
Rodrigues de Lira Filho; Keila Martha Amorim Barroso; Cacilda Chaves Morais
de Lima
A dor é um fenômeno neurológico reflexo, resultante da lesão dos tecidos que sofrem agressões
físicas, químicas ou biológicas em qualquer parte do organismo. Tem como principal função alertar o
indivíduo que algum componente no sistema fisiológico não está em bom funcionamento. Neuralgia
trigeminal é uma patologia caracterizada por uma dor semelhante a um choque elétrico limitada a
um ou mais ramos do nervo trigêmeo. Caracteriza‐se também por ser uma das enfermidades de
maior sintomatologia dolorosa, o que impede o paciente de desempenhar funções comuns como
mastigar e falar. A dor pode ser tão intensa que o paciente vive com medo constante de um ataque,
e muitos tentaram o suicídio para acabar com o seu tormento. O objetivo deste trabalho é, através
de uma revisão de literatura, descrever acerca das características gerais, etiológicas e
fisiopatológicas, diagnóstico diferencial e tratamento da neuralgia trigeminal.

FA‐229

IMPORTÂNCIA DO DNA NA IDENTIFICAÇÃO


Junyela Rodrigues Sampaio Sá*; Ana Karina de Moraes Leite; Suzana Silva Lira;
Halina Menezes Diniz Ferraz; Reginaldo Injosa Carneiro Campelo
A aplicação da tecnologia do DNA em investigações forenses cresceu rapidamente nos últimos 15
anos. Este processo técnico‐científico é de comprovação individual e objetivo, não podendo, por
isso, ser fundamentado em simples informações familiares ou de amigos das vítimas. A literatura
demonstra que qualquer líquido ou tecido orgânico é potencialmente fonte de DNA e passível de
análise, sendo as maiores fontes indutoras de amostras o sangue, o líquido seminal, a medula óssea
do fêmur, o cérebro, os músculos , a pele, os dentes ( sendo os molares hígidos os de primeira
escolha) e manchas secas de sangue em tecidos ou outras superfícies). Os dentes resistem melhor do
que qualquer tecido humano à degradação após a morte, à extrema variação de temperatura, à
elevada pressão e, conseqüentemente, a fatores ambientais, conferindo‐lhes poder elevado de
preservação da identidade genética individual. A dentina é o melhor tecido dentário para a
determinação dos grupos sangüíneos e identificação do DNA, sendo necessário uma limpeza prévia
da ossada, a fim de remover tecidos putrefeitos. No caso de acidentes em massa pode ser necessário
a solicitação imediata das fichas odontológicas das pessoas presumivelmente envolvidas na tragédia.
Também muito contribui o estudo comparativo por meio de radiografias antigas, principalmente dos
dentes, do crânio, da face e dos ossos longos com consolidação de fraturas.

FA‐230

UMA NOVA ALTERNATIVA PARA A MOLDAGEM DO CANAL


RADICULAR
Junyela Rodrigues Sampaio Sá*; Ana Karina de Moraes Leite; Vera Lúcia
Siqueira Pimentel
Dentes destruídos total ou parcialmente, e com tratamento endodôntico, não apresentam na
maioria das vezes, condições de retenções e estabilidade para os procedimentos restauradores. Para
isso são necessários núcleos intraradiculares que apresentam algumas vantagens como conservação
radicular, paralelismo entre pilares, uso de raízes divergentes em um mesmo dente e para dentes
anteriores permite a confecção de coroas em metal free. Para a confecção do núcleo podem ser
empregadas duas técnicas: a direta e a indireta. Essas técnicas são realizadas com diferentes
materiais de moldagem. O objetivo desse trabalho é fazer uma breve revisão literária, e, apresentar
uma nova técnica de moldagem direta, usando resina acrílica Duraley e pino jett. Esta técnica
apresenta como vantagens a fidelidade de impressão do canal, bom tempo de trabalho, rapidez na
moldagem e possibilidade de confecção da porção coronária simultaneamente a moldagem do
conduto.
FA‐231

MICROABRASÃO DO ESMALTE DENTÁRIO (AMELOPLASTIA)


NO TRATAMENTO DE MANCHAS POR FLUOROSE – RELATO
CLINICO
Eder Francisco Souza Macedo*; Alexandre Damião Medeiros Costa Filho; Mário
Gonçalves de Oliveira Filho; Silvana Maria Orestes Cardoso
O presente trabalho tem por objetivo descrever as etapas clínicas da técnica de remoção de
manchas superficiais do esmalte dentário, denominada microabrasão do esmalte dentário
(ameloplastia), essa técnica é a de escolha para remoção de manchas por fluorose. Nesse trabalho é
apresentado o caso clínico de um paciente, com estado de saúde geral satisfatório, com manchas
superficiais, principalmente, nas coroas dos pré‐molares e caninos superiores e inferiores e manchas
reduzidas ou ausentes nos demais elementos dentais, através de isolamento absoluto foi utilizado
ácido clorídrico á 18% associado a partículas abrasivas (pedra pomes) o que permitiu um melhor
controle do escoamento do ácido e do maior desgaste da estrutura dentária. O sucesso deste
tratamento dependeu, principalmente, da profundidade das manchas.

FA‐232

USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS NO PERÍODO GESTACIONAL


Michelle Góes Santos*; Caroline de Andrade Lins; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
O odontólogo ao utilizar anestésicos locais, torna‐se responsável pelas implicações que venham
surgir durante e após o procedimento terapêutico. Desse modo, deve obrigatoriamente conhecer as
propriedades, indicações e dose máxima permitida das drogas disponíveis no mercado. Os
anestésicos locais não são contra‐indicados no período gestacional, no entanto, deve‐se dar atenção
especial a alguns fatores relacionados tanto a paciente grávida quanto à anestesia local – aspectos
relacionados à técnica anestésica, quantidade e tipo da droga administrativa, presença ou ausência
de vasoconstritor e efeitos tóxicos, os quais podem ocasionar problemas no feto, quando ocorre a
passagem do anestésico via placenta. Quando esses aspectos recebem a atenção devida, os
anestésicos são considerados seguros para uso durante o curso gravídico, principalmente devido a
utilização de baixas dosagens em odontologia. Este trabalho tem por objetivo realizar uma revista da
literatura acerca dos aspectos a serem considerados para realização da técnica anestésica na
paciente gestante, como também, das drogas recomendadas e conseqüências decorrentes do
emprego inadequado dos anestésicos locais em grávidas.

FA‐233

A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO DENTISTA NO


DIAGNÓSTICO DAS LEUCEMIAS
Igor Mignac de Barros Basto*; Fernando de Oliveira Martorelli; Ricardo Moraes
Alecrim; Renato Cabral de Oliveira Filho
A leucemia é uma doença maligna dos tecidos formadores do sangue, que pode levar a óbito quando
não diagnosticada e tratada em tempo hábil. É importante o cirurgião dentista identificar sinais e
sintomas que sugerem um possível diagnóstico positivo de leucemia, de maneira a adotar uma
conduta clínica preventiva. Deve‐se basear em um exame físico e anamnese bem elaborados, que
quando associados a uma propedêutica clínica e solicitação de exames complementares será possível
chegar a um diagnóstico definitivo. Após a realização da pesquisa bibliográfica com abordagem
fisiológica e patológica do curso da doença, e traçada sua relação com a odontologia, como principais
achados bucais foram indicados: sangramentos espontâneos, infiltrados gengivais, petéquias, e
equimoses, que podem suceder ou acompanhar sintomas como fadiga, dores ósseas e abdominais, e
ainda anemia. É possível que o cirurgião dentista seja o primeiro profissional da área de saúde a ter
contato com aspectos da doença presentes em um de seus pacientes e, portanto, tenha a chance e
o dever de identificá‐los na tentativa de impedir o avanço da doença em seu conhecido curso
sugestivo de óbito, realizando o encaminhamento ao médico para tomada de decisões inerentes ao
caso.

FA‐234

MORDIDA ABERTA ANTERIOR: TERAPIAS E DIFICULDADES


Manuela de Andrade Arnaud*; Renata Cecília Lyra de Pinho; Flávia Paula
Gomes da Cruz; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
A mordida aberta anterior é uma das màs oclusões que, embora com prevalência relativamente
baixa, apresenta alterações dento‐esqueléticas e comprometimento estético‐funcional
significativos, cujo prognóstico se mostra de bom a deficiente dependendo da sua gravidade e
etiologia associadas. (ALMEIDA; URSI, 1990; ALMEIDA et al., 1998; ALMEIDA et al., 2003).
Especialmente nos casos em que há crescimento vertical excessivo, o tratamento é muito difícil e as
recidivas muito freqüentes. Quando falamos de tratamento da mordida aberta não podemos
esquecer da existência de hábitos nocivos e da necessidade do abandono dos mesmos. Segundo
PROFFIT (1995) muitas crianças, abandonam o hábito de sucção sozinhas e na maioria das vezes a
mordida aberta corrige espontaneamente. Desta forma, não é indicada a intervenção ortodôntica
antes dos 5 anos de idade. A correção espontânea poderá acontecer se o hábito for interrompido até
o início da dentição mista (VIAZIS,1996). A mordida aberta, se levada à segunda dentição, pode ter
transtornos funcionais incorrigíveis. (PLANAS,1988). Se não houver o abandono do hábito
espontaneamente é imprescindível o desenvolvimento de um trabalho que ponha o hábito a termo.
O objetivo deste trabalho consiste em ressaltar as terapias aplicadas no tratamento da mordida
aberta anterior e as dificuldades encontradas na busca de resultados positivos e estáveis.

FA‐235

UMA COMPARACAO ENTRE AS ABORDAGENS PRECOCE E


TARDIA DOS APINHAMENTOS DENTARIOS
Renata Cecília Lyra de Pinho*; Manuela de Andrade Arnaud; Flávia Paula
Gomes da Cruz; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
O apinhamento dentário atinge cerca de 33% das crianças brasileiras na fase de dentadura mista, e
sua terapia varia de acordo com a magnitude do problema (BRANDAO et al., 1997). O tratamento
quando realizado precocemente facilita o controle do crescimento, aumenta a auto estima do
paciente e a satisfação dos pais; apresenta resultados melhores e mais estáveis; diminui a extensão
do tratamento na dentadura permanente, quando necessário; provoca menor agressão aos tecidos
periodontais e no esmalte dentário (BISHARA et al., 1998). Entretanto, uma outra corrente advoca
que o tratamento tardio é melhor visto que o tratamento precoce tende a se estender,
necessitando de continuação de tratamento na dentadura permanente; possui diagnostico difícil,
pelos pacientes não estarem com todos os dentes permanentes irrompidos e a difícil colaboração
dos pacientes devido a idade. O objetivo deste trabalho e comparar as abordagens precoce e tardia
para o tratamento do apinhamento dentário, uma vez que esta questão e bastante discutida na
literatura.

FA‐236

HPV: INFECÇÃO E CARCINOGÊNESE NA CAVIDADE ORAL


Mônica Regina Barros de Moura*; Rebeca Maria Barros de Moura; Manuella Lira
do Nascimento; Lucileyde Cícera Alves de Sá; Alessandra de Albuquerque
Tavares Carvalho
O Papiloma vírus humano (HPV), grupo que engloba mais de cem subtipos diferentes, é transmitido
sexualmente e pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral, anal e genital.
Alguns subtipos de HPV, principalmente o 16 e 18, são potencialmente carcinogênicos, podendo
atuar na patogênese de tumores malignos da boca. Segundo Pignatari, Weckx, Bordasch (1995),
diversas lesões na cavidade oral têm como etiologia o vírus do HPV, principalmente hiperplasias e
tumores benignos de mucosa oral. Os vírus do HPV têm como alvo células epiteliais injuriadas,
ganhando acessos a lugares de pequenos traumas durante a relação sexual. Possuem DNA não
desenvolvido que se replicam no núcleo do epitelial escamoso (LEÃO et al, 2004). O aumento da
atividade oro‐sexual tem favorecido a instalação da infecção do vírus na mucosa oral e agentes
cancerígenos, como álcool e fumo têm potencializado a ação deletéria viral (CASTRO et al, 2004).
Observa‐se, portanto, um aumento na incidência das afecções orais associadas ao HPV, muito
embora, o seu achado comum em epitélio de mucosa oral normal não permita inferências mais
precisas quanto ao seu papel na carcinogênese. Todavia, a ação sinérgica do vírus com carcinógenos
químicos e físicos parece ter relação íntima na etiologia da carcinogênese oral.

FA‐237

O ENVOLVIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM


TÓXICOS
Tiago Costa Queiroz*; Alexandre Ferreira do Nascimento Morais; Paloma
Rodrigues Genú
O aumento assustador no número de viciados em entorpecentes tem assumido proporções
alarmantes no mundo inteiro, tanto sob o ponto de vista social como de saúde pública. Observa‐se
que quanto mais se criam campanhas de prevenção a esta forma de vício, piores são os seus
resultados e quanto maior a repressão policial, maior é o número de viciados que vão surgindo
cotidianamente. O problema dos profissionais da área de saúde que usam drogas ilícitas parece estar
relacionado ao stress, aos inúmeros plantões e às decisões difíceis muitas vezes tomadas. Estas
situações levam tais pessoas a usar substâncias que diminuem o desconforto e a tensão. Outro
motivo é a facilidade no acesso e aquisição deste tipo de substância. Muitos deles acham que vão
fazer o uso por apenas uma vez, repudiando a possibilidade de se tornarem dependentes, o que é
uma ilusão. O presente trabalho procura abordar aspectos relativos à toxicomania, enfatizando o
problema do envolvimento dos profissionais da área de saúde com entorpecentes.

FA‐238

ATUALIDADES NA REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA


CÁRIE DENTÁRIA
Marcela Coutinho Domingues*; Maíra Pê Soares de Góes; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O trabalho tem o objetivo de apresentar uma revisão sobre métodos alternativos ao uso da broca
convencional para a remoção da cárie dentária. A busca desses métodos surgiu devido a constante
hesitação da população em procurar o cirurgião‐dentista, principalmente, pelo medo do
“motorzinho” e da anestesia. De acordo com a revisão realizada, são três as técnicas mais utilizadas
na atualidade: o Papacárie, o sistema CVD (Chemical Vapor Deposition) e o LASER (Light Amplification
by Stimulated Emission of Radiation), que serão mostrados de acordo com suas indicações e
especificidades. O Papacárie consiste num gel à base de papaína e apresenta propriedades de
eficácia e seletividade na remoção da cárie dentária, dispensa o uso de anestesia e isolamento
absoluto além de ter baixo custo. O sistema CVD utiliza um tipo de ponta que acoplada a um
aparelho de ultra‐som remove a cárie sem dor e sem auxílio da anestesia em 70% dos casos, pois em
vez de girar, a broca vibra a partir de ondas de ultra‐som. A utilização do LASER consiste num
tratamento preciso, pois age exclusivamente na cárie sem causar desgaste desnecessário a área sadia
do dente; age sem pressão, sem vibração e sem ruído, além de eliminar cerca de 70% do
desconforto, dispensando, muitas vezes, o uso de anestesia. Esta é a Odontologia do futuro: mais
qualidade, menos dor, maior rapidez e, quem sabe, um custo mais acessível a todos.

FA‐239

AVALIAÇÃO EMOCIONAL EM PACIENTES DO SEXO


MASCULINO DURANTE O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Daniele Assunção de Holanda*; Wivian Lima da Silva; Michel Chaves de Souza
Silva; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O medo é uma emoção de afastamento, e a ansiedade é uma antecipação de sofrimento. No
procedimento odontológico, a boca reflete essas manifestações da mente. Estudar o significado
emocional da boca é saber perguntar‐se qual é o todo na vida do paciente, dentro do qual se
inscreve a ajuda que se esta solicitando perguntar também por todos os “fantasmas” que se podem
criar em função de temores e impulsos inconscientes. O objetivo deste trabalho foi constatar a
relação medo e ansiedade e também a importância do psicológico junto ao dentista. Esta pesquisa
realizou‐se em 80 indivíduos do sexo masculino, na faixa etária entre 18/50 anos. Foram aplicados
questionários fechados de proposições de múltipla escolha, observação sistemática de reações
físicas e psíquicas, aferição da freqüência cardíaca antes e depois do procedimento odontológico. Os
resultados apresentaram: freqüência cardíaca aumentada; palidez; alterações do globo ocular;
expressões não‐verbais; franzir de testa; inquietação; sudorese; salivação; sentimento de
mobilidade e/ou excitação; stress; insegurança; percepção de perigo iminente. Concluímos que
todos os homens observados demonstraram reações emocionais de ansiedade e de medo. Assim há
uma necessidade de interdisciplinaridade entre a Odontologia e a Psicologia no intuito de restaurar a
confiança no cirurgião‐dentista e proporcionar a ambos bem estar psíquico.

FA‐240

PROTOCOLO MEDICAMENTOSO EM PACIENTES COM


Diabetes mellitus SUBMETIDOS A ESTRESSE E TRAUMA
CIRÚRGICO
Renata de Almeida*; Felipe Tabosa Dantas; Waldenilda Maria Fragozo; Carla
Patricia Macedo Carvalho; Paulo Sperança
O Diabetes é patologia que envolve distúrbios no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas,
resultando de defeitos da secreção e/ou da ação de insulina. O Tipo I tem como etiologia a
destruição das células beta do pâncreas, levando a deficiência absoluta de insulina, o Tipo II
relacionada ao estado de resistência à insulina associado hoje a denominadas síndromes
plurimetabólicas; (HAS; obesidade mórbida;dislipidemias e outras co‐morbidades). Desta forma este
trabalho tem por objetivo abordar as diretrizes atuais no que se refere aos procedimentos cirúrgicos
nos pacientes diabéticos sendo mandatória não mais apenas a antibioticoterapia; mas o
estabelecimento de protocolos que incluem também o controle da glicemia, e de outros hormônios
tais o cortisol e as catecolaminas endógenas, embasando os protocolos na necessidade da pré‐
medicação anestésica de rotina com drogas ansiolíticas, bem no planejamento desde a ato
anestésico até as fases per e pós‐operatória imediata, evitando‐se assim as principais complicações
cirúrgicas nesses pacientes, como a dificuldade de cicatrização; a imunodepressão e o risco de
infecção; podendo‐se concluir que diante do potencial injuriante do trauma cirúrgico e do estresse,
todo paciente diabético sem o devido preparo é potencialmente instável, podendo ter seu quadro
sistêmico agravado em função da invasibilidade dos procedimentos cruentos da cavidade bucal.

FA‐241

REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO E PREPARO CAVITÁRIO:


TÉCNICA CONVENCIONAL X SISTEMA CVD
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Adaucto Freire de Menezes; Cristiane Silva
de Oliveira; Suzana Silva Lira;
Maria Regina Almeida de Menezes

O Brasil é o país com maior número de cirurgiões‐dentistas, nem por isso é o menor com índice de
doenças bucais, apresentando alto índice de cárie dentária. A cárie é uma doença infecciosa, de
caráter multifatorial e que pode produzir lesões no esmalte, dentina, polpa e cemento. Como
tratamento existe várias técnicas para preparo cavitário e remoção da cárie, sendo a técnica
mecânica a mais difundida, mas com o avanço tecnológico, outras formas mais conservadoras, menos
recidivantes e atraumáticas vem sendo propostas para o tratamento das lesões cariosas. Nesta linha
de pesquisa vem sendo usada o sistema CVD (pontas diamantadas CVD), que por usar o ultra‐som,
além de suas propriedades de resistência à corrosão, alta condutividade térmica, baixo coeficiente
de atrito, formam na odontologia moderna a precisão de corte e eficiência em preservar estruturas
sadias por seus preparos minimamente invasivos. Além de cortar apenas tecidos duros, possui
resíduo mínimo, ausência de dor, minimiza sangramentos. Mesmo assim ainda é um mecanismo
restrito a poucos, devido ao alto custo. O presente trabalho visa apresentar aos dentistas a técnica
do sistema CVD, comparando com a técnica convencional da remoção da cárie e preparos cavitários,
além de esclarecer possíveis dúvidas e mitos sobre esta tecnologia inovadora.

FA‐242

FIOS DE SUTURA: CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÕES DE USO


EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
Isis Manuela C Barbosa de Melo*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Libânia
Santos Marques de Sá; Keylla Marinho Albuquerque Barros
A sutura é a síntese cirúrgica, e tem como função a aposição das bordas do ferimento, facilitando a
sua cicatrização e o seu processo de restauração. Para tanto é necessário o uso de materiais como os
fios de sutura e suas agulhas, além de um instrumental adequado para manusea‐los. Os fios são
usados para ligaduras vasculares que garantem uma hemostasia perfeita e para aproximação dos
tecidos; são empregados isoladamente ou montados em agulhas. As características do fio ideal são:
manter a força tênsil por tempo suficiente, até que a cicatriz adquira sua própria resistência frente
aos estímulos mecânicos habituais; portar‐se como material inerte, ,provocando o mínimo de reação
tecidual. Contudo, de acordo com alguns estudos, o fio ideal ainda não foi alcançado. Os fios de
sutura podem ser classificados de várias formas, desde a sua degradação pelo organismo
(Reabsorvíveis /Não‐rebsorvíveis), sua origem (Orgânicos/ Sintéticos/ Mistos/ Minerais), a quantidade
de seus filamentos (Multifilamentados/ Monofilamentados) e de acordo com seu diâmetro, o qual é
expresso em zeros. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as classificações,
características e funções dos fios de sutura, ressaltando a importância de uma criteriosa avaliação
para a escolha adequada do fio de acordo com o caso e tratamento a ser abordado.

FA‐243

FIOS DE SUTURA: CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÕES DE USO


EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
Isis Manuela C Barbosa de Melo*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Libânia
Santos Marques de Sá; Keylla Marinho Albuquerque Barros
A sutura é a síntese cirúrgica, e tem como função a aposição das bordas do ferimento, facilitando a
sua cicatrização e o seu processo de restauração. Para tanto é necessário o uso de materiais como os
fios de sutura e suas agulhas, além de um instrumental adequado para manusea‐los. Os fios são
usados para ligaduras vasculares que garantem uma hemostasia perfeita e para aproximação dos
tecidos; são empregados isoladamente ou montados em agulhas. As características do fio ideal são:
manter a força tênsil por tempo suficiente, até que a cicatriz adquira sua própria resistência frente
aos estímulos mecânicos habituais; portar‐se como material inerte, ,provocando o mínimo de reação
tecidual. Contudo, de acordo com alguns estudos, o fio ideal ainda não foi alcançado. Os fios de
sutura podem ser classificados de várias formas, desde a sua degradação pelo organismo
(Reabsorvíveis /Não‐rebsorvíveis), sua origem (Orgânicos/ Sintéticos/ Mistos/ Minerais), a quantidade
de seus filamentos (Multifilamentados/ Monofilamentados) e de acordo com seu diâmetro, o qual é
expresso em zeros. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as classificações,
características e funções dos fios de sutura, ressaltando a importância de uma criteriosa avaliação
para a escolha adequada do fio de acordo com o caso e tratamento a ser abordado.

FA‐244

A INTERFERÊNCIA DOS CLAREADORES SOBRE A UNIÃO


ADESIVA DENTE‐RESTAURAÇÃO
Valdeci Elias dos Santos Junior*; Sandro Cordeiro Loretto; Rodivan Braz da
Silva; Arine Maria Víveros de Castro Lyra
O emprego clínico dos clareadores, em suas diferentes modalidades, precede a compreensão de
todos os efeitos advindos desta técnica implicando na persistência de dúvidas relacionadas a sua
utilização. Dentre tantas incertezas permanece o questionamento quanto a possível interferência
dos tratamentos clareadores na resistência da união adesiva entre o material restaurador e a
estrutura dentária. Tal fato torna‐se ainda mais relevante pela freqüente substituição de
restaurações estéticas pós‐clareamento, isto pois, as mesmas não sofrem alterações de coloração
pela ação dos peróxidos, o que acarreta num contraste com o restante da arcada dental. Entretanto,
no que se refere a interferência dos peróxidos sobre a eficácia da união adesiva a literatura científica
apresenta resultados conflitantes e, por vezes, opostos. Logo, tornou‐se objetivo avaliar a influencia
do clareamento dental com peróxido de carbamida a 10% na resistência da união adesiva à dentina
subjacente a este esmalte previamente clareado, tornando‐se ainda como fator de estudo o tempo
decorrido do clareamento para a realização dos procedimentos de união.

FA‐245

CLAREAMENTO DENTAL: CONSIDERAÇÕES ATUAIS


Valdeci Elias dos Santos Junior; Sandro Cordeiro Loretto; Rodivan Braz da
Silva; Arine Maria Víveros de Castro Lyra
A Aparência da coloração é dependente da qualidade da luz refletida e também, conseqüentemente,
da incidência de luz. Historicamente, a descoloração dental tem sido classificada de acordo com a
localização do pigmento ou mancha, que pode ser tanto intrínseco como extrínseco. Atualmente,
diversas formas podem ser disponibilizadas na tentativa de reverter a coloração dos dentes, estando
a escolha de uma ou mais modalidades na dependência da etiologia da alteração da cor. Nesse
sentido, podem ser citadas as seguintes alternativas: clareamento em consultórios, clareamento
caseiro, associação das técnicas anteriores, utilização de tiras de polietileno, clareamento associado
ao emprego de diferentes fontes luminosas e cremes dentais com potencial clareador. A ação dos
clareadores está baseada na oxidação de materiais orgânicos presentes na estrutura dental. Este
processo de oxidação converte as macromoléculas em moléculas menores cujas retêm menos luz e,
portanto, de aparência mais clara. Assim, tanto as técnicas para clareamento de dentes vitais e não‐
vitais, apresenta um histórico de sucesso na literatura pertinente ao assunto.
FA‐246

———————————————

FA‐247

INFLUÊNCIAS NUTRICIONAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO


E CRESCIMENTO DAS ESTRUTURAS DO APARELHO
ESTOMATOGNÁTICO
Calina de Almeida Japiassu Alves*; João Paulo Lima Araújo Sales; Swelen Silva
Cysne; Maria Sueli Marques Soares
A incorreta ingestão de nutrientes como a água, carboidratos, lipídeos, proteínas, sais minerais e
vitaminas por gestantes, crianças e até mesmo adultos, vem sendo cada vez mais estudada e
considerada pelos cirurgiões‐dentistas. Esses são nutrientes básicos e necessários à ingestão diária,
logo qualquer deficiência ou até mesmo o excesso dos mesmos poderá resultar em alterações de
desenvolvimento ou patologias muitas vezes irreversíveis, as quais prejudicam a saúde bucal e
sistêmica, tornando o atendimento odontológico mais complexo e dispendioso. O presente estudo
tem como objetivo relatar os nutrientes essenciais ao bom desenvolvimento, crescimento e
conservação da saúde dental e das demais estruturas bucais. A metodologia baseou‐se em dados da
Bireme, Biblioteca Brasileira de Odontologia (BBO), livros‐textos e revistas. Diante da revisão da
literatura, concluiu‐se que a boa nutrição de um indivíduo, desde a fase intra‐uterina até a idade
adulta é de fundamental importância para um bom desenvolvimento e crescimento das estruturas do
aparelho estomatognático, pois os nutrientes irão atuar sobre o metabolismo durante o processo de
diferenciação e formação dos componentes deste sistema, resultando na adequada funcionalidade
do organismo.

FA‐248

INFLUÊNCIAS NUTRICIONAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO


E CRESCIMENTO DAS ESTRUTURAS DO APARELHO
ESTOMATOGNÁTICO
Marcus S. Azevedo Macena*; João Paulo Lima Araújo Sales; Calina de Almeida
Japiassu Alves; Swelen Silva Cysne; Maria Sueli Marques Soares
A incorreta ingestão de nutrientes como a água, carboidratos, lipídeos, proteínas, sais minerais e
vitaminas por gestantes, crianças e até mesmo adultos, vem sendo cada vez mais estudada e
considerada pelos cirurgiões‐dentistas. Esses são nutrientes básicos e necessários à ingestão diária,
logo qualquer deficiência ou até mesmo o excesso dos mesmos poderá resultar em alterações de
desenvolvimento ou patologias muitas vezes irreversíveis, as quais prejudicam a saúde bucal e
sistêmica, tornando o atendimento odontológico mais complexo e dispendioso. O presente estudo
tem como objetivo relatar os nutrientes essenciais ao bom desenvolvimento, crescimento e
conservação da saúde dental e das demais estruturas bucais. A metodologia baseou‐se em dados da
Bireme, Biblioteca Brasileira de Odontologia (BBO), livros‐textos e revistas. Diante da revisão da
literatura, concluiu‐se que a boa nutrição de um indivíduo, desde a fase intra‐uterina até a idade
adulta é de fundamental importância para um bom desenvolvimento e crescimento das estruturas do
aparelho estomatognático, pois os nutrientes irão atuar sobre o metabolismo durante o processo de
diferenciação e formação dos componentes deste sistema, resultando na adequada funcionalidade
do organismo.

FA‐249

PRÓTESE ADESIVA DIRETA COM PÔNTICO HOMÓGENO –


CONTROLE CLÍNICO DE 18 MESES
Daene Patrícia Tenório Salvador da Costa*; Leonardo Santos Cavalcanti Guerra;
Renata Pedrosa Guimarães; Michel Chaves de Souza Silva; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
A ausência de dentes anteriores, além de comprometer consideravelmente a estética e a fonética,
interfere no bom convívio social bem como na auto‐estima dos pacientes. Com o advento das fibras
de reforço para uso direto, aliado aos avanços tecnológicos dos materiais adesivos, a reabilitação
estética e funcional desses pequenos espaços anteriores tornou‐se acessível a grande maioria da
população. Quando é possível unir a versatilidade das fibras de uso direto com os excelentes
resultados estéticos e mecânicos das restaurações biológicas obtém‐se um tratamento conservador,
de alta qualidade e de grande aceitação pelo paciente. O presente trabalho apresentará a
reabilitação de J. L. L., 22 anos, o qual apresentava ausência do elemento 21 ocasionada por
traumatismo. Foi confeccionada uma prótese adesiva direta reforçada com fibra de vidro, após
enxerto de tecido conjuntivo e clareamento dentário de consultório. O diferencial da técnica
consistiu da utilização de elemento dentário natural, obtido a partir do banco de dentes naturais da
UFPE, como pôntico. O tratamento estético do paciente foi complementado pelo
redimensionamento anatômico dos elementos em questão a fim de ser alcançada harmonia
satisfatória.

FA‐250

ÉTICA E PRÁTICA PROFISSIONAL EM SAÚDE: UMA


PROPOSTA DISCIPLINAR NA FOP/UPE
Eric David Nascimento*; Suzana Lubambo de Melo; Maria Luciani Loureiro
Burichel
Ética, ciência da conduta ou conjunto de relações entre indivíduos ou destes com a própria
sociedade. Cabe a nós, profissionais de saúde, atuar de maneira não discriminatória e garantir a
confidência das informações. Além disso, fazer uma abordagem holística do indivíduo que consiste
em tratá‐lo de forma digna analisando‐o como um todo, respeitando seus direitos, medos, dúvidas.
Frente às dificuldades encontradas no sistema de saúde na atual sociedade, torna‐se um grande
desafio ser um profissional de saúde ético. Diante deste, a disciplina de Saúde Coletiva da FOP/UPE
abordou o assunto de uma maneira didática e participativa com base nos princípios do educador
Paulo Freire. A estratégia utilizada: leitura, debate, confecção de cartazes e de textos congrega uma
série de instrumentos e mecanismos de produção do conhecimento. Os temas variaram entre:
valores humanos, trabalho cooperativo e responsabilidade social. A dinâmica em sala de aula foi um
ponto alto avaliado pelos alunos. Apresentou‐se como uma atividade bastante produtiva uma vez
que os estudantes mostraram‐se motivados e cientes dos direitos humanos, da importância da
solidariedade para promoção do bem estar, da saúde e da qualidade de vida da comunidade e do
planeta. Enfim, conscientes de nossos papéis como promotores éticos da saúde.

FA‐251

PROCESSOS AGUDOS DO PERIODONTO: VISÃO ATUAL


SOBRE ABSCESSOS
Chrystiane Guedes de Oliveira*; Bruna Rafaela Matins dos Santos; Eduardo
Gomes Seabra
Os processos agudos do periodonto são caracterizados por condições clínicas de inicio rápido que
envolvem o periodonto com quadro de dor, desconforto e infecção, podendo ser localizados ou
generalizados e com possíveis manifestações sistêmicas. De acordo com a classificação atual da
Academia Americana de Periodontologia, dentre esses processos agudos estão os Abscessos do
periodonto que por sua vez são classificados em Abscesso gengival, Abscesso periodontal e o
Abscesso Pericoronário, conhecido no passado como pericoronarite. Este trabalho tem por objetivo
apresentar uma abordagem dos principais aspectos relacionados a estas entidades evidenciando as
diferenças existentes entre elas, no que diz respeito a sua prevalência, características clinicas,
diagnóstico e tratamento.

FA‐252

USO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS NO PERÍODO


GESTACIONAL
Caroline de Andrade Lins*; Michelle Góes Santos; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
O odontólogo ao utilizar anestésicos locais, torna‐se responsável pelas implicações que venham
surgir durante e após o procedimento terapêutico. Desse modo, deve obrigatoriamente conhecer as
propriedades, indicações e dose máxima permitida das drogas disponíveis no mercado. Os
anestésicos locais não são contra‐indicados no período gestacional, no entanto, deve‐se dar atenção
especial a alguns fatores relacionados tanto a paciente grávida quanto à anestesia local – aspectos
relacionados à técnica anestésica, quantidade e tipo da droga administrativa, presença ou ausência
de vasoconstritor e efeitos tóxicos, os quais podem ocasionar problemas no feto, quando ocorre a
passagem do anestésico via placenta. Quando esses aspectos recebem a atenção devida, os
anestésicos são considerados seguros para uso durante o curso gravídico, principalmente devido a
utilização de baixas dosagens em odontologia. Este trabalho tem por objetivo realizar uma revista da
literatura acerca dos aspectos a serem considerados para realização da técnica anestésica na
paciente gestante, como também, das drogas recomendadas e conseqüências decorrentes do
emprego inadequado dos anestésicos locais em grávidas.

FA‐253
DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS : PROSERVAR OU
EXTRAIR?
Eder Francisco Souza Macedo*; Michel Chaves de Souza Silva; Deocleciano
Alves Junior; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
Dentes impactados são aqueles que não conseguem erupcionar, atingindo sua posição na arcada
dentária dentro de um tempo esperado. Estes dentes se tornam impactados porque a erupção é
dificultada pelos dentes adjacentes, por um denso revestimento ósseo ou por excesso de tecido
mole, como também quando o comprimento total do arco ósseo alveolar é menor que o
comprimento total do arco dentário, sendo os terceiros molares superiores e inferiores seguidos
pelos caninos superiores e pré‐molares inferiores, os mais freqüentemente acometidos. Como regra
geral, todos os dentes impactados devem ser removidos, inclusive nos casos de prevenção de
pericoronarite, de cistos e tumores odontogênicos, de reabsorções radiculares de dentes
adjacentes, facilitação do tratamento ortodôntico, entre outros, a menos que a remoção esteja
contra‐indicada por comprometimento médico, extremos de idade, possibilidade de danos à
estruturas adjacentes que contra‐indiquem o risco cirúrgico. A remoção destes dentes pode ser
extremamente difícil e com riscos a danos muitas vezes irreversíveis, este trabalho se propõe a
expor casos clínicos sobre retenções dentárias atípicas, bem como meios de tratamento e
preservação destes elementos.

FA‐254

PREVALÊNCIA DOS SINAIS E SINTOMAS DAS DESORDENS


TEMPOROMANDIBULARES E SUAS ASSOCIAÇÕES
PSICOSSOMÁTICAS NOS ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA
DA UEPB – ANO 2005
Moema Ribeiro Araújo de Menezes*; Issis Magdala; Cacilda Chaves Morais de
Lima
As desordens temporomandibulares (DTM) compreendem uma vasta gama de condições clinicas,
freqüentemente justapostas, que podem envolver a articulação temporomandibular e o sistema
neuromuscular associado `as funções mandibulares. Sendo de etiologia multifatorial, a DTM pode
estar relacionada com diversos aspectos psicológicos, especialmente com estresse, ansiedade e
depressão. Este projeto pretendeu avaliar a prevalência dos sinais e sintomas de DTM em estudantes
de Odontologia da UEPB e sua associação com queixas relatadas de estresse, ansiedade e depressão.
A metodologia constituiu de uma abordagem indutiva com procedimento comparativo, estatístico,
descritivo e técnicas de observação direta extensiva por meio de questionários. A amostra foi
composta pelos estudantes de Odontologia da UEPB regularmente matriculados no ano de 2005 para
um levantamento através dos questionários registrados após o consentimento dos mesmos.

FA‐255
O PAPEL DO ODONTOPEDIATRA NO TRATAMENTO DE
CRIANÇAS COM CÂNCER
Laryssa Karla de Souza Vital*; Janayna Rocha da Silva; Danielle de Oliveira
Brito; Patrícia Batista Lopes do Nascimento
A quimioterapia e radioterapia realizadas como tratamento de paciente oncopediátricos provocam
alterações na cavidade oral, uma vez que atuam destruindo ou inibindo o crescimento de células que
se multiplicam rapidamente, não diferenciando as células neoplásicas das normais. Durante e após o
tratamento do câncer podem surgir alterações na cavidade oral como mucosite, xerostomia,
dermatite, cárie de radiação, trismo, digeusia, infecções dentárias esteorradionecrose. O objetivo
do presente estudo é descrever um protocolo de atendimento odontológico ambulatorial e
hospitalar pré, trans e pós‐operatório para crianças com câncer que visa promover a saúde do
sistema estomatognático do paciente, principalmente no que se refere a identificar os fatores de
risco do desenvolvimento de cárie, doença periodontal e das complicações bucais inerentes à
terapia anti‐neoplásica, assim como a realização do correto tratamento. Dessa forma a participação
do cirurgião‐dentista na equipe de saúde transdisciplinar minimizará os efeitos estomatológicos
indesejados causados pela terapia anti‐neoplásica o que proporcionará ao paciente melhor qualidade
de vida, além de contribuir para resultados terapêuticos mais satisfatórios.

FA‐256

INFECÇÃO PELO PAPILOMAVIRUS HUMANO (HPV) E SUA


RELAÇÃO COM O CÂNCER BUCAL
Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daniela Guimarães de Melo Albert; Ana Tereza de Albuquerque Lemos
O Carcinoma Epidermóide (CEC) é a neoplasia mais comum na cavidade oral, compreendendo cerca
de 90% da totalidade dos casos. Considerado um problema de saúde pública, cerca de 500 novos
casos da doença irão surgir só no estado de Pernambuco no ano de 2006, segundo o Instituto
Nacional de Câncer (INC‐RJ). O tabaco é o principal fator etiológico relacionado com a causa desta
doença, porém estudos recentes vêm associando o Papilomavírus Humano (HPV) como sendo um
possível fator etiológico responsável pelo aparecimento do CEC oral. O presente trabalho tem por
objetivo realizar uma breve revisão de literatura abordadando a provável relação entre o HPV e o CEC
oral, discutindo sua influência em suas taxas de incidência, principalmente em pacientes jovens, e
uma possível transmissão sexual do câncer de boca

Fórum demonstrativo

Painéis

COPEO 2006

Painel
P‐001

REANATOMIZAÇÃO DE DENTE CONÓIDE – UMA OPÇÃO


VIÁVEL
Diana Gabriela de Sousa Soares*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Na atualidade, é cada vez mais comum a busca incessante por um sorriso perfeito
independentemente da classe social a que o indivíduo pertence. Existem situações clínicas na qual
seria ideal a integração de várias especialidades no intuito de se conseguir resultado satisfatório,
porém só podemos indicar certo tipo de tratamento de acordo com as condições do paciente. O
objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico no qual a indicação precisa seria a associação
de um tratamento ortodôntico com um tratamento restaurador. Pela impossibilidade por parte da
paciente de realizar a ortodontia, foi executada a Dentística Restauradora, na tentativa de melhorar
a situação bucal da paciente. Foi confeccionada a reanatomização de dente conóide com uso de
adesivo e resinas compostas atuais. Ao final, conclui‐se que cada plano de tratamento deve se
adequar às condições econômicas de cada paciente, maximizando a possibilidade de melhoria do
sorriso e a satisfação do pessoal do cliente.

P‐002

REABILITAÇÃO ESTÉTICA POSTERIOR – ASSOCIAÇÃO DE


MATERIAIS E TÉCNICAS RESTAURADORAS
Diana Gabriela de Sousa Soares*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Estamos em um momento de grande solicitação, por parte dos pacientes, por procedimentos
estéticos, tanto em dentes anteriores quanto no segmento posterior da boca. Para entendermos
esse fato, basta observarmos a intensa divulgação da mídia de tratamentos que buscam a estética.
Assim, o escopo desse trabalho é apresentar um caso clínico no qual, para solucioná‐lo, foi
necessária à associação de materiais e técnicas restauradoras. Realizou‐se, a princípio, restauração
de resina composta de forma direta com Filtek P60 (3M ESPE) mediante a aplicação de sistema
adesivo. Posteriormente, foi confeccionada uma overlay de cerômero Sinfoni (3M ESPE) pela técnica
indireta, por meio de cimentação adesiva. Vale ressaltar, o clamor da paciente por restaurações da
cor do dente, já que a mesma possuía extensa restauração de amálgama com falha. Conclui‐se que é
possível atender os anseios dos pacientes em relação à estética, já que atualmente a odontologia já
dispõe de recursos apropriados para este fim.

P‐003

MÉTODOS DE SENSIBILIZAÇÃO ODONTOLÓGICA EM SAÚDE


COLETIVA
Ana Lucia Pessoa de Barros*;Nidia Martinelli
Talvez uma das maiores barreiras na saúde bucal, coletiva seja a quantidade de necessidades por
parte do usuário, como atingir rapidamente em maior número de pessoas, tentando interromper
esta cadeia que atinge a saúde bucal da comunidade. Para tanto devemos lançar mão da criatividade,
trazer o paciente como aliado e não ficarmos lamentando dificuldades no atendimento, a
sensibilização, talvez seja o ponto chave, porém surge um novo problema como integrar a
comunidade nos diversos programas na unidade. A partir destas dificuldades começamos a
desenvolver, métodos alternativos, rápidos, indo de encontro à comunidade para sensibilizá‐los,
esta atitude sem duvida, traz como primeiro beneficio, o fato do usuário, ser receptivo e
participante, pois esta em seu ambiente na presença de seus amigos. Portanto desenvolvemos uma
série de sensibilizações nas diversas áreas da comunidade, como no futebol, na rua, escola, creche,
igreja entre outras.

Sendo que os resultados foram os mais satisfatórios, conseguindo atrair para dentro da unidade,
usuários interessados e preocupados com a saúde bucal, buscando uma melhor qualidade de vida.
Nós que trabalhamos com saúde coletiva devemos estar sempre preparadas e atentas para novas
alternativas de sensibilização e atendimento a comunidade mais carente.

P‐004

RESINA POSTERIOR – COMO PROTEGER O COMPLEXO


DENTINOPULPAR ADEQUADAMENTE
Calina de Almeida Japiassu Alves*; Ana Karina Maciel de Andrade; Rosangela
Marques Duarte; Robinsom Viégas Montenegro
Desde o advento das resinas compostas em meados do século passado, esta vem sofrendo uma
enorme evolução a ponto de ser indicada no segmento posterior da boca. Hoje, já é possível realizar
uma restauração de resina posterior com sucesso, porém é importante obedecer as suas indicações e
limitações, bem como seguir o protocolo clínico de forma adequada. Um dos passos clínicos de
fundamental importância é a proteção do complexo dentinopulpar, na qual diversos profissionais não
executam de forma apropriada, muitas vezes por desconhecimento. Assim, o objetivo desse trabalho
é atualizar o cirurgião‐dentista, bem como ensinar o acadêmico, no tocante aos materiais
apropriados e aos fatores a serem considerados para realização da proteção do complexo
dentinopulpar de forma efetiva em cavidades para resina composta posterior. Aliado a isso, será
apresentado um caso clínico no qual uma restauração com proteção visivelmente inadequada foi
substituída, sendo adequadamente confeccionada. Ao final, conclui‐se que: para se obter
longevidade nas restaurações, é necessário seguir normas e regras gerais adequando‐as a cada
situação clínica.

P‐005

CERÔMERO RESTAURADOR – UMA POSSIBILIDADE A MAIS


NA ODONTOLOGIA
Calina de Almeida Japiassu Alves*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Nos últimos anos, o fascínio pela estética passou a ocupar lugar de destaque em nossas vidas. Na
odontologia o cenário não tem sido diferente, a busca por materiais mais estéticos proporcionou
uma contínua evolução dos produtos odontológicos, determinando um aprimoramento cada vez
maior destes. Um material estético com propriedades interessantes é o cerômero. Estes são resinas
compostas de laboratório altamente avançadas que combinam a estética da porcelana convencional
aliadas às propriedades de resistência à fratura, possibilidade de reparo em boca, excelente
acabamento e fácil manipulação das resinas. Portanto, o intuito desse trabalho é de apresentar um
caso clínico no qual o amálgama de prata estava excedendo suas indicações e foi substituído por uma
onlay de cerômero Sinfoni (3M ESPE). Conclui‐se que esse novo material odontológico pode ser
empregado com êxito, representando uma possibilidade a mais de opção restauradora na qual
proporciona satisfação ao paciente devido a sua cor e a sua maior acessibilidade quando comparado
às porcelanas.

P‐006

CINTO DE SEGURANÇA X TRAUMA DE FACE


Tarley Pessoa de Barros*; Gabriel Denser Campolongo
Os dados que esta pesquisa apresenta é a respeito do período antes e depois da Lei Municipal de
implantação da obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em São Paulo. Fez‐se um
levantamento estatístico dos índices dos 10 anos que antecedem a lei e dos 10 anos posteriores, ou
seja, 1984 até 2004. O objetivo deste trabalho é questionar se apenas o cinto de segurança é
suficiente, e se houveram grandes mudanças no perfil do ser humano traumatizado na cidade de São
Paulo, mesmo depois de 10 anos de implantação da obrigatoriedade do uso de cinto de segurança,
dentro a cidade paulistana.

P‐007

A INTEGRAÇÃO ENTRE A CIRURGIA ORTOGNATICA E A


FONOAUDIOLOGIA
Tarley Pessoa de Barros*; Gabriel Denser Campolongo; Daniela de Almeida
Motta
A cirurgia ortognática é um ramo da cirurgia, que trata dos indivíduos portadores de deformidades
dentofaciais, e conjuntamente com o tratamento ortodôntico, proporcionam uma relação
maxilomandibular harmoniosa, melhorando das vezes a relação dos ossos com as partes moles,
havendo a necessidade da participação da fonoaudiologia para um tratamento com resultados ainda
mais satisfatórios.

P‐008

RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA PARA


FECHAMENTO DE DIASTEMAS E REANATOMIZAÇÃO DE
DENTES
Ricardo Lima de Araújo*;Ana Karina Maciel de Andrade; Rosangela Marques
Duarte; Robinsom Viégas Montenegro
A odontologia estética representa a arte odontológica em sua forma mais pura. Na sociedade atual, o
sorriso passou a ter seu valor exacerbado, sendo puramente visual e influenciado diretamente pela
mídia que enfoca a boa aparência tornando‐a sinônimo de virtude e sucesso pessoal e econômico.
Com o advento e evolução das resinas compostas e do condicionamento ácido, tornou‐se possível
aos pacientes soluções rápidas e eficientes para as necessidades restauradoras estéticas, como o
fechamento ou redução de diastemas, agenesias e reanatomização de dentes. O escopo do presente
trabalho é ilustrar caso clinico em que a paciente possuía dentes com diastemas e agenesia do
lateral. Foi realizado fechamento de diastema e a reanatomização dos caninos em laterais e os
primeiros pré‐molares em caninos. Para isso, utilizou‐se resina composta e sistema adesivo. Por fim,
conclui‐se que atualmente os compósitos permitem devolução da auto‐estima dos pacientes através
de reconstruções mais simples que as coroas totais usadas no passado.

P‐009

PRÓTESE ADESIVA SEMI‐DIRETA COM FIBRA DE REFORÇO


E RESINA COMPOSTA – RELATO DE CASO
Ricardo Lima de Araújo*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela Marques
Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
As resinas compostas juntamente com os sistemas adesivos têm passado por constantes pesquisas
laboratoriais e clínicas. O compósito, entretanto, possui deficiências no que tange à contração de
polimerização, conversão monômero/polímero uniforme e obtenção do ponto de contato. Existem
dois métodos que visam minimizar ou eliminar esses problemas técnicos da restauração direta com
resina composta – o semi‐direto e o indireto, indicados quando há uma maior destruição tecidual. No
método semi‐direto, a restauração é realizada pelo profissional, no dente preparado do paciente ou
no modelo, no próprio consultório, e, após isso, cimentada na cavidade. Essa técnica tem algumas
vantagens, em relação à técnica indireta, a saber: possibilidade de realizar a restauração em uma
única sessão e, principalmente, o custo reduzido. O objetivo deste trabalho é explicitar um caso
clínico no qual foi realizada uma prótese adesiva semi‐direta, utilizando fibra de reforço e resina
composta fotopolimerizável Filtek P60® (3M ESPE), através da técnica semi‐direta em modelo de
gesso. Ao final, pode‐se concluir que esse é um método bem efetivo principalmente para pacientes
com restrições econômicas.

P‐010

ESTUDO CLÍNICO‐EPIDEMIOLÓGICO DE COMPLICAÇÕES


ORAIS AGUDAS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS SUBMETIDOS
A TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Ana
Paula Veras Sobral; Jaqueline da Silva Duraes
Entre as manifestações orais decorrentes do tratamento antineoplásico, as mais freqüentes são a
interrupção na função e integridade dos tecidos bucais, resultando em mucosite, gengivite,
candidíase, xerostomia, cárie de radiação, osteorradionecrose, exacerbação de infecção
preexistente e interrupção no desenvolvimento dental. Este trabalho tem como objetivo avaliar e
identificar a freqüência de complicações orais em pacientes pediátricos submetidos a tratamento
antineoplásico. A amostra foi constituída por 59 pacientes, onde 31 (52,5%) pacientes eram do sexo
masculino e 28 (47,5%) do feminino. Dos 59 pacientes avaliados, 32 (54,25) pertenciam ao grupo
étnico negro, e 27 (45,8%) branco. Os pacientes encontravam‐se com idade variando entre 10 meses
e 18 anos, com média de idade de 10,19 anos e mediana de 10,62 anos. Dos 59 casos de neoplasias
malignas, 36 (59,5%) foram tumores sólidos. Quarenta e dois (71,2%) pacientes realizaram
quimioterapia e 17 (28,8%) quimioterapia e radioterapia. Dentre as complicações orais decorrentes
do tratamento antineoplásico, a mais comum foi a candidíase com 43 (32,1%) episódios; seguida da
mucosite com 32 (23,9%) episódios.

P‐011

FATORES ASSOCIADOS AO DESMAME PRECOCE E O USO


DE CHUPETA NA UNIDADE MISTA SÃO JOSÉ NO MUNICÍPIO
SÃO JOSÉ DOS BEZERROS – PE
Pollyana Medeiros da Silva*; Rafaela Bezerra da Silva
O desmame precoce, ato de desmamar o bebê antes do 6º mês de vida,independente do motivo,
vem se destacando na odontologia como uma das principais causas relacionadas ao desenvolvimento
de hábitos deletérios em crianças lactantes. Sendo este um fenômeno bastante comum na
atualidade, a presente pesquisa, objetivou comprovar a relação existente entre o tempo de
amamentação e o uso de chupeta, em crianças de 0 a 6 meses, nascidas ou atendidas como egresso
na Unidade Mista são José no município são José dos Bezerros – PE. Foi realizado um estudo
transversal, quantitativo e descritivo que permitiu entender a natureza de um fenômeno social. Os
dados dessa pesquisa permitiram verificar características relacionadas ao aleitamento materno,
idade e fatores desencadeadores do desmame precoce e a relação entre desmame precoce e uso de
chupeta pelos bebês. A amostra foi composta por 70 mães de crianças de 0 a 6 meses de vida,
atendidas ou nascidas na Unidade Mista São José em Bezerros – PE. A coleta de dados foi mediante
entrevista utilizando‐se para isso formulário com perguntas objetivas. Verificou‐se que o percentual
de crianças desmamadas precocemente foi de 44,4%. A idade mais freqüente foi até 1 mês de vida
correspondendo a 55,0%. Um total de 65,8% das crianças desmamadas precocemente usava chupeta.
Conclui‐se que houve associação significativa entre o desmame precoce e o hábito de sucção de
chupeta.

P‐012

HIPERPIGMENTAÇÃO DA MUCOSA BUCAL SECUNDÁRIA AO


USO DE DROGAS ANTI‐MALÁRICAS
Polliana Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Julianna Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
A pigmentação da mucosa bucal é um achado comum e, na maioria das vezes, é causada pela
produção normal de melanina. Entretanto, a hiperpigmentação da mucosa pode ser sinal de doença
sistêmica subjacente ou de um efeito colateral de terapia de alguns tipos de drogas. Os agentes
antimaláricos estão freqüentemente relacionados à hiperpigmentações e, por exercerem atividade
imunossupressora e antiinflamatória, são utilizadas no tratamento de condições mediadas
imunologicamente (Lúpus eritematoso discóide, artrite reumatóide e lesões cutâneas). Os agentes
antimaláricos estão associados às pigmentações da pele, das mucosas e da retina, sendo que os mais
frequentemente envolvidos são a quinacrina hidroclorada, a cloroquina, a hidroxicloroquina e a
amodiaquina. Entre as características clínicas, as mais úteis para o diagnóstico de lesões orais
pigmentadas são a cor e a distribuição. Uma avaliação sistemática, incluindo uma anamnese
detalhada e um exame clínico completo, é essencial para o desenvolvimento de um bom diagnóstico
diferencial. O esclarecimento do cirurgião dentista em relação às manifestações apresentadas é
imprescindível, tendo em vista o diagnóstico diferencial com as diferentes manifestações expressas
através da mudança de cor.

P‐013

MIXOMA ODONTOGÊNICO DE MAXILA: RELATO DE CASO


Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Carlos Pereira
Mixoma é uma rara neoplasia benigna, representa 0,1% de todos os tumores odontogênicos. Embora
possa afetar ambos os maxilares, comumente apresenta‐se na região posterior de mandíbula. Não é
um tumor encapsulado, possui textura gelatinosa e friável, o que dificulta sua remoção por
completo, gerando altos índices de recidiva. A paciente AMS, 24 anos, feoderma, estudante,
procedente da capital, procurou o serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial da Clínica Odontológica da
Universidade Tiradentes, Aracaju/SE, queixando‐se de aumento de volume assintomático na maxila,
com evolução de 1 ano. Ao exame clínico apresentava face simétrica, intra‐oral, aumentou de
volume na região anterior de maxila, consistente a palpação. Radiograficamente observou‐se imagem
radiolúcida multilocular. Foi realizada biópsia excisional, cujo laudo anatomopatológico foi Mixoma
Odontogênico. A paciente foi orientada a retornar periodicamente para proservação. Só retornando 3
anos após, apresentando as mesmas queixas. Os exames clínico e radiográfico apresentaram
características idênticas às citadas anteriormente, em maior proporção. Foi proposto tratamento
terapêutico‐cirúrgico, realizando‐se ressecção segmentar da região anterior de maxila, com posterior
reabilitação protética. Pudemos constatar a alta tendência à recidiva quando o tratamento é
conservador, sendo proposto tratamento mais invasivo, não mais constatado sinais de recidiva.

P‐014

INFECÇÕES BUCOMAXILOFACIAIS – ANÁLISE


RESTROSPECTIVA DE 128 CASOS
Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Carlos Pereira
As infecções faciais são complicações freqüentemente encontradas pelos profissionais de saúde,
podendo ser de etiologia odontogênica ou não. Objetivando avaliar dados de prevalência dos
pacientes portadores de tais infecções, foi desenvolvido o presente estudo no Hospital João Alves
(Aracaju‐Se). A casuística foi de 128 pacientes portadores de infecções faciais internados na unidade
de doenças infecto‐contagiosas e assistidos pelo serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial e de
Infectologia, de 1999 a 2004. Foram analisados, retrospectivamente, quando ao tipo de infecção,
etiologia, gênero, idade, procedência, tratamento, período de internação e evolução. A celulite
facial foi à infecção mais freqüente (48,44%), predominando a origem odontogênica (64,06%). O
gênero masculino foi mais acometido (57,81%), sendo 21 anos a idade média e 60,15% dos pacientes
tinham procedência interiorana. O tratamento predominante foi o terapêutico (67,19%), cuja
associação antibiótico‐antiinflamatório‐analgésico a mais empregada (69,54%). Seis dias foi o período
médio de internação, evoluindo em 93,75% dos casos para alta hospitalar. O tratamento terapêutico‐
cirúrgico, apesar de não ter sido o predominante, é o de escolha, por obtém resultados satisfatórios
em menor período de tempo. As infecções bucomaxilofaciais normalmente não geram altos índices
de mortalidade, porém, se o tratamento for incorreto, podem evoluir para óbito.

P‐015

CISTO PARADENTÁRIO: RELATO DE CASO


Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira
Cisto é uma cavidade patológica revestida por epitélio, contendo material líquido ou semi‐sólido. O
cisto paradentário possui origem inflamatória, caracteristicamente apresenta‐se associado à coroa de
terceiros molares inferiores semi‐inclusos vitais com história de pericoronarite. A paciente AMS, 26
anos, melanoderma, doméstica, procedente da capital, procurou o serviço de Cirurgia
Bucomaxilofacial da Clínica Odontológica da Universidade Tiradentes (Aracaju/SE), queixando‐se de
dor na região posterior de mandíbula, com história de pericoronarite. Ao exame clínico apresentava
face simétrica, intra‐oral, gengiva avermelhada e edemaciada na região retromolar direita, a unidade
48 apresentava vitalidade. Radiograficamente, observou‐se imagem radiolúdica unilocular com halo
radiopaco, estendendo‐se da distal da unidade 48 até ramo mandibular. Foi proposto tratamento
terapêutico‐cirúrgico, realizando‐se osteotomia e enucleação cística, seguida de curetagem e
exodontia (48). A peça cirúrgica, história clínica e radiografia foram encaminhadas ao departamento
de histopatologia, cujo laudo foi cisto paradentário. O diagnóstico anatomopatológico isolado é
impossível de ser conferido, pela semelhança histológica com outras patologias, havendo
necessidade de relacioná‐lo a aspectos clínico‐radiográgicos. O prognóstico é favorável, já que o
tratamento realizado, removeu a lesão cística e a referida unidade dentária.

P‐016

AÇÕES CLÍNICAS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS


Leonardo Costa de Almeida Paiva*; Rodrigo Alves Ribeiro; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Apesar do grande número de drogas classificadas como anestésicos locais que são utilizadas nas
profissões de saúde, somente algumas são atualmente empregadas na odontologia. As combinações,
com e sem vasoconstrictores, possibilitam ao profissional selecionar a droga que apresenta as
propriedades específicas no controle da dor do paciente, tão necessárias para a realização do
procedimento proposto. Nosso trabalho visa mostrar as principais características clínicas dos
anestésicos locais do tipo amida, tais como: potência, toxicidade, metabolismo, excreção,
concentração odontológica eficaz, meia‐vida do anestésico, dose máxima recomendada, além da
cautela que devemos ter com cada droga. É difícil selecionar a droga ideal para um determinado
paciente, visto as várias associações existentes. Para a escolha racional de um anestésico local
apropriado para um paciente, devemos considerar alguns fatores: o intervalo de tempo em que é
necessário controle da dor; a necessidade de controle da dor após o tratamento; a necessidade de
hemostasia; e a existência de qualquer contra‐indicação à administração do anestésico local
escolhido. Adotando‐se como norma a seguir as considerações supra‐citadas, o bem‐estar do
paciente e o sucesso do tratamento estarão, praticamente, assegurados.

P‐017

HIPERTERMIA MALIGNA: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO
Leonardo Costa de Almeida Paiva*;Rodrigo Alves Ribeiro; Gustavo Torres
Galvão Florindo
A hipertermia maligna (HM) é uma das complicações mais severas e com maior risco de vida associada
à administração de anestesia geral. Durante vários anos, acreditou‐se que a HM poderia ser iniciada
quando pacientes suscetíveis eram expostos a anestésicos locais do tipo amida. Contudo, achados
mais recentes demonstraram que os anestésicos locais do tipo amida não tendem a deflagrar estes
episódios. Este estudo se propõe a mostrar as principais características relacionadas a esta síndrome,
uma vez que o cirurgião‐dentista deve ter conhecimento sobre a mesma, principalmente, os que
trabalham ou irão trabalhar em ambiente cirúrgico. Acredita‐se que o mecanismo subseqüente à HM
seja um defeito na distribuição do cálcio mioplasmático (Ca++). As duas drogas, causadoras de HM,
com maior prevalência são a succinilcolina e o halotano. A síndrome da HM é caracterizada por
taquicardia, febre (aumento da temperatura corporal central), taquipnéia, arritmias cardíacas,
rigidez muscular, cianose e morte. Todo um protocolo, constituído de várias etapas, deve ser
seguido para a realização do tratamento de episódios agudos. A prevenção é a chave para o
tratamento odontológico bem‐sucedido do paciente com HM, uma vez que todas as drogas,
equipamentos, técnicas e unidades necessárias para o seu tratamento são disponíveis somente em
centros médicos bem equipados.

P‐018

CLAREAMENTO DENTAL
Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Nos últimos anos tivemos contínuas melhorias dos materiais, instrumentações e agentes químicos
usados para ativar a ação do clareamento dental. Por isso, o cirurgião‐dentista deve estar interado
com o surgimento de novas técnicas e a modificação de algumas já existentes. Nosso estudo se
propõe a mostrar os vários procedimentos relacionados ao clareamento dos dentes. Tentou‐se de
uma forma simples e prática fazer uma revisão dos mais variados fatores que estão relacionados com
o tema em questão. Diversos estudos foram analisados e verificou‐se que os produtos utilizados são
seguros e não prejudicam a saúde geral e bucal, desde que o paciente siga orientação profissional.
Porém, o aumento no surgimento de kits para a realização do procedimento com pouca ou nenhuma
monitorização do dentista deve ser repensado. Além disto, os profissionais devem ter a preocupação
de educar os seus pacientes para uma correta higienização oral e mudança de hábitos que
influenciam no aparecimento de manchas nos dentes.

P‐019

O USO DA CLOREXIDINA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Dentre as substâncias usadas no controle químico do biofilme bacteriano, destaca‐se a clorexidina. É
de fundamental importância para o cirurgião‐dentista conhecer suas indicações clínicas, formas de
administração e efeitos colaterais, para que usada de forma correta possa alcançar o resultado
desejado. Nosso estudo se propôs a realizar um apanhado geral sobre vários procedimentos
terapêuticos onde a clorexidina é usada. Foram analisados diversos trabalhos e verificou‐se que a
clorexidina, usada com recomendação profissional, pode ser um grande aliado no controle químico
do biofilme, bem como no tratamento de estomatites protéticas, candidíase oral e ulcerações
aftosas. Porém, deve‐se ter cuidado com o uso indiscriminado por parte dos pacientes, o que pode
levar aos efeitos indesejados, tais como: descamação da mucosa, descoloração de restaurações e
interferência na sensação gustativa, entre outros. Além disto, os profissionais devem deixar claro
que o controle químico feito com a clorexidina deve ser usado como um coadjuvante do controle
mecânico, não podendo substituir a escovação.

P‐020

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESTOMATOLÓGICAS DE


PACIENTES PORTADORES DE HIDROCEFALIA CONGÊNITA
Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira; Maria Auxiliadora Pereira
Dentre as patologias que caracterizam o indivíduo como paciente especial, o portador de
hidrocefalia é considerado paciente odontológico especial por necessitar de atendimento
diferenciado. Hidrocefalia é o acúmulo de líquido cefalorraquidiano no sistema ventricular. Suas
causas são diversas, sendo mais comum a hidrocefalia congênita. Objetivando avaliar a condição
estomatológica de pacientes portadores de hidrocefalia congênita (PHC). Foram examinadas 30
crianças PHC, atendidas no Hospital João Alves (Aracaju/SE) e Hospital Universitário (UFS) e 34
crianças saudáveis (CS) – grupo controle. Foram analisados quanto ao índice de sangramento gengival,
de higiene oral, ceo‐d, presença de anomalia dentária, cronologia da erupção, alteração de tecido
mole e palato. Os resultados demonstram que nas crianças PHC predominou a gengivite moderada
(48%), enquanto 74% das CS apresentaram ausência de gengivite; a higiene bucal foi regular nos PHC e
boa nas CS. Observou‐se 1,53 no índice ceo‐d para os PHC e 1,44 para as CS. Não se notou anomalias
dentárias, mas alteração de tecido mole e atraso na erupção dentária foram verificados nas crianças
PHC. Sessenta por cento dos PHC apresentaram palato atrésico. Conclui‐se que os PHC possuem
saúde bucal menos satisfatória que as CS, sendo fundamental uma maior atenção à saúde bucal, com
a participação do cirurgião‐dentista na equipe envolvida no atendimento destes pacientes.
P‐021

CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DO ESTADO DO RIO


GRANDE DO NORTE A CERCA DA PRÓTESE PARCIAL
REMOVÍVEL ROTACIONAL
Bruna Aguiar do Amaral*; Adriana da Fonte Porto Carreiro; Bruna Rafaela
Matins dos Santos
A Prótese Parcial Removível (PPR) Rotacional é uma alternativa de tratamento que possibilita a
eliminação dos grampos de retenção de áreas estéticas devido à utilização de um eixo rotacional de
inserção. Apesar de ter seu conceito relatado e discutido há anos, sua aceitação e aplicação não tem
sido universal na prática odontológica. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e
aplicabilidade da PPR rotacional por parte dos profissionais do estado do Rio Grande do Norte (RN).
Para isso um questionário com 18 questões foi aplicado aos Técnicos em Prótese Dentária (TPD),
especialistas e professores de Prótese do Estado. Os resultados mostraram que a maioria dos
profissionais (36,4%) só conhece a teoria da PPR rotacional, 41,2% dos TPD nunca ouviu falar sobre a
prótese e 58% dos profissionais não fazem esse tipo de prótese na prática clínica, devido a:
dificuldade técnica (13%), falta de suporte laboratorial (13%) e outros fatores (71,7%). Observou‐se
que 72,6 % dos profissionais não conhece a correta indicação da PPR rotacional. Concluiu‐se que há
um grande número de profissionais que não conhecem a PPR rotacional e que, a maioria não utiliza
essa prótese como uma alternativa de tratamento devido a um conhecimento inadequado sobre a
mesma.

P‐022

TABAGISMO E AS DOENÇAS BUCAIS: O CONHECIMENTO


ELABORADO SOCIALMENTE POR FUMANTES
Brisa de Oliveira Leite*; Dyego Leandro Bezerra de Souza
O hábito de fumar é um dos fatores de risco mais expressivos para as doenças bucais como o câncer e
a doença periodontal. Com o objetivo de conhecer se esta problemática é reconhecida por aqueles
que fumam, baseando‐se na Teria das Representações Sociais, o estudo foi desenvolvido com 82
fumantes, de baixa condição sócio‐econômica, na cidade de Natal‐RN. Como instrumento de coleta
de dados foi utilizado o Teste de Associação Livre de Palavras com o estímulo indutor “boca de um
fumante” e solicitando‐se a evocação de 3 palavras. Os dados foram analisados pelo programa Evoc
2000 e demonstraram que o elemento central da representação é o mau‐hálito com Ordem Média de
Evocação (OME) de 1,55 e Freqüência (F) de 78. Como elementos intermediários aparecem o
manchamento dentário, dente estragado, as dificuldades sociais e a doença com OME de 2,4; 2,2; 1,8
e 1,8 e F igual a 42; 29; 25 e 18, respectivamente. As mudanças provocadas na boca, como as
mudanças no paladar e secura na garganta, emergem como elemento periférico. Assim, podemos
perceber que dentre as doenças bucais relacionadas ao tabagismo, as mais relevantes socialmente
são: mau‐hálito, manchamento dentário e as alterações de função do elemento dentário. O câncer
de boca e a doença periodontal não figuram entre os elementos mais citados e não compõem a
estrutura das representações sociais.
P‐023

O HÁBITO DE FUMAR E SUAS IMPLICAÇÕES


PSICOSSOCIAIS
Brisa de Oliveira Leite*; Dyego Leandro Bezerra de Souza
Considerando que a saúde bucal configura ao ser humano bem‐estar e melhor qualidade de vida, e
que o hábito de fumar provoca doenças bucais, o objetivo deste trabalho foi apreender as
implicações psicossociais enfrentadas por fumantes diante dos problemas de saúde bucal. O estudo
foi desenvolvido na cidade de Natal‐RN, com 82 não‐fumantes, de 20 a 59 anos. Para a coleta de
dados, utilizou‐se um questionário com perguntas abertas e a análise foi realizada através da Técnica
de Análise de Conteúdo, além do Critério Brasil para classificação econômica, analisado através da
estatística descritiva. Os resultados mostraram que 58,52% dos entrevistados são de classe
econômica baixa (58,52%). As categorias emergidas foram: Descrições sobre a boca (66,75%), com as
subcategorias dentes amarelos (17,44%), câncer de boca (16,77%), dentes estragados (8,38%);
Implicações psicossociais (17,43%) com as subcategorias relacionamento pessoal (8,38%), trabalho
(4,02%) e auto‐estima (5,03%); e Efeitos do tabagismo com as subcategorias saúde do fumante
(10,06%) e saúde dos outros (5,70%). Portanto, podemos concluir que a saúde bucal é considerada um
requisito importante de aceitação das pessoas na sociedade, e o fumo, além de ser uma marca para
os indivíduos através dos danos à saúde, repercute afetivamente e socialmente na vida dos
fumantes, prejudicando o relacionamento pessoal, o trabalho e a auto‐estima dos fumantes.

P‐024

CARCINOMA EPIDERMÓIDE ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS


FAVORÁVEIS AO DIAGNÓSTICO PRECOCE
Katarina Soares Pires*; Marcela Karla Vieira dos Santos; Éricka Janine D
Silveira
O câncer oral acomete aproximadamente 10% da população mundial. Dentre os diversos tipos de
câncer oral, encontram‐se os carcinomas, sendo 97% destes, carcinomas epidermóides. O carcinoma
epidermóide oral (CEO) exibe etiologia multifatorial, com fatores extrínsecos (radiação solar, tabaco,
álcool e alguns vírus como o HPV) e fatores intrínsecos (história oncológica familiar, alterações
genéticas e imunossupressão) relacionados ao seu desenvolvimento. Dentre suas características
clínicas, encontram‐se formas exofiticas, endofiticas, leucoplásicas, eritroplásicas ou
leucoeritroplásicas e três padrões de crescimento: exofitico, endofítico e verrucoso. O CEO acomete
mais indivíduos do sexo masculino, com idade acima de 50 anos, ocorrendo principalmente na língua
e lábio inferior. Embora tenham ocorrido progressos no tratamento, o seu prognóstico ainda é ruim e
as taxas de sobrevida são baixas, em decorrência do diagnóstico tardio e do desconhecimento da
população. O diagnóstico precoce favorece o prognóstico e a sobrevida do paciente, relevando assim
a importância do conhecimento desta neoplasia por parte do cirurgião‐dentista. O objetivo deste
trabalho é exibir as variadas apresentações clínicas do CEO, no intuito de alertar o cirugião‐dentista
para a importância do diagnóstico precoce e das orientações para a realização do auto‐exame pelos
pacientes.
P‐025

BRUXISMO: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


Marcela Karla Vieira dos Santos*; Katarina Soares Pires; Dyego Leandro
Bezerra de Souza
O bruxismo é uma parafunção bastante comum e possui importantes repercussões no sistema
estomatognático, sendo definido como um contato dentário não funcional, caracterizado pelo
apertamento ou rangido dos dentes, que ocorre geralmente durante o sono. A complexidade, quanto
à determinação de sua etiologia, faz com que esta parafunção freqüentemente passe desapercebida
aos olhos do clínico que, normalmente, não está atento aos fatores envolvidos: locais, sistêmicos,
psicológicos e outros. Os sinais e sintomas mais comuns são facetas atípicas de desgaste, mobilidade
e sensibilidade dental, fraturas de coroas e restaurações, diminuição da dimensão vertical de
oclusão, além de alterações nas estruturas adjacentes, como hipertrofia muscular, dores e distúrbios
da Articulação Temporomandibular e cefaléia. O tratamento, em diversos casos, deve envolver uma
equipe multidisciplinar abrangendo todos os elementos causais para que possua real eficácia. Dada a
importância e a alta prevalência do bruxismo, o presente trabalho se propõe, através de revisão
bibliográfica atualizada, abordar as suas evidências diagnósticas, esclarecendo a importância deste
conhecimento na conduta clínica, bem como o tratamento desta parafunção.

P‐026

PERIODONTITE AGRESSIVA GENERALIZADA: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Luciana Bastos Alves*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Lannisse Odisser
Lopes Fernandes; Dyego Leandro Bezerra de Souza
A periodontite é uma reação inflamatória destrutiva que afeta os tecidos de suporte do dente,
resultando no sangramento gengival, diminuição da inserção periodontal e reabsorção do osso
alveolar, podendo levar à perda do elemento dentário. A avaliação e o diagnóstico corretos
permitem a intervenção e a elaboração das condutas terapêuticas adequadas, a fim de obter os
resultados esperados. O presente trabalho mostra o caso clínico de uma jovem de 24 anos de idade,
que se apresentou na clínica do curso de especialização em periodontia da ABO/RN com bolsas
periodontais profundas generalizadas, acúmulo de biofilme e cálculo subgengival, mobilidade dental,
sangramento abundante e exsudato purulento, além de mal posicionamento dentário e lesões de
cárie, fechando o diagnóstico de Periodontite Agressiva Generalizada modificada por fator local.
Desse modo, é nosso objetivo elucidar ao cirurgião‐dentista quanto à importância do diagnóstico,
planejamento e execução do tratamento da periodontite.

P‐027

ENXERTO ÓSSEO PARA PREENCHIMENTO DE CAVIDADE


ALVEOLAR – RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Alinne Alice Dias de Araujo Souza *; Luciana Bastos Alves; Candice de Freitas
Rêgo Bezerra; Eduardo Gomes Seabra
As exodontias com perda óssea necessitam de cuidados especiais como uso de biomateriais ou osso
autógeno para preenchimento da região, evitando a migração óssea e formação de defeitos que
comprometem a estética e que muitas vezes impossibilitam a colocação de implantes e o
restabelecimento da estética. Este trabalho mostra um caso clínico onde foi utilizado enxerto ósseo
liofilizado bovino, associada a uma barreira de colágeno reabsorvível, imediatamente após
rizectomia, para preenchimento do alvéolo e a regeneração do defeito periodontal da cavidade
alveolar do paciente.

P‐028

GENGIVECTOMIA INTERNA NA TERAPÊUTICA DO SORRISO


GENGIVAL
Flaviana Pires Camelo*; Eduardo Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques
Nogueira; Luciana Bastos Alves
A estética bucal não é determinada apenas pelas condições dentárias do indivíduo. O
estabelecimento de um padrão gengival fisiológico, com margem biselada e devidamente esculpida,
é essencial para a manutenção da saúde periodontal e contribui para o aprimoramento da estética
bucal. Este padrão gengival pode ser obtido através dá Gengivectomia/plastia, procedimento
cirúrgico que visa recontornar o tecido gengival e criar ou restituir sua forma fisiológica, além de
corrigir ou eliminar deformidades gengivais anatômicas, traumáticas ou de desenvolvimento. O
principal fator a ser observado quando da indicação desta técnica diz respeito às características do
tecido ósseo, uma vez que sua indicação refere‐se aos casos onde a arquitetura óssea subjacente ao
tecido a ser excisado mantenha condições de normalidade. O objetivo deste trabalho é mostrar
através de casos clínicos, a melhoria das condições estéticas ressaltando as técnica e seus resultados
imediatos e a longo prazo.

P‐029

DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES


Marianne Nicole Marques Nogueira*; Eduardo Gomes Seabra; Flaviana Pires
Camelo; Alexandre Pinto Maia
A Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) é uma infecção aguda caracterizada por ulceração, necrose
das papilas e gengiva marginal, sangramento e dor, sem perda de inserção. Mas quando a progressão
da doença é acompanhada de perda do ligamento periodontal e osso alveolar esta lesão passa a ser
chamada de Periodontite Ulcerativa Necrosante (PUN). Esta condição está geralmente associada ao
estresse emocional, que causa queda na resistência imunológica do indivíduo, também são
considerados fatores de risco como tabagismo, etilismo e deficiências nutricionais. Um fator
importante no desenvolvimento da doença periodontal necrosante é a presença de uma gengivite
pré‐existente. O tratamento é dividido em duas fases, a primeira é a conduta para o quadro agudo
que inclui a limpeza de toda a área com gaze e peróxido de hidrogênio ou clorexidina a 0,12 % ou
0,2% e medicação com analgésicos e antibiótico, para casos com envolvimento sistêmico. Na segunda
etapa após remissão dos sintomas agudos inicia‐se o tratamento periodontal com terapia básica e
complementação cirúrgica. Na clínica odontológica este quadro é comum nos atendimentos de
urgência. O profissional geralmente tem que diagnosticar corretamente com rapidez e adotar um
tratamento que atenda as necessidades do paciente naquele momento. Em virtude disso é o que se
propõe o trabalho indicar como diagnosticar e tratar as doenças necrosantes.

P‐030

ENXERTO GENGIVAL LIVRE: UMA SOLUÇÃO EFICAZ PARA


CRIAÇÃO DE MUCOSA CERATINIZADA
Candice de Freitas Rêgo Bezerra *; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
A gengiva ceratinizada compõe o periodonto de proteção e desempenha papel fundamental na
manutenção da integridade dos tecidos periodontais. Sua perda parcial ou total implica em redução
na proteção do elemento dentário causando o desenvolvimento de recessões gengivais. Áreas com
recessão gengival geram tanto problemas de ordem estética como também podem causar quadros de
sensibilidade dentinária. O tratamento dessas recessões consiste no emprego de cirurgias plásticas
periodontais sendo a técnica de reposicionamento lateral do retalho a que apresenta melhores
resultados estéticos. No entanto, quando não existe tecido doador lateral em espessura suficiente
ao defeito gengival, o emprego do enxerto gengival livre torna‐se uma alternativa eficaz para a
criação de gengiva ceratinizada na região. O enxerto gengival livre também pode ser utilizado
eficientemente em áreas sem envolvimento estético e em situações em que uma alteração na
morfologia do complexo mucogengival possa facilitar a higiene oral e melhorar o conforto do
paciente. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo a apresentação de casos clínicos de
enxertos gengivais livres, enfatizando suas indicações, contra‐indicações, vantagens e desvantagens
além da descrição da técnica cirúrgica e resultados pós‐operatórios

P‐031

RETALHO REPOSICIONADO LATERALMENTE: UMA OPÇÃO


ESTÉTICA PARA RECOBRIMENTO RADICULAR
Candice de Freitas Rêgo Bezerra*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
O estabelecimento de um padrão gengival harmônico é essencial para o favorecimento da estética
bucal. Os problemas estéticos ocasionados pela presença de recessões gengivais em geral causam
grande incômodo a maioria dos pacientes. Neste aspecto, na área da periodontia existe uma
crescente procura quanto à possibilidade de cobertura radicular, visando restabelecer os tecidos
perdidos no processo de recessão gengival, quer seja apenas por fatores estéticos ou por
sensibilidade radicular. Uma opção para o tratamento dessas recessões consiste no deslocamento
lateral do tecido gengival desde que haja tecido doador adequado e suficiente para o procedimento
cirúrgico. Assim, o retalho deslocado lateralmente promove uma melhora das condições estéticas, a
recomposição da gengiva inserida, além de reduzir a sensibilidade dentinária. Essa técnica é a que
oferece melhores resultados estéticos para retrações localizadas devido ao tecido enxertado
mesclar‐se em forma e cor aos tecidos adjacentes, além disso, apresenta uma maior área de
nutrição, por ser um enxerto pediculado, o que favorece uma melhor cicatrização. O presente
estudo tem como propósito demonstrar através de casos clínicos, a técnica cirúrgica de
deslocamento lateral, suas indicações, contra‐indicações, bem como, seu resultado clínico a longo
prazo

P‐032

QUANDO CONSIDERAR VIÁVEL A CORREÇÃO PRECOCE DE


UMA MÁ OCLUSÃO DE CLASSE III ?
Karla Serra Pereira de Figueredo*; Luciana Ellen Dantas Costa; Ricardo Jorge
Alves Figueiredo; Rejane Targino Soares Beltrão
Este trabalho tem o intuito de reforçar o conceito da necessidade de tratamento precoce da Classe
III, incipiente. Esta má oclusão caracteriza‐se pela presença de uma relação de topo a topo entre os
incisivos superiores e inferiores, que provoca o deslizamento da mandíbula para anterior,
determinando uma mordida cruzada anterior funcional. Desta maneira, em máxima intercuspidação
habitual, o paciente apresenta uma relação de Classe III, com mordida cruzada anterior, enquanto
que, em relação cêntrica evidencia‐se uma relação interarcos de Classe I com relação de topo entre
os incisivos. Outra característica é o perfil acentuadamente côncavo, como queixa principal, e não
propriamente a má oclusão dentária. Neste caso a paciente apresentou‐se ao início do tratamento
com essas características, como também, padrão de crescimento horizontal, em fase de dentadura
mista, com idade de cinco anos e seis meses. O aparelho de Eschler foi utilizado por um período de 4
meses, proporcionando um correto posicionamento dos côndilos, das inclinações dentárias, da
Classe III e principalmente uma acentuada melhora no perfil, demonstrando que a correção da Classe
III, dentária é viável desde que seja diagnosticada e tratada corretamente na época certa.

P‐033

ATENÇÃO‐MATERNO ‐INFANTIL (AMI)‐ PROGRAMA DE


SAUDE DA FAMILIA
Ana Lucia Pessoa de Barros*; Nidia Martinelli
Com a criação do PSF, tornou‐se possivel o acompanhamento das gestantes pelas equipes de saude
bucal. Desmistificando o tratamento odntológico durante a gravidez. O objetivo deste trabalho é
transmitir saude bucal as gestantes afim de que essas diminuam os problemas bucais e introduzam
habitos saudaveis aos bebês. Criando o vinculo profissional‐gestante‐bebê.

P‐034

USO DE MATERIAS RETROOBTURADORES ALTERNATIVOS


NA CIRURGIA PARAENDODÔNTICA
Karla Serra Pereira de Figueredo*; Ricardo Jorge Alves Figueiredo; Luciana
Ellen Dantas Costa; Ângelo Brito Pereira de Melo
Um dos fatores que influenciam o sucesso de uma cirurgia paraendodôntica, onde é realizado a
obturação retrógrada é o material retroobturador a ser utilizado no preenchimento da cavidade. Um
material, para ter seu emprego considerado ideal deve apresentar algumas propriedades como: ser
biocompatível com os tecidos periapicais, não ser reabsorvível e ser impermeável aos fluidos
periapicais. Dentre os inúmeros materiais indicados para serem utilizados nas obturações retrógradas
convencionais, sem dúvida, o que mais recebeu preferência dos clínicos ao longo do tempo foi o
amálgama de prata. Porém, devido a problemas principalmente relacionados com sua
biocompatibilidade, surgiram outros materiais como Super EBA e mais recentemente o que hoje é
considerado o principal material, o MTA. No entanto, esses materiais possuem alguns inconvenientes
relacionados com custo elevado, falta de biocompatibilidade, dificuldade de aquisição, dentre
outros. Desse modo, relacionamos outros materiais, com suas vantagens e desvantagens e que
podem em algumas situações clínicas substituir esses principais materiais retroobturadores.

P‐035

AVALIAÇÃO DAS LESÕES DENTAIS NÃO CARIOSAS EM


PACIENTES PORTADORES DE REFLUXO
GASTROESOFÁGICO
Fabiana Guedes Bandeira*; Rosenês Lima dos Santos; Renata Pereira de Sousa
Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa
Pacientes com refluxo gastroesofágico, representam particular interesse para os Cirurgiões‐dentistas
pois o ácido gástrico, refluído e presente na cavidade bucal, pode resultar na desmineralização dos
tecidos duros dentais.Objetivou‐se diagnosticar clinicamente lesões dentais não cariosas associadas
à exposição a ácidos endógenos em pacientes com reluxo gastroesofágico (GERD). A amostra foi
constituída de 35 pacientes de ambos os gêneros, portadores de GERD. Foi realizado exame clínico
para identificar a presença de lesões não cariosas e aferido o seu grau de sensibilidade. Foi feito
mensuração do pH salivar e coleta de saliva para avaliação da capacidade tampão.Os dentes, com
lesões e sensibilidade, receberam tratamento dessensibilizante. Observou‐se que a lesão de
abfração apresentou maior grau de hipersensibilidade e que houve um decréscimo da
hipersensibilidade em todas as lesões, após tratamento dessensibilizante. O pH salivar apresentou‐se
neutro e a capacidade tampão mostrou variações abaixo dos índices normais. Concluiu‐se que a
capacidade tampão é um fator que influencia na manutenção da acidez por um período maior na
cavidade bucal contribuindo para o desgaste da estrutura dental pela ação dos ácidos endógenos.
Concluiu‐se ainda que os paciente com refluxo gastroesofágico constitui um grupo de risco para a
perda progressiva não cariosa da estrutura dental e da hipersensibilidade dentinária.

P‐036

USO DE VASOCONSTRICTORES: O QUE O CIRURGIÃO‐


DENTISTA PRECISA SABER?
Antonio Azoubel Antunes*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
A maior dúvida na seleção de um anestésico local não está relacionada à base anestésica, mas aos
vasoconstrictores, que apresentam maiores efeitos adversos e contra‐indicações. Quando
adicionados ao sal anestésico atuam diminuindo a velocidade de absorção, prolongando sua ação
anestésica, aumentando a potência, reduzindo a quantidade a ser injetada. Os mais comumente
encontrados no mercado brasileiro são a adrenalina, noradrenalina, felipressina, fenilefrina e
levonordefrina. O objetivo do presente trabalho é de revisar as principais características, comuns
associações, reações adversas, indicações e contra‐indicações das principais substâncias
vasoconstrictoras associadas às soluções anestésicas disponíveis no mercado brasileiro. O
conhecimento profundo da droga, incluindo sua farmacocinética e farmacodinâmica, possíveis
reações adversas e o cálculo da dosagem máxima individual, da condição sistêmica do paciente
através de detalhada anamnese e o uso criterioso da droga especificamente para cada caso, farão
com que o percentual de complicações com o uso dos vasoconstrictores associados às soluções
anestésicas praticamente inexista.

P‐037

FENÓTIPO HIPERINFLAMATÓRIO: SEU PAPEL NO


DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ATRAVÉS DE INFECÇÕES PERIODONTAIS
Luciana Bastos Alves *; Lannisse Odisser Lopes Fernandes; Alinne Alice Dias de
Araujo Souza; Candice de Freitas Rêgo Bezerra
As doenças cardiovasculares persistem como a maior causa de morte no mundo ocidental, resultando
em óbito de aproximadamente 14 milhões de pessoas anualmente, tendo como etiologia o
tabagismo, a hipertensão, a hipercolesterolemia e diabetes mellitus. Esses são fatores de riscos
clássicos para o desenvolvimento das complicações cardiovasculares. Recentemente, vários estudos
têm demonstrado que as infecções orais, principalmente a infecção periodontal, podem ser mais um
fator de risco para as cardiopatias. A doença periodontal é uma infecção crônica associada a
microorganismos anaeróbios, que afetam os tecidos periodontais. Embora os mecanismos que ligam
essas duas patologias ainda não estejam totalmente esclarecidos, sugere‐se que alguns indivíduos
possam liberar níveis exacerbados de mediadores pró‐inflamatórios, em respostas a infecção
periodontal, responsáveis pela iniciação da arteriosclerose, além disso, periodontopatógenos, na
corrente sanguínea funcionam como agente trombogênicos, ou podem provocar lesões endoteliais
levando ao desenvolvimento de arteromas. Assim, a doença periodontal deixa de ser apenas fator de
risco para a perda dos elementos dentários, sendo também um fator de risco para as doenças
cardiovasculares. Logo, esse estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o
referido assunto visando uma possível relação entre esses dois processos patológicos, bem como os
mecanis

P‐038

PROTETORES BUCAIS E PREVENÇÃO DO TRAUMATISMO


DENTOFACIAL NA PRÁTICA ESPORTIVA
Marcelo Henrique Santos*
Quando se considera a multiplicidade dos fatores etiológicos implicados nos traumatismos, se
evidencia a dificuldade que é aplicar medidas preventivas. O sucesso de um programa preventivo em
Odontologia requer esforços primários em todos os aspectos da Saúde Oral, logo, precisa contemplar
a prevenção de injúrias orofaciais na prática de esportes de contato. Essas injúrias poderiam ser
evitadas, ou minimizadas, durante as competições, se os atletas afetados estivessem usando um
apetrecho muito eficaz: o protetor bucal. Sua função é absorver e distribuir as forças agressoras,
amortecendo os impactos. O protetor atua na prevenção de: injúrias dentárias; lacerações orais;
concussão cerebral; comprometimentos sobre a Articulação Têmporo‐Mandibular; fraturas dos arcos
dentários. São três tipos basicamente de protetor bucal: de estoque; termoplástico; e
personalizado. A espessura ideal para um protetor é de quatro milímetros. Os índices de
traumatismos são alarmantes. Pesquisas universitárias apontam que um atleta, quando não está
usando protetor bucal, está até sessenta vezes mais propenso a sofrer lesão orofacial. A manutenção
é feita normalmente a cada quatro meses,dependendo da intensidade de uso. Mudanças de
aparelho, a curto prazo, são determinadas pela presença de fratura de bordos.

P‐039

PREPARO PRÉ E PÓS‐OPERATÓRIO EM PACIENTES


PORTADORES DE NEOPLASIAS MALIGNAS NO SEGMENTO
CABEÇA E PESCOÇO
Julianna Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
O paciente portador de tumor maligno da cabeça e pescoço, geralmente apresenta diferentes
particularidades em relação a outros grupos de pacientes portadores de patologias diversas, inclusive
as neoplásicas de outros sítios topográficos. A grande maioria desses pacientes apresenta alguma co‐
morbidade, associada ao precário estado geral, em decorrência das alterações provocadas no
organismo pelo câncer e da situação sócio‐econômica, acarretando as inúmeras complicações
sistêmicas, como por exemplo, as síndromes paraneoplásicas. Dentre os principais cuidados pré‐
operatórios estão uma boa anamnese, exame físico geral e loco regional, biópsias e PAAF (quando
indicados), solicitação de exames complementares e correção das síndromes pára‐neoplásicas. Os
cuidados pós‐operatórios incluem a dieta do paciente, tipo de hidratação, cobertura
medicamentosa, deambulação e curativos. Um adequado preparo pré‐operatório, aliado a um bom
planejamento cirúrgico e assistência pós‐operatória eficiente, constituem‐se importantes para a
diminuição da morbidade e melhor tratamento desses pacientes, destacando‐se a importante
participação do cirurgião‐dentista como parte da equipe multidisciplinar.

P‐040

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS LESÕES NEGRAS DA


CAVIDADE BUCAL
Julianna Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
Lesões negras são descritas como lesões da mucosa bucal que se manifestam pelo aparecimento de
manchas ou placas de coloração escura. Dois grupos dessa categoria de doenças são conhecidos: o
das que se manifesta pela intensificação da quantidade de melanina e outro que não se relaciona
com essa substância. As lesões relacionadas com a melanina são as melanoses fisiológicas (pontos ou
zonas de melanose, efélides ou sardas e melanose de gravidez) e melanose patológica (cicatrização,
nevo pigmentado e nevo azul, doença de Addison, Síndrome de Peutz Jeghers, melanoma maligno,
Displasia Fibrosa Poliostótica). Enquanto que o grupo das lesões negras não relacionadas com a
melanina, referem‐se às alterações vasculares e intravasculares (varizes bucais, telangectasias e
hemangiomas) e extravasculares (petéquias, hematomas, equimoses, coágulos, presença de corpos
estranhos como tatuagens por amálgama de prata, intoxicações por metais e outras. O presente
trabalho objetiva caracterizar as principais lesões negras, no que diz respeito aos seus aspectos
clínicos e diferenças entre as diversas entidades patológicas. É de fundamental importância que o
cirurgião‐dentista tenha o pleno conhecimento de tais características, para a obtenção de um
diagnóstico diferencial seguro, otimizando, em muitos casos, o prognóstico e curso do tratamento
de seu paciente.

P‐041

HIPERPLASIA FIBRO‐EPITELIAL CAUSADA POR PRÓTESE


TOTAL
Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza*; Rômulo Souza da Silva; Rodrigo Araújo
Rodrigues
A Hiperplasia Fibro‐Epitilial ocorre em decorrência de estímulos traumáticos sobre a mucosa, ao
redor de próteses totais pu parciais mal adaptadas. Desta forma, o objetivo deste trabalho é
demonstrar casos clínicos de lesões de hiperplasia fibro‐epitelial relacionadas à próteses mal
adaptadas.

P‐042

O USO DE PROTETORES BUCAIS NA PRÁTICA ESPORTIVA


Michelle Corrêa de Araújo Coêlho*; Renata Silva Melo Fernandes; Carolina
Fernandes Duarte Menezes; Luiz Antonio Nunes de Assis
A área mais atingida na prática de esportes é a orofacial, muito comum em esportes de contato ou
impacto. Os traumas dentais são os acidentes mais comuns que ocorrem na face durante
competições desportivas; mas, um atleta pode reduzir em até 60 vezes o risco de danificar seus
dentes, caso esteja usando protetor bucal. Este é um dispositivo intrabucal que, quando utilizado
corretamente durante atividade esportiva, protege lábios e dentes e reduzem a possibilidade de
injúrias de cabeça e pescoço. Há dois grupos de protetores bucais no mercado: o pré‐fabricado e o
individual; que serão demonstrados incluindo indicações, vantagens e desvantagens. O protetor não
atrapalha o desempenho do atleta, mas contribui com uma melhora do rendimento físico, além de
apoiar psicologicamente, trazendo‐lhes segurança e impulsividade. O uso dos protetores bucais
devem ser difundidos por profissionais de Educação Física e a Odontologia cuidará da indicação e
orientação de seu uso.
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APLICAÇÃO CLINICA DO CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO


Andréa Raíza Corrêa de OLiveira Wanderley*; Juliana Raposo Souto Maior;
Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O CIV é formado pela associação de ácidos policarboxílicos com a´cidos poliacrílicos, que apresentam
uma reação química do tipo ácido base.O CIV apresentam uma boa adesão a estrutura
dental,biocompatibilidade,liberação de íons de flúor, e coeficiente de expansão térmica semelhante
ao do dente. Devido a essas boas propriedades físicas e biológicas é possível a aplicação deste em
diversas áreas da odontologia como: proteção do material dentino‐pulpar,ART,selamento de fóssulas
e fissuras,na cimentação de núcleo, como material restaurador.Neste trabalho vamos apresentas um
caso clinico, realizado na UFPE,onde se demonstra algumas dessas aplicações do CIV.

P‐044

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA RESTAURADORA ATRAUMÁTICA


EM ODONTOPEDIATRIA‐APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
Fernanda Cristina Mendes de Santana*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Patrícia César Cavalcanti
O presente trabalho teve como objetivo fazer uma revista de literatura abordando a técnica
restauradora atraumática, avaliando o seu desempenho clínico, suas indicações, contra‐indicações,
vantagens e desvantagens em restaurações de dentes decíduos e permanentes. Dentro desse
contexto, observou‐se que o material restaurador de escolha para esta técnica é o ionômero de
vidro, por apresentar propriedades como fácil manuseio, biocompatibilidade, liberação de flúor e
adesão às estruturas dentárias. Será apresentado o caso clínico de um paciente infantil atendido na
clínica do Curso de Especialização de Odontopediatria da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE), que foi realizado adequação do meio com ionômero de vidro, o qual é o material mais
utilizado para a técnica denominada Tratamento Restaurador Atraumático (ART) que apresenta
vantagens tais como simplicidade, devido ao seu fácil manuseio; seu baixo custo, permitindo o seu
uso em populações carentes; e não exigir infra‐estrutura e pessoal qualificado para a sua execução,
sendo indicado em cavidades classe I e IV em dentes decíduos, auxiliando no manejo de crianças
não‐colaboradoras, devido à ausência do ruído da broca e do uso da anestesia local.

P‐045

RESINAS COMPOSTAS: POR QUE E QUANDO INDICÁ‐LAS?


Gabriela Luna Santana Gomes*; Simone Raquel Pontes Lopes;Juliana Raposo
Souto Maior; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
As resinas compostas, nos últimos anos, têm alcançando um lugar de destaque na odontologia
restauradora. A classificação inicial, baseada no tipo e no tamanho das partículas (macropartículas,
micropartículas e microhíbridas), vem sendo cada vez mais modificada por materiais do tipo resinas
fluidas, compactáveis e mais recentemente, as reinas compostas inteligentes que possuem a
capacidade de liberar íons flúor, cálcio e fosfato, de acordo com o pH bucal. Melhorias nas suas
propriedades terapêuticas, mecânicas e ópticas fizeram com que suas indicações fossem ampliadas
para situações antes desacreditadas: colagem de fragmento dental, restaurações em dentes
decíduos, facetas estéticas, associação com o emprego de selantes, restauração de dentes
posteriores. Frente à evolução das resinas compostas faz‐se necessário que os cirurgiões‐dentistas
tenham conhecimento dos seus avanços, das características e peculiaridades, para que saibam
indicá‐las corretamente e o porquê de estarem utilizando o referido material em diferentes
situações clínicas, objetivando maior longevidade das restaurações. Desta forma, o objetivo deste
trabalho é demonstrar as inúmeras possibilidades de emprego destas novas resinas compostas,
levando‐se em consideração as suas vantagens, indicações e limitações.

P‐046

ESTUDO HISTOQUÍMICO DA MEMBRANA BASAL EM TUMOR


BENIGNO DE GLÂNDULA SALIVAR
Sílvia Neves Murta Moreira*; Ana Michelle OLiveira da Silva; Ana Paula Veras
Sobral
A membrana basal (MB) é um tipo de matriz extracelular especializada que reveste diversos tipos
celulares, além de separar células epiteliais do tecido conjuntivo subjacente, desempenhando
importantes funções nos tecidos normais e alterados. O estudo da MB pode ser útil para
identificação das características de tumores de glândulas salivares e conhecer o comportamento
invasivo destes tumores. Com base no exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o
comportamento da MB em tumor benigno da glândula salivar com origem no ducto intercalar, através
da coloração histoquímica do PAS. Para tal, foram selecionados 12 casos de adenoma pleomórfico
(AP) do Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE). No
AP, positividade foi observada em torno das estruturas ductiformes e de grupamento de células
mioepiteliais, como também na matriz extracelular. Nosso estudo sugere que, através da expressão
da MB no AP, onde a mesma apresentou uniformidade para todos os casos, modificações nas relações
interativas não acontecem entre o parênquima e o estroma tumoral, o que pode confirmar o
comportamento benigno deste tumor.

P‐047

PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA POR ARMA DE FOGO


Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Carlos Augusto Pereira do Lago
A paralisia facial periférica decorre da interrupção do influxo nervoso de qualquer um dos segmentos
do nervo facial. Esta apresenta diversas etiologias, tais como: idiopática, traumática, infecciosa,
tumoral, congênitas, dentre outras, sendo a segunda maior prevalência de origem traumática. O
prognóstico dependerá do tipo de lesão, quantidade de tecido cicatricial, nutrição do nervo, idade
do paciente e terapêutica instituída. A paralisia facial periférica decorrente das fraturas dos ossos da
face está comumente associada à fratura temporal, e são por ordem de freqüência: as fraturas do
côndilo mandibular, zigomático‐orbital e disjunções crânio‐faciais severas. É comum também
atribuir‐se a etiologia ferimentos por arma de fogo na região facial. O diagnóstico dar‐se através do
exame físico após a regressão do edema, se existir. Ao exame físico a assimetria facial chama
atenção. Após avaliar o paciente com fisionomia em repouso, passa‐se a execução de vários testes,
como, franzir a testa, aproximar o supercílio do outro, fechar os olhos, contrair os lábios e fazer
caretas. Diante do exposto, o presente trabalho propõe‐se apresentar o caso de um paciente com
paralisia facial periférica associada à fratura de côndilo mandibular provocada por arma de fogo
atendido no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital da Restauração –
Recife/PE.

P‐048

FIBROMA OSSIFICANTE GIGANTE EM MAXILA: RELATO DE


CASO
Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Sirius Dan Inaoka;
Marcelo Ferrira Lima Falcão
As lesões fibro‐ósseas benígnas dos ossos maxilofaciais representam um grupo diversificado de
condições patológicas que incluem lesões de desenvolvimento, reativas e neoplásicas. Dentre essas,
o fibroma ossificante é uma lesão relativamente rara, benigna, de origem não odontogênica que
afeta os ossos da face, com maior prevalência na mandíbula, podendo ocorrer também na maxila,
seios paranasais e demais ossos do corpo. Seu crescimento é geralmente lento e assintomático
podendo alcançar tamanhos consideráveis. O diagnóstico pode ser feito utilizando‐se radiografias
convencionais, Tomografia Computadorizada ou Ressonância Nuclear Magnética, associado aos
aspectos clínicos e histopatológicos. Para o diagnóstico diferencial, lesões inflamatórias, outras
lesões fibro‐ósseas como displasia fibrosa, além de neoplasias benignas ou malignas devem ser
consideradas. Diante do exposto, o presente trabalho propõe‐se apresentar o caso de um paciente
atendido no Hospital da Face/Hospital Geral de Areias – Recife‐PE, com queixa de aumento de
volume em hemi‐face direita. Ao exame de Tomografia Computadorizada, observou‐se lesão extensa
envolvendo seio maxilar, cavidade nasal e órbita do lado direito. Foi realizado biópsia incisional
através de acesso intra‐oral, com diagnóstico de fibroma ossificante, sendo realizado posteriormente
biópsia excisional, removendo‐se a lesão em peça inteira.

P‐049

MIELOMA MÚLTIPLO COM ENVOLVIMENTO MANDIBULAR


PRIMÁRIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
Airton Vieira Leite Segundo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka
O mieloma múltiplo representa uma proliferação maligna monoclonal de células plasmáticas que
pode causar lesões osteolíticas, acometendo vértebras, costelas, ossos da pélvis, crânio e maxilares.
O presente trabalho relata o caso de um paciente masculino de 81 anos de idade com queixa de um
aumento de volume em sínfise mandibular com evolução de aproximadamente 7 meses, que ao
exame por imagem, apresentou uma lesão expansiva e osteolíticas acometendo a referida região. A
biópsia incisional revelou neoplasia hematopoiética maligna constituída de células plasmocitóide,
sugestiva de plasmocitoma. A disseminação da doença foi identificada pela cintilografia óssea, com
envolvimento de outros sítios como a escápula, clavícula e arcos costais. A terapia de escolha foi a
quimioterapia baseada em ciclos com melfalano e prednisona. O conhecimento das manifestações
maxilofaciais do mieloma múltiplo é um fator importante para a detecção precoce da doença,
especialmente em pacientes com envolvimento primário nos ossos maxilares.

P‐050

CISTO DENTÍGERO ASSOCIADO A TERCEIRO MOLAR


INCLUSO: RELATO DE CASO CLÍNICO
Leila Santana Coimbra*; Karla Miranda Freitas; Ana Carolina Lima Duque;
Libânia Santos Marques de Sá; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
O cisto dentígero é o tipo mais comum de cisto de desenvolvimento. Ele envolve a coroa de um
dente não‐irrompido, aderindo‐se a este na junção amelocementária, sendo os terceiros molares
inferiores os mais comprometidos. Sua patogênese é incerta, porém aparentemente ele se
desenvolve pela acumulação de fuído entre o epitélio reduzido do órgão do esmalte e a coroa do
dente envolvido. Acometem com maior frequência a segunda e terceira décadas de vida, tendo
predileção pelo sexo masculino e pela raça branca. Quando pequenos, são usualmente
assintomáticos e descobertos apenas em exames radiográficos de rotina ou quando radiografias são
tiradas para se determinar a razão pela qual o dente não erupcionou. Cistos dentígeros podem
crescer a tamanhos consideráveis, podendo estes estarem associados com uma expansão dolorosa do
osso na área envolvida. Radiograficamente apresenta‐se como uma área radiolúcida unilocular, com
bordos definidos, associada com a coroa de um dente não‐irrompido. O tratamento cirúrgico dos
cistos baseia‐se em um dos quatro métodos básicos: enucleação, marsupialização, marsupialização
seguida de enucleação e enucleação com curetagem. Este trabalho tem como objetivo apresentar
um caso clínico de cisto dentígero associado a um terceiro molar incluso inferior, assim como
abordar as formas possíveis de tratamento para este tipo de lesão.

P‐051

TÉCNICA CIRÚRGICA DE AUTOTRANSPLANTE: RELATO DE


CASOS CLINICOS
Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O autotransplante consiste na substituição de um dente de um alvéolo para o outro, na maxila ou na
mandíbula. A indicação mais comum relatada é a do transplante do terceiro molar inferior para o
primeiro molar inferior. A perda precoce dos dentes pode levar a um desarranjo na oclusão, obtendo‐
se, então, através de transplantes, a recuperação funcional e estética do paciente, porém alguns
fatores devem ser levados em consideração, tais como: idade do paciente, higiene bucal e estágio
de formação radicular. Este trabalho tem por objetivo relatar três casos clínicos de autotransplantes
para as regiões anterior e posterior do arco dental, abordando cuidados pré, trans e pós‐operatórios,
bem como suas indicações e contra‐indicações.

P‐052
ODONTOMAS: IMPLICAÇÕES E TRATAMENTO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leila Santana Coimbra; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Ana Carolina Lima Duque; Hécio Henrique Araújo de
Morais
Os odontomas são o tipo mais comum de tumores odontogênicos. Sua prevalência é maior do que a
de todos os outros tumores odontotogênicos somados. É um tipo de tumor de origem
ectomesenquimal, de etiologia desconhecida, podendo estar relacionado a dentes não irrompidos,
traumatismos e infecções locais. Embora possua crescimento lento, pode se agravar e ocasionar
vários transtornos de ordem funcional e estética às crianças e adolescentes que apresentem esta
anomalia, entre eles: a retenção prolongada e não‐erupção de elementos dentais, erupção ectópica
e mal‐posicionamento de outros elementos no arco, problemas oclusais, estéticos e fonéticos. O
odontoma pode ser classificado como composto e complexo, sendo o primeiro constituído de
múltiplas pequenas estruturas semelhantes a um dente, sendo mais observado na região anterior da
maxila; e o segundo consiste em uma massa conglomerada de esmalte e dentina, que não lembra a
morfologia do dente,sendo mais comum na região de molares em ambos os maxilares. O tratamento
consiste na excisão local simples (remoção cirúrgica) em momento oportuno, sendo o prognóstico
excelente. O presente trabalho visa discutir sua formação, implicações para o paciente, e apresentar
alguns casos clínicos dessa entidade.

P‐053

EMPREGO DE SISTEMA ADESIVO DE PRESA DUAL COMO


AGENTE INTERMEDIÁRIO DE UNIÃO NA TÉCNICA DO
AMÁLGAMA ADESIVO
Carolina Ferreira da Silva*; Juliana Raposo Souto Maior;Fábio Barbosa de
Souza; Klécio de Andrade Alves; Claudio Heliomar Vicente da Silva
A estabilidade de uma restauração convencional de amálgama se dá de forma puramente mecânica e
não adesiva,envolvendo estrutura dental sadia.Com o intuito da máxima preservação,melhor
selamento marginal e adesividade surgiu a técnica do amálgama adesivo,que consiste no emprego de
um agente intermediário adesivo entre o material restaurador e as paredes cavitárias.Esta técnica
alia as vantagens da utilização do amálgama(resistência ao desgaste,baixo custo),às dos materias
adesivos(união aos tecidos dentários).Um dos agentes de união resinosos indicados para o amálgama
adesivo são os sistemas adesivos de presa dual,que se unem de forma micromecânica a estrutura
dental e através de embricamento mecânico e união química ao metal,sendo esta união fornecida
pela quelação dos íons metálicos pelos radicais carboxílicos do adesivo,esta adesão permite um
melhor vedamento marginal.A reação de presa destes materiais dá‐se através tanto da
fotopolimerização,quanto da ativação química,ou seja,ativados na ausência de luz.Estes materiais
também têm sua indicação na técnica de cimentação de restaurações indiretas,assim como de
retentores estéticos intra‐radiculares.O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de
restauração com a utilização da técnica do amálgama adesivo com sistema adesivo dual atuando
como agente intermediário,realizado na clínica de Dentística 2 da Universidade Federal de
Pernambuco.
P‐054

LAMINADOS EM RESINA COMPOSTA


Cecília Salazar Rodrigues de Freitas*; Manuela Lombardi Fernandez; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Cláudio Heliomar Vicente da Silva
A intensa procura da estética pelo paciente proporcionou o surgimento e o aprimoramento de
diversos materiais e técnicas restauradoras que substituam, estética e funcionalmente, estruturas
dentais extensamente destruídas ou perdidas. Os metais fundidos e o amálgama, durante muitos
anos, foram os materiais de escolha para a reabilitação oral dos elementos dentais cariados e?ou
fraturados. Com a modernização, passou‐se a exigir desses materiais restauradores, não só
propriedades físicas e mecânicas satisfatórias, como também a conservação da estrutura dental, a
estética e a naturalidade. Atualmente, encontram‐se disponíveis novos sistemas de cerâmica pura e
cerômeros que apresentam excelentes características estéticas, alta resistência flexural e
biocompatibilidade. Entretanto, estes materiais ainda apresentam altos custo o que impossibilita o
acesso de grande parte da população ao tratamento. A evolução tecnológica das resinas compostas
possibilitou uma melhoria nas suas propriedades físicas e mecânicas permitindo a extrapolação de
sua indicação para restaurações indiretas. O presente trabalho tem como objetivo, através de casos
clínicos no Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral do Recife‐Exército Brasileiro,
descrever a confecção de laminados em resina composta de uso direto, enfatizando as vantagens e
limitações desta técnica restauradora.

P‐055

USO DA MICROABRASÃO COMO ALTERNATIVA ESTÉTICA


PARA ALTERAÇÕES EM ESMALTE: RELATO DE CASO
CLÍNICO
Ricardo Jorge Alves Figueiredo*; Germana Coeli de Farias Sales; Rosenês Lima
dos Santos
O uso da microabrasão vem sendo cada vez mais utilizado na atualidade como meio de resolução
estética e conservadora dos dentes com alterações em esmalte. Esses defeitos em dentes anteriores
superiores são de grande importância estética e informações relacionadas ao seu desenvolvimento
são úteis e podem contribuir para o conhecimento da etiologia e resolução do problema. A técnica
da fricção ocasiona mínimo desgaste da superfície do esmalte, o que não acarreta danos estruturais
ao dente tratado. A proposta desse trabalho é avaliar e revisar uma técnica de microabrasão usada.
Paciente F. W. S., masculino, 26 anos, procurou a Clínica de Dentística da UFPB, a fim de remover
manchas no esmalte, localizadas no terço incisal da face vestibular do elemento dentário 21. Após
minucioso exame clínico, a técnica de tratamento eleita foi a microabrasão, que baseia‐se na
remoção mecânica local das áreas manchadas em esmalte através do uso de substâncias ácidas
associadas a pastas abrasivas, sendo minuciosamente descrita e os resultados apresentados nesse
relato.

P‐056
COMO RESTAURAR DENTES POSTERIORES: TÉCNICA DO
RESINAMENTO PROGRESSIVO
Luciana Cavalcanti de Melo*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
As resinas compostas vêm sendo usadas na odontologia há mais de 30 anos. Inicialmente estes
materiais foram empregados nos dentes anteriores, entretanto os materiais sofreram diversas
alterações n asua formulação, visando melhorar suas propriedades físico‐químicas, o que ampliou o
seu leque de aplicações clínicas. Atualmente, a odontologia estética vem ganhando cada vez mais
espaço, tornando‐se uma especialidade com grande procura por parte dos profissionais, como
também pelos pacientes, que querem solucionar seus problemas estéticos. No que tange os dentes
posteriores, as resinas compostas estão sendo bastante indicadas, principalmente quando o fator
estético é preponderante. este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na
Clínica de Especialização em Dentística do HGeR – Exército Brasileiro, onde empregamos resinas para
substituir restaurações de amálgama na região posterior, utilizando uma técnica denominada de
resinamento progressivo, onde o material foi inserido de maneira estratificada, levando em
consideração a configuração da cavidade, a espessura do incremento, as características ópticas do
material e o tempo de polimerização. Através do caso clínico apresentaremos todo o protocolo
clínico de aplicação, bem como vantagens e desvantagens da técnica.

P‐057

REMOÇÃO ENZIMÁTICA DA CÁRIE: UMA NOVA


ALTERNATIVANO TRATAMENTO RESTAURADOR
Juliana Times Ribeiro*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho
A maioria dos pacientes considera a experiência de ir ao dentista extremamente desagradável. A
apreensão ocorre devido à dor e desconforto, anestesia local e utilização de brocas para remoção da
cárie dentária. Adicionalmente, o barulho excessivo provocado pelos motores de alta e baixa
rotação, o qual persiste por um longo período de tempo durante a remoção da cárie, é muito
incômodo para o paciente. A remoção da cárie através da utilização de brocas em alta rotação pode
causar traumas pulpares devido à pressão, danos térmicos e vibração. Além disso remove igualmente
dentina sadia e infectada, resultando na perda excessiva de estrutura dentária. Em vista disso, a
busca por novos métodos de remoção química e mecânica da cárie tem sido uma constante. Ao
refletirem sobre esse problema, no ano de 2003 Bussadori e Miziara, desenvolveram um gel a base de
papaína, cloramina e azul de toluidina, para remoção do tecido cariado. O gel, aliado as propriedades
de seletividade, eficácia na remoção da cárie, não necessita de anestesia, na maioria das vezes, e
apresenta custo acessível. Estudos in vivo e in vitro vêm sendo realizados com esse material, de
modo a comprovar a sua segurança e eficiência possibilitando sua aplicação na Odontologia. Este
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na Clínica de Especialização em
Dentística – Exército Brasileiro, utilizando‐se o gel de papaína, com a apresent

P‐058
USO DE FIBRAS DE REFORÇO E RESINA COMPOSTA NA
CONFECÇÃO DE PRÓTESE ADESIVA DIRETA
Renata Paranhos de Albuquerque Moraes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva;
Paulo Fonseca Menezes Filho; Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti
Nas atividades da clínica diária, observa‐se uma constante preocupação com a perda do elemento
dentário e os procedimentos necessários para se conseguir o seu restabelecimento. As fibras de
reforço vêm se destacando como uma alternativa eficaz, viável e recentemente lançadas, na
odontologia, podendo ser utilizadas como infra‐estrutura para prótese adesiva. Na última década,
surgiu uma nova opção de reforço para otimizar a resistência da prótese adesiva direta, dentre as
quais as mais utilizadas são as fibras de vidro e de polietileno que apresentam flexibilidade,
permitindo a distribuição de tensões na interface resina‐fibra.Este trabalho visa apresentar um caso
clínico, mostrando uma solução clínica rápida, de baixo custo e estética para um paciente portador
de agenesia dos incisivos laterais, através da associação da fibra de reforço impregnada por sistema
adesivo e resina composta na confecção da prótese adesiva direta, realizada na clínica de dentística
do Hospital Geral do Recife‐ Exército Brasileiro.

P‐059

AS VANTAGENS DA TECNICA DE DESVIO DE NERVO


ALVEOLAR INFERIOR NA IMPLANTODONDIA
Emiliana Socorro Guerra Alves*; Gilmar Poli de Arruda
A reabilitação de áreas edêntulas posteriores da mandíbula é caracterizada por certo grau de
complexidade dada a perda de altura do9 rebordo por reabsorção fisiológica o que nós leva a
necessidade de técnicas cirúrgicas que possibilitem a colocação dos implantes sem
comprometimento de estruturas anatômicas importantes, tais como o nervo alveolar inferior.O
nervo alveolar inferior um ramo do trigêmeo, transporta fibras motoras para os músculos da
mastigação e fibras sensitivas para dentes e gengivas, região mandibular da face. Por isso é uma
estrutura muito importante no planejamento e colocação de implantes na região posterior da
mandíbula pois qualquer lesão no nervo pode levar a serias iatrogênias como parestesia, paralisia. A
partir da necessidade de reabilitação foram propostas muitas técnicas que proporcionam a colocação
dos implantes tais como enxerto autógeno, distração osteogênica, transposição do nervo alveolar
inferior.

P‐060

AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM MOLARES DE


RATOS UTILIZANDO‐SE DE UMA DIETA FORMULADA (NAN
2), COMPARADA À DIETA CASEINA, COM E SEM ADIÇÃO DE
SACAROSE NA PRESENÇA DE ÁGUA FLUORETADA
Carolina Fernandes Duarte Menezes*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Kátia
Virgínia Guerra Botelho; Maria do Carmo Medeiros; José Thadeu Pinheiro
O objetivo deste experimento foi determinar a prevalência de cárie em molares de ratos machos de
21 dias, utilizando‐se de uma dieta formulada NAN 2 (NESTLÉ) comparada à dieta padrão caseína,
acrescida ou não de açúcar na presença de água fluoretada. Durante 60 dias, 20 ratos (Rattus
norvegicus albinus Wistar), ingeriram “ad libitum” as seguintes dietas: grupo 1: dieta formulada NAN
2 com sacarose + água fluoretada (1 ppm); grupo 2: dieta formulada NAN 2 sem sacarose + água
fluoretada (1 ppm); grupo 3: dieta padrão caseína a 14% com sacarose + água fluoretada (1 ppm);
grupo 4: dieta padrão caseína a 14% sem sacarose + água fluoretada (1 ppm). Após o período
experimental, os animais foram sacrificados e os molares de suas mandíbulas e maxilas foram
seccionados; as peças coradas pelo reativo de Schiff e observadas ao microscópio esterioscópio com
aumento de 12,5 vezes. Os resultados demonstraram que todas as dietas utilizadas foram
cariogênicas, mas a dieta padrão caseína sem açúcar e água fluoretada (grupo 4) produziu um menor
número de lesões tanto em quantidade como em profundidade. Concluindo‐se, portanto, que as
dietas utilizadas foram cariogênicas, e que existiu uma acentuada redução da prevalência e
severidade de cárie neste experimento devido tanto à ação protetora da caseína, bem como a
utilização do flúor na água consumida pelos animais.

P‐061

SEIOS FRONTAIS: IMPORTÂNCIA ODONTO‐LEGAL


Vanessa Gabrielle Diniz Santana*; Marcus Vitor Diniz de Carvalho; Ana Carolina
Nunes Furtado; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: Muitas são as possibilidades de técnicas radiográficas que podem ser utilizadas pelo
Odonto‐legista de forma a identificar características anatômicas, especialmente dos seios paranasais
e suas variantes, com a finalidade de auxiliar no processo de identificação humana. O objetivo do
presente estudo foi destacar a importância da imagem radiológica dos seios frontais para a
Odontologia Legal, uma vez que são considerados como a “impressão digital” da face. Material e
Métodos: Trata‐se de um estudo descritivo, onde foi realizada uma breve revisão de literatura e,
também, um registro fotográfico de diferentes formas de apresentação radiográfica dos seios
frontais, principalmente de alguns tipos de variantes anatômicas. Resultados: Observou‐se que os
seios frontais humanos podem apresentar grande variabilidade anatômica, como, por exemplo,
hipoplasias e hiperplasias, e, também situações de ausência de pneumatização sem, contudo,
apresentarem necessariamente correlação com processos patológicos. Conclusão: Os seios frontais
podem ser valiosos auxiliares para os odonto‐legistas nos protocolos de investigação de identidade,
uma vez que além de serem facilmente visualizados pelas técnicas radiográficas, apresentam uma
ampla variabilidade anatômica, a qual constitui um fator extremamente eficaz, permitindo a análise
comparativa de imagens ante e post mortem, durante o processo de identificação humana.

P‐062

A IMPORTÂNCIA DOS SELANTES DE SUPERFÍCIE NA


MANUNTENÇÃO DAS RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS
Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Renata Paranhos de Albuquerque Moraes
As restaurações em resinas compostas exigem manutenção periodica para conservar a estética
adequada, a qual não consiste apenas na combinação de cor, mas também da translucidez, textura,
lisura e forma. Após qualquer tratamento restaurador com resina, um protocolo de manutenção é
fundamental para o prolongamento da vida funcional e estética das restaurações. O profissional deve
orientar o paciente a fazer o controle da placa bacteriana e da dieta, enfatizando a necessidade de
evitar a ingestão de alimentos e substâncias com corantes, como: chá, café, vinho, sucos e
refrigerantes; bem como outros hábitos como fumo, uma vez que os materiais restauradores
estéticos são muito susceptíveis ao desgaste e alteração de cor. Encontra‐se no mercado um tipo de
resina fluida de baixa viscosidade, conhecida por selante de superfície, este penetra nos
microdefeitos da superfície das restaurações e na interface dente‐restauração, aumentando a
resistência da resina ao desgaste e manchamento. Este trabalho visa demonstrar a aplicação clínica
do selante de superfície, através da seqüência de fotografias de um caso clínico onde foi realizado
restaurações em resina composta na clínica de especialização em Dentística Restauradora do HGeR –
Exército Brasileiro.

P‐063

IMPLANTE IMEDIATO APÓS ENUCLEAÇÃO DE ODONTOMA


COMPOSTO – RELATO DE CASO
Maria Izabel de Medeiros Dutra*;Kilma Keilla Honório de Góes; Juliana Karla
Guedes Barbosa; Túlio Neves de Araújo; José Lacet de Lima Júnior
Os implantes osseointegrados surgiram em necessidade de correções mais estéticas e harmônicas na
reabilitação de apenas um dente perdido ou até arcos dentários completos. O objetivo do presente
trabalho é relatar um caso clínico de uma paciente com 19 anos de idade, que se apresentou com
queixa de permanência anormal dos incisivos central e lateral decíduos esquerdos da mandíbula e a
não erupção do incisivo central permanente.Ao exame radiográfico detectou‐se uma imagem
radiopaca disforme próxima ao ápice radicular dos incisivos inferiores, compatível com Odontoma.
Após a excisão da lesão e encaminhamento ao exame microscópico confirmou‐se o diagnóstico de
Odontoma Composto. A paciente foi reabilitada com a utilização de implantes imediatos associado a
enxertos ósseos. O caso continua em proservação há 24 meses nenhum sinal de recidiva ocorreu e o
implante apresenta aspecto clínico e radiográfico de normalidade.

P‐064

A IMPORTÂNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA PRÁTICA


ODONTOLÓGICA
Manuela Bezerra*; Carla Salvatierra Soares; Leonardo Mendes de Lima; Ana
Paula Viana Vidal; Valdenice Aparecida de Menezes
A hipertensão arterial representa um problema freqüente e comum, na atualidade, e vem
aumentando nos últimos anos, principalmente em decorrência da obesidade infantil que é
conseqüência de erros dietéticos e sedentarismo da vida moderna. O excesso de peso é o principal
fator associado à elevação da pressão arterial sendo fundamental que a criança mantenha um peso
ideal, corrigindo seus hábitos de vida, em termos de adoção de uma dieta saudável, pobre em sal e
da prática de atividade física. Estima‐se que 5% da população na faixa da infância e adolescência
apresentem elevação da pressão arterial a qual varia de acordo com o sexo, idade, estatura e peso.
Para cada faixa etária existe um percentil ideal de pressão. Por isso, é muito importante a
mensuração regular da pressão arterial, como parte da rotina do exame de avaliação da criança,
anualmente, a partir dos 3 anos de idade que é quando se tem uma normatização mais clara da
pressão. Apesar da detecção precoce da hipertensão infantil, através da aferição no consultório, ser
de estrema relevância como instrumento de saúde coletiva, ela não é prática comum no consultório
odontológico. Como profissional de saúde, o Cirurgião‐dentista deve estar atento a estes aspectos
bem como conhecer as características da hipertensão, a fim de colaborar com a sua prevenção
primária, além de promover medidas adequadas durante o atendimento odontológico destes
pacientes

P‐065

PLÁSTICA DENTAL: UM RECURSO ESTÉTICO PARA


HARMONIA FACIAL
Manuela Lombardi Fernandez*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Cecília Salazar Rodrigues de Freitas
A demanda estética na Odontologia é gerada pela grande exigência da sociedade moderna pela
beleza. Com as inovações das técnicas restauradoras e o surgimento de novos materiais e
equipamentos, tem‐se conseguido melhorar a estética do paciente usando apenas resinas compostas
para o fechamento dos diastemas e transformações dentárias. Trata‐se de uma técnica bastante
difundida e amplamente empregada representando uma forma de tratamento reversível,
conservador e esteticamente satisfatória. O conhecimento dos princípios estéticos como tamanho,
forma e proporcionalidade, a relação com as estruturas periodontais e periorais é de grande
importância na construção de sorrisos agradáveis. Este trabalho visa descrever, através de um caso
clínico de Plástica do Sorriso, realizado na clínica do Curso de Especialização em Dentística no
hospital geral de Recife – Exército Brasileiro, o passo a passo do procedimento restaurador, a fim de
proporcionar maiores conhecimentos ao clínico auxiliando‐o na fase de Planejamento Restaurador
em casos envolvendo problemas estéticos em dentes anteriores, bem como na escolha do material a
ser empregado e da melhor terapêutica a ser adotada.

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IMPACTAÇÃO DENTÁRIA POR ODONTOMA COMPOSTO:


RELATO DE CASO
Juliana Karla Guedes Barbosa*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Evaldo Sales Honfi Júnior; José Lacet de Lima Júnior
O presente artigo refere‐se a um relato de um caso clínico de odontoma composto associado à
impactação do elemento dentário 43. No planejamento cirúrgico‐ortodôntico, foi realizada a excisão
cirúrgica da lesão e posterior tracionamento ortodôntico do dente retido, utilizando a técnica de
colagem de brackets. Este trabalho traz uma revisão da literatura a respeito de impactação dentária
por odontomas e técnicas de tracionamento ortodôntico.
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USO DO SISTEMA DE OSTEOSSÍNTESE REABSORVÍVEL NAS


FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMA‐ÓRBITA
Juliana Karla Guedes Barbosa*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Túlio Neves de Araújo; José Lacet de Lima Júnior
O sistema de osteossíntese bioabsorvível está disponível desde 1997. Composto por ácido poliláctico
(82%) e de ácido poliglicólico (18%) – PLLA/PGA, mantendo adequada resistência por tempo superior
ao necessário para a formação do calo ósseo. Nas suas indicações encontram‐se o tratamento das
fraturas e deformidades crânio‐faciais. Esta técnica foi desenvolvida, principalmente, para evitar
uma segunda intervenção, que por vezes, se faz necessária para retirada do implante metálico. Isto
não acontece com as placas e parafusos de PLLA/PGA, uma vez que são completamente reabsorvidos
no período de 12 a 24 meses.O presente trabalho mostra o protocolo de instalação do sitema de
PLLA‐PGA nas fraturas do complexo Zigoma‐Órbita

P‐068

AVALIAÇÃO DA LIBERAÇÃO DE FLÚOR POR MATERIAIS


ODONTOLÓGICOS EM SALIVA ARTIFICIAL
Klênia Auda Viana Chianca*; Maria Izabel de Medeiros Dutra; Fábia Danielle
Sales Cunha Medeiros e Silva; Fabio Correia Sampaio; Rosangela Marques
Duarte
Estudos in vitro sobre a capacidade de liberação de flúor pelos cimentos de ionômero de vidro têm
sido realizados por diversos autores e protocolos experimentais. O uso da saliva artificial proporciona
aproximação com o meio bucal. Este estudo teve como objetivo avaliar a liberação de flúor por dois
cimentos de ionômero de vidro, um convencional (Ketac Molar‐ 3M/ESPE) e outro modificado por
resina (Vitremer – M/ESPE) e uma resina composta (Z‐250‐ 3M/ESPE) em saliva artificial com pH neutro
durante duas semanas. Cinco espécimes de cada material foram confeccionados com uma matriz de
teflon cilíndrica de 2X10mm, e armazenados em saliva artificial por duas semanas. O meio de
armazenagem foi renovado diariamente e foram estabelecidos os seguintes dias para aferição da
concentração do flúor liberado 1, 2 , 3, 7 e 14. Os resultados foram submetidos a análise de variância
e a comparação entre as médias foi feita através do Teste Student‐Neumam‐Keuls. A liberação de
flúor pelos cimentos ionoméricos foi significativamente maior (p<0,05) nos primeiros dias com
decréscimo rápido ao final da primeira semana, tendendo a estabilização. O cimento modificado por
resina apresentou níveis de liberação de flúor superiores e estatisticamente significativos (p<0,05)
em relação ao cimento convencional.

P‐069
DUPLO TRANSPLANTE AUTÓGENO DE TERCEIROS
MOLARES SUPERIOR E INFERIOR PARA ALVÉOLOS DE
SEGUNDO E PRIMEIRO MOLARES INFERIORES – RELATO DE
CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araujo*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
A prática cirúrgica dos transplantes dentais vem se tornando cada vez mais utilizada por ser
biologicamente viável quando comparada a outros métodos de reabilitação oral. Os casos de
transplante dentais encontrados na literatura referemse, principalmente à extrações devido a
traumas ou lesões cariosas profundas onde não há possibilidade de tratamento restaurador. Neste
trabalho os autores fazem o relato de caso clínico de transplante autógeno duplo de terceiros
molares superior e inferior com rizogênese incompleta para alvéolo de segundo e primeiro molares
inferiores, discutindo as diferenças entre as técnicas sugeridas pela literatura.

P‐070

O USO DAS RECONSTRUÇÕES TOMOGRÁFICAS


TRIDIMENSIONAIS NO DIAGNÓSTICO DO TRAUMA FACIAL
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Túlio Neves de Araújo; Juliana Karla Guedes
Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
As fraturas do complexo maxilofacial exigem uma compreensão tridimensional detalhada do padrão
do dano. A avaliação radiográfica adequada do paciente é a base para o planejamento da cirurgia
reparadora. Para a efetivação das manobras cirúrgicas que envolvem esse tipo de trauma, a anatomia
e o diagnóstico por imagem exercem importante papel. As imagens tridimensionais (3D) são
especialmente úteis ao cirurgião porque permitem a representação panorâmica do complexo facial e
da fratura, o que facilita planejamento do tratamento.

P‐071

TRANSFORMANDO SORRISOS COM O EMPREGO DE


CERÂMICAS IPS EMPRESS II: UMA ABORDAGEM CLÍNICA
André Felipe Alves Figueroa*; Helga Melissa Albuquerque Succi
Face à crescente busca por um sorriso mais belo e harmonioso por parte dos pacientes, cada vez
mais os cirurgiões‐dentistas mostram interesse nas técnicas relacionadas à estética e cosmética
dental.Nos últimos anos, os materiais restauradores estéticos vêm apresentando uma considerável
evolução, tanto em seu comportamento óptico quanto na sua resistência no meio bucal, uma vez
que procuram, ao máximo, mimetizar as estruturas naturais dos dentes.Nesse contexto, uma das
alternativas comumente empregadas, é o emprego dos sistemas cerâmicos IPS Empress II
(Ivoclar/Vivadent).Os autores apresentam a resolução de um caso clínico de paciente com severo
comprometimento estético do sorriso, sendo portador de múltiplas restaurações diretas em resina
composta com alterações de cor e forma, elementos dentários 11,12,21 e 22 extensamente
restaurados e uma prótese removível inferior desgastada, em que se empregou, dentre outros
tratamentos reabilitadores estéticos, os atuais sistemas cerâmicos livres de metal IPS Empress II.

P‐072

SÍNDROME DE MELKERSSON‐ROSENTHAL: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Antonio Azoubel Antunes*; Anderson Marciano Pereira; Edwaldo Dourado
Pereira Júnior
A Síndrome de Melkersson‐Rosenthal (SMR) é uma desordem neuromucocutânea rara idiopática.
Ocorre em 0,08% da população. A paralisia facial alternante, queilite granulomatosa e língua fissurada
constituem a clássica tríade de sinais. Os autores relatam um caso de uma paciente de 39 anos do
sexo feminino, apresentou‐se com um quadro de edema em lábio superior e cefaléia há cerca de 15
anos, com piora lenta e progressiva. Ao exame físico apresentava edema pronunciado e
ressecamento do lábio superior. A língua encontrava‐se espessada, com fissuras em toda extensão. O
conhecimento das características da SMR é fundamental para o fechamento do quadro. Só desta
forma os freqüentes erros de diagnóstico que são comuns devido ao caráter crônico e insidioso da
mesma podem ser evitados.

P‐073

RESTABELECIMENTO DA DVO EM PACIENTE GERIÁTRICO:


RELATO DE CASO CLÍNICO
Maria Augusta da Fonseca de Albuquerque Maranhão*; Carolina Fernandes
Duarte Menezes; Helga Melissa Albuquerque Succi; Walter Simões Borba Junior
O objetivo, neste trabalho, foi discutir, através de um caso clínico, a importância do
restabelecimento da DVO em pacientes geriátricos. A paciente A. N. D., sexo feminino, 71 anos de
idade, não portadora de próteses dentárias, procurou a clínica de Odontogeriatria da UFPE relatando
dificuldades na mastigação, fonação e apresentava transpasse vertical aumentado, com ausência de
suporte posterior. Foi observado um desgaste acentuado nos elementos presentes pela alteração da
DVO. O tratamento proposto foi a confecção de PPRs provisórias, superior e inferior, através dos
seguintes passos: moldagem inicial, confecção do modelo de trabalho em gesso tipo III, obtenção da
DVO fisiologicamente compatível com as características da paciente, montagem dos modelos em
articulador semi‐ajustável e confecção das PPRs provisórias. A paciente utilizou esta prótese durante
três meses, período em que foram avaliados a estética, fonética, conforto, oclusão e função
mastigatória. Ao final da avaliação, foram feitos ajustes oclusais e indicada a confecção das PPRs
definitivas. O Odontogeriatra deve estar apto a diagnosticar e indicar o melhor tratamento para as
alterações de DVO, que são comuns em pacientes geriátricos.

P‐074
RECONSTRUINDO SORRISOS COM O EMPREGO DOS
CERÔMEROS E DO CLAREAMENTO DENTAL
André Felipe Alves Figueroa*
No âmbito da Odontologia, vem crescendo cada vez mais, o interesse dos profissionais pelas técnicas
relacionadas à estética dental.Tudo isto decorre do aumento na busca por um sorriso mais belo e
harmônico por parte dos pacientes influenciados, na maioria das vezes, pela mídia e pro padrões pré‐
estabelecidos pela sociedade ou meio a que pertencem, onde ter dentes claros, bem alinhados e
com forma harmoniosa, é tido como sinônimo de status, auto‐estima, beleza e sucesso.,a
Odontologia atual,uma das formas de tratamento freqüentemente usadas, é o emprego dos
cerômeros, conhecidos como modernos sistemas de polímeros com carga cerâmica que têm a
popriedade de unir a svantagens das porcelanas odontológicas com a praticidade das resinas
compostas, associadas às novas técnicas de clareamento dental.O autor apresenta um caso clínico de
uma paciente com severo comprometimento estético, em que foi realizada a associação do
clareamento dental combinado ao emprego de coroas totais em cerômero nos elementos 21 e 22.

P‐075

APLICAÇÃO CLÍNICA DOS CIMENTOS RESINOSOS NA


TÉCNICA DO AMÁLGAMA ADESIVO
Klécio de Andrade Alves*; Juliana Raposo Souto Maior; Fábio Barbosa de
Souza; Carolina Ferreira da Silva;Claudio Heliomar Vicente da Silva
Retenções adicionais que acarretam perda de estrutura dental sadia e a falta de adesividade ao
dente são desvantagens inerentes ao amálgama dental. Este material tem uso mundial e secular,
com desempenho clínico satisfatório. No entanto, com o surgimento da Era da Prevenção e
Preservação da estrutura dental, convencionou‐se utilizar um material que, em conjunto com o
amálgama, proporcionasse a união entre este e a estrutura dental, possibilitando maior adesão,
menor desgaste dental, redução da microinfiltração marginal e conseqüentemente, um aumento na
durabilidade do tratamento restaurador. Os materiais adesivos utilizados como agentes de união
intermediários, na técnica denominada de amálgama adesivo, podem ser cimentos resinosos duais,
cimentos de ionômero de vidro e sistemas adesivos duais. Após a realização de alguns estudos, a
indicação dos cimentos resinosos tornou‐se precisa neste tipo de restauração. Os mesmos propiciam
uma união química e micromecânica à estrutura dental e ao amálgama dental, conferindo as
vantagens da associação destes materiais. A crescente evolução das técnicas e materiais
restauradores exige constante atualização dos cirurgiões‐dentistas, desta forma o objetivo deste
trabalho é através de um relato de caso clínico descrever a técnica da restauração em amálgama
adesivo, empregando‐se o cimento resinoso dual realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE.

P‐076

DIFERENTES TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE PIERCING


DENTAL
Juliana Vieira Fernandes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Roberta Gondim da Costa Gomes
O uso de piercing corporais vem sendo praticado por mais de 5000 anos e sempre foi usado como uma
expressão pessoal ou de um grupo, ritual espiritual, distinção de realeza (status social), e mais
recentemente como moda. Observou‐se a presença de piercings nas tribos da América do sul, África
,Indonésia, nas castas religiosas da Índia, pelos faraós do Egito e pelos soldados de Roma. Depois se
espalhou pela classe média e aristocracia do século 18 e 19. Mas foi esquecido na Europa no século
20. Em 1970 cresceu novamente nas mãos do “gurus” da moda de Londres e artistas do
“underground”. E em 1990 finalmente atingiu a atenção de todo o planeta fechando os elos entre o
primitivo e o moderno, ganhando popularidade e estendendo seu uso das orelhas para o nariz,
umbigo, mamilos, lábios, língua e dentes. Tratando‐se do piercing dental, confeccionado em ouro
e/ou pedras ornamentais com diversos formatos,este deve ser aplicado pelo cirurgião‐dentista, e
suas técnicas de aplicação não requerem cuidados com a cicatrização tecidual, uma vez que não são
invasivas, sendo baseadas na tecnologia adesiva.O objetivo deste trabalho é abordar vantagens e
desvantagens do piercing dental, evidenciando técnicas de aplicação através de casos clínicos
realizados na Clínica do Curso Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército
Brasileiro.

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SÍNDROME DE VON RECKLINGHAUSEN: RELATO DE CASO


Manoel Arthur D. O. Antonino*; Raphael de Melo R. Duarte; Marcus Vitor Diniz
de Carvalho; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: A neurofibromatose ou Síndrome de Von Recklinghausen pertence ao grupo das
facomatoses ou hamartomatoses, de etiologia desconhecida e transmissão hereditária. O objetivo
desse trabalho foi relatar o caso de um portador de neurofibromatose, com presença de tumor em
face, assim como outros achados nas demais regiões corporais. Material e Métodos: O paciente de 44
anos, sexo masculino, com diagnóstico prévio estabelecido de portador de Síndrome de von
Recklinghausen, foi examinado clinicamente e fotografado, para melhor documentação e
caracterização do caso. Resultados: Ao exame clínico, foram observadas tumefações pouco móveis,
localizadas na região labial superior direita, na região interparietal posterior, na face ântero‐distal do
antebraço direito e na região para‐esternal esquerda. Também foi verificada a presença de manchas
de coloração marrom, do tipo “café com leite”, distribuídas no tronco, com formas e dimensões
variadas, bem com de pseudoartrose da tíbia esquerda, com associado encurtamento e deformidade
do membro inferior esquerdo. Conclusão: O cirurgião‐dentista deve estar apto para a identificação
clínica das diversas patologias que podem acometer o complexo buco‐maxilo‐facial, sem, contudo,
deixar de analisar o paciente como um todo, de forma a obter mais dados que consubstanciem seu
processo diagnóstico.

P‐078

EXÉRESE DE ODONTOMA COM TRACIONAMENTO


DENTÁRIO – RELATO DE CASO CLÍNICO
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Esta lesão constitui a maioria dos tumores odontogênicos. Para alguns os odontomas são anomalias
de desenvolvimento (hamartomas) e não verdadeiras neoplasias. Os odontomas em seu estágio final
de desenvolvimento são constituídos por todos os tecidos existentes em um dente, havendo
formação de esmalte, dentina, cemento e polpa. Dependendo da maneira como se arrumam estes
tecidos, o odontoma é classificado em composto e complexo. No composto encontramos a forma
semelhante às estruturas dentais, enquanto no complexo, o esmalte, a dentina e o cemento formam
uma massa que não lembra a morfologia dentária. Entretanto estes dois aspectos podem ser
encontrados, algumas vezes, num mesmo odontoma. O odontoma composto ocorre antes dos 20
anos, na grande maioria dos casos associado a um dente permanente não irrompido, sendo mais
freqüente na região anterior e na maxila. São totalmente assintomáticos, e diagnosticados quando
se procura identificar a causa de um dente permanente não ter feito sua erupção. Em raras ocasiões
podemos observar um odontoma composto em que há a erupção de alguns dentículos. Seu
diagnóstico é feito pelo exame radiográfico, constatando‐se a presença de diversos dentículos
agrupados, com superposição das imagens na radiografia. No caso clínico apresentado realizamos a
remoção dos dentes decíduos (63 e 64), do odontoma e o tracionamento duplo dos dentes (23 e 24)
inclusos.

P‐079

COMUNICAÇÃO BUCO‐SINUSAL: RELATO DE CASO


CLÍNICO
Alexandre Pinto Maia*; Eduardo Gomes Seabra; Bruna Rafaela Matins dos
Santos; Flaviana Pires Camelo
Um dos acidentes que ocorrem na odontologia, principalmente na realização de exodontia em
dentes superiores, é a comunicação entre o meio bucal e os seios maxilares. Essa comunicação
necessita de tratamento, pois pode causar uma série de problemas ao paciente, como por exemplo
sinusite. Um dos tratamentos realizados para tal problema, é a cirurgia com deslocamento de retalho
para o local onde houve a comunicação. Nosso trabalho tem o objetivo de, através de um caso
clínico, mostrar que não se trata de uma cirurgia avançada e que todo cirurgião‐dentista tem
condições de realizar.

P‐080

PRINCIPAIS CAUSAS DA OCORRÊNCIA DE DENTES


INCLUSOS E SUA COMPLICAÇÕES
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Dentes inclusos são dentes que uma vez chegada a época normal de erupção ficam encerrados
parcialmente ou totalmente no interior do osso, mantendo ou não a integridade do saco coronário.
As inclusões mais freqüentes ocorrem em dentes que fazem erupção em época mais tardia.
Evidenciaremos neste trabalho as principais causas de uma inclusão que podem ser: – Falta de espaço
na arcada em virtude de menor desenvolvimento maxilar ou mandibular; – Dentes muitos
volumosos;‐ Obstáculo oferecido por dente vizinho;‐ Resistência demasiada oferecida pelo tecido
ósseo; ‐Obstáculo oferecido pela densidade ou inflamação da submucosa;‐ Permanência exagerada
de dentes temporários; e Perda prematura de dentes temporários., alterando a posição de dentes
permanentes. Podemos citar como complicações encontradas nas cirurgias: Cistos e Tumores
Odontogênicos; Fratura mandibular; Reabsorção mandibular; Dor de origem desconhecida;
Pericoronarite; Cárie dentária; Doenças periodontais; Apinhamentos dentais; Dores nas articulações
temporomandibular; Trismos e traumas protéticos.

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RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS


COMO FATOR ACUMULATIVO DO BIOFILME DENTAL E SUA
RELAÇÃO COM OS TECIDOS PERIODONTAIS
Bruna de Carvalho Farias*; Estela Santos Gusmão; Fabiana de Carvalho Falcão;
Fernanda Cristina de Barros; Renata Cimões Jovino‐Silveira
O equilíbrio biológico e técnico da periodontia com as demais áreas da Odontologia é considerado de
extrema importância nas atividades clínicas, para a estabilidade dos tecidos periodontais e
longevidade dos dentes. Diversas pesquisas sobre a estreita relação do periodonto com as
restaurações estéticas são afirmativas quanto a não capacidade do material restaurador por si só ser
agente causal de alteração no periodonto. Baseado neste conceito e mediante as iatrogenias
restauradoras tão freqüentes na clínica odontológica, criou‐se um método de análise através da
sonda exploradora para verificar por meio da sensibilidade tátil a rugosidade superficial das
restaurações, que pode ocorrer por vários motivos, destacando‐se: a qualidade e composição das
partículas resinosas e a ausência ou negligência do profissional no acabamento e polimento da
restauração. A presença da rugosidade superficial da restauração permite a retenção do biofilme
dental sobre a mesma, sendo este biofilme mensurado através do Índice de Retenção e Extensão de
Placa em Restaurações (IRPR). Reconhecidamente, em decorrência da composição da microflora
deste placa e da susceptibilidade genética de cada indivíduo, pode‐se instalar alterações
patológicas, iniciando‐se pelo sangramento gengival e, quando da ausência de pronto atendimento,
outras manifestações como a periodontite, freqüentemente, encontram‐se adjacentes às superfícies
restauradas.

P‐082

FRENECTOMIA EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE


CASO
Fernanda Cristina de Barros*; Bruna de Carvalho Farias; Claudio Heliomar
Vicente da Silva; Ana Maria Bezerra Cavalcanti Marques; Sandra Maria Silva
Rodrigues Fontes
O freio labial, em situação de normalidade, é uma prega fina, triangular, de base voltada para o
fundo do sulco vestibular, estendendo‐se para trás e para cima, indo inserir‐se na porção mediana da
vertente vestibular do processo alveolar e terminando aproximadamente 4 mm acima da papila
interproximal dos incisivos centrais superiores. Os freios labiais podem apresentar‐se de forma
patológica, com inserção localizada ao nível da gengiva marginal, ocasionando tanto na dentição
decídua como na permanente, diastemas entre os incisivos centrais, na maxila e na mandíbula, e
também retração gengival. A hipertrofia do freio pode ser diagnosticada através do tracionamento do
lábio, observando se há isquemia e movimentação da margem gengival relacionada. O presente
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico, realizado no Setor de Odontologia do
CISAM/UPE, demonstrando uma técnica cirúrgica de frenectomia labial em paciente pediátrico
enfatizando as vantagens e desvantagens da mesma.

P‐083

DENTINA CARIADA PROFUNDA: PRESERVÁ‐LA OU


REMOVÊ‐LA?
Vanessa Cristina Silva de Morais*; Ariane Keila Diniz Alves; Bruno Leonardo de
Andrade Lima Cabral; Georgina Agnelo de Lima
Os conceitos atuais sobre a etiologia da cárie dental,a reparação e a terapêutica pulpar evoluíram de
tal maneira que modificaram os critérios de diagnóstico e revalorizam a capacidade de defesa do
tecido pulpar.A remoção da dentina cariada é uma fase crítica durante o preparo de cavidades,pois
implica na decisão da remoção da dentina dúbia,que recobre a polpa ou pelo menos parte dela.Essa
conduta clínica hoje gera controvérsia entre os pesquisadores.Em relação aos materiais capeadores,o
que se destaca é o hidróxido de cálcio;sob a forma de pasta pura,podendo ser associado a outro
veículo objetivando melhorar suas propriedades inclusive sua atividade antimicrobiana.Com a
prioridade dada nos últimos anos aos métodos preventivos em Odontologia,alguns autores elegeram
a clorexidina como agente quimico‐microbiano mais promissor na quimioprofilaxia da cárie.Pelo
exposto propusemos testar a ação da pasta de hidróxido de cálcio(p.a)associada a clorexidina 2% em
cavidade dentinária rofunda,acompanhando clínica e radiograficamente o efeito dessa pasta em
períodos de tempo diferentes.

P‐084

PRINCÍPIOS DE INCISÃO E RETALHO EM CIRURGIA BUCAL


Ana Carolina Nunes Furtado*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Leonardo
Mendes de Lima; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A cirurgia compreende um conjunto de manobras realizadas pelo cirurgião que constituem uma
agressão aos tecidos vivos. Este traumatismo, que se inicia com a manobra da incisão, produz uma
quebra de continuidade dos tecidos, rompendo sua proteção natural mantida pelo epitélio e
expondo os tecidos internos ao meio ambiente. A incisão pode ser definida como um corte sobre os
tecidos moles com o objetivo de criar um retalho cirúrgico que levantado nos oferece livre acesso a
área da intervenção. As incisões em cirurgia bucal têm suas indicações precisas, devendo ser
selecionadas de acordo com a experiência do Cirurgião e com as necessidades de cada caso. Devem
ser praticadas observando‐se os princípios impostos pela técnica cirúrgica, com a finalidade de evitar
mutilações desnecessárias e de favorecer no processo de cicatrização. O planejamento da incisão é
essencial, já que após sua realização não é conveniente qualquer tipo correção, sendo necessário
ainda um conhecimento anatômico profundo da região a ser incisada. Este trabalho tem por objetivo
descrever, discutir e ilustrar através de casos clínicos os principais tipos de incisões e retalhos
utilizados em cirurgia bucal.
P‐085

O VOLUNTARIADO FORTALECENDO A PRÁTICA


ODONTOLÓGICA
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo;
Ana Marly Araújo Maia; Luiz Augusto Costa da Silva; Rilva Suely de Castro
Cardoso Lucas
O aprendizado acadêmico inclui uma grande variedade de oportunidades que o aluno se depara para
a ampliação do seu conhecimento e o fortalecimento da sua prática profissional. As ações voluntárias
proporcionam uma importantíssima vivência para os acadêmicos, quando aliam a aplicação dos
conhecimentos adquiridos com o lado espiritual e o prazer de servir e levar um pouco de
descontração e alegria para as outras pessoas. O desenvolvimento de práticas solidárias tão
necessárias para a humanização dos profissionais de hoje, traz uma grande contribuição para a
formação dos alunos de odontologia e para as comunidades onde estes atuam. Desta forma, os
alunos que participam de projetos de voluntariado na comunidade, adquirem além da formação de
cidadãos comprometidos, a consciência dos seus direitos e responsabilidades perante a sociedade na
qual estão inseridos. Este pôster visa apresentar a experiência de um grupo de trabalho voluntário,
utilizando‐se uma visão interdisciplinar, buscando nas artes, comunicação e linguagem simbólica, a
produção de atividades que levem ao aprendizado de forma agradável e prazerosa, propiciando
assim, a percepção das condições de vida da população e estreitando a relação entre esta e os
acadêmicos de odontologia.

P‐086

MÉTODOS E TÉCNICAS NOS TRATAMENTOS DOS


HEMANGIOMAS – RELATOS DE CASOS
Luciana Sette Santos Clímaco*; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Antonio
Jorge Orestes Cardoso; Ana Paula Albuquerque Bezerra; Silvana Maria Orestes
Cardoso
O hemangioma é um tumor de origem vascular que aparece geralmente na infância, podendo
perdurar por toda a vida ou ainda regridem nessa época da vida. Tem maior prevalência na região de
cabeça e pescoço apresentando‐se sob várias formas, entre as quais se destacam o hemangioma
capilar e o cavernoso. A maioria dos hemangiomas constatados ocorre em tecidos moles, como a
mucosa, pele e músculos. São provavelmente algumas das lesões mais perigosas com que se defronta
o cirurgião dentista, pois a ruptura acidental ou cirúrgica da lesão pode acarretar hemorragias, as
quais muitas vezes se tornam fatais. O hemangioma constitui problema ao paciente, pois na sua
maioria prejudica a estética e em alguns casos a função do órgão também é comprometida. Algumas
possibilidades de tratamento são propostas para o hemangioma como o tratamento cirúrgico; terapia
com laser; corticosteróides sistêmicos e a injeção de agentes esclerosantes. No presente trabalho
relataremos dois casos clínicos de hemangioma nos quais houve a seleção de duas formas de
tratamento diferentes. No primeiro caso clínico, optou‐se pela excisão cirúrgica da lesão e no
segundo caso utilizou‐se um tratamento não‐invasivo, a escleroterapia, no qual o agente
esclerosante foi o Ethamolin. Em ambos os casos obteve‐se êxito com a resolução das lesões, o que
ressalta a responsabilidade do profissional em decidir a melhor conduta a ser adotada.
P‐087

AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA


CLÍNICA DE OCLUSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA
Suelen Cristina da Costa Pereira*; Carine Markus Carvalho
O presente trabalho objetivou identificar, através da análise de 91 fichas clínicas, o perfil dos
pacientes atendidos, no segundo semestre de 2005, na Clínica de Oclusão da Universidade Federal da
Paraíba. Foram obtidos dados de identificação do paciente, resumo da história clínica, queixa
principal, diagnóstico imediato de DCM e plano de tratamento. Através dos resultados, observou‐se
que as mulheres eram mais acometidas (85,7%) em detrimento dos homens (14,7%), tendo os
pacientes idade média de 37,5 anos. A queixa principal mais freqüente foi a de dor (71,4%), seguida
por ruído articular (25,2%), dificuldade de abertura bucal (18,6%), bruxismo (7,6%) e outros sintomas
(6,5%). Grande percentagem da amostra apresentou faceta de desgaste (57,1%), desvio no padrão de
desoclusão (19,7%) e abertura bucal máxima limitada (12%). Em relação ao diagnóstico imediato, 6,5%
não apresentaram DCM, 31,8% DCM leve, 34% DCM moderada e 27,4% DCM severa. No que diz respeito
ao plano de tratamento 9,8% da amostra recebeu recomendações para melhora de hábitos; 52,7%
recomendações + placa oclusal; 7,6% recomendações + terapêutica medicamentosa + placa oclusal e
28,5% encaminhamento a outros tipos de tratamentos como reabilitações protéticas e/ou
restauradoras. Conclui‐se assim que há um grande contingente de pacientes que procuram a clínica,
sendo a sua maioria com sintomatologia dolorosa e necessitando de tratamento efetivo.

P‐088

SALIVA: UM PROMISSOR RECURSO DE DIAGNÓSTICO


Sérgio Alves de Oliveira Filho*; Ana Míryam Costa de Medeiros; Paulo
Hemerson de Moraes; Gustavo Barbalho Guedes Emiliano
O diagnóstico das diversas doenças que acometem o homem passa por uma associação de
informações obtidas através do exame clínico e os mais diversos tipos de exames complementares,
dentre estes, os exames laboratoriais. As dosagens sanguíneas de elementos orgânicos e inorgânicos
representam exames confiáveis, no entanto, outros métodos têm sido aprimorados com fins
diagnósticos. A saliva é possuidora de importantes propriedades físicas, químicas e biológicas
relacionadas ao funcionamento homeostático do organismo. Dessa forma, a analise salivar pode ser
usada para diagnosticar desordens hereditárias, doenças auto‐imune, doenças infecciosas e malignas,
desordens endocrionológicas como também observar variações de níveis terapêuticos de drogas e de
monitoramento de uso ilícito de drogas. As análises quantitativa e qualitativa da saliva têm sido
usadas como método de exame de alterações localizadas na boca e doenças sistêmicas. O propósito
desse trabalho é levantar dados na literatura acerca do estágio atual de pesquisas que envolvem
avaliações sialométricas e sialoquímicas com fins de validação de um novo método de diagnóstico
das doenças.

P‐089
PÊNFIGO VULGAR: REPERCUSSÕES ORAIS E SISTÊMICAS –
RELATO DE CASOS CLÍNICOS
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Marianna
Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Silvana
Maria Orestes Cardoso
O Pênfigo Vulgar é uma doença vesicobolhosa, rara, de natureza auto‐imune, que pode levar a morte
se não for diagnosticada e tratada precocemente. A faixa etária mais acometida está entre a 5a e 6a
décadas de vida. Tem predomínio nas mucosas, particularmente a oral, sendo as manifestações
bucais os primeiros sinais da doença. As lesões bucais apresentam‐se na forma de vesículas, bolhas
solitárias ou múltiplas podendo conter líquido límpido, turvo, purulento ou hemorrágico. No início
essas lesões podem ser confundidas com aftas. Quando se rompem, originam erosões ou úlceras de
dimensões variadas que possuem um fundo eritematoso e uma membrana esbranquiçada. Estas
úlceras sangram facilmente e tem sintomatologia dolorosa. Outros sintomas são salivação excessiva,
halitose, ardor intenso, dificuldade de fonação e deglutição. As lesões que acometem a pele
apresentam‐se como vesículas e/ou bolhas claras, flácidas, com líquido fino e aquoso, que se
rompem em um período rápido, resultando numa área desnuda e avermelhada. Quando se
diagnostica o pênfigo vulgar, o tratamento deve ser imediatamente instaurado, sendo ele
sintomático e realizado através de corticoterapia em doses elevadas. Para reduzir o uso do
corticóide pode‐se associá‐lo a imunossupressores. O presente trabalho tem por objetivo apresentar
as repercussões orais e sistêmicas do pênfigo vulgar, ilustrando a abordagem do tema com relato de
casos clínicos.

P‐090

ASPECTOS BIOÉTICOS E LEGAIS DA COMERCIALIZAÇÃO DE


DENTES HUMANOS
Marianne Mavie Santos de Oliveira*; Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim;
Adriana Paula de Andrade da Costa e Silva
A necessidade da utilização de dentes humanos para o ensino e pesquisa tanto na graduação como
na pós‐graduação pode estar contribuindo para a formação e manutenção de um mercado paralelo
onde estes dentes são muitas vezes adquiridos de forma ilegal. Assim, este trabalho teve o objetivo
de discutir aspectos bioéticos e legais relacionados a esta conduta, utilizando a doutrina científica e
jurídica especializada, no sentido de contribuir para um melhor conhecimento acerca das
conseqüências que podem ser geradas com os envolvidos nestes comportamentos bem como os
caminhos encontrados para satisfação legal associada à prática odontológica. A lei nº 9434/97 tem
estabelecido normas claras de proteção às estruturas humanas, prevendo inclusive penas privativas
de liberdade e multa para os que não agirem sob sua orientação. A literatura científica tem
demonstrado que há uma grande preocupação com o tema e aponta a constituição de banco de
dentes nas instituições como fundamental para responder as diretrizes legais, sociais e de
biossegurança associadas à utilização do órgão dentário.

P‐091
ALTERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL ASSOCIADAS A
PRÓTESES DENTÁRIAS
Simone Raquel Pontes Lopes*;Antonio Jorge Orestes Cardoso; Michelle Corrêa
de Araújo Coelho; Luciana Sette Santos Clímaco; Silvana Maria Orestes
Cardoso
A necessidade de um harmonioso relacionamento oclusal para tratamentos odontológicos
restauradores e reabilitadores é de fundamental importância para que o tratamento seja realizado
com sucesso. A reprodução dos movimentos mandibulares naturais é buscada para que se estabeleça
tanto as funções normais do sistema estomatognático quanto a estética. As próteses dentárias são
dispositivos confeccionados para substituir os dentes ausentes e, daí, restabelecer as funções
mastigatória, fonética e estética. É de grande importância que haja uma boa adaptação ao rebordo
alveolar e fibromucosa adjacente, a fim de restabelecer a função sem causar problemas ao sistema
estomatognático. As próteses mal adaptadas podem causar alterações oclusais, danos à ATM e lesões
bucais e estas podem estar associadas à presença de microorganismos acumulados na base da
prótese, daí a importância da higiene das próteses para manutenção de uma boa saúde oral. O
objetivo do presente trabalho será o de apresentar as lesões bucais em decorrência da falta de
higienização ou de adaptação de próteses dentárias totais e parciais removíveis tais como a
estomatite por dentadura, a epúlide fissurada, a candidíase, o fibroma traumático, a câmara de
sucção, entre outros. É dever do cirurgião‐dentista confeccionar próteses bem adaptadas e, além
disso, orientar e informar o paciente sobre o uso e a higienização das próteses, evitando possíveis
lesões.

P‐092

AVALIAÇÃO DE ATITUDES E CONHECIMENTOS DE


CIRURGIÕES‐DENTISTAS EM RELAÇÃO ÀS HEPATITES
VIRAIS E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA A PRÁTICA DA
ODONTOLOGIA
Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva; Juliana
Raposo Souto Maior; Jair Carneiro Leão
O risco de contaminação biológica para os profissionais da Odontologia é uma realidade. A Hepatite
viral é uma doença infecciosa, principalmente a do tipo B, com risco de contaminação bem maior
que a AIDS. Desta forma, os cirurgiões‐dentistas devem ter ciência das doenças infecto‐contagiosas
transmissíveis através de fluidos corporais dos pacientes. Esta pesquisa propôs‐se a avaliar cirurgiões‐
dentistas quanto ao conhecimento e conduta frente a pacientes portadores de hepatites virais. 100
cirurgiões‐dentistas foram analisados através de um questionário, relacionado às atitudes e
conhecimentos das hepatites virais e suas conseqüências para a prática Odontológica. Os resultados
mostraram que a maioria dos profissionais conhece os métodos de biossegurança inerentes ao
atendimento odontológico destes pacientes e estavam vacinados contra o vírus da Hepatite B.
Contudo, demonstraram pouco conhecimento sobre as formas de transmissão das hepatites A, B e C
e da quantidade e tipos de vírus existentes. Estatisticamente, não houve diferença significante, em
relação ao conhecimento, entre os cirurgiões‐dentistas independentemente do tempo de formado.
O desconhecimento das implicações legais da recusa ou negligência ao atendimento de um paciente
portador do vírus da hepatite implica no medo ou receio em atendê‐lo. Conclui‐se que ainda há
muita desinformação por parte dos cirurgiões‐dentistas sobre as hepatites virais.

P‐093

MARKETING ODONTOLÓGICO: COMO ESTÁ A


APRESENTAÇÃO DE SEU CONSULTÓRIO?
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Keila Martha Amorim Barroso; Ilana
Sanamaika Queiroga Bezerra; Luiz Augusto Costa da Silva; Rilva Suely de
Castro Cardoso Lucas
Com o mercado cada vez mais competitivo e os clientes mais exigentes, onde buscam empregar o
seu dinheiro pelo melhor benefício oferecido, surge uma questão que os cirurgiões dentistas de
clínicas e consultórios necessitarão avaliar. Afinal, como está a apresentação de sua clínica ou
consultório? A verdade é que o local e ambiente físico do desenvolvimento do trabalho do Cirurgião‐
Dentista (CD) é de suma importância, por ter influência direta sobre o seu desempenho. Analisar a
imagem de sua clínica é hoje fundamental para o desenvolvimento do mercado, onde a mesma se
torna fruto de bons negócios e de sua perpetuação. Este pôster visa alertar os CD’s para assumirem
uma melhor organização de suas instalações, encantando seu cliente, proporcionando um clima
agradável e oferecendo aos pacientes melhores condições de atendimento de suas necessidades,
além de conforto e bem estar.

P‐094

ERITEMA MULTIFORME – RELATO DE CASO


Suzana Celia de Aguiar Soares Carneiro*; Belmiro Cavalcanti do Egito
Vasconcelos; Jefferson Luiz Figueiredo Leal; Airton Vieira Leite Segundo
Eritema multiforme é um termo utilizado para designar uma reação de hipersensibilidade
mucocutânea aguda caracterizada por erupção na pele com ou sem envolvimento bucal.
Ocasionalmente, o eritema multiforme pode envolver a boca isoladamente. Clinicamente é
caracterizada por bolhas e ulcerações, podendo ocorrer esfacelamento difuso e ulceração de toda a
superfície da pele e mucosa com diferentes graus de comprometimento, apresentando como achado
comum, lesões em forma de alvo. Acredita‐se que o vírus Herpes simples esteja associado à doença,
haja vista ser freqüente uma infecção precedente, além de técnicas de biologia molecular terem
identificado a presença do DNA do vírus em pacientes com eritema multiforme recorrente. O
objetivo deste trabalho é relatar um caso de eritema multiforme, enfatizando suas manifestações
bucais.

P‐095

CARACTERIZAÇÃO DAS BACTÉRIAS EM AMBIENTE DE


CLÍNICA‐ESCOLA ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Juliana Lira Duarte; Gabriela Luciana
Santos Bastos Teixeira; Pedro Henrique Gomes da Costa
Devido a crescente utilização de sistemas de ar condicionado no país, associado à preocupação
mundial com a qualidade do ar de ambientes climatizados, como importante fonte poluente de
natureza biológica, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar a morfologia e coloração de Gram
das bactérias isoladas de clínicas odontológicas climatizadas. O local escolhido foi a Clínica da Escola
de Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram: sala de espera (S1), de
esterilização (S2), Clínica de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador
de ar Merck MAS‐100 Eco, com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram coletados um total de 16
amostras, utilizando 4 diferentes meios de cultura. Após a captação, cultivo, contagem e isolamento
das bactérias, procedeu‐se a coloração de Gram. Em todos as áreas estudadas a maior quantidade
encontrada foi de cocos Gram positivo, seguido de bastonetes Gram positivo. Diante dos resultados
obtidos pode‐se concluir que há predomínio de cocos Gram positivo em relação a bastonetes Gram
positivo nas áreas da clínica odontológica estudada.

P‐096

CÁRIE DE EVOLUÇÃO PRECOCE


Rebeca Cecília Vieira de Souza*; Fabio Correia Sampaio
Entende‐se por Cárie de Evolução Precoce, uma cárie aguda extremamente agressiva, de evolução
rápida e que ocasiona uma grande destruição dos dentes decíduos, num curto espaço de tempo. Este
trabalho objetiva, através de revisão de literatura, proporcionar uma atualização dos profissionais a
respeito dessa enfermidade que pode afetar a criança a partir do seu primeiro ano de vida. De
etiologia multifatorial, a coloquialmente conhecida “Cárie de Mamadeira” tem como principais
precursores: presença de Streptococcus mutans, exposição prolongada aos açúcares provenientes
dos carboidratos e uma higiene oral deficiente. Clinicamente, inicia‐se com manchas esbranquiçadas
nos incisivos superiores, que podem evoluir, formando grandes cavidades, muitas vezes
comprometendo a polpa desses dentes e destruindo sua coroa clínica. Na sequência, os dentes
superiores posteriores são acometidos e, depois, os inferiores posteriores. A criança afetada por esta
patologia, geralmente apresenta não apenas sua saúde bucal comprometida, como também
dificuldades de introsamento social e problemas psicológicos. Conclui‐se, portanto, que o melhor
tratamento ainda é a prevenção, principalmente através da educação em saúde bucal,
conscientização dos pais, e um acompanhamento odontopediátrico durante toda a primeira infância.
Em casos mais graves, é também indicado um tratamento restaurador associado à fluorterapia.

P‐097

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE LIPOMA NA FACE POR MEIO


DE ACESSO INTRABUCAL
Bruna Rafaela Matins dos Santos*; Adriano Rocha Germano
Paciente 35 anos apresentava aumento de volume na região geniana esquerda há mais ou menos 2
anos, sem qualquer sintomatologia. No exame clínico a lesão apresentava‐se com característica
nodular, móvel e bem delimitada. Foram solicitados uma ressonância magnética e ultra‐som para a
melhor elucidação do caso. O diagnóstico clínico tratava‐se de uma lesão tipo Lipoma logo abaixo da
pele do paciente e localizada profundamente tendo como referência a mucosa jugal. Foi proposto a
cirurgia sob anestesia geral e exérese de lesão por acesso intrabucal para evitar cicatriz externa. Por
meio de divulsão romba a lesão foi dissecada e removida. Após exame histopatológico houve a
confirmação do diagnóstico inicial e cirúrgico.

P‐098

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ARTICAÍNA E MEPIVACAÍNA


NA ANESTESIA DA REGIÃO PALATINA – ESTUDO PILOTO
Adriana Medeiros Aladim de Araujo*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos;
Ruth Lopes de Freitas Xavier; Carlos Augusto Pereira do Lago
Em um estudo analítico, do tipo ensaio clínico randomizado, prospectivo, quantitativo, comparativo,
descritivo, duplo‐cego, de amostras pareadas, comparamos e analisamos a difusibilidade dos
anestésicos locais Articaína e Mepivacaína, através da anestesia no sulco vestibular e exame clínico
da sensibilidade dolorosa na região palatina, para cirurgia de terceiros molares superiores bilaterais.
Uma amostra de 50 pacientes foi estudada, sendo que os resultados de 5 pacientes foram excluídos
porque os mesmos não satisfizeram as exigências. Para o anestésico Mepivacaína, o percentual de
pacientes sem dor variou de 31,1% com 30 segundos a 62,2% na avaliação com 3 minutos. Enquanto
que para o anestésico Articaína, o percentual de pacientes sem dor variou de 62,2% com 30 segundos
para 80,0% com 3 minutos; em cada tempo de avaliação comprova‐se diferença significante entre os
dois anestésicos em relação à ocorrência da dor ao nível de 5,0% (p < 0,05). Comprova‐se, portanto,
uma maior difusibilidade da Articaína em tecido duro, diminuindo a necessidade de uma
complementação anestésica no palato, região de grande sensibilidade dolorosa.

P‐099

COLAGEM INDIRETA DE BRÁQUETES ORTODÔNTICOS


Adriana Freitas Lins Pimentel*; Flávio Venícius Alves Silva
Muitos estudos estão sendo feitos, com o intuito de dinamizar e aumentar a qualidade de alguns
procedimentos de rotina na clínica ortodôntica. Talvez o procedimento de colagem de bráquetes,
seja o procedimento que requer mais tempo de cadeira do paciente e maior atenção do ortodontista
para proceder com eficácia esta importante manobra. A presença de tecidos bucais adjacentes,
fluidos salivares e dificuldade de acesso à algumas faces dentais e, associado a isso tudo, o
despreendimento de grande quantidade de tempo clínico, são fatores que justificam a incidência de
erros de colagem dos acessórios ortodônticos e situação de desconforto ao paciente. O caso clínico
exposto neste trabalho está embasado em muitas pesquisas e trabalhos na área, e se trata de um
modelo de colagem dos bráquetes ortodônticos em modelos de estudos em gesso do paciente, e
posterior transferência dos mesmos por moldeiras de silicone para a boca do paciente no ato do
atendimento clínico. Esta nova conduta clínica proporciona ao paciente um maior conforto pelo
menor tempo de cadeira a que se expõe, e o ortodontista minimiza a sua possibilidade de erros de
colagem pelo fato deste procedimento ser realizado em ambiente laboratorial e sem os entraves e
eventualidades do ambiente clínico.

P‐100
AVALIAÇÃO DE BACTÉRIAS DO AR DE CLÍNICA‐ESCOLA
ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Alessandra
Batista de Mattos; Tatianny de Assis Freitas
Nas clínicas odontológicas que utilizam ambientes climatizados, devido a grande circulação de
pessoas, pode‐se encontrar desde bactérias saprófitas a patogênicas. Esta pesquisa teve como
objetivo quantificar bactérias que podem representar importante fator de risco biológico em
consultório odontológico. O estudo foi desenvolvido na Clínica da Escola de Aperfeiçoamento
Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram sala de espera (S1), de esterilização (S2), de Clínica
de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador de ar Merck MAS‐100 Eco,
com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram utilizados 4 meios de cultura diferentes,
totalizando 16 coletas. A maior quantificação encontrada foi em S3 na concentração de 257 unidades
formadoras de colônia (UFC), seguida de S1 (243 UFC), S2 (171 UFC) e S4 (89 UFC). A partir desses
resultados, pôde‐se concluir que o ambiente climatizado que apresentou maior número em UFC foi
S3, com valores que ainda concordam com parâmetros de qualidade de ambiente climatizado
(ANVISA), e que o melhor meio de cultura para propiciar o crescimento bacteriano nos locais
estudados foi o Nutrient Agar.

P‐101

MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE GLICOSE SALIVAR


COMPARADO COM MÉTODOS SANGUÍNEOS EM PACIENTES
DIABÉTICOS
Paulo Hemerson de Moraes*; Sérgio Alves de Oliveira Filho; Ana Míryam Costa
de Medeiros; Gustavo Barbalho Guedes Emiliano
O diabetes mellitus situa‐se entre as dez principais causas de morte nos países ocidentais e, apesar
dos progressos importantes em seu controle clínico, ainda não foi possível controlar de fato suas
conseqüências letais. O monitoramento dos níveis de glicose em pacientes diabéticos de tipo 1 é de
fundamental importância na prevenção de complicações agudas e crônicas, pela disponibilização de
dados objetivos que propiciam elementos de decisão para o ajuste tanto da dose insulínica como na
orientação nutricional, tornando viável a intensificação do tratamento, principal objetivo do
seguimento terapêutico destes pacientes, para que se garanta uma evolução favorável com o
mínimo de complicações crônicas, como já foi demonstrado pelo estudo Diabetes Control and
Complications Trial (DCCT) (DCCTRG,1993). Os métodos rotineiramente utilizados para avaliar níveis
de glicose são feitos através do plasma, por punção venosa ou obtenção por punção digital (glicose
capilar), que são os mais precisos, embora invasivos e considerados desconfortáveis pela maioria dos
pacientes. Em virtude do interesse de se estabelecer uma relação entre saúde bucal e saúde geral,
os estudos têm apontando cada vez mais no sentido de se utilizar análises salivares no diagnóstico
de doenças sistêmicas e na monitoração da saúde geral. O objetivo desse trabalho é levantar dados
na literatura acerca do estágio atual das pesquisas que utilizam a sa

P‐102
PAPACÁRIE: NOVA ALTERNATIVA NA REMOÇÃO DA CÁRIE
DENTAL
Patricia Cezar Couto*; Pollyanna Karina da Silva; Mônica Mª de Albuquerque
Pontes
A cárie dentária é uma infecção bacteriana crônica, multifatorial, localizada em tecidos dentários
mineralizados. O tratamento tradicional para a remoção da cárie inclui o uso de brocas adaptadas a
motores de baixa e/ou alta rotação, de modo a tornar a cavidade pronta para receber o material
restaurador. São cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a
reabilitação estética e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de
saúde bucal, de modo a devolver as boas condições bucais ao paciente e contribuindo para o seu
bem‐estar geral. O desenvolvimento de técnicas preventivas e o aperfeiçoamento dos materiais
restauradores, principalmente com relação às técnicas adesivas, têm possibilitado a confecção de
preparos cavitários mais conservadores. Esse fato propiciou o surgimento de novas formas de
tratamento do tecido cariado. Em 2003, foi desenvolvido um gel a base de papaína, cloramina e azul
de toluidina, Papacárie, o qual alia as propriedades de seletividade e eficácia na remoção da cárie,
com a máxima preservação do tecido dental sadio. Sendo um produto 100% nacional, o PapacárieÒ foi
desenvolvido justamente para superar os inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia
local, sendo mais confortável, aliando praticidade com o baixo custo, facilitando a sua aplicação,
principalmente no âmbito da saúde pública.

P‐103

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DE UM


SERVIÇO PÚBLICO
Sergiene Rodrigues Ferreira*; Polliana Vilaça Silva; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Renata Cimões Jovino‐Silveira
Com o objetivo de avaliar a satisfação dos usuários de um serviço público, foram entrevistados
pacientes que estavam em tratamento na clínica integrada da UFPE. Foi utilizado um formulário
contendo dados sócio‐econômicos e demográficos, além de questões relativas ao atendimento,
instalações, procedimentos entre outros. A amostra se constituiu de 88 pacientes com idade média
de 45,38 ± 15,165 anos, sendo que 70,5% era do sexo feminino, 56,8% vivia com alguém (casado ou em
união estável). Para 72,7% o tratamento oferecido foi ótimo, como sugestão, a maioria dos pacientes
(53,4%) indicaram que deveriam ser atendidos mais vezes, 39,8% não ligava por ser atendido em local
coletivo, 54,5% afirmou que procurou o serviço público por não ter dinheiro para pagar o tratamento
particular. Em relação as instalações 47,7% consideraram a organização boa, 53,4% consideram o
conforto e limpeza bons, 52,3% acharam a iluminação boa, e a pontualidade foi considerada ótima
por 43,2%. Todos afirmaram que recomendaria o serviço para outras pessoas e a nota média atribuída
ao atendimento prestado na clínica foi de 9,23. Conclui‐se que os os usuários da clínica integrada da
UFPE estavam satisfeitos com os serviços prestados.

P‐104
MORDIDA ABERTA ANTERIOR: DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Leonardo
Cavalcanti Bezerra dos Santos
A mordida aberta anterior pode ser definida como um desvio na relação dos arcos dentais maxilares e
mandibulares em que há uma visível falta de contato dos elementos dentários no sentido vertical. O
objetivo do presente trabalho foi, por meio de pesquisa literária, observar e discutir por que a
maioria dos casos de mordida aberta anterior apresenta interposição de língua. Foi constatado que
isso normalmente é entendido como sendo a etiologia desta má oclusão. O tratamento em crianças
de uma maneira geral, consiste em retirar a causa, ou seja, tratar o hábito nocivo, que poderá ser
realizado de diversas maneiras variando de acordo com diagnóstico. A origem do problema poderá
está relacionada a certas deformidades que obrigam o indivíduo a posicionar a língua de forma
errada. Os resultados da pesquisa também revelaram que, nem sempre, o uso de anteparos linguais
costuma dar bons resultados. O painel abordará um Diagnóstico da deformidade usando técnicas
ortopédicas funcionais numa linguagem mais clara e objetiva, bem como uma visão do tratamento
multidisciplinar.

P‐105

ESTÉTICA DENTAL E GENGIVAL: UMA IMPORTANTE


ASSOCIAÇÃO
Fernanda Costa Jordão*; Ana Paula Meneses da Luz Pires; Adolfo José Cabral
Entende‐ se por estética gengival, também conhecida como estética vermelha, o aspecto visual do
tecido periodontal de proteção, incluindo seu contorno e volume. Já a estética branca refere‐ se `a
estrutura dental propriamente dita, a qual em muitas situações é a única vista pelos cirrgiões‐
dentistas. Porém o sorriso não é apenas composto por um único fator, sendo de fundamental
importância a observação de todos esses aspectos pelo profissional, objetivando assim a beleza do
sorriso. O presente trabalho descreve um caso clínico, no qual é realizada uma gengivoplastia com
posterior confecção de facetas de porcelana, material este bastante utilizado na Odontologia
Estética Moderna, pelas suas características de resistência e principalmente de naturalidade dada ao
sorriso.

P‐106

LEGISLAÇÃO DO BRASIL: DILEMA DOS CIRURGIÕES‐


DENTISTAS DIANTE DO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS
VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Adriana Paula de
Andrade da Costa e Silva
Os casos relacionados aos maus tratos em crianças têm obrigatoriedade de notificação aos órgãos de
proteção desde o início da década de 90 no Brasil, sendo esta conduta estabelecida pela Lei n.6069 –
Estatuto da Criança e do Adolescente. Este trabalho teve o propósito de, por meio de pesquisa
literária sobre o tema à luz da doutrina jurídica, verificar e discutir dados relativos às formas de
abuso mais freqüentes, as áreas do corpo mais atingidas, o perfil dos agressores, sintomas mais
observados que levam à suspeita de maus‐tratos, o nível de informação dos profissionais de
Odontologia sobre a Legislação vigente, as medidas a serem tomadas, implicações éticas e legais que
o Cirurgião‐dentista está exposto, assim como as implicações geradas pela subnotificação dos casos e
a pena cabível ao agressor quando confirmadas as denúncias de abuso. Os resultados da pesquisa à
literatura revelaram que as regiões de cabeça e pescoço são as mais atingidas pelos atos violentos e
que, apesar dos profissionais de Odontologia terem a possibilidade de interferir nos casos de
suspeita ou confirmação de maus tratos infantis, tais condutas não têm sido observadas. A legislação
é clara e prevê pena de multa para aqueles que deixarem de comunicar às autoridades competentes
os casos confirmados ou suspeitos de maus‐tratos contra criança ou adolescente.

P‐107

DESSENSIBILIZAÇÃO DE CRIANÇA COM PARALISIA


CEREBRAL NA CLÍNICA ODONTOPEDIÁTRICA: UM RELATO
DE CASO
Lara Nadezhda Souza Pordeus*; Luciana de Barros Correia Fontes
Os portadores de paralisia cerebral apresentam dificuldades no controle neuromotor, o que
representa um desafio maior, durante o atendimento odontológico, particularmente na
odontopediatria. Anestesia geral e sedação consciente aparecem como recursos para a condução
desse tratamento. O objetivo deste trabalho foi executar um relato de caso sobre o uso de técnica
de abordagem não farmacológica, o gerenciamento comportamental, na atenção em saúde bucal, de
uma criança com o diagnóstico de paralisia cerebral do tipo espástica. Nesse sentido foram
empregadas técnicas de comunicação verbal e não verbal, alcançando‐se uma dessensibilização e
boa cooperação dessa paciente.

P‐108

CIMENTO RESINOSO AUTOCONDICIONANTE: UMA


REALIDADE NA CIMENTAÇÃO DE RESTAURAÇÕES
INDIRETAS
Juliana Raposo Souto Maior*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Ana Rosa Costa Cunha Lorenz
A cimentação final de restaurações indiretas em compósitos, cerômero ou cerâmica, apresenta
características particulares relacionadas aos diversos tipos de agentes cimentantes. Esses materiais
precisam de cimentos específicos que podem ser os cimentos tradicionais ou resinosos associados a
sistemas adesivos. Os cimentos devem preencher a interface dente/restauração, evitando a
penetração de bactérias e a degradação do elemento dentário. Os cimentos resinosos diferem dos
materiais restauradores compostos, pelo menor conteúdo de excipiente, baixa viscosidade e por
serem praticamente insolúveis. A união destes cimentos aos compósitos e porcelanas é química,
enquanto aos tecidos dentais é de forma químico‐mecânica. Na tentativa de simplificar esta técnica,
foram introduzidos no mercado, cimentos resinosos autocondicionantes, que não necessitam de
tratamento prévio da estrutura dental. Estes permitem menores sensibilidade da técnica e
sensibilidade pós‐opertória, mas, o tempo clínico parece não ser alterado visto ser necessária a
aplicação de três camadas do agente cimentante. A longevidade das restaurações indiretas depende
da escolha adequada do cimento, logo, este trabalho objetiva relatar um caso clínico de cimentação
de uma restauração indireta utilizando‐se um cimento resinoso autocondicionante, realizado na
clínica do curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército Brasileiro.

P‐109

RESTAURAÇÃO TRANSCIRÚRGICA – ALTERNATIVA


RESTAURADORA PARA LESÕES DE ABFRAÇÃO
Erika Von Sohsten Marinho*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto
Maior; Esio de Carvalho Coelho Junior; Claudio Heliomar Vicente da Silva
As abfrações são lesões não cariosas que resultam de microfraturas no esmalte, provocadas pela
flexão dentária originada por forças oclusais excêntricas. Normalmente acometem os pré‐molares e,
clinicamente, apresentam‐se como lesões de margens bem definidas e aspecto de cunha. O
tratamento desta condição consiste na remoção do fator etiológico e, quando necessário, realiza‐se
um procedimento restaurador. A escolha do mesmo, depende da profundidade da cavidade, estando
indicado em cavitações maiores que 1mm. Por se tratarem de lesões cervicais, estas podem
apresentar o término da cavidade localizado subgengivalmente, dificultando o seu acesso,
visualização e isolamento do campo operatório. O profissional pode lançar mão de técnicas de
afastamento gengival, desde a utilização de grampos a fios retratores, porém quando nenhuma
destas opções torna‐se viável, realiza‐se um afastamento gengival cirúrgico, através da confecção de
uma incisão intrasulcular vestibular e restauração da cavidade na mesma sessão. Esta técnica é
denominada restauração transcirúrgica e apresenta indicação precisa nestes casos e elevado grau de
sucesso. Na tentativa de ampliar o conhecimento acerca das possibilidades de tratamento
restaurador dessas lesões, este trabalho relata um caso clínico de restauração transcirúrgica de uma
lesão de abfração, no elemento dental 34, realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE.

P‐110

TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS DOS MAXILARES, O QUE


DEVEMOS SABER?
Giselle Barbosa de Carvalho*; Joanna Martins Novais Barbosa; Lílea Marianne
Albuquerque Silva; Natália Costa Araújo; Marco Antonio Gomes Frazao
Neoplasia ou tumor é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento
exagerado e ou proliferação desordenada das células, podendo ser benigno ou maligno e acometer
tecidos moles ou duros. Nos maxilares, o diagnóstico de um tumor maligno tem implicações sérias
de prognóstico, por apresentar muitas vezes crescimento rápido e limites maldefinidos. Mais ainda,
seu plano de tratamento frequentemente exige uma grande intervenção terapêutica. Desta forma,
deve‐se instituir tão logo um diagnóstico precoce a fim de evitar danos maiores. Os tumores
malignos ósseos acometem a região de cabeça e pescoço numa prevalência de até 15% sendo os mais
comuns: o osteossarcoma e condrossarcoma, que se originam de tecidos duros; o sarcoma de Ewing e
carcinoma metástatico que envolvem a cavidade medular da mandíbula e maxila; e ainda, o
fibrossarcoma, que pode surgir na porção medular de um osso ou em qualquer local do periósteo.
Assim, propomos, através de uma revisão de literatura, uma explanação clínico‐ radiográfica dessas
patologias, levando em consideração que a cura com menores seqüelas, proporcionará sem dúvida
uma qualidade de vida, biológica, funcional e psíquica melhor para o paciente.

P‐111

PERFIL SOCIO‐EPIDEMIOLÓGICO DAS CRIANÇAS


ATENDIDAS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE
ODONTOPEDIATRIA DA UFPE ‐2004
Ana Paula Alves Figueiredo Lima*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Márcia Maria
Dantas Cabral de Melo; Paula Andrea Melo Valença
O curso de Especialização em Odontopediatria da UFPE, favorece o contato dos alunos com a
realidade sócio‐epidemiológica da clientela alvo vivenciando uma prática de ensino segundo os
princípios da integralidade. Dentre as atividades do curso a produção de diagnósticos
epidemiológicos é feita com o objetivo de entender o processo saúde‐doença numa concepção
ampliada da demanda por necessidades odontológicas, introduzindo os alunos no universo da
epidemiologia social, além de coletar subsídios para o planejamento das ações do curso. O total de
crianças atendidas no ano de 2004 foi de 143. Dessas 65 tinham entre 0‐5anos; 71 entre 6‐13 anos e 7
com mais de 14 anos. O ceo‐d médio foi 8,5 e o CPO‐D médio foi 4,4. A avaliação da placa revelou o
IPV alto e o ISG baixo. A ingestão média de sacarose foi de 5 a 10 vezes/dia. Dados de ocupação
revelou 9,8% dos pais desempregados e 50,3% das mães como donas de casa. 33,6% dos pais tinham
apenas 1º grau incompleto e 32,6% das mães com 2º grau completo. A prevalência da cárie foi mais
alta na dentição decídua, o padrão de higiene foi precário, o consumo de açúcar alto e a situação
social dos pais desfavoráveis, sendo necessário maior investimentos públicos para os grupos com
maiores riscos social e biológico.

P‐112

APLICAÇÃO DO PRP EM CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL E


CIRURGIAS ASSOCIADAS À IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS
Morgana Ferreira Chaves da Silva*; Gilmar Poli de Arruda; Paulo Roberto
Ferreira Cerqueira
Muitas das patologias bucodentais requerem como terapêutica, cirurgias ressectivas, o que em maior
ou menor grau, provoca deformidades ao sistema estomatognático.Com o intuito de acelerar o
reparo dessas áreas,pesquisas foram realizadas associando enxertos ósseos à fatores de crescimentos
ósseos(FC).Os FC são grupos de polipeptídeos que regulam os eventos celulares durante a reparação
tecidual, diferenciando as células e otimizando suas ações nas áreas de defeitos ósseos e de tecidos
moles. Relatos científicos mostram a capacidade regenerativa do plasma rico em plaquetas (PRP),por
liberar fatores de crescimento como:PDGF, TGF‐bs e IGF‐I, que em conjunto com enxertos, tem sido
usado nas áreas de cirurgia reconstrutiva oral, maxilofacial e na implantodontia.O intuito desse
painel é, mostrar as várias possibilidades para a utilização do PRP como potencializador da
neoformação e cicatrização óssea diante de cirurgias reconstrutivas e/ou reparadoras do complexo
maxilofacial,utilizando como exemplos defeitos provocados por ressecção de ameloblastoma,
cirurgias pré‐implantares, levantamento de seio maxilar e na distração osteogênica.

P‐113

PREVALÊNCIA DE CÁRIE E DETERMINAÇÃO DO


CRESCIMENTO PONDERAL E CORPORAL UTILIZANDO‐SE A
DIETA BÁSICA REGIONAL MODIFICADA – ESTUDO EM
RATOS
Ana Paula Alves Figueiredo Lima*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Paula Andrea Melo Valença
Os objetivos da presente pesquisa foram determinar a prevalência de cárie e o crescimento ponderal
e corporal de ratos, utilizando‐se a DBR Modificada com elementos nutricionais da região, acrescida
ou não de flúor. Foram utilizados 60 ratos, do sexo masculino, com 23 dias de idade. Estes animais
foram divididos aleatoriamente em cinco grupos, que receberam, por 120 dias, os tratamentos:
grupo A, Dieta Controle (Labina) e água destilada; grupo B, Dieta experimental (DBR Modificada) e
água destilada; grupo C, DBR Modificada e água fluoretada; grupo D, DBR Modificada, leite de cabra e
água fluoretada; e, grupo E, DBR Modificada, leite de vaca e água fluoretada. Os resultados
mostraram que o grupo C apresentou um menor percentual de cárie quando comparado ao grupo B,
confirmando o efeito cariostático do flúor. E ainda, os grupos D e E apresentaram menores
percentuais de cárie quando comparados ao grupo C, confirmando assim o efeito protetor da
caseína. Os animais que consumiram a DBR Modificada obtiveram um crescimento ponderal e
corporal menor do que aqueles do grupo A, porém com resultados muito próximos ao desta dieta
balanceada nutricionalmente (Labina), considerando‐se então, a DBR Modificada pouco hipoproteica.
Mostrando assim, a necessidade de conscientização junto a comunidades carentes para incentivar,
na pecuária familiar, a criação de caprinos para consumo do leite e da carne destes animais.

P‐114

INFLUÊNCIA DO PH E DA TITRABILIDADE ÁCIDA DE


BEBIDAS CÍTRICAS NA EROSÃO DENTAL
Ana Cristina Pessoa de Figueiredo*; Cristina Coeli Leite Pontes; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se avaliar a influência do pH e da titrabilidade de bebidas ácidas na erosão dental. Foram
selecionadas 5 bebidas cítricas: refrigerantes (frutas cítricas, laranja e limão) e isotônicos (frutas
cítricas e laranja). Analisou‐se o pH dos produtos antes e após o contato com os espécimes dentários
nos tempos de 5, 15 e 30 minutos e a titrabilidade ácida foi mensurada através do volume de NAOH
necessário para se atingir os pHs de 5,5 e 7,0; em todo experimento foi utilizado um pHmetro digital.
O refrigerante que obteve o menor pH foi o do tipo frutas cítricas (pH= 2,58), seguido de limão
(pH=2,78) e de laranja (pH=3,07); as bebidas esportivas de laranja e de frutas cítricas tiveram medidas
de pH semelhantes. Houve uma pequena diferença entre os valores do pH antes e após a imersão dos
espécimes. O volume de NaOH em ml necessário para atingir a neutralidade dos refrigerantes foi:
frutas cítricas‐3,8, limão‐2,9 e laranja‐2,8; para as bebidas esportivas foi: frutas cítricas‐3,6 e laranja‐
2,0. Conclui‐se que as bebidas são consideradas ácidas sendo capazes de gerar erosão devido aos
valores de pH abaixo dos valores críticos de dissolução dental e aos altos valores obtidos na
titrabilidade indicando que o potencial erosivo dos produtos é elevado, destacando‐se
principalmente os resultados obtidos nos produtos a base de frutas cítricas que seriam os de maior
influencia para erosão dental

P‐115

CISTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro;
Marcelo Ferrira Lima Falcão
O cisto nasopalatino é o mais comum dentre os cistos não‐odontogênicos de desenvolvimento,
correspondendo a aproximadamente a 1% da população. Ocorre medianamente ao palato duro, na
região da papila incisiva. Apesar de representar uma entidade bem conhecida, muitos profissionais
acabam desconsiderando‐a no diagnóstico diferencial de outras lesões, estabelecendo assim um
tratamento inadequado e ineficiente para o caso. Clinicamente, apresenta‐se como uma tumefação
da região anterior do palato, podendo ocorrer drenagem e dor. Os autores descrevem um caso de
cisto nasopalatino, apresentando seus aspectos clínico, radiográfico, bem como, a técnica cirúrgica
da exérese da lesão e um levantamento da literatura, a fim de atualizar e reforçar os conhecimentos
dos profissionais, e de sua importância para estabelecer um tratamento adequado e eficiente.

P‐116

RESTAURAÇÕES DEFEITUOSAS: QUE DECISÃO TOMAR?


REPARAR OU SUBSTITUIR?
Paulo Henrique Basto Santos*; Renata Pedrosa Guimarães; Arnôldo Vasconcelos
de Alencar Filho; Ana Sofia de França Albuquerque; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
Um dos maiores objetivos da Dentística, na atualidade, é intervir apenas na estrutura dentária que
esteja irreversivelmente comprometida, de modo a permitir que o elemento dentário recupere ou
mantenha sua forma original com funcionalidade mecânica, estética e permaneça livre de quaisquer
danos ha longo prazo. Apesar do avanço tecnológico obtido pelos materiais restauradores modernos,
ainda podem ocorrer falhas nas restaurações, sejam estas ocasionadas por erros técnicos
profissionais ou por hábitos não saudáveis do paciente. Cáries secundárias, fraturas, descoloração,
corrosão superficial, são algumas das falhas que podem ser detectadas durante o exame clínico. Este
diagnóstico deve ser conduzido com parcimônia, uma vez que sempre será necessário decidir por
substituir ou não, manter ou reparar a restauração defeituosa. Observar os sintomas, sinais clínicos,
e os aspectos radiográficos é imprescindível para uma decisão terapêutica segura que evite sobre‐
tratamentos com recorrência do mesmo defeito contribuindo para um ciclo mecânico restaurador
repetitivo. Com o objetivo de difundir o princípio da “mínima intervenção e máxima preservação”, o
presente trabalho tem por objetivo esclarecer o Cirurgião‐Dentista na tomada de decisão
terapêutica, sobre reparar ou substituir restaurações através da ilustração de situações clínicas
observadas na Clínica de Dentística 2 da Universidade Federal de Pernambuco.

P‐117

POTENCIAL EROSIVO DE BEBIDAS ÁCIDAS SOBRE AS


ESTRUTURAS DENTINÁRIA – AVALIAÇÃO EM MEV
Cristina Coeli Leite Pontes*; Ana Cristina Pessoa de Figueiredo; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se avaliar o comprometimento das estruturas dentinárias após exposição a bebidas
esportivas, através do microscópio eletrônico de varredura (MEV). A partir de 12 terceiros molares
humanos hígidos, extraídos por indicação ortodôntica, foram retirados do terço médio da coroa
amostras de dentina as quais sofreram raspagem manual com cureta periodontal e foram divididos
em 3 grupos (n=2): G1 – grupo controle em água destilada, G2 – refrigerante sabor frutas cítricas e G3
– bebida esportiva sabor frutas cítricas. Os espécimes foram imersos nas bebidas por períodos de 5 e
15 minutos. O G1 foi dividido em 2 subgrupos: G1p (positivo) que recebeu tratamento com ácido
fosfórico a 35% durante 20 segundos e G1n (negativo) foi imerso em água destilada. A análise foi
realizada através das fotomicrografias de MEV por 3 avaliadores calibrados. O pH das bebidas foi
obtido através de um pHmetro digital. Os resultados mostraram que G2 apresentou abertura total
dos túbulos dentinários e G3 apresentou abertura parcial dos túbulos dentinários. Não houve
variação nos resultados com relação aos tempos de imersão. As medidas do pH para G2 foi 2,58 e para
G3 2,54. Conclui‐se que as bebidas apresentam potencial erosivo, porém os refrigerantes pesquisados
demonstraram um maior potencial erosivo verificado tanto pelos seus baixos valores de pH como
pela abertura dos túbulos dentinários.

P‐118

CIRURGIA DOS CISTOS MAXILARES: COMO ADEQUAR A


TÉCNICA AO CASO
Lara Nadezhda Souza Pordeus*; Sergio Bartolomeu de Farias Martorelli;
Fernando de Oliveira Martorelli
O tratamento cirúrgico dos cistos do complexo maxilo‐facial não é de consenso, podendo ser
empreendido segundo várias técnicas, dentre as quais destacam‐se a cistectomia ou intervenção de
Partsch I, a marsupialização ou intervenção de Partsch II. Na atualidade, com o avanço das técnicas
operatórias, a fenestração também pôde ser incorporada a essas técnicas, com o objetivo de
proporcionar a “viabilidade” de dentes de permanência importante na arcada dentária. Com relação
ao tratamento da loja operatória, desde os tamponamentos para promover a cicatrização por uma
segunda intenção até a utilização de bio‐materias, tais como osso liofilizado, colágeno, etc, têm
sido empregados como opção. Diante da diversidade de tipos de cistos que acometem o complexo
maxilo‐facial, da sua localização e tamanho, variabilidade de opções terapêutica, etc, faz‐se
necessário uma melhor orientação no sentido de estabelecer parâmetros, ainda que não se possa
protocolar para que o Cirurgião‐Dentista possa escolher qual melhor técnica cirúrgica se adequa a
determinado tipo e grupo de cisto do complexo maxilo‐facial, bem como promover a cicatrização da
loja operátória de maneira rápida e segura. Este trabalho objetiva realizar breve revisão das técnicas
cirurgicas empregadas no tratamento dos cistos maxilares, bem como suas indicações, com
exemplificações de casos clinicos.

P‐119

TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA: UM DESAFIO NA CLÍNICA


ORTODÔNTICA RELATO DE CASO
Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas*; Angela Maria de Medeiros; Otávio
José Praxedes Neto
Transposição dentária constitui uma rara anomalia de desenvolvimento sendo considerada como um
tipo de irrupção ectópica no qual dois dentes permanentes trocam de posição no arco. Estudos
paleotonlógicos têm mostrado a presença de transposições em homens pré‐históricos do Sudeste e
Norte da Ásia, comprovando que esse tipo de maloclusão não deve ser considerada uma desarmonia
dos tempos modernos. A transposição pode afetar ambos os sexos, sendo mais encontrada em
mulheres e na arcada dentária superior, onde a unilateral é mais freqüente. A etiologia ainda não se
encontra bem elucidada, existindo bastantes controvérsias e seu tratamento irá depender quase
exclusivamente de como o caso se apresenta, podendo o ortodontista optar por o alinhamento dos
elementos dentários na posição da transposição, realizar extração de um ou ambos os dentes
transpostos ou então realizar o alinhamento ortodôntico para suas reais posições no arco dentário.
Apesar dos riscos do tratamento, no qual exige do profissional uma mecânica de extremo controle e
cuidados com o limite fisiológico das estruturas periodontais e das reabsorções radiculares, o
sucesso clínico pode ser alcançado. O objetivo do nosso trabalho é apresentar um caso clínico de
transposição entre o canino e primeiro pré‐molar superior, onde os mesmos foram alinhados e
nivelados em suas reais posições, sendo esta uma forma de tratamento pouco relatada na literatura.

P‐120

PENETRAÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA NO CRÂNIO EM


PACIENTE COM FRATURAS MÚLTIPLAS DE FACE
Teresa Lisieux Silva Santos*; Paloma Rodrigues Genú; Ricardo José de Holanda
Vasconcellos; Ana Carolina Nunes Furtado; David Moraes de Oliveira
Em pacientes politraumatizados, o estabelecimento de uma via aérea adequada e a estabilização dos
sinais vitais são prioridade. Após a estabilização inicial, a inserção do tubo nasogástrico é
freqüentemente recomendada, com o objetivo de eliminar e avaliar o conteúdo gástrico, diminuir o
risco de aspiração deste conteúdo e prevenir dilatação gástrica. È um procedimento bem
estabelecido em muitas situações clínicas, principalmente em anestesia e cirurgia e freqüentemente
é realizada em condições de emergência, em pacientes inconscientes ou não cooperativos. Assim
como qualquer outro procedimento clínico, este não estar livre de risco. As sondas flexíveis estão
contra‐indicadas para realizar essa manobra, pois havendo fratura de base do crânio pode ocorrer
sondagem da cavidade craniana com conseqüências quase sempre fatais. A proposta deste trabalho é
relatar um caso em que houve a penetração intracraniana de um tubo nasogástrico, em um paciente
com traumatismo facial severo, o qual foi documento com tomografia computadorizada (axial,
coronal, reconstrução 3D volumétrica e reconstrução 3D superficial), sendo proservado após remoção
do tubo e alertar os Cirurgiões sobre os riscos e a conduta frente a necessidade da intubação
nasogástrica em pacientes com traumatismo craniofacial.

P‐121

TRATAMENTO DAS FRATURAS DE MANDÍBULA PELA


TÉCNICA DE CHAMPY
Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro;
Carlos Augusto Pereira do Lago
As fraturas mandibulares são as que estão mais frequentemente associadas ao trauma facial. Nas
ultimas décadas, devido ao avanço dos métodos de tratamento das injúrias ósseas do complexo
maxilofacial com a fixação interna rígida, se tornou possível restabelecer a função mastigatória
desde o pós‐operatório imediato. Por outro lado, complicações que antes eram consideradas baixas,
como a má‐oclusão dentária, cicatriz externa e lesão nervosa, têm se apresentadas mais comuns. O
desenvolvimento da técnica de Champy veio adicionar como mais um método terapêutico,
oferecendo um menor risco de lesão do nervo facial, bons resultados estético‐funcionais e de
técnica simples. Apesar das vantagens, poucos profissionais têm aplicado no seu dia‐a‐dia. Diante do
exposto, os autores propõem demonstrar casos operados pela técnica de Champy, no serviço de
cirurgia buco maxilo facial do Hospital da Restauração – Recife/PE ‐, apontando suas indicações e
contra‐indicações, desmistificando a técnica cirúrgica.

P‐122

IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA TOPOGRÁFICA PARA


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS
MANDIBULARES: RELATO DE CASO
Thiago Rodrigo Silva de Oliveira*; Socrates Steffano Silva Tavares; José Ulisses
Queiroga Cartaxo; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Marcos Antônio Farias de
Paiva
O conhecimento da anatomia regional da face é de suma importância para o diagnóstico, a
classificação, o planejamento e o tratamento cirúrgico das fraturas faciais. Trauma na região facial
freqüentemente resulta em injúrias aos tecidos moles, aos dentes e aos ossos da face, incluindo a
mandíbula. Este trabalho objetiva correlacionar o conhecimento da anatomia topográfica da
mandíbula aplicada à cirurgia bucomaxilofacial, através de um relato de caso. O paciente J.S.S., 40
anos, sexo masculino, foi atendido no Hospital de Emergência e Trauma (HETSHL) – João Pessoa,
apresentando trauma na região facial. Após anamnese e exame criterioso do paciente verificou‐se
que o mesmo apresentava fratura mandibular. Após o diagnóstico, foi realizado o procedimento
cirúrgico de redução da fratura e fixação interna com placa de titânio. Após o tratamento cirúrgico o
paciente foi medicado e apresentou quadro pós‐operatório dentro da normalidade. Ressaltamos que
dependendo do tipo e localização do traço de fratura na mandíbula, o acesso cirúrgico deve sempre
respeitar elementos anatômicos importantes com a artéria facial, o ramo marginal mandibular do
nervo facial e o nervo mentual, bem como conhecer o teor dos planos topográficos da região. Face o
exposto, ressaltamos que é de suma relevância para o cirurgião o conhecimento da anatomia
Topográfica para o sucesso da cirurgia bucomaxilofacial.

P‐123

FRATURA “BLOW‐OUT” ASSOCIADA À FRATURA DO


CORPO ZOGOMÁTICO – APLICAÇÃO DE TELA E PLACA DE
TITÂNIO EM REPARO CIRÚRGICO: RELATO DE CASO
Socrates Steffano Silva Tavares*; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos
Dantas Moureira de Paiva; José Ulisses Queiroga Cartaxo; Marcos Antônio
Farias de Paiva
As fraturas tipo “blow‐out” foram descritas inicialmente por William Lang, em 1889. Apesar de pouco
freqüente dentre os traumatismos que comprometem a órbita, exige diagnóstico e tratamento
adequado para não deixar seqüelas permanentes, podendo a mesma ser encontrada isoladamente ou
associada a outras fraturas do complexo zigomático. O relato de caso mostra uma fratura “blow‐out”
associada à fratura do corpo do zigoma de um paciente do sexo masculino, 22 anos, vítima de
acidente ciclístico o qual deu entrada no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador
Humberto Lucena (HEETSHL) – João Pessoa – Paraíba – Brasil no sétimo dia pós‐trauma queixando‐se
de parestesia na região infraorbitária direita e diplopia ao olhar para baixo. Após exame clínico e
radiográfico minucioso diagnosticou‐se explosão do assoalho da órbita direita associada à fratura do
corpo do zigoma do mesmo lado. O tratamento escolhido foi cirúrgico através de acesso
infraorbitário e fixação de tela e placa de titânio do sistema 2.0.

P‐124

USO DA TÉCNICA ANESTÉSICA LOCAL NO TRATAMENTO


DAS FRATURAS NASAIS: RELATO DE CASO
José Ulisses Queiroga Cartaxo*; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Socrates
Steffano Silva Tavares; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio Farias
de Paiva
O nariz, ocupando uma posição central e projetando‐se na face, é freqüentemente atingido nos
traumatismos faciais e fratura‐se com facilidade devido à estrutura delgada dos ossos que o
constitui. Dentre as etiologias das fraturas nasais destacam‐se os acidentes esportivos,
automobilísticos e causas profissionais. A avaliação e manipulação precisa do nariz fraturado não são
possíveis sem boa anestesia. O tratamento cirúrgico de escolha pode ser realizado sob anestesia
geral ou local, sendo esta geralmente utilizada para o tratamento imediato e para casos de fraturas
mais simples onde o edema e o hematoma não se apresentam instalados. O presente trabalho
objetiva descrever a técnica de bloqueio nasal por meio de anestesia local para redução de fratura
nasal em um paciente do sexo masculino, 23 anos, vítima de acidente esportivo o qual procurou o
Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Estadual de Emergência e Trauma
Senador Humberto Lucena (HEETSHL) – João Pessoa – Paraíba – Brasil, apresentando desvio
significativo do dorso do nariz, dor e epistaxe, onde o tratamento realizado foi a redução incruenta
sob anestesia local.

P‐125

OSTEOSSARCOMA: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS


Manuella Lira do Nascimento*; Marco Antonio Gomes Frazão; Rebeca Maria
Barros de Moura; Mônica Regina Barros de Moura; Joanna Martins Novais
Barbosa
O osteossarcoma é um tumor primário bastante agressivo e de rápida evolução. Possui maior
prevalência nos ossos longos, acometendo os ossos maxilares em aproximadamente 7% dos casos. As
células neoplásicas dessa afecção podem produzir matriz óssea, material condróide ou tecido
conjuntivo fibroso. O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento bibliográfico das imagens
radiográficas sugestivas da presença de osteossarcoma nos ossos maxilares, ressaltando a
importância das mesmas no diagnóstico precoce da doença. Em sua fase inicial, radiograficamente, o
osteossarcoma pode demonstrar um alargamento simétrico do ligamento periodontal dos dentes
envolvidos. Nas fases mais avançadas, notam‐se imagens radiopacas no formato de espículas que
penetram no tecido mole adjacente, aspecto freqüentemente denominado de “explosão solar” ou
“raios de sol”. As características clínicas principais são: tumefação, assimetria facial e dor localizada.
Deste modo, a perda do fator estético favorece o diagnóstico precoce pois nesses casos os pacientes
costumam procurar o tratamento mais rapidamente. Conclui‐se que o bom prognóstico do
osteossarcoma está diretamente ligado a fase de evolução em que foi diagnosticado o tumor e
também, ao tratamento inicial oferecido. Sendo assim, é de suma importância para o cirurgião‐
dentista conhecer e identificar as imagens radiográficas do osteossarcoma, visando um diagnóstico
antecipado.

P‐126

HEMANGIOMA BUCAL – TRATAMENTO ESCLEROSANTE


COM OLEATO DE ETANOLAMINA: RELATO DE CASO
Marcos Dantas Moureira de Paiva*; Socrates Steffano Silva Tavares; José
Ulisses Queiroga Cartaxo; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio
Farias de Paiva
O hemangioma é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como neoplasia benigna
vascular cuja principal característica é a proliferação de vasos sanguíneos. Não é uma lesão exclusiva
da boca podendo se desenvolver em qualquer parte do organismo. O objetivo desse trabalho é
descrever um caso clínico de uma lesão nodular, séssil, assintomática, localizada na região de
mucosa jugal em um paciente de 19 anos, com características clínicas de benignidade, de coloração
arroxeada, com limites bem definidos e tamanho aproximado de 3 x 2 cm, que permaneceu por
aproximadamente doze meses na cavidade oral. Ao exame de vitropressão, apresentou um
esmaecimento da coloração arroxeada, dando um diagnóstico clínico sugestivo de hemangioma. O
tratamento de escolha foi a esclerose com oleato de etanolamina 5% (ethamolin), aplicado em duas
sessões com intervalos de dez dias entre elas, e o paciente permaneceu estável após cinco meses
das aplicações.
P‐127

A PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NA PROMOÇÃO


DE SAÚDE BUCAL
Camila Martins Amorim de Moura*; José Franklin Cordeiro Neto; Emmanuelle
Maria de Queiroz Roberto de Lima; Patrícia Falcão Silva; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O painel irá abordar a importância da promoção de saúde bucal por parte do profissional em busca de
propiciar ao seu paciente uma boa qualidade de vida. A apresentação enfatizará a interdependência
da saúde geral e a saúde bucal, como também a importância desta na qualidade de vida do indivíduo.
A promoção de saúde deve basear‐se num modelo sociológico, objetivando o desenvolvimento de
estilos de vida saudáveis. Tal promoção tem como objetivo modificar as normas da sociedade e o
ambiente, de forma que esses se tornem mais favoráveis à obtenção da saúde, fazendo com que as
escolhas mais saudáveis tornem‐se escolhas mais fáceis, utilizando o instrumento de transformação
social que é a educação. Informaremos aos expectadores a importância de atingirmos os domínios
cognitivo, afetivo e psicomotor do paciente, para que o mesmo possa perceber o seu problema em
relação à saúde bucal, bem como despertar o desejo em soluciona‐lo.

P‐128

ODONTOMA COMPOSTO EM PACIENTE INFANTIL: RELATO


DE UM CASO CLÍNICO
Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida*; Ana Cláudia Amorim Gomes;
Emanuel Dias de Oliveira e Silva; Ivo Cavalcante Pita Neto
Os odontomas, tumores mais comuns do complexo maxilo‐mandibular, considerados,
atualmente,hamartomas,são detectados durante as duas primeiras décadas de vida, com média de
idade de 14 anos através de exame radiográfico de rotina ou quando da pesquisa devido a não
erupção de um elemento dental. Subdividem‐se em odontoma composto, constituído de múltiplas
estruturas semelhantes a dentes, mais comumente encontrado na região anterior de maxila e onde,
radiograficamnete, apresenta‐se como uma coleção de estruturas radiopacas circundado por halo
radiolúcido; e odontoma complexo, massa de esmalte e dentina, mais prevalentes na região
posterior dos maxilares, apresentando, ao exame radiográfico, uma massa calcificada envolta por
halo radiolúcido. Os odontomas freqüentemente são assintomáticos, raramente excedem o tamanho
de um dente e têm como tratamento de escolha excisão local simples, devido a sua natureza
benigna, apresentando excelente prognóstico. Este trabalho tem como objetivo apresentar um
painel de um caso clínico de um paciente ASS, 3 anos de idade, portador de um odontoma composto
extenso em região anterior de maxila, com grande expansão das corticais, tratado através de
enucleação do tumor.

P‐129
LEUCOPLASIA ORAL DE GRANDE PORTE: APRESENTAÇÃO
DE CASO CLÍNICO COM ALTERNATIVA TERAPÊUTICA
Helga Melissa Albuquerque Succi*; Carolina Fernandes Duarte Menezes;
Polliana Vilaça Silva; Jair Carneiro Leão; José Ricardo Dias Pereira
Leucoplasia oral constitui‐se na lesão cancerizável mais freqüente da mucosa bucal. Devido ao risco
de transformaçäo maligna, são de grande importância o conhecimento das suas características
clínicas, comportamento biológico e tratamento. A Organização Mundial de Saúde define‐a como
uma mancha ou placa branca, firmemente aderida, que não pode ser removida por raspagem, não
pertencendo a qualquer outro tipo de doença. A existência do risco da malignização da leucoplasia,
mesmo que reduzido, requer do profissional a intervenção terapêutica adequada, que pode ser
realizada através da: exérese cirúrgica com bisturi a frio, cirurgia a laser, criocirurgia, administração
de derivados retinóicos e outros agentes quimiopreventivos, terapia fotodinâmica. Posteriormente,
é imperativo o controle clínico periódico do paciente. O presente trabalho relata um caso clínico do
paciente G. B. S., atendido na Clínica de Estomatologia da UFPE, sexo masculino, 57 anos de idade,
melanoderma, apresentando lesões generalizadas na cavidade bucal, maculares, íntegras, de cor
branca, bordos regulares, superfície corrugada e algumas vezes lisa, com áreas mostrando halos
eritematosos. O tratamento proposto para o caso foi a remoção de toda lesão, através da utilização
do bisturi eletrocautério, visando obter o diagnóstico histopatológico, avaliar a possibilidade de
áreas de início de transformação carcinomatosa destas lesões.

P‐130

HIPERPLASIA GENGIVAL DECORRENTE AO USO DE


CICLOSPORINA A
Carla Cordeiro Furtado Pontes*; Germana Silveira Sóstenes; Ana Luzia de
Almeida; Jerlucia Cavalcanti das Neves
A hiperplasia gengival é uma lesão oral de curso benigno, que causa alterações caracterizadas pelo
aumento de volume da gengiva, podendo ser limitada a uma área ou envolver várias regiões. A
hiperplasia gengival acarreta problemas estéticos, de fala, mastigação e de erupção dentária nos
pacientes afetados. Dentre as condições pelas quais ela pode estar relacionada, aborda‐se o uso de
drogas como a Ciclosporina A, que é uma substância imunossupressora utilizada para prevenir a
rejeição dos transplantes de rim,coração e fígado. A CsA , possui funções imunológicas atuando na
produção de citocinas IL‐1B e IL‐6, e exercem papel importante na patogênese do crescimento
gengival. O objetivo do estudo foi demonstrar as alterações da hiperplasia gengival e sua associação
com a CsA.

P‐131

O BENEFÍCIO DA LASERTERAPIA NO DIAGNÓSTICO DA


CÁRIE DENTAL
Patrícia Falcão Silva*; Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima;
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Camila Martins Amorim de Moura; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A cárie e as sequelas de sua evolucäo säo responsáveis pela grande maioria dos tratamentos invasivos
realizados pelos cirugiöes‐dentistas. Além do exame clínico e radiográfico feitos rotineiramente, o
diagnóstico da cárie pode ser realizado através do laser. Para tal, este opera em uma potência muito
baixa, emitindo uma luz visível que vai até o dente, é absorvida na sua superfície e emite uma
fluorescência, que pode ser mensurada no painel do aparelho, variando conforme o tipo ou a
gravidade da cárie que há no dente. É um método de diagnóstico muito eficaz, preciso, que
desempenha um importante papel na prevenção odontológica. Esse trabalho tem como objetivo
avaliar a eficácia do laser como meio de diagnóstico de lesão cariosa, analisando suas vantagens em
relação aos demais, entre as quais não “machuca” o dente, e pode prevenir a realização de um
tratamento invasivo desnecessário para determinados níveis de lesão de desmineralização dentária.

P‐132

AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPOSIÇÃO DO ÍON CÁLCIO NAS


LESÕES FIBRO‐ÓSSEAS BENIGNAS: ESTUDO
HISTOQUÍMICO
Chester Lorraine Tavares Herculano*; Raquel Balaban; Ana Paula Veras Sobral
As Lesões Fibro‐Ósseas Benignas (LFOB) são alterações onde se observa a substituição de osso normal
por tecido fibroso e quantidades variáveis de tecido mineralizado. Diante da dificuldade de
diagnosticar as LFOB por sua similaridade microscópica, torna‐se interessante o conhecimento e
aplicação de métodos auxiliares de diagnóstico anátomo‐patológico. A técnica histoquímica de von
Kossa consiste em um método auxiliar indicado para identificar o íon cálcio. Tal especificidade
permite‐nos detectar as fases de mineralização dos tecidos em formação.O objetivo deste estudo foi
tentar diferenciar entre as LFOB a forma de deposição do íon cálcio com a finalidade de individualizá‐
las. Foram analisados 24 casos de LFOB sendo 6 de Displasia Fibrosa (DF), 4 de Displasia Cemento‐
Óssea (DCO) e 14 de Fibroma Ossificante (FO). A DF foi negativa em 50% dos casos, exceto nos casos
em que havia presença de osso imaturo onde se observou fraca positividade. Os casos de DCO
mostraram‐se negativos em 75% dos casos. Por fim, 92,85% dos casos de FO foram positivos. Além
disso, observou‐se que a mineralização derivada do ectomesênquima odontogênico sempre se
mostrou positiva.Este resultado sugere que a coloração de von Kossa pode ser uma ferramenta útil
na diferenciação dessas lesões.

P‐133

AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOLÓGICA DE PACIENTES COM A


SÍNDROME DA BOCA ARDIDA
Júlia Magalhães da Costa Lima*; Suelen Cristina da Costa Pereira; Maria Sueli
Marques Soares
A Síndrome da Boca Ardida caracteriza‐se por sensação de ardor na cavidade bucal, sem lesão na
mucosa. A etiologia é desconhecida e fatores hormonais, psicológicos e locais podem estar
associados. Objetiva‐se descrever as manifestações clínicas bucais e psicológicas em mulheres com a
referida síndrome. Selecionaram‐se 14 pacientes na clínica de Estomatologia/UFPB, com queixa de
ardência bucal. Realizaram‐se anamnese, exame clínico e micológico bucal, sialometria, hemograma,
glicemia e taxas hormonais. Aplicaram‐se os inventários de Depressão de Beck e de Traço‐Estado‐
Ansiedade. A média de idade foi de 58,07 anos, 78,5% das mulheres estavam na menopausa. Os
sintomas foram ardor, queimação e disgeusia com 78,5% cada., localizados na língua (78,6%), lábios
(42,8%) e gengiva (28,6%), com intensidade média de 5,7 e tempo médio de evolução de 6 anos. A
média de fluxo salivar em repouso foi de 0,29 mL/min e o estimulado de 2,88 mL/min. As condições
psicológicas foram 35,71% com depressão leve/moderada, 14,28% disforia e 50% sem depressão. 42,9%
apresentaram Traço‐Ansiedade elevado, 50% moderado e 7,1% baixo. E 14,3% tinham Estado‐
Ansiedade elevado, 57,1% moderado e 28,6% baixo. Conclui‐se que a SBA ocorre principalmente em
mulheres na menopausa com alterações psicológicas relacionadas à ansiedade. É uma sensação de
dor moderada, localizada na língua, sem alteração de fluxo salivar.

P‐134

CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO DIAGNOSTICADO APÓS


EXODONTIA: RELATO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Edna de Queiroz Guedes Figueiredo; Roberia Lucia de
Queiroz Figueiredo
O carcinoma adenóide cístico é uma neoplasia maligna originária das glândulas salivares menores ou
maiores. É prevalente entre a quinta e sétima década de vida e não apresenta predileção
significativa por sexo. Apesar de seu crescimento lento possui alto poder de recidiva, amplo
potencial de invasão dos tecidos e disseminação sistêmica. O seu tratamento consiste em cirurgia
associada à radioterapia. O caso relatado é de uma paciente do sexo feminino, 58 anos, feoderma,
agricultora, que procurou o centro de Cancerologia da FAP, com queixa de lesão surgida após
procedimento cirúrgico para remoção de raiz, remanescente de uma tentativa de exodontia mal
realizada, relatando sintomatologia dolorosa, odor e ausência de cicatrização na área com exposição
óssea. Ao exame clínico geral, a paciente apresentava‐se debilitada, com perda de peso e queixa de
dificuldade de alimentação. Ao exame oroscópico, observou‐se uma lesão úlcero‐destrutiva, em
região de rebordo alveolar posterior na maxila do lado esquerdo, exposição do osso subjacente,
presença de seqüestros ósseos, odor fétido, e sinais flogísticos, com hipótese diagnóstica de
osteomielite. Foi realizada biópsia do tipo incisional, e o resultado do anatomopatológico revelou se
tratar de um carcinoma adenóide cístico predominantemente tubular infiltrando tecido ósseo. A
paciente foi encaminhada para o tratamento cirúrgico e radioterapia.

P‐135

EXTRAÇÃO SERIADA ASSOCIADA À CIRURGIA PRÉ‐


PROTÉTICA
Martina Gerlane de Oliveira Pinto*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo;
Semires César de Farias; Ana Marly Araújo Maia; Cacilda Chaves Morais de Lima
A extração seriada é um procedimento que pode ser empregado junto à cirurgia pré‐protética.
Durante a extração seriada podemos avaliar as estruturas de suporte e estabelecer modificações no
rebordo alveolar e da área vestibular. Estas modificações podem melhorar a estabilidade e retenção
de uma prótese; mas para isso é necessário que a crista óssea não contenha protuberâncias ósseas
grosseiras ou aresta cortante que possam bloquear a trajetória da inserção da prótese, na área da
crista alveolar, do vestíbulo bucal ou abobada palatina. A cirurgia pré‐protética é muita vezes
utilizada porque cuidados prévios ( remoção das irregularidades ósseas) não foram tomados durante a
extração dos elementos. Mas esse procedimento associado à extração seriada permite que esses
cuidados sejam tomados, evitando assim o incômodo do paciente ao realizar uma nova cirurgia com
este fim e criar estruturas de suporte adequadas para a posterior colocação dos aparelhos protéticos.
Frente ao exposto, a finalidade desse trabalho é, com base na literatura e em um relato de caso,
ressaltar a importância de uma cirurgia adequada ,através de procedimentos cirúrgicos, para que o
paciente obtenha estruturas de suporte ideais e evite cirurgias adicionais.

P‐136

ALTERNATIVA ESTÉTICA MINIMAMENTE INVASIVA PARA A


AMELOGÊNESE IMPERFEITA .
Julia Figueiredo de Melo*; Felipe Bravo Machado de Andrade; Fábio Barbosa
de Souza
A Amelogênese Imperfeita é uma doença hereditária de formação e desenvolvimento do esmalte,
sem associação com manifestações sistêmicas. Segundo estudos, sua prevalência varia de 1:718 até
1: 14.000. É de fundamental importância um preciso diagnóstico desta patologia para correta
elaboração do plano de tratamento. Em função do desconhecimento em relação às suas
manifestações clínicas, inúmeros profissionais indicam procedimentos bastante invasivos, chegando
até à exodontia dos dentes envolvidos. O presente trabalho descreve um caso clínico de
Amelogênese Imperfeita, acometendo os elementos 44,43,42,41,31,32,33,34, em paciente de 17 anos
que procurou a clínica de Dentística III da UFPE, relatando sintomatologia dolorosa ao ingerir
alimentos frios ou gelados, além do fator estético que a incomodava bastante. Visando
restabelecimento da estética e a eliminação da sensibilidade dolorosa relatada pela paciente, o
tratamento restaurador direto com resina composta foi o escolhido, devolvendo assim forma e
função dos elementos afetados.

P‐137

AMÁLGAMA‐ADESIVO IONOMÉRICO: ALTERNATIVA


PRÁTICA, VIÁVEL E DE ALCANCE SOCIAL.
Evelyn Accioly Webler*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto Maior;
Claudio Heliomar Vicente da Silva
Há mais de 150 anos surgiu um composto metálico que se consagrou como material de escolha para
restauração de dentes posteriores: o amálgama dentário. Apesar de uma performance clínica
satisfatória, sua falta de adesão aos tecidos dentários mineralizados mostra‐se como fator negativo
da sua indicação. Na tentativa de suprir esta deficiência, uma modificação no protocolo clínico do
amálgama propiciou a oportunidade de inserção de um material intermediário de união (adesivos,
cimentos resinosos ou de ionômero de vidro) entre ele e as paredes cavitárias – técnica denominada
de amálgama‐adesivo. Ao utilizar os cimentos ionoméricos como agentes intermediários, combinam‐
se sua capacidade adesiva, liberação de fluoretos e coeficiente de expansão térmica semelhante ao
dente com as boas propriedades físicas do amálgama. Desta forma, mostra‐se como uma técnica
vantajosa em relação ao amálgama tradicional, tanto por eliminar a necessidade de retenções
adicionais – caráter preservacionista – assim como por diminuir o risco de hipersensibilidade e cárie
recidivante. A efetividade do amálgama adesivo ionomérico e seu baixo custo, possibilita seu
empregocom maior alcance social. Este trabalho objetiva descrever as etapas clínicas para realização
do amálgama adesivo, através de um caso clínico realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE,
utilizando‐se o cimento de ionômero de vidro como agente de união.

P‐138

GRANULOMA PERIAPICAL: RELATO DE CASO CLÍNICO


Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
Dentre as lesões comumente encontradas no atendimento clínico, o granuloma periapical
corresponde a grande porcentagem dos achados, já que geralmente está associado à lesão cariosa, e
esta ainda é um dos problemas prioritários da odontologia. O termo granuloma periapical aplica‐se a
uma massa de tecido de granulação associado ao ápice de um dente sem vitalidade pulpar. O
processo carioso, quando instalado, e agindo sob ação de estímulos químicos e/ ou bacterianos,
provoca a morte pulpar e, através da ação desses estímulos, desencadeia a destruição local do
ligamento periodontal induzindo a instalação do processo inflamatório. Neville (1995), afirma que os
granulomas periapicais representam aproximadamente 75% das lesões inflamatórias apicais, e 50%
deles não responderam aos tratamentos endodônticos conservadores. Frente ao exposto, o referido
estudo tem como propósito, relatar o caso clínico da paciente J.Z.V., 30 anos, submetida à cirurgia
oral para remoção de resto radicular do elemento 35, que apresentava imagem radiolúcida suspeita
de granuloma periapical e não mais dispunha de estrutura radicular suficiente para a colocação de
uma prótese fixa. O elemento dentário foi removido juntamente com o tecido de granulação, que
foi encaminhado para um estudo histopatológico através do qual foi confirmada a hipótese
diagnóstica.

P‐139

FRENECTOMIA LABIAL SUPERIOR: UMA ABORDAGEM


CIRÚRGICA
Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra*; Semires César de Farias; Martina Gerlane
de Oliveira Pinto; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Cacilda Chaves
Morais de Lima
Lascala & Moussalli definiram o freio labial como sendo uma prega fina, triangular, de base voltada
para apical, em lâmina de faca, tendo origem relativamente profunda no interior do lábio superior,
estendendo‐se para trás e para cima, indo se inserir na porção mediana da vertente vestibular do
processo alveolar e terminando em um ponto a 4 mm acima da papila interproximal dos incisivos
centrais. A presença do freio labial limita a movimentação da linha média do lábio e impede a
exposição excessiva da mucosa gengival mantendo a harmonia entre estética e função . Apesar da
inserção gengival ser considerada normal, algumas anomalias de posição dental são atribuídas à
persistência deste tipo de inserção após a completa erupção dos incisivos centrais e laterais
permanentes. Alguns frênulos labiais são corrigidos com abordagem cirúrgica que objetivam o
estabelecimento adequado da forma e função e a melhoria da estética do sorriso do paciente. A
frenectomia labial é a técnica cirúrgica pela qual se elimina o freio labial. Os autores relatam um
caso clínico de eliminação de freio labial superior em que a paciente queixava‐se de recidiva de
diastema, após ter sido submetida a tratamento ortodôntico.

P‐140

RECUPERAÇÃO DA DIMENSÃO BIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO


DE BOLSA PERIODONTAL ATRAVÉS DA TÉCNICA DO
RETALHO REPOSICIONADO APICALMENTE: RELATO DE UM
CASO
Martina Gerlane de Oliveira Pinto*; Semires César de Farias; Téssia Richelly
Nóbrega Borja de Melo; Ana Marly Araújo Maia; Cacilda Chaves Morais de Lima
Os procedimentos restauradores e a saúde periodontal estão intimamente relacionados,
desempenhando papel significativo na atividade biológica dos tecidos, bem como na manutenção de
restaurações com maior longevidade. Em todas as situações, o periodonto sadio é uma condição
básica para a reconstrução da morfologia dental. A odontologia restauradora deve ser realizada em
ambiente livre de inflamação, uma vez que o sucesso de uma restauração em longo prazo depende e
estará diretamente relacionado com os princípios biotecnológicos. Na reabilitação oral, para que a
saúde, a função e a estética do órgão dental sejam mantidas, há necessidade de se preservar as
estruturas que constituem a junção dentogengival. Assim sendo, a visualização e acesso dos limites
gengivais dos preparos são essenciais para a reabilitação oral realizada com uma adaptação clínica
confiável. O presente trabalho mostra um caso clínico de redução cirúrgica de bolsa periodontal e
recuperação das distâncias biológicas através da técnica cirúrgica do retalho reposicionado
apicalmente.

P‐141

INFLAMAÇÃO PERIAPICAL DECORRENTE DE TRAUMA


OCLUSAL
Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Esdras Rago;
Luiz Augusto Costa da Silva; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
A oclusão não é meramente uma intercuspidação dentária, mas um relacionamento integrado dos
componentes do sistema estomatognático. Clinicamente, a intimidade e a dependência biológica
entre polpa e dentina, fazem com que qualquer estímulo, mesmo que na superfície do esmalte,
tenha repercussão pulpar. A polpa está, portanto, sujeita à ação de estímulos externos de
intensidade e freqüência variáveis, o que nos leva a crer que estas alterações teciduais também
podem estar presentes quando da ocorrência de uma oclusão traumática. Neste relato de caso, o
paciente G.A.J., 22 anos, procurou atendimento de urgência queixando‐se de insuportável dor na
região anterior do palato. Durante o exame clínico foi observada ótima higiene e dentes hígidos,
entretanto, presença de apinhamento e oclusão não ideal. Nos movimentos de excursão mandibular,
foi detectado guia anterior concentrada apenas no elemento 21, sendo tal carga intensa o que
provocou inflamação pulpar e periodontite apical aguda. Foi realizado alívio oclusal para distribuição
dos pontos guias e prescrita medicação. Ter cautela antes de procedimentos invasivos, que podem
ser iatrogênicos ou fontes adicionais de dor; e estabelecer um protocolo de atendimento com
estratégia para diagnóstico e controle da dor em casos considerados difíceis é obrigação de todo
cirurgião dentista.

P‐142

PLACA PARA AUMENTO DE DVO – REABILITAÇÃO ORAL


Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Martina
Gerlane de Oliveira Pinto; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
As placas recuperadoras de Dimensão Vertical de Oclusão (DVO), também conhecidas como Overlays,
são empregadas visando à correção de desarmonias oclusais e restabelecimento de DVO, além de
melhorar a eficiência mastigatória e a estética facial, elevam a auto‐estima dos pacientes. O
restabelecimento de uma DVO correta ou fisiológica em pacientes que tiveram sua altura facial
reduzida, devido a desgaste dentário ou colapso oclusal por perda de dentes, é considerado de
grande importância principalmente antecedendo o tratamento reabilitador protético. As placas
interoclusais tipo Overlay têm se prestado como importante instrumento para recuperação da DVO
de forma imediata e como tratamento prévio de reabilitação definitiva, apresentando as vantagens
de ser acessível a baixo custo e totalmente reversível. O presente trabalho tem como objetivo expor
o caso clínico de um paciente de 56 anos, que apresentava atrição severa em todos os dentes e
perda de DVO. Para seu tratamento foi preconizada, antes de qualquer intervenção definitiva, a
instalação de placas recuperadoras de DVO, às quais o paciente se adaptou bem, o que possibilitou a
posterior reabilitação definitiva, culminando no sucesso da terapêutica empregada.

P‐143

MUCOSITE: PREVENÇÃO E TRATAMENTO


Gabriella da Conceição Cerqueira*; Maria da Conceição Andrade
O câncer é considerado um dos grandes flagelos da humanidade, segundo a Organização de Pan‐
americana de Saúde, o câncer de boca é responsável 4% do total de neoplasias, com índice de
mortalidade de 3%. Seu diagnóstico não raras vezes é tardio e seu tratamento pode gerar diversos
efeitos colaterais. O tratamento inclui a radioterapia e a quimioterapia as quais não destroem apenas
as células tumorais causando prejuízos também às células normais. Tecidos com rápida renovação
celular como o epitélio oral são mais susceptíveis a esse dano, instalando‐se aí um quadro de
mucosite, a qual é uma condição clínica caracterizada por eritema, ulceração e dor. Apesar das
pesquisas envolvendo este tema ainda não existe um consenso sobre sua prevenção. Este trabalho
objetiva realizar um levantamento sobre este tema considerando seus aspectos clínicos, tratamento
e prognóstico.

P‐144
ADENOCARCINOMA POLIMORFO X ADENOMA
PLEOMORFO: COMO SE CHEGAR A UM DIAGNÓSTICO?
REALTO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Roberia Lucia de Queiroz Figueiredo; Edna de Queiroz
Guedes Figueiredo; Breno Fernandes Pascoal Torquato do Rego
Paciente CAFM, 44 anos, leucoderma, gênero masculino, comerciante, fumante e alcoolista procurou
o serviço de prevenção ao câncer bucal do Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto do Hospital da
FAP em Campina Grande – PB, devido a uma tumoração na boca. Ao exame oroscópico, observou‐se
uma lesão no limite entre palato duro e mole, exofítica, de aspecto tumoral, coloração ligeiramente
avermelhada, superfície lisa, consistência firme, com aproximadamentre 3 cm de diâmetro e duração
de aproximadamente 6 meses segundo relato do paciente. Frente a estes dados clínicos, foi
aventada a hipótese diagnóstica de ademona pleomórfico, sendo o paciente submetido a uma
biópsia incisional da área afetada. O exame microscópico dos espécimes revelou neoplasia epitelial
de padrão tubular e microacinose em meio de estroma fibrocunjuntivo com áreas mixoides. Os
aspectos histológicos segundo o patologistas, podem corresponder tanto a adenoma pleomorfo
quanto a adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Diante do resultado não conclusivo, foi realizada
nova biópsia incisional e o exame histológico revelou adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Em
seguida o paciente foi encaminhado para cirurgia. O objetivo da apresentação deste caso clínico é
mostrar a importância do conhecimento das lesões glandulares para de um correto diagnóstico e
encaminhamento do paciente, levando‐se em conta o diagnóstico diferencial.

P‐145

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ZIGOMÁTICO:


PARAFUSO DE ANCORAGEM – UMA ALTERNATIVA PARA
REDUÇÃO
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Ricardo Viana Bessa Nogueira;
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Karla Miranda Freitas
Dentre os traumas de face, as fraturas do complexo zigomático estão entre as mais incidentes. Essa
alta incidência relaciona‐se a posição tridimensional desse osso na face e ao fato que ele representa
toda largura facial. O tratamento dessas fraturas envolve desde a abordagem conservadora ou não
cirúrgica, até a redução aberta e a osteossíntese dos seus diferentes processos ósseos. Nos casos de
fraturas cominutivas e /ou com grande deslocamento, a redução tridimensional e fixação do osso
pode ser um procedimento difícil precisão e com isso pode aumentar demasiadamente o tempo
cirúrgico. Em vista disto, a proposta de utilização de um parafuso de ancoragem no corpo do
zigomático é uma alternativa durante a redução e imobilização dos fragmentos. Uma vez fixo no
osso, pelo próprio acesso cirúrgico, o parafuso permite que o fragmento seja posicionado
tridimensionalmente e mantido nesta posição até a colocação dos parafusos e das placas para fixação
definitiva. Esse procedimento se propõe a diminui o tempo operatório e permite uma maior precisão
ao se realizar a fixação do zigomático. O presente trabalho objetiva relatar o uso de tal dispositivo
na prática diária do cirurgião buco‐maxilo‐facial e fazer uma revista da literatura apontando as suas
indicações e contra‐indicações, e a metodologia do seu emprego.
P‐146

CORRELAÇÃO DA PRESENÇA DE TOROS PALATINO E/OU


MANDIBULAR EM PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO
TEMPORO‐MANDIBULAR
Ana Karina de Moraes Leite*; Ana Carolina Nunes Furtado; Ana Paula Veras
Sobral
As exostoses são protuberâncias ósseas localizadas, que têm origem da cortical óssea e se
manifestam em diversas regiões do corpo. Na cavidade bucal as formas mais comuns são o toros
palatino e mandibular. Além desses ainda há outros tipos de exostoses que afetam os maxilares,
neste grupo estão incluídas as exostoses bucal, palatina, solitária e reacional subpôntica.
Apresentam etiologia ainda não comprovada, mas acredita‐se que sejam alterações de
desenvolvimento de origem multifatorial estando associadas a fatores, tais como idade, sexo, raça,
fatores genéticos, bruxismo, quantidade de dentes e disfunção temporo‐mandibular. Neste trabalho,
foram analisados 75 pacientes provenientes do Centro da Dor da Faculdade de Odontologia de
Pernambuco FOP‐UPE com o objetivo de comprovar a associação de exostoses e /ou toros palatino e
/ou mandibular com a presença de disfunções temporo‐mandibulares. Os dados foram analisados
através de análise estatística descritiva considerando os dados antropométricos e demográficos. O
toro esteve presente em 20 % dos casos, sendo 93,33 % palatino e 6,66% mandibular. Não foi
evidenciada a presença de exostoses na amostr. O sexo feminino representou a maioria dos casos (60
%). A idade mais incidente foi entre 41 e 50 anos. Observou‐se também que pacientes faiodermas
eram os mais afetados e que a DDCR foi o tipo de disfunção temporo‐mandibular mais relacionada a
estas alterações.

P‐147

COLAGEM DE BRACKTS EM ESMALTE CONTAMINADO POR


SALIVA E SANGUE
Iêda Wanderley Interaminense*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
A contaminação por umidade é razão frequente de falha na colagem de brackets com resina q
precisam de meio seco para que sejam obtidas forças de adesão clinicamente aceitáveis.Esta
condição dificilmente é obtida,sendo assim, os fabricantes vêm desenvolvendo materiais para
colagem em ortodontiaque possam ser utilizados em esmalte contaminado, sem comprometer sua
propriedade adesiva. Os cimentos de ionômero de vidro, ionômeros de vidro modificados por resina
vêm sendo uma opção de material. Um outro material que vem sendo bastante modificado são os
tipos de adesivos resinosos, mais hidrofílicos,ou seja tem uma maior compatibilidade com seu meio
úmido. O presente trabalho tem por objetivo apresentar as opções de materiais para colagem em
meio úmido, assim como suas vantagens e desvantagens, permitindo que o profissional selecione o
melhor material de acordo com o objetivo clínico que é realizar colagem em meio contaminado e
ainda assim obter forças clinicamente aceitáveis.

P‐148
REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA: ONDE E QUANDO
UTILIZAR
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Talita Ribeiro Tenório de França; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
O presente trabalho tem por finalidade principal reunir os dados fundamentais já publicados, sobre a
técnica de Regeneração Tecidual Guiada. A Regeneração Tecidual Guiada é uma técnica reconstrutiva
que evita a epiteliarização do local onde o novo osso foi enxertado, garantindo a melhor
neoformação óssea possível através da utilização de membranas biológicas adaptadas às áreas
afetadas pela doença periodontal, lesões endodônticas iatrogênicas e em implantes com problemas
ou mal sucedidos. Diversos tipos de biomateriais tem sido usados na tentativa de melhorar o reparo
de perdas ósseas, estes muitas vezes são associados a RTG. Neste trabalho, discutiremos os
fundamentos téorico‐práticos da técnica, os materiais e técnicas cirúrgicas envolvidos no
procedimento, além de considerações sobre o uso cirúrgico do laser, exposição de casos clínicos e
considerações sobre a eficácia desta nova técnica

P‐149

MUCOCELE
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi;Rachel Alcoforado Araújo; Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
A mucocele é a lesão de glândula salivar mais comum na cavidade bucal, que se origina a partir da
ruptura de um ducto da glândula salivar e conseqüentemente derramamento de mucina para o
interior dos tecidos adjacentes. São mais comuns em crianças e adultos jovens, podendo aparecer
em todas as idades. Tipicamente a mucocele apresenta‐ se como um aumento de volume no local,
uma tumefação da mucosa em forma de cúpula que pode variar de 1 ou 2 mm a centímetros de
tamanho, geralmente decorrente de traumatismo. O local mais comum é a mucosa do lábio inferior,
seguida de mucosa jugal, assoalho bucal e ventre lingual. As tumefações podem ser esbranquiçadas,
azuladas ou terem coloração semelhante à da mucosa, sendo em geral assintomáticas, salvo a
existência de infecção secundária. Algumas mucoceles podem curar espontaneamente; outras, de
curso mais crônico, necessitam de excisão cirúrgica local. O tecido incisado deverá ser encaminhado
para confirmação do diagnóstico para eliminar qualquer possibilidade de tumor de glândula salivar. O
prognostico é excelente, embora algumas lesões possam recidivar. Este trabalho tem como objetivo
discutir a conduta para o correto diagnóstico, apontar as principais técnicas cirúrgicas de tratamento
e apresentar os casos clínicos dos tratamentos cirúrgicos das mucoceles.

P‐150

TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Eugenio Jose Diletiere Figueiredo*; Eugenio Jose Diletiere Figueiredo;
Germana Silveira Sóstenes; Carla Cordeiro Furtado Pontes; Evelyne Pessoa
Soriano
Objetivo: O tratamento restaurador atraumático (TRA) fundamenta‐se na remoção de tecido cariado
amolecido com o auxílio de instrumentos manuais, havendo selamento posterior da cavidade com
um material adesivo (cimento de ionômero de vidro). O objetivo desse trabalho foi descrever a
técnica de TRA realizada na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia do Recife.
Materiais e métodos: Paciente, 04 anos, sexo feminino, apresentou lesão de cárie com indicação
para o uso do TRA. Dessa forma, foi realizado isolamento do elemento dentário e utilizada cureta de
dentina para remoção do tecido cariado amolecido e de esmalte circunjacente que se encontrava
sem suporte. Após a curetagem e limpeza da cavidade, o elemento dentário foi restaurado com
ionômero de vidro. Conclusões: O TRA consiste numa técnica de fácil execução clínica e deve fazer
parte de programas de promoção de saúde, sendo utilizado em conjunto com outras medidas que
visem ao estabelecimento de hábitos bucais adequados e, conseqüentemente, de melhor qualidade
de vida para esses pacientes.

P‐151

RELATO DE LER‐DORT NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Evelyne Pessoa Soriano*; Marcus Vitor Diniz de Carvalho
Objetivo: As LER‐DORT, Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT) são, atualmente, consideradas como verdadeiras epidemias. O
cirurgião‐dentista integra um importante grupo de risco para o desenvolvimento dessas condições,
uma vez que é um profissional constantemente exposto a fatores desencadeantes das LER‐DORT. O
objetivo deste trabalho foi apresentar um caso de ruptura parcial do tendão do supra‐espinhoso
ocorrido em uma profissional da Odontologia, sem histórico prévio de traumatismos. Materiais e
métodos: Trata‐se de um relato de caso, onde são apresentados os principais sinais e sintomas, bem
como imagens por ultra‐sonografia e ressonância magnética, de uma lesão tendínea e de bursa
localizadas no ombro direito de uma cirurgiã‐dentista. Resultados: Observou‐se ruptura parcial do
tendão do supra‐espinhoso direito, havendo quadro de coleção líquida moderada, compatível com o
diagnóstico de bursite subdeltoideana e tendinopatia associadas. Conclusão: O cirurgião‐dentista,
devido à peculiaridade de seu exercício laboral, está incluso entre os grupamentos profissionais que
devem estar alertas aos principais sinais e sintomas que predizem o aparecimento das diferentes
expressões das LER‐DORT, bem como às suas formas de prevenção.

P‐152

CISTOS ODONTOGÊNICOS:ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO


REALIZADO NA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE
PERNAMBUCO
Ana Carolina Lima Duque*; Leila Santana Coimbra; Emanuella Margareth Lima
Rolim Martins; Emanuel Sávio de Souza Andrade
O conhecimento das características dos cistos odontogênicos é ferramenta para diagnóstico e
indicação de tratamento adequado, pois trata‐se de uma patologia de alta freqüência e de grande
interesse.Estes cistos são derivados do desenvolvimento do órgão dentário variando de acordo com a
fase em que se originam, sendo assim classificados em cistos odontogênicos de desenvolvimento e
em inflamatórios. No estudo realizado na Faculdade de Odontologia de Pernambuco através do
arquivo de laudos anátomo‐patológicos, datados desde 1991 até Janeiro de 2006, do Laboratório de
Patologia Cirúrgica, foram encontrados 403 casos sendo 162 (40,20%) inflamatórios, 191 (47,40%) de
desenvolvimento e 50 (12,22%) de odontogênico não especificado. Dentre os cistos de
desenvolvimento encontramos 92 casos (48,16%) de ceratocisto odontogênico, 58 (30,37%) de
dentígero, 25 (13,09%) de periodontal lateral, 05 (2,62%) de erupção, 03 (1,57%) de botrióide, 04
(2,10%) de odontogênico ortoceratinizado, 03 (1,57%) de glandular e 01 caso de gengival do adulto
(0,52%). Dentre os casos de cistos odontogênicos inflamatórios encontrados, 112 (69,13%) cisto
radicular, 11 (6,80%) de cisto radicular residual e um total de 39 casos(24,07%) de odontogênicos
inflamatórios não especificados.

P‐153

ALTERAÇÃO DE COR EM RESTAURAÇÃO DE RESINA


COMPOSTA E SUA SUBSTITUIÇÃO PARA RESTABELECER A
HARMONIA ESTÉTICA E FUNCIONAL
Júlia Magalhães da Costa Lima*; Fabiana Guedes Bandeira; Germana Coeli de
Farias Sales; Rosenês Lima dos Santos
A qualidade e falhas das restaurações estéticas devem ser avaliadas através de diagnóstico clínico e
radiográfico de forma objetiva, exigindo criterioso conhecimento profissional das possíveis etiologias
para que se possa fazer um diagnóstico correto e, em seguida, estabelecer a melhor forma de
tratamento no que se refere à necessidade de reparo ou substituição da restauração insatisfatória.
Dentre as variadas causas de falhas das restaurações e razões para sua substituição, a literatura
cientifica aponta a alteração de cor do corpo da restauração, como uma das mais citadas etiologias
responsáveis pelas falhas, a qual está relacionada com a utilização de material restaurador estético,
tais como as resinas compostas. Apresentaremos neste trabalho o caso clínico do paciente F.M.S.,
gênero masculino, 24 anos que procurou a clínica de Dentística da UFPB para receber tratamento
restaurador. Através de minucioso exame clínico e radiográfico diagnosticou‐se manchamento no
corpo da restauração de classe IV no elemento 21. A conduta clínica e a descrição do plano de
tratamento, bem como a seqüência clínica e a execução da técnica restauradora estabelecidas,
comprovaram um resultado satisfatório com sucesso no restabelecimento estético e funcional,
através de uma filosofia conservadora e adesiva.

P‐154

MODALIDADES DE TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS


FRATURAS DO ÂNGULO MANDIBULAR
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Adelgicío Rocha Neto; Ricardo Viana
Bessa Nogueira; Dirceu de Oliveira Filho
As fraturas do ângulo iniciam‐se posteriormente ao segundo molar, numa região triangular formada
pela união do ramo e corpo mandibular. Representam o terceiro (23%) sítio de solução de
continuidade mais freqüente da mandíbula, depois das fraturas de corpo (33%) e côndilo (29%). Por se
tratar de uma zona de estreitamento ósseo localizada entre o corpo e o ramo da mandíbula, o ângulo
constitui uma região de fragilidade anatômica do terço inferior da face. Do mesmo modo, a presença
do terceiro molar inferior e do forte componente muscular exige mais cuidado no manejo dessa
região. Não obstante, houve grandes avanços nas técnicas cirúrgicas e nos métodos de fixação
empregados no tratamento dessas fraturas, no entanto as controvérsias ainda persistem em relação
ao seu tratamento ideal. Diversos métodos, desde a imobilização maxilomandibular às diversas
modalidades de fixação rígida têm sido empregados no tratamento dessas fraturas com resultados
satisfatórios. O presente trabalho objetiva a apresentação dos vários abordagens de tratamento das
fraturas de ângulo mandibular, através de fixação intermaxilar, placas de 2.0 mm, modelo AO ou
Champy, e placa de 2.4 mm, discorrendo a respeito de suas principais indicações e falhas.

P‐155

AVALIAÇÃO DE RISCO DE CÁRIE EM CRIANÇAS ATRAVÉS


DO CARIOGRAMA
Ana Carolina Loureiro Gama*; Júlia Magalhães da Costa Lima; Andrea Cristina
Barbosa da Silva; Karla Serra Pereira de Figueredo; Fabio Correia Sampaio
O objetivo deste trabalho foi observar a eficácia do Cariograma na avaliação do risco de cárie de
crianças atendidas na Clínica de Cariologia da UFPB e avaliar o programa preventivo realizado na
mesma. A amostra constituiu‐se de 37 crianças de 6 a 14 anos avaliadas em dois momentos com um
período de retorno variável de 6 a 27 meses. Parte dos dados clínicos das consultas foram
transferidos para o programa Cariograma. Ao final, 74 cariogramas foram avaliados para cálculo de
percentuais. A variável do Cariograma “chance de evitar novas cavidades” (em %) na primeira
avaliação foi categorizada com os escores: 1) até 30% (n =7), 2) 31 a 70% (n=16)e 3) 71 a 100% (n=14).
Ao indicar até 30% de chance de evitar novas cavidades, a média (desvio‐padrão) do CPOD passou de
3,1 (3,5) para 4,1 (5,0) com incremento de cárie de 1,0. Na predição de 31 a 70%, a média do CPOD
passou de 2,0 (2,2) para 2,8 (2,3) com incremento de 0,8. De 71 a 100% o CPOD passou de 0,0 (0,0)
para 0,6 (2,2) com incremento de cárie de 0,6. O incremento de cárie obedeceu às predições, com
um maior incremento quando o programa previu até 30% de não desenvolver novas cavidades.
Conclui‐se que o Cariograma foi eficaz na avaliação e predição de risco de cárie nas crianças
pesquisadas. O programa preventivo da Clínica de Cariologia da UFPB foi eficaz apenas para os
indivíduos com baixa predisposição à cárie dentária.

P‐156

TÉCNICA DE RECONSTRUÇÃO DA MORFOLOGIA OCLUSAL


ATRAVÉS DA CONFECÇÃO DE MATRIZ INDIVIDUAL DE
ACRÍLICO
Viviane Cordeiro Rego Pinto*; Marina Lira Cavalcante; Eduarda Didier de
Andrade Lima; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Breno Delano Salviano de
Oliveira
A reconstrução harmônica da morfologia oclusal de dentes posteriores é dotada de grande
dificuldade para boa parte de clínicos gerais e até especialistas na odontologia. Este painel apresenta
ilustrativamente uma técnica rápida,de baixo custo, além de facilidade na execução, cujo intuito é
de facilitar e/ou melhorar para os profissionais a escultura oclusal principalmente em resina
composta de dentes posteriores.

P‐157

NEURORRAFIA: TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE REPARAÇÃO


NERVOSA
Catarina Fernandes Antas Florentino*; Camila César Medeiros de Siqueira
Britto; Roberto José Martins Filho; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
Diversas técnicas microcirúrgicas foram analisadas através da revisão da literatura com a finalidade
de obter uma otimização da regeneração de nervos periféricos. As técnicas de neurorrafia através da
sutura epineural e fascicular são as mais utilizadas como método de microcirurgia convencional,
porém, na pesquisa por meios alternativos, objetivando resultados mais satisfatórios ao processo
regenerativo dos nervos periféricos, a substituição por cola de fibrina ou uso de 2‐octilcianocrilato
com finalidade de proporcionar melhores resultados com relação às pesquisas atuais.

P‐158

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO DIABETES NA CAVIDADE


ORAL
Roberta Moura Sampaio*; Paula Hazin Lefki; Cybelle dos Santos Silva; Milena
Christine Souto Gomes Álvaro da Costa; Maria da Conceição Andrade
Pacientes portadores de diabetes mellitus tanto do tipo I, quanto do tipo II podem apresentar
manifestações orais severas, em decorrência, principalmente, do descontrole glicêmico. Nos
propomos através deste trabalho, diagnosticar e avaliar as principais complicações apresentadas por
estes pacientes. Este estudo descritivo avaliou, até o momento 43 pacientes diabéticos atendidos
no Hospital Osvaldo Cruz no período de março de 2005 a janeiro de 2006, sendo 11 do gênero
masculino e 32 do gênero feminino. A maioria (80,5%) com idade variando entre 51 e 75 anos. A
xerostomia foi a alteração bucal mais freqüente, estando presente em 74,41% dos pacientes. Em
segundo lugar, a periodontite com 65,11% . 41,26% apresentaram língua fissurada. Já entre as
alterações sistêmicas, observamos que 60,46% dos pacientes apresentavam hipertensão. Na amostra
pesquisada, até o momento, 70,70% apresentaram profundidade de sulco gengival variando entre 2 e
7mm. Sendo assim foi observado que independentemente do tipo de diabetes o que esta
relacionado ao surgimento da doença periodontal avançada é o nível glicêmico, perda de inserção,
profundidade da sondagem e níveis de perda óssea.

P‐159
UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ROTATÓRIO K3 NO PREPARO DE
CANAIS CURVOS: RELATO DE CASO CLÍNICO
Igor Ricardo Froés Cândido*; Ângelo Brito Pereira de Melo; Ricardo Jorge Alves
Figueiredo;
Cleucio Vieira Mauricio

O tratamento endodôntico obtém maior sucesso quando planejado corretamente, sendo a fase do
preparo biomecânico uma das mais importantes. Na realização do tratamento de canal em dentes
com raízes curvas há diversas dificuldades operatórias, que fazem desse tratamento, um
procedimento complexo e difícil. Uma das alternativas para solucionar estes casos de dentes com
curvatura acentuada, foi a introdução das limas endodônticas de niquel‐titânio, principalmente
aquelas de movimentos rotatórios. Em 2002, Dr. John McSpadden desenhou o sistema rotatório de
níquel‐titânio K3, com a finalidade de serem usadas para qualquer situação clínica, apresentando
maior corte, sensibilidade táctil, excelente resistência à fratura e maior rapidez no tratamento,
favorecendo menor estresse para o endodontista e paciente. O sistema K3 permite a realização de
um trabalho mais eficiente na preparação do canal, pois possui ângulo helicoloidal de estrias variadas
o que causa uma melhor eliminação das raspas de dentina, uma ponta ativa (safe cutting) com o
objetivo de não transpor o ápice radicular e diferentes tapes (02, 04 e 06). Este trabalho tem por
objetivo apresentar um caso clínico em que foi utilizado o sistema rotatório K3 para realização do
preparo biomecânico no tratamento endodôntico.

P‐160

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO DIABETES NA CAVIDADE


ORAL
Roberta Moura Sampaio*; Paula Hazin Lefki; Cybelle dos Santos Silva; Milena
Christine Souto Gomes Álvaro da Costa; Maria da Conceição Andrade
Pacientes portadores de diabetes mellitus tanto do tipo I, quanto do tipo II podem apresentar
manifestações orais severas, em decorrência, principalmente, do descontrole glicêmico. Nos
propomos através deste trabalho, diagnosticar e avaliar as principais complicações apresentadas por
estes pacientes. Este estudo descritivo avaliou, até o momento 43 pacientes diabéticos atendidos
no Hospital Osvaldo Cruz no período de março de 2005 a janeiro de 2006, sendo 11 do gênero
masculino e 32 do gênero feminino. A maioria (80,5%) com idade variando entre 51 e 75 anos. A
xerostomia foi a alteração bucal mais freqüente, estando presente em 74,41% dos pacientes. Em
segundo lugar, a periodontite com 65,11% . 41,26% apresentaram língua fissurada. Já entre as
alterações sistêmicas, observamos que 60,46% dos pacientes apresentavam hipertensão. Na amostra
pesquisada, até o momento, 70,70% apresentaram profundidade de sulco gengival variando entre 2 e
7mm. Sendo assim foi observado que independentemente do tipo de diabetes o que esta
relacionado ao surgimento da doença periodontal avançada é o nível glicêmico, perda de inserção,
profundidade da sondagem e níveis de perda óssea.

P‐161
MOLDAGEM ANATÔMICA EM PRÓTESE TOTAL: VARIAÇÃO
DA TÉCNICA
Lucio Flavio Azevedo Donato*; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Roberto
Sérgio de Vasconcelos Souza; Rodrigo Araújo Rodrigues; Roberto Sérgio de
Vasconcelos Souza
Ao longo do tempo, inúmeras técnicas de moldagem para prótese total tem sido descritas onde a
godiva foi introduzida em 1907 e desde então, tem sido largamente utilizada como material de
moldagem. Estudos recentes demonstram que a utilização de silicona de condensação mostrou‐se
válida, do ponto de vista técnico, demonstrando resultados semelhantes aos obtidos com uso de
godiva e pasta zincoenólica. Este trabalho tem como objetivo, mostrar um caso clínico de obtenção
de moldagem anatômica para prótese total utilizando a silicona de condensação pesado como
material fundamental em substituição à godiva, e a silicona leve como material complementar,
substituindo a pasta zincoenólica.

P‐162

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS TRAUMATISMOS EM


DENTES DECÍDUOS
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Lucio Flavio Azevedo Donato;
Valdenice Aparecida de Menezes; Ana Flávia Granville Garcia
O objetivo deste trabalho foi identificar características sociodemográficas e sua associação com os
raumatismos dentários na dentição decídua Foi realizado um estudo transversal com amostra de 2651
pré‐escolares matriculados em creches da rede particular (1313) e pública (1351), da cidade do Recife
(PE), Os dados foram coletados mediante exame clínico (classificação Hinds e Gregory) e entrevista
com os pais/responsáveis . A análise estatística compreendeu distribuição de freqüências absolutas e
relativas, análise bivariada, considerando‐se o nível de concordância de 5%. A concordância intra‐
examinador foi de 0,90. A prevalência de traumatismo foi de 36,8%. Todas as variáveis estudadas
revelaram diferença estaticamente significante entre os dois tipos de escola (P<0,05). Os
traumatismo foram mais freqüentes nas idades inferiores a quatro anos, e na maioria dos casos
(70,6%) não houve procura de atendimento em conseqüência do trauma. A casa e as quedas foram
respectivamente, o local e a etiologia mais citados, independente do tipo de escola avaliada. A
prevalência de traumatismo foi elevada e sendo este um problema de saúde pública, há a
necessidade da adoção de medidas preventivas, bem como da realização de campanhas educativas
que enfoquem a importância da procura de tratamento visando minimizar as seqüelas do trauma.

P‐163

CLAREAMENTO DENTAL EMPREGANDO GEL CLAREADOR


MANIPULADO E LED DE ALTA POTÊNCIA
Ana Luísa de Ataíde Mariz*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Renata Pedrosa Guimarães
O sorriso com dentes claros tornou‐se representativo dos padrões de beleza e saúde do mundo
moderno, sendo considerado ferramenta indispensável na socialização e marketing pessoal do
indivíduo. O clareamento dental tem assumido importante papel dentro deste contexto, uma vez
que se constitui como uma opção de tratamento químico conservador na reversão de cor dos dentes
escurecidos. Em 1989, HEYWOOD e HEYMANN desenvolveram a técnica do clareamento caseiro
supervisionado de grande aceitação por ser um procedimento simples e efetivo. Porém, a
necessidade de se obter o mesmo efeito em um menor tempo, fez surgir técnicas clareadoras
realizadas em consultório com auxílio de agentes mais concentrados potencializados pelo uso de
uma fonte de energia luminosa. Destaca‐se aqui, o uso do peróxido de hidrogênio a 35% com
associação à energia luminosa de LED’s (Light emitting diodes) de alta potência (super‐Led’s). O
objetivo deste estudo é apresentar uma técnica clareadora de dentes vitalizados realizada em
consultório com emprego de um gel clareador à base de Peróxido de Hidrogênio à 35% manipulado
(Phormula Ativa) com ativação por um LED de alta potência (Radii/SDI), apontando as suas vantagens
e limitações, bem como os seus possíveis riscos, através de relato de caso clínico realizado na Clínica
do Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército Brasileiro.

P‐164

LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA FACIAL DE


BELL
Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva; Camila
Martins Amorim de Moura; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A paralisia facial de Bell é uma afecção que envolve o sétimo nervo craniano que é o responsável
pelo controle dos músculos da expressão facial. Essa patologia tem como característica o
envolvimento unilateral desse nervo, e é uma seqüela de infecção causada por vírus. O paciente
desenvolve essa manifestação clínica após mudanças bruscas de temperatura, e a patologia tem um
início agudo precedido por um pródomo virótico. O prognóstico está associado à extensão do
envolvimento e com a ocorrência, no decorrer do tempo, da degeneração do nervo. Sabemos ainda
que essa afecção tem uma resolução expontânea ainda que não tratada num período de até um ano.
Apesar disso, é muito incômodo para o paciente, pois pode afetar a salivacäo, o paladar e o
lacrimejamento dependendo da topografia do acometimento do nervo facial, além do paciente
poder referir hipersensibilidade auditiva e dificuldade de fechar os olhos e os lábios. O Laser
Terapêutico está ocupando um lugar de destaque na Odontologia Moderna, devido a sua grande gama
de aplicações, tendo indicação no tratamento da Paralisia Facial de Bell. O objetivo deste trabalho é
mostrar a forma de aplicação do laser, bem como sua eficácia no tratamento desta patologia.

P‐165

ESTUDO COMPARATIVO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE


TRÊS DIFERENTES FIOS DE SUTURA MAIS UTILIZADOS EM
CIRURGIAS BUCAIS
Ana Cláudia Alves e Luna*; Fabiano Almeida dos Santos; Karla Helena de Moura
Andrade; José Rodrigues Laureano Filho
O fio cirúrgico é um material utilizado para síntese de feridas cirúrgicas, produzido sinteticamente
ou derivado de fibras vegetais ou estruturas orgânicas. Este material tem a finalidade de unir e
coaptar às bordas dos ferimentos provocados cirúrgico ou acidentalmente, objetivando permitir o
processo fisiológico de cicatrização. Sua classificação se dá quanto a sua origem, em orgânica
(animal‐cat gut e seda ou vegetal‐ algodão) e sintética (poliéster, nylon, ácido poliglicólico e
poliglanctina 910); e , quanto a sua permanência em absorvíveis e não absorvíveis. Isto posto, devido
a importância desse material nos procedimentos cirúrgicos e a escassez de trabalhos sobre o
assunto, este irá avaliar os fios de sutura tipo seda, nylon e cat Gut de um mesmo fabricante
(Somerville®) quanto a sua resistência à tração, de acordo com critérios segundo a metodologia e
pesquisa bibliográfica.

P‐166

TORUS MANDIBULAR BILATERAL – RELATO DE CASO


CLÍNICO
Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Bruno Freitas Vilar; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Ticiana Cavalcanti Sampaio; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O torus mandibular é uma exostose comum que se desenvolve ao longo da superfície lingual da
mandíbula. Ele se apresenta como uma protuberância óssea ao longo dessa superfície, sobre a linha
miloiódea, na região dos pré‐molares. Ocorre bilateralmente em mais de 90% dos casos e podem se
apresentar comumente como nódulos simples ou até mesmo múltiplos. O torus mais volumoso pode
apresentar imagem sobreposto as raízes dos dentes em radiografias periapicais e mais raramente
alcançam um volume grande o suficiente para se tocarem na linha média. Assim como ocorre com
torus palatino, a causa dos torus mandibular provavelmente é multifatorial, incluindo a
hereditariedade e fatores ambientais. Sua prevalência é mais baixa do que a do torus palatino
variando de 5% à 40%. Nota‐se uma ligeira predileção pelo sexo masculino em adultos jovens. Alguns
achados como o número de dentes presentes na arcada e o bruxismo, se correlacionam com a
prevalência de torus mandibular, os que vêm a reforçar a condição multifatorial da sua origem. Neste
caso clínico mostramos um torus mandibular bilateral grande, em paciente de 46 anos do sexo
feminino, com imagens do pós operatório com 7, 14 e 30 dias.

P‐167

A INTRODUÇÃO DA CHUPETA EM RECÉM‐NASCIDOS NA


CIDADE DO RECIFE‐PE
Marcela Maia Santos*; Manoela Almeida Santos da Figueira; Viviane Colares
Foram avaliados nesta pesquisa os fatores relacionados com a introdução da chupeta em recém‐
nascidos da cidade do Recife. Também foi verificado o conhecimento das mães em relação ao uso da
chupeta,seus benefícios e malefícios.De 1509 nascidos vivos nos meses de maio e junho foram
entrevistadas 450 mães de crianças recém‐nascidas nas maternidades municipais da cidade do
Recife,Professor Barros Lima e Professor Bandeira Filho. Os dados foram coletados através da
aplicação de um questionário em forma de entrevista com as mães dos recém‐nascidos,com
perguntas objetivas e subjetivas.A faixa etária das mesmas variou entre 18 e 42 anos,com prevalência
entre 21 e 30 anos.Verificou‐se que a maioria das mães não trabalhava fora de casa,possuindo grau de
escolaridade fundamental incompleto. Poucos foram os casos em que a mamadeira ou outro meio de
amamentação artificial foram utilizados.Mesmo com a proibição da entrada de bicos artificiais,em
torno de 21% das mães descumpriram o regulamento e cerca de 4% ofereceram a chupeta aos recém‐
nascidos.As mães que informaram não ter oferecido chupeta,justificaram:a fim de evitar hábitos,por
prejudicar o bebê ou fazer com que o bebê deixe de mamar.Apesar do conhecimento de que o uso
da chupeta não traz benefícios,uma parcela significativa das mães oferecem o utensílio logo após o
nascimento como forma de acalmar o (a) filho(a).

P‐168

CUIDADOS ODONTOLÓGICOS EM PACIENTES SUBMETIDOS


A TRATAMENTO ANTI‐NEOPLÁSICO
Amanda Maria Medeiros de Araújo*; Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos
Leite; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
O objetivo do tratamento das neoplasias é erradicá‐las, ou pelo menos, obter a melhora de sua
sintomatologia e a preservação da qualidade vida do paciente. Apesar de seus benefícios, todo
tratamento contra o câncer é potencialmente nocivo, pois apresenta muitos efeitos tóxicos. Em
vista disso, é necessário que se tenha um protocolo de atendimento para que seus efeitos deletérios
sejam minimizados. Este trabalho tem como objetivo elucidar os cuidados odontológicos que o
cirurgião dentista deve ter em pacientes submetidos ao tratamento anti‐neoplásico. Existe a
necessidade de cuidados especiais, uma vez que este tratamento provoca alterações na boca, tais
como xerostomia, mucosite, candidíase, disgeusia, cárie de radiação, osteoradionecrose, entre
outros. Sendo assim, o cirurgião dentista deve orientar o paciente quanto à higiene oral, uso de
fluoretos, anti‐fúngicos, enfim, uso de artifícios que promovam uma melhora na condição de vida do
paciente.

P‐169

A EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER BUCAL NA REGIÃO


NORDESTE
Sílvia Neves Murta Moreira*; Ana Michelle OLiveira da Silva
O câncer bucal é um problema de Saúde Pública no Brasil e o melhor meio de combatê‐lo é através
da prevenção e do diagnóstico precoce. Segundo dados do Ministério da Saúde (1995), a incidência
de câncer no Brasil aumentou 28% ao ano, no período de 1987 a 1995. O câncer foi a terceira causa de
morte no Brasil em 1995. Os registros prevêem 305.000 novos casos de câncer entre os brasileiros
para os próximos anos, com uma estimativa de 117.550 óbitos por câncer no mesmo período. Por
isso, estudos epidemiológicos têm sido fundamentais para o conhecimento de várias enfermidades
incluindo o câncer, doença maligna que tem sido descrita desde a antiguidade e que se caracteriza
pela neoformação celular e pela capacidade de disseminação rápida. A epidemiologia do câncer
possibilitou a associação de sua ocorrência com sexo, faixa etária, estilo de vida, padrão alimentar,
fatores genéticos e ambientais. Diferentes fatores como aspecto geográfico, raça, ocupação, nível
sócio‐econômico, dieta, clima, uso de tabaco, consumo de álcool, deficiência de ferro, entre outros,
estão relacionados com seu desenvolvimento. Com base no exposto, este trabalho tem como
objetivo avaliar dados epidemiológicos recentes sobre o câncer bucal na Região Nordeste.

P‐170

XEROSTOMIA EM PACIENTES SOB RADIOTERAPIA


Amanda Maria Medeiros de Araújo*; Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos
Leite;Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
Durante a radioterapia, uma das formas de tratamento para o câncer na região de cabeça e pescoço,
as glândulas salivares estão usualmente dentro da zona irradiada, o que, em geral, provoca
alterações morfofisiológicas das mesmas com conseqüente diminuição do fluxo salivar. Este trabalho
tem como objetivo ressaltar a xerostomia dentro dos efeitos deletérios do tratamento anti‐
neoplásico, pois se trata de uma das suas conseqüências mais comuns, e pode estar associada a
diversas outras patologias. Os pacientes que apresentam xerostomia geralmente se queixam de uma
sensação de queimação dolorosa na boca, dificuldade de deglutir alimentos secos e de falar,
disgeusia, aumento do consumo de líquidos, úlceras dolorosas e aumento de lesões cariosas. Devido
à redução do fluxo salivar, podem surgir outras patologias como halitose, candidíase e língua
saburrosa. É de grande importância o conhecimento do cirurgião dentista dos efeitos da xerostomia
em pacientes sob tratamento radioterápico, para que haja um tratamento adequado.

P‐171

A UTILIZAÇÃO DA ARTROCENTESE PARA OS


DESARRANJOS DA ARTICULAÇÃO TEMPORO MANDIBULAR
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan
Inaoka; Carlos Augusto Pereira do Lago
A artrocentese da articulação temporo‐mandibular (ATM) foi primeiramente descrita por NITZAN et al
em 1990 que demonstraram uma boa indicação para aqueles pacientes que apresentam dor e uma
acentuada limitação de abertura bucal. A artrocentese é a forma mais simples de intervenção
cirúrgica para a ATM e que atualmente é largamente usado no tratamento de vários desarranjos
internos desde que seja bem indicado; além de ser o menos invasivos de todos os procedimentos
cirúrgicos. este procedimento, em alguns casos, é o suficiente para conseguir a resolução dos
sintomas como também conseguir a máxima abertura bucal. A técnica como também sua indicação
será descrita sob a forma de painel.

P‐172

LASERTERAPIA: TRATAMENTO DE APOIO EM CASOS DE


MUCOSITE
Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos Leite*; Amanda Maria Medeiros de
Araújo; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
Na Odontologia Moderna, o Laser Terapêutico já está ocupando um lugar de destaque, sendo mais
uma opção de tratamento ao paciente. Este, apresenta uma gama de aplicações, podendo ser usado
isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos, sempre visando a eliminação da dor,
inflamação e acelerando, consideravelmente, a cicatrização de diversas alterações bucais.
Recentemente alguns pacientes em tratamento oncológico (quimioterapia e radioterapia), que
apresentam mucosite têm sido tratados com aplicações locais de laser de baixa intensidade,
existindo indícios de que este apresente efeitos antiinflamatório, analgésico e potencial para
acelerar a reparação da mucosa. O objetivo deste estudo é mostrar a relevância da aplicabilidade da
laserterapia na clínica odontológica, evidenciando seu uso como alternativa no tratamento das
mucosites relacionadas aos pacientes submetidos a tratamento oncológico.

P‐173

OSTEORRADIONECROSE: UMA COMPLICAÇÃO DA


RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA
E PESCOÇO
Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos Leite*; Amanda Maria Medeiros de
Araújo; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
A osteorradionecrose é uma das mais sérias complicações da radioterapia de cabeça e pescoço, onde
o osso afetado torna‐se hipovascularizado, hipóxico e hipocelular, ou seja, mais susceptível ao
desenvolvimento de infecções e necrose. Possui uma incidência maior nos primeiros três anos pós‐
radioterapia, sendo uma seqüela de ocorrência tardia. Pode ser provocada por traumas, como
exodontias, procedimentos invasivos e cirúrgicos, próteses mal adaptadas e infecções periodontais e
periapicais por toda a região irradiada previamente. Este trabalho tem como objetivo fazer uma
revisão sobre os principais aspectos da osteorradionecrose na cavidade bucal e as principais maneiras
de prevenção e tratamento desta. Sendo assim, o conhecimento dessa afecção, sobretudo no que se
refere à sua etiologia, prevenção, diagnóstico e tratamento, torna‐se essencial ao cirurgião‐dentista,
que é o responsável pela manutenção da saúde bucal nestes pacientes.

P‐174

FRATURA BILATERAL DE CÔNDILO MANDIBULAR


ASSOCIADA A FRATURAS MÚLTIPLAS DE MANDÍBULA:
RELATO DE CASO
Leonardo Mendes de Lima*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Ana
Carolina Nunes Furtado; Teresa Lisieux Silva Santos; David Moraes de Oliveira
O côndilo mandibular, por ter uma anatomia peculiar e participar da mastigação, fonação e
deglutição necessita de um tratamento diferenciado quando fraturado. A fratura de côndilo pode ser
classificada em fratura da cabeça do côndilo, do colo ou subcondiliana, podendo ocorrer desde
variadas angulações até desarticulação total dos cotos fraturados. O diagnóstico clínico envolve
maloclusão; limitação da função mandibular, edema, hematoma e dor. A realização de radiografia
e/ou tomografia complementa o diagnóstico. O tratamento deste tipo de fratura, se aberto ou
fechado, é uma das maiores controvérsias da Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial na
atualidade, embora trabalhos recentes mostrem que os resultados oclusais e estéticos tendem a
serem mais favoráveis com o tratamento aberto. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura bilateral de côndilo mandibular associada a fratura bilateral do processo
coronóide e fratura de sínfise mandibular. O acesso cirúrgico retromandibular foi utilizado, sendo as
fraturas tratadas com bloqueio maxilo‐mandibular trans‐operatório, fixação bilateral dos cotos
fraturados com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm e fonoterapia pós‐operatória sem uso de
elásticos. O caso encontra‐se em acompanhamento pós‐operatório de dois anos, com evolução
dentro da normalidade.

P‐175

A DOENÇA PERIODONTAL E SUA INTERFERÊNCIA NAS


ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
Chrystiane Guedes de Oliveira*;Alessandra Oliveira Barreto; Thiago Antônio
Raulino do Nascimento; Ana Rafaela Luz de Aquino; Eduardo Gomes Seabra
Os estudos recentes a respeito da patogênese da doença periodontal, seus fatores modificadores e
complicações sistêmicas evidenciam cada vez mais a relação entre saúde sistêmica e saúde bucal.
Esta conexão entre doença periodontal e condições sistêmicas propiciou avanços significativos no
campo da medicina periodontal que tem ressaltado os efeitos potenciais da doença periodontal
numa vasta amplitude de sistemas orgânicos, entre eles o sistema cardiovascular. O presente
trabalho tem por objetivo mostrar, a partir de dados da literatura, a possível interferência da doença
periodontal nas alterações cardiovasculares tendo por base a presença de mediadores da inflamação
como justificativa biológica para a comunicação entre as patologias.

P‐176

PIERCING: TIPOS, LOCALIZAÇÕES E COMPLICAÇÕES


Jouse Bezerra Cavalcanti*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos; Daniella Lira do Nascimento
O “piercing” é uma prática antiga e não está associada somente à juventude, já que em alguns casos
também pode estar relacionada com tradições culturais e religiosas. A prática de perfuração do corpo
em sítios anatômicos incomuns para colocação de jóias, tem ganhado bastante popularidade entre
os jovens de diversos países e camadas sócio‐econômicas. Esse acessório vem sendo motivo de
preocupação e discussão pelos odontólogos devido a suas interferências prejudiciais na cavidade
oral. Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de “piercing”, suas
localizações, como também as principais complicações na cavidade oral e perioral, através de
ilustrações e informações obtidas a partir de revisão da literatura. Dessa forma, oferecendo à
comunidade odontológica informações a cerca de complicações como reações inflamatórias,
parestesias, recessão gengival, bem como a presença de possíveis contaminações, tipo hepatite B, C
e AIDS.

P‐177
DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO NOS
EVENTOS DE ISQUEMIA CÉREBROVASCULAR
Thiago Antônio Raulino do Nascimento*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Iane
Inarde de Siqueira Damasceno; Alessandra Oliveira Barreto; Eduardo Gomes
Seabra
Os estudos sobre a doença periodontal e sua associação com os demais sistemas orgânicos revelam a
possível contribuição da infecção do periodonto na patogênese da arterioesclerose, visto que a
população bacteriana subgengival em portadores da doença periodontal desencadeia uma série de
reações imunoinflamatórias que entram em confronto com os próprios organismos gram negativos e
seus produtos bacterianos. Verificada esta resposta do hospedeiro entende‐se a interação entre a
doença periodontal e distúrbios vasculares, causada por estímulo bacteriano a processos
inflamatórios e alteração sérica de fibrinogênio plasmático e proteína C reativa que irão contribuir
para uma hipercoagulabilidade. O Objetivo deste trabalho é mostrar a doença periodontal como um
fator de risco nos eventos de isquemia cérebrovascular

P‐178

PIERCING: TIPOS, LOCALIZAÇÕES E COMPLICAÇÕES


Jouse Bezerra Cavalcanti*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos; Daniella Lira do Nascimento
O “piercing” é uma prática antiga e não está associada somente à juventude, já que em alguns casos
também pode estar relacionada com tradições culturais e religiosas. A prática de perfuração do corpo
em sítios anatômicos incomuns para colocação de jóias, tem ganhado bastante popularidade entre
os jovens de diversos países e camadas sócio‐econômicas. Esse acessório vem sendo motivo de
preocupação e discussão pelos odontólogos devido a suas interferências prejudiciais na cavidade
oral. Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de “piercing”, suas
localizações, como também as principais complicações na cavidade oral e perioral, através de
ilustrações e informações obtidas a partir de revisão de literatura. Dessa forma, oferecendo à
comunidade odontológica informações a cerca de complicações como reações inflamatórias,
parestesias, recessão gengival, bem como a presença de possíveis contaminações, tipo hepatite B, C
e AIDS.

P‐179

A INTEGRALIDADE COMO NORTEADORA DO PROJETO


PEDAGÓGICO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
ODONTOPEDIATRIA DA UFPE
Alice Kelly Barrera*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo; Geraldo Bosco
Lindoso Couto
A integralidade da atenção em saúde implica na compreensão ampliada do processo saúde‐doença,
na articulação de saberes e práticas multiprofissionais e na alteridade com os usuários, para a
inovação da atenção em saúde em todos os cenários onde as práticas sanitárias são exercidas. Desta
forma, a integralidade serve para propor e orientar as necessárias mudanças na formação de
profissionais de saúde. A especialização em odontopediatria da UFPE, comprometida com a formação
de profissionais que reflitam as necessidades sociais de saúde da população promoveu, desde 1993,
uma mudança na grade curricular. O projeto objetivou promover a integralidade da atenção
capacitando os alunos para realizar conjuntamente ações de promoção, proteção, prevenção,
tratamento, cura e reabilitação, nos níveis individual e coletivo. A prática proposta é organizada
através das seguintes etapas: acolhimento da clientela; diagnóstico clínico, psicológico e sócio‐
epidemiológico da criança e família; determinação do risco sócio‐biológico; planejamento; e ações
promocionais, preventivas, clínicas básicas e de alta complexidade. O projeto, pautado no paradigma
de promoção da saúde e na integralidade, afirma o compromisso com a formação de profissionais
com visão humanista ao priorizar as várias dimensões do processo saúde‐doença. Cooperando, assim,
com a política nacional de saúde bucal, ao adequar a formação de recursos humanos.

P‐180

A IMPORTÂNCIA DO APARELHO FOTOPOLIMERIZADOR E


SUAS VARIANTES NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Alessandra Oliveira Barreto*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Thiago Antônio
Raulino do Nascimento; Iane Inarde de Siqueira Damasceno; Adriana da Fonte
Porto Carreiro
O aparelho fotopolimerizador é utilizado na Odontologia para polimerização de resinas compostas
fotoativadas, entre outros materiais odontológicos e possui alguns fatores que influenciam
diretamente no resultado final da polimerização. O tempo de polimerização, tempo pós‐
polimerização, ano de fabricação, marca e tipo do fotopolimerizador, freqüência de uso, realizações
de manutenção, intensidade de luz e profundidade em resina composta, são apenas alguns exemplos
de fatores que estão relacionados com o fotopolimerizador. Portanto, este trabalho tem por
objetivo apresentar o fotopolimerizador, sua ideal utilização, suas variantes e a importância da
manutenção e dos cuidados que devem ser tomados na utilização deste aparelho odontológico.

P‐181

REIMPLANTE DENTAL: RELATO DE CASO


José Augusto Alves de Noronha*; Randerson Menezes Cardoso; Bruno Henrique
Veloso Coutinho;
Paulo Correia de Melo Júnior ; Katia Cybelle Oliveira Barros

A manobra que conciste na recolocação de um dente em seu próprio alvéolo de onde tenha sido
avulsionado de forma intencional ou acidental é chamada de reimplante dental. Tal procedimento
vem aumentando de forma significativa devido aos traumatismos decorrentes de prática esportiva,
quedas, acidentes de bicicletas e automóveis. Na maioria das vezes não há conhecimento suficiente
do acidentado, familiares, ou de quem o atendeu, acarretando danos que poderiam ser atenuados ao
paciente. O presente trabalho relata um caso clínico de reimplante dental, abordando os principais
aspectos e condutas a serem tomadas.

P‐182

CONHENCENDO OS CREMES DENTAIS CLAREADORES


Ana Luísa de Ataíde Mariz*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Renata Pedrosa
Guimarães; Paulo Fonseca Menezes Filho
O desenvolvimento e popularização das técnicas de clareamento dental tornaram possível o alcance
de um sorriso claro e com harmonia de cor. A maioria dos indivíduos se preocupa em ter dentes
claros e atendem ao apelo estético das propagandas dos produtos de higiene bucal, como por
exemplo, os colutórios e cremes dentais tidos como clareadores práticos e de rápido efeito, os quais
são vendidos em farmácias e supermercados, sendo de fácil acesso à população. No entanto, a
maioria desses cremes dentais apresentam eficiência limitada, uma vez que contém apenas
abrasivos em sua composição para remoção de manchas da superfície externa dos dentes. Somente
alguns destes produtos contêm agentes químicos clareadores que poderiam justificar a sua eficácia.
Este trabalho, realizado no Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife,
objetiva mostrar o resultado da análise composicional de cremes dentais com apelo clareador
vendidos na cidade do Recife, a partir da observação das bulas dos mesmos, evidenciando o caráter
polidor (abrasivo) da sua maioria.

P‐183

A IMPORTÂNCIA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA EM


ODONTOPEDIATRIA
Ana Cláudia Alves e Luna*; Liliane Campos Leal; Karla Helena de Moura
Andrade
O desenvolvimento dos princípios da radiografia panorâmica representa uma grande inovação em
imagem odontológica. Antes, os exames radiográficos dentais limitavam‐se às tomadas radiográficas
intraorais e de projeção lateral oblíqua dos maxilares. A partir de então, os profissionais se tornaram
capazes de produzir imagens de ambos os maxilares e suas respectivas dentições em um único filme,
através de um rápido e relativamente simples procedimento. A radiografia panorâmica tornou‐se,
então, um importante exame radiográfico utilizado para o diagnóstico e planejamento terapêutico
das doenças dos dentes e dos ossos da face. Vale ressaltar que as práticas que envolvam o uso de
radiações ionizantes devem obedecer a princípios básicos, como a justificativa e a otimização, para
que se possa usufruir dos benefícios dessas aplicações. Os pacientes infantis são mais sensíveis aos
efeitos da radiação ionizante, por isso é fundamental se obter radiografias que respeitem um critério
bastante específico de indicação, bem como de boa qualidade e com a menor exposição ao
paciente. Em Odontopediatria, esse exame tem amplas indicações, tanto na prevenção como no
diagnóstico de distúrbios dentais e faciais, bem como no acompanhamento e desenvolvimento das
dentições.

P‐184
FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PAF: RELATO
DE CASO
Diogo Marinheiro Domingos*; Teresa Lisieux Silva Santos; Adriana Medeiros
Aladim de Araújo; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A fratura da mandíbula constitui, dentro dos traumatismos faciais, uma das de maior incidência e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fratura
com fragmentação de tecido ósseo tendo como etiologia principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve desoclusão dentária, mobilidade dos cotos fraturados, limitaçao de
função, perda de sensibilidade do alveolar inferior além de sinais inespecíficos como edema,
hematoma, dor e sangramento. Exame radiográfico com tomadas convencionais (postero‐anterior,
lateral obliqua e perfil) e tomografia computadorizada em norma axial e sagital complementam o
diagnóstico. A melhor opção de tratamento constitui‐se em imobilização maxilo‐mandibular
transoperatória, redução e fixação interna rígida. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura cominutiva de corpo, ramo e ângulo mandíbular,no qual foi realizado
tratamento através de bloqueio maxilo‐mandibular transoperatório com parafuso do sistema IMF e
fixação interna rígida com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm. Os autores discutem as
vantagens dos sistemas utilizados em relação aos tradicionas. O caso encontra‐se proservado por um
ano.

P‐185

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE MANDÍBULA ATRÓFICA EM


PACIENTE IDOSO
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos;
Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro
O avanço das pesquisas na medicina tem proporcionado uma melhoria no padrão de vida da
população como consequência houve um aumento na expectativa de vida gerando um aumento no
número de idosos. Logo há uma progressão na exposição dos mesmos aos agentes agressores da vida
moderna transformando‐os em alvos dos traumatismos maxilofaciais. portanto o idoso portador de
trauma facial pode ser tratado tanto por meios conservadores quanto por técnicas cirúrgicas
agressivas. Devendo levar em consideração o trauma e não apenas a idade. logo este trabalho tem
como objetivo apresentar por meio de painel o tratamento cirúgico de fratura de mandíbula atrófica
em paciente idoso.

P‐186

NORMAS DE SEGURANÇA PARA CLÍNICA DE LASER


Diego Oliveira Coutinho*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
A luz LASER está sendo utilizada amplamente na área Médica e Odontológica com sucesso
comprovado; porém, é fundamental o cumprimento de determinadas normas de segurança. São
muitos os danos que podem ser causados pela incidência direta e indireta da luz laser fora do local
desejado, sendo a região ocular a mais vulnerável. Isso pode ocorrer quando se transgride as normas
internacionais de máxima exposição possível. O manuseio inadequado dos aparelhos também oferece
riscos de acidentes, podendo ocasionar liberação de substâncias tóxicas, eletrochoque, dentre
outros problemas. Para diminuir ou eliminar os riscos de acidentes e evitar efeitos indesejados do
laser, é imprescindível a compreensão dos princípios físicos que regem seu funcionamento. É
importante também conhecer os possíveis danos aos tecidos biológicos, bem como as normas de
segurança que incluem, desde a proteção do operador como utilização de óculos de proteção
apropriados para cada tipo de laser, até o manuseio correto dos equipamentos. Nossa proposta é
oferecer um painel padrão para Clínicas que utilizem a luz laser nas mais variadas formas,
considerando os riscos inerentes à utilização dos aparelhos, bem como a ilustração de todas as
normas de segurança. Espera‐se, com isso, contribuir para a utilização adequada deste recurso nas
Clínicas especializadas, com o máximo de segurança para os pacientes e para os profissionais.

P‐187

FRATURA BILATERAL DE MANDÍBULA: RELATO DE CASO


Carla Salvatierra Soares*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Diogo Marinheiro
Domingos; Manuela Bezerra; David Moraes de Oliveira
As fraturas mandibulares estão entre as fraturas faciais mais freqüentes. Os efeitos deste tipo de
fratura podem ser devastadores para o sistema estomatognático, assim como deixar seqüelas severas
para os pacientes. A presença de uma ação muscular intensa no osso mandibular, na maioria dos
casos leva a um grande deslocamento dos cotos fraturados. A fixação interna rígida é uma proposta
de abordagem cirúrgica que tem como objetivo fazer a redução e fixação da fratura usando um
sistema de placas e parafusos. Através deste sistema a fratura é tratada dentro de uma filosofia onde
deveremos promover o contato mais íntimo entre os cotos fraturados, reconstituindo as linhas
naturais de reforço do osso mandibular, possibilitando um reparo ósseo mais previsível e um retorno
mais cedo do paciente a suas atividades. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um paciente
adolescente, portador de fratura bilateral de mandíbula com deslocamento severo do fragmento
fraturado provocado pela ação da musculatura supra‐hiodea, masseter e pterigóideo medial, o qual
foi tratado com fixação interna rígida, de acordo com os princípios da AO. O caso encontra‐se
proservado por dois anos. Os autores realizam ainda uma breve discussão sobre princípios e técnicas
de fixação interna rígida.

P‐188

NEURORRAFIA COM ADESIVO BIOLÓGÍCO


Camila César Medeiros de Siqueira Britto*; Catarina Fernandes Antas
Florentino; Roberto José Martins Filho; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
O objetivo do trabalho é mostrar a importância do adesivo biológico na neurorrafia, já que a
tendência da microcirurgia é ser menos invasiva possibilitando uma reparação mais eficiente como
uso de material o mais natural possível para o organismo. Através da revista da literatura foi
observado que as técnicas de neurorrafia apresentavamuma boa eficiência porém, a utilização do
adesivo biológico tanto isolado como associado as técnicas convencionais mostrou uma melhora
considerável nos resultados cirúrgicos. O uso do adesivo biológico vai trazer uma série de vantagens
na técnica cirúrgica porém , este só deve ser utilizado em circunstâncias ideais. Se este material é
bem utilizado, do ponto de vista técnico, mas o momento não é oportuno não vamos obter um
resultado satisfatório. Acompreensão das propriedades desse material e a indicação de seu uso
resultamde uma apreciação importante das vantagens e benefícios que podemser conquistados
comsua utilização. Esses fatores aplicados a microneurocirurgia dos nervos periféricos constituem
elementos importantes para melhorar seus resultados, reduzir significativamente as dificuldades
relativas a realização das microsuturas nervosas convencionais e melhorar a qualidade de emprego da
técnica microcirúrgica.

P‐189

FRATURA ATÍPICA DOS PROCESSOS CORONÓIDE E


PTERIGÓIDES POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO: RELATO
DE CASO
Carla Salvatierra Soares*; José Rodrigues Laureano Filho; Leonardo Mendes de
Lima; Ana Carolina Nunes Furtado; David Moraes de Oliveira
As fraturas dos processos pterigóide e coronóide são bastante raras. Boole et al. (2001) relatou 5.196
fraturas mandibulares, onde somente 30 (1%) envolveram o processo coronóide. Fraturas isoladas do
processo coronóide devido ao trauma direto são mais raras ainda, porque este processo é protegido
anatomicamente pelo complexo zigomaticomaxilar e musculatura associada. As fraturas do processo
pterigóide estão geralmente associadas à fraturas Le Fort II, Le Fort III e as fraturas
zigomaticomaxilares complexas. O presente painel tem por objetivo relatar o caso de um paciente
vítima de agressão por projétil de arma de fogo em face (transfixante). Ao exame físico observou‐se
oclusão normal, limitação dos movimentos mandibuláres, dificuldade para mastigar, ferimento
perfuro‐contuso em região parotídea direita correspondente ao orifício da entrada e ferimento
similar do lado esquerdo na mesma região correspondendo ao orifício da saída. Ao exame
tomográfico contatou‐se fratura cominutiva do processo coronóide esquerdo e a fratura cominutiva
bilateral dos processos pterigoides. Nenhuma outra alteração associada ao trajeto da bala foi
observada nas imagens. O tratamento foi conservador. Os achados clínicos, tomográficos, tratamento
e acompanhamento de um ano serão apresentados e discutidos.

P‐190

A IMPORTÂNCIA DO CORRETO DIAGNÓSTICO NO TRAUMA


BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti*; Suzana Lubambo de Melo; Roberto José
Martins Filho; Paloma Rodrigues Genú
Os traumas faciais freqüentemente resultam em injúrias aos tecidos moles, dentes e ossos da face.
O diagnóstico no trauma facial é um processo no qual o profissional, através de um exame clínico
detalhado e com o auxílio de radiografias convencionais, tomografias computadorizadas e
tridimensionais, determina o correto diagnóstico das lesões envolvendo o complexo maxilo‐facial. A
metodologia do exame das lesões traumáticas da face pode apresentar certa dificuldade, pois
normalmente os traumas faciais envolvem mais de uma estrutura óssea ou várias regiões da face ao
mesmo tempo. O examinador deverá ter o cuidado para não emitir o diagnóstico final, sem estar de
posse de todos os recursos que estejam ao seu alcance. A introdução da tomografia
computadorizada e tridimensional determinou a exatidão no diagnóstico dos traumas faciais. Em
décadas passadas, o profissional ficava limitado aos exames radiográficos convencionais como meios
auxiliares de diagnóstico. Muitas fraturas do terço médio facial não eram evidenciadas nestes exames
e, como resultado, observava‐se o insucesso cirúrgico. Por mais experiente que seja, o profissional
não deve subestimar a importância dos complementos de diagnóstico. Através da exposição de casos
clínicos, nosso trabalho visa enfatizar a exploração dos diversos recursos existentes no
estabelecimento do correto diagnóstico das fraturas faciais.

P‐191

SÍNDROME DE STURGE‐WEBER
Aline de Lima Ludgero*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Ana Cláudia Amorim Gomes
A síndrome de Sturge‐Weber é uma rara condição do desenvolvimento, não‐hereditária,
caracterizada por proliferações vasculares hamartomatosas, que envolvem os tecidos do cérebro e
face. Acredita‐se que seja causada pela persistência de um plexo vascular ao redor da porção cefálica
do tubo neural. Este plexo desenvolve‐se na sexta semana de vida intra‐uterina, porém
normalmente regride na nona semana. As radiografias do crânio podem revelar calcificações
giriformes no lado afetado, mostrando um relacionamento direto entre as maiores manifestações
anatômicas (isto é, calcificação atrófica) no hemisfério envolvido quando a lesão é unilateral. Os
principais sinais da síndrome são no nevo facial em território do trigêmio e a angiomatose da
leptomeninge homolateral. A característica mais freqüente é a presença de crises epilépticas entre
75 e 90% dos casos. As manifestações bucais incluem lesão hemangiomatosa no lábio, mucosa bucal,
língua, palato e gengiva, a qual pode exibir leve hiperplasia vascular, atribuída ao aumento do
número de vasos. O envolvimento ocular pode se manifestar por glaucoma e malformações
vasculares da conjuntiva, episclera coróide e retina. Esse trabalho tem por objetivo relatar um caso
clínico de uma paciente, 25 anos de idade, portadora dessa síndrome, com a finalidade de permitir
ao cirurgião‐dentista maiores conhecimentos.

P‐192

TRATAMENTO DE CLASSE III COM SKY HOOK – RELATO DE


UM CASO CLÍNICO
Tiago Maia Fernandes Oliveira*; Davi de Paula Albuquerque; Marco Aurelio
Queiroga Bezerra de Medeiros
A classe III é um dos problemas esqueléticos de correção mais difícil devido ao seu alto componente
genético envolvido, já comprometendo o crescimento e desenvolvimento crânio‐facial em fases
muito precoces. Dentre os aparelhos usados em sua interceptação, o Sky Hook mostra‐se com
eficiência satisfatória quando usado adequadamente até a fase de dentadura mista precoce, por
oferecer um certo conforto e aplicar uma intensidade de força ortopédica mecânica suficiente para a
melhoria do problema, descruzando a mordida anterior e proporcionando um melhor relacionamento
maxilo‐mandibular e uma melhor acomodação da musculatura buco‐facial. Este aparelho é composto
por uma mentoneira associada a ganchos posteriores para apoio craniano e tração posterior da
mandíbula, e ganchos anteriores para adaptação de elásticos intrabucais para tração anterior da
maxila, de onde provêm a denominação de Tração Reversa para o tipo de mecânica utilizada. O
objetivo deste estudo é mostrar a forma de confecção, o mecanismo de ação e, finalmente, o
resultado do uso do aparelho através de um caso clínico.

P‐193

CORREÇÃO DE SEQUELA DE FRATURA DE MANDIBULA


UTILIZANDO OSTEOTOMIA SAGITAL E OSTEOTOMIA
MEDIANA
Onilson da Rocha Mendes Júnior*; José Rodrigues Laureano Filho; Paul
Maurette; André Vajgel Fernandes
Com o desenvolvimento no tratamento de fraturas faciais, utilizando a fixação interna rígida, a
exigência da precisão é aumentada, e uma discrepância no alinhamento dos fragmentos e
osteossíntese, poderá produzir severos defeitos, onde as complicações mais comum estão
relacionados a disfunção da articulação temporo‐mandibular, infecção e má‐oclusão. O planejamento
cirúrgico da seqüela de fratura, tem inicio desde a indicação com a presença de distúrbios estéticos
e funcionais, acompanhado por exames por imagens e cirurgia de modelos, onde ira reproduzir as
osteotomias planejadas com a instalação de um guia cirúrgico para guiar a oclusão desejada.Este
painel tem por finalidade mostrar um caso de seqüela de trauma em região de mandíbula,
apresentando fratura bilateral de côndilo e região de parassínfise unilateral, com aspectos intra‐orais
de má‐oclusão com mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior do lado direito, realizando
um tratamento cirúrgico através da osteotomia sagital e osteotomia mediana para corrigir distúrbios
funcionais.

P‐194

MICROABRASÃO: UMA ALTERNATIVA CONSERVADORA E


EFICAZ NO TRATAMENTO DE MANCHAS SUPERFICIAIS DO
ESMALTE
Ana Rosa Costa Cunha Lorenz*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio
Heliomar Vicente da Silva; Juliana Raposo Souto Maior
Atualmente, as alterações de cor que acometem o esmalte dental, tem trazido muitos pacientes ao
consultório odontológico em busca de uma condição estética mais favorável. Dentre algumas
alterações encontradas temos: a fluorose dental, a hipoplasia e a hipocalcificação de esmalte. Estas
são classificadas como manchas intrínsecas e comumente superficiais, possivelmente tratadas pela
técnica de microabrasão do esmalte. A microabrasão é uma técnica bastante conservadora, que visa
à remoção total ou parcial destas alterações de cor, inclusive podendo ser associado a um
tratamento restaurador ou clareamento dental, visando otimizar os resultados alcançados. O nosso
trabalho se propõe a mostrar uma das técnicas mais atuais e eficazes relativas a microabrasão,
enfatizando suas vantagens, desvantagens, indicações, contra – indicações e os resultados
alcançados. O caso mostrado foi realizado na Clínica do Curso de Especialização em Dentística do
Hospital Geral do Recife – Exército Brasileiro, a técnica empregada utiliza o ácido fosfórico a 35% e
pedra pomes como agente microabrasivo, aplicado no esmalte alterado sob pressão.

P‐195

EXOSTOSE: CASO CLÍNICO


Tiago Paulino de Albuquerque*; Isana Cristina Mendes Lessa; Juliana Rocha
Moreira; Diogo Luiz Bastos Brainer
A exostose é uma anomalia do desenvolvimento que atinge as corticais ósseas formando
protuberâncias benignas, atinge com maior freqüência adultos jovens e tem etiologia desconhecida.
Esses defeitos do esqueleto humano acometem diversas partes do corpo e de diferentes formas,
aparecem com grande incidência em região metafisária de ossos longos e sua presença na cavidade
oral é constante. No complexo maxilo‐facial o caso mais comum é o torus palatino, perfazendo cerca
de 20% dessas anomalias, seguido do torus mandibular (8%) e de incidências mais raras, como as
exostoses vestibulares e a reacional sub‐pôntica. Essas formações ósseas são assintomáticas e só
requerem tratamento se vierem a se tornar barreiras funcionais ou estéticas para o paciente. Este
painel traz um caso clínico de exostose em região de mento, objetivando a compreensão global da
lesão, assim como o tratamento cirúrgico, desde o seu planejamento e exames pré operatórios,
passando por técnicas de diérese, hemostasia, síntese, até o sucesso pós‐operatório.

P‐196

REABILITAÇÃO METAL – FREE EM AGENESIA DO 12


Eugenio Jose Diletiere Figueiredo*; Jose Euripedes de Oliveira; Carla Cordeiro
Furtado Pontes; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento de freqüência relativa, que acomete mais
predominantemente os incisivos laterais. A reparação do elemento ausente da forma mais
conservadora, requer na maioria das vezes, a associação da ortodontia, implantodontia e
prótese.Tratando‐se de elemento anterior que compromete a estética,é de boa conduta a
confecção do elemento dental, com uma alternativa livre de metal. O presente trabalho, ilustra uma
condição clinica de agenesia do elemento 12,reabilitado com o sistema IPS Empress 2,após
tratamento clinico,associando as especialidades citadas.

P‐197

USO DE MINIMPLANTES COMO DISPOSITIVO DE AUXÍLIO


PARA A VERTICALIZAÇÃO DE SEGUNDOS MOLARES
IMPACTADOS
Selene Carvalho Padilha*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
Os sistemas de implante osseointegrados, tem ocupado lugar de destaque na odontologia. Com uma
atuação clínica multidisciplinar, pode‐se utilizar deste recurso em diferentes especialidades com
finalidades específicas. Logo, a ortodontia em busca de formas de tratamentos que proporcionem
benefícios funcionais, mas também que utilizem‐se de dispositivos estéticos, tem feito uso dos
implantes osseointegrados como sistemas de ancoragem estável em diversos tipos de casos. Dentre
estes, como suporte à verticalização de elementos dentais. Este relato de caso clínico expõe,
através de uma abordagem cirúrgica, a utilização de minimplantes, como ancoragem ortodôntica
para verticalização de segundo molar impactado. Foi realizado exodontia de terceiro molar inferior e
posterior inserção do implante na região de ramo, próximo a área que sofreu extração, fixação do fio
ortodôntico no implante e na coroa do primeiro molar inferior e posteriormente início da
movimentação. Demonstrando que a opção de tratamento com este sistema de ancoragem
constitui‐se numa alternativa bastante viável para uso na clínica ortodôntica.

P‐198

RELAÇÃO DA OCLUSÃO COM A POSTURA CORPORAL


Pamela Mertens Casa Nova*; Rafael Claudino Lins; Marina Lins Mayone de
Melo; Renata Silva Melo Fernandes
O corpo humano busca constantemente o equilíbrio, e em virtude disso realiza compensações
periódicas frente a alterações. Essas compensações, entretanto, nem sempre conseguem equilibrar
o organismo como um todo, levando, certas vezes, a uma desestruturação em um outro sistema; a
exemplo disso temos a relação mantida entre o tipo de oclusão e a postura corporal do indivíduo.
Nosso trabalho tem como objetivo estudar, através de uma revisão sistemática, a relação dos
padrões oclusais com a postura corporal tendo em vista a interação entre os dois sistemas: os dentes
quando mal posicionados podem conduzir à modificação dos movimentos mandibulares os quais
interferirão no funcionamento da articulação temporomandibular e dos músculos co‐relacionados;
isso, consequentemente, irá alterar a distribuição do peso da cabeça a qual necessitará de um
contracompensação a ser realizada pelo corpo, influenciando, logo, a postura corporal. Da mesma
forma, hábitos posturais inadequados levam a uma alteração do posicionamento mandibular, por
conseguinte, a relação dental é afetada. Concluímos, após o levantamento de informações, que os
cirurgiões dentistas devem sempre associar ao tratamento reabilitador a avaliação da inter‐relação
existente entre o padrão oclusal e a postura corporal.

P‐199

PROJEÇÃO REAL DA ARTICULAÇÃO


TEMPOROMANDIBULAR NA RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Erika Carvalho Simões de Melo*; Marco Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins
Novais Barbosa
A articulação temporomandibular (ATM) é uma articulação complexa pelo fato de desenvolver a sua
atividade na interdependência de sistemas como o muscular e ligamentar, a oclusão, bem como da
articulação homóloga do lado oposto. Desta forma, as disfunções que acometem essa articulação
possuem certas peculiaridades e são alvos de debates com relação aos seus diagnósticos e
respectivos tratamentos. A imaginologia da ATM visa complementar dados não suficientemente
adquiridos com o exame clínico, apesar de ser considerada uma das regiões mais difíceis de se avaliar
radiograficamente. Ainda hoje, a radiografia panorâmica, incluindo técnicas modificadas para a área
da ATM, é muito solicitada para o estudo radiográfico das ATMs, no entanto apresenta uma limitação
muito grande quanto a sua precisão para as alterações nessa estrutura, por fornecer uma imagem
“lateral” e incerta do côndilo mandibular. Atualmente, a tomografia, seja convencional ou
computadorizada, é considerada o exame de eleição para avaliar todas as estruturas ósseas da ATM,
através dela podemos obter imagens em diferentes cortes, sem sobreposição e mais próxima da
realidade. O objetivo deste trabalho é mostrar a projeção real da articulação em radiografias
panorâmicas e a importância das tomografias para avaliação de alterações dos componentes ósseos
da ATM.

P‐200

CLASSIFICAÇÃO E EFICÁCIA DOS CREMES DENTAIS


DISPONÍVEIS NO MERCADO BRASILEIRO
Luciane de Jesus Bezerra dos Santos*; Ana Luiza Barbosa Fernandes de Castro;
Maria Carolina Maranhão de Oliveira; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Os diferentes componentes que são adicionados aos cremes dentais, conferem as mais diferentes
propriedades. O conhecimento destas propriedades permite que a indicação seja feita de maneira
adequada, tornando o dentifrício mais eficaz. Os dentifrícios que possuem flúor, nas suas mais
variadas fórmulas e concentrações, apresentam a propriedade anti‐cárie, uma vez que, atuam no
processo de remineralização do esmalte, evitando a instalação e/ou progressão da lesão cariosa. As
formulações que utilizam o Triclosan, por exemplo, têm o propósito de atuar na inibição da
formação do biofilme e, conseqüentemente, na prevenção da doença periodontal. Além das
propriedades preventivas, existem os com propriedades terapêuticas, como os dessensibilizantes e
branquadores. Trata‐se de um estudo de revisão de literatura, onde os autores pretendem relacionar
as classificações dos dentifrícios disponíveis no mercado brasileiro, com suas propriedades e eficácia
de seus componentes na clínica diária.

P‐201

REANATOMIZAÇÃO DENTAL PARA RECOMPOR A ESTÉTICA


DO SORRISO: RELATO DE UM CASO
Erika Carvalho Simões de Melo*; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral;
Adolfo José Cabral
A Odontologia Estética nunca esteve tão em evidência como nos últimos tempos. Além de devolver a
beleza aos dentes, também se preocupa em restabelecer a função mastigatória e proporcionar o
equilíbrio e harmonia ao sorriso. A procura pelos tratamentos estéticos nos consultórios dentários é
um fator crescente na nossa sociedade, pois muitas pessoas estão preocupadas com a aparência dos
seus dentes e em ter um sorriso perfeito. Neste trabalho vamos mostrar um caso clínico, no qual a
paciente apresentava dificuldade de se relacionar em virtude do formato anatômico deficiente de
alguns elementos dentários, sendo assim, vergonha de sorrir e auto estima baixa. Então, foi
realizado um desgaste seletivo nos incisivos centrais superiores que apresentavam forma de leque,
realização do clareamento dental e posterior aumento dos incisivos laterais com a utilização de
resina composta, desta forma conseguimos obter resultados satisfatórios e um sorriso perfeito e
harmônico. Podemos concluir que dedicar‐se ao ofício de melhorar sorrisos é ter que lidar com
muitas expectativas, por isso, é preciso que o profissional tenha um senso crítico e saiba lidar com
pacientes que estão a procura de um sorriso mais agradável e querem muito mais do que cuidar da
saúde oral.

P‐202

REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO NA FACE: CASOS


CLÍNICOS
Ana Elizabete Jacob Pedrosa*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Thaiz
Carrera Arrabal Fernandes; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A presença de corpos estranhos, ou seja, de substâncias alheias ao organismo vivo que venham,
acidentalmente ou intencionalmente, a penetrar e permanecer no interior dos tecidos podem causar
proliferação bacteriana, causando infecções, ou agir como antígeno e estimular reação inflamatória
crônica, o que demonstra a grande relevância da excisão cirúrgica do corpo estranho. A íntima
relação entre o corpo estranho e as estruturas anatômicas vitais da face geram uma importância no
manejo, tratamento e prognóstico das lesões causadas por corpos estranhos. Quando localizada nos
seios da face, o seio maxilar é o mais acometido,seguido pelo frontal, e raramente o etmoidal e
esfenoidal. O tratamento consiste em exploração cirúrgica com consequente remoção do corpo
estranho, proporcionando aos pacientes restabelecimento de ordem funcional, comportamental e
estética, e consequentemente, uma melhora na qualidade de vida dos mesmos. Este trabalho tem
por objetivo apresentar dois casos clínicos de remoção cirúrgica de corpo estranho na face,
localizados em seio maxilar e frontal, cujos respectivos pacientes foram vítimas de ferimento por
projétil de arma de fogo(PAF), que constituem atualmente, um problema de saúde pública no
mundo.

P‐203

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA MUCOCELE


Bruno Henrique Veloso Coutinho*; Randerson Menezes Cardoso; Paulo Correia
de Melo Júnior; Carlos Henrique Oliveira Barros; Marcos Antonio Veloso
Coutinho
A Mucocele é uma das principais patologias de glândulas salivares que acometem a mucosa oral,
principalmente lábio inferior (75%). Origina‐se a partir da ruptura do ducto secretor de uma glândula
salivar menor e consequente derramamento de mucina para o interior dos tecidos moles
circunjacentes, decorrente, frequentemente, de trauma local. O presente Trabalho objetiva
explorar as principais características clínicas, bem como, a forma de diagnóstico e tratamento da
lesão.

P‐204
AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE BRUXISMO EM CRIANÇAS
DE 4 A 12 ANOS DE IDADE ASSISTIDAS NA CLÍNICA DE
ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA
PARAÍBA
Keila Martha Amorim Barroso*; Luiz Augusto Costa da Silva; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Samara de Queiroz Ferreira; Maria Helena Chaves de
Vasconcelos Catão
O bruxismo pode ser definido como uma atividade parafuncional diurna ou noturna do sistema
mastigatório que inclui apertar ou ranger os dentes. Este estudo de levantamento epidemiológico
exploratório teve o objetivo de determinar a prevalência de bruxismo em crianças de 4 a 12 anos de
idade assistidas nas Clínicas de Odontopediatria da Universidade Estadual da Paraíba, bem como
verificar uma possível correlação com o tipo de comportamento da criança, o estado de saúde geral,
a ocorrência de maloclusão e a presença de outros hábitos bucais parafuncionais. A prevalência do
bruxismo foi de 22% na amostra estudada. Os resultados sugerem uma associação do bruxismo com o
comportamento da criança e presença de outros hábitos parafuncionais.

P‐205

HEMANGIOMAS EM NEONATOS NO CISAM‐UPE: ESTUDO


EPIDEMIOLÓGICO
Édila Figuerêdo Feitosa*; Ana Paula Veras Sobral;Fabiane Ferraz Lima; Claudia
Cazal Lira
Hemangioma caracteriza‐se pela proliferação benigna de vasos sangüíneos. Afeta comumente
crianças e recém‐nascidos, do gênero feminino, pré‐termo e com menos de 1.5kg. Acomete órgãos e
pele, com maior incidência em cabeça e pescoço. Na boca aparece na gengiva, língua e lábio. Casos
raros mostram correlação com algumas síndromes. Este trabalho visa identificar prevalência e
incidência de hemangiomas no CISAM‐UPE correlacionando gênero, peso, prematuridade, APGAR,
localização, associação com malformações e síndromes. Foram coletados prontuários referentes aos
nascidos entre 1999 e 2002. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. 68 crianças
foram portadoras de hemangioma em 21.466 prontuários (3,17:1.000). 38(55,8%) do sexo feminino.
58(85,2%) exibiram peso adequado. Duas (03%) nasceram pré‐termo, 06(97%) a termo. 62(91,2%)
crianças exibiram APGAR normal e 06(8,8%) apresentando asfixia. Lesões em cabeça e pescoço foram
exibidas por 61(89,7%) crianças. Uma criança não teve registrado em seu prontuário a localização.
100% das crianças não exibiram sinais/sintomas sindrômicos, embora 15(22%) apresentassem algum
outro tipo de malformação. O gênero feminino foi mais prevalente, em recém‐nascidos a termo com
APGAR e peso normais. Lesões isoladas, restritas à região de cabeça e pescoço e sem a presença de
outras malformações sugestivas de síndromes, foram as mais identificadas na amostra estudada.

P‐206
ASPECTOS ATUAIS DA UTILIZAÇÃO DA COLA DE FIBRINA
EM SUBSTITUIÇÃO ÀS SUTURAS CONVENCIONAIS
Juliana Correia de Amorim*; André Luiz Gomes da Silva; Jadeilson de Moura
Ferreira; Kátia Maria Gonçalves Marques; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A cola de fibrina atualmente é um importante adjunto a uma grande variedade de procedimentos
cirúrgicos. A compreensão de suas propriedades e a indicação de seu uso resulta em uma apreciação
importante tendo como vantagem principal a substituição de fios de sutura em mucosas e pele. Este
procedimento determina melhores resultados estéticos e funcionais associados à condição de um
hemostático ao contrário do fio de sutura que se caracteriza pela formação de corpo estranho no
interior dos tecidos e a possível formação de cicatriz residual. Os procedimentos cirúrgicos com a
cola de fibrina determinam um futuro garantido no âmbito da odontopediatria envolvendo feridas e
trauma em cavidade bucal e pele em pacientes especiais e pacientes associados a alterações e
patologias de base hematológica. Este procedimento em substituição às suturas convencionais
garante resultado significativamente superior ao desempenho e terapêutica cirúrgica convencional.

P‐207

UTILIZAÇÃO DE PINOS INTRA‐RADICULARES DIRETOS:


MAIOR VIABILIDADE RESTAURADORA
Ramon Soares da Costa*; Ricardo Jorge Alves Figueiredo; Igotr Ricardo Froés
Cândido; Frank Gigianne Texeira e Silva; Ana Karina Maciel de Andrade
Restaurar dentes tratados endodonticamente, até hoje, ainda gera inúmeras discussões no meio
odontológico moderno. Por isso, é fundamental que o profissional analise a quantidade de tecido
dentário remanescente, bem como a necessidade de indicação de um pino intra‐radicular. Durante
muito tempo, a única opção de escolha dos clínicos era a utilização dos pinos metálicos fundidos. No
entanto, atualmente, os profissionais da área odontológica podem lançar mão do uso de pinos intra‐
radiculares diretos, com diferentes materiais, formatos anatômicos e configurações superficiais, a
fim de aumentar a retentividade da restauração. Esses, a depender do tipo, podem, além de
favorecer a estética, apresentar propriedades mecânicas que irão melhorar o desempenho do
conjunto dente‐pino‐restauração quando em função mastigatória, ao contrário dos pinos metálicos
fundidos. O objetivo desse trabalho é ilustrar diferentes pinos disponíveis no mercado, além de
analisar propriedades desempenhadas por estes. Por fim, conclui‐se que a utilização de pinos diretos
apresenta vantagens em relação aos recursos antigos, oferecendo uma maior viabilidade
restauradora.

P‐208

A RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA PODE AUXILIAR NO


DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE?
Rebeca Maria Barros de Moura*; Telma Cristina Lessa; Lucileyde Cícera Alves
de Sá; Joanna Martins Novais Barbosa; Marco Antonio Gomes Frazao
A osteoporose é uma enfermidade sistêmica determinada por perda de massa óssea. Seu aspecto
clínico caracteriza‐se por fraturas e dores crônicas, acometendo ossos grandes e pequenos, como os
da face. Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre o diagnóstico da
osteoporose através de achados radiográficos odontológicos. Os resultados mostraram alta
freqüência da doença, acometendo principalmente mulheres da terceira idade, devido à diminuição
hormonal. A radiografia panorâmica é um importante meio diagnóstico prévio da osteoporose,
devido à visualização de várias estruturas e alterações ósseas. A perda do trabeculado ósseo, o
afinamento da cortical óssea, a reabsorção acelerada do osso alveolar, o comprometimento da
densidade dos maxilares e o desaparecimento da lâmina dura são sinais radiográficos sugestivos da
osteoporose. A radiografia associada ao exame de densitometria óssea revela um diagnóstico preciso
da doença. O tratamento consiste no emprego de exercícios físicos, administração de cálcio,
vitamina D, exposição ao sol e medicações para estacionar a perda óssea. Conclui‐se que há
existência de literatura comprovando a importância dos achados radiográficos odontológicos no
diagnóstico investigativo da osteoporose, bem como a importância do trabalho preventivo nesta
doença.

P‐209

ODONTOMA: CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS E


RADIOGRÁFICAS
Cristiany Sibely Gomes Dantas*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade
Os odontomas são os tumores odontogênicos que acometem o complexo maxilo‐facial em maior
freqüência. Para alguns autores, eles são considerados anomalias de desenvolvimento (hamartomas)
e não verdadeiras neoplasias. O odontoma, em seu estágio final de desenvolvimento, é constituído
por todos os tecidos existentes em um dente, havendo formação de esmalte, dentina, cemento e
polpa. Dependendo da maneira como se organizam estes tecidos, o odontoma é classificado como
composto ou complexo. No composto, encontramos a forma de numerosas estruturas, semelhantes
anatomicamente a dentículos conóides , enquanto no complexo, o esmalte, a dentina e o cemento
formam uma massa que não lembra a morfologia dentária. Os odontomas compostos estão, na
maioria dos casos associado a um dente permanente não irrompido, sendo mais freqüentes na região
anterior da maxila. O complexo pode está associado a um dente incluso e normalmente localiza‐se
na região posterior da mandíbula. São geralmente assintomáticos, e diagnosticados quando se
procura identificar a causa de um dente permanente não ter feito sua erupção. O presente trabalho
tem por objetivo realizar uma breve revisão da literatura, enfocando os aspectos clínicos e
radiográficos deste tumor odontogênico.

P‐210

TRATAMENTO DE MORDIDA ABERTA ANTERIOR COM


GRADE PALATINA MÓVEL E FIXA
Rebeca Maria Barros de Moura*; Mônica Regina Barros de Moura; Manuella Lira
do Nascimento; Lucileyde Cícera Alves de Sá; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos
Santos
O diagnóstico, tratamento e sucesso da estabilidade de correção da mordida aberta anterior, sempre
foi um assunto de constante estudo e discussão. A ausência do trespasse vertial anterior define esta
má oclusão. Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre a eficácia do
tratamento da mordida aberta anterior com grade palatina móvel e fixa. As más oclusões verticais
desenvolvem‐se como resultado da interação de vários fatores etiológicos relacionados à presença
de hábitos bucais deletérios resultando em desequilíbrio da musculatura peribucal. Para correção de
mordida aberta anterior um dos aparelhos mais utilizados é a grade palatina fixa ou removível. É um
aparelho passivo que não exerce força alguma sobre as estruturas dentárias, funcionando como um
obstáculo mecânico, impedindo o hábito e permitindo a irrupção correta dos incisivos. O uso do
aparelho móvel requer um período aproximado de 20 horas por dia para a eficácia do tratamento,
portanto a colaboração do paciente é imprescindível, sendo este um dos maiores obstáculos para o
seu sucesso. Quando não há colaboração do paciente, o aparelho fixo é o de escolha. Conclui‐se que
o sucesso do tratamento é representado pela individualização e inter‐relação profissional/ paciente,
para que sejam aplicados os corretos planejamento e metodologia clínica.

P‐211

DISPLASIA FIBROSA – CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E


RADIOGRÁFICAS
Cristiany Sibely Gomes Dantas*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade
A displasia fibrosa é uma alteração óssea benigna do grupo das lesões displásicas na qual ocorre a
substituição de tecido ósseo normal por tecido fibroso imaturo. O tipo monostótica consiste no
surgimento da lesão em apenas um dos ossos da face, sendo esta forma a mais freqüente e menos
severa desta condição. Dos ossos faciais a maxila é a mais afetada e freqüentemente envolvem os
ossos adjacentes (como zigoma, esfenóide e occipital). O tipo poliostótica envolve dois ou mais
ossos e pode estar associada com pigmentação café au lait e múltiplas endocrinopatias (como
precocidade sexual, adenoma pituitário ou hipertireoidismo). Este trabalho tem como finalidade
fazer uma revisão da literatura, apresentando as principais características clínicas e radiográficas da
displasia fibrosa, ajudando desta forma, a obter um diagnóstico mais preciso.

P‐212

SUBSTITUIÇÃO DE RESTAURAÇÕES EM INCISIVOS


SUPERIORES: A IMPORTÂNCIA DA TRÍADE
PLANEJAMENTO; TÉCNICA E MATERIAIS, PARA O
RESULTADO FINAL HARMÔNICO DO SORRISO
Patrícia Paes Barreto*; Renata de Moraes Pinheiro Chaves; Carlos Eduardo da
Silva Vieira
A obtenção da estética do sorriso vem sendo a principal meta da Odontologia restauradora moderna.
Restaurações a serem substituídas exigem um planejamento prévio antes da tática operatória,
observando as características anatômicas e funcionais dos dentes em questão. Estando a forma e o
contorno dos dentes a serem trabalhados adequados, objetivaremos nosso trabalho pré‐moldandoos
com silicone de reação por adição, mantendo as delimitações originais. A preservação máxima de
tecido dental sadio após as remoções de lesões cariosas, ou trocas de restaurações deficientes,
estão totalmente interligados com o resultado final do trabalho, visto que a tecnologia
contemporânea dos materiais restauradores predominante é a adesiva, e desta forma poderemos
utilizar o policromatismo das resinas compostas atuais, com suas partículas cada vez menores
objetivando melhor lisura de superfície e brilho mais acentuado no acabamento e no polimento
final, finalizando com um resultado estético favorável.

P‐213

MANCHAS EXTRÍNSECAS – RELATO DE CASO


Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Luiz Augusto Costa da Silva; Luciana de Barros Correia
Fontes
Alterações cromáticas que acometem as estruturas dentais são de vários tipos e associadas a fatores
etiológicos diversos. Uma dessas caracteriza‐se pelo manchamento do dente devido à impregnação
por bactérias cromogênicas, particularmente nas crianças em fase de dentição decídua. A condição,
que parece estar relacionada com a baixa incidência de cárie dentária, geralmente implica em grande
procura do dentista por parte dos pais ou responsáveis, os quais buscam o tratamento com intuito
de devolver a coloração normal à coroa dentária de suas crianças. Uma menor incidência de cárie
pode ocorrer pelos maiores níveis de cálcio e fósforo, nos elementos acometidos, com repercussões,
não só na redução da dissolução do esmalte, mas também no aumento da capacidade tampão da
saliva. A orientação para uma cuidadosa higiene oral é enfatizada, como um fator que pode
minimizar a sua recorrência sendo a remoção das manchas extrínsecas recomendada pela maioria dos
autores consultados. Frente ao exposto, o objetivo desse trabalho foi efetuar um relato de caso da
paciente A.L.B., 5 anos de idade, com dentição mista e íntegra, que apresentava manchamento
dental cervical nas arcadas inferior e superior. Além disso, pretende‐se ressaltar a importância de um
tratamento adequado para alteração cromática, através de procedimentos que visem à estética, a
saúde e a funcionalidade dos tecidos bucais tratados.

P‐214

A CIRURGIÃ‐DENTISTA GESTANTE
Lídia Almeida de Jesus*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Manoel Arthur
D. O. Antonino;
Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior

A Cirurgiã‐dentista durante o período de gestação deve estar atenta às exposições inerentes ao seu
trabalho. Deve haver relativa preocupação com a exposição às radiações ionizantes, manipulação de
substâncias químicas, ergonomia, biossegurança além de outras circunstâncias como estresse e
limitações físicas para o exercício de algumas funções. Muitas dúvidas permeiam a discussão da
atuação da profissional da gestante, havendo em alguns casos, negligência aos fatores reais de risco,
enquanto em outros, destaca‐se a precaução excessiva causada pela desinformação. Apesar da
necessidade de maior atenção, certas exposições como à radiação ionizante, mesmo em caso de
gravidez de alto risco, parece apresentar pouco risco ao bebê, segundo relatado na literatura
vigente. Diante do exposto, faz‐se necessário preparar melhor as Cirurgiãs‐dentistas, otimizando o
exercício das atividades e evitando limitações e/ou interrupções desnecessárias.

P‐215

SEDAÇÃO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS


Daniele Assunção de Holanda*; Mirella Albuquerque Sousa; Wivian Lima da
Silva; Michelle Macedo de Oliveira; Alice Kelly Barrera
A finalidade da sedação, usada em pacientes nervosos, é promover alívio da tensão e relaxamento
muscular. Para isto a sedação elimina ou ameniza a ansiedade, o stress, o medo, diminuindo as
secreções, controlando os movimentos incoordenados dos paralíticos cerebrais e de alguns
deficientes mentais. A sedação pode ser feita através do uso do hidrato de cloral a 20%, sendo um
hipnótico muito usado e altamente considerado. É uma droga de ação curta e rápida instalaçõ, o que
a torna mais apropriada para induzir o sono de que para mantê‐lo ou prolongá‐lo. Não há eliminação
da dor, por isso é indispensável o uso da anestesia local. Este trabalho visa apresentar uma revisão
de literatura do uso do hidrato de cloral a 20% na sedação de pacientes pediátricos para tratamento
odontológico.

P‐216

CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA DO MIELOMA MÚLTIPLO


Ivan Tiburtino dos Santos Júnior*; Hércio Luiz Silva de Macedo; André Ricardo
Benites Cavalcanti Rego; Kátia Maria Gonçalves Marques
Mieloma múltiplo se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento desordenado de células
plasmáticas que produzem citoquinas ativadoras dos osteoclastos provocando lesões líticas e/ou na
medula óssea. Essas lesões enfraquecem o osso provocando dores ósseas e/ou fraturas patológicas
que são os primeiros sintomas. Essas células plasmáticas secretam proteínas M chamadas Bence‐
Jones, evidenciadas na urina e no sangue. O aumento das células plasmáticas, do cálcio e o excesso
de proteínas no sangue, podem levar à anemia e fadiga. Alteram o sistema imunológico, predispondo
a infecção. Sendo comum a trombocitopenia que causa sangramentos. Paciente M. J. V. G. A. do
sexo feminino, 46 anos e 9 meses de idade apresentando na radiografia panorâmica múltiplas
radioluscências em toda extensão da mandíbula incluindo osso de suporte dentário e ainda nas
regiões de tuberosidade. Paciente com história de tumor de cóccix e em tratamento
quimioterápico. Na tomografia computadorizada de crânio e seio da face com contraste, foram
observadas lesões osteoliticas com comprometimento de partes moles e significativa impregnação
pelo meio de contraste, acometendo o recesso inferior do seio maxilar direito que se apresenta
opacificado por material de partes moles. Apresenta inúmeras lesões envolvendo crânio e múltiplas
lesões escleróticas determinando expansão da região medular da mandíbula assim como osteólise e
erosão cortical.

P‐217

FRENECTOMIA: TÉCNICA E RELATO DE CASOS


Raphaela Karla Pimentel de Araújo*; Clara Cavalcanti Cyrillo; Anderson
Marciano Pereira
O freio labial constitui‐se de uma dobra de mucosa e tecido fibroso, onde a forma, tamanho e
posição anatômica do freio labial sofrem intensas variações, sendo alguns deles amplos e bem
resistentes. O freio labial anormal pode causar limitações dos movimentos labiais, dificuldade de
higienização, diastemas e insatisfação estética para o paciente. Já a anquiloglossia, que fica
evidenciada desde o nascimento, podendo persistir na criança e na idade adulta, apresenta variadas
formas de inserção desde a ponta da língua até o rebordo alveolar lingual. Conseqüentemente
promoverá alterações na fala, deglutição e no crescimento do complexo maxilo mandibular. A
frenectonomia é um procedimento bastante seguro e previsível, entretanto pode causar
deformações em casos extremos. A exérese do freio labial é preconizada por razões bem
diversificadas, sendo que as mais freqüentes são as de ordem funcional e as que visam favorecer os
tratamentos ortodônticos e periodontal. Por outro lado, a possibilidade de formação de cicatrizes
viciosas, hipertróficas em sua maioria, tem sido aventada como um fator impeditivo à realização da
frenectomia. Algumas técnicas cirúrgicas mucogengivais têm sido propostas com o intuito de corrigir
e melhorar os resultados da remoção do freio.O trabalho tem por objetivo uma breve revisão da
literatura sobre frenectomia, bem como a apresentação de casos clínicos.

P‐218

COMO REALIZAR O CLAREAMENTO VITAL CASEIRO


Gisana Almeida Lafayette*; Vanessa Galvão Vasconcelos de Almeida; Gustavo
Jose Almeida Lafayette
A estética vem assumindo papel cada vez mais importante na odontologia atual, proporcionando
muitas vezes bem‐estar psico‐social ao paciente. Nos últimos anos ocorreu uma proliferação de
agentes clareadores dentais, os quais possibilitam um sorriso mais agradável e com harmonia de cor.
Os agentes clareadores à base de peróxido de carbamida 10% são utilizados através da técnica do
clareamento caseiro, que consiste na aplicação do gel clareador sobre a superfície dental com o
auxílio de uma moldeira de acetato personalizada.O paciente faz uso do produto por algumas horas
(04 a 08 horas por dia) pelo curso que varia de uma a oito semanas, conforme as instruções do
dentista.

P‐219

CISTO PERIODONTAL LATERAL: REVISÃO DA LITERATURA


E RELATO DE UM CASO POUCO USUAL
Anderson Marciano Pereira*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Dirceu de
Oliveira Filho
Lesões de natureza inflamatória, neoplásica, congênita, cística, embrionária ou defeitos de
desenvolvimento podem acometer as estruturas bucais, destacando‐se dentre elas os cistos. Desde
o início do seu reconhecimento, as lesöes císticas dos maxilares têm sido largamente estudadas e
discutidas. Embora muitas já estarem bem definidas, algumas delas continuam gerando opiniões
divergentes, como o Cisto Periodontal Lateral (CPL). Problemas com a terapêutica adotada podem
ocorrer quando essa lesão é mal interpretada e o diagnóstico correto não é estabelecido. Pela
raridade da doença, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma distinta forma de cisto
periodontal lateral em maxila com uma clínica e achados radiográficos bastante peculiares e não
usuais, porém com achados microscópicos característicos desta patologia. Far‐se‐á ainda
considerações quanto à etiologia, seus aspectos clínicos, radiográficos, histológicos, e o seu
tratamento, enfocados à luz da literatura recente.

P‐220

FRATURA BILATERAL DE TUBEROSIDADE MAXILAR:


RELATO DE CASO
Anderson Marciano Pereira*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Dirceu de
Oliveira Filho
Emergências odontológicas podem aparecer como um problema imediato durante um procedimento
cirúrgico no dia‐a‐dia do cirurgião‐dentista. Dentre os problemas imediatos, destacamos a fratura da
tuberosidade maxilar devido à sua ocorrência, não rara às vezes, dar‐se durante a exodontia do
terceiro molar superior. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de um paciente portador de
terceiros molares superiores, onde durante remoção cirúrgica foi observado fratura óssea da
tuberosidade. Procedeu‐se a remoção do fragmento ósseo, toalete, com posterior sutura oclusiva e
orientações pós‐operatórias, não se observando qualquer complicação. Discutir‐se‐á também as
várias condutas a serem seguidas descritas na literatura, quando da ocorrência da fratura da
tuberosidade maxilar.

P‐221

PRÓTESE FIXA ADESIVA DIRETA EM RESINA COMPOSTA


ASSOCIADA À FIBRA DE REFORÇO – RELATO DE UM CASO
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira*; Luciana Sette Santos Clímaco; Ana
Paula Albuquerque Bezerra; Simone Raquel Pontes Lopes;Silvana Maria
Orestes Cardoso
Atualmente a procura dos pacientes por tratamentos dentários de maior qualidade, durabilidade e
estética superior têm aumentado significativamente nos consultórios odontológicos, intensificada
pelos valores e sorrisos perfeitos apresentados na mídia, impondo à Odontologia Estética um grande
desafio. Este trabalho tem por objetivo expor o relato de um caso de confecção de prótese adesiva
pela técnica direta, com o uso de resina composta microhíbrida TPH associada à fibra de reforço
Ribbond, no segmento ântero‐superior, em substituição ao elemento 22 ausente, na Clínica de
Dentística do Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco. Com a prótese adesiva obteve‐
se êxito funcional e estético, além da satisfação da paciente, ressaltando a importância dessa
técnica simplificada e eficaz de reabilitação.

P‐222
DOENÇA DE VON RECKLINGHAUSEN‐ RELATO DE UM CASO
CLÍNICO
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Milena Varela
Ayres de Malo; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
A doença cutânea de von Recklinghausen embora não seja uma doença muito comum, não é de
modo algum uma raridade clínica. Tem sido descrita em todas as raças e mostra uma ligeira
predileção pelos homens. A característica hereditária da doença tem sido notada por muitos
pesquisadores e, embora variável, parece estar presente entre 10 e 20 por cento de todos os casos, o
fator sendo transmitido como um traço mendeliano dominante. O neurofibroma é um tumor de
tecido nervoso, tendo origem especificamente nas células da bainha de Schwann, mesclados com
neuritos. Mais comumente envolve a pele ou mucosa bucal. Apresentaremos um caso clínico de um
paciente de 64 anos de idade , do sexo masculino com extensos neurofibromas, da disciplina de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Pernambuco.

P‐223

FISTULECTOMIA BUCOSSINUSAL COM ROTAÇÃO DE


RETALHO PALATINO
Juliana Rocha Moreira*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente; Diogo Luiz Bastos Brainer
A configuração da fistula buco‐sinusal dar‐se quando há comunicação direta do antro maxilar com a
cavidade nasal ,cujo acesso entre as cavidades se encontra revestido por tecido epitelial, oriundo da
proliferação dos tecidos que circundam a comunicação.O presente trabalho propõe‐se a relatar um
caso de fistulectomia bucossinusal com rotação de retalho palatino como opção cirúrgica, pós‐
tratada de sinusite crônica no paciente E. B., gênero masculino, 63 anos de idade, leucoderma, que
foi atendido no serviço de Cirurgia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da UFPE, tentando
contribuir quanto a diagnóstico e terapia pré, peri e pós‐cirúrgica.

P‐224

TRATAMENTO DE SEQUELAS DE FRATURA EM MAXILA E


MANDIBULA
Juliana Rocha Moreira*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente; Diogo Luiz Bastos Brainer
As deformidades faciais causadas por seqüelas de traumatismos crânio‐faciais podem avariar tanto a
aparência quanto a função do sistema envolvido. A alteração do perfil estético do paciente pode
levá‐lo a um distúrbio psicológico, interferindo na capacidade da fonação, deglutição e, mesmo, a
respiração. Na maxila e mandíbula, as fraturas impactadas, ou com falha na redução cirúrgica são
rapidamente fixadas por tecido fibroso, provocam má‐oclusão por mordida aberta, face com formato
côncavo. Essas seqüelas podem ser tratadas cirurgicamente com condutas de refratura e
reposicionamento dos ossos envolvido, uso de enxertos ósseos e, ou aloplásticos, além da instalação
de endopróteses. O presente trabalho tem por proposição relatar o caso de uma paciente que
procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial do Hospital das Clínicas da UFPE,
referindo história de fratura de maxila e mandíbula causada por acidente automobilístico em colisão,
com evolução de 18 meses, tratada com refratura da mandíbula e reposicionameto de oclusão mais a
incrustração de endoprótese, ambos colaborando para a diminuição da deformidade na face da
paciente.

P‐225

CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES TRAUMÁTHJICAS DOS


TECIDOS MOLES DO COMPLEXO MAXILO‐FACIAL
PRODUZIDOS POR ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio
Varela Ayres de Melo; Milena Varela Ayres de Malo
As lesões faciais causadas por agressões físicas tem sido freqüentemente relatadas na literatura
atual. As consequências físicas e emocionais do paciente agredido pode levar a situações dramáticas
devido ao tempo decorrido do trauma e à gravidade da lesão em que , após instaurado um quadro
complexo, pode levar o paciente a óbito ou promover lesões irreparáveis. O cirurgião e
traumatologista buco‐maxilo‐facial deve ter conhecimentos apropriados dos princípios gerais de
atendimento ao paciente politraumatizado pela agressão física. O presente estudo foi realizado em
1316 pacientes com traumatismos faciais das mais variadas etiologias, onde 24% eram de agressões
físicas, atendidas no Hospital da Restauração ( Pronto‐Socorro ), em Recife‐PE, por nossa equipe de
Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial, em que são mostradas as lesões mais freqüentes tais
como as produzidas por armas de fogo de vários calibres, as armas brancas ( facas, facões, foices ),
socos, pauladas, mordidas, mordeduras, entre outras.

P‐226

CISTO DENTÍGERO
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O cisto dentígero se origina pela separaçao do folículo dentario da coroa de um dente incluso.É o
tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, compreendendo cerca de 20% de
todos os cistos epiteliais dos maxilares.Este trabalho tem como objetivo relatar o caso do paciente
A.J.C. que procurou o Hospital das Clinicas da UFPE.A equipe cirurgica tomou por conduta a
enucleaçao do cisto dentígero.

P‐227

CERATOCISTO – RELATO DE CASO


Marianne Mavie Santos de Oliveira*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Simone
Raquel Pontes Lopes; Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Silvana Maria
Orestes Cardoso
O ceratocisto odontogênico constitui uma forma distinta de cisto odontogênico digna de
considerações especiais em função de sua alta atividade proliferativa com invasão local, além de
marcada tendência a recidivar após o tratamento. Este tipo de cisto pode acometer indivíduos de
qualquer faixa etária, e possui um pico de incidência entre a segunda e quarta décadas de vida. Além
disso, atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres, sendo os leucodermas do sexo
masculino os mais acometidos. Porém, alguns trabalhos sugerem ser a incidência igual para ambos os
sexos. Acredita‐se que o mesmo se desenvolve a partir da proliferação e degeneração cística de
remanescentes da lâmina dentária. A mandíbula é o sítio de preferência (75%), sendo o corpo e o
ramo os locais preferidos (50%). Apresenta crescimento medular, destruindo grande quantidade de
osso antes de provocar expansão óssea. Por vezes, o diagnóstico é feito quando ocorre fratura
patológica. O presente trabalho tem como principal objetivo relatar um caso de um paciente
portador de um Ceratocisto odontogênico atendido no Hospital da Polícia Militar de Pernambuco
enfatizando as características inerentes a essa lesão, além do seu respectivo tratamento.

P‐228

MIXOMA
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O mixoma é um tumor odontogenico de origem mesenquimal encontrado predominantemente em
adultos jovens, porém pode ocorrer em qualquer idade.Este trabalho relata o caso de um paciente
encaminhado da Clinica cirurgica da faculdade de Odontologia da UFPE para o serviço de CTBMF do
Hospital das Clinicas,com aumento de volume assintomatico em regiao de corpo de mandíbula
direito.O objetivo do mesmo foi ressaltar a tecnica de ressecção cirurgica do segmento lesionado do
bloco mandibular.

P‐229

LEIOMIOMA: RELATO DE CASO


Diogo Luiz Bastos Brainer*; Pamela Mertens Casa Nova;Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente
Leiomioma é um tumor benigno, geralmente assintomático, o qual segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS) pode ser dividido em três variantes histológicas, que em ordem crescente de
prevalência são: 1) epitelial (leiomioblastoma), 2) sólido e 3) vascular (angioleiomioma). A origem é
muscular, porém o músculo precursor ainda é assunto de discussão; a maioria dos estudiosos
acredita ser o músculo encontrado nos vasos sanguíneos da boca, o que poderia justificar a maior
incidência do angioleiomioma em relação aos demais; entretanto, ainda existe a possibilidade da
origem ser do músculo do ducto lingual ou ainda da papila circunvalada. Localiza‐se
predominantemente no trato gastrintestinal e genitourinário considerado, portanto, uma lesão rara
no âmbito da cavidade oral. Clinicamente, pode apresentar‐se tal qual fibromas ou tumores
nervosos, como o neurilemoma. Dessa forma, ressalta‐se a importância de se conhecer os aspectos
histopatológicos característicos do leiomioma – muitas vezes obscuros em função da técnica
empregada. Nosso trabalho tem como objetivo relatar um caso dessa patologia juntamente com uma
revisão sistemática a fim de enriquecer a literatura científica e possibilitar um aprimoramento dos
cirurgiões dentistas no diagnóstico patológico.

P‐230

SIMPLIFICANDO AS RESTAURAÇÕES INDIRETAS


Maíra Pê Soares de Góes*; Fábio Barbosa de Souza
A crescente demanda estética no consultório odontológico e a busca pela naturalidade das
restaurações em dentes posteriores vem crescendo. Atualmente, existem no mercado diversos tipos
de resinas para confecção de restaurações indiretas em laboratório. Esta técnica minimiza o estresse
gerado sobre a linha de união, já que a fotopolimerização ocorre fora do dente; bem como
possibilita uma melhor devolução da forma perdida pelo elemento dentário, com obtenção de
resultados estéticos com contorno e pontos de contatos adequados; redução do tempo de
acabamento e polimento, e recuperação da função biomecânica. No entanto, sua confecção requer
etapas laboratorias e equipamentos específicos para a polimerização das resinas, encarecendo o
procedimento final. Nesta técnica, a fotoativação adicional melhora as propriedades mecânicas
como a resistência ao desgaste e reduz a sorpção de água, aumentando a resistência ao
manchamento. Tais vantagens associadas com um correto diagnóstico e plano de tratamento,
garantem o sucesso da técnica indireta realizada em consultório. Este trabalho objetiva demonstrar,
através de um caso clínico, o emprego de resinas compostas de uso direto (“condensável”) para a
confecção de uma restauração indireta (onlay) em dente posterior. Desta forma, o cirurgião dentista
pode proporcionar um procedimento diferenciado ao paciente, reduzindo custos e simplificando o
processo.

P‐231

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DENTÁRIA DE LAMELAS E


DENTINA INTERGLOBULAR COMO INDICATIVO DE
CONDIÇÕES PRÉ‐CARIOSAS
Luciano de Albuquerque Mello*;Marina Lima de Albuquerque; Tamara
Shayenne de Brito Cunha
Achados histológicos no tecido dentário, como lamelas e dentina interglobular são bons indicadores
de possíveis distúrbios odontogênicos. Baseando‐se nesta problemática foram feitas análises
histológicas para observar a incidência de lamela e dentina interglobular nos dentes estudados.
Foram obtidos aleatoriamente 88 dentes permanentes que foram separados em quatro grupos:
incisivos (n=18) caninos (n=18) premolares (n=22) e molares (n=30), provenientes de postos de saúde
do Recife de pacientes (ambos os sexos e faixa etária entre 16 a 65 anos) submetidos a exodontia,
que possuíam processos cariosos importantes ou dentes inclusos. O dentes foram submetidos à
técnica por desgaste e montados em lâminas histológicas. Em seguida as lâminas foram avaliadas em
microscópio óptico. Os resultados obtidos evidenciaram uma diferença significante no número médio
de lamelas no grupo incisivo (n=137) quando correlacionado com o grupo canino (n=165), enquanto
que o grupo molar apresentou o maior número de lamelas (n=213). Quanto ao número de ocorrências
de dentina interglobular não foi observada diferença entre os grupos estudados. A partir destes
dados podemos concluir que acidentes histológicos como a ocorrência de lamelas resultante de
hipomineralização durante a fase embrionária do dente, demonstra ser um importante parâmetro
histológico indicativo de condições pré‐cariosas.

P‐232

PRINCIPAIS MALOCLUSÕES EM PACIENTES PORTADORES


DA SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL
Andréia Moreira de Souza Barros*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
A respiração bucal é a alteração do padrão respiratório fisiológico que é o nasal, e pode também ser
conhecida por síndrome obstrutiva respiratória, síndrome da face longa ou ainda síndrome do
respirador bucal. Suas causas estão associadas com a obstrução nasal, hiperplasia de adenóides,
hipertrofia de tonsilas, conchas nasais hipertróficas ou hábitos orais deletérios. As patologias
advindas com a respiração bucal vão desde problemas fonoaudiológicos, otorrinolaringológico até
odontológicos, necessitando portanto de uma abordagem terapêutica multidisciplinar. O paciente
portador desta síndrome desenvolve uma face característica, conhecida como face adenoideana e
apresenta maloclusões sobretudo no sentido transverso como a mordida cruzada e no sentido
vertical a mordida aberta anterior. O objetivo deste trabalho é apresentar as maloclusões dentárias
mais freqüentes aos portadores da Síndrome do Respirador Bucal e enfatizar a necessidade de um
tratamento multidisciplinar para o sucesso da terapêutica.

P‐233

LESÕES BRANCAS NO ESMALTE DENTÁRIO: COMO


DIFERENCIÁ‐LAS
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; João Luís da Silva; Arine Maria
Víveros de Castro Lyra
O esmalte dental pode apresentar alterações de cor causadas por fatores extrínsecos e/ou
intrínsecos. Considerando particularmente as manchas brancas do esmalte dental, dentro da
categoria das manchas extrínsecas enquadram‐se as manchas brancas decorrentes do processo de
desmineralização, as quais podem se apresentar na forma ativa ou inativa. Por outro lado, distúrbios
sistêmicos, ocorridos durante a fase de odontogênese, podem ser manifestados como manchas
brancas intrínsecas no esmalte dental, representadas pela hipomineralização, hipoplasia do esmalte.
O diagnóstico diferencial das mesmas é de fundamental importância para o estabelecimento de uma
terapêutica adequada, que varia desde microabrasão do esmalte a confecção de facetas de resina
composta ou coroas protéticas. O objetivo deste trabalho é discutir a respeito da etiologia e das
características clínicas de cada uma dessas lesões.

P‐234
HIGIENIZAÇÃO DE PRÓTESES TOTAIS E PARCIAIS
REMOVÍVEIS
Bianca Barbosa da Costa*; Sandra Lúcia de Moraes Bastos Gonçalves; Ana
Elizabete Jacob Pedrosa; Maria Luiza kelly Borges Mourato; Ana Elizabete
Jacob Pedrosa
As próteses Total e Parcial Removível têm para o paciente o objetivo de devolver a função
mastigatória, uma estética e fonética adequadas, e ao mesmo tempo proporcionar conforto, sem
prejuízo de seu sistema articular e muscular. Porém, negligenciar os meios de higiene destas pode
ser um fator predisponente ou determinante para o aparecimento principalmente de cáries,
problemas periodontais, estomatites protéticas, candidíase e hiperplasia papilar inflamatória. A
correta execução dos procedimentos clínicos e laboratoriais é de grande importância, porém a
ausência de acompanhamento e reavaliação profissional não somente da prótese em função, mas de
suas condições de higienização, contribui e muito, para sua ineficiência a longo prazo. O objetivo
deste trabalho é apresentar técnicas adequadas de higienização de próteses totais e parciais
removíveis e ressaltar a importância do clínico no que se refere ao acompanhamento do paciente
após a entrega da prótese e às orientações quanto à conservação e limpeza das mesmas. Pois o
sucesso dos tratamentos odontológicos depende não somente de seu planejamento e execução
criteriosos, mas também do controle da placa bacteriana.

P‐235

SEDAÇÃO COM ÓXIDO NITROSO: RELATO DE UM CASO


Ana Carolina Oliveira Lemos*;Andréia Moreira de Souza Barros; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Em razão de seu potencial ansiolítico, relaxante, o óxido nitroso (O2/N20) atua como coadjuvante às
técnicas de condicionamento infantil, pois o paciente encontra‐se consciente e com sugestibilidade
e cooperação aumentada. É uma técnica de sedação leve, segura, com o controle do volume
administrado e permite que o paciente se reestabeleça em suas condições de consciência normal
imediatamente após a finalização da administração. O óxido nitroso é um gás inerte, de cheiro
levemente doce, incolor e vem comprimido em colindros como um líquido que se vaporiza quando
liberado. Atualmente ele é utilizado associado ao oxigênio com a finalidade principal de sedação
(efeito relaxante), e não com o objetivo anestésico local. Desta forma, aumentou‐se muito a
segurança da técnica pois a concentração é a partir de 30% de óxido nitroso para 70% de oxigênio são
suficientes para se obter o efeito desejado. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma
breve revisão de literatura e o relato de um caso clínico do curso de especialização em
odontopediatria da ABO, em que o paciente infantil ansioso quanto ao tratamento odontológico foi
condicionado após a realização de 3 sessões com o auxílio do óxido nitroso.

P‐236

MESIODENS: RELATO DE UM CASO


Andréia Moreira de Souza Barros*; Ana Carolina Oliveira Lemos; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Os dentes supranumerários são alterações no desenvolvimento onde o número de elementos
dentários excede o normal. Sua etiologia não é completamente entendida mas se apoia na teoria da
hiperatividade da lâmina dental. Com relação à epidemiologia, sua prevalência é maior na dentição
permanente, acometendo mais os indivíduos do sexo masculino, com maior frequência para os ossos
da maxila e com forte predileção para a região anterior. São classificados de acordo com sua
morfologia e localização, sendo o mesiodens encontrado na região dos incisivos centrais superiores.
Quando presentes, podem estar relacionados com retenção de dentes, diastemas, deslocamentos,
apinhamentos e cistos e tumores odontogênicos. O diagnóstico é feito através de exames
radiográficos de rotina e, quando realizados precocemente, favorece ao sucesso do tratamento. O
presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura e relato de um caso
clínico diagnosticado e tratado em paciente infantil sob uso de anestesia geral.

P‐237

OBTURADOR PALATINO PARA PERDA DE SUBSTÂNCIA NA


MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO
Mário Gonçalves de Oliveira Filho*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana
Maria Orestes Cardoso; Maíra Pê Soares de Góes
Das muitas manifestaçõs da violência, pode‐se destacar a grande incidência de lesões produzidas por
projéteis de arma de fogo (PAF). As injúrias por PAF constituem um problema de saúde pública
mundial, apresentando índices estatísticos cada vez maiores. O Recife é uma das grandes metrópoles
brasileiras com uma população estimada em 1.501.008 habitantes que, desde a década de 80 do
século passado, tem piorado as taxas de mortalidade devido à violência urbana. O presente trabalho
tem por objetivo apresentar a reabilitação protética de um paciente atendido na Clínica de Prótese
Buco‐Maxilo‐Facial da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o qual foi confeccionado um
obturador palatino devido à perda de substância na maxila em decorrência da violência urbana por
arma de fogo.

P‐238

MANIFESTAÇÕES ORAIS EM PACIENTES CARDIOPATAS


Cybelle dos Santos Silva*; Paula Hazin Lefki; Milena Christine Souto Gomes
Álvaro da Costa; Roberta Moura Sampaio; Maria da Conceição Andrade
As doenças periodontais são manifestações orais associadas com microorganismos anaeróbios que
resultam em aprofundamento patológico do sulco gengival, perda e migração apical do epitélio
juncional, destruição do epitélio juncional, do ligamento periodontal e do osso alveolar. Na área
médica, as periodontopatias têm alcançado bastante destaque, uma vez que as mesmas têm sido
apontadas como um dos principais fatores de risco às doenças cardíacas. O objetivo deste estudo é
avaliar a cavidade oral de pacientes portadores de cardiopatias, observando as manifestações orais
mais presentes. Foram avaliados, até o momento, 62 pacientes, sendo 61,2% do gênero feminino e
38,8% do gênero masculino com idades entre 6 e 82 anos. A periodontite foi a alteração bucal mais
freqüente, estando presente em 33,87% dos pacientes, seguida da periodontite associada à gengivite
com 14,51%. O sulco gengival de 64,51% dos pacientes mediram entre 2 a 4 mm de profundidade,
indicando a instalação de uma periodontite. Dentre as alterações sistêmicas, 40,22% relataram
apresentar hipertensão relacionada com a condição cardiovascular alterada. Diante do exposto
concluímos que fatores relacionados com profundidade de sondagem, perda de inserção de
ligamentos periodontais, níveis de perda óssea e periodontite avançada correlacionam‐se com a
presença de alterações cardiovasculares.

P‐239

APLICAÇÕES DA PROTOTIPAGEM NA ODONTOLOGIA


Claryssa Ximenes de Moura*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena;: Ana Cecília
Correia Xaves; Luciane Farias de Araújo
A prototipagem consiste em uma técnica que possibilita a transformação de imagens virtuais em
modelos reais, ou seja, a fabricação instantânea de objetos tridimensionais diretamente do
computador. O processo se baseia na solidificação de uma resina líquida em camadas, através de um
feixe de raio ultravioleta, sendo os materiais utilizados dos mais diversos tipos de resinas plásticas,
com características variáveis, aplicadas de acordo com sua utilização. Tem aplicação em diversas
áreas a exemplo da indústria, arquitetura, medicina e odontologia. Ela vem sendo empregada nos
últimos dez anos na área da saúde e tem se apresentado como uma revolução nesse setor, pois os
protótipos de estruturas anatômicas permitem o planejamento de vários procedimentos, incluindo
os odontológicos, como as cirurgias ortognáticas, cirurgias para remoção de tumores, confecção de
próteses ósseas para reposição de estruturas removidas cirurgicamente, confecção de guias para
implante, cirurgia de distrações osteogênicas. Este trabalho objetiva interar o Cirurgião Dentista das
inovações tecnológicas que podem ser utilizadas para criar novas alternativas no planejamento de
procedimentos cirúrgicos. A prototipagem pode reduzir o tempo de permanência do paciente na sala
de cirurgia e proporcionar uma maior precisão cirúrgica devido a um planejamento prévio.

P‐240

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA RADIOPACIDADE DE UM


NOVO PINO DE FIBRA DE VIDRO TRANSPARENTE(WHITE
POST‐DC), CIMENTADO EM DENTES ANTERIORES COM
FRATURA CORONÁRIA
Ramiro Sá Freire de Almeida*; Karla Novaes Lima; Carlos Eduardo da Silva
Vieira; Fernando Luiz Tavares Vieira; Breno Delano Salviano de Oliveira
Os pinos intra radiculares são usados atualmente para auxiliar na recuperação da forma e função das
estruturas dentárias e promover a distribuição das forças oclusivas ao longo eixo do dente. Uma
dificuldade encontrada atualmente é a de avaliar radiograficamente a cimentação desse pino quanto
ao seu comprimento e espessura. Novos pinos foram lançados no mercado com intenção de facilitar
visualmente a análise radiográfica após sua cimentação. O presente painel ilustra didaticamente um
caso clínico, onde cimentamos e comparamos através de radiografia periapical dois tipos de pinos
fibro‐resinosos: tipo‐1(Pino Fibra de Vidro Convencional, visualmente estético e radiolúcido; tipo‐
2(Pino Fibra de Vidro, visualmente transparente e radiopaco segundo o fabricante.

P‐241
FRATURA DE INSTRUMENTO ALÉM DO FORAME APICAL EM
DENTES COM POLPAS NECROSADAS PORTADORES DE
REAÇÃO PERIAPICAL CRÔNICA TRATADOS
ENDODONTICAMENTE EM SESSÃO ÚNICA. CASOS
CLÍNICOS
Flávia Rubiana de Almeida Lima*; Raimundo Clemente da Rocha Neto; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
Nas paredes internas do canal cementário dos dentes portadores de reação periapical do tipo
crônica, estão presentes lacunas as quais se localizam bactérias que não são alcançadas durante o
preparo biomecânico quando não se preconiza a raspagem efetiva desta estrutura anatômica. O
desbridamento apical é executado com limas muito finas e não conseguem realizar a raspagem
destas lacunas com eficácia. Portanto, se faz necessário usar mais de uma lima para conseguir fazer
uma limpeza efetiva dessas lacunas. O melhor instrumento para se realizar este tipo de limpeza é a
lima tipo H. Como este instrumento é muito frágil, poderá se fraturar durante esta manobra clínica.
O presente trabalho quer mostra através de casos clínicos os quais ocorreram fraturas de limas além
do limite foraminal com pleno sucesso sem, contudo ser preciso se fazer cirurgia parendodôntica.

P‐242

FECHAMENTO DE DIASTEMAS E REANATOMIZAÇÃO DE


DENTES ANTERIORES COM RESINA COMPOSTA
Karla Novaes Lima*; Ramiro Sá Freire de Almeida; Breno Delano Salviano de
Oliveira; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A procura pela odontologia estética é gerada pela preocupação da sociedade moderna com a beleza.
Atualmente é possível aliar alternativas que resultam em estética, conservação da estrutura dental e
durabilidade das restaurações. O painel pressuposto ilustra didaticamente as diversas etapas da
confecção passo a passo de correções estéticas e reanatomizacao de incisivos superiores submetidos
previamente a clareamento dental em âmbito clinico com peróxido de hidrogênio 35% e ativado pelo
aparelho fotoclareador Laser/LED.

P‐243

MODELAGEM DE NÚCLEO METÁLICO


Mirella Albuquerque Sousa*; Daniele Assunção de Holanda; Wivian Lima da
Silva; Alexandre Xavier de Sá
Os dentes tratados endodonticamente que necessitam de reforço intra‐radicular metálico, para
estrutura remanescente,são obtidos através de duas técnicas: a direta e indireta. A primeira é
realizada com resina acrílica e o núcleo é modelado diretamente na raiz remanescente.Já na técnica
indireta a raiz remanescente é moldada com um material de precisão e o núcleo de resina acrílica é
modelado no modelo de gesso obtido pela moldagem. O presente trabalho tem o objetivo de
demonstrar através de troquel as desvantagens e vantagens das duas técnicas e dos diferentes
materiais utilizados, na modelagem do canal radicular para posterior fundição do padrão de resina
acrílica.

P‐244

DISJUNÇÃO PALATINA E TRAÇÃO REVERSA DA MAXILA NO


TRATAMENTO DA MALOCLUSÃO DE CLASSE III
ESQUELÉTICA
Fabio Souza Miranda*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
Nos diversos tipos de maloclusão, podemos ter desvios dentários, esqueléticos ou uma combinação
entre eles.De todas as maloclusões, a de Classe III é a que tem maior potencial genético, em que o
crescimento acaba sendo o maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos
frequentemente podem apresentar retrusão maxilar esquelética, protusão mandibular esquelética,
ou a combinação de ambas associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado clinicamente por
uma mordida cruzada anterior e/ou posterior. O objetivo deste trabalho é demonstrar a eficiência da
disjunção palatina e tração reversa da maxila nos casos de maloclusãode Classe III esquelética.

P‐245

OVERDENTURE: UMA ALTERNATIVA DE PRÓTESE PARA


PACIENTES EDÊNTULOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
DE TRATAMENTO
Alexandre Damião Medeiros Costa Filho*; Mário Gonçalves de Oliveira Filho;
Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
A overdenture pode ser definida como um aparelho protético removível, total ou parcial, que
restaura a dentição perdida e é fabricada para encaixar‐se sobre dentes retidos e/ou raízes que são
convenientemente preparadas. Esta técnica de confecção de prótese surgiu com intuito de dar ao
paciente uma ultima chance para preservar seus dentes naturais, sendo praticada desde a metade do
século XIX. O presente trabalho teve por objetivo apresentar uma revisão de literatura atualizada, a
partir de consultas realizadas nos bancos de dados do LILACS, SCIELO e PUBMED. Um total de 65
artigos científicos nacionais e de outros paises foram selecionados, sendo a fundamentação teórica
sobre as vantagens, desvantagens e indicações, contra‐indicações e técnicas de confecção ilustradas
através de casos de pacientes com indicação para este tipo de reabilitação protética.

P‐246
AVALIAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES DADAS POR MÉDICOS
PEDIATRAS E ODONTOPEDIATRAS ACERCA DO
TRAUMATISMO DENTÁRIO NA INFÂNCIA
Carla Cabral Gomes Carneiro*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O traumatismo dentário vem ganhando bastante atenção na clínica odontopediátrica devido à
diminuição da prevalência das cáries. Os profissionais de saúde, envolvidos com as primeiras
consultas das crianças, devem estar aptos a oferecer orientações aos pais ou responsáveis quanto
aos riscos, predisposições e prevenção do traumatismo na infância. Sabendo‐se que o traumatismo
dentário acomete as diversas faixas etárias da infância, o presente trabalho teve como objetivo
avaliar as orientações oferecidas por médicos pediatras e odontopediatras da cidade do Recife acerca
da prevenção do traumatismo dentário em crianças de 1 a 12 anos. A amostra constou de 61
odontopediatras e 43 médicos pediatras da cidade do Recife que responderam a um questionário que
continha perguntas relacionadas à prevenção do traumatismo dentário. Os resultados indicaram que
a maioria dos odontopediatras e médicos pediatras entrevistados oferecem orientações acerca da
prevenção do traumatismo dentário na infância (85,2% e 73,8%, respectivamente). O uso do protetor
bucal só foi recomendado por 37,7% dos odontopediatras entrevistados e não foi recomendado pelos
médicos pediatras. Concluiu‐se que, apesar dos dois grupos de profissionais terem conhecimento
sobre as possíveis medidas preventivas do traumatismo dentário na infância, os odontopediatras
possuem maiores informações sobre o assunto.

P‐247

LESÕES DE TECIDO MOLE EM REGIÃO DE FACE: RELATO


DE CASO CLÍNICO
Leila Santana Coimbra*; Ivo Cavalcante Pita Neto; Maria Eugênia de Meira Lins
Caraciolo; Ana Catarina Alves e Silva; Hécio Henrique Araújo de Morais
Os ferimentos dos tecidos moles da face exigem cuidados específicos pelo seu caráter deformante.
No entanto, valorizar essas lesões de maneira excessiva, em um primeiro momento, pode
comprometer o tratamento de um paciente traumatizado. Portanto, o paciente deve ser avaliado de
forma geral, priorizando as lesões que causem risco à vida, antes de instituir o tratamento específico
para tecidos moles. Após estabelecidas as prioridades e afastadas eventuais fraturas, o profissional
segue a seqüência de reparo tecidual. Os tipos de ferimentos são denominados de acordo com a ação
que os instrumentos são capazes de realizar, sendo em sua maioria causados através de energia
mecânica. Em ferimentos extensos ou onde há a preocupação de que estruturas mais internas
tenham sido afetadas, a anestesia geral pode mostrar‐se uma boa oportunidade de explorar e
promover um melhor reparo do ferimento. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso
clínico de um paciente atendido na Emergência do Hospital da Restauração, Recife‐PE, vítima de
foiçada em região de face, assim como o tratamento realizado.

P‐248
DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM REGIÃO ANTERIOR DE
MAXILA: RELATO DE CASO
Fabiana de Carvalho Falcão*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fernanda Cristina de Barros; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede o número normal de dentes numa arcada seja esta
decídua ou permanente. Sua etiologia ainda não estar completamente elucidada, apesar da maioria
dos autores acreditarem na teoria da hiperatividade da lâmina dental. É mais freqüentemente
encontrado na dentição permanente e duas vezes mais no sexo masculino. Os dentes
supranumerários são classificados de acordo com sua forma e localização. A presença desses dentes
pode causar problemas como falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e
tumores odontogênicos. O diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria
desses dentes está incluso e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante
para que um correto plano de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais
complicações. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão de literatura e
relatar um caso clínico de dois dentes supranumerários em região anterior de maxila.

P‐249

QUARTO MOLAR INCLUSO: RELATO DE CASO


Fernanda Cristina de Barros*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fabiana de Carvalho Falcão; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede a série normal, podendo ocorrer em ambos os arcos
dentários. Sua etiologia não é completamente entendida, apesar da maioria dos autores acreditarem
na teoria da hiperatividade da lâmina dental. Em relação a sua prevalência, ocorre mais na dentição
permanente e duas vezes mais homens que mulheres. Os dentes supranumerários são classificados
de acordo com sua morfologia e localização. A presença desses dentes pode causar problemas como
falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e tumores odontogênicos. O
diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria desses dentes está incluso
e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante para que um correto plano
de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais complicações. Este trabalho tem como
objetivo realizar uma breve revisão de literatura e relatar um caso clínico de um quarto molar
incluso em região de ramo mandibular direito associado a um terceiro molar inferior direito, com
extensa lesão cariosa, em posição horizontal.

P‐250

GRANULOMA PIOGÊNICO : RELATO DE CASO


Sayonara Arruda Vieira*; Aquilina Maria Ribeiro Severo; Emanuel Sávio de
Souza Andrade; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
Paciente do gênero masculino, 32 anos, melanoderma, procurou a Faculdade de Odontologia de
Pernambuco FOP‐UPE, queixando‐se de uma “carninha na gengiva”. Na anamnese ele referiu o
surgimento da lesão há cerca de 6 meses e afirmou ser indolor, embora sangrante. O exame físico
intrabucal revelou uma lesão nodular de aproximadamente um centímetro de diâmetro, superfície
lisa e coloração avermelhada localizada na gengiva papilar dos dentes 31 e 41. Foi realizada biópsia
excisional da lesão e o material encaminhado para exame histopatológico, revelando fragmentos de
mucosa revestido por epitélio pavimentoso estratificado e queratinizado exibindo projeções
afiladas. A lâmina própria apresentou‐se constituída por tecido conjuntivo denso e tecido de
granulação com infiltrado inflamatório mononuclear. Neoformação vascular e inúmeros vasos
sangüíneos completavam o quadro histológico de Granuloma Piogênico. Foram realizados
procedimentos básicos periodontais com o objetivo de restabelecer a saúde gengival do paciente e
evitar a recidiva da lesão. O objetivo do nosso trabalho é alertar o cirurgião‐dentista para a alta
freqüência do Granuloma Piogênico nos consultórios odontológicos, justificando, assim, a
necessidade do conhecimento das suas características clínico‐patológicas para adequado tratamento
do paciente.

P‐251

HEMANGIOMA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E


PROSERVAÇÃO
Noé Souto Maior Neto*
O Hemangioma é uma proliferação benigna dos vasos sangüíneos, considerado um Hamartoma e não
uma Neoplasia. Representado clinicamente por bolhas de conteúdo sangüíneo de textura granular ou
manchas de coloração avermelhada ou arroxeada. Nos tecidos moles da boca são mais comumente
encontrados no lábio, mucosa jugal e palato. Esta patologia acomete mais recém‐nascidos
predominado no sexo feminino e tende a regredir, em grande parte dos casos, durante o
desenvolvimento da criança. O tratamento é diferenciado de acordo com o tipo de Hemangioma:
Capilar, Cavernoso, Juvenil, Arteriovenoso, categoricamente diagnosticados através de biopsia, toda
via, como não se pode fazer biopsia incisional nos casos de Hemangioma de grandes proporções ou
aqueles em que se optou por tratamento não cirúrgico o diagnóstico é clínico, através da
compressão digital, vitro‐pressão ou até por punção que é muito útil e bastante elucidativa
principalmente nos casos profundos e intra‐ósseo. Na prática clínica o Hemangioma assemelha‐se a
outras alterações patológicas como: Hemangio‐granuloma, Granuloma Piogênico, sarcoma de Kaposi,
entre outras. O Hemangioma deve ser diagnosticado como uma Anomalia de Formação
Desenvolvimento que não atingem caráter neoplásico. O trabalho relata caso clínico de Hemangioma
seu diagnóstico e prosevação, observando a natureza não neoplasica da lesão.

P‐252

PARCERIA SAÚDE BUCAL E SAÚDE MENTAL, VISANDO A


UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA
Felipe Bravo Machado de Andrade*; Julia Figueiredo de Melo; Maria das Graças
Diniz; Silvia Regina Jamelli
Os pacientes portadores de transtornos mentais têm grande dificuldade de acesso a tratamento
dentário. Os problemas enfrentados vão desde a recusa dos cirurgiões dentistas em atender a esta
clientela à inapropriada formação dos profissionais. Vale ressaltar que essa população é considerada
de alto risco para doenças bucais, devido aos efeitos colaterais das medicações utilizadas, falta de
hábitos de higiene, além da falta de assistência odontológica. Desta forma, este estudo objetivou
uma integração da Universidade Federal de Pernambuco com a Equipe de Saúde Mental da Prefeitura
da Cidade do Recife, visando um atendimento integral da população das Residências Terapêuticas. A
fim de elaborar uma proposta de intervenção, foi realizado um levantamento das condiçôes de saúde
bucal, identificação das dificuldades encontradas pelos moradores das residências terapêuticas na
procura ao atendimento odontológico e uma avaliação da autopercepção em saúde bucal. Observou‐
se alto índice de doenças bucais, higienização precária, grande necessidade de prótese dental e
dificuldade no acesso aos serviços odontológicos. Frente a este contexto evidencia‐se um acúmulo
de necessidades, sendo necessário o desenvolvimento de atividades preventivas, curadoras e de
reabilitação, além da capacitação dos profissionais da rede pública.

P‐253

PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA: DOENCA PERIODONTAL


COMO FATOR DE RISCO PARA DETERMINADAS DOENÇAS
SISTÊMICAS
Carolina Leite de Macedo*; Julie de Sousa Cordeiro; Jaqueline da Silva Duraes;
Estela Santos Gusmão
O presente trabalho objetiva mostrar através de várias situações clínicas, alterações patológicas nos
tecidos periodontais, como a gengivite marginal crônica, gengivite descamativa, crescimentos
gengivais e periodontite crônica, associados a indivíduos com diagnóstico médico de alterações e ou
doenças sistêmicas. A literatura vem mostrando ao longo do tempo que qualquer tipo de alteração
ou doença sistêmica que comprometa a imunidade do indivíduo, constituem um fator modificador
de uma doença periodontal pré‐existente, tornando‐a mais severa, assim como alguns tipos de
doenças sistêmicas manifestam secundariamente nos tecidos periodontais. Na atualidade, outras
pesquisas vêm abordando a potencialidade da doença periodontal ser agente causal ou modificador
de determinadas alterações e ou doenças sistêmicas, tais como: diabetes mellitus, doenças
cardiovasculares, doenças pulmonares, parto prematuro, com nascimento de bebê com baixo peso.
Apesar de alguns estudos terem constatado esta possível relação, sendo explícita clinicamente,
várias outras pesquisas serão necessárias, para realmente comprovar com precisão tal afirmativa e ou
suposição. Para tanto, se faz necessário que os profissionais possam conduzir de forma adequada
uma anamnese detalhada e um exame clínico minucioso de seus pacientes para determinar com
precisão o diagnóstico diferencial de uma doença periodontal, cuja causa principal seja o biofilme

P‐254

INFLUÊNCIA DA REMOÇÃO DO COLÁGENO NA


RESISTÊNCIA DE UNIÃO À DENTINA
João Luís da Silva*; Maria da Conceição Andrade de Oliveira; Arine Maria
Víveros de Castro Lyra; Sandro Cordeiro Loretto
A união ao esmalte é tida como um procedimento estabelecido, enquanto a união à dentina
permanece um desafio. Um dos maiores obstáculos para esta união é a própria dentina como
substrato. Segundo Pashley et al, o condicionamento ácido da dentina expõe uma trama de colágeno
que se colapsa na ausência de umidade, impedindo a infiltração dos monômeros resinosos nos
espaços interfibrilares e a formação da camada híbrida. A solução de NaOCl a 10% tem sido usada para
remover a malha colágena da dentina na tentativa de aumentar a adesão resina/dentina. Assim
sendo, a verdadeira contribuição da camada híbrida para a resistência da união adesiva à dentina vem
sendo amplamente investigada. Wakabayashi e colaboradores (1994), removendo a zona rica de
colágeno exposta pelo condicionamento ácido, verificaram maiores valores de adesão após a imersão
em água, sugerindo que a degradação da adesão nos espécimes em que o colágeno não foi removido
seja devida a hidrólise das fibras de colágeno desmineralizadas. Portanto, considerando‐se que o
processo de união à dentina ainda permanece parcialmente obscuro, torna‐se relevante avaliar
alternativas a este protocolo de união, quer seja representada por modificações no condicionamento
do substrato, quer seja pela remoção do colágeno dentinário, objetivando assim possíveis melhorias
na qualidade da adesão à dentina que possam futuramente ser traduzidas do ponto de vista clínico.

P‐255

TRAUMAS CONSEQÜENTES DO NÃO USO DE PROTETORES


BUCAIS
Michelle Corrêa de Araújo Coelho*; Luiz Antonio Nunes de Assis; Simone
Raquel Pontes Lopes; Luciana Sette Santos Clímaco; Ricardo Eugenio Varela
Ayres de Melo
Traumatismos em dentes e nos maxilares ocorrem freqüentemente durante a prática de esportes de
contato ou impacto. O uso de protetores bucais na prática desses esportes é divulgado entre os
atletas. Entretanto, o uso desse dispositivo de proteção na prática de outros esportes como futebol,
ciclismo, basquete, artes marciais e esportes radicais deve ser estimulado. A grande incidência de
lesões orofaciais e intra‐orais em crianças e adolescentes tem como maior fator a prática de esportes
competitivos e recreativos. Evidências indicam que o uso de protetores bucais, durante a prática de
esportes de contato ou não, reduzem a freqüência e a severidade da maioria dos traumas. As
seqüelas desses traumas não matam, porém marcam e deixam cicatrizes na vida de todos os
envolvidos; além disso, representam desgaste emocional, preocupação com a saúde e a aparência e
investimentos de recursos financeiros em longo prazo para restabelecer a função e a estética
comprometidas da região traumatizada. Serão demonstrados, no trabalho, os vários tipos de traumas
causados pelo não uso de protetor bucal e será enfocada a importância do seu uso para evitar tais
traumas. É importante salientar que a finalidade primordial da prática esportiva é proporcionar o
bem‐estar físico, e também o equilíbrio corpo e mente, daí, a necessidade do esportista se proteger
contra os possíveis traumas que o possa afetar.

P‐256

EFEITOS ADVERSOS DA RADIOTERAPIA SOBRE AS


GLÂNDULAS SALIVARES: XEROSTOMIA RADIOINDUZIDA
Rafael Claudino Lins*; Pamela Mertens Casa Nova; Marina Lins Mayone de
Melo; Renata Silva Melo Fernandes
O câncer de cabeça e pescoço, o qual em nível mundial representa 10% dos tumores malignos e
envolve vários sítios, tem como tratamento principal a radioterapia. Ela apresenta eficácia notável,
entretanto, pode provocar inúmeros efeitos colaterais a depender da dose aplicada, do tipo de
radiação, bem como das características das células do tecido envolvido. Embora as neoplasias das
glândulas salivares representem apenas 7% do total de casos de câncer de cabeça e pescoço, o
campo de localização delas é, na maioria das vezes, afetado durante a radioterapia, acarretando, por
conseqüência, xerostomia radioinduzida. Além disso, há efeitos adversos secundários à xerostomia,
ou seja, devido à hipossalivação causada pelo incidência de radiação, a atividade neutralizadora do
pH oral é comprometida, aparecem, assim, alterações na flora normal, possibilitando o aparecimento
subseqüente de cárie, placa bacteriana e lesões de mucosa. A xerostomia também é responsável por
disfagia, distúrbios de digestão e alterações na fonação. Baseados nisso, nos propomos a realizar um
estudo sobre os efeitos da radioterapia sobre as glândulas salivares objetivando conscientizar os
cirurgiões‐dentistas sobre a importância de um tratamento adequado com limites compatíveis à
gravidade do caso; bem como acerca da adoção de medidas preventivas pré, trans e pós‐tratamento
a fim de minimizar os danos ao indivíduo.

P‐257

ASPECTO CLÍNICO DA CÁRIE DENTINÁRIA EM SUPERFÍCIE


OCLUSAL NÃO CAVITADA
Juliana Sara de Almeida Cruz*; Raquel Ellen Soares da Cruz; Maria Germana
Galvão C. Lima; Luciane de Queiroz Mota
O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar, através da apresentação de casos clínicos, o
aspecto da cárie dentinária numa superfície oclusal não cavitada de pacientes jovens atendidos na
clínica de Odontologia da UFPB. Após a inspeção visual detalhada dos molares permanentes,
contatou‐se a perda de translucidez do esmalte aparentemente íntegro, e a presença de um
sombreamento visível na superfície oclusal. Os dentes foram diagnosticados clinicamente como
portadores de cárie em dentina e em seguida foram submetidos ao preparo cavitário, que comprovou
a exatidão do diagnóstico. Através da inspeção visual detalhada, é possível observar a mudança de
configuração e coloração da superfície, diagnosticando a maioria das lesões dentinárias em face
oclusal não cavitada, dispensando, inclusive, os exames radiográficos de rotina.

P‐258

RESOLUÇÃO ESTÉTICA COM RESINA COMPOSTA DE


ANOMALIA DENTÁRIA RARA NO INCISIVO CENTRAL
SUPERIOR DIREITO PERMANENTE
Raquel Ellen Soares da Cruz*; Juliana Sara de Almeida Cruz; Maria Germana
Galvão C. Lima; Calina de Almeida Japiassu Alves; Luciane de Queiroz Mota
O ideal estético dos dentes anteriores se torna preponderante na sociedade moderna, tendo em
vista que a boa aparência do indivíduo é condição indispensável para sua ascensão social e
econômica. O objetivo desse trabalho é demonstrar um caso clínico de uma resolução estética, com
resina composta direta, de uma anomalia dentária rara do incisivo central superior direito
permanente, realizado na clínica odontológica da Universidade Federal da Paraíba. A alteração
dentária foi diagnosticada como uma fusão de um supranumerário, pela face vestibular, do referido
elemento dental. Inicialmente o dente foi submetido a um tratamento endodôntico para posterior
confecção de uma faceta lamina direta, após o desgaste do elemento supranumerário. Havia um
escurecimento do incisivo central, que foi corrigido com a aplicação de tintas, e após a técnica
restauradora, com resina composta microhíbrida e microparticulada, observou‐se um resultado
estético bastante satisfatório. Os procedimentos restauradores diretos representam alternativas
eficazes para corrigir as alterações estéticas, por produzirem excelentes resultados, com baixo
custo, sendo especialmente importantes nos serviços de saúde pública.

P‐259

PERCEPÇÃO ORAL DE PACIENTES IDOSOS COM DTM E


SUAS CONDIÇÕES BUCAIS
Raquel Ellen Soares da Cruz*; Juliana Sara de Almeida Cruz; Lúcia Helena
Marques de Almeida Lima; Maria Sueli Marques Soares
O objetivo deste estudo foi avaliar a autopercepção de pacientes idosos com DTM, através do índice
de determinação da saúde bucal geriátrica (GOHAI) e suas condições bucais. A amostra constituiu‐se
por 82 idosos do Centro Municipal de Convivência do Idoso de Campina Grande‐PB, que foram
submetidos a anamnese e exame clínico. Diagnosticou‐se a DTM pelo Questionário Anamnético
Simplificado DMF e coletados dados sobre lesões bucais, xerostomia subjetiva, presença e
necessidade de prótese e número de dentes. Realizou‐se análise descritiva em programa SPSS for
Windows, com obtenção das médias e desvios padrão. A média de idade dos pacientes foi de 70,7%
±7.8 anos. 76,8% eram mulheres e 23,2% homens. Observou‐se que 51,2% apresentavam DTM leve,
36,6% DTM moderada e 12,2% DTM severa. 74,4% eram desdentados totais, 14,6% tinham de 5 a 9
dentes e 11% de 10 a 14 dentes. A média de dentes foi de 2,3%±4,3. 75,4% usavam próteses dentárias,
24,6% não usavam e 67,1% necessitavam repor as próteses. 40,2% dos pacientes apresentam alguma
lesão na mucosa bucal, sendo as ulcerações as mais freqüentes (14,6%). 50% apresentavam
xerostomia. O valor médio do GOHAI foi de 28,3%±3,5. Conclui‐se que apesar dos pacientes idosos
apresentarem valores significantes de DTM, xerostomia, ausência de dentes, necessidade de
próteses e lesões bucais, a sua auto‐avaliação em relação à saúde bucal contrasta com os achados
clínicos da pesquisa.

P‐260

TÉCNICA DE CLAREAMENTO DENTAL A LASER E LED´S


Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Lúcia Carneiro de Souza Beatrice;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
As técnicas de clareamento oferecem mais um artifício dentro da atual filosofia conservadora e
estética da odontologia moderna. Existem vária maneiras de recuperar a estética do paciente, mas
sem dúvida, o clareamento é a mais conservadora, requer a utilização de substâncias químicas, e
que, dentro de uma técnica adequada, é das alternativas a que envolve menor desgaste às
estruturas dentárias. Surgiram várias técnicas de clareamento dental como o clareamento a Laser de
Argônio (Ar), Laser de Diodo, clareamento com LED’S (diodos emissores de luz), com luz de Xenônio,
com lâmpadas de plasma, com luz do fotopolimerizador. O clareamento dental é um procedimento
importante em Odontologia Estética e muito vantajoso, pois preserva a estrutura dental original, não
necessitando de intervenção com instrumentos rotatórios para remoção de esmalte e/ou dentina e
sua substituição por material restaurador. O clareamento a laser e/ou LED’S corresponde a uma nova
técnica, que permite um clareamento em uma única sessão, menor tempo de contato com o
produto, aumento mínimo de temperatura e a não ingestão do produto. O objetivo deste trabalho é
elucidar as questões acerca do clareamento dental incuindo sua técnica, indicações e expectativas
futuras.

P‐261

BIOSSEGURANÇA: NORMAS CLÍNICAS PARA O AMBIENTE


ODONTOLÓGICO
Viviane Lima Carneiro da Silva*; Fernando Sérgio Gomes Ribeiro; Shane de
Holanda Mazoli; Nélia Rúbia Silveira Lira; Verônica Maria de Sá Rodrigues
A partir da década de 80, os profissionais da área de saúde experimentaram uma intensa preocupação
com a possibilidade de adquirirem o vírus HIV em decorrência das suas atividades profissionais,
substimando um pouco as tantas outras doenças transmitidas por contato com sangue e outros
flúidos biológicos. Atualmente, com a conscientização maior dos profissionais, o interesse em
biossegurança tem sido crescente e novos conceitos surgem a cada dia. Biossegurança que significa
vida + segurança, em sentido amplo é conceituada como a vida livre de perigos. Assim, normas de
segurança englobam todas as medidas que visam evitar ou minimizar riscos físicos (radiação ou
temperatura), ergonômicos (posturais), químicos (substâncias tóxicas), biológicos (agentes
infecciosos) e psicológicos (stress). Portanto, se faz necessário estar atualizado nesses
conhecimentos e ampliar o seu uso para o ambiente odontológico, pois hoje se sabe que é preciso
não só o uso de equipamentos de proteção individual, mas também meios e métodos de proteger a
integridade de cada paciente. Esse trabalho tem como objetivo orientar os cirurgiões dentistas a
seguir um roteiro ou protocolo de biossegurança a cada atendimento clínico realizado em seu
ambiente de trabalho seguindo as normas da ANVISA (Ministério da Saúde).

P‐262

A IMPRESCINDÍVEL PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐


DENTISTA NA IDENTIFICAÇÃO HUMANA
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Luciana Sette Santos Clímaco; Michelle
Corrêa de Araújo Coelho; Helga Melissa Albuquerque Succi; Paloma Rodrigues
Genú
Os dentes são os elementos mais resistentes de todos os tecidos do corpo, sendo por isto bastante
utilizados na identificação humana. O fato de não existir a mesma característica dentária em dois
indivíduos colabora ainda mais para o seu emprego nos casos de dificuldade de identificação
utilizando métodos médico‐legais. A partir dos dentes podemos determinar a espécie, raça, sexo
estimar e altura e a idade. A comparação realizada entre os eventos odontológicos encontrados no
cadáver e a ficha clínica da possível vítima colabora sobremaneira na identificação humana post‐
mortem. A Odontologia Legal vem desenvolvendo cada vez mais novos métodos que tornam
indiscutíveis a sua atuação nos Institutos de Medicina Legal não somente no aspecto da identificação
mas também nos casos de traumas faciais. O presente trabalho teve por objetivo a discussão das
novas técnicas de identificação empregando as características dentárias disponibilizadas pela
Odontologia Legal.

P‐263

USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE


CÔNICO PARA ESTUDO CORRIGIDO DA ARTICULAÇÃO
TÊMPORO‐MANDIBULAR
Ana Cecília Correia Xaves*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Claryssa
Ximenes de Moura; Luciane Farias de Araújo
A articulação têmporo‐mandibular (ATM) une a mandíbula ao crânio através de duas superfícies
ósseas, que são o côndilo mandibular e a fossa glenóide no osso temporal, e um disco articular.
Atualmente vem se tornando bastante freqüente o acometimento desta articulação por diversos
processos patológicos. Anatomicamente os côndilos são freqüentemente assimétricos e diferem em
relação à angulação axial entre indivíduos e no mesmo, entre os lados direito e esquerdo. Isto
dificulta a sua visualização se não houver correção dos cortes tomográficos dependentes dos
côndilos. Com a utilização da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) o Cirurgião‐
Dentista dispõe de ferramentas para corrigir, nas imagens, esses posicionamentos condilares,
possibilitando um diagnóstico mais preciso. Este trabalho tem como objetivo mostrar o que há de
mais moderno no que se refere a este tipo de correção e obtenção de imagem para diagnóstico da
ATM.

P‐264

SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS E SUA APLICAÇÃO NA


DENTÍÇÃO DECÍDUA
Natalia Rabelo de Carvalho*; Vanessa Santos Sá; Paulo fonseca Menezes Filho
Os adesivos dentinários representam um dos assuntos mais amplamente discutidos e estudados na
odontologia. Contudo, quando levamos em consideração os dentes decíduos, a literatura sobre o
assunto é relativamente restrita. Os dentes decíduos apresentam peculiaridades estruturais tanto no
esmalte como na dentina, que não permitem que os resultados encontrados nos trabalhos com
dentes permanentes, sejam transportados como verdades científicas para os decíduos. Aspectos
relacionados ao tempo de condicionamento com ácido fosfórico, força de adesão e o emprego de
novos sistemas adesivos autocondicionantes, revelam algumas diferenças marcantes. Os adesivos
auto‐condicionantes dispensam o uso do ácido fosfórico para condicionamento prévio da estrutura
dental, além disso, a não necessidade de lavagem e secagem, diminui o tempo de trabalho e a
sensibilidade da técnica, propiciando a penetração do adesivo simultaneamente a desmineralização
do esmalte e da dentina, evitando a nanoinfiltração. O nosso trabalho tem como objetivo esclarecer
dúvidas e discutir pontos de vista, diante dos novos conhecimentos sobre a adesão, procurando dar
um enfoque na dentição decídua.
P‐265

EMPREGO DE MATRIZ PERSONALIZADA PARA RESOLUÇÃO


ESTÉTICA EM DENTES ANTERIORES
Natalia Rabelo de Carvalho*; Vanessa Santos Sá; Fábio Barbosa de Souza
A importância de um sorriso harmônico vem sendo preconizada pelas pessoas, independente da
idade, sexo e do nível sócio‐econômico. Os grupos dentais anteriores são os mais visualizados
durante o sorriso, levando a uma constante preocupação dos cirurgiões‐dentistas para a devolução
da forma estética, biológica e funcional. As lesões cariosas, as fraturas dentais e o desgaste dental
são os maiores responsáveis pela perda precoce do tecido dental duro. A lesão cariosa vai interferir
na estética devido ao escurecimento e perda de tecido dental. As fraturas provocam, geralmente,
grandes perdas de estrutura dental, sendo mais freqüentes nos incisivos superiores. Em relação ao
desgaste dental, em qualquer indivíduo, é geralmente multifatorial e deve, em princípio, ser visto e
aceito como um processo fisiológico normal. No caso clínico relatado, a paciente apresentava lesão
cariosa na face mesial do elemento 21, desgaste dental nas bordas incisais dos dois incisivos laterais
superiores, fratura dental do elemento 11 e diastema entre os dois incisivos centrais superiores. O
objetivo deste trabalho é demonstrar a seqüência clínica para resolução estética no caso em
questão, através do emprego de um guia palatino, devolvendo à paciente uma saúde bucal e uma
harmonia do sorriso. Inicialmente, foi realizada uma moldagem com Alginato na arcada superior da
paciente reproduzindo, assim, todo o arco dental em um molde.

P‐266

EMPREGO DE CIRURGIA MUCOGENGIVAL NA EXPOSIÇÃO


DE CANINOS ECTÓPICOS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha;
Leógenes Maia Santiago
A exposição de coroa clínica é um procedimento relativamente comum no cotidiano clínico tendo
suas indicações mais prevalentes na dentística e prótese. Esse ato cirúrgico tem como objetivo
precípuo melhorar as condições dos tecidos periodontais permitindo um acesso à coroa clínica para
realização de procedimentos que devolvam a função e estética. Dessa forma a periodontia
oportuniza um procedimento cirúrgico que além de atender os requisitos de expor coroa clínica tem
também a preocupação em manter estáveis as estruturas que compõe o periodonto de proteção
principalmente preservando a faixa de gengiva inserida importante nos processos de demanda
mastigatória e higienização. O presente relato clínico demonstra o procedimento cirúrgico de
exposição de coroa clínica com finalidade ortodôntica através do retalho deslocado apical, onde fica
evidente a preocupação não apenas em expor a coroa, mas, sobretudo em preserva a faixa de
gengiva inserida numa área extremamente susceptível a recessão como a de caninos, principalmente
durante terapia ortodôntica.

P‐267
PRESENÇA DE SANGRAMENTO GENGIVAL EM PACIENTES
HEMOFÍLICOS
André Ricardo Benites Cavalcanti Rego*; Ivan Tiburtino dos Santos Júnior;
Hércio Luiz Silva de Macedo; Kátia Maria Gonçalves Marques
Com o intuito de estudar a presença ou não de sangramento gengival em pacientes hemofílicos, foi
realizada uma pesquisa em 10 pacientes registrados no ambulatório do HEMOPE (Hemocentro de
Pernambuco), do sexo masculino. Através da sondagem preconizada pelo NIDR (National Institute of
Dental Research), constatou‐se que 9 (90%) dos pacientes estudados apresentaram sangramento à
sondagem periodontal, enquanto 1 (10%) paciente não apresentou sangramento em nenhum dos
sítios estudados; 90% dos pacientes eram hemofílicos do tipo A, sendo 10% hemofílicos do tipo B,
confirmando os estudos que indicaram a hemofilia A como a coagulopatologia de maior freqüência
entre as duas. Quanto ao grau de severidade, 60% dos hemofílicos eram do tipo moderado, 30% do
tipo leve e 10% do tipo severo. Quanto à faixa etária 30% dos pacientes tinham até dez anos, 50%
tinham de 11 a 20 anos e 20% tinham mais de 20 anos, constatando uma maior longevidade destes
pacientes. Com relação à presença de placa visível, 70% dos hemofílicos apresentaram placa e 30%
não apresentaram. Segundo o número de escovações diárias, foi de uma vez ao dia para 30% dos
pacientes, duas vezes ao dia também 30% e três vezes ao dia em 40% dos hemofílicos. O estudo
concluiu que este sangramento está associado à presença de placa bacteriana, e não à patologia,
pois a hemofilia, não traz problemas dentários e periodontais de forma direta.

P‐268

AMELOGÊNESE IMPERFEITA: ABORDAGEM TERAPÊUTICA


RESTABELECENDO A ESTÉTICA
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
fonseca Menezes Filho; Juliana Raposo Souto Maior
No tratamento das anomalias que acometem o esmalte é de fundamental importância restabelecer a
harmonia estética, funcional e psicológica dos pacientes. A amelogênese imperfeita é uma alteração
que acomete esmalte e dentina, em uma ou ambas as dentições, na qual as coroas podem
apresentar alteração de cor variando de amarelo ao castanho escuro, o esmalte pode estar
totalmente ausente, ter textura cretácea ou ser relativamente duro. A amelogênese imperfeita
pode se apresentar com formas clínicas variadas, (RUELLAS; SAMPAIO, 2000). A utilização de resinas
compostas na restauração dos elementos dentários envolvidos apresenta‐se como uma opção de
tratamento fácil, de baixo custo e com excelentes resultados clínicos, permitindo ao paciente o
restabelecimento de sua estética e auto‐estima. No nosso trabalho apresentaremos um caso clínico
de reabilitação Estética anterior realizado no Curso de Especialização em Dentística do HgeR,
empregando sistemas adesivos e resinas compostas, de um paciente portador de amelogênese
imperfeita.

P‐269
A INTER‐RELAÇÃO PERIODONTIA E DENTÍSTICA:
OTIMIZANDO OS RESULTADOS.
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho
Para se conseguir o sucesso estético, funcional e a preservação da saúde oral faz‐se necessário a
inter‐relação de várias especialidades da odontologia, entre elas a Dentística e a Periodontia. A
saúde periodontal está relacionada à inexistência de fatores locais favoráveis ao acúmulo da placa
bacteriana. Portanto, ao realizarmos procedimentos restauradores devemos estar atentos com
relação ao término cervical dos preparos como também à adaptação marginal, ao perfil de
emergência, ao contorno, contatos proximais e a lisura superficial do material restaurador. A busca
da excelência estética e a importância da preservação do periodonto saudável pode ser alcançada
através da associação de procedimentos cirúrgicos periodontais e restauradores, restabelecendo a
auto‐estima dos pacientes, levando a otimização dos procedimentos clínicos realizados,
caracterizando assim, a importância da multidiciplinaridade no sucesso da Odontologia Estética. O
nosso trabalho abordará desde o planejamento inicial, procedimentos periodontais cirúrgicos prévios
às restaurações através de um caso clínico tratado de forma multidisciplinar no Curso de
Especialização em Dentística do HgeR.

P‐270

DOENÇA DE PAGET
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Também chamada de osteíte deformante, foi descoberta por Sir James Paget. A sua etiologia é
desconhecida apesar das inúmeras teorias que surgiram durante os anos em que Paget acreditava ser
de origem inflamatória. Por outro lado, há considerável evidência em favor da hipótese de distúrbios
circulatórios como causa da doença, já que, os vasos são semelhantes à aneurismas arteriovenosos.
Ocorrem alterações vasculares concomitantes com a doença, entre elas, rendimento cardíaco
aumentado, hipertrofia cardíaca e arteriosclerose. Algumas partículas semelhantes a vírus do tipo
sarampo ou do tipo adenovírus foram constatados por vários observadores independentes em
osteoclastos e osteoblastos ,em pacientes portadores da doença.Apresentaremos um caso clínico de
uma paciente de 52 anos de idade portadora da doença, em que, ocorreu malignização para um
osteossarcoma de mandíbula.

P‐271

MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.

P‐272

USO DO SISTEMA UNILOCK 2.0MM NO TRATAMENTO DE


FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PROJÉTIL DE
ARMA DE FOGO
Ivo Cavalcante Pita Neto*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; David Moraes
de Oliveira; Onilson da Rocha Mendes Júnior
A fratura de mandíbula constitui dentro dos traumatismos faciais uma das de maior incidência, e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição,
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fraturas
com fragmentação do tecido ósseo. Como etiologia temos principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve aspectos clínicos de desoclusão dentária, mobilidade dos cotos
fraturados, limitação de função, perda de sensibilidade do nervo alveolar inferior, além de sinais
inespecíficos como edema, hematoma, dor e sangramento. O exame radiográfico com tomadas
convencionais e tomografia computadorizada elucidam melhor as características da fratura. As
opções de tratamento constituem a imobilização maxilo‐mandibular, e a redução anatômica e
aplicação de fixação interna rígida. Com o desenvolvimento da fixação interna rígida, novas
possibilidades foram apresentadas e a utilização do sistema unilock em diversos tipos de fraturas
passou a ser usado. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um caso clínico de fratura
cominutiva de mandíbula causado por PAF, no qual foi realizado tratamento imediato, com redução
anatômica e fixação interna rígida com Sistema Unilock 2.0mm, discutindo evolução do aparato
cirúrgico, preparo pré‐operatório, técnica cirúrgica e a avaliação pós‐operatória

P‐273

USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZA DE FEIXE CÔNICO


NAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
Milena Ferrão de Oliveira*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Claryssa
Ximenes de Moura; Luciane Farias de Araújo
A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico é uma técnica revolucionária de obtenção de
imagem que utiliza um feixe cônico de radiação dando uma única volta em torno do paciente,
enquanto que na Tomografia Computadorizada Convencional utiliza‐se o feixe colimado dando tantas
voltas quanto forem às espessuras de corte e tamanho da estrutura, resultando em maior exposição
do paciente à radiação. A Tomografia de Feixe Cônico é utilizada em várias especialidades
odontológicas. Aplicações: Implantodontia, para verificar morfologia, quantidade e qualidade óssea;
Ortodontia, para traçado computadorizado em três dimensões e obtenção de imagens panorâmicas e
cefalométricas; em Periodontia para verificar fenestração óssea, altura de crista alveolar e lesão de
furca; em Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial para avaliar fraturas, dente incluso, tumores;
em Endodontia, para verificar canais acessórios e fraturas radiculares. Essa nova tecnologia,
comandada pelo cirurgião dentista traz um avanço na radiologia odontológica, por permitir a
visualização de estruturas de dimensões reduzidas com um mínimo de exposição à radiação para o
paciente.

P‐274

VIABILIZANDO AS RESTAURAÇÕES ADESIVAS EM DENTES


COM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO: RELATO CLÍNICO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Fábio Barbosa de Souza
As lesões de cárie proximais estendem‐se freqüentemente para a região subgengival, mesmo em
condições de saúde periodontal. Este fato dificulta sobremaneira o tratamento restaurador,
especialmente com relação ao acesso a toda lesão, ao preparo cavitário, adequado isolamento do
campo operatório, inserção da matriz e correta acomodação das cunhas interproximais. Em alguns
casos, o tecido periodontal é capaz de sofrer hiperplasia e invadir a região dentária comprometida.
Esta situação ilustra um dos momentos em que a inter‐relação entre dentística e periodontia se
mostra fundamental. Desta forma, este trabalho tem o objetivo de demonstrar os passos clínicos
para a execução de uma restauração transcirúrgica. O paciente I.C.S, 33 anos, chegou à clínica de
Dentística 3 da UFPE, com a finalidade de tratar o elemento 35, o qual apresentava uma restauração
provisória ocluso‐mesial. Ao remover o material restaurador, observou‐se que a margem cervical
estava bastante profunda, invadindo o espaço biológico, assim como a existência de hiperplasia
gengival sobre a cavidade. Desta forma, optou‐se pela realização de uma cirurgia de cunha
interpoximal e restauração adesiva, procedimentos estes realizados em uma única sessão:
restauração transcirúrgica. Esta técnica mostrou‐se rápida e de fácil execução, possibilitando a
obtenção de uma restauração em melhor harmonia com o tecido periodontal.

P‐275

REJUVENESCIMENTO DO SORRISO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Paulo Fonseca Menezes Filho
A estética têm se tornado cada vez mais relevante no dia a dia da clínica odontológica. O culto ao
belo é propagado pela mídia e adotado pela sociedade. Determinados aspectos relacionados à
cultura, gênero, à idade ou situação sócio‐econômica fazem com que a busca pelo sorriso perfeito
seja objetivo primordial dos pacientes e dos profissionais. A necessidade de embelezar o sorriso,
recai principalmente, nos dentes anteriores, onde o uso das resinas compostas possibilita a
realização de restaurações imperceptíveis. Os sistemas adesivos existentes atualmente, possibilitam
a mínima intervenção e máxima preservação da estrutura dental. Em nosso trabalho descreveremos
um caso clínico de plástica dental, com a transformação coronária dos elementos ântero‐superiores.
Paciente V.S.S, 20 anos, gênero feminino, apresentava os incisivos centrais superiores com borda
incisal desgastada excessivamente, o que tornava seu sorriso senil para a sua idade. Inicialmente foi
realizado um clareamento dental em consultório, utilizando laser associado ao peróxido de
hidrogênio a 35%. Posteriormente realizamos a reanatomização dos incisivos centrais superiores,
devolvendo à paciente um sorriso mais jovem e estético.
P‐276

MORDIDA CRUZADA POSTERIOR: DO DIAGNÓSTICO AO


TRATAMENTO E CORREÇÃO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leonardo Mendes de Lima; Ana
Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Cíntia Katz; Juliana Godoy
No padrão normal de oclusão as cúspides vestibulares dos dentes póstero‐superiores ocluem por
vestibular dos dentes póstero‐inferiores. Quando há uma inversão deste padrão no sentido vestíbulo‐
lingual (transversal) está caracterizada a mordida cruzada posterior. A mordida cruzada posterior não
se autocorrige com o crescimento, sendo, portanto, de grande importância sua intervenção precoce,
uma vez que previne alterações no crescimento, assimetrias faciais e disfunção da ATM . Este
trabalho tem por objetivo possibilitar ao acadêmico e ao profissional identificar e classificar as
mordidas cruzadas posteriores (dento‐ alveolares, esqueléticas e funcionais, unilaterais ou
bilaterais), assim como apresentar o tratamento passo a passo, a partir de um caso clínico.

P‐277

RESPONSABILIDADE LEGAL DO CIRURGIÃO‐DENTISTA


DIANTE DE MAUS TRATOS INFANTIS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha; Ana
Flávia Granville Garcia; Valdenice Aparecida de Menezes
O cirurgião‐dentista exerce importante papel na denúncia de casos de maus tratos (50 a 70% das
lesões são oro‐faciais), sendo de responsabilidade e dever deste profissional notificar os casos
suspeitos como relatado no Estatuto da Criança e do Adolescente. Em pesquisa realizada em Caruaru‐
PE, 77,78% dos cirurgiões‐dentistas afirmou conhecer algum órgão de proteção à criança e ao
adolescente, sendo o Conselho Tutelar o mais citado (63,27%). Cerca de metade dos entrevistados
relatou que saberia reconhecer o perfil do agente agressor (51,85%), 77,78% afirmou ter
conhecimento sobre os sinais e sintomas de maus tratos, sendo o hematoma o mais citado (34,44%) e
apenas 1,11% relatou sobre lesão oral. Apenas 38,89% dos entrevistados tinham conhecimento de
como notificar os maus tratos infantis. Salienta‐se que profissionais de saúde devem conhecer a
realidade da vida de seu paciente, e que a partir da denúncia de maus tratos deixa de existir o
privilégio da relação profissional‐paciente, em prol de um bem maior, que é o potencial risco da
integridade física, psicológica e moral da criança ou adolescente. Além disso, não se pode esquecer
as penalidades legais quando da omissão da denúncia, onde o profissional estará incorrendo em
ilícito penal, podendo, inclusive, ser processado criminalmente, daí a importância de se ter
conhecimento sobre a conduta a ser adotada frente aos maus tratos.

P‐278

CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE PALATO: RELATO DE


CASO
Alfredo Lucas Neto*;Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de Oliveira e
Silva; Daniela Guimarães de Melo Albert
O carcinoma mucoepidermóide é o tumor maligno de glândula salivar mais freqüentemente
encontrado na cavidade bucal. O diagnóstico precoce e o correto manejo dessa enfermidade são
fatores determinantes no prognóstico. Por ser uma patologia agressiva, deve ser considerada como
hipótese de diagnóstico em lesões proliferativas da cavidade bucal, mesmo quando sua aparência
clínica não sugerir malignidade. O presente trabalho objetivou revisar a literatura sobre o tema,
relacionando aspectos clínicos e histopatológicos, e relatar um caso clínico, paciente sexo
masculino, 16 anos de idade, com lesão ulcerativa no palato duro, assintomática, cujo diagnóstico
final foi o de carcinoma mucoepidermóide de baixo grau.

P‐279

AÇÃO TERAPÊUTICA DOS LASERS SOBRE OS TECIDOS


ORAIS
Dennis Dinelly de Souza*
O laser vem sendo estudado desde o inicio do século por Einstein com a teoria da Emissão
Estimulada. Nos últimos tempos, o seu uso na Odontologia pode ser encontrado em diversas
especialidades clínicas com grande sucesso. Existem grandes grupos de lasers sendo utilizados nas
áreas biomédicas e estes são classificados de acordo com o mecanismo de interação com os tecidos
e são conhecidos como lasers de baixa intensidade e lasers de alta intensidade. A ação do laser
constitui‐se basicamente, na incorporação do aporte energético contido no feixe, tendo como
conseqüência efeitos, os quais podem ser divididos em primário, secundário e terapêutico. Neste
trabalho serão descritos os efeitos do laser e seus benefícios, tendo como exemplo, a redução de
edema, diminuição do processo inflamatório, aumento da fagocitose, da síntese de colágeno e da
epitelização. Concluindo‐se que existem inúmeras vantagens no uso de lasers na bioestimulação
tecidual, porem este não pode ser utilizado como um recurso infalível. Sendo importantíssimo, que
o seu emprego e aplicação sejam baseados em evidências clínicas, levando em conta parâmetros de
irradiação corretos e seguros, visando sempre o bem‐estar do paciente e o sucesso do tratamento.

P‐280

TUMORES DO PALATO DURO: ESTUDO RETROSPECTIVO –


REVISÃO DE LITERATURA
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Antonio Pessoa
Antunes
O palato duro constitui‐se como uma freqüente localização das neoplasias benignas e malignas da
cavidade bucal. Em muitos casos seu diagnóstico é realizado incorretamente, pela sua inócua
aparência, aparentando ser uma lesão benigna, quando já poderá tratar‐se de um tumor maligno.
Apresentam extensões por contigüidade para as estruturas anatômicas vizinhas, devendo ser
meticulosamente analisadas, para que se possa optar pelo melhor método de tratamento a ser
instituído. Os autores realizam um estudo retrospectivo no período de Janeiro de 1980 a Dezembro
de 2000 (20 anos) dos pacientes portadores do diagnóstico de tumores benignos, malignos e outras
lesões não neoplásicas do palato duro, atendidos no ambulatório do Serviço de Cirurgia de Cabeça e
Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade
de Pernambuco (UPE) e registrados no Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP) da mesma
instituição. Durante o período supracitado, foram atendidos, diagnosticados e tratados um total de
130 pacientes. O objetivo do presente trabalho é analisar a incidência dos tumores benignos e
malignos do palato duro, levando em consideração os indicadores epidemiologia, sexo, faixa etária,
localização topográfica, aspectos anatômicos, clínicos e histopatológicos, de diagnóstico e de
diagnóstico diferencial. Comparam, ainda, os dados obtidos com a literatura consultada.

P‐281

PRÓTESE IMEDIATA: UMA SOLUÇÃO ESTÉTICA


Leonardo Marconi Cavalcante*
O presente trabalho apresenta um caso clínico de paciente do sexo feminino com problema
periodontal avançado e overjet acentuado, causando desarmonia facial. O plano de tratamento
estabelecido para o caso incluiu a exodontia de 5 elementos do arco superior (11, 12, 21, 22 e 24)
ajuste por desgaste no elemento 41, instalação de Prótese parcial imediata, reembasada com um
material resiliente, o Soft Confort, restabelecendo‐se o suporte labial da mesma, para posterior
confecção de PPF, obedecendo os princípios de oclusão, devolvendo assim, a função mastigatória e
estética da paciente.

P‐282

EFEITO DA RADIAÇÃO LASER DE 685nm NA


PROLIFERAÇÃO CELULAR DE Candida parapsilosis –
ESTUDO IN VITRO
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Marleny Eliuzabeth Márquez de
Martínez Gerbi
Este trabalho objetiva avaliar a proliferação celular In Vitro da Candida parapsilosis pós‐irradiação do
Laser (AsGaAl, ?685nm, 25mW, CW, ?~0,6mm), através da espectofotometria (600nm) e Microscopia
Óptica. Foi semeada, em tubo de ensaio, amostra de Candida parapsilosis, contendo meio Sabouraud
sólido, em estufa bacteriana a 280C. Após 24h de inoculação, alíquotas da cultura foram retiradas e
colocadas em 12 tubos de ensaio distribuídas em 4 grupos de 3 tubos cada: GC – controle, Grupos
Experimentais – irradiados com Laser, 6J/cm2 para G1, G2‐8J/cm2 e G3‐10J/cm2. Os períodos de
análise foram 0, 24 e 48h (24h após irradiação). Os resultados da espectrofotometria após 48h foram:
GC T01/02/03 – 0,210, G1 T01‐0,198, T02‐0,199, T03‐0,148, G2 T01‐0,136, T02‐0,195, T03‐0,136, G3 T01‐
0,123, T02‐0,110, T03‐0,099. Para análise histológica, as lâminas foram preparadas, coradas com
violeta gensiana. Resultados obtidos após 8h: GC‐células maiores, espalhadas; G1‐algum agregado de
células, mas também células isoladas; G2‐células mais agrupadas, e algumas células isoladas; G3
células bem agrupadas. Conclusão: a irradiação Laser interferiu no processo de multiplicação celular,
e a dose de 10J/cm2 promoveu maior agrupamento entre as células e inibição da proliferação da
Candida parapsilosis, comparando‐se com os outros grupos.
P‐283

TÉCNICAS CIRÚRGICAS CONVENCIONAL E A LASER NA


APICOPLASTIA
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A apicoplastia é uma modalidade de cirurgia parendodôntica que consiste na ressecção e
remodelação da porção apical da raiz por diversas técnicas. A excisão do ápice radicular evita a
reinfecção advinda do canal radicular para os tecidos periapicais, pois favorece a eliminação de
microrganismos e produtos tóxicos presentes na região periapical. A apicoplastia visa à resolução de
insucessos do tratamento endodôntico convencional. É indicada quando problemas anatômicos
(calcificação ou dilaceração, por exemplo) impedem o debridamento/obturação por completo, pelo
uso de pinos ou próteses fixas que impedem o retratamento do canal, na ocorrência de fratura
horizontal da raiz com necrose apical, em presença de corpos estranhos no interior do canal
radicular, e em grandes lesões periapicais que não regridem com o tratamento do canal. Sua
realização, contudo, somente deve ocorrer quando se esgotam todas as possibilidades de
tratamento dos canais radiculares pelos meios convencionais. O objetivo deste trabalho constitui‐se
em uma atualização das diversas técnicas utilizadas no procedimento de cirurgias periapicais, da
técnica convencional ao laser cirúrgico.

P‐284

REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA CÁRIE UTILIZANDO O


PAPACÁRIE
Mayra Raphaela da Silva Rocha*; Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva; Ana
Flávia Granville Garcia; Valdenice Aparecida de Menezes
São constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a reabilitação estética e
funcional dos pacientes, de modo a devolvê‐los as boas condições bucais e contribuir com o seu
bem‐estar geral. Atualmente, frente aos novos conhecimentos e materiais odontológicos, não
podemos ficar inertes a esses conhecimentos e aplicar as mesmas técnicas. Assim, os sistemas de
remoção de cárie e preparação cavitária, têm passado por fortes pressões, nos últimos tempos, com
o intuito de desenvolver procedimentos que sejam muito pouco invasivos e que aumentem o
conforto do paciente. É sabido que os procedimentos convencionais de remoção de cárie causam,
em muitos casos, ansiedade e medo, além de muitas vezes ser doloroso, assim, métodos
alternativos envolvendo procedimentos químico‐mecânicos e sem anestesia estão sendo cada vez
mais utilizados e bem aceitos, principalmente, pelo paciente infantil. O objetivo deste trabalho é
apresentar o gel papacárieâ, um material quimioterápico auxiliar na remoção de tecido cariado,
mostrando as suas vantagens, propriedades, indicações e instruções de uso. Em adição, será
mostrado um caso clínico em que se utilizou o papacárieâ na remoção químico‐mecânica de dentina
cariada em dente decíduo. Foi observado que o gel papacárieâ facilitou de forma efetiva a remoção
do tecido cariado e o procedimento foi rápido e indolor o que favoreceu a colaboração do paciente
durante a consulta.
P‐285

TRAUMA DE FACE EM CRIANÇA: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; José Paulo da Silva
Filho; Ricardo Viana Bessa Nogueira
Os traumas em face em pacientes pré‐escolares e crianças são frequentemente encontrados nos
setores de urgência e emergência dos hospitais públicos e particulares. Estes são provocados por
quedas, acidentes automobilísticos, domésticos e esportivos, agressões físicas, e por mordidas de
animais. Os traumas em crianças, que evolvem o complexo buco maxilo facial, são representados na
sua maioria por lesões de tecidos moles e por fraturas dos ossos da face, em especial a de nariz e da
região anterior da maxila (incisivo central superior). Em geral, crianças apresentam maior
elasticidade das estruturas que formam a face, devido ao seu contínuo crescimento ósseo. Este fato
leva o profissional a ter uma abordagem diferenciada para o paciente pediátrico em relação ao
paciente adulto. Este trabalho tem por objetivo relatar o caso de uma criança de 8 anos de idade,
vítima de acidente automobilístico, que foi atendida na emergência do Hospital da Restauração
(FUSAM/PE) apresentando trauma em face, caracterizado por lesão de tecidos moles e fazer uma
revista da literatura sobre as condutas comumente adotadas.

P‐286

CONDUTA DE TRATAMENTO DOS TRAUMATISMOS


DENTOALVEOLARES
Rafael Guedes de Paiva*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Teresa Cristina
Vasconcelos dos Santos; Emanuella Erminia da Rocha; José Rodrigues
Laureano Filho
A freqüência e prevalência de traumatismos dento‐alveolares em várias partes do mundo fazem
desta enfermidade uma preocupação de saúde pública, está associada a forças diretas e indiretas a
elementos dentais podendo ser transmitidas por tecidos de revestimento. Por ser considerada uma
condição de urgência, o cirurgião‐dentista através do correto diagnóstico e tratamento precoce tem
fundamental importância na chance de sucesso da reabilitação deste paciente. São classificadas de
acordo com a descrição da lesão feita durante o episódio traumático e descrevendo a estrutura
dentária envolvida, o tipo de deslocamento e a direção de fratura de coroa ou raiz. O tratamento é
realizado por uma integração de várias especialidades odontológicas dependendo de sua
classificação, podendo ser realizado procedimentos endodônticos, ortodônticos e cirúrgicos em sua
reabilitação, e realização de contensões, tracionamentos e plastias de tecidos moles circunvizinhos.
Este trabalho tem como finalidade relatar um caso clínico de um paciente, 9 anos de idade, sexo
masculino, vítima de queda da própria altura, que foi atendido na emergência do Hospital da
Restauração com traumatismo dento‐alveolar mostrando todas as fases de seu tratamento.

P‐287
ODONTOMA COMPOSTO ASSOCIADO A CANINO INCLUSO
NA MANDÍBULA
Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi*; Antônio Figueiredo Caubi; Daniela
Guimarães de Melo Albert; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes
Os odontomas são considerados malformações benignas dos tecidos dentários, que podem causar
alguns transtornos, como a não erupção de dente permanente. Atualmente, alguns autores inferem
que os odontomas constituem anomalias de desenvolvimento (harmatomas) e não verdadeiras
neoplasias. Caracteristicamente, o odontoma composto possui inúmeros dentículos agrupados, os
quais podem ser detectados nos exames radiográficos ou anatomopatológicos. Na radiografia, nota‐
se um halo radiolúcido circundando a coleção de dentículos. Geralmente, são encontrados mais na
região anterior da maxila e nas primeira e segunda décadas de vida. O tratamento consiste na
remoção completa da lesão, com excelente prognóstico. Neste trabalho serão abordados os aspectos
clínicos, radiográficos e cirúrgicos do odontoma e relatar uma caso clínico de odontoma associado a
canino incluso na mandíbula.

P‐288

PRÓTESE ADESIVA DIRETA COM FIBRA DE REFORÇO – UMA


TÉCNICA ALTERNATIVA
Pedro Adolfo de Andrade Lima Cabral*; MIrella Gomes Araújo; Carlos Henrique
Leal de Menezes; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral; Adolfo José Cabral
Acompanhando a evolução dos materiais odontológicos e a diversidade de suas aplicações clínicas,
vimos que as fibras de reforço de uso odontológico, além de apresentarem inúmeras indicações
clínicas, possuem excelentes propriedades físico‐químicas que associadas ao sistema adesivo e às
resinas compostas possibilitam um menor desgaste das superfícies dentais e aproximam‐se das
condições idéias em termos funcionais e estéticos. Perante tais características, temos por objetivo
demonstrar a utilização da fibra de reforço em próteses adesivas diretas, levando ao conhecimento
do cirurgião‐dentista uma técnica inovadora, conservadora, estética e funcional. Este novo método
deixou de ter finalidade provisória para ser um método alternativo e definitivo de baixo custo e,
portanto ao alcance de todos.

P‐289

DIAGNÓSTICO DA LESÃO CARIOSA POR FLUORESCÊNCIA A


LASER
Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O diagnodent é um sistema que promove uma moderna e eficiente detecção precoce de alterações
na substância dental, pois as localiza em seu primeiro estágio onde o diagnóstico torna‐se difícil. Ele
supera em muito os métodos convencionais, pois é uma forma de medição por fluorescência a laser
que permite um exame não invasivo e quantificável da substância mineralizada do dente. Assim o
profissional pode decidir se toma uma medida preventiva ou invasiva em caso de dúvidas. O
diagnóstico é baseado no fato de que a cárie induz mudanças na estrutura dentária levando a um
aumento da fluorescência numa específica faixa de comprimento de onda, fazendo com que
substâncias desmineralizadas e bactérias fluoresçam quando excitadas, assim, expressará áreas
sadias e comprometidas de um dente. Por se tratar de um método bastante sensível, é
imprescindível manuseá‐lo de forma certa. A calibração do aparelho e o correto posicionamento da
fibra óptica são importantes. A luz fluorescente das lesões reflete e é avaliada pelos componentes
eletrônicos do aparelho. O objetivo deste trabalho é levar ao conhecimento do Cirurgião Dentista, o
que o avanço tecnológico nos oferece em termos de diagnóstico precoce de lesão cariosa, para o
tratamento adequado evitando tratamento invasivo desnecessário.

P‐290

MORDEDURAS
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva Rego
Guedes Gomes
As mordidas que apresentam interesse mais freqüente para o cirurgião são as humanas e as
ocasionadas por animais domésticos, principalmente pelos cães e gatos. O porco e o rato também
podem ocasionar acidentes, porém em menos freqüência que os anteriores. Os ferimentos
traumáticos constituem uma grande percentagem das consultas de emergência, e as mordeduras de
animais compõem uma grande parcela dessas consultas. As estimativas nos Estados Unidos variam de
300 a 700 mordeduras por 100.000 pessoas na população. Os ferimentos por mordeduras exigem, além
do controle básico do ferimento, uma compreensão da flora bacteriana oral própria do animal
envolvido, uma consideração sobre envenenamento e, por fim, sobre o problema da prevenção do
tétano e da raiva. Consequentemente, o médico da família deve avaliar os seguintes pontos em
todos os casos de mordedura, a gravidade e a localização; a origem da mordedura; os primeiros
socorros realizados; as lesões associadas; a evidência de infecção; a doença preexistente na vítima;
e o estado de imunização para tétano.Os primeiros socorros iniciais mais importantes para as
mordeduras de animais é a irrigação copiosa.Sem dúvida, o controle mais útil para ferimentos
contaminados (solo, fezes) é a irrigação com soro fisiológico, empregando‐se uma seringa de 30 a 50
ml e uma agulha 18 ou 19. Isto proporcionará uma pressão de irrigação que limpará significativamente

P‐291

CISTO DENTÍGERO – RELATO DE CASO CLÍNICO


Leandro de Oliveira Melo*; Paulo Medeiros Chacon; Leonardo Queiroz Marques
da Silva; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Os cistos dentígeros ou foliculares são originários de alteração do epitélio reduzido do esmalte
dentário, após formação completa da coroa do dente, com acúmulo de líquido entre o epitélio e a
coroa dental, sempre associado a um dente incluso. Representa 17,% dos cistos odontogênicos sendo
o segundo mais freqüente da região maxilo‐facial. Apresenta distribuição anatômica variada, uma
maioria muito substancial envolve o terceiro molar inferior. O canino permanente superior é o
próximo numa ordem decrescente de freqüência de envolvimento. Apresentam crescimento lento
podendo atingir grandes volumes antes de serem diagnosticado, ao exame radiográfico mostram área
radiolúcida unilocular associada ‘as coroas de dentes não irrompidos. O tratamento de eleição é a
enucleação cirúrgica completa, juntamente com o dente envolvido a menos que haja uma
possibilidade de permanência do elemento dentário envolvido assumir sua posição normal no arco;
em tais casos o tratamento através da marsupialização possa ser considerada. Este trabalho tem
como objetivo relatar um caso clínico de um cisto dentígero em um paciente do gênero masculino,
com idade de 57 anos, enfatizando aspectos anatômicos, etiológicos, diagnóstico clínico e
radiográfico bem como a abordagem cirúrgica adotada.

P‐292

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA 1.3


MM PARA TRATAMENTO DE FRATURA DO PROCESSO
DENTOALVEOLAR EM PACIENTE PEDIÁTRICO – RELATO DE
CASO
Bruna de Carvalho Farias*; André Vajgel Fernandes; Patrícia Leimig Amorim;
David Moraes de Oliveira; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Um dos mais freqüentes traumas faciais corresponde ao dano causado aos dentes e suas estruturas
de suporte. Esses traumas podem ser resultados de muitos fatores como: quedas, agressões físicas,
acidentes automobilísticos, trabalho e desportivos, entre outros. Dentre esses, queda é a causa mais
comum, principalmente em crianças quando estão aprendendo a andar. Um correto diagnóstico
desses traumatismos é um fator considerável para a realização de um adequado plano de
tratamento. Um apropriado atendimento inicial a esses pacientes é um importante componente,
principalmente em crianças e adolescentes, devido ao envolvimento físico e emocional dos
pacientes e de seus familiares. Os traumas dentoalveolares variam desde uma concussão até a
fratura do processo alveolar. Este último, por envolver o dente e o processo alveolar, apresenta
peculiaridades no seu tratamento. Exige uma contenção rígida, diferente dos outros traumatismos.
Esta pode ser realizada através de odontossínteses com fio de aço, barras de Erich ou fixação interna
rígida. Esta está indicada quando não há dentes suportes ou estes apresentam mobilidade. O
presente trabalho tem o objetivo de realizar uma breve revisão de literatura e apresentar um caso
clinico de fratura do processo dentoalveolar com grande deslocamento associada à luxação dentária
em paciente pediátrico, em que foi utilizado sistema de fixação interna rígida 1.3 mm.

P‐293

INCISIVO CENTRAL INFERIOR – DESAFIO NO TRATAMENTO


DE CANAIS RADICULARES
Bruna Cecilia Lapenda de Amorim*; Maria Orminda S Lustosa; Joao Paulo de
Andrade Lima; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: A presença de dois ou mais canais em dentes unirradiculares, quando não percebida pelo
profissional, é um desafio e pode representar a razão do insucesso endodôntico, em razão da
possibilidade de um dos canais permanecer sem tratamento. O presente trabalho teve como
objetivo apresentar um caso clínico de tratamento endodôntico do elemento dentário 41 com dois
canais radiculares. Materiais e métodos: A paciente do gênero feminino, 37 anos, apresentou fístula
intra‐oral no elemento dentário 41. Foi realizada a primeira radiografia periapical de rotina, para
diagnóstico endodôntico, a qual não permitiu a visualização dos dois canais radiculares, os quais se
encontravam superpostos. Dessa forma, após o acesso cirúrgico da cavidade, foi possível a
visualização de dois canais radiculares, confirmada, posteriormente, por técnica radiográfica
modificada. Resultados: Observou‐se, radiograficamente, a presença de dois canais radiculares com
trajetos e forames distintos, sendo um lingual e o outro, vestibular. Conclusão: Além da realização
de uma boa anamnese, o cirurgião‐dentista deve estar atento para diversos casos com os quais pode
se deparar durante um tratamento endodôntico, devendo, portanto, utilizar todas as técnicas de
diagnóstico, principalmente radiográficas, indicadas para o caso, de forma a promover um
tratamento com qualidade.

P‐294

TRATAMENTO DAS FRATURAS DO COMPLEXO


ZIGOMÁTICOMAXILAR “BLOW‐OUT” COM TELAS DE
TITÂNIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
José Paulo da Silva Filho*; Carina Castro Toscano de Carvalho;Rodrigo de
Oliveira Parente Garcia; Cristiane Silva de Oliveira; Paulo Roberto Ferreira
Cerqueira
As fraturas do complexo zigomáticomaxilar são comuns devido a proeminência do osso zigomático,
onde forças sobre esse osso podem ser de baixo impacto, gerando um deslocamento não muito
considerável através da disjunção entre esse e os ossos vizinhos, ou de alto impacto, gerando um
grande deslocamento, onde esses impactos podem gerar alterações funcionais significantes, como
prejuízos oculares, visto que esse osso é constituinte de parte do assoalho e da parede lateral da
órbita. As fraturas blow‐out são caracterizadas por acometerem exclusivamente o assoalho e/ou
parede medial da órbita. Nessas fraturas, é importante o exame físico e imaginológico. No exame
físico, equimose periorbitária, diplopia, enoftalmia e limitação de movimentos oculares podem estar
presentes. A tomografia computadorizada é o exame mais fidedígno para o diagnóstico dessas
fraturas, onde o tratamento é realizado através da reconstrução das paredes orbitárias. Dentre os
materiais utilizados para tratamento, estão a tela de titânio, tela bioabsorvível e ossos autógenos. O
presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão da literatura, ressaltando a
importância do exame físico e imaginológico, bem como relatar um caso de fratura do complexo
zigomáticomaxilar numa paciente de 31 anos, vítima de agressão física, onde foi realizado a
colocação da tela de titânio.

P‐295

ASPECTOS ATUAIS DE CORREÇÃO CIRÚRGICA DA


LUXAÇÃO RECIDIVANTE DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO‐
MANDIBULAR
Amanda de Farias Albuquerque*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Anderson
Marciano Pereira; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
O processo evolutivo de vários procedimentos cirúrgicos preconiza o uso dos anteparos rígidos à
frente da articulação têmporo‐mandibular (ATM), porem estes procedimentos não se adaptam ao
fisiologismo dos movimentos da ATM. Este nosso estudo têm a finalidade de avaliar através da
análise de diversas técnicas cirúrgicas a que melhor se enquadre ao fisiologismo articular,
evidenciando a utilização do fio de aço flexível como método mais aceitável sobre o ponto de vista
fisiológico e cirúrgico.

P‐296

LEUCOPLASIA BUCAL: REVISÃO DE LITERATURA


Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Jaqueline da Silva Duraes; Raquel
Araújo de Albuquerque; Ana Paula Veras Sobral
As lesões potencialmente malignas (LPM) correspondem a alterações teciduais que podem sofrer
transformação maligna. Ocupando lugar de destaque dentre as LPM’s da cavidade bucal está a
leucoplasia, por ser a mais comum, representando 85%, e apresentar dificuldade em se prever seu
curso clínico. Essa lesão resume‐se a um termo clínico de mancha ou placa branca na mucosa bucal
que não pode ser caracterizada como nenhuma outra doença. Histologicamente apresenta desde
hiperqueratose, acantose ou atipia epitelial, até carcinoma in situ, ou superficialmente invasivo.
Apresentam variação considerável de tamanho, de localização e de aspecto clínico. Seu
desenvolvimento depende de fatores locais e gerais, sendo muitas vezes a união dos fatores o
responsável pela sua etiopatogenicidade. As formas de tratamento compreendem: proservação,
terapias medicamentosas e remoção cirúrgica. Este trabalho tem como objetivo revisar a literatura
sobre o tema leucoplasia bucal, abordando sua etiologia, aspectos clínico‐histopatológicos,
diagnóstico diferencial e tratamento, enfatizando seu potencial de transformação maligna e
prognóstico; utilizando para este fim conceitos atuais da literatura mundial para orientar o Cirurgião‐
Dentista na melhor conduta clínica desta lesão.

P‐297

GRAU DE ATIPIA EM LEUCOPLASIAS BUCAIS


Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Raquel
Araújo de Albuquerque; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Ana Paula Veras
Sobral
Leucoplasia resume‐se a um termo clínico de mancha ou placa branca na mucosa bucal que não pode
ser caracterizada como nenhuma outra doença. Histologicamente apresenta desde uma
hiperqueratose , acantose ou uma atipia epitelial, até um carcinoma in situ, ou superficialmente
invasivo. Devido a seu potencial de transformação maligna, nos propomos a identificar os casos que
possam apresentar maior risco de malignização, através da avaliação do grau de atipia dos casos, do
Laboratório de Patologia Bucal da FOP/UPE, diagnosticados clinicamente como leucoplasia. Dois
examinadores avaliaram a presença ou ausência de atipia epitelial, das lâminas coradas com H.E., sob
microscopia óptica, analisando os critérios histológicos definidos pela OMS (1978), graduando
segundo Bánóczy e Csiba (1976). Nossos resultados demonstraram que a atipia epitelial intensa foi
mais freqüente, estando presente em 49(69,0%), dos 71 casos analisados, sendo a localização mais
acometida, a mucosa jugal (23,9%). Os critérios histológicos de atipia mais freqüentes foram:
alteração da relação núcleo‐citoplasma e hipercromatismo nuclear. Com nível de concordância entre
examinadores de 95,8%, sendo considerado ótimo segundo teste de Kappa. A gradação de atipia
epitelial não seria suficiente para determinar a natureza pré‐maligna de uma leucoplasia, devendo
para tanto levar em consideração os aspectos clínico‐histopatológicos.

P‐298

O USO DO LASER INFRA‐VERMELHO NA IMPLANTODONTIA


Michel Chaves de Souza Silva*; Diego Oliveira Coutinho; Saulo Henrique Ilário
Salviano; Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar;Marleny Eliuzabeth Márquez de
Martínez Gerbi
Um dos grandes desafios da Odontologia Moderna é a recuperação de perdas ósseas que dificultam a
reabilitação oral através de implantes dentais, com comprometimentos funcionais e estéticos para o
Sistema Estomatognático. Estudos têm evidenciado efeitos positivos da Laserterapia (LLLT), sobre o
processo de reparo de tecidos moles e duros. O objetivo deste trabalho é contribuir para o
esclarecimento dos profissionais da área, com informações e orientações a respeito das indicações
clínicas da Laserterapia na Implantodontia, baseado em pesquisas e na experiência clínica de nossa
equipe, bem como da literatura. A LLLT apresenta uma série de indicações: 1. Como coadjuvante do
tratamento convencional, no pré‐operatório, precedendo a anestesia promovendo um efeito
analgésico; 2. No trans e pós‐operatório com finalidade de se obter uma maior velocidade de
reparação tecidual pelo aumento de ATP celular, contribuindo assim para o fenômeno de
imbricamento ósseo em menor espaço de tempo para a colocação da prótese sobre implante; 3.
Alívio da dor pela maior liberação de b endorfinas; 4. Redução da inflamação pela diminuição da
produção de prostaglandinas, promovendo um pós‐operatório praticamente isento de dor, com
processo inflamatório suficiente para iniciar a reparação sem a presença de edema, evitando o uso
de fármacos.

P‐299

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES


DIABÉTICOS: IMPLANTE
Ricardo Moraes Alecrim*; Fernando de Oliveira Martorelli; Pedro Adolfo de
Andrade Lima Cabral; Eder Francisco Souza Macedo
Os implantes dentários cada vez mais se afirmam como uma promissora especialidade,
principalmente no Brasil, face ao número expressivo de ausências de elementos dentários na
população. O objetivo deste trabalho é demonstrar a possibilidade da realização de implantes nos
casos dos pacientes diabéticos que tenham um bom controle metabólico, tendo em vista que o
diabetes é uma afecção comum na faixa etária mais prevalente dos pacientes candidatos potenciais
ao implante.

P‐300

IMPORTÂNCIA DE PORTARIA 453 NA REDUÇÃO DOS


RISCOS RADIOLÓGICOS NA ODONTOLOGIA
Fernando de Oliveira Martorelli*; Ricardo Moraes Alecrim; Igor Mignac de
Barros Basto; Danielle Lago Bruno de Faria
Considerando os crescentes riscos associados ao uso e aplicação dos raios X na prática odontológica e
a necessidade de padronizar a regulamentação técnica de proteção radiológica, a portaria 453 tem
como objetivo reduzir as doses de radiação, mas um número cada vez maior de cirurgiões‐dentistas
questiona sua necessidade. As diretrizes propostas por tal portaria fazem parte da política nacional
de proteção à saúde, pois a ciência é concisa em afirmar que não existe dose de radiação totalmente
inócua aos seres vivos. A relação risco/benefício deve ser soberana quando da utilização dos raios X
para diagnóstico, a fim de minimizar os possíveis efeitos indevidos inerentes à utilização do principal
exame complementar de diagnóstico em odontologia. O trabalho tem como objetivo enaltecer a
importância da minimização da dose de radiação através de atitudes e aparelhos conforme a portaria
453 do Ministério da Saúde.

P‐301

ABORDAGEM CIRÚRGICA DO CARCINOMA BASOCELULAR


COM ENXERTO EPITELIAL AUTÓGENO: RELATO DE CASOS
CLÍNICOS
José Paulo da Silva Filho*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Carina Castro
Toscano de Carvalho; Cristiane Silva de Oliveira; Wanderley Gonçalves de
Souza
O Carcinoma Basocelular é a lesão mais freqüente de pele representando cerca de 71,4% dos casos,
apesar de não emitir metástase tem um crescimento localmente agressivo, invasivo e destrutivo.
Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum após os 40 anos, acometendo mais a região de
terço médio e superior da face. A principal etiologia é a radiação ultravioleta, atingindo
preferencialmente os indivíduos de pele e olhos claros. A escolha do procedimento terapêutico
depende da localização, tamanho e profundidade da lesão. O presente trabalho tem como objetivo
realizar uma breve revisão da literatura, onde discutiremos as indicações, vantagens, técnica
cirúrgica, exames complementares e opção de enxerto através da apresentação de casos clínicos,
onde foi realizada biópsia excisional com enxerto da região supraclavicular numa abordagem
multidisciplinar.

P‐302

VERIFICAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PASTAS


EXPERIMENTAIS À BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PRÓ‐
ANÁLISE ASSOCIADO A DIFERENTES PRINCÍPIOS ÁCIDOS
SOBRE MICRORGANISMOS DA DENTINA CARIADA
PROFUNDA.
Saulo de Assis Salviano Silva*; Paulo Sperança; Gleicy Fátima Medeiros de
Souza
A proposição do presente estudo é a de apresentar os resultados de pastas experimentais à base de
Hidróxido de Cálcio p.a associado a princípios tais como o galato básico de bismuto, ácido
ortoxibenzóico; ácido ortobórico além do óxido de zinco, objetivando a melhoria da capacidade de
difusão bem como sua atividade antimicrobiana. A metodologia proposta seguiu as recomendações
do National Committee for Clinical Laboratory Standards, sendo analisado os padrões de difusão das
pastas teste. Para tanto na primeira fase , procurou‐se determinar a difusão dos materiais no meio
de Ágar, sendo realizada a leitura dos halos formados, com o auxílio de uma régua milimetrada, após
os períodos de 24 horas, 07, 15 e 30 dias; complementando‐se as leituras com técnicas
computadorizadas. Já a segunda fase, consistiu do teste pelo contato direto, utilizando uma cultura
pura de Streptococcus sobrinus, isolada de cavidade de cárie profunda, incubados a 37ºC por 72
horas, a leitura dos halos de inibição e/ou difusão. Os análise dos testes microbiológicos revelou a
presença de valores médios dos halos de difusão variariam de 18 a 21 mm para a pasta controle,
preparada pela associação do Hidróxido de Cálcio p.a a água de cal; obtendo‐se para as pastas
experimentais, com variações proporcionais dos componentes da fórmula, halos de difusão de 32 a
35 mm (protótipo 1/ PHC1©) chegando a 37 a 42 mm para o protótipo 2/ PHC2©.

P‐303

ATUAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA “MORENO


SORRIDENTE”
Gracielton Nascimento de Oliveira*; Anderson José de Barros Pinto; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
O projeto “Moreno Sorridente” tem como objetivo a promoção de uma odontologia integral e para
alcançar este objetivo estão sendo desenvolvidas atividades de educação popular, junto à
comunidade participante, buscando a prática do auto‐cuidado e possibilitando o acesso ao
atendimento de necessidades de tratamento odontológico. Essa extensão universitária atua no
sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do
município do Moreno, no que concerne à saúde de forma ampliada, com ênfase na saúde bucal.
Como forma de complementar a atividade educativa os acadêmicos também prestam atendimento
clinico em uma unidade móvel odontológica, os atendimentos consistem de aplicação tópica de
flúor; restaurações com ionômero de vidro, resina composta e amalgáma; aplicação de selantes
oclusais; pulpotomias; exodontia de decíduos e permanentes; obturações provisórias com óxido de
zinco e eugenol; aplicação de cariostático; tartarectomia. O projeto tem uma duração de 10 meses e
em sua fase final tem mostrado sua atuação na melhora da auto‐estima dos moradores de Timbó e
conscientização sobre a importância da saúde bucal, assim como despertou o interesse dos
acadêmicos para a importância da educação em saúde bucal. As ações estão sendo promovidas
através da articulação do Projeto com os lideres locais dos assentamentos, universidades e o poder
local da prefeitura.

P‐304

ESPECIFICIDADE DOS TRAUMATISMOS CRANIOFACIAIS NA


INFÂNCIA
Eder Francisco Souza Macedo*; Jackson Santos Lobo; Antonio Jorge Orestes
Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
Atualmente, o trauma é o principal problema de saúde pública que as crianças estão enfrentando,
ultrapassando todas as outras doenças infantis em freqüência e conseqüência, representando a
principal causa de morbi‐mortalidade nessa faixa etária. Levando‐se em consideração que as fraturas
em crianças não são comuns, sendo influenciadas pela geometria do crescimento crânio‐facial, o
objetivo do presente estudo foi o de apresentar, a partir de uma revisão atualizada da literatura,
dados epidemiológicos associados a variáveis clinicas e sócio‐demograficas de interesse
odontológicos sobre a especificidade dos traumatismos infantis, ilustrando a apresentação com casos
clínicos de crianças acometidas por diferentes tipos de lesões buço‐maxilo‐faciais e cranianas
atendidas no Hospital Getúlio Vargas da cidade do Recife.

P‐305

MORDIDA ABERTA ANTERIOR VERSUS DEGLUTIÇÃO E


FONAÇÃO ATÍPICAS
Manuela de Andrade Arnaud*; Flávia Paula Gomes da Cruz; Ana Paula Viana
Vidal; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
A mordida aberta anterior (MAA) é a falta de contato permanente dos dentes anteriores e pré‐
molares, mesmo quando os molares entram em oclusão. É uma insuficiência do desenvolvimento
vertical, que pode ocorrer em qualquer uma das maloclusões de Angle, porém mais raramente na
Classe II, divisão 2 (GRABER, 1979). Os principais fatores responsáveis pela MAA são os hábitos de
sucção não nutritiva (dedo, chupeta, mamadeira, etc.), os de postura incorreta da língua, a
respiração bucal e, finalmente, a deglutição e fonação atípicas. Todos eles, quando associados a uma
tendência de crescimento vertical, tendem a agravar este problema oclusal. Existe, contudo,
autores que não acreditam que a fonação e deglutição atípicas sejam responsáveis pelo
estabelecimento das MAA, devido às mesmas serem praticadas com pouca freqüência diária pelos
indivíduos, sendo, portanto, mais uma conseqüência que uma causa, principalmente pela tendência
do desaparecimento espontâneo das mordidas abertas anteriores após a eliminação dos hábitos de
sucção não nutritiva, com ou sem tratamento interceptor. O objetivo deste trabalho é, portanto,
confrontar os diversos e mais recentes relatos na literatura sobre o assunto, no intuito de esclarecer
mais sobre o trabalho conjunto de ortodontista e odontopediatras na abordagem do tratamento das
mordidas abertas anteriores.

P‐306

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DA EXTENSÃO


UNIVERSITÁRIA
Maria Augusta Simões Vieira de Melo*; Gracielton Nascimento de Oliveira;
Anderson José de Barros Pinto; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A extensão universitária “Moreno Sorridente” atuará no sentido de melhorar a qualidade de vida das
pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do município do Moreno, no que concerne à saúde de
forma ampliada, com ênfase na saúde bucal. O projeto será desenvolvido a partir do núcleo familiar
através de visitas domiciliares nas quais serão discutidos conceitos básicos de saúde geral e bucal.
Serão utilizados os espaços comunitários para realização de atividades lúdicas (atividades musicais e
teatrais), oficinas, e grupos de discussões. Como forma de complementar a atividade educativa os
acadêmicos também prestarão atendimento clinico em uma unidade móvel odontológica.
Inicialmente será feito um levantamento do CPO‐D e ceo‐d na comunidade que mostrará a atual
situação odontológica. Também será aplicado um questionário sócio‐cultural para definir o perfil de
cada unidade familiar e da comunidade como um todo. Para alcançar os objetivos propostos, foi
formada uma equipe composta de 11 acadêmicos do curso de graduação de odontologia, 1
profissional supervisor , 2 orientadores do projeto e de 1 coordenador geral. O projeto terá uma
duração de 10 meses e já durante a pactuação do projeto a comunidade tem mostrado interesse
pelo desenvolvimento desse trabalho, assim como os acadêmicos já começam a ser despertados para
a real importância da educação em saúde.

P‐307

HEMOFILIA: O QUE O CIRURGIÃO‐DENTISTA NECESSITA


SABER
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral;
Jaqueline da Silva Duraes; Raquel Araújo de Albuquerque
A hemofilia é uma anomalia na capacidade de coagulação do sangue, em que 13 fatores são
responsáveis por esse mecanismo; se um dos fatores está ausente ou diminuído a reação em cadeia
é interrompida, o coágulo não se forma corretamente e o sangramento torna‐se contínuo. É uma
desordem hereditária que afeta aproximadamente 400.000 pessoas em todo o mundo, sendo mais
comum em indivíduos do sexo masculino. É de fundamental importância ter alguns conhecimentos
básicos como conceito, classificação, etiologia, grau de severidade e índice de prevalência no Brasil
para que o profissional esteja apto a atuar com qualidade no atendimento aos pacientes com este
distúrbio. O objetivo deste trabalho é a abordagem dos principais cuidados para um tratamento
odontológico mais seguro aos hemofílicos, assim como apresentar a terapêutica aplicada antes,
durante e após o tratamento odontológico que envolve uma equipe multidisciplinar, mostrando
dessa forma a importância da inter‐relação das diversas especialidades para obtenção do sucesso no
tratamento.

P‐308

ESTUDO DOS NÍVEIS DE APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE


PREVENÇÃO
Maria Augusta Simões Vieira de Melo*; Gracielton Nascimento de Oliveira;
Maria Augusta Simões Vieira de Melo; Anderson José de Barros Pinto; Geraldo
Bosco Lindoso Couto
A crescente preocupação com as necessidade atuais e futuras de assistencia a saude bucal, originou
o presente trabalho que orienta a atuação dos cirurgiões‐dentistas para minizar tais necessidades.
Este trabalho tem o objetivo de analisar os níveis de aplicação propostos por Mario Chaves como
estratégias para desenvolver ações preventivas de Saúde Bucal, considerando os diversos níveis de
complexidade apresentados pelo próprio. O presente trabalho irá relaciona ações preventivas que
deverão ser desenvolvidas utilizando os níveis de aplicação, de acordo com o seu grau de
complexidade. Listadas as diversas ações preventiva e inseridas no nível de aplicação adequada os
mesmos serão discutidos através de oficinas e/ou palestras. Serão discutidos a ação governamental
restrita, relação paciente sub‐profissional, paciente‐profissional, ação governamental ampla e ação
individual. Essa discussão sevirá para orientação de cirurgiões‐dentistas sobre a metodologia de
aplicação das etapas de prevenção.

P‐309

ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE MCNAMARA


Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho buscou estabelecer as inter‐relações entre a Síndrome do Respirador Bucal e as
alterações das vias aéreas superiores. De maneira a fornecer subsídios para um diagnóstico de maior
precisão e o estabelecimento de um tratamento integrado entre a ortopedia funcional dos maxilares
e a ortodontia, a fonoaudiologia e a otorrinolaringologia. A amostra avaliada pertence ao arquivo da
Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Departamento de Clínica e Odontologia
Preventiva da UFPE. Foram selecionadas as documentações ortodônticas de 22 pacientes
classificados como respiradores bucais ou mistos. Baseado nos dados obtidos observa‐se que na
maioria dos respiradores bucais houve uma diminuição da medida da nasofaringe. Em contrapartida, a
análise das medições da imagem radiográfica da orofaringe, não permitiu estabelecer uma relação
especifica de alteração desta medida no respirador bucal. A incidência elevada comprovou a
correlação positiva entre a diminuição dos espaços aéreos nasofaríngeos e a Síndrome dos
Respiradores Orais. Estudos mais detalhados se fazem necessário para avaliar a etiologia das
obstruções nasais.

P‐310

MESIODENTE: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; José Paulo da
Silva Filho; Vanessa Cristina Silva de Morais; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos
O mesiodente é uma alteração de número no desenvolvimento dos dentes freqüentemente
encontrada, cuja etiologia é incerta. Recebe esta denominação pois está localizado na região ântero‐
superior, entre os incisivos centrais. Se não for removido, este dente pode trazer alguns efeitos
deletérios para o paciente, assim, julga‐se de fundamental importância o diagnóstico precoce para
que o planejamento do caso seja realizado e o tratamento instituído. Este trabalho tem por objetivo
relatar o caso clínico de uma paciente infantil, 9 anos de idade, gênero feminino, que procurou a
Clínica de Odontologia Preventiva da Universidade Federal de Pernambuco para tratamento
restaurador. Ao exame clínico intra‐oral foi observado um mesiodente, que encontrava‐se cariado, e
maloclusão dentária. O exame radiográfico mostrou imagem sugestiva de um elemento dentário
extranumerário impactado. Serão comentadas características clínicas e o procedimento cirúrgico
para a remoção deste elemento, bem como uma revista da literatura sobre condutas de diagnóstico,
tratamento e complicações relativas ao mesiodente.
P‐311

EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL EM ESCOLAS DO MUNICÍPIO


DO MORENO
Gracielton Nascimento de Oliveira*;Anderson José de Barros Pinto; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A odontologia tem se concentrado muito no atendimento clinico, intervindo quando a doença já
esta instalada o que permite apenas a limitação do dano. Por isso faz‐se necessário intervenções
antes que a doença se instale atuando assim de modo preventivo. No município de Moreno foi
desenvolvido pela coordenação de saúde bucal do município e acadêmicos de odontologia um
trabalho de prevenção odontológica nas escolas do município para os alunos de 5 a 14 anos. Os
acadêmicos iam até as escolas uma vez por semana por quatro semanas onde eram feitas palestras
de modo lúdico com uso de bonecos, fantoches e com o personagem “o Moreninho”, uma pessoa
fantasiada que dramatizava as explicações. Nas palestras era discutido a importância da saúde bucal,
técnicas de escovação dos dentes, uso do fio dental e alimentação. Também foi feito escovação
dirigida em um escovodromo com cada aluno. Além do método educativo foi utilizado o método
fluorterápico, que consistiu em aplicação tópica de flúor por quatro vezes, uma a cada semana. Ao
final do trabalho notou‐se uma melhor compreensão dos alunos em relação a saúde bucal e os
cuidados que se deve ter para mante‐la, assim como também houve uma sensibilização dos
acadêmicos de odontologia para importância da educação em saúde bucal.

P‐312

FRATURA MANDIBULAR EM PACIENTE PEDIÁTRICO:


RELATO DE CASOS TRATADOS
Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida*; Belmiro Cavalcanti do Egito
Vasconcelos; Paul Maurette; Marvis Allais de Maurette
Fraturas faciais em pacientes pediátricos são infrequentes, ocorrendo em 1,3 a 4,9% dentre todas as
fraturas. Acidentes automobilísticos e motociclísticos constituem a causa mais comum destas
injúrias, estando a criança na condição de passageiro ou pedestre; as quedas constituem o principal
fator etiológicos em pacientes de menos idade. Entre seis e doze anos de idade, a mandíbula torna‐
se mais proeminente e com a pneumatização dos seios da face e ainda devido a presença de vários
dentes inclusos, os ossos da face ficam mais sujeitos `a fratura. As fraturas mandibulares são as mais
freqüentes depois das fraturas dos ossos próprios do nariz e seu tratamento deve ter como objetivo
a união óssea, oclusão adequada, forma e função normais e não alterar ou impedir o crescimento
ósseo. Este trabalho tem como objetivo relatar três casos de pacientes pediátricos apresentando
fratura de mandíbula tratados com sucesso através do uso de fixação interna rígida (FIR) segundo os
princípios da AO/ASIF, tendo o material FIR removido após três meses conforme è estabelecido,
apresentando resultado bastante satisfatório.

P‐313
CISTO PERIAPICAL INFLAMATÓRIO EXTENSO EM MAXILA
Marcelo Fernando do Amaral*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Dirceu de Oliveira Filho
O complexo Buco‐Maxilo‐Facial é acometido por uma extensa variedade de cistos odontogênicos ou
não, com características clínicas e radiográficas semelhantes. Os cistos inflamatórios, são lesões
benignas odontogênicas originadas a partir do epitélio do ápice de um dente não‐vital, estimulado
pelos componentes inflamação, proveniente de um processo degenerativo da polpa dentária. Os
cistos inflamatórios periapicais, são caracterizados por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso,
revestida por epitélio, com um lúmen contendo líquido e restos celulares, podendo atingir grandes
proporções e produzir significativa expansão óssea, esses cistos ocorrem com mais freqüência na
maxila, na região anterior, sendo geralmente assintomáticos e diagnosticados acidentalmente
durante exames radiográficos de rotina. O tratamento dessas lesões variam desde procedimentos
endodônticos ou exodontia do foco inflamatório, para os casos de lesões menores, até enucleação
nos casos de lesões mais extensas. Diante do exposto o objetivo deste trabalho é relatar o caso
clínico, de um cisto periapical inflamatório acometendo a região anterior de maxila, com grande
extensão causando assimetria facial. O mesmo foi tratado cirurgicamente através de enucleação da
lesão e remoção do resto radicular, associado. Evidenciando a importância de sua inclusão no
diagnóstico diferencial de lesões causadoras de assimetrias faciais.

P‐314

ERITEMA MULTIFORME ASSOCIADO AO HSV‐1


Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim*; Isabele Chagas de Souza; Marianne
Mavie Santos de Oliveira; Jair Carneiro Leão
Eritema multiforme (EM) é uma reação mucocutânea, relativamente comum, observada mais
freqüentemente em adultos jovens do sexo masculino. A etiologia do EM é incerta, entretanto,
fatores desencadeantes, como infecção pelo herpes simples vírus (HSV), além de exposição a
determinados grupos de drogas podem ocasionar o aparecimento desta condição. O EM manifesta‐se
na boca e/ou pele, sendo as lesões orais vesiculares ou bolhosas mais comumente observadas nos
lábios. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico de eritema multiforme associado ao
HSV1, destacando suas características clínicas, diagnóstico diferencial e tratamento.

P‐315

DISPLASIA FIBROSA CRÂNIO‐FACIAL – RELATO DE CASO


RADIOGRÁFICO
Vânio Santos Costa*; José Lacet de Lima Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa
A displasia fibrosa é uma lesão de caráter benigno recidivante definida como uma desordem
esqueletal idiopática e é caracterizada pela substituição do trabeculado ósseo normal por tecido
fibroso desorganizado, ocorrendo mais freqüentemente na maxila que na mandíbula e sem
predileção por sexo. Os fatores etiológicos não são conhecidos, apesar de ter sido relatada uma
tendência hereditária e possível relação com trauma. Este trabalho tem como objetivo apresentar
um caso clínico de displasia fibrosa monostótica crânio‐facial em paciente de sexo masculino e
revisar as principais características clínicas e radiográficas, que auxiliam no diagnóstico desta
patologia.

P‐316

LIPOTÍMIA: COMO O CIRURGIÃO‐DENTISTA DEVE


PROCEDER
Gabriela da Silveira Gaspar*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Ana Carina
Pessoa de Oliveira Amaral; Keylla Marinho Albuquerque Barros; Marianne de
Vasconcelos Carvalho
É conhecida a possibilidade de ocorrência de quadros lipotímicos na clínica odontológica.
Apresentar‐se‐á aqui a etiologia da lipotímia, alguns fatores psicogênicos e não‐psicogênicos
predisponentes, a sintomatologia das fases pré‐sincopal e sincopal. Este trabalho tem como objetivo
orientar o cirurgião‐dentista sobre os métodos preventivos a serem adotados nos procedimentos,
que vão desde uma anamnese bem elaborada até a administração de medicamentos e suas
vantagens, a fim de evitar complicações durante o tratamento. Ressalta‐se os procedimentos
imediatos utilizados pelos profissionais diante de pacientes que apresentam desfalecimento
emocional.

P‐317

COMPARTILHAR SABERES E PRÁTICAS COM O PSF DO


RECIFE
Gabriela da Silveira Gaspar*; Ana Catarina Alves e Silva; Anibal de Sa
Guimaraes Ribeiro; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Maria Luciani Loureiro
Burichel
O Programa de Saúde da Família (PSF), enquanto alternativa de reorganização da atenção à saúde,
nasce do contexto histórico e conceitual da moderna promoção da saúde. Essa reformulação
direcionada à reorganização da atenção básica, considerando a estratégia Saúde da Família como
porta de entrada do sistema de saúde, foi organizada como intenção do Governo Municipal da Cidade
do Recife para incluir equipes odontológicas, ampliando a oferta de ações coletivas e individuais na
estrutura estratégica do PSF. Há 20 anos a Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco
tem o compromisso de integrar o conteúdo teórico com a vivência prática através da disciplina de
Odontologia Preventiva e Social. Inicialmente, como experiência prática, visitas foram feitas em
grupo com a turma do 6º período ao distrito sanitário. O trabalho foi desenvolvido com a elaboração
de um roteiro e questionário para proceder a observação da sistemática de funcionamento da USF,
assim como, entrevista com profissionais da USF e moradores da comunidade. A auto‐avaliação dos
alunos foi satisfatória e mostra a importância dessa proposta de integração da teoria e prática dos
alunos da faculdade com o PSF, entendendo suas necessidades de desenvolver atividades práticas
educativas e preventivas, e vivenciar o diálogo permanente entre os diversos grupos sociais e etários
da comunidade, sobre os problemas bucais que o afligem.
P‐318

CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE: RELATO DE CASO


Rafael Linard Avelar*; Patrício José de Oliveira Neto; Ivo Cavalcante Pita Neto;
Patricia Barbosa Medeiros Caldas Bahia
O Cisto Odontogênico Calcificante (COC), é uma lesão rara, que soma apenas cerca 0,3% das biópsias
da cavidade oral e 2% de todos os cistos e tumores odontogênicos. A sua patogênese permanece
desconhecida, embora geralmente seja aceito que se desenvolva a partir de remanescentes do
epitélio odontogênico presentes no interior da mandíbula, maxila e gengiva. Desde a sua descrição
original, diverso termos tem sido empregador para descriminá‐lo, incluindo tumor odontogênico
misto, adamantinoma típico, cisto odontogênico calcificante e ceratinizante, dentre outros. A
existência dessa variedade de denominações, na realidade é um reflexo de sua diversidade
histopatológica e da confusão ainda presente a respeito de sua natureza cística, neoplásica ou
hamartomatosa. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um paciente do sexo masculino, 19
anos de idade, leucoderma, apresentando tumefação no lado lingual, em lado esquerdo da
mandíbula, próximo à linha média, sem sintomatologia dolorosa e radiograficamente apresentando‐
se como uma lesão radiolúcida de bordas bem delineadas.

P‐319

PAPACÁRIE:REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA CÁRIE


DENTÁRIA
Maíra Pê Soares de Góes*; Marcela Assis Pinheiro; Fábio Barbosa de Souza
A cárie dentária ainda é uma doença que atinge grande parte da população mundial. Dessa forma, são
cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a reabilitação estética
e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de saúde bucal. O
método de remoção químico‐mecânica da cárie foi desenvolvido justamente para superar os
inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia local, sendo mais confortável e
preservando o tecido dentário sadio. O gel de papaína, ou comercialmente conhecido como
Papacárie® se encaixa perfeitamente nesta filosofia, sendo um eficiente método de remoção
química e mecânica do tecido cariado que promove a remoção do tecido infectado, preservando ao
máximo os tecidos sadios adjacentes, sem promover qualquer dano aos tecidos bucais. A união dos
três componentes básicos do Papacárie®, a papaína, a cloramina e o azul de toluidina, conferem ao
mesmo, propriedades bactericidas, bacteriostáticas e antiinflamatórias – características
extremamente favoráveis quando da atuação em processo cariosos agudos. Este trabalho tem como
objetivo descrever um caso clínico de utilização do Papacárie como sistema de remoção química e
mecânica do tecido cariado, descrevendo as suas vantagens, indicações e limitações da técnica.

P‐320

ABORDAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE EPILEPSIA


DURANTE O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral ; Iaminna
Katheline Novaes Silva; Marianne de Vasconcelos Carvalho
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada
por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Muitas vezes, a causa é desconhecida, porém é
fundamental que o profissional tenha conhecimento adequado de como proceder nestes casos, uma
vez que há possibilidade do paciente desenvolver uma crise epilética no consultório. Este trabalho
objetiva apresentar as causas, tipos e subtipos com a respectiva sintomatologia e de como o
profissional deve agir diante deste quadro.

P‐321

TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS


MANDIBULARES: USO DA FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA
Valber Barbosa Marins*; David Moraes de Oliveira; Ricardo José de Holanda
Vasconcellos; Onilson da Rocha Mendes Júnior
As fraturas mandibulares estão entre as fraturas facias mais freqüentes. Os efeitos deste tipo de
fratura podem ser devastadores para o sistema estomatognático, assim como deixar seqüelas severas
para os pacientes. A presença de uma ação muscular intensa no osso mandibular, na maioria dos
casos leva a um grande deslocamento dos cotos fraturados. A fixação interna rígida é uma proposta
de abordagem cirúrgica que tem como objetivo fazer a redução e fixação da fratura usando um
sistema de placas e parafusos. Através deste sistema a fratura é tratada dentro de uma filosofia onde
deveremos promover o contato mais íntimo entre os cotos fraturados, reconstituindo as linhas
naturais de reforço do osso mandibular, possibilitando um reparo ósseo mais previsível e um retorno
mais cedo do paciente a suas atividades. Com a fixação interna rígida a capacidade de resolução das
fraturas por parte do cirurgião torna‐se mais precisa e previsível, uma vez que o profissional atua
diretamente no foco da fratura. O objetivo deste trabalho é relatar diferentes protocolos de fixação
rígida no tratamento de fraturas mandibulares.

P‐322

ABORDAGEM CONSERVADORA DO AMELOBLASTOMA


UNICÍSTICO. RELATO DE CASO CLÍNICO
Hugo Vasconcelos Patriota*; José Paulo da Silva Filho; Wanderley Gonçalves de
Souza
O ameloblastoma é um tumor odontogênico de grande significância clínica, sendo o unicístico
relativamente comum com incidência de 10 a 15 % de todos os ameloblastomas. É muito discutido
que o ameloblastoma unicístico se origine como uma neoplasia ou se resulte da transformação
neoplásica do epitélio de um cisto não neoplásico. O tratamento do ameloblastoma unicístico
representa um dos mais controversos da cirurgia bucomaxilofacial onde varia de acordo com a
expansão da patologia, pois sempre que possível, adotar um tratamento menos agressivo, porém
com bons resultados. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de um paciente de 16 anos
de idade, com diagnóstico radiográfico de cisto dentígero, apresentando as vantagens e
desvantagens do procedimento realizado como também a importância de exames complementares
para um diagnóstico e tratamento adequado. Descrevemos o tratamento conservador, com técnica
de enucleação sem curetagem, onde o exame histopatológico resultou em ameloblastoma
unicístico. O paciente se encontra em acompanhamento clínico/radiográfico.

P‐323

LED’S NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Lúcia Carneiro de Souza Beatrice;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
Os LED’S (Diodos Emissores de Luz) são sistemas semicondutores testados como uma alternativa na
prática odontológica para polimerizar resinas compostas, realizar ativação do gel no clareamento
dental e para o tratamento de mucosite em pacientes transplantados de medula óssea. Trata‐se de
um dispositivo que, quando energizado, emite uma luz visível, não coerente e monocromática. Os
LED’S permitem uma adequada ativação da canforaquinona presente nas resinas compostas e
sensível à luz, por coincidência dos picos de absorção desta substância em relação à luz, sem a
produção de calor, tendo como resultado uma resina polimerizada com altos índices de resistência
ao cisalhamento. No clareamento dental os LED’S, operando em conjunto com um laser, possibilitam
uma ativação do gel, diminuindo o tempo de clareamento. Os LED’S produzem uma luz efetiva para
promover a biomodulação celular e isso é demonstrado pelos resultados satisfatórios que esta forma
de terapia tem possibilitado nos casos de mucosite. Diante do exposto o propósito deste estudo é
realizar uma revisão a cerca da evolução das pesquisas utilizando os LED’S com a finalidade de
compreender melhor esta nova forma de terapia que vem revolucionando a prática odontológica.

P‐324

INFLUÊNCIA DOS HORMÔNIOS FEMININOS NA SAÚDE


PERIODONTAL
Saulo de Assis Salviano Silva*
Os hormônios sexuais femininos provocam alterações sgnificativas em todo o organismo da mulher.
Nos tecidos periodontais podemos caracterizá‐los como fatores modificadores nas periodontopatias.
Alterações podem ser identificadas pela puberdade, pelo ciclo menstrual, durante o gravidismo, e
menopausa, tortando‐se importantes no tratamento de afecções na cavidade bucal.

P‐325

LESÕES ORAIS EM PACIENTES COM HIV/AIDS, NO SAE‐


SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA NO CENTRO DE
REFERÊNCIA‐LESSA DE ANDRADE, NO MUNICÍPIO DO
RECIFE
Maria do Socorro Alves de Almeida*; Aronita Rosenblatt; Carlos Augusto Pereira
do Lago
Introdução: As manifestações orais da infecção HIV, são importantes na avaliação da progressão da
doença AIDS, pois com a introdução do HAART, foi observada uma mudança na prevalência das
manifestações, incluindo regressão de algumas lesões, porém esta incidência está intimamente
relacionada ao conjunto do sistema emocional, como também a condição sócio‐econômica. As
lesões mais freqüentes encontradas na literatura foram: Fúngicas: Candidíase, quelite angular.
Bacterianas: Gengivite, gengivite necrosante aguda, periodontite Virais: Leucoplasia e herpes
simples.Objetivo: Identificar e determinar as lesões que mais acometem os pacientes com HIV/AIDS
atendidos no SAE ‐Centro de Referência Lessa de Andrade. Metodologia: Foi realizado no ano de
2004/2005 um estudo de prevalência na Policlínica Lessa de Andrade, onde existe um serviço
multidisciplinar de assistência especializada em DST/AIDS, com atendimento odontológico. Neste
estudo foram utilizados os prontuários de 380 pacientes, cadastrados no serviço, de ambos os
gêneros, a faixa etária variou de 14 a 60 anos, oriundos de toda a região metropolitana do Recife e do
estado PE. Foram examinadas e analisadas as fichas clínicas, contidas nestes prontuários, e que
fazem parte do serviço. Pesquisamos através das condutas de diagnósticos executadas pelo
profissional. Identificamos e determinamos as mais freqüentes nestes pacientes HIV/AIDS.

P‐326

DOR DESENCADEADA A PARTIR DO ESTRESSE DURANTE O


TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: COMO O CIRURGIÃO‐
DENTISTA DEVE COMBATER
Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Marianne de Vasconcelos Carvalho;
Jaqueline da Silva Duraes
O tratamento odontológico geralmente induz um quadro de ansiedade nos pacientes,
desencadeando a dor, uma vez que esta envolve fatores mecanismos e sensações somáticas, como
também fatores psicológicos. O presente trabalho aborda os principais fatores geradores de
desconforto e sua relação com a dor, incluindo alguns sinais físicos característicos de ansiedade e
medo vistos claramente no paciente durante a consulta. O condicionamento psicológico é por
muitas vezes utilizado, entretanto há situações em que é necessário o uso de fármacos como
terapêutica preventiva ou coadjuvante, como o uso de ansiolíticos. É fundamental o conhecimento
sobre o perfil farmacológico destas drogas, suas vantagens quanto ao uso e efeitos colaterais a fim
de executar um tratamento seguro para o paciente.

P‐327

AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE E MEDO EM TRATAMENTOS


ODONTOLÓGICOS
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi*; Priscila Arruda Xavier Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O medo é uma emoção de afastamento, e a ansiedade é uma antecipação de sofrimento. No
procedimento odontológico, a boca reflete essas manifestações da mente. Estudar o significado
emocional da boca é saber perguntar‐se qual é o todo na vida do paciente, dentro do qual se
inscreve a ajuda que se esta solicitando perguntar também por todos os “fantasmas” que se podem
criar em função de temores e impulsos inconscientes. O objetivo deste trabalho foi constatar a
relação medo e ansiedade e também a importância do psicológico junto ao dentista. Esta pesquisa
realizou‐se em 100 mulheres na faixa etária entre 25/50 anos. Foram aplicados questionários
fechados de proposições de múltipla escolha, observação sistemática de reações físicas e psíquicas,
aferição da freqüência cardíaca antes e depois do procedimento odontológico. Os resultados
apresentaram: Freqüência Cardíaca Aumentada = 33%; Palidez = 80%; Alterações do Globo Ocular =
96%; Expressões não Verbais = 90%; Franzir de Testa = 50%; Inquietação = 90%; Sudorese = 45%;
Salivação = 40%; Sentimento de mobilidade e/ou excitação; Stress; Insegurança; Percepção de perigo
iminente. Concluímos que todas as mulheres observadas demonstraram reações emocionais de
ansiedade e de medo. Assim há uma necessidade de interdisciplinaridade entre a Odontologia e a
Psicologia no intuito de restaurar a confiança no profissional odontólogo e proporcionar a ambos bem
estar

P‐328

AVALIAÇÃO DOS APARELHOS ORTOPÉDICOS


Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho tem o objetivo de avaliar e mostrar o tratamento de problemas de maloclusões
apresentados pelos pacientes da Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Curso de
Odontologia da UFPE. Quarenta pacientes foram selecionados com a faixa etária de 7 a 14 anos. Após
o estudo da documentação ortodôntica de cada paciente, foram feitos exames clínicos completos,
seguidos da realização de moldagem dos arcos dentários para confecção tanto dos aparelhos
ortopédicos dos maxilares, usando a técnica dos encapsulados, quanto dos aparelhos funcionais.Os
aparelhos ortopédicos funcionais dos maxilares contribuem reequilibrando as funções do sistema
estomatognático nas maloclusões e melhorando a estética e saúde geral do paciente.

P‐329

UTILIZAÇÃO DA TRAQUEOSTOMIA EM PACIENTE VÍTIMA


DE PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO (PAF): RELATO DE CASO
Carolina Fernandes Duarte Menezes*; Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim;
Keylla Marinho Albuquerque Barros; Martinho Dinoá Medeiros Junior
O termo traqueostomia refere‐se ao procedimento cirúrgico que realiza uma abertura e
exteriorização da luz traqueal. Na prática, ela é indicada sempre que a vida do paciente esteja
ameaçada por obstrução das vias aéreas superiores na altura ou acima da laringe, e em pacientes que
necessitam de ventilação mecânica prolongada. Isto pode ocorrer em casos de aspiração de corpos
estranhos que se localizam na laringe; fraturas na face, com impossibilidade de intubação
orotraqueal; lesão do nervo laríngeo recorrente, com paralisia bilateral das cordas vocais;
insuficiência respiratória; neoplasia. O objetivo deste trabalho é fazer a descrição de uma técnica
cirúrgica através de um caso clínico, em paciente vítima de projétil de arma de fogo sob anestesia
local, atendido em um hospital de emergência da cidade do Recife. Além de abordar os seguintes
aspectos: indicações, contra‐indicações, cuidados pré e pós‐operatórios e suas possíveis
complicações.

P‐330

PROTOCOLO RADIOGRÁFICO EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA


Suzana Silva Lira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Libânia Santos Marques de
Sá; Marco Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
A face é um segmento extremamente importante na composição estética de um indivíduo. A
aceitação social, o bem‐estar psicológico e a auto‐estima estão fortemente relacionados à aparência
física. A definição de um rosto atrativo, agradável é uma questão subjetiva e nela intervêm muitos
fatores como cultural, pessoal, racial. A cirurgia ortognática, em associação com o tratamento
ortodôntico, permite correções de deformidades dento‐faciais, possibilitando um equilíbrio entre os
dentes, ossos de sustentação e estruturas faciais vizinhas. Este procedimento, portanto,
proporciona benefícios estéticos, funcionais e psicológicos aos pacientes. Contudo, para se obter um
resultado satisfatório, é necessário um planejamento pré‐operatório adequado, ou seja, que
contenha além do exame clínico, laboratorial e cardiológico, ortodontia pré‐cirúrgica, exames
radiográficos (panorâmica, telerradiografias), análise de modelo, tomografias computadorizadas,
prototipagem, análise facial. Estes exames complementares, precedidos do clínico, são
imprescindíveis na determinação do diagnóstico e correta elaboração do plano de tratamento. O
objetivo desse trabalho é, através de um caso clínico, apresentar um protocolo de exames possíveis
de serem realizados em um clínica de radiologia odontológica que podem auxiliar no planejamento
de uma cirurgia ortognática.

P‐331

FECHAMENTO DE DIASTEMA E TRANSFORMAÇÃO


CORONÁRIA: RELATO DE UM CASO
Suzana Silva Lira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Isis Manuela C Barbosa de
Melo; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Maria Regina Almeida de Menezes
A Estética odontológica possui destaque significativo dentro da sociedade. Com os avanços técnicos
e científicos, a área da estética está sempre se desenvolvendo com o intuito de aperfeiçoar suas
concepções, garantindo o sucesso do tratamento. A técnica para fechamento de diastema é
considerada uma restauração atípica, por não envolver processo carioso, e sim ser realizada por
motivos estéticos. A presença de diastemas anteriores gera em alguns pacientes certa insegurança,
pois embora comprometa a estética do sorriso, o mesmo não deseja submeter elementos dentais
hígidos a preparos protéticos invasivos ou a tratamento ortodôntico, tendo o CD como alternativa a
técnica direta com resina composta sem preparos cavitários, possibilitando aos pacientes
alternativas para corrigir irregularidades nas superfícies dentárias. Para a população que apresenta
falha congênita ou má formação em algum dente já existe a técnica para transformação coronária,
que pode auxiliar na mudança de dentes anômalos em dentes com aparência normal, transformando
dentes naturais em outros dentes da arcada por motivos estéticos, auto‐estima e confiança dos
pacientes. O objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico, sobre a modificação do sorriso,
diante do fechamento de diastemas dos incisivos centrais superiores e transformação coronária de
um dente conóide em um incisivo lateral superior, baseado em evidências científicas.

P‐332

CLAREAMENTO DENTAL EXÓGENO NO CONSULTÓRIO:


RELATO DE CASO CLÍNICO
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Ingrid
Pires Gomes da Costa; Suzana Silva Lira; Maria Regina Almeida de Menezes
Na odontologia contemporânea, a estética assumiu importância fundamental, havendo influência do
contorno, forma e simetria; permitindo afirmar que um sorriso é sempre mais belo quando mostra
dentes com alinhamento perfeito e com cores favoráveis. A cor dos dentes é resultante de vários
fatores que envolvem a dentina e o esmalte; o escurecimento dental é uma alteração comum que
compromete de sobremaneira a estética do paciente. Após um cuidadoso exame anamnésico, clínico
e radiográfico para se determinar a causa do escurecimento, pode‐se determinar a técnica de
clareamento mais favorável. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de
clareamento dental exógeno no consultório, usando a luz de plasma de Xenônio, e como agente
clareador o Peróxido de hidrogênio a 35%. Paciente I. K. N., sexo feminino, 24 anos, apresentava
escurecimento natural nos dentes superiores e inferiores, após profilaxia, fez‐se o registro de cor,
observando o canino como referência e assim obteve‐se A3,5 pela escala de cor. Depois de todos os
cuidados com isolamento aplicou‐se o produto obtendo de imediato uma redução de cor de 2,5 na
escala, passando assim para a cor A2.

P‐333

A SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA PORTADORA DA SÍNDROME


PSEUDOBULBAR
Leila Portela Câmara*; Luciana de Barros Correia Fontes
A síndrome pseudobulbar representa uma doença caracterizada por dificuldades na fonação e na
articulação da linguagem, na deglutição, na mastigação e nos movimentos da língua, assim como
labilidade emocional, com choro e riso não adequados ao motivo desencadeante. Também podem
ocorrer espasticidade, déficit motor e sensitivo, déficit cognitivo, afasia, incontinência, marcha
“petit pas” e os sinais cardiais parkinsonianos. Têm sido verificadas lacunas de informação sobre as
necessidades e a dimensão do tratamento odontológico para essa população‐alvo. O objetivo do
presente trabalho foi efetuar o relato de caso de paciente do gênero masculino, C.P.S.L., nove anos
de idade, em atendimento no Curso de Especialização em Odontopediatria, e demonstrar a
importância do cirurgião‐dentista como parte da equipe transdisciplinar de atenção a esses
pacientes. Esta análise descritiva destacou aspectos relacionados à qualidade de saúde bucal e às
necessidades de tratamento, bem como o manejo do paciente para esse fim. De acordo com o
exame clínico efetuado e o acompanhamento do referido paciente, pode‐se constatar melhoras
significativas na sua condição de saúde bucal, assim como no aspecto comportamental. Palavras‐
chaves ou descritores em saúde: Síndrome Pseudobulbar, Paralisia Pseudobulbar, Saúde Bucal,
Crianças. Keywords: Pseudobulbar Syndrome, Pseudobulbar Palsy, Oral Health Promotion, Children.
P‐334

LONGEVIDADE DO ART EM CRIANÇAS PORTADORAS DE


PARALISIA CEREBRAL
Leila Portela Câmara*; Luciana de Barros Correia Fontes
O tratamento restaurador atraumático, também conhecido pela sigla ART, representa uma
alternativa operacional para o controle da evolução de lesões de cárie dentária nas comunidades de
baixa renda e em grupos de atenção especiais, como as crianças portadoras de paralisia cerebral. A
promoção de saúde bucal nesses pacientes representa um grande desafio, pois o amplo
comprometimento orofacial envolvido facilita a instalação de muitas patologias orais,
particularmente à cárie dentária. O objetivo deste estudo foi avaliar a longevidade do ART em
molares decíduos de crianças portadoras de paralisia cerebral da Associação de Assistência a Criança
Deficiente (AACD), Recife‐PE, entre os anos de 2001 a 2005. De acordo com os resultados
encontrados, apesar das evidências de sucesso do ART, necessita‐se de mais pesquisas que relatem a
longevidade dessa prática para essa população‐alvo e, de uma forma geral, para pacientes portadores
de necessidades especiais.

P‐335

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS SOBRE ETIOLOGIA E FATORES


DE RISCO DOS TRAUMAS CRÂNIO‐FACIAIS EM IDOSOS
Jackson Santos Lobo*; Eder Francisco Souza Macedo; Antonio Jorge Orestes
Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
As quedas e os acidentes de trânsito são as principais causas de morte acidental em indivíduos acima
de 65 anos. Estes fatores constituem um importante problema de saúde publica nesta população
devido à freqüência, à morbidade e ao elevado custo social e econômico decorrentes das lesões
provocadas. O presente estudo teve por objetivos descrever a natureza heterogênea e multifatorial
das duas principais causas de traumas em idosos, assim como identificar os principais fatores de risco
associados, ilustrando a apresentação com casos clínicos de ferimentos e fraturas crânio‐faciais na
terceira idade, atendidos no hospital Getulio Vargas da cidade do Recife, visando alertar os
profissionais da área de saúde para a necessidade de atuar ao nível de prevenção primaria para
reduzir a incidência desses tipos de traumatismos acidentais bastante freqüentes e recorrentes
nessa faixa etária.

P‐336

ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE CÁRIE NA DENTIÇÃO DECÍDUA


E SUAS ASSOCIAÇÕES COM HÁBITOS ALIMENTARES E
HIGIENE BUCAL
Leônidas Marinho dos Santos Júnior*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo;
Fladna de Carvalho Pereira; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Foi avaliada a incidência da cárie dentária na dentição decídua e possível associação com hábitos
alimentares e de higiene bucal dos pacientes infantis, na faixa etária de 0 a 36 meses, participantes
do Serviço de Atenção à primeira infância do curso de Especialização em Odontopediatria da UFPE.
Foram analisadas 100 fichas clínicas, onde comparou‐se os dados do 1° exame, ou seja, ingresso da
criança no serviço com àqueles referentes ao 2° exame no intervalo de um ano de manutenção.
Através dos resultados da análise estatística, observou‐se que a incidência de cárie entre os dois
exames correspondeu a um valor de 0,103 (10,3%), e a prevalência de cárie no 1° exame foi de 3%, e
no 2° exame esta prevalência aumentou para 13% tendo como uma das explicações o aumento no
número de dentes expostos aos fatores de risco. A alimentação noturna de 49% das crianças no 1°
exame era realizada através do peito, enquanto 31% utilizava apenas a mamadeira, 13% não
apresentaram alimentação noturna, e em 7% observou‐se a associação entre o peito e mamadeira. No
2° exame, a ausência da alimentação noturna atingiu 59% das crianças, em 23% das crianças,
observou‐se a associação do peito e mamadeira, em 11% o uso exclusivo do peito e em 7% o uso
exclusivo da mamadeira. O consumo de açúcar diário no 1° exame de 56% das crianças foi médio, 13%
das crianças apresentaram um consumo de açúcar baixo, e 31% das crianças um consumo alto.

P‐337

PLANEJAMENTO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES


ONCOLÓGICOS
Rafael Sobreira Valverde*; Rômulo Souza da Silva; Ana Luiza Vasconcelos Lima;
Patrícia Teixeira de Oliveira
Uma boa condição de saúde bucal é de grande relevância na manutenção da saúde geral e na
prevenção de doenças como cáries, doença periodontal, assim como, outros tipos de doenças que
podem afetar o sistema estomatognático. Em pacientes acometidos por neoplasias malignas, os
cuidados com a saúde oral devem ser redobrados, uma vez que além das alterações que
normalmente podem afetar a cavidade oral, estes pacientes apresentam, também, condições
especiais na boca que podem estar associados à própria neoplasia, ou podem desenvolver‐se como
conseqüência do tratamento oncológico. É relevante que o profissional de Odontologia tenha
conhecimento sobre os cuidados que devem ser tomados antes do início do tratamento anti‐
neoplásico, preparando a boca do paciente e, desta forma, prevenindo ou minimizando alterações
como a mucosite e a candidíase, que podem interferir de forma negativa na qualidade de vida do
paciente e, em alguns casos, até mesmo interromper temporariamente o tratamento oncológico.
Este fato mostra a importância da inserção do Cirurgião‐Dentista na equipe multidisciplinar que trata
dos pacientes com neoplasias malignas. Este trabalho tem como objetivo mostrar os cuidados
odontológicos que devem ser tomados em pacientes oncológicos antes do início da terapia anti‐
neoplásica.

P‐338

HIPOPLASIA DE TURNER – RELATO DE CASO


Diórgia Fabiana Santos Valverde*; Leynna Danielle Ferreira Vieira; Dyogo César
Pereira de Brito; Rômulo Souza da Silva; Rafael Sobreira Valverde
A Hipoplasia de Turner é um padrão relativamente freqüente de defeito em esmalte dental,
verificado nos dentes permanentes, secundário a doença inflamatória periapical dos dentes decíduos
que os antecedem. É considerado como uma alteração ambiental dos dentes podendo ser
classificada como uma hipoplasia, opacidade difusa ou opacidade demarcada. É mais freqüente em
pré‐molares, em função de sua relação com os molares decíduos suprajacente, sendo o dente
alterado chamado de Dente de Turner. Seu aspecto varia de acordo com a intensidade da agressão,
onde as características clínicas são defeitos no esmalte dental que pode ter áreas focais de
pigmentação variando de branco, amarelo e castanho e hipoplasia extensa. O tratamento pode ser
feito um prepero conservador e restauração com resina composta.O presente trabalho tem como
objetivo, fazer um relato de caso, onde realizou‐se procurou‐se restaurar estético‐funcionalmente o
elemento dental envolvido.

P‐339

ASPECTOS CLÍNICOS DA CANDIDÍASE ORAL EM PACIENTES


USUÁRIOS DE PRÓTESES REMOVÍVEIS
Diórgia Fabiana Santos Valverde*; Leynna Danielle Ferreira Vieira; Dyogo César
Pereira de Brito; Rômulo Souza da Silva; Rafael Sobreira Valverde
A presença da Cândida albicans na cavidade oral é uma situação extremamente comum, onde a
mesma é considerada como integrante permanente da microflora bucal na maioria das pessoas
sadias. Como se trata de um patógeno oportunista, o estado imunológico do hospedeiro , meio
ambiente da mucosa bucal e a resistência da C. albicans são fatores que interferem na
patogenicidade do microrganismo. A sua prevalência em pacientes usuários de próteses removíveis
tem uma importância significativamente valiosa dentro do quadro clínico apresentado, onde este
fator pode acentuar o desenvolvimento desta infecção. Sendo assim, o presente trabalho tem como
objetivo realizar uma revisão da literatura atual pertinente a infecção fúngica pela C.albicans,
associada com o grupo de usuários de próteses removíveis, relacionando as formas de apresentação
clínica mais comuns da doença na cavidade oral, tecendo comentários sobre características clínicas,
prevenção ,diagnóstico, patogenia e tratamento da mesma .

P‐340

ESTUDO RETROSPECTIVO DE CISTOS DOS MAXILARES DO


LABORATÓRIO DE PATOLOGIA BUCAL DA FOP /UPE
Ana Catarina Alves e Silva*; Jaqueline da Silva Duraes; Ana Michelle OLiveira
da Silva; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Sílvia Neves Murta Moreira
O cisto é definido como uma cavidade patológica revestida por epitélio, contendo, usualmente,
material líquido ou semi‐sólido no seu interior. Quando são derivados do epitélio, associado ao
desenvolvimento do órgão dentário, recebem a denominação de cistos odontogênicos, podendo ser
subclassificados em inflamatórios ou em desenvolvimento. Estes últimos têm origem desconhecida,
contudo não parecem ser resultantes de uma inflamação. Em algumas ocasiões, são encontradas, nos
maxilares, lesões que microscopicamente não se ajustam às classificações já estabelecidas, sendo
classificados em um grupo de lesões a parte. Foi realizado um estudo retrospectivo de todas as
lesões císticas do Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP –
UPE, no período de Janeiro de 1991 a julho de 2005. Foram incluídos no levantamento os cistos
odontogênicos, não‐odontogênicos e os pseudocistos. Os dados foram analisados e reagrupados nas
três categorias citadas. Os cistos de maior prevalência foram os odontogênicos.

P‐341

MUCOCELE: DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO


Maria Lívia Oliveira Chaves de Arruda*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena;
Ronaldo de Carvalho Raimundo
A mucocele é uma lesão comum da mucosa oral, contida no grupo de patologia das glândulas
salivares. Resulta da ruptura de um ducto com o conseqüente derramamento de mucina nos tecidos
moles, sendo esse derrame freqüentemente associado a trauma. São encontradas em pacientes de
todas as idades, de neonatos a idosos, porém atingem em maior grau crianças e adultos jovens, por
apresentarem maior freqüência de traumatismos que induzem ao derramamento. Comumente ocorre
na região de lábio inferior, seguindo‐se da mucosa jugal, ventre anterior da língua e soalho da boca.
Este caso Clínico foi realizado no Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco, em uma
criança de oito anos de idade, procedente de Petrolina‐PE, que apresentava uma lesão bolhosa na
região ventral e anterior da língua, há um ano e que se rompia com freqüência e estava associada a
traumatismo nos incisivos inferiores que se apresentavam apinhados. O tratamento foi a cirurgia para
exérese da lesão e a confecção de um aparelho interpondo‐se entre a língua e o dente para
desprogramar o hábito e evitar recidivas. O diagnóstico histopatológico confirmou a hipótese de
mucocele.

P‐342

ANESTESIA LOCAL: TÉCNICAS MAIS USADAS EM


ODONTOLOGIA
Libânia Santos Marques de Sá*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Leila Santana Coimbra; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Existem várias Técnicas Anestésicas para se obter anestesia clinicamente adequada dos dentes, dos
tecidos moles e duros na maxila e na mandíbula. Os tipos de injeções administradas são
determinados de acordo com o local de infiltração do anestésico e podem ser divididos em três tipos
principais: infiltração local, realizada em terminações nervosas localizadas na área de intervenção
odontológica; bloqueio de campo e bloqueio de nervo, estas duas últimas realizadas em locais
distantes da intervenção diferenciando‐se apenas na sua extensão da anestesia obtida. A seleção da
técnica específica a ser realizada é determinada principalmente, pela natureza do tratamento a ser
realizado. Este painel tem como objetivo demonstrar técnicas anestésicas locais em Odontologia,
suas indicações e contra‐indicações.

P‐343

ETIOLOGIA, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO HEMATOMA


EM ANESTESIA LOCAL ODONTOLÓGICA
Libânia Santos Marques de Sá*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Renata de Albuquerque
Cavalcanti Almeida
A maioria das reações indesejáveis aos anestésicos locais é produzida não pelas próprias drogas, mas
como resposta ao ato de administrá‐las. O hematoma pode resultar de passagem do sangue para o
espaço extravascular resultante da lesão inadvertida de um vaso sanguíneo durante a injeção do
anestésico local, mas nem sempre o cirurgião‐dentista pode evitá‐lo. Raramente os problemas com
relação aos hematomas são significativos além da equimose resultante, que pode ou não ser visível.
Porém complicações mais severas podem ser precedidas de um hematoma tais como: trismo e dor
local. Para evitá‐lo é imprescindível o conhecimento da anatomia normal envolvida na injeção
proposta, modificar a técnica frente a uma variação anatômica do paciente, usar agulhas adequadas,
minimizar o número de penetrações da agulha no tecido e nunca utilizar a agulha como sonda nos
tecidos. O tratamento é imediato e o paciente deve ser orientado e advertido das possíveis
modificações locais. O objetivo deste painel é elucidar as possíveis causas, prevenção e tratamento
do hematoma em anestesias locais odontológicas.

P‐344

CONDUTA CLÍNICA FRENTE À LESÃO PERIAPICAL


REFRATÁRIA
Isis Manuela C Barbosa de Melo*; Renata Farias Leal; Libânia Santos Marques
de Sá; Iaminna Katheline Novaes Silva; Rosana Travassos
O objetivo desse trabalho foi verificar o reparo dos tecidos periapicais de um dente portador de uma
radiotransparência óssea periapical circunscrita após retratamento endodôntico. Foi relatado um
caso clínico em três etapas: retratamento do canal radicular, no qual realizou‐se preparo
biomecânico pela Técnica de Oregon Modificada e empregou‐se pasta de hidróxido de cálcio
associado ao PMCC como medicação intracanal, por um período de 30 dias. A medicação intracanal foi
renovada mensalmente por um período de 6 meses. A proservação foi realizada após dois anos,
verificando‐se, clinicamente, ausência de sintomatologia dolorosa, fístula e, radiograficamente,
reparação dos tecidos periapicais. Conclui‐se que, mesmo em dentes com lesões extensas, o
retratamento endodôntico e uma medicação à base de hidróxido de cálcio é indispensável para o
completo saneamento do sistema de canais radiculares, evitando‐se a cirurgia parendodôntica.

P‐345

OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA PACIENTES COM


ANADONTIA
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Randerson Menezes Cardoso; Carlos Henrique
Oliveira Barros; Bruno Henrique Veloso Coutinho; Katia Cybelle Oliveira Barros
A anadontia se caracteriza pela ausência congênita parcial ou total dos dentes, sendo a parcial
verdadeira uma condição bastante comum. Os incisivos laterais e os segundos pré‐molares são os
dentes que estão ausentes com maior freqüência, depois dos terceiros molares. A etiologia pode
estar ligada a falta da fase de iniciação ou mesmo a parada de proliferação celular da lâmina dentária
por questões genética ou fatores locais como: tumores do tipo odontoma e sarcoma, cistos
foliculares, radiação. O presente trabalho faz uma breve revisão literária da patologia, enfocando as
diferentes possibilidades de tratamento, utilizando a ortodontia, implante e a estética.

P‐346

HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS: A IMPORTÂNCIA DO


DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO
MULTIDISCIPLINAR
Liliane Campos Leal*; Ana Cláudia Alves e Luna; Marco Aurelio Queiroga
Bezerra de Medeiros; Camila Mariano Ribeiro
As alterações no equilíbrio muscular, principalmente as causada por hábitos bucais deletérios, pode
ocasionar modificações no crescimento facial, no desempenho das funções estomatognáticas, na
relação oclusal e na estética. Os hábitos bucais citados como os mais prejudiciais são os de sucção
não nutritiva (dedo, chupeta e mamadeira), os de interposição lingual e a respiração bucal. O
presente trabalho tem como objetivo abordar o mecanismo de ação de alguns destes principais
hábitos e suas causas e efeitos para o sistema estomatognático, além de destacar a importância do
diagnóstico precoce e do tratamento multidisciplinar para a promoção da saúde bucal dos indivíduos
portadores.

P‐347

AIDS, HEPATITE B E C E BIOSSEGURANÇA


Eduardo Sérgio Donato Duarte Filho*; João Marcelo Coutinho Fonseca; Paulo
José Campos Couto Filho; Renato Cabral de Oliveira Filho
O surgimento da AIDS no último quartel do século XX e a identificação de um vírus de RNA como
agente causador da síndrome, tendo como meios de transmissão sangue e fluidos corporais, veio
trazer uma grande contribuição para os cuidados nos procedimentos de biossegurança dos
consultórios médicos e odontológicos, evitando que os agentes de saúde contraíssem a patologia e
também que houvesse a contaminação cruzada para os pacientes. Até a década de 70 do século
passado, não era comum o atendimento em consultórios odontológicos com luvas e outros EPIs; a
esterilização era efetuada com água em ebulição; luvas só existiam cirúrgicas de uso hospitalar, não
havia materiais descartáveis nem cuidados mais elaborados. Com o avanço dos conhecimentos
microbiológicos e virais, medidas de biossegurança começavam a ser instituídas, os serviços públicos
passaram a ter órgãos de vigilância sanitária, as faculdades aprimorando as suas pesquisas instituíram
normas e equipamentos que devem ser usados a fim de que haja segurança para os agentes de saúde
e pacientes. As hepatites B e C são também transmitidas pelo sangue e fluidos corporais, no entanto
os procedimentos de biossegurança não visam somente estas três síndromes e sim toda e qualquer
afecção bacteriana, fúngica ou viral. Logo o profissional deve utilizar EPIs (gorro, óculos, máscara,
avental cirúrgico e não‐cirúrgico, luvas) e também os EPCs.

P‐348
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ÂNGULO
MANDIBULAR COM UMA MINI‐PLACA NA BORDA SUPERIOR
DO ÂNGULO
Emanuella Erminia da Rocha*; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes; Daniela
Guimarães de Melo Albert; José Rodrigues Laureano Filho
O tratamento de fraturas em região de ângulo mandibular sofreu grande avanço com o advento da
fixação interna rígida. E a busca por técnicas mais eficientes com diminuição da morbidade ao
paciente é uma constante na Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial. No ano de 1976, CHAMPY et al.
publicaram um estudo onde descrevem as bases biomecânicas para a técnica de MICHELET (1973)
aplicadas às fraturas mandibulares, utilizando mini‐placas e parafusos de titânio em áreas
preconizadas como “ideais”, onde as forças mastigatórias exercem tensão na região fraturada,
ressaltando a importância na neutralização da banda de tensão para o tratamento das fraturas
mandibulares. Quando neutralizada, ela elimina a tensão e reduz as forças na banda de compressão,
distribuindo‐as de uma forma equilibrada ao longo das superfícies fraturadas, proporcionando menor
tempo cirúrgico, diminuição do risco de infecção, melhor estabilidade e maior conforto e aceitação
pelos pacientes, devido ao uso de acesso intra‐bucal e da não utilização do bloqueio maxilo‐
mandibular na grande maioria dos casos. Este trabalho visa demonstrar um caso de fratura de ângulo
mandibular resultante de acidente esportivo, atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz,
tratado por redução cruenta e fixação com mini‐placa de titânio, através de acesso intra‐bucal,
enfatizando aspectos da técnica cirúrgica importantes para o sucesso do procedimento.

P‐349

ENDOCARDITE BACTERIANA: ASPECTOS CLÍNICOS E


IMPORTÂNCIA NA PREVENÇÃO EM ODONTOLOGIA
Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Téssia
Richelly Nóbrega Borja de Melo; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Cacilda
Chaves Morais de Lima
A Endocardite bacteriana é uma doença cardíaca grave, que apresenta risco de vida e seu
desenvolvimento pode estar relacionado com bacteremias (presença de bactérias na corrente
sanguínea) decorrentes de procedimentos odontológicos que provocam a vegetação de válvulas
cardíacas por um agente microbiológico que na maioria dos casos são estreptococos beta hemolíticos
do grupo A. A cavidade bucal é um órgão riquíssimo em diversos microorganismos (dentre eles, os
estreptococos beta hemolíticos do grupo A), que aí convivem harmoniosamente mantendo o
equilíbrio saúde‐doença. Em um paciente que seja portador de uma lesão cardíaca congênita e/ou
adquirida e de um sistema de defesa, uma higiene bucal ruim é extremamente perigosa. A
possibilidade de um grande sangramento (como aquele que acontece durante uma extração
dentária) e a extensão do traumatismo sobre a área a ser manipulada, devem ser consideradas nestes
pacientes, uma vez que ambos estão diretamente relacionados com o grau de penetração dos
microorganismos na corrente sangüínea, onde permanecendo por tempo suficiente e em número
adequado poderão desencadear a endocardite bacteriana. O objetivo deste trabalho é descrever
aspectos clínicos, fisiopatológicos, tratamento e cuidados especiais que os cirurgiões‐dentistas
devem ter para prevenirem essa patologia.
P‐350

FACETAS LAMINADAS EM PORCELANA


Ana Paula Viana Vidal*; Manuela de Andrade Arnaud; Hilcia Mezzalira Teixeira;
Flávia Paula Gomes da Cruz; Alexandre Batista Lopes do Nascimento
A procura por uma melhor aparência estética vem crescendo nos últimos anos e desafiando cada vez
mais o cirurgião‐dentista. Uma estética agradável é referencial de saúde, sucesso, e tem influência
sobre o psicológico, aumentando a auto‐estima do paciente frente a oportunidades sociais e
profissionais. Diante das exigências da sociedade com relação à estética, a Odontologia foi uma área
de grandes mudanças em conceitos, materiais e técnicas de trabalho. Dentre as diversas
modalidades de procedimentos, as facetas laminadas em cerâmicas tornaram‐se uma nova opção
para recuperação de dentes comprometidos esteticamente. Os laminados de porcelana são indicados
de modo genérico em dentes que possuem alteração de cor, forma ou posição envolvendo a face
vestibular e, geralmente confeccionados em dentes anteriores. Com o desenvolvimento do sistema
IPS Empress houve uma melhoria das características ópticas mais próximas do natural, associadas a
um preparo mais conservador do dente devido à diminuição da espessura da peça protética. Além de
alta qualidade estética, as porcelanas são menos predispostas ao desgaste, às manchas e à infiltração
marginal, por apresentarem um coeficiente de expansão térmica semelhante ao da estrutura
dentária, permitindo uma modificação estética significativa e duradoura. Através de um caso clínico
o nosso objetivo é demonstrar a recuperação da estética empregando faceta de porcelana.

P‐351

MESIODENTE: RELATO DE CASOS CLÍNICOS


Ana Karla de Almeida Pinto*; Tássia Cristina de Almeida Pinto; Ana Emilia
Existem uma série de fatores que podem influenciar no desenvolvimento normal da oclusão,
causando problemas no alinhamento correto dos dentes e nas suas relações de harmonia com os
dentes adjacentes e elementos antagonistas. Dentre estes fatores estão anomalias dentais de
número, sendo a mais comum a hiperdontia, à qual denominamos a formação de um número
aumentado de elementos dentários classificados como supranumerários. O supranumerário mais
frequente é o mesiodente, localizado na linha mediana da maxila, ocorrendo isoladamente ou aos
pares e podendo estar erupcionado, incluso ou ocasionalmente invertido. Este trabalho tem por
objetivo fazer o relato de dois casos clínicos de mesiodentes, mostrando a importância do exame
clínico e radiográfico no diagnóstico, as consequências do aparecimento destes e a determinação do
plano de tratamento adequado para cada caso.

P‐352

DISPLASIA FIBROSA X FIBROMA OSSIFICANTE: ASPECTOS


CLÍNICOS, RADIOGRÁFICOS E HISTOLÓGICOS
Natália Figueiroa Ferreira de Barros*; Luiz Henrique Silva de Freitas Filho;
Luciana Paes de Andrade Suruagy; Camila César Medeiros de Siqueira Britto;
Daniel Silva Rego Guedes Gomes
A displasia fibrosa e o fibroma ossificante são lesões fibro‐ósseas, que se caracterizam pela
substituição de osso normal por uma proliferação excessiva de tecido conjuntivo fibroso. A displasia
fibrosa apresenta um aumento de volume lento e assintomático do osso. Os sexos masculino e
feminino são envolvidos com igual freqüência. A principal característica radiográfica é uma
opacificação fina com aspecto de “vidro fosco”, e as lesões não são bem demarcadas. Os achados
microscópicos típicos mostram trabéculas irregulares de osso imaturo em um estroma fibroso
celular, frouxamente organizado. O fibroma ossificante é um neoplasma verdadeiro, surge nas
regiões dos pré‐molar da mandíbula; possui predileção pelo sexo feminino. A característica
radiográfica mais importante desta lesão é o limite bem demarcado. Dependendo da quantidade de
material calcificado produzido, o tumor pode se apresentar completamente radiotransparente, ou
mais freqüentemente com graus variáveis de radiopacidade. Sendo assim, a distinção entre o
fibroma ossificante e a displasia fibrosa é o diagnóstico diferencial básico. Os dois processos podem
exibir características clínicas, radiográficas e microscópicas similares. A característica distintiva mais
útil entre as duas lesões é o aspecto clínico‐radiográfico bem delimitado do fibroma ossificante e a
facilidade com que ele pode ser separado do osso normal.

P‐353

AGNESIA UNILATERAL
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Luiz Fernando
de Souza Canto; Fernando Luiz Tavares Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento que se caracteriza pela não formação do
germe dentário. A substituição ou reabilitação do espaço edêntulo, mostra alternativas tanto na
prótese fixa quanto na implantodontia. A forma mais conservadora, sem sombra de dúvidas, é a que
utiliza o implante ósseo‐integravel, evitando o desgaste aos dentes vizinhos que servirão de
suporte.O presente trabalho mostra de forma ilustrada a reabilitação da agenesia do 12 com a
utilização de implante ósseo‐integrado e coroa metal‐free em IPS empress 2.

P‐354

PREVALÊNCIA DE CÁRIE PRECOCE NA INFÂNCIA EM


CRIANÇAS DE 0 A 57 MESES, EM CRECHES PÚBLICAS DE
CARUARU‐PE
Maradulce Neves de Britto Freire*; Willyane Káthia Silva de Vasconcelos;
Jordana de Oliveira Silva
As clínicas de Odontologia para bebês surgem como a principal estratégia para a prevenção da cárie
precoce na infância, fornecendo orientação precoce aos pais a respeito dos fatores etiológicos que
levam à instalação da mesma. O presente estudo visa descrever a prevalência da cárie precoce na
infância em crianças de 0 a 57 meses em creches de Caruaru‐PE, e a sua associação com
características da criança e da família, bem como analisar o conhecimento dos pais ou responsáveis
relacionados a cárie dentária, amamentação, higiene oral e dieta. O desenho de estudo é do tipo
corte transversal (cross‐over), obtendo informações sobre três creches públicas do município, a Tia
Clarice, Érika Patrícia e Justina Freitas. Após aprovação do CEP/ASCES foram coletadas através de um
formulário aplicado aos pais e/ou responsáveis, as informações sobre conhecimentos relacionados à
saúde bucal, a erupção dentária, a dieta, a higienização, bem como foram examinadas às condições
dentárias das crianças e através do Sinasc foram coletadas as características da mãe, da gestação, do
parto e da criança. Para as apresentações tabular e gráfica foi usado o Microsoft Excel 2003 e para os
testes de associação pelo qui‐quadrado (?2) para avaliar o relacionamento entre as variáveis
dependentes (ceo‐d) e as variáveis independentes, usou‐se o Programa Epi‐info versão 3.3.2. Do
total de 129 crianças estudadas, examinou‐se em média 17,4 dentes

P‐355

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO REPARO ÓSSEO COM O USO


DE MEMBRANA BIOLÓGICA APÓS LASERTERAPIA. ESTUDO
EXPERIMENTAL EM RATOS.
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Michel
Chaves de Souza Silva; Luiz Guilherme Pinheiro Soares; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar, histologicamente, os efeitos da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
50mW, CW, ? ~0,6mm, 16J/cm2 por sessão) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos
da raça Wistar albinos. Os defeitos foram cobertos com membrana bovina biológica (Gen‐derm?).
Foram criados defeitos ósseos em 36 animais, e divididos em 03 (três) grupos: Grupo I (controle –
n:12); Grupo II (Membrana (Gen‐derm?) – n:12); Grupo III (Membrana (Gen‐derm?) + Laser – n:12). Os
animais do grupo irradiado receberam 16J/cm2 por sessão, divididos em 04 (quatro) pontos nas
regiões circunvizinhas ao defeito ( Norte – Sul – Leste – Oeste) no valor de 4J/cm2, sendo a primeira
irradiação imediatamente após o ato cirúrgico, e repetida 07 (sete) vezes a cada 48 horas. Os animais
foram sacrificados após 15, 21 e 30 dias. Analisando histologicamente os resultados obtidos no
presente estudo, foi evidenciada uma maior concentração de fibras colágenas no inicio do período
(15 dias) e uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e organizado no final do
período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados. Concluindo assim que a
Laserterapia resultou em efeito de biomodulação positiva, sobre o processo de reparo ósseo de
feridas cirúrgicas em fêmur de ratos, associados com a colocação de membrana biológica.

P‐356

USO DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA PARA TRATAMENTO


DE HERPES SIMPLES EM PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS –
RELATO DE CASO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Paula Veras Sobral; Rita de Cássia
Cavalcanti Gonçalves de Biase
Na ausência de uma função imunológica adequada, o herpes recorrente pode persistir e se
disseminar, até que a infecção seja tratada com drogas antivirais, o estado imunológico retorne à
normalidade ou o paciente venha a óbito. O laser aplicado à odontologia, além de sua ação
comprovada na redução da sensibilidade dentária, cicatrização de aftas – úlceras intra‐bucais –
tratamentos de mucosites em pacientes imunodeprimidos por tratamento oncológico, também
mostra sua eficácia em terapias de herpes bucal simples. Terapia com laser pode combater herpes
labial reduzindo o período de manifestação da doença, além de diminuir as dores e aumentar o
intervalo entre novos casos. Paciente A.R.S.J., 5 anos, portador de tumor neuroectodérmico
primitivo no globo ocular direito e esquerdo, em tratamento quimioterápico, apresentou lesões
ulceradas na mucosa bucal (língua, mucosa jugal, rebordo alveolar e palato) compatíveis com herpes
simples. O paciente estava fazendo o uso de aciclovir sistêmico e foi associada à aplicação com laser
de baixa potência nas lesões. Foram realizadas duas aplicações de laser, sendo a segunda 24 horas
após a primeira. Foi observada a regressão das lesões em 48 horas após a última aplicação do laser.
Este trabalho tem como objetivo, através de um relato de caso, demonstrar a eficácia do uso do
laser de baixa potência no tratamento do herpes simples em pacientes imunodeprimidos.

P‐357

REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA: UM CASO CLÍNICO


Pâmella Sobrinho Bezerra*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade; Suely
Baptista Oliveira
Este estudo tem por finalidade, através de uma breve revisão de literatura e apresentação de um
caso clínico, mostrar como o tratamento ortodôntico pode ser umas das possíveis causas de
reabsorção radicular externa, e como uma anamnese criteriosa associada a um controle radiográfico
periódico pode tentar administra‐la. A perda de estrutura radicular apical resultante do tratamento
ortodôntico é imprevisível, e, dependendo da extensão, irreversível, como no caso apresentado,
podendo algumas vezes comprometer o resultado do tratamento; entretanto, na maioria dos casos
não diminui a longevidade ou a capacidade funcional dos dentes envolvidos. Cabe então ao
profissional acompanhar radiograficamente, a fim de prevenir esta patologia oral o quanto antes,
sendo primordial que, mesmo após a anamnese, a documentação e o planejamento inicial, o
profissional durante a fase de tratamento, continue executando estas funções minuciosamente, pois
problemas imprevisíveis poderão ocorrer a qualquer tempo.

P‐358

FECHAMENTO DE DIASTEMA: UMA ALTERNATIVA


COSMÉTICA ADESIVA
Rodrigo Figueirêdo Canto*; Carlos Alberto de Souza Canto; Luiz Fernando de
Souza Canto; Marcela Maria Nery da Silva; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Os avanços das técnicas e materiais têm permitido aos profissionais de odontologia resolver
situações clínicas que causam transtornos ao convívio social dos pacientes. A presença de diastema,
que se caracteriza pelo afastamento interdental desproporcional, é uma dessas situações clínicas.
Após a descoberta do condicionamento ácido do esmalte (BUONOCORE – 1955) e o advento das
resinas compostas, a resolução desses problemas tornou‐se uma conduta simples e eficaz na prática
clínica. Nosso trabalho se propõe a apresentar o passo a passo desta alternativa restauradora.

P‐359
METÁSTASE EM OSSOS GNÁTICOS: ESTUDO
RETROSPECTIVO DE 20 ANOS
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva;
Julianna Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
Os tumores metastáticos dos ossos gnáticos são raros, em comparação com outras neoplasias da boca
e com os tumores primários. As referidas lesões constituem um extenso grupo de complexa
patogênese. Os tumores metastáticos da mandíbula e da maxila, pela sua evolução natural e níveis
de comprometimento locorregional, determinam alterações morfológicas e funcionais significativas,
exigindo, na maioria das vezes, uma abordagem multidisciplinar completa. Foi realizado um estudo
retrospectivo, no período de Janeiro de 1980 a Dezembro de 2000 (20 anos), dos pacientes atendidos
e tratados no ambulatório do Serviço de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) da Universidade de Pernambuco (UPE) e registrados no
Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP). No período supracitado, encontrou‐se 190 casos de
tumores ósseos benignos e malignos no segmento cabeça e pescoço, dos quais nove casos (4,7%)
eram portadores de metástase em ossos gnáticos. Os indicadores sexo, faixa etária, localização
topográfica da metástase, localização do sítio primário, tipos histológicos, aspectos clínicos, de
diagnóstico e tratamento são discutidos e comparados com os dados da literatura consultada.

P‐360

REPARAÇÃO DE DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE


COM IMAGENS RADIOLÚCIDAS SUGESTIVAS A CISTOS
PERIAPICAIS REALIZADOS EM SESSÃO ÚNICA SEM O
AUXÍLIO DE CIRURGIA PARENDODÔNTICA. CASOS
CLÍNICOS
Rodrigo de Oliveira Parente Garcia*; Rônio Medeiros Galindo; Lucio Flavio
Azevedo Donato; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Sérgio Murilo
Barbalho de Sousa Carneiro
O tratamento endodôntico em sessão única em dente com a polpa necrosada associado à reação
periapical do tipo crônica é muito discutido, pois várias correntes da endodontia não recomendam
este tipo de procedimento já que somente o preparo biomecânico do canal principal por si só não
consegue neutralizar este ambiente, pois os instrumentos e a solução irrigante não conseguem
alcançar as bactérias que habitam os canalículos e os canais acessórios. Além disso, quando essa
reação tem as características clinicas e radiográficas de um cisto periapical, associado a esse tipo de
tratamento, recomenda‐se a cirurgia periapical para a remoção dessa patologia. Este trabalho se
propõe a mostrar que o tratamento endodôntico em sessão única em dente com polpa necrosada
portador de reação periapical crônica poderá ser empregado com pleno êxito e quando a imagem
radiográfica sugere uma lesão cística, recomenda‐se o acompanhamento desse tratamento por um
longo período, pois como observamos, a reação periapical poderá reparar sem a necessidade da
cirurgia periapical.
P‐361

PADRÃO OCLUSAL DOS ADOLESCENTES DA COMUNIDADE


INDÍGENA FULNIÔ – PERNAMBUCO – BRASIL
Ana Catarina Gaioso Lucas Leite*; Aronita Rosenblatt; Juliana Godoy; Fabiana
Bené de Godoy Bezerra
A Organização Mundial de Saúde, classifica as maloclusões como o terceiro problema mais severo que
afeta a saúde dental. Esta alteração é considerada rara em sociedades que mantiveram os hábitos
dos seus ancestrais,como as comunidades indígenas. Portanto, o presente estudo teve por objetivo
avaliar a prevalência do padrão oclusal de adolescentes do grupo indígena Fulni‐ô, do nordeste do
Brasil Materiais e Métodos: Os dados foram coletados através de exame intra‐oral, sendo o exame
clínico realizado por dois examinadores calibrados. Os adolescentes com idade entre 12 e 15 anos
foram examinados em oclusão habitual. As oclusões foram classificadas como oclusão normal ou
maloclusões de Classe I, II, e III (Classificação de Angle). Resultados: 81,8% da amostra apresentou
maloclusão e a maioria (43,6%) maloclusão de Classe I. A prevalência de maloclusão de Classe II e
Classe III foi maior no gênero masculino do que no feminino. Uma maior prevalência de oclusão
normal foi encontrada nas mulheres (20,6%), o que mostrou ser estatisticamente significante
(p<0,05). Conclusão: Os presentes resultados sugerem que a maloclusão está relacionada ao gênero e
a idade. Fatores culturais e socioeconômicos podem influenciar na prevalência de maloclusão, uma
vez que, este grupo alvo tem suas próprias crenças e hábitos alimentares, os quais devem interferir
no desenvolvimento dentário e facial.

P‐362

DENTE NATAL – RELATO DE CASO


Ana Catarina Gaioso Lucas Leite*; Cândida Augusta Rebêlo Guerra; Maria
Goretti Lima Ramos;
Veronica Maria da Rocha Kozmhinsky

A erupção dentária é um processo fisiológico normal, que se inicia por volta dos seis meses de vida,
com a erupção dos incisivos centrais inferiores decíduos. Entretanto, periodicamente são relatados
casos nos quais recém‐nascidos apresentam elementos dentários parcial ou completamente
irrompidos. Denomina‐se dente natal o elemento dentário presente ao nascimento e, dente
neonatal, aquele que erupciona dentro de trinta dias após o nascimento. Com relação à etiologia,
diversas teorias foram propostas, no entanto, a teoria mais aceita é atribuída à posição superficial do
germe dentário, associada a fatores hereditários, possivelmente relacionados a um fator genético
autossômico dominante, o que predispõe a erupção precoce. A prevalência de dentes natais e
neonatais é baixa, variando de 1: 800 até 1: 6000 nascimentos. Quanto ao sexo, é mais comum em
crianças do sexo feminino, sendo os dentes natais mais encontrados que os neonatais, numa
proporção de 3:1. Os incisivos centrais inferiores são encontrados em maior freqüência, seguidos
pelos incisivos superiores e caninos. De acordo com a literatura, raramente uma criança exibirá
dentes natais e neonatais. Os dentes natais e neonatais assemelham‐se aos dentes decíduos da série
normal, porém, em muitos casos, seu desenvolvimento é deficiente, apresentando‐se pequenos,
cônicos e amarelados, com esmalte e dentina hipoplásicos e pouca formação radicular, o que determ
P‐363

EMPREGO DE FIBRAS DE REFORÇO EM REABILITAÇÃO


ESTÉTICA
Marcela Maria Nery da Silva*; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Alberto de
Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde Filho; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Para reabilitar esteticamente pacientes com fibra de reforço, temos hoje em dia, graças aos estudos
realizados com as fibras de vidro ou polietileno associado com as resinas compostas ou acrílicas,
resultados ótimos. A associação de resina composta com fibra de vidro ou polietileno, tem melhor
resultado devido à similaridade de matérias, obviamente trazendo melhor resistência ao trabalho.
Esta é mais uma alternativa da odontologia estética restauradora, onde socialmente vem promover
resultados positivos. Solucionar algumas situações como uma ausência de um lateral ou central,
onde o paciente desconfortavelmente utiliza um aparelho removível de má qualidade devido à
situação sócio‐econômica. É ainda mais gratificante para o profissional solucionar o problema com
esta técnica de custo baixo, e solução em um único passo de forma direta ou semi‐direta. O
presente trabalho mostrará os passos clínicos para a reabilitação desse paciente.

P‐364

LESÃO PENFIGÓIDE: RELATO DE UM CASO


Karla Miranda Freitas*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Sirius Dan Inaoka;
Arnaldo Pereira de Brito Filho
O penfigóide benigno de membrana mucosa ou cicatricial é uma doença mucocutânea, vesículo‐
bolhosa que acomete a mucosa de revestimento da cavidade bucal. Normalmente afeta os adultos
idosos, com média de idade de 60 anos no início da doença, sendo as mulheres as mais afetadas
numa proporção de 2:1. Sua etiologia permanece obscura, mas sabe‐se que possue etiopatogenia de
caráter imunológico. Lesões orais são vistas na maior parte dos pacientes, mas também podem
aparecer em pele, mucosas conjuntiva, nasal, esofágica, laríngea e vaginal. Pode provocar sinais e
sintomas que variam de leve a moderado, podendo muitas vezes, exigir controles terapêuticos
prolongados por toda vida do paciente. Este trabalho é um relato de um caso clínico, onde se
ressalta a importância do reconhecimento da lesão por parte da classe odontológica e a relevância
do acompanhamento clínico prolongado, associado à utilização de técnicas adequadas de higiene
oral e uso de corticosteróides.

P‐365

EFICIÊNCIA DE MEIOS DE CULTURA PARA QUANTIFICAÇÃO


DE FUNGOS ANEMÓFILOS EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA
Raphael de Melo R. Duarte*; Neide Kazue Sakugawa Shinohara; Renata Fabiana
Rodrigues Santos; Isabel Maria de Araújo Pinto
O meio de cultura empregado favorece o padrão de crescimento e de diferenciação dos
microrganismos presente em determinado ambiente. Neste estudo foram investigadas as eficiências
dos meios Sabouraud Agar 4% (M1), Sabouraud Agar 4% + 50ppm cloranfenicol (M2) e Potato Dextrose
Agar + ácido tartárico 1% (M3) para a melhor quantificação de fungos do ar de ambientes climatizados
da Escola de Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE, empregando amostrador microbiológico Merck
MAS‐100 Eco,com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. As áreas estudadas foram sala de espera (S1),
esterilização (S2), Clínica de Periodontia (S3) e Clínica de Dentística (S4). No total 582 unidades
formadoras de colônias (UFC) foram encontradas. Verificou‐se que a maior quantificação foi em M1
para todas as áreas estudadas, detectando‐se em S1=71, S2=142, S3=52 e S4=84 UFC. Conclui‐se que,
dentre os meios testados, M1 pode ser utilizado como o melhor meio para quantificar fungos do ar
de ambientes climatizados de clínicas odontológicas e que a quantificação em UFC está de acordo
com os padrões de qualidade da ANVISA.

P‐366

ÓCULOS DE PROTEÇÃO: ALGUMAS BOAS RAZÕES PARA


UTILIZÁ‐LO NA CLÍNICA
Marcela Maria Nery da Silva*; Rodrigo Figueirêdo Canto; Manoel Arthur D. O.
Antonino; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
O consultório odontológico, ao contrário de outros ambientes que geralmente apenas sofrem
contaminação, pode tanto ser contaminado como contaminar. Partículas compostas por
microorganismos, irritantes, alérgenos ou outros materiais tóxicos são atomizados no ar durante a
maioria dos procedimentos odontológicos. Dependendo do tamanho das partículas, elas podem ficar
suspensas em aerosóis ou respingar rapidamente e próximo ao local gerado, sobre superfícies e
objetos. Os aerosóis são importantes como agentes infecciosos e irritantes, pois podem atingir os
brônquios e os alvéolos pulmonares. Os respingos podem atingir olhos, nariz, boca, e tudo que
estiver num raio de até um metro, podendo contaminar óculos, máscaras, luvas, roupas, foco,
cadeira, etc. A utilização de EPIs são de fundamental importância para o controle de infecção de
cruzada. O óculos de proteção é tão importante quanto o uso da máscara, uma vez que, a mucosa
oftálmica tem alto poder absorção e constitui uma porta de entrada para agentes infecciosos,
podendo haver risco de contágio de uma simples gripe, herpes ou até mesmo hepatites. O seu uso é
bastante discriminado, sendo este, dentre os EPIs, os menos utilizados na clínica odontológica,
segundo vários estudos apontados na literatura. Este trabalho tem como objetivo estimular o uso do
óculos de proteção, através da conscientização de sua importância na prevenção de doenças
ocupacionais.

P‐367

TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE (TOA): RELATO


DE CASOS
Karla Miranda Freitas*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Marcelo
Medeiros; Gabriela Granja Porto
O tumor odontogênico adenomatóide (TOA) tem origem no epitélio odontogênico, ocorrendo
predominantemente em jovens, do sexo feminino e em região anterior de maxila associado a
caninos inclusos, apresenta desenvolvimento lento, assintomático e promove expansão cortical.
Radiograficamente o TOA é uma lesão unilocular, radiotransparente, bem delimitada,
freqüentemente associado a coroa de um dente incluso e apresentando áreas calcificadas no seu
interior, quando ocorrem entre os dentes podem provocar divergência de raízes. O tratamento
consiste na enucleação da lesão, que é facilitada pela presença da cápsula fibrosa bastante espessa.
A recidiva é rara e o prognóstico excelente. Desta forma, este trabalho tem por objetivo abordar as
principais características desta patologia e relatar dois casos clínicos desse tumor com grande
extensão, onde serão abordados os aspectos clínicos, imaginológicos, cirúrgicos e histológicos.

P‐368

EMPRESS II – ALTERNATIVA REABILITADORA ESTÉTICA


PARA DENTES ANTERIORES
Juliana Raposo Souto Maior*; Anna Beatriz A. Braga Netto; Eduardo Miyashita;
Claudio Heliomar Vicente da Silva
A grande demanda por resoluções estéticas dentais de alta qualidade faz dos laminados cerâmicos
uma opção de tratamento essencial. Estes, têm elevado grau de previsibilidade estética, já que
permitem mudanças na forma, cor e posição dos dentes, tornando possível o mimetismo com as
estruturas dentais, e proporciona harmonia estética. O Empress II é um sistema cerâmico aquecido e
prensado, indicado para a realização de coroas unitárias e pontes de três elementos até primeiro
pré‐molar, suportando cargas de 800 a 1200 N. O material é uma cerâmica vítrea de dissilicato de lítio
que consiste em uma estrutura cristalina, ficando os cristais embebidos por uma matriz vítrea. Sua
estrutura impede a propagação de fissuras no material, aumentando a resistência à ruptura e à
ruptura por flexão. A melhora das propriedades estéticas das restaurações livres de metal criou a
necessidade do desenvolvimento de pinos intra‐radiculares capazes de combinar as propriedades
óticas das restaurações estéticas e as propriedades mecânicas dos pinos pré‐fabricados, surgiram,
então, os pinos estéticos. O emprego destes tipos de pino visa obter melhor estética e módulo de
elasticidade próximo ao da dentina, além estabilidade química, por não formar produtos de corrosão.
Este trabalho visa apresentar os passos clínicos utilizados para a cimentação de pino de fibra de vidro
e confecção‐cimentação de coroas livres de metal (Empress II).

P‐369

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA MICROBIOTA DO AR DE


SALAS CLIMATIZADAS DA CLÍNICA‐ESCOLA
ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Fernando Moacyr Fragoso Didier Neto*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Neide
Kazue Sakugawa Shinohara; Ubiratan de Araujo Pinto
Evitar as contaminações microbianas em consultórios odontológicos é uma importante tarefa,
porque colocam em risco profissionais e pacientes. A presente pesquisa avaliou a contaminação
ambiental gerada nas salas climatizadas de espera (SE) e da Clínica de Periodontia (CP) da Escola de
Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE, utilizando como parâmetros antes e durante o atendimento
público. Foi empregado amostrador microbiológico de ar Merck MAS‐100 Eco, com capacidade de
vazão de 100L/min por 2,5 minutos diretamente em placas de Petri com 3 meios de cultura
diferentes para fungos e 4 para bactérias. Constatou‐se que durante o atendimento em SE e CP
houve um aumento do número de unidades formadoras de colônias de fungos (258,3% em SE e 86,8%
em CP) e de bactérias (55,6% em SE e 81,4% em CP) no ar, em relação ao período anterior ao
atendimento. A partir dos resultados obtidos conclui‐se que apesar da grande elevação percentual
encontrada durante o atendimento em relação ao início deste, a contagem final ainda se situa
dentro dos padrões aceitos pela ANVISA (2000). Entretanto, o fluxo intenso e contínuo de pessoas e
os procedimentos exercidos podem favorecer para que o ar de um determinado ambiente fique
altamente contaminado e assim tornando‐se mais um veículo de infecção.

P‐370

FOSSETA LABIAL CONGÊNITA


Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Antonio
Rodrigues de Lira Filho; Keila Martha Amorim Barroso; Cacilda Chaves Morais
de Lima
As fossetas labiais são invaginações congênitas raras dos lábios, muito mais comumente, porém, no
lábio inferior. Apresentam‐se como fístulas bilaterais e simétricas em relação à linha média do
vermelhão do lábio. Usualmente, são hereditárias autossômicas dominantes associadas à fenda labial
e/ou fenda palatina, denominada síndrome de Van der Woude. Essas fossetas são inofensivas e
raramente causam complicações. Em caso de necessidade, podem ser excisadas por razões estéticas.
O objetivo deste trabalho é descrever o comportamento clínico e histopatológico, etiologia,
tratamento e a importância do conhecimento desta patologia no âmbito da odontologia.

P‐371

LINFANGIOMA: RELATO DE CASO CLÍNICO


Polliana Vilaça Silva*; Carolina Fernandes Duarte Menezes; Helga Melissa
Albuquerque Succi; Alessandra de Albuquerque Tavares Carvalho; José Ricardo
Dias Pereira
Os Linfangiomas classificam‐se como malformações do tecido linfático apresentando distribuição,
tamanho e características bastante variáveis. Ocorrem devido ao desenvolvimento anormal dos vasos
linfáticos, impedindo o fluxo de linfa com conseqüente formação de cistos, cujas membranas são
revestidas por endotélio vascular. Estima‐se que 75% desta patologia localizam‐se na região cérvico‐
facial, podendo tomar grandes proporções. A despeito dos linfangiomas serem lesões congênitas,
císticas e benignas, podem provocar deformidades estéticas e comprometer as vias aérea e
digestiva. A história natural dos linfangiomas é caracterizada pelo crescimento progressivo com
compressão e infiltração de estruturas adjacentes, produzindo um quadro clínico relacionado à sua
localização. A regressão espontânea pode ocorrer, embora seja rara. O tratamento depende do
tamanho, da apresentação clínica, localização e do risco de complicações. A terapia mais largamente
aceita é a exérese cirúrgica com tentativa de preservação de estruturas adjacentes, bem como, as
terminações nervosas e vasculares envolvidas. O objetivo deste trabalho é descrever as principais
manifestações clínicas, além de abordar a melhor forma de tratamento em casos de linfagioma na
cavidade bucal, através de um relato de caso de um paciente menor A.A.C.A. atendido na Clínica de
Estomatologia da UFPE, o qual apresentou a referida patologia na borda lingual.

P‐372

ESTUDO RETROSPECTIVO DE LESÕES MELANOCÍTICAS


INTRA‐BUCAIS: CASUÍSTICA DO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA BUCAL DA FOP/UPE
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Emanuel Sávio de Souza Andrade; Ana
Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Sílvia Neves Murta Moreira
As lesões de origem melanocíticas aparecem em decorrência da intensificação da pigmentação
melânica e manifestam‐se, principalmente, pelo aparecimento de manchas ou placas de coloração
escura. Esse tipo de lesão é incomum em cavidade bucal e pode decorrer de processos patológicos
ou fisiológicos, e com freqüência, apresentam grande valor diagnostico pela interpretação da historia
clínica ou aspecto de distribuição das lesões. Tais lesões incluem a melanose fisiológica, nevo
melanocítico, nevo azul, melanoacantoma, melanoma, entre outros. Foi realizado um estudo
retrospectivo de todas as lesões melanocíticas intra‐bucais diagnosticadas no Laboratório de
Patologia Bucal da FOP/UPE, no período compreendido entre 1991 e 2005 com o objetivo de
determinar a freqüência dessas lesões. Dos 4.279 laudos atestados, durante esse período, 26 (0,60%)
casos foram identificados, confirmando a baixa freqüência dessas lesões. Nevo melanocítico foi o
mais comum, compreendendo 69,23% de todas as lesões melanocíticas, enquanto que a melanose
fisiológica constituiu 23,07% do grupo. O nevo azul compreendeu apenas 7,69% das lesões. A
localização mais freqüentemente acometida foi a mucosa jugal (26,92%), e a faixa etária mais
prevalente esteve entre a 3ª. e 4ª. década de vida (77,69%). O sexo feminino predominou, com
88,46%, assim como os pacientes leucodermas, perfazendo 30,76% do total.

P‐373

FIBRAS DE REFORÇO: SUA UTILIZAÇÃO NA DENTÍSTICA


RESTAURADORA
Felipe Figueiredo Canto*; Carlos Alberto de Souza Canto; Rodrigo Figueirêdo
Canto; Luiz Fernando de Souza Canto; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Não raro, nós dispomos tanto em consultório particular quanto em serviços públicos com situações
clínicas de ausências unitárias de elementos dentários anteriores. Tais situações, sobre tudo nas
camadas menos favorecidas da população, vem sendo trabalhadas de forma paliativa com prótese
parciais removíveis em acrílico, as quais além de traumatogênicas, geram desconforto aos pacientes
trazendo‐lhes prejuízo no paladar, na fonética e na estética. Recentemente os fabricantes de
produtos odontológicos desenvolveram as fibras de reforço de vidro ou polietileno que, associadas às
resinas compostas ou acrílicas solucionam de forma mais satisfatória aquelas situações clínicas,
inclusive com custos mais acessíveis aos pacientes. O presente trabalho mostra de forma ilustrada os
passos clínicos para a reabilitação daqueles tratamentos.
P‐374

DISJUNÇÃO CIRURGICA EM MAXILA ASSOCIADA A


SEDAÇÃO
Gabriel Denser Campolongo*; Tarley Pessoa de Barros
As fraturas na região anterior de mandíbula são muito freqüentes nos dias de hoje, o que obriga os
Cirurgiões Buco Maxilo Faciais buscarem técnicas operatórias que promovam estabilidade da fratura
associada à facilidade na abordagem cirúrgica. Assim chegou‐se ao método de fixação interna rígida
através de parafusos, chamada de Lag Screw, que além reunir todas estas características, possibilita
menor custo ao paciente. Este trabalho tem como objetivo demonstrar que pela fácil execução e
pouca morbidade ao paciente que a técnica de Lag Screw proporciona, pode‐se optar pela realização
da cirurgia associada a sedação mais anestesia local, dispensando a anestesia geral e melhorando as
condições pós‐operatórias do paciente.

P‐375

DISJUNÇÃO CIRURGICA EM MAXILA EDENTULA


Gabriel Denser Campolongo*; Tarley Pessoa de Barros
Introdução: Um bom relacionamento entre as arcadas e bases dentais é imprescindível para manter o
equilíbrio do sistema estomatognático bem como harmonia facial. A falta de crescimento adequado
no sentido transversal da maxila impossibilita tal equilíbrio, levando a uma má oclusão e défict de
função. O diagnóstico precoce ainda é a melhor solução quando se almeja tratamento conservador.
Nos casos em que este tratamento não é possível, a cirurgia para expansão rápida da maxila é o
tratamento de eleição. Para tal se faz necessário planejamento minucioso com base em exame
clínico, radiográfico e estudo de modelos. Uma grande limitação é a ausência dentária,
impossibilitando a ancoragem do disjuntor. Metodologia: Os autores mostram neste trabalho um caso
de disjunção de uma maxila edêntula, onde o disjuntor foi ancorado em implantes previamente
instalados. Resultados: Com o tratamento proposto houve um aumento da dimensão transversa da
maxila o que acarretou em uma oclusão adequada. Conclusão: A cirurgia para expansão rápida da
maxila associada a implantes dentários mostrou‐se eficaz em maxilas edêntulas, possibilitando aos
pacientes uma oclusão satisfatória com equilíbrio de suas funções.

P‐376

ESTUDO CLÍNICO COMPARATIVO DA REAÇÃO


INFLAMATÓRIA PÓS‐OPERATÓRIA E O TEMPO DE
REABSORÇÃO ASSOCIADOS A DOIS TIPOS DE FIOS DE
SUTURA REBSORVÍVEIS UTILIZADOS EM CIRURGIAS PARA
REMOÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES
INCLUSOS.
Jaime Felipe dos S.P.Cabral*; Paulo de Tarso de Carvalho Filho; José Rodrigues
Laureano Filho
O fio de sutura é um material utilizado para síntese de feridas cirúrgicas com a finalidade de unir e
coaptar as bordas dos ferimentos provocados cirúrgica ou acidentalmente, objetivando permitir o
processo fisiológico de cicatrização. Devido a importância desse material nos procedimentos
cirúrgicos e a escassez de trabalho sobre o assunto, esta pesquisa visa avaliar clinica e
comparativamente a reação inflamatória pós operatória e o tempo de reabsorção associados a dois
tipos de fios de sutura reabsorvíveis: Cat Gut simples e Vicryl Rapid

P‐377

ESTUDO DA OCLUSÃO DENTAL PELA TÉCNICA DE


ENCERAMENTO PROGRESSIVO (TÉCNICA DE EVERITT V.
PAYNE)
Kamilla Vasconcelos Botshkis*; Elson Tadeu Fernandes de Oliveira; Anderson
Capistrano C. Santos; Breno Delano Salviano de Oliveira
O painel pressuposto, apresenta didática e ilustrativamente, uma revisão do estudo de detalhes
morfológicos da superfície oclusal de dentes posteriores, analisando a fisiologia da oclusão com
apresentação passo‐a‐passo da técnica de enceramento progressivo em cera multicores tipo “Whip‐
Mix”, propiciando uma vista dos detalhes anatômicos das faces proximais, linguais, vestibulares e
oclusais, confeccionadas em modelos de estudo vazado em gesso.

P‐378

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE TRÊS


DIFERENTES FIOS DE SUTURA SEDA UTILIZADOS EM
CIRURGIAS BUCAIS
Jaime Felipe dos S.P.Cabral*; Karla Helena de Moura Andrade; José Rodrigues
Laureano Filho
Os fios de sutura são descritos na história da humanidade na mesma proporção que o homem busca o
domínio da arte de curar. O papel da sutura é promover e manter fechadas as bordas da ferida
cirúrgica no momento em que ela é mais vulnerável, exatamente na primeira fase do processo de
reparo, fase proliferativa que ocorre nos primeiros cinco dias. Um aspecto muito importante dos
materiais de sutura empregados em cirurgias bucais é a resistência à tração dos mesmos que podem
influir no resultado da cirurgia, seu êxito ou fracasso, especialmente quando se trata de
anastomoses entre dois órgãos. Este trabalho terá como objetivo avaliar “in vitro” a resistência dos
fios de sutura do tipo seda produzido por três diferentes fabricantes.

P‐379

EFEITO DA LASERTERAPIA DE 830nm NO REPARO ÓSSEO


DE FERIDAS CIRÚRGICAS EM FÊMUR DE RATOS APÓS
IMPLANTE DE BMPs E MEMBRANA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a eficácia da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
40mW, CW) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos (Wistar), submetidas a implante
de proteínas morfogenéticas ósseas (Gen‐pro?‐ BMPs), associadas ou não à membrana biológica (Gen‐
derm?). Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de 60 animais, divididos em
cinco grupos: G.I (controle – 12 animais); G.II (BMPs – 12 animais) G.III (BMPs + Laser – 12 animais);
G.IV (BMPs + Membrana – 12 animais); G.V (BMPs + Membrana + Laser – 12 animais). Os grupos
experimentais Laser, receberam sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira
imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2 por sessão, divididos em
quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos
demonstraram que nas feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias), e no meio do período ainda nos
grupos com implante de BMPs, uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e
organizado no final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados.
Concluindo assim que a Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação, sobre o processo de
reparo ósseo de feridas cirúrgicas, com implante BMPs associadas ou não à membrana biológica.

P‐380

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÃO DA DIMENSÃO


VERTICAL DE OCLUSÃO EM PACIENTES ADULTOS.
Alcione Barbosa Lira de Farias*; Luciana Barbosa Sousa de Lucena; Alan Bruno
Lira de Farias; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
Objetivo: Verificar a prevalência da alteração da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) em pacientes
atendidos nas clínicas de odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Material e
Métodos: Neste estudo transversal, a amostra constituiu‐se de 185 pacientes, com idade de 18 a 65
anos, atendidos nas clínicas de odontologia – UEPB, no período de novembro de 2004 a outubro de
2005. A avaliação da DVO foi realizada pelos métodos de Lytle modificado por Tamaki e de Pleasure,
com averiguação do Espaço Funcional Livre (EFL), classificando os pacientes em: DVO normal (EFL de
2 a 4mm) ou alterada (diminuída‐EFL > 4mm ou aumentada‐EFL < 2mm). Coletou‐se também
informações quanto a sexo, idade, escolaridade e renda familiar. Resultados: Dentre os
participantes, 80,5% eram do sexo feminino e 19,5% do sexo masculino. Do total, de acordo com os
critérios utilizados, 50,8% apresentaram DVO normal, 40,5% DVO diminuída e 8,6% DVO aumentada. A
alteração da DVO demonstrou associação estatística com sexo e faixa etária (p<0,05). Conclusões:
Concluiu‐se que a prevalência de alteração da DVO na população do estudo apresentou‐se alta,
sugerindo elevado índice de necessidades protéticas e/ou restauradoras, que merecem melhor
investigação. Evidencia‐se, assim, a importância de uma avaliação mais criteriosa com relação ao
diagnóstico e tratamento odontológico dos pacientes.

P‐381

CONDUTAS FRENTE A ACIDENTES OCUPACIONAIS


Rodrigo Figueirêdo Canto*; Marcela Maria Nery da Silva; Marina Lira
Cavalcante; Eduarda Didier de Andrade Lima; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima
Júnior
Desde o surgimento da AIDS nos anos 80, cresce a preocupação com os cuidados durante a execução
de procedimentos médico‐odontológicos. As medidas de proteção e controle de infecção cruzada já
estão bastante difundidas. Algumas das patologias passíveis de aquisição através de contaminação
ocupacional também já dispõem de imunização através de vacinas, como por exemplo, a hepatite B;
enquanto outros representam ainda um risco como o HIV e a hepatite C. O risco de se adquirir o HIV
é aproximadamente 0,3%, após sua exposição percutânea; e de 0,09% após uma exposição
mucocutânea, em situações de exposição ao sangue. Quanto ao vírus da hepatite C, o risco médio
varia de 1 a 10%. Apesar de todo o aparato recomendado, um acidente ocupacional pode acontecer,
mesmo quando se toma as devidas precauções. Para tanto, os profissionais devem estar aptos a lidar
com estes tipos de situações, devendo atender aos protocolos recomendados pelo Ministério da
Saúde, evitando assim o agravamento da situação. O presente estudo tem o objetivo de divulgar o
protocolo vigente para atuação diante de situações de exposição ocupacional.

P‐382

ENXERTOS ÓSSEOS COM BIOMATERIAIS: HIDROXIAPATITA


SINTÉTICA E OU MEMBRANA BIOLÓGICA ASSOCIADOS AO
TRATAMENTO COM LASERTERAPIA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
O objetivo deste trabalho foi estudar, histológicamente a influência da Radiação Laser (AsGaAl 830nm
– 40mW) sobre o processo de reparo ósseo de defeitos ósseos padronizados em fêmur de ratos Wistar
albinus e submetidos a implante de hidroxiapatita sintética Gen‐phos® com e sem membrana de
osso bovino Gen‐derm®. Foram estabelecidos cinco grupos de animais: Grupo I (Controle n=9); Grupo
II (Experimental Gen‐phos® – n=12); Grupo III (Experimental Laser + Gen‐phos® – n=12); Grupo IV
(Experimental Gen‐phos®) + Gen‐derm®); Grupo V (Experimental Laser + Gen‐phos® + Gen‐derm® –
n=12). Os animais foram irradiados a cada 48 horas, sendo a primeira irradiação realizada
imediatamente após a cirurgia. As irradiações foram aplicadas transcutaneamente em quatro pontos
em torno da ferida. Cada ponto receberá uma dose de 4J/cm2 (?~0,6mm, 40mW) e a dose total por
sessão será de 16J/cm2. Os sacrifícios realizados após 15, 21 e 30 dias. Os resultados microscópicos
demonstraram uma maior concentração de fibras colágenas e uma maior concentração de tecido
ósseo nos grupos que foram irradiados quando comparados com o controle. Concluindo que a
bioestimulação óssea foi efetiva acelerando o processo de reparo em feridas cirúrgicas implantadas
com hidroxiapatita sintética e ou com membrana bovina liofilizada em fêmur de ratos.

P‐383

REABILITAÇÃO ORL METAL FREE COM A UTILIZAÇÃO DE


PINOS ENDODÔNTICOS ADESIVOS
Marcelo José da Silva*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Felipe Figueiredo
Canto; Marcos Antonio Nascimento; Carlos Alberto de Souza Canto
A busca incessante por um ideal estético tem estimulado a indústria de produtos odontológicos a
desenvolver as alternativas que proporcionam reabilitações livres de metal. Nesse contexto surgiram
os pinos endodônticos adesivos de fibra de vidro em substituição aos tradicionais pinos metálicos,
com vantagens estéticas e biomecânicas. O presente trabalho mostra uma reabilitação oral com
coroas metal free com INCERAN ALUMINA e utilização de quatorze pinos endodônticos de fibra de
vidro.

P‐384

CLAREAMENTO DENTAL
Juliana Neves Baptista Ferreira*; Karinne Silva Azevedo; Eduardo Ayrton
Cavalcanti Vasconcelos; Valma Maria Lins Gondim
A importância dada à cor dos dentes é reflexo do padrão de estética imposto pela sociedade.
Felizmente, o prejuízo provocado por uma desarmonia na coloração dental pode ser resolvido sem o
uso de procedimentos de maior complexidade, como as técnicas restauradoras diretas e indiretas.
Sempre que possível, as técnicas do clareamento dental – seguras, minimamente invasivas e de
custo reduzido – devem ser utilizadas para obter uma melhoria estética do sorriso do paciente. Uma
dessas técnicas, o clareamento vital em consultório, é conhecida pela rapidez e qualidade do
resultado obtido. Nesta técnica, faz‐se uso de um sistema de luz com o objetivo de acelerar a
oxidação do peróxido de hidrogênio, atingindo mais rapidamente os pigmentos cromógenos
responsáveis pelo aspecto escurecido dos dentes. Apesar disso, não tem sido observado
clinicamente diferenças entre o clareamento realizado com o uso da fonte ativadora, e sem o uso
desta. A partir do exposto, pretende‐se, através deste trabalho, relatar um caso clínico a fim de
demonstrar a eficiência do tratamento clareador vital em consultório, e analisar a influência do uso
do LED (Light emitting diods) no resultado final. Para tanto, será realizada uma comparação entre as
arcadas superior e inferior do paciente, as quais serão tratadas com e sem o uso do LED,
respectivamente.

P‐385

USO DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA NO PÓS‐ OPERATÓRIO


Karinne Silva Azevedo*; Eduardo Ayrton Cavalcanti Vasconcelos; Juliana Neves
Baptista Ferreira; Valma Maria Lins Gondim
O laser de baixa potência é conhecido pelas suas propriedades analgésicas, antiinflamatórias e
bioestimuladoras. Seu mecanismo de ação ainda não é completamente conhecido, mas acredita‐se
que ele atue no mecanismo as endorfinas, aumentando sua liberação. Estudos mostram a redução do
tempo de recuperação no pós‐ operatório quando usado laser em associação com antiinflamatórios e
antibióticos. A utilização desse método em pós‐ cirúrgico de extração de terceiros molares,
pacientes imunodeprimidos ou feridas infectadas deve ser preconizado devido às suas já conhecidas
atividades.

P‐386

PERIODONTITE AGRESSIVA – RELATO DE CASO CLÍNICO


João Luís da Silva*; Maria da Conceição Andrade de Oliveira; Maria Eleonora de
Araujo Burgos
Periodontite Agressiva é uma doença inflamatória que atinge o periodonto tendo como público alvo
jovens e adultos jovens. O paciente L.R.S, 24 anos, sexo masculino, compareceu à clínica da
FOP/UPE, com a seguinte queixa: “Todos os meus dentes estão moles, sinto gosto de sangue e ao
mastigar sinto dor irradiando para cabeça”. Sintomas presentes há 4 anos e agravando‐se com o
tempo. Não fumante e não portador de condições sistêmicas crônicas, relata escovar os dentes duas
vezes ao dia. Macroscopia gengival alterada, com presença de sangramento à sondagem, recessão e
bolsa periodontal. Realizou‐se tomadas radiográficas para avaliação da altura óssea, presença de
cálculos e demais fatores de retenção de placa. Inicialmente optou‐se uma terapia inócua baseada
na orientação quanto aos cuidados de higiene bucal, além da raspagem e alisamento corono‐
radicular. No decorrer das sessões, o paciente relatou sensibilidade dentária pós‐procedimento
sendo tratada com fluorterapia. Em alguns elementos realizou‐se desgaste nas cúspides de contatos
prematuros, que provavelmente contribuiriam no processo patológico. Provas científicas mostram
que o tratamento periodontal pode ser bem sucedido na maioria dos pacientes, sendo um dos
principais elementos desse sucesso uma manutenção eficaz. Acredita‐se que sem uma manutenção
adequada, a terapia periodontal não terá êxito, independentemente da intervenção terapêutica
realizada.

P‐387

TRISMO EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E


PESCOÇO: UMA COMPLICAÇÃO TARDIA DO TRATAMENTO
Angelinne Ribeiro Ângelo*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves De Biase
As modalidades terapêuticas aplicáveis em pacientes com câncer de cabeça e pescoço são cirurgia,
radioterapia e quimioterapia, isoladamente ou em associação em especial a radioterapia pós‐
operatória e a radioterapia concomitante à quimioterapia em certos casos. A radioterapia na região
de cabeça e pescoço exibe complicações orais importantes, agudas e tardias, as quais incluem
mucosite, xerostomia, cáries, digeusia, infecções secundárias, osteorradionecrose e trismo. O trismo
ou limitação de abertura bucal pode se desenvolver devido à invasão do tumor nos músculos
mastigatórios e ou junções temporomandibulares, ou resultado de radioterapia, se esses músculos e
junções estão incluídos no campo de radiação, ou uma combinação de ambos.Os radioterapeutas
buscam formas de proteger parte do tecido muscular da radiação e conseqüentemente prevenir ou
minimizar o trismo. Dentro desse contexto, o presente trabalho se propõe a rever a literatura acerca
da prevenção e controle do trismo como complicação tardia do tratamento antineoplásico, bem
como apresentar um protocolo de prevenção e controle deste efeito tardio radioinduzido.

P‐388

CÁRIE, FLUOROSE OU HIPOPLASIA DO ESMALTE – COMO


DIFERENCIÁ‐LAS?
Raul Costa Farias Cintra*; Márcio Rinaldo Silva de Araújo; Cesar Augusto Mello
Gonçalves Junior; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Cada vez mais dentistas estão sendo acusados de estar realizando tratamentos restauradores em
excesso. Há discrepâncias entre profissionais registrando cáries e as presumíveis medidas
terapêuticas, sendo estas observadas até entre professores de uma mesma faculdade. Faz‐se
necessário, portanto, um bom conhecimento acerca dos critérios atuais de diagnóstico de cárie,
levando‐se em conta o tipo, a localização e a atividade da lesão observada. Os fatores
socioeconômicos também devem ser considerados. Para uma maior precisão, faz‐se necessário
também, saber diferenciar a lesão de cárie inicial da fluorose dentária e da hipoplasia do esmalte,
uma vez que, as mesmas possuem aspecto bastante semelhante, tornando‐se fator de confusão no
momento do fechamento de diagnóstico. A lesão inicial de cárie caracteriza‐se pela de brilho e
rugosidade superficial do esmalte, com a formação de uma mancha branca. A fluorose é uma
alteração de cor do esmalte, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir manchas ou
linhas brancas. A hipoplasia consiste em uma alteração na estrutura do esmalte durante a formação
do órgão dentário, caracterizada por manchas centralizadas, limitadas com formato oval ou redondo.
O propósito deste trabalho é fornecer subsídios para um diagnóstico de cárie mais preciso, através
do conhecimento das características das lesões consideradas semelhantes.

P‐389

HIPERPLASIA FIBROSA : A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO


CLÍNICO
Ana Catarina Alves e Silva*; Ana Paula Veras Sobral; Gabriela da Silveira
Gaspar; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
O conhecimento das principais patologias que acometem a cavidade bucal é um aspecto de grande
interesse e importância para o cirurgião‐dentista, que durante muito tempo dedicou seus estudos à
saúde dos dentes e estruturas de suporte, esquecendo‐se de outras alterações que podem atingir o
sistema estomatognático provocando dor e desconforto ao paciente. A mucosa bucal é sitio de várias
lesões, dentre elas a hiperplasia fibrosa que de acordo com estudos e levantamentos
epidemiológicos é apontada como a entidade mais freqüente entre as lesões proliferativas não
neoplásicas. Caracteriza‐se por um aumento de volume de tecido conjuntivo fibroso, decorrente de
traumas mecânicos crônicos, na grande maioria associado a bordas de próteses totais ou parciais mal
adaptadas. É mais prevalente na faixa etária de 40 a 60 anos e no gênero feminino. Clinicamente
apresenta‐se como uma prega única ou múltipla de tecido hiperplásico, usualmente firme, fibroso e
assintomático, podendo em algumas situações apresentar‐se eritematosa ou ulcerada lembrando um
granuloma piogênico ou fibroma. Com o presente trabalho objetivamos alertar o clínico para a
importância do conhecimento das características clínicas da hiperplasia fibrosa que embora de
prognóstico favorável, precisa ser diagnosticada para que receba tratamento adequado.

P‐390

A RELEVÂNCIA DO EXAME RADIOLÓGICO NO


DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO
Juliana Vaz Pimentel*; Achel Pollyana Falcao Lorena; Danielle Lago Bruno de
Faria
A radiologia odontológica tem papel fundamental no tratamento dos pacientes portadores de lesões
e patologias buco‐maxilo‐facial, como no acompanhamento do desenvolvimento e crescimento do
paciente. As radiografias odontológicas são necessárias no diagnóstico em razão de grande parte das
lesões que envolvem os dentes e os tecidos adjacentes não serem evidenciados por exame clínico.
Algumas doenças, como cárie, tumores, cistos e perdas ósseas, periodontais, são evidenciadas
através do exame radiográfico prévio ao tratamento, permitindo o diagnóstico precoce,
consequentemente, menor perda tecidual para o paciente. Torna‐se imprescindível o conhecimento
das medidas de radioproteção, tanto para o profissional quanto para o paciente. Tais condutas são
estabelecidas na finalidade de se conseguir uma radiografia de qualidade sem que haja uma
superexposição do paciente por uso de aparelhos ou técnicas inadequadas. Dessa forma, a utilização
correta dos raios x na odontologia torna‐se uma maneira segura e eficaz para obtenção de dados que
auxiliem na elaboração do diagnóstico.

P‐391

IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGENS NA AVALIAÇÃO


DE DENTES NÃO‐IRROMPIDOS
Roseline Maria Rattacaso*; Juliana Alves de Freitas; Marco Antonio Gomes
Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
Os dentes não irrompidos, parcialmente irrompidos, normais ou supranumerários são responsáveis
por uma série de transtornos no arco dental, embora em algumas situações não seja do
conhecimento do paciente e até mesmo do profissional. Como exemplo, poderíamos citar o dente
ectópico conceituado como aquele que se desenvolve fora de sua posição normal, ou seja,
erupcionando distante do lugar de origem. O dente retido é assim considerado quando algum fator
impediu seu irrompimento e esse dente permanece então intra‐ósseo. São muitos os cirurgiões‐
dentistas que atuam tratando estes transtornos sejam estes através da remoção cirúrgica ou até
mesmo o acompanhamento, sendo considerado tratamento conservador. Geralmente, são
descobertos dentes não irrompidos em exames radiográficos de rotina. As técnicas radiográficas intra
e extrabucais são geralmente as técnicas eleitas para a localização de dentes ectópicos. Na literatura
inúmeras técnicas de imagem são descritas e estas visam auxiliar o profissional no planejamento
destas intervenções, para a prevenção de acidentes e/ou complicações trans ou pós‐operatórias.
Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de dente ectópico detectado
radiograficamente, assim como abordar a importância dos exames de imagem na detecção desses
elementos dentários.
P‐392

ULTRA‐SONOGRAFIA: RECURSO IMAGINOLÓGICO NO


DIAGNÓSTICO DAS PATOLOGIAS DAS GLÂNDULAS
SALIVARES
Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim*; Gabriela Luna Santana Gomes; Marco
Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
A ultra‐sonografia é um método diagnóstico bastante seguro que utiliza ondas sonoras para formar
imagens de estruturas internas do corpo, através da reflexão em tempo real. Mostra‐se como um
exame complementar de alta sensibilidade para o diagnóstico das patologias das glândulas salivares,
pois permite a visualização do tamanho e forma da glândula, além de sua textura e consistência.
Nestes exames são também evidenciadas as estruturas anatômicas contíguas à glândula permitindo
um estudo tridimensional. Quando comparado a outros exames apresenta como vantagens: não ser
invasivo, baixo custo, rápida execução, não utiliza radiação ionizante, fornece localização precisa da
lesão, orienta a biópsia e não apresenta superposições. Entretanto, apresenta como desvantagem
sua limitação em avaliar massas profundas no interior da glândula. O objetivo deste trabalho é
abordar a importância da ultra‐sonografia no diagnóstico das patologias das glândulas salivares, além
de suas vantagens e desvantagens como recurso imaginológico.

P‐393

REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS:


CONSIDERAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO
Vanildo De Biase de Hollanda Cavalcanti*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves
De Biase
A participação do Cirurgião Dentista é essencial na equipe multidisciplinar que assiste o paciente
oncológico em todas as fases do tratamento, em especial no que se refere as neoplasias localizadas
em cabeça e pescoço. O planejamento para reabilitação oral desse paciente passa por rigorosa
avaliação da fase do tratamento oncológico, tipo do tratamento, doses, prognóstico, estado geral e
tipo de recurso indicado para a reabilitação. O melhor planejamento é realizado quando o paciente é
encaminhado antes do tratamento antineoplásico, o que permite ao profissional discutir junto à
equipe médica os fatores supracitados, bem como preparar, de acordo com o caso, condições
adequadas a fase da reabilitação pré e pós‐tratamento. Durante o tratamento uma série de
intervenções odontológicas devem ser evitadas sob o risco de propiciar efeitos adversos agudos.
Detalhes a serem considerados para o planejamento incluem criteriosa avaliação clínica, exames de
imagem extra e intrabucais, presença de efeitos adversos orais, principalmente limitação de
abertura de boca, exclusão de focos de infecção, condição periodontal e escolha adequada, nem
sempre ideal em termos estéticos e funcionais. Este trabalho tem por finalidade apresentar
princípios que devem ser observados para a reabilitação oral de pacientes oncológicos apresentando
seqüencialmente como deve ser

P‐394
INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA
RESISTÊNCIA DE UNIÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS
CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES
Ana Karla Souza Braz*; Carlos Alberto de Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde
Filho; Rodivan Braz da Silva
O propósito deste estudo foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo período
(06 meses), na resistência de união, utilizando os sistemas Adesivos Convencionais e
Autocondicionantes. Foram utilizados 80 incisivos bovinos, sendo desgastados com lixa d’água de
granulação (180, 240 e 320), expondo o substrato dentinário para União Adesiva. As amostras foram
divididas em 4 grupos (n = 10) de acordo com o Sistema Adesivo utilizado: G1 – Adper Scotch Bond
Multi Purpose (ASBMP – 3M/ESPE); G2 – Adper Single Bond 2 (ASB2 – 3M/ESPE); G3 – AdheSe (AD –
VIVADENT) e G4 – Adper Prompt (AP – 3M/ESPE). Cilindros de resina composta foram confeccionados.
Os corpos de prova foram armazenados em água destilada a 37ºc por 24 horas e 06 meses. Após os
períodos estabelecidos, foram submetidos ao teste de cisalhamento a uma velocidade de
0,5mm/mim. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância – ANOVA e o teste F, com
um nível de significância de 5% (<0,05). Para o período de 24hs a média encontrada foi: (G1:10,03MPa;
G2: 6,10MPa; G3: 1,89; G4:3,31); para o período de 6 meses: (G1:4,05MPa; G2: 5,05MPa; G3: 1,37;
G4:2,77). Foi possível concluir que os sistemas Convencionais tiveram os maiores valores de
resistência de união a curto e longo prazo enquanto que os sistemas autocondiciontes apresentaram
os menores valores para o mesmo período.

P‐395

QUEIMADURAS QUÍMICAS DE MUCOSA


Raquel Lacerda de Morais*; Luciana D. Azevedo Barros; Roberta de Souza Leão
Arcoverde; Daniel Silva Rego Guedes Gomes
As queimaduras químicas se apresentam na cavidade bucal como lesões brancas provocadas pelo uso
inadequados de certas substâncias,cujas são utilizadas no dia a dia pelos cirurgiões dentistas. Podem
estar relacionadas com a aplicação tópica de susbtâncias químicas,agentes cáusticos,o uso de ácido
fosfórico para condicionamento ácido,vernizes cavitários,o bochecho excessivo de colutórios com
álcool,e até mesmo um rolo de algodão(isolamento relativo).O diagnóstico diferencial é feito com a
obtenção de uma história da doença exata e a identificação do agente causador. Se a história para
uso de agentes químicos for negativa,diferenciar de um exsudato fibrinoso sobre granuloma
piogênico ulcerado ou da gengivite,ou de uma pseudomembrana associada a uma gengivite
ulcerativa necrosante aguda (GUNA). O melhor tratamento é a prevenção à exposição da mucosa oral
aos materiais cáusticos. Devemos instruir o paciente quanto ao uso de drogas cáusticas. Caso clínico:
Paciente procurou a FOP,queixando‐se de “dor de dente”. No exame intra‐bucal,observamos uma
lesão ulcerada no sulco gengivo‐labial,recoberta por uma pseudomembrana esbranquiçada. A
paciente relatou que para controlar a dor fez uso TÓPICO de aspirina,deixando o lábio mantê‐lo em
posição. Segundo a história clínica, exame intra‐bucal e identificação do agente,foi constatado que
tal lesão se referia a uma Queimadura Química de Mucosa por Aspirina.

P‐396
ABORDAGEM ODONTOLÓGICA AOS EFEITOS ADVERSOS DA
TERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Julianna Joanna de Carvalho Moraes*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves de
Biase
O tratamento dos tumores malignos da infância, geralmente, envolve o uso de quimioterapia,
radioterapia, e a cirurgia nos casos de tumores sólidos; além do transplante de medula óssea (TMO).
A mucosite oral é uma complicação comumente dose‐limitante em pacientes que recebem terapia
antineoplásica, e além do desconforto local, a mucosite oral inclui em sua evolução ulcerações, a
odinofagia, disfagia, disgeusia, infecção por microorganismos oportunistas, dificuldade para se
alimentar e a xerostomia. O trismo muscular se torna evidente três a seis meses após o tratamento
radioterápico, causando limitação de abertura bucal o que interfere na manutenção da higiene
bucal, na fala e na nutrição. Os pacientes oncológicos pediátricos necessitam de atenção e cuidados
odontológicos especiais que vão desde a necessidade de avaliação prévia pelo cirurgião‐dentista da
equipe multidisciplinar, acompanhamento durante a terapia, incluindo avaliação e tratamento das
alterações estomatológicas presentes, até a proservação do mesmo após a terapia antineoplásica. O
objetivo deste estudo é apresentar as principais alterações que ocorrem nesses pacientes, bem
como, um protocolo de pesquisa clínica que visa avaliar as alterações estomatológicas relacionadas
ao tratamento e as necessidades odontológicas dos pacientes admitidos para a pesquisa, permitindo
a criação e aplicação de protocolos de cuidados orais especiais.

P‐397

APINHAMENTO PRIMÁRIO: ABORDAGEM TERAPÊUTICA


Paulo Correia de Melo Júnior*; Bruno Henrique Veloso Coutinho; Marcos
Antonio Veloso Coutinho; Randerson Menezes Cardoso; Manoela Almeida
Santos da Figueira
Os fenômenos de esfoliação de incisivos decíduos e irrupção de primeiros molares e incisivos
permanentes ocorrem na primeira fase da dentadura mista. Esta é, portanto, denominada de
primeiro período transitório da dentadura mista, de acordo com Van der Linden (1986). Trata‐se de
uma fase dinâmica do desenvolvimento da oclusão, na qual a irregularidade da região anterior é
manifestada com certa freqüência e recebe a denominação de apinhamento primário. De acordo com
sua etiologia, é classificado como temporário ou definitivo. O diagnóstico é de extrema importância
para que o tratamento adequado seja instituído. A abordagem terapêutica do apinhamento, com
ênfase no diagnóstico diferencial, será exposta no presente.

P‐398

LESÕES CANCERIZÁVEIS: LEVANTAMENTO DE CASOS DO


SERVIÇO ESTOMATOLOGIA E PREVENÇÃO DO CÂNCER
ORAL DA UNIVERSIDADE POTIGUAR.
Danielli Maria da Fonsêca Araújo*; Gustavo Alcantara da Trindade; Luise Cabral
de Moreno; Ana Míryam Costa de Medeiros; Patrícia Teixeira de Oliveira
O carcinoma epidermóide ou espinocelular (CEC) representa o principal tipo de neoplasia maligna
que ocorre na cavidade oral e, apesar de ser uma lesão de fácil diagnóstico e com lesões precursoras
bem definidas, ainda é considerado uma causa importante de mortalidade na população brasileira.
Estas lesões precursoras, conhecidas também como lesões cancerizáveis (LC), são alterações que
acometem a mucosa oral e podem preceder o aparecimento do CEC. Este trabalho teve como
objetivo verificar a prevalência dos casos de LC diagnosticadas no Serviço de Estomatologia e
Prevenção do Câncer Oral da Universidade Potiguar, no período de janeiro de 2002 a dezembro de
2005. Foram avaliados 658 prontuários de pacientes de ambos os sexos, na faixa etária de 20 a 80 anos
de idade. Os resultados mostraram um total de 29 casos de LC, sendo que 15 eram leucoplasia, 12 de
queilite actínica e dois casos de eritroplasia. Estes dados revelam a importância que o cirurgião‐
dentista tem na prevenção do câncer oral, sobretudo no que se refere ao reconhecimento das lesões
precursoras.

P‐399

INFLUÊNCIA DO ARMAZENAMENTO DOS SISTEMAS


ADESIVOS CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES EM
MEIO DEGRADANTE
Ana Karla Souza Braz*; Ailton Coeho Ataíde Filho; Ubiratan de Araujo Pinto;
Darlene Cristina Ramos Eloy Dantas
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo
período (06 meses) na infiltração marginal de restaurações Os sistemas adesivos utilizados foram:
Adper Single Bond 2 (3M/ESPE), Scotchbond Multi‐uso (3M/ESPE), Clearfil SE Bond (Kuraray) e Adper
Prompt L‐ Pop (3M/ESPE). Foram utilizados oitenta dentes incisivos bovinos, que foram divididos
aleatoriamente em dois grupos. Os dentes tiveram cavidades padronizadas (2mm de diâmetro por
2mm de altura) preparadas na porção radicular utilizando ponta diamantada. Após a utilização dos
diferentes sistemas adesivos o primeiro grupo foi armazenados por 24 horas e o segundo grupo por 3
meses. Depois desses períodos os dentes foram submetidos a 500 ciclos térmicos (5‐55ºC), imersos
no corante azul de metileno a 2% por duas horas. Passado o período de imersão, as raízes foram
seccionadas ficando apenas uma pequena porção (terço cervical e médio), para a avaliação dos
através de lupa estereoscópica com 20 vezes de aumento. De acordo com a penetração do corante
nas margens da restauração foram atribuídos os escores: com infiltração e sem infiltração. Os
resultados foram submetidos ao teste de Fisher e ao teste de McNemar. Não houve diferenças
significativas entre os sistemas adesivos testados quer no período de armazenagem de 24 horas ou
de 3 meses, com exceção do sistema adesivo Adper Single Bond 2.

P‐400

RESISTÊNCIA À FRATURA CORONÁRIA DE DENTES


TRATADOS ENDODÔNTICAMENTE, REFORÇADOS COM
PINOS PRÉ‐FABRICADOS
Rodivan Braz da Silva*; Ana Karla Souza Braz; Ailton Coeho Ataíde Filho;
Ubiratan de Araujo Pinto
O objetivo desta pesquisa foi avaliar através do teste mecânico de resistência à fratura coronária a
capacidade dos pinos de fibra de carbono, de vidro e cerâmico conferir resistência coronária aos
elementos dentais tratados endodônticamente e fragilizados pela remoção das cristas marginais.
Foram utilizados 52 incisivos centrais superiores humanos. As amostras foram divididas em 4 grupos
de acordo com os pinos utilizados. O Grupo I‐controle; G. II‐pinos de carbono; G. III‐pinos de fibra de
vidro e G. IV‐pinos cerâmicos. Os pinos foram cimentados no interior do canal com cimento Rely X
em conjunto com o sistema adesivo Single Bond. Todos os dentes foram restaurados com resina
composta Filtek Z 250, incluídos em resina acrílica quimicamente ativada e submetidos a testes de
compressão em máquina Riehle. Nesses testes aplicou‐se sobre os corpos de prova uma carga
contínua e progressiva em um ângulo de 130 graus, na face lingual, até que houvesse algum tipo de
fratura. Não houve diferença significativa entre os 4 grupos em relação à média da força de
resistência à fratura em nível de significância considerado (p>0, 05). Concluiu‐se que o uso dos pinos
pré‐fabricados não aumentou a resistência dos dentes tratados endodônticamente, destituídos de
cristas marginais e que os dentes restaurados apenas com resina composta não apresentaram
resistência inferior aos dentes em que foram empregados pinos pré‐fabricados.

P‐401

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DA UNIÃO ADESIVA AO ESMALTE


CLAREADO UTILIZANDO DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; Leonardo Marconi Cavalcante;
Rodivan Braz da Silva; Sandro Cordeiro Loretto; Arine Maria Víveros de Castro
Lyra
O objetivo deste estudo in vitro foi o de avaliar a influência do clareamento dental com peróxido de
carbamida a 10% na resistência ao cisalhamento da união adesiva do esmalte. Foram utilizados 80
incisivos bovinos aleatoriamente divididas em 8 grupos (n=10), de acordo com a realização ou não do
tratamento clareador e estratégia adesiva utilizada (condicionamento total ou
autocondicionamento): G1 – Adper Single Bond (3M ESPE)/não clareado; G2 – Prime & Bond 2.1
(DENTSPLY)/não clareado; G3 – Clearfil SE Bond (KURARAY)/não clareado; G4 – Self Etch Bond
(Vigodent)/não clareado; G5 – Adper Single Bond (3M ESPE)/clareado; G6 – Prime & Bond 2.1
(DENTSPLY)/clareado; G7 – Clearfil SE Bond (KURARAY)/clareado; G8 – Self Etch Bond
(Vigodent)/clareado.Os grupos experimentais (G5, G6, G7, G8) foram submetidos ao clareamento por
um período de 10 dias (4 horas/dia), enquanto os grupos controle (G1, G2, G3, G4) foram
armazenados em saliva artificial (37ºC) por período igual. A união da resina composta ao substrato
obedeceu a recomendações dos fabricantes. Os maiores valores médios mais elevados foram
11,38MPa (G6) e 10,68 (G1), e os menores 1,30MPa (G8) e 2,41MPa (G4). O teste ANOVA mostrou não
haver diferenças estatisticamente significantes para o fator clareamento, porém, o teste Turkey
comprovou diferença significante entre o sistema adesivo Self Etch Bond e os demais.

P‐402
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA OSTEOTOMIA VERTICAL
EM PROGNATISMO MANDIBULAR – RELATO DE CASO
Keylla Marinho Albuquerque Barros*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; Dirceu de
Oliveira Filho
A osteotomia vertical do ramo mandibular por abordagem intrabucal consiste numa opção de
tratamento cirúrgico para casos de prognatismo mandibulares, podendo ser utilizada de forma
isolada ou associada a osteotomia sagital. Embora ambas as técnicas possam ser utilizadas, a
osteotomia vertical oferece algumas vantagens em relação a sagital, como menor incidência de lesão
do nervo alveolar inferior, menor tempo operatório e sangramento, além de permitir uma maior
facilidade para o reposicionamento dos côndilos. A abordagem intrabucal evita a formação de
cicatrizes, e elimina os riscos de lesar o ramo mandibular marginal de facial, além de um tempo
reduzido da operação em comparação com a mesma técnica realizada por acesso extra‐bucal. Este
trabalho mostra as vantagens e desvantagens da osteotomia vertical, assim como a demonstração da
técnica cirúrgica através de um caso clínico.

P‐403

LIPOMA DE LÍNGUA: RELATO DE CASO CLÍNICO


Larissa de Sá Lucena*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Marianne de
Vasconcelos Carvalho;
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Ronaldo de Carvalho Raimundo

É um neoplasma benigno de tecido adiposo de origem mesenquimal que pode atingir qualquer região
do corpo, sendo mais comum em pacientes com mais de 40 anos de idade, principalmente em
mulheres e raro em crianças. Com relação ao metabolismo, a absorção dos lipídios é feita por células
da mucosa intestinal sendo transportados no sangue junto à albumina sérica, entrando nas células
musculares ou nos adipócitos. Sua incidência na cavidade bucal é incomum e não há, neste caso,
prevalência entre os sexos. A mucosa jugal e o vestíbulo bucal representam 50% de todos os casos,
seguidos da língua, assoalho de boca, palato e gengiva. Tem patogênese incerta, porém parece ser
mais comum em pessoas obesas. No entanto, trauma, infecção e outros fatores foram propostos
como agentes etiológicos. O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo reforçado pelo fato de que,
quando colocado em recipiente com formol, flutua. Apresenta‐se como uma lesão única ou lobulada,
mole, indolor, geralmente assintomática, com menos de 3cm de diâmetro, de crescimento lento, de
superfície plana, com base séssil ou pedunculada. A mucosa que o reveste tem aspecto normal,
podendo ser amarelada ou mais clara que a adjacente. Seu diagnóstico diferencial é com fibroma
traumático, neurofibroma e lesões de glândulas salivares. O tratamento consiste em excisão cirúrgica
conservadora. Seu prognóstico é bom e as recidivas são raras.

P‐404

PREVALÊNCIA DE CÁRIE E NÍVEL SÓCIO‐ECONÔMICO EM


CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS DA CIDADE DE TIMBAÚBA‐PE
Fladna de Carvalho Pereira*; Leônidas Marinho dos Santos Júnior; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Este trabalho teve por objetivo correlacionar a prevalência de cárie em crianças de 3 a 6 anos de
idade matriculadas em seis escolas municipais da zona urbana do município de Timbaúba‐PE com
condições socioeconômicas dos seus familiares. Foram examinados 110 escolares de 3 a 6 anos de
idade da rede pública municipal de ensino. Os índices utilizados foram: Índice de Dentes Cariados,
Extração Indicada e Obturados (ceo‐d) na dentição decídua e Índice de Dentes Cariados Perdidos e
Obturados (CPO‐D) quando da presença de dentes permanentes. O nível socioeconômico foi avaliado
através de entrevista aos responsáveis abordando quesitos sobre renda familiar, condições de
moradia e saneamento básico, número de pessoas que moram na casa, acesso a serviços de saúde
geral e bucal dos familiares, acesso a serviços de saúde geral e bucal da criança e nível educacional
dos responsáveis. Das crianças examinadas 65,7% apresentaram experiência de cárie e 81% nunca foi
ao dentista. Dos 110 responsáveis, 77,1% possuem casa própria e 81% das casas não possuem esgoto
sanitário, 100% dos entrevistados apresentaram renda salarial mensal igual ou inferior a um salário
mínimo e 52,4% são famílias formadas por mais de quatro pessoas. Mais de 80% dos pais não atingiram
o ensino fundamental. Fatores de risco sociais são comumente correlacionados a presença de cárie
dentária sugerindo que medida.

P‐405

DENTE EM LÍNGUA
Auremir Rocha Melo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka; Marcelo
Ferrira Lima Falcão
Freqüentemente os traumas faciais trazem danos aos elementos dentários e estruturas adjacentes.
Corpos estranhos são achados comuns na região buco‐maxilo‐facial. A pesquisa de corpos estranhos
em ferimentos de tecido mole deve ser realizada em todos os traumas, independente da sua
extensão. Dentes ausentes devem ser localizados pois existe o risco eminente de os mesmos terem
sido deglutidos ou aspirados, o que representa uma situação de risco para o paciente, ou ainda
podem estar deslocados para tecidos moles orais. Corpos estranhos na língua são raros, existindo
poucos casos relatados na literatura. A avaliação radiográfica de tecido mole é de grande valia pois
pode ajudar o cirurgião a localizar corpos estranhos caso sangramento abundante ou outros
empecilhos dificultem a exploração da ferida. Corpos estranhos devem ser removidos assim que
possível para que sejam evitadas complicações potenciais como infecções. O presente trabalho
relata o caso de um paciente vítima de agressão por arma de fogo em que um dos projéteis atingiu a
mandíbula e deslocou um elemento dentário para o interior da língua; o mesmo evoluiu com
infecção recorrente no local, sendo submetido a cirurgia para remoção de tal dente no Hospital da
Face – Recife/PE.

P‐406

PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES


EM IDOSOS
Juliana Sara de Almeida Cruz*; Raquel Ellen Soares da Cruz; Lúcia Helena
Marques de Almeida Lima; Maria Sueli Marques Soares
O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de disfunções temporomandibulares(DTMs)
em um grupo de idosos. A amostra estudada foi constituída por todos os pacientes com 60 anos ou
mais de idade, participantes do Centro Municipal de Convivência do Idoso (Programa Conviver) da
cidade de Campina Grande/PB. Os dados foram coletados no período de junho de 2004 a junho de
2005 e submetidos à análise descritiva e aplicado teste quiquadrado. Em todos os pacientes foram
realizados anamnese, exame clínico bucal e aplicação questionário anamnético simplificado‐ DMF,
para diagnóstico de DTM. Foram avaliados 137 pacientes, dos quais 72,3% eram mulheres e 27,7%
homens, com idade média de 70,4±7,8. Os pacientes estavam distribuídos nas faixas etárias: de 60 a
70 anos (56,2%), de 71 a 80 anos(32,1%) e de 81 a 90 anos (11,7%). 59,9% dos pacientes apresentaram
DTM, sendo 30,7% com DTM leve, 21,9% moderada, 7,3% severa. 78,3% dos idosos eram edêntulos,
15,2% possuíam de 4 a 10 dentes e 6,5% possuíam de 11 a 19 dentes. Houve correlação
estatisticamente significante de DTM com o número e intervalos de dentes, com p=0,005 e p=0,046,
respectivamente: Diante dos resultados obtidos, pode‐se concluir que os idosos estudados
apresentaram alta prevalência de DTM, estando a mesma correlacionada com o número e intervalo
de dentes dos pacientes.

P‐407

COSMÉTICA DENTAL NA REABILITAÇÃO ESTÉTICA E


FUNCIONAL: RELATO DE CASO CLÍNICO
Lorena Teixiera Vilarim*; Ana Carolina N.T. de Albuquerque; Hilcia Mezzalira
Teixeira; Alexandre Batista Lopes do Nascimento
A harmonia de um sorriso esteticamente agradável é hoje uma das incessantes buscas no consultório
odontológico, seja, através de dentes claros, seja, por dentes alinhados e forma adequados. A
evolução dos materiais adesivos nos últimos anos permitiu aliar a estética à preservação da estrutura
dental sadia. Hoje é possível restaurar dentes que apresentam comprometimento estético e/ou
patológico com mínima ou nenhuma intervenção sobre os tecidos dentais. O objetivo do presente
estudo foi mostrar através de um caso clínico de uma paciente apresentando alterações de forma e
desgastes dentais, e como solução para este caso foi proposto, após o clareamento dental, a
utilização da técnica de reanatomização e recontorno cosmético através de restaurações diretas
com resina composta.

P‐408

CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Maria Carolina Pinto Cavalcanti*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Airton Vieira
Leite Segundo; Marco Antonio Gomes Frazao; Marcelo Ferrira Lima Falcão
O cisto ósseo traumático ou cisto solitário, trata‐se de um pseudo‐cisto devido suas características
hitológicas, não apresentando epitélio de revestimento e sim uma membrana de tecido fibroso
envolvendo a luz podendo conter sangue. Sua etiologia é desconhecida, no entanto está fortemente
relacionada à história de trauma. São lesões geralmente assintomáticas, não muito comuns,
descoberta por acaso em exames radiográficos de rotina. Acomete principalmente pacientes jovens,
com predileção pela região posterior de mandíbula. Radiograficamente apresenta‐se como imagem
radiolúcida, unilocular e bem circunscrita, de tamanho variável. O tratamento se faz por curetagem
cirúrgica e a recidiva é incomum. A resolução completa da lesão dá‐se num período de
aproximadamente 12 meses. Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo, relatar o caso
de um paciente jovem, com história de trauma em mandíbula na infância, sem queixas, com
diagnóstico de lesão mandibular a partir de uma radiografia panorâmica dos maxilares prévia a
tratamento ortodôntico, sendo encaminhada ao Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital da
Face – Recife/PE. Foi realizado abordagem e curetagem da lesão, fechando‐se o diagnóstico de Cisto
ósseo traumático. A paciente foi acompanhada radiograficamente pelo período de 1 ano e 3 meses,
observando‐se a reparação ósseo completa da lesão.

P‐409

REDUÇÃO DE DIASTEMA INTERINCISAL PATOLÓGICO EM


CRIANÇA: RELATO DE CASO
Ana Luzia Araújo Batista*; Luciana de Barros Correia Fontes
O freio labial representa uma faixa de tecido epitelial e conjuntivo, que tem a sua inserção na papila
interincisal. Quando ultrapassa a papila palatina é considerado anormal, constituindo‐se fator
etiológico importante do diastema patológico. Esse quadro muitas vezes compromete a estética, a
fonação e a oclusão do paciente infantil, fazendo‐se necessária uma intervenção, para restabelecer o
equilíbrio e a função. A frenectomia, completa remoção do freio labial e sua inserção no osso,
aparece como alternativa de tratamento. O objetivo deste trabalho foi executar o relato de caso
clínico envolvendo a frenectomia do frênulo labial superior, durante tratamento ortodôntico, para a
redução de diastema patológico interincisal, em paciente W.A.N., do gênero feminino, idade 10
anos, em atendimento no Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba. Após
anamnese e exame físico intra‐oral detalhados do paciente constatou‐se a necessidade de
intervenção cirúrgica. Após a realização dos exames complementares ocorreu a cirurgia, sem
intercorrências. No pós‐operatório efetuaram‐se recomendações e prescrição medicamentosa com
antibiótico e antiinflamatório. Após uma semana verificou‐se boa cicatrização e em seguida o
completo fechamento do diastema. Portanto, a cirurgia facilitou a movimentação dentária rápida,
proporcionando uma boa estética e contribuindo para o sucesso do tratamento ortodôntico.

P‐410

TRATAMENTO DAS INFECÇÕES FACIAIS DE ORIGEM


ODONTOGÊNICAS
David Gomes de Alencar Gondim*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Adelgicío
Rocha Neto; Dirceu de Oliveira Filho
Apesar do decréscimo da incidência de infecções odontogênicas nos últimos anos, como resultado
dos avanços na saúde bucal. As infecções dos espaços fasciais primários e secundários demanda do
cirurgião‐dentista intervenções sistematizadas e objetivas. Localização anatômica, agressividade e
vias aéreas são parâmetros indispensáveis para durante a evolução do quadro. Uma abordagem
cautelosa embasada num conhecimento adequado de fisiopatologia, anatomia regional,
farmacologia, microbiologia e imunologia, proporcionam uma conduta terapêutica eficaz,
conduzindo a um prognóstico favorável. O uso de antibacterianos específicos para a microflora da
cavidade bucal evita a formação de cepas resistentes e minimiza os efeitos adversos de tais
quimioterapicos. O sinergismo entre uma intervenção cirúrgica eficaz e um suporte medicamentoso
adequado proporciona uma melhora rápida do quadro toxêmico e retorno a função. Portanto, este
trabalho destina‐se a enfatizar a importância de uma conduta terapêutica e cirúrgica especifica para
o tratamento das infecções faciais de natureza odontogênica e relato de caso clinico.

P‐411

A ODONTOLOGIA DESPORTIVA: UMA ODONTOLOGIA DE


VANGUARDA
Rodrigo Márcio C.dos Santos Viegas*; Carina Castro Toscano de Carvalho;
Michelle Andrade de Santana; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Renata
Castro Toscano de Carvalho
Fraturas, contusões, distensões… a lista de problemas físicos que acompanham a carreira de atletas é
grande, entre eles a dor de dente. Pesquisas revelam que o desconforto causado por problemas
odontológicos é suficiente para prejudicar o desempenho de atletas em competições oficiais. Além
de tirar a concentração dos competidores, a dor pode fazer com que eles respirem por mais tempo
pela boca, diminuindo consequentemente o seu desempenho. O problema é tão relevante que,
devido aos casos e afastamento de atletas em competições importantes, algumas confederações
brasileiras de esportes exigem a realização de exames odontológicos antes de torneios oficiais. Além
da intervenção odontológica nas praticas esportivas profissinais, a odontologia também tem feito
parte da prevenção de lesões bucais e peribucais que acometem crianças e adolescentes durante a
prática esportiva. O presente trabalho objetiva evidenciar a crescente conquista da odontologia
desportiva na atualidade. Será enfatizada a orintação e divulação do uso de protetores bucais nas
diversas modalidades esportivas em atletas escolares e oficiais.

P‐412

PRINCIPAIS ANESTÉSICOS LOCAIS UTILIZADOS EM


ODONTOLOGIA
Caroline de Andrade Lins*; Michelle Góes Santos; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
Embora várias drogas sejam classificadas como anestésicos locais e tenham utilidade nas profissões
da saúde, somente algumas são altamente empregadas na odontologia. Com a disponibilidade desses
medicamentos em diversas combinações com e sem vasoconstritores, é possível ao profissional
selecionar a droga que apresenta as propriedades específicas no controle da dor do paciente, tão
necessárias para a realização do procedimento proposto. Dentre os anestésicos locais existentes, os
mais utilizados são articaína, bupivacaína, lidocaína, mepivacaína e prilocaína. Além destas, faz‐se
uso de anestésicos de aplicação tópica, com destaque no emprego da benzocaína, cloridrato de
lidocaína e da Mistura Eutética de Anestésicos Locais (EMLA). A escolha do anestésico local para um
indivíduo deve considerar a duração aproximada do anestésico, a dose máxima recomendada de cada
droga, a necessidade de hemostasia e a presença de qualquer contra‐indicação à administração de
determinada solução anestésica. Este trabalho tem por finalidade realizar revisão de literatura sobre
as principais soluções de anestésico locais de uso odontológico, ilustrando suas diferenças no que
concerne à duração de ação, dose máxima recomendada, principais indicações e contra‐indicações
individuais, como também, os principais fatores que influenciam a escolha do anestésico local para
um paciente.

P‐413

SÍNDROME DE JAEL: RELATO DE CASO


Thiago de Santana Santos*
O termo síndrome de Jael tem sido utilizado na literatura baseado na passagem bíblica sobre o
homicídio de Sisera por Jael (Judas IV:21), e é definido como um ferimento intencional, à faca, na
região crânio‐facial. O primeiro relato dessa síndrome foi atribuído a Jefferson em 1968 o qual
descreveu um grave ferimento acidental na região temporal de um garoto de 16 anos. Estes
ferimentos a faca, cravados na região maxilofacial, são raros e pouco relatados na literatura. A
importância do conhecimento acerca destes incidentes está no risco de vida ao paciente,
especialmente nos casos em que envolvem estruturas cranianas nobres, grandes vasos sanguíneos e
obstrução das vias aéreas por hemorragia. Será relatado um caso de um paciente do gênero
masculino de 22 anos que foi ferido em uma briga e deu entrada no hospital com uma faca de
cozinha cravada na região lateral do nariz e que tinha comunicação com a cavidade bucal.
Apresentava‐se consciente, hemodinamicamente estável e com as vias aéreas permeáveis. Foi
realizado, anestesia geral e a faca foi removida, com cuidados, pela mesma via de entrada.

P‐414

APINHAMENTO SEVERO INFERIOR: ABORDAGEM ATRAVÉS


DA EXTRAÇÃO DE UM INCISIVO PERMANENTE
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A literatura relata diversas modalidades para o tratamento do apinhamento da região
anterior inferior, mesmo assim, esse tema é amplamente discutido e desconhecido por muitos
dentistas clínicos. Selecionar a melhor maneira de tratar este problema é difícil, especialmente em
casos limítrofes. As opções individuais ou combinadas comumente utilizadas são: expansão do arco
dentário, vestibularização dos incisivos, extrações de pré‐molares, extração de um ou dois incisivos
e desgastes interproximais. Um ponto fundamental na escolha do plano de tratamento é a
estabilidade pós‐tratamento. Estudos relatam uma tendência natural, não previsível, de uma
diminuição na largura intercaninos na região mandibular de pacientes tratados e não tratados
ortodonticamente. Dessa forma, nenhum tipo de tratamento ortodôntico garante a estabilidade pós‐
contenção. Estudos demonstram um menor grau de recidiva quando se opta pela extração de um ou
dois incisivos inferiores. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico onde foi realizado a
extração de um incisivo inferior permanente, como também revisar e discutir sobre este tipo de
abordagem terapêutica.

P‐415
BRAQUETES CERÂMICOS: PROPRIEDADES CLÍNICAS E
FÍSICAS
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A procura por aparelhos ortodônticos mais estéticos é uma realidade tanto para os
pacientes quanto para os ortodontistas. O mercado adaptou‐se às exigências dos consumidores:
reduziu o tamanho dos bráquetes metálicos, desenvolveu os bráquetes linguais, bráquetes de
policarbonato e por fim os bráquetes cerâmicos. A natureza da cerâmica é bem diferente da do aço
inoxidável e isto é refletido no momento da colagem, durante a mecânica e no momento da
descolagem destes bráquetes. Embora possuam características superiores de colagem e sejam
inertes à deformação, existem problemas na descolagem que podem até ocasionar danos
irreversíveis ao esmalte dentário. Os bráquetes cerâmicos por terem um alto coeficiente de dureza
apresentam também uma baixa capacidade de resistência à fratura, corroborando para que se
restrinja a sua indicação. No que diz respeito às suas propriedades mecânicas e com intuito de
melhorar o deslizamento evitando rachaduras nos fios foram desenvolvidos bráquetes com slot de
aço inoxidável e ouro. O objetivo deste trabalho é demonstrar as propriedades clínicas e físicas dos
bráquetes cerâmicos e o que podemos fazer para minimizar os problemas existentes durante o
tratamento.

P‐416

HÁBITOIS BUCAIS DELETÉRIOS E A MORDIDA ABERTA


ANTERIOR
Roberta Silvestre de Araújo*; Thiago Gomes Machado; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Vários fatores podem ser responsáveis pela formação da má oclusão dentária, como fator extrínseco
tem‐se os hábitos bucais. Geralmente, os hábitos resultam da repetição de um ato que em sua
essência primordial tem um determinado fim. O hábito de sucção sem fins nutritivos é bastante
comum, fazendo parte das fases iniciais da vida. A mordida aberta anterior caracteriza‐se por uma
situação exatamente oposta a uma sobremordida, apresentando‐se uma falta de contato entre os
incisivos no sentido vertical. Dentre os fatores responsáveis por tal fenômeno figuram um padrão
esquelético anômalo; anomalias no desenvolvimento do processo fronto‐nasal; hábitos de sucção de
dedos e/ou objetos; Deglutição atípica; Macroglossia; Traumatismos na região da pré‐maxila. Para
correção de mordida aberta anterior de natureza dentária e dentoalveolar com relação oclusal
normal, causadas por hábito de susção ou interposição lingual, um dos aparelhos mais utilizados é a
grade palatina fixa ou removível, que é um aparelho passivo que não exerce força alguma sobre as
estruturas dentárias, funcionando como um obstáculo mecânico, e como um lembrete para impedir
o hábito, e permitir a irrupção correta dos incisivos. O presente trabalho teve como objetivo mostrar
um caso clínico do paciente J. L. M. B. M. de 4 anos e 9 meses que compareceu à clínica de
ortodontia Ortogeo apresentado classe I de Andrews, mordida aberta anterior

P‐417
MODIFICAÇÃO DO PERFIL FACIAL APÓS TRAÇÃO REVERSA
DA MAXILA
Thiago Gomes Machado*; Roberta Silvestre de Araújo; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Nas diversas maloclusões, podemos encontrar desvios dentários, esqueléticos ou uma combinaçäo
entre eles. A maloclusão de Classe III é a que tem maior potencial genético, onde o crescimento é o
maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos freqüentemente podem apresentar
retrusäo maxilar esquelética, protrusäo mandibular esquelética, ou a combinaçäo de ambas
associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado por uma mordida cruzada anterior e/ou
posterior. A tração reversa da maxila consiste em uma mentoneira de ação reversa, que redireciona o
crescimento da mandibular para distal e concomitantemente promove uma tração da maxila para
anterior; e o Sky Hook, que traciona a maxila para anterior através de elásticos ligados ao arco do
aparelho fixo. O portador da maloclusão de classe III apresenta um perfil facial côncavo, área
nasomaxilar retraída e o terço inferior da face proeminente. O lábio inferior frequentemente é
protruso em relação ao superior. O arco superior é usualmente mais estreito que o inferior o que
leva à perda da simetria funcional e à indicação prévia de expansão maxilar. Portanto, o objetivo do
nosso trabalho foi apresenta o caso clínico da paciente D. M. A. de 10 anos compareceu à clínica de
Ortodontia Ortogeo apresentando má oclusão tipo III de Angle, maxila retrognática, mandíbula
prognática, AFAI aumentada e padrão de crescimento vertical. Ao final do tratamento obse

P‐418

COMUNICAÇÃO BUCO‐SINUSAL POR SEQÜELA DE TRAUMA


POR PAF: RELATO DE CASO CLÍNICO
Erika Von Sohsten Marinho*; Esio de Carvalho Coelho Junior; Julia Figueiredo
de Melo; Felipe Bravo Machado de Andrade; Sergio Bartolomeu de Farias
Martorelli
As comunicações buco‐sinusais são lesões que apresentam etiologia bastante diversa, podendo
ocorrer em casos de traumatismos decorrentes de projéteis de arma de fogo, fraturas, próteses
inadequadas, implantes, presença de corpos estranhos, acidentes e/ou seqüelas pós‐operatórias,
dentre outras. Como conseqüência das comunicações buco‐sinusais, pode‐se gerar uma fistula oro‐
antral. Estas fístulas são frequentemente acompanhadas de infecções do seio maxilar devido ao
contato com líquidos, alimentos presentes na cavidade oral assim como a contaminação pelos
microorganismos encontrados no meio bucal. Sabendo‐se a grande quantidade de fatores que podem
promover tais comunicações e as possíveis seqüelas a ela vinculadas, é importante que qualquer
procedimento clínico ou cirúrgico desta regiäo tenha um critério rigoroso e um inestimável cuidado
na condução do tratamento. O tratamento deve ser efetuado o mais precocemente possível,
evitando‐se a infecçäo do seio e instalaçäo de uma sinusite maxilar. Nos casos da instalaçäo prévia
de uma sinusite, deve‐se proceder ao tratamento da mesma antes do fechamento cirúrgico da fístula
buco‐sinusal. O propósito deste trabalho é relatar um caso clínico de comunicaçäo oro‐antral de um
paciente vitima de agressão física por PAF, bem como orientar os profissionais quanto ao diagnóstico
e tratamento cirúrgico.
P‐419

SINDROME ORO‐FÁCIO‐DIGITAL: ABORDAGEM


TRANSDICIPLINAR
Cláudia Melo Barboza*; Patrícia Batista Lopes do Nascimento
O objetivo desse estudo foi relatar as manifestações orais, bem como o acompanhamento clínico e
cirúrgico de uma criança, sexo feminino, portadora de Síndrome Oro‐Fácio‐Digital Tipo I. Essa
Síndrome é uma enfermidade pouco freqüente de transmissão dominante ligada ao cromossomo X,
caracterizada, principalmente, por anomalias orais, faciais e dos membros. A proporção aproximada
de meninas para meninos é de 2:1, sugerindo letalidade no sexo masculino. A paciente foi examinada
pelo odontopediatra, pediatra, cirurgião e geneticista. Inicialmente com 1 ano e 3 meses de idade,
apresentava bridas musculares e freios linguais hiperplásicos, anquiloglossia, língua bífida, raiz nasal
achatada, anomalias digitais, cabelos ásperos, secos e esparsos. Foram realizados exame clínico,
tomografia e cirurgia para correção dos defeitos. Aos 2 anos e 3 meses de idade, pôde‐se observar
fusão dos elementos 84 e 83; ausência dos elementos 72 e 65; dentes supranumerários entre o 52 e
53, entre o 63 e 62; diastemas na região anterior superior e inferior, hipoplasia na face vestibular do
51 e 52, freios e bridas musculares com inserção satisfatória. Atualmente a paciente encontra‐se em
acompanhamento. Diante do exposto, pôde‐se concluir o quanto é importante a participação da
equipe transdiciplinar no diagnóstico precoce para que se possa adotar medidas terapêuticas o mais
rapidamente possível.

P‐420

A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE DA SALA DE ESPERA NAS


REAÇÕES EMOCIONAIS EM PRÉ‐ESCOLARES
Roberta Silvestre de Araújo*; Thiago Gomes Machado; Flávia Maria Nassar de
Vasconcelos
Os cirurgiões‐dentistas que trabalham com crianças, na maioria das vezes, confrontam com reações
de ansiedade e tensão relacionadas ao tratamento odontológico. Para minimizar essas reações
podemos contar com uma sala de espera que contenha artifícios como: decorações com motivos
infantis, objetos lúdicos, cores, sons. O objetivo deste estudo foi avaliar as reações emocionais de
90 crianças, em idade pré‐escolar, frente a duas salas de espera, infantil e convencional, antes do
tratamento odontológico, bem como, comparar o comportamento dessas crianças durante o
atendimento. O grupo controle foi atendido numa sala de espera comum, (Graduação em
Odontologia da UFPE) e o grupo experimental foi atendido numa sala de espera infantil
(Especialização em Odontopediatria da UFPE), na qual tiveram a oportunidade de utilizar como
método de relaxamento o desenho livre, que foram analisados posteriormente por uma psicóloga.
Foram aplicados questionários aos dentistas após o atendimento dessas crianças. Após análise dos
resultados, verificou‐se que os pacientes submetidos à sala de espera infantil apresentaram‐se mais
receptivos ao tratamento quando observado o primeiro contato com o dentista, a resistência ou não
ao entrar na sala de atendimento e o comportamento durante o atendimento. A sala de espera
pode, portanto, ser mais um aliado do odontopediatra em seu consultório, ajudando assim no
condicionamento infantil.
P‐421

NEUROFIBROMA INTRA‐ORAL ISOLADO: RELATO DE CASO


CLÍNICO
Esio de Carvalho Coelho Junior*; Erika Von Sohsten Marinho; Julia Figueiredo
de Melo; Felipe Bravo Machado de Andrade; Sergio Bartolomeu de Farias
Martorelli
Os neurofibromas são neoplasias comuns dos nervos periféricos, originando‐se de vários tipos
celulares como as células de Schwann e fibroblastos perineurais. Podem ser encontrados nas regiões
de cabeça e pescoço como lesões isoladas, ou múltiplas, quando associadas às síndromes das
neurofibromatoses. A pele é a localização mais freqüente para tal neoplasia, embora possam ser
encontradas com menor freqüência na cavidade bucal, principalmente, nas regiões de língua,
mucosa jugal e palato. O tratamento dessas lesões isoladas é a excisão cirúrgica, sendo a recidiva
rara e a transformação maligna remota. Devem‐se avaliar bem os pacientes, excluindo a possibilidade
de associação com a neurofibromatose. Neste trabalho, os autores apresentam um caso clínico de
neurofibroma solitário de localização rara, na região anterior do processo alveolar mandibular, com
uma evolução de mais ou menos 6 anos.

P‐422

LIQUEN PLANO ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS E CONDUTA


TERAPÊUTICA
Gustavo Alcantara da Trindade*; Luise Cabral de Moreno; Danielli Maria da
Fonsêca Araújo; Maria Auxiliadora Montenegro Nesi; Patrícia Teixeira de
Oliveira
O líquen plano é uma doença muco‐cutânea inflamatória crônica muito comum que afeta a boca com
freqüência e a maioria dos pacientes são adultos de meia‐idade e do sexo feminino. A importância
desta doença está relacionada com seu grau de incidência na população geral e sua multiplicidade de
aspectos. Na pele, as lesões consistem de pápulas avermelhadas ou brancas que podem apresentar
uma depressão central. As lesões bucais são freqüentemente múltiplas, bilaterais, estriadas e
mostram‐se como placas esbranquiçadas, ocasionalmente erosadas. Há vários tipos de líquen plano.
O mais comum é na forma reticular, caracterizada pela presença de numerosas linhas brancas (Estrias
de Wickham) entrelaçadas, acometendo mais a mucosa jugal. Em geral, esta forma se apresenta com
sintomas clínicos insignificantes e, muitas vezes, é uma descoberta acidental. O líquen plano na
forma erosiva é mais significante pois as lesões geralmente são sintomáticas. Clinicamente,
observam‐se áreas eritematosas atróficas com graus variáveis de ulceração central. O trabalho tem
como objetivo reconhecer os principais aspectos relacionados ao líquen plano, sendo de
fundamental importância para o cirurgião‐dentista, visto que o comprometimento da mucosa bucal
geralmente precede o aparecimento das lesões cutâneas, e a realização do diagnóstico correto na
fase inicial possibilita a implantação de um tratamento adequado e o controle das lesões.

P‐423
ANOMALIAS DO DESENVOLVIMETO: APANHADO DE CASOS
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Larissa de Sá Lucena; Suzana Silva Lira;
Francisco Valverde de Carvalho Filho
O exame radiográfico é um instrumento de diagnóstico importante e fundamental para detectar
precocemente problemas de erupção ou de desenvolvimento que ocorrem durante os estágios de
iniciação e proliferação dos germes dentários. Podem ocorrer anomalias que tenderão a causar
complicações, como erupção retardada ou não erupção de dentes, falta de espaço e giroversões, ou
seja, conseqüências desagradáveis ao estabelecimento de uma oclusão harmônica tanto na dentição
decídua como na fase de dentadura mista. Como o desenvolvimento da dentição permanente é
fortemente influenciado pela dentição decídua e algumas dessas patologias são assintomáticas e de
evolução lenta, podem trazer prejuízos para o paciente tanto em nível ósseo quanto dentário,
recomenda‐se que a melhor maneira de prevenir a ocorrência desses problemas são o diagnóstico e a
intervenção precoce, sendo a indicação do exame radiográfico panorâmico essencial ainda na idade
de cinco anos, reduzindo o número de filmes intra‐orais necessários e a radiação emitida. Portanto,
a radiografia para o paciente infantil deve ter a finalidade de complementar o exame clínico,
assegurando um diagnóstico acurado e fornecendo a base para um ótimo atendimento, evitando‐se
tratamentos ortodônticos prolongados, e obtendo, assim, prognóstico mais favorável para estes
casos. Este trabalho mostra através de um apanhado de casos clínicos a prevalência de anomalias.

P‐424

A CONDUTA IDEAL NA OBTENÇÃO DA ADESIVIDADE


MÁXIMA COM O USO DOS SISTEMAS ADESIVOS
Nélia Rúbia Silveira Lira*; Shane de Holanda Mazoli; Ana Karla Souza Braz;
Viviane Lima Carneiro da Silva; Rodivan Braz da Silva
Os sistemas adesivos vêem sofrendo modificações a fim de se obter uma melhor capacidade de
união. Sabe‐se que a sua primordial função é propiciar a adesão entre a restauração e o preparo
cavitário, otimizando a adaptação marginal, inibindo as infiltrações.A dificuldade de estabilizar a
interface adesiva, principalmente no substrato dentinário, é questionada sobre a decisão de se
remover ou não a “smear layer “. Logo, com o evolução dos adesivos dentinários , surgiram
classificações de acordo com o tipo de tratamento da “smear layer”, estabelecendo‐se assim 03
estratégias de união: remoção da smear layer; manutenção da smear layer; remoção da smear layer +
desproteinização (remoção do colágeno).Não sendo até o presente momento estabelecida que sua
estratégia é a mais efetiva em favorecer uma união adesiva estável, em que não sofra degradação
hidrolitica ao longo do tempo, tenha alta força de união e promova selamento na interface dente‐
adesivo/resina. Por este motivo, a tendência atual apresenta sobre o uso de sistemas adesivos
convencionais e autocondicionantes, suas diferentes estratégias de união e o emprego dos diversos
condicionantes, com ênfase no uso de ácidos fracos e seus benefícios como: a preservação da
hidroxiapatita e a coibição da desnaturação das fibrilas de colágeno.

P‐425
FATORES CLÍNICOS QUE EFETUAM O BOM DESEMPENHO
DAS RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA
Shane de Holanda Mazoli*; Viviane Lima Carneiro da Silva; Ana Karla Souza
Braz; Nélia Rúbia Silveira Lira; Rodivan Braz da Silva
Uma nova fase da Odontologia Restauradora teve início com a introdução da Resina Composta
fotopolimerizável na década de 70. Sua qualidade estética conquistou tanto profissionais quanto
pacientes. Seu uso associado aos sistemas adesivos caracteriza aderência ao elemento dentário e
qualidades funcionais. Entretanto, apesar das grandes melhorias, problemas como sensibilidade pós‐
operatória, desgaste, contração de polimerização e infiltração marginal permanecem. Este trabalho
tem como objetivo chamar a atenção dos profissionais para falhas comuns que ocorrem por
negligência nos consultórios. É importante destacar que o sucesso da restauração começa com a
eleição de uma boa resina, bem como o conhecimento por parte do clínico generalista do material
que será utilizado; a escolha mais apropriada da cor; o preparo adequado da cavidade; o cuidado com
o tempo e a forma de fotopolimerização, e medidas que atenuem os problemas relacionados à
contração de polimerização, como o volume do incremento de resina a ser inserido. Portanto, o
êxito só é alcançado quando o Cirurgião‐Dentista considera cada passo fundamental e necessário.

P‐426

PAINEL
Cristianne Macedo de Freitas*; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Francisco
Valverde de Carvalho Filho; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Também considerado pela Organização Mundial de Saúde como um tumor odontogênico, o cisto de
Gorlin é uma lesão incomum com comportamento clínico variável e significante variedade
histológica. Sendo predominantemente uma lesão intra‐óssea, mesmo tendo 13 a 21 % dos relatos
como lesões periféricas ou extra ósseas, elas ocorrem com a mesma freqüência na maxila e
mandíbula. Aproximadamente 65% dos casos ocorrem na região decanmino e incisivo, podendo
ocorrer da infância a idade madura com média de idade de 33 anos. A variedade intra óssea é um
tumor sólido de ocorrência rara que se apresenta com cordões e ilhas de epitélio odontogênico em
estroma de tecido conjuntivo fibroso maduro com número variável de células fantasmas e
dentinóide justa‐epitelial, radiograficamente aparece como lesão unilocular radiolúcida bem‐
definida, ainda que ocasionalmente se apresente multilocular ou associada a inclusão dentária. O
prognóstico geralmente é bom com poucas recorrências após uma simples enucleação. O paciente
D.R.M., 10 anos de idade, procurou o serviço de Cirurgia do C.ODONTO da PMPE com queixa de
ausência de dentes inferiores à esquerda com discreta assimetria de contorno mandibular,
radiograficamente observou‐se extensa lesão radiolúcida com retenção de canino, pré‐molares e
molares envolvendo corpo mandibular e ramo ascendente, foi realizado enucleação cirúrgica e
exame histopatológico da peça confirmando o diagnóstico.

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FP‐001

SEGMENTAÇÃO DA MAXILA NO TRATAMENTO


ORTODÔNTICO‐CIRÚRGICO DA MORDIDA ABERTA
ANTERIOR – RELATO DE CASO CLÍNICO
Raniere Luiz dos Santos Sousa*; Antonio Capistrano Ferreira Nobre Neto;Enzo
Angelli Medeiros da Rocha
A mordida aberta é definida como uma deficiência no contato vertical normal entre os dentes
antagonistas, podendo manifestar‐se numa região limitada ou, mais raramente, em todo o arco
dentário. Se a falta de contato dos dentes localiza‐se na região de incisivos e/ou caninos, quando a
oclusão está em relação cêntrica, esta passa a ser denominada de mordida aberta anterior. É
consenso que a mordida aberta anterior ou a tendência à mordida aberta está entre os mais
desafiantes tratamentos, é uma das más oclusões de maior comprometimento estético‐funcional,
além das alterações dentárias e esqueléticas. O seu tratamento em fase mais tardia, pacientes
adultos, torna‐se mais complexo e menos estável havendo na grande maioria dos casos a
necessidade do auxilio da cirurgia ortognática para se conseguir um melhor resultado com uma maior
estabilidade. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de mordida aberta anterior em
um paciente adulto tratado através da ortodontia juntamente com a cirurgia ortognática combinada,
onde foi realizada a técnica de segmentação da maxila. Serão abordados aspectos relativos à
ortodontia pré‐cirúrgica, como o alinhamento segmentado do arco superior e a divergência das raízes
dos dentes vizinhos à área da osteotomia, aspectos relativos ao trans‐cirúrgico através da descrição
da técnica e, por fim, aspectos relativos à ortodontia pós‐cirúrgica, como fechamento do espaço
entre

FP‐002

REABILITAÇÃO DA MAXILA POSTERIOR ATRÓFICA COM


ELEVAÇÃO DO SEIO MAXILAR
Antonio Capistrano Ferreira Nobre Neto*;RIcardo Luiz dos Santos Souza; Fábio
Ferreira de Souza Abbott Galvão
No tratamento da região posterior da maxila, encontramos frequentemente uma grande reabsorção
óssea vertical com seios maxilares muito pneumatizados, o que impede a colocação de implantes
dentários por meio de técnica cirúrgica convencional. A elevação do assoalho do seio maxilar
permite a resolução de forma segura e previsível nessas situações. O presente trabalho mostra casos
clínicos onde a cirurgia de elevação do seio maxilar foi empregada, sendo utilizada a técnica
tradicional com enxerto ósseo autógeno de áreas doadoras intra‐bucais, em conjunto com
biomateriais osteocondutores, enfatizando‐se o planejamento cirúrgico, exames pré‐operatórios e a
técnica cirúrgica adotada. Frente ao exposto, pode‐se concluir que as cirurgias de elevação do
assoalho do seio maxilar são procedimentos de alto índice de sucesso nas reabilitações com
implantes dentários na região posterior da maxila. A utilização de enxertos autógenos intra‐bucais se
destaca pela previsibilidade e baixa morbidade.

FP‐003

IMPLANTE IMEDIATO COM CARGA IMEDIATA OU ESTÉTICA


IMEDIATA
Ricardo Luiz dos Santos Souza*; Antonio Capistrano Ferreira Nobre Neto; Fábio
Ferreira de Souza Abbott Galvão
A idéia de abreviar o tempo de espera para devolver ao paciente estética e função, mudou a filosofia
da implantodontia. Conceitos como implante imediato, estética imediata e carga imediata, são hoje
consolidados clinicamente e cientificamente, possibilitando assim, uma rápida e segura reabilitação
quando bem indicados. O presente trabalho mostra casos de implante imediato com carga imediata,
observando critérios de planejamento, exames complementares, técnica cirúrgica adotada e
resultados obtidos, enfatizando as indicações para cada caso e contra‐indicações da técnica,
notadamente no aspecto de situação clínica do alvéolo dentário e procedimentos para reconstrução
alveolar. A partir dos casos clínicos expostos, pode‐se concluir que fraturas radiculares de dentes
anteriores são indicações freqüentes para esta técnica, a qual oferece uma resolução eficiente,
tendo um alto índice de satisfação do paciente.

FP‐004

CONSIDERAÇÕES PERIODONTAIS NA REABILITAÇÃO ORAL


ATRAVÉS DE PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS
Bruna Aguiar do Amaral*; Adriana da Fonte Porto Carreiro; Candice de Freitas
Rêgo Bezerra
A reabilitação oral dos pacientes parcialmente dentados pode ser realizada através de próteses
parciais removíveis e constitui fator essencial para a manutenção da qualidade de vida dos
pacientes. No entanto, torna‐se fundamental, no processo de planejamento das próteses parciais
removíveis analisar a situação periodontal dos elementos dentários remanescentes que servirão de
suporte para essas próteses, pois a literatura vem mostrando que a maioria dos pacientes usuários de
próteses removíveis apresenta ou apresentaram alguma forma de doença periodontal. Assim, diante
do exposto, o presente artigo tem como objetivo estabelecer critérios de diagnóstico e
planejamento para Próteses Parciais Removíveis nas situações em que os elementos dentários, que
servirão de pilares, apresentam alterações periodontais.

FP‐005

PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL DE EXTREMIDADE LIVRE


IMPLANTOSSUPORTADA: REVISÃO DE LITERATURA
Bruna Aguiar do Amaral*; Danielle Vanessa Miranda de Holanda; Adriana da
Fonte Porto Carreiro
Devido aos problemas que o clínico ainda enfrenta com a PPR de extremidade livre convencional,
discutiu‐se o emprego da prótese parcial removível de extremidade livre suportada por implantes e
seus benefícios em relação aos outros tipos de próteses através de uma revisão de literatura.
Conclui‐se que a PPR suportada por implantes proporciona melhor retenção, estabilidade e suporte a
prótese; aumenta o grau de satisfação do paciente e conforto na mastigação; conserva e mantém o
osso alveolar; melhora a estabilidade oclusal além de apresentar vantagens em relação à prótese fixa
implantossuportada.

FP‐006

TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURA BILATERAL DE


CÔNDILO: RELATO DE CASO
Igor Vasconcelos Pontes*; Jimmy Charles Melo Barbalho; José Maria Sampaio
Menezes Junior
A mandíbula é freqüentemente atingida nos traumas de face, possivelmente devido à sua projeção
no terço inferior. Dentre as fraturas mandibulares, a de côndilo é a que possui maior incidência (36%
segundo Dingman em 1996), isso se deve em parte ao fato de o côndilo possuir um colo bastante
delgado. O diagnóstico e a correta indicação do tratamento são imprescindíveis na prevenção de
seqüelas graves, pois traumatismos nesta zona podem acarretar alterações no crescimento e no
desenvolvimento facial. O tratamento destas afecções traumáticas é, no entanto, um tema
controverso. Diversos autores defendem o método de redução fechado por acreditarem numa
remodelação do côndilo mandibular, principalmente em crianças. Porém, alguns autores defendem a
técnica de redução aberta, com exposição direta da fratura, redução e osteossíntese. O objetivo
deste trabalho é apresentar o relato de um caso clínico. Descrição do Caso: Paciente N.C.S, 19 anos,
vítima de trauma contuso na face há +/‐ 1 ano, o qual resultou em fratura condilar bilateral. Após
avaliação clínica e radiográfica optou‐se pelo tratamento conservador com bloqueio maxilo‐
mandibular e mecânica com elásticos ortodônticos (3/4 e 5/8). Conclusão: Após um ano do
traumatismo, sob evolução clínica mensal a paciente apresenta abertura bucal satisfatória (38 mm),
sem desvios e realiza todos os movimentos bordejantes mandibulares sem queixas álgicas
articulares.

FP‐007

VIAS DE DRENAGEM DE INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS E


FACIAIS: REVISÃO DE LITERATURA
Igor Vasconcelos Pontes*; Jimmy Charles Melo Barbalho; José Maria Sampaio
Menezes Junior
Infecções de origem odontogênica delimitadas ou focais apresentam potencial patogênico e
tratamento menos complexo quando comparadas àquelas que atingem os espaços fasciais. Estes
espaços são possíveis zonas de coleção de infecções odontogênicas da face. Podem ser divididos em
primários ou secundários, levando‐se em consideração principalmente sua profundidade anatômica.
Quando invadidos, a infecção inicial demanda tratamento imediato e preciso devido a sua alta
letalidade como já ostensivamente descrito na literatura. Situações clínicas graves como a Angina de
Ludwig (infecção bilateral acometendo os espaços submandibular, submentoniano e sublingual), a
subseqüente Mediastinite (infecção disseminada para o mediastino) ou a Trombose do Seio
Cavernoso justificam o estudo anatômico destes espaços. O objetivo deste trabalho é realizar uma
revisão de literatura acerca desses espaços, bem como sua anatomia e estruturas nobres neles
contidas.

FP‐008

CORREÇÃO PRECOCE DA CLASSE III – TRAÇÃO REVERSA


DA MAXILA
Nara Graziela Vieira Silva da Câmara*; Cícero Florêncio Filho; Enzo Angelli
Medeiros da Rocha
A oclusopatia de Classe III acomete apenas 5% da população brasileira, mas é responsável pelo maior
número de desarmonias faciais graves. É determinada por uma discrepância esquelética sagital entre
as bases apicais. As oclusopatias de Classe III podem ser encontradas em diferentes graus de
severidade, que podem agravar‐se durante o curso de desenvolvimento da dentição. Existem muitas
opções de tratamento precoce para cada tipo específico de Classe III e para cada estágio da
dentição. Muitos autores de várias gerações e de diferentes correntes terapêuticas afirmam que o
tratamento da oclusopatia deve ser iniciado o mais cedo possível, isto é, na dentição decídua ou
mista, evitando, desta forma, desvios no crescimento e desenvolvimento da face, que irão
consolidar‐se com a idade. O objetivo do presente trabalho é descrever um caso clíico de
tratamento precoce de um paciente portador de oclusopatia Classe III, com o uso de tração reversa
da maxila, realizado no curso de especialização em Ortodontia na EAP/ABO‐ RN.

FP‐009

AS VÁRIAS FACES DO CARCINOMA ORAL: O QUE O


DENTISTA CLÍNICO DEVE SABER?
Sérgio Henrique Gonçalves de Carvalho*; Roberia Lucia de Queiroz Figueiredo;
Jozinete Vieira Pereira
O Câncer no Mundo, bem como no Brasil vem tomando proporções epidêmicas tornando‐se um
problema de saúde pública, foi estimado 467.440 novos casos de câncer no Brasil para o ano de 2005,
destes, 13.880 casos tiveram como localização anatômica a boca, com uma maior predileção para o
gênero masculino com 9.985 casos. Tal condição deve‐se ao fato da urbanização, bem como a maior
exposição a hábitos nocivos como o fumo e o álcool, além de uma participação viral ainda
controversa.A referida patologia é motivada por falha no processo de diferenciação e apoptose
celular, onde as células passam pelas fases de iniciação, promoção e progressão até ocorrer à
transformação maligna propriamente dita.Vários fatores levam a esta condição, dentre eles o
consumo de álcool e tabaco, desordens nutricionais crônicas, agentes virais (HPV,EBV,HTLM) e
fúngicos (Cândida spp), radiação ultravioleta e ionizante, entre outros. Diante do exposto, faz‐se
necessário uma abordagem dos vários aspectos que o carcinoma bucal pode assumir, objetivando
esclarecer os CD´s quanto aos aspectos clínicos, para que estes estejam aptos a estabelecer um
diagnostico precoce e correto encaminhamento dos pacientes para que estes posam ter um bom
prognósti

FP‐010

AVALIAÇÃO DO EFEITO IN VIVO DO ÍON FLÚOR E DA


ESCOVAÇÃO SOBRE LESÕES BRANCAS DE ESMALTE
Nara Graziela Vieira Silva da Câmara*; Cícero Florêncio Filho; Kenio Costa
Lima
Objetivos. Avaliar a eficácia do íon flúor e da escovação sobre lesões brancas de esmalte em
pacientes do curso de especialização em Ortodontia da ABO‐EAP/RN. . Ensaio clínico controlado,
randomizado e triplo cego. Material e método. Foram selecionados 25 pacientes que necessitavam
de exodontias de quatro premolares. Anéis ortodônticos foram adaptados nos premolares para
induzir um “sitio cariogênico” sobre as superfícies vestibulares desses dentes. O período
experimental se estendeu por cinco semanas. Durante o período de quatro semanas os pacientes
não utilizaram flúor e foram orientados a manter a dieta e higiene oral normais. A avaliação da
desmineralização do esmalte foi realizada uma semana antes da cimentação dos anéis, o momento
da cimentação dos anéis, 28 dias após a cimentação dos anéis e uma semana após a remoção dos
anéis com o uso da fluorescência a laser, que avaliou a perda mineral do esmalte dentário.
Resultados. Os resultados foram analisados ao nível de significância de 5%, através do teste de
WILCOXON que comparou todos os dentes do estudo antes e após, a utilização do “sítio
cariogênico”, mostrando alterações significantes da superfície do esmalte (p<0.0002), enquanto os
diversos tratamentos (dentifrícios sem flúor/escovação, dentifrício fluoretado/escovação e
dentifrício fluoretado/escovação e bochechos com solução fuloretada) foram analisados através da
ANOVA.

FP‐011

MORDIDA CRUZADA POSTERIOR: USO DE QUADRI‐HÉLICE


– RELATO DE CASO CLÍNICO
Enzo Angelli Medeiros da Rocha*; Nara Graziela Vieira Silva da Câmara; Cícero
Florêncio Filho
Um problema comum encontrado nas fases de dentição decídua e/ou mista são as atresias do arco
dentário superior, chegando ao índice de 30% dos pacientes que procuram tratamento ortodôntico
nessas fases. Com diferentes agentes etiológicos, podemos destacar os mais importantes, como
respiração bucal, sucção prolongada de dedos e chupeta e deglutição atípica. Devido à maturidade
precoce do sistema neuromuscular em relação ao sistema esquelético, podemos relatar que a
mordida cruzada posterior não se autocorrige. Sendo assim, qualquer tipo de tratamento precoce
com a finalidade de reduzir essa oclusopatia provavelmente diminuirá a necessidade de tratamento
mais complexo no futuro. O propósito deste trabalho é mostrar uma opção de tratamento para a
oclusopatia em questão, com o uso do aparelho quadri‐helice, através da apresentação de um caso
clínico, tratado na disciplina de Ortodontia da UFRN.

FP‐012

CARCINOMA AMELOBLÁTICO EM MAXILA. RELATO DE UM


CASO CLÍNICO RARO
Jimmy Charles Melo Barbalho*; Igor Vasconcelos Pontes; José Maria Sampaio
Menezes Junior; Abrahão Cavalcante Gomes de Souza Carvalho
O ameloblastoma é um tumor odontogênico epitelial raro (1% dos tumores e cistos odontogênicos) e
localmente invasivo que poucas vezes apresenta comportamento maligno.O carcinoma ameloblástico
é uma entidade patológica caracterizada por demonstrar evidências histológicas de malignização dos
componentes epteliais do ameloblastoma.Na maxila são considerados agressivos e de tratamento
complexo devido à combinação da fragilidade óssea com a proximidade da cavidade nasal, do seio
maxilar e das estruturas vitais da base do crânio.Este trabalho pretende relatar o caso do Paciente
ADO gênero masculino, 70 anos, tratado pelo serviço de Neurocirurgia, Cabeça e Pescoço e de CTBMF
do Hospital Batista Memorial de Fortaleza que clinicamente apresentava dor na hemimaxila
direita,aumento de volume na região zigomática do lado direito e consequente assimetria facial.Nos
exames de imagem verificava‐se que o tumor invadia a cavidade nasal, o seio maxilar e o osso
etmóide.Após biópsia incisional e exame histopatológico chegou‐se a um diagnóstico inicial de
ameloblastoma. Devido ao comprometimento de estruturas nobres e à extensão da lesão optou‐se
por um tratamento multi‐disciplinar do paciente. O tratamento de escolha foi a ressecção cirúrgica
da lesão que após exame histopatológico teve o diagnóstico final de carcinoma ameloblástico.O
paciente apresenta um resultado satisfatório e vem sendo acompanhado multidisciplinarmente

FP‐013

DISTÂNCIA BIOLÓGICA E SUA RELAÇÃO COM A


ODONTOLOGIA RESTAURADORA
Bruna Rafaela Martins dos Santos*; Eduardo Gomes Seabra
No planejamento de um tratamento odontológico envolvendo a Periodontia e a Prótese, são
utilizados conhecimentos sobre diversas condições clínicas. O estudo do espaço biológico torna‐se
imprescindível para atuar na Odontologia sem cometer erros. A necessidade da devolução de tecidos
perdidos e a restauração da função, principalmente com a estética dental sendo fator decisivo é um
dos dilemas mais encontrados na clinica diária. A distância biológica e a espessura mínima de gengiva
ceratinizada são assuntos revistos na literatura e claramente já não existem dúvidas de que a
distância biológica é o fator que deve ser mais respeitado. A localização subgengival de restaurações
está claramente condenada, pois quase todos os estudos correlacionaram este fato com problemas
periodontais, desde índices de sangramento aumentado até perda óssea. O desconhecimento das
estruturas periodontais e da existência de técnicas para a manutenção destas estruturas saudáveis,
são os grandes causadores do insucesso no tratamento, quando relacionamos a Periodontia com a
restauração dos tecidos perdidos. Este trabalho propõe expor uma revisão não sistemática da
literatura sobre espaço biológico e sua relação com a Odontologia Restauradora e a Prótese para que
assim possamos enriquecer o conhecimento dos cirurgiões‐dentistas e minimizar os erros produzidos
na clínica.

FP‐014

ODONTOLOGIA ESPORTIVA: NOVAS POSSIBILIDADES DE


ATUAÇÃO DO CIRURGIÃO DENTISTA NA CIÊNCIA
ODONTOLÓGICA?
Marcelo Henrique Santos*
Odontologia Esportiva é uma nova área de atuação, que envolve a prevenção e tratamento de
traumatismos e doenças dentárias relativas a prática de esportes, de contato ou não. O profissional
atuante nessa área é responsável por fornecer a treinadores e técnicos informações sobre os
procedimentos de emergência nestes “acidentes”, e também conscientizá‐los sobre como prevenir
os mesmos através do uso de acessórios de segurança, como protetores bucais adequados a cada
esporte. Tomados os devidos cuidados, a atividade física “fortalece” o corpo e “rejuvenesce” a
alma. Dentre esses cuidados, ainda é pouco difundidio o risco de lesões aos tecidos orais,
principalmente traumatismos dento‐faciais. O profissional atuante na área esportiva vem se
destacando na prevenção destes traumatismos, pela introdução do uso de protetores bucais, mas
cada vez mais temos exemplos de intervenção desses profissionais na vida dos atletas, como:
avaliação funcional de respiradores bucais, colagem de fragmentos de fratura coronária, tratamento
de infecções odontogênicas. Além da preocupação com o emocional do atleta pós‐traumatismo, esse
profissional também deve levar em consideração a importância do atleta para sua equipe, tempo de
tratamento, uso de substâncias consideradas doping, e alcance da estética.

FP‐015

TRATAMENTO DOS FENÔMENOS DE RETENÇÃO SALIVAR


PELA TÉCNICA DA MICROMARSUPIALIZAÇÃO
Francisco Aurelio Lucchesi Sandrini*;Edwaldo Dourado Pereira Júnior
Os fenômenos de retenção salivar são patologias muito importantes devido a sua alta prevalência e
por apresentar celeuma no seu tratamento. A ranula caracteriza‐se por uma coleção de saliva que
ocorre no assoalho bucal, recebendo este nome por apresentar forma nodular azulada que lembra o
saco vocal dilatado de uma rã. A mucocele ocorre principalmente no lábio inferior e por definição é
uma cavidade preenchida por muco. O objetivo deste relato é apresentar casos tratados pela técnica
da micromarsupialização modificada. Os tratamentos propostos para ranulas e mucoceles incluem: a
excisão da lesão, criocirurgia, micromarsupialização, marsupialização com ou sem cauterização do
revestimento lesional. No caso da ranula também a excisão por via intrabucal e via cervical com ou
sem remoção da glândula sublingual. Para o estabelecimento do tratamento destas patologias o
diagnóstico correto é fundamental. A micromarsupialização vem sendo usada com sucesso no
tratamento destas lesões. As modificações nesta técnica incluem o aumento do número de suturas e
o aumento do período de permanência das mesmas. As principais vantagens a serem ressaltadas são
a mínima invasividade, baixo desconforto, ausência de dor pós‐operatória e de cuidados especiais
para recuperação do paciente. Conclui‐se que as modificações introduzidas na técnica melhoram os
resultados obtidos no tratamento de ranulas e mucoceles.

FP‐016

INTUBAÇÃO SUBMENTONIANA EM CIRURGIAS DE TRAUMA


DE FACE
Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Sirius Dan Inaoka;
Dirceu de Oliveira Filho
A rota submentoniana para a intubação endotraqueal é uma alternativa a traqueostomia no
tratamento cirúrgico de pacientes com fraturas do complexo maxilofacial, quando a intubação por
via oral ou nasal estão contra‐indicadas. A indicação clássica da intubação submentoniana é a
necessidade de bloqueio maxilomandibular no trans‐operatório e abordagem concomitante das
cavidades oral e nasal, além dos casos de suspeita de fratura de base de crânio e fraturas do terço
médio da face, em virtude do risco de intubação intracraniana acidental, atreves da intubação nasal.
Tal técnica foi desenvolvida em 1986 por Altemir Hernandes com o intuito de evitar o desconforto e
as complicações associadas à traqueostomia, como pneumotórax, estenose traqueal, sangramentos,
e lesão de tireóide. A intubação submentoniana é uma técnica simples que tem como vantagens,
baixa morbidade, realização de bloqueio maxilomandibular, conforto pós‐operatório e estética
aceitável. No entanto, algumas complicações podem ocorrer como infecção, fístula muco‐cutânea e
dano a glândula sublingual, geralmente associadas à má execução ou indicação da técnica. Diante do
exposto, o presente estudo tem por objetivo apresentar a técnica da intubação submentoniana,
suas indicações, vantagens e complicações através de três casos clínicos realizados no Serviço de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital da Restauração – Recife/PE.

FP‐017

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA TARDIA DE SEIO


FRONTAL
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Adelgicío Rocha Neto; Dirceu de
Oliveira Filho; Anderson Marciano Pereira
As fraturas do osso frontal acontecem com freqüência sensivelmente menor quando comparada às
demais solução de continuidade óssea do esqueleto facial. A relação que o seio frontal mantém com
a região naso‐órbito‐etmoidal e com a fossa craniana anterior, bem como a importância estética da
região frontoglabelar, trazem características peculiares às fraturas do seio frontal. Quando
negligenciadas ou tratadas de forma indevida tais fraturas podem se associar a complicações
importantes de tratamento difícil e com repercussões funcionais e estéticas bem conhecidas. Este
trabalho objetiva apresentar um caso de tratamento tardio de fratura de parede anterior de seio
frontal provocada por acidente ciclístico em um paciente do gênero masculino, 31 anos de idade, e
que se foi submetido à reconstrução do defeito ósseo com cimento ortopédico.

FP‐018

CISTO NASOLABIAL: RELATO DE DOIS CASOS CLÍNICOS


Airton Vieira Leite Segundo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka
O cisto nasolabial é um cisto não‐odontogênico de desenvolvimento, incomum, que corresponde a
aproximadamente 0,7% dos cistos maxilares, o qual ocorre no lábio superior, lateralmente à base do
nariz. Apesar de representar uma entidade bem conhecida, novos casos são pouco relatados.
Clinicamente, apresenta‐se como uma tumefação do lábio superior, causando uma elevação da asa
do nariz. Os autores descrevem dois casos de cisto nasolabial, apresentando seus aspectos clínicos,
tomográficos e histológicos, bem como a técnica de excisão cirúrgica da lesão, além de realizar um
levantamento da literatura atual.

FP‐019

SÍNDROME DA APNEA/HIPOPNEA OBSTRUTIVA DO SONO –


RELATO DE CASO
Abrahão Cavalcante Gomes de Souza Carvalho*; Renato Luiz Maia Nogueira;
José Maria Sampaio Menezes Junior
Introdução: A Síndrome da Apnea/Hipopnea Obstrutiva do Sono (SAHOS) é caracterizada por
episódios de obstrução das vias aéreas durante o sono, associados à diminuição da saturação de
oxigênio no sangue (O2 sérico). Esta síndrome tem maior prevalência entre a quarta e sétima década
de vida acometendo duas vezes mais o gênero masculino do que o feminino. Como manifestações
clínicas, podemos encontrar: sono fragmentado, ronco, sonolência diurna, fadiga e alterações cárdio‐
vasculares e respiratórias. Seu diagnóstico é alcançado através do exame clínico associado à
Polissonografia. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de SAHOS, tratado em nosso serviço.
Descrição do caso: Paciente gênero feminino, 51 anos, feoderma, natural de Fortaleza‐CE, queixava‐
se de sua estética facial. Durante anamnese, a paciente relatou ter sono fragmentado com episódios
de ronco. A mesma realizou uma Polissonografia que levou ao diagnóstico de SAHOS (IAH: 60/h; SaO2
mín: 66%). Sua análise cefalométrica concluía uma paciente de perfil Classe II com retrusão maxilo‐
mandibular. A mesma foi submetida a tratamento cirúrgico de avanço maxilo‐mandibular. Encontra‐
se hoje sem sinais de recidiva da síndrome num pós‐operatório de quatorze meses. Conclusão: O
cirurgião‐dentista tem papel fundamental no diagnóstico e tratamento da SAHOS, desde que
capacitado e inserido em uma equipe multidisciplinar na abordagem das desordens do sono.

FP‐020

16. USO DO SISTEMA DE OSTEOSSÍNTESE REABSORVÍVEL


NAS FRATURAS FACIAIS
José Lacet de Lima Júnior*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Túlio Neves de Araujo
O sistema de osteossíntese bioabsorvível está disponível desde 1997. Composto por ácido poliláctico
(82%) e de ácido poliglicólico (18%) – PLLA/PGA, mantendo adequada resistência por tempo superior
ao necessário para a formação do calo ósseo. Nas suas indicações encontram‐se o tratamento das
fraturas e deformidades crânio‐faciais. Esta técnica foi desenvolvida, principalmente, para evitar
uma segunda intervenção, que por vezes, se faz necessária para retirada do implante metálico. Isto
não acontece com as placas e parafusos de PLLA/PGA, uma vez que são completamente reabsorvidos
no período de 12 a 24 meses.

FP‐021

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO E TRATAMENTO DAS FRATURAS


POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO
Karla Miranda Freitas*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Mirella Marques Mercês
do Nascimento; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
O trauma provocado por projétil de arma de fogo (PAF) constitui um problema de saúde pública no
mundo. Estudos recentes confirmam que há mais mortes decorrentes de acidentes e agressões
físicas com projéteis de arma de fogo na sociedade em que vivemos, que nos conflitos mundiais
ocorridos nos últimos anos. O tratamento inicial no trauma prioriza a manutenção das vias aéreas,
controle do sangramento e determinação das prioridades no tratamento. Existem várias condutas
que podem ser adotadas para tratamento das fraturas de face por PAF, que variam de uma
abordagem mais conservadora para mais radical. Um fator crucial é o tempo decorrido do trauma e o
momento mais adequado para instituição de uma terapia, contudo complicações pós‐operatórias
podem estar associadas à má redução ou redução tardia destas fraturas. Este trabalho tem como
objetivo evidenciar a necessidade de um planejamento eficaz para o tratamento adequado das
injurias faciais causadas por PAF, assim como avaliar as possíveis condutas adotadas nestas situações.
FP‐022

PLICATURA MENISCAL: DESCRIÇÃO DE TÉCNICAS


CIRÚRGICAS E RELATO DE CASOS
Karla Miranda Freitas*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Ricardo Viana
Bessa Nogueira; Gabriela Granja Porto
A disfunção da articulação têmporo‐mandibular (ATM) é uma condição comum que pode afetar a
população. O deslocamento do disco articular da ATM pode ser a causa de uma disfunção articular,
podendo ser a causa de distúrbios na função da articulação, impedindo a correta movimentação do
côndilo mandibular na eminência articular. Este tipo de disfunção pode ser tratado através de
diversas técnicas cirúrgicas, tais como a descrita por Weinberg, na qual se realiza a plicatura disco‐
condilar através de um orifício no côndilo, ou por Wolford, na qual se utiliza uma mini‐âncora para se
realizar tal procedimento. Dessa forma, este estudo pretende discutir essas técnicas como
modalidade de tratamento, assim como, apresentar casos clínicos operados no Hospital Universitário
Oswaldo Cruz – Universidade de Pernambuco, Recife‐PE, Brasil.

FP‐023

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE OSTEOSSÍNTESE


REABSORVÍVEL NO TRATAMENTO DE FRATURA FRONTO –
NASO – ÓRBITO‐ ETMÓIDE
Kilma Keilla Honório de Góes*; José Lacet de Lima Júnior; Túlio Neves de
Araújo; Evaldo Sales Honfi Júnior
No tratamento do paciente politraumatizado, a atuação de uma equipe multidisciplinar é decisiva
para o sucesso do tratamento. Infelizmente, os acidentes motociclísticos ainda são muito
freqüentes e, quase sempre, atingem uma parcela da população que não possui muitos
conhecimentos sobre normas de segurança, como o uso de capacete. O presente trabalho tem como
objetivo relatar a abordagem multidisciplinar no atendimento ao paciente politraumatizado, com
traumatismo cranioencefálico, afundamento do osso frontal, fratura fronto‐naso‐etmóide, além de
associação de fraturas tipo Le Fort I, II, III e Lanelong.

FP‐024

5. IMPLANTE IMEDIATO APÓS ENUCLEAÇÃO DE


ODONTOMA COMPOSTO – RELATO DE CASO
Kilma Keilla Honório de Góes*; José Lacet de Lima Júnior; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa
Os implantes osseointegrados surgiram em necessidade de correções mais estéticas e harmônicas na
reabilitação de apenas um dente perdido ou até arcos dentários completos. O objetivo do presente
trabalho é relatar um caso clínico de uma paciente com 19 anos de idade, que se apresentou com
queixa de permanência anormal dos incisivos central e lateral decíduos esquerdos da mandíbula e a
não erupção do incisivo central permanente, ao exame radiográfico detectou‐se uma imagem
radiopaca disforme próxima ao ápice radicular dos incisivos inferiores, compatível com Odontoma.
Após a excisão da lesão e encaminhamento ao exame microscópico confirmou‐se o diagnóstico de
Odontoma Composto. A paciente foi reabilitada com a utilização de implantes imediatos associado a
enxertos ósseos. O caso continua em proservação há 24 meses nenhum sinal de recidiva ocorreu e o
implante apresenta aspecto clínico e radiográfico de normalidade.

FP‐025

CLAREAMENTO DENTAL NA AUSÊNCIA DE FONTES DE


LUZ: RELATO DE UM CASO CLÍNICO
André Felipe Alves Figueroa*; Helga Melissa Albuquerque Succi
A aparência estética apresenta uma importância cada vez maior em nossa sociedade e isso, sem
dúvida, reflete‐se, também, no nosso meio.A Odontologia Estética conquista um espaço crescente,
procurando atender à progressiva demanda de pacientes que buscam aperfeiçoar o sorriso.Baseado
nesse contexto, um dos tratamentos odontológicos estéticos mais requisitados atualmente, é o
clareamento dental.A possibilidade de se obter dentes mais claros em poucas sessões está
entusiasmando dentistas e pacientes.O resultado mais rápido é obtido com os produtos à base de
peróxido de hidrogênio em altas concentrações, que são usados no consultório com ou sem o
emprego de fontes de luz.O aumento da temperatura advindo da fonte de ativação, facilita a
dissociação do peróxido de hidrogênio, acelerando o clareamento.Nesta conferência,o autor
abordará um caso clínico de clareamento dental de consultório, com peróxido de hidrogênio a 35%,
em que não se utilizou fontes de luz, demonstrando‐se que, na verdade, quem promove o
clareamento dental é a liberação de oxigênio liberado.

FP‐026

APLICAÇÃO DO GEL DE HICLATO DE DOXICICLINA COMO


ADJUNTO À RASPAGEM DENTAL. RELATO DE CASO
CLÍNICO
Manuela Wanderley Ferreira Lopes*; Renato de Vasconcelos Alves
A Periodontite consiste em um grupo de alterações inflamatórias que acometem os tecidos de
suporte dental, causada por uma complexa microbiota. O tratamento para esta condição requer
alteração desta microbiota para níveis compatíveis com a capacidade de resposta do hospedeiro. O
uso de antimicrobianos locais para tratamento da doença periodontal é uma alternativa viável como
adjunto à terapia mecânica, especialmente em casos nos quais a raspagem isoladamente não
alcançou os efeitos esperados. No presente caso, o paciente A.C., 44 anos, leucoderma, portador de
periodontite crônica , foi submetido a raspagem subgengival em todos os sextantes. Após a
reavaliação, o elemento 21 apresentava bolsa residual de 8 mm na face palatina. Foram realizadas
outras sessões de raspagem, que também não foram efetivas. Foi então aplicado o gel de hiclato de
doxiciclina em conjunto com a terapia mecânica. Após 45 dias, hoouve redução da profundidade de
sondagem para 3 mm, sem sangramento à sondagem. Esta condição foi mantida até 12 semanas após
o procedimento, demonstrando a efetividade da aplicação local do hiclato de doxiciclina como
coadjuvante à terapia mecânica.

FP‐027

APLICAÇÃO DO GEL DE HICLATO DE DOXICICLINA COMO


ADJUNTO À RASPAGEM DENTAL. RELATO DE CASO
CLÍNICO
Manuela Wanderley Ferreira Lopes*; Renato de Vasconcelos Alves; Gabriela de
Oliveira Gaspar; Alfredo de Aquino Gaspar Junior
A Periodontite consiste em um grupo de alterações inflamatórias que acometem os tecidos de
suporte dental, causada por uma complexa microbiota. O tratamento para esta condição requer
alteração desta microbiota para níveis compatíveis com a capacidade de resposta do hospedeiro. O
uso de antimicrobianos locais para tratamento da doença periodontal é uma alternativa viável como
adjunto à terapia mecânica, especialmente em casos nos quais a raspagem isoladamente não
alcançou os efeitos esperados. No presente caso, o paciente A.C., 44 anos, leucoderma, portador de
periodontite crônica , foi submetido a raspagem subgengival em todos os sextantes. Após a
reavaliação, o elemento 21 apresentava bolsa residual de 8 mm na face palatina. Foram realizadas
outras sessões de raspagem, que também não foram efetivas. Foi então aplicado o gel de hiclato de
doxiciclina em conjunto com a terapia mecânica. Após 45 dias, hoouve redução da profundidade de
sondagem para 3 mm, sem sangramento à sondagem. Esta condição foi mantida até 12 semanas após
o procedimento, demonstrando a efetividade da aplicação local do hiclato de doxiciclina como
coadjuvante à terapia mecânica.

FP‐028

INCLUSÕES DENTÁRIAS ECTÓPICAS – COMO ABORDAR?


Sergio Bartolomeu de Farias Martorelli*; Fernando de Oliveira Martorelli; Lara
Nadezhda Souza Pordeus; Rinaldo da Silva Albuquerque
As inclusões ectópicas, embora pouco freqüentes em relação às inclusões típicas, por vezes
apresentam‐se como um problema clínico no que concerne ao planejamento operatorio. Devido ao
fato de ocorrerem em locais os mais diversos, às vezes de difícil acesso, impõem ao cirurgião uma
dificuldade técnica de abordagem ao objetivo cirurgico. Em alguns casos onde o custo‐benefício não
é interessante, é preferível expectar, na obrigatoriedade de um controle periódico por parte do
paciente, haja visto as complicações decorrentes das inclusões dentárias relatadas vastamente na
literatura. Assim, a indicação cirurgica deve ser norteada nos casos de inclusões ectópicas quando
estas forem associadas a sintomatologia clinica evidente ou quando houver evidências de
envolvimento patológico do dente envolvido, principalmente quando a cirurgia seja considerada
crítica sob o ponto de vista de dificuldade técnica. Neste trabalho, o autor realiza a apresentação de
vários casos clínicos de inclusões ectópicas no complexo maxilo‐mandibular, onde o planejamento
operatório compreendeu uma perfeita localização topográfica do objetivo cirurgico, de modo a
permitir a elaboração do plano operatório. O objetivo do presente trabalho é discutir a elaboração da
tática operatoria no manejo das inclusões dentais ectópicas no complexo maxilo‐facial.

FP‐029

MIXOMA ODONTOGÊNICO EM SEIO MAXILAR – RELATO DE


CASO
Sergio Bartolomeu de Farias Martorelli*; Fernando de Oliveira Martorelli; Paulo
Henrique Cavalcanti; Rinaldo da Silva Albuquerque
Os mixomas odontogênicos são neoplasias originárias, provavelmente, do mesênquima relacionado à
odontogênese e é caracterizado histologicamente pelos componentes celulares de formas diversas
mergulhadas em um estroma mucóide. Podem acometer tanto os tecidos moles quanto o tecido
ósseo. Os do tecido ósseo, de acordo com a maioria dos autores, de sítio específico dos maxilares e
são de origem dentária. O tratamento da lesão é cirurgico, onde, diante da possibilidade de recidiva
alcançar uma marca importante de 25% dos casos tratados, deve ser dada margem de segurança na
exérese da lesão. Neste trabalho, os autores apresentam um caso clinico de mixoma odontogênico
em paciente do gênero feminino, invasivo do seio maxilar Direito, tratado através da exérese
cirurgica.

FP‐030

CONDUTA DO PACIENTE PERIODONTAL COM DIABETES


MELLITUS
Saulo Cabral dos Santos*
A inter‐relação entre a diabetes mellitus e a periodontite demonstram que a incidência e severidade
da periodontite são influenciadas pela presença, tipo e grau de controle dessa doença. A existência
de periodontite generalizada severa pode influenciar o controle do diabetes subjacente. O
profissional deverá estar preparado para promover terapia periodontal em pacientes que apresentem
alterações sistêmicas, com conhecimento suficiente para reverter os quadros adversos que possam
surgir provindos do diabetes, como as hipo ou hiperglicemias por exemplo. Indivíduos diabéticos
podem ter suscetibilidade aumentada a infecções bucais como a periodontite. Pode‐se conseguir
significante melhora na saúde bucal e periodontal com o controle metabólico do diabetes.
Inversamente, infecções bucais severas de qualquer tipo, incluindo periodontite generalizada,
podem aumentar a resistência à insulina e possivelmente interferir no controle metabólico do
diabetes mellitus. Freqüentemente, pacientes com diabetes tipo 1 ou 2 bem controlados, podem
ser conduzidos de maneira semelhante a um indivíduo não diabético saudável. Pacientes com
diabetes descontrolados, com controle pobre, ou que não saibam seu estado, não devem receber
tratamento dental eletivo até que as condições sejam estabilizadas ou obtido parecer médico
favorável.

FP‐031
DOENÇA PERIODONTAL X DOENÇA CARDIOVASCULAR: HÁ
UMA PREOCUPAÇÃO POR PARTE DOS QUE FAZEM
CARDIOLOGIA E CLÍNICA MÉDICA?
Alexandre Pinto Maia*; Candice de Freitas Rêgo Bezerra; Eduardo Gomes
Seabra; Alinne Alice Dias de Araujo Souza
Inúmeras pesquisas realizadas no campo da Periodontia demonstram preocupação em correlacionar a
doença periodontal e quadros sistêmicos. Estudos recentes apontam a condição bucal,
principalmente doença periodontal, como um dos principais fatores de riscos às doenças cardíacas,
talvez até mais importantes que o fumo. Os mecanismos que ligam a doença cardiovascular e
periodontal ainda não são totalmente conhecidos. Vários autores têm sugerido que fatores genéticos
e ambientais podem estar envolvidos nesta associação. Esse trabalho tem o objetivo de, através de
uma pesquisa feita com os médicos da cidade de Natal/RN, verificar o grau de conhecimento sobre
doença periodontal e da sua relação com a doença cardiovascular por parte desses médicos. Além
disso, verificar a atenção dispensada ao paciente nesse quesito.

FP‐032

TRATAMENTO DA HIPERTROFIA DO MASSETER: RELATO


DE NOVA TÉCNICA CIRÚRGICA
Flávia Tatiane Barbosa Lima*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Belmiro
Cavalcanti do Egito Vasconcelos; David Moraes de Oliveira
A hipertrofia do músculo masseter é uma patologia relativamente incomum de etiologia
desconhecida que clinicamente manifesta‐se como um aumento de volume suave à palpação,
indolor, uni ou bilateral, cuja principal queixa é de ordem estética, apesar de muitas vezes o
paciente apresentar dor e alterações funcionais associadas. O tratamento pode ser conservador ou
cirúrgico, sendo este último o mais utilizado atualmente, principalmente se a queixa for estética.
Neste trabalho os autores fazem uma revisão da literatura e relatam dois casos nos quais a queixa
principal era de ordem estética e o tratamento proposto foi o cirúrgico. Utilizou‐se a técnica
proposta por VASCONCELLOS et al., 2005 através de incisão intra‐oral e osteotomia bicortical de
forma retangular nos limites da proeminência do ângulo mandibular e remoção do esporão ósseo
desta região sem a remoção de músculo, sendo suficiente para a correção da queixa do paciente,
além de proporcionar uma cirurgia menos traumática e com menor tempo de execução.

FP‐033

PERÍCIA CIVIL EM ODONTOLOGIA


Rogério Dubosselard Zimmermann*; Adriana Paula de Andrade da Costa e Silva;
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Rômulo Souza da Silva
Nos dias atuais é cada vez mais freqüente os pacientes/clientes moverem processos contra os
profissionais da saúde, em especial o Cirurgião‐Dentista, pois esse profissional responde nas esferas
penal, civil, administrativa e ética, pelos danos provocados aos pacientes no exercício de sua
profissão. No presente trabalho os autores relatam uma perícia de erro profissional odontológico, em
que atuaram na condição de Perito do Juiz, evidenciando os aspectos técnicos, jurídicos e éticos da
atuação pericial, bem como demonstram os principais cuidados que devem ter os Cirurgiões‐
Dentistas na elaboração de sua documentação em vista de ser esta de fundamental importância na
elaboração de sua defesa.

FP‐034

O MERCADO DE TRABALHO EM ODONTOLOGIA


Rogério Dubosselard Zimmermann*; Rômulo Souza da Silva; Adriana Paula de
Andrade da Costa e Silva; Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira
Nos últimos dez anos a Odontologia vem passando por uma mudança significativa em relação ao seu
mercado de trabalho, tanto para os profissionais que já estão há tempos estabelecidos, como para
aqueles que ao concluíram seus cursos e vislumbram o ingresso na profissão com a almejada
remuneração que lhes garanta um mínimo de dignidade. No presente trabalho os autores se
propõem, através de uma revisão da literatura realizada em artigos publicados nos últimos cinco
anos, a discutir o mercado de trabalho odontológico, especialmente em relação à qualidade das
escolas de formação, tanto em nível de graduação como de pós‐graduação, e as perspectivas dos
egressos quanto a sua inserção neste mercado. Propõem ainda algumas discussões que julgam
pertinentes para o entendimento do quadro atual e concluem que as modificações necessárias
apenas ocorrerão se aqueles que se dedicam a Odontologia atuarem de forma ética e cidadã no
desempenho de sua profissão.

FP‐035

O USO DE BRÁQUETES TIP‐EDGE PARA CONTROLE DA


SOBREMORDIDA ANTERIOR
Flávio Venícius Alves Silva*
Os ortodontistas que trabalham com bráquetes pré‐ajustados, tem se deparado com situações
indesejáveis, e uma das principais, acontece durante a fase de retração dos dentes anteriores, onde
a correção da sobressaliência é quase sempre acompanhada do aumento da sobremordida e a
necessidade de recursos de ancoragems extrabucais desestimulam o paciente. O aprofundamento da
mordida anterior, está ligado a um movimento de inclinação mesial nos caninos superiores, em
decorrência da prescrição dos bráquetes originais nas técnicas de pré‐ajustados, ao mesmo tempo
que os dispositivos de ancoragem intrabucais, nem sempre cumprem com eficácia os seus objetivos,
e por conta disso, ainda lança‐se mão dos aparelhos extra‐bucais. A proposta deste trabalho é sugerir
a substituição dos bráquetes dos caninos por bráquetes da Técnica Tip‐Edge. Os bráquetes Tip‐Edge,
não impõem sobre os caninos superiores a inclinação coronária mesial, e a utilização de arcos
confeccionados c/ fios Bow‐flex (de uma liga aço/cromo), ao mesmo tempo que controlam a
sobremordida, promovem uma ancoragem sobre os molares superiores, e em grande parte dos casos
(mesmo em tratamentos com extrações) sucumbem a necessidade de uso de arco extra‐bucal. As
manobras sugeridas por este trabalho, fazem parte do arsenal de recursos da Técnica Straigth Wire
Simplificada, conhecê‐las é fundamental, utilizá‐las é uma questão de opção.
FP‐036

ANQUILOSE DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR:


DESCRIÇÃO DE TIPOS DE TRATAMENTO E RELATO DE
CASOS
Suzana Celia de Aguiar Soares Carneiro*; Gabriela Granja Porto; Ricardo Viana
Bessa Nogueira; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
A anquilose da articulação temporo‐mandibular (ATM) é uma condição que pode impedir o indivíduo
de realizar funções que envolvam a movimentação normal da mandíbula. O tratamento deste tipo de
anquilose é um verdadeiro desafio por causa da dificuldade em realizar a técnica e a alta taxa de
recorrência. Diversos tipos de tratamentos podem ser utilizados para tratá‐la, dentre eles estão a
artroplastia simples, artroplastia interposicional e a reconstrução da articulação com prótese ou
enxerto autógeno. Neste trabalho pretende‐se apresentar e discutir as diversas formas de
tratamento e taxas de recidivas, além de apresentar casos clínicos com cada uma das técnicas
citadas operados no Hospital Universitário Oswaldo Cruz – Universidade de Pernambuco, Recife‐PE,
Brasil.

FP‐037

USO DA ESCALA DE HOUSE‐BRACKMANN NO


DIAGNÓSTICO DE LESÃO DO NERVO FACIAL APÓS
CIRURGIA DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Ricardo Viana Bessa Nogueira*; Gabriela Granja Porto; Suzana Célia de Aguiar
Soares Carneiro; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
A cirurgia da articulação temporo‐mandibular (ATM) por acesso pré‐auricular podem determinar lesão
do nervo facial, cuja incidência varia entre 9 a 32%. É importante que o cirurgião buco‐maxilo‐facial
possa diagnosticar o estágio e o grau de lesão para indicar o tratamento e permitir o
acompanhamento do paciente. A literatura cita a escala de House‐Brackmann como uns dos meios
utilizados para avaliar e acompanhar os pacientes com este tipo de lesão. Assim, este trabalho
pretende discutir esta escala e apresentar casos clínicos de pacientes com lesão do nervo facial
atendidos no Hospital Universitário Oswaldo Cruz – Universidade de Pernambuco, Recife‐PE, Brasil.

FP‐038

NOVAS TENDÊNCIAS DE ADESÃO EM DENTÍSTICA


Juliana Raposo Souto Maior*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio Heliomar
Vicente da Silva; Roberta Marques de Azevedo Maia
A Odontologia tem dado cada vez mais atenção à adesão dos materiais restauradores às estruturas
dentárias. Na tentativa de proporcionar uma união mais efetiva entre estes tecidos e o material
restaurador, os adesivos odontológicos vêm sofrendo modificaçõeso inerentes a sua composição, a
adição de partículas de carga, quantidade de passos clínicos e forma de tratamento da superfície
dentária. Para otimização da adesão à dentina, o emprego da técnica úmida é fundamental para os
sistemas adesivos convencionais. Porém, para tornar estes materiais mais compatíveis com as
características de umidade do substrato, surgiram os adesivos autocondicionantes, que apresentam
menores tempo clínico de aplicação sensibilidade da técnica e sensibilidade pós‐operatória, porém,
são hidrofílicos e mais susceptíveis aos efeitos da água. Recentemente, lançaram no mercado
cimentos resinosos autocondicionantes, que não necessitam de tratamento prévio da superfície
dental, e ainda sistemas adesivos com adição de agentes bactericidas, além de novas formas de
tratamento da superfície dental, em dentes submetidos ao clareamento. Este trabalho destina‐se a
esclarecer possíveis dúvidas que o Cirurgião‐dentista possa apresentar a cerca o tema, através do
relato de casos clínicos com a utilização de técnicas adesivas distintas, realizados na clínica do curso
de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército Brasileiro.

FP‐039

A IMPORTÂNCIA DO ART NA PROMOÇÃO DE SAÚDE BUCAL


INFANTIL – RELATO DE CASO CLÍNICO DO SERVIÇO DE
ATENÇÃO À 1A INFÂNCIA NA UFPE
Silvana Maria de Andrade Silveira*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo;
Geraldo Bosco Lindoso Couto
Apesar da melhora da situação de saúde bucal, observada globalmente, a cárie dentária permanece
como grande problema de saúde pública, tanto no Brasil como em várias áreas do mundo, com
elevada prevalência em quase todas as faixas etárias. No Brasil, o perfil epidemiológico da cárie na
população infantil até os 12 anos, revela, basicamente, três situações distintas: 1.A prevalência
apresenta‐se maior na dentição decídua, do que, na dentição permanente, apontando o
acometimento precoce, a alta prevalência e a severidade da cárie com o aumento da idade; 2.A
existência de desigualdade na distribuição da doença entre regiões; 3. Maiores índices e
necessidades de tratamento concentrados em um reduzido contingente populacional Refletindo as
desigualdades sócio‐econômicas e o difícil acesso da população à assistência odontológica. Nas
crianças em idade pré‐escolar, a cárie assume um caráter mais complexo por envolver, além dos
fatores biológicos e os de transmissibilidade,os relacionados a atitudes promotoras de saúde no
cuidado cotidiano infantil, como: a incorporação do auto‐cuidado, com a introdução dos hábitos de
higiene e satisfatório padrão dietético de consumo de açúcar dos infantes, que, no caso brasileiro, é
alto e o acesso aos equipamentos sociais coletivos são destacados. Estudos epidemiológicos
comprovam a redução nos índices de cárie dentária em populações onde são implantados program

FP‐040

PARTICULARIDADES DO TRATAMENTO DE FERIMENTOS


POR MORDEDURA ANIMAL
Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro;
Carlos Augusto Pereira do Lago
Os ferimentos por mordedura animal são traumas comuns a que o homem está sujeito, sendo a
maioria relacionada às agressões de cães, gatos e humanos. Estas lesões necessitam de cuidados
especiais desde o atendimento pré‐hospitalar ao pós‐operatório, pois as mesmas apresentam um
risco maior de infecção, bem como, de grandes seqüelas estético‐funcionais em relação aos outros
tipos de injúrias. O presente trabalho tem como objetivo apresentar alguns casos conduzidos pelo
serviço de Buco Maxilo Facial do Hospital da Restauração – Recife/PE ‐, e mostrar o que a literatura
atual expõe a respeito do assunto.

FP‐041

FRATURAS PANFACIAIS: SEQÜÊNCIAS DO TRATAMENTO


Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Dirceu de Oliveira Filho;
Ricardo Viana Bessa Nogueira
O tratamento das fraturas múltiplas de face representa um segmento importante da Cirurgia Buco
Maxilo Facial, haja vista que a complexidade do seu tratamento e as seqüelas que o paciente pode
apresentar implicam em sérias alterações estéticas e funcionais. O uso da fixação interna rígida (FIR)
é determinante no tratamento dessas fraturas, uma vez que, possibilita um espectro mais amplo de
indicação do tratamento, objetivando uma maior precisão na redução e estabilidade do resultado.
Pontos chave do tratamento são: o tratamento multidisciplinar, a seqüência de fixação e as
seqüelas, O presente trabalho relata dois casos de fraturas panfaciais, onde as suas particularidade
são abordadas em detalhe, junto com uma revisão da literatura.

FP‐042

MORDIDA CRUZADA: RECURSOS REMOVÍVEIS PARA


INTERVENÇÃO PRECOCE RELATO DE CASOS
Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas*; Angela Maria de Medeiros; Otávio
José Praxedes Neto
A mordida cruzada é uma oclusopatia bastante freqüente nos consultórios odontológicos, sendo o
clínico geral e o odontopediatra os primeiros a detectar esta alteração. Desta forma, devem receber
uma atenção especial por parte destes profissionais, uma vez que o tratamento precoce é de
fundamental importância para restabelecer a função e postura alterada, devolvendo aos pacientes
condições normais de crescimento, e com isso diminuindo a complexidade e duração da mecânica
ortodôntica em vários casos. Muitas das mordidas cruzadas, principalmente as de ordem dentária nas
fases de dentição decídua e mista, podem ser corrigidas pelos clínicos gerais e odontopediatras com
conhecimento e capacitação em ortodontia preventiva e interceptativa. Porém, alguns dispositivos,
principalmente os que utilizam forças ortopédicas e os aparelhos funcionais devem ser controlados
por especialistas. Esses dispositivos são de fácil aplicação e grande poder de correção. O objetivo
deste trabalho é fazer um levantamento bibliográfico dos diversos tipos de mordida cruzada,
epidemiologia, classificação, conhecer os fatores etiológicos, bem como fazer um diagnóstico
diferencial preciso. Para a intervenção precoce serão descritos os principais aparelhos
interceptadores removíveis, suas indicações e contra‐indicações, suas vantagens e desvantagens, a
metodologia de uso dos aparelhos e alguns casos clínicos.

FP‐043

TRATAMENTO DA APNEA DO SONO COM APARELHO


ODONTOLOGICO
Lya Botler*
A apnea do sono é a parada respiratória durante o sono pela obstrução dos espaços aéreos
superiores, de fundo neurológico. Este estudo tem como objetivo demonstrar a eficácia dos
aparelhos odontológicos como coadjuvantes no tratamento da apnea do sono. Sintomas: ronco,
sonolência diurna, depressão, dificuldade de memória, aprendizado e má qualidade de vida. O caso
toma uma amostra de 24 Pacientes portadores de apnea obstrutiva do sono. Aparatologia da
ortodontia‐ortopedia dos maxilares baseada em evidencias cientificas, com termoplásticos (moldura)
e magnetos (força) foram utilizados com finalidade de reconstrução da mordida e liberação dos
espaços aéreos superiores. Polissonografias e cefalometrias auxiliaram no diagnostico e avaliações
dos resultados. 70% concluíram o tratamento, alegando incremento na qualidade de vida e sono
reparador. Considerando que os 30% que abandonaram o tratamento alegaram incompatibilidade com
a aparatologia, este estudo vem corroborar a validade deste procedimento no tratamento da apnea
do sono.

FP‐044

RECONSTRUÇÃO DAS FRATURAS DO ASSOALHO


ORBITÁRIO: RELATO DE DOIS CASOS
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Adelgicío Rocha Neto; Belmiro
Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Carlos Augusto Pereira do Lago
As fraturas do assoalho orbitário compreendem um grupo de fraturas relativamente freqüentes no
âmbito do trauma de face. A lesão dessa área específica da face pode gerar comprometimentos
funcionais (diplopia ou visão dupla) ou estéticos (enoftalmo, distopia). O tratamento dessas fraturas
objetiva a liberação do tecido orbitário herniado para dentro do seio maxilar, além da sua redução
e/ou reconstrução para a correção dos problemas funcionais e/ou estéticos presentes. Diferentes
materiais têm sido utilizados para a recomposição dos defeitos ósseos do assoalho da órbita, como
materiais autógenos, telas de titânio e polipropileno, polietileno poroso de alta densidade. O seu
uso depende do momento da intervenção (precoce ou tardia) e do grau de comprometimento do
assoalho. O grande desafio no seu tratamento é indicar o material certo no momento certo, e com
isso obter o máximo de precisão na sua reconstrução, uma vez que, pequenas falhas no resultado
podem ser difíceis de serem corrigidas á posterior. Este trabalho tem como propósito a apresentação
de dois casos de reconstrução orbitária bem como discorrer a cerca das diversas modalidades de
tratamento dessas fraturas e suas particularidades.

FP‐045
MIGRANEA FACIAL – RELATO DE CASO
Renata Silva Melo Fernandes*
A migrânea ou enxaqueca é um tipo de cefaléia primária que acomete uma boa parcela da população,
sendo responsável por parte das ausências ao trabalho e escola. Caracteriza‐se por dor de cabeça
idiopática, recorrente, manifestando‐se por crises com duração de 4‐72 horas, normalmente
unilateral, pulsátil de moderada ou severa intensidade, agravada por atividades físicas rotineiras e
associadas com náuseas, foto e fonofobia. A topografia da dor varia desde a região fronto‐orbitária,
occipital e parietal até as regiões pouco acometidas como a facial. Quando este tipo de cefaléia
acomete a região de face, normalmente os pacientes procuram o cirurgião dentista por pensar que
se trata de uma dor de dente. Nosso trabalho mostrará um relato de migrânea que acometeu o terço
inferior da face de uma paciente do sexo feminino. A mesma passou por vários profissionais onde
foram feitas endodontias nos dentes posteriores superiores do lado esquerdo em decorrência da dor;
sem resposta terapêutica. Sabendo‐se que se trata de uma migrânea crônica localizada numa região
de atuação do cirurgião dentista é de nossa responsabilidade fazer o diagnóstico e encaminhamento
ao neurologista‐cefaliatra. A paciente está sob tratamento profilático para migrânea e sua dor sob
controle. Concluímos ser necessário ao cirurgião dentista o conhecimento das dores não
odontogênicas que podem acometer a região da face, para um melhor diagnóstico.

FP‐046

CLAREAMENTO DENTAL EM PACIENTE GERIÁTRICO –


RELATO DE CASO
Ana Luiza Vasconcelos Lima*; Evamiris Vasques; Claúdia T. Machado; Raimunda
Vilmar Evangelista Lima
O aumento do número de pessoas que chegam à idade avançada e a magnitude de sua repercussão
no potencial de saúde associado à valorização da beleza com a auto‐estima têm sido a lógica que
norteia os novos rumos da Odontologia Estética. O clareamento dental possibilita o
restabelecimento da cor dos dentes devolvendo um aspecto mais jovem, promovendo no paciente
idoso uma valorização na auto‐estima. A idade é, seguramente, um obstáculo para o sucesso no
clareamento dentário, pois nestes pacientes os canalículos dentinários encontram‐se parcialmente
obliterados. O presente trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico em paciente
geriátrico, 82 anos, sexo masculino, leucoderma, com insatisfação quanto à cor dos incisivos
inferiores, traumatizados há cinqüenta anos. Esses dentes apresentavam cor bastante escura
interferindo no sorriso do paciente. Optou‐se pelo retratamento endodôntico dos elementos dentais
41 e 31, seguido do clareamento interno com peróxido de hidrogênio a 35% e perborato de sódio P.A.
No clareamento externo foi usado o peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP) por cinco sessões,
intercaladas por período de quinze dias. Após conseguir um clareamento de três cromas na escala
Vita, foi realizado todo procedimento restaurador estético seguindo todas as regras necessárias de
proporção e ajustes oclusais. O resultado foi considerado satisfatório pelo Cirurgião‐Dentista e pelo
paciente

FP‐047
UTILIZAÇÃO DA CALCITONINA COMO FORMA DE
TRATAMENTO CONSERVADOR DO GRANULOMA CENTRAL
DE CÉLULAS GIGANTES: RELATO DE CASO
Rafael Linard Avelar*; Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de Oliveira e
Silva; Thiago de Santana Santos
O Granuloma Central de Células Gigantes (GCCG) é uma lesão proliferativa não neoplásica, incomum,
uma vez que corresponde a 7% de todas as lesões benignas dos maxilares. Baseado no
comportamento clínico, esta lesão pode ser classificada como agressiva e não‐agressiva, este fator
pode determinar o tratamento e o prognóstico, podendo causar destruição óssea local bem como
apresentar comportamento maligno. O tratamento de eleição para este tipo de lesão é a enucleação
ou a ressecção em bloco. A ressecção é realizada em tumores mais agressivos e recorrentes, o que
pode levar a grandes defeitos na face e perda de dentes, o que é particularmente multilante em
crianças e adultos jovens. Nesses casos, existe alternativa de tratamento não cirúrgico, como a
injeção intralesional de corticosteróides, administração de interferon alpha e calcitonina. Desta
forma este trabalho propõe apresentar um caso clínico de GCCG em uma criança de sexo masculino,
13 anos de idade, faioderma, apresentando tumefação em lado esquerdo de maxila estendendo‐se
ao assoalho de órbita e outra lesão similar na região de base de crânio. O paciente vêm sendo
tratado com calcitonina que é um hormônio inibidor da atividade osteoclástica, aumentando assim o
nível sérico de cálcio e estimulando a atividade osteoblástica., promovendo a estabilização e a
regressão da lesão.

FP‐048

TRAUMA FACIAL NO IDOSO: RELATO DE CASO


Thiago de Santana Santos*; Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Rafael Linard Avelar
Pesquisas recentes demonstram que a população mundial de idosos está em crescimento e que o
avanço tecnológico tem proporcionado uma melhoria da qualidade de vida dessas pessoas,
ocasionando mudanças comportamentais dos mesmos, os quais passaram a adotar um estilo de vida
mais ativo. Contudo, esses fatores têm levado essas pessoas a uma maior exposição a agentes
agressores, fato constatado pelo aumento do número de idosos que sofreram algum tipo de
traumatismo. Tem‐se observado o aumento gradativo desses traumas decorrentes de agressões
físicas, fato esse compatível com a atualidade do sistema sócio‐economico extremamente desigual e
devido aos fatores de exclusão social. A escolha do tratamento dos traumatismos em idosos deverá
levar em consideração o paciente em particular e não apenas a idade, podendo ser realizada tanto
por métodos conservadores quanto por técnicas cirúrgicas invasivas, considerando‐se os aspectos
risco‐beneficio. Este trabalho tem por objetivo relatar um caso de um paciente, sexo feminino, com
63 anos de idade, vitima de agressão física, com extenso hematoma e edema na região de facial e
cervical, limitação de abertura bucal, apresentando fratura orbitária tipo “Blown‐out”, com indicação
de tratamento conservador.

FP‐049
TRATAMENTO DE FRATURAS PANFACIAIS
Hécio Henrique Araújo de Morais*; Nelson Studart Rocha; André Vajgel
Fernandes
Vítimas de traumas faciais complexos freqüentemente têm injúrias em outros sistemas que
necessitam de cuidados iniciais. Fatores como manejo de vias aéreas, controle de lesões na coluna
cervical, traumas torácico‐abdominais, entre outros; devem sempre estar dentro das possibilidades
diagnósticas nesse tipo de paciente.O tratamento dessas fraturas complexas deve ser precedido de
um cuidadoso exame clínico e exames de imagem, incluindo tomografias com cortes axiais e
coronais, com reconstrução em três dimensões quando possível. As fraturas panfaciais que são
cominuídas e deslocadas apresentam o problema adicional da perda de referências anatômicas,
constituindo um desfio para o cirurgião buco‐maxilo‐facial. Nesses casos, o tipo de acesso cirúrgico e
seqüência de tratamento têm impacto significativo no resultado final.O objetivo desse trabalho é
demonstrar diferentes abordagens para esses tipos de fraturas bem como apresentar alguns casos
tratados com sucesso.

FP‐050

UTILIZAÇÃO DE FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA REABSORVÍVEL


NO TRAUMA FACIAL
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Marcelo Medeiros; Carlos Augusto Pereira do
Lago; Keylla Marinho Albuquerque Barros
O tratamento das fraturas dos ossos da face tem passado por inúmeras mudanças na última década. A
fixação das lesões ósseas por meio de placas e parafusos com materiais biocompatíveis tem
revolucionado a conduta no tratamento dos traumas faciais. O advento da fixação reabsorvível tem
permitido o restabelecimento da forma e função com a fixação dos segmentos ósseos durante a fase
de cicatrização óssea que são gradualmente reabsorvidos por processos fisiológicos. Tendo como
uma de suas vantagens a ausência de um material implantado pemanentemente que poderia alterar
o crecimento ósseo, criar artefatos de imagem ou causar susceptibilidade a infecções.

FP‐051

USO DO PLASMA RICO EM PLAQUETAS NA CIRURGIA E


TRAUMATOLOGIA BUCO MAXILO FACIAL
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Dirceu de Oliveira Filho; Roberto Tiago Alves
Pinheiro; Keylla Marinho Albuquerque Barros
Como em outras partes do corpo humano hormônios e fatores de crescimento participam do
desenvolvimento da região maxilofacial. Vários estudos têm avaliado os efeitos destes elementos
nos tecidos moles e no osso. Uma recente inovação na Cirurgia Buco Maxilo Facial é a utilização do
plasma rico em plaquetas (PRP), uma suspensão concentrada de fatores de crescimento encontrada
no interior das plaquetas, o qual está envolvido na cicatrização tecidual e indicado como promotor
da regeneração tecidual e reparação óssea. A sua técnica de extração e de preparo como também
suas indicações na cirurgia serão abordadas por meio deste trabalho.
FP‐052

APLICAÇÕES CLÍNICAS DOS SISTEMAS ADESIVOS NA


ODONTOPEDIATRIA
Elizabeth Galamba Fernandes Abreu*; Anne Caroline Furtunato Queiroga
Maciel; Valéria Fernandes Maranhão; Paulo Fonseca Menezes Filho
Embora existam relatos de redução dos índices de cárie na população infantil, a doença ainda é
bastante prevalente no Brasil. A abordagem da doença deve considerar sua característica
multifatorial, sendo fortemente influenciada pelo comportamento do indivíduo. Em se tratando de
lesões de cárie, é imprescindível inicialmente motivar e educar o paciente, controlando e
modificando hábitos alimentares e de higiene. Em uma segunda etapa, através de medidas curativas,
a adequação do meio bucal, os procedimentos restauradores e reabilitadores serão realizados. Graças
à evolução dos materiais restauradores e sistemas adesivos, tem‐se obtido a máxima conservação da
estrutura dental, através de técnicas e restaurações convencionais e/ou alternativas, visando
restabelecer função, oclusão e estética, esta última extremamente valorizada pelos pacientes e
seus pais. O objetivo deste trabalho é mostrar aos profissionais da Odontologia aplicações clínicas
dos sistemas adesivos na Odontopediatria, sendo estes utilizados em medidas preventivas, curativas
e reabilitadoras, onde abordaremos suas vantagens e desvantagens, bem como protocolos clínicos de
utilização .

FP‐053

DENTES EXTENSAMENTE DESTRUÍDOS: COMO RESTAURÁ‐


LOS COM SISTEMAS DE ANCORAGEM INTRA‐RADICULAR
PRÉ‐FABRICADO
Roberta Gondim da Costa Gomes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho
Dentes extensamente destruídos necessitam de restaurações resistentes e que possuam boa
capacidade retentiva. A associação de resina composta e sistemas de ancoragem intra‐radicular pré‐
fabricados possibilitam, quando indicados corretamente, uma performance clínica satisfatória dessas
restaurações. Esses sistemas são possuem características físicas e mecânicas semelhantes à estrutura
dental e são adesivos aos compósitos e cimentos resinosos. Dentre eles, os pinos reforçados por
fibra de vidro, envoltas por uma matriz de Bis‐Gma, têm a vantagem de serem estéticos,
fototransmissores devido a sua translucidez, e alguns são radiopacos, sendo indicados em
reconstruções na qual a estética é primordial. Sendo assim, o objetivo desse trabalho é orientar o
profissional acerca das situações relacionadas à instalação de retentores intra‐radiculares, através de
relatos de um caso clínico de reconstrução de dente tratados extensamente destruído, com a
utilização do sistema de pinos de fibra de vidro cônico (Exacto – Ângelus) realizado na clínica do
Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral do Recife – Exército Brasileiro.

FP‐054
HIPERTROFIA DO MÚSCULO MASSETER: RELATO DE CASO
CLÍNICO
Anderson Marciano Pereira*; Dirceu de Oliveira Filho; Carlos Augusto Pereira
do Lago
O músculo masseter possui uma média de 1.452 unidades motoras, e para cada unidade motora
existe um grupo de 640 fibras musculares. Isso reforça a teoria de que uma solicitação neuromuscular
acentuada a estas unidades motoras do músculo masseter aumentarão proporcionalmente a
atividade de suas fibras levando conseqüentemente a um trabalho excessivo decorrendo num
aumento no tamanho individual das células ou fibras, sem variações na quantidade das mesmas.
Patologia benigna rara e de etiologia desconhecida, porém multifatorial, a hipertrofia do músculo
masseter é descrita na literatura como uma alteração estética assintomática, uni ou bilateral. O
diagnóstico é clínico, sendo corroborado com exames de imagens. Seu tratamento pode ser
conservador ou cirúrgico, onde a intervenção se dá na estrutura óssea, muscular ou em ambas. O
presente trabalho descreve um caso de hiperplasia bilateral do músculo masseter, onde se optou
pela correção cirúrgica, utilizando‐se uma abordagem extraoral e apenas osteotomia das
excrescências ósseas, sem remoção de fibras musculares. Após dez meses de proservação, a paciente
apresenta‐se com bom contorno facial, sem sintomas e com radiografia dentro dos padrões de
normalidade.

FP‐055

HEMANGIOMA BUCAL: ESCLEROTERAPIA COM OLEATO DE


ETANOLAMINA. REVISÃO DA LITERATURA E
APRESENTAÇÃO DE CASO
Camila Maria Beder Ribeiro*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Suzana
Celia de Aguiar Soares Carneiro; Gabriela Granja Porto
Hemangiomas são hamartomas vasculares que podem estar presentes na boca ou na pele.
Normalmente são assintomáticos. Porém, o crescimento progressivo da lesão pode facilitar injúrias e
causar sangramento inesperado, muitas vezes de difícil controle. O objetivo deste trabalho é
apresentar um caso clínico de hemangioma intrabucal, no qual, p tratamento de escolha foi
esclerose com oleato de etanolamina 5% e a lesão vascular do paciente permaneceu estável após o
término das aplicações. Discute‐se ainda no presente trabalho, considerações sobre esta mal‐
formação vascular e sobre o mecanismo de ação dos esclerosantes, as indicações e contra‐
indicações, a técnica e o controle da dor pós‐operatória.

FP‐056

USO DE PRÓTESES PARCIAIS REMOVÍVEIS COM RETENÇÃO


MAGNÉTICA EM PACIENTES QUE APRESENTAM DENTES
COM PERIODONTO REDUZIDO
Rogério de Aguiar Gomes*; Adriana da Fonte Porto Carreiro; Sandra Lúcia de
Moraes Bastos Gonçalves; Catia Maria Fonseca Guerra
Atualmente, os magnetos têm sido constantemente empregados na Odontologia devido as suas
diversas aplicações, principalmente na área protética e em algumas situações ortodônticas. O uso de
magneto em próteses parciais removíveis se torna uma alternativa válida para promover retenção e
estabilidade, eliminando estruturas protéticas que possam interferir na estética e, principalmente,
por reduzir tensões sobre os dentes e o periodonto. Dessa forma, constituem uma excelente
indicação para pacientes que apresentam dentes pilares com periodonto reduzido devido a perdas
ósseas decorrentes de doenças periodontais, promovendo maior retenção e diminuindo a
transmissão de forças excessivas a essas estruturas. Os magnetos possuem simplicidade de técnica e
são facilmente incorporados à prótese, sendo os mais utilizados o Nd‐Fe‐B como também os que
associam cobalto e platina. Uma das suas limitações consiste no alto custo e na sua baixa resistência
à corrosão pelos fluidos orais, necessitando serem revestidos por um outro metal,em geral, o
titânio. Diante do exposto, o presente trabalho tem como proposta relatar uma alternativa para o
tratamento reabilitador protético de dentes pilares acometidos por doença periodontal, através da
descrição da técnica e apresentação de caso clínico.

FP‐057

PROSERVAÇÃO EM DENTES TRATADOS


ENDODONTICAMENTE EM UMA ÚNICA SESSÃO COM POLPA
NECROSADA E PORTADOR DE REAÇÃO PERIAPICAL DO
TIPO CRÔNICA
Sérgio Murilo Barbalho de Sousa Carneiro*; Sérgio Murilo Barbalho de Sousa
Carneiro; Rônio Medeiros Galindo; João Manoel da Silva Filho
O tratamento endodôntico em dentes com necrose pulpar associado a uma reação periapical do tipo
crônica requer certos cuidados ainda mais quando esse tratamento é realizado em uma única sessão.
Qualquer tratamento nestas condições necessita de um período mínimo de acompanhamento para
observar se a reparação da área atingida pela reação está ocorrendo para ter certeza se a terapêutica
empregada foi a correta. Neste trabalho nos dispomos a mostrar que a recuperação da área atingida
pela infecção radicular se regenera em curto espaço de tempo mesmo que o dente sendo portador
de reação periapical do tipo crônica tenha sido tratado em sessão única.

FP‐058

CIRURGIÃO DENTISTA + PACIENTE = PROCESSO ?


Irani de Farias Cunha Júnior*; Suely Stamford Gaspar
Com o entendimento dos deveres e principalmente dos direitos que a relação Cirurgião Dentista.
versus paciente apresenta hoje, cada vez mais estão presentes o risco de denúncias nos Conselhos
Regionais de Odontologia; assim como, ações civis de reparação dos possíveis danos causados por
esses profissionais aos seus pacientes. O objetivo desta apresentação é enfocar alguns fatores que
contribuem para o aumento dos processos éticos , como estes ocorrem e porque .
FP‐059

A DOCUMENTAÇÃO ORTODÔNTICA SERVE PARA QUE ?


Suely Stamford Gaspar*; Irani de Farias Cunha Júnior
Com o entendimento dos deveres e principalmente dos direitos que a relação Cirurgião Dentista.
versus paciente apresenta hoje, cada vez mais estão presentes o risco de denúncias nos Conselhos
Regionais de Odontologia; assim como, ações civis de reparação dos possíveis danos causados por
esses profissionais aos seus pacientes. O objetivo desta apresentação é mostrar a necessidade da
documentação em posse do C.D. com a finalidade de auxiliar como prova documental nos casos de
processos éticos ou civis.

FP‐060

ILUMINANDO SORRISOS COM O EMPREGO DO


CLAREAMENTO DENTAL E DO FECHAMENTO DE
DIASTEMAS:UMA ABORDAGEM CLÍNICA
André Felipe Alves Figueroa*; Vanessa Cristina Silva de Morais
O conceito de estética e beleza pode ser considerado abstrato e está diretamente relacionado com
os anseios individuais de cada um, sofrendo influências da sociedade a qual o paciente pertence,
estando intimamente influenciado também pelos meios de comunicação.Na Odontologia atual, o
aumento na busca por um sorriso harmônico e estético por parte dos pacientes, bem como o
constante apelo da mídia pelo belo, tem‐se tornado uma exigência na prática clínica diária.Entende‐
se que, embora a estética seja de caráter subjetivo,não se restringe apenas à capacidade de
restabelecer um novo sorriso, mas também,promove a saúde física, mental e social do
indivíduo.Face à crescente procura pela estética e à evolução da odontologia adesiva, os
procedimentos e técnicas restauradoras tornaram‐se eficientes, especialmente nos casos em que se
necessitam de transformações dentárias como o fechamento de diastemas associados às novas
técnicas de clareamento dental.Nesta conferência, será abordado um caso clínico onde foi
empregado o clareamento dental combinado (peróxido de hidrogênio a 35% e peróxido de carbamida
a 10%) em associação ao fechamento de diastemas dos elementos ântero‐superiores.

FP‐061

DIAGNOSTICANDO OS TRAUMATISMOS
DENTOALVEOLARES
André Vajgel Fernandes*; Valber Barbosa Marins; Antônio Figueiredo Caubi;
Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Os traumas que acometem os dentes e estruturas circunvizinhas, como o periodonto de sustentação
e proteção, ocorrem com grande freqüência e são provocados por vários tipos de traumatismo.
Podendo ocorrer na dentição decídua, mista e permanente. Esses traumas podem aparecer isolados
ou associados com outras fraturas dos ossos da face, como nas fraturas de maxila e de mandíbula. As
etiologias mais comuns são: acidentes automobilísticos, desportivos, agressões físicas e quedas.
Esta, por sua vez, ocorre muito com crianças quando começam a caminhar. Em relação ao dente, os
incisivos centrais superiores são os mais acometidos. O diagnóstico deve ser preciso e é de extrema
importância para se realizar um tratamento adequado, devendo começar imediatamente após o
traumatismo e é constituído pela anamnese, exame físico e exame radiográfico. No entanto, apesar
de ser bastante freqüente no consultório odontológico, estudos comprovam que a maioria dos
cirurgiões‐dentistas não possuem conhecimento adequado para diagnosticar e tratar o traumatismo
dentoalveolar. O presente trabalho tem o objetivo de realizar uma breve revisão de literatura,
ilustrada com a apresentação de casos clínicos, que facilitará o entendimento do cirurgião‐dentista
sobre o diagnóstico correto dos traumatismos dentoalveolares.

FP‐062

CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO DOS TRAUMATISMOS


DENTOALVEOLARES
André Vajgel Fernandes*; Valber Barbosa Marins; Antônio Figueiredo Caubi;
Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Injúrias aos dentes e processo alveolar são bastante freqüentes, no cotidiano do cirurgião‐dentista,
e devem ser consideradas como condições de urgência, porque o prognóstico depende,
principalmente, da pronta atuação à injúria. Existem diversas classificações para a descrição do
trauma dental, sendo uma das mais utilizadas a do professor Andreasen. É de extrema importância o
conhecimento das classificações dos traumatismos dentoalveolares, pois, para cada tipo de
traumatismo há um protocolo de tratamento, com suas peculiaridades, como tipo de contenção,
tempo de permanência da contenção, necessidade de terapia endodôntica, dentre outras. O
objetivo do tratamento é restabelecer a forma normal e a função do aparelho estomatognático.
Como fatores essenciais para a realização de um tratamento bem sucedido têm‐se o tempo
decorrente do trauma até o primeiro atendimento e a conduta realizada no período imediato pós‐
trauma. Portanto, não adianta apenas o cirurgião‐dentista estar apto para o tratamento desses
traumatismos, pois na grande maioria das vezes são os pais, professores ou amigos que realizam o
primeiro atendimento. Então, a sociedade deve ser conscientizada de como proceder frente a esses
traumas. O presente trabalho tem o objetivo de realizar uma breve revisão de literatura, ilustrada
com a apresentação de casos clínicos, dando‐se ênfase a classificação e ao tratamento dos
traumatismos dentoalveolares.

FP‐063

PENFIGÓIDE CICATRICIAL: RELATO DE CASO CLÍNICO


Flávia Tatiane Barbosa Lima*; Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Emanuel Sávio de Souza Andrade
O penfigóide cicatricial é uma doença bolhosa inflamatória de caráter crônico e auto‐imune que
afeta primariamente as superfícies mucosas. Auto‐anticorpos são produzidos contra o complexo de
adesões dos hemidesmossomas da membrana basal da pele e mucosas. Afeta a cavidade bucal,
laringe, esôfago, membrana ocular e raramente a pele. A formação de cicatrizes é característica e
pode resultar em cegueira quando envolve a conjuntiva ocular. O envolvimento da mucosa bucal é
observado na maioria dos pacientes e quando acomete a gengiva produz um quadro de gengivite
descamativa. A etiologia é desconhecida, no entanto, tem sido relatada a indução por drogas como
possível desencadeador da doença. O diagnóstico é feito com base na história clínica, biópsia e
imunofluorescência direta. O tratamento é feito através de corticosteróide tópico ou sistêmico, na
dependência da gravidade da doença. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso de
penfigóide cicatricial, onde a paciente apresentava apenas lesões bucais, tendo sido estabelecido o
diagnóstico por meio da histopatologia através da e microscopia óptica, com aspecto bem
característico, e o tratamento realizado com corticóide sistêmico. A paciente apresenta‐se em
tratamento com evolução satisfatória e compatível com o diagnóstico.

FP‐064

CIRURGIA MUCOGENGIVAL EMPREGADA NO AUMENTO DA


FAIXA DE GENGIVA INSERIDA
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha;
Leógenes Maia Santiago
A Cirurgia Mucogengival tem sido frequentemente preconizada para corrigir defeitos de morfologia e
posição dos tecidos periodontais. Nesse contexto, dentre os tipos de cirurgia mucogengival, o
enxerto gengival livre apresenta‐se como uma técnica indicada para criar ou aumentar a faixa de
gengiva inserida evitando tensões musculares indesejáveis sobre a margem gengival que possam
trazer repercussões negativas como a recessão gengival. Além disso, melhoram as condições para as
demandas funcionais durante a mastigação e escovação. E assim sendo, o presente relato clínico
pretende posicionar os reais efeitos dessa técnica cirúrgica como terapêutica auxiliar na inter‐
relação com a dentística, prótese, ortodontia e implantodontia, possibilitando resultados mais
duradouros e consistentes.

FP‐065

METÁSTASE MANDIBULAR DE TUMOR MALIGNO – RELATO


DE CASO
Patrício José de Oliveira Neto*; Ivo Cavalcante Pita Neto; Ana Cláudia Amorim
Gomes; Emanuel Dias de Oliveira e Silva
Os neoplasmas metastáticos para a região bucal e maxilofacial a partir de sítios distantes são raros e
contribuem com apenas 1% de todos os tumores malignos da região bucomaxilofacial. A maioria dos
casos relatados envolve os ossos maxilares em vez dos tecidos moles, onde a mandíbula é afetada
em 82 a 85 % das vezes, principalmente na região de molares. Em aproximadamente 22 a 30% dos
casos a apresentação bucal da metástase é o primeiro sinal da doença maligna, sendo esse tumor
metastático originário mais frequentemente das mamas e glândulas adrenais para as mulheres, e
pulmões e próstata para os homens. No entanto, a descoberta exata de sua origem é quase sempre
difícil e algumas vezes impossível. O presente trabalho tem por objetivo relatar o caso clínico de
uma paciente, 50 anos de idade, natural do Recife‐PE, leucoderma, e que encontrava‐se internada
com a situação sistêmica bastante comprometida, apresentando tumoração intraóssea na região
posterior esquerda de mandíbula e lesões similares em calota craniana e fêmur. A paciente foi
encaminhada ao serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Universitário
Oswaldo Cruz com suspeita de mieloma múltiplo ou linfoma, a fim de ser dado algum parecer a
respeito da lesão mandibular, ocasião em que foi decido realizar a biópsia da região.

FP‐066

ENXERTO DE RAMO MANDIBULAR VERSUS ENXERTO DE


MENTO
Ivo Cavalcante Pita Neto*; José Rodrigues Laureano Filho; Ana Cláudia Amorim
Gomes; Onilson da Rocha Mendes Júnior
Dentre os procedimentos realizados frequentemente pela Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐
Facial, encontra‐se a colocação de implantes ósseo‐integrados. Em casos de pacientes com
reabsorção óssea severa com atrofia dos rebordos alveolares, é necessário procedimentos adicionais,
como a enxertia óssea para permitir a cirurgia dos implantes, trazendo máxima área de
embricamento mecânico, favorecendo o sucesso do tratamento. A área doadora do ramo mandibular
oferece praticidade de obtenção e maior conforto pós‐operatório, mas apresentando riscos de lesão
do nervo alveolar inferior. O enxerto de mento pode provocar maior desconforto pós‐operatório, e
se obtém através de uma técnica cirúrgica mais apurada com maiores descolamentos de tecidos,
porém com riscos mínimos de alterações de sensibilidade nervosa. O presente trabalho tem como
objetivo traçar um paralelo entre o enxerto ósseo de ramo mandibular e o enxerto ósseo do mento
para implantodontia, explanando a técnica e evidenciando as vantagens e desvantagens de ambas as
opções de área doadora, com apresentação de casos clínicos.

FP‐067

OSTEORRADIONECROSE COM FRATURA PATOLÓGICA DE


MANDÍBULA: RELATO DE CASO CLÍNICO
Ivo Cavalcante Pita Neto*; Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Tácio Pinheiro Bezerra
A osteorradionecrose é uma severa complicação do tratamento da radioterapia em pacientes
portadores de câncer de cabeça e pescoço. Dependendo da localização e extensão da lesão
osteorradionecrótica, pode trazer sintomas como dor, odor fétido, disgeusia, disestesia ou
anestesia, trismo, dificuldade de mastigação, deglutição e fonação, formação de fístula, fratura
patológica e infecção local ou sistêmica. O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso
clínico de um paciente, sexo masculino, com 58 anos de idade, submetido a radiação na região de
cabeça e pescoço há oito anos, que apresentou osteorradionecrose em mandíbula pós‐exodontia,
com evolução para fratura patológica. Foram realizados esquemas rigorosos de antibioticoterapia e
irrigações locais, associados a oxigenoterapia hiperbárica para permitir o tratamento da fratura
mandibular com fixação interna rígida e tratamento da infecção secundária, além de tratamento
fonomioterápico para a limitação da abertura bucal. O paciente encontra‐se em acompanhamento de
1 ano de pós‐operatório, permanecendo com a fonoaudiologia.

FP‐068
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE 837 TRAUMATISMOS
FACIAIS ATENDIDOS NA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL
REGIONAL DO AGRESTE EM CARUARU
Carlos Frederico de Farias Batista*; José Romar Baiao de Almeida; Jose
Roberto Vieira de Almeida
O traumatismo facial é uma dura realidade que onera os cofres públicos e causa, as vezes, danos
irreparáveis ao paciente, levando até mesmo o óbito. Cada região do planeta apresenta
características próprias em relação aos traumatismos. O Brasil apresenta também grandes diferenças;
ambientais, culturais, étnicas e socioeconômicas, com características regionais bastante distintas.
Tais fatores demonstram necessidade de uma análise epidemiológica destes traumatismos faciais em
diferentes regiões, para que seja possível o conhecimento da real necessidade dos serviços
assistenciais de saúde da população. Caruaru‐PE é uma cidade com 928,08km2 e 253.634 habitantes,
situada na região agreste de Pernambuco. Devido à localização, a sua estrutura hospitalar é o
município de referência para atendimentos de pacientes traumatizados de diversas cidades da
região. Foram avaliados na presente pesquisa 837 prontuários, do setor de cirurgia bucomaxilofacial
dos arquivos H.R.A, no qual foram obtidos os seguintes achados preliminares: com relação ao
diagnóstico 505 apresentaram apenas lesão de tecido mole, das fraturas faciais 138 foram de O.P.N. O
gênero mais acometido foi o masculino, na primeira década de vida, sendo o mês de abril o de maior
incidência e queda da própria altura a principal causa dos traumas. No que refere‐se ao tratamento,
744 foram cirúrgicos e do total de pacientes atendidos neste ano 151 foram internados

FP‐069

REABILITAÇÃO ORAL DE PACIENTES COM DISTÚRBIOS


CRANIOMANDIBULARES
Leonardo Marconi Cavalcante*
O presente trabalho relata um caso clinico de reabilitação oral em paciente do sexo feminino com
disfunção temporo‐mandibular, apresentando sintomatologia intra e extra‐articular, caracterizada
por dores na região de ATM esquerda, cefaléia fronto‐temporal, enxaqueca além de outros sintomas,
há aproximadamente um ano. O tratamento inicial adotado incluiu orientações à paciente, uso de
medicação antiflamatória, confecção de PPF provisória devolvendo a guia anterior e guia canina bem
como, acompanhamento semanal da paciente. O tratamento definitivo compreendeu a confecção de
PPF metalocerâmica, ajuste oclusal por acréscimo além do uso de placa miorelaxante noturna.

FP‐070

SOLUÇÃO PROTÉTICA PARA PACIENTES COM INDICAÇÃO


DE PERDAS DENTÁRIAS
Sérgio Pereira Villaça Filho*; Adriana da Fonte Porto Carreiro; Sandra Lúcia de
Moraes Bastos Gonçalves; Catia Maria Fonsêca Guerra
Para amenizar a abrupta transição do estado de dentado para o estado de edentado sofrida em um
determinado momento pelo paciente, uma opção que poderá ser utilizada são as chamadas Próteses
Imediatas. As próteses imediatas podem ser totais ou parciais e são confeccionadas para serem
instaladas imediatamente após a extração dos dentes naturais, e tem como vantagens a manutenção
da DVO, minimiza alterações na ATM, impede o colapso labial e afundamento das bochechas,
mantém a musculatura em função normal, facilita a mastigação e fonação, melhora a estética e
favorece um melhor suporte psicológico ao paciente, mantendo o equilíbrio emocional e facilitando
a continuidade da vida social. Por outro lado, essas próteses são contra indicadas em pacientes que
não estão receptivos a intervenções cirúrgicas da remoção do elemento dentário, em pacientes não‐
cooperativo com o tratamento, em casos de alterações patológicas que requeiram grande remoção
de tecido, ou quando o profissional envolvido não estiver apto a fazê‐lo, pois este tipo de
reabilitação requer mais conhecimentos, habilidades e critérios que as próteses convencionais. Este
trabalho visa difundir a confecção das Próteses Imediatas e a apresentação de casos clínicos.

FP‐071

AGRESSÕES FÍSICAS – ATENDIMENTO AO PACIENTE VÍTIMA


DE AGRESSÕES FÍSICAS NA FACE
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Milena Varela Ayres
de Melo
As lesões faciais causadas por agressões físicas tem sido freqüentemente relatadas na literatura
atual. As consequências físicas e emocionais do paciente agredido podem levar a situações
dramáticas devido ao tempo decorrido do trauma e à gravidade da lesão em que ,após instaurado um
quadro complexo, pode levar o paciente a óbito ou promover lesões irreparáveis. O cirurgião e
traumatologista buco‐maxilo‐facial deve ter conhecimentos apropriados dos princípios gerais de
atendimento ao paciente politraumatizado pela agressão física. O presente estudo foi realizado em
1316 pacientes com traumatismos faciais das mais variadas etiologias, onde 24% eram de agressões
físicas, atendidas no Hospital da Restauração (Pronto‐Socorro ), em Recife‐PE, por nossa equipe de
Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial, em que são mostradas as lesões mais freqüentes tais
como as produzidas por armas de fogo de vários calibres, as armas brancas ( facas, facões, foices ),
socos, pauladas, mordidas, mordeduras, entre outras.

FP‐072

QUANDO USAR ANTIBIOTICOS EM CIRURGIA


BUCOMAXILOFACIAL
Onilson Da Rocha Mendes Júnior*; José Rodrigues Laureano Filho; Antônio
Figueiredo Caubi; Carlos Augusto Pereira do Lago
Muitas especialidades odontológicas fazem uso do antibiótico em vários procedimentos para
tratamento de infecções em regiões orais e maxilofaciais, cujo as bactérias presentes são de origem
endógenas e polimicrobianas.Entretanto, existem situações clínicas evidentes em que o uso do
antibiótico são indicados, como na presença de um sinal clínico claro de envolvimento sistêmico,
quando não há condições de realização de drenagem, na presença de febre, quadro de
linfadenopatia associado com outros fatores.Este medicamento apresenta‐se sob o uso da forma
profilática, com o objetivo de evitar a instalação da infecção ou no uso terapêutico, na presença de
infecção, associado ao tratamento cirúrgico. O uso do antibiótico não é um substituto para o
tratamento cirúrgico mas tem a função de encurtar o período da infecção e, também, evitar
propagação da infecção para espaços anatômicos adjacentes, causando menor morbidade,
severidade e mortalidade aos pacientes. O objetivo deste trabalho é demonstrar o uso do
antibótico, atualmente, em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, mostrando resultados em
vários procedimentos, proporcionando uma comparação entre suas vantagens e desvantagens.

FP‐073

DIAGNÓSTICO E EXAME CLÍNICO DOS PACIENTES ORTO‐


CIRÚRGICOS
Nelson Studart Rocha*; André Vajgel Fernandes; Hécio Henrique Araújo de
Morais; Antônio Figueiredo Caubi
A cirurgia ortognática consiste no procedimento de escolha para tratamento das deformidades
dentoesqueleticas, visando a correção da queixa funcional e melhora da estética facial do paciente.
O diagnóstico envolve análise facial, análise cefalométrica e análise de modelos. O planejamento
pré‐cirúrgico consiste na cirurgia de modelos e confecção do traçado predictivo a fim de simular o
movimento ósseo e dos tecidos moles. O conhecimento das alterações do perfil facial dentre os
diferentes tipos de movimentos realizados na maxila ou na mandíbula se faz necessário para melhor
planejamento pré‐operatorio e projeção da condição pós‐operatoria. A analise facial desses
pacientes observando simetria, contorno e harmonia de estruturas como a região paranasal, relação
lábio‐dente, projeção do mento e distancia mento‐cervical são importantes elementos para
direcionar tratamento. Neste trabalho temos por objetivo discutir a partir de casos clínicos os
principais parâmetros no exame clínico para direcionar o máximo de ganho estético com a melhora
da função no tratamento das deformidades dento‐faciais.

FP‐074

DESAFIO DE DIAGNOSTICO EM TUMORES BUCAIS


Nelson Studart Rocha*; André Vajgel Fernandes; Hécio Henrique Araújo de
Morais; José Rodrigues Laureano Filho
O diagnostico dos tumores bucais é realizado através de anamnese, exame clinico somado a exames
complementares. Normalmente, a hipótese clinica colocada pelo examinador inicial é confirmada
pelo resultado histopatológico, porém em algumas situações mesmo com experiência e
embasamento teórico do profissional algumas lesões surpreendem pela sua apresentação e
comportamento clínico. Neste trabalho apresentaremos casos clínicos que durante o exame inicial
apresentavam aspectos clínicos e radiográficos que induziram a uma hipótese diagnóstica diferente
do resultado histopatológico. A discussão entre o diagnóstico diferencial e abordagens terapêuticas
diante destas lesões serão apresentadas. Ao analisar estes casos de dificuldade diagnostica,
verificamos que medidas básicas como uma anamnese criteriosa, um questionamento completo da
história médica e o exame físico da cavidade bucal e das estruturas associadas bem realizados
diminuem a possibilidade de erro no diagnóstico.
FP‐075

OSTEOTOMIA SEGMENTAR POSTERIOR DA MAXILA:


RELATO DE UM CASO
Thaiz Carrera Arrabal Fernandes*; José Rodrigues Laureano Filho; Daniela
Guimarães de Melo Albert; Emanuel Dias de Oliveira e Silva
A osteotomia maxilar posterior pode ser indicada para reposicionamento de segmentos extruídos;
alteração da posição transversa da região posterior da maxila; reposicionar inferiormente um
segmento com mordida aberta e reposicionamento ântero‐posterior com a finalidade de fechar
espaços edêntulos. A rica vascularização intra‐óssea e colateral dos tecidos moles assegura a
viabilidade da osteotomia maxilar posterior. A grande vantagem é a reposição e alinhamento vertical
e horizontal do dente ou segmento de dentes sem a necessidade de procedimentos nos dentes e,
consequentemente, evitando danos maiores a estes dentes. A escolha da técnica cirúrgica é baseada
no movimento tridimensional do segmento, e para tanto, um planejamento cirúrgico adequado
através de cirurgias de modelos é essencial para visualizar tal movimento, assim como, para
confeccionar um guia cirúrgico que ajudará no posicionamento e na estabilização do segmento, no
período de reparo óssea. Este trabalho tem como propósito discutir a respeito da indicação,
planejamento e técnica para reposicionamento superior de segmentos dentados que sofreram
extrusão por falta de contatos com dentes antagonistas perdidos precocemente, através da
apresentação de caso clínico.

FP‐076

AVALIAÇÃO POR TÉCNICAS DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA DA


ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DOS CIMENTOS PORTLAND
PURO OU ASSOCIADO AO HIDRÓXIDO DE CÁLCIO SOBRE
Streptococcus da DENTINA CARIADA PROFUNDA. ESTUDO
“In Vitro”.
Willyane Káthia Silva de Vasconcelos*; Paulo Sperança
O trabalho teve como proposição determinar a atividade antimicrobiana do Cimento Portland CP II – F
32 puro ou associado ao hidróxido de cálcio sobre Streptococcus isolados das regiões mais profundas
dentina cariada utilizando‐se a metodologia de padrão internacional para os testes de sensibilidade.
Concluído o experimento, tanto as leituras convencionais como pelas novas técnicas de computação
gráfica preconizadas; todas as pastas estudadas mostraram atividade antimicrobiana sobre s culturas
teste. A atividade antimicrobiana da pasta pura de Hidróxido de Cálcio p.a mostrou uma atividade
inibitória superior à associação Cimento de Portland ao Hidróxido de Cálcio p.a. (Reagem®); quando
se usou veículos aquosos as pastas apresentaram um incremento dos padrões de difusibilidade tanto
para a associação Cimento de Portland ao Hidróxido de Cálcio como para a pasta‐controle; a
capacidade de difusão e/ou inibição das associações testadas, se mostrou diretamente dependente
da presença do Hidróxido de Cálcio p.a., evidenciado pela presença de halos leitosos brancos ao
redor dos materiais após a presa; sendo que essa adição parece veio a melhorar significantemente a
atividade inibitória do Cimento de Portland. As culturas testadas tanto microaerófilas e anaeróbias
facultativas de Streptococcus se mostraram sensíveis às pastas preparadas pela adição do Hidróxido
de Cálcio p.a. ao Cimento de Portland (CP II – F 32).

FP‐077

TRATAMENTO CIRÚRGICO PARA LUXAÇÃO RECIDIVANTE


DO CÔNDILO MANDIBULAR: RELATO DE DOIS CASOS
Keylla Marinho Albuquerque Barros*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Belmiro
Cavalcanti do Egito Vasconcelos
O deslocamento do côndilo mandibular ocorre quando o mesmo é posicionado após a eminência
articular ficando travado nessa posição, impedindo o paciente de realizar uma redução espontânea.
Diversos fatores podem contribuir para que isso aconteça, e os métodos podem variar desde aqueles
mais conservadores até os procedimentos de alta complexidade. Torna‐se difícil conseguir uma
comparação adequada entre as formas de tratamento, devido principalmente aos diferentes
períodos de acompanhamento pós‐operatório, assim como percepções variadas sobre definição de
sucesso. o objetivo desse trabalho é realizar uma breve revisão de literatura e relatar dois casos de
luxação recidivante do côndilo mandibular com diferentes técnicas de tratamento cirúrgicos: Um
caso de eminectomia e outro de eminoplastia com colocação de miniplacas como anteparo.

FP‐078

SOLUÇÕES ESTÉTICAS PARA DENTES POSTERIORES


Isabela Liano da Silva*; Gymenna Maria Tenório Guenes
Por muitos anos, as resinas compostas vêm sendo empregadas com sucesso para a restauração de
dentes anteriores. Contudo, com a crescente demanda por restaurações estéticas nos dentes
posteriores, as resinas compostas passaram a ser aplicadas. Esse fato deve‐se à grande procura dos
pacientes por restaurações que tenham aspectos de naturalidade e harmonia. Atualmente, pode‐se
lançar mão de diferentes condutas restauradoras para a reabilitação estética do sorriso. Com o
avanço das resinas compostas e o aprimoramento dos sistemas adesivos, o tratamento restaurador
direto torna‐se a primeira escolha para resoluções estéticas, e o seu sucesso vai depender de uma
correta indicação, do material aplicado e da técnica utilizada de forma adequada. Muitas vezes é
interessante substituir restaurações de amálgama, que comprometem a aparência do sorriso. No
entanto, a solicitação da substituição das restaurações devem partir do paciente. O presente estudo
propôs relatar um caso clínico de um paciente de 25 anos de idade, que se queixava do aspecto
estético de uma restauração de amálgama no segundo molar superior. A restauração foi devidamente
removida, o preparo adequado para o material escolhido, foi utilizado uma base estendida de
ionômero de vidro, com posterior preenchimento da cavidade com resina composta Filtek Z‐250,
desenvolvida para dentes posteriores.

FP‐079

SÍNDROME DE EAGLE
Auremir Rocha Melo*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves
Pinheiro; Carlos Augusto Pereira do Lago
O processo estilóide é um prolongamento ósseo fino e cilíndrico, com origem no osso temporal,
localizado anterior ao forame estilomastóide. A Síndrome de Eagle, também conhecida como
Síndrome do Processo Estilóide Alongado, consiste no alongamento dessa estrutura óssea e/ou na
ossificação do ligamento estilohióide, produzindo dores faciais estimuladas por nervos cranianos.
Estudos demonstram que tal síndrome pode acometer cerca de 4% da população e tem como
principais fatores etiológicos tonsilectomias, traumas cérvico‐faríngeo e tendinite na junção do
ligamento estilóide. Embora possa apresentar‐se de forma assintomática, as principais manifestações
clínicas observadas são disfagia, desconforto na garganta (sensação de corpo estranho na garganta),
dor ao girar a cabeça lateralmente (semelhante a “descargas elétricas”), dor na face, pescoço,
ouvidos e ATMs, além de desconforto durante a mastigação e deglutição. O tratamento pode ser não
cirúrgico, no qual se administra drogas esteróidais associadas ou não à lidocaína na fossa tonsilar, ou
o tratamento cirúrgico, através de técnicas intra e extra‐bucais. Diante do exposto, o presente
trabalho propõe‐se relatar o caso de uma paciente portadora de Síndrome de Eagle associada a
Fibromialgia, atendida no Serviço de Cirurgia e Traumatologia BucoMaxiloFacial do Hospital da
Restauração – Recide/PE.

FP‐080

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE CARCINOMA


ESPINOCELULAR DE LÁBIO INFERIOR: RELATO DE CASO
Marcelo Fernando do Amaral*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago
Alves Pinheiro; Carlos Augusto Pereira do Lago
Dentre as neoplasias malignas que acomentem os lábios, 90% a 95% dos casos afetam o lábio inferior,
sendo o carcinoma espinocelular a mais freqüente. A luz ultravioleta é um agente carcinogênico
conhecido, importante na etiologia dos carcinomas espinocelulares da pele e lábio. A dose
cumulativa de luz solar e a proteção dada pela pigmentação natural têm grande importância na
gênese dessas lesões. Além disso, o tabagismo parece ter predileção especial para o carcinoma
espinocelular de lábio inferior. As lesões ocorrem com mais freqüência no vermelhão do labio, e
podem aparecer como úlceras crônicas que não cicatrizam, ou como lesões exofíticas que, às vezes,
são de natureza verrugosa. O carcinoma espinocelular apresenta uma variedade de tipos, o
vegetante é o mais prevalente, o verrucoso o mais raro, menos agressivo e com maiores índices de
cura e o ulcerativo o mais propenso à invasão das estruturas profundas. A metástase para os
linfonodos submetonianos e submandibulares é rara, sendo mais provável nas lesões maiores e pouco
diferenciadas. As lesões labiais menores que 2cm têm bom prognóstico, apresentam evolução lenta,
baixo grau de malignidade e disseminação ganglionar regional tardia. O presente trabalho tem como
objetivo relatar o caso clínico de um paciente com carcinoma espinocelular de lábio inferior
submetido a exérese do tumor com reconstrução labial.

FP‐081

O USO DAS RECONSTRUÇÕES TOMOGRÁFICAS


TRIDIMENSIONAIS NO DIAGNÓSTICO DO TRAUMA FACIAL
Vânio Santos Costa*; José Lacet de Lima Júnior; Evaldo Sales Honfi Júnior;
Túlio Neves de Araujo
As fraturas do complexo maxilofacial exigem uma compreensão tridimensional detalhada do padrão
do dano. A avaliação radiográfica adequada do paciente é a base para o planejamento da cirurgia
reparadora. Para a efetivação das manobras cirúrgicas que envolvem esse tipo de trauma, a anatomia
e o diagnóstico por imagem exercem importante papel. As imagens tridimensionais (3D) são
especialmente úteis ao cirurgião porque permitem a representação panorâmica do complexo facial e
da fratura, o que facilita planejamento do tratamento.

FP‐082

USO DO CORPO ADIPOSO BUCAL NO TRATAMENTO DAS


FÍSTULAS BUCO‐SINUSAIS – RELATO DE CASO CLÍNICO.
Ana Catarina Soares da Silva*; Ivo Cavalcante Pita Neto; Edwaldo Dourado
Pereira Júnior; José Rodrigues Laureano Filho
As comunicações buco‐sinusais são lesões que podem ocorrer por diversas etiologias, principalmente
em decorrência de acidentes durantes exodontias. O tratamento das fístulas buco‐sinusais é
cirúrgico, associado à terapêutica local e/ou sistêmica. Inúmeras técnicas cirúrgicas são descritas na
literatura para seu fechamento, entre elas, o retalho pediculado de corpo adiposo bucal (“bola de
Bichat”). A bola de Bichat é um tecido adiposo facial altamente vascularizado de grande extensão
que pode ser utilizado para defeitos intrabucais, como o fechamento de comunicações entre a
cavidade bucal e o seio maxilar. A técnica cirúrgica consiste na utilização do retalho pediculado que
é inserido entre o tecido mucoso e o osso defeituoso. No pós‐operatório, o tecido adiposo
gradualmente transforma‐se em tecido de granulação e a epitelização ocorre em média com 3 ou 4
semanas. O fechamento da fistula com retalho pediculado da bola de Bichat é um procedimento com
excelente índice de sucesso se a técnica for aplicada adequadamente. Neste trabalho será
apresentado um caso clínico de uma fistula buco‐sinusal ocasionada após acidente durante
exodontia no qual foi proposto o uso da bola de Bichat. Discutiremos a indicação, a técnica cirúrgica,
desde suas vantagens até suas limitações.

FP‐083

ALTERAÇÕES FACIAIS EM PACIENTES SUBMETIDOS À


CIRURGIA ORTOGNÁTICA
Ana Catarina Soares da Silva*; Flávia Tatiane Barbosa Lima; Ricardo José de
Holanda Vasconcellos; José Rodrigues Laureano Filho
As malformações dento‐faciais representam um conjunto de condições clínicas de etiologia variada,
no qual o arcabouço facial apresenta‐se alterado, influenciando diretamente na estética e função
destes indivíduos, podendo acarretar até dificuldades no convívio social. A cirurgia ortognática é o
tratamento de escolha na correção da maioria das deformidades dento‐faciais moderadas e severas.
Tendo como objetivos de tratamento uma ótima harmonia facial e dentária, uma oclusão funcional,
saúde das estruturas orofaciais e estabilidade dos resultados. Destes destaca‐se a harmonia facial por
ser responsável pela maior repercussão que este procedimento promove no individuo. Por esta e
outra razões a análise facial é a principal ferramenta de diagnóstico e planejamento em cirurgia
ortognática. Baseado no exposto torna‐se fácil entender a importância de se conhecer previamente
a cirurgia as alterações faciais que elas promovem. Este trabalho tem como objetivo relatar as
principais alterações faciais que ocorrem em pacientes submetidos à cirurgia ortognática
relacionando‐as ao tipo de deformidade, magnitude, direção e segmentos envolvidos.

FP‐084

ANESTÉSICOS LOCAIS EM ODONTOLOGIA: TIPOS DE


DROGAS, CARACTERÍSTICAS E INDICAÇÕES.
Alfredo Lucas Neto*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Thaiz Carrera
Arrabal Fernandes
A anestesia local foi definida como a perda da sensibilidade em uma área circunscrita do corpo
causada pela depressão da excitação das terminações nervosas ou pela inibição do processo de
condução nos nervos periféricos. Um aspecto importante da mesma é o fato de determinar perda de
sensibilidade sem induzir inconsciência. Os anestésicos locais são as principais drogas utilizadas pelo
cirurgião dentista na prática odontológica diária. O conhecimento das propriedades clínico‐
farmacológicas destas drogas por todos os profissionais com permissão para administrá‐las é,
absolutamente, essencial para sua utilização. Somado à este, o estudo das reações sistêmicas,
potencialmente, letais associadas à sua administração é também indispensável. Neste trabalho dá‐se
ênfase às combinações de anestésicos locais, atualmente, utilizados em odontologia, bem como as
características de cada droga e seu uso na prática clínica. Desta forma pretende‐se informar ao
cirurgião dentista o arsenal de opções que disporá para a realização do seu trabalho clinico de forma
segura e com maior conforto para o seu paciente.

FP‐085

LASERTERAPIA NA IMPLANTODONTIA MITOS E


REALIDADES
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
Um dos maiores problemas da Odontologia Moderna é a recuperação de perdas ósseas ocasionadas
principalmente após procedimentos de exodontias, dificultando assim a reabilitação oral através de
implantes dentais. Estudos têm evidenciado efeitos positivos da Laserterapia sobre o processo de
reparo de tecidos moles e duros. O objetivo deste trabalho é contribuir para o esclarecimento dos
profissionais da área, com informações e orientações a respeito das indicações clínicas da
Laserterapia na Implantodontia, baseado em diversas pesquisas experimentais (em ratos e cães)
realizadas pela nossa equipe. A Laserterapia apresenta uma série de indicações: 1. Como
coadjuvante do tratamento convencional, no pré‐operatório, precedendo a anestesia promovendo
um efeito analgésico; 2. No pós‐operatório com finalidade de se obter uma maior velocidade de
reparação tecidual diminuindo assim o espaço de tempo para a colocação da prótese sobre implante;
3. Alívio da dor pela maior liberação de b endorfinas; 4. Redução da inflamação pela diminuição da
produção de prostaglandinas, promovendo um pós‐operatório praticamente isento de dor, sem a
presença de edema, evitando o uso de fármacos. Concluindo que o Laser mais indicado é o Diodo de
830nm, operando com uma potência entre 40 e 100mW. A dosimetria protocolada é de 8 – 16 J/cm2
aplicado de forma contínua (CW), pontual e/ou varr

FP‐086

OSTEOMIELITE CRÔNICA DE MANDÍBULA COM DOIS ANOS


DE EVOLUÇÃO – RELATO DE CASO CLÍNICO
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Sílvia Neves Murta Moreira; Joanna
Martins Novais Barbosa; Marco Antonio Gomes Frazao
A Osteomielite dos Maxilares é um processo inflamatório, de origem infecciosa, que envolve o
trabeculado ósseo e espaços medulares. Por muito tempo foi temida devido ao curso clínico e pelas
alterações morfológicas e funcionais por elas causadas. Por outro lado, o desenvolvimento de
microrganismos resistentes a antibióticos comumente usados, a presença de um maior número de
indivíduos clinicamente comprometidos na sociedade, e a falta de experiência e recursos
diagnósticos por alguns clínicos ainda tem tornado difícil o controle e o tratamento desta patologia.
Para a elaboração do diagnóstico, é de fundamental importância a realização de exames
complementares de imagens, que serão valiosos na elaboração do plano de tratamento. O presente
trabalho tem por objetivo elucidar os aspectos radiográficos de um caso clínico de osteomielite
crônica em mandíbula, em paciente de 19 anos, do gênero masculino, que foi encaminhado a uma
clínica de radiologia para obtenção de exames complementares de imagens, onde será possível
reconhecer e diferenciar tal patologia de outras afecções, assim como apresentar as formas possíveis
de tratamento.

FP‐087

ANEMIA E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA A PRÁTICA


ODONTOLÓGICA
Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Marianne de Vasconcelos Carvalho;
Jaqueline da Silva Duraes; Jair Carneiro Leão
A anemia é genericamente definida como a situação clínica onde ocorre diminuição do número de
eritrócitos circulantes e/ou da quantidade de hemoglobina neles contida. Apesar de se tratar de uma
situação clínica bastante comum, devido ao fato de indivíduos com anemia poderem apresentar‐se
oligossintomáticos, preconiza‐se a confirmação laboratorial em todos os casos onde houver suspeita
de anemia. A anemia pode ser observada em diversos casos patológicos: hemólise, doenças malignas,
saturnismo, talassemia, hemorragia, deficiência de vitamina B12, deficiência de ferro, afecções
inflamatórias crônicas, dentre outras. A forma mais comum de anemia, contudo, é a ferropênica,
provocada por um déficit de ferro, elemento essencial para a fabricação de eritrócitos. A anemia
pode apresentar como sintomatologia: fraqueza, cansaço, sonolência, tontura, dispnéia de esforço e
de repouso, petéquias e equimoses, palidez tegumentar e da conjuntiva palpebral, hipotensão
ortostática, taquicardia, ulcerações orais e atrofia da mucosa bucal. Frente ao quadro clínico da
doença e suas conseqüências na prática odontológica, o objetivo do presente trabalho foi discutir
suas manifestações, bem como orientar o manejo clínico dos pacientes portadores de anemia.
FP‐088

CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO MANDIBULAR: RELATO DE


CASO
Daniela Guimarães de Melo Albert*; Ana Cláudia Amorim Gomes; Luciane
Farias de Araújo; José Ricardo Dias Pereira
O Carcinoma Adenóide Cístico é uma neoplasia maligna de glândulas salivares, cuja maior prevalência
ocorre entre a quinta e a sétima décadas de vida, sendo incomuns lesões intra‐ósseas. A evolução é
longa e insidiosa, caracterizada principalmente por metástases pulmonares. Sua origem é
desconhecida, podendo atribuir‐se a inclusões embriológicas ectópicas ou uma evolução maligna de
cistos odontogênicos. O diagnóstico precoce é fundamental para uma conduta terapêutica
adequada. O caso relatado é de um paciente, sexo masculino, 48 anos de idade, com lesão
mandibular, sintomática, com hiperemia na região de orofaringe adjacente, com imagem
tomográfica revelando comprometimento das corticais, principalmente lingual e envolvimento do
canal mandibular. Diante da suspeita de neoplasia maligna foi solicitado o parecer da cirurgia de
cabeça e pescoço, que sugeriu ser um cisto infectado. Discordante desse diagnóstico, realizamos a
biópsia incisional onde observou‐se tumor sólido, com limites indefinidos e pouca densidade. O
diagnóstico histopatológico foi de carcinoma polimórfico de baixo grau, porém diante do difícil
diagnóstico diferencial com carcinoma adenóide cístico e sua importante repercussão no
prognóstico, foi realizada análise imunohistoquímica que resultou em carcinoma adenóide cístico do
tipo sólido.

FP‐089

AVALIAÇÃO CLÍNICA DE TERAPIA REGENERATIVA PARA


TRATAMENTO DE RECESSÕES GENGIVAIS LOCALIZADAS
SEVERAS EM SERES HUMANOS
Ronaldo Barcellos de Santana*
As recessões gengivais parecem representar um problema clínico de repercussão funcional, uma vez
que geralmente são relacionadas com progressiva perda de inserção e consequente desnudamento
radicular associado a estreitas faixas residuais de gengiva inserida. Também parecem constituir
importante problema estético quando presentes em dentes anteriores, devido à desarmonia no
contorno gengival e ao aumento das dimensões coronárias do elemento afetado. O presente estudo
teve como objetivo comparar duas técnicas para recobrimento radicular – aplicação de fator de
crescimento fibroblástico recombinante humano (rhFGF2) associado ao enxerto conjuntivo sub‐
epitelial (EC) versus EC somente para o tratamento de 18 recessões gengivais classes III e IV de Miller.
Os parâmetros clínicos avaliados incluíram profundidade de sondagem, inserção clínica, recessão
gengival, índices de placa e gengival e largura de gengiva inserida. Os resultados, obtidos 6 meses
após o tratamento, demonstraram que a técnica de rhFGF‐2+EC é superior a EC e resulta em maior
recobrimento radicular médio, ganho de inserção clínica e freqüência de recobrimento radicular
completo das recessões gengivais. Deste modo, o uso de recursos de engenharia tecidual por meio
da aplicação de fatores de crescimento associados às técnicas de cirurgia plástica periodontal pode
resultar em solução de problemas clínicos complexos.
FP‐090

COMPLICAÇÕES DO ACESSO CORONAL PARA FRATURAS


DO TERÇO MÉDIO E SUPERIOR DE FACE
Anderson Marciano Pereira*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Mirella Marques
Mercês do Nascimento; Karla Miranda Freitas
As várias opções de acesso cirúrgico ao esqueleto facial permitem ao cirurgião atingir áreas
específicas da face diminuindo as possibilidades de seqüelas funcionais e estéticas. O acesso
cirúrgico coronal é o mais utilizado na maioria dos casos de fraturas complexas do terço médio e
superior da face, onde uma exposição ampla permite uma melhor visualização e manipulação dos
fragmentos ósseos fraturados. O acesso coronal tem como vantagens a abordagem de múltiplas
fraturas e a redução tridimensional dos ossos da face, acesso à região medial de órbita nas fraturas
NOE e a possibilidade de remoção de enxerto de calota craniana quando necessário. Apresenta,
porém, como desvantagens uma maior perda sanguínea em relação aos outros acessos cirúrgicos,
lesão do ramo frontal do nervo facial, alopecia, atrofia do músculo masseter e do músculo temporal,
aumento do tempo cirúrgico e de pós‐operatório. Suas indicações devem levar em conta a relação
custo/benefício, a extensão e complexidade do trauma do 1/3 médio e superior de face, a
possibilidade de redução e fixação de um maior número de fraturas através de um único acesso,
além do tratamento das fraturas que envolvam a região naso‐órbito‐etmoidal. O objetivo desse
trabalho é fazer uma revisão da literatura sobre o tema, e discutir a terapêutica adotada num caso
clínico de acesso coronal onde o paciente evoluiu com infecção da ferida pós‐operatória.

FP‐091

ACIDENTES E COMPLICAÇÕES EM EXODONTIAS


Valber Barbosa Marins*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; David Moraes
de Oliveira; André Vajgel Fernandes
O Cirurgião‐Dentista deve realizar todo e qualquer procedimento cirúrgico respeitando os preceitos
das bases da técnica cirúrgica, bem como dominar cada passo,estando inclusive preparado para agir
diante de eventuais intercorrências. Objetivando evitar ou minimizar complicações cirúrgicas, o
Cirurgião‐Dentista deve realizar uma cuidadosa avaliação pré‐operatória, afim de estabelecer um
correto plano de tratamento , levando‐se em consideração, inclusive, sua destreza e experiência na
prática cirúrgica. É digno registrar também que, mesmo com todos os cuidados preventivos, as
complicações e acidentes operatórios podem, eventualmente,ocorrer. Por isso, o plano de
tratamento, baseado no correto exame clínico, ganha uma importância fundamental, pois, dessa
forma, o profissional minimiza o risco de acidente cirúrgico. No presente trabalho, os autores
abordam a etiologia dos acidentes e complicações, como preveni‐los e como agir em situações
potencialmente graves durante ou após uma exodontia. É interessante notar a relevância do
assunto, levando‐se em consideração que a exodontia é um dos procedimentos cirúrgicos mais
executados pelos Cirurgiões‐Dentistas.

FP‐092
ALTERNATIVA CONSERVADORA DO REESTABELECIMENTO
DA D.V.O.
Juliana Ferreira Chalegre*; Anamaria Cordeiro Pires do Nascimento; Adriana
da Fonte Porto Carreiro; Catia Maria Fonsêca Guerra
A reabilitação protética sobre implantes é considerada hoje uma alternativa de tratamento segura de
ampla resolução, devendo ser enfocada como a primeira opção de tratamento na ausência ou
substituição dos elementos dentais.Porém, grandes perdas dentárias, bruxismo e problemas de má
formação, como fissuras lábio‐palatais e displasia ectodérmica, comumente envolvem a necessidade
de uma reabilitação oclusal prévia ao planejamento protético final. É comum a presença de sinais de
colapso do sistema estomatognático,caracterizado pela presença de dentes em supra ou infra
oclusão, dimensão vertical de oclusão reduzida e desgaste oclusal não fisiológico.A reabilitação
deste tipo de paciente deve passar por uma fase de diagnóstico cujo objetivo é o restabelecimento
da DVO, relação central, estética e, consequentemente,do equilíbrio do sistema estomatognático.O
presente trabalho se propõe a abordar e discutir prótese parcial removível terapêutica como forma
de diagnóstico e reabilitação oclusal prévia a reabilitação final.

FP‐093

INTEGRAÇAO MULTIDISCIPLINAR NA REABILITAÇÃO


ESTÉTICA DE DENTES ANTERIORES
Anna Beatriz A. Braga Netto*; Juliana Raposo Souto Maior; Eduardo Miyashita;
Ubiratan de Araujo Pinto
Com o avanço técnico‐científico, assim como a sua divulgação, busca‐se dia a dia alcançar a harmonia
dental. Com o intuito de corresponder às expectativas dos pacientes, a Odontologia busca a
integração de suas diversas especialidades. O tratamento odontológico multidisciplinar cada vez
mais tem se tornado uma arma fundamental para os tratamentos estéticos e funcionais. Esta
multidisciplinaridade deve permitir aos profissionais lançarem‐mão de um plano de tratamento
integrado, em que, além do exame clínico, radiográfico e de modelos de estudo, deve‐se realizar
avaliação oclusal, periodontal, endodôntica, cirúrgica, ortodôntica e tratamento protético e
restaurador propriamente ditos, constando também as fases de manutenção. Porém, o sucesso do
tratamento depende do conhecimento das propriedades e limitações dos materiais a serem
utilizados, assim como do domínio da técnica. A Odontologia estética tem exigido um conhecimento
multidisciplinar integrado dos profissionais que nela atuam, portanto, o presente trabalho tem o
objetivo de apresentar uma reabilitação estética do sorriso, com uma equipe mulltidisciplinar, no
qual realizou‐se, clareamento dental de consultório devido ao escurecimento dos incisivos centrais
superiores, a seguir, cimentação de pino de fibra de vidro, cirurgia periodontal estética, para
obtenção de uma harmonia dentogengival e, por fim, cimentação de coroas de porcelana Empress II.

FP‐094

OTIMIZANDO A ESTÉTICA COM ASSOCIAÇÃO RESINA/


FIBRA DE REFORÇO
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Ana Karla
Souza Braz; Fernando Luiz Tavares Vieira
A apresentação será realizada através de multimídia com a demonstração de um caso clínico, onde
mostrará a associação resina composta com fibras de reforço do tipo de vidro ou polietileno. Este
trabalho foi realizado em paciente carente, onde o mesmo usava um aparelho protético móvel de
má qualidade. O aparelho protético causava ao paciente um grande desconforto, devido à
instabilidade protética, prejudicando a estética e a fonação. Geralmente este tipo de paciente nos
mostra uma grande insatisfação devido aos inconvenientes e a baixa estima. De forma planejada
podemos pré‐fabricar um estilo de prótese adesiva com o custo baixo para o paciente e uma solução
imediata; obviamente com algumas limitações. Este tipo de trabalho chamamos de odontologia
social, devido ao custo reduzido, satisfação estética e funcional. Para o profissional o prazer está no
brilho dos olhos desses pacientes. Durante a apresentação será mostrado o caso clínico passo a passo
e sua conclusão.

FP‐095

REABILITAÇÃO ORAL METAL FREE EM PACIENTES COM


HÁBITO PARAFUNCIONAL
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Ana Karla
Souza Braz; Ailton Coeho Ataíde Filho
A apresentação será realizada através de multimídia, com a demonstração de um caso clínico de
reabilitação oral em paciente com hábito parafuncional com exigência estética. Após o diagnóstico
da causa do desgaste dental generalizado, foi confeccionada uma placa neuromiorelaxante, realizada
reabilitação inicial com coroas provisórias, tratamento endodônticos em 14 elementos, confecção de
núcleos de preenchimento com pinos endodônticos adesivos (Fibrekor Post) e resina encore. A
reabilitação final com 25 coroas livres de metal em In Ceram demonstra ser possível a alternativa de
reconstruções extensas unitárias, totalmente Metal Free, com melhora significativa do resultado
estético.

FP‐096

INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL PELA VIA SUBMENTONIANA‐


REVISÃO DE 19 CASOS
Hécio Henrique Araújo de Morais*; Nelson Studart Rocha; André Vajgel
Fernandes; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar
A escolha da via de acesso para a intubação em pacientes com fraturas múltiplas de face
freqüentemente se constitui em problema para o cirurgião e o anestesista. A presença de cânula oro
ou nasotraqueal pode prejudicar a realização dos procedimentos na cavidade oral ou nasal, além da
possibilidade de introdução do tubo na cavidade craniana e dificuldade de intubação pelas vias
convencionais devido aos diferentes deslocamentos dos cotos fraturados, sendo necessário um
acesso alternativo para a manutenção das vias aéreas que facilite o manuseio do campo operatório. A
traqueostomia pode ser empregada, mas apresenta algumas desvantagens e maior número de
morbidades inerentes à técnica. Infecções de pele e vias aéreas, fístula traqueo‐esofágica,
hemorragias, estenose traqueal, fístula traqueo‐cutânea, pneumomediastino e o estigma da cicatriz
na região cervical são algumas das possíveis complicações. Esse artigo apresenta uma série de casos
realizados no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial do Hospital Universitário
Osvaldo Cruz/ FOP‐UPE envolvendo pacientes com múltiplas fraturas de face utilizando intubação
oro‐traqueal pela via submentoniana no manuseio das vias aéreas durante o trans‐operatório, bem
como algumas modificações adotadas por nosso serviço na realização da mesma.

FP‐097

TRATAMENTO DAS DEFICIÊNCIAS TRANSVERSAS DE


MAXILA – EXPANSÃO PALATINA CIRURGICAMENTE
ASSISTIDA E OSTEOTOMIA SEGMENTAR DE MAXILA
Patrício José de Oliveira Neto*; José Rodrigues Laureano Filho; Emanuel Dias
de Oliveira e Silva; Marvis Allais de Maurette
O tratamento das discrepâncias transversas de maxila em indivíduos adultos ou em fase final de
crescimento envolve a utilização de técnicas cirúrgicas como a expansão palatina cirurgicamente
assistida e osteotomia segmentar de maxila. Quando um paciente requer essa correção cirúrgica de
uma discrepância transversa entre os arcos maxilar e mandibular, uma decisão deve ser feita em
relação a qual técnica será usada. O procedimento escolhido para corrigir essa diferença é
dependente de alguns fatores, tais como a magnitude da discrepância, a presença de deiscência
gengival e fenestrações ósseas, a presença de deformidades concomitantes, além da maturidade
esqueletal do paciente. O presente trabalho tem como objetivo discutir o problema da deficiência
transversa de maxila em pacientes adultos, enfocando suas características clínicas, bem como a
opção de tratamento ideal para cada caso, seja por meio da expansão palatina cirurgicamente
assistida ou da técnica de osteotomia segmentar da maxila, além das vantagens e desvantagens que
envolvem cada técnica e suas indicações.

FP‐098

LESÕES CANCERIZAVÉIS DA CAVIDADE BUCAL


Angelinne Ribeiro Ângelo*; Monique Danyelle Emiliano Batista Paiva; Rita de
Cássia Cavalcanti Gonçalves De Biase
As lesões cancerizáveis são a primeira evidência clínica do processo de carcinogênese, constituindo‐
se em alterações morfológicas de um tecido que podem assumir um caráter de malignidade ou ainda
podem permanecer estáveis ou sofrerem remissão se o fator etiológico for evitado. Uma vez
detectadas estas alterações e instituído um tratamento adequado, pode‐se diminuir a freqüência de
tumores malignos com esta origem ou realizar uma detecção precoce. Estão enquadradas nesta
categoria de lesões as leucoplasias, as eritroplasias, o líquen plano e a queilite actínica,. A partir da
exposição da etiologia, características clínicas e diagnóstico diferencial das lesões cancerizáveis,
esse trabalho objetiva ressaltar a importância dos cirurgiões‐dentistas na identificação e diagnóstico
das mesmas, possibilitando a prevenção ou detecção precoce do câncer.

FP‐099
COMPLICAÇÕES ORAIS TARDIAS DECORRENTES DO
TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO – REVISÃO DA
LITERATURA
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Paula Veras Sobral; Rita de Cássia
Cavalcanti Gonçalves De Biase
Graças ao avanço nos protocolos de tratamento antineoplásico, aumentaram as taxas de cura e
sobrevida de pacientes pediátricos. Esse fato relaciona‐se diretamente com o desenvolvimento de
complicações tardias do tratamento oncológico, em particular se o mesmo ocorreu antes do
paciente atingir 12 anos de idade. A morbidade orofacial depende de fatores como o tipo de câncer,
localização, idade, gênero, dose, assistência durante e após o tratamento, e condição bucal pré‐
existente. Esses efeitos adversos são classificados como agudos ou tardios em relação ao período de
seu desenvolvimento, respectivamente durante e após a terapia antineoplásica (meses ou anos). Os
efeitos tardios acometem tecidos e órgãos de maior especificidade celular, como músculos e ossos,
bem como comprometendo a formação dental, desenvolvimento e crescimento, quando o
tratamento é realizado durante a infância. A quimioterapia e radioterapia administradas durante a
infância podem induzir alterações de forma, número, cronologia de erupção, bem como alterações
ósseas e musculares em certos tratamentos. Este trabalho tem como objetivo discutir, através de
uma revisão de literatura, as complicações orofaciais tardias decorrentes do tratamento
antineoplásico, bem como apresentar um protocolo de cuidados pós‐tratamento oncológico.

FP‐100

TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA MAXILAR COM SEVERO


APINHAMENTO EM PACIENTE ADULTO: RELATO DE CASO
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*; Ricardo Viana Bessa Nogueira
A transposição é uma rara anomalia dentária que é caracterizada por uma mudança na posição de
dois dentes permanentes adjacentes de um mesmo arco dental. Essa maloclusão ocorre em maior
freqüência no arco maxilar do que no mandibular. Em relação aos dentes, a literatura mostra que a
transposição mais comum é a do canino permanente superior com o primeiro pré‐molar e com menos
freqüência são relatados casos entre caninos e incisivos laterais. Na distribuição entre os sexos, as
mulheres apresentam 60% mais transposições que os homens. O diagnóstico precoce dessa condição
possibilitaria a devolução da estética natural do arco dental. Todavia, nos pacientes adultos onde o
crescimento e erupção dentária já estão definidos, o profissional deve procurar equacionar uma
solução mais adequada a fim de conseguir uma melhor condição estética. O objetivo deste trabalho
foi relatar o caso de um paciente adulto com severo apinhamento anterior maxilar ocasionado pela
transposição dentária entre canino e incisivo lateral que foi tratado em conjunto pela Ortodontia e
Cirurgia Buco Maxilo Facial.

FP‐101

ACESSO CORONAL
Valber Barbosa Marins*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; David Moraes
de Oliveira; Ricardo Viana Bessa Nogueira
Os componentes superiores do terço médio da face são formados pelo osso frontal, complexo naso‐
orbito‐etmoidal, sutura fronto‐zigomática e arcos zigomáticos; estas regiões são abordadas
satisfatoriamente pelo acesso coronal. O acesso coronal ou incisão bi‐temporal é uma versátil
abordagem cirúrgica para região média e superior do esqueleto facial, incluindo os arcos zigomáticos.
Fornece excelente acesso com mínimas complicações. A maior vantagem desta incisão é que ela fica
escondida pelas entradas do couro cabeludo e quando a incisão é estendida dentro da área pré‐
auricular, a cicatriz cirúrgica não chama a atenção. Os fatores levados em consideração quando se
desenha a linha de incisão são, a entrada do couro cabeludo e a quantidade de acesso inferior
requerido para o procedimento. O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre as
indicações e utilizações do retalho coronal mostrando suas vantagens e desvantagens como forma de
beneficiar o paciente evitando cicatrizes e facilitando o acesso cirúrgico às áreas comprometidas da
face, bem como comentar sobre as indicações dessa abordagem cirúrgica.

FP‐102

DOR OROFACIAL EM CRIANÇA


Maria de Fátima Arruda Spíndola*
Os estudos das disfunções temporomandibulares e dor orofacial têm se voltado mais para o
diagnóstico e tratamento no adulto. O objetivo deste trabalho foi mostrar a contribuição da terapia
miofuncional orofacial no controle da dor nas disfunções temporomandibulares em crianças. Trata‐se
de estudo de caso de um paciente do sexo feminino com 7 anos de idade, com diagnóstico
odontológico de Disfunção Muscular. Utilizava placa interoclusal há um ano. Na avaliação foram
observadas dor à palpação na musculatura mastigatória e cervical; diminuição da abertura bucal;
respiração superior e impossibilidade de mastigação de alimentos sólidos. Foram utilizadas como
estratégias terapêuticas movimentos de cabeça e pescoço; adequação da respiração; termoterapia;
massagens; exercícios isotônicos e treino da mastigação. Apresentou como resultado diminuição
gradativa dos episódios de dor; maior amplitude bucal; adequação do padrão respiratório; e
possibilidade de mastigação dos alimentos sólidos. Este estudo mostrou a importância do trabalho
fonoaudiológico em crianças com disfunção temporomandibular, vez que possibilitou o equilíbrio das
funções orais e conseqüente diminuição das dores orofaciais, promovendo uma melhor qualidade de
vida.

FP‐103

IMPLANTODONTIA MODERNA – CIRURGIA E A PRÓTESE


CADA VEZ MAIS INSEPARÁVEL
Aldo Fenandes de Albuquerque Bezerra Júnior*
Passaram‐se 12 anos em nossa experiência na implantodontia, Como todo inicio tudo parecia um
sonho, na velocidade característica dos dias atuais, também realizamos alguns destes sonhos.
Desfrutamos hoje dos recursos mais atuais desta especialidade mesmo aqui no nordeste, que não
deixa nada a desejar dos grandes centros formadores de conhecimento. Entretanto aquelas
dificuldades de acesso ao conhecimento e a tecnologia que inviabilizava a Implantodontia com seus
altos custos dos implantes Importados (Calcitek e Friait‐2), para a maioria dos Cirurgiões Dentistas e
seus Pacientes, foram superadas graças ao avanço das pesquisas (mundiais e Nacionais) e da Industria
Nacional (Neodent e Conexão) que nos dias de hoje preenche os requisitos necessários ao
tratamento com implantes dentais osseointegrável, democratizando este serviço colocando
qualidade técnico – cientifica a nossa disposição e destacando a integração das especialidades em
benefício da Implantodontia. Contudo apresentaremos uma seleção de técnicas das simples as mais
modernas da implantodontia, nossa casuística de 12 anos, com técnicas cirúrgicas e protéticas
(Enxertos e Colocação de Implantes com Carga Imediata – Cirurgia e Prótese) com apoio clinico
necessário ao sucesso dos Implantes e da Reabilitação Oclusal, sempre atento a gestão de Marketing
e Finanças.

FP‐104

GESTÃO NA IMPLANTODONTIA
Aldo Fenandes de Albuquerque Bezerra Júnior*
O presente trabalho tem a finalidade de apresentar ao Cirurgião Dentista que atua na Implantodontia
uma maneira de utilizar atuais recursos de informática na administração e no marketing do
consultório minimizando seu custos e melhorando sua qualidade de vida. Considerando a
administração adequada do consultório ponto fundamental para o sucesso do profissional, que o
Cirurgião Dentista que exerce a Implantodontia, não tem formação especifica, tentaremos
sensibilizá‐los do mínimo a ser feito, com uma visão empreendedora, para influenciar no
desenvolvimento do serviço prestado, fluxograma e rotinas desempenhadas pelo pessoal auxiliar,
controle financeiro das contas, avaliação dos custos de serviços realizados, devido a alta
competitividade na Implantodontia. Apresentaremos recursos de Marketing para melhorar nosso
relacionamento com clientes na prestação de serviços de Implantodontia, isto é muito facilitado
com á utilização da informática, indispensável, mostraremos a realização de marketing direto:
através de apresentações eletrònicas e indireto com malas diretas e outros recursos de mídia.
Contudo devemos destacar até onde devermos ir e quando e a quem delegaremos tarefas mais
avançadas pois a dinâmica tende a envolver e desviar o Cirurgião Dentista de sua área, neste
momento terceirizamos para continuar‐mos desenvolvendo e viabilizar uma prática da
Implantodontia controlável clinicamente.

FP‐105

UTILIZAÇÃO DA OSTEOTOMIA LE FORT I NA ABORDAGEM


CIRÚRGICA DE TUMOR DO CLIVUS: RELATO DE CASO
CLÍNICO
Airton Vieira Leite Segundo*; Antônio Figueiredo Caubi; Carlos Augusto Pereira
do Lago
O acesso cirúrgico para tratamento de lesões localizadas na região de clivu é de grande dificuldade
devido as estruturas vásculo‐nervosas presentes no trajeto cirúrgico. A osteotomia Le Fort I é o
resultado de décadas de aperfeissoamento da cirurgia Bucomaxilofacial que culminou numa
osteotomia versátil, segura e previsível a qual pode ser utilizada nos acessos para ressecções de
tumores de base de crânio e seios paranais. O presente trabalho descreve com particularidades a
utilização da osteotomia Le Fort I na abordagem cirúrgica de um carcinoma de clivus, bem como
realiza uma revisão da literatura acerca do presente assunto.

FP‐106

CRISTAL DE URÉIA: SOLUÇÃO CLÍNICA PARA O


DISCROMATISMO EM DENTES NÃO‐VITAIS
Fábio Barbosa de Souza*; Claudio Heliomar Vicente da Silva
Um novo material clareador tem evidenciado clinicamente resultados bastante satisfatórios,
mostrando‐se efetivo na reversão de cor em dentes tratados endodonticamente: o cristal de uréia.
Este material é um sólido cristalino de peróxido de carbamida, constituído por 70% de uréia (CH4N2O)
e 30% de peróxido de hidrogênio (H2O2). Este material diferencia‐se dos demais pela maior
concentração de H2O2 comparada aos 13,32% liberados pelo peróxido de carbamida a 37%. A
consistência vítrea do produto mostra‐se bastante favorável à inserção na cavidade pulpar, o que
facilita a colocação da restauração provisória, evitando o extravasamento do clareador, fato bastante
comum quando são utilizados materiais na forma de pasta ou gel. O seu mecanismo de ação está
baseado nas reações de oxidação promovidas pelos radicais de O e H2 liberados com a dissociação do
H2O2. Este trabalho objetiva descrever técnicas de emprego do cristal de uréia no clareamento
interno de dentes escurecidos através de relatos de casos clínicos realizados na clínica de Dentística
2 da Universidade Federal de Pernambuco, nos quais são enfatizados pontos importantes como:
diagnóstico, descrição detalhada da técnica, embasamento científico para sua realização e
proservação dos tratamentos realizados.

FP‐107

ECTOPIA DE DENTES RETIDOS: RELATO DE CASOS


CLÍNICOS
David Gomes de Alencar Gondim*; Airton Vieira Leite Segundo; Sirius Dan
Inaoka; Carlos Augusto Pereira do Lago
A migração intra‐óssea de dentes impactados é uma anomalia dental de rara freqüência, cuja
etiologia gera controvérsias. Os incisivos laterais, caninos e segundos pré‐molares, inferiores são os
principais grupos dentários acometidos. O direcionamento do tratamento dependerá de condições
clinicas e radiográficas do caso. Presença de patologia associada, sintomatologia dolorosa e extremos
de idade são fatores indispensáveis para planejamento de uma abordagem cirúrgica ou conduta
conservadora. O trabalho destina‐se a relatar dois casos clínicos e enfatizar tratamento distinto para
cada caso. Dois pacientes com pré‐molares ectópicos são descritos, sendo um caso no ramo
mandibular, acompanhado de sintomatologias dolorosa, tratado cirurgicamente; e outro em ramo
ascendente da maxila, assintomático, com abordagem conservadora.

FP‐108
USO DE MINIPARAFUSOS PARA ANCORAGEM ABSOLUTA
EM PACIENTES ORTO‐CIRURGICOS
David Gomes de Alencar Gondim*; Hécio Henrique Araújo de Morais; Danielle
Gomes Albuquerque de Aguiar; Ivo Cavalcante Pita Neto
Uma interação harmoniosa entre as especialidades odontológicas é uma unanimidade nos dias atuais.
Uma convivência cada vez mais estreita entre o cirurgião e ortodontista tornou‐se indispensável e
tem proporcionado aos pacientes resultado bastante satisfatório. A ancoragem absoluta destina‐se a
fornecer ao ortodontista um ponto fixo e imóvel para movimentação dentaria, com o intuito de
realizar movimentos simples ou complexos com certa previsão e controle. A localização anatômica
de inserção e os locais para aplicação de força são quesitos fundamentais para o alcance dos
resultados esperados. A utilização de tal aparatologia simplifica o tratamento ortodôntico e
minimiza os efeitos colaterais de forças indesejadas. Esse trabalho destina‐se a discutir através de
casos clínicos, os beneficio da utilização dos miniparafusos para ancoragem ortodôntica em
pacientes cirúrgico.

FP‐109

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNOSTICO E INTERCEPTAÇÃO


PRECOCE NAS MALOCLUSÕES DA DENTIÇÃO DECÍDUA E
MISTA
Renata Castro Toscano de Carvalho*; Carina Castro Toscano de Carvalho;
Rodrigo Márcio C. dos Santos Viegas; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia
A odontologia, com o declínio da prevalência de cáries dentárias, tem focalizado a sua atenção no
tratamento dos problemas oclusais. Atualmente, é possível prevenir as caries, mas o tratamento das
maloclusões permanece um dos aspectos pouco praticados no tratamento odontológico da criança. A
meta fundamental de cada dentista deve ser o desenvolvimento de uma dentição livre de cáries,
suportada por tecidos periodontais saudáveis e funcionando adequadamente numa oclusão
harmoniosa, equilibrada e estética. Muitas desarmonias oclusais, não abordadas adequadamente
durante o curso do desenvolvimento da oclusão, podem resultar em tratamentos mais complexos e
demorados na futura dentição. Em ortodontia preventiva e interceptativa, o diagnostico precoce das
maloclusões, principalmente as mordidas cruzadas, são essenciais, tendo em vista que podem
interferir no crescimento craniofacial e dos arcos dentários e não apresentam auto‐correção. Dessa
forma, é importante a sua interceptação assim que identificadas pelo odontopediatra ou
ortodontista, principalmente se ocorrerem durante a dentição mista. O presente trabalho relata
casos clínicos de pacientes portadores de mordidas abertas e mordidas cruzadas nas fases de
dentição decídua e mista, bem como sua correção através de aparelhos ortopédicos‐ortodônticos de
acordo com as particularidades de cada caso.

FP‐110
CONFIRMAÇÃO DIAGNÓSTICA DE POSSÍVEL SINDROME DO
PRIMEIRO E SEGUNDO ARCOS BRAQUIAIS
Ana Carolina Rocha Gomes Ferreira*;Patrícia Batista Lopes do Nascimento
As síndromes do primeiro e segundo arcos braquiais compreendem um complexo malformativo,
instável, compreendendo anomalias da região dos olhos, orelhas e maxilares com manifestações
variáveis. Avanços têm ocorrido para facilitar o diagnóstico e correção. Para a odontologia e
fonoaudiologia, é essencial pesquisar temas que abordem a face e estruturas associadas. O objetivo
deste estudo foi relatar um caso do sexo masculino 8 anos, assimetria facial severa, ausência de
pavilhão auricular direito e macrostomia com suspeita de síndrome de Goldenhar. Como as
características evidenciaram um padrão de malformação craniofacial, foi de interesse odontológico e
fonoaudiológico investigar e diagnosticar o caso. A metodologia consistiu: coleta de dados subjetivos
e objetivos (exame físico e complementares); avaliações pelo pediatra, oftalmologia, ortopedia,
otorrinolaringologia, cardiologia, urologia, odontologia e geneticista, que diagnosticou como
microssomia hemifacial. Concluiu‐se: é necessário um maior conhecimento do odontólogo e
fonoaudiólogo a respeito das alterações do primeiro e segundo arcos braquiais para a reabilitação,
como também ressalta a importância do diagnostico e intervenção da equipe multidisciplina

FP‐111

POR QUE OCORREM FALHAS NA CIMENTAÇÃO ADESIVA DE


PINOS PRÉ‐FABRICADOS?
Renata Pedrosa Guimarães*; Fábio Barbosa de Souza; Paulo Fonseca Menezes
Filho; Claudio Heliomar Vicente da Silva
Quando o elemento dentário perde grande quantidade de estrutura mineralizada, a ponto de
comprometer a retenção do material restaurador, ou até mesmo a resistência do remanescente
coronário, é necessário recorrer à ancoragem intra‐radicular a fim de viabilizar a reabilitação estética
e funcional. O avanço da tecnologia adesiva motivou a utilização dos pinos adesivos pré‐fabricados,
os quais, respeitando sua indicação, promovem melhor estética, maior preservação estrutural e
menor tempo clínico, quando comparados aos núcleos indiretos. No entanto, alguns cuidados
precisam ser tomados durante a preparação radicular para a cimentação destes pinos, desde a
remoção parcial do material obturador até a escolha, inserção e ativação do agente cimentante.
Além disso, novas tecnologias têm proporcionado uma melhor qualidade adesiva, como os pinos de
fibra de vidro cônicos, pinos acessórios e núcleos adesivos pré‐fabricados, dentre outras. O presente
trabalho discutirá a utilização destes novos materiais, bem como elucidará o protocolo de
cimentação dos pinos adesivos pré‐fabricados de maneira a reduzir falhas, proporcionar eficiência e
longevidade ao tratamento restaurador.

FP‐112

PRÓTESE ROTACIONAL: UMA ALTERNATIVA ESTÉTICA


Eduardo Rêgo Barros Melo*; Daniela Asfora de O. Ricardi; Josué Alves; Ricardo
de Oliveira Pereira
Com o avanço da ciência, foram encontradas várias alternativas para a reabilitação oral, porém,
muitas delas, não acessíveis a grande parte da população. A reabilitação através da prótese parcial
removível cumpre um papel social, pois atinge, uma parcela da população, onde muitos indivíduos,
parcialmente desdentados, não têm recursos para tratamentos mais complexos. A prótese parcial
removível com eixo rotacional é uma alternativa para pacientes em que a estética é relevante. A
filosofia básica para esse tipo de prótese é a aplicação de um eixo de inserção de trajetória curva
que possibilite a colocação de componentes rígidos da estrutura metálica em regiões retentivas
proximais, eliminando, nestes locais, o braço de retenção vestibular. Um paciente procurou a Clínica
Odontológica para a realização de uma prótese parcial removível, classe IV, com ausência dos quatro
incisivos superiores. Após análise, observou‐se que a melhor solução seria a confecção de uma
prótese de dupla inserção, devido ao ganho estético e de retenção. Conclui‐se que, para os casos
onde existem retenções nas proximais dos pilares diretos, e que a estética é um fator importante, a
prótese rotacional, pela simplicidade e baixo custo é uma solução viável e de excelente resultado.

FP‐113

SOBREDENTADURA: SISTEMA BARRA E CLIPE


Alan Bruno Lira de Farias*; Josué Alves; Ricardo de Oliveira Pereira; Daniela
Asfora de O. Ricardi
O conceito de sobredentadura tem sido aplicado para casos de pacientes desdentados totais com
grandes reabsorções ósseas. Infelizmente, poucas alternativas são encontradas na literatura para
resolução destes tipos de casos. Pacientes desdentados totais inferiores, pelo tipo de reabsorção
que sofre o rebordo associado a uma mucosa mais sujeita a trauma, na maioria das vezes, a
reabilitação protética é de difícil solução. Para esses casos pode‐se optar por alternativas de
retenção adicionais, como sistemas barra/clipe ou o‐ring. A paciente EJA, 72 anos, desdentada total
desde os 17 anos de idade, procurou o serviço da clínica de prótese, onde foi planejada a colocação
de dois implantes de 8 mm de comprimento e, posteriormente, confeccionada uma barra metálica.
Sobre a mesma foi realizada, de forma convencional, uma prótese total inferior com alívio na região
correspondente aos implantes. Após os ajustes da base e da oclusão, posicionou‐se o clipe metálico
sobre a barra para a sua captura. A sobredentadura retida pelo sistema barra/clipe minimiza
problemas normalmente encontrados em pacientes desdentados totais inferiores, representando
para alguns casos, a única solução efetiva de reabilitação.

FP‐114

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DAS LESÕES ENDO‐PERIO


VERDADEIRAS
Mariluce Altenkirch de S. Lacerda*; Sérgio Antonio Holanda e Silva; Patrícia de
Carvalho Bezerra; Bianca de Figueiredo Rego Mansur
As lesões endodônticas e as doenças periodontais apresentam‐se freqüentemente relacionadas.
Devido a esta relação intrínseca, o correto diagnóstico torna‐se muitas vezes difícil, resultando em
tratamentos inadequados e até mesmo desnecessários. Tanto as patologias pulpares são capazes de
influenciar os tecidos periodontais, como as doenças periodontais podem causar danos à polpa
dentária. Em casos não muito raros, pode‐se encontrar a associação das duas patologias – periodontal
e pulpar, dando origem a lesão endo‐perio verdadeira. Neste trabalho serão mostrados casos clínicos
de lesões endo‐perio verdadeiras, métodos de diagnóstico diferencial entre tais lesões, lesões
periodontais e da polpa, bem como o tratamento adequado para cada um desses casos.

FP‐115

DIFICULDADES ENCONTRADAS DURANTE O TRATAMENTO


DE CANAIS RADICULARES E SUAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Mariluce Altenkirch de S. Lacerda*; Sérgio Antonio Holanda e Silva; Ana Tereza
de Albuquerque Lemos; Bianca de Figueiredo Rego Mansur
O sucesso do tratamento endodôntico guarda uma relação direta com o conhecimento e experiência
do profissional que o executa. As dificuldades comumente encontradas variam desde anomalias
dentárias, calcificações, reabsorções, problemas periodontais relacionados até iatrogenias, como
fratura de instrumentos e perfurações radiculares. Não muito raro, nos deparamos com necessidades
de tratamento ou retratamento de dentes que apresentam pinos ou núcleos intra‐radiculres, onde o
senso clínico do profissional optará pela solução mais adequada, seja ela remoção do pino e
tratamento do canal pela via habitual, ou não remoção e tratamento do elemento pelas técnicas da
cirurgia paraendôntica. Este trabalho visa mostrar casos clínicos que apresentam estas dificuldades e
suas possíveis soluções clínicas.

FP‐116

INSTRUMENTAÇÃO ELETROMECÂNICA: PREPARANDO O


CANAL RADICULAR COM EFICIÊNCIA E SEGURANÇA
Sérgio Antonio Holanda e Silva*; Mariluce Altenkirch de S. Lacerda; Ana Tereza
de Albuquerque Lemos; Patrícia de Carvalho Bezerra
A Endodontia, nas últimas décadas, vem evoluindo em aspectos importantes de sua prática. Novos
conceitos e filosofias de tratamento dos canais radiculares vêm sendo adicionados à prática. Um dos
grandes avanços da terapia endodôntica foi o preparo biomecânico dos canais radiculares,
principalmente com o conceito de preparo crown‐down e a introdução dos instrumentos
endodônticos de níquel‐titânio e acionados por motores rotatórios. Isso veio facilitar o preparo
biomecânico dos canais radiculares, evitando acidentes operatórios, pós‐operatórios
desconfortantes, dificuldades em trabalhar em dentes com curvaturas acentuadas e facilitar a
obturação dos canais. Maior rapidez no preparo dos canais radiculares, fase esta considerada a mais
demorada no tratamento endodôntico, melhor qualidade de trabalho ao profissional são outras
características importantes na introdução dos sistemas rotatórios. Existe uma grande necessidade de
domínio técnico para o melhor aproveitamento no uso de limas de níquel‐titânio acionadas a motor,
tanto no que se refere a uma técnica segura de trabalho como também a destreza individual. O
presente trabalho tem por finalidade demonstrar, princípios, seqüência técnica e instrumentos
endodônticos de níquel‐titânio que possibilitam um trabalho seguro, rápido e eficiente no preparo
dos canais radiculares.

FP‐117
O EMPREGO DO MTA NA ENDODONTIA
Sérgio Antonio Holanda e Silva*; Mariluce Altenkirch de S. Lacerda; Ana Tereza
de Albuquerque Lemos; Patrícia de Carvalho Bezerra
Periodicamente, o mundo se vê envolvido em qrandes descobertas, que proporcionam benefícios a
humanidade. Especificamente na Endodontia, uma descoberta tem causado uma grande revolução no
prognóstico de tratamentos considerados difíceis. Em 1993, na Universidade de Loma Linda, Estados
Unidos, pesquisadores liderados por Mahmoud Torabinejad, desenvolveram o Agregado Trióxido
mineral (MTA), com o objetivo de selar as comunicações entre o interior e exterior do dente.
Originariamente, ele foi indicado como material retrobturador e selador de perfurações radiculares e
de furca. Com o passar dos anos, o MTA vem sendo estudado e indicado para outras condições
clínicas, tais como: em perfurações resultantes de reabsorções internas e externas comunicantes,
capeamentos pulpares diretos e pulpotomias, estimulador à apicificação, como barreira
intracoronária prévia ao clareamento dental, como tampão apical, cimento endodôntico no
tratamento de dentes decíduos e permanentes. O objetivo deste trabalho é ratificar essas
indicações mostrando casos clínicos de difícil resolução que foram tratados com cimento MTA e vem
demonstrando sucesso clínico e radiográfico.

FP‐118

TRATAMENTO DE FRATURA DE MANDÍBULA POR PROJÉTIL


DE ARMA DE FOGO (PAF) – RELATO DE CASO CLINICO
Antonio Jorge Orestes Cardoso*; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Ricardo José
de Holanda Vasconcellos; Cristianne Macedo de Freitas
O ferimento por projétil de arma de fogo na face é decorrente da utilização de um numero variado
de armamento: revolver, pistolas, espingardas. Sendo necessário e de fundamental importância por
parte do Cirurgião Buco‐Maxilo‐Facial o conhecimento prévio da balística do ferimento para que se
possa estabelecer o planejamento cirúrgico desta injuria. Levando‐se em consideração, ainda, as
controvérsias que envolvem o atendimento das vítimas de PAF, principalmente pelo fato de que o
tratamento das fraturas, conseqüentes a este tipo de agressão, não obedece um protocolo com
critério rígido, fazendo com isso que os cirurgiões Buco‐maxilo‐faciais optem por condutas
diversificadas. Desta forma os pacientes vítimas de agressão por PAF, devido ao tratamento inicial de
urgência sem protocolo estabelecido, estão mais propensos a complicações pós‐operatórias, o que
geralmente traz prejuízos a estética e a função. Nosso objetivo é relatar caso clínico de fratura
bilateral de mandíbula de um policial militar, vítima de agressão por PAF, onde no tratamento inicial
a preocupação foi com a manutenção da vida e posteriormente foi realizado tratamento visando à
reconstrução mandibular, utilizando‐se enxerto ósseo autógeno com fixação interna adequada.

FP‐119

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ROTATÓRIO NA CLÍNICA DE


ENDODONTIA DA POLÍCIA MILITAR DE PERNAMBUCO
Artur José Vasconcelos de Queiroz*; Rivelino Lopes Valença
A evolução e o aprimoramento das técnicas de instrumentação do sistema de canais radiculares tem
sido uma característica marcante da endodontia atual. Nos últimos anos um novo instrumento foi
introduzido no mercado, confeccionado com uma nova liga metálica denominada Nitinol. Com o
propósito de se obter um preparo ideal do sistema de canais radiculares e contando com as melhores
propriedades das limas de Níquel‐Titânio foram introduzidas técnicas e instrumentos acionados a
motor pneumático ou elétrico, objetivando reduzir o tempo de trabalho do operador e promover um
melhor preparo do sistema de canais radiculares. Nosso trabalho relata o preparo dos canais
radiculares com instrumento rotatório de Níquel‐Titânio PRÓ‐TAPPER ( MAILLEFER) em pacientes
atendidos na clínica de Endodontia do Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco. No
período compreendido entre janeiro de 2004 e fevereiro de 2006, foram concluídos
aproximadamente 450 casos utilizando o sistema rotatório. Embora a clínica de Endodontia conte
com sete profissionais, onde cada um conclui em média 28 casos por mês, o sistema rotatório é
utilizado apenas para o tratamento endodôntico dos Molares, associado a limas manuais, em virtude
do elevado custo para aquisição do sistema rotatório

FP‐120

CLAREAMENTO DE DENTES TRATADOS


ENDODONTICAMENTE – RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Giovanna Jasselli Padilha*; Ana Cristina M. Valença; Ana Carolina Oliveira
Neves; Adriano Soares Valença
O processo de pigmentação que causa o escurecimento da estrutura dentária é muito complexo,
podendo ocorrer por fatores externos ou internos. Os fatores internos mais comumentes
responsáveis pelo escurecimento dental são os traumas, tratamentos endodônticos inadequados,
medicamentos e hemorragias. Atualmente dispomos de vários produtos no mercado com o intuito de
promover o clareamento dental ou pelo menos minimizar o processo de escurecimento, sendo o
perborato de sódio e o peróxido de carbamida, em várias concentrações, os produtos mais
utilizados. No caso do perborato de sódio ele pode ser associado ao peróxido de hidrogênio
potencializando a liberação de oxigênio, tendo assim um clareamento mais rápido. Com este
trabalho os autores têm o objetivo de descrever a técnica utilizada para o claremento de dentes
tratados endodônticamente realizada no Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco.

FP‐121

VIOLÊNCIA E TRAUMA MAXILOFACIAL NA CIDADE DO


RECIFE
Maria de Fátima P. Ribeiro de Góes*
Os fatores etiológicos do trauma maxilofacial vêm mudado nas ultimas três décadas de acordo com o
nível de desenvolvimento e com os aspectos culturais de cada sociedade. O objetivo do presente
estudo foi investigar se existe uma associação entre o trauma maxilofacial e os indicadores de
violência na cidade do Recife‐PE. O estudo foi do tipo ecológico exploratório. Os dados utilizados
neste estudo se constituíram em dados relativos a prevalência de trauma maxilofacial (Ribeiro,
1999), indicadores de violência (PMPE,1999) e de condições de vida (IBGE, 2000). As unidades
ecológicas foram os 94 bairros da cidade do Recife. A análise estatística foi realizada em duas etapas,
uma descritiva e uma analítica. O trauma maxilofacial foi estatisticamente correlacionado ao
indicador de condição de vida e a diversos indicadores de violências das áreas.

FP‐122

CONDUTA NAS COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA LOCAL


Paloma Rodrigues Genú*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
O uso de anestésicos locais é, em muitas situações na Odontologia, imprescindível na realização de
procedimentos. Essas drogas são relativamente seguras, entretanto a possibilidade de respostas
indesejadas em virtude de sua administração não pode ser descartada. As complicações advindas da
aplicação de anestésicos locais podem ser divididas em locais e sistêmicas. Tais efeitos adversos
variam desde a desagradável dor à injeção ou edema local até a parada cárdio‐respiratória. Para a
ocorrência destas complicações concorrem fatores relacionados ao paciente e relacionados à droga.
Cabe ao Cirurgião‐Dentista estar preparado para atuar de forma rápida e eficaz frente a estas diversas
situações desagradáveis. O objetivo deste trabalho é enfatizar a necessidade da realização de uma
anamnese minuciosa a fim de detectar possíveis situações predisponentes às complicações
anestésicas. Além disso, abordaremos as complicações enfocando as suas causas, tratamento e
maneiras de prevenir.

FP‐123

SENSIBILIDADE DENTINÁRIA : ETIOLOGIA E TRAMENTO –


RELATOS DE CASOS CLÍNICOS
Ana Carolina Oliveira Neves*; Giovanna Jasselli Padilha
A sensibilidade dentinária ou hipersensibilidade é uma afecção muito freqüente na clínica
odontológica. Causada por vários fatores etiológicos, associados ou não, é a perda de esmalte e
cemento na região cervical e conseqüente exposição dos túbulos dentinários , que leva a uma
condição dolorosa e desconfortável para o paciente .Para tanto várias terapias foram lançadas ,
algumas mais eficazes que outras.Assim este trabalho tem por finalidade mostrar os fatores
etiológicos da sensibilidade dentinária em dentes com lesões cervicais não cariosas e algumas de
suas formas de tratamento em casos realizados no Centro Odontológico da Polícia Militar de
Pernambuco.

FP‐124

UTILIZAÇÃO CLÍNICA DE CIMENTO IONOMÉRICO


CONVENCIONAL COMO DENTINA ARTIFICIAL DE DENTES
EXTENSAMENTE DESTRUÍDOS – RELATO DE CASO CLÍNICO
lairce Santos Lima*; Ana Carolina Oliveira Neves
A cárie dentária se desenvolve a partir de um processo dinâmico, em que fenômenos de
desmineralização e remineralização se alternam. Se o processo de desmineralização predominar
sobre os períodos de remineralização ao longo do tempo, o resultado será uma perda gradual de
minerais da estrutura dentária. Dentes íntegros raramente fraturam devido as cargas mastigatórias
normais, porém a fratura cúspidica ocorre com frequência em dentes que foram enfraquecidos por
lesões cariosas e preparos cavitários. Nessas situações há necessidade de se utilizar um material
odontológico com resiliência suficiente para promover um apoio ao esmalte, tornando‐o mais
resistente e menos susceptível a fraturas, como o ionômero de vidro. Na tentativa de aumentar a
resistência dos dentes preparados, foram utilizados os sistemas adesivos e as resinas compostas
como materiais restauradores, e estes se mostram eficazes em unir as cúspides, reforçar o elemento
dental e ainda tornaram o preparo cavitário mais conservador, diminuindo a quantidade de dentina
sadia a ser removida. Esta técnica é de bastante relevância em atendimentos públicos, onde a
maioria dos pacientes não tem condições financeiras para adquirir restaurações indiretas, as quais
são mais indicadas para estes casos.

FP‐125

CIRURGIA MUCOGENGIVAL EMPREGADA NA PRESERVAÇÃO


DA GENGIVA INSERIDA
Alexandrina de Oliveira Ciríac*; João Carlos Amorim Lopes; Glaudemir
Reinaldo; Rosemeire Ribeiro Lopes
A falta de gengiva inserida causada pela erupção ectópica, pode ser vista como um fator de risco em
potencial para futuras retrações gengivais em dentes pré‐molares e caninos, devido à possibilidade
de acúmulo de placa bacteriana e/ou trauma de escovação dentária durante ou após o tratamento
ortodôntico. Frente a esses fatos, o objetivo deste trabalho é apresentar uma técnica cirúrgica
periodontal empregada no deslocamento apical da gengiva inserida, buscando preservá‐la; em dois
caninos superiores erupcionado muito vestibularizados (ectópicos) em uma criança de 11 anos de
idade. Pôde‐se observa após três meses da cirurgia que a técnica cirúrgica proposta trouxe bons
resultados clínicos, quando empregada na preservação e manutenção da faixa de gengiva inserida em
caninos ectópicos de pacientes que serão submetidos a tratamento ortodôntico.

FP‐126

USO DO CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO ASSOCIADO A


ENXERTO DE TECIDO CONJUNTIVO NA PRESERVAÇÃO DA
ESTÉTICA PERIODONTAL
Cristhiane Maia de Andrade*; João Carlos Amorim Lopes; Glaudemir Reinaldo;
Juliane Macedo Feliciano da Silva
O procedimento restaurador/protético pode levar a perfurações radiculares que sempre apresentam
a característica de proporcionarem um grau maior de dificuldade para o tratamento, bem como das
perspectivas quanto aos resultados longitudinais em função do grau de envolvimento, localização
radicular, dente envolvido ou fatores combinados. Diversos materiais têm sido apresentados na
literatura como resolução para essas situações, sendo o ionômero de vidro um dos materiais mais
largamente estudado devido as suas propriedades de adesão físico‐química tanto no esmalte quanto
na dentina, liberação de flúor e biocompatibilidade biológica. O presente trabalho relata a solução
clínica de uma perfuração a nível subgengival em região estética onde foi utilizado o ionômero de
vidro associado à técnica do enxerto de tecido conjuntivo subepitelial. Observações clínicas
realizadas após dois anos da terapia demonstraram que a técnica empregada trouxe resultados
estéticos favoráveis acompanhado de saúde periodontal.

FP‐127

ESTÉTICA EM DENTES POSTERIORES – CASO CLÍNICO


Maria Alice Marcelino de Andrade*; Fernando Luiz Tavares Vieira
A busca pelo ideal estético tem motivado cada vez mais os pacientes a procurarem restaurações
livres d metal. A descoberta da técnica do condicionamento ácido por Buonocore em 1955 e o
desenvolvimento de resinas compostas por Bowen em 1962 tornaram possível a realização de
restaurações estéticas em dentes posteriores. O presente trabalho apresentará de forma detalhada a
técnica restauradora incremental direta, com utilização de resinas compostas de última geração, em
dentes posteriores, sob a forma de caso clínico, realizado no Curso de Especialização em Dentística
da ABO/PE.

FP‐128

SAIBA COMO AGIR EM CASO DE ACIDENTE COM MATERIAL


BIOLÓGICO HUMANO
Inajar José das Chagas*; Madeleine Souza das Chagas; Anadir Cordeiro Herdy
A Comissão de Biossegurança da Escola de Odontologia da UNIGRANRIO‐RJ desenvolve ações
corretivas, preventivas e educativas no sentido de minimizar as exposições ocupacionais, devido ao
risco de contaminação pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e pelos vírus das hepatites B e
C. Entre 2000 e 2005, ocorreram 118 exposições ocupacionais envolvendo docentes, pessoal de apoio
e alunos da graduação. As condutas pós‐exposição são: cuidados locais, critérios de gravidade, teste
rápido anti‐HIV no paciente‐fonte, testes HIV, HBV, HCV no acidentado e paciente‐fonte, testes no
paciente‐fonte só com a sua permissão; no acidentado quimioprofilaxia quando necessária,
acompanhamento clínico‐laboratorial e averiguar a imunização contra tétano e hepatite B. É
necessário o registro no livro de acidentes; notificação ao Ministério da Saúde e Previdência Social,
através do CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho). A escola tem como referência o Centro
Municipal de Saúde de Duque de Caxias‐RJ. Preconiza‐se a imunização: influenza, tríplice viral,
varicela, dupla adulto e hepatite B. Não existe nenhuma medida específica eficaz para a redução de
risco de transmissão do vírus da hepatite C após exposição ocupacional (MS, 2004). É importante
ressaltar que as profilaxias pós‐exposição não são totalmente eficazes (MS, 2004). Portanto, a
conscientização das medidas de precação‐padrão é fundamental.

FP‐129
HALITOSE E A SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA
PERIODONTAL
Alinne Alice Dias de Araujo Souza*; Luciana Bastos Alves; Lannisse Odisser
Lopes Fernandes; Candice de Freitas Rêgo Bezerra
A halitose é uma alteração no odor oral indicativa da existência de problemas locais ou sistêmicos,
causando conseqüências danosas à vida social, profissional e afetiva dos indivíduos. Diversas são as
etiologias atribuídas à halitose, no entanto cerca de 90% dos casos são de origem estomatológica, em
decorrência do acúmulo de biofilme na saburra lingual, na gengivite e periodontite, além da
modificação da microbiota oral e produção de compostos voláteis por estas bactérias. Portanto,
torna‐se de extrema importância saber diagnosticar e tratar corretamente esta alteração,
merecendo por isso, atenção especial por parte dos profissionais. Para tanto, esse trabalho tem
como objetivo, através de uma revisão de literatura, orientar e instruir os profissionais a cerca da
halitose, a sua etilogia, relação com a periodontia, além dos diversos métodos de diagnóstico e
tratamento para a mesma.

FP‐130

PREVENÇÃO E CONTROLE DA MUCOSITE EM PACIENTES


PEDÁTRICOS SUBMETIDOS A TRATAMENTO
ANTINEOPLÁSICO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Ana
Paula Veras Sobral; Marianne de Vasconcelos Carvalho
De etiologia multifatorial, a mucosite pode ser causada diretamente pelo efeito citotóxico dos
agentes quimioterápicos, da radioterapia ou indiretamente pela neutropenia. A mucosite apresenta‐
se clinicamente como ulcerações dolorosas, por toda a mucosa, podendo provocar ruptura do
epitélio tornando‐se aberto à infecção por microrganismos. Inicialmente observa‐se eritema
assintomático, progredindo para ulcerações brancas descamativas, sensíveis e dolorosas à pressão e
ao tato, seguindo como uma contínua lesão pseudomembranosa, causando disfagia e diminuição das
defesas bucais. Este trabalho tem como objetivo avaliar a eficácia de um protocolo de tratamento e
prevenção para a mucosite oral. Dos 59 pacientes, 36 (61%) apresentavam saúde bucal favorável e 23
(39%) desfavorável. 15 crianças apresentaram mucosite, com 32 (23,9%) episódios, sendo 6 casos de
mucosite grau I; 13 de mucosite grau II; 10 de mucosite grau III e 3 de mucosite grau IV. Na primeira
semana de avaliação, 30% dos pacientes desenvolveram mucosite. Durante o período da pesquisa,
estes valores diminuíram, chegando a 0 em vários momentos. A maioria dos episódios de mucosite
regrediu com o tratamento proposto para esta alteração. Foi observado que os pacientes em estado
terminal, geralmente desenvolvem mucosite com episódios mais longos e de maior severidade.

FP‐131

TANNERELLA FORSYTHIA E SUA RELAÇÃO COM A


PERIODONTITE CRÔNICA
Bruna Rafaela Martins dos Santos*; Kenio Costa Lima; Bruna Aguiar do Amaral;
Alexandre Pinto Maia
A doença periodontal é uma infecção causada por microrganismos que colonizam a superfície
dentária supra e/ou subgengival. As bactérias podem aderir ao dente propriamente dito, às
superfícies epiteliais da gengiva ou bolsa periodontal, ao tecido conjuntivo subjacente, se exposto,
e a outras bactérias já aderidas a essas superfícies. Alguns microrganismos são considerados
patógenos periodontais potenciais por sua capacidade de implantar‐se no sulco gengival, produzir
substâncias tóxicas, invadir o tecido periodontal e possuir mecanismos que lhes permitam resistir
aos fatores de defesa do hospedeiro. No Workshop Mundial de Periodontia Clínica, em 1996, os
patógenos periodontais específicos como agentes causais da doença periodontal foram limitados em
três microrganismos: Actinomyces actinomycetemcomitans, Bacteroides forsythus e
Phorphyromonas gingivalis. Desses três microrganismos, o B. forsythus, chamado atualmente de
Tannerella forsythia, é o menos entendido, possivelmente devido a maior dificuldade do seu cultivo
in vitro. Porém, sua associação com a periodontite crônica tem exigido mais atenção nos últimos
anos. Desde então, vários estudos longitudinais têm sido descritos para ilustrar a importância dessa
bactéria na doença crônica. Este trabalho propõe uma revisão não sistemática da literatura acerca
deste patógeno e sua relação com a periodontite crônica.

FP‐132

CONDICIONAMENTO QUÍMICO DA SUPERFÍCIE RADICULAR


COM EDTA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Luciana Bastos Alves*; Lannisse Odisser Lopes Fernandes; Alinne Alice Dias de
Araujo Souza; Flaviana Pires Camelo
O condicionamento químico radicular é um procedimento coadjuvante da terapia periodontal
convencional. Tem como principais finalidades a descontaminação das superfícies e exposição das
fibras colágenas através remoção da “smear layer” remanescente sobre a raiz após a instrumentação
mecânica, o que dificulta a reparação dos tecidos periodontais. Dentre as substâncias mais utilizadas
nessa terapêutica, o EDTA tem sido objeto de pesquisa em vários estudos. Desse modo, o presente
trabalho traz uma revisão na literatura sobre as propriedades químicas, indicações e vantagens do
uso do EDTA no condicionamento das superfícies radiculares durante o tratamento periodontal.

FP‐133

TÉCNICAS DE HIGIENE ORAL: UM RESGATE HISTÓRICO E


SUA IMPORTÂNCIA NO CONTROLE DAS DOENÇAS BUCAIS
Luciana Bastos Alves*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Lannisse Odisser
Lopes Fernandes; Dyego Leandro Bezerra de Souza
A higiene oral faz parte dos costumes das sociedades desde a antiguidade, mas mesmo sendo essa
atividade tão antiga e fácil de ser executada, ainda não se tornou hábito entre grande parte da
população mundial. Os hábitos de higiene oral constituem os mais importantes e melhores métodos
para eliminação do biofilme dentário, fator etiológico primário para a halitose e doenças como cárie,
gengivite e periodontite. Nesse sentido, a principal função dos cirurgiões‐dentistas é despertar os
pacientes para a importância de uma higiene oral adequada através de meios que os motivem e
instruí‐los sobre as formas corretas de higienização. Esse trabalho tem como objetivo mostrar os
principais meios e técnicas para orientar, instruir e motivar os pacientes para a realização de uma
higiene oral adequada, além de fazer um resgate histórico desses métodos, através de uma revisão
de literatura.

FP‐134

OBESIDADE E DOENÇA PERIODONTAL: MECANISMOS DE


PATOGÊNESE
Alinne Alice Dias de Araujo Souza*; Candice de Freitas Rêgo Bezerra; Luciana
Bastos Alves; Eduardo Gomes Seabra
A obesidade vem registrando elevado crescimento na população, sendo considerada atualmente um
problema de saúde pública, haja vista sua associação com doenças sistêmicas graves. Recentes
estudos apontam a obesidade como fator de risco da doença periodontal, e apesar dos mecanismos
envolvidos na patogênese permaneçam ainda desconhecidos, algumas hipóteses plausíveis podem
contribuir para a compreensão do processo de evolução da doença periodontal associada à
obesidade. Esse trabalho tem como objetivo, através de uma revisão de literatura, analisar a relação
entre a doença periodontal e a obesidade, através de evidências mais recentemente apresentadas
em trabalhos relacionados ao tema.

FP‐135

PERFIL DOS PACIENTES PORTADORES DE CÂNCER BUCAL


ATENDIDOS NO HOSPITAL DA FAP EM CAMPINA GRANDE‐
PB, REFERENTE AO ASPECTO, TIPO HISTOLÓGICO E
LOCALIZAÇAO ANATÔMICA DA LESÃO
Sérgio Henrique Gonçalves de Carvalho*; Roberia Lucia de Queiroz Figueiredo;
Jozinete Vieira Pereira
O câncer bucal é um problema de saúde publica no Brasil, tendo em vista a alta incidência e a grande
morbidade.O CD defende um papel importante na equipe de atendimento aos pacientes, mas talvez
sua mais maior contribuição seja a prevenção e diagnóstico precoce.Porem ainda existem situações
de desconhecimento profissional sobre as formas corretas de se atuar neste campo.O objetivo do
trabalho foi traçar um perfil do câncer oral em Campina Grande‐PB ,mediante analise e coleta de
dados nos prontuarios da central de registros do Centro de Cancerologia Ullisses Pinto no Hospital da
FAP, onde foram posteriormente transcritos em ficha previamente elaborada para este fim. Vimos
que de todos os casos de câncer atendidos neste período,6,74% tinham como localização a
boca,27,74% das lesões apresentavam um padrão ulcero‐infiltrativo,80% trata‐se de CEC,29,03%
acometiam a língua. Diante dos resultados conclui‐se que a maioria entraram em consenso com a
literatura, porém é imediata a criação de programas de prevenção junto a população, bem como aos
CDs para que se possa ter de forma eficaz e permanente ações que combatam tal mal.
FP‐136

SÍNDROME DE TREACHER‐COLLINS: A IMPORTÂNCIA DO


CD EM SEU DIAGNÓSTICO
Jimmy Charles Melo Barbalho*; José Ferreira da Cunha Filho; José Lincoln
Carvalho Parente; Igor Vasconcelos Pontes
Introdução: A síndrome de Treacher‐Collins ou Disostose Mandibulo‐facial é uma desordem
autossômica dominante do desenvolvimento Crânio‐facial que ocorre com uma incidência em 1 :
50.000 Nascidos vivos. Enquanto 40% dos pacientes acometidos por essa síndrome têm um histórico
familiar prévio, 60% dos casos possivelmente são provenientes de uma mutação genética que
resultam em uma interferência da formação do 1° e 2° arcos branquiais. De acordo com a
classificação das fendas crânio‐faciais a completa caracterização desta síndrome observa‐se na
presença das fendas 6, 7 e 8. As Caracteristícas obrigatórias da síndrome são: Fissuras palpebrais anti‐
Mongólicas, colobomas das pálpebras inferiores, hipoplasia do complexo zigomático, deformidades
das orelha e micrognatia. As caracteristícas comuns são: macrostomia, defeitos auriculares, atresia
maxilar , deformidades nasais, maloclusões e mordida aberta. Outras anormalidades como coloboma
da pálpebras superiores, retardo mental, fendas palatinas e hipertelorismo são infrequentes. Em
pacientes severamente acometidos, as vias aéreas são comprometidas pela deficiência da ATM,
glossoptose e atresia das coanas. Objetivo: Fazer uma revisão de literatura sobre esta síndrome,
enfocando a importâcia da odontologia em todas as suas especialidades para o tratamento das
deformidades dento‐faciais que acometem os pacientes portadores desta síndrome.

FP‐137

TÉCNICAS CIRÚRGICAS PARA TRATAMENTO DO SORRISO


GENGIVAL
Flaviana Pires Camelo*; Eduardo Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques
Nogueira; Candice de Freitas Rêgo Bezerra
A odontologia estética vem crescendo muito nos últimos tempos. A evolução contínua e o
refinamento das técnicas terapêuticas desenvolvidas, principalmente para melhorar a estética
dentofacial abriram novas perspectivas de tratamento. Pacientes que apresentam “sorriso gengival”,
cuja linha de sorriso é alta e possuem dentes anteriores curtos, expõem uma larga zona de tecido
gengival, promovendo uma discrepância na estética do sorriso. Com o diagnóstico correto dos
fatores etiológicos da coroa clínica curta e um planejamento adequado da terapia periodontal é
possível corrigir essas discrepâncias do complexo dentogengival. O objetivo deste trabalho é
apresentar os aspectos periodontais que devem ser observados quando se decide pela realização de
procedimentos estéticos gengivais, e ainda, demonstrar casos clínicos onde a cirurgia plástica
periodontal foi empregada na correção do chamado “sorriso gengival”.

FP‐138
TRATAMENTO DO CRESCIMENTO GENGIVAL INDUZIDO POR
CICLOSPORINA EM PACIENTES RECEPTORES DE
TRANSPLANTES RENAIS
Flaviana Pires Camelo*; Eduardo Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques
Nogueira; Alexandre Pinto Maia
Algumas drogas ministradas a nível sistêmico, podem modificar a resposta inflamatória e imunológica
dos tecidos periodontais, principalmente do tecido gengival. A Ciclosporina A tornou‐se uma droga
de escolha no tratamento de pacientes receptores de transplantes de órgãos, por promover a
redução de episódios de rejeição. Dentre os efeitos adversos da terapia imunossupressora
provocados por essa droga, destaca‐se o crescimento gengival. A patologia do crescimento gengival é
incerta, e, fatores como idade, predisposição genética, variáveis farmacocinéticas, alterações
inflamatórias induzidas pelo biofilme dentário e ativação de fatores de crescimento estão envolvidos
com o início e a severidade da alteração. Alguns estudos demostraram ainda que a ação da
azitromicina é efetiva para o tratamento do crescimento gengival induzido por ciclosporina.
Evidências apoiando a eficácia da azitromicina foram pesquisadas, identificadas e avaliadas
criticamente. Desta forma, objetiva‐se discorrer o tema baseado em evidências científicas e com
apresentação de casos clínicos, no que se refere às manifestações e alterações gengivais desta
terapia.

FP‐139

CONDUTA PERIODONTAL EM PACIENTES COM PERDA


ÓSSEA SUBMETIDOS À MOVIMENTAÇÃO ORTODÔNTICA
Marianne Nicole Marques Nogueira*; Eduardo Gomes Seabra; Flaviana Pires
Camelo; Alinne Alice Dias de Araujo Souza
A ortodontia em pacientes saudáveis não traz nenhum risco ao periodonto, mas a pobre higiene oral
associada a periodontite e movimentação ortodôntica pode causar perda óssea e do ligamento. Por
isso, diagnóstico periodontal baseado no exame clínico, radiográfico e anamnese são extremamente
importante antes do tratamento ortodôntico. Após a detecção do tipo de doença periodontal
iniciam‐se os procedimentos básicos como raspagem e alisamento corono radicular, orientação de
escovação, desgaste seletivo (na presença de trauma oclusal) e complementação cirúrgica quando
indicado. Recomende‐se que a reavaliação seja realizada após um período de trinta a noventa dias
onde só então o paciente é liberado para o tratamento ortodôntico. O controle periodontal deve ser
efetivo durante toda a terapia ortodôntica. A intensidade da força empregada na movimentação dos
dentes dependerá da quantidade do periodonto de inserção, e o período de ativação é mais
prolongado nestes pacientes com pouco nível de inserção para permitir formação de novo osso. O
tratamento ortodôntico não impede o desenvolvimento da doença periodontal, nem muito menos a
provoca o perigo está em movimentar um dente com doença periodontal ativa. Objetivo deste
trabalho é ressaltar os cuidados periodontais em pacientes com a doença ativa e indicar como liberá‐
los para um tratamento ortodôntico seguro.

FP‐140
DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO DAS DOENÇAS
PERIODONTAIS
Marianne Nicole Marques Nogueira*; Eduardo Gomes Seabra; Flaviana Pires
Camelo; Alexandre Pinto Maia
O primeiro passo ao se tratar uma doença periodontal é executar um bom diagnóstico, ou seja,
determinar se estamos diante de uma gengivite ou periodontite. A descoberta dos fatores
etiológicos é um outro passo importante para o planejamento, já que o tratamento de uma doença
inclui encontrar sua etiologia e eliminá‐la, ou se não for possível mantê‐la sob controle. Se o
diagnóstico for de gengivite como, saber se é induzida por biofilme dental, ou modificada por
fatores sistêmicos e medicamentosos, ou produzida por uma reação alérgica. E quando a suspeita é
de periodontite, qual o tipo, crônica ou agressiva, localizada ou generalizada, ou é uma
manifestação de doença sistêmica. Uma das maiores dúvidas na clínica odontológica quando estamos
diante de uma doença periodontal é escolher que tipo de tratamento adotar, somente a raspagem e
alisamento corono radicular ou um tratamento com complementação cirúrgica. Tudo vai depender
de um bom diagnóstico, e é o que se propõe o presente trabalho, em dar características clínicas,
radiográficas, e do estado geral de saúde do paciente para que se chegue a um diagnóstico e
tratamento. A vantagem de adotar uma conduta clínica que leva a um diagnóstico correto é que
teremos um tratamento periodontal adequado, bem como ficará mais fácil a correlação com as
outras especialidades da odontologia.

FP‐141

UTILIZAÇÃO DO LASER TERAPÊUTICO NO PROCESSO


CICATRICIAL DE CIRURGIAS PERIODONTAIS
Candice de Freitas Rêgo Bezerra*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Flaviana Pires Camelo
O laser de baixa intensidade (terapêutico) vem sendo utilizado em odontologia com diversos
objetivos, em especial o de diminuir o tempo de cicatrização de feridas. O processo de cicatrização
tecidual, por sua vez, envolve inúmeros eventos biológicos como alterações vasculares e celulares,
proliferação epitelial, proliferação de fibroblastos, produção de colágeno, elastina e proteoglicanos,
revascularização e contração da ferida. Os lasers de baixa intensidade possuem um efeito
fotobiológico que promove aceleração dos eventos do processo de cicatrização tecidual. Atuam a
nível celular, através de interação fotoquímica, podendo promover aumento do metabolismo celular
e, conseqüentemente, induzir diferentes efeitos, como efeito analgésico, antiinflamatório e
reparador. Assim, a laserterapia constitui um grande auxílio para que o profissional possa
proporcionar ao paciente um pós‐operatório mais confortável, com menor edema e baixo índice de
manifestação dolorosa. Diante do exposto, o presente estudo tem por objetivo elucidar a
importância da utilização do laser de baixa potência (terapêutico) na evolução do pós‐operatório de
cirurgias periodontais.

FP‐142
LESÕES ENDO‐PERIODONTAIS: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO,
CLASSIFICAÇÃO E PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO
Candice de Freitas Rêgo Bezerra*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
É inquestionável a inter‐relação entre a Periodontia e a Endodontia devido à alta prevalência de
lesões endo‐periodontais combinadas o que refletem a íntima relação entre o periodonto e o canal
radicular. O forame apical, os túbulos dentinários e os canais acessórios constituem as principais vias
de comunicação anatômica entre o periodonto e a polpa dental e revelam‐se de extrema
importância na disseminação de produtos da inflamação e de patógenos entre os dois tecidos. A
determinação da causa direta da lesão inflamatória no periodonto torna‐se um desafio para o
profissional principalmente pela dificuldade em se conhecer qual tecido está induzindo ou agravando
o quadro patológico. A lesão endo‐periodontal é uma entidade complexa e muitas vezes possui
prognóstico duvidoso, exigindo um adequado diagnóstico e plano de tratamento. Em geral, essas
lesões promovem extensa destruição dos tecidos de sustentação, levando a perda do elemento
dentário. Diante do exposto, o presente estudo tem por finalidade a apresentação de casos clínicos
de pacientes portadores de lesões endo‐periodontais elucidando os fatores etiológicos,
classificação, diagnóstico, bem como o tratamento dessas lesões.

FP‐143

ENDOGAIN – UMA NOVA ABORDAGEM NA REGENERAÇÃO


TECIDUAL GUIADA
Dyego Leandro Bezerra de Souza*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Candice
de Freitas Rêgo Bezerra; Flaviana Pires Camelo
Um dos atuais objetivos da periodontia é, além de devolver condições normais de saúde, regenerar
os tecidos periodontais perdidos pelo avanço da doença periodontal. Para tanto, faz‐se uso de
barreiras ou membranas biológicas isolando o defeito periodontal. Entretanto, frequentemente, as
barreiras são expostas, levando a contaminação do coágulo e comprometendo os resultados da
terapia. Uma nova abordagem biológica tem sido introduzida como um novo recurso para a
regeneração periodontal sobre a forma de Endogain, um composto derivado de proteínas da matriz
do esmalte extraída do esmalte embrionário em desenvolvimento de origem suína. Estudos clinicos
e histológicos sugerem que o Endogain é capaz de induzir a regeneração do tecido periodontal,
cemento acelular, ligamento periodontal e osso alveolar, através de sua variedade de proteínas
hidrofóbicas. O presente trabalho tem como objetivo, por meio de uma revisão da literatura,
explanar a cerca do Endogain, sua influência nos tecidos periodontais, bem como sua aplicação
clínica.

FP‐144
MATRIZ DÉRMICA ACELULAR (ALLODERM) UMA
ALTERNATIVA NA ESTÉTICA PERIODONTAL: RELATO DE
UM CASO CLÍNICO
Dyego Leandro Bezerra de Souza*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Luciana
Bastos Alves; Candice de Freitas Rêgo Bezerra
A Matriz Dérmica Acelular, ou AlloDerm, é derivado de tecido conjuntivo humano, acelular e
biocompatível, disponível em bancos de tecido humano, devidamente processado e acondicionado
para eliminar o epitélio e todos os componentes celulares do tecido conjuntivo, mantendo suas
propriedades bioativas e a matriz extracelular da derme. Na periodontia tem sido bastante utilizado
nas Cirurgias Plásticas Periodontais, que compreendem diversas terapias, dentre elas o tratamento
de recessões gengivais e a correção de deformidade de rebordo alveolar, causadas por perdas
dentárias traumáticas ou acidentais, perda óssea periodontal ou decorrentes de complicação dos
implantes, e que particularmente tem atraído grande interesse, não só da classe odontológica como
também dos pacientes, os quais têm mostrado grande preocupação, principalmente devido ao
transtorno estético associado a essa condição. O presente trabalho mostra o caso clínico de um
paciente que se apresentou à clínica do curso de especialização em periodontia da ABO/RN,
encaminhado pelo seu protesista, para tratamento de correção de rebordo alveolar.

FP‐145

LIBERAÇÃO E RECARGA DE FLÚOR POR CIMENTOS DE


IONÔMERO DE VIDRO CONVENCIONAIS
Fábia Danielle Sales Cunha Medeiros e Silva*; Rosangela Marques Duarte; Fabio
Correia Sampaio
A presença de flúor nos fluídos orais interfere no processo de des‐remineralização, inibe o
crescimento e desenvolvimento bacteriano e favorece a formação da fluorapatita. Diante destas
vantagens o uso de materiais com a propriedade de liberar este íon torna‐se cada vez mais
necessário na odontologia preventiva. O nosso objetivo foi avaliar in vitro a liberação de flúor de três
cimentos de ionômero de vidro convencionais (Maxxion‐ FGM; Ketac Molar‐ 3M/ESPE e Vitro Molar‐
DFL) e sua re‐liberação após tratamento com gel de fluoreto de sódio neutro a 2%.Uma resina
composta (Z‐250) foi usada como grupo controle. Utilizando uma matriz de teflon, cinco amostras de
cada material foram confeccionadas e imersas em 5 ml de água deionizada, trocada diariamente
durante o experimento. A determinação da concentração de flúor liberado foi realizada nos
seguintes intervalos de tempo: 1,2,3,5,7, e 14 dias. Após este período, cada amostra recebeu uma
aplicação de gel de fluoreto de sódio neutro durante 4 minutos e novas aferições foram realizadas
nos dias 1,2 7 e 14 após a recarga. Após a análise de variância que mostrou haver diferenças entre os
grupos, empregou‐se o teste de Tukey (p<0,05) e o Teste de Student (p<0,05). A média total de flúor
liberado antes e após a recarga obedeceu a seguinte ordem MAXXION> VITROMOLAR> KETACMOLAR> Z‐
250, sendo esta liberação estaticamente significante (p<0,05).

FP‐146
DETERMINAÇÃO DA LIBERAÇÃO DE FLUOR DE UM
CIMENTO DE IONÔMERO DE VIDRO APÓS RECARGA COM
GEL DE FLÚOR ÁCIDO E NEUTRO
Fábia Danielle Sales Cunha Medeiros e Silva*; Rosangela Marques Duarte; Fabio
Correia Sampaio
Sabe‐se que a concentração mínima inibitória de flúor para o prevenir o desenvolvimento de lesões
de cárie ainda não está completamente determinada, portanto, o uso de materiais que possam
liberar e recarregar flúor do meio torna‐se cada vez mais relevante na odontologia conservadora.
Este estudo in vitro teve como objetivo examinar diferenças nas concentrações de flúor liberado
antes e após aplicações tópicas com gel de flúor fosfato acidulado a 1,23% (FFA) e de fluoreto de
sódio(Na2F) a 2% em um cimento de ionômero de vidro por resina (Vitremer‐ 3M/ESPE). Foram
confeccionados dez corpos‐de‐prova que foram imersos em 5 ml de água destilada/deionizada e
mantidos em estufa a 37o por 14 dias. No 15o dia os corpos‐de‐prova de cada material foram
divididos em dois grupos e submetidos a dois diferentes tratamentos de superfície. O grupo I foi
tratado com aplicação tópica de gel FFA a 1,23% e o grupo II com aplicação tópica do gel de NaF a 2%
neutro. A determinação da liberação de flúor foi realizada antes da recarga nos dias 1,2,3,5,7, e 14 e
nos dias 1,2,7 e 14 após a recarga. A liberação inicial revelou um padrão decrescente com diferenças
estatísticas entre os dias de aferição (Teste de Tukey, p<0,05) e a análise após a recarga mostrou
maior liberação de flúor após a aplicação do flúor ácido quando em comparação ao flúor neutro,
sendo esta diferença, estatisticamente significativa (Teste de Student, p<0,05).

FP‐147

SAÚDE BUCAL, CIDADANIA E O AGENTE COMUNITÁRIO DE


SAÚDE (ACS)
Soraia de Farias Cavalcanti*
A transformação do modelo assistencial da saúde no Brasil vem desde a constituição cidadã, da
construção do SUS, implantação do PACS, PSF. A saúde bucal trabalha de forma multidisciplinar
incluindo suas ações no conjunto de atividades do PSF que tem sua equipe formada por médico,
enfermeiro, técnico de enfermagem, agente comunitário de saúde, dentista, auxiliar de consultório
dentário, técnico de higiene dental, profissionais envolvidos na comunidade. Este trabalho foi
realizado no município de Bayeux‐PB BR, o qual utilizou‐se de um questionário para a realização de
uma pesquisa aos ACS’s, que concordassem em participar voluntariamente, ao chegarem em suas USF
para assinar o ponto. Participaram 184 ACS’s de um total de 223. Os objetivos deste trabalho são:
Questionar seus conhecimentos sobre saúde bucal, cidadania, função social da profissão em relação a
outras da equipe. Analisados os dados processados no Excel XP, concluímos que: O ACS do município
é consciente de sua função social e se coloca no mesmo patamar de importância de outros membros
da equipe. Gosta da profissão e de trabalhar com a comunidade, acha que é pouco valorizada,
inclusive financeiramente. Seus conhecimentos sobre cidadania e saúde bucal são tímidos e
merecem esclarecimentos. Uma capacitação em saúde bucal e cidadania despertariam a consciência
e a possível capacidade transformadora da referida categoria.
FP‐148

CAPACITAÇÃO EM SAÚDE BUCAL, SATISFAÇÃO


PROFISSIONAL E O AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE (
ACS)
Soraia de Farias Cavalcanti*
O ACS é um profissional que convive com as realidades e práticas do bairro onde mora e trabalha, é
formado a partir de referências biomédicas, o que faz dele um ator que veicula as contradições e
facilita o diálogo entre esses universos. Pode funcionar como facilitador ou empecilho. É
fundamental o seu papel na saúde bucal quando se deseja elevar o nível de saúde de indivíduos ou
grupos. Para isso, é necessário estar bem preparado e motivado. Motivação pode ser entendida como
um conjunto de motivos, de tudo que move a ação, o pensar ou decidir por algo. Os motivos movem
o ser humano pelas conseqüências que espera em virtude da ação executada. Este trabalho foi
realizado no município de Bayeux‐PB BR, o qual utilizou‐se de um questionário para a realização de
uma pesquisa aos ACS’s, que concordassem em participar voluntariamente, ao chegarem em suas USF
para assinar o ponto. Participaram 184 ACS’s de um total de 223. Os objetivos deste trabalho são,
entre outros, questionar seus conhecimentos sobre saúde bucal, saber se concorda que escolaridade
e capacitação geram motivação e satisfação profissional. Analisados os dados processados no Excel
XP, concluímos que: O ACS do município gosta da profissão e de trabalhar com a comunidade, seu
conhecimento em saúde bucal é tímido, e demonstra interesse em adquiri‐los. Aponta que
escolaridade e capacitação são geradores de motivação e satisfação profissional.

FP‐149

A UTILIZAÇÃO DA COLA DE FIBRINA NA ODONTOLOGIA


Francisco Aurelio Lucchesi Sandrini*; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
O Sistema adesivo de fibrina é um concentrado biológico de aplicação tópica cujo mecanismo de
ação se assemelha a ultima fase da coagulação fisiológica. É constituído por componentes derivados
do plasma. Apresenta‐se em dois componentes, o adesivo e o catalisador que misturados se
solidificam formando um coágulo plasmático. O objetivo desta revisão é apresentar e discutir as
utilizações do sistema adesivo de fibrina (Tissucol) na odontologia. A cola de fibrina promove a
formação precoce do coágulo evitando a formação de hematoma e seu conseqüente efeito negativo
ao tecido de granulação (JIN et al., 1990). Na odontologia a cola de fibrina pode ser usada para o
selamento de áreas sangrantes em tecidos moles, fechamento de alvéolos de pacientes com
distúrbios de coagulação. Na cirurgia periodontal promove adaptação da mucosa ao osso e ao
cemento. Na cirurgia Buco‐Maxilo‐Facial pode ser usado para manter pequenos fragmentos ósseos e
para unir segmentos de nervos periféricos seccionados (BENTO; MINITI, 1989; BERINI AYTÉS; SOBRÉ
RECHE, 1995). Conclui‐se que a cola de fibrina apresenta grande potencial de utilização pouco
explorado devido ao seu custo e ao pouco conhecimento pelos profissionais da saúde. Futuramente
este problema pode ser equacionado com a produção da cola a partir do sangue do paciente com a
evolução dos aparelhos que já produzem atualmente o concentrado de plaquetas.

FP‐150
TRATAMENTO DAS SEQÜELAS NA CIRURGIA E
TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL FRENTE A
VIOLÊNCIA URBANA
Dirceu de Oliveira Filho*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Maria Carolina
Maranhão de Oliveira
A violência nas grandes metrópoles tem sido responsável por elevados índices de morbidade e
mortalidade. Sem dúvida é assustador o nível de agressão que assola os estados, paises e o mundo.
Uma verdadeira epidemia, gerando lesões e seqüelas irreparáveis a sociedade, não poupando
homens, mulheres e crianças. Diante disto, a Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial juntamente
com as diversas especialidades odontológicas e médicas atuam com o intuito de obter a correção e
reabilitação dos defeitos e seqüelas decorrentes desta violência. A cirurgia Bucomaxilofacial tem um
papel bastante representativo nas intervenções reparadoras e reconstrutivas quando se faz uso de
enxertos autógenos, plasma rico em plaquetas, próteses aloplásticas e reabilitações orais, através de
uma abordagem multidisciplinar. Este trabalho tem como objetivo expor aos profissionais da
Odontologia a abordagem de lesões complexas do esqueleto da face, utilizando materiais e técnicas
diversas.

FP‐151

TRATAMENTO CIRÚRGICO DA HIPERTROFIA BILATERAL DO


MASSETER
Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Sirius Dan Inaoka;
Marcelo Ferreira Lima Falcão
A hipertrofia do masseter é um aumento de volume benigno do músculo masseter que pode
desenvolver‐se em um ou ambos os lados da face, geralmente associado ao aumento do ângulo
mandibular. É uma alteração relativamente rara que afeta indivíduos jovens. Embora sua etiologia
seja controversa, tem‐se associado à predisposição genética, bruxismo, apertamento, disfunção
temporomandibular e reações fisiológicas. O tratamento da hipertrofia do masseter varia desde
terapias conservadoras, geralmente pouco efetivas, a procedimentos mais invasivos. A infiltração de
toxina botulínica tipo A no músculo masseter constitui um método alternativo de tratamento. Com
relação às técnicas cirúrgicas propostas, a princípio realizava‐se acesso extra‐oral e remoção de ¾ do
músculo masseter, posteriormente acrescentou‐se a esta técnica a remoção do ângulo mandibular
quando necessária, em seguida passou‐se a utilizar o acesso intra‐oral eliminando as cicatrizes na
face e o risco de lesão do nervo facial, e em 1982, Wood propôs uma técnica cirúrgica removendo‐se
a protuberância óssea do ângulo mandibular sem retirar qualquer parte do masseter, obtendo
resultados satisfatórios. Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo apresentar um
caso de tratamento cirúrgico da hipertrofia do masseter, por via intra‐oral com remoção somente do
ângulo mandibular, realizado no Hospital da Face – Recife/PE.

FP‐152
DESBRIDAMENTO FORAMINAL E SUA RELAÇÃO COM A
OCORRÊNCIA DE AGUDIZAÇÃO DE UM PROCESSO
PERIAPICAL CRÔNICO PREEXISTENTE
Rosany Laurentina Santos de Carvalho*; José Thadeu Pinheiro; João Manoel da
Silva Filho
O limite apical de instrumentação é bastante controverso. Nos casos onde se observa
radiograficamente um processo periapical crônico, já há a ocorrência de crateras apicais no cemento,
onde bactérias se alojam e se protegem pelo biofilme. O desbridamento foraminal constitui mais um
passo na busca de uma boa limpeza e preparo do canal, e não somente a ele deve‐se creditar todo o
sucesso ou fracasso da terapia endodôntica. Neste trabalho verificou‐se se existia a correlação entre
o desbridamento foraminal e a sintomatologia periapical de dentes com lesão periapical visível
radiograficamente. Após instrumentação e limpeza foraminal de 30 incisivos superiores
permanentes, realizados por um único operador, todos os pacientes foram questionados sobre
sintomatologia dolorosa local em um intervalo de tempo de até 48 horas. Constatou‐se que apenas
um paciente queixou‐se de dor pós‐operatório 24 horas após o preparo biomecânico, com o
surgimento de um edema local. Portanto podemos afirmar não haver correlação entre o
desbridamento foraminal e a agudização de processos crônicos periapicais.

FP‐153

ESTUDO COMPARATIVO DE DOIS ÍNDICES PARA


DIAGNÓSTICO DA DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO
TEMPOROMANDIBULAR EM PACIENTE COM ARTRITE
REUMATÓIDE
Suzana Carvalho da Cunha*; Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida;
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
O presente estudo teve como finalidade pesquisar a influência da Artrite Reumatóide (AR) em
pacientes com Disfunção Temporomandibular (DTM) através na análise de dois índices de Helkimo e
Craniomandibular (ICM). Foram examinados 70 pacientes do banco de dados da disciplina de
Reumatologia da Universidade Federal de Pernambuco diagnosticados com AR representando o
percentual de 92% da população estudada. Os pacientes livres de AR (normais) somaram um total de
10 pacientes, representando 8% da população. O gênero feminino esteve mais evidente na totalidade
dos pacientes se fazendo presente em 87,1% dos pacientes portadores de AR e, em 70%, sem AR. No
geral, o gênero masculino só representa 15% dos pacientes pesquisados. Em relação a faixa etária, a
idade compreendida entre 41‐60 anos (44,3%) representou a maioria dos pacientes com AR ao
contrário dos pacientes sem AR onde prevaleceu a faixa etária de 22‐40 anos (70%) que também
representa a maioria no grupo geral (43,8%). Quanto ao Índice de Helkimo, observou‐se que seus
subíndices prevalentes nos portadores de AR foram o AiI (50%), DiI e DiII (41,4%) e OiII (52,9%). No ICM,
a maioria dos pacientes portadores da doença era do gênero feminino (média de 0,12) e entre a faixa
etária de 41‐60 anos (média de 0,14).
FP‐154

ODONTOLOGIA INTEGRADA: UMA EXPERIÊNCIA DO


CENTRO INTEGRADO DE SAÚDE
Ana Maria Bezerra Cavalcanti Marques*; Sandra Maria Silva Rodrigues Fontes;
Sergiene Rodrigues Ferreira; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM/UPE, fundado em 1947 e localizado no
bairro da Encruzilhada – Recife – Pernambuco, é referência no Estado na gestação de alto risco e
capacitação de profissionais na área de assistência à mulher. O CISAM/UPE desenvolve importantes
programas de Saúde do Adolescente (PROSAD) e humanização da assistência ao parto e nascimento.
Dentro deste contexto, a Odontologia interage, de forma efetiva e especializada, com a atenção e
assistência à Mulher, à Gestante, ao Infante e ao Adolescente através de um serviço estruturado
abrangendo interdisciplinaridade e atuação nas esferas comportamentais, educativas e curativas,
buscando a desmistificação, promoção da saúde e tratamento odontológico limitador do dano
causado pelas doenças bucais através de atendimento clínico nas áreas de odontopediatria,
periodontia, dentística, endodontia e cirurgia oral menor voltado ao público em questão. Este
trabalho objetiva relatar a experiência do serviço de Odontologia do CISAM/UPE na saúde da mulher,
gestante de alto risco, adolescente e criança,dentro de um modelo atual, projetado para o
restabelecimento e manutenção da saúde integral do indivíduo.

FP‐155

AVALIAÇÃO DA DIFUSÃO ANESTÉSICA VESTÍBULO


PALATAL DO CLORIDRATO DE ARTICAÍNA A 4% COM
EPINEFRINA 1:100.000 EM EXODONTIAS DE TERCEIROS
MOLARES SUPERIORES
José Lacet de Lima Júnior*; Túlio Neves de Araújo; Evaldo Sales Honfi Júnior
O presente estudo visa avaliar clinicamente a efetividade da difusão vetíbulo‐palatal da anestesia
terminal infiltrativa com cloridrato de articaína a 4% com epinefrina 1:100.000, avaliando o seu poder
de difusão tecidual nas exodontias de terceiros molares superiores, controle da dor trans‐operatória,
além do grau de conforto operatório do paciente. A metodologia utilizada baseou‐se no método de
abordagem indutivo, tipo de estudo transversal, onde foi utilizada uma amostra de 100 pacientes,
selecionados aleatoriamente. Após a realização da anamnese, exame clínico e radiográfico, seguiu‐se
com anestesia infiltrativa, apenas na vestibular, espera‐se 5 minutos para o GRUPO A e 10 minutos
para o GRUPO B, em segida, realizaram‐se os seguintes teses: o primeiro teste com instrumento
rombo na região do elemento a ser extraído (elementos 18 e/ou 28), logo em seguida parte‐se para a
incisão (segundo teste), descolamento muco‐periósteo, luxação do elemento dentário a ser extraído
(terceiro teste), exodondia do elemento (quarto teste), curetagem (quinto teste), sutura (sexto
teste) e hemostasia (sétimo teste) e sutura (último teste). Todos os tempos forão cronometrados e
anotados por um examinador previamente calibrado. Após a coleta dos dados, os mesmos forão
compilados e organizados em tabelas seguindo‐se análise estatística.
FP‐156

AVALIAÇÃO CLÍNICA DO TRAUMA DE INSTRUMENTAÇÃO


PRODUZIDO POR INSTRUMENTOS MANUAIS E ULTRA‐
SÔNICOS
Renato de Vasconcelos Alves*; Manuela Wanderley Ferreira Lopes
O objetivo do presente estudo foi quantificar clinicamente o trauma de instrumentação produzido
pela raspagem com instrumentos manuais e ultra‐sônicos. Foram selecionados 12 pacientes,
portadores de periodontite crônica moderada, apresentando bolsas periodontais de 3,5 a 6,5 mm,
em dentes anteriores superiores e/ou inferiores. Os dentes foram divididos aleatoriamente para cada
um dos seguintes grupos: grupo CC (raspados com curetas tipo Gracey convencionais); grupo US
(raspados com aparelho ultra‐sônico). Os dentes selecionados foram sondados com uma sonda
eletrônica computadorizada, com o auxílio de guia de sondagem, para, então, serem submetidos à
raspagem subgengival. Imediatamente após a raspagem, os dentes foram sondados novamente. A
diferença no nível de inserção clínica relativo (NIC) imediatamente antes para o NIC imediatamente
após a raspagem foi considerada a medida do trauma de instrumentação. A análise intra‐grupo
revelou diferenças estatisticamente significantes entre o NIC imediatamente antes e imediatamente
após, nos 2 grupos. Entretanto, a análise inter‐grupo revelou não haver diferenças estatisticamente
entre o trauma de instrumentação provocado pelos diferentes instrumentos raspadores. Concluiu‐se
que a raspagem, independentemente do instrumento utilizado, produz um trauma de
instrumentação de 0,75 mm, em média.

FP‐157

ESTUDO COMPARATIVO DA RESISTÊNCIA FLEXURAL E


MÓDULO DE ELASTICIDADE DE DOIS SISTEMAS DE FIBRAS
DIRETAS EMPREGADAS COMO REFORÇO EM RESINA
COMPOSTA
Renato de Vasconcelos Alves*; Manuela Wanderley Ferreira Lopes; Melissa
Gonçalves Menezes Barros; Gabriela da Silveira Gaspar
O objetivo deste estudo foi comparar a resistência flexural e módulo de elasticidade de dois tipos de
fibras de reforço (Interlig – Ângelus® / vidro) e (Connect – KerrLab® / polietileno) largamente
utilizadas na odontologia para uso em consultório, variando o número de camadas empregadas e
submetidas ou não a termociclagem.A amostra foi constituída por 72 corpos de prova divididos em 2
grupos para cada marca comercial, sendo estes sub‐divididos em: G1 – monocamada sem ciclagem
térmica, G2‐monocamada com ciclagem térmica; G3 – dupla camada sem ciclagem térmica; e G4 –
dupla camada com ciclagem térmica. Os dados foram baseados na influência do tipo de fibra, número
de camadas e a ausência ou presença de ciclagem térmica na avaliação em relação a cada uma das
variáveis: limite da resistência flexural e módulo de elasticidade. Para cada variável estudada, a fibra
de polietileno com dupla camada apresentou maior resistência com diferenças significativas (p<0,05)
independentemente da ciclagem térmica (p< 0,001). Através da metodologia empregada neste
estudo, pôde‐se concluir que a fibra de polietileno em dupla camada pareceu ser mais resistente,
com ou sem ciclagem térmica.

FP‐158

REGENERAÇÃO DE DEFEITOS INTRA‐ÓSSEOS EM SERES


HUMANOS POR MEIO DA APLICAÇÃO TÓPICA DE RHFGF‐2
Ronaldo Barcellos de Santana*
Regeneração do aparato de inserção perdido é o objetivo principal da terapia periodontal. O objetivo
desse projeto foi avaliar se o fator de crescimento rhFGF‐2 aplicado em defeitos ósseos periodontais
aumentaria os parâmetros clínicos de regeneração do aparato de suporte periodontal. Trinta
pacientes adultos foram tratados por meio de: (a) Grupo Controle (n=15) retalho de Widman
modificado (RWM); e (b) Grupo Teste (n=15) RWM e aplicação de rhFGF‐2. Parâmetros avaliados
incluíram placa, sangramento a sondagem, profundidade de sondagem, recessão gengival, níveis de
inserção e níveis de suporte ósseo. Medidas clínicas obtidas no início do estudo e seis meses após
foram submetidas a comparações intra‐e inter‐grupo, por testes t e Wilcoxon. Significância
estatística foi declarada ao nível de 95% de probalidade. Os resultados demonstraram desempenho
significativamente superior para o grupo Teste em relação ao ganho de inserção clínica, redução da
profundidade de sondagem e ganho ósseo, com melhoras até 400% superiores ao grupo controle
(P<0.01). Foi concluído que a terapia teste melhorou os parâmetros de cicatrização periodontal,
resultando em importantes níveis de ganho ósseo e de inserção dentária.

FP‐159

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO À GESTANTE


Maria Cléa A. P. da Luz Neta*; Roberta Juliane Mota Santos Almeida de
Oliveira; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
As gestantes constituem um grupo específico que requer um cuidado especial pelo cirurgião‐
dentista, pois nessa fase ocorrem alterações físicas, fisiológicas e psicológicas que
conseqüentemente promoverão alterações na cavidade oral. Portanto, este trabalho tem como
objetivo esclarecer as dúvidas e remover os mitos frente ao atendimento odontológico durante a
gestação, bem como fornecer aos profissionais as informações necessárias para a gestante quanto a
melhor época de atendimento, as informações nutricionais e sobre o futuro bebê, o uso do raio‐x e
da escolha de fármacos. Desta forma, torna‐se muito importante o pré‐natal odontológico para
conscientizar a gestante de que a sua saúde está interligada com a do seu futuro filho(a).

FP‐160

ESTIMATIVA DA IDADE EM ADULTOS: INOVAÇÕES


TÉCNICO‐CIENTÍFICAS
Daniella Lira do Nascimento*; Adriana Paula de Andrade da Costa e Silva;
Paloma Rodrigues Genú; Manuella Lira do Nascimento
O ciclo da vida é caracterizado por três fases que se sucedem: evolução, estabilização e involução.
Cada uma delas apresenta determinados traços que possibilitam estimar a idade do indivíduo
pertencente aquele período. Os dentes e arcos dentários, ao passar por estas fases, contribuem com
importantes informações para a estimativa da idade. No entanto, numa das fases mais importantes
para o direito, quando ocorre a maioridade principalmente penal, estes já não apresentam dados tão
seguros. Este trabalho teve o propósito de realizar um levantamento bibliográfico acerca dos
métodos periciais empregados recentemente na tentativa de reverter este quadro, discutindo suas
vantagens e limitações. Os resultados demonstraram que tem se tentado utilizar novas técnicas para
esta finalidade e inclusive grande parte dos autores concorda que, dentre os métodos existentes, a
racemização do ácido aspártico, técnica que se baseia no acúmulo de ácido D‐aspártico presente em
tecidos como a dentina e o osso é a que tem oferecido melhores resultados. Conclui‐se entretanto
que apesar de todas as modernidades atingidas pelos métodos atuais de estimativa da idade,
nenhum preenche a todos os requisitos para um método de identificação satisfatório,
principalmente no que refere a praticabilidade e sensibilidade das técnicas.

FP‐161

ESTÁGIO DAS VACINAS PARA O COMBATE DA INFECÇÃO


POR HPV
Daniella Lira do Nascimento*; Jair Carneiro Leão; Jouse Bezerra Cavalcanti
O Papilomavírus humano (HPV) é um DNA‐vírus não cultivável do grupo papovavírus. Atualmente são
conhecidos mais de 70 tipos, que estão divididos em 3 grupos, de acordo com o potencial de
oncogenicidade. A transmissão do HPV ocorre quase sempre por via sexual. O vírus pode permanecer
silencioso por décadas, pode ser eliminado pelo sistema imunológico ou causar alterações no DNA
das células. A Organização Mundial de Saúde calcula que 10% a 20% da população sexualmente ativa
do planeta seja infectada por algum tipo de HPV. É sabido que o HPV mistura seu código genético ao
das células humanas que infecta, sequestrando o maquinário celular para produzir mais cópias. A sua
replicação ocorre nas camadas basais do epitélio, e o vírus tem acesso através de lesão e ou abrasão.
Os subtipos 16 e 18, acometem a área genital e são considerados de alto risco para a etiologia do
câncer de colo de útero e de boca. A vacina pretende combater os subtipos 16 e 18, e também os 6 e
11, que causam mais de 90% das verrugas genitais (condilomas), denominada portanto de
recombinante quadrivalente.

FP‐162

APARELHO FIXO PARCIAL 4 X 2: INDICAÇÕES E CONTRA‐


INDICAÇÕES EM ORTODONTIA INTERCEPTADORA E
APRESENTAÇÃO DE CASOS CLÍNICOS
Camilo Massa Ferreira Lima*; Eduardo de Araújo Lacet
A Ortodontia, acompanhando a evolução na área de saúde, vem passando por uma mudança
conceitual que aponta para a valorização da prevenção e interceptação da má‐oclusão. Devido a alta
prevalência de más oclusões na dentadura mista, esta fase é reconhecida como a melhor época para
se interceptar problemas que interferem no correto crescimento e desenvolvimento do complexo
dentomaxilar (Moura,W.V. et al.1998). Dentre os procedimentos interceptativos, o nivelamento 4 x 2
apresenta uma grande aplicação na fase da dentadura mista, desde que indicado em situações
criteriosamente selecionadas. Os objetivos desta apresentação são: ‐Definir os critérios a serem
avaliados para indicação do nivelamento 4 x 2; ‐Ilustrar, através da apresentação de diversos casos
clínicos (tracionamento de incisivos inclusos, alinhamento após mecânica de ganho de espaço em
apinhamentos ambientais, correção de sobremordida e mordida aberta, protrusão dos incisivos
superiores em Classe II divisão 2 deficiência mandibular prévio ao avanço, etc.) sua aplicabilidade em
ortodontia interceptadora; ‐Detalhar a mecânica a ser utilizada em cada situação.

FP‐163

NÍVEL DE CONHECIMENTO DA CIRURGIA E


TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL PELOS
PROFISSIONAIS E ACADÊMICOS DA ÁREA DE SAÚDE
Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida*; José Rodrigues Laureano Filho;
Nelson Studart Rocha; Emanuel Dias de Oliveira e Silva
A Cirurgia Buco‐Maxilo‐Facial foi definida, no Brasil, em 1975, pelo Conselho Federal de Odontologia –
CFO, como parte da Odontologia responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento cirúrgico das
enfermidades, traumatismos e deformidades dos maxilares e estruturas adjacentes, tendo sua
prática executada apenas por profissionais portadores de qualificação individual e treinamento
especializado. Embora a especialidade tenha sofrido grandes avanços nas últimas décadas, e,
principalmente, por ser uma especialidade relativamente nova, necessita de parâmetros que
direcione o crescimento desta especialidade. Baseado no exposto, propomos avaliar o nível de
conhecimento da cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial pelos profissionais e acadêmicos de
odontologia e de medicina. Foram aplicados 400 questionários, sendo 200 para acadêmicos (100 de
odontologia e 100 de medicina) e 200 profissionais (100 de odontologia e 100 de medicina). Neste
Fórum apresentaremos em detalhes os objetivos, a metodologia, os resultados e as conclusões desta
pesquisa.

FP‐164

POSSÍVEIS ALTERAÇÕES AUDITIVAS DECORRENTE DO


EXERCÍCIO PROFISSIONAL EM CIRURGIÕES‐DENTISTAS
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi*; Priscila Arruda Xavier Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O ruído provoca efeitos nocivos no ser humano prejudicando o funcionamento do aparelho auditivo e
a atividade física, fisiológica e psíquica. A PAIRO (Perda Auditiva Induzida por Ruído) é a doença que
mais atinge o sistema auditivo, sendo uma patologia cumulativa e insidiosa, que cresce ao longo dos
anos de exposição ao ruído associado ao ambiente de trabalho É uma perda auditiva sensorioneural,
de caráter irreversível e bilateral, de evolução progressiva, sendo um comprometimento auditivo
totalmente passível de prevenção, podendo acarretar varias alterações importantes que interferem
no cotidiano das pessoas. O presente estudo objetivou traçar o perfil audiométrico em Cirurgiões‐
Dentistas com a finalidade de perceber a existência ou não de alterações auditivas, através de um
estudo descritivo. Foram realizadas avaliação audiométrica (audiometria tonal, audiometria vocal
SRT e IRF), impedanciometria e aplicação de questionário, onde 23% dos Cirurgiões‐Dentistas
apresentaram perda auditiva sensorioneural bilateral, e a freqüência auditiva mais afetada foi 3 KHz
na orelha direita e 6 KHz na orelha esquerda. Orientou‐se quanto a forma de prevenção e que a
exposição aos decibéis (dB) além do limite de tolerância pode acarretar riscos à saúde, provocando
efeitos negativos ‘as vezes irreversíveis, existindo a necessidade de audiometrias periódicas com a
finalidade de

FP‐165

A APARÊNCIA, A FALA E SUAS IMPLICAÇÕES SOBRE A


AUTO‐ESTIMA EM PORTADORES DE FISSURAS LÁBIO –
PALATINAS
Diego Oliveira Coutinho*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Priscila Arruda Xavier Ponzi
As fissuras lábio‐palatinas são uma das malformações congênitas mais freqüentes nos seres humanos.
São consideradas como importantes malformações quer pela sua casuística na população, quer pelo
impacto causado nas famílias dos portadores e principalmente pelas alterações na estética, tanto
dental quando facial, e na fala, que são aspectos relevantes para a construção da auto‐estima e
conseqüente interação do paciente com as suas famílias e a sociedade. A etiologia das fissuras lábio‐
palatinas é considerada multifatorial, com participação de fatores genéticos dos pais e também
ambientais tais como doenças maternas, radiação, tabagismo, alcoolismo, idade dos genitores,
drogas, deficiências nutricionais e ainda raça/etnia materna, sexo/peso ao nascer. O presente
trabalho apresenta uma pesquisa feita com 50 pacientes que passaram pelos procedimentos de
cirurgia no palato e queilorrafia e as alterações fonoaudiológicas e psicológicas sob diversos aspectos
que estes procedimentos trouxeram à vida do paciente.

FP‐166

CIRURGIA BUCO‐MAXILO‐FACIAL X FONOAUDIOLOGIA:


UMA PARCERIA
Myryan Rosy Oliveira do Costa*; Silvia Damasceno Benevides
A atuação do Fonoaudiólogo torna – se mais eficaz com a equipe de CBMF no atendimento ao
paciente com traumas de face.O objetivo deste trabalho foi verificar o conhecimento dos CBMF
sobre o atendimento Fonoaudiológico aos pacientes com traumas de face. Foram aplicados
questionários que foram respondidos por 27 Odontólogos dos cinco hospitais públicos da cidade de
Recife ‐PE.A interpretação dos resultados forma analisados por técnicas:quantitativa, descritiva,
transversal e observacional, onde 19 (70%) na emergência, 4 (15%) no ambulatório e 4 (15%) em ambos
os setores contatou‐se que do 27 entrevistados 22 (81%) eram do sexo masculino e 5 (19%) do sexo
feminino.Como resultado podemos observar que (100%) dos entrevistados realizam encaminhamento
para Fonoaudiologia, onde 11 (40,7%) relataram alterações na mastigação, deglutição, limitação,
desvio e movimentação oral e ruído na região da ATMs,porém 10 (37%) responderam que não ocorrem
a transdisciplinaridade entre os profissionais.Nos casos de traumas 17 (63%) indicaram tratamento
fonoaudiológico somente pós – cirúrgico.Dos 27 (78%) responderam que o trabalho fonoaudiológico
em conjunto com o CBMF não é bem divulgado,portanto 17 (63%) ressaltaram a participação dos
fonoaudiólogos em congressos de Odontologia.Através desses resultados podemos concluir que os
CBMF acreditam na importância do fonoaudiólogo fazer parte da equipe transdisciplinar.

FP‐167

EFEITO DE ENXERTOS ÓSSEOS BOVINOS NO PROCESSO DE


REPARAÇÃO ÓSSEA – ESTUDO EXPERIMENTAL
Diego Oliveira Coutinho*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Michel Chaves de Souza Silva
A proposta deste experimento foi avaliar a eficácia de enxertos ósseos bovinos mineral orgânico e
(Baumer S.A, Mogi Mirim – SP) no processo de reparo de defeitos ósseos (2mm3) submetidos à
regeneração óssea guiada com membrana de osso bovino (Baumer S.A, Mogi Mirim‐ SP) em fêmur de
ratos Wistar albinus. A amostra foi dividida em 5 Grupos: I (controle – n=9); II (Gen‐ox? orgânico –
n=9); III (Gen‐ox? orgânico + Membrana Gen‐derm? – n=9); IV (Gen‐ox? mineral – n=9); V (Gen‐ox?
mineral + Membrana Gen‐derm? – n=9). Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os
resultados obtidos demonstraram que, nos grupos submetidos à implantação de enxerto mineral ou
orgânico, houve uma maior neoformação óssea dentro da cavidade, levando a um melhor e mais
rápido reparo ósseo quando comparados com o grupo controle. Quando associados com a membrana,
o reparo do defeito cortical foi incrementado. Ambos os biomateriais favoreceram a neoformação
óssea dentro do defeito, mesmo que agindo por mecanismos diferentes. Conclui‐se que o uso dos
enxertos bovinos mineral e orgânico estimularam a neoformação óssea na cavidade pelos
mecanismos da osteocondução e osteoindução, respectivamente, e quando associados com a
membrana o efeito sobre o reparo do defeito foi mais acelerado.

FP‐168

RELAÇÃO ENTRE PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA,


NÍVEL SÓCIO‐ECONÔMICO E FATORES COMPORTAMENTAIS
EM SAÚDE BUCAL DE PACIENTES ATENDIDOS NAS
CLÍNICAS DE GRADUAÇÃO EM ODONTOPEDIATRIA DA
UFPE
Fabiana Carla da Rosa Borges*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo; Roberta
Amorim Rego
Avaliaram‐se 64 crianças, sendo 39 delas entre 6 e 12 anos e 25 entre 3 e 5 anos. Nas 39 de 6 a 12 anos
de idade o CPO‐D médio foi 1,85 e a prevalência de cárie foi 43,6%, com 56,4% de crianças livres de
cárie. No grupo entre os 3 e 5 anos de idade o ceo‐d médio foi 7,44, a prevalência de cárie foi 92% (8%
livres de cárie). Haviam 16,6 % de crianças livres de cárie aos 5 anos, não atingindo a meta da OMS
para o ano 2000 de 50% para esta faixa de idade. Sobre os indicadores sócio‐econômicos e
comportamentais estudados, 41,6% dos pais das crianças tinham apenas 1º grau incompleto e 55,3%
estavam empregados; a renda familiar total estava concentrada em 1 salário mínimo; as famílias
procuravam mais o SUS para atendimento à saúde(62,5%)e para o atendimento odontológico a
universidade foi a mais procurada (42,1%). 85,7% tinham acesso à água encanada; 63% ao saneamento;
93,7% tinham sanitário individual e 56,2% moravam em ruas calçadas. A média de escovações diárias
se concentrou em 3 vezes para os pais e filhos; o uso do fio dental era feito por 33,3% dos pais e
26,5% dos filhos; 40,3%, 78,1% e 23,8% das crianças, respectivamente, usavam bochecho de flúor, ATF,
e estudavam em escolas onde havia programas de aplicação de flúor. 56,5% das crianças ingeriam
sacarose menos de de 5 vezes ao dia. A relação entre a maioria dos indicadores sociais e a
prevalência de cárie foi nula para os dois grupos estudados.

FP‐169

ATENDIMENTO DAS EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM


CONSULTÓRIOS ODONTOLÓGICOS
Jordana de Oliveira Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha; Maria Cristina de
Andrade Santana
Este trabalho tem por objetivo conscientizar o cirurgião‐dentista sobre a importância do
atendimento, em situaçãoes de emergência, no consultório odontológico, abordando aspectos
como: a prevenção de tais situações; a avaliação pré‐operatória; as recomendações básicas para o
profissional frente a estes casos, independente do tipo de gravidade da emergência; apresentando
fatores associados a incidências médicas na odontologia e a possibilidade de classificar o paciente de
acordo com o estado físico ou categoria de risco médico, visto que, todo dentista poderá estar
envolvido no diagnóstico e tratamento de emergências médicas, as quais podem estar ou não
relacionadas com o tratamento odontológico, como por exemplo a asma e as doenças vascular
cerebral.

FP‐170

OTIMIZAÇÃO DA RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA VISANDO


REDUÇÃO DE CUSTOS E DOSE
Flávia Maria Nassar de Vasconcelos*; Maria Luiza dos Anjos Pontual; Izabela
Vanderley Brasileiro; Márcia Maria Fonseca da Silveira
Em odontologia, as radiografias são importantes para o diagnóstico, o plano de tratamento e a
proservação. Radiografias sem a adequada qualidade não possibilitam o diagnóstico correto e podem
acarretar a necessidade de repetição do exame, o que aumenta a dose no paciente e os custos. A
Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) para a proteção do paciente e do trabalhador
estabelece que os procedimentos radiológicos devem ser otimizados, isto é, que as imagens tenham
as informações necessárias ao diagnóstico com a menor dose ao paciente e sem fazer exposições
desnecessárias. O princípio de otimização é baseado no princípio ALARA (As Low As Reasonably
Achievable) que determina que a exposição do paciente à radiação deve ser tão baixa quanto
razoavelmente exeqüível, considerando os fatores sociais e econômicos. É importante ressaltar que,
quando o paciente é pediátrico, a otimização do procedimento radiográfico torna‐se ainda mais
importante, pois o risco das radiações nas crianças é maior do que em adultos, devido a maior
atividade mitótica das mesmas. Neste contexto, o objetivo deste trabalho é discutir os parâmetros
que contribuem na otimização do procedimento radiológico e o seu impacto na qualidade da imagem
e nos custos.

FP‐171

APARELHOS DE RAIOS X: REQUISITOS DO MINISTÉRIO DA


SAÚDE E SEUS IMPACTOS NA CLÍNICA
Izabela Vanderley Brasileiro*; Flávia Maria Nassar de Vasconcelos; Maria Luiza
dos Anjos Pontual; Márcia Maria Fonseca da Silveira
O uso dos raios X para o diagnóstico é cada vez mais freqüente. Na Odontologia, a radiografia intra‐
oral desempenha um papel importante na prática clínica para complementação diagnóstica. A
obtenção de imagens radiográficas que possibilitem um diagnóstico preciso e com baixas doses de
radiação requer a adoção de métodos que garantam a qualidade do exame como um todo.
Considerando os riscos associados ao uso das radiações ionizantes e requerendo que sua prática seja
efetuada em condições otimizadas de proteção, criou‐se à necessidade de padronizar normas em
nível nacional sobre o funcionamento dos equipamentos dos raios X na clínica odontológica. Assim,
em 01 de junho de 1998, a Secretaria da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde publicou a
portaria 453, que estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica em radiodiagnóstico
médico e odontológico. Portanto, este trabalho visa abordar os aspectos relacionados ao
equipamento de raios X, seus princípios e fatores que interferem na qualidade da imagem
radiográfica, baseado nas exigências do Ministério da Saúde, visando a otimização da prática
radiológica para o clínico.

FP‐172

AVALIAÇÃO DO FUNCIONAMENTO DOS APARELHOS DE


RAIOS X COM BASE NA PORTARIA 453 DO MINISTÉRIO DA
SAÚDE
Izabela Vanderley Brasileiro*; Flávia Maria Nassar de Vasconcelos
O Ministério da Saúde através da portaria 453 estabelece as diretrizes básicas de proteção radiológica
em radiodiagnóstico médico e odontológico. Tendo em vista a obrigatoriedade da adequação dos
equipamentos de raios X aos requisitos desta portaria, foi objetivo deste trabalho avaliar os fatores
relacionados ao equipamento de raios X na prática radiológica em odontologia na cidade de
Garanhuns‐PE. Para tanto, foram avaliados 58 equipamentos, o que corresponde a 98,3% do total. Os
parâmetros estudados foram: diâmetro do campo de radiação, concordância entre o valor real e o
valor nominal da tensão do aparelho e do tempo de exposição e a filtração total. A avaliação dos
equipamentos de raios X mostrou que 58,61% dos aparelhos apresentaram diâmetro do campo de
radiação maior que 6,0 cm; a discrepância entre a tensão nominal e a tensão real foi maior que 10%
em 77,77% dos equipamentos; em 43,10% dos casos, a discrepância entre o tempo real e o tempo
estabelecido foi maior que 10% e em 31,48% dos aparelhos a filtração total foi menor que 1,5 mm Al.
Os resultados também evidenciaram que a maioria dos profissionais desconhece as normas nacionais
relacionadas a pratica radiológica contidas na Portaria 453 do Ministério da Saúde. Portanto, torna‐se
evidente a importância da implantação de um programa de controle de qualidade em radiologia
odontológica.

FP‐173

ABORDAGEM TERAPÊUTICA NO CONTROLE DO MEDO,


STRESS E ANSIEDADE NA ODONTOLOGIA
Mayra Raphaela da Silva Rocha*; Jordana de Oliveira Silva; Maria Cristina de
Andrade Santana
Tradicionalmente, o tratamento odontológico está associado à dor, medo e ansiedade, pois muitas
vezes gera situações de stress ao paciente. A dor é um fenômeno complexo que não envolve apenas
sensações e mecanismos fisiológicos, mas também componentes significativos do comportamento
existindo, dessa forma, uma relação entre ela e a ansiedade, pois quanto mais ansioso o indivíduo
mais sensível será à dor. Já o medo é uma reação útil que nos ajuda a lidar com situações de
urgência sendo o medo da dor o mais comum em pacientes no consultório odontológico e o principal
desencadeador da ansiedade e do stress. Este trabalho tem por objetivo uma abordagem terapêutica
medicamentosa e não medicamentosa, elucidando os cirurgiões‐dentistas sobre a importância do
controle destas sensações no atendimento odontológico.

FP‐174

AVALIAÇÃO DA PROTEÇÃO RADIOLÓGICA E DOSE EM


PACIENTES PEDIÁTRICOS
Flávia Maria Nassar de Vasconcelos*; Izabela Vanderley Brasileiro; Geraldo
Bosco Lindoso Couto
Tendo em vista a elevada radiossensibilidade dos pacientes pediátricos e o uso de radiação ionizante
para fins diagnósticos em odontopediatria, este trabalho objetivou determinar a dose de radiação na
pele do paciente devido a radiografias intra‐orais, bem como, avaliar os procedimentos de proteção
radiológica no paciente. O presente estudo foi realizado em duas clínicas odontológicas do Curso de
Odontologia da UFPE (clinicas A e B). Foram efetuadas medidas em 232 exames de pacientes, de
ambos os sexos, com idade variando de 3 a 12 anos. Para a medida da dose na entrada da pele, foram
utilizados dosímetros termoluminescentes colocados em pontos anatômicos do paciente (entrada do
feixe, região supra zigomática direita e esquerda, ápice nasal e tireóide). Também foram registradas
informações sobre as vestimentas de proteção individual, distância foco‐pele e técnica radiográfica.
Os resultados mostraram que as doses variaram entre 0,5 e 10 mGy, sendo algumas superior ao valor
de referência estabelecido pelo Ministério da Saúde que é 3,5 mGy. A avaliação dos procedimentos
de proteção radiológica mostrou que o uso das vestimentas de proteção individual para os pacientes
ocorreu em 68,3% na Clínica A e 31,9% na clínica B. Estes dados mostram a importância do programa
de otimização do procedimento radiográfico de modo a se obter imagens com qualidade para o
diagnóstico com a menor dose no paciente.

FP‐175

ANALGESIA PREEMPTIVA EM CIRURGIAS DE TERCEIROS


MOLARES INFERIORES
Camila Maria Beder Ribeiro*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; David
Moraes de Oliveira; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes
Nesta pesquisa buscou‐se avaliar, através de um ensaio clínico aleatório, duplo‐cego, de amostras
pareadas, a eficácia da analgesia preemptiva da Nimesulida 100 mg, em exodontias de terceiros
molares inferiores bilaterais. A amostra foi composta por 38 pacientes que necessitavam exodontias
de terceiros molares inferiores, de forma que fizeram parte de dois conjuntos‐amostra: um teste e
um controle, que receberam Nimesulida 100 mg e medicação placebo, respectivamente, uma hora
antes da cirurgia. A avaliação da dor pós‐operatória foi realizada através da utilização da escala visual
analógica (EVA) imediatamente após a cirurgia e no primeiro dia pós‐operatório. Os resultados
mostraram que a média da dor foi mais elevada nos casos em que o Placebo foi utilizado. Foram
registradas diferenças significantes ao nível de 5,0% entre os que utilizaram Placebo e a Nimesulida
100 mg nos dias de avaliação (p < 0,05). Através da metodologia empregada, constatou‐se que a
média da dor foi mais elevada entre os dentes com posição C‐III horizontal independentemente do
tratamento pré‐operatório. Em nossa análise, a Nimesulida 100 mg foi mais eficaz no combate à dor
no pós‐operatório imediato, sinalizando efeito preemptivo desta medicação.

FP‐176

O IMPACTO DO PROCESSAMENTO NA QUALIDADE DA


IMAGEM RADIOGRÁFICA
Maria Luiza dos Anjos Pontual*; Flávia Maria Nassar de Vasconcelos; Izabela
Vanderley Brasileiro; Márcia Maria Fonseca da Silveira
O processamento radiográfico, apesar da sua importância na qualidade final da imagem radiográfica,
não é valorizado pelo profissional de odontologia, uma vez que demanda certo tempo para ser
executado adequadamente. Sendo assim, esta etapa é tida como grande responsável pelos erros na
obtenção de uma radiografia no consultório odontológico, tais como imagens radiográficas claras,
escuras, laceradas e manchadas. Radiografias erradas levam ao maior número de repetições, com
conseqüente super‐exposição do paciente à radiação acarretando maior dose, além de corresponder
a um maior custo para o profissional no que se concerne ao tempo, número de filmes, soluções
processadoras e vida útil do tubo de raios X. Além do prejuízo no diagnóstico e conseqüente
tratamento, o detrimento da imagem quer seja imediato ou após determinado tempo, é de valor
legal questionável. Portanto, este trabalho tem como objetivo apresentar os erros mais freqüentes
na clínica diária e como evitá‐los, abordando os recursos para a garantia de qualidade no
processamento radiográfico.
FP‐177

DESPROTEINIZAÇÃO DENTINÁRIA: AVALIAÇÃO DO


SELAMENTO MARGINAL DE DIFERENTES SISTEMAS
ADESIVOS
Juliana Raposo Souto Maior*; Anna Beatriz A. Braga Netto; Claudio Heliomar
Vicente da Silva; Fábio Barbosa de Souza
A possibilidade de falhas adesivas relacionadas ao conteúdo orgânico dentinário tem colocado em
dúvida a importância da manutenção deste na adesão. Avaliou‐se o efeito da remoção do colágeno
sobre o selamento marginal de 5 sistemas adesivos. Cem cavidades (classe V), foram realizadas em 50
pré‐molares humanos, sendo 20 cavidades por grupo: GA (Single Bond/ 3M); GB (Prime & Bond NT/
Dentsply); GC (One Coat Bond/Coltene); GD (PQ1/ Ultradent); GE (Clearfill SE Bond/Kuraray). Estes
foram divididos quanto à forma de tratamento da dentina em subgrupos: 1‐ protocolo adesivo
(recomendação do fabricante); 2‐ remoção das fibras colágenas (condicionamento ácido total +
hipoclorito de sódio a 5% por 2 min) + protocolo adesivo. Os dentes foram restaurados, armazenados
em solução salina a 0,9% (24 horas/37ºC), termociclados (500 ciclos/5º‐55º/15″ cada banho), imersos
em fucsina básica (24 horas/37ºC), lavados, seccionados e avaliados, quanto a penetração do corante,
em escores de zero (sem infiltração) a 3 (máxima infiltração). Ao avaliar os escores de
microinfiltração por subgrupo A1XA2, B1XB2, C1XC2, D1XD2, E1XE2 o teste de Mann‐Whitney revelou
diferença significante nos grupos B (z= 1.6783), C (z= 2.8257), D (z= 1.8142) e E (z= 1.6738), os
melhores resultados para os subgrupos em que se removeu o colágeno. Conclui‐se que a
desproteinização interferiu positivamente no selamento marginal dos subgrupos GB, GC, GD e GE.

FP‐178

EFEITO DA TERAPIA MIOFUNCIONAL OROFACIAL EM


PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Juliana de Arruda Fraga*; Daniela Malta de Souza Medved
A Disfunção Temporomandibulare (DTM) apresenta etiologias multifatoriais podendo ser provocada
por desequilíbrios oclusais, neuromusculares e/ou emocionais. São caracterizadas por diferentes
sinais e sintomas tais como cefaléia, dor em região da ATM, na musculatura de masseter e
submandibular. Podendo apresentar ainda edema, ruídos articulares e sintomas otológicos. A terapia
miofuncional orofacial consiste em adequar a tonicidade e mobilidade muscular, adaptando as
funções estomatognáticas. O objetivo deste trabalho foi levantar dados dos prontuários de
anamnese e avaliação fonoaudiológica de 11 pacientes, sendo 9 do sexo feminino e 2 do masculino
com idades variando entre 23 e 59 anos, encaminhados pelo Setor de Traumatologia e Cirurgia Buco
Maxilo Facial do Hospital das Clinicas da Universidade Federal de Pernambuco para atendimento
fonoaudiológico no período de setembro a dezembro de 2005. A terapêutica restringiu‐se apenas à
terapia miofuncional orofacial. A queixa mais encontrada foi de otalgia seguida de dor na ATM e
cefaléia. A onicofagia predominou dentre os hábitos deletérios. Na avaliação foram encontrados
estalos articulares em metade da amostra. Todos os pacientes receberam orientações quanto às
queixas, hábitos inadequados e procedimentos a serem realizados em casa. Durante os
atendimentos todos foram submetidos a sessões de massagens intra e extra‐oral na região de
masseter e temporal.

FP‐179

ATENÇÃO BÁSICA E ATIVIDADES EDUCATIVAS COM


ESCOLARES : O QUE FAZER?
Rilva Suely de Castro Cardoso Lucas*; Renata de Andrade Cardoso Pinto Rocha;
Alfredo Lucas Neto; Renata de Souza Coelho
Escolas têm como metas educar os estudantes para o desenvolvimento de habilidades acadêmicas ou
cognitivas e para transmissão do conhecimento. Como instituições sociais, devem ser ambientes de
interação pessoal que desenvolvam nos indivíduos a participação, a autonomia e consciência crítica.
O objetivo deste trabalho é apresentar uma proposta de desenvolvimento de ações de educação em
saúde para crianças em idade escolar, com base na experiência de Equipes do Programa Saúde da
Família (PSF) do município de Campina Grande – PB, que vêm desenvolvendo este projeto acerca de
03 anos. Desde sua criação em 2003, o projeto tem estabelecido um intercâmbio Escola – Unidade de
Saúde, já que a primeira é percebida como um espaço rico para o desenvolvimento de ações que
despertem na criança a co‐participação e a co‐responsabilidade nas melhorias das condições de
saúde. São utilizadas brincadeiras, atividades lúdicas, fantoches, teatro, gincanas, dinâmicas,
estímulo aos multiplicadores de saúde, contando com o apoio dos diretores, professores,
funcionários e pais. Resultados positivos vêm sendo alcançados, percebe‐se uma parceria sólida das
equipes com as escolas, no que diz respeito às atividades desenvolvidas e as crianças participam
ativamente no papel da construção de novos hábitos e fortalecem o exercício da cidadania.
UEPB/UPE

FP‐180

PROMOÇÃO DE SAÚDE COMO FORTALECIMENTO DA AÇÃO


COMUNITÁRIA
Renata de Andrade Cardoso Pinto Rocha*; Rilva Suely de Castro Cardoso Lucas;
Alfredo Lucas Neto; Renata de Souza Coelho
Existem várias definições propostas para a Promoção de Saúde, dentre elas: “O processo de
capacitação de indivíduos e comunidades para aumentar o controle sobre os determinantes de
saúde, melhorando‐a”. É com base neste conceito elaborado pela OMS, em 1986, na Carta de Ottawa,
que foram desenvolvidas, na cidade de Campina Grande – PB ações junto aos moradores de Vila
Cabral de Santa Terezinha na busca da co‐participação desta comunidade na mudança do quadro de
saúde‐doença daquela população. Foram utilizadas as “rodas de diálogo”, espaços de discussões
entre a equipe de saúde, lideranças locais e usuários, criando oportunidade de debate dos problemas
ali enfrentados. Partindo‐se da experiência vivenciada nestas “rodas”, a comunidade realizou um
“mutirão do lixo” que teve como principal objetivo reduzir os resíduos sólidos jogados em terrenos e
ruas do bairro, pelos próprios moradores e mobilizar todos os indivíduos para a mudança de hábitos.
Foi estabelecida parceria com a Secretaria de Obras e Serviços Urbanos, Sociedade de Amigos do
Bairro, Clube de Mães, Rádio Local, Escolas e USF. O objetivo deste fórum é o relato da experiência
que possibilitou à Equipe de Saúde a percepção de que “espaços” como estes favorecem a troca de
conhecimento, idéias, onde todos são educadores envolvidos na busca de mudanças positivas à
saúde, contribuindo para a promoção e manutenção de uma melhor qualidade de vida. UEPB/UPE

FP‐181

ADESÃO EM ORTODONTIA: CONDICIONAMENTO ÁCIDO E


TEMPO DE FOTOPOLIMERIZAÇÃO
Juliana Godoy*; Lauro Bezerra; Lauro Neto; Ricardo Ferreira Pedrosa
O cimento ionômero de vidro modificado por resina (CIVMR) apresenta maior biocompatibilidade,
tendo, porém, menor força de adesão em relação às resinas compostas. O presente trabalho objetiva
avaliar a influência do condicionamento ácido e do tempo de fotopolimerização na resistência ao
cisalhamento e no Índice de Adesivo Remanescente (IAR) deste cimento, bem como a relação entre
estas variáveis. Sessenta e oito incisivos inferiores bovinos foram incluídos em resina acrílica e
divididos em 4 grupos. Utilizaram‐se brackets metálicos e o CIVMR Fuji Ortho LC. A resistência média
ao cisalhamento foi 2,76MPa; 3,6MPa; 2,94MPa; e 2,86 MPa, respectivamente, tendo o teste ANOVA
demonstrado que o grupo 2 apresentou valor estatisticamente maior do que os outros a um nível de
probabilidade p<0,08. Com relação ao IAR, a fratura ocorreu predominantemente na interface
cimento/bracket em todos os grupos. Conclui‐se que a resistência ao cisalhamento do CIVMR
aumenta quando o condicionamento é realizado com ácido fosfórico a 37% e o tempo de
fotopolimerização é de 40 segundos; isto não ocorre com o aumento no tempo de
fotopolimerização, independentemente do condicionamento ácido utilizado; independentemente
dos protocolos utilizados, o CIVMR apresenta prevalência da fratura na interface cimento/bracket; e
não há relação entre a resistência ao cisalhamento e o IAR.

FP‐182

SITUAÇÃO ATUAL DA CIDADE DO RECIFE FRENTE AOS


MAUS‐TRATOS INFANTIS
Valéria Fernandes Maranhão*; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A violência contra a criança pode manifestar‐se de varias formas.Através do abuso físico, sexual,
emocional e negligência.Uma intervenção pontual poderá interromper o ciclo da violência e evitar a
morte da criança. O diagnóstico do abuso infantil baseia‐se em reconhecer os indicadores
comportamentais e os sinais e sintomas físicos comuns às crianças abusadas e negligênciadas.O
objetivo dessa pesquisa foi determinar a prevalência de maus‐tratos ocorrido em crianças de
adolescentes na cidade o Recife, notificados no Hospital da Restauração, no período de Janeiro de
2003 a dezembro de 2004. Uma amostra de 965 prontuários foi avaliada para determinar dados sócio‐
demográficos da vitima, além de tipo de abuso, local da lesão,e a necessidade de internamento.
Dados do agressor: idade, sexo, grau de parentesco com a vítima e se agressor exercia algum tipo de
ocupação.A prevalência de maus‐tratos observado na amostra foi de 38,6%, sendo mais frequênte nas
meninas(50,7%),o maus‐tratos físico foi o mais encontrado(58,3%),a região da cabeça foi a area mais
envolvida(25%) e a arma de fogo o agente causador em destaque, seguido de outros tipos de abuso e
agentes. A falta de informação estatística e epidemiológica sobre maus‐tratos, é consequência em
parte, da falta de notificação. Notificar tem papel importante no processo que visa minimizar as
atitudes violentas do agressor e assegura a integridade da vitima.

FP‐183

ANTIBIOTICOTERAPIA EM CIRURGIA BUCO‐DENTAL


Helder Barros da Silva Lira*; Anibal de Sa Guimarães Ribeiro; Frederico Muniz
Sampaio Sobreira; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
Cirurgia é a especialidade odontológica que mais está ligado ao uso de antibióticos devido à
necessidade que é imposta pela sua prática. O paciente tratado com cirurgia e recebendo
antibioticoterapia deve ser acompanhado cuidadosamente para controle da resposta ao tratamento
e das complicações. Os agentes antibióticos possuem usos principais na cirurgia odontológica como:
tratamento de infecção odontogênica; profilaxia em pacientes com risco de desenvolver endocardite
bacteriana ou outros problemas, profilaxia em pacientes com o comprometimento dos mecanismos
de defesa do hospedeiro em decorrência de certas doenças ou tratamento farmacológico. É
abordado os antibióticos que são mais usados com segurança em cirurgia odontológica. Também são
relatados intervalos de tempo e suas doses adequadas em profilaxia como também em tratamento
de infecções. Há também exemplos de casos comuns na rotina odontológica com sucesso e
insucesso clínico e ainda as principais causas da falha no tratamento com antibióticos. É de tamanha
importância o conhecimento do cirurgião da farmacologia antibiótica sendo um ponto de diferencial
para os profissionais e saber solucionar possíveis complicações de infecção e etc.

FP‐184

PERCEPÇÃO DO CIRURGIÃO‐DENTISTA SOBRE MAUS


TRATOS INFANTIS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha; Ana
Flávia Granville Garcia; Valdenice Aparecida de Menezes
A percepção do cirurgião‐dentista frente aos maus tratos infantis mostra‐se distante da ideal, uma
vez que a maioria destes profissionais revela desconhecimento sobre o assunto. O presente foi
realizado no município de Caruaru (PE) e teve como objetivo verificar a percepção do cirurgião‐
dentista sobre os maus tratos contra a criança e o adolescente. Foi desenvolvido um formulário com
questões objetivas/subjetivas e foram entrevistados 54 cirurgiões‐dentistas que estavam na ativa
em clínicas particulares ou no serviço público. A maioria dos cirurgiões‐dentistas afirmou ter
conhecimento sobre a violência sofrida por crianças e adolescentes (87,4%), mas 64,81% se
considerou apto ao diagnóstico, sendo que 61,11% não sabe documentar o caso. Em adição as lesões
bucais foram pouco citadas como injúrias decorrentes de maus tratos (4,44%). A maioria dos
entrevistados (92,54%) não recebeu informações sobre o tema na graduação. Sabendo que cerca de
70% das lesões decorrentes dos maus tratos são oro‐faciais, a falta de informação desses profissionais
é um obstáculo e implica na omissão de denúncias. Assim, um processo de capacitação dos
cirurgiões‐dentistas ou a inclusão deste assunto durante a graduação contribuiria de forma decisiva
para a prevenção dos maus tratos infantis.
FP‐185

FORÇA DE ADESÃO DE DOIS CIMENTOS RESINOSOS AO IN‐


CERAM ZIRCÔNIA – COMPARAÇÃO IN VITRO
Maria Luiza Cabral Maia*
Este estudo se propôs a avaliar e comparar a força de adesão de diferentes cimentos resinosos sobre
uma porcelana aluminizada, reforçada com zirconia e infiltrada em vidro. Vinte cilindros de In‐Ceram
Zirconia (Vita Zahnfabrik) foram cimentados a esmalte bovino e dividos em dois grupos: Grupo I,
utilizando o cimento resinoso Fill Magic – Dual Cement (Vigodent); e o Grupo II o cimento Variolink II
(Ivoclar). Os cilindros foram jateados com partículas medindo 45 m de Al2O3 e limpas através de
banho em ultrassom. O esmalte bovino foi condicionado com ácido em seguida sendo aplicado o
sistema adesivo indicado por cada um dos fabricantes. Os ensaios de força de adesão foram
realizados em uma máquina de ensaios universal (INSTRON‐5569). Foi aplicada força compressiva a
uma velocidade de 0,5mm/min aos corpos‐de‐prova. Os dados foram analisados usando a Análise de
Variância (ANOVA) “one‐way” e o teste de comparações múltiplas de Tukey. Os valores obtidos em
ambos os grupos foram muito abaixo do considerado aceitável para cimentação adesiva: Grupo I:
1,423 ± 0,449 e Grupo II: 2,277 ± 0,658. Verificou‐se que o cimento utilizado influencia os níveis de
adesão (P < 0,05), apresentando o cimento Variolink II um melhor desempenho.

FP‐186

SINAIS E SINTOMAS DE DISFUNÇÃO


TEMPOROMANDIBULAR (DTM) EM OPERADORES DE
TELEMARKETING
Thais Conceição Belo Calado*
No quadro de profissionais que utilizam a voz como instrumento de trabalho,encontramos o
telemarketing como uma das principais profissões à correr riscos com esse instrumento,por ter uma
carga de uso da mesma prolongada e na maioria das vezes,sem cuidado necessário,o que leva‐o a
aproximar‐se das doenças ocupacionais.São crescentes as atividades dos operadores,onde eles
devem ter ciência dos riscos que sua profissão oferece à saúde.Foi verificado que esses operadores
podem está desenvolvendo varias doenças ocupacionais,tais como:cansaço fisico,postural e
mental,dor de garganta,no pescoço,no ouvido,respiração mista, dtm,entre outras.O objetivo deste
trabalho é descrever os sinais e sintomas de dtm em operadores de telemarketing.O desenho deste
estudo foi do tipo transversal,descritivo do tipo série de casos.A amostra foi composta de 37
operadores de ambos os sexos e idades entre 19 e 39 anos.Foi aplicado um questionário contendo 23
questões referentes a sinais e sintomas de dtm.Os resultados demonstraram que o sexo feminino
representa 86,5% o mais prevalente nesta profissão e o mais predisposto a desencadear dtm,além da
faixa etária de 20 a 30 anos,que representa um total de 67,6% e a maior queixa foi dor nas costas
e/ou ombros,com 73%.A dtm está cada vez mais representativa na clínica fonoaudiológica,onde o
estudo desta disfunção,com relação aos operadores ainda é pouco explorado,entretanto
significativo.
FP‐187

ATENÇÃO ODONTOLÓGICA INTEGRAL AO PACIENTE


ESPECIAL DE CARUARU E REGIÃO ATRAVÉS DO
CEO/COPEC
Paulo Sperança*; Maria Cristina de Andrade Santana; Petrônio Martelli; Uoston
Holder da Silva
Segundo a OMS, os pacientes portadores de necessidades especiais, diante da complexidade do seu
atendimento em cerca de 2/3 do total não recebem qualquer tipo atenção odontológica. Dessa
forma há cerca de seis anos foi implantado o COPEC/ASCES objetivando integrar numa visão
interdisciplinar a assistência Odontológica ao Paciente Especial, de Caruaru e cidades da região
dentro de um modelo de Promoção da Saúde direcionado enfaticamente para os procedimentos
preventivos e/ou curativo das principais patologias buco‐dentais dentro de um contexto técnico de
alto nível científico e tecnológico, utilizando a moderna abordagem da Odontologia baseada em
evidencias. As experiências acumuladas levaram a inevitável adequação do perfil do COPEC às
políticas de saúde coletiva de acordo com as diretrizes do SUS. Sendo assim, o presente trabalho visa
apresentar à comunidade científica a experiência didático‐pedagógica integrada e ajustada às
necessidades regionais, e o sucesso da proposta operacional; ratificada mais recentemente, pela
implantação do programa Brasil Sorridente, graças ao pioneirismo do PROJETO ASA BRANCA; de
prevenção do Câncer Bucal e conjuntamente levaram ao reconhecimento da IES como CENTRO DE
ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS (CEO); tendo como missão maior o atendimento e a integração dos
pacientes, com elevado grau de qualidade, e um atendimento norteado pela dignidade e bem‐estar
do paciente.

FP‐188

DETERMINAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DOS PADRÕES ÓSSEOS


APÓS O USO SISTEMÁTICO DE CORTICOSTERÓIDES SOBRE
O PROCESSO DE REPARAÇÃO E OSSEOINTEGRAÇÃO EM
IMPLANTODONTIA
Paulo Sperança*; Pylyp Nakonechnyj Neto
O trabalho de pesquisa, teve como proposição, após aprovação pelo comitê de ética em pesquisa da
Universidade de Pernambuco, estudar em modelo animal (coelhos), as alterações no processo de
reparação óssea e osseointegração pelo uso sistemático de corticosteróides .Os animais do grupo
teste receberam dipropionato e fosfato dissódico de betametasona (Diprospan) – 0,49 mg/kg, com
aplicações subcutâneas a cada três dias na primeira semana, mantendo administração com única
dose semanal, ao longo de todo o período experimental. Ao final do primeiro mês de medicação,
ambos os grupos, foram submetidos a cirurgia, sob anestesia geral, para instalação de implantes de
titânio, com cabeça quadrada, na metáfise proximal de uma das tíbias. Após 12 semanas, os animais
foram agora submetidos a eutanásia, por overdose de tiopental, com remoção da tíbia e coleta de
sangue para dosagem de (PTH) e os implantes submetidos a testes de contra‐torque de remoção,
com valores registrados através de métodos computadorizados. Os resultados encontrados
mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos teste e controle, confirmando
que o uso regular de esteróides compromete o processo de reparação ósseo na osseointegração,
apesar dos valores de PTH não terem apresentado diferença significativa, indicando que doses
subclínicas não alteram os índices séricos de PTH, porém interferindo no processo de
osseointegração

FP‐189

NÍVEL DE CONCORDÂNCIA INTER‐EXAMINADORES DO


GRAU DE ATIPIA EPITELIAL DE LEUCOPLASIAS BUCAIS
Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Jaqueline da Silva Durães; Raquel
Araújo de Albuquerque; Ana Paula Veras Sobral
A leucoplasia é a lesão potencialmente maligna mais comum, a qual pode sofrer malignização em
cerca de 4 a 6% dos casos, justificando a necessidade de estudo histopatológico, onde é possível
verificar o grau de atipia epitelial. A subjetividade da gradação histológica apresenta‐se como um
problema, uma vez que o grau de atipia epitelial é baseado na experiência pessoal do patologista. Na
literatura o índice de discordância inter‐examinadores é aproximadamente de 20%. Nos propomos a
verificar o nível de concordância inter‐examinadores na avaliação do grau de atipia dos casos do
laboratório de patologia bucal da FOP/UPE, diagnosticados clinicamente como leucoplasia.
Analisando as lâminas coradas com H.E., sob microscopia de luz, 2 examinadores avaliaram o grau de
atipia epitelial, baseado nos critérios histológicos definidos pela OMS (1978), graduando
histologicamente a atipia segundo Bánóczy e Csiba (1976) e verificando o nível de concordância. Em
nosso estudo, observamos nível de concordância de 95,7%, sendo considerado ótimo de acordo com
o teste de Kappa; entretanto ocorreu grande variação na freqüência dos critérios histológicos
avaliados. Embora tenha sido considerado ótimo o nível de concordância quanto ao grau de atipia
epitelial, a subjetividade do exame histopatológico na determinação do grau de atipia epitelial foi
confirmada devido à freqüência variável dos critérios histológicos observados.

FP‐190

TÉCNICAS DE COMPUTAÇÃO GRÁFICA USADAS NO


DIAGNÓSTICO DE CERTEZA NOS TESTES DE
SENSIBILIDADE SOBRE AMOSTRAS DE ENTEROCOCCUS
Willyane Káthia Silva de Vasconcelos*; Paulo Sperança; Edjany Batista de Sá
Cavalcanti
A proposição do presente trabalho foi a de com base no uso de computação gráfica aprimorar os
métodos de diagnóstico em Microbiologia Experimental, através do uso e da aplicação de filtros
gráficos, na metodologia padrão do antibiograma, sendo os testes realizados sobre culturas mistas de
Enterococcus faecalis. Através de fotografias digitais a leitura computadorizada foi realizada pelo
software IMAGETOOL (TEXAS/USA) devidamente calibrado, sendo as imagens digitais agora tratadas
por softwares gráficos PHOTOSUITE; SUITE CORELDRAW 12 e aplicação dos filtros gráficos de
Cartoonização e de Curvas de Tom. Os resultados determinação de valore médios dos halos de
inibição e/ou difusão para as suspensões teste quando se aplicou a Cartoonização (C); para a
suspensão saturada S1 foi de 6,1 mm, para S2; 14,4 mm, para S3 de 11,5 mm, e a mensuração pelo
IMAGETOOL para a suspensão Controle de 25,1 mm; enquanto as placas onde se usou o filtro gráfico
das Curvas de Tom (CT) os resultados encontrados foram para a suspensão saturada S1 foi de 6,0 mm,
para S2; 15,7 mm, para S3 de 11,9 mm, e para o CONTROLE)/S4 o valor médio foi de 28,1 mm. Os
autores puderam evidenciar pelas técnicas preconizadas, não apenas o barateamento dos custos
operacionais da pesquisa, bem como u aumento na acurácia das leituras, uma vez que diferentes
zonas de inibição e/ou difusão podem ser identificadas.

FP‐191

DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA COMPUTADORIZADA E


CRITÉRIOS DE ESTANDARTIZAÇÃO DE PADRÕES
CROMÁTICOS EM ODONTOLOGIA
Edjany Batista de Sá Cavalcanti*; Paulo Sperança; Willyane Káthia Silva de
Vasconcelos
A Microbiologia Experimental envolve rotinas laboratoriais as quais se mostram diretamente
dependentes do potencial humano e no caso de procedimentos que envolvam medições, tais como
na mensuração e interpretação de halos de inibição em testes microbiológicos estas podem levar
tomando por base apenas as leituras convencionais através de halômetros a registros de valores
diferentes para uma mesma série de testes microbiológicos. Sendo assim os autores tiveram como
proposição testar a utilização de técnicas alternativas de renderização de bordas, a texturização e
cartonização para a determinação dos diferentes tipos de texturização de tecidos dentinários sendo
selecionados softwares corel photopaint e photoimpact 7, direcionando‐se a metodologia para a
utilização de filtros gráficos, aliados a padrões de variação de cor e luminosidade. Dessa forma os
autores tomando como referencia os diferentes padrões cromáticos gerados pelos três softwares
testados, os filtros gráficos selecionados, aliados às variações de fontes de luz, puderam concluir
que as técnicas gráficas de análise computadorizada proposta aliada a outros métodos
(colorimétricos; estereoscópicos), permitem uma visualização das áreas de infiltração, permitindo
sua mensuração por técnicas convencionais ou computadorizadas, recomendando IMAGETOOL como
programa de eleição desde que o mesmo seja devidamente calibrado.

FP‐192

ESTUDO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PASTAS À


BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO, CIMENTO DE PORTLAND
E ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS SOBRE MICRORGANISMOS
DA DENTINA CARIADA PROFUNDA
Saulo de Assis Salviano Silva*; Paulo Sperança; Gleicy Fátima Medeiros de
Souza
Os autores tiveram como proposição estudar a atividade antimicrobiana de pastas experimentais
preparadas pela incorporação gradativa do cimento Portland ao Hidróxido de Cálcio pró‐análise,
utilizando como Clorhexidina a 0,12%, Água de Cal e Água Destilada complementados com soluções à
base de ácidos graxos essenciais (AGE), complexos vitamínicos do tipo A e E além de lecitina de soja
sobre microrganismos isolados das regiões mais profundas da dentina cariada, comparando os
resultados a uma a suspensão saturada de hidróxido de cálcio p.a. associado à água de cal a qual se
incorporou a mesma associação de AGE. Concluído o experimento constatou‐se que todas as pastas
preparadas pela associação do cimento Portland (CP II – F 32) ao Hidróxido de Cálcio p.a. acrescidas
do AGE mostraram atividade antimicrobiana sobre microrganismos isolados da dentina cariada
profunda; a atividade antimicrobiana da suspensão saturada de hidróxido de cálcio p.a. preparada
com água de cal e AGE mostrou uma atividade inibitória superior à associação das demais pastas
experimentais; a utilização de veículos aquosos e que incorporação dos AGE levaram as pastas com
padrão de difusão menor, embora sempre presentes; a capacidade de difusão e/ou inibição das
associações testadas é diretamente dependente da presença de Hidróxido de Cálcio p.a; sendo essa
influenciada pela incorporação dos ácidos graxos essenciais.

FP‐193

SÍNDROME DE ERNEST
Vânio Santos Costa*; José Lacet de Lima Júnior; Túlio Neves de Araújo; Evaldo
Sales Honfi Júnior
A Síndrome de Ernest, componente da dor orofacial, é caracterizada pela inflamação do ligamento
estilomandibular. O exame radiográfico não é de grande ajuda no diagnóstico desta síndrome, porém
alguns autores sugerem uma possível calcificação. Uma história adequada, a palpação da inserção do
ligamento estilomandibular e um bloqueio anestésico local da inserção ligamentosa afetada são de
grande utilidade na confirmação diagnóstica. O objetivo do presente estudo é realizar uma revisão
de literatura sobre essa síndrome, com intuito de ampliar os conhecimentos a despeito de sua
etiologia, sintomas, diagnóstico diferencial e tratamento.

FP‐194

AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE LESÃO DO NERVO ALVEOLAR


INFERIOR APÓS OSTEOTOMIAS MANDIBULARES PARA
CIRURGIAS ORTOGNÁTICAS
Tácio Pinheiro Bezerra*; Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de Oliveira
e Silva; José Rodrigues Laureano Filho
A cirurgia ortognatica, principalmente envolvendo o terço inferior, apresenta como inconveniente
para o paciente e cirurgião as aletracoes sensoriais acometendo o nervo alveolar inferior e lingual.
Tal fato parece estar relacionado a técnica cirúrgica utilizada, sendo a osteotomia sagital a que
apresenta mais riscos. Entretanto, essas alterações sensitivas são acontecimentos inerentes ao
procedimento cirúrgico devido à localização anatômica intra‐óssea de estruturas nervosas sensitivas.
Devido ao numero crescente de cirurgias ortognaticas, a literatura mundial encontra‐se na busca de
relações causa‐efeito para essas alterações sensoriais, bem como no aprimoramento técnico para
minimizar tais danos. Nas cirurgias mandibulares, o nervo alveolar inferior pode vir a ser esticado,
avulsionado, rompido ou comprimido, tanto devido à manipulação durante o procedimento quanto à
fixação dos segmentos proximais e distais. O principal tipo de lesão nervosa é a neurapraxia,
bloqueio da condução nervosa resultado de um traumatismo mediano ao feixe nervoso sem haver
degeneração axonal. O presente trabalho tem por objetivo realizar uma revista da literatura sobre o
controverso tema de modo a nortear o cirurgião buco‐maxilo‐facial quanto ao diagnostico e
condução frente as lesões nervosas, permitindo um maior esclarecimento sobre o tema.

FP‐195

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES


PORTADORES DE ASMA
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Jair
Carneiro Leão
Asma é uma doença inflamatória crônica caracterizada por hiper‐responsividade das vias aéreas
inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento. A
asma manifesta‐se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e
tosse. Anualmente ocorrem cerca de 350.000 internações por asma no Brasil, com indícios de
crescimento a cada ano. Devido ao quadro clínico da doença, bem como a terapêutica instituída,
freqüentemente à base de corticoesteróides, os cirurgiões‐dentistas devem estar preparados para
prestar atendimento seguro a esses pacientes, devendo estar atentos aos fatores desencadeantes de
crises agudas, e aos efeitos colaterais da corticoterapia.

FP‐196

HEMANGIOMA CAVERNOSO – RELATO DE CASO CLÍNICO


Sílvia Neves Murta Moreira*; Joanna Martins Novais Barbosa; Marco Antonio
Gomes Frazão; Marianne de Vasconcelos Carvalho
Os Hemangiomas centrais são lesões intra‐ósseas pouco comuns que consistem em uma proliferação
de vasos sangüíneos. Alguns representam malformações semelhantes a tumores (hamartomas),
outros constituem um neoplasma verdadeiro, outros parecem ser de origem traumática. Ocorrem
mais freqüentemente nas vértebras e crânio, seguido de mandíbula e a maxila. Para a elaboração do
diagnóstico, é de fundamental importância a realização de exames complementares de imagens, que
serão valiosos na elaboração do plano de tratamento. Este trabalho tem como objetivo apresentar,
radiograficamente, um caso de um paciente Y. F. M., de 41 anos, do gênero feminino, que foi
encaminhado a uma clínica de radiologia para realização de radiografias para o auxilío do diagnóstico.
A paciente relatou aumento de volume em mandíbula. Conforme solicitação, foram realizadas
radiografias panorâmica e periapical, onde foi possível observar o aspecto radiográfico sugestivo de
Hemangioma. Posteriormente, foi solicitada uma tomografia computadorizada onde se confirmou o
diagnóstico proposto. Podemos concluir que os exames radiográficos são essenciais na avaliação e
diagnóstico dos casos de Hemangioma.

FP‐197

SET UP ORTODÔNTICO
Genivaldo Moura da Silva*; Marcelo Medeiros; Janaina Andrade Lima Salmos de
Brito
A Clínica Ortodôntica possui como elementos de diagnóstico e anamnese, exame clínico, exames
radiográficos, análise cefalométrica, fotografia e os modelos de gesso. Dentre estes, os modelos de
gesso podem fornecer discrepância do perímetro do arco, do volume dentário; servem para análise
da forma e relacionamento dentário nos três planos, também para o ensaio do plano de tratamento
que é o Set Up Ortodôntico. As indicações do Set Up são os casos de: agenesias, cirurgias
ortognáticas, alterações assimetricas, alterações dentárias de número, volume, forma e
principalmente dirimir dúvidas do plano de tratamento de maneira que o profissional poderá
escolher a melhor terapia para o caso. Existem duas técnicas mais conhecidas de Set Up, a Técnica
Simplificada da UFRJ e a Técnica Alternativa criada e divulgada pela PUCPR, e muitas modificações,
todas úteis como método auxiliar de diagnóstico ortodôntico principalmente nos casos onde há mais
de uma possibilidade de tratamento.

FP‐198

FOTOGRAFIAS ORTODÔNTICAS
Genivaldo Moura da Silva*; Marcelo Medeiros; Janaina Andrade Lima Salmos de
Brito
Na Odontologia, especialmente na Ortodontia, o uso da fotografia é extenso, sendo importante na
documentação clínica, usada para registrar as diversas etapas da da evolução do tratamento. Assim
como as outras áreas do conhecimento humano, a Odontologia também aproveita‐se dos avanços
tecnológicos através da fotografia para mostrar seus trabalhos, para isto o profissional deve conhecer
os equipamentos, acessórios, técnicas, possibilidades e limitações da fotografia. As fotografias
Ortodônticas são as Extrabucais, Dentais, Oclusais, de Modelos, de Radiografias e de Imagens do
Computador. Na execução destas tomadas fotográficas existem peculiaridades a serem observadas
tais como posicionamento do paciente, posição do Flah, uso de acessórios e outros cuidados que
conduzirão á boa qualidade das imagens obtidas.

FP‐199

DENTINA DESPROTEINIZADA: SUBSTRATO IDEAL PARA


ATUAÇÃO DE AGENTES DE UNIÃO?
Fábio Barbosa de Souza*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Lúcia Carneiro de
Souza Beatrice
Verificou‐se a influência da remoção do colágeno sobre a adesão dentinária de sis‐temas adesivos
através de avaliações da resistência adesiva à microtração (RA?T) e da análise em microscopia
eletrônica de varredura (MEV). Molares humanos tiveram a dentina oclusal exposta, sendo
distribuídos conforme os grupos: GSB (Single Bond); GPB (Prime & Bond NT); GOC (One Coat Bond);
GPQ (PQ1); GSE (Clearfil SE Bond); GOU (One Up Bond F). Cada grupo (n=12 – Ra?T; n=3 – MEV) foi
subdi‐vidido em 2 subgrupos: 1 – protocolo adesivo recomendado pelos fabricantes; 2 – remoção do
colágeno (H3PO4 15 s + NaOCl 5% por 2 min) + protocolo adesivo. Para os testes de RA?T foram obtidos
9 corpos de prova por dente, com área adesiva de 0,8 mm2 (? 0,2), e submetidos ao ensaio de RA?T a
0,5 mm/min. Para a MEV, após o preparo das interfaces, realizou‐se a metalização e análise na linha
de união. Os valores médios submetidos a ANOVA e teste de Tukey (?=5%) foram em MPa(letras iguais
= similaridade estatística): GSB1=60,70 (ab); GSB2=39,08 (de); GPB1=31,73 (e); GPB2=61,53 (a);
GOC1=54,30 (abcd); GOC2=51,24 (abcd); GPQ1=39,11 (de); GPQ2=58,18 (abc); GSE1=44,11 (abcde);
GSE2=51,00 (abcd); GOU1=42,2 (bcde); GOU2=40,18 (cde). A análise em MEV evidenciou ausência de
camada híbrida nos grupos desproteinizados. A remoção das fibras colágenas interferiu
positivamente sobre a adesão do Prime & Bond NT e PQ1 e negativamente para o Single Bond.

FP‐200

AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA AO IMPACTO DOS


PROTETORES BUCAIS TIPO II E III, ESTUDO IN VITRO
Ydson Ferreira Duarte*; Fabio Sales Wanderley
Observa‐se um aumento do número de praticantes de atividades desportivas no mundo. No entanto,
tem‐se negligenciado o uso de equipamentos de segurança, entre eles o protetor bucal. Esse estudo
visou testar e comparar a resistência ao impacto dos protetores bucais tipo II e tipo III, aumentar o
número de informações a respeito dos protetores e incentivar a prevenção dos traumas dentais. Foi
possível observar que não existe diferença significativa na resistência ao impacto, provavelmente
devido ao fato de os dois tipos de protetores serem confeccionados com o mesmo material e
apresentarem a mesma espessura.

FP‐201

BIOESTIMULAÇÃO LASER IR DO REPARO ÓSSEO COM


IMPLANTE DE BMPs E RTG. ESTUDO EXPERIMENTAL EM
RATOS
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a eficácia da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
40mW, CW) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos (Wistar), submetidas a implante
de proteínas morfogenéticas ósseas (Gen‐pro?‐ BMPs), associadas à membrana biológica de osso
bovino (Gen‐derm?). Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de 48 animais,
divididos em quatro grupos: G.I (controle – 12 animais); G.II (Exper. Laser – 12 animais); G.III (BMPs +
Membrana – 12 animais); G.IV (BMPs + Membrana + Laser – 12 animais). Os grupos experimentais Laser,
receberam sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira imediatamente após o ato
cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2 por sessão, divididos em quatro pontos de 4J/cm2.
Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos demonstraram que nas
feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior concentração de fibras
colágenas no inicio do período (15 dias), e no meio do período ainda nos grupos com implante de
BMPs, uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e organizado no final do
período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados. Concluindo assim que a
Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação, sobre o processo de reparo ósseo de feridas
cirúrgicas em fêmur de ratos, com implante de (BMPs) associadas à membrana biológica.
FP‐202

RELAÇÃO ENTRE SATISFAÇÃO NO TRABALHO, ASPECTOS


PSICOSSOCIAIS E SAÚDE: ESTUDO EXPLORATÓRIO
Roberta de Cássia Silva de Souza*
Este estudo teve como objetivo identificar se a satisfação no trabalho com aspectos psicossociais
está associada à saúde do Cirurgiões Dentistas. O estudo e do tipo transversal / exploratorio e foi
realizado com 71 cirurgioes dentistas. Foram utilizados 2 tipos de questionarios auto‐ aplicados
traduzidos para o portugues e validados : o SF‐36 (CICONELLI, 1997) que faz uma avaliacao generica da
saude e o OSI (ROBERTSON et al. 1990) que e uma escala de satisfacao no trabalho. As associacoes
foram analisadas por meio de teste de Mann‐Whitney‐U. Em relação à hipótese deste estudo, a
conclusão foi de que a satisfação no trabalho apareceu significantemente associada à saúde do
trabalhador, onde níveis mais elevados de satisfação com aspectos psicossociais do trabalho estavam
relacionados com uma melhor condição de saúde mental.

FP‐203

PROTOCOLO ATUALIZADO DE TRATAMENTO DOS


TRAUMATISMOS EM DENTES DECÍDUOS E PERMANENTES:
GUIA PRÁTICO PARA O CLÍNICO
Manoela Maria de Morais e Silva*; Kátia Virgínia Guerra Botelho; Carolina
Tavares Costa
Os traumatismos em dentes decíduos e permanentes constituem‐se em lesões ou danos que
acometem os tecidos ou os órgãos que formam o complexo dento‐alveolar, sendo resultantes de
agentes de ação direta ou indireta, sendo muito freqüentes durante a infância, adolescência e não
raro na idade adulta. Têm sido definidos, devido à sua alta ocorrência, como problemas de saúde
pública, pois implicam na geração de esforços no âmbito educacional, preventivo e no tratamento
dos pacientes. Caracterizam uma situação de urgência especial, não só pelos problemas dentários e
suas repercussões futuras, mas também pelo envolvimento emocional da criança e de seus
acompanhantes. São, portanto, amplas as conseqüências físicas e emocionais, tanto a curto como a
longo prazo. O profissional precisa estar preparado, não só para manejar o problema do ponto de
vista terapêutico, mas também emocional, transmitindo ao paciente e aos seus familiares, tanto
quanto possível, serenidade e segurança. Na dentição decídua o tecido periodontal é o mais afetado
em virtude da maior resiliência e flexibilidade do osso na criança, razão pela qual a grande maioria
dos traumatismos nesta fase caracteriza‐se pelos deslocamentos dentais. Em contrapartida, o
fenômeno mais comum na dentição permanente é a fratura dental. As faixas etárias mais acometidas
são as de 2‐3 anos (7,4%), 3‐4 anos (4,6%), 6‐7 anos (3,9%) e 17‐20 anos (4,6%).

FP‐204
AVALIAÇÃO DA HIGIENE BUCAL, ESTADO PERIODONTAL E
PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM PACIENTES SUBMETIDOS À
TERAPIA ANTINEOPLÁSICA DO HOSPITAL NAPOLEÃO
LAUREANO – PB
Monique Danyelle Emiliano Batista Paiva*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves
De Biase
É esperado o desenvolvimento de complicações orais decorrentes da terapia antineoplásica. As
condições dentárias e periodontais do paciente e os cuidados que dispensa com a higiene oral estão
relacionados a magnitude desses efeitos. Dessa forma, é importante o diagnóstico e controle dessas
alterações a fim de prevenir ou minimizar a ocorrência de complicações. Este estudo objetivou
avaliar as condições de higiene bucal, o estado periodontal e a prevalência de cárie em pacientes
submetidos à terapia antineoplásica do Hospital Napoleão Laureano (João Pessoa – PB). Para tanto,
71 pacientes foram avaliados através de exames clínico e radiográfico. Pôde‐se verificar que, 21,1%
dos mesmos eram edêntulos. Quanto a higiene bucal, 8,5% possuíam boa higiene, 35,2% regular e
35,2% precária. Quanto ao estado periodontal, 1,4% apresentou gengiva sadia, 11,3% gengivite, 43,7%
perda óssea significante e mínima mobilidade dentária, 22,5% doença avançada com mobilidade
dentária generalizada. Em relação à prevalência de cárie, 18,3% não possuíam cáries, 25,4% cáries
discretas, 23,9% cáries óbvias, 11,3% cáries extensas generalizadas. Concluiu‐se que a maioria dos
pacientes possuía higiene regular ou precária, doença periodontal moderada e cáries.

FP‐205

COMPLICAÇÕES ORAIS DECORRENTES DA TERAPIA


ANTINEOPLÁSICA: REVISANDO A LITERATURA
Monique Danyelle Emiliano Batista Paiva*; Julianna Joanna de Carvalho
Moraes; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves De Biase
Virtualmente, todos os pacientes submetidos à radioterapia em cabeça e pescoço, cerca de 80% dos
transplantados de medula óssea e 40% dos submetidos a quimioterapia desenvolvem alguma
complicação oral. As complicações orais podem ser classificadas em agudas, que são aquelas que se
desenvolvem ao início ou no transcorrer da terapia e tardias, que podem surgir meses ou anos após a
terapia. Dentre as agudas encontram‐se a mucosite, a disgeusia, a xerostomia e as infecções orais,
sejam elas bacterianas, fúngicas ou virais. Já as tardias envolvem as cáries de radiação, o trismo e a
osteorradionecrose, que constitui‐se no efeito mais devastador da terapia antineoplásica. Em
adição, em pacientes pediátricos, pode haver comprometimento da formação dentária. Torna‐se
importante ressaltar que esses efeitos geralmente variam a cada paciente dependendo de variáveis
do tratamento (dose e fracionamento da radioterapia, protocolo quimioterápico), do paciente (má
higiene oral, susceptibilidade individual e hábitos deletérios) e do tumor (tipo, estádio e localização
anatômica). O objetivo do presente trabalho é apresentar as complicações orais decorrentes da
terapia antineoplásica.

FP‐206
PINOS NÃO‐METALICOS: UMA OPÇÃO PARA OS DENTES
TRATADOS ENDODONTICAMENTE?
Rodivan Braz da Silva*; Ana Karla Souza Braz; Darlene Cristina Ramos Eloy
Dantas; Carlos Alberto de Souza Canto
As restaurações de dentes tratados endodônticamente têm gerado discussões há muitos anos. Esse
procedimento torna‐se extremamente complexo quando os dentes envolvidos sofreram tratamento
por cárie, fratura ou preparo endodôntico. Tais problemas resultam em perda de estrutura dentária
e, consequentemente, redução na resistência do elemento diante dos esforços mastigatórios
Durante muitos anos o método restaurador de eleição para um dente despolpado eram os núcleos
metálicos fundidos. Na ênfase de se obter um material com propriedades mecânicas semelhante à
estrutura dentária, em particular o módulo de elasticidade, surgiu a idéia de se adicionar no interior
do conduto radicular fibras de uma uma matriz orgânica, surgindo assim os pinos não metálicos. Os
pinos não metálicos atualmente podem ser de fibra de carbono, fibra de vidro e cerâmicos. O
objetivo deste trabalho é relatar o estado da arte destes materiais, apresentando as vantagens,
desvantagens e recursos disponíveis para a realização de restaurações que devolvam a estética e
função perdida.

FP‐207

MONÔMEROS “RING‐OPENING”: UMA NOVA DIMENSÃO NA


REDUÇÃO DA CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
Ana Karla Souza Braz*; Darlene Cristina Ramos Eloy Dantas; Ailton Coeho
Ataíde Filho;Ubiratan de Araújo Pinto
Todas as resinas compostas atuais contraem em conseqüência da polimerização. Muitas técnicas têm
sido usadas ao longo dos tempos para reduzir esta contração, no entanto, os resultados mostram
pouco sucesso. Monômeros “Ring‐opening” têm sido descritos na literatura. A combinação dos
nomes dos principais componentes, os siloxanos e os oxiranos, resultou numa família de moléculas
de nome Silorano. Estas moléculas polimerizam por meio de uma fotoiniciação catiônica e produzem
compósitos dentais com propriedades comparáveis aos compósitos à base de Bis‐GMA, no entanto,
apresentando menor contração de polimerização. O objetivo deste trabalho é descrever os achados
na literatura concernentes às características químicas, contração de polimerização,
biocompatibilidade, propriedades físicas e reatividade destes novos monômeros.

FP‐208

FIBRAS DE REFORÇO: UM NOVO CONCEITO EM


ODONTOLOGIA ESTÉTICA
Rodivan Braz da Silva*; Carlos Alberto de Souza Canto; Ubiratan de Araújo
Pinto; Ana Karla Souza Braz
A utilização de fibras de reforço, em associação às resinas compostas, proporciona o
reestabelecimento estético e funcional do sorriso por meio de uma técnica conservadora, simples de
ser realizada e de baixo custo. Estes materiais apresentam excelente resistência flexural, adequada
estética, são radiolúcidos e não precisam de mascaramento da linha cervical. Apresentam ainda a
vantagem de não necessitarem de retenções mecânicas uma vez que apresentam as características
adesivas das resinas compostas, diferentemente das estruturas metálicas. As fibras de reforço mais
comumente são de vidro, polietileno ou carbono, apresentando uma arquitetura em agrupamento e
orientação com diferentes características: unidirecional, trançada ou entrelaçada. Estas fibras
podem ser usadas em prótese adesiva direta, indireta e em esplintagens. Entretanto, os profissionais
devem considerar alguns conceitos na seleção do material e técnica de utilização. Este trabalho tem
como objetivo relatar o estado da arte destes materiais, apresentando as vantagens, desvantagens e
recursos disponíveis para a devolução da estética e função perdida.

FP‐209

É POSSIVEL PREPARAR SEM PRESSÃO, VIBRAÇÃO E DOR?


NÃO É LASER , O QUE SERÁ ESTA NOVA TECNOLOGIA?
Adaucto Freire de Menezes*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Maria Regina
Almeida de Menezes
Mais uma solução inovadora para o tratamento dentário, que utiliza o equipamento de ultra‐som
está sendo apresentada a comunidade clínica. Esta tecnologia do diamante CVD é obtida por
deposição química a partir da fase vapor, um processo complexo onde a formação do diamante
ocorre sobre a superfície, a partir de uma mistura de gases a baixa pressão. Esta novidade difere dos
procedimentos habituais dos profissionais de odontologia,por isto, é necessário que os profissionais
desenvolvam uma nova habilidade para alcançar a melhor eficiência. È provado que as pontas são
duráveis, garantem eficiência no preparo e conforto ao paciente, sem ruído e dor porque não tem
aquecimento, pressão e vibração. Apresenta total visibilidade, preparo minimamente invasivo,
precisão no corte, não corta diques nem enrola em gase ou algodão, não agrega resíduos na ponta,
corte seletivo de materiais uso. Não corta materiais moles, como gengiva ou língua.Qualquer método
de esterilização pode ser utilizado. Este sistema possui diversos tamanhos e formas, sendo indicado
para todos os tipos de preparos: tipo black e ultraconservadores, para remoção de provisórios,
acabamento em preparos de próteses, ameloplastia estética, peeling gengival, apicectomia, plastia
óssea, odontopediatria, remoção de restaurações antigas e cárie.

FP‐210

ESTUDO DE REVISÃO DAS ALTERAÇÕES BUCAIS EM


PACIENTES COM HIV E AIDS
Maria do Socorro Alves de Almeida*; Aronita Rosenblatt; Carlos Augusto Pereira
do Lago
Introdução: A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida AIDS, foi reconhecida em 1981 nos EUA, com
pacientes do sexo masculino homossexuais de San Francisco e New York, que apresentavam Sarcoma
de Kaposi, pneumonia Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune (UNIAIDS, 2002).
As lesões bucais corresponderiam aos primeiros sinais e sintomas da infecção pelo HIV, à progressão
da doença. Descrição: Lopez Ortega (2000), a prevalência das lesões bucais na infecção pelo HIV são
determinadas na contagem de CD4, terapia anti‐retroviral e condição de vida. Magalhães (2000) as
lesões encontradas candidíase, leucoplasia pilosa, herpes, ulceração, periodontite necrosante,
eritema gengival linear, gengivite necrosante. Volkweis (2001) as lesões bucais manifestadas em
pacientes com AIDS, estão relacionadas ao estado de imunodepressão, com a diminuição linfócitos
CD4+ e a relação celular CD4+/ CD8+, a lesão mais prevalente foi a candidíase. Kamiru e Naidoo
(2002), as lesões de maior prevalência candidíase pseudomembranosa, candidíase eritematosa,
queilite angular, leucoplasia pilosa, ulcerações, gengivite necrosante, eritema gengival linear.
Rodriguez Fuentes (2005), as manifestações orais por infecção do vírus HIV, é o marcador da
progressão da doença. Com a introdução dos antirretrovirais a prevalência diminuiu, sendo
necessário atualização diagnóstica. Conclusão: candidíase é marcador da doença aids,

FP‐211

PERFIL DA CONDIÇÃO PERIODONTAL EM INDIVÍDUOS


ADULTOS
Renata de Souza Coelho*; Renata Cimões Jovino‐Silveira; Estela Santos
Gusmão
O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil da condição periodontal de indivíduos adultos (103
mulheres e 18 homens) de 19 a 73 anos de idade, atendidos nas Unidades de Saúde da Família (USF)
com Equipe de Saúde Bucal da cidade do Recife. Buscou‐se verificar possíveis associações com as
variáveis sócio‐econômico‐demográficas. A amostra foi constituída de 121 indivíduos selecionados
aleatoriamente que responderam a um formulário e posteriormente foram submetidos a um exame
periodontal. A coleta dos dados foi realizada a partir do registro da condição periodontal de cada
indivíduo, baseando‐se no Índice Periodontal Comunitário. Os resultados mostraram que as bolsas
periodontais rasas apresentaram maior percentual (59%) nos examinados; o cálculo dentário
apresentou maior prevalência do que o sangramento gengival, enquanto que bolsas periodontais
profundas encontravam‐se em 9,9% da amostra; as mulheres apresentaram melhor condição
periodontal do que os homens, no entanto esta relação não se mostrou significante (p<0,05),
enquanto que as variáveis: idade, escolaridade e classe social foram estatisticamente significantes
com relação à condição periodontal (p>0,05). A avaliação dos resultados mostrou uma considerável
necessidade de prevenção e tratamento dos problemas periodontais encontrados na amostra
analisada.

FP‐212

SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM


PACIENTES DISFÔNICOS: ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
FONOARTICULATÓRIO
Érika Henriques de Araújo Alves da Silva*; Ana Carolina Rocha Gomes Ferreira
Introdução: A disfunção na musculatura extrínseca da laringe pode provocar restrições dos
movimentos mandibulares, durante as funções estomatognáticas, evidencia‐se a relação entre as
disfonias e a DTM. Na prática clínica, têm‐se observado pacientes disfônicos com queixas de DTM.
Objetivo: Descrever comportamento fonoarticulatório de pacientes disfônicos com sintomas de
DTM. Material e Método: Elaborado questionário com questões objetivas sobre a presença de queixas
de DTM direcionados à 16 pacientes disfônicos. Foram avaliados: tipo articulatório e padrão vocal‐
Escala RASAT. Os questionários foram testados e posteriormente aplicados pelo fonoaudiólogo.
Resultados: 56,25% apresentaram tipo articulatório travado, 43,75% articulação precisa e não foi
observado tipo articulatório impreciso. No padrão vocal: 68,75% rouquidão leve, 31,25% soprosidade
leve, 25% tensão leve a moderada e 18,75% aspereza de leve a moderada e astenia ausente.
Observado predominância do tipo articulatório travado. O padrão vocal predominante foi rouquidão
de grau leve. Conclusão: Esperava‐se alteração no parâmetro tensão visto que a musculatura
extrínseca da laringe pode provocar restrições dos movimentos mandibulares durante a
fonoarticulação.

FP‐213

SINTOMAS DE DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR EM


PORTADORES DE DISFONIA FUNCIONAL E
ORGANOFUNCIONAL
Érika Henriques de Araújo Alves da Silva*; Ana Carolina Rocha Gomes Ferreira
Introdução: Na pratica clinica observam‐se pacientes disfônicos com queixas de DTM. Estudos
relatam a interrelação e a influência do sistema músculoesquelético da cabeça e do pescoço na ATM.
Como a disfunção na musculatura extrínseca da laringe pode provocar restrições dos movimentos
mandibulares durante as funções de mastigação, fala e deglutição, fica evidente a relação entre as
disfonias e a DTM. Objetivo: Identificar os sintomas de DTM em pacientes com disfonia funcional e
organofuncional. Material e Métodos: Elaborado questionário sobre a presença de queixas de DTM
direcionados à 17 pacientes disfônicos, aplicado por um fonoaudiólogo, seguido da análise
estatística. Resultados: 94,12% apresentaram pelo menos um sintoma, predominância de cefaléia e
mordida desconfortável para alimentos duros; 88,4% queixas audiológicas, prevalência de perda do
equilíbrio seguido de zumbido;100% pelo menos um hábito oral com maior predomínio do hábito de
morder lábios, bochechas e outros objetos. Conclusão: Observou‐se número expressivo de sintomas
de DTM que desperta para a necessidade de uma avaliação fonoaudiológica minunciosa. Este fato
pode comprometer a evolução do tratamento na disfonia, havendo necessidade de modificar a
conduta.

FP‐214

FORÇA DE ADESÃO DE DOIS SISTEMAS ADESIVOS À


DENTINA DECÍDUA E PERMANENTE
Cláudia Melo Barboza*; Alexandre Batista Lopes do Nascimento; Patrícia
Batista Lopes do Nascimento
O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a resistência de união, por meio de ensaio de
cisalhamento, empregando dois novos sistemas adesivos: Adper Single Bond 2 (3M); Adper Prompt L‐
POP (3M) em dentina de dentes decíduos e permanentes. Quarenta molares hígidos, permanentes e
decíduos, foram divididos em 4 grupos (n=10). A face vestibular foi desgastada, uma fita adesiva com
orifício central delimitou a área de adesão (4,29mm2) e por meio de um disco de teflon bipartido a
resina composta Z350 (3M) foi aplicada. Os materiais foram utilizados de acordo com as
recomendações dos fabricantes. Os espécimes foram submetidos ao teste de cisalhamento na
máquina de ensaio DL 5000 MF/ EMIC a 0,5mm/min. Comparando‐se os resultados obtidos nos
diferentes grupos, por meio do teste de Levene e t‐Student (p<0,05) pôde‐se concluir que em
dentina de dentes decíduos, os materiais apresentaram comportamento semelhante, o que não
ocorreu em permanentes, pois o Adper Single Bond 2(3M) teve desempenho superior ao Adper
Prompt L‐POP (3M). Concluiu‐se também que os materiais estudados não apresentaram
comportamento diferente quando utilizados em dentina de dente decíduo ou permanente,
indicando que os sistemas adesivos podem ser aplicados independentemente do substrato, seja
decíduo ou permanente.

FP‐215

TÉCNICAS ALTERNATIVAS PARA MOLDAGENS MÚTIPLAS


EM PRÓTESE FIXA
Alberto Cavalcanti de Melo Luz*; Cátia Maria Fonseca Guerra; Sandra Lúcia de
Moraes Bastos Gonçalves; Adriana da Fonte Porto Carreiro
O presente trabalho relata um caso clínico de um paciente, E.A., sexo masculino, 34 anos,
insatisfeito com a aparência estética de suas antigas coroas. Após anamnese e exame clínico,
observou‐se que o paciente era portador de amelogênese imperfeita em todos os elementos
dentários. Optou‐se então pela realização de moldagens individuais com casquete de moldagem e
confecçâo de troquéis individuais. Depois de estarem prontos 14 troqueis de todos os dentes
superiores, foram confeccionados casquetes de tranferência em resina acrílica e os mesmos foram
posicionados nos dentes preparados do paciente e arrastados com materias de moldagem de
precisão, onde foram reposicionados os troquéis e vazado o gesso para montagem no articulador. O
objetivo desse trabalho é acrescentar mais uma alternativa para técnicas de moldagem em prótese
fixa, visando facilitar esse importante passo clínico da reabilitação protética.

FP‐216

LEVANTAMENTO EPIDEMIOLÓGICO REALIZADO PELA


MISSÃO ACISO EM FERNANDO DE NORONHA EM 2004
Janaína Albuquerque Santos*; Anna K. Ludmilla K. Ferreira P. A. Montenegro;
Ana Micaeli Costa Ferreira
Um estudo transversal foi conduzido com o objetivo de analisar as condições de saúde bucal através
do índice CPOD e necessidade de tratamento da população residente em Fernando de Noronha –
Pernambuco – Brasil. Os dados deste estudo foram obtidos através da missão cívico‐social Asas para a
Saúde / Solriso, realizada pelo Hospital de Aeronáutica de Recife e Odontoclínica de Aeronáutica de
Recife. O tamanho mínimo da amostra foi calculado em 384 participantes, considerando‐se um erro
padrão de 10%, confiabilidade de 95% e desvio padrão igual a média. Foi examinado um total de 452
pacientes durante a realização da missão, mediante consentimento livre e esclarecido dos mesmos.
O CPOD médio encontrado para a amostra foi de 8,98, sendo considerado alto. Os resultados foram
analisados segundo o sexo, faixa etária, ocupação, freqüência de visita ao dentista no último ano e
presença de dor durante o último mês. Os achados demonstraram que na faixa etária de crianças e
adolescentes, os ceod/CPOD encontrados e índices de necessidade de tratamento são bastante
satisfatórios, obedecendo às metas da OMS para o ano 2000. Entretanto, nas faixas estarias de
adultos e idosos, o CPOD aumenta progressivamente, em decorrência do significante aumento do
componente “perdido”, conseqüentemente, a necessidade de tratamento também se apresenta
bastante elevada para estas faixas etárias.

FP‐217

EXPANSÃO DE MAXILA CIRURGICAMENTE ASSISTIDA:


RELATO DE SÉRIE DE CASOS
Igor Batista Camargo*; Marcelo Medeiros
Pacientes com hábitos parafuncionais durante o crescimento maxilar podem apresentar na fase
adulta a presença de atresia esquelética maxilar, clinicamente vista por uma mordida aberta
anterior, mordida cruzada unilateral ou bilateral e palato ogival. O caráter funcional desta
maloclusão constitui ponto relevante que justifica a intervenção ortodôntica precoce para resolução
do problema. Caso haja a persistência dessa alteração durante o crescimento até a maturidade
esquelética, o tratamento se faz mais complexo, com a necessidade da correção cirúrgica. Na clínica
ortodôntica moderna, há um crescimento considerável no percentual de pacientes adultos que
necessitam de expansão maxilar, assim como jovens portadores de maloclusões transversais que não
se beneficiam da disjunção maxilar ortodôntica. Princípios de distração osteogênica são utilizados
para a ativação de um torno expansor, o qual é aberto até a obtenção da expansão planejada. Neste
trabalho abordaremos as principais indicações e técnicas cirúrgicas, vantagens e desvantagens da
cirurgia sob anestesia local e geral conforme literatura pesquisada e experiência clínica adquirida,
além da apresentação de uma série de casos clínicos tratados e proservados no HGeR. Portanto, o
sucesso destas cirurgias é resultado de um adequado diagnóstico, devendo a real discrepância
transversal da maxila ser estabelecida bem como um correto plano de tratamento indicado.

FP‐218

TÉCNICAS AVANÇADAS DE ENXERTO MAXILAR EM


IMPLANTODONTIA
Marcelo Medeiros*; Igor Batista Camargo; Genivaldo Moura da Silva; Virna
Medeiros
Os implantes osteointegrados são empregados para se alcançar à reabilitação dos tecidos bucais e
faciais após perda dentária, com ou sem reabsorção óssea; após perda dental devido a trauma,
processos cariosos e para ausências dentárias congênitas parciais ou completas. No entanto, na
região posterior da maxila, a pneumatização do seio maxilar pode resultar na diminuição da
disponibilidade óssea nessa região. Se o espaço entre os arcos for adequado para a reabilitação
(proporção implante‐coroa), o procedimento de enxerto ósseo através do levantamento de seio é o
mais indicado. Porém, se houver um espaço excessivo entre os arcos o enxerto ósseo aposicional
(onlay), com ou sem o levantamento do seio maxilar é a melhor opção. Portanto, o princípio deste
trabalho é apresentar, por meio de seqüência de casos clínicos, as técnicas para enxerto em maxila
atrésica decorrente da reabsorção óssea, usando‐se sítios doadores intra‐orais (regiões de: mento,
retromolar e túber) ou extra‐orais (ilíaco), onde técnicas recentes serão abordadas e discutidas por
meio de Conferência.

FP‐219

EVIDENCIAÇAO DE FUNGOS EM GRANULOMAS


PERIAPICAIS COM A UTILIZAÇÃO DE DUAS TÉCNICAS DE
COLORAÇÕES ESPECIAIS
Helena Rosa Campos Rabang*; Frederico Canato Martinho; Brenda Paula
Figueiredo de Almeida Gomes
Um importante papel na etiologia e até na perpetuação das lesões periapicais pode ser representado
pelos fungos. Sua detecção no interior dos canais radiculares e em dentes tratados
endodonticamente, com lesões periapicais, vem sendo demonstrada por cultura, métodos
moleculares e microscopia eletrônica. O objetivo deste trabalho foi evidenciar a presença de fungos
em 30 granulomas periapicais, comparando duas técnicas de colorações especiais. Trinta espécimes
de biopsias excisionais, incluídos em parafina, com diagnóstico histopatológico prévio, em
hematoxilina‐eosina (HE), de granuloma periapical, foram submetidos a cortes seriados com 6
micrômetros de espessura. Depois foram corados em ácido periódico de Schiff (PAS) e Gomorri‐
groccot para evidenciação de fungos ao microscópio óptico. Ambas as técnicas apresentaram
positividade para fungos em 4 granulomas (13%), sem diferença estatística entre elas (teste de
MacNemar). Concluiu‐se que fungos podem estar presentes nas lesões periapicais e que as duas
técnicas de colorações especiais testadas são capazes de evidenciar sua presença.

FP‐220

AVALIAÇÃO IN VITRO DA INFILTRAÇÃO APICAL DO AH


PLUS E ENDOREZ
Graziela Lopes da Silveira*; Helena Rosa Campos Rabang; Brenda Paula
Figueiredo de Almeida Gomes
Etapa fundamental no tratamento endodôntico, a obturação impede a presença de microrganismos e
promove reparo apical, debelando, conseqüentemente, a doença. Esta pesquisa avaliou, in vitro, a
qualidade do selamento apical dos cimentos endodônticos resinosos AH Plus e EndoREZ, com a
utilização de diferentes irrigantes. Setenta caninos humanos, foram instrumentados pela técnica
Telescópica Modificada e obturados por Condensação Lateral com cones de guta‐percha, divididos
aleatoriamente em 6 Grupos. Grupos A e C foram irrigados com clorexidina gel 2%, EDTA 17% e NaCl
0,9%. B e D com NaOCl 5,25%, EDTA 17% e NaCl 0,9%. Os Grupos A e B foram obturados com AH Plus e,C
e D com EndoREZ. Os espécimes foram selados coronariamente com Cavit W e Z100;
impermeabilizados 2 mm aquém ápice, impregnados com Nanquim; levados à câmara de vácuo;
diafanizados e observados em lupa estereoscópia. A infiltração apical foi aferida por área através do
programa Image Tool. por três examinadores. Os dados compilados foram submetidos às análises
estatísticas (ANOVA e Tukey). Não houve diferença estatisticamente significante na infiltração apical
com Nanquim entre os cimentos analisados. O NaOCl apresentou menor interferência na capacidade
de seladora e a clorexidina gel 2% interferiu na capacidade de seladora do EndoREZ. Concluiu‐se que
substâncias auxiliaries podem interferer na adesividade dos cimentos endodonticos resinosos
testados.

FP‐221

FREQÜÊNCIA E MORFOLOGIA DO CANAL MÉSIO‐PALATINO


EM PRIMEIROS MOLARES SUPERIORES: AVALIAÇÃO IN
VITRO
Tetis Serejo Sauáia*; Thaís de Azevedo Barroso; Helena Rosa Campos Rabang;
Brenda Paula Figueiredo de Almeida Gomes
O objetivo deste trabalho foi avaliar, in vitro, a freqüência e morfologia do canal mésio‐palatino
(CMP) em primeiros molares superiores, sua relação com a morfologia oclusal, comparando a
identificação com uso de microscópio óptico clínico (MOC) e por diafanização. Foram utilizados 60
dentes humanos extraídos, divididos conforme a morfologia oclusal: forma trapezoidal, 24 dentes
(40%), forma quadrangular, 23 dentes (38,4%) e forma poligonal, 13 dentes (21,6%). Após acesso
coronário com auxílio de MOC, o CMP foi identificado em 30 dentes (50%), sendo em 14 (58,3%) de
forma trapezoidal, em 8 (34,8%) de forma quadrangular, e em 8 (61,5%) de forma poligonal. O teste do
?2 foi usado para comparação das proporções e identificou que a morfologia oclusal não pode ser
associada com a presença do CMP (P=0,276). Após injeção de nanquim com gelatina os dentes foram
diafanizados e com lupa estereoscópica seus canais radiculares foram avaliados morfologicamente,
segundo a classificação de Weine. O teste do ?2 revelou que a morfologia oclusal interfere na
anatomia interna, 30 dentes (50%), com Tipos II e III (P = 0,005), e que não existe diferença
estatística significante entre os métodos de identificação utilizados (P = 0,855). Concluiu‐se que, há
uma alta incidência de CMP nas raízes mésio‐vestibulares de primeiros molares superiores, sendo de
grande importância sua localização para a clínica endodôntica.

FP‐222

AVALIAÇÃO IN VITRO DO USO DE UM PLUG COM


DIFERENTES MATERIAIS SELADORES APÓS PREPARO PARA
RETENTOR INTRA‐RADICULAR NA PREVENÇÃO DA
MICROINFILTRAÇÃO CORONÁRIA
Helena Rosa Campos Rabang*; Allan Ricardo da Maia Rodrigues; Brenda Paula
Figueiredo de Almeida Gomes
O objetivo deste trabalho in vitro foi analisar a microinfiltração coronária de cimentos temporários
utilizados como plug sobre obturação endodôntica, após preparo para retentor intra‐radicular.
Utilizaram‐se 110 unirradiculares humanos divididos em cinco grupos experimentais (20 dentes), um
controle positivo (5 dentes) e um negativo (5 dentes). Os 5 grupos experimentais foram
instrumentados e obturados pela condensação lateral com cimento Endofill e preparados para
retentor intra‐radicular com brocas Gates‐Glidden e condensadores aquecidos. Em quatro deles os
5mm remanescentes do material obturador foi protegido com 2mm dos cimentos testados (Cavit,
Citodur, Coltosol e Tempore Plus). O quinto grupo não recebeu plug. No controle positivo os
espécimes foram apenas instrumentados. No negativo permaneceram hígidos, e toda a sua superfície
impermeabilizada com cianoacrilato. A infiltração coronária foi analisada através de aparato em que
os dentes ficaram expostos à saliva natural por um período de 60 dias. O Teste do Qui2 aplicado aos
resultados mostrou que os plugs de cimento temporário diminuíram a microinfiltração coronária, não
havendo diferença estatística entre os materiais testados. Concluiu‐se que a colocação de uma
camada de material temporário sobre o remanescente de material obturador em dentes preparados
para retentor intra‐radicular é importante na prevenção da microinfiltração coronária.

FP‐223

SELAMENTO DE CANAIS LATERAIS SIMULADOS


UTILIZANDO TRÊS DIFERENTES TÉCNICAS DE
OBTURAÇÃO: AVALIAÇÃO IN VITRO
Tetis Serejo Sauáia*; Poliana de Jesus Penha da Silva; Helena Rosa Campos
Rabang; Brenda Paula Figueiredo de Almeida Gomes
Canais laterais são difíceis de instrumentar e irrigar durante a terapia endodôntica e podem permitir
a reinfecção dos canais radiculares. O propósito deste estudo foi avaliar in vitro a capacidade de
selamento de canais laterais simulados utilizando três diferentes técnicas de obturação. Foram
usados 66 caninos humanos e produzidos canais laterais nos terços apical e médio, utilizando limas
tipo‐K # 10 adaptadas a contra‐ângulo. Após preparo químico‐mecânico, os espécimes foram
divididos aleatoriamente em três grupos de estudo com 22 dentes: I‐Condensação lateral; II‐ Schilder
e III‐ Híbrida de Tagger. Os espécimes foram diafanizados, as imagens capturadas por lupa
estereoscópica, analisadas e mensuradas através do programa Imagelab. Os dados compilados foram
estatisticamente analisados pelos testes ANOVA e TUKEY. No terço apical houve diferença estatística
significante (P=0,023) entre os grupos II e III, sendo que a técnica de Schilder obteve melhores
resultados. Entre os grupos I e II e I e III não houve diferença estatisticamente significante. No terço
médio, não ocorreram diferenças estatísticas significantes (P= 0,262) entre as técnicas utilizadas.
Concluiu‐se que as três técnicas testadas foram capazes de promover selamento dos canais laterais
simulados nos terços médio e apical de modo eficiente. No terço apical a técnica de Schilder
demonstrou melhor resultado quando comparada com a de Tagger.

FP‐224

ACESSO BICORONAL EM CIRURGIA BUCO MAXILO FACIAL


Martinho Dinoá Medeiros Junior*
A cirurgia buco maxilo facial mantém‐se trabalhando numa região anatomo topográfica de
importantes e nobres estruturas vasculo nervosas. É uma região estética, de relevância no aspecto
físico, que pela própria localização está exposta a traumas dos mais diversos. Os traumas de origem
física, particularmente de etiologia mecânica, são os principais causadores de injurias, das mais
diversas formas, as estruturas músculo‐esqueletais e dos órgãos anexos da face. Portanto o
tratamento cirúrgico, disponibiliza através das múltiplas técnicas operatórias, do arsenal
terapêutico, de abordagens das mais diversas. Dentre estas abordagens o acesso bicoronal ou
bitemporal, revela a excelência, quando nos pacientes politraumatizados, nos traumas de terço
superior e médio de face, sefaz necessário abordar de forma efetiva, eficaz, ampla e necessária.
Portanto este trabalho objetiva difundir a técnica cirúrgica deste acesso, através de embasamento
literário e casos cirúrgicos realizados, fazendo com que a cirurgia buço maxilo facial familiarize‐se
com este acesso.

FP‐225

RECONSTRUÇÃO DE ASSOALHO ORBITÁRIO COM CALOTA


CRANIANA
Martinho Dinoá Medeiros Junior*
Os agentes traumáticos que incidem na região facial atingem de forma significativa o terço médio da
face. Região anatômica a qual encontra‐se órgãos importantes, como o que está contido na cavidade
orbitária. A freqüência de fraturas e injurias a região de órbita é de incidência alta, conforme
diversas publicações. Uma complicação evidente neste tipo de traumatismo , é a fratura do assoalho
de orbitário, ocorrendo herniação do conteúdo da órbita para o seio maxilar, com encarceramento
das estruturas adiposo‐musculares e fragmentos ósseos. O tratamento cirúrgico visa a redução das
fraturas dos rebordos orbitários e a reconstrução do assoalho de órbita com o reposicionamento do
seu conteúdo. Diversos materiais podem ser utilizados para este fim, inclusive os enxertos ósseos.
Este trabalho relata um caso de fratura extensa do assoalho de órbita, com evidente herniação do
conteúdo orbitário para o sinus maxilar. Onde a terapêutica cirúrgica adotada obteve enxerto da
calota craniana para reconstrução do assoalho orbitário perdido.

FP‐226

CONSIDERAÇÕES ACERCA DA UTILIZAÇÃO DA


ELETROCIRURGIA
Clara Cavalcanti Cyrillo*; Raphaela Karla Pimentel de Araújo; Martinho Dinoá
Medeiros Junior
A hemostasia é um importante tempo cirúrgico no capitulo dos princípios da técnica cirúrgica. A
realização deste tempo visa evitar a depleção do volume sanguíneo circulante, com conseqüente
preservação dos carreadores de oxigênio e nutrientes necessários a hemostasia. É um procedimento
que recebe atenção na execução principalmente em pacientes pediátricos, devido o pequeno
volume circulante e a labilidade orgânica frente a variações bruscas. Dentre as diversas formas de
realizar a hemostasia, a utilização da eletrocirurgia recebe destaque. Altamente difundida no
ambiente hospitalar, demonstra ampla aplicação, pois pela facilidade de execução e eficácia de
resultados, fundamenta‐se na essencialidade. Este trabalho propõem discutir a diferença entre
eletrocirurgia, ou diatermia, e eletrocauterização. A diferença dos sistemas bipolar e monopolar na
eletrocirurgia serão abordados, seu funcionamento, suas vantagens, contra‐indicações e os cuidados
com os defeitos que por ventura aconteçam

Painéis
COPEO 2006

Painel

P‐001

REANATOMIZAÇÃO DE DENTE CONÓIDE – UMA OPÇÃO


VIÁVEL
Diana Gabriela de Sousa Soares*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Na atualidade, é cada vez mais comum a busca incessante por um sorriso perfeito
independentemente da classe social a que o indivíduo pertence. Existem situações clínicas na qual
seria ideal a integração de várias especialidades no intuito de se conseguir resultado satisfatório,
porém só podemos indicar certo tipo de tratamento de acordo com as condições do paciente. O
objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico no qual a indicação precisa seria a associação
de um tratamento ortodôntico com um tratamento restaurador. Pela impossibilidade por parte da
paciente de realizar a ortodontia, foi executada a Dentística Restauradora, na tentativa de melhorar
a situação bucal da paciente. Foi confeccionada a reanatomização de dente conóide com uso de
adesivo e resinas compostas atuais. Ao final, conclui‐se que cada plano de tratamento deve se
adequar às condições econômicas de cada paciente, maximizando a possibilidade de melhoria do
sorriso e a satisfação do pessoal do cliente.

P‐002

REABILITAÇÃO ESTÉTICA POSTERIOR – ASSOCIAÇÃO DE


MATERIAIS E TÉCNICAS RESTAURADORAS
Diana Gabriela de Sousa Soares*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Estamos em um momento de grande solicitação, por parte dos pacientes, por procedimentos
estéticos, tanto em dentes anteriores quanto no segmento posterior da boca. Para entendermos
esse fato, basta observarmos a intensa divulgação da mídia de tratamentos que buscam a estética.
Assim, o escopo desse trabalho é apresentar um caso clínico no qual, para solucioná‐lo, foi
necessária à associação de materiais e técnicas restauradoras. Realizou‐se, a princípio, restauração
de resina composta de forma direta com Filtek P60 (3M ESPE) mediante a aplicação de sistema
adesivo. Posteriormente, foi confeccionada uma overlay de cerômero Sinfoni (3M ESPE) pela técnica
indireta, por meio de cimentação adesiva. Vale ressaltar, o clamor da paciente por restaurações da
cor do dente, já que a mesma possuía extensa restauração de amálgama com falha. Conclui‐se que é
possível atender os anseios dos pacientes em relação à estética, já que atualmente a odontologia já
dispõe de recursos apropriados para este fim.

P‐003
MÉTODOS DE SENSIBILIZAÇÃO ODONTOLÓGICA EM SAÚDE
COLETIVA
Ana Lucia Pessoa de Barros*;Nidia Martinelli
Talvez uma das maiores barreiras na saúde bucal, coletiva seja a quantidade de necessidades por
parte do usuário, como atingir rapidamente em maior número de pessoas, tentando interromper
esta cadeia que atinge a saúde bucal da comunidade. Para tanto devemos lançar mão da criatividade,
trazer o paciente como aliado e não ficarmos lamentando dificuldades no atendimento, a
sensibilização, talvez seja o ponto chave, porém surge um novo problema como integrar a
comunidade nos diversos programas na unidade. A partir destas dificuldades começamos a
desenvolver, métodos alternativos, rápidos, indo de encontro à comunidade para sensibilizá‐los,
esta atitude sem duvida, traz como primeiro beneficio, o fato do usuário, ser receptivo e
participante, pois esta em seu ambiente na presença de seus amigos. Portanto desenvolvemos uma
série de sensibilizações nas diversas áreas da comunidade, como no futebol, na rua, escola, creche,
igreja entre outras.

Sendo que os resultados foram os mais satisfatórios, conseguindo atrair para dentro da unidade,
usuários interessados e preocupados com a saúde bucal, buscando uma melhor qualidade de vida.
Nós que trabalhamos com saúde coletiva devemos estar sempre preparadas e atentas para novas
alternativas de sensibilização e atendimento a comunidade mais carente.

P‐004

RESINA POSTERIOR – COMO PROTEGER O COMPLEXO


DENTINOPULPAR ADEQUADAMENTE
Calina de Almeida Japiassu Alves*; Ana Karina Maciel de Andrade; Rosangela
Marques Duarte; Robinsom Viégas Montenegro
Desde o advento das resinas compostas em meados do século passado, esta vem sofrendo uma
enorme evolução a ponto de ser indicada no segmento posterior da boca. Hoje, já é possível realizar
uma restauração de resina posterior com sucesso, porém é importante obedecer as suas indicações e
limitações, bem como seguir o protocolo clínico de forma adequada. Um dos passos clínicos de
fundamental importância é a proteção do complexo dentinopulpar, na qual diversos profissionais não
executam de forma apropriada, muitas vezes por desconhecimento. Assim, o objetivo desse trabalho
é atualizar o cirurgião‐dentista, bem como ensinar o acadêmico, no tocante aos materiais
apropriados e aos fatores a serem considerados para realização da proteção do complexo
dentinopulpar de forma efetiva em cavidades para resina composta posterior. Aliado a isso, será
apresentado um caso clínico no qual uma restauração com proteção visivelmente inadequada foi
substituída, sendo adequadamente confeccionada. Ao final, conclui‐se que: para se obter
longevidade nas restaurações, é necessário seguir normas e regras gerais adequando‐as a cada
situação clínica.

P‐005
CERÔMERO RESTAURADOR – UMA POSSIBILIDADE A MAIS
NA ODONTOLOGIA
Calina de Almeida Japiassu Alves*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Nos últimos anos, o fascínio pela estética passou a ocupar lugar de destaque em nossas vidas. Na
odontologia o cenário não tem sido diferente, a busca por materiais mais estéticos proporcionou
uma contínua evolução dos produtos odontológicos, determinando um aprimoramento cada vez
maior destes. Um material estético com propriedades interessantes é o cerômero. Estes são resinas
compostas de laboratório altamente avançadas que combinam a estética da porcelana convencional
aliadas às propriedades de resistência à fratura, possibilidade de reparo em boca, excelente
acabamento e fácil manipulação das resinas. Portanto, o intuito desse trabalho é de apresentar um
caso clínico no qual o amálgama de prata estava excedendo suas indicações e foi substituído por uma
onlay de cerômero Sinfoni (3M ESPE). Conclui‐se que esse novo material odontológico pode ser
empregado com êxito, representando uma possibilidade a mais de opção restauradora na qual
proporciona satisfação ao paciente devido a sua cor e a sua maior acessibilidade quando comparado
às porcelanas.

P‐006

CINTO DE SEGURANÇA X TRAUMA DE FACE


Tarley Pessoa de Barros*; Gabriel Denser Campolongo
Os dados que esta pesquisa apresenta é a respeito do período antes e depois da Lei Municipal de
implantação da obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em São Paulo. Fez‐se um
levantamento estatístico dos índices dos 10 anos que antecedem a lei e dos 10 anos posteriores, ou
seja, 1984 até 2004. O objetivo deste trabalho é questionar se apenas o cinto de segurança é
suficiente, e se houveram grandes mudanças no perfil do ser humano traumatizado na cidade de São
Paulo, mesmo depois de 10 anos de implantação da obrigatoriedade do uso de cinto de segurança,
dentro a cidade paulistana.

P‐007

A INTEGRAÇÃO ENTRE A CIRURGIA ORTOGNATICA E A


FONOAUDIOLOGIA
Tarley Pessoa de Barros*; Gabriel Denser Campolongo; Daniela de Almeida
Motta
A cirurgia ortognática é um ramo da cirurgia, que trata dos indivíduos portadores de deformidades
dentofaciais, e conjuntamente com o tratamento ortodôntico, proporcionam uma relação
maxilomandibular harmoniosa, melhorando das vezes a relação dos ossos com as partes moles,
havendo a necessidade da participação da fonoaudiologia para um tratamento com resultados ainda
mais satisfatórios.
P‐008

RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA PARA


FECHAMENTO DE DIASTEMAS E REANATOMIZAÇÃO DE
DENTES
Ricardo Lima de Araújo*;Ana Karina Maciel de Andrade; Rosangela Marques
Duarte; Robinsom Viégas Montenegro
A odontologia estética representa a arte odontológica em sua forma mais pura. Na sociedade atual, o
sorriso passou a ter seu valor exacerbado, sendo puramente visual e influenciado diretamente pela
mídia que enfoca a boa aparência tornando‐a sinônimo de virtude e sucesso pessoal e econômico.
Com o advento e evolução das resinas compostas e do condicionamento ácido, tornou‐se possível
aos pacientes soluções rápidas e eficientes para as necessidades restauradoras estéticas, como o
fechamento ou redução de diastemas, agenesias e reanatomização de dentes. O escopo do presente
trabalho é ilustrar caso clinico em que a paciente possuía dentes com diastemas e agenesia do
lateral. Foi realizado fechamento de diastema e a reanatomização dos caninos em laterais e os
primeiros pré‐molares em caninos. Para isso, utilizou‐se resina composta e sistema adesivo. Por fim,
conclui‐se que atualmente os compósitos permitem devolução da auto‐estima dos pacientes através
de reconstruções mais simples que as coroas totais usadas no passado.

P‐009

PRÓTESE ADESIVA SEMI‐DIRETA COM FIBRA DE REFORÇO


E RESINA COMPOSTA – RELATO DE CASO
Ricardo Lima de Araújo*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela Marques
Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
As resinas compostas juntamente com os sistemas adesivos têm passado por constantes pesquisas
laboratoriais e clínicas. O compósito, entretanto, possui deficiências no que tange à contração de
polimerização, conversão monômero/polímero uniforme e obtenção do ponto de contato. Existem
dois métodos que visam minimizar ou eliminar esses problemas técnicos da restauração direta com
resina composta – o semi‐direto e o indireto, indicados quando há uma maior destruição tecidual. No
método semi‐direto, a restauração é realizada pelo profissional, no dente preparado do paciente ou
no modelo, no próprio consultório, e, após isso, cimentada na cavidade. Essa técnica tem algumas
vantagens, em relação à técnica indireta, a saber: possibilidade de realizar a restauração em uma
única sessão e, principalmente, o custo reduzido. O objetivo deste trabalho é explicitar um caso
clínico no qual foi realizada uma prótese adesiva semi‐direta, utilizando fibra de reforço e resina
composta fotopolimerizável Filtek P60® (3M ESPE), através da técnica semi‐direta em modelo de
gesso. Ao final, pode‐se concluir que esse é um método bem efetivo principalmente para pacientes
com restrições econômicas.

P‐010
ESTUDO CLÍNICO‐EPIDEMIOLÓGICO DE COMPLICAÇÕES
ORAIS AGUDAS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS SUBMETIDOS
A TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Ana
Paula Veras Sobral; Jaqueline da Silva Duraes
Entre as manifestações orais decorrentes do tratamento antineoplásico, as mais freqüentes são a
interrupção na função e integridade dos tecidos bucais, resultando em mucosite, gengivite,
candidíase, xerostomia, cárie de radiação, osteorradionecrose, exacerbação de infecção
preexistente e interrupção no desenvolvimento dental. Este trabalho tem como objetivo avaliar e
identificar a freqüência de complicações orais em pacientes pediátricos submetidos a tratamento
antineoplásico. A amostra foi constituída por 59 pacientes, onde 31 (52,5%) pacientes eram do sexo
masculino e 28 (47,5%) do feminino. Dos 59 pacientes avaliados, 32 (54,25) pertenciam ao grupo
étnico negro, e 27 (45,8%) branco. Os pacientes encontravam‐se com idade variando entre 10 meses
e 18 anos, com média de idade de 10,19 anos e mediana de 10,62 anos. Dos 59 casos de neoplasias
malignas, 36 (59,5%) foram tumores sólidos. Quarenta e dois (71,2%) pacientes realizaram
quimioterapia e 17 (28,8%) quimioterapia e radioterapia. Dentre as complicações orais decorrentes
do tratamento antineoplásico, a mais comum foi a candidíase com 43 (32,1%) episódios; seguida da
mucosite com 32 (23,9%) episódios.

P‐011

FATORES ASSOCIADOS AO DESMAME PRECOCE E O USO


DE CHUPETA NA UNIDADE MISTA SÃO JOSÉ NO MUNICÍPIO
SÃO JOSÉ DOS BEZERROS – PE
Pollyana Medeiros da Silva*; Rafaela Bezerra da Silva
O desmame precoce, ato de desmamar o bebê antes do 6º mês de vida,independente do motivo,
vem se destacando na odontologia como uma das principais causas relacionadas ao desenvolvimento
de hábitos deletérios em crianças lactantes. Sendo este um fenômeno bastante comum na
atualidade, a presente pesquisa, objetivou comprovar a relação existente entre o tempo de
amamentação e o uso de chupeta, em crianças de 0 a 6 meses, nascidas ou atendidas como egresso
na Unidade Mista são José no município são José dos Bezerros – PE. Foi realizado um estudo
transversal, quantitativo e descritivo que permitiu entender a natureza de um fenômeno social. Os
dados dessa pesquisa permitiram verificar características relacionadas ao aleitamento materno,
idade e fatores desencadeadores do desmame precoce e a relação entre desmame precoce e uso de
chupeta pelos bebês. A amostra foi composta por 70 mães de crianças de 0 a 6 meses de vida,
atendidas ou nascidas na Unidade Mista São José em Bezerros – PE. A coleta de dados foi mediante
entrevista utilizando‐se para isso formulário com perguntas objetivas. Verificou‐se que o percentual
de crianças desmamadas precocemente foi de 44,4%. A idade mais freqüente foi até 1 mês de vida
correspondendo a 55,0%. Um total de 65,8% das crianças desmamadas precocemente usava chupeta.
Conclui‐se que houve associação significativa entre o desmame precoce e o hábito de sucção de
chupeta.
P‐012

HIPERPIGMENTAÇÃO DA MUCOSA BUCAL SECUNDÁRIA AO


USO DE DROGAS ANTI‐MALÁRICAS
Polliana Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Julianna Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
A pigmentação da mucosa bucal é um achado comum e, na maioria das vezes, é causada pela
produção normal de melanina. Entretanto, a hiperpigmentação da mucosa pode ser sinal de doença
sistêmica subjacente ou de um efeito colateral de terapia de alguns tipos de drogas. Os agentes
antimaláricos estão freqüentemente relacionados à hiperpigmentações e, por exercerem atividade
imunossupressora e antiinflamatória, são utilizadas no tratamento de condições mediadas
imunologicamente (Lúpus eritematoso discóide, artrite reumatóide e lesões cutâneas). Os agentes
antimaláricos estão associados às pigmentações da pele, das mucosas e da retina, sendo que os mais
frequentemente envolvidos são a quinacrina hidroclorada, a cloroquina, a hidroxicloroquina e a
amodiaquina. Entre as características clínicas, as mais úteis para o diagnóstico de lesões orais
pigmentadas são a cor e a distribuição. Uma avaliação sistemática, incluindo uma anamnese
detalhada e um exame clínico completo, é essencial para o desenvolvimento de um bom diagnóstico
diferencial. O esclarecimento do cirurgião dentista em relação às manifestações apresentadas é
imprescindível, tendo em vista o diagnóstico diferencial com as diferentes manifestações expressas
através da mudança de cor.

P‐013

MIXOMA ODONTOGÊNICO DE MAXILA: RELATO DE CASO


Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Carlos Pereira
Mixoma é uma rara neoplasia benigna, representa 0,1% de todos os tumores odontogênicos. Embora
possa afetar ambos os maxilares, comumente apresenta‐se na região posterior de mandíbula. Não é
um tumor encapsulado, possui textura gelatinosa e friável, o que dificulta sua remoção por
completo, gerando altos índices de recidiva. A paciente AMS, 24 anos, feoderma, estudante,
procedente da capital, procurou o serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial da Clínica Odontológica da
Universidade Tiradentes, Aracaju/SE, queixando‐se de aumento de volume assintomático na maxila,
com evolução de 1 ano. Ao exame clínico apresentava face simétrica, intra‐oral, aumentou de
volume na região anterior de maxila, consistente a palpação. Radiograficamente observou‐se imagem
radiolúcida multilocular. Foi realizada biópsia excisional, cujo laudo anatomopatológico foi Mixoma
Odontogênico. A paciente foi orientada a retornar periodicamente para proservação. Só retornando 3
anos após, apresentando as mesmas queixas. Os exames clínico e radiográfico apresentaram
características idênticas às citadas anteriormente, em maior proporção. Foi proposto tratamento
terapêutico‐cirúrgico, realizando‐se ressecção segmentar da região anterior de maxila, com posterior
reabilitação protética. Pudemos constatar a alta tendência à recidiva quando o tratamento é
conservador, sendo proposto tratamento mais invasivo, não mais constatado sinais de recidiva.

P‐014
INFECÇÕES BUCOMAXILOFACIAIS – ANÁLISE
RESTROSPECTIVA DE 128 CASOS
Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Carlos Pereira
As infecções faciais são complicações freqüentemente encontradas pelos profissionais de saúde,
podendo ser de etiologia odontogênica ou não. Objetivando avaliar dados de prevalência dos
pacientes portadores de tais infecções, foi desenvolvido o presente estudo no Hospital João Alves
(Aracaju‐Se). A casuística foi de 128 pacientes portadores de infecções faciais internados na unidade
de doenças infecto‐contagiosas e assistidos pelo serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial e de
Infectologia, de 1999 a 2004. Foram analisados, retrospectivamente, quando ao tipo de infecção,
etiologia, gênero, idade, procedência, tratamento, período de internação e evolução. A celulite
facial foi à infecção mais freqüente (48,44%), predominando a origem odontogênica (64,06%). O
gênero masculino foi mais acometido (57,81%), sendo 21 anos a idade média e 60,15% dos pacientes
tinham procedência interiorana. O tratamento predominante foi o terapêutico (67,19%), cuja
associação antibiótico‐antiinflamatório‐analgésico a mais empregada (69,54%). Seis dias foi o período
médio de internação, evoluindo em 93,75% dos casos para alta hospitalar. O tratamento terapêutico‐
cirúrgico, apesar de não ter sido o predominante, é o de escolha, por obtém resultados satisfatórios
em menor período de tempo. As infecções bucomaxilofaciais normalmente não geram altos índices
de mortalidade, porém, se o tratamento for incorreto, podem evoluir para óbito.

P‐015

CISTO PARADENTÁRIO: RELATO DE CASO


Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira
Cisto é uma cavidade patológica revestida por epitélio, contendo material líquido ou semi‐sólido. O
cisto paradentário possui origem inflamatória, caracteristicamente apresenta‐se associado à coroa de
terceiros molares inferiores semi‐inclusos vitais com história de pericoronarite. A paciente AMS, 26
anos, melanoderma, doméstica, procedente da capital, procurou o serviço de Cirurgia
Bucomaxilofacial da Clínica Odontológica da Universidade Tiradentes (Aracaju/SE), queixando‐se de
dor na região posterior de mandíbula, com história de pericoronarite. Ao exame clínico apresentava
face simétrica, intra‐oral, gengiva avermelhada e edemaciada na região retromolar direita, a unidade
48 apresentava vitalidade. Radiograficamente, observou‐se imagem radiolúdica unilocular com halo
radiopaco, estendendo‐se da distal da unidade 48 até ramo mandibular. Foi proposto tratamento
terapêutico‐cirúrgico, realizando‐se osteotomia e enucleação cística, seguida de curetagem e
exodontia (48). A peça cirúrgica, história clínica e radiografia foram encaminhadas ao departamento
de histopatologia, cujo laudo foi cisto paradentário. O diagnóstico anatomopatológico isolado é
impossível de ser conferido, pela semelhança histológica com outras patologias, havendo
necessidade de relacioná‐lo a aspectos clínico‐radiográgicos. O prognóstico é favorável, já que o
tratamento realizado, removeu a lesão cística e a referida unidade dentária.

P‐016

AÇÕES CLÍNICAS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS


Leonardo Costa de Almeida Paiva*; Rodrigo Alves Ribeiro; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Apesar do grande número de drogas classificadas como anestésicos locais que são utilizadas nas
profissões de saúde, somente algumas são atualmente empregadas na odontologia. As combinações,
com e sem vasoconstrictores, possibilitam ao profissional selecionar a droga que apresenta as
propriedades específicas no controle da dor do paciente, tão necessárias para a realização do
procedimento proposto. Nosso trabalho visa mostrar as principais características clínicas dos
anestésicos locais do tipo amida, tais como: potência, toxicidade, metabolismo, excreção,
concentração odontológica eficaz, meia‐vida do anestésico, dose máxima recomendada, além da
cautela que devemos ter com cada droga. É difícil selecionar a droga ideal para um determinado
paciente, visto as várias associações existentes. Para a escolha racional de um anestésico local
apropriado para um paciente, devemos considerar alguns fatores: o intervalo de tempo em que é
necessário controle da dor; a necessidade de controle da dor após o tratamento; a necessidade de
hemostasia; e a existência de qualquer contra‐indicação à administração do anestésico local
escolhido. Adotando‐se como norma a seguir as considerações supra‐citadas, o bem‐estar do
paciente e o sucesso do tratamento estarão, praticamente, assegurados.

P‐017

HIPERTERMIA MALIGNA: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO
Leonardo Costa de Almeida Paiva*;Rodrigo Alves Ribeiro; Gustavo Torres
Galvão Florindo
A hipertermia maligna (HM) é uma das complicações mais severas e com maior risco de vida associada
à administração de anestesia geral. Durante vários anos, acreditou‐se que a HM poderia ser iniciada
quando pacientes suscetíveis eram expostos a anestésicos locais do tipo amida. Contudo, achados
mais recentes demonstraram que os anestésicos locais do tipo amida não tendem a deflagrar estes
episódios. Este estudo se propõe a mostrar as principais características relacionadas a esta síndrome,
uma vez que o cirurgião‐dentista deve ter conhecimento sobre a mesma, principalmente, os que
trabalham ou irão trabalhar em ambiente cirúrgico. Acredita‐se que o mecanismo subseqüente à HM
seja um defeito na distribuição do cálcio mioplasmático (Ca++). As duas drogas, causadoras de HM,
com maior prevalência são a succinilcolina e o halotano. A síndrome da HM é caracterizada por
taquicardia, febre (aumento da temperatura corporal central), taquipnéia, arritmias cardíacas,
rigidez muscular, cianose e morte. Todo um protocolo, constituído de várias etapas, deve ser
seguido para a realização do tratamento de episódios agudos. A prevenção é a chave para o
tratamento odontológico bem‐sucedido do paciente com HM, uma vez que todas as drogas,
equipamentos, técnicas e unidades necessárias para o seu tratamento são disponíveis somente em
centros médicos bem equipados.

P‐018

CLAREAMENTO DENTAL
Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Nos últimos anos tivemos contínuas melhorias dos materiais, instrumentações e agentes químicos
usados para ativar a ação do clareamento dental. Por isso, o cirurgião‐dentista deve estar interado
com o surgimento de novas técnicas e a modificação de algumas já existentes. Nosso estudo se
propõe a mostrar os vários procedimentos relacionados ao clareamento dos dentes. Tentou‐se de
uma forma simples e prática fazer uma revisão dos mais variados fatores que estão relacionados com
o tema em questão. Diversos estudos foram analisados e verificou‐se que os produtos utilizados são
seguros e não prejudicam a saúde geral e bucal, desde que o paciente siga orientação profissional.
Porém, o aumento no surgimento de kits para a realização do procedimento com pouca ou nenhuma
monitorização do dentista deve ser repensado. Além disto, os profissionais devem ter a preocupação
de educar os seus pacientes para uma correta higienização oral e mudança de hábitos que
influenciam no aparecimento de manchas nos dentes.

P‐019

O USO DA CLOREXIDINA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Dentre as substâncias usadas no controle químico do biofilme bacteriano, destaca‐se a clorexidina. É
de fundamental importância para o cirurgião‐dentista conhecer suas indicações clínicas, formas de
administração e efeitos colaterais, para que usada de forma correta possa alcançar o resultado
desejado. Nosso estudo se propôs a realizar um apanhado geral sobre vários procedimentos
terapêuticos onde a clorexidina é usada. Foram analisados diversos trabalhos e verificou‐se que a
clorexidina, usada com recomendação profissional, pode ser um grande aliado no controle químico
do biofilme, bem como no tratamento de estomatites protéticas, candidíase oral e ulcerações
aftosas. Porém, deve‐se ter cuidado com o uso indiscriminado por parte dos pacientes, o que pode
levar aos efeitos indesejados, tais como: descamação da mucosa, descoloração de restaurações e
interferência na sensação gustativa, entre outros. Além disto, os profissionais devem deixar claro
que o controle químico feito com a clorexidina deve ser usado como um coadjuvante do controle
mecânico, não podendo substituir a escovação.

P‐020

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESTOMATOLÓGICAS DE


PACIENTES PORTADORES DE HIDROCEFALIA CONGÊNITA
Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira; Maria Auxiliadora Pereira
Dentre as patologias que caracterizam o indivíduo como paciente especial, o portador de
hidrocefalia é considerado paciente odontológico especial por necessitar de atendimento
diferenciado. Hidrocefalia é o acúmulo de líquido cefalorraquidiano no sistema ventricular. Suas
causas são diversas, sendo mais comum a hidrocefalia congênita. Objetivando avaliar a condição
estomatológica de pacientes portadores de hidrocefalia congênita (PHC). Foram examinadas 30
crianças PHC, atendidas no Hospital João Alves (Aracaju/SE) e Hospital Universitário (UFS) e 34
crianças saudáveis (CS) – grupo controle. Foram analisados quanto ao índice de sangramento gengival,
de higiene oral, ceo‐d, presença de anomalia dentária, cronologia da erupção, alteração de tecido
mole e palato. Os resultados demonstram que nas crianças PHC predominou a gengivite moderada
(48%), enquanto 74% das CS apresentaram ausência de gengivite; a higiene bucal foi regular nos PHC e
boa nas CS. Observou‐se 1,53 no índice ceo‐d para os PHC e 1,44 para as CS. Não se notou anomalias
dentárias, mas alteração de tecido mole e atraso na erupção dentária foram verificados nas crianças
PHC. Sessenta por cento dos PHC apresentaram palato atrésico. Conclui‐se que os PHC possuem
saúde bucal menos satisfatória que as CS, sendo fundamental uma maior atenção à saúde bucal, com
a participação do cirurgião‐dentista na equipe envolvida no atendimento destes pacientes.

P‐021

CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DO ESTADO DO RIO


GRANDE DO NORTE A CERCA DA PRÓTESE PARCIAL
REMOVÍVEL ROTACIONAL
Bruna Aguiar do Amaral*; Adriana da Fonte Porto Carreiro; Bruna Rafaela
Matins dos Santos
A Prótese Parcial Removível (PPR) Rotacional é uma alternativa de tratamento que possibilita a
eliminação dos grampos de retenção de áreas estéticas devido à utilização de um eixo rotacional de
inserção. Apesar de ter seu conceito relatado e discutido há anos, sua aceitação e aplicação não tem
sido universal na prática odontológica. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e
aplicabilidade da PPR rotacional por parte dos profissionais do estado do Rio Grande do Norte (RN).
Para isso um questionário com 18 questões foi aplicado aos Técnicos em Prótese Dentária (TPD),
especialistas e professores de Prótese do Estado. Os resultados mostraram que a maioria dos
profissionais (36,4%) só conhece a teoria da PPR rotacional, 41,2% dos TPD nunca ouviu falar sobre a
prótese e 58% dos profissionais não fazem esse tipo de prótese na prática clínica, devido a:
dificuldade técnica (13%), falta de suporte laboratorial (13%) e outros fatores (71,7%). Observou‐se
que 72,6 % dos profissionais não conhece a correta indicação da PPR rotacional. Concluiu‐se que há
um grande número de profissionais que não conhecem a PPR rotacional e que, a maioria não utiliza
essa prótese como uma alternativa de tratamento devido a um conhecimento inadequado sobre a
mesma.

P‐022

TABAGISMO E AS DOENÇAS BUCAIS: O CONHECIMENTO


ELABORADO SOCIALMENTE POR FUMANTES
Brisa de Oliveira Leite*; Dyego Leandro Bezerra de Souza
O hábito de fumar é um dos fatores de risco mais expressivos para as doenças bucais como o câncer e
a doença periodontal. Com o objetivo de conhecer se esta problemática é reconhecida por aqueles
que fumam, baseando‐se na Teria das Representações Sociais, o estudo foi desenvolvido com 82
fumantes, de baixa condição sócio‐econômica, na cidade de Natal‐RN. Como instrumento de coleta
de dados foi utilizado o Teste de Associação Livre de Palavras com o estímulo indutor “boca de um
fumante” e solicitando‐se a evocação de 3 palavras. Os dados foram analisados pelo programa Evoc
2000 e demonstraram que o elemento central da representação é o mau‐hálito com Ordem Média de
Evocação (OME) de 1,55 e Freqüência (F) de 78. Como elementos intermediários aparecem o
manchamento dentário, dente estragado, as dificuldades sociais e a doença com OME de 2,4; 2,2; 1,8
e 1,8 e F igual a 42; 29; 25 e 18, respectivamente. As mudanças provocadas na boca, como as
mudanças no paladar e secura na garganta, emergem como elemento periférico. Assim, podemos
perceber que dentre as doenças bucais relacionadas ao tabagismo, as mais relevantes socialmente
são: mau‐hálito, manchamento dentário e as alterações de função do elemento dentário. O câncer
de boca e a doença periodontal não figuram entre os elementos mais citados e não compõem a
estrutura das representações sociais.

P‐023

O HÁBITO DE FUMAR E SUAS IMPLICAÇÕES


PSICOSSOCIAIS
Brisa de Oliveira Leite*; Dyego Leandro Bezerra de Souza
Considerando que a saúde bucal configura ao ser humano bem‐estar e melhor qualidade de vida, e
que o hábito de fumar provoca doenças bucais, o objetivo deste trabalho foi apreender as
implicações psicossociais enfrentadas por fumantes diante dos problemas de saúde bucal. O estudo
foi desenvolvido na cidade de Natal‐RN, com 82 não‐fumantes, de 20 a 59 anos. Para a coleta de
dados, utilizou‐se um questionário com perguntas abertas e a análise foi realizada através da Técnica
de Análise de Conteúdo, além do Critério Brasil para classificação econômica, analisado através da
estatística descritiva. Os resultados mostraram que 58,52% dos entrevistados são de classe
econômica baixa (58,52%). As categorias emergidas foram: Descrições sobre a boca (66,75%), com as
subcategorias dentes amarelos (17,44%), câncer de boca (16,77%), dentes estragados (8,38%);
Implicações psicossociais (17,43%) com as subcategorias relacionamento pessoal (8,38%), trabalho
(4,02%) e auto‐estima (5,03%); e Efeitos do tabagismo com as subcategorias saúde do fumante
(10,06%) e saúde dos outros (5,70%). Portanto, podemos concluir que a saúde bucal é considerada um
requisito importante de aceitação das pessoas na sociedade, e o fumo, além de ser uma marca para
os indivíduos através dos danos à saúde, repercute afetivamente e socialmente na vida dos
fumantes, prejudicando o relacionamento pessoal, o trabalho e a auto‐estima dos fumantes.

P‐024

CARCINOMA EPIDERMÓIDE ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS


FAVORÁVEIS AO DIAGNÓSTICO PRECOCE
Katarina Soares Pires*; Marcela Karla Vieira dos Santos; Éricka Janine D
Silveira
O câncer oral acomete aproximadamente 10% da população mundial. Dentre os diversos tipos de
câncer oral, encontram‐se os carcinomas, sendo 97% destes, carcinomas epidermóides. O carcinoma
epidermóide oral (CEO) exibe etiologia multifatorial, com fatores extrínsecos (radiação solar, tabaco,
álcool e alguns vírus como o HPV) e fatores intrínsecos (história oncológica familiar, alterações
genéticas e imunossupressão) relacionados ao seu desenvolvimento. Dentre suas características
clínicas, encontram‐se formas exofiticas, endofiticas, leucoplásicas, eritroplásicas ou
leucoeritroplásicas e três padrões de crescimento: exofitico, endofítico e verrucoso. O CEO acomete
mais indivíduos do sexo masculino, com idade acima de 50 anos, ocorrendo principalmente na língua
e lábio inferior. Embora tenham ocorrido progressos no tratamento, o seu prognóstico ainda é ruim e
as taxas de sobrevida são baixas, em decorrência do diagnóstico tardio e do desconhecimento da
população. O diagnóstico precoce favorece o prognóstico e a sobrevida do paciente, relevando assim
a importância do conhecimento desta neoplasia por parte do cirurgião‐dentista. O objetivo deste
trabalho é exibir as variadas apresentações clínicas do CEO, no intuito de alertar o cirugião‐dentista
para a importância do diagnóstico precoce e das orientações para a realização do auto‐exame pelos
pacientes.

P‐025

BRUXISMO: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


Marcela Karla Vieira dos Santos*; Katarina Soares Pires; Dyego Leandro
Bezerra de Souza
O bruxismo é uma parafunção bastante comum e possui importantes repercussões no sistema
estomatognático, sendo definido como um contato dentário não funcional, caracterizado pelo
apertamento ou rangido dos dentes, que ocorre geralmente durante o sono. A complexidade, quanto
à determinação de sua etiologia, faz com que esta parafunção freqüentemente passe desapercebida
aos olhos do clínico que, normalmente, não está atento aos fatores envolvidos: locais, sistêmicos,
psicológicos e outros. Os sinais e sintomas mais comuns são facetas atípicas de desgaste, mobilidade
e sensibilidade dental, fraturas de coroas e restaurações, diminuição da dimensão vertical de
oclusão, além de alterações nas estruturas adjacentes, como hipertrofia muscular, dores e distúrbios
da Articulação Temporomandibular e cefaléia. O tratamento, em diversos casos, deve envolver uma
equipe multidisciplinar abrangendo todos os elementos causais para que possua real eficácia. Dada a
importância e a alta prevalência do bruxismo, o presente trabalho se propõe, através de revisão
bibliográfica atualizada, abordar as suas evidências diagnósticas, esclarecendo a importância deste
conhecimento na conduta clínica, bem como o tratamento desta parafunção.

P‐026

PERIODONTITE AGRESSIVA GENERALIZADA: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Luciana Bastos Alves*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Lannisse Odisser
Lopes Fernandes; Dyego Leandro Bezerra de Souza
A periodontite é uma reação inflamatória destrutiva que afeta os tecidos de suporte do dente,
resultando no sangramento gengival, diminuição da inserção periodontal e reabsorção do osso
alveolar, podendo levar à perda do elemento dentário. A avaliação e o diagnóstico corretos
permitem a intervenção e a elaboração das condutas terapêuticas adequadas, a fim de obter os
resultados esperados. O presente trabalho mostra o caso clínico de uma jovem de 24 anos de idade,
que se apresentou na clínica do curso de especialização em periodontia da ABO/RN com bolsas
periodontais profundas generalizadas, acúmulo de biofilme e cálculo subgengival, mobilidade dental,
sangramento abundante e exsudato purulento, além de mal posicionamento dentário e lesões de
cárie, fechando o diagnóstico de Periodontite Agressiva Generalizada modificada por fator local.
Desse modo, é nosso objetivo elucidar ao cirurgião‐dentista quanto à importância do diagnóstico,
planejamento e execução do tratamento da periodontite.

P‐027
ENXERTO ÓSSEO PARA PREENCHIMENTO DE CAVIDADE
ALVEOLAR – RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Alinne Alice Dias de Araujo Souza *; Luciana Bastos Alves; Candice de Freitas
Rêgo Bezerra; Eduardo Gomes Seabra
As exodontias com perda óssea necessitam de cuidados especiais como uso de biomateriais ou osso
autógeno para preenchimento da região, evitando a migração óssea e formação de defeitos que
comprometem a estética e que muitas vezes impossibilitam a colocação de implantes e o
restabelecimento da estética. Este trabalho mostra um caso clínico onde foi utilizado enxerto ósseo
liofilizado bovino, associada a uma barreira de colágeno reabsorvível, imediatamente após
rizectomia, para preenchimento do alvéolo e a regeneração do defeito periodontal da cavidade
alveolar do paciente.

P‐028

GENGIVECTOMIA INTERNA NA TERAPÊUTICA DO SORRISO


GENGIVAL
Flaviana Pires Camelo*; Eduardo Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques
Nogueira; Luciana Bastos Alves
A estética bucal não é determinada apenas pelas condições dentárias do indivíduo. O
estabelecimento de um padrão gengival fisiológico, com margem biselada e devidamente esculpida,
é essencial para a manutenção da saúde periodontal e contribui para o aprimoramento da estética
bucal. Este padrão gengival pode ser obtido através dá Gengivectomia/plastia, procedimento
cirúrgico que visa recontornar o tecido gengival e criar ou restituir sua forma fisiológica, além de
corrigir ou eliminar deformidades gengivais anatômicas, traumáticas ou de desenvolvimento. O
principal fator a ser observado quando da indicação desta técnica diz respeito às características do
tecido ósseo, uma vez que sua indicação refere‐se aos casos onde a arquitetura óssea subjacente ao
tecido a ser excisado mantenha condições de normalidade. O objetivo deste trabalho é mostrar
através de casos clínicos, a melhoria das condições estéticas ressaltando as técnica e seus resultados
imediatos e a longo prazo.

P‐029

DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES


Marianne Nicole Marques Nogueira*; Eduardo Gomes Seabra; Flaviana Pires
Camelo; Alexandre Pinto Maia
A Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) é uma infecção aguda caracterizada por ulceração, necrose
das papilas e gengiva marginal, sangramento e dor, sem perda de inserção. Mas quando a progressão
da doença é acompanhada de perda do ligamento periodontal e osso alveolar esta lesão passa a ser
chamada de Periodontite Ulcerativa Necrosante (PUN). Esta condição está geralmente associada ao
estresse emocional, que causa queda na resistência imunológica do indivíduo, também são
considerados fatores de risco como tabagismo, etilismo e deficiências nutricionais. Um fator
importante no desenvolvimento da doença periodontal necrosante é a presença de uma gengivite
pré‐existente. O tratamento é dividido em duas fases, a primeira é a conduta para o quadro agudo
que inclui a limpeza de toda a área com gaze e peróxido de hidrogênio ou clorexidina a 0,12 % ou
0,2% e medicação com analgésicos e antibiótico, para casos com envolvimento sistêmico. Na segunda
etapa após remissão dos sintomas agudos inicia‐se o tratamento periodontal com terapia básica e
complementação cirúrgica. Na clínica odontológica este quadro é comum nos atendimentos de
urgência. O profissional geralmente tem que diagnosticar corretamente com rapidez e adotar um
tratamento que atenda as necessidades do paciente naquele momento. Em virtude disso é o que se
propõe o trabalho indicar como diagnosticar e tratar as doenças necrosantes.

P‐030

ENXERTO GENGIVAL LIVRE: UMA SOLUÇÃO EFICAZ PARA


CRIAÇÃO DE MUCOSA CERATINIZADA
Candice de Freitas Rêgo Bezerra *; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
A gengiva ceratinizada compõe o periodonto de proteção e desempenha papel fundamental na
manutenção da integridade dos tecidos periodontais. Sua perda parcial ou total implica em redução
na proteção do elemento dentário causando o desenvolvimento de recessões gengivais. Áreas com
recessão gengival geram tanto problemas de ordem estética como também podem causar quadros de
sensibilidade dentinária. O tratamento dessas recessões consiste no emprego de cirurgias plásticas
periodontais sendo a técnica de reposicionamento lateral do retalho a que apresenta melhores
resultados estéticos. No entanto, quando não existe tecido doador lateral em espessura suficiente
ao defeito gengival, o emprego do enxerto gengival livre torna‐se uma alternativa eficaz para a
criação de gengiva ceratinizada na região. O enxerto gengival livre também pode ser utilizado
eficientemente em áreas sem envolvimento estético e em situações em que uma alteração na
morfologia do complexo mucogengival possa facilitar a higiene oral e melhorar o conforto do
paciente. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo a apresentação de casos clínicos de
enxertos gengivais livres, enfatizando suas indicações, contra‐indicações, vantagens e desvantagens
além da descrição da técnica cirúrgica e resultados pós‐operatórios

P‐031

RETALHO REPOSICIONADO LATERALMENTE: UMA OPÇÃO


ESTÉTICA PARA RECOBRIMENTO RADICULAR
Candice de Freitas Rêgo Bezerra*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
O estabelecimento de um padrão gengival harmônico é essencial para o favorecimento da estética
bucal. Os problemas estéticos ocasionados pela presença de recessões gengivais em geral causam
grande incômodo a maioria dos pacientes. Neste aspecto, na área da periodontia existe uma
crescente procura quanto à possibilidade de cobertura radicular, visando restabelecer os tecidos
perdidos no processo de recessão gengival, quer seja apenas por fatores estéticos ou por
sensibilidade radicular. Uma opção para o tratamento dessas recessões consiste no deslocamento
lateral do tecido gengival desde que haja tecido doador adequado e suficiente para o procedimento
cirúrgico. Assim, o retalho deslocado lateralmente promove uma melhora das condições estéticas, a
recomposição da gengiva inserida, além de reduzir a sensibilidade dentinária. Essa técnica é a que
oferece melhores resultados estéticos para retrações localizadas devido ao tecido enxertado
mesclar‐se em forma e cor aos tecidos adjacentes, além disso, apresenta uma maior área de
nutrição, por ser um enxerto pediculado, o que favorece uma melhor cicatrização. O presente
estudo tem como propósito demonstrar através de casos clínicos, a técnica cirúrgica de
deslocamento lateral, suas indicações, contra‐indicações, bem como, seu resultado clínico a longo
prazo

P‐032

QUANDO CONSIDERAR VIÁVEL A CORREÇÃO PRECOCE DE


UMA MÁ OCLUSÃO DE CLASSE III ?
Karla Serra Pereira de Figueredo*; Luciana Ellen Dantas Costa; Ricardo Jorge
Alves Figueiredo; Rejane Targino Soares Beltrão
Este trabalho tem o intuito de reforçar o conceito da necessidade de tratamento precoce da Classe
III, incipiente. Esta má oclusão caracteriza‐se pela presença de uma relação de topo a topo entre os
incisivos superiores e inferiores, que provoca o deslizamento da mandíbula para anterior,
determinando uma mordida cruzada anterior funcional. Desta maneira, em máxima intercuspidação
habitual, o paciente apresenta uma relação de Classe III, com mordida cruzada anterior, enquanto
que, em relação cêntrica evidencia‐se uma relação interarcos de Classe I com relação de topo entre
os incisivos. Outra característica é o perfil acentuadamente côncavo, como queixa principal, e não
propriamente a má oclusão dentária. Neste caso a paciente apresentou‐se ao início do tratamento
com essas características, como também, padrão de crescimento horizontal, em fase de dentadura
mista, com idade de cinco anos e seis meses. O aparelho de Eschler foi utilizado por um período de 4
meses, proporcionando um correto posicionamento dos côndilos, das inclinações dentárias, da
Classe III e principalmente uma acentuada melhora no perfil, demonstrando que a correção da Classe
III, dentária é viável desde que seja diagnosticada e tratada corretamente na época certa.

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ATENÇÃO‐MATERNO ‐INFANTIL (AMI)‐ PROGRAMA DE


SAUDE DA FAMILIA
Ana Lucia Pessoa de Barros*; Nidia Martinelli
Com a criação do PSF, tornou‐se possivel o acompanhamento das gestantes pelas equipes de saude
bucal. Desmistificando o tratamento odntológico durante a gravidez. O objetivo deste trabalho é
transmitir saude bucal as gestantes afim de que essas diminuam os problemas bucais e introduzam
habitos saudaveis aos bebês. Criando o vinculo profissional‐gestante‐bebê.

P‐034

USO DE MATERIAS RETROOBTURADORES ALTERNATIVOS


NA CIRURGIA PARAENDODÔNTICA
Karla Serra Pereira de Figueredo*; Ricardo Jorge Alves Figueiredo; Luciana
Ellen Dantas Costa; Ângelo Brito Pereira de Melo
Um dos fatores que influenciam o sucesso de uma cirurgia paraendodôntica, onde é realizado a
obturação retrógrada é o material retroobturador a ser utilizado no preenchimento da cavidade. Um
material, para ter seu emprego considerado ideal deve apresentar algumas propriedades como: ser
biocompatível com os tecidos periapicais, não ser reabsorvível e ser impermeável aos fluidos
periapicais. Dentre os inúmeros materiais indicados para serem utilizados nas obturações retrógradas
convencionais, sem dúvida, o que mais recebeu preferência dos clínicos ao longo do tempo foi o
amálgama de prata. Porém, devido a problemas principalmente relacionados com sua
biocompatibilidade, surgiram outros materiais como Super EBA e mais recentemente o que hoje é
considerado o principal material, o MTA. No entanto, esses materiais possuem alguns inconvenientes
relacionados com custo elevado, falta de biocompatibilidade, dificuldade de aquisição, dentre
outros. Desse modo, relacionamos outros materiais, com suas vantagens e desvantagens e que
podem em algumas situações clínicas substituir esses principais materiais retroobturadores.

P‐035

AVALIAÇÃO DAS LESÕES DENTAIS NÃO CARIOSAS EM


PACIENTES PORTADORES DE REFLUXO
GASTROESOFÁGICO
Fabiana Guedes Bandeira*; Rosenês Lima dos Santos; Renata Pereira de Sousa
Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa
Pacientes com refluxo gastroesofágico, representam particular interesse para os Cirurgiões‐dentistas
pois o ácido gástrico, refluído e presente na cavidade bucal, pode resultar na desmineralização dos
tecidos duros dentais.Objetivou‐se diagnosticar clinicamente lesões dentais não cariosas associadas
à exposição a ácidos endógenos em pacientes com reluxo gastroesofágico (GERD). A amostra foi
constituída de 35 pacientes de ambos os gêneros, portadores de GERD. Foi realizado exame clínico
para identificar a presença de lesões não cariosas e aferido o seu grau de sensibilidade. Foi feito
mensuração do pH salivar e coleta de saliva para avaliação da capacidade tampão.Os dentes, com
lesões e sensibilidade, receberam tratamento dessensibilizante. Observou‐se que a lesão de
abfração apresentou maior grau de hipersensibilidade e que houve um decréscimo da
hipersensibilidade em todas as lesões, após tratamento dessensibilizante. O pH salivar apresentou‐se
neutro e a capacidade tampão mostrou variações abaixo dos índices normais. Concluiu‐se que a
capacidade tampão é um fator que influencia na manutenção da acidez por um período maior na
cavidade bucal contribuindo para o desgaste da estrutura dental pela ação dos ácidos endógenos.
Concluiu‐se ainda que os paciente com refluxo gastroesofágico constitui um grupo de risco para a
perda progressiva não cariosa da estrutura dental e da hipersensibilidade dentinária.

P‐036

USO DE VASOCONSTRICTORES: O QUE O CIRURGIÃO‐


DENTISTA PRECISA SABER?
Antonio Azoubel Antunes*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
A maior dúvida na seleção de um anestésico local não está relacionada à base anestésica, mas aos
vasoconstrictores, que apresentam maiores efeitos adversos e contra‐indicações. Quando
adicionados ao sal anestésico atuam diminuindo a velocidade de absorção, prolongando sua ação
anestésica, aumentando a potência, reduzindo a quantidade a ser injetada. Os mais comumente
encontrados no mercado brasileiro são a adrenalina, noradrenalina, felipressina, fenilefrina e
levonordefrina. O objetivo do presente trabalho é de revisar as principais características, comuns
associações, reações adversas, indicações e contra‐indicações das principais substâncias
vasoconstrictoras associadas às soluções anestésicas disponíveis no mercado brasileiro. O
conhecimento profundo da droga, incluindo sua farmacocinética e farmacodinâmica, possíveis
reações adversas e o cálculo da dosagem máxima individual, da condição sistêmica do paciente
através de detalhada anamnese e o uso criterioso da droga especificamente para cada caso, farão
com que o percentual de complicações com o uso dos vasoconstrictores associados às soluções
anestésicas praticamente inexista.

P‐037

FENÓTIPO HIPERINFLAMATÓRIO: SEU PAPEL NO


DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ATRAVÉS DE INFECÇÕES PERIODONTAIS
Luciana Bastos Alves *; Lannisse Odisser Lopes Fernandes; Alinne Alice Dias de
Araujo Souza; Candice de Freitas Rêgo Bezerra
As doenças cardiovasculares persistem como a maior causa de morte no mundo ocidental, resultando
em óbito de aproximadamente 14 milhões de pessoas anualmente, tendo como etiologia o
tabagismo, a hipertensão, a hipercolesterolemia e diabetes mellitus. Esses são fatores de riscos
clássicos para o desenvolvimento das complicações cardiovasculares. Recentemente, vários estudos
têm demonstrado que as infecções orais, principalmente a infecção periodontal, podem ser mais um
fator de risco para as cardiopatias. A doença periodontal é uma infecção crônica associada a
microorganismos anaeróbios, que afetam os tecidos periodontais. Embora os mecanismos que ligam
essas duas patologias ainda não estejam totalmente esclarecidos, sugere‐se que alguns indivíduos
possam liberar níveis exacerbados de mediadores pró‐inflamatórios, em respostas a infecção
periodontal, responsáveis pela iniciação da arteriosclerose, além disso, periodontopatógenos, na
corrente sanguínea funcionam como agente trombogênicos, ou podem provocar lesões endoteliais
levando ao desenvolvimento de arteromas. Assim, a doença periodontal deixa de ser apenas fator de
risco para a perda dos elementos dentários, sendo também um fator de risco para as doenças
cardiovasculares. Logo, esse estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o
referido assunto visando uma possível relação entre esses dois processos patológicos, bem como os
mecanis

P‐038

PROTETORES BUCAIS E PREVENÇÃO DO TRAUMATISMO


DENTOFACIAL NA PRÁTICA ESPORTIVA
Marcelo Henrique Santos*
Quando se considera a multiplicidade dos fatores etiológicos implicados nos traumatismos, se
evidencia a dificuldade que é aplicar medidas preventivas. O sucesso de um programa preventivo em
Odontologia requer esforços primários em todos os aspectos da Saúde Oral, logo, precisa contemplar
a prevenção de injúrias orofaciais na prática de esportes de contato. Essas injúrias poderiam ser
evitadas, ou minimizadas, durante as competições, se os atletas afetados estivessem usando um
apetrecho muito eficaz: o protetor bucal. Sua função é absorver e distribuir as forças agressoras,
amortecendo os impactos. O protetor atua na prevenção de: injúrias dentárias; lacerações orais;
concussão cerebral; comprometimentos sobre a Articulação Têmporo‐Mandibular; fraturas dos arcos
dentários. São três tipos basicamente de protetor bucal: de estoque; termoplástico; e
personalizado. A espessura ideal para um protetor é de quatro milímetros. Os índices de
traumatismos são alarmantes. Pesquisas universitárias apontam que um atleta, quando não está
usando protetor bucal, está até sessenta vezes mais propenso a sofrer lesão orofacial. A manutenção
é feita normalmente a cada quatro meses,dependendo da intensidade de uso. Mudanças de
aparelho, a curto prazo, são determinadas pela presença de fratura de bordos.

P‐039

PREPARO PRÉ E PÓS‐OPERATÓRIO EM PACIENTES


PORTADORES DE NEOPLASIAS MALIGNAS NO SEGMENTO
CABEÇA E PESCOÇO
Julianna Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
O paciente portador de tumor maligno da cabeça e pescoço, geralmente apresenta diferentes
particularidades em relação a outros grupos de pacientes portadores de patologias diversas, inclusive
as neoplásicas de outros sítios topográficos. A grande maioria desses pacientes apresenta alguma co‐
morbidade, associada ao precário estado geral, em decorrência das alterações provocadas no
organismo pelo câncer e da situação sócio‐econômica, acarretando as inúmeras complicações
sistêmicas, como por exemplo, as síndromes paraneoplásicas. Dentre os principais cuidados pré‐
operatórios estão uma boa anamnese, exame físico geral e loco regional, biópsias e PAAF (quando
indicados), solicitação de exames complementares e correção das síndromes pára‐neoplásicas. Os
cuidados pós‐operatórios incluem a dieta do paciente, tipo de hidratação, cobertura
medicamentosa, deambulação e curativos. Um adequado preparo pré‐operatório, aliado a um bom
planejamento cirúrgico e assistência pós‐operatória eficiente, constituem‐se importantes para a
diminuição da morbidade e melhor tratamento desses pacientes, destacando‐se a importante
participação do cirurgião‐dentista como parte da equipe multidisciplinar.

P‐040

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS LESÕES NEGRAS DA


CAVIDADE BUCAL
Julianna Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
Lesões negras são descritas como lesões da mucosa bucal que se manifestam pelo aparecimento de
manchas ou placas de coloração escura. Dois grupos dessa categoria de doenças são conhecidos: o
das que se manifesta pela intensificação da quantidade de melanina e outro que não se relaciona
com essa substância. As lesões relacionadas com a melanina são as melanoses fisiológicas (pontos ou
zonas de melanose, efélides ou sardas e melanose de gravidez) e melanose patológica (cicatrização,
nevo pigmentado e nevo azul, doença de Addison, Síndrome de Peutz Jeghers, melanoma maligno,
Displasia Fibrosa Poliostótica). Enquanto que o grupo das lesões negras não relacionadas com a
melanina, referem‐se às alterações vasculares e intravasculares (varizes bucais, telangectasias e
hemangiomas) e extravasculares (petéquias, hematomas, equimoses, coágulos, presença de corpos
estranhos como tatuagens por amálgama de prata, intoxicações por metais e outras. O presente
trabalho objetiva caracterizar as principais lesões negras, no que diz respeito aos seus aspectos
clínicos e diferenças entre as diversas entidades patológicas. É de fundamental importância que o
cirurgião‐dentista tenha o pleno conhecimento de tais características, para a obtenção de um
diagnóstico diferencial seguro, otimizando, em muitos casos, o prognóstico e curso do tratamento
de seu paciente.

P‐041

HIPERPLASIA FIBRO‐EPITELIAL CAUSADA POR PRÓTESE


TOTAL
Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza*; Rômulo Souza da Silva; Rodrigo Araújo
Rodrigues
A Hiperplasia Fibro‐Epitilial ocorre em decorrência de estímulos traumáticos sobre a mucosa, ao
redor de próteses totais pu parciais mal adaptadas. Desta forma, o objetivo deste trabalho é
demonstrar casos clínicos de lesões de hiperplasia fibro‐epitelial relacionadas à próteses mal
adaptadas.

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O USO DE PROTETORES BUCAIS NA PRÁTICA ESPORTIVA


Michelle Corrêa de Araújo Coêlho*; Renata Silva Melo Fernandes; Carolina
Fernandes Duarte Menezes; Luiz Antonio Nunes de Assis
A área mais atingida na prática de esportes é a orofacial, muito comum em esportes de contato ou
impacto. Os traumas dentais são os acidentes mais comuns que ocorrem na face durante
competições desportivas; mas, um atleta pode reduzir em até 60 vezes o risco de danificar seus
dentes, caso esteja usando protetor bucal. Este é um dispositivo intrabucal que, quando utilizado
corretamente durante atividade esportiva, protege lábios e dentes e reduzem a possibilidade de
injúrias de cabeça e pescoço. Há dois grupos de protetores bucais no mercado: o pré‐fabricado e o
individual; que serão demonstrados incluindo indicações, vantagens e desvantagens. O protetor não
atrapalha o desempenho do atleta, mas contribui com uma melhora do rendimento físico, além de
apoiar psicologicamente, trazendo‐lhes segurança e impulsividade. O uso dos protetores bucais
devem ser difundidos por profissionais de Educação Física e a Odontologia cuidará da indicação e
orientação de seu uso.
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APLICAÇÃO CLINICA DO CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO


Andréa Raíza Corrêa de OLiveira Wanderley*; Juliana Raposo Souto Maior;
Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O CIV é formado pela associação de ácidos policarboxílicos com a´cidos poliacrílicos, que apresentam
uma reação química do tipo ácido base.O CIV apresentam uma boa adesão a estrutura
dental,biocompatibilidade,liberação de íons de flúor, e coeficiente de expansão térmica semelhante
ao do dente. Devido a essas boas propriedades físicas e biológicas é possível a aplicação deste em
diversas áreas da odontologia como: proteção do material dentino‐pulpar,ART,selamento de fóssulas
e fissuras,na cimentação de núcleo, como material restaurador.Neste trabalho vamos apresentas um
caso clinico, realizado na UFPE,onde se demonstra algumas dessas aplicações do CIV.

P‐044

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA RESTAURADORA ATRAUMÁTICA


EM ODONTOPEDIATRIA‐APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
Fernanda Cristina Mendes de Santana*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Patrícia César Cavalcanti
O presente trabalho teve como objetivo fazer uma revista de literatura abordando a técnica
restauradora atraumática, avaliando o seu desempenho clínico, suas indicações, contra‐indicações,
vantagens e desvantagens em restaurações de dentes decíduos e permanentes. Dentro desse
contexto, observou‐se que o material restaurador de escolha para esta técnica é o ionômero de
vidro, por apresentar propriedades como fácil manuseio, biocompatibilidade, liberação de flúor e
adesão às estruturas dentárias. Será apresentado o caso clínico de um paciente infantil atendido na
clínica do Curso de Especialização de Odontopediatria da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE), que foi realizado adequação do meio com ionômero de vidro, o qual é o material mais
utilizado para a técnica denominada Tratamento Restaurador Atraumático (ART) que apresenta
vantagens tais como simplicidade, devido ao seu fácil manuseio; seu baixo custo, permitindo o seu
uso em populações carentes; e não exigir infra‐estrutura e pessoal qualificado para a sua execução,
sendo indicado em cavidades classe I e IV em dentes decíduos, auxiliando no manejo de crianças
não‐colaboradoras, devido à ausência do ruído da broca e do uso da anestesia local.

P‐045

RESINAS COMPOSTAS: POR QUE E QUANDO INDICÁ‐LAS?


Gabriela Luna Santana Gomes*; Simone Raquel Pontes Lopes;Juliana Raposo
Souto Maior; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
As resinas compostas, nos últimos anos, têm alcançando um lugar de destaque na odontologia
restauradora. A classificação inicial, baseada no tipo e no tamanho das partículas (macropartículas,
micropartículas e microhíbridas), vem sendo cada vez mais modificada por materiais do tipo resinas
fluidas, compactáveis e mais recentemente, as reinas compostas inteligentes que possuem a
capacidade de liberar íons flúor, cálcio e fosfato, de acordo com o pH bucal. Melhorias nas suas
propriedades terapêuticas, mecânicas e ópticas fizeram com que suas indicações fossem ampliadas
para situações antes desacreditadas: colagem de fragmento dental, restaurações em dentes
decíduos, facetas estéticas, associação com o emprego de selantes, restauração de dentes
posteriores. Frente à evolução das resinas compostas faz‐se necessário que os cirurgiões‐dentistas
tenham conhecimento dos seus avanços, das características e peculiaridades, para que saibam
indicá‐las corretamente e o porquê de estarem utilizando o referido material em diferentes
situações clínicas, objetivando maior longevidade das restaurações. Desta forma, o objetivo deste
trabalho é demonstrar as inúmeras possibilidades de emprego destas novas resinas compostas,
levando‐se em consideração as suas vantagens, indicações e limitações.

P‐046

ESTUDO HISTOQUÍMICO DA MEMBRANA BASAL EM TUMOR


BENIGNO DE GLÂNDULA SALIVAR
Sílvia Neves Murta Moreira*; Ana Michelle OLiveira da Silva; Ana Paula Veras
Sobral
A membrana basal (MB) é um tipo de matriz extracelular especializada que reveste diversos tipos
celulares, além de separar células epiteliais do tecido conjuntivo subjacente, desempenhando
importantes funções nos tecidos normais e alterados. O estudo da MB pode ser útil para
identificação das características de tumores de glândulas salivares e conhecer o comportamento
invasivo destes tumores. Com base no exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o
comportamento da MB em tumor benigno da glândula salivar com origem no ducto intercalar, através
da coloração histoquímica do PAS. Para tal, foram selecionados 12 casos de adenoma pleomórfico
(AP) do Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE). No
AP, positividade foi observada em torno das estruturas ductiformes e de grupamento de células
mioepiteliais, como também na matriz extracelular. Nosso estudo sugere que, através da expressão
da MB no AP, onde a mesma apresentou uniformidade para todos os casos, modificações nas relações
interativas não acontecem entre o parênquima e o estroma tumoral, o que pode confirmar o
comportamento benigno deste tumor.

P‐047

PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA POR ARMA DE FOGO


Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Carlos Augusto Pereira do Lago
A paralisia facial periférica decorre da interrupção do influxo nervoso de qualquer um dos segmentos
do nervo facial. Esta apresenta diversas etiologias, tais como: idiopática, traumática, infecciosa,
tumoral, congênitas, dentre outras, sendo a segunda maior prevalência de origem traumática. O
prognóstico dependerá do tipo de lesão, quantidade de tecido cicatricial, nutrição do nervo, idade
do paciente e terapêutica instituída. A paralisia facial periférica decorrente das fraturas dos ossos da
face está comumente associada à fratura temporal, e são por ordem de freqüência: as fraturas do
côndilo mandibular, zigomático‐orbital e disjunções crânio‐faciais severas. É comum também
atribuir‐se a etiologia ferimentos por arma de fogo na região facial. O diagnóstico dar‐se através do
exame físico após a regressão do edema, se existir. Ao exame físico a assimetria facial chama
atenção. Após avaliar o paciente com fisionomia em repouso, passa‐se a execução de vários testes,
como, franzir a testa, aproximar o supercílio do outro, fechar os olhos, contrair os lábios e fazer
caretas. Diante do exposto, o presente trabalho propõe‐se apresentar o caso de um paciente com
paralisia facial periférica associada à fratura de côndilo mandibular provocada por arma de fogo
atendido no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital da Restauração –
Recife/PE.

P‐048

FIBROMA OSSIFICANTE GIGANTE EM MAXILA: RELATO DE


CASO
Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Sirius Dan Inaoka;
Marcelo Ferrira Lima Falcão
As lesões fibro‐ósseas benígnas dos ossos maxilofaciais representam um grupo diversificado de
condições patológicas que incluem lesões de desenvolvimento, reativas e neoplásicas. Dentre essas,
o fibroma ossificante é uma lesão relativamente rara, benigna, de origem não odontogênica que
afeta os ossos da face, com maior prevalência na mandíbula, podendo ocorrer também na maxila,
seios paranasais e demais ossos do corpo. Seu crescimento é geralmente lento e assintomático
podendo alcançar tamanhos consideráveis. O diagnóstico pode ser feito utilizando‐se radiografias
convencionais, Tomografia Computadorizada ou Ressonância Nuclear Magnética, associado aos
aspectos clínicos e histopatológicos. Para o diagnóstico diferencial, lesões inflamatórias, outras
lesões fibro‐ósseas como displasia fibrosa, além de neoplasias benignas ou malignas devem ser
consideradas. Diante do exposto, o presente trabalho propõe‐se apresentar o caso de um paciente
atendido no Hospital da Face/Hospital Geral de Areias – Recife‐PE, com queixa de aumento de
volume em hemi‐face direita. Ao exame de Tomografia Computadorizada, observou‐se lesão extensa
envolvendo seio maxilar, cavidade nasal e órbita do lado direito. Foi realizado biópsia incisional
através de acesso intra‐oral, com diagnóstico de fibroma ossificante, sendo realizado posteriormente
biópsia excisional, removendo‐se a lesão em peça inteira.

P‐049

MIELOMA MÚLTIPLO COM ENVOLVIMENTO MANDIBULAR


PRIMÁRIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
Airton Vieira Leite Segundo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka
O mieloma múltiplo representa uma proliferação maligna monoclonal de células plasmáticas que
pode causar lesões osteolíticas, acometendo vértebras, costelas, ossos da pélvis, crânio e maxilares.
O presente trabalho relata o caso de um paciente masculino de 81 anos de idade com queixa de um
aumento de volume em sínfise mandibular com evolução de aproximadamente 7 meses, que ao
exame por imagem, apresentou uma lesão expansiva e osteolíticas acometendo a referida região. A
biópsia incisional revelou neoplasia hematopoiética maligna constituída de células plasmocitóide,
sugestiva de plasmocitoma. A disseminação da doença foi identificada pela cintilografia óssea, com
envolvimento de outros sítios como a escápula, clavícula e arcos costais. A terapia de escolha foi a
quimioterapia baseada em ciclos com melfalano e prednisona. O conhecimento das manifestações
maxilofaciais do mieloma múltiplo é um fator importante para a detecção precoce da doença,
especialmente em pacientes com envolvimento primário nos ossos maxilares.

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CISTO DENTÍGERO ASSOCIADO A TERCEIRO MOLAR


INCLUSO: RELATO DE CASO CLÍNICO
Leila Santana Coimbra*; Karla Miranda Freitas; Ana Carolina Lima Duque;
Libânia Santos Marques de Sá; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
O cisto dentígero é o tipo mais comum de cisto de desenvolvimento. Ele envolve a coroa de um
dente não‐irrompido, aderindo‐se a este na junção amelocementária, sendo os terceiros molares
inferiores os mais comprometidos. Sua patogênese é incerta, porém aparentemente ele se
desenvolve pela acumulação de fuído entre o epitélio reduzido do órgão do esmalte e a coroa do
dente envolvido. Acometem com maior frequência a segunda e terceira décadas de vida, tendo
predileção pelo sexo masculino e pela raça branca. Quando pequenos, são usualmente
assintomáticos e descobertos apenas em exames radiográficos de rotina ou quando radiografias são
tiradas para se determinar a razão pela qual o dente não erupcionou. Cistos dentígeros podem
crescer a tamanhos consideráveis, podendo estes estarem associados com uma expansão dolorosa do
osso na área envolvida. Radiograficamente apresenta‐se como uma área radiolúcida unilocular, com
bordos definidos, associada com a coroa de um dente não‐irrompido. O tratamento cirúrgico dos
cistos baseia‐se em um dos quatro métodos básicos: enucleação, marsupialização, marsupialização
seguida de enucleação e enucleação com curetagem. Este trabalho tem como objetivo apresentar
um caso clínico de cisto dentígero associado a um terceiro molar incluso inferior, assim como
abordar as formas possíveis de tratamento para este tipo de lesão.

P‐051

TÉCNICA CIRÚRGICA DE AUTOTRANSPLANTE: RELATO DE


CASOS CLINICOS
Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O autotransplante consiste na substituição de um dente de um alvéolo para o outro, na maxila ou na
mandíbula. A indicação mais comum relatada é a do transplante do terceiro molar inferior para o
primeiro molar inferior. A perda precoce dos dentes pode levar a um desarranjo na oclusão, obtendo‐
se, então, através de transplantes, a recuperação funcional e estética do paciente, porém alguns
fatores devem ser levados em consideração, tais como: idade do paciente, higiene bucal e estágio
de formação radicular. Este trabalho tem por objetivo relatar três casos clínicos de autotransplantes
para as regiões anterior e posterior do arco dental, abordando cuidados pré, trans e pós‐operatórios,
bem como suas indicações e contra‐indicações.

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ODONTOMAS: IMPLICAÇÕES E TRATAMENTO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leila Santana Coimbra; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Ana Carolina Lima Duque; Hécio Henrique Araújo de
Morais
Os odontomas são o tipo mais comum de tumores odontogênicos. Sua prevalência é maior do que a
de todos os outros tumores odontotogênicos somados. É um tipo de tumor de origem
ectomesenquimal, de etiologia desconhecida, podendo estar relacionado a dentes não irrompidos,
traumatismos e infecções locais. Embora possua crescimento lento, pode se agravar e ocasionar
vários transtornos de ordem funcional e estética às crianças e adolescentes que apresentem esta
anomalia, entre eles: a retenção prolongada e não‐erupção de elementos dentais, erupção ectópica
e mal‐posicionamento de outros elementos no arco, problemas oclusais, estéticos e fonéticos. O
odontoma pode ser classificado como composto e complexo, sendo o primeiro constituído de
múltiplas pequenas estruturas semelhantes a um dente, sendo mais observado na região anterior da
maxila; e o segundo consiste em uma massa conglomerada de esmalte e dentina, que não lembra a
morfologia do dente,sendo mais comum na região de molares em ambos os maxilares. O tratamento
consiste na excisão local simples (remoção cirúrgica) em momento oportuno, sendo o prognóstico
excelente. O presente trabalho visa discutir sua formação, implicações para o paciente, e apresentar
alguns casos clínicos dessa entidade.

P‐053

EMPREGO DE SISTEMA ADESIVO DE PRESA DUAL COMO


AGENTE INTERMEDIÁRIO DE UNIÃO NA TÉCNICA DO
AMÁLGAMA ADESIVO
Carolina Ferreira da Silva*; Juliana Raposo Souto Maior;Fábio Barbosa de
Souza; Klécio de Andrade Alves; Claudio Heliomar Vicente da Silva
A estabilidade de uma restauração convencional de amálgama se dá de forma puramente mecânica e
não adesiva,envolvendo estrutura dental sadia.Com o intuito da máxima preservação,melhor
selamento marginal e adesividade surgiu a técnica do amálgama adesivo,que consiste no emprego de
um agente intermediário adesivo entre o material restaurador e as paredes cavitárias.Esta técnica
alia as vantagens da utilização do amálgama(resistência ao desgaste,baixo custo),às dos materias
adesivos(união aos tecidos dentários).Um dos agentes de união resinosos indicados para o amálgama
adesivo são os sistemas adesivos de presa dual,que se unem de forma micromecânica a estrutura
dental e através de embricamento mecânico e união química ao metal,sendo esta união fornecida
pela quelação dos íons metálicos pelos radicais carboxílicos do adesivo,esta adesão permite um
melhor vedamento marginal.A reação de presa destes materiais dá‐se através tanto da
fotopolimerização,quanto da ativação química,ou seja,ativados na ausência de luz.Estes materiais
também têm sua indicação na técnica de cimentação de restaurações indiretas,assim como de
retentores estéticos intra‐radiculares.O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de
restauração com a utilização da técnica do amálgama adesivo com sistema adesivo dual atuando
como agente intermediário,realizado na clínica de Dentística 2 da Universidade Federal de
Pernambuco.
P‐054

LAMINADOS EM RESINA COMPOSTA


Cecília Salazar Rodrigues de Freitas*; Manuela Lombardi Fernandez; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Cláudio Heliomar Vicente da Silva
A intensa procura da estética pelo paciente proporcionou o surgimento e o aprimoramento de
diversos materiais e técnicas restauradoras que substituam, estética e funcionalmente, estruturas
dentais extensamente destruídas ou perdidas. Os metais fundidos e o amálgama, durante muitos
anos, foram os materiais de escolha para a reabilitação oral dos elementos dentais cariados e?ou
fraturados. Com a modernização, passou‐se a exigir desses materiais restauradores, não só
propriedades físicas e mecânicas satisfatórias, como também a conservação da estrutura dental, a
estética e a naturalidade. Atualmente, encontram‐se disponíveis novos sistemas de cerâmica pura e
cerômeros que apresentam excelentes características estéticas, alta resistência flexural e
biocompatibilidade. Entretanto, estes materiais ainda apresentam altos custo o que impossibilita o
acesso de grande parte da população ao tratamento. A evolução tecnológica das resinas compostas
possibilitou uma melhoria nas suas propriedades físicas e mecânicas permitindo a extrapolação de
sua indicação para restaurações indiretas. O presente trabalho tem como objetivo, através de casos
clínicos no Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral do Recife‐Exército Brasileiro,
descrever a confecção de laminados em resina composta de uso direto, enfatizando as vantagens e
limitações desta técnica restauradora.

P‐055

USO DA MICROABRASÃO COMO ALTERNATIVA ESTÉTICA


PARA ALTERAÇÕES EM ESMALTE: RELATO DE CASO
CLÍNICO
Ricardo Jorge Alves Figueiredo*; Germana Coeli de Farias Sales; Rosenês Lima
dos Santos
O uso da microabrasão vem sendo cada vez mais utilizado na atualidade como meio de resolução
estética e conservadora dos dentes com alterações em esmalte. Esses defeitos em dentes anteriores
superiores são de grande importância estética e informações relacionadas ao seu desenvolvimento
são úteis e podem contribuir para o conhecimento da etiologia e resolução do problema. A técnica
da fricção ocasiona mínimo desgaste da superfície do esmalte, o que não acarreta danos estruturais
ao dente tratado. A proposta desse trabalho é avaliar e revisar uma técnica de microabrasão usada.
Paciente F. W. S., masculino, 26 anos, procurou a Clínica de Dentística da UFPB, a fim de remover
manchas no esmalte, localizadas no terço incisal da face vestibular do elemento dentário 21. Após
minucioso exame clínico, a técnica de tratamento eleita foi a microabrasão, que baseia‐se na
remoção mecânica local das áreas manchadas em esmalte através do uso de substâncias ácidas
associadas a pastas abrasivas, sendo minuciosamente descrita e os resultados apresentados nesse
relato.

P‐056
COMO RESTAURAR DENTES POSTERIORES: TÉCNICA DO
RESINAMENTO PROGRESSIVO
Luciana Cavalcanti de Melo*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
As resinas compostas vêm sendo usadas na odontologia há mais de 30 anos. Inicialmente estes
materiais foram empregados nos dentes anteriores, entretanto os materiais sofreram diversas
alterações n asua formulação, visando melhorar suas propriedades físico‐químicas, o que ampliou o
seu leque de aplicações clínicas. Atualmente, a odontologia estética vem ganhando cada vez mais
espaço, tornando‐se uma especialidade com grande procura por parte dos profissionais, como
também pelos pacientes, que querem solucionar seus problemas estéticos. No que tange os dentes
posteriores, as resinas compostas estão sendo bastante indicadas, principalmente quando o fator
estético é preponderante. este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na
Clínica de Especialização em Dentística do HGeR – Exército Brasileiro, onde empregamos resinas para
substituir restaurações de amálgama na região posterior, utilizando uma técnica denominada de
resinamento progressivo, onde o material foi inserido de maneira estratificada, levando em
consideração a configuração da cavidade, a espessura do incremento, as características ópticas do
material e o tempo de polimerização. Através do caso clínico apresentaremos todo o protocolo
clínico de aplicação, bem como vantagens e desvantagens da técnica.

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REMOÇÃO ENZIMÁTICA DA CÁRIE: UMA NOVA


ALTERNATIVANO TRATAMENTO RESTAURADOR
Juliana Times Ribeiro*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho
A maioria dos pacientes considera a experiência de ir ao dentista extremamente desagradável. A
apreensão ocorre devido à dor e desconforto, anestesia local e utilização de brocas para remoção da
cárie dentária. Adicionalmente, o barulho excessivo provocado pelos motores de alta e baixa
rotação, o qual persiste por um longo período de tempo durante a remoção da cárie, é muito
incômodo para o paciente. A remoção da cárie através da utilização de brocas em alta rotação pode
causar traumas pulpares devido à pressão, danos térmicos e vibração. Além disso remove igualmente
dentina sadia e infectada, resultando na perda excessiva de estrutura dentária. Em vista disso, a
busca por novos métodos de remoção química e mecânica da cárie tem sido uma constante. Ao
refletirem sobre esse problema, no ano de 2003 Bussadori e Miziara, desenvolveram um gel a base de
papaína, cloramina e azul de toluidina, para remoção do tecido cariado. O gel, aliado as propriedades
de seletividade, eficácia na remoção da cárie, não necessita de anestesia, na maioria das vezes, e
apresenta custo acessível. Estudos in vivo e in vitro vêm sendo realizados com esse material, de
modo a comprovar a sua segurança e eficiência possibilitando sua aplicação na Odontologia. Este
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na Clínica de Especialização em
Dentística – Exército Brasileiro, utilizando‐se o gel de papaína, com a apresent

P‐058
USO DE FIBRAS DE REFORÇO E RESINA COMPOSTA NA
CONFECÇÃO DE PRÓTESE ADESIVA DIRETA
Renata Paranhos de Albuquerque Moraes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva;
Paulo Fonseca Menezes Filho; Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti
Nas atividades da clínica diária, observa‐se uma constante preocupação com a perda do elemento
dentário e os procedimentos necessários para se conseguir o seu restabelecimento. As fibras de
reforço vêm se destacando como uma alternativa eficaz, viável e recentemente lançadas, na
odontologia, podendo ser utilizadas como infra‐estrutura para prótese adesiva. Na última década,
surgiu uma nova opção de reforço para otimizar a resistência da prótese adesiva direta, dentre as
quais as mais utilizadas são as fibras de vidro e de polietileno que apresentam flexibilidade,
permitindo a distribuição de tensões na interface resina‐fibra.Este trabalho visa apresentar um caso
clínico, mostrando uma solução clínica rápida, de baixo custo e estética para um paciente portador
de agenesia dos incisivos laterais, através da associação da fibra de reforço impregnada por sistema
adesivo e resina composta na confecção da prótese adesiva direta, realizada na clínica de dentística
do Hospital Geral do Recife‐ Exército Brasileiro.

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AS VANTAGENS DA TECNICA DE DESVIO DE NERVO


ALVEOLAR INFERIOR NA IMPLANTODONDIA
Emiliana Socorro Guerra Alves*; Gilmar Poli de Arruda
A reabilitação de áreas edêntulas posteriores da mandíbula é caracterizada por certo grau de
complexidade dada a perda de altura do9 rebordo por reabsorção fisiológica o que nós leva a
necessidade de técnicas cirúrgicas que possibilitem a colocação dos implantes sem
comprometimento de estruturas anatômicas importantes, tais como o nervo alveolar inferior.O
nervo alveolar inferior um ramo do trigêmeo, transporta fibras motoras para os músculos da
mastigação e fibras sensitivas para dentes e gengivas, região mandibular da face. Por isso é uma
estrutura muito importante no planejamento e colocação de implantes na região posterior da
mandíbula pois qualquer lesão no nervo pode levar a serias iatrogênias como parestesia, paralisia. A
partir da necessidade de reabilitação foram propostas muitas técnicas que proporcionam a colocação
dos implantes tais como enxerto autógeno, distração osteogênica, transposição do nervo alveolar
inferior.

P‐060

AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM MOLARES DE


RATOS UTILIZANDO‐SE DE UMA DIETA FORMULADA (NAN
2), COMPARADA À DIETA CASEINA, COM E SEM ADIÇÃO DE
SACAROSE NA PRESENÇA DE ÁGUA FLUORETADA
Carolina Fernandes Duarte Menezes*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Kátia
Virgínia Guerra Botelho; Maria do Carmo Medeiros; José Thadeu Pinheiro
O objetivo deste experimento foi determinar a prevalência de cárie em molares de ratos machos de
21 dias, utilizando‐se de uma dieta formulada NAN 2 (NESTLÉ) comparada à dieta padrão caseína,
acrescida ou não de açúcar na presença de água fluoretada. Durante 60 dias, 20 ratos (Rattus
norvegicus albinus Wistar), ingeriram “ad libitum” as seguintes dietas: grupo 1: dieta formulada NAN
2 com sacarose + água fluoretada (1 ppm); grupo 2: dieta formulada NAN 2 sem sacarose + água
fluoretada (1 ppm); grupo 3: dieta padrão caseína a 14% com sacarose + água fluoretada (1 ppm);
grupo 4: dieta padrão caseína a 14% sem sacarose + água fluoretada (1 ppm). Após o período
experimental, os animais foram sacrificados e os molares de suas mandíbulas e maxilas foram
seccionados; as peças coradas pelo reativo de Schiff e observadas ao microscópio esterioscópio com
aumento de 12,5 vezes. Os resultados demonstraram que todas as dietas utilizadas foram
cariogênicas, mas a dieta padrão caseína sem açúcar e água fluoretada (grupo 4) produziu um menor
número de lesões tanto em quantidade como em profundidade. Concluindo‐se, portanto, que as
dietas utilizadas foram cariogênicas, e que existiu uma acentuada redução da prevalência e
severidade de cárie neste experimento devido tanto à ação protetora da caseína, bem como a
utilização do flúor na água consumida pelos animais.

P‐061

SEIOS FRONTAIS: IMPORTÂNCIA ODONTO‐LEGAL


Vanessa Gabrielle Diniz Santana*; Marcus Vitor Diniz de Carvalho; Ana Carolina
Nunes Furtado; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: Muitas são as possibilidades de técnicas radiográficas que podem ser utilizadas pelo
Odonto‐legista de forma a identificar características anatômicas, especialmente dos seios paranasais
e suas variantes, com a finalidade de auxiliar no processo de identificação humana. O objetivo do
presente estudo foi destacar a importância da imagem radiológica dos seios frontais para a
Odontologia Legal, uma vez que são considerados como a “impressão digital” da face. Material e
Métodos: Trata‐se de um estudo descritivo, onde foi realizada uma breve revisão de literatura e,
também, um registro fotográfico de diferentes formas de apresentação radiográfica dos seios
frontais, principalmente de alguns tipos de variantes anatômicas. Resultados: Observou‐se que os
seios frontais humanos podem apresentar grande variabilidade anatômica, como, por exemplo,
hipoplasias e hiperplasias, e, também situações de ausência de pneumatização sem, contudo,
apresentarem necessariamente correlação com processos patológicos. Conclusão: Os seios frontais
podem ser valiosos auxiliares para os odonto‐legistas nos protocolos de investigação de identidade,
uma vez que além de serem facilmente visualizados pelas técnicas radiográficas, apresentam uma
ampla variabilidade anatômica, a qual constitui um fator extremamente eficaz, permitindo a análise
comparativa de imagens ante e post mortem, durante o processo de identificação humana.

P‐062

A IMPORTÂNCIA DOS SELANTES DE SUPERFÍCIE NA


MANUNTENÇÃO DAS RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS
Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Renata Paranhos de Albuquerque Moraes
As restaurações em resinas compostas exigem manutenção periodica para conservar a estética
adequada, a qual não consiste apenas na combinação de cor, mas também da translucidez, textura,
lisura e forma. Após qualquer tratamento restaurador com resina, um protocolo de manutenção é
fundamental para o prolongamento da vida funcional e estética das restaurações. O profissional deve
orientar o paciente a fazer o controle da placa bacteriana e da dieta, enfatizando a necessidade de
evitar a ingestão de alimentos e substâncias com corantes, como: chá, café, vinho, sucos e
refrigerantes; bem como outros hábitos como fumo, uma vez que os materiais restauradores
estéticos são muito susceptíveis ao desgaste e alteração de cor. Encontra‐se no mercado um tipo de
resina fluida de baixa viscosidade, conhecida por selante de superfície, este penetra nos
microdefeitos da superfície das restaurações e na interface dente‐restauração, aumentando a
resistência da resina ao desgaste e manchamento. Este trabalho visa demonstrar a aplicação clínica
do selante de superfície, através da seqüência de fotografias de um caso clínico onde foi realizado
restaurações em resina composta na clínica de especialização em Dentística Restauradora do HGeR –
Exército Brasileiro.

P‐063

IMPLANTE IMEDIATO APÓS ENUCLEAÇÃO DE ODONTOMA


COMPOSTO – RELATO DE CASO
Maria Izabel de Medeiros Dutra*;Kilma Keilla Honório de Góes; Juliana Karla
Guedes Barbosa; Túlio Neves de Araújo; José Lacet de Lima Júnior
Os implantes osseointegrados surgiram em necessidade de correções mais estéticas e harmônicas na
reabilitação de apenas um dente perdido ou até arcos dentários completos. O objetivo do presente
trabalho é relatar um caso clínico de uma paciente com 19 anos de idade, que se apresentou com
queixa de permanência anormal dos incisivos central e lateral decíduos esquerdos da mandíbula e a
não erupção do incisivo central permanente.Ao exame radiográfico detectou‐se uma imagem
radiopaca disforme próxima ao ápice radicular dos incisivos inferiores, compatível com Odontoma.
Após a excisão da lesão e encaminhamento ao exame microscópico confirmou‐se o diagnóstico de
Odontoma Composto. A paciente foi reabilitada com a utilização de implantes imediatos associado a
enxertos ósseos. O caso continua em proservação há 24 meses nenhum sinal de recidiva ocorreu e o
implante apresenta aspecto clínico e radiográfico de normalidade.

P‐064

A IMPORTÂNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA PRÁTICA


ODONTOLÓGICA
Manuela Bezerra*; Carla Salvatierra Soares; Leonardo Mendes de Lima; Ana
Paula Viana Vidal; Valdenice Aparecida de Menezes
A hipertensão arterial representa um problema freqüente e comum, na atualidade, e vem
aumentando nos últimos anos, principalmente em decorrência da obesidade infantil que é
conseqüência de erros dietéticos e sedentarismo da vida moderna. O excesso de peso é o principal
fator associado à elevação da pressão arterial sendo fundamental que a criança mantenha um peso
ideal, corrigindo seus hábitos de vida, em termos de adoção de uma dieta saudável, pobre em sal e
da prática de atividade física. Estima‐se que 5% da população na faixa da infância e adolescência
apresentem elevação da pressão arterial a qual varia de acordo com o sexo, idade, estatura e peso.
Para cada faixa etária existe um percentil ideal de pressão. Por isso, é muito importante a
mensuração regular da pressão arterial, como parte da rotina do exame de avaliação da criança,
anualmente, a partir dos 3 anos de idade que é quando se tem uma normatização mais clara da
pressão. Apesar da detecção precoce da hipertensão infantil, através da aferição no consultório, ser
de estrema relevância como instrumento de saúde coletiva, ela não é prática comum no consultório
odontológico. Como profissional de saúde, o Cirurgião‐dentista deve estar atento a estes aspectos
bem como conhecer as características da hipertensão, a fim de colaborar com a sua prevenção
primária, além de promover medidas adequadas durante o atendimento odontológico destes
pacientes

P‐065

PLÁSTICA DENTAL: UM RECURSO ESTÉTICO PARA


HARMONIA FACIAL
Manuela Lombardi Fernandez*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Cecília Salazar Rodrigues de Freitas
A demanda estética na Odontologia é gerada pela grande exigência da sociedade moderna pela
beleza. Com as inovações das técnicas restauradoras e o surgimento de novos materiais e
equipamentos, tem‐se conseguido melhorar a estética do paciente usando apenas resinas compostas
para o fechamento dos diastemas e transformações dentárias. Trata‐se de uma técnica bastante
difundida e amplamente empregada representando uma forma de tratamento reversível,
conservador e esteticamente satisfatória. O conhecimento dos princípios estéticos como tamanho,
forma e proporcionalidade, a relação com as estruturas periodontais e periorais é de grande
importância na construção de sorrisos agradáveis. Este trabalho visa descrever, através de um caso
clínico de Plástica do Sorriso, realizado na clínica do Curso de Especialização em Dentística no
hospital geral de Recife – Exército Brasileiro, o passo a passo do procedimento restaurador, a fim de
proporcionar maiores conhecimentos ao clínico auxiliando‐o na fase de Planejamento Restaurador
em casos envolvendo problemas estéticos em dentes anteriores, bem como na escolha do material a
ser empregado e da melhor terapêutica a ser adotada.

P‐066

IMPACTAÇÃO DENTÁRIA POR ODONTOMA COMPOSTO:


RELATO DE CASO
Juliana Karla Guedes Barbosa*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Evaldo Sales Honfi Júnior; José Lacet de Lima Júnior
O presente artigo refere‐se a um relato de um caso clínico de odontoma composto associado à
impactação do elemento dentário 43. No planejamento cirúrgico‐ortodôntico, foi realizada a excisão
cirúrgica da lesão e posterior tracionamento ortodôntico do dente retido, utilizando a técnica de
colagem de brackets. Este trabalho traz uma revisão da literatura a respeito de impactação dentária
por odontomas e técnicas de tracionamento ortodôntico.
P‐067

USO DO SISTEMA DE OSTEOSSÍNTESE REABSORVÍVEL NAS


FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMA‐ÓRBITA
Juliana Karla Guedes Barbosa*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Túlio Neves de Araújo; José Lacet de Lima Júnior
O sistema de osteossíntese bioabsorvível está disponível desde 1997. Composto por ácido poliláctico
(82%) e de ácido poliglicólico (18%) – PLLA/PGA, mantendo adequada resistência por tempo superior
ao necessário para a formação do calo ósseo. Nas suas indicações encontram‐se o tratamento das
fraturas e deformidades crânio‐faciais. Esta técnica foi desenvolvida, principalmente, para evitar
uma segunda intervenção, que por vezes, se faz necessária para retirada do implante metálico. Isto
não acontece com as placas e parafusos de PLLA/PGA, uma vez que são completamente reabsorvidos
no período de 12 a 24 meses.O presente trabalho mostra o protocolo de instalação do sitema de
PLLA‐PGA nas fraturas do complexo Zigoma‐Órbita

P‐068

AVALIAÇÃO DA LIBERAÇÃO DE FLÚOR POR MATERIAIS


ODONTOLÓGICOS EM SALIVA ARTIFICIAL
Klênia Auda Viana Chianca*; Maria Izabel de Medeiros Dutra; Fábia Danielle
Sales Cunha Medeiros e Silva; Fabio Correia Sampaio; Rosangela Marques
Duarte
Estudos in vitro sobre a capacidade de liberação de flúor pelos cimentos de ionômero de vidro têm
sido realizados por diversos autores e protocolos experimentais. O uso da saliva artificial proporciona
aproximação com o meio bucal. Este estudo teve como objetivo avaliar a liberação de flúor por dois
cimentos de ionômero de vidro, um convencional (Ketac Molar‐ 3M/ESPE) e outro modificado por
resina (Vitremer – M/ESPE) e uma resina composta (Z‐250‐ 3M/ESPE) em saliva artificial com pH neutro
durante duas semanas. Cinco espécimes de cada material foram confeccionados com uma matriz de
teflon cilíndrica de 2X10mm, e armazenados em saliva artificial por duas semanas. O meio de
armazenagem foi renovado diariamente e foram estabelecidos os seguintes dias para aferição da
concentração do flúor liberado 1, 2 , 3, 7 e 14. Os resultados foram submetidos a análise de variância
e a comparação entre as médias foi feita através do Teste Student‐Neumam‐Keuls. A liberação de
flúor pelos cimentos ionoméricos foi significativamente maior (p<0,05) nos primeiros dias com
decréscimo rápido ao final da primeira semana, tendendo a estabilização. O cimento modificado por
resina apresentou níveis de liberação de flúor superiores e estatisticamente significativos (p<0,05)
em relação ao cimento convencional.

P‐069
DUPLO TRANSPLANTE AUTÓGENO DE TERCEIROS
MOLARES SUPERIOR E INFERIOR PARA ALVÉOLOS DE
SEGUNDO E PRIMEIRO MOLARES INFERIORES – RELATO DE
CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araujo*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
A prática cirúrgica dos transplantes dentais vem se tornando cada vez mais utilizada por ser
biologicamente viável quando comparada a outros métodos de reabilitação oral. Os casos de
transplante dentais encontrados na literatura referemse, principalmente à extrações devido a
traumas ou lesões cariosas profundas onde não há possibilidade de tratamento restaurador. Neste
trabalho os autores fazem o relato de caso clínico de transplante autógeno duplo de terceiros
molares superior e inferior com rizogênese incompleta para alvéolo de segundo e primeiro molares
inferiores, discutindo as diferenças entre as técnicas sugeridas pela literatura.

P‐070

O USO DAS RECONSTRUÇÕES TOMOGRÁFICAS


TRIDIMENSIONAIS NO DIAGNÓSTICO DO TRAUMA FACIAL
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Túlio Neves de Araújo; Juliana Karla Guedes
Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
As fraturas do complexo maxilofacial exigem uma compreensão tridimensional detalhada do padrão
do dano. A avaliação radiográfica adequada do paciente é a base para o planejamento da cirurgia
reparadora. Para a efetivação das manobras cirúrgicas que envolvem esse tipo de trauma, a anatomia
e o diagnóstico por imagem exercem importante papel. As imagens tridimensionais (3D) são
especialmente úteis ao cirurgião porque permitem a representação panorâmica do complexo facial e
da fratura, o que facilita planejamento do tratamento.

P‐071

TRANSFORMANDO SORRISOS COM O EMPREGO DE


CERÂMICAS IPS EMPRESS II: UMA ABORDAGEM CLÍNICA
André Felipe Alves Figueroa*; Helga Melissa Albuquerque Succi
Face à crescente busca por um sorriso mais belo e harmonioso por parte dos pacientes, cada vez
mais os cirurgiões‐dentistas mostram interesse nas técnicas relacionadas à estética e cosmética
dental.Nos últimos anos, os materiais restauradores estéticos vêm apresentando uma considerável
evolução, tanto em seu comportamento óptico quanto na sua resistência no meio bucal, uma vez
que procuram, ao máximo, mimetizar as estruturas naturais dos dentes.Nesse contexto, uma das
alternativas comumente empregadas, é o emprego dos sistemas cerâmicos IPS Empress II
(Ivoclar/Vivadent).Os autores apresentam a resolução de um caso clínico de paciente com severo
comprometimento estético do sorriso, sendo portador de múltiplas restaurações diretas em resina
composta com alterações de cor e forma, elementos dentários 11,12,21 e 22 extensamente
restaurados e uma prótese removível inferior desgastada, em que se empregou, dentre outros
tratamentos reabilitadores estéticos, os atuais sistemas cerâmicos livres de metal IPS Empress II.

P‐072

SÍNDROME DE MELKERSSON‐ROSENTHAL: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Antonio Azoubel Antunes*; Anderson Marciano Pereira; Edwaldo Dourado
Pereira Júnior
A Síndrome de Melkersson‐Rosenthal (SMR) é uma desordem neuromucocutânea rara idiopática.
Ocorre em 0,08% da população. A paralisia facial alternante, queilite granulomatosa e língua fissurada
constituem a clássica tríade de sinais. Os autores relatam um caso de uma paciente de 39 anos do
sexo feminino, apresentou‐se com um quadro de edema em lábio superior e cefaléia há cerca de 15
anos, com piora lenta e progressiva. Ao exame físico apresentava edema pronunciado e
ressecamento do lábio superior. A língua encontrava‐se espessada, com fissuras em toda extensão. O
conhecimento das características da SMR é fundamental para o fechamento do quadro. Só desta
forma os freqüentes erros de diagnóstico que são comuns devido ao caráter crônico e insidioso da
mesma podem ser evitados.

P‐073

RESTABELECIMENTO DA DVO EM PACIENTE GERIÁTRICO:


RELATO DE CASO CLÍNICO
Maria Augusta da Fonseca de Albuquerque Maranhão*; Carolina Fernandes
Duarte Menezes; Helga Melissa Albuquerque Succi; Walter Simões Borba Junior
O objetivo, neste trabalho, foi discutir, através de um caso clínico, a importância do
restabelecimento da DVO em pacientes geriátricos. A paciente A. N. D., sexo feminino, 71 anos de
idade, não portadora de próteses dentárias, procurou a clínica de Odontogeriatria da UFPE relatando
dificuldades na mastigação, fonação e apresentava transpasse vertical aumentado, com ausência de
suporte posterior. Foi observado um desgaste acentuado nos elementos presentes pela alteração da
DVO. O tratamento proposto foi a confecção de PPRs provisórias, superior e inferior, através dos
seguintes passos: moldagem inicial, confecção do modelo de trabalho em gesso tipo III, obtenção da
DVO fisiologicamente compatível com as características da paciente, montagem dos modelos em
articulador semi‐ajustável e confecção das PPRs provisórias. A paciente utilizou esta prótese durante
três meses, período em que foram avaliados a estética, fonética, conforto, oclusão e função
mastigatória. Ao final da avaliação, foram feitos ajustes oclusais e indicada a confecção das PPRs
definitivas. O Odontogeriatra deve estar apto a diagnosticar e indicar o melhor tratamento para as
alterações de DVO, que são comuns em pacientes geriátricos.

P‐074
RECONSTRUINDO SORRISOS COM O EMPREGO DOS
CERÔMEROS E DO CLAREAMENTO DENTAL
André Felipe Alves Figueroa*
No âmbito da Odontologia, vem crescendo cada vez mais, o interesse dos profissionais pelas técnicas
relacionadas à estética dental.Tudo isto decorre do aumento na busca por um sorriso mais belo e
harmônico por parte dos pacientes influenciados, na maioria das vezes, pela mídia e pro padrões pré‐
estabelecidos pela sociedade ou meio a que pertencem, onde ter dentes claros, bem alinhados e
com forma harmoniosa, é tido como sinônimo de status, auto‐estima, beleza e sucesso.,a
Odontologia atual,uma das formas de tratamento freqüentemente usadas, é o emprego dos
cerômeros, conhecidos como modernos sistemas de polímeros com carga cerâmica que têm a
popriedade de unir a svantagens das porcelanas odontológicas com a praticidade das resinas
compostas, associadas às novas técnicas de clareamento dental.O autor apresenta um caso clínico de
uma paciente com severo comprometimento estético, em que foi realizada a associação do
clareamento dental combinado ao emprego de coroas totais em cerômero nos elementos 21 e 22.

P‐075

APLICAÇÃO CLÍNICA DOS CIMENTOS RESINOSOS NA


TÉCNICA DO AMÁLGAMA ADESIVO
Klécio de Andrade Alves*; Juliana Raposo Souto Maior; Fábio Barbosa de
Souza; Carolina Ferreira da Silva;Claudio Heliomar Vicente da Silva
Retenções adicionais que acarretam perda de estrutura dental sadia e a falta de adesividade ao
dente são desvantagens inerentes ao amálgama dental. Este material tem uso mundial e secular,
com desempenho clínico satisfatório. No entanto, com o surgimento da Era da Prevenção e
Preservação da estrutura dental, convencionou‐se utilizar um material que, em conjunto com o
amálgama, proporcionasse a união entre este e a estrutura dental, possibilitando maior adesão,
menor desgaste dental, redução da microinfiltração marginal e conseqüentemente, um aumento na
durabilidade do tratamento restaurador. Os materiais adesivos utilizados como agentes de união
intermediários, na técnica denominada de amálgama adesivo, podem ser cimentos resinosos duais,
cimentos de ionômero de vidro e sistemas adesivos duais. Após a realização de alguns estudos, a
indicação dos cimentos resinosos tornou‐se precisa neste tipo de restauração. Os mesmos propiciam
uma união química e micromecânica à estrutura dental e ao amálgama dental, conferindo as
vantagens da associação destes materiais. A crescente evolução das técnicas e materiais
restauradores exige constante atualização dos cirurgiões‐dentistas, desta forma o objetivo deste
trabalho é através de um relato de caso clínico descrever a técnica da restauração em amálgama
adesivo, empregando‐se o cimento resinoso dual realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE.

P‐076

DIFERENTES TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE PIERCING


DENTAL
Juliana Vieira Fernandes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Roberta Gondim da Costa Gomes
O uso de piercing corporais vem sendo praticado por mais de 5000 anos e sempre foi usado como uma
expressão pessoal ou de um grupo, ritual espiritual, distinção de realeza (status social), e mais
recentemente como moda. Observou‐se a presença de piercings nas tribos da América do sul, África
,Indonésia, nas castas religiosas da Índia, pelos faraós do Egito e pelos soldados de Roma. Depois se
espalhou pela classe média e aristocracia do século 18 e 19. Mas foi esquecido na Europa no século
20. Em 1970 cresceu novamente nas mãos do “gurus” da moda de Londres e artistas do
“underground”. E em 1990 finalmente atingiu a atenção de todo o planeta fechando os elos entre o
primitivo e o moderno, ganhando popularidade e estendendo seu uso das orelhas para o nariz,
umbigo, mamilos, lábios, língua e dentes. Tratando‐se do piercing dental, confeccionado em ouro
e/ou pedras ornamentais com diversos formatos,este deve ser aplicado pelo cirurgião‐dentista, e
suas técnicas de aplicação não requerem cuidados com a cicatrização tecidual, uma vez que não são
invasivas, sendo baseadas na tecnologia adesiva.O objetivo deste trabalho é abordar vantagens e
desvantagens do piercing dental, evidenciando técnicas de aplicação através de casos clínicos
realizados na Clínica do Curso Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército
Brasileiro.

P‐077

SÍNDROME DE VON RECKLINGHAUSEN: RELATO DE CASO


Manoel Arthur D. O. Antonino*; Raphael de Melo R. Duarte; Marcus Vitor Diniz
de Carvalho; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: A neurofibromatose ou Síndrome de Von Recklinghausen pertence ao grupo das
facomatoses ou hamartomatoses, de etiologia desconhecida e transmissão hereditária. O objetivo
desse trabalho foi relatar o caso de um portador de neurofibromatose, com presença de tumor em
face, assim como outros achados nas demais regiões corporais. Material e Métodos: O paciente de 44
anos, sexo masculino, com diagnóstico prévio estabelecido de portador de Síndrome de von
Recklinghausen, foi examinado clinicamente e fotografado, para melhor documentação e
caracterização do caso. Resultados: Ao exame clínico, foram observadas tumefações pouco móveis,
localizadas na região labial superior direita, na região interparietal posterior, na face ântero‐distal do
antebraço direito e na região para‐esternal esquerda. Também foi verificada a presença de manchas
de coloração marrom, do tipo “café com leite”, distribuídas no tronco, com formas e dimensões
variadas, bem com de pseudoartrose da tíbia esquerda, com associado encurtamento e deformidade
do membro inferior esquerdo. Conclusão: O cirurgião‐dentista deve estar apto para a identificação
clínica das diversas patologias que podem acometer o complexo buco‐maxilo‐facial, sem, contudo,
deixar de analisar o paciente como um todo, de forma a obter mais dados que consubstanciem seu
processo diagnóstico.

P‐078

EXÉRESE DE ODONTOMA COM TRACIONAMENTO


DENTÁRIO – RELATO DE CASO CLÍNICO
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Esta lesão constitui a maioria dos tumores odontogênicos. Para alguns os odontomas são anomalias
de desenvolvimento (hamartomas) e não verdadeiras neoplasias. Os odontomas em seu estágio final
de desenvolvimento são constituídos por todos os tecidos existentes em um dente, havendo
formação de esmalte, dentina, cemento e polpa. Dependendo da maneira como se arrumam estes
tecidos, o odontoma é classificado em composto e complexo. No composto encontramos a forma
semelhante às estruturas dentais, enquanto no complexo, o esmalte, a dentina e o cemento formam
uma massa que não lembra a morfologia dentária. Entretanto estes dois aspectos podem ser
encontrados, algumas vezes, num mesmo odontoma. O odontoma composto ocorre antes dos 20
anos, na grande maioria dos casos associado a um dente permanente não irrompido, sendo mais
freqüente na região anterior e na maxila. São totalmente assintomáticos, e diagnosticados quando
se procura identificar a causa de um dente permanente não ter feito sua erupção. Em raras ocasiões
podemos observar um odontoma composto em que há a erupção de alguns dentículos. Seu
diagnóstico é feito pelo exame radiográfico, constatando‐se a presença de diversos dentículos
agrupados, com superposição das imagens na radiografia. No caso clínico apresentado realizamos a
remoção dos dentes decíduos (63 e 64), do odontoma e o tracionamento duplo dos dentes (23 e 24)
inclusos.

P‐079

COMUNICAÇÃO BUCO‐SINUSAL: RELATO DE CASO


CLÍNICO
Alexandre Pinto Maia*; Eduardo Gomes Seabra; Bruna Rafaela Matins dos
Santos; Flaviana Pires Camelo
Um dos acidentes que ocorrem na odontologia, principalmente na realização de exodontia em
dentes superiores, é a comunicação entre o meio bucal e os seios maxilares. Essa comunicação
necessita de tratamento, pois pode causar uma série de problemas ao paciente, como por exemplo
sinusite. Um dos tratamentos realizados para tal problema, é a cirurgia com deslocamento de retalho
para o local onde houve a comunicação. Nosso trabalho tem o objetivo de, através de um caso
clínico, mostrar que não se trata de uma cirurgia avançada e que todo cirurgião‐dentista tem
condições de realizar.

P‐080

PRINCIPAIS CAUSAS DA OCORRÊNCIA DE DENTES


INCLUSOS E SUA COMPLICAÇÕES
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Dentes inclusos são dentes que uma vez chegada a época normal de erupção ficam encerrados
parcialmente ou totalmente no interior do osso, mantendo ou não a integridade do saco coronário.
As inclusões mais freqüentes ocorrem em dentes que fazem erupção em época mais tardia.
Evidenciaremos neste trabalho as principais causas de uma inclusão que podem ser: – Falta de espaço
na arcada em virtude de menor desenvolvimento maxilar ou mandibular; – Dentes muitos
volumosos;‐ Obstáculo oferecido por dente vizinho;‐ Resistência demasiada oferecida pelo tecido
ósseo; ‐Obstáculo oferecido pela densidade ou inflamação da submucosa;‐ Permanência exagerada
de dentes temporários; e Perda prematura de dentes temporários., alterando a posição de dentes
permanentes. Podemos citar como complicações encontradas nas cirurgias: Cistos e Tumores
Odontogênicos; Fratura mandibular; Reabsorção mandibular; Dor de origem desconhecida;
Pericoronarite; Cárie dentária; Doenças periodontais; Apinhamentos dentais; Dores nas articulações
temporomandibular; Trismos e traumas protéticos.

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RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS


COMO FATOR ACUMULATIVO DO BIOFILME DENTAL E SUA
RELAÇÃO COM OS TECIDOS PERIODONTAIS
Bruna de Carvalho Farias*; Estela Santos Gusmão; Fabiana de Carvalho Falcão;
Fernanda Cristina de Barros; Renata Cimões Jovino‐Silveira
O equilíbrio biológico e técnico da periodontia com as demais áreas da Odontologia é considerado de
extrema importância nas atividades clínicas, para a estabilidade dos tecidos periodontais e
longevidade dos dentes. Diversas pesquisas sobre a estreita relação do periodonto com as
restaurações estéticas são afirmativas quanto a não capacidade do material restaurador por si só ser
agente causal de alteração no periodonto. Baseado neste conceito e mediante as iatrogenias
restauradoras tão freqüentes na clínica odontológica, criou‐se um método de análise através da
sonda exploradora para verificar por meio da sensibilidade tátil a rugosidade superficial das
restaurações, que pode ocorrer por vários motivos, destacando‐se: a qualidade e composição das
partículas resinosas e a ausência ou negligência do profissional no acabamento e polimento da
restauração. A presença da rugosidade superficial da restauração permite a retenção do biofilme
dental sobre a mesma, sendo este biofilme mensurado através do Índice de Retenção e Extensão de
Placa em Restaurações (IRPR). Reconhecidamente, em decorrência da composição da microflora
deste placa e da susceptibilidade genética de cada indivíduo, pode‐se instalar alterações
patológicas, iniciando‐se pelo sangramento gengival e, quando da ausência de pronto atendimento,
outras manifestações como a periodontite, freqüentemente, encontram‐se adjacentes às superfícies
restauradas.

P‐082

FRENECTOMIA EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE


CASO
Fernanda Cristina de Barros*; Bruna de Carvalho Farias; Claudio Heliomar
Vicente da Silva; Ana Maria Bezerra Cavalcanti Marques; Sandra Maria Silva
Rodrigues Fontes
O freio labial, em situação de normalidade, é uma prega fina, triangular, de base voltada para o
fundo do sulco vestibular, estendendo‐se para trás e para cima, indo inserir‐se na porção mediana da
vertente vestibular do processo alveolar e terminando aproximadamente 4 mm acima da papila
interproximal dos incisivos centrais superiores. Os freios labiais podem apresentar‐se de forma
patológica, com inserção localizada ao nível da gengiva marginal, ocasionando tanto na dentição
decídua como na permanente, diastemas entre os incisivos centrais, na maxila e na mandíbula, e
também retração gengival. A hipertrofia do freio pode ser diagnosticada através do tracionamento do
lábio, observando se há isquemia e movimentação da margem gengival relacionada. O presente
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico, realizado no Setor de Odontologia do
CISAM/UPE, demonstrando uma técnica cirúrgica de frenectomia labial em paciente pediátrico
enfatizando as vantagens e desvantagens da mesma.

P‐083

DENTINA CARIADA PROFUNDA: PRESERVÁ‐LA OU


REMOVÊ‐LA?
Vanessa Cristina Silva de Morais*; Ariane Keila Diniz Alves; Bruno Leonardo de
Andrade Lima Cabral; Georgina Agnelo de Lima
Os conceitos atuais sobre a etiologia da cárie dental,a reparação e a terapêutica pulpar evoluíram de
tal maneira que modificaram os critérios de diagnóstico e revalorizam a capacidade de defesa do
tecido pulpar.A remoção da dentina cariada é uma fase crítica durante o preparo de cavidades,pois
implica na decisão da remoção da dentina dúbia,que recobre a polpa ou pelo menos parte dela.Essa
conduta clínica hoje gera controvérsia entre os pesquisadores.Em relação aos materiais capeadores,o
que se destaca é o hidróxido de cálcio;sob a forma de pasta pura,podendo ser associado a outro
veículo objetivando melhorar suas propriedades inclusive sua atividade antimicrobiana.Com a
prioridade dada nos últimos anos aos métodos preventivos em Odontologia,alguns autores elegeram
a clorexidina como agente quimico‐microbiano mais promissor na quimioprofilaxia da cárie.Pelo
exposto propusemos testar a ação da pasta de hidróxido de cálcio(p.a)associada a clorexidina 2% em
cavidade dentinária rofunda,acompanhando clínica e radiograficamente o efeito dessa pasta em
períodos de tempo diferentes.

P‐084

PRINCÍPIOS DE INCISÃO E RETALHO EM CIRURGIA BUCAL


Ana Carolina Nunes Furtado*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Leonardo
Mendes de Lima; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A cirurgia compreende um conjunto de manobras realizadas pelo cirurgião que constituem uma
agressão aos tecidos vivos. Este traumatismo, que se inicia com a manobra da incisão, produz uma
quebra de continuidade dos tecidos, rompendo sua proteção natural mantida pelo epitélio e
expondo os tecidos internos ao meio ambiente. A incisão pode ser definida como um corte sobre os
tecidos moles com o objetivo de criar um retalho cirúrgico que levantado nos oferece livre acesso a
área da intervenção. As incisões em cirurgia bucal têm suas indicações precisas, devendo ser
selecionadas de acordo com a experiência do Cirurgião e com as necessidades de cada caso. Devem
ser praticadas observando‐se os princípios impostos pela técnica cirúrgica, com a finalidade de evitar
mutilações desnecessárias e de favorecer no processo de cicatrização. O planejamento da incisão é
essencial, já que após sua realização não é conveniente qualquer tipo correção, sendo necessário
ainda um conhecimento anatômico profundo da região a ser incisada. Este trabalho tem por objetivo
descrever, discutir e ilustrar através de casos clínicos os principais tipos de incisões e retalhos
utilizados em cirurgia bucal.
P‐085

O VOLUNTARIADO FORTALECENDO A PRÁTICA


ODONTOLÓGICA
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo;
Ana Marly Araújo Maia; Luiz Augusto Costa da Silva; Rilva Suely de Castro
Cardoso Lucas
O aprendizado acadêmico inclui uma grande variedade de oportunidades que o aluno se depara para
a ampliação do seu conhecimento e o fortalecimento da sua prática profissional. As ações voluntárias
proporcionam uma importantíssima vivência para os acadêmicos, quando aliam a aplicação dos
conhecimentos adquiridos com o lado espiritual e o prazer de servir e levar um pouco de
descontração e alegria para as outras pessoas. O desenvolvimento de práticas solidárias tão
necessárias para a humanização dos profissionais de hoje, traz uma grande contribuição para a
formação dos alunos de odontologia e para as comunidades onde estes atuam. Desta forma, os
alunos que participam de projetos de voluntariado na comunidade, adquirem além da formação de
cidadãos comprometidos, a consciência dos seus direitos e responsabilidades perante a sociedade na
qual estão inseridos. Este pôster visa apresentar a experiência de um grupo de trabalho voluntário,
utilizando‐se uma visão interdisciplinar, buscando nas artes, comunicação e linguagem simbólica, a
produção de atividades que levem ao aprendizado de forma agradável e prazerosa, propiciando
assim, a percepção das condições de vida da população e estreitando a relação entre esta e os
acadêmicos de odontologia.

P‐086

MÉTODOS E TÉCNICAS NOS TRATAMENTOS DOS


HEMANGIOMAS – RELATOS DE CASOS
Luciana Sette Santos Clímaco*; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Antonio
Jorge Orestes Cardoso; Ana Paula Albuquerque Bezerra; Silvana Maria Orestes
Cardoso
O hemangioma é um tumor de origem vascular que aparece geralmente na infância, podendo
perdurar por toda a vida ou ainda regridem nessa época da vida. Tem maior prevalência na região de
cabeça e pescoço apresentando‐se sob várias formas, entre as quais se destacam o hemangioma
capilar e o cavernoso. A maioria dos hemangiomas constatados ocorre em tecidos moles, como a
mucosa, pele e músculos. São provavelmente algumas das lesões mais perigosas com que se defronta
o cirurgião dentista, pois a ruptura acidental ou cirúrgica da lesão pode acarretar hemorragias, as
quais muitas vezes se tornam fatais. O hemangioma constitui problema ao paciente, pois na sua
maioria prejudica a estética e em alguns casos a função do órgão também é comprometida. Algumas
possibilidades de tratamento são propostas para o hemangioma como o tratamento cirúrgico; terapia
com laser; corticosteróides sistêmicos e a injeção de agentes esclerosantes. No presente trabalho
relataremos dois casos clínicos de hemangioma nos quais houve a seleção de duas formas de
tratamento diferentes. No primeiro caso clínico, optou‐se pela excisão cirúrgica da lesão e no
segundo caso utilizou‐se um tratamento não‐invasivo, a escleroterapia, no qual o agente
esclerosante foi o Ethamolin. Em ambos os casos obteve‐se êxito com a resolução das lesões, o que
ressalta a responsabilidade do profissional em decidir a melhor conduta a ser adotada.
P‐087

AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA


CLÍNICA DE OCLUSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA
Suelen Cristina da Costa Pereira*; Carine Markus Carvalho
O presente trabalho objetivou identificar, através da análise de 91 fichas clínicas, o perfil dos
pacientes atendidos, no segundo semestre de 2005, na Clínica de Oclusão da Universidade Federal da
Paraíba. Foram obtidos dados de identificação do paciente, resumo da história clínica, queixa
principal, diagnóstico imediato de DCM e plano de tratamento. Através dos resultados, observou‐se
que as mulheres eram mais acometidas (85,7%) em detrimento dos homens (14,7%), tendo os
pacientes idade média de 37,5 anos. A queixa principal mais freqüente foi a de dor (71,4%), seguida
por ruído articular (25,2%), dificuldade de abertura bucal (18,6%), bruxismo (7,6%) e outros sintomas
(6,5%). Grande percentagem da amostra apresentou faceta de desgaste (57,1%), desvio no padrão de
desoclusão (19,7%) e abertura bucal máxima limitada (12%). Em relação ao diagnóstico imediato, 6,5%
não apresentaram DCM, 31,8% DCM leve, 34% DCM moderada e 27,4% DCM severa. No que diz respeito
ao plano de tratamento 9,8% da amostra recebeu recomendações para melhora de hábitos; 52,7%
recomendações + placa oclusal; 7,6% recomendações + terapêutica medicamentosa + placa oclusal e
28,5% encaminhamento a outros tipos de tratamentos como reabilitações protéticas e/ou
restauradoras. Conclui‐se assim que há um grande contingente de pacientes que procuram a clínica,
sendo a sua maioria com sintomatologia dolorosa e necessitando de tratamento efetivo.

P‐088

SALIVA: UM PROMISSOR RECURSO DE DIAGNÓSTICO


Sérgio Alves de Oliveira Filho*; Ana Míryam Costa de Medeiros; Paulo
Hemerson de Moraes; Gustavo Barbalho Guedes Emiliano
O diagnóstico das diversas doenças que acometem o homem passa por uma associação de
informações obtidas através do exame clínico e os mais diversos tipos de exames complementares,
dentre estes, os exames laboratoriais. As dosagens sanguíneas de elementos orgânicos e inorgânicos
representam exames confiáveis, no entanto, outros métodos têm sido aprimorados com fins
diagnósticos. A saliva é possuidora de importantes propriedades físicas, químicas e biológicas
relacionadas ao funcionamento homeostático do organismo. Dessa forma, a analise salivar pode ser
usada para diagnosticar desordens hereditárias, doenças auto‐imune, doenças infecciosas e malignas,
desordens endocrionológicas como também observar variações de níveis terapêuticos de drogas e de
monitoramento de uso ilícito de drogas. As análises quantitativa e qualitativa da saliva têm sido
usadas como método de exame de alterações localizadas na boca e doenças sistêmicas. O propósito
desse trabalho é levantar dados na literatura acerca do estágio atual de pesquisas que envolvem
avaliações sialométricas e sialoquímicas com fins de validação de um novo método de diagnóstico
das doenças.

P‐089
PÊNFIGO VULGAR: REPERCUSSÕES ORAIS E SISTÊMICAS –
RELATO DE CASOS CLÍNICOS
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Marianna
Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Silvana
Maria Orestes Cardoso
O Pênfigo Vulgar é uma doença vesicobolhosa, rara, de natureza auto‐imune, que pode levar a morte
se não for diagnosticada e tratada precocemente. A faixa etária mais acometida está entre a 5a e 6a
décadas de vida. Tem predomínio nas mucosas, particularmente a oral, sendo as manifestações
bucais os primeiros sinais da doença. As lesões bucais apresentam‐se na forma de vesículas, bolhas
solitárias ou múltiplas podendo conter líquido límpido, turvo, purulento ou hemorrágico. No início
essas lesões podem ser confundidas com aftas. Quando se rompem, originam erosões ou úlceras de
dimensões variadas que possuem um fundo eritematoso e uma membrana esbranquiçada. Estas
úlceras sangram facilmente e tem sintomatologia dolorosa. Outros sintomas são salivação excessiva,
halitose, ardor intenso, dificuldade de fonação e deglutição. As lesões que acometem a pele
apresentam‐se como vesículas e/ou bolhas claras, flácidas, com líquido fino e aquoso, que se
rompem em um período rápido, resultando numa área desnuda e avermelhada. Quando se
diagnostica o pênfigo vulgar, o tratamento deve ser imediatamente instaurado, sendo ele
sintomático e realizado através de corticoterapia em doses elevadas. Para reduzir o uso do
corticóide pode‐se associá‐lo a imunossupressores. O presente trabalho tem por objetivo apresentar
as repercussões orais e sistêmicas do pênfigo vulgar, ilustrando a abordagem do tema com relato de
casos clínicos.

P‐090

ASPECTOS BIOÉTICOS E LEGAIS DA COMERCIALIZAÇÃO DE


DENTES HUMANOS
Marianne Mavie Santos de Oliveira*; Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim;
Adriana Paula de Andrade da Costa e Silva
A necessidade da utilização de dentes humanos para o ensino e pesquisa tanto na graduação como
na pós‐graduação pode estar contribuindo para a formação e manutenção de um mercado paralelo
onde estes dentes são muitas vezes adquiridos de forma ilegal. Assim, este trabalho teve o objetivo
de discutir aspectos bioéticos e legais relacionados a esta conduta, utilizando a doutrina científica e
jurídica especializada, no sentido de contribuir para um melhor conhecimento acerca das
conseqüências que podem ser geradas com os envolvidos nestes comportamentos bem como os
caminhos encontrados para satisfação legal associada à prática odontológica. A lei nº 9434/97 tem
estabelecido normas claras de proteção às estruturas humanas, prevendo inclusive penas privativas
de liberdade e multa para os que não agirem sob sua orientação. A literatura científica tem
demonstrado que há uma grande preocupação com o tema e aponta a constituição de banco de
dentes nas instituições como fundamental para responder as diretrizes legais, sociais e de
biossegurança associadas à utilização do órgão dentário.

P‐091
ALTERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL ASSOCIADAS A
PRÓTESES DENTÁRIAS
Simone Raquel Pontes Lopes*;Antonio Jorge Orestes Cardoso; Michelle Corrêa
de Araújo Coelho; Luciana Sette Santos Clímaco; Silvana Maria Orestes
Cardoso
A necessidade de um harmonioso relacionamento oclusal para tratamentos odontológicos
restauradores e reabilitadores é de fundamental importância para que o tratamento seja realizado
com sucesso. A reprodução dos movimentos mandibulares naturais é buscada para que se estabeleça
tanto as funções normais do sistema estomatognático quanto a estética. As próteses dentárias são
dispositivos confeccionados para substituir os dentes ausentes e, daí, restabelecer as funções
mastigatória, fonética e estética. É de grande importância que haja uma boa adaptação ao rebordo
alveolar e fibromucosa adjacente, a fim de restabelecer a função sem causar problemas ao sistema
estomatognático. As próteses mal adaptadas podem causar alterações oclusais, danos à ATM e lesões
bucais e estas podem estar associadas à presença de microorganismos acumulados na base da
prótese, daí a importância da higiene das próteses para manutenção de uma boa saúde oral. O
objetivo do presente trabalho será o de apresentar as lesões bucais em decorrência da falta de
higienização ou de adaptação de próteses dentárias totais e parciais removíveis tais como a
estomatite por dentadura, a epúlide fissurada, a candidíase, o fibroma traumático, a câmara de
sucção, entre outros. É dever do cirurgião‐dentista confeccionar próteses bem adaptadas e, além
disso, orientar e informar o paciente sobre o uso e a higienização das próteses, evitando possíveis
lesões.

P‐092

AVALIAÇÃO DE ATITUDES E CONHECIMENTOS DE


CIRURGIÕES‐DENTISTAS EM RELAÇÃO ÀS HEPATITES
VIRAIS E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA A PRÁTICA DA
ODONTOLOGIA
Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva; Juliana
Raposo Souto Maior; Jair Carneiro Leão
O risco de contaminação biológica para os profissionais da Odontologia é uma realidade. A Hepatite
viral é uma doença infecciosa, principalmente a do tipo B, com risco de contaminação bem maior
que a AIDS. Desta forma, os cirurgiões‐dentistas devem ter ciência das doenças infecto‐contagiosas
transmissíveis através de fluidos corporais dos pacientes. Esta pesquisa propôs‐se a avaliar cirurgiões‐
dentistas quanto ao conhecimento e conduta frente a pacientes portadores de hepatites virais. 100
cirurgiões‐dentistas foram analisados através de um questionário, relacionado às atitudes e
conhecimentos das hepatites virais e suas conseqüências para a prática Odontológica. Os resultados
mostraram que a maioria dos profissionais conhece os métodos de biossegurança inerentes ao
atendimento odontológico destes pacientes e estavam vacinados contra o vírus da Hepatite B.
Contudo, demonstraram pouco conhecimento sobre as formas de transmissão das hepatites A, B e C
e da quantidade e tipos de vírus existentes. Estatisticamente, não houve diferença significante, em
relação ao conhecimento, entre os cirurgiões‐dentistas independentemente do tempo de formado.
O desconhecimento das implicações legais da recusa ou negligência ao atendimento de um paciente
portador do vírus da hepatite implica no medo ou receio em atendê‐lo. Conclui‐se que ainda há
muita desinformação por parte dos cirurgiões‐dentistas sobre as hepatites virais.

P‐093

MARKETING ODONTOLÓGICO: COMO ESTÁ A


APRESENTAÇÃO DE SEU CONSULTÓRIO?
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Keila Martha Amorim Barroso; Ilana
Sanamaika Queiroga Bezerra; Luiz Augusto Costa da Silva; Rilva Suely de
Castro Cardoso Lucas
Com o mercado cada vez mais competitivo e os clientes mais exigentes, onde buscam empregar o
seu dinheiro pelo melhor benefício oferecido, surge uma questão que os cirurgiões dentistas de
clínicas e consultórios necessitarão avaliar. Afinal, como está a apresentação de sua clínica ou
consultório? A verdade é que o local e ambiente físico do desenvolvimento do trabalho do Cirurgião‐
Dentista (CD) é de suma importância, por ter influência direta sobre o seu desempenho. Analisar a
imagem de sua clínica é hoje fundamental para o desenvolvimento do mercado, onde a mesma se
torna fruto de bons negócios e de sua perpetuação. Este pôster visa alertar os CD’s para assumirem
uma melhor organização de suas instalações, encantando seu cliente, proporcionando um clima
agradável e oferecendo aos pacientes melhores condições de atendimento de suas necessidades,
além de conforto e bem estar.

P‐094

ERITEMA MULTIFORME – RELATO DE CASO


Suzana Celia de Aguiar Soares Carneiro*; Belmiro Cavalcanti do Egito
Vasconcelos; Jefferson Luiz Figueiredo Leal; Airton Vieira Leite Segundo
Eritema multiforme é um termo utilizado para designar uma reação de hipersensibilidade
mucocutânea aguda caracterizada por erupção na pele com ou sem envolvimento bucal.
Ocasionalmente, o eritema multiforme pode envolver a boca isoladamente. Clinicamente é
caracterizada por bolhas e ulcerações, podendo ocorrer esfacelamento difuso e ulceração de toda a
superfície da pele e mucosa com diferentes graus de comprometimento, apresentando como achado
comum, lesões em forma de alvo. Acredita‐se que o vírus Herpes simples esteja associado à doença,
haja vista ser freqüente uma infecção precedente, além de técnicas de biologia molecular terem
identificado a presença do DNA do vírus em pacientes com eritema multiforme recorrente. O
objetivo deste trabalho é relatar um caso de eritema multiforme, enfatizando suas manifestações
bucais.

P‐095

CARACTERIZAÇÃO DAS BACTÉRIAS EM AMBIENTE DE


CLÍNICA‐ESCOLA ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Juliana Lira Duarte; Gabriela Luciana
Santos Bastos Teixeira; Pedro Henrique Gomes da Costa
Devido a crescente utilização de sistemas de ar condicionado no país, associado à preocupação
mundial com a qualidade do ar de ambientes climatizados, como importante fonte poluente de
natureza biológica, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar a morfologia e coloração de Gram
das bactérias isoladas de clínicas odontológicas climatizadas. O local escolhido foi a Clínica da Escola
de Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram: sala de espera (S1), de
esterilização (S2), Clínica de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador
de ar Merck MAS‐100 Eco, com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram coletados um total de 16
amostras, utilizando 4 diferentes meios de cultura. Após a captação, cultivo, contagem e isolamento
das bactérias, procedeu‐se a coloração de Gram. Em todos as áreas estudadas a maior quantidade
encontrada foi de cocos Gram positivo, seguido de bastonetes Gram positivo. Diante dos resultados
obtidos pode‐se concluir que há predomínio de cocos Gram positivo em relação a bastonetes Gram
positivo nas áreas da clínica odontológica estudada.

P‐096

CÁRIE DE EVOLUÇÃO PRECOCE


Rebeca Cecília Vieira de Souza*; Fabio Correia Sampaio
Entende‐se por Cárie de Evolução Precoce, uma cárie aguda extremamente agressiva, de evolução
rápida e que ocasiona uma grande destruição dos dentes decíduos, num curto espaço de tempo. Este
trabalho objetiva, através de revisão de literatura, proporcionar uma atualização dos profissionais a
respeito dessa enfermidade que pode afetar a criança a partir do seu primeiro ano de vida. De
etiologia multifatorial, a coloquialmente conhecida “Cárie de Mamadeira” tem como principais
precursores: presença de Streptococcus mutans, exposição prolongada aos açúcares provenientes
dos carboidratos e uma higiene oral deficiente. Clinicamente, inicia‐se com manchas esbranquiçadas
nos incisivos superiores, que podem evoluir, formando grandes cavidades, muitas vezes
comprometendo a polpa desses dentes e destruindo sua coroa clínica. Na sequência, os dentes
superiores posteriores são acometidos e, depois, os inferiores posteriores. A criança afetada por esta
patologia, geralmente apresenta não apenas sua saúde bucal comprometida, como também
dificuldades de introsamento social e problemas psicológicos. Conclui‐se, portanto, que o melhor
tratamento ainda é a prevenção, principalmente através da educação em saúde bucal,
conscientização dos pais, e um acompanhamento odontopediátrico durante toda a primeira infância.
Em casos mais graves, é também indicado um tratamento restaurador associado à fluorterapia.

P‐097

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE LIPOMA NA FACE POR MEIO


DE ACESSO INTRABUCAL
Bruna Rafaela Matins dos Santos*; Adriano Rocha Germano
Paciente 35 anos apresentava aumento de volume na região geniana esquerda há mais ou menos 2
anos, sem qualquer sintomatologia. No exame clínico a lesão apresentava‐se com característica
nodular, móvel e bem delimitada. Foram solicitados uma ressonância magnética e ultra‐som para a
melhor elucidação do caso. O diagnóstico clínico tratava‐se de uma lesão tipo Lipoma logo abaixo da
pele do paciente e localizada profundamente tendo como referência a mucosa jugal. Foi proposto a
cirurgia sob anestesia geral e exérese de lesão por acesso intrabucal para evitar cicatriz externa. Por
meio de divulsão romba a lesão foi dissecada e removida. Após exame histopatológico houve a
confirmação do diagnóstico inicial e cirúrgico.

P‐098

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ARTICAÍNA E MEPIVACAÍNA


NA ANESTESIA DA REGIÃO PALATINA – ESTUDO PILOTO
Adriana Medeiros Aladim de Araujo*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos;
Ruth Lopes de Freitas Xavier; Carlos Augusto Pereira do Lago
Em um estudo analítico, do tipo ensaio clínico randomizado, prospectivo, quantitativo, comparativo,
descritivo, duplo‐cego, de amostras pareadas, comparamos e analisamos a difusibilidade dos
anestésicos locais Articaína e Mepivacaína, através da anestesia no sulco vestibular e exame clínico
da sensibilidade dolorosa na região palatina, para cirurgia de terceiros molares superiores bilaterais.
Uma amostra de 50 pacientes foi estudada, sendo que os resultados de 5 pacientes foram excluídos
porque os mesmos não satisfizeram as exigências. Para o anestésico Mepivacaína, o percentual de
pacientes sem dor variou de 31,1% com 30 segundos a 62,2% na avaliação com 3 minutos. Enquanto
que para o anestésico Articaína, o percentual de pacientes sem dor variou de 62,2% com 30 segundos
para 80,0% com 3 minutos; em cada tempo de avaliação comprova‐se diferença significante entre os
dois anestésicos em relação à ocorrência da dor ao nível de 5,0% (p < 0,05). Comprova‐se, portanto,
uma maior difusibilidade da Articaína em tecido duro, diminuindo a necessidade de uma
complementação anestésica no palato, região de grande sensibilidade dolorosa.

P‐099

COLAGEM INDIRETA DE BRÁQUETES ORTODÔNTICOS


Adriana Freitas Lins Pimentel*; Flávio Venícius Alves Silva
Muitos estudos estão sendo feitos, com o intuito de dinamizar e aumentar a qualidade de alguns
procedimentos de rotina na clínica ortodôntica. Talvez o procedimento de colagem de bráquetes,
seja o procedimento que requer mais tempo de cadeira do paciente e maior atenção do ortodontista
para proceder com eficácia esta importante manobra. A presença de tecidos bucais adjacentes,
fluidos salivares e dificuldade de acesso à algumas faces dentais e, associado a isso tudo, o
despreendimento de grande quantidade de tempo clínico, são fatores que justificam a incidência de
erros de colagem dos acessórios ortodônticos e situação de desconforto ao paciente. O caso clínico
exposto neste trabalho está embasado em muitas pesquisas e trabalhos na área, e se trata de um
modelo de colagem dos bráquetes ortodônticos em modelos de estudos em gesso do paciente, e
posterior transferência dos mesmos por moldeiras de silicone para a boca do paciente no ato do
atendimento clínico. Esta nova conduta clínica proporciona ao paciente um maior conforto pelo
menor tempo de cadeira a que se expõe, e o ortodontista minimiza a sua possibilidade de erros de
colagem pelo fato deste procedimento ser realizado em ambiente laboratorial e sem os entraves e
eventualidades do ambiente clínico.

P‐100
AVALIAÇÃO DE BACTÉRIAS DO AR DE CLÍNICA‐ESCOLA
ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Alessandra
Batista de Mattos; Tatianny de Assis Freitas
Nas clínicas odontológicas que utilizam ambientes climatizados, devido a grande circulação de
pessoas, pode‐se encontrar desde bactérias saprófitas a patogênicas. Esta pesquisa teve como
objetivo quantificar bactérias que podem representar importante fator de risco biológico em
consultório odontológico. O estudo foi desenvolvido na Clínica da Escola de Aperfeiçoamento
Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram sala de espera (S1), de esterilização (S2), de Clínica
de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador de ar Merck MAS‐100 Eco,
com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram utilizados 4 meios de cultura diferentes,
totalizando 16 coletas. A maior quantificação encontrada foi em S3 na concentração de 257 unidades
formadoras de colônia (UFC), seguida de S1 (243 UFC), S2 (171 UFC) e S4 (89 UFC). A partir desses
resultados, pôde‐se concluir que o ambiente climatizado que apresentou maior número em UFC foi
S3, com valores que ainda concordam com parâmetros de qualidade de ambiente climatizado
(ANVISA), e que o melhor meio de cultura para propiciar o crescimento bacteriano nos locais
estudados foi o Nutrient Agar.

P‐101

MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE GLICOSE SALIVAR


COMPARADO COM MÉTODOS SANGUÍNEOS EM PACIENTES
DIABÉTICOS
Paulo Hemerson de Moraes*; Sérgio Alves de Oliveira Filho; Ana Míryam Costa
de Medeiros; Gustavo Barbalho Guedes Emiliano
O diabetes mellitus situa‐se entre as dez principais causas de morte nos países ocidentais e, apesar
dos progressos importantes em seu controle clínico, ainda não foi possível controlar de fato suas
conseqüências letais. O monitoramento dos níveis de glicose em pacientes diabéticos de tipo 1 é de
fundamental importância na prevenção de complicações agudas e crônicas, pela disponibilização de
dados objetivos que propiciam elementos de decisão para o ajuste tanto da dose insulínica como na
orientação nutricional, tornando viável a intensificação do tratamento, principal objetivo do
seguimento terapêutico destes pacientes, para que se garanta uma evolução favorável com o
mínimo de complicações crônicas, como já foi demonstrado pelo estudo Diabetes Control and
Complications Trial (DCCT) (DCCTRG,1993). Os métodos rotineiramente utilizados para avaliar níveis
de glicose são feitos através do plasma, por punção venosa ou obtenção por punção digital (glicose
capilar), que são os mais precisos, embora invasivos e considerados desconfortáveis pela maioria dos
pacientes. Em virtude do interesse de se estabelecer uma relação entre saúde bucal e saúde geral,
os estudos têm apontando cada vez mais no sentido de se utilizar análises salivares no diagnóstico
de doenças sistêmicas e na monitoração da saúde geral. O objetivo desse trabalho é levantar dados
na literatura acerca do estágio atual das pesquisas que utilizam a sa

P‐102
PAPACÁRIE: NOVA ALTERNATIVA NA REMOÇÃO DA CÁRIE
DENTAL
Patricia Cezar Couto*; Pollyanna Karina da Silva; Mônica Mª de Albuquerque
Pontes
A cárie dentária é uma infecção bacteriana crônica, multifatorial, localizada em tecidos dentários
mineralizados. O tratamento tradicional para a remoção da cárie inclui o uso de brocas adaptadas a
motores de baixa e/ou alta rotação, de modo a tornar a cavidade pronta para receber o material
restaurador. São cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a
reabilitação estética e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de
saúde bucal, de modo a devolver as boas condições bucais ao paciente e contribuindo para o seu
bem‐estar geral. O desenvolvimento de técnicas preventivas e o aperfeiçoamento dos materiais
restauradores, principalmente com relação às técnicas adesivas, têm possibilitado a confecção de
preparos cavitários mais conservadores. Esse fato propiciou o surgimento de novas formas de
tratamento do tecido cariado. Em 2003, foi desenvolvido um gel a base de papaína, cloramina e azul
de toluidina, Papacárie, o qual alia as propriedades de seletividade e eficácia na remoção da cárie,
com a máxima preservação do tecido dental sadio. Sendo um produto 100% nacional, o PapacárieÒ foi
desenvolvido justamente para superar os inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia
local, sendo mais confortável, aliando praticidade com o baixo custo, facilitando a sua aplicação,
principalmente no âmbito da saúde pública.

P‐103

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DE UM


SERVIÇO PÚBLICO
Sergiene Rodrigues Ferreira*; Polliana Vilaça Silva; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Renata Cimões Jovino‐Silveira
Com o objetivo de avaliar a satisfação dos usuários de um serviço público, foram entrevistados
pacientes que estavam em tratamento na clínica integrada da UFPE. Foi utilizado um formulário
contendo dados sócio‐econômicos e demográficos, além de questões relativas ao atendimento,
instalações, procedimentos entre outros. A amostra se constituiu de 88 pacientes com idade média
de 45,38 ± 15,165 anos, sendo que 70,5% era do sexo feminino, 56,8% vivia com alguém (casado ou em
união estável). Para 72,7% o tratamento oferecido foi ótimo, como sugestão, a maioria dos pacientes
(53,4%) indicaram que deveriam ser atendidos mais vezes, 39,8% não ligava por ser atendido em local
coletivo, 54,5% afirmou que procurou o serviço público por não ter dinheiro para pagar o tratamento
particular. Em relação as instalações 47,7% consideraram a organização boa, 53,4% consideram o
conforto e limpeza bons, 52,3% acharam a iluminação boa, e a pontualidade foi considerada ótima
por 43,2%. Todos afirmaram que recomendaria o serviço para outras pessoas e a nota média atribuída
ao atendimento prestado na clínica foi de 9,23. Conclui‐se que os os usuários da clínica integrada da
UFPE estavam satisfeitos com os serviços prestados.

P‐104
MORDIDA ABERTA ANTERIOR: DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Leonardo
Cavalcanti Bezerra dos Santos
A mordida aberta anterior pode ser definida como um desvio na relação dos arcos dentais maxilares e
mandibulares em que há uma visível falta de contato dos elementos dentários no sentido vertical. O
objetivo do presente trabalho foi, por meio de pesquisa literária, observar e discutir por que a
maioria dos casos de mordida aberta anterior apresenta interposição de língua. Foi constatado que
isso normalmente é entendido como sendo a etiologia desta má oclusão. O tratamento em crianças
de uma maneira geral, consiste em retirar a causa, ou seja, tratar o hábito nocivo, que poderá ser
realizado de diversas maneiras variando de acordo com diagnóstico. A origem do problema poderá
está relacionada a certas deformidades que obrigam o indivíduo a posicionar a língua de forma
errada. Os resultados da pesquisa também revelaram que, nem sempre, o uso de anteparos linguais
costuma dar bons resultados. O painel abordará um Diagnóstico da deformidade usando técnicas
ortopédicas funcionais numa linguagem mais clara e objetiva, bem como uma visão do tratamento
multidisciplinar.

P‐105

ESTÉTICA DENTAL E GENGIVAL: UMA IMPORTANTE


ASSOCIAÇÃO
Fernanda Costa Jordão*; Ana Paula Meneses da Luz Pires; Adolfo José Cabral
Entende‐ se por estética gengival, também conhecida como estética vermelha, o aspecto visual do
tecido periodontal de proteção, incluindo seu contorno e volume. Já a estética branca refere‐ se `a
estrutura dental propriamente dita, a qual em muitas situações é a única vista pelos cirrgiões‐
dentistas. Porém o sorriso não é apenas composto por um único fator, sendo de fundamental
importância a observação de todos esses aspectos pelo profissional, objetivando assim a beleza do
sorriso. O presente trabalho descreve um caso clínico, no qual é realizada uma gengivoplastia com
posterior confecção de facetas de porcelana, material este bastante utilizado na Odontologia
Estética Moderna, pelas suas características de resistência e principalmente de naturalidade dada ao
sorriso.

P‐106

LEGISLAÇÃO DO BRASIL: DILEMA DOS CIRURGIÕES‐


DENTISTAS DIANTE DO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS
VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Adriana Paula de
Andrade da Costa e Silva
Os casos relacionados aos maus tratos em crianças têm obrigatoriedade de notificação aos órgãos de
proteção desde o início da década de 90 no Brasil, sendo esta conduta estabelecida pela Lei n.6069 –
Estatuto da Criança e do Adolescente. Este trabalho teve o propósito de, por meio de pesquisa
literária sobre o tema à luz da doutrina jurídica, verificar e discutir dados relativos às formas de
abuso mais freqüentes, as áreas do corpo mais atingidas, o perfil dos agressores, sintomas mais
observados que levam à suspeita de maus‐tratos, o nível de informação dos profissionais de
Odontologia sobre a Legislação vigente, as medidas a serem tomadas, implicações éticas e legais que
o Cirurgião‐dentista está exposto, assim como as implicações geradas pela subnotificação dos casos e
a pena cabível ao agressor quando confirmadas as denúncias de abuso. Os resultados da pesquisa à
literatura revelaram que as regiões de cabeça e pescoço são as mais atingidas pelos atos violentos e
que, apesar dos profissionais de Odontologia terem a possibilidade de interferir nos casos de
suspeita ou confirmação de maus tratos infantis, tais condutas não têm sido observadas. A legislação
é clara e prevê pena de multa para aqueles que deixarem de comunicar às autoridades competentes
os casos confirmados ou suspeitos de maus‐tratos contra criança ou adolescente.

P‐107

DESSENSIBILIZAÇÃO DE CRIANÇA COM PARALISIA


CEREBRAL NA CLÍNICA ODONTOPEDIÁTRICA: UM RELATO
DE CASO
Lara Nadezhda Souza Pordeus*; Luciana de Barros Correia Fontes
Os portadores de paralisia cerebral apresentam dificuldades no controle neuromotor, o que
representa um desafio maior, durante o atendimento odontológico, particularmente na
odontopediatria. Anestesia geral e sedação consciente aparecem como recursos para a condução
desse tratamento. O objetivo deste trabalho foi executar um relato de caso sobre o uso de técnica
de abordagem não farmacológica, o gerenciamento comportamental, na atenção em saúde bucal, de
uma criança com o diagnóstico de paralisia cerebral do tipo espástica. Nesse sentido foram
empregadas técnicas de comunicação verbal e não verbal, alcançando‐se uma dessensibilização e
boa cooperação dessa paciente.

P‐108

CIMENTO RESINOSO AUTOCONDICIONANTE: UMA


REALIDADE NA CIMENTAÇÃO DE RESTAURAÇÕES
INDIRETAS
Juliana Raposo Souto Maior*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Ana Rosa Costa Cunha Lorenz
A cimentação final de restaurações indiretas em compósitos, cerômero ou cerâmica, apresenta
características particulares relacionadas aos diversos tipos de agentes cimentantes. Esses materiais
precisam de cimentos específicos que podem ser os cimentos tradicionais ou resinosos associados a
sistemas adesivos. Os cimentos devem preencher a interface dente/restauração, evitando a
penetração de bactérias e a degradação do elemento dentário. Os cimentos resinosos diferem dos
materiais restauradores compostos, pelo menor conteúdo de excipiente, baixa viscosidade e por
serem praticamente insolúveis. A união destes cimentos aos compósitos e porcelanas é química,
enquanto aos tecidos dentais é de forma químico‐mecânica. Na tentativa de simplificar esta técnica,
foram introduzidos no mercado, cimentos resinosos autocondicionantes, que não necessitam de
tratamento prévio da estrutura dental. Estes permitem menores sensibilidade da técnica e
sensibilidade pós‐opertória, mas, o tempo clínico parece não ser alterado visto ser necessária a
aplicação de três camadas do agente cimentante. A longevidade das restaurações indiretas depende
da escolha adequada do cimento, logo, este trabalho objetiva relatar um caso clínico de cimentação
de uma restauração indireta utilizando‐se um cimento resinoso autocondicionante, realizado na
clínica do curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército Brasileiro.

P‐109

RESTAURAÇÃO TRANSCIRÚRGICA – ALTERNATIVA


RESTAURADORA PARA LESÕES DE ABFRAÇÃO
Erika Von Sohsten Marinho*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto
Maior; Esio de Carvalho Coelho Junior; Claudio Heliomar Vicente da Silva
As abfrações são lesões não cariosas que resultam de microfraturas no esmalte, provocadas pela
flexão dentária originada por forças oclusais excêntricas. Normalmente acometem os pré‐molares e,
clinicamente, apresentam‐se como lesões de margens bem definidas e aspecto de cunha. O
tratamento desta condição consiste na remoção do fator etiológico e, quando necessário, realiza‐se
um procedimento restaurador. A escolha do mesmo, depende da profundidade da cavidade, estando
indicado em cavitações maiores que 1mm. Por se tratarem de lesões cervicais, estas podem
apresentar o término da cavidade localizado subgengivalmente, dificultando o seu acesso,
visualização e isolamento do campo operatório. O profissional pode lançar mão de técnicas de
afastamento gengival, desde a utilização de grampos a fios retratores, porém quando nenhuma
destas opções torna‐se viável, realiza‐se um afastamento gengival cirúrgico, através da confecção de
uma incisão intrasulcular vestibular e restauração da cavidade na mesma sessão. Esta técnica é
denominada restauração transcirúrgica e apresenta indicação precisa nestes casos e elevado grau de
sucesso. Na tentativa de ampliar o conhecimento acerca das possibilidades de tratamento
restaurador dessas lesões, este trabalho relata um caso clínico de restauração transcirúrgica de uma
lesão de abfração, no elemento dental 34, realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE.

P‐110

TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS DOS MAXILARES, O QUE


DEVEMOS SABER?
Giselle Barbosa de Carvalho*; Joanna Martins Novais Barbosa; Lílea Marianne
Albuquerque Silva; Natália Costa Araújo; Marco Antonio Gomes Frazao
Neoplasia ou tumor é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento
exagerado e ou proliferação desordenada das células, podendo ser benigno ou maligno e acometer
tecidos moles ou duros. Nos maxilares, o diagnóstico de um tumor maligno tem implicações sérias
de prognóstico, por apresentar muitas vezes crescimento rápido e limites maldefinidos. Mais ainda,
seu plano de tratamento frequentemente exige uma grande intervenção terapêutica. Desta forma,
deve‐se instituir tão logo um diagnóstico precoce a fim de evitar danos maiores. Os tumores
malignos ósseos acometem a região de cabeça e pescoço numa prevalência de até 15% sendo os mais
comuns: o osteossarcoma e condrossarcoma, que se originam de tecidos duros; o sarcoma de Ewing e
carcinoma metástatico que envolvem a cavidade medular da mandíbula e maxila; e ainda, o
fibrossarcoma, que pode surgir na porção medular de um osso ou em qualquer local do periósteo.
Assim, propomos, através de uma revisão de literatura, uma explanação clínico‐ radiográfica dessas
patologias, levando em consideração que a cura com menores seqüelas, proporcionará sem dúvida
uma qualidade de vida, biológica, funcional e psíquica melhor para o paciente.

P‐111

PERFIL SOCIO‐EPIDEMIOLÓGICO DAS CRIANÇAS


ATENDIDAS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE
ODONTOPEDIATRIA DA UFPE ‐2004
Ana Paula Alves Figueiredo Lima*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Márcia Maria
Dantas Cabral de Melo; Paula Andrea Melo Valença
O curso de Especialização em Odontopediatria da UFPE, favorece o contato dos alunos com a
realidade sócio‐epidemiológica da clientela alvo vivenciando uma prática de ensino segundo os
princípios da integralidade. Dentre as atividades do curso a produção de diagnósticos
epidemiológicos é feita com o objetivo de entender o processo saúde‐doença numa concepção
ampliada da demanda por necessidades odontológicas, introduzindo os alunos no universo da
epidemiologia social, além de coletar subsídios para o planejamento das ações do curso. O total de
crianças atendidas no ano de 2004 foi de 143. Dessas 65 tinham entre 0‐5anos; 71 entre 6‐13 anos e 7
com mais de 14 anos. O ceo‐d médio foi 8,5 e o CPO‐D médio foi 4,4. A avaliação da placa revelou o
IPV alto e o ISG baixo. A ingestão média de sacarose foi de 5 a 10 vezes/dia. Dados de ocupação
revelou 9,8% dos pais desempregados e 50,3% das mães como donas de casa. 33,6% dos pais tinham
apenas 1º grau incompleto e 32,6% das mães com 2º grau completo. A prevalência da cárie foi mais
alta na dentição decídua, o padrão de higiene foi precário, o consumo de açúcar alto e a situação
social dos pais desfavoráveis, sendo necessário maior investimentos públicos para os grupos com
maiores riscos social e biológico.

P‐112

APLICAÇÃO DO PRP EM CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL E


CIRURGIAS ASSOCIADAS À IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS
Morgana Ferreira Chaves da Silva*; Gilmar Poli de Arruda; Paulo Roberto
Ferreira Cerqueira
Muitas das patologias bucodentais requerem como terapêutica, cirurgias ressectivas, o que em maior
ou menor grau, provoca deformidades ao sistema estomatognático.Com o intuito de acelerar o
reparo dessas áreas,pesquisas foram realizadas associando enxertos ósseos à fatores de crescimentos
ósseos(FC).Os FC são grupos de polipeptídeos que regulam os eventos celulares durante a reparação
tecidual, diferenciando as células e otimizando suas ações nas áreas de defeitos ósseos e de tecidos
moles. Relatos científicos mostram a capacidade regenerativa do plasma rico em plaquetas (PRP),por
liberar fatores de crescimento como:PDGF, TGF‐bs e IGF‐I, que em conjunto com enxertos, tem sido
usado nas áreas de cirurgia reconstrutiva oral, maxilofacial e na implantodontia.O intuito desse
painel é, mostrar as várias possibilidades para a utilização do PRP como potencializador da
neoformação e cicatrização óssea diante de cirurgias reconstrutivas e/ou reparadoras do complexo
maxilofacial,utilizando como exemplos defeitos provocados por ressecção de ameloblastoma,
cirurgias pré‐implantares, levantamento de seio maxilar e na distração osteogênica.

P‐113

PREVALÊNCIA DE CÁRIE E DETERMINAÇÃO DO


CRESCIMENTO PONDERAL E CORPORAL UTILIZANDO‐SE A
DIETA BÁSICA REGIONAL MODIFICADA – ESTUDO EM
RATOS
Ana Paula Alves Figueiredo Lima*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Paula Andrea Melo Valença
Os objetivos da presente pesquisa foram determinar a prevalência de cárie e o crescimento ponderal
e corporal de ratos, utilizando‐se a DBR Modificada com elementos nutricionais da região, acrescida
ou não de flúor. Foram utilizados 60 ratos, do sexo masculino, com 23 dias de idade. Estes animais
foram divididos aleatoriamente em cinco grupos, que receberam, por 120 dias, os tratamentos:
grupo A, Dieta Controle (Labina) e água destilada; grupo B, Dieta experimental (DBR Modificada) e
água destilada; grupo C, DBR Modificada e água fluoretada; grupo D, DBR Modificada, leite de cabra e
água fluoretada; e, grupo E, DBR Modificada, leite de vaca e água fluoretada. Os resultados
mostraram que o grupo C apresentou um menor percentual de cárie quando comparado ao grupo B,
confirmando o efeito cariostático do flúor. E ainda, os grupos D e E apresentaram menores
percentuais de cárie quando comparados ao grupo C, confirmando assim o efeito protetor da
caseína. Os animais que consumiram a DBR Modificada obtiveram um crescimento ponderal e
corporal menor do que aqueles do grupo A, porém com resultados muito próximos ao desta dieta
balanceada nutricionalmente (Labina), considerando‐se então, a DBR Modificada pouco hipoproteica.
Mostrando assim, a necessidade de conscientização junto a comunidades carentes para incentivar,
na pecuária familiar, a criação de caprinos para consumo do leite e da carne destes animais.

P‐114

INFLUÊNCIA DO PH E DA TITRABILIDADE ÁCIDA DE


BEBIDAS CÍTRICAS NA EROSÃO DENTAL
Ana Cristina Pessoa de Figueiredo*; Cristina Coeli Leite Pontes; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se avaliar a influência do pH e da titrabilidade de bebidas ácidas na erosão dental. Foram
selecionadas 5 bebidas cítricas: refrigerantes (frutas cítricas, laranja e limão) e isotônicos (frutas
cítricas e laranja). Analisou‐se o pH dos produtos antes e após o contato com os espécimes dentários
nos tempos de 5, 15 e 30 minutos e a titrabilidade ácida foi mensurada através do volume de NAOH
necessário para se atingir os pHs de 5,5 e 7,0; em todo experimento foi utilizado um pHmetro digital.
O refrigerante que obteve o menor pH foi o do tipo frutas cítricas (pH= 2,58), seguido de limão
(pH=2,78) e de laranja (pH=3,07); as bebidas esportivas de laranja e de frutas cítricas tiveram medidas
de pH semelhantes. Houve uma pequena diferença entre os valores do pH antes e após a imersão dos
espécimes. O volume de NaOH em ml necessário para atingir a neutralidade dos refrigerantes foi:
frutas cítricas‐3,8, limão‐2,9 e laranja‐2,8; para as bebidas esportivas foi: frutas cítricas‐3,6 e laranja‐
2,0. Conclui‐se que as bebidas são consideradas ácidas sendo capazes de gerar erosão devido aos
valores de pH abaixo dos valores críticos de dissolução dental e aos altos valores obtidos na
titrabilidade indicando que o potencial erosivo dos produtos é elevado, destacando‐se
principalmente os resultados obtidos nos produtos a base de frutas cítricas que seriam os de maior
influencia para erosão dental

P‐115

CISTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro;
Marcelo Ferrira Lima Falcão
O cisto nasopalatino é o mais comum dentre os cistos não‐odontogênicos de desenvolvimento,
correspondendo a aproximadamente a 1% da população. Ocorre medianamente ao palato duro, na
região da papila incisiva. Apesar de representar uma entidade bem conhecida, muitos profissionais
acabam desconsiderando‐a no diagnóstico diferencial de outras lesões, estabelecendo assim um
tratamento inadequado e ineficiente para o caso. Clinicamente, apresenta‐se como uma tumefação
da região anterior do palato, podendo ocorrer drenagem e dor. Os autores descrevem um caso de
cisto nasopalatino, apresentando seus aspectos clínico, radiográfico, bem como, a técnica cirúrgica
da exérese da lesão e um levantamento da literatura, a fim de atualizar e reforçar os conhecimentos
dos profissionais, e de sua importância para estabelecer um tratamento adequado e eficiente.

P‐116

RESTAURAÇÕES DEFEITUOSAS: QUE DECISÃO TOMAR?


REPARAR OU SUBSTITUIR?
Paulo Henrique Basto Santos*; Renata Pedrosa Guimarães; Arnôldo Vasconcelos
de Alencar Filho; Ana Sofia de França Albuquerque; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
Um dos maiores objetivos da Dentística, na atualidade, é intervir apenas na estrutura dentária que
esteja irreversivelmente comprometida, de modo a permitir que o elemento dentário recupere ou
mantenha sua forma original com funcionalidade mecânica, estética e permaneça livre de quaisquer
danos ha longo prazo. Apesar do avanço tecnológico obtido pelos materiais restauradores modernos,
ainda podem ocorrer falhas nas restaurações, sejam estas ocasionadas por erros técnicos
profissionais ou por hábitos não saudáveis do paciente. Cáries secundárias, fraturas, descoloração,
corrosão superficial, são algumas das falhas que podem ser detectadas durante o exame clínico. Este
diagnóstico deve ser conduzido com parcimônia, uma vez que sempre será necessário decidir por
substituir ou não, manter ou reparar a restauração defeituosa. Observar os sintomas, sinais clínicos,
e os aspectos radiográficos é imprescindível para uma decisão terapêutica segura que evite sobre‐
tratamentos com recorrência do mesmo defeito contribuindo para um ciclo mecânico restaurador
repetitivo. Com o objetivo de difundir o princípio da “mínima intervenção e máxima preservação”, o
presente trabalho tem por objetivo esclarecer o Cirurgião‐Dentista na tomada de decisão
terapêutica, sobre reparar ou substituir restaurações através da ilustração de situações clínicas
observadas na Clínica de Dentística 2 da Universidade Federal de Pernambuco.

P‐117

POTENCIAL EROSIVO DE BEBIDAS ÁCIDAS SOBRE AS


ESTRUTURAS DENTINÁRIA – AVALIAÇÃO EM MEV
Cristina Coeli Leite Pontes*; Ana Cristina Pessoa de Figueiredo; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se avaliar o comprometimento das estruturas dentinárias após exposição a bebidas
esportivas, através do microscópio eletrônico de varredura (MEV). A partir de 12 terceiros molares
humanos hígidos, extraídos por indicação ortodôntica, foram retirados do terço médio da coroa
amostras de dentina as quais sofreram raspagem manual com cureta periodontal e foram divididos
em 3 grupos (n=2): G1 – grupo controle em água destilada, G2 – refrigerante sabor frutas cítricas e G3
– bebida esportiva sabor frutas cítricas. Os espécimes foram imersos nas bebidas por períodos de 5 e
15 minutos. O G1 foi dividido em 2 subgrupos: G1p (positivo) que recebeu tratamento com ácido
fosfórico a 35% durante 20 segundos e G1n (negativo) foi imerso em água destilada. A análise foi
realizada através das fotomicrografias de MEV por 3 avaliadores calibrados. O pH das bebidas foi
obtido através de um pHmetro digital. Os resultados mostraram que G2 apresentou abertura total
dos túbulos dentinários e G3 apresentou abertura parcial dos túbulos dentinários. Não houve
variação nos resultados com relação aos tempos de imersão. As medidas do pH para G2 foi 2,58 e para
G3 2,54. Conclui‐se que as bebidas apresentam potencial erosivo, porém os refrigerantes pesquisados
demonstraram um maior potencial erosivo verificado tanto pelos seus baixos valores de pH como
pela abertura dos túbulos dentinários.

P‐118

CIRURGIA DOS CISTOS MAXILARES: COMO ADEQUAR A


TÉCNICA AO CASO
Lara Nadezhda Souza Pordeus*; Sergio Bartolomeu de Farias Martorelli;
Fernando de Oliveira Martorelli
O tratamento cirúrgico dos cistos do complexo maxilo‐facial não é de consenso, podendo ser
empreendido segundo várias técnicas, dentre as quais destacam‐se a cistectomia ou intervenção de
Partsch I, a marsupialização ou intervenção de Partsch II. Na atualidade, com o avanço das técnicas
operatórias, a fenestração também pôde ser incorporada a essas técnicas, com o objetivo de
proporcionar a “viabilidade” de dentes de permanência importante na arcada dentária. Com relação
ao tratamento da loja operatória, desde os tamponamentos para promover a cicatrização por uma
segunda intenção até a utilização de bio‐materias, tais como osso liofilizado, colágeno, etc, têm
sido empregados como opção. Diante da diversidade de tipos de cistos que acometem o complexo
maxilo‐facial, da sua localização e tamanho, variabilidade de opções terapêutica, etc, faz‐se
necessário uma melhor orientação no sentido de estabelecer parâmetros, ainda que não se possa
protocolar para que o Cirurgião‐Dentista possa escolher qual melhor técnica cirúrgica se adequa a
determinado tipo e grupo de cisto do complexo maxilo‐facial, bem como promover a cicatrização da
loja operátória de maneira rápida e segura. Este trabalho objetiva realizar breve revisão das técnicas
cirurgicas empregadas no tratamento dos cistos maxilares, bem como suas indicações, com
exemplificações de casos clinicos.

P‐119

TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA: UM DESAFIO NA CLÍNICA


ORTODÔNTICA RELATO DE CASO
Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas*; Angela Maria de Medeiros; Otávio
José Praxedes Neto
Transposição dentária constitui uma rara anomalia de desenvolvimento sendo considerada como um
tipo de irrupção ectópica no qual dois dentes permanentes trocam de posição no arco. Estudos
paleotonlógicos têm mostrado a presença de transposições em homens pré‐históricos do Sudeste e
Norte da Ásia, comprovando que esse tipo de maloclusão não deve ser considerada uma desarmonia
dos tempos modernos. A transposição pode afetar ambos os sexos, sendo mais encontrada em
mulheres e na arcada dentária superior, onde a unilateral é mais freqüente. A etiologia ainda não se
encontra bem elucidada, existindo bastantes controvérsias e seu tratamento irá depender quase
exclusivamente de como o caso se apresenta, podendo o ortodontista optar por o alinhamento dos
elementos dentários na posição da transposição, realizar extração de um ou ambos os dentes
transpostos ou então realizar o alinhamento ortodôntico para suas reais posições no arco dentário.
Apesar dos riscos do tratamento, no qual exige do profissional uma mecânica de extremo controle e
cuidados com o limite fisiológico das estruturas periodontais e das reabsorções radiculares, o
sucesso clínico pode ser alcançado. O objetivo do nosso trabalho é apresentar um caso clínico de
transposição entre o canino e primeiro pré‐molar superior, onde os mesmos foram alinhados e
nivelados em suas reais posições, sendo esta uma forma de tratamento pouco relatada na literatura.

P‐120

PENETRAÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA NO CRÂNIO EM


PACIENTE COM FRATURAS MÚLTIPLAS DE FACE
Teresa Lisieux Silva Santos*; Paloma Rodrigues Genú; Ricardo José de Holanda
Vasconcellos; Ana Carolina Nunes Furtado; David Moraes de Oliveira
Em pacientes politraumatizados, o estabelecimento de uma via aérea adequada e a estabilização dos
sinais vitais são prioridade. Após a estabilização inicial, a inserção do tubo nasogástrico é
freqüentemente recomendada, com o objetivo de eliminar e avaliar o conteúdo gástrico, diminuir o
risco de aspiração deste conteúdo e prevenir dilatação gástrica. È um procedimento bem
estabelecido em muitas situações clínicas, principalmente em anestesia e cirurgia e freqüentemente
é realizada em condições de emergência, em pacientes inconscientes ou não cooperativos. Assim
como qualquer outro procedimento clínico, este não estar livre de risco. As sondas flexíveis estão
contra‐indicadas para realizar essa manobra, pois havendo fratura de base do crânio pode ocorrer
sondagem da cavidade craniana com conseqüências quase sempre fatais. A proposta deste trabalho é
relatar um caso em que houve a penetração intracraniana de um tubo nasogástrico, em um paciente
com traumatismo facial severo, o qual foi documento com tomografia computadorizada (axial,
coronal, reconstrução 3D volumétrica e reconstrução 3D superficial), sendo proservado após remoção
do tubo e alertar os Cirurgiões sobre os riscos e a conduta frente a necessidade da intubação
nasogástrica em pacientes com traumatismo craniofacial.

P‐121

TRATAMENTO DAS FRATURAS DE MANDÍBULA PELA


TÉCNICA DE CHAMPY
Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro;
Carlos Augusto Pereira do Lago
As fraturas mandibulares são as que estão mais frequentemente associadas ao trauma facial. Nas
ultimas décadas, devido ao avanço dos métodos de tratamento das injúrias ósseas do complexo
maxilofacial com a fixação interna rígida, se tornou possível restabelecer a função mastigatória
desde o pós‐operatório imediato. Por outro lado, complicações que antes eram consideradas baixas,
como a má‐oclusão dentária, cicatriz externa e lesão nervosa, têm se apresentadas mais comuns. O
desenvolvimento da técnica de Champy veio adicionar como mais um método terapêutico,
oferecendo um menor risco de lesão do nervo facial, bons resultados estético‐funcionais e de
técnica simples. Apesar das vantagens, poucos profissionais têm aplicado no seu dia‐a‐dia. Diante do
exposto, os autores propõem demonstrar casos operados pela técnica de Champy, no serviço de
cirurgia buco maxilo facial do Hospital da Restauração – Recife/PE ‐, apontando suas indicações e
contra‐indicações, desmistificando a técnica cirúrgica.

P‐122

IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA TOPOGRÁFICA PARA


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS
MANDIBULARES: RELATO DE CASO
Thiago Rodrigo Silva de Oliveira*; Socrates Steffano Silva Tavares; José Ulisses
Queiroga Cartaxo; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Marcos Antônio Farias de
Paiva
O conhecimento da anatomia regional da face é de suma importância para o diagnóstico, a
classificação, o planejamento e o tratamento cirúrgico das fraturas faciais. Trauma na região facial
freqüentemente resulta em injúrias aos tecidos moles, aos dentes e aos ossos da face, incluindo a
mandíbula. Este trabalho objetiva correlacionar o conhecimento da anatomia topográfica da
mandíbula aplicada à cirurgia bucomaxilofacial, através de um relato de caso. O paciente J.S.S., 40
anos, sexo masculino, foi atendido no Hospital de Emergência e Trauma (HETSHL) – João Pessoa,
apresentando trauma na região facial. Após anamnese e exame criterioso do paciente verificou‐se
que o mesmo apresentava fratura mandibular. Após o diagnóstico, foi realizado o procedimento
cirúrgico de redução da fratura e fixação interna com placa de titânio. Após o tratamento cirúrgico o
paciente foi medicado e apresentou quadro pós‐operatório dentro da normalidade. Ressaltamos que
dependendo do tipo e localização do traço de fratura na mandíbula, o acesso cirúrgico deve sempre
respeitar elementos anatômicos importantes com a artéria facial, o ramo marginal mandibular do
nervo facial e o nervo mentual, bem como conhecer o teor dos planos topográficos da região. Face o
exposto, ressaltamos que é de suma relevância para o cirurgião o conhecimento da anatomia
Topográfica para o sucesso da cirurgia bucomaxilofacial.

P‐123

FRATURA “BLOW‐OUT” ASSOCIADA À FRATURA DO


CORPO ZOGOMÁTICO – APLICAÇÃO DE TELA E PLACA DE
TITÂNIO EM REPARO CIRÚRGICO: RELATO DE CASO
Socrates Steffano Silva Tavares*; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos
Dantas Moureira de Paiva; José Ulisses Queiroga Cartaxo; Marcos Antônio
Farias de Paiva
As fraturas tipo “blow‐out” foram descritas inicialmente por William Lang, em 1889. Apesar de pouco
freqüente dentre os traumatismos que comprometem a órbita, exige diagnóstico e tratamento
adequado para não deixar seqüelas permanentes, podendo a mesma ser encontrada isoladamente ou
associada a outras fraturas do complexo zigomático. O relato de caso mostra uma fratura “blow‐out”
associada à fratura do corpo do zigoma de um paciente do sexo masculino, 22 anos, vítima de
acidente ciclístico o qual deu entrada no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador
Humberto Lucena (HEETSHL) – João Pessoa – Paraíba – Brasil no sétimo dia pós‐trauma queixando‐se
de parestesia na região infraorbitária direita e diplopia ao olhar para baixo. Após exame clínico e
radiográfico minucioso diagnosticou‐se explosão do assoalho da órbita direita associada à fratura do
corpo do zigoma do mesmo lado. O tratamento escolhido foi cirúrgico através de acesso
infraorbitário e fixação de tela e placa de titânio do sistema 2.0.

P‐124

USO DA TÉCNICA ANESTÉSICA LOCAL NO TRATAMENTO


DAS FRATURAS NASAIS: RELATO DE CASO
José Ulisses Queiroga Cartaxo*; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Socrates
Steffano Silva Tavares; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio Farias
de Paiva
O nariz, ocupando uma posição central e projetando‐se na face, é freqüentemente atingido nos
traumatismos faciais e fratura‐se com facilidade devido à estrutura delgada dos ossos que o
constitui. Dentre as etiologias das fraturas nasais destacam‐se os acidentes esportivos,
automobilísticos e causas profissionais. A avaliação e manipulação precisa do nariz fraturado não são
possíveis sem boa anestesia. O tratamento cirúrgico de escolha pode ser realizado sob anestesia
geral ou local, sendo esta geralmente utilizada para o tratamento imediato e para casos de fraturas
mais simples onde o edema e o hematoma não se apresentam instalados. O presente trabalho
objetiva descrever a técnica de bloqueio nasal por meio de anestesia local para redução de fratura
nasal em um paciente do sexo masculino, 23 anos, vítima de acidente esportivo o qual procurou o
Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Estadual de Emergência e Trauma
Senador Humberto Lucena (HEETSHL) – João Pessoa – Paraíba – Brasil, apresentando desvio
significativo do dorso do nariz, dor e epistaxe, onde o tratamento realizado foi a redução incruenta
sob anestesia local.

P‐125

OSTEOSSARCOMA: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS


Manuella Lira do Nascimento*; Marco Antonio Gomes Frazão; Rebeca Maria
Barros de Moura; Mônica Regina Barros de Moura; Joanna Martins Novais
Barbosa
O osteossarcoma é um tumor primário bastante agressivo e de rápida evolução. Possui maior
prevalência nos ossos longos, acometendo os ossos maxilares em aproximadamente 7% dos casos. As
células neoplásicas dessa afecção podem produzir matriz óssea, material condróide ou tecido
conjuntivo fibroso. O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento bibliográfico das imagens
radiográficas sugestivas da presença de osteossarcoma nos ossos maxilares, ressaltando a
importância das mesmas no diagnóstico precoce da doença. Em sua fase inicial, radiograficamente, o
osteossarcoma pode demonstrar um alargamento simétrico do ligamento periodontal dos dentes
envolvidos. Nas fases mais avançadas, notam‐se imagens radiopacas no formato de espículas que
penetram no tecido mole adjacente, aspecto freqüentemente denominado de “explosão solar” ou
“raios de sol”. As características clínicas principais são: tumefação, assimetria facial e dor localizada.
Deste modo, a perda do fator estético favorece o diagnóstico precoce pois nesses casos os pacientes
costumam procurar o tratamento mais rapidamente. Conclui‐se que o bom prognóstico do
osteossarcoma está diretamente ligado a fase de evolução em que foi diagnosticado o tumor e
também, ao tratamento inicial oferecido. Sendo assim, é de suma importância para o cirurgião‐
dentista conhecer e identificar as imagens radiográficas do osteossarcoma, visando um diagnóstico
antecipado.

P‐126

HEMANGIOMA BUCAL – TRATAMENTO ESCLEROSANTE


COM OLEATO DE ETANOLAMINA: RELATO DE CASO
Marcos Dantas Moureira de Paiva*; Socrates Steffano Silva Tavares; José
Ulisses Queiroga Cartaxo; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio
Farias de Paiva
O hemangioma é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como neoplasia benigna
vascular cuja principal característica é a proliferação de vasos sanguíneos. Não é uma lesão exclusiva
da boca podendo se desenvolver em qualquer parte do organismo. O objetivo desse trabalho é
descrever um caso clínico de uma lesão nodular, séssil, assintomática, localizada na região de
mucosa jugal em um paciente de 19 anos, com características clínicas de benignidade, de coloração
arroxeada, com limites bem definidos e tamanho aproximado de 3 x 2 cm, que permaneceu por
aproximadamente doze meses na cavidade oral. Ao exame de vitropressão, apresentou um
esmaecimento da coloração arroxeada, dando um diagnóstico clínico sugestivo de hemangioma. O
tratamento de escolha foi a esclerose com oleato de etanolamina 5% (ethamolin), aplicado em duas
sessões com intervalos de dez dias entre elas, e o paciente permaneceu estável após cinco meses
das aplicações.
P‐127

A PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NA PROMOÇÃO


DE SAÚDE BUCAL
Camila Martins Amorim de Moura*; José Franklin Cordeiro Neto; Emmanuelle
Maria de Queiroz Roberto de Lima; Patrícia Falcão Silva; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O painel irá abordar a importância da promoção de saúde bucal por parte do profissional em busca de
propiciar ao seu paciente uma boa qualidade de vida. A apresentação enfatizará a interdependência
da saúde geral e a saúde bucal, como também a importância desta na qualidade de vida do indivíduo.
A promoção de saúde deve basear‐se num modelo sociológico, objetivando o desenvolvimento de
estilos de vida saudáveis. Tal promoção tem como objetivo modificar as normas da sociedade e o
ambiente, de forma que esses se tornem mais favoráveis à obtenção da saúde, fazendo com que as
escolhas mais saudáveis tornem‐se escolhas mais fáceis, utilizando o instrumento de transformação
social que é a educação. Informaremos aos expectadores a importância de atingirmos os domínios
cognitivo, afetivo e psicomotor do paciente, para que o mesmo possa perceber o seu problema em
relação à saúde bucal, bem como despertar o desejo em soluciona‐lo.

P‐128

ODONTOMA COMPOSTO EM PACIENTE INFANTIL: RELATO


DE UM CASO CLÍNICO
Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida*; Ana Cláudia Amorim Gomes;
Emanuel Dias de Oliveira e Silva; Ivo Cavalcante Pita Neto
Os odontomas, tumores mais comuns do complexo maxilo‐mandibular, considerados,
atualmente,hamartomas,são detectados durante as duas primeiras décadas de vida, com média de
idade de 14 anos através de exame radiográfico de rotina ou quando da pesquisa devido a não
erupção de um elemento dental. Subdividem‐se em odontoma composto, constituído de múltiplas
estruturas semelhantes a dentes, mais comumente encontrado na região anterior de maxila e onde,
radiograficamnete, apresenta‐se como uma coleção de estruturas radiopacas circundado por halo
radiolúcido; e odontoma complexo, massa de esmalte e dentina, mais prevalentes na região
posterior dos maxilares, apresentando, ao exame radiográfico, uma massa calcificada envolta por
halo radiolúcido. Os odontomas freqüentemente são assintomáticos, raramente excedem o tamanho
de um dente e têm como tratamento de escolha excisão local simples, devido a sua natureza
benigna, apresentando excelente prognóstico. Este trabalho tem como objetivo apresentar um
painel de um caso clínico de um paciente ASS, 3 anos de idade, portador de um odontoma composto
extenso em região anterior de maxila, com grande expansão das corticais, tratado através de
enucleação do tumor.

P‐129
LEUCOPLASIA ORAL DE GRANDE PORTE: APRESENTAÇÃO
DE CASO CLÍNICO COM ALTERNATIVA TERAPÊUTICA
Helga Melissa Albuquerque Succi*; Carolina Fernandes Duarte Menezes;
Polliana Vilaça Silva; Jair Carneiro Leão; José Ricardo Dias Pereira
Leucoplasia oral constitui‐se na lesão cancerizável mais freqüente da mucosa bucal. Devido ao risco
de transformaçäo maligna, são de grande importância o conhecimento das suas características
clínicas, comportamento biológico e tratamento. A Organização Mundial de Saúde define‐a como
uma mancha ou placa branca, firmemente aderida, que não pode ser removida por raspagem, não
pertencendo a qualquer outro tipo de doença. A existência do risco da malignização da leucoplasia,
mesmo que reduzido, requer do profissional a intervenção terapêutica adequada, que pode ser
realizada através da: exérese cirúrgica com bisturi a frio, cirurgia a laser, criocirurgia, administração
de derivados retinóicos e outros agentes quimiopreventivos, terapia fotodinâmica. Posteriormente,
é imperativo o controle clínico periódico do paciente. O presente trabalho relata um caso clínico do
paciente G. B. S., atendido na Clínica de Estomatologia da UFPE, sexo masculino, 57 anos de idade,
melanoderma, apresentando lesões generalizadas na cavidade bucal, maculares, íntegras, de cor
branca, bordos regulares, superfície corrugada e algumas vezes lisa, com áreas mostrando halos
eritematosos. O tratamento proposto para o caso foi a remoção de toda lesão, através da utilização
do bisturi eletrocautério, visando obter o diagnóstico histopatológico, avaliar a possibilidade de
áreas de início de transformação carcinomatosa destas lesões.

P‐130

HIPERPLASIA GENGIVAL DECORRENTE AO USO DE


CICLOSPORINA A
Carla Cordeiro Furtado Pontes*; Germana Silveira Sóstenes; Ana Luzia de
Almeida; Jerlucia Cavalcanti das Neves
A hiperplasia gengival é uma lesão oral de curso benigno, que causa alterações caracterizadas pelo
aumento de volume da gengiva, podendo ser limitada a uma área ou envolver várias regiões. A
hiperplasia gengival acarreta problemas estéticos, de fala, mastigação e de erupção dentária nos
pacientes afetados. Dentre as condições pelas quais ela pode estar relacionada, aborda‐se o uso de
drogas como a Ciclosporina A, que é uma substância imunossupressora utilizada para prevenir a
rejeição dos transplantes de rim,coração e fígado. A CsA , possui funções imunológicas atuando na
produção de citocinas IL‐1B e IL‐6, e exercem papel importante na patogênese do crescimento
gengival. O objetivo do estudo foi demonstrar as alterações da hiperplasia gengival e sua associação
com a CsA.

P‐131

O BENEFÍCIO DA LASERTERAPIA NO DIAGNÓSTICO DA


CÁRIE DENTAL
Patrícia Falcão Silva*; Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima;
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Camila Martins Amorim de Moura; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A cárie e as sequelas de sua evolucäo säo responsáveis pela grande maioria dos tratamentos invasivos
realizados pelos cirugiöes‐dentistas. Além do exame clínico e radiográfico feitos rotineiramente, o
diagnóstico da cárie pode ser realizado através do laser. Para tal, este opera em uma potência muito
baixa, emitindo uma luz visível que vai até o dente, é absorvida na sua superfície e emite uma
fluorescência, que pode ser mensurada no painel do aparelho, variando conforme o tipo ou a
gravidade da cárie que há no dente. É um método de diagnóstico muito eficaz, preciso, que
desempenha um importante papel na prevenção odontológica. Esse trabalho tem como objetivo
avaliar a eficácia do laser como meio de diagnóstico de lesão cariosa, analisando suas vantagens em
relação aos demais, entre as quais não “machuca” o dente, e pode prevenir a realização de um
tratamento invasivo desnecessário para determinados níveis de lesão de desmineralização dentária.

P‐132

AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPOSIÇÃO DO ÍON CÁLCIO NAS


LESÕES FIBRO‐ÓSSEAS BENIGNAS: ESTUDO
HISTOQUÍMICO
Chester Lorraine Tavares Herculano*; Raquel Balaban; Ana Paula Veras Sobral
As Lesões Fibro‐Ósseas Benignas (LFOB) são alterações onde se observa a substituição de osso normal
por tecido fibroso e quantidades variáveis de tecido mineralizado. Diante da dificuldade de
diagnosticar as LFOB por sua similaridade microscópica, torna‐se interessante o conhecimento e
aplicação de métodos auxiliares de diagnóstico anátomo‐patológico. A técnica histoquímica de von
Kossa consiste em um método auxiliar indicado para identificar o íon cálcio. Tal especificidade
permite‐nos detectar as fases de mineralização dos tecidos em formação.O objetivo deste estudo foi
tentar diferenciar entre as LFOB a forma de deposição do íon cálcio com a finalidade de individualizá‐
las. Foram analisados 24 casos de LFOB sendo 6 de Displasia Fibrosa (DF), 4 de Displasia Cemento‐
Óssea (DCO) e 14 de Fibroma Ossificante (FO). A DF foi negativa em 50% dos casos, exceto nos casos
em que havia presença de osso imaturo onde se observou fraca positividade. Os casos de DCO
mostraram‐se negativos em 75% dos casos. Por fim, 92,85% dos casos de FO foram positivos. Além
disso, observou‐se que a mineralização derivada do ectomesênquima odontogênico sempre se
mostrou positiva.Este resultado sugere que a coloração de von Kossa pode ser uma ferramenta útil
na diferenciação dessas lesões.

P‐133

AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOLÓGICA DE PACIENTES COM A


SÍNDROME DA BOCA ARDIDA
Júlia Magalhães da Costa Lima*; Suelen Cristina da Costa Pereira; Maria Sueli
Marques Soares
A Síndrome da Boca Ardida caracteriza‐se por sensação de ardor na cavidade bucal, sem lesão na
mucosa. A etiologia é desconhecida e fatores hormonais, psicológicos e locais podem estar
associados. Objetiva‐se descrever as manifestações clínicas bucais e psicológicas em mulheres com a
referida síndrome. Selecionaram‐se 14 pacientes na clínica de Estomatologia/UFPB, com queixa de
ardência bucal. Realizaram‐se anamnese, exame clínico e micológico bucal, sialometria, hemograma,
glicemia e taxas hormonais. Aplicaram‐se os inventários de Depressão de Beck e de Traço‐Estado‐
Ansiedade. A média de idade foi de 58,07 anos, 78,5% das mulheres estavam na menopausa. Os
sintomas foram ardor, queimação e disgeusia com 78,5% cada., localizados na língua (78,6%), lábios
(42,8%) e gengiva (28,6%), com intensidade média de 5,7 e tempo médio de evolução de 6 anos. A
média de fluxo salivar em repouso foi de 0,29 mL/min e o estimulado de 2,88 mL/min. As condições
psicológicas foram 35,71% com depressão leve/moderada, 14,28% disforia e 50% sem depressão. 42,9%
apresentaram Traço‐Ansiedade elevado, 50% moderado e 7,1% baixo. E 14,3% tinham Estado‐
Ansiedade elevado, 57,1% moderado e 28,6% baixo. Conclui‐se que a SBA ocorre principalmente em
mulheres na menopausa com alterações psicológicas relacionadas à ansiedade. É uma sensação de
dor moderada, localizada na língua, sem alteração de fluxo salivar.

P‐134

CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO DIAGNOSTICADO APÓS


EXODONTIA: RELATO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Edna de Queiroz Guedes Figueiredo; Roberia Lucia de
Queiroz Figueiredo
O carcinoma adenóide cístico é uma neoplasia maligna originária das glândulas salivares menores ou
maiores. É prevalente entre a quinta e sétima década de vida e não apresenta predileção
significativa por sexo. Apesar de seu crescimento lento possui alto poder de recidiva, amplo
potencial de invasão dos tecidos e disseminação sistêmica. O seu tratamento consiste em cirurgia
associada à radioterapia. O caso relatado é de uma paciente do sexo feminino, 58 anos, feoderma,
agricultora, que procurou o centro de Cancerologia da FAP, com queixa de lesão surgida após
procedimento cirúrgico para remoção de raiz, remanescente de uma tentativa de exodontia mal
realizada, relatando sintomatologia dolorosa, odor e ausência de cicatrização na área com exposição
óssea. Ao exame clínico geral, a paciente apresentava‐se debilitada, com perda de peso e queixa de
dificuldade de alimentação. Ao exame oroscópico, observou‐se uma lesão úlcero‐destrutiva, em
região de rebordo alveolar posterior na maxila do lado esquerdo, exposição do osso subjacente,
presença de seqüestros ósseos, odor fétido, e sinais flogísticos, com hipótese diagnóstica de
osteomielite. Foi realizada biópsia do tipo incisional, e o resultado do anatomopatológico revelou se
tratar de um carcinoma adenóide cístico predominantemente tubular infiltrando tecido ósseo. A
paciente foi encaminhada para o tratamento cirúrgico e radioterapia.

P‐135

EXTRAÇÃO SERIADA ASSOCIADA À CIRURGIA PRÉ‐


PROTÉTICA
Martina Gerlane de Oliveira Pinto*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo;
Semires César de Farias; Ana Marly Araújo Maia; Cacilda Chaves Morais de Lima
A extração seriada é um procedimento que pode ser empregado junto à cirurgia pré‐protética.
Durante a extração seriada podemos avaliar as estruturas de suporte e estabelecer modificações no
rebordo alveolar e da área vestibular. Estas modificações podem melhorar a estabilidade e retenção
de uma prótese; mas para isso é necessário que a crista óssea não contenha protuberâncias ósseas
grosseiras ou aresta cortante que possam bloquear a trajetória da inserção da prótese, na área da
crista alveolar, do vestíbulo bucal ou abobada palatina. A cirurgia pré‐protética é muita vezes
utilizada porque cuidados prévios ( remoção das irregularidades ósseas) não foram tomados durante a
extração dos elementos. Mas esse procedimento associado à extração seriada permite que esses
cuidados sejam tomados, evitando assim o incômodo do paciente ao realizar uma nova cirurgia com
este fim e criar estruturas de suporte adequadas para a posterior colocação dos aparelhos protéticos.
Frente ao exposto, a finalidade desse trabalho é, com base na literatura e em um relato de caso,
ressaltar a importância de uma cirurgia adequada ,através de procedimentos cirúrgicos, para que o
paciente obtenha estruturas de suporte ideais e evite cirurgias adicionais.

P‐136

ALTERNATIVA ESTÉTICA MINIMAMENTE INVASIVA PARA A


AMELOGÊNESE IMPERFEITA .
Julia Figueiredo de Melo*; Felipe Bravo Machado de Andrade; Fábio Barbosa
de Souza
A Amelogênese Imperfeita é uma doença hereditária de formação e desenvolvimento do esmalte,
sem associação com manifestações sistêmicas. Segundo estudos, sua prevalência varia de 1:718 até
1: 14.000. É de fundamental importância um preciso diagnóstico desta patologia para correta
elaboração do plano de tratamento. Em função do desconhecimento em relação às suas
manifestações clínicas, inúmeros profissionais indicam procedimentos bastante invasivos, chegando
até à exodontia dos dentes envolvidos. O presente trabalho descreve um caso clínico de
Amelogênese Imperfeita, acometendo os elementos 44,43,42,41,31,32,33,34, em paciente de 17 anos
que procurou a clínica de Dentística III da UFPE, relatando sintomatologia dolorosa ao ingerir
alimentos frios ou gelados, além do fator estético que a incomodava bastante. Visando
restabelecimento da estética e a eliminação da sensibilidade dolorosa relatada pela paciente, o
tratamento restaurador direto com resina composta foi o escolhido, devolvendo assim forma e
função dos elementos afetados.

P‐137

AMÁLGAMA‐ADESIVO IONOMÉRICO: ALTERNATIVA


PRÁTICA, VIÁVEL E DE ALCANCE SOCIAL.
Evelyn Accioly Webler*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto Maior;
Claudio Heliomar Vicente da Silva
Há mais de 150 anos surgiu um composto metálico que se consagrou como material de escolha para
restauração de dentes posteriores: o amálgama dentário. Apesar de uma performance clínica
satisfatória, sua falta de adesão aos tecidos dentários mineralizados mostra‐se como fator negativo
da sua indicação. Na tentativa de suprir esta deficiência, uma modificação no protocolo clínico do
amálgama propiciou a oportunidade de inserção de um material intermediário de união (adesivos,
cimentos resinosos ou de ionômero de vidro) entre ele e as paredes cavitárias – técnica denominada
de amálgama‐adesivo. Ao utilizar os cimentos ionoméricos como agentes intermediários, combinam‐
se sua capacidade adesiva, liberação de fluoretos e coeficiente de expansão térmica semelhante ao
dente com as boas propriedades físicas do amálgama. Desta forma, mostra‐se como uma técnica
vantajosa em relação ao amálgama tradicional, tanto por eliminar a necessidade de retenções
adicionais – caráter preservacionista – assim como por diminuir o risco de hipersensibilidade e cárie
recidivante. A efetividade do amálgama adesivo ionomérico e seu baixo custo, possibilita seu
empregocom maior alcance social. Este trabalho objetiva descrever as etapas clínicas para realização
do amálgama adesivo, através de um caso clínico realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE,
utilizando‐se o cimento de ionômero de vidro como agente de união.

P‐138

GRANULOMA PERIAPICAL: RELATO DE CASO CLÍNICO


Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
Dentre as lesões comumente encontradas no atendimento clínico, o granuloma periapical
corresponde a grande porcentagem dos achados, já que geralmente está associado à lesão cariosa, e
esta ainda é um dos problemas prioritários da odontologia. O termo granuloma periapical aplica‐se a
uma massa de tecido de granulação associado ao ápice de um dente sem vitalidade pulpar. O
processo carioso, quando instalado, e agindo sob ação de estímulos químicos e/ ou bacterianos,
provoca a morte pulpar e, através da ação desses estímulos, desencadeia a destruição local do
ligamento periodontal induzindo a instalação do processo inflamatório. Neville (1995), afirma que os
granulomas periapicais representam aproximadamente 75% das lesões inflamatórias apicais, e 50%
deles não responderam aos tratamentos endodônticos conservadores. Frente ao exposto, o referido
estudo tem como propósito, relatar o caso clínico da paciente J.Z.V., 30 anos, submetida à cirurgia
oral para remoção de resto radicular do elemento 35, que apresentava imagem radiolúcida suspeita
de granuloma periapical e não mais dispunha de estrutura radicular suficiente para a colocação de
uma prótese fixa. O elemento dentário foi removido juntamente com o tecido de granulação, que
foi encaminhado para um estudo histopatológico através do qual foi confirmada a hipótese
diagnóstica.

P‐139

FRENECTOMIA LABIAL SUPERIOR: UMA ABORDAGEM


CIRÚRGICA
Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra*; Semires César de Farias; Martina Gerlane
de Oliveira Pinto; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Cacilda Chaves
Morais de Lima
Lascala & Moussalli definiram o freio labial como sendo uma prega fina, triangular, de base voltada
para apical, em lâmina de faca, tendo origem relativamente profunda no interior do lábio superior,
estendendo‐se para trás e para cima, indo se inserir na porção mediana da vertente vestibular do
processo alveolar e terminando em um ponto a 4 mm acima da papila interproximal dos incisivos
centrais. A presença do freio labial limita a movimentação da linha média do lábio e impede a
exposição excessiva da mucosa gengival mantendo a harmonia entre estética e função . Apesar da
inserção gengival ser considerada normal, algumas anomalias de posição dental são atribuídas à
persistência deste tipo de inserção após a completa erupção dos incisivos centrais e laterais
permanentes. Alguns frênulos labiais são corrigidos com abordagem cirúrgica que objetivam o
estabelecimento adequado da forma e função e a melhoria da estética do sorriso do paciente. A
frenectomia labial é a técnica cirúrgica pela qual se elimina o freio labial. Os autores relatam um
caso clínico de eliminação de freio labial superior em que a paciente queixava‐se de recidiva de
diastema, após ter sido submetida a tratamento ortodôntico.

P‐140

RECUPERAÇÃO DA DIMENSÃO BIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO


DE BOLSA PERIODONTAL ATRAVÉS DA TÉCNICA DO
RETALHO REPOSICIONADO APICALMENTE: RELATO DE UM
CASO
Martina Gerlane de Oliveira Pinto*; Semires César de Farias; Téssia Richelly
Nóbrega Borja de Melo; Ana Marly Araújo Maia; Cacilda Chaves Morais de Lima
Os procedimentos restauradores e a saúde periodontal estão intimamente relacionados,
desempenhando papel significativo na atividade biológica dos tecidos, bem como na manutenção de
restaurações com maior longevidade. Em todas as situações, o periodonto sadio é uma condição
básica para a reconstrução da morfologia dental. A odontologia restauradora deve ser realizada em
ambiente livre de inflamação, uma vez que o sucesso de uma restauração em longo prazo depende e
estará diretamente relacionado com os princípios biotecnológicos. Na reabilitação oral, para que a
saúde, a função e a estética do órgão dental sejam mantidas, há necessidade de se preservar as
estruturas que constituem a junção dentogengival. Assim sendo, a visualização e acesso dos limites
gengivais dos preparos são essenciais para a reabilitação oral realizada com uma adaptação clínica
confiável. O presente trabalho mostra um caso clínico de redução cirúrgica de bolsa periodontal e
recuperação das distâncias biológicas através da técnica cirúrgica do retalho reposicionado
apicalmente.

P‐141

INFLAMAÇÃO PERIAPICAL DECORRENTE DE TRAUMA


OCLUSAL
Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Esdras Rago;
Luiz Augusto Costa da Silva; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
A oclusão não é meramente uma intercuspidação dentária, mas um relacionamento integrado dos
componentes do sistema estomatognático. Clinicamente, a intimidade e a dependência biológica
entre polpa e dentina, fazem com que qualquer estímulo, mesmo que na superfície do esmalte,
tenha repercussão pulpar. A polpa está, portanto, sujeita à ação de estímulos externos de
intensidade e freqüência variáveis, o que nos leva a crer que estas alterações teciduais também
podem estar presentes quando da ocorrência de uma oclusão traumática. Neste relato de caso, o
paciente G.A.J., 22 anos, procurou atendimento de urgência queixando‐se de insuportável dor na
região anterior do palato. Durante o exame clínico foi observada ótima higiene e dentes hígidos,
entretanto, presença de apinhamento e oclusão não ideal. Nos movimentos de excursão mandibular,
foi detectado guia anterior concentrada apenas no elemento 21, sendo tal carga intensa o que
provocou inflamação pulpar e periodontite apical aguda. Foi realizado alívio oclusal para distribuição
dos pontos guias e prescrita medicação. Ter cautela antes de procedimentos invasivos, que podem
ser iatrogênicos ou fontes adicionais de dor; e estabelecer um protocolo de atendimento com
estratégia para diagnóstico e controle da dor em casos considerados difíceis é obrigação de todo
cirurgião dentista.

P‐142

PLACA PARA AUMENTO DE DVO – REABILITAÇÃO ORAL


Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Martina
Gerlane de Oliveira Pinto; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
As placas recuperadoras de Dimensão Vertical de Oclusão (DVO), também conhecidas como Overlays,
são empregadas visando à correção de desarmonias oclusais e restabelecimento de DVO, além de
melhorar a eficiência mastigatória e a estética facial, elevam a auto‐estima dos pacientes. O
restabelecimento de uma DVO correta ou fisiológica em pacientes que tiveram sua altura facial
reduzida, devido a desgaste dentário ou colapso oclusal por perda de dentes, é considerado de
grande importância principalmente antecedendo o tratamento reabilitador protético. As placas
interoclusais tipo Overlay têm se prestado como importante instrumento para recuperação da DVO
de forma imediata e como tratamento prévio de reabilitação definitiva, apresentando as vantagens
de ser acessível a baixo custo e totalmente reversível. O presente trabalho tem como objetivo expor
o caso clínico de um paciente de 56 anos, que apresentava atrição severa em todos os dentes e
perda de DVO. Para seu tratamento foi preconizada, antes de qualquer intervenção definitiva, a
instalação de placas recuperadoras de DVO, às quais o paciente se adaptou bem, o que possibilitou a
posterior reabilitação definitiva, culminando no sucesso da terapêutica empregada.

P‐143

MUCOSITE: PREVENÇÃO E TRATAMENTO


Gabriella da Conceição Cerqueira*; Maria da Conceição Andrade
O câncer é considerado um dos grandes flagelos da humanidade, segundo a Organização de Pan‐
americana de Saúde, o câncer de boca é responsável 4% do total de neoplasias, com índice de
mortalidade de 3%. Seu diagnóstico não raras vezes é tardio e seu tratamento pode gerar diversos
efeitos colaterais. O tratamento inclui a radioterapia e a quimioterapia as quais não destroem apenas
as células tumorais causando prejuízos também às células normais. Tecidos com rápida renovação
celular como o epitélio oral são mais susceptíveis a esse dano, instalando‐se aí um quadro de
mucosite, a qual é uma condição clínica caracterizada por eritema, ulceração e dor. Apesar das
pesquisas envolvendo este tema ainda não existe um consenso sobre sua prevenção. Este trabalho
objetiva realizar um levantamento sobre este tema considerando seus aspectos clínicos, tratamento
e prognóstico.

P‐144
ADENOCARCINOMA POLIMORFO X ADENOMA
PLEOMORFO: COMO SE CHEGAR A UM DIAGNÓSTICO?
REALTO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Roberia Lucia de Queiroz Figueiredo; Edna de Queiroz
Guedes Figueiredo; Breno Fernandes Pascoal Torquato do Rego
Paciente CAFM, 44 anos, leucoderma, gênero masculino, comerciante, fumante e alcoolista procurou
o serviço de prevenção ao câncer bucal do Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto do Hospital da
FAP em Campina Grande – PB, devido a uma tumoração na boca. Ao exame oroscópico, observou‐se
uma lesão no limite entre palato duro e mole, exofítica, de aspecto tumoral, coloração ligeiramente
avermelhada, superfície lisa, consistência firme, com aproximadamentre 3 cm de diâmetro e duração
de aproximadamente 6 meses segundo relato do paciente. Frente a estes dados clínicos, foi
aventada a hipótese diagnóstica de ademona pleomórfico, sendo o paciente submetido a uma
biópsia incisional da área afetada. O exame microscópico dos espécimes revelou neoplasia epitelial
de padrão tubular e microacinose em meio de estroma fibrocunjuntivo com áreas mixoides. Os
aspectos histológicos segundo o patologistas, podem corresponder tanto a adenoma pleomorfo
quanto a adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Diante do resultado não conclusivo, foi realizada
nova biópsia incisional e o exame histológico revelou adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Em
seguida o paciente foi encaminhado para cirurgia. O objetivo da apresentação deste caso clínico é
mostrar a importância do conhecimento das lesões glandulares para de um correto diagnóstico e
encaminhamento do paciente, levando‐se em conta o diagnóstico diferencial.

P‐145

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ZIGOMÁTICO:


PARAFUSO DE ANCORAGEM – UMA ALTERNATIVA PARA
REDUÇÃO
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Ricardo Viana Bessa Nogueira;
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Karla Miranda Freitas
Dentre os traumas de face, as fraturas do complexo zigomático estão entre as mais incidentes. Essa
alta incidência relaciona‐se a posição tridimensional desse osso na face e ao fato que ele representa
toda largura facial. O tratamento dessas fraturas envolve desde a abordagem conservadora ou não
cirúrgica, até a redução aberta e a osteossíntese dos seus diferentes processos ósseos. Nos casos de
fraturas cominutivas e /ou com grande deslocamento, a redução tridimensional e fixação do osso
pode ser um procedimento difícil precisão e com isso pode aumentar demasiadamente o tempo
cirúrgico. Em vista disto, a proposta de utilização de um parafuso de ancoragem no corpo do
zigomático é uma alternativa durante a redução e imobilização dos fragmentos. Uma vez fixo no
osso, pelo próprio acesso cirúrgico, o parafuso permite que o fragmento seja posicionado
tridimensionalmente e mantido nesta posição até a colocação dos parafusos e das placas para fixação
definitiva. Esse procedimento se propõe a diminui o tempo operatório e permite uma maior precisão
ao se realizar a fixação do zigomático. O presente trabalho objetiva relatar o uso de tal dispositivo
na prática diária do cirurgião buco‐maxilo‐facial e fazer uma revista da literatura apontando as suas
indicações e contra‐indicações, e a metodologia do seu emprego.
P‐146

CORRELAÇÃO DA PRESENÇA DE TOROS PALATINO E/OU


MANDIBULAR EM PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO
TEMPORO‐MANDIBULAR
Ana Karina de Moraes Leite*; Ana Carolina Nunes Furtado; Ana Paula Veras
Sobral
As exostoses são protuberâncias ósseas localizadas, que têm origem da cortical óssea e se
manifestam em diversas regiões do corpo. Na cavidade bucal as formas mais comuns são o toros
palatino e mandibular. Além desses ainda há outros tipos de exostoses que afetam os maxilares,
neste grupo estão incluídas as exostoses bucal, palatina, solitária e reacional subpôntica.
Apresentam etiologia ainda não comprovada, mas acredita‐se que sejam alterações de
desenvolvimento de origem multifatorial estando associadas a fatores, tais como idade, sexo, raça,
fatores genéticos, bruxismo, quantidade de dentes e disfunção temporo‐mandibular. Neste trabalho,
foram analisados 75 pacientes provenientes do Centro da Dor da Faculdade de Odontologia de
Pernambuco FOP‐UPE com o objetivo de comprovar a associação de exostoses e /ou toros palatino e
/ou mandibular com a presença de disfunções temporo‐mandibulares. Os dados foram analisados
através de análise estatística descritiva considerando os dados antropométricos e demográficos. O
toro esteve presente em 20 % dos casos, sendo 93,33 % palatino e 6,66% mandibular. Não foi
evidenciada a presença de exostoses na amostr. O sexo feminino representou a maioria dos casos (60
%). A idade mais incidente foi entre 41 e 50 anos. Observou‐se também que pacientes faiodermas
eram os mais afetados e que a DDCR foi o tipo de disfunção temporo‐mandibular mais relacionada a
estas alterações.

P‐147

COLAGEM DE BRACKTS EM ESMALTE CONTAMINADO POR


SALIVA E SANGUE
Iêda Wanderley Interaminense*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
A contaminação por umidade é razão frequente de falha na colagem de brackets com resina q
precisam de meio seco para que sejam obtidas forças de adesão clinicamente aceitáveis.Esta
condição dificilmente é obtida,sendo assim, os fabricantes vêm desenvolvendo materiais para
colagem em ortodontiaque possam ser utilizados em esmalte contaminado, sem comprometer sua
propriedade adesiva. Os cimentos de ionômero de vidro, ionômeros de vidro modificados por resina
vêm sendo uma opção de material. Um outro material que vem sendo bastante modificado são os
tipos de adesivos resinosos, mais hidrofílicos,ou seja tem uma maior compatibilidade com seu meio
úmido. O presente trabalho tem por objetivo apresentar as opções de materiais para colagem em
meio úmido, assim como suas vantagens e desvantagens, permitindo que o profissional selecione o
melhor material de acordo com o objetivo clínico que é realizar colagem em meio contaminado e
ainda assim obter forças clinicamente aceitáveis.

P‐148
REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA: ONDE E QUANDO
UTILIZAR
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Talita Ribeiro Tenório de França; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
O presente trabalho tem por finalidade principal reunir os dados fundamentais já publicados, sobre a
técnica de Regeneração Tecidual Guiada. A Regeneração Tecidual Guiada é uma técnica reconstrutiva
que evita a epiteliarização do local onde o novo osso foi enxertado, garantindo a melhor
neoformação óssea possível através da utilização de membranas biológicas adaptadas às áreas
afetadas pela doença periodontal, lesões endodônticas iatrogênicas e em implantes com problemas
ou mal sucedidos. Diversos tipos de biomateriais tem sido usados na tentativa de melhorar o reparo
de perdas ósseas, estes muitas vezes são associados a RTG. Neste trabalho, discutiremos os
fundamentos téorico‐práticos da técnica, os materiais e técnicas cirúrgicas envolvidos no
procedimento, além de considerações sobre o uso cirúrgico do laser, exposição de casos clínicos e
considerações sobre a eficácia desta nova técnica

P‐149

MUCOCELE
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi;Rachel Alcoforado Araújo; Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
A mucocele é a lesão de glândula salivar mais comum na cavidade bucal, que se origina a partir da
ruptura de um ducto da glândula salivar e conseqüentemente derramamento de mucina para o
interior dos tecidos adjacentes. São mais comuns em crianças e adultos jovens, podendo aparecer
em todas as idades. Tipicamente a mucocele apresenta‐ se como um aumento de volume no local,
uma tumefação da mucosa em forma de cúpula que pode variar de 1 ou 2 mm a centímetros de
tamanho, geralmente decorrente de traumatismo. O local mais comum é a mucosa do lábio inferior,
seguida de mucosa jugal, assoalho bucal e ventre lingual. As tumefações podem ser esbranquiçadas,
azuladas ou terem coloração semelhante à da mucosa, sendo em geral assintomáticas, salvo a
existência de infecção secundária. Algumas mucoceles podem curar espontaneamente; outras, de
curso mais crônico, necessitam de excisão cirúrgica local. O tecido incisado deverá ser encaminhado
para confirmação do diagnóstico para eliminar qualquer possibilidade de tumor de glândula salivar. O
prognostico é excelente, embora algumas lesões possam recidivar. Este trabalho tem como objetivo
discutir a conduta para o correto diagnóstico, apontar as principais técnicas cirúrgicas de tratamento
e apresentar os casos clínicos dos tratamentos cirúrgicos das mucoceles.

P‐150

TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Eugenio Jose Diletiere Figueiredo*; Eugenio Jose Diletiere Figueiredo;
Germana Silveira Sóstenes; Carla Cordeiro Furtado Pontes; Evelyne Pessoa
Soriano
Objetivo: O tratamento restaurador atraumático (TRA) fundamenta‐se na remoção de tecido cariado
amolecido com o auxílio de instrumentos manuais, havendo selamento posterior da cavidade com
um material adesivo (cimento de ionômero de vidro). O objetivo desse trabalho foi descrever a
técnica de TRA realizada na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia do Recife.
Materiais e métodos: Paciente, 04 anos, sexo feminino, apresentou lesão de cárie com indicação
para o uso do TRA. Dessa forma, foi realizado isolamento do elemento dentário e utilizada cureta de
dentina para remoção do tecido cariado amolecido e de esmalte circunjacente que se encontrava
sem suporte. Após a curetagem e limpeza da cavidade, o elemento dentário foi restaurado com
ionômero de vidro. Conclusões: O TRA consiste numa técnica de fácil execução clínica e deve fazer
parte de programas de promoção de saúde, sendo utilizado em conjunto com outras medidas que
visem ao estabelecimento de hábitos bucais adequados e, conseqüentemente, de melhor qualidade
de vida para esses pacientes.

P‐151

RELATO DE LER‐DORT NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Evelyne Pessoa Soriano*; Marcus Vitor Diniz de Carvalho
Objetivo: As LER‐DORT, Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT) são, atualmente, consideradas como verdadeiras epidemias. O
cirurgião‐dentista integra um importante grupo de risco para o desenvolvimento dessas condições,
uma vez que é um profissional constantemente exposto a fatores desencadeantes das LER‐DORT. O
objetivo deste trabalho foi apresentar um caso de ruptura parcial do tendão do supra‐espinhoso
ocorrido em uma profissional da Odontologia, sem histórico prévio de traumatismos. Materiais e
métodos: Trata‐se de um relato de caso, onde são apresentados os principais sinais e sintomas, bem
como imagens por ultra‐sonografia e ressonância magnética, de uma lesão tendínea e de bursa
localizadas no ombro direito de uma cirurgiã‐dentista. Resultados: Observou‐se ruptura parcial do
tendão do supra‐espinhoso direito, havendo quadro de coleção líquida moderada, compatível com o
diagnóstico de bursite subdeltoideana e tendinopatia associadas. Conclusão: O cirurgião‐dentista,
devido à peculiaridade de seu exercício laboral, está incluso entre os grupamentos profissionais que
devem estar alertas aos principais sinais e sintomas que predizem o aparecimento das diferentes
expressões das LER‐DORT, bem como às suas formas de prevenção.

P‐152

CISTOS ODONTOGÊNICOS:ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO


REALIZADO NA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE
PERNAMBUCO
Ana Carolina Lima Duque*; Leila Santana Coimbra; Emanuella Margareth Lima
Rolim Martins; Emanuel Sávio de Souza Andrade
O conhecimento das características dos cistos odontogênicos é ferramenta para diagnóstico e
indicação de tratamento adequado, pois trata‐se de uma patologia de alta freqüência e de grande
interesse.Estes cistos são derivados do desenvolvimento do órgão dentário variando de acordo com a
fase em que se originam, sendo assim classificados em cistos odontogênicos de desenvolvimento e
em inflamatórios. No estudo realizado na Faculdade de Odontologia de Pernambuco através do
arquivo de laudos anátomo‐patológicos, datados desde 1991 até Janeiro de 2006, do Laboratório de
Patologia Cirúrgica, foram encontrados 403 casos sendo 162 (40,20%) inflamatórios, 191 (47,40%) de
desenvolvimento e 50 (12,22%) de odontogênico não especificado. Dentre os cistos de
desenvolvimento encontramos 92 casos (48,16%) de ceratocisto odontogênico, 58 (30,37%) de
dentígero, 25 (13,09%) de periodontal lateral, 05 (2,62%) de erupção, 03 (1,57%) de botrióide, 04
(2,10%) de odontogênico ortoceratinizado, 03 (1,57%) de glandular e 01 caso de gengival do adulto
(0,52%). Dentre os casos de cistos odontogênicos inflamatórios encontrados, 112 (69,13%) cisto
radicular, 11 (6,80%) de cisto radicular residual e um total de 39 casos(24,07%) de odontogênicos
inflamatórios não especificados.

P‐153

ALTERAÇÃO DE COR EM RESTAURAÇÃO DE RESINA


COMPOSTA E SUA SUBSTITUIÇÃO PARA RESTABELECER A
HARMONIA ESTÉTICA E FUNCIONAL
Júlia Magalhães da Costa Lima*; Fabiana Guedes Bandeira; Germana Coeli de
Farias Sales; Rosenês Lima dos Santos
A qualidade e falhas das restaurações estéticas devem ser avaliadas através de diagnóstico clínico e
radiográfico de forma objetiva, exigindo criterioso conhecimento profissional das possíveis etiologias
para que se possa fazer um diagnóstico correto e, em seguida, estabelecer a melhor forma de
tratamento no que se refere à necessidade de reparo ou substituição da restauração insatisfatória.
Dentre as variadas causas de falhas das restaurações e razões para sua substituição, a literatura
cientifica aponta a alteração de cor do corpo da restauração, como uma das mais citadas etiologias
responsáveis pelas falhas, a qual está relacionada com a utilização de material restaurador estético,
tais como as resinas compostas. Apresentaremos neste trabalho o caso clínico do paciente F.M.S.,
gênero masculino, 24 anos que procurou a clínica de Dentística da UFPB para receber tratamento
restaurador. Através de minucioso exame clínico e radiográfico diagnosticou‐se manchamento no
corpo da restauração de classe IV no elemento 21. A conduta clínica e a descrição do plano de
tratamento, bem como a seqüência clínica e a execução da técnica restauradora estabelecidas,
comprovaram um resultado satisfatório com sucesso no restabelecimento estético e funcional,
através de uma filosofia conservadora e adesiva.

P‐154

MODALIDADES DE TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS


FRATURAS DO ÂNGULO MANDIBULAR
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Adelgicío Rocha Neto; Ricardo Viana
Bessa Nogueira; Dirceu de Oliveira Filho
As fraturas do ângulo iniciam‐se posteriormente ao segundo molar, numa região triangular formada
pela união do ramo e corpo mandibular. Representam o terceiro (23%) sítio de solução de
continuidade mais freqüente da mandíbula, depois das fraturas de corpo (33%) e côndilo (29%). Por se
tratar de uma zona de estreitamento ósseo localizada entre o corpo e o ramo da mandíbula, o ângulo
constitui uma região de fragilidade anatômica do terço inferior da face. Do mesmo modo, a presença
do terceiro molar inferior e do forte componente muscular exige mais cuidado no manejo dessa
região. Não obstante, houve grandes avanços nas técnicas cirúrgicas e nos métodos de fixação
empregados no tratamento dessas fraturas, no entanto as controvérsias ainda persistem em relação
ao seu tratamento ideal. Diversos métodos, desde a imobilização maxilomandibular às diversas
modalidades de fixação rígida têm sido empregados no tratamento dessas fraturas com resultados
satisfatórios. O presente trabalho objetiva a apresentação dos vários abordagens de tratamento das
fraturas de ângulo mandibular, através de fixação intermaxilar, placas de 2.0 mm, modelo AO ou
Champy, e placa de 2.4 mm, discorrendo a respeito de suas principais indicações e falhas.

P‐155

AVALIAÇÃO DE RISCO DE CÁRIE EM CRIANÇAS ATRAVÉS


DO CARIOGRAMA
Ana Carolina Loureiro Gama*; Júlia Magalhães da Costa Lima; Andrea Cristina
Barbosa da Silva; Karla Serra Pereira de Figueredo; Fabio Correia Sampaio
O objetivo deste trabalho foi observar a eficácia do Cariograma na avaliação do risco de cárie de
crianças atendidas na Clínica de Cariologia da UFPB e avaliar o programa preventivo realizado na
mesma. A amostra constituiu‐se de 37 crianças de 6 a 14 anos avaliadas em dois momentos com um
período de retorno variável de 6 a 27 meses. Parte dos dados clínicos das consultas foram
transferidos para o programa Cariograma. Ao final, 74 cariogramas foram avaliados para cálculo de
percentuais. A variável do Cariograma “chance de evitar novas cavidades” (em %) na primeira
avaliação foi categorizada com os escores: 1) até 30% (n =7), 2) 31 a 70% (n=16)e 3) 71 a 100% (n=14).
Ao indicar até 30% de chance de evitar novas cavidades, a média (desvio‐padrão) do CPOD passou de
3,1 (3,5) para 4,1 (5,0) com incremento de cárie de 1,0. Na predição de 31 a 70%, a média do CPOD
passou de 2,0 (2,2) para 2,8 (2,3) com incremento de 0,8. De 71 a 100% o CPOD passou de 0,0 (0,0)
para 0,6 (2,2) com incremento de cárie de 0,6. O incremento de cárie obedeceu às predições, com
um maior incremento quando o programa previu até 30% de não desenvolver novas cavidades.
Conclui‐se que o Cariograma foi eficaz na avaliação e predição de risco de cárie nas crianças
pesquisadas. O programa preventivo da Clínica de Cariologia da UFPB foi eficaz apenas para os
indivíduos com baixa predisposição à cárie dentária.

P‐156

TÉCNICA DE RECONSTRUÇÃO DA MORFOLOGIA OCLUSAL


ATRAVÉS DA CONFECÇÃO DE MATRIZ INDIVIDUAL DE
ACRÍLICO
Viviane Cordeiro Rego Pinto*; Marina Lira Cavalcante; Eduarda Didier de
Andrade Lima; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Breno Delano Salviano de
Oliveira
A reconstrução harmônica da morfologia oclusal de dentes posteriores é dotada de grande
dificuldade para boa parte de clínicos gerais e até especialistas na odontologia. Este painel apresenta
ilustrativamente uma técnica rápida,de baixo custo, além de facilidade na execução, cujo intuito é
de facilitar e/ou melhorar para os profissionais a escultura oclusal principalmente em resina
composta de dentes posteriores.

P‐157

NEURORRAFIA: TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE REPARAÇÃO


NERVOSA
Catarina Fernandes Antas Florentino*; Camila César Medeiros de Siqueira
Britto; Roberto José Martins Filho; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
Diversas técnicas microcirúrgicas foram analisadas através da revisão da literatura com a finalidade
de obter uma otimização da regeneração de nervos periféricos. As técnicas de neurorrafia através da
sutura epineural e fascicular são as mais utilizadas como método de microcirurgia convencional,
porém, na pesquisa por meios alternativos, objetivando resultados mais satisfatórios ao processo
regenerativo dos nervos periféricos, a substituição por cola de fibrina ou uso de 2‐octilcianocrilato
com finalidade de proporcionar melhores resultados com relação às pesquisas atuais.

P‐158

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO DIABETES NA CAVIDADE


ORAL
Roberta Moura Sampaio*; Paula Hazin Lefki; Cybelle dos Santos Silva; Milena
Christine Souto Gomes Álvaro da Costa; Maria da Conceição Andrade
Pacientes portadores de diabetes mellitus tanto do tipo I, quanto do tipo II podem apresentar
manifestações orais severas, em decorrência, principalmente, do descontrole glicêmico. Nos
propomos através deste trabalho, diagnosticar e avaliar as principais complicações apresentadas por
estes pacientes. Este estudo descritivo avaliou, até o momento 43 pacientes diabéticos atendidos
no Hospital Osvaldo Cruz no período de março de 2005 a janeiro de 2006, sendo 11 do gênero
masculino e 32 do gênero feminino. A maioria (80,5%) com idade variando entre 51 e 75 anos. A
xerostomia foi a alteração bucal mais freqüente, estando presente em 74,41% dos pacientes. Em
segundo lugar, a periodontite com 65,11% . 41,26% apresentaram língua fissurada. Já entre as
alterações sistêmicas, observamos que 60,46% dos pacientes apresentavam hipertensão. Na amostra
pesquisada, até o momento, 70,70% apresentaram profundidade de sulco gengival variando entre 2 e
7mm. Sendo assim foi observado que independentemente do tipo de diabetes o que esta
relacionado ao surgimento da doença periodontal avançada é o nível glicêmico, perda de inserção,
profundidade da sondagem e níveis de perda óssea.

P‐159
UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ROTATÓRIO K3 NO PREPARO DE
CANAIS CURVOS: RELATO DE CASO CLÍNICO
Igor Ricardo Froés Cândido*; Ângelo Brito Pereira de Melo; Ricardo Jorge Alves
Figueiredo;
Cleucio Vieira Mauricio

O tratamento endodôntico obtém maior sucesso quando planejado corretamente, sendo a fase do
preparo biomecânico uma das mais importantes. Na realização do tratamento de canal em dentes
com raízes curvas há diversas dificuldades operatórias, que fazem desse tratamento, um
procedimento complexo e difícil. Uma das alternativas para solucionar estes casos de dentes com
curvatura acentuada, foi a introdução das limas endodônticas de niquel‐titânio, principalmente
aquelas de movimentos rotatórios. Em 2002, Dr. John McSpadden desenhou o sistema rotatório de
níquel‐titânio K3, com a finalidade de serem usadas para qualquer situação clínica, apresentando
maior corte, sensibilidade táctil, excelente resistência à fratura e maior rapidez no tratamento,
favorecendo menor estresse para o endodontista e paciente. O sistema K3 permite a realização de
um trabalho mais eficiente na preparação do canal, pois possui ângulo helicoloidal de estrias variadas
o que causa uma melhor eliminação das raspas de dentina, uma ponta ativa (safe cutting) com o
objetivo de não transpor o ápice radicular e diferentes tapes (02, 04 e 06). Este trabalho tem por
objetivo apresentar um caso clínico em que foi utilizado o sistema rotatório K3 para realização do
preparo biomecânico no tratamento endodôntico.

P‐160

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO DIABETES NA CAVIDADE


ORAL
Roberta Moura Sampaio*; Paula Hazin Lefki; Cybelle dos Santos Silva; Milena
Christine Souto Gomes Álvaro da Costa; Maria da Conceição Andrade
Pacientes portadores de diabetes mellitus tanto do tipo I, quanto do tipo II podem apresentar
manifestações orais severas, em decorrência, principalmente, do descontrole glicêmico. Nos
propomos através deste trabalho, diagnosticar e avaliar as principais complicações apresentadas por
estes pacientes. Este estudo descritivo avaliou, até o momento 43 pacientes diabéticos atendidos
no Hospital Osvaldo Cruz no período de março de 2005 a janeiro de 2006, sendo 11 do gênero
masculino e 32 do gênero feminino. A maioria (80,5%) com idade variando entre 51 e 75 anos. A
xerostomia foi a alteração bucal mais freqüente, estando presente em 74,41% dos pacientes. Em
segundo lugar, a periodontite com 65,11% . 41,26% apresentaram língua fissurada. Já entre as
alterações sistêmicas, observamos que 60,46% dos pacientes apresentavam hipertensão. Na amostra
pesquisada, até o momento, 70,70% apresentaram profundidade de sulco gengival variando entre 2 e
7mm. Sendo assim foi observado que independentemente do tipo de diabetes o que esta
relacionado ao surgimento da doença periodontal avançada é o nível glicêmico, perda de inserção,
profundidade da sondagem e níveis de perda óssea.

P‐161
MOLDAGEM ANATÔMICA EM PRÓTESE TOTAL: VARIAÇÃO
DA TÉCNICA
Lucio Flavio Azevedo Donato*; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Roberto
Sérgio de Vasconcelos Souza; Rodrigo Araújo Rodrigues; Roberto Sérgio de
Vasconcelos Souza
Ao longo do tempo, inúmeras técnicas de moldagem para prótese total tem sido descritas onde a
godiva foi introduzida em 1907 e desde então, tem sido largamente utilizada como material de
moldagem. Estudos recentes demonstram que a utilização de silicona de condensação mostrou‐se
válida, do ponto de vista técnico, demonstrando resultados semelhantes aos obtidos com uso de
godiva e pasta zincoenólica. Este trabalho tem como objetivo, mostrar um caso clínico de obtenção
de moldagem anatômica para prótese total utilizando a silicona de condensação pesado como
material fundamental em substituição à godiva, e a silicona leve como material complementar,
substituindo a pasta zincoenólica.

P‐162

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS TRAUMATISMOS EM


DENTES DECÍDUOS
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Lucio Flavio Azevedo Donato;
Valdenice Aparecida de Menezes; Ana Flávia Granville Garcia
O objetivo deste trabalho foi identificar características sociodemográficas e sua associação com os
raumatismos dentários na dentição decídua Foi realizado um estudo transversal com amostra de 2651
pré‐escolares matriculados em creches da rede particular (1313) e pública (1351), da cidade do Recife
(PE), Os dados foram coletados mediante exame clínico (classificação Hinds e Gregory) e entrevista
com os pais/responsáveis . A análise estatística compreendeu distribuição de freqüências absolutas e
relativas, análise bivariada, considerando‐se o nível de concordância de 5%. A concordância intra‐
examinador foi de 0,90. A prevalência de traumatismo foi de 36,8%. Todas as variáveis estudadas
revelaram diferença estaticamente significante entre os dois tipos de escola (P<0,05). Os
traumatismo foram mais freqüentes nas idades inferiores a quatro anos, e na maioria dos casos
(70,6%) não houve procura de atendimento em conseqüência do trauma. A casa e as quedas foram
respectivamente, o local e a etiologia mais citados, independente do tipo de escola avaliada. A
prevalência de traumatismo foi elevada e sendo este um problema de saúde pública, há a
necessidade da adoção de medidas preventivas, bem como da realização de campanhas educativas
que enfoquem a importância da procura de tratamento visando minimizar as seqüelas do trauma.

P‐163

CLAREAMENTO DENTAL EMPREGANDO GEL CLAREADOR


MANIPULADO E LED DE ALTA POTÊNCIA
Ana Luísa de Ataíde Mariz*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Renata Pedrosa Guimarães
O sorriso com dentes claros tornou‐se representativo dos padrões de beleza e saúde do mundo
moderno, sendo considerado ferramenta indispensável na socialização e marketing pessoal do
indivíduo. O clareamento dental tem assumido importante papel dentro deste contexto, uma vez
que se constitui como uma opção de tratamento químico conservador na reversão de cor dos dentes
escurecidos. Em 1989, HEYWOOD e HEYMANN desenvolveram a técnica do clareamento caseiro
supervisionado de grande aceitação por ser um procedimento simples e efetivo. Porém, a
necessidade de se obter o mesmo efeito em um menor tempo, fez surgir técnicas clareadoras
realizadas em consultório com auxílio de agentes mais concentrados potencializados pelo uso de
uma fonte de energia luminosa. Destaca‐se aqui, o uso do peróxido de hidrogênio a 35% com
associação à energia luminosa de LED’s (Light emitting diodes) de alta potência (super‐Led’s). O
objetivo deste estudo é apresentar uma técnica clareadora de dentes vitalizados realizada em
consultório com emprego de um gel clareador à base de Peróxido de Hidrogênio à 35% manipulado
(Phormula Ativa) com ativação por um LED de alta potência (Radii/SDI), apontando as suas vantagens
e limitações, bem como os seus possíveis riscos, através de relato de caso clínico realizado na Clínica
do Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército Brasileiro.

P‐164

LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA FACIAL DE


BELL
Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva; Camila
Martins Amorim de Moura; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A paralisia facial de Bell é uma afecção que envolve o sétimo nervo craniano que é o responsável
pelo controle dos músculos da expressão facial. Essa patologia tem como característica o
envolvimento unilateral desse nervo, e é uma seqüela de infecção causada por vírus. O paciente
desenvolve essa manifestação clínica após mudanças bruscas de temperatura, e a patologia tem um
início agudo precedido por um pródomo virótico. O prognóstico está associado à extensão do
envolvimento e com a ocorrência, no decorrer do tempo, da degeneração do nervo. Sabemos ainda
que essa afecção tem uma resolução expontânea ainda que não tratada num período de até um ano.
Apesar disso, é muito incômodo para o paciente, pois pode afetar a salivacäo, o paladar e o
lacrimejamento dependendo da topografia do acometimento do nervo facial, além do paciente
poder referir hipersensibilidade auditiva e dificuldade de fechar os olhos e os lábios. O Laser
Terapêutico está ocupando um lugar de destaque na Odontologia Moderna, devido a sua grande gama
de aplicações, tendo indicação no tratamento da Paralisia Facial de Bell. O objetivo deste trabalho é
mostrar a forma de aplicação do laser, bem como sua eficácia no tratamento desta patologia.

P‐165

ESTUDO COMPARATIVO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE


TRÊS DIFERENTES FIOS DE SUTURA MAIS UTILIZADOS EM
CIRURGIAS BUCAIS
Ana Cláudia Alves e Luna*; Fabiano Almeida dos Santos; Karla Helena de Moura
Andrade; José Rodrigues Laureano Filho
O fio cirúrgico é um material utilizado para síntese de feridas cirúrgicas, produzido sinteticamente
ou derivado de fibras vegetais ou estruturas orgânicas. Este material tem a finalidade de unir e
coaptar às bordas dos ferimentos provocados cirúrgico ou acidentalmente, objetivando permitir o
processo fisiológico de cicatrização. Sua classificação se dá quanto a sua origem, em orgânica
(animal‐cat gut e seda ou vegetal‐ algodão) e sintética (poliéster, nylon, ácido poliglicólico e
poliglanctina 910); e , quanto a sua permanência em absorvíveis e não absorvíveis. Isto posto, devido
a importância desse material nos procedimentos cirúrgicos e a escassez de trabalhos sobre o
assunto, este irá avaliar os fios de sutura tipo seda, nylon e cat Gut de um mesmo fabricante
(Somerville®) quanto a sua resistência à tração, de acordo com critérios segundo a metodologia e
pesquisa bibliográfica.

P‐166

TORUS MANDIBULAR BILATERAL – RELATO DE CASO


CLÍNICO
Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Bruno Freitas Vilar; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Ticiana Cavalcanti Sampaio; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O torus mandibular é uma exostose comum que se desenvolve ao longo da superfície lingual da
mandíbula. Ele se apresenta como uma protuberância óssea ao longo dessa superfície, sobre a linha
miloiódea, na região dos pré‐molares. Ocorre bilateralmente em mais de 90% dos casos e podem se
apresentar comumente como nódulos simples ou até mesmo múltiplos. O torus mais volumoso pode
apresentar imagem sobreposto as raízes dos dentes em radiografias periapicais e mais raramente
alcançam um volume grande o suficiente para se tocarem na linha média. Assim como ocorre com
torus palatino, a causa dos torus mandibular provavelmente é multifatorial, incluindo a
hereditariedade e fatores ambientais. Sua prevalência é mais baixa do que a do torus palatino
variando de 5% à 40%. Nota‐se uma ligeira predileção pelo sexo masculino em adultos jovens. Alguns
achados como o número de dentes presentes na arcada e o bruxismo, se correlacionam com a
prevalência de torus mandibular, os que vêm a reforçar a condição multifatorial da sua origem. Neste
caso clínico mostramos um torus mandibular bilateral grande, em paciente de 46 anos do sexo
feminino, com imagens do pós operatório com 7, 14 e 30 dias.

P‐167

A INTRODUÇÃO DA CHUPETA EM RECÉM‐NASCIDOS NA


CIDADE DO RECIFE‐PE
Marcela Maia Santos*; Manoela Almeida Santos da Figueira; Viviane Colares
Foram avaliados nesta pesquisa os fatores relacionados com a introdução da chupeta em recém‐
nascidos da cidade do Recife. Também foi verificado o conhecimento das mães em relação ao uso da
chupeta,seus benefícios e malefícios.De 1509 nascidos vivos nos meses de maio e junho foram
entrevistadas 450 mães de crianças recém‐nascidas nas maternidades municipais da cidade do
Recife,Professor Barros Lima e Professor Bandeira Filho. Os dados foram coletados através da
aplicação de um questionário em forma de entrevista com as mães dos recém‐nascidos,com
perguntas objetivas e subjetivas.A faixa etária das mesmas variou entre 18 e 42 anos,com prevalência
entre 21 e 30 anos.Verificou‐se que a maioria das mães não trabalhava fora de casa,possuindo grau de
escolaridade fundamental incompleto. Poucos foram os casos em que a mamadeira ou outro meio de
amamentação artificial foram utilizados.Mesmo com a proibição da entrada de bicos artificiais,em
torno de 21% das mães descumpriram o regulamento e cerca de 4% ofereceram a chupeta aos recém‐
nascidos.As mães que informaram não ter oferecido chupeta,justificaram:a fim de evitar hábitos,por
prejudicar o bebê ou fazer com que o bebê deixe de mamar.Apesar do conhecimento de que o uso
da chupeta não traz benefícios,uma parcela significativa das mães oferecem o utensílio logo após o
nascimento como forma de acalmar o (a) filho(a).

P‐168

CUIDADOS ODONTOLÓGICOS EM PACIENTES SUBMETIDOS


A TRATAMENTO ANTI‐NEOPLÁSICO
Amanda Maria Medeiros de Araújo*; Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos
Leite; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
O objetivo do tratamento das neoplasias é erradicá‐las, ou pelo menos, obter a melhora de sua
sintomatologia e a preservação da qualidade vida do paciente. Apesar de seus benefícios, todo
tratamento contra o câncer é potencialmente nocivo, pois apresenta muitos efeitos tóxicos. Em
vista disso, é necessário que se tenha um protocolo de atendimento para que seus efeitos deletérios
sejam minimizados. Este trabalho tem como objetivo elucidar os cuidados odontológicos que o
cirurgião dentista deve ter em pacientes submetidos ao tratamento anti‐neoplásico. Existe a
necessidade de cuidados especiais, uma vez que este tratamento provoca alterações na boca, tais
como xerostomia, mucosite, candidíase, disgeusia, cárie de radiação, osteoradionecrose, entre
outros. Sendo assim, o cirurgião dentista deve orientar o paciente quanto à higiene oral, uso de
fluoretos, anti‐fúngicos, enfim, uso de artifícios que promovam uma melhora na condição de vida do
paciente.

P‐169

A EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER BUCAL NA REGIÃO


NORDESTE
Sílvia Neves Murta Moreira*; Ana Michelle OLiveira da Silva
O câncer bucal é um problema de Saúde Pública no Brasil e o melhor meio de combatê‐lo é através
da prevenção e do diagnóstico precoce. Segundo dados do Ministério da Saúde (1995), a incidência
de câncer no Brasil aumentou 28% ao ano, no período de 1987 a 1995. O câncer foi a terceira causa de
morte no Brasil em 1995. Os registros prevêem 305.000 novos casos de câncer entre os brasileiros
para os próximos anos, com uma estimativa de 117.550 óbitos por câncer no mesmo período. Por
isso, estudos epidemiológicos têm sido fundamentais para o conhecimento de várias enfermidades
incluindo o câncer, doença maligna que tem sido descrita desde a antiguidade e que se caracteriza
pela neoformação celular e pela capacidade de disseminação rápida. A epidemiologia do câncer
possibilitou a associação de sua ocorrência com sexo, faixa etária, estilo de vida, padrão alimentar,
fatores genéticos e ambientais. Diferentes fatores como aspecto geográfico, raça, ocupação, nível
sócio‐econômico, dieta, clima, uso de tabaco, consumo de álcool, deficiência de ferro, entre outros,
estão relacionados com seu desenvolvimento. Com base no exposto, este trabalho tem como
objetivo avaliar dados epidemiológicos recentes sobre o câncer bucal na Região Nordeste.

P‐170

XEROSTOMIA EM PACIENTES SOB RADIOTERAPIA


Amanda Maria Medeiros de Araújo*; Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos
Leite;Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
Durante a radioterapia, uma das formas de tratamento para o câncer na região de cabeça e pescoço,
as glândulas salivares estão usualmente dentro da zona irradiada, o que, em geral, provoca
alterações morfofisiológicas das mesmas com conseqüente diminuição do fluxo salivar. Este trabalho
tem como objetivo ressaltar a xerostomia dentro dos efeitos deletérios do tratamento anti‐
neoplásico, pois se trata de uma das suas conseqüências mais comuns, e pode estar associada a
diversas outras patologias. Os pacientes que apresentam xerostomia geralmente se queixam de uma
sensação de queimação dolorosa na boca, dificuldade de deglutir alimentos secos e de falar,
disgeusia, aumento do consumo de líquidos, úlceras dolorosas e aumento de lesões cariosas. Devido
à redução do fluxo salivar, podem surgir outras patologias como halitose, candidíase e língua
saburrosa. É de grande importância o conhecimento do cirurgião dentista dos efeitos da xerostomia
em pacientes sob tratamento radioterápico, para que haja um tratamento adequado.

P‐171

A UTILIZAÇÃO DA ARTROCENTESE PARA OS


DESARRANJOS DA ARTICULAÇÃO TEMPORO MANDIBULAR
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan
Inaoka; Carlos Augusto Pereira do Lago
A artrocentese da articulação temporo‐mandibular (ATM) foi primeiramente descrita por NITZAN et al
em 1990 que demonstraram uma boa indicação para aqueles pacientes que apresentam dor e uma
acentuada limitação de abertura bucal. A artrocentese é a forma mais simples de intervenção
cirúrgica para a ATM e que atualmente é largamente usado no tratamento de vários desarranjos
internos desde que seja bem indicado; além de ser o menos invasivos de todos os procedimentos
cirúrgicos. este procedimento, em alguns casos, é o suficiente para conseguir a resolução dos
sintomas como também conseguir a máxima abertura bucal. A técnica como também sua indicação
será descrita sob a forma de painel.

P‐172

LASERTERAPIA: TRATAMENTO DE APOIO EM CASOS DE


MUCOSITE
Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos Leite*; Amanda Maria Medeiros de
Araújo; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
Na Odontologia Moderna, o Laser Terapêutico já está ocupando um lugar de destaque, sendo mais
uma opção de tratamento ao paciente. Este, apresenta uma gama de aplicações, podendo ser usado
isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos, sempre visando a eliminação da dor,
inflamação e acelerando, consideravelmente, a cicatrização de diversas alterações bucais.
Recentemente alguns pacientes em tratamento oncológico (quimioterapia e radioterapia), que
apresentam mucosite têm sido tratados com aplicações locais de laser de baixa intensidade,
existindo indícios de que este apresente efeitos antiinflamatório, analgésico e potencial para
acelerar a reparação da mucosa. O objetivo deste estudo é mostrar a relevância da aplicabilidade da
laserterapia na clínica odontológica, evidenciando seu uso como alternativa no tratamento das
mucosites relacionadas aos pacientes submetidos a tratamento oncológico.

P‐173

OSTEORRADIONECROSE: UMA COMPLICAÇÃO DA


RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA
E PESCOÇO
Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos Leite*; Amanda Maria Medeiros de
Araújo; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
A osteorradionecrose é uma das mais sérias complicações da radioterapia de cabeça e pescoço, onde
o osso afetado torna‐se hipovascularizado, hipóxico e hipocelular, ou seja, mais susceptível ao
desenvolvimento de infecções e necrose. Possui uma incidência maior nos primeiros três anos pós‐
radioterapia, sendo uma seqüela de ocorrência tardia. Pode ser provocada por traumas, como
exodontias, procedimentos invasivos e cirúrgicos, próteses mal adaptadas e infecções periodontais e
periapicais por toda a região irradiada previamente. Este trabalho tem como objetivo fazer uma
revisão sobre os principais aspectos da osteorradionecrose na cavidade bucal e as principais maneiras
de prevenção e tratamento desta. Sendo assim, o conhecimento dessa afecção, sobretudo no que se
refere à sua etiologia, prevenção, diagnóstico e tratamento, torna‐se essencial ao cirurgião‐dentista,
que é o responsável pela manutenção da saúde bucal nestes pacientes.

P‐174

FRATURA BILATERAL DE CÔNDILO MANDIBULAR


ASSOCIADA A FRATURAS MÚLTIPLAS DE MANDÍBULA:
RELATO DE CASO
Leonardo Mendes de Lima*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Ana
Carolina Nunes Furtado; Teresa Lisieux Silva Santos; David Moraes de Oliveira
O côndilo mandibular, por ter uma anatomia peculiar e participar da mastigação, fonação e
deglutição necessita de um tratamento diferenciado quando fraturado. A fratura de côndilo pode ser
classificada em fratura da cabeça do côndilo, do colo ou subcondiliana, podendo ocorrer desde
variadas angulações até desarticulação total dos cotos fraturados. O diagnóstico clínico envolve
maloclusão; limitação da função mandibular, edema, hematoma e dor. A realização de radiografia
e/ou tomografia complementa o diagnóstico. O tratamento deste tipo de fratura, se aberto ou
fechado, é uma das maiores controvérsias da Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial na
atualidade, embora trabalhos recentes mostrem que os resultados oclusais e estéticos tendem a
serem mais favoráveis com o tratamento aberto. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura bilateral de côndilo mandibular associada a fratura bilateral do processo
coronóide e fratura de sínfise mandibular. O acesso cirúrgico retromandibular foi utilizado, sendo as
fraturas tratadas com bloqueio maxilo‐mandibular trans‐operatório, fixação bilateral dos cotos
fraturados com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm e fonoterapia pós‐operatória sem uso de
elásticos. O caso encontra‐se em acompanhamento pós‐operatório de dois anos, com evolução
dentro da normalidade.

P‐175

A DOENÇA PERIODONTAL E SUA INTERFERÊNCIA NAS


ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
Chrystiane Guedes de Oliveira*;Alessandra Oliveira Barreto; Thiago Antônio
Raulino do Nascimento; Ana Rafaela Luz de Aquino; Eduardo Gomes Seabra
Os estudos recentes a respeito da patogênese da doença periodontal, seus fatores modificadores e
complicações sistêmicas evidenciam cada vez mais a relação entre saúde sistêmica e saúde bucal.
Esta conexão entre doença periodontal e condições sistêmicas propiciou avanços significativos no
campo da medicina periodontal que tem ressaltado os efeitos potenciais da doença periodontal
numa vasta amplitude de sistemas orgânicos, entre eles o sistema cardiovascular. O presente
trabalho tem por objetivo mostrar, a partir de dados da literatura, a possível interferência da doença
periodontal nas alterações cardiovasculares tendo por base a presença de mediadores da inflamação
como justificativa biológica para a comunicação entre as patologias.

P‐176

PIERCING: TIPOS, LOCALIZAÇÕES E COMPLICAÇÕES


Jouse Bezerra Cavalcanti*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos; Daniella Lira do Nascimento
O “piercing” é uma prática antiga e não está associada somente à juventude, já que em alguns casos
também pode estar relacionada com tradições culturais e religiosas. A prática de perfuração do corpo
em sítios anatômicos incomuns para colocação de jóias, tem ganhado bastante popularidade entre
os jovens de diversos países e camadas sócio‐econômicas. Esse acessório vem sendo motivo de
preocupação e discussão pelos odontólogos devido a suas interferências prejudiciais na cavidade
oral. Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de “piercing”, suas
localizações, como também as principais complicações na cavidade oral e perioral, através de
ilustrações e informações obtidas a partir de revisão da literatura. Dessa forma, oferecendo à
comunidade odontológica informações a cerca de complicações como reações inflamatórias,
parestesias, recessão gengival, bem como a presença de possíveis contaminações, tipo hepatite B, C
e AIDS.

P‐177
DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO NOS
EVENTOS DE ISQUEMIA CÉREBROVASCULAR
Thiago Antônio Raulino do Nascimento*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Iane
Inarde de Siqueira Damasceno; Alessandra Oliveira Barreto; Eduardo Gomes
Seabra
Os estudos sobre a doença periodontal e sua associação com os demais sistemas orgânicos revelam a
possível contribuição da infecção do periodonto na patogênese da arterioesclerose, visto que a
população bacteriana subgengival em portadores da doença periodontal desencadeia uma série de
reações imunoinflamatórias que entram em confronto com os próprios organismos gram negativos e
seus produtos bacterianos. Verificada esta resposta do hospedeiro entende‐se a interação entre a
doença periodontal e distúrbios vasculares, causada por estímulo bacteriano a processos
inflamatórios e alteração sérica de fibrinogênio plasmático e proteína C reativa que irão contribuir
para uma hipercoagulabilidade. O Objetivo deste trabalho é mostrar a doença periodontal como um
fator de risco nos eventos de isquemia cérebrovascular

P‐178

PIERCING: TIPOS, LOCALIZAÇÕES E COMPLICAÇÕES


Jouse Bezerra Cavalcanti*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos; Daniella Lira do Nascimento
O “piercing” é uma prática antiga e não está associada somente à juventude, já que em alguns casos
também pode estar relacionada com tradições culturais e religiosas. A prática de perfuração do corpo
em sítios anatômicos incomuns para colocação de jóias, tem ganhado bastante popularidade entre
os jovens de diversos países e camadas sócio‐econômicas. Esse acessório vem sendo motivo de
preocupação e discussão pelos odontólogos devido a suas interferências prejudiciais na cavidade
oral. Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de “piercing”, suas
localizações, como também as principais complicações na cavidade oral e perioral, através de
ilustrações e informações obtidas a partir de revisão de literatura. Dessa forma, oferecendo à
comunidade odontológica informações a cerca de complicações como reações inflamatórias,
parestesias, recessão gengival, bem como a presença de possíveis contaminações, tipo hepatite B, C
e AIDS.

P‐179

A INTEGRALIDADE COMO NORTEADORA DO PROJETO


PEDAGÓGICO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
ODONTOPEDIATRIA DA UFPE
Alice Kelly Barrera*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo; Geraldo Bosco
Lindoso Couto
A integralidade da atenção em saúde implica na compreensão ampliada do processo saúde‐doença,
na articulação de saberes e práticas multiprofissionais e na alteridade com os usuários, para a
inovação da atenção em saúde em todos os cenários onde as práticas sanitárias são exercidas. Desta
forma, a integralidade serve para propor e orientar as necessárias mudanças na formação de
profissionais de saúde. A especialização em odontopediatria da UFPE, comprometida com a formação
de profissionais que reflitam as necessidades sociais de saúde da população promoveu, desde 1993,
uma mudança na grade curricular. O projeto objetivou promover a integralidade da atenção
capacitando os alunos para realizar conjuntamente ações de promoção, proteção, prevenção,
tratamento, cura e reabilitação, nos níveis individual e coletivo. A prática proposta é organizada
através das seguintes etapas: acolhimento da clientela; diagnóstico clínico, psicológico e sócio‐
epidemiológico da criança e família; determinação do risco sócio‐biológico; planejamento; e ações
promocionais, preventivas, clínicas básicas e de alta complexidade. O projeto, pautado no paradigma
de promoção da saúde e na integralidade, afirma o compromisso com a formação de profissionais
com visão humanista ao priorizar as várias dimensões do processo saúde‐doença. Cooperando, assim,
com a política nacional de saúde bucal, ao adequar a formação de recursos humanos.

P‐180

A IMPORTÂNCIA DO APARELHO FOTOPOLIMERIZADOR E


SUAS VARIANTES NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Alessandra Oliveira Barreto*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Thiago Antônio
Raulino do Nascimento; Iane Inarde de Siqueira Damasceno; Adriana da Fonte
Porto Carreiro
O aparelho fotopolimerizador é utilizado na Odontologia para polimerização de resinas compostas
fotoativadas, entre outros materiais odontológicos e possui alguns fatores que influenciam
diretamente no resultado final da polimerização. O tempo de polimerização, tempo pós‐
polimerização, ano de fabricação, marca e tipo do fotopolimerizador, freqüência de uso, realizações
de manutenção, intensidade de luz e profundidade em resina composta, são apenas alguns exemplos
de fatores que estão relacionados com o fotopolimerizador. Portanto, este trabalho tem por
objetivo apresentar o fotopolimerizador, sua ideal utilização, suas variantes e a importância da
manutenção e dos cuidados que devem ser tomados na utilização deste aparelho odontológico.

P‐181

REIMPLANTE DENTAL: RELATO DE CASO


José Augusto Alves de Noronha*; Randerson Menezes Cardoso; Bruno Henrique
Veloso Coutinho;
Paulo Correia de Melo Júnior ; Katia Cybelle Oliveira Barros

A manobra que conciste na recolocação de um dente em seu próprio alvéolo de onde tenha sido
avulsionado de forma intencional ou acidental é chamada de reimplante dental. Tal procedimento
vem aumentando de forma significativa devido aos traumatismos decorrentes de prática esportiva,
quedas, acidentes de bicicletas e automóveis. Na maioria das vezes não há conhecimento suficiente
do acidentado, familiares, ou de quem o atendeu, acarretando danos que poderiam ser atenuados ao
paciente. O presente trabalho relata um caso clínico de reimplante dental, abordando os principais
aspectos e condutas a serem tomadas.

P‐182

CONHENCENDO OS CREMES DENTAIS CLAREADORES


Ana Luísa de Ataíde Mariz*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Renata Pedrosa
Guimarães; Paulo Fonseca Menezes Filho
O desenvolvimento e popularização das técnicas de clareamento dental tornaram possível o alcance
de um sorriso claro e com harmonia de cor. A maioria dos indivíduos se preocupa em ter dentes
claros e atendem ao apelo estético das propagandas dos produtos de higiene bucal, como por
exemplo, os colutórios e cremes dentais tidos como clareadores práticos e de rápido efeito, os quais
são vendidos em farmácias e supermercados, sendo de fácil acesso à população. No entanto, a
maioria desses cremes dentais apresentam eficiência limitada, uma vez que contém apenas
abrasivos em sua composição para remoção de manchas da superfície externa dos dentes. Somente
alguns destes produtos contêm agentes químicos clareadores que poderiam justificar a sua eficácia.
Este trabalho, realizado no Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife,
objetiva mostrar o resultado da análise composicional de cremes dentais com apelo clareador
vendidos na cidade do Recife, a partir da observação das bulas dos mesmos, evidenciando o caráter
polidor (abrasivo) da sua maioria.

P‐183

A IMPORTÂNCIA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA EM


ODONTOPEDIATRIA
Ana Cláudia Alves e Luna*; Liliane Campos Leal; Karla Helena de Moura
Andrade
O desenvolvimento dos princípios da radiografia panorâmica representa uma grande inovação em
imagem odontológica. Antes, os exames radiográficos dentais limitavam‐se às tomadas radiográficas
intraorais e de projeção lateral oblíqua dos maxilares. A partir de então, os profissionais se tornaram
capazes de produzir imagens de ambos os maxilares e suas respectivas dentições em um único filme,
através de um rápido e relativamente simples procedimento. A radiografia panorâmica tornou‐se,
então, um importante exame radiográfico utilizado para o diagnóstico e planejamento terapêutico
das doenças dos dentes e dos ossos da face. Vale ressaltar que as práticas que envolvam o uso de
radiações ionizantes devem obedecer a princípios básicos, como a justificativa e a otimização, para
que se possa usufruir dos benefícios dessas aplicações. Os pacientes infantis são mais sensíveis aos
efeitos da radiação ionizante, por isso é fundamental se obter radiografias que respeitem um critério
bastante específico de indicação, bem como de boa qualidade e com a menor exposição ao
paciente. Em Odontopediatria, esse exame tem amplas indicações, tanto na prevenção como no
diagnóstico de distúrbios dentais e faciais, bem como no acompanhamento e desenvolvimento das
dentições.

P‐184
FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PAF: RELATO
DE CASO
Diogo Marinheiro Domingos*; Teresa Lisieux Silva Santos; Adriana Medeiros
Aladim de Araújo; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A fratura da mandíbula constitui, dentro dos traumatismos faciais, uma das de maior incidência e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fratura
com fragmentação de tecido ósseo tendo como etiologia principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve desoclusão dentária, mobilidade dos cotos fraturados, limitaçao de
função, perda de sensibilidade do alveolar inferior além de sinais inespecíficos como edema,
hematoma, dor e sangramento. Exame radiográfico com tomadas convencionais (postero‐anterior,
lateral obliqua e perfil) e tomografia computadorizada em norma axial e sagital complementam o
diagnóstico. A melhor opção de tratamento constitui‐se em imobilização maxilo‐mandibular
transoperatória, redução e fixação interna rígida. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura cominutiva de corpo, ramo e ângulo mandíbular,no qual foi realizado
tratamento através de bloqueio maxilo‐mandibular transoperatório com parafuso do sistema IMF e
fixação interna rígida com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm. Os autores discutem as
vantagens dos sistemas utilizados em relação aos tradicionas. O caso encontra‐se proservado por um
ano.

P‐185

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE MANDÍBULA ATRÓFICA EM


PACIENTE IDOSO
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos;
Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro
O avanço das pesquisas na medicina tem proporcionado uma melhoria no padrão de vida da
população como consequência houve um aumento na expectativa de vida gerando um aumento no
número de idosos. Logo há uma progressão na exposição dos mesmos aos agentes agressores da vida
moderna transformando‐os em alvos dos traumatismos maxilofaciais. portanto o idoso portador de
trauma facial pode ser tratado tanto por meios conservadores quanto por técnicas cirúrgicas
agressivas. Devendo levar em consideração o trauma e não apenas a idade. logo este trabalho tem
como objetivo apresentar por meio de painel o tratamento cirúgico de fratura de mandíbula atrófica
em paciente idoso.

P‐186

NORMAS DE SEGURANÇA PARA CLÍNICA DE LASER


Diego Oliveira Coutinho*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
A luz LASER está sendo utilizada amplamente na área Médica e Odontológica com sucesso
comprovado; porém, é fundamental o cumprimento de determinadas normas de segurança. São
muitos os danos que podem ser causados pela incidência direta e indireta da luz laser fora do local
desejado, sendo a região ocular a mais vulnerável. Isso pode ocorrer quando se transgride as normas
internacionais de máxima exposição possível. O manuseio inadequado dos aparelhos também oferece
riscos de acidentes, podendo ocasionar liberação de substâncias tóxicas, eletrochoque, dentre
outros problemas. Para diminuir ou eliminar os riscos de acidentes e evitar efeitos indesejados do
laser, é imprescindível a compreensão dos princípios físicos que regem seu funcionamento. É
importante também conhecer os possíveis danos aos tecidos biológicos, bem como as normas de
segurança que incluem, desde a proteção do operador como utilização de óculos de proteção
apropriados para cada tipo de laser, até o manuseio correto dos equipamentos. Nossa proposta é
oferecer um painel padrão para Clínicas que utilizem a luz laser nas mais variadas formas,
considerando os riscos inerentes à utilização dos aparelhos, bem como a ilustração de todas as
normas de segurança. Espera‐se, com isso, contribuir para a utilização adequada deste recurso nas
Clínicas especializadas, com o máximo de segurança para os pacientes e para os profissionais.

P‐187

FRATURA BILATERAL DE MANDÍBULA: RELATO DE CASO


Carla Salvatierra Soares*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Diogo Marinheiro
Domingos; Manuela Bezerra; David Moraes de Oliveira
As fraturas mandibulares estão entre as fraturas faciais mais freqüentes. Os efeitos deste tipo de
fratura podem ser devastadores para o sistema estomatognático, assim como deixar seqüelas severas
para os pacientes. A presença de uma ação muscular intensa no osso mandibular, na maioria dos
casos leva a um grande deslocamento dos cotos fraturados. A fixação interna rígida é uma proposta
de abordagem cirúrgica que tem como objetivo fazer a redução e fixação da fratura usando um
sistema de placas e parafusos. Através deste sistema a fratura é tratada dentro de uma filosofia onde
deveremos promover o contato mais íntimo entre os cotos fraturados, reconstituindo as linhas
naturais de reforço do osso mandibular, possibilitando um reparo ósseo mais previsível e um retorno
mais cedo do paciente a suas atividades. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um paciente
adolescente, portador de fratura bilateral de mandíbula com deslocamento severo do fragmento
fraturado provocado pela ação da musculatura supra‐hiodea, masseter e pterigóideo medial, o qual
foi tratado com fixação interna rígida, de acordo com os princípios da AO. O caso encontra‐se
proservado por dois anos. Os autores realizam ainda uma breve discussão sobre princípios e técnicas
de fixação interna rígida.

P‐188

NEURORRAFIA COM ADESIVO BIOLÓGÍCO


Camila César Medeiros de Siqueira Britto*; Catarina Fernandes Antas
Florentino; Roberto José Martins Filho; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
O objetivo do trabalho é mostrar a importância do adesivo biológico na neurorrafia, já que a
tendência da microcirurgia é ser menos invasiva possibilitando uma reparação mais eficiente como
uso de material o mais natural possível para o organismo. Através da revista da literatura foi
observado que as técnicas de neurorrafia apresentavamuma boa eficiência porém, a utilização do
adesivo biológico tanto isolado como associado as técnicas convencionais mostrou uma melhora
considerável nos resultados cirúrgicos. O uso do adesivo biológico vai trazer uma série de vantagens
na técnica cirúrgica porém , este só deve ser utilizado em circunstâncias ideais. Se este material é
bem utilizado, do ponto de vista técnico, mas o momento não é oportuno não vamos obter um
resultado satisfatório. Acompreensão das propriedades desse material e a indicação de seu uso
resultamde uma apreciação importante das vantagens e benefícios que podemser conquistados
comsua utilização. Esses fatores aplicados a microneurocirurgia dos nervos periféricos constituem
elementos importantes para melhorar seus resultados, reduzir significativamente as dificuldades
relativas a realização das microsuturas nervosas convencionais e melhorar a qualidade de emprego da
técnica microcirúrgica.

P‐189

FRATURA ATÍPICA DOS PROCESSOS CORONÓIDE E


PTERIGÓIDES POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO: RELATO
DE CASO
Carla Salvatierra Soares*; José Rodrigues Laureano Filho; Leonardo Mendes de
Lima; Ana Carolina Nunes Furtado; David Moraes de Oliveira
As fraturas dos processos pterigóide e coronóide são bastante raras. Boole et al. (2001) relatou 5.196
fraturas mandibulares, onde somente 30 (1%) envolveram o processo coronóide. Fraturas isoladas do
processo coronóide devido ao trauma direto são mais raras ainda, porque este processo é protegido
anatomicamente pelo complexo zigomaticomaxilar e musculatura associada. As fraturas do processo
pterigóide estão geralmente associadas à fraturas Le Fort II, Le Fort III e as fraturas
zigomaticomaxilares complexas. O presente painel tem por objetivo relatar o caso de um paciente
vítima de agressão por projétil de arma de fogo em face (transfixante). Ao exame físico observou‐se
oclusão normal, limitação dos movimentos mandibuláres, dificuldade para mastigar, ferimento
perfuro‐contuso em região parotídea direita correspondente ao orifício da entrada e ferimento
similar do lado esquerdo na mesma região correspondendo ao orifício da saída. Ao exame
tomográfico contatou‐se fratura cominutiva do processo coronóide esquerdo e a fratura cominutiva
bilateral dos processos pterigoides. Nenhuma outra alteração associada ao trajeto da bala foi
observada nas imagens. O tratamento foi conservador. Os achados clínicos, tomográficos, tratamento
e acompanhamento de um ano serão apresentados e discutidos.

P‐190

A IMPORTÂNCIA DO CORRETO DIAGNÓSTICO NO TRAUMA


BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti*; Suzana Lubambo de Melo; Roberto José
Martins Filho; Paloma Rodrigues Genú
Os traumas faciais freqüentemente resultam em injúrias aos tecidos moles, dentes e ossos da face.
O diagnóstico no trauma facial é um processo no qual o profissional, através de um exame clínico
detalhado e com o auxílio de radiografias convencionais, tomografias computadorizadas e
tridimensionais, determina o correto diagnóstico das lesões envolvendo o complexo maxilo‐facial. A
metodologia do exame das lesões traumáticas da face pode apresentar certa dificuldade, pois
normalmente os traumas faciais envolvem mais de uma estrutura óssea ou várias regiões da face ao
mesmo tempo. O examinador deverá ter o cuidado para não emitir o diagnóstico final, sem estar de
posse de todos os recursos que estejam ao seu alcance. A introdução da tomografia
computadorizada e tridimensional determinou a exatidão no diagnóstico dos traumas faciais. Em
décadas passadas, o profissional ficava limitado aos exames radiográficos convencionais como meios
auxiliares de diagnóstico. Muitas fraturas do terço médio facial não eram evidenciadas nestes exames
e, como resultado, observava‐se o insucesso cirúrgico. Por mais experiente que seja, o profissional
não deve subestimar a importância dos complementos de diagnóstico. Através da exposição de casos
clínicos, nosso trabalho visa enfatizar a exploração dos diversos recursos existentes no
estabelecimento do correto diagnóstico das fraturas faciais.

P‐191

SÍNDROME DE STURGE‐WEBER
Aline de Lima Ludgero*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Ana Cláudia Amorim Gomes
A síndrome de Sturge‐Weber é uma rara condição do desenvolvimento, não‐hereditária,
caracterizada por proliferações vasculares hamartomatosas, que envolvem os tecidos do cérebro e
face. Acredita‐se que seja causada pela persistência de um plexo vascular ao redor da porção cefálica
do tubo neural. Este plexo desenvolve‐se na sexta semana de vida intra‐uterina, porém
normalmente regride na nona semana. As radiografias do crânio podem revelar calcificações
giriformes no lado afetado, mostrando um relacionamento direto entre as maiores manifestações
anatômicas (isto é, calcificação atrófica) no hemisfério envolvido quando a lesão é unilateral. Os
principais sinais da síndrome são no nevo facial em território do trigêmio e a angiomatose da
leptomeninge homolateral. A característica mais freqüente é a presença de crises epilépticas entre
75 e 90% dos casos. As manifestações bucais incluem lesão hemangiomatosa no lábio, mucosa bucal,
língua, palato e gengiva, a qual pode exibir leve hiperplasia vascular, atribuída ao aumento do
número de vasos. O envolvimento ocular pode se manifestar por glaucoma e malformações
vasculares da conjuntiva, episclera coróide e retina. Esse trabalho tem por objetivo relatar um caso
clínico de uma paciente, 25 anos de idade, portadora dessa síndrome, com a finalidade de permitir
ao cirurgião‐dentista maiores conhecimentos.

P‐192

TRATAMENTO DE CLASSE III COM SKY HOOK – RELATO DE


UM CASO CLÍNICO
Tiago Maia Fernandes Oliveira*; Davi de Paula Albuquerque; Marco Aurelio
Queiroga Bezerra de Medeiros
A classe III é um dos problemas esqueléticos de correção mais difícil devido ao seu alto componente
genético envolvido, já comprometendo o crescimento e desenvolvimento crânio‐facial em fases
muito precoces. Dentre os aparelhos usados em sua interceptação, o Sky Hook mostra‐se com
eficiência satisfatória quando usado adequadamente até a fase de dentadura mista precoce, por
oferecer um certo conforto e aplicar uma intensidade de força ortopédica mecânica suficiente para a
melhoria do problema, descruzando a mordida anterior e proporcionando um melhor relacionamento
maxilo‐mandibular e uma melhor acomodação da musculatura buco‐facial. Este aparelho é composto
por uma mentoneira associada a ganchos posteriores para apoio craniano e tração posterior da
mandíbula, e ganchos anteriores para adaptação de elásticos intrabucais para tração anterior da
maxila, de onde provêm a denominação de Tração Reversa para o tipo de mecânica utilizada. O
objetivo deste estudo é mostrar a forma de confecção, o mecanismo de ação e, finalmente, o
resultado do uso do aparelho através de um caso clínico.

P‐193

CORREÇÃO DE SEQUELA DE FRATURA DE MANDIBULA


UTILIZANDO OSTEOTOMIA SAGITAL E OSTEOTOMIA
MEDIANA
Onilson da Rocha Mendes Júnior*; José Rodrigues Laureano Filho; Paul
Maurette; André Vajgel Fernandes
Com o desenvolvimento no tratamento de fraturas faciais, utilizando a fixação interna rígida, a
exigência da precisão é aumentada, e uma discrepância no alinhamento dos fragmentos e
osteossíntese, poderá produzir severos defeitos, onde as complicações mais comum estão
relacionados a disfunção da articulação temporo‐mandibular, infecção e má‐oclusão. O planejamento
cirúrgico da seqüela de fratura, tem inicio desde a indicação com a presença de distúrbios estéticos
e funcionais, acompanhado por exames por imagens e cirurgia de modelos, onde ira reproduzir as
osteotomias planejadas com a instalação de um guia cirúrgico para guiar a oclusão desejada.Este
painel tem por finalidade mostrar um caso de seqüela de trauma em região de mandíbula,
apresentando fratura bilateral de côndilo e região de parassínfise unilateral, com aspectos intra‐orais
de má‐oclusão com mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior do lado direito, realizando
um tratamento cirúrgico através da osteotomia sagital e osteotomia mediana para corrigir distúrbios
funcionais.

P‐194

MICROABRASÃO: UMA ALTERNATIVA CONSERVADORA E


EFICAZ NO TRATAMENTO DE MANCHAS SUPERFICIAIS DO
ESMALTE
Ana Rosa Costa Cunha Lorenz*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio
Heliomar Vicente da Silva; Juliana Raposo Souto Maior
Atualmente, as alterações de cor que acometem o esmalte dental, tem trazido muitos pacientes ao
consultório odontológico em busca de uma condição estética mais favorável. Dentre algumas
alterações encontradas temos: a fluorose dental, a hipoplasia e a hipocalcificação de esmalte. Estas
são classificadas como manchas intrínsecas e comumente superficiais, possivelmente tratadas pela
técnica de microabrasão do esmalte. A microabrasão é uma técnica bastante conservadora, que visa
à remoção total ou parcial destas alterações de cor, inclusive podendo ser associado a um
tratamento restaurador ou clareamento dental, visando otimizar os resultados alcançados. O nosso
trabalho se propõe a mostrar uma das técnicas mais atuais e eficazes relativas a microabrasão,
enfatizando suas vantagens, desvantagens, indicações, contra – indicações e os resultados
alcançados. O caso mostrado foi realizado na Clínica do Curso de Especialização em Dentística do
Hospital Geral do Recife – Exército Brasileiro, a técnica empregada utiliza o ácido fosfórico a 35% e
pedra pomes como agente microabrasivo, aplicado no esmalte alterado sob pressão.

P‐195

EXOSTOSE: CASO CLÍNICO


Tiago Paulino de Albuquerque*; Isana Cristina Mendes Lessa; Juliana Rocha
Moreira; Diogo Luiz Bastos Brainer
A exostose é uma anomalia do desenvolvimento que atinge as corticais ósseas formando
protuberâncias benignas, atinge com maior freqüência adultos jovens e tem etiologia desconhecida.
Esses defeitos do esqueleto humano acometem diversas partes do corpo e de diferentes formas,
aparecem com grande incidência em região metafisária de ossos longos e sua presença na cavidade
oral é constante. No complexo maxilo‐facial o caso mais comum é o torus palatino, perfazendo cerca
de 20% dessas anomalias, seguido do torus mandibular (8%) e de incidências mais raras, como as
exostoses vestibulares e a reacional sub‐pôntica. Essas formações ósseas são assintomáticas e só
requerem tratamento se vierem a se tornar barreiras funcionais ou estéticas para o paciente. Este
painel traz um caso clínico de exostose em região de mento, objetivando a compreensão global da
lesão, assim como o tratamento cirúrgico, desde o seu planejamento e exames pré operatórios,
passando por técnicas de diérese, hemostasia, síntese, até o sucesso pós‐operatório.

P‐196

REABILITAÇÃO METAL – FREE EM AGENESIA DO 12


Eugenio Jose Diletiere Figueiredo*; Jose Euripedes de Oliveira; Carla Cordeiro
Furtado Pontes; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento de freqüência relativa, que acomete mais
predominantemente os incisivos laterais. A reparação do elemento ausente da forma mais
conservadora, requer na maioria das vezes, a associação da ortodontia, implantodontia e
prótese.Tratando‐se de elemento anterior que compromete a estética,é de boa conduta a
confecção do elemento dental, com uma alternativa livre de metal. O presente trabalho, ilustra uma
condição clinica de agenesia do elemento 12,reabilitado com o sistema IPS Empress 2,após
tratamento clinico,associando as especialidades citadas.

P‐197

USO DE MINIMPLANTES COMO DISPOSITIVO DE AUXÍLIO


PARA A VERTICALIZAÇÃO DE SEGUNDOS MOLARES
IMPACTADOS
Selene Carvalho Padilha*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
Os sistemas de implante osseointegrados, tem ocupado lugar de destaque na odontologia. Com uma
atuação clínica multidisciplinar, pode‐se utilizar deste recurso em diferentes especialidades com
finalidades específicas. Logo, a ortodontia em busca de formas de tratamentos que proporcionem
benefícios funcionais, mas também que utilizem‐se de dispositivos estéticos, tem feito uso dos
implantes osseointegrados como sistemas de ancoragem estável em diversos tipos de casos. Dentre
estes, como suporte à verticalização de elementos dentais. Este relato de caso clínico expõe,
através de uma abordagem cirúrgica, a utilização de minimplantes, como ancoragem ortodôntica
para verticalização de segundo molar impactado. Foi realizado exodontia de terceiro molar inferior e
posterior inserção do implante na região de ramo, próximo a área que sofreu extração, fixação do fio
ortodôntico no implante e na coroa do primeiro molar inferior e posteriormente início da
movimentação. Demonstrando que a opção de tratamento com este sistema de ancoragem
constitui‐se numa alternativa bastante viável para uso na clínica ortodôntica.

P‐198

RELAÇÃO DA OCLUSÃO COM A POSTURA CORPORAL


Pamela Mertens Casa Nova*; Rafael Claudino Lins; Marina Lins Mayone de
Melo; Renata Silva Melo Fernandes
O corpo humano busca constantemente o equilíbrio, e em virtude disso realiza compensações
periódicas frente a alterações. Essas compensações, entretanto, nem sempre conseguem equilibrar
o organismo como um todo, levando, certas vezes, a uma desestruturação em um outro sistema; a
exemplo disso temos a relação mantida entre o tipo de oclusão e a postura corporal do indivíduo.
Nosso trabalho tem como objetivo estudar, através de uma revisão sistemática, a relação dos
padrões oclusais com a postura corporal tendo em vista a interação entre os dois sistemas: os dentes
quando mal posicionados podem conduzir à modificação dos movimentos mandibulares os quais
interferirão no funcionamento da articulação temporomandibular e dos músculos co‐relacionados;
isso, consequentemente, irá alterar a distribuição do peso da cabeça a qual necessitará de um
contracompensação a ser realizada pelo corpo, influenciando, logo, a postura corporal. Da mesma
forma, hábitos posturais inadequados levam a uma alteração do posicionamento mandibular, por
conseguinte, a relação dental é afetada. Concluímos, após o levantamento de informações, que os
cirurgiões dentistas devem sempre associar ao tratamento reabilitador a avaliação da inter‐relação
existente entre o padrão oclusal e a postura corporal.

P‐199

PROJEÇÃO REAL DA ARTICULAÇÃO


TEMPOROMANDIBULAR NA RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Erika Carvalho Simões de Melo*; Marco Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins
Novais Barbosa
A articulação temporomandibular (ATM) é uma articulação complexa pelo fato de desenvolver a sua
atividade na interdependência de sistemas como o muscular e ligamentar, a oclusão, bem como da
articulação homóloga do lado oposto. Desta forma, as disfunções que acometem essa articulação
possuem certas peculiaridades e são alvos de debates com relação aos seus diagnósticos e
respectivos tratamentos. A imaginologia da ATM visa complementar dados não suficientemente
adquiridos com o exame clínico, apesar de ser considerada uma das regiões mais difíceis de se avaliar
radiograficamente. Ainda hoje, a radiografia panorâmica, incluindo técnicas modificadas para a área
da ATM, é muito solicitada para o estudo radiográfico das ATMs, no entanto apresenta uma limitação
muito grande quanto a sua precisão para as alterações nessa estrutura, por fornecer uma imagem
“lateral” e incerta do côndilo mandibular. Atualmente, a tomografia, seja convencional ou
computadorizada, é considerada o exame de eleição para avaliar todas as estruturas ósseas da ATM,
através dela podemos obter imagens em diferentes cortes, sem sobreposição e mais próxima da
realidade. O objetivo deste trabalho é mostrar a projeção real da articulação em radiografias
panorâmicas e a importância das tomografias para avaliação de alterações dos componentes ósseos
da ATM.

P‐200

CLASSIFICAÇÃO E EFICÁCIA DOS CREMES DENTAIS


DISPONÍVEIS NO MERCADO BRASILEIRO
Luciane de Jesus Bezerra dos Santos*; Ana Luiza Barbosa Fernandes de Castro;
Maria Carolina Maranhão de Oliveira; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Os diferentes componentes que são adicionados aos cremes dentais, conferem as mais diferentes
propriedades. O conhecimento destas propriedades permite que a indicação seja feita de maneira
adequada, tornando o dentifrício mais eficaz. Os dentifrícios que possuem flúor, nas suas mais
variadas fórmulas e concentrações, apresentam a propriedade anti‐cárie, uma vez que, atuam no
processo de remineralização do esmalte, evitando a instalação e/ou progressão da lesão cariosa. As
formulações que utilizam o Triclosan, por exemplo, têm o propósito de atuar na inibição da
formação do biofilme e, conseqüentemente, na prevenção da doença periodontal. Além das
propriedades preventivas, existem os com propriedades terapêuticas, como os dessensibilizantes e
branquadores. Trata‐se de um estudo de revisão de literatura, onde os autores pretendem relacionar
as classificações dos dentifrícios disponíveis no mercado brasileiro, com suas propriedades e eficácia
de seus componentes na clínica diária.

P‐201

REANATOMIZAÇÃO DENTAL PARA RECOMPOR A ESTÉTICA


DO SORRISO: RELATO DE UM CASO
Erika Carvalho Simões de Melo*; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral;
Adolfo José Cabral
A Odontologia Estética nunca esteve tão em evidência como nos últimos tempos. Além de devolver a
beleza aos dentes, também se preocupa em restabelecer a função mastigatória e proporcionar o
equilíbrio e harmonia ao sorriso. A procura pelos tratamentos estéticos nos consultórios dentários é
um fator crescente na nossa sociedade, pois muitas pessoas estão preocupadas com a aparência dos
seus dentes e em ter um sorriso perfeito. Neste trabalho vamos mostrar um caso clínico, no qual a
paciente apresentava dificuldade de se relacionar em virtude do formato anatômico deficiente de
alguns elementos dentários, sendo assim, vergonha de sorrir e auto estima baixa. Então, foi
realizado um desgaste seletivo nos incisivos centrais superiores que apresentavam forma de leque,
realização do clareamento dental e posterior aumento dos incisivos laterais com a utilização de
resina composta, desta forma conseguimos obter resultados satisfatórios e um sorriso perfeito e
harmônico. Podemos concluir que dedicar‐se ao ofício de melhorar sorrisos é ter que lidar com
muitas expectativas, por isso, é preciso que o profissional tenha um senso crítico e saiba lidar com
pacientes que estão a procura de um sorriso mais agradável e querem muito mais do que cuidar da
saúde oral.

P‐202

REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO NA FACE: CASOS


CLÍNICOS
Ana Elizabete Jacob Pedrosa*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Thaiz
Carrera Arrabal Fernandes; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A presença de corpos estranhos, ou seja, de substâncias alheias ao organismo vivo que venham,
acidentalmente ou intencionalmente, a penetrar e permanecer no interior dos tecidos podem causar
proliferação bacteriana, causando infecções, ou agir como antígeno e estimular reação inflamatória
crônica, o que demonstra a grande relevância da excisão cirúrgica do corpo estranho. A íntima
relação entre o corpo estranho e as estruturas anatômicas vitais da face geram uma importância no
manejo, tratamento e prognóstico das lesões causadas por corpos estranhos. Quando localizada nos
seios da face, o seio maxilar é o mais acometido,seguido pelo frontal, e raramente o etmoidal e
esfenoidal. O tratamento consiste em exploração cirúrgica com consequente remoção do corpo
estranho, proporcionando aos pacientes restabelecimento de ordem funcional, comportamental e
estética, e consequentemente, uma melhora na qualidade de vida dos mesmos. Este trabalho tem
por objetivo apresentar dois casos clínicos de remoção cirúrgica de corpo estranho na face,
localizados em seio maxilar e frontal, cujos respectivos pacientes foram vítimas de ferimento por
projétil de arma de fogo(PAF), que constituem atualmente, um problema de saúde pública no
mundo.

P‐203

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA MUCOCELE


Bruno Henrique Veloso Coutinho*; Randerson Menezes Cardoso; Paulo Correia
de Melo Júnior; Carlos Henrique Oliveira Barros; Marcos Antonio Veloso
Coutinho
A Mucocele é uma das principais patologias de glândulas salivares que acometem a mucosa oral,
principalmente lábio inferior (75%). Origina‐se a partir da ruptura do ducto secretor de uma glândula
salivar menor e consequente derramamento de mucina para o interior dos tecidos moles
circunjacentes, decorrente, frequentemente, de trauma local. O presente Trabalho objetiva
explorar as principais características clínicas, bem como, a forma de diagnóstico e tratamento da
lesão.

P‐204
AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE BRUXISMO EM CRIANÇAS
DE 4 A 12 ANOS DE IDADE ASSISTIDAS NA CLÍNICA DE
ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA
PARAÍBA
Keila Martha Amorim Barroso*; Luiz Augusto Costa da Silva; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Samara de Queiroz Ferreira; Maria Helena Chaves de
Vasconcelos Catão
O bruxismo pode ser definido como uma atividade parafuncional diurna ou noturna do sistema
mastigatório que inclui apertar ou ranger os dentes. Este estudo de levantamento epidemiológico
exploratório teve o objetivo de determinar a prevalência de bruxismo em crianças de 4 a 12 anos de
idade assistidas nas Clínicas de Odontopediatria da Universidade Estadual da Paraíba, bem como
verificar uma possível correlação com o tipo de comportamento da criança, o estado de saúde geral,
a ocorrência de maloclusão e a presença de outros hábitos bucais parafuncionais. A prevalência do
bruxismo foi de 22% na amostra estudada. Os resultados sugerem uma associação do bruxismo com o
comportamento da criança e presença de outros hábitos parafuncionais.

P‐205

HEMANGIOMAS EM NEONATOS NO CISAM‐UPE: ESTUDO


EPIDEMIOLÓGICO
Édila Figuerêdo Feitosa*; Ana Paula Veras Sobral;Fabiane Ferraz Lima; Claudia
Cazal Lira
Hemangioma caracteriza‐se pela proliferação benigna de vasos sangüíneos. Afeta comumente
crianças e recém‐nascidos, do gênero feminino, pré‐termo e com menos de 1.5kg. Acomete órgãos e
pele, com maior incidência em cabeça e pescoço. Na boca aparece na gengiva, língua e lábio. Casos
raros mostram correlação com algumas síndromes. Este trabalho visa identificar prevalência e
incidência de hemangiomas no CISAM‐UPE correlacionando gênero, peso, prematuridade, APGAR,
localização, associação com malformações e síndromes. Foram coletados prontuários referentes aos
nascidos entre 1999 e 2002. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. 68 crianças
foram portadoras de hemangioma em 21.466 prontuários (3,17:1.000). 38(55,8%) do sexo feminino.
58(85,2%) exibiram peso adequado. Duas (03%) nasceram pré‐termo, 06(97%) a termo. 62(91,2%)
crianças exibiram APGAR normal e 06(8,8%) apresentando asfixia. Lesões em cabeça e pescoço foram
exibidas por 61(89,7%) crianças. Uma criança não teve registrado em seu prontuário a localização.
100% das crianças não exibiram sinais/sintomas sindrômicos, embora 15(22%) apresentassem algum
outro tipo de malformação. O gênero feminino foi mais prevalente, em recém‐nascidos a termo com
APGAR e peso normais. Lesões isoladas, restritas à região de cabeça e pescoço e sem a presença de
outras malformações sugestivas de síndromes, foram as mais identificadas na amostra estudada.

P‐206
ASPECTOS ATUAIS DA UTILIZAÇÃO DA COLA DE FIBRINA
EM SUBSTITUIÇÃO ÀS SUTURAS CONVENCIONAIS
Juliana Correia de Amorim*; André Luiz Gomes da Silva; Jadeilson de Moura
Ferreira; Kátia Maria Gonçalves Marques; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A cola de fibrina atualmente é um importante adjunto a uma grande variedade de procedimentos
cirúrgicos. A compreensão de suas propriedades e a indicação de seu uso resulta em uma apreciação
importante tendo como vantagem principal a substituição de fios de sutura em mucosas e pele. Este
procedimento determina melhores resultados estéticos e funcionais associados à condição de um
hemostático ao contrário do fio de sutura que se caracteriza pela formação de corpo estranho no
interior dos tecidos e a possível formação de cicatriz residual. Os procedimentos cirúrgicos com a
cola de fibrina determinam um futuro garantido no âmbito da odontopediatria envolvendo feridas e
trauma em cavidade bucal e pele em pacientes especiais e pacientes associados a alterações e
patologias de base hematológica. Este procedimento em substituição às suturas convencionais
garante resultado significativamente superior ao desempenho e terapêutica cirúrgica convencional.

P‐207

UTILIZAÇÃO DE PINOS INTRA‐RADICULARES DIRETOS:


MAIOR VIABILIDADE RESTAURADORA
Ramon Soares da Costa*; Ricardo Jorge Alves Figueiredo; Igotr Ricardo Froés
Cândido; Frank Gigianne Texeira e Silva; Ana Karina Maciel de Andrade
Restaurar dentes tratados endodonticamente, até hoje, ainda gera inúmeras discussões no meio
odontológico moderno. Por isso, é fundamental que o profissional analise a quantidade de tecido
dentário remanescente, bem como a necessidade de indicação de um pino intra‐radicular. Durante
muito tempo, a única opção de escolha dos clínicos era a utilização dos pinos metálicos fundidos. No
entanto, atualmente, os profissionais da área odontológica podem lançar mão do uso de pinos intra‐
radiculares diretos, com diferentes materiais, formatos anatômicos e configurações superficiais, a
fim de aumentar a retentividade da restauração. Esses, a depender do tipo, podem, além de
favorecer a estética, apresentar propriedades mecânicas que irão melhorar o desempenho do
conjunto dente‐pino‐restauração quando em função mastigatória, ao contrário dos pinos metálicos
fundidos. O objetivo desse trabalho é ilustrar diferentes pinos disponíveis no mercado, além de
analisar propriedades desempenhadas por estes. Por fim, conclui‐se que a utilização de pinos diretos
apresenta vantagens em relação aos recursos antigos, oferecendo uma maior viabilidade
restauradora.

P‐208

A RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA PODE AUXILIAR NO


DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE?
Rebeca Maria Barros de Moura*; Telma Cristina Lessa; Lucileyde Cícera Alves
de Sá; Joanna Martins Novais Barbosa; Marco Antonio Gomes Frazao
A osteoporose é uma enfermidade sistêmica determinada por perda de massa óssea. Seu aspecto
clínico caracteriza‐se por fraturas e dores crônicas, acometendo ossos grandes e pequenos, como os
da face. Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre o diagnóstico da
osteoporose através de achados radiográficos odontológicos. Os resultados mostraram alta
freqüência da doença, acometendo principalmente mulheres da terceira idade, devido à diminuição
hormonal. A radiografia panorâmica é um importante meio diagnóstico prévio da osteoporose,
devido à visualização de várias estruturas e alterações ósseas. A perda do trabeculado ósseo, o
afinamento da cortical óssea, a reabsorção acelerada do osso alveolar, o comprometimento da
densidade dos maxilares e o desaparecimento da lâmina dura são sinais radiográficos sugestivos da
osteoporose. A radiografia associada ao exame de densitometria óssea revela um diagnóstico preciso
da doença. O tratamento consiste no emprego de exercícios físicos, administração de cálcio,
vitamina D, exposição ao sol e medicações para estacionar a perda óssea. Conclui‐se que há
existência de literatura comprovando a importância dos achados radiográficos odontológicos no
diagnóstico investigativo da osteoporose, bem como a importância do trabalho preventivo nesta
doença.

P‐209

ODONTOMA: CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS E


RADIOGRÁFICAS
Cristiany Sibely Gomes Dantas*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade
Os odontomas são os tumores odontogênicos que acometem o complexo maxilo‐facial em maior
freqüência. Para alguns autores, eles são considerados anomalias de desenvolvimento (hamartomas)
e não verdadeiras neoplasias. O odontoma, em seu estágio final de desenvolvimento, é constituído
por todos os tecidos existentes em um dente, havendo formação de esmalte, dentina, cemento e
polpa. Dependendo da maneira como se organizam estes tecidos, o odontoma é classificado como
composto ou complexo. No composto, encontramos a forma de numerosas estruturas, semelhantes
anatomicamente a dentículos conóides , enquanto no complexo, o esmalte, a dentina e o cemento
formam uma massa que não lembra a morfologia dentária. Os odontomas compostos estão, na
maioria dos casos associado a um dente permanente não irrompido, sendo mais freqüentes na região
anterior da maxila. O complexo pode está associado a um dente incluso e normalmente localiza‐se
na região posterior da mandíbula. São geralmente assintomáticos, e diagnosticados quando se
procura identificar a causa de um dente permanente não ter feito sua erupção. O presente trabalho
tem por objetivo realizar uma breve revisão da literatura, enfocando os aspectos clínicos e
radiográficos deste tumor odontogênico.

P‐210

TRATAMENTO DE MORDIDA ABERTA ANTERIOR COM


GRADE PALATINA MÓVEL E FIXA
Rebeca Maria Barros de Moura*; Mônica Regina Barros de Moura; Manuella Lira
do Nascimento; Lucileyde Cícera Alves de Sá; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos
Santos
O diagnóstico, tratamento e sucesso da estabilidade de correção da mordida aberta anterior, sempre
foi um assunto de constante estudo e discussão. A ausência do trespasse vertial anterior define esta
má oclusão. Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre a eficácia do
tratamento da mordida aberta anterior com grade palatina móvel e fixa. As más oclusões verticais
desenvolvem‐se como resultado da interação de vários fatores etiológicos relacionados à presença
de hábitos bucais deletérios resultando em desequilíbrio da musculatura peribucal. Para correção de
mordida aberta anterior um dos aparelhos mais utilizados é a grade palatina fixa ou removível. É um
aparelho passivo que não exerce força alguma sobre as estruturas dentárias, funcionando como um
obstáculo mecânico, impedindo o hábito e permitindo a irrupção correta dos incisivos. O uso do
aparelho móvel requer um período aproximado de 20 horas por dia para a eficácia do tratamento,
portanto a colaboração do paciente é imprescindível, sendo este um dos maiores obstáculos para o
seu sucesso. Quando não há colaboração do paciente, o aparelho fixo é o de escolha. Conclui‐se que
o sucesso do tratamento é representado pela individualização e inter‐relação profissional/ paciente,
para que sejam aplicados os corretos planejamento e metodologia clínica.

P‐211

DISPLASIA FIBROSA – CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E


RADIOGRÁFICAS
Cristiany Sibely Gomes Dantas*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade
A displasia fibrosa é uma alteração óssea benigna do grupo das lesões displásicas na qual ocorre a
substituição de tecido ósseo normal por tecido fibroso imaturo. O tipo monostótica consiste no
surgimento da lesão em apenas um dos ossos da face, sendo esta forma a mais freqüente e menos
severa desta condição. Dos ossos faciais a maxila é a mais afetada e freqüentemente envolvem os
ossos adjacentes (como zigoma, esfenóide e occipital). O tipo poliostótica envolve dois ou mais
ossos e pode estar associada com pigmentação café au lait e múltiplas endocrinopatias (como
precocidade sexual, adenoma pituitário ou hipertireoidismo). Este trabalho tem como finalidade
fazer uma revisão da literatura, apresentando as principais características clínicas e radiográficas da
displasia fibrosa, ajudando desta forma, a obter um diagnóstico mais preciso.

P‐212

SUBSTITUIÇÃO DE RESTAURAÇÕES EM INCISIVOS


SUPERIORES: A IMPORTÂNCIA DA TRÍADE
PLANEJAMENTO; TÉCNICA E MATERIAIS, PARA O
RESULTADO FINAL HARMÔNICO DO SORRISO
Patrícia Paes Barreto*; Renata de Moraes Pinheiro Chaves; Carlos Eduardo da
Silva Vieira
A obtenção da estética do sorriso vem sendo a principal meta da Odontologia restauradora moderna.
Restaurações a serem substituídas exigem um planejamento prévio antes da tática operatória,
observando as características anatômicas e funcionais dos dentes em questão. Estando a forma e o
contorno dos dentes a serem trabalhados adequados, objetivaremos nosso trabalho pré‐moldandoos
com silicone de reação por adição, mantendo as delimitações originais. A preservação máxima de
tecido dental sadio após as remoções de lesões cariosas, ou trocas de restaurações deficientes,
estão totalmente interligados com o resultado final do trabalho, visto que a tecnologia
contemporânea dos materiais restauradores predominante é a adesiva, e desta forma poderemos
utilizar o policromatismo das resinas compostas atuais, com suas partículas cada vez menores
objetivando melhor lisura de superfície e brilho mais acentuado no acabamento e no polimento
final, finalizando com um resultado estético favorável.

P‐213

MANCHAS EXTRÍNSECAS – RELATO DE CASO


Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Luiz Augusto Costa da Silva; Luciana de Barros Correia
Fontes
Alterações cromáticas que acometem as estruturas dentais são de vários tipos e associadas a fatores
etiológicos diversos. Uma dessas caracteriza‐se pelo manchamento do dente devido à impregnação
por bactérias cromogênicas, particularmente nas crianças em fase de dentição decídua. A condição,
que parece estar relacionada com a baixa incidência de cárie dentária, geralmente implica em grande
procura do dentista por parte dos pais ou responsáveis, os quais buscam o tratamento com intuito
de devolver a coloração normal à coroa dentária de suas crianças. Uma menor incidência de cárie
pode ocorrer pelos maiores níveis de cálcio e fósforo, nos elementos acometidos, com repercussões,
não só na redução da dissolução do esmalte, mas também no aumento da capacidade tampão da
saliva. A orientação para uma cuidadosa higiene oral é enfatizada, como um fator que pode
minimizar a sua recorrência sendo a remoção das manchas extrínsecas recomendada pela maioria dos
autores consultados. Frente ao exposto, o objetivo desse trabalho foi efetuar um relato de caso da
paciente A.L.B., 5 anos de idade, com dentição mista e íntegra, que apresentava manchamento
dental cervical nas arcadas inferior e superior. Além disso, pretende‐se ressaltar a importância de um
tratamento adequado para alteração cromática, através de procedimentos que visem à estética, a
saúde e a funcionalidade dos tecidos bucais tratados.

P‐214

A CIRURGIÃ‐DENTISTA GESTANTE
Lídia Almeida de Jesus*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Manoel Arthur
D. O. Antonino;
Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior

A Cirurgiã‐dentista durante o período de gestação deve estar atenta às exposições inerentes ao seu
trabalho. Deve haver relativa preocupação com a exposição às radiações ionizantes, manipulação de
substâncias químicas, ergonomia, biossegurança além de outras circunstâncias como estresse e
limitações físicas para o exercício de algumas funções. Muitas dúvidas permeiam a discussão da
atuação da profissional da gestante, havendo em alguns casos, negligência aos fatores reais de risco,
enquanto em outros, destaca‐se a precaução excessiva causada pela desinformação. Apesar da
necessidade de maior atenção, certas exposições como à radiação ionizante, mesmo em caso de
gravidez de alto risco, parece apresentar pouco risco ao bebê, segundo relatado na literatura
vigente. Diante do exposto, faz‐se necessário preparar melhor as Cirurgiãs‐dentistas, otimizando o
exercício das atividades e evitando limitações e/ou interrupções desnecessárias.

P‐215

SEDAÇÃO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS


Daniele Assunção de Holanda*; Mirella Albuquerque Sousa; Wivian Lima da
Silva; Michelle Macedo de Oliveira; Alice Kelly Barrera
A finalidade da sedação, usada em pacientes nervosos, é promover alívio da tensão e relaxamento
muscular. Para isto a sedação elimina ou ameniza a ansiedade, o stress, o medo, diminuindo as
secreções, controlando os movimentos incoordenados dos paralíticos cerebrais e de alguns
deficientes mentais. A sedação pode ser feita através do uso do hidrato de cloral a 20%, sendo um
hipnótico muito usado e altamente considerado. É uma droga de ação curta e rápida instalaçõ, o que
a torna mais apropriada para induzir o sono de que para mantê‐lo ou prolongá‐lo. Não há eliminação
da dor, por isso é indispensável o uso da anestesia local. Este trabalho visa apresentar uma revisão
de literatura do uso do hidrato de cloral a 20% na sedação de pacientes pediátricos para tratamento
odontológico.

P‐216

CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA DO MIELOMA MÚLTIPLO


Ivan Tiburtino dos Santos Júnior*; Hércio Luiz Silva de Macedo; André Ricardo
Benites Cavalcanti Rego; Kátia Maria Gonçalves Marques
Mieloma múltiplo se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento desordenado de células
plasmáticas que produzem citoquinas ativadoras dos osteoclastos provocando lesões líticas e/ou na
medula óssea. Essas lesões enfraquecem o osso provocando dores ósseas e/ou fraturas patológicas
que são os primeiros sintomas. Essas células plasmáticas secretam proteínas M chamadas Bence‐
Jones, evidenciadas na urina e no sangue. O aumento das células plasmáticas, do cálcio e o excesso
de proteínas no sangue, podem levar à anemia e fadiga. Alteram o sistema imunológico, predispondo
a infecção. Sendo comum a trombocitopenia que causa sangramentos. Paciente M. J. V. G. A. do
sexo feminino, 46 anos e 9 meses de idade apresentando na radiografia panorâmica múltiplas
radioluscências em toda extensão da mandíbula incluindo osso de suporte dentário e ainda nas
regiões de tuberosidade. Paciente com história de tumor de cóccix e em tratamento
quimioterápico. Na tomografia computadorizada de crânio e seio da face com contraste, foram
observadas lesões osteoliticas com comprometimento de partes moles e significativa impregnação
pelo meio de contraste, acometendo o recesso inferior do seio maxilar direito que se apresenta
opacificado por material de partes moles. Apresenta inúmeras lesões envolvendo crânio e múltiplas
lesões escleróticas determinando expansão da região medular da mandíbula assim como osteólise e
erosão cortical.

P‐217

FRENECTOMIA: TÉCNICA E RELATO DE CASOS


Raphaela Karla Pimentel de Araújo*; Clara Cavalcanti Cyrillo; Anderson
Marciano Pereira
O freio labial constitui‐se de uma dobra de mucosa e tecido fibroso, onde a forma, tamanho e
posição anatômica do freio labial sofrem intensas variações, sendo alguns deles amplos e bem
resistentes. O freio labial anormal pode causar limitações dos movimentos labiais, dificuldade de
higienização, diastemas e insatisfação estética para o paciente. Já a anquiloglossia, que fica
evidenciada desde o nascimento, podendo persistir na criança e na idade adulta, apresenta variadas
formas de inserção desde a ponta da língua até o rebordo alveolar lingual. Conseqüentemente
promoverá alterações na fala, deglutição e no crescimento do complexo maxilo mandibular. A
frenectonomia é um procedimento bastante seguro e previsível, entretanto pode causar
deformações em casos extremos. A exérese do freio labial é preconizada por razões bem
diversificadas, sendo que as mais freqüentes são as de ordem funcional e as que visam favorecer os
tratamentos ortodônticos e periodontal. Por outro lado, a possibilidade de formação de cicatrizes
viciosas, hipertróficas em sua maioria, tem sido aventada como um fator impeditivo à realização da
frenectomia. Algumas técnicas cirúrgicas mucogengivais têm sido propostas com o intuito de corrigir
e melhorar os resultados da remoção do freio.O trabalho tem por objetivo uma breve revisão da
literatura sobre frenectomia, bem como a apresentação de casos clínicos.

P‐218

COMO REALIZAR O CLAREAMENTO VITAL CASEIRO


Gisana Almeida Lafayette*; Vanessa Galvão Vasconcelos de Almeida; Gustavo
Jose Almeida Lafayette
A estética vem assumindo papel cada vez mais importante na odontologia atual, proporcionando
muitas vezes bem‐estar psico‐social ao paciente. Nos últimos anos ocorreu uma proliferação de
agentes clareadores dentais, os quais possibilitam um sorriso mais agradável e com harmonia de cor.
Os agentes clareadores à base de peróxido de carbamida 10% são utilizados através da técnica do
clareamento caseiro, que consiste na aplicação do gel clareador sobre a superfície dental com o
auxílio de uma moldeira de acetato personalizada.O paciente faz uso do produto por algumas horas
(04 a 08 horas por dia) pelo curso que varia de uma a oito semanas, conforme as instruções do
dentista.

P‐219

CISTO PERIODONTAL LATERAL: REVISÃO DA LITERATURA


E RELATO DE UM CASO POUCO USUAL
Anderson Marciano Pereira*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Dirceu de
Oliveira Filho
Lesões de natureza inflamatória, neoplásica, congênita, cística, embrionária ou defeitos de
desenvolvimento podem acometer as estruturas bucais, destacando‐se dentre elas os cistos. Desde
o início do seu reconhecimento, as lesöes císticas dos maxilares têm sido largamente estudadas e
discutidas. Embora muitas já estarem bem definidas, algumas delas continuam gerando opiniões
divergentes, como o Cisto Periodontal Lateral (CPL). Problemas com a terapêutica adotada podem
ocorrer quando essa lesão é mal interpretada e o diagnóstico correto não é estabelecido. Pela
raridade da doença, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma distinta forma de cisto
periodontal lateral em maxila com uma clínica e achados radiográficos bastante peculiares e não
usuais, porém com achados microscópicos característicos desta patologia. Far‐se‐á ainda
considerações quanto à etiologia, seus aspectos clínicos, radiográficos, histológicos, e o seu
tratamento, enfocados à luz da literatura recente.

P‐220

FRATURA BILATERAL DE TUBEROSIDADE MAXILAR:


RELATO DE CASO
Anderson Marciano Pereira*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Dirceu de
Oliveira Filho
Emergências odontológicas podem aparecer como um problema imediato durante um procedimento
cirúrgico no dia‐a‐dia do cirurgião‐dentista. Dentre os problemas imediatos, destacamos a fratura da
tuberosidade maxilar devido à sua ocorrência, não rara às vezes, dar‐se durante a exodontia do
terceiro molar superior. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de um paciente portador de
terceiros molares superiores, onde durante remoção cirúrgica foi observado fratura óssea da
tuberosidade. Procedeu‐se a remoção do fragmento ósseo, toalete, com posterior sutura oclusiva e
orientações pós‐operatórias, não se observando qualquer complicação. Discutir‐se‐á também as
várias condutas a serem seguidas descritas na literatura, quando da ocorrência da fratura da
tuberosidade maxilar.

P‐221

PRÓTESE FIXA ADESIVA DIRETA EM RESINA COMPOSTA


ASSOCIADA À FIBRA DE REFORÇO – RELATO DE UM CASO
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira*; Luciana Sette Santos Clímaco; Ana
Paula Albuquerque Bezerra; Simone Raquel Pontes Lopes;Silvana Maria
Orestes Cardoso
Atualmente a procura dos pacientes por tratamentos dentários de maior qualidade, durabilidade e
estética superior têm aumentado significativamente nos consultórios odontológicos, intensificada
pelos valores e sorrisos perfeitos apresentados na mídia, impondo à Odontologia Estética um grande
desafio. Este trabalho tem por objetivo expor o relato de um caso de confecção de prótese adesiva
pela técnica direta, com o uso de resina composta microhíbrida TPH associada à fibra de reforço
Ribbond, no segmento ântero‐superior, em substituição ao elemento 22 ausente, na Clínica de
Dentística do Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco. Com a prótese adesiva obteve‐
se êxito funcional e estético, além da satisfação da paciente, ressaltando a importância dessa
técnica simplificada e eficaz de reabilitação.

P‐222
DOENÇA DE VON RECKLINGHAUSEN‐ RELATO DE UM CASO
CLÍNICO
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Milena Varela
Ayres de Malo; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
A doença cutânea de von Recklinghausen embora não seja uma doença muito comum, não é de
modo algum uma raridade clínica. Tem sido descrita em todas as raças e mostra uma ligeira
predileção pelos homens. A característica hereditária da doença tem sido notada por muitos
pesquisadores e, embora variável, parece estar presente entre 10 e 20 por cento de todos os casos, o
fator sendo transmitido como um traço mendeliano dominante. O neurofibroma é um tumor de
tecido nervoso, tendo origem especificamente nas células da bainha de Schwann, mesclados com
neuritos. Mais comumente envolve a pele ou mucosa bucal. Apresentaremos um caso clínico de um
paciente de 64 anos de idade , do sexo masculino com extensos neurofibromas, da disciplina de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Pernambuco.

P‐223

FISTULECTOMIA BUCOSSINUSAL COM ROTAÇÃO DE


RETALHO PALATINO
Juliana Rocha Moreira*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente; Diogo Luiz Bastos Brainer
A configuração da fistula buco‐sinusal dar‐se quando há comunicação direta do antro maxilar com a
cavidade nasal ,cujo acesso entre as cavidades se encontra revestido por tecido epitelial, oriundo da
proliferação dos tecidos que circundam a comunicação.O presente trabalho propõe‐se a relatar um
caso de fistulectomia bucossinusal com rotação de retalho palatino como opção cirúrgica, pós‐
tratada de sinusite crônica no paciente E. B., gênero masculino, 63 anos de idade, leucoderma, que
foi atendido no serviço de Cirurgia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da UFPE, tentando
contribuir quanto a diagnóstico e terapia pré, peri e pós‐cirúrgica.

P‐224

TRATAMENTO DE SEQUELAS DE FRATURA EM MAXILA E


MANDIBULA
Juliana Rocha Moreira*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente; Diogo Luiz Bastos Brainer
As deformidades faciais causadas por seqüelas de traumatismos crânio‐faciais podem avariar tanto a
aparência quanto a função do sistema envolvido. A alteração do perfil estético do paciente pode
levá‐lo a um distúrbio psicológico, interferindo na capacidade da fonação, deglutição e, mesmo, a
respiração. Na maxila e mandíbula, as fraturas impactadas, ou com falha na redução cirúrgica são
rapidamente fixadas por tecido fibroso, provocam má‐oclusão por mordida aberta, face com formato
côncavo. Essas seqüelas podem ser tratadas cirurgicamente com condutas de refratura e
reposicionamento dos ossos envolvido, uso de enxertos ósseos e, ou aloplásticos, além da instalação
de endopróteses. O presente trabalho tem por proposição relatar o caso de uma paciente que
procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial do Hospital das Clínicas da UFPE,
referindo história de fratura de maxila e mandíbula causada por acidente automobilístico em colisão,
com evolução de 18 meses, tratada com refratura da mandíbula e reposicionameto de oclusão mais a
incrustração de endoprótese, ambos colaborando para a diminuição da deformidade na face da
paciente.

P‐225

CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES TRAUMÁTHJICAS DOS


TECIDOS MOLES DO COMPLEXO MAXILO‐FACIAL
PRODUZIDOS POR ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio
Varela Ayres de Melo; Milena Varela Ayres de Malo
As lesões faciais causadas por agressões físicas tem sido freqüentemente relatadas na literatura
atual. As consequências físicas e emocionais do paciente agredido pode levar a situações dramáticas
devido ao tempo decorrido do trauma e à gravidade da lesão em que , após instaurado um quadro
complexo, pode levar o paciente a óbito ou promover lesões irreparáveis. O cirurgião e
traumatologista buco‐maxilo‐facial deve ter conhecimentos apropriados dos princípios gerais de
atendimento ao paciente politraumatizado pela agressão física. O presente estudo foi realizado em
1316 pacientes com traumatismos faciais das mais variadas etiologias, onde 24% eram de agressões
físicas, atendidas no Hospital da Restauração ( Pronto‐Socorro ), em Recife‐PE, por nossa equipe de
Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial, em que são mostradas as lesões mais freqüentes tais
como as produzidas por armas de fogo de vários calibres, as armas brancas ( facas, facões, foices ),
socos, pauladas, mordidas, mordeduras, entre outras.

P‐226

CISTO DENTÍGERO
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O cisto dentígero se origina pela separaçao do folículo dentario da coroa de um dente incluso.É o
tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, compreendendo cerca de 20% de
todos os cistos epiteliais dos maxilares.Este trabalho tem como objetivo relatar o caso do paciente
A.J.C. que procurou o Hospital das Clinicas da UFPE.A equipe cirurgica tomou por conduta a
enucleaçao do cisto dentígero.

P‐227

CERATOCISTO – RELATO DE CASO


Marianne Mavie Santos de Oliveira*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Simone
Raquel Pontes Lopes; Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Silvana Maria
Orestes Cardoso
O ceratocisto odontogênico constitui uma forma distinta de cisto odontogênico digna de
considerações especiais em função de sua alta atividade proliferativa com invasão local, além de
marcada tendência a recidivar após o tratamento. Este tipo de cisto pode acometer indivíduos de
qualquer faixa etária, e possui um pico de incidência entre a segunda e quarta décadas de vida. Além
disso, atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres, sendo os leucodermas do sexo
masculino os mais acometidos. Porém, alguns trabalhos sugerem ser a incidência igual para ambos os
sexos. Acredita‐se que o mesmo se desenvolve a partir da proliferação e degeneração cística de
remanescentes da lâmina dentária. A mandíbula é o sítio de preferência (75%), sendo o corpo e o
ramo os locais preferidos (50%). Apresenta crescimento medular, destruindo grande quantidade de
osso antes de provocar expansão óssea. Por vezes, o diagnóstico é feito quando ocorre fratura
patológica. O presente trabalho tem como principal objetivo relatar um caso de um paciente
portador de um Ceratocisto odontogênico atendido no Hospital da Polícia Militar de Pernambuco
enfatizando as características inerentes a essa lesão, além do seu respectivo tratamento.

P‐228

MIXOMA
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O mixoma é um tumor odontogenico de origem mesenquimal encontrado predominantemente em
adultos jovens, porém pode ocorrer em qualquer idade.Este trabalho relata o caso de um paciente
encaminhado da Clinica cirurgica da faculdade de Odontologia da UFPE para o serviço de CTBMF do
Hospital das Clinicas,com aumento de volume assintomatico em regiao de corpo de mandíbula
direito.O objetivo do mesmo foi ressaltar a tecnica de ressecção cirurgica do segmento lesionado do
bloco mandibular.

P‐229

LEIOMIOMA: RELATO DE CASO


Diogo Luiz Bastos Brainer*; Pamela Mertens Casa Nova;Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente
Leiomioma é um tumor benigno, geralmente assintomático, o qual segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS) pode ser dividido em três variantes histológicas, que em ordem crescente de
prevalência são: 1) epitelial (leiomioblastoma), 2) sólido e 3) vascular (angioleiomioma). A origem é
muscular, porém o músculo precursor ainda é assunto de discussão; a maioria dos estudiosos
acredita ser o músculo encontrado nos vasos sanguíneos da boca, o que poderia justificar a maior
incidência do angioleiomioma em relação aos demais; entretanto, ainda existe a possibilidade da
origem ser do músculo do ducto lingual ou ainda da papila circunvalada. Localiza‐se
predominantemente no trato gastrintestinal e genitourinário considerado, portanto, uma lesão rara
no âmbito da cavidade oral. Clinicamente, pode apresentar‐se tal qual fibromas ou tumores
nervosos, como o neurilemoma. Dessa forma, ressalta‐se a importância de se conhecer os aspectos
histopatológicos característicos do leiomioma – muitas vezes obscuros em função da técnica
empregada. Nosso trabalho tem como objetivo relatar um caso dessa patologia juntamente com uma
revisão sistemática a fim de enriquecer a literatura científica e possibilitar um aprimoramento dos
cirurgiões dentistas no diagnóstico patológico.

P‐230

SIMPLIFICANDO AS RESTAURAÇÕES INDIRETAS


Maíra Pê Soares de Góes*; Fábio Barbosa de Souza
A crescente demanda estética no consultório odontológico e a busca pela naturalidade das
restaurações em dentes posteriores vem crescendo. Atualmente, existem no mercado diversos tipos
de resinas para confecção de restaurações indiretas em laboratório. Esta técnica minimiza o estresse
gerado sobre a linha de união, já que a fotopolimerização ocorre fora do dente; bem como
possibilita uma melhor devolução da forma perdida pelo elemento dentário, com obtenção de
resultados estéticos com contorno e pontos de contatos adequados; redução do tempo de
acabamento e polimento, e recuperação da função biomecânica. No entanto, sua confecção requer
etapas laboratorias e equipamentos específicos para a polimerização das resinas, encarecendo o
procedimento final. Nesta técnica, a fotoativação adicional melhora as propriedades mecânicas
como a resistência ao desgaste e reduz a sorpção de água, aumentando a resistência ao
manchamento. Tais vantagens associadas com um correto diagnóstico e plano de tratamento,
garantem o sucesso da técnica indireta realizada em consultório. Este trabalho objetiva demonstrar,
através de um caso clínico, o emprego de resinas compostas de uso direto (“condensável”) para a
confecção de uma restauração indireta (onlay) em dente posterior. Desta forma, o cirurgião dentista
pode proporcionar um procedimento diferenciado ao paciente, reduzindo custos e simplificando o
processo.

P‐231

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DENTÁRIA DE LAMELAS E


DENTINA INTERGLOBULAR COMO INDICATIVO DE
CONDIÇÕES PRÉ‐CARIOSAS
Luciano de Albuquerque Mello*;Marina Lima de Albuquerque; Tamara
Shayenne de Brito Cunha
Achados histológicos no tecido dentário, como lamelas e dentina interglobular são bons indicadores
de possíveis distúrbios odontogênicos. Baseando‐se nesta problemática foram feitas análises
histológicas para observar a incidência de lamela e dentina interglobular nos dentes estudados.
Foram obtidos aleatoriamente 88 dentes permanentes que foram separados em quatro grupos:
incisivos (n=18) caninos (n=18) premolares (n=22) e molares (n=30), provenientes de postos de saúde
do Recife de pacientes (ambos os sexos e faixa etária entre 16 a 65 anos) submetidos a exodontia,
que possuíam processos cariosos importantes ou dentes inclusos. O dentes foram submetidos à
técnica por desgaste e montados em lâminas histológicas. Em seguida as lâminas foram avaliadas em
microscópio óptico. Os resultados obtidos evidenciaram uma diferença significante no número médio
de lamelas no grupo incisivo (n=137) quando correlacionado com o grupo canino (n=165), enquanto
que o grupo molar apresentou o maior número de lamelas (n=213). Quanto ao número de ocorrências
de dentina interglobular não foi observada diferença entre os grupos estudados. A partir destes
dados podemos concluir que acidentes histológicos como a ocorrência de lamelas resultante de
hipomineralização durante a fase embrionária do dente, demonstra ser um importante parâmetro
histológico indicativo de condições pré‐cariosas.

P‐232

PRINCIPAIS MALOCLUSÕES EM PACIENTES PORTADORES


DA SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL
Andréia Moreira de Souza Barros*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
A respiração bucal é a alteração do padrão respiratório fisiológico que é o nasal, e pode também ser
conhecida por síndrome obstrutiva respiratória, síndrome da face longa ou ainda síndrome do
respirador bucal. Suas causas estão associadas com a obstrução nasal, hiperplasia de adenóides,
hipertrofia de tonsilas, conchas nasais hipertróficas ou hábitos orais deletérios. As patologias
advindas com a respiração bucal vão desde problemas fonoaudiológicos, otorrinolaringológico até
odontológicos, necessitando portanto de uma abordagem terapêutica multidisciplinar. O paciente
portador desta síndrome desenvolve uma face característica, conhecida como face adenoideana e
apresenta maloclusões sobretudo no sentido transverso como a mordida cruzada e no sentido
vertical a mordida aberta anterior. O objetivo deste trabalho é apresentar as maloclusões dentárias
mais freqüentes aos portadores da Síndrome do Respirador Bucal e enfatizar a necessidade de um
tratamento multidisciplinar para o sucesso da terapêutica.

P‐233

LESÕES BRANCAS NO ESMALTE DENTÁRIO: COMO


DIFERENCIÁ‐LAS
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; João Luís da Silva; Arine Maria
Víveros de Castro Lyra
O esmalte dental pode apresentar alterações de cor causadas por fatores extrínsecos e/ou
intrínsecos. Considerando particularmente as manchas brancas do esmalte dental, dentro da
categoria das manchas extrínsecas enquadram‐se as manchas brancas decorrentes do processo de
desmineralização, as quais podem se apresentar na forma ativa ou inativa. Por outro lado, distúrbios
sistêmicos, ocorridos durante a fase de odontogênese, podem ser manifestados como manchas
brancas intrínsecas no esmalte dental, representadas pela hipomineralização, hipoplasia do esmalte.
O diagnóstico diferencial das mesmas é de fundamental importância para o estabelecimento de uma
terapêutica adequada, que varia desde microabrasão do esmalte a confecção de facetas de resina
composta ou coroas protéticas. O objetivo deste trabalho é discutir a respeito da etiologia e das
características clínicas de cada uma dessas lesões.

P‐234
HIGIENIZAÇÃO DE PRÓTESES TOTAIS E PARCIAIS
REMOVÍVEIS
Bianca Barbosa da Costa*; Sandra Lúcia de Moraes Bastos Gonçalves; Ana
Elizabete Jacob Pedrosa; Maria Luiza kelly Borges Mourato; Ana Elizabete
Jacob Pedrosa
As próteses Total e Parcial Removível têm para o paciente o objetivo de devolver a função
mastigatória, uma estética e fonética adequadas, e ao mesmo tempo proporcionar conforto, sem
prejuízo de seu sistema articular e muscular. Porém, negligenciar os meios de higiene destas pode
ser um fator predisponente ou determinante para o aparecimento principalmente de cáries,
problemas periodontais, estomatites protéticas, candidíase e hiperplasia papilar inflamatória. A
correta execução dos procedimentos clínicos e laboratoriais é de grande importância, porém a
ausência de acompanhamento e reavaliação profissional não somente da prótese em função, mas de
suas condições de higienização, contribui e muito, para sua ineficiência a longo prazo. O objetivo
deste trabalho é apresentar técnicas adequadas de higienização de próteses totais e parciais
removíveis e ressaltar a importância do clínico no que se refere ao acompanhamento do paciente
após a entrega da prótese e às orientações quanto à conservação e limpeza das mesmas. Pois o
sucesso dos tratamentos odontológicos depende não somente de seu planejamento e execução
criteriosos, mas também do controle da placa bacteriana.

P‐235

SEDAÇÃO COM ÓXIDO NITROSO: RELATO DE UM CASO


Ana Carolina Oliveira Lemos*;Andréia Moreira de Souza Barros; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Em razão de seu potencial ansiolítico, relaxante, o óxido nitroso (O2/N20) atua como coadjuvante às
técnicas de condicionamento infantil, pois o paciente encontra‐se consciente e com sugestibilidade
e cooperação aumentada. É uma técnica de sedação leve, segura, com o controle do volume
administrado e permite que o paciente se reestabeleça em suas condições de consciência normal
imediatamente após a finalização da administração. O óxido nitroso é um gás inerte, de cheiro
levemente doce, incolor e vem comprimido em colindros como um líquido que se vaporiza quando
liberado. Atualmente ele é utilizado associado ao oxigênio com a finalidade principal de sedação
(efeito relaxante), e não com o objetivo anestésico local. Desta forma, aumentou‐se muito a
segurança da técnica pois a concentração é a partir de 30% de óxido nitroso para 70% de oxigênio são
suficientes para se obter o efeito desejado. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma
breve revisão de literatura e o relato de um caso clínico do curso de especialização em
odontopediatria da ABO, em que o paciente infantil ansioso quanto ao tratamento odontológico foi
condicionado após a realização de 3 sessões com o auxílio do óxido nitroso.

P‐236

MESIODENS: RELATO DE UM CASO


Andréia Moreira de Souza Barros*; Ana Carolina Oliveira Lemos; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Os dentes supranumerários são alterações no desenvolvimento onde o número de elementos
dentários excede o normal. Sua etiologia não é completamente entendida mas se apoia na teoria da
hiperatividade da lâmina dental. Com relação à epidemiologia, sua prevalência é maior na dentição
permanente, acometendo mais os indivíduos do sexo masculino, com maior frequência para os ossos
da maxila e com forte predileção para a região anterior. São classificados de acordo com sua
morfologia e localização, sendo o mesiodens encontrado na região dos incisivos centrais superiores.
Quando presentes, podem estar relacionados com retenção de dentes, diastemas, deslocamentos,
apinhamentos e cistos e tumores odontogênicos. O diagnóstico é feito através de exames
radiográficos de rotina e, quando realizados precocemente, favorece ao sucesso do tratamento. O
presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura e relato de um caso
clínico diagnosticado e tratado em paciente infantil sob uso de anestesia geral.

P‐237

OBTURADOR PALATINO PARA PERDA DE SUBSTÂNCIA NA


MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO
Mário Gonçalves de Oliveira Filho*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana
Maria Orestes Cardoso; Maíra Pê Soares de Góes
Das muitas manifestaçõs da violência, pode‐se destacar a grande incidência de lesões produzidas por
projéteis de arma de fogo (PAF). As injúrias por PAF constituem um problema de saúde pública
mundial, apresentando índices estatísticos cada vez maiores. O Recife é uma das grandes metrópoles
brasileiras com uma população estimada em 1.501.008 habitantes que, desde a década de 80 do
século passado, tem piorado as taxas de mortalidade devido à violência urbana. O presente trabalho
tem por objetivo apresentar a reabilitação protética de um paciente atendido na Clínica de Prótese
Buco‐Maxilo‐Facial da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o qual foi confeccionado um
obturador palatino devido à perda de substância na maxila em decorrência da violência urbana por
arma de fogo.

P‐238

MANIFESTAÇÕES ORAIS EM PACIENTES CARDIOPATAS


Cybelle dos Santos Silva*; Paula Hazin Lefki; Milena Christine Souto Gomes
Álvaro da Costa; Roberta Moura Sampaio; Maria da Conceição Andrade
As doenças periodontais são manifestações orais associadas com microorganismos anaeróbios que
resultam em aprofundamento patológico do sulco gengival, perda e migração apical do epitélio
juncional, destruição do epitélio juncional, do ligamento periodontal e do osso alveolar. Na área
médica, as periodontopatias têm alcançado bastante destaque, uma vez que as mesmas têm sido
apontadas como um dos principais fatores de risco às doenças cardíacas. O objetivo deste estudo é
avaliar a cavidade oral de pacientes portadores de cardiopatias, observando as manifestações orais
mais presentes. Foram avaliados, até o momento, 62 pacientes, sendo 61,2% do gênero feminino e
38,8% do gênero masculino com idades entre 6 e 82 anos. A periodontite foi a alteração bucal mais
freqüente, estando presente em 33,87% dos pacientes, seguida da periodontite associada à gengivite
com 14,51%. O sulco gengival de 64,51% dos pacientes mediram entre 2 a 4 mm de profundidade,
indicando a instalação de uma periodontite. Dentre as alterações sistêmicas, 40,22% relataram
apresentar hipertensão relacionada com a condição cardiovascular alterada. Diante do exposto
concluímos que fatores relacionados com profundidade de sondagem, perda de inserção de
ligamentos periodontais, níveis de perda óssea e periodontite avançada correlacionam‐se com a
presença de alterações cardiovasculares.

P‐239

APLICAÇÕES DA PROTOTIPAGEM NA ODONTOLOGIA


Claryssa Ximenes de Moura*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena;: Ana Cecília
Correia Xaves; Luciane Farias de Araújo
A prototipagem consiste em uma técnica que possibilita a transformação de imagens virtuais em
modelos reais, ou seja, a fabricação instantânea de objetos tridimensionais diretamente do
computador. O processo se baseia na solidificação de uma resina líquida em camadas, através de um
feixe de raio ultravioleta, sendo os materiais utilizados dos mais diversos tipos de resinas plásticas,
com características variáveis, aplicadas de acordo com sua utilização. Tem aplicação em diversas
áreas a exemplo da indústria, arquitetura, medicina e odontologia. Ela vem sendo empregada nos
últimos dez anos na área da saúde e tem se apresentado como uma revolução nesse setor, pois os
protótipos de estruturas anatômicas permitem o planejamento de vários procedimentos, incluindo
os odontológicos, como as cirurgias ortognáticas, cirurgias para remoção de tumores, confecção de
próteses ósseas para reposição de estruturas removidas cirurgicamente, confecção de guias para
implante, cirurgia de distrações osteogênicas. Este trabalho objetiva interar o Cirurgião Dentista das
inovações tecnológicas que podem ser utilizadas para criar novas alternativas no planejamento de
procedimentos cirúrgicos. A prototipagem pode reduzir o tempo de permanência do paciente na sala
de cirurgia e proporcionar uma maior precisão cirúrgica devido a um planejamento prévio.

P‐240

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA RADIOPACIDADE DE UM


NOVO PINO DE FIBRA DE VIDRO TRANSPARENTE(WHITE
POST‐DC), CIMENTADO EM DENTES ANTERIORES COM
FRATURA CORONÁRIA
Ramiro Sá Freire de Almeida*; Karla Novaes Lima; Carlos Eduardo da Silva
Vieira; Fernando Luiz Tavares Vieira; Breno Delano Salviano de Oliveira
Os pinos intra radiculares são usados atualmente para auxiliar na recuperação da forma e função das
estruturas dentárias e promover a distribuição das forças oclusivas ao longo eixo do dente. Uma
dificuldade encontrada atualmente é a de avaliar radiograficamente a cimentação desse pino quanto
ao seu comprimento e espessura. Novos pinos foram lançados no mercado com intenção de facilitar
visualmente a análise radiográfica após sua cimentação. O presente painel ilustra didaticamente um
caso clínico, onde cimentamos e comparamos através de radiografia periapical dois tipos de pinos
fibro‐resinosos: tipo‐1(Pino Fibra de Vidro Convencional, visualmente estético e radiolúcido; tipo‐
2(Pino Fibra de Vidro, visualmente transparente e radiopaco segundo o fabricante.

P‐241
FRATURA DE INSTRUMENTO ALÉM DO FORAME APICAL EM
DENTES COM POLPAS NECROSADAS PORTADORES DE
REAÇÃO PERIAPICAL CRÔNICA TRATADOS
ENDODONTICAMENTE EM SESSÃO ÚNICA. CASOS
CLÍNICOS
Flávia Rubiana de Almeida Lima*; Raimundo Clemente da Rocha Neto; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
Nas paredes internas do canal cementário dos dentes portadores de reação periapical do tipo
crônica, estão presentes lacunas as quais se localizam bactérias que não são alcançadas durante o
preparo biomecânico quando não se preconiza a raspagem efetiva desta estrutura anatômica. O
desbridamento apical é executado com limas muito finas e não conseguem realizar a raspagem
destas lacunas com eficácia. Portanto, se faz necessário usar mais de uma lima para conseguir fazer
uma limpeza efetiva dessas lacunas. O melhor instrumento para se realizar este tipo de limpeza é a
lima tipo H. Como este instrumento é muito frágil, poderá se fraturar durante esta manobra clínica.
O presente trabalho quer mostra através de casos clínicos os quais ocorreram fraturas de limas além
do limite foraminal com pleno sucesso sem, contudo ser preciso se fazer cirurgia parendodôntica.

P‐242

FECHAMENTO DE DIASTEMAS E REANATOMIZAÇÃO DE


DENTES ANTERIORES COM RESINA COMPOSTA
Karla Novaes Lima*; Ramiro Sá Freire de Almeida; Breno Delano Salviano de
Oliveira; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A procura pela odontologia estética é gerada pela preocupação da sociedade moderna com a beleza.
Atualmente é possível aliar alternativas que resultam em estética, conservação da estrutura dental e
durabilidade das restaurações. O painel pressuposto ilustra didaticamente as diversas etapas da
confecção passo a passo de correções estéticas e reanatomizacao de incisivos superiores submetidos
previamente a clareamento dental em âmbito clinico com peróxido de hidrogênio 35% e ativado pelo
aparelho fotoclareador Laser/LED.

P‐243

MODELAGEM DE NÚCLEO METÁLICO


Mirella Albuquerque Sousa*; Daniele Assunção de Holanda; Wivian Lima da
Silva; Alexandre Xavier de Sá
Os dentes tratados endodonticamente que necessitam de reforço intra‐radicular metálico, para
estrutura remanescente,são obtidos através de duas técnicas: a direta e indireta. A primeira é
realizada com resina acrílica e o núcleo é modelado diretamente na raiz remanescente.Já na técnica
indireta a raiz remanescente é moldada com um material de precisão e o núcleo de resina acrílica é
modelado no modelo de gesso obtido pela moldagem. O presente trabalho tem o objetivo de
demonstrar através de troquel as desvantagens e vantagens das duas técnicas e dos diferentes
materiais utilizados, na modelagem do canal radicular para posterior fundição do padrão de resina
acrílica.

P‐244

DISJUNÇÃO PALATINA E TRAÇÃO REVERSA DA MAXILA NO


TRATAMENTO DA MALOCLUSÃO DE CLASSE III
ESQUELÉTICA
Fabio Souza Miranda*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
Nos diversos tipos de maloclusão, podemos ter desvios dentários, esqueléticos ou uma combinação
entre eles.De todas as maloclusões, a de Classe III é a que tem maior potencial genético, em que o
crescimento acaba sendo o maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos
frequentemente podem apresentar retrusão maxilar esquelética, protusão mandibular esquelética,
ou a combinação de ambas associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado clinicamente por
uma mordida cruzada anterior e/ou posterior. O objetivo deste trabalho é demonstrar a eficiência da
disjunção palatina e tração reversa da maxila nos casos de maloclusãode Classe III esquelética.

P‐245

OVERDENTURE: UMA ALTERNATIVA DE PRÓTESE PARA


PACIENTES EDÊNTULOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
DE TRATAMENTO
Alexandre Damião Medeiros Costa Filho*; Mário Gonçalves de Oliveira Filho;
Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
A overdenture pode ser definida como um aparelho protético removível, total ou parcial, que
restaura a dentição perdida e é fabricada para encaixar‐se sobre dentes retidos e/ou raízes que são
convenientemente preparadas. Esta técnica de confecção de prótese surgiu com intuito de dar ao
paciente uma ultima chance para preservar seus dentes naturais, sendo praticada desde a metade do
século XIX. O presente trabalho teve por objetivo apresentar uma revisão de literatura atualizada, a
partir de consultas realizadas nos bancos de dados do LILACS, SCIELO e PUBMED. Um total de 65
artigos científicos nacionais e de outros paises foram selecionados, sendo a fundamentação teórica
sobre as vantagens, desvantagens e indicações, contra‐indicações e técnicas de confecção ilustradas
através de casos de pacientes com indicação para este tipo de reabilitação protética.

P‐246
AVALIAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES DADAS POR MÉDICOS
PEDIATRAS E ODONTOPEDIATRAS ACERCA DO
TRAUMATISMO DENTÁRIO NA INFÂNCIA
Carla Cabral Gomes Carneiro*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O traumatismo dentário vem ganhando bastante atenção na clínica odontopediátrica devido à
diminuição da prevalência das cáries. Os profissionais de saúde, envolvidos com as primeiras
consultas das crianças, devem estar aptos a oferecer orientações aos pais ou responsáveis quanto
aos riscos, predisposições e prevenção do traumatismo na infância. Sabendo‐se que o traumatismo
dentário acomete as diversas faixas etárias da infância, o presente trabalho teve como objetivo
avaliar as orientações oferecidas por médicos pediatras e odontopediatras da cidade do Recife acerca
da prevenção do traumatismo dentário em crianças de 1 a 12 anos. A amostra constou de 61
odontopediatras e 43 médicos pediatras da cidade do Recife que responderam a um questionário que
continha perguntas relacionadas à prevenção do traumatismo dentário. Os resultados indicaram que
a maioria dos odontopediatras e médicos pediatras entrevistados oferecem orientações acerca da
prevenção do traumatismo dentário na infância (85,2% e 73,8%, respectivamente). O uso do protetor
bucal só foi recomendado por 37,7% dos odontopediatras entrevistados e não foi recomendado pelos
médicos pediatras. Concluiu‐se que, apesar dos dois grupos de profissionais terem conhecimento
sobre as possíveis medidas preventivas do traumatismo dentário na infância, os odontopediatras
possuem maiores informações sobre o assunto.

P‐247

LESÕES DE TECIDO MOLE EM REGIÃO DE FACE: RELATO


DE CASO CLÍNICO
Leila Santana Coimbra*; Ivo Cavalcante Pita Neto; Maria Eugênia de Meira Lins
Caraciolo; Ana Catarina Alves e Silva; Hécio Henrique Araújo de Morais
Os ferimentos dos tecidos moles da face exigem cuidados específicos pelo seu caráter deformante.
No entanto, valorizar essas lesões de maneira excessiva, em um primeiro momento, pode
comprometer o tratamento de um paciente traumatizado. Portanto, o paciente deve ser avaliado de
forma geral, priorizando as lesões que causem risco à vida, antes de instituir o tratamento específico
para tecidos moles. Após estabelecidas as prioridades e afastadas eventuais fraturas, o profissional
segue a seqüência de reparo tecidual. Os tipos de ferimentos são denominados de acordo com a ação
que os instrumentos são capazes de realizar, sendo em sua maioria causados através de energia
mecânica. Em ferimentos extensos ou onde há a preocupação de que estruturas mais internas
tenham sido afetadas, a anestesia geral pode mostrar‐se uma boa oportunidade de explorar e
promover um melhor reparo do ferimento. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso
clínico de um paciente atendido na Emergência do Hospital da Restauração, Recife‐PE, vítima de
foiçada em região de face, assim como o tratamento realizado.

P‐248
DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM REGIÃO ANTERIOR DE
MAXILA: RELATO DE CASO
Fabiana de Carvalho Falcão*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fernanda Cristina de Barros; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede o número normal de dentes numa arcada seja esta
decídua ou permanente. Sua etiologia ainda não estar completamente elucidada, apesar da maioria
dos autores acreditarem na teoria da hiperatividade da lâmina dental. É mais freqüentemente
encontrado na dentição permanente e duas vezes mais no sexo masculino. Os dentes
supranumerários são classificados de acordo com sua forma e localização. A presença desses dentes
pode causar problemas como falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e
tumores odontogênicos. O diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria
desses dentes está incluso e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante
para que um correto plano de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais
complicações. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão de literatura e
relatar um caso clínico de dois dentes supranumerários em região anterior de maxila.

P‐249

QUARTO MOLAR INCLUSO: RELATO DE CASO


Fernanda Cristina de Barros*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fabiana de Carvalho Falcão; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede a série normal, podendo ocorrer em ambos os arcos
dentários. Sua etiologia não é completamente entendida, apesar da maioria dos autores acreditarem
na teoria da hiperatividade da lâmina dental. Em relação a sua prevalência, ocorre mais na dentição
permanente e duas vezes mais homens que mulheres. Os dentes supranumerários são classificados
de acordo com sua morfologia e localização. A presença desses dentes pode causar problemas como
falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e tumores odontogênicos. O
diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria desses dentes está incluso
e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante para que um correto plano
de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais complicações. Este trabalho tem como
objetivo realizar uma breve revisão de literatura e relatar um caso clínico de um quarto molar
incluso em região de ramo mandibular direito associado a um terceiro molar inferior direito, com
extensa lesão cariosa, em posição horizontal.

P‐250

GRANULOMA PIOGÊNICO : RELATO DE CASO


Sayonara Arruda Vieira*; Aquilina Maria Ribeiro Severo; Emanuel Sávio de
Souza Andrade; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
Paciente do gênero masculino, 32 anos, melanoderma, procurou a Faculdade de Odontologia de
Pernambuco FOP‐UPE, queixando‐se de uma “carninha na gengiva”. Na anamnese ele referiu o
surgimento da lesão há cerca de 6 meses e afirmou ser indolor, embora sangrante. O exame físico
intrabucal revelou uma lesão nodular de aproximadamente um centímetro de diâmetro, superfície
lisa e coloração avermelhada localizada na gengiva papilar dos dentes 31 e 41. Foi realizada biópsia
excisional da lesão e o material encaminhado para exame histopatológico, revelando fragmentos de
mucosa revestido por epitélio pavimentoso estratificado e queratinizado exibindo projeções
afiladas. A lâmina própria apresentou‐se constituída por tecido conjuntivo denso e tecido de
granulação com infiltrado inflamatório mononuclear. Neoformação vascular e inúmeros vasos
sangüíneos completavam o quadro histológico de Granuloma Piogênico. Foram realizados
procedimentos básicos periodontais com o objetivo de restabelecer a saúde gengival do paciente e
evitar a recidiva da lesão. O objetivo do nosso trabalho é alertar o cirurgião‐dentista para a alta
freqüência do Granuloma Piogênico nos consultórios odontológicos, justificando, assim, a
necessidade do conhecimento das suas características clínico‐patológicas para adequado tratamento
do paciente.

P‐251

HEMANGIOMA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E


PROSERVAÇÃO
Noé Souto Maior Neto*
O Hemangioma é uma proliferação benigna dos vasos sangüíneos, considerado um Hamartoma e não
uma Neoplasia. Representado clinicamente por bolhas de conteúdo sangüíneo de textura granular ou
manchas de coloração avermelhada ou arroxeada. Nos tecidos moles da boca são mais comumente
encontrados no lábio, mucosa jugal e palato. Esta patologia acomete mais recém‐nascidos
predominado no sexo feminino e tende a regredir, em grande parte dos casos, durante o
desenvolvimento da criança. O tratamento é diferenciado de acordo com o tipo de Hemangioma:
Capilar, Cavernoso, Juvenil, Arteriovenoso, categoricamente diagnosticados através de biopsia, toda
via, como não se pode fazer biopsia incisional nos casos de Hemangioma de grandes proporções ou
aqueles em que se optou por tratamento não cirúrgico o diagnóstico é clínico, através da
compressão digital, vitro‐pressão ou até por punção que é muito útil e bastante elucidativa
principalmente nos casos profundos e intra‐ósseo. Na prática clínica o Hemangioma assemelha‐se a
outras alterações patológicas como: Hemangio‐granuloma, Granuloma Piogênico, sarcoma de Kaposi,
entre outras. O Hemangioma deve ser diagnosticado como uma Anomalia de Formação
Desenvolvimento que não atingem caráter neoplásico. O trabalho relata caso clínico de Hemangioma
seu diagnóstico e prosevação, observando a natureza não neoplasica da lesão.

P‐252

PARCERIA SAÚDE BUCAL E SAÚDE MENTAL, VISANDO A


UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA
Felipe Bravo Machado de Andrade*; Julia Figueiredo de Melo; Maria das Graças
Diniz; Silvia Regina Jamelli
Os pacientes portadores de transtornos mentais têm grande dificuldade de acesso a tratamento
dentário. Os problemas enfrentados vão desde a recusa dos cirurgiões dentistas em atender a esta
clientela à inapropriada formação dos profissionais. Vale ressaltar que essa população é considerada
de alto risco para doenças bucais, devido aos efeitos colaterais das medicações utilizadas, falta de
hábitos de higiene, além da falta de assistência odontológica. Desta forma, este estudo objetivou
uma integração da Universidade Federal de Pernambuco com a Equipe de Saúde Mental da Prefeitura
da Cidade do Recife, visando um atendimento integral da população das Residências Terapêuticas. A
fim de elaborar uma proposta de intervenção, foi realizado um levantamento das condiçôes de saúde
bucal, identificação das dificuldades encontradas pelos moradores das residências terapêuticas na
procura ao atendimento odontológico e uma avaliação da autopercepção em saúde bucal. Observou‐
se alto índice de doenças bucais, higienização precária, grande necessidade de prótese dental e
dificuldade no acesso aos serviços odontológicos. Frente a este contexto evidencia‐se um acúmulo
de necessidades, sendo necessário o desenvolvimento de atividades preventivas, curadoras e de
reabilitação, além da capacitação dos profissionais da rede pública.

P‐253

PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA: DOENCA PERIODONTAL


COMO FATOR DE RISCO PARA DETERMINADAS DOENÇAS
SISTÊMICAS
Carolina Leite de Macedo*; Julie de Sousa Cordeiro; Jaqueline da Silva Duraes;
Estela Santos Gusmão
O presente trabalho objetiva mostrar através de várias situações clínicas, alterações patológicas nos
tecidos periodontais, como a gengivite marginal crônica, gengivite descamativa, crescimentos
gengivais e periodontite crônica, associados a indivíduos com diagnóstico médico de alterações e ou
doenças sistêmicas. A literatura vem mostrando ao longo do tempo que qualquer tipo de alteração
ou doença sistêmica que comprometa a imunidade do indivíduo, constituem um fator modificador
de uma doença periodontal pré‐existente, tornando‐a mais severa, assim como alguns tipos de
doenças sistêmicas manifestam secundariamente nos tecidos periodontais. Na atualidade, outras
pesquisas vêm abordando a potencialidade da doença periodontal ser agente causal ou modificador
de determinadas alterações e ou doenças sistêmicas, tais como: diabetes mellitus, doenças
cardiovasculares, doenças pulmonares, parto prematuro, com nascimento de bebê com baixo peso.
Apesar de alguns estudos terem constatado esta possível relação, sendo explícita clinicamente,
várias outras pesquisas serão necessárias, para realmente comprovar com precisão tal afirmativa e ou
suposição. Para tanto, se faz necessário que os profissionais possam conduzir de forma adequada
uma anamnese detalhada e um exame clínico minucioso de seus pacientes para determinar com
precisão o diagnóstico diferencial de uma doença periodontal, cuja causa principal seja o biofilme

P‐254

INFLUÊNCIA DA REMOÇÃO DO COLÁGENO NA


RESISTÊNCIA DE UNIÃO À DENTINA
João Luís da Silva*; Maria da Conceição Andrade de Oliveira; Arine Maria
Víveros de Castro Lyra; Sandro Cordeiro Loretto
A união ao esmalte é tida como um procedimento estabelecido, enquanto a união à dentina
permanece um desafio. Um dos maiores obstáculos para esta união é a própria dentina como
substrato. Segundo Pashley et al, o condicionamento ácido da dentina expõe uma trama de colágeno
que se colapsa na ausência de umidade, impedindo a infiltração dos monômeros resinosos nos
espaços interfibrilares e a formação da camada híbrida. A solução de NaOCl a 10% tem sido usada para
remover a malha colágena da dentina na tentativa de aumentar a adesão resina/dentina. Assim
sendo, a verdadeira contribuição da camada híbrida para a resistência da união adesiva à dentina vem
sendo amplamente investigada. Wakabayashi e colaboradores (1994), removendo a zona rica de
colágeno exposta pelo condicionamento ácido, verificaram maiores valores de adesão após a imersão
em água, sugerindo que a degradação da adesão nos espécimes em que o colágeno não foi removido
seja devida a hidrólise das fibras de colágeno desmineralizadas. Portanto, considerando‐se que o
processo de união à dentina ainda permanece parcialmente obscuro, torna‐se relevante avaliar
alternativas a este protocolo de união, quer seja representada por modificações no condicionamento
do substrato, quer seja pela remoção do colágeno dentinário, objetivando assim possíveis melhorias
na qualidade da adesão à dentina que possam futuramente ser traduzidas do ponto de vista clínico.

P‐255

TRAUMAS CONSEQÜENTES DO NÃO USO DE PROTETORES


BUCAIS
Michelle Corrêa de Araújo Coelho*; Luiz Antonio Nunes de Assis; Simone
Raquel Pontes Lopes; Luciana Sette Santos Clímaco; Ricardo Eugenio Varela
Ayres de Melo
Traumatismos em dentes e nos maxilares ocorrem freqüentemente durante a prática de esportes de
contato ou impacto. O uso de protetores bucais na prática desses esportes é divulgado entre os
atletas. Entretanto, o uso desse dispositivo de proteção na prática de outros esportes como futebol,
ciclismo, basquete, artes marciais e esportes radicais deve ser estimulado. A grande incidência de
lesões orofaciais e intra‐orais em crianças e adolescentes tem como maior fator a prática de esportes
competitivos e recreativos. Evidências indicam que o uso de protetores bucais, durante a prática de
esportes de contato ou não, reduzem a freqüência e a severidade da maioria dos traumas. As
seqüelas desses traumas não matam, porém marcam e deixam cicatrizes na vida de todos os
envolvidos; além disso, representam desgaste emocional, preocupação com a saúde e a aparência e
investimentos de recursos financeiros em longo prazo para restabelecer a função e a estética
comprometidas da região traumatizada. Serão demonstrados, no trabalho, os vários tipos de traumas
causados pelo não uso de protetor bucal e será enfocada a importância do seu uso para evitar tais
traumas. É importante salientar que a finalidade primordial da prática esportiva é proporcionar o
bem‐estar físico, e também o equilíbrio corpo e mente, daí, a necessidade do esportista se proteger
contra os possíveis traumas que o possa afetar.

P‐256

EFEITOS ADVERSOS DA RADIOTERAPIA SOBRE AS


GLÂNDULAS SALIVARES: XEROSTOMIA RADIOINDUZIDA
Rafael Claudino Lins*; Pamela Mertens Casa Nova; Marina Lins Mayone de
Melo; Renata Silva Melo Fernandes
O câncer de cabeça e pescoço, o qual em nível mundial representa 10% dos tumores malignos e
envolve vários sítios, tem como tratamento principal a radioterapia. Ela apresenta eficácia notável,
entretanto, pode provocar inúmeros efeitos colaterais a depender da dose aplicada, do tipo de
radiação, bem como das características das células do tecido envolvido. Embora as neoplasias das
glândulas salivares representem apenas 7% do total de casos de câncer de cabeça e pescoço, o
campo de localização delas é, na maioria das vezes, afetado durante a radioterapia, acarretando, por
conseqüência, xerostomia radioinduzida. Além disso, há efeitos adversos secundários à xerostomia,
ou seja, devido à hipossalivação causada pelo incidência de radiação, a atividade neutralizadora do
pH oral é comprometida, aparecem, assim, alterações na flora normal, possibilitando o aparecimento
subseqüente de cárie, placa bacteriana e lesões de mucosa. A xerostomia também é responsável por
disfagia, distúrbios de digestão e alterações na fonação. Baseados nisso, nos propomos a realizar um
estudo sobre os efeitos da radioterapia sobre as glândulas salivares objetivando conscientizar os
cirurgiões‐dentistas sobre a importância de um tratamento adequado com limites compatíveis à
gravidade do caso; bem como acerca da adoção de medidas preventivas pré, trans e pós‐tratamento
a fim de minimizar os danos ao indivíduo.

P‐257

ASPECTO CLÍNICO DA CÁRIE DENTINÁRIA EM SUPERFÍCIE


OCLUSAL NÃO CAVITADA
Juliana Sara de Almeida Cruz*; Raquel Ellen Soares da Cruz; Maria Germana
Galvão C. Lima; Luciane de Queiroz Mota
O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar, através da apresentação de casos clínicos, o
aspecto da cárie dentinária numa superfície oclusal não cavitada de pacientes jovens atendidos na
clínica de Odontologia da UFPB. Após a inspeção visual detalhada dos molares permanentes,
contatou‐se a perda de translucidez do esmalte aparentemente íntegro, e a presença de um
sombreamento visível na superfície oclusal. Os dentes foram diagnosticados clinicamente como
portadores de cárie em dentina e em seguida foram submetidos ao preparo cavitário, que comprovou
a exatidão do diagnóstico. Através da inspeção visual detalhada, é possível observar a mudança de
configuração e coloração da superfície, diagnosticando a maioria das lesões dentinárias em face
oclusal não cavitada, dispensando, inclusive, os exames radiográficos de rotina.

P‐258

RESOLUÇÃO ESTÉTICA COM RESINA COMPOSTA DE


ANOMALIA DENTÁRIA RARA NO INCISIVO CENTRAL
SUPERIOR DIREITO PERMANENTE
Raquel Ellen Soares da Cruz*; Juliana Sara de Almeida Cruz; Maria Germana
Galvão C. Lima; Calina de Almeida Japiassu Alves; Luciane de Queiroz Mota
O ideal estético dos dentes anteriores se torna preponderante na sociedade moderna, tendo em
vista que a boa aparência do indivíduo é condição indispensável para sua ascensão social e
econômica. O objetivo desse trabalho é demonstrar um caso clínico de uma resolução estética, com
resina composta direta, de uma anomalia dentária rara do incisivo central superior direito
permanente, realizado na clínica odontológica da Universidade Federal da Paraíba. A alteração
dentária foi diagnosticada como uma fusão de um supranumerário, pela face vestibular, do referido
elemento dental. Inicialmente o dente foi submetido a um tratamento endodôntico para posterior
confecção de uma faceta lamina direta, após o desgaste do elemento supranumerário. Havia um
escurecimento do incisivo central, que foi corrigido com a aplicação de tintas, e após a técnica
restauradora, com resina composta microhíbrida e microparticulada, observou‐se um resultado
estético bastante satisfatório. Os procedimentos restauradores diretos representam alternativas
eficazes para corrigir as alterações estéticas, por produzirem excelentes resultados, com baixo
custo, sendo especialmente importantes nos serviços de saúde pública.

P‐259

PERCEPÇÃO ORAL DE PACIENTES IDOSOS COM DTM E


SUAS CONDIÇÕES BUCAIS
Raquel Ellen Soares da Cruz*; Juliana Sara de Almeida Cruz; Lúcia Helena
Marques de Almeida Lima; Maria Sueli Marques Soares
O objetivo deste estudo foi avaliar a autopercepção de pacientes idosos com DTM, através do índice
de determinação da saúde bucal geriátrica (GOHAI) e suas condições bucais. A amostra constituiu‐se
por 82 idosos do Centro Municipal de Convivência do Idoso de Campina Grande‐PB, que foram
submetidos a anamnese e exame clínico. Diagnosticou‐se a DTM pelo Questionário Anamnético
Simplificado DMF e coletados dados sobre lesões bucais, xerostomia subjetiva, presença e
necessidade de prótese e número de dentes. Realizou‐se análise descritiva em programa SPSS for
Windows, com obtenção das médias e desvios padrão. A média de idade dos pacientes foi de 70,7%
±7.8 anos. 76,8% eram mulheres e 23,2% homens. Observou‐se que 51,2% apresentavam DTM leve,
36,6% DTM moderada e 12,2% DTM severa. 74,4% eram desdentados totais, 14,6% tinham de 5 a 9
dentes e 11% de 10 a 14 dentes. A média de dentes foi de 2,3%±4,3. 75,4% usavam próteses dentárias,
24,6% não usavam e 67,1% necessitavam repor as próteses. 40,2% dos pacientes apresentam alguma
lesão na mucosa bucal, sendo as ulcerações as mais freqüentes (14,6%). 50% apresentavam
xerostomia. O valor médio do GOHAI foi de 28,3%±3,5. Conclui‐se que apesar dos pacientes idosos
apresentarem valores significantes de DTM, xerostomia, ausência de dentes, necessidade de
próteses e lesões bucais, a sua auto‐avaliação em relação à saúde bucal contrasta com os achados
clínicos da pesquisa.

P‐260

TÉCNICA DE CLAREAMENTO DENTAL A LASER E LED´S


Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Lúcia Carneiro de Souza Beatrice;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
As técnicas de clareamento oferecem mais um artifício dentro da atual filosofia conservadora e
estética da odontologia moderna. Existem vária maneiras de recuperar a estética do paciente, mas
sem dúvida, o clareamento é a mais conservadora, requer a utilização de substâncias químicas, e
que, dentro de uma técnica adequada, é das alternativas a que envolve menor desgaste às
estruturas dentárias. Surgiram várias técnicas de clareamento dental como o clareamento a Laser de
Argônio (Ar), Laser de Diodo, clareamento com LED’S (diodos emissores de luz), com luz de Xenônio,
com lâmpadas de plasma, com luz do fotopolimerizador. O clareamento dental é um procedimento
importante em Odontologia Estética e muito vantajoso, pois preserva a estrutura dental original, não
necessitando de intervenção com instrumentos rotatórios para remoção de esmalte e/ou dentina e
sua substituição por material restaurador. O clareamento a laser e/ou LED’S corresponde a uma nova
técnica, que permite um clareamento em uma única sessão, menor tempo de contato com o
produto, aumento mínimo de temperatura e a não ingestão do produto. O objetivo deste trabalho é
elucidar as questões acerca do clareamento dental incuindo sua técnica, indicações e expectativas
futuras.

P‐261

BIOSSEGURANÇA: NORMAS CLÍNICAS PARA O AMBIENTE


ODONTOLÓGICO
Viviane Lima Carneiro da Silva*; Fernando Sérgio Gomes Ribeiro; Shane de
Holanda Mazoli; Nélia Rúbia Silveira Lira; Verônica Maria de Sá Rodrigues
A partir da década de 80, os profissionais da área de saúde experimentaram uma intensa preocupação
com a possibilidade de adquirirem o vírus HIV em decorrência das suas atividades profissionais,
substimando um pouco as tantas outras doenças transmitidas por contato com sangue e outros
flúidos biológicos. Atualmente, com a conscientização maior dos profissionais, o interesse em
biossegurança tem sido crescente e novos conceitos surgem a cada dia. Biossegurança que significa
vida + segurança, em sentido amplo é conceituada como a vida livre de perigos. Assim, normas de
segurança englobam todas as medidas que visam evitar ou minimizar riscos físicos (radiação ou
temperatura), ergonômicos (posturais), químicos (substâncias tóxicas), biológicos (agentes
infecciosos) e psicológicos (stress). Portanto, se faz necessário estar atualizado nesses
conhecimentos e ampliar o seu uso para o ambiente odontológico, pois hoje se sabe que é preciso
não só o uso de equipamentos de proteção individual, mas também meios e métodos de proteger a
integridade de cada paciente. Esse trabalho tem como objetivo orientar os cirurgiões dentistas a
seguir um roteiro ou protocolo de biossegurança a cada atendimento clínico realizado em seu
ambiente de trabalho seguindo as normas da ANVISA (Ministério da Saúde).

P‐262

A IMPRESCINDÍVEL PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐


DENTISTA NA IDENTIFICAÇÃO HUMANA
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Luciana Sette Santos Clímaco; Michelle
Corrêa de Araújo Coelho; Helga Melissa Albuquerque Succi; Paloma Rodrigues
Genú
Os dentes são os elementos mais resistentes de todos os tecidos do corpo, sendo por isto bastante
utilizados na identificação humana. O fato de não existir a mesma característica dentária em dois
indivíduos colabora ainda mais para o seu emprego nos casos de dificuldade de identificação
utilizando métodos médico‐legais. A partir dos dentes podemos determinar a espécie, raça, sexo
estimar e altura e a idade. A comparação realizada entre os eventos odontológicos encontrados no
cadáver e a ficha clínica da possível vítima colabora sobremaneira na identificação humana post‐
mortem. A Odontologia Legal vem desenvolvendo cada vez mais novos métodos que tornam
indiscutíveis a sua atuação nos Institutos de Medicina Legal não somente no aspecto da identificação
mas também nos casos de traumas faciais. O presente trabalho teve por objetivo a discussão das
novas técnicas de identificação empregando as características dentárias disponibilizadas pela
Odontologia Legal.

P‐263

USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE


CÔNICO PARA ESTUDO CORRIGIDO DA ARTICULAÇÃO
TÊMPORO‐MANDIBULAR
Ana Cecília Correia Xaves*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Claryssa
Ximenes de Moura; Luciane Farias de Araújo
A articulação têmporo‐mandibular (ATM) une a mandíbula ao crânio através de duas superfícies
ósseas, que são o côndilo mandibular e a fossa glenóide no osso temporal, e um disco articular.
Atualmente vem se tornando bastante freqüente o acometimento desta articulação por diversos
processos patológicos. Anatomicamente os côndilos são freqüentemente assimétricos e diferem em
relação à angulação axial entre indivíduos e no mesmo, entre os lados direito e esquerdo. Isto
dificulta a sua visualização se não houver correção dos cortes tomográficos dependentes dos
côndilos. Com a utilização da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) o Cirurgião‐
Dentista dispõe de ferramentas para corrigir, nas imagens, esses posicionamentos condilares,
possibilitando um diagnóstico mais preciso. Este trabalho tem como objetivo mostrar o que há de
mais moderno no que se refere a este tipo de correção e obtenção de imagem para diagnóstico da
ATM.

P‐264

SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS E SUA APLICAÇÃO NA


DENTÍÇÃO DECÍDUA
Natalia Rabelo de Carvalho*; Vanessa Santos Sá; Paulo fonseca Menezes Filho
Os adesivos dentinários representam um dos assuntos mais amplamente discutidos e estudados na
odontologia. Contudo, quando levamos em consideração os dentes decíduos, a literatura sobre o
assunto é relativamente restrita. Os dentes decíduos apresentam peculiaridades estruturais tanto no
esmalte como na dentina, que não permitem que os resultados encontrados nos trabalhos com
dentes permanentes, sejam transportados como verdades científicas para os decíduos. Aspectos
relacionados ao tempo de condicionamento com ácido fosfórico, força de adesão e o emprego de
novos sistemas adesivos autocondicionantes, revelam algumas diferenças marcantes. Os adesivos
auto‐condicionantes dispensam o uso do ácido fosfórico para condicionamento prévio da estrutura
dental, além disso, a não necessidade de lavagem e secagem, diminui o tempo de trabalho e a
sensibilidade da técnica, propiciando a penetração do adesivo simultaneamente a desmineralização
do esmalte e da dentina, evitando a nanoinfiltração. O nosso trabalho tem como objetivo esclarecer
dúvidas e discutir pontos de vista, diante dos novos conhecimentos sobre a adesão, procurando dar
um enfoque na dentição decídua.
P‐265

EMPREGO DE MATRIZ PERSONALIZADA PARA RESOLUÇÃO


ESTÉTICA EM DENTES ANTERIORES
Natalia Rabelo de Carvalho*; Vanessa Santos Sá; Fábio Barbosa de Souza
A importância de um sorriso harmônico vem sendo preconizada pelas pessoas, independente da
idade, sexo e do nível sócio‐econômico. Os grupos dentais anteriores são os mais visualizados
durante o sorriso, levando a uma constante preocupação dos cirurgiões‐dentistas para a devolução
da forma estética, biológica e funcional. As lesões cariosas, as fraturas dentais e o desgaste dental
são os maiores responsáveis pela perda precoce do tecido dental duro. A lesão cariosa vai interferir
na estética devido ao escurecimento e perda de tecido dental. As fraturas provocam, geralmente,
grandes perdas de estrutura dental, sendo mais freqüentes nos incisivos superiores. Em relação ao
desgaste dental, em qualquer indivíduo, é geralmente multifatorial e deve, em princípio, ser visto e
aceito como um processo fisiológico normal. No caso clínico relatado, a paciente apresentava lesão
cariosa na face mesial do elemento 21, desgaste dental nas bordas incisais dos dois incisivos laterais
superiores, fratura dental do elemento 11 e diastema entre os dois incisivos centrais superiores. O
objetivo deste trabalho é demonstrar a seqüência clínica para resolução estética no caso em
questão, através do emprego de um guia palatino, devolvendo à paciente uma saúde bucal e uma
harmonia do sorriso. Inicialmente, foi realizada uma moldagem com Alginato na arcada superior da
paciente reproduzindo, assim, todo o arco dental em um molde.

P‐266

EMPREGO DE CIRURGIA MUCOGENGIVAL NA EXPOSIÇÃO


DE CANINOS ECTÓPICOS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha;
Leógenes Maia Santiago
A exposição de coroa clínica é um procedimento relativamente comum no cotidiano clínico tendo
suas indicações mais prevalentes na dentística e prótese. Esse ato cirúrgico tem como objetivo
precípuo melhorar as condições dos tecidos periodontais permitindo um acesso à coroa clínica para
realização de procedimentos que devolvam a função e estética. Dessa forma a periodontia
oportuniza um procedimento cirúrgico que além de atender os requisitos de expor coroa clínica tem
também a preocupação em manter estáveis as estruturas que compõe o periodonto de proteção
principalmente preservando a faixa de gengiva inserida importante nos processos de demanda
mastigatória e higienização. O presente relato clínico demonstra o procedimento cirúrgico de
exposição de coroa clínica com finalidade ortodôntica através do retalho deslocado apical, onde fica
evidente a preocupação não apenas em expor a coroa, mas, sobretudo em preserva a faixa de
gengiva inserida numa área extremamente susceptível a recessão como a de caninos, principalmente
durante terapia ortodôntica.

P‐267
PRESENÇA DE SANGRAMENTO GENGIVAL EM PACIENTES
HEMOFÍLICOS
André Ricardo Benites Cavalcanti Rego*; Ivan Tiburtino dos Santos Júnior;
Hércio Luiz Silva de Macedo; Kátia Maria Gonçalves Marques
Com o intuito de estudar a presença ou não de sangramento gengival em pacientes hemofílicos, foi
realizada uma pesquisa em 10 pacientes registrados no ambulatório do HEMOPE (Hemocentro de
Pernambuco), do sexo masculino. Através da sondagem preconizada pelo NIDR (National Institute of
Dental Research), constatou‐se que 9 (90%) dos pacientes estudados apresentaram sangramento à
sondagem periodontal, enquanto 1 (10%) paciente não apresentou sangramento em nenhum dos
sítios estudados; 90% dos pacientes eram hemofílicos do tipo A, sendo 10% hemofílicos do tipo B,
confirmando os estudos que indicaram a hemofilia A como a coagulopatologia de maior freqüência
entre as duas. Quanto ao grau de severidade, 60% dos hemofílicos eram do tipo moderado, 30% do
tipo leve e 10% do tipo severo. Quanto à faixa etária 30% dos pacientes tinham até dez anos, 50%
tinham de 11 a 20 anos e 20% tinham mais de 20 anos, constatando uma maior longevidade destes
pacientes. Com relação à presença de placa visível, 70% dos hemofílicos apresentaram placa e 30%
não apresentaram. Segundo o número de escovações diárias, foi de uma vez ao dia para 30% dos
pacientes, duas vezes ao dia também 30% e três vezes ao dia em 40% dos hemofílicos. O estudo
concluiu que este sangramento está associado à presença de placa bacteriana, e não à patologia,
pois a hemofilia, não traz problemas dentários e periodontais de forma direta.

P‐268

AMELOGÊNESE IMPERFEITA: ABORDAGEM TERAPÊUTICA


RESTABELECENDO A ESTÉTICA
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
fonseca Menezes Filho; Juliana Raposo Souto Maior
No tratamento das anomalias que acometem o esmalte é de fundamental importância restabelecer a
harmonia estética, funcional e psicológica dos pacientes. A amelogênese imperfeita é uma alteração
que acomete esmalte e dentina, em uma ou ambas as dentições, na qual as coroas podem
apresentar alteração de cor variando de amarelo ao castanho escuro, o esmalte pode estar
totalmente ausente, ter textura cretácea ou ser relativamente duro. A amelogênese imperfeita
pode se apresentar com formas clínicas variadas, (RUELLAS; SAMPAIO, 2000). A utilização de resinas
compostas na restauração dos elementos dentários envolvidos apresenta‐se como uma opção de
tratamento fácil, de baixo custo e com excelentes resultados clínicos, permitindo ao paciente o
restabelecimento de sua estética e auto‐estima. No nosso trabalho apresentaremos um caso clínico
de reabilitação Estética anterior realizado no Curso de Especialização em Dentística do HgeR,
empregando sistemas adesivos e resinas compostas, de um paciente portador de amelogênese
imperfeita.

P‐269
A INTER‐RELAÇÃO PERIODONTIA E DENTÍSTICA:
OTIMIZANDO OS RESULTADOS.
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho
Para se conseguir o sucesso estético, funcional e a preservação da saúde oral faz‐se necessário a
inter‐relação de várias especialidades da odontologia, entre elas a Dentística e a Periodontia. A
saúde periodontal está relacionada à inexistência de fatores locais favoráveis ao acúmulo da placa
bacteriana. Portanto, ao realizarmos procedimentos restauradores devemos estar atentos com
relação ao término cervical dos preparos como também à adaptação marginal, ao perfil de
emergência, ao contorno, contatos proximais e a lisura superficial do material restaurador. A busca
da excelência estética e a importância da preservação do periodonto saudável pode ser alcançada
através da associação de procedimentos cirúrgicos periodontais e restauradores, restabelecendo a
auto‐estima dos pacientes, levando a otimização dos procedimentos clínicos realizados,
caracterizando assim, a importância da multidiciplinaridade no sucesso da Odontologia Estética. O
nosso trabalho abordará desde o planejamento inicial, procedimentos periodontais cirúrgicos prévios
às restaurações através de um caso clínico tratado de forma multidisciplinar no Curso de
Especialização em Dentística do HgeR.

P‐270

DOENÇA DE PAGET
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Também chamada de osteíte deformante, foi descoberta por Sir James Paget. A sua etiologia é
desconhecida apesar das inúmeras teorias que surgiram durante os anos em que Paget acreditava ser
de origem inflamatória. Por outro lado, há considerável evidência em favor da hipótese de distúrbios
circulatórios como causa da doença, já que, os vasos são semelhantes à aneurismas arteriovenosos.
Ocorrem alterações vasculares concomitantes com a doença, entre elas, rendimento cardíaco
aumentado, hipertrofia cardíaca e arteriosclerose. Algumas partículas semelhantes a vírus do tipo
sarampo ou do tipo adenovírus foram constatados por vários observadores independentes em
osteoclastos e osteoblastos ,em pacientes portadores da doença.Apresentaremos um caso clínico de
uma paciente de 52 anos de idade portadora da doença, em que, ocorreu malignização para um
osteossarcoma de mandíbula.

P‐271

MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.

P‐272

USO DO SISTEMA UNILOCK 2.0MM NO TRATAMENTO DE


FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PROJÉTIL DE
ARMA DE FOGO
Ivo Cavalcante Pita Neto*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; David Moraes
de Oliveira; Onilson da Rocha Mendes Júnior
A fratura de mandíbula constitui dentro dos traumatismos faciais uma das de maior incidência, e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição,
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fraturas
com fragmentação do tecido ósseo. Como etiologia temos principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve aspectos clínicos de desoclusão dentária, mobilidade dos cotos
fraturados, limitação de função, perda de sensibilidade do nervo alveolar inferior, além de sinais
inespecíficos como edema, hematoma, dor e sangramento. O exame radiográfico com tomadas
convencionais e tomografia computadorizada elucidam melhor as características da fratura. As
opções de tratamento constituem a imobilização maxilo‐mandibular, e a redução anatômica e
aplicação de fixação interna rígida. Com o desenvolvimento da fixação interna rígida, novas
possibilidades foram apresentadas e a utilização do sistema unilock em diversos tipos de fraturas
passou a ser usado. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um caso clínico de fratura
cominutiva de mandíbula causado por PAF, no qual foi realizado tratamento imediato, com redução
anatômica e fixação interna rígida com Sistema Unilock 2.0mm, discutindo evolução do aparato
cirúrgico, preparo pré‐operatório, técnica cirúrgica e a avaliação pós‐operatória

P‐273

USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZA DE FEIXE CÔNICO


NAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
Milena Ferrão de Oliveira*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Claryssa
Ximenes de Moura; Luciane Farias de Araújo
A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico é uma técnica revolucionária de obtenção de
imagem que utiliza um feixe cônico de radiação dando uma única volta em torno do paciente,
enquanto que na Tomografia Computadorizada Convencional utiliza‐se o feixe colimado dando tantas
voltas quanto forem às espessuras de corte e tamanho da estrutura, resultando em maior exposição
do paciente à radiação. A Tomografia de Feixe Cônico é utilizada em várias especialidades
odontológicas. Aplicações: Implantodontia, para verificar morfologia, quantidade e qualidade óssea;
Ortodontia, para traçado computadorizado em três dimensões e obtenção de imagens panorâmicas e
cefalométricas; em Periodontia para verificar fenestração óssea, altura de crista alveolar e lesão de
furca; em Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial para avaliar fraturas, dente incluso, tumores;
em Endodontia, para verificar canais acessórios e fraturas radiculares. Essa nova tecnologia,
comandada pelo cirurgião dentista traz um avanço na radiologia odontológica, por permitir a
visualização de estruturas de dimensões reduzidas com um mínimo de exposição à radiação para o
paciente.

P‐274

VIABILIZANDO AS RESTAURAÇÕES ADESIVAS EM DENTES


COM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO: RELATO CLÍNICO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Fábio Barbosa de Souza
As lesões de cárie proximais estendem‐se freqüentemente para a região subgengival, mesmo em
condições de saúde periodontal. Este fato dificulta sobremaneira o tratamento restaurador,
especialmente com relação ao acesso a toda lesão, ao preparo cavitário, adequado isolamento do
campo operatório, inserção da matriz e correta acomodação das cunhas interproximais. Em alguns
casos, o tecido periodontal é capaz de sofrer hiperplasia e invadir a região dentária comprometida.
Esta situação ilustra um dos momentos em que a inter‐relação entre dentística e periodontia se
mostra fundamental. Desta forma, este trabalho tem o objetivo de demonstrar os passos clínicos
para a execução de uma restauração transcirúrgica. O paciente I.C.S, 33 anos, chegou à clínica de
Dentística 3 da UFPE, com a finalidade de tratar o elemento 35, o qual apresentava uma restauração
provisória ocluso‐mesial. Ao remover o material restaurador, observou‐se que a margem cervical
estava bastante profunda, invadindo o espaço biológico, assim como a existência de hiperplasia
gengival sobre a cavidade. Desta forma, optou‐se pela realização de uma cirurgia de cunha
interpoximal e restauração adesiva, procedimentos estes realizados em uma única sessão:
restauração transcirúrgica. Esta técnica mostrou‐se rápida e de fácil execução, possibilitando a
obtenção de uma restauração em melhor harmonia com o tecido periodontal.

P‐275

REJUVENESCIMENTO DO SORRISO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Paulo Fonseca Menezes Filho
A estética têm se tornado cada vez mais relevante no dia a dia da clínica odontológica. O culto ao
belo é propagado pela mídia e adotado pela sociedade. Determinados aspectos relacionados à
cultura, gênero, à idade ou situação sócio‐econômica fazem com que a busca pelo sorriso perfeito
seja objetivo primordial dos pacientes e dos profissionais. A necessidade de embelezar o sorriso,
recai principalmente, nos dentes anteriores, onde o uso das resinas compostas possibilita a
realização de restaurações imperceptíveis. Os sistemas adesivos existentes atualmente, possibilitam
a mínima intervenção e máxima preservação da estrutura dental. Em nosso trabalho descreveremos
um caso clínico de plástica dental, com a transformação coronária dos elementos ântero‐superiores.
Paciente V.S.S, 20 anos, gênero feminino, apresentava os incisivos centrais superiores com borda
incisal desgastada excessivamente, o que tornava seu sorriso senil para a sua idade. Inicialmente foi
realizado um clareamento dental em consultório, utilizando laser associado ao peróxido de
hidrogênio a 35%. Posteriormente realizamos a reanatomização dos incisivos centrais superiores,
devolvendo à paciente um sorriso mais jovem e estético.
P‐276

MORDIDA CRUZADA POSTERIOR: DO DIAGNÓSTICO AO


TRATAMENTO E CORREÇÃO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leonardo Mendes de Lima; Ana
Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Cíntia Katz; Juliana Godoy
No padrão normal de oclusão as cúspides vestibulares dos dentes póstero‐superiores ocluem por
vestibular dos dentes póstero‐inferiores. Quando há uma inversão deste padrão no sentido vestíbulo‐
lingual (transversal) está caracterizada a mordida cruzada posterior. A mordida cruzada posterior não
se autocorrige com o crescimento, sendo, portanto, de grande importância sua intervenção precoce,
uma vez que previne alterações no crescimento, assimetrias faciais e disfunção da ATM . Este
trabalho tem por objetivo possibilitar ao acadêmico e ao profissional identificar e classificar as
mordidas cruzadas posteriores (dento‐ alveolares, esqueléticas e funcionais, unilaterais ou
bilaterais), assim como apresentar o tratamento passo a passo, a partir de um caso clínico.

P‐277

RESPONSABILIDADE LEGAL DO CIRURGIÃO‐DENTISTA


DIANTE DE MAUS TRATOS INFANTIS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha; Ana
Flávia Granville Garcia; Valdenice Aparecida de Menezes
O cirurgião‐dentista exerce importante papel na denúncia de casos de maus tratos (50 a 70% das
lesões são oro‐faciais), sendo de responsabilidade e dever deste profissional notificar os casos
suspeitos como relatado no Estatuto da Criança e do Adolescente. Em pesquisa realizada em Caruaru‐
PE, 77,78% dos cirurgiões‐dentistas afirmou conhecer algum órgão de proteção à criança e ao
adolescente, sendo o Conselho Tutelar o mais citado (63,27%). Cerca de metade dos entrevistados
relatou que saberia reconhecer o perfil do agente agressor (51,85%), 77,78% afirmou ter
conhecimento sobre os sinais e sintomas de maus tratos, sendo o hematoma o mais citado (34,44%) e
apenas 1,11% relatou sobre lesão oral. Apenas 38,89% dos entrevistados tinham conhecimento de
como notificar os maus tratos infantis. Salienta‐se que profissionais de saúde devem conhecer a
realidade da vida de seu paciente, e que a partir da denúncia de maus tratos deixa de existir o
privilégio da relação profissional‐paciente, em prol de um bem maior, que é o potencial risco da
integridade física, psicológica e moral da criança ou adolescente. Além disso, não se pode esquecer
as penalidades legais quando da omissão da denúncia, onde o profissional estará incorrendo em
ilícito penal, podendo, inclusive, ser processado criminalmente, daí a importância de se ter
conhecimento sobre a conduta a ser adotada frente aos maus tratos.

P‐278

CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE PALATO: RELATO DE


CASO
Alfredo Lucas Neto*;Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de Oliveira e
Silva; Daniela Guimarães de Melo Albert
O carcinoma mucoepidermóide é o tumor maligno de glândula salivar mais freqüentemente
encontrado na cavidade bucal. O diagnóstico precoce e o correto manejo dessa enfermidade são
fatores determinantes no prognóstico. Por ser uma patologia agressiva, deve ser considerada como
hipótese de diagnóstico em lesões proliferativas da cavidade bucal, mesmo quando sua aparência
clínica não sugerir malignidade. O presente trabalho objetivou revisar a literatura sobre o tema,
relacionando aspectos clínicos e histopatológicos, e relatar um caso clínico, paciente sexo
masculino, 16 anos de idade, com lesão ulcerativa no palato duro, assintomática, cujo diagnóstico
final foi o de carcinoma mucoepidermóide de baixo grau.

P‐279

AÇÃO TERAPÊUTICA DOS LASERS SOBRE OS TECIDOS


ORAIS
Dennis Dinelly de Souza*
O laser vem sendo estudado desde o inicio do século por Einstein com a teoria da Emissão
Estimulada. Nos últimos tempos, o seu uso na Odontologia pode ser encontrado em diversas
especialidades clínicas com grande sucesso. Existem grandes grupos de lasers sendo utilizados nas
áreas biomédicas e estes são classificados de acordo com o mecanismo de interação com os tecidos
e são conhecidos como lasers de baixa intensidade e lasers de alta intensidade. A ação do laser
constitui‐se basicamente, na incorporação do aporte energético contido no feixe, tendo como
conseqüência efeitos, os quais podem ser divididos em primário, secundário e terapêutico. Neste
trabalho serão descritos os efeitos do laser e seus benefícios, tendo como exemplo, a redução de
edema, diminuição do processo inflamatório, aumento da fagocitose, da síntese de colágeno e da
epitelização. Concluindo‐se que existem inúmeras vantagens no uso de lasers na bioestimulação
tecidual, porem este não pode ser utilizado como um recurso infalível. Sendo importantíssimo, que
o seu emprego e aplicação sejam baseados em evidências clínicas, levando em conta parâmetros de
irradiação corretos e seguros, visando sempre o bem‐estar do paciente e o sucesso do tratamento.

P‐280

TUMORES DO PALATO DURO: ESTUDO RETROSPECTIVO –


REVISÃO DE LITERATURA
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Antonio Pessoa
Antunes
O palato duro constitui‐se como uma freqüente localização das neoplasias benignas e malignas da
cavidade bucal. Em muitos casos seu diagnóstico é realizado incorretamente, pela sua inócua
aparência, aparentando ser uma lesão benigna, quando já poderá tratar‐se de um tumor maligno.
Apresentam extensões por contigüidade para as estruturas anatômicas vizinhas, devendo ser
meticulosamente analisadas, para que se possa optar pelo melhor método de tratamento a ser
instituído. Os autores realizam um estudo retrospectivo no período de Janeiro de 1980 a Dezembro
de 2000 (20 anos) dos pacientes portadores do diagnóstico de tumores benignos, malignos e outras
lesões não neoplásicas do palato duro, atendidos no ambulatório do Serviço de Cirurgia de Cabeça e
Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade
de Pernambuco (UPE) e registrados no Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP) da mesma
instituição. Durante o período supracitado, foram atendidos, diagnosticados e tratados um total de
130 pacientes. O objetivo do presente trabalho é analisar a incidência dos tumores benignos e
malignos do palato duro, levando em consideração os indicadores epidemiologia, sexo, faixa etária,
localização topográfica, aspectos anatômicos, clínicos e histopatológicos, de diagnóstico e de
diagnóstico diferencial. Comparam, ainda, os dados obtidos com a literatura consultada.

P‐281

PRÓTESE IMEDIATA: UMA SOLUÇÃO ESTÉTICA


Leonardo Marconi Cavalcante*
O presente trabalho apresenta um caso clínico de paciente do sexo feminino com problema
periodontal avançado e overjet acentuado, causando desarmonia facial. O plano de tratamento
estabelecido para o caso incluiu a exodontia de 5 elementos do arco superior (11, 12, 21, 22 e 24)
ajuste por desgaste no elemento 41, instalação de Prótese parcial imediata, reembasada com um
material resiliente, o Soft Confort, restabelecendo‐se o suporte labial da mesma, para posterior
confecção de PPF, obedecendo os princípios de oclusão, devolvendo assim, a função mastigatória e
estética da paciente.

P‐282

EFEITO DA RADIAÇÃO LASER DE 685nm NA


PROLIFERAÇÃO CELULAR DE Candida parapsilosis –
ESTUDO IN VITRO
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Marleny Eliuzabeth Márquez de
Martínez Gerbi
Este trabalho objetiva avaliar a proliferação celular In Vitro da Candida parapsilosis pós‐irradiação do
Laser (AsGaAl, ?685nm, 25mW, CW, ?~0,6mm), através da espectofotometria (600nm) e Microscopia
Óptica. Foi semeada, em tubo de ensaio, amostra de Candida parapsilosis, contendo meio Sabouraud
sólido, em estufa bacteriana a 280C. Após 24h de inoculação, alíquotas da cultura foram retiradas e
colocadas em 12 tubos de ensaio distribuídas em 4 grupos de 3 tubos cada: GC – controle, Grupos
Experimentais – irradiados com Laser, 6J/cm2 para G1, G2‐8J/cm2 e G3‐10J/cm2. Os períodos de
análise foram 0, 24 e 48h (24h após irradiação). Os resultados da espectrofotometria após 48h foram:
GC T01/02/03 – 0,210, G1 T01‐0,198, T02‐0,199, T03‐0,148, G2 T01‐0,136, T02‐0,195, T03‐0,136, G3 T01‐
0,123, T02‐0,110, T03‐0,099. Para análise histológica, as lâminas foram preparadas, coradas com
violeta gensiana. Resultados obtidos após 8h: GC‐células maiores, espalhadas; G1‐algum agregado de
células, mas também células isoladas; G2‐células mais agrupadas, e algumas células isoladas; G3
células bem agrupadas. Conclusão: a irradiação Laser interferiu no processo de multiplicação celular,
e a dose de 10J/cm2 promoveu maior agrupamento entre as células e inibição da proliferação da
Candida parapsilosis, comparando‐se com os outros grupos.
P‐283

TÉCNICAS CIRÚRGICAS CONVENCIONAL E A LASER NA


APICOPLASTIA
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A apicoplastia é uma modalidade de cirurgia parendodôntica que consiste na ressecção e
remodelação da porção apical da raiz por diversas técnicas. A excisão do ápice radicular evita a
reinfecção advinda do canal radicular para os tecidos periapicais, pois favorece a eliminação de
microrganismos e produtos tóxicos presentes na região periapical. A apicoplastia visa à resolução de
insucessos do tratamento endodôntico convencional. É indicada quando problemas anatômicos
(calcificação ou dilaceração, por exemplo) impedem o debridamento/obturação por completo, pelo
uso de pinos ou próteses fixas que impedem o retratamento do canal, na ocorrência de fratura
horizontal da raiz com necrose apical, em presença de corpos estranhos no interior do canal
radicular, e em grandes lesões periapicais que não regridem com o tratamento do canal. Sua
realização, contudo, somente deve ocorrer quando se esgotam todas as possibilidades de
tratamento dos canais radiculares pelos meios convencionais. O objetivo deste trabalho constitui‐se
em uma atualização das diversas técnicas utilizadas no procedimento de cirurgias periapicais, da
técnica convencional ao laser cirúrgico.

P‐284

REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA CÁRIE UTILIZANDO O


PAPACÁRIE
Mayra Raphaela da Silva Rocha*; Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva; Ana
Flávia Granville Garcia; Valdenice Aparecida de Menezes
São constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a reabilitação estética e
funcional dos pacientes, de modo a devolvê‐los as boas condições bucais e contribuir com o seu
bem‐estar geral. Atualmente, frente aos novos conhecimentos e materiais odontológicos, não
podemos ficar inertes a esses conhecimentos e aplicar as mesmas técnicas. Assim, os sistemas de
remoção de cárie e preparação cavitária, têm passado por fortes pressões, nos últimos tempos, com
o intuito de desenvolver procedimentos que sejam muito pouco invasivos e que aumentem o
conforto do paciente. É sabido que os procedimentos convencionais de remoção de cárie causam,
em muitos casos, ansiedade e medo, além de muitas vezes ser doloroso, assim, métodos
alternativos envolvendo procedimentos químico‐mecânicos e sem anestesia estão sendo cada vez
mais utilizados e bem aceitos, principalmente, pelo paciente infantil. O objetivo deste trabalho é
apresentar o gel papacárieâ, um material quimioterápico auxiliar na remoção de tecido cariado,
mostrando as suas vantagens, propriedades, indicações e instruções de uso. Em adição, será
mostrado um caso clínico em que se utilizou o papacárieâ na remoção químico‐mecânica de dentina
cariada em dente decíduo. Foi observado que o gel papacárieâ facilitou de forma efetiva a remoção
do tecido cariado e o procedimento foi rápido e indolor o que favoreceu a colaboração do paciente
durante a consulta.
P‐285

TRAUMA DE FACE EM CRIANÇA: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; José Paulo da Silva
Filho; Ricardo Viana Bessa Nogueira
Os traumas em face em pacientes pré‐escolares e crianças são frequentemente encontrados nos
setores de urgência e emergência dos hospitais públicos e particulares. Estes são provocados por
quedas, acidentes automobilísticos, domésticos e esportivos, agressões físicas, e por mordidas de
animais. Os traumas em crianças, que evolvem o complexo buco maxilo facial, são representados na
sua maioria por lesões de tecidos moles e por fraturas dos ossos da face, em especial a de nariz e da
região anterior da maxila (incisivo central superior). Em geral, crianças apresentam maior
elasticidade das estruturas que formam a face, devido ao seu contínuo crescimento ósseo. Este fato
leva o profissional a ter uma abordagem diferenciada para o paciente pediátrico em relação ao
paciente adulto. Este trabalho tem por objetivo relatar o caso de uma criança de 8 anos de idade,
vítima de acidente automobilístico, que foi atendida na emergência do Hospital da Restauração
(FUSAM/PE) apresentando trauma em face, caracterizado por lesão de tecidos moles e fazer uma
revista da literatura sobre as condutas comumente adotadas.

P‐286

CONDUTA DE TRATAMENTO DOS TRAUMATISMOS


DENTOALVEOLARES
Rafael Guedes de Paiva*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Teresa Cristina
Vasconcelos dos Santos; Emanuella Erminia da Rocha; José Rodrigues
Laureano Filho
A freqüência e prevalência de traumatismos dento‐alveolares em várias partes do mundo fazem
desta enfermidade uma preocupação de saúde pública, está associada a forças diretas e indiretas a
elementos dentais podendo ser transmitidas por tecidos de revestimento. Por ser considerada uma
condição de urgência, o cirurgião‐dentista através do correto diagnóstico e tratamento precoce tem
fundamental importância na chance de sucesso da reabilitação deste paciente. São classificadas de
acordo com a descrição da lesão feita durante o episódio traumático e descrevendo a estrutura
dentária envolvida, o tipo de deslocamento e a direção de fratura de coroa ou raiz. O tratamento é
realizado por uma integração de várias especialidades odontológicas dependendo de sua
classificação, podendo ser realizado procedimentos endodônticos, ortodônticos e cirúrgicos em sua
reabilitação, e realização de contensões, tracionamentos e plastias de tecidos moles circunvizinhos.
Este trabalho tem como finalidade relatar um caso clínico de um paciente, 9 anos de idade, sexo
masculino, vítima de queda da própria altura, que foi atendido na emergência do Hospital da
Restauração com traumatismo dento‐alveolar mostrando todas as fases de seu tratamento.

P‐287
ODONTOMA COMPOSTO ASSOCIADO A CANINO INCLUSO
NA MANDÍBULA
Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi*; Antônio Figueiredo Caubi; Daniela
Guimarães de Melo Albert; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes
Os odontomas são considerados malformações benignas dos tecidos dentários, que podem causar
alguns transtornos, como a não erupção de dente permanente. Atualmente, alguns autores inferem
que os odontomas constituem anomalias de desenvolvimento (harmatomas) e não verdadeiras
neoplasias. Caracteristicamente, o odontoma composto possui inúmeros dentículos agrupados, os
quais podem ser detectados nos exames radiográficos ou anatomopatológicos. Na radiografia, nota‐
se um halo radiolúcido circundando a coleção de dentículos. Geralmente, são encontrados mais na
região anterior da maxila e nas primeira e segunda décadas de vida. O tratamento consiste na
remoção completa da lesão, com excelente prognóstico. Neste trabalho serão abordados os aspectos
clínicos, radiográficos e cirúrgicos do odontoma e relatar uma caso clínico de odontoma associado a
canino incluso na mandíbula.

P‐288

PRÓTESE ADESIVA DIRETA COM FIBRA DE REFORÇO – UMA


TÉCNICA ALTERNATIVA
Pedro Adolfo de Andrade Lima Cabral*; MIrella Gomes Araújo; Carlos Henrique
Leal de Menezes; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral; Adolfo José Cabral
Acompanhando a evolução dos materiais odontológicos e a diversidade de suas aplicações clínicas,
vimos que as fibras de reforço de uso odontológico, além de apresentarem inúmeras indicações
clínicas, possuem excelentes propriedades físico‐químicas que associadas ao sistema adesivo e às
resinas compostas possibilitam um menor desgaste das superfícies dentais e aproximam‐se das
condições idéias em termos funcionais e estéticos. Perante tais características, temos por objetivo
demonstrar a utilização da fibra de reforço em próteses adesivas diretas, levando ao conhecimento
do cirurgião‐dentista uma técnica inovadora, conservadora, estética e funcional. Este novo método
deixou de ter finalidade provisória para ser um método alternativo e definitivo de baixo custo e,
portanto ao alcance de todos.

P‐289

DIAGNÓSTICO DA LESÃO CARIOSA POR FLUORESCÊNCIA A


LASER
Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O diagnodent é um sistema que promove uma moderna e eficiente detecção precoce de alterações
na substância dental, pois as localiza em seu primeiro estágio onde o diagnóstico torna‐se difícil. Ele
supera em muito os métodos convencionais, pois é uma forma de medição por fluorescência a laser
que permite um exame não invasivo e quantificável da substância mineralizada do dente. Assim o
profissional pode decidir se toma uma medida preventiva ou invasiva em caso de dúvidas. O
diagnóstico é baseado no fato de que a cárie induz mudanças na estrutura dentária levando a um
aumento da fluorescência numa específica faixa de comprimento de onda, fazendo com que
substâncias desmineralizadas e bactérias fluoresçam quando excitadas, assim, expressará áreas
sadias e comprometidas de um dente. Por se tratar de um método bastante sensível, é
imprescindível manuseá‐lo de forma certa. A calibração do aparelho e o correto posicionamento da
fibra óptica são importantes. A luz fluorescente das lesões reflete e é avaliada pelos componentes
eletrônicos do aparelho. O objetivo deste trabalho é levar ao conhecimento do Cirurgião Dentista, o
que o avanço tecnológico nos oferece em termos de diagnóstico precoce de lesão cariosa, para o
tratamento adequado evitando tratamento invasivo desnecessário.

P‐290

MORDEDURAS
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva Rego
Guedes Gomes
As mordidas que apresentam interesse mais freqüente para o cirurgião são as humanas e as
ocasionadas por animais domésticos, principalmente pelos cães e gatos. O porco e o rato também
podem ocasionar acidentes, porém em menos freqüência que os anteriores. Os ferimentos
traumáticos constituem uma grande percentagem das consultas de emergência, e as mordeduras de
animais compõem uma grande parcela dessas consultas. As estimativas nos Estados Unidos variam de
300 a 700 mordeduras por 100.000 pessoas na população. Os ferimentos por mordeduras exigem, além
do controle básico do ferimento, uma compreensão da flora bacteriana oral própria do animal
envolvido, uma consideração sobre envenenamento e, por fim, sobre o problema da prevenção do
tétano e da raiva. Consequentemente, o médico da família deve avaliar os seguintes pontos em
todos os casos de mordedura, a gravidade e a localização; a origem da mordedura; os primeiros
socorros realizados; as lesões associadas; a evidência de infecção; a doença preexistente na vítima;
e o estado de imunização para tétano.Os primeiros socorros iniciais mais importantes para as
mordeduras de animais é a irrigação copiosa.Sem dúvida, o controle mais útil para ferimentos
contaminados (solo, fezes) é a irrigação com soro fisiológico, empregando‐se uma seringa de 30 a 50
ml e uma agulha 18 ou 19. Isto proporcionará uma pressão de irrigação que limpará significativamente

P‐291

CISTO DENTÍGERO – RELATO DE CASO CLÍNICO


Leandro de Oliveira Melo*; Paulo Medeiros Chacon; Leonardo Queiroz Marques
da Silva; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Os cistos dentígeros ou foliculares são originários de alteração do epitélio reduzido do esmalte
dentário, após formação completa da coroa do dente, com acúmulo de líquido entre o epitélio e a
coroa dental, sempre associado a um dente incluso. Representa 17,% dos cistos odontogênicos sendo
o segundo mais freqüente da região maxilo‐facial. Apresenta distribuição anatômica variada, uma
maioria muito substancial envolve o terceiro molar inferior. O canino permanente superior é o
próximo numa ordem decrescente de freqüência de envolvimento. Apresentam crescimento lento
podendo atingir grandes volumes antes de serem diagnosticado, ao exame radiográfico mostram área
radiolúcida unilocular associada ‘as coroas de dentes não irrompidos. O tratamento de eleição é a
enucleação cirúrgica completa, juntamente com o dente envolvido a menos que haja uma
possibilidade de permanência do elemento dentário envolvido assumir sua posição normal no arco;
em tais casos o tratamento através da marsupialização possa ser considerada. Este trabalho tem
como objetivo relatar um caso clínico de um cisto dentígero em um paciente do gênero masculino,
com idade de 57 anos, enfatizando aspectos anatômicos, etiológicos, diagnóstico clínico e
radiográfico bem como a abordagem cirúrgica adotada.

P‐292

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA 1.3


MM PARA TRATAMENTO DE FRATURA DO PROCESSO
DENTOALVEOLAR EM PACIENTE PEDIÁTRICO – RELATO DE
CASO
Bruna de Carvalho Farias*; André Vajgel Fernandes; Patrícia Leimig Amorim;
David Moraes de Oliveira; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Um dos mais freqüentes traumas faciais corresponde ao dano causado aos dentes e suas estruturas
de suporte. Esses traumas podem ser resultados de muitos fatores como: quedas, agressões físicas,
acidentes automobilísticos, trabalho e desportivos, entre outros. Dentre esses, queda é a causa mais
comum, principalmente em crianças quando estão aprendendo a andar. Um correto diagnóstico
desses traumatismos é um fator considerável para a realização de um adequado plano de
tratamento. Um apropriado atendimento inicial a esses pacientes é um importante componente,
principalmente em crianças e adolescentes, devido ao envolvimento físico e emocional dos
pacientes e de seus familiares. Os traumas dentoalveolares variam desde uma concussão até a
fratura do processo alveolar. Este último, por envolver o dente e o processo alveolar, apresenta
peculiaridades no seu tratamento. Exige uma contenção rígida, diferente dos outros traumatismos.
Esta pode ser realizada através de odontossínteses com fio de aço, barras de Erich ou fixação interna
rígida. Esta está indicada quando não há dentes suportes ou estes apresentam mobilidade. O
presente trabalho tem o objetivo de realizar uma breve revisão de literatura e apresentar um caso
clinico de fratura do processo dentoalveolar com grande deslocamento associada à luxação dentária
em paciente pediátrico, em que foi utilizado sistema de fixação interna rígida 1.3 mm.

P‐293

INCISIVO CENTRAL INFERIOR – DESAFIO NO TRATAMENTO


DE CANAIS RADICULARES
Bruna Cecilia Lapenda de Amorim*; Maria Orminda S Lustosa; Joao Paulo de
Andrade Lima; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: A presença de dois ou mais canais em dentes unirradiculares, quando não percebida pelo
profissional, é um desafio e pode representar a razão do insucesso endodôntico, em razão da
possibilidade de um dos canais permanecer sem tratamento. O presente trabalho teve como
objetivo apresentar um caso clínico de tratamento endodôntico do elemento dentário 41 com dois
canais radiculares. Materiais e métodos: A paciente do gênero feminino, 37 anos, apresentou fístula
intra‐oral no elemento dentário 41. Foi realizada a primeira radiografia periapical de rotina, para
diagnóstico endodôntico, a qual não permitiu a visualização dos dois canais radiculares, os quais se
encontravam superpostos. Dessa forma, após o acesso cirúrgico da cavidade, foi possível a
visualização de dois canais radiculares, confirmada, posteriormente, por técnica radiográfica
modificada. Resultados: Observou‐se, radiograficamente, a presença de dois canais radiculares com
trajetos e forames distintos, sendo um lingual e o outro, vestibular. Conclusão: Além da realização
de uma boa anamnese, o cirurgião‐dentista deve estar atento para diversos casos com os quais pode
se deparar durante um tratamento endodôntico, devendo, portanto, utilizar todas as técnicas de
diagnóstico, principalmente radiográficas, indicadas para o caso, de forma a promover um
tratamento com qualidade.

P‐294

TRATAMENTO DAS FRATURAS DO COMPLEXO


ZIGOMÁTICOMAXILAR “BLOW‐OUT” COM TELAS DE
TITÂNIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
José Paulo da Silva Filho*; Carina Castro Toscano de Carvalho;Rodrigo de
Oliveira Parente Garcia; Cristiane Silva de Oliveira; Paulo Roberto Ferreira
Cerqueira
As fraturas do complexo zigomáticomaxilar são comuns devido a proeminência do osso zigomático,
onde forças sobre esse osso podem ser de baixo impacto, gerando um deslocamento não muito
considerável através da disjunção entre esse e os ossos vizinhos, ou de alto impacto, gerando um
grande deslocamento, onde esses impactos podem gerar alterações funcionais significantes, como
prejuízos oculares, visto que esse osso é constituinte de parte do assoalho e da parede lateral da
órbita. As fraturas blow‐out são caracterizadas por acometerem exclusivamente o assoalho e/ou
parede medial da órbita. Nessas fraturas, é importante o exame físico e imaginológico. No exame
físico, equimose periorbitária, diplopia, enoftalmia e limitação de movimentos oculares podem estar
presentes. A tomografia computadorizada é o exame mais fidedígno para o diagnóstico dessas
fraturas, onde o tratamento é realizado através da reconstrução das paredes orbitárias. Dentre os
materiais utilizados para tratamento, estão a tela de titânio, tela bioabsorvível e ossos autógenos. O
presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão da literatura, ressaltando a
importância do exame físico e imaginológico, bem como relatar um caso de fratura do complexo
zigomáticomaxilar numa paciente de 31 anos, vítima de agressão física, onde foi realizado a
colocação da tela de titânio.

P‐295

ASPECTOS ATUAIS DE CORREÇÃO CIRÚRGICA DA


LUXAÇÃO RECIDIVANTE DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO‐
MANDIBULAR
Amanda de Farias Albuquerque*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Anderson
Marciano Pereira; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
O processo evolutivo de vários procedimentos cirúrgicos preconiza o uso dos anteparos rígidos à
frente da articulação têmporo‐mandibular (ATM), porem estes procedimentos não se adaptam ao
fisiologismo dos movimentos da ATM. Este nosso estudo têm a finalidade de avaliar através da
análise de diversas técnicas cirúrgicas a que melhor se enquadre ao fisiologismo articular,
evidenciando a utilização do fio de aço flexível como método mais aceitável sobre o ponto de vista
fisiológico e cirúrgico.

P‐296

LEUCOPLASIA BUCAL: REVISÃO DE LITERATURA


Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Jaqueline da Silva Duraes; Raquel
Araújo de Albuquerque; Ana Paula Veras Sobral
As lesões potencialmente malignas (LPM) correspondem a alterações teciduais que podem sofrer
transformação maligna. Ocupando lugar de destaque dentre as LPM’s da cavidade bucal está a
leucoplasia, por ser a mais comum, representando 85%, e apresentar dificuldade em se prever seu
curso clínico. Essa lesão resume‐se a um termo clínico de mancha ou placa branca na mucosa bucal
que não pode ser caracterizada como nenhuma outra doença. Histologicamente apresenta desde
hiperqueratose, acantose ou atipia epitelial, até carcinoma in situ, ou superficialmente invasivo.
Apresentam variação considerável de tamanho, de localização e de aspecto clínico. Seu
desenvolvimento depende de fatores locais e gerais, sendo muitas vezes a união dos fatores o
responsável pela sua etiopatogenicidade. As formas de tratamento compreendem: proservação,
terapias medicamentosas e remoção cirúrgica. Este trabalho tem como objetivo revisar a literatura
sobre o tema leucoplasia bucal, abordando sua etiologia, aspectos clínico‐histopatológicos,
diagnóstico diferencial e tratamento, enfatizando seu potencial de transformação maligna e
prognóstico; utilizando para este fim conceitos atuais da literatura mundial para orientar o Cirurgião‐
Dentista na melhor conduta clínica desta lesão.

P‐297

GRAU DE ATIPIA EM LEUCOPLASIAS BUCAIS


Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Raquel
Araújo de Albuquerque; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Ana Paula Veras
Sobral
Leucoplasia resume‐se a um termo clínico de mancha ou placa branca na mucosa bucal que não pode
ser caracterizada como nenhuma outra doença. Histologicamente apresenta desde uma
hiperqueratose , acantose ou uma atipia epitelial, até um carcinoma in situ, ou superficialmente
invasivo. Devido a seu potencial de transformação maligna, nos propomos a identificar os casos que
possam apresentar maior risco de malignização, através da avaliação do grau de atipia dos casos, do
Laboratório de Patologia Bucal da FOP/UPE, diagnosticados clinicamente como leucoplasia. Dois
examinadores avaliaram a presença ou ausência de atipia epitelial, das lâminas coradas com H.E., sob
microscopia óptica, analisando os critérios histológicos definidos pela OMS (1978), graduando
segundo Bánóczy e Csiba (1976). Nossos resultados demonstraram que a atipia epitelial intensa foi
mais freqüente, estando presente em 49(69,0%), dos 71 casos analisados, sendo a localização mais
acometida, a mucosa jugal (23,9%). Os critérios histológicos de atipia mais freqüentes foram:
alteração da relação núcleo‐citoplasma e hipercromatismo nuclear. Com nível de concordância entre
examinadores de 95,8%, sendo considerado ótimo segundo teste de Kappa. A gradação de atipia
epitelial não seria suficiente para determinar a natureza pré‐maligna de uma leucoplasia, devendo
para tanto levar em consideração os aspectos clínico‐histopatológicos.

P‐298

O USO DO LASER INFRA‐VERMELHO NA IMPLANTODONTIA


Michel Chaves de Souza Silva*; Diego Oliveira Coutinho; Saulo Henrique Ilário
Salviano; Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar;Marleny Eliuzabeth Márquez de
Martínez Gerbi
Um dos grandes desafios da Odontologia Moderna é a recuperação de perdas ósseas que dificultam a
reabilitação oral através de implantes dentais, com comprometimentos funcionais e estéticos para o
Sistema Estomatognático. Estudos têm evidenciado efeitos positivos da Laserterapia (LLLT), sobre o
processo de reparo de tecidos moles e duros. O objetivo deste trabalho é contribuir para o
esclarecimento dos profissionais da área, com informações e orientações a respeito das indicações
clínicas da Laserterapia na Implantodontia, baseado em pesquisas e na experiência clínica de nossa
equipe, bem como da literatura. A LLLT apresenta uma série de indicações: 1. Como coadjuvante do
tratamento convencional, no pré‐operatório, precedendo a anestesia promovendo um efeito
analgésico; 2. No trans e pós‐operatório com finalidade de se obter uma maior velocidade de
reparação tecidual pelo aumento de ATP celular, contribuindo assim para o fenômeno de
imbricamento ósseo em menor espaço de tempo para a colocação da prótese sobre implante; 3.
Alívio da dor pela maior liberação de b endorfinas; 4. Redução da inflamação pela diminuição da
produção de prostaglandinas, promovendo um pós‐operatório praticamente isento de dor, com
processo inflamatório suficiente para iniciar a reparação sem a presença de edema, evitando o uso
de fármacos.

P‐299

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES


DIABÉTICOS: IMPLANTE
Ricardo Moraes Alecrim*; Fernando de Oliveira Martorelli; Pedro Adolfo de
Andrade Lima Cabral; Eder Francisco Souza Macedo
Os implantes dentários cada vez mais se afirmam como uma promissora especialidade,
principalmente no Brasil, face ao número expressivo de ausências de elementos dentários na
população. O objetivo deste trabalho é demonstrar a possibilidade da realização de implantes nos
casos dos pacientes diabéticos que tenham um bom controle metabólico, tendo em vista que o
diabetes é uma afecção comum na faixa etária mais prevalente dos pacientes candidatos potenciais
ao implante.

P‐300

IMPORTÂNCIA DE PORTARIA 453 NA REDUÇÃO DOS


RISCOS RADIOLÓGICOS NA ODONTOLOGIA
Fernando de Oliveira Martorelli*; Ricardo Moraes Alecrim; Igor Mignac de
Barros Basto; Danielle Lago Bruno de Faria
Considerando os crescentes riscos associados ao uso e aplicação dos raios X na prática odontológica e
a necessidade de padronizar a regulamentação técnica de proteção radiológica, a portaria 453 tem
como objetivo reduzir as doses de radiação, mas um número cada vez maior de cirurgiões‐dentistas
questiona sua necessidade. As diretrizes propostas por tal portaria fazem parte da política nacional
de proteção à saúde, pois a ciência é concisa em afirmar que não existe dose de radiação totalmente
inócua aos seres vivos. A relação risco/benefício deve ser soberana quando da utilização dos raios X
para diagnóstico, a fim de minimizar os possíveis efeitos indevidos inerentes à utilização do principal
exame complementar de diagnóstico em odontologia. O trabalho tem como objetivo enaltecer a
importância da minimização da dose de radiação através de atitudes e aparelhos conforme a portaria
453 do Ministério da Saúde.

P‐301

ABORDAGEM CIRÚRGICA DO CARCINOMA BASOCELULAR


COM ENXERTO EPITELIAL AUTÓGENO: RELATO DE CASOS
CLÍNICOS
José Paulo da Silva Filho*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Carina Castro
Toscano de Carvalho; Cristiane Silva de Oliveira; Wanderley Gonçalves de
Souza
O Carcinoma Basocelular é a lesão mais freqüente de pele representando cerca de 71,4% dos casos,
apesar de não emitir metástase tem um crescimento localmente agressivo, invasivo e destrutivo.
Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum após os 40 anos, acometendo mais a região de
terço médio e superior da face. A principal etiologia é a radiação ultravioleta, atingindo
preferencialmente os indivíduos de pele e olhos claros. A escolha do procedimento terapêutico
depende da localização, tamanho e profundidade da lesão. O presente trabalho tem como objetivo
realizar uma breve revisão da literatura, onde discutiremos as indicações, vantagens, técnica
cirúrgica, exames complementares e opção de enxerto através da apresentação de casos clínicos,
onde foi realizada biópsia excisional com enxerto da região supraclavicular numa abordagem
multidisciplinar.

P‐302

VERIFICAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PASTAS


EXPERIMENTAIS À BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PRÓ‐
ANÁLISE ASSOCIADO A DIFERENTES PRINCÍPIOS ÁCIDOS
SOBRE MICRORGANISMOS DA DENTINA CARIADA
PROFUNDA.
Saulo de Assis Salviano Silva*; Paulo Sperança; Gleicy Fátima Medeiros de
Souza
A proposição do presente estudo é a de apresentar os resultados de pastas experimentais à base de
Hidróxido de Cálcio p.a associado a princípios tais como o galato básico de bismuto, ácido
ortoxibenzóico; ácido ortobórico além do óxido de zinco, objetivando a melhoria da capacidade de
difusão bem como sua atividade antimicrobiana. A metodologia proposta seguiu as recomendações
do National Committee for Clinical Laboratory Standards, sendo analisado os padrões de difusão das
pastas teste. Para tanto na primeira fase , procurou‐se determinar a difusão dos materiais no meio
de Ágar, sendo realizada a leitura dos halos formados, com o auxílio de uma régua milimetrada, após
os períodos de 24 horas, 07, 15 e 30 dias; complementando‐se as leituras com técnicas
computadorizadas. Já a segunda fase, consistiu do teste pelo contato direto, utilizando uma cultura
pura de Streptococcus sobrinus, isolada de cavidade de cárie profunda, incubados a 37ºC por 72
horas, a leitura dos halos de inibição e/ou difusão. Os análise dos testes microbiológicos revelou a
presença de valores médios dos halos de difusão variariam de 18 a 21 mm para a pasta controle,
preparada pela associação do Hidróxido de Cálcio p.a a água de cal; obtendo‐se para as pastas
experimentais, com variações proporcionais dos componentes da fórmula, halos de difusão de 32 a
35 mm (protótipo 1/ PHC1©) chegando a 37 a 42 mm para o protótipo 2/ PHC2©.

P‐303

ATUAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA “MORENO


SORRIDENTE”
Gracielton Nascimento de Oliveira*; Anderson José de Barros Pinto; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
O projeto “Moreno Sorridente” tem como objetivo a promoção de uma odontologia integral e para
alcançar este objetivo estão sendo desenvolvidas atividades de educação popular, junto à
comunidade participante, buscando a prática do auto‐cuidado e possibilitando o acesso ao
atendimento de necessidades de tratamento odontológico. Essa extensão universitária atua no
sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do
município do Moreno, no que concerne à saúde de forma ampliada, com ênfase na saúde bucal.
Como forma de complementar a atividade educativa os acadêmicos também prestam atendimento
clinico em uma unidade móvel odontológica, os atendimentos consistem de aplicação tópica de
flúor; restaurações com ionômero de vidro, resina composta e amalgáma; aplicação de selantes
oclusais; pulpotomias; exodontia de decíduos e permanentes; obturações provisórias com óxido de
zinco e eugenol; aplicação de cariostático; tartarectomia. O projeto tem uma duração de 10 meses e
em sua fase final tem mostrado sua atuação na melhora da auto‐estima dos moradores de Timbó e
conscientização sobre a importância da saúde bucal, assim como despertou o interesse dos
acadêmicos para a importância da educação em saúde bucal. As ações estão sendo promovidas
através da articulação do Projeto com os lideres locais dos assentamentos, universidades e o poder
local da prefeitura.

P‐304

ESPECIFICIDADE DOS TRAUMATISMOS CRANIOFACIAIS NA


INFÂNCIA
Eder Francisco Souza Macedo*; Jackson Santos Lobo; Antonio Jorge Orestes
Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
Atualmente, o trauma é o principal problema de saúde pública que as crianças estão enfrentando,
ultrapassando todas as outras doenças infantis em freqüência e conseqüência, representando a
principal causa de morbi‐mortalidade nessa faixa etária. Levando‐se em consideração que as fraturas
em crianças não são comuns, sendo influenciadas pela geometria do crescimento crânio‐facial, o
objetivo do presente estudo foi o de apresentar, a partir de uma revisão atualizada da literatura,
dados epidemiológicos associados a variáveis clinicas e sócio‐demograficas de interesse
odontológicos sobre a especificidade dos traumatismos infantis, ilustrando a apresentação com casos
clínicos de crianças acometidas por diferentes tipos de lesões buço‐maxilo‐faciais e cranianas
atendidas no Hospital Getúlio Vargas da cidade do Recife.

P‐305

MORDIDA ABERTA ANTERIOR VERSUS DEGLUTIÇÃO E


FONAÇÃO ATÍPICAS
Manuela de Andrade Arnaud*; Flávia Paula Gomes da Cruz; Ana Paula Viana
Vidal; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
A mordida aberta anterior (MAA) é a falta de contato permanente dos dentes anteriores e pré‐
molares, mesmo quando os molares entram em oclusão. É uma insuficiência do desenvolvimento
vertical, que pode ocorrer em qualquer uma das maloclusões de Angle, porém mais raramente na
Classe II, divisão 2 (GRABER, 1979). Os principais fatores responsáveis pela MAA são os hábitos de
sucção não nutritiva (dedo, chupeta, mamadeira, etc.), os de postura incorreta da língua, a
respiração bucal e, finalmente, a deglutição e fonação atípicas. Todos eles, quando associados a uma
tendência de crescimento vertical, tendem a agravar este problema oclusal. Existe, contudo,
autores que não acreditam que a fonação e deglutição atípicas sejam responsáveis pelo
estabelecimento das MAA, devido às mesmas serem praticadas com pouca freqüência diária pelos
indivíduos, sendo, portanto, mais uma conseqüência que uma causa, principalmente pela tendência
do desaparecimento espontâneo das mordidas abertas anteriores após a eliminação dos hábitos de
sucção não nutritiva, com ou sem tratamento interceptor. O objetivo deste trabalho é, portanto,
confrontar os diversos e mais recentes relatos na literatura sobre o assunto, no intuito de esclarecer
mais sobre o trabalho conjunto de ortodontista e odontopediatras na abordagem do tratamento das
mordidas abertas anteriores.

P‐306

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DA EXTENSÃO


UNIVERSITÁRIA
Maria Augusta Simões Vieira de Melo*; Gracielton Nascimento de Oliveira;
Anderson José de Barros Pinto; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A extensão universitária “Moreno Sorridente” atuará no sentido de melhorar a qualidade de vida das
pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do município do Moreno, no que concerne à saúde de
forma ampliada, com ênfase na saúde bucal. O projeto será desenvolvido a partir do núcleo familiar
através de visitas domiciliares nas quais serão discutidos conceitos básicos de saúde geral e bucal.
Serão utilizados os espaços comunitários para realização de atividades lúdicas (atividades musicais e
teatrais), oficinas, e grupos de discussões. Como forma de complementar a atividade educativa os
acadêmicos também prestarão atendimento clinico em uma unidade móvel odontológica.
Inicialmente será feito um levantamento do CPO‐D e ceo‐d na comunidade que mostrará a atual
situação odontológica. Também será aplicado um questionário sócio‐cultural para definir o perfil de
cada unidade familiar e da comunidade como um todo. Para alcançar os objetivos propostos, foi
formada uma equipe composta de 11 acadêmicos do curso de graduação de odontologia, 1
profissional supervisor , 2 orientadores do projeto e de 1 coordenador geral. O projeto terá uma
duração de 10 meses e já durante a pactuação do projeto a comunidade tem mostrado interesse
pelo desenvolvimento desse trabalho, assim como os acadêmicos já começam a ser despertados para
a real importância da educação em saúde.

P‐307

HEMOFILIA: O QUE O CIRURGIÃO‐DENTISTA NECESSITA


SABER
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral;
Jaqueline da Silva Duraes; Raquel Araújo de Albuquerque
A hemofilia é uma anomalia na capacidade de coagulação do sangue, em que 13 fatores são
responsáveis por esse mecanismo; se um dos fatores está ausente ou diminuído a reação em cadeia
é interrompida, o coágulo não se forma corretamente e o sangramento torna‐se contínuo. É uma
desordem hereditária que afeta aproximadamente 400.000 pessoas em todo o mundo, sendo mais
comum em indivíduos do sexo masculino. É de fundamental importância ter alguns conhecimentos
básicos como conceito, classificação, etiologia, grau de severidade e índice de prevalência no Brasil
para que o profissional esteja apto a atuar com qualidade no atendimento aos pacientes com este
distúrbio. O objetivo deste trabalho é a abordagem dos principais cuidados para um tratamento
odontológico mais seguro aos hemofílicos, assim como apresentar a terapêutica aplicada antes,
durante e após o tratamento odontológico que envolve uma equipe multidisciplinar, mostrando
dessa forma a importância da inter‐relação das diversas especialidades para obtenção do sucesso no
tratamento.

P‐308

ESTUDO DOS NÍVEIS DE APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE


PREVENÇÃO
Maria Augusta Simões Vieira de Melo*; Gracielton Nascimento de Oliveira;
Maria Augusta Simões Vieira de Melo; Anderson José de Barros Pinto; Geraldo
Bosco Lindoso Couto
A crescente preocupação com as necessidade atuais e futuras de assistencia a saude bucal, originou
o presente trabalho que orienta a atuação dos cirurgiões‐dentistas para minizar tais necessidades.
Este trabalho tem o objetivo de analisar os níveis de aplicação propostos por Mario Chaves como
estratégias para desenvolver ações preventivas de Saúde Bucal, considerando os diversos níveis de
complexidade apresentados pelo próprio. O presente trabalho irá relaciona ações preventivas que
deverão ser desenvolvidas utilizando os níveis de aplicação, de acordo com o seu grau de
complexidade. Listadas as diversas ações preventiva e inseridas no nível de aplicação adequada os
mesmos serão discutidos através de oficinas e/ou palestras. Serão discutidos a ação governamental
restrita, relação paciente sub‐profissional, paciente‐profissional, ação governamental ampla e ação
individual. Essa discussão sevirá para orientação de cirurgiões‐dentistas sobre a metodologia de
aplicação das etapas de prevenção.

P‐309

ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE MCNAMARA


Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho buscou estabelecer as inter‐relações entre a Síndrome do Respirador Bucal e as
alterações das vias aéreas superiores. De maneira a fornecer subsídios para um diagnóstico de maior
precisão e o estabelecimento de um tratamento integrado entre a ortopedia funcional dos maxilares
e a ortodontia, a fonoaudiologia e a otorrinolaringologia. A amostra avaliada pertence ao arquivo da
Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Departamento de Clínica e Odontologia
Preventiva da UFPE. Foram selecionadas as documentações ortodônticas de 22 pacientes
classificados como respiradores bucais ou mistos. Baseado nos dados obtidos observa‐se que na
maioria dos respiradores bucais houve uma diminuição da medida da nasofaringe. Em contrapartida, a
análise das medições da imagem radiográfica da orofaringe, não permitiu estabelecer uma relação
especifica de alteração desta medida no respirador bucal. A incidência elevada comprovou a
correlação positiva entre a diminuição dos espaços aéreos nasofaríngeos e a Síndrome dos
Respiradores Orais. Estudos mais detalhados se fazem necessário para avaliar a etiologia das
obstruções nasais.

P‐310

MESIODENTE: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; José Paulo da
Silva Filho; Vanessa Cristina Silva de Morais; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos
O mesiodente é uma alteração de número no desenvolvimento dos dentes freqüentemente
encontrada, cuja etiologia é incerta. Recebe esta denominação pois está localizado na região ântero‐
superior, entre os incisivos centrais. Se não for removido, este dente pode trazer alguns efeitos
deletérios para o paciente, assim, julga‐se de fundamental importância o diagnóstico precoce para
que o planejamento do caso seja realizado e o tratamento instituído. Este trabalho tem por objetivo
relatar o caso clínico de uma paciente infantil, 9 anos de idade, gênero feminino, que procurou a
Clínica de Odontologia Preventiva da Universidade Federal de Pernambuco para tratamento
restaurador. Ao exame clínico intra‐oral foi observado um mesiodente, que encontrava‐se cariado, e
maloclusão dentária. O exame radiográfico mostrou imagem sugestiva de um elemento dentário
extranumerário impactado. Serão comentadas características clínicas e o procedimento cirúrgico
para a remoção deste elemento, bem como uma revista da literatura sobre condutas de diagnóstico,
tratamento e complicações relativas ao mesiodente.
P‐311

EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL EM ESCOLAS DO MUNICÍPIO


DO MORENO
Gracielton Nascimento de Oliveira*;Anderson José de Barros Pinto; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A odontologia tem se concentrado muito no atendimento clinico, intervindo quando a doença já
esta instalada o que permite apenas a limitação do dano. Por isso faz‐se necessário intervenções
antes que a doença se instale atuando assim de modo preventivo. No município de Moreno foi
desenvolvido pela coordenação de saúde bucal do município e acadêmicos de odontologia um
trabalho de prevenção odontológica nas escolas do município para os alunos de 5 a 14 anos. Os
acadêmicos iam até as escolas uma vez por semana por quatro semanas onde eram feitas palestras
de modo lúdico com uso de bonecos, fantoches e com o personagem “o Moreninho”, uma pessoa
fantasiada que dramatizava as explicações. Nas palestras era discutido a importância da saúde bucal,
técnicas de escovação dos dentes, uso do fio dental e alimentação. Também foi feito escovação
dirigida em um escovodromo com cada aluno. Além do método educativo foi utilizado o método
fluorterápico, que consistiu em aplicação tópica de flúor por quatro vezes, uma a cada semana. Ao
final do trabalho notou‐se uma melhor compreensão dos alunos em relação a saúde bucal e os
cuidados que se deve ter para mante‐la, assim como também houve uma sensibilização dos
acadêmicos de odontologia para importância da educação em saúde bucal.

P‐312

FRATURA MANDIBULAR EM PACIENTE PEDIÁTRICO:


RELATO DE CASOS TRATADOS
Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida*; Belmiro Cavalcanti do Egito
Vasconcelos; Paul Maurette; Marvis Allais de Maurette
Fraturas faciais em pacientes pediátricos são infrequentes, ocorrendo em 1,3 a 4,9% dentre todas as
fraturas. Acidentes automobilísticos e motociclísticos constituem a causa mais comum destas
injúrias, estando a criança na condição de passageiro ou pedestre; as quedas constituem o principal
fator etiológicos em pacientes de menos idade. Entre seis e doze anos de idade, a mandíbula torna‐
se mais proeminente e com a pneumatização dos seios da face e ainda devido a presença de vários
dentes inclusos, os ossos da face ficam mais sujeitos `a fratura. As fraturas mandibulares são as mais
freqüentes depois das fraturas dos ossos próprios do nariz e seu tratamento deve ter como objetivo
a união óssea, oclusão adequada, forma e função normais e não alterar ou impedir o crescimento
ósseo. Este trabalho tem como objetivo relatar três casos de pacientes pediátricos apresentando
fratura de mandíbula tratados com sucesso através do uso de fixação interna rígida (FIR) segundo os
princípios da AO/ASIF, tendo o material FIR removido após três meses conforme è estabelecido,
apresentando resultado bastante satisfatório.

P‐313
CISTO PERIAPICAL INFLAMATÓRIO EXTENSO EM MAXILA
Marcelo Fernando do Amaral*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Dirceu de Oliveira Filho
O complexo Buco‐Maxilo‐Facial é acometido por uma extensa variedade de cistos odontogênicos ou
não, com características clínicas e radiográficas semelhantes. Os cistos inflamatórios, são lesões
benignas odontogênicas originadas a partir do epitélio do ápice de um dente não‐vital, estimulado
pelos componentes inflamação, proveniente de um processo degenerativo da polpa dentária. Os
cistos inflamatórios periapicais, são caracterizados por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso,
revestida por epitélio, com um lúmen contendo líquido e restos celulares, podendo atingir grandes
proporções e produzir significativa expansão óssea, esses cistos ocorrem com mais freqüência na
maxila, na região anterior, sendo geralmente assintomáticos e diagnosticados acidentalmente
durante exames radiográficos de rotina. O tratamento dessas lesões variam desde procedimentos
endodônticos ou exodontia do foco inflamatório, para os casos de lesões menores, até enucleação
nos casos de lesões mais extensas. Diante do exposto o objetivo deste trabalho é relatar o caso
clínico, de um cisto periapical inflamatório acometendo a região anterior de maxila, com grande
extensão causando assimetria facial. O mesmo foi tratado cirurgicamente através de enucleação da
lesão e remoção do resto radicular, associado. Evidenciando a importância de sua inclusão no
diagnóstico diferencial de lesões causadoras de assimetrias faciais.

P‐314

ERITEMA MULTIFORME ASSOCIADO AO HSV‐1


Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim*; Isabele Chagas de Souza; Marianne
Mavie Santos de Oliveira; Jair Carneiro Leão
Eritema multiforme (EM) é uma reação mucocutânea, relativamente comum, observada mais
freqüentemente em adultos jovens do sexo masculino. A etiologia do EM é incerta, entretanto,
fatores desencadeantes, como infecção pelo herpes simples vírus (HSV), além de exposição a
determinados grupos de drogas podem ocasionar o aparecimento desta condição. O EM manifesta‐se
na boca e/ou pele, sendo as lesões orais vesiculares ou bolhosas mais comumente observadas nos
lábios. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico de eritema multiforme associado ao
HSV1, destacando suas características clínicas, diagnóstico diferencial e tratamento.

P‐315

DISPLASIA FIBROSA CRÂNIO‐FACIAL – RELATO DE CASO


RADIOGRÁFICO
Vânio Santos Costa*; José Lacet de Lima Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa
A displasia fibrosa é uma lesão de caráter benigno recidivante definida como uma desordem
esqueletal idiopática e é caracterizada pela substituição do trabeculado ósseo normal por tecido
fibroso desorganizado, ocorrendo mais freqüentemente na maxila que na mandíbula e sem
predileção por sexo. Os fatores etiológicos não são conhecidos, apesar de ter sido relatada uma
tendência hereditária e possível relação com trauma. Este trabalho tem como objetivo apresentar
um caso clínico de displasia fibrosa monostótica crânio‐facial em paciente de sexo masculino e
revisar as principais características clínicas e radiográficas, que auxiliam no diagnóstico desta
patologia.

P‐316

LIPOTÍMIA: COMO O CIRURGIÃO‐DENTISTA DEVE


PROCEDER
Gabriela da Silveira Gaspar*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Ana Carina
Pessoa de Oliveira Amaral; Keylla Marinho Albuquerque Barros; Marianne de
Vasconcelos Carvalho
É conhecida a possibilidade de ocorrência de quadros lipotímicos na clínica odontológica.
Apresentar‐se‐á aqui a etiologia da lipotímia, alguns fatores psicogênicos e não‐psicogênicos
predisponentes, a sintomatologia das fases pré‐sincopal e sincopal. Este trabalho tem como objetivo
orientar o cirurgião‐dentista sobre os métodos preventivos a serem adotados nos procedimentos,
que vão desde uma anamnese bem elaborada até a administração de medicamentos e suas
vantagens, a fim de evitar complicações durante o tratamento. Ressalta‐se os procedimentos
imediatos utilizados pelos profissionais diante de pacientes que apresentam desfalecimento
emocional.

P‐317

COMPARTILHAR SABERES E PRÁTICAS COM O PSF DO


RECIFE
Gabriela da Silveira Gaspar*; Ana Catarina Alves e Silva; Anibal de Sa
Guimaraes Ribeiro; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Maria Luciani Loureiro
Burichel
O Programa de Saúde da Família (PSF), enquanto alternativa de reorganização da atenção à saúde,
nasce do contexto histórico e conceitual da moderna promoção da saúde. Essa reformulação
direcionada à reorganização da atenção básica, considerando a estratégia Saúde da Família como
porta de entrada do sistema de saúde, foi organizada como intenção do Governo Municipal da Cidade
do Recife para incluir equipes odontológicas, ampliando a oferta de ações coletivas e individuais na
estrutura estratégica do PSF. Há 20 anos a Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco
tem o compromisso de integrar o conteúdo teórico com a vivência prática através da disciplina de
Odontologia Preventiva e Social. Inicialmente, como experiência prática, visitas foram feitas em
grupo com a turma do 6º período ao distrito sanitário. O trabalho foi desenvolvido com a elaboração
de um roteiro e questionário para proceder a observação da sistemática de funcionamento da USF,
assim como, entrevista com profissionais da USF e moradores da comunidade. A auto‐avaliação dos
alunos foi satisfatória e mostra a importância dessa proposta de integração da teoria e prática dos
alunos da faculdade com o PSF, entendendo suas necessidades de desenvolver atividades práticas
educativas e preventivas, e vivenciar o diálogo permanente entre os diversos grupos sociais e etários
da comunidade, sobre os problemas bucais que o afligem.
P‐318

CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE: RELATO DE CASO


Rafael Linard Avelar*; Patrício José de Oliveira Neto; Ivo Cavalcante Pita Neto;
Patricia Barbosa Medeiros Caldas Bahia
O Cisto Odontogênico Calcificante (COC), é uma lesão rara, que soma apenas cerca 0,3% das biópsias
da cavidade oral e 2% de todos os cistos e tumores odontogênicos. A sua patogênese permanece
desconhecida, embora geralmente seja aceito que se desenvolva a partir de remanescentes do
epitélio odontogênico presentes no interior da mandíbula, maxila e gengiva. Desde a sua descrição
original, diverso termos tem sido empregador para descriminá‐lo, incluindo tumor odontogênico
misto, adamantinoma típico, cisto odontogênico calcificante e ceratinizante, dentre outros. A
existência dessa variedade de denominações, na realidade é um reflexo de sua diversidade
histopatológica e da confusão ainda presente a respeito de sua natureza cística, neoplásica ou
hamartomatosa. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um paciente do sexo masculino, 19
anos de idade, leucoderma, apresentando tumefação no lado lingual, em lado esquerdo da
mandíbula, próximo à linha média, sem sintomatologia dolorosa e radiograficamente apresentando‐
se como uma lesão radiolúcida de bordas bem delineadas.

P‐319

PAPACÁRIE:REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA CÁRIE


DENTÁRIA
Maíra Pê Soares de Góes*; Marcela Assis Pinheiro; Fábio Barbosa de Souza
A cárie dentária ainda é uma doença que atinge grande parte da população mundial. Dessa forma, são
cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a reabilitação estética
e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de saúde bucal. O
método de remoção químico‐mecânica da cárie foi desenvolvido justamente para superar os
inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia local, sendo mais confortável e
preservando o tecido dentário sadio. O gel de papaína, ou comercialmente conhecido como
Papacárie® se encaixa perfeitamente nesta filosofia, sendo um eficiente método de remoção
química e mecânica do tecido cariado que promove a remoção do tecido infectado, preservando ao
máximo os tecidos sadios adjacentes, sem promover qualquer dano aos tecidos bucais. A união dos
três componentes básicos do Papacárie®, a papaína, a cloramina e o azul de toluidina, conferem ao
mesmo, propriedades bactericidas, bacteriostáticas e antiinflamatórias – características
extremamente favoráveis quando da atuação em processo cariosos agudos. Este trabalho tem como
objetivo descrever um caso clínico de utilização do Papacárie como sistema de remoção química e
mecânica do tecido cariado, descrevendo as suas vantagens, indicações e limitações da técnica.

P‐320

ABORDAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE EPILEPSIA


DURANTE O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral ; Iaminna
Katheline Novaes Silva; Marianne de Vasconcelos Carvalho
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada
por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Muitas vezes, a causa é desconhecida, porém é
fundamental que o profissional tenha conhecimento adequado de como proceder nestes casos, uma
vez que há possibilidade do paciente desenvolver uma crise epilética no consultório. Este trabalho
objetiva apresentar as causas, tipos e subtipos com a respectiva sintomatologia e de como o
profissional deve agir diante deste quadro.

P‐321

TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS


MANDIBULARES: USO DA FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA
Valber Barbosa Marins*; David Moraes de Oliveira; Ricardo José de Holanda
Vasconcellos; Onilson da Rocha Mendes Júnior
As fraturas mandibulares estão entre as fraturas facias mais freqüentes. Os efeitos deste tipo de
fratura podem ser devastadores para o sistema estomatognático, assim como deixar seqüelas severas
para os pacientes. A presença de uma ação muscular intensa no osso mandibular, na maioria dos
casos leva a um grande deslocamento dos cotos fraturados. A fixação interna rígida é uma proposta
de abordagem cirúrgica que tem como objetivo fazer a redução e fixação da fratura usando um
sistema de placas e parafusos. Através deste sistema a fratura é tratada dentro de uma filosofia onde
deveremos promover o contato mais íntimo entre os cotos fraturados, reconstituindo as linhas
naturais de reforço do osso mandibular, possibilitando um reparo ósseo mais previsível e um retorno
mais cedo do paciente a suas atividades. Com a fixação interna rígida a capacidade de resolução das
fraturas por parte do cirurgião torna‐se mais precisa e previsível, uma vez que o profissional atua
diretamente no foco da fratura. O objetivo deste trabalho é relatar diferentes protocolos de fixação
rígida no tratamento de fraturas mandibulares.

P‐322

ABORDAGEM CONSERVADORA DO AMELOBLASTOMA


UNICÍSTICO. RELATO DE CASO CLÍNICO
Hugo Vasconcelos Patriota*; José Paulo da Silva Filho; Wanderley Gonçalves de
Souza
O ameloblastoma é um tumor odontogênico de grande significância clínica, sendo o unicístico
relativamente comum com incidência de 10 a 15 % de todos os ameloblastomas. É muito discutido
que o ameloblastoma unicístico se origine como uma neoplasia ou se resulte da transformação
neoplásica do epitélio de um cisto não neoplásico. O tratamento do ameloblastoma unicístico
representa um dos mais controversos da cirurgia bucomaxilofacial onde varia de acordo com a
expansão da patologia, pois sempre que possível, adotar um tratamento menos agressivo, porém
com bons resultados. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de um paciente de 16 anos
de idade, com diagnóstico radiográfico de cisto dentígero, apresentando as vantagens e
desvantagens do procedimento realizado como também a importância de exames complementares
para um diagnóstico e tratamento adequado. Descrevemos o tratamento conservador, com técnica
de enucleação sem curetagem, onde o exame histopatológico resultou em ameloblastoma
unicístico. O paciente se encontra em acompanhamento clínico/radiográfico.

P‐323

LED’S NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Lúcia Carneiro de Souza Beatrice;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
Os LED’S (Diodos Emissores de Luz) são sistemas semicondutores testados como uma alternativa na
prática odontológica para polimerizar resinas compostas, realizar ativação do gel no clareamento
dental e para o tratamento de mucosite em pacientes transplantados de medula óssea. Trata‐se de
um dispositivo que, quando energizado, emite uma luz visível, não coerente e monocromática. Os
LED’S permitem uma adequada ativação da canforaquinona presente nas resinas compostas e
sensível à luz, por coincidência dos picos de absorção desta substância em relação à luz, sem a
produção de calor, tendo como resultado uma resina polimerizada com altos índices de resistência
ao cisalhamento. No clareamento dental os LED’S, operando em conjunto com um laser, possibilitam
uma ativação do gel, diminuindo o tempo de clareamento. Os LED’S produzem uma luz efetiva para
promover a biomodulação celular e isso é demonstrado pelos resultados satisfatórios que esta forma
de terapia tem possibilitado nos casos de mucosite. Diante do exposto o propósito deste estudo é
realizar uma revisão a cerca da evolução das pesquisas utilizando os LED’S com a finalidade de
compreender melhor esta nova forma de terapia que vem revolucionando a prática odontológica.

P‐324

INFLUÊNCIA DOS HORMÔNIOS FEMININOS NA SAÚDE


PERIODONTAL
Saulo de Assis Salviano Silva*
Os hormônios sexuais femininos provocam alterações sgnificativas em todo o organismo da mulher.
Nos tecidos periodontais podemos caracterizá‐los como fatores modificadores nas periodontopatias.
Alterações podem ser identificadas pela puberdade, pelo ciclo menstrual, durante o gravidismo, e
menopausa, tortando‐se importantes no tratamento de afecções na cavidade bucal.

P‐325

LESÕES ORAIS EM PACIENTES COM HIV/AIDS, NO SAE‐


SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA NO CENTRO DE
REFERÊNCIA‐LESSA DE ANDRADE, NO MUNICÍPIO DO
RECIFE
Maria do Socorro Alves de Almeida*; Aronita Rosenblatt; Carlos Augusto Pereira
do Lago
Introdução: As manifestações orais da infecção HIV, são importantes na avaliação da progressão da
doença AIDS, pois com a introdução do HAART, foi observada uma mudança na prevalência das
manifestações, incluindo regressão de algumas lesões, porém esta incidência está intimamente
relacionada ao conjunto do sistema emocional, como também a condição sócio‐econômica. As
lesões mais freqüentes encontradas na literatura foram: Fúngicas: Candidíase, quelite angular.
Bacterianas: Gengivite, gengivite necrosante aguda, periodontite Virais: Leucoplasia e herpes
simples.Objetivo: Identificar e determinar as lesões que mais acometem os pacientes com HIV/AIDS
atendidos no SAE ‐Centro de Referência Lessa de Andrade. Metodologia: Foi realizado no ano de
2004/2005 um estudo de prevalência na Policlínica Lessa de Andrade, onde existe um serviço
multidisciplinar de assistência especializada em DST/AIDS, com atendimento odontológico. Neste
estudo foram utilizados os prontuários de 380 pacientes, cadastrados no serviço, de ambos os
gêneros, a faixa etária variou de 14 a 60 anos, oriundos de toda a região metropolitana do Recife e do
estado PE. Foram examinadas e analisadas as fichas clínicas, contidas nestes prontuários, e que
fazem parte do serviço. Pesquisamos através das condutas de diagnósticos executadas pelo
profissional. Identificamos e determinamos as mais freqüentes nestes pacientes HIV/AIDS.

P‐326

DOR DESENCADEADA A PARTIR DO ESTRESSE DURANTE O


TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: COMO O CIRURGIÃO‐
DENTISTA DEVE COMBATER
Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Marianne de Vasconcelos Carvalho;
Jaqueline da Silva Duraes
O tratamento odontológico geralmente induz um quadro de ansiedade nos pacientes,
desencadeando a dor, uma vez que esta envolve fatores mecanismos e sensações somáticas, como
também fatores psicológicos. O presente trabalho aborda os principais fatores geradores de
desconforto e sua relação com a dor, incluindo alguns sinais físicos característicos de ansiedade e
medo vistos claramente no paciente durante a consulta. O condicionamento psicológico é por
muitas vezes utilizado, entretanto há situações em que é necessário o uso de fármacos como
terapêutica preventiva ou coadjuvante, como o uso de ansiolíticos. É fundamental o conhecimento
sobre o perfil farmacológico destas drogas, suas vantagens quanto ao uso e efeitos colaterais a fim
de executar um tratamento seguro para o paciente.

P‐327

AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE E MEDO EM TRATAMENTOS


ODONTOLÓGICOS
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi*; Priscila Arruda Xavier Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O medo é uma emoção de afastamento, e a ansiedade é uma antecipação de sofrimento. No
procedimento odontológico, a boca reflete essas manifestações da mente. Estudar o significado
emocional da boca é saber perguntar‐se qual é o todo na vida do paciente, dentro do qual se
inscreve a ajuda que se esta solicitando perguntar também por todos os “fantasmas” que se podem
criar em função de temores e impulsos inconscientes. O objetivo deste trabalho foi constatar a
relação medo e ansiedade e também a importância do psicológico junto ao dentista. Esta pesquisa
realizou‐se em 100 mulheres na faixa etária entre 25/50 anos. Foram aplicados questionários
fechados de proposições de múltipla escolha, observação sistemática de reações físicas e psíquicas,
aferição da freqüência cardíaca antes e depois do procedimento odontológico. Os resultados
apresentaram: Freqüência Cardíaca Aumentada = 33%; Palidez = 80%; Alterações do Globo Ocular =
96%; Expressões não Verbais = 90%; Franzir de Testa = 50%; Inquietação = 90%; Sudorese = 45%;
Salivação = 40%; Sentimento de mobilidade e/ou excitação; Stress; Insegurança; Percepção de perigo
iminente. Concluímos que todas as mulheres observadas demonstraram reações emocionais de
ansiedade e de medo. Assim há uma necessidade de interdisciplinaridade entre a Odontologia e a
Psicologia no intuito de restaurar a confiança no profissional odontólogo e proporcionar a ambos bem
estar

P‐328

AVALIAÇÃO DOS APARELHOS ORTOPÉDICOS


Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho tem o objetivo de avaliar e mostrar o tratamento de problemas de maloclusões
apresentados pelos pacientes da Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Curso de
Odontologia da UFPE. Quarenta pacientes foram selecionados com a faixa etária de 7 a 14 anos. Após
o estudo da documentação ortodôntica de cada paciente, foram feitos exames clínicos completos,
seguidos da realização de moldagem dos arcos dentários para confecção tanto dos aparelhos
ortopédicos dos maxilares, usando a técnica dos encapsulados, quanto dos aparelhos funcionais.Os
aparelhos ortopédicos funcionais dos maxilares contribuem reequilibrando as funções do sistema
estomatognático nas maloclusões e melhorando a estética e saúde geral do paciente.

P‐329

UTILIZAÇÃO DA TRAQUEOSTOMIA EM PACIENTE VÍTIMA


DE PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO (PAF): RELATO DE CASO
Carolina Fernandes Duarte Menezes*; Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim;
Keylla Marinho Albuquerque Barros; Martinho Dinoá Medeiros Junior
O termo traqueostomia refere‐se ao procedimento cirúrgico que realiza uma abertura e
exteriorização da luz traqueal. Na prática, ela é indicada sempre que a vida do paciente esteja
ameaçada por obstrução das vias aéreas superiores na altura ou acima da laringe, e em pacientes que
necessitam de ventilação mecânica prolongada. Isto pode ocorrer em casos de aspiração de corpos
estranhos que se localizam na laringe; fraturas na face, com impossibilidade de intubação
orotraqueal; lesão do nervo laríngeo recorrente, com paralisia bilateral das cordas vocais;
insuficiência respiratória; neoplasia. O objetivo deste trabalho é fazer a descrição de uma técnica
cirúrgica através de um caso clínico, em paciente vítima de projétil de arma de fogo sob anestesia
local, atendido em um hospital de emergência da cidade do Recife. Além de abordar os seguintes
aspectos: indicações, contra‐indicações, cuidados pré e pós‐operatórios e suas possíveis
complicações.

P‐330

PROTOCOLO RADIOGRÁFICO EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA


Suzana Silva Lira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Libânia Santos Marques de
Sá; Marco Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
A face é um segmento extremamente importante na composição estética de um indivíduo. A
aceitação social, o bem‐estar psicológico e a auto‐estima estão fortemente relacionados à aparência
física. A definição de um rosto atrativo, agradável é uma questão subjetiva e nela intervêm muitos
fatores como cultural, pessoal, racial. A cirurgia ortognática, em associação com o tratamento
ortodôntico, permite correções de deformidades dento‐faciais, possibilitando um equilíbrio entre os
dentes, ossos de sustentação e estruturas faciais vizinhas. Este procedimento, portanto,
proporciona benefícios estéticos, funcionais e psicológicos aos pacientes. Contudo, para se obter um
resultado satisfatório, é necessário um planejamento pré‐operatório adequado, ou seja, que
contenha além do exame clínico, laboratorial e cardiológico, ortodontia pré‐cirúrgica, exames
radiográficos (panorâmica, telerradiografias), análise de modelo, tomografias computadorizadas,
prototipagem, análise facial. Estes exames complementares, precedidos do clínico, são
imprescindíveis na determinação do diagnóstico e correta elaboração do plano de tratamento. O
objetivo desse trabalho é, através de um caso clínico, apresentar um protocolo de exames possíveis
de serem realizados em um clínica de radiologia odontológica que podem auxiliar no planejamento
de uma cirurgia ortognática.

P‐331

FECHAMENTO DE DIASTEMA E TRANSFORMAÇÃO


CORONÁRIA: RELATO DE UM CASO
Suzana Silva Lira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Isis Manuela C Barbosa de
Melo; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Maria Regina Almeida de Menezes
A Estética odontológica possui destaque significativo dentro da sociedade. Com os avanços técnicos
e científicos, a área da estética está sempre se desenvolvendo com o intuito de aperfeiçoar suas
concepções, garantindo o sucesso do tratamento. A técnica para fechamento de diastema é
considerada uma restauração atípica, por não envolver processo carioso, e sim ser realizada por
motivos estéticos. A presença de diastemas anteriores gera em alguns pacientes certa insegurança,
pois embora comprometa a estética do sorriso, o mesmo não deseja submeter elementos dentais
hígidos a preparos protéticos invasivos ou a tratamento ortodôntico, tendo o CD como alternativa a
técnica direta com resina composta sem preparos cavitários, possibilitando aos pacientes
alternativas para corrigir irregularidades nas superfícies dentárias. Para a população que apresenta
falha congênita ou má formação em algum dente já existe a técnica para transformação coronária,
que pode auxiliar na mudança de dentes anômalos em dentes com aparência normal, transformando
dentes naturais em outros dentes da arcada por motivos estéticos, auto‐estima e confiança dos
pacientes. O objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico, sobre a modificação do sorriso,
diante do fechamento de diastemas dos incisivos centrais superiores e transformação coronária de
um dente conóide em um incisivo lateral superior, baseado em evidências científicas.

P‐332

CLAREAMENTO DENTAL EXÓGENO NO CONSULTÓRIO:


RELATO DE CASO CLÍNICO
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Ingrid
Pires Gomes da Costa; Suzana Silva Lira; Maria Regina Almeida de Menezes
Na odontologia contemporânea, a estética assumiu importância fundamental, havendo influência do
contorno, forma e simetria; permitindo afirmar que um sorriso é sempre mais belo quando mostra
dentes com alinhamento perfeito e com cores favoráveis. A cor dos dentes é resultante de vários
fatores que envolvem a dentina e o esmalte; o escurecimento dental é uma alteração comum que
compromete de sobremaneira a estética do paciente. Após um cuidadoso exame anamnésico, clínico
e radiográfico para se determinar a causa do escurecimento, pode‐se determinar a técnica de
clareamento mais favorável. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de
clareamento dental exógeno no consultório, usando a luz de plasma de Xenônio, e como agente
clareador o Peróxido de hidrogênio a 35%. Paciente I. K. N., sexo feminino, 24 anos, apresentava
escurecimento natural nos dentes superiores e inferiores, após profilaxia, fez‐se o registro de cor,
observando o canino como referência e assim obteve‐se A3,5 pela escala de cor. Depois de todos os
cuidados com isolamento aplicou‐se o produto obtendo de imediato uma redução de cor de 2,5 na
escala, passando assim para a cor A2.

P‐333

A SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA PORTADORA DA SÍNDROME


PSEUDOBULBAR
Leila Portela Câmara*; Luciana de Barros Correia Fontes
A síndrome pseudobulbar representa uma doença caracterizada por dificuldades na fonação e na
articulação da linguagem, na deglutição, na mastigação e nos movimentos da língua, assim como
labilidade emocional, com choro e riso não adequados ao motivo desencadeante. Também podem
ocorrer espasticidade, déficit motor e sensitivo, déficit cognitivo, afasia, incontinência, marcha
“petit pas” e os sinais cardiais parkinsonianos. Têm sido verificadas lacunas de informação sobre as
necessidades e a dimensão do tratamento odontológico para essa população‐alvo. O objetivo do
presente trabalho foi efetuar o relato de caso de paciente do gênero masculino, C.P.S.L., nove anos
de idade, em atendimento no Curso de Especialização em Odontopediatria, e demonstrar a
importância do cirurgião‐dentista como parte da equipe transdisciplinar de atenção a esses
pacientes. Esta análise descritiva destacou aspectos relacionados à qualidade de saúde bucal e às
necessidades de tratamento, bem como o manejo do paciente para esse fim. De acordo com o
exame clínico efetuado e o acompanhamento do referido paciente, pode‐se constatar melhoras
significativas na sua condição de saúde bucal, assim como no aspecto comportamental. Palavras‐
chaves ou descritores em saúde: Síndrome Pseudobulbar, Paralisia Pseudobulbar, Saúde Bucal,
Crianças. Keywords: Pseudobulbar Syndrome, Pseudobulbar Palsy, Oral Health Promotion, Children.
P‐334

LONGEVIDADE DO ART EM CRIANÇAS PORTADORAS DE


PARALISIA CEREBRAL
Leila Portela Câmara*; Luciana de Barros Correia Fontes
O tratamento restaurador atraumático, também conhecido pela sigla ART, representa uma
alternativa operacional para o controle da evolução de lesões de cárie dentária nas comunidades de
baixa renda e em grupos de atenção especiais, como as crianças portadoras de paralisia cerebral. A
promoção de saúde bucal nesses pacientes representa um grande desafio, pois o amplo
comprometimento orofacial envolvido facilita a instalação de muitas patologias orais,
particularmente à cárie dentária. O objetivo deste estudo foi avaliar a longevidade do ART em
molares decíduos de crianças portadoras de paralisia cerebral da Associação de Assistência a Criança
Deficiente (AACD), Recife‐PE, entre os anos de 2001 a 2005. De acordo com os resultados
encontrados, apesar das evidências de sucesso do ART, necessita‐se de mais pesquisas que relatem a
longevidade dessa prática para essa população‐alvo e, de uma forma geral, para pacientes portadores
de necessidades especiais.

P‐335

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS SOBRE ETIOLOGIA E FATORES


DE RISCO DOS TRAUMAS CRÂNIO‐FACIAIS EM IDOSOS
Jackson Santos Lobo*; Eder Francisco Souza Macedo; Antonio Jorge Orestes
Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
As quedas e os acidentes de trânsito são as principais causas de morte acidental em indivíduos acima
de 65 anos. Estes fatores constituem um importante problema de saúde publica nesta população
devido à freqüência, à morbidade e ao elevado custo social e econômico decorrentes das lesões
provocadas. O presente estudo teve por objetivos descrever a natureza heterogênea e multifatorial
das duas principais causas de traumas em idosos, assim como identificar os principais fatores de risco
associados, ilustrando a apresentação com casos clínicos de ferimentos e fraturas crânio‐faciais na
terceira idade, atendidos no hospital Getulio Vargas da cidade do Recife, visando alertar os
profissionais da área de saúde para a necessidade de atuar ao nível de prevenção primaria para
reduzir a incidência desses tipos de traumatismos acidentais bastante freqüentes e recorrentes
nessa faixa etária.

P‐336

ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE CÁRIE NA DENTIÇÃO DECÍDUA


E SUAS ASSOCIAÇÕES COM HÁBITOS ALIMENTARES E
HIGIENE BUCAL
Leônidas Marinho dos Santos Júnior*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo;
Fladna de Carvalho Pereira; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Foi avaliada a incidência da cárie dentária na dentição decídua e possível associação com hábitos
alimentares e de higiene bucal dos pacientes infantis, na faixa etária de 0 a 36 meses, participantes
do Serviço de Atenção à primeira infância do curso de Especialização em Odontopediatria da UFPE.
Foram analisadas 100 fichas clínicas, onde comparou‐se os dados do 1° exame, ou seja, ingresso da
criança no serviço com àqueles referentes ao 2° exame no intervalo de um ano de manutenção.
Através dos resultados da análise estatística, observou‐se que a incidência de cárie entre os dois
exames correspondeu a um valor de 0,103 (10,3%), e a prevalência de cárie no 1° exame foi de 3%, e
no 2° exame esta prevalência aumentou para 13% tendo como uma das explicações o aumento no
número de dentes expostos aos fatores de risco. A alimentação noturna de 49% das crianças no 1°
exame era realizada através do peito, enquanto 31% utilizava apenas a mamadeira, 13% não
apresentaram alimentação noturna, e em 7% observou‐se a associação entre o peito e mamadeira. No
2° exame, a ausência da alimentação noturna atingiu 59% das crianças, em 23% das crianças,
observou‐se a associação do peito e mamadeira, em 11% o uso exclusivo do peito e em 7% o uso
exclusivo da mamadeira. O consumo de açúcar diário no 1° exame de 56% das crianças foi médio, 13%
das crianças apresentaram um consumo de açúcar baixo, e 31% das crianças um consumo alto.

P‐337

PLANEJAMENTO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES


ONCOLÓGICOS
Rafael Sobreira Valverde*; Rômulo Souza da Silva; Ana Luiza Vasconcelos Lima;
Patrícia Teixeira de Oliveira
Uma boa condição de saúde bucal é de grande relevância na manutenção da saúde geral e na
prevenção de doenças como cáries, doença periodontal, assim como, outros tipos de doenças que
podem afetar o sistema estomatognático. Em pacientes acometidos por neoplasias malignas, os
cuidados com a saúde oral devem ser redobrados, uma vez que além das alterações que
normalmente podem afetar a cavidade oral, estes pacientes apresentam, também, condições
especiais na boca que podem estar associados à própria neoplasia, ou podem desenvolver‐se como
conseqüência do tratamento oncológico. É relevante que o profissional de Odontologia tenha
conhecimento sobre os cuidados que devem ser tomados antes do início do tratamento anti‐
neoplásico, preparando a boca do paciente e, desta forma, prevenindo ou minimizando alterações
como a mucosite e a candidíase, que podem interferir de forma negativa na qualidade de vida do
paciente e, em alguns casos, até mesmo interromper temporariamente o tratamento oncológico.
Este fato mostra a importância da inserção do Cirurgião‐Dentista na equipe multidisciplinar que trata
dos pacientes com neoplasias malignas. Este trabalho tem como objetivo mostrar os cuidados
odontológicos que devem ser tomados em pacientes oncológicos antes do início da terapia anti‐
neoplásica.

P‐338

HIPOPLASIA DE TURNER – RELATO DE CASO


Diórgia Fabiana Santos Valverde*; Leynna Danielle Ferreira Vieira; Dyogo César
Pereira de Brito; Rômulo Souza da Silva; Rafael Sobreira Valverde
A Hipoplasia de Turner é um padrão relativamente freqüente de defeito em esmalte dental,
verificado nos dentes permanentes, secundário a doença inflamatória periapical dos dentes decíduos
que os antecedem. É considerado como uma alteração ambiental dos dentes podendo ser
classificada como uma hipoplasia, opacidade difusa ou opacidade demarcada. É mais freqüente em
pré‐molares, em função de sua relação com os molares decíduos suprajacente, sendo o dente
alterado chamado de Dente de Turner. Seu aspecto varia de acordo com a intensidade da agressão,
onde as características clínicas são defeitos no esmalte dental que pode ter áreas focais de
pigmentação variando de branco, amarelo e castanho e hipoplasia extensa. O tratamento pode ser
feito um prepero conservador e restauração com resina composta.O presente trabalho tem como
objetivo, fazer um relato de caso, onde realizou‐se procurou‐se restaurar estético‐funcionalmente o
elemento dental envolvido.

P‐339

ASPECTOS CLÍNICOS DA CANDIDÍASE ORAL EM PACIENTES


USUÁRIOS DE PRÓTESES REMOVÍVEIS
Diórgia Fabiana Santos Valverde*; Leynna Danielle Ferreira Vieira; Dyogo César
Pereira de Brito; Rômulo Souza da Silva; Rafael Sobreira Valverde
A presença da Cândida albicans na cavidade oral é uma situação extremamente comum, onde a
mesma é considerada como integrante permanente da microflora bucal na maioria das pessoas
sadias. Como se trata de um patógeno oportunista, o estado imunológico do hospedeiro , meio
ambiente da mucosa bucal e a resistência da C. albicans são fatores que interferem na
patogenicidade do microrganismo. A sua prevalência em pacientes usuários de próteses removíveis
tem uma importância significativamente valiosa dentro do quadro clínico apresentado, onde este
fator pode acentuar o desenvolvimento desta infecção. Sendo assim, o presente trabalho tem como
objetivo realizar uma revisão da literatura atual pertinente a infecção fúngica pela C.albicans,
associada com o grupo de usuários de próteses removíveis, relacionando as formas de apresentação
clínica mais comuns da doença na cavidade oral, tecendo comentários sobre características clínicas,
prevenção ,diagnóstico, patogenia e tratamento da mesma .

P‐340

ESTUDO RETROSPECTIVO DE CISTOS DOS MAXILARES DO


LABORATÓRIO DE PATOLOGIA BUCAL DA FOP /UPE
Ana Catarina Alves e Silva*; Jaqueline da Silva Duraes; Ana Michelle OLiveira
da Silva; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Sílvia Neves Murta Moreira
O cisto é definido como uma cavidade patológica revestida por epitélio, contendo, usualmente,
material líquido ou semi‐sólido no seu interior. Quando são derivados do epitélio, associado ao
desenvolvimento do órgão dentário, recebem a denominação de cistos odontogênicos, podendo ser
subclassificados em inflamatórios ou em desenvolvimento. Estes últimos têm origem desconhecida,
contudo não parecem ser resultantes de uma inflamação. Em algumas ocasiões, são encontradas, nos
maxilares, lesões que microscopicamente não se ajustam às classificações já estabelecidas, sendo
classificados em um grupo de lesões a parte. Foi realizado um estudo retrospectivo de todas as
lesões císticas do Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP –
UPE, no período de Janeiro de 1991 a julho de 2005. Foram incluídos no levantamento os cistos
odontogênicos, não‐odontogênicos e os pseudocistos. Os dados foram analisados e reagrupados nas
três categorias citadas. Os cistos de maior prevalência foram os odontogênicos.

P‐341

MUCOCELE: DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO


Maria Lívia Oliveira Chaves de Arruda*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena;
Ronaldo de Carvalho Raimundo
A mucocele é uma lesão comum da mucosa oral, contida no grupo de patologia das glândulas
salivares. Resulta da ruptura de um ducto com o conseqüente derramamento de mucina nos tecidos
moles, sendo esse derrame freqüentemente associado a trauma. São encontradas em pacientes de
todas as idades, de neonatos a idosos, porém atingem em maior grau crianças e adultos jovens, por
apresentarem maior freqüência de traumatismos que induzem ao derramamento. Comumente ocorre
na região de lábio inferior, seguindo‐se da mucosa jugal, ventre anterior da língua e soalho da boca.
Este caso Clínico foi realizado no Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco, em uma
criança de oito anos de idade, procedente de Petrolina‐PE, que apresentava uma lesão bolhosa na
região ventral e anterior da língua, há um ano e que se rompia com freqüência e estava associada a
traumatismo nos incisivos inferiores que se apresentavam apinhados. O tratamento foi a cirurgia para
exérese da lesão e a confecção de um aparelho interpondo‐se entre a língua e o dente para
desprogramar o hábito e evitar recidivas. O diagnóstico histopatológico confirmou a hipótese de
mucocele.

P‐342

ANESTESIA LOCAL: TÉCNICAS MAIS USADAS EM


ODONTOLOGIA
Libânia Santos Marques de Sá*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Leila Santana Coimbra; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Existem várias Técnicas Anestésicas para se obter anestesia clinicamente adequada dos dentes, dos
tecidos moles e duros na maxila e na mandíbula. Os tipos de injeções administradas são
determinados de acordo com o local de infiltração do anestésico e podem ser divididos em três tipos
principais: infiltração local, realizada em terminações nervosas localizadas na área de intervenção
odontológica; bloqueio de campo e bloqueio de nervo, estas duas últimas realizadas em locais
distantes da intervenção diferenciando‐se apenas na sua extensão da anestesia obtida. A seleção da
técnica específica a ser realizada é determinada principalmente, pela natureza do tratamento a ser
realizado. Este painel tem como objetivo demonstrar técnicas anestésicas locais em Odontologia,
suas indicações e contra‐indicações.

P‐343

ETIOLOGIA, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO HEMATOMA


EM ANESTESIA LOCAL ODONTOLÓGICA
Libânia Santos Marques de Sá*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Renata de Albuquerque
Cavalcanti Almeida
A maioria das reações indesejáveis aos anestésicos locais é produzida não pelas próprias drogas, mas
como resposta ao ato de administrá‐las. O hematoma pode resultar de passagem do sangue para o
espaço extravascular resultante da lesão inadvertida de um vaso sanguíneo durante a injeção do
anestésico local, mas nem sempre o cirurgião‐dentista pode evitá‐lo. Raramente os problemas com
relação aos hematomas são significativos além da equimose resultante, que pode ou não ser visível.
Porém complicações mais severas podem ser precedidas de um hematoma tais como: trismo e dor
local. Para evitá‐lo é imprescindível o conhecimento da anatomia normal envolvida na injeção
proposta, modificar a técnica frente a uma variação anatômica do paciente, usar agulhas adequadas,
minimizar o número de penetrações da agulha no tecido e nunca utilizar a agulha como sonda nos
tecidos. O tratamento é imediato e o paciente deve ser orientado e advertido das possíveis
modificações locais. O objetivo deste painel é elucidar as possíveis causas, prevenção e tratamento
do hematoma em anestesias locais odontológicas.

P‐344

CONDUTA CLÍNICA FRENTE À LESÃO PERIAPICAL


REFRATÁRIA
Isis Manuela C Barbosa de Melo*; Renata Farias Leal; Libânia Santos Marques
de Sá; Iaminna Katheline Novaes Silva; Rosana Travassos
O objetivo desse trabalho foi verificar o reparo dos tecidos periapicais de um dente portador de uma
radiotransparência óssea periapical circunscrita após retratamento endodôntico. Foi relatado um
caso clínico em três etapas: retratamento do canal radicular, no qual realizou‐se preparo
biomecânico pela Técnica de Oregon Modificada e empregou‐se pasta de hidróxido de cálcio
associado ao PMCC como medicação intracanal, por um período de 30 dias. A medicação intracanal foi
renovada mensalmente por um período de 6 meses. A proservação foi realizada após dois anos,
verificando‐se, clinicamente, ausência de sintomatologia dolorosa, fístula e, radiograficamente,
reparação dos tecidos periapicais. Conclui‐se que, mesmo em dentes com lesões extensas, o
retratamento endodôntico e uma medicação à base de hidróxido de cálcio é indispensável para o
completo saneamento do sistema de canais radiculares, evitando‐se a cirurgia parendodôntica.

P‐345

OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA PACIENTES COM


ANADONTIA
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Randerson Menezes Cardoso; Carlos Henrique
Oliveira Barros; Bruno Henrique Veloso Coutinho; Katia Cybelle Oliveira Barros
A anadontia se caracteriza pela ausência congênita parcial ou total dos dentes, sendo a parcial
verdadeira uma condição bastante comum. Os incisivos laterais e os segundos pré‐molares são os
dentes que estão ausentes com maior freqüência, depois dos terceiros molares. A etiologia pode
estar ligada a falta da fase de iniciação ou mesmo a parada de proliferação celular da lâmina dentária
por questões genética ou fatores locais como: tumores do tipo odontoma e sarcoma, cistos
foliculares, radiação. O presente trabalho faz uma breve revisão literária da patologia, enfocando as
diferentes possibilidades de tratamento, utilizando a ortodontia, implante e a estética.

P‐346

HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS: A IMPORTÂNCIA DO


DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO
MULTIDISCIPLINAR
Liliane Campos Leal*; Ana Cláudia Alves e Luna; Marco Aurelio Queiroga
Bezerra de Medeiros; Camila Mariano Ribeiro
As alterações no equilíbrio muscular, principalmente as causada por hábitos bucais deletérios, pode
ocasionar modificações no crescimento facial, no desempenho das funções estomatognáticas, na
relação oclusal e na estética. Os hábitos bucais citados como os mais prejudiciais são os de sucção
não nutritiva (dedo, chupeta e mamadeira), os de interposição lingual e a respiração bucal. O
presente trabalho tem como objetivo abordar o mecanismo de ação de alguns destes principais
hábitos e suas causas e efeitos para o sistema estomatognático, além de destacar a importância do
diagnóstico precoce e do tratamento multidisciplinar para a promoção da saúde bucal dos indivíduos
portadores.

P‐347

AIDS, HEPATITE B E C E BIOSSEGURANÇA


Eduardo Sérgio Donato Duarte Filho*; João Marcelo Coutinho Fonseca; Paulo
José Campos Couto Filho; Renato Cabral de Oliveira Filho
O surgimento da AIDS no último quartel do século XX e a identificação de um vírus de RNA como
agente causador da síndrome, tendo como meios de transmissão sangue e fluidos corporais, veio
trazer uma grande contribuição para os cuidados nos procedimentos de biossegurança dos
consultórios médicos e odontológicos, evitando que os agentes de saúde contraíssem a patologia e
também que houvesse a contaminação cruzada para os pacientes. Até a década de 70 do século
passado, não era comum o atendimento em consultórios odontológicos com luvas e outros EPIs; a
esterilização era efetuada com água em ebulição; luvas só existiam cirúrgicas de uso hospitalar, não
havia materiais descartáveis nem cuidados mais elaborados. Com o avanço dos conhecimentos
microbiológicos e virais, medidas de biossegurança começavam a ser instituídas, os serviços públicos
passaram a ter órgãos de vigilância sanitária, as faculdades aprimorando as suas pesquisas instituíram
normas e equipamentos que devem ser usados a fim de que haja segurança para os agentes de saúde
e pacientes. As hepatites B e C são também transmitidas pelo sangue e fluidos corporais, no entanto
os procedimentos de biossegurança não visam somente estas três síndromes e sim toda e qualquer
afecção bacteriana, fúngica ou viral. Logo o profissional deve utilizar EPIs (gorro, óculos, máscara,
avental cirúrgico e não‐cirúrgico, luvas) e também os EPCs.

P‐348
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ÂNGULO
MANDIBULAR COM UMA MINI‐PLACA NA BORDA SUPERIOR
DO ÂNGULO
Emanuella Erminia da Rocha*; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes; Daniela
Guimarães de Melo Albert; José Rodrigues Laureano Filho
O tratamento de fraturas em região de ângulo mandibular sofreu grande avanço com o advento da
fixação interna rígida. E a busca por técnicas mais eficientes com diminuição da morbidade ao
paciente é uma constante na Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial. No ano de 1976, CHAMPY et al.
publicaram um estudo onde descrevem as bases biomecânicas para a técnica de MICHELET (1973)
aplicadas às fraturas mandibulares, utilizando mini‐placas e parafusos de titânio em áreas
preconizadas como “ideais”, onde as forças mastigatórias exercem tensão na região fraturada,
ressaltando a importância na neutralização da banda de tensão para o tratamento das fraturas
mandibulares. Quando neutralizada, ela elimina a tensão e reduz as forças na banda de compressão,
distribuindo‐as de uma forma equilibrada ao longo das superfícies fraturadas, proporcionando menor
tempo cirúrgico, diminuição do risco de infecção, melhor estabilidade e maior conforto e aceitação
pelos pacientes, devido ao uso de acesso intra‐bucal e da não utilização do bloqueio maxilo‐
mandibular na grande maioria dos casos. Este trabalho visa demonstrar um caso de fratura de ângulo
mandibular resultante de acidente esportivo, atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz,
tratado por redução cruenta e fixação com mini‐placa de titânio, através de acesso intra‐bucal,
enfatizando aspectos da técnica cirúrgica importantes para o sucesso do procedimento.

P‐349

ENDOCARDITE BACTERIANA: ASPECTOS CLÍNICOS E


IMPORTÂNCIA NA PREVENÇÃO EM ODONTOLOGIA
Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Téssia
Richelly Nóbrega Borja de Melo; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Cacilda
Chaves Morais de Lima
A Endocardite bacteriana é uma doença cardíaca grave, que apresenta risco de vida e seu
desenvolvimento pode estar relacionado com bacteremias (presença de bactérias na corrente
sanguínea) decorrentes de procedimentos odontológicos que provocam a vegetação de válvulas
cardíacas por um agente microbiológico que na maioria dos casos são estreptococos beta hemolíticos
do grupo A. A cavidade bucal é um órgão riquíssimo em diversos microorganismos (dentre eles, os
estreptococos beta hemolíticos do grupo A), que aí convivem harmoniosamente mantendo o
equilíbrio saúde‐doença. Em um paciente que seja portador de uma lesão cardíaca congênita e/ou
adquirida e de um sistema de defesa, uma higiene bucal ruim é extremamente perigosa. A
possibilidade de um grande sangramento (como aquele que acontece durante uma extração
dentária) e a extensão do traumatismo sobre a área a ser manipulada, devem ser consideradas nestes
pacientes, uma vez que ambos estão diretamente relacionados com o grau de penetração dos
microorganismos na corrente sangüínea, onde permanecendo por tempo suficiente e em número
adequado poderão desencadear a endocardite bacteriana. O objetivo deste trabalho é descrever
aspectos clínicos, fisiopatológicos, tratamento e cuidados especiais que os cirurgiões‐dentistas
devem ter para prevenirem essa patologia.
P‐350

FACETAS LAMINADAS EM PORCELANA


Ana Paula Viana Vidal*; Manuela de Andrade Arnaud; Hilcia Mezzalira Teixeira;
Flávia Paula Gomes da Cruz; Alexandre Batista Lopes do Nascimento
A procura por uma melhor aparência estética vem crescendo nos últimos anos e desafiando cada vez
mais o cirurgião‐dentista. Uma estética agradável é referencial de saúde, sucesso, e tem influência
sobre o psicológico, aumentando a auto‐estima do paciente frente a oportunidades sociais e
profissionais. Diante das exigências da sociedade com relação à estética, a Odontologia foi uma área
de grandes mudanças em conceitos, materiais e técnicas de trabalho. Dentre as diversas
modalidades de procedimentos, as facetas laminadas em cerâmicas tornaram‐se uma nova opção
para recuperação de dentes comprometidos esteticamente. Os laminados de porcelana são indicados
de modo genérico em dentes que possuem alteração de cor, forma ou posição envolvendo a face
vestibular e, geralmente confeccionados em dentes anteriores. Com o desenvolvimento do sistema
IPS Empress houve uma melhoria das características ópticas mais próximas do natural, associadas a
um preparo mais conservador do dente devido à diminuição da espessura da peça protética. Além de
alta qualidade estética, as porcelanas são menos predispostas ao desgaste, às manchas e à infiltração
marginal, por apresentarem um coeficiente de expansão térmica semelhante ao da estrutura
dentária, permitindo uma modificação estética significativa e duradoura. Através de um caso clínico
o nosso objetivo é demonstrar a recuperação da estética empregando faceta de porcelana.

P‐351

MESIODENTE: RELATO DE CASOS CLÍNICOS


Ana Karla de Almeida Pinto*; Tássia Cristina de Almeida Pinto; Ana Emilia
Existem uma série de fatores que podem influenciar no desenvolvimento normal da oclusão,
causando problemas no alinhamento correto dos dentes e nas suas relações de harmonia com os
dentes adjacentes e elementos antagonistas. Dentre estes fatores estão anomalias dentais de
número, sendo a mais comum a hiperdontia, à qual denominamos a formação de um número
aumentado de elementos dentários classificados como supranumerários. O supranumerário mais
frequente é o mesiodente, localizado na linha mediana da maxila, ocorrendo isoladamente ou aos
pares e podendo estar erupcionado, incluso ou ocasionalmente invertido. Este trabalho tem por
objetivo fazer o relato de dois casos clínicos de mesiodentes, mostrando a importância do exame
clínico e radiográfico no diagnóstico, as consequências do aparecimento destes e a determinação do
plano de tratamento adequado para cada caso.

P‐352

DISPLASIA FIBROSA X FIBROMA OSSIFICANTE: ASPECTOS


CLÍNICOS, RADIOGRÁFICOS E HISTOLÓGICOS
Natália Figueiroa Ferreira de Barros*; Luiz Henrique Silva de Freitas Filho;
Luciana Paes de Andrade Suruagy; Camila César Medeiros de Siqueira Britto;
Daniel Silva Rego Guedes Gomes
A displasia fibrosa e o fibroma ossificante são lesões fibro‐ósseas, que se caracterizam pela
substituição de osso normal por uma proliferação excessiva de tecido conjuntivo fibroso. A displasia
fibrosa apresenta um aumento de volume lento e assintomático do osso. Os sexos masculino e
feminino são envolvidos com igual freqüência. A principal característica radiográfica é uma
opacificação fina com aspecto de “vidro fosco”, e as lesões não são bem demarcadas. Os achados
microscópicos típicos mostram trabéculas irregulares de osso imaturo em um estroma fibroso
celular, frouxamente organizado. O fibroma ossificante é um neoplasma verdadeiro, surge nas
regiões dos pré‐molar da mandíbula; possui predileção pelo sexo feminino. A característica
radiográfica mais importante desta lesão é o limite bem demarcado. Dependendo da quantidade de
material calcificado produzido, o tumor pode se apresentar completamente radiotransparente, ou
mais freqüentemente com graus variáveis de radiopacidade. Sendo assim, a distinção entre o
fibroma ossificante e a displasia fibrosa é o diagnóstico diferencial básico. Os dois processos podem
exibir características clínicas, radiográficas e microscópicas similares. A característica distintiva mais
útil entre as duas lesões é o aspecto clínico‐radiográfico bem delimitado do fibroma ossificante e a
facilidade com que ele pode ser separado do osso normal.

P‐353

AGNESIA UNILATERAL
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Luiz Fernando
de Souza Canto; Fernando Luiz Tavares Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento que se caracteriza pela não formação do
germe dentário. A substituição ou reabilitação do espaço edêntulo, mostra alternativas tanto na
prótese fixa quanto na implantodontia. A forma mais conservadora, sem sombra de dúvidas, é a que
utiliza o implante ósseo‐integravel, evitando o desgaste aos dentes vizinhos que servirão de
suporte.O presente trabalho mostra de forma ilustrada a reabilitação da agenesia do 12 com a
utilização de implante ósseo‐integrado e coroa metal‐free em IPS empress 2.

P‐354

PREVALÊNCIA DE CÁRIE PRECOCE NA INFÂNCIA EM


CRIANÇAS DE 0 A 57 MESES, EM CRECHES PÚBLICAS DE
CARUARU‐PE
Maradulce Neves de Britto Freire*; Willyane Káthia Silva de Vasconcelos;
Jordana de Oliveira Silva
As clínicas de Odontologia para bebês surgem como a principal estratégia para a prevenção da cárie
precoce na infância, fornecendo orientação precoce aos pais a respeito dos fatores etiológicos que
levam à instalação da mesma. O presente estudo visa descrever a prevalência da cárie precoce na
infância em crianças de 0 a 57 meses em creches de Caruaru‐PE, e a sua associação com
características da criança e da família, bem como analisar o conhecimento dos pais ou responsáveis
relacionados a cárie dentária, amamentação, higiene oral e dieta. O desenho de estudo é do tipo
corte transversal (cross‐over), obtendo informações sobre três creches públicas do município, a Tia
Clarice, Érika Patrícia e Justina Freitas. Após aprovação do CEP/ASCES foram coletadas através de um
formulário aplicado aos pais e/ou responsáveis, as informações sobre conhecimentos relacionados à
saúde bucal, a erupção dentária, a dieta, a higienização, bem como foram examinadas às condições
dentárias das crianças e através do Sinasc foram coletadas as características da mãe, da gestação, do
parto e da criança. Para as apresentações tabular e gráfica foi usado o Microsoft Excel 2003 e para os
testes de associação pelo qui‐quadrado (?2) para avaliar o relacionamento entre as variáveis
dependentes (ceo‐d) e as variáveis independentes, usou‐se o Programa Epi‐info versão 3.3.2. Do
total de 129 crianças estudadas, examinou‐se em média 17,4 dentes

P‐355

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO REPARO ÓSSEO COM O USO


DE MEMBRANA BIOLÓGICA APÓS LASERTERAPIA. ESTUDO
EXPERIMENTAL EM RATOS.
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Michel
Chaves de Souza Silva; Luiz Guilherme Pinheiro Soares; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar, histologicamente, os efeitos da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
50mW, CW, ? ~0,6mm, 16J/cm2 por sessão) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos
da raça Wistar albinos. Os defeitos foram cobertos com membrana bovina biológica (Gen‐derm?).
Foram criados defeitos ósseos em 36 animais, e divididos em 03 (três) grupos: Grupo I (controle –
n:12); Grupo II (Membrana (Gen‐derm?) – n:12); Grupo III (Membrana (Gen‐derm?) + Laser – n:12). Os
animais do grupo irradiado receberam 16J/cm2 por sessão, divididos em 04 (quatro) pontos nas
regiões circunvizinhas ao defeito ( Norte – Sul – Leste – Oeste) no valor de 4J/cm2, sendo a primeira
irradiação imediatamente após o ato cirúrgico, e repetida 07 (sete) vezes a cada 48 horas. Os animais
foram sacrificados após 15, 21 e 30 dias. Analisando histologicamente os resultados obtidos no
presente estudo, foi evidenciada uma maior concentração de fibras colágenas no inicio do período
(15 dias) e uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e organizado no final do
período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados. Concluindo assim que a
Laserterapia resultou em efeito de biomodulação positiva, sobre o processo de reparo ósseo de
feridas cirúrgicas em fêmur de ratos, associados com a colocação de membrana biológica.

P‐356

USO DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA PARA TRATAMENTO


DE HERPES SIMPLES EM PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS –
RELATO DE CASO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Paula Veras Sobral; Rita de Cássia
Cavalcanti Gonçalves de Biase
Na ausência de uma função imunológica adequada, o herpes recorrente pode persistir e se
disseminar, até que a infecção seja tratada com drogas antivirais, o estado imunológico retorne à
normalidade ou o paciente venha a óbito. O laser aplicado à odontologia, além de sua ação
comprovada na redução da sensibilidade dentária, cicatrização de aftas – úlceras intra‐bucais –
tratamentos de mucosites em pacientes imunodeprimidos por tratamento oncológico, também
mostra sua eficácia em terapias de herpes bucal simples. Terapia com laser pode combater herpes
labial reduzindo o período de manifestação da doença, além de diminuir as dores e aumentar o
intervalo entre novos casos. Paciente A.R.S.J., 5 anos, portador de tumor neuroectodérmico
primitivo no globo ocular direito e esquerdo, em tratamento quimioterápico, apresentou lesões
ulceradas na mucosa bucal (língua, mucosa jugal, rebordo alveolar e palato) compatíveis com herpes
simples. O paciente estava fazendo o uso de aciclovir sistêmico e foi associada à aplicação com laser
de baixa potência nas lesões. Foram realizadas duas aplicações de laser, sendo a segunda 24 horas
após a primeira. Foi observada a regressão das lesões em 48 horas após a última aplicação do laser.
Este trabalho tem como objetivo, através de um relato de caso, demonstrar a eficácia do uso do
laser de baixa potência no tratamento do herpes simples em pacientes imunodeprimidos.

P‐357

REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA: UM CASO CLÍNICO


Pâmella Sobrinho Bezerra*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade; Suely
Baptista Oliveira
Este estudo tem por finalidade, através de uma breve revisão de literatura e apresentação de um
caso clínico, mostrar como o tratamento ortodôntico pode ser umas das possíveis causas de
reabsorção radicular externa, e como uma anamnese criteriosa associada a um controle radiográfico
periódico pode tentar administra‐la. A perda de estrutura radicular apical resultante do tratamento
ortodôntico é imprevisível, e, dependendo da extensão, irreversível, como no caso apresentado,
podendo algumas vezes comprometer o resultado do tratamento; entretanto, na maioria dos casos
não diminui a longevidade ou a capacidade funcional dos dentes envolvidos. Cabe então ao
profissional acompanhar radiograficamente, a fim de prevenir esta patologia oral o quanto antes,
sendo primordial que, mesmo após a anamnese, a documentação e o planejamento inicial, o
profissional durante a fase de tratamento, continue executando estas funções minuciosamente, pois
problemas imprevisíveis poderão ocorrer a qualquer tempo.

P‐358

FECHAMENTO DE DIASTEMA: UMA ALTERNATIVA


COSMÉTICA ADESIVA
Rodrigo Figueirêdo Canto*; Carlos Alberto de Souza Canto; Luiz Fernando de
Souza Canto; Marcela Maria Nery da Silva; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Os avanços das técnicas e materiais têm permitido aos profissionais de odontologia resolver
situações clínicas que causam transtornos ao convívio social dos pacientes. A presença de diastema,
que se caracteriza pelo afastamento interdental desproporcional, é uma dessas situações clínicas.
Após a descoberta do condicionamento ácido do esmalte (BUONOCORE – 1955) e o advento das
resinas compostas, a resolução desses problemas tornou‐se uma conduta simples e eficaz na prática
clínica. Nosso trabalho se propõe a apresentar o passo a passo desta alternativa restauradora.

P‐359
METÁSTASE EM OSSOS GNÁTICOS: ESTUDO
RETROSPECTIVO DE 20 ANOS
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva;
Julianna Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
Os tumores metastáticos dos ossos gnáticos são raros, em comparação com outras neoplasias da boca
e com os tumores primários. As referidas lesões constituem um extenso grupo de complexa
patogênese. Os tumores metastáticos da mandíbula e da maxila, pela sua evolução natural e níveis
de comprometimento locorregional, determinam alterações morfológicas e funcionais significativas,
exigindo, na maioria das vezes, uma abordagem multidisciplinar completa. Foi realizado um estudo
retrospectivo, no período de Janeiro de 1980 a Dezembro de 2000 (20 anos), dos pacientes atendidos
e tratados no ambulatório do Serviço de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) da Universidade de Pernambuco (UPE) e registrados no
Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP). No período supracitado, encontrou‐se 190 casos de
tumores ósseos benignos e malignos no segmento cabeça e pescoço, dos quais nove casos (4,7%)
eram portadores de metástase em ossos gnáticos. Os indicadores sexo, faixa etária, localização
topográfica da metástase, localização do sítio primário, tipos histológicos, aspectos clínicos, de
diagnóstico e tratamento são discutidos e comparados com os dados da literatura consultada.

P‐360

REPARAÇÃO DE DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE


COM IMAGENS RADIOLÚCIDAS SUGESTIVAS A CISTOS
PERIAPICAIS REALIZADOS EM SESSÃO ÚNICA SEM O
AUXÍLIO DE CIRURGIA PARENDODÔNTICA. CASOS
CLÍNICOS
Rodrigo de Oliveira Parente Garcia*; Rônio Medeiros Galindo; Lucio Flavio
Azevedo Donato; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Sérgio Murilo
Barbalho de Sousa Carneiro
O tratamento endodôntico em sessão única em dente com a polpa necrosada associado à reação
periapical do tipo crônica é muito discutido, pois várias correntes da endodontia não recomendam
este tipo de procedimento já que somente o preparo biomecânico do canal principal por si só não
consegue neutralizar este ambiente, pois os instrumentos e a solução irrigante não conseguem
alcançar as bactérias que habitam os canalículos e os canais acessórios. Além disso, quando essa
reação tem as características clinicas e radiográficas de um cisto periapical, associado a esse tipo de
tratamento, recomenda‐se a cirurgia periapical para a remoção dessa patologia. Este trabalho se
propõe a mostrar que o tratamento endodôntico em sessão única em dente com polpa necrosada
portador de reação periapical crônica poderá ser empregado com pleno êxito e quando a imagem
radiográfica sugere uma lesão cística, recomenda‐se o acompanhamento desse tratamento por um
longo período, pois como observamos, a reação periapical poderá reparar sem a necessidade da
cirurgia periapical.
P‐361

PADRÃO OCLUSAL DOS ADOLESCENTES DA COMUNIDADE


INDÍGENA FULNIÔ – PERNAMBUCO – BRASIL
Ana Catarina Gaioso Lucas Leite*; Aronita Rosenblatt; Juliana Godoy; Fabiana
Bené de Godoy Bezerra
A Organização Mundial de Saúde, classifica as maloclusões como o terceiro problema mais severo que
afeta a saúde dental. Esta alteração é considerada rara em sociedades que mantiveram os hábitos
dos seus ancestrais,como as comunidades indígenas. Portanto, o presente estudo teve por objetivo
avaliar a prevalência do padrão oclusal de adolescentes do grupo indígena Fulni‐ô, do nordeste do
Brasil Materiais e Métodos: Os dados foram coletados através de exame intra‐oral, sendo o exame
clínico realizado por dois examinadores calibrados. Os adolescentes com idade entre 12 e 15 anos
foram examinados em oclusão habitual. As oclusões foram classificadas como oclusão normal ou
maloclusões de Classe I, II, e III (Classificação de Angle). Resultados: 81,8% da amostra apresentou
maloclusão e a maioria (43,6%) maloclusão de Classe I. A prevalência de maloclusão de Classe II e
Classe III foi maior no gênero masculino do que no feminino. Uma maior prevalência de oclusão
normal foi encontrada nas mulheres (20,6%), o que mostrou ser estatisticamente significante
(p<0,05). Conclusão: Os presentes resultados sugerem que a maloclusão está relacionada ao gênero e
a idade. Fatores culturais e socioeconômicos podem influenciar na prevalência de maloclusão, uma
vez que, este grupo alvo tem suas próprias crenças e hábitos alimentares, os quais devem interferir
no desenvolvimento dentário e facial.

P‐362

DENTE NATAL – RELATO DE CASO


Ana Catarina Gaioso Lucas Leite*; Cândida Augusta Rebêlo Guerra; Maria
Goretti Lima Ramos;
Veronica Maria da Rocha Kozmhinsky

A erupção dentária é um processo fisiológico normal, que se inicia por volta dos seis meses de vida,
com a erupção dos incisivos centrais inferiores decíduos. Entretanto, periodicamente são relatados
casos nos quais recém‐nascidos apresentam elementos dentários parcial ou completamente
irrompidos. Denomina‐se dente natal o elemento dentário presente ao nascimento e, dente
neonatal, aquele que erupciona dentro de trinta dias após o nascimento. Com relação à etiologia,
diversas teorias foram propostas, no entanto, a teoria mais aceita é atribuída à posição superficial do
germe dentário, associada a fatores hereditários, possivelmente relacionados a um fator genético
autossômico dominante, o que predispõe a erupção precoce. A prevalência de dentes natais e
neonatais é baixa, variando de 1: 800 até 1: 6000 nascimentos. Quanto ao sexo, é mais comum em
crianças do sexo feminino, sendo os dentes natais mais encontrados que os neonatais, numa
proporção de 3:1. Os incisivos centrais inferiores são encontrados em maior freqüência, seguidos
pelos incisivos superiores e caninos. De acordo com a literatura, raramente uma criança exibirá
dentes natais e neonatais. Os dentes natais e neonatais assemelham‐se aos dentes decíduos da série
normal, porém, em muitos casos, seu desenvolvimento é deficiente, apresentando‐se pequenos,
cônicos e amarelados, com esmalte e dentina hipoplásicos e pouca formação radicular, o que determ
P‐363

EMPREGO DE FIBRAS DE REFORÇO EM REABILITAÇÃO


ESTÉTICA
Marcela Maria Nery da Silva*; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Alberto de
Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde Filho; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Para reabilitar esteticamente pacientes com fibra de reforço, temos hoje em dia, graças aos estudos
realizados com as fibras de vidro ou polietileno associado com as resinas compostas ou acrílicas,
resultados ótimos. A associação de resina composta com fibra de vidro ou polietileno, tem melhor
resultado devido à similaridade de matérias, obviamente trazendo melhor resistência ao trabalho.
Esta é mais uma alternativa da odontologia estética restauradora, onde socialmente vem promover
resultados positivos. Solucionar algumas situações como uma ausência de um lateral ou central,
onde o paciente desconfortavelmente utiliza um aparelho removível de má qualidade devido à
situação sócio‐econômica. É ainda mais gratificante para o profissional solucionar o problema com
esta técnica de custo baixo, e solução em um único passo de forma direta ou semi‐direta. O
presente trabalho mostrará os passos clínicos para a reabilitação desse paciente.

P‐364

LESÃO PENFIGÓIDE: RELATO DE UM CASO


Karla Miranda Freitas*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Sirius Dan Inaoka;
Arnaldo Pereira de Brito Filho
O penfigóide benigno de membrana mucosa ou cicatricial é uma doença mucocutânea, vesículo‐
bolhosa que acomete a mucosa de revestimento da cavidade bucal. Normalmente afeta os adultos
idosos, com média de idade de 60 anos no início da doença, sendo as mulheres as mais afetadas
numa proporção de 2:1. Sua etiologia permanece obscura, mas sabe‐se que possue etiopatogenia de
caráter imunológico. Lesões orais são vistas na maior parte dos pacientes, mas também podem
aparecer em pele, mucosas conjuntiva, nasal, esofágica, laríngea e vaginal. Pode provocar sinais e
sintomas que variam de leve a moderado, podendo muitas vezes, exigir controles terapêuticos
prolongados por toda vida do paciente. Este trabalho é um relato de um caso clínico, onde se
ressalta a importância do reconhecimento da lesão por parte da classe odontológica e a relevância
do acompanhamento clínico prolongado, associado à utilização de técnicas adequadas de higiene
oral e uso de corticosteróides.

P‐365

EFICIÊNCIA DE MEIOS DE CULTURA PARA QUANTIFICAÇÃO


DE FUNGOS ANEMÓFILOS EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA
Raphael de Melo R. Duarte*; Neide Kazue Sakugawa Shinohara; Renata Fabiana
Rodrigues Santos; Isabel Maria de Araújo Pinto
O meio de cultura empregado favorece o padrão de crescimento e de diferenciação dos
microrganismos presente em determinado ambiente. Neste estudo foram investigadas as eficiências
dos meios Sabouraud Agar 4% (M1), Sabouraud Agar 4% + 50ppm cloranfenicol (M2) e Potato Dextrose
Agar + ácido tartárico 1% (M3) para a melhor quantificação de fungos do ar de ambientes climatizados
da Escola de Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE, empregando amostrador microbiológico Merck
MAS‐100 Eco,com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. As áreas estudadas foram sala de espera (S1),
esterilização (S2), Clínica de Periodontia (S3) e Clínica de Dentística (S4). No total 582 unidades
formadoras de colônias (UFC) foram encontradas. Verificou‐se que a maior quantificação foi em M1
para todas as áreas estudadas, detectando‐se em S1=71, S2=142, S3=52 e S4=84 UFC. Conclui‐se que,
dentre os meios testados, M1 pode ser utilizado como o melhor meio para quantificar fungos do ar
de ambientes climatizados de clínicas odontológicas e que a quantificação em UFC está de acordo
com os padrões de qualidade da ANVISA.

P‐366

ÓCULOS DE PROTEÇÃO: ALGUMAS BOAS RAZÕES PARA


UTILIZÁ‐LO NA CLÍNICA
Marcela Maria Nery da Silva*; Rodrigo Figueirêdo Canto; Manoel Arthur D. O.
Antonino; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
O consultório odontológico, ao contrário de outros ambientes que geralmente apenas sofrem
contaminação, pode tanto ser contaminado como contaminar. Partículas compostas por
microorganismos, irritantes, alérgenos ou outros materiais tóxicos são atomizados no ar durante a
maioria dos procedimentos odontológicos. Dependendo do tamanho das partículas, elas podem ficar
suspensas em aerosóis ou respingar rapidamente e próximo ao local gerado, sobre superfícies e
objetos. Os aerosóis são importantes como agentes infecciosos e irritantes, pois podem atingir os
brônquios e os alvéolos pulmonares. Os respingos podem atingir olhos, nariz, boca, e tudo que
estiver num raio de até um metro, podendo contaminar óculos, máscaras, luvas, roupas, foco,
cadeira, etc. A utilização de EPIs são de fundamental importância para o controle de infecção de
cruzada. O óculos de proteção é tão importante quanto o uso da máscara, uma vez que, a mucosa
oftálmica tem alto poder absorção e constitui uma porta de entrada para agentes infecciosos,
podendo haver risco de contágio de uma simples gripe, herpes ou até mesmo hepatites. O seu uso é
bastante discriminado, sendo este, dentre os EPIs, os menos utilizados na clínica odontológica,
segundo vários estudos apontados na literatura. Este trabalho tem como objetivo estimular o uso do
óculos de proteção, através da conscientização de sua importância na prevenção de doenças
ocupacionais.

P‐367

TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE (TOA): RELATO


DE CASOS
Karla Miranda Freitas*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Marcelo
Medeiros; Gabriela Granja Porto
O tumor odontogênico adenomatóide (TOA) tem origem no epitélio odontogênico, ocorrendo
predominantemente em jovens, do sexo feminino e em região anterior de maxila associado a
caninos inclusos, apresenta desenvolvimento lento, assintomático e promove expansão cortical.
Radiograficamente o TOA é uma lesão unilocular, radiotransparente, bem delimitada,
freqüentemente associado a coroa de um dente incluso e apresentando áreas calcificadas no seu
interior, quando ocorrem entre os dentes podem provocar divergência de raízes. O tratamento
consiste na enucleação da lesão, que é facilitada pela presença da cápsula fibrosa bastante espessa.
A recidiva é rara e o prognóstico excelente. Desta forma, este trabalho tem por objetivo abordar as
principais características desta patologia e relatar dois casos clínicos desse tumor com grande
extensão, onde serão abordados os aspectos clínicos, imaginológicos, cirúrgicos e histológicos.

P‐368

EMPRESS II – ALTERNATIVA REABILITADORA ESTÉTICA


PARA DENTES ANTERIORES
Juliana Raposo Souto Maior*; Anna Beatriz A. Braga Netto; Eduardo Miyashita;
Claudio Heliomar Vicente da Silva
A grande demanda por resoluções estéticas dentais de alta qualidade faz dos laminados cerâmicos
uma opção de tratamento essencial. Estes, têm elevado grau de previsibilidade estética, já que
permitem mudanças na forma, cor e posição dos dentes, tornando possível o mimetismo com as
estruturas dentais, e proporciona harmonia estética. O Empress II é um sistema cerâmico aquecido e
prensado, indicado para a realização de coroas unitárias e pontes de três elementos até primeiro
pré‐molar, suportando cargas de 800 a 1200 N. O material é uma cerâmica vítrea de dissilicato de lítio
que consiste em uma estrutura cristalina, ficando os cristais embebidos por uma matriz vítrea. Sua
estrutura impede a propagação de fissuras no material, aumentando a resistência à ruptura e à
ruptura por flexão. A melhora das propriedades estéticas das restaurações livres de metal criou a
necessidade do desenvolvimento de pinos intra‐radiculares capazes de combinar as propriedades
óticas das restaurações estéticas e as propriedades mecânicas dos pinos pré‐fabricados, surgiram,
então, os pinos estéticos. O emprego destes tipos de pino visa obter melhor estética e módulo de
elasticidade próximo ao da dentina, além estabilidade química, por não formar produtos de corrosão.
Este trabalho visa apresentar os passos clínicos utilizados para a cimentação de pino de fibra de vidro
e confecção‐cimentação de coroas livres de metal (Empress II).

P‐369

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA MICROBIOTA DO AR DE


SALAS CLIMATIZADAS DA CLÍNICA‐ESCOLA
ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Fernando Moacyr Fragoso Didier Neto*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Neide
Kazue Sakugawa Shinohara; Ubiratan de Araujo Pinto
Evitar as contaminações microbianas em consultórios odontológicos é uma importante tarefa,
porque colocam em risco profissionais e pacientes. A presente pesquisa avaliou a contaminação
ambiental gerada nas salas climatizadas de espera (SE) e da Clínica de Periodontia (CP) da Escola de
Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE, utilizando como parâmetros antes e durante o atendimento
público. Foi empregado amostrador microbiológico de ar Merck MAS‐100 Eco, com capacidade de
vazão de 100L/min por 2,5 minutos diretamente em placas de Petri com 3 meios de cultura
diferentes para fungos e 4 para bactérias. Constatou‐se que durante o atendimento em SE e CP
houve um aumento do número de unidades formadoras de colônias de fungos (258,3% em SE e 86,8%
em CP) e de bactérias (55,6% em SE e 81,4% em CP) no ar, em relação ao período anterior ao
atendimento. A partir dos resultados obtidos conclui‐se que apesar da grande elevação percentual
encontrada durante o atendimento em relação ao início deste, a contagem final ainda se situa
dentro dos padrões aceitos pela ANVISA (2000). Entretanto, o fluxo intenso e contínuo de pessoas e
os procedimentos exercidos podem favorecer para que o ar de um determinado ambiente fique
altamente contaminado e assim tornando‐se mais um veículo de infecção.

P‐370

FOSSETA LABIAL CONGÊNITA


Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Antonio
Rodrigues de Lira Filho; Keila Martha Amorim Barroso; Cacilda Chaves Morais
de Lima
As fossetas labiais são invaginações congênitas raras dos lábios, muito mais comumente, porém, no
lábio inferior. Apresentam‐se como fístulas bilaterais e simétricas em relação à linha média do
vermelhão do lábio. Usualmente, são hereditárias autossômicas dominantes associadas à fenda labial
e/ou fenda palatina, denominada síndrome de Van der Woude. Essas fossetas são inofensivas e
raramente causam complicações. Em caso de necessidade, podem ser excisadas por razões estéticas.
O objetivo deste trabalho é descrever o comportamento clínico e histopatológico, etiologia,
tratamento e a importância do conhecimento desta patologia no âmbito da odontologia.

P‐371

LINFANGIOMA: RELATO DE CASO CLÍNICO


Polliana Vilaça Silva*; Carolina Fernandes Duarte Menezes; Helga Melissa
Albuquerque Succi; Alessandra de Albuquerque Tavares Carvalho; José Ricardo
Dias Pereira
Os Linfangiomas classificam‐se como malformações do tecido linfático apresentando distribuição,
tamanho e características bastante variáveis. Ocorrem devido ao desenvolvimento anormal dos vasos
linfáticos, impedindo o fluxo de linfa com conseqüente formação de cistos, cujas membranas são
revestidas por endotélio vascular. Estima‐se que 75% desta patologia localizam‐se na região cérvico‐
facial, podendo tomar grandes proporções. A despeito dos linfangiomas serem lesões congênitas,
císticas e benignas, podem provocar deformidades estéticas e comprometer as vias aérea e
digestiva. A história natural dos linfangiomas é caracterizada pelo crescimento progressivo com
compressão e infiltração de estruturas adjacentes, produzindo um quadro clínico relacionado à sua
localização. A regressão espontânea pode ocorrer, embora seja rara. O tratamento depende do
tamanho, da apresentação clínica, localização e do risco de complicações. A terapia mais largamente
aceita é a exérese cirúrgica com tentativa de preservação de estruturas adjacentes, bem como, as
terminações nervosas e vasculares envolvidas. O objetivo deste trabalho é descrever as principais
manifestações clínicas, além de abordar a melhor forma de tratamento em casos de linfagioma na
cavidade bucal, através de um relato de caso de um paciente menor A.A.C.A. atendido na Clínica de
Estomatologia da UFPE, o qual apresentou a referida patologia na borda lingual.

P‐372

ESTUDO RETROSPECTIVO DE LESÕES MELANOCÍTICAS


INTRA‐BUCAIS: CASUÍSTICA DO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA BUCAL DA FOP/UPE
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Emanuel Sávio de Souza Andrade; Ana
Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Sílvia Neves Murta Moreira
As lesões de origem melanocíticas aparecem em decorrência da intensificação da pigmentação
melânica e manifestam‐se, principalmente, pelo aparecimento de manchas ou placas de coloração
escura. Esse tipo de lesão é incomum em cavidade bucal e pode decorrer de processos patológicos
ou fisiológicos, e com freqüência, apresentam grande valor diagnostico pela interpretação da historia
clínica ou aspecto de distribuição das lesões. Tais lesões incluem a melanose fisiológica, nevo
melanocítico, nevo azul, melanoacantoma, melanoma, entre outros. Foi realizado um estudo
retrospectivo de todas as lesões melanocíticas intra‐bucais diagnosticadas no Laboratório de
Patologia Bucal da FOP/UPE, no período compreendido entre 1991 e 2005 com o objetivo de
determinar a freqüência dessas lesões. Dos 4.279 laudos atestados, durante esse período, 26 (0,60%)
casos foram identificados, confirmando a baixa freqüência dessas lesões. Nevo melanocítico foi o
mais comum, compreendendo 69,23% de todas as lesões melanocíticas, enquanto que a melanose
fisiológica constituiu 23,07% do grupo. O nevo azul compreendeu apenas 7,69% das lesões. A
localização mais freqüentemente acometida foi a mucosa jugal (26,92%), e a faixa etária mais
prevalente esteve entre a 3ª. e 4ª. década de vida (77,69%). O sexo feminino predominou, com
88,46%, assim como os pacientes leucodermas, perfazendo 30,76% do total.

P‐373

FIBRAS DE REFORÇO: SUA UTILIZAÇÃO NA DENTÍSTICA


RESTAURADORA
Felipe Figueiredo Canto*; Carlos Alberto de Souza Canto; Rodrigo Figueirêdo
Canto; Luiz Fernando de Souza Canto; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Não raro, nós dispomos tanto em consultório particular quanto em serviços públicos com situações
clínicas de ausências unitárias de elementos dentários anteriores. Tais situações, sobre tudo nas
camadas menos favorecidas da população, vem sendo trabalhadas de forma paliativa com prótese
parciais removíveis em acrílico, as quais além de traumatogênicas, geram desconforto aos pacientes
trazendo‐lhes prejuízo no paladar, na fonética e na estética. Recentemente os fabricantes de
produtos odontológicos desenvolveram as fibras de reforço de vidro ou polietileno que, associadas às
resinas compostas ou acrílicas solucionam de forma mais satisfatória aquelas situações clínicas,
inclusive com custos mais acessíveis aos pacientes. O presente trabalho mostra de forma ilustrada os
passos clínicos para a reabilitação daqueles tratamentos.
P‐374

DISJUNÇÃO CIRURGICA EM MAXILA ASSOCIADA A


SEDAÇÃO
Gabriel Denser Campolongo*; Tarley Pessoa de Barros
As fraturas na região anterior de mandíbula são muito freqüentes nos dias de hoje, o que obriga os
Cirurgiões Buco Maxilo Faciais buscarem técnicas operatórias que promovam estabilidade da fratura
associada à facilidade na abordagem cirúrgica. Assim chegou‐se ao método de fixação interna rígida
através de parafusos, chamada de Lag Screw, que além reunir todas estas características, possibilita
menor custo ao paciente. Este trabalho tem como objetivo demonstrar que pela fácil execução e
pouca morbidade ao paciente que a técnica de Lag Screw proporciona, pode‐se optar pela realização
da cirurgia associada a sedação mais anestesia local, dispensando a anestesia geral e melhorando as
condições pós‐operatórias do paciente.

P‐375

DISJUNÇÃO CIRURGICA EM MAXILA EDENTULA


Gabriel Denser Campolongo*; Tarley Pessoa de Barros
Introdução: Um bom relacionamento entre as arcadas e bases dentais é imprescindível para manter o
equilíbrio do sistema estomatognático bem como harmonia facial. A falta de crescimento adequado
no sentido transversal da maxila impossibilita tal equilíbrio, levando a uma má oclusão e défict de
função. O diagnóstico precoce ainda é a melhor solução quando se almeja tratamento conservador.
Nos casos em que este tratamento não é possível, a cirurgia para expansão rápida da maxila é o
tratamento de eleição. Para tal se faz necessário planejamento minucioso com base em exame
clínico, radiográfico e estudo de modelos. Uma grande limitação é a ausência dentária,
impossibilitando a ancoragem do disjuntor. Metodologia: Os autores mostram neste trabalho um caso
de disjunção de uma maxila edêntula, onde o disjuntor foi ancorado em implantes previamente
instalados. Resultados: Com o tratamento proposto houve um aumento da dimensão transversa da
maxila o que acarretou em uma oclusão adequada. Conclusão: A cirurgia para expansão rápida da
maxila associada a implantes dentários mostrou‐se eficaz em maxilas edêntulas, possibilitando aos
pacientes uma oclusão satisfatória com equilíbrio de suas funções.

P‐376

ESTUDO CLÍNICO COMPARATIVO DA REAÇÃO


INFLAMATÓRIA PÓS‐OPERATÓRIA E O TEMPO DE
REABSORÇÃO ASSOCIADOS A DOIS TIPOS DE FIOS DE
SUTURA REBSORVÍVEIS UTILIZADOS EM CIRURGIAS PARA
REMOÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES
INCLUSOS.
Jaime Felipe dos S.P.Cabral*; Paulo de Tarso de Carvalho Filho; José Rodrigues
Laureano Filho
O fio de sutura é um material utilizado para síntese de feridas cirúrgicas com a finalidade de unir e
coaptar as bordas dos ferimentos provocados cirúrgica ou acidentalmente, objetivando permitir o
processo fisiológico de cicatrização. Devido a importância desse material nos procedimentos
cirúrgicos e a escassez de trabalho sobre o assunto, esta pesquisa visa avaliar clinica e
comparativamente a reação inflamatória pós operatória e o tempo de reabsorção associados a dois
tipos de fios de sutura reabsorvíveis: Cat Gut simples e Vicryl Rapid

P‐377

ESTUDO DA OCLUSÃO DENTAL PELA TÉCNICA DE


ENCERAMENTO PROGRESSIVO (TÉCNICA DE EVERITT V.
PAYNE)
Kamilla Vasconcelos Botshkis*; Elson Tadeu Fernandes de Oliveira; Anderson
Capistrano C. Santos; Breno Delano Salviano de Oliveira
O painel pressuposto, apresenta didática e ilustrativamente, uma revisão do estudo de detalhes
morfológicos da superfície oclusal de dentes posteriores, analisando a fisiologia da oclusão com
apresentação passo‐a‐passo da técnica de enceramento progressivo em cera multicores tipo “Whip‐
Mix”, propiciando uma vista dos detalhes anatômicos das faces proximais, linguais, vestibulares e
oclusais, confeccionadas em modelos de estudo vazado em gesso.

P‐378

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE TRÊS


DIFERENTES FIOS DE SUTURA SEDA UTILIZADOS EM
CIRURGIAS BUCAIS
Jaime Felipe dos S.P.Cabral*; Karla Helena de Moura Andrade; José Rodrigues
Laureano Filho
Os fios de sutura são descritos na história da humanidade na mesma proporção que o homem busca o
domínio da arte de curar. O papel da sutura é promover e manter fechadas as bordas da ferida
cirúrgica no momento em que ela é mais vulnerável, exatamente na primeira fase do processo de
reparo, fase proliferativa que ocorre nos primeiros cinco dias. Um aspecto muito importante dos
materiais de sutura empregados em cirurgias bucais é a resistência à tração dos mesmos que podem
influir no resultado da cirurgia, seu êxito ou fracasso, especialmente quando se trata de
anastomoses entre dois órgãos. Este trabalho terá como objetivo avaliar “in vitro” a resistência dos
fios de sutura do tipo seda produzido por três diferentes fabricantes.

P‐379

EFEITO DA LASERTERAPIA DE 830nm NO REPARO ÓSSEO


DE FERIDAS CIRÚRGICAS EM FÊMUR DE RATOS APÓS
IMPLANTE DE BMPs E MEMBRANA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a eficácia da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
40mW, CW) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos (Wistar), submetidas a implante
de proteínas morfogenéticas ósseas (Gen‐pro?‐ BMPs), associadas ou não à membrana biológica (Gen‐
derm?). Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de 60 animais, divididos em
cinco grupos: G.I (controle – 12 animais); G.II (BMPs – 12 animais) G.III (BMPs + Laser – 12 animais);
G.IV (BMPs + Membrana – 12 animais); G.V (BMPs + Membrana + Laser – 12 animais). Os grupos
experimentais Laser, receberam sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira
imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2 por sessão, divididos em
quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos
demonstraram que nas feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias), e no meio do período ainda nos
grupos com implante de BMPs, uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e
organizado no final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados.
Concluindo assim que a Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação, sobre o processo de
reparo ósseo de feridas cirúrgicas, com implante BMPs associadas ou não à membrana biológica.

P‐380

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÃO DA DIMENSÃO


VERTICAL DE OCLUSÃO EM PACIENTES ADULTOS.
Alcione Barbosa Lira de Farias*; Luciana Barbosa Sousa de Lucena; Alan Bruno
Lira de Farias; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
Objetivo: Verificar a prevalência da alteração da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) em pacientes
atendidos nas clínicas de odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Material e
Métodos: Neste estudo transversal, a amostra constituiu‐se de 185 pacientes, com idade de 18 a 65
anos, atendidos nas clínicas de odontologia – UEPB, no período de novembro de 2004 a outubro de
2005. A avaliação da DVO foi realizada pelos métodos de Lytle modificado por Tamaki e de Pleasure,
com averiguação do Espaço Funcional Livre (EFL), classificando os pacientes em: DVO normal (EFL de
2 a 4mm) ou alterada (diminuída‐EFL > 4mm ou aumentada‐EFL < 2mm). Coletou‐se também
informações quanto a sexo, idade, escolaridade e renda familiar. Resultados: Dentre os
participantes, 80,5% eram do sexo feminino e 19,5% do sexo masculino. Do total, de acordo com os
critérios utilizados, 50,8% apresentaram DVO normal, 40,5% DVO diminuída e 8,6% DVO aumentada. A
alteração da DVO demonstrou associação estatística com sexo e faixa etária (p<0,05). Conclusões:
Concluiu‐se que a prevalência de alteração da DVO na população do estudo apresentou‐se alta,
sugerindo elevado índice de necessidades protéticas e/ou restauradoras, que merecem melhor
investigação. Evidencia‐se, assim, a importância de uma avaliação mais criteriosa com relação ao
diagnóstico e tratamento odontológico dos pacientes.

P‐381

CONDUTAS FRENTE A ACIDENTES OCUPACIONAIS


Rodrigo Figueirêdo Canto*; Marcela Maria Nery da Silva; Marina Lira
Cavalcante; Eduarda Didier de Andrade Lima; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima
Júnior
Desde o surgimento da AIDS nos anos 80, cresce a preocupação com os cuidados durante a execução
de procedimentos médico‐odontológicos. As medidas de proteção e controle de infecção cruzada já
estão bastante difundidas. Algumas das patologias passíveis de aquisição através de contaminação
ocupacional também já dispõem de imunização através de vacinas, como por exemplo, a hepatite B;
enquanto outros representam ainda um risco como o HIV e a hepatite C. O risco de se adquirir o HIV
é aproximadamente 0,3%, após sua exposição percutânea; e de 0,09% após uma exposição
mucocutânea, em situações de exposição ao sangue. Quanto ao vírus da hepatite C, o risco médio
varia de 1 a 10%. Apesar de todo o aparato recomendado, um acidente ocupacional pode acontecer,
mesmo quando se toma as devidas precauções. Para tanto, os profissionais devem estar aptos a lidar
com estes tipos de situações, devendo atender aos protocolos recomendados pelo Ministério da
Saúde, evitando assim o agravamento da situação. O presente estudo tem o objetivo de divulgar o
protocolo vigente para atuação diante de situações de exposição ocupacional.

P‐382

ENXERTOS ÓSSEOS COM BIOMATERIAIS: HIDROXIAPATITA


SINTÉTICA E OU MEMBRANA BIOLÓGICA ASSOCIADOS AO
TRATAMENTO COM LASERTERAPIA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
O objetivo deste trabalho foi estudar, histológicamente a influência da Radiação Laser (AsGaAl 830nm
– 40mW) sobre o processo de reparo ósseo de defeitos ósseos padronizados em fêmur de ratos Wistar
albinus e submetidos a implante de hidroxiapatita sintética Gen‐phos® com e sem membrana de
osso bovino Gen‐derm®. Foram estabelecidos cinco grupos de animais: Grupo I (Controle n=9); Grupo
II (Experimental Gen‐phos® – n=12); Grupo III (Experimental Laser + Gen‐phos® – n=12); Grupo IV
(Experimental Gen‐phos®) + Gen‐derm®); Grupo V (Experimental Laser + Gen‐phos® + Gen‐derm® –
n=12). Os animais foram irradiados a cada 48 horas, sendo a primeira irradiação realizada
imediatamente após a cirurgia. As irradiações foram aplicadas transcutaneamente em quatro pontos
em torno da ferida. Cada ponto receberá uma dose de 4J/cm2 (?~0,6mm, 40mW) e a dose total por
sessão será de 16J/cm2. Os sacrifícios realizados após 15, 21 e 30 dias. Os resultados microscópicos
demonstraram uma maior concentração de fibras colágenas e uma maior concentração de tecido
ósseo nos grupos que foram irradiados quando comparados com o controle. Concluindo que a
bioestimulação óssea foi efetiva acelerando o processo de reparo em feridas cirúrgicas implantadas
com hidroxiapatita sintética e ou com membrana bovina liofilizada em fêmur de ratos.

P‐383

REABILITAÇÃO ORL METAL FREE COM A UTILIZAÇÃO DE


PINOS ENDODÔNTICOS ADESIVOS
Marcelo José da Silva*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Felipe Figueiredo
Canto; Marcos Antonio Nascimento; Carlos Alberto de Souza Canto
A busca incessante por um ideal estético tem estimulado a indústria de produtos odontológicos a
desenvolver as alternativas que proporcionam reabilitações livres de metal. Nesse contexto surgiram
os pinos endodônticos adesivos de fibra de vidro em substituição aos tradicionais pinos metálicos,
com vantagens estéticas e biomecânicas. O presente trabalho mostra uma reabilitação oral com
coroas metal free com INCERAN ALUMINA e utilização de quatorze pinos endodônticos de fibra de
vidro.

P‐384

CLAREAMENTO DENTAL
Juliana Neves Baptista Ferreira*; Karinne Silva Azevedo; Eduardo Ayrton
Cavalcanti Vasconcelos; Valma Maria Lins Gondim
A importância dada à cor dos dentes é reflexo do padrão de estética imposto pela sociedade.
Felizmente, o prejuízo provocado por uma desarmonia na coloração dental pode ser resolvido sem o
uso de procedimentos de maior complexidade, como as técnicas restauradoras diretas e indiretas.
Sempre que possível, as técnicas do clareamento dental – seguras, minimamente invasivas e de
custo reduzido – devem ser utilizadas para obter uma melhoria estética do sorriso do paciente. Uma
dessas técnicas, o clareamento vital em consultório, é conhecida pela rapidez e qualidade do
resultado obtido. Nesta técnica, faz‐se uso de um sistema de luz com o objetivo de acelerar a
oxidação do peróxido de hidrogênio, atingindo mais rapidamente os pigmentos cromógenos
responsáveis pelo aspecto escurecido dos dentes. Apesar disso, não tem sido observado
clinicamente diferenças entre o clareamento realizado com o uso da fonte ativadora, e sem o uso
desta. A partir do exposto, pretende‐se, através deste trabalho, relatar um caso clínico a fim de
demonstrar a eficiência do tratamento clareador vital em consultório, e analisar a influência do uso
do LED (Light emitting diods) no resultado final. Para tanto, será realizada uma comparação entre as
arcadas superior e inferior do paciente, as quais serão tratadas com e sem o uso do LED,
respectivamente.

P‐385

USO DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA NO PÓS‐ OPERATÓRIO


Karinne Silva Azevedo*; Eduardo Ayrton Cavalcanti Vasconcelos; Juliana Neves
Baptista Ferreira; Valma Maria Lins Gondim
O laser de baixa potência é conhecido pelas suas propriedades analgésicas, antiinflamatórias e
bioestimuladoras. Seu mecanismo de ação ainda não é completamente conhecido, mas acredita‐se
que ele atue no mecanismo as endorfinas, aumentando sua liberação. Estudos mostram a redução do
tempo de recuperação no pós‐ operatório quando usado laser em associação com antiinflamatórios e
antibióticos. A utilização desse método em pós‐ cirúrgico de extração de terceiros molares,
pacientes imunodeprimidos ou feridas infectadas deve ser preconizado devido às suas já conhecidas
atividades.

P‐386

PERIODONTITE AGRESSIVA – RELATO DE CASO CLÍNICO


João Luís da Silva*; Maria da Conceição Andrade de Oliveira; Maria Eleonora de
Araujo Burgos
Periodontite Agressiva é uma doença inflamatória que atinge o periodonto tendo como público alvo
jovens e adultos jovens. O paciente L.R.S, 24 anos, sexo masculino, compareceu à clínica da
FOP/UPE, com a seguinte queixa: “Todos os meus dentes estão moles, sinto gosto de sangue e ao
mastigar sinto dor irradiando para cabeça”. Sintomas presentes há 4 anos e agravando‐se com o
tempo. Não fumante e não portador de condições sistêmicas crônicas, relata escovar os dentes duas
vezes ao dia. Macroscopia gengival alterada, com presença de sangramento à sondagem, recessão e
bolsa periodontal. Realizou‐se tomadas radiográficas para avaliação da altura óssea, presença de
cálculos e demais fatores de retenção de placa. Inicialmente optou‐se uma terapia inócua baseada
na orientação quanto aos cuidados de higiene bucal, além da raspagem e alisamento corono‐
radicular. No decorrer das sessões, o paciente relatou sensibilidade dentária pós‐procedimento
sendo tratada com fluorterapia. Em alguns elementos realizou‐se desgaste nas cúspides de contatos
prematuros, que provavelmente contribuiriam no processo patológico. Provas científicas mostram
que o tratamento periodontal pode ser bem sucedido na maioria dos pacientes, sendo um dos
principais elementos desse sucesso uma manutenção eficaz. Acredita‐se que sem uma manutenção
adequada, a terapia periodontal não terá êxito, independentemente da intervenção terapêutica
realizada.

P‐387

TRISMO EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E


PESCOÇO: UMA COMPLICAÇÃO TARDIA DO TRATAMENTO
Angelinne Ribeiro Ângelo*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves De Biase
As modalidades terapêuticas aplicáveis em pacientes com câncer de cabeça e pescoço são cirurgia,
radioterapia e quimioterapia, isoladamente ou em associação em especial a radioterapia pós‐
operatória e a radioterapia concomitante à quimioterapia em certos casos. A radioterapia na região
de cabeça e pescoço exibe complicações orais importantes, agudas e tardias, as quais incluem
mucosite, xerostomia, cáries, digeusia, infecções secundárias, osteorradionecrose e trismo. O trismo
ou limitação de abertura bucal pode se desenvolver devido à invasão do tumor nos músculos
mastigatórios e ou junções temporomandibulares, ou resultado de radioterapia, se esses músculos e
junções estão incluídos no campo de radiação, ou uma combinação de ambos.Os radioterapeutas
buscam formas de proteger parte do tecido muscular da radiação e conseqüentemente prevenir ou
minimizar o trismo. Dentro desse contexto, o presente trabalho se propõe a rever a literatura acerca
da prevenção e controle do trismo como complicação tardia do tratamento antineoplásico, bem
como apresentar um protocolo de prevenção e controle deste efeito tardio radioinduzido.

P‐388

CÁRIE, FLUOROSE OU HIPOPLASIA DO ESMALTE – COMO


DIFERENCIÁ‐LAS?
Raul Costa Farias Cintra*; Márcio Rinaldo Silva de Araújo; Cesar Augusto Mello
Gonçalves Junior; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Cada vez mais dentistas estão sendo acusados de estar realizando tratamentos restauradores em
excesso. Há discrepâncias entre profissionais registrando cáries e as presumíveis medidas
terapêuticas, sendo estas observadas até entre professores de uma mesma faculdade. Faz‐se
necessário, portanto, um bom conhecimento acerca dos critérios atuais de diagnóstico de cárie,
levando‐se em conta o tipo, a localização e a atividade da lesão observada. Os fatores
socioeconômicos também devem ser considerados. Para uma maior precisão, faz‐se necessário
também, saber diferenciar a lesão de cárie inicial da fluorose dentária e da hipoplasia do esmalte,
uma vez que, as mesmas possuem aspecto bastante semelhante, tornando‐se fator de confusão no
momento do fechamento de diagnóstico. A lesão inicial de cárie caracteriza‐se pela de brilho e
rugosidade superficial do esmalte, com a formação de uma mancha branca. A fluorose é uma
alteração de cor do esmalte, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir manchas ou
linhas brancas. A hipoplasia consiste em uma alteração na estrutura do esmalte durante a formação
do órgão dentário, caracterizada por manchas centralizadas, limitadas com formato oval ou redondo.
O propósito deste trabalho é fornecer subsídios para um diagnóstico de cárie mais preciso, através
do conhecimento das características das lesões consideradas semelhantes.

P‐389

HIPERPLASIA FIBROSA : A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO


CLÍNICO
Ana Catarina Alves e Silva*; Ana Paula Veras Sobral; Gabriela da Silveira
Gaspar; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
O conhecimento das principais patologias que acometem a cavidade bucal é um aspecto de grande
interesse e importância para o cirurgião‐dentista, que durante muito tempo dedicou seus estudos à
saúde dos dentes e estruturas de suporte, esquecendo‐se de outras alterações que podem atingir o
sistema estomatognático provocando dor e desconforto ao paciente. A mucosa bucal é sitio de várias
lesões, dentre elas a hiperplasia fibrosa que de acordo com estudos e levantamentos
epidemiológicos é apontada como a entidade mais freqüente entre as lesões proliferativas não
neoplásicas. Caracteriza‐se por um aumento de volume de tecido conjuntivo fibroso, decorrente de
traumas mecânicos crônicos, na grande maioria associado a bordas de próteses totais ou parciais mal
adaptadas. É mais prevalente na faixa etária de 40 a 60 anos e no gênero feminino. Clinicamente
apresenta‐se como uma prega única ou múltipla de tecido hiperplásico, usualmente firme, fibroso e
assintomático, podendo em algumas situações apresentar‐se eritematosa ou ulcerada lembrando um
granuloma piogênico ou fibroma. Com o presente trabalho objetivamos alertar o clínico para a
importância do conhecimento das características clínicas da hiperplasia fibrosa que embora de
prognóstico favorável, precisa ser diagnosticada para que receba tratamento adequado.

P‐390

A RELEVÂNCIA DO EXAME RADIOLÓGICO NO


DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO
Juliana Vaz Pimentel*; Achel Pollyana Falcao Lorena; Danielle Lago Bruno de
Faria
A radiologia odontológica tem papel fundamental no tratamento dos pacientes portadores de lesões
e patologias buco‐maxilo‐facial, como no acompanhamento do desenvolvimento e crescimento do
paciente. As radiografias odontológicas são necessárias no diagnóstico em razão de grande parte das
lesões que envolvem os dentes e os tecidos adjacentes não serem evidenciados por exame clínico.
Algumas doenças, como cárie, tumores, cistos e perdas ósseas, periodontais, são evidenciadas
através do exame radiográfico prévio ao tratamento, permitindo o diagnóstico precoce,
consequentemente, menor perda tecidual para o paciente. Torna‐se imprescindível o conhecimento
das medidas de radioproteção, tanto para o profissional quanto para o paciente. Tais condutas são
estabelecidas na finalidade de se conseguir uma radiografia de qualidade sem que haja uma
superexposição do paciente por uso de aparelhos ou técnicas inadequadas. Dessa forma, a utilização
correta dos raios x na odontologia torna‐se uma maneira segura e eficaz para obtenção de dados que
auxiliem na elaboração do diagnóstico.

P‐391

IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGENS NA AVALIAÇÃO


DE DENTES NÃO‐IRROMPIDOS
Roseline Maria Rattacaso*; Juliana Alves de Freitas; Marco Antonio Gomes
Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
Os dentes não irrompidos, parcialmente irrompidos, normais ou supranumerários são responsáveis
por uma série de transtornos no arco dental, embora em algumas situações não seja do
conhecimento do paciente e até mesmo do profissional. Como exemplo, poderíamos citar o dente
ectópico conceituado como aquele que se desenvolve fora de sua posição normal, ou seja,
erupcionando distante do lugar de origem. O dente retido é assim considerado quando algum fator
impediu seu irrompimento e esse dente permanece então intra‐ósseo. São muitos os cirurgiões‐
dentistas que atuam tratando estes transtornos sejam estes através da remoção cirúrgica ou até
mesmo o acompanhamento, sendo considerado tratamento conservador. Geralmente, são
descobertos dentes não irrompidos em exames radiográficos de rotina. As técnicas radiográficas intra
e extrabucais são geralmente as técnicas eleitas para a localização de dentes ectópicos. Na literatura
inúmeras técnicas de imagem são descritas e estas visam auxiliar o profissional no planejamento
destas intervenções, para a prevenção de acidentes e/ou complicações trans ou pós‐operatórias.
Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de dente ectópico detectado
radiograficamente, assim como abordar a importância dos exames de imagem na detecção desses
elementos dentários.
P‐392

ULTRA‐SONOGRAFIA: RECURSO IMAGINOLÓGICO NO


DIAGNÓSTICO DAS PATOLOGIAS DAS GLÂNDULAS
SALIVARES
Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim*; Gabriela Luna Santana Gomes; Marco
Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
A ultra‐sonografia é um método diagnóstico bastante seguro que utiliza ondas sonoras para formar
imagens de estruturas internas do corpo, através da reflexão em tempo real. Mostra‐se como um
exame complementar de alta sensibilidade para o diagnóstico das patologias das glândulas salivares,
pois permite a visualização do tamanho e forma da glândula, além de sua textura e consistência.
Nestes exames são também evidenciadas as estruturas anatômicas contíguas à glândula permitindo
um estudo tridimensional. Quando comparado a outros exames apresenta como vantagens: não ser
invasivo, baixo custo, rápida execução, não utiliza radiação ionizante, fornece localização precisa da
lesão, orienta a biópsia e não apresenta superposições. Entretanto, apresenta como desvantagem
sua limitação em avaliar massas profundas no interior da glândula. O objetivo deste trabalho é
abordar a importância da ultra‐sonografia no diagnóstico das patologias das glândulas salivares, além
de suas vantagens e desvantagens como recurso imaginológico.

P‐393

REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS:


CONSIDERAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO
Vanildo De Biase de Hollanda Cavalcanti*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves
De Biase
A participação do Cirurgião Dentista é essencial na equipe multidisciplinar que assiste o paciente
oncológico em todas as fases do tratamento, em especial no que se refere as neoplasias localizadas
em cabeça e pescoço. O planejamento para reabilitação oral desse paciente passa por rigorosa
avaliação da fase do tratamento oncológico, tipo do tratamento, doses, prognóstico, estado geral e
tipo de recurso indicado para a reabilitação. O melhor planejamento é realizado quando o paciente é
encaminhado antes do tratamento antineoplásico, o que permite ao profissional discutir junto à
equipe médica os fatores supracitados, bem como preparar, de acordo com o caso, condições
adequadas a fase da reabilitação pré e pós‐tratamento. Durante o tratamento uma série de
intervenções odontológicas devem ser evitadas sob o risco de propiciar efeitos adversos agudos.
Detalhes a serem considerados para o planejamento incluem criteriosa avaliação clínica, exames de
imagem extra e intrabucais, presença de efeitos adversos orais, principalmente limitação de
abertura de boca, exclusão de focos de infecção, condição periodontal e escolha adequada, nem
sempre ideal em termos estéticos e funcionais. Este trabalho tem por finalidade apresentar
princípios que devem ser observados para a reabilitação oral de pacientes oncológicos apresentando
seqüencialmente como deve ser

P‐394
INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA
RESISTÊNCIA DE UNIÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS
CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES
Ana Karla Souza Braz*; Carlos Alberto de Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde
Filho; Rodivan Braz da Silva
O propósito deste estudo foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo período
(06 meses), na resistência de união, utilizando os sistemas Adesivos Convencionais e
Autocondicionantes. Foram utilizados 80 incisivos bovinos, sendo desgastados com lixa d’água de
granulação (180, 240 e 320), expondo o substrato dentinário para União Adesiva. As amostras foram
divididas em 4 grupos (n = 10) de acordo com o Sistema Adesivo utilizado: G1 – Adper Scotch Bond
Multi Purpose (ASBMP – 3M/ESPE); G2 – Adper Single Bond 2 (ASB2 – 3M/ESPE); G3 – AdheSe (AD –
VIVADENT) e G4 – Adper Prompt (AP – 3M/ESPE). Cilindros de resina composta foram confeccionados.
Os corpos de prova foram armazenados em água destilada a 37ºc por 24 horas e 06 meses. Após os
períodos estabelecidos, foram submetidos ao teste de cisalhamento a uma velocidade de
0,5mm/mim. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância – ANOVA e o teste F, com
um nível de significância de 5% (<0,05). Para o período de 24hs a média encontrada foi: (G1:10,03MPa;
G2: 6,10MPa; G3: 1,89; G4:3,31); para o período de 6 meses: (G1:4,05MPa; G2: 5,05MPa; G3: 1,37;
G4:2,77). Foi possível concluir que os sistemas Convencionais tiveram os maiores valores de
resistência de união a curto e longo prazo enquanto que os sistemas autocondiciontes apresentaram
os menores valores para o mesmo período.

P‐395

QUEIMADURAS QUÍMICAS DE MUCOSA


Raquel Lacerda de Morais*; Luciana D. Azevedo Barros; Roberta de Souza Leão
Arcoverde; Daniel Silva Rego Guedes Gomes
As queimaduras químicas se apresentam na cavidade bucal como lesões brancas provocadas pelo uso
inadequados de certas substâncias,cujas são utilizadas no dia a dia pelos cirurgiões dentistas. Podem
estar relacionadas com a aplicação tópica de susbtâncias químicas,agentes cáusticos,o uso de ácido
fosfórico para condicionamento ácido,vernizes cavitários,o bochecho excessivo de colutórios com
álcool,e até mesmo um rolo de algodão(isolamento relativo).O diagnóstico diferencial é feito com a
obtenção de uma história da doença exata e a identificação do agente causador. Se a história para
uso de agentes químicos for negativa,diferenciar de um exsudato fibrinoso sobre granuloma
piogênico ulcerado ou da gengivite,ou de uma pseudomembrana associada a uma gengivite
ulcerativa necrosante aguda (GUNA). O melhor tratamento é a prevenção à exposição da mucosa oral
aos materiais cáusticos. Devemos instruir o paciente quanto ao uso de drogas cáusticas. Caso clínico:
Paciente procurou a FOP,queixando‐se de “dor de dente”. No exame intra‐bucal,observamos uma
lesão ulcerada no sulco gengivo‐labial,recoberta por uma pseudomembrana esbranquiçada. A
paciente relatou que para controlar a dor fez uso TÓPICO de aspirina,deixando o lábio mantê‐lo em
posição. Segundo a história clínica, exame intra‐bucal e identificação do agente,foi constatado que
tal lesão se referia a uma Queimadura Química de Mucosa por Aspirina.

P‐396
ABORDAGEM ODONTOLÓGICA AOS EFEITOS ADVERSOS DA
TERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Julianna Joanna de Carvalho Moraes*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves de
Biase
O tratamento dos tumores malignos da infância, geralmente, envolve o uso de quimioterapia,
radioterapia, e a cirurgia nos casos de tumores sólidos; além do transplante de medula óssea (TMO).
A mucosite oral é uma complicação comumente dose‐limitante em pacientes que recebem terapia
antineoplásica, e além do desconforto local, a mucosite oral inclui em sua evolução ulcerações, a
odinofagia, disfagia, disgeusia, infecção por microorganismos oportunistas, dificuldade para se
alimentar e a xerostomia. O trismo muscular se torna evidente três a seis meses após o tratamento
radioterápico, causando limitação de abertura bucal o que interfere na manutenção da higiene
bucal, na fala e na nutrição. Os pacientes oncológicos pediátricos necessitam de atenção e cuidados
odontológicos especiais que vão desde a necessidade de avaliação prévia pelo cirurgião‐dentista da
equipe multidisciplinar, acompanhamento durante a terapia, incluindo avaliação e tratamento das
alterações estomatológicas presentes, até a proservação do mesmo após a terapia antineoplásica. O
objetivo deste estudo é apresentar as principais alterações que ocorrem nesses pacientes, bem
como, um protocolo de pesquisa clínica que visa avaliar as alterações estomatológicas relacionadas
ao tratamento e as necessidades odontológicas dos pacientes admitidos para a pesquisa, permitindo
a criação e aplicação de protocolos de cuidados orais especiais.

P‐397

APINHAMENTO PRIMÁRIO: ABORDAGEM TERAPÊUTICA


Paulo Correia de Melo Júnior*; Bruno Henrique Veloso Coutinho; Marcos
Antonio Veloso Coutinho; Randerson Menezes Cardoso; Manoela Almeida
Santos da Figueira
Os fenômenos de esfoliação de incisivos decíduos e irrupção de primeiros molares e incisivos
permanentes ocorrem na primeira fase da dentadura mista. Esta é, portanto, denominada de
primeiro período transitório da dentadura mista, de acordo com Van der Linden (1986). Trata‐se de
uma fase dinâmica do desenvolvimento da oclusão, na qual a irregularidade da região anterior é
manifestada com certa freqüência e recebe a denominação de apinhamento primário. De acordo com
sua etiologia, é classificado como temporário ou definitivo. O diagnóstico é de extrema importância
para que o tratamento adequado seja instituído. A abordagem terapêutica do apinhamento, com
ênfase no diagnóstico diferencial, será exposta no presente.

P‐398

LESÕES CANCERIZÁVEIS: LEVANTAMENTO DE CASOS DO


SERVIÇO ESTOMATOLOGIA E PREVENÇÃO DO CÂNCER
ORAL DA UNIVERSIDADE POTIGUAR.
Danielli Maria da Fonsêca Araújo*; Gustavo Alcantara da Trindade; Luise Cabral
de Moreno; Ana Míryam Costa de Medeiros; Patrícia Teixeira de Oliveira
O carcinoma epidermóide ou espinocelular (CEC) representa o principal tipo de neoplasia maligna
que ocorre na cavidade oral e, apesar de ser uma lesão de fácil diagnóstico e com lesões precursoras
bem definidas, ainda é considerado uma causa importante de mortalidade na população brasileira.
Estas lesões precursoras, conhecidas também como lesões cancerizáveis (LC), são alterações que
acometem a mucosa oral e podem preceder o aparecimento do CEC. Este trabalho teve como
objetivo verificar a prevalência dos casos de LC diagnosticadas no Serviço de Estomatologia e
Prevenção do Câncer Oral da Universidade Potiguar, no período de janeiro de 2002 a dezembro de
2005. Foram avaliados 658 prontuários de pacientes de ambos os sexos, na faixa etária de 20 a 80 anos
de idade. Os resultados mostraram um total de 29 casos de LC, sendo que 15 eram leucoplasia, 12 de
queilite actínica e dois casos de eritroplasia. Estes dados revelam a importância que o cirurgião‐
dentista tem na prevenção do câncer oral, sobretudo no que se refere ao reconhecimento das lesões
precursoras.

P‐399

INFLUÊNCIA DO ARMAZENAMENTO DOS SISTEMAS


ADESIVOS CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES EM
MEIO DEGRADANTE
Ana Karla Souza Braz*; Ailton Coeho Ataíde Filho; Ubiratan de Araujo Pinto;
Darlene Cristina Ramos Eloy Dantas
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo
período (06 meses) na infiltração marginal de restaurações Os sistemas adesivos utilizados foram:
Adper Single Bond 2 (3M/ESPE), Scotchbond Multi‐uso (3M/ESPE), Clearfil SE Bond (Kuraray) e Adper
Prompt L‐ Pop (3M/ESPE). Foram utilizados oitenta dentes incisivos bovinos, que foram divididos
aleatoriamente em dois grupos. Os dentes tiveram cavidades padronizadas (2mm de diâmetro por
2mm de altura) preparadas na porção radicular utilizando ponta diamantada. Após a utilização dos
diferentes sistemas adesivos o primeiro grupo foi armazenados por 24 horas e o segundo grupo por 3
meses. Depois desses períodos os dentes foram submetidos a 500 ciclos térmicos (5‐55ºC), imersos
no corante azul de metileno a 2% por duas horas. Passado o período de imersão, as raízes foram
seccionadas ficando apenas uma pequena porção (terço cervical e médio), para a avaliação dos
através de lupa estereoscópica com 20 vezes de aumento. De acordo com a penetração do corante
nas margens da restauração foram atribuídos os escores: com infiltração e sem infiltração. Os
resultados foram submetidos ao teste de Fisher e ao teste de McNemar. Não houve diferenças
significativas entre os sistemas adesivos testados quer no período de armazenagem de 24 horas ou
de 3 meses, com exceção do sistema adesivo Adper Single Bond 2.

P‐400

RESISTÊNCIA À FRATURA CORONÁRIA DE DENTES


TRATADOS ENDODÔNTICAMENTE, REFORÇADOS COM
PINOS PRÉ‐FABRICADOS
Rodivan Braz da Silva*; Ana Karla Souza Braz; Ailton Coeho Ataíde Filho;
Ubiratan de Araujo Pinto
O objetivo desta pesquisa foi avaliar através do teste mecânico de resistência à fratura coronária a
capacidade dos pinos de fibra de carbono, de vidro e cerâmico conferir resistência coronária aos
elementos dentais tratados endodônticamente e fragilizados pela remoção das cristas marginais.
Foram utilizados 52 incisivos centrais superiores humanos. As amostras foram divididas em 4 grupos
de acordo com os pinos utilizados. O Grupo I‐controle; G. II‐pinos de carbono; G. III‐pinos de fibra de
vidro e G. IV‐pinos cerâmicos. Os pinos foram cimentados no interior do canal com cimento Rely X
em conjunto com o sistema adesivo Single Bond. Todos os dentes foram restaurados com resina
composta Filtek Z 250, incluídos em resina acrílica quimicamente ativada e submetidos a testes de
compressão em máquina Riehle. Nesses testes aplicou‐se sobre os corpos de prova uma carga
contínua e progressiva em um ângulo de 130 graus, na face lingual, até que houvesse algum tipo de
fratura. Não houve diferença significativa entre os 4 grupos em relação à média da força de
resistência à fratura em nível de significância considerado (p>0, 05). Concluiu‐se que o uso dos pinos
pré‐fabricados não aumentou a resistência dos dentes tratados endodônticamente, destituídos de
cristas marginais e que os dentes restaurados apenas com resina composta não apresentaram
resistência inferior aos dentes em que foram empregados pinos pré‐fabricados.

P‐401

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DA UNIÃO ADESIVA AO ESMALTE


CLAREADO UTILIZANDO DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; Leonardo Marconi Cavalcante;
Rodivan Braz da Silva; Sandro Cordeiro Loretto; Arine Maria Víveros de Castro
Lyra
O objetivo deste estudo in vitro foi o de avaliar a influência do clareamento dental com peróxido de
carbamida a 10% na resistência ao cisalhamento da união adesiva do esmalte. Foram utilizados 80
incisivos bovinos aleatoriamente divididas em 8 grupos (n=10), de acordo com a realização ou não do
tratamento clareador e estratégia adesiva utilizada (condicionamento total ou
autocondicionamento): G1 – Adper Single Bond (3M ESPE)/não clareado; G2 – Prime & Bond 2.1
(DENTSPLY)/não clareado; G3 – Clearfil SE Bond (KURARAY)/não clareado; G4 – Self Etch Bond
(Vigodent)/não clareado; G5 – Adper Single Bond (3M ESPE)/clareado; G6 – Prime & Bond 2.1
(DENTSPLY)/clareado; G7 – Clearfil SE Bond (KURARAY)/clareado; G8 – Self Etch Bond
(Vigodent)/clareado.Os grupos experimentais (G5, G6, G7, G8) foram submetidos ao clareamento por
um período de 10 dias (4 horas/dia), enquanto os grupos controle (G1, G2, G3, G4) foram
armazenados em saliva artificial (37ºC) por período igual. A união da resina composta ao substrato
obedeceu a recomendações dos fabricantes. Os maiores valores médios mais elevados foram
11,38MPa (G6) e 10,68 (G1), e os menores 1,30MPa (G8) e 2,41MPa (G4). O teste ANOVA mostrou não
haver diferenças estatisticamente significantes para o fator clareamento, porém, o teste Turkey
comprovou diferença significante entre o sistema adesivo Self Etch Bond e os demais.

P‐402
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA OSTEOTOMIA VERTICAL
EM PROGNATISMO MANDIBULAR – RELATO DE CASO
Keylla Marinho Albuquerque Barros*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; Dirceu de
Oliveira Filho
A osteotomia vertical do ramo mandibular por abordagem intrabucal consiste numa opção de
tratamento cirúrgico para casos de prognatismo mandibulares, podendo ser utilizada de forma
isolada ou associada a osteotomia sagital. Embora ambas as técnicas possam ser utilizadas, a
osteotomia vertical oferece algumas vantagens em relação a sagital, como menor incidência de lesão
do nervo alveolar inferior, menor tempo operatório e sangramento, além de permitir uma maior
facilidade para o reposicionamento dos côndilos. A abordagem intrabucal evita a formação de
cicatrizes, e elimina os riscos de lesar o ramo mandibular marginal de facial, além de um tempo
reduzido da operação em comparação com a mesma técnica realizada por acesso extra‐bucal. Este
trabalho mostra as vantagens e desvantagens da osteotomia vertical, assim como a demonstração da
técnica cirúrgica através de um caso clínico.

P‐403

LIPOMA DE LÍNGUA: RELATO DE CASO CLÍNICO


Larissa de Sá Lucena*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Marianne de
Vasconcelos Carvalho;
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Ronaldo de Carvalho Raimundo

É um neoplasma benigno de tecido adiposo de origem mesenquimal que pode atingir qualquer região
do corpo, sendo mais comum em pacientes com mais de 40 anos de idade, principalmente em
mulheres e raro em crianças. Com relação ao metabolismo, a absorção dos lipídios é feita por células
da mucosa intestinal sendo transportados no sangue junto à albumina sérica, entrando nas células
musculares ou nos adipócitos. Sua incidência na cavidade bucal é incomum e não há, neste caso,
prevalência entre os sexos. A mucosa jugal e o vestíbulo bucal representam 50% de todos os casos,
seguidos da língua, assoalho de boca, palato e gengiva. Tem patogênese incerta, porém parece ser
mais comum em pessoas obesas. No entanto, trauma, infecção e outros fatores foram propostos
como agentes etiológicos. O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo reforçado pelo fato de que,
quando colocado em recipiente com formol, flutua. Apresenta‐se como uma lesão única ou lobulada,
mole, indolor, geralmente assintomática, com menos de 3cm de diâmetro, de crescimento lento, de
superfície plana, com base séssil ou pedunculada. A mucosa que o reveste tem aspecto normal,
podendo ser amarelada ou mais clara que a adjacente. Seu diagnóstico diferencial é com fibroma
traumático, neurofibroma e lesões de glândulas salivares. O tratamento consiste em excisão cirúrgica
conservadora. Seu prognóstico é bom e as recidivas são raras.

P‐404

PREVALÊNCIA DE CÁRIE E NÍVEL SÓCIO‐ECONÔMICO EM


CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS DA CIDADE DE TIMBAÚBA‐PE
Fladna de Carvalho Pereira*; Leônidas Marinho dos Santos Júnior; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Este trabalho teve por objetivo correlacionar a prevalência de cárie em crianças de 3 a 6 anos de
idade matriculadas em seis escolas municipais da zona urbana do município de Timbaúba‐PE com
condições socioeconômicas dos seus familiares. Foram examinados 110 escolares de 3 a 6 anos de
idade da rede pública municipal de ensino. Os índices utilizados foram: Índice de Dentes Cariados,
Extração Indicada e Obturados (ceo‐d) na dentição decídua e Índice de Dentes Cariados Perdidos e
Obturados (CPO‐D) quando da presença de dentes permanentes. O nível socioeconômico foi avaliado
através de entrevista aos responsáveis abordando quesitos sobre renda familiar, condições de
moradia e saneamento básico, número de pessoas que moram na casa, acesso a serviços de saúde
geral e bucal dos familiares, acesso a serviços de saúde geral e bucal da criança e nível educacional
dos responsáveis. Das crianças examinadas 65,7% apresentaram experiência de cárie e 81% nunca foi
ao dentista. Dos 110 responsáveis, 77,1% possuem casa própria e 81% das casas não possuem esgoto
sanitário, 100% dos entrevistados apresentaram renda salarial mensal igual ou inferior a um salário
mínimo e 52,4% são famílias formadas por mais de quatro pessoas. Mais de 80% dos pais não atingiram
o ensino fundamental. Fatores de risco sociais são comumente correlacionados a presença de cárie
dentária sugerindo que medida.

P‐405

DENTE EM LÍNGUA
Auremir Rocha Melo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka; Marcelo
Ferrira Lima Falcão
Freqüentemente os traumas faciais trazem danos aos elementos dentários e estruturas adjacentes.
Corpos estranhos são achados comuns na região buco‐maxilo‐facial. A pesquisa de corpos estranhos
em ferimentos de tecido mole deve ser realizada em todos os traumas, independente da sua
extensão. Dentes ausentes devem ser localizados pois existe o risco eminente de os mesmos terem
sido deglutidos ou aspirados, o que representa uma situação de risco para o paciente, ou ainda
podem estar deslocados para tecidos moles orais. Corpos estranhos na língua são raros, existindo
poucos casos relatados na literatura. A avaliação radiográfica de tecido mole é de grande valia pois
pode ajudar o cirurgião a localizar corpos estranhos caso sangramento abundante ou outros
empecilhos dificultem a exploração da ferida. Corpos estranhos devem ser removidos assim que
possível para que sejam evitadas complicações potenciais como infecções. O presente trabalho
relata o caso de um paciente vítima de agressão por arma de fogo em que um dos projéteis atingiu a
mandíbula e deslocou um elemento dentário para o interior da língua; o mesmo evoluiu com
infecção recorrente no local, sendo submetido a cirurgia para remoção de tal dente no Hospital da
Face – Recife/PE.

P‐406

PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES


EM IDOSOS
Juliana Sara de Almeida Cruz*; Raquel Ellen Soares da Cruz; Lúcia Helena
Marques de Almeida Lima; Maria Sueli Marques Soares
O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de disfunções temporomandibulares(DTMs)
em um grupo de idosos. A amostra estudada foi constituída por todos os pacientes com 60 anos ou
mais de idade, participantes do Centro Municipal de Convivência do Idoso (Programa Conviver) da
cidade de Campina Grande/PB. Os dados foram coletados no período de junho de 2004 a junho de
2005 e submetidos à análise descritiva e aplicado teste quiquadrado. Em todos os pacientes foram
realizados anamnese, exame clínico bucal e aplicação questionário anamnético simplificado‐ DMF,
para diagnóstico de DTM. Foram avaliados 137 pacientes, dos quais 72,3% eram mulheres e 27,7%
homens, com idade média de 70,4±7,8. Os pacientes estavam distribuídos nas faixas etárias: de 60 a
70 anos (56,2%), de 71 a 80 anos(32,1%) e de 81 a 90 anos (11,7%). 59,9% dos pacientes apresentaram
DTM, sendo 30,7% com DTM leve, 21,9% moderada, 7,3% severa. 78,3% dos idosos eram edêntulos,
15,2% possuíam de 4 a 10 dentes e 6,5% possuíam de 11 a 19 dentes. Houve correlação
estatisticamente significante de DTM com o número e intervalos de dentes, com p=0,005 e p=0,046,
respectivamente: Diante dos resultados obtidos, pode‐se concluir que os idosos estudados
apresentaram alta prevalência de DTM, estando a mesma correlacionada com o número e intervalo
de dentes dos pacientes.

P‐407

COSMÉTICA DENTAL NA REABILITAÇÃO ESTÉTICA E


FUNCIONAL: RELATO DE CASO CLÍNICO
Lorena Teixiera Vilarim*; Ana Carolina N.T. de Albuquerque; Hilcia Mezzalira
Teixeira; Alexandre Batista Lopes do Nascimento
A harmonia de um sorriso esteticamente agradável é hoje uma das incessantes buscas no consultório
odontológico, seja, através de dentes claros, seja, por dentes alinhados e forma adequados. A
evolução dos materiais adesivos nos últimos anos permitiu aliar a estética à preservação da estrutura
dental sadia. Hoje é possível restaurar dentes que apresentam comprometimento estético e/ou
patológico com mínima ou nenhuma intervenção sobre os tecidos dentais. O objetivo do presente
estudo foi mostrar através de um caso clínico de uma paciente apresentando alterações de forma e
desgastes dentais, e como solução para este caso foi proposto, após o clareamento dental, a
utilização da técnica de reanatomização e recontorno cosmético através de restaurações diretas
com resina composta.

P‐408

CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Maria Carolina Pinto Cavalcanti*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Airton Vieira
Leite Segundo; Marco Antonio Gomes Frazao; Marcelo Ferrira Lima Falcão
O cisto ósseo traumático ou cisto solitário, trata‐se de um pseudo‐cisto devido suas características
hitológicas, não apresentando epitélio de revestimento e sim uma membrana de tecido fibroso
envolvendo a luz podendo conter sangue. Sua etiologia é desconhecida, no entanto está fortemente
relacionada à história de trauma. São lesões geralmente assintomáticas, não muito comuns,
descoberta por acaso em exames radiográficos de rotina. Acomete principalmente pacientes jovens,
com predileção pela região posterior de mandíbula. Radiograficamente apresenta‐se como imagem
radiolúcida, unilocular e bem circunscrita, de tamanho variável. O tratamento se faz por curetagem
cirúrgica e a recidiva é incomum. A resolução completa da lesão dá‐se num período de
aproximadamente 12 meses. Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo, relatar o caso
de um paciente jovem, com história de trauma em mandíbula na infância, sem queixas, com
diagnóstico de lesão mandibular a partir de uma radiografia panorâmica dos maxilares prévia a
tratamento ortodôntico, sendo encaminhada ao Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital da
Face – Recife/PE. Foi realizado abordagem e curetagem da lesão, fechando‐se o diagnóstico de Cisto
ósseo traumático. A paciente foi acompanhada radiograficamente pelo período de 1 ano e 3 meses,
observando‐se a reparação ósseo completa da lesão.

P‐409

REDUÇÃO DE DIASTEMA INTERINCISAL PATOLÓGICO EM


CRIANÇA: RELATO DE CASO
Ana Luzia Araújo Batista*; Luciana de Barros Correia Fontes
O freio labial representa uma faixa de tecido epitelial e conjuntivo, que tem a sua inserção na papila
interincisal. Quando ultrapassa a papila palatina é considerado anormal, constituindo‐se fator
etiológico importante do diastema patológico. Esse quadro muitas vezes compromete a estética, a
fonação e a oclusão do paciente infantil, fazendo‐se necessária uma intervenção, para restabelecer o
equilíbrio e a função. A frenectomia, completa remoção do freio labial e sua inserção no osso,
aparece como alternativa de tratamento. O objetivo deste trabalho foi executar o relato de caso
clínico envolvendo a frenectomia do frênulo labial superior, durante tratamento ortodôntico, para a
redução de diastema patológico interincisal, em paciente W.A.N., do gênero feminino, idade 10
anos, em atendimento no Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba. Após
anamnese e exame físico intra‐oral detalhados do paciente constatou‐se a necessidade de
intervenção cirúrgica. Após a realização dos exames complementares ocorreu a cirurgia, sem
intercorrências. No pós‐operatório efetuaram‐se recomendações e prescrição medicamentosa com
antibiótico e antiinflamatório. Após uma semana verificou‐se boa cicatrização e em seguida o
completo fechamento do diastema. Portanto, a cirurgia facilitou a movimentação dentária rápida,
proporcionando uma boa estética e contribuindo para o sucesso do tratamento ortodôntico.

P‐410

TRATAMENTO DAS INFECÇÕES FACIAIS DE ORIGEM


ODONTOGÊNICAS
David Gomes de Alencar Gondim*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Adelgicío
Rocha Neto; Dirceu de Oliveira Filho
Apesar do decréscimo da incidência de infecções odontogênicas nos últimos anos, como resultado
dos avanços na saúde bucal. As infecções dos espaços fasciais primários e secundários demanda do
cirurgião‐dentista intervenções sistematizadas e objetivas. Localização anatômica, agressividade e
vias aéreas são parâmetros indispensáveis para durante a evolução do quadro. Uma abordagem
cautelosa embasada num conhecimento adequado de fisiopatologia, anatomia regional,
farmacologia, microbiologia e imunologia, proporcionam uma conduta terapêutica eficaz,
conduzindo a um prognóstico favorável. O uso de antibacterianos específicos para a microflora da
cavidade bucal evita a formação de cepas resistentes e minimiza os efeitos adversos de tais
quimioterapicos. O sinergismo entre uma intervenção cirúrgica eficaz e um suporte medicamentoso
adequado proporciona uma melhora rápida do quadro toxêmico e retorno a função. Portanto, este
trabalho destina‐se a enfatizar a importância de uma conduta terapêutica e cirúrgica especifica para
o tratamento das infecções faciais de natureza odontogênica e relato de caso clinico.

P‐411

A ODONTOLOGIA DESPORTIVA: UMA ODONTOLOGIA DE


VANGUARDA
Rodrigo Márcio C.dos Santos Viegas*; Carina Castro Toscano de Carvalho;
Michelle Andrade de Santana; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Renata
Castro Toscano de Carvalho
Fraturas, contusões, distensões… a lista de problemas físicos que acompanham a carreira de atletas é
grande, entre eles a dor de dente. Pesquisas revelam que o desconforto causado por problemas
odontológicos é suficiente para prejudicar o desempenho de atletas em competições oficiais. Além
de tirar a concentração dos competidores, a dor pode fazer com que eles respirem por mais tempo
pela boca, diminuindo consequentemente o seu desempenho. O problema é tão relevante que,
devido aos casos e afastamento de atletas em competições importantes, algumas confederações
brasileiras de esportes exigem a realização de exames odontológicos antes de torneios oficiais. Além
da intervenção odontológica nas praticas esportivas profissinais, a odontologia também tem feito
parte da prevenção de lesões bucais e peribucais que acometem crianças e adolescentes durante a
prática esportiva. O presente trabalho objetiva evidenciar a crescente conquista da odontologia
desportiva na atualidade. Será enfatizada a orintação e divulação do uso de protetores bucais nas
diversas modalidades esportivas em atletas escolares e oficiais.

P‐412

PRINCIPAIS ANESTÉSICOS LOCAIS UTILIZADOS EM


ODONTOLOGIA
Caroline de Andrade Lins*; Michelle Góes Santos; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
Embora várias drogas sejam classificadas como anestésicos locais e tenham utilidade nas profissões
da saúde, somente algumas são altamente empregadas na odontologia. Com a disponibilidade desses
medicamentos em diversas combinações com e sem vasoconstritores, é possível ao profissional
selecionar a droga que apresenta as propriedades específicas no controle da dor do paciente, tão
necessárias para a realização do procedimento proposto. Dentre os anestésicos locais existentes, os
mais utilizados são articaína, bupivacaína, lidocaína, mepivacaína e prilocaína. Além destas, faz‐se
uso de anestésicos de aplicação tópica, com destaque no emprego da benzocaína, cloridrato de
lidocaína e da Mistura Eutética de Anestésicos Locais (EMLA). A escolha do anestésico local para um
indivíduo deve considerar a duração aproximada do anestésico, a dose máxima recomendada de cada
droga, a necessidade de hemostasia e a presença de qualquer contra‐indicação à administração de
determinada solução anestésica. Este trabalho tem por finalidade realizar revisão de literatura sobre
as principais soluções de anestésico locais de uso odontológico, ilustrando suas diferenças no que
concerne à duração de ação, dose máxima recomendada, principais indicações e contra‐indicações
individuais, como também, os principais fatores que influenciam a escolha do anestésico local para
um paciente.

P‐413

SÍNDROME DE JAEL: RELATO DE CASO


Thiago de Santana Santos*
O termo síndrome de Jael tem sido utilizado na literatura baseado na passagem bíblica sobre o
homicídio de Sisera por Jael (Judas IV:21), e é definido como um ferimento intencional, à faca, na
região crânio‐facial. O primeiro relato dessa síndrome foi atribuído a Jefferson em 1968 o qual
descreveu um grave ferimento acidental na região temporal de um garoto de 16 anos. Estes
ferimentos a faca, cravados na região maxilofacial, são raros e pouco relatados na literatura. A
importância do conhecimento acerca destes incidentes está no risco de vida ao paciente,
especialmente nos casos em que envolvem estruturas cranianas nobres, grandes vasos sanguíneos e
obstrução das vias aéreas por hemorragia. Será relatado um caso de um paciente do gênero
masculino de 22 anos que foi ferido em uma briga e deu entrada no hospital com uma faca de
cozinha cravada na região lateral do nariz e que tinha comunicação com a cavidade bucal.
Apresentava‐se consciente, hemodinamicamente estável e com as vias aéreas permeáveis. Foi
realizado, anestesia geral e a faca foi removida, com cuidados, pela mesma via de entrada.

P‐414

APINHAMENTO SEVERO INFERIOR: ABORDAGEM ATRAVÉS


DA EXTRAÇÃO DE UM INCISIVO PERMANENTE
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A literatura relata diversas modalidades para o tratamento do apinhamento da região
anterior inferior, mesmo assim, esse tema é amplamente discutido e desconhecido por muitos
dentistas clínicos. Selecionar a melhor maneira de tratar este problema é difícil, especialmente em
casos limítrofes. As opções individuais ou combinadas comumente utilizadas são: expansão do arco
dentário, vestibularização dos incisivos, extrações de pré‐molares, extração de um ou dois incisivos
e desgastes interproximais. Um ponto fundamental na escolha do plano de tratamento é a
estabilidade pós‐tratamento. Estudos relatam uma tendência natural, não previsível, de uma
diminuição na largura intercaninos na região mandibular de pacientes tratados e não tratados
ortodonticamente. Dessa forma, nenhum tipo de tratamento ortodôntico garante a estabilidade pós‐
contenção. Estudos demonstram um menor grau de recidiva quando se opta pela extração de um ou
dois incisivos inferiores. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico onde foi realizado a
extração de um incisivo inferior permanente, como também revisar e discutir sobre este tipo de
abordagem terapêutica.

P‐415
BRAQUETES CERÂMICOS: PROPRIEDADES CLÍNICAS E
FÍSICAS
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A procura por aparelhos ortodônticos mais estéticos é uma realidade tanto para os
pacientes quanto para os ortodontistas. O mercado adaptou‐se às exigências dos consumidores:
reduziu o tamanho dos bráquetes metálicos, desenvolveu os bráquetes linguais, bráquetes de
policarbonato e por fim os bráquetes cerâmicos. A natureza da cerâmica é bem diferente da do aço
inoxidável e isto é refletido no momento da colagem, durante a mecânica e no momento da
descolagem destes bráquetes. Embora possuam características superiores de colagem e sejam
inertes à deformação, existem problemas na descolagem que podem até ocasionar danos
irreversíveis ao esmalte dentário. Os bráquetes cerâmicos por terem um alto coeficiente de dureza
apresentam também uma baixa capacidade de resistência à fratura, corroborando para que se
restrinja a sua indicação. No que diz respeito às suas propriedades mecânicas e com intuito de
melhorar o deslizamento evitando rachaduras nos fios foram desenvolvidos bráquetes com slot de
aço inoxidável e ouro. O objetivo deste trabalho é demonstrar as propriedades clínicas e físicas dos
bráquetes cerâmicos e o que podemos fazer para minimizar os problemas existentes durante o
tratamento.

P‐416

HÁBITOIS BUCAIS DELETÉRIOS E A MORDIDA ABERTA


ANTERIOR
Roberta Silvestre de Araújo*; Thiago Gomes Machado; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Vários fatores podem ser responsáveis pela formação da má oclusão dentária, como fator extrínseco
tem‐se os hábitos bucais. Geralmente, os hábitos resultam da repetição de um ato que em sua
essência primordial tem um determinado fim. O hábito de sucção sem fins nutritivos é bastante
comum, fazendo parte das fases iniciais da vida. A mordida aberta anterior caracteriza‐se por uma
situação exatamente oposta a uma sobremordida, apresentando‐se uma falta de contato entre os
incisivos no sentido vertical. Dentre os fatores responsáveis por tal fenômeno figuram um padrão
esquelético anômalo; anomalias no desenvolvimento do processo fronto‐nasal; hábitos de sucção de
dedos e/ou objetos; Deglutição atípica; Macroglossia; Traumatismos na região da pré‐maxila. Para
correção de mordida aberta anterior de natureza dentária e dentoalveolar com relação oclusal
normal, causadas por hábito de susção ou interposição lingual, um dos aparelhos mais utilizados é a
grade palatina fixa ou removível, que é um aparelho passivo que não exerce força alguma sobre as
estruturas dentárias, funcionando como um obstáculo mecânico, e como um lembrete para impedir
o hábito, e permitir a irrupção correta dos incisivos. O presente trabalho teve como objetivo mostrar
um caso clínico do paciente J. L. M. B. M. de 4 anos e 9 meses que compareceu à clínica de
ortodontia Ortogeo apresentado classe I de Andrews, mordida aberta anterior

P‐417
MODIFICAÇÃO DO PERFIL FACIAL APÓS TRAÇÃO REVERSA
DA MAXILA
Thiago Gomes Machado*; Roberta Silvestre de Araújo; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Nas diversas maloclusões, podemos encontrar desvios dentários, esqueléticos ou uma combinaçäo
entre eles. A maloclusão de Classe III é a que tem maior potencial genético, onde o crescimento é o
maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos freqüentemente podem apresentar
retrusäo maxilar esquelética, protrusäo mandibular esquelética, ou a combinaçäo de ambas
associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado por uma mordida cruzada anterior e/ou
posterior. A tração reversa da maxila consiste em uma mentoneira de ação reversa, que redireciona o
crescimento da mandibular para distal e concomitantemente promove uma tração da maxila para
anterior; e o Sky Hook, que traciona a maxila para anterior através de elásticos ligados ao arco do
aparelho fixo. O portador da maloclusão de classe III apresenta um perfil facial côncavo, área
nasomaxilar retraída e o terço inferior da face proeminente. O lábio inferior frequentemente é
protruso em relação ao superior. O arco superior é usualmente mais estreito que o inferior o que
leva à perda da simetria funcional e à indicação prévia de expansão maxilar. Portanto, o objetivo do
nosso trabalho foi apresenta o caso clínico da paciente D. M. A. de 10 anos compareceu à clínica de
Ortodontia Ortogeo apresentando má oclusão tipo III de Angle, maxila retrognática, mandíbula
prognática, AFAI aumentada e padrão de crescimento vertical. Ao final do tratamento obse

P‐418

COMUNICAÇÃO BUCO‐SINUSAL POR SEQÜELA DE TRAUMA


POR PAF: RELATO DE CASO CLÍNICO
Erika Von Sohsten Marinho*; Esio de Carvalho Coelho Junior; Julia Figueiredo
de Melo; Felipe Bravo Machado de Andrade; Sergio Bartolomeu de Farias
Martorelli
As comunicações buco‐sinusais são lesões que apresentam etiologia bastante diversa, podendo
ocorrer em casos de traumatismos decorrentes de projéteis de arma de fogo, fraturas, próteses
inadequadas, implantes, presença de corpos estranhos, acidentes e/ou seqüelas pós‐operatórias,
dentre outras. Como conseqüência das comunicações buco‐sinusais, pode‐se gerar uma fistula oro‐
antral. Estas fístulas são frequentemente acompanhadas de infecções do seio maxilar devido ao
contato com líquidos, alimentos presentes na cavidade oral assim como a contaminação pelos
microorganismos encontrados no meio bucal. Sabendo‐se a grande quantidade de fatores que podem
promover tais comunicações e as possíveis seqüelas a ela vinculadas, é importante que qualquer
procedimento clínico ou cirúrgico desta regiäo tenha um critério rigoroso e um inestimável cuidado
na condução do tratamento. O tratamento deve ser efetuado o mais precocemente possível,
evitando‐se a infecçäo do seio e instalaçäo de uma sinusite maxilar. Nos casos da instalaçäo prévia
de uma sinusite, deve‐se proceder ao tratamento da mesma antes do fechamento cirúrgico da fístula
buco‐sinusal. O propósito deste trabalho é relatar um caso clínico de comunicaçäo oro‐antral de um
paciente vitima de agressão física por PAF, bem como orientar os profissionais quanto ao diagnóstico
e tratamento cirúrgico.
P‐419

SINDROME ORO‐FÁCIO‐DIGITAL: ABORDAGEM


TRANSDICIPLINAR
Cláudia Melo Barboza*; Patrícia Batista Lopes do Nascimento
O objetivo desse estudo foi relatar as manifestações orais, bem como o acompanhamento clínico e
cirúrgico de uma criança, sexo feminino, portadora de Síndrome Oro‐Fácio‐Digital Tipo I. Essa
Síndrome é uma enfermidade pouco freqüente de transmissão dominante ligada ao cromossomo X,
caracterizada, principalmente, por anomalias orais, faciais e dos membros. A proporção aproximada
de meninas para meninos é de 2:1, sugerindo letalidade no sexo masculino. A paciente foi examinada
pelo odontopediatra, pediatra, cirurgião e geneticista. Inicialmente com 1 ano e 3 meses de idade,
apresentava bridas musculares e freios linguais hiperplásicos, anquiloglossia, língua bífida, raiz nasal
achatada, anomalias digitais, cabelos ásperos, secos e esparsos. Foram realizados exame clínico,
tomografia e cirurgia para correção dos defeitos. Aos 2 anos e 3 meses de idade, pôde‐se observar
fusão dos elementos 84 e 83; ausência dos elementos 72 e 65; dentes supranumerários entre o 52 e
53, entre o 63 e 62; diastemas na região anterior superior e inferior, hipoplasia na face vestibular do
51 e 52, freios e bridas musculares com inserção satisfatória. Atualmente a paciente encontra‐se em
acompanhamento. Diante do exposto, pôde‐se concluir o quanto é importante a participação da
equipe transdiciplinar no diagnóstico precoce para que se possa adotar medidas terapêuticas o mais
rapidamente possível.

P‐420

A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE DA SALA DE ESPERA NAS


REAÇÕES EMOCIONAIS EM PRÉ‐ESCOLARES
Roberta Silvestre de Araújo*; Thiago Gomes Machado; Flávia Maria Nassar de
Vasconcelos
Os cirurgiões‐dentistas que trabalham com crianças, na maioria das vezes, confrontam com reações
de ansiedade e tensão relacionadas ao tratamento odontológico. Para minimizar essas reações
podemos contar com uma sala de espera que contenha artifícios como: decorações com motivos
infantis, objetos lúdicos, cores, sons. O objetivo deste estudo foi avaliar as reações emocionais de
90 crianças, em idade pré‐escolar, frente a duas salas de espera, infantil e convencional, antes do
tratamento odontológico, bem como, comparar o comportamento dessas crianças durante o
atendimento. O grupo controle foi atendido numa sala de espera comum, (Graduação em
Odontologia da UFPE) e o grupo experimental foi atendido numa sala de espera infantil
(Especialização em Odontopediatria da UFPE), na qual tiveram a oportunidade de utilizar como
método de relaxamento o desenho livre, que foram analisados posteriormente por uma psicóloga.
Foram aplicados questionários aos dentistas após o atendimento dessas crianças. Após análise dos
resultados, verificou‐se que os pacientes submetidos à sala de espera infantil apresentaram‐se mais
receptivos ao tratamento quando observado o primeiro contato com o dentista, a resistência ou não
ao entrar na sala de atendimento e o comportamento durante o atendimento. A sala de espera
pode, portanto, ser mais um aliado do odontopediatra em seu consultório, ajudando assim no
condicionamento infantil.
P‐421

NEUROFIBROMA INTRA‐ORAL ISOLADO: RELATO DE CASO


CLÍNICO
Esio de Carvalho Coelho Junior*; Erika Von Sohsten Marinho; Julia Figueiredo
de Melo; Felipe Bravo Machado de Andrade; Sergio Bartolomeu de Farias
Martorelli
Os neurofibromas são neoplasias comuns dos nervos periféricos, originando‐se de vários tipos
celulares como as células de Schwann e fibroblastos perineurais. Podem ser encontrados nas regiões
de cabeça e pescoço como lesões isoladas, ou múltiplas, quando associadas às síndromes das
neurofibromatoses. A pele é a localização mais freqüente para tal neoplasia, embora possam ser
encontradas com menor freqüência na cavidade bucal, principalmente, nas regiões de língua,
mucosa jugal e palato. O tratamento dessas lesões isoladas é a excisão cirúrgica, sendo a recidiva
rara e a transformação maligna remota. Devem‐se avaliar bem os pacientes, excluindo a possibilidade
de associação com a neurofibromatose. Neste trabalho, os autores apresentam um caso clínico de
neurofibroma solitário de localização rara, na região anterior do processo alveolar mandibular, com
uma evolução de mais ou menos 6 anos.

P‐422

LIQUEN PLANO ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS E CONDUTA


TERAPÊUTICA
Gustavo Alcantara da Trindade*; Luise Cabral de Moreno; Danielli Maria da
Fonsêca Araújo; Maria Auxiliadora Montenegro Nesi; Patrícia Teixeira de
Oliveira
O líquen plano é uma doença muco‐cutânea inflamatória crônica muito comum que afeta a boca com
freqüência e a maioria dos pacientes são adultos de meia‐idade e do sexo feminino. A importância
desta doença está relacionada com seu grau de incidência na população geral e sua multiplicidade de
aspectos. Na pele, as lesões consistem de pápulas avermelhadas ou brancas que podem apresentar
uma depressão central. As lesões bucais são freqüentemente múltiplas, bilaterais, estriadas e
mostram‐se como placas esbranquiçadas, ocasionalmente erosadas. Há vários tipos de líquen plano.
O mais comum é na forma reticular, caracterizada pela presença de numerosas linhas brancas (Estrias
de Wickham) entrelaçadas, acometendo mais a mucosa jugal. Em geral, esta forma se apresenta com
sintomas clínicos insignificantes e, muitas vezes, é uma descoberta acidental. O líquen plano na
forma erosiva é mais significante pois as lesões geralmente são sintomáticas. Clinicamente,
observam‐se áreas eritematosas atróficas com graus variáveis de ulceração central. O trabalho tem
como objetivo reconhecer os principais aspectos relacionados ao líquen plano, sendo de
fundamental importância para o cirurgião‐dentista, visto que o comprometimento da mucosa bucal
geralmente precede o aparecimento das lesões cutâneas, e a realização do diagnóstico correto na
fase inicial possibilita a implantação de um tratamento adequado e o controle das lesões.

P‐423
ANOMALIAS DO DESENVOLVIMETO: APANHADO DE CASOS
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Larissa de Sá Lucena; Suzana Silva Lira;
Francisco Valverde de Carvalho Filho
O exame radiográfico é um instrumento de diagnóstico importante e fundamental para detectar
precocemente problemas de erupção ou de desenvolvimento que ocorrem durante os estágios de
iniciação e proliferação dos germes dentários. Podem ocorrer anomalias que tenderão a causar
complicações, como erupção retardada ou não erupção de dentes, falta de espaço e giroversões, ou
seja, conseqüências desagradáveis ao estabelecimento de uma oclusão harmônica tanto na dentição
decídua como na fase de dentadura mista. Como o desenvolvimento da dentição permanente é
fortemente influenciado pela dentição decídua e algumas dessas patologias são assintomáticas e de
evolução lenta, podem trazer prejuízos para o paciente tanto em nível ósseo quanto dentário,
recomenda‐se que a melhor maneira de prevenir a ocorrência desses problemas são o diagnóstico e a
intervenção precoce, sendo a indicação do exame radiográfico panorâmico essencial ainda na idade
de cinco anos, reduzindo o número de filmes intra‐orais necessários e a radiação emitida. Portanto,
a radiografia para o paciente infantil deve ter a finalidade de complementar o exame clínico,
assegurando um diagnóstico acurado e fornecendo a base para um ótimo atendimento, evitando‐se
tratamentos ortodônticos prolongados, e obtendo, assim, prognóstico mais favorável para estes
casos. Este trabalho mostra através de um apanhado de casos clínicos a prevalência de anomalias.

P‐424

A CONDUTA IDEAL NA OBTENÇÃO DA ADESIVIDADE


MÁXIMA COM O USO DOS SISTEMAS ADESIVOS
Nélia Rúbia Silveira Lira*; Shane de Holanda Mazoli; Ana Karla Souza Braz;
Viviane Lima Carneiro da Silva; Rodivan Braz da Silva
Os sistemas adesivos vêem sofrendo modificações a fim de se obter uma melhor capacidade de
união. Sabe‐se que a sua primordial função é propiciar a adesão entre a restauração e o preparo
cavitário, otimizando a adaptação marginal, inibindo as infiltrações.A dificuldade de estabilizar a
interface adesiva, principalmente no substrato dentinário, é questionada sobre a decisão de se
remover ou não a “smear layer “. Logo, com o evolução dos adesivos dentinários , surgiram
classificações de acordo com o tipo de tratamento da “smear layer”, estabelecendo‐se assim 03
estratégias de união: remoção da smear layer; manutenção da smear layer; remoção da smear layer +
desproteinização (remoção do colágeno).Não sendo até o presente momento estabelecida que sua
estratégia é a mais efetiva em favorecer uma união adesiva estável, em que não sofra degradação
hidrolitica ao longo do tempo, tenha alta força de união e promova selamento na interface dente‐
adesivo/resina. Por este motivo, a tendência atual apresenta sobre o uso de sistemas adesivos
convencionais e autocondicionantes, suas diferentes estratégias de união e o emprego dos diversos
condicionantes, com ênfase no uso de ácidos fracos e seus benefícios como: a preservação da
hidroxiapatita e a coibição da desnaturação das fibrilas de colágeno.

P‐425
FATORES CLÍNICOS QUE EFETUAM O BOM DESEMPENHO
DAS RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA
Shane de Holanda Mazoli*; Viviane Lima Carneiro da Silva; Ana Karla Souza
Braz; Nélia Rúbia Silveira Lira; Rodivan Braz da Silva
Uma nova fase da Odontologia Restauradora teve início com a introdução da Resina Composta
fotopolimerizável na década de 70. Sua qualidade estética conquistou tanto profissionais quanto
pacientes. Seu uso associado aos sistemas adesivos caracteriza aderência ao elemento dentário e
qualidades funcionais. Entretanto, apesar das grandes melhorias, problemas como sensibilidade pós‐
operatória, desgaste, contração de polimerização e infiltração marginal permanecem. Este trabalho
tem como objetivo chamar a atenção dos profissionais para falhas comuns que ocorrem por
negligência nos consultórios. É importante destacar que o sucesso da restauração começa com a
eleição de uma boa resina, bem como o conhecimento por parte do clínico generalista do material
que será utilizado; a escolha mais apropriada da cor; o preparo adequado da cavidade; o cuidado com
o tempo e a forma de fotopolimerização, e medidas que atenuem os problemas relacionados à
contração de polimerização, como o volume do incremento de resina a ser inserido. Portanto, o
êxito só é alcançado quando o Cirurgião‐Dentista considera cada passo fundamental e necessário.

P‐426

PAINEL
Cristianne Macedo de Freitas*; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Francisco
Valverde de Carvalho Filho; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Também considerado pela Organização Mundial de Saúde como um tumor odontogênico, o cisto de
Gorlin é uma lesão incomum com comportamento clínico variável e significante variedade
histológica. Sendo predominantemente uma lesão intra‐óssea, mesmo tendo 13 a 21 % dos relatos
como lesões periféricas ou extra ósseas, elas ocorrem com a mesma freqüência na maxila e
mandíbula. Aproximadamente 65% dos casos ocorrem na região decanmino e incisivo, podendo
ocorrer da infância a idade madura com média de idade de 33 anos. A variedade intra óssea é um
tumor sólido de ocorrência rara que se apresenta com cordões e ilhas de epitélio odontogênico em
estroma de tecido conjuntivo fibroso maduro com número variável de células fantasmas e
dentinóide justa‐epitelial, radiograficamente aparece como lesão unilocular radiolúcida bem‐
definida, ainda que ocasionalmente se apresente multilocular ou associada a inclusão dentária. O
prognóstico geralmente é bom com poucas recorrências após uma simples enucleação. O paciente
D.R.M., 10 anos de idade, procurou o serviço de Cirurgia do C.ODONTO da PMPE com queixa de
ausência de dentes inferiores à esquerda com discreta assimetria de contorno mandibular,
radiograficamente observou‐se extensa lesão radiolúcida com retenção de canino, pré‐molares e
molares envolvendo corpo mandibular e ramo ascendente, foi realizado enucleação cirúrgica e
exame histopatológico da peça confirmando o diagnóstico.

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FA‐001

INTERFERÊNCIA DA PERDA DENTAL NO ÂMBITO SOCIAL:


RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL OU NEGLIGÊNCIA DOS
PACIENTES?
Georgia Costa de Araújo Souza*; Adreildo Neves de Almeida Santos; Ana Lúcia
Correia da Cruz; Iris do Céu Clara Costa
A perda de dentes ainda atinge grande quantidade de pessoas no Brasil, apresentando grande
relevância na saúde pública. Assim, buscou‐se conhecer as interferências da perda dental na vida
social e seu significado. Para isso, realizou‐se uma entrevista com 120 desdentados, onde se
considerou faixa etária, sexo, tipo de desdentamento, tipo de prótese usada e sua não utilização.
Dos 120 entrevistados, 30 usam prótese total, 40 usam PPR, 40 usam prótese fixa e 10 não usam
prótese. Os resultados mostraram que para 41,6% dos entrevistados a perda de dentes significa um
tipo de mutilação no organismo, para 33,3% representa um alívio da dor e para 25%, falta de cuidados
com a higiene bucal. Quanto ao motivo causador da perda, 33,3% enfatizaram negligência pessoal,
50% citam como responsáveis os dentistas, considerando a exodontia uma prática iatrogênica, e
16,6% enfatizaram fracasso do tratamento anterior. Os pacientes relataram ainda dificuldade na
mastigação, na fonação e interferência no sorriso. Conclui‐se que a mutilação dentária tem seu
significado para cada indivíduo, causando impactos psico‐sociais para alguns, enquanto que outros
reagem com naturalidade, como alívio do desconforto. Atualmente, as pessoas reconhecem a falta
que um elemento dentário ocasiona e sua influência na qualidade de vida, procurando solução de
acordo com sua situação financeira, grau de conhecimento e buscam conservar os dentes.

FA‐002

MIÍASE MAXILOFACAIL: RELATO DE CASO


Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Rodrigues Laureano Filho
O termo miíase, derivado do grego “myia”, é utilizado para definir a invasão dos tecidos vivos de
humanos ou outros mamíferos por larvas de moscas da ordem dos Dípteros. É uma condição clínica
incomum, mais freqüente em regiões de clima quente, estando associada a deficiente higiene
pública e pessoal. O senhor OAS, 80 anos, leucoderma, agricultor, de procedência interiorana,
procurou o serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital João Alves (Aracaju/SE), queixando sentir
algo se movimentando no interior de sua face. Relatou, submete‐se a biópsia de lesão na face há
alguns anos, cujo laudo foi carcinoma epidermóide, não retornando para tratamento. Ao exame
clínico observou‐se lesão necrótica com halo eritomatoso, contendo inúmeras larvas, na região de
hemiface direita (D), hálito fétido, deficiente higiene oral e pessoal. Algumas larvas emergiam pelo
nariz, através de uma fístula a cavidade oral comunicava‐se com o seio maxilar direito (D) e região
nasal. Aos exames radiográficos e tomografia computadorizada, verificou‐se destruição óssea nas
regiões periorbitária (D), seio maxilar (D) e naso‐órbito‐etmoidal. Foi realizada a remoção de 273
larvas sob anestesia geral, com debridamento e exérese de tecidos ósseo e muscular. É provável que
as larvas tenham‐se desenvolvido no interior da lesão carcinomatosa. Após tratamento da miíase, foi
encaminhado ao serviço de Oncologia, vindo há óbito após seis meses.

FA‐003

ODONTOLOGIA ESTÉTICA: UMA ARTE NAS MÃOS DO


CIRURGIÃO‐DENTISTA
Cecilia Augusta de Melo Albuquerque*; Isabel Cristina Celerino de Moraes
Porto
A odontologia estética difundiu‐se no Brasil na década de 90, ganhando amplo espaço no meio
científico, sendo hoje mais uma colaboração no bem‐estar do homem moderno. É parte de seus
objetivos restabelecer a harmonia entre dentes, lábios e face, integrando saúde, beleza e função ao
aparelho estomatognático. As alterações de desenvolvimento das dimensões dos dentes como a
microdontia dentro de uma dentição normal não é incomum. O incisivo lateral superior é o elemento
mais frequentemente afetado e caracteristicamente aparece como uma coroa em forma de cone
sobre uma raiz que normalmente é de comprimento normal. O diâmetro mésio‐distal é reduzido, e
as superfícies proximais convergem para a borda incisal. A prevalência relatada varia de 0,8% a 8,4% da
população. Este trabalho tem por objetivo apresentar um relato de caso clínico onde houve
recuperação da harmonia do sorriso pela reanatomização dos incisivos laterais conóides com resina
composta, pela técnica direta. Os resultados alcançados foram bastante satisfatórios para o
paciente, podendo ser indicado como tratamento alternativo de benefício estético excelente e
baixo custo, em relação às restaurações indiretas de cerâmica.

FA‐004

MELANOMA ORAL: A REALIZAÇÃO DO SEU DIAGNÓSTICO


DIFERENCIAL COM AS LESÕES PIGMENTADAS NO
CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Katarina Soares Pires*; Marcela Karla Vieira dos Santos; Éricka Janine D
Silveira
O melanoma é uma neoplasia maligna de origem melanocítica, decorrente de lesão melanocítica
benigna ou de melanócitos alterados. Como a mucosa oral possui melanócitos, a mesma pode ser
acometida por esta neoplasia. Clinicamente, o melanoma oral apresenta‐se como lesões
enegrecidas, acastanhadas, avermelhadas ou despigmentadas, podendo ser confundidas com:
tatuagem por amálgama, lesões por substâncias químicas como bismuto, manchas melânicas,
melanose racial e nevo melanocítico. Apesar do melanoma oral ser um neoplasma raro, as lesões
pigmentadas surgem com relativa freqüência na boca, sendo necessário fazer o diagnóstico
diferencial entre esta neoplasia e tais lesões pigmentadas. O diagnóstico pode ser conduzido
inicialmente pelo cirurgião‐dentista através do exame clínico, anamnese, exame radiográfico e
utilização do sistema ABCD, onde são observados a assimetria, as bordas, a coloração e o diâmetro da
lesão para que seja desconsiderada a hipótese do melanoma frente a um nevo melanocítico. Desta
forma, constitui objetivo deste trabalho apresentar as diversas manifestações clínicas do melanoma
oral e de algumas lesões pigmentadas, visando aprimorar e aperfeiçoar os conhecimentos do
cirurgião‐dentista para que o mesmo possa adotar a conduta correta frente à presença desta
entidade.

FA‐005

HERPES VÍRUS SIMPLES (HSV): COMO IDENTIFICAR E


PROCEDER NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Marcela Karla Vieira dos Santos*; Katarina Soares Pires; Éricka Janine D.
Silveira
O HSV é um vírus de DNA que infecta células epiteliais e causa infecções latentes em neurônios,
podendo ser do tipo HSV‐1 ou HSV‐2. O HSV‐1 está associado a lesões orofaríngeas e provoca
episódios recidivantes, já o HSV‐2 infecta a mucosa genital. Embora menos de 20% dos portadores do
vírus manifestem clinicamente a doença, o rastreamento de anticorpos mostra que mais de 70% das
pessoas estão infectadas. O HSV‐1 está presente em secreções orofaríngeas e também pode ser
disseminado por contato direto com a lesão ativa, podendo provocar infecções primárias ou
recidivantes. A gengivoestomatite herpética primária oral afeta mais crianças e consiste em lesões
vesiculoulcerativas que duram 1 a 2 semanas. Já na recidivante, ocorre reativação do vírus latente, o
que provoca episódios de recorrência da doença, acometendo mais lábio inferior de adultos. Pelo
fato de ser uma entidade bastante comum no consultório é importante que o cirurgião‐dentista (CD)
saiba identificá‐la para tratar e também prevenir a contaminação do profissional e demais pacientes,
já que em alguns casos é necessário adiar o tratamento odontológico em virtude da presença destas
lesões. Assim, este trabalho visa mostrar as características clínicas, formas de tratamento e ainda
diagnóstico diferencial desta infecção com as demais condições ulceradas que podem surgir na boca,
para que o CD adote uma conduta correta frente a esta entidade.

FA‐006

PORQUE DIAGNOSTICAR PRECOCEMENTE A


TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA? RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Luciana Ellen Dantas Costa*; Karla Serra Pereira de Figueredo; Rejane Targino
Soares Beltrão
A transposição dentária é uma séria alteração de erupção, sem definição etiológica na literatura, que
corresponde à severidade da posição da coroa e raiz do dente transposto, podendo ser completa ou
incompleta. Esta anomalia pode estar realcionada a um tratamento complexo, especialmente se a
transposição apresentar‐se num estágio avançado, devendo, ser diagnosticada por todos os
cirurgiões‐dentistas, independente de sua especialidade, para que o paciente possa ser
encaminhado e tratado corretamente. A intervenção precoce favorece resultados satisfatórios do
tratamento ortodôntico corretivo. O presente trabalho apresenta o tratamento de um paciente com
má oclusão de Classe I, com mordida cruzada bilateral e transposição entre o canino e incisivo lateral
inferior. Devido a possibilidade de corrigir ou manter a transposição, a opção foi de corrigir o dente
transposto. O sucesso do tratamento foi diretamente relacionado ao diagnóstico radiográfico
cuidadoso, o qual permitiu uma intervenção precoce, como também pela utilização de uma
mecânica com direções de forças bem controladas.

FA‐007

SOBREDENTADURA INFERIOR, UM PASSAPORTE PARA


CIDADANIA
Manuella Lira do Nascimento*; Patrícia Maria do Nascimento Freitas; Walter
Simões Borba Junior
Estudos têm demonstrado que a insatisfação com a prótese total inferior é ainda o alvo mais
constante de reclamações por parte de seus usuários. Falta de estabilidade e retenção, problemas
de mastigação, dor e desconforto, são as queixas principais, fazendo com que a prótese total inferior
deixe de cumprir o seu papel reabilitador. Deste modo, para alcançar a reabilitação oral desses
pacientes é necessária uma atenção especial dos profissionais em prótese, os quais devem buscar
outras alternativas de tratamento. Neste trabalho serão apresentados casos clínicos de pacientes
portadores de severa reabsorção alveolar, reabilitados com sobredentaduras inferiores implanto‐
retidas. Para isto será utilizado o sistema de retenção do tipo O’ring sobre dois implantes,
localizados na região dos caninos. Também serão discutidas: indicações, vantagens e limitações das
mesmas. A instalação de implantes intermentonianos para posterior confecção de sobredentadura,
além de promover a preservação de osso alveolar, em nível psicológico parece restabelecer a auto‐
confiança, propiciando a reinserção social destes indivíduos, classificados recentemente como
inválidos orais.

FA‐008

TERAPIA FOTODINÂMICA NA ENDODONTIA


Ricardo Jorge Alves Figueiredo*; Karla Serra Pereira de Figueiredo; Luciana
Ellen Dantas Costa; Ângelo Brito Pereira de Melo
A infecção bacteriana na polpa dental resulta na destruição pulpar, estimulando uma resposta
imediata das células inflamatórias, com conseqüente destruição óssea periapical. O preparo químico
– mecânico é responsável pela redução da flora microbiana no interior dos canais dos dentes com
reações crônicas, mas essa redução não é o suficiente para que seja possível a obturação desses
canais na mesma sessão. Sendo assim, a adição de técnicas e/ou materiais nessa fase poderá levar a
uma redução e controle microbiano ainda maior. Com a evolução da Odontologia, a tecnologia do
laser surgiu como uma alternativa para várias especializações, inclusive a endodontia. Existem duas
principais classes de laser: O “soft” laser e o “power” laser. O soft‐laser (laser terapêutico) não gera
calor e é a classe mais indicada à melhoria da cicatrização, proporcionando efeito analgésico e
antiinflamatório, porém não apresentam capacidade antibacteriana, devido às bactérias orais não
absorverem a luz visível desses. A utilização de um agente de absorção óptica não tóxico que se fixe
à parede bacteriana atraindo para si a luz laser no momento da irradiação é essencial para que os
mesmos tenham ação antimicrobiana auxiliando o preparo químico ‐mecânico. Sendo assim o
objetivo desse trabalho é discutir esse novo método de combate as infecções endodônticas usado
na atualidade.

FA‐009

CLAREAMENTO DENTAL MISTO EMPREGANDO CRISTAL DE


URÉIA E PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO A 35% ATIVADO POR
ENERGIA LUMINOSA‐RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Sergiene Rodrigues Ferreira*; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
O anseio de melhorar a estética do sorriso é cada vez mais presente no mundo atual. Neste
contexto, o clareamento dental aparece como um dos tratamentos estéticos mais conservativos que
vem ganhando espaço na Odontologia sendo indicado nos casos de escurecimento de dentes vitais e
não‐vitais. A descoloração dentária pode ter origem diversa que vai desde do traumatismo,
decomposição do tecido pulpar, iatrogenias durante o tratamento endodôntico; ou no caso de
dentes vitais a deposição contínua de pigmentos da dieta no interior dos dentes, uso de
medicamentos durante a odontogênese (flúor e tetraciclinas) e até mesmo algumas alterações
sistêmicas. Este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico do paciente L.G.S. 28 anos, que
buscou tratamento na clínica de Dentística 2 da UFPE apresentando o elemento 21 com canal tratado
e escurecido e coloração A4 nos demais elementos. Para reverter a discromia dental foi realizado
tratamento clareador interno com Cristal de Uréia (Phormula Ativa), associando também o
clareamento externo com Peróxido de hidrogênio a 35% (Phormula Ativa) e Peróxido de Carbamida a
20% (Phormula Ativa) como clareadores externos.

FA‐010

OXIGÊNIO HIPERBÁRICO NA PREVENÇÃO DE


OSTEORRADIONECROSE EM PACIENTE PREVIAMENTE
IRRADIADO EM CABEÇA E PESCOÇO: RELATO DE CASO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna
Katheline Novaes Silva; Hécio Henrique Araújo de Morais
A cavidade oral pode ser acometida por inúmeros tumores malignos. Dentre as modalidades
terapêuticas, a radioterapia representa um recurso bem estabelecido para o tratamento do câncer.
Seu princípio é a erradicação de células neoplásicas malignas com o mínimo grau de morbidade aos
tecidos normais adjacentes, porém a radiossensibilidade da população de células normais raramente
corresponde a tal premissa. A radiação ionizante pode levar os tecidos irradiados a desenvolverem
alterações como a endoarterite obliterante, que pode resultar em hipovascularidade local, hipóxia e
hipocelularidade tecidual. Dentre as seqüelas da radioterapia, a osteorradionecrose (ORN) dos
maxilares é uma das mais temidas e debilitantes complicações orais tardias. Consiste numa necrose
óssea isquêmica, em que o tecido ósseo perde a dinâmica de regeneração e remodelação. O oxigênio
Hiperbárico promove neovascularização, aumento da atividade celular, é bactericida, é
bacteriostático e aumenta a colagenase. Essas características fazem do mesmo um importante
coadjuvante no tratamento e prevenção de complicações da radioterapia de cabeça e pescoço. O
objetivo do presente trabalho é apresentar um caso clínico de um paciente previamente irradiado
em região de cabeça e pescoço, que foi submetido à Oxigenação Hiperbárica para remoção de
inúmeros dentes cariados, sem nenhum tipo de complicação pós‐operatória.

FA‐011

A UTILIZAÇÃO DA ELETROCIRURGIA NA CIRURGIA BUCO‐


DENTAL
Leila Santana Coimbra*; André Vajgel Fernandes; Libânia Santos Marques de
Sá; Iaminna Katheline Novaes Silva; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
A eletrocirurgia é um procedimento cirúrgico que promove corte e coagulação, segundo fatores
variáveis e reguláveis. Suas principais aplicações clínicas figuram como aumento de coroa clínica,
tratamento endodôntico, correção de pontos de contato nas regiões da coroa e ponte, remoção de
tecido hipertrofiado, cicatrizes dessensibilização de dentina hipersensível, gengivectomia,
gengivoplastia, frenectomia, ulectomia, biópsias, drenagem de abscessos e incisões cirúrgicas. As
principais vantagens da eletrocirurgia são incisões sem hemorragia ou com mínima hemorragia, maior
acesso às zonas da região bucal, cuja localização apresenta dificuldades para praticar a incisão com
bisturi a frio, utilização de menor pressão tecidual e tempo de intervenção reduzido. Entretanto,
apresenta algumas contra‐indicações, não podendo ser utilizada com gases explosivos ou líquidos
inflamáveis, devendo seu uso ser limitado em pacientes portadores de marca‐passo e em tecidos
muito finos e frágeis, devido ao risco de retração. O presente trabalho tem como objetivo realizar
uma breve revisão de literatura e demonstrar através de casos clínicos as aplicações da eletrocirurgia
na cirurgia buco‐dental.

FA‐012

RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE FRATURA FRONTAL E


REBORDO SUPRA‐ORBITAL COM PERDA DE SUBSTÂNCIA –
RELATO DE CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araújo*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Kilma Keilla Honório de
Góes; Maria Izabel De Medeiros Dutra; José Lacet de Lima Júnior
No tratamento do paciente politraumatizado, a atuação de uma equipe multidisciplinar é decisiva
para o sucesso do tratamento. Infelizmente, os acidentes de trabalho ainda são muito freqüentes e,
quase sempre, atingem uma parcela da população que não possui muitos conhecimentos sobre
normas de segurança. O presente trabalho tem como objetivo relatar a abordagem multidisciplinar
no atendimento ao paciente politraumatizado e expor um caso de traumatismo na região fronto‐
zigomática, rebordo supra‐orbital e osso frontal, em um paciente vítima de acidente de trabalho.

FA‐013

RECONSTRUÇÃO CIRÚRGICA DE FRATURA TARDIA DO


COMPLEXO ZIGOMÁTICO / ORBITAL COM PLACAS
REABSORVÍVEIS EM PACIENTE PEDIÁTRICO – RELATO DE
CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araújo*; Kilma Keilla Honório de Góes; Evaldo Sales Honfi
Júnior; Juliana Karla Guedes Barbosa;
José Lacet de Lima Júnior

As fraturas faciais em pacientes pediátricos, constituem um capítulo a parte na Traumatologia


Bucomaxilofacial. Devido ao alto grau de cicatrização e a rápida neoformação óssea, as fraturas
pediátricas necessitam uma rápida intervenção sob pena de desenvolvimento de deformidades e
disfunções. Outro ponto crítico é a indicação de materiais de osteossínteses que não interfiram no
crescimento do esqueleto facial, ou que não necessitem de segundo tempo operatório para sua
retirada. Este trabalho relata o tratamento de uma fratura complexa do terço médio facial com uso
de placas e parafusos reabsovíveis.

FA‐014
11. FRATURA ATÍPICA DA TUBEROSIDADE MAXILAR
ASSOCIADA À FRATURA DO ASSOALHO ORBITAL EM
BLOW‐IN TRATADAS COM OSTEOSSÍNTESE REABSORVÍVEL
– RELATO DE CASO CLÍNICO‐CIRÚRGICO
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Kilma Keilla Honório de Góes; Túlio Neves de
Araújo; Juliana Karla Guedes Barbosa;
José Lacet de Lima Júnior

O atendimento ao paciente traumatizado exige total atenção do profissional. Estabelecer o


diagnóstico sem deter‐se a detalhes da tríade fundamental, como anamnese, exame clínico e
complementar, poderá revelar surpresa durante o ato cirúrgico. A eterna busca pelos melhores
resultados faz surgir uma gama de alternativas para que o cirurgião torne a qualidade de vida pós‐
operatória de seu paciente em igualdade ao anti‐trauma. Materiais melhor biocompatíveis ao
organismo, estéticos e menos sujeitos à infecções são apenas algumas das qualidades obtidas. O
presente estudo tem como objetivo, através de um relato de caso clínico, mostrar o tratamento de
uma fratura atípica de tuberosidade do maxilar associada à fratura do assoalho orbital utilizando o
sistema de placas reabsorvíveis.

FA‐015

12. TRANSPLANTES AUTÓGENOS DE TERCEIROS


MOLARES
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
A prática cirúrgica dos transplantes dentais, vem se tornando cada vez mais utilizada por ser
biologicamente viável quando comparada a outros métodos de reabilitação oral. Os casos de
transplante dentais encontrados na literatura referem‐se, principalmente à extrações devido a
traumas ou lesões cariosas profundas onde não há possibilidade de tratamento restaurador. Neste
trabalho os autores fazem o relato de casos clínicos de transplantes autógenos de terceiros molares,
discutindo as diferenças entre as técnicas sugeridas pela literatura.

FA‐016

OSTEOSSARCOMA AGRESSIVO DE MANDÍBULA: RELATO DE


CASO
Márcia Marillac Cardoso Oliveira*; Adreildo Neves de Almeida Santos; Ana
Beatriz Arruda de Souza; Janildes Alves Brasil; Leão Pereira Pinto
O osteossarcoma é um tumor mesenquimal maligno, no qual as células cancerosas produzem matriz
óssea. É o tumor maligno primário mais comum do osso, responsável por aproximadamente 20 % dos
sarcomas, sendo que 5% destes ocorrem nos maxilares. Possuem variados aspectos não só clínicos e
histopatológicos como também no curso e prognóstico. Este trabalho relata o caso de um paciente
do sexo feminino com 20 anos de idade, apresentando aumento de volume na região de pré molar
inferior esquerdo. Após o diagnóstico clínico de lesão do periápice dental, a paciente foi submetida
previamente a tratamento endodôntico do dente envolvido, a partir do qual, em um período de 11
dias, pôde‐se observar um considerável aumento da lesão provocando visível assimetria facial. A
radiografia oclusal mostrava imagem compatível com área de destruição óssea e formação de osso
anormal na região, com cortical externa exibindo evidente radiopacidade semelhantes a raios de sol,
sugerindo o diagnóstico de osteossarcoma. A lesão foi biopsiada e obteve‐se o diagnóstico
histopatológico de osteossarcoma. A paciente foi então submetida a mandibulectomia parcial e uma
reconstrução da área, usando osso de costela e enxerto de pele da nádega, para o revestimento da
mucosa oral envolvida. Aos 8 meses após a cirurgia houve recorrência local da lesão e a paciente foi a
óbito aproximadamente 1 anos depois da recidiva.

FA‐017

CUIDADOS ESSENCIAIS NO MANUSEIO DE UM PACIENTE


TRANSPLANTADO EM CIRURGIA BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Talita Ribeiro Tenório de França*; Rachel Alcoforado Araújo; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Este trabalho tem por objetivo apresentar cuidados essenciais no manuseio de um paciente
transplantado em Cirurgia Buco‐Maxilo‐Facial. O paciente transplantado faz, normalmente, uso de
medicação imunossupressora como agente profilático na rejeição do enxerto. A terapêutica
empregada deixa o organismo debilitado em suas defesas imunológicas, deixando‐o susceptível a
infecções oportunistas. Por conta do risco de infecção estar presente, o cirurgião deve fazer uma
anamnese completa e uma profilaxia eficaz, considerando as interações medicamentosas possíveis e
sua condição sistêmica. Assim, o Cirurgião Buco‐Maxilo‐Facial precisa estar preparado para lidar com
o risco de infecção do paciente transplantado em um ambiente cirúrgico.

FA‐018

ENXERTOS EM IMPLANTODONTIA
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Os implantes dentários são um tratamento de excelência na substituição de dentes perdidos ou
ausentes. Entretanto, suas indicações seguem critérios clínicos rigorosos, que envolvem não só a
funcionalidade, mas também a estética da prótese que será fixada ao implante. Contudo, o suporte
ósseo deverá ser capaz de suportar as forças exercidas sobre os implantes, o que poderá
comprometer o sucesso do tratamento. Para solucionar casos de defeitos ósseos, como fenestração
ou deiscência, indicam‐se enxertos, que podem ser autógenos, homógenos, heterógenos, alógenos
ou mistos. Várias técnicas podem ser empregadas, incluindo levantamento de seio maxilar,
regeneração tecidual guiada, entre outras. Este trabalho tem o objetivo de esclarecer algumas
dúvidas sobre os materiais utilizados, algumas técnicas e aspectos teciduais dos enxertos em
Implantodontia

FA‐019

GRIPE AVIÁRIA EM HUMANOS: UMA NOVA PANDEMIA?


Renata Grinfeld*; Jair Carneiro Leão
Embora a gripe aviária do vírus tipo A geralmente não infecte humanos, mais de 100 casos de
infecção humana foram confirmados desde 1997. A maioria dos casos da infecção da gripe aviária, em
seres humanos, aconteceu através de contato direto com aves domésticas infectadas ou superfícies
contaminadas. Os sintomas variam de uma típica gripe até complicações severas como insuficiência
respiratória. Tendo o vírus da gripe aviária o potencial de transformação e habilidade de se espalhar
rapidamente entre as populações, monitorar a infecção humana e a transmissão pessoa‐a‐pessoa é
fundamental. Entretanto, há ainda muito que aprender sobre como os subtipos do vírus podem
afetar os seres humanos. O objetivo do presente trabalho é discutir informações recentes das formas
de contágio, subtipos virais, sintomas e tratamentos curativos e preventivos da gripe aviária em
seres humanos.

FA‐020

REABILITAÇÃO ORAL DE DENTES EM INFRA‐OCLUSÃO:


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Janildes Alves Brasil*; Ana Beatriz Arruda de Souza; Adreildo Neves de Almeida
Santos; Márcia Marillac Cardoso Oliveira; Adriana da Fonte Porto Carreiro
Quando o paciente apresenta sinais e/ou sintomas de colapso oclusal, com a DVO diminuída, a fase
de diagnóstico e planejamento somente é completada com instalação e uso de próteses que
restabeleçam provisoriamente a oclusão. Esta etapa de diagnóstico deve ser obtida com a execução
de próteses parciais removíveis temporárias, também denominadas de terapêuticas, e que
freqüentemente envolvem a necessidade de recobrimento das superfícies oclusais, neste caso
denominadas por diversos autores de “overlays”. Por se tratar de uma fase ainda de diagnóstico e,
portanto, susceptível a alterações de planejamento, neste momento o paciente deve ser reabilitado
com próteses removíveis em resina acrílica por ser uma opção reversível, de rápida resolução e de
baixo custo. Este trabalho propõe‐se a relatar um caso clínico de um paciente com dimensão vertical
de oclusão diminuída e com dentes em infra‐oclusão reabilitado com prótese parcial removível
overlay.

FA‐021

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURAS


DO COMPLEXO FRONTO‐NASO‐ÓRBITO‐ETMOIDAL:
RELATO DE CASO CLÍNICO
Socrates Steffano Silva Tavares*; José Ulisses Queiroga Cartaxo; Thiago
Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Marcos Antônio
Farias de Paiva
As fraturas do complexo fronto‐naso‐órbito‐etmoidal são de difícil diagnóstico e tratamento em
função da complexidade anatômica de tal região pela presença de estruturas nobres e ou por
associação com outras fraturas do complexo facial. Este trabalho objetiva relatar um caso clínico de
fratura fronto‐naso‐órbito‐etmoidal em um paciente do sexo masculino, com 28 anos, atendido pelo
serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Estadual de Emergência e Trauma
Senador Humberto Lucena (HEETSHL), em João Pessoa – Paraíba – Brasil, vítima de acidente
motociclístico, onde a tomografia computadorizada complementou o diagnóstico e auxiliou o
planejamento cirúrgico. Ao exame clínico evidenciou‐se afundamento da região de junção naso‐
frontal com aumento da distância intercantal, edema na região frontal, equimose e edema
periorbitário e subconjuntival bilateral e epistaxe. Ao exame tomográfico computadorizado,
evidenciou‐se fratura da parede anterior do seio frontal, dos ossos nasais com desvio do septo para o
lado direito e explosão do teto superior da órbita esquerda. Através do acesso cirúrgico coronal, os
fragmentos ósseos fraturados foram reduzidos e fixados com a utilização de placas, telas e parafusos
de titânio.

FA‐022

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DE MARSUPIALIZAÇÃO PARA O


TRATAMENTO DA RÂNULA – RELATO DE CASO CLÍNICO
Bruna de Carvalho Farias*; André Vajgel Fernandes; Fabiana de Carvalho
Falcão; Fernanda Cristina de Barros;
Nelson Studart Rocha

As glândulas salivares podem ser acometidas por diversos processos patológicos, sejam eles de
caráter inflamatório, alérgico, neoplásico, auto‐imune, cístico ou genético. Entre as lesões benignas
estão os fenômenos de retenção salivar, a qual podem se apresentar clinicamente como mucocele
ou rânula. Ambas situações ocorrem pelo extravasamento de muco devido a uma má formação ou
ruptura de ductos das glândulas salivares, ocasionado por trauma ou obstrução dos ductos pela
formação de sialolitos. Rânula é o termo usado para mucoceles que se localizam especificamente no
assoalho da boca. O nome rânula é derivado do latim rana, que significa rã, pois a lesão é semelhante
ao aspecto translucente do ventre da rã. A rânula se apresenta clinicamente como uma tumefação
azulada, flutuante, com a forma de cúpula e localizada lateralmente à linha média. A glândula
sublingual normalmente é mais acometida, podendo também originar‐se do ducto da glândula
submandibular e das glândulas salivares menores do assoalho da boca. O tratamento é cirúrgico,
podendo ser utilizada variadas técnicas como a marsupialização, excisão da lesão associado ou não a
glândula sublingual, micromarsupialização, laser de CO2 e injeção intralesional de agentes
esclerosantes. O trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura, ilustrada com
a apresentação de caso clínico utilizando a técnica de marsupialização.

FA‐023

A EFICÁCIA DA LASERTERAPIA NA DENTÍSTICA


Patrícia Falcão Silva*; Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima; Camila
Martins Amorim de Moura; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A Odontologia moderna tem desenvolvido várias tecnologias com o intuito de se substituir o uso das
canetas de alta rotação para preparos cavitários. Assim, tecnologias de ponta estão sendo utilizadas,
como é o caso do laser. O tratamento a laser tem sido muito utilizado na dentística. Através dele
pode‐se prevenir cáries, realizar preparos cavitários, sendo seletivo para tecido cariado quando bem
indicado, preservando, assim, estrutura dental sadia. A remoção do tecido cariado através da ablação
do mesmo utilizando um laser de alta densidade de energia nos permite rapidez e eficácia
selecionando apenas a porção doente do elemento dental, a qual deve ser substituída pelo material
restaurador. Com grandes vantagens, como a de normalmente não necessitar de anestesia,
esterilizar a área operada, evitando cáries reincidentes, deixa as superfícies dentárias tratadas e
limpas, ou seja, com os canalículos dentinários desobstruídos livres de smear layer (lama dentinária),
diminuíndo assim a microinfiltração marginal que é um dos grandes problemas na Dentística. O
objetivo deste trabalho é apresentar os diversos usos do laser na Dentística e suas vantagens sobre o
tratamento convencional.

FA‐024

OS RISCOS E CONSEQUÊNCIAS CAUSADOS PELO USO DO


PIERCING NA CAVIDADE ORAL
Camila Martins Amorim de Moura*; José Franklin Cordeiro Neto; Emmanuelle
Maria de Queiroz Roberto de Lima; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Historicamente a prática do Piercing oral (perfuração em inglês) tem sido, para várias civilizações
durante milhares de anos, relacionadas a valores tribais, espirituais, estéticos, etc. Na sociedade de
hoje tem uma conotação social e sua popularidade vem aumentando. Vários podem ser os locais de
uso desses adornos: orelha, nariz, braços, genitálias, mamilos, face, boca e barriga. Por essa prática
está se tornando cada vez mais comum principalmente na região oral e perioral, os dentistas e
fonoaudiólogos devem estar atentos para as conseqüências e implicações locais e sistêmicas que o
Piercing traz e como tratar esses males.O Piercing deve ser composto por um material biocompatível
e que não desencadeie processo de hipersensibilidade. Componentes da liga do ouro podem ser
tóxicos ou alergênicos; o aço cirúrgico é biocompatível, mas seu uso deve ser restrito, devido à
corrosão de cromo, que é carcinogênico e níquel que é alergênico; o titânio é o material mais
indicado, pois não apresenta toxidade e resiste a corrosão.Várias complicações têm sido relatadas
devido ao uso do Piercing oral que não só se restringe ao local da perfuração em si, mais também aos
efeitos sistêmicos. Estas podem ocorrer a curto, médio e longo prazo e se manifestar de acordo com
diferentes fatores: escolha do local de perfuração, técnica utilizada, jóia e o material do qual ela é
feita.

FA‐025

LASER E SUAS APLICAÇÕES NA ENDODONTIA


Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva;
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi
Desde o desenvolvimento do laser de rubi por Maiman em 1960 e sua aplicação na endodontia por
Weichman em 1971, tem sido acompanhada a variedade de aplicação do laser na endodontia. Este
trabalho tem o propósito de descrever as diversas indicações do laser na prática endodôntica. Dentre
as mais diversas indicações, destacam‐se: diagnóstico de vitalidade pulpar; vaporização do tecido
pulpar necrosado, redução da smear layer favorecendo a limpeza, capacidade de ablação da dentina,
redução bacteriana no canal radicular e melhor descontaminação, hipersensibilidade dentinária,
capeamento pulpar, pulpotomia, esterilização e obturação dos canais radiculares, e cirugia
parendodôntica. Além de analisar as vantagens e a razão entre custo e benefício deste tratamento é
interessante ressaltar que o tratamento com laser vem oferecendo maior conforto para o paciente,
além de propriedades antiinflamatórias e bioestimulantes. Embora possua muitas vantagens sobre os
procedimentos convencionais, não devemos esquecer que são coadjuvantes no tratamento
endodôntico e jamais dispensam procedimentos biomecânicos.

FA‐026

CIRURGIA PRE PROTÉTICA – RELATO DE CASO CLÍNICO


Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Semires César
de Farias; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
A odontologia protética tem por finalidade a restituição da função e estética da estrutura dental
perdida. Essa reabilitação, por sua vez, necessita ser bem planejada para que as funções do sistema
estomatognático sejam restituídas de maneira ideal. As cirurgias pré‐protéicas constituem‐se em um
importante intercâmbio multidisciplinar visando proporcionar comodidade e funcionalidade para os
pacientes reabilitados. Inúmeros são os edêntulos ou parcialmente dentados que necessitam
submeter‐se a procedimentos cirúrgicos para regularizar o contorno do rebordo alveolar, antes da
reabilitação protética. Neste caso clínico, relatam‐se duas clássicas cirurgias pré‐protéticas: a plastia
óssea na região vestibular posterior da maxila, e a remoção de hiperplasia fibrosa inflamatória. O
paciente do sexo masculino, 46 anos, buscou atendimento odontológico queixando‐se de incômodo
freqüente na prótese total superior. Através do exame clínico, verificou‐se a presença de espículas
ósseas bilaterais na região posterior da maxila dificultando a colocação e retirada da prótese, e, na
região anterior, hiperplasia fibrosa inflamatória. Estabelecido o diagnóstico o paciente foi submetido
à cirurgia estando sob proservação até os dias atuais. Através desses procedimentos foi possível
concluir o tratamento através da reabilitação protética adequada do paciente.

FA‐027

REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTE PSEUDO CLASSE III –


RELATO CLÍNICO
Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Maria José
Pereira Vasconcelos de Arruda; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo
Maia
A reabilitação oral com prótese tem o objetivo de restabelecer a funcionalidade e a estética do
paciente. A mensuração da dimensão vertical de repouso (DVR) e da dimensão vertical de oclusão
(DVO) atual são indispensáveis para o plano de tratamento, pois alterações na DVO são bastante
freqüentes dentre os pacientes que procuram tratamento. A diminuição da DVO decorre de vários
fatores como perda dentária, restaurações ou próteses inadequadas, modificações nas posições
dentais por atrição ou desgaste, hábitos parafuncionais, movimentação de dentes, dentre outros.
Este trabalho relata o caso clínico do paciente N.A.Z. que apresentava perda da DVO e protrusão
mandíbular. Essa instabilidade oclusal decorria da ausência total dos elementos inferiores e, parcial
dos superiores. O tratamento proposto foi, inicialmente, o uso de próteses provisórias superior e
inferior, que restabeleceram a DVO terapêutica com o reposicionamento da mandíbula para uma
relação cêntrica; e, após três meses do início do tratamento, foram instaladas as próteses
definitivas, assim como confeccionadas coroas metal‐cerâmica e metálicos‐fresados com o intuito de
manter a DVO do paciente.

FA‐028

EXAMES COMPLEMENTARES MAIS SOLICITADOS EM


CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Atualmente, a área de atuação do Cirurgião‐dentista não se restringe apenas ao consultório
odontológico. Inclui também sua participação em equipes multidisciplinares nos hospitais,
abrangendo os exames radiográficos, histopatológico, como biópsia e citologia, bacteriológico,
hematológico, entre outros, que juntos formam os exames complementares; os quais auxiliam no
diagnóstico de lesões e alterações bucais em pacientes internados e ambulatoriais. O presente
trabalho tem o objetivo de enfatizar os exames complementares mais solicitados em cirurgia e
traumatologia buco‐maxilo‐facial, comparar os aspectos e valores normais aos alterados, associando
a possíveis complicações que possam surgir. Além disso, citar a importância da interação do
Cirurgião‐dentista com outras especialidades da área de saúde, a fim de ajudar no diagnóstico e
prognóstico dos pacientes atendidos no Ambulatório e Bloco Cirúrgico de Cirurgia II, do
Departamento de Prótese e Cirurgia Buco‐Facial. Por exemplo, enfocaremos a inter‐relação entre
exames de sangue, com a finalidade de saber se o paciente apresenta alguma discrasia sangüínea, se
o mesmo apresenta anemia, enfim; apresentar dados que, de qualquer forma, auxilie no andamento
da cirurgia, como uma promissora coagulação da ferida cirúrgica, no que diz respeito à coagulação.

FA‐029

ULECTOMIA
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
O cisto de erupção desenvolve‐se como resultado da dilatação, por acúmulo de fluido ou sangue, do
espaço folicular que envolve a coroa de um dente em erupção. Caracteriza‐se pela ocorrência de um
aumento de volume, de coloração translúcida ou azulada; é assintomático, localizado e limitado à
região do rebordo alveolar onde se dará a erupção de um dente decíduo ou permanente. A coloração
é azulada ou arroxeada devido à hemorragia no espaço folicular entre a coroa do dente e o epitélio
reduzido do esmalte. Ocorre com maior freqüência em crianças menores de 10 anos e em região de
molares inferiores. Não é necessário nenhum tipo de tratamento, pois, na maioria das vezes, o cisto
se rompe e ocorre a erupção do dente envolvido. Entretanto, quando a tumefação atinge maiores
proporções tornando a área dolorida durante a mastigação, temos um quadro inflamatório de
natureza traumática indicando intervenção cirúrgica. A remoção cirúrgica da porção superior de um
processo hipertrófico muco‐gengival que se superpõem à face oclusal do dente não erupcionado
expondo‐o ao meio intrabucal permite que a erupção ocorra com maior rapidez. Tal procedimento
recebe o nome de ulectomia.

FA‐030

AMELOBLASTOMA MANDIBULAR – DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO CIRÚRGICO: RELATO DE CASO
Socrates Steffano Silva Tavares*; Paulo Fernando Sirino Carreira; José Ulisses
Queiroga Cartaxo; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio Farias de
Paiva
Os ameloblastomas são tumores odontogênicos de natureza benigna, porém com potencial
localmente agressivo, cujo tratamento varia desde uma simples enucleação e curetagem a
procedimentos mais radicais como a ressecção em bloco. Esse trabalho objetiva descrever o
diagnóstico e a abordagem cirúrgica do ameloblastoma mandibular de um paciente do sexo
femininino, 58 anos, que procurou o Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do
Instituto Hospitalar General Edson Ramalho – João Pessoa – PB – Brasil, queixando‐se de um aumento
lento e progressivo de volume na região inferior da face. Ao exame clínico, observou‐se assimetria
facial, uma lesão tumoral mandibular normocorada, indolor, dura e firme a palpação, com
apagamento do sulco gengivo‐labial da área correspondente. Ao exame radiográfico foi constatada
área radiolúcida multilocular com aspecto de “bolhas de sabão” na região de molar esquerdo até o
elemento 43. Após os exames clínico‐radiográficos, sugeriu‐se o diagnóstico de ameloblastoma sólido
convencional. Após exame histopatológico confirmou‐se o diagnóstico de ameloblastoma sólido
convencinal do subtipo acantomatoso. O tratamento cirúrgico consistiu em hemimandibulectomia
radical com ressecção segmentar parcial do corpo da mandíbula com margem de segurança de 1cm e
fixação de uma placa de reconstrução de titânio na região correspodente à lesão.

FA‐031

FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA


Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Bruno Freitas Vilar; Ticiana Cavalcanti
Sampaio; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O objetivo deste trabalho foi evidenciar os diversos tipos de Fixação Interna Rígida (FIR), a técnica e
os instrumentais utilizados na realização das mesmas. A Fixação Interna Rígida, é uma técnica
cirúrgica de osteossíntese que visa o tratamento das fraturas do esqueleto bem como o estudo da
cirurgia óssea em geral. O conceito atual não define fratura como um comprometimento ósseo
isolado enfatizando‐se o conceito de patologia fraturária que vem expressar a complexidade da
fratura e principalmente o comprometimento de músculos e articulações de forma direta e indireta.
A lesão muscular tratada com imobilidade leva à fibrose, atrofia, restrição de movimento e dor. Em
relação a ATM sabe‐se que a imobilidade pode produzir efeitos catastróficos com ocorrência de
anquilose fibrosa, anquilose verdadeira e distúrbios dolorosos. Assim sendo, a mobilidade ou
funcionalidade constitui condição importante para o reparo funcional destas estruturas, o que não
acontece quando se utilizam técnicas que necessitem de bloqueio bi‐maxilar, haja vista o
impedimento da funcionalidade das estruturas envolvidas na fratura. Percebe‐se então que devido à
estabilidade absoluta presente na FIR, o que elimina em grande parte dos casos a necessidade de
bloqueio bi‐maxilar, os reparos das estruturas envolvidas ocorrem com mais facilidade e maior
conforto para o paciente.

FA‐032

DOR OROFACIAL ASSOCIADA A DISFUNÇÃO


TEMPOROMANDIBULAR
Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra*; Katharine de Morais Frota Alves; Pierre
Andrade Pereira de Oliveira; Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias;
Cacilda Chaves Morais de Lima
O diagnóstico da dor orofacial associada à desordem temporomandibular exige um conhecimento da
neurofisiologia do sistema estomatognático, evitando tratamentos estritamente clínicos e
inadequados. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico de uma paciente, gênero
feminino, 30 anos, portadora de dor na face em elevada intensidade, que foi submetida a
tratamento e retratamento endodôntico do elemento 27, sem sucesso. Serão abordados os
procedimentos clínicos e complementares que conduzem ao diagnóstico, as etapas clínicas que
constituem o tratamento, e a terapêutica medicamentosa aplicada no controle da dor.

FA‐033

SELEÇÃO DE CORES EM PRÓTESE FIXA. OTIMIZANDO A


ESCOLHA DAS PORCELANAS
Lúcio Flavio Azevedo Donato*; Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza; Noé
Souto Maior Neto; Rodrigo Araújo Rodrigues
A falta de formação durante a graduação, torna o processo de escolha de cores empírico,
absolutamente pessoal, onde o cirurgião‐dentista nem sempre é capaz de entender e identificar os
componentes das cores: matiz, croma e valor. A cor é o terceiro componente da tríade da estética,
em ordem de importância; antes temos a forma dos dentes e a textura. Para uma correta escolha de
cor de porcelanas em prótese fixa, o profissional deve estar atento a detalhes como luz do
ambiente, observador, fatores ambientais, objeto e utilizar escala de cores adequada. A cor possui
componentes básicos que são de grande importância na adequada análise e escolha do material a ser
utilizado nos elementos dentários, dividindo por etapas o diagnóstico da cor. O objetivo deste
trabalho é informar ao profissional de odontologia, os fatores que causam interferência na escolha
das cores, visando aperfeiçoar este processo, fazendo com que os trabalhos protéticos, em especial
os que utilizam porcelanas possam ter sua artificialidade mascarada, integrando‐se com os dentes
remanescentes e tecidos periodontais.

FA‐034
DIAGNOSTICANDO E TRATANDO A SÍNDROME DO ARDOR
BUCAL. RELATO DE CASO CLÍNICO
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Rômulo Souza da Silva; Noé Souto
Maior Neto; Rodrigo Araújo Rodrigues
O diagnóstico preciso das lesões orais depende de um criterioso estudo por parte do profissional em
relação aos achados clínicos encontrados no paciente, porém sabemos que as preocupações de
ordem sócio‐econômicas exercem grande influência no bem‐estar de um indivíduo, fazendo com que
o mesmo descarregue em seu sistema estomatognático as tensões do dia‐a‐dia. Alguns sintomas
como ardor bucal, sensação de gosto amargo, dificuldade em se alimentar e xerostomia podem estar
presentes. A Síndrome do Ardor Bucal pode aparecer em pacientes que apresentam tais
características, além de cancerofobia, carência afetiva e deficiência vitamínica. O profissional diante
de um desses casos deve agir com segurança e conscientizar o paciente de seu real quadro de saúde
física, agindo muitas vezes como um orientador familiar combatendo a depressão. O objetivo deste
trabalho é descrever um caso clínico, onde diagnosticamos a Síndrome do Ardor Bucal, detalhando
suas características e enfatizando seu tratamento.

FA‐035

UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS TOTALMENTE ESTÉTICOS EM


PRÓTESE SOBRE IMPLANTES: QUAIS AS ALTERNATIVAS
EXISTENTES NO MERCADO?
Lucio Flavio Azevedo Donato*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Rodrigo
Araújo Rodrigues; Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza
Durante a prática cínica, os cirurgiões‐dentistas deparam‐se com a exigência, por parte dos
pacientes, de resultados estéticos adequados, cada vez mais próximos à dentição natural. Como
conseqüência deste processo, a odontologia e seus profissionais têm procurado adequar materiais e
técnicas, de modo a favorecer este aspecto do tratamento. A possibilidade de corrigir defeitos
estéticos através de avançados procedimentos clínico‐laboratoriais, em conjunto com o
desenvolvimento dos materiais produz trabalhos cada vez mais estéticos e resistentes. Dentre os
materiais de uso odontológico, as cerâmicas sempre ocuparam lugar de destaque. O
desenvolvimento de infra‐estruturas cerâmicas, bem como dos materiais de recobrimento, cada vez
mais resistentes, tornou possível a confecção de próteses livres de metal (metal free). Esta revisão
de literatura tem por objetivo evidenciar as principais características das porcelanas utilizadas na
odontologia e as mais utilizadas atualmente nas confecção de próteses livres de metal, citando os
devidos materiais, abordando particularidades dos preparos e cimentação.

FA‐036
UTILIZAÇÃO DO SISTEMA DE CARACTERIZAÇÃO TOMAZ
GOMES COMO RECURSO ESTÉTICO NA CONFECÇÃO DE
PRÓTESES TOTAIS E REMOVÍVEIS
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia;
Rômulo Souza da Silva; Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza
Inúmeros são os profissionais que ainda confeccionam próteses com resinas acrílicas monocromáticas
de cor rosa, o que nada tem a ver com as cores dos tecidos gengivais. Devido à exigência estética
imposta pela sociedade tanto o protesista, quanto o técnico em prótese dental, têm se preocupado
em elaborar próteses que devolvam a estética ao paciente, imitando com naturalidade o tecido
gengival e poder repeti‐las quantas vezes forem necessárias, na mesma tonalidade. Existem
atualmente no mercado brasileiro técnicas de caracterização em prótese total e prótese parcial
removível com o uso de resinas pigmentadas e escalas policromáticas de gengivas, que vem
possibilitar aos profissionais a obtenção de próteses com a estética desejada pelos seus pacientes,
sem contudo provocar um aumento significativo nos custos. Esse é o caminho mais simplificado que
o técnico tem, na atualidade, para elaborar próteses personalizadas. O objetivo deste trabalho é
mostrar o Sistema Tomaz Gomes, produzido com resinas especiais, coloridas com pigmentos
orgânicos, a combinação de várias cores de resinas permite a obtenção de qualquer tonalidade de
mucosa gengival. Com auxílio desta técnica, o profissional não tem a preocupação com o limite de
tempo de trabalho, podendo utilizar as resinas por até 2 horas, melhorando assim a qualidade dos
trabalhos.

FA‐037

DIAGNÓSTICO RADIOGRÁFICO DAS ANOMALIAS


DENTÁRIAS E SUAS IMPLICAÇÕES NO TRATAMENTO
Suzana Lubambo de Melo*; Márcia Maria Fonseca da Silveira; Maria Luiza dos
Anjos Pontual
Na área de atuação do cirurgião‐dentista, existem anomalias de desenvolvimento que afetam os
dentes e o esqueleto facial. Muitas das anomalias dentárias estão ligadas à síndromes, servindo
portanto, como indício no diagnóstico precoce destas, que podem inclusive comprometer estruturas
vitais do paciente. As patologias nos órgãos dentários podem ser relacionadas ao número, estrutura,
tamanho, forma e posição. Estas anomalias dentárias precisam ser diagnosticadas corretamente, a
fim de se realizar um tratamento apropriado. Entretanto, na maioria dos casos, os profissionais
necessitam de um pouco mais de habilidade para reconhecer tais anomalias, sendo fundamentado
em achados clínicos e radiográficos. Desta forma, neste trabalho tem‐se por objetivo apresentar
aspectos clínicos e radiográficos de anomalias dentárias mais comuns, bem como salientar a
importância do correto diagnóstico e de suas implicações no tratamento.

FA‐038

CARCINOMA “IN SITU”: O VALOR DO DIAGNÓSTICO


Raquel Balaban*; Paula Hazin Lefki; Ana Paula Veras Sobral; Ronaldo de
Carvalho Raimundo; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
O câncer de boca no Brasil situa‐se em 8° lugar entre os cânceres mais comuns. Na região Nordeste
ele atinge a 7ª colocação. Segundo dados do INCA, no ano de 2006, são estimados 10.060 novos casos
entre homens e 3.410 entre mulheres, sendo de 40% a estimativa de mortalidade. Por ser uma lesão
de início assintomático, o diagnóstico muitas vezes só é firmado quando ela já atinge proporções
consideráveis, dificultando assim o tratamento. Apenas 11% dos casos são diagnosticados na fase “in
situ”, momento no qual o prognóstico e tratamento são favoráveis. No presente trabalho, relatamos
o caso de uma paciente do gênero feminino, 23 anos, atendida na clínica de Semiologia da Faculdade
de Odontologia de Pernambuco FOP‐UPE com queixa de “fístula na boca”. Durante exame clínico
detalhado foi evidenciada lesão de aproximadamente 2cm de diâmetro, superfície lisa, sem
elevação, coloração branco‐avermelhada e margens pouco nítidas, situada em mucosa jugal direita.
Com diagnóstico presuntivo de líquen plano, foi realizada biópsia incisional tendo como diagnóstico
histopatológico carcinoma “in situ”. A paciente foi cientificada do seu problema e encaminhada para
tratamento no setor de oncologia do Hospital Universitário Oswaldo Cruz onde deverá ser submetida
a tratamento cirúrgico conservador em virtude do diagnóstico precoce da doença.

FA‐039

LIMITAÇÃO DE ABERTURA BUCAL CAUSADA POR ARMA DE


FOGO – CORONOIDECTOMIA
Aline de Lima Ludgero*; Emanuel Dias de Oliveira e Silva; Daniela Guimarães
de Melo Albert; Ana Cláudia Amorim Gomes
Atualmente os traumatismos faciais provenientes de agressão física parece ser uma situação
crescente. As lesões por arma de fogo normalmente levam a danos importantes nas estruturas
nobres da face. O presente trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de um paciente vítima
de traumatismo facial por arma de fogo, com perda do globo ocular direito, fratura de zigoma sem
deslocamento significativo e com limitação de abertura bucal progressiva. Como tratamento
cirúrgico foi instituída a coronoidectomia direita, seguido de tratamento fonomioterápico e
reabilitação ocular.

FA‐040

AUXILIO DA TÉCNICA DA DESCOMPRESSÃO PARA


TRATAMENTO DE LESÕES CÍSTICAS DE GRANDES
DIMENSÕES
Paulo Hemerson de Moraes*; Suzete Rovira Pereira da Silva; Adriano Rocha
Germano
As grandes lesões císticas na região buco‐maxilo‐facial determinam grandes destruições ósseas como
também de outras estruturas importantes encontradas nessa região. Para o tratamento dessa
modalidade a enucleação como técnica isolada pode apresentar desvantagens consideráveis. Uma
vez que existe a possibilidade de não aproveitamento dentário no local; provocação de danos ao
periodonto e a dentes; possibilidade de fraturas patológicas; lesões em estruturas nervosas e
vasculares. Diante dessa afirmação, a técnica de descompressão cística pode ser um auxilio
importante visando evitar ou minimizar possíveis acidentes e complicações, bem como pode tornar
o procedimento mais simples posteriormente, evitando inclusive a enucleação desses cistos sob
anestesia geral. Sendo assim, o trabalho em questão tem como objetivo, por meio de casos clínicos,
mostrar a técnica da descompressão como auxilio no tratamento em lesões císticas de grandes
dimensões na região buco‐maxilo‐facial elucidando detalhadamente os critérios adotados para a
indicação da técnica; as vantagens e as desvantagens da mesma referida.

FA‐041

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE CISTO DENTÍGERO


BILATERAL EM MANDÍBULA: RELATO DE CASO
Camilla Brito Pessoa de Melo*; Leonardo Carnut dos Santos; Halina Menezes
Diniz Ferraz; Hécio Henrique Araújo de Morais
Cisto dentígero é um cisto odontogênico que se origina após a coroa do dente estar completamente
formada, pelo acúmulo de líquido entre o epitélio reduzido do esmalte e a coroa do dente. O cisto
dentígero está quase sempre relacionado com a coroa de um dente permanente e raramente
envolve um dente decíduo, sendo o diagnóstico radiográfico bastante sugestivo. Também pode ser
encontrado envolvendo um odontoma ou um dente supranumerário. As localizações mais comuns
para esse cisto são as áreas de terceiros molares inferiores e superiores e de caninos superiores,
visto que estes são os dentes inclusos com maior freqüência. Nesse trabalho, os autores apresentam
um caso clínico de cisto dentígero bilateral em mandíbula, de grandes proporções, na região dos
dentes 38 e 48, que foram tratados por meio de descompressão/enucleação da lesão cística e
exérese dos terceiros molares inferiores envolvidos, os segundos molares inferiores que também
estavam associados com a lesão foram preservados. Os segundos molares que se encontravam
inclusos e deslocados para a basilar da mandíbula ao início do tratamento, seguiram seu curso normal
de erupção estando atualmente em oclusão.

FA‐042

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE RÂNULA DO ASSOALHO


BUCAL: DIAGNÓSTICO, SELEÇÃO DA TÉCNICA E
PROGNÓSTICO
Suzete Rovira Pereira da Silva*; Paulo Hemerson de Moraes; Adriano Rocha
Germano
A Rânula é uma lesão benigna resultante do acúmulo de muco no assoalho bucal, sendo
relativamente freqüente. Possui etiologia traumática que promove o extravasamento ou retenção de
muco em decorrência do rompimento de ductos excretores da glândula sublingual. Por vezes será
necessário um diagnóstico diferencial para outras lesões como cistos. Como tratamento emprega‐se
uma das técnicas seguintes: marsupialização, enucleação ou enucleação com remoção da glândula
sublingual. Na marsupialização ocorre a remoção de porção da lesão, e o muco é drenado pelo
espaço criado e mantido pela sutura da mucosa do assoalho bucal e o revestimento da lesão, já a
enucleação consiste na retirada de toda lesão com ou sem remoção da glândula associada.Pela
variedade de técnicas utilizadas o seu prognóstico é bastante diverso, como a possibilidade de
disseminação cervical da patologia. Este trabalho tem por objetivo discutir as técnicas de
tratamento citadas bem como o seu prognóstico baseando‐se na apresentação de casos clínicos.

FA‐043

CERÂMICA PURA: PRECISÃO NO MODELO DE TRABALHO


Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias*; Pierre Andrade Pereira de
Oliveira; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Semires César de Farias; Cacilda
Chaves Morais de Lima
É elevado o número de repetições de coroas confeccionadas em cerâmica pura decorrente de
alterações do modelo de trabalho, resultando em uma adaptação deficiente da mesma. O objetivo
deste trabalho é a apresentação de um caso clínico de uma paciente com necessidade urgente de
quatro coroas de cerâmica pura, nos elementos 12, 11, 21, 22. Serão apresentadas etapas clínico‐
laboratoriais do preparo, da moldagem e da obtenção do modelo de trabalho obtido pelo clínico,
através do emprego do revestimento refratário. A confecção da coroa apresentar‐se‐á de uma forma
mais fiel, resultante das etapas de confecção da mesma evitando retornos desnecessários do
paciente.

FA‐044

FACETAS ESTÉTICAS EM IPS EMPRESS II – UMA


ALTERNATIVA TERAPÊUTICA A CONSIDERAR
Jose Euripedes de Oliveira*; Karyna Diletieri Costa Figueiredo; Eugenio Jose
Diletiere Figueiredo; Carlos Eduardo da Silva Vieira
O escurecimento da coroa dental tem uma causa multifatorial e na maioria dos casos se traduz em
comprometimento estético trazendo prejuízos ao relacionamento social do paciente. O clareamento
dental deve ser sempre a primeira conduta clinica a ser testada para solucionar o problema. Todavia,
há situações onde aquela alternativa não obtém resultados satisfatórios, restando ao profissional os
recursos das facetas estéticas diretas e indiretas. O presente trabalho procura mostrar o avanço
clinico obtido com a utilização de facetas estéticas indiretas com a utilização do sistema IPS
Empress II.

FA‐045

FRATURA CRANIOMAXILOFACIAL EXPOSTA CAUSADA POR


ARMA BRANCA:RELATO DE CASO CLÍNICO
Rebeca Cecília Vieira de Souza*; Ana Carolina Loureiro Gama; José Augusto
Gomes Pereira de Oliveira
As fraturas craniomaxilofaciais revestem‐se de enorme importância devido as suas conseqüências
físicas, psicossociais e econômicas. Este trabalho objetiva apresentar um caso de fratura
craniomaxilofacial exposta, tratado de forma cirúrgica emergencial, discutindo os tipos de
tratamento e as possíveis complicações pós‐operatórias. Paciente melanoderma, vítima de agressão
física por meio de golpes de foice, apresentava, ao exame clínico, fraturas expostas do osso
occipital, com laceração de duramáter, e subcondilar alta de mandíbula, lado direito, apresentando
pequeno deslocamento ântero‐medial do côndilo. No tratamento emergencial, o processo
hemorrágico foi coibido imediatamente e o paciente enviado para estudo radiológico. Após o
procedimento neurocirúrgico, efetuou‐se tratamento buco‐maxilo‐facial. O bloqueio
maxilomandibular foi feito transoperatoriamente. Utilizou‐se uma miniplaca para parafusos
monocorticais de 2.0mm de diâmetro para estabilização dos fragmentos ósseos. Após a fixação foi
feito o fechamento da ferida por planos anatômicos e a remoção do bloqueio. O pós‐operatório
evoluiu sem intercorrências e o paciente recebeu alta após uma semana. Pode‐se concluir que o
atendimento a pacientes acometidos dessas fraturas deve ser o mais rápido e efetivo possível e que
a fixação semi‐rígida é um método factível que promove a formação de um bom calo ósseo e uma
consolidação óssea eficaz.

FA‐046

PLANEJAMENTO PROTÉTICO‐CIRÚRGICO PARA CASOS


COMPLEXOS DE IMPLANTES
Ana Carolina Loureiro Gama*; Rebeca Cecília Vieira de Souza; Tulio Pessoa de
Araújo; José Augusto Gomes Pereira de Oliveira
Muitas cirurgias de implantes são executadas sem guia protético‐cirúrgico, implicando em resultados
indesejáveis tanto do ponto de vista funcional como estético. Nesse sentido, este trabalho teve
como objetivo apresentar um caso clínico no qual duas próteses totais provisórias foram utilizadas
como guias protético‐cirúrgicos. Paciente C.N., sexo masculino, 74 anos, leucoderma, edentado
total superior e parcial inferior, com incisivos e caninos inferiores com grande perda de inserção
periodontal e com indicação de avulsão cirúrgica. Após as exodontias, foram realizadas duas próteses
totais, bimaxilares, e em dentes estrategicamente localizados foram efetuadas perfurações com fins
de posicionar tubos que orientaram as brocas para criar os leitos dos implantes. Após essa etapa, o
paciente foi submetido a um exame radiográfico, com suas respectivas próteses em MIC, para
confirmar a localização dos implantes, em relação às possibilidades anatômicas. Feita essa
confirmação, as cirurgias foram efetuadas de acordo com as posições estabelecidas pelos guias,
desviando os trajetos dos nervos alveolares inferiores. Decorridas 48 horas, as próteses foram
reembasadas para serem usadas até o momento da realização das próteses fixas definitivas.
Concluiu‐se que, para o sucesso clínico, as cirurgias para implantes devem ser precedidas por
posicionamento de tubos guias e confirmação radiográfica e/ou tomográfica.

FA‐047

A IMPORTÂNCIA DA POLISSONOGRAFIA OBSTRUTIVA E


VIDEONASOLARINGOSCOPIA NO DIAGNÓSTICO DA
SÍNDROME DA APNÉIA/HIPOPNÉIA OBSTRUTIVA DO SONO
(SAOS)
Paula Hazin Lefki*; Raquel Balaban; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Josué
Alves
A Síndrome da Apnéia/hipopnéia obstrutiva do sono é caracterizada pela parada respiratória que
ocorre diversas vezes durante o período do sono, por isto grande número de pessoas desconhece o
fato de serem portadoras dessa enfermidade, a qual pode inclusive desencadear problemas sérios de
saúde quando não tratada. Por ser de origem multifatorial é importante que haja o engrenamento de
uma equipe de profissionais treinados para que se possa diagnosticar e tratar a SAOS, sendo o
cirurgião‐dentista um desses profissionais responsável pelo tratamento. Faz‐se necessário a
compreensão de dois exames para o diagnóstico diferencial dos distúrbios do sono, sendo eles: a
polissonografia e a videonasolaringoscopia, e dependendo do resultado haverão diferentes
indicações de tratamento. Este trabalho tem por objetivo apresentar para a classe de cirurgiões‐
dentista a importância desses exames e como interpretar os dados por eles apresentados. Podendo‐
se concluir que apesar das limitações inerentes aos respectivos exames, eles constituem
instrumentos para a triagem e indicações dos tratamentos.

FA‐048

TRATAMENTO ENDODÔNTICO DE INCISIVO CENTRAL


SUPERIOR COM FRATURA NO TERÇO APICAL
Carla Renata Acevedo do Rêgo Barros*; Marina Cordeiro Rêgo de Melo; Sandra
Maria Alves Sayão Maia
Paciente do gênero feminino, 19 anos, melanoderma, 2º ano do ensino médio, vitima de acidente
por avaria mecânica de veiculo não motorizado, conduzido por outra pessoa. A paciente sofreu
traumas faciais, envolvendo fratura dos ossos nasais e lesão de tecido mole intra‐oral em nível
apical, abaixo da espinha nasal anterior. Um mês após o acidente a paciente procurou a disciplina de
Endodontia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco‐Universidade de Pernambuco‐com queixa
de mobilidade e dor provocada por contato no dente 11 (incisivo central superior direito). O exame
clínico mostrou: a historia do trauma, a sensibilidade à percussão vertical e horizontal, à palpação e
ao frio. Também apresentou mobilidade superior a grau 2 não confirmada, pelo fato da paciente
referir muita sensibilidade e fratura coronária do ângulo mesial, exposição dentinária e fraturas
múltiplas na camada adamantina. Enquanto a tomada radiográfica periapical mostrou fratura radicular
no terço apical e espessamento da área periradicular. No primeiro atendimento foi realizada a
abertura coronária, a qual demonstrou mortificação pulpar, porém a paciente se queixou de dor
intensa. Colocou‐se Otosporim como medicação intracanal, a cavidade foi selada com Coltosol, e
feita uma contenção provisória semi‐rigida. Não foi prescrito antitetânico, pois a mesma tinha feito
uso há um ano.O tratamento adequado realizar‐se‐á nas próximas sessões.

FA‐049

UM CASO RARO: SÍNDROME DE PRADE‐WILLI


Juliana Araújo Brito de Andrade*; Alline Lins de Luna; Clarisse Chaves Veloso;
Dulce Cerqueira Ferreira; Arnaldo de França Caldas Jr
A Síndrome de Prader‐Willi (SPW) é uma desordem genética caracterizada por hipotonia, retardo
mental, hiperfagia e compulsão para comida devido a uma disfunção hipotalâmica. O objetivo deste
estudo é apresentar um caso de uma portadora da SPW, revisando a literatura sobre as principais
características, etiologia e algumas considerações odontológicas de interesse. Uma adolescente de
12 anos de idade foi encaminhada à clínica odontológica da Faculdade de Odontologia da
Universidade de Pernambuco (FOP/UPE), apresentando severa obesidade (grau II), apnéia noturna,
hipotonia muscular, hiperfagia, comportamento compulsivo para comida associada com uma dieta
rica em carboidratos refinados e pobre higiene bucal, determinando um alto número de lesões de
cárie e desmineralização do esmalte dos dentes. Além disso, foi encontrada má oclusão do tipo Cl II,
mordida aberta anterior e pobre cobertura labial. O tratamento odontológico foi realizado usando‐se
ansiolíticos apenas para as exodontias. O distúrbio de comportamento foi controlado usando um
modelo cognitivo. O portador da SPW apresenta alterações neurocomportamentais de extremo
interesse para a odontologia. Por isso, o desenvolvimento de estratégias que promovam saúde geral
e bucal para seus portadores deve ser o objetivo da equipe odontológica que esteja envolvida com
seu atendimento.

FA‐050

LESÃO CARIOSA AGUDA: REMOVER OU TRATAR?


Maíra Pê Soares de Góes*; Fábio Barbosa de Souza
A remoção completa do tecido cariado foi, por muito tempo, considerada a estratégia ideal no
tratamento de lesões de cárie dentária. No entanto, sua remoção parcial, ou seja, remoção da
dentina infectada, permanecendo a dentina contaminada, objetivando a manutenção da integridade
da polpa, tem sido considerada, atualmente, a terapia de escolha no tratamento de lesões de cárie
aguda muito profunda. Esse tratamento é denominado de capeamento pulpar indireto ou tratamento
expectante. Este trabalho, tem como objetivo, descrever, desde o diagnóstico até o tratamento
final, um caso clínico de uma lesão de cárie aguda, no qual foi realizada esta filosofia para
tratamento do tecido comprometido, visando a sua recuperação. Além disso, empregou‐se uma nova
tecnologia para remoção do tecido irreversivelmente desorganizado: o Papacárie® – um agente de
remoção químico‐mecânica da cárie dentária que também apresenta propriedades de seletividade.
Ao empregar o hidróxido de cálcio como material protetor, busca‐se basicamente a inativação dos
microorganismos presentes na dentina remanescente e a remineralização da dentina amolecida
remanescente no assoalho da cavidade, garantindo o sucesso da técnica.

FA‐051

EXTRAVASAMENTO DE MATERIAL OBTURADOR PARA A


REGIÃO PERIAPICAL DE DENTES TRATADOS
ENDODONTICAMENTE EM SESSÃO ÚNICA SEM CIRURGIA
PARENDODÔNTICA. CASOS CLÍNICOS
Raimundo Clemente da Rocha Neto*; Flávia Rubiana de Almeida Lima; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
Existe uma grande polêmica quando o tratamento endodôntico é realizado em sessão única em
dente com polpa necrosada e portador de uma reação periapical do tipo crônica. Até hoje este tipo
de procedimento é muito contestado. Além disso, quando ocorre o extravasamento de material
obturador para a região periapical, este tratamento poderá não se obter o resultado almejado. Na
escola americana, este tipo de situação clínica acontece corriqueiramente, pois na maioria das vezes
logo após é realizada a cirurgia parendodôntica. O presente trabalho tem como objetivo principal
mostrar através da proservação de casos clínicos que mesmo que um dente seja tratado em uma
única sessão e após a obturação do sistema de canis radiculares ocorre por acidente operatório o
extravasamento do material obturador, o tratamento endodôntico por si só é capaz de regenerar a
região periapical, sem, contudo necessitar de cirurgia parendodôntica.

FA‐052

FRATURA DE MANDÍBULA: APRESENTAÇÃO DE CASOS


CLÍNICOS
Gustavo Campelo Elldorf*; Amanda Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio Varela
Ayres de Melo
A mandíbula é um osso de fundamental importância ao organismo, suas funções na fala, mastigação,
deglutição e formação da parte inferior da face fazem com que esse osso mereça especial atenção
em possíveis traumas e fraturas.A proeminência e a posição da mandíbula no esqueleto facial
predispõe‐na a freqüentes traumas,em alguns casos as fraturas dos ossos faciais podem ate ser
consideradas “pára‐choques” da face, fazendo assim que a maioria dos traumas direcionados a face
atinjam em grande parte a mandíbula. Atualmente as fraturas de mandíbula vêem crescendo devido
a acidentes por veículos de alta velocidade, quedas ou agressões em geral representando cerca de
dois terços das fraturas faciais.Apesar da mandíbula ser o osso mais pesado e forte dos ossos faciais,
possui áreas de fragilidade que predispõem certas regiões a fraturas, as áreas de fraturas mais
comuns são a região de sínfise, lateralmente a proeminência mentoniana onde a mandíbula é mais
frágil devido á fossa incisal, região do forame mentoniano, o ângulo da mandíbula e o colo
mandibular. Foi Realizada uma analise estatística no hospital da Restauração nos plantões terça dia e
sexta noite em 8759 pacientes onde 4548 pacientes apresentavam fratura de mandíbula,neste
estudo,foi determinado a prevalência segundo vários fatores como:gênero,cor,faixa
etária,etiologia,tipo de acidente de transito,tipo de agressão física,tipo de fratura.

FA‐053

LIMPEZA FORAMINAL COMO ROTINA NO TRATAMENTO


ENDODÔNTICO DE DENTES COM POLPA NECROSADA E
COM REAÇÃO PERIAPICAL CRÔNICA QUANDO REALIZADO
EM SESSÃO ÚNICA
Raimundo Clemente da Rocha Neto*; Flávia Rubiana de Almeida Lima; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
O tratamento endodôntico em sessão única de dentes com polpa necrosada portador de reação
periapical crônica pode ser realizado com sucesso quando cercado de todos os cuidados necessários
para este tipo de situação clínica. Um deles é o de se realizar a raspagem foraminal como rotina, pois
está provado que as bactérias estão presentes não só ao longo de todo o sistema de canais, como
também nas paredes internas do canal radicular e também na superfície apical radicular através de
crateras as quais se alojam as bactérias e que somente com o desbridamento foraminal não se pode
removê‐las. O presente trabalho tem o objetivo de mostrar que é de fundamental importância para o
sucesso do tratamento endodôntico em sessão única de dentes portadores de reação periapical do
tipo crônica que se faça a limpeza foraminal como uma norma diária.

FA‐054

GANGRENA GASOSA CÉRVICO‐FACIAL


Gustavo Campelo Elldorf*; Amanda Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio Varela
Ayres de Melo
Morte significa a completa interrupção da função e o metabolismo ativo da célula. Necrose indica a
morte de um grupo de células, uma parte de tecido ou órgão em continuidade com o corpo vivo. Um
exemplo comum, é a morte de uma extremidade ou parte de uma extremidade por oclusão de uma
artéria. A necrose é o padrão mais comum ( ou único ) de morte celular, causada pela ação
degradativa progressiva de enzimas na célula com lesão letal, em que dois processos participam
simultâneamente produzindo alterações através da digestão enzimática da célula, e da desnaturação
de proteínas. A gangrena gasosa já era bem descrita no início do século XVII e facilmente
reconhecida em todas as guerras durante e após o período Napoleônico. Os cirurgiões pré‐listeranos
aceitavam a infecção como uma seqüela freqüente e inevitável das grandes operações. A gangrena
gasosa , chamada de mionecrose edematosa de rápida difusão, está acompanhada de intoxicação e
profunda prostração pela invasão dos tecidos, pelas espécies do gênero Clostridium. Apresentaremos
um caso raro de gangrena gasosa cérvico‐facial, numa paciente de 15 anos de idade que sobreviveu
apesar da extensa destruição tecidual, atendida no nosso Serviço de Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial do Hospital da Restauração (Pronto Socorro) em Recife.

FA‐055

BRUXISMO INFANTIL: RELATO DE CASO CLÍNICO


Natália Costa Araújo*; Lílea Marianne Albuquerque Silva; Cíntia Katz
Um hábito consiste na realização de um ato, o qual no início tem uma participação consciente, mas
gradativamente, pela sua repetição, se automatiza e se torna um processo inconsciente. Alguns
hábitos bucais fazem parte da rotina comportamental de crianças pequenas, porém se tornam
deletérios, quando ocorrem de forma prolongada ou inadequada, vindo a ser prejudiciais ao seu
desenvolvimento. Entre os hábitos orais mais comuns na infância está incluído o Bruxismo, uma
atividade parafuncional que se caracteriza pelo apertamento dos dentes ou o rangido dos mesmos.
Pode ocorrer diurna ou noturnamente, de forma consciente ou inconsciente, havendo a presença ou
não de ruídos, podendo resultar em danos ao sistema estomatognático. Portanto, o objetivo do
nosso trabalho é relatar a etiologia, o diagnóstico e possibilidades de tratamento dos pacientes
bruxistas em conjunto com a apresentação de um caso clínico de um paciente infantil.
FA‐056

FORMOCRESOL: CITOTÓXICO, MUTAGÊNICO,


ONCOGÊNICO, IMUNOGÊNICO – MELHOR OPÇÃO PARA
PULPOTOMIAS EM DECÍDUOS
Noé Souto Maior Neto*; Erika Do Carmo Barros; Lydia Elizabeth Ataíde Smith;
Noé Souto Maior Neto
Pulpotomia é o procedimento sugerido para decíduos que foram atingidos por lesões de cárie, com
tecido pulpar apresentando seqüelas desta agressão. Tecnicamente consiste na remoção da porção
coronária infectada da polpa, tendo como aspecto evidências de inflamação e alterações
degenerativas. O tecido radicular pulpar é saudável, capaz de cicatrização após amputação cirúrgica
da polpa coronária. Os medicamentos utilizados mantêm a polpa radicular em condições de saúde,
permitindo o ciclo biológico de reabsorção radicular naturalmente. São indicações nos casos de
Pulpite onde o processo inflamatório se restringe a polpa coronária. A medicação ideal em
pulpotomias deve ser bactericida; inofensivo à polpa e estruturas vizinhas; promover cicatrização
pulpar; não intervir na reabsorção fisiológica. O Formocresol é o medicamento que proporciona um
melhor resultado, reunindo características bactericida, fixadora, anti‐séptica, sendo o medicamento
mais utilizado, contudo é citotóxico, mutagênico, oncogênico, imunogênico; age na polpa em
putrefação neutralizando gases irritantes transformando‐os em sólidos e líquidos não irritantes,
promovendo fixação tecidual. Cabe ao Dentista discernir contundentemente quanto o uso dessa
medicação, seus ricos e benefícios. O trabalho propõe uma discussão relevante do assunto e relata
casos clínicos de pulpotomias com formocresol em decíduos.

FA‐057

PIERCING DENTAL: A NOVIDADE QUE BRILHA NO DENTE


Helga Melissa Albuquerque Succi*; Maria Augusta da Fonseca de Albuquerque
Maranhão; Ana Paula Albuquerque Bezerra; Carolina Fernandes Duarte
Menezes; André Felipe Alves Figueroa
Os indivíduos nas civilizações antigas apresentavam como um dos padrões estéticos, a colocação de
adornos, enfeites, artefatos pelo corpo, desde colares, pulseiras, anéis, até à incrustação de pedras
preciosas na face vestibular dos dentes anteriores.Nos dias atuais, além do clareamento dental e
restaurações estéticas, o indivíduo já pode recorrer a uma nova técnica para deixar seus dentes mais
bonitos:o piercing dental.Esse moderno acessório foi parar no dente daquelas pessoas que adoram
novidades e gostam da idéia de exibir um sorriso diferente e único.Esse minúsculo enfeite, nada
mais é do que uma peça de ouro ou brilhante que é cimentada na face estética do
dente.Especialistas na aplicação desta técnica, relatam que somente os cirurgiões‐dentistas estão
capacitados para colocar e retirar o piercing dental.Esse novo adorno é colocado com cimentos
especiais que não trazem nenhum prejuízo ao elemento dental.Além disso, pode ficar cimentado
por tempo indeterminado, sendo recomendado que esse tempo não exceda, aproximadamente, três
meses.Após esse período, pode‐se removê‐lo e cimentá‐lo em outro dente sem que haja danos ao
elemento dentário.Nessa conferência, será abordado um caso clínico de aplicação de piercing dental
na face vestibular do elemento dentário 12.
FA‐058

FRATURA MANDIBULAR – RELATO DE CASO


Vicente Paulo Ponte Neto*; Anna Karolyna Lourinho Borges; Jimmy Charles
Melo Barbalho; José Ferreira da Cunha Filho
A fratura mandibular é a que mais ocorre comumente, podendo ser causada por acidentes
automobilísticos, agressão física, queda e acidentes na remoção de dentes, entre outros. O traço de
fratura pode envolver região de sínfise, parasínfise, corpo, ramo, côndilo e ângulo. Esta última região
pode apresentar‐se suscetível a fratura devido a preseça do terceiro molar, visto que este pode levar
a uma menor densidade óssea local. A presença de dentes localizados na linha de fratura permanece
um assunto controverso entre os cirurgiões bucomaxilofaciais. No passado, estes eram considerados
fatores etiológicos primários de complicações pós‐operatórias. Segundo Lee e Dodson(2000),
pacientes com terceiros molares inferior tem uma probabilidade duas vezes maior de ocorrência de
fratura madibular em relação a pacientes que não possui terceiros molares inferiores. O Paciente
D.D.C.N., sexo masculino, 29 anos, natural de Fortaleza, compareceu ao serviço de CTBMF do
Hospital Batista para tratamento de fratura de ângulo mandibular que envolvia o terceiro molar no
traço de fratura. Este relatou ter sido vítima de agressão física durante assalto, no qual recebeu
vários traumas contusos na face. O tratamento proposto foi o bloqueio maxilo‐mandibular seguido de
redução e fixação interna rígida, o dente envolvido pela fratura foi removido durante o ato
operatório.Será apresentada a discussão e o controle do referido tratamento.

FA‐059

ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES


PORTADORES DE PROTESES VALVULARES DEVIDO A
ESTENOSE DA AORTA E O COMBATE A ENDOCARDITE
BACTERIANA
José Romar Baiao de Almeida*; Carlos Frederico de Farias Batista; Gabriela da
Silveira Gaspar; Alfredo de Aquino Gaspar Junior; Jose Roberto Vieira de
Almeida
A válvula aórtica é a válva que separa o ventrículo esquerdo cardíaco da Aorta. Se encontra aberta na
sístole cardíaca, permitindo a passagem do sangue do ventrículo para a circulação sistêmica.A
estenose de válvula aorta é a lesão de válvula cardíaca mais freqüente atualmente. Entre as causas
estão a febre reumática, calcificações em válvulas bicúspides congênitas, ou depósitos de cálcio em
válvulas de idosos e previamente normais. Ocorre predominantemente (80%) em homens. Seus sinais
e sintomas mais característicos são náuseas, tonturas, desorientação e dispnéia. Na maioria dos
casos o tratamento é cirúrgico, trocando a válva afetada por uma aortese sendo ela biológica ou
mecânica. Pacientes nessas situações fazem uso de medicamentos anticoagulantes. Esse trabalho
visa mostrar os cuidados que devemos ter com esses pacientes em vários tipos de tratamentos
odontológicos diferenciados como também os cuidados já que esses pacientes são predisponentes a
desenvolverem endocardite bacteriana.
FA‐060

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA CONTENÇÃO MAXILAR


NO TRATAMNETO CONSERVADOR DAS FRATURAS DE
MANDÍBULA
José Romar Baiao de Almeida*; Carlos Frederico de Farias Batist; José Paulo
da Silva Filho; Alfredo de Aquino Gaspar Junior; Jose Roberto Vieira de
Almeida
Os traumas faciais podem levar às alterações dos tecidos moles e duros, comprometendo na maioria
dos casos a estética e função. São causados por traumas diretos resultantes de acidentes
automobilísticos, agressão física, armas de fogo, traumas esportivos, acidentes ocupacionais, dentre
outros. As fraturas podem ser classificadas como simples, composta, complexa e cominutas. De
acordo com a ação da musculatura da mandíbula, podem classificar, ainda, em favoráveis, aquele que
a ação muscular não promove o deslocamento do coto fraturado e desfavoráveis, aquelas em que o
coto fraturado são deslocados pela ação muscular. O tratamento conservador é indicado em casos de
fraturas estabilizadas, onde os cotos estão justapostos e os dentes estão em alinhamento e oclusão
normal. Os autores, embasados em uma retrospectiva de literaturas se propõem a demonstrar
através de casos clínicos, autorizados pelos pacientes, como podem ser simples, eficientes e menos
onerosos o manuseio das fraturas mandibulares. Tendo ainda, a grande vantagem da diminuição pós‐
operatória.

FA‐061

OTIMIZANDO O EMPREGO DAS RESINAS COMPOSTAS EM


POSTERIORES ATRAVÉS DA TÉCNICA INCREMENTAL:UMA
ABORDAGEM CLÍNICA
Vanessa Cristina Silva de Morais*; Cristiane Silva de Oliveira; Carolina Morais
Belo; Andréa Becker Figueiredo; André Felipe Alves Figueroa
O mundo atual, através da mídia impõe à sociedade, um padrão de beleza onde o sorriso ocupa um
lugar de destaque.A evolução dos materiais restauradores adesivos, impulsionada pelo surgimento do
condicionamento ácido do esmalte, proposto por Buonocore (1955) e a descoberta das resinas
compostas (Bowen,1963), possibilitaram a realização de preparos cada vez mais
conservadores.Inicialmente, indicadas para restaurações de cavidades de classe III,IV e V, após
algumas modificações nas suas propriedades ,as resinas compostas passsaram a ser empregadas,
também, em dentes posteriores.Entretanto, esses materiais ainda possuem algumas limitações tais
como a sensibilidade pós‐operatória, infiltração marginal e a contração de polimerização que está
intimamente relacionada ao fator de configuração cavitária.Este também denominado fator C,
analisa o quociente entre o número de superfícies aderidas e as não aderidas,tendo uma importante
contribuição na ocorrência da contração de polimerização.Nesta conferência, será abordada a
técnica incremental de iserção de resinas compostas em dentes posteriores a fim de minimizar a
contração de polimerização, reduzindo os efeitos do fator C.
FA‐062

CIRURGIA PARA AUMENTO DE COROA CLÍNICA: RELATO


DE CASO CLÍNICO
Telma Cristina Lessa*; Mônica Regina Barros de Moura; Helga Melissa
Albuquerque Succi; Valder Barboza Gomes; Artur Cavalcanti de Albuquerque
A cirurgia para aumento de coroa clínica consiste na remoção cirúrgica de tecidos periodontais moles
e duros com o intuito de aumentar o tamanho da coroa acima da crista alveolar (chamada de coroa
clínica), restabelecendo, assim, as distâncias biológicas perdidas e permitindo a confecção de
trabalhos restauradores e protéticos compatíveis com a saúde periodontal. O presente trabalho tem
como objetivo apresentar um caso clinico de um paciente que foi encaminhado à clínica de
Periodontia da UFPE para ser submetido à cirurgia de aumento de coroa clínica, para posterior
restauração do elemento dentário 25. Antes do procedimento foram avaliadas a quantidade e a
qualidade de gengiva e a profundidade do sulco gengival, estando estes parâmetros com aspectos de
normalidade. Foi realizada, então, uma cirurgia a retalho para aumento de coroa clínica, tendo sido
feitas osteoplastia no referido dente. Como resultados houve o restabelecimento das distâncias
biológicas perdidas e uma adequada exposição da coroa clinica a nível supragengival, podendo‐se dar
prosseguimento ao tratamento restaurador indicado.

FA‐063

CLAREAMENTO DE DENTES TRATADOS


ENDODONTICAMENTE COM SEGURANÇA E EFETIVIDADE
Gabriela da Franca Prestrelo*; Maria do Carmo Moreira da Silva Santos;
Marcella Caminha Ferraz Nunes; Kattyenne Kabbaz Asfora
O clareamento de dentes tratados endodonticamente é uma opção de tratamento que possibilita
devolver a estética e a harmonia do sorriso. Várias são as técnicas e substâncias clareadoras
utilizadas, que agem como veículos de radicais livres de oxigênio que, quando em contato com os
tecidos, promovem, ora oxidação, ora redução dos pigmentos incorporados a eles. Esses pigmentos,
macromoléculas que vão sendo “fracionadas” em cadeias moleculares cada vez menores, acabam no
final do processo, sendo total ou parcialmente eliminadas da estrutura dental por difusão. Dentre as
técnicas de clareamento pode‐se citar a mediata, imediata e a mista. Pode‐se ainda classificar em
técnica interna, externa e combinada. De acordo com a técnica utilizada faz‐se a escolha da
substância clareadora, que pode ser o peróxido de hidrogênio, peróxido de carbamida e o perborato
de sódio. Apesar de ser uma técnica simples o clareamento pode estar relacionado ao surgimento de
reabsorção cervical externa, podendo até levar a perda do dente. Assim nos propomos a explicar as
diferentes técnicas de clareamento, suas indicações, contra‐indicações e cuidados clínicos. Através
de casos clínicos iremos mostrar técnicas clareadoras efetivas e seguras.

FA‐064

MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.

FA‐065

MANOBRAS DO ATLS
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Os traumatismos de face invocam sobre si uma excessiva atenção dos que atendem o paciente
politraumatizado, deixando que outras lesões passem despercebidas ou sejam retardadas em seu
atendimento inicial, agravando sensivelmente o prognóstico, bem como aumentando a mortalidade
e a morbidade nestes pacientes. Não queremos dizer com isso que o trauma de face seja de
importância secundária, porém é preciso lembrar que todo politraumatizado deve ser visto
globalmente, sem deixar que aspectos aparentemente mais dramáticos desviem a atenção do
profissional. Existem circunstâncias em que o traumatismo de face assume tal extensão que seu
tratamento torna‐se prioritário, entretanto, esta decisão deve ser tomada de uma forma consciente
e à luz de um exame geral bem orientado. A urgência / emergência não pode justificar
procedimentos aleatórios que resolvendo um problema passageiro, criam um definitivo grave. Uma
solução indevida não se justifica quando for por imperícia, negligência ou omissão. Com esta
preocupação, abordaremos este tema objetivando principalmente determinar a prevalência e
severidade das lesões faciais bem como as circunstâncias do trauma e a importância das lesões
associadas em 1316 pacientes atendidos em nosso Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco‐maxilo‐
facial do Hospital da Restauração (Pronto‐Socorro), em Recife – Pernambuco.

FA‐066

EMINECTOMIA NO TRATAMENTO DAS LUXAÇÕES


RECIDIVANTES DA ATM: INDICAÇÕES, LIMITAÇÕES E
APRESENTAÇÃO DE CASOS CLÍNICOS
Leandro Ernani Cavalcanti de Sena*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Amanda de
Farias Albuquerque; Rômulo Oliveira de Hollanda Valente
A variedade de técnicas cirúrgicas descritas no tratamento das luxações recidivantes das articulações
têmporo‐mandibulares se deve em parte a diversidade etiológica de tais luxações e no fato de que
nenhuma das técnicas propostas na literatura vigente é uniformemente bem‐sucedida. Três
categorias de técnicas cirúrgicas são descritas no tratamento das luxações recidivantes das ATM e
visam limitar a translação condilar, eliminar os bloqueios mecânicos, ou a associação de ambos os
procedimentos. Limitar a cápsula articular pela injeção de agentes esclerosantes ou sua plicatura são
descritos, e a redução ou o aumento da eminência articular com uso de implantes ou enxertos
autógenos são empregados com diferentes graus de sucesso. A proposta deste trabalho é realizar
uma breve discussão acerca das técnicas empregadas no tratamento das luxações recidivantes de
ATM e descrever a experiência dos autores no emprego da eminectomia – uni ou bilateral – nestes
pacientes, bem como, suas indicações, vantagens e desvantagens.

FA‐067

EXPANSÃO RÁPIDA DE MAXILA CIRURGICAMENTE


ASSISTIDA
Paulo Hemerson de Moraes*; Sérgio Alves de Oliveira Filho; Antônio Figueiredo
Caubi; Hécio Henrique Araújo de Morais
Uma adequada dimensão transversa da maxila é um componente crítico para uma oclusão funcional e
estável. Expansão ortopédica rápida do palato em pacientes esqueleticamente imaturos é o
procedimento de escolha para corrigir essa condição nesse grupo etário. Entretanto, com a
maturidade óssea, a interdigitação ocorrida aumenta a fusão da sutura. Nesse ponto, a Expansão da
Maxila Assistida Cirurgicamente Assistida é necessária para resolver o problema. Esse trabalho tem
por finalidade fazer uma revisão no tocante aos diferentes aspectos relacionados a esse tipo de
modalidade bem como apresentar alguns casos clínicos realizados.

FA‐068

EMINECTOMIA COMO TRATAMENTO DE LUXAÇÃO


RECIDIVANTE DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO‐MANDIBULAR
Sérgio Alves de Oliveira Filho*; Paulo Hemerson de Moraes; Antônio Figueiredo
Caubi; Hécio Henrique Araújo de Morais
A luxação da Articulação Têmporo‐Mandibular é uma condição em que o côndilo mandibular sai de
sua cavidade natural que é a fossa glenóide, não havendo redução espontânea e sendo necessária a
intervenção profissional. O quadro de luxação da ATM é facilmente reconhecido, o paciente
permanece de boca aberta, sendo incapaz de fechá‐la, apresenta sialorréia, depressão na região pré‐
auricular do(s) lado(s) afetado(s) e dor devido ao estiramento da Zona retrodiscal. Quando a luxação
da Articulação Têmporo‐Mandibular ocorre várias vezes e em curto espaço de tempo pode‐se optar
pela Eminectomia, que é a remoção da eminência articular do lado envolvido o que possibilita a livre
excursão do côndilo durante os movimentos de rotação e translação, bem como o seu retorno à
cavidade glenóide. O objetivo desse trabalho é demonstrar as indicações da eminectomia, suas
vantagens sobre outras modalidades terapêuticas, bem como apresentar alguns casos clínicos.
FA‐069

IMAGENOLOGIA E SUA APLICABILIDADE EM CIRURGIA E


TRAUMATOLOGIA BUCO‐MAXILO‐FACIAL (CTBMF)
Sérgio Alves de Oliveira Filho*; Paulo Hemerson de Moraes; Antônio Figueiredo
Caubi; Hécio Henrique Araújo de Morais
As imagens no diagnóstico e tratamento de traumas e patologias de cabeça e pescoço são
ferramentas extremamente importantes, sendo rotineiramente utilizadas por cirurgiões buco‐
maxilo‐faciais. O constante desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias de diagnóstico por
imagens, torna a imagenologia uma peça fundamental para os mais diversos procedimentos em
CTBMF e suas imagens cada vez mais utilizadas rotineiramente, facilitando o diagnóstico de lesões
patológicas, lesões traumáticas, além de ter fundamental importância no planejamento das
intervenções cirúrgicas, possibilitando, dessa forma, um trans‐operatório mais seguro, assim como
um resultado final satisfatório. Tendo em vista a vasta utilização da imagenologia na CTBMF e
levando‐se em consideração o uso da mesma para a realização de bons procedimentos cirúrgicos,
este trabalho objetiva fazer uma revisão de diversos métodos de imagens, bem como relacionar suas
aplicações e importância dentro da CTBMF.

FA‐070

DISCROMATISMO DENTAL PÓS‐TRAUMÁTICO: UMA


RESOLUÇÃO INTEGRADA
Águida Cristina Gomes Henriques*; Mirela Verçosa de Andrade; Claudio
Heliomar Vicente da Silva; Patricia de Oliveira B. Porto; Fábio Barbosa de
Souza
Independente do fator etiológico, o escurecimento de um único dente anterior ou de um grupo de
dentes, interfere negativamente na aparência do sorriso. Em situações de traumatismo, o dente
pode sofrer alteração de cor, devido à hemorragia no interior da câmara pulpar, que possibilita o
ingresso de hemácias no interior dos túbulos dentinários e posterior degradação, levando à formação
de um composto enegrecido: o sulfeto de ferro. Desta forma, o clínico, em casos selecionados, pode
optar pela reversão da alteração de cor por meio da aplicação de técnicas de clareamento dental.
Esse trabalho tem como objetivo demonstrar as etapas clínicas para resolução do escurecimento
dental unitário em um paciente de gênero masculino, apresentando o elemento 11 bastante
escurecido, tendo como etiologia, o traumatismo ocorrido há aproximadamente 12 anos.
Determinou‐se o diagnóstico de polpa necrosada com lesão radiograficamente detectável e
procedeu‐se o tratamento endodôntico. Em seguida realizou‐se o clareamento intracoronário do
elemento dental, utilizando o cristal de uréia. Quinze dias após o restabelecimento da cor natural da
coroa, procedeu‐se à inserção de um pino intracanal de fibra de vidro com a finalidade de aumentar
a retenção do material restaurador e reforçar a estrutura remanescente. Por fim, foi realizada plastia
do sorriso, através do clareamento de consultório e troca das restaurações deficientes.

FA‐071
MALOCLUSÃO NA INFÂNCIA: APARELHOS
INTERCEPTATIVOS
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Lauro Bezerra; Maria José Rodrigues;
Ana Catarina Gaioso Lucas Leite; Juliana Godoy
As maloclusões mais frequentes na infância são a mordida aberta, mordida cruzada posterior e a falta
de espaço para erupção dos dentes permanentes. A mordida aberta é definida como uma deficiência
de contato vertical normal entre os dentes antagonistas, e que tem como principal fator etiológico o
hábito de sucção digital e\ou chupeta. A mordida cruzada posterior é uma alteração transversal,
geralmente devido a uma atresia maxilar, freqüente em pacientes que apresentem respiração bucal
e\ou hábitos de sucção. A ausência de espaço para erupção dos dentes permanentes, por sua vez,
está frequentemente associada à perda precoce de dentes decíduos e conseqüente perda de
espaço. O tratamento precoce destas maloclusões visam eliminar ou minimizar estes desequilíbrios
dento‐faciais e funcionais e permitir que a oclusão do paciente se desenvolva normalmente. O
presente trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de aparelhos que podem ser
utilizados para interceptar estas alterações transversal, vertical e ântero‐posterior.

FA‐072

DISPOSITIVOS E MÉTODOS DE APLICAÇÃO DE FORÇA EM


ORTODONTIA
Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros*
A força é o elemento mecânico essencial na ortodontia e suas variáveis de magnitude, freqüência,
duração, sentido e direção, são complicados por fatores diversos, principalmente a resposta
biológica dos tecidos periodontais e o atrito dos componentes dos aparelhos fixos durante a
migração dos elementos dentários. Desta forma, são inúmeras as variações nos sistemas mecânicos
com o objetivo de minimizar os fatores adversos que prejudicam a velocidade do movimento
ortodôntico e tendem a aumentar os danos periodontais decorrentes de forças excessivas e/ou
prolongadas. Na fase de retração anterior dos tratamentos corretivos fixos, este problema se torna
dramático devido a necessidade de associação de diversos elementos de aplicação de força (elásticos
intramaxilares, extramaxilares e torque), durante todo período de fechamento completo dos
espaços da extração e, finalmente, sobre os incisivos, especialmente os superiores, os mais
propensos a reabsorções radiculares. Portanto, o objetivo deste trabalho é fazer uma revisão dos
métodos existentes para a retração de incisivos, discutindo suas vantagens e desvantagens,
principalmente os mais recentes e menos conhecidos e utilizados.

FA‐073

ASPECTOS MULTIDISCIPLINARES DA RESPIRAÇÃO


PREDOMINANTEMENTE BUCAL
Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues*; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar;
Tatiana Banzatto Kreia; Juliana Godoy
A respiração é um fenômeno vital para o organismo e o seu desequilíbrio pode causar alterações em
órgãos e sistemas. A impossibilidade de se respirar pelo nariz leva o indivíduo desenvolver uma
respiração que poderá ser predominantemente bucal e a causa mais comum é a obstrução das vias
aéreas respiratórias acompanhada ou não por desvio de septo nasal, rinite alérgica, hipertrofia de
tonsilas faríngea e palatina e hábitos bucais nocivos. Os respiradores bucais podem apresentar os
lábios separados em posição de repouso, maxila atrésica, palato ogival, mordida aberta anterior,
mordida cruzada posterior, língua baixa, face adenoideana e geralmente, Classe II, divisão 1 de
Angle. O tratamento multidisciplinar será melhor sucedido quanto antes ocorrer a intervenção, com
a remoção da causa direta. O indivíduo deve ter a reeducação respiratória, readaptação do sistema
estomatognático, associado à correção dos desvios da oclusão normal.

FA‐074

SENSIBILIDADE DA MICROBIOTA PERIODONTAL A


AZALÍDEOS E QUINOLONAS. ESTUDO IN VITRO
Frederico Muniz Sampaio Sobreira*; Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro; Helder
Barros da Silva Lira; Gleicy Fátima Medeiros de Souza; Paulo Sperança
O uso de antimicrobianos em Periodontia tem parâmetros bem definidos em função da
especificidade da etiologia das patologias. No entanto elevados índices de recidiva; em função da
tolerância do organismo humano e os altos padrões de resistência microbiana; acaba acarretando
falhas no tratamento medicamentoso e a evolução desfavorável dos quadros mórbidos. Sendo assim
com base em estudos sobre a atividade antimicrobiana de antimicrobianos, este trabalho se propõe
a abordar aspectos relacionados a sensibilidades do microbiota mista periodontal como
metronidazol, bem como o estudo de drogas pertencentes ao grupo dos macrolídeos tais como a
espiramicina, a roxiromicina, além dos azalídeos, como a azitromicina, por apresentarem
propriedades desejáveis tais como sua farmacopexia, seu espectro estendido para os anaeróbios
além da vantagem de não serem inativados por enzimas microbianas. Serão ainda apresentados como
antimicrobianos de eleição o uso de quinolonas de última geração; que possuem propriedades
adicionais como seu espectro para os gram negativos, subsidiando os principais fundamentos da
terapêutica antimicrobiana sistêmica associada aos procedimentos básicos em Periodontia; tendo‐se
concluído pelos resultados encontrados um padrão crescente de resistência da microbiota
peridodontal a esses princípios medicamentosos..

FA‐075

LEVANTAMENTO BILATERAL DE SEIO MAXILAR


UTILIZANDO ENXERTO AUTÓGENO DA REGIÃO DO ILÍACO
PARA COLOCAÇÃO DE IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS.
RELATO DE CASO CLÍNICO
Rodrigo de Oliveira Parente Garcia*; José Paulo da Silva Filho; Carina Castro
Toscano de Carvalho; Renata Castro Toscano de Carvalho; Paulo Roberto
Ferreira Cerqueira
A reabilitação em região posterior de maxila por meio de implantes osseointegrados muitas vezes
requer cirurgias de enxerto ósseo previamente, devido a pneumatizaçao do seio maxilar associada à
deficiência em altura do rebordo alveolar. Atualmente, diferentes técnicas cirúrgicas visam recriar
um volume ósseo adequado, afim de permitir a colocação de implantes, como o levantamento do
seio maxilar com enxerto ósseo. O uso do enxerto ósseo autógeno representa a melhor alternativa
para preenchimento do seio maxilar, devido a sua pequena reabsorção e intensa atividade
osteogênica. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão da literatura, bem
como relatar um caso clinico de levantamento bilateral de seio maxilar com enxerto ósseo autógeno
de ilíaco para a colocação de implante.

FA‐076

CISTO DO DUCTO NASOPALATINO – RELATO DE CASO


CLÍNICO
Marcella Caminha Ferraz Nunes*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Antônio Figueiredo Caubi; Álvaro Bezerra Cardoso
O Cisto do Ducto Nasopalatino apresenta origem não odontogênica e revestimento epitelial derivado
dos restos epiteliais embrionários no canal nasopalatino. Apresenta uma maior freqüência nos
homens e acomete, principalmente, a quarta, a quinta e a sexta décadas de vida. Em geral, o
sintoma mais comum é a tumefação na região anterior da linha média do palato que pode estar
associada à dor e a drenagem. Ao exame radiográfico, podemos observar imagem radiolúcida na linha
média do palato sobre as raízes dos incisivos centrais superiores ou entre as raízes, ocasionando a
divergência das mesmas. Para o estabelecimento do diagnóstico, é importante excluir a
possibilidade de uma lesão periapical pelo teste da vitalidade pulpar dos incisivos superiores. Este
trabalho tem por objetivo apresentar uma breve revisão de literatura sobre o cisto do ducto
nasopalatino e apresentar um caso clínico diagnosticado e tratado.

FA‐077

INJÚRIAS MAXILO‐FACIAIS: CLASSIFICAÇÃO E


TRATAMENTO
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Maria do Socorro
Orestes Cardoso; Antonio Azoubel Antunes; Silvana Maria Orestes Cardoso
Inúmeros são os fatores etiológicos responsáveis pelas lesões maxilo‐faciais, que lotam os serviços
hospitalares de atendimento ao paciente traumatizado. Essas lesões podem ser tanto de tecidos
moles, variando de escoriações até grandes perdas teciduais, bem como fraturas do esqueleto
crânio‐facial. Essas injúrias podem resultar de traumatismo penetrante ou serem devidas a impactos.
As primeiras, geralmente, estão associadas a agressões por PAF ou arma branca; e as segundas, a
acidentes automobilísticos, de trabalho, desportivos, quedas e violências físicas. As conseqüências
imediatas desses traumas podem se refletir em várias regiões do corpo humano, isoladas ou em
associação, provocando alterações estético‐funcionais e psicossociais. Os profissionais de saúde
devem estar preparados para agir adequadamente em cada situação, diminuindo, dessa forma, a
morbi‐mortalidade e assegurando um tratamento especializado que assegure uma melhor qualidade
de vida para as vítimas do trauma. O presente trabalho pretende classificar as principais lesões
maxilo‐faciais decorrentes dos mais diversos tipos de acidentes, ilustrando‐as com apresentação de
diferentes casos clínicos, destacando, para cada tipo de lesão, o tratamento instituído.

FA‐078

ANTIBIOTICOTERAPIA NA ODONTOPEDIATRIA: CRIANÇAS


TOLERANTES X GERMES RESISTENTES
Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro*; Paulo Sperança; Frederico Muniz Sampaio
Sobreira; Helder Barros da Silva Lira; Gleicy Fátima Medeiros de Souza
A Prescrição de antibióticos em Odontopediatria deve seguir parâmetros que em muito se
assemelham aos esquemas indicados quando se trata de pacientes adultos, considerando‐se
propriedades desejáveis tais como toxicidade seletiva; idade; peso do paciente infantil; devendo‐se
ter em mente que o organismo dos “infants” geralmente apresentam padrões metabólicos
diferenciados; o que acaba por exigir do profissional que prescreve, conhecimentos mais
abrangentes tanto no que se refere as características da drogas propriamente ditas, tais como suas
indicações; contra‐indicações; mas também seus efeitos colaterais; que muitas vezes pela
imaturidade orgânica aumentam diferentes tipos de efeitos acabando por agravar os transtornos
sistêmicos. Dessa forma a proposição do presente trabalho é o de estabelecer referenciais
atualizados e que balizam a antibioticoterapia, tomando também por base o binômio crianças
tolerantes; para não dizer organicamente imaturas versus germes resistentes; onde se constata; que
o uso indiscriminado desses princípios antimicrobianos acabam por gerar uma população de super‐
micróbios. Dessa forma deve‐se ter em mente; que prescrição em crianças; exige de quem prescreve
um conhecimento mais abrangente e integral baseado na etiologia e etipatogenia do quadro a ser
tratado, incluindo a adesão ao tratamento e uma vigilância redobrada as intercorrências que venham
a ocorrer.

FA‐079

LEVANTAMENTO DE SEIO MAXILAR COM A UTILIZAÇÃO DO


ENXERTO DO ILÍACO. RELATO DE CASO CLÍNICO
José Paulo da Silva Filho*; José Rodrigues Laureano Filho
Rebordos alveolares reabsorvidos em maxila edêntula tem sempre sido um problema na reabilitação
protética com implantes devido a pneumatização do seio maxilar. O levantamento do seio maxilar é
o procedimento cirúrgico de escolha para a maioria das reabsorções da região posterior da maxila.
Este procedimento cirúrgico pode ser realizado em um ou dois estágios. Em um estágio, quando se
realiza o levantamento do seio maxilar e a colocação do(s) implante(s) na mesma cirurgia. Em dois
estágios está indicado quando a altura entre a crista alveolar e o assoalho do seio maxilar for menor
que 4 mm não permitindo a estabilização primária dos implantes, desta forma os implantes são
colocados de quatro a seis meses após o enxerto. No levantamento do seio maxilar diversas são as
opções de enxerto, destaca‐se o enxerto de ilíaco quando se necessita de grandes áreas com
necessidade de reabilitação.Nesta apresentação discutiremos as indicações, vantagens, técnica
cirúrgica e opção de enxerto através da apresentação de um caso clínico onde foi realizado um
levantamento do seio maxilar, em dois estágios, com colocação de implantes posterior. Bem como
justificaremos as condutas executadas neste caso clínico.

FA‐080

COMUNICAÇÕES BUCO‐SINUSAIS E FÍSTULAS ORO‐


ANTRAIS: PREVENÇÃO E TRATAMENTO
Fernando de Oliveira Martorelli*; Esio de Carvalho Coelho Junior; Erika von
Sohsten Marinho; Sergio Bartolomeu de Farias Martorelli
As comunicações Buco‐Sinusais são acidentes geralmente decorrentes das exodontias simples,
cirúrgicas e das exéreses de dentes inclusos,principalmente naqueles casos onde a relação apico‐
sinusal são estreitadas seja por intensa pneumatização antral, seja pela diminuição da resistência
óssea por lesões osteo‐rarefacientes periapicais. Outros agentes etiológicos, tais como Projéteis de
Armas de Fogo, traumatismos provocados por objetos perfurantes, etc, também podem desencadear
esse tipo de problema. Quando não tratadas de pronto, esse acidente pode evoluir para
complicações, principalmente as sinusites maxilares, que são provocadas por intercâmbio de fluidos
bucais com a cavidade sinusal. Quando o processo não é tratado de pronto, normalmente evolui da
comunicação buco‐sinusal simples por abertura do antro, transformando‐se, assim numa fístula oro‐
antral pela instalação do epitélio peri‐fistular. Normalmente esta condição de fístula está combinada
com a instalação de uma sinusite maxilar crônica que, quando em vez, evoluem para sinusite aguda à
dependencia da diminuição da competência imunológica do paciente. O objetivo deste trabalho é
evidenciar a importância do diagnóstico e tratamento imediato das comunicações buco‐sinusais e
das fístulas oro‐antrais e sinusites maxilares associadas.

FA‐081

DISPLASIAS ÓSSEAS: COMO E QUANDO TRATAR


Emanuella Erminia da Rocha*; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes; Daniela
Guimarães de Melo Albert; Antônio Figueiredo Caubi
Displasias ósseas constituem um grupo de condições onde o osso normal é substituído por um tecido
composto por fibras colágenas e fibroblastos que contém uma quantidade variada de substância
mineralizada, que gradualmente se desenvolve em um tecido cemento‐ósseo. As lesões fibro‐ósseas
representam um grupo diverso de processos que apresentam características muito comuns incluindo
aspectos clínicos, microscópicos e radiográficos. Estas podem ser lesões do desenvolvimento
(hamartomatosas), bem como processos reacionais ou displásicos e neoplasmas. Comumente as
lesões fibro‐ósseas incluem a displasia fibrosa, as displasias cemento‐ósseas focal, florida e
periapical. Embora estes processos estejam agrupados como lesões fibro‐ósseas benignas, um
diagnóstico mais especifico é de fundamental importância, pois o tratamento destes processos pode
variar de nenhum tipo de terapia a recontorno cirúrgico e até mesmo remoção completa da lesão.
Este trabalho tem como propósito discutir sobre como e quando tratar as displasias ósseas com
relato de dois casos clínicos.

FA‐082
O CIRURGIÃO‐DENTISTA NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO
MATERNO
Danyelle Karine Cavalcanti Sobral*; Patricia Marletti Cirne de Azevedo; Marcos
Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
A importância do aleitamento como prática geradora de benefícios à saúde geral da puérpera e à
saúde geral e bucal do lactente já está consolidada e é algo que deve ser incorporado por toda a
classe odontológica. Apesar de natural, a amamentação não é instintiva ou inata, pelo contrário, é
uma habilidade que depende muito da cultura, dos comportamentos sociais e, portanto, deve ser
despertada, incentivada e aprendida. Considerando‐se que as mães decidem como alimentar seus
bebês durante o período da gestação e, ainda, que nesta fase encontram‐se mais receptivas a
informações relacionadas aos cuidados com o futuro bebê, destaca‐se a importância do papel do
cirurgião‐dentista tanto na promoção quanto na orientação de fatores fundamentais para o sucesso
deste processo junto a suas pacientes gestantes. O objetivo deste trabalho é, baseado na revista da
literatura, ressaltar a importância da amamentação natural no desenvolvimento das estruturas
odontológicas, reforçando a importância do cirurgião‐dentista como agente promotor de saúde.

FA‐083

ENUCLEAÇÃO DE CISTO ODONTOGÊNICO INFLAMATÓRIO


DE MANDÍBULA TRATADO COM REGENERAÇÃO TECIDUAL
GUIADA
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi; Michel Chaves de Souza Silva; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
Cistos odontogênicos são formações cujo revestimento epitelial é de origem dentária com sítios de
origem nos remanescentes epiteliais da bainha de Hertwig, da lâmina dentária e do órgão do
esmalte. Os cistos odontogênicos inflamatórios seriam os originados dos restos epiteliais de Malassez
oriundos da bainha de Hertwig. Neste caso, o paciente do sexo masculino, 11 anos, apresentou‐se no
Ambulatório de Cirurgia II da UFPE. No exame radiográfico observou‐se imagem sugestiva de lesão
osteolítica mandibular na região dos elementos dentários 41, 43 e 44, unilocular, radiolúcida,
relacionada à agenesia do 42. Foi realizada a enucleação e biópsia excisional. O acesso foi pela
cortical vestibular na altura do 44. Após a curetagem e toalete da cavidade com soro fisiológico, foi
dado prosseguimento aos procedimentos para tratamento com RTG, com membrana de cortical
bovina desmineralizada (Gen‐Derm). Fez‐se o rebatimento de retalho e sutura com pontos
interrompidos simples com fio seda. A amostra foi fixada e encaminhada ao histopatológico com
hipótese diagnóstica de cisto primordial ou ceratocisto. O exame revelou cordões de epitélio
odontogênico permeando um tecido conjuntivo infiltrado por células inflamatórias
predominantemente linfoplasmocitárias e inúmeros vasos hiperemiados, diagnosticando cisto
odontogênico inflamatório. Após 6 meses de proservação, constatou‐se grande concentração de
tecido ósseo neoformado.

FA‐084
TERAPIA ALTERNATIVA PARA O ALÍVIO DA DOR DAS
DISFUNÇÕES CRÂNIO‐MANDIBULARES:
ELETROESTIMULAÇÃO NERVOSA TRANSCUTÂNEA (TENS)
Raquel Balaban*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Paula Hazin Lefki; Josué
Alves
Diversos mecanismos para alívio da dor nas Disfunções Crânio‐Mandibulares (DCM) têm sido
utilizados, alguns com bastante sucesso, outros nem tanto. Para tal finalidade, existe um aparelho
que pode ser usado como terapia principal ou coadjuvante no tratamento da dor, a
Eletroestimulação Nervosa Transcutânea (TENS), a qual é uma modalidade de tratamento natural,
atuando na liberação de substâncias endógenas inibidoras da condução nervosa da dor, permitindo
diminuir ou até mesmo dispensar a administração de drogas estranhas ao organismo do paciente.
Este trabalho tem por objetivo divulgar junto à classe odontológica o uso do TENS como forma de
terapia nos casos das DCM e ainda apresentar protocolos para uso nos casos das dores agudas e
crônicas. Após a revisão da literatura, permite‐se concluir que o TENS por apresentar diversas
vantagens sobre as terapias convencionais e poucas contra‐indicações, deveria ser mais utilizado na
clínica diária, diminuindo o risco para a saúde do paciente.

FA‐085

TRATAMENTO DE ULCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE


MENOR COM LASER DE BAIXA POTÊNCIA: RELATO DE
CASO CLÍNICO
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Libânia Santos Marques de Sá; Marianne de
Vasconcelos Carvalho; Suzana Silva Lira; Maria Regina Almeida de Menezes
Ulceração aftosa menor é uma das mais comuns alterações patológicas da mucosa bucal, com 80% de
prevalência na população geral. Apesar de não haver um único agente etiológico responsável, a
destruição da mucosa parece estar relacionada a uma reação imunológica mediada pelas células T. A
ulceração ocorre na mucosa não‐ceratinizada, podendo medir entre 3 e 10mm de diâmetro,
apresenta um curso de 7 a 14 dias, e pode acometer mucosa jugal e labial, ventre de língua, fundo
de vestíbulo, assoalho da boca e palato mole. A dor está presente, não estando relacionada ao
tamanho da lesão e sim a sensibilidade do paciente. O laser de baixa potencia pode ser usado para o
tratamento das aftas devido a interação deste com os tecidos através do processo fotoquímico e
fotoelétrico, além de induzir alterações moleculares e bioquímicas, resultando em efeitos
terapêuticos como analgésico, antiinflamatório e cicatrizante.O presente trabalho apresenta o relato
do caso clínico do paciente D. A. M., 7 anos, que apresentava ulcerações aftosas em fundo de
vestíbulo mandibular. Como tratamento usou a aplicação do laser de Arseniato de Ga‐Al. Tendo como
resultado imediato o efeito analgésico e a aceleração da reparação tecidual, que aconteceu com 3
dias, melhorando a qualidade de vida do paciente.

FA‐086
LEUCOPLASIA
Chester Lorraine Tavares Herculano*; Aline de Lima Ludgero; Ana Paula Veras
Sobral; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
Definida pela OMS como “uma placa ou mancha branca que não pode ser caracterizada clínica ou
histologicamente como qualquer outra doença”, a leucoplasia é um diagnóstico estritamente
clínico, realizado por exclusão de outras lesões brancas da mucosa bucal. Sua prevalência aumenta
com a idade e geralmente ocorre em pessoas com mais de quarenta anos, especialmente em
homens. É uma lesão potencialmente maligna (LPM) de etiologia desconhecida, para a qual são
sugeridas várias hipóteses relacionadas ao tabaco, álcool, radiação ultravioleta, microorganismos e
trauma. Por ser a LPM mais comum na boca (85% dos casos) é importante o seu diagnóstico precoce.
No presente trabalho relatamos o caso de uma paciente do gênero feminino, 65 anos, cor negra,
fumante, atendida na clínica de Semiologia da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP‐UPE,
com queixa de “dor na gengiva” decorrente de trauma mastigatório. Durante exame físico intrabucal
foram visualizadas placas branco‐acizentadas, com superfície rugosa, de consistência semelhante a
da mucosa normal, assintomáticas, distribuídas nas áreas de palato duro e mole, região retro‐molar e
gengiva. O diagnóstico clínico foi de leucoplasia e a paciente além de aconselhada a abandonar o
fumo, foi submetida a biópsia incisional para avaliação das características celulares daquelas lesões e
subseqüente tratamento.

FA‐087

HAMARTOMA CÍSTICO DA LÍNGUA: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Sávio
de Souza Andrade; Iaminna Katheline Novaes Silva; José Rodrigues Laureano
Filho
Hamartomas na cavidade bucal são lesões incomuns que possuem uma variedade de apresentações
clínicas e padrões histológicos. Apresentam‐se como focos de crescimento desorganizado dos
tecidos que podem ser encontrados normalmente no local da lesão. O presente trabalho tem por
objetivo relatar um caso clínico de uma paciente, leucoderma, sexo feminino, 23 anos de idade, que
compareceu ao Serviço de Cirurgia Buco‐Maxilo‐Facial do Hospital Universitário Oswaldo Cruz
queixando‐se de edema na língua com história de aumento de volume, iniciando‐se, segundo a
mesma, desde a infância que com os anos, passou a ter episódios de dor crônica, parestesia e
alteração na oclusão, levando‐a a procurar tratamento. O diagnóstico foi de hamartoma cístico
localizado no bordo posterior da língua. Serão comentados características clínicas, histopatológicas e
diagnóstico diferencial. Bem como será descrito o procedimento cirúrgico para a remoção desta
lesão.

FA‐088

ASPECTO CLÍNICO, HISTOLÓGICO E TRATAMENTO


CIRÚRGICO DA FRIBROMATOSE GENGIVAL: RELATO DE
CASO CLÍNICO
Rodrigo de Oliveira Parente Garcia*; Carina Castro Toscano de Carvalho; José
Paulo da Silva Filho; Renata Castro Toscano de Carvalho; Daniel Saturnino Silva
Junior
A fibromatose gengival é o termo usado para identificar o aumento do tecido gengival promovido por
alterações genéticas do conjuntivo gengival resultando em um acúmulo desordenado dos feixes de
fibras colágenas e substâncias macromoleculares da matriz intersticial. Por ser de origem genética,
assume na maioria dos casos um perfil hereditário, manifestando‐se em indivíduos de várias gerações
de uma mesma família. Quando sua etiologia era desconhecida, já foi chamada de elefantíase
gengival e gengivomatose. Seu aspecto clínico se dá com o aumento da gengiva inserida, marginal e
das papilas interdentais, de coloração rosada, consistência firme, recobrindo parcial ou totalmente a
coroa clínica, podendo assim interromper a erupção dentária. O presente trabalho tem como
objetivo relatar um caso de um paciente jovem, 16 anos, sexo masculino, onde no exame intra‐bucal
observou‐se aumento gengival pronunciado na região posterior dos quatro hemiarcos, sem alterações
no exame radiográfico, no qual foi realizada gengivectomia e gengivoplastia, devolvendo assim as
características morfológicas do periodonto de proteção.

FA‐089

AVALIAÇÃO DA RELAÇÃO DO TERCEIRO MOLAR INFERIOR


INCLUSO COM O CANAL MANDIBULAR NA
ORTOPANTOMOGRAFIA
Ana Elizabete Jacob Pedrosa*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Ana Cláudia
Amorim Gomes
Este tarbalho tem por objetivo levar o conhecimento ao cirurgião‐dentista da relação do terceiro
molar inferior incluso com o canal mandibular, procurando elucidar os tipos de sinais observados,
bem como, os sinais mais freqüentes relacionados com o aparecimento de lesões no nervo alveolar
inferior. Tal conhecimento tem relevante importância no planejamento de cirurgias que envolvem
os terceiros molares inferiores, tanto do ponto de vista cirúrgico como bioético e jurídico. Sabe‐se
que as alterações sensoriais são dentre as complicações das cirurgias dos dentes inclusos, as mais
indesejáveis, podendo ser de caráter temporário ou permanente. Tal situação pode ser minimizada
quando se realiza os procedimentos cirúrgicos com adequado planejamento e modificações táticas.
Na tentativa de se realizar cirurgias com menores riscos de lesão nervosa e sabendo das limitações
da panorâmica, mesmo sendo o exame radiográfico de escolha, procuraremos elucidar ao máximo a
relação do terceiro molar com o canal mandibular.

FA‐090

REAÇÃO LIQUENÓIDE AO ESMALTE DE UNHAS


Claudia Fonseca de Albuquerque Lima*; Camilla Brito Pessoa de Melo; Darcyla
Maria de Aguiar Bello; Ana Gabriela Trindade; Jair Carneiro Leão
A reação liquenóide é uma condição que se assemelha clínica e histologicamente com o líquen
plano. A diferença básica entre as duas lesões é o agente etiológico. Enquanto na maioria das vezes,
o líquen plano tem etiologia desconhecida, na reação liquenóide quase sempre se consegue
identificar o agente causador. O objetivo do presente trabalho foi relatar o caso de uma paciente de
37 anos, encaminhada ao serviço de Estomatologia da UFPE com queixa de lesão no dorso da língua. A
paciente não fazia uso de qualquer medicamento ou era portadora de outra patologia sistêmica. Ao
exame físico observou‐se uma lesão macular única, com superfície áspera e coloração rosa‐
avermelhado, medindo aproximadamente 3 cm em seu maior diâmetro, com uma área central
ulcerada circundada por finas estrias brancas. A paciente relatou ainda o hábito de sucção do dedo
polegar e uso contínuo de esmalte de unhas O diagnóstico clínico sugeriu reação liquenóide
associado ao contato com o esmalte de unhas. Foi então realizada uma biópsia incisional. Baseado
nos achados clínicos e laboratoriais, este trabalho sugere que o esmalte de unhas, pode ser
implicado na etiologia da reação liquenóide.

FA‐091

ANÁLISE DAS FRATURAS DE MAXILA DOS PLANTÕES


SEGUNDA‐FEIRA/NOITE E SEXTA‐FEIRA/DIA DO HOSPITAL
DA RESTAURAÇÃO EM RECIFE – PERNAMBUCO
Milton Teles de Mendonça Junior*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Amanda
Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
A maxila é o segundo maior osso da face e situa‐se na porção central do terço médio da mesma,
abaixo das órbitas, acima da cavidade bucal e ao lado das fossas nasais. É um osso pneumático, que
contém seios onde circula ar. Forças violentas aplicadas na cabeça são dissipadas ou absorvidas por
esses e outros ossos faciais, oferecendo assim, proteção ao cérebro e à coluna cervical. Entre os
principais fatores etiológicos das fraturas de maxila estão os acidentes automobilísticos, as quedas e
as agressões físicas. O diagnóstico das fraturas de maxila é feito com base na história, no exame
clínico e na avaliação radiográfica. O tratamento de emergência de um paciente gravemente ferido
com uma fratura de maxila deve ser dirigido para o estabelecimento de uma via aérea satisfatória
para a respiração e controle da hemorragia para posteriores cirurgias de correção e estética. O Nosso
trabalho visa uma análise de 233 pacientes de fraturas de maxila dentre 4548 pacientes com fraturas
dos ossos da face em 8759 pacientes atendidos nos plantões segunda‐feira/noite e sexta‐feira/dia do
Hospital da Restauração em Recife – Pernambuco.

FA‐092

FRATURAS DOS OSSOS NASAIS – ESTUDO REALIZADO EM


8759 PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL DA
RESTAURAÇÃO EM RECIFE – PERNAMBUCO
Milton Teles de Mendonça Junior*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva
Rego Guedes Gomes; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
O nariz tem forma piramidal, apresenta uma extremidade livre, o ápice, e está inserido na fronte
pela raiz, a borda arredondada entre o ápice e a raiz é o dorso e ele é perfurado inferiormente pelas
duas narinas. A parte superior do nariz é sustentada pelos ossos nasais, a parte inferior possui um
arcabouço de cartilagem hialina. Devido a sua posição proeminente, o nariz torna‐se
freqüentemente sujeito a traumas. A lesão dos ossos nasais pode resultar em importante
incapacidade estética e funcional. Entre os principais fatores etiológicos das fraturas de ossos nasais
estão os acidentes automobilísticos, as quedas e as agressões físicas. Nas crianças, o não
reconhecimento e tratamento das fraturas do nariz tem enorme importância, pois o crescimento e o
desenvolvimento normal das estruturas faciais podem ficar seriamente prejudicados. No diagnóstico
verifica‐se a história da lesão e os estudos radiográficos, porém a avaliação clínica é o fator mais
importante. O melhor momento para o tratamento bem sucedido das fraturas nasais transcorre nas
primeiras duas ou três horas após a ocorrência do trauma. A demora no tratamento ou a negligência
das fraturas dos ossos nasais pode resultar numa deformidade difícil ou impossível de corrigir mais
tarde. O nosso trabalho visa uma análise em 8759 pacientes atendidos no Hospital da Restauração em
Recife – Pernambuco.

FA‐093

TRACIONAMENTO ORTO‐CIRÚRGICO DE MOLAR COM


ANCORAGEM MÁXIMA. RELATO DE CASO CLÍNICO
Ana Carolina Nunes Furtado*; Vanessa Gabrielle Diniz Santana; José Rodrigues
Laureano Filho
O tracionamento ortodôntico‐cirúrgico é um procedimento relativamente comum para o tratamento
dos dentes inclusos. Na mecânica de rotina utiliza‐se os dentes erupcionados, em conjunto através
do aparelho ortodôntico, como ancoragem, para se realizar o tracionamento. Este procedimento fica
um tanto comprometido quando se necessita obter um vetor de força para distal ou mesmo disto‐
oclusal na região de molares. Isto ocorre devido ao fato de não existir dentes posteriores ao dente
que se necessita tracionar para funcionar como ancoragem e desta forma permitir o tracionamento.
Para solucionar estes problemas podemos lançar mão de dispositivos (parafusos ou placas e
parafusos) diretamente aplicados ao osso que apresentam resistência suficiente para que possam ser
utilizados como ancoragem para a realização destes tracionamentos sem que haja o
comprometimento ou reação dos dentes adjacentes a este movimento. Por isto, chamada de
ancoragem máxima. Este apresentação tem por objetivo, através da descrição de um caso clínico
onde foi utilizado uma placa e parafuso como ancoragem para tracionamento de segundo molar
inferior incluso, explicar as indicações, vantagens e desvantagens deste tipo de ancoragem máxima.
Bem como, descrever a técnica cirúrgica e o protocolo de tratamento.

FA‐094

ALTERAÇÕES NÃO PATOLÓGICAS DOS TECIDOS MOLES


Carina Castro Toscano de Carvalho*; José Paulo da Silva Filho; Rodrigo de
Oliveira Parente Garcia; Renata Castro Toscano de Carvalho; Uoston Holder da
Silva
Diversas alterações bucais acometem grande parte da população. Porém, nem sempre podem ser
consideradas como doenças, caracterizando “desvios de normalidade”, isso porque não apresentam
entidades patológicas significativas. Assim, é de fundamental importância ter conhecimento das
estruturas normais da cavidade bucal, como também das alterações anatômicas dos padrões de
normalidade como: aumento das papilas linguais, Grânulos de Fordyce, Linha Alba, Sulco Bucalis,
Língua Fissurada, Língua Pilosa, Língua Saburrosa, Papila de Emergência Exuberante do Ducto das
Glândulas Salivares, Pigmentação Melânica Fisiológica, Varicosidades, Língua Geográfica e Fosseta da
Comissura Labial. O presente trabalho conceitua e descreve alguns acidentes naturais da boca, e
ressalta a necessidade de identificá‐las e distinguí‐las das patologias bucais. Será enfatizada a
importância do conhecimento das diversas alterações não patológicas dos tecidos moles pelo
cirurgião‐dentista evitando erros de interpretação no diagnóstico entre o que é normal e patológico,
uma vez que tais condutas podem resultar em terapêuticas cirúrgicas desnecessárias.

FA‐095

FRATURAS CORONÁRIAS – RESOLUÇÕES COM MATERIAIS


ESTÉTICOS
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Helga Melissa Albuquerque Succi; Carolina
Morais Belo; Andréa Becker Figueiredo; André Felipe Alves Figueroa
Os dentes anteriores possuem importância decisiva na estética facial, sendo altamente valorizados
pelos pacientes.Esses alementos podem ser acometidos por lesões cariosas ou fraturas coronárias,
que ocasionam cavidades envolvendo superfícies proximais e a borda incisal.O traumatismo é uma
lesão de extensão, intensidade e gravidade variáveis, causada por forças que atuam no elemento
dentário podendo danificar esmalte, dentina, polpa, ligamento periodontal e/ou osso.A técnica de
condicionamento ácido, associada ao emprego de compósitos em dentes anteriores fraturados é
considerada uma alternativa satisfatória caso não se disponha do fragmento dental para realização de
uma colagem.A técnicas adesivas diretas permitem a restituição da forma, função e estética dos
dentes que sofreram trauma.Nesta conferência, será abordado um caso clínico de aplicação desta
técnica com o emprego de resinas compostas para dentes anteriores fraturados.

FA‐096

EFICIÊNCIA DO PROTOCOLO TERAPÊUTICO ADOTADO


PELO PROJETO ASA BRANCA (FOC) EM PACIENTES
PORTADORES DE ESTOMATITE PROTÉTICA
Carina Castro Toscano de Carvalho*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; José
Paulo da Silva Filho; Renata Castro Toscano de Carvalho; Uoston Holder da
Silva
As próteses parciais removíveis e as próteses totais têm por objetivo reabilitar o sistema
estomatognático, devolvendo ao paciente as características físicas e fisiológicas, mantendo a saúde
de estrutura e de suporte adjacente. A correta execução dos procedimentos clínicos e laboratoriais
é de grande importância, porém a ausência de acompanhamento associado a uma não reavaliação
periódica por parte do cirurgião‐dentista após a instalação da prótese, pode incorrer em uma não
identificação de fatores que possam estar contribuindo negativamente na reabilitação desse
paciente ao longo do tempo. A estomatite protética é uma das lesões mais comumente encontradas
em pacientes com próteses, que são consideradas facilitadoras em potencial da instalação desse tipo
de lesão, caracterizada por aspectos eritematosos difusos ou pontilhados na mucosa de suporte. O
diagnostico clínico geralmente não é difícil em função da presença de trauma evidente, associado à
má higienização e conseqüente presença de microorganismos patológicos. O presente trabalho
aborda uma breve revisão de literatura e apresenta casos clínicos de paciente atendidos na Clínica da
Faculdade de Odontologia de Caruaru no Projeto Asa Branca.

FA‐097

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DE NEUROMA


SOLITÁRIO DE “LÍNGUA”
Michel Chaves de Souza Silva*; Anderson José de Barros Pinto; Leonardo
Santos Cavalcanti Guerra; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O Neuroma Solitário é um tumor neural benigno, que em 90% dos casos relatados apresenta‐se na
face em especial nariz e bochecha. Tem causa incerta e não há predição por sexo. O caso clínico foi
realizado no Bloco Cirúrgico do Curso de Odontologia da UFPE em paciente do sexo feminino, 14
anos, com lesão nodular, irregular, localizada no dorso da língua, estendendo‐se para a borda lateral
esquerda e assoalho lingual, com tempo de evolução de mais ou menos 1 ano e seis meses. A lesão
apresentava‐se não ulcerada e assintomática a palpação. Foi realizada, primeiramente, biópsia
incisional e a peça foi encaminhada para o Laboratório de Patologia Oral do Curso de odontologia da
UFPE, diagnosticando Neuroma Solitário.. Após a confirmação do diagnóstico foi realizada a remoção
total da patologia com margem de segurança. Ao exame microscópico da amostra corada com
Hematoxilina‐Eosina (HE), foram evidenciados fascículos celulares entrelaçados, compatíveis com as
células de Schwann e revestindo a lesão havia tecido epitelial pavimentoso estratificado. O neuroma
solitário é uma lesão rara nesta localização. Graças a uma relação interdisciplinar, o tratamento foi
realizado com sucesso.

FA‐098

FERIMENTOS TRAUMÁTICOS DE TECIDOS MOLES EM


FACE: CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO
Cristiane Silva de Oliveira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Marianne de
Vasconcelos Carvalho; Libânia Santos Marques de Sá; Keylla Marinho
Albuquerque Barros
Os traumatismos na região da face produzem uma variedade de ferimentos que podem ser limitados
aos tecidos moles ou envolver estruturas esqueléticas adjacentes. Essas lesões representam uma
alta porcentagem de atendimentos nos hospitais de emergência e urgência e podem ser provocadas
por acidentes no trânsito, no trabalho ou em casa, além de agressões interpessoais e por projéteis
de arma de fogo. Dentre eles, destacam‐se os do tipo: puntiformes, cortantes, contusas, pérfuro‐
cortantes, pérfuro‐contusas e corto‐contusas. O objetivo deste trabalho é, através da revisão de
literatura e apresentação de casos clínicos, conceituar e descrever os ferimentos de tecidos moles
mais freqüentemente encontrados na região da face , assim como o adequado tratamento. Levando
em consideração as particularidades de cada caso, de acordo com sua localização, etiologia e tempo
entre ocorrência do trauma e o pronto atendimento, obtém‐se bons resultados funcionais e
estéticos.
FA‐099

RESTAURAÇÕES BIOLÓGICAS: ALTERNATIVA PARA


REABILITAÇÃO DE DENTES ANTERIORES FRATURADOS
Daene Patrícia Tenório Salvador da Costa*; Leonardo Santos Cavalcanti Guerra;
Fábio Barbosa de Souza; Renata Pedrosa Guimarães; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
O traumatismo dento‐alveolar é muito freqüente durante a infância e adolescência, porém não raro
na fase adulta. A prevalência desses traumatismos varia de 4,2 a 22%, sendo os incisivos centrais
superiores os mais acometidos principalmente no gênero masculino, tendo como principais causas
acidentes domésticos, escolares e agressão física. Além dos prejuízos óbvios à função mastigatória, à
fonética e à estética do sorriso, as fraturas dentárias anteriores podem trazer danos à auto‐estima e
ao convívio social dos pacientes. Por isso o conhecimento a respeito dos materiais e técnicas
disponíveis, bem como sobre o manejo deste problema é fundamental durante a rotina de todo
serviço odontológico de qualidade. O traumatismo sobre tecido dentário pode ir desde uma pequena
trinca no esmalte até uma fratura corono‐radicular com invasão do espaço biológico e
comprometimento pulpar, o que torna a terapêutica bem mais elaborada. O tratamento pode ser
realizado através de técnicas restauradoras usuais, restaurações biológicas, ou, em casos extremos,
coroas totais. O presente trabalho apresentará alternativas de reabilitação estética e funcional de
dentes anteriores fraturados através da colagem do fragmento recuperado (colagem autógena) ou
através de fragmentos dentários conservados em banco de dentes humanos (colagem homógena).

FA‐100

LÍQUEN PLANO ORAL E INFECÇÃO COM VÍRUS DA


HEPATITE C (HCV): REVISÃO DE LITERATURA
Michelle Cavalcanti da Cunha*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Ana Micaeli
Costa Ferreira
O líquen plano é uma doença dermatológica imunologicamente mediada comumente observada na
cavidade oral. A sua etiologia é desconhecida, porém nos últimos vinte anos diversos estudos têm
relatado uma possível associação entre a infecção com o Vírus da Hepatite C (HCV) e o líquen plano
oral, principalmente do tipo erosivo. Este trabalho tem por finalidade realizar uma breve revisão de
literatura sobre este tema, ressaltando características clínicas, diagnóstico e tratamento, bem como
enfatizar a relevância da possível associação entre o líquen plano oral e o HCV, principalmente no
que diz respeito ao prognóstico destes pacientes.

FA‐101

ODONTOMA COMPLEXO NA MAXILA: CASO CLÍNICO


Albino de Andrade Albert Junior*; Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi; Ana
Micaeli Costa Ferreira; Daniela Guimarães de Melo Albert
Os odontomas são tumores odontogênicos de desenvolvimento, representando a entidade de maior
incidência dentre os demais tumores de natureza odontogência que podem acometer tanto a maxila
quanto a mandíbula. De acordo com o padrão de histomorfodiferenciação, os odontomas
subdividem‐se nos tipos composto e complexo, onde o primeiro é constituído de múltiplas pequenas
estruturas semelhantes ao dente e o segundo consiste de uma massa conglomerada de esmalte e
dentina, que não lembra a morfologia dentária. Freqüentemente, ocorrem associados a dentes
inclusos e são tratados por excisão local simples, sendo o prognóstico excelente. Diante do exposto,
o presente trabalho tem por objetivo relatar um caso clínico de odontoma complexo na maxila em
uma paciente, sexo feminino, 59 anos, melanoderma que compareceu a Odontoclínica de
Aeronáutica de Recife queixando‐se de dor e dificuldade de adaptação de prótese superior.

FA‐102

QUARTOS MOLARES INCLUSOS: RELATO DE CASO


Albino de Andrade Albert Junior*; Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi; Ana
Micaeli Costa Ferreira; Daniela Guimarães de Melo Albert
A presença de quartos molares é uma condição rara. O exame radiográfico é fundamental para sua
detecção, uma vez que se apresentam quase invariavelmente retidos. O diagnóstico é geralmente,
através de radiografias de rotina, pois a maioria desses dentes estão inclusos e são assintomáticos.
No entanto, um diagnóstico precoce é importante para que um correto plano de tratamento seja
realizado com o intuito de prevenir tais complicações. Este trabalho teve como objetivo relatar um
caso clínico de uma paciente, leucoderma, sexo feminino, que apresentou quartos molares inclusos
nos quatro quadrantes.

FA‐103

A EXCELÊNCIA DA ESTÉTICA PARA UM SORRISO PERFEITO


Camila Martins Amorim de Moura*; André Silva e Souza; José Franklin Cordeiro
Neto; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral; Adolfo José Cabral
A exigência por uma boa aparência física está cada dia mais evidente na sociedade atual. A disputa
pelo mercado de trabalho cresce progressivamente sendo essencial a apresentação de um belo
sorriso. A preocupação com a forma, a cor e o alinhamento dos dentes faz parte da vida moderna,
excluindo os indivíduos que não se enquadram no perfil de beleza estabelecido pela sociedade. Tal
imposição leva à diminuição da auto‐estima, podendo ocasionar transtornos psico‐sociais. Sendo
assim, além de proporcionar satisfação estética, o dentista reintegra o indivíduo à vida social. Um
dos procedimentos realizados pelo profissional é o fechamento de diastemas, ou seja, o fechamento
dos espaços entre os dentes. O presente trabalho visa relatar o desenvolvimento de um caso clínico
em dentes anteriores, realizado na clínica de dentística III da UFPE. A paciente foi submetida a
tratamento ortodôntico antes do fechamento dos diastemas, e posteriomente, tratamento
periodontal. A escolha do material utilizado foi a resina composta, cujas propriedades enquadravam‐
se nos requisitos exigidos no procedimento. A diversidade do uso de resinas compostas, em suas
diversas formas, propicia ao profissional inúmeras opções para resolver, satisfatoriamente, as mais
variadas situações clínicas do dia‐dia. O trabalho irá demonstrar a técnica empregada, as vantagens
do material utilizado, bem como o passo a passo do procedimento e o resultado
FA‐104

MELANOPLASTIA
Carlos Henrique Oliveira Barros*; Bruna de Carvalho Farias; José Afonso
Milhomens Filho
A pigmentação melânica é uma condição fisiológica ou patológica, caracterizada pelo depósito
excessivo de melanina comumente encontrada nas camadas basais e suprabasais do epitélio oral.
Esta condição é observada em todas as raças, sexo e idade, com predileção pela raça negra. A
hiperpigmentação oral melanótica pode comprometer a estética, causando desconforto e problemas
psicológicos ao indivíduo. Este trabalho teve como objetivo principal demonstrar uma técnica da
melanoplastia realizada através da associação de técnicas manuais e rotatórias em relato de um caso
clínico, assim como, exibir o excelente resultado estético e a satisfação do paciente ao resultado
obtido.

FA‐105

USO DO PROTAPER MANUAL NA INSTRUMENTAÇÃO DE


CANAIS RADICULARES EM DENTES ANTERIORES
Aristóteles Teixeira de Carvalho*; Luiz Antonio Barbosa de Oliveira; Maria
Augusta Simões Vieira de Melo
Os instrumentos Protaper constituem‐se em uma inovação tecnológica que deve ser diferenciada dos
sistemas hoje comercializados com uni e multi‐taper. Isto porque os instrumentos Protaper
apresentam variações na conicidade ao longo da sua parte ativa permitindo, com isto, a criação de
dois diferentes instrumentos denominados modeladores (Shaping Files) e de Acabamento (Finishing
Files). Sua composição em Níquel Titânio e, conicidade progressiva num mesmo instrumento
resultam maior resistência e flexibilidade diminuindo as possibilidades de desvio do canal e
oferecendo ao mesmo tempo maior resistência à fratura que as limas confeccionadas em aço
inoxidável. Além de que o mesmo apresenta um poder de corte aumentado em comparação aos
instrumentos fabricados a partir do aço o que confere um menor tempo de instrumentação levando a
um maior conforto ao paciente. O Uso do Protaper manual está indicado para canais de dentes
posteriores e que apresentem, ou não, curvaturas apicais. Porém a partir da adaptação da técnica
com limas tipo Kerr propomos no presente estudo sua utilização para instrumentação de dentes
anteriores.

FA‐106

RECONSTRUÇÃO DA CAVIDADE ORBITÁRIA EXENTERADA:


ENXERTO LIVRE DE PELE OU RETALHO
TÊMPOROFRONTAL?
Antonio Azoubel Antunes*; Polliana Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
A cirurgia plástica reconstrutiva utilizada para corrigir os defeitos e seqüelas causadas pelas cirurgias
radicais das neoplasias malignas do segmento cabeça e pescoço tem apresentado mudanças e
evoluções nos últimos anos. A literatura sobre o assunto é de opinião que a reconstrução em cabeça
e pescoço não é um simples questionamento de que tipo de retalho deve ser utilizado, seja
músculo‐cutâneo ou enxerto de pele. Deve‐se fazer a opção pelo método mais simples e com maior
possibilidade de se obter um resultado desejado. Os autores realizam um estudo retrospectivo de 12
casos de pacientes atendidos e tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Centro de
Oncologia (CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco
(UPE), portadores de neoplasias malignas na região orbitária, tratados pela cirurgia oncológica radical
– exenteração da órbita com reconstrução plástica imediata utilizando as técnicas do Retalho
Têmporofrontal Pediculado (RTF) e o Enxerto Livre de Pele (ELP). Foram analisados os principais
aspectos da cirurgia reparadora em cabeça e pescoço e realizada uma análise das duas técnicas
empregadas, relatando‐se a experiência dos autores na utilização das mesmas, bem como as
principais complicações e peculiaridades.

FA‐107

PAPEL DA CRIOCIRURGIA NO TRATAMENTO DAS


NEOPLASIAS CUTÂNEAS DO SEGMENTO CABEÇA E
PESCOÇO: ANÁLISE DE 1900 CASOS
Antonio Azoubel Antunes*; Polliana Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
Objetivo: Demonstrar a experiência dos autores na utilização da criocirurgia como tratamento de
lesões benignas e malignas da pele e mucosa em cabeça e pescoço. Método: Estudo retrospectivo
multicêntrico de 1900 casos de pacientes portadores de neoplasias benignas e malignas da cabeça e
do pescoço, atendidos e tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia
do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (CEON/HUOC/UPE), Hospital de Câncer de Pernambuco (HCP) e
Clínica Privada, no período de abril de 1977 a abril de 2002 (25 anos). Resultados: Do total de
pacientes, 60% eram do sexo masculino e a quinta e sexta décadas de vida foram as mais
frequentemente acometidas (58,9%). O Carcinoma basocelular foi o tipo histológico predominante
(63,1% – 1200 casos), seguido dos hemangiomas (14,2% – 270 casos). O tempo médio de exposição das
lesões ao nitrogênio líquido foi de 15 e 35 segundos, e o tempo médio de cicatrização de 14 e 21 dias
para as lesões benignas e malignas respectivamente. Conclusões: A indicação da criocirurgia deve
obedecer alguns critérios de avaliação como o aspecto macroscópico e tamanho da lesão, tipo
histológico, localização, idade e perfil social de cada paciente. Quando indicada e executada
corretamente, oferece idênticos índices de cura aos outros métodos terapêuticos convencionais.

FA‐108

NÍVEL DE CONHECIMENTO DE GESTANTES SOBRE SAÚDE


BUCAL E CUIDADOS EXTENSIVOS AO BEBÊ
Adreildo Neves de Almeida Santos*; Georgia Costa de Araújo Souza; Iris do Céu
Clara Costa
No presente estudo foram entrevistadas 102 gestantes com idade entre 13 e 41 anos de nível cultural
baixo, cadastradas no pré‐natal do Centro de Saúde Reprodutiva da Mulher, pertencente à Secretaria
de Saúde do Estado, na cidade de Mossoró‐RN. Foram abordadas questões sobre a importância da
saúde bucal, orientações recebidas sobre a limpeza da boca e a fonte dessas informações,
importância da amamentação, importância sobre limpar ou não a boca do bebê e quais as prováveis
causas da cárie. Os resultados mostraram que a percepção delas sobre o auto‐cuidado e com relação
à saúde oral de seu bebê está em níveis considerados satisfatórios, pois 83,33% receberam
orientações sobre os cuidados com a própria saúde bucal e a do filho que vai nascer; 97% acham que
devem limpar a boca do bebê e a maioria têm consciência da importância da amamentação. A partir
desses resultados pode‐se concluir que a gestação é um momento ímpar na vida da mulher, onde há
muita receptividade para aprender coisas novas que redundem em saúde e qualidade de vida. Isto
sinaliza que a educação em saúde nessa fase trará uma reação positiva para a saúde da gestante e da
sua família.

FA‐109

ANÁLISE SIALOQUÍMICA: METODOLOGIA PARA


COMPOSIÇÃO CENTESIMAL
Gustavo Barbalho Guedes Emiliano*; Georgia Costa de Araújo Souza; Ana
Míryam Costa de Medeiros; Sérgio Adriane Bezerra de Moura
É crescente o número de estudos que utilizam a saliva como material de exame complementar,
representativo dos estados de saúde oral e geral dos pacientes. Para a realização desses testes uma
série de ferramentas tem sido utilizada de maneira cada vez mais confiável quando comparadas com
exames realizados por outros métodos consagrados cientificamente (soro sanguíneo, dosagens de
urina). O objetivo desse trabalho é descrever o método de dosagens bioquímicas da saliva através da
composição centesimal. O material obtido na coleta deve ser centrifugado e então submetido aos
testes para dosagens de elementos químicos (orgânicos e inorgânicos) presentes na saliva. Para isso
se utilizam kits comerciais e em seguida se realiza a leitura em aparelho de espectrofotometria. Os
níveis salivares de elementos químicos orgânicos e inorgânicos têm sido objeto de estudos entre as
populações com fins de se estabelecer parâmetros de normalidade para que possam servir para
efeito de comparação.

FA‐110

AVALIÇÃO DOS PACIENTES PORTADORES DE INFECÇÕES


ODONTOGÊNICAS ORAL E MAXILOFACIAL TRATADOS NO
HOSPITAL JOÃO ALVES – ARACAJU/SE
Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; Maria
Auxiliadora Pereira; José Carlos Pereira
As bactérias habitam a cavidade oral e vivem em equilíbrio com o hospedeiro, quando rompido o
sinergismo, desencadeia‐se o processo infeccioso, representando uma das mais usuais ocorrências
nos ambulatórios odontológicos e em âmbito hospitalar. Objetivando avaliar dados de prevalência
dos pacientes com tais infecções, desenvolveu‐se o presente estudo no Hospital João Alves – HJA
(Aracaju‐Se). Foram analisados retrospectivamente 82 pacientes portadores de infecções
odontogênicas internados na unidade de doenças infecto‐contagiosas e assistidos pelo serviço de
Cirurgia Bucomaxilofacial e de Infectologia (HJA), de 1999 a 2004. Foram avaliados quanto ao
diagnóstico, gênero, faixa etária, procedência, tratamento, período de internação e evolução
clínica. Os resultados demonstraram predomínio de abscesso (51,22%). O gênero masculino foi mais
acometido (57,32%), de 21 a 30 anos (32,92%), de procedência interiorana (54,88%). O tratamento
terapêutico predominou (62,2%). Cinco dias foi o período médio de internação, sendo
freqüentemente a alta hospitalar a evolução clínica (98,78%). Concluímos que, abscesso foi à
infecção odontogênica predominante, sendo no gênero masculino, de procedência interiorana a
maioria dos casos. Por obter resultados satisfatórios em menor período, o tratamento terapêutico‐
cirúrgico, apesar de não ter sido o mais freqüente é o de escolha. A maioria dos pacientes evoluiu
para alta hospitalar.

FA‐111

AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ANSIEDADE DOS PACIENTES


SUBMETIDOS A TRATAMENTO ODONTOLÓGICO NOS
CURSOS DE ODONTOLOGIA DAS UNIVERSIDADES DO
ESTADO DE SERGIPE
Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira; Roberta Machado Pimentel Rebello de Mattos; Maria
Auxiliadora Pereira
A ansiedade é um dos grandes problemas da vida moderna. Por algum fator desencadeante
particular, o indivíduo começa, sem perceber, ter atitudes defensivas não contra perigos externos
imediatos, mas contra supostos perigos intra‐psíquicos, causando desgaste biopsíquico. O
atendimento de pacientes que apresentam um quadro de ansiedade se constitui em um desafio para
o cirurgião‐dentista. Objetivando avaliar o nível de ansiedade dos pacientes submetidos a
tratamento odontológico nos cursos de Odontologia das Universidades do Estado de Sergipe, no
período de julho a dezembro de 2005, foi utilizada uma casuística de 182 pacientes, os quais
responderam à questões específicas, utilizando a escala de Cohen para determinar o nível de
ansiedade. Houve predomínio do gênero feminino (70,88%), na 3º década de vida (48,90%),
procedente da capital (86,81%). A maioria dos pacientes afirmou já ter ido ao dentista alguma vez
(94,50%), sendo o 2º grau completo o nível de escolaridade (37,91%). Em sua maioria chegaram 30
minutos antes da consulta (76,37%), sabendo qual tratamento iram ser submetidos (68,13%),
freqüentemente apresentando um quadro leve de ansiedade (40,66%). Está passando o medo da
cadeira do dentista e das brocas, atribuímos ao maior nível de conscientização da sociedade, novas
técnicas menos doloridas, proporciona tratamentos mais rápidos e descontraídos, reduzindo o grau
de ansiedade.

FA‐112
ESTUDO EPIDEMIOLOGICO DA PATOLOGIA DAS
GLÂNDULAS PARÓTIDA E SUBMANDIBULARES EM
PACIENTES INFECTADOS PELO VÍRUS DA
IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (HIV)
Polliana Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Julianna Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
As lesões patológicas benignas, como as linfoepiteliais das glândulas salivares, têm sido
frequentemente descritas nos últimos anos por alguns autores como uma manifestação pelo HIV.
Aproximadamente 41% dos pacientes infectados têm sua apresentação inicial na evolução da doença,
manifestações ao nível do segmento cabeça e pescoço e, dentro deste percentual, 8% apresentam
hipertrofia das glândulas salivares maiores, com massas palpáveis ao exame loco regional. Os autores
realizam, em um período de 19 meses, um estudo epidemiológico de 10 casos de pacientes
portadores de hipertrofia das glândulas salivares maiores (parótida e submandibular) infectados pelo
HIV, atendidos e tratados no serviço de Clínica Médica para AIDS do Hospital Universitário Oswaldo
Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco (UPE) e no ambulatório de AIDS do Hospital Correia
Picanço. Foram analisados os indicadores sexo, faixa etária, profissão/ocupação do paciente, grupos
de risco, presença ou não de dor, de adenopatias loco regionais, glândula e lados afetados e dados
inerentes a exames complementares realizados. Comparam, ainda, os dados obtidos com os da
literatura consultada, apresentando suas principais conclusões sobre o tema.

FA‐113

INFILTRAÇÃO CERVICO‐APICAL EM TAMPÕES CERVICAIS


EMPREGADOS NO CLAREAMENTO DENTAL INTERNO:
ANÁLISE QUANTITATIVA
Randerson Menezes Cardoso*; Gabriela Luna Santana Gomes; Paulo Correia de
Melo Júnior; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
Os tampões cervicais utilizados no clareamento dental endógeno devem impedir a difusão do agente
clareador ao periápice. Objetivou‐se verificar a capacidade de selamento do A=cimento de fosfato de
zinco; B=Riva; C=Vitrofill LC; D=Biocal, quando da ação de duas substâncias clareadoras, G1=
perborato de sódio e G2 = Cristal de uréia. Oitenta e oito incisivos inferiores humanos permanentes
recém‐extraídos foram distribuídos em dois grupos (G1 e G2) que por sua vez foram subdivididos em
A;B;C;D. Após abertura coronária e preparo biomecânico, foram inseridos cones de papel absorvente
associados a uma pelota de algodão na porção cervical do canal radicular, 2 mm aquém do colo
anatômico, sendo este espaço preenchido pelos tampões cervicais. Após o clareamento (7 dias,
37°C), impermeabilização das faces externas e atuação da fucsina básica 0,5% por 24h a 37°C, os
espécimes foram lavados, secionados e os cones removidos e mensurados com auxílio de régua
milimetrada e lupa (20X) para avaliar a difusão do agente traçador. As médias de infiltração foram
(em mm): G1A=5,2; G1B=5,9; G1C=2,6; G1D=1,6; G2A=2,1; G2B=4,8; G2C=1,6; G2D=0,31. O teste de
Kruskal‐Wallis indicou haver diferença estatisticamente significante entre os subgrupos AxD; BxD e
BxC, independente do agente clareador empregado (G1‐H=17.2979, x2=17.2; G2‐H=26.5716, x2=26.57).
Os subgrupos C (Vitrofill LC) e D (Biocal) apresentaram os melhor selamento.

FA‐114

COMO CONSERVAR MARCAS DE MORDIDA HUMANA


Randerson Menezes Cardoso*; Paulo Correia de Melo Júnior; Paloma Rodrigues
Genú
A identificação por marcas de mordida é uma área relativamente nova na Odontologia Legal. Tais
marcas, deixadas sobre um suporte, possuem características individualizadoras incontroversas, sendo
por isto aceitas juridicamente. Em várias situações os agressores, vítimas e criminosos foram
desmascarados e punidos devido à identificação através de marcas de mordidas deixadas no local do
crime. Entretanto uma das maiores dificuldades em relação ao uso deste subsídio como método de
identificação é a determinação da melhor forma de conservar esta marca a fim de que a mesma
possa ser pesquisada por um período maior de tempo conservando as suas características originais.
Vários são os métodos desenvolvidos na atualidade para a conservação destas impressões. Dentre
estes estão soluções tamponadas à base de formol e as baixas temperaturas. O objetivo deste
trabalho foi enfatizar a importância das marcas de mordida como meio de identificação salientando
quais os métodos mais eficazes para a sua conservação.

FA‐115

INFLUÊNCIA DOS PRÉ‐TRATAMENTOS DENTINÁRIOS


SOBRE O SELAMENTO MARGINAL DE UM PRIMER
AUTOCONDICIONANTE
Erika Carvalho Simões de Melo*; Juliana Raposo Souto Maior; Fábio Barbosa de
Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O pré‐tratamento da dentina em restaurações com adesivos autocondicionantes pode melhorar a
qualidade do selamento marginal. Avaliou‐se o efeito de pré‐tratamentos dentinários no selamento
marginal de um primer autocondicionante. Quarenta cavidades classe V, com margem cervical em
dentina, foram realizadas em 20 pré‐molares humanos, sendo 10 cavidades por grupo. Os grupos
foram divididos em: GA‐ controle (protocolo adesivo); GB‐ condicionamento prévio (ácido fosfórico a
37% por 15 segundos, mais protocolo adesivo); GC – remoção das fibras colágenas (hipoclorito de
sódio a 5% por 2 min, mais protocolo adesivo); GD – desinfecção prévia (clorexidina a 2% por 1 min,
mais protocolo adesivo). Os dentes após restaurados foram armazenados em solução salina 0,9% (24
horas/37ºC), termociclados (500 ciclos/5º‐55ºC/15″ cada banho), imersos em fucsina básica (24
horas/37ºC), lavados, seccionados e avaliados, quanto à penetração do corante em escores de zero
(sem infiltração) a 3 (máxima infiltração). Ao avaliar os escores de microinfiltração em dentina, o
teste de Kruskal‐Wallis indicou diferença significante (p<5%, x2=10.12) do grupo GB e GC em relação
ao grupo GA, não havendo diferença significante em relação ao grupo GD. Pode concluir que a
remoção das fibras colágenas dentinárias e o condicionamento ácido total da dentina influenciaram
positivamente no selamento marginal do adesivo Clearfill SE Bond.
FA‐116

AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE SELAMENTO DE TAMPÕES


CERVICAIS NO CLAREAMENTO DENTAL INTRACORONÁRIO:
ANÁLISE QUALITATIVA DA MICROINFILTRAÇÃO LATERAL
Gabriela Luna Santana Gomes*; Randerson Menezes Cardoso; Paulo Correia de
Melo Júnior; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O material usado na confecção de tampões cervicais pode permitir a difusão do agente clareador ao
tecido periodontal. Objetivou‐se verificar a capacidade seladora de quatro materiais tamponantes
cervicais. Oitenta e oito incisivos inferiores permanentes foram distribuídos em dois grupos: G1
(perborato de sódio/Phormula®Ativa) e G2 (Cristal de uréia/Phormula®Ativa). Cada grupo foi
subdividido em quatro subgrupos (n=11): A=cimento de fosfato de zinco/DFL; B=Riva/SDI; C=Vitrofill
LC/DFL; D=Biocal/Biodinâmica. Após abertura coronária e preparo biomecânico, foram inseridas
pelotas de algodão, 2mm aquém do colo anatômico do dente, sendo este espaço preenchido pelo
tampão cervical. Após o clareamento (7 dias, 37?C), impermeabilização das faces externas e atuação
da fucsina básica 0,5% por 24h a 37?C, os espécimes foram lavados e seccionados transversalmente na
região do tampão. A infiltração lateral foi avaliada em escores variando de 0 (nenhuma infiltração) a 4
(infiltração até a face externa). O teste de Kruskal‐Walls (a=0,05) evidenciou, para o grupo G1,
diferença significativa entre os subgrupos AxB e AxD (x² = 14,76), enquanto para G2, mostrou
superioridade estatística do subgrupo D em relação aos demais (x² = 20,61). Concluiu‐se que o
cimento de fosfato de zinco apresentou os maiores níveis de infiltração, sendo os melhores
resultados atribuídos ao cimento de hidróxido de cálcio fotopolimerizável (Biocal).

FA‐117

COMO SELECIONAR O ANESTÉSICO LOCAL MAIS


ADEQUADO PARA O MEU PACIENTE?
Lílea Marianne Albuquerque Silva*; Natália Costa Araújo; Giselle Barbosa de
Carvalho; Ana Paula Barbosa de Oliveira; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Com a disponibilidade do número crescente de anestésicos locais, o profissional pode selecionar
dentre os anestésicos locais uma droga que possua as propriedades específicas exigidas pelo
paciente para um determinado procedimento odontológico. No entanto, é necessário o
conhecimento detalhado de cada droga, sua classificação, sua toxicidade, metabolismo, excreção,
propriedade vasodilatadora, associação ou não ao vasoconstrictor, início de ação, concentração
odontológica eficaz, grau de ligação protéica, tempo de meia vida; tudo isso associado a uma
anamnese detalhada do paciente. Portanto, o objetivo do nosso trabalho é através de uma revisão
de literatura apresentar e descrever as diferentes drogas mais utilizadas atualmente e relacionar o
seu uso a pacientes que requeiram uma atenção especial, como os idosos, as crianças, gestantes,
diabéticos, pacientes com alterações cardiovasculares, hipertireoidismo, asma e os que apresentam
histórias de desordens neurológicas convulsivas, devido ao crescente número desses pacientes
procurarem tratamento odontológico e a anestesia local ser um procedimento bastante comum no
controle da dor em Odontologia.
FA‐118

SUPERDOSAGEM EM ANESTESIA LOCAL: O QUE PRECISO


SABER?
Natália Costa Araújo*; Lílea Marianne Albuquerque Silva; Giselle Barbosa de
Carvalho; Ana Paula Barbosa de Oliveira; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
O uso de medicamentos é comum na prática da Odontologia, e a administração de anestésicos locais
é considerada essencial sempre que procedimentos potencialmente dolorosos forem executados. Os
anestésicos locais são drogas seguras quando usados corretamente. Porém, quando se usa qualquer
droga, incluindo anestésicos locais, existe a possibilidade de efeitos indesejados. De todas as
reações adversas às drogas, as reações de superdosagem são as que ocorrem com maior frequência e
são definidas como os sinais e sintomas que se manifestam em virtude de administração excessiva
de uma droga, o que produz níveis sanguíneos elevados. É improvável que sejam atingidas as doses
letais na maioria dos pacientes odontológicos submetidos aos procedimentos de rotina, mesmo
assim, é necessário ressaltar a importância do conhecimento que o cirurgião‐dentista deve possuir
para determinar a dose adequada do anestésico local para cada paciente, em que a concentração
efetiva da solução de anestésico local deve ser injetada no volume mínimo compatível para uma
anestesia bem‐sucedida. Desta forma, o presente trabalho tem como objetivo mostrar aos
cirurgiões‐dentistas como se deve calcular a dose correta da solução anestésica, ou seja, aquela que
esteja dentro dos limites de segurança para cada paciente e que permita a execução do
procedimento sem a ocorrência de efeitos indesejados.

FA‐119

CONDUTAS CIRÚRGICAS NAS OSTEOSSÍNTESES DAS


FRATURAS FACIAIS PEDIÁTRICAS
Maria Izabel de Medeiros Dutra*; Kilma Keilla Honório de Góes; Túlio Neves de
Araújo; Evaldo Sales Honfi Júnior; José Lacet de Lima Júnior
As fraturas faciais em pacientes pediátricos constituem um capítulo à parte na Traumatologia Buco‐
Maxilo‐Facial. Devido ao alto grau de cicatrização e neoformação óssea, necessitam uma rápida
intervenção, pela possibilidade de desenvolvimento de deformidades ou disfunções. Outro ponto
crítico é a indicação de materiais de osteossíntese que não venham a interferir no crescimento do
esqueleto facial ou não necessitem de segundo tempo operatório para sua retirada. Este trabalho
traz uma revisão da literatura e mostra o protocolo operatório do sistema reabsorvível no
tratamento das fraturas faciais pediátricas.

FA‐120

INFLUÊNCIA DO NÚMERO DE DENTES NO DESEMPENHO


DE ATIVIDADES DIÁRIAS
Polliana Vilaça Silva*; Renata Cimões Jovino‐Silveira; Sergiene Rodrigues
Ferreira; Ana Cláudia da Silva Araújo
Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto causado pela perda de elementos dentários no
desempenho de atividades diárias de pacientes atendidos nas Clínicas de Odontologia da UFPE,
relacionando ao sexo, idade, renda e escolaridade. Foram entrevistados 100 pacientes que
necessitavam de tratamento odontológico, os quais foram selecionados aleatoriamente. Utilizou‐se
um formulário para avaliação dos fatores sócio‐econômicos e dois formulários para avaliar o Índice
dos Impactos Odontológicos no Desempenho Diário (IODD). Observou – se que 76,0% dos
entrevistados afirmaram que o ato de mastigar e saborear os alimentos foi a atividade que sofreu
maior impacto. No valor do índice IODD para o impacto em relação ao número de dentes presentes,
83,0% dos pacientes tiveram impacto de até 40%, com média de 21,4%. Houve associação significante
entre a renda e o IODD (P=0,049), pacientes com maior renda perceberam menos impacto na sua
saúde bucal e entre o número de dentes e o índice (P=0,048), onde os pacientes com o maior
número de dentes apresentaram menores impactos. Conclui‐se que o número de dentes influenciou
na autopercepção de impactos odontológicos na vida diária.

FA‐121

ANÁLISE DA BIOANATOMIA DA PAPILA INTERDENTÁRIA


APLICADA A ESTÉTICA DENTO‐GENGIVAL
Carolina Miller Leite de Mattos*; Ronaldo Barcellos de Santana; Ronaldo
Barcellos de Santana
O espaço interdental é um espaço físico entre dois dentes adjacentes, sendo preenchido pela papila
gengival interdental. Sua forma e volume são determinadas pela morfologia de cada dente. Diversas
alterações podem causar recessão da gengiva interdental, tais como: forma dentária anormal,
contorno da coroa protética e restaurações, procedimento de higiene oral interproximal traumático
e especialmente doença periodontal. A perda da papila interdental pode ocasionar a formação de
triângulos negros, comprometimento estético, comprometimento fonético, eliminação de saliva
durante a fala e impacção alimentar. Abordagens cirúrgicas e não cirúrgicas têm sido propostas no
tratamento e reconstrução da papila. No entanto, o sucesso terapêutico em recessão da papila
interdental não é facilmente alcançado. O objetivo do presente trabalho foi realizar as dimensões
dos tecidos interdentários em periodonto clinicamente saudável em pacientes adultos jovens.
Foram medidos modelos de gesso de 20 pacientes por meio de um paquímetro digital de alta
resolução. Os resultados foram tabelados e tratados estatisticamente, sendo observado que a altura
e largura da papila interdentária são maiores na papila inter‐incisiva central, a largura das papilas
interdentárias aumenta significativamente de distal de caninos para mesial dos incisivos centrais e
que existe simetria bilateral entre as medidas de largura e altura das papilas.

FA‐122

CONDIÇÃO DE SAÚDE BUCAL DO IDOSO


Renan Cabral de Figueiredo*; Renan Cabral de Figueiredo; Geni Leda de
Medeiros Barros; Manoel de Menezes Brasil Neto
Assim como a população, com o passar dos anos, a odontologia vem sofrendo transformações
influenciadas pelo avanço dos materiais, da tecnologia e da própria necessidade. É fato que a
população está envelhecendo cada vez mais, ou seja, a expectativa de vida está aumentando e com
ela a proporção de idosos no mundo. Devido ao aumento desse grupo populacional, atenção
diferente deve ser dada em razão da diferente condição de saúde bucal dos idosos. A odontogeriatria
é uma nova especialidade da odontologia, a qual responde por essas novas necessidades. Este
trabalho visa através de uma revisão bibliográfica conhecer as condições de saúde bucal da terceira
idade, para a partir do diagnóstico estabelecer prioridades e cuidados especiais no tratamento.
Dentre as alterações mais encontradas estão: varicosidades linguais, estomatite por dentadura,
língua saburrosa, úlceras traumáticas, problemas periodontais, xerostomia, candidíase, hiperplasias
fibrosas inflamatórias, lesões brancas, queilite angular, má higiene oral e necessidade de próteses.
Diante do exposto, deve‐se reconhecer que os pacientes incluídos no grupo estudado apresentam
condições especiais e semelhantes de saúde bucal e que devem ser corretamente diagnosticadas e,
dentro dos limites, tratadas.

FA‐123

ANÁLISE COMPARATIVA DA LIBERAÇÃO DE FLÚOR POR


CIMENTOS DE IONÔMERO DE VIDRO EM SALIVA ARTIFICIAL
E EM ÁGUA DEIONIZADA
Maria Izabel de Medeiros Dutra*; Fabio Correia Sampaio; Fábia Danielle Sales
Cunha Medeiros e Silva; Klênia Auda Viana Chianca; Rosangela Marques Duarte
Os cimentos de ionômero de vidro são materiais que apresentam potencial anticariogênico, o qual
tem sido relacionado com sua liberação de flúor. No entanto, alguns fatores podem afetar esta
liberação, tais como a composição do cimento e do meio no qual o flúor é liberado. O objetivo deste
estudo in vitro foi comparar a capacidade de liberação de íons flúor por cinco cimentos ionoméricos
(Riva‐ SDI; Vitro Molar‐ DFL; Maxxion R‐ FGM; Ketac Molar‐ 3M/ESPE) e um compósito
fotopolimerizável (Z‐250‐3M/ESPE) em água deionizada e saliva artificial. Para cada material, dez
corpos‐de‐prova foram confeccionados e divididos em dois grupos para imersão. Um grupo foi imerso
em água deionizada e outro em saliva artificial com pH neutro e, posteriormente, armazenados em
estufa a 37oC por um período de 14 dias. Aferições foram realizadas nos dias 1,2,3,7 e 14 para
determinação das concentrações de flúor liberado. Os dados obtidos foram submetidos a análise de
variância, sendo empregado o Teste‐T ao nível de 5% de probabilidade que comparou as diferenças
entre as médias. Verificou‐se um padrão decrescente da concentração de flúor liberado e uma
liberação significativamente maior (p<0,05) em água deionizada em relação a saliva artificial para
todos os materiais.

FA‐124

ASPECTOS DAS ULCERAÇÕES AFTOSAS RECORRENTES –


UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Diviane Alves da Silva *; Georgia Costa de Araújo Souza; Gustavo Barbalho
Guedes Emiliano; Ana Míryam Costa de Medeiros
As ulcerações aftosas recorrentes (UAR) são lesões de origem multifatorial que atingem comumente
a mucosa oral, caracterizadas pelo aparecimento isolado ou múltiplo de úlceras que persistem por
tempo variável. Essas lesões aparecem em aproximadamente 20% da população sendo encontradas
com maior freqüência em mulheres. Embora a causa definitiva dessas ulcerações seja ainda
desconhecida, diversos fatores desencadeantes têm sido identificados, porém o estudo detalhado
dos mesmos ainda é incipiente na literatura científica. Sendo assim, faz‐se necessário que uma
abordagem mais consistente a respeito desses fatores, seja realizada a fim de possibilitar um
conhecimento mais preciso da etiologia dessa doença que tanto traz desconforto para grande parte
da população. O aparecimento das aftas, muitas vezes encontra‐se associado a uma resposta imune
do organismo (BUÑO et al., 1998) bem como fatores nutricionais também estão relacionados a essas
lesões (SARAL et al., 2005). Alguns autores relatam que os fatores psicológicos estão correlacionados
com as UARs, fato observado em estudos como o de Antunes, 2002 e Araya, 2004. O presente estudo,
portanto, apresenta fundamental importância na medida em que pretende elucidar esses fatores,
discutindo‐os com base na literatura científica.

FA‐125

DENTES SUPRANUMERÁRIOS: REVISÃO DA LITERATURA E


RELATOS DE CASOS CLINICOS
Luciana Sette Santos Clímaco*; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Silvana
Maria Orestes Cardoso; Ana Paula Albuquerque Bezerra; Antonio Jorge Orestes
Cardoso
Qualquer dente que exceda o número normal nas dentições decíduas e permanentes é considerado
supranumerário. A etiologia dos dentes supranumerários não é totalmente compreendida, sendo sua
prevalência variando de 1 a 3%. Várias terminologias têm sido aplicadas. Dentes localizados na região
dos incisivos centrais superiores são denominados de mesiodens, quarto molar acessório é chamado
distomolar. Dentes situados lingual ou vestibularmente a um molar, ou com localização
interproximal entre o primeiro e o segundo ou terceiros molares superiores são chamados paramolar.
Considerando que a ocorrência desta anomalia dentária pode precipitar sérias complicações, tais
como maloclusões, desvitalização do dente vizinho, reabsorção radicular, apinhamento e a formação
de cistos. O diagnóstico precoce é essencial, a fim de elaborar um plano de tratamento
estabelecendo desta forma a época ideal para o procedimento cirúrgico. Com base no exposto, o
presente trabalho tem como objetivo realizar uma revisão da literatura apresentando relatos de
casos clínicos.

FA‐126

DOUTORES DO SORRISO:MOTIVAÇÃO E EDUCAÇÃO EM


SAÚDE BUCAL
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Luiz
Augusto Costa da Silva; Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias; Rilva
Suely de Castro Cardoso Lucas
Educar e motivar são tarefas extremamente complexas, principalmente, quando se trata de saúde
bucal. A educação do paciente exige do cirurgião‐dentista o desenvolvimento de percepção,
conhecimento, criatividade e envolvimento social. Para tanto é necessário que ocorra uma
apropriação e adequação da linguagem, expressa individual ou coletivamente. A Universidade
Estadual da Paraíba com o intuito de proporcionar ao aluno uma formação o mais abrangente
possível, oportuniza a participação destes em projetos de extensão, ampliando seu campo de ação
profissional e beneficiando a sociedade. O grupo “Doutores do Sorriso” é formado por professores e
alunos do curso de Odontologia da UEPB e tem como objetivo promover a saúde de forma
contextualizada através de atividades educativas como, dramatizações, uso de fantoches, palhaços e
músicas que utilizam uma linguagem bem acessível e divertida nas quais são abordados os mais
diversos temas na promoção da saúde bucal. Inclui também brincadeiras, colagens, pinturas e
desenhos, buscando uma maneira de se comunicar de igual para igual com as crianças, chamando
assim a atenção destas para a importância da saúde bucal na vida do indivíduo. Este trabalho tem
como objetivo expor as atividades lúdicas desenvolvidas pelo grupo “Doutores do Sorriso”.

FA‐127

MARKETING: TRANSFORMANDO AS INSTALAÇÕES DE SEU


CONSULTÓRIO EM ATRATIVO PARA A CLIENTELA
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Luiz Augusto Costa da Silva; Ilana
Sanamaika Queiroga Bezerra; Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias;
Rilva Suely de Castro Cardoso Lucas
O Marketing voltado para o consultório particular possui todo um elenco de táticas e ferramentas a
serem utilizadas no dia‐a‐dia para se chegar a um resultado esperado: a conquista de novos e a
manutenção de antigos clientes. O item “instalações” tem um papel imprescindível no acolhimento,
conforto do paciente e do próprio profissional, cabendo ao Cirurgião‐Dentista, uma revisão periódica
de tudo que lhe diga respeito. Uma avaliação passo a passo de alguns itens, que muitas vezes pode
passar despercebidos, pelo cotidiano e rotina de conviver diariamente com esses detalhes mas,
talvez não o sejam pelos clientes ou futuros e potenciais clientes que, ocasionalmente, visitam seu
consultório. Este trabalho visa apontar e orientar o Cirurgião Dentista sobre maneiras de melhorar ou
adequar seu ambiente físico para agradar o cliente e maximizar os resultados e o funcionamento de
sua clínica.

FA‐128

LESÕES REFRATÁRIAS: COMO TRATÁ‐LAS?


Ariane Keila Diniz Alves*; Vanessa Cristina Silva de Morais; Georgina Agnelo de
Lima
As lesões refratárias são patologias que não respondem à terapia endodôntica, mesmo quando todos
os passos técnicos são considerados corretos, durante o tratamento endodôntico. Tradicionalmente
as lesões refratárias são encaminhadas à cirurgia paraendodôntica, considerando apenas o critério
radiográfico. Apesar de sua importância incontestável, a imagem radiográfica não deve ser o único
aspecto a ser considerado. Devemos levar em conta os critérios clínicos,histológicos e microbianos,
além da resistência do hospedeiro. Tratando‐se de tecidos com grande potencial de reparo, como é
a região perirradicular, o papel da endodontia é criar condições para isso.
FA‐129

TAMPÕES CERVICAIS NO CLAREAMENTO DENTAL


ENDÓGENO: ANÁLISE RADIOGRÁFICA
Paulo Correia de Melo Júnior*; Randerson Menezes Cardoso; Gabriela Luna
Santana Gomes; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
Objetivou‐se analisar radiograficamente, in vitro, a adaptação de quatro materiais empregados para
confecção dos tampões cervicais, utilizando‐se para isso oitenta e oito incisivos inferiores humanos
permanentes recém‐extraídos, divididos em quatro grupos aleatoriamente: G1=cimento de fosfato
de zinco/DFL; G2=Riva/SDI; G3=Vitrofill LC/DFL; G4=Biocal/Biodinâmica (n=22). Após abertura
coronária e preparo biomecânico, foram inseridos cones de papel absorvente associados a uma
pelota de algodão na porção cervical do canal radicular, 2 mm aquém do colo anatômico, sendo este
espaço preenchido pelos tampões. Os corpos de prova foram armazenados em estufa biológica (37°C)
por 7 dias e radiografados no sentido mésio‐distal (M‐D) e vestíbulo‐lingual (V‐L) para posterior
análise radiográfica quanto à presença de irregularidades e espaços vazios na região cervical. Tal
verificação foi realizada com o auxílio de lupa estereoscópica, aumento de 10X. O teste de Kruskal‐
Wallis não indicou diferença significante entre os grupos no que se refere à existência de bolhas.
Quanto à regularidade, a aplicação do mesmo teste revelou discrepâncias significantes entre os
grupos. No sentido vestíbulo‐lingual, os grupos divergentes foram: G1XG3; G2XG3; G1X G4; G2XG4;
G3XG4 (H=34.0788, x2=34.08, p<0,05). Para o sentido mesio‐distal, o G4 mostrou superioridade
estatística quando comparado aos demais grupos (H=24.0497, x2=24.05, p<0,05).

FA‐130

UTILIZAÇÃO DE ARTICULADORES SEMI‐AJUSTÁVEIS:


TÉCNICA DE MONTAGEM E FISIOLOGIA DA OCLUSÃO
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira*; Luciana Sette Santos Clímaco; Ana
Paula Albuquerque Bezerra; Simone Raquel Pontes Lopes; Silvana Maria
Orestes Cardoso
Do ponto de vista clínico, a utilização de articuladores semi‐ajustáveis (ASA) é essencial para o
estudo da oclusão e de patologias oclusais em pacientes dentados e edentados, além do seu uso no
planejamento e confecção de próteses, uma vez que esses dipositivos simulam os movimentos
excursivos mandibulares e reproduzem as relações inter‐oclusais. Levando‐se em consideração a
complexidade e importância clínica do tema em questão para a prática odontológica, o presente
trabalho tem por objetivos demonstrar, através de recursos visuais, a metodologia de montagem de
modelos de gesso em ASA, utilizada por alunos das Disciplinas de Oclusão e Prótese da UFPE, além de
apresentar os principais conceitos relacionados com a fisiologia e determinantes da oclusão obtidos
a partir de uma revisão da literatura relacionada ao tema.

FA‐131
TABAGISMO ENTRE ADOLESCENTES: ATUAÇÃO DO
ODONTOPEDIATRA
Cinthia Leal de Menezes*; Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Bruno
Leonardo de Andrade Lima Cabral; Viviane Colares
Introdução: crianças e adolescentes são as maiores vítimas do hábito do tabagismo, pois são
compelidas a iniciarem o vício antes mesmo de atravessarem a adolescência. A atuação dos
profissionais de saúde representa um caminho efetivo na redução desse hábito, evitando‐se que
inúmeras vidas sofram as conseqüências deletérias do tabagismo. Objetivo: investigar a atuação do
Odontopediatra junto ao adolescente com relação ao aconselhamento sobre os malefícios do cigarro
e o abandono do hábito. Materiais e métodos: a amostra constou de 70 Odontopediatras registrados
no CRO‐PE. A coleta de dados foi realizada por telefone, através de formulário em forma de
entrevista. Resultados: 57,58% dos profissionais entrevistados informaram questionar seus pacientes
adolescentes sobre o hábito do fumo durante a anamnese, 89,47% consideraram que é tarefa do
Odontopediatra alertar seus pacientes sobre os malefícios do fumo, no entanto 89,40% afirmaram
que nunca receberam nenhum treinamento para auxiliar o adolescente a abandonar o cigarro.
Conclusões: apesar da maioria dos Odontopediatras terem afirmado desenvolverem atividades
antitabagistas com pacientes adolescentes, os mesmos não receberam treinamento para essa
atuação. Sugere‐se a introdução de informações sobre tabagismo durante os cursos de graduação e
pós‐graduação, capacitando o cirurgião‐dentista para uma atuação antitabagista.

FA‐132

AVALIAÇÃO CLÍNICA DAS RESTAURAÇÕES DENTÁRIAS –


COMO REALIZAR?
Maria Carolina Pinto Cavalcanti*; Renata Pedrosa Guimarães; Paulo Henrique
Basto Santos; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O crescimento científico e tecnológico da Odontologia reflete‐se no desenvolvimento dos materiais
restauradores, os quais buscam excelência estética, biocompatibilidade, qualidades terapêuticas,
além de propriedades mecânicas que garantam longevidade clínica. Resinas compostas e amálgamas
dentários tiveram suas formulações melhoradas de modo a gerar a confiança dos profissionais e
pacientes a cerca de seu emprego nas mais diversas situações. Entretanto, o sucesso das
restaurações depende diretamente do esmero técnico do operador bem como dos hábitos de
higiene oral, dieta e características oclusais de cada paciente. Neste sentido, é notório o fato de
que vários tipos de falhas podem ser detectados clinicamente envolvendo restaurações a curto,
médio e longo prazo. Defeitos como rugosidade superficial, fratura, manchamento superficial,
descoloração marginal, desgaste, dentre outros, precisam ser observados precocemente de modo a
permitir o pronto tratamento evitando complicações futuras. Por isso, é tão importante que o
profissional oriente o paciente quanto à manutenção de suas restaurações e estabeleça
rotineiramente uma sistemática de exames periódicos que seja capaz de identificar estes problemas
o mais cedo possível. O objetivo deste trabalho é mostrar como identificar os principais tipos de
falhas das restaurações de resina e amálgama e promover o conhecimento sobre como prolongar sua
longevidade.
FA‐133

FATORES DE RISCO DA ULCERAÇÃO AFTOSA: ESTUDO


EPIDEMIOLÓGICO
Leonardo Mendes de Lima*; Diogo Marinheiro Domingos; Arnaldo de França
Caldas Jr.
A alteração patológica mais comum na Odontologia é a ulceração da mucosa, conhecida como
Ulceração Aftosa Recorrente (UAR). A UAR é uma doença crônica inflamatória caracterizada por dor,
apresentando‐se como lesões ulceradas únicas ou múltiplas que ocorrem na mucosa bucal. O
objetivo deste trabalho foi determinar o os fatores de risco e o perfil epidemiológico de pacientes
portadores desta patologia atendidos nas clínicas da Faculdade de Odontologia de Pernambuco
(FOP/UPE). A amostra estudada foi de 450 pacientes escolhidos aleatoriamente da fila de triagem.
Para a coleta de dados foi elaborado um questionário, previamente validado em um estudo piloto
com 100 pacientes, onde foram anotados os dados do paciente, características das lesões e fatores
de risco. A prevalência foi alta (78,7%), não sendo significante a relação com o sexo. Os fatores
desencadeantes da lesão mais citados foram os alimentos ácidos (28,2%), traumas na região bucal
(19,2%) e relacionado ao estresse (10,5%). Os episódios de dor foram relatados em 85,0% dos casos e
as áreas mais acometidas foram gengiva (20,9%), mucosa jugal (13,0%) e lábio (9,3%). Conclui‐se que a
prevalência de afta foi alta na amostra estudada, sendo necessário, a partir do conhecimento dos
fatores de risco, orientar os pacientes em relação ao controle e tratamento adequado.

FA‐134

MAUS‐TRATOS INFANTIS: IMPLICAÇÕES COM O


ODONTOPEDIATRA
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Telma Cristina
Lessa; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Os abusos ou maus‐tratos infantis são todo e qualquer ato violento causado por um agressor em
condições superiores que cause à vítima dano físico, psíquico e/ou sexual. O objetivo do presente
trabalho foi verificar, através da revisão de literatura, as formas de abuso mais freqüentes, as áreas
do corpo mais atingidas, o perfil dos agressores e o nível de informação dos profissionais de
Odontologia sobre a Legislação vigente, quais os sintomas mais observados que levam à suspeita de
maus‐tratos, as medidas a serem tomadas, os princípios éticos e penais que acobertam o cirurgião‐
dentista ,assim como as punições atribuídas à subnotificação dos casos e a pena cabível ao agressor
quando confirmadas as denúncias de abuso. Constatou‐se que as regiões de cabeça e pescoço são as
mais atingidas pelos atos violentos e que, apesar dos odontopediatras estarem em constante
contato com essas áreas e de grande parte de seus pacientes ser formada por crianças, são os mais
despreparados, sendo o índice de denúncias feitas por esses profissionais, assim como pelos
profissionais de saúde em geral, muito baixos.

FA‐135
MANIFESTAÇÕES ORAIS ENCONTRADAS NOS PACIENTES
DAS RESIDÊNCIAS TERAPÊUTICAS DA CIDADE DO RECIFE
Sergiene Rodrigues Ferreira*: Polliana Vilaça Silva; Maria das Graças Diniz;
Silvia Regina Jamelli
A Reforma Psiquiátrica é um conjunto de iniciativas que tem lutado para transformar a compreensão
cultural e a relação da sociedade com as pessoas que apresentam transtornos mentais. O Projeto
Residência Terapêutica da Secretaria de Saúde da Cidade do Recife é destinado aos pacientes de
longa permanência de hospitais psiquiátricos e que não possuem vínculos familiares e/ou cujos
vínculos apresentam grau de fragilidade que impedem o seu retorno ao convívio familiar e possibilita
a reintegração desses indivíduos na sociedade. É um projeto de resgate da cidadania, baseado na
reabilitação psicossocial e sintonizado com as atuais diretrizes da OPAS e OMS. Os portadores de
transtornos mentais são acometidos por várias alterações bucais devido a uma associação de fatores
como: a falta de hábitos de higiene, medicamentos que alteram o fluxo salivar e, principalmente, a
falta de acesso a serviços odontológicos. Este trabalho objetiva uma abordagem das manifestações
orais mais freqüentemente encontradas nos moradores das residências terapêuticas da cidade do
Recife. Foram utilizados os índices CPO‐D, o Índice Periodontal Comunitário, Índice de Perda de
Inserção e de Necessidade de Prótese. As alterações mais encontradas foram: edentulismo, alto
índice de cárie, com predominância de dentes cariados não tratados, gengivite, periodontite,
xerostomia e grande necessidade de prótese, especialmente prótese total.

FA‐136

HONORÁRIOS PROFISSIONAIS: O DENTISTA SABE


COBRAR?
Leila Santana Coimbra*; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Ana Carolina Lima Duque; Paloma Rodrigues Genú
A Odontologia é uma profissão que se exerce em benefício da saúde do ser humano e da
coletividade, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto. Entretanto, no contexto social
vigente, é direito do profissional liberal a cobrança dos procedimentos realizados, assim como
preconiza o Código de Ética da classe odontológica. Para se estipular os honorários, é necessário
levar em consideração o profissional, a condição sócio‐econômica do cliente, a complexidade do
caso, tempo utilizado no atendimento, custo operacional, dentre outros fatores. Contudo, a
determinação dos honorários deve seguir preceitos éticos e legais, estando o cirurgião‐dentista
sujeito a sanções quando das infrações relacionadas a tal procedimento. A cobrança de honorários é,
portanto, um assunto polêmico principalmente devido ao aumento da concorrência profissional, a
diminuição do poder aquisitivo da população e a proliferação dos planos de saúde. O objetivo deste
trabalho é orientar o cirurgião‐dentista e os estudantes de Odontologia quanto à cobrança de seus
honorários profissionais, seguindo os princípios morais e éticos de um bom profissional de saúde.

FA‐137
PROTOTIPAGEM RÁPIDA EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA
BUCOMAXILOFACIAL: REVISÃO DE LITERATURA
José Ulisses Queiroga Cartaxo*; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos
Dantas Moureira de Paiva; Socrates Steffano Silva Tavares; Marcos Antônio
Farias de Paiva
O termo prototipagem rápida designa um conjunto de tecnologias usadas para se fabricar objetos
físicos diretamente a partir de fontes de dados gerados por sistemas de projeto auxiliado por
computador (C.A.D.). Tais métodos são bastante peculiares, uma vez que eles agregam e ligam
materiais, camada a camada, de forma a constituir o objeto desejado em curto espaço de tempo. A
prototipagem rápida tem aplicação em diversas áreas, dentre elas, na Cirurgia e Traumatologia
Bucomaxilofacial. Apesar do rápido florescimento nas diversas áreas, a área de Saúde, todavia, só
descobriu a prototipagem tardiamente, a cerca de uma década, e a vem utilizando, ainda
timidamente, mesmo nos países desenvolvidos. Este trabalho objetiva realizar uma revisão de
literatura a respeito do uso da prototipagem em Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial
ressaltando a classificação dos sistemas de prototipagem, sua técnica, suas indicações e contra‐
indicações.

FA‐138

USO DO SISTEMA DE PLACAS REABSORVÍVEIS NO


TRATAMENTO DAS FRATURAS DO ESQUELETO FACIAL:
UMA REVISÃO DE LITERATURA
Thiago Rodrigo Silva de Oliveira*; Socrates Steffano Silva Tavares; José Ulisses
Queiroga Cartaxo; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Marcos Antônio Farias de
Paiva
No início do século XIX, iniciou‐se a tentativa de emprego das fixações internas rígidas (FIR) por
placas e parafusos metálicos para imobilizar fragmentos ósseos, não tendo sido aceito devido a
problemas de infecção e por falhas técnicas do sistema. A partir daí, vários trabalhos foram
desenvolvidos no intuito de se desenvolver materiais e técnicas que obtivessem melhores resultados
clínicos. Somente na década de sessenta, começou‐se a ser descrita a utilização de placas e
parafusos biodegradáveis. Na década de 1990, a empresa W. Lorenz introduziu o sistema de
osteossíntese bioabsorvível LactoSorb, primeiro sistema de fixação bioabsorvível crânio‐facial a
obter licença de comercialização do FDA (Food and Drug Administration‐EUA) para empregos em
cirurgias de fraturas em terço médio da face e reconstrutivas do esqueleto crânio‐facial em especial
para pacientes em fase de crescimento e nos que serão submetidos a radioterapia. A eficacia desta
fixação reabsorvível vem sendo amplamente pesquisado na última década, e esse trabalho tem por
objetivo avaliar sua composição, mecanismo de reabsorção, indicações, contra‐indicações,
vantagens e desvantagens no tratamento das fraturas do esqueto facial.

FA‐139
CONTRIBUIÇÃO DA ODONTOLOGIA LEGAL NA
IDENTIFICAÇÃO DE CARBONIZADOS
Helga Melissa Albuquerque Succi*; Jouse Bezerra Cavalcanti; Rogério
Dubosselard Zimmermann; Telma Cristina Lessa; Adriana Paula de Andrade da
Costa e Silva
A ação direta do calor tem por conseqüência as queimaduras, que podem se diferenciar de acordo
com sua extensão, profundidade e até mesmo infecção. Na área forense a área corporal atingida por
queimadura tem grande valor para a caracterização de perigo de vida, no entanto a profundidade das
lesões é também considerada como princípio. Algumas vezes estas queimaduras se apresentam
muito destrutivas, determinando a morte por carbonização humana. Nestes casos faz‐se necessária
realização da necropsia e identificação do corpo, pois o mesmo apresenta‐se com volume reduzido,
retração tegumentar, fendas, amputações e outros comemorativos. Este fato que tem trazido
muitas dificuldades para a medicina na arte da identificação. Assim, este trabalho traz um
levantamento bibliográfico acerca da contribuição que a Odontologia Legal tem oferecido neste
aspecto pericial. A literatura esclarece que os dentes, materiais restauradores e próteses
odontológicas apresentam excelentes características de resistência à deformação sob ação de altas
temperaturas, o que permite, caso se tenha um primeiro registro, a identificação daquele corpo
carbonizado, sendo, portanto cada vez mais relevante o papel da Odontologia Legal nas perícias de
investigação da identidade.

FA‐140

O PAPEL DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NO ATENDIMENTO DO


PORTADOR DE FEBRE REUMÁTICA
Lílea Marianne Albuquerque Silva*; Natália Costa Araújo; Ana Paula Barbosa de
Oliveira; Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Valdenice Aparecida de Menezes
A febre reumática é uma doença inflamatória que ocorre como seqüela tardia de uma infecção
faríngea por estreptococos do grupo A. A infecção afeta principalmente o coração, as articulações, o
sistema nervoso central, a pele e os tecidos subcutâneos. Em geral acomete crianças a partir dos 3
anos de idade sendo mais comum na faixa etária dos 7 aos 14 anos, com maior predisposição em
crianças pobres por estarem mais expostas à infecção pelo streptococo. Apesar de o termo Febre
reumática aguda enfatizar o grupo das articulações, a patologia deve sua importância ao
comprometimento cardíaco, que pode ser fatal durante a fase aguda da doença ou resultar em
cardiopatia reumática, uma condição crônica devido à fibrose e à deformidade das válvulas
cardíacas.O paciente com febre reumática torna‐se um paciente especial para o cirurgião dentista
quando esse apresenta seqüela cardíaca, pois ele será considerado um paciente de alto risco para
desenvolver endocardite bacteriana. Portanto, o objetivo deste trabalho é, mediante de uma
revisão de literatura, evidenciar o papel do cirurgião dentista como figura integrante do quadro de
promotores de saúde que deve conhecer o quadro clinico e até mesmo diagnosticar esta doença para
que possa intervir de maneira adequada evitando a possibilidade de bacteremias em seus
procedimentos odontológicos.

FA‐141
O TRATAMENTO RESTAUDOR ATRAUMÁTICO E SUAS
CONTRIBUIÇÕES NA PROMOÇÃO DA SAÚDE BUCAL
Karla Joselita Gonçalves Lins de Oliveira*; Lílea Marianne Albuquerque Silva;
Natália Costa Araújo; Verônica Maria de Sá Rodrigues
O Tratamento Restaurador Atraumático foi preconizado pela Organização Mundial de Saúde para ser
utilizado em países subdesenvolvidos e/ou em desenvolvimento, uma vez que possibilita um
tratamento de baixo custo, indolor, o qual baseia‐se na remoção da dentina infectada das lesões
cariosas usando‐se apenas instrumentos manuais sob isolamento relativo e restaurando‐as com
material adesivo (especificamente o ionômero de vidro – que, devido às suas propriedades de adesão
aos tecidos dentários, liberação e reincorporacão de flúor, o qualificam como material de eleição
para a realização do ART). Portanto, o objetivo do nosso trabalho é, através de uma revisão de
literatura, abordar o desempenho clínico das restaurações por meio do ART, como também a sua
relevância na promoção de saúde evitando a progressão da doença cárie, a relação custo‐benefício e
sua aceitação por parte da comunidade urbana assistida pelo SUS nos moldes convencionais,
favorecendo sua utilização como estratégia no controle de cárie dentária no sistema de saúde
pública.

FA‐142

A FUNÇÃO MASTIGATÓRIA NOS DIFERENTES TIPOS DE


OCLUSÃO
Elayne Cardoso de Almeida*; Cleide Aparecida Monteiro; Alessandra Sales da
Silva; Silvia Damasceno Benevides
A mastigação é uma função aprendida, condicionada e automática, onde seu desempenho depende
também de uma oclusão e tipologia facial favorável,estas formas irão determinar a força e o modo
mastigatório. Este estudo teve como objetivo efetuar uma revisão sistemática da literatura, sobre a
função da mastigação nos diferentes tipos de oclusão, ressaltando a importância da atuação
interdisciplinar especialmente da odontologia com a fonoaudiologia,na adequação da forma e da
função.O tipo facial do paciente é um complemento de grande importância,já que,desproporções
entre ossos e partes moles determinam com freqüência problemas miofuncionais.Em cada tipo de
face,a mastigação ocorrerá de forma diferenciada,na dolicofacial será ineficiente;na tipologia
braquifacial,a musculatura mastigatória se mostra potente;na classe III normalmente a mastigação é
realizada de forma verticalizada tipo “charneira” sem lateralização de mandíbula.Alguns autores
relatam que a mastigação unilateral pode ser a causa ou conseqüência de uma mordida cruzada
posterior.Diversas literaturas informam que a função determina a forma, já outros,que a forma
determina a função.O importante não é dicotomizar forma e função,mas ter consciência que ambos
os aspectos devem ser avaliados sem priorizações de um sobre o outro,portanto lacunas ainda
devem ser preenchidas sobre a relação interdisciplinar da odontologia com a fonoaudiologia.

FA‐143
A MOTRICIDADE OROFACIAL E A ODONTOPEDIATRIA NA
ATENÇÃO A PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS
Alessandra Sales da Silva*; Elayne Cardoso de Almeida; Cleide Aparecida
Monteiro; Luciana de Barros Correia Fontes
O objetivo deste trabalho foi efetuar uma revisão sistemática da literatura sobre a promoção de
saúde oral direcionada a bebes, crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais, na
perspectiva dos seus pais ou responsáveis e com ênfase as possibilidades ou repercussões da atuação
interdisciplinar entre as especialidades motricidade orofacial, na fonoaudiologia e a odontopediatria,
na odontologia. Para o levantamento de dados, adotou‐se a base medline, no intervalo entre os anos
2000e 2005. Esse levantamento faz parte de projeto de pesquisa com o apoio do Facep/CNPq e
ministério da saúde. De acordo com a literatura consultada, a necessidade de tratamento em saúde
oral tem sido destacada para essa população particularmente pelos pais ou responsáveis. No
entanto, apesar do comprometimento das funções estomatognáticas, em grande parte desses
indivíduos, especialmente a mastigação e deglutição, associadas, usualmente à respiração oral, a
maior preocupação fica registrada para a comunicação da criança, fala, seguida do trabalho
facilitados da deglutição dos alimentos. A fonoaudiologia tem sido relacionada à possibilidade de
melhoras, nesse contexto. Quanto à interdisciplinaridade entre a motricidade orofacial e a
odontopediatria, pouco se tem relatado, registrando‐se as queixa, pelos pais, da dificuldade de
acesso aos serviços e falta de comunicação, ou de um maior esclarecimento sobre o tema.

FA‐144

O ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO AOS PACIENTES


SOROPOSITIVOS: MEDO, PRECONCEITO, DESPREPARO? O
QUE MUDOU?
Ana Carolina Lima Duque*; Leila Santana Coimbra; Danielle Gomes
Albuquerque de Aguiar; Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Paloma
Rodrigues Genú
Apesar da AIDS não ser mais considerada como uma doença nova, a Odontologia brasileira está,
ainda, aprendendo a se relacionar com esta enfermidade no contexto de medo e preconceito. O
surgimento da doença trouxe grandes modificações nas rotinas dos consultórios odontológicos, como
os novos aspectos relacionados com a biossegurança. Episódios de discriminação sofrida por
pacientes HIV +, quando da assistência odontológica, ainda têm ocorrido entre nós apesar da
existência de dispositivos éticos, nacionais e internacionais disciplinando algumas questões
pertinentes, embora não haja nas normas éticas da odontologia brasileira, referências explícitas à
questão da AIDS. A discriminação tem se manifestado na recusa do atendimento ou ainda nas
justificativas estapafúrdias apresentadas aos pacientes para tais recusa ou até na cobrança de
honorários exorbitantes, portanto é essencial que o cirurgião‐dentista busque um maior
conhecimento acerca desse assunto, não só para seu aprimoramento científico, mas tendo em vista
que o conhecimento é também um caminho para se vencer o preconceito. O presente trabalho tem
como objetivo alertar o estudante e o profissional da Odontologia quanto aos dispositivos éticos e
legais que norteiam o atendimento ao soropositivo.
FA‐145

CONSEQÜENCIAS DE UM TRATAMENTO ORTODÔNTICO


MAL PLANEJADO EM PACIENTE ACOMETIDA POR
PERIODONTITE AGRESSIVA – CASO CLÍNICO
Darcyla Maria de Aguiar Bello*; Valder Barboza Gomes; Camilla Brito Pessoa de
Melo; Silvia Regina Jamelli
A periodontite agressiva (PA), definida anteriormente como periodontite juvenil, pode ser
clinicamente diagnosticada e subdividida em localizada ou generalizada. A PA é caracterizada por
rápida e severa perda óssea alveolar, os indivíduos afetados podem apresentar pouca quantidade de
placa bacteriana e cálculos aderidos sobre as superfícies dentárias com uma possível agregação
familiar. Este trabalho objetiva enfatizar a importância de uma avaliação periodontal previamente ao
tratamento ortodôntico para que o mesmo não potencialize a progressão da doença periodontal e
atue como auxiliar do plano de tratamento. Será apresentado o caso clínico da paciente L.M.N., sexo
feminino, 22 anos atendida na UFPE. A queixa inicial era mobilidade dentária que se agravou durante
o tratamento ortodôntico a que foi submetida nos últimos 12 meses. Após avaliação periodontal
constatou‐se a presença de periodontite agressiva e, através da análise da documentação
ortodôntica observou‐se a preexistência de perda óssea moderada nos molares, pré‐molares e
caninos no início do tratamento ortodôntico, o qual foi realizado sem qualquer medida de controle
da doença, provocando uma aceleração da destruição óssea. Foi instituído o tratamento clínico,
cirúrgico e medicamentoso, houve perda de um elemento dentário, tendo o quadro apresentado
significativa melhora, podendo dessa maneira ser planejado o tratamento ortodôntico.

FA‐146

A PUBLICIDADE E A PROPAGANDA NA ÁREA


ODONTOLÓGICA: ASPECTOS ÉTICOS E LEGAIS
Suzana Lubambo de Melo*; Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti; Roberto José
Martins Filho; Paloma Rodrigues Genú
O aumento na concorrência profissional nos dias atuais determina que haja uma crescente
preocupação do cirurgião‐dentista com a publicidade e a propaganda com o intuito de aumentar sua
clientela. Este fato faz com que, em muitos casos, o profissional desrespeite os preceitos éticos
vigentes quanto a este quesito. Tentando se adequar a esta situação o Código de Ética Odontológico
têm sofrido diversas modificações no tocante a este assunto. Apesar disso, muitos são os
profissionais que, por alegar desconhecimento, continuam a cometer infrações quanto à publicidade
e a propaganda. São placas, anúncios em revistas, impressos, jornais, outdoors e folhetos, dirigidos
ao público, encontrados no cotidiano, que explicitamente infringem as normativas da propaganda
em Odontologia. O objetivo deste trabalho foi fundamentar os aspectos éticos e legais da
publicidade na área odontológica, proporcionando aos profissionais selecionar os meios mais
convenientes e corretos para seus anúncios de acordo com as novas normas vigentes.

FA‐147
ATENDIMENTO DO DIABÉTICO NO CONTEXTO DA
ODONTOPEDIATRIA
Luciana Paes de Andrade Suruagy*; Natália Figueiroa Ferreira de Barros; Luiz
Henrique Silva de Freitas Filho; Frederico Muniz Sampaio Sobreira; Valdenice
Aparecida de Menezes
O objetivo do presente trabalho é mediante uma revisão da literatura abordar sobre o papel do
cirurgião dentista no atendimento odontológico do portador de diabettes destacando a importância
do diagnóstico, complicações clínicas e sitemicas da doença que interferem na conduta terapêutica
a ser adotada pelo profissional. O Diabette Mellitus é uma síndrome caracterizada por insuficiência
absoluta ou relativa de insulina, causada por um distúrbio endócrino, caracterizado pelas alterações
metabólicas dos carboidratos, lipídios e proteínas, podendo ser provocada pela baixa produção pelo
pâncreas ou pela falta de resposta dos tecidos periféricos à insulina. É classificado em tipo I ou
insulino dependente (Diabete Infanto‐juvenil) e tipo II ou não‐insulino dependente.. Portadores da
doença representam de 3 a 4% dos pacientes que freqüentam um consultório odontológico. Em
consideração a esta freqüência significativa faz‐se importante o estudo aprofundado dessa
desordem. Os principais sintomas apresentados pelos pacientes são polidpsia, poliúria, polifagia,
perda de peso e astenia. A freqüência das manifestações bucais dependem da gravidade da doença.
Dentre as principais manifestações bucais e aspectos dentais dos pacientes com diabetes estão a
xerostomia, glossodinia, ardor na língua, eritema, e distúrbios de gustação.

FA‐148

A PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NA
IDENTIFICAÇÃO DE VÍTIMAS DE ATENTADOS TERRORISTAS
Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Ticiana Cavalcanti Sampaio; Bruno
Freitas Vilar; Michel Chaves de Souza Silva; Paloma Rodrigues Genú
A partir da segunda metade do século XX, os desastres em massa produzidos diretamente pela ação
humana têm ocorrido de maneira mais acentuada. Entre estes podemos citar os atentados
terroristas, que na maioria das vezes são motivados por influência religiosa, fanatismo e fatores
como carência de recursos econômicos, a corrupção administrativa, a arbitrariedade das detenções,
etc. Esse tipo de ocorrência geralmente envolve um grande número de vítimas, o que leva a
problemas médico e odonto‐legais decorrentes da identificação dos mortos. A comoção social que
envolve os grandes atentados e a quantidade de parentes envolvidos torna difíceis os trabalhos das
equipes de busca e identificação. A presença de corpos humanos em vários estágios do processo
morte: espostejados, dilacerados, carbonizados, macerados, putrefeitos, em esqueletização e
esqueletizados tornam a Odontologia Legal muitas vezes imprescindível no processo de
identificação. O objetivo deste trabalho é enfatizar a participação do Cirurgião‐Dentista no processo
de identificação nestes casos, em virtude do crescente aumento no número de atentados terroristas
na atualidade.

FA‐149

PRÓTESE UNITÁRIA SOBRE IMPLANTE


Tiago Paulino de Albuquerque*; Isana Cristina Mendes Lessa; Walter Simões
Borba Junior
O panorama da odontologia atual reflete o seguinte padrão: diminui a incidência de perda dentária e
aumentam as possibilidades de reabilitação protética. O implante destaca‐se por preencher
requisitos como a devolução da função do sistema estomatognático, manutenção da saúde
periodontal, restabelecimento da relação interoclusal e o fator de maior relevância para o paciente,
estética. Este caso teve como objetivo uma apresentação clínica de prótese fixa unitária sobre
implante discorrendo desde o planejamento até a conclusão do mesmo. No planejamento foi
considerado a saúde periodontal do paciente, o espaço interoclusal, espaço protético, padrão de
sorriso, posicionamento ideal do implante, análise tomográfica, montagem em A.S.A. e enceramento
diagnóstico. No segundo tempo cirúrgico será iniciado a construção do contorno gengival
periimplantar através da instalação de cicatrizadores, prosseguindo o caso com sua transferência
para modelos funcionais e confecção da coroa metalo‐cerâmica. A conclusão satisfatória do caso será
elucidada através do restabelecimento funcional, estética e aprovação do paciente.

FA‐150

VIOLÊNCIA À INFÂNCIA: O QUE O CIRURGIÃO‐DENTISTA


PODE FAZER?
Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti*; Suzana Lubambo de Melo; Roberto José
Martins Filho; Paloma Rodrigues Genú
A violência à infância constitui um dos maiores problemas da sociedade atual. Os principais
agressores são, muitas vezes, pessoas próximas das crianças, geralmente os pais. Reconhecer os
principais sinais e sintomas apresentados por uma criança vítima de maus‐tratos é importante para
qualquer profissional de saúde. O Cirurgião Dentista deve analisar o paciente como um todo, estando
atento a todos os tipos de lesões e fraturas ósseas. Especificamente na região da cabeça e do
pescoço, o dentista poderá encontrar rompimento do freio lingual, labial e outras lesões orais
provocadas pela introdução violenta de colher. Queimaduras, lacerações, fraturas, injúrias dentárias,
marcas de tapas ou de estrangulamento podem estar presentes em uma criança espancada. O abuso
sexual pode levar a conseqüências como infecções orofaciais. Havendo suspeita de violência infantil
é necessário realizar uma anamnese e exames físicos e complementares minuciosos. Com grandes
evidências de maus‐tratos deve‐se notificar o fato ao Conselho Tutelar. Desta forma, conclui‐se que,
através da identificação dos sinais de maus‐tratos e da tomada de medidas cabíveis, o Dentista pode
romper um ciclo vicioso e dar à criança a dignidade pertinente ao ser humano. O objetivo deste
trabalho é despertar o cirurgião‐dentista para o correto diagnóstico da criança espancada e orientar
quanto as providências a serem tomadas.

FA‐151

EMPREGO DE GRAMPOS ESTÉTICOS EM PRÓTESE PARCIAL


REMOVÍVEL
Iane Inarde de Siqueira Damasceno*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Juliana
LeitedDe Oliveira Gazoto; Adriana da Fonte Porto Carreiro
A reposição de dentes anteriores perdidos freqüentemente requer a confecção de uma dentadura
parcial removível, porém o principal problema associado às próteses convencionais do tipo grampo é
a colocação de componentes de metal, que se tornam visíveis quando o paciente fala ou sorri. Na
atualidade o apelo estético desestimula o paciente a utilizar a P.P.R, por apresentar na sua
confecção conectores, apoios e grampos metálicos. Nesse aspecto a substituição de dentes
anteriores provoca um grande comprometimento estético. Dessa forma, uma abordagem alternativa
é a utilização de grampos fabricados em resina de acetato termoplástica, que através das suas cores
atuaria por meio de camuflagem com os dentes. Portanto, apresenta‐se como uma opção que
proporciona uma estética satisfatória à demanda dos pacientes. O presente trabalho se propõe a
apresentar as indicações, técnicas de confecção e as limitações desta alternativa de tratamento.

FA‐152

ABORDAGEM AO PACIENTE HEMOFÍLICO NO


CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Adreildo Neves de Almeida Santos*; Ana Beatriz Arruda de Souza; Janildes
Alves Brasil; Márcia Marillac Cardoso Oliveira; Manoel de Menezes Brasil Neto
A hemofilia compreende uma das doenças hematológicas mais comuns, caracterizada pela
deficiência dos chamados fatores de coagulação e tendo como conseqüências sangramentos
prolongados em musculatura profunda, articulações e após procedimentos cirúrgicos, principalmente
em cavidade bucal. Daí a importância do cirurgião‐dentista frente essa enfermidade, já que esta
pode muitas vezes ser descoberta a partir de uma ida em seu consultório. Por muito tempo achou‐se
que o atendimento odontológico a pacientes hemofílicos restringia‐se ao ambiente hospitalar.
Porém, graças ao surgimento e crescente melhoria do arsenal terapêutico, hoje a realidade é outra:
é possível sim o tratamento desses pacientes no consultório odontológico. O segredo dessa
possibilidade está no entrosamento dentista‐paciente‐hematologista, provando que com cautela o
tratamento desses pacientes não difere em muito dos não portadores dessa coagulopatia. Diante
disso o cirurgião‐dentista não deve ter resistência e sim estar preparado para tratar esses pacientes.
Essa revisão literária tem como objetivo estabelecer um protocolo de atendimento odontológico
para os portadores dessa condição.

FA‐153

RADIOTERAPIA E SUAS MANIFESTAÇÕES ORAIS


Geni Leda de Medeiros Barros*; Ana Beatriz Arruda de Souza; Renan Cabral de
Figueiredo; Flávia Varela Cariello; Manoel de Menezes Brasil Neto
A radioterapia é uma terapêutica aplicada para o tratamento do câncer e embora vise debelar o
tumor sem causar danos aos tecidos adjacentes, isto nem sempre acontece. O presente trabalho
tem como objetivo mostrar as principais conseqüências bucais da terapia radioterápica tais como:
xerostomia, cárie de radiação, mucosite, osteorradionecrose, trismo entre outras. Esses efeitos
colaterais de significativa relevância devem ser de conhecimento do cirurgião‐dentista para que
possam ser prevenidos, diagnosticados, controlados e até mesmo tratados

FA‐154
ÉTICA E HUMANIZAÇÃO: DESAFIOS NA FORMAÇÃO
PROFISSIONAL E NAS RELAÇÕES INTERPROFISSIONAIS
Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro*; Helder Barros da Silva Lira; Frederico Muniz
Sampaio Sobreira; Maria Luciani Loureiro Burichel
Ética é a ciência da moral que encara a virtude como prática do bem, e está como a promotora da
felicidade dos seres, quer individualmente ou coletivamente, onde são avaliados os desempenhos
humanos em relação às normas comportamentais pertinentes. A humanização, ato ou efeito de
humanizar, está em relação direta com o direito que todo cidadão tem de usufruir, igualmente, das
ofertas assistenciais prestadas pelo governo do seu país. Calcado nesses pensamentos, o (as) autor
(as) tentam delinear caminhos que mostrem tanto a comunidade acadêmica em formação, quanto
aos profissionais Cirurgiões‐dentistas (CD) e auxiliares (THD e ACD), a importância em instituir uma
atenção odontológica humanizada, democrática e mais inclusiva. Dessa forma, a partir de uma
construção dialógica, compartilhando co – responsabilidades de forma ética e cidadã, é possível
reformular junto com os profissionais uma atuação, como agentes transformadores e promotores da
paz e da saúde, favorecendo o ambiente de trabalho, as relações interprofissionais e
consequentemente a qualidade da atenção a saúde coletiva.

FA‐155

O PAPEL DA PROTEÍNA C REATIVA NA RELAÇÃO ENTRE AS


DOENÇAS PERIODONTAIS E AS CARDIOVASCULARES
Ana Rafaela Luz de Aquino*; Candice de Freitas Rêgo Bezerra; Alinne Alice
Dias de Araujo Souza; Alessandra Oliveira Barreto; Adriana da Fonte Porto
Carreiro
A associação entre a doença periodontal e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares tem
recentemente recebido bastante atenção por parte dos profissionais da área da saúde. Embora o
mecanismo exato de ligação entre essas doenças ainda não esteja totalmente esclarecido, é
conhecido que as duas patologias apresentam componentes inflamatórios envolvidos no seu
processo. Diante de uma reação inflamatória, existe a produção pelas células hepáticas das
denominadas proteínas da fase aguda da inflamação. A proteína C reativa (PCR) é uma dessas
proteínas plasmáticas, sendo utilizada rotineiramente na avaliação de pacientes com desordens
inflamatórias. Nos últimos anos, vários estudos estabeleceram relações bem definidas entre os níveis
de PCR e o risco de acidentes cardiovasculares. Tem‐se verificado que indivíduos com níveis de PCR
elevados poderiam estar sob o risco de desenvolver doenças coronarianas. Além disso, recentes
estudos apontam um aumento dos níveis de proteína C reativa principalmente nos casos de
periodontite severa e agressiva. Assim, a PCR pode se apresentar como o importante indicador da
relação entre a doença periodontal e os acidentes cardiovasculares, já que em ambos uma reação
inflamatória está presente. Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo elucidar o
papel da proteína C reativa na relação entre a periodontite e o desenvolvimento de doenças
cardiovasculares.

FA‐156
A IDENTIFICAÇÃO DA ODONTOLOGIA LEGAL NAS
GRANDES CATÁSTROFES
Camilla Brito Pessoa de Melo*; Paloma Rodrigues Genú; Bruna de Carvalho
Farias; Paloma Rodrigues Genú
As situações que levam à morte de dezenas ou milhares de pessoas, sejam estas por catástrofes
naturais, como o Tsunami; acidentais, como os desastres aéreos; e aqueles provocados pela fúria
humana, como o atentado do World Trade Center, são denominadas de desastres em massa. A
identificação destas vítimas o mais rápido possível é de extrema relevância para os familiares e para
as investigações das autoridades. O presente trabalho aborda o processo de identificação das vítimas
de catástrofes massivas, que consiste no planejamento, captação de recursos adequados,
profissionais forenses capacitados e cooperação internacional. Além disto, enfatiza a importância
dos procedimentos odontolegais e o papel do odontolegista nestas circunstâncias.

FA‐157

A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS


ÚLCERAS NA CAVIDADE ORAL
Chrystiane Guedes de Oliveira*; Iane Inarde de Siqueira Damasceno;
Alessandra Oliveira Barreto; Thiago Antônio Raulino do Nascimento; Eduardo
Gomes Seabra
As úlceras, definidas como perda de continuidade do epitélio, são freqüentemente observadas na
mucosa oral e região perioral dos pacientes. Apesar dessas lesões exibirem aspectos clínicos
semelhantes, suas etiologias são diversas, podendo variar desde o trauma, infecções, disfunções
imunológicas, manifestações orais de doenças sistêmicas até neoplasia maligna na cavidade oral.
Para que um correto diagnóstico seja efetuado, deve‐se utilizar vários meios como anamnese e
exames histopatológicos. O cirurgião dentista tem um importante papel no diagnóstico e tratamento
dessas lesões, visto que a neoplasia maligna mais prevalente na boca, o carcinoma epidermóide,
inicia‐se a partir de uma úlcera e quando diagnosticada em fases iniciais tem melhor prognóstico.
Sendo assim, esse trabalho objetiva orientar o cirurgião dentista quanto às manifestações clínicas e
diagnóstico diferencial das possíveis lesões ulceradas que acometem a boca, já que as mesmas
apresentam condutas distintas.

FA‐158

A CONTRIBUIÇÃO DA RADIOLOGIA DIGITAL NA


IDENTIFICAÇÃO ODONTO‐LEGAL
Roberto José Martins Filho*; Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti; Suzana
Lubambo de Melo; Paloma Rodrigues Genú
A radiologia é de grande valia nos casos de identificação humana na Odontologia Forense. As
radiografias mais utilizadas nestes estudos são as de crânio, ossos longos, dentes e face. A
radiografia digital, já bastante utilizada na maioria dos grandes hospitais, se tornou a solução de
escolha nos desastres em massa no qual o número de vítimas sobrepujou a habilidade dos
examinadores para identificação rápida e precisa dos mortos.Essa técnica moderna permite comparar
com precisão as relações espaciais das raízes e das estruturas de suporte dos dentes em imagens
ante‐mortem e post‐mortem. Há softwares que apresentam recursos de rotação, translação e ajuste
de tamanho das imagens, facilitando a correção do posicionamento da radiografia post‐mortem em
relação à ante‐mortem, sem que haja necessidade de novas exposições.Uma outra vantagem da
radiologia digital é a economia de tempo devido a eliminação do processo de revelação e a rapidez
em que a imagem pode ser enviada pelo correio eletrônico, economia esta que é essencial nos casos
de grandes desastres. O objetivo do nosso trabalho é discutir as novas técnicas radiológicas
empregadas na Odontologia Forense no tocante a identificação humana.

FA‐159

EFEITO DA RADIAÇÃO LASER DE ?830NM SOBRE O


REPARO DE DEFEITOS ÓSSEOS COM IMPLANTE DE OSSO
BOVINO ORGÂNICO E MINERAL. ESTUDO EM RATOS
Deocleciano Alves Junior*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Diego Oliveira Coutinho; Michel Chaves de Souza Silva; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia do Laser (AsGaAl, ?830nm, 40mW, CW, ? ~0,6mm) no
reparo ósseo de feridas cirúrgicas (3mm2) submetidas a implante de osso bovino orgânico e mineral,
em fêmur de ratos Wistar albinus (42 animais). A amostra foi dividida em 05 Grupos: Grupo I (controle
– 06 animais); Grupo II (Matriz Orgânica Gen‐ox? – 09 animais); Grupo III (Matriz Orgânica Gen‐ox? +
Laser – 9 animais); Grupo IV (Matriz Mineral Gen‐ox? – 09 animais); Grupo V (Matriz Mineral Gen‐ox? +
Laser – 09 animais); Os grupos irradiados, receberam sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a
primeira imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2/sessão, dividida
em quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados
obtidos demonstraram que nos grupos irradiados, foi observado histologicamente um melhor e mais
rápido reparo ósseo, evidenciado pela maior concentração de fibras colágenas no período de 15 e 21
dias e por uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais organizado e denso, no final do
período (30 dias), quando comparados com o grupo controle. Ambos os biomateriais favoreceram a
neoformação óssea dentro do defeito, mesmo que agindo por mecanismos diferentes. Conclui‐se
que a Laserterapia associada a implante de osso bovino resultou em efeito de bioestimulação sobre
o reparo dos defeitos.

FA‐160

AVALIAÇÃO LABORATORIAL PRÉ‐OPERATÓRIA EM


CIRURGIA BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Caetano Gomes da Silva Junior*; José Augusto Alves de Noronha; Paloma
Rodrigues Genú
A realização de um procedimento cirúrgico não deve amparar‐se exclusivamente no estabelecimento
do quadro clínico e seleção da técnica de tratamento adequado. É necessário que se faça, também,
avaliações no sentido de aferir a existência de fatores que possam atuar negativamente sobre os
resultados terapêuticos. Tais fatores poderão ser eliminados ou , pelo menos momentameamente
compensados de forma a tornar oportuno o ato cirúrgico. Uma avaliação completa do paciente
abrange três grandes métodos de investigação que são a anamnese, o exame físico e os exames
complementares. Dentro destes últimos estão os exames laboratoriais . Tais exames podem fornecer
ao Cirurgião‐Dentista subsídios para uma avaliação das condições sistêmicas do paciente,
oferecendo‐lhe maior segurança quanto ao manejo com o paciente bem como lhe alertando para a
necessidade de encaminhar o mesmo a um profissional médico para que tratamentos ou
compensações sejam feitos antes da intervenção cirúrgica proposta. Nosso trabalho teve como
finalidade abordar os exames laboratoriais, suas indicações e interpretações na avaliação do paciente
cirúrgico.

FA‐161

FRATURAS DE MAXILA
José Augusto Alves de Noronha*; Caetano Gomes da Silva Junior; Juliana
Oliveira Barros
Os traumas faciais, muitas vezes, causam injúrias aos tecidos moles, às estruturas dentárias, e,
principalmente aos ossos da face. Essas injúrias estão associadas à lesões em várias partes do corpo,
porém os ossos cranianos são os mais envolvidos na grande maioria dos casos. Uma das fraturas que
mais acomete o terço médio da face é a fratura de maxila. O objetivo deste trabalho é relatar sua
incidência, etiologia, diagnóstico, classificação e as diversas formas de tratamento.

FA‐162

ANÁLISE FACIAL COMO PARÂMETRO PARA O


TRATAMENTO ORTO‐CIRÚRGICO
Halina Menezes Diniz Ferraz*; Camilla Brito Pessoa de Melo; Leonardo Carnut
dos Santos; Hécio Henrique Araújo de Morais
A aceitação social, o bem‐estar psicológico e auto‐estima do indivíduo estão relacionadas à
aparência física.A definição de um rosto agradável é uma questão subjetiva e nela interferem muitos
fatores: cultura,idade,origem racial,personalidade etc.A boa harmonia facial pode ser encontrada
tanto em pessoas prognatas como ortognatas, contanto que as bases ósseas não excedam os limites
da compensação dentária. Entretanto, após um tratamento ortodôntico, deve‐se considerar que
existem perfis considerados insatisfatórios. É importante destacar que o tratamento ortodôntico
possui algumas limitações, quando muitas vezes são necessárias intervenções cirúrgicas. Em
associação com tratamento ortodôntico, a cirurgia ortognática permite correta solução de
maloclusões e das alterações faciais, possibilitando o estabelecimento de um equilíbrio entre os
dentes, os ossos de sustentação e estruturas faciais vizinhas. Para que se obtenha uma harmonia
facial no final do tratamento é necessário que se inclua a análise facial como importante parâmetro
durante a fase de diagnóstico, pois quando a opção de tratamento é cirúrgica o paciente quase
sempre tem como prioridade a estética.O objetivo desse trabalho é fazer uma revisão sistêmica de
todos os pontos importantes para uma boa análise facial e, conseqüentemente,um bom
planejamento orto‐cirúrgico.

FA‐163

AVALIAÇÃO CLÍNICA E RADIOGRÁFICA DAS ARMAÇÕES


METÁLICAS, CONFECCIONADAS EM CROMO‐COBALTO,
PARA PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias*; Katharine de Morais Frota
Alves; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Cacilda Chaves Morais de Lima
O objetivo deste trabalho foi avaliar as falhas presentes nas armações metálicas para prótese parcial
removível, confeccionadas em liga de cromo‐cobalto. Foram utilizadas trinta armações metálicas
confeccionadas em laboratórios conceituados de João Pessoa e Campina Grande, Paraíba. Realizou‐
se uma avaliação clínica e radiográfica dessas estruturas metálicas. Para obtenção das imagens
radiográficas, foi utilizado um aparelho de raios‐X odontológico e uma película oclusal. Observou‐se
que as armações metálicas apresentavam alterações detectáveis tanto clínica quanto
radiograficamente. Essas alterações foram classificadas clinicamente como: irregularidades,
rugosidades, porosidades, ausência de acabamento e polimento; e radiograficamente como:
ausência de material, presença de trincas e fissuras. Constatou‐se que a grande maioria das armações
apresentava falhas visíveis clinicamente, e que boa parte apresentava defeitos radiograficamente
detectáveis, o que torna a análise radiográfica uma prática necessária para que se exerça um
controle de qualidade sobre as armações metálicas.

FA‐164

A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NO
TRATAMENTO DE PACIENTES SOB RADIOTERAPIA
Leonardo Carnut dos Santos*; Camilla Brito Pessoa de Melo; Halina Menezes
Diniz Ferraz; Leonardo Carnut dos Santos; Hécio Henrique Araújo de Morais
A radioterapia é uma modalidade de tratamento anti‐neoplásico que consiste em utilizar radiações
ionizantes para destruir as células tumorais, danificando o material genético, impedindo desta forma
seu crescimento e reprodução. Esta especialidade médica tem se mostrado uma importante aliada
no tratamento das neoplasias de cabeça e pescoço. O presente trabalho aborda as alterações mais
freqüentes ocorridas na cavidade oral decorrentes da radioterapia, seu diagnóstico e tratamento
precoce. São comuns as complicações orais nos pacientes irradiados, dentre elas a mucosite,
xerostomia, candidíase, disfagia, cárie de irradiação, trismo e osteorradionecrose. Conclui‐se que é
de extrema importância a inclusão do cirurgião‐dentista na equipe multidisciplinar de atendimento
ao paciente com câncer bucal, enfatizando o seu papel na equipe oncológica, numa visão integral,
mantendo um relacionamento colaborativo com o paciente e o oncologista e sobretudo visando a
prevenção e redução das seqüelas orais, aumentando a qualidade de sobrevida destes pacientes.
FA‐165

EXPRESSÃO DA PROTEÍNA P53 E SUA RELAÇÃO COM O


GRAU DE ATIPIA EPITELIAL EM LEUCOPLASIAS BUCAIS
Mariana Porto Carreiro Coelho Cavalcanti*; Roberta Moura Sampaio; Claudia
Cazal Lira; Ana Paula Veras Sobral
A proteína do gene p53 controla o dano ao DNA reparando a célula ou encaminhando‐a para
apoptose. A perda da função do gene é uma das mudanças genéticas mais comuns no câncer. A
superexpressão do p53 é um importante marcador na transformação de lesões potencialmente
malignas (LPMs) da cavidade bucal em especial a leucoplasia. O diagnóstico das LPMs a partir da
imunoistoquímica permite distinguir alterações ainda não detectáveis prevenindo o câncer de boca.
Propomo‐nos a verificar a expressão da p53 e identificar superfícies celulares epiteliais em fase de
proliferação que se apresentam de forma anormal, identificando precocemente o processo inicial das
alterações genéticas. Os casos de atipia epitelial foram obtidos do Laboratório de Patologia Bucal da
FOP/UPE. As atipias foram classificadas em leve, moderada e intensa segundo os critérios
histológicos da OMS (1978), graduando segundo Bánóczy e Csiba (1976). Um examinador avaliou a
presença ou ausência da proteína p53 nos casos de atipia epitelial usando a imunoistoquímica sob
microscopia de luz. Dos 26 casos analisados, 18 (69,23%) marcaram positivamente para a proteína p53
e 8 (30,77%) negativamente. Dos casos positivos, 2 (11,11%) foram de atipia leve, 4 (22,22%) de
moderada e 12 (66,67%) de intensa. Podemos concluir que a superexpressão da proteína p53 está
diretamente relacionada com o maior grau de atipia epitelial dos casos de leucoplasia estudados.

FA‐166

A ESCOLHA DO ANESTÉSICO LOCAL


Caroline de Andrade Lins*; Michelle Góes Santos; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
O uso de soluções anestésicas locais para o controle da dor é necessário na maior parte dos
procedimentos odontológicos. Uma grande e variada quantidade está disponível no mercado
mundial, diferindo quanto à composição, concentração e presença ou ausência de vasoconstrictores.
Devido à existência de muitas associações de anestésico local, é difícil selecionar a droga ideal para
um determinado paciente e tipo de procedimento. Para tanto, uma abordagem racional para escolha
da droga apropriada inclui a consideração de diversos fatores: intervalo de tempo em que é
necessário o controle da dor; a necessidade de controle da dor após o tratamento; necessidade de
hemostasia; e existência de alguma contra‐indicação à administração do anestésico local escolhido.
A seleção correta é fundamental para uma intervenção segura e eficaz e, principalmente, para
preservar a saúde e a integridade do paciente. Portanto, este trabalho tem como objetivo orientar o
cirurgião‐dentista no desígnio da melhor solução anestésica respeitando os princípios da escolha
tanto em indivíduos hígidos quanto sistemicamente comprometidos.

FA‐167
O DUALISMO ENTRE AS PROPOSTAS DA SAÚDE COLETIVA
E A ODONTOLOGIA SUPLETIVA – UM RESGATE HISTÓRICO
Maria Regina Macëdo Costa*; Liza Barreto Vieira
Os modelos assistenciais no Brasil refletem o contexto das sociedades em que se desenvolveram
para enfrentar os problemas de saúde presentes. O objetivo deste trabalho é discorrer sobre as
propostas e os desafios dos modelos vigentes. O modelo sanitarismo campanhista praticou o
controle de epidemias, através de campanhas sanitárias e vacinação. O modelo médico‐assistencial‐
privatista apresentou caráter curativo e assistencialista somente para trabalhadores que
contribuíssem com a Previdência Social. No fosso dessa dicotomia, incorporando os objetivos da
Reforma Sanitária, vão ser gestadas e consolidadas as propostas para a criação do Sistema Único de
Saúde, universal e equânime, e posteriormente do Programa Saúde da Família, orientados por uma
atenção primária resolutiva, menores custos, maior satisfação dos usuários, maior impacto sobre os
níveis sanitários e menor uso de medicamentos per capita. Concomitante, desenvolveu‐se a
Medicina supletiva, em decorrência da crise financeira do setor público e da carência estrutural na
oferta de serviços, comprometendo o caráter universal de acesso aos serviços de saúde. A reflexão
sobre a trajetória dos modelos assistenciais possibilita a compreensão das pressões políticas,
financeiras e ideológicas direcionadas para a construção da Saúde Coletiva.

FA‐168

O USO DE CÉLULAS TRONCO NA ODONTOLOGIA


Maria Regina Macëdo Costa*; Liza Barreto Vieira
Os grandes avanços nas áreas de genética humana e biologia molecular vêm provocando mudanças
significativas na Odontologia, como a expansão do conhecimento sobre células tronco, e a
conseqüente ampliação do arsenal terapêutico. Este trabalho objetiva através de uma revisão
literária, apresentar indicações para o uso de células tronco em diferentes situações clinicas, bem
como sua evolução, classificação, vantagens e desvantagens. A célula tronco possui capacidade de se
auto replicar e se diferenciar em outros tecidos do organismo, classificando‐se em: totipotentes,
multipotentes, oligopotentes e unipotentes. Suas aplicações futuras na Odontologia estariam
relacionadas com a bioconstrução de dentes em laboratório, em casos de exodontia, traumatismo, e
anodontia; reparo pulpar; reconstrução do ligamento periodontal; colonização de superfícies de
implantes dentários para acelerar e otimizar a osteointegração e reconstrução mandibular e lingual,
em função de neoplasias que afetam os tecidos bucomaxilofaciais. As células tronco de origem
dentaria são facilmente isoladas e produzem culturas indiferenciadas puras pós natais, podendo
originar células epiteliais da córnea, criando um novo paradigma para o futuro. Com a evolução das
diversas linhas de pesquisa em torno da terapia celular e engenharia tecidual, ressalta‐se a
importância do conhecimento desta matéria prima para a inovação dos tratamentos odontológicos.

FA‐169

HALITOSE: REVISÃO DE LITERATURA


Michelle Góes Santos*; Caroline de Andrade Lins; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
Desde a antigüidade existe a preocupação com o mau hálito, de onde provêm as superstições e
crenças para combatê‐lo. A halitose é uma condição anormal do hálito que se torna desagradável,
podendo ou não significar alteração patológica. Todavia, a halitose é um problema de saúde, visto
que interfere na vida dos indivíduos, privando‐os do convívio social e, conseqüentemente,
dificultando relações conjugais e profissionais. Os fatores que promovem o mau hálito podem ser de
etiologia sistêmica ou local. Assim, o maior desafio na cura da halitose consiste no diagnóstico
correto do problema, através de exames clínico e complementar, como também, da terapêutica
empregada. Desta forma, o objetivo do presente trabalho é realizar uma revisão da literatura acerca
da halitose, destacando os métodos de diagnóstico e tratamentos empregados, bem como a
importância do cirurgião‐dentista na orientação, motivação e abordagem terapêutica do mau hálito.

FA‐170

CONHECIMENTO, PRÁTICAS E ATITUDES EM RELAÇÃO AO


DIAGNÓSTICO NO CÂNCER DE BOCA NA VISÃO DO
CIRURGIÃO‐DENTISTA
Filipe Gustavo Santos Silvério*; Tiago Maia Fernandes Oliveira; Ana Paula Veras
Sobral
Durante a formação acadêmica, os graduandos de Odontologia recebem ensinamentos de Patologia
Bucal e de Estomatologia que os habilita ao diagnóstico e tratamento das doenças bucais. Portanto,
o objetivo deste estudo é identificar o perfil do Cirurgião‐Dentista a respeito do seu conhecimento,
como também a visão que ele tem do seu papel no diagnóstico do câncer de boca. Para o presente
estudo, foram realizadas entrevistas com 100 Cirurgiões‐Dentistas em atividade no Estado de
Pernambuco, através de questionário. Verificou‐se que 35% dos Cirurgiões‐Dentistas já
diagnosticaram algum tipo de patologia bucal, sendo 76% de lesões ulceradas e 58% nodulares as
apresentações que mais preocupam os profissionais com a possibilidade de se tratar de câncer. Com
relação a sua atitude diante das patologias bucais mais freqüentes 32% dos Dentistas não costumam
tratá‐las, e 12% dos profissionais não têm o hábito de se informar sobre essas doenças. Este trabalho
demonstra uma fraca participação dos Cirurgiões‐Dentistas, em relação ao diagnostico e tratamento
das lesões bucais, cabendo, portanto, à Universidade a formação de profissionais devidamente
preparados para tal exercício.

FA‐171

CONHECIMENTO, PRÁTICAS E ATITUDES EM RELAÇÃO AO


DIAGNÓSTICO NO CÂNCER DE BOCA NA VISÃO DA
POPULAÇÃO
Tiago Maia Fernandes Oliveira*; Filipe Gustavo Santos Silvério; Ana Paula Veras
Sobral
Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer/INCA o Brasil tem uma das maiores incidências de
câncer bucal no mundo sendo o mesmo identificado entre o 4º e 7º tipo de câncer mais comum no
sexo masculino, tornando‐se assim um grave problema de saúde pública. O objetivo deste estudo é
identificar o nível de esclarecimento da população, suas atitudes com relação às doenças bucais e a
que profissionais recorrem para seu diagnóstico e tratamento. Para isto foram realizadas entrevistas
com 1000 residentes na cidade do Recife, através de questionário. Verificou‐se que 42,49% da
população não procurariam o Cirurgião‐Dentista, caso apresentassem algum tipo de patologia bucal e
que 10,5% não sabiam da existência do câncer bucal, entretanto 24,78% desconhecem as causas do
câncer de boca, bem como 67,17% não sabem da existência de serviços especializados em
diagnósticos de doenças da bucais. Este trabalho demonstra uma carência de informações da
população recifense a respeito das doenças na cavidade bucal. Cabe, portanto, as autoridades de
saúde em conjunto com as universidades elaborar programas periódicos de informação e prevenção
das patologias bucais.

FA‐172

CREMES DENTAIS: PROPRIEDADES E INDICAÇÕES


Maria Carolina Maranhão de Oliveira*; Ana Luiza Barbosa Fernandes de Castro;
Luciane de Jesus Bezerra dos Santos
A prevenção em saúde bucal se dá, principalmente, através de mudanças de hábitos
comportamentais inerentes à higienização. Dentre os elementos utilizados durante a higiene bucal,
os dentifrícios, mais comumente conhecidos como cremes dentais, têm um papel fundamental na
redução da cárie e atua como coadjuvante na prevenção e tratamento de outras manifestações
como as periodontais, halitose e sensibilidade. A indicação do creme dental não deve ser feita de
forma aleatória, e sim, atendendo‐se a critérios que utilizam‐se do perfil de saúde bucal e das
necessidades de tratamento. Para tanto, o cirurgião‐dentista deve estar habilitado a definir junto ao
seu paciente, qual o melhor dentifrício, devendo manter amplo conhecimento acerca das
propriedades e das indicações das mais diferentes formulações disponíveis no mercado. Este
trabalho propõe desenvolver habilidades e competências no tocante as indicações, baseado no
conhecimento das propriedades dos dentifrícios.

FA‐173

RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL: A ESPECIALIDADE


ODONTOLÓGICA E O NOVO CÓDIGO CIVIL. O QUE
MUDOU?
Ana Rachel Coelho Xavier Rodrigues*; Ana Carolina Lima Duque; Leila Santana
Coimbra; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Paloma Rodrigues Genú
O Cirurgião‐Dentista, no exercício de sua atividade, deve responder pelos atos praticados
principalmente quando especialista. A Odontologia tem passado por grandes avanços tecnológicos,
que se por um lado são geradores de utilidades, por outro podem determinar, cada vez mais, perigos
à integridade humana. O surgimento de novas especialidades odontológicas torna o tratamento cada
vez mais elaborado e passível de processos, principalmente no âmbito civil. As mudanças no
comportamento do paciente, atualmente mais informado e consciente de seus diretos e as
modificações trazidas pelo novo código civil imprimem uma maior vulnerabilidade à prática
odontológica. Uma formação profissional com conhecimentos de princípios éticos e legais orienta o
Cirurgião‐Dentista na construção de uma prática consciente resultando numa melhor relação
paciente‐profissional, evitando assim o aumento do número de litígios contra os profissionais. Este
trabalho tem o objetivo de discutir o exercício da especialidade odontológica à luz da
responsabilidade civil, enfocando os preceitos do novo código civil.

FA‐174

CORRELAÇÃO ENTRE A PERDA ESTRUTURAL DENTÁRIA E


A AÇÃO EROSIVA DE REFRIGERANTES E ISOTÔNICOS
Ana Cristina Pessoa de Figueiredo*; Cristina Coeli Leite Pontes; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se analisar a ação erosiva de refrigerantes e isotônicos sobre a superfície dentária, através
da mensuração do pH e da perda de estrutura dental. Foram selecionadas 12 amostras de dentina e
de esmalte obtidas de dentes humanos hígidos as quais foram divididas em 2 grupos: G1‐
Refrigerantes (subdividido em G1a – frutas cítricas e G1b – laranja); e G2 – Isotônicos (subdividido em
G2a – frutas cítricas e G2b – laranja). Os espécimes foram pesados em balança de alta precisão antes e
após a sua imersão nas soluções ácidas nos tempos 5, 15 e 30 minutos. As bebidas foram analisadas
quanto ao valor do pH antes e após o contato com os espécimes dentários utilizando um pHmetro
digital. O pH inicial das bebidas foi: G1a‐pH= 2,58, G1b‐pH=3,07, G2a‐pH=2,54 e G2b‐pH= 2,53. Não
houve grande variação dos valores do pH após os tempos de imersão. A maior perda de peso dos
espécimes de esmalte foi: G1a‐ 0,4 mg, G1b‐ 0,7 mg, G2a‐0,2 mg e G2b‐0,9 mg. A maior perda de peso
dos espécimes de dentina foi: G1a‐1,2 mg, G1b‐1,7 mg, G2a‐1,8 mg e G2b‐1,1 mg. Conclui‐se que as
bebidas apresentam potencial erosivo devido ao baixo pH; quanto maior o tempo de exposição maior
a perda de estrutura dentária; ocorre maior desgaste na estrutura dentinária comparada ao esmalte e
que os isotônicos apresentaram maior ação erosiva.

FA‐175

ABORDAGEM CLÍNICA NO DIAGNÓSTICO DA EROSÃO


DENTAL
Cristina Coeli Leite Pontes*; Ana Cristina Pessoa de Figueiredo; Jacqueline
Danielly Moema Chaves da Costa; Renata Pereira de Sousa Barbosa; Rosenês
Lima dos Santos
A erosão dental é resultado da perda patológica generalizada e não bacteriogênica da estrutura
dental, induzida por processos químicos. O termo erosão descreve a destruição gradual que acontece
na superfície dental pela exposição crônica dos dentes a ácidos de origem externa ou interna ao
organismo, resultando em diferentes padrões e distribuição das lesões. A superfície dentária
comprometida pela erosão ainda representa um desafio para o cirurgião‐dentista no que diz respeito
ao diagnóstico diferencial e a identificação do paciente de risco. Frente ao exposto, objetiva‐se com
este trabalho, por meio de uma revisão sobre o tema e ilustrações de casos clínicos, enfatizar a
etiologia e a prevalência da erosão dentária, bem como ressaltar a importância do diagnóstico
precoce para uma correta conduta clínica.
FA‐176

PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM PACIENTES HEMOFÍLICOS NA


FAIXA ETÁRIA DE 6 A 19 ANOS
André Ricardo Benites Cavalcanti Rego*; Hércio Luiz Silva de Macedo; Ivan
Tiburtino dos Santos Júnior; Kátia Maria Gonçalves Marques
Objetivo: Traçar o perfil de saúde bucal de crianças e adolescentes com hemofilia. Metodologia: A
população do estudo ficou constituída de 30 pacientes que buscaram o serviço de Hematologia e
Hemoterapia de Pernambuco no período de sua realização dos quais, 17 na faixa etária de 6 a 12
anos, e 13, na faixa etária de 13 a 19 anos. Para levantamento das condições de saúde bucal foram
utilizados os índices de CPO‐D e ceo‐d, de Klein e Palmer e para o diagnóstico de cárie o método
adotado foi o visual. Para se obter consistência nos julgamentos clínicos e se assegurar a necessária
concordância entre os examinadores, estes foram submetidos a processo de calibração e o kappa foi
calculado. Resultados: O ceo‐d médio aos 6 anos foi de 0,4 e o CPO‐D médio aos 12, foi 1,0. Na faixa
de 13 a 19 anos, o CPO‐D médio oscilou de 2,3 a 10,0. Os maiores valores médios observados para os
componentes cariado e obturado do índice foram registrados na faixa etária de 15 a 19 anos. O
componente perdido foi o que apresentou menores valores médios independente da idade.
Conclusões: Os valores numéricos encontrados para os índices embora não se afastem dos
encontrados em estudos realizados com pessoas sem a condição de hemofilia, tendem a ser maiores
naqueles pacientes com a doença em grau mais severo.

FA‐177

ODONTOLOGIA INTRA‐UTERINA: PROMOVENDO SAÚDE


BUCAL ANTES DO NASCIMENTO
Ana Paula Barbosa de Oliveira*; Verônica Maria de Sá Rodrigues; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Lílea Marianne Albuquerque Silva; Arnaldo de França
Caldas Jr
Na odontologia, a abordagem da criança a partir da gestação se tornou uma realidade incontestável.
Sabe‐se hoje, que uma adequada intervenção na atenção à gestação mostra repercussões positivas
na saúde da criança. As condições em que a grande maioria das mulheres chega a gravidez, no que se
refere às características biológicas e psicossociais, além dos limitados conhecimentos sobre
promoção de saúde bucal constituem‐se nas causas das patologias orais de maior frequência, ou seja
a cárie e a doença periodontal. Diante da necesidade do tratamento odontológico, o cirurgião
dentista deve estar apto a lidar com as alterações e limitações que este grupo apresenta bem como
a empregar corretamente as diferentes classes farmacoterápicas de uso comum que podem vir a ser
prejudiciais no período gestacional. O objetivo do presente trabalho é apresentar, através de uma
revisão de literatura, os cuidados que o cirurgião dentista deve ter no atendimento às gestantes, o
seu papel na promoção de saúde e na desmitificação de uma série de crenças que decorrem da
associação entre a gestação e a odontologia.

FA‐178
PAPACÁRIE: MÉTODO QUÍMICO‐MECÂNICO DE REMOÇÃO
DO TECIDO CARIADO
Ana Paula Barbosa de Oliveira*; Natália Costa Araújo; Verônica Maria de Sá
Rodrigues
O medo do tratamento odontológico, para muitos pacientes, está associado à dor pela utilização de
brocas na remoção do tecido cariado, aliado ao barulho provocado pelo motor de alta rotação. Além
disso, a grande dificuldade em definir clinicamente quanto tecido dentário precisa ser realmente
removido, motivou o surgimento de novas técnicas de confecção de preparos cavitários e de
tratamento do tecido cariado. O presente trabalho propõe, através de uma revisão de literatura,
apresentar uma técnica de remoção químico‐mecânica de tecido cariado com um gel a base de
papaína, cloramina e azul de toluidina, denominado papacárie®, o qual promove benefícios que
incluem facilidade de execução da técnica, baixo custo, não ser citotóxico aos tecidos bucais, além
de preservação máxima de estrutura dental pela propriedade de seletividade ao tecido cariado
através da ação proteolítica de seus componentes. Dentre as suas indicações é importante ressaltar
seu uso em pacientes fóbicos, pediátricos e com necessidades especiais, pelo fato de não requerer
anestesia local em muitos casos, em cáries muito próximas à polpa e no âmbito da saúde pública
pelo seu baixo custo. Diante do conforto e segurança advindos da técnica, bem como a não
exigência de equipamentos sofisticados, a popularização da mesma, propiciaria grandes benefícios
para a população em geral no momento da remoção da dentina irreversivelmente alterada.

FA‐179

PACIENTE GESTANTE: DESMISTIFICANDO E AMPLIANDO A


ASSISTÊNCIA
Carla Renata Aires de Carvalho Braz*; Lídia Almeida de Jesus; Manoel Arthur
D. O. Antonino; Cristiane Silva de Oliveira; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima
Júnior
O atendimento a pacientes gestantes foi sempre marcado por uma série de dúvidas e mitos gerados
pela falta de informação e a insegurança diante do receio em prejudicar a geração de mais uma vida.
Muitos se deparam com as seguintes questões: a gestante pode ser submetida a tratamento
odontológico? Pode ser anestesiada? Pode ser submetida a exame radiográfico e tratamento
endodôntico? A gestação é um processo fisiológico que, quando dentro da normalidade, jamais
poderá ser vista como uma “doença”. Entretanto, cuidados especiais devem ser tomados para evitar
que os procedimentos causem algum dano ou agravem alguma situação pré‐existente. Durante a
gestação ocorrem alterações psicológicas e também fisiológicas, estas últimas podem ainda interferir
na farmacocinética das drogas, podendo alterar a atuação das mesmas. O presente trabalho, produto
de uma revisão de literatura, tem como objetivo desmistificar o atendimento à gestante,
permitindo ao cirurgião‐dentista conhecer um pouco mais sobre gravidez e lactação, gerando mais
segurança e ampliando á assistência através da redução de barreiras.

FA‐180
PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM PACIENTE HEMOFÍLICOS NA
FAIXA ETÁRIA DE 6 A 19 ANOS
Hércio Luiz Silva de Macedo*; Ivan Tiburtino dos Santos Júnior; André Ricardo
Benites Cavalcanti Rego; Kátia Maria Gonçalves Marques
Objetivo: Traçar o perfil de saúde bucal de crianças e adolescentes com hemofilia. Metodologia: A
população do estudo ficou constituída de 30 pacientes que buscaram o serviço de Hematologia e
Hemoterapia de Pernambuco no período de sua realização dos quais, 17 na faixa etária de 6 a 12
anos, e 13, na faixa etária de 13 a 19 anos. Para levantamento das condições de saúde bucal foram
utilizados os índices de CPO‐D e ceo‐d, de Klein e Palmer e para o diagnóstico de cárie o método
adotado foi o visual. Para se obter consistência nos julgamentos clínicos e se assegurar a necessária
concordância entre os examinadores, estes foram submetidos a processo de calibração e o kappa foi
calculado. Resultados: O ceo‐d médio aos 6 anos foi de 0,4 e o CPO‐D médio aos 12, foi 1,0. Na faixa
de 13 a 19 anos, o CPO‐D médio oscilou de 2,3 a 10,0. Os maiores valores médios observados para os
componentes cariado e obturado do índice foram registrados na faixa etária de 15 a 19 anos. O
componente perdido foi o que apresentou menores valores médios independente da idade.
Conclusões: Os valores numéricos encontrados para os índices embora não se afastem dos
encontrados em estudos realizados com pessoas sem a condição de hemofilia, tendem a ser maiores
naqueles pacientes com a doença em grau mais severo.

FA‐181

IMPLICAÇÕES ÉTICAS E LEGAIS NO ATENDIMENTO DE


PACIENTES HIV POSITIVOS
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Adriana Paula de Andrade da Costa
e Silva; Rômulo Souza da Silva; Luciana Sette Santos Clímaco; Rogério
Dubosselard Zimmermann
Com a explosão emergente da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida – AIDS – na década de 80
surgiram os primeiros estudos e discussões sobre biossegurança em Odontologia, fazendo despertar
as comunidades de saúde sobre o perigo da transmissão ocupacional de agentes infecciosos. Definida
como uma grave disfunção do sistema imunológico do indivíduo infectado pelo vírus da
imunodeficiência humana (HIV), a AIDS, conhecida como “doença do medo” preocupa cada vez mais
profissionais que lidam com exposição parenteral a sangue, hemoderivados e outras secreções,
tendo em vista os seus meios de transmissão e contágio. O presente trabalho, elaborado a partir de
revisão bibliográfica de livros, artigos e periódicos das duas últimas décadas, visa enfocar as
implicações legais, sob a ótica do Novo Código Civil, exaltando o aspecto da responsabilidade
profissional, bem como discutir os aspectos éticos relacionados ao diagnóstico e tratamento dessa
Síndrome e resguardo do segredo profissional. Os autores concluíram que o conhecimento dos
direitos e deveres, tanto de profissionais como dos pacientes, é de fundamental importância para a
prática da Odontologia Moderna.

FA‐182
ESTUDO DESCRITIVO DAS LESÕES CÍSTICAS TRATADAS NA
RESIDÊNCIA DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCO‐
MAXILO‐FACIAL DO HOSPITAL BATISTA MEMORIAL DE
FORTALEZA
Anna Karolyna Lourinho Borges*; Vicente Paulo Ponte Neto; Igor Vasconcelos
Pontes; Anna Karolyna Lourinho Borges; José Maria Sampaio Menezes Junior
Cistos Odontogênicos são lesões derivadas do epitélio do órgão do esmalte. Em sua maioria
apresentam curso clínico benigno com crescimento insidioso, lento e assintomático. Entretanto
podem apresentar um comportamento clínico agressivo e recidivante (Ex:Ceratocisto Odontogênico).
Encontrarmos uma alta incidência de casos desta afecção e realizamos um estudo retrospectivo em
nosso serviço. Realizamos um estudo descritivo da lesão cística de origem odontogênica que incide
em nosso hospital sob parâmetros universais e clínicos (sintomatologia clínica, tratamento e
histopatologia). Buscamos ativamente em prontuários (jan‐2000 à fev‐2006) de lesões císticas
diagnosticadas. Criação de um banco de dados oriundo destes prontuários e submissão destes a uma
análise estatística (Microsoft®Acces e Microsoft®Excell, Microsoft Corporation, USA). De 108
prontuários apenas 55 detinham informações necessárias para o estudo (N=55). A idade media foi 22
(5‐66aa) com relação de M/H de 3:2. Os cistos inflamatórios foram os mais prevalentes (50,8%).
Destes 41,8% foram Apicais Inflamatórios. A maxila foi mais freqüentemente afetada (56,3%) e o
tratamento por ablação foi o mais encontrado (enucleação/marsupialização 4:1).Faz‐se necessário
um melhor cuidado com a informação em nosso serviço. Os resultados encontrados nortearão um
estudo analítico sobre o tipo de tratamento escolhido.

FA‐183

IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO E PLANO DE


TRATAMENTO EM DENTÍSTICA
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; Arine Maria Víveros de Castro Lyra
O sucesso na resolução de um problema clínico é dependente de duas grandes decisões: diagnóstica
e terapêutica (RÉA‐NETO, 1998; LYRA, 2004), as quais são etapas fundamentais na manutenção e/ou
restabelecimento da saúde bucal do indivíduo. Para um diagnóstico correto deve‐se aliar
coerentemente o conhecimento adquirido ao raciocínio crítico e lógico diante da situação clínica
apresentada pelo paciente. A elaboração do processo de diagnóstico de uma anormalidade deve
estar alicerçada no binômio sinais e sintomas, não bastando apenas identificar uma anormalidade. O
exame clínico deve propiciar a obtenção de um maior número de dados possíveis que, com os
resultados dos exames complementares, irão compor um diagnóstico correto, estabelecer um
prognóstico e determinar um plano de tratamento eficaz. Entretanto os profissionais não devem
estar apenas aptos a diagnosticar lesões bucais, mas também atentos a decidir em que momento não
se deve intervir, quando escolher procedimentos com mínima intervenção ou com uma intervenção
restauradora. Embasamento científico, diagnóstico correto, conhecimento dos materiais e domínio
das técnicas disponíveis permitem que o profissional selecione a melhor opção de tratamento,
levando em consideração a filosofia centrada na máxima prevenção, máxima preservação e mínima
intervenção (BUSATO, HERNANDEZ e MACEDO, 2002).
FA‐184

INTERAÇÃO CIRURGIA/PRÓTESE: IMPORTÂNCIA DAS


CIRURGIAS PRÉ‐PROTÉTICAS NA REABILITAÇÃO ORAL
COM PRÓTESES TOTAIS
Noé Souto Maior Neto*; Erika Do Carmo Barros; Lydia Elizabeth Ataíde Smith;
Rodrigo Araújo Rodrigues
A presença de inserções de freios e bridas dificultam a adaptação do paciente às próteses
confeccionadas sem alívio prévio, bem como a presença de exostoses ósseas, como o tórus maxilar,
que representam áreas de fibromucosas finas, na qual o acrílico da prótese pode pressionar,
causando desconforto ao paciente. As cirurgias pré‐protéticas proporcionam rebordo alveolar livre de
protuberâncias ósseas ou de inserções musculares altas invadindo a zona principal de suporte,
prejudicando a perfeita instalação da prótese. A exodontia deve ser realizada prevendo‐se a
instalação futura da prótese, daí ser planejada de acordo com princípios básicos da cirurgia. As
cirurgias dos freios são manobras realizadas com finalidade protética possibilitando melhor
adaptação de uma prótese. O tórus maxilar ou protuberância dura, sólida, varia em superfície e
tamanho, atua como fulcro sobre o qual a prótese oscila, de um lado ao outro, de frente para trás,
interferindo na adaptação. As cirurgias e a confecção das próteses proporcionam uma melhor
qualidade de vida ao paciente. As próteses totais promovem a restauração das funções perdidas,
devolvem a aparência estética, o conforto e a saúde do paciente. O trabalho relata caso clínico de
reabilitação oral, sobre Cirurgias Pré‐protéticas: Exodontias, Frenectomia Labial Superior, Cirurgia de
Tórus Maxilar; e instalação e confecção de Próteses Totais Maxilar e Mandibular.

FA‐185

O AGIR COMUNICATIVO E O TRABALHO EM EQUIPE NA


FORMAÇÃO E NA PRÁTICA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Carla Renata Acevedo do Rêgo Barros*; Marina Cordeiro Rêgo de Melo; Maria
Luciani Loureiro Burichel
Há transformações fundamentais ocorrendo no mundo do trabalho, as quais demandam a formação
de profissionais capazes de diagnosticar e solucionar problemas no âmbito da saúde coletiva, realizar
o trabalho em equipe e de transformar os desafios cotidianos.Nessa perspectiva, é urgente e
necessário, propiciar as mudanças pedagógicas na universidade, na produção do conhecimento para
melhor qualificar as habilidades na formação profissional.Há uma forte mobilização na sociedade para
construção do novo sistema de saúde, que se configura como um processo de democratização do
setor. Já no Estado há a descentralização gerencial, o surgimento de atores com capacidade de
proposição e participação na definição das políticas intra e intersetoriais.Tal relação de trabalho,
baseada na interdisciplinaridade e não mais na multidisciplinaridade, requer uma abordagem
dialógica que questione as certezas profissionais e estimule a permanente comunicação dentro da
equipe no programa saúde da família.O setor saúde precisa de profissionais que sejam capazes de
atuar de modo, identificando as reais necessidades do coletivo com adoção de modos gerenciais
criativos.O mecanismo de construção coletiva é um modo de transformar esforços isolados em
movimentos articulados com muito maior potência de ação aumentando a capacidade de produzir
mudanças.

FA‐186

EXPRESSIVIDADE DE FIBRONECTINA, OSTEONECTINA,


FATOR DE CRESCIMENTO B1 E COLÁGENO IV EM CÉLULAS
DE CORDÃO UMBILICAL E GERMES DENTÁRIOS DE FETOS
HUMANOS
Paula Hazin Lefki*; Cybelle dos Santos Silva; Maria da Conceição Andrade; Ana
Paula Veras Sobral
Objetivamos comparar a expressão de proteínas no cordão umbilical e durante a odontogênese.
Utilizamos 15 fetos humanos com idades entre 14° e 28° semanas tendo os cordões umbilicais e as
mandíbulas removidos. O material foi coletado, acondicionado em formalina, emblocado e
seccionado. Realizou‐se a técnica imunoistoquímica com anticorpos anti: Fibronectina (FNC),
Colágeno IV (COL IV), Osteonectina (ONC) e Fator Transformador de Crescimento b1(TGF‐b1). Nos
cordões umbilicais, a FNC não demonstrou relação com a idade gestacional, observamos marcação no
tecido conjuntivo e parede dos vasos. Na odontogênese, foi expressa nas fases de capuz e
câmpanula, nas áreas de papila e pré‐ameloblastos, no início de secreção mineral. COL IV – não
constatamos correlação com a idade gestacional, exibindo marcação em 9 espécimes. Na
odontogênese não verificamos expressão do COL IV. TGF‐b1, dos 10 fetos, 9 apresentaram marcação
no conjuntivo e nos vasos. Nos germes, observamos positividade na papila dental e pré‐
ameloblastos. ONC, expressão em fibroblastos (01 espécime/23° semana). Na odontogênese,
marcação nas células em diferenciação do epitélio interno, pré‐ameloblastos e papila. Concluímos
que: não se pode estabelecer relação entre as proteínas estudadas nas células do cordão umbilical e
da odontogênese quando avaliamos o tipo celular e o período gestacional.

FA‐187

AVALIAÇÃO DAS URGÊNCIAS ODONTOLÓGICAS DA CIDADE


DO RECIFE – RESULTADOS PRELIMINARES
Leonardo Carnut dos Santos*; Nilcema Figueiredo de Albuquerque
A problemática da demanda elevada dos serviços de urgência odontológica gera grande impacto na
qualidade de vida das pessoas. Visando melhorar estes serviços é imprescindível a avaliação da
qualidade do atendimento ofertado pelos mesmos. Esta pesquisa objetivou avaliar o nível de
satisfação dos usuários das três urgências odontológicas municipais, descrevendo seus fatores sócio‐
epidemiológicos e testando diferenças entre os níveis de satisfação. Na análise descritiva foram
apresentadas as distribuições de freqüências com 95% intervalo de confiança, as médias e desvio
padrão das variáveis. Na fase analítica analisou‐se as diferenças entre as proporções e médias de
procedimentos utilizando qui‐quadrado e o teste T. O perfil predominante dos 108 entrevistados
caracterizou‐se como sendo maioria do sexo feminino (58.3%) e solteiras (45.4%). 83.4% reportaram
odontalgia nos últimos seis meses e 62.8% classificaram sua saúde bucal de ótima a regular. 70.4% dos
usuários eram assistidos por unidades de saúde da família (USF), porém apenas 29% tinham equipe de
saúde bucal (ESB). Concluiu‐se que odontalgia foi fator determinante pela procura e os usuários
assistidos por ESB´s nas UFS´s eram minoria. Mesmo as ESB´s parecendo inibir a busca dos serviços,
estes parecem ser essenciais para reorientação do modelo de atenção tendo como porta de entrada
o PSF.

FA‐188

DESINFECÇÃO DE MODELOS
Isana Cristina Mendes Lessa*; Tiago Paulino de Albuquerque; Alexandre Xavier
de Sá
A preocupação em termos de prevenir a disseminação da infecção nos ambientes em que se trabalha
com a saúde, é resumida num tema de suma importância, a biossegurança. Prevenir infecção cruzada
no consultório odontológico tem sido um grande desafio para o Cirurgião‐Dentista (CD) e
pesquisadores, pois no exercício de sua profissão, o CD entra em contato com os tecidos da cavidade
bucal, saliva, e extensa microbiota bucal e, na maioria das vezes, com sangue de seus pacientes. São
freqüentes também contatos profissionais com pacientes infectados, portadores de doenças graves
como a hepatite B e a AIDS. Sendo por isso o odontólogo o responsável pela manutenção da cadeia
asséptica, assegurando a integridade do paciente, de seus assistentes e laboratórios protéticos.
Portanto, todo indivíduo atendido no consultório odontológico deve ser considerado como um
potencial portador de doença infecciosa. O nosso objetivo é transmitir informações a respeito das
técnicas de desinfecção dos materiais de moldagem para prevenir a transmissão de patologias
durante a confecção de próteses dentárias, enfatizando os materiais utilizados para desinfecção bem
como sua compatibilidade com o material de moldagem.

FA‐189

PROTEÇÃO DO COMPLEXO DENTINO‐PULPAR


João Luís da Silva*; Arine Maria Víveros de Castro Lyra
A polpa é um tecido conjuntivo altamente diferenciado responsável pela vitalidade do dente tendo
como principal característica a produção de dentina. Quando sujeita à injuria ou irritações de
qualquer natureza, ela desencadeia uma reação de defesa. Sempre que houver perda de substância
dental e o elemento tiver que ser restaurado, é necessário que a vitalidade do complexo
dentino/pulpar seja preservada por meio de adequada proteção. Existem duas técnicas distintas que
podem ser utilizadas: proteções indiretas e proteções diretas. As proteções pulpares indiretas
representam a aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas paredes
cavitárias com o objetivo de proteger o complexo de diferentes tipos de injúrias; manter a
vitalidade pulpar; inibir o processo carioso; reduzir a microinfiltração e estimular a formação de
dentina. As proteções diretas caracterizam‐se pela aplicação de um agente protetor diretamente
sobre o tecido pulpar exposto, com a finalidade de manter sua vitalidade e consequentemente
promover o restabelecimento da polpa; estimular o desenvolvimento de nova dentina e proteger a
polpa de irritações adicionais posteriores. Atualmente com o aumento do número de produtos,
diversidade de técnicas e mecanismos de aplicação, uma adequada proteção do complexo
dentino/pulpar pode ser obtida com os selantes, forradores, capeadores, bases protetoras e/ou
bases cavitárias.
FA‐190

ANALGESIA INALATÓRIA: POR QUE USAR?


Maíra Pê Soares de Góes*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Alice Kelly Barrera
Sabe‐se que uma parcela significativa da população brasileira possui algum tipo de fobia ou de
ansiedade, quando submetida a tratamento odontológico e que, o paciente quando se encontra
ansioso, torna‐se menos cooperativo e mais susceptível as complicações sistêmicas. Por esta razão,
o controle da ansiedade através de técnicas de analgesia com oxigênio e óxido nitroso tem sido
amplamente usado na odontologia. Devido à diminuição da ansiedade, da dor e do medo, temos um
paciente relaxado, com menos “stress” e menor resposta endógena para o sistema cardiovascular. O
Óxido Nitroso é um gás com propriedades físico‐químicas particulares que permitem um uso seguro e
confortável no consultório do cirurgião‐dentista, além de apresentar uma ação muito rápida e,
conseqüentemente, sua eliminação também se faz em grande velocidade. Este trabalho tem como
objetivo apresentar uma revisão de literatura de analgesia relativa com óxido nitroso descrevendo a
técnica, as vantagens, limitações, indicações e contra‐indicações, além da legislação, sempre
procurando que o cirurgião‐dentista execute um tratamento de melhor qualidade, com mais
conforto e segurança para o paciente.

FA‐191

O DNA HUMANO E A ODONTOLOGIA LEGAL


Darcyla Maria de Aguiar Bello*; Paloma Rodrigues Genú
A identificação humana é uma das áreas mais importantes da Odontologia Legal. Este campo tem se
desenvolvido cada vez mais na atualidade, principalmente a partir da descoberta da extração do DNA
a partir dos tecidos dentários. Este estudo objetiva demonstrar a importância da identificação
humana através da extração do DNA do órgão dentário encontrado em restos humanos e também dos
resíduos salivares do agressor, encontrados na marca de mordida na vítima ou em algum objeto,
contribuindo de forma fundamental em casos de difícil solução. Esta forma de identificação humana
a partir do DNA utilizando o dente elevou a importância do odontolegista, que já contribuía
elucidando os casos, através de técnicas convencionais. A extraordinária resistência do dente às
altas temperaturas e às agressões do meio ambiente e a sua capacidade de manter o DNA em
condições necessárias para identificação humana salienta ainda mais a participação do Cirurgião‐
Dentista nos Institutos de Medicina Legal.

FA‐192

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA RADIAÇÃO LASER DIODO DE


830nm NO REPARO ÓSSEO DE FERIDAS CIRÚRGICAS COM
IMPLANTE DE MATRIZ INORGÂNICA DE OSSO BOVINO:
ESTUDO EM RATOS
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente, por microscopia de luz, a eficácia da
Laserterapia (AsGaAl, 830nm, 40mW, CW, 16J/cm2 por sessão) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas
em fêmur de ratos da raça Wistar albinos (ambos os gêneros), submetidas a implante de osso bovino
liofilizado (Gen‐ox?‐Matriz mineral). Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de
27 animais, divididos em tres grupos: Grupo I (controle – 9 animais); Grupo II (Experimental Gen‐ox? –
9 animais); Grupo III (Experimental Gen‐ox? + Laser – 9 animais). O grupo experimental Laser, recebeu
sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira imediatamente após o ato cirúrgico. A
dosimetria utilizada foi 16J/cm2 por sessão, divididos em quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de
sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos no presente estudo demonstraram que nas
feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior concentração de fibras
colágenas no inicio do período (15 dias) e uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais
denso e organizado no final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados.
Concluindo assim que a Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação sobre o processo de
reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos, com implante de matriz inorgânica de osso
bovino.

FA‐193

CÉLULAS TRONCO NA ODONTOLOGIA


Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Airton Vieira Leite Segundo;
Daéllia Carolina Clemente Estima; Jair Carneiro Leão

As células tronco, que também são conhecidas como células fonte ou stem cells, são células com
baixo grau de diferenciação, capazes de se auto‐reproduzirem, assim como gerar células
diferenciadas de tipos especializados de tecidos. Inúmeros trabalhos relatam a utilização da terapia
celular através de transplantes de células progenitoras em humanos no tratamento de doenças
degenerativas, alterações do desenvolvimento humano e na regeneração de tecidos. Em
odontologia, a expectativa é pelo surgimento de novas alternativas na regeneração dos tecidos
ósseo e dentário, incluindo o ligamento periodontal, polpa, dentina e esmalte, além da cartilagem
da articulação temporomandibular, e talvez, até mesmo, criação de novos dentes. O objetivo deste
trabalho é, através de uma revisão de literatura, desenvolver uma análise crítica acerca das
perspectivas da aplicabilidade de células tronco na odontologia.

FA‐194

DENTIFRÍCIOS CLAREADORES: CLAREAM OU REMOVEM


MANCHAS EXTRÏNSICAS?
Gabriela da Franca Prestrelo*; Caline Partícia Andrade de Moura; Marcella
Caminha Ferraz Nunes; Maria do Carmo Moreira da Silva Santos; Kattyenne
Kabbaz Asfora
O clareamento dental tem sido uma alternativa conservadora para devolver a estética em dentes
vitais e não vitais escurecidos. Para tal são utilizadas substâncias denominadas de agentes
clareadores, veículos de radicais livres de oxigênio que promovem ora oxidação, ora redução dos
pigmentos incorporados a eles. Esses pigmentos são fracionados em cadeias cada vez menores que
acabam no final do processo, sendo total ou parcialmente eliminados da estrutura dental por
difusão. São várias as técnicas e os tipos de agentes clareadores utilizados, chegando até a produtos
como os dentifrícios clareadores. Entretanto poucos são os estudos dos efeitos desses dentifrícios,
bem como de sua composição, uma vez que a maioria deles apresenta grande quantidade de
substâncias abrasivas como sílica e nenhuma substância clareadora como peróxido de hidrogênio e
de carbamida. Assim a remoção de manchas que estes produtos oferecem pode ocorrer não por
processo de clareamento, mas sim por abrasão da estrutura do esmalte. Efeito que quando
comprovado compromete a indicação do produto, limitando seu uso à remoção de manchas
superficiais dos dentes e não ao processo de clareamento propriamente dito. Assim nos propomos a
esclarecer o que há de mais recente sobre os dentifrícios clareadores, analisando suas reais
indicações, contra‐indicações, composição e efeitos adve

FA‐195

ESTUDO DAS MARCAS DE MORDIDAS HUMANAS: UMA


REVISÃO
Luciana Sette Santos Clímaco*; Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira;
Antonio Jorge Orestes Cardoso; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Adriana
Paula de Andrade da Costa e Silva
Com o reconhecimento da interpretação de marcas e lesões produzidas por mordidas humanas como
significativa área de estudo e de análise no campo da Odontologia Forense, é observado o
inquestionável valor dado aos estudos odontolegais. O presente trabalho vem ressaltar a importância
do Cirurgião‐Dentista, especialista ou não em Odontologia Legal, desempenhando papel fundamental
na área de identificação, através do estudo, reconhecimento e interpretação de marcas e lesões
produzidas por mordidas humanas. Como metodologia foi realizada uma revisão de literatura, a qual
incluiu 20 trabalhos publicados dos últimos 6 anos, obtidos em Bibliotecas das Faculdades de
Odontologia Federal e Estadual de Pernambuco, no Centro Latino‐Americano e do Caribe de
Informação em Ciências da Saúde (BIREME), na Scientific Electronic Library Online (Scielo), no Portal
Periódicos Capes e/ou Portal Science Direct – Elsevier. Foi observada durante o estudo a
concordância entre os autores em requerer do perito odontolegal um bom conhecimento e
experiência acerca do exame das marcas encontradas. Somente o correto registro e a adequada
preservação dos suportes e evidências físicas e biológicas a partir da vítima e do suspeito, assim
como a comparação das mesmas, é que se tem a possibilidade da eficácia da perícia acompanhada de
conclusão satisfatória requerida pela Justiça.

FA‐196

ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE O CANAL MANDIBULAR E 3°


MOLARES INFERIORES NÃO IRROMPIDOS EM TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA DE FEIXE CÔNICO
Leandro Ernani Cavalcanti de Sena*; Amanda de Farias Albuquerque; Ana
Cecília Correia Xaves; Luciane Farias de Araújo
Freqüentemente os 3° molares inferiores não irrompidos se apresentam em proximidade com o canal
mandibular. Por isto, uma das seqüelas potenciais da extração destes dentes é a injúria ao nervo
alveolar inferior, resultando em alguma alteração da sensibilidade (parestesia, anestesia). As diversas
técnicas de imagem convencionais têm se apresentado insatisfatórias para este tipo de estudo. A
tomografia computadorizada de feixe cônico é uma técnica de imagem revolucionaria que além de
reduzir em cerca de 70 a 120 vezes a dose de radiação ao paciente quando comparada a tomografia
computadorizada medical, mostra com detalhes a localização topográfica exata do canal mandibular
e sua relação com as raízes destes dentes. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo
mostrar, como o uso do software do tomógrafo Newtom‐3G, o q há de mais moderno em termos de
dose de radiação, qualidade de imagem e ferramentas de informática que possibilitam e fazem o
sucesso deste estudo.

FA‐197

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA VOLUMÉTRICA DE


FEIXE CÔNICO: CARACTERÍSTICAS GERAIS
Amanda de Farias Albuquerque*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Milena
Ferrão de Oliveira; Luciane Farias de Araújo
A tomografia computadorizada de feixe cônico é uma técnica de imagem que utiliza um feixe cônico
de radiação (Cone Beam) para adquirir dados volumétricos do paciente, com o tubo de raios‐X
girando em 360º uma única vez em torno da região que se quer radiografar. A atenuação dos raios‐X é
captada por um intensificador de imagem e um sensor (CCD), que a transforma em impulsos elétricos
e produz a imagem, que é apresentada sob a forma de pixels (unidades de pintura) ou voxel (unidade
de volume). Esta técnica, por dar apenas uma volta em torno do paciente, o expõe cerca de 100
vezes menos à radiação que a tomografia convencional, apresentando uma qualidade de imagem
extremamente superior, com a capacidade de mostrar estruturas muito pequenas que antes não
podiam ser visualizadas. É utilizada em toda e qualquer necessidade de obtenção de imagem
radiográfica das estruturas crânio‐faciais e podem ser aplicadas em Ortodontia, Implantodontia,
Endodontia, Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial, Patologia, Periodontia, entre outros. Esta
técnica veio para revolucionar a radiologia odontológica.

FA‐198

NEURALGIA DO TRIGÊMIO
Luiz Francisco Dantas Kotkievicz*; Etenildo Dantas Cabral
A cabeça e o pescoço, em particular a região da face, possuem uma complexidade anátomo‐funcional
que favorece o aparecimento de diversas patologias causadoras de dor. Essa última pode ser definida
como uma experiência sensorial e emocional desagradável, geralmente associada a uma lesão
tecidual ou outro tipo de injúria. Pode‐se dizer que ela é fundamental para a espécie humana devido
ao seu caráter defensivo. A neuralgia do trigêmeo é uma das causas mais intrigantes de dor facial por
não estar associada à doenças dentárias ou periodontais. É descrita muitas vezes como “a pior dor
sentida por um ser humano”, além de ser a forma mais freqüentemente diagnosticada de neuralgia,
ocorrendo anualmente em mais de 10.000 (dez mil) pessoas só nos Estados Unidos. Os sintomas são
padronizados e inconfundíveis. Apresenta‐se mais freqüentemente como uma dor aguda e intensa,
similar a um choque elétrico, na porção inferior da face e da mandíbula podendo atingir a região
peri‐nasal e infra‐orbital. Apesar disto, as considerações sobre a apresentação clinica da neuralgia do
trigêmeo é de pouco conhecimento da classe odontológica e tem sido objeto de poucas publicações
nos últimos anos. O presente trabalho tem como objetivo revisar conceitos, causas, sinais e
sintomas, diagnóstico, formas de tratamento e implicações odontológicas da neuralgia do trigêmeo.

Palavras‐chave: Dor Facial, Neuralgia, Trigêmio.

FA‐199

TONSILOLITOS
Luiz Francisco Dantas Kotkievicz*; Etenildo Dantas Cabral
Tonsilas, ou amígdalas palatinas, são massas de tecido linfóide localizadas na entrada da orofaringe.
São compostas por criptas que formam os “anéis de Waldeyers” e funcionam como verdadeiros filtros
do trato gastrintestinal. Ocasionalmente calcificações podem aparecer nos fundos destas criptas
conhecidas como Tonsilolítos, que se formam a partir de restos de materiais biológicos compostos
principalmente por células descamadas, restos alimentares e colônias de bactérias. Em sua
composição química se encontra sais de cálcio em especial a hidroxiapatita e a apatita de carbonato
de cálcio. Ocorrem mais freqüentemente em adultos jovens e apresentam‐se clinicamente como
quadros de halitose e disfagia podendo ser sintomático em casos mais avançados. Tonsilolitíase é
uma condição pouco discutida na literatura nacional que não deve ser negligenciada pelos cirurgiões
dentistas, profissionais comprometidos com a promoção da saúde de forma geral. Este trabalho é
apresentado com o objetivo de revisar e fundamentar alguns conceitos, sinais e sintomas, aspectos
radiográficos, bem como sua epidemiologia, diagnóstico diferencial, sua implicação na odontologia e
as formas disponíveis de tratamento.

FA‐200

DISPLASIA FIBROSA ÓSSEA: ESTUDO RETROSPECTIVO –


REVISÃO DE LITERATURA
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Antonio Pessoa
Antunes
A Displasia Fibrosa Óssea (DFO) é considerada representante de uma lesão semelhante a um tumor do
desenvolvimento. As lesões fibro‐ósseas são compostas por um grupo diverso de processos, os quais
são caracterizados pela substituição do osso considerado normal por um tecido fibroso contendo um
produto mineralizado recém formado. A DFO é classificada em Monostótica, quando acomete apenas
um osso (80 a 85% dos casos) e poliostótica, quando acomete mais de um osso (15 a 20% dos casos).
Os autores fazem uma análise retrospectiva de 25 casos de pacientes portadores de Displasia Fibrosa
Óssea, atendidos e tratados no Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia
(CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade de Pernambuco (UPE), no
período de Janeiro de 1975 a Dezembro de 2000 (25 anos). Foram analisados os aspectos etiológicos,
clínicos, de diagnóstico, radiográficos, histopatológicos, diagnóstico diferencial e tratamento.
Comparam, ainda, os dados obtidos com a literatura consultada.
FA‐201

A IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO


NA CLÍNICA DIARIA
Luiza Laranjeira Cavalcanti*; Cristiane Correia Toscano de Brito; Thais Cibelle
Pellegrino de Macedo; Leógenes Maia Santiago
A relação entre a saúde periodontal e a dentística restauradora tem se demonstrado íntima e
inseparável. Nos dias atuais, todo o dentista, não importa de que área seja, deve saber os limites das
distâncias biológicas e entender a importância de respeitar e preservar essas medidas. Ao longo das
pesquisas feitas durante a elaboração desse trabalho, foi constatado que o conhecimento das
distâncias biológicas é extremamente importante para várias áreas na odontologia, incluindo:
dentística restauradora, prótese, ortodontia, cirurgia e implantodontia. A necessidade da devolução
de tecidos perdidos e a restauração da função, tendo a estética dental como fator decisivo sem que
ocorra uma modificação dos tecidos periodontais, é um dos dilemas mais encontrados na clínica
diária. Concluímos também que essa distância, uma vez agredida, estará sujeita a alterações
indesejáveis que poderá vir a comprometer não só a saúde periodontal como também a saúde bucal
de maneira geral. Portanto, não há como se preservar a saúde bucal se os espaços biológicos não são
respeitados.

Dessa maneira, é essencial o estabelecimento de um correto diagnóstico e da melhor seqüência de


procedimentos dentro de um plano de tratamento. Assim, o cirurgião‐dentista deve ter consciência
de que é necessário preservar a integridade e os limites dos espaços biológicos em quaisquer
procedimento na clínica diária.

FA‐202

MÉTODOS ALTERNATIVOS DE TRATAMENTO DA CÁRIE


DENTÁRIA: BAIXO CUSTO, SIMPLICIDADE E EFICÁCIA
Raul Costa Farias Cintra*; Raphael de Melo R. Duarte; Manoel Arthur D. O.
Antonino; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Com o fim da era Restauradora, a Odontologia passou a privilegiar os procedimentos com menor
potencial invasivo, baseados na manutenção dos tecidos sadios remanescentes, através de um olhar
cada vez mais preventivo. As técnicas passaram a ser cada vez mais simplificadas, reduzindo gastos
com o tempo e recursos financeiros, sobretudo no serviço público, onde há uma demanda reprimida
ocasionada pela dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Em situações de maior dificuldade,
sejam elas financeiras e/ou operacionais, o cirurgião‐dentista, deve lançar mão de técnicas
alternativas, porém eficazes. Este trabalho tem como objetivo divulgar as técnicas alternativas de
tratamento da cárie dentária, sobretudo a remoção química e a técnica restauradora atraumática
(ART), fornecendo aos profissionais e estudantes de Odontologia as informações necessárias para
execução dos meios alternativos de tratamento da cárie dentária.

FA‐203
HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS – A RESPONSABILIDADE
DOS AGENTES MULTIPLICADORES DE AÇÕES EDUCATIVAS
EM COMUNIDADES CARENTES
Márcio Rinaldo Silva de Araújo*; Carla Cordeiro Furtado Pontes; Ana Luzia de
Almeida; Homero Luiz Sales Neves
As deformações faciais provocadas por más‐oclusões dentárias oriundas de hábitos bucais deletérios
é amplamente evidenciada na literatura. As mordidas abertas e cruzadas, conseqüentes de hábitos
de sucção dos dedos (polegares e outros dedos) e do uso prolongado de chupetas, ocupam mais de
50% das incidências em estatísticas realizadas em crianças em idade escolar de 7 a 11 anos. Tais
estatísticas, quando realizadas em comunidades carentes e, particularmente, entre crianças na faixa
etária de 0 a 5 anos, tendem a aumentar essas incidências, mostrando uma realidade bem diferente,
fruto da inacessibilidade à escola para muitas dessas crianças, bem como da insuficiente formação
educacional de seus pais e da própria comunidade. Deste modo, poderão ser graves os problemas
futuros que advirão sem uma ação coletiva educativa nas comunidades carentes, à mercê da ação
deletéria desses hábitos, tais como: assimetrias faciais, deglutições atípicas, disfunções da ATM,
além de problemas psicológicos que poderão afetar a vida adulta dos atingidos. Baseado nessas
premissas, o objetivo deste trabalho é demonstrar a importância das ações coletivas e educacionais
por agentes de saúde na prevenção de hábitos bucais deletérios, enfocando as responsabilidades
sociais dos agentes locais das comunidades carentes na multiplicação dessas ações, estimulando as
mesmas ao combate aos malefícios provocados pelas más‐oclusões dentárias.

FA‐204

A IMPORTÂNCIA DA MOLDAGEM NA PRÓTESE PARCIAL


REMOVÍVEL
Leonardo Queiroz Marques da Silva*; Paulo Medeiros Chacon; Leandro de
Oliveira Melo; Ubiratan de Araujo Pinto
Dentre todas as etapas para a confecção de uma Prótese Parcial Removível nenhuma delas é menos
importante do que outras, todas têm a sua importância. O presente trabalho tem como objetivo o
estudo sobre moldagem, sabendo‐se que esta etapa será a responsável perante o laboratório que irá
confeccionar a estrutura metálica, para que a mesma venha adaptar‐se perfeitamente no paciente.
Seguido Cláudio Kileman, se o molde não for bastante preciso não se conseguirá uma boa adaptação
da estrutura, sendo assim, é de responsabilidade do cirurgião dentista o senso crítico de julgar o
molde, havendo dúvida eliminá‐lo e repetir a moldagem, adquirindo outro modelo.

FA‐205

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES VÍTIMAS DE


TRAUMAS FACIAIS E QUE INGERIRAM ÁLCOOL ATENDIDOS
NO SERVIÇO DA EMERGÊNCIA DO HOSPITAL DA
RESTAURAÇÃO: ESTUDO PILOTO
Emanuella Margareth Lima Rolim Martins*; Edwaldo Dourado Pereira Júnior;
José Rodrigues Laureano Filho
A ingestão de bebida alcoólica compromete a capacidade de dirigir veículos ou operar outras
máquinas, o efeito do álcool é dose dependente a cada aumento percentual nos níveis de
alcoolemia dobra a probabilidade do condutor envolver‐se em um acidente fatal. O abuso de álcool é
o principal fator de risco para danos não intencionais, a quinta principal causa de morte nos Estados
Unidos e entre os pacientes vítimas de queimaduras 40% possuem envolvimento do álcool, metade
das mortes relatadas com envolvimento de álcool são resultados de danos como colisões de veículos
motores, quedas, incêndios, homicídios e suicídios. Têm‐se observado um aumento na freqüência do
politraumatismo, estima‐se que esses casos ocupam de 10 a 12% dos leitos hospitalares e
representam uma das três primeiras causas de mortes. Este trabalho realizou um estudo piloto entre
os pacientes vítimas de traumas faciais atendidos no setor de Emergência do Hospital da
Restauração, Recife‐PE, avaliando o nível de ingesta de bebidas alcoólicas. Os dados concluem que o
maior índice de trauma ocorreu em pacientes jovens, do sexo masculino e com 1º grau incompleto.
O principal agente etiológico foi o acidente de trânsito com destaque para os motociclísticos. O
terço médio da face foi a área anatômica mais acometida.A concentração de álcool no sangue variou
entre 0,01 e 2,51 tendo como média 0,36g/l.

FA‐206

ESTUDO DAS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS DOS


PACIENTES PORTADORES DE LESÕES POTENCIALMENTE
MALIGNAS E CÂNCER BUCAL DIAGNOSTICADOS NO
LABORATÓRIO DE PATOLOGIA CIRÚRGICA DA FOP – UPE
Emanuella Margareth Lima Rolim Martins*; Ana Carolina Lima Duque; Leila
Santana Coimbra; Marcella Caminha Ferraz Nunes; Emanuel Sávio de Souza
Andrade
As lesões ditas potencialmente malignas são aquelas na qual existe um risco presente do câncer
existir. Entre estas lesões pode‐se englobar a leucoplasia, eritroplasia, estomatite nicotínica e
queilite actínica. A leucoplasia ou leucoceratose é definida como “uma placa branca ou mancha
branca que não pode ser caracterizada clinicamente ou patologicamente como qualquer outra
doença”. A eritroplasia é definida como uma placa vermelha que não pode ser diagnosticada clínica
ou patologicamente como qualquer outra condição. A estomatite nicotínica se apresenta como
resposta ao calor gerado pelo fumo do tabaco e não pela ação de substâncias cancerígenas
existentes na fumaça. A queilite actínica ou queilose actínica é uma alteração difusa e com
potencial de transformação maligna que resulta da exposição crônica ao componente ultravioleta da
radiação solar. A maioria dos cânceres de boca são precedidos por lesões precursoras detectadas
clinicamente como hiperqueratose, leucoplasia ou uma combinação destas lesões. O câncer oral
soma menos de 3% dos cânceres, mas é o sexto mais comum em homens e o 12º mais comum em
mulheres. Este trabalho se propôs a verificar as principais características clínicas dos portadores de
câncer bucal e lesões potencialmente malignas diagnosticados no laboratório da patologia cirúrgica
da FOP‐UPE.Foram encontrados 75 casos de câncer e 150 de lesões potencialmente malignas.
FA‐207

O USO DE ENXERTOS ÓSSEOS BOVINOS EM


IMPLANTODONTIA – ESTÁGIO ATUAL
Ana Emília Holanda Rolim*; Francisco Limeira Júnior
Os biomateriais para enxerto ósseo podem promover diferentes efeitos no tecido ósseo em reparo,
como efeito osteogênico, osteoindutor ou osteocondutor. Nesse contexto, os xenoenxertos têm
sido amplamente usados para reparar perdas ósseas, que podem ocorrer após exodontias, traumas
cirúrgicos e lesões intra‐ósseas. Na área da Implantodontia, este tipo de enxerto apresenta,
portanto, várias indicações como em levantamento de seio maxilar, cobertura de espiras expostas do
implante, aumento de espessura e altura do rebordo alveolar e preenchimento de leitos cirúrgicos
variados preparando‐os para a instalação do implante. O objetivo do presente trabalho é mostrar as
diferentes opções de enxertos ósseos bovinos que podem ser utilizados na área de Implantodontia,
visando melhorar as condições do osso abordado, nas situações clínicas já referidas. A literatura tem
evidenciado vários trabalhos relatando a eficácia de diversos tipos de xenoenxertos sobre o processo
de reparação óssea peri‐implantes e inúmeros casos clínicos têm sido relatados confirmando as
vantagens proporcionadas por este tipo de biomaterial, que apresenta baixo custo em relação a
similares importados. Dessa forma, a indicação dos enxertos ósseos bovinos tem sido uma alternativa
cada vez mais crescente dentro da área de implantodontia.

FA‐208

AVALIAÇÃO DA REPARAÇÃO ÓSSEA APÓS O USO DE


ENXERTO BOVINO COMPOSTO GEN‐TECH® – ESTUDO
HISTOLÓGICO EM RATOS
Ana Emília Holanda Rolim*; Francisco Limeira Júnior
A procura por técnicas e materiais que sejam passíveis de utilização rotineira na clínica ortopédica é
bastante freqüente, em especial nos atos cirúrgicos que levem a seqüelas e nos casos em que há
perda de substância óssea. Este trabalho tem como objetivo estudar o processo de reparo de
defeitos ósseos padronizados em fêmur de ratos Wistar albinus submetidos a Enxerto Ósseo Bovino
Composto – EOBC (Gen‐tech® – Baumer S.A, Mogi Mirim – SP) associado ou não a Membrana de Osso
Bovino (Gen‐derm® – Baumer S.A, Mogi Mirim – SP). Para tal fim, foram estabelecidos três grupos de
animais: Grupo I (Controle – n=10) e Grupo II (EOBC – n=10) Os sacrifícios foram realizados após 20 e 30
dias, e os espécimes removidos foram processados, corados em Picrosirius, em seguida foram
analisados em Microscopia de Luz. Os resultados obtidos mostraram uma maior neoformação dentro
da cavidade e também na cortical óssea quando comparado ao grupo controle, evidenciando a
capacidade osteoindutiva e osteocondutiva do biomaterial. Conclui‐se que o xenoenxerto bovino
composto atuou acelerando o processo de reparo ósseo, o que torna possível sua indicação em
processos de reabilitação óssea.

FA‐209
ESTUDO CLÍNICO, RADIOGRÁFICO E HISTOPATOLÓGICO
DE LESÕES FIBRO‐ÓSSEAS DOS OSSOS GNÁTICOS
Ana Rafaela Luz de Aquino*; Patrícia Marie Matsuno; Leão Pereira Pinto
As lesões fibro‐ósseas são compostas por um grupo diverso de processos patológicos, caracterizados
pela substituição do osso normal por um tecido fibroso contendo um produto mineralizado recém
formado, de aspecto osteóide ou cementóide. As lesões fibro‐ósseas dos maxilares incluem lesões
que são diferentes, com exceção da displasia fibrosa, daquelas encontradas no resto do esqueleto.
Pertencem a este grupo de lesões a displasia fibrosa, displasia cemento‐óssea periapical, displasia
cemento‐óssea focal, displasia cemento‐óssea florida, fibroma ossificante, fibroma ossificante
juvenil. O diagnóstico definitivo das lesões fibro‐ósseas requer uma associação das características
clínicas, radiográficas e histológicas. Destaca‐se a importância dos achados radiográficos no processo
de diagnóstico, enaltecendo a função do radiologista, em decorrência da semelhança histopatológica
das lesões fibro‐ósseas, embora elas variem muito em seu comportamento biológico. Baseado nos
achados verificados na literatura, concernentes à importância dos achados radiográficos no
diagnóstico das lesões fibro‐ósseas dos maxilares e da diversidade de condutas terapêuticas
aplicáveis a cada uma destas, o seguinte trabalho teve por objetivo proceder uma revisão de
literatura, com o intuito de contribuir para a caracterização destas entidades patológicas.

FA‐210

BRUXISMO: CAUSAS E TRATAMENTO


Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi*; Michel Chaves de Souza Silva; Daniele
Assunção de Holanda; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
É o ranger ou apertar do dentes quando o indivíduo não está em atividade mastigatória e nem
deglutindo. Pode ocorrer na forma de contrações musculares rítmicas breves e fortes durante
movimentos mandibulares excêntricos ou máxima intercuspidação, o qual é denominado
“apertamento”. Promove desgaste dentário significativo, podendo, nos casos mais graves, levar a
perda de dimensão vertical, dores articulares, de pescoço, da nuca e hipertrofiar os músculos
masseteres, alterando a face do paciente. Próteses totais, pontes, cirurgias temporomandibulares e
contatos prematuros, podem ser fatores que desencadeiam o bruxismo como também traumas
cranianos, uso de drogas e algumas doenças como Mal de Parkinson. O bruxismo pode ocorrer em
indivíduos estressados ou saudáveis, em crianças, em adolescentes e em adultos. O tratamento se
constitui na conscientização e na estabilização emocional, aplicação de drogas e aparelhos
relaxantes musculares, procedimentos restauradores para tratar e prevenir os danos dessa patologia.

FA‐211

LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA E CORRELAÇÃO COM O GRAU


DE ATIPIA EPITELIAL DAS LEUCOPLASIAS BUCAIS
Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Raquel
Araújo de Albuquerque; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Ana Paula Veras
Sobral
As leucoplasias podem ocorrer em várias regiões da cavidade bucal, embora exista incidência elevada
em determinadas áreas, principalmente quando a distribuição acha‐se associada à diferentes hábitos
e costumes. A localização da lesão deve sempre ser considerada, uma vez que lesões similares em
locais diferentes possuem riscos de transformação maligna desiguais. Nos propomos a avaliar o grau
de atipia dos casos, do Laboratório de Patologia Bucal da FOP/UPE, diagnosticados clinicamente
como leucoplasia e correlacioná‐lo com a localização anatômica, a fim de determinar as regiões mais
propensas à transformação maligna. Dois examinadores avaliaram as alterações epiteliais em
microscopia de luz, analisando os critérios histológicos de atipia epitelial definidos pela OMS (1978),
graduando segundo Bánóczy e Csiba (1976) e correlacionando com a localização. Em nosso estudo, a
localização onde verificamos o maior número de casos de leucoplasia foi a mucosa jugal, seguida do
palato. As regiões menos acometidas foram comissura e freio labial. De todas os casos de leucoplasia
que apresentaram atipia epitelial, sem transformação maligna, a mucosa jugal apresentou‐se como a
localização de maior incidência. A maioria dos casos de carcinoma foi encontrada na língua. Isto
reforça a idéia de que lesões leucoplásicas na língua exibem um potencial de malignização
aumentado quando comparado a outras regiões.

FA‐212

BRUXISMO: CAUSAS E TRATAMENTO


Wivian Lima da Silva*; Daniele Assunção de Holanda; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Michel Chaves de Souza Silva; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
É o ranger ou apertar do dentes quando o indivíduo não está em atividade mastigatória e nem
deglutindo. Pode ocorrer na forma de contrações musculares rítmicas breves e fortes durante
movimentos mandibulares excêntricos ou máxima intercuspidação, o qual é denominado
“apertamento”. Promove desgaste dentário significativo, podendo, nos casos mais graves, levar a
perda de dimensão vertical, dores articulares, de pescoço, da nuca e hipertrofiar os músculos
masseteres, alterando a face do paciente. Próteses totais, pontes, cirurgias temporomandibulares e
contatos prematuros, podem ser fatores que desencadeiam o bruxismo como também traumas
cranianos, uso de drogas e algumas doenças como Mal de Parkinson. O bruxismo pode ocorrer em
indivíduos estressados ou saudáveis, em crianças, em adolescentes e em adultos. O tratamento se
constitui na conscientização e na estabilização emocional, aplicação de drogas e aparelhos
relaxantes musculares, procedimentos restauradores para tratar e prevenir os danos dessa patologia.

FA‐213

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DA REPARAÇÃO ÓSSEA DE


LOJAS CIRÚRGICAS EM FÊMUR DE RATOS COM IMPLANTE
DE MATRIZ ÓSSEA DESMINERALIZADA BOVINA, APÓS
IRRADIAÇÃO LASER
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Michel
Chaves de Souza Silva; Lucas Alexandre de Morais Santos; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar, histologicamente, através da microscopia de luz a eficácia da
Laserterapia (AsGaAl, 830nm, 40mW, CW, 16J/cm2 por sessão) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas
em fêmur de ratos da raça Wistar albinos, submetidas a implante de osso bovino liofilizado (Gen‐ox®
Matriz desmineralizada), associadas à membrana biológica de osso cortical bovino (Gen‐derm®).
Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de 27 animais, divididos em três grupos:
Grupo I (Controle: 9 animais); Grupo II (Matriz óssea + Membrana: 9 animais); Grupo III (Matriz óssea +
Membrana + Laser: 9 animais). O grupo experimental Laser, recebeu sete irradiações com intervalos
de 48h, sendo a primeira imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2
por sessão, divididos em quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30
dias. O resultado evidenciado nas feridas cirúrgicas irradiadas, histologicamente, foi uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias) e uma maior neoformação óssea com
um trabeculado mais denso e organizado no final do período (30 dias), quando comparadas com os
grupos não irradiados. Concluindo assim que a Laserterapia resultou em efeito de biomodulação
positiva, sobre o processo de reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos, com implante de
osso bovino liofilizado e membrana biológica.

FA‐214

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO REPARO ÓSSEO COM


IMPLANTE DE BMPS APÓS IRRADIAÇÃO LASER INFRA‐
VERMELHA
Michel Chaves de Souza Silva*; Anderson José de Barros Pinto; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi; Saulo Henrique Ilário Salviano; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a eficácia da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
40mW, CW) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos (Wistar albinos), submetidas a
implante de proteínas morfogenéticas ósseas (Gen‐proâ‐ BMPs). Feridas ósseas padronizadas (2mm2)
foram criadas no fêmur de 36 animais, divididos em três grupos: Grupo I (controle – 12 animais);
Grupo II (Experimental BMPs – 12 animais); Grupo III (Experimental BMPs + Laser – 12 animais). O grupo
experimental Laser, recebeu sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira
imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2 por sessão, divididos em
quatro pontos. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos
demonstraram que nas feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias), uma maior neoformação óssea no
final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados. Concluindo assim que a
Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação sobre o processo de reparo ósseo de feridas
cirúrgicas com implante de proteínas morfogenéticas ósseas (BMPs).

FA‐215

EXPRESSÃO DA PROTEÍNA E‐CADERINA E SUA RELAÇÃO


COM O GRAU DE ATIPIA EPITELIAL EM LEUCOPLASIAS
BUCAIS
Roberta Moura Sampaio*; Mariana Porto Carreiro Coelho Cavalcanti; Claudia
Cazal Lira; Ana Paula Veras Sobral
As caderinas constituem uma família de glicoproteínas que mediam a adesão célula‐célula em todos
os tecidos sólidos do organismo. Suas anormalidades são conhecidas por serem capazes de promover
a invasão e metástases das células neoplásicas. A expressão da e‐caderina é um importante marcador
na transformação de lesões potencialmente malignas (LPMs) da cavidade bucal em especial a
leucoplasia. O estudo das LPMs a partir da imunoistoquímica permite distinguir alterações ainda não
detectáveis prevenindo o câncer de boca, verificando a expressão da e‐caderina e as superfícies
celulares epiteliais em fase de proliferação que se apresentam de forma anormal, identificando
precocemente alterações genéticas. Os casos de atipia epitelial foram obtidos do Laboratório de
Patologia Bucal da FOP/UPE. As atipias foram classificadas em leve, moderada e intensa segundo os
critérios histológicos da OMS (1978), graduando segundo Bánóczy e Csiba (1976). Avaliamos a presença
ou ausência da molécula e‐caderina nos casos de atipia epitelial usando a imunoistoquímica sob
microscopia de luz. Dos 28 casos analisados, 20 (71,42%) marcaram positivamente e 8 (28,58%) não
expressaram a proteína. Dos positivos, 7 (25%) foram atipia leve, 9 (32,14%) moderada, e 12 (42,86%)
intensa. Podemos concluir que independente do grau de atipia os mecanismos de adesão celular
envolvendo a e‐caderina se mantiveram na amostra avaliada.

FA‐216

CARACTERIZAÇÃO DA INTENSIDADE DA DOR OROFACIAL


EM PACIENTES COM DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
Tatiana de Paula Santana da Silva*; Cibelle Barros Quintino; Isabel Cristina
Bernardes Martins; Mauricio Kosminsky; Silvia Damasceno Benevides
A dor tem um caráter subjetivo, sendo de difícil aferição. O fenômeno da dor orofacial pode estar
sobre a influencia de vários aspectos como fatores psicológicos, biológicos e socioculturais. A escala
Visual Analógica (VAS), é uma forma de registro da percepção do paciente a cerca da intensidade da
dor, sendo caracterizada por uma escala de 10cm, onde apresenta dois extremos, 0 corresponde a
nenhuma dor e o 10 a dor máxima. O paciente registra a intensidade de acordo com sua experiência
dolorosa. O presente trabalho teve por objetivos identificar a média da intensidade da dor orofacial
associada a Desordem Temporomandibular (DTM). O estudo foi desenvolvido no Centro de Controle
da Dor Orofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco. A amostra foi
composta por 30 indivíduos portadores de DTM com idade entre 21 e 55 anos de ambos os sexos. O
estudo foi transversal do tipo série de casos. Os resultados indicaram que, a média da intensidade foi
de 4,77 cm. Em decorrência da capacidade de aferição da escala, sugere‐se que os profissionais de
saúde, utilizem à escala VAS durante o exame dos pacientes para avaliar a intensidade dos sintomas
presentes. Sendo ainda indicada para avaliar a eficácia dos procedimentos terapêuticos.

FA‐217

DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO EM PACIENTES


PEDIÁTRICOS: DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Ana Carolina Lima Duque*; Emanuella Margareth Lima Rolim Martins; Danielle
Gomes Albuquerque de Aguiar; Giselle Barbosa de Carvalho; Maria José
Rodrigues
O presente estudo tem como objetivo enfatizar a importância do odontopediatra no diagnóstico da
doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) em crianças, uma vez que suas principais manifestações
aparecem na cavidade bucal. A DRGE é uma das afecções mais comuns na prática gastroenterológica.
Ocorre quando o conteúdo ácido reflui para o esôfago, provocando uma desconfortável sensação de
queimação. Os principais fatores predisponentes são: úlcera péptica, intubação nasogástrica
prolongada, hérnia de hiato, condições que elevam a pressão intra‐abdominal e que favoreçam o
relaxamento do esfíncter inferior do esôfago. A sintomatologia da doença caracteriza‐se por: pirose,
sensação de queimação retroesternal, erosões no estômago, regurgitações epigástricas, náuseas,
vômitos e manifestações otorrinolaringológicas. As principais manifestações bucais são decorrentes
da quantidade de ácido de origem gástrica, como a erosão dentária, hipersensibilidade dentária,
halitose e estomatites. Seu diagnóstico baseia‐se primordialmente no quadro clínico, aliado ou não
aos exames complementares. O tratamento poderá ser clínico ou cirúrgico, sendo a escolha da linha
de tratamento feita a partir dos dados clínicos aliados aos achados dos exames complementares. A
DRGE é uma enfermidade multidisciplinar e multifatorial, sendo, pois, importante a integração entre
as especialidades médicas e odontológicas para o seu tratamento.

FA‐218

LESÃO NERVOSA NAS CIRURGIAS DE TERCEIRO MOLAR


INFERIOR INCLUSO: FATORES DE RISCO
Michelle Cavalcanti da Cunha*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Ana Cláudia
Amorim Gomes
A cirurgia dos dentes inclusos constitui a prática mais comum na especialidade buco‐maxilo‐facial.
Por não haver evidência científica da necessidade da exérese dos dentes inclusos, predomina, na
literatura mundial, a controvérsia da indicação ou não da exérese dos referidos dentes. Entretanto,
alguns fatores contribuem para o risco dessa prática cirúrgica, como por exemplo à idade do
paciente. Tal fato decorre de que com o aumento da idade, os dentes estão completamente
formados, podendo apresentar uma relação mais íntima com o canal mandibular e com isso, maior
risco de lesão nervosa. Em decorrência disso, o presente trabalho tem por objetivo enumerar os
fatores de risco na cirurgia de terceiros molares inferiores inclusos, procurando elucidar a época
ideal da exérese desses dentes.

FA‐219

EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A extensão é o instrumento necessário para que o produto da universidade – a pesquisa e o ensino –
esteja articulado entre si e possa ser levado o mais próximo possível das aplicações úteis na
sociedade”, Souza (1986). A partir desse conhecimento professores e acadêmicos do curso de
odontologia da UFPE desenvolveram o projeto de extensão universitária “Moreno Sorridente” que
tem como objetivo a promoção de uma odontologia integral. Para alcançar tal objetivo estão sendo
desenvolvidas atividades de educação popular buscando a prática do auto‐cuidado e possibilitando o
acesso ao atendimento de necessidades de tratamento odontológico. Essa extensão universitária
atua no sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do
município do Moreno. Como forma de complementar a atividade educativa os acadêmicos também
prestam atendimento clinico em uma unidade móvel odontológica, os atendimentos consistem de
aplicação tópica de flúor; restaurações com ionômero de vidro, resina composta e amalgáma;
aplicação de selantes oclusais; pulpotomias; exodontia de decíduos e permanentes; tartarectomia. O
projeto tem uma duração de 10 meses e em sua fase final tem mostrado sua atuação na melhora da
auto‐estima dos moradores de Timbó e conscientização sobre a importância da saúde bucal, assim
como despertou o interesse dos acadêmicos para a importância da educação em saúde bucal.

FA‐220

TRATAMENTO PRECOCE DO APINHAMENTO


Renata Cecília Lyra de Pinho*; Manuela de Andrade Arnaud; Flávia Paula
Gomes da Cruz; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
Um dos problemas mais freqüentes da clinica odontológica infantil é a falta de espaço de mais de
2mm para o alinhamento correto dos incisivos permanentes, o qual atinge cerca de 50% das crianças
de nosso estado na fase de dentadura mista (MEDEIROS, 2004). A época do inicio do tratamento
ortodôntico do apinhamento até hoje ainda e muito controversa. Dentres os que defendem o
tratamento precodce as maiores vantagens são a facilidade, o custo, a duração e a estabilidade,
além do maior controle do crescimento devido à idade e o aumento da auto‐estima do paciente e a
satisfação dos pais (BISHARA et al., 1998). O objetivo deste trabalho é definir o apinhamento
dentário e discutir suas formas de tratamento preventivo e interceptor, uma vez que existe na
literatura uma tendência a acreditar que a sua terapia precoce é mais benéfica ao paciente.

FA‐221

CONCEITOS ATUAIS DA TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA


EM PACIENTES ESPECIAIS PORTADORES DE SÍNDROME
PLURIMETABÓLICA
Ana Carolina Alencar Fernandes*; Sandra Ferreira Guinho; Maria Jucileide
Silva Torres; Renata de Almeida; Paulo Sperança
Os pacientes portadores síndrome plurimetabólica têm merecido especial atenção dos pesquisadores
uma vez que a patologia envolve diversas alterações com ênfase para os quadros de obesidade;
hipertensão arterial sistêmica, diabetes tipo II, dislipidimia e desta forma por ser uma conjunção de
diversos quadros mórbidos, os pacientes apresentam um aumento significativo de apresentar
complicações. Dessa forma alterações nos padrões hemodinâmicos parecem ser uma hipótese
factível podendo ser drasticamente alterada, por uma gama de fatores orgânicos, psíquicos com a
produção aumentada de neurotransmissores, tais como o cortisol, o qual e acompanhado dos níveis
de catecolaminas endógenas, havendo a partir daí uma maior mobilização de glicose, o que acarreta
o aumento da glicemia do paciente. Com base nessas premissas, a proposição do presente trabalho é
o de apresentar protocolos medicamentosos para o tratamento cirúrgico destes pacientes quando se
utilizam drogas tais como soluções anestésicas locais, tornando‐se imperioso que se utilizem
protocolos medicamentosos que aumentam a segurança do ato operatório. Sendo assim tem sido
preconizado pelos autores o controle da ansiedade, através da pré‐medicação anestésica, com
ansiolíticos, bem como se torna mandatória a indicação de uso de antibióticos profiláticos e a
indicação de exames complementares que tracem adequadamente o perfil de risco cirúrgico dos
mesmos

FA‐222

CORRELAÇÃO DO PERFIL NUTRICIONAL E AS POSSÍVEIS


ALTERAÇÕES DA ULTRA‐ESTRUTURA DENTAL NAS
GASTROPLASTIAS EM Y‐ROUX
Sandra Ferreira Guinho*; Ana Carolina Alencar Fernandes; Paulo Sperança
A proposição do presente trabalho é o de apresentar e discutir as principais diretrizes nutricionais
relacionadas à técnica cirúrgica de gastroplastia redutora, de perfil essencialmente hiperglicídico e
estabelecer uma fundamentação clínica que permita formatar um modelo de estudo experimental o
qual permita correlacionar com a ocorrência de quadros de hipocalcificação da ultra‐estrutura
dental, o aumento dos níveis salivares de microrganismos relacionados a destruição dos tecidos
dentais. A gastroplastia em Y‐ROUX, proposta é de natureza restritiva e disabsortiva; já que os
gastroplastizados pelo by‐pass realizado, não apresentam mais transito duodenal, e sim jejunal. Com
isto ocorre perda ponderal de peso (30 a 40%), podendo induzir a síndromes de má absorção. Sendo
assim no presente trabalho foram determinadas as principais alterações na ultra estrutura dental
como intercorrencias nutricionais relacionadas à técnica bariátrica considerada como sendo de
padrão ouro ou seja a técnica de CAPELA. Os achados levantados permitem concluir haver uma
correlação positiva entre a dieta hiperglicídica (92,33% nos pós‐operatório imediato; 94, 33% do 7º ao
12º dia; 58% do 13º ao 30º e de 57,80% após o 30º dia) e a síndrome de má absorção, que levaria a
déficts nutriconais importantes, incluíndo hipocalcemia.

FA‐223

EXAME COMPLEMENTAR RADIOGRÁFICO EM CIRURGIA


ORAL
Carla Renata Aires de Carvalho Braz*; Daniela Rebello França; Marina Ferreira
Baltar; Iaminna Katheline Novaes Silva; Marco Antonio Gomes Frazao
A cirurgia oral é uma das especialidades da odontologia que apresenta evolução constante,tanto
técnica quanto cientificamente,na realidade atual brasileira e internacional. No entanto,todo
procedimento odontológico dirigido a cirurgia oral, necessita de minunciosa análise prévia das
condições de normalidade do paciente a ser tratado. A radiologia assume,nesta área odontológica
um papel dos mais importantes, uma vez que ela constitui‐se em imprescindível elemento
complementar ao diagnóstico, sem o qual não é possível avaliar a presença de alterações ou
patologia do complexo maxilo‐facial, bem como planejar as abordagens e técnicas cirúrgicas a serem
utilizadas. Aos exames radiográficos devem sempre ser dados toda ênfase lembrando das diferentes
técnicas radiográficas que podem ser indicadas na prática clínica cirúrgica como rotina, para garantir
melhor planejamento, consequentemente, melhor resultado além de garantir maior segurança ao
profissional. Desta forma, nos propomos a demonstrar a técnica, as indicações, vantagens e
desvantagens, de todos os exames radiográficos extra‐bucais disponíveis na indicação pré e pós
cirúrgica oral.

FA‐224

ESTUDO DA SENSIBILIDADE DOS Streptococcus Oralis


RELACIONADOS AOS QUADROS DE IMUNODEPRESSAO À
ANTIMICROBIANOS INDICADOS COMO MEDIDA
PROFILÁTICA EM CIRURGIA BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Nélia Rúbia Silveira Lira*; Gleicy Fátima Medeiros de Souza; Viviane Lima
Carneiro da Silva; Shane de Holanda Mazoli; Paulo Sperança
O uso abusivo de antimicrobianos, vem criando ao longo dos anos, superbactérias, portanto, e como
se sabe a competencia imunológica juntamente com os fatores determinantes da virulencia
microbiana acabam por estabelecer as principais diretrizes na determinacao da gravidade das
infecções do sistema estomatognatico, sendo que reconhecidamente, os pacientes que apresentam
sorologia positiva para o vírus HIV, apresentam riscos potenciais de sucumbirem a infecções de
natureza oportunista, e portanto o uso abusivo destas drogas acaba por acarretar um agravamento
das condicoes sistêmicas. Sendo assim a proposição do presente trabalho foi a de estudar a
sensibilidade de culturas de estoque de Streptococcus oralis, relacionados à soropositividade (HIV), a
antibióticos indicados na profilaxia de infecções em Odontologia.Com isto pretende‐se fornecer aos
profissionais de odontologia bases científicas para uma correta utilização destes princípios
medicamentosos, tendo os resultados dos testes de sensibilidade permitido concluir que estes
microrganismos mostram elevados padrões de resistência aos antimicrobianos testados, dentre eles
os beta‐lactamicos, tais como as penicilinas e as cefalosporinas.

FA‐225

QUINOLONAS DE ULTIMA GERACAO UTILIZADAS NO


TRATAMENTO DOS QUADROS DE OESTEOMIELITES.
CONCEITOS ATUAIS
Nélia Rúbia Silveira Lira*; Paulo Sperança; Viviane Lima Carneiro da Silva;
Shane de Holanda Mazol; Gleicy Fátima Medeiros de Souza
A Farmacologia como fundamento da Terapêutica Medicamentosa tem fornecido bases sólidas para a
determinação das principais rotinas e protocolos. No entanto na pratica, as rotinas podem ate serem
flexibilizadas, os protocolos discutidos mas tais fundamentos são cada vez mais rígidos e quando
contra‐postos tornam a prescrição um ato que beira o empirismo. Especificamente no que diz
respeito aos protocolos medicamentosos do controle da dor, do edema e da infecção, as drogas ditas
de última geração apresentam hoje propriedades de potência, aliadas a grande eficácia e menor
efeitos colaterais, com esquemas posológicos que visam em última analise propiciar maior conforto
e segurança aos pacientes. Com o advento da melhoria das técnicas microbiológicas, o papel dos
microrganismos estritos, com sua reconhecida resistência aos medicamentos tem sido esclarecido,
no entanto o que se constata é que não existe um protocolo medicamentoso padrão para o
tratamento dessa grave infecção. Sendo assim no presente trabalho é discutido o protocolo
medicamentoso para o tratamento das osteomileites no que diz respeito ao períodos pré, trans e
pós‐operatória, com destaque para a utilização de drogas que possuam farmacopexia pelo tecido
ósseo, espectro para anaeróbios bem como os gram negativos, destacando‐se a indicação da
quinolonas e os antibióticos ditos de amplo‐espectro falso (anti‐pseudomomas), como as drogas de
eleição.

FA‐226

MUSICOTERAPIA NA ODONTOPEDIATRIA
Marina Cordeiro Rêgo de Melo*; Anibal de Sá Guimaraes Ribeiro; Carla Renata
Acevedo do Rêgo Barros; Maria José Rodrigues
A musicoterapia é um ramo da ciência que lida com o estudo e a investigação do complexo som‐
homem – sendo o som musical ou não – bem como dos métodos terapêuticos e dos elementos
diagnósticos que lhe são inerentes. A partir de um contexto histórico, este trabalho vem abordar a
musicoterapia em diversas áreas da saúde, e, principalmente, na Odontopediatria. A áudio‐analgesia,
mecanismo pelo qual o estímulo acústico produz analgesia, pode ser esclarecido segundo as linhas
de estudo baseadas nos mecanismos psicológico e fisiológico, sendo um dos principais objetivos da
musicoterapia. Fisiologicamente, já está provado que o sistema límbico exerce um importante papel
na reação à música através da liberação de endorfinas. Psicologicamente, a áudio‐analgesia é eficaz
em diminuir respostas subjetivas e psicológicas à dor se estas sugestões conduzissem ao sujeito
parar de pensar sobre ou atender à dor. A eliminação de uma fonte de ansiedade reduz o processo
doloroso total da experiência. A musicoterapia repousa na imensa possibilidade de abrir caminhos e
ampliar horizontes de expressão do paciente, possibilitando assim alcançar um novo patamar saúde
ao reduzir tensões e traços de ansiedade, produzir analgesia, induzir um estado de conforto ao
paciente no ambiente odontológico e favorecer uma saudável expressividade emocional, fluidez dos
pensamentos e serenidade das reflexões.

FA‐227

GRANULOMA PIOGÊNICO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Ana Marly
Araújo Maia; Fernanda Helena Ribeiro Coutinho Rabelo Dias; Cacilda Chaves
Morais de Lima
Granuloma Piogênico é uma lesão proliferativa não neoplásica que constitui uma reação excessiva do
tecido conjuntivo a uma irritação local ou trauma. Porém, autores afirmam que a origem do
granuloma piogênico é uma associação de placa bacteriana com um trauma em determinada região.
São lesões encontradas em qualquer idade, sendo mais comuns em crianças e adultos jovens, com
predileção pelo sexo feminino. O sítio anatômico mais freqüente de ocorrência do granuloma
piogênico é o tecido gengival, constituindo aproximadamente 75% dos casos. O objetivo deste
trabalho é descrever detalhadamente um relato de caso clínico que refere‐se a uma paciente de 9
anos de idade que apresentava uma lesão exofítica compatível com o diagnóstico de granuloma
piogênico na região gengival do elemento dentário 12.
FA‐228

NEURALGIA TRIGEMINAL: CONSIDERAÇÕES SOBRE O SEU


COMPORTAMENTO BIOLÓGICO
Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Antonio
Rodrigues de Lira Filho; Keila Martha Amorim Barroso; Cacilda Chaves Morais
de Lima
A dor é um fenômeno neurológico reflexo, resultante da lesão dos tecidos que sofrem agressões
físicas, químicas ou biológicas em qualquer parte do organismo. Tem como principal função alertar o
indivíduo que algum componente no sistema fisiológico não está em bom funcionamento. Neuralgia
trigeminal é uma patologia caracterizada por uma dor semelhante a um choque elétrico limitada a
um ou mais ramos do nervo trigêmeo. Caracteriza‐se também por ser uma das enfermidades de
maior sintomatologia dolorosa, o que impede o paciente de desempenhar funções comuns como
mastigar e falar. A dor pode ser tão intensa que o paciente vive com medo constante de um ataque,
e muitos tentaram o suicídio para acabar com o seu tormento. O objetivo deste trabalho é, através
de uma revisão de literatura, descrever acerca das características gerais, etiológicas e
fisiopatológicas, diagnóstico diferencial e tratamento da neuralgia trigeminal.

FA‐229

IMPORTÂNCIA DO DNA NA IDENTIFICAÇÃO


Junyela Rodrigues Sampaio Sá*; Ana Karina de Moraes Leite; Suzana Silva Lira;
Halina Menezes Diniz Ferraz; Reginaldo Injosa Carneiro Campelo
A aplicação da tecnologia do DNA em investigações forenses cresceu rapidamente nos últimos 15
anos. Este processo técnico‐científico é de comprovação individual e objetivo, não podendo, por
isso, ser fundamentado em simples informações familiares ou de amigos das vítimas. A literatura
demonstra que qualquer líquido ou tecido orgânico é potencialmente fonte de DNA e passível de
análise, sendo as maiores fontes indutoras de amostras o sangue, o líquido seminal, a medula óssea
do fêmur, o cérebro, os músculos , a pele, os dentes ( sendo os molares hígidos os de primeira
escolha) e manchas secas de sangue em tecidos ou outras superfícies). Os dentes resistem melhor do
que qualquer tecido humano à degradação após a morte, à extrema variação de temperatura, à
elevada pressão e, conseqüentemente, a fatores ambientais, conferindo‐lhes poder elevado de
preservação da identidade genética individual. A dentina é o melhor tecido dentário para a
determinação dos grupos sangüíneos e identificação do DNA, sendo necessário uma limpeza prévia
da ossada, a fim de remover tecidos putrefeitos. No caso de acidentes em massa pode ser necessário
a solicitação imediata das fichas odontológicas das pessoas presumivelmente envolvidas na tragédia.
Também muito contribui o estudo comparativo por meio de radiografias antigas, principalmente dos
dentes, do crânio, da face e dos ossos longos com consolidação de fraturas.

FA‐230
UMA NOVA ALTERNATIVA PARA A MOLDAGEM DO CANAL
RADICULAR
Junyela Rodrigues Sampaio Sá*; Ana Karina de Moraes Leite; Vera Lúcia
Siqueira Pimentel
Dentes destruídos total ou parcialmente, e com tratamento endodôntico, não apresentam na
maioria das vezes, condições de retenções e estabilidade para os procedimentos restauradores. Para
isso são necessários núcleos intraradiculares que apresentam algumas vantagens como conservação
radicular, paralelismo entre pilares, uso de raízes divergentes em um mesmo dente e para dentes
anteriores permite a confecção de coroas em metal free. Para a confecção do núcleo podem ser
empregadas duas técnicas: a direta e a indireta. Essas técnicas são realizadas com diferentes
materiais de moldagem. O objetivo desse trabalho é fazer uma breve revisão literária, e, apresentar
uma nova técnica de moldagem direta, usando resina acrílica Duraley e pino jett. Esta técnica
apresenta como vantagens a fidelidade de impressão do canal, bom tempo de trabalho, rapidez na
moldagem e possibilidade de confecção da porção coronária simultaneamente a moldagem do
conduto.

FA‐231

MICROABRASÃO DO ESMALTE DENTÁRIO (AMELOPLASTIA)


NO TRATAMENTO DE MANCHAS POR FLUOROSE – RELATO
CLINICO
Eder Francisco Souza Macedo*; Alexandre Damião Medeiros Costa Filho; Mário
Gonçalves de Oliveira Filho; Silvana Maria Orestes Cardoso
O presente trabalho tem por objetivo descrever as etapas clínicas da técnica de remoção de
manchas superficiais do esmalte dentário, denominada microabrasão do esmalte dentário
(ameloplastia), essa técnica é a de escolha para remoção de manchas por fluorose. Nesse trabalho é
apresentado o caso clínico de um paciente, com estado de saúde geral satisfatório, com manchas
superficiais, principalmente, nas coroas dos pré‐molares e caninos superiores e inferiores e manchas
reduzidas ou ausentes nos demais elementos dentais, através de isolamento absoluto foi utilizado
ácido clorídrico á 18% associado a partículas abrasivas (pedra pomes) o que permitiu um melhor
controle do escoamento do ácido e do maior desgaste da estrutura dentária. O sucesso deste
tratamento dependeu, principalmente, da profundidade das manchas.

FA‐232

USO DE ANESTÉSICOS LOCAIS NO PERÍODO GESTACIONAL


Michelle Góes Santos*; Caroline de Andrade Lins; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
O odontólogo ao utilizar anestésicos locais, torna‐se responsável pelas implicações que venham
surgir durante e após o procedimento terapêutico. Desse modo, deve obrigatoriamente conhecer as
propriedades, indicações e dose máxima permitida das drogas disponíveis no mercado. Os
anestésicos locais não são contra‐indicados no período gestacional, no entanto, deve‐se dar atenção
especial a alguns fatores relacionados tanto a paciente grávida quanto à anestesia local – aspectos
relacionados à técnica anestésica, quantidade e tipo da droga administrativa, presença ou ausência
de vasoconstritor e efeitos tóxicos, os quais podem ocasionar problemas no feto, quando ocorre a
passagem do anestésico via placenta. Quando esses aspectos recebem a atenção devida, os
anestésicos são considerados seguros para uso durante o curso gravídico, principalmente devido a
utilização de baixas dosagens em odontologia. Este trabalho tem por objetivo realizar uma revista da
literatura acerca dos aspectos a serem considerados para realização da técnica anestésica na
paciente gestante, como também, das drogas recomendadas e conseqüências decorrentes do
emprego inadequado dos anestésicos locais em grávidas.

FA‐233

A IMPORTÂNCIA DO CIRURGIÃO DENTISTA NO


DIAGNÓSTICO DAS LEUCEMIAS
Igor Mignac de Barros Basto*; Fernando de Oliveira Martorelli; Ricardo Moraes
Alecrim; Renato Cabral de Oliveira Filho
A leucemia é uma doença maligna dos tecidos formadores do sangue, que pode levar a óbito quando
não diagnosticada e tratada em tempo hábil. É importante o cirurgião dentista identificar sinais e
sintomas que sugerem um possível diagnóstico positivo de leucemia, de maneira a adotar uma
conduta clínica preventiva. Deve‐se basear em um exame físico e anamnese bem elaborados, que
quando associados a uma propedêutica clínica e solicitação de exames complementares será possível
chegar a um diagnóstico definitivo. Após a realização da pesquisa bibliográfica com abordagem
fisiológica e patológica do curso da doença, e traçada sua relação com a odontologia, como principais
achados bucais foram indicados: sangramentos espontâneos, infiltrados gengivais, petéquias, e
equimoses, que podem suceder ou acompanhar sintomas como fadiga, dores ósseas e abdominais, e
ainda anemia. É possível que o cirurgião dentista seja o primeiro profissional da área de saúde a ter
contato com aspectos da doença presentes em um de seus pacientes e, portanto, tenha a chance e
o dever de identificá‐los na tentativa de impedir o avanço da doença em seu conhecido curso
sugestivo de óbito, realizando o encaminhamento ao médico para tomada de decisões inerentes ao
caso.

FA‐234

MORDIDA ABERTA ANTERIOR: TERAPIAS E DIFICULDADES


Manuela de Andrade Arnaud*; Renata Cecília Lyra de Pinho; Flávia Paula
Gomes da Cruz; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
A mordida aberta anterior é uma das màs oclusões que, embora com prevalência relativamente
baixa, apresenta alterações dento‐esqueléticas e comprometimento estético‐funcional
significativos, cujo prognóstico se mostra de bom a deficiente dependendo da sua gravidade e
etiologia associadas. (ALMEIDA; URSI, 1990; ALMEIDA et al., 1998; ALMEIDA et al., 2003).
Especialmente nos casos em que há crescimento vertical excessivo, o tratamento é muito difícil e as
recidivas muito freqüentes. Quando falamos de tratamento da mordida aberta não podemos
esquecer da existência de hábitos nocivos e da necessidade do abandono dos mesmos. Segundo
PROFFIT (1995) muitas crianças, abandonam o hábito de sucção sozinhas e na maioria das vezes a
mordida aberta corrige espontaneamente. Desta forma, não é indicada a intervenção ortodôntica
antes dos 5 anos de idade. A correção espontânea poderá acontecer se o hábito for interrompido até
o início da dentição mista (VIAZIS,1996). A mordida aberta, se levada à segunda dentição, pode ter
transtornos funcionais incorrigíveis. (PLANAS,1988). Se não houver o abandono do hábito
espontaneamente é imprescindível o desenvolvimento de um trabalho que ponha o hábito a termo.
O objetivo deste trabalho consiste em ressaltar as terapias aplicadas no tratamento da mordida
aberta anterior e as dificuldades encontradas na busca de resultados positivos e estáveis.

FA‐235

UMA COMPARACAO ENTRE AS ABORDAGENS PRECOCE E


TARDIA DOS APINHAMENTOS DENTARIOS
Renata Cecília Lyra de Pinho*; Manuela de Andrade Arnaud; Flávia Paula
Gomes da Cruz; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
O apinhamento dentário atinge cerca de 33% das crianças brasileiras na fase de dentadura mista, e
sua terapia varia de acordo com a magnitude do problema (BRANDAO et al., 1997). O tratamento
quando realizado precocemente facilita o controle do crescimento, aumenta a auto estima do
paciente e a satisfação dos pais; apresenta resultados melhores e mais estáveis; diminui a extensão
do tratamento na dentadura permanente, quando necessário; provoca menor agressão aos tecidos
periodontais e no esmalte dentário (BISHARA et al., 1998). Entretanto, uma outra corrente advoca
que o tratamento tardio é melhor visto que o tratamento precoce tende a se estender,
necessitando de continuação de tratamento na dentadura permanente; possui diagnostico difícil,
pelos pacientes não estarem com todos os dentes permanentes irrompidos e a difícil colaboração
dos pacientes devido a idade. O objetivo deste trabalho e comparar as abordagens precoce e tardia
para o tratamento do apinhamento dentário, uma vez que esta questão e bastante discutida na
literatura.

FA‐236

HPV: INFECÇÃO E CARCINOGÊNESE NA CAVIDADE ORAL


Mônica Regina Barros de Moura*; Rebeca Maria Barros de Moura; Manuella Lira
do Nascimento; Lucileyde Cícera Alves de Sá; Alessandra de Albuquerque
Tavares Carvalho
O Papiloma vírus humano (HPV), grupo que engloba mais de cem subtipos diferentes, é transmitido
sexualmente e pode provocar a formação de verrugas na pele e nas regiões oral, anal e genital.
Alguns subtipos de HPV, principalmente o 16 e 18, são potencialmente carcinogênicos, podendo
atuar na patogênese de tumores malignos da boca. Segundo Pignatari, Weckx, Bordasch (1995),
diversas lesões na cavidade oral têm como etiologia o vírus do HPV, principalmente hiperplasias e
tumores benignos de mucosa oral. Os vírus do HPV têm como alvo células epiteliais injuriadas,
ganhando acessos a lugares de pequenos traumas durante a relação sexual. Possuem DNA não
desenvolvido que se replicam no núcleo do epitelial escamoso (LEÃO et al, 2004). O aumento da
atividade oro‐sexual tem favorecido a instalação da infecção do vírus na mucosa oral e agentes
cancerígenos, como álcool e fumo têm potencializado a ação deletéria viral (CASTRO et al, 2004).
Observa‐se, portanto, um aumento na incidência das afecções orais associadas ao HPV, muito
embora, o seu achado comum em epitélio de mucosa oral normal não permita inferências mais
precisas quanto ao seu papel na carcinogênese. Todavia, a ação sinérgica do vírus com carcinógenos
químicos e físicos parece ter relação íntima na etiologia da carcinogênese oral.

FA‐237

O ENVOLVIMENTO DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE COM


TÓXICOS
Tiago Costa Queiroz*; Alexandre Ferreira do Nascimento Morais; Paloma
Rodrigues Genú
O aumento assustador no número de viciados em entorpecentes tem assumido proporções
alarmantes no mundo inteiro, tanto sob o ponto de vista social como de saúde pública. Observa‐se
que quanto mais se criam campanhas de prevenção a esta forma de vício, piores são os seus
resultados e quanto maior a repressão policial, maior é o número de viciados que vão surgindo
cotidianamente. O problema dos profissionais da área de saúde que usam drogas ilícitas parece estar
relacionado ao stress, aos inúmeros plantões e às decisões difíceis muitas vezes tomadas. Estas
situações levam tais pessoas a usar substâncias que diminuem o desconforto e a tensão. Outro
motivo é a facilidade no acesso e aquisição deste tipo de substância. Muitos deles acham que vão
fazer o uso por apenas uma vez, repudiando a possibilidade de se tornarem dependentes, o que é
uma ilusão. O presente trabalho procura abordar aspectos relativos à toxicomania, enfatizando o
problema do envolvimento dos profissionais da área de saúde com entorpecentes.

FA‐238

ATUALIDADES NA REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA


CÁRIE DENTÁRIA
Marcela Coutinho Domingues*; Maíra Pê Soares de Góes; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O trabalho tem o objetivo de apresentar uma revisão sobre métodos alternativos ao uso da broca
convencional para a remoção da cárie dentária. A busca desses métodos surgiu devido a constante
hesitação da população em procurar o cirurgião‐dentista, principalmente, pelo medo do
“motorzinho” e da anestesia. De acordo com a revisão realizada, são três as técnicas mais utilizadas
na atualidade: o Papacárie, o sistema CVD (Chemical Vapor Deposition) e o LASER (Light Amplification
by Stimulated Emission of Radiation), que serão mostrados de acordo com suas indicações e
especificidades. O Papacárie consiste num gel à base de papaína e apresenta propriedades de
eficácia e seletividade na remoção da cárie dentária, dispensa o uso de anestesia e isolamento
absoluto além de ter baixo custo. O sistema CVD utiliza um tipo de ponta que acoplada a um
aparelho de ultra‐som remove a cárie sem dor e sem auxílio da anestesia em 70% dos casos, pois em
vez de girar, a broca vibra a partir de ondas de ultra‐som. A utilização do LASER consiste num
tratamento preciso, pois age exclusivamente na cárie sem causar desgaste desnecessário a área sadia
do dente; age sem pressão, sem vibração e sem ruído, além de eliminar cerca de 70% do
desconforto, dispensando, muitas vezes, o uso de anestesia. Esta é a Odontologia do futuro: mais
qualidade, menos dor, maior rapidez e, quem sabe, um custo mais acessível a todos.
FA‐239

AVALIAÇÃO EMOCIONAL EM PACIENTES DO SEXO


MASCULINO DURANTE O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Daniele Assunção de Holanda*; Wivian Lima da Silva; Michel Chaves de Souza
Silva; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O medo é uma emoção de afastamento, e a ansiedade é uma antecipação de sofrimento. No
procedimento odontológico, a boca reflete essas manifestações da mente. Estudar o significado
emocional da boca é saber perguntar‐se qual é o todo na vida do paciente, dentro do qual se
inscreve a ajuda que se esta solicitando perguntar também por todos os “fantasmas” que se podem
criar em função de temores e impulsos inconscientes. O objetivo deste trabalho foi constatar a
relação medo e ansiedade e também a importância do psicológico junto ao dentista. Esta pesquisa
realizou‐se em 80 indivíduos do sexo masculino, na faixa etária entre 18/50 anos. Foram aplicados
questionários fechados de proposições de múltipla escolha, observação sistemática de reações
físicas e psíquicas, aferição da freqüência cardíaca antes e depois do procedimento odontológico. Os
resultados apresentaram: freqüência cardíaca aumentada; palidez; alterações do globo ocular;
expressões não‐verbais; franzir de testa; inquietação; sudorese; salivação; sentimento de
mobilidade e/ou excitação; stress; insegurança; percepção de perigo iminente. Concluímos que
todos os homens observados demonstraram reações emocionais de ansiedade e de medo. Assim há
uma necessidade de interdisciplinaridade entre a Odontologia e a Psicologia no intuito de restaurar a
confiança no cirurgião‐dentista e proporcionar a ambos bem estar psíquico.

FA‐240

PROTOCOLO MEDICAMENTOSO EM PACIENTES COM


Diabetes mellitus SUBMETIDOS A ESTRESSE E TRAUMA
CIRÚRGICO
Renata de Almeida*; Felipe Tabosa Dantas; Waldenilda Maria Fragozo; Carla
Patricia Macedo Carvalho; Paulo Sperança
O Diabetes é patologia que envolve distúrbios no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas,
resultando de defeitos da secreção e/ou da ação de insulina. O Tipo I tem como etiologia a
destruição das células beta do pâncreas, levando a deficiência absoluta de insulina, o Tipo II
relacionada ao estado de resistência à insulina associado hoje a denominadas síndromes
plurimetabólicas; (HAS; obesidade mórbida;dislipidemias e outras co‐morbidades). Desta forma este
trabalho tem por objetivo abordar as diretrizes atuais no que se refere aos procedimentos cirúrgicos
nos pacientes diabéticos sendo mandatória não mais apenas a antibioticoterapia; mas o
estabelecimento de protocolos que incluem também o controle da glicemia, e de outros hormônios
tais o cortisol e as catecolaminas endógenas, embasando os protocolos na necessidade da pré‐
medicação anestésica de rotina com drogas ansiolíticas, bem no planejamento desde a ato
anestésico até as fases per e pós‐operatória imediata, evitando‐se assim as principais complicações
cirúrgicas nesses pacientes, como a dificuldade de cicatrização; a imunodepressão e o risco de
infecção; podendo‐se concluir que diante do potencial injuriante do trauma cirúrgico e do estresse,
todo paciente diabético sem o devido preparo é potencialmente instável, podendo ter seu quadro
sistêmico agravado em função da invasibilidade dos procedimentos cruentos da cavidade bucal.

FA‐241

REMOÇÃO DE TECIDO CARIADO E PREPARO CAVITÁRIO:


TÉCNICA CONVENCIONAL X SISTEMA CVD
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Adaucto Freire de Menezes; Cristiane Silva
de Oliveira; Suzana Silva Lira;
Maria Regina Almeida de Menezes

O Brasil é o país com maior número de cirurgiões‐dentistas, nem por isso é o menor com índice de
doenças bucais, apresentando alto índice de cárie dentária. A cárie é uma doença infecciosa, de
caráter multifatorial e que pode produzir lesões no esmalte, dentina, polpa e cemento. Como
tratamento existe várias técnicas para preparo cavitário e remoção da cárie, sendo a técnica
mecânica a mais difundida, mas com o avanço tecnológico, outras formas mais conservadoras, menos
recidivantes e atraumáticas vem sendo propostas para o tratamento das lesões cariosas. Nesta linha
de pesquisa vem sendo usada o sistema CVD (pontas diamantadas CVD), que por usar o ultra‐som,
além de suas propriedades de resistência à corrosão, alta condutividade térmica, baixo coeficiente
de atrito, formam na odontologia moderna a precisão de corte e eficiência em preservar estruturas
sadias por seus preparos minimamente invasivos. Além de cortar apenas tecidos duros, possui
resíduo mínimo, ausência de dor, minimiza sangramentos. Mesmo assim ainda é um mecanismo
restrito a poucos, devido ao alto custo. O presente trabalho visa apresentar aos dentistas a técnica
do sistema CVD, comparando com a técnica convencional da remoção da cárie e preparos cavitários,
além de esclarecer possíveis dúvidas e mitos sobre esta tecnologia inovadora.

FA‐242

FIOS DE SUTURA: CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÕES DE USO


EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
Isis Manuela C Barbosa de Melo*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Libânia
Santos Marques de Sá; Keylla Marinho Albuquerque Barros
A sutura é a síntese cirúrgica, e tem como função a aposição das bordas do ferimento, facilitando a
sua cicatrização e o seu processo de restauração. Para tanto é necessário o uso de materiais como os
fios de sutura e suas agulhas, além de um instrumental adequado para manusea‐los. Os fios são
usados para ligaduras vasculares que garantem uma hemostasia perfeita e para aproximação dos
tecidos; são empregados isoladamente ou montados em agulhas. As características do fio ideal são:
manter a força tênsil por tempo suficiente, até que a cicatriz adquira sua própria resistência frente
aos estímulos mecânicos habituais; portar‐se como material inerte, ,provocando o mínimo de reação
tecidual. Contudo, de acordo com alguns estudos, o fio ideal ainda não foi alcançado. Os fios de
sutura podem ser classificados de várias formas, desde a sua degradação pelo organismo
(Reabsorvíveis /Não‐rebsorvíveis), sua origem (Orgânicos/ Sintéticos/ Mistos/ Minerais), a quantidade
de seus filamentos (Multifilamentados/ Monofilamentados) e de acordo com seu diâmetro, o qual é
expresso em zeros. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as classificações,
características e funções dos fios de sutura, ressaltando a importância de uma criteriosa avaliação
para a escolha adequada do fio de acordo com o caso e tratamento a ser abordado.

FA‐243

FIOS DE SUTURA: CLASSIFICAÇÃO E INDICAÇÕES DE USO


EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL
Isis Manuela C Barbosa de Melo*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Libânia
Santos Marques de Sá; Keylla Marinho Albuquerque Barros
A sutura é a síntese cirúrgica, e tem como função a aposição das bordas do ferimento, facilitando a
sua cicatrização e o seu processo de restauração. Para tanto é necessário o uso de materiais como os
fios de sutura e suas agulhas, além de um instrumental adequado para manusea‐los. Os fios são
usados para ligaduras vasculares que garantem uma hemostasia perfeita e para aproximação dos
tecidos; são empregados isoladamente ou montados em agulhas. As características do fio ideal são:
manter a força tênsil por tempo suficiente, até que a cicatriz adquira sua própria resistência frente
aos estímulos mecânicos habituais; portar‐se como material inerte, ,provocando o mínimo de reação
tecidual. Contudo, de acordo com alguns estudos, o fio ideal ainda não foi alcançado. Os fios de
sutura podem ser classificados de várias formas, desde a sua degradação pelo organismo
(Reabsorvíveis /Não‐rebsorvíveis), sua origem (Orgânicos/ Sintéticos/ Mistos/ Minerais), a quantidade
de seus filamentos (Multifilamentados/ Monofilamentados) e de acordo com seu diâmetro, o qual é
expresso em zeros. O presente trabalho tem como objetivo apresentar as classificações,
características e funções dos fios de sutura, ressaltando a importância de uma criteriosa avaliação
para a escolha adequada do fio de acordo com o caso e tratamento a ser abordado.

FA‐244

A INTERFERÊNCIA DOS CLAREADORES SOBRE A UNIÃO


ADESIVA DENTE‐RESTAURAÇÃO
Valdeci Elias dos Santos Junior*; Sandro Cordeiro Loretto; Rodivan Braz da
Silva; Arine Maria Víveros de Castro Lyra
O emprego clínico dos clareadores, em suas diferentes modalidades, precede a compreensão de
todos os efeitos advindos desta técnica implicando na persistência de dúvidas relacionadas a sua
utilização. Dentre tantas incertezas permanece o questionamento quanto a possível interferência
dos tratamentos clareadores na resistência da união adesiva entre o material restaurador e a
estrutura dentária. Tal fato torna‐se ainda mais relevante pela freqüente substituição de
restaurações estéticas pós‐clareamento, isto pois, as mesmas não sofrem alterações de coloração
pela ação dos peróxidos, o que acarreta num contraste com o restante da arcada dental. Entretanto,
no que se refere a interferência dos peróxidos sobre a eficácia da união adesiva a literatura científica
apresenta resultados conflitantes e, por vezes, opostos. Logo, tornou‐se objetivo avaliar a influencia
do clareamento dental com peróxido de carbamida a 10% na resistência da união adesiva à dentina
subjacente a este esmalte previamente clareado, tornando‐se ainda como fator de estudo o tempo
decorrido do clareamento para a realização dos procedimentos de união.
FA‐245

CLAREAMENTO DENTAL: CONSIDERAÇÕES ATUAIS


Valdeci Elias dos Santos Junior; Sandro Cordeiro Loretto; Rodivan Braz da
Silva; Arine Maria Víveros de Castro Lyra
A Aparência da coloração é dependente da qualidade da luz refletida e também, conseqüentemente,
da incidência de luz. Historicamente, a descoloração dental tem sido classificada de acordo com a
localização do pigmento ou mancha, que pode ser tanto intrínseco como extrínseco. Atualmente,
diversas formas podem ser disponibilizadas na tentativa de reverter a coloração dos dentes, estando
a escolha de uma ou mais modalidades na dependência da etiologia da alteração da cor. Nesse
sentido, podem ser citadas as seguintes alternativas: clareamento em consultórios, clareamento
caseiro, associação das técnicas anteriores, utilização de tiras de polietileno, clareamento associado
ao emprego de diferentes fontes luminosas e cremes dentais com potencial clareador. A ação dos
clareadores está baseada na oxidação de materiais orgânicos presentes na estrutura dental. Este
processo de oxidação converte as macromoléculas em moléculas menores cujas retêm menos luz e,
portanto, de aparência mais clara. Assim, tanto as técnicas para clareamento de dentes vitais e não‐
vitais, apresenta um histórico de sucesso na literatura pertinente ao assunto.

FA‐246

———————————————

FA‐247

INFLUÊNCIAS NUTRICIONAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO


E CRESCIMENTO DAS ESTRUTURAS DO APARELHO
ESTOMATOGNÁTICO
Calina de Almeida Japiassu Alves*; João Paulo Lima Araújo Sales; Swelen Silva
Cysne; Maria Sueli Marques Soares
A incorreta ingestão de nutrientes como a água, carboidratos, lipídeos, proteínas, sais minerais e
vitaminas por gestantes, crianças e até mesmo adultos, vem sendo cada vez mais estudada e
considerada pelos cirurgiões‐dentistas. Esses são nutrientes básicos e necessários à ingestão diária,
logo qualquer deficiência ou até mesmo o excesso dos mesmos poderá resultar em alterações de
desenvolvimento ou patologias muitas vezes irreversíveis, as quais prejudicam a saúde bucal e
sistêmica, tornando o atendimento odontológico mais complexo e dispendioso. O presente estudo
tem como objetivo relatar os nutrientes essenciais ao bom desenvolvimento, crescimento e
conservação da saúde dental e das demais estruturas bucais. A metodologia baseou‐se em dados da
Bireme, Biblioteca Brasileira de Odontologia (BBO), livros‐textos e revistas. Diante da revisão da
literatura, concluiu‐se que a boa nutrição de um indivíduo, desde a fase intra‐uterina até a idade
adulta é de fundamental importância para um bom desenvolvimento e crescimento das estruturas do
aparelho estomatognático, pois os nutrientes irão atuar sobre o metabolismo durante o processo de
diferenciação e formação dos componentes deste sistema, resultando na adequada funcionalidade
do organismo.
FA‐248

INFLUÊNCIAS NUTRICIONAIS SOBRE O DESENVOLVIMENTO


E CRESCIMENTO DAS ESTRUTURAS DO APARELHO
ESTOMATOGNÁTICO
Marcus S. Azevedo Macena*; João Paulo Lima Araújo Sales; Calina de Almeida
Japiassu Alves; Swelen Silva Cysne; Maria Sueli Marques Soares
A incorreta ingestão de nutrientes como a água, carboidratos, lipídeos, proteínas, sais minerais e
vitaminas por gestantes, crianças e até mesmo adultos, vem sendo cada vez mais estudada e
considerada pelos cirurgiões‐dentistas. Esses são nutrientes básicos e necessários à ingestão diária,
logo qualquer deficiência ou até mesmo o excesso dos mesmos poderá resultar em alterações de
desenvolvimento ou patologias muitas vezes irreversíveis, as quais prejudicam a saúde bucal e
sistêmica, tornando o atendimento odontológico mais complexo e dispendioso. O presente estudo
tem como objetivo relatar os nutrientes essenciais ao bom desenvolvimento, crescimento e
conservação da saúde dental e das demais estruturas bucais. A metodologia baseou‐se em dados da
Bireme, Biblioteca Brasileira de Odontologia (BBO), livros‐textos e revistas. Diante da revisão da
literatura, concluiu‐se que a boa nutrição de um indivíduo, desde a fase intra‐uterina até a idade
adulta é de fundamental importância para um bom desenvolvimento e crescimento das estruturas do
aparelho estomatognático, pois os nutrientes irão atuar sobre o metabolismo durante o processo de
diferenciação e formação dos componentes deste sistema, resultando na adequada funcionalidade
do organismo.

FA‐249

PRÓTESE ADESIVA DIRETA COM PÔNTICO HOMÓGENO –


CONTROLE CLÍNICO DE 18 MESES
Daene Patrícia Tenório Salvador da Costa*; Leonardo Santos Cavalcanti Guerra;
Renata Pedrosa Guimarães; Michel Chaves de Souza Silva; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
A ausência de dentes anteriores, além de comprometer consideravelmente a estética e a fonética,
interfere no bom convívio social bem como na auto‐estima dos pacientes. Com o advento das fibras
de reforço para uso direto, aliado aos avanços tecnológicos dos materiais adesivos, a reabilitação
estética e funcional desses pequenos espaços anteriores tornou‐se acessível a grande maioria da
população. Quando é possível unir a versatilidade das fibras de uso direto com os excelentes
resultados estéticos e mecânicos das restaurações biológicas obtém‐se um tratamento conservador,
de alta qualidade e de grande aceitação pelo paciente. O presente trabalho apresentará a
reabilitação de J. L. L., 22 anos, o qual apresentava ausência do elemento 21 ocasionada por
traumatismo. Foi confeccionada uma prótese adesiva direta reforçada com fibra de vidro, após
enxerto de tecido conjuntivo e clareamento dentário de consultório. O diferencial da técnica
consistiu da utilização de elemento dentário natural, obtido a partir do banco de dentes naturais da
UFPE, como pôntico. O tratamento estético do paciente foi complementado pelo
redimensionamento anatômico dos elementos em questão a fim de ser alcançada harmonia
satisfatória.
FA‐250

ÉTICA E PRÁTICA PROFISSIONAL EM SAÚDE: UMA


PROPOSTA DISCIPLINAR NA FOP/UPE
Eric David Nascimento*; Suzana Lubambo de Melo; Maria Luciani Loureiro
Burichel
Ética, ciência da conduta ou conjunto de relações entre indivíduos ou destes com a própria
sociedade. Cabe a nós, profissionais de saúde, atuar de maneira não discriminatória e garantir a
confidência das informações. Além disso, fazer uma abordagem holística do indivíduo que consiste
em tratá‐lo de forma digna analisando‐o como um todo, respeitando seus direitos, medos, dúvidas.
Frente às dificuldades encontradas no sistema de saúde na atual sociedade, torna‐se um grande
desafio ser um profissional de saúde ético. Diante deste, a disciplina de Saúde Coletiva da FOP/UPE
abordou o assunto de uma maneira didática e participativa com base nos princípios do educador
Paulo Freire. A estratégia utilizada: leitura, debate, confecção de cartazes e de textos congrega uma
série de instrumentos e mecanismos de produção do conhecimento. Os temas variaram entre:
valores humanos, trabalho cooperativo e responsabilidade social. A dinâmica em sala de aula foi um
ponto alto avaliado pelos alunos. Apresentou‐se como uma atividade bastante produtiva uma vez
que os estudantes mostraram‐se motivados e cientes dos direitos humanos, da importância da
solidariedade para promoção do bem estar, da saúde e da qualidade de vida da comunidade e do
planeta. Enfim, conscientes de nossos papéis como promotores éticos da saúde.

FA‐251

PROCESSOS AGUDOS DO PERIODONTO: VISÃO ATUAL


SOBRE ABSCESSOS
Chrystiane Guedes de Oliveira*; Bruna Rafaela Matins dos Santos; Eduardo
Gomes Seabra
Os processos agudos do periodonto são caracterizados por condições clínicas de inicio rápido que
envolvem o periodonto com quadro de dor, desconforto e infecção, podendo ser localizados ou
generalizados e com possíveis manifestações sistêmicas. De acordo com a classificação atual da
Academia Americana de Periodontologia, dentre esses processos agudos estão os Abscessos do
periodonto que por sua vez são classificados em Abscesso gengival, Abscesso periodontal e o
Abscesso Pericoronário, conhecido no passado como pericoronarite. Este trabalho tem por objetivo
apresentar uma abordagem dos principais aspectos relacionados a estas entidades evidenciando as
diferenças existentes entre elas, no que diz respeito a sua prevalência, características clinicas,
diagnóstico e tratamento.

FA‐252

USO DOS ANESTÉSICOS LOCAIS NO PERÍODO


GESTACIONAL
Caroline de Andrade Lins*; Michelle Góes Santos; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
O odontólogo ao utilizar anestésicos locais, torna‐se responsável pelas implicações que venham
surgir durante e após o procedimento terapêutico. Desse modo, deve obrigatoriamente conhecer as
propriedades, indicações e dose máxima permitida das drogas disponíveis no mercado. Os
anestésicos locais não são contra‐indicados no período gestacional, no entanto, deve‐se dar atenção
especial a alguns fatores relacionados tanto a paciente grávida quanto à anestesia local – aspectos
relacionados à técnica anestésica, quantidade e tipo da droga administrativa, presença ou ausência
de vasoconstritor e efeitos tóxicos, os quais podem ocasionar problemas no feto, quando ocorre a
passagem do anestésico via placenta. Quando esses aspectos recebem a atenção devida, os
anestésicos são considerados seguros para uso durante o curso gravídico, principalmente devido a
utilização de baixas dosagens em odontologia. Este trabalho tem por objetivo realizar uma revista da
literatura acerca dos aspectos a serem considerados para realização da técnica anestésica na
paciente gestante, como também, das drogas recomendadas e conseqüências decorrentes do
emprego inadequado dos anestésicos locais em grávidas.

FA‐253

DENTES INCLUSOS E IMPACTADOS : PROSERVAR OU


EXTRAIR?
Eder Francisco Souza Macedo*; Michel Chaves de Souza Silva; Deocleciano
Alves Junior; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
Dentes impactados são aqueles que não conseguem erupcionar, atingindo sua posição na arcada
dentária dentro de um tempo esperado. Estes dentes se tornam impactados porque a erupção é
dificultada pelos dentes adjacentes, por um denso revestimento ósseo ou por excesso de tecido
mole, como também quando o comprimento total do arco ósseo alveolar é menor que o
comprimento total do arco dentário, sendo os terceiros molares superiores e inferiores seguidos
pelos caninos superiores e pré‐molares inferiores, os mais freqüentemente acometidos. Como regra
geral, todos os dentes impactados devem ser removidos, inclusive nos casos de prevenção de
pericoronarite, de cistos e tumores odontogênicos, de reabsorções radiculares de dentes
adjacentes, facilitação do tratamento ortodôntico, entre outros, a menos que a remoção esteja
contra‐indicada por comprometimento médico, extremos de idade, possibilidade de danos à
estruturas adjacentes que contra‐indiquem o risco cirúrgico. A remoção destes dentes pode ser
extremamente difícil e com riscos a danos muitas vezes irreversíveis, este trabalho se propõe a
expor casos clínicos sobre retenções dentárias atípicas, bem como meios de tratamento e
preservação destes elementos.

FA‐254

PREVALÊNCIA DOS SINAIS E SINTOMAS DAS DESORDENS


TEMPOROMANDIBULARES E SUAS ASSOCIAÇÕES
PSICOSSOMÁTICAS NOS ESTUDANTES DE ODONTOLOGIA
DA UEPB – ANO 2005
Moema Ribeiro Araújo de Menezes*; Issis Magdala; Cacilda Chaves Morais de
Lima
As desordens temporomandibulares (DTM) compreendem uma vasta gama de condições clinicas,
freqüentemente justapostas, que podem envolver a articulação temporomandibular e o sistema
neuromuscular associado `as funções mandibulares. Sendo de etiologia multifatorial, a DTM pode
estar relacionada com diversos aspectos psicológicos, especialmente com estresse, ansiedade e
depressão. Este projeto pretendeu avaliar a prevalência dos sinais e sintomas de DTM em estudantes
de Odontologia da UEPB e sua associação com queixas relatadas de estresse, ansiedade e depressão.
A metodologia constituiu de uma abordagem indutiva com procedimento comparativo, estatístico,
descritivo e técnicas de observação direta extensiva por meio de questionários. A amostra foi
composta pelos estudantes de Odontologia da UEPB regularmente matriculados no ano de 2005 para
um levantamento através dos questionários registrados após o consentimento dos mesmos.

FA‐255

O PAPEL DO ODONTOPEDIATRA NO TRATAMENTO DE


CRIANÇAS COM CÂNCER
Laryssa Karla de Souza Vital*; Janayna Rocha da Silva; Danielle de Oliveira
Brito; Patrícia Batista Lopes do Nascimento
A quimioterapia e radioterapia realizadas como tratamento de paciente oncopediátricos provocam
alterações na cavidade oral, uma vez que atuam destruindo ou inibindo o crescimento de células que
se multiplicam rapidamente, não diferenciando as células neoplásicas das normais. Durante e após o
tratamento do câncer podem surgir alterações na cavidade oral como mucosite, xerostomia,
dermatite, cárie de radiação, trismo, digeusia, infecções dentárias esteorradionecrose. O objetivo
do presente estudo é descrever um protocolo de atendimento odontológico ambulatorial e
hospitalar pré, trans e pós‐operatório para crianças com câncer que visa promover a saúde do
sistema estomatognático do paciente, principalmente no que se refere a identificar os fatores de
risco do desenvolvimento de cárie, doença periodontal e das complicações bucais inerentes à
terapia anti‐neoplásica, assim como a realização do correto tratamento. Dessa forma a participação
do cirurgião‐dentista na equipe de saúde transdisciplinar minimizará os efeitos estomatológicos
indesejados causados pela terapia anti‐neoplásica o que proporcionará ao paciente melhor qualidade
de vida, além de contribuir para resultados terapêuticos mais satisfatórios.

FA‐256

INFECÇÃO PELO PAPILOMAVIRUS HUMANO (HPV) E SUA


RELAÇÃO COM O CÂNCER BUCAL
Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daniela Guimarães de Melo Albert; Ana Tereza de Albuquerque Lemos
O Carcinoma Epidermóide (CEC) é a neoplasia mais comum na cavidade oral, compreendendo cerca
de 90% da totalidade dos casos. Considerado um problema de saúde pública, cerca de 500 novos
casos da doença irão surgir só no estado de Pernambuco no ano de 2006, segundo o Instituto
Nacional de Câncer (INC‐RJ). O tabaco é o principal fator etiológico relacionado com a causa desta
doença, porém estudos recentes vêm associando o Papilomavírus Humano (HPV) como sendo um
possível fator etiológico responsável pelo aparecimento do CEC oral. O presente trabalho tem por
objetivo realizar uma breve revisão de literatura abordadando a provável relação entre o HPV e o CEC
oral, discutindo sua influência em suas taxas de incidência, principalmente em pacientes jovens, e
uma possível transmissão sexual do câncer de boca

Fórum demonstrativo

Painéis

COPEO 2006

Painel

P‐001

REANATOMIZAÇÃO DE DENTE CONÓIDE – UMA OPÇÃO


VIÁVEL
Diana Gabriela de Sousa Soares*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Na atualidade, é cada vez mais comum a busca incessante por um sorriso perfeito
independentemente da classe social a que o indivíduo pertence. Existem situações clínicas na qual
seria ideal a integração de várias especialidades no intuito de se conseguir resultado satisfatório,
porém só podemos indicar certo tipo de tratamento de acordo com as condições do paciente. O
objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico no qual a indicação precisa seria a associação
de um tratamento ortodôntico com um tratamento restaurador. Pela impossibilidade por parte da
paciente de realizar a ortodontia, foi executada a Dentística Restauradora, na tentativa de melhorar
a situação bucal da paciente. Foi confeccionada a reanatomização de dente conóide com uso de
adesivo e resinas compostas atuais. Ao final, conclui‐se que cada plano de tratamento deve se
adequar às condições econômicas de cada paciente, maximizando a possibilidade de melhoria do
sorriso e a satisfação do pessoal do cliente.

P‐002

REABILITAÇÃO ESTÉTICA POSTERIOR – ASSOCIAÇÃO DE


MATERIAIS E TÉCNICAS RESTAURADORAS
Diana Gabriela de Sousa Soares*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Estamos em um momento de grande solicitação, por parte dos pacientes, por procedimentos
estéticos, tanto em dentes anteriores quanto no segmento posterior da boca. Para entendermos
esse fato, basta observarmos a intensa divulgação da mídia de tratamentos que buscam a estética.
Assim, o escopo desse trabalho é apresentar um caso clínico no qual, para solucioná‐lo, foi
necessária à associação de materiais e técnicas restauradoras. Realizou‐se, a princípio, restauração
de resina composta de forma direta com Filtek P60 (3M ESPE) mediante a aplicação de sistema
adesivo. Posteriormente, foi confeccionada uma overlay de cerômero Sinfoni (3M ESPE) pela técnica
indireta, por meio de cimentação adesiva. Vale ressaltar, o clamor da paciente por restaurações da
cor do dente, já que a mesma possuía extensa restauração de amálgama com falha. Conclui‐se que é
possível atender os anseios dos pacientes em relação à estética, já que atualmente a odontologia já
dispõe de recursos apropriados para este fim.

P‐003

MÉTODOS DE SENSIBILIZAÇÃO ODONTOLÓGICA EM SAÚDE


COLETIVA
Ana Lucia Pessoa de Barros*;Nidia Martinelli
Talvez uma das maiores barreiras na saúde bucal, coletiva seja a quantidade de necessidades por
parte do usuário, como atingir rapidamente em maior número de pessoas, tentando interromper
esta cadeia que atinge a saúde bucal da comunidade. Para tanto devemos lançar mão da criatividade,
trazer o paciente como aliado e não ficarmos lamentando dificuldades no atendimento, a
sensibilização, talvez seja o ponto chave, porém surge um novo problema como integrar a
comunidade nos diversos programas na unidade. A partir destas dificuldades começamos a
desenvolver, métodos alternativos, rápidos, indo de encontro à comunidade para sensibilizá‐los,
esta atitude sem duvida, traz como primeiro beneficio, o fato do usuário, ser receptivo e
participante, pois esta em seu ambiente na presença de seus amigos. Portanto desenvolvemos uma
série de sensibilizações nas diversas áreas da comunidade, como no futebol, na rua, escola, creche,
igreja entre outras.

Sendo que os resultados foram os mais satisfatórios, conseguindo atrair para dentro da unidade,
usuários interessados e preocupados com a saúde bucal, buscando uma melhor qualidade de vida.
Nós que trabalhamos com saúde coletiva devemos estar sempre preparadas e atentas para novas
alternativas de sensibilização e atendimento a comunidade mais carente.

P‐004

RESINA POSTERIOR – COMO PROTEGER O COMPLEXO


DENTINOPULPAR ADEQUADAMENTE
Calina de Almeida Japiassu Alves*; Ana Karina Maciel de Andrade; Rosangela
Marques Duarte; Robinsom Viégas Montenegro
Desde o advento das resinas compostas em meados do século passado, esta vem sofrendo uma
enorme evolução a ponto de ser indicada no segmento posterior da boca. Hoje, já é possível realizar
uma restauração de resina posterior com sucesso, porém é importante obedecer as suas indicações e
limitações, bem como seguir o protocolo clínico de forma adequada. Um dos passos clínicos de
fundamental importância é a proteção do complexo dentinopulpar, na qual diversos profissionais não
executam de forma apropriada, muitas vezes por desconhecimento. Assim, o objetivo desse trabalho
é atualizar o cirurgião‐dentista, bem como ensinar o acadêmico, no tocante aos materiais
apropriados e aos fatores a serem considerados para realização da proteção do complexo
dentinopulpar de forma efetiva em cavidades para resina composta posterior. Aliado a isso, será
apresentado um caso clínico no qual uma restauração com proteção visivelmente inadequada foi
substituída, sendo adequadamente confeccionada. Ao final, conclui‐se que: para se obter
longevidade nas restaurações, é necessário seguir normas e regras gerais adequando‐as a cada
situação clínica.

P‐005

CERÔMERO RESTAURADOR – UMA POSSIBILIDADE A MAIS


NA ODONTOLOGIA
Calina de Almeida Japiassu Alves*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Nos últimos anos, o fascínio pela estética passou a ocupar lugar de destaque em nossas vidas. Na
odontologia o cenário não tem sido diferente, a busca por materiais mais estéticos proporcionou
uma contínua evolução dos produtos odontológicos, determinando um aprimoramento cada vez
maior destes. Um material estético com propriedades interessantes é o cerômero. Estes são resinas
compostas de laboratório altamente avançadas que combinam a estética da porcelana convencional
aliadas às propriedades de resistência à fratura, possibilidade de reparo em boca, excelente
acabamento e fácil manipulação das resinas. Portanto, o intuito desse trabalho é de apresentar um
caso clínico no qual o amálgama de prata estava excedendo suas indicações e foi substituído por uma
onlay de cerômero Sinfoni (3M ESPE). Conclui‐se que esse novo material odontológico pode ser
empregado com êxito, representando uma possibilidade a mais de opção restauradora na qual
proporciona satisfação ao paciente devido a sua cor e a sua maior acessibilidade quando comparado
às porcelanas.

P‐006

CINTO DE SEGURANÇA X TRAUMA DE FACE


Tarley Pessoa de Barros*; Gabriel Denser Campolongo
Os dados que esta pesquisa apresenta é a respeito do período antes e depois da Lei Municipal de
implantação da obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em São Paulo. Fez‐se um
levantamento estatístico dos índices dos 10 anos que antecedem a lei e dos 10 anos posteriores, ou
seja, 1984 até 2004. O objetivo deste trabalho é questionar se apenas o cinto de segurança é
suficiente, e se houveram grandes mudanças no perfil do ser humano traumatizado na cidade de São
Paulo, mesmo depois de 10 anos de implantação da obrigatoriedade do uso de cinto de segurança,
dentro a cidade paulistana.

P‐007
A INTEGRAÇÃO ENTRE A CIRURGIA ORTOGNATICA E A
FONOAUDIOLOGIA
Tarley Pessoa de Barros*; Gabriel Denser Campolongo; Daniela de Almeida
Motta
A cirurgia ortognática é um ramo da cirurgia, que trata dos indivíduos portadores de deformidades
dentofaciais, e conjuntamente com o tratamento ortodôntico, proporcionam uma relação
maxilomandibular harmoniosa, melhorando das vezes a relação dos ossos com as partes moles,
havendo a necessidade da participação da fonoaudiologia para um tratamento com resultados ainda
mais satisfatórios.

P‐008

RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA PARA


FECHAMENTO DE DIASTEMAS E REANATOMIZAÇÃO DE
DENTES
Ricardo Lima de Araújo*;Ana Karina Maciel de Andrade; Rosangela Marques
Duarte; Robinsom Viégas Montenegro
A odontologia estética representa a arte odontológica em sua forma mais pura. Na sociedade atual, o
sorriso passou a ter seu valor exacerbado, sendo puramente visual e influenciado diretamente pela
mídia que enfoca a boa aparência tornando‐a sinônimo de virtude e sucesso pessoal e econômico.
Com o advento e evolução das resinas compostas e do condicionamento ácido, tornou‐se possível
aos pacientes soluções rápidas e eficientes para as necessidades restauradoras estéticas, como o
fechamento ou redução de diastemas, agenesias e reanatomização de dentes. O escopo do presente
trabalho é ilustrar caso clinico em que a paciente possuía dentes com diastemas e agenesia do
lateral. Foi realizado fechamento de diastema e a reanatomização dos caninos em laterais e os
primeiros pré‐molares em caninos. Para isso, utilizou‐se resina composta e sistema adesivo. Por fim,
conclui‐se que atualmente os compósitos permitem devolução da auto‐estima dos pacientes através
de reconstruções mais simples que as coroas totais usadas no passado.

P‐009

PRÓTESE ADESIVA SEMI‐DIRETA COM FIBRA DE REFORÇO


E RESINA COMPOSTA – RELATO DE CASO
Ricardo Lima de Araújo*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela Marques
Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
As resinas compostas juntamente com os sistemas adesivos têm passado por constantes pesquisas
laboratoriais e clínicas. O compósito, entretanto, possui deficiências no que tange à contração de
polimerização, conversão monômero/polímero uniforme e obtenção do ponto de contato. Existem
dois métodos que visam minimizar ou eliminar esses problemas técnicos da restauração direta com
resina composta – o semi‐direto e o indireto, indicados quando há uma maior destruição tecidual. No
método semi‐direto, a restauração é realizada pelo profissional, no dente preparado do paciente ou
no modelo, no próprio consultório, e, após isso, cimentada na cavidade. Essa técnica tem algumas
vantagens, em relação à técnica indireta, a saber: possibilidade de realizar a restauração em uma
única sessão e, principalmente, o custo reduzido. O objetivo deste trabalho é explicitar um caso
clínico no qual foi realizada uma prótese adesiva semi‐direta, utilizando fibra de reforço e resina
composta fotopolimerizável Filtek P60® (3M ESPE), através da técnica semi‐direta em modelo de
gesso. Ao final, pode‐se concluir que esse é um método bem efetivo principalmente para pacientes
com restrições econômicas.

P‐010

ESTUDO CLÍNICO‐EPIDEMIOLÓGICO DE COMPLICAÇÕES


ORAIS AGUDAS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS SUBMETIDOS
A TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Ana
Paula Veras Sobral; Jaqueline da Silva Duraes
Entre as manifestações orais decorrentes do tratamento antineoplásico, as mais freqüentes são a
interrupção na função e integridade dos tecidos bucais, resultando em mucosite, gengivite,
candidíase, xerostomia, cárie de radiação, osteorradionecrose, exacerbação de infecção
preexistente e interrupção no desenvolvimento dental. Este trabalho tem como objetivo avaliar e
identificar a freqüência de complicações orais em pacientes pediátricos submetidos a tratamento
antineoplásico. A amostra foi constituída por 59 pacientes, onde 31 (52,5%) pacientes eram do sexo
masculino e 28 (47,5%) do feminino. Dos 59 pacientes avaliados, 32 (54,25) pertenciam ao grupo
étnico negro, e 27 (45,8%) branco. Os pacientes encontravam‐se com idade variando entre 10 meses
e 18 anos, com média de idade de 10,19 anos e mediana de 10,62 anos. Dos 59 casos de neoplasias
malignas, 36 (59,5%) foram tumores sólidos. Quarenta e dois (71,2%) pacientes realizaram
quimioterapia e 17 (28,8%) quimioterapia e radioterapia. Dentre as complicações orais decorrentes
do tratamento antineoplásico, a mais comum foi a candidíase com 43 (32,1%) episódios; seguida da
mucosite com 32 (23,9%) episódios.

P‐011

FATORES ASSOCIADOS AO DESMAME PRECOCE E O USO


DE CHUPETA NA UNIDADE MISTA SÃO JOSÉ NO MUNICÍPIO
SÃO JOSÉ DOS BEZERROS – PE
Pollyana Medeiros da Silva*; Rafaela Bezerra da Silva
O desmame precoce, ato de desmamar o bebê antes do 6º mês de vida,independente do motivo,
vem se destacando na odontologia como uma das principais causas relacionadas ao desenvolvimento
de hábitos deletérios em crianças lactantes. Sendo este um fenômeno bastante comum na
atualidade, a presente pesquisa, objetivou comprovar a relação existente entre o tempo de
amamentação e o uso de chupeta, em crianças de 0 a 6 meses, nascidas ou atendidas como egresso
na Unidade Mista são José no município são José dos Bezerros – PE. Foi realizado um estudo
transversal, quantitativo e descritivo que permitiu entender a natureza de um fenômeno social. Os
dados dessa pesquisa permitiram verificar características relacionadas ao aleitamento materno,
idade e fatores desencadeadores do desmame precoce e a relação entre desmame precoce e uso de
chupeta pelos bebês. A amostra foi composta por 70 mães de crianças de 0 a 6 meses de vida,
atendidas ou nascidas na Unidade Mista São José em Bezerros – PE. A coleta de dados foi mediante
entrevista utilizando‐se para isso formulário com perguntas objetivas. Verificou‐se que o percentual
de crianças desmamadas precocemente foi de 44,4%. A idade mais freqüente foi até 1 mês de vida
correspondendo a 55,0%. Um total de 65,8% das crianças desmamadas precocemente usava chupeta.
Conclui‐se que houve associação significativa entre o desmame precoce e o hábito de sucção de
chupeta.

P‐012

HIPERPIGMENTAÇÃO DA MUCOSA BUCAL SECUNDÁRIA AO


USO DE DROGAS ANTI‐MALÁRICAS
Polliana Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Julianna Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
A pigmentação da mucosa bucal é um achado comum e, na maioria das vezes, é causada pela
produção normal de melanina. Entretanto, a hiperpigmentação da mucosa pode ser sinal de doença
sistêmica subjacente ou de um efeito colateral de terapia de alguns tipos de drogas. Os agentes
antimaláricos estão freqüentemente relacionados à hiperpigmentações e, por exercerem atividade
imunossupressora e antiinflamatória, são utilizadas no tratamento de condições mediadas
imunologicamente (Lúpus eritematoso discóide, artrite reumatóide e lesões cutâneas). Os agentes
antimaláricos estão associados às pigmentações da pele, das mucosas e da retina, sendo que os mais
frequentemente envolvidos são a quinacrina hidroclorada, a cloroquina, a hidroxicloroquina e a
amodiaquina. Entre as características clínicas, as mais úteis para o diagnóstico de lesões orais
pigmentadas são a cor e a distribuição. Uma avaliação sistemática, incluindo uma anamnese
detalhada e um exame clínico completo, é essencial para o desenvolvimento de um bom diagnóstico
diferencial. O esclarecimento do cirurgião dentista em relação às manifestações apresentadas é
imprescindível, tendo em vista o diagnóstico diferencial com as diferentes manifestações expressas
através da mudança de cor.

P‐013

MIXOMA ODONTOGÊNICO DE MAXILA: RELATO DE CASO


Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Carlos Pereira
Mixoma é uma rara neoplasia benigna, representa 0,1% de todos os tumores odontogênicos. Embora
possa afetar ambos os maxilares, comumente apresenta‐se na região posterior de mandíbula. Não é
um tumor encapsulado, possui textura gelatinosa e friável, o que dificulta sua remoção por
completo, gerando altos índices de recidiva. A paciente AMS, 24 anos, feoderma, estudante,
procedente da capital, procurou o serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial da Clínica Odontológica da
Universidade Tiradentes, Aracaju/SE, queixando‐se de aumento de volume assintomático na maxila,
com evolução de 1 ano. Ao exame clínico apresentava face simétrica, intra‐oral, aumentou de
volume na região anterior de maxila, consistente a palpação. Radiograficamente observou‐se imagem
radiolúcida multilocular. Foi realizada biópsia excisional, cujo laudo anatomopatológico foi Mixoma
Odontogênico. A paciente foi orientada a retornar periodicamente para proservação. Só retornando 3
anos após, apresentando as mesmas queixas. Os exames clínico e radiográfico apresentaram
características idênticas às citadas anteriormente, em maior proporção. Foi proposto tratamento
terapêutico‐cirúrgico, realizando‐se ressecção segmentar da região anterior de maxila, com posterior
reabilitação protética. Pudemos constatar a alta tendência à recidiva quando o tratamento é
conservador, sendo proposto tratamento mais invasivo, não mais constatado sinais de recidiva.

P‐014

INFECÇÕES BUCOMAXILOFACIAIS – ANÁLISE


RESTROSPECTIVA DE 128 CASOS
Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Carlos Pereira
As infecções faciais são complicações freqüentemente encontradas pelos profissionais de saúde,
podendo ser de etiologia odontogênica ou não. Objetivando avaliar dados de prevalência dos
pacientes portadores de tais infecções, foi desenvolvido o presente estudo no Hospital João Alves
(Aracaju‐Se). A casuística foi de 128 pacientes portadores de infecções faciais internados na unidade
de doenças infecto‐contagiosas e assistidos pelo serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial e de
Infectologia, de 1999 a 2004. Foram analisados, retrospectivamente, quando ao tipo de infecção,
etiologia, gênero, idade, procedência, tratamento, período de internação e evolução. A celulite
facial foi à infecção mais freqüente (48,44%), predominando a origem odontogênica (64,06%). O
gênero masculino foi mais acometido (57,81%), sendo 21 anos a idade média e 60,15% dos pacientes
tinham procedência interiorana. O tratamento predominante foi o terapêutico (67,19%), cuja
associação antibiótico‐antiinflamatório‐analgésico a mais empregada (69,54%). Seis dias foi o período
médio de internação, evoluindo em 93,75% dos casos para alta hospitalar. O tratamento terapêutico‐
cirúrgico, apesar de não ter sido o predominante, é o de escolha, por obtém resultados satisfatórios
em menor período de tempo. As infecções bucomaxilofaciais normalmente não geram altos índices
de mortalidade, porém, se o tratamento for incorreto, podem evoluir para óbito.

P‐015

CISTO PARADENTÁRIO: RELATO DE CASO


Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira
Cisto é uma cavidade patológica revestida por epitélio, contendo material líquido ou semi‐sólido. O
cisto paradentário possui origem inflamatória, caracteristicamente apresenta‐se associado à coroa de
terceiros molares inferiores semi‐inclusos vitais com história de pericoronarite. A paciente AMS, 26
anos, melanoderma, doméstica, procedente da capital, procurou o serviço de Cirurgia
Bucomaxilofacial da Clínica Odontológica da Universidade Tiradentes (Aracaju/SE), queixando‐se de
dor na região posterior de mandíbula, com história de pericoronarite. Ao exame clínico apresentava
face simétrica, intra‐oral, gengiva avermelhada e edemaciada na região retromolar direita, a unidade
48 apresentava vitalidade. Radiograficamente, observou‐se imagem radiolúdica unilocular com halo
radiopaco, estendendo‐se da distal da unidade 48 até ramo mandibular. Foi proposto tratamento
terapêutico‐cirúrgico, realizando‐se osteotomia e enucleação cística, seguida de curetagem e
exodontia (48). A peça cirúrgica, história clínica e radiografia foram encaminhadas ao departamento
de histopatologia, cujo laudo foi cisto paradentário. O diagnóstico anatomopatológico isolado é
impossível de ser conferido, pela semelhança histológica com outras patologias, havendo
necessidade de relacioná‐lo a aspectos clínico‐radiográgicos. O prognóstico é favorável, já que o
tratamento realizado, removeu a lesão cística e a referida unidade dentária.

P‐016

AÇÕES CLÍNICAS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS


Leonardo Costa de Almeida Paiva*; Rodrigo Alves Ribeiro; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Apesar do grande número de drogas classificadas como anestésicos locais que são utilizadas nas
profissões de saúde, somente algumas são atualmente empregadas na odontologia. As combinações,
com e sem vasoconstrictores, possibilitam ao profissional selecionar a droga que apresenta as
propriedades específicas no controle da dor do paciente, tão necessárias para a realização do
procedimento proposto. Nosso trabalho visa mostrar as principais características clínicas dos
anestésicos locais do tipo amida, tais como: potência, toxicidade, metabolismo, excreção,
concentração odontológica eficaz, meia‐vida do anestésico, dose máxima recomendada, além da
cautela que devemos ter com cada droga. É difícil selecionar a droga ideal para um determinado
paciente, visto as várias associações existentes. Para a escolha racional de um anestésico local
apropriado para um paciente, devemos considerar alguns fatores: o intervalo de tempo em que é
necessário controle da dor; a necessidade de controle da dor após o tratamento; a necessidade de
hemostasia; e a existência de qualquer contra‐indicação à administração do anestésico local
escolhido. Adotando‐se como norma a seguir as considerações supra‐citadas, o bem‐estar do
paciente e o sucesso do tratamento estarão, praticamente, assegurados.

P‐017

HIPERTERMIA MALIGNA: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO
Leonardo Costa de Almeida Paiva*;Rodrigo Alves Ribeiro; Gustavo Torres
Galvão Florindo
A hipertermia maligna (HM) é uma das complicações mais severas e com maior risco de vida associada
à administração de anestesia geral. Durante vários anos, acreditou‐se que a HM poderia ser iniciada
quando pacientes suscetíveis eram expostos a anestésicos locais do tipo amida. Contudo, achados
mais recentes demonstraram que os anestésicos locais do tipo amida não tendem a deflagrar estes
episódios. Este estudo se propõe a mostrar as principais características relacionadas a esta síndrome,
uma vez que o cirurgião‐dentista deve ter conhecimento sobre a mesma, principalmente, os que
trabalham ou irão trabalhar em ambiente cirúrgico. Acredita‐se que o mecanismo subseqüente à HM
seja um defeito na distribuição do cálcio mioplasmático (Ca++). As duas drogas, causadoras de HM,
com maior prevalência são a succinilcolina e o halotano. A síndrome da HM é caracterizada por
taquicardia, febre (aumento da temperatura corporal central), taquipnéia, arritmias cardíacas,
rigidez muscular, cianose e morte. Todo um protocolo, constituído de várias etapas, deve ser
seguido para a realização do tratamento de episódios agudos. A prevenção é a chave para o
tratamento odontológico bem‐sucedido do paciente com HM, uma vez que todas as drogas,
equipamentos, técnicas e unidades necessárias para o seu tratamento são disponíveis somente em
centros médicos bem equipados.

P‐018

CLAREAMENTO DENTAL
Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Nos últimos anos tivemos contínuas melhorias dos materiais, instrumentações e agentes químicos
usados para ativar a ação do clareamento dental. Por isso, o cirurgião‐dentista deve estar interado
com o surgimento de novas técnicas e a modificação de algumas já existentes. Nosso estudo se
propõe a mostrar os vários procedimentos relacionados ao clareamento dos dentes. Tentou‐se de
uma forma simples e prática fazer uma revisão dos mais variados fatores que estão relacionados com
o tema em questão. Diversos estudos foram analisados e verificou‐se que os produtos utilizados são
seguros e não prejudicam a saúde geral e bucal, desde que o paciente siga orientação profissional.
Porém, o aumento no surgimento de kits para a realização do procedimento com pouca ou nenhuma
monitorização do dentista deve ser repensado. Além disto, os profissionais devem ter a preocupação
de educar os seus pacientes para uma correta higienização oral e mudança de hábitos que
influenciam no aparecimento de manchas nos dentes.

P‐019

O USO DA CLOREXIDINA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Dentre as substâncias usadas no controle químico do biofilme bacteriano, destaca‐se a clorexidina. É
de fundamental importância para o cirurgião‐dentista conhecer suas indicações clínicas, formas de
administração e efeitos colaterais, para que usada de forma correta possa alcançar o resultado
desejado. Nosso estudo se propôs a realizar um apanhado geral sobre vários procedimentos
terapêuticos onde a clorexidina é usada. Foram analisados diversos trabalhos e verificou‐se que a
clorexidina, usada com recomendação profissional, pode ser um grande aliado no controle químico
do biofilme, bem como no tratamento de estomatites protéticas, candidíase oral e ulcerações
aftosas. Porém, deve‐se ter cuidado com o uso indiscriminado por parte dos pacientes, o que pode
levar aos efeitos indesejados, tais como: descamação da mucosa, descoloração de restaurações e
interferência na sensação gustativa, entre outros. Além disto, os profissionais devem deixar claro
que o controle químico feito com a clorexidina deve ser usado como um coadjuvante do controle
mecânico, não podendo substituir a escovação.

P‐020

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESTOMATOLÓGICAS DE


PACIENTES PORTADORES DE HIDROCEFALIA CONGÊNITA
Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira; Maria Auxiliadora Pereira
Dentre as patologias que caracterizam o indivíduo como paciente especial, o portador de
hidrocefalia é considerado paciente odontológico especial por necessitar de atendimento
diferenciado. Hidrocefalia é o acúmulo de líquido cefalorraquidiano no sistema ventricular. Suas
causas são diversas, sendo mais comum a hidrocefalia congênita. Objetivando avaliar a condição
estomatológica de pacientes portadores de hidrocefalia congênita (PHC). Foram examinadas 30
crianças PHC, atendidas no Hospital João Alves (Aracaju/SE) e Hospital Universitário (UFS) e 34
crianças saudáveis (CS) – grupo controle. Foram analisados quanto ao índice de sangramento gengival,
de higiene oral, ceo‐d, presença de anomalia dentária, cronologia da erupção, alteração de tecido
mole e palato. Os resultados demonstram que nas crianças PHC predominou a gengivite moderada
(48%), enquanto 74% das CS apresentaram ausência de gengivite; a higiene bucal foi regular nos PHC e
boa nas CS. Observou‐se 1,53 no índice ceo‐d para os PHC e 1,44 para as CS. Não se notou anomalias
dentárias, mas alteração de tecido mole e atraso na erupção dentária foram verificados nas crianças
PHC. Sessenta por cento dos PHC apresentaram palato atrésico. Conclui‐se que os PHC possuem
saúde bucal menos satisfatória que as CS, sendo fundamental uma maior atenção à saúde bucal, com
a participação do cirurgião‐dentista na equipe envolvida no atendimento destes pacientes.

P‐021

CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DO ESTADO DO RIO


GRANDE DO NORTE A CERCA DA PRÓTESE PARCIAL
REMOVÍVEL ROTACIONAL
Bruna Aguiar do Amaral*; Adriana da Fonte Porto Carreiro; Bruna Rafaela
Matins dos Santos
A Prótese Parcial Removível (PPR) Rotacional é uma alternativa de tratamento que possibilita a
eliminação dos grampos de retenção de áreas estéticas devido à utilização de um eixo rotacional de
inserção. Apesar de ter seu conceito relatado e discutido há anos, sua aceitação e aplicação não tem
sido universal na prática odontológica. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e
aplicabilidade da PPR rotacional por parte dos profissionais do estado do Rio Grande do Norte (RN).
Para isso um questionário com 18 questões foi aplicado aos Técnicos em Prótese Dentária (TPD),
especialistas e professores de Prótese do Estado. Os resultados mostraram que a maioria dos
profissionais (36,4%) só conhece a teoria da PPR rotacional, 41,2% dos TPD nunca ouviu falar sobre a
prótese e 58% dos profissionais não fazem esse tipo de prótese na prática clínica, devido a:
dificuldade técnica (13%), falta de suporte laboratorial (13%) e outros fatores (71,7%). Observou‐se
que 72,6 % dos profissionais não conhece a correta indicação da PPR rotacional. Concluiu‐se que há
um grande número de profissionais que não conhecem a PPR rotacional e que, a maioria não utiliza
essa prótese como uma alternativa de tratamento devido a um conhecimento inadequado sobre a
mesma.

P‐022
TABAGISMO E AS DOENÇAS BUCAIS: O CONHECIMENTO
ELABORADO SOCIALMENTE POR FUMANTES
Brisa de Oliveira Leite*; Dyego Leandro Bezerra de Souza
O hábito de fumar é um dos fatores de risco mais expressivos para as doenças bucais como o câncer e
a doença periodontal. Com o objetivo de conhecer se esta problemática é reconhecida por aqueles
que fumam, baseando‐se na Teria das Representações Sociais, o estudo foi desenvolvido com 82
fumantes, de baixa condição sócio‐econômica, na cidade de Natal‐RN. Como instrumento de coleta
de dados foi utilizado o Teste de Associação Livre de Palavras com o estímulo indutor “boca de um
fumante” e solicitando‐se a evocação de 3 palavras. Os dados foram analisados pelo programa Evoc
2000 e demonstraram que o elemento central da representação é o mau‐hálito com Ordem Média de
Evocação (OME) de 1,55 e Freqüência (F) de 78. Como elementos intermediários aparecem o
manchamento dentário, dente estragado, as dificuldades sociais e a doença com OME de 2,4; 2,2; 1,8
e 1,8 e F igual a 42; 29; 25 e 18, respectivamente. As mudanças provocadas na boca, como as
mudanças no paladar e secura na garganta, emergem como elemento periférico. Assim, podemos
perceber que dentre as doenças bucais relacionadas ao tabagismo, as mais relevantes socialmente
são: mau‐hálito, manchamento dentário e as alterações de função do elemento dentário. O câncer
de boca e a doença periodontal não figuram entre os elementos mais citados e não compõem a
estrutura das representações sociais.

P‐023

O HÁBITO DE FUMAR E SUAS IMPLICAÇÕES


PSICOSSOCIAIS
Brisa de Oliveira Leite*; Dyego Leandro Bezerra de Souza
Considerando que a saúde bucal configura ao ser humano bem‐estar e melhor qualidade de vida, e
que o hábito de fumar provoca doenças bucais, o objetivo deste trabalho foi apreender as
implicações psicossociais enfrentadas por fumantes diante dos problemas de saúde bucal. O estudo
foi desenvolvido na cidade de Natal‐RN, com 82 não‐fumantes, de 20 a 59 anos. Para a coleta de
dados, utilizou‐se um questionário com perguntas abertas e a análise foi realizada através da Técnica
de Análise de Conteúdo, além do Critério Brasil para classificação econômica, analisado através da
estatística descritiva. Os resultados mostraram que 58,52% dos entrevistados são de classe
econômica baixa (58,52%). As categorias emergidas foram: Descrições sobre a boca (66,75%), com as
subcategorias dentes amarelos (17,44%), câncer de boca (16,77%), dentes estragados (8,38%);
Implicações psicossociais (17,43%) com as subcategorias relacionamento pessoal (8,38%), trabalho
(4,02%) e auto‐estima (5,03%); e Efeitos do tabagismo com as subcategorias saúde do fumante
(10,06%) e saúde dos outros (5,70%). Portanto, podemos concluir que a saúde bucal é considerada um
requisito importante de aceitação das pessoas na sociedade, e o fumo, além de ser uma marca para
os indivíduos através dos danos à saúde, repercute afetivamente e socialmente na vida dos
fumantes, prejudicando o relacionamento pessoal, o trabalho e a auto‐estima dos fumantes.

P‐024
CARCINOMA EPIDERMÓIDE ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS
FAVORÁVEIS AO DIAGNÓSTICO PRECOCE
Katarina Soares Pires*; Marcela Karla Vieira dos Santos; Éricka Janine D
Silveira
O câncer oral acomete aproximadamente 10% da população mundial. Dentre os diversos tipos de
câncer oral, encontram‐se os carcinomas, sendo 97% destes, carcinomas epidermóides. O carcinoma
epidermóide oral (CEO) exibe etiologia multifatorial, com fatores extrínsecos (radiação solar, tabaco,
álcool e alguns vírus como o HPV) e fatores intrínsecos (história oncológica familiar, alterações
genéticas e imunossupressão) relacionados ao seu desenvolvimento. Dentre suas características
clínicas, encontram‐se formas exofiticas, endofiticas, leucoplásicas, eritroplásicas ou
leucoeritroplásicas e três padrões de crescimento: exofitico, endofítico e verrucoso. O CEO acomete
mais indivíduos do sexo masculino, com idade acima de 50 anos, ocorrendo principalmente na língua
e lábio inferior. Embora tenham ocorrido progressos no tratamento, o seu prognóstico ainda é ruim e
as taxas de sobrevida são baixas, em decorrência do diagnóstico tardio e do desconhecimento da
população. O diagnóstico precoce favorece o prognóstico e a sobrevida do paciente, relevando assim
a importância do conhecimento desta neoplasia por parte do cirurgião‐dentista. O objetivo deste
trabalho é exibir as variadas apresentações clínicas do CEO, no intuito de alertar o cirugião‐dentista
para a importância do diagnóstico precoce e das orientações para a realização do auto‐exame pelos
pacientes.

P‐025

BRUXISMO: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


Marcela Karla Vieira dos Santos*; Katarina Soares Pires; Dyego Leandro
Bezerra de Souza
O bruxismo é uma parafunção bastante comum e possui importantes repercussões no sistema
estomatognático, sendo definido como um contato dentário não funcional, caracterizado pelo
apertamento ou rangido dos dentes, que ocorre geralmente durante o sono. A complexidade, quanto
à determinação de sua etiologia, faz com que esta parafunção freqüentemente passe desapercebida
aos olhos do clínico que, normalmente, não está atento aos fatores envolvidos: locais, sistêmicos,
psicológicos e outros. Os sinais e sintomas mais comuns são facetas atípicas de desgaste, mobilidade
e sensibilidade dental, fraturas de coroas e restaurações, diminuição da dimensão vertical de
oclusão, além de alterações nas estruturas adjacentes, como hipertrofia muscular, dores e distúrbios
da Articulação Temporomandibular e cefaléia. O tratamento, em diversos casos, deve envolver uma
equipe multidisciplinar abrangendo todos os elementos causais para que possua real eficácia. Dada a
importância e a alta prevalência do bruxismo, o presente trabalho se propõe, através de revisão
bibliográfica atualizada, abordar as suas evidências diagnósticas, esclarecendo a importância deste
conhecimento na conduta clínica, bem como o tratamento desta parafunção.

P‐026

PERIODONTITE AGRESSIVA GENERALIZADA: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Luciana Bastos Alves*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Lannisse Odisser
Lopes Fernandes; Dyego Leandro Bezerra de Souza
A periodontite é uma reação inflamatória destrutiva que afeta os tecidos de suporte do dente,
resultando no sangramento gengival, diminuição da inserção periodontal e reabsorção do osso
alveolar, podendo levar à perda do elemento dentário. A avaliação e o diagnóstico corretos
permitem a intervenção e a elaboração das condutas terapêuticas adequadas, a fim de obter os
resultados esperados. O presente trabalho mostra o caso clínico de uma jovem de 24 anos de idade,
que se apresentou na clínica do curso de especialização em periodontia da ABO/RN com bolsas
periodontais profundas generalizadas, acúmulo de biofilme e cálculo subgengival, mobilidade dental,
sangramento abundante e exsudato purulento, além de mal posicionamento dentário e lesões de
cárie, fechando o diagnóstico de Periodontite Agressiva Generalizada modificada por fator local.
Desse modo, é nosso objetivo elucidar ao cirurgião‐dentista quanto à importância do diagnóstico,
planejamento e execução do tratamento da periodontite.

P‐027

ENXERTO ÓSSEO PARA PREENCHIMENTO DE CAVIDADE


ALVEOLAR – RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Alinne Alice Dias de Araujo Souza *; Luciana Bastos Alves; Candice de Freitas
Rêgo Bezerra; Eduardo Gomes Seabra
As exodontias com perda óssea necessitam de cuidados especiais como uso de biomateriais ou osso
autógeno para preenchimento da região, evitando a migração óssea e formação de defeitos que
comprometem a estética e que muitas vezes impossibilitam a colocação de implantes e o
restabelecimento da estética. Este trabalho mostra um caso clínico onde foi utilizado enxerto ósseo
liofilizado bovino, associada a uma barreira de colágeno reabsorvível, imediatamente após
rizectomia, para preenchimento do alvéolo e a regeneração do defeito periodontal da cavidade
alveolar do paciente.

P‐028

GENGIVECTOMIA INTERNA NA TERAPÊUTICA DO SORRISO


GENGIVAL
Flaviana Pires Camelo*; Eduardo Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques
Nogueira; Luciana Bastos Alves
A estética bucal não é determinada apenas pelas condições dentárias do indivíduo. O
estabelecimento de um padrão gengival fisiológico, com margem biselada e devidamente esculpida,
é essencial para a manutenção da saúde periodontal e contribui para o aprimoramento da estética
bucal. Este padrão gengival pode ser obtido através dá Gengivectomia/plastia, procedimento
cirúrgico que visa recontornar o tecido gengival e criar ou restituir sua forma fisiológica, além de
corrigir ou eliminar deformidades gengivais anatômicas, traumáticas ou de desenvolvimento. O
principal fator a ser observado quando da indicação desta técnica diz respeito às características do
tecido ósseo, uma vez que sua indicação refere‐se aos casos onde a arquitetura óssea subjacente ao
tecido a ser excisado mantenha condições de normalidade. O objetivo deste trabalho é mostrar
através de casos clínicos, a melhoria das condições estéticas ressaltando as técnica e seus resultados
imediatos e a longo prazo.

P‐029

DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES


Marianne Nicole Marques Nogueira*; Eduardo Gomes Seabra; Flaviana Pires
Camelo; Alexandre Pinto Maia
A Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) é uma infecção aguda caracterizada por ulceração, necrose
das papilas e gengiva marginal, sangramento e dor, sem perda de inserção. Mas quando a progressão
da doença é acompanhada de perda do ligamento periodontal e osso alveolar esta lesão passa a ser
chamada de Periodontite Ulcerativa Necrosante (PUN). Esta condição está geralmente associada ao
estresse emocional, que causa queda na resistência imunológica do indivíduo, também são
considerados fatores de risco como tabagismo, etilismo e deficiências nutricionais. Um fator
importante no desenvolvimento da doença periodontal necrosante é a presença de uma gengivite
pré‐existente. O tratamento é dividido em duas fases, a primeira é a conduta para o quadro agudo
que inclui a limpeza de toda a área com gaze e peróxido de hidrogênio ou clorexidina a 0,12 % ou
0,2% e medicação com analgésicos e antibiótico, para casos com envolvimento sistêmico. Na segunda
etapa após remissão dos sintomas agudos inicia‐se o tratamento periodontal com terapia básica e
complementação cirúrgica. Na clínica odontológica este quadro é comum nos atendimentos de
urgência. O profissional geralmente tem que diagnosticar corretamente com rapidez e adotar um
tratamento que atenda as necessidades do paciente naquele momento. Em virtude disso é o que se
propõe o trabalho indicar como diagnosticar e tratar as doenças necrosantes.

P‐030

ENXERTO GENGIVAL LIVRE: UMA SOLUÇÃO EFICAZ PARA


CRIAÇÃO DE MUCOSA CERATINIZADA
Candice de Freitas Rêgo Bezerra *; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
A gengiva ceratinizada compõe o periodonto de proteção e desempenha papel fundamental na
manutenção da integridade dos tecidos periodontais. Sua perda parcial ou total implica em redução
na proteção do elemento dentário causando o desenvolvimento de recessões gengivais. Áreas com
recessão gengival geram tanto problemas de ordem estética como também podem causar quadros de
sensibilidade dentinária. O tratamento dessas recessões consiste no emprego de cirurgias plásticas
periodontais sendo a técnica de reposicionamento lateral do retalho a que apresenta melhores
resultados estéticos. No entanto, quando não existe tecido doador lateral em espessura suficiente
ao defeito gengival, o emprego do enxerto gengival livre torna‐se uma alternativa eficaz para a
criação de gengiva ceratinizada na região. O enxerto gengival livre também pode ser utilizado
eficientemente em áreas sem envolvimento estético e em situações em que uma alteração na
morfologia do complexo mucogengival possa facilitar a higiene oral e melhorar o conforto do
paciente. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo a apresentação de casos clínicos de
enxertos gengivais livres, enfatizando suas indicações, contra‐indicações, vantagens e desvantagens
além da descrição da técnica cirúrgica e resultados pós‐operatórios
P‐031

RETALHO REPOSICIONADO LATERALMENTE: UMA OPÇÃO


ESTÉTICA PARA RECOBRIMENTO RADICULAR
Candice de Freitas Rêgo Bezerra*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
O estabelecimento de um padrão gengival harmônico é essencial para o favorecimento da estética
bucal. Os problemas estéticos ocasionados pela presença de recessões gengivais em geral causam
grande incômodo a maioria dos pacientes. Neste aspecto, na área da periodontia existe uma
crescente procura quanto à possibilidade de cobertura radicular, visando restabelecer os tecidos
perdidos no processo de recessão gengival, quer seja apenas por fatores estéticos ou por
sensibilidade radicular. Uma opção para o tratamento dessas recessões consiste no deslocamento
lateral do tecido gengival desde que haja tecido doador adequado e suficiente para o procedimento
cirúrgico. Assim, o retalho deslocado lateralmente promove uma melhora das condições estéticas, a
recomposição da gengiva inserida, além de reduzir a sensibilidade dentinária. Essa técnica é a que
oferece melhores resultados estéticos para retrações localizadas devido ao tecido enxertado
mesclar‐se em forma e cor aos tecidos adjacentes, além disso, apresenta uma maior área de
nutrição, por ser um enxerto pediculado, o que favorece uma melhor cicatrização. O presente
estudo tem como propósito demonstrar através de casos clínicos, a técnica cirúrgica de
deslocamento lateral, suas indicações, contra‐indicações, bem como, seu resultado clínico a longo
prazo

P‐032

QUANDO CONSIDERAR VIÁVEL A CORREÇÃO PRECOCE DE


UMA MÁ OCLUSÃO DE CLASSE III ?
Karla Serra Pereira de Figueredo*; Luciana Ellen Dantas Costa; Ricardo Jorge
Alves Figueiredo; Rejane Targino Soares Beltrão
Este trabalho tem o intuito de reforçar o conceito da necessidade de tratamento precoce da Classe
III, incipiente. Esta má oclusão caracteriza‐se pela presença de uma relação de topo a topo entre os
incisivos superiores e inferiores, que provoca o deslizamento da mandíbula para anterior,
determinando uma mordida cruzada anterior funcional. Desta maneira, em máxima intercuspidação
habitual, o paciente apresenta uma relação de Classe III, com mordida cruzada anterior, enquanto
que, em relação cêntrica evidencia‐se uma relação interarcos de Classe I com relação de topo entre
os incisivos. Outra característica é o perfil acentuadamente côncavo, como queixa principal, e não
propriamente a má oclusão dentária. Neste caso a paciente apresentou‐se ao início do tratamento
com essas características, como também, padrão de crescimento horizontal, em fase de dentadura
mista, com idade de cinco anos e seis meses. O aparelho de Eschler foi utilizado por um período de 4
meses, proporcionando um correto posicionamento dos côndilos, das inclinações dentárias, da
Classe III e principalmente uma acentuada melhora no perfil, demonstrando que a correção da Classe
III, dentária é viável desde que seja diagnosticada e tratada corretamente na época certa.

P‐033
ATENÇÃO‐MATERNO ‐INFANTIL (AMI)‐ PROGRAMA DE
SAUDE DA FAMILIA
Ana Lucia Pessoa de Barros*; Nidia Martinelli
Com a criação do PSF, tornou‐se possivel o acompanhamento das gestantes pelas equipes de saude
bucal. Desmistificando o tratamento odntológico durante a gravidez. O objetivo deste trabalho é
transmitir saude bucal as gestantes afim de que essas diminuam os problemas bucais e introduzam
habitos saudaveis aos bebês. Criando o vinculo profissional‐gestante‐bebê.

P‐034

USO DE MATERIAS RETROOBTURADORES ALTERNATIVOS


NA CIRURGIA PARAENDODÔNTICA
Karla Serra Pereira de Figueredo*; Ricardo Jorge Alves Figueiredo; Luciana
Ellen Dantas Costa; Ângelo Brito Pereira de Melo
Um dos fatores que influenciam o sucesso de uma cirurgia paraendodôntica, onde é realizado a
obturação retrógrada é o material retroobturador a ser utilizado no preenchimento da cavidade. Um
material, para ter seu emprego considerado ideal deve apresentar algumas propriedades como: ser
biocompatível com os tecidos periapicais, não ser reabsorvível e ser impermeável aos fluidos
periapicais. Dentre os inúmeros materiais indicados para serem utilizados nas obturações retrógradas
convencionais, sem dúvida, o que mais recebeu preferência dos clínicos ao longo do tempo foi o
amálgama de prata. Porém, devido a problemas principalmente relacionados com sua
biocompatibilidade, surgiram outros materiais como Super EBA e mais recentemente o que hoje é
considerado o principal material, o MTA. No entanto, esses materiais possuem alguns inconvenientes
relacionados com custo elevado, falta de biocompatibilidade, dificuldade de aquisição, dentre
outros. Desse modo, relacionamos outros materiais, com suas vantagens e desvantagens e que
podem em algumas situações clínicas substituir esses principais materiais retroobturadores.

P‐035

AVALIAÇÃO DAS LESÕES DENTAIS NÃO CARIOSAS EM


PACIENTES PORTADORES DE REFLUXO
GASTROESOFÁGICO
Fabiana Guedes Bandeira*; Rosenês Lima dos Santos; Renata Pereira de Sousa
Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa
Pacientes com refluxo gastroesofágico, representam particular interesse para os Cirurgiões‐dentistas
pois o ácido gástrico, refluído e presente na cavidade bucal, pode resultar na desmineralização dos
tecidos duros dentais.Objetivou‐se diagnosticar clinicamente lesões dentais não cariosas associadas
à exposição a ácidos endógenos em pacientes com reluxo gastroesofágico (GERD). A amostra foi
constituída de 35 pacientes de ambos os gêneros, portadores de GERD. Foi realizado exame clínico
para identificar a presença de lesões não cariosas e aferido o seu grau de sensibilidade. Foi feito
mensuração do pH salivar e coleta de saliva para avaliação da capacidade tampão.Os dentes, com
lesões e sensibilidade, receberam tratamento dessensibilizante. Observou‐se que a lesão de
abfração apresentou maior grau de hipersensibilidade e que houve um decréscimo da
hipersensibilidade em todas as lesões, após tratamento dessensibilizante. O pH salivar apresentou‐se
neutro e a capacidade tampão mostrou variações abaixo dos índices normais. Concluiu‐se que a
capacidade tampão é um fator que influencia na manutenção da acidez por um período maior na
cavidade bucal contribuindo para o desgaste da estrutura dental pela ação dos ácidos endógenos.
Concluiu‐se ainda que os paciente com refluxo gastroesofágico constitui um grupo de risco para a
perda progressiva não cariosa da estrutura dental e da hipersensibilidade dentinária.

P‐036

USO DE VASOCONSTRICTORES: O QUE O CIRURGIÃO‐


DENTISTA PRECISA SABER?
Antonio Azoubel Antunes*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
A maior dúvida na seleção de um anestésico local não está relacionada à base anestésica, mas aos
vasoconstrictores, que apresentam maiores efeitos adversos e contra‐indicações. Quando
adicionados ao sal anestésico atuam diminuindo a velocidade de absorção, prolongando sua ação
anestésica, aumentando a potência, reduzindo a quantidade a ser injetada. Os mais comumente
encontrados no mercado brasileiro são a adrenalina, noradrenalina, felipressina, fenilefrina e
levonordefrina. O objetivo do presente trabalho é de revisar as principais características, comuns
associações, reações adversas, indicações e contra‐indicações das principais substâncias
vasoconstrictoras associadas às soluções anestésicas disponíveis no mercado brasileiro. O
conhecimento profundo da droga, incluindo sua farmacocinética e farmacodinâmica, possíveis
reações adversas e o cálculo da dosagem máxima individual, da condição sistêmica do paciente
através de detalhada anamnese e o uso criterioso da droga especificamente para cada caso, farão
com que o percentual de complicações com o uso dos vasoconstrictores associados às soluções
anestésicas praticamente inexista.

P‐037

FENÓTIPO HIPERINFLAMATÓRIO: SEU PAPEL NO


DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ATRAVÉS DE INFECÇÕES PERIODONTAIS
Luciana Bastos Alves *; Lannisse Odisser Lopes Fernandes; Alinne Alice Dias de
Araujo Souza; Candice de Freitas Rêgo Bezerra
As doenças cardiovasculares persistem como a maior causa de morte no mundo ocidental, resultando
em óbito de aproximadamente 14 milhões de pessoas anualmente, tendo como etiologia o
tabagismo, a hipertensão, a hipercolesterolemia e diabetes mellitus. Esses são fatores de riscos
clássicos para o desenvolvimento das complicações cardiovasculares. Recentemente, vários estudos
têm demonstrado que as infecções orais, principalmente a infecção periodontal, podem ser mais um
fator de risco para as cardiopatias. A doença periodontal é uma infecção crônica associada a
microorganismos anaeróbios, que afetam os tecidos periodontais. Embora os mecanismos que ligam
essas duas patologias ainda não estejam totalmente esclarecidos, sugere‐se que alguns indivíduos
possam liberar níveis exacerbados de mediadores pró‐inflamatórios, em respostas a infecção
periodontal, responsáveis pela iniciação da arteriosclerose, além disso, periodontopatógenos, na
corrente sanguínea funcionam como agente trombogênicos, ou podem provocar lesões endoteliais
levando ao desenvolvimento de arteromas. Assim, a doença periodontal deixa de ser apenas fator de
risco para a perda dos elementos dentários, sendo também um fator de risco para as doenças
cardiovasculares. Logo, esse estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o
referido assunto visando uma possível relação entre esses dois processos patológicos, bem como os
mecanis

P‐038

PROTETORES BUCAIS E PREVENÇÃO DO TRAUMATISMO


DENTOFACIAL NA PRÁTICA ESPORTIVA
Marcelo Henrique Santos*
Quando se considera a multiplicidade dos fatores etiológicos implicados nos traumatismos, se
evidencia a dificuldade que é aplicar medidas preventivas. O sucesso de um programa preventivo em
Odontologia requer esforços primários em todos os aspectos da Saúde Oral, logo, precisa contemplar
a prevenção de injúrias orofaciais na prática de esportes de contato. Essas injúrias poderiam ser
evitadas, ou minimizadas, durante as competições, se os atletas afetados estivessem usando um
apetrecho muito eficaz: o protetor bucal. Sua função é absorver e distribuir as forças agressoras,
amortecendo os impactos. O protetor atua na prevenção de: injúrias dentárias; lacerações orais;
concussão cerebral; comprometimentos sobre a Articulação Têmporo‐Mandibular; fraturas dos arcos
dentários. São três tipos basicamente de protetor bucal: de estoque; termoplástico; e
personalizado. A espessura ideal para um protetor é de quatro milímetros. Os índices de
traumatismos são alarmantes. Pesquisas universitárias apontam que um atleta, quando não está
usando protetor bucal, está até sessenta vezes mais propenso a sofrer lesão orofacial. A manutenção
é feita normalmente a cada quatro meses,dependendo da intensidade de uso. Mudanças de
aparelho, a curto prazo, são determinadas pela presença de fratura de bordos.

P‐039

PREPARO PRÉ E PÓS‐OPERATÓRIO EM PACIENTES


PORTADORES DE NEOPLASIAS MALIGNAS NO SEGMENTO
CABEÇA E PESCOÇO
Julianna Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
O paciente portador de tumor maligno da cabeça e pescoço, geralmente apresenta diferentes
particularidades em relação a outros grupos de pacientes portadores de patologias diversas, inclusive
as neoplásicas de outros sítios topográficos. A grande maioria desses pacientes apresenta alguma co‐
morbidade, associada ao precário estado geral, em decorrência das alterações provocadas no
organismo pelo câncer e da situação sócio‐econômica, acarretando as inúmeras complicações
sistêmicas, como por exemplo, as síndromes paraneoplásicas. Dentre os principais cuidados pré‐
operatórios estão uma boa anamnese, exame físico geral e loco regional, biópsias e PAAF (quando
indicados), solicitação de exames complementares e correção das síndromes pára‐neoplásicas. Os
cuidados pós‐operatórios incluem a dieta do paciente, tipo de hidratação, cobertura
medicamentosa, deambulação e curativos. Um adequado preparo pré‐operatório, aliado a um bom
planejamento cirúrgico e assistência pós‐operatória eficiente, constituem‐se importantes para a
diminuição da morbidade e melhor tratamento desses pacientes, destacando‐se a importante
participação do cirurgião‐dentista como parte da equipe multidisciplinar.

P‐040

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS LESÕES NEGRAS DA


CAVIDADE BUCAL
Julianna Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
Lesões negras são descritas como lesões da mucosa bucal que se manifestam pelo aparecimento de
manchas ou placas de coloração escura. Dois grupos dessa categoria de doenças são conhecidos: o
das que se manifesta pela intensificação da quantidade de melanina e outro que não se relaciona
com essa substância. As lesões relacionadas com a melanina são as melanoses fisiológicas (pontos ou
zonas de melanose, efélides ou sardas e melanose de gravidez) e melanose patológica (cicatrização,
nevo pigmentado e nevo azul, doença de Addison, Síndrome de Peutz Jeghers, melanoma maligno,
Displasia Fibrosa Poliostótica). Enquanto que o grupo das lesões negras não relacionadas com a
melanina, referem‐se às alterações vasculares e intravasculares (varizes bucais, telangectasias e
hemangiomas) e extravasculares (petéquias, hematomas, equimoses, coágulos, presença de corpos
estranhos como tatuagens por amálgama de prata, intoxicações por metais e outras. O presente
trabalho objetiva caracterizar as principais lesões negras, no que diz respeito aos seus aspectos
clínicos e diferenças entre as diversas entidades patológicas. É de fundamental importância que o
cirurgião‐dentista tenha o pleno conhecimento de tais características, para a obtenção de um
diagnóstico diferencial seguro, otimizando, em muitos casos, o prognóstico e curso do tratamento
de seu paciente.

P‐041

HIPERPLASIA FIBRO‐EPITELIAL CAUSADA POR PRÓTESE


TOTAL
Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza*; Rômulo Souza da Silva; Rodrigo Araújo
Rodrigues
A Hiperplasia Fibro‐Epitilial ocorre em decorrência de estímulos traumáticos sobre a mucosa, ao
redor de próteses totais pu parciais mal adaptadas. Desta forma, o objetivo deste trabalho é
demonstrar casos clínicos de lesões de hiperplasia fibro‐epitelial relacionadas à próteses mal
adaptadas.

P‐042
O USO DE PROTETORES BUCAIS NA PRÁTICA ESPORTIVA
Michelle Corrêa de Araújo Coêlho*; Renata Silva Melo Fernandes; Carolina
Fernandes Duarte Menezes; Luiz Antonio Nunes de Assis
A área mais atingida na prática de esportes é a orofacial, muito comum em esportes de contato ou
impacto. Os traumas dentais são os acidentes mais comuns que ocorrem na face durante
competições desportivas; mas, um atleta pode reduzir em até 60 vezes o risco de danificar seus
dentes, caso esteja usando protetor bucal. Este é um dispositivo intrabucal que, quando utilizado
corretamente durante atividade esportiva, protege lábios e dentes e reduzem a possibilidade de
injúrias de cabeça e pescoço. Há dois grupos de protetores bucais no mercado: o pré‐fabricado e o
individual; que serão demonstrados incluindo indicações, vantagens e desvantagens. O protetor não
atrapalha o desempenho do atleta, mas contribui com uma melhora do rendimento físico, além de
apoiar psicologicamente, trazendo‐lhes segurança e impulsividade. O uso dos protetores bucais
devem ser difundidos por profissionais de Educação Física e a Odontologia cuidará da indicação e
orientação de seu uso.

P‐043

APLICAÇÃO CLINICA DO CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO


Andréa Raíza Corrêa de OLiveira Wanderley*; Juliana Raposo Souto Maior;
Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O CIV é formado pela associação de ácidos policarboxílicos com a´cidos poliacrílicos, que apresentam
uma reação química do tipo ácido base.O CIV apresentam uma boa adesão a estrutura
dental,biocompatibilidade,liberação de íons de flúor, e coeficiente de expansão térmica semelhante
ao do dente. Devido a essas boas propriedades físicas e biológicas é possível a aplicação deste em
diversas áreas da odontologia como: proteção do material dentino‐pulpar,ART,selamento de fóssulas
e fissuras,na cimentação de núcleo, como material restaurador.Neste trabalho vamos apresentas um
caso clinico, realizado na UFPE,onde se demonstra algumas dessas aplicações do CIV.

P‐044

UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA RESTAURADORA ATRAUMÁTICA


EM ODONTOPEDIATRIA‐APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
Fernanda Cristina Mendes de Santana*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Patrícia César Cavalcanti
O presente trabalho teve como objetivo fazer uma revista de literatura abordando a técnica
restauradora atraumática, avaliando o seu desempenho clínico, suas indicações, contra‐indicações,
vantagens e desvantagens em restaurações de dentes decíduos e permanentes. Dentro desse
contexto, observou‐se que o material restaurador de escolha para esta técnica é o ionômero de
vidro, por apresentar propriedades como fácil manuseio, biocompatibilidade, liberação de flúor e
adesão às estruturas dentárias. Será apresentado o caso clínico de um paciente infantil atendido na
clínica do Curso de Especialização de Odontopediatria da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE), que foi realizado adequação do meio com ionômero de vidro, o qual é o material mais
utilizado para a técnica denominada Tratamento Restaurador Atraumático (ART) que apresenta
vantagens tais como simplicidade, devido ao seu fácil manuseio; seu baixo custo, permitindo o seu
uso em populações carentes; e não exigir infra‐estrutura e pessoal qualificado para a sua execução,
sendo indicado em cavidades classe I e IV em dentes decíduos, auxiliando no manejo de crianças
não‐colaboradoras, devido à ausência do ruído da broca e do uso da anestesia local.

P‐045

RESINAS COMPOSTAS: POR QUE E QUANDO INDICÁ‐LAS?


Gabriela Luna Santana Gomes*; Simone Raquel Pontes Lopes;Juliana Raposo
Souto Maior; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
As resinas compostas, nos últimos anos, têm alcançando um lugar de destaque na odontologia
restauradora. A classificação inicial, baseada no tipo e no tamanho das partículas (macropartículas,
micropartículas e microhíbridas), vem sendo cada vez mais modificada por materiais do tipo resinas
fluidas, compactáveis e mais recentemente, as reinas compostas inteligentes que possuem a
capacidade de liberar íons flúor, cálcio e fosfato, de acordo com o pH bucal. Melhorias nas suas
propriedades terapêuticas, mecânicas e ópticas fizeram com que suas indicações fossem ampliadas
para situações antes desacreditadas: colagem de fragmento dental, restaurações em dentes
decíduos, facetas estéticas, associação com o emprego de selantes, restauração de dentes
posteriores. Frente à evolução das resinas compostas faz‐se necessário que os cirurgiões‐dentistas
tenham conhecimento dos seus avanços, das características e peculiaridades, para que saibam
indicá‐las corretamente e o porquê de estarem utilizando o referido material em diferentes
situações clínicas, objetivando maior longevidade das restaurações. Desta forma, o objetivo deste
trabalho é demonstrar as inúmeras possibilidades de emprego destas novas resinas compostas,
levando‐se em consideração as suas vantagens, indicações e limitações.

P‐046

ESTUDO HISTOQUÍMICO DA MEMBRANA BASAL EM TUMOR


BENIGNO DE GLÂNDULA SALIVAR
Sílvia Neves Murta Moreira*; Ana Michelle OLiveira da Silva; Ana Paula Veras
Sobral
A membrana basal (MB) é um tipo de matriz extracelular especializada que reveste diversos tipos
celulares, além de separar células epiteliais do tecido conjuntivo subjacente, desempenhando
importantes funções nos tecidos normais e alterados. O estudo da MB pode ser útil para
identificação das características de tumores de glândulas salivares e conhecer o comportamento
invasivo destes tumores. Com base no exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o
comportamento da MB em tumor benigno da glândula salivar com origem no ducto intercalar, através
da coloração histoquímica do PAS. Para tal, foram selecionados 12 casos de adenoma pleomórfico
(AP) do Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE). No
AP, positividade foi observada em torno das estruturas ductiformes e de grupamento de células
mioepiteliais, como também na matriz extracelular. Nosso estudo sugere que, através da expressão
da MB no AP, onde a mesma apresentou uniformidade para todos os casos, modificações nas relações
interativas não acontecem entre o parênquima e o estroma tumoral, o que pode confirmar o
comportamento benigno deste tumor.
P‐047

PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA POR ARMA DE FOGO


Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Carlos Augusto Pereira do Lago
A paralisia facial periférica decorre da interrupção do influxo nervoso de qualquer um dos segmentos
do nervo facial. Esta apresenta diversas etiologias, tais como: idiopática, traumática, infecciosa,
tumoral, congênitas, dentre outras, sendo a segunda maior prevalência de origem traumática. O
prognóstico dependerá do tipo de lesão, quantidade de tecido cicatricial, nutrição do nervo, idade
do paciente e terapêutica instituída. A paralisia facial periférica decorrente das fraturas dos ossos da
face está comumente associada à fratura temporal, e são por ordem de freqüência: as fraturas do
côndilo mandibular, zigomático‐orbital e disjunções crânio‐faciais severas. É comum também
atribuir‐se a etiologia ferimentos por arma de fogo na região facial. O diagnóstico dar‐se através do
exame físico após a regressão do edema, se existir. Ao exame físico a assimetria facial chama
atenção. Após avaliar o paciente com fisionomia em repouso, passa‐se a execução de vários testes,
como, franzir a testa, aproximar o supercílio do outro, fechar os olhos, contrair os lábios e fazer
caretas. Diante do exposto, o presente trabalho propõe‐se apresentar o caso de um paciente com
paralisia facial periférica associada à fratura de côndilo mandibular provocada por arma de fogo
atendido no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital da Restauração –
Recife/PE.

P‐048

FIBROMA OSSIFICANTE GIGANTE EM MAXILA: RELATO DE


CASO
Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Sirius Dan Inaoka;
Marcelo Ferrira Lima Falcão
As lesões fibro‐ósseas benígnas dos ossos maxilofaciais representam um grupo diversificado de
condições patológicas que incluem lesões de desenvolvimento, reativas e neoplásicas. Dentre essas,
o fibroma ossificante é uma lesão relativamente rara, benigna, de origem não odontogênica que
afeta os ossos da face, com maior prevalência na mandíbula, podendo ocorrer também na maxila,
seios paranasais e demais ossos do corpo. Seu crescimento é geralmente lento e assintomático
podendo alcançar tamanhos consideráveis. O diagnóstico pode ser feito utilizando‐se radiografias
convencionais, Tomografia Computadorizada ou Ressonância Nuclear Magnética, associado aos
aspectos clínicos e histopatológicos. Para o diagnóstico diferencial, lesões inflamatórias, outras
lesões fibro‐ósseas como displasia fibrosa, além de neoplasias benignas ou malignas devem ser
consideradas. Diante do exposto, o presente trabalho propõe‐se apresentar o caso de um paciente
atendido no Hospital da Face/Hospital Geral de Areias – Recife‐PE, com queixa de aumento de
volume em hemi‐face direita. Ao exame de Tomografia Computadorizada, observou‐se lesão extensa
envolvendo seio maxilar, cavidade nasal e órbita do lado direito. Foi realizado biópsia incisional
através de acesso intra‐oral, com diagnóstico de fibroma ossificante, sendo realizado posteriormente
biópsia excisional, removendo‐se a lesão em peça inteira.

P‐049
MIELOMA MÚLTIPLO COM ENVOLVIMENTO MANDIBULAR
PRIMÁRIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
Airton Vieira Leite Segundo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka
O mieloma múltiplo representa uma proliferação maligna monoclonal de células plasmáticas que
pode causar lesões osteolíticas, acometendo vértebras, costelas, ossos da pélvis, crânio e maxilares.
O presente trabalho relata o caso de um paciente masculino de 81 anos de idade com queixa de um
aumento de volume em sínfise mandibular com evolução de aproximadamente 7 meses, que ao
exame por imagem, apresentou uma lesão expansiva e osteolíticas acometendo a referida região. A
biópsia incisional revelou neoplasia hematopoiética maligna constituída de células plasmocitóide,
sugestiva de plasmocitoma. A disseminação da doença foi identificada pela cintilografia óssea, com
envolvimento de outros sítios como a escápula, clavícula e arcos costais. A terapia de escolha foi a
quimioterapia baseada em ciclos com melfalano e prednisona. O conhecimento das manifestações
maxilofaciais do mieloma múltiplo é um fator importante para a detecção precoce da doença,
especialmente em pacientes com envolvimento primário nos ossos maxilares.

P‐050

CISTO DENTÍGERO ASSOCIADO A TERCEIRO MOLAR


INCLUSO: RELATO DE CASO CLÍNICO
Leila Santana Coimbra*; Karla Miranda Freitas; Ana Carolina Lima Duque;
Libânia Santos Marques de Sá; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
O cisto dentígero é o tipo mais comum de cisto de desenvolvimento. Ele envolve a coroa de um
dente não‐irrompido, aderindo‐se a este na junção amelocementária, sendo os terceiros molares
inferiores os mais comprometidos. Sua patogênese é incerta, porém aparentemente ele se
desenvolve pela acumulação de fuído entre o epitélio reduzido do órgão do esmalte e a coroa do
dente envolvido. Acometem com maior frequência a segunda e terceira décadas de vida, tendo
predileção pelo sexo masculino e pela raça branca. Quando pequenos, são usualmente
assintomáticos e descobertos apenas em exames radiográficos de rotina ou quando radiografias são
tiradas para se determinar a razão pela qual o dente não erupcionou. Cistos dentígeros podem
crescer a tamanhos consideráveis, podendo estes estarem associados com uma expansão dolorosa do
osso na área envolvida. Radiograficamente apresenta‐se como uma área radiolúcida unilocular, com
bordos definidos, associada com a coroa de um dente não‐irrompido. O tratamento cirúrgico dos
cistos baseia‐se em um dos quatro métodos básicos: enucleação, marsupialização, marsupialização
seguida de enucleação e enucleação com curetagem. Este trabalho tem como objetivo apresentar
um caso clínico de cisto dentígero associado a um terceiro molar incluso inferior, assim como
abordar as formas possíveis de tratamento para este tipo de lesão.

P‐051

TÉCNICA CIRÚRGICA DE AUTOTRANSPLANTE: RELATO DE


CASOS CLINICOS
Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O autotransplante consiste na substituição de um dente de um alvéolo para o outro, na maxila ou na
mandíbula. A indicação mais comum relatada é a do transplante do terceiro molar inferior para o
primeiro molar inferior. A perda precoce dos dentes pode levar a um desarranjo na oclusão, obtendo‐
se, então, através de transplantes, a recuperação funcional e estética do paciente, porém alguns
fatores devem ser levados em consideração, tais como: idade do paciente, higiene bucal e estágio
de formação radicular. Este trabalho tem por objetivo relatar três casos clínicos de autotransplantes
para as regiões anterior e posterior do arco dental, abordando cuidados pré, trans e pós‐operatórios,
bem como suas indicações e contra‐indicações.

P‐052

ODONTOMAS: IMPLICAÇÕES E TRATAMENTO


Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leila Santana Coimbra; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Ana Carolina Lima Duque; Hécio Henrique Araújo de
Morais
Os odontomas são o tipo mais comum de tumores odontogênicos. Sua prevalência é maior do que a
de todos os outros tumores odontotogênicos somados. É um tipo de tumor de origem
ectomesenquimal, de etiologia desconhecida, podendo estar relacionado a dentes não irrompidos,
traumatismos e infecções locais. Embora possua crescimento lento, pode se agravar e ocasionar
vários transtornos de ordem funcional e estética às crianças e adolescentes que apresentem esta
anomalia, entre eles: a retenção prolongada e não‐erupção de elementos dentais, erupção ectópica
e mal‐posicionamento de outros elementos no arco, problemas oclusais, estéticos e fonéticos. O
odontoma pode ser classificado como composto e complexo, sendo o primeiro constituído de
múltiplas pequenas estruturas semelhantes a um dente, sendo mais observado na região anterior da
maxila; e o segundo consiste em uma massa conglomerada de esmalte e dentina, que não lembra a
morfologia do dente,sendo mais comum na região de molares em ambos os maxilares. O tratamento
consiste na excisão local simples (remoção cirúrgica) em momento oportuno, sendo o prognóstico
excelente. O presente trabalho visa discutir sua formação, implicações para o paciente, e apresentar
alguns casos clínicos dessa entidade.

P‐053

EMPREGO DE SISTEMA ADESIVO DE PRESA DUAL COMO


AGENTE INTERMEDIÁRIO DE UNIÃO NA TÉCNICA DO
AMÁLGAMA ADESIVO
Carolina Ferreira da Silva*; Juliana Raposo Souto Maior;Fábio Barbosa de
Souza; Klécio de Andrade Alves; Claudio Heliomar Vicente da Silva
A estabilidade de uma restauração convencional de amálgama se dá de forma puramente mecânica e
não adesiva,envolvendo estrutura dental sadia.Com o intuito da máxima preservação,melhor
selamento marginal e adesividade surgiu a técnica do amálgama adesivo,que consiste no emprego de
um agente intermediário adesivo entre o material restaurador e as paredes cavitárias.Esta técnica
alia as vantagens da utilização do amálgama(resistência ao desgaste,baixo custo),às dos materias
adesivos(união aos tecidos dentários).Um dos agentes de união resinosos indicados para o amálgama
adesivo são os sistemas adesivos de presa dual,que se unem de forma micromecânica a estrutura
dental e através de embricamento mecânico e união química ao metal,sendo esta união fornecida
pela quelação dos íons metálicos pelos radicais carboxílicos do adesivo,esta adesão permite um
melhor vedamento marginal.A reação de presa destes materiais dá‐se através tanto da
fotopolimerização,quanto da ativação química,ou seja,ativados na ausência de luz.Estes materiais
também têm sua indicação na técnica de cimentação de restaurações indiretas,assim como de
retentores estéticos intra‐radiculares.O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de
restauração com a utilização da técnica do amálgama adesivo com sistema adesivo dual atuando
como agente intermediário,realizado na clínica de Dentística 2 da Universidade Federal de
Pernambuco.

P‐054

LAMINADOS EM RESINA COMPOSTA


Cecília Salazar Rodrigues de Freitas*; Manuela Lombardi Fernandez; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Cláudio Heliomar Vicente da Silva
A intensa procura da estética pelo paciente proporcionou o surgimento e o aprimoramento de
diversos materiais e técnicas restauradoras que substituam, estética e funcionalmente, estruturas
dentais extensamente destruídas ou perdidas. Os metais fundidos e o amálgama, durante muitos
anos, foram os materiais de escolha para a reabilitação oral dos elementos dentais cariados e?ou
fraturados. Com a modernização, passou‐se a exigir desses materiais restauradores, não só
propriedades físicas e mecânicas satisfatórias, como também a conservação da estrutura dental, a
estética e a naturalidade. Atualmente, encontram‐se disponíveis novos sistemas de cerâmica pura e
cerômeros que apresentam excelentes características estéticas, alta resistência flexural e
biocompatibilidade. Entretanto, estes materiais ainda apresentam altos custo o que impossibilita o
acesso de grande parte da população ao tratamento. A evolução tecnológica das resinas compostas
possibilitou uma melhoria nas suas propriedades físicas e mecânicas permitindo a extrapolação de
sua indicação para restaurações indiretas. O presente trabalho tem como objetivo, através de casos
clínicos no Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral do Recife‐Exército Brasileiro,
descrever a confecção de laminados em resina composta de uso direto, enfatizando as vantagens e
limitações desta técnica restauradora.

P‐055

USO DA MICROABRASÃO COMO ALTERNATIVA ESTÉTICA


PARA ALTERAÇÕES EM ESMALTE: RELATO DE CASO
CLÍNICO
Ricardo Jorge Alves Figueiredo*; Germana Coeli de Farias Sales; Rosenês Lima
dos Santos
O uso da microabrasão vem sendo cada vez mais utilizado na atualidade como meio de resolução
estética e conservadora dos dentes com alterações em esmalte. Esses defeitos em dentes anteriores
superiores são de grande importância estética e informações relacionadas ao seu desenvolvimento
são úteis e podem contribuir para o conhecimento da etiologia e resolução do problema. A técnica
da fricção ocasiona mínimo desgaste da superfície do esmalte, o que não acarreta danos estruturais
ao dente tratado. A proposta desse trabalho é avaliar e revisar uma técnica de microabrasão usada.
Paciente F. W. S., masculino, 26 anos, procurou a Clínica de Dentística da UFPB, a fim de remover
manchas no esmalte, localizadas no terço incisal da face vestibular do elemento dentário 21. Após
minucioso exame clínico, a técnica de tratamento eleita foi a microabrasão, que baseia‐se na
remoção mecânica local das áreas manchadas em esmalte através do uso de substâncias ácidas
associadas a pastas abrasivas, sendo minuciosamente descrita e os resultados apresentados nesse
relato.

P‐056

COMO RESTAURAR DENTES POSTERIORES: TÉCNICA DO


RESINAMENTO PROGRESSIVO
Luciana Cavalcanti de Melo*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
As resinas compostas vêm sendo usadas na odontologia há mais de 30 anos. Inicialmente estes
materiais foram empregados nos dentes anteriores, entretanto os materiais sofreram diversas
alterações n asua formulação, visando melhorar suas propriedades físico‐químicas, o que ampliou o
seu leque de aplicações clínicas. Atualmente, a odontologia estética vem ganhando cada vez mais
espaço, tornando‐se uma especialidade com grande procura por parte dos profissionais, como
também pelos pacientes, que querem solucionar seus problemas estéticos. No que tange os dentes
posteriores, as resinas compostas estão sendo bastante indicadas, principalmente quando o fator
estético é preponderante. este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na
Clínica de Especialização em Dentística do HGeR – Exército Brasileiro, onde empregamos resinas para
substituir restaurações de amálgama na região posterior, utilizando uma técnica denominada de
resinamento progressivo, onde o material foi inserido de maneira estratificada, levando em
consideração a configuração da cavidade, a espessura do incremento, as características ópticas do
material e o tempo de polimerização. Através do caso clínico apresentaremos todo o protocolo
clínico de aplicação, bem como vantagens e desvantagens da técnica.

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REMOÇÃO ENZIMÁTICA DA CÁRIE: UMA NOVA


ALTERNATIVANO TRATAMENTO RESTAURADOR
Juliana Times Ribeiro*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho
A maioria dos pacientes considera a experiência de ir ao dentista extremamente desagradável. A
apreensão ocorre devido à dor e desconforto, anestesia local e utilização de brocas para remoção da
cárie dentária. Adicionalmente, o barulho excessivo provocado pelos motores de alta e baixa
rotação, o qual persiste por um longo período de tempo durante a remoção da cárie, é muito
incômodo para o paciente. A remoção da cárie através da utilização de brocas em alta rotação pode
causar traumas pulpares devido à pressão, danos térmicos e vibração. Além disso remove igualmente
dentina sadia e infectada, resultando na perda excessiva de estrutura dentária. Em vista disso, a
busca por novos métodos de remoção química e mecânica da cárie tem sido uma constante. Ao
refletirem sobre esse problema, no ano de 2003 Bussadori e Miziara, desenvolveram um gel a base de
papaína, cloramina e azul de toluidina, para remoção do tecido cariado. O gel, aliado as propriedades
de seletividade, eficácia na remoção da cárie, não necessita de anestesia, na maioria das vezes, e
apresenta custo acessível. Estudos in vivo e in vitro vêm sendo realizados com esse material, de
modo a comprovar a sua segurança e eficiência possibilitando sua aplicação na Odontologia. Este
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na Clínica de Especialização em
Dentística – Exército Brasileiro, utilizando‐se o gel de papaína, com a apresent

P‐058

USO DE FIBRAS DE REFORÇO E RESINA COMPOSTA NA


CONFECÇÃO DE PRÓTESE ADESIVA DIRETA
Renata Paranhos de Albuquerque Moraes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva;
Paulo Fonseca Menezes Filho; Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti
Nas atividades da clínica diária, observa‐se uma constante preocupação com a perda do elemento
dentário e os procedimentos necessários para se conseguir o seu restabelecimento. As fibras de
reforço vêm se destacando como uma alternativa eficaz, viável e recentemente lançadas, na
odontologia, podendo ser utilizadas como infra‐estrutura para prótese adesiva. Na última década,
surgiu uma nova opção de reforço para otimizar a resistência da prótese adesiva direta, dentre as
quais as mais utilizadas são as fibras de vidro e de polietileno que apresentam flexibilidade,
permitindo a distribuição de tensões na interface resina‐fibra.Este trabalho visa apresentar um caso
clínico, mostrando uma solução clínica rápida, de baixo custo e estética para um paciente portador
de agenesia dos incisivos laterais, através da associação da fibra de reforço impregnada por sistema
adesivo e resina composta na confecção da prótese adesiva direta, realizada na clínica de dentística
do Hospital Geral do Recife‐ Exército Brasileiro.

P‐059

AS VANTAGENS DA TECNICA DE DESVIO DE NERVO


ALVEOLAR INFERIOR NA IMPLANTODONDIA
Emiliana Socorro Guerra Alves*; Gilmar Poli de Arruda
A reabilitação de áreas edêntulas posteriores da mandíbula é caracterizada por certo grau de
complexidade dada a perda de altura do9 rebordo por reabsorção fisiológica o que nós leva a
necessidade de técnicas cirúrgicas que possibilitem a colocação dos implantes sem
comprometimento de estruturas anatômicas importantes, tais como o nervo alveolar inferior.O
nervo alveolar inferior um ramo do trigêmeo, transporta fibras motoras para os músculos da
mastigação e fibras sensitivas para dentes e gengivas, região mandibular da face. Por isso é uma
estrutura muito importante no planejamento e colocação de implantes na região posterior da
mandíbula pois qualquer lesão no nervo pode levar a serias iatrogênias como parestesia, paralisia. A
partir da necessidade de reabilitação foram propostas muitas técnicas que proporcionam a colocação
dos implantes tais como enxerto autógeno, distração osteogênica, transposição do nervo alveolar
inferior.

P‐060

AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM MOLARES DE


RATOS UTILIZANDO‐SE DE UMA DIETA FORMULADA (NAN
2), COMPARADA À DIETA CASEINA, COM E SEM ADIÇÃO DE
SACAROSE NA PRESENÇA DE ÁGUA FLUORETADA
Carolina Fernandes Duarte Menezes*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Kátia
Virgínia Guerra Botelho; Maria do Carmo Medeiros; José Thadeu Pinheiro
O objetivo deste experimento foi determinar a prevalência de cárie em molares de ratos machos de
21 dias, utilizando‐se de uma dieta formulada NAN 2 (NESTLÉ) comparada à dieta padrão caseína,
acrescida ou não de açúcar na presença de água fluoretada. Durante 60 dias, 20 ratos (Rattus
norvegicus albinus Wistar), ingeriram “ad libitum” as seguintes dietas: grupo 1: dieta formulada NAN
2 com sacarose + água fluoretada (1 ppm); grupo 2: dieta formulada NAN 2 sem sacarose + água
fluoretada (1 ppm); grupo 3: dieta padrão caseína a 14% com sacarose + água fluoretada (1 ppm);
grupo 4: dieta padrão caseína a 14% sem sacarose + água fluoretada (1 ppm). Após o período
experimental, os animais foram sacrificados e os molares de suas mandíbulas e maxilas foram
seccionados; as peças coradas pelo reativo de Schiff e observadas ao microscópio esterioscópio com
aumento de 12,5 vezes. Os resultados demonstraram que todas as dietas utilizadas foram
cariogênicas, mas a dieta padrão caseína sem açúcar e água fluoretada (grupo 4) produziu um menor
número de lesões tanto em quantidade como em profundidade. Concluindo‐se, portanto, que as
dietas utilizadas foram cariogênicas, e que existiu uma acentuada redução da prevalência e
severidade de cárie neste experimento devido tanto à ação protetora da caseína, bem como a
utilização do flúor na água consumida pelos animais.

P‐061

SEIOS FRONTAIS: IMPORTÂNCIA ODONTO‐LEGAL


Vanessa Gabrielle Diniz Santana*; Marcus Vitor Diniz de Carvalho; Ana Carolina
Nunes Furtado; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: Muitas são as possibilidades de técnicas radiográficas que podem ser utilizadas pelo
Odonto‐legista de forma a identificar características anatômicas, especialmente dos seios paranasais
e suas variantes, com a finalidade de auxiliar no processo de identificação humana. O objetivo do
presente estudo foi destacar a importância da imagem radiológica dos seios frontais para a
Odontologia Legal, uma vez que são considerados como a “impressão digital” da face. Material e
Métodos: Trata‐se de um estudo descritivo, onde foi realizada uma breve revisão de literatura e,
também, um registro fotográfico de diferentes formas de apresentação radiográfica dos seios
frontais, principalmente de alguns tipos de variantes anatômicas. Resultados: Observou‐se que os
seios frontais humanos podem apresentar grande variabilidade anatômica, como, por exemplo,
hipoplasias e hiperplasias, e, também situações de ausência de pneumatização sem, contudo,
apresentarem necessariamente correlação com processos patológicos. Conclusão: Os seios frontais
podem ser valiosos auxiliares para os odonto‐legistas nos protocolos de investigação de identidade,
uma vez que além de serem facilmente visualizados pelas técnicas radiográficas, apresentam uma
ampla variabilidade anatômica, a qual constitui um fator extremamente eficaz, permitindo a análise
comparativa de imagens ante e post mortem, durante o processo de identificação humana.

P‐062

A IMPORTÂNCIA DOS SELANTES DE SUPERFÍCIE NA


MANUNTENÇÃO DAS RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS
Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Renata Paranhos de Albuquerque Moraes
As restaurações em resinas compostas exigem manutenção periodica para conservar a estética
adequada, a qual não consiste apenas na combinação de cor, mas também da translucidez, textura,
lisura e forma. Após qualquer tratamento restaurador com resina, um protocolo de manutenção é
fundamental para o prolongamento da vida funcional e estética das restaurações. O profissional deve
orientar o paciente a fazer o controle da placa bacteriana e da dieta, enfatizando a necessidade de
evitar a ingestão de alimentos e substâncias com corantes, como: chá, café, vinho, sucos e
refrigerantes; bem como outros hábitos como fumo, uma vez que os materiais restauradores
estéticos são muito susceptíveis ao desgaste e alteração de cor. Encontra‐se no mercado um tipo de
resina fluida de baixa viscosidade, conhecida por selante de superfície, este penetra nos
microdefeitos da superfície das restaurações e na interface dente‐restauração, aumentando a
resistência da resina ao desgaste e manchamento. Este trabalho visa demonstrar a aplicação clínica
do selante de superfície, através da seqüência de fotografias de um caso clínico onde foi realizado
restaurações em resina composta na clínica de especialização em Dentística Restauradora do HGeR –
Exército Brasileiro.

P‐063

IMPLANTE IMEDIATO APÓS ENUCLEAÇÃO DE ODONTOMA


COMPOSTO – RELATO DE CASO
Maria Izabel de Medeiros Dutra*;Kilma Keilla Honório de Góes; Juliana Karla
Guedes Barbosa; Túlio Neves de Araújo; José Lacet de Lima Júnior
Os implantes osseointegrados surgiram em necessidade de correções mais estéticas e harmônicas na
reabilitação de apenas um dente perdido ou até arcos dentários completos. O objetivo do presente
trabalho é relatar um caso clínico de uma paciente com 19 anos de idade, que se apresentou com
queixa de permanência anormal dos incisivos central e lateral decíduos esquerdos da mandíbula e a
não erupção do incisivo central permanente.Ao exame radiográfico detectou‐se uma imagem
radiopaca disforme próxima ao ápice radicular dos incisivos inferiores, compatível com Odontoma.
Após a excisão da lesão e encaminhamento ao exame microscópico confirmou‐se o diagnóstico de
Odontoma Composto. A paciente foi reabilitada com a utilização de implantes imediatos associado a
enxertos ósseos. O caso continua em proservação há 24 meses nenhum sinal de recidiva ocorreu e o
implante apresenta aspecto clínico e radiográfico de normalidade.
P‐064

A IMPORTÂNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA PRÁTICA


ODONTOLÓGICA
Manuela Bezerra*; Carla Salvatierra Soares; Leonardo Mendes de Lima; Ana
Paula Viana Vidal; Valdenice Aparecida de Menezes
A hipertensão arterial representa um problema freqüente e comum, na atualidade, e vem
aumentando nos últimos anos, principalmente em decorrência da obesidade infantil que é
conseqüência de erros dietéticos e sedentarismo da vida moderna. O excesso de peso é o principal
fator associado à elevação da pressão arterial sendo fundamental que a criança mantenha um peso
ideal, corrigindo seus hábitos de vida, em termos de adoção de uma dieta saudável, pobre em sal e
da prática de atividade física. Estima‐se que 5% da população na faixa da infância e adolescência
apresentem elevação da pressão arterial a qual varia de acordo com o sexo, idade, estatura e peso.
Para cada faixa etária existe um percentil ideal de pressão. Por isso, é muito importante a
mensuração regular da pressão arterial, como parte da rotina do exame de avaliação da criança,
anualmente, a partir dos 3 anos de idade que é quando se tem uma normatização mais clara da
pressão. Apesar da detecção precoce da hipertensão infantil, através da aferição no consultório, ser
de estrema relevância como instrumento de saúde coletiva, ela não é prática comum no consultório
odontológico. Como profissional de saúde, o Cirurgião‐dentista deve estar atento a estes aspectos
bem como conhecer as características da hipertensão, a fim de colaborar com a sua prevenção
primária, além de promover medidas adequadas durante o atendimento odontológico destes
pacientes

P‐065

PLÁSTICA DENTAL: UM RECURSO ESTÉTICO PARA


HARMONIA FACIAL
Manuela Lombardi Fernandez*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Cecília Salazar Rodrigues de Freitas
A demanda estética na Odontologia é gerada pela grande exigência da sociedade moderna pela
beleza. Com as inovações das técnicas restauradoras e o surgimento de novos materiais e
equipamentos, tem‐se conseguido melhorar a estética do paciente usando apenas resinas compostas
para o fechamento dos diastemas e transformações dentárias. Trata‐se de uma técnica bastante
difundida e amplamente empregada representando uma forma de tratamento reversível,
conservador e esteticamente satisfatória. O conhecimento dos princípios estéticos como tamanho,
forma e proporcionalidade, a relação com as estruturas periodontais e periorais é de grande
importância na construção de sorrisos agradáveis. Este trabalho visa descrever, através de um caso
clínico de Plástica do Sorriso, realizado na clínica do Curso de Especialização em Dentística no
hospital geral de Recife – Exército Brasileiro, o passo a passo do procedimento restaurador, a fim de
proporcionar maiores conhecimentos ao clínico auxiliando‐o na fase de Planejamento Restaurador
em casos envolvendo problemas estéticos em dentes anteriores, bem como na escolha do material a
ser empregado e da melhor terapêutica a ser adotada.
P‐066

IMPACTAÇÃO DENTÁRIA POR ODONTOMA COMPOSTO:


RELATO DE CASO
Juliana Karla Guedes Barbosa*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Evaldo Sales Honfi Júnior; José Lacet de Lima Júnior
O presente artigo refere‐se a um relato de um caso clínico de odontoma composto associado à
impactação do elemento dentário 43. No planejamento cirúrgico‐ortodôntico, foi realizada a excisão
cirúrgica da lesão e posterior tracionamento ortodôntico do dente retido, utilizando a técnica de
colagem de brackets. Este trabalho traz uma revisão da literatura a respeito de impactação dentária
por odontomas e técnicas de tracionamento ortodôntico.

P‐067

USO DO SISTEMA DE OSTEOSSÍNTESE REABSORVÍVEL NAS


FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMA‐ÓRBITA
Juliana Karla Guedes Barbosa*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Túlio Neves de Araújo; José Lacet de Lima Júnior
O sistema de osteossíntese bioabsorvível está disponível desde 1997. Composto por ácido poliláctico
(82%) e de ácido poliglicólico (18%) – PLLA/PGA, mantendo adequada resistência por tempo superior
ao necessário para a formação do calo ósseo. Nas suas indicações encontram‐se o tratamento das
fraturas e deformidades crânio‐faciais. Esta técnica foi desenvolvida, principalmente, para evitar
uma segunda intervenção, que por vezes, se faz necessária para retirada do implante metálico. Isto
não acontece com as placas e parafusos de PLLA/PGA, uma vez que são completamente reabsorvidos
no período de 12 a 24 meses.O presente trabalho mostra o protocolo de instalação do sitema de
PLLA‐PGA nas fraturas do complexo Zigoma‐Órbita

P‐068

AVALIAÇÃO DA LIBERAÇÃO DE FLÚOR POR MATERIAIS


ODONTOLÓGICOS EM SALIVA ARTIFICIAL
Klênia Auda Viana Chianca*; Maria Izabel de Medeiros Dutra; Fábia Danielle
Sales Cunha Medeiros e Silva; Fabio Correia Sampaio; Rosangela Marques
Duarte
Estudos in vitro sobre a capacidade de liberação de flúor pelos cimentos de ionômero de vidro têm
sido realizados por diversos autores e protocolos experimentais. O uso da saliva artificial proporciona
aproximação com o meio bucal. Este estudo teve como objetivo avaliar a liberação de flúor por dois
cimentos de ionômero de vidro, um convencional (Ketac Molar‐ 3M/ESPE) e outro modificado por
resina (Vitremer – M/ESPE) e uma resina composta (Z‐250‐ 3M/ESPE) em saliva artificial com pH neutro
durante duas semanas. Cinco espécimes de cada material foram confeccionados com uma matriz de
teflon cilíndrica de 2X10mm, e armazenados em saliva artificial por duas semanas. O meio de
armazenagem foi renovado diariamente e foram estabelecidos os seguintes dias para aferição da
concentração do flúor liberado 1, 2 , 3, 7 e 14. Os resultados foram submetidos a análise de variância
e a comparação entre as médias foi feita através do Teste Student‐Neumam‐Keuls. A liberação de
flúor pelos cimentos ionoméricos foi significativamente maior (p<0,05) nos primeiros dias com
decréscimo rápido ao final da primeira semana, tendendo a estabilização. O cimento modificado por
resina apresentou níveis de liberação de flúor superiores e estatisticamente significativos (p<0,05)
em relação ao cimento convencional.

P‐069

DUPLO TRANSPLANTE AUTÓGENO DE TERCEIROS


MOLARES SUPERIOR E INFERIOR PARA ALVÉOLOS DE
SEGUNDO E PRIMEIRO MOLARES INFERIORES – RELATO DE
CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araujo*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
A prática cirúrgica dos transplantes dentais vem se tornando cada vez mais utilizada por ser
biologicamente viável quando comparada a outros métodos de reabilitação oral. Os casos de
transplante dentais encontrados na literatura referemse, principalmente à extrações devido a
traumas ou lesões cariosas profundas onde não há possibilidade de tratamento restaurador. Neste
trabalho os autores fazem o relato de caso clínico de transplante autógeno duplo de terceiros
molares superior e inferior com rizogênese incompleta para alvéolo de segundo e primeiro molares
inferiores, discutindo as diferenças entre as técnicas sugeridas pela literatura.

P‐070

O USO DAS RECONSTRUÇÕES TOMOGRÁFICAS


TRIDIMENSIONAIS NO DIAGNÓSTICO DO TRAUMA FACIAL
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Túlio Neves de Araújo; Juliana Karla Guedes
Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
As fraturas do complexo maxilofacial exigem uma compreensão tridimensional detalhada do padrão
do dano. A avaliação radiográfica adequada do paciente é a base para o planejamento da cirurgia
reparadora. Para a efetivação das manobras cirúrgicas que envolvem esse tipo de trauma, a anatomia
e o diagnóstico por imagem exercem importante papel. As imagens tridimensionais (3D) são
especialmente úteis ao cirurgião porque permitem a representação panorâmica do complexo facial e
da fratura, o que facilita planejamento do tratamento.

P‐071
TRANSFORMANDO SORRISOS COM O EMPREGO DE
CERÂMICAS IPS EMPRESS II: UMA ABORDAGEM CLÍNICA
André Felipe Alves Figueroa*; Helga Melissa Albuquerque Succi
Face à crescente busca por um sorriso mais belo e harmonioso por parte dos pacientes, cada vez
mais os cirurgiões‐dentistas mostram interesse nas técnicas relacionadas à estética e cosmética
dental.Nos últimos anos, os materiais restauradores estéticos vêm apresentando uma considerável
evolução, tanto em seu comportamento óptico quanto na sua resistência no meio bucal, uma vez
que procuram, ao máximo, mimetizar as estruturas naturais dos dentes.Nesse contexto, uma das
alternativas comumente empregadas, é o emprego dos sistemas cerâmicos IPS Empress II
(Ivoclar/Vivadent).Os autores apresentam a resolução de um caso clínico de paciente com severo
comprometimento estético do sorriso, sendo portador de múltiplas restaurações diretas em resina
composta com alterações de cor e forma, elementos dentários 11,12,21 e 22 extensamente
restaurados e uma prótese removível inferior desgastada, em que se empregou, dentre outros
tratamentos reabilitadores estéticos, os atuais sistemas cerâmicos livres de metal IPS Empress II.

P‐072

SÍNDROME DE MELKERSSON‐ROSENTHAL: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Antonio Azoubel Antunes*; Anderson Marciano Pereira; Edwaldo Dourado
Pereira Júnior
A Síndrome de Melkersson‐Rosenthal (SMR) é uma desordem neuromucocutânea rara idiopática.
Ocorre em 0,08% da população. A paralisia facial alternante, queilite granulomatosa e língua fissurada
constituem a clássica tríade de sinais. Os autores relatam um caso de uma paciente de 39 anos do
sexo feminino, apresentou‐se com um quadro de edema em lábio superior e cefaléia há cerca de 15
anos, com piora lenta e progressiva. Ao exame físico apresentava edema pronunciado e
ressecamento do lábio superior. A língua encontrava‐se espessada, com fissuras em toda extensão. O
conhecimento das características da SMR é fundamental para o fechamento do quadro. Só desta
forma os freqüentes erros de diagnóstico que são comuns devido ao caráter crônico e insidioso da
mesma podem ser evitados.

P‐073

RESTABELECIMENTO DA DVO EM PACIENTE GERIÁTRICO:


RELATO DE CASO CLÍNICO
Maria Augusta da Fonseca de Albuquerque Maranhão*; Carolina Fernandes
Duarte Menezes; Helga Melissa Albuquerque Succi; Walter Simões Borba Junior
O objetivo, neste trabalho, foi discutir, através de um caso clínico, a importância do
restabelecimento da DVO em pacientes geriátricos. A paciente A. N. D., sexo feminino, 71 anos de
idade, não portadora de próteses dentárias, procurou a clínica de Odontogeriatria da UFPE relatando
dificuldades na mastigação, fonação e apresentava transpasse vertical aumentado, com ausência de
suporte posterior. Foi observado um desgaste acentuado nos elementos presentes pela alteração da
DVO. O tratamento proposto foi a confecção de PPRs provisórias, superior e inferior, através dos
seguintes passos: moldagem inicial, confecção do modelo de trabalho em gesso tipo III, obtenção da
DVO fisiologicamente compatível com as características da paciente, montagem dos modelos em
articulador semi‐ajustável e confecção das PPRs provisórias. A paciente utilizou esta prótese durante
três meses, período em que foram avaliados a estética, fonética, conforto, oclusão e função
mastigatória. Ao final da avaliação, foram feitos ajustes oclusais e indicada a confecção das PPRs
definitivas. O Odontogeriatra deve estar apto a diagnosticar e indicar o melhor tratamento para as
alterações de DVO, que são comuns em pacientes geriátricos.

P‐074

RECONSTRUINDO SORRISOS COM O EMPREGO DOS


CERÔMEROS E DO CLAREAMENTO DENTAL
André Felipe Alves Figueroa*
No âmbito da Odontologia, vem crescendo cada vez mais, o interesse dos profissionais pelas técnicas
relacionadas à estética dental.Tudo isto decorre do aumento na busca por um sorriso mais belo e
harmônico por parte dos pacientes influenciados, na maioria das vezes, pela mídia e pro padrões pré‐
estabelecidos pela sociedade ou meio a que pertencem, onde ter dentes claros, bem alinhados e
com forma harmoniosa, é tido como sinônimo de status, auto‐estima, beleza e sucesso.,a
Odontologia atual,uma das formas de tratamento freqüentemente usadas, é o emprego dos
cerômeros, conhecidos como modernos sistemas de polímeros com carga cerâmica que têm a
popriedade de unir a svantagens das porcelanas odontológicas com a praticidade das resinas
compostas, associadas às novas técnicas de clareamento dental.O autor apresenta um caso clínico de
uma paciente com severo comprometimento estético, em que foi realizada a associação do
clareamento dental combinado ao emprego de coroas totais em cerômero nos elementos 21 e 22.

P‐075

APLICAÇÃO CLÍNICA DOS CIMENTOS RESINOSOS NA


TÉCNICA DO AMÁLGAMA ADESIVO
Klécio de Andrade Alves*; Juliana Raposo Souto Maior; Fábio Barbosa de
Souza; Carolina Ferreira da Silva;Claudio Heliomar Vicente da Silva
Retenções adicionais que acarretam perda de estrutura dental sadia e a falta de adesividade ao
dente são desvantagens inerentes ao amálgama dental. Este material tem uso mundial e secular,
com desempenho clínico satisfatório. No entanto, com o surgimento da Era da Prevenção e
Preservação da estrutura dental, convencionou‐se utilizar um material que, em conjunto com o
amálgama, proporcionasse a união entre este e a estrutura dental, possibilitando maior adesão,
menor desgaste dental, redução da microinfiltração marginal e conseqüentemente, um aumento na
durabilidade do tratamento restaurador. Os materiais adesivos utilizados como agentes de união
intermediários, na técnica denominada de amálgama adesivo, podem ser cimentos resinosos duais,
cimentos de ionômero de vidro e sistemas adesivos duais. Após a realização de alguns estudos, a
indicação dos cimentos resinosos tornou‐se precisa neste tipo de restauração. Os mesmos propiciam
uma união química e micromecânica à estrutura dental e ao amálgama dental, conferindo as
vantagens da associação destes materiais. A crescente evolução das técnicas e materiais
restauradores exige constante atualização dos cirurgiões‐dentistas, desta forma o objetivo deste
trabalho é através de um relato de caso clínico descrever a técnica da restauração em amálgama
adesivo, empregando‐se o cimento resinoso dual realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE.

P‐076

DIFERENTES TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE PIERCING


DENTAL
Juliana Vieira Fernandes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Roberta Gondim da Costa Gomes
O uso de piercing corporais vem sendo praticado por mais de 5000 anos e sempre foi usado como uma
expressão pessoal ou de um grupo, ritual espiritual, distinção de realeza (status social), e mais
recentemente como moda. Observou‐se a presença de piercings nas tribos da América do sul, África
,Indonésia, nas castas religiosas da Índia, pelos faraós do Egito e pelos soldados de Roma. Depois se
espalhou pela classe média e aristocracia do século 18 e 19. Mas foi esquecido na Europa no século
20. Em 1970 cresceu novamente nas mãos do “gurus” da moda de Londres e artistas do
“underground”. E em 1990 finalmente atingiu a atenção de todo o planeta fechando os elos entre o
primitivo e o moderno, ganhando popularidade e estendendo seu uso das orelhas para o nariz,
umbigo, mamilos, lábios, língua e dentes. Tratando‐se do piercing dental, confeccionado em ouro
e/ou pedras ornamentais com diversos formatos,este deve ser aplicado pelo cirurgião‐dentista, e
suas técnicas de aplicação não requerem cuidados com a cicatrização tecidual, uma vez que não são
invasivas, sendo baseadas na tecnologia adesiva.O objetivo deste trabalho é abordar vantagens e
desvantagens do piercing dental, evidenciando técnicas de aplicação através de casos clínicos
realizados na Clínica do Curso Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército
Brasileiro.

P‐077

SÍNDROME DE VON RECKLINGHAUSEN: RELATO DE CASO


Manoel Arthur D. O. Antonino*; Raphael de Melo R. Duarte; Marcus Vitor Diniz
de Carvalho; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: A neurofibromatose ou Síndrome de Von Recklinghausen pertence ao grupo das
facomatoses ou hamartomatoses, de etiologia desconhecida e transmissão hereditária. O objetivo
desse trabalho foi relatar o caso de um portador de neurofibromatose, com presença de tumor em
face, assim como outros achados nas demais regiões corporais. Material e Métodos: O paciente de 44
anos, sexo masculino, com diagnóstico prévio estabelecido de portador de Síndrome de von
Recklinghausen, foi examinado clinicamente e fotografado, para melhor documentação e
caracterização do caso. Resultados: Ao exame clínico, foram observadas tumefações pouco móveis,
localizadas na região labial superior direita, na região interparietal posterior, na face ântero‐distal do
antebraço direito e na região para‐esternal esquerda. Também foi verificada a presença de manchas
de coloração marrom, do tipo “café com leite”, distribuídas no tronco, com formas e dimensões
variadas, bem com de pseudoartrose da tíbia esquerda, com associado encurtamento e deformidade
do membro inferior esquerdo. Conclusão: O cirurgião‐dentista deve estar apto para a identificação
clínica das diversas patologias que podem acometer o complexo buco‐maxilo‐facial, sem, contudo,
deixar de analisar o paciente como um todo, de forma a obter mais dados que consubstanciem seu
processo diagnóstico.

P‐078

EXÉRESE DE ODONTOMA COM TRACIONAMENTO


DENTÁRIO – RELATO DE CASO CLÍNICO
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Esta lesão constitui a maioria dos tumores odontogênicos. Para alguns os odontomas são anomalias
de desenvolvimento (hamartomas) e não verdadeiras neoplasias. Os odontomas em seu estágio final
de desenvolvimento são constituídos por todos os tecidos existentes em um dente, havendo
formação de esmalte, dentina, cemento e polpa. Dependendo da maneira como se arrumam estes
tecidos, o odontoma é classificado em composto e complexo. No composto encontramos a forma
semelhante às estruturas dentais, enquanto no complexo, o esmalte, a dentina e o cemento formam
uma massa que não lembra a morfologia dentária. Entretanto estes dois aspectos podem ser
encontrados, algumas vezes, num mesmo odontoma. O odontoma composto ocorre antes dos 20
anos, na grande maioria dos casos associado a um dente permanente não irrompido, sendo mais
freqüente na região anterior e na maxila. São totalmente assintomáticos, e diagnosticados quando
se procura identificar a causa de um dente permanente não ter feito sua erupção. Em raras ocasiões
podemos observar um odontoma composto em que há a erupção de alguns dentículos. Seu
diagnóstico é feito pelo exame radiográfico, constatando‐se a presença de diversos dentículos
agrupados, com superposição das imagens na radiografia. No caso clínico apresentado realizamos a
remoção dos dentes decíduos (63 e 64), do odontoma e o tracionamento duplo dos dentes (23 e 24)
inclusos.

P‐079

COMUNICAÇÃO BUCO‐SINUSAL: RELATO DE CASO


CLÍNICO
Alexandre Pinto Maia*; Eduardo Gomes Seabra; Bruna Rafaela Matins dos
Santos; Flaviana Pires Camelo
Um dos acidentes que ocorrem na odontologia, principalmente na realização de exodontia em
dentes superiores, é a comunicação entre o meio bucal e os seios maxilares. Essa comunicação
necessita de tratamento, pois pode causar uma série de problemas ao paciente, como por exemplo
sinusite. Um dos tratamentos realizados para tal problema, é a cirurgia com deslocamento de retalho
para o local onde houve a comunicação. Nosso trabalho tem o objetivo de, através de um caso
clínico, mostrar que não se trata de uma cirurgia avançada e que todo cirurgião‐dentista tem
condições de realizar.

P‐080
PRINCIPAIS CAUSAS DA OCORRÊNCIA DE DENTES
INCLUSOS E SUA COMPLICAÇÕES
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Dentes inclusos são dentes que uma vez chegada a época normal de erupção ficam encerrados
parcialmente ou totalmente no interior do osso, mantendo ou não a integridade do saco coronário.
As inclusões mais freqüentes ocorrem em dentes que fazem erupção em época mais tardia.
Evidenciaremos neste trabalho as principais causas de uma inclusão que podem ser: – Falta de espaço
na arcada em virtude de menor desenvolvimento maxilar ou mandibular; – Dentes muitos
volumosos;‐ Obstáculo oferecido por dente vizinho;‐ Resistência demasiada oferecida pelo tecido
ósseo; ‐Obstáculo oferecido pela densidade ou inflamação da submucosa;‐ Permanência exagerada
de dentes temporários; e Perda prematura de dentes temporários., alterando a posição de dentes
permanentes. Podemos citar como complicações encontradas nas cirurgias: Cistos e Tumores
Odontogênicos; Fratura mandibular; Reabsorção mandibular; Dor de origem desconhecida;
Pericoronarite; Cárie dentária; Doenças periodontais; Apinhamentos dentais; Dores nas articulações
temporomandibular; Trismos e traumas protéticos.

P‐081

RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS


COMO FATOR ACUMULATIVO DO BIOFILME DENTAL E SUA
RELAÇÃO COM OS TECIDOS PERIODONTAIS
Bruna de Carvalho Farias*; Estela Santos Gusmão; Fabiana de Carvalho Falcão;
Fernanda Cristina de Barros; Renata Cimões Jovino‐Silveira
O equilíbrio biológico e técnico da periodontia com as demais áreas da Odontologia é considerado de
extrema importância nas atividades clínicas, para a estabilidade dos tecidos periodontais e
longevidade dos dentes. Diversas pesquisas sobre a estreita relação do periodonto com as
restaurações estéticas são afirmativas quanto a não capacidade do material restaurador por si só ser
agente causal de alteração no periodonto. Baseado neste conceito e mediante as iatrogenias
restauradoras tão freqüentes na clínica odontológica, criou‐se um método de análise através da
sonda exploradora para verificar por meio da sensibilidade tátil a rugosidade superficial das
restaurações, que pode ocorrer por vários motivos, destacando‐se: a qualidade e composição das
partículas resinosas e a ausência ou negligência do profissional no acabamento e polimento da
restauração. A presença da rugosidade superficial da restauração permite a retenção do biofilme
dental sobre a mesma, sendo este biofilme mensurado através do Índice de Retenção e Extensão de
Placa em Restaurações (IRPR). Reconhecidamente, em decorrência da composição da microflora
deste placa e da susceptibilidade genética de cada indivíduo, pode‐se instalar alterações
patológicas, iniciando‐se pelo sangramento gengival e, quando da ausência de pronto atendimento,
outras manifestações como a periodontite, freqüentemente, encontram‐se adjacentes às superfícies
restauradas.

P‐082
FRENECTOMIA EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE
CASO
Fernanda Cristina de Barros*; Bruna de Carvalho Farias; Claudio Heliomar
Vicente da Silva; Ana Maria Bezerra Cavalcanti Marques; Sandra Maria Silva
Rodrigues Fontes
O freio labial, em situação de normalidade, é uma prega fina, triangular, de base voltada para o
fundo do sulco vestibular, estendendo‐se para trás e para cima, indo inserir‐se na porção mediana da
vertente vestibular do processo alveolar e terminando aproximadamente 4 mm acima da papila
interproximal dos incisivos centrais superiores. Os freios labiais podem apresentar‐se de forma
patológica, com inserção localizada ao nível da gengiva marginal, ocasionando tanto na dentição
decídua como na permanente, diastemas entre os incisivos centrais, na maxila e na mandíbula, e
também retração gengival. A hipertrofia do freio pode ser diagnosticada através do tracionamento do
lábio, observando se há isquemia e movimentação da margem gengival relacionada. O presente
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico, realizado no Setor de Odontologia do
CISAM/UPE, demonstrando uma técnica cirúrgica de frenectomia labial em paciente pediátrico
enfatizando as vantagens e desvantagens da mesma.

P‐083

DENTINA CARIADA PROFUNDA: PRESERVÁ‐LA OU


REMOVÊ‐LA?
Vanessa Cristina Silva de Morais*; Ariane Keila Diniz Alves; Bruno Leonardo de
Andrade Lima Cabral; Georgina Agnelo de Lima
Os conceitos atuais sobre a etiologia da cárie dental,a reparação e a terapêutica pulpar evoluíram de
tal maneira que modificaram os critérios de diagnóstico e revalorizam a capacidade de defesa do
tecido pulpar.A remoção da dentina cariada é uma fase crítica durante o preparo de cavidades,pois
implica na decisão da remoção da dentina dúbia,que recobre a polpa ou pelo menos parte dela.Essa
conduta clínica hoje gera controvérsia entre os pesquisadores.Em relação aos materiais capeadores,o
que se destaca é o hidróxido de cálcio;sob a forma de pasta pura,podendo ser associado a outro
veículo objetivando melhorar suas propriedades inclusive sua atividade antimicrobiana.Com a
prioridade dada nos últimos anos aos métodos preventivos em Odontologia,alguns autores elegeram
a clorexidina como agente quimico‐microbiano mais promissor na quimioprofilaxia da cárie.Pelo
exposto propusemos testar a ação da pasta de hidróxido de cálcio(p.a)associada a clorexidina 2% em
cavidade dentinária rofunda,acompanhando clínica e radiograficamente o efeito dessa pasta em
períodos de tempo diferentes.

P‐084

PRINCÍPIOS DE INCISÃO E RETALHO EM CIRURGIA BUCAL


Ana Carolina Nunes Furtado*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Leonardo
Mendes de Lima; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A cirurgia compreende um conjunto de manobras realizadas pelo cirurgião que constituem uma
agressão aos tecidos vivos. Este traumatismo, que se inicia com a manobra da incisão, produz uma
quebra de continuidade dos tecidos, rompendo sua proteção natural mantida pelo epitélio e
expondo os tecidos internos ao meio ambiente. A incisão pode ser definida como um corte sobre os
tecidos moles com o objetivo de criar um retalho cirúrgico que levantado nos oferece livre acesso a
área da intervenção. As incisões em cirurgia bucal têm suas indicações precisas, devendo ser
selecionadas de acordo com a experiência do Cirurgião e com as necessidades de cada caso. Devem
ser praticadas observando‐se os princípios impostos pela técnica cirúrgica, com a finalidade de evitar
mutilações desnecessárias e de favorecer no processo de cicatrização. O planejamento da incisão é
essencial, já que após sua realização não é conveniente qualquer tipo correção, sendo necessário
ainda um conhecimento anatômico profundo da região a ser incisada. Este trabalho tem por objetivo
descrever, discutir e ilustrar através de casos clínicos os principais tipos de incisões e retalhos
utilizados em cirurgia bucal.

P‐085

O VOLUNTARIADO FORTALECENDO A PRÁTICA


ODONTOLÓGICA
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo;
Ana Marly Araújo Maia; Luiz Augusto Costa da Silva; Rilva Suely de Castro
Cardoso Lucas
O aprendizado acadêmico inclui uma grande variedade de oportunidades que o aluno se depara para
a ampliação do seu conhecimento e o fortalecimento da sua prática profissional. As ações voluntárias
proporcionam uma importantíssima vivência para os acadêmicos, quando aliam a aplicação dos
conhecimentos adquiridos com o lado espiritual e o prazer de servir e levar um pouco de
descontração e alegria para as outras pessoas. O desenvolvimento de práticas solidárias tão
necessárias para a humanização dos profissionais de hoje, traz uma grande contribuição para a
formação dos alunos de odontologia e para as comunidades onde estes atuam. Desta forma, os
alunos que participam de projetos de voluntariado na comunidade, adquirem além da formação de
cidadãos comprometidos, a consciência dos seus direitos e responsabilidades perante a sociedade na
qual estão inseridos. Este pôster visa apresentar a experiência de um grupo de trabalho voluntário,
utilizando‐se uma visão interdisciplinar, buscando nas artes, comunicação e linguagem simbólica, a
produção de atividades que levem ao aprendizado de forma agradável e prazerosa, propiciando
assim, a percepção das condições de vida da população e estreitando a relação entre esta e os
acadêmicos de odontologia.

P‐086

MÉTODOS E TÉCNICAS NOS TRATAMENTOS DOS


HEMANGIOMAS – RELATOS DE CASOS
Luciana Sette Santos Clímaco*; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Antonio
Jorge Orestes Cardoso; Ana Paula Albuquerque Bezerra; Silvana Maria Orestes
Cardoso
O hemangioma é um tumor de origem vascular que aparece geralmente na infância, podendo
perdurar por toda a vida ou ainda regridem nessa época da vida. Tem maior prevalência na região de
cabeça e pescoço apresentando‐se sob várias formas, entre as quais se destacam o hemangioma
capilar e o cavernoso. A maioria dos hemangiomas constatados ocorre em tecidos moles, como a
mucosa, pele e músculos. São provavelmente algumas das lesões mais perigosas com que se defronta
o cirurgião dentista, pois a ruptura acidental ou cirúrgica da lesão pode acarretar hemorragias, as
quais muitas vezes se tornam fatais. O hemangioma constitui problema ao paciente, pois na sua
maioria prejudica a estética e em alguns casos a função do órgão também é comprometida. Algumas
possibilidades de tratamento são propostas para o hemangioma como o tratamento cirúrgico; terapia
com laser; corticosteróides sistêmicos e a injeção de agentes esclerosantes. No presente trabalho
relataremos dois casos clínicos de hemangioma nos quais houve a seleção de duas formas de
tratamento diferentes. No primeiro caso clínico, optou‐se pela excisão cirúrgica da lesão e no
segundo caso utilizou‐se um tratamento não‐invasivo, a escleroterapia, no qual o agente
esclerosante foi o Ethamolin. Em ambos os casos obteve‐se êxito com a resolução das lesões, o que
ressalta a responsabilidade do profissional em decidir a melhor conduta a ser adotada.

P‐087

AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA


CLÍNICA DE OCLUSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA
Suelen Cristina da Costa Pereira*; Carine Markus Carvalho
O presente trabalho objetivou identificar, através da análise de 91 fichas clínicas, o perfil dos
pacientes atendidos, no segundo semestre de 2005, na Clínica de Oclusão da Universidade Federal da
Paraíba. Foram obtidos dados de identificação do paciente, resumo da história clínica, queixa
principal, diagnóstico imediato de DCM e plano de tratamento. Através dos resultados, observou‐se
que as mulheres eram mais acometidas (85,7%) em detrimento dos homens (14,7%), tendo os
pacientes idade média de 37,5 anos. A queixa principal mais freqüente foi a de dor (71,4%), seguida
por ruído articular (25,2%), dificuldade de abertura bucal (18,6%), bruxismo (7,6%) e outros sintomas
(6,5%). Grande percentagem da amostra apresentou faceta de desgaste (57,1%), desvio no padrão de
desoclusão (19,7%) e abertura bucal máxima limitada (12%). Em relação ao diagnóstico imediato, 6,5%
não apresentaram DCM, 31,8% DCM leve, 34% DCM moderada e 27,4% DCM severa. No que diz respeito
ao plano de tratamento 9,8% da amostra recebeu recomendações para melhora de hábitos; 52,7%
recomendações + placa oclusal; 7,6% recomendações + terapêutica medicamentosa + placa oclusal e
28,5% encaminhamento a outros tipos de tratamentos como reabilitações protéticas e/ou
restauradoras. Conclui‐se assim que há um grande contingente de pacientes que procuram a clínica,
sendo a sua maioria com sintomatologia dolorosa e necessitando de tratamento efetivo.

P‐088

SALIVA: UM PROMISSOR RECURSO DE DIAGNÓSTICO


Sérgio Alves de Oliveira Filho*; Ana Míryam Costa de Medeiros; Paulo
Hemerson de Moraes; Gustavo Barbalho Guedes Emiliano
O diagnóstico das diversas doenças que acometem o homem passa por uma associação de
informações obtidas através do exame clínico e os mais diversos tipos de exames complementares,
dentre estes, os exames laboratoriais. As dosagens sanguíneas de elementos orgânicos e inorgânicos
representam exames confiáveis, no entanto, outros métodos têm sido aprimorados com fins
diagnósticos. A saliva é possuidora de importantes propriedades físicas, químicas e biológicas
relacionadas ao funcionamento homeostático do organismo. Dessa forma, a analise salivar pode ser
usada para diagnosticar desordens hereditárias, doenças auto‐imune, doenças infecciosas e malignas,
desordens endocrionológicas como também observar variações de níveis terapêuticos de drogas e de
monitoramento de uso ilícito de drogas. As análises quantitativa e qualitativa da saliva têm sido
usadas como método de exame de alterações localizadas na boca e doenças sistêmicas. O propósito
desse trabalho é levantar dados na literatura acerca do estágio atual de pesquisas que envolvem
avaliações sialométricas e sialoquímicas com fins de validação de um novo método de diagnóstico
das doenças.

P‐089

PÊNFIGO VULGAR: REPERCUSSÕES ORAIS E SISTÊMICAS –


RELATO DE CASOS CLÍNICOS
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Marianna
Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Silvana
Maria Orestes Cardoso
O Pênfigo Vulgar é uma doença vesicobolhosa, rara, de natureza auto‐imune, que pode levar a morte
se não for diagnosticada e tratada precocemente. A faixa etária mais acometida está entre a 5a e 6a
décadas de vida. Tem predomínio nas mucosas, particularmente a oral, sendo as manifestações
bucais os primeiros sinais da doença. As lesões bucais apresentam‐se na forma de vesículas, bolhas
solitárias ou múltiplas podendo conter líquido límpido, turvo, purulento ou hemorrágico. No início
essas lesões podem ser confundidas com aftas. Quando se rompem, originam erosões ou úlceras de
dimensões variadas que possuem um fundo eritematoso e uma membrana esbranquiçada. Estas
úlceras sangram facilmente e tem sintomatologia dolorosa. Outros sintomas são salivação excessiva,
halitose, ardor intenso, dificuldade de fonação e deglutição. As lesões que acometem a pele
apresentam‐se como vesículas e/ou bolhas claras, flácidas, com líquido fino e aquoso, que se
rompem em um período rápido, resultando numa área desnuda e avermelhada. Quando se
diagnostica o pênfigo vulgar, o tratamento deve ser imediatamente instaurado, sendo ele
sintomático e realizado através de corticoterapia em doses elevadas. Para reduzir o uso do
corticóide pode‐se associá‐lo a imunossupressores. O presente trabalho tem por objetivo apresentar
as repercussões orais e sistêmicas do pênfigo vulgar, ilustrando a abordagem do tema com relato de
casos clínicos.

P‐090

ASPECTOS BIOÉTICOS E LEGAIS DA COMERCIALIZAÇÃO DE


DENTES HUMANOS
Marianne Mavie Santos de Oliveira*; Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim;
Adriana Paula de Andrade da Costa e Silva
A necessidade da utilização de dentes humanos para o ensino e pesquisa tanto na graduação como
na pós‐graduação pode estar contribuindo para a formação e manutenção de um mercado paralelo
onde estes dentes são muitas vezes adquiridos de forma ilegal. Assim, este trabalho teve o objetivo
de discutir aspectos bioéticos e legais relacionados a esta conduta, utilizando a doutrina científica e
jurídica especializada, no sentido de contribuir para um melhor conhecimento acerca das
conseqüências que podem ser geradas com os envolvidos nestes comportamentos bem como os
caminhos encontrados para satisfação legal associada à prática odontológica. A lei nº 9434/97 tem
estabelecido normas claras de proteção às estruturas humanas, prevendo inclusive penas privativas
de liberdade e multa para os que não agirem sob sua orientação. A literatura científica tem
demonstrado que há uma grande preocupação com o tema e aponta a constituição de banco de
dentes nas instituições como fundamental para responder as diretrizes legais, sociais e de
biossegurança associadas à utilização do órgão dentário.

P‐091

ALTERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL ASSOCIADAS A


PRÓTESES DENTÁRIAS
Simone Raquel Pontes Lopes*;Antonio Jorge Orestes Cardoso; Michelle Corrêa
de Araújo Coelho; Luciana Sette Santos Clímaco; Silvana Maria Orestes
Cardoso
A necessidade de um harmonioso relacionamento oclusal para tratamentos odontológicos
restauradores e reabilitadores é de fundamental importância para que o tratamento seja realizado
com sucesso. A reprodução dos movimentos mandibulares naturais é buscada para que se estabeleça
tanto as funções normais do sistema estomatognático quanto a estética. As próteses dentárias são
dispositivos confeccionados para substituir os dentes ausentes e, daí, restabelecer as funções
mastigatória, fonética e estética. É de grande importância que haja uma boa adaptação ao rebordo
alveolar e fibromucosa adjacente, a fim de restabelecer a função sem causar problemas ao sistema
estomatognático. As próteses mal adaptadas podem causar alterações oclusais, danos à ATM e lesões
bucais e estas podem estar associadas à presença de microorganismos acumulados na base da
prótese, daí a importância da higiene das próteses para manutenção de uma boa saúde oral. O
objetivo do presente trabalho será o de apresentar as lesões bucais em decorrência da falta de
higienização ou de adaptação de próteses dentárias totais e parciais removíveis tais como a
estomatite por dentadura, a epúlide fissurada, a candidíase, o fibroma traumático, a câmara de
sucção, entre outros. É dever do cirurgião‐dentista confeccionar próteses bem adaptadas e, além
disso, orientar e informar o paciente sobre o uso e a higienização das próteses, evitando possíveis
lesões.

P‐092

AVALIAÇÃO DE ATITUDES E CONHECIMENTOS DE


CIRURGIÕES‐DENTISTAS EM RELAÇÃO ÀS HEPATITES
VIRAIS E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA A PRÁTICA DA
ODONTOLOGIA
Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva; Juliana
Raposo Souto Maior; Jair Carneiro Leão
O risco de contaminação biológica para os profissionais da Odontologia é uma realidade. A Hepatite
viral é uma doença infecciosa, principalmente a do tipo B, com risco de contaminação bem maior
que a AIDS. Desta forma, os cirurgiões‐dentistas devem ter ciência das doenças infecto‐contagiosas
transmissíveis através de fluidos corporais dos pacientes. Esta pesquisa propôs‐se a avaliar cirurgiões‐
dentistas quanto ao conhecimento e conduta frente a pacientes portadores de hepatites virais. 100
cirurgiões‐dentistas foram analisados através de um questionário, relacionado às atitudes e
conhecimentos das hepatites virais e suas conseqüências para a prática Odontológica. Os resultados
mostraram que a maioria dos profissionais conhece os métodos de biossegurança inerentes ao
atendimento odontológico destes pacientes e estavam vacinados contra o vírus da Hepatite B.
Contudo, demonstraram pouco conhecimento sobre as formas de transmissão das hepatites A, B e C
e da quantidade e tipos de vírus existentes. Estatisticamente, não houve diferença significante, em
relação ao conhecimento, entre os cirurgiões‐dentistas independentemente do tempo de formado.
O desconhecimento das implicações legais da recusa ou negligência ao atendimento de um paciente
portador do vírus da hepatite implica no medo ou receio em atendê‐lo. Conclui‐se que ainda há
muita desinformação por parte dos cirurgiões‐dentistas sobre as hepatites virais.

P‐093

MARKETING ODONTOLÓGICO: COMO ESTÁ A


APRESENTAÇÃO DE SEU CONSULTÓRIO?
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Keila Martha Amorim Barroso; Ilana
Sanamaika Queiroga Bezerra; Luiz Augusto Costa da Silva; Rilva Suely de
Castro Cardoso Lucas
Com o mercado cada vez mais competitivo e os clientes mais exigentes, onde buscam empregar o
seu dinheiro pelo melhor benefício oferecido, surge uma questão que os cirurgiões dentistas de
clínicas e consultórios necessitarão avaliar. Afinal, como está a apresentação de sua clínica ou
consultório? A verdade é que o local e ambiente físico do desenvolvimento do trabalho do Cirurgião‐
Dentista (CD) é de suma importância, por ter influência direta sobre o seu desempenho. Analisar a
imagem de sua clínica é hoje fundamental para o desenvolvimento do mercado, onde a mesma se
torna fruto de bons negócios e de sua perpetuação. Este pôster visa alertar os CD’s para assumirem
uma melhor organização de suas instalações, encantando seu cliente, proporcionando um clima
agradável e oferecendo aos pacientes melhores condições de atendimento de suas necessidades,
além de conforto e bem estar.

P‐094

ERITEMA MULTIFORME – RELATO DE CASO


Suzana Celia de Aguiar Soares Carneiro*; Belmiro Cavalcanti do Egito
Vasconcelos; Jefferson Luiz Figueiredo Leal; Airton Vieira Leite Segundo
Eritema multiforme é um termo utilizado para designar uma reação de hipersensibilidade
mucocutânea aguda caracterizada por erupção na pele com ou sem envolvimento bucal.
Ocasionalmente, o eritema multiforme pode envolver a boca isoladamente. Clinicamente é
caracterizada por bolhas e ulcerações, podendo ocorrer esfacelamento difuso e ulceração de toda a
superfície da pele e mucosa com diferentes graus de comprometimento, apresentando como achado
comum, lesões em forma de alvo. Acredita‐se que o vírus Herpes simples esteja associado à doença,
haja vista ser freqüente uma infecção precedente, além de técnicas de biologia molecular terem
identificado a presença do DNA do vírus em pacientes com eritema multiforme recorrente. O
objetivo deste trabalho é relatar um caso de eritema multiforme, enfatizando suas manifestações
bucais.

P‐095

CARACTERIZAÇÃO DAS BACTÉRIAS EM AMBIENTE DE


CLÍNICA‐ESCOLA ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Juliana Lira Duarte; Gabriela Luciana
Santos Bastos Teixeira; Pedro Henrique Gomes da Costa
Devido a crescente utilização de sistemas de ar condicionado no país, associado à preocupação
mundial com a qualidade do ar de ambientes climatizados, como importante fonte poluente de
natureza biológica, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar a morfologia e coloração de Gram
das bactérias isoladas de clínicas odontológicas climatizadas. O local escolhido foi a Clínica da Escola
de Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram: sala de espera (S1), de
esterilização (S2), Clínica de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador
de ar Merck MAS‐100 Eco, com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram coletados um total de 16
amostras, utilizando 4 diferentes meios de cultura. Após a captação, cultivo, contagem e isolamento
das bactérias, procedeu‐se a coloração de Gram. Em todos as áreas estudadas a maior quantidade
encontrada foi de cocos Gram positivo, seguido de bastonetes Gram positivo. Diante dos resultados
obtidos pode‐se concluir que há predomínio de cocos Gram positivo em relação a bastonetes Gram
positivo nas áreas da clínica odontológica estudada.

P‐096

CÁRIE DE EVOLUÇÃO PRECOCE


Rebeca Cecília Vieira de Souza*; Fabio Correia Sampaio
Entende‐se por Cárie de Evolução Precoce, uma cárie aguda extremamente agressiva, de evolução
rápida e que ocasiona uma grande destruição dos dentes decíduos, num curto espaço de tempo. Este
trabalho objetiva, através de revisão de literatura, proporcionar uma atualização dos profissionais a
respeito dessa enfermidade que pode afetar a criança a partir do seu primeiro ano de vida. De
etiologia multifatorial, a coloquialmente conhecida “Cárie de Mamadeira” tem como principais
precursores: presença de Streptococcus mutans, exposição prolongada aos açúcares provenientes
dos carboidratos e uma higiene oral deficiente. Clinicamente, inicia‐se com manchas esbranquiçadas
nos incisivos superiores, que podem evoluir, formando grandes cavidades, muitas vezes
comprometendo a polpa desses dentes e destruindo sua coroa clínica. Na sequência, os dentes
superiores posteriores são acometidos e, depois, os inferiores posteriores. A criança afetada por esta
patologia, geralmente apresenta não apenas sua saúde bucal comprometida, como também
dificuldades de introsamento social e problemas psicológicos. Conclui‐se, portanto, que o melhor
tratamento ainda é a prevenção, principalmente através da educação em saúde bucal,
conscientização dos pais, e um acompanhamento odontopediátrico durante toda a primeira infância.
Em casos mais graves, é também indicado um tratamento restaurador associado à fluorterapia.

P‐097

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE LIPOMA NA FACE POR MEIO


DE ACESSO INTRABUCAL
Bruna Rafaela Matins dos Santos*; Adriano Rocha Germano
Paciente 35 anos apresentava aumento de volume na região geniana esquerda há mais ou menos 2
anos, sem qualquer sintomatologia. No exame clínico a lesão apresentava‐se com característica
nodular, móvel e bem delimitada. Foram solicitados uma ressonância magnética e ultra‐som para a
melhor elucidação do caso. O diagnóstico clínico tratava‐se de uma lesão tipo Lipoma logo abaixo da
pele do paciente e localizada profundamente tendo como referência a mucosa jugal. Foi proposto a
cirurgia sob anestesia geral e exérese de lesão por acesso intrabucal para evitar cicatriz externa. Por
meio de divulsão romba a lesão foi dissecada e removida. Após exame histopatológico houve a
confirmação do diagnóstico inicial e cirúrgico.

P‐098

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ARTICAÍNA E MEPIVACAÍNA


NA ANESTESIA DA REGIÃO PALATINA – ESTUDO PILOTO
Adriana Medeiros Aladim de Araujo*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos;
Ruth Lopes de Freitas Xavier; Carlos Augusto Pereira do Lago
Em um estudo analítico, do tipo ensaio clínico randomizado, prospectivo, quantitativo, comparativo,
descritivo, duplo‐cego, de amostras pareadas, comparamos e analisamos a difusibilidade dos
anestésicos locais Articaína e Mepivacaína, através da anestesia no sulco vestibular e exame clínico
da sensibilidade dolorosa na região palatina, para cirurgia de terceiros molares superiores bilaterais.
Uma amostra de 50 pacientes foi estudada, sendo que os resultados de 5 pacientes foram excluídos
porque os mesmos não satisfizeram as exigências. Para o anestésico Mepivacaína, o percentual de
pacientes sem dor variou de 31,1% com 30 segundos a 62,2% na avaliação com 3 minutos. Enquanto
que para o anestésico Articaína, o percentual de pacientes sem dor variou de 62,2% com 30 segundos
para 80,0% com 3 minutos; em cada tempo de avaliação comprova‐se diferença significante entre os
dois anestésicos em relação à ocorrência da dor ao nível de 5,0% (p < 0,05). Comprova‐se, portanto,
uma maior difusibilidade da Articaína em tecido duro, diminuindo a necessidade de uma
complementação anestésica no palato, região de grande sensibilidade dolorosa.

P‐099

COLAGEM INDIRETA DE BRÁQUETES ORTODÔNTICOS


Adriana Freitas Lins Pimentel*; Flávio Venícius Alves Silva
Muitos estudos estão sendo feitos, com o intuito de dinamizar e aumentar a qualidade de alguns
procedimentos de rotina na clínica ortodôntica. Talvez o procedimento de colagem de bráquetes,
seja o procedimento que requer mais tempo de cadeira do paciente e maior atenção do ortodontista
para proceder com eficácia esta importante manobra. A presença de tecidos bucais adjacentes,
fluidos salivares e dificuldade de acesso à algumas faces dentais e, associado a isso tudo, o
despreendimento de grande quantidade de tempo clínico, são fatores que justificam a incidência de
erros de colagem dos acessórios ortodônticos e situação de desconforto ao paciente. O caso clínico
exposto neste trabalho está embasado em muitas pesquisas e trabalhos na área, e se trata de um
modelo de colagem dos bráquetes ortodônticos em modelos de estudos em gesso do paciente, e
posterior transferência dos mesmos por moldeiras de silicone para a boca do paciente no ato do
atendimento clínico. Esta nova conduta clínica proporciona ao paciente um maior conforto pelo
menor tempo de cadeira a que se expõe, e o ortodontista minimiza a sua possibilidade de erros de
colagem pelo fato deste procedimento ser realizado em ambiente laboratorial e sem os entraves e
eventualidades do ambiente clínico.

P‐100

AVALIAÇÃO DE BACTÉRIAS DO AR DE CLÍNICA‐ESCOLA


ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Alessandra
Batista de Mattos; Tatianny de Assis Freitas
Nas clínicas odontológicas que utilizam ambientes climatizados, devido a grande circulação de
pessoas, pode‐se encontrar desde bactérias saprófitas a patogênicas. Esta pesquisa teve como
objetivo quantificar bactérias que podem representar importante fator de risco biológico em
consultório odontológico. O estudo foi desenvolvido na Clínica da Escola de Aperfeiçoamento
Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram sala de espera (S1), de esterilização (S2), de Clínica
de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador de ar Merck MAS‐100 Eco,
com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram utilizados 4 meios de cultura diferentes,
totalizando 16 coletas. A maior quantificação encontrada foi em S3 na concentração de 257 unidades
formadoras de colônia (UFC), seguida de S1 (243 UFC), S2 (171 UFC) e S4 (89 UFC). A partir desses
resultados, pôde‐se concluir que o ambiente climatizado que apresentou maior número em UFC foi
S3, com valores que ainda concordam com parâmetros de qualidade de ambiente climatizado
(ANVISA), e que o melhor meio de cultura para propiciar o crescimento bacteriano nos locais
estudados foi o Nutrient Agar.

P‐101

MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE GLICOSE SALIVAR


COMPARADO COM MÉTODOS SANGUÍNEOS EM PACIENTES
DIABÉTICOS
Paulo Hemerson de Moraes*; Sérgio Alves de Oliveira Filho; Ana Míryam Costa
de Medeiros; Gustavo Barbalho Guedes Emiliano
O diabetes mellitus situa‐se entre as dez principais causas de morte nos países ocidentais e, apesar
dos progressos importantes em seu controle clínico, ainda não foi possível controlar de fato suas
conseqüências letais. O monitoramento dos níveis de glicose em pacientes diabéticos de tipo 1 é de
fundamental importância na prevenção de complicações agudas e crônicas, pela disponibilização de
dados objetivos que propiciam elementos de decisão para o ajuste tanto da dose insulínica como na
orientação nutricional, tornando viável a intensificação do tratamento, principal objetivo do
seguimento terapêutico destes pacientes, para que se garanta uma evolução favorável com o
mínimo de complicações crônicas, como já foi demonstrado pelo estudo Diabetes Control and
Complications Trial (DCCT) (DCCTRG,1993). Os métodos rotineiramente utilizados para avaliar níveis
de glicose são feitos através do plasma, por punção venosa ou obtenção por punção digital (glicose
capilar), que são os mais precisos, embora invasivos e considerados desconfortáveis pela maioria dos
pacientes. Em virtude do interesse de se estabelecer uma relação entre saúde bucal e saúde geral,
os estudos têm apontando cada vez mais no sentido de se utilizar análises salivares no diagnóstico
de doenças sistêmicas e na monitoração da saúde geral. O objetivo desse trabalho é levantar dados
na literatura acerca do estágio atual das pesquisas que utilizam a sa

P‐102

PAPACÁRIE: NOVA ALTERNATIVA NA REMOÇÃO DA CÁRIE


DENTAL
Patricia Cezar Couto*; Pollyanna Karina da Silva; Mônica Mª de Albuquerque
Pontes
A cárie dentária é uma infecção bacteriana crônica, multifatorial, localizada em tecidos dentários
mineralizados. O tratamento tradicional para a remoção da cárie inclui o uso de brocas adaptadas a
motores de baixa e/ou alta rotação, de modo a tornar a cavidade pronta para receber o material
restaurador. São cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a
reabilitação estética e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de
saúde bucal, de modo a devolver as boas condições bucais ao paciente e contribuindo para o seu
bem‐estar geral. O desenvolvimento de técnicas preventivas e o aperfeiçoamento dos materiais
restauradores, principalmente com relação às técnicas adesivas, têm possibilitado a confecção de
preparos cavitários mais conservadores. Esse fato propiciou o surgimento de novas formas de
tratamento do tecido cariado. Em 2003, foi desenvolvido um gel a base de papaína, cloramina e azul
de toluidina, Papacárie, o qual alia as propriedades de seletividade e eficácia na remoção da cárie,
com a máxima preservação do tecido dental sadio. Sendo um produto 100% nacional, o PapacárieÒ foi
desenvolvido justamente para superar os inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia
local, sendo mais confortável, aliando praticidade com o baixo custo, facilitando a sua aplicação,
principalmente no âmbito da saúde pública.

P‐103

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DE UM


SERVIÇO PÚBLICO
Sergiene Rodrigues Ferreira*; Polliana Vilaça Silva; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Renata Cimões Jovino‐Silveira
Com o objetivo de avaliar a satisfação dos usuários de um serviço público, foram entrevistados
pacientes que estavam em tratamento na clínica integrada da UFPE. Foi utilizado um formulário
contendo dados sócio‐econômicos e demográficos, além de questões relativas ao atendimento,
instalações, procedimentos entre outros. A amostra se constituiu de 88 pacientes com idade média
de 45,38 ± 15,165 anos, sendo que 70,5% era do sexo feminino, 56,8% vivia com alguém (casado ou em
união estável). Para 72,7% o tratamento oferecido foi ótimo, como sugestão, a maioria dos pacientes
(53,4%) indicaram que deveriam ser atendidos mais vezes, 39,8% não ligava por ser atendido em local
coletivo, 54,5% afirmou que procurou o serviço público por não ter dinheiro para pagar o tratamento
particular. Em relação as instalações 47,7% consideraram a organização boa, 53,4% consideram o
conforto e limpeza bons, 52,3% acharam a iluminação boa, e a pontualidade foi considerada ótima
por 43,2%. Todos afirmaram que recomendaria o serviço para outras pessoas e a nota média atribuída
ao atendimento prestado na clínica foi de 9,23. Conclui‐se que os os usuários da clínica integrada da
UFPE estavam satisfeitos com os serviços prestados.

P‐104

MORDIDA ABERTA ANTERIOR: DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Leonardo
Cavalcanti Bezerra dos Santos
A mordida aberta anterior pode ser definida como um desvio na relação dos arcos dentais maxilares e
mandibulares em que há uma visível falta de contato dos elementos dentários no sentido vertical. O
objetivo do presente trabalho foi, por meio de pesquisa literária, observar e discutir por que a
maioria dos casos de mordida aberta anterior apresenta interposição de língua. Foi constatado que
isso normalmente é entendido como sendo a etiologia desta má oclusão. O tratamento em crianças
de uma maneira geral, consiste em retirar a causa, ou seja, tratar o hábito nocivo, que poderá ser
realizado de diversas maneiras variando de acordo com diagnóstico. A origem do problema poderá
está relacionada a certas deformidades que obrigam o indivíduo a posicionar a língua de forma
errada. Os resultados da pesquisa também revelaram que, nem sempre, o uso de anteparos linguais
costuma dar bons resultados. O painel abordará um Diagnóstico da deformidade usando técnicas
ortopédicas funcionais numa linguagem mais clara e objetiva, bem como uma visão do tratamento
multidisciplinar.

P‐105

ESTÉTICA DENTAL E GENGIVAL: UMA IMPORTANTE


ASSOCIAÇÃO
Fernanda Costa Jordão*; Ana Paula Meneses da Luz Pires; Adolfo José Cabral
Entende‐ se por estética gengival, também conhecida como estética vermelha, o aspecto visual do
tecido periodontal de proteção, incluindo seu contorno e volume. Já a estética branca refere‐ se `a
estrutura dental propriamente dita, a qual em muitas situações é a única vista pelos cirrgiões‐
dentistas. Porém o sorriso não é apenas composto por um único fator, sendo de fundamental
importância a observação de todos esses aspectos pelo profissional, objetivando assim a beleza do
sorriso. O presente trabalho descreve um caso clínico, no qual é realizada uma gengivoplastia com
posterior confecção de facetas de porcelana, material este bastante utilizado na Odontologia
Estética Moderna, pelas suas características de resistência e principalmente de naturalidade dada ao
sorriso.

P‐106

LEGISLAÇÃO DO BRASIL: DILEMA DOS CIRURGIÕES‐


DENTISTAS DIANTE DO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS
VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Adriana Paula de
Andrade da Costa e Silva
Os casos relacionados aos maus tratos em crianças têm obrigatoriedade de notificação aos órgãos de
proteção desde o início da década de 90 no Brasil, sendo esta conduta estabelecida pela Lei n.6069 –
Estatuto da Criança e do Adolescente. Este trabalho teve o propósito de, por meio de pesquisa
literária sobre o tema à luz da doutrina jurídica, verificar e discutir dados relativos às formas de
abuso mais freqüentes, as áreas do corpo mais atingidas, o perfil dos agressores, sintomas mais
observados que levam à suspeita de maus‐tratos, o nível de informação dos profissionais de
Odontologia sobre a Legislação vigente, as medidas a serem tomadas, implicações éticas e legais que
o Cirurgião‐dentista está exposto, assim como as implicações geradas pela subnotificação dos casos e
a pena cabível ao agressor quando confirmadas as denúncias de abuso. Os resultados da pesquisa à
literatura revelaram que as regiões de cabeça e pescoço são as mais atingidas pelos atos violentos e
que, apesar dos profissionais de Odontologia terem a possibilidade de interferir nos casos de
suspeita ou confirmação de maus tratos infantis, tais condutas não têm sido observadas. A legislação
é clara e prevê pena de multa para aqueles que deixarem de comunicar às autoridades competentes
os casos confirmados ou suspeitos de maus‐tratos contra criança ou adolescente.

P‐107

DESSENSIBILIZAÇÃO DE CRIANÇA COM PARALISIA


CEREBRAL NA CLÍNICA ODONTOPEDIÁTRICA: UM RELATO
DE CASO
Lara Nadezhda Souza Pordeus*; Luciana de Barros Correia Fontes
Os portadores de paralisia cerebral apresentam dificuldades no controle neuromotor, o que
representa um desafio maior, durante o atendimento odontológico, particularmente na
odontopediatria. Anestesia geral e sedação consciente aparecem como recursos para a condução
desse tratamento. O objetivo deste trabalho foi executar um relato de caso sobre o uso de técnica
de abordagem não farmacológica, o gerenciamento comportamental, na atenção em saúde bucal, de
uma criança com o diagnóstico de paralisia cerebral do tipo espástica. Nesse sentido foram
empregadas técnicas de comunicação verbal e não verbal, alcançando‐se uma dessensibilização e
boa cooperação dessa paciente.
P‐108

CIMENTO RESINOSO AUTOCONDICIONANTE: UMA


REALIDADE NA CIMENTAÇÃO DE RESTAURAÇÕES
INDIRETAS
Juliana Raposo Souto Maior*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Ana Rosa Costa Cunha Lorenz
A cimentação final de restaurações indiretas em compósitos, cerômero ou cerâmica, apresenta
características particulares relacionadas aos diversos tipos de agentes cimentantes. Esses materiais
precisam de cimentos específicos que podem ser os cimentos tradicionais ou resinosos associados a
sistemas adesivos. Os cimentos devem preencher a interface dente/restauração, evitando a
penetração de bactérias e a degradação do elemento dentário. Os cimentos resinosos diferem dos
materiais restauradores compostos, pelo menor conteúdo de excipiente, baixa viscosidade e por
serem praticamente insolúveis. A união destes cimentos aos compósitos e porcelanas é química,
enquanto aos tecidos dentais é de forma químico‐mecânica. Na tentativa de simplificar esta técnica,
foram introduzidos no mercado, cimentos resinosos autocondicionantes, que não necessitam de
tratamento prévio da estrutura dental. Estes permitem menores sensibilidade da técnica e
sensibilidade pós‐opertória, mas, o tempo clínico parece não ser alterado visto ser necessária a
aplicação de três camadas do agente cimentante. A longevidade das restaurações indiretas depende
da escolha adequada do cimento, logo, este trabalho objetiva relatar um caso clínico de cimentação
de uma restauração indireta utilizando‐se um cimento resinoso autocondicionante, realizado na
clínica do curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército Brasileiro.

P‐109

RESTAURAÇÃO TRANSCIRÚRGICA – ALTERNATIVA


RESTAURADORA PARA LESÕES DE ABFRAÇÃO
Erika Von Sohsten Marinho*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto
Maior; Esio de Carvalho Coelho Junior; Claudio Heliomar Vicente da Silva
As abfrações são lesões não cariosas que resultam de microfraturas no esmalte, provocadas pela
flexão dentária originada por forças oclusais excêntricas. Normalmente acometem os pré‐molares e,
clinicamente, apresentam‐se como lesões de margens bem definidas e aspecto de cunha. O
tratamento desta condição consiste na remoção do fator etiológico e, quando necessário, realiza‐se
um procedimento restaurador. A escolha do mesmo, depende da profundidade da cavidade, estando
indicado em cavitações maiores que 1mm. Por se tratarem de lesões cervicais, estas podem
apresentar o término da cavidade localizado subgengivalmente, dificultando o seu acesso,
visualização e isolamento do campo operatório. O profissional pode lançar mão de técnicas de
afastamento gengival, desde a utilização de grampos a fios retratores, porém quando nenhuma
destas opções torna‐se viável, realiza‐se um afastamento gengival cirúrgico, através da confecção de
uma incisão intrasulcular vestibular e restauração da cavidade na mesma sessão. Esta técnica é
denominada restauração transcirúrgica e apresenta indicação precisa nestes casos e elevado grau de
sucesso. Na tentativa de ampliar o conhecimento acerca das possibilidades de tratamento
restaurador dessas lesões, este trabalho relata um caso clínico de restauração transcirúrgica de uma
lesão de abfração, no elemento dental 34, realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE.

P‐110

TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS DOS MAXILARES, O QUE


DEVEMOS SABER?
Giselle Barbosa de Carvalho*; Joanna Martins Novais Barbosa; Lílea Marianne
Albuquerque Silva; Natália Costa Araújo; Marco Antonio Gomes Frazao
Neoplasia ou tumor é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento
exagerado e ou proliferação desordenada das células, podendo ser benigno ou maligno e acometer
tecidos moles ou duros. Nos maxilares, o diagnóstico de um tumor maligno tem implicações sérias
de prognóstico, por apresentar muitas vezes crescimento rápido e limites maldefinidos. Mais ainda,
seu plano de tratamento frequentemente exige uma grande intervenção terapêutica. Desta forma,
deve‐se instituir tão logo um diagnóstico precoce a fim de evitar danos maiores. Os tumores
malignos ósseos acometem a região de cabeça e pescoço numa prevalência de até 15% sendo os mais
comuns: o osteossarcoma e condrossarcoma, que se originam de tecidos duros; o sarcoma de Ewing e
carcinoma metástatico que envolvem a cavidade medular da mandíbula e maxila; e ainda, o
fibrossarcoma, que pode surgir na porção medular de um osso ou em qualquer local do periósteo.
Assim, propomos, através de uma revisão de literatura, uma explanação clínico‐ radiográfica dessas
patologias, levando em consideração que a cura com menores seqüelas, proporcionará sem dúvida
uma qualidade de vida, biológica, funcional e psíquica melhor para o paciente.

P‐111

PERFIL SOCIO‐EPIDEMIOLÓGICO DAS CRIANÇAS


ATENDIDAS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE
ODONTOPEDIATRIA DA UFPE ‐2004
Ana Paula Alves Figueiredo Lima*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Márcia Maria
Dantas Cabral de Melo; Paula Andrea Melo Valença
O curso de Especialização em Odontopediatria da UFPE, favorece o contato dos alunos com a
realidade sócio‐epidemiológica da clientela alvo vivenciando uma prática de ensino segundo os
princípios da integralidade. Dentre as atividades do curso a produção de diagnósticos
epidemiológicos é feita com o objetivo de entender o processo saúde‐doença numa concepção
ampliada da demanda por necessidades odontológicas, introduzindo os alunos no universo da
epidemiologia social, além de coletar subsídios para o planejamento das ações do curso. O total de
crianças atendidas no ano de 2004 foi de 143. Dessas 65 tinham entre 0‐5anos; 71 entre 6‐13 anos e 7
com mais de 14 anos. O ceo‐d médio foi 8,5 e o CPO‐D médio foi 4,4. A avaliação da placa revelou o
IPV alto e o ISG baixo. A ingestão média de sacarose foi de 5 a 10 vezes/dia. Dados de ocupação
revelou 9,8% dos pais desempregados e 50,3% das mães como donas de casa. 33,6% dos pais tinham
apenas 1º grau incompleto e 32,6% das mães com 2º grau completo. A prevalência da cárie foi mais
alta na dentição decídua, o padrão de higiene foi precário, o consumo de açúcar alto e a situação
social dos pais desfavoráveis, sendo necessário maior investimentos públicos para os grupos com
maiores riscos social e biológico.

P‐112

APLICAÇÃO DO PRP EM CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL E


CIRURGIAS ASSOCIADAS À IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS
Morgana Ferreira Chaves da Silva*; Gilmar Poli de Arruda; Paulo Roberto
Ferreira Cerqueira
Muitas das patologias bucodentais requerem como terapêutica, cirurgias ressectivas, o que em maior
ou menor grau, provoca deformidades ao sistema estomatognático.Com o intuito de acelerar o
reparo dessas áreas,pesquisas foram realizadas associando enxertos ósseos à fatores de crescimentos
ósseos(FC).Os FC são grupos de polipeptídeos que regulam os eventos celulares durante a reparação
tecidual, diferenciando as células e otimizando suas ações nas áreas de defeitos ósseos e de tecidos
moles. Relatos científicos mostram a capacidade regenerativa do plasma rico em plaquetas (PRP),por
liberar fatores de crescimento como:PDGF, TGF‐bs e IGF‐I, que em conjunto com enxertos, tem sido
usado nas áreas de cirurgia reconstrutiva oral, maxilofacial e na implantodontia.O intuito desse
painel é, mostrar as várias possibilidades para a utilização do PRP como potencializador da
neoformação e cicatrização óssea diante de cirurgias reconstrutivas e/ou reparadoras do complexo
maxilofacial,utilizando como exemplos defeitos provocados por ressecção de ameloblastoma,
cirurgias pré‐implantares, levantamento de seio maxilar e na distração osteogênica.

P‐113

PREVALÊNCIA DE CÁRIE E DETERMINAÇÃO DO


CRESCIMENTO PONDERAL E CORPORAL UTILIZANDO‐SE A
DIETA BÁSICA REGIONAL MODIFICADA – ESTUDO EM
RATOS
Ana Paula Alves Figueiredo Lima*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Paula Andrea Melo Valença
Os objetivos da presente pesquisa foram determinar a prevalência de cárie e o crescimento ponderal
e corporal de ratos, utilizando‐se a DBR Modificada com elementos nutricionais da região, acrescida
ou não de flúor. Foram utilizados 60 ratos, do sexo masculino, com 23 dias de idade. Estes animais
foram divididos aleatoriamente em cinco grupos, que receberam, por 120 dias, os tratamentos:
grupo A, Dieta Controle (Labina) e água destilada; grupo B, Dieta experimental (DBR Modificada) e
água destilada; grupo C, DBR Modificada e água fluoretada; grupo D, DBR Modificada, leite de cabra e
água fluoretada; e, grupo E, DBR Modificada, leite de vaca e água fluoretada. Os resultados
mostraram que o grupo C apresentou um menor percentual de cárie quando comparado ao grupo B,
confirmando o efeito cariostático do flúor. E ainda, os grupos D e E apresentaram menores
percentuais de cárie quando comparados ao grupo C, confirmando assim o efeito protetor da
caseína. Os animais que consumiram a DBR Modificada obtiveram um crescimento ponderal e
corporal menor do que aqueles do grupo A, porém com resultados muito próximos ao desta dieta
balanceada nutricionalmente (Labina), considerando‐se então, a DBR Modificada pouco hipoproteica.
Mostrando assim, a necessidade de conscientização junto a comunidades carentes para incentivar,
na pecuária familiar, a criação de caprinos para consumo do leite e da carne destes animais.

P‐114

INFLUÊNCIA DO PH E DA TITRABILIDADE ÁCIDA DE


BEBIDAS CÍTRICAS NA EROSÃO DENTAL
Ana Cristina Pessoa de Figueiredo*; Cristina Coeli Leite Pontes; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se avaliar a influência do pH e da titrabilidade de bebidas ácidas na erosão dental. Foram
selecionadas 5 bebidas cítricas: refrigerantes (frutas cítricas, laranja e limão) e isotônicos (frutas
cítricas e laranja). Analisou‐se o pH dos produtos antes e após o contato com os espécimes dentários
nos tempos de 5, 15 e 30 minutos e a titrabilidade ácida foi mensurada através do volume de NAOH
necessário para se atingir os pHs de 5,5 e 7,0; em todo experimento foi utilizado um pHmetro digital.
O refrigerante que obteve o menor pH foi o do tipo frutas cítricas (pH= 2,58), seguido de limão
(pH=2,78) e de laranja (pH=3,07); as bebidas esportivas de laranja e de frutas cítricas tiveram medidas
de pH semelhantes. Houve uma pequena diferença entre os valores do pH antes e após a imersão dos
espécimes. O volume de NaOH em ml necessário para atingir a neutralidade dos refrigerantes foi:
frutas cítricas‐3,8, limão‐2,9 e laranja‐2,8; para as bebidas esportivas foi: frutas cítricas‐3,6 e laranja‐
2,0. Conclui‐se que as bebidas são consideradas ácidas sendo capazes de gerar erosão devido aos
valores de pH abaixo dos valores críticos de dissolução dental e aos altos valores obtidos na
titrabilidade indicando que o potencial erosivo dos produtos é elevado, destacando‐se
principalmente os resultados obtidos nos produtos a base de frutas cítricas que seriam os de maior
influencia para erosão dental

P‐115

CISTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro;
Marcelo Ferrira Lima Falcão
O cisto nasopalatino é o mais comum dentre os cistos não‐odontogênicos de desenvolvimento,
correspondendo a aproximadamente a 1% da população. Ocorre medianamente ao palato duro, na
região da papila incisiva. Apesar de representar uma entidade bem conhecida, muitos profissionais
acabam desconsiderando‐a no diagnóstico diferencial de outras lesões, estabelecendo assim um
tratamento inadequado e ineficiente para o caso. Clinicamente, apresenta‐se como uma tumefação
da região anterior do palato, podendo ocorrer drenagem e dor. Os autores descrevem um caso de
cisto nasopalatino, apresentando seus aspectos clínico, radiográfico, bem como, a técnica cirúrgica
da exérese da lesão e um levantamento da literatura, a fim de atualizar e reforçar os conhecimentos
dos profissionais, e de sua importância para estabelecer um tratamento adequado e eficiente.

P‐116
RESTAURAÇÕES DEFEITUOSAS: QUE DECISÃO TOMAR?
REPARAR OU SUBSTITUIR?
Paulo Henrique Basto Santos*; Renata Pedrosa Guimarães; Arnôldo Vasconcelos
de Alencar Filho; Ana Sofia de França Albuquerque; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
Um dos maiores objetivos da Dentística, na atualidade, é intervir apenas na estrutura dentária que
esteja irreversivelmente comprometida, de modo a permitir que o elemento dentário recupere ou
mantenha sua forma original com funcionalidade mecânica, estética e permaneça livre de quaisquer
danos ha longo prazo. Apesar do avanço tecnológico obtido pelos materiais restauradores modernos,
ainda podem ocorrer falhas nas restaurações, sejam estas ocasionadas por erros técnicos
profissionais ou por hábitos não saudáveis do paciente. Cáries secundárias, fraturas, descoloração,
corrosão superficial, são algumas das falhas que podem ser detectadas durante o exame clínico. Este
diagnóstico deve ser conduzido com parcimônia, uma vez que sempre será necessário decidir por
substituir ou não, manter ou reparar a restauração defeituosa. Observar os sintomas, sinais clínicos,
e os aspectos radiográficos é imprescindível para uma decisão terapêutica segura que evite sobre‐
tratamentos com recorrência do mesmo defeito contribuindo para um ciclo mecânico restaurador
repetitivo. Com o objetivo de difundir o princípio da “mínima intervenção e máxima preservação”, o
presente trabalho tem por objetivo esclarecer o Cirurgião‐Dentista na tomada de decisão
terapêutica, sobre reparar ou substituir restaurações através da ilustração de situações clínicas
observadas na Clínica de Dentística 2 da Universidade Federal de Pernambuco.

P‐117

POTENCIAL EROSIVO DE BEBIDAS ÁCIDAS SOBRE AS


ESTRUTURAS DENTINÁRIA – AVALIAÇÃO EM MEV
Cristina Coeli Leite Pontes*; Ana Cristina Pessoa de Figueiredo; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se avaliar o comprometimento das estruturas dentinárias após exposição a bebidas
esportivas, através do microscópio eletrônico de varredura (MEV). A partir de 12 terceiros molares
humanos hígidos, extraídos por indicação ortodôntica, foram retirados do terço médio da coroa
amostras de dentina as quais sofreram raspagem manual com cureta periodontal e foram divididos
em 3 grupos (n=2): G1 – grupo controle em água destilada, G2 – refrigerante sabor frutas cítricas e G3
– bebida esportiva sabor frutas cítricas. Os espécimes foram imersos nas bebidas por períodos de 5 e
15 minutos. O G1 foi dividido em 2 subgrupos: G1p (positivo) que recebeu tratamento com ácido
fosfórico a 35% durante 20 segundos e G1n (negativo) foi imerso em água destilada. A análise foi
realizada através das fotomicrografias de MEV por 3 avaliadores calibrados. O pH das bebidas foi
obtido através de um pHmetro digital. Os resultados mostraram que G2 apresentou abertura total
dos túbulos dentinários e G3 apresentou abertura parcial dos túbulos dentinários. Não houve
variação nos resultados com relação aos tempos de imersão. As medidas do pH para G2 foi 2,58 e para
G3 2,54. Conclui‐se que as bebidas apresentam potencial erosivo, porém os refrigerantes pesquisados
demonstraram um maior potencial erosivo verificado tanto pelos seus baixos valores de pH como
pela abertura dos túbulos dentinários.
P‐118

CIRURGIA DOS CISTOS MAXILARES: COMO ADEQUAR A


TÉCNICA AO CASO
Lara Nadezhda Souza Pordeus*; Sergio Bartolomeu de Farias Martorelli;
Fernando de Oliveira Martorelli
O tratamento cirúrgico dos cistos do complexo maxilo‐facial não é de consenso, podendo ser
empreendido segundo várias técnicas, dentre as quais destacam‐se a cistectomia ou intervenção de
Partsch I, a marsupialização ou intervenção de Partsch II. Na atualidade, com o avanço das técnicas
operatórias, a fenestração também pôde ser incorporada a essas técnicas, com o objetivo de
proporcionar a “viabilidade” de dentes de permanência importante na arcada dentária. Com relação
ao tratamento da loja operatória, desde os tamponamentos para promover a cicatrização por uma
segunda intenção até a utilização de bio‐materias, tais como osso liofilizado, colágeno, etc, têm
sido empregados como opção. Diante da diversidade de tipos de cistos que acometem o complexo
maxilo‐facial, da sua localização e tamanho, variabilidade de opções terapêutica, etc, faz‐se
necessário uma melhor orientação no sentido de estabelecer parâmetros, ainda que não se possa
protocolar para que o Cirurgião‐Dentista possa escolher qual melhor técnica cirúrgica se adequa a
determinado tipo e grupo de cisto do complexo maxilo‐facial, bem como promover a cicatrização da
loja operátória de maneira rápida e segura. Este trabalho objetiva realizar breve revisão das técnicas
cirurgicas empregadas no tratamento dos cistos maxilares, bem como suas indicações, com
exemplificações de casos clinicos.

P‐119

TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA: UM DESAFIO NA CLÍNICA


ORTODÔNTICA RELATO DE CASO
Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas*; Angela Maria de Medeiros; Otávio
José Praxedes Neto
Transposição dentária constitui uma rara anomalia de desenvolvimento sendo considerada como um
tipo de irrupção ectópica no qual dois dentes permanentes trocam de posição no arco. Estudos
paleotonlógicos têm mostrado a presença de transposições em homens pré‐históricos do Sudeste e
Norte da Ásia, comprovando que esse tipo de maloclusão não deve ser considerada uma desarmonia
dos tempos modernos. A transposição pode afetar ambos os sexos, sendo mais encontrada em
mulheres e na arcada dentária superior, onde a unilateral é mais freqüente. A etiologia ainda não se
encontra bem elucidada, existindo bastantes controvérsias e seu tratamento irá depender quase
exclusivamente de como o caso se apresenta, podendo o ortodontista optar por o alinhamento dos
elementos dentários na posição da transposição, realizar extração de um ou ambos os dentes
transpostos ou então realizar o alinhamento ortodôntico para suas reais posições no arco dentário.
Apesar dos riscos do tratamento, no qual exige do profissional uma mecânica de extremo controle e
cuidados com o limite fisiológico das estruturas periodontais e das reabsorções radiculares, o
sucesso clínico pode ser alcançado. O objetivo do nosso trabalho é apresentar um caso clínico de
transposição entre o canino e primeiro pré‐molar superior, onde os mesmos foram alinhados e
nivelados em suas reais posições, sendo esta uma forma de tratamento pouco relatada na literatura.
P‐120

PENETRAÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA NO CRÂNIO EM


PACIENTE COM FRATURAS MÚLTIPLAS DE FACE
Teresa Lisieux Silva Santos*; Paloma Rodrigues Genú; Ricardo José de Holanda
Vasconcellos; Ana Carolina Nunes Furtado; David Moraes de Oliveira
Em pacientes politraumatizados, o estabelecimento de uma via aérea adequada e a estabilização dos
sinais vitais são prioridade. Após a estabilização inicial, a inserção do tubo nasogástrico é
freqüentemente recomendada, com o objetivo de eliminar e avaliar o conteúdo gástrico, diminuir o
risco de aspiração deste conteúdo e prevenir dilatação gástrica. È um procedimento bem
estabelecido em muitas situações clínicas, principalmente em anestesia e cirurgia e freqüentemente
é realizada em condições de emergência, em pacientes inconscientes ou não cooperativos. Assim
como qualquer outro procedimento clínico, este não estar livre de risco. As sondas flexíveis estão
contra‐indicadas para realizar essa manobra, pois havendo fratura de base do crânio pode ocorrer
sondagem da cavidade craniana com conseqüências quase sempre fatais. A proposta deste trabalho é
relatar um caso em que houve a penetração intracraniana de um tubo nasogástrico, em um paciente
com traumatismo facial severo, o qual foi documento com tomografia computadorizada (axial,
coronal, reconstrução 3D volumétrica e reconstrução 3D superficial), sendo proservado após remoção
do tubo e alertar os Cirurgiões sobre os riscos e a conduta frente a necessidade da intubação
nasogástrica em pacientes com traumatismo craniofacial.

P‐121

TRATAMENTO DAS FRATURAS DE MANDÍBULA PELA


TÉCNICA DE CHAMPY
Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro;
Carlos Augusto Pereira do Lago
As fraturas mandibulares são as que estão mais frequentemente associadas ao trauma facial. Nas
ultimas décadas, devido ao avanço dos métodos de tratamento das injúrias ósseas do complexo
maxilofacial com a fixação interna rígida, se tornou possível restabelecer a função mastigatória
desde o pós‐operatório imediato. Por outro lado, complicações que antes eram consideradas baixas,
como a má‐oclusão dentária, cicatriz externa e lesão nervosa, têm se apresentadas mais comuns. O
desenvolvimento da técnica de Champy veio adicionar como mais um método terapêutico,
oferecendo um menor risco de lesão do nervo facial, bons resultados estético‐funcionais e de
técnica simples. Apesar das vantagens, poucos profissionais têm aplicado no seu dia‐a‐dia. Diante do
exposto, os autores propõem demonstrar casos operados pela técnica de Champy, no serviço de
cirurgia buco maxilo facial do Hospital da Restauração – Recife/PE ‐, apontando suas indicações e
contra‐indicações, desmistificando a técnica cirúrgica.

P‐122
IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA TOPOGRÁFICA PARA
DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS
MANDIBULARES: RELATO DE CASO
Thiago Rodrigo Silva de Oliveira*; Socrates Steffano Silva Tavares; José Ulisses
Queiroga Cartaxo; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Marcos Antônio Farias de
Paiva
O conhecimento da anatomia regional da face é de suma importância para o diagnóstico, a
classificação, o planejamento e o tratamento cirúrgico das fraturas faciais. Trauma na região facial
freqüentemente resulta em injúrias aos tecidos moles, aos dentes e aos ossos da face, incluindo a
mandíbula. Este trabalho objetiva correlacionar o conhecimento da anatomia topográfica da
mandíbula aplicada à cirurgia bucomaxilofacial, através de um relato de caso. O paciente J.S.S., 40
anos, sexo masculino, foi atendido no Hospital de Emergência e Trauma (HETSHL) – João Pessoa,
apresentando trauma na região facial. Após anamnese e exame criterioso do paciente verificou‐se
que o mesmo apresentava fratura mandibular. Após o diagnóstico, foi realizado o procedimento
cirúrgico de redução da fratura e fixação interna com placa de titânio. Após o tratamento cirúrgico o
paciente foi medicado e apresentou quadro pós‐operatório dentro da normalidade. Ressaltamos que
dependendo do tipo e localização do traço de fratura na mandíbula, o acesso cirúrgico deve sempre
respeitar elementos anatômicos importantes com a artéria facial, o ramo marginal mandibular do
nervo facial e o nervo mentual, bem como conhecer o teor dos planos topográficos da região. Face o
exposto, ressaltamos que é de suma relevância para o cirurgião o conhecimento da anatomia
Topográfica para o sucesso da cirurgia bucomaxilofacial.

P‐123

FRATURA “BLOW‐OUT” ASSOCIADA À FRATURA DO


CORPO ZOGOMÁTICO – APLICAÇÃO DE TELA E PLACA DE
TITÂNIO EM REPARO CIRÚRGICO: RELATO DE CASO
Socrates Steffano Silva Tavares*; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos
Dantas Moureira de Paiva; José Ulisses Queiroga Cartaxo; Marcos Antônio
Farias de Paiva
As fraturas tipo “blow‐out” foram descritas inicialmente por William Lang, em 1889. Apesar de pouco
freqüente dentre os traumatismos que comprometem a órbita, exige diagnóstico e tratamento
adequado para não deixar seqüelas permanentes, podendo a mesma ser encontrada isoladamente ou
associada a outras fraturas do complexo zigomático. O relato de caso mostra uma fratura “blow‐out”
associada à fratura do corpo do zigoma de um paciente do sexo masculino, 22 anos, vítima de
acidente ciclístico o qual deu entrada no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador
Humberto Lucena (HEETSHL) – João Pessoa – Paraíba – Brasil no sétimo dia pós‐trauma queixando‐se
de parestesia na região infraorbitária direita e diplopia ao olhar para baixo. Após exame clínico e
radiográfico minucioso diagnosticou‐se explosão do assoalho da órbita direita associada à fratura do
corpo do zigoma do mesmo lado. O tratamento escolhido foi cirúrgico através de acesso
infraorbitário e fixação de tela e placa de titânio do sistema 2.0.
P‐124

USO DA TÉCNICA ANESTÉSICA LOCAL NO TRATAMENTO


DAS FRATURAS NASAIS: RELATO DE CASO
José Ulisses Queiroga Cartaxo*; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Socrates
Steffano Silva Tavares; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio Farias
de Paiva
O nariz, ocupando uma posição central e projetando‐se na face, é freqüentemente atingido nos
traumatismos faciais e fratura‐se com facilidade devido à estrutura delgada dos ossos que o
constitui. Dentre as etiologias das fraturas nasais destacam‐se os acidentes esportivos,
automobilísticos e causas profissionais. A avaliação e manipulação precisa do nariz fraturado não são
possíveis sem boa anestesia. O tratamento cirúrgico de escolha pode ser realizado sob anestesia
geral ou local, sendo esta geralmente utilizada para o tratamento imediato e para casos de fraturas
mais simples onde o edema e o hematoma não se apresentam instalados. O presente trabalho
objetiva descrever a técnica de bloqueio nasal por meio de anestesia local para redução de fratura
nasal em um paciente do sexo masculino, 23 anos, vítima de acidente esportivo o qual procurou o
Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Estadual de Emergência e Trauma
Senador Humberto Lucena (HEETSHL) – João Pessoa – Paraíba – Brasil, apresentando desvio
significativo do dorso do nariz, dor e epistaxe, onde o tratamento realizado foi a redução incruenta
sob anestesia local.

P‐125

OSTEOSSARCOMA: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS


Manuella Lira do Nascimento*; Marco Antonio Gomes Frazão; Rebeca Maria
Barros de Moura; Mônica Regina Barros de Moura; Joanna Martins Novais
Barbosa
O osteossarcoma é um tumor primário bastante agressivo e de rápida evolução. Possui maior
prevalência nos ossos longos, acometendo os ossos maxilares em aproximadamente 7% dos casos. As
células neoplásicas dessa afecção podem produzir matriz óssea, material condróide ou tecido
conjuntivo fibroso. O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento bibliográfico das imagens
radiográficas sugestivas da presença de osteossarcoma nos ossos maxilares, ressaltando a
importância das mesmas no diagnóstico precoce da doença. Em sua fase inicial, radiograficamente, o
osteossarcoma pode demonstrar um alargamento simétrico do ligamento periodontal dos dentes
envolvidos. Nas fases mais avançadas, notam‐se imagens radiopacas no formato de espículas que
penetram no tecido mole adjacente, aspecto freqüentemente denominado de “explosão solar” ou
“raios de sol”. As características clínicas principais são: tumefação, assimetria facial e dor localizada.
Deste modo, a perda do fator estético favorece o diagnóstico precoce pois nesses casos os pacientes
costumam procurar o tratamento mais rapidamente. Conclui‐se que o bom prognóstico do
osteossarcoma está diretamente ligado a fase de evolução em que foi diagnosticado o tumor e
também, ao tratamento inicial oferecido. Sendo assim, é de suma importância para o cirurgião‐
dentista conhecer e identificar as imagens radiográficas do osteossarcoma, visando um diagnóstico
antecipado.
P‐126

HEMANGIOMA BUCAL – TRATAMENTO ESCLEROSANTE


COM OLEATO DE ETANOLAMINA: RELATO DE CASO
Marcos Dantas Moureira de Paiva*; Socrates Steffano Silva Tavares; José
Ulisses Queiroga Cartaxo; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio
Farias de Paiva
O hemangioma é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como neoplasia benigna
vascular cuja principal característica é a proliferação de vasos sanguíneos. Não é uma lesão exclusiva
da boca podendo se desenvolver em qualquer parte do organismo. O objetivo desse trabalho é
descrever um caso clínico de uma lesão nodular, séssil, assintomática, localizada na região de
mucosa jugal em um paciente de 19 anos, com características clínicas de benignidade, de coloração
arroxeada, com limites bem definidos e tamanho aproximado de 3 x 2 cm, que permaneceu por
aproximadamente doze meses na cavidade oral. Ao exame de vitropressão, apresentou um
esmaecimento da coloração arroxeada, dando um diagnóstico clínico sugestivo de hemangioma. O
tratamento de escolha foi a esclerose com oleato de etanolamina 5% (ethamolin), aplicado em duas
sessões com intervalos de dez dias entre elas, e o paciente permaneceu estável após cinco meses
das aplicações.

P‐127

A PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NA PROMOÇÃO


DE SAÚDE BUCAL
Camila Martins Amorim de Moura*; José Franklin Cordeiro Neto; Emmanuelle
Maria de Queiroz Roberto de Lima; Patrícia Falcão Silva; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O painel irá abordar a importância da promoção de saúde bucal por parte do profissional em busca de
propiciar ao seu paciente uma boa qualidade de vida. A apresentação enfatizará a interdependência
da saúde geral e a saúde bucal, como também a importância desta na qualidade de vida do indivíduo.
A promoção de saúde deve basear‐se num modelo sociológico, objetivando o desenvolvimento de
estilos de vida saudáveis. Tal promoção tem como objetivo modificar as normas da sociedade e o
ambiente, de forma que esses se tornem mais favoráveis à obtenção da saúde, fazendo com que as
escolhas mais saudáveis tornem‐se escolhas mais fáceis, utilizando o instrumento de transformação
social que é a educação. Informaremos aos expectadores a importância de atingirmos os domínios
cognitivo, afetivo e psicomotor do paciente, para que o mesmo possa perceber o seu problema em
relação à saúde bucal, bem como despertar o desejo em soluciona‐lo.

P‐128

ODONTOMA COMPOSTO EM PACIENTE INFANTIL: RELATO


DE UM CASO CLÍNICO
Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida*; Ana Cláudia Amorim Gomes;
Emanuel Dias de Oliveira e Silva; Ivo Cavalcante Pita Neto
Os odontomas, tumores mais comuns do complexo maxilo‐mandibular, considerados,
atualmente,hamartomas,são detectados durante as duas primeiras décadas de vida, com média de
idade de 14 anos através de exame radiográfico de rotina ou quando da pesquisa devido a não
erupção de um elemento dental. Subdividem‐se em odontoma composto, constituído de múltiplas
estruturas semelhantes a dentes, mais comumente encontrado na região anterior de maxila e onde,
radiograficamnete, apresenta‐se como uma coleção de estruturas radiopacas circundado por halo
radiolúcido; e odontoma complexo, massa de esmalte e dentina, mais prevalentes na região
posterior dos maxilares, apresentando, ao exame radiográfico, uma massa calcificada envolta por
halo radiolúcido. Os odontomas freqüentemente são assintomáticos, raramente excedem o tamanho
de um dente e têm como tratamento de escolha excisão local simples, devido a sua natureza
benigna, apresentando excelente prognóstico. Este trabalho tem como objetivo apresentar um
painel de um caso clínico de um paciente ASS, 3 anos de idade, portador de um odontoma composto
extenso em região anterior de maxila, com grande expansão das corticais, tratado através de
enucleação do tumor.

P‐129

LEUCOPLASIA ORAL DE GRANDE PORTE: APRESENTAÇÃO


DE CASO CLÍNICO COM ALTERNATIVA TERAPÊUTICA
Helga Melissa Albuquerque Succi*; Carolina Fernandes Duarte Menezes;
Polliana Vilaça Silva; Jair Carneiro Leão; José Ricardo Dias Pereira
Leucoplasia oral constitui‐se na lesão cancerizável mais freqüente da mucosa bucal. Devido ao risco
de transformaçäo maligna, são de grande importância o conhecimento das suas características
clínicas, comportamento biológico e tratamento. A Organização Mundial de Saúde define‐a como
uma mancha ou placa branca, firmemente aderida, que não pode ser removida por raspagem, não
pertencendo a qualquer outro tipo de doença. A existência do risco da malignização da leucoplasia,
mesmo que reduzido, requer do profissional a intervenção terapêutica adequada, que pode ser
realizada através da: exérese cirúrgica com bisturi a frio, cirurgia a laser, criocirurgia, administração
de derivados retinóicos e outros agentes quimiopreventivos, terapia fotodinâmica. Posteriormente,
é imperativo o controle clínico periódico do paciente. O presente trabalho relata um caso clínico do
paciente G. B. S., atendido na Clínica de Estomatologia da UFPE, sexo masculino, 57 anos de idade,
melanoderma, apresentando lesões generalizadas na cavidade bucal, maculares, íntegras, de cor
branca, bordos regulares, superfície corrugada e algumas vezes lisa, com áreas mostrando halos
eritematosos. O tratamento proposto para o caso foi a remoção de toda lesão, através da utilização
do bisturi eletrocautério, visando obter o diagnóstico histopatológico, avaliar a possibilidade de
áreas de início de transformação carcinomatosa destas lesões.

P‐130

HIPERPLASIA GENGIVAL DECORRENTE AO USO DE


CICLOSPORINA A
Carla Cordeiro Furtado Pontes*; Germana Silveira Sóstenes; Ana Luzia de
Almeida; Jerlucia Cavalcanti das Neves
A hiperplasia gengival é uma lesão oral de curso benigno, que causa alterações caracterizadas pelo
aumento de volume da gengiva, podendo ser limitada a uma área ou envolver várias regiões. A
hiperplasia gengival acarreta problemas estéticos, de fala, mastigação e de erupção dentária nos
pacientes afetados. Dentre as condições pelas quais ela pode estar relacionada, aborda‐se o uso de
drogas como a Ciclosporina A, que é uma substância imunossupressora utilizada para prevenir a
rejeição dos transplantes de rim,coração e fígado. A CsA , possui funções imunológicas atuando na
produção de citocinas IL‐1B e IL‐6, e exercem papel importante na patogênese do crescimento
gengival. O objetivo do estudo foi demonstrar as alterações da hiperplasia gengival e sua associação
com a CsA.

P‐131

O BENEFÍCIO DA LASERTERAPIA NO DIAGNÓSTICO DA


CÁRIE DENTAL
Patrícia Falcão Silva*; Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima;
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Camila Martins Amorim de Moura; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A cárie e as sequelas de sua evolucäo säo responsáveis pela grande maioria dos tratamentos invasivos
realizados pelos cirugiöes‐dentistas. Além do exame clínico e radiográfico feitos rotineiramente, o
diagnóstico da cárie pode ser realizado através do laser. Para tal, este opera em uma potência muito
baixa, emitindo uma luz visível que vai até o dente, é absorvida na sua superfície e emite uma
fluorescência, que pode ser mensurada no painel do aparelho, variando conforme o tipo ou a
gravidade da cárie que há no dente. É um método de diagnóstico muito eficaz, preciso, que
desempenha um importante papel na prevenção odontológica. Esse trabalho tem como objetivo
avaliar a eficácia do laser como meio de diagnóstico de lesão cariosa, analisando suas vantagens em
relação aos demais, entre as quais não “machuca” o dente, e pode prevenir a realização de um
tratamento invasivo desnecessário para determinados níveis de lesão de desmineralização dentária.

P‐132

AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPOSIÇÃO DO ÍON CÁLCIO NAS


LESÕES FIBRO‐ÓSSEAS BENIGNAS: ESTUDO
HISTOQUÍMICO
Chester Lorraine Tavares Herculano*; Raquel Balaban; Ana Paula Veras Sobral
As Lesões Fibro‐Ósseas Benignas (LFOB) são alterações onde se observa a substituição de osso normal
por tecido fibroso e quantidades variáveis de tecido mineralizado. Diante da dificuldade de
diagnosticar as LFOB por sua similaridade microscópica, torna‐se interessante o conhecimento e
aplicação de métodos auxiliares de diagnóstico anátomo‐patológico. A técnica histoquímica de von
Kossa consiste em um método auxiliar indicado para identificar o íon cálcio. Tal especificidade
permite‐nos detectar as fases de mineralização dos tecidos em formação.O objetivo deste estudo foi
tentar diferenciar entre as LFOB a forma de deposição do íon cálcio com a finalidade de individualizá‐
las. Foram analisados 24 casos de LFOB sendo 6 de Displasia Fibrosa (DF), 4 de Displasia Cemento‐
Óssea (DCO) e 14 de Fibroma Ossificante (FO). A DF foi negativa em 50% dos casos, exceto nos casos
em que havia presença de osso imaturo onde se observou fraca positividade. Os casos de DCO
mostraram‐se negativos em 75% dos casos. Por fim, 92,85% dos casos de FO foram positivos. Além
disso, observou‐se que a mineralização derivada do ectomesênquima odontogênico sempre se
mostrou positiva.Este resultado sugere que a coloração de von Kossa pode ser uma ferramenta útil
na diferenciação dessas lesões.

P‐133

AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOLÓGICA DE PACIENTES COM A


SÍNDROME DA BOCA ARDIDA
Júlia Magalhães da Costa Lima*; Suelen Cristina da Costa Pereira; Maria Sueli
Marques Soares
A Síndrome da Boca Ardida caracteriza‐se por sensação de ardor na cavidade bucal, sem lesão na
mucosa. A etiologia é desconhecida e fatores hormonais, psicológicos e locais podem estar
associados. Objetiva‐se descrever as manifestações clínicas bucais e psicológicas em mulheres com a
referida síndrome. Selecionaram‐se 14 pacientes na clínica de Estomatologia/UFPB, com queixa de
ardência bucal. Realizaram‐se anamnese, exame clínico e micológico bucal, sialometria, hemograma,
glicemia e taxas hormonais. Aplicaram‐se os inventários de Depressão de Beck e de Traço‐Estado‐
Ansiedade. A média de idade foi de 58,07 anos, 78,5% das mulheres estavam na menopausa. Os
sintomas foram ardor, queimação e disgeusia com 78,5% cada., localizados na língua (78,6%), lábios
(42,8%) e gengiva (28,6%), com intensidade média de 5,7 e tempo médio de evolução de 6 anos. A
média de fluxo salivar em repouso foi de 0,29 mL/min e o estimulado de 2,88 mL/min. As condições
psicológicas foram 35,71% com depressão leve/moderada, 14,28% disforia e 50% sem depressão. 42,9%
apresentaram Traço‐Ansiedade elevado, 50% moderado e 7,1% baixo. E 14,3% tinham Estado‐
Ansiedade elevado, 57,1% moderado e 28,6% baixo. Conclui‐se que a SBA ocorre principalmente em
mulheres na menopausa com alterações psicológicas relacionadas à ansiedade. É uma sensação de
dor moderada, localizada na língua, sem alteração de fluxo salivar.

P‐134

CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO DIAGNOSTICADO APÓS


EXODONTIA: RELATO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Edna de Queiroz Guedes Figueiredo; Roberia Lucia de
Queiroz Figueiredo
O carcinoma adenóide cístico é uma neoplasia maligna originária das glândulas salivares menores ou
maiores. É prevalente entre a quinta e sétima década de vida e não apresenta predileção
significativa por sexo. Apesar de seu crescimento lento possui alto poder de recidiva, amplo
potencial de invasão dos tecidos e disseminação sistêmica. O seu tratamento consiste em cirurgia
associada à radioterapia. O caso relatado é de uma paciente do sexo feminino, 58 anos, feoderma,
agricultora, que procurou o centro de Cancerologia da FAP, com queixa de lesão surgida após
procedimento cirúrgico para remoção de raiz, remanescente de uma tentativa de exodontia mal
realizada, relatando sintomatologia dolorosa, odor e ausência de cicatrização na área com exposição
óssea. Ao exame clínico geral, a paciente apresentava‐se debilitada, com perda de peso e queixa de
dificuldade de alimentação. Ao exame oroscópico, observou‐se uma lesão úlcero‐destrutiva, em
região de rebordo alveolar posterior na maxila do lado esquerdo, exposição do osso subjacente,
presença de seqüestros ósseos, odor fétido, e sinais flogísticos, com hipótese diagnóstica de
osteomielite. Foi realizada biópsia do tipo incisional, e o resultado do anatomopatológico revelou se
tratar de um carcinoma adenóide cístico predominantemente tubular infiltrando tecido ósseo. A
paciente foi encaminhada para o tratamento cirúrgico e radioterapia.

P‐135

EXTRAÇÃO SERIADA ASSOCIADA À CIRURGIA PRÉ‐


PROTÉTICA
Martina Gerlane de Oliveira Pinto*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo;
Semires César de Farias; Ana Marly Araújo Maia; Cacilda Chaves Morais de Lima
A extração seriada é um procedimento que pode ser empregado junto à cirurgia pré‐protética.
Durante a extração seriada podemos avaliar as estruturas de suporte e estabelecer modificações no
rebordo alveolar e da área vestibular. Estas modificações podem melhorar a estabilidade e retenção
de uma prótese; mas para isso é necessário que a crista óssea não contenha protuberâncias ósseas
grosseiras ou aresta cortante que possam bloquear a trajetória da inserção da prótese, na área da
crista alveolar, do vestíbulo bucal ou abobada palatina. A cirurgia pré‐protética é muita vezes
utilizada porque cuidados prévios ( remoção das irregularidades ósseas) não foram tomados durante a
extração dos elementos. Mas esse procedimento associado à extração seriada permite que esses
cuidados sejam tomados, evitando assim o incômodo do paciente ao realizar uma nova cirurgia com
este fim e criar estruturas de suporte adequadas para a posterior colocação dos aparelhos protéticos.
Frente ao exposto, a finalidade desse trabalho é, com base na literatura e em um relato de caso,
ressaltar a importância de uma cirurgia adequada ,através de procedimentos cirúrgicos, para que o
paciente obtenha estruturas de suporte ideais e evite cirurgias adicionais.

P‐136

ALTERNATIVA ESTÉTICA MINIMAMENTE INVASIVA PARA A


AMELOGÊNESE IMPERFEITA .
Julia Figueiredo de Melo*; Felipe Bravo Machado de Andrade; Fábio Barbosa
de Souza
A Amelogênese Imperfeita é uma doença hereditária de formação e desenvolvimento do esmalte,
sem associação com manifestações sistêmicas. Segundo estudos, sua prevalência varia de 1:718 até
1: 14.000. É de fundamental importância um preciso diagnóstico desta patologia para correta
elaboração do plano de tratamento. Em função do desconhecimento em relação às suas
manifestações clínicas, inúmeros profissionais indicam procedimentos bastante invasivos, chegando
até à exodontia dos dentes envolvidos. O presente trabalho descreve um caso clínico de
Amelogênese Imperfeita, acometendo os elementos 44,43,42,41,31,32,33,34, em paciente de 17 anos
que procurou a clínica de Dentística III da UFPE, relatando sintomatologia dolorosa ao ingerir
alimentos frios ou gelados, além do fator estético que a incomodava bastante. Visando
restabelecimento da estética e a eliminação da sensibilidade dolorosa relatada pela paciente, o
tratamento restaurador direto com resina composta foi o escolhido, devolvendo assim forma e
função dos elementos afetados.

P‐137

AMÁLGAMA‐ADESIVO IONOMÉRICO: ALTERNATIVA


PRÁTICA, VIÁVEL E DE ALCANCE SOCIAL.
Evelyn Accioly Webler*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto Maior;
Claudio Heliomar Vicente da Silva
Há mais de 150 anos surgiu um composto metálico que se consagrou como material de escolha para
restauração de dentes posteriores: o amálgama dentário. Apesar de uma performance clínica
satisfatória, sua falta de adesão aos tecidos dentários mineralizados mostra‐se como fator negativo
da sua indicação. Na tentativa de suprir esta deficiência, uma modificação no protocolo clínico do
amálgama propiciou a oportunidade de inserção de um material intermediário de união (adesivos,
cimentos resinosos ou de ionômero de vidro) entre ele e as paredes cavitárias – técnica denominada
de amálgama‐adesivo. Ao utilizar os cimentos ionoméricos como agentes intermediários, combinam‐
se sua capacidade adesiva, liberação de fluoretos e coeficiente de expansão térmica semelhante ao
dente com as boas propriedades físicas do amálgama. Desta forma, mostra‐se como uma técnica
vantajosa em relação ao amálgama tradicional, tanto por eliminar a necessidade de retenções
adicionais – caráter preservacionista – assim como por diminuir o risco de hipersensibilidade e cárie
recidivante. A efetividade do amálgama adesivo ionomérico e seu baixo custo, possibilita seu
empregocom maior alcance social. Este trabalho objetiva descrever as etapas clínicas para realização
do amálgama adesivo, através de um caso clínico realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE,
utilizando‐se o cimento de ionômero de vidro como agente de união.

P‐138

GRANULOMA PERIAPICAL: RELATO DE CASO CLÍNICO


Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
Dentre as lesões comumente encontradas no atendimento clínico, o granuloma periapical
corresponde a grande porcentagem dos achados, já que geralmente está associado à lesão cariosa, e
esta ainda é um dos problemas prioritários da odontologia. O termo granuloma periapical aplica‐se a
uma massa de tecido de granulação associado ao ápice de um dente sem vitalidade pulpar. O
processo carioso, quando instalado, e agindo sob ação de estímulos químicos e/ ou bacterianos,
provoca a morte pulpar e, através da ação desses estímulos, desencadeia a destruição local do
ligamento periodontal induzindo a instalação do processo inflamatório. Neville (1995), afirma que os
granulomas periapicais representam aproximadamente 75% das lesões inflamatórias apicais, e 50%
deles não responderam aos tratamentos endodônticos conservadores. Frente ao exposto, o referido
estudo tem como propósito, relatar o caso clínico da paciente J.Z.V., 30 anos, submetida à cirurgia
oral para remoção de resto radicular do elemento 35, que apresentava imagem radiolúcida suspeita
de granuloma periapical e não mais dispunha de estrutura radicular suficiente para a colocação de
uma prótese fixa. O elemento dentário foi removido juntamente com o tecido de granulação, que
foi encaminhado para um estudo histopatológico através do qual foi confirmada a hipótese
diagnóstica.

P‐139

FRENECTOMIA LABIAL SUPERIOR: UMA ABORDAGEM


CIRÚRGICA
Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra*; Semires César de Farias; Martina Gerlane
de Oliveira Pinto; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Cacilda Chaves
Morais de Lima
Lascala & Moussalli definiram o freio labial como sendo uma prega fina, triangular, de base voltada
para apical, em lâmina de faca, tendo origem relativamente profunda no interior do lábio superior,
estendendo‐se para trás e para cima, indo se inserir na porção mediana da vertente vestibular do
processo alveolar e terminando em um ponto a 4 mm acima da papila interproximal dos incisivos
centrais. A presença do freio labial limita a movimentação da linha média do lábio e impede a
exposição excessiva da mucosa gengival mantendo a harmonia entre estética e função . Apesar da
inserção gengival ser considerada normal, algumas anomalias de posição dental são atribuídas à
persistência deste tipo de inserção após a completa erupção dos incisivos centrais e laterais
permanentes. Alguns frênulos labiais são corrigidos com abordagem cirúrgica que objetivam o
estabelecimento adequado da forma e função e a melhoria da estética do sorriso do paciente. A
frenectomia labial é a técnica cirúrgica pela qual se elimina o freio labial. Os autores relatam um
caso clínico de eliminação de freio labial superior em que a paciente queixava‐se de recidiva de
diastema, após ter sido submetida a tratamento ortodôntico.

P‐140

RECUPERAÇÃO DA DIMENSÃO BIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO


DE BOLSA PERIODONTAL ATRAVÉS DA TÉCNICA DO
RETALHO REPOSICIONADO APICALMENTE: RELATO DE UM
CASO
Martina Gerlane de Oliveira Pinto*; Semires César de Farias; Téssia Richelly
Nóbrega Borja de Melo; Ana Marly Araújo Maia; Cacilda Chaves Morais de Lima
Os procedimentos restauradores e a saúde periodontal estão intimamente relacionados,
desempenhando papel significativo na atividade biológica dos tecidos, bem como na manutenção de
restaurações com maior longevidade. Em todas as situações, o periodonto sadio é uma condição
básica para a reconstrução da morfologia dental. A odontologia restauradora deve ser realizada em
ambiente livre de inflamação, uma vez que o sucesso de uma restauração em longo prazo depende e
estará diretamente relacionado com os princípios biotecnológicos. Na reabilitação oral, para que a
saúde, a função e a estética do órgão dental sejam mantidas, há necessidade de se preservar as
estruturas que constituem a junção dentogengival. Assim sendo, a visualização e acesso dos limites
gengivais dos preparos são essenciais para a reabilitação oral realizada com uma adaptação clínica
confiável. O presente trabalho mostra um caso clínico de redução cirúrgica de bolsa periodontal e
recuperação das distâncias biológicas através da técnica cirúrgica do retalho reposicionado
apicalmente.

P‐141

INFLAMAÇÃO PERIAPICAL DECORRENTE DE TRAUMA


OCLUSAL
Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Esdras Rago;
Luiz Augusto Costa da Silva; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
A oclusão não é meramente uma intercuspidação dentária, mas um relacionamento integrado dos
componentes do sistema estomatognático. Clinicamente, a intimidade e a dependência biológica
entre polpa e dentina, fazem com que qualquer estímulo, mesmo que na superfície do esmalte,
tenha repercussão pulpar. A polpa está, portanto, sujeita à ação de estímulos externos de
intensidade e freqüência variáveis, o que nos leva a crer que estas alterações teciduais também
podem estar presentes quando da ocorrência de uma oclusão traumática. Neste relato de caso, o
paciente G.A.J., 22 anos, procurou atendimento de urgência queixando‐se de insuportável dor na
região anterior do palato. Durante o exame clínico foi observada ótima higiene e dentes hígidos,
entretanto, presença de apinhamento e oclusão não ideal. Nos movimentos de excursão mandibular,
foi detectado guia anterior concentrada apenas no elemento 21, sendo tal carga intensa o que
provocou inflamação pulpar e periodontite apical aguda. Foi realizado alívio oclusal para distribuição
dos pontos guias e prescrita medicação. Ter cautela antes de procedimentos invasivos, que podem
ser iatrogênicos ou fontes adicionais de dor; e estabelecer um protocolo de atendimento com
estratégia para diagnóstico e controle da dor em casos considerados difíceis é obrigação de todo
cirurgião dentista.

P‐142

PLACA PARA AUMENTO DE DVO – REABILITAÇÃO ORAL


Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Martina
Gerlane de Oliveira Pinto; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
As placas recuperadoras de Dimensão Vertical de Oclusão (DVO), também conhecidas como Overlays,
são empregadas visando à correção de desarmonias oclusais e restabelecimento de DVO, além de
melhorar a eficiência mastigatória e a estética facial, elevam a auto‐estima dos pacientes. O
restabelecimento de uma DVO correta ou fisiológica em pacientes que tiveram sua altura facial
reduzida, devido a desgaste dentário ou colapso oclusal por perda de dentes, é considerado de
grande importância principalmente antecedendo o tratamento reabilitador protético. As placas
interoclusais tipo Overlay têm se prestado como importante instrumento para recuperação da DVO
de forma imediata e como tratamento prévio de reabilitação definitiva, apresentando as vantagens
de ser acessível a baixo custo e totalmente reversível. O presente trabalho tem como objetivo expor
o caso clínico de um paciente de 56 anos, que apresentava atrição severa em todos os dentes e
perda de DVO. Para seu tratamento foi preconizada, antes de qualquer intervenção definitiva, a
instalação de placas recuperadoras de DVO, às quais o paciente se adaptou bem, o que possibilitou a
posterior reabilitação definitiva, culminando no sucesso da terapêutica empregada.
P‐143

MUCOSITE: PREVENÇÃO E TRATAMENTO


Gabriella da Conceição Cerqueira*; Maria da Conceição Andrade
O câncer é considerado um dos grandes flagelos da humanidade, segundo a Organização de Pan‐
americana de Saúde, o câncer de boca é responsável 4% do total de neoplasias, com índice de
mortalidade de 3%. Seu diagnóstico não raras vezes é tardio e seu tratamento pode gerar diversos
efeitos colaterais. O tratamento inclui a radioterapia e a quimioterapia as quais não destroem apenas
as células tumorais causando prejuízos também às células normais. Tecidos com rápida renovação
celular como o epitélio oral são mais susceptíveis a esse dano, instalando‐se aí um quadro de
mucosite, a qual é uma condição clínica caracterizada por eritema, ulceração e dor. Apesar das
pesquisas envolvendo este tema ainda não existe um consenso sobre sua prevenção. Este trabalho
objetiva realizar um levantamento sobre este tema considerando seus aspectos clínicos, tratamento
e prognóstico.

P‐144

ADENOCARCINOMA POLIMORFO X ADENOMA


PLEOMORFO: COMO SE CHEGAR A UM DIAGNÓSTICO?
REALTO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Roberia Lucia de Queiroz Figueiredo; Edna de Queiroz
Guedes Figueiredo; Breno Fernandes Pascoal Torquato do Rego
Paciente CAFM, 44 anos, leucoderma, gênero masculino, comerciante, fumante e alcoolista procurou
o serviço de prevenção ao câncer bucal do Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto do Hospital da
FAP em Campina Grande – PB, devido a uma tumoração na boca. Ao exame oroscópico, observou‐se
uma lesão no limite entre palato duro e mole, exofítica, de aspecto tumoral, coloração ligeiramente
avermelhada, superfície lisa, consistência firme, com aproximadamentre 3 cm de diâmetro e duração
de aproximadamente 6 meses segundo relato do paciente. Frente a estes dados clínicos, foi
aventada a hipótese diagnóstica de ademona pleomórfico, sendo o paciente submetido a uma
biópsia incisional da área afetada. O exame microscópico dos espécimes revelou neoplasia epitelial
de padrão tubular e microacinose em meio de estroma fibrocunjuntivo com áreas mixoides. Os
aspectos histológicos segundo o patologistas, podem corresponder tanto a adenoma pleomorfo
quanto a adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Diante do resultado não conclusivo, foi realizada
nova biópsia incisional e o exame histológico revelou adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Em
seguida o paciente foi encaminhado para cirurgia. O objetivo da apresentação deste caso clínico é
mostrar a importância do conhecimento das lesões glandulares para de um correto diagnóstico e
encaminhamento do paciente, levando‐se em conta o diagnóstico diferencial.

P‐145
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ZIGOMÁTICO:
PARAFUSO DE ANCORAGEM – UMA ALTERNATIVA PARA
REDUÇÃO
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Ricardo Viana Bessa Nogueira;
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Karla Miranda Freitas
Dentre os traumas de face, as fraturas do complexo zigomático estão entre as mais incidentes. Essa
alta incidência relaciona‐se a posição tridimensional desse osso na face e ao fato que ele representa
toda largura facial. O tratamento dessas fraturas envolve desde a abordagem conservadora ou não
cirúrgica, até a redução aberta e a osteossíntese dos seus diferentes processos ósseos. Nos casos de
fraturas cominutivas e /ou com grande deslocamento, a redução tridimensional e fixação do osso
pode ser um procedimento difícil precisão e com isso pode aumentar demasiadamente o tempo
cirúrgico. Em vista disto, a proposta de utilização de um parafuso de ancoragem no corpo do
zigomático é uma alternativa durante a redução e imobilização dos fragmentos. Uma vez fixo no
osso, pelo próprio acesso cirúrgico, o parafuso permite que o fragmento seja posicionado
tridimensionalmente e mantido nesta posição até a colocação dos parafusos e das placas para fixação
definitiva. Esse procedimento se propõe a diminui o tempo operatório e permite uma maior precisão
ao se realizar a fixação do zigomático. O presente trabalho objetiva relatar o uso de tal dispositivo
na prática diária do cirurgião buco‐maxilo‐facial e fazer uma revista da literatura apontando as suas
indicações e contra‐indicações, e a metodologia do seu emprego.

P‐146

CORRELAÇÃO DA PRESENÇA DE TOROS PALATINO E/OU


MANDIBULAR EM PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO
TEMPORO‐MANDIBULAR
Ana Karina de Moraes Leite*; Ana Carolina Nunes Furtado; Ana Paula Veras
Sobral
As exostoses são protuberâncias ósseas localizadas, que têm origem da cortical óssea e se
manifestam em diversas regiões do corpo. Na cavidade bucal as formas mais comuns são o toros
palatino e mandibular. Além desses ainda há outros tipos de exostoses que afetam os maxilares,
neste grupo estão incluídas as exostoses bucal, palatina, solitária e reacional subpôntica.
Apresentam etiologia ainda não comprovada, mas acredita‐se que sejam alterações de
desenvolvimento de origem multifatorial estando associadas a fatores, tais como idade, sexo, raça,
fatores genéticos, bruxismo, quantidade de dentes e disfunção temporo‐mandibular. Neste trabalho,
foram analisados 75 pacientes provenientes do Centro da Dor da Faculdade de Odontologia de
Pernambuco FOP‐UPE com o objetivo de comprovar a associação de exostoses e /ou toros palatino e
/ou mandibular com a presença de disfunções temporo‐mandibulares. Os dados foram analisados
através de análise estatística descritiva considerando os dados antropométricos e demográficos. O
toro esteve presente em 20 % dos casos, sendo 93,33 % palatino e 6,66% mandibular. Não foi
evidenciada a presença de exostoses na amostr. O sexo feminino representou a maioria dos casos (60
%). A idade mais incidente foi entre 41 e 50 anos. Observou‐se também que pacientes faiodermas
eram os mais afetados e que a DDCR foi o tipo de disfunção temporo‐mandibular mais relacionada a
estas alterações.

P‐147

COLAGEM DE BRACKTS EM ESMALTE CONTAMINADO POR


SALIVA E SANGUE
Iêda Wanderley Interaminense*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
A contaminação por umidade é razão frequente de falha na colagem de brackets com resina q
precisam de meio seco para que sejam obtidas forças de adesão clinicamente aceitáveis.Esta
condição dificilmente é obtida,sendo assim, os fabricantes vêm desenvolvendo materiais para
colagem em ortodontiaque possam ser utilizados em esmalte contaminado, sem comprometer sua
propriedade adesiva. Os cimentos de ionômero de vidro, ionômeros de vidro modificados por resina
vêm sendo uma opção de material. Um outro material que vem sendo bastante modificado são os
tipos de adesivos resinosos, mais hidrofílicos,ou seja tem uma maior compatibilidade com seu meio
úmido. O presente trabalho tem por objetivo apresentar as opções de materiais para colagem em
meio úmido, assim como suas vantagens e desvantagens, permitindo que o profissional selecione o
melhor material de acordo com o objetivo clínico que é realizar colagem em meio contaminado e
ainda assim obter forças clinicamente aceitáveis.

P‐148

REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA: ONDE E QUANDO


UTILIZAR
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Talita Ribeiro Tenório de França; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
O presente trabalho tem por finalidade principal reunir os dados fundamentais já publicados, sobre a
técnica de Regeneração Tecidual Guiada. A Regeneração Tecidual Guiada é uma técnica reconstrutiva
que evita a epiteliarização do local onde o novo osso foi enxertado, garantindo a melhor
neoformação óssea possível através da utilização de membranas biológicas adaptadas às áreas
afetadas pela doença periodontal, lesões endodônticas iatrogênicas e em implantes com problemas
ou mal sucedidos. Diversos tipos de biomateriais tem sido usados na tentativa de melhorar o reparo
de perdas ósseas, estes muitas vezes são associados a RTG. Neste trabalho, discutiremos os
fundamentos téorico‐práticos da técnica, os materiais e técnicas cirúrgicas envolvidos no
procedimento, além de considerações sobre o uso cirúrgico do laser, exposição de casos clínicos e
considerações sobre a eficácia desta nova técnica

P‐149

MUCOCELE
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi;Rachel Alcoforado Araújo; Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
A mucocele é a lesão de glândula salivar mais comum na cavidade bucal, que se origina a partir da
ruptura de um ducto da glândula salivar e conseqüentemente derramamento de mucina para o
interior dos tecidos adjacentes. São mais comuns em crianças e adultos jovens, podendo aparecer
em todas as idades. Tipicamente a mucocele apresenta‐ se como um aumento de volume no local,
uma tumefação da mucosa em forma de cúpula que pode variar de 1 ou 2 mm a centímetros de
tamanho, geralmente decorrente de traumatismo. O local mais comum é a mucosa do lábio inferior,
seguida de mucosa jugal, assoalho bucal e ventre lingual. As tumefações podem ser esbranquiçadas,
azuladas ou terem coloração semelhante à da mucosa, sendo em geral assintomáticas, salvo a
existência de infecção secundária. Algumas mucoceles podem curar espontaneamente; outras, de
curso mais crônico, necessitam de excisão cirúrgica local. O tecido incisado deverá ser encaminhado
para confirmação do diagnóstico para eliminar qualquer possibilidade de tumor de glândula salivar. O
prognostico é excelente, embora algumas lesões possam recidivar. Este trabalho tem como objetivo
discutir a conduta para o correto diagnóstico, apontar as principais técnicas cirúrgicas de tratamento
e apresentar os casos clínicos dos tratamentos cirúrgicos das mucoceles.

P‐150

TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Eugenio Jose Diletiere Figueiredo*; Eugenio Jose Diletiere Figueiredo;
Germana Silveira Sóstenes; Carla Cordeiro Furtado Pontes; Evelyne Pessoa
Soriano
Objetivo: O tratamento restaurador atraumático (TRA) fundamenta‐se na remoção de tecido cariado
amolecido com o auxílio de instrumentos manuais, havendo selamento posterior da cavidade com
um material adesivo (cimento de ionômero de vidro). O objetivo desse trabalho foi descrever a
técnica de TRA realizada na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia do Recife.
Materiais e métodos: Paciente, 04 anos, sexo feminino, apresentou lesão de cárie com indicação
para o uso do TRA. Dessa forma, foi realizado isolamento do elemento dentário e utilizada cureta de
dentina para remoção do tecido cariado amolecido e de esmalte circunjacente que se encontrava
sem suporte. Após a curetagem e limpeza da cavidade, o elemento dentário foi restaurado com
ionômero de vidro. Conclusões: O TRA consiste numa técnica de fácil execução clínica e deve fazer
parte de programas de promoção de saúde, sendo utilizado em conjunto com outras medidas que
visem ao estabelecimento de hábitos bucais adequados e, conseqüentemente, de melhor qualidade
de vida para esses pacientes.

P‐151

RELATO DE LER‐DORT NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Evelyne Pessoa Soriano*; Marcus Vitor Diniz de Carvalho
Objetivo: As LER‐DORT, Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT) são, atualmente, consideradas como verdadeiras epidemias. O
cirurgião‐dentista integra um importante grupo de risco para o desenvolvimento dessas condições,
uma vez que é um profissional constantemente exposto a fatores desencadeantes das LER‐DORT. O
objetivo deste trabalho foi apresentar um caso de ruptura parcial do tendão do supra‐espinhoso
ocorrido em uma profissional da Odontologia, sem histórico prévio de traumatismos. Materiais e
métodos: Trata‐se de um relato de caso, onde são apresentados os principais sinais e sintomas, bem
como imagens por ultra‐sonografia e ressonância magnética, de uma lesão tendínea e de bursa
localizadas no ombro direito de uma cirurgiã‐dentista. Resultados: Observou‐se ruptura parcial do
tendão do supra‐espinhoso direito, havendo quadro de coleção líquida moderada, compatível com o
diagnóstico de bursite subdeltoideana e tendinopatia associadas. Conclusão: O cirurgião‐dentista,
devido à peculiaridade de seu exercício laboral, está incluso entre os grupamentos profissionais que
devem estar alertas aos principais sinais e sintomas que predizem o aparecimento das diferentes
expressões das LER‐DORT, bem como às suas formas de prevenção.

P‐152

CISTOS ODONTOGÊNICOS:ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO


REALIZADO NA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE
PERNAMBUCO
Ana Carolina Lima Duque*; Leila Santana Coimbra; Emanuella Margareth Lima
Rolim Martins; Emanuel Sávio de Souza Andrade
O conhecimento das características dos cistos odontogênicos é ferramenta para diagnóstico e
indicação de tratamento adequado, pois trata‐se de uma patologia de alta freqüência e de grande
interesse.Estes cistos são derivados do desenvolvimento do órgão dentário variando de acordo com a
fase em que se originam, sendo assim classificados em cistos odontogênicos de desenvolvimento e
em inflamatórios. No estudo realizado na Faculdade de Odontologia de Pernambuco através do
arquivo de laudos anátomo‐patológicos, datados desde 1991 até Janeiro de 2006, do Laboratório de
Patologia Cirúrgica, foram encontrados 403 casos sendo 162 (40,20%) inflamatórios, 191 (47,40%) de
desenvolvimento e 50 (12,22%) de odontogênico não especificado. Dentre os cistos de
desenvolvimento encontramos 92 casos (48,16%) de ceratocisto odontogênico, 58 (30,37%) de
dentígero, 25 (13,09%) de periodontal lateral, 05 (2,62%) de erupção, 03 (1,57%) de botrióide, 04
(2,10%) de odontogênico ortoceratinizado, 03 (1,57%) de glandular e 01 caso de gengival do adulto
(0,52%). Dentre os casos de cistos odontogênicos inflamatórios encontrados, 112 (69,13%) cisto
radicular, 11 (6,80%) de cisto radicular residual e um total de 39 casos(24,07%) de odontogênicos
inflamatórios não especificados.

P‐153

ALTERAÇÃO DE COR EM RESTAURAÇÃO DE RESINA


COMPOSTA E SUA SUBSTITUIÇÃO PARA RESTABELECER A
HARMONIA ESTÉTICA E FUNCIONAL
Júlia Magalhães da Costa Lima*; Fabiana Guedes Bandeira; Germana Coeli de
Farias Sales; Rosenês Lima dos Santos
A qualidade e falhas das restaurações estéticas devem ser avaliadas através de diagnóstico clínico e
radiográfico de forma objetiva, exigindo criterioso conhecimento profissional das possíveis etiologias
para que se possa fazer um diagnóstico correto e, em seguida, estabelecer a melhor forma de
tratamento no que se refere à necessidade de reparo ou substituição da restauração insatisfatória.
Dentre as variadas causas de falhas das restaurações e razões para sua substituição, a literatura
cientifica aponta a alteração de cor do corpo da restauração, como uma das mais citadas etiologias
responsáveis pelas falhas, a qual está relacionada com a utilização de material restaurador estético,
tais como as resinas compostas. Apresentaremos neste trabalho o caso clínico do paciente F.M.S.,
gênero masculino, 24 anos que procurou a clínica de Dentística da UFPB para receber tratamento
restaurador. Através de minucioso exame clínico e radiográfico diagnosticou‐se manchamento no
corpo da restauração de classe IV no elemento 21. A conduta clínica e a descrição do plano de
tratamento, bem como a seqüência clínica e a execução da técnica restauradora estabelecidas,
comprovaram um resultado satisfatório com sucesso no restabelecimento estético e funcional,
através de uma filosofia conservadora e adesiva.

P‐154

MODALIDADES DE TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS


FRATURAS DO ÂNGULO MANDIBULAR
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Adelgicío Rocha Neto; Ricardo Viana
Bessa Nogueira; Dirceu de Oliveira Filho
As fraturas do ângulo iniciam‐se posteriormente ao segundo molar, numa região triangular formada
pela união do ramo e corpo mandibular. Representam o terceiro (23%) sítio de solução de
continuidade mais freqüente da mandíbula, depois das fraturas de corpo (33%) e côndilo (29%). Por se
tratar de uma zona de estreitamento ósseo localizada entre o corpo e o ramo da mandíbula, o ângulo
constitui uma região de fragilidade anatômica do terço inferior da face. Do mesmo modo, a presença
do terceiro molar inferior e do forte componente muscular exige mais cuidado no manejo dessa
região. Não obstante, houve grandes avanços nas técnicas cirúrgicas e nos métodos de fixação
empregados no tratamento dessas fraturas, no entanto as controvérsias ainda persistem em relação
ao seu tratamento ideal. Diversos métodos, desde a imobilização maxilomandibular às diversas
modalidades de fixação rígida têm sido empregados no tratamento dessas fraturas com resultados
satisfatórios. O presente trabalho objetiva a apresentação dos vários abordagens de tratamento das
fraturas de ângulo mandibular, através de fixação intermaxilar, placas de 2.0 mm, modelo AO ou
Champy, e placa de 2.4 mm, discorrendo a respeito de suas principais indicações e falhas.

P‐155

AVALIAÇÃO DE RISCO DE CÁRIE EM CRIANÇAS ATRAVÉS


DO CARIOGRAMA
Ana Carolina Loureiro Gama*; Júlia Magalhães da Costa Lima; Andrea Cristina
Barbosa da Silva; Karla Serra Pereira de Figueredo; Fabio Correia Sampaio
O objetivo deste trabalho foi observar a eficácia do Cariograma na avaliação do risco de cárie de
crianças atendidas na Clínica de Cariologia da UFPB e avaliar o programa preventivo realizado na
mesma. A amostra constituiu‐se de 37 crianças de 6 a 14 anos avaliadas em dois momentos com um
período de retorno variável de 6 a 27 meses. Parte dos dados clínicos das consultas foram
transferidos para o programa Cariograma. Ao final, 74 cariogramas foram avaliados para cálculo de
percentuais. A variável do Cariograma “chance de evitar novas cavidades” (em %) na primeira
avaliação foi categorizada com os escores: 1) até 30% (n =7), 2) 31 a 70% (n=16)e 3) 71 a 100% (n=14).
Ao indicar até 30% de chance de evitar novas cavidades, a média (desvio‐padrão) do CPOD passou de
3,1 (3,5) para 4,1 (5,0) com incremento de cárie de 1,0. Na predição de 31 a 70%, a média do CPOD
passou de 2,0 (2,2) para 2,8 (2,3) com incremento de 0,8. De 71 a 100% o CPOD passou de 0,0 (0,0)
para 0,6 (2,2) com incremento de cárie de 0,6. O incremento de cárie obedeceu às predições, com
um maior incremento quando o programa previu até 30% de não desenvolver novas cavidades.
Conclui‐se que o Cariograma foi eficaz na avaliação e predição de risco de cárie nas crianças
pesquisadas. O programa preventivo da Clínica de Cariologia da UFPB foi eficaz apenas para os
indivíduos com baixa predisposição à cárie dentária.

P‐156

TÉCNICA DE RECONSTRUÇÃO DA MORFOLOGIA OCLUSAL


ATRAVÉS DA CONFECÇÃO DE MATRIZ INDIVIDUAL DE
ACRÍLICO
Viviane Cordeiro Rego Pinto*; Marina Lira Cavalcante; Eduarda Didier de
Andrade Lima; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Breno Delano Salviano de
Oliveira
A reconstrução harmônica da morfologia oclusal de dentes posteriores é dotada de grande
dificuldade para boa parte de clínicos gerais e até especialistas na odontologia. Este painel apresenta
ilustrativamente uma técnica rápida,de baixo custo, além de facilidade na execução, cujo intuito é
de facilitar e/ou melhorar para os profissionais a escultura oclusal principalmente em resina
composta de dentes posteriores.

P‐157

NEURORRAFIA: TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE REPARAÇÃO


NERVOSA
Catarina Fernandes Antas Florentino*; Camila César Medeiros de Siqueira
Britto; Roberto José Martins Filho; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
Diversas técnicas microcirúrgicas foram analisadas através da revisão da literatura com a finalidade
de obter uma otimização da regeneração de nervos periféricos. As técnicas de neurorrafia através da
sutura epineural e fascicular são as mais utilizadas como método de microcirurgia convencional,
porém, na pesquisa por meios alternativos, objetivando resultados mais satisfatórios ao processo
regenerativo dos nervos periféricos, a substituição por cola de fibrina ou uso de 2‐octilcianocrilato
com finalidade de proporcionar melhores resultados com relação às pesquisas atuais.
P‐158

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO DIABETES NA CAVIDADE


ORAL
Roberta Moura Sampaio*; Paula Hazin Lefki; Cybelle dos Santos Silva; Milena
Christine Souto Gomes Álvaro da Costa; Maria da Conceição Andrade
Pacientes portadores de diabetes mellitus tanto do tipo I, quanto do tipo II podem apresentar
manifestações orais severas, em decorrência, principalmente, do descontrole glicêmico. Nos
propomos através deste trabalho, diagnosticar e avaliar as principais complicações apresentadas por
estes pacientes. Este estudo descritivo avaliou, até o momento 43 pacientes diabéticos atendidos
no Hospital Osvaldo Cruz no período de março de 2005 a janeiro de 2006, sendo 11 do gênero
masculino e 32 do gênero feminino. A maioria (80,5%) com idade variando entre 51 e 75 anos. A
xerostomia foi a alteração bucal mais freqüente, estando presente em 74,41% dos pacientes. Em
segundo lugar, a periodontite com 65,11% . 41,26% apresentaram língua fissurada. Já entre as
alterações sistêmicas, observamos que 60,46% dos pacientes apresentavam hipertensão. Na amostra
pesquisada, até o momento, 70,70% apresentaram profundidade de sulco gengival variando entre 2 e
7mm. Sendo assim foi observado que independentemente do tipo de diabetes o que esta
relacionado ao surgimento da doença periodontal avançada é o nível glicêmico, perda de inserção,
profundidade da sondagem e níveis de perda óssea.

P‐159

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ROTATÓRIO K3 NO PREPARO DE


CANAIS CURVOS: RELATO DE CASO CLÍNICO
Igor Ricardo Froés Cândido*; Ângelo Brito Pereira de Melo; Ricardo Jorge Alves
Figueiredo;
Cleucio Vieira Mauricio

O tratamento endodôntico obtém maior sucesso quando planejado corretamente, sendo a fase do
preparo biomecânico uma das mais importantes. Na realização do tratamento de canal em dentes
com raízes curvas há diversas dificuldades operatórias, que fazem desse tratamento, um
procedimento complexo e difícil. Uma das alternativas para solucionar estes casos de dentes com
curvatura acentuada, foi a introdução das limas endodônticas de niquel‐titânio, principalmente
aquelas de movimentos rotatórios. Em 2002, Dr. John McSpadden desenhou o sistema rotatório de
níquel‐titânio K3, com a finalidade de serem usadas para qualquer situação clínica, apresentando
maior corte, sensibilidade táctil, excelente resistência à fratura e maior rapidez no tratamento,
favorecendo menor estresse para o endodontista e paciente. O sistema K3 permite a realização de
um trabalho mais eficiente na preparação do canal, pois possui ângulo helicoloidal de estrias variadas
o que causa uma melhor eliminação das raspas de dentina, uma ponta ativa (safe cutting) com o
objetivo de não transpor o ápice radicular e diferentes tapes (02, 04 e 06). Este trabalho tem por
objetivo apresentar um caso clínico em que foi utilizado o sistema rotatório K3 para realização do
preparo biomecânico no tratamento endodôntico.
P‐160

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO DIABETES NA CAVIDADE


ORAL
Roberta Moura Sampaio*; Paula Hazin Lefki; Cybelle dos Santos Silva; Milena
Christine Souto Gomes Álvaro da Costa; Maria da Conceição Andrade
Pacientes portadores de diabetes mellitus tanto do tipo I, quanto do tipo II podem apresentar
manifestações orais severas, em decorrência, principalmente, do descontrole glicêmico. Nos
propomos através deste trabalho, diagnosticar e avaliar as principais complicações apresentadas por
estes pacientes. Este estudo descritivo avaliou, até o momento 43 pacientes diabéticos atendidos
no Hospital Osvaldo Cruz no período de março de 2005 a janeiro de 2006, sendo 11 do gênero
masculino e 32 do gênero feminino. A maioria (80,5%) com idade variando entre 51 e 75 anos. A
xerostomia foi a alteração bucal mais freqüente, estando presente em 74,41% dos pacientes. Em
segundo lugar, a periodontite com 65,11% . 41,26% apresentaram língua fissurada. Já entre as
alterações sistêmicas, observamos que 60,46% dos pacientes apresentavam hipertensão. Na amostra
pesquisada, até o momento, 70,70% apresentaram profundidade de sulco gengival variando entre 2 e
7mm. Sendo assim foi observado que independentemente do tipo de diabetes o que esta
relacionado ao surgimento da doença periodontal avançada é o nível glicêmico, perda de inserção,
profundidade da sondagem e níveis de perda óssea.

P‐161

MOLDAGEM ANATÔMICA EM PRÓTESE TOTAL: VARIAÇÃO


DA TÉCNICA
Lucio Flavio Azevedo Donato*; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Roberto
Sérgio de Vasconcelos Souza; Rodrigo Araújo Rodrigues; Roberto Sérgio de
Vasconcelos Souza
Ao longo do tempo, inúmeras técnicas de moldagem para prótese total tem sido descritas onde a
godiva foi introduzida em 1907 e desde então, tem sido largamente utilizada como material de
moldagem. Estudos recentes demonstram que a utilização de silicona de condensação mostrou‐se
válida, do ponto de vista técnico, demonstrando resultados semelhantes aos obtidos com uso de
godiva e pasta zincoenólica. Este trabalho tem como objetivo, mostrar um caso clínico de obtenção
de moldagem anatômica para prótese total utilizando a silicona de condensação pesado como
material fundamental em substituição à godiva, e a silicona leve como material complementar,
substituindo a pasta zincoenólica.

P‐162

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS TRAUMATISMOS EM


DENTES DECÍDUOS
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Lucio Flavio Azevedo Donato;
Valdenice Aparecida de Menezes; Ana Flávia Granville Garcia
O objetivo deste trabalho foi identificar características sociodemográficas e sua associação com os
raumatismos dentários na dentição decídua Foi realizado um estudo transversal com amostra de 2651
pré‐escolares matriculados em creches da rede particular (1313) e pública (1351), da cidade do Recife
(PE), Os dados foram coletados mediante exame clínico (classificação Hinds e Gregory) e entrevista
com os pais/responsáveis . A análise estatística compreendeu distribuição de freqüências absolutas e
relativas, análise bivariada, considerando‐se o nível de concordância de 5%. A concordância intra‐
examinador foi de 0,90. A prevalência de traumatismo foi de 36,8%. Todas as variáveis estudadas
revelaram diferença estaticamente significante entre os dois tipos de escola (P<0,05). Os
traumatismo foram mais freqüentes nas idades inferiores a quatro anos, e na maioria dos casos
(70,6%) não houve procura de atendimento em conseqüência do trauma. A casa e as quedas foram
respectivamente, o local e a etiologia mais citados, independente do tipo de escola avaliada. A
prevalência de traumatismo foi elevada e sendo este um problema de saúde pública, há a
necessidade da adoção de medidas preventivas, bem como da realização de campanhas educativas
que enfoquem a importância da procura de tratamento visando minimizar as seqüelas do trauma.

P‐163

CLAREAMENTO DENTAL EMPREGANDO GEL CLAREADOR


MANIPULADO E LED DE ALTA POTÊNCIA
Ana Luísa de Ataíde Mariz*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Renata Pedrosa Guimarães
O sorriso com dentes claros tornou‐se representativo dos padrões de beleza e saúde do mundo
moderno, sendo considerado ferramenta indispensável na socialização e marketing pessoal do
indivíduo. O clareamento dental tem assumido importante papel dentro deste contexto, uma vez
que se constitui como uma opção de tratamento químico conservador na reversão de cor dos dentes
escurecidos. Em 1989, HEYWOOD e HEYMANN desenvolveram a técnica do clareamento caseiro
supervisionado de grande aceitação por ser um procedimento simples e efetivo. Porém, a
necessidade de se obter o mesmo efeito em um menor tempo, fez surgir técnicas clareadoras
realizadas em consultório com auxílio de agentes mais concentrados potencializados pelo uso de
uma fonte de energia luminosa. Destaca‐se aqui, o uso do peróxido de hidrogênio a 35% com
associação à energia luminosa de LED’s (Light emitting diodes) de alta potência (super‐Led’s). O
objetivo deste estudo é apresentar uma técnica clareadora de dentes vitalizados realizada em
consultório com emprego de um gel clareador à base de Peróxido de Hidrogênio à 35% manipulado
(Phormula Ativa) com ativação por um LED de alta potência (Radii/SDI), apontando as suas vantagens
e limitações, bem como os seus possíveis riscos, através de relato de caso clínico realizado na Clínica
do Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército Brasileiro.

P‐164

LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA FACIAL DE


BELL
Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva; Camila
Martins Amorim de Moura; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A paralisia facial de Bell é uma afecção que envolve o sétimo nervo craniano que é o responsável
pelo controle dos músculos da expressão facial. Essa patologia tem como característica o
envolvimento unilateral desse nervo, e é uma seqüela de infecção causada por vírus. O paciente
desenvolve essa manifestação clínica após mudanças bruscas de temperatura, e a patologia tem um
início agudo precedido por um pródomo virótico. O prognóstico está associado à extensão do
envolvimento e com a ocorrência, no decorrer do tempo, da degeneração do nervo. Sabemos ainda
que essa afecção tem uma resolução expontânea ainda que não tratada num período de até um ano.
Apesar disso, é muito incômodo para o paciente, pois pode afetar a salivacäo, o paladar e o
lacrimejamento dependendo da topografia do acometimento do nervo facial, além do paciente
poder referir hipersensibilidade auditiva e dificuldade de fechar os olhos e os lábios. O Laser
Terapêutico está ocupando um lugar de destaque na Odontologia Moderna, devido a sua grande gama
de aplicações, tendo indicação no tratamento da Paralisia Facial de Bell. O objetivo deste trabalho é
mostrar a forma de aplicação do laser, bem como sua eficácia no tratamento desta patologia.

P‐165

ESTUDO COMPARATIVO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE


TRÊS DIFERENTES FIOS DE SUTURA MAIS UTILIZADOS EM
CIRURGIAS BUCAIS
Ana Cláudia Alves e Luna*; Fabiano Almeida dos Santos; Karla Helena de Moura
Andrade; José Rodrigues Laureano Filho
O fio cirúrgico é um material utilizado para síntese de feridas cirúrgicas, produzido sinteticamente
ou derivado de fibras vegetais ou estruturas orgânicas. Este material tem a finalidade de unir e
coaptar às bordas dos ferimentos provocados cirúrgico ou acidentalmente, objetivando permitir o
processo fisiológico de cicatrização. Sua classificação se dá quanto a sua origem, em orgânica
(animal‐cat gut e seda ou vegetal‐ algodão) e sintética (poliéster, nylon, ácido poliglicólico e
poliglanctina 910); e , quanto a sua permanência em absorvíveis e não absorvíveis. Isto posto, devido
a importância desse material nos procedimentos cirúrgicos e a escassez de trabalhos sobre o
assunto, este irá avaliar os fios de sutura tipo seda, nylon e cat Gut de um mesmo fabricante
(Somerville®) quanto a sua resistência à tração, de acordo com critérios segundo a metodologia e
pesquisa bibliográfica.

P‐166

TORUS MANDIBULAR BILATERAL – RELATO DE CASO


CLÍNICO
Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Bruno Freitas Vilar; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Ticiana Cavalcanti Sampaio; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O torus mandibular é uma exostose comum que se desenvolve ao longo da superfície lingual da
mandíbula. Ele se apresenta como uma protuberância óssea ao longo dessa superfície, sobre a linha
miloiódea, na região dos pré‐molares. Ocorre bilateralmente em mais de 90% dos casos e podem se
apresentar comumente como nódulos simples ou até mesmo múltiplos. O torus mais volumoso pode
apresentar imagem sobreposto as raízes dos dentes em radiografias periapicais e mais raramente
alcançam um volume grande o suficiente para se tocarem na linha média. Assim como ocorre com
torus palatino, a causa dos torus mandibular provavelmente é multifatorial, incluindo a
hereditariedade e fatores ambientais. Sua prevalência é mais baixa do que a do torus palatino
variando de 5% à 40%. Nota‐se uma ligeira predileção pelo sexo masculino em adultos jovens. Alguns
achados como o número de dentes presentes na arcada e o bruxismo, se correlacionam com a
prevalência de torus mandibular, os que vêm a reforçar a condição multifatorial da sua origem. Neste
caso clínico mostramos um torus mandibular bilateral grande, em paciente de 46 anos do sexo
feminino, com imagens do pós operatório com 7, 14 e 30 dias.

P‐167

A INTRODUÇÃO DA CHUPETA EM RECÉM‐NASCIDOS NA


CIDADE DO RECIFE‐PE
Marcela Maia Santos*; Manoela Almeida Santos da Figueira; Viviane Colares
Foram avaliados nesta pesquisa os fatores relacionados com a introdução da chupeta em recém‐
nascidos da cidade do Recife. Também foi verificado o conhecimento das mães em relação ao uso da
chupeta,seus benefícios e malefícios.De 1509 nascidos vivos nos meses de maio e junho foram
entrevistadas 450 mães de crianças recém‐nascidas nas maternidades municipais da cidade do
Recife,Professor Barros Lima e Professor Bandeira Filho. Os dados foram coletados através da
aplicação de um questionário em forma de entrevista com as mães dos recém‐nascidos,com
perguntas objetivas e subjetivas.A faixa etária das mesmas variou entre 18 e 42 anos,com prevalência
entre 21 e 30 anos.Verificou‐se que a maioria das mães não trabalhava fora de casa,possuindo grau de
escolaridade fundamental incompleto. Poucos foram os casos em que a mamadeira ou outro meio de
amamentação artificial foram utilizados.Mesmo com a proibição da entrada de bicos artificiais,em
torno de 21% das mães descumpriram o regulamento e cerca de 4% ofereceram a chupeta aos recém‐
nascidos.As mães que informaram não ter oferecido chupeta,justificaram:a fim de evitar hábitos,por
prejudicar o bebê ou fazer com que o bebê deixe de mamar.Apesar do conhecimento de que o uso
da chupeta não traz benefícios,uma parcela significativa das mães oferecem o utensílio logo após o
nascimento como forma de acalmar o (a) filho(a).

P‐168

CUIDADOS ODONTOLÓGICOS EM PACIENTES SUBMETIDOS


A TRATAMENTO ANTI‐NEOPLÁSICO
Amanda Maria Medeiros de Araújo*; Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos
Leite; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
O objetivo do tratamento das neoplasias é erradicá‐las, ou pelo menos, obter a melhora de sua
sintomatologia e a preservação da qualidade vida do paciente. Apesar de seus benefícios, todo
tratamento contra o câncer é potencialmente nocivo, pois apresenta muitos efeitos tóxicos. Em
vista disso, é necessário que se tenha um protocolo de atendimento para que seus efeitos deletérios
sejam minimizados. Este trabalho tem como objetivo elucidar os cuidados odontológicos que o
cirurgião dentista deve ter em pacientes submetidos ao tratamento anti‐neoplásico. Existe a
necessidade de cuidados especiais, uma vez que este tratamento provoca alterações na boca, tais
como xerostomia, mucosite, candidíase, disgeusia, cárie de radiação, osteoradionecrose, entre
outros. Sendo assim, o cirurgião dentista deve orientar o paciente quanto à higiene oral, uso de
fluoretos, anti‐fúngicos, enfim, uso de artifícios que promovam uma melhora na condição de vida do
paciente.

P‐169

A EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER BUCAL NA REGIÃO


NORDESTE
Sílvia Neves Murta Moreira*; Ana Michelle OLiveira da Silva
O câncer bucal é um problema de Saúde Pública no Brasil e o melhor meio de combatê‐lo é através
da prevenção e do diagnóstico precoce. Segundo dados do Ministério da Saúde (1995), a incidência
de câncer no Brasil aumentou 28% ao ano, no período de 1987 a 1995. O câncer foi a terceira causa de
morte no Brasil em 1995. Os registros prevêem 305.000 novos casos de câncer entre os brasileiros
para os próximos anos, com uma estimativa de 117.550 óbitos por câncer no mesmo período. Por
isso, estudos epidemiológicos têm sido fundamentais para o conhecimento de várias enfermidades
incluindo o câncer, doença maligna que tem sido descrita desde a antiguidade e que se caracteriza
pela neoformação celular e pela capacidade de disseminação rápida. A epidemiologia do câncer
possibilitou a associação de sua ocorrência com sexo, faixa etária, estilo de vida, padrão alimentar,
fatores genéticos e ambientais. Diferentes fatores como aspecto geográfico, raça, ocupação, nível
sócio‐econômico, dieta, clima, uso de tabaco, consumo de álcool, deficiência de ferro, entre outros,
estão relacionados com seu desenvolvimento. Com base no exposto, este trabalho tem como
objetivo avaliar dados epidemiológicos recentes sobre o câncer bucal na Região Nordeste.

P‐170

XEROSTOMIA EM PACIENTES SOB RADIOTERAPIA


Amanda Maria Medeiros de Araújo*; Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos
Leite;Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
Durante a radioterapia, uma das formas de tratamento para o câncer na região de cabeça e pescoço,
as glândulas salivares estão usualmente dentro da zona irradiada, o que, em geral, provoca
alterações morfofisiológicas das mesmas com conseqüente diminuição do fluxo salivar. Este trabalho
tem como objetivo ressaltar a xerostomia dentro dos efeitos deletérios do tratamento anti‐
neoplásico, pois se trata de uma das suas conseqüências mais comuns, e pode estar associada a
diversas outras patologias. Os pacientes que apresentam xerostomia geralmente se queixam de uma
sensação de queimação dolorosa na boca, dificuldade de deglutir alimentos secos e de falar,
disgeusia, aumento do consumo de líquidos, úlceras dolorosas e aumento de lesões cariosas. Devido
à redução do fluxo salivar, podem surgir outras patologias como halitose, candidíase e língua
saburrosa. É de grande importância o conhecimento do cirurgião dentista dos efeitos da xerostomia
em pacientes sob tratamento radioterápico, para que haja um tratamento adequado.
P‐171

A UTILIZAÇÃO DA ARTROCENTESE PARA OS


DESARRANJOS DA ARTICULAÇÃO TEMPORO MANDIBULAR
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan
Inaoka; Carlos Augusto Pereira do Lago
A artrocentese da articulação temporo‐mandibular (ATM) foi primeiramente descrita por NITZAN et al
em 1990 que demonstraram uma boa indicação para aqueles pacientes que apresentam dor e uma
acentuada limitação de abertura bucal. A artrocentese é a forma mais simples de intervenção
cirúrgica para a ATM e que atualmente é largamente usado no tratamento de vários desarranjos
internos desde que seja bem indicado; além de ser o menos invasivos de todos os procedimentos
cirúrgicos. este procedimento, em alguns casos, é o suficiente para conseguir a resolução dos
sintomas como também conseguir a máxima abertura bucal. A técnica como também sua indicação
será descrita sob a forma de painel.

P‐172

LASERTERAPIA: TRATAMENTO DE APOIO EM CASOS DE


MUCOSITE
Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos Leite*; Amanda Maria Medeiros de
Araújo; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
Na Odontologia Moderna, o Laser Terapêutico já está ocupando um lugar de destaque, sendo mais
uma opção de tratamento ao paciente. Este, apresenta uma gama de aplicações, podendo ser usado
isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos, sempre visando a eliminação da dor,
inflamação e acelerando, consideravelmente, a cicatrização de diversas alterações bucais.
Recentemente alguns pacientes em tratamento oncológico (quimioterapia e radioterapia), que
apresentam mucosite têm sido tratados com aplicações locais de laser de baixa intensidade,
existindo indícios de que este apresente efeitos antiinflamatório, analgésico e potencial para
acelerar a reparação da mucosa. O objetivo deste estudo é mostrar a relevância da aplicabilidade da
laserterapia na clínica odontológica, evidenciando seu uso como alternativa no tratamento das
mucosites relacionadas aos pacientes submetidos a tratamento oncológico.

P‐173

OSTEORRADIONECROSE: UMA COMPLICAÇÃO DA


RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA
E PESCOÇO
Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos Leite*; Amanda Maria Medeiros de
Araújo; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
A osteorradionecrose é uma das mais sérias complicações da radioterapia de cabeça e pescoço, onde
o osso afetado torna‐se hipovascularizado, hipóxico e hipocelular, ou seja, mais susceptível ao
desenvolvimento de infecções e necrose. Possui uma incidência maior nos primeiros três anos pós‐
radioterapia, sendo uma seqüela de ocorrência tardia. Pode ser provocada por traumas, como
exodontias, procedimentos invasivos e cirúrgicos, próteses mal adaptadas e infecções periodontais e
periapicais por toda a região irradiada previamente. Este trabalho tem como objetivo fazer uma
revisão sobre os principais aspectos da osteorradionecrose na cavidade bucal e as principais maneiras
de prevenção e tratamento desta. Sendo assim, o conhecimento dessa afecção, sobretudo no que se
refere à sua etiologia, prevenção, diagnóstico e tratamento, torna‐se essencial ao cirurgião‐dentista,
que é o responsável pela manutenção da saúde bucal nestes pacientes.

P‐174

FRATURA BILATERAL DE CÔNDILO MANDIBULAR


ASSOCIADA A FRATURAS MÚLTIPLAS DE MANDÍBULA:
RELATO DE CASO
Leonardo Mendes de Lima*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Ana
Carolina Nunes Furtado; Teresa Lisieux Silva Santos; David Moraes de Oliveira
O côndilo mandibular, por ter uma anatomia peculiar e participar da mastigação, fonação e
deglutição necessita de um tratamento diferenciado quando fraturado. A fratura de côndilo pode ser
classificada em fratura da cabeça do côndilo, do colo ou subcondiliana, podendo ocorrer desde
variadas angulações até desarticulação total dos cotos fraturados. O diagnóstico clínico envolve
maloclusão; limitação da função mandibular, edema, hematoma e dor. A realização de radiografia
e/ou tomografia complementa o diagnóstico. O tratamento deste tipo de fratura, se aberto ou
fechado, é uma das maiores controvérsias da Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial na
atualidade, embora trabalhos recentes mostrem que os resultados oclusais e estéticos tendem a
serem mais favoráveis com o tratamento aberto. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura bilateral de côndilo mandibular associada a fratura bilateral do processo
coronóide e fratura de sínfise mandibular. O acesso cirúrgico retromandibular foi utilizado, sendo as
fraturas tratadas com bloqueio maxilo‐mandibular trans‐operatório, fixação bilateral dos cotos
fraturados com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm e fonoterapia pós‐operatória sem uso de
elásticos. O caso encontra‐se em acompanhamento pós‐operatório de dois anos, com evolução
dentro da normalidade.

P‐175

A DOENÇA PERIODONTAL E SUA INTERFERÊNCIA NAS


ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
Chrystiane Guedes de Oliveira*;Alessandra Oliveira Barreto; Thiago Antônio
Raulino do Nascimento; Ana Rafaela Luz de Aquino; Eduardo Gomes Seabra
Os estudos recentes a respeito da patogênese da doença periodontal, seus fatores modificadores e
complicações sistêmicas evidenciam cada vez mais a relação entre saúde sistêmica e saúde bucal.
Esta conexão entre doença periodontal e condições sistêmicas propiciou avanços significativos no
campo da medicina periodontal que tem ressaltado os efeitos potenciais da doença periodontal
numa vasta amplitude de sistemas orgânicos, entre eles o sistema cardiovascular. O presente
trabalho tem por objetivo mostrar, a partir de dados da literatura, a possível interferência da doença
periodontal nas alterações cardiovasculares tendo por base a presença de mediadores da inflamação
como justificativa biológica para a comunicação entre as patologias.

P‐176

PIERCING: TIPOS, LOCALIZAÇÕES E COMPLICAÇÕES


Jouse Bezerra Cavalcanti*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos; Daniella Lira do Nascimento
O “piercing” é uma prática antiga e não está associada somente à juventude, já que em alguns casos
também pode estar relacionada com tradições culturais e religiosas. A prática de perfuração do corpo
em sítios anatômicos incomuns para colocação de jóias, tem ganhado bastante popularidade entre
os jovens de diversos países e camadas sócio‐econômicas. Esse acessório vem sendo motivo de
preocupação e discussão pelos odontólogos devido a suas interferências prejudiciais na cavidade
oral. Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de “piercing”, suas
localizações, como também as principais complicações na cavidade oral e perioral, através de
ilustrações e informações obtidas a partir de revisão da literatura. Dessa forma, oferecendo à
comunidade odontológica informações a cerca de complicações como reações inflamatórias,
parestesias, recessão gengival, bem como a presença de possíveis contaminações, tipo hepatite B, C
e AIDS.

P‐177

DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO NOS


EVENTOS DE ISQUEMIA CÉREBROVASCULAR
Thiago Antônio Raulino do Nascimento*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Iane
Inarde de Siqueira Damasceno; Alessandra Oliveira Barreto; Eduardo Gomes
Seabra
Os estudos sobre a doença periodontal e sua associação com os demais sistemas orgânicos revelam a
possível contribuição da infecção do periodonto na patogênese da arterioesclerose, visto que a
população bacteriana subgengival em portadores da doença periodontal desencadeia uma série de
reações imunoinflamatórias que entram em confronto com os próprios organismos gram negativos e
seus produtos bacterianos. Verificada esta resposta do hospedeiro entende‐se a interação entre a
doença periodontal e distúrbios vasculares, causada por estímulo bacteriano a processos
inflamatórios e alteração sérica de fibrinogênio plasmático e proteína C reativa que irão contribuir
para uma hipercoagulabilidade. O Objetivo deste trabalho é mostrar a doença periodontal como um
fator de risco nos eventos de isquemia cérebrovascular

P‐178

PIERCING: TIPOS, LOCALIZAÇÕES E COMPLICAÇÕES


Jouse Bezerra Cavalcanti*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos; Daniella Lira do Nascimento
O “piercing” é uma prática antiga e não está associada somente à juventude, já que em alguns casos
também pode estar relacionada com tradições culturais e religiosas. A prática de perfuração do corpo
em sítios anatômicos incomuns para colocação de jóias, tem ganhado bastante popularidade entre
os jovens de diversos países e camadas sócio‐econômicas. Esse acessório vem sendo motivo de
preocupação e discussão pelos odontólogos devido a suas interferências prejudiciais na cavidade
oral. Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de “piercing”, suas
localizações, como também as principais complicações na cavidade oral e perioral, através de
ilustrações e informações obtidas a partir de revisão de literatura. Dessa forma, oferecendo à
comunidade odontológica informações a cerca de complicações como reações inflamatórias,
parestesias, recessão gengival, bem como a presença de possíveis contaminações, tipo hepatite B, C
e AIDS.

P‐179

A INTEGRALIDADE COMO NORTEADORA DO PROJETO


PEDAGÓGICO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
ODONTOPEDIATRIA DA UFPE
Alice Kelly Barrera*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo; Geraldo Bosco
Lindoso Couto
A integralidade da atenção em saúde implica na compreensão ampliada do processo saúde‐doença,
na articulação de saberes e práticas multiprofissionais e na alteridade com os usuários, para a
inovação da atenção em saúde em todos os cenários onde as práticas sanitárias são exercidas. Desta
forma, a integralidade serve para propor e orientar as necessárias mudanças na formação de
profissionais de saúde. A especialização em odontopediatria da UFPE, comprometida com a formação
de profissionais que reflitam as necessidades sociais de saúde da população promoveu, desde 1993,
uma mudança na grade curricular. O projeto objetivou promover a integralidade da atenção
capacitando os alunos para realizar conjuntamente ações de promoção, proteção, prevenção,
tratamento, cura e reabilitação, nos níveis individual e coletivo. A prática proposta é organizada
através das seguintes etapas: acolhimento da clientela; diagnóstico clínico, psicológico e sócio‐
epidemiológico da criança e família; determinação do risco sócio‐biológico; planejamento; e ações
promocionais, preventivas, clínicas básicas e de alta complexidade. O projeto, pautado no paradigma
de promoção da saúde e na integralidade, afirma o compromisso com a formação de profissionais
com visão humanista ao priorizar as várias dimensões do processo saúde‐doença. Cooperando, assim,
com a política nacional de saúde bucal, ao adequar a formação de recursos humanos.

P‐180

A IMPORTÂNCIA DO APARELHO FOTOPOLIMERIZADOR E


SUAS VARIANTES NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Alessandra Oliveira Barreto*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Thiago Antônio
Raulino do Nascimento; Iane Inarde de Siqueira Damasceno; Adriana da Fonte
Porto Carreiro
O aparelho fotopolimerizador é utilizado na Odontologia para polimerização de resinas compostas
fotoativadas, entre outros materiais odontológicos e possui alguns fatores que influenciam
diretamente no resultado final da polimerização. O tempo de polimerização, tempo pós‐
polimerização, ano de fabricação, marca e tipo do fotopolimerizador, freqüência de uso, realizações
de manutenção, intensidade de luz e profundidade em resina composta, são apenas alguns exemplos
de fatores que estão relacionados com o fotopolimerizador. Portanto, este trabalho tem por
objetivo apresentar o fotopolimerizador, sua ideal utilização, suas variantes e a importância da
manutenção e dos cuidados que devem ser tomados na utilização deste aparelho odontológico.

P‐181

REIMPLANTE DENTAL: RELATO DE CASO


José Augusto Alves de Noronha*; Randerson Menezes Cardoso; Bruno Henrique
Veloso Coutinho;
Paulo Correia de Melo Júnior ; Katia Cybelle Oliveira Barros

A manobra que conciste na recolocação de um dente em seu próprio alvéolo de onde tenha sido
avulsionado de forma intencional ou acidental é chamada de reimplante dental. Tal procedimento
vem aumentando de forma significativa devido aos traumatismos decorrentes de prática esportiva,
quedas, acidentes de bicicletas e automóveis. Na maioria das vezes não há conhecimento suficiente
do acidentado, familiares, ou de quem o atendeu, acarretando danos que poderiam ser atenuados ao
paciente. O presente trabalho relata um caso clínico de reimplante dental, abordando os principais
aspectos e condutas a serem tomadas.

P‐182

CONHENCENDO OS CREMES DENTAIS CLAREADORES


Ana Luísa de Ataíde Mariz*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Renata Pedrosa
Guimarães; Paulo Fonseca Menezes Filho
O desenvolvimento e popularização das técnicas de clareamento dental tornaram possível o alcance
de um sorriso claro e com harmonia de cor. A maioria dos indivíduos se preocupa em ter dentes
claros e atendem ao apelo estético das propagandas dos produtos de higiene bucal, como por
exemplo, os colutórios e cremes dentais tidos como clareadores práticos e de rápido efeito, os quais
são vendidos em farmácias e supermercados, sendo de fácil acesso à população. No entanto, a
maioria desses cremes dentais apresentam eficiência limitada, uma vez que contém apenas
abrasivos em sua composição para remoção de manchas da superfície externa dos dentes. Somente
alguns destes produtos contêm agentes químicos clareadores que poderiam justificar a sua eficácia.
Este trabalho, realizado no Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife,
objetiva mostrar o resultado da análise composicional de cremes dentais com apelo clareador
vendidos na cidade do Recife, a partir da observação das bulas dos mesmos, evidenciando o caráter
polidor (abrasivo) da sua maioria.

P‐183
A IMPORTÂNCIA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA EM
ODONTOPEDIATRIA
Ana Cláudia Alves e Luna*; Liliane Campos Leal; Karla Helena de Moura
Andrade
O desenvolvimento dos princípios da radiografia panorâmica representa uma grande inovação em
imagem odontológica. Antes, os exames radiográficos dentais limitavam‐se às tomadas radiográficas
intraorais e de projeção lateral oblíqua dos maxilares. A partir de então, os profissionais se tornaram
capazes de produzir imagens de ambos os maxilares e suas respectivas dentições em um único filme,
através de um rápido e relativamente simples procedimento. A radiografia panorâmica tornou‐se,
então, um importante exame radiográfico utilizado para o diagnóstico e planejamento terapêutico
das doenças dos dentes e dos ossos da face. Vale ressaltar que as práticas que envolvam o uso de
radiações ionizantes devem obedecer a princípios básicos, como a justificativa e a otimização, para
que se possa usufruir dos benefícios dessas aplicações. Os pacientes infantis são mais sensíveis aos
efeitos da radiação ionizante, por isso é fundamental se obter radiografias que respeitem um critério
bastante específico de indicação, bem como de boa qualidade e com a menor exposição ao
paciente. Em Odontopediatria, esse exame tem amplas indicações, tanto na prevenção como no
diagnóstico de distúrbios dentais e faciais, bem como no acompanhamento e desenvolvimento das
dentições.

P‐184

FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PAF: RELATO


DE CASO
Diogo Marinheiro Domingos*; Teresa Lisieux Silva Santos; Adriana Medeiros
Aladim de Araújo; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A fratura da mandíbula constitui, dentro dos traumatismos faciais, uma das de maior incidência e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fratura
com fragmentação de tecido ósseo tendo como etiologia principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve desoclusão dentária, mobilidade dos cotos fraturados, limitaçao de
função, perda de sensibilidade do alveolar inferior além de sinais inespecíficos como edema,
hematoma, dor e sangramento. Exame radiográfico com tomadas convencionais (postero‐anterior,
lateral obliqua e perfil) e tomografia computadorizada em norma axial e sagital complementam o
diagnóstico. A melhor opção de tratamento constitui‐se em imobilização maxilo‐mandibular
transoperatória, redução e fixação interna rígida. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura cominutiva de corpo, ramo e ângulo mandíbular,no qual foi realizado
tratamento através de bloqueio maxilo‐mandibular transoperatório com parafuso do sistema IMF e
fixação interna rígida com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm. Os autores discutem as
vantagens dos sistemas utilizados em relação aos tradicionas. O caso encontra‐se proservado por um
ano.

P‐185
TRATAMENTO CIRÚRGICO DE MANDÍBULA ATRÓFICA EM
PACIENTE IDOSO
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos;
Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro
O avanço das pesquisas na medicina tem proporcionado uma melhoria no padrão de vida da
população como consequência houve um aumento na expectativa de vida gerando um aumento no
número de idosos. Logo há uma progressão na exposição dos mesmos aos agentes agressores da vida
moderna transformando‐os em alvos dos traumatismos maxilofaciais. portanto o idoso portador de
trauma facial pode ser tratado tanto por meios conservadores quanto por técnicas cirúrgicas
agressivas. Devendo levar em consideração o trauma e não apenas a idade. logo este trabalho tem
como objetivo apresentar por meio de painel o tratamento cirúgico de fratura de mandíbula atrófica
em paciente idoso.

P‐186

NORMAS DE SEGURANÇA PARA CLÍNICA DE LASER


Diego Oliveira Coutinho*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
A luz LASER está sendo utilizada amplamente na área Médica e Odontológica com sucesso
comprovado; porém, é fundamental o cumprimento de determinadas normas de segurança. São
muitos os danos que podem ser causados pela incidência direta e indireta da luz laser fora do local
desejado, sendo a região ocular a mais vulnerável. Isso pode ocorrer quando se transgride as normas
internacionais de máxima exposição possível. O manuseio inadequado dos aparelhos também oferece
riscos de acidentes, podendo ocasionar liberação de substâncias tóxicas, eletrochoque, dentre
outros problemas. Para diminuir ou eliminar os riscos de acidentes e evitar efeitos indesejados do
laser, é imprescindível a compreensão dos princípios físicos que regem seu funcionamento. É
importante também conhecer os possíveis danos aos tecidos biológicos, bem como as normas de
segurança que incluem, desde a proteção do operador como utilização de óculos de proteção
apropriados para cada tipo de laser, até o manuseio correto dos equipamentos. Nossa proposta é
oferecer um painel padrão para Clínicas que utilizem a luz laser nas mais variadas formas,
considerando os riscos inerentes à utilização dos aparelhos, bem como a ilustração de todas as
normas de segurança. Espera‐se, com isso, contribuir para a utilização adequada deste recurso nas
Clínicas especializadas, com o máximo de segurança para os pacientes e para os profissionais.

P‐187

FRATURA BILATERAL DE MANDÍBULA: RELATO DE CASO


Carla Salvatierra Soares*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Diogo Marinheiro
Domingos; Manuela Bezerra; David Moraes de Oliveira
As fraturas mandibulares estão entre as fraturas faciais mais freqüentes. Os efeitos deste tipo de
fratura podem ser devastadores para o sistema estomatognático, assim como deixar seqüelas severas
para os pacientes. A presença de uma ação muscular intensa no osso mandibular, na maioria dos
casos leva a um grande deslocamento dos cotos fraturados. A fixação interna rígida é uma proposta
de abordagem cirúrgica que tem como objetivo fazer a redução e fixação da fratura usando um
sistema de placas e parafusos. Através deste sistema a fratura é tratada dentro de uma filosofia onde
deveremos promover o contato mais íntimo entre os cotos fraturados, reconstituindo as linhas
naturais de reforço do osso mandibular, possibilitando um reparo ósseo mais previsível e um retorno
mais cedo do paciente a suas atividades. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um paciente
adolescente, portador de fratura bilateral de mandíbula com deslocamento severo do fragmento
fraturado provocado pela ação da musculatura supra‐hiodea, masseter e pterigóideo medial, o qual
foi tratado com fixação interna rígida, de acordo com os princípios da AO. O caso encontra‐se
proservado por dois anos. Os autores realizam ainda uma breve discussão sobre princípios e técnicas
de fixação interna rígida.

P‐188

NEURORRAFIA COM ADESIVO BIOLÓGÍCO


Camila César Medeiros de Siqueira Britto*; Catarina Fernandes Antas
Florentino; Roberto José Martins Filho; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
O objetivo do trabalho é mostrar a importância do adesivo biológico na neurorrafia, já que a
tendência da microcirurgia é ser menos invasiva possibilitando uma reparação mais eficiente como
uso de material o mais natural possível para o organismo. Através da revista da literatura foi
observado que as técnicas de neurorrafia apresentavamuma boa eficiência porém, a utilização do
adesivo biológico tanto isolado como associado as técnicas convencionais mostrou uma melhora
considerável nos resultados cirúrgicos. O uso do adesivo biológico vai trazer uma série de vantagens
na técnica cirúrgica porém , este só deve ser utilizado em circunstâncias ideais. Se este material é
bem utilizado, do ponto de vista técnico, mas o momento não é oportuno não vamos obter um
resultado satisfatório. Acompreensão das propriedades desse material e a indicação de seu uso
resultamde uma apreciação importante das vantagens e benefícios que podemser conquistados
comsua utilização. Esses fatores aplicados a microneurocirurgia dos nervos periféricos constituem
elementos importantes para melhorar seus resultados, reduzir significativamente as dificuldades
relativas a realização das microsuturas nervosas convencionais e melhorar a qualidade de emprego da
técnica microcirúrgica.

P‐189

FRATURA ATÍPICA DOS PROCESSOS CORONÓIDE E


PTERIGÓIDES POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO: RELATO
DE CASO
Carla Salvatierra Soares*; José Rodrigues Laureano Filho; Leonardo Mendes de
Lima; Ana Carolina Nunes Furtado; David Moraes de Oliveira
As fraturas dos processos pterigóide e coronóide são bastante raras. Boole et al. (2001) relatou 5.196
fraturas mandibulares, onde somente 30 (1%) envolveram o processo coronóide. Fraturas isoladas do
processo coronóide devido ao trauma direto são mais raras ainda, porque este processo é protegido
anatomicamente pelo complexo zigomaticomaxilar e musculatura associada. As fraturas do processo
pterigóide estão geralmente associadas à fraturas Le Fort II, Le Fort III e as fraturas
zigomaticomaxilares complexas. O presente painel tem por objetivo relatar o caso de um paciente
vítima de agressão por projétil de arma de fogo em face (transfixante). Ao exame físico observou‐se
oclusão normal, limitação dos movimentos mandibuláres, dificuldade para mastigar, ferimento
perfuro‐contuso em região parotídea direita correspondente ao orifício da entrada e ferimento
similar do lado esquerdo na mesma região correspondendo ao orifício da saída. Ao exame
tomográfico contatou‐se fratura cominutiva do processo coronóide esquerdo e a fratura cominutiva
bilateral dos processos pterigoides. Nenhuma outra alteração associada ao trajeto da bala foi
observada nas imagens. O tratamento foi conservador. Os achados clínicos, tomográficos, tratamento
e acompanhamento de um ano serão apresentados e discutidos.

P‐190

A IMPORTÂNCIA DO CORRETO DIAGNÓSTICO NO TRAUMA


BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti*; Suzana Lubambo de Melo; Roberto José
Martins Filho; Paloma Rodrigues Genú
Os traumas faciais freqüentemente resultam em injúrias aos tecidos moles, dentes e ossos da face.
O diagnóstico no trauma facial é um processo no qual o profissional, através de um exame clínico
detalhado e com o auxílio de radiografias convencionais, tomografias computadorizadas e
tridimensionais, determina o correto diagnóstico das lesões envolvendo o complexo maxilo‐facial. A
metodologia do exame das lesões traumáticas da face pode apresentar certa dificuldade, pois
normalmente os traumas faciais envolvem mais de uma estrutura óssea ou várias regiões da face ao
mesmo tempo. O examinador deverá ter o cuidado para não emitir o diagnóstico final, sem estar de
posse de todos os recursos que estejam ao seu alcance. A introdução da tomografia
computadorizada e tridimensional determinou a exatidão no diagnóstico dos traumas faciais. Em
décadas passadas, o profissional ficava limitado aos exames radiográficos convencionais como meios
auxiliares de diagnóstico. Muitas fraturas do terço médio facial não eram evidenciadas nestes exames
e, como resultado, observava‐se o insucesso cirúrgico. Por mais experiente que seja, o profissional
não deve subestimar a importância dos complementos de diagnóstico. Através da exposição de casos
clínicos, nosso trabalho visa enfatizar a exploração dos diversos recursos existentes no
estabelecimento do correto diagnóstico das fraturas faciais.

P‐191

SÍNDROME DE STURGE‐WEBER
Aline de Lima Ludgero*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Ana Cláudia Amorim Gomes
A síndrome de Sturge‐Weber é uma rara condição do desenvolvimento, não‐hereditária,
caracterizada por proliferações vasculares hamartomatosas, que envolvem os tecidos do cérebro e
face. Acredita‐se que seja causada pela persistência de um plexo vascular ao redor da porção cefálica
do tubo neural. Este plexo desenvolve‐se na sexta semana de vida intra‐uterina, porém
normalmente regride na nona semana. As radiografias do crânio podem revelar calcificações
giriformes no lado afetado, mostrando um relacionamento direto entre as maiores manifestações
anatômicas (isto é, calcificação atrófica) no hemisfério envolvido quando a lesão é unilateral. Os
principais sinais da síndrome são no nevo facial em território do trigêmio e a angiomatose da
leptomeninge homolateral. A característica mais freqüente é a presença de crises epilépticas entre
75 e 90% dos casos. As manifestações bucais incluem lesão hemangiomatosa no lábio, mucosa bucal,
língua, palato e gengiva, a qual pode exibir leve hiperplasia vascular, atribuída ao aumento do
número de vasos. O envolvimento ocular pode se manifestar por glaucoma e malformações
vasculares da conjuntiva, episclera coróide e retina. Esse trabalho tem por objetivo relatar um caso
clínico de uma paciente, 25 anos de idade, portadora dessa síndrome, com a finalidade de permitir
ao cirurgião‐dentista maiores conhecimentos.

P‐192

TRATAMENTO DE CLASSE III COM SKY HOOK – RELATO DE


UM CASO CLÍNICO
Tiago Maia Fernandes Oliveira*; Davi de Paula Albuquerque; Marco Aurelio
Queiroga Bezerra de Medeiros
A classe III é um dos problemas esqueléticos de correção mais difícil devido ao seu alto componente
genético envolvido, já comprometendo o crescimento e desenvolvimento crânio‐facial em fases
muito precoces. Dentre os aparelhos usados em sua interceptação, o Sky Hook mostra‐se com
eficiência satisfatória quando usado adequadamente até a fase de dentadura mista precoce, por
oferecer um certo conforto e aplicar uma intensidade de força ortopédica mecânica suficiente para a
melhoria do problema, descruzando a mordida anterior e proporcionando um melhor relacionamento
maxilo‐mandibular e uma melhor acomodação da musculatura buco‐facial. Este aparelho é composto
por uma mentoneira associada a ganchos posteriores para apoio craniano e tração posterior da
mandíbula, e ganchos anteriores para adaptação de elásticos intrabucais para tração anterior da
maxila, de onde provêm a denominação de Tração Reversa para o tipo de mecânica utilizada. O
objetivo deste estudo é mostrar a forma de confecção, o mecanismo de ação e, finalmente, o
resultado do uso do aparelho através de um caso clínico.

P‐193

CORREÇÃO DE SEQUELA DE FRATURA DE MANDIBULA


UTILIZANDO OSTEOTOMIA SAGITAL E OSTEOTOMIA
MEDIANA
Onilson da Rocha Mendes Júnior*; José Rodrigues Laureano Filho; Paul
Maurette; André Vajgel Fernandes
Com o desenvolvimento no tratamento de fraturas faciais, utilizando a fixação interna rígida, a
exigência da precisão é aumentada, e uma discrepância no alinhamento dos fragmentos e
osteossíntese, poderá produzir severos defeitos, onde as complicações mais comum estão
relacionados a disfunção da articulação temporo‐mandibular, infecção e má‐oclusão. O planejamento
cirúrgico da seqüela de fratura, tem inicio desde a indicação com a presença de distúrbios estéticos
e funcionais, acompanhado por exames por imagens e cirurgia de modelos, onde ira reproduzir as
osteotomias planejadas com a instalação de um guia cirúrgico para guiar a oclusão desejada.Este
painel tem por finalidade mostrar um caso de seqüela de trauma em região de mandíbula,
apresentando fratura bilateral de côndilo e região de parassínfise unilateral, com aspectos intra‐orais
de má‐oclusão com mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior do lado direito, realizando
um tratamento cirúrgico através da osteotomia sagital e osteotomia mediana para corrigir distúrbios
funcionais.

P‐194

MICROABRASÃO: UMA ALTERNATIVA CONSERVADORA E


EFICAZ NO TRATAMENTO DE MANCHAS SUPERFICIAIS DO
ESMALTE
Ana Rosa Costa Cunha Lorenz*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio
Heliomar Vicente da Silva; Juliana Raposo Souto Maior
Atualmente, as alterações de cor que acometem o esmalte dental, tem trazido muitos pacientes ao
consultório odontológico em busca de uma condição estética mais favorável. Dentre algumas
alterações encontradas temos: a fluorose dental, a hipoplasia e a hipocalcificação de esmalte. Estas
são classificadas como manchas intrínsecas e comumente superficiais, possivelmente tratadas pela
técnica de microabrasão do esmalte. A microabrasão é uma técnica bastante conservadora, que visa
à remoção total ou parcial destas alterações de cor, inclusive podendo ser associado a um
tratamento restaurador ou clareamento dental, visando otimizar os resultados alcançados. O nosso
trabalho se propõe a mostrar uma das técnicas mais atuais e eficazes relativas a microabrasão,
enfatizando suas vantagens, desvantagens, indicações, contra – indicações e os resultados
alcançados. O caso mostrado foi realizado na Clínica do Curso de Especialização em Dentística do
Hospital Geral do Recife – Exército Brasileiro, a técnica empregada utiliza o ácido fosfórico a 35% e
pedra pomes como agente microabrasivo, aplicado no esmalte alterado sob pressão.

P‐195

EXOSTOSE: CASO CLÍNICO


Tiago Paulino de Albuquerque*; Isana Cristina Mendes Lessa; Juliana Rocha
Moreira; Diogo Luiz Bastos Brainer
A exostose é uma anomalia do desenvolvimento que atinge as corticais ósseas formando
protuberâncias benignas, atinge com maior freqüência adultos jovens e tem etiologia desconhecida.
Esses defeitos do esqueleto humano acometem diversas partes do corpo e de diferentes formas,
aparecem com grande incidência em região metafisária de ossos longos e sua presença na cavidade
oral é constante. No complexo maxilo‐facial o caso mais comum é o torus palatino, perfazendo cerca
de 20% dessas anomalias, seguido do torus mandibular (8%) e de incidências mais raras, como as
exostoses vestibulares e a reacional sub‐pôntica. Essas formações ósseas são assintomáticas e só
requerem tratamento se vierem a se tornar barreiras funcionais ou estéticas para o paciente. Este
painel traz um caso clínico de exostose em região de mento, objetivando a compreensão global da
lesão, assim como o tratamento cirúrgico, desde o seu planejamento e exames pré operatórios,
passando por técnicas de diérese, hemostasia, síntese, até o sucesso pós‐operatório.

P‐196
REABILITAÇÃO METAL – FREE EM AGENESIA DO 12
Eugenio Jose Diletiere Figueiredo*; Jose Euripedes de Oliveira; Carla Cordeiro
Furtado Pontes; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento de freqüência relativa, que acomete mais
predominantemente os incisivos laterais. A reparação do elemento ausente da forma mais
conservadora, requer na maioria das vezes, a associação da ortodontia, implantodontia e
prótese.Tratando‐se de elemento anterior que compromete a estética,é de boa conduta a
confecção do elemento dental, com uma alternativa livre de metal. O presente trabalho, ilustra uma
condição clinica de agenesia do elemento 12,reabilitado com o sistema IPS Empress 2,após
tratamento clinico,associando as especialidades citadas.

P‐197

USO DE MINIMPLANTES COMO DISPOSITIVO DE AUXÍLIO


PARA A VERTICALIZAÇÃO DE SEGUNDOS MOLARES
IMPACTADOS
Selene Carvalho Padilha*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
Os sistemas de implante osseointegrados, tem ocupado lugar de destaque na odontologia. Com uma
atuação clínica multidisciplinar, pode‐se utilizar deste recurso em diferentes especialidades com
finalidades específicas. Logo, a ortodontia em busca de formas de tratamentos que proporcionem
benefícios funcionais, mas também que utilizem‐se de dispositivos estéticos, tem feito uso dos
implantes osseointegrados como sistemas de ancoragem estável em diversos tipos de casos. Dentre
estes, como suporte à verticalização de elementos dentais. Este relato de caso clínico expõe,
através de uma abordagem cirúrgica, a utilização de minimplantes, como ancoragem ortodôntica
para verticalização de segundo molar impactado. Foi realizado exodontia de terceiro molar inferior e
posterior inserção do implante na região de ramo, próximo a área que sofreu extração, fixação do fio
ortodôntico no implante e na coroa do primeiro molar inferior e posteriormente início da
movimentação. Demonstrando que a opção de tratamento com este sistema de ancoragem
constitui‐se numa alternativa bastante viável para uso na clínica ortodôntica.

P‐198

RELAÇÃO DA OCLUSÃO COM A POSTURA CORPORAL


Pamela Mertens Casa Nova*; Rafael Claudino Lins; Marina Lins Mayone de
Melo; Renata Silva Melo Fernandes
O corpo humano busca constantemente o equilíbrio, e em virtude disso realiza compensações
periódicas frente a alterações. Essas compensações, entretanto, nem sempre conseguem equilibrar
o organismo como um todo, levando, certas vezes, a uma desestruturação em um outro sistema; a
exemplo disso temos a relação mantida entre o tipo de oclusão e a postura corporal do indivíduo.
Nosso trabalho tem como objetivo estudar, através de uma revisão sistemática, a relação dos
padrões oclusais com a postura corporal tendo em vista a interação entre os dois sistemas: os dentes
quando mal posicionados podem conduzir à modificação dos movimentos mandibulares os quais
interferirão no funcionamento da articulação temporomandibular e dos músculos co‐relacionados;
isso, consequentemente, irá alterar a distribuição do peso da cabeça a qual necessitará de um
contracompensação a ser realizada pelo corpo, influenciando, logo, a postura corporal. Da mesma
forma, hábitos posturais inadequados levam a uma alteração do posicionamento mandibular, por
conseguinte, a relação dental é afetada. Concluímos, após o levantamento de informações, que os
cirurgiões dentistas devem sempre associar ao tratamento reabilitador a avaliação da inter‐relação
existente entre o padrão oclusal e a postura corporal.

P‐199

PROJEÇÃO REAL DA ARTICULAÇÃO


TEMPOROMANDIBULAR NA RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Erika Carvalho Simões de Melo*; Marco Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins
Novais Barbosa
A articulação temporomandibular (ATM) é uma articulação complexa pelo fato de desenvolver a sua
atividade na interdependência de sistemas como o muscular e ligamentar, a oclusão, bem como da
articulação homóloga do lado oposto. Desta forma, as disfunções que acometem essa articulação
possuem certas peculiaridades e são alvos de debates com relação aos seus diagnósticos e
respectivos tratamentos. A imaginologia da ATM visa complementar dados não suficientemente
adquiridos com o exame clínico, apesar de ser considerada uma das regiões mais difíceis de se avaliar
radiograficamente. Ainda hoje, a radiografia panorâmica, incluindo técnicas modificadas para a área
da ATM, é muito solicitada para o estudo radiográfico das ATMs, no entanto apresenta uma limitação
muito grande quanto a sua precisão para as alterações nessa estrutura, por fornecer uma imagem
“lateral” e incerta do côndilo mandibular. Atualmente, a tomografia, seja convencional ou
computadorizada, é considerada o exame de eleição para avaliar todas as estruturas ósseas da ATM,
através dela podemos obter imagens em diferentes cortes, sem sobreposição e mais próxima da
realidade. O objetivo deste trabalho é mostrar a projeção real da articulação em radiografias
panorâmicas e a importância das tomografias para avaliação de alterações dos componentes ósseos
da ATM.

P‐200

CLASSIFICAÇÃO E EFICÁCIA DOS CREMES DENTAIS


DISPONÍVEIS NO MERCADO BRASILEIRO
Luciane de Jesus Bezerra dos Santos*; Ana Luiza Barbosa Fernandes de Castro;
Maria Carolina Maranhão de Oliveira; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Os diferentes componentes que são adicionados aos cremes dentais, conferem as mais diferentes
propriedades. O conhecimento destas propriedades permite que a indicação seja feita de maneira
adequada, tornando o dentifrício mais eficaz. Os dentifrícios que possuem flúor, nas suas mais
variadas fórmulas e concentrações, apresentam a propriedade anti‐cárie, uma vez que, atuam no
processo de remineralização do esmalte, evitando a instalação e/ou progressão da lesão cariosa. As
formulações que utilizam o Triclosan, por exemplo, têm o propósito de atuar na inibição da
formação do biofilme e, conseqüentemente, na prevenção da doença periodontal. Além das
propriedades preventivas, existem os com propriedades terapêuticas, como os dessensibilizantes e
branquadores. Trata‐se de um estudo de revisão de literatura, onde os autores pretendem relacionar
as classificações dos dentifrícios disponíveis no mercado brasileiro, com suas propriedades e eficácia
de seus componentes na clínica diária.

P‐201

REANATOMIZAÇÃO DENTAL PARA RECOMPOR A ESTÉTICA


DO SORRISO: RELATO DE UM CASO
Erika Carvalho Simões de Melo*; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral;
Adolfo José Cabral
A Odontologia Estética nunca esteve tão em evidência como nos últimos tempos. Além de devolver a
beleza aos dentes, também se preocupa em restabelecer a função mastigatória e proporcionar o
equilíbrio e harmonia ao sorriso. A procura pelos tratamentos estéticos nos consultórios dentários é
um fator crescente na nossa sociedade, pois muitas pessoas estão preocupadas com a aparência dos
seus dentes e em ter um sorriso perfeito. Neste trabalho vamos mostrar um caso clínico, no qual a
paciente apresentava dificuldade de se relacionar em virtude do formato anatômico deficiente de
alguns elementos dentários, sendo assim, vergonha de sorrir e auto estima baixa. Então, foi
realizado um desgaste seletivo nos incisivos centrais superiores que apresentavam forma de leque,
realização do clareamento dental e posterior aumento dos incisivos laterais com a utilização de
resina composta, desta forma conseguimos obter resultados satisfatórios e um sorriso perfeito e
harmônico. Podemos concluir que dedicar‐se ao ofício de melhorar sorrisos é ter que lidar com
muitas expectativas, por isso, é preciso que o profissional tenha um senso crítico e saiba lidar com
pacientes que estão a procura de um sorriso mais agradável e querem muito mais do que cuidar da
saúde oral.

P‐202

REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO NA FACE: CASOS


CLÍNICOS
Ana Elizabete Jacob Pedrosa*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Thaiz
Carrera Arrabal Fernandes; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A presença de corpos estranhos, ou seja, de substâncias alheias ao organismo vivo que venham,
acidentalmente ou intencionalmente, a penetrar e permanecer no interior dos tecidos podem causar
proliferação bacteriana, causando infecções, ou agir como antígeno e estimular reação inflamatória
crônica, o que demonstra a grande relevância da excisão cirúrgica do corpo estranho. A íntima
relação entre o corpo estranho e as estruturas anatômicas vitais da face geram uma importância no
manejo, tratamento e prognóstico das lesões causadas por corpos estranhos. Quando localizada nos
seios da face, o seio maxilar é o mais acometido,seguido pelo frontal, e raramente o etmoidal e
esfenoidal. O tratamento consiste em exploração cirúrgica com consequente remoção do corpo
estranho, proporcionando aos pacientes restabelecimento de ordem funcional, comportamental e
estética, e consequentemente, uma melhora na qualidade de vida dos mesmos. Este trabalho tem
por objetivo apresentar dois casos clínicos de remoção cirúrgica de corpo estranho na face,
localizados em seio maxilar e frontal, cujos respectivos pacientes foram vítimas de ferimento por
projétil de arma de fogo(PAF), que constituem atualmente, um problema de saúde pública no
mundo.

P‐203

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA MUCOCELE


Bruno Henrique Veloso Coutinho*; Randerson Menezes Cardoso; Paulo Correia
de Melo Júnior; Carlos Henrique Oliveira Barros; Marcos Antonio Veloso
Coutinho
A Mucocele é uma das principais patologias de glândulas salivares que acometem a mucosa oral,
principalmente lábio inferior (75%). Origina‐se a partir da ruptura do ducto secretor de uma glândula
salivar menor e consequente derramamento de mucina para o interior dos tecidos moles
circunjacentes, decorrente, frequentemente, de trauma local. O presente Trabalho objetiva
explorar as principais características clínicas, bem como, a forma de diagnóstico e tratamento da
lesão.

P‐204

AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE BRUXISMO EM CRIANÇAS


DE 4 A 12 ANOS DE IDADE ASSISTIDAS NA CLÍNICA DE
ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA
PARAÍBA
Keila Martha Amorim Barroso*; Luiz Augusto Costa da Silva; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Samara de Queiroz Ferreira; Maria Helena Chaves de
Vasconcelos Catão
O bruxismo pode ser definido como uma atividade parafuncional diurna ou noturna do sistema
mastigatório que inclui apertar ou ranger os dentes. Este estudo de levantamento epidemiológico
exploratório teve o objetivo de determinar a prevalência de bruxismo em crianças de 4 a 12 anos de
idade assistidas nas Clínicas de Odontopediatria da Universidade Estadual da Paraíba, bem como
verificar uma possível correlação com o tipo de comportamento da criança, o estado de saúde geral,
a ocorrência de maloclusão e a presença de outros hábitos bucais parafuncionais. A prevalência do
bruxismo foi de 22% na amostra estudada. Os resultados sugerem uma associação do bruxismo com o
comportamento da criança e presença de outros hábitos parafuncionais.

P‐205

HEMANGIOMAS EM NEONATOS NO CISAM‐UPE: ESTUDO


EPIDEMIOLÓGICO
Édila Figuerêdo Feitosa*; Ana Paula Veras Sobral;Fabiane Ferraz Lima; Claudia
Cazal Lira
Hemangioma caracteriza‐se pela proliferação benigna de vasos sangüíneos. Afeta comumente
crianças e recém‐nascidos, do gênero feminino, pré‐termo e com menos de 1.5kg. Acomete órgãos e
pele, com maior incidência em cabeça e pescoço. Na boca aparece na gengiva, língua e lábio. Casos
raros mostram correlação com algumas síndromes. Este trabalho visa identificar prevalência e
incidência de hemangiomas no CISAM‐UPE correlacionando gênero, peso, prematuridade, APGAR,
localização, associação com malformações e síndromes. Foram coletados prontuários referentes aos
nascidos entre 1999 e 2002. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. 68 crianças
foram portadoras de hemangioma em 21.466 prontuários (3,17:1.000). 38(55,8%) do sexo feminino.
58(85,2%) exibiram peso adequado. Duas (03%) nasceram pré‐termo, 06(97%) a termo. 62(91,2%)
crianças exibiram APGAR normal e 06(8,8%) apresentando asfixia. Lesões em cabeça e pescoço foram
exibidas por 61(89,7%) crianças. Uma criança não teve registrado em seu prontuário a localização.
100% das crianças não exibiram sinais/sintomas sindrômicos, embora 15(22%) apresentassem algum
outro tipo de malformação. O gênero feminino foi mais prevalente, em recém‐nascidos a termo com
APGAR e peso normais. Lesões isoladas, restritas à região de cabeça e pescoço e sem a presença de
outras malformações sugestivas de síndromes, foram as mais identificadas na amostra estudada.

P‐206

ASPECTOS ATUAIS DA UTILIZAÇÃO DA COLA DE FIBRINA


EM SUBSTITUIÇÃO ÀS SUTURAS CONVENCIONAIS
Juliana Correia de Amorim*; André Luiz Gomes da Silva; Jadeilson de Moura
Ferreira; Kátia Maria Gonçalves Marques; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A cola de fibrina atualmente é um importante adjunto a uma grande variedade de procedimentos
cirúrgicos. A compreensão de suas propriedades e a indicação de seu uso resulta em uma apreciação
importante tendo como vantagem principal a substituição de fios de sutura em mucosas e pele. Este
procedimento determina melhores resultados estéticos e funcionais associados à condição de um
hemostático ao contrário do fio de sutura que se caracteriza pela formação de corpo estranho no
interior dos tecidos e a possível formação de cicatriz residual. Os procedimentos cirúrgicos com a
cola de fibrina determinam um futuro garantido no âmbito da odontopediatria envolvendo feridas e
trauma em cavidade bucal e pele em pacientes especiais e pacientes associados a alterações e
patologias de base hematológica. Este procedimento em substituição às suturas convencionais
garante resultado significativamente superior ao desempenho e terapêutica cirúrgica convencional.

P‐207

UTILIZAÇÃO DE PINOS INTRA‐RADICULARES DIRETOS:


MAIOR VIABILIDADE RESTAURADORA
Ramon Soares da Costa*; Ricardo Jorge Alves Figueiredo; Igotr Ricardo Froés
Cândido; Frank Gigianne Texeira e Silva; Ana Karina Maciel de Andrade
Restaurar dentes tratados endodonticamente, até hoje, ainda gera inúmeras discussões no meio
odontológico moderno. Por isso, é fundamental que o profissional analise a quantidade de tecido
dentário remanescente, bem como a necessidade de indicação de um pino intra‐radicular. Durante
muito tempo, a única opção de escolha dos clínicos era a utilização dos pinos metálicos fundidos. No
entanto, atualmente, os profissionais da área odontológica podem lançar mão do uso de pinos intra‐
radiculares diretos, com diferentes materiais, formatos anatômicos e configurações superficiais, a
fim de aumentar a retentividade da restauração. Esses, a depender do tipo, podem, além de
favorecer a estética, apresentar propriedades mecânicas que irão melhorar o desempenho do
conjunto dente‐pino‐restauração quando em função mastigatória, ao contrário dos pinos metálicos
fundidos. O objetivo desse trabalho é ilustrar diferentes pinos disponíveis no mercado, além de
analisar propriedades desempenhadas por estes. Por fim, conclui‐se que a utilização de pinos diretos
apresenta vantagens em relação aos recursos antigos, oferecendo uma maior viabilidade
restauradora.

P‐208

A RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA PODE AUXILIAR NO


DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE?
Rebeca Maria Barros de Moura*; Telma Cristina Lessa; Lucileyde Cícera Alves
de Sá; Joanna Martins Novais Barbosa; Marco Antonio Gomes Frazao
A osteoporose é uma enfermidade sistêmica determinada por perda de massa óssea. Seu aspecto
clínico caracteriza‐se por fraturas e dores crônicas, acometendo ossos grandes e pequenos, como os
da face. Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre o diagnóstico da
osteoporose através de achados radiográficos odontológicos. Os resultados mostraram alta
freqüência da doença, acometendo principalmente mulheres da terceira idade, devido à diminuição
hormonal. A radiografia panorâmica é um importante meio diagnóstico prévio da osteoporose,
devido à visualização de várias estruturas e alterações ósseas. A perda do trabeculado ósseo, o
afinamento da cortical óssea, a reabsorção acelerada do osso alveolar, o comprometimento da
densidade dos maxilares e o desaparecimento da lâmina dura são sinais radiográficos sugestivos da
osteoporose. A radiografia associada ao exame de densitometria óssea revela um diagnóstico preciso
da doença. O tratamento consiste no emprego de exercícios físicos, administração de cálcio,
vitamina D, exposição ao sol e medicações para estacionar a perda óssea. Conclui‐se que há
existência de literatura comprovando a importância dos achados radiográficos odontológicos no
diagnóstico investigativo da osteoporose, bem como a importância do trabalho preventivo nesta
doença.

P‐209

ODONTOMA: CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS E


RADIOGRÁFICAS
Cristiany Sibely Gomes Dantas*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade
Os odontomas são os tumores odontogênicos que acometem o complexo maxilo‐facial em maior
freqüência. Para alguns autores, eles são considerados anomalias de desenvolvimento (hamartomas)
e não verdadeiras neoplasias. O odontoma, em seu estágio final de desenvolvimento, é constituído
por todos os tecidos existentes em um dente, havendo formação de esmalte, dentina, cemento e
polpa. Dependendo da maneira como se organizam estes tecidos, o odontoma é classificado como
composto ou complexo. No composto, encontramos a forma de numerosas estruturas, semelhantes
anatomicamente a dentículos conóides , enquanto no complexo, o esmalte, a dentina e o cemento
formam uma massa que não lembra a morfologia dentária. Os odontomas compostos estão, na
maioria dos casos associado a um dente permanente não irrompido, sendo mais freqüentes na região
anterior da maxila. O complexo pode está associado a um dente incluso e normalmente localiza‐se
na região posterior da mandíbula. São geralmente assintomáticos, e diagnosticados quando se
procura identificar a causa de um dente permanente não ter feito sua erupção. O presente trabalho
tem por objetivo realizar uma breve revisão da literatura, enfocando os aspectos clínicos e
radiográficos deste tumor odontogênico.

P‐210

TRATAMENTO DE MORDIDA ABERTA ANTERIOR COM


GRADE PALATINA MÓVEL E FIXA
Rebeca Maria Barros de Moura*; Mônica Regina Barros de Moura; Manuella Lira
do Nascimento; Lucileyde Cícera Alves de Sá; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos
Santos
O diagnóstico, tratamento e sucesso da estabilidade de correção da mordida aberta anterior, sempre
foi um assunto de constante estudo e discussão. A ausência do trespasse vertial anterior define esta
má oclusão. Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre a eficácia do
tratamento da mordida aberta anterior com grade palatina móvel e fixa. As más oclusões verticais
desenvolvem‐se como resultado da interação de vários fatores etiológicos relacionados à presença
de hábitos bucais deletérios resultando em desequilíbrio da musculatura peribucal. Para correção de
mordida aberta anterior um dos aparelhos mais utilizados é a grade palatina fixa ou removível. É um
aparelho passivo que não exerce força alguma sobre as estruturas dentárias, funcionando como um
obstáculo mecânico, impedindo o hábito e permitindo a irrupção correta dos incisivos. O uso do
aparelho móvel requer um período aproximado de 20 horas por dia para a eficácia do tratamento,
portanto a colaboração do paciente é imprescindível, sendo este um dos maiores obstáculos para o
seu sucesso. Quando não há colaboração do paciente, o aparelho fixo é o de escolha. Conclui‐se que
o sucesso do tratamento é representado pela individualização e inter‐relação profissional/ paciente,
para que sejam aplicados os corretos planejamento e metodologia clínica.

P‐211

DISPLASIA FIBROSA – CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E


RADIOGRÁFICAS
Cristiany Sibely Gomes Dantas*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade
A displasia fibrosa é uma alteração óssea benigna do grupo das lesões displásicas na qual ocorre a
substituição de tecido ósseo normal por tecido fibroso imaturo. O tipo monostótica consiste no
surgimento da lesão em apenas um dos ossos da face, sendo esta forma a mais freqüente e menos
severa desta condição. Dos ossos faciais a maxila é a mais afetada e freqüentemente envolvem os
ossos adjacentes (como zigoma, esfenóide e occipital). O tipo poliostótica envolve dois ou mais
ossos e pode estar associada com pigmentação café au lait e múltiplas endocrinopatias (como
precocidade sexual, adenoma pituitário ou hipertireoidismo). Este trabalho tem como finalidade
fazer uma revisão da literatura, apresentando as principais características clínicas e radiográficas da
displasia fibrosa, ajudando desta forma, a obter um diagnóstico mais preciso.

P‐212

SUBSTITUIÇÃO DE RESTAURAÇÕES EM INCISIVOS


SUPERIORES: A IMPORTÂNCIA DA TRÍADE
PLANEJAMENTO; TÉCNICA E MATERIAIS, PARA O
RESULTADO FINAL HARMÔNICO DO SORRISO
Patrícia Paes Barreto*; Renata de Moraes Pinheiro Chaves; Carlos Eduardo da
Silva Vieira
A obtenção da estética do sorriso vem sendo a principal meta da Odontologia restauradora moderna.
Restaurações a serem substituídas exigem um planejamento prévio antes da tática operatória,
observando as características anatômicas e funcionais dos dentes em questão. Estando a forma e o
contorno dos dentes a serem trabalhados adequados, objetivaremos nosso trabalho pré‐moldandoos
com silicone de reação por adição, mantendo as delimitações originais. A preservação máxima de
tecido dental sadio após as remoções de lesões cariosas, ou trocas de restaurações deficientes,
estão totalmente interligados com o resultado final do trabalho, visto que a tecnologia
contemporânea dos materiais restauradores predominante é a adesiva, e desta forma poderemos
utilizar o policromatismo das resinas compostas atuais, com suas partículas cada vez menores
objetivando melhor lisura de superfície e brilho mais acentuado no acabamento e no polimento
final, finalizando com um resultado estético favorável.

P‐213

MANCHAS EXTRÍNSECAS – RELATO DE CASO


Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Luiz Augusto Costa da Silva; Luciana de Barros Correia
Fontes
Alterações cromáticas que acometem as estruturas dentais são de vários tipos e associadas a fatores
etiológicos diversos. Uma dessas caracteriza‐se pelo manchamento do dente devido à impregnação
por bactérias cromogênicas, particularmente nas crianças em fase de dentição decídua. A condição,
que parece estar relacionada com a baixa incidência de cárie dentária, geralmente implica em grande
procura do dentista por parte dos pais ou responsáveis, os quais buscam o tratamento com intuito
de devolver a coloração normal à coroa dentária de suas crianças. Uma menor incidência de cárie
pode ocorrer pelos maiores níveis de cálcio e fósforo, nos elementos acometidos, com repercussões,
não só na redução da dissolução do esmalte, mas também no aumento da capacidade tampão da
saliva. A orientação para uma cuidadosa higiene oral é enfatizada, como um fator que pode
minimizar a sua recorrência sendo a remoção das manchas extrínsecas recomendada pela maioria dos
autores consultados. Frente ao exposto, o objetivo desse trabalho foi efetuar um relato de caso da
paciente A.L.B., 5 anos de idade, com dentição mista e íntegra, que apresentava manchamento
dental cervical nas arcadas inferior e superior. Além disso, pretende‐se ressaltar a importância de um
tratamento adequado para alteração cromática, através de procedimentos que visem à estética, a
saúde e a funcionalidade dos tecidos bucais tratados.

P‐214

A CIRURGIÃ‐DENTISTA GESTANTE
Lídia Almeida de Jesus*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Manoel Arthur
D. O. Antonino;
Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior

A Cirurgiã‐dentista durante o período de gestação deve estar atenta às exposições inerentes ao seu
trabalho. Deve haver relativa preocupação com a exposição às radiações ionizantes, manipulação de
substâncias químicas, ergonomia, biossegurança além de outras circunstâncias como estresse e
limitações físicas para o exercício de algumas funções. Muitas dúvidas permeiam a discussão da
atuação da profissional da gestante, havendo em alguns casos, negligência aos fatores reais de risco,
enquanto em outros, destaca‐se a precaução excessiva causada pela desinformação. Apesar da
necessidade de maior atenção, certas exposições como à radiação ionizante, mesmo em caso de
gravidez de alto risco, parece apresentar pouco risco ao bebê, segundo relatado na literatura
vigente. Diante do exposto, faz‐se necessário preparar melhor as Cirurgiãs‐dentistas, otimizando o
exercício das atividades e evitando limitações e/ou interrupções desnecessárias.

P‐215

SEDAÇÃO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS


Daniele Assunção de Holanda*; Mirella Albuquerque Sousa; Wivian Lima da
Silva; Michelle Macedo de Oliveira; Alice Kelly Barrera
A finalidade da sedação, usada em pacientes nervosos, é promover alívio da tensão e relaxamento
muscular. Para isto a sedação elimina ou ameniza a ansiedade, o stress, o medo, diminuindo as
secreções, controlando os movimentos incoordenados dos paralíticos cerebrais e de alguns
deficientes mentais. A sedação pode ser feita através do uso do hidrato de cloral a 20%, sendo um
hipnótico muito usado e altamente considerado. É uma droga de ação curta e rápida instalaçõ, o que
a torna mais apropriada para induzir o sono de que para mantê‐lo ou prolongá‐lo. Não há eliminação
da dor, por isso é indispensável o uso da anestesia local. Este trabalho visa apresentar uma revisão
de literatura do uso do hidrato de cloral a 20% na sedação de pacientes pediátricos para tratamento
odontológico.

P‐216

CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA DO MIELOMA MÚLTIPLO


Ivan Tiburtino dos Santos Júnior*; Hércio Luiz Silva de Macedo; André Ricardo
Benites Cavalcanti Rego; Kátia Maria Gonçalves Marques
Mieloma múltiplo se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento desordenado de células
plasmáticas que produzem citoquinas ativadoras dos osteoclastos provocando lesões líticas e/ou na
medula óssea. Essas lesões enfraquecem o osso provocando dores ósseas e/ou fraturas patológicas
que são os primeiros sintomas. Essas células plasmáticas secretam proteínas M chamadas Bence‐
Jones, evidenciadas na urina e no sangue. O aumento das células plasmáticas, do cálcio e o excesso
de proteínas no sangue, podem levar à anemia e fadiga. Alteram o sistema imunológico, predispondo
a infecção. Sendo comum a trombocitopenia que causa sangramentos. Paciente M. J. V. G. A. do
sexo feminino, 46 anos e 9 meses de idade apresentando na radiografia panorâmica múltiplas
radioluscências em toda extensão da mandíbula incluindo osso de suporte dentário e ainda nas
regiões de tuberosidade. Paciente com história de tumor de cóccix e em tratamento
quimioterápico. Na tomografia computadorizada de crânio e seio da face com contraste, foram
observadas lesões osteoliticas com comprometimento de partes moles e significativa impregnação
pelo meio de contraste, acometendo o recesso inferior do seio maxilar direito que se apresenta
opacificado por material de partes moles. Apresenta inúmeras lesões envolvendo crânio e múltiplas
lesões escleróticas determinando expansão da região medular da mandíbula assim como osteólise e
erosão cortical.

P‐217

FRENECTOMIA: TÉCNICA E RELATO DE CASOS


Raphaela Karla Pimentel de Araújo*; Clara Cavalcanti Cyrillo; Anderson
Marciano Pereira
O freio labial constitui‐se de uma dobra de mucosa e tecido fibroso, onde a forma, tamanho e
posição anatômica do freio labial sofrem intensas variações, sendo alguns deles amplos e bem
resistentes. O freio labial anormal pode causar limitações dos movimentos labiais, dificuldade de
higienização, diastemas e insatisfação estética para o paciente. Já a anquiloglossia, que fica
evidenciada desde o nascimento, podendo persistir na criança e na idade adulta, apresenta variadas
formas de inserção desde a ponta da língua até o rebordo alveolar lingual. Conseqüentemente
promoverá alterações na fala, deglutição e no crescimento do complexo maxilo mandibular. A
frenectonomia é um procedimento bastante seguro e previsível, entretanto pode causar
deformações em casos extremos. A exérese do freio labial é preconizada por razões bem
diversificadas, sendo que as mais freqüentes são as de ordem funcional e as que visam favorecer os
tratamentos ortodônticos e periodontal. Por outro lado, a possibilidade de formação de cicatrizes
viciosas, hipertróficas em sua maioria, tem sido aventada como um fator impeditivo à realização da
frenectomia. Algumas técnicas cirúrgicas mucogengivais têm sido propostas com o intuito de corrigir
e melhorar os resultados da remoção do freio.O trabalho tem por objetivo uma breve revisão da
literatura sobre frenectomia, bem como a apresentação de casos clínicos.

P‐218

COMO REALIZAR O CLAREAMENTO VITAL CASEIRO


Gisana Almeida Lafayette*; Vanessa Galvão Vasconcelos de Almeida; Gustavo
Jose Almeida Lafayette
A estética vem assumindo papel cada vez mais importante na odontologia atual, proporcionando
muitas vezes bem‐estar psico‐social ao paciente. Nos últimos anos ocorreu uma proliferação de
agentes clareadores dentais, os quais possibilitam um sorriso mais agradável e com harmonia de cor.
Os agentes clareadores à base de peróxido de carbamida 10% são utilizados através da técnica do
clareamento caseiro, que consiste na aplicação do gel clareador sobre a superfície dental com o
auxílio de uma moldeira de acetato personalizada.O paciente faz uso do produto por algumas horas
(04 a 08 horas por dia) pelo curso que varia de uma a oito semanas, conforme as instruções do
dentista.

P‐219

CISTO PERIODONTAL LATERAL: REVISÃO DA LITERATURA


E RELATO DE UM CASO POUCO USUAL
Anderson Marciano Pereira*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Dirceu de
Oliveira Filho
Lesões de natureza inflamatória, neoplásica, congênita, cística, embrionária ou defeitos de
desenvolvimento podem acometer as estruturas bucais, destacando‐se dentre elas os cistos. Desde
o início do seu reconhecimento, as lesöes císticas dos maxilares têm sido largamente estudadas e
discutidas. Embora muitas já estarem bem definidas, algumas delas continuam gerando opiniões
divergentes, como o Cisto Periodontal Lateral (CPL). Problemas com a terapêutica adotada podem
ocorrer quando essa lesão é mal interpretada e o diagnóstico correto não é estabelecido. Pela
raridade da doença, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma distinta forma de cisto
periodontal lateral em maxila com uma clínica e achados radiográficos bastante peculiares e não
usuais, porém com achados microscópicos característicos desta patologia. Far‐se‐á ainda
considerações quanto à etiologia, seus aspectos clínicos, radiográficos, histológicos, e o seu
tratamento, enfocados à luz da literatura recente.

P‐220

FRATURA BILATERAL DE TUBEROSIDADE MAXILAR:


RELATO DE CASO
Anderson Marciano Pereira*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Dirceu de
Oliveira Filho
Emergências odontológicas podem aparecer como um problema imediato durante um procedimento
cirúrgico no dia‐a‐dia do cirurgião‐dentista. Dentre os problemas imediatos, destacamos a fratura da
tuberosidade maxilar devido à sua ocorrência, não rara às vezes, dar‐se durante a exodontia do
terceiro molar superior. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de um paciente portador de
terceiros molares superiores, onde durante remoção cirúrgica foi observado fratura óssea da
tuberosidade. Procedeu‐se a remoção do fragmento ósseo, toalete, com posterior sutura oclusiva e
orientações pós‐operatórias, não se observando qualquer complicação. Discutir‐se‐á também as
várias condutas a serem seguidas descritas na literatura, quando da ocorrência da fratura da
tuberosidade maxilar.

P‐221
PRÓTESE FIXA ADESIVA DIRETA EM RESINA COMPOSTA
ASSOCIADA À FIBRA DE REFORÇO – RELATO DE UM CASO
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira*; Luciana Sette Santos Clímaco; Ana
Paula Albuquerque Bezerra; Simone Raquel Pontes Lopes;Silvana Maria
Orestes Cardoso
Atualmente a procura dos pacientes por tratamentos dentários de maior qualidade, durabilidade e
estética superior têm aumentado significativamente nos consultórios odontológicos, intensificada
pelos valores e sorrisos perfeitos apresentados na mídia, impondo à Odontologia Estética um grande
desafio. Este trabalho tem por objetivo expor o relato de um caso de confecção de prótese adesiva
pela técnica direta, com o uso de resina composta microhíbrida TPH associada à fibra de reforço
Ribbond, no segmento ântero‐superior, em substituição ao elemento 22 ausente, na Clínica de
Dentística do Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco. Com a prótese adesiva obteve‐
se êxito funcional e estético, além da satisfação da paciente, ressaltando a importância dessa
técnica simplificada e eficaz de reabilitação.

P‐222

DOENÇA DE VON RECKLINGHAUSEN‐ RELATO DE UM CASO


CLÍNICO
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Milena Varela
Ayres de Malo; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
A doença cutânea de von Recklinghausen embora não seja uma doença muito comum, não é de
modo algum uma raridade clínica. Tem sido descrita em todas as raças e mostra uma ligeira
predileção pelos homens. A característica hereditária da doença tem sido notada por muitos
pesquisadores e, embora variável, parece estar presente entre 10 e 20 por cento de todos os casos, o
fator sendo transmitido como um traço mendeliano dominante. O neurofibroma é um tumor de
tecido nervoso, tendo origem especificamente nas células da bainha de Schwann, mesclados com
neuritos. Mais comumente envolve a pele ou mucosa bucal. Apresentaremos um caso clínico de um
paciente de 64 anos de idade , do sexo masculino com extensos neurofibromas, da disciplina de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Pernambuco.

P‐223

FISTULECTOMIA BUCOSSINUSAL COM ROTAÇÃO DE


RETALHO PALATINO
Juliana Rocha Moreira*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente; Diogo Luiz Bastos Brainer
A configuração da fistula buco‐sinusal dar‐se quando há comunicação direta do antro maxilar com a
cavidade nasal ,cujo acesso entre as cavidades se encontra revestido por tecido epitelial, oriundo da
proliferação dos tecidos que circundam a comunicação.O presente trabalho propõe‐se a relatar um
caso de fistulectomia bucossinusal com rotação de retalho palatino como opção cirúrgica, pós‐
tratada de sinusite crônica no paciente E. B., gênero masculino, 63 anos de idade, leucoderma, que
foi atendido no serviço de Cirurgia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da UFPE, tentando
contribuir quanto a diagnóstico e terapia pré, peri e pós‐cirúrgica.

P‐224

TRATAMENTO DE SEQUELAS DE FRATURA EM MAXILA E


MANDIBULA
Juliana Rocha Moreira*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente; Diogo Luiz Bastos Brainer
As deformidades faciais causadas por seqüelas de traumatismos crânio‐faciais podem avariar tanto a
aparência quanto a função do sistema envolvido. A alteração do perfil estético do paciente pode
levá‐lo a um distúrbio psicológico, interferindo na capacidade da fonação, deglutição e, mesmo, a
respiração. Na maxila e mandíbula, as fraturas impactadas, ou com falha na redução cirúrgica são
rapidamente fixadas por tecido fibroso, provocam má‐oclusão por mordida aberta, face com formato
côncavo. Essas seqüelas podem ser tratadas cirurgicamente com condutas de refratura e
reposicionamento dos ossos envolvido, uso de enxertos ósseos e, ou aloplásticos, além da instalação
de endopróteses. O presente trabalho tem por proposição relatar o caso de uma paciente que
procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial do Hospital das Clínicas da UFPE,
referindo história de fratura de maxila e mandíbula causada por acidente automobilístico em colisão,
com evolução de 18 meses, tratada com refratura da mandíbula e reposicionameto de oclusão mais a
incrustração de endoprótese, ambos colaborando para a diminuição da deformidade na face da
paciente.

P‐225

CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES TRAUMÁTHJICAS DOS


TECIDOS MOLES DO COMPLEXO MAXILO‐FACIAL
PRODUZIDOS POR ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio
Varela Ayres de Melo; Milena Varela Ayres de Malo
As lesões faciais causadas por agressões físicas tem sido freqüentemente relatadas na literatura
atual. As consequências físicas e emocionais do paciente agredido pode levar a situações dramáticas
devido ao tempo decorrido do trauma e à gravidade da lesão em que , após instaurado um quadro
complexo, pode levar o paciente a óbito ou promover lesões irreparáveis. O cirurgião e
traumatologista buco‐maxilo‐facial deve ter conhecimentos apropriados dos princípios gerais de
atendimento ao paciente politraumatizado pela agressão física. O presente estudo foi realizado em
1316 pacientes com traumatismos faciais das mais variadas etiologias, onde 24% eram de agressões
físicas, atendidas no Hospital da Restauração ( Pronto‐Socorro ), em Recife‐PE, por nossa equipe de
Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial, em que são mostradas as lesões mais freqüentes tais
como as produzidas por armas de fogo de vários calibres, as armas brancas ( facas, facões, foices ),
socos, pauladas, mordidas, mordeduras, entre outras.
P‐226

CISTO DENTÍGERO
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O cisto dentígero se origina pela separaçao do folículo dentario da coroa de um dente incluso.É o
tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, compreendendo cerca de 20% de
todos os cistos epiteliais dos maxilares.Este trabalho tem como objetivo relatar o caso do paciente
A.J.C. que procurou o Hospital das Clinicas da UFPE.A equipe cirurgica tomou por conduta a
enucleaçao do cisto dentígero.

P‐227

CERATOCISTO – RELATO DE CASO


Marianne Mavie Santos de Oliveira*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Simone
Raquel Pontes Lopes; Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Silvana Maria
Orestes Cardoso
O ceratocisto odontogênico constitui uma forma distinta de cisto odontogênico digna de
considerações especiais em função de sua alta atividade proliferativa com invasão local, além de
marcada tendência a recidivar após o tratamento. Este tipo de cisto pode acometer indivíduos de
qualquer faixa etária, e possui um pico de incidência entre a segunda e quarta décadas de vida. Além
disso, atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres, sendo os leucodermas do sexo
masculino os mais acometidos. Porém, alguns trabalhos sugerem ser a incidência igual para ambos os
sexos. Acredita‐se que o mesmo se desenvolve a partir da proliferação e degeneração cística de
remanescentes da lâmina dentária. A mandíbula é o sítio de preferência (75%), sendo o corpo e o
ramo os locais preferidos (50%). Apresenta crescimento medular, destruindo grande quantidade de
osso antes de provocar expansão óssea. Por vezes, o diagnóstico é feito quando ocorre fratura
patológica. O presente trabalho tem como principal objetivo relatar um caso de um paciente
portador de um Ceratocisto odontogênico atendido no Hospital da Polícia Militar de Pernambuco
enfatizando as características inerentes a essa lesão, além do seu respectivo tratamento.

P‐228

MIXOMA
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O mixoma é um tumor odontogenico de origem mesenquimal encontrado predominantemente em
adultos jovens, porém pode ocorrer em qualquer idade.Este trabalho relata o caso de um paciente
encaminhado da Clinica cirurgica da faculdade de Odontologia da UFPE para o serviço de CTBMF do
Hospital das Clinicas,com aumento de volume assintomatico em regiao de corpo de mandíbula
direito.O objetivo do mesmo foi ressaltar a tecnica de ressecção cirurgica do segmento lesionado do
bloco mandibular.

P‐229

LEIOMIOMA: RELATO DE CASO


Diogo Luiz Bastos Brainer*; Pamela Mertens Casa Nova;Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente
Leiomioma é um tumor benigno, geralmente assintomático, o qual segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS) pode ser dividido em três variantes histológicas, que em ordem crescente de
prevalência são: 1) epitelial (leiomioblastoma), 2) sólido e 3) vascular (angioleiomioma). A origem é
muscular, porém o músculo precursor ainda é assunto de discussão; a maioria dos estudiosos
acredita ser o músculo encontrado nos vasos sanguíneos da boca, o que poderia justificar a maior
incidência do angioleiomioma em relação aos demais; entretanto, ainda existe a possibilidade da
origem ser do músculo do ducto lingual ou ainda da papila circunvalada. Localiza‐se
predominantemente no trato gastrintestinal e genitourinário considerado, portanto, uma lesão rara
no âmbito da cavidade oral. Clinicamente, pode apresentar‐se tal qual fibromas ou tumores
nervosos, como o neurilemoma. Dessa forma, ressalta‐se a importância de se conhecer os aspectos
histopatológicos característicos do leiomioma – muitas vezes obscuros em função da técnica
empregada. Nosso trabalho tem como objetivo relatar um caso dessa patologia juntamente com uma
revisão sistemática a fim de enriquecer a literatura científica e possibilitar um aprimoramento dos
cirurgiões dentistas no diagnóstico patológico.

P‐230

SIMPLIFICANDO AS RESTAURAÇÕES INDIRETAS


Maíra Pê Soares de Góes*; Fábio Barbosa de Souza
A crescente demanda estética no consultório odontológico e a busca pela naturalidade das
restaurações em dentes posteriores vem crescendo. Atualmente, existem no mercado diversos tipos
de resinas para confecção de restaurações indiretas em laboratório. Esta técnica minimiza o estresse
gerado sobre a linha de união, já que a fotopolimerização ocorre fora do dente; bem como
possibilita uma melhor devolução da forma perdida pelo elemento dentário, com obtenção de
resultados estéticos com contorno e pontos de contatos adequados; redução do tempo de
acabamento e polimento, e recuperação da função biomecânica. No entanto, sua confecção requer
etapas laboratorias e equipamentos específicos para a polimerização das resinas, encarecendo o
procedimento final. Nesta técnica, a fotoativação adicional melhora as propriedades mecânicas
como a resistência ao desgaste e reduz a sorpção de água, aumentando a resistência ao
manchamento. Tais vantagens associadas com um correto diagnóstico e plano de tratamento,
garantem o sucesso da técnica indireta realizada em consultório. Este trabalho objetiva demonstrar,
através de um caso clínico, o emprego de resinas compostas de uso direto (“condensável”) para a
confecção de uma restauração indireta (onlay) em dente posterior. Desta forma, o cirurgião dentista
pode proporcionar um procedimento diferenciado ao paciente, reduzindo custos e simplificando o
processo.
P‐231

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DENTÁRIA DE LAMELAS E


DENTINA INTERGLOBULAR COMO INDICATIVO DE
CONDIÇÕES PRÉ‐CARIOSAS
Luciano de Albuquerque Mello*;Marina Lima de Albuquerque; Tamara
Shayenne de Brito Cunha
Achados histológicos no tecido dentário, como lamelas e dentina interglobular são bons indicadores
de possíveis distúrbios odontogênicos. Baseando‐se nesta problemática foram feitas análises
histológicas para observar a incidência de lamela e dentina interglobular nos dentes estudados.
Foram obtidos aleatoriamente 88 dentes permanentes que foram separados em quatro grupos:
incisivos (n=18) caninos (n=18) premolares (n=22) e molares (n=30), provenientes de postos de saúde
do Recife de pacientes (ambos os sexos e faixa etária entre 16 a 65 anos) submetidos a exodontia,
que possuíam processos cariosos importantes ou dentes inclusos. O dentes foram submetidos à
técnica por desgaste e montados em lâminas histológicas. Em seguida as lâminas foram avaliadas em
microscópio óptico. Os resultados obtidos evidenciaram uma diferença significante no número médio
de lamelas no grupo incisivo (n=137) quando correlacionado com o grupo canino (n=165), enquanto
que o grupo molar apresentou o maior número de lamelas (n=213). Quanto ao número de ocorrências
de dentina interglobular não foi observada diferença entre os grupos estudados. A partir destes
dados podemos concluir que acidentes histológicos como a ocorrência de lamelas resultante de
hipomineralização durante a fase embrionária do dente, demonstra ser um importante parâmetro
histológico indicativo de condições pré‐cariosas.

P‐232

PRINCIPAIS MALOCLUSÕES EM PACIENTES PORTADORES


DA SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL
Andréia Moreira de Souza Barros*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
A respiração bucal é a alteração do padrão respiratório fisiológico que é o nasal, e pode também ser
conhecida por síndrome obstrutiva respiratória, síndrome da face longa ou ainda síndrome do
respirador bucal. Suas causas estão associadas com a obstrução nasal, hiperplasia de adenóides,
hipertrofia de tonsilas, conchas nasais hipertróficas ou hábitos orais deletérios. As patologias
advindas com a respiração bucal vão desde problemas fonoaudiológicos, otorrinolaringológico até
odontológicos, necessitando portanto de uma abordagem terapêutica multidisciplinar. O paciente
portador desta síndrome desenvolve uma face característica, conhecida como face adenoideana e
apresenta maloclusões sobretudo no sentido transverso como a mordida cruzada e no sentido
vertical a mordida aberta anterior. O objetivo deste trabalho é apresentar as maloclusões dentárias
mais freqüentes aos portadores da Síndrome do Respirador Bucal e enfatizar a necessidade de um
tratamento multidisciplinar para o sucesso da terapêutica.

P‐233
LESÕES BRANCAS NO ESMALTE DENTÁRIO: COMO
DIFERENCIÁ‐LAS
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; João Luís da Silva; Arine Maria
Víveros de Castro Lyra
O esmalte dental pode apresentar alterações de cor causadas por fatores extrínsecos e/ou
intrínsecos. Considerando particularmente as manchas brancas do esmalte dental, dentro da
categoria das manchas extrínsecas enquadram‐se as manchas brancas decorrentes do processo de
desmineralização, as quais podem se apresentar na forma ativa ou inativa. Por outro lado, distúrbios
sistêmicos, ocorridos durante a fase de odontogênese, podem ser manifestados como manchas
brancas intrínsecas no esmalte dental, representadas pela hipomineralização, hipoplasia do esmalte.
O diagnóstico diferencial das mesmas é de fundamental importância para o estabelecimento de uma
terapêutica adequada, que varia desde microabrasão do esmalte a confecção de facetas de resina
composta ou coroas protéticas. O objetivo deste trabalho é discutir a respeito da etiologia e das
características clínicas de cada uma dessas lesões.

P‐234

HIGIENIZAÇÃO DE PRÓTESES TOTAIS E PARCIAIS


REMOVÍVEIS
Bianca Barbosa da Costa*; Sandra Lúcia de Moraes Bastos Gonçalves; Ana
Elizabete Jacob Pedrosa; Maria Luiza kelly Borges Mourato; Ana Elizabete
Jacob Pedrosa
As próteses Total e Parcial Removível têm para o paciente o objetivo de devolver a função
mastigatória, uma estética e fonética adequadas, e ao mesmo tempo proporcionar conforto, sem
prejuízo de seu sistema articular e muscular. Porém, negligenciar os meios de higiene destas pode
ser um fator predisponente ou determinante para o aparecimento principalmente de cáries,
problemas periodontais, estomatites protéticas, candidíase e hiperplasia papilar inflamatória. A
correta execução dos procedimentos clínicos e laboratoriais é de grande importância, porém a
ausência de acompanhamento e reavaliação profissional não somente da prótese em função, mas de
suas condições de higienização, contribui e muito, para sua ineficiência a longo prazo. O objetivo
deste trabalho é apresentar técnicas adequadas de higienização de próteses totais e parciais
removíveis e ressaltar a importância do clínico no que se refere ao acompanhamento do paciente
após a entrega da prótese e às orientações quanto à conservação e limpeza das mesmas. Pois o
sucesso dos tratamentos odontológicos depende não somente de seu planejamento e execução
criteriosos, mas também do controle da placa bacteriana.

P‐235

SEDAÇÃO COM ÓXIDO NITROSO: RELATO DE UM CASO


Ana Carolina Oliveira Lemos*;Andréia Moreira de Souza Barros; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Em razão de seu potencial ansiolítico, relaxante, o óxido nitroso (O2/N20) atua como coadjuvante às
técnicas de condicionamento infantil, pois o paciente encontra‐se consciente e com sugestibilidade
e cooperação aumentada. É uma técnica de sedação leve, segura, com o controle do volume
administrado e permite que o paciente se reestabeleça em suas condições de consciência normal
imediatamente após a finalização da administração. O óxido nitroso é um gás inerte, de cheiro
levemente doce, incolor e vem comprimido em colindros como um líquido que se vaporiza quando
liberado. Atualmente ele é utilizado associado ao oxigênio com a finalidade principal de sedação
(efeito relaxante), e não com o objetivo anestésico local. Desta forma, aumentou‐se muito a
segurança da técnica pois a concentração é a partir de 30% de óxido nitroso para 70% de oxigênio são
suficientes para se obter o efeito desejado. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma
breve revisão de literatura e o relato de um caso clínico do curso de especialização em
odontopediatria da ABO, em que o paciente infantil ansioso quanto ao tratamento odontológico foi
condicionado após a realização de 3 sessões com o auxílio do óxido nitroso.

P‐236

MESIODENS: RELATO DE UM CASO


Andréia Moreira de Souza Barros*; Ana Carolina Oliveira Lemos; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Os dentes supranumerários são alterações no desenvolvimento onde o número de elementos
dentários excede o normal. Sua etiologia não é completamente entendida mas se apoia na teoria da
hiperatividade da lâmina dental. Com relação à epidemiologia, sua prevalência é maior na dentição
permanente, acometendo mais os indivíduos do sexo masculino, com maior frequência para os ossos
da maxila e com forte predileção para a região anterior. São classificados de acordo com sua
morfologia e localização, sendo o mesiodens encontrado na região dos incisivos centrais superiores.
Quando presentes, podem estar relacionados com retenção de dentes, diastemas, deslocamentos,
apinhamentos e cistos e tumores odontogênicos. O diagnóstico é feito através de exames
radiográficos de rotina e, quando realizados precocemente, favorece ao sucesso do tratamento. O
presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura e relato de um caso
clínico diagnosticado e tratado em paciente infantil sob uso de anestesia geral.

P‐237

OBTURADOR PALATINO PARA PERDA DE SUBSTÂNCIA NA


MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO
Mário Gonçalves de Oliveira Filho*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana
Maria Orestes Cardoso; Maíra Pê Soares de Góes
Das muitas manifestaçõs da violência, pode‐se destacar a grande incidência de lesões produzidas por
projéteis de arma de fogo (PAF). As injúrias por PAF constituem um problema de saúde pública
mundial, apresentando índices estatísticos cada vez maiores. O Recife é uma das grandes metrópoles
brasileiras com uma população estimada em 1.501.008 habitantes que, desde a década de 80 do
século passado, tem piorado as taxas de mortalidade devido à violência urbana. O presente trabalho
tem por objetivo apresentar a reabilitação protética de um paciente atendido na Clínica de Prótese
Buco‐Maxilo‐Facial da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o qual foi confeccionado um
obturador palatino devido à perda de substância na maxila em decorrência da violência urbana por
arma de fogo.

P‐238

MANIFESTAÇÕES ORAIS EM PACIENTES CARDIOPATAS


Cybelle dos Santos Silva*; Paula Hazin Lefki; Milena Christine Souto Gomes
Álvaro da Costa; Roberta Moura Sampaio; Maria da Conceição Andrade
As doenças periodontais são manifestações orais associadas com microorganismos anaeróbios que
resultam em aprofundamento patológico do sulco gengival, perda e migração apical do epitélio
juncional, destruição do epitélio juncional, do ligamento periodontal e do osso alveolar. Na área
médica, as periodontopatias têm alcançado bastante destaque, uma vez que as mesmas têm sido
apontadas como um dos principais fatores de risco às doenças cardíacas. O objetivo deste estudo é
avaliar a cavidade oral de pacientes portadores de cardiopatias, observando as manifestações orais
mais presentes. Foram avaliados, até o momento, 62 pacientes, sendo 61,2% do gênero feminino e
38,8% do gênero masculino com idades entre 6 e 82 anos. A periodontite foi a alteração bucal mais
freqüente, estando presente em 33,87% dos pacientes, seguida da periodontite associada à gengivite
com 14,51%. O sulco gengival de 64,51% dos pacientes mediram entre 2 a 4 mm de profundidade,
indicando a instalação de uma periodontite. Dentre as alterações sistêmicas, 40,22% relataram
apresentar hipertensão relacionada com a condição cardiovascular alterada. Diante do exposto
concluímos que fatores relacionados com profundidade de sondagem, perda de inserção de
ligamentos periodontais, níveis de perda óssea e periodontite avançada correlacionam‐se com a
presença de alterações cardiovasculares.

P‐239

APLICAÇÕES DA PROTOTIPAGEM NA ODONTOLOGIA


Claryssa Ximenes de Moura*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena;: Ana Cecília
Correia Xaves; Luciane Farias de Araújo
A prototipagem consiste em uma técnica que possibilita a transformação de imagens virtuais em
modelos reais, ou seja, a fabricação instantânea de objetos tridimensionais diretamente do
computador. O processo se baseia na solidificação de uma resina líquida em camadas, através de um
feixe de raio ultravioleta, sendo os materiais utilizados dos mais diversos tipos de resinas plásticas,
com características variáveis, aplicadas de acordo com sua utilização. Tem aplicação em diversas
áreas a exemplo da indústria, arquitetura, medicina e odontologia. Ela vem sendo empregada nos
últimos dez anos na área da saúde e tem se apresentado como uma revolução nesse setor, pois os
protótipos de estruturas anatômicas permitem o planejamento de vários procedimentos, incluindo
os odontológicos, como as cirurgias ortognáticas, cirurgias para remoção de tumores, confecção de
próteses ósseas para reposição de estruturas removidas cirurgicamente, confecção de guias para
implante, cirurgia de distrações osteogênicas. Este trabalho objetiva interar o Cirurgião Dentista das
inovações tecnológicas que podem ser utilizadas para criar novas alternativas no planejamento de
procedimentos cirúrgicos. A prototipagem pode reduzir o tempo de permanência do paciente na sala
de cirurgia e proporcionar uma maior precisão cirúrgica devido a um planejamento prévio.
P‐240

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA RADIOPACIDADE DE UM


NOVO PINO DE FIBRA DE VIDRO TRANSPARENTE(WHITE
POST‐DC), CIMENTADO EM DENTES ANTERIORES COM
FRATURA CORONÁRIA
Ramiro Sá Freire de Almeida*; Karla Novaes Lima; Carlos Eduardo da Silva
Vieira; Fernando Luiz Tavares Vieira; Breno Delano Salviano de Oliveira
Os pinos intra radiculares são usados atualmente para auxiliar na recuperação da forma e função das
estruturas dentárias e promover a distribuição das forças oclusivas ao longo eixo do dente. Uma
dificuldade encontrada atualmente é a de avaliar radiograficamente a cimentação desse pino quanto
ao seu comprimento e espessura. Novos pinos foram lançados no mercado com intenção de facilitar
visualmente a análise radiográfica após sua cimentação. O presente painel ilustra didaticamente um
caso clínico, onde cimentamos e comparamos através de radiografia periapical dois tipos de pinos
fibro‐resinosos: tipo‐1(Pino Fibra de Vidro Convencional, visualmente estético e radiolúcido; tipo‐
2(Pino Fibra de Vidro, visualmente transparente e radiopaco segundo o fabricante.

P‐241

FRATURA DE INSTRUMENTO ALÉM DO FORAME APICAL EM


DENTES COM POLPAS NECROSADAS PORTADORES DE
REAÇÃO PERIAPICAL CRÔNICA TRATADOS
ENDODONTICAMENTE EM SESSÃO ÚNICA. CASOS
CLÍNICOS
Flávia Rubiana de Almeida Lima*; Raimundo Clemente da Rocha Neto; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
Nas paredes internas do canal cementário dos dentes portadores de reação periapical do tipo
crônica, estão presentes lacunas as quais se localizam bactérias que não são alcançadas durante o
preparo biomecânico quando não se preconiza a raspagem efetiva desta estrutura anatômica. O
desbridamento apical é executado com limas muito finas e não conseguem realizar a raspagem
destas lacunas com eficácia. Portanto, se faz necessário usar mais de uma lima para conseguir fazer
uma limpeza efetiva dessas lacunas. O melhor instrumento para se realizar este tipo de limpeza é a
lima tipo H. Como este instrumento é muito frágil, poderá se fraturar durante esta manobra clínica.
O presente trabalho quer mostra através de casos clínicos os quais ocorreram fraturas de limas além
do limite foraminal com pleno sucesso sem, contudo ser preciso se fazer cirurgia parendodôntica.

P‐242
FECHAMENTO DE DIASTEMAS E REANATOMIZAÇÃO DE
DENTES ANTERIORES COM RESINA COMPOSTA
Karla Novaes Lima*; Ramiro Sá Freire de Almeida; Breno Delano Salviano de
Oliveira; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A procura pela odontologia estética é gerada pela preocupação da sociedade moderna com a beleza.
Atualmente é possível aliar alternativas que resultam em estética, conservação da estrutura dental e
durabilidade das restaurações. O painel pressuposto ilustra didaticamente as diversas etapas da
confecção passo a passo de correções estéticas e reanatomizacao de incisivos superiores submetidos
previamente a clareamento dental em âmbito clinico com peróxido de hidrogênio 35% e ativado pelo
aparelho fotoclareador Laser/LED.

P‐243

MODELAGEM DE NÚCLEO METÁLICO


Mirella Albuquerque Sousa*; Daniele Assunção de Holanda; Wivian Lima da
Silva; Alexandre Xavier de Sá
Os dentes tratados endodonticamente que necessitam de reforço intra‐radicular metálico, para
estrutura remanescente,são obtidos através de duas técnicas: a direta e indireta. A primeira é
realizada com resina acrílica e o núcleo é modelado diretamente na raiz remanescente.Já na técnica
indireta a raiz remanescente é moldada com um material de precisão e o núcleo de resina acrílica é
modelado no modelo de gesso obtido pela moldagem. O presente trabalho tem o objetivo de
demonstrar através de troquel as desvantagens e vantagens das duas técnicas e dos diferentes
materiais utilizados, na modelagem do canal radicular para posterior fundição do padrão de resina
acrílica.

P‐244

DISJUNÇÃO PALATINA E TRAÇÃO REVERSA DA MAXILA NO


TRATAMENTO DA MALOCLUSÃO DE CLASSE III
ESQUELÉTICA
Fabio Souza Miranda*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
Nos diversos tipos de maloclusão, podemos ter desvios dentários, esqueléticos ou uma combinação
entre eles.De todas as maloclusões, a de Classe III é a que tem maior potencial genético, em que o
crescimento acaba sendo o maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos
frequentemente podem apresentar retrusão maxilar esquelética, protusão mandibular esquelética,
ou a combinação de ambas associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado clinicamente por
uma mordida cruzada anterior e/ou posterior. O objetivo deste trabalho é demonstrar a eficiência da
disjunção palatina e tração reversa da maxila nos casos de maloclusãode Classe III esquelética.

P‐245
OVERDENTURE: UMA ALTERNATIVA DE PRÓTESE PARA
PACIENTES EDÊNTULOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
DE TRATAMENTO
Alexandre Damião Medeiros Costa Filho*; Mário Gonçalves de Oliveira Filho;
Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
A overdenture pode ser definida como um aparelho protético removível, total ou parcial, que
restaura a dentição perdida e é fabricada para encaixar‐se sobre dentes retidos e/ou raízes que são
convenientemente preparadas. Esta técnica de confecção de prótese surgiu com intuito de dar ao
paciente uma ultima chance para preservar seus dentes naturais, sendo praticada desde a metade do
século XIX. O presente trabalho teve por objetivo apresentar uma revisão de literatura atualizada, a
partir de consultas realizadas nos bancos de dados do LILACS, SCIELO e PUBMED. Um total de 65
artigos científicos nacionais e de outros paises foram selecionados, sendo a fundamentação teórica
sobre as vantagens, desvantagens e indicações, contra‐indicações e técnicas de confecção ilustradas
através de casos de pacientes com indicação para este tipo de reabilitação protética.

P‐246

AVALIAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES DADAS POR MÉDICOS


PEDIATRAS E ODONTOPEDIATRAS ACERCA DO
TRAUMATISMO DENTÁRIO NA INFÂNCIA
Carla Cabral Gomes Carneiro*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O traumatismo dentário vem ganhando bastante atenção na clínica odontopediátrica devido à
diminuição da prevalência das cáries. Os profissionais de saúde, envolvidos com as primeiras
consultas das crianças, devem estar aptos a oferecer orientações aos pais ou responsáveis quanto
aos riscos, predisposições e prevenção do traumatismo na infância. Sabendo‐se que o traumatismo
dentário acomete as diversas faixas etárias da infância, o presente trabalho teve como objetivo
avaliar as orientações oferecidas por médicos pediatras e odontopediatras da cidade do Recife acerca
da prevenção do traumatismo dentário em crianças de 1 a 12 anos. A amostra constou de 61
odontopediatras e 43 médicos pediatras da cidade do Recife que responderam a um questionário que
continha perguntas relacionadas à prevenção do traumatismo dentário. Os resultados indicaram que
a maioria dos odontopediatras e médicos pediatras entrevistados oferecem orientações acerca da
prevenção do traumatismo dentário na infância (85,2% e 73,8%, respectivamente). O uso do protetor
bucal só foi recomendado por 37,7% dos odontopediatras entrevistados e não foi recomendado pelos
médicos pediatras. Concluiu‐se que, apesar dos dois grupos de profissionais terem conhecimento
sobre as possíveis medidas preventivas do traumatismo dentário na infância, os odontopediatras
possuem maiores informações sobre o assunto.

P‐247
LESÕES DE TECIDO MOLE EM REGIÃO DE FACE: RELATO
DE CASO CLÍNICO
Leila Santana Coimbra*; Ivo Cavalcante Pita Neto; Maria Eugênia de Meira Lins
Caraciolo; Ana Catarina Alves e Silva; Hécio Henrique Araújo de Morais
Os ferimentos dos tecidos moles da face exigem cuidados específicos pelo seu caráter deformante.
No entanto, valorizar essas lesões de maneira excessiva, em um primeiro momento, pode
comprometer o tratamento de um paciente traumatizado. Portanto, o paciente deve ser avaliado de
forma geral, priorizando as lesões que causem risco à vida, antes de instituir o tratamento específico
para tecidos moles. Após estabelecidas as prioridades e afastadas eventuais fraturas, o profissional
segue a seqüência de reparo tecidual. Os tipos de ferimentos são denominados de acordo com a ação
que os instrumentos são capazes de realizar, sendo em sua maioria causados através de energia
mecânica. Em ferimentos extensos ou onde há a preocupação de que estruturas mais internas
tenham sido afetadas, a anestesia geral pode mostrar‐se uma boa oportunidade de explorar e
promover um melhor reparo do ferimento. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso
clínico de um paciente atendido na Emergência do Hospital da Restauração, Recife‐PE, vítima de
foiçada em região de face, assim como o tratamento realizado.

P‐248

DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM REGIÃO ANTERIOR DE


MAXILA: RELATO DE CASO
Fabiana de Carvalho Falcão*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fernanda Cristina de Barros; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede o número normal de dentes numa arcada seja esta
decídua ou permanente. Sua etiologia ainda não estar completamente elucidada, apesar da maioria
dos autores acreditarem na teoria da hiperatividade da lâmina dental. É mais freqüentemente
encontrado na dentição permanente e duas vezes mais no sexo masculino. Os dentes
supranumerários são classificados de acordo com sua forma e localização. A presença desses dentes
pode causar problemas como falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e
tumores odontogênicos. O diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria
desses dentes está incluso e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante
para que um correto plano de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais
complicações. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão de literatura e
relatar um caso clínico de dois dentes supranumerários em região anterior de maxila.

P‐249

QUARTO MOLAR INCLUSO: RELATO DE CASO


Fernanda Cristina de Barros*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fabiana de Carvalho Falcão; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede a série normal, podendo ocorrer em ambos os arcos
dentários. Sua etiologia não é completamente entendida, apesar da maioria dos autores acreditarem
na teoria da hiperatividade da lâmina dental. Em relação a sua prevalência, ocorre mais na dentição
permanente e duas vezes mais homens que mulheres. Os dentes supranumerários são classificados
de acordo com sua morfologia e localização. A presença desses dentes pode causar problemas como
falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e tumores odontogênicos. O
diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria desses dentes está incluso
e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante para que um correto plano
de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais complicações. Este trabalho tem como
objetivo realizar uma breve revisão de literatura e relatar um caso clínico de um quarto molar
incluso em região de ramo mandibular direito associado a um terceiro molar inferior direito, com
extensa lesão cariosa, em posição horizontal.

P‐250

GRANULOMA PIOGÊNICO : RELATO DE CASO


Sayonara Arruda Vieira*; Aquilina Maria Ribeiro Severo; Emanuel Sávio de
Souza Andrade; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
Paciente do gênero masculino, 32 anos, melanoderma, procurou a Faculdade de Odontologia de
Pernambuco FOP‐UPE, queixando‐se de uma “carninha na gengiva”. Na anamnese ele referiu o
surgimento da lesão há cerca de 6 meses e afirmou ser indolor, embora sangrante. O exame físico
intrabucal revelou uma lesão nodular de aproximadamente um centímetro de diâmetro, superfície
lisa e coloração avermelhada localizada na gengiva papilar dos dentes 31 e 41. Foi realizada biópsia
excisional da lesão e o material encaminhado para exame histopatológico, revelando fragmentos de
mucosa revestido por epitélio pavimentoso estratificado e queratinizado exibindo projeções
afiladas. A lâmina própria apresentou‐se constituída por tecido conjuntivo denso e tecido de
granulação com infiltrado inflamatório mononuclear. Neoformação vascular e inúmeros vasos
sangüíneos completavam o quadro histológico de Granuloma Piogênico. Foram realizados
procedimentos básicos periodontais com o objetivo de restabelecer a saúde gengival do paciente e
evitar a recidiva da lesão. O objetivo do nosso trabalho é alertar o cirurgião‐dentista para a alta
freqüência do Granuloma Piogênico nos consultórios odontológicos, justificando, assim, a
necessidade do conhecimento das suas características clínico‐patológicas para adequado tratamento
do paciente.

P‐251

HEMANGIOMA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E


PROSERVAÇÃO
Noé Souto Maior Neto*
O Hemangioma é uma proliferação benigna dos vasos sangüíneos, considerado um Hamartoma e não
uma Neoplasia. Representado clinicamente por bolhas de conteúdo sangüíneo de textura granular ou
manchas de coloração avermelhada ou arroxeada. Nos tecidos moles da boca são mais comumente
encontrados no lábio, mucosa jugal e palato. Esta patologia acomete mais recém‐nascidos
predominado no sexo feminino e tende a regredir, em grande parte dos casos, durante o
desenvolvimento da criança. O tratamento é diferenciado de acordo com o tipo de Hemangioma:
Capilar, Cavernoso, Juvenil, Arteriovenoso, categoricamente diagnosticados através de biopsia, toda
via, como não se pode fazer biopsia incisional nos casos de Hemangioma de grandes proporções ou
aqueles em que se optou por tratamento não cirúrgico o diagnóstico é clínico, através da
compressão digital, vitro‐pressão ou até por punção que é muito útil e bastante elucidativa
principalmente nos casos profundos e intra‐ósseo. Na prática clínica o Hemangioma assemelha‐se a
outras alterações patológicas como: Hemangio‐granuloma, Granuloma Piogênico, sarcoma de Kaposi,
entre outras. O Hemangioma deve ser diagnosticado como uma Anomalia de Formação
Desenvolvimento que não atingem caráter neoplásico. O trabalho relata caso clínico de Hemangioma
seu diagnóstico e prosevação, observando a natureza não neoplasica da lesão.

P‐252

PARCERIA SAÚDE BUCAL E SAÚDE MENTAL, VISANDO A


UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA
Felipe Bravo Machado de Andrade*; Julia Figueiredo de Melo; Maria das Graças
Diniz; Silvia Regina Jamelli
Os pacientes portadores de transtornos mentais têm grande dificuldade de acesso a tratamento
dentário. Os problemas enfrentados vão desde a recusa dos cirurgiões dentistas em atender a esta
clientela à inapropriada formação dos profissionais. Vale ressaltar que essa população é considerada
de alto risco para doenças bucais, devido aos efeitos colaterais das medicações utilizadas, falta de
hábitos de higiene, além da falta de assistência odontológica. Desta forma, este estudo objetivou
uma integração da Universidade Federal de Pernambuco com a Equipe de Saúde Mental da Prefeitura
da Cidade do Recife, visando um atendimento integral da população das Residências Terapêuticas. A
fim de elaborar uma proposta de intervenção, foi realizado um levantamento das condiçôes de saúde
bucal, identificação das dificuldades encontradas pelos moradores das residências terapêuticas na
procura ao atendimento odontológico e uma avaliação da autopercepção em saúde bucal. Observou‐
se alto índice de doenças bucais, higienização precária, grande necessidade de prótese dental e
dificuldade no acesso aos serviços odontológicos. Frente a este contexto evidencia‐se um acúmulo
de necessidades, sendo necessário o desenvolvimento de atividades preventivas, curadoras e de
reabilitação, além da capacitação dos profissionais da rede pública.

P‐253

PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA: DOENCA PERIODONTAL


COMO FATOR DE RISCO PARA DETERMINADAS DOENÇAS
SISTÊMICAS
Carolina Leite de Macedo*; Julie de Sousa Cordeiro; Jaqueline da Silva Duraes;
Estela Santos Gusmão
O presente trabalho objetiva mostrar através de várias situações clínicas, alterações patológicas nos
tecidos periodontais, como a gengivite marginal crônica, gengivite descamativa, crescimentos
gengivais e periodontite crônica, associados a indivíduos com diagnóstico médico de alterações e ou
doenças sistêmicas. A literatura vem mostrando ao longo do tempo que qualquer tipo de alteração
ou doença sistêmica que comprometa a imunidade do indivíduo, constituem um fator modificador
de uma doença periodontal pré‐existente, tornando‐a mais severa, assim como alguns tipos de
doenças sistêmicas manifestam secundariamente nos tecidos periodontais. Na atualidade, outras
pesquisas vêm abordando a potencialidade da doença periodontal ser agente causal ou modificador
de determinadas alterações e ou doenças sistêmicas, tais como: diabetes mellitus, doenças
cardiovasculares, doenças pulmonares, parto prematuro, com nascimento de bebê com baixo peso.
Apesar de alguns estudos terem constatado esta possível relação, sendo explícita clinicamente,
várias outras pesquisas serão necessárias, para realmente comprovar com precisão tal afirmativa e ou
suposição. Para tanto, se faz necessário que os profissionais possam conduzir de forma adequada
uma anamnese detalhada e um exame clínico minucioso de seus pacientes para determinar com
precisão o diagnóstico diferencial de uma doença periodontal, cuja causa principal seja o biofilme

P‐254

INFLUÊNCIA DA REMOÇÃO DO COLÁGENO NA


RESISTÊNCIA DE UNIÃO À DENTINA
João Luís da Silva*; Maria da Conceição Andrade de Oliveira; Arine Maria
Víveros de Castro Lyra; Sandro Cordeiro Loretto
A união ao esmalte é tida como um procedimento estabelecido, enquanto a união à dentina
permanece um desafio. Um dos maiores obstáculos para esta união é a própria dentina como
substrato. Segundo Pashley et al, o condicionamento ácido da dentina expõe uma trama de colágeno
que se colapsa na ausência de umidade, impedindo a infiltração dos monômeros resinosos nos
espaços interfibrilares e a formação da camada híbrida. A solução de NaOCl a 10% tem sido usada para
remover a malha colágena da dentina na tentativa de aumentar a adesão resina/dentina. Assim
sendo, a verdadeira contribuição da camada híbrida para a resistência da união adesiva à dentina vem
sendo amplamente investigada. Wakabayashi e colaboradores (1994), removendo a zona rica de
colágeno exposta pelo condicionamento ácido, verificaram maiores valores de adesão após a imersão
em água, sugerindo que a degradação da adesão nos espécimes em que o colágeno não foi removido
seja devida a hidrólise das fibras de colágeno desmineralizadas. Portanto, considerando‐se que o
processo de união à dentina ainda permanece parcialmente obscuro, torna‐se relevante avaliar
alternativas a este protocolo de união, quer seja representada por modificações no condicionamento
do substrato, quer seja pela remoção do colágeno dentinário, objetivando assim possíveis melhorias
na qualidade da adesão à dentina que possam futuramente ser traduzidas do ponto de vista clínico.

P‐255

TRAUMAS CONSEQÜENTES DO NÃO USO DE PROTETORES


BUCAIS
Michelle Corrêa de Araújo Coelho*; Luiz Antonio Nunes de Assis; Simone
Raquel Pontes Lopes; Luciana Sette Santos Clímaco; Ricardo Eugenio Varela
Ayres de Melo
Traumatismos em dentes e nos maxilares ocorrem freqüentemente durante a prática de esportes de
contato ou impacto. O uso de protetores bucais na prática desses esportes é divulgado entre os
atletas. Entretanto, o uso desse dispositivo de proteção na prática de outros esportes como futebol,
ciclismo, basquete, artes marciais e esportes radicais deve ser estimulado. A grande incidência de
lesões orofaciais e intra‐orais em crianças e adolescentes tem como maior fator a prática de esportes
competitivos e recreativos. Evidências indicam que o uso de protetores bucais, durante a prática de
esportes de contato ou não, reduzem a freqüência e a severidade da maioria dos traumas. As
seqüelas desses traumas não matam, porém marcam e deixam cicatrizes na vida de todos os
envolvidos; além disso, representam desgaste emocional, preocupação com a saúde e a aparência e
investimentos de recursos financeiros em longo prazo para restabelecer a função e a estética
comprometidas da região traumatizada. Serão demonstrados, no trabalho, os vários tipos de traumas
causados pelo não uso de protetor bucal e será enfocada a importância do seu uso para evitar tais
traumas. É importante salientar que a finalidade primordial da prática esportiva é proporcionar o
bem‐estar físico, e também o equilíbrio corpo e mente, daí, a necessidade do esportista se proteger
contra os possíveis traumas que o possa afetar.

P‐256

EFEITOS ADVERSOS DA RADIOTERAPIA SOBRE AS


GLÂNDULAS SALIVARES: XEROSTOMIA RADIOINDUZIDA
Rafael Claudino Lins*; Pamela Mertens Casa Nova; Marina Lins Mayone de
Melo; Renata Silva Melo Fernandes
O câncer de cabeça e pescoço, o qual em nível mundial representa 10% dos tumores malignos e
envolve vários sítios, tem como tratamento principal a radioterapia. Ela apresenta eficácia notável,
entretanto, pode provocar inúmeros efeitos colaterais a depender da dose aplicada, do tipo de
radiação, bem como das características das células do tecido envolvido. Embora as neoplasias das
glândulas salivares representem apenas 7% do total de casos de câncer de cabeça e pescoço, o
campo de localização delas é, na maioria das vezes, afetado durante a radioterapia, acarretando, por
conseqüência, xerostomia radioinduzida. Além disso, há efeitos adversos secundários à xerostomia,
ou seja, devido à hipossalivação causada pelo incidência de radiação, a atividade neutralizadora do
pH oral é comprometida, aparecem, assim, alterações na flora normal, possibilitando o aparecimento
subseqüente de cárie, placa bacteriana e lesões de mucosa. A xerostomia também é responsável por
disfagia, distúrbios de digestão e alterações na fonação. Baseados nisso, nos propomos a realizar um
estudo sobre os efeitos da radioterapia sobre as glândulas salivares objetivando conscientizar os
cirurgiões‐dentistas sobre a importância de um tratamento adequado com limites compatíveis à
gravidade do caso; bem como acerca da adoção de medidas preventivas pré, trans e pós‐tratamento
a fim de minimizar os danos ao indivíduo.

P‐257

ASPECTO CLÍNICO DA CÁRIE DENTINÁRIA EM SUPERFÍCIE


OCLUSAL NÃO CAVITADA
Juliana Sara de Almeida Cruz*; Raquel Ellen Soares da Cruz; Maria Germana
Galvão C. Lima; Luciane de Queiroz Mota
O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar, através da apresentação de casos clínicos, o
aspecto da cárie dentinária numa superfície oclusal não cavitada de pacientes jovens atendidos na
clínica de Odontologia da UFPB. Após a inspeção visual detalhada dos molares permanentes,
contatou‐se a perda de translucidez do esmalte aparentemente íntegro, e a presença de um
sombreamento visível na superfície oclusal. Os dentes foram diagnosticados clinicamente como
portadores de cárie em dentina e em seguida foram submetidos ao preparo cavitário, que comprovou
a exatidão do diagnóstico. Através da inspeção visual detalhada, é possível observar a mudança de
configuração e coloração da superfície, diagnosticando a maioria das lesões dentinárias em face
oclusal não cavitada, dispensando, inclusive, os exames radiográficos de rotina.

P‐258

RESOLUÇÃO ESTÉTICA COM RESINA COMPOSTA DE


ANOMALIA DENTÁRIA RARA NO INCISIVO CENTRAL
SUPERIOR DIREITO PERMANENTE
Raquel Ellen Soares da Cruz*; Juliana Sara de Almeida Cruz; Maria Germana
Galvão C. Lima; Calina de Almeida Japiassu Alves; Luciane de Queiroz Mota
O ideal estético dos dentes anteriores se torna preponderante na sociedade moderna, tendo em
vista que a boa aparência do indivíduo é condição indispensável para sua ascensão social e
econômica. O objetivo desse trabalho é demonstrar um caso clínico de uma resolução estética, com
resina composta direta, de uma anomalia dentária rara do incisivo central superior direito
permanente, realizado na clínica odontológica da Universidade Federal da Paraíba. A alteração
dentária foi diagnosticada como uma fusão de um supranumerário, pela face vestibular, do referido
elemento dental. Inicialmente o dente foi submetido a um tratamento endodôntico para posterior
confecção de uma faceta lamina direta, após o desgaste do elemento supranumerário. Havia um
escurecimento do incisivo central, que foi corrigido com a aplicação de tintas, e após a técnica
restauradora, com resina composta microhíbrida e microparticulada, observou‐se um resultado
estético bastante satisfatório. Os procedimentos restauradores diretos representam alternativas
eficazes para corrigir as alterações estéticas, por produzirem excelentes resultados, com baixo
custo, sendo especialmente importantes nos serviços de saúde pública.

P‐259

PERCEPÇÃO ORAL DE PACIENTES IDOSOS COM DTM E


SUAS CONDIÇÕES BUCAIS
Raquel Ellen Soares da Cruz*; Juliana Sara de Almeida Cruz; Lúcia Helena
Marques de Almeida Lima; Maria Sueli Marques Soares
O objetivo deste estudo foi avaliar a autopercepção de pacientes idosos com DTM, através do índice
de determinação da saúde bucal geriátrica (GOHAI) e suas condições bucais. A amostra constituiu‐se
por 82 idosos do Centro Municipal de Convivência do Idoso de Campina Grande‐PB, que foram
submetidos a anamnese e exame clínico. Diagnosticou‐se a DTM pelo Questionário Anamnético
Simplificado DMF e coletados dados sobre lesões bucais, xerostomia subjetiva, presença e
necessidade de prótese e número de dentes. Realizou‐se análise descritiva em programa SPSS for
Windows, com obtenção das médias e desvios padrão. A média de idade dos pacientes foi de 70,7%
±7.8 anos. 76,8% eram mulheres e 23,2% homens. Observou‐se que 51,2% apresentavam DTM leve,
36,6% DTM moderada e 12,2% DTM severa. 74,4% eram desdentados totais, 14,6% tinham de 5 a 9
dentes e 11% de 10 a 14 dentes. A média de dentes foi de 2,3%±4,3. 75,4% usavam próteses dentárias,
24,6% não usavam e 67,1% necessitavam repor as próteses. 40,2% dos pacientes apresentam alguma
lesão na mucosa bucal, sendo as ulcerações as mais freqüentes (14,6%). 50% apresentavam
xerostomia. O valor médio do GOHAI foi de 28,3%±3,5. Conclui‐se que apesar dos pacientes idosos
apresentarem valores significantes de DTM, xerostomia, ausência de dentes, necessidade de
próteses e lesões bucais, a sua auto‐avaliação em relação à saúde bucal contrasta com os achados
clínicos da pesquisa.

P‐260

TÉCNICA DE CLAREAMENTO DENTAL A LASER E LED´S


Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Lúcia Carneiro de Souza Beatrice;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
As técnicas de clareamento oferecem mais um artifício dentro da atual filosofia conservadora e
estética da odontologia moderna. Existem vária maneiras de recuperar a estética do paciente, mas
sem dúvida, o clareamento é a mais conservadora, requer a utilização de substâncias químicas, e
que, dentro de uma técnica adequada, é das alternativas a que envolve menor desgaste às
estruturas dentárias. Surgiram várias técnicas de clareamento dental como o clareamento a Laser de
Argônio (Ar), Laser de Diodo, clareamento com LED’S (diodos emissores de luz), com luz de Xenônio,
com lâmpadas de plasma, com luz do fotopolimerizador. O clareamento dental é um procedimento
importante em Odontologia Estética e muito vantajoso, pois preserva a estrutura dental original, não
necessitando de intervenção com instrumentos rotatórios para remoção de esmalte e/ou dentina e
sua substituição por material restaurador. O clareamento a laser e/ou LED’S corresponde a uma nova
técnica, que permite um clareamento em uma única sessão, menor tempo de contato com o
produto, aumento mínimo de temperatura e a não ingestão do produto. O objetivo deste trabalho é
elucidar as questões acerca do clareamento dental incuindo sua técnica, indicações e expectativas
futuras.

P‐261

BIOSSEGURANÇA: NORMAS CLÍNICAS PARA O AMBIENTE


ODONTOLÓGICO
Viviane Lima Carneiro da Silva*; Fernando Sérgio Gomes Ribeiro; Shane de
Holanda Mazoli; Nélia Rúbia Silveira Lira; Verônica Maria de Sá Rodrigues
A partir da década de 80, os profissionais da área de saúde experimentaram uma intensa preocupação
com a possibilidade de adquirirem o vírus HIV em decorrência das suas atividades profissionais,
substimando um pouco as tantas outras doenças transmitidas por contato com sangue e outros
flúidos biológicos. Atualmente, com a conscientização maior dos profissionais, o interesse em
biossegurança tem sido crescente e novos conceitos surgem a cada dia. Biossegurança que significa
vida + segurança, em sentido amplo é conceituada como a vida livre de perigos. Assim, normas de
segurança englobam todas as medidas que visam evitar ou minimizar riscos físicos (radiação ou
temperatura), ergonômicos (posturais), químicos (substâncias tóxicas), biológicos (agentes
infecciosos) e psicológicos (stress). Portanto, se faz necessário estar atualizado nesses
conhecimentos e ampliar o seu uso para o ambiente odontológico, pois hoje se sabe que é preciso
não só o uso de equipamentos de proteção individual, mas também meios e métodos de proteger a
integridade de cada paciente. Esse trabalho tem como objetivo orientar os cirurgiões dentistas a
seguir um roteiro ou protocolo de biossegurança a cada atendimento clínico realizado em seu
ambiente de trabalho seguindo as normas da ANVISA (Ministério da Saúde).

P‐262

A IMPRESCINDÍVEL PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐


DENTISTA NA IDENTIFICAÇÃO HUMANA
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Luciana Sette Santos Clímaco; Michelle
Corrêa de Araújo Coelho; Helga Melissa Albuquerque Succi; Paloma Rodrigues
Genú
Os dentes são os elementos mais resistentes de todos os tecidos do corpo, sendo por isto bastante
utilizados na identificação humana. O fato de não existir a mesma característica dentária em dois
indivíduos colabora ainda mais para o seu emprego nos casos de dificuldade de identificação
utilizando métodos médico‐legais. A partir dos dentes podemos determinar a espécie, raça, sexo
estimar e altura e a idade. A comparação realizada entre os eventos odontológicos encontrados no
cadáver e a ficha clínica da possível vítima colabora sobremaneira na identificação humana post‐
mortem. A Odontologia Legal vem desenvolvendo cada vez mais novos métodos que tornam
indiscutíveis a sua atuação nos Institutos de Medicina Legal não somente no aspecto da identificação
mas também nos casos de traumas faciais. O presente trabalho teve por objetivo a discussão das
novas técnicas de identificação empregando as características dentárias disponibilizadas pela
Odontologia Legal.

P‐263

USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE


CÔNICO PARA ESTUDO CORRIGIDO DA ARTICULAÇÃO
TÊMPORO‐MANDIBULAR
Ana Cecília Correia Xaves*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Claryssa
Ximenes de Moura; Luciane Farias de Araújo
A articulação têmporo‐mandibular (ATM) une a mandíbula ao crânio através de duas superfícies
ósseas, que são o côndilo mandibular e a fossa glenóide no osso temporal, e um disco articular.
Atualmente vem se tornando bastante freqüente o acometimento desta articulação por diversos
processos patológicos. Anatomicamente os côndilos são freqüentemente assimétricos e diferem em
relação à angulação axial entre indivíduos e no mesmo, entre os lados direito e esquerdo. Isto
dificulta a sua visualização se não houver correção dos cortes tomográficos dependentes dos
côndilos. Com a utilização da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) o Cirurgião‐
Dentista dispõe de ferramentas para corrigir, nas imagens, esses posicionamentos condilares,
possibilitando um diagnóstico mais preciso. Este trabalho tem como objetivo mostrar o que há de
mais moderno no que se refere a este tipo de correção e obtenção de imagem para diagnóstico da
ATM.
P‐264

SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS E SUA APLICAÇÃO NA


DENTÍÇÃO DECÍDUA
Natalia Rabelo de Carvalho*; Vanessa Santos Sá; Paulo fonseca Menezes Filho
Os adesivos dentinários representam um dos assuntos mais amplamente discutidos e estudados na
odontologia. Contudo, quando levamos em consideração os dentes decíduos, a literatura sobre o
assunto é relativamente restrita. Os dentes decíduos apresentam peculiaridades estruturais tanto no
esmalte como na dentina, que não permitem que os resultados encontrados nos trabalhos com
dentes permanentes, sejam transportados como verdades científicas para os decíduos. Aspectos
relacionados ao tempo de condicionamento com ácido fosfórico, força de adesão e o emprego de
novos sistemas adesivos autocondicionantes, revelam algumas diferenças marcantes. Os adesivos
auto‐condicionantes dispensam o uso do ácido fosfórico para condicionamento prévio da estrutura
dental, além disso, a não necessidade de lavagem e secagem, diminui o tempo de trabalho e a
sensibilidade da técnica, propiciando a penetração do adesivo simultaneamente a desmineralização
do esmalte e da dentina, evitando a nanoinfiltração. O nosso trabalho tem como objetivo esclarecer
dúvidas e discutir pontos de vista, diante dos novos conhecimentos sobre a adesão, procurando dar
um enfoque na dentição decídua.

P‐265

EMPREGO DE MATRIZ PERSONALIZADA PARA RESOLUÇÃO


ESTÉTICA EM DENTES ANTERIORES
Natalia Rabelo de Carvalho*; Vanessa Santos Sá; Fábio Barbosa de Souza
A importância de um sorriso harmônico vem sendo preconizada pelas pessoas, independente da
idade, sexo e do nível sócio‐econômico. Os grupos dentais anteriores são os mais visualizados
durante o sorriso, levando a uma constante preocupação dos cirurgiões‐dentistas para a devolução
da forma estética, biológica e funcional. As lesões cariosas, as fraturas dentais e o desgaste dental
são os maiores responsáveis pela perda precoce do tecido dental duro. A lesão cariosa vai interferir
na estética devido ao escurecimento e perda de tecido dental. As fraturas provocam, geralmente,
grandes perdas de estrutura dental, sendo mais freqüentes nos incisivos superiores. Em relação ao
desgaste dental, em qualquer indivíduo, é geralmente multifatorial e deve, em princípio, ser visto e
aceito como um processo fisiológico normal. No caso clínico relatado, a paciente apresentava lesão
cariosa na face mesial do elemento 21, desgaste dental nas bordas incisais dos dois incisivos laterais
superiores, fratura dental do elemento 11 e diastema entre os dois incisivos centrais superiores. O
objetivo deste trabalho é demonstrar a seqüência clínica para resolução estética no caso em
questão, através do emprego de um guia palatino, devolvendo à paciente uma saúde bucal e uma
harmonia do sorriso. Inicialmente, foi realizada uma moldagem com Alginato na arcada superior da
paciente reproduzindo, assim, todo o arco dental em um molde.

P‐266
EMPREGO DE CIRURGIA MUCOGENGIVAL NA EXPOSIÇÃO
DE CANINOS ECTÓPICOS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha;
Leógenes Maia Santiago
A exposição de coroa clínica é um procedimento relativamente comum no cotidiano clínico tendo
suas indicações mais prevalentes na dentística e prótese. Esse ato cirúrgico tem como objetivo
precípuo melhorar as condições dos tecidos periodontais permitindo um acesso à coroa clínica para
realização de procedimentos que devolvam a função e estética. Dessa forma a periodontia
oportuniza um procedimento cirúrgico que além de atender os requisitos de expor coroa clínica tem
também a preocupação em manter estáveis as estruturas que compõe o periodonto de proteção
principalmente preservando a faixa de gengiva inserida importante nos processos de demanda
mastigatória e higienização. O presente relato clínico demonstra o procedimento cirúrgico de
exposição de coroa clínica com finalidade ortodôntica através do retalho deslocado apical, onde fica
evidente a preocupação não apenas em expor a coroa, mas, sobretudo em preserva a faixa de
gengiva inserida numa área extremamente susceptível a recessão como a de caninos, principalmente
durante terapia ortodôntica.

P‐267

PRESENÇA DE SANGRAMENTO GENGIVAL EM PACIENTES


HEMOFÍLICOS
André Ricardo Benites Cavalcanti Rego*; Ivan Tiburtino dos Santos Júnior;
Hércio Luiz Silva de Macedo; Kátia Maria Gonçalves Marques
Com o intuito de estudar a presença ou não de sangramento gengival em pacientes hemofílicos, foi
realizada uma pesquisa em 10 pacientes registrados no ambulatório do HEMOPE (Hemocentro de
Pernambuco), do sexo masculino. Através da sondagem preconizada pelo NIDR (National Institute of
Dental Research), constatou‐se que 9 (90%) dos pacientes estudados apresentaram sangramento à
sondagem periodontal, enquanto 1 (10%) paciente não apresentou sangramento em nenhum dos
sítios estudados; 90% dos pacientes eram hemofílicos do tipo A, sendo 10% hemofílicos do tipo B,
confirmando os estudos que indicaram a hemofilia A como a coagulopatologia de maior freqüência
entre as duas. Quanto ao grau de severidade, 60% dos hemofílicos eram do tipo moderado, 30% do
tipo leve e 10% do tipo severo. Quanto à faixa etária 30% dos pacientes tinham até dez anos, 50%
tinham de 11 a 20 anos e 20% tinham mais de 20 anos, constatando uma maior longevidade destes
pacientes. Com relação à presença de placa visível, 70% dos hemofílicos apresentaram placa e 30%
não apresentaram. Segundo o número de escovações diárias, foi de uma vez ao dia para 30% dos
pacientes, duas vezes ao dia também 30% e três vezes ao dia em 40% dos hemofílicos. O estudo
concluiu que este sangramento está associado à presença de placa bacteriana, e não à patologia,
pois a hemofilia, não traz problemas dentários e periodontais de forma direta.

P‐268
AMELOGÊNESE IMPERFEITA: ABORDAGEM TERAPÊUTICA
RESTABELECENDO A ESTÉTICA
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
fonseca Menezes Filho; Juliana Raposo Souto Maior
No tratamento das anomalias que acometem o esmalte é de fundamental importância restabelecer a
harmonia estética, funcional e psicológica dos pacientes. A amelogênese imperfeita é uma alteração
que acomete esmalte e dentina, em uma ou ambas as dentições, na qual as coroas podem
apresentar alteração de cor variando de amarelo ao castanho escuro, o esmalte pode estar
totalmente ausente, ter textura cretácea ou ser relativamente duro. A amelogênese imperfeita
pode se apresentar com formas clínicas variadas, (RUELLAS; SAMPAIO, 2000). A utilização de resinas
compostas na restauração dos elementos dentários envolvidos apresenta‐se como uma opção de
tratamento fácil, de baixo custo e com excelentes resultados clínicos, permitindo ao paciente o
restabelecimento de sua estética e auto‐estima. No nosso trabalho apresentaremos um caso clínico
de reabilitação Estética anterior realizado no Curso de Especialização em Dentística do HgeR,
empregando sistemas adesivos e resinas compostas, de um paciente portador de amelogênese
imperfeita.

P‐269

A INTER‐RELAÇÃO PERIODONTIA E DENTÍSTICA:


OTIMIZANDO OS RESULTADOS.
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho
Para se conseguir o sucesso estético, funcional e a preservação da saúde oral faz‐se necessário a
inter‐relação de várias especialidades da odontologia, entre elas a Dentística e a Periodontia. A
saúde periodontal está relacionada à inexistência de fatores locais favoráveis ao acúmulo da placa
bacteriana. Portanto, ao realizarmos procedimentos restauradores devemos estar atentos com
relação ao término cervical dos preparos como também à adaptação marginal, ao perfil de
emergência, ao contorno, contatos proximais e a lisura superficial do material restaurador. A busca
da excelência estética e a importância da preservação do periodonto saudável pode ser alcançada
através da associação de procedimentos cirúrgicos periodontais e restauradores, restabelecendo a
auto‐estima dos pacientes, levando a otimização dos procedimentos clínicos realizados,
caracterizando assim, a importância da multidiciplinaridade no sucesso da Odontologia Estética. O
nosso trabalho abordará desde o planejamento inicial, procedimentos periodontais cirúrgicos prévios
às restaurações através de um caso clínico tratado de forma multidisciplinar no Curso de
Especialização em Dentística do HgeR.

P‐270

DOENÇA DE PAGET
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Também chamada de osteíte deformante, foi descoberta por Sir James Paget. A sua etiologia é
desconhecida apesar das inúmeras teorias que surgiram durante os anos em que Paget acreditava ser
de origem inflamatória. Por outro lado, há considerável evidência em favor da hipótese de distúrbios
circulatórios como causa da doença, já que, os vasos são semelhantes à aneurismas arteriovenosos.
Ocorrem alterações vasculares concomitantes com a doença, entre elas, rendimento cardíaco
aumentado, hipertrofia cardíaca e arteriosclerose. Algumas partículas semelhantes a vírus do tipo
sarampo ou do tipo adenovírus foram constatados por vários observadores independentes em
osteoclastos e osteoblastos ,em pacientes portadores da doença.Apresentaremos um caso clínico de
uma paciente de 52 anos de idade portadora da doença, em que, ocorreu malignização para um
osteossarcoma de mandíbula.

P‐271

MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.

P‐272

USO DO SISTEMA UNILOCK 2.0MM NO TRATAMENTO DE


FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PROJÉTIL DE
ARMA DE FOGO
Ivo Cavalcante Pita Neto*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; David Moraes
de Oliveira; Onilson da Rocha Mendes Júnior
A fratura de mandíbula constitui dentro dos traumatismos faciais uma das de maior incidência, e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição,
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fraturas
com fragmentação do tecido ósseo. Como etiologia temos principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve aspectos clínicos de desoclusão dentária, mobilidade dos cotos
fraturados, limitação de função, perda de sensibilidade do nervo alveolar inferior, além de sinais
inespecíficos como edema, hematoma, dor e sangramento. O exame radiográfico com tomadas
convencionais e tomografia computadorizada elucidam melhor as características da fratura. As
opções de tratamento constituem a imobilização maxilo‐mandibular, e a redução anatômica e
aplicação de fixação interna rígida. Com o desenvolvimento da fixação interna rígida, novas
possibilidades foram apresentadas e a utilização do sistema unilock em diversos tipos de fraturas
passou a ser usado. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um caso clínico de fratura
cominutiva de mandíbula causado por PAF, no qual foi realizado tratamento imediato, com redução
anatômica e fixação interna rígida com Sistema Unilock 2.0mm, discutindo evolução do aparato
cirúrgico, preparo pré‐operatório, técnica cirúrgica e a avaliação pós‐operatória

P‐273

USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZA DE FEIXE CÔNICO


NAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
Milena Ferrão de Oliveira*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Claryssa
Ximenes de Moura; Luciane Farias de Araújo
A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico é uma técnica revolucionária de obtenção de
imagem que utiliza um feixe cônico de radiação dando uma única volta em torno do paciente,
enquanto que na Tomografia Computadorizada Convencional utiliza‐se o feixe colimado dando tantas
voltas quanto forem às espessuras de corte e tamanho da estrutura, resultando em maior exposição
do paciente à radiação. A Tomografia de Feixe Cônico é utilizada em várias especialidades
odontológicas. Aplicações: Implantodontia, para verificar morfologia, quantidade e qualidade óssea;
Ortodontia, para traçado computadorizado em três dimensões e obtenção de imagens panorâmicas e
cefalométricas; em Periodontia para verificar fenestração óssea, altura de crista alveolar e lesão de
furca; em Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial para avaliar fraturas, dente incluso, tumores;
em Endodontia, para verificar canais acessórios e fraturas radiculares. Essa nova tecnologia,
comandada pelo cirurgião dentista traz um avanço na radiologia odontológica, por permitir a
visualização de estruturas de dimensões reduzidas com um mínimo de exposição à radiação para o
paciente.

P‐274

VIABILIZANDO AS RESTAURAÇÕES ADESIVAS EM DENTES


COM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO: RELATO CLÍNICO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Fábio Barbosa de Souza
As lesões de cárie proximais estendem‐se freqüentemente para a região subgengival, mesmo em
condições de saúde periodontal. Este fato dificulta sobremaneira o tratamento restaurador,
especialmente com relação ao acesso a toda lesão, ao preparo cavitário, adequado isolamento do
campo operatório, inserção da matriz e correta acomodação das cunhas interproximais. Em alguns
casos, o tecido periodontal é capaz de sofrer hiperplasia e invadir a região dentária comprometida.
Esta situação ilustra um dos momentos em que a inter‐relação entre dentística e periodontia se
mostra fundamental. Desta forma, este trabalho tem o objetivo de demonstrar os passos clínicos
para a execução de uma restauração transcirúrgica. O paciente I.C.S, 33 anos, chegou à clínica de
Dentística 3 da UFPE, com a finalidade de tratar o elemento 35, o qual apresentava uma restauração
provisória ocluso‐mesial. Ao remover o material restaurador, observou‐se que a margem cervical
estava bastante profunda, invadindo o espaço biológico, assim como a existência de hiperplasia
gengival sobre a cavidade. Desta forma, optou‐se pela realização de uma cirurgia de cunha
interpoximal e restauração adesiva, procedimentos estes realizados em uma única sessão:
restauração transcirúrgica. Esta técnica mostrou‐se rápida e de fácil execução, possibilitando a
obtenção de uma restauração em melhor harmonia com o tecido periodontal.

P‐275

REJUVENESCIMENTO DO SORRISO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Paulo Fonseca Menezes Filho
A estética têm se tornado cada vez mais relevante no dia a dia da clínica odontológica. O culto ao
belo é propagado pela mídia e adotado pela sociedade. Determinados aspectos relacionados à
cultura, gênero, à idade ou situação sócio‐econômica fazem com que a busca pelo sorriso perfeito
seja objetivo primordial dos pacientes e dos profissionais. A necessidade de embelezar o sorriso,
recai principalmente, nos dentes anteriores, onde o uso das resinas compostas possibilita a
realização de restaurações imperceptíveis. Os sistemas adesivos existentes atualmente, possibilitam
a mínima intervenção e máxima preservação da estrutura dental. Em nosso trabalho descreveremos
um caso clínico de plástica dental, com a transformação coronária dos elementos ântero‐superiores.
Paciente V.S.S, 20 anos, gênero feminino, apresentava os incisivos centrais superiores com borda
incisal desgastada excessivamente, o que tornava seu sorriso senil para a sua idade. Inicialmente foi
realizado um clareamento dental em consultório, utilizando laser associado ao peróxido de
hidrogênio a 35%. Posteriormente realizamos a reanatomização dos incisivos centrais superiores,
devolvendo à paciente um sorriso mais jovem e estético.

P‐276

MORDIDA CRUZADA POSTERIOR: DO DIAGNÓSTICO AO


TRATAMENTO E CORREÇÃO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leonardo Mendes de Lima; Ana
Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Cíntia Katz; Juliana Godoy
No padrão normal de oclusão as cúspides vestibulares dos dentes póstero‐superiores ocluem por
vestibular dos dentes póstero‐inferiores. Quando há uma inversão deste padrão no sentido vestíbulo‐
lingual (transversal) está caracterizada a mordida cruzada posterior. A mordida cruzada posterior não
se autocorrige com o crescimento, sendo, portanto, de grande importância sua intervenção precoce,
uma vez que previne alterações no crescimento, assimetrias faciais e disfunção da ATM . Este
trabalho tem por objetivo possibilitar ao acadêmico e ao profissional identificar e classificar as
mordidas cruzadas posteriores (dento‐ alveolares, esqueléticas e funcionais, unilaterais ou
bilaterais), assim como apresentar o tratamento passo a passo, a partir de um caso clínico.

P‐277

RESPONSABILIDADE LEGAL DO CIRURGIÃO‐DENTISTA


DIANTE DE MAUS TRATOS INFANTIS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha; Ana
Flávia Granville Garcia; Valdenice Aparecida de Menezes
O cirurgião‐dentista exerce importante papel na denúncia de casos de maus tratos (50 a 70% das
lesões são oro‐faciais), sendo de responsabilidade e dever deste profissional notificar os casos
suspeitos como relatado no Estatuto da Criança e do Adolescente. Em pesquisa realizada em Caruaru‐
PE, 77,78% dos cirurgiões‐dentistas afirmou conhecer algum órgão de proteção à criança e ao
adolescente, sendo o Conselho Tutelar o mais citado (63,27%). Cerca de metade dos entrevistados
relatou que saberia reconhecer o perfil do agente agressor (51,85%), 77,78% afirmou ter
conhecimento sobre os sinais e sintomas de maus tratos, sendo o hematoma o mais citado (34,44%) e
apenas 1,11% relatou sobre lesão oral. Apenas 38,89% dos entrevistados tinham conhecimento de
como notificar os maus tratos infantis. Salienta‐se que profissionais de saúde devem conhecer a
realidade da vida de seu paciente, e que a partir da denúncia de maus tratos deixa de existir o
privilégio da relação profissional‐paciente, em prol de um bem maior, que é o potencial risco da
integridade física, psicológica e moral da criança ou adolescente. Além disso, não se pode esquecer
as penalidades legais quando da omissão da denúncia, onde o profissional estará incorrendo em
ilícito penal, podendo, inclusive, ser processado criminalmente, daí a importância de se ter
conhecimento sobre a conduta a ser adotada frente aos maus tratos.

P‐278

CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE PALATO: RELATO DE


CASO
Alfredo Lucas Neto*;Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de Oliveira e
Silva; Daniela Guimarães de Melo Albert
O carcinoma mucoepidermóide é o tumor maligno de glândula salivar mais freqüentemente
encontrado na cavidade bucal. O diagnóstico precoce e o correto manejo dessa enfermidade são
fatores determinantes no prognóstico. Por ser uma patologia agressiva, deve ser considerada como
hipótese de diagnóstico em lesões proliferativas da cavidade bucal, mesmo quando sua aparência
clínica não sugerir malignidade. O presente trabalho objetivou revisar a literatura sobre o tema,
relacionando aspectos clínicos e histopatológicos, e relatar um caso clínico, paciente sexo
masculino, 16 anos de idade, com lesão ulcerativa no palato duro, assintomática, cujo diagnóstico
final foi o de carcinoma mucoepidermóide de baixo grau.

P‐279

AÇÃO TERAPÊUTICA DOS LASERS SOBRE OS TECIDOS


ORAIS
Dennis Dinelly de Souza*
O laser vem sendo estudado desde o inicio do século por Einstein com a teoria da Emissão
Estimulada. Nos últimos tempos, o seu uso na Odontologia pode ser encontrado em diversas
especialidades clínicas com grande sucesso. Existem grandes grupos de lasers sendo utilizados nas
áreas biomédicas e estes são classificados de acordo com o mecanismo de interação com os tecidos
e são conhecidos como lasers de baixa intensidade e lasers de alta intensidade. A ação do laser
constitui‐se basicamente, na incorporação do aporte energético contido no feixe, tendo como
conseqüência efeitos, os quais podem ser divididos em primário, secundário e terapêutico. Neste
trabalho serão descritos os efeitos do laser e seus benefícios, tendo como exemplo, a redução de
edema, diminuição do processo inflamatório, aumento da fagocitose, da síntese de colágeno e da
epitelização. Concluindo‐se que existem inúmeras vantagens no uso de lasers na bioestimulação
tecidual, porem este não pode ser utilizado como um recurso infalível. Sendo importantíssimo, que
o seu emprego e aplicação sejam baseados em evidências clínicas, levando em conta parâmetros de
irradiação corretos e seguros, visando sempre o bem‐estar do paciente e o sucesso do tratamento.

P‐280

TUMORES DO PALATO DURO: ESTUDO RETROSPECTIVO –


REVISÃO DE LITERATURA
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Antonio Pessoa
Antunes
O palato duro constitui‐se como uma freqüente localização das neoplasias benignas e malignas da
cavidade bucal. Em muitos casos seu diagnóstico é realizado incorretamente, pela sua inócua
aparência, aparentando ser uma lesão benigna, quando já poderá tratar‐se de um tumor maligno.
Apresentam extensões por contigüidade para as estruturas anatômicas vizinhas, devendo ser
meticulosamente analisadas, para que se possa optar pelo melhor método de tratamento a ser
instituído. Os autores realizam um estudo retrospectivo no período de Janeiro de 1980 a Dezembro
de 2000 (20 anos) dos pacientes portadores do diagnóstico de tumores benignos, malignos e outras
lesões não neoplásicas do palato duro, atendidos no ambulatório do Serviço de Cirurgia de Cabeça e
Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade
de Pernambuco (UPE) e registrados no Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP) da mesma
instituição. Durante o período supracitado, foram atendidos, diagnosticados e tratados um total de
130 pacientes. O objetivo do presente trabalho é analisar a incidência dos tumores benignos e
malignos do palato duro, levando em consideração os indicadores epidemiologia, sexo, faixa etária,
localização topográfica, aspectos anatômicos, clínicos e histopatológicos, de diagnóstico e de
diagnóstico diferencial. Comparam, ainda, os dados obtidos com a literatura consultada.

P‐281

PRÓTESE IMEDIATA: UMA SOLUÇÃO ESTÉTICA


Leonardo Marconi Cavalcante*
O presente trabalho apresenta um caso clínico de paciente do sexo feminino com problema
periodontal avançado e overjet acentuado, causando desarmonia facial. O plano de tratamento
estabelecido para o caso incluiu a exodontia de 5 elementos do arco superior (11, 12, 21, 22 e 24)
ajuste por desgaste no elemento 41, instalação de Prótese parcial imediata, reembasada com um
material resiliente, o Soft Confort, restabelecendo‐se o suporte labial da mesma, para posterior
confecção de PPF, obedecendo os princípios de oclusão, devolvendo assim, a função mastigatória e
estética da paciente.

P‐282
EFEITO DA RADIAÇÃO LASER DE 685nm NA
PROLIFERAÇÃO CELULAR DE Candida parapsilosis –
ESTUDO IN VITRO
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Marleny Eliuzabeth Márquez de
Martínez Gerbi
Este trabalho objetiva avaliar a proliferação celular In Vitro da Candida parapsilosis pós‐irradiação do
Laser (AsGaAl, ?685nm, 25mW, CW, ?~0,6mm), através da espectofotometria (600nm) e Microscopia
Óptica. Foi semeada, em tubo de ensaio, amostra de Candida parapsilosis, contendo meio Sabouraud
sólido, em estufa bacteriana a 280C. Após 24h de inoculação, alíquotas da cultura foram retiradas e
colocadas em 12 tubos de ensaio distribuídas em 4 grupos de 3 tubos cada: GC – controle, Grupos
Experimentais – irradiados com Laser, 6J/cm2 para G1, G2‐8J/cm2 e G3‐10J/cm2. Os períodos de
análise foram 0, 24 e 48h (24h após irradiação). Os resultados da espectrofotometria após 48h foram:
GC T01/02/03 – 0,210, G1 T01‐0,198, T02‐0,199, T03‐0,148, G2 T01‐0,136, T02‐0,195, T03‐0,136, G3 T01‐
0,123, T02‐0,110, T03‐0,099. Para análise histológica, as lâminas foram preparadas, coradas com
violeta gensiana. Resultados obtidos após 8h: GC‐células maiores, espalhadas; G1‐algum agregado de
células, mas também células isoladas; G2‐células mais agrupadas, e algumas células isoladas; G3
células bem agrupadas. Conclusão: a irradiação Laser interferiu no processo de multiplicação celular,
e a dose de 10J/cm2 promoveu maior agrupamento entre as células e inibição da proliferação da
Candida parapsilosis, comparando‐se com os outros grupos.

P‐283

TÉCNICAS CIRÚRGICAS CONVENCIONAL E A LASER NA


APICOPLASTIA
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A apicoplastia é uma modalidade de cirurgia parendodôntica que consiste na ressecção e
remodelação da porção apical da raiz por diversas técnicas. A excisão do ápice radicular evita a
reinfecção advinda do canal radicular para os tecidos periapicais, pois favorece a eliminação de
microrganismos e produtos tóxicos presentes na região periapical. A apicoplastia visa à resolução de
insucessos do tratamento endodôntico convencional. É indicada quando problemas anatômicos
(calcificação ou dilaceração, por exemplo) impedem o debridamento/obturação por completo, pelo
uso de pinos ou próteses fixas que impedem o retratamento do canal, na ocorrência de fratura
horizontal da raiz com necrose apical, em presença de corpos estranhos no interior do canal
radicular, e em grandes lesões periapicais que não regridem com o tratamento do canal. Sua
realização, contudo, somente deve ocorrer quando se esgotam todas as possibilidades de
tratamento dos canais radiculares pelos meios convencionais. O objetivo deste trabalho constitui‐se
em uma atualização das diversas técnicas utilizadas no procedimento de cirurgias periapicais, da
técnica convencional ao laser cirúrgico.
P‐284

REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA CÁRIE UTILIZANDO O


PAPACÁRIE
Mayra Raphaela da Silva Rocha*; Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva; Ana
Flávia Granville Garcia; Valdenice Aparecida de Menezes
São constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a reabilitação estética e
funcional dos pacientes, de modo a devolvê‐los as boas condições bucais e contribuir com o seu
bem‐estar geral. Atualmente, frente aos novos conhecimentos e materiais odontológicos, não
podemos ficar inertes a esses conhecimentos e aplicar as mesmas técnicas. Assim, os sistemas de
remoção de cárie e preparação cavitária, têm passado por fortes pressões, nos últimos tempos, com
o intuito de desenvolver procedimentos que sejam muito pouco invasivos e que aumentem o
conforto do paciente. É sabido que os procedimentos convencionais de remoção de cárie causam,
em muitos casos, ansiedade e medo, além de muitas vezes ser doloroso, assim, métodos
alternativos envolvendo procedimentos químico‐mecânicos e sem anestesia estão sendo cada vez
mais utilizados e bem aceitos, principalmente, pelo paciente infantil. O objetivo deste trabalho é
apresentar o gel papacárieâ, um material quimioterápico auxiliar na remoção de tecido cariado,
mostrando as suas vantagens, propriedades, indicações e instruções de uso. Em adição, será
mostrado um caso clínico em que se utilizou o papacárieâ na remoção químico‐mecânica de dentina
cariada em dente decíduo. Foi observado que o gel papacárieâ facilitou de forma efetiva a remoção
do tecido cariado e o procedimento foi rápido e indolor o que favoreceu a colaboração do paciente
durante a consulta.

P‐285

TRAUMA DE FACE EM CRIANÇA: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; José Paulo da Silva
Filho; Ricardo Viana Bessa Nogueira
Os traumas em face em pacientes pré‐escolares e crianças são frequentemente encontrados nos
setores de urgência e emergência dos hospitais públicos e particulares. Estes são provocados por
quedas, acidentes automobilísticos, domésticos e esportivos, agressões físicas, e por mordidas de
animais. Os traumas em crianças, que evolvem o complexo buco maxilo facial, são representados na
sua maioria por lesões de tecidos moles e por fraturas dos ossos da face, em especial a de nariz e da
região anterior da maxila (incisivo central superior). Em geral, crianças apresentam maior
elasticidade das estruturas que formam a face, devido ao seu contínuo crescimento ósseo. Este fato
leva o profissional a ter uma abordagem diferenciada para o paciente pediátrico em relação ao
paciente adulto. Este trabalho tem por objetivo relatar o caso de uma criança de 8 anos de idade,
vítima de acidente automobilístico, que foi atendida na emergência do Hospital da Restauração
(FUSAM/PE) apresentando trauma em face, caracterizado por lesão de tecidos moles e fazer uma
revista da literatura sobre as condutas comumente adotadas.

P‐286
CONDUTA DE TRATAMENTO DOS TRAUMATISMOS
DENTOALVEOLARES
Rafael Guedes de Paiva*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Teresa Cristina
Vasconcelos dos Santos; Emanuella Erminia da Rocha; José Rodrigues
Laureano Filho
A freqüência e prevalência de traumatismos dento‐alveolares em várias partes do mundo fazem
desta enfermidade uma preocupação de saúde pública, está associada a forças diretas e indiretas a
elementos dentais podendo ser transmitidas por tecidos de revestimento. Por ser considerada uma
condição de urgência, o cirurgião‐dentista através do correto diagnóstico e tratamento precoce tem
fundamental importância na chance de sucesso da reabilitação deste paciente. São classificadas de
acordo com a descrição da lesão feita durante o episódio traumático e descrevendo a estrutura
dentária envolvida, o tipo de deslocamento e a direção de fratura de coroa ou raiz. O tratamento é
realizado por uma integração de várias especialidades odontológicas dependendo de sua
classificação, podendo ser realizado procedimentos endodônticos, ortodônticos e cirúrgicos em sua
reabilitação, e realização de contensões, tracionamentos e plastias de tecidos moles circunvizinhos.
Este trabalho tem como finalidade relatar um caso clínico de um paciente, 9 anos de idade, sexo
masculino, vítima de queda da própria altura, que foi atendido na emergência do Hospital da
Restauração com traumatismo dento‐alveolar mostrando todas as fases de seu tratamento.

P‐287

ODONTOMA COMPOSTO ASSOCIADO A CANINO INCLUSO


NA MANDÍBULA
Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi*; Antônio Figueiredo Caubi; Daniela
Guimarães de Melo Albert; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes
Os odontomas são considerados malformações benignas dos tecidos dentários, que podem causar
alguns transtornos, como a não erupção de dente permanente. Atualmente, alguns autores inferem
que os odontomas constituem anomalias de desenvolvimento (harmatomas) e não verdadeiras
neoplasias. Caracteristicamente, o odontoma composto possui inúmeros dentículos agrupados, os
quais podem ser detectados nos exames radiográficos ou anatomopatológicos. Na radiografia, nota‐
se um halo radiolúcido circundando a coleção de dentículos. Geralmente, são encontrados mais na
região anterior da maxila e nas primeira e segunda décadas de vida. O tratamento consiste na
remoção completa da lesão, com excelente prognóstico. Neste trabalho serão abordados os aspectos
clínicos, radiográficos e cirúrgicos do odontoma e relatar uma caso clínico de odontoma associado a
canino incluso na mandíbula.

P‐288

PRÓTESE ADESIVA DIRETA COM FIBRA DE REFORÇO – UMA


TÉCNICA ALTERNATIVA
Pedro Adolfo de Andrade Lima Cabral*; MIrella Gomes Araújo; Carlos Henrique
Leal de Menezes; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral; Adolfo José Cabral
Acompanhando a evolução dos materiais odontológicos e a diversidade de suas aplicações clínicas,
vimos que as fibras de reforço de uso odontológico, além de apresentarem inúmeras indicações
clínicas, possuem excelentes propriedades físico‐químicas que associadas ao sistema adesivo e às
resinas compostas possibilitam um menor desgaste das superfícies dentais e aproximam‐se das
condições idéias em termos funcionais e estéticos. Perante tais características, temos por objetivo
demonstrar a utilização da fibra de reforço em próteses adesivas diretas, levando ao conhecimento
do cirurgião‐dentista uma técnica inovadora, conservadora, estética e funcional. Este novo método
deixou de ter finalidade provisória para ser um método alternativo e definitivo de baixo custo e,
portanto ao alcance de todos.

P‐289

DIAGNÓSTICO DA LESÃO CARIOSA POR FLUORESCÊNCIA A


LASER
Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O diagnodent é um sistema que promove uma moderna e eficiente detecção precoce de alterações
na substância dental, pois as localiza em seu primeiro estágio onde o diagnóstico torna‐se difícil. Ele
supera em muito os métodos convencionais, pois é uma forma de medição por fluorescência a laser
que permite um exame não invasivo e quantificável da substância mineralizada do dente. Assim o
profissional pode decidir se toma uma medida preventiva ou invasiva em caso de dúvidas. O
diagnóstico é baseado no fato de que a cárie induz mudanças na estrutura dentária levando a um
aumento da fluorescência numa específica faixa de comprimento de onda, fazendo com que
substâncias desmineralizadas e bactérias fluoresçam quando excitadas, assim, expressará áreas
sadias e comprometidas de um dente. Por se tratar de um método bastante sensível, é
imprescindível manuseá‐lo de forma certa. A calibração do aparelho e o correto posicionamento da
fibra óptica são importantes. A luz fluorescente das lesões reflete e é avaliada pelos componentes
eletrônicos do aparelho. O objetivo deste trabalho é levar ao conhecimento do Cirurgião Dentista, o
que o avanço tecnológico nos oferece em termos de diagnóstico precoce de lesão cariosa, para o
tratamento adequado evitando tratamento invasivo desnecessário.

P‐290

MORDEDURAS
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva Rego
Guedes Gomes
As mordidas que apresentam interesse mais freqüente para o cirurgião são as humanas e as
ocasionadas por animais domésticos, principalmente pelos cães e gatos. O porco e o rato também
podem ocasionar acidentes, porém em menos freqüência que os anteriores. Os ferimentos
traumáticos constituem uma grande percentagem das consultas de emergência, e as mordeduras de
animais compõem uma grande parcela dessas consultas. As estimativas nos Estados Unidos variam de
300 a 700 mordeduras por 100.000 pessoas na população. Os ferimentos por mordeduras exigem, além
do controle básico do ferimento, uma compreensão da flora bacteriana oral própria do animal
envolvido, uma consideração sobre envenenamento e, por fim, sobre o problema da prevenção do
tétano e da raiva. Consequentemente, o médico da família deve avaliar os seguintes pontos em
todos os casos de mordedura, a gravidade e a localização; a origem da mordedura; os primeiros
socorros realizados; as lesões associadas; a evidência de infecção; a doença preexistente na vítima;
e o estado de imunização para tétano.Os primeiros socorros iniciais mais importantes para as
mordeduras de animais é a irrigação copiosa.Sem dúvida, o controle mais útil para ferimentos
contaminados (solo, fezes) é a irrigação com soro fisiológico, empregando‐se uma seringa de 30 a 50
ml e uma agulha 18 ou 19. Isto proporcionará uma pressão de irrigação que limpará significativamente

P‐291

CISTO DENTÍGERO – RELATO DE CASO CLÍNICO


Leandro de Oliveira Melo*; Paulo Medeiros Chacon; Leonardo Queiroz Marques
da Silva; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Os cistos dentígeros ou foliculares são originários de alteração do epitélio reduzido do esmalte
dentário, após formação completa da coroa do dente, com acúmulo de líquido entre o epitélio e a
coroa dental, sempre associado a um dente incluso. Representa 17,% dos cistos odontogênicos sendo
o segundo mais freqüente da região maxilo‐facial. Apresenta distribuição anatômica variada, uma
maioria muito substancial envolve o terceiro molar inferior. O canino permanente superior é o
próximo numa ordem decrescente de freqüência de envolvimento. Apresentam crescimento lento
podendo atingir grandes volumes antes de serem diagnosticado, ao exame radiográfico mostram área
radiolúcida unilocular associada ‘as coroas de dentes não irrompidos. O tratamento de eleição é a
enucleação cirúrgica completa, juntamente com o dente envolvido a menos que haja uma
possibilidade de permanência do elemento dentário envolvido assumir sua posição normal no arco;
em tais casos o tratamento através da marsupialização possa ser considerada. Este trabalho tem
como objetivo relatar um caso clínico de um cisto dentígero em um paciente do gênero masculino,
com idade de 57 anos, enfatizando aspectos anatômicos, etiológicos, diagnóstico clínico e
radiográfico bem como a abordagem cirúrgica adotada.

P‐292

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA 1.3


MM PARA TRATAMENTO DE FRATURA DO PROCESSO
DENTOALVEOLAR EM PACIENTE PEDIÁTRICO – RELATO DE
CASO
Bruna de Carvalho Farias*; André Vajgel Fernandes; Patrícia Leimig Amorim;
David Moraes de Oliveira; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Um dos mais freqüentes traumas faciais corresponde ao dano causado aos dentes e suas estruturas
de suporte. Esses traumas podem ser resultados de muitos fatores como: quedas, agressões físicas,
acidentes automobilísticos, trabalho e desportivos, entre outros. Dentre esses, queda é a causa mais
comum, principalmente em crianças quando estão aprendendo a andar. Um correto diagnóstico
desses traumatismos é um fator considerável para a realização de um adequado plano de
tratamento. Um apropriado atendimento inicial a esses pacientes é um importante componente,
principalmente em crianças e adolescentes, devido ao envolvimento físico e emocional dos
pacientes e de seus familiares. Os traumas dentoalveolares variam desde uma concussão até a
fratura do processo alveolar. Este último, por envolver o dente e o processo alveolar, apresenta
peculiaridades no seu tratamento. Exige uma contenção rígida, diferente dos outros traumatismos.
Esta pode ser realizada através de odontossínteses com fio de aço, barras de Erich ou fixação interna
rígida. Esta está indicada quando não há dentes suportes ou estes apresentam mobilidade. O
presente trabalho tem o objetivo de realizar uma breve revisão de literatura e apresentar um caso
clinico de fratura do processo dentoalveolar com grande deslocamento associada à luxação dentária
em paciente pediátrico, em que foi utilizado sistema de fixação interna rígida 1.3 mm.

P‐293

INCISIVO CENTRAL INFERIOR – DESAFIO NO TRATAMENTO


DE CANAIS RADICULARES
Bruna Cecilia Lapenda de Amorim*; Maria Orminda S Lustosa; Joao Paulo de
Andrade Lima; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: A presença de dois ou mais canais em dentes unirradiculares, quando não percebida pelo
profissional, é um desafio e pode representar a razão do insucesso endodôntico, em razão da
possibilidade de um dos canais permanecer sem tratamento. O presente trabalho teve como
objetivo apresentar um caso clínico de tratamento endodôntico do elemento dentário 41 com dois
canais radiculares. Materiais e métodos: A paciente do gênero feminino, 37 anos, apresentou fístula
intra‐oral no elemento dentário 41. Foi realizada a primeira radiografia periapical de rotina, para
diagnóstico endodôntico, a qual não permitiu a visualização dos dois canais radiculares, os quais se
encontravam superpostos. Dessa forma, após o acesso cirúrgico da cavidade, foi possível a
visualização de dois canais radiculares, confirmada, posteriormente, por técnica radiográfica
modificada. Resultados: Observou‐se, radiograficamente, a presença de dois canais radiculares com
trajetos e forames distintos, sendo um lingual e o outro, vestibular. Conclusão: Além da realização
de uma boa anamnese, o cirurgião‐dentista deve estar atento para diversos casos com os quais pode
se deparar durante um tratamento endodôntico, devendo, portanto, utilizar todas as técnicas de
diagnóstico, principalmente radiográficas, indicadas para o caso, de forma a promover um
tratamento com qualidade.

P‐294

TRATAMENTO DAS FRATURAS DO COMPLEXO


ZIGOMÁTICOMAXILAR “BLOW‐OUT” COM TELAS DE
TITÂNIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
José Paulo da Silva Filho*; Carina Castro Toscano de Carvalho;Rodrigo de
Oliveira Parente Garcia; Cristiane Silva de Oliveira; Paulo Roberto Ferreira
Cerqueira
As fraturas do complexo zigomáticomaxilar são comuns devido a proeminência do osso zigomático,
onde forças sobre esse osso podem ser de baixo impacto, gerando um deslocamento não muito
considerável através da disjunção entre esse e os ossos vizinhos, ou de alto impacto, gerando um
grande deslocamento, onde esses impactos podem gerar alterações funcionais significantes, como
prejuízos oculares, visto que esse osso é constituinte de parte do assoalho e da parede lateral da
órbita. As fraturas blow‐out são caracterizadas por acometerem exclusivamente o assoalho e/ou
parede medial da órbita. Nessas fraturas, é importante o exame físico e imaginológico. No exame
físico, equimose periorbitária, diplopia, enoftalmia e limitação de movimentos oculares podem estar
presentes. A tomografia computadorizada é o exame mais fidedígno para o diagnóstico dessas
fraturas, onde o tratamento é realizado através da reconstrução das paredes orbitárias. Dentre os
materiais utilizados para tratamento, estão a tela de titânio, tela bioabsorvível e ossos autógenos. O
presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão da literatura, ressaltando a
importância do exame físico e imaginológico, bem como relatar um caso de fratura do complexo
zigomáticomaxilar numa paciente de 31 anos, vítima de agressão física, onde foi realizado a
colocação da tela de titânio.

P‐295

ASPECTOS ATUAIS DE CORREÇÃO CIRÚRGICA DA


LUXAÇÃO RECIDIVANTE DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO‐
MANDIBULAR
Amanda de Farias Albuquerque*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Anderson
Marciano Pereira; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
O processo evolutivo de vários procedimentos cirúrgicos preconiza o uso dos anteparos rígidos à
frente da articulação têmporo‐mandibular (ATM), porem estes procedimentos não se adaptam ao
fisiologismo dos movimentos da ATM. Este nosso estudo têm a finalidade de avaliar através da
análise de diversas técnicas cirúrgicas a que melhor se enquadre ao fisiologismo articular,
evidenciando a utilização do fio de aço flexível como método mais aceitável sobre o ponto de vista
fisiológico e cirúrgico.

P‐296

LEUCOPLASIA BUCAL: REVISÃO DE LITERATURA


Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Jaqueline da Silva Duraes; Raquel
Araújo de Albuquerque; Ana Paula Veras Sobral
As lesões potencialmente malignas (LPM) correspondem a alterações teciduais que podem sofrer
transformação maligna. Ocupando lugar de destaque dentre as LPM’s da cavidade bucal está a
leucoplasia, por ser a mais comum, representando 85%, e apresentar dificuldade em se prever seu
curso clínico. Essa lesão resume‐se a um termo clínico de mancha ou placa branca na mucosa bucal
que não pode ser caracterizada como nenhuma outra doença. Histologicamente apresenta desde
hiperqueratose, acantose ou atipia epitelial, até carcinoma in situ, ou superficialmente invasivo.
Apresentam variação considerável de tamanho, de localização e de aspecto clínico. Seu
desenvolvimento depende de fatores locais e gerais, sendo muitas vezes a união dos fatores o
responsável pela sua etiopatogenicidade. As formas de tratamento compreendem: proservação,
terapias medicamentosas e remoção cirúrgica. Este trabalho tem como objetivo revisar a literatura
sobre o tema leucoplasia bucal, abordando sua etiologia, aspectos clínico‐histopatológicos,
diagnóstico diferencial e tratamento, enfatizando seu potencial de transformação maligna e
prognóstico; utilizando para este fim conceitos atuais da literatura mundial para orientar o Cirurgião‐
Dentista na melhor conduta clínica desta lesão.

P‐297

GRAU DE ATIPIA EM LEUCOPLASIAS BUCAIS


Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Raquel
Araújo de Albuquerque; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Ana Paula Veras
Sobral
Leucoplasia resume‐se a um termo clínico de mancha ou placa branca na mucosa bucal que não pode
ser caracterizada como nenhuma outra doença. Histologicamente apresenta desde uma
hiperqueratose , acantose ou uma atipia epitelial, até um carcinoma in situ, ou superficialmente
invasivo. Devido a seu potencial de transformação maligna, nos propomos a identificar os casos que
possam apresentar maior risco de malignização, através da avaliação do grau de atipia dos casos, do
Laboratório de Patologia Bucal da FOP/UPE, diagnosticados clinicamente como leucoplasia. Dois
examinadores avaliaram a presença ou ausência de atipia epitelial, das lâminas coradas com H.E., sob
microscopia óptica, analisando os critérios histológicos definidos pela OMS (1978), graduando
segundo Bánóczy e Csiba (1976). Nossos resultados demonstraram que a atipia epitelial intensa foi
mais freqüente, estando presente em 49(69,0%), dos 71 casos analisados, sendo a localização mais
acometida, a mucosa jugal (23,9%). Os critérios histológicos de atipia mais freqüentes foram:
alteração da relação núcleo‐citoplasma e hipercromatismo nuclear. Com nível de concordância entre
examinadores de 95,8%, sendo considerado ótimo segundo teste de Kappa. A gradação de atipia
epitelial não seria suficiente para determinar a natureza pré‐maligna de uma leucoplasia, devendo
para tanto levar em consideração os aspectos clínico‐histopatológicos.

P‐298

O USO DO LASER INFRA‐VERMELHO NA IMPLANTODONTIA


Michel Chaves de Souza Silva*; Diego Oliveira Coutinho; Saulo Henrique Ilário
Salviano; Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar;Marleny Eliuzabeth Márquez de
Martínez Gerbi
Um dos grandes desafios da Odontologia Moderna é a recuperação de perdas ósseas que dificultam a
reabilitação oral através de implantes dentais, com comprometimentos funcionais e estéticos para o
Sistema Estomatognático. Estudos têm evidenciado efeitos positivos da Laserterapia (LLLT), sobre o
processo de reparo de tecidos moles e duros. O objetivo deste trabalho é contribuir para o
esclarecimento dos profissionais da área, com informações e orientações a respeito das indicações
clínicas da Laserterapia na Implantodontia, baseado em pesquisas e na experiência clínica de nossa
equipe, bem como da literatura. A LLLT apresenta uma série de indicações: 1. Como coadjuvante do
tratamento convencional, no pré‐operatório, precedendo a anestesia promovendo um efeito
analgésico; 2. No trans e pós‐operatório com finalidade de se obter uma maior velocidade de
reparação tecidual pelo aumento de ATP celular, contribuindo assim para o fenômeno de
imbricamento ósseo em menor espaço de tempo para a colocação da prótese sobre implante; 3.
Alívio da dor pela maior liberação de b endorfinas; 4. Redução da inflamação pela diminuição da
produção de prostaglandinas, promovendo um pós‐operatório praticamente isento de dor, com
processo inflamatório suficiente para iniciar a reparação sem a presença de edema, evitando o uso
de fármacos.

P‐299

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES


DIABÉTICOS: IMPLANTE
Ricardo Moraes Alecrim*; Fernando de Oliveira Martorelli; Pedro Adolfo de
Andrade Lima Cabral; Eder Francisco Souza Macedo
Os implantes dentários cada vez mais se afirmam como uma promissora especialidade,
principalmente no Brasil, face ao número expressivo de ausências de elementos dentários na
população. O objetivo deste trabalho é demonstrar a possibilidade da realização de implantes nos
casos dos pacientes diabéticos que tenham um bom controle metabólico, tendo em vista que o
diabetes é uma afecção comum na faixa etária mais prevalente dos pacientes candidatos potenciais
ao implante.

P‐300

IMPORTÂNCIA DE PORTARIA 453 NA REDUÇÃO DOS


RISCOS RADIOLÓGICOS NA ODONTOLOGIA
Fernando de Oliveira Martorelli*; Ricardo Moraes Alecrim; Igor Mignac de
Barros Basto; Danielle Lago Bruno de Faria
Considerando os crescentes riscos associados ao uso e aplicação dos raios X na prática odontológica e
a necessidade de padronizar a regulamentação técnica de proteção radiológica, a portaria 453 tem
como objetivo reduzir as doses de radiação, mas um número cada vez maior de cirurgiões‐dentistas
questiona sua necessidade. As diretrizes propostas por tal portaria fazem parte da política nacional
de proteção à saúde, pois a ciência é concisa em afirmar que não existe dose de radiação totalmente
inócua aos seres vivos. A relação risco/benefício deve ser soberana quando da utilização dos raios X
para diagnóstico, a fim de minimizar os possíveis efeitos indevidos inerentes à utilização do principal
exame complementar de diagnóstico em odontologia. O trabalho tem como objetivo enaltecer a
importância da minimização da dose de radiação através de atitudes e aparelhos conforme a portaria
453 do Ministério da Saúde.

P‐301

ABORDAGEM CIRÚRGICA DO CARCINOMA BASOCELULAR


COM ENXERTO EPITELIAL AUTÓGENO: RELATO DE CASOS
CLÍNICOS
José Paulo da Silva Filho*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Carina Castro
Toscano de Carvalho; Cristiane Silva de Oliveira; Wanderley Gonçalves de
Souza
O Carcinoma Basocelular é a lesão mais freqüente de pele representando cerca de 71,4% dos casos,
apesar de não emitir metástase tem um crescimento localmente agressivo, invasivo e destrutivo.
Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum após os 40 anos, acometendo mais a região de
terço médio e superior da face. A principal etiologia é a radiação ultravioleta, atingindo
preferencialmente os indivíduos de pele e olhos claros. A escolha do procedimento terapêutico
depende da localização, tamanho e profundidade da lesão. O presente trabalho tem como objetivo
realizar uma breve revisão da literatura, onde discutiremos as indicações, vantagens, técnica
cirúrgica, exames complementares e opção de enxerto através da apresentação de casos clínicos,
onde foi realizada biópsia excisional com enxerto da região supraclavicular numa abordagem
multidisciplinar.

P‐302

VERIFICAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PASTAS


EXPERIMENTAIS À BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PRÓ‐
ANÁLISE ASSOCIADO A DIFERENTES PRINCÍPIOS ÁCIDOS
SOBRE MICRORGANISMOS DA DENTINA CARIADA
PROFUNDA.
Saulo de Assis Salviano Silva*; Paulo Sperança; Gleicy Fátima Medeiros de
Souza
A proposição do presente estudo é a de apresentar os resultados de pastas experimentais à base de
Hidróxido de Cálcio p.a associado a princípios tais como o galato básico de bismuto, ácido
ortoxibenzóico; ácido ortobórico além do óxido de zinco, objetivando a melhoria da capacidade de
difusão bem como sua atividade antimicrobiana. A metodologia proposta seguiu as recomendações
do National Committee for Clinical Laboratory Standards, sendo analisado os padrões de difusão das
pastas teste. Para tanto na primeira fase , procurou‐se determinar a difusão dos materiais no meio
de Ágar, sendo realizada a leitura dos halos formados, com o auxílio de uma régua milimetrada, após
os períodos de 24 horas, 07, 15 e 30 dias; complementando‐se as leituras com técnicas
computadorizadas. Já a segunda fase, consistiu do teste pelo contato direto, utilizando uma cultura
pura de Streptococcus sobrinus, isolada de cavidade de cárie profunda, incubados a 37ºC por 72
horas, a leitura dos halos de inibição e/ou difusão. Os análise dos testes microbiológicos revelou a
presença de valores médios dos halos de difusão variariam de 18 a 21 mm para a pasta controle,
preparada pela associação do Hidróxido de Cálcio p.a a água de cal; obtendo‐se para as pastas
experimentais, com variações proporcionais dos componentes da fórmula, halos de difusão de 32 a
35 mm (protótipo 1/ PHC1©) chegando a 37 a 42 mm para o protótipo 2/ PHC2©.

P‐303
ATUAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA “MORENO
SORRIDENTE”
Gracielton Nascimento de Oliveira*; Anderson José de Barros Pinto; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
O projeto “Moreno Sorridente” tem como objetivo a promoção de uma odontologia integral e para
alcançar este objetivo estão sendo desenvolvidas atividades de educação popular, junto à
comunidade participante, buscando a prática do auto‐cuidado e possibilitando o acesso ao
atendimento de necessidades de tratamento odontológico. Essa extensão universitária atua no
sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do
município do Moreno, no que concerne à saúde de forma ampliada, com ênfase na saúde bucal.
Como forma de complementar a atividade educativa os acadêmicos também prestam atendimento
clinico em uma unidade móvel odontológica, os atendimentos consistem de aplicação tópica de
flúor; restaurações com ionômero de vidro, resina composta e amalgáma; aplicação de selantes
oclusais; pulpotomias; exodontia de decíduos e permanentes; obturações provisórias com óxido de
zinco e eugenol; aplicação de cariostático; tartarectomia. O projeto tem uma duração de 10 meses e
em sua fase final tem mostrado sua atuação na melhora da auto‐estima dos moradores de Timbó e
conscientização sobre a importância da saúde bucal, assim como despertou o interesse dos
acadêmicos para a importância da educação em saúde bucal. As ações estão sendo promovidas
através da articulação do Projeto com os lideres locais dos assentamentos, universidades e o poder
local da prefeitura.

P‐304

ESPECIFICIDADE DOS TRAUMATISMOS CRANIOFACIAIS NA


INFÂNCIA
Eder Francisco Souza Macedo*; Jackson Santos Lobo; Antonio Jorge Orestes
Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
Atualmente, o trauma é o principal problema de saúde pública que as crianças estão enfrentando,
ultrapassando todas as outras doenças infantis em freqüência e conseqüência, representando a
principal causa de morbi‐mortalidade nessa faixa etária. Levando‐se em consideração que as fraturas
em crianças não são comuns, sendo influenciadas pela geometria do crescimento crânio‐facial, o
objetivo do presente estudo foi o de apresentar, a partir de uma revisão atualizada da literatura,
dados epidemiológicos associados a variáveis clinicas e sócio‐demograficas de interesse
odontológicos sobre a especificidade dos traumatismos infantis, ilustrando a apresentação com casos
clínicos de crianças acometidas por diferentes tipos de lesões buço‐maxilo‐faciais e cranianas
atendidas no Hospital Getúlio Vargas da cidade do Recife.

P‐305

MORDIDA ABERTA ANTERIOR VERSUS DEGLUTIÇÃO E


FONAÇÃO ATÍPICAS
Manuela de Andrade Arnaud*; Flávia Paula Gomes da Cruz; Ana Paula Viana
Vidal; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
A mordida aberta anterior (MAA) é a falta de contato permanente dos dentes anteriores e pré‐
molares, mesmo quando os molares entram em oclusão. É uma insuficiência do desenvolvimento
vertical, que pode ocorrer em qualquer uma das maloclusões de Angle, porém mais raramente na
Classe II, divisão 2 (GRABER, 1979). Os principais fatores responsáveis pela MAA são os hábitos de
sucção não nutritiva (dedo, chupeta, mamadeira, etc.), os de postura incorreta da língua, a
respiração bucal e, finalmente, a deglutição e fonação atípicas. Todos eles, quando associados a uma
tendência de crescimento vertical, tendem a agravar este problema oclusal. Existe, contudo,
autores que não acreditam que a fonação e deglutição atípicas sejam responsáveis pelo
estabelecimento das MAA, devido às mesmas serem praticadas com pouca freqüência diária pelos
indivíduos, sendo, portanto, mais uma conseqüência que uma causa, principalmente pela tendência
do desaparecimento espontâneo das mordidas abertas anteriores após a eliminação dos hábitos de
sucção não nutritiva, com ou sem tratamento interceptor. O objetivo deste trabalho é, portanto,
confrontar os diversos e mais recentes relatos na literatura sobre o assunto, no intuito de esclarecer
mais sobre o trabalho conjunto de ortodontista e odontopediatras na abordagem do tratamento das
mordidas abertas anteriores.

P‐306

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DA EXTENSÃO


UNIVERSITÁRIA
Maria Augusta Simões Vieira de Melo*; Gracielton Nascimento de Oliveira;
Anderson José de Barros Pinto; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A extensão universitária “Moreno Sorridente” atuará no sentido de melhorar a qualidade de vida das
pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do município do Moreno, no que concerne à saúde de
forma ampliada, com ênfase na saúde bucal. O projeto será desenvolvido a partir do núcleo familiar
através de visitas domiciliares nas quais serão discutidos conceitos básicos de saúde geral e bucal.
Serão utilizados os espaços comunitários para realização de atividades lúdicas (atividades musicais e
teatrais), oficinas, e grupos de discussões. Como forma de complementar a atividade educativa os
acadêmicos também prestarão atendimento clinico em uma unidade móvel odontológica.
Inicialmente será feito um levantamento do CPO‐D e ceo‐d na comunidade que mostrará a atual
situação odontológica. Também será aplicado um questionário sócio‐cultural para definir o perfil de
cada unidade familiar e da comunidade como um todo. Para alcançar os objetivos propostos, foi
formada uma equipe composta de 11 acadêmicos do curso de graduação de odontologia, 1
profissional supervisor , 2 orientadores do projeto e de 1 coordenador geral. O projeto terá uma
duração de 10 meses e já durante a pactuação do projeto a comunidade tem mostrado interesse
pelo desenvolvimento desse trabalho, assim como os acadêmicos já começam a ser despertados para
a real importância da educação em saúde.

P‐307

HEMOFILIA: O QUE O CIRURGIÃO‐DENTISTA NECESSITA


SABER
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral;
Jaqueline da Silva Duraes; Raquel Araújo de Albuquerque
A hemofilia é uma anomalia na capacidade de coagulação do sangue, em que 13 fatores são
responsáveis por esse mecanismo; se um dos fatores está ausente ou diminuído a reação em cadeia
é interrompida, o coágulo não se forma corretamente e o sangramento torna‐se contínuo. É uma
desordem hereditária que afeta aproximadamente 400.000 pessoas em todo o mundo, sendo mais
comum em indivíduos do sexo masculino. É de fundamental importância ter alguns conhecimentos
básicos como conceito, classificação, etiologia, grau de severidade e índice de prevalência no Brasil
para que o profissional esteja apto a atuar com qualidade no atendimento aos pacientes com este
distúrbio. O objetivo deste trabalho é a abordagem dos principais cuidados para um tratamento
odontológico mais seguro aos hemofílicos, assim como apresentar a terapêutica aplicada antes,
durante e após o tratamento odontológico que envolve uma equipe multidisciplinar, mostrando
dessa forma a importância da inter‐relação das diversas especialidades para obtenção do sucesso no
tratamento.

P‐308

ESTUDO DOS NÍVEIS DE APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE


PREVENÇÃO
Maria Augusta Simões Vieira de Melo*; Gracielton Nascimento de Oliveira;
Maria Augusta Simões Vieira de Melo; Anderson José de Barros Pinto; Geraldo
Bosco Lindoso Couto
A crescente preocupação com as necessidade atuais e futuras de assistencia a saude bucal, originou
o presente trabalho que orienta a atuação dos cirurgiões‐dentistas para minizar tais necessidades.
Este trabalho tem o objetivo de analisar os níveis de aplicação propostos por Mario Chaves como
estratégias para desenvolver ações preventivas de Saúde Bucal, considerando os diversos níveis de
complexidade apresentados pelo próprio. O presente trabalho irá relaciona ações preventivas que
deverão ser desenvolvidas utilizando os níveis de aplicação, de acordo com o seu grau de
complexidade. Listadas as diversas ações preventiva e inseridas no nível de aplicação adequada os
mesmos serão discutidos através de oficinas e/ou palestras. Serão discutidos a ação governamental
restrita, relação paciente sub‐profissional, paciente‐profissional, ação governamental ampla e ação
individual. Essa discussão sevirá para orientação de cirurgiões‐dentistas sobre a metodologia de
aplicação das etapas de prevenção.

P‐309

ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE MCNAMARA


Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho buscou estabelecer as inter‐relações entre a Síndrome do Respirador Bucal e as
alterações das vias aéreas superiores. De maneira a fornecer subsídios para um diagnóstico de maior
precisão e o estabelecimento de um tratamento integrado entre a ortopedia funcional dos maxilares
e a ortodontia, a fonoaudiologia e a otorrinolaringologia. A amostra avaliada pertence ao arquivo da
Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Departamento de Clínica e Odontologia
Preventiva da UFPE. Foram selecionadas as documentações ortodônticas de 22 pacientes
classificados como respiradores bucais ou mistos. Baseado nos dados obtidos observa‐se que na
maioria dos respiradores bucais houve uma diminuição da medida da nasofaringe. Em contrapartida, a
análise das medições da imagem radiográfica da orofaringe, não permitiu estabelecer uma relação
especifica de alteração desta medida no respirador bucal. A incidência elevada comprovou a
correlação positiva entre a diminuição dos espaços aéreos nasofaríngeos e a Síndrome dos
Respiradores Orais. Estudos mais detalhados se fazem necessário para avaliar a etiologia das
obstruções nasais.

P‐310

MESIODENTE: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; José Paulo da
Silva Filho; Vanessa Cristina Silva de Morais; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos
O mesiodente é uma alteração de número no desenvolvimento dos dentes freqüentemente
encontrada, cuja etiologia é incerta. Recebe esta denominação pois está localizado na região ântero‐
superior, entre os incisivos centrais. Se não for removido, este dente pode trazer alguns efeitos
deletérios para o paciente, assim, julga‐se de fundamental importância o diagnóstico precoce para
que o planejamento do caso seja realizado e o tratamento instituído. Este trabalho tem por objetivo
relatar o caso clínico de uma paciente infantil, 9 anos de idade, gênero feminino, que procurou a
Clínica de Odontologia Preventiva da Universidade Federal de Pernambuco para tratamento
restaurador. Ao exame clínico intra‐oral foi observado um mesiodente, que encontrava‐se cariado, e
maloclusão dentária. O exame radiográfico mostrou imagem sugestiva de um elemento dentário
extranumerário impactado. Serão comentadas características clínicas e o procedimento cirúrgico
para a remoção deste elemento, bem como uma revista da literatura sobre condutas de diagnóstico,
tratamento e complicações relativas ao mesiodente.

P‐311

EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL EM ESCOLAS DO MUNICÍPIO


DO MORENO
Gracielton Nascimento de Oliveira*;Anderson José de Barros Pinto; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A odontologia tem se concentrado muito no atendimento clinico, intervindo quando a doença já
esta instalada o que permite apenas a limitação do dano. Por isso faz‐se necessário intervenções
antes que a doença se instale atuando assim de modo preventivo. No município de Moreno foi
desenvolvido pela coordenação de saúde bucal do município e acadêmicos de odontologia um
trabalho de prevenção odontológica nas escolas do município para os alunos de 5 a 14 anos. Os
acadêmicos iam até as escolas uma vez por semana por quatro semanas onde eram feitas palestras
de modo lúdico com uso de bonecos, fantoches e com o personagem “o Moreninho”, uma pessoa
fantasiada que dramatizava as explicações. Nas palestras era discutido a importância da saúde bucal,
técnicas de escovação dos dentes, uso do fio dental e alimentação. Também foi feito escovação
dirigida em um escovodromo com cada aluno. Além do método educativo foi utilizado o método
fluorterápico, que consistiu em aplicação tópica de flúor por quatro vezes, uma a cada semana. Ao
final do trabalho notou‐se uma melhor compreensão dos alunos em relação a saúde bucal e os
cuidados que se deve ter para mante‐la, assim como também houve uma sensibilização dos
acadêmicos de odontologia para importância da educação em saúde bucal.

P‐312

FRATURA MANDIBULAR EM PACIENTE PEDIÁTRICO:


RELATO DE CASOS TRATADOS
Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida*; Belmiro Cavalcanti do Egito
Vasconcelos; Paul Maurette; Marvis Allais de Maurette
Fraturas faciais em pacientes pediátricos são infrequentes, ocorrendo em 1,3 a 4,9% dentre todas as
fraturas. Acidentes automobilísticos e motociclísticos constituem a causa mais comum destas
injúrias, estando a criança na condição de passageiro ou pedestre; as quedas constituem o principal
fator etiológicos em pacientes de menos idade. Entre seis e doze anos de idade, a mandíbula torna‐
se mais proeminente e com a pneumatização dos seios da face e ainda devido a presença de vários
dentes inclusos, os ossos da face ficam mais sujeitos `a fratura. As fraturas mandibulares são as mais
freqüentes depois das fraturas dos ossos próprios do nariz e seu tratamento deve ter como objetivo
a união óssea, oclusão adequada, forma e função normais e não alterar ou impedir o crescimento
ósseo. Este trabalho tem como objetivo relatar três casos de pacientes pediátricos apresentando
fratura de mandíbula tratados com sucesso através do uso de fixação interna rígida (FIR) segundo os
princípios da AO/ASIF, tendo o material FIR removido após três meses conforme è estabelecido,
apresentando resultado bastante satisfatório.

P‐313

CISTO PERIAPICAL INFLAMATÓRIO EXTENSO EM MAXILA


Marcelo Fernando do Amaral*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Dirceu de Oliveira Filho
O complexo Buco‐Maxilo‐Facial é acometido por uma extensa variedade de cistos odontogênicos ou
não, com características clínicas e radiográficas semelhantes. Os cistos inflamatórios, são lesões
benignas odontogênicas originadas a partir do epitélio do ápice de um dente não‐vital, estimulado
pelos componentes inflamação, proveniente de um processo degenerativo da polpa dentária. Os
cistos inflamatórios periapicais, são caracterizados por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso,
revestida por epitélio, com um lúmen contendo líquido e restos celulares, podendo atingir grandes
proporções e produzir significativa expansão óssea, esses cistos ocorrem com mais freqüência na
maxila, na região anterior, sendo geralmente assintomáticos e diagnosticados acidentalmente
durante exames radiográficos de rotina. O tratamento dessas lesões variam desde procedimentos
endodônticos ou exodontia do foco inflamatório, para os casos de lesões menores, até enucleação
nos casos de lesões mais extensas. Diante do exposto o objetivo deste trabalho é relatar o caso
clínico, de um cisto periapical inflamatório acometendo a região anterior de maxila, com grande
extensão causando assimetria facial. O mesmo foi tratado cirurgicamente através de enucleação da
lesão e remoção do resto radicular, associado. Evidenciando a importância de sua inclusão no
diagnóstico diferencial de lesões causadoras de assimetrias faciais.
P‐314

ERITEMA MULTIFORME ASSOCIADO AO HSV‐1


Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim*; Isabele Chagas de Souza; Marianne
Mavie Santos de Oliveira; Jair Carneiro Leão
Eritema multiforme (EM) é uma reação mucocutânea, relativamente comum, observada mais
freqüentemente em adultos jovens do sexo masculino. A etiologia do EM é incerta, entretanto,
fatores desencadeantes, como infecção pelo herpes simples vírus (HSV), além de exposição a
determinados grupos de drogas podem ocasionar o aparecimento desta condição. O EM manifesta‐se
na boca e/ou pele, sendo as lesões orais vesiculares ou bolhosas mais comumente observadas nos
lábios. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico de eritema multiforme associado ao
HSV1, destacando suas características clínicas, diagnóstico diferencial e tratamento.

P‐315

DISPLASIA FIBROSA CRÂNIO‐FACIAL – RELATO DE CASO


RADIOGRÁFICO
Vânio Santos Costa*; José Lacet de Lima Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa
A displasia fibrosa é uma lesão de caráter benigno recidivante definida como uma desordem
esqueletal idiopática e é caracterizada pela substituição do trabeculado ósseo normal por tecido
fibroso desorganizado, ocorrendo mais freqüentemente na maxila que na mandíbula e sem
predileção por sexo. Os fatores etiológicos não são conhecidos, apesar de ter sido relatada uma
tendência hereditária e possível relação com trauma. Este trabalho tem como objetivo apresentar
um caso clínico de displasia fibrosa monostótica crânio‐facial em paciente de sexo masculino e
revisar as principais características clínicas e radiográficas, que auxiliam no diagnóstico desta
patologia.

P‐316

LIPOTÍMIA: COMO O CIRURGIÃO‐DENTISTA DEVE


PROCEDER
Gabriela da Silveira Gaspar*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Ana Carina
Pessoa de Oliveira Amaral; Keylla Marinho Albuquerque Barros; Marianne de
Vasconcelos Carvalho
É conhecida a possibilidade de ocorrência de quadros lipotímicos na clínica odontológica.
Apresentar‐se‐á aqui a etiologia da lipotímia, alguns fatores psicogênicos e não‐psicogênicos
predisponentes, a sintomatologia das fases pré‐sincopal e sincopal. Este trabalho tem como objetivo
orientar o cirurgião‐dentista sobre os métodos preventivos a serem adotados nos procedimentos,
que vão desde uma anamnese bem elaborada até a administração de medicamentos e suas
vantagens, a fim de evitar complicações durante o tratamento. Ressalta‐se os procedimentos
imediatos utilizados pelos profissionais diante de pacientes que apresentam desfalecimento
emocional.

P‐317

COMPARTILHAR SABERES E PRÁTICAS COM O PSF DO


RECIFE
Gabriela da Silveira Gaspar*; Ana Catarina Alves e Silva; Anibal de Sa
Guimaraes Ribeiro; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Maria Luciani Loureiro
Burichel
O Programa de Saúde da Família (PSF), enquanto alternativa de reorganização da atenção à saúde,
nasce do contexto histórico e conceitual da moderna promoção da saúde. Essa reformulação
direcionada à reorganização da atenção básica, considerando a estratégia Saúde da Família como
porta de entrada do sistema de saúde, foi organizada como intenção do Governo Municipal da Cidade
do Recife para incluir equipes odontológicas, ampliando a oferta de ações coletivas e individuais na
estrutura estratégica do PSF. Há 20 anos a Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco
tem o compromisso de integrar o conteúdo teórico com a vivência prática através da disciplina de
Odontologia Preventiva e Social. Inicialmente, como experiência prática, visitas foram feitas em
grupo com a turma do 6º período ao distrito sanitário. O trabalho foi desenvolvido com a elaboração
de um roteiro e questionário para proceder a observação da sistemática de funcionamento da USF,
assim como, entrevista com profissionais da USF e moradores da comunidade. A auto‐avaliação dos
alunos foi satisfatória e mostra a importância dessa proposta de integração da teoria e prática dos
alunos da faculdade com o PSF, entendendo suas necessidades de desenvolver atividades práticas
educativas e preventivas, e vivenciar o diálogo permanente entre os diversos grupos sociais e etários
da comunidade, sobre os problemas bucais que o afligem.

P‐318

CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE: RELATO DE CASO


Rafael Linard Avelar*; Patrício José de Oliveira Neto; Ivo Cavalcante Pita Neto;
Patricia Barbosa Medeiros Caldas Bahia
O Cisto Odontogênico Calcificante (COC), é uma lesão rara, que soma apenas cerca 0,3% das biópsias
da cavidade oral e 2% de todos os cistos e tumores odontogênicos. A sua patogênese permanece
desconhecida, embora geralmente seja aceito que se desenvolva a partir de remanescentes do
epitélio odontogênico presentes no interior da mandíbula, maxila e gengiva. Desde a sua descrição
original, diverso termos tem sido empregador para descriminá‐lo, incluindo tumor odontogênico
misto, adamantinoma típico, cisto odontogênico calcificante e ceratinizante, dentre outros. A
existência dessa variedade de denominações, na realidade é um reflexo de sua diversidade
histopatológica e da confusão ainda presente a respeito de sua natureza cística, neoplásica ou
hamartomatosa. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um paciente do sexo masculino, 19
anos de idade, leucoderma, apresentando tumefação no lado lingual, em lado esquerdo da
mandíbula, próximo à linha média, sem sintomatologia dolorosa e radiograficamente apresentando‐
se como uma lesão radiolúcida de bordas bem delineadas.
P‐319

PAPACÁRIE:REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA CÁRIE


DENTÁRIA
Maíra Pê Soares de Góes*; Marcela Assis Pinheiro; Fábio Barbosa de Souza
A cárie dentária ainda é uma doença que atinge grande parte da população mundial. Dessa forma, são
cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a reabilitação estética
e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de saúde bucal. O
método de remoção químico‐mecânica da cárie foi desenvolvido justamente para superar os
inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia local, sendo mais confortável e
preservando o tecido dentário sadio. O gel de papaína, ou comercialmente conhecido como
Papacárie® se encaixa perfeitamente nesta filosofia, sendo um eficiente método de remoção
química e mecânica do tecido cariado que promove a remoção do tecido infectado, preservando ao
máximo os tecidos sadios adjacentes, sem promover qualquer dano aos tecidos bucais. A união dos
três componentes básicos do Papacárie®, a papaína, a cloramina e o azul de toluidina, conferem ao
mesmo, propriedades bactericidas, bacteriostáticas e antiinflamatórias – características
extremamente favoráveis quando da atuação em processo cariosos agudos. Este trabalho tem como
objetivo descrever um caso clínico de utilização do Papacárie como sistema de remoção química e
mecânica do tecido cariado, descrevendo as suas vantagens, indicações e limitações da técnica.

P‐320

ABORDAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE EPILEPSIA


DURANTE O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral ; Iaminna
Katheline Novaes Silva; Marianne de Vasconcelos Carvalho
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada
por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Muitas vezes, a causa é desconhecida, porém é
fundamental que o profissional tenha conhecimento adequado de como proceder nestes casos, uma
vez que há possibilidade do paciente desenvolver uma crise epilética no consultório. Este trabalho
objetiva apresentar as causas, tipos e subtipos com a respectiva sintomatologia e de como o
profissional deve agir diante deste quadro.

P‐321

TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS


MANDIBULARES: USO DA FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA
Valber Barbosa Marins*; David Moraes de Oliveira; Ricardo José de Holanda
Vasconcellos; Onilson da Rocha Mendes Júnior
As fraturas mandibulares estão entre as fraturas facias mais freqüentes. Os efeitos deste tipo de
fratura podem ser devastadores para o sistema estomatognático, assim como deixar seqüelas severas
para os pacientes. A presença de uma ação muscular intensa no osso mandibular, na maioria dos
casos leva a um grande deslocamento dos cotos fraturados. A fixação interna rígida é uma proposta
de abordagem cirúrgica que tem como objetivo fazer a redução e fixação da fratura usando um
sistema de placas e parafusos. Através deste sistema a fratura é tratada dentro de uma filosofia onde
deveremos promover o contato mais íntimo entre os cotos fraturados, reconstituindo as linhas
naturais de reforço do osso mandibular, possibilitando um reparo ósseo mais previsível e um retorno
mais cedo do paciente a suas atividades. Com a fixação interna rígida a capacidade de resolução das
fraturas por parte do cirurgião torna‐se mais precisa e previsível, uma vez que o profissional atua
diretamente no foco da fratura. O objetivo deste trabalho é relatar diferentes protocolos de fixação
rígida no tratamento de fraturas mandibulares.

P‐322

ABORDAGEM CONSERVADORA DO AMELOBLASTOMA


UNICÍSTICO. RELATO DE CASO CLÍNICO
Hugo Vasconcelos Patriota*; José Paulo da Silva Filho; Wanderley Gonçalves de
Souza
O ameloblastoma é um tumor odontogênico de grande significância clínica, sendo o unicístico
relativamente comum com incidência de 10 a 15 % de todos os ameloblastomas. É muito discutido
que o ameloblastoma unicístico se origine como uma neoplasia ou se resulte da transformação
neoplásica do epitélio de um cisto não neoplásico. O tratamento do ameloblastoma unicístico
representa um dos mais controversos da cirurgia bucomaxilofacial onde varia de acordo com a
expansão da patologia, pois sempre que possível, adotar um tratamento menos agressivo, porém
com bons resultados. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de um paciente de 16 anos
de idade, com diagnóstico radiográfico de cisto dentígero, apresentando as vantagens e
desvantagens do procedimento realizado como também a importância de exames complementares
para um diagnóstico e tratamento adequado. Descrevemos o tratamento conservador, com técnica
de enucleação sem curetagem, onde o exame histopatológico resultou em ameloblastoma
unicístico. O paciente se encontra em acompanhamento clínico/radiográfico.

P‐323

LED’S NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Lúcia Carneiro de Souza Beatrice;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
Os LED’S (Diodos Emissores de Luz) são sistemas semicondutores testados como uma alternativa na
prática odontológica para polimerizar resinas compostas, realizar ativação do gel no clareamento
dental e para o tratamento de mucosite em pacientes transplantados de medula óssea. Trata‐se de
um dispositivo que, quando energizado, emite uma luz visível, não coerente e monocromática. Os
LED’S permitem uma adequada ativação da canforaquinona presente nas resinas compostas e
sensível à luz, por coincidência dos picos de absorção desta substância em relação à luz, sem a
produção de calor, tendo como resultado uma resina polimerizada com altos índices de resistência
ao cisalhamento. No clareamento dental os LED’S, operando em conjunto com um laser, possibilitam
uma ativação do gel, diminuindo o tempo de clareamento. Os LED’S produzem uma luz efetiva para
promover a biomodulação celular e isso é demonstrado pelos resultados satisfatórios que esta forma
de terapia tem possibilitado nos casos de mucosite. Diante do exposto o propósito deste estudo é
realizar uma revisão a cerca da evolução das pesquisas utilizando os LED’S com a finalidade de
compreender melhor esta nova forma de terapia que vem revolucionando a prática odontológica.

P‐324

INFLUÊNCIA DOS HORMÔNIOS FEMININOS NA SAÚDE


PERIODONTAL
Saulo de Assis Salviano Silva*
Os hormônios sexuais femininos provocam alterações sgnificativas em todo o organismo da mulher.
Nos tecidos periodontais podemos caracterizá‐los como fatores modificadores nas periodontopatias.
Alterações podem ser identificadas pela puberdade, pelo ciclo menstrual, durante o gravidismo, e
menopausa, tortando‐se importantes no tratamento de afecções na cavidade bucal.

P‐325

LESÕES ORAIS EM PACIENTES COM HIV/AIDS, NO SAE‐


SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA NO CENTRO DE
REFERÊNCIA‐LESSA DE ANDRADE, NO MUNICÍPIO DO
RECIFE
Maria do Socorro Alves de Almeida*; Aronita Rosenblatt; Carlos Augusto Pereira
do Lago
Introdução: As manifestações orais da infecção HIV, são importantes na avaliação da progressão da
doença AIDS, pois com a introdução do HAART, foi observada uma mudança na prevalência das
manifestações, incluindo regressão de algumas lesões, porém esta incidência está intimamente
relacionada ao conjunto do sistema emocional, como também a condição sócio‐econômica. As
lesões mais freqüentes encontradas na literatura foram: Fúngicas: Candidíase, quelite angular.
Bacterianas: Gengivite, gengivite necrosante aguda, periodontite Virais: Leucoplasia e herpes
simples.Objetivo: Identificar e determinar as lesões que mais acometem os pacientes com HIV/AIDS
atendidos no SAE ‐Centro de Referência Lessa de Andrade. Metodologia: Foi realizado no ano de
2004/2005 um estudo de prevalência na Policlínica Lessa de Andrade, onde existe um serviço
multidisciplinar de assistência especializada em DST/AIDS, com atendimento odontológico. Neste
estudo foram utilizados os prontuários de 380 pacientes, cadastrados no serviço, de ambos os
gêneros, a faixa etária variou de 14 a 60 anos, oriundos de toda a região metropolitana do Recife e do
estado PE. Foram examinadas e analisadas as fichas clínicas, contidas nestes prontuários, e que
fazem parte do serviço. Pesquisamos através das condutas de diagnósticos executadas pelo
profissional. Identificamos e determinamos as mais freqüentes nestes pacientes HIV/AIDS.
P‐326

DOR DESENCADEADA A PARTIR DO ESTRESSE DURANTE O


TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: COMO O CIRURGIÃO‐
DENTISTA DEVE COMBATER
Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Marianne de Vasconcelos Carvalho;
Jaqueline da Silva Duraes
O tratamento odontológico geralmente induz um quadro de ansiedade nos pacientes,
desencadeando a dor, uma vez que esta envolve fatores mecanismos e sensações somáticas, como
também fatores psicológicos. O presente trabalho aborda os principais fatores geradores de
desconforto e sua relação com a dor, incluindo alguns sinais físicos característicos de ansiedade e
medo vistos claramente no paciente durante a consulta. O condicionamento psicológico é por
muitas vezes utilizado, entretanto há situações em que é necessário o uso de fármacos como
terapêutica preventiva ou coadjuvante, como o uso de ansiolíticos. É fundamental o conhecimento
sobre o perfil farmacológico destas drogas, suas vantagens quanto ao uso e efeitos colaterais a fim
de executar um tratamento seguro para o paciente.

P‐327

AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE E MEDO EM TRATAMENTOS


ODONTOLÓGICOS
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi*; Priscila Arruda Xavier Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O medo é uma emoção de afastamento, e a ansiedade é uma antecipação de sofrimento. No
procedimento odontológico, a boca reflete essas manifestações da mente. Estudar o significado
emocional da boca é saber perguntar‐se qual é o todo na vida do paciente, dentro do qual se
inscreve a ajuda que se esta solicitando perguntar também por todos os “fantasmas” que se podem
criar em função de temores e impulsos inconscientes. O objetivo deste trabalho foi constatar a
relação medo e ansiedade e também a importância do psicológico junto ao dentista. Esta pesquisa
realizou‐se em 100 mulheres na faixa etária entre 25/50 anos. Foram aplicados questionários
fechados de proposições de múltipla escolha, observação sistemática de reações físicas e psíquicas,
aferição da freqüência cardíaca antes e depois do procedimento odontológico. Os resultados
apresentaram: Freqüência Cardíaca Aumentada = 33%; Palidez = 80%; Alterações do Globo Ocular =
96%; Expressões não Verbais = 90%; Franzir de Testa = 50%; Inquietação = 90%; Sudorese = 45%;
Salivação = 40%; Sentimento de mobilidade e/ou excitação; Stress; Insegurança; Percepção de perigo
iminente. Concluímos que todas as mulheres observadas demonstraram reações emocionais de
ansiedade e de medo. Assim há uma necessidade de interdisciplinaridade entre a Odontologia e a
Psicologia no intuito de restaurar a confiança no profissional odontólogo e proporcionar a ambos bem
estar

P‐328
AVALIAÇÃO DOS APARELHOS ORTOPÉDICOS
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho tem o objetivo de avaliar e mostrar o tratamento de problemas de maloclusões
apresentados pelos pacientes da Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Curso de
Odontologia da UFPE. Quarenta pacientes foram selecionados com a faixa etária de 7 a 14 anos. Após
o estudo da documentação ortodôntica de cada paciente, foram feitos exames clínicos completos,
seguidos da realização de moldagem dos arcos dentários para confecção tanto dos aparelhos
ortopédicos dos maxilares, usando a técnica dos encapsulados, quanto dos aparelhos funcionais.Os
aparelhos ortopédicos funcionais dos maxilares contribuem reequilibrando as funções do sistema
estomatognático nas maloclusões e melhorando a estética e saúde geral do paciente.

P‐329

UTILIZAÇÃO DA TRAQUEOSTOMIA EM PACIENTE VÍTIMA


DE PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO (PAF): RELATO DE CASO
Carolina Fernandes Duarte Menezes*; Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim;
Keylla Marinho Albuquerque Barros; Martinho Dinoá Medeiros Junior
O termo traqueostomia refere‐se ao procedimento cirúrgico que realiza uma abertura e
exteriorização da luz traqueal. Na prática, ela é indicada sempre que a vida do paciente esteja
ameaçada por obstrução das vias aéreas superiores na altura ou acima da laringe, e em pacientes que
necessitam de ventilação mecânica prolongada. Isto pode ocorrer em casos de aspiração de corpos
estranhos que se localizam na laringe; fraturas na face, com impossibilidade de intubação
orotraqueal; lesão do nervo laríngeo recorrente, com paralisia bilateral das cordas vocais;
insuficiência respiratória; neoplasia. O objetivo deste trabalho é fazer a descrição de uma técnica
cirúrgica através de um caso clínico, em paciente vítima de projétil de arma de fogo sob anestesia
local, atendido em um hospital de emergência da cidade do Recife. Além de abordar os seguintes
aspectos: indicações, contra‐indicações, cuidados pré e pós‐operatórios e suas possíveis
complicações.

P‐330

PROTOCOLO RADIOGRÁFICO EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA


Suzana Silva Lira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Libânia Santos Marques de
Sá; Marco Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
A face é um segmento extremamente importante na composição estética de um indivíduo. A
aceitação social, o bem‐estar psicológico e a auto‐estima estão fortemente relacionados à aparência
física. A definição de um rosto atrativo, agradável é uma questão subjetiva e nela intervêm muitos
fatores como cultural, pessoal, racial. A cirurgia ortognática, em associação com o tratamento
ortodôntico, permite correções de deformidades dento‐faciais, possibilitando um equilíbrio entre os
dentes, ossos de sustentação e estruturas faciais vizinhas. Este procedimento, portanto,
proporciona benefícios estéticos, funcionais e psicológicos aos pacientes. Contudo, para se obter um
resultado satisfatório, é necessário um planejamento pré‐operatório adequado, ou seja, que
contenha além do exame clínico, laboratorial e cardiológico, ortodontia pré‐cirúrgica, exames
radiográficos (panorâmica, telerradiografias), análise de modelo, tomografias computadorizadas,
prototipagem, análise facial. Estes exames complementares, precedidos do clínico, são
imprescindíveis na determinação do diagnóstico e correta elaboração do plano de tratamento. O
objetivo desse trabalho é, através de um caso clínico, apresentar um protocolo de exames possíveis
de serem realizados em um clínica de radiologia odontológica que podem auxiliar no planejamento
de uma cirurgia ortognática.

P‐331

FECHAMENTO DE DIASTEMA E TRANSFORMAÇÃO


CORONÁRIA: RELATO DE UM CASO
Suzana Silva Lira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Isis Manuela C Barbosa de
Melo; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Maria Regina Almeida de Menezes
A Estética odontológica possui destaque significativo dentro da sociedade. Com os avanços técnicos
e científicos, a área da estética está sempre se desenvolvendo com o intuito de aperfeiçoar suas
concepções, garantindo o sucesso do tratamento. A técnica para fechamento de diastema é
considerada uma restauração atípica, por não envolver processo carioso, e sim ser realizada por
motivos estéticos. A presença de diastemas anteriores gera em alguns pacientes certa insegurança,
pois embora comprometa a estética do sorriso, o mesmo não deseja submeter elementos dentais
hígidos a preparos protéticos invasivos ou a tratamento ortodôntico, tendo o CD como alternativa a
técnica direta com resina composta sem preparos cavitários, possibilitando aos pacientes
alternativas para corrigir irregularidades nas superfícies dentárias. Para a população que apresenta
falha congênita ou má formação em algum dente já existe a técnica para transformação coronária,
que pode auxiliar na mudança de dentes anômalos em dentes com aparência normal, transformando
dentes naturais em outros dentes da arcada por motivos estéticos, auto‐estima e confiança dos
pacientes. O objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico, sobre a modificação do sorriso,
diante do fechamento de diastemas dos incisivos centrais superiores e transformação coronária de
um dente conóide em um incisivo lateral superior, baseado em evidências científicas.

P‐332

CLAREAMENTO DENTAL EXÓGENO NO CONSULTÓRIO:


RELATO DE CASO CLÍNICO
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Ingrid
Pires Gomes da Costa; Suzana Silva Lira; Maria Regina Almeida de Menezes
Na odontologia contemporânea, a estética assumiu importância fundamental, havendo influência do
contorno, forma e simetria; permitindo afirmar que um sorriso é sempre mais belo quando mostra
dentes com alinhamento perfeito e com cores favoráveis. A cor dos dentes é resultante de vários
fatores que envolvem a dentina e o esmalte; o escurecimento dental é uma alteração comum que
compromete de sobremaneira a estética do paciente. Após um cuidadoso exame anamnésico, clínico
e radiográfico para se determinar a causa do escurecimento, pode‐se determinar a técnica de
clareamento mais favorável. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de
clareamento dental exógeno no consultório, usando a luz de plasma de Xenônio, e como agente
clareador o Peróxido de hidrogênio a 35%. Paciente I. K. N., sexo feminino, 24 anos, apresentava
escurecimento natural nos dentes superiores e inferiores, após profilaxia, fez‐se o registro de cor,
observando o canino como referência e assim obteve‐se A3,5 pela escala de cor. Depois de todos os
cuidados com isolamento aplicou‐se o produto obtendo de imediato uma redução de cor de 2,5 na
escala, passando assim para a cor A2.

P‐333

A SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA PORTADORA DA SÍNDROME


PSEUDOBULBAR
Leila Portela Câmara*; Luciana de Barros Correia Fontes
A síndrome pseudobulbar representa uma doença caracterizada por dificuldades na fonação e na
articulação da linguagem, na deglutição, na mastigação e nos movimentos da língua, assim como
labilidade emocional, com choro e riso não adequados ao motivo desencadeante. Também podem
ocorrer espasticidade, déficit motor e sensitivo, déficit cognitivo, afasia, incontinência, marcha
“petit pas” e os sinais cardiais parkinsonianos. Têm sido verificadas lacunas de informação sobre as
necessidades e a dimensão do tratamento odontológico para essa população‐alvo. O objetivo do
presente trabalho foi efetuar o relato de caso de paciente do gênero masculino, C.P.S.L., nove anos
de idade, em atendimento no Curso de Especialização em Odontopediatria, e demonstrar a
importância do cirurgião‐dentista como parte da equipe transdisciplinar de atenção a esses
pacientes. Esta análise descritiva destacou aspectos relacionados à qualidade de saúde bucal e às
necessidades de tratamento, bem como o manejo do paciente para esse fim. De acordo com o
exame clínico efetuado e o acompanhamento do referido paciente, pode‐se constatar melhoras
significativas na sua condição de saúde bucal, assim como no aspecto comportamental. Palavras‐
chaves ou descritores em saúde: Síndrome Pseudobulbar, Paralisia Pseudobulbar, Saúde Bucal,
Crianças. Keywords: Pseudobulbar Syndrome, Pseudobulbar Palsy, Oral Health Promotion, Children.

P‐334

LONGEVIDADE DO ART EM CRIANÇAS PORTADORAS DE


PARALISIA CEREBRAL
Leila Portela Câmara*; Luciana de Barros Correia Fontes
O tratamento restaurador atraumático, também conhecido pela sigla ART, representa uma
alternativa operacional para o controle da evolução de lesões de cárie dentária nas comunidades de
baixa renda e em grupos de atenção especiais, como as crianças portadoras de paralisia cerebral. A
promoção de saúde bucal nesses pacientes representa um grande desafio, pois o amplo
comprometimento orofacial envolvido facilita a instalação de muitas patologias orais,
particularmente à cárie dentária. O objetivo deste estudo foi avaliar a longevidade do ART em
molares decíduos de crianças portadoras de paralisia cerebral da Associação de Assistência a Criança
Deficiente (AACD), Recife‐PE, entre os anos de 2001 a 2005. De acordo com os resultados
encontrados, apesar das evidências de sucesso do ART, necessita‐se de mais pesquisas que relatem a
longevidade dessa prática para essa população‐alvo e, de uma forma geral, para pacientes portadores
de necessidades especiais.
P‐335

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS SOBRE ETIOLOGIA E FATORES


DE RISCO DOS TRAUMAS CRÂNIO‐FACIAIS EM IDOSOS
Jackson Santos Lobo*; Eder Francisco Souza Macedo; Antonio Jorge Orestes
Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
As quedas e os acidentes de trânsito são as principais causas de morte acidental em indivíduos acima
de 65 anos. Estes fatores constituem um importante problema de saúde publica nesta população
devido à freqüência, à morbidade e ao elevado custo social e econômico decorrentes das lesões
provocadas. O presente estudo teve por objetivos descrever a natureza heterogênea e multifatorial
das duas principais causas de traumas em idosos, assim como identificar os principais fatores de risco
associados, ilustrando a apresentação com casos clínicos de ferimentos e fraturas crânio‐faciais na
terceira idade, atendidos no hospital Getulio Vargas da cidade do Recife, visando alertar os
profissionais da área de saúde para a necessidade de atuar ao nível de prevenção primaria para
reduzir a incidência desses tipos de traumatismos acidentais bastante freqüentes e recorrentes
nessa faixa etária.

P‐336

ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE CÁRIE NA DENTIÇÃO DECÍDUA


E SUAS ASSOCIAÇÕES COM HÁBITOS ALIMENTARES E
HIGIENE BUCAL
Leônidas Marinho dos Santos Júnior*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo;
Fladna de Carvalho Pereira; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Foi avaliada a incidência da cárie dentária na dentição decídua e possível associação com hábitos
alimentares e de higiene bucal dos pacientes infantis, na faixa etária de 0 a 36 meses, participantes
do Serviço de Atenção à primeira infância do curso de Especialização em Odontopediatria da UFPE.
Foram analisadas 100 fichas clínicas, onde comparou‐se os dados do 1° exame, ou seja, ingresso da
criança no serviço com àqueles referentes ao 2° exame no intervalo de um ano de manutenção.
Através dos resultados da análise estatística, observou‐se que a incidência de cárie entre os dois
exames correspondeu a um valor de 0,103 (10,3%), e a prevalência de cárie no 1° exame foi de 3%, e
no 2° exame esta prevalência aumentou para 13% tendo como uma das explicações o aumento no
número de dentes expostos aos fatores de risco. A alimentação noturna de 49% das crianças no 1°
exame era realizada através do peito, enquanto 31% utilizava apenas a mamadeira, 13% não
apresentaram alimentação noturna, e em 7% observou‐se a associação entre o peito e mamadeira. No
2° exame, a ausência da alimentação noturna atingiu 59% das crianças, em 23% das crianças,
observou‐se a associação do peito e mamadeira, em 11% o uso exclusivo do peito e em 7% o uso
exclusivo da mamadeira. O consumo de açúcar diário no 1° exame de 56% das crianças foi médio, 13%
das crianças apresentaram um consumo de açúcar baixo, e 31% das crianças um consumo alto.

P‐337
PLANEJAMENTO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES
ONCOLÓGICOS
Rafael Sobreira Valverde*; Rômulo Souza da Silva; Ana Luiza Vasconcelos Lima;
Patrícia Teixeira de Oliveira
Uma boa condição de saúde bucal é de grande relevância na manutenção da saúde geral e na
prevenção de doenças como cáries, doença periodontal, assim como, outros tipos de doenças que
podem afetar o sistema estomatognático. Em pacientes acometidos por neoplasias malignas, os
cuidados com a saúde oral devem ser redobrados, uma vez que além das alterações que
normalmente podem afetar a cavidade oral, estes pacientes apresentam, também, condições
especiais na boca que podem estar associados à própria neoplasia, ou podem desenvolver‐se como
conseqüência do tratamento oncológico. É relevante que o profissional de Odontologia tenha
conhecimento sobre os cuidados que devem ser tomados antes do início do tratamento anti‐
neoplásico, preparando a boca do paciente e, desta forma, prevenindo ou minimizando alterações
como a mucosite e a candidíase, que podem interferir de forma negativa na qualidade de vida do
paciente e, em alguns casos, até mesmo interromper temporariamente o tratamento oncológico.
Este fato mostra a importância da inserção do Cirurgião‐Dentista na equipe multidisciplinar que trata
dos pacientes com neoplasias malignas. Este trabalho tem como objetivo mostrar os cuidados
odontológicos que devem ser tomados em pacientes oncológicos antes do início da terapia anti‐
neoplásica.

P‐338

HIPOPLASIA DE TURNER – RELATO DE CASO


Diórgia Fabiana Santos Valverde*; Leynna Danielle Ferreira Vieira; Dyogo César
Pereira de Brito; Rômulo Souza da Silva; Rafael Sobreira Valverde
A Hipoplasia de Turner é um padrão relativamente freqüente de defeito em esmalte dental,
verificado nos dentes permanentes, secundário a doença inflamatória periapical dos dentes decíduos
que os antecedem. É considerado como uma alteração ambiental dos dentes podendo ser
classificada como uma hipoplasia, opacidade difusa ou opacidade demarcada. É mais freqüente em
pré‐molares, em função de sua relação com os molares decíduos suprajacente, sendo o dente
alterado chamado de Dente de Turner. Seu aspecto varia de acordo com a intensidade da agressão,
onde as características clínicas são defeitos no esmalte dental que pode ter áreas focais de
pigmentação variando de branco, amarelo e castanho e hipoplasia extensa. O tratamento pode ser
feito um prepero conservador e restauração com resina composta.O presente trabalho tem como
objetivo, fazer um relato de caso, onde realizou‐se procurou‐se restaurar estético‐funcionalmente o
elemento dental envolvido.

P‐339

ASPECTOS CLÍNICOS DA CANDIDÍASE ORAL EM PACIENTES


USUÁRIOS DE PRÓTESES REMOVÍVEIS
Diórgia Fabiana Santos Valverde*; Leynna Danielle Ferreira Vieira; Dyogo César
Pereira de Brito; Rômulo Souza da Silva; Rafael Sobreira Valverde
A presença da Cândida albicans na cavidade oral é uma situação extremamente comum, onde a
mesma é considerada como integrante permanente da microflora bucal na maioria das pessoas
sadias. Como se trata de um patógeno oportunista, o estado imunológico do hospedeiro , meio
ambiente da mucosa bucal e a resistência da C. albicans são fatores que interferem na
patogenicidade do microrganismo. A sua prevalência em pacientes usuários de próteses removíveis
tem uma importância significativamente valiosa dentro do quadro clínico apresentado, onde este
fator pode acentuar o desenvolvimento desta infecção. Sendo assim, o presente trabalho tem como
objetivo realizar uma revisão da literatura atual pertinente a infecção fúngica pela C.albicans,
associada com o grupo de usuários de próteses removíveis, relacionando as formas de apresentação
clínica mais comuns da doença na cavidade oral, tecendo comentários sobre características clínicas,
prevenção ,diagnóstico, patogenia e tratamento da mesma .

P‐340

ESTUDO RETROSPECTIVO DE CISTOS DOS MAXILARES DO


LABORATÓRIO DE PATOLOGIA BUCAL DA FOP /UPE
Ana Catarina Alves e Silva*; Jaqueline da Silva Duraes; Ana Michelle OLiveira
da Silva; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Sílvia Neves Murta Moreira
O cisto é definido como uma cavidade patológica revestida por epitélio, contendo, usualmente,
material líquido ou semi‐sólido no seu interior. Quando são derivados do epitélio, associado ao
desenvolvimento do órgão dentário, recebem a denominação de cistos odontogênicos, podendo ser
subclassificados em inflamatórios ou em desenvolvimento. Estes últimos têm origem desconhecida,
contudo não parecem ser resultantes de uma inflamação. Em algumas ocasiões, são encontradas, nos
maxilares, lesões que microscopicamente não se ajustam às classificações já estabelecidas, sendo
classificados em um grupo de lesões a parte. Foi realizado um estudo retrospectivo de todas as
lesões císticas do Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP –
UPE, no período de Janeiro de 1991 a julho de 2005. Foram incluídos no levantamento os cistos
odontogênicos, não‐odontogênicos e os pseudocistos. Os dados foram analisados e reagrupados nas
três categorias citadas. Os cistos de maior prevalência foram os odontogênicos.

P‐341

MUCOCELE: DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO


Maria Lívia Oliveira Chaves de Arruda*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena;
Ronaldo de Carvalho Raimundo
A mucocele é uma lesão comum da mucosa oral, contida no grupo de patologia das glândulas
salivares. Resulta da ruptura de um ducto com o conseqüente derramamento de mucina nos tecidos
moles, sendo esse derrame freqüentemente associado a trauma. São encontradas em pacientes de
todas as idades, de neonatos a idosos, porém atingem em maior grau crianças e adultos jovens, por
apresentarem maior freqüência de traumatismos que induzem ao derramamento. Comumente ocorre
na região de lábio inferior, seguindo‐se da mucosa jugal, ventre anterior da língua e soalho da boca.
Este caso Clínico foi realizado no Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco, em uma
criança de oito anos de idade, procedente de Petrolina‐PE, que apresentava uma lesão bolhosa na
região ventral e anterior da língua, há um ano e que se rompia com freqüência e estava associada a
traumatismo nos incisivos inferiores que se apresentavam apinhados. O tratamento foi a cirurgia para
exérese da lesão e a confecção de um aparelho interpondo‐se entre a língua e o dente para
desprogramar o hábito e evitar recidivas. O diagnóstico histopatológico confirmou a hipótese de
mucocele.

P‐342

ANESTESIA LOCAL: TÉCNICAS MAIS USADAS EM


ODONTOLOGIA
Libânia Santos Marques de Sá*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Leila Santana Coimbra; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Existem várias Técnicas Anestésicas para se obter anestesia clinicamente adequada dos dentes, dos
tecidos moles e duros na maxila e na mandíbula. Os tipos de injeções administradas são
determinados de acordo com o local de infiltração do anestésico e podem ser divididos em três tipos
principais: infiltração local, realizada em terminações nervosas localizadas na área de intervenção
odontológica; bloqueio de campo e bloqueio de nervo, estas duas últimas realizadas em locais
distantes da intervenção diferenciando‐se apenas na sua extensão da anestesia obtida. A seleção da
técnica específica a ser realizada é determinada principalmente, pela natureza do tratamento a ser
realizado. Este painel tem como objetivo demonstrar técnicas anestésicas locais em Odontologia,
suas indicações e contra‐indicações.

P‐343

ETIOLOGIA, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO HEMATOMA


EM ANESTESIA LOCAL ODONTOLÓGICA
Libânia Santos Marques de Sá*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Renata de Albuquerque
Cavalcanti Almeida
A maioria das reações indesejáveis aos anestésicos locais é produzida não pelas próprias drogas, mas
como resposta ao ato de administrá‐las. O hematoma pode resultar de passagem do sangue para o
espaço extravascular resultante da lesão inadvertida de um vaso sanguíneo durante a injeção do
anestésico local, mas nem sempre o cirurgião‐dentista pode evitá‐lo. Raramente os problemas com
relação aos hematomas são significativos além da equimose resultante, que pode ou não ser visível.
Porém complicações mais severas podem ser precedidas de um hematoma tais como: trismo e dor
local. Para evitá‐lo é imprescindível o conhecimento da anatomia normal envolvida na injeção
proposta, modificar a técnica frente a uma variação anatômica do paciente, usar agulhas adequadas,
minimizar o número de penetrações da agulha no tecido e nunca utilizar a agulha como sonda nos
tecidos. O tratamento é imediato e o paciente deve ser orientado e advertido das possíveis
modificações locais. O objetivo deste painel é elucidar as possíveis causas, prevenção e tratamento
do hematoma em anestesias locais odontológicas.

P‐344
CONDUTA CLÍNICA FRENTE À LESÃO PERIAPICAL
REFRATÁRIA
Isis Manuela C Barbosa de Melo*; Renata Farias Leal; Libânia Santos Marques
de Sá; Iaminna Katheline Novaes Silva; Rosana Travassos
O objetivo desse trabalho foi verificar o reparo dos tecidos periapicais de um dente portador de uma
radiotransparência óssea periapical circunscrita após retratamento endodôntico. Foi relatado um
caso clínico em três etapas: retratamento do canal radicular, no qual realizou‐se preparo
biomecânico pela Técnica de Oregon Modificada e empregou‐se pasta de hidróxido de cálcio
associado ao PMCC como medicação intracanal, por um período de 30 dias. A medicação intracanal foi
renovada mensalmente por um período de 6 meses. A proservação foi realizada após dois anos,
verificando‐se, clinicamente, ausência de sintomatologia dolorosa, fístula e, radiograficamente,
reparação dos tecidos periapicais. Conclui‐se que, mesmo em dentes com lesões extensas, o
retratamento endodôntico e uma medicação à base de hidróxido de cálcio é indispensável para o
completo saneamento do sistema de canais radiculares, evitando‐se a cirurgia parendodôntica.

P‐345

OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA PACIENTES COM


ANADONTIA
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Randerson Menezes Cardoso; Carlos Henrique
Oliveira Barros; Bruno Henrique Veloso Coutinho; Katia Cybelle Oliveira Barros
A anadontia se caracteriza pela ausência congênita parcial ou total dos dentes, sendo a parcial
verdadeira uma condição bastante comum. Os incisivos laterais e os segundos pré‐molares são os
dentes que estão ausentes com maior freqüência, depois dos terceiros molares. A etiologia pode
estar ligada a falta da fase de iniciação ou mesmo a parada de proliferação celular da lâmina dentária
por questões genética ou fatores locais como: tumores do tipo odontoma e sarcoma, cistos
foliculares, radiação. O presente trabalho faz uma breve revisão literária da patologia, enfocando as
diferentes possibilidades de tratamento, utilizando a ortodontia, implante e a estética.

P‐346

HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS: A IMPORTÂNCIA DO


DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO
MULTIDISCIPLINAR
Liliane Campos Leal*; Ana Cláudia Alves e Luna; Marco Aurelio Queiroga
Bezerra de Medeiros; Camila Mariano Ribeiro
As alterações no equilíbrio muscular, principalmente as causada por hábitos bucais deletérios, pode
ocasionar modificações no crescimento facial, no desempenho das funções estomatognáticas, na
relação oclusal e na estética. Os hábitos bucais citados como os mais prejudiciais são os de sucção
não nutritiva (dedo, chupeta e mamadeira), os de interposição lingual e a respiração bucal. O
presente trabalho tem como objetivo abordar o mecanismo de ação de alguns destes principais
hábitos e suas causas e efeitos para o sistema estomatognático, além de destacar a importância do
diagnóstico precoce e do tratamento multidisciplinar para a promoção da saúde bucal dos indivíduos
portadores.

P‐347

AIDS, HEPATITE B E C E BIOSSEGURANÇA


Eduardo Sérgio Donato Duarte Filho*; João Marcelo Coutinho Fonseca; Paulo
José Campos Couto Filho; Renato Cabral de Oliveira Filho
O surgimento da AIDS no último quartel do século XX e a identificação de um vírus de RNA como
agente causador da síndrome, tendo como meios de transmissão sangue e fluidos corporais, veio
trazer uma grande contribuição para os cuidados nos procedimentos de biossegurança dos
consultórios médicos e odontológicos, evitando que os agentes de saúde contraíssem a patologia e
também que houvesse a contaminação cruzada para os pacientes. Até a década de 70 do século
passado, não era comum o atendimento em consultórios odontológicos com luvas e outros EPIs; a
esterilização era efetuada com água em ebulição; luvas só existiam cirúrgicas de uso hospitalar, não
havia materiais descartáveis nem cuidados mais elaborados. Com o avanço dos conhecimentos
microbiológicos e virais, medidas de biossegurança começavam a ser instituídas, os serviços públicos
passaram a ter órgãos de vigilância sanitária, as faculdades aprimorando as suas pesquisas instituíram
normas e equipamentos que devem ser usados a fim de que haja segurança para os agentes de saúde
e pacientes. As hepatites B e C são também transmitidas pelo sangue e fluidos corporais, no entanto
os procedimentos de biossegurança não visam somente estas três síndromes e sim toda e qualquer
afecção bacteriana, fúngica ou viral. Logo o profissional deve utilizar EPIs (gorro, óculos, máscara,
avental cirúrgico e não‐cirúrgico, luvas) e também os EPCs.

P‐348

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ÂNGULO


MANDIBULAR COM UMA MINI‐PLACA NA BORDA SUPERIOR
DO ÂNGULO
Emanuella Erminia da Rocha*; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes; Daniela
Guimarães de Melo Albert; José Rodrigues Laureano Filho
O tratamento de fraturas em região de ângulo mandibular sofreu grande avanço com o advento da
fixação interna rígida. E a busca por técnicas mais eficientes com diminuição da morbidade ao
paciente é uma constante na Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial. No ano de 1976, CHAMPY et al.
publicaram um estudo onde descrevem as bases biomecânicas para a técnica de MICHELET (1973)
aplicadas às fraturas mandibulares, utilizando mini‐placas e parafusos de titânio em áreas
preconizadas como “ideais”, onde as forças mastigatórias exercem tensão na região fraturada,
ressaltando a importância na neutralização da banda de tensão para o tratamento das fraturas
mandibulares. Quando neutralizada, ela elimina a tensão e reduz as forças na banda de compressão,
distribuindo‐as de uma forma equilibrada ao longo das superfícies fraturadas, proporcionando menor
tempo cirúrgico, diminuição do risco de infecção, melhor estabilidade e maior conforto e aceitação
pelos pacientes, devido ao uso de acesso intra‐bucal e da não utilização do bloqueio maxilo‐
mandibular na grande maioria dos casos. Este trabalho visa demonstrar um caso de fratura de ângulo
mandibular resultante de acidente esportivo, atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz,
tratado por redução cruenta e fixação com mini‐placa de titânio, através de acesso intra‐bucal,
enfatizando aspectos da técnica cirúrgica importantes para o sucesso do procedimento.

P‐349

ENDOCARDITE BACTERIANA: ASPECTOS CLÍNICOS E


IMPORTÂNCIA NA PREVENÇÃO EM ODONTOLOGIA
Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Téssia
Richelly Nóbrega Borja de Melo; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Cacilda
Chaves Morais de Lima
A Endocardite bacteriana é uma doença cardíaca grave, que apresenta risco de vida e seu
desenvolvimento pode estar relacionado com bacteremias (presença de bactérias na corrente
sanguínea) decorrentes de procedimentos odontológicos que provocam a vegetação de válvulas
cardíacas por um agente microbiológico que na maioria dos casos são estreptococos beta hemolíticos
do grupo A. A cavidade bucal é um órgão riquíssimo em diversos microorganismos (dentre eles, os
estreptococos beta hemolíticos do grupo A), que aí convivem harmoniosamente mantendo o
equilíbrio saúde‐doença. Em um paciente que seja portador de uma lesão cardíaca congênita e/ou
adquirida e de um sistema de defesa, uma higiene bucal ruim é extremamente perigosa. A
possibilidade de um grande sangramento (como aquele que acontece durante uma extração
dentária) e a extensão do traumatismo sobre a área a ser manipulada, devem ser consideradas nestes
pacientes, uma vez que ambos estão diretamente relacionados com o grau de penetração dos
microorganismos na corrente sangüínea, onde permanecendo por tempo suficiente e em número
adequado poderão desencadear a endocardite bacteriana. O objetivo deste trabalho é descrever
aspectos clínicos, fisiopatológicos, tratamento e cuidados especiais que os cirurgiões‐dentistas
devem ter para prevenirem essa patologia.

P‐350

FACETAS LAMINADAS EM PORCELANA


Ana Paula Viana Vidal*; Manuela de Andrade Arnaud; Hilcia Mezzalira Teixeira;
Flávia Paula Gomes da Cruz; Alexandre Batista Lopes do Nascimento
A procura por uma melhor aparência estética vem crescendo nos últimos anos e desafiando cada vez
mais o cirurgião‐dentista. Uma estética agradável é referencial de saúde, sucesso, e tem influência
sobre o psicológico, aumentando a auto‐estima do paciente frente a oportunidades sociais e
profissionais. Diante das exigências da sociedade com relação à estética, a Odontologia foi uma área
de grandes mudanças em conceitos, materiais e técnicas de trabalho. Dentre as diversas
modalidades de procedimentos, as facetas laminadas em cerâmicas tornaram‐se uma nova opção
para recuperação de dentes comprometidos esteticamente. Os laminados de porcelana são indicados
de modo genérico em dentes que possuem alteração de cor, forma ou posição envolvendo a face
vestibular e, geralmente confeccionados em dentes anteriores. Com o desenvolvimento do sistema
IPS Empress houve uma melhoria das características ópticas mais próximas do natural, associadas a
um preparo mais conservador do dente devido à diminuição da espessura da peça protética. Além de
alta qualidade estética, as porcelanas são menos predispostas ao desgaste, às manchas e à infiltração
marginal, por apresentarem um coeficiente de expansão térmica semelhante ao da estrutura
dentária, permitindo uma modificação estética significativa e duradoura. Através de um caso clínico
o nosso objetivo é demonstrar a recuperação da estética empregando faceta de porcelana.

P‐351

MESIODENTE: RELATO DE CASOS CLÍNICOS


Ana Karla de Almeida Pinto*; Tássia Cristina de Almeida Pinto; Ana Emilia
Existem uma série de fatores que podem influenciar no desenvolvimento normal da oclusão,
causando problemas no alinhamento correto dos dentes e nas suas relações de harmonia com os
dentes adjacentes e elementos antagonistas. Dentre estes fatores estão anomalias dentais de
número, sendo a mais comum a hiperdontia, à qual denominamos a formação de um número
aumentado de elementos dentários classificados como supranumerários. O supranumerário mais
frequente é o mesiodente, localizado na linha mediana da maxila, ocorrendo isoladamente ou aos
pares e podendo estar erupcionado, incluso ou ocasionalmente invertido. Este trabalho tem por
objetivo fazer o relato de dois casos clínicos de mesiodentes, mostrando a importância do exame
clínico e radiográfico no diagnóstico, as consequências do aparecimento destes e a determinação do
plano de tratamento adequado para cada caso.

P‐352

DISPLASIA FIBROSA X FIBROMA OSSIFICANTE: ASPECTOS


CLÍNICOS, RADIOGRÁFICOS E HISTOLÓGICOS
Natália Figueiroa Ferreira de Barros*; Luiz Henrique Silva de Freitas Filho;
Luciana Paes de Andrade Suruagy; Camila César Medeiros de Siqueira Britto;
Daniel Silva Rego Guedes Gomes
A displasia fibrosa e o fibroma ossificante são lesões fibro‐ósseas, que se caracterizam pela
substituição de osso normal por uma proliferação excessiva de tecido conjuntivo fibroso. A displasia
fibrosa apresenta um aumento de volume lento e assintomático do osso. Os sexos masculino e
feminino são envolvidos com igual freqüência. A principal característica radiográfica é uma
opacificação fina com aspecto de “vidro fosco”, e as lesões não são bem demarcadas. Os achados
microscópicos típicos mostram trabéculas irregulares de osso imaturo em um estroma fibroso
celular, frouxamente organizado. O fibroma ossificante é um neoplasma verdadeiro, surge nas
regiões dos pré‐molar da mandíbula; possui predileção pelo sexo feminino. A característica
radiográfica mais importante desta lesão é o limite bem demarcado. Dependendo da quantidade de
material calcificado produzido, o tumor pode se apresentar completamente radiotransparente, ou
mais freqüentemente com graus variáveis de radiopacidade. Sendo assim, a distinção entre o
fibroma ossificante e a displasia fibrosa é o diagnóstico diferencial básico. Os dois processos podem
exibir características clínicas, radiográficas e microscópicas similares. A característica distintiva mais
útil entre as duas lesões é o aspecto clínico‐radiográfico bem delimitado do fibroma ossificante e a
facilidade com que ele pode ser separado do osso normal.

P‐353
AGNESIA UNILATERAL
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Luiz Fernando
de Souza Canto; Fernando Luiz Tavares Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento que se caracteriza pela não formação do
germe dentário. A substituição ou reabilitação do espaço edêntulo, mostra alternativas tanto na
prótese fixa quanto na implantodontia. A forma mais conservadora, sem sombra de dúvidas, é a que
utiliza o implante ósseo‐integravel, evitando o desgaste aos dentes vizinhos que servirão de
suporte.O presente trabalho mostra de forma ilustrada a reabilitação da agenesia do 12 com a
utilização de implante ósseo‐integrado e coroa metal‐free em IPS empress 2.

P‐354

PREVALÊNCIA DE CÁRIE PRECOCE NA INFÂNCIA EM


CRIANÇAS DE 0 A 57 MESES, EM CRECHES PÚBLICAS DE
CARUARU‐PE
Maradulce Neves de Britto Freire*; Willyane Káthia Silva de Vasconcelos;
Jordana de Oliveira Silva
As clínicas de Odontologia para bebês surgem como a principal estratégia para a prevenção da cárie
precoce na infância, fornecendo orientação precoce aos pais a respeito dos fatores etiológicos que
levam à instalação da mesma. O presente estudo visa descrever a prevalência da cárie precoce na
infância em crianças de 0 a 57 meses em creches de Caruaru‐PE, e a sua associação com
características da criança e da família, bem como analisar o conhecimento dos pais ou responsáveis
relacionados a cárie dentária, amamentação, higiene oral e dieta. O desenho de estudo é do tipo
corte transversal (cross‐over), obtendo informações sobre três creches públicas do município, a Tia
Clarice, Érika Patrícia e Justina Freitas. Após aprovação do CEP/ASCES foram coletadas através de um
formulário aplicado aos pais e/ou responsáveis, as informações sobre conhecimentos relacionados à
saúde bucal, a erupção dentária, a dieta, a higienização, bem como foram examinadas às condições
dentárias das crianças e através do Sinasc foram coletadas as características da mãe, da gestação, do
parto e da criança. Para as apresentações tabular e gráfica foi usado o Microsoft Excel 2003 e para os
testes de associação pelo qui‐quadrado (?2) para avaliar o relacionamento entre as variáveis
dependentes (ceo‐d) e as variáveis independentes, usou‐se o Programa Epi‐info versão 3.3.2. Do
total de 129 crianças estudadas, examinou‐se em média 17,4 dentes

P‐355

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO REPARO ÓSSEO COM O USO


DE MEMBRANA BIOLÓGICA APÓS LASERTERAPIA. ESTUDO
EXPERIMENTAL EM RATOS.
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Michel
Chaves de Souza Silva; Luiz Guilherme Pinheiro Soares; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar, histologicamente, os efeitos da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
50mW, CW, ? ~0,6mm, 16J/cm2 por sessão) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos
da raça Wistar albinos. Os defeitos foram cobertos com membrana bovina biológica (Gen‐derm?).
Foram criados defeitos ósseos em 36 animais, e divididos em 03 (três) grupos: Grupo I (controle –
n:12); Grupo II (Membrana (Gen‐derm?) – n:12); Grupo III (Membrana (Gen‐derm?) + Laser – n:12). Os
animais do grupo irradiado receberam 16J/cm2 por sessão, divididos em 04 (quatro) pontos nas
regiões circunvizinhas ao defeito ( Norte – Sul – Leste – Oeste) no valor de 4J/cm2, sendo a primeira
irradiação imediatamente após o ato cirúrgico, e repetida 07 (sete) vezes a cada 48 horas. Os animais
foram sacrificados após 15, 21 e 30 dias. Analisando histologicamente os resultados obtidos no
presente estudo, foi evidenciada uma maior concentração de fibras colágenas no inicio do período
(15 dias) e uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e organizado no final do
período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados. Concluindo assim que a
Laserterapia resultou em efeito de biomodulação positiva, sobre o processo de reparo ósseo de
feridas cirúrgicas em fêmur de ratos, associados com a colocação de membrana biológica.

P‐356

USO DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA PARA TRATAMENTO


DE HERPES SIMPLES EM PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS –
RELATO DE CASO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Paula Veras Sobral; Rita de Cássia
Cavalcanti Gonçalves de Biase
Na ausência de uma função imunológica adequada, o herpes recorrente pode persistir e se
disseminar, até que a infecção seja tratada com drogas antivirais, o estado imunológico retorne à
normalidade ou o paciente venha a óbito. O laser aplicado à odontologia, além de sua ação
comprovada na redução da sensibilidade dentária, cicatrização de aftas – úlceras intra‐bucais –
tratamentos de mucosites em pacientes imunodeprimidos por tratamento oncológico, também
mostra sua eficácia em terapias de herpes bucal simples. Terapia com laser pode combater herpes
labial reduzindo o período de manifestação da doença, além de diminuir as dores e aumentar o
intervalo entre novos casos. Paciente A.R.S.J., 5 anos, portador de tumor neuroectodérmico
primitivo no globo ocular direito e esquerdo, em tratamento quimioterápico, apresentou lesões
ulceradas na mucosa bucal (língua, mucosa jugal, rebordo alveolar e palato) compatíveis com herpes
simples. O paciente estava fazendo o uso de aciclovir sistêmico e foi associada à aplicação com laser
de baixa potência nas lesões. Foram realizadas duas aplicações de laser, sendo a segunda 24 horas
após a primeira. Foi observada a regressão das lesões em 48 horas após a última aplicação do laser.
Este trabalho tem como objetivo, através de um relato de caso, demonstrar a eficácia do uso do
laser de baixa potência no tratamento do herpes simples em pacientes imunodeprimidos.

P‐357

REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA: UM CASO CLÍNICO


Pâmella Sobrinho Bezerra*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade; Suely
Baptista Oliveira
Este estudo tem por finalidade, através de uma breve revisão de literatura e apresentação de um
caso clínico, mostrar como o tratamento ortodôntico pode ser umas das possíveis causas de
reabsorção radicular externa, e como uma anamnese criteriosa associada a um controle radiográfico
periódico pode tentar administra‐la. A perda de estrutura radicular apical resultante do tratamento
ortodôntico é imprevisível, e, dependendo da extensão, irreversível, como no caso apresentado,
podendo algumas vezes comprometer o resultado do tratamento; entretanto, na maioria dos casos
não diminui a longevidade ou a capacidade funcional dos dentes envolvidos. Cabe então ao
profissional acompanhar radiograficamente, a fim de prevenir esta patologia oral o quanto antes,
sendo primordial que, mesmo após a anamnese, a documentação e o planejamento inicial, o
profissional durante a fase de tratamento, continue executando estas funções minuciosamente, pois
problemas imprevisíveis poderão ocorrer a qualquer tempo.

P‐358

FECHAMENTO DE DIASTEMA: UMA ALTERNATIVA


COSMÉTICA ADESIVA
Rodrigo Figueirêdo Canto*; Carlos Alberto de Souza Canto; Luiz Fernando de
Souza Canto; Marcela Maria Nery da Silva; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Os avanços das técnicas e materiais têm permitido aos profissionais de odontologia resolver
situações clínicas que causam transtornos ao convívio social dos pacientes. A presença de diastema,
que se caracteriza pelo afastamento interdental desproporcional, é uma dessas situações clínicas.
Após a descoberta do condicionamento ácido do esmalte (BUONOCORE – 1955) e o advento das
resinas compostas, a resolução desses problemas tornou‐se uma conduta simples e eficaz na prática
clínica. Nosso trabalho se propõe a apresentar o passo a passo desta alternativa restauradora.

P‐359

METÁSTASE EM OSSOS GNÁTICOS: ESTUDO


RETROSPECTIVO DE 20 ANOS
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva;
Julianna Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
Os tumores metastáticos dos ossos gnáticos são raros, em comparação com outras neoplasias da boca
e com os tumores primários. As referidas lesões constituem um extenso grupo de complexa
patogênese. Os tumores metastáticos da mandíbula e da maxila, pela sua evolução natural e níveis
de comprometimento locorregional, determinam alterações morfológicas e funcionais significativas,
exigindo, na maioria das vezes, uma abordagem multidisciplinar completa. Foi realizado um estudo
retrospectivo, no período de Janeiro de 1980 a Dezembro de 2000 (20 anos), dos pacientes atendidos
e tratados no ambulatório do Serviço de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) da Universidade de Pernambuco (UPE) e registrados no
Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP). No período supracitado, encontrou‐se 190 casos de
tumores ósseos benignos e malignos no segmento cabeça e pescoço, dos quais nove casos (4,7%)
eram portadores de metástase em ossos gnáticos. Os indicadores sexo, faixa etária, localização
topográfica da metástase, localização do sítio primário, tipos histológicos, aspectos clínicos, de
diagnóstico e tratamento são discutidos e comparados com os dados da literatura consultada.
P‐360

REPARAÇÃO DE DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE


COM IMAGENS RADIOLÚCIDAS SUGESTIVAS A CISTOS
PERIAPICAIS REALIZADOS EM SESSÃO ÚNICA SEM O
AUXÍLIO DE CIRURGIA PARENDODÔNTICA. CASOS
CLÍNICOS
Rodrigo de Oliveira Parente Garcia*; Rônio Medeiros Galindo; Lucio Flavio
Azevedo Donato; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Sérgio Murilo
Barbalho de Sousa Carneiro
O tratamento endodôntico em sessão única em dente com a polpa necrosada associado à reação
periapical do tipo crônica é muito discutido, pois várias correntes da endodontia não recomendam
este tipo de procedimento já que somente o preparo biomecânico do canal principal por si só não
consegue neutralizar este ambiente, pois os instrumentos e a solução irrigante não conseguem
alcançar as bactérias que habitam os canalículos e os canais acessórios. Além disso, quando essa
reação tem as características clinicas e radiográficas de um cisto periapical, associado a esse tipo de
tratamento, recomenda‐se a cirurgia periapical para a remoção dessa patologia. Este trabalho se
propõe a mostrar que o tratamento endodôntico em sessão única em dente com polpa necrosada
portador de reação periapical crônica poderá ser empregado com pleno êxito e quando a imagem
radiográfica sugere uma lesão cística, recomenda‐se o acompanhamento desse tratamento por um
longo período, pois como observamos, a reação periapical poderá reparar sem a necessidade da
cirurgia periapical.

P‐361

PADRÃO OCLUSAL DOS ADOLESCENTES DA COMUNIDADE


INDÍGENA FULNIÔ – PERNAMBUCO – BRASIL
Ana Catarina Gaioso Lucas Leite*; Aronita Rosenblatt; Juliana Godoy; Fabiana
Bené de Godoy Bezerra
A Organização Mundial de Saúde, classifica as maloclusões como o terceiro problema mais severo que
afeta a saúde dental. Esta alteração é considerada rara em sociedades que mantiveram os hábitos
dos seus ancestrais,como as comunidades indígenas. Portanto, o presente estudo teve por objetivo
avaliar a prevalência do padrão oclusal de adolescentes do grupo indígena Fulni‐ô, do nordeste do
Brasil Materiais e Métodos: Os dados foram coletados através de exame intra‐oral, sendo o exame
clínico realizado por dois examinadores calibrados. Os adolescentes com idade entre 12 e 15 anos
foram examinados em oclusão habitual. As oclusões foram classificadas como oclusão normal ou
maloclusões de Classe I, II, e III (Classificação de Angle). Resultados: 81,8% da amostra apresentou
maloclusão e a maioria (43,6%) maloclusão de Classe I. A prevalência de maloclusão de Classe II e
Classe III foi maior no gênero masculino do que no feminino. Uma maior prevalência de oclusão
normal foi encontrada nas mulheres (20,6%), o que mostrou ser estatisticamente significante
(p<0,05). Conclusão: Os presentes resultados sugerem que a maloclusão está relacionada ao gênero e
a idade. Fatores culturais e socioeconômicos podem influenciar na prevalência de maloclusão, uma
vez que, este grupo alvo tem suas próprias crenças e hábitos alimentares, os quais devem interferir
no desenvolvimento dentário e facial.

P‐362

DENTE NATAL – RELATO DE CASO


Ana Catarina Gaioso Lucas Leite*; Cândida Augusta Rebêlo Guerra; Maria
Goretti Lima Ramos;
Veronica Maria da Rocha Kozmhinsky

A erupção dentária é um processo fisiológico normal, que se inicia por volta dos seis meses de vida,
com a erupção dos incisivos centrais inferiores decíduos. Entretanto, periodicamente são relatados
casos nos quais recém‐nascidos apresentam elementos dentários parcial ou completamente
irrompidos. Denomina‐se dente natal o elemento dentário presente ao nascimento e, dente
neonatal, aquele que erupciona dentro de trinta dias após o nascimento. Com relação à etiologia,
diversas teorias foram propostas, no entanto, a teoria mais aceita é atribuída à posição superficial do
germe dentário, associada a fatores hereditários, possivelmente relacionados a um fator genético
autossômico dominante, o que predispõe a erupção precoce. A prevalência de dentes natais e
neonatais é baixa, variando de 1: 800 até 1: 6000 nascimentos. Quanto ao sexo, é mais comum em
crianças do sexo feminino, sendo os dentes natais mais encontrados que os neonatais, numa
proporção de 3:1. Os incisivos centrais inferiores são encontrados em maior freqüência, seguidos
pelos incisivos superiores e caninos. De acordo com a literatura, raramente uma criança exibirá
dentes natais e neonatais. Os dentes natais e neonatais assemelham‐se aos dentes decíduos da série
normal, porém, em muitos casos, seu desenvolvimento é deficiente, apresentando‐se pequenos,
cônicos e amarelados, com esmalte e dentina hipoplásicos e pouca formação radicular, o que determ

P‐363

EMPREGO DE FIBRAS DE REFORÇO EM REABILITAÇÃO


ESTÉTICA
Marcela Maria Nery da Silva*; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Alberto de
Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde Filho; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Para reabilitar esteticamente pacientes com fibra de reforço, temos hoje em dia, graças aos estudos
realizados com as fibras de vidro ou polietileno associado com as resinas compostas ou acrílicas,
resultados ótimos. A associação de resina composta com fibra de vidro ou polietileno, tem melhor
resultado devido à similaridade de matérias, obviamente trazendo melhor resistência ao trabalho.
Esta é mais uma alternativa da odontologia estética restauradora, onde socialmente vem promover
resultados positivos. Solucionar algumas situações como uma ausência de um lateral ou central,
onde o paciente desconfortavelmente utiliza um aparelho removível de má qualidade devido à
situação sócio‐econômica. É ainda mais gratificante para o profissional solucionar o problema com
esta técnica de custo baixo, e solução em um único passo de forma direta ou semi‐direta. O
presente trabalho mostrará os passos clínicos para a reabilitação desse paciente.
P‐364

LESÃO PENFIGÓIDE: RELATO DE UM CASO


Karla Miranda Freitas*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Sirius Dan Inaoka;
Arnaldo Pereira de Brito Filho
O penfigóide benigno de membrana mucosa ou cicatricial é uma doença mucocutânea, vesículo‐
bolhosa que acomete a mucosa de revestimento da cavidade bucal. Normalmente afeta os adultos
idosos, com média de idade de 60 anos no início da doença, sendo as mulheres as mais afetadas
numa proporção de 2:1. Sua etiologia permanece obscura, mas sabe‐se que possue etiopatogenia de
caráter imunológico. Lesões orais são vistas na maior parte dos pacientes, mas também podem
aparecer em pele, mucosas conjuntiva, nasal, esofágica, laríngea e vaginal. Pode provocar sinais e
sintomas que variam de leve a moderado, podendo muitas vezes, exigir controles terapêuticos
prolongados por toda vida do paciente. Este trabalho é um relato de um caso clínico, onde se
ressalta a importância do reconhecimento da lesão por parte da classe odontológica e a relevância
do acompanhamento clínico prolongado, associado à utilização de técnicas adequadas de higiene
oral e uso de corticosteróides.

P‐365

EFICIÊNCIA DE MEIOS DE CULTURA PARA QUANTIFICAÇÃO


DE FUNGOS ANEMÓFILOS EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA
Raphael de Melo R. Duarte*; Neide Kazue Sakugawa Shinohara; Renata Fabiana
Rodrigues Santos; Isabel Maria de Araújo Pinto
O meio de cultura empregado favorece o padrão de crescimento e de diferenciação dos
microrganismos presente em determinado ambiente. Neste estudo foram investigadas as eficiências
dos meios Sabouraud Agar 4% (M1), Sabouraud Agar 4% + 50ppm cloranfenicol (M2) e Potato Dextrose
Agar + ácido tartárico 1% (M3) para a melhor quantificação de fungos do ar de ambientes climatizados
da Escola de Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE, empregando amostrador microbiológico Merck
MAS‐100 Eco,com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. As áreas estudadas foram sala de espera (S1),
esterilização (S2), Clínica de Periodontia (S3) e Clínica de Dentística (S4). No total 582 unidades
formadoras de colônias (UFC) foram encontradas. Verificou‐se que a maior quantificação foi em M1
para todas as áreas estudadas, detectando‐se em S1=71, S2=142, S3=52 e S4=84 UFC. Conclui‐se que,
dentre os meios testados, M1 pode ser utilizado como o melhor meio para quantificar fungos do ar
de ambientes climatizados de clínicas odontológicas e que a quantificação em UFC está de acordo
com os padrões de qualidade da ANVISA.

P‐366

ÓCULOS DE PROTEÇÃO: ALGUMAS BOAS RAZÕES PARA


UTILIZÁ‐LO NA CLÍNICA
Marcela Maria Nery da Silva*; Rodrigo Figueirêdo Canto; Manoel Arthur D. O.
Antonino; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
O consultório odontológico, ao contrário de outros ambientes que geralmente apenas sofrem
contaminação, pode tanto ser contaminado como contaminar. Partículas compostas por
microorganismos, irritantes, alérgenos ou outros materiais tóxicos são atomizados no ar durante a
maioria dos procedimentos odontológicos. Dependendo do tamanho das partículas, elas podem ficar
suspensas em aerosóis ou respingar rapidamente e próximo ao local gerado, sobre superfícies e
objetos. Os aerosóis são importantes como agentes infecciosos e irritantes, pois podem atingir os
brônquios e os alvéolos pulmonares. Os respingos podem atingir olhos, nariz, boca, e tudo que
estiver num raio de até um metro, podendo contaminar óculos, máscaras, luvas, roupas, foco,
cadeira, etc. A utilização de EPIs são de fundamental importância para o controle de infecção de
cruzada. O óculos de proteção é tão importante quanto o uso da máscara, uma vez que, a mucosa
oftálmica tem alto poder absorção e constitui uma porta de entrada para agentes infecciosos,
podendo haver risco de contágio de uma simples gripe, herpes ou até mesmo hepatites. O seu uso é
bastante discriminado, sendo este, dentre os EPIs, os menos utilizados na clínica odontológica,
segundo vários estudos apontados na literatura. Este trabalho tem como objetivo estimular o uso do
óculos de proteção, através da conscientização de sua importância na prevenção de doenças
ocupacionais.

P‐367

TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE (TOA): RELATO


DE CASOS
Karla Miranda Freitas*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Marcelo
Medeiros; Gabriela Granja Porto
O tumor odontogênico adenomatóide (TOA) tem origem no epitélio odontogênico, ocorrendo
predominantemente em jovens, do sexo feminino e em região anterior de maxila associado a
caninos inclusos, apresenta desenvolvimento lento, assintomático e promove expansão cortical.
Radiograficamente o TOA é uma lesão unilocular, radiotransparente, bem delimitada,
freqüentemente associado a coroa de um dente incluso e apresentando áreas calcificadas no seu
interior, quando ocorrem entre os dentes podem provocar divergência de raízes. O tratamento
consiste na enucleação da lesão, que é facilitada pela presença da cápsula fibrosa bastante espessa.
A recidiva é rara e o prognóstico excelente. Desta forma, este trabalho tem por objetivo abordar as
principais características desta patologia e relatar dois casos clínicos desse tumor com grande
extensão, onde serão abordados os aspectos clínicos, imaginológicos, cirúrgicos e histológicos.

P‐368

EMPRESS II – ALTERNATIVA REABILITADORA ESTÉTICA


PARA DENTES ANTERIORES
Juliana Raposo Souto Maior*; Anna Beatriz A. Braga Netto; Eduardo Miyashita;
Claudio Heliomar Vicente da Silva
A grande demanda por resoluções estéticas dentais de alta qualidade faz dos laminados cerâmicos
uma opção de tratamento essencial. Estes, têm elevado grau de previsibilidade estética, já que
permitem mudanças na forma, cor e posição dos dentes, tornando possível o mimetismo com as
estruturas dentais, e proporciona harmonia estética. O Empress II é um sistema cerâmico aquecido e
prensado, indicado para a realização de coroas unitárias e pontes de três elementos até primeiro
pré‐molar, suportando cargas de 800 a 1200 N. O material é uma cerâmica vítrea de dissilicato de lítio
que consiste em uma estrutura cristalina, ficando os cristais embebidos por uma matriz vítrea. Sua
estrutura impede a propagação de fissuras no material, aumentando a resistência à ruptura e à
ruptura por flexão. A melhora das propriedades estéticas das restaurações livres de metal criou a
necessidade do desenvolvimento de pinos intra‐radiculares capazes de combinar as propriedades
óticas das restaurações estéticas e as propriedades mecânicas dos pinos pré‐fabricados, surgiram,
então, os pinos estéticos. O emprego destes tipos de pino visa obter melhor estética e módulo de
elasticidade próximo ao da dentina, além estabilidade química, por não formar produtos de corrosão.
Este trabalho visa apresentar os passos clínicos utilizados para a cimentação de pino de fibra de vidro
e confecção‐cimentação de coroas livres de metal (Empress II).

P‐369

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA MICROBIOTA DO AR DE


SALAS CLIMATIZADAS DA CLÍNICA‐ESCOLA
ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Fernando Moacyr Fragoso Didier Neto*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Neide
Kazue Sakugawa Shinohara; Ubiratan de Araujo Pinto
Evitar as contaminações microbianas em consultórios odontológicos é uma importante tarefa,
porque colocam em risco profissionais e pacientes. A presente pesquisa avaliou a contaminação
ambiental gerada nas salas climatizadas de espera (SE) e da Clínica de Periodontia (CP) da Escola de
Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE, utilizando como parâmetros antes e durante o atendimento
público. Foi empregado amostrador microbiológico de ar Merck MAS‐100 Eco, com capacidade de
vazão de 100L/min por 2,5 minutos diretamente em placas de Petri com 3 meios de cultura
diferentes para fungos e 4 para bactérias. Constatou‐se que durante o atendimento em SE e CP
houve um aumento do número de unidades formadoras de colônias de fungos (258,3% em SE e 86,8%
em CP) e de bactérias (55,6% em SE e 81,4% em CP) no ar, em relação ao período anterior ao
atendimento. A partir dos resultados obtidos conclui‐se que apesar da grande elevação percentual
encontrada durante o atendimento em relação ao início deste, a contagem final ainda se situa
dentro dos padrões aceitos pela ANVISA (2000). Entretanto, o fluxo intenso e contínuo de pessoas e
os procedimentos exercidos podem favorecer para que o ar de um determinado ambiente fique
altamente contaminado e assim tornando‐se mais um veículo de infecção.

P‐370

FOSSETA LABIAL CONGÊNITA


Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Antonio
Rodrigues de Lira Filho; Keila Martha Amorim Barroso; Cacilda Chaves Morais
de Lima
As fossetas labiais são invaginações congênitas raras dos lábios, muito mais comumente, porém, no
lábio inferior. Apresentam‐se como fístulas bilaterais e simétricas em relação à linha média do
vermelhão do lábio. Usualmente, são hereditárias autossômicas dominantes associadas à fenda labial
e/ou fenda palatina, denominada síndrome de Van der Woude. Essas fossetas são inofensivas e
raramente causam complicações. Em caso de necessidade, podem ser excisadas por razões estéticas.
O objetivo deste trabalho é descrever o comportamento clínico e histopatológico, etiologia,
tratamento e a importância do conhecimento desta patologia no âmbito da odontologia.

P‐371

LINFANGIOMA: RELATO DE CASO CLÍNICO


Polliana Vilaça Silva*; Carolina Fernandes Duarte Menezes; Helga Melissa
Albuquerque Succi; Alessandra de Albuquerque Tavares Carvalho; José Ricardo
Dias Pereira
Os Linfangiomas classificam‐se como malformações do tecido linfático apresentando distribuição,
tamanho e características bastante variáveis. Ocorrem devido ao desenvolvimento anormal dos vasos
linfáticos, impedindo o fluxo de linfa com conseqüente formação de cistos, cujas membranas são
revestidas por endotélio vascular. Estima‐se que 75% desta patologia localizam‐se na região cérvico‐
facial, podendo tomar grandes proporções. A despeito dos linfangiomas serem lesões congênitas,
císticas e benignas, podem provocar deformidades estéticas e comprometer as vias aérea e
digestiva. A história natural dos linfangiomas é caracterizada pelo crescimento progressivo com
compressão e infiltração de estruturas adjacentes, produzindo um quadro clínico relacionado à sua
localização. A regressão espontânea pode ocorrer, embora seja rara. O tratamento depende do
tamanho, da apresentação clínica, localização e do risco de complicações. A terapia mais largamente
aceita é a exérese cirúrgica com tentativa de preservação de estruturas adjacentes, bem como, as
terminações nervosas e vasculares envolvidas. O objetivo deste trabalho é descrever as principais
manifestações clínicas, além de abordar a melhor forma de tratamento em casos de linfagioma na
cavidade bucal, através de um relato de caso de um paciente menor A.A.C.A. atendido na Clínica de
Estomatologia da UFPE, o qual apresentou a referida patologia na borda lingual.

P‐372

ESTUDO RETROSPECTIVO DE LESÕES MELANOCÍTICAS


INTRA‐BUCAIS: CASUÍSTICA DO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA BUCAL DA FOP/UPE
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Emanuel Sávio de Souza Andrade; Ana
Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Sílvia Neves Murta Moreira
As lesões de origem melanocíticas aparecem em decorrência da intensificação da pigmentação
melânica e manifestam‐se, principalmente, pelo aparecimento de manchas ou placas de coloração
escura. Esse tipo de lesão é incomum em cavidade bucal e pode decorrer de processos patológicos
ou fisiológicos, e com freqüência, apresentam grande valor diagnostico pela interpretação da historia
clínica ou aspecto de distribuição das lesões. Tais lesões incluem a melanose fisiológica, nevo
melanocítico, nevo azul, melanoacantoma, melanoma, entre outros. Foi realizado um estudo
retrospectivo de todas as lesões melanocíticas intra‐bucais diagnosticadas no Laboratório de
Patologia Bucal da FOP/UPE, no período compreendido entre 1991 e 2005 com o objetivo de
determinar a freqüência dessas lesões. Dos 4.279 laudos atestados, durante esse período, 26 (0,60%)
casos foram identificados, confirmando a baixa freqüência dessas lesões. Nevo melanocítico foi o
mais comum, compreendendo 69,23% de todas as lesões melanocíticas, enquanto que a melanose
fisiológica constituiu 23,07% do grupo. O nevo azul compreendeu apenas 7,69% das lesões. A
localização mais freqüentemente acometida foi a mucosa jugal (26,92%), e a faixa etária mais
prevalente esteve entre a 3ª. e 4ª. década de vida (77,69%). O sexo feminino predominou, com
88,46%, assim como os pacientes leucodermas, perfazendo 30,76% do total.

P‐373

FIBRAS DE REFORÇO: SUA UTILIZAÇÃO NA DENTÍSTICA


RESTAURADORA
Felipe Figueiredo Canto*; Carlos Alberto de Souza Canto; Rodrigo Figueirêdo
Canto; Luiz Fernando de Souza Canto; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Não raro, nós dispomos tanto em consultório particular quanto em serviços públicos com situações
clínicas de ausências unitárias de elementos dentários anteriores. Tais situações, sobre tudo nas
camadas menos favorecidas da população, vem sendo trabalhadas de forma paliativa com prótese
parciais removíveis em acrílico, as quais além de traumatogênicas, geram desconforto aos pacientes
trazendo‐lhes prejuízo no paladar, na fonética e na estética. Recentemente os fabricantes de
produtos odontológicos desenvolveram as fibras de reforço de vidro ou polietileno que, associadas às
resinas compostas ou acrílicas solucionam de forma mais satisfatória aquelas situações clínicas,
inclusive com custos mais acessíveis aos pacientes. O presente trabalho mostra de forma ilustrada os
passos clínicos para a reabilitação daqueles tratamentos.

P‐374

DISJUNÇÃO CIRURGICA EM MAXILA ASSOCIADA A


SEDAÇÃO
Gabriel Denser Campolongo*; Tarley Pessoa de Barros
As fraturas na região anterior de mandíbula são muito freqüentes nos dias de hoje, o que obriga os
Cirurgiões Buco Maxilo Faciais buscarem técnicas operatórias que promovam estabilidade da fratura
associada à facilidade na abordagem cirúrgica. Assim chegou‐se ao método de fixação interna rígida
através de parafusos, chamada de Lag Screw, que além reunir todas estas características, possibilita
menor custo ao paciente. Este trabalho tem como objetivo demonstrar que pela fácil execução e
pouca morbidade ao paciente que a técnica de Lag Screw proporciona, pode‐se optar pela realização
da cirurgia associada a sedação mais anestesia local, dispensando a anestesia geral e melhorando as
condições pós‐operatórias do paciente.

P‐375

DISJUNÇÃO CIRURGICA EM MAXILA EDENTULA


Gabriel Denser Campolongo*; Tarley Pessoa de Barros
Introdução: Um bom relacionamento entre as arcadas e bases dentais é imprescindível para manter o
equilíbrio do sistema estomatognático bem como harmonia facial. A falta de crescimento adequado
no sentido transversal da maxila impossibilita tal equilíbrio, levando a uma má oclusão e défict de
função. O diagnóstico precoce ainda é a melhor solução quando se almeja tratamento conservador.
Nos casos em que este tratamento não é possível, a cirurgia para expansão rápida da maxila é o
tratamento de eleição. Para tal se faz necessário planejamento minucioso com base em exame
clínico, radiográfico e estudo de modelos. Uma grande limitação é a ausência dentária,
impossibilitando a ancoragem do disjuntor. Metodologia: Os autores mostram neste trabalho um caso
de disjunção de uma maxila edêntula, onde o disjuntor foi ancorado em implantes previamente
instalados. Resultados: Com o tratamento proposto houve um aumento da dimensão transversa da
maxila o que acarretou em uma oclusão adequada. Conclusão: A cirurgia para expansão rápida da
maxila associada a implantes dentários mostrou‐se eficaz em maxilas edêntulas, possibilitando aos
pacientes uma oclusão satisfatória com equilíbrio de suas funções.

P‐376

ESTUDO CLÍNICO COMPARATIVO DA REAÇÃO


INFLAMATÓRIA PÓS‐OPERATÓRIA E O TEMPO DE
REABSORÇÃO ASSOCIADOS A DOIS TIPOS DE FIOS DE
SUTURA REBSORVÍVEIS UTILIZADOS EM CIRURGIAS PARA
REMOÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES
INCLUSOS.
Jaime Felipe dos S.P.Cabral*; Paulo de Tarso de Carvalho Filho; José Rodrigues
Laureano Filho
O fio de sutura é um material utilizado para síntese de feridas cirúrgicas com a finalidade de unir e
coaptar as bordas dos ferimentos provocados cirúrgica ou acidentalmente, objetivando permitir o
processo fisiológico de cicatrização. Devido a importância desse material nos procedimentos
cirúrgicos e a escassez de trabalho sobre o assunto, esta pesquisa visa avaliar clinica e
comparativamente a reação inflamatória pós operatória e o tempo de reabsorção associados a dois
tipos de fios de sutura reabsorvíveis: Cat Gut simples e Vicryl Rapid

P‐377

ESTUDO DA OCLUSÃO DENTAL PELA TÉCNICA DE


ENCERAMENTO PROGRESSIVO (TÉCNICA DE EVERITT V.
PAYNE)
Kamilla Vasconcelos Botshkis*; Elson Tadeu Fernandes de Oliveira; Anderson
Capistrano C. Santos; Breno Delano Salviano de Oliveira
O painel pressuposto, apresenta didática e ilustrativamente, uma revisão do estudo de detalhes
morfológicos da superfície oclusal de dentes posteriores, analisando a fisiologia da oclusão com
apresentação passo‐a‐passo da técnica de enceramento progressivo em cera multicores tipo “Whip‐
Mix”, propiciando uma vista dos detalhes anatômicos das faces proximais, linguais, vestibulares e
oclusais, confeccionadas em modelos de estudo vazado em gesso.

P‐378

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE TRÊS


DIFERENTES FIOS DE SUTURA SEDA UTILIZADOS EM
CIRURGIAS BUCAIS
Jaime Felipe dos S.P.Cabral*; Karla Helena de Moura Andrade; José Rodrigues
Laureano Filho
Os fios de sutura são descritos na história da humanidade na mesma proporção que o homem busca o
domínio da arte de curar. O papel da sutura é promover e manter fechadas as bordas da ferida
cirúrgica no momento em que ela é mais vulnerável, exatamente na primeira fase do processo de
reparo, fase proliferativa que ocorre nos primeiros cinco dias. Um aspecto muito importante dos
materiais de sutura empregados em cirurgias bucais é a resistência à tração dos mesmos que podem
influir no resultado da cirurgia, seu êxito ou fracasso, especialmente quando se trata de
anastomoses entre dois órgãos. Este trabalho terá como objetivo avaliar “in vitro” a resistência dos
fios de sutura do tipo seda produzido por três diferentes fabricantes.

P‐379

EFEITO DA LASERTERAPIA DE 830nm NO REPARO ÓSSEO


DE FERIDAS CIRÚRGICAS EM FÊMUR DE RATOS APÓS
IMPLANTE DE BMPs E MEMBRANA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a eficácia da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
40mW, CW) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos (Wistar), submetidas a implante
de proteínas morfogenéticas ósseas (Gen‐pro?‐ BMPs), associadas ou não à membrana biológica (Gen‐
derm?). Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de 60 animais, divididos em
cinco grupos: G.I (controle – 12 animais); G.II (BMPs – 12 animais) G.III (BMPs + Laser – 12 animais);
G.IV (BMPs + Membrana – 12 animais); G.V (BMPs + Membrana + Laser – 12 animais). Os grupos
experimentais Laser, receberam sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira
imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2 por sessão, divididos em
quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos
demonstraram que nas feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias), e no meio do período ainda nos
grupos com implante de BMPs, uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e
organizado no final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados.
Concluindo assim que a Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação, sobre o processo de
reparo ósseo de feridas cirúrgicas, com implante BMPs associadas ou não à membrana biológica.
P‐380

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÃO DA DIMENSÃO


VERTICAL DE OCLUSÃO EM PACIENTES ADULTOS.
Alcione Barbosa Lira de Farias*; Luciana Barbosa Sousa de Lucena; Alan Bruno
Lira de Farias; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
Objetivo: Verificar a prevalência da alteração da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) em pacientes
atendidos nas clínicas de odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Material e
Métodos: Neste estudo transversal, a amostra constituiu‐se de 185 pacientes, com idade de 18 a 65
anos, atendidos nas clínicas de odontologia – UEPB, no período de novembro de 2004 a outubro de
2005. A avaliação da DVO foi realizada pelos métodos de Lytle modificado por Tamaki e de Pleasure,
com averiguação do Espaço Funcional Livre (EFL), classificando os pacientes em: DVO normal (EFL de
2 a 4mm) ou alterada (diminuída‐EFL > 4mm ou aumentada‐EFL < 2mm). Coletou‐se também
informações quanto a sexo, idade, escolaridade e renda familiar. Resultados: Dentre os
participantes, 80,5% eram do sexo feminino e 19,5% do sexo masculino. Do total, de acordo com os
critérios utilizados, 50,8% apresentaram DVO normal, 40,5% DVO diminuída e 8,6% DVO aumentada. A
alteração da DVO demonstrou associação estatística com sexo e faixa etária (p<0,05). Conclusões:
Concluiu‐se que a prevalência de alteração da DVO na população do estudo apresentou‐se alta,
sugerindo elevado índice de necessidades protéticas e/ou restauradoras, que merecem melhor
investigação. Evidencia‐se, assim, a importância de uma avaliação mais criteriosa com relação ao
diagnóstico e tratamento odontológico dos pacientes.

P‐381

CONDUTAS FRENTE A ACIDENTES OCUPACIONAIS


Rodrigo Figueirêdo Canto*; Marcela Maria Nery da Silva; Marina Lira
Cavalcante; Eduarda Didier de Andrade Lima; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima
Júnior
Desde o surgimento da AIDS nos anos 80, cresce a preocupação com os cuidados durante a execução
de procedimentos médico‐odontológicos. As medidas de proteção e controle de infecção cruzada já
estão bastante difundidas. Algumas das patologias passíveis de aquisição através de contaminação
ocupacional também já dispõem de imunização através de vacinas, como por exemplo, a hepatite B;
enquanto outros representam ainda um risco como o HIV e a hepatite C. O risco de se adquirir o HIV
é aproximadamente 0,3%, após sua exposição percutânea; e de 0,09% após uma exposição
mucocutânea, em situações de exposição ao sangue. Quanto ao vírus da hepatite C, o risco médio
varia de 1 a 10%. Apesar de todo o aparato recomendado, um acidente ocupacional pode acontecer,
mesmo quando se toma as devidas precauções. Para tanto, os profissionais devem estar aptos a lidar
com estes tipos de situações, devendo atender aos protocolos recomendados pelo Ministério da
Saúde, evitando assim o agravamento da situação. O presente estudo tem o objetivo de divulgar o
protocolo vigente para atuação diante de situações de exposição ocupacional.

P‐382
ENXERTOS ÓSSEOS COM BIOMATERIAIS: HIDROXIAPATITA
SINTÉTICA E OU MEMBRANA BIOLÓGICA ASSOCIADOS AO
TRATAMENTO COM LASERTERAPIA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
O objetivo deste trabalho foi estudar, histológicamente a influência da Radiação Laser (AsGaAl 830nm
– 40mW) sobre o processo de reparo ósseo de defeitos ósseos padronizados em fêmur de ratos Wistar
albinus e submetidos a implante de hidroxiapatita sintética Gen‐phos® com e sem membrana de
osso bovino Gen‐derm®. Foram estabelecidos cinco grupos de animais: Grupo I (Controle n=9); Grupo
II (Experimental Gen‐phos® – n=12); Grupo III (Experimental Laser + Gen‐phos® – n=12); Grupo IV
(Experimental Gen‐phos®) + Gen‐derm®); Grupo V (Experimental Laser + Gen‐phos® + Gen‐derm® –
n=12). Os animais foram irradiados a cada 48 horas, sendo a primeira irradiação realizada
imediatamente após a cirurgia. As irradiações foram aplicadas transcutaneamente em quatro pontos
em torno da ferida. Cada ponto receberá uma dose de 4J/cm2 (?~0,6mm, 40mW) e a dose total por
sessão será de 16J/cm2. Os sacrifícios realizados após 15, 21 e 30 dias. Os resultados microscópicos
demonstraram uma maior concentração de fibras colágenas e uma maior concentração de tecido
ósseo nos grupos que foram irradiados quando comparados com o controle. Concluindo que a
bioestimulação óssea foi efetiva acelerando o processo de reparo em feridas cirúrgicas implantadas
com hidroxiapatita sintética e ou com membrana bovina liofilizada em fêmur de ratos.

P‐383

REABILITAÇÃO ORL METAL FREE COM A UTILIZAÇÃO DE


PINOS ENDODÔNTICOS ADESIVOS
Marcelo José da Silva*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Felipe Figueiredo
Canto; Marcos Antonio Nascimento; Carlos Alberto de Souza Canto
A busca incessante por um ideal estético tem estimulado a indústria de produtos odontológicos a
desenvolver as alternativas que proporcionam reabilitações livres de metal. Nesse contexto surgiram
os pinos endodônticos adesivos de fibra de vidro em substituição aos tradicionais pinos metálicos,
com vantagens estéticas e biomecânicas. O presente trabalho mostra uma reabilitação oral com
coroas metal free com INCERAN ALUMINA e utilização de quatorze pinos endodônticos de fibra de
vidro.

P‐384

CLAREAMENTO DENTAL
Juliana Neves Baptista Ferreira*; Karinne Silva Azevedo; Eduardo Ayrton
Cavalcanti Vasconcelos; Valma Maria Lins Gondim
A importância dada à cor dos dentes é reflexo do padrão de estética imposto pela sociedade.
Felizmente, o prejuízo provocado por uma desarmonia na coloração dental pode ser resolvido sem o
uso de procedimentos de maior complexidade, como as técnicas restauradoras diretas e indiretas.
Sempre que possível, as técnicas do clareamento dental – seguras, minimamente invasivas e de
custo reduzido – devem ser utilizadas para obter uma melhoria estética do sorriso do paciente. Uma
dessas técnicas, o clareamento vital em consultório, é conhecida pela rapidez e qualidade do
resultado obtido. Nesta técnica, faz‐se uso de um sistema de luz com o objetivo de acelerar a
oxidação do peróxido de hidrogênio, atingindo mais rapidamente os pigmentos cromógenos
responsáveis pelo aspecto escurecido dos dentes. Apesar disso, não tem sido observado
clinicamente diferenças entre o clareamento realizado com o uso da fonte ativadora, e sem o uso
desta. A partir do exposto, pretende‐se, através deste trabalho, relatar um caso clínico a fim de
demonstrar a eficiência do tratamento clareador vital em consultório, e analisar a influência do uso
do LED (Light emitting diods) no resultado final. Para tanto, será realizada uma comparação entre as
arcadas superior e inferior do paciente, as quais serão tratadas com e sem o uso do LED,
respectivamente.

P‐385

USO DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA NO PÓS‐ OPERATÓRIO


Karinne Silva Azevedo*; Eduardo Ayrton Cavalcanti Vasconcelos; Juliana Neves
Baptista Ferreira; Valma Maria Lins Gondim
O laser de baixa potência é conhecido pelas suas propriedades analgésicas, antiinflamatórias e
bioestimuladoras. Seu mecanismo de ação ainda não é completamente conhecido, mas acredita‐se
que ele atue no mecanismo as endorfinas, aumentando sua liberação. Estudos mostram a redução do
tempo de recuperação no pós‐ operatório quando usado laser em associação com antiinflamatórios e
antibióticos. A utilização desse método em pós‐ cirúrgico de extração de terceiros molares,
pacientes imunodeprimidos ou feridas infectadas deve ser preconizado devido às suas já conhecidas
atividades.

P‐386

PERIODONTITE AGRESSIVA – RELATO DE CASO CLÍNICO


João Luís da Silva*; Maria da Conceição Andrade de Oliveira; Maria Eleonora de
Araujo Burgos
Periodontite Agressiva é uma doença inflamatória que atinge o periodonto tendo como público alvo
jovens e adultos jovens. O paciente L.R.S, 24 anos, sexo masculino, compareceu à clínica da
FOP/UPE, com a seguinte queixa: “Todos os meus dentes estão moles, sinto gosto de sangue e ao
mastigar sinto dor irradiando para cabeça”. Sintomas presentes há 4 anos e agravando‐se com o
tempo. Não fumante e não portador de condições sistêmicas crônicas, relata escovar os dentes duas
vezes ao dia. Macroscopia gengival alterada, com presença de sangramento à sondagem, recessão e
bolsa periodontal. Realizou‐se tomadas radiográficas para avaliação da altura óssea, presença de
cálculos e demais fatores de retenção de placa. Inicialmente optou‐se uma terapia inócua baseada
na orientação quanto aos cuidados de higiene bucal, além da raspagem e alisamento corono‐
radicular. No decorrer das sessões, o paciente relatou sensibilidade dentária pós‐procedimento
sendo tratada com fluorterapia. Em alguns elementos realizou‐se desgaste nas cúspides de contatos
prematuros, que provavelmente contribuiriam no processo patológico. Provas científicas mostram
que o tratamento periodontal pode ser bem sucedido na maioria dos pacientes, sendo um dos
principais elementos desse sucesso uma manutenção eficaz. Acredita‐se que sem uma manutenção
adequada, a terapia periodontal não terá êxito, independentemente da intervenção terapêutica
realizada.

P‐387

TRISMO EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E


PESCOÇO: UMA COMPLICAÇÃO TARDIA DO TRATAMENTO
Angelinne Ribeiro Ângelo*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves De Biase
As modalidades terapêuticas aplicáveis em pacientes com câncer de cabeça e pescoço são cirurgia,
radioterapia e quimioterapia, isoladamente ou em associação em especial a radioterapia pós‐
operatória e a radioterapia concomitante à quimioterapia em certos casos. A radioterapia na região
de cabeça e pescoço exibe complicações orais importantes, agudas e tardias, as quais incluem
mucosite, xerostomia, cáries, digeusia, infecções secundárias, osteorradionecrose e trismo. O trismo
ou limitação de abertura bucal pode se desenvolver devido à invasão do tumor nos músculos
mastigatórios e ou junções temporomandibulares, ou resultado de radioterapia, se esses músculos e
junções estão incluídos no campo de radiação, ou uma combinação de ambos.Os radioterapeutas
buscam formas de proteger parte do tecido muscular da radiação e conseqüentemente prevenir ou
minimizar o trismo. Dentro desse contexto, o presente trabalho se propõe a rever a literatura acerca
da prevenção e controle do trismo como complicação tardia do tratamento antineoplásico, bem
como apresentar um protocolo de prevenção e controle deste efeito tardio radioinduzido.

P‐388

CÁRIE, FLUOROSE OU HIPOPLASIA DO ESMALTE – COMO


DIFERENCIÁ‐LAS?
Raul Costa Farias Cintra*; Márcio Rinaldo Silva de Araújo; Cesar Augusto Mello
Gonçalves Junior; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Cada vez mais dentistas estão sendo acusados de estar realizando tratamentos restauradores em
excesso. Há discrepâncias entre profissionais registrando cáries e as presumíveis medidas
terapêuticas, sendo estas observadas até entre professores de uma mesma faculdade. Faz‐se
necessário, portanto, um bom conhecimento acerca dos critérios atuais de diagnóstico de cárie,
levando‐se em conta o tipo, a localização e a atividade da lesão observada. Os fatores
socioeconômicos também devem ser considerados. Para uma maior precisão, faz‐se necessário
também, saber diferenciar a lesão de cárie inicial da fluorose dentária e da hipoplasia do esmalte,
uma vez que, as mesmas possuem aspecto bastante semelhante, tornando‐se fator de confusão no
momento do fechamento de diagnóstico. A lesão inicial de cárie caracteriza‐se pela de brilho e
rugosidade superficial do esmalte, com a formação de uma mancha branca. A fluorose é uma
alteração de cor do esmalte, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir manchas ou
linhas brancas. A hipoplasia consiste em uma alteração na estrutura do esmalte durante a formação
do órgão dentário, caracterizada por manchas centralizadas, limitadas com formato oval ou redondo.
O propósito deste trabalho é fornecer subsídios para um diagnóstico de cárie mais preciso, através
do conhecimento das características das lesões consideradas semelhantes.
P‐389

HIPERPLASIA FIBROSA : A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO


CLÍNICO
Ana Catarina Alves e Silva*; Ana Paula Veras Sobral; Gabriela da Silveira
Gaspar; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
O conhecimento das principais patologias que acometem a cavidade bucal é um aspecto de grande
interesse e importância para o cirurgião‐dentista, que durante muito tempo dedicou seus estudos à
saúde dos dentes e estruturas de suporte, esquecendo‐se de outras alterações que podem atingir o
sistema estomatognático provocando dor e desconforto ao paciente. A mucosa bucal é sitio de várias
lesões, dentre elas a hiperplasia fibrosa que de acordo com estudos e levantamentos
epidemiológicos é apontada como a entidade mais freqüente entre as lesões proliferativas não
neoplásicas. Caracteriza‐se por um aumento de volume de tecido conjuntivo fibroso, decorrente de
traumas mecânicos crônicos, na grande maioria associado a bordas de próteses totais ou parciais mal
adaptadas. É mais prevalente na faixa etária de 40 a 60 anos e no gênero feminino. Clinicamente
apresenta‐se como uma prega única ou múltipla de tecido hiperplásico, usualmente firme, fibroso e
assintomático, podendo em algumas situações apresentar‐se eritematosa ou ulcerada lembrando um
granuloma piogênico ou fibroma. Com o presente trabalho objetivamos alertar o clínico para a
importância do conhecimento das características clínicas da hiperplasia fibrosa que embora de
prognóstico favorável, precisa ser diagnosticada para que receba tratamento adequado.

P‐390

A RELEVÂNCIA DO EXAME RADIOLÓGICO NO


DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO
Juliana Vaz Pimentel*; Achel Pollyana Falcao Lorena; Danielle Lago Bruno de
Faria
A radiologia odontológica tem papel fundamental no tratamento dos pacientes portadores de lesões
e patologias buco‐maxilo‐facial, como no acompanhamento do desenvolvimento e crescimento do
paciente. As radiografias odontológicas são necessárias no diagnóstico em razão de grande parte das
lesões que envolvem os dentes e os tecidos adjacentes não serem evidenciados por exame clínico.
Algumas doenças, como cárie, tumores, cistos e perdas ósseas, periodontais, são evidenciadas
através do exame radiográfico prévio ao tratamento, permitindo o diagnóstico precoce,
consequentemente, menor perda tecidual para o paciente. Torna‐se imprescindível o conhecimento
das medidas de radioproteção, tanto para o profissional quanto para o paciente. Tais condutas são
estabelecidas na finalidade de se conseguir uma radiografia de qualidade sem que haja uma
superexposição do paciente por uso de aparelhos ou técnicas inadequadas. Dessa forma, a utilização
correta dos raios x na odontologia torna‐se uma maneira segura e eficaz para obtenção de dados que
auxiliem na elaboração do diagnóstico.

P‐391
IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGENS NA AVALIAÇÃO
DE DENTES NÃO‐IRROMPIDOS
Roseline Maria Rattacaso*; Juliana Alves de Freitas; Marco Antonio Gomes
Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
Os dentes não irrompidos, parcialmente irrompidos, normais ou supranumerários são responsáveis
por uma série de transtornos no arco dental, embora em algumas situações não seja do
conhecimento do paciente e até mesmo do profissional. Como exemplo, poderíamos citar o dente
ectópico conceituado como aquele que se desenvolve fora de sua posição normal, ou seja,
erupcionando distante do lugar de origem. O dente retido é assim considerado quando algum fator
impediu seu irrompimento e esse dente permanece então intra‐ósseo. São muitos os cirurgiões‐
dentistas que atuam tratando estes transtornos sejam estes através da remoção cirúrgica ou até
mesmo o acompanhamento, sendo considerado tratamento conservador. Geralmente, são
descobertos dentes não irrompidos em exames radiográficos de rotina. As técnicas radiográficas intra
e extrabucais são geralmente as técnicas eleitas para a localização de dentes ectópicos. Na literatura
inúmeras técnicas de imagem são descritas e estas visam auxiliar o profissional no planejamento
destas intervenções, para a prevenção de acidentes e/ou complicações trans ou pós‐operatórias.
Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de dente ectópico detectado
radiograficamente, assim como abordar a importância dos exames de imagem na detecção desses
elementos dentários.

P‐392

ULTRA‐SONOGRAFIA: RECURSO IMAGINOLÓGICO NO


DIAGNÓSTICO DAS PATOLOGIAS DAS GLÂNDULAS
SALIVARES
Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim*; Gabriela Luna Santana Gomes; Marco
Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
A ultra‐sonografia é um método diagnóstico bastante seguro que utiliza ondas sonoras para formar
imagens de estruturas internas do corpo, através da reflexão em tempo real. Mostra‐se como um
exame complementar de alta sensibilidade para o diagnóstico das patologias das glândulas salivares,
pois permite a visualização do tamanho e forma da glândula, além de sua textura e consistência.
Nestes exames são também evidenciadas as estruturas anatômicas contíguas à glândula permitindo
um estudo tridimensional. Quando comparado a outros exames apresenta como vantagens: não ser
invasivo, baixo custo, rápida execução, não utiliza radiação ionizante, fornece localização precisa da
lesão, orienta a biópsia e não apresenta superposições. Entretanto, apresenta como desvantagem
sua limitação em avaliar massas profundas no interior da glândula. O objetivo deste trabalho é
abordar a importância da ultra‐sonografia no diagnóstico das patologias das glândulas salivares, além
de suas vantagens e desvantagens como recurso imaginológico.

P‐393
REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS:
CONSIDERAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO
Vanildo De Biase de Hollanda Cavalcanti*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves
De Biase
A participação do Cirurgião Dentista é essencial na equipe multidisciplinar que assiste o paciente
oncológico em todas as fases do tratamento, em especial no que se refere as neoplasias localizadas
em cabeça e pescoço. O planejamento para reabilitação oral desse paciente passa por rigorosa
avaliação da fase do tratamento oncológico, tipo do tratamento, doses, prognóstico, estado geral e
tipo de recurso indicado para a reabilitação. O melhor planejamento é realizado quando o paciente é
encaminhado antes do tratamento antineoplásico, o que permite ao profissional discutir junto à
equipe médica os fatores supracitados, bem como preparar, de acordo com o caso, condições
adequadas a fase da reabilitação pré e pós‐tratamento. Durante o tratamento uma série de
intervenções odontológicas devem ser evitadas sob o risco de propiciar efeitos adversos agudos.
Detalhes a serem considerados para o planejamento incluem criteriosa avaliação clínica, exames de
imagem extra e intrabucais, presença de efeitos adversos orais, principalmente limitação de
abertura de boca, exclusão de focos de infecção, condição periodontal e escolha adequada, nem
sempre ideal em termos estéticos e funcionais. Este trabalho tem por finalidade apresentar
princípios que devem ser observados para a reabilitação oral de pacientes oncológicos apresentando
seqüencialmente como deve ser

P‐394

INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA


RESISTÊNCIA DE UNIÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS
CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES
Ana Karla Souza Braz*; Carlos Alberto de Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde
Filho; Rodivan Braz da Silva
O propósito deste estudo foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo período
(06 meses), na resistência de união, utilizando os sistemas Adesivos Convencionais e
Autocondicionantes. Foram utilizados 80 incisivos bovinos, sendo desgastados com lixa d’água de
granulação (180, 240 e 320), expondo o substrato dentinário para União Adesiva. As amostras foram
divididas em 4 grupos (n = 10) de acordo com o Sistema Adesivo utilizado: G1 – Adper Scotch Bond
Multi Purpose (ASBMP – 3M/ESPE); G2 – Adper Single Bond 2 (ASB2 – 3M/ESPE); G3 – AdheSe (AD –
VIVADENT) e G4 – Adper Prompt (AP – 3M/ESPE). Cilindros de resina composta foram confeccionados.
Os corpos de prova foram armazenados em água destilada a 37ºc por 24 horas e 06 meses. Após os
períodos estabelecidos, foram submetidos ao teste de cisalhamento a uma velocidade de
0,5mm/mim. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância – ANOVA e o teste F, com
um nível de significância de 5% (<0,05). Para o período de 24hs a média encontrada foi: (G1:10,03MPa;
G2: 6,10MPa; G3: 1,89; G4:3,31); para o período de 6 meses: (G1:4,05MPa; G2: 5,05MPa; G3: 1,37;
G4:2,77). Foi possível concluir que os sistemas Convencionais tiveram os maiores valores de
resistência de união a curto e longo prazo enquanto que os sistemas autocondiciontes apresentaram
os menores valores para o mesmo período.
P‐395

QUEIMADURAS QUÍMICAS DE MUCOSA


Raquel Lacerda de Morais*; Luciana D. Azevedo Barros; Roberta de Souza Leão
Arcoverde; Daniel Silva Rego Guedes Gomes
As queimaduras químicas se apresentam na cavidade bucal como lesões brancas provocadas pelo uso
inadequados de certas substâncias,cujas são utilizadas no dia a dia pelos cirurgiões dentistas. Podem
estar relacionadas com a aplicação tópica de susbtâncias químicas,agentes cáusticos,o uso de ácido
fosfórico para condicionamento ácido,vernizes cavitários,o bochecho excessivo de colutórios com
álcool,e até mesmo um rolo de algodão(isolamento relativo).O diagnóstico diferencial é feito com a
obtenção de uma história da doença exata e a identificação do agente causador. Se a história para
uso de agentes químicos for negativa,diferenciar de um exsudato fibrinoso sobre granuloma
piogênico ulcerado ou da gengivite,ou de uma pseudomembrana associada a uma gengivite
ulcerativa necrosante aguda (GUNA). O melhor tratamento é a prevenção à exposição da mucosa oral
aos materiais cáusticos. Devemos instruir o paciente quanto ao uso de drogas cáusticas. Caso clínico:
Paciente procurou a FOP,queixando‐se de “dor de dente”. No exame intra‐bucal,observamos uma
lesão ulcerada no sulco gengivo‐labial,recoberta por uma pseudomembrana esbranquiçada. A
paciente relatou que para controlar a dor fez uso TÓPICO de aspirina,deixando o lábio mantê‐lo em
posição. Segundo a história clínica, exame intra‐bucal e identificação do agente,foi constatado que
tal lesão se referia a uma Queimadura Química de Mucosa por Aspirina.

P‐396

ABORDAGEM ODONTOLÓGICA AOS EFEITOS ADVERSOS DA


TERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Julianna Joanna de Carvalho Moraes*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves de
Biase
O tratamento dos tumores malignos da infância, geralmente, envolve o uso de quimioterapia,
radioterapia, e a cirurgia nos casos de tumores sólidos; além do transplante de medula óssea (TMO).
A mucosite oral é uma complicação comumente dose‐limitante em pacientes que recebem terapia
antineoplásica, e além do desconforto local, a mucosite oral inclui em sua evolução ulcerações, a
odinofagia, disfagia, disgeusia, infecção por microorganismos oportunistas, dificuldade para se
alimentar e a xerostomia. O trismo muscular se torna evidente três a seis meses após o tratamento
radioterápico, causando limitação de abertura bucal o que interfere na manutenção da higiene
bucal, na fala e na nutrição. Os pacientes oncológicos pediátricos necessitam de atenção e cuidados
odontológicos especiais que vão desde a necessidade de avaliação prévia pelo cirurgião‐dentista da
equipe multidisciplinar, acompanhamento durante a terapia, incluindo avaliação e tratamento das
alterações estomatológicas presentes, até a proservação do mesmo após a terapia antineoplásica. O
objetivo deste estudo é apresentar as principais alterações que ocorrem nesses pacientes, bem
como, um protocolo de pesquisa clínica que visa avaliar as alterações estomatológicas relacionadas
ao tratamento e as necessidades odontológicas dos pacientes admitidos para a pesquisa, permitindo
a criação e aplicação de protocolos de cuidados orais especiais.

P‐397
APINHAMENTO PRIMÁRIO: ABORDAGEM TERAPÊUTICA
Paulo Correia de Melo Júnior*; Bruno Henrique Veloso Coutinho; Marcos
Antonio Veloso Coutinho; Randerson Menezes Cardoso; Manoela Almeida
Santos da Figueira
Os fenômenos de esfoliação de incisivos decíduos e irrupção de primeiros molares e incisivos
permanentes ocorrem na primeira fase da dentadura mista. Esta é, portanto, denominada de
primeiro período transitório da dentadura mista, de acordo com Van der Linden (1986). Trata‐se de
uma fase dinâmica do desenvolvimento da oclusão, na qual a irregularidade da região anterior é
manifestada com certa freqüência e recebe a denominação de apinhamento primário. De acordo com
sua etiologia, é classificado como temporário ou definitivo. O diagnóstico é de extrema importância
para que o tratamento adequado seja instituído. A abordagem terapêutica do apinhamento, com
ênfase no diagnóstico diferencial, será exposta no presente.

P‐398

LESÕES CANCERIZÁVEIS: LEVANTAMENTO DE CASOS DO


SERVIÇO ESTOMATOLOGIA E PREVENÇÃO DO CÂNCER
ORAL DA UNIVERSIDADE POTIGUAR.
Danielli Maria da Fonsêca Araújo*; Gustavo Alcantara da Trindade; Luise Cabral
de Moreno; Ana Míryam Costa de Medeiros; Patrícia Teixeira de Oliveira
O carcinoma epidermóide ou espinocelular (CEC) representa o principal tipo de neoplasia maligna
que ocorre na cavidade oral e, apesar de ser uma lesão de fácil diagnóstico e com lesões precursoras
bem definidas, ainda é considerado uma causa importante de mortalidade na população brasileira.
Estas lesões precursoras, conhecidas também como lesões cancerizáveis (LC), são alterações que
acometem a mucosa oral e podem preceder o aparecimento do CEC. Este trabalho teve como
objetivo verificar a prevalência dos casos de LC diagnosticadas no Serviço de Estomatologia e
Prevenção do Câncer Oral da Universidade Potiguar, no período de janeiro de 2002 a dezembro de
2005. Foram avaliados 658 prontuários de pacientes de ambos os sexos, na faixa etária de 20 a 80 anos
de idade. Os resultados mostraram um total de 29 casos de LC, sendo que 15 eram leucoplasia, 12 de
queilite actínica e dois casos de eritroplasia. Estes dados revelam a importância que o cirurgião‐
dentista tem na prevenção do câncer oral, sobretudo no que se refere ao reconhecimento das lesões
precursoras.

P‐399

INFLUÊNCIA DO ARMAZENAMENTO DOS SISTEMAS


ADESIVOS CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES EM
MEIO DEGRADANTE
Ana Karla Souza Braz*; Ailton Coeho Ataíde Filho; Ubiratan de Araujo Pinto;
Darlene Cristina Ramos Eloy Dantas
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo
período (06 meses) na infiltração marginal de restaurações Os sistemas adesivos utilizados foram:
Adper Single Bond 2 (3M/ESPE), Scotchbond Multi‐uso (3M/ESPE), Clearfil SE Bond (Kuraray) e Adper
Prompt L‐ Pop (3M/ESPE). Foram utilizados oitenta dentes incisivos bovinos, que foram divididos
aleatoriamente em dois grupos. Os dentes tiveram cavidades padronizadas (2mm de diâmetro por
2mm de altura) preparadas na porção radicular utilizando ponta diamantada. Após a utilização dos
diferentes sistemas adesivos o primeiro grupo foi armazenados por 24 horas e o segundo grupo por 3
meses. Depois desses períodos os dentes foram submetidos a 500 ciclos térmicos (5‐55ºC), imersos
no corante azul de metileno a 2% por duas horas. Passado o período de imersão, as raízes foram
seccionadas ficando apenas uma pequena porção (terço cervical e médio), para a avaliação dos
através de lupa estereoscópica com 20 vezes de aumento. De acordo com a penetração do corante
nas margens da restauração foram atribuídos os escores: com infiltração e sem infiltração. Os
resultados foram submetidos ao teste de Fisher e ao teste de McNemar. Não houve diferenças
significativas entre os sistemas adesivos testados quer no período de armazenagem de 24 horas ou
de 3 meses, com exceção do sistema adesivo Adper Single Bond 2.

P‐400

RESISTÊNCIA À FRATURA CORONÁRIA DE DENTES


TRATADOS ENDODÔNTICAMENTE, REFORÇADOS COM
PINOS PRÉ‐FABRICADOS
Rodivan Braz da Silva*; Ana Karla Souza Braz; Ailton Coeho Ataíde Filho;
Ubiratan de Araujo Pinto
O objetivo desta pesquisa foi avaliar através do teste mecânico de resistência à fratura coronária a
capacidade dos pinos de fibra de carbono, de vidro e cerâmico conferir resistência coronária aos
elementos dentais tratados endodônticamente e fragilizados pela remoção das cristas marginais.
Foram utilizados 52 incisivos centrais superiores humanos. As amostras foram divididas em 4 grupos
de acordo com os pinos utilizados. O Grupo I‐controle; G. II‐pinos de carbono; G. III‐pinos de fibra de
vidro e G. IV‐pinos cerâmicos. Os pinos foram cimentados no interior do canal com cimento Rely X
em conjunto com o sistema adesivo Single Bond. Todos os dentes foram restaurados com resina
composta Filtek Z 250, incluídos em resina acrílica quimicamente ativada e submetidos a testes de
compressão em máquina Riehle. Nesses testes aplicou‐se sobre os corpos de prova uma carga
contínua e progressiva em um ângulo de 130 graus, na face lingual, até que houvesse algum tipo de
fratura. Não houve diferença significativa entre os 4 grupos em relação à média da força de
resistência à fratura em nível de significância considerado (p>0, 05). Concluiu‐se que o uso dos pinos
pré‐fabricados não aumentou a resistência dos dentes tratados endodônticamente, destituídos de
cristas marginais e que os dentes restaurados apenas com resina composta não apresentaram
resistência inferior aos dentes em que foram empregados pinos pré‐fabricados.

P‐401

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DA UNIÃO ADESIVA AO ESMALTE


CLAREADO UTILIZANDO DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; Leonardo Marconi Cavalcante;
Rodivan Braz da Silva; Sandro Cordeiro Loretto; Arine Maria Víveros de Castro
Lyra
O objetivo deste estudo in vitro foi o de avaliar a influência do clareamento dental com peróxido de
carbamida a 10% na resistência ao cisalhamento da união adesiva do esmalte. Foram utilizados 80
incisivos bovinos aleatoriamente divididas em 8 grupos (n=10), de acordo com a realização ou não do
tratamento clareador e estratégia adesiva utilizada (condicionamento total ou
autocondicionamento): G1 – Adper Single Bond (3M ESPE)/não clareado; G2 – Prime & Bond 2.1
(DENTSPLY)/não clareado; G3 – Clearfil SE Bond (KURARAY)/não clareado; G4 – Self Etch Bond
(Vigodent)/não clareado; G5 – Adper Single Bond (3M ESPE)/clareado; G6 – Prime & Bond 2.1
(DENTSPLY)/clareado; G7 – Clearfil SE Bond (KURARAY)/clareado; G8 – Self Etch Bond
(Vigodent)/clareado.Os grupos experimentais (G5, G6, G7, G8) foram submetidos ao clareamento por
um período de 10 dias (4 horas/dia), enquanto os grupos controle (G1, G2, G3, G4) foram
armazenados em saliva artificial (37ºC) por período igual. A união da resina composta ao substrato
obedeceu a recomendações dos fabricantes. Os maiores valores médios mais elevados foram
11,38MPa (G6) e 10,68 (G1), e os menores 1,30MPa (G8) e 2,41MPa (G4). O teste ANOVA mostrou não
haver diferenças estatisticamente significantes para o fator clareamento, porém, o teste Turkey
comprovou diferença significante entre o sistema adesivo Self Etch Bond e os demais.

P‐402

VANTAGENS E DESVANTAGENS DA OSTEOTOMIA VERTICAL


EM PROGNATISMO MANDIBULAR – RELATO DE CASO
Keylla Marinho Albuquerque Barros*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; Dirceu de
Oliveira Filho
A osteotomia vertical do ramo mandibular por abordagem intrabucal consiste numa opção de
tratamento cirúrgico para casos de prognatismo mandibulares, podendo ser utilizada de forma
isolada ou associada a osteotomia sagital. Embora ambas as técnicas possam ser utilizadas, a
osteotomia vertical oferece algumas vantagens em relação a sagital, como menor incidência de lesão
do nervo alveolar inferior, menor tempo operatório e sangramento, além de permitir uma maior
facilidade para o reposicionamento dos côndilos. A abordagem intrabucal evita a formação de
cicatrizes, e elimina os riscos de lesar o ramo mandibular marginal de facial, além de um tempo
reduzido da operação em comparação com a mesma técnica realizada por acesso extra‐bucal. Este
trabalho mostra as vantagens e desvantagens da osteotomia vertical, assim como a demonstração da
técnica cirúrgica através de um caso clínico.

P‐403

LIPOMA DE LÍNGUA: RELATO DE CASO CLÍNICO


Larissa de Sá Lucena*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Marianne de
Vasconcelos Carvalho;
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Ronaldo de Carvalho Raimundo
É um neoplasma benigno de tecido adiposo de origem mesenquimal que pode atingir qualquer região
do corpo, sendo mais comum em pacientes com mais de 40 anos de idade, principalmente em
mulheres e raro em crianças. Com relação ao metabolismo, a absorção dos lipídios é feita por células
da mucosa intestinal sendo transportados no sangue junto à albumina sérica, entrando nas células
musculares ou nos adipócitos. Sua incidência na cavidade bucal é incomum e não há, neste caso,
prevalência entre os sexos. A mucosa jugal e o vestíbulo bucal representam 50% de todos os casos,
seguidos da língua, assoalho de boca, palato e gengiva. Tem patogênese incerta, porém parece ser
mais comum em pessoas obesas. No entanto, trauma, infecção e outros fatores foram propostos
como agentes etiológicos. O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo reforçado pelo fato de que,
quando colocado em recipiente com formol, flutua. Apresenta‐se como uma lesão única ou lobulada,
mole, indolor, geralmente assintomática, com menos de 3cm de diâmetro, de crescimento lento, de
superfície plana, com base séssil ou pedunculada. A mucosa que o reveste tem aspecto normal,
podendo ser amarelada ou mais clara que a adjacente. Seu diagnóstico diferencial é com fibroma
traumático, neurofibroma e lesões de glândulas salivares. O tratamento consiste em excisão cirúrgica
conservadora. Seu prognóstico é bom e as recidivas são raras.

P‐404

PREVALÊNCIA DE CÁRIE E NÍVEL SÓCIO‐ECONÔMICO EM


CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS DA CIDADE DE TIMBAÚBA‐PE
Fladna de Carvalho Pereira*; Leônidas Marinho dos Santos Júnior; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Este trabalho teve por objetivo correlacionar a prevalência de cárie em crianças de 3 a 6 anos de
idade matriculadas em seis escolas municipais da zona urbana do município de Timbaúba‐PE com
condições socioeconômicas dos seus familiares. Foram examinados 110 escolares de 3 a 6 anos de
idade da rede pública municipal de ensino. Os índices utilizados foram: Índice de Dentes Cariados,
Extração Indicada e Obturados (ceo‐d) na dentição decídua e Índice de Dentes Cariados Perdidos e
Obturados (CPO‐D) quando da presença de dentes permanentes. O nível socioeconômico foi avaliado
através de entrevista aos responsáveis abordando quesitos sobre renda familiar, condições de
moradia e saneamento básico, número de pessoas que moram na casa, acesso a serviços de saúde
geral e bucal dos familiares, acesso a serviços de saúde geral e bucal da criança e nível educacional
dos responsáveis. Das crianças examinadas 65,7% apresentaram experiência de cárie e 81% nunca foi
ao dentista. Dos 110 responsáveis, 77,1% possuem casa própria e 81% das casas não possuem esgoto
sanitário, 100% dos entrevistados apresentaram renda salarial mensal igual ou inferior a um salário
mínimo e 52,4% são famílias formadas por mais de quatro pessoas. Mais de 80% dos pais não atingiram
o ensino fundamental. Fatores de risco sociais são comumente correlacionados a presença de cárie
dentária sugerindo que medida.

P‐405

DENTE EM LÍNGUA
Auremir Rocha Melo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka; Marcelo
Ferrira Lima Falcão
Freqüentemente os traumas faciais trazem danos aos elementos dentários e estruturas adjacentes.
Corpos estranhos são achados comuns na região buco‐maxilo‐facial. A pesquisa de corpos estranhos
em ferimentos de tecido mole deve ser realizada em todos os traumas, independente da sua
extensão. Dentes ausentes devem ser localizados pois existe o risco eminente de os mesmos terem
sido deglutidos ou aspirados, o que representa uma situação de risco para o paciente, ou ainda
podem estar deslocados para tecidos moles orais. Corpos estranhos na língua são raros, existindo
poucos casos relatados na literatura. A avaliação radiográfica de tecido mole é de grande valia pois
pode ajudar o cirurgião a localizar corpos estranhos caso sangramento abundante ou outros
empecilhos dificultem a exploração da ferida. Corpos estranhos devem ser removidos assim que
possível para que sejam evitadas complicações potenciais como infecções. O presente trabalho
relata o caso de um paciente vítima de agressão por arma de fogo em que um dos projéteis atingiu a
mandíbula e deslocou um elemento dentário para o interior da língua; o mesmo evoluiu com
infecção recorrente no local, sendo submetido a cirurgia para remoção de tal dente no Hospital da
Face – Recife/PE.

P‐406

PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES


EM IDOSOS
Juliana Sara de Almeida Cruz*; Raquel Ellen Soares da Cruz; Lúcia Helena
Marques de Almeida Lima; Maria Sueli Marques Soares
O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de disfunções temporomandibulares(DTMs)
em um grupo de idosos. A amostra estudada foi constituída por todos os pacientes com 60 anos ou
mais de idade, participantes do Centro Municipal de Convivência do Idoso (Programa Conviver) da
cidade de Campina Grande/PB. Os dados foram coletados no período de junho de 2004 a junho de
2005 e submetidos à análise descritiva e aplicado teste quiquadrado. Em todos os pacientes foram
realizados anamnese, exame clínico bucal e aplicação questionário anamnético simplificado‐ DMF,
para diagnóstico de DTM. Foram avaliados 137 pacientes, dos quais 72,3% eram mulheres e 27,7%
homens, com idade média de 70,4±7,8. Os pacientes estavam distribuídos nas faixas etárias: de 60 a
70 anos (56,2%), de 71 a 80 anos(32,1%) e de 81 a 90 anos (11,7%). 59,9% dos pacientes apresentaram
DTM, sendo 30,7% com DTM leve, 21,9% moderada, 7,3% severa. 78,3% dos idosos eram edêntulos,
15,2% possuíam de 4 a 10 dentes e 6,5% possuíam de 11 a 19 dentes. Houve correlação
estatisticamente significante de DTM com o número e intervalos de dentes, com p=0,005 e p=0,046,
respectivamente: Diante dos resultados obtidos, pode‐se concluir que os idosos estudados
apresentaram alta prevalência de DTM, estando a mesma correlacionada com o número e intervalo
de dentes dos pacientes.

P‐407

COSMÉTICA DENTAL NA REABILITAÇÃO ESTÉTICA E


FUNCIONAL: RELATO DE CASO CLÍNICO
Lorena Teixiera Vilarim*; Ana Carolina N.T. de Albuquerque; Hilcia Mezzalira
Teixeira; Alexandre Batista Lopes do Nascimento
A harmonia de um sorriso esteticamente agradável é hoje uma das incessantes buscas no consultório
odontológico, seja, através de dentes claros, seja, por dentes alinhados e forma adequados. A
evolução dos materiais adesivos nos últimos anos permitiu aliar a estética à preservação da estrutura
dental sadia. Hoje é possível restaurar dentes que apresentam comprometimento estético e/ou
patológico com mínima ou nenhuma intervenção sobre os tecidos dentais. O objetivo do presente
estudo foi mostrar através de um caso clínico de uma paciente apresentando alterações de forma e
desgastes dentais, e como solução para este caso foi proposto, após o clareamento dental, a
utilização da técnica de reanatomização e recontorno cosmético através de restaurações diretas
com resina composta.

P‐408

CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Maria Carolina Pinto Cavalcanti*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Airton Vieira
Leite Segundo; Marco Antonio Gomes Frazao; Marcelo Ferrira Lima Falcão
O cisto ósseo traumático ou cisto solitário, trata‐se de um pseudo‐cisto devido suas características
hitológicas, não apresentando epitélio de revestimento e sim uma membrana de tecido fibroso
envolvendo a luz podendo conter sangue. Sua etiologia é desconhecida, no entanto está fortemente
relacionada à história de trauma. São lesões geralmente assintomáticas, não muito comuns,
descoberta por acaso em exames radiográficos de rotina. Acomete principalmente pacientes jovens,
com predileção pela região posterior de mandíbula. Radiograficamente apresenta‐se como imagem
radiolúcida, unilocular e bem circunscrita, de tamanho variável. O tratamento se faz por curetagem
cirúrgica e a recidiva é incomum. A resolução completa da lesão dá‐se num período de
aproximadamente 12 meses. Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo, relatar o caso
de um paciente jovem, com história de trauma em mandíbula na infância, sem queixas, com
diagnóstico de lesão mandibular a partir de uma radiografia panorâmica dos maxilares prévia a
tratamento ortodôntico, sendo encaminhada ao Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital da
Face – Recife/PE. Foi realizado abordagem e curetagem da lesão, fechando‐se o diagnóstico de Cisto
ósseo traumático. A paciente foi acompanhada radiograficamente pelo período de 1 ano e 3 meses,
observando‐se a reparação ósseo completa da lesão.

P‐409

REDUÇÃO DE DIASTEMA INTERINCISAL PATOLÓGICO EM


CRIANÇA: RELATO DE CASO
Ana Luzia Araújo Batista*; Luciana de Barros Correia Fontes
O freio labial representa uma faixa de tecido epitelial e conjuntivo, que tem a sua inserção na papila
interincisal. Quando ultrapassa a papila palatina é considerado anormal, constituindo‐se fator
etiológico importante do diastema patológico. Esse quadro muitas vezes compromete a estética, a
fonação e a oclusão do paciente infantil, fazendo‐se necessária uma intervenção, para restabelecer o
equilíbrio e a função. A frenectomia, completa remoção do freio labial e sua inserção no osso,
aparece como alternativa de tratamento. O objetivo deste trabalho foi executar o relato de caso
clínico envolvendo a frenectomia do frênulo labial superior, durante tratamento ortodôntico, para a
redução de diastema patológico interincisal, em paciente W.A.N., do gênero feminino, idade 10
anos, em atendimento no Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba. Após
anamnese e exame físico intra‐oral detalhados do paciente constatou‐se a necessidade de
intervenção cirúrgica. Após a realização dos exames complementares ocorreu a cirurgia, sem
intercorrências. No pós‐operatório efetuaram‐se recomendações e prescrição medicamentosa com
antibiótico e antiinflamatório. Após uma semana verificou‐se boa cicatrização e em seguida o
completo fechamento do diastema. Portanto, a cirurgia facilitou a movimentação dentária rápida,
proporcionando uma boa estética e contribuindo para o sucesso do tratamento ortodôntico.

P‐410

TRATAMENTO DAS INFECÇÕES FACIAIS DE ORIGEM


ODONTOGÊNICAS
David Gomes de Alencar Gondim*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Adelgicío
Rocha Neto; Dirceu de Oliveira Filho
Apesar do decréscimo da incidência de infecções odontogênicas nos últimos anos, como resultado
dos avanços na saúde bucal. As infecções dos espaços fasciais primários e secundários demanda do
cirurgião‐dentista intervenções sistematizadas e objetivas. Localização anatômica, agressividade e
vias aéreas são parâmetros indispensáveis para durante a evolução do quadro. Uma abordagem
cautelosa embasada num conhecimento adequado de fisiopatologia, anatomia regional,
farmacologia, microbiologia e imunologia, proporcionam uma conduta terapêutica eficaz,
conduzindo a um prognóstico favorável. O uso de antibacterianos específicos para a microflora da
cavidade bucal evita a formação de cepas resistentes e minimiza os efeitos adversos de tais
quimioterapicos. O sinergismo entre uma intervenção cirúrgica eficaz e um suporte medicamentoso
adequado proporciona uma melhora rápida do quadro toxêmico e retorno a função. Portanto, este
trabalho destina‐se a enfatizar a importância de uma conduta terapêutica e cirúrgica especifica para
o tratamento das infecções faciais de natureza odontogênica e relato de caso clinico.

P‐411

A ODONTOLOGIA DESPORTIVA: UMA ODONTOLOGIA DE


VANGUARDA
Rodrigo Márcio C.dos Santos Viegas*; Carina Castro Toscano de Carvalho;
Michelle Andrade de Santana; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Renata
Castro Toscano de Carvalho
Fraturas, contusões, distensões… a lista de problemas físicos que acompanham a carreira de atletas é
grande, entre eles a dor de dente. Pesquisas revelam que o desconforto causado por problemas
odontológicos é suficiente para prejudicar o desempenho de atletas em competições oficiais. Além
de tirar a concentração dos competidores, a dor pode fazer com que eles respirem por mais tempo
pela boca, diminuindo consequentemente o seu desempenho. O problema é tão relevante que,
devido aos casos e afastamento de atletas em competições importantes, algumas confederações
brasileiras de esportes exigem a realização de exames odontológicos antes de torneios oficiais. Além
da intervenção odontológica nas praticas esportivas profissinais, a odontologia também tem feito
parte da prevenção de lesões bucais e peribucais que acometem crianças e adolescentes durante a
prática esportiva. O presente trabalho objetiva evidenciar a crescente conquista da odontologia
desportiva na atualidade. Será enfatizada a orintação e divulação do uso de protetores bucais nas
diversas modalidades esportivas em atletas escolares e oficiais.

P‐412

PRINCIPAIS ANESTÉSICOS LOCAIS UTILIZADOS EM


ODONTOLOGIA
Caroline de Andrade Lins*; Michelle Góes Santos; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
Embora várias drogas sejam classificadas como anestésicos locais e tenham utilidade nas profissões
da saúde, somente algumas são altamente empregadas na odontologia. Com a disponibilidade desses
medicamentos em diversas combinações com e sem vasoconstritores, é possível ao profissional
selecionar a droga que apresenta as propriedades específicas no controle da dor do paciente, tão
necessárias para a realização do procedimento proposto. Dentre os anestésicos locais existentes, os
mais utilizados são articaína, bupivacaína, lidocaína, mepivacaína e prilocaína. Além destas, faz‐se
uso de anestésicos de aplicação tópica, com destaque no emprego da benzocaína, cloridrato de
lidocaína e da Mistura Eutética de Anestésicos Locais (EMLA). A escolha do anestésico local para um
indivíduo deve considerar a duração aproximada do anestésico, a dose máxima recomendada de cada
droga, a necessidade de hemostasia e a presença de qualquer contra‐indicação à administração de
determinada solução anestésica. Este trabalho tem por finalidade realizar revisão de literatura sobre
as principais soluções de anestésico locais de uso odontológico, ilustrando suas diferenças no que
concerne à duração de ação, dose máxima recomendada, principais indicações e contra‐indicações
individuais, como também, os principais fatores que influenciam a escolha do anestésico local para
um paciente.

P‐413

SÍNDROME DE JAEL: RELATO DE CASO


Thiago de Santana Santos*
O termo síndrome de Jael tem sido utilizado na literatura baseado na passagem bíblica sobre o
homicídio de Sisera por Jael (Judas IV:21), e é definido como um ferimento intencional, à faca, na
região crânio‐facial. O primeiro relato dessa síndrome foi atribuído a Jefferson em 1968 o qual
descreveu um grave ferimento acidental na região temporal de um garoto de 16 anos. Estes
ferimentos a faca, cravados na região maxilofacial, são raros e pouco relatados na literatura. A
importância do conhecimento acerca destes incidentes está no risco de vida ao paciente,
especialmente nos casos em que envolvem estruturas cranianas nobres, grandes vasos sanguíneos e
obstrução das vias aéreas por hemorragia. Será relatado um caso de um paciente do gênero
masculino de 22 anos que foi ferido em uma briga e deu entrada no hospital com uma faca de
cozinha cravada na região lateral do nariz e que tinha comunicação com a cavidade bucal.
Apresentava‐se consciente, hemodinamicamente estável e com as vias aéreas permeáveis. Foi
realizado, anestesia geral e a faca foi removida, com cuidados, pela mesma via de entrada.

P‐414
APINHAMENTO SEVERO INFERIOR: ABORDAGEM ATRAVÉS
DA EXTRAÇÃO DE UM INCISIVO PERMANENTE
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A literatura relata diversas modalidades para o tratamento do apinhamento da região
anterior inferior, mesmo assim, esse tema é amplamente discutido e desconhecido por muitos
dentistas clínicos. Selecionar a melhor maneira de tratar este problema é difícil, especialmente em
casos limítrofes. As opções individuais ou combinadas comumente utilizadas são: expansão do arco
dentário, vestibularização dos incisivos, extrações de pré‐molares, extração de um ou dois incisivos
e desgastes interproximais. Um ponto fundamental na escolha do plano de tratamento é a
estabilidade pós‐tratamento. Estudos relatam uma tendência natural, não previsível, de uma
diminuição na largura intercaninos na região mandibular de pacientes tratados e não tratados
ortodonticamente. Dessa forma, nenhum tipo de tratamento ortodôntico garante a estabilidade pós‐
contenção. Estudos demonstram um menor grau de recidiva quando se opta pela extração de um ou
dois incisivos inferiores. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico onde foi realizado a
extração de um incisivo inferior permanente, como também revisar e discutir sobre este tipo de
abordagem terapêutica.

P‐415

BRAQUETES CERÂMICOS: PROPRIEDADES CLÍNICAS E


FÍSICAS
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A procura por aparelhos ortodônticos mais estéticos é uma realidade tanto para os
pacientes quanto para os ortodontistas. O mercado adaptou‐se às exigências dos consumidores:
reduziu o tamanho dos bráquetes metálicos, desenvolveu os bráquetes linguais, bráquetes de
policarbonato e por fim os bráquetes cerâmicos. A natureza da cerâmica é bem diferente da do aço
inoxidável e isto é refletido no momento da colagem, durante a mecânica e no momento da
descolagem destes bráquetes. Embora possuam características superiores de colagem e sejam
inertes à deformação, existem problemas na descolagem que podem até ocasionar danos
irreversíveis ao esmalte dentário. Os bráquetes cerâmicos por terem um alto coeficiente de dureza
apresentam também uma baixa capacidade de resistência à fratura, corroborando para que se
restrinja a sua indicação. No que diz respeito às suas propriedades mecânicas e com intuito de
melhorar o deslizamento evitando rachaduras nos fios foram desenvolvidos bráquetes com slot de
aço inoxidável e ouro. O objetivo deste trabalho é demonstrar as propriedades clínicas e físicas dos
bráquetes cerâmicos e o que podemos fazer para minimizar os problemas existentes durante o
tratamento.

P‐416

HÁBITOIS BUCAIS DELETÉRIOS E A MORDIDA ABERTA


ANTERIOR
Roberta Silvestre de Araújo*; Thiago Gomes Machado; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Vários fatores podem ser responsáveis pela formação da má oclusão dentária, como fator extrínseco
tem‐se os hábitos bucais. Geralmente, os hábitos resultam da repetição de um ato que em sua
essência primordial tem um determinado fim. O hábito de sucção sem fins nutritivos é bastante
comum, fazendo parte das fases iniciais da vida. A mordida aberta anterior caracteriza‐se por uma
situação exatamente oposta a uma sobremordida, apresentando‐se uma falta de contato entre os
incisivos no sentido vertical. Dentre os fatores responsáveis por tal fenômeno figuram um padrão
esquelético anômalo; anomalias no desenvolvimento do processo fronto‐nasal; hábitos de sucção de
dedos e/ou objetos; Deglutição atípica; Macroglossia; Traumatismos na região da pré‐maxila. Para
correção de mordida aberta anterior de natureza dentária e dentoalveolar com relação oclusal
normal, causadas por hábito de susção ou interposição lingual, um dos aparelhos mais utilizados é a
grade palatina fixa ou removível, que é um aparelho passivo que não exerce força alguma sobre as
estruturas dentárias, funcionando como um obstáculo mecânico, e como um lembrete para impedir
o hábito, e permitir a irrupção correta dos incisivos. O presente trabalho teve como objetivo mostrar
um caso clínico do paciente J. L. M. B. M. de 4 anos e 9 meses que compareceu à clínica de
ortodontia Ortogeo apresentado classe I de Andrews, mordida aberta anterior

P‐417

MODIFICAÇÃO DO PERFIL FACIAL APÓS TRAÇÃO REVERSA


DA MAXILA
Thiago Gomes Machado*; Roberta Silvestre de Araújo; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Nas diversas maloclusões, podemos encontrar desvios dentários, esqueléticos ou uma combinaçäo
entre eles. A maloclusão de Classe III é a que tem maior potencial genético, onde o crescimento é o
maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos freqüentemente podem apresentar
retrusäo maxilar esquelética, protrusäo mandibular esquelética, ou a combinaçäo de ambas
associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado por uma mordida cruzada anterior e/ou
posterior. A tração reversa da maxila consiste em uma mentoneira de ação reversa, que redireciona o
crescimento da mandibular para distal e concomitantemente promove uma tração da maxila para
anterior; e o Sky Hook, que traciona a maxila para anterior através de elásticos ligados ao arco do
aparelho fixo. O portador da maloclusão de classe III apresenta um perfil facial côncavo, área
nasomaxilar retraída e o terço inferior da face proeminente. O lábio inferior frequentemente é
protruso em relação ao superior. O arco superior é usualmente mais estreito que o inferior o que
leva à perda da simetria funcional e à indicação prévia de expansão maxilar. Portanto, o objetivo do
nosso trabalho foi apresenta o caso clínico da paciente D. M. A. de 10 anos compareceu à clínica de
Ortodontia Ortogeo apresentando má oclusão tipo III de Angle, maxila retrognática, mandíbula
prognática, AFAI aumentada e padrão de crescimento vertical. Ao final do tratamento obse

P‐418

COMUNICAÇÃO BUCO‐SINUSAL POR SEQÜELA DE TRAUMA


POR PAF: RELATO DE CASO CLÍNICO
Erika Von Sohsten Marinho*; Esio de Carvalho Coelho Junior; Julia Figueiredo
de Melo; Felipe Bravo Machado de Andrade; Sergio Bartolomeu de Farias
Martorelli
As comunicações buco‐sinusais são lesões que apresentam etiologia bastante diversa, podendo
ocorrer em casos de traumatismos decorrentes de projéteis de arma de fogo, fraturas, próteses
inadequadas, implantes, presença de corpos estranhos, acidentes e/ou seqüelas pós‐operatórias,
dentre outras. Como conseqüência das comunicações buco‐sinusais, pode‐se gerar uma fistula oro‐
antral. Estas fístulas são frequentemente acompanhadas de infecções do seio maxilar devido ao
contato com líquidos, alimentos presentes na cavidade oral assim como a contaminação pelos
microorganismos encontrados no meio bucal. Sabendo‐se a grande quantidade de fatores que podem
promover tais comunicações e as possíveis seqüelas a ela vinculadas, é importante que qualquer
procedimento clínico ou cirúrgico desta regiäo tenha um critério rigoroso e um inestimável cuidado
na condução do tratamento. O tratamento deve ser efetuado o mais precocemente possível,
evitando‐se a infecçäo do seio e instalaçäo de uma sinusite maxilar. Nos casos da instalaçäo prévia
de uma sinusite, deve‐se proceder ao tratamento da mesma antes do fechamento cirúrgico da fístula
buco‐sinusal. O propósito deste trabalho é relatar um caso clínico de comunicaçäo oro‐antral de um
paciente vitima de agressão física por PAF, bem como orientar os profissionais quanto ao diagnóstico
e tratamento cirúrgico.

P‐419

SINDROME ORO‐FÁCIO‐DIGITAL: ABORDAGEM


TRANSDICIPLINAR
Cláudia Melo Barboza*; Patrícia Batista Lopes do Nascimento
O objetivo desse estudo foi relatar as manifestações orais, bem como o acompanhamento clínico e
cirúrgico de uma criança, sexo feminino, portadora de Síndrome Oro‐Fácio‐Digital Tipo I. Essa
Síndrome é uma enfermidade pouco freqüente de transmissão dominante ligada ao cromossomo X,
caracterizada, principalmente, por anomalias orais, faciais e dos membros. A proporção aproximada
de meninas para meninos é de 2:1, sugerindo letalidade no sexo masculino. A paciente foi examinada
pelo odontopediatra, pediatra, cirurgião e geneticista. Inicialmente com 1 ano e 3 meses de idade,
apresentava bridas musculares e freios linguais hiperplásicos, anquiloglossia, língua bífida, raiz nasal
achatada, anomalias digitais, cabelos ásperos, secos e esparsos. Foram realizados exame clínico,
tomografia e cirurgia para correção dos defeitos. Aos 2 anos e 3 meses de idade, pôde‐se observar
fusão dos elementos 84 e 83; ausência dos elementos 72 e 65; dentes supranumerários entre o 52 e
53, entre o 63 e 62; diastemas na região anterior superior e inferior, hipoplasia na face vestibular do
51 e 52, freios e bridas musculares com inserção satisfatória. Atualmente a paciente encontra‐se em
acompanhamento. Diante do exposto, pôde‐se concluir o quanto é importante a participação da
equipe transdiciplinar no diagnóstico precoce para que se possa adotar medidas terapêuticas o mais
rapidamente possível.

P‐420

A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE DA SALA DE ESPERA NAS


REAÇÕES EMOCIONAIS EM PRÉ‐ESCOLARES
Roberta Silvestre de Araújo*; Thiago Gomes Machado; Flávia Maria Nassar de
Vasconcelos
Os cirurgiões‐dentistas que trabalham com crianças, na maioria das vezes, confrontam com reações
de ansiedade e tensão relacionadas ao tratamento odontológico. Para minimizar essas reações
podemos contar com uma sala de espera que contenha artifícios como: decorações com motivos
infantis, objetos lúdicos, cores, sons. O objetivo deste estudo foi avaliar as reações emocionais de
90 crianças, em idade pré‐escolar, frente a duas salas de espera, infantil e convencional, antes do
tratamento odontológico, bem como, comparar o comportamento dessas crianças durante o
atendimento. O grupo controle foi atendido numa sala de espera comum, (Graduação em
Odontologia da UFPE) e o grupo experimental foi atendido numa sala de espera infantil
(Especialização em Odontopediatria da UFPE), na qual tiveram a oportunidade de utilizar como
método de relaxamento o desenho livre, que foram analisados posteriormente por uma psicóloga.
Foram aplicados questionários aos dentistas após o atendimento dessas crianças. Após análise dos
resultados, verificou‐se que os pacientes submetidos à sala de espera infantil apresentaram‐se mais
receptivos ao tratamento quando observado o primeiro contato com o dentista, a resistência ou não
ao entrar na sala de atendimento e o comportamento durante o atendimento. A sala de espera
pode, portanto, ser mais um aliado do odontopediatra em seu consultório, ajudando assim no
condicionamento infantil.

P‐421

NEUROFIBROMA INTRA‐ORAL ISOLADO: RELATO DE CASO


CLÍNICO
Esio de Carvalho Coelho Junior*; Erika Von Sohsten Marinho; Julia Figueiredo
de Melo; Felipe Bravo Machado de Andrade; Sergio Bartolomeu de Farias
Martorelli
Os neurofibromas são neoplasias comuns dos nervos periféricos, originando‐se de vários tipos
celulares como as células de Schwann e fibroblastos perineurais. Podem ser encontrados nas regiões
de cabeça e pescoço como lesões isoladas, ou múltiplas, quando associadas às síndromes das
neurofibromatoses. A pele é a localização mais freqüente para tal neoplasia, embora possam ser
encontradas com menor freqüência na cavidade bucal, principalmente, nas regiões de língua,
mucosa jugal e palato. O tratamento dessas lesões isoladas é a excisão cirúrgica, sendo a recidiva
rara e a transformação maligna remota. Devem‐se avaliar bem os pacientes, excluindo a possibilidade
de associação com a neurofibromatose. Neste trabalho, os autores apresentam um caso clínico de
neurofibroma solitário de localização rara, na região anterior do processo alveolar mandibular, com
uma evolução de mais ou menos 6 anos.

P‐422

LIQUEN PLANO ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS E CONDUTA


TERAPÊUTICA
Gustavo Alcantara da Trindade*; Luise Cabral de Moreno; Danielli Maria da
Fonsêca Araújo; Maria Auxiliadora Montenegro Nesi; Patrícia Teixeira de
Oliveira
O líquen plano é uma doença muco‐cutânea inflamatória crônica muito comum que afeta a boca com
freqüência e a maioria dos pacientes são adultos de meia‐idade e do sexo feminino. A importância
desta doença está relacionada com seu grau de incidência na população geral e sua multiplicidade de
aspectos. Na pele, as lesões consistem de pápulas avermelhadas ou brancas que podem apresentar
uma depressão central. As lesões bucais são freqüentemente múltiplas, bilaterais, estriadas e
mostram‐se como placas esbranquiçadas, ocasionalmente erosadas. Há vários tipos de líquen plano.
O mais comum é na forma reticular, caracterizada pela presença de numerosas linhas brancas (Estrias
de Wickham) entrelaçadas, acometendo mais a mucosa jugal. Em geral, esta forma se apresenta com
sintomas clínicos insignificantes e, muitas vezes, é uma descoberta acidental. O líquen plano na
forma erosiva é mais significante pois as lesões geralmente são sintomáticas. Clinicamente,
observam‐se áreas eritematosas atróficas com graus variáveis de ulceração central. O trabalho tem
como objetivo reconhecer os principais aspectos relacionados ao líquen plano, sendo de
fundamental importância para o cirurgião‐dentista, visto que o comprometimento da mucosa bucal
geralmente precede o aparecimento das lesões cutâneas, e a realização do diagnóstico correto na
fase inicial possibilita a implantação de um tratamento adequado e o controle das lesões.

P‐423

ANOMALIAS DO DESENVOLVIMETO: APANHADO DE CASOS


Iaminna Katheline Novaes Silva*; Larissa de Sá Lucena; Suzana Silva Lira;
Francisco Valverde de Carvalho Filho
O exame radiográfico é um instrumento de diagnóstico importante e fundamental para detectar
precocemente problemas de erupção ou de desenvolvimento que ocorrem durante os estágios de
iniciação e proliferação dos germes dentários. Podem ocorrer anomalias que tenderão a causar
complicações, como erupção retardada ou não erupção de dentes, falta de espaço e giroversões, ou
seja, conseqüências desagradáveis ao estabelecimento de uma oclusão harmônica tanto na dentição
decídua como na fase de dentadura mista. Como o desenvolvimento da dentição permanente é
fortemente influenciado pela dentição decídua e algumas dessas patologias são assintomáticas e de
evolução lenta, podem trazer prejuízos para o paciente tanto em nível ósseo quanto dentário,
recomenda‐se que a melhor maneira de prevenir a ocorrência desses problemas são o diagnóstico e a
intervenção precoce, sendo a indicação do exame radiográfico panorâmico essencial ainda na idade
de cinco anos, reduzindo o número de filmes intra‐orais necessários e a radiação emitida. Portanto,
a radiografia para o paciente infantil deve ter a finalidade de complementar o exame clínico,
assegurando um diagnóstico acurado e fornecendo a base para um ótimo atendimento, evitando‐se
tratamentos ortodônticos prolongados, e obtendo, assim, prognóstico mais favorável para estes
casos. Este trabalho mostra através de um apanhado de casos clínicos a prevalência de anomalias.

P‐424

A CONDUTA IDEAL NA OBTENÇÃO DA ADESIVIDADE


MÁXIMA COM O USO DOS SISTEMAS ADESIVOS
Nélia Rúbia Silveira Lira*; Shane de Holanda Mazoli; Ana Karla Souza Braz;
Viviane Lima Carneiro da Silva; Rodivan Braz da Silva
Os sistemas adesivos vêem sofrendo modificações a fim de se obter uma melhor capacidade de
união. Sabe‐se que a sua primordial função é propiciar a adesão entre a restauração e o preparo
cavitário, otimizando a adaptação marginal, inibindo as infiltrações.A dificuldade de estabilizar a
interface adesiva, principalmente no substrato dentinário, é questionada sobre a decisão de se
remover ou não a “smear layer “. Logo, com o evolução dos adesivos dentinários , surgiram
classificações de acordo com o tipo de tratamento da “smear layer”, estabelecendo‐se assim 03
estratégias de união: remoção da smear layer; manutenção da smear layer; remoção da smear layer +
desproteinização (remoção do colágeno).Não sendo até o presente momento estabelecida que sua
estratégia é a mais efetiva em favorecer uma união adesiva estável, em que não sofra degradação
hidrolitica ao longo do tempo, tenha alta força de união e promova selamento na interface dente‐
adesivo/resina. Por este motivo, a tendência atual apresenta sobre o uso de sistemas adesivos
convencionais e autocondicionantes, suas diferentes estratégias de união e o emprego dos diversos
condicionantes, com ênfase no uso de ácidos fracos e seus benefícios como: a preservação da
hidroxiapatita e a coibição da desnaturação das fibrilas de colágeno.

P‐425

FATORES CLÍNICOS QUE EFETUAM O BOM DESEMPENHO


DAS RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA
Shane de Holanda Mazoli*; Viviane Lima Carneiro da Silva; Ana Karla Souza
Braz; Nélia Rúbia Silveira Lira; Rodivan Braz da Silva
Uma nova fase da Odontologia Restauradora teve início com a introdução da Resina Composta
fotopolimerizável na década de 70. Sua qualidade estética conquistou tanto profissionais quanto
pacientes. Seu uso associado aos sistemas adesivos caracteriza aderência ao elemento dentário e
qualidades funcionais. Entretanto, apesar das grandes melhorias, problemas como sensibilidade pós‐
operatória, desgaste, contração de polimerização e infiltração marginal permanecem. Este trabalho
tem como objetivo chamar a atenção dos profissionais para falhas comuns que ocorrem por
negligência nos consultórios. É importante destacar que o sucesso da restauração começa com a
eleição de uma boa resina, bem como o conhecimento por parte do clínico generalista do material
que será utilizado; a escolha mais apropriada da cor; o preparo adequado da cavidade; o cuidado com
o tempo e a forma de fotopolimerização, e medidas que atenuem os problemas relacionados à
contração de polimerização, como o volume do incremento de resina a ser inserido. Portanto, o
êxito só é alcançado quando o Cirurgião‐Dentista considera cada passo fundamental e necessário.

P‐426

PAINEL
Cristianne Macedo de Freitas*; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Francisco
Valverde de Carvalho Filho; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Também considerado pela Organização Mundial de Saúde como um tumor odontogênico, o cisto de
Gorlin é uma lesão incomum com comportamento clínico variável e significante variedade
histológica. Sendo predominantemente uma lesão intra‐óssea, mesmo tendo 13 a 21 % dos relatos
como lesões periféricas ou extra ósseas, elas ocorrem com a mesma freqüência na maxila e
mandíbula. Aproximadamente 65% dos casos ocorrem na região decanmino e incisivo, podendo
ocorrer da infância a idade madura com média de idade de 33 anos. A variedade intra óssea é um
tumor sólido de ocorrência rara que se apresenta com cordões e ilhas de epitélio odontogênico em
estroma de tecido conjuntivo fibroso maduro com número variável de células fantasmas e
dentinóide justa‐epitelial, radiograficamente aparece como lesão unilocular radiolúcida bem‐
definida, ainda que ocasionalmente se apresente multilocular ou associada a inclusão dentária. O
prognóstico geralmente é bom com poucas recorrências após uma simples enucleação. O paciente
D.R.M., 10 anos de idade, procurou o serviço de Cirurgia do C.ODONTO da PMPE com queixa de
ausência de dentes inferiores à esquerda com discreta assimetria de contorno mandibular,
radiograficamente observou‐se extensa lesão radiolúcida com retenção de canino, pré‐molares e
molares envolvendo corpo mandibular e ramo ascendente, foi realizado enucleação cirúrgica e
exame histopatológico da peça confirmando o diagnóstico.

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Fórum acadêmico

Fórum demonstrativo

Painéis

COPEO 2006

Painel

P‐001

REANATOMIZAÇÃO DE DENTE CONÓIDE – UMA OPÇÃO


VIÁVEL
Diana Gabriela de Sousa Soares*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Na atualidade, é cada vez mais comum a busca incessante por um sorriso perfeito
independentemente da classe social a que o indivíduo pertence. Existem situações clínicas na qual
seria ideal a integração de várias especialidades no intuito de se conseguir resultado satisfatório,
porém só podemos indicar certo tipo de tratamento de acordo com as condições do paciente. O
objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico no qual a indicação precisa seria a associação
de um tratamento ortodôntico com um tratamento restaurador. Pela impossibilidade por parte da
paciente de realizar a ortodontia, foi executada a Dentística Restauradora, na tentativa de melhorar
a situação bucal da paciente. Foi confeccionada a reanatomização de dente conóide com uso de
adesivo e resinas compostas atuais. Ao final, conclui‐se que cada plano de tratamento deve se
adequar às condições econômicas de cada paciente, maximizando a possibilidade de melhoria do
sorriso e a satisfação do pessoal do cliente.

P‐002

REABILITAÇÃO ESTÉTICA POSTERIOR – ASSOCIAÇÃO DE


MATERIAIS E TÉCNICAS RESTAURADORAS
Diana Gabriela de Sousa Soares*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Estamos em um momento de grande solicitação, por parte dos pacientes, por procedimentos
estéticos, tanto em dentes anteriores quanto no segmento posterior da boca. Para entendermos
esse fato, basta observarmos a intensa divulgação da mídia de tratamentos que buscam a estética.
Assim, o escopo desse trabalho é apresentar um caso clínico no qual, para solucioná‐lo, foi
necessária à associação de materiais e técnicas restauradoras. Realizou‐se, a princípio, restauração
de resina composta de forma direta com Filtek P60 (3M ESPE) mediante a aplicação de sistema
adesivo. Posteriormente, foi confeccionada uma overlay de cerômero Sinfoni (3M ESPE) pela técnica
indireta, por meio de cimentação adesiva. Vale ressaltar, o clamor da paciente por restaurações da
cor do dente, já que a mesma possuía extensa restauração de amálgama com falha. Conclui‐se que é
possível atender os anseios dos pacientes em relação à estética, já que atualmente a odontologia já
dispõe de recursos apropriados para este fim.

P‐003

MÉTODOS DE SENSIBILIZAÇÃO ODONTOLÓGICA EM SAÚDE


COLETIVA
Ana Lucia Pessoa de Barros*;Nidia Martinelli
Talvez uma das maiores barreiras na saúde bucal, coletiva seja a quantidade de necessidades por
parte do usuário, como atingir rapidamente em maior número de pessoas, tentando interromper
esta cadeia que atinge a saúde bucal da comunidade. Para tanto devemos lançar mão da criatividade,
trazer o paciente como aliado e não ficarmos lamentando dificuldades no atendimento, a
sensibilização, talvez seja o ponto chave, porém surge um novo problema como integrar a
comunidade nos diversos programas na unidade. A partir destas dificuldades começamos a
desenvolver, métodos alternativos, rápidos, indo de encontro à comunidade para sensibilizá‐los,
esta atitude sem duvida, traz como primeiro beneficio, o fato do usuário, ser receptivo e
participante, pois esta em seu ambiente na presença de seus amigos. Portanto desenvolvemos uma
série de sensibilizações nas diversas áreas da comunidade, como no futebol, na rua, escola, creche,
igreja entre outras.

Sendo que os resultados foram os mais satisfatórios, conseguindo atrair para dentro da unidade,
usuários interessados e preocupados com a saúde bucal, buscando uma melhor qualidade de vida.
Nós que trabalhamos com saúde coletiva devemos estar sempre preparadas e atentas para novas
alternativas de sensibilização e atendimento a comunidade mais carente.

P‐004

RESINA POSTERIOR – COMO PROTEGER O COMPLEXO


DENTINOPULPAR ADEQUADAMENTE
Calina de Almeida Japiassu Alves*; Ana Karina Maciel de Andrade; Rosangela
Marques Duarte; Robinsom Viégas Montenegro
Desde o advento das resinas compostas em meados do século passado, esta vem sofrendo uma
enorme evolução a ponto de ser indicada no segmento posterior da boca. Hoje, já é possível realizar
uma restauração de resina posterior com sucesso, porém é importante obedecer as suas indicações e
limitações, bem como seguir o protocolo clínico de forma adequada. Um dos passos clínicos de
fundamental importância é a proteção do complexo dentinopulpar, na qual diversos profissionais não
executam de forma apropriada, muitas vezes por desconhecimento. Assim, o objetivo desse trabalho
é atualizar o cirurgião‐dentista, bem como ensinar o acadêmico, no tocante aos materiais
apropriados e aos fatores a serem considerados para realização da proteção do complexo
dentinopulpar de forma efetiva em cavidades para resina composta posterior. Aliado a isso, será
apresentado um caso clínico no qual uma restauração com proteção visivelmente inadequada foi
substituída, sendo adequadamente confeccionada. Ao final, conclui‐se que: para se obter
longevidade nas restaurações, é necessário seguir normas e regras gerais adequando‐as a cada
situação clínica.

P‐005

CERÔMERO RESTAURADOR – UMA POSSIBILIDADE A MAIS


NA ODONTOLOGIA
Calina de Almeida Japiassu Alves*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela
Marques Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
Nos últimos anos, o fascínio pela estética passou a ocupar lugar de destaque em nossas vidas. Na
odontologia o cenário não tem sido diferente, a busca por materiais mais estéticos proporcionou
uma contínua evolução dos produtos odontológicos, determinando um aprimoramento cada vez
maior destes. Um material estético com propriedades interessantes é o cerômero. Estes são resinas
compostas de laboratório altamente avançadas que combinam a estética da porcelana convencional
aliadas às propriedades de resistência à fratura, possibilidade de reparo em boca, excelente
acabamento e fácil manipulação das resinas. Portanto, o intuito desse trabalho é de apresentar um
caso clínico no qual o amálgama de prata estava excedendo suas indicações e foi substituído por uma
onlay de cerômero Sinfoni (3M ESPE). Conclui‐se que esse novo material odontológico pode ser
empregado com êxito, representando uma possibilidade a mais de opção restauradora na qual
proporciona satisfação ao paciente devido a sua cor e a sua maior acessibilidade quando comparado
às porcelanas.

P‐006

CINTO DE SEGURANÇA X TRAUMA DE FACE


Tarley Pessoa de Barros*; Gabriel Denser Campolongo
Os dados que esta pesquisa apresenta é a respeito do período antes e depois da Lei Municipal de
implantação da obrigatoriedade do uso do cinto de segurança em São Paulo. Fez‐se um
levantamento estatístico dos índices dos 10 anos que antecedem a lei e dos 10 anos posteriores, ou
seja, 1984 até 2004. O objetivo deste trabalho é questionar se apenas o cinto de segurança é
suficiente, e se houveram grandes mudanças no perfil do ser humano traumatizado na cidade de São
Paulo, mesmo depois de 10 anos de implantação da obrigatoriedade do uso de cinto de segurança,
dentro a cidade paulistana.

P‐007

A INTEGRAÇÃO ENTRE A CIRURGIA ORTOGNATICA E A


FONOAUDIOLOGIA
Tarley Pessoa de Barros*; Gabriel Denser Campolongo; Daniela de Almeida
Motta
A cirurgia ortognática é um ramo da cirurgia, que trata dos indivíduos portadores de deformidades
dentofaciais, e conjuntamente com o tratamento ortodôntico, proporcionam uma relação
maxilomandibular harmoniosa, melhorando das vezes a relação dos ossos com as partes moles,
havendo a necessidade da participação da fonoaudiologia para um tratamento com resultados ainda
mais satisfatórios.

P‐008

RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA PARA


FECHAMENTO DE DIASTEMAS E REANATOMIZAÇÃO DE
DENTES
Ricardo Lima de Araújo*;Ana Karina Maciel de Andrade; Rosangela Marques
Duarte; Robinsom Viégas Montenegro
A odontologia estética representa a arte odontológica em sua forma mais pura. Na sociedade atual, o
sorriso passou a ter seu valor exacerbado, sendo puramente visual e influenciado diretamente pela
mídia que enfoca a boa aparência tornando‐a sinônimo de virtude e sucesso pessoal e econômico.
Com o advento e evolução das resinas compostas e do condicionamento ácido, tornou‐se possível
aos pacientes soluções rápidas e eficientes para as necessidades restauradoras estéticas, como o
fechamento ou redução de diastemas, agenesias e reanatomização de dentes. O escopo do presente
trabalho é ilustrar caso clinico em que a paciente possuía dentes com diastemas e agenesia do
lateral. Foi realizado fechamento de diastema e a reanatomização dos caninos em laterais e os
primeiros pré‐molares em caninos. Para isso, utilizou‐se resina composta e sistema adesivo. Por fim,
conclui‐se que atualmente os compósitos permitem devolução da auto‐estima dos pacientes através
de reconstruções mais simples que as coroas totais usadas no passado.

P‐009

PRÓTESE ADESIVA SEMI‐DIRETA COM FIBRA DE REFORÇO


E RESINA COMPOSTA – RELATO DE CASO
Ricardo Lima de Araújo*; Robinsom Viégas Montenegro; Rosangela Marques
Duarte; Ana Karina Maciel de Andrade
As resinas compostas juntamente com os sistemas adesivos têm passado por constantes pesquisas
laboratoriais e clínicas. O compósito, entretanto, possui deficiências no que tange à contração de
polimerização, conversão monômero/polímero uniforme e obtenção do ponto de contato. Existem
dois métodos que visam minimizar ou eliminar esses problemas técnicos da restauração direta com
resina composta – o semi‐direto e o indireto, indicados quando há uma maior destruição tecidual. No
método semi‐direto, a restauração é realizada pelo profissional, no dente preparado do paciente ou
no modelo, no próprio consultório, e, após isso, cimentada na cavidade. Essa técnica tem algumas
vantagens, em relação à técnica indireta, a saber: possibilidade de realizar a restauração em uma
única sessão e, principalmente, o custo reduzido. O objetivo deste trabalho é explicitar um caso
clínico no qual foi realizada uma prótese adesiva semi‐direta, utilizando fibra de reforço e resina
composta fotopolimerizável Filtek P60® (3M ESPE), através da técnica semi‐direta em modelo de
gesso. Ao final, pode‐se concluir que esse é um método bem efetivo principalmente para pacientes
com restrições econômicas.

P‐010

ESTUDO CLÍNICO‐EPIDEMIOLÓGICO DE COMPLICAÇÕES


ORAIS AGUDAS EM PACIENTES PEDIÁTRICOS SUBMETIDOS
A TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Ana
Paula Veras Sobral; Jaqueline da Silva Duraes
Entre as manifestações orais decorrentes do tratamento antineoplásico, as mais freqüentes são a
interrupção na função e integridade dos tecidos bucais, resultando em mucosite, gengivite,
candidíase, xerostomia, cárie de radiação, osteorradionecrose, exacerbação de infecção
preexistente e interrupção no desenvolvimento dental. Este trabalho tem como objetivo avaliar e
identificar a freqüência de complicações orais em pacientes pediátricos submetidos a tratamento
antineoplásico. A amostra foi constituída por 59 pacientes, onde 31 (52,5%) pacientes eram do sexo
masculino e 28 (47,5%) do feminino. Dos 59 pacientes avaliados, 32 (54,25) pertenciam ao grupo
étnico negro, e 27 (45,8%) branco. Os pacientes encontravam‐se com idade variando entre 10 meses
e 18 anos, com média de idade de 10,19 anos e mediana de 10,62 anos. Dos 59 casos de neoplasias
malignas, 36 (59,5%) foram tumores sólidos. Quarenta e dois (71,2%) pacientes realizaram
quimioterapia e 17 (28,8%) quimioterapia e radioterapia. Dentre as complicações orais decorrentes
do tratamento antineoplásico, a mais comum foi a candidíase com 43 (32,1%) episódios; seguida da
mucosite com 32 (23,9%) episódios.

P‐011

FATORES ASSOCIADOS AO DESMAME PRECOCE E O USO


DE CHUPETA NA UNIDADE MISTA SÃO JOSÉ NO MUNICÍPIO
SÃO JOSÉ DOS BEZERROS – PE
Pollyana Medeiros da Silva*; Rafaela Bezerra da Silva
O desmame precoce, ato de desmamar o bebê antes do 6º mês de vida,independente do motivo,
vem se destacando na odontologia como uma das principais causas relacionadas ao desenvolvimento
de hábitos deletérios em crianças lactantes. Sendo este um fenômeno bastante comum na
atualidade, a presente pesquisa, objetivou comprovar a relação existente entre o tempo de
amamentação e o uso de chupeta, em crianças de 0 a 6 meses, nascidas ou atendidas como egresso
na Unidade Mista são José no município são José dos Bezerros – PE. Foi realizado um estudo
transversal, quantitativo e descritivo que permitiu entender a natureza de um fenômeno social. Os
dados dessa pesquisa permitiram verificar características relacionadas ao aleitamento materno,
idade e fatores desencadeadores do desmame precoce e a relação entre desmame precoce e uso de
chupeta pelos bebês. A amostra foi composta por 70 mães de crianças de 0 a 6 meses de vida,
atendidas ou nascidas na Unidade Mista São José em Bezerros – PE. A coleta de dados foi mediante
entrevista utilizando‐se para isso formulário com perguntas objetivas. Verificou‐se que o percentual
de crianças desmamadas precocemente foi de 44,4%. A idade mais freqüente foi até 1 mês de vida
correspondendo a 55,0%. Um total de 65,8% das crianças desmamadas precocemente usava chupeta.
Conclui‐se que houve associação significativa entre o desmame precoce e o hábito de sucção de
chupeta.

P‐012

HIPERPIGMENTAÇÃO DA MUCOSA BUCAL SECUNDÁRIA AO


USO DE DROGAS ANTI‐MALÁRICAS
Polliana Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Julianna Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
A pigmentação da mucosa bucal é um achado comum e, na maioria das vezes, é causada pela
produção normal de melanina. Entretanto, a hiperpigmentação da mucosa pode ser sinal de doença
sistêmica subjacente ou de um efeito colateral de terapia de alguns tipos de drogas. Os agentes
antimaláricos estão freqüentemente relacionados à hiperpigmentações e, por exercerem atividade
imunossupressora e antiinflamatória, são utilizadas no tratamento de condições mediadas
imunologicamente (Lúpus eritematoso discóide, artrite reumatóide e lesões cutâneas). Os agentes
antimaláricos estão associados às pigmentações da pele, das mucosas e da retina, sendo que os mais
frequentemente envolvidos são a quinacrina hidroclorada, a cloroquina, a hidroxicloroquina e a
amodiaquina. Entre as características clínicas, as mais úteis para o diagnóstico de lesões orais
pigmentadas são a cor e a distribuição. Uma avaliação sistemática, incluindo uma anamnese
detalhada e um exame clínico completo, é essencial para o desenvolvimento de um bom diagnóstico
diferencial. O esclarecimento do cirurgião dentista em relação às manifestações apresentadas é
imprescindível, tendo em vista o diagnóstico diferencial com as diferentes manifestações expressas
através da mudança de cor.

P‐013

MIXOMA ODONTOGÊNICO DE MAXILA: RELATO DE CASO


Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Carlos Pereira
Mixoma é uma rara neoplasia benigna, representa 0,1% de todos os tumores odontogênicos. Embora
possa afetar ambos os maxilares, comumente apresenta‐se na região posterior de mandíbula. Não é
um tumor encapsulado, possui textura gelatinosa e friável, o que dificulta sua remoção por
completo, gerando altos índices de recidiva. A paciente AMS, 24 anos, feoderma, estudante,
procedente da capital, procurou o serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial da Clínica Odontológica da
Universidade Tiradentes, Aracaju/SE, queixando‐se de aumento de volume assintomático na maxila,
com evolução de 1 ano. Ao exame clínico apresentava face simétrica, intra‐oral, aumentou de
volume na região anterior de maxila, consistente a palpação. Radiograficamente observou‐se imagem
radiolúcida multilocular. Foi realizada biópsia excisional, cujo laudo anatomopatológico foi Mixoma
Odontogênico. A paciente foi orientada a retornar periodicamente para proservação. Só retornando 3
anos após, apresentando as mesmas queixas. Os exames clínico e radiográfico apresentaram
características idênticas às citadas anteriormente, em maior proporção. Foi proposto tratamento
terapêutico‐cirúrgico, realizando‐se ressecção segmentar da região anterior de maxila, com posterior
reabilitação protética. Pudemos constatar a alta tendência à recidiva quando o tratamento é
conservador, sendo proposto tratamento mais invasivo, não mais constatado sinais de recidiva.

P‐014

INFECÇÕES BUCOMAXILOFACIAIS – ANÁLISE


RESTROSPECTIVA DE 128 CASOS
Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho*; Cléa Núbia Albuquerque Santos; José
Carlos Pereira
As infecções faciais são complicações freqüentemente encontradas pelos profissionais de saúde,
podendo ser de etiologia odontogênica ou não. Objetivando avaliar dados de prevalência dos
pacientes portadores de tais infecções, foi desenvolvido o presente estudo no Hospital João Alves
(Aracaju‐Se). A casuística foi de 128 pacientes portadores de infecções faciais internados na unidade
de doenças infecto‐contagiosas e assistidos pelo serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial e de
Infectologia, de 1999 a 2004. Foram analisados, retrospectivamente, quando ao tipo de infecção,
etiologia, gênero, idade, procedência, tratamento, período de internação e evolução. A celulite
facial foi à infecção mais freqüente (48,44%), predominando a origem odontogênica (64,06%). O
gênero masculino foi mais acometido (57,81%), sendo 21 anos a idade média e 60,15% dos pacientes
tinham procedência interiorana. O tratamento predominante foi o terapêutico (67,19%), cuja
associação antibiótico‐antiinflamatório‐analgésico a mais empregada (69,54%). Seis dias foi o período
médio de internação, evoluindo em 93,75% dos casos para alta hospitalar. O tratamento terapêutico‐
cirúrgico, apesar de não ter sido o predominante, é o de escolha, por obtém resultados satisfatórios
em menor período de tempo. As infecções bucomaxilofaciais normalmente não geram altos índices
de mortalidade, porém, se o tratamento for incorreto, podem evoluir para óbito.

P‐015

CISTO PARADENTÁRIO: RELATO DE CASO


Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira
Cisto é uma cavidade patológica revestida por epitélio, contendo material líquido ou semi‐sólido. O
cisto paradentário possui origem inflamatória, caracteristicamente apresenta‐se associado à coroa de
terceiros molares inferiores semi‐inclusos vitais com história de pericoronarite. A paciente AMS, 26
anos, melanoderma, doméstica, procedente da capital, procurou o serviço de Cirurgia
Bucomaxilofacial da Clínica Odontológica da Universidade Tiradentes (Aracaju/SE), queixando‐se de
dor na região posterior de mandíbula, com história de pericoronarite. Ao exame clínico apresentava
face simétrica, intra‐oral, gengiva avermelhada e edemaciada na região retromolar direita, a unidade
48 apresentava vitalidade. Radiograficamente, observou‐se imagem radiolúdica unilocular com halo
radiopaco, estendendo‐se da distal da unidade 48 até ramo mandibular. Foi proposto tratamento
terapêutico‐cirúrgico, realizando‐se osteotomia e enucleação cística, seguida de curetagem e
exodontia (48). A peça cirúrgica, história clínica e radiografia foram encaminhadas ao departamento
de histopatologia, cujo laudo foi cisto paradentário. O diagnóstico anatomopatológico isolado é
impossível de ser conferido, pela semelhança histológica com outras patologias, havendo
necessidade de relacioná‐lo a aspectos clínico‐radiográgicos. O prognóstico é favorável, já que o
tratamento realizado, removeu a lesão cística e a referida unidade dentária.

P‐016

AÇÕES CLÍNICAS DOS ANESTÉSICOS LOCAIS


Leonardo Costa de Almeida Paiva*; Rodrigo Alves Ribeiro; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Apesar do grande número de drogas classificadas como anestésicos locais que são utilizadas nas
profissões de saúde, somente algumas são atualmente empregadas na odontologia. As combinações,
com e sem vasoconstrictores, possibilitam ao profissional selecionar a droga que apresenta as
propriedades específicas no controle da dor do paciente, tão necessárias para a realização do
procedimento proposto. Nosso trabalho visa mostrar as principais características clínicas dos
anestésicos locais do tipo amida, tais como: potência, toxicidade, metabolismo, excreção,
concentração odontológica eficaz, meia‐vida do anestésico, dose máxima recomendada, além da
cautela que devemos ter com cada droga. É difícil selecionar a droga ideal para um determinado
paciente, visto as várias associações existentes. Para a escolha racional de um anestésico local
apropriado para um paciente, devemos considerar alguns fatores: o intervalo de tempo em que é
necessário controle da dor; a necessidade de controle da dor após o tratamento; a necessidade de
hemostasia; e a existência de qualquer contra‐indicação à administração do anestésico local
escolhido. Adotando‐se como norma a seguir as considerações supra‐citadas, o bem‐estar do
paciente e o sucesso do tratamento estarão, praticamente, assegurados.
P‐017

HIPERTERMIA MALIGNA: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO
Leonardo Costa de Almeida Paiva*;Rodrigo Alves Ribeiro; Gustavo Torres
Galvão Florindo
A hipertermia maligna (HM) é uma das complicações mais severas e com maior risco de vida associada
à administração de anestesia geral. Durante vários anos, acreditou‐se que a HM poderia ser iniciada
quando pacientes suscetíveis eram expostos a anestésicos locais do tipo amida. Contudo, achados
mais recentes demonstraram que os anestésicos locais do tipo amida não tendem a deflagrar estes
episódios. Este estudo se propõe a mostrar as principais características relacionadas a esta síndrome,
uma vez que o cirurgião‐dentista deve ter conhecimento sobre a mesma, principalmente, os que
trabalham ou irão trabalhar em ambiente cirúrgico. Acredita‐se que o mecanismo subseqüente à HM
seja um defeito na distribuição do cálcio mioplasmático (Ca++). As duas drogas, causadoras de HM,
com maior prevalência são a succinilcolina e o halotano. A síndrome da HM é caracterizada por
taquicardia, febre (aumento da temperatura corporal central), taquipnéia, arritmias cardíacas,
rigidez muscular, cianose e morte. Todo um protocolo, constituído de várias etapas, deve ser
seguido para a realização do tratamento de episódios agudos. A prevenção é a chave para o
tratamento odontológico bem‐sucedido do paciente com HM, uma vez que todas as drogas,
equipamentos, técnicas e unidades necessárias para o seu tratamento são disponíveis somente em
centros médicos bem equipados.

P‐018

CLAREAMENTO DENTAL
Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Nos últimos anos tivemos contínuas melhorias dos materiais, instrumentações e agentes químicos
usados para ativar a ação do clareamento dental. Por isso, o cirurgião‐dentista deve estar interado
com o surgimento de novas técnicas e a modificação de algumas já existentes. Nosso estudo se
propõe a mostrar os vários procedimentos relacionados ao clareamento dos dentes. Tentou‐se de
uma forma simples e prática fazer uma revisão dos mais variados fatores que estão relacionados com
o tema em questão. Diversos estudos foram analisados e verificou‐se que os produtos utilizados são
seguros e não prejudicam a saúde geral e bucal, desde que o paciente siga orientação profissional.
Porém, o aumento no surgimento de kits para a realização do procedimento com pouca ou nenhuma
monitorização do dentista deve ser repensado. Além disto, os profissionais devem ter a preocupação
de educar os seus pacientes para uma correta higienização oral e mudança de hábitos que
influenciam no aparecimento de manchas nos dentes.

P‐019

O USO DA CLOREXIDINA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Rodrigo Alves Ribeiro*; Leonardo Costa de Almeida Paiva; Gustavo Torres
Galvão Florindo
Dentre as substâncias usadas no controle químico do biofilme bacteriano, destaca‐se a clorexidina. É
de fundamental importância para o cirurgião‐dentista conhecer suas indicações clínicas, formas de
administração e efeitos colaterais, para que usada de forma correta possa alcançar o resultado
desejado. Nosso estudo se propôs a realizar um apanhado geral sobre vários procedimentos
terapêuticos onde a clorexidina é usada. Foram analisados diversos trabalhos e verificou‐se que a
clorexidina, usada com recomendação profissional, pode ser um grande aliado no controle químico
do biofilme, bem como no tratamento de estomatites protéticas, candidíase oral e ulcerações
aftosas. Porém, deve‐se ter cuidado com o uso indiscriminado por parte dos pacientes, o que pode
levar aos efeitos indesejados, tais como: descamação da mucosa, descoloração de restaurações e
interferência na sensação gustativa, entre outros. Além disto, os profissionais devem deixar claro
que o controle químico feito com a clorexidina deve ser usado como um coadjuvante do controle
mecânico, não podendo substituir a escovação.

P‐020

AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ESTOMATOLÓGICAS DE


PACIENTES PORTADORES DE HIDROCEFALIA CONGÊNITA
Cléa Núbia Albuquerque Santos*; Ricardo Wathson Feitosa de Carvalho; José
Carlos Pereira; Maria Auxiliadora Pereira
Dentre as patologias que caracterizam o indivíduo como paciente especial, o portador de
hidrocefalia é considerado paciente odontológico especial por necessitar de atendimento
diferenciado. Hidrocefalia é o acúmulo de líquido cefalorraquidiano no sistema ventricular. Suas
causas são diversas, sendo mais comum a hidrocefalia congênita. Objetivando avaliar a condição
estomatológica de pacientes portadores de hidrocefalia congênita (PHC). Foram examinadas 30
crianças PHC, atendidas no Hospital João Alves (Aracaju/SE) e Hospital Universitário (UFS) e 34
crianças saudáveis (CS) – grupo controle. Foram analisados quanto ao índice de sangramento gengival,
de higiene oral, ceo‐d, presença de anomalia dentária, cronologia da erupção, alteração de tecido
mole e palato. Os resultados demonstram que nas crianças PHC predominou a gengivite moderada
(48%), enquanto 74% das CS apresentaram ausência de gengivite; a higiene bucal foi regular nos PHC e
boa nas CS. Observou‐se 1,53 no índice ceo‐d para os PHC e 1,44 para as CS. Não se notou anomalias
dentárias, mas alteração de tecido mole e atraso na erupção dentária foram verificados nas crianças
PHC. Sessenta por cento dos PHC apresentaram palato atrésico. Conclui‐se que os PHC possuem
saúde bucal menos satisfatória que as CS, sendo fundamental uma maior atenção à saúde bucal, com
a participação do cirurgião‐dentista na equipe envolvida no atendimento destes pacientes.

P‐021

CONHECIMENTO DOS PROFISSIONAIS DO ESTADO DO RIO


GRANDE DO NORTE A CERCA DA PRÓTESE PARCIAL
REMOVÍVEL ROTACIONAL
Bruna Aguiar do Amaral*; Adriana da Fonte Porto Carreiro; Bruna Rafaela
Matins dos Santos
A Prótese Parcial Removível (PPR) Rotacional é uma alternativa de tratamento que possibilita a
eliminação dos grampos de retenção de áreas estéticas devido à utilização de um eixo rotacional de
inserção. Apesar de ter seu conceito relatado e discutido há anos, sua aceitação e aplicação não tem
sido universal na prática odontológica. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento e
aplicabilidade da PPR rotacional por parte dos profissionais do estado do Rio Grande do Norte (RN).
Para isso um questionário com 18 questões foi aplicado aos Técnicos em Prótese Dentária (TPD),
especialistas e professores de Prótese do Estado. Os resultados mostraram que a maioria dos
profissionais (36,4%) só conhece a teoria da PPR rotacional, 41,2% dos TPD nunca ouviu falar sobre a
prótese e 58% dos profissionais não fazem esse tipo de prótese na prática clínica, devido a:
dificuldade técnica (13%), falta de suporte laboratorial (13%) e outros fatores (71,7%). Observou‐se
que 72,6 % dos profissionais não conhece a correta indicação da PPR rotacional. Concluiu‐se que há
um grande número de profissionais que não conhecem a PPR rotacional e que, a maioria não utiliza
essa prótese como uma alternativa de tratamento devido a um conhecimento inadequado sobre a
mesma.

P‐022

TABAGISMO E AS DOENÇAS BUCAIS: O CONHECIMENTO


ELABORADO SOCIALMENTE POR FUMANTES
Brisa de Oliveira Leite*; Dyego Leandro Bezerra de Souza
O hábito de fumar é um dos fatores de risco mais expressivos para as doenças bucais como o câncer e
a doença periodontal. Com o objetivo de conhecer se esta problemática é reconhecida por aqueles
que fumam, baseando‐se na Teria das Representações Sociais, o estudo foi desenvolvido com 82
fumantes, de baixa condição sócio‐econômica, na cidade de Natal‐RN. Como instrumento de coleta
de dados foi utilizado o Teste de Associação Livre de Palavras com o estímulo indutor “boca de um
fumante” e solicitando‐se a evocação de 3 palavras. Os dados foram analisados pelo programa Evoc
2000 e demonstraram que o elemento central da representação é o mau‐hálito com Ordem Média de
Evocação (OME) de 1,55 e Freqüência (F) de 78. Como elementos intermediários aparecem o
manchamento dentário, dente estragado, as dificuldades sociais e a doença com OME de 2,4; 2,2; 1,8
e 1,8 e F igual a 42; 29; 25 e 18, respectivamente. As mudanças provocadas na boca, como as
mudanças no paladar e secura na garganta, emergem como elemento periférico. Assim, podemos
perceber que dentre as doenças bucais relacionadas ao tabagismo, as mais relevantes socialmente
são: mau‐hálito, manchamento dentário e as alterações de função do elemento dentário. O câncer
de boca e a doença periodontal não figuram entre os elementos mais citados e não compõem a
estrutura das representações sociais.

P‐023

O HÁBITO DE FUMAR E SUAS IMPLICAÇÕES


PSICOSSOCIAIS
Brisa de Oliveira Leite*; Dyego Leandro Bezerra de Souza
Considerando que a saúde bucal configura ao ser humano bem‐estar e melhor qualidade de vida, e
que o hábito de fumar provoca doenças bucais, o objetivo deste trabalho foi apreender as
implicações psicossociais enfrentadas por fumantes diante dos problemas de saúde bucal. O estudo
foi desenvolvido na cidade de Natal‐RN, com 82 não‐fumantes, de 20 a 59 anos. Para a coleta de
dados, utilizou‐se um questionário com perguntas abertas e a análise foi realizada através da Técnica
de Análise de Conteúdo, além do Critério Brasil para classificação econômica, analisado através da
estatística descritiva. Os resultados mostraram que 58,52% dos entrevistados são de classe
econômica baixa (58,52%). As categorias emergidas foram: Descrições sobre a boca (66,75%), com as
subcategorias dentes amarelos (17,44%), câncer de boca (16,77%), dentes estragados (8,38%);
Implicações psicossociais (17,43%) com as subcategorias relacionamento pessoal (8,38%), trabalho
(4,02%) e auto‐estima (5,03%); e Efeitos do tabagismo com as subcategorias saúde do fumante
(10,06%) e saúde dos outros (5,70%). Portanto, podemos concluir que a saúde bucal é considerada um
requisito importante de aceitação das pessoas na sociedade, e o fumo, além de ser uma marca para
os indivíduos através dos danos à saúde, repercute afetivamente e socialmente na vida dos
fumantes, prejudicando o relacionamento pessoal, o trabalho e a auto‐estima dos fumantes.

P‐024

CARCINOMA EPIDERMÓIDE ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS


FAVORÁVEIS AO DIAGNÓSTICO PRECOCE
Katarina Soares Pires*; Marcela Karla Vieira dos Santos; Éricka Janine D
Silveira
O câncer oral acomete aproximadamente 10% da população mundial. Dentre os diversos tipos de
câncer oral, encontram‐se os carcinomas, sendo 97% destes, carcinomas epidermóides. O carcinoma
epidermóide oral (CEO) exibe etiologia multifatorial, com fatores extrínsecos (radiação solar, tabaco,
álcool e alguns vírus como o HPV) e fatores intrínsecos (história oncológica familiar, alterações
genéticas e imunossupressão) relacionados ao seu desenvolvimento. Dentre suas características
clínicas, encontram‐se formas exofiticas, endofiticas, leucoplásicas, eritroplásicas ou
leucoeritroplásicas e três padrões de crescimento: exofitico, endofítico e verrucoso. O CEO acomete
mais indivíduos do sexo masculino, com idade acima de 50 anos, ocorrendo principalmente na língua
e lábio inferior. Embora tenham ocorrido progressos no tratamento, o seu prognóstico ainda é ruim e
as taxas de sobrevida são baixas, em decorrência do diagnóstico tardio e do desconhecimento da
população. O diagnóstico precoce favorece o prognóstico e a sobrevida do paciente, relevando assim
a importância do conhecimento desta neoplasia por parte do cirurgião‐dentista. O objetivo deste
trabalho é exibir as variadas apresentações clínicas do CEO, no intuito de alertar o cirugião‐dentista
para a importância do diagnóstico precoce e das orientações para a realização do auto‐exame pelos
pacientes.

P‐025

BRUXISMO: ETIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


Marcela Karla Vieira dos Santos*; Katarina Soares Pires; Dyego Leandro
Bezerra de Souza
O bruxismo é uma parafunção bastante comum e possui importantes repercussões no sistema
estomatognático, sendo definido como um contato dentário não funcional, caracterizado pelo
apertamento ou rangido dos dentes, que ocorre geralmente durante o sono. A complexidade, quanto
à determinação de sua etiologia, faz com que esta parafunção freqüentemente passe desapercebida
aos olhos do clínico que, normalmente, não está atento aos fatores envolvidos: locais, sistêmicos,
psicológicos e outros. Os sinais e sintomas mais comuns são facetas atípicas de desgaste, mobilidade
e sensibilidade dental, fraturas de coroas e restaurações, diminuição da dimensão vertical de
oclusão, além de alterações nas estruturas adjacentes, como hipertrofia muscular, dores e distúrbios
da Articulação Temporomandibular e cefaléia. O tratamento, em diversos casos, deve envolver uma
equipe multidisciplinar abrangendo todos os elementos causais para que possua real eficácia. Dada a
importância e a alta prevalência do bruxismo, o presente trabalho se propõe, através de revisão
bibliográfica atualizada, abordar as suas evidências diagnósticas, esclarecendo a importância deste
conhecimento na conduta clínica, bem como o tratamento desta parafunção.

P‐026

PERIODONTITE AGRESSIVA GENERALIZADA: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Luciana Bastos Alves*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Lannisse Odisser
Lopes Fernandes; Dyego Leandro Bezerra de Souza
A periodontite é uma reação inflamatória destrutiva que afeta os tecidos de suporte do dente,
resultando no sangramento gengival, diminuição da inserção periodontal e reabsorção do osso
alveolar, podendo levar à perda do elemento dentário. A avaliação e o diagnóstico corretos
permitem a intervenção e a elaboração das condutas terapêuticas adequadas, a fim de obter os
resultados esperados. O presente trabalho mostra o caso clínico de uma jovem de 24 anos de idade,
que se apresentou na clínica do curso de especialização em periodontia da ABO/RN com bolsas
periodontais profundas generalizadas, acúmulo de biofilme e cálculo subgengival, mobilidade dental,
sangramento abundante e exsudato purulento, além de mal posicionamento dentário e lesões de
cárie, fechando o diagnóstico de Periodontite Agressiva Generalizada modificada por fator local.
Desse modo, é nosso objetivo elucidar ao cirurgião‐dentista quanto à importância do diagnóstico,
planejamento e execução do tratamento da periodontite.

P‐027

ENXERTO ÓSSEO PARA PREENCHIMENTO DE CAVIDADE


ALVEOLAR – RELATO DE UM CASO CLÍNICO
Alinne Alice Dias de Araujo Souza *; Luciana Bastos Alves; Candice de Freitas
Rêgo Bezerra; Eduardo Gomes Seabra
As exodontias com perda óssea necessitam de cuidados especiais como uso de biomateriais ou osso
autógeno para preenchimento da região, evitando a migração óssea e formação de defeitos que
comprometem a estética e que muitas vezes impossibilitam a colocação de implantes e o
restabelecimento da estética. Este trabalho mostra um caso clínico onde foi utilizado enxerto ósseo
liofilizado bovino, associada a uma barreira de colágeno reabsorvível, imediatamente após
rizectomia, para preenchimento do alvéolo e a regeneração do defeito periodontal da cavidade
alveolar do paciente.

P‐028
GENGIVECTOMIA INTERNA NA TERAPÊUTICA DO SORRISO
GENGIVAL
Flaviana Pires Camelo*; Eduardo Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques
Nogueira; Luciana Bastos Alves
A estética bucal não é determinada apenas pelas condições dentárias do indivíduo. O
estabelecimento de um padrão gengival fisiológico, com margem biselada e devidamente esculpida,
é essencial para a manutenção da saúde periodontal e contribui para o aprimoramento da estética
bucal. Este padrão gengival pode ser obtido através dá Gengivectomia/plastia, procedimento
cirúrgico que visa recontornar o tecido gengival e criar ou restituir sua forma fisiológica, além de
corrigir ou eliminar deformidades gengivais anatômicas, traumáticas ou de desenvolvimento. O
principal fator a ser observado quando da indicação desta técnica diz respeito às características do
tecido ósseo, uma vez que sua indicação refere‐se aos casos onde a arquitetura óssea subjacente ao
tecido a ser excisado mantenha condições de normalidade. O objetivo deste trabalho é mostrar
através de casos clínicos, a melhoria das condições estéticas ressaltando as técnica e seus resultados
imediatos e a longo prazo.

P‐029

DOENÇAS PERIODONTAIS NECROSANTES


Marianne Nicole Marques Nogueira*; Eduardo Gomes Seabra; Flaviana Pires
Camelo; Alexandre Pinto Maia
A Gengivite Ulcerativa Necrosante (GUN) é uma infecção aguda caracterizada por ulceração, necrose
das papilas e gengiva marginal, sangramento e dor, sem perda de inserção. Mas quando a progressão
da doença é acompanhada de perda do ligamento periodontal e osso alveolar esta lesão passa a ser
chamada de Periodontite Ulcerativa Necrosante (PUN). Esta condição está geralmente associada ao
estresse emocional, que causa queda na resistência imunológica do indivíduo, também são
considerados fatores de risco como tabagismo, etilismo e deficiências nutricionais. Um fator
importante no desenvolvimento da doença periodontal necrosante é a presença de uma gengivite
pré‐existente. O tratamento é dividido em duas fases, a primeira é a conduta para o quadro agudo
que inclui a limpeza de toda a área com gaze e peróxido de hidrogênio ou clorexidina a 0,12 % ou
0,2% e medicação com analgésicos e antibiótico, para casos com envolvimento sistêmico. Na segunda
etapa após remissão dos sintomas agudos inicia‐se o tratamento periodontal com terapia básica e
complementação cirúrgica. Na clínica odontológica este quadro é comum nos atendimentos de
urgência. O profissional geralmente tem que diagnosticar corretamente com rapidez e adotar um
tratamento que atenda as necessidades do paciente naquele momento. Em virtude disso é o que se
propõe o trabalho indicar como diagnosticar e tratar as doenças necrosantes.

P‐030

ENXERTO GENGIVAL LIVRE: UMA SOLUÇÃO EFICAZ PARA


CRIAÇÃO DE MUCOSA CERATINIZADA
Candice de Freitas Rêgo Bezerra *; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
A gengiva ceratinizada compõe o periodonto de proteção e desempenha papel fundamental na
manutenção da integridade dos tecidos periodontais. Sua perda parcial ou total implica em redução
na proteção do elemento dentário causando o desenvolvimento de recessões gengivais. Áreas com
recessão gengival geram tanto problemas de ordem estética como também podem causar quadros de
sensibilidade dentinária. O tratamento dessas recessões consiste no emprego de cirurgias plásticas
periodontais sendo a técnica de reposicionamento lateral do retalho a que apresenta melhores
resultados estéticos. No entanto, quando não existe tecido doador lateral em espessura suficiente
ao defeito gengival, o emprego do enxerto gengival livre torna‐se uma alternativa eficaz para a
criação de gengiva ceratinizada na região. O enxerto gengival livre também pode ser utilizado
eficientemente em áreas sem envolvimento estético e em situações em que uma alteração na
morfologia do complexo mucogengival possa facilitar a higiene oral e melhorar o conforto do
paciente. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo a apresentação de casos clínicos de
enxertos gengivais livres, enfatizando suas indicações, contra‐indicações, vantagens e desvantagens
além da descrição da técnica cirúrgica e resultados pós‐operatórios

P‐031

RETALHO REPOSICIONADO LATERALMENTE: UMA OPÇÃO


ESTÉTICA PARA RECOBRIMENTO RADICULAR
Candice de Freitas Rêgo Bezerra*; Alinne Alice Dias de Araujo Souza; Eduardo
Gomes Seabra; Marianne Nicole Marques Nogueira
O estabelecimento de um padrão gengival harmônico é essencial para o favorecimento da estética
bucal. Os problemas estéticos ocasionados pela presença de recessões gengivais em geral causam
grande incômodo a maioria dos pacientes. Neste aspecto, na área da periodontia existe uma
crescente procura quanto à possibilidade de cobertura radicular, visando restabelecer os tecidos
perdidos no processo de recessão gengival, quer seja apenas por fatores estéticos ou por
sensibilidade radicular. Uma opção para o tratamento dessas recessões consiste no deslocamento
lateral do tecido gengival desde que haja tecido doador adequado e suficiente para o procedimento
cirúrgico. Assim, o retalho deslocado lateralmente promove uma melhora das condições estéticas, a
recomposição da gengiva inserida, além de reduzir a sensibilidade dentinária. Essa técnica é a que
oferece melhores resultados estéticos para retrações localizadas devido ao tecido enxertado
mesclar‐se em forma e cor aos tecidos adjacentes, além disso, apresenta uma maior área de
nutrição, por ser um enxerto pediculado, o que favorece uma melhor cicatrização. O presente
estudo tem como propósito demonstrar através de casos clínicos, a técnica cirúrgica de
deslocamento lateral, suas indicações, contra‐indicações, bem como, seu resultado clínico a longo
prazo

P‐032

QUANDO CONSIDERAR VIÁVEL A CORREÇÃO PRECOCE DE


UMA MÁ OCLUSÃO DE CLASSE III ?
Karla Serra Pereira de Figueredo*; Luciana Ellen Dantas Costa; Ricardo Jorge
Alves Figueiredo; Rejane Targino Soares Beltrão
Este trabalho tem o intuito de reforçar o conceito da necessidade de tratamento precoce da Classe
III, incipiente. Esta má oclusão caracteriza‐se pela presença de uma relação de topo a topo entre os
incisivos superiores e inferiores, que provoca o deslizamento da mandíbula para anterior,
determinando uma mordida cruzada anterior funcional. Desta maneira, em máxima intercuspidação
habitual, o paciente apresenta uma relação de Classe III, com mordida cruzada anterior, enquanto
que, em relação cêntrica evidencia‐se uma relação interarcos de Classe I com relação de topo entre
os incisivos. Outra característica é o perfil acentuadamente côncavo, como queixa principal, e não
propriamente a má oclusão dentária. Neste caso a paciente apresentou‐se ao início do tratamento
com essas características, como também, padrão de crescimento horizontal, em fase de dentadura
mista, com idade de cinco anos e seis meses. O aparelho de Eschler foi utilizado por um período de 4
meses, proporcionando um correto posicionamento dos côndilos, das inclinações dentárias, da
Classe III e principalmente uma acentuada melhora no perfil, demonstrando que a correção da Classe
III, dentária é viável desde que seja diagnosticada e tratada corretamente na época certa.

P‐033

ATENÇÃO‐MATERNO ‐INFANTIL (AMI)‐ PROGRAMA DE


SAUDE DA FAMILIA
Ana Lucia Pessoa de Barros*; Nidia Martinelli
Com a criação do PSF, tornou‐se possivel o acompanhamento das gestantes pelas equipes de saude
bucal. Desmistificando o tratamento odntológico durante a gravidez. O objetivo deste trabalho é
transmitir saude bucal as gestantes afim de que essas diminuam os problemas bucais e introduzam
habitos saudaveis aos bebês. Criando o vinculo profissional‐gestante‐bebê.

P‐034

USO DE MATERIAS RETROOBTURADORES ALTERNATIVOS


NA CIRURGIA PARAENDODÔNTICA
Karla Serra Pereira de Figueredo*; Ricardo Jorge Alves Figueiredo; Luciana
Ellen Dantas Costa; Ângelo Brito Pereira de Melo
Um dos fatores que influenciam o sucesso de uma cirurgia paraendodôntica, onde é realizado a
obturação retrógrada é o material retroobturador a ser utilizado no preenchimento da cavidade. Um
material, para ter seu emprego considerado ideal deve apresentar algumas propriedades como: ser
biocompatível com os tecidos periapicais, não ser reabsorvível e ser impermeável aos fluidos
periapicais. Dentre os inúmeros materiais indicados para serem utilizados nas obturações retrógradas
convencionais, sem dúvida, o que mais recebeu preferência dos clínicos ao longo do tempo foi o
amálgama de prata. Porém, devido a problemas principalmente relacionados com sua
biocompatibilidade, surgiram outros materiais como Super EBA e mais recentemente o que hoje é
considerado o principal material, o MTA. No entanto, esses materiais possuem alguns inconvenientes
relacionados com custo elevado, falta de biocompatibilidade, dificuldade de aquisição, dentre
outros. Desse modo, relacionamos outros materiais, com suas vantagens e desvantagens e que
podem em algumas situações clínicas substituir esses principais materiais retroobturadores.
P‐035

AVALIAÇÃO DAS LESÕES DENTAIS NÃO CARIOSAS EM


PACIENTES PORTADORES DE REFLUXO
GASTROESOFÁGICO
Fabiana Guedes Bandeira*; Rosenês Lima dos Santos; Renata Pereira de Sousa
Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa
Pacientes com refluxo gastroesofágico, representam particular interesse para os Cirurgiões‐dentistas
pois o ácido gástrico, refluído e presente na cavidade bucal, pode resultar na desmineralização dos
tecidos duros dentais.Objetivou‐se diagnosticar clinicamente lesões dentais não cariosas associadas
à exposição a ácidos endógenos em pacientes com reluxo gastroesofágico (GERD). A amostra foi
constituída de 35 pacientes de ambos os gêneros, portadores de GERD. Foi realizado exame clínico
para identificar a presença de lesões não cariosas e aferido o seu grau de sensibilidade. Foi feito
mensuração do pH salivar e coleta de saliva para avaliação da capacidade tampão.Os dentes, com
lesões e sensibilidade, receberam tratamento dessensibilizante. Observou‐se que a lesão de
abfração apresentou maior grau de hipersensibilidade e que houve um decréscimo da
hipersensibilidade em todas as lesões, após tratamento dessensibilizante. O pH salivar apresentou‐se
neutro e a capacidade tampão mostrou variações abaixo dos índices normais. Concluiu‐se que a
capacidade tampão é um fator que influencia na manutenção da acidez por um período maior na
cavidade bucal contribuindo para o desgaste da estrutura dental pela ação dos ácidos endógenos.
Concluiu‐se ainda que os paciente com refluxo gastroesofágico constitui um grupo de risco para a
perda progressiva não cariosa da estrutura dental e da hipersensibilidade dentinária.

P‐036

USO DE VASOCONSTRICTORES: O QUE O CIRURGIÃO‐


DENTISTA PRECISA SABER?
Antonio Azoubel Antunes*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
A maior dúvida na seleção de um anestésico local não está relacionada à base anestésica, mas aos
vasoconstrictores, que apresentam maiores efeitos adversos e contra‐indicações. Quando
adicionados ao sal anestésico atuam diminuindo a velocidade de absorção, prolongando sua ação
anestésica, aumentando a potência, reduzindo a quantidade a ser injetada. Os mais comumente
encontrados no mercado brasileiro são a adrenalina, noradrenalina, felipressina, fenilefrina e
levonordefrina. O objetivo do presente trabalho é de revisar as principais características, comuns
associações, reações adversas, indicações e contra‐indicações das principais substâncias
vasoconstrictoras associadas às soluções anestésicas disponíveis no mercado brasileiro. O
conhecimento profundo da droga, incluindo sua farmacocinética e farmacodinâmica, possíveis
reações adversas e o cálculo da dosagem máxima individual, da condição sistêmica do paciente
através de detalhada anamnese e o uso criterioso da droga especificamente para cada caso, farão
com que o percentual de complicações com o uso dos vasoconstrictores associados às soluções
anestésicas praticamente inexista.
P‐037

FENÓTIPO HIPERINFLAMATÓRIO: SEU PAPEL NO


DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES
ATRAVÉS DE INFECÇÕES PERIODONTAIS
Luciana Bastos Alves *; Lannisse Odisser Lopes Fernandes; Alinne Alice Dias de
Araujo Souza; Candice de Freitas Rêgo Bezerra
As doenças cardiovasculares persistem como a maior causa de morte no mundo ocidental, resultando
em óbito de aproximadamente 14 milhões de pessoas anualmente, tendo como etiologia o
tabagismo, a hipertensão, a hipercolesterolemia e diabetes mellitus. Esses são fatores de riscos
clássicos para o desenvolvimento das complicações cardiovasculares. Recentemente, vários estudos
têm demonstrado que as infecções orais, principalmente a infecção periodontal, podem ser mais um
fator de risco para as cardiopatias. A doença periodontal é uma infecção crônica associada a
microorganismos anaeróbios, que afetam os tecidos periodontais. Embora os mecanismos que ligam
essas duas patologias ainda não estejam totalmente esclarecidos, sugere‐se que alguns indivíduos
possam liberar níveis exacerbados de mediadores pró‐inflamatórios, em respostas a infecção
periodontal, responsáveis pela iniciação da arteriosclerose, além disso, periodontopatógenos, na
corrente sanguínea funcionam como agente trombogênicos, ou podem provocar lesões endoteliais
levando ao desenvolvimento de arteromas. Assim, a doença periodontal deixa de ser apenas fator de
risco para a perda dos elementos dentários, sendo também um fator de risco para as doenças
cardiovasculares. Logo, esse estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o
referido assunto visando uma possível relação entre esses dois processos patológicos, bem como os
mecanis

P‐038

PROTETORES BUCAIS E PREVENÇÃO DO TRAUMATISMO


DENTOFACIAL NA PRÁTICA ESPORTIVA
Marcelo Henrique Santos*
Quando se considera a multiplicidade dos fatores etiológicos implicados nos traumatismos, se
evidencia a dificuldade que é aplicar medidas preventivas. O sucesso de um programa preventivo em
Odontologia requer esforços primários em todos os aspectos da Saúde Oral, logo, precisa contemplar
a prevenção de injúrias orofaciais na prática de esportes de contato. Essas injúrias poderiam ser
evitadas, ou minimizadas, durante as competições, se os atletas afetados estivessem usando um
apetrecho muito eficaz: o protetor bucal. Sua função é absorver e distribuir as forças agressoras,
amortecendo os impactos. O protetor atua na prevenção de: injúrias dentárias; lacerações orais;
concussão cerebral; comprometimentos sobre a Articulação Têmporo‐Mandibular; fraturas dos arcos
dentários. São três tipos basicamente de protetor bucal: de estoque; termoplástico; e
personalizado. A espessura ideal para um protetor é de quatro milímetros. Os índices de
traumatismos são alarmantes. Pesquisas universitárias apontam que um atleta, quando não está
usando protetor bucal, está até sessenta vezes mais propenso a sofrer lesão orofacial. A manutenção
é feita normalmente a cada quatro meses,dependendo da intensidade de uso. Mudanças de
aparelho, a curto prazo, são determinadas pela presença de fratura de bordos.
P‐039

PREPARO PRÉ E PÓS‐OPERATÓRIO EM PACIENTES


PORTADORES DE NEOPLASIAS MALIGNAS NO SEGMENTO
CABEÇA E PESCOÇO
Julianna Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
O paciente portador de tumor maligno da cabeça e pescoço, geralmente apresenta diferentes
particularidades em relação a outros grupos de pacientes portadores de patologias diversas, inclusive
as neoplásicas de outros sítios topográficos. A grande maioria desses pacientes apresenta alguma co‐
morbidade, associada ao precário estado geral, em decorrência das alterações provocadas no
organismo pelo câncer e da situação sócio‐econômica, acarretando as inúmeras complicações
sistêmicas, como por exemplo, as síndromes paraneoplásicas. Dentre os principais cuidados pré‐
operatórios estão uma boa anamnese, exame físico geral e loco regional, biópsias e PAAF (quando
indicados), solicitação de exames complementares e correção das síndromes pára‐neoplásicas. Os
cuidados pós‐operatórios incluem a dieta do paciente, tipo de hidratação, cobertura
medicamentosa, deambulação e curativos. Um adequado preparo pré‐operatório, aliado a um bom
planejamento cirúrgico e assistência pós‐operatória eficiente, constituem‐se importantes para a
diminuição da morbidade e melhor tratamento desses pacientes, destacando‐se a importante
participação do cirurgião‐dentista como parte da equipe multidisciplinar.

P‐040

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS LESÕES NEGRAS DA


CAVIDADE BUCAL
Julianna Vilaça Silva*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva; Antonio
Pessoa Antunes
Lesões negras são descritas como lesões da mucosa bucal que se manifestam pelo aparecimento de
manchas ou placas de coloração escura. Dois grupos dessa categoria de doenças são conhecidos: o
das que se manifesta pela intensificação da quantidade de melanina e outro que não se relaciona
com essa substância. As lesões relacionadas com a melanina são as melanoses fisiológicas (pontos ou
zonas de melanose, efélides ou sardas e melanose de gravidez) e melanose patológica (cicatrização,
nevo pigmentado e nevo azul, doença de Addison, Síndrome de Peutz Jeghers, melanoma maligno,
Displasia Fibrosa Poliostótica). Enquanto que o grupo das lesões negras não relacionadas com a
melanina, referem‐se às alterações vasculares e intravasculares (varizes bucais, telangectasias e
hemangiomas) e extravasculares (petéquias, hematomas, equimoses, coágulos, presença de corpos
estranhos como tatuagens por amálgama de prata, intoxicações por metais e outras. O presente
trabalho objetiva caracterizar as principais lesões negras, no que diz respeito aos seus aspectos
clínicos e diferenças entre as diversas entidades patológicas. É de fundamental importância que o
cirurgião‐dentista tenha o pleno conhecimento de tais características, para a obtenção de um
diagnóstico diferencial seguro, otimizando, em muitos casos, o prognóstico e curso do tratamento
de seu paciente.
P‐041

HIPERPLASIA FIBRO‐EPITELIAL CAUSADA POR PRÓTESE


TOTAL
Roberto Sérgio de Vasconcelos Souza*; Rômulo Souza da Silva; Rodrigo Araújo
Rodrigues
A Hiperplasia Fibro‐Epitilial ocorre em decorrência de estímulos traumáticos sobre a mucosa, ao
redor de próteses totais pu parciais mal adaptadas. Desta forma, o objetivo deste trabalho é
demonstrar casos clínicos de lesões de hiperplasia fibro‐epitelial relacionadas à próteses mal
adaptadas.

P‐042

O USO DE PROTETORES BUCAIS NA PRÁTICA ESPORTIVA


Michelle Corrêa de Araújo Coêlho*; Renata Silva Melo Fernandes; Carolina
Fernandes Duarte Menezes; Luiz Antonio Nunes de Assis
A área mais atingida na prática de esportes é a orofacial, muito comum em esportes de contato ou
impacto. Os traumas dentais são os acidentes mais comuns que ocorrem na face durante
competições desportivas; mas, um atleta pode reduzir em até 60 vezes o risco de danificar seus
dentes, caso esteja usando protetor bucal. Este é um dispositivo intrabucal que, quando utilizado
corretamente durante atividade esportiva, protege lábios e dentes e reduzem a possibilidade de
injúrias de cabeça e pescoço. Há dois grupos de protetores bucais no mercado: o pré‐fabricado e o
individual; que serão demonstrados incluindo indicações, vantagens e desvantagens. O protetor não
atrapalha o desempenho do atleta, mas contribui com uma melhora do rendimento físico, além de
apoiar psicologicamente, trazendo‐lhes segurança e impulsividade. O uso dos protetores bucais
devem ser difundidos por profissionais de Educação Física e a Odontologia cuidará da indicação e
orientação de seu uso.

P‐043

APLICAÇÃO CLINICA DO CIMENTO IONÔMERO DE VIDRO


Andréa Raíza Corrêa de OLiveira Wanderley*; Juliana Raposo Souto Maior;
Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
O CIV é formado pela associação de ácidos policarboxílicos com a´cidos poliacrílicos, que apresentam
uma reação química do tipo ácido base.O CIV apresentam uma boa adesão a estrutura
dental,biocompatibilidade,liberação de íons de flúor, e coeficiente de expansão térmica semelhante
ao do dente. Devido a essas boas propriedades físicas e biológicas é possível a aplicação deste em
diversas áreas da odontologia como: proteção do material dentino‐pulpar,ART,selamento de fóssulas
e fissuras,na cimentação de núcleo, como material restaurador.Neste trabalho vamos apresentas um
caso clinico, realizado na UFPE,onde se demonstra algumas dessas aplicações do CIV.

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UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA RESTAURADORA ATRAUMÁTICA
EM ODONTOPEDIATRIA‐APRESENTAÇÃO DE CASO CLÍNICO
Fernanda Cristina Mendes de Santana*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Patrícia César Cavalcanti
O presente trabalho teve como objetivo fazer uma revista de literatura abordando a técnica
restauradora atraumática, avaliando o seu desempenho clínico, suas indicações, contra‐indicações,
vantagens e desvantagens em restaurações de dentes decíduos e permanentes. Dentro desse
contexto, observou‐se que o material restaurador de escolha para esta técnica é o ionômero de
vidro, por apresentar propriedades como fácil manuseio, biocompatibilidade, liberação de flúor e
adesão às estruturas dentárias. Será apresentado o caso clínico de um paciente infantil atendido na
clínica do Curso de Especialização de Odontopediatria da Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE), que foi realizado adequação do meio com ionômero de vidro, o qual é o material mais
utilizado para a técnica denominada Tratamento Restaurador Atraumático (ART) que apresenta
vantagens tais como simplicidade, devido ao seu fácil manuseio; seu baixo custo, permitindo o seu
uso em populações carentes; e não exigir infra‐estrutura e pessoal qualificado para a sua execução,
sendo indicado em cavidades classe I e IV em dentes decíduos, auxiliando no manejo de crianças
não‐colaboradoras, devido à ausência do ruído da broca e do uso da anestesia local.

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RESINAS COMPOSTAS: POR QUE E QUANDO INDICÁ‐LAS?


Gabriela Luna Santana Gomes*; Simone Raquel Pontes Lopes;Juliana Raposo
Souto Maior; Fábio Barbosa de Souza; Claudio Heliomar Vicente da Silva
As resinas compostas, nos últimos anos, têm alcançando um lugar de destaque na odontologia
restauradora. A classificação inicial, baseada no tipo e no tamanho das partículas (macropartículas,
micropartículas e microhíbridas), vem sendo cada vez mais modificada por materiais do tipo resinas
fluidas, compactáveis e mais recentemente, as reinas compostas inteligentes que possuem a
capacidade de liberar íons flúor, cálcio e fosfato, de acordo com o pH bucal. Melhorias nas suas
propriedades terapêuticas, mecânicas e ópticas fizeram com que suas indicações fossem ampliadas
para situações antes desacreditadas: colagem de fragmento dental, restaurações em dentes
decíduos, facetas estéticas, associação com o emprego de selantes, restauração de dentes
posteriores. Frente à evolução das resinas compostas faz‐se necessário que os cirurgiões‐dentistas
tenham conhecimento dos seus avanços, das características e peculiaridades, para que saibam
indicá‐las corretamente e o porquê de estarem utilizando o referido material em diferentes
situações clínicas, objetivando maior longevidade das restaurações. Desta forma, o objetivo deste
trabalho é demonstrar as inúmeras possibilidades de emprego destas novas resinas compostas,
levando‐se em consideração as suas vantagens, indicações e limitações.

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ESTUDO HISTOQUÍMICO DA MEMBRANA BASAL EM TUMOR


BENIGNO DE GLÂNDULA SALIVAR
Sílvia Neves Murta Moreira*; Ana Michelle OLiveira da Silva; Ana Paula Veras
Sobral
A membrana basal (MB) é um tipo de matriz extracelular especializada que reveste diversos tipos
celulares, além de separar células epiteliais do tecido conjuntivo subjacente, desempenhando
importantes funções nos tecidos normais e alterados. O estudo da MB pode ser útil para
identificação das características de tumores de glândulas salivares e conhecer o comportamento
invasivo destes tumores. Com base no exposto, este trabalho teve como objetivo avaliar o
comportamento da MB em tumor benigno da glândula salivar com origem no ducto intercalar, através
da coloração histoquímica do PAS. Para tal, foram selecionados 12 casos de adenoma pleomórfico
(AP) do Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Pernambuco (FOP/UPE). No
AP, positividade foi observada em torno das estruturas ductiformes e de grupamento de células
mioepiteliais, como também na matriz extracelular. Nosso estudo sugere que, através da expressão
da MB no AP, onde a mesma apresentou uniformidade para todos os casos, modificações nas relações
interativas não acontecem entre o parênquima e o estroma tumoral, o que pode confirmar o
comportamento benigno deste tumor.

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PARALISIA FACIAL PERIFÉRICA POR ARMA DE FOGO


Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Carlos Augusto Pereira do Lago
A paralisia facial periférica decorre da interrupção do influxo nervoso de qualquer um dos segmentos
do nervo facial. Esta apresenta diversas etiologias, tais como: idiopática, traumática, infecciosa,
tumoral, congênitas, dentre outras, sendo a segunda maior prevalência de origem traumática. O
prognóstico dependerá do tipo de lesão, quantidade de tecido cicatricial, nutrição do nervo, idade
do paciente e terapêutica instituída. A paralisia facial periférica decorrente das fraturas dos ossos da
face está comumente associada à fratura temporal, e são por ordem de freqüência: as fraturas do
côndilo mandibular, zigomático‐orbital e disjunções crânio‐faciais severas. É comum também
atribuir‐se a etiologia ferimentos por arma de fogo na região facial. O diagnóstico dar‐se através do
exame físico após a regressão do edema, se existir. Ao exame físico a assimetria facial chama
atenção. Após avaliar o paciente com fisionomia em repouso, passa‐se a execução de vários testes,
como, franzir a testa, aproximar o supercílio do outro, fechar os olhos, contrair os lábios e fazer
caretas. Diante do exposto, o presente trabalho propõe‐se apresentar o caso de um paciente com
paralisia facial periférica associada à fratura de côndilo mandibular provocada por arma de fogo
atendido no Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital da Restauração –
Recife/PE.

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FIBROMA OSSIFICANTE GIGANTE EM MAXILA: RELATO DE


CASO
Roberto Tiago Alves Pinheiro*; Airton Vieira Leite Segundo; Sirius Dan Inaoka;
Marcelo Ferrira Lima Falcão
As lesões fibro‐ósseas benígnas dos ossos maxilofaciais representam um grupo diversificado de
condições patológicas que incluem lesões de desenvolvimento, reativas e neoplásicas. Dentre essas,
o fibroma ossificante é uma lesão relativamente rara, benigna, de origem não odontogênica que
afeta os ossos da face, com maior prevalência na mandíbula, podendo ocorrer também na maxila,
seios paranasais e demais ossos do corpo. Seu crescimento é geralmente lento e assintomático
podendo alcançar tamanhos consideráveis. O diagnóstico pode ser feito utilizando‐se radiografias
convencionais, Tomografia Computadorizada ou Ressonância Nuclear Magnética, associado aos
aspectos clínicos e histopatológicos. Para o diagnóstico diferencial, lesões inflamatórias, outras
lesões fibro‐ósseas como displasia fibrosa, além de neoplasias benignas ou malignas devem ser
consideradas. Diante do exposto, o presente trabalho propõe‐se apresentar o caso de um paciente
atendido no Hospital da Face/Hospital Geral de Areias – Recife‐PE, com queixa de aumento de
volume em hemi‐face direita. Ao exame de Tomografia Computadorizada, observou‐se lesão extensa
envolvendo seio maxilar, cavidade nasal e órbita do lado direito. Foi realizado biópsia incisional
através de acesso intra‐oral, com diagnóstico de fibroma ossificante, sendo realizado posteriormente
biópsia excisional, removendo‐se a lesão em peça inteira.

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MIELOMA MÚLTIPLO COM ENVOLVIMENTO MANDIBULAR


PRIMÁRIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
Airton Vieira Leite Segundo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka
O mieloma múltiplo representa uma proliferação maligna monoclonal de células plasmáticas que
pode causar lesões osteolíticas, acometendo vértebras, costelas, ossos da pélvis, crânio e maxilares.
O presente trabalho relata o caso de um paciente masculino de 81 anos de idade com queixa de um
aumento de volume em sínfise mandibular com evolução de aproximadamente 7 meses, que ao
exame por imagem, apresentou uma lesão expansiva e osteolíticas acometendo a referida região. A
biópsia incisional revelou neoplasia hematopoiética maligna constituída de células plasmocitóide,
sugestiva de plasmocitoma. A disseminação da doença foi identificada pela cintilografia óssea, com
envolvimento de outros sítios como a escápula, clavícula e arcos costais. A terapia de escolha foi a
quimioterapia baseada em ciclos com melfalano e prednisona. O conhecimento das manifestações
maxilofaciais do mieloma múltiplo é um fator importante para a detecção precoce da doença,
especialmente em pacientes com envolvimento primário nos ossos maxilares.

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CISTO DENTÍGERO ASSOCIADO A TERCEIRO MOLAR


INCLUSO: RELATO DE CASO CLÍNICO
Leila Santana Coimbra*; Karla Miranda Freitas; Ana Carolina Lima Duque;
Libânia Santos Marques de Sá; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos
O cisto dentígero é o tipo mais comum de cisto de desenvolvimento. Ele envolve a coroa de um
dente não‐irrompido, aderindo‐se a este na junção amelocementária, sendo os terceiros molares
inferiores os mais comprometidos. Sua patogênese é incerta, porém aparentemente ele se
desenvolve pela acumulação de fuído entre o epitélio reduzido do órgão do esmalte e a coroa do
dente envolvido. Acometem com maior frequência a segunda e terceira décadas de vida, tendo
predileção pelo sexo masculino e pela raça branca. Quando pequenos, são usualmente
assintomáticos e descobertos apenas em exames radiográficos de rotina ou quando radiografias são
tiradas para se determinar a razão pela qual o dente não erupcionou. Cistos dentígeros podem
crescer a tamanhos consideráveis, podendo estes estarem associados com uma expansão dolorosa do
osso na área envolvida. Radiograficamente apresenta‐se como uma área radiolúcida unilocular, com
bordos definidos, associada com a coroa de um dente não‐irrompido. O tratamento cirúrgico dos
cistos baseia‐se em um dos quatro métodos básicos: enucleação, marsupialização, marsupialização
seguida de enucleação e enucleação com curetagem. Este trabalho tem como objetivo apresentar
um caso clínico de cisto dentígero associado a um terceiro molar incluso inferior, assim como
abordar as formas possíveis de tratamento para este tipo de lesão.

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TÉCNICA CIRÚRGICA DE AUTOTRANSPLANTE: RELATO DE


CASOS CLINICOS
Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O autotransplante consiste na substituição de um dente de um alvéolo para o outro, na maxila ou na
mandíbula. A indicação mais comum relatada é a do transplante do terceiro molar inferior para o
primeiro molar inferior. A perda precoce dos dentes pode levar a um desarranjo na oclusão, obtendo‐
se, então, através de transplantes, a recuperação funcional e estética do paciente, porém alguns
fatores devem ser levados em consideração, tais como: idade do paciente, higiene bucal e estágio
de formação radicular. Este trabalho tem por objetivo relatar três casos clínicos de autotransplantes
para as regiões anterior e posterior do arco dental, abordando cuidados pré, trans e pós‐operatórios,
bem como suas indicações e contra‐indicações.

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ODONTOMAS: IMPLICAÇÕES E TRATAMENTO


Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leila Santana Coimbra; Ana Rachel
Coelho Xavier Rodrigues; Ana Carolina Lima Duque; Hécio Henrique Araújo de
Morais
Os odontomas são o tipo mais comum de tumores odontogênicos. Sua prevalência é maior do que a
de todos os outros tumores odontotogênicos somados. É um tipo de tumor de origem
ectomesenquimal, de etiologia desconhecida, podendo estar relacionado a dentes não irrompidos,
traumatismos e infecções locais. Embora possua crescimento lento, pode se agravar e ocasionar
vários transtornos de ordem funcional e estética às crianças e adolescentes que apresentem esta
anomalia, entre eles: a retenção prolongada e não‐erupção de elementos dentais, erupção ectópica
e mal‐posicionamento de outros elementos no arco, problemas oclusais, estéticos e fonéticos. O
odontoma pode ser classificado como composto e complexo, sendo o primeiro constituído de
múltiplas pequenas estruturas semelhantes a um dente, sendo mais observado na região anterior da
maxila; e o segundo consiste em uma massa conglomerada de esmalte e dentina, que não lembra a
morfologia do dente,sendo mais comum na região de molares em ambos os maxilares. O tratamento
consiste na excisão local simples (remoção cirúrgica) em momento oportuno, sendo o prognóstico
excelente. O presente trabalho visa discutir sua formação, implicações para o paciente, e apresentar
alguns casos clínicos dessa entidade.

P‐053

EMPREGO DE SISTEMA ADESIVO DE PRESA DUAL COMO


AGENTE INTERMEDIÁRIO DE UNIÃO NA TÉCNICA DO
AMÁLGAMA ADESIVO
Carolina Ferreira da Silva*; Juliana Raposo Souto Maior;Fábio Barbosa de
Souza; Klécio de Andrade Alves; Claudio Heliomar Vicente da Silva
A estabilidade de uma restauração convencional de amálgama se dá de forma puramente mecânica e
não adesiva,envolvendo estrutura dental sadia.Com o intuito da máxima preservação,melhor
selamento marginal e adesividade surgiu a técnica do amálgama adesivo,que consiste no emprego de
um agente intermediário adesivo entre o material restaurador e as paredes cavitárias.Esta técnica
alia as vantagens da utilização do amálgama(resistência ao desgaste,baixo custo),às dos materias
adesivos(união aos tecidos dentários).Um dos agentes de união resinosos indicados para o amálgama
adesivo são os sistemas adesivos de presa dual,que se unem de forma micromecânica a estrutura
dental e através de embricamento mecânico e união química ao metal,sendo esta união fornecida
pela quelação dos íons metálicos pelos radicais carboxílicos do adesivo,esta adesão permite um
melhor vedamento marginal.A reação de presa destes materiais dá‐se através tanto da
fotopolimerização,quanto da ativação química,ou seja,ativados na ausência de luz.Estes materiais
também têm sua indicação na técnica de cimentação de restaurações indiretas,assim como de
retentores estéticos intra‐radiculares.O objetivo deste trabalho é relatar um caso clínico de
restauração com a utilização da técnica do amálgama adesivo com sistema adesivo dual atuando
como agente intermediário,realizado na clínica de Dentística 2 da Universidade Federal de
Pernambuco.

P‐054

LAMINADOS EM RESINA COMPOSTA


Cecília Salazar Rodrigues de Freitas*; Manuela Lombardi Fernandez; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Cláudio Heliomar Vicente da Silva
A intensa procura da estética pelo paciente proporcionou o surgimento e o aprimoramento de
diversos materiais e técnicas restauradoras que substituam, estética e funcionalmente, estruturas
dentais extensamente destruídas ou perdidas. Os metais fundidos e o amálgama, durante muitos
anos, foram os materiais de escolha para a reabilitação oral dos elementos dentais cariados e?ou
fraturados. Com a modernização, passou‐se a exigir desses materiais restauradores, não só
propriedades físicas e mecânicas satisfatórias, como também a conservação da estrutura dental, a
estética e a naturalidade. Atualmente, encontram‐se disponíveis novos sistemas de cerâmica pura e
cerômeros que apresentam excelentes características estéticas, alta resistência flexural e
biocompatibilidade. Entretanto, estes materiais ainda apresentam altos custo o que impossibilita o
acesso de grande parte da população ao tratamento. A evolução tecnológica das resinas compostas
possibilitou uma melhoria nas suas propriedades físicas e mecânicas permitindo a extrapolação de
sua indicação para restaurações indiretas. O presente trabalho tem como objetivo, através de casos
clínicos no Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral do Recife‐Exército Brasileiro,
descrever a confecção de laminados em resina composta de uso direto, enfatizando as vantagens e
limitações desta técnica restauradora.

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USO DA MICROABRASÃO COMO ALTERNATIVA ESTÉTICA


PARA ALTERAÇÕES EM ESMALTE: RELATO DE CASO
CLÍNICO
Ricardo Jorge Alves Figueiredo*; Germana Coeli de Farias Sales; Rosenês Lima
dos Santos
O uso da microabrasão vem sendo cada vez mais utilizado na atualidade como meio de resolução
estética e conservadora dos dentes com alterações em esmalte. Esses defeitos em dentes anteriores
superiores são de grande importância estética e informações relacionadas ao seu desenvolvimento
são úteis e podem contribuir para o conhecimento da etiologia e resolução do problema. A técnica
da fricção ocasiona mínimo desgaste da superfície do esmalte, o que não acarreta danos estruturais
ao dente tratado. A proposta desse trabalho é avaliar e revisar uma técnica de microabrasão usada.
Paciente F. W. S., masculino, 26 anos, procurou a Clínica de Dentística da UFPB, a fim de remover
manchas no esmalte, localizadas no terço incisal da face vestibular do elemento dentário 21. Após
minucioso exame clínico, a técnica de tratamento eleita foi a microabrasão, que baseia‐se na
remoção mecânica local das áreas manchadas em esmalte através do uso de substâncias ácidas
associadas a pastas abrasivas, sendo minuciosamente descrita e os resultados apresentados nesse
relato.

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COMO RESTAURAR DENTES POSTERIORES: TÉCNICA DO


RESINAMENTO PROGRESSIVO
Luciana Cavalcanti de Melo*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio Heliomar
Vicente da Silva
As resinas compostas vêm sendo usadas na odontologia há mais de 30 anos. Inicialmente estes
materiais foram empregados nos dentes anteriores, entretanto os materiais sofreram diversas
alterações n asua formulação, visando melhorar suas propriedades físico‐químicas, o que ampliou o
seu leque de aplicações clínicas. Atualmente, a odontologia estética vem ganhando cada vez mais
espaço, tornando‐se uma especialidade com grande procura por parte dos profissionais, como
também pelos pacientes, que querem solucionar seus problemas estéticos. No que tange os dentes
posteriores, as resinas compostas estão sendo bastante indicadas, principalmente quando o fator
estético é preponderante. este trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na
Clínica de Especialização em Dentística do HGeR – Exército Brasileiro, onde empregamos resinas para
substituir restaurações de amálgama na região posterior, utilizando uma técnica denominada de
resinamento progressivo, onde o material foi inserido de maneira estratificada, levando em
consideração a configuração da cavidade, a espessura do incremento, as características ópticas do
material e o tempo de polimerização. Através do caso clínico apresentaremos todo o protocolo
clínico de aplicação, bem como vantagens e desvantagens da técnica.

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REMOÇÃO ENZIMÁTICA DA CÁRIE: UMA NOVA


ALTERNATIVANO TRATAMENTO RESTAURADOR
Juliana Times Ribeiro*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho
A maioria dos pacientes considera a experiência de ir ao dentista extremamente desagradável. A
apreensão ocorre devido à dor e desconforto, anestesia local e utilização de brocas para remoção da
cárie dentária. Adicionalmente, o barulho excessivo provocado pelos motores de alta e baixa
rotação, o qual persiste por um longo período de tempo durante a remoção da cárie, é muito
incômodo para o paciente. A remoção da cárie através da utilização de brocas em alta rotação pode
causar traumas pulpares devido à pressão, danos térmicos e vibração. Além disso remove igualmente
dentina sadia e infectada, resultando na perda excessiva de estrutura dentária. Em vista disso, a
busca por novos métodos de remoção química e mecânica da cárie tem sido uma constante. Ao
refletirem sobre esse problema, no ano de 2003 Bussadori e Miziara, desenvolveram um gel a base de
papaína, cloramina e azul de toluidina, para remoção do tecido cariado. O gel, aliado as propriedades
de seletividade, eficácia na remoção da cárie, não necessita de anestesia, na maioria das vezes, e
apresenta custo acessível. Estudos in vivo e in vitro vêm sendo realizados com esse material, de
modo a comprovar a sua segurança e eficiência possibilitando sua aplicação na Odontologia. Este
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico realizado na Clínica de Especialização em
Dentística – Exército Brasileiro, utilizando‐se o gel de papaína, com a apresent

P‐058

USO DE FIBRAS DE REFORÇO E RESINA COMPOSTA NA


CONFECÇÃO DE PRÓTESE ADESIVA DIRETA
Renata Paranhos de Albuquerque Moraes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva;
Paulo Fonseca Menezes Filho; Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti
Nas atividades da clínica diária, observa‐se uma constante preocupação com a perda do elemento
dentário e os procedimentos necessários para se conseguir o seu restabelecimento. As fibras de
reforço vêm se destacando como uma alternativa eficaz, viável e recentemente lançadas, na
odontologia, podendo ser utilizadas como infra‐estrutura para prótese adesiva. Na última década,
surgiu uma nova opção de reforço para otimizar a resistência da prótese adesiva direta, dentre as
quais as mais utilizadas são as fibras de vidro e de polietileno que apresentam flexibilidade,
permitindo a distribuição de tensões na interface resina‐fibra.Este trabalho visa apresentar um caso
clínico, mostrando uma solução clínica rápida, de baixo custo e estética para um paciente portador
de agenesia dos incisivos laterais, através da associação da fibra de reforço impregnada por sistema
adesivo e resina composta na confecção da prótese adesiva direta, realizada na clínica de dentística
do Hospital Geral do Recife‐ Exército Brasileiro.
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AS VANTAGENS DA TECNICA DE DESVIO DE NERVO


ALVEOLAR INFERIOR NA IMPLANTODONDIA
Emiliana Socorro Guerra Alves*; Gilmar Poli de Arruda
A reabilitação de áreas edêntulas posteriores da mandíbula é caracterizada por certo grau de
complexidade dada a perda de altura do9 rebordo por reabsorção fisiológica o que nós leva a
necessidade de técnicas cirúrgicas que possibilitem a colocação dos implantes sem
comprometimento de estruturas anatômicas importantes, tais como o nervo alveolar inferior.O
nervo alveolar inferior um ramo do trigêmeo, transporta fibras motoras para os músculos da
mastigação e fibras sensitivas para dentes e gengivas, região mandibular da face. Por isso é uma
estrutura muito importante no planejamento e colocação de implantes na região posterior da
mandíbula pois qualquer lesão no nervo pode levar a serias iatrogênias como parestesia, paralisia. A
partir da necessidade de reabilitação foram propostas muitas técnicas que proporcionam a colocação
dos implantes tais como enxerto autógeno, distração osteogênica, transposição do nervo alveolar
inferior.

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AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE CÁRIE EM MOLARES DE


RATOS UTILIZANDO‐SE DE UMA DIETA FORMULADA (NAN
2), COMPARADA À DIETA CASEINA, COM E SEM ADIÇÃO DE
SACAROSE NA PRESENÇA DE ÁGUA FLUORETADA
Carolina Fernandes Duarte Menezes*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Kátia
Virgínia Guerra Botelho; Maria do Carmo Medeiros; José Thadeu Pinheiro
O objetivo deste experimento foi determinar a prevalência de cárie em molares de ratos machos de
21 dias, utilizando‐se de uma dieta formulada NAN 2 (NESTLÉ) comparada à dieta padrão caseína,
acrescida ou não de açúcar na presença de água fluoretada. Durante 60 dias, 20 ratos (Rattus
norvegicus albinus Wistar), ingeriram “ad libitum” as seguintes dietas: grupo 1: dieta formulada NAN
2 com sacarose + água fluoretada (1 ppm); grupo 2: dieta formulada NAN 2 sem sacarose + água
fluoretada (1 ppm); grupo 3: dieta padrão caseína a 14% com sacarose + água fluoretada (1 ppm);
grupo 4: dieta padrão caseína a 14% sem sacarose + água fluoretada (1 ppm). Após o período
experimental, os animais foram sacrificados e os molares de suas mandíbulas e maxilas foram
seccionados; as peças coradas pelo reativo de Schiff e observadas ao microscópio esterioscópio com
aumento de 12,5 vezes. Os resultados demonstraram que todas as dietas utilizadas foram
cariogênicas, mas a dieta padrão caseína sem açúcar e água fluoretada (grupo 4) produziu um menor
número de lesões tanto em quantidade como em profundidade. Concluindo‐se, portanto, que as
dietas utilizadas foram cariogênicas, e que existiu uma acentuada redução da prevalência e
severidade de cárie neste experimento devido tanto à ação protetora da caseína, bem como a
utilização do flúor na água consumida pelos animais.
P‐061

SEIOS FRONTAIS: IMPORTÂNCIA ODONTO‐LEGAL


Vanessa Gabrielle Diniz Santana*; Marcus Vitor Diniz de Carvalho; Ana Carolina
Nunes Furtado; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: Muitas são as possibilidades de técnicas radiográficas que podem ser utilizadas pelo
Odonto‐legista de forma a identificar características anatômicas, especialmente dos seios paranasais
e suas variantes, com a finalidade de auxiliar no processo de identificação humana. O objetivo do
presente estudo foi destacar a importância da imagem radiológica dos seios frontais para a
Odontologia Legal, uma vez que são considerados como a “impressão digital” da face. Material e
Métodos: Trata‐se de um estudo descritivo, onde foi realizada uma breve revisão de literatura e,
também, um registro fotográfico de diferentes formas de apresentação radiográfica dos seios
frontais, principalmente de alguns tipos de variantes anatômicas. Resultados: Observou‐se que os
seios frontais humanos podem apresentar grande variabilidade anatômica, como, por exemplo,
hipoplasias e hiperplasias, e, também situações de ausência de pneumatização sem, contudo,
apresentarem necessariamente correlação com processos patológicos. Conclusão: Os seios frontais
podem ser valiosos auxiliares para os odonto‐legistas nos protocolos de investigação de identidade,
uma vez que além de serem facilmente visualizados pelas técnicas radiográficas, apresentam uma
ampla variabilidade anatômica, a qual constitui um fator extremamente eficaz, permitindo a análise
comparativa de imagens ante e post mortem, durante o processo de identificação humana.

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A IMPORTÂNCIA DOS SELANTES DE SUPERFÍCIE NA


MANUNTENÇÃO DAS RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS
Amanda Asfora Bezerra Cavalcanti*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Renata Paranhos de Albuquerque Moraes
As restaurações em resinas compostas exigem manutenção periodica para conservar a estética
adequada, a qual não consiste apenas na combinação de cor, mas também da translucidez, textura,
lisura e forma. Após qualquer tratamento restaurador com resina, um protocolo de manutenção é
fundamental para o prolongamento da vida funcional e estética das restaurações. O profissional deve
orientar o paciente a fazer o controle da placa bacteriana e da dieta, enfatizando a necessidade de
evitar a ingestão de alimentos e substâncias com corantes, como: chá, café, vinho, sucos e
refrigerantes; bem como outros hábitos como fumo, uma vez que os materiais restauradores
estéticos são muito susceptíveis ao desgaste e alteração de cor. Encontra‐se no mercado um tipo de
resina fluida de baixa viscosidade, conhecida por selante de superfície, este penetra nos
microdefeitos da superfície das restaurações e na interface dente‐restauração, aumentando a
resistência da resina ao desgaste e manchamento. Este trabalho visa demonstrar a aplicação clínica
do selante de superfície, através da seqüência de fotografias de um caso clínico onde foi realizado
restaurações em resina composta na clínica de especialização em Dentística Restauradora do HGeR –
Exército Brasileiro.

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IMPLANTE IMEDIATO APÓS ENUCLEAÇÃO DE ODONTOMA
COMPOSTO – RELATO DE CASO
Maria Izabel de Medeiros Dutra*;Kilma Keilla Honório de Góes; Juliana Karla
Guedes Barbosa; Túlio Neves de Araújo; José Lacet de Lima Júnior
Os implantes osseointegrados surgiram em necessidade de correções mais estéticas e harmônicas na
reabilitação de apenas um dente perdido ou até arcos dentários completos. O objetivo do presente
trabalho é relatar um caso clínico de uma paciente com 19 anos de idade, que se apresentou com
queixa de permanência anormal dos incisivos central e lateral decíduos esquerdos da mandíbula e a
não erupção do incisivo central permanente.Ao exame radiográfico detectou‐se uma imagem
radiopaca disforme próxima ao ápice radicular dos incisivos inferiores, compatível com Odontoma.
Após a excisão da lesão e encaminhamento ao exame microscópico confirmou‐se o diagnóstico de
Odontoma Composto. A paciente foi reabilitada com a utilização de implantes imediatos associado a
enxertos ósseos. O caso continua em proservação há 24 meses nenhum sinal de recidiva ocorreu e o
implante apresenta aspecto clínico e radiográfico de normalidade.

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A IMPORTÂNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NA PRÁTICA


ODONTOLÓGICA
Manuela Bezerra*; Carla Salvatierra Soares; Leonardo Mendes de Lima; Ana
Paula Viana Vidal; Valdenice Aparecida de Menezes
A hipertensão arterial representa um problema freqüente e comum, na atualidade, e vem
aumentando nos últimos anos, principalmente em decorrência da obesidade infantil que é
conseqüência de erros dietéticos e sedentarismo da vida moderna. O excesso de peso é o principal
fator associado à elevação da pressão arterial sendo fundamental que a criança mantenha um peso
ideal, corrigindo seus hábitos de vida, em termos de adoção de uma dieta saudável, pobre em sal e
da prática de atividade física. Estima‐se que 5% da população na faixa da infância e adolescência
apresentem elevação da pressão arterial a qual varia de acordo com o sexo, idade, estatura e peso.
Para cada faixa etária existe um percentil ideal de pressão. Por isso, é muito importante a
mensuração regular da pressão arterial, como parte da rotina do exame de avaliação da criança,
anualmente, a partir dos 3 anos de idade que é quando se tem uma normatização mais clara da
pressão. Apesar da detecção precoce da hipertensão infantil, através da aferição no consultório, ser
de estrema relevância como instrumento de saúde coletiva, ela não é prática comum no consultório
odontológico. Como profissional de saúde, o Cirurgião‐dentista deve estar atento a estes aspectos
bem como conhecer as características da hipertensão, a fim de colaborar com a sua prevenção
primária, além de promover medidas adequadas durante o atendimento odontológico destes
pacientes

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PLÁSTICA DENTAL: UM RECURSO ESTÉTICO PARA


HARMONIA FACIAL
Manuela Lombardi Fernandez*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho; Cecília Salazar Rodrigues de Freitas
A demanda estética na Odontologia é gerada pela grande exigência da sociedade moderna pela
beleza. Com as inovações das técnicas restauradoras e o surgimento de novos materiais e
equipamentos, tem‐se conseguido melhorar a estética do paciente usando apenas resinas compostas
para o fechamento dos diastemas e transformações dentárias. Trata‐se de uma técnica bastante
difundida e amplamente empregada representando uma forma de tratamento reversível,
conservador e esteticamente satisfatória. O conhecimento dos princípios estéticos como tamanho,
forma e proporcionalidade, a relação com as estruturas periodontais e periorais é de grande
importância na construção de sorrisos agradáveis. Este trabalho visa descrever, através de um caso
clínico de Plástica do Sorriso, realizado na clínica do Curso de Especialização em Dentística no
hospital geral de Recife – Exército Brasileiro, o passo a passo do procedimento restaurador, a fim de
proporcionar maiores conhecimentos ao clínico auxiliando‐o na fase de Planejamento Restaurador
em casos envolvendo problemas estéticos em dentes anteriores, bem como na escolha do material a
ser empregado e da melhor terapêutica a ser adotada.

P‐066

IMPACTAÇÃO DENTÁRIA POR ODONTOMA COMPOSTO:


RELATO DE CASO
Juliana Karla Guedes Barbosa*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Evaldo Sales Honfi Júnior; José Lacet de Lima Júnior
O presente artigo refere‐se a um relato de um caso clínico de odontoma composto associado à
impactação do elemento dentário 43. No planejamento cirúrgico‐ortodôntico, foi realizada a excisão
cirúrgica da lesão e posterior tracionamento ortodôntico do dente retido, utilizando a técnica de
colagem de brackets. Este trabalho traz uma revisão da literatura a respeito de impactação dentária
por odontomas e técnicas de tracionamento ortodôntico.

P‐067

USO DO SISTEMA DE OSTEOSSÍNTESE REABSORVÍVEL NAS


FRATURAS DO COMPLEXO ZIGOMA‐ÓRBITA
Juliana Karla Guedes Barbosa*; Kilma Keilla Honório de Góes; Maria Izabel de
Medeiros Dutra; Túlio Neves de Araújo; José Lacet de Lima Júnior
O sistema de osteossíntese bioabsorvível está disponível desde 1997. Composto por ácido poliláctico
(82%) e de ácido poliglicólico (18%) – PLLA/PGA, mantendo adequada resistência por tempo superior
ao necessário para a formação do calo ósseo. Nas suas indicações encontram‐se o tratamento das
fraturas e deformidades crânio‐faciais. Esta técnica foi desenvolvida, principalmente, para evitar
uma segunda intervenção, que por vezes, se faz necessária para retirada do implante metálico. Isto
não acontece com as placas e parafusos de PLLA/PGA, uma vez que são completamente reabsorvidos
no período de 12 a 24 meses.O presente trabalho mostra o protocolo de instalação do sitema de
PLLA‐PGA nas fraturas do complexo Zigoma‐Órbita
P‐068

AVALIAÇÃO DA LIBERAÇÃO DE FLÚOR POR MATERIAIS


ODONTOLÓGICOS EM SALIVA ARTIFICIAL
Klênia Auda Viana Chianca*; Maria Izabel de Medeiros Dutra; Fábia Danielle
Sales Cunha Medeiros e Silva; Fabio Correia Sampaio; Rosangela Marques
Duarte
Estudos in vitro sobre a capacidade de liberação de flúor pelos cimentos de ionômero de vidro têm
sido realizados por diversos autores e protocolos experimentais. O uso da saliva artificial proporciona
aproximação com o meio bucal. Este estudo teve como objetivo avaliar a liberação de flúor por dois
cimentos de ionômero de vidro, um convencional (Ketac Molar‐ 3M/ESPE) e outro modificado por
resina (Vitremer – M/ESPE) e uma resina composta (Z‐250‐ 3M/ESPE) em saliva artificial com pH neutro
durante duas semanas. Cinco espécimes de cada material foram confeccionados com uma matriz de
teflon cilíndrica de 2X10mm, e armazenados em saliva artificial por duas semanas. O meio de
armazenagem foi renovado diariamente e foram estabelecidos os seguintes dias para aferição da
concentração do flúor liberado 1, 2 , 3, 7 e 14. Os resultados foram submetidos a análise de variância
e a comparação entre as médias foi feita através do Teste Student‐Neumam‐Keuls. A liberação de
flúor pelos cimentos ionoméricos foi significativamente maior (p<0,05) nos primeiros dias com
decréscimo rápido ao final da primeira semana, tendendo a estabilização. O cimento modificado por
resina apresentou níveis de liberação de flúor superiores e estatisticamente significativos (p<0,05)
em relação ao cimento convencional.

P‐069

DUPLO TRANSPLANTE AUTÓGENO DE TERCEIROS


MOLARES SUPERIOR E INFERIOR PARA ALVÉOLOS DE
SEGUNDO E PRIMEIRO MOLARES INFERIORES – RELATO DE
CASO CLÍNICO
Túlio Neves de Araujo*; Evaldo Sales Honfi Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
A prática cirúrgica dos transplantes dentais vem se tornando cada vez mais utilizada por ser
biologicamente viável quando comparada a outros métodos de reabilitação oral. Os casos de
transplante dentais encontrados na literatura referemse, principalmente à extrações devido a
traumas ou lesões cariosas profundas onde não há possibilidade de tratamento restaurador. Neste
trabalho os autores fazem o relato de caso clínico de transplante autógeno duplo de terceiros
molares superior e inferior com rizogênese incompleta para alvéolo de segundo e primeiro molares
inferiores, discutindo as diferenças entre as técnicas sugeridas pela literatura.

P‐070
O USO DAS RECONSTRUÇÕES TOMOGRÁFICAS
TRIDIMENSIONAIS NO DIAGNÓSTICO DO TRAUMA FACIAL
Evaldo Sales Honfi Júnior*; Túlio Neves de Araújo; Juliana Karla Guedes
Barbosa; José Lacet de Lima Júnior
As fraturas do complexo maxilofacial exigem uma compreensão tridimensional detalhada do padrão
do dano. A avaliação radiográfica adequada do paciente é a base para o planejamento da cirurgia
reparadora. Para a efetivação das manobras cirúrgicas que envolvem esse tipo de trauma, a anatomia
e o diagnóstico por imagem exercem importante papel. As imagens tridimensionais (3D) são
especialmente úteis ao cirurgião porque permitem a representação panorâmica do complexo facial e
da fratura, o que facilita planejamento do tratamento.

P‐071

TRANSFORMANDO SORRISOS COM O EMPREGO DE


CERÂMICAS IPS EMPRESS II: UMA ABORDAGEM CLÍNICA
André Felipe Alves Figueroa*; Helga Melissa Albuquerque Succi
Face à crescente busca por um sorriso mais belo e harmonioso por parte dos pacientes, cada vez
mais os cirurgiões‐dentistas mostram interesse nas técnicas relacionadas à estética e cosmética
dental.Nos últimos anos, os materiais restauradores estéticos vêm apresentando uma considerável
evolução, tanto em seu comportamento óptico quanto na sua resistência no meio bucal, uma vez
que procuram, ao máximo, mimetizar as estruturas naturais dos dentes.Nesse contexto, uma das
alternativas comumente empregadas, é o emprego dos sistemas cerâmicos IPS Empress II
(Ivoclar/Vivadent).Os autores apresentam a resolução de um caso clínico de paciente com severo
comprometimento estético do sorriso, sendo portador de múltiplas restaurações diretas em resina
composta com alterações de cor e forma, elementos dentários 11,12,21 e 22 extensamente
restaurados e uma prótese removível inferior desgastada, em que se empregou, dentre outros
tratamentos reabilitadores estéticos, os atuais sistemas cerâmicos livres de metal IPS Empress II.

P‐072

SÍNDROME DE MELKERSSON‐ROSENTHAL: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Antonio Azoubel Antunes*; Anderson Marciano Pereira; Edwaldo Dourado
Pereira Júnior
A Síndrome de Melkersson‐Rosenthal (SMR) é uma desordem neuromucocutânea rara idiopática.
Ocorre em 0,08% da população. A paralisia facial alternante, queilite granulomatosa e língua fissurada
constituem a clássica tríade de sinais. Os autores relatam um caso de uma paciente de 39 anos do
sexo feminino, apresentou‐se com um quadro de edema em lábio superior e cefaléia há cerca de 15
anos, com piora lenta e progressiva. Ao exame físico apresentava edema pronunciado e
ressecamento do lábio superior. A língua encontrava‐se espessada, com fissuras em toda extensão. O
conhecimento das características da SMR é fundamental para o fechamento do quadro. Só desta
forma os freqüentes erros de diagnóstico que são comuns devido ao caráter crônico e insidioso da
mesma podem ser evitados.

P‐073

RESTABELECIMENTO DA DVO EM PACIENTE GERIÁTRICO:


RELATO DE CASO CLÍNICO
Maria Augusta da Fonseca de Albuquerque Maranhão*; Carolina Fernandes
Duarte Menezes; Helga Melissa Albuquerque Succi; Walter Simões Borba Junior
O objetivo, neste trabalho, foi discutir, através de um caso clínico, a importância do
restabelecimento da DVO em pacientes geriátricos. A paciente A. N. D., sexo feminino, 71 anos de
idade, não portadora de próteses dentárias, procurou a clínica de Odontogeriatria da UFPE relatando
dificuldades na mastigação, fonação e apresentava transpasse vertical aumentado, com ausência de
suporte posterior. Foi observado um desgaste acentuado nos elementos presentes pela alteração da
DVO. O tratamento proposto foi a confecção de PPRs provisórias, superior e inferior, através dos
seguintes passos: moldagem inicial, confecção do modelo de trabalho em gesso tipo III, obtenção da
DVO fisiologicamente compatível com as características da paciente, montagem dos modelos em
articulador semi‐ajustável e confecção das PPRs provisórias. A paciente utilizou esta prótese durante
três meses, período em que foram avaliados a estética, fonética, conforto, oclusão e função
mastigatória. Ao final da avaliação, foram feitos ajustes oclusais e indicada a confecção das PPRs
definitivas. O Odontogeriatra deve estar apto a diagnosticar e indicar o melhor tratamento para as
alterações de DVO, que são comuns em pacientes geriátricos.

P‐074

RECONSTRUINDO SORRISOS COM O EMPREGO DOS


CERÔMEROS E DO CLAREAMENTO DENTAL
André Felipe Alves Figueroa*
No âmbito da Odontologia, vem crescendo cada vez mais, o interesse dos profissionais pelas técnicas
relacionadas à estética dental.Tudo isto decorre do aumento na busca por um sorriso mais belo e
harmônico por parte dos pacientes influenciados, na maioria das vezes, pela mídia e pro padrões pré‐
estabelecidos pela sociedade ou meio a que pertencem, onde ter dentes claros, bem alinhados e
com forma harmoniosa, é tido como sinônimo de status, auto‐estima, beleza e sucesso.,a
Odontologia atual,uma das formas de tratamento freqüentemente usadas, é o emprego dos
cerômeros, conhecidos como modernos sistemas de polímeros com carga cerâmica que têm a
popriedade de unir a svantagens das porcelanas odontológicas com a praticidade das resinas
compostas, associadas às novas técnicas de clareamento dental.O autor apresenta um caso clínico de
uma paciente com severo comprometimento estético, em que foi realizada a associação do
clareamento dental combinado ao emprego de coroas totais em cerômero nos elementos 21 e 22.

P‐075
APLICAÇÃO CLÍNICA DOS CIMENTOS RESINOSOS NA
TÉCNICA DO AMÁLGAMA ADESIVO
Klécio de Andrade Alves*; Juliana Raposo Souto Maior; Fábio Barbosa de
Souza; Carolina Ferreira da Silva;Claudio Heliomar Vicente da Silva
Retenções adicionais que acarretam perda de estrutura dental sadia e a falta de adesividade ao
dente são desvantagens inerentes ao amálgama dental. Este material tem uso mundial e secular,
com desempenho clínico satisfatório. No entanto, com o surgimento da Era da Prevenção e
Preservação da estrutura dental, convencionou‐se utilizar um material que, em conjunto com o
amálgama, proporcionasse a união entre este e a estrutura dental, possibilitando maior adesão,
menor desgaste dental, redução da microinfiltração marginal e conseqüentemente, um aumento na
durabilidade do tratamento restaurador. Os materiais adesivos utilizados como agentes de união
intermediários, na técnica denominada de amálgama adesivo, podem ser cimentos resinosos duais,
cimentos de ionômero de vidro e sistemas adesivos duais. Após a realização de alguns estudos, a
indicação dos cimentos resinosos tornou‐se precisa neste tipo de restauração. Os mesmos propiciam
uma união química e micromecânica à estrutura dental e ao amálgama dental, conferindo as
vantagens da associação destes materiais. A crescente evolução das técnicas e materiais
restauradores exige constante atualização dos cirurgiões‐dentistas, desta forma o objetivo deste
trabalho é através de um relato de caso clínico descrever a técnica da restauração em amálgama
adesivo, empregando‐se o cimento resinoso dual realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE.

P‐076

DIFERENTES TÉCNICAS PARA APLICAÇÃO DE PIERCING


DENTAL
Juliana Vieira Fernandes*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Roberta Gondim da Costa Gomes
O uso de piercing corporais vem sendo praticado por mais de 5000 anos e sempre foi usado como uma
expressão pessoal ou de um grupo, ritual espiritual, distinção de realeza (status social), e mais
recentemente como moda. Observou‐se a presença de piercings nas tribos da América do sul, África
,Indonésia, nas castas religiosas da Índia, pelos faraós do Egito e pelos soldados de Roma. Depois se
espalhou pela classe média e aristocracia do século 18 e 19. Mas foi esquecido na Europa no século
20. Em 1970 cresceu novamente nas mãos do “gurus” da moda de Londres e artistas do
“underground”. E em 1990 finalmente atingiu a atenção de todo o planeta fechando os elos entre o
primitivo e o moderno, ganhando popularidade e estendendo seu uso das orelhas para o nariz,
umbigo, mamilos, lábios, língua e dentes. Tratando‐se do piercing dental, confeccionado em ouro
e/ou pedras ornamentais com diversos formatos,este deve ser aplicado pelo cirurgião‐dentista, e
suas técnicas de aplicação não requerem cuidados com a cicatrização tecidual, uma vez que não são
invasivas, sendo baseadas na tecnologia adesiva.O objetivo deste trabalho é abordar vantagens e
desvantagens do piercing dental, evidenciando técnicas de aplicação através de casos clínicos
realizados na Clínica do Curso Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército
Brasileiro.

P‐077
SÍNDROME DE VON RECKLINGHAUSEN: RELATO DE CASO
Manoel Arthur D. O. Antonino*; Raphael de Melo R. Duarte; Marcus Vitor Diniz
de Carvalho; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: A neurofibromatose ou Síndrome de Von Recklinghausen pertence ao grupo das
facomatoses ou hamartomatoses, de etiologia desconhecida e transmissão hereditária. O objetivo
desse trabalho foi relatar o caso de um portador de neurofibromatose, com presença de tumor em
face, assim como outros achados nas demais regiões corporais. Material e Métodos: O paciente de 44
anos, sexo masculino, com diagnóstico prévio estabelecido de portador de Síndrome de von
Recklinghausen, foi examinado clinicamente e fotografado, para melhor documentação e
caracterização do caso. Resultados: Ao exame clínico, foram observadas tumefações pouco móveis,
localizadas na região labial superior direita, na região interparietal posterior, na face ântero‐distal do
antebraço direito e na região para‐esternal esquerda. Também foi verificada a presença de manchas
de coloração marrom, do tipo “café com leite”, distribuídas no tronco, com formas e dimensões
variadas, bem com de pseudoartrose da tíbia esquerda, com associado encurtamento e deformidade
do membro inferior esquerdo. Conclusão: O cirurgião‐dentista deve estar apto para a identificação
clínica das diversas patologias que podem acometer o complexo buco‐maxilo‐facial, sem, contudo,
deixar de analisar o paciente como um todo, de forma a obter mais dados que consubstanciem seu
processo diagnóstico.

P‐078

EXÉRESE DE ODONTOMA COM TRACIONAMENTO


DENTÁRIO – RELATO DE CASO CLÍNICO
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Esta lesão constitui a maioria dos tumores odontogênicos. Para alguns os odontomas são anomalias
de desenvolvimento (hamartomas) e não verdadeiras neoplasias. Os odontomas em seu estágio final
de desenvolvimento são constituídos por todos os tecidos existentes em um dente, havendo
formação de esmalte, dentina, cemento e polpa. Dependendo da maneira como se arrumam estes
tecidos, o odontoma é classificado em composto e complexo. No composto encontramos a forma
semelhante às estruturas dentais, enquanto no complexo, o esmalte, a dentina e o cemento formam
uma massa que não lembra a morfologia dentária. Entretanto estes dois aspectos podem ser
encontrados, algumas vezes, num mesmo odontoma. O odontoma composto ocorre antes dos 20
anos, na grande maioria dos casos associado a um dente permanente não irrompido, sendo mais
freqüente na região anterior e na maxila. São totalmente assintomáticos, e diagnosticados quando
se procura identificar a causa de um dente permanente não ter feito sua erupção. Em raras ocasiões
podemos observar um odontoma composto em que há a erupção de alguns dentículos. Seu
diagnóstico é feito pelo exame radiográfico, constatando‐se a presença de diversos dentículos
agrupados, com superposição das imagens na radiografia. No caso clínico apresentado realizamos a
remoção dos dentes decíduos (63 e 64), do odontoma e o tracionamento duplo dos dentes (23 e 24)
inclusos.

P‐079
COMUNICAÇÃO BUCO‐SINUSAL: RELATO DE CASO
CLÍNICO
Alexandre Pinto Maia*; Eduardo Gomes Seabra; Bruna Rafaela Matins dos
Santos; Flaviana Pires Camelo
Um dos acidentes que ocorrem na odontologia, principalmente na realização de exodontia em
dentes superiores, é a comunicação entre o meio bucal e os seios maxilares. Essa comunicação
necessita de tratamento, pois pode causar uma série de problemas ao paciente, como por exemplo
sinusite. Um dos tratamentos realizados para tal problema, é a cirurgia com deslocamento de retalho
para o local onde houve a comunicação. Nosso trabalho tem o objetivo de, através de um caso
clínico, mostrar que não se trata de uma cirurgia avançada e que todo cirurgião‐dentista tem
condições de realizar.

P‐080

PRINCIPAIS CAUSAS DA OCORRÊNCIA DE DENTES


INCLUSOS E SUA COMPLICAÇÕES
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi;
Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi
Dentes inclusos são dentes que uma vez chegada a época normal de erupção ficam encerrados
parcialmente ou totalmente no interior do osso, mantendo ou não a integridade do saco coronário.
As inclusões mais freqüentes ocorrem em dentes que fazem erupção em época mais tardia.
Evidenciaremos neste trabalho as principais causas de uma inclusão que podem ser: – Falta de espaço
na arcada em virtude de menor desenvolvimento maxilar ou mandibular; – Dentes muitos
volumosos;‐ Obstáculo oferecido por dente vizinho;‐ Resistência demasiada oferecida pelo tecido
ósseo; ‐Obstáculo oferecido pela densidade ou inflamação da submucosa;‐ Permanência exagerada
de dentes temporários; e Perda prematura de dentes temporários., alterando a posição de dentes
permanentes. Podemos citar como complicações encontradas nas cirurgias: Cistos e Tumores
Odontogênicos; Fratura mandibular; Reabsorção mandibular; Dor de origem desconhecida;
Pericoronarite; Cárie dentária; Doenças periodontais; Apinhamentos dentais; Dores nas articulações
temporomandibular; Trismos e traumas protéticos.

P‐081

RUGOSIDADE SUPERFICIAL DE RESTAURAÇÕES ESTÉTICAS


COMO FATOR ACUMULATIVO DO BIOFILME DENTAL E SUA
RELAÇÃO COM OS TECIDOS PERIODONTAIS
Bruna de Carvalho Farias*; Estela Santos Gusmão; Fabiana de Carvalho Falcão;
Fernanda Cristina de Barros; Renata Cimões Jovino‐Silveira
O equilíbrio biológico e técnico da periodontia com as demais áreas da Odontologia é considerado de
extrema importância nas atividades clínicas, para a estabilidade dos tecidos periodontais e
longevidade dos dentes. Diversas pesquisas sobre a estreita relação do periodonto com as
restaurações estéticas são afirmativas quanto a não capacidade do material restaurador por si só ser
agente causal de alteração no periodonto. Baseado neste conceito e mediante as iatrogenias
restauradoras tão freqüentes na clínica odontológica, criou‐se um método de análise através da
sonda exploradora para verificar por meio da sensibilidade tátil a rugosidade superficial das
restaurações, que pode ocorrer por vários motivos, destacando‐se: a qualidade e composição das
partículas resinosas e a ausência ou negligência do profissional no acabamento e polimento da
restauração. A presença da rugosidade superficial da restauração permite a retenção do biofilme
dental sobre a mesma, sendo este biofilme mensurado através do Índice de Retenção e Extensão de
Placa em Restaurações (IRPR). Reconhecidamente, em decorrência da composição da microflora
deste placa e da susceptibilidade genética de cada indivíduo, pode‐se instalar alterações
patológicas, iniciando‐se pelo sangramento gengival e, quando da ausência de pronto atendimento,
outras manifestações como a periodontite, freqüentemente, encontram‐se adjacentes às superfícies
restauradas.

P‐082

FRENECTOMIA EM PACIENTE PEDIÁTRICO: RELATO DE


CASO
Fernanda Cristina de Barros*; Bruna de Carvalho Farias; Claudio Heliomar
Vicente da Silva; Ana Maria Bezerra Cavalcanti Marques; Sandra Maria Silva
Rodrigues Fontes
O freio labial, em situação de normalidade, é uma prega fina, triangular, de base voltada para o
fundo do sulco vestibular, estendendo‐se para trás e para cima, indo inserir‐se na porção mediana da
vertente vestibular do processo alveolar e terminando aproximadamente 4 mm acima da papila
interproximal dos incisivos centrais superiores. Os freios labiais podem apresentar‐se de forma
patológica, com inserção localizada ao nível da gengiva marginal, ocasionando tanto na dentição
decídua como na permanente, diastemas entre os incisivos centrais, na maxila e na mandíbula, e
também retração gengival. A hipertrofia do freio pode ser diagnosticada através do tracionamento do
lábio, observando se há isquemia e movimentação da margem gengival relacionada. O presente
trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico, realizado no Setor de Odontologia do
CISAM/UPE, demonstrando uma técnica cirúrgica de frenectomia labial em paciente pediátrico
enfatizando as vantagens e desvantagens da mesma.

P‐083

DENTINA CARIADA PROFUNDA: PRESERVÁ‐LA OU


REMOVÊ‐LA?
Vanessa Cristina Silva de Morais*; Ariane Keila Diniz Alves; Bruno Leonardo de
Andrade Lima Cabral; Georgina Agnelo de Lima
Os conceitos atuais sobre a etiologia da cárie dental,a reparação e a terapêutica pulpar evoluíram de
tal maneira que modificaram os critérios de diagnóstico e revalorizam a capacidade de defesa do
tecido pulpar.A remoção da dentina cariada é uma fase crítica durante o preparo de cavidades,pois
implica na decisão da remoção da dentina dúbia,que recobre a polpa ou pelo menos parte dela.Essa
conduta clínica hoje gera controvérsia entre os pesquisadores.Em relação aos materiais capeadores,o
que se destaca é o hidróxido de cálcio;sob a forma de pasta pura,podendo ser associado a outro
veículo objetivando melhorar suas propriedades inclusive sua atividade antimicrobiana.Com a
prioridade dada nos últimos anos aos métodos preventivos em Odontologia,alguns autores elegeram
a clorexidina como agente quimico‐microbiano mais promissor na quimioprofilaxia da cárie.Pelo
exposto propusemos testar a ação da pasta de hidróxido de cálcio(p.a)associada a clorexidina 2% em
cavidade dentinária rofunda,acompanhando clínica e radiograficamente o efeito dessa pasta em
períodos de tempo diferentes.

P‐084

PRINCÍPIOS DE INCISÃO E RETALHO EM CIRURGIA BUCAL


Ana Carolina Nunes Furtado*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Leonardo
Mendes de Lima; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A cirurgia compreende um conjunto de manobras realizadas pelo cirurgião que constituem uma
agressão aos tecidos vivos. Este traumatismo, que se inicia com a manobra da incisão, produz uma
quebra de continuidade dos tecidos, rompendo sua proteção natural mantida pelo epitélio e
expondo os tecidos internos ao meio ambiente. A incisão pode ser definida como um corte sobre os
tecidos moles com o objetivo de criar um retalho cirúrgico que levantado nos oferece livre acesso a
área da intervenção. As incisões em cirurgia bucal têm suas indicações precisas, devendo ser
selecionadas de acordo com a experiência do Cirurgião e com as necessidades de cada caso. Devem
ser praticadas observando‐se os princípios impostos pela técnica cirúrgica, com a finalidade de evitar
mutilações desnecessárias e de favorecer no processo de cicatrização. O planejamento da incisão é
essencial, já que após sua realização não é conveniente qualquer tipo correção, sendo necessário
ainda um conhecimento anatômico profundo da região a ser incisada. Este trabalho tem por objetivo
descrever, discutir e ilustrar através de casos clínicos os principais tipos de incisões e retalhos
utilizados em cirurgia bucal.

P‐085

O VOLUNTARIADO FORTALECENDO A PRÁTICA


ODONTOLÓGICA
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo;
Ana Marly Araújo Maia; Luiz Augusto Costa da Silva; Rilva Suely de Castro
Cardoso Lucas
O aprendizado acadêmico inclui uma grande variedade de oportunidades que o aluno se depara para
a ampliação do seu conhecimento e o fortalecimento da sua prática profissional. As ações voluntárias
proporcionam uma importantíssima vivência para os acadêmicos, quando aliam a aplicação dos
conhecimentos adquiridos com o lado espiritual e o prazer de servir e levar um pouco de
descontração e alegria para as outras pessoas. O desenvolvimento de práticas solidárias tão
necessárias para a humanização dos profissionais de hoje, traz uma grande contribuição para a
formação dos alunos de odontologia e para as comunidades onde estes atuam. Desta forma, os
alunos que participam de projetos de voluntariado na comunidade, adquirem além da formação de
cidadãos comprometidos, a consciência dos seus direitos e responsabilidades perante a sociedade na
qual estão inseridos. Este pôster visa apresentar a experiência de um grupo de trabalho voluntário,
utilizando‐se uma visão interdisciplinar, buscando nas artes, comunicação e linguagem simbólica, a
produção de atividades que levem ao aprendizado de forma agradável e prazerosa, propiciando
assim, a percepção das condições de vida da população e estreitando a relação entre esta e os
acadêmicos de odontologia.

P‐086

MÉTODOS E TÉCNICAS NOS TRATAMENTOS DOS


HEMANGIOMAS – RELATOS DE CASOS
Luciana Sette Santos Clímaco*; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Antonio
Jorge Orestes Cardoso; Ana Paula Albuquerque Bezerra; Silvana Maria Orestes
Cardoso
O hemangioma é um tumor de origem vascular que aparece geralmente na infância, podendo
perdurar por toda a vida ou ainda regridem nessa época da vida. Tem maior prevalência na região de
cabeça e pescoço apresentando‐se sob várias formas, entre as quais se destacam o hemangioma
capilar e o cavernoso. A maioria dos hemangiomas constatados ocorre em tecidos moles, como a
mucosa, pele e músculos. São provavelmente algumas das lesões mais perigosas com que se defronta
o cirurgião dentista, pois a ruptura acidental ou cirúrgica da lesão pode acarretar hemorragias, as
quais muitas vezes se tornam fatais. O hemangioma constitui problema ao paciente, pois na sua
maioria prejudica a estética e em alguns casos a função do órgão também é comprometida. Algumas
possibilidades de tratamento são propostas para o hemangioma como o tratamento cirúrgico; terapia
com laser; corticosteróides sistêmicos e a injeção de agentes esclerosantes. No presente trabalho
relataremos dois casos clínicos de hemangioma nos quais houve a seleção de duas formas de
tratamento diferentes. No primeiro caso clínico, optou‐se pela excisão cirúrgica da lesão e no
segundo caso utilizou‐se um tratamento não‐invasivo, a escleroterapia, no qual o agente
esclerosante foi o Ethamolin. Em ambos os casos obteve‐se êxito com a resolução das lesões, o que
ressalta a responsabilidade do profissional em decidir a melhor conduta a ser adotada.

P‐087

AVALIAÇÃO DO PERFIL DOS PACIENTES ATENDIDOS NA


CLÍNICA DE OCLUSÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DA
PARAÍBA
Suelen Cristina da Costa Pereira*; Carine Markus Carvalho
O presente trabalho objetivou identificar, através da análise de 91 fichas clínicas, o perfil dos
pacientes atendidos, no segundo semestre de 2005, na Clínica de Oclusão da Universidade Federal da
Paraíba. Foram obtidos dados de identificação do paciente, resumo da história clínica, queixa
principal, diagnóstico imediato de DCM e plano de tratamento. Através dos resultados, observou‐se
que as mulheres eram mais acometidas (85,7%) em detrimento dos homens (14,7%), tendo os
pacientes idade média de 37,5 anos. A queixa principal mais freqüente foi a de dor (71,4%), seguida
por ruído articular (25,2%), dificuldade de abertura bucal (18,6%), bruxismo (7,6%) e outros sintomas
(6,5%). Grande percentagem da amostra apresentou faceta de desgaste (57,1%), desvio no padrão de
desoclusão (19,7%) e abertura bucal máxima limitada (12%). Em relação ao diagnóstico imediato, 6,5%
não apresentaram DCM, 31,8% DCM leve, 34% DCM moderada e 27,4% DCM severa. No que diz respeito
ao plano de tratamento 9,8% da amostra recebeu recomendações para melhora de hábitos; 52,7%
recomendações + placa oclusal; 7,6% recomendações + terapêutica medicamentosa + placa oclusal e
28,5% encaminhamento a outros tipos de tratamentos como reabilitações protéticas e/ou
restauradoras. Conclui‐se assim que há um grande contingente de pacientes que procuram a clínica,
sendo a sua maioria com sintomatologia dolorosa e necessitando de tratamento efetivo.

P‐088

SALIVA: UM PROMISSOR RECURSO DE DIAGNÓSTICO


Sérgio Alves de Oliveira Filho*; Ana Míryam Costa de Medeiros; Paulo
Hemerson de Moraes; Gustavo Barbalho Guedes Emiliano
O diagnóstico das diversas doenças que acometem o homem passa por uma associação de
informações obtidas através do exame clínico e os mais diversos tipos de exames complementares,
dentre estes, os exames laboratoriais. As dosagens sanguíneas de elementos orgânicos e inorgânicos
representam exames confiáveis, no entanto, outros métodos têm sido aprimorados com fins
diagnósticos. A saliva é possuidora de importantes propriedades físicas, químicas e biológicas
relacionadas ao funcionamento homeostático do organismo. Dessa forma, a analise salivar pode ser
usada para diagnosticar desordens hereditárias, doenças auto‐imune, doenças infecciosas e malignas,
desordens endocrionológicas como também observar variações de níveis terapêuticos de drogas e de
monitoramento de uso ilícito de drogas. As análises quantitativa e qualitativa da saliva têm sido
usadas como método de exame de alterações localizadas na boca e doenças sistêmicas. O propósito
desse trabalho é levantar dados na literatura acerca do estágio atual de pesquisas que envolvem
avaliações sialométricas e sialoquímicas com fins de validação de um novo método de diagnóstico
das doenças.

P‐089

PÊNFIGO VULGAR: REPERCUSSÕES ORAIS E SISTÊMICAS –


RELATO DE CASOS CLÍNICOS
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Marianna
Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Michelle Corrêa de Araújo Coelho; Silvana
Maria Orestes Cardoso
O Pênfigo Vulgar é uma doença vesicobolhosa, rara, de natureza auto‐imune, que pode levar a morte
se não for diagnosticada e tratada precocemente. A faixa etária mais acometida está entre a 5a e 6a
décadas de vida. Tem predomínio nas mucosas, particularmente a oral, sendo as manifestações
bucais os primeiros sinais da doença. As lesões bucais apresentam‐se na forma de vesículas, bolhas
solitárias ou múltiplas podendo conter líquido límpido, turvo, purulento ou hemorrágico. No início
essas lesões podem ser confundidas com aftas. Quando se rompem, originam erosões ou úlceras de
dimensões variadas que possuem um fundo eritematoso e uma membrana esbranquiçada. Estas
úlceras sangram facilmente e tem sintomatologia dolorosa. Outros sintomas são salivação excessiva,
halitose, ardor intenso, dificuldade de fonação e deglutição. As lesões que acometem a pele
apresentam‐se como vesículas e/ou bolhas claras, flácidas, com líquido fino e aquoso, que se
rompem em um período rápido, resultando numa área desnuda e avermelhada. Quando se
diagnostica o pênfigo vulgar, o tratamento deve ser imediatamente instaurado, sendo ele
sintomático e realizado através de corticoterapia em doses elevadas. Para reduzir o uso do
corticóide pode‐se associá‐lo a imunossupressores. O presente trabalho tem por objetivo apresentar
as repercussões orais e sistêmicas do pênfigo vulgar, ilustrando a abordagem do tema com relato de
casos clínicos.

P‐090

ASPECTOS BIOÉTICOS E LEGAIS DA COMERCIALIZAÇÃO DE


DENTES HUMANOS
Marianne Mavie Santos de Oliveira*; Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim;
Adriana Paula de Andrade da Costa e Silva
A necessidade da utilização de dentes humanos para o ensino e pesquisa tanto na graduação como
na pós‐graduação pode estar contribuindo para a formação e manutenção de um mercado paralelo
onde estes dentes são muitas vezes adquiridos de forma ilegal. Assim, este trabalho teve o objetivo
de discutir aspectos bioéticos e legais relacionados a esta conduta, utilizando a doutrina científica e
jurídica especializada, no sentido de contribuir para um melhor conhecimento acerca das
conseqüências que podem ser geradas com os envolvidos nestes comportamentos bem como os
caminhos encontrados para satisfação legal associada à prática odontológica. A lei nº 9434/97 tem
estabelecido normas claras de proteção às estruturas humanas, prevendo inclusive penas privativas
de liberdade e multa para os que não agirem sob sua orientação. A literatura científica tem
demonstrado que há uma grande preocupação com o tema e aponta a constituição de banco de
dentes nas instituições como fundamental para responder as diretrizes legais, sociais e de
biossegurança associadas à utilização do órgão dentário.

P‐091

ALTERAÇÕES NA MUCOSA BUCAL ASSOCIADAS A


PRÓTESES DENTÁRIAS
Simone Raquel Pontes Lopes*;Antonio Jorge Orestes Cardoso; Michelle Corrêa
de Araújo Coelho; Luciana Sette Santos Clímaco; Silvana Maria Orestes
Cardoso
A necessidade de um harmonioso relacionamento oclusal para tratamentos odontológicos
restauradores e reabilitadores é de fundamental importância para que o tratamento seja realizado
com sucesso. A reprodução dos movimentos mandibulares naturais é buscada para que se estabeleça
tanto as funções normais do sistema estomatognático quanto a estética. As próteses dentárias são
dispositivos confeccionados para substituir os dentes ausentes e, daí, restabelecer as funções
mastigatória, fonética e estética. É de grande importância que haja uma boa adaptação ao rebordo
alveolar e fibromucosa adjacente, a fim de restabelecer a função sem causar problemas ao sistema
estomatognático. As próteses mal adaptadas podem causar alterações oclusais, danos à ATM e lesões
bucais e estas podem estar associadas à presença de microorganismos acumulados na base da
prótese, daí a importância da higiene das próteses para manutenção de uma boa saúde oral. O
objetivo do presente trabalho será o de apresentar as lesões bucais em decorrência da falta de
higienização ou de adaptação de próteses dentárias totais e parciais removíveis tais como a
estomatite por dentadura, a epúlide fissurada, a candidíase, o fibroma traumático, a câmara de
sucção, entre outros. É dever do cirurgião‐dentista confeccionar próteses bem adaptadas e, além
disso, orientar e informar o paciente sobre o uso e a higienização das próteses, evitando possíveis
lesões.

P‐092

AVALIAÇÃO DE ATITUDES E CONHECIMENTOS DE


CIRURGIÕES‐DENTISTAS EM RELAÇÃO ÀS HEPATITES
VIRAIS E SUAS CONSEQÜÊNCIAS PARA A PRÁTICA DA
ODONTOLOGIA
Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva; Juliana
Raposo Souto Maior; Jair Carneiro Leão
O risco de contaminação biológica para os profissionais da Odontologia é uma realidade. A Hepatite
viral é uma doença infecciosa, principalmente a do tipo B, com risco de contaminação bem maior
que a AIDS. Desta forma, os cirurgiões‐dentistas devem ter ciência das doenças infecto‐contagiosas
transmissíveis através de fluidos corporais dos pacientes. Esta pesquisa propôs‐se a avaliar cirurgiões‐
dentistas quanto ao conhecimento e conduta frente a pacientes portadores de hepatites virais. 100
cirurgiões‐dentistas foram analisados através de um questionário, relacionado às atitudes e
conhecimentos das hepatites virais e suas conseqüências para a prática Odontológica. Os resultados
mostraram que a maioria dos profissionais conhece os métodos de biossegurança inerentes ao
atendimento odontológico destes pacientes e estavam vacinados contra o vírus da Hepatite B.
Contudo, demonstraram pouco conhecimento sobre as formas de transmissão das hepatites A, B e C
e da quantidade e tipos de vírus existentes. Estatisticamente, não houve diferença significante, em
relação ao conhecimento, entre os cirurgiões‐dentistas independentemente do tempo de formado.
O desconhecimento das implicações legais da recusa ou negligência ao atendimento de um paciente
portador do vírus da hepatite implica no medo ou receio em atendê‐lo. Conclui‐se que ainda há
muita desinformação por parte dos cirurgiões‐dentistas sobre as hepatites virais.

P‐093

MARKETING ODONTOLÓGICO: COMO ESTÁ A


APRESENTAÇÃO DE SEU CONSULTÓRIO?
Pierre Andrade Pereira de Oliveira*; Keila Martha Amorim Barroso; Ilana
Sanamaika Queiroga Bezerra; Luiz Augusto Costa da Silva; Rilva Suely de
Castro Cardoso Lucas
Com o mercado cada vez mais competitivo e os clientes mais exigentes, onde buscam empregar o
seu dinheiro pelo melhor benefício oferecido, surge uma questão que os cirurgiões dentistas de
clínicas e consultórios necessitarão avaliar. Afinal, como está a apresentação de sua clínica ou
consultório? A verdade é que o local e ambiente físico do desenvolvimento do trabalho do Cirurgião‐
Dentista (CD) é de suma importância, por ter influência direta sobre o seu desempenho. Analisar a
imagem de sua clínica é hoje fundamental para o desenvolvimento do mercado, onde a mesma se
torna fruto de bons negócios e de sua perpetuação. Este pôster visa alertar os CD’s para assumirem
uma melhor organização de suas instalações, encantando seu cliente, proporcionando um clima
agradável e oferecendo aos pacientes melhores condições de atendimento de suas necessidades,
além de conforto e bem estar.

P‐094

ERITEMA MULTIFORME – RELATO DE CASO


Suzana Celia de Aguiar Soares Carneiro*; Belmiro Cavalcanti do Egito
Vasconcelos; Jefferson Luiz Figueiredo Leal; Airton Vieira Leite Segundo
Eritema multiforme é um termo utilizado para designar uma reação de hipersensibilidade
mucocutânea aguda caracterizada por erupção na pele com ou sem envolvimento bucal.
Ocasionalmente, o eritema multiforme pode envolver a boca isoladamente. Clinicamente é
caracterizada por bolhas e ulcerações, podendo ocorrer esfacelamento difuso e ulceração de toda a
superfície da pele e mucosa com diferentes graus de comprometimento, apresentando como achado
comum, lesões em forma de alvo. Acredita‐se que o vírus Herpes simples esteja associado à doença,
haja vista ser freqüente uma infecção precedente, além de técnicas de biologia molecular terem
identificado a presença do DNA do vírus em pacientes com eritema multiforme recorrente. O
objetivo deste trabalho é relatar um caso de eritema multiforme, enfatizando suas manifestações
bucais.

P‐095

CARACTERIZAÇÃO DAS BACTÉRIAS EM AMBIENTE DE


CLÍNICA‐ESCOLA ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Juliana Lira Duarte; Gabriela Luciana
Santos Bastos Teixeira; Pedro Henrique Gomes da Costa
Devido a crescente utilização de sistemas de ar condicionado no país, associado à preocupação
mundial com a qualidade do ar de ambientes climatizados, como importante fonte poluente de
natureza biológica, esta pesquisa teve como objetivo caracterizar a morfologia e coloração de Gram
das bactérias isoladas de clínicas odontológicas climatizadas. O local escolhido foi a Clínica da Escola
de Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram: sala de espera (S1), de
esterilização (S2), Clínica de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador
de ar Merck MAS‐100 Eco, com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram coletados um total de 16
amostras, utilizando 4 diferentes meios de cultura. Após a captação, cultivo, contagem e isolamento
das bactérias, procedeu‐se a coloração de Gram. Em todos as áreas estudadas a maior quantidade
encontrada foi de cocos Gram positivo, seguido de bastonetes Gram positivo. Diante dos resultados
obtidos pode‐se concluir que há predomínio de cocos Gram positivo em relação a bastonetes Gram
positivo nas áreas da clínica odontológica estudada.

P‐096
CÁRIE DE EVOLUÇÃO PRECOCE
Rebeca Cecília Vieira de Souza*; Fabio Correia Sampaio
Entende‐se por Cárie de Evolução Precoce, uma cárie aguda extremamente agressiva, de evolução
rápida e que ocasiona uma grande destruição dos dentes decíduos, num curto espaço de tempo. Este
trabalho objetiva, através de revisão de literatura, proporcionar uma atualização dos profissionais a
respeito dessa enfermidade que pode afetar a criança a partir do seu primeiro ano de vida. De
etiologia multifatorial, a coloquialmente conhecida “Cárie de Mamadeira” tem como principais
precursores: presença de Streptococcus mutans, exposição prolongada aos açúcares provenientes
dos carboidratos e uma higiene oral deficiente. Clinicamente, inicia‐se com manchas esbranquiçadas
nos incisivos superiores, que podem evoluir, formando grandes cavidades, muitas vezes
comprometendo a polpa desses dentes e destruindo sua coroa clínica. Na sequência, os dentes
superiores posteriores são acometidos e, depois, os inferiores posteriores. A criança afetada por esta
patologia, geralmente apresenta não apenas sua saúde bucal comprometida, como também
dificuldades de introsamento social e problemas psicológicos. Conclui‐se, portanto, que o melhor
tratamento ainda é a prevenção, principalmente através da educação em saúde bucal,
conscientização dos pais, e um acompanhamento odontopediátrico durante toda a primeira infância.
Em casos mais graves, é também indicado um tratamento restaurador associado à fluorterapia.

P‐097

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE LIPOMA NA FACE POR MEIO


DE ACESSO INTRABUCAL
Bruna Rafaela Matins dos Santos*; Adriano Rocha Germano
Paciente 35 anos apresentava aumento de volume na região geniana esquerda há mais ou menos 2
anos, sem qualquer sintomatologia. No exame clínico a lesão apresentava‐se com característica
nodular, móvel e bem delimitada. Foram solicitados uma ressonância magnética e ultra‐som para a
melhor elucidação do caso. O diagnóstico clínico tratava‐se de uma lesão tipo Lipoma logo abaixo da
pele do paciente e localizada profundamente tendo como referência a mucosa jugal. Foi proposto a
cirurgia sob anestesia geral e exérese de lesão por acesso intrabucal para evitar cicatriz externa. Por
meio de divulsão romba a lesão foi dissecada e removida. Após exame histopatológico houve a
confirmação do diagnóstico inicial e cirúrgico.

P‐098

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE ARTICAÍNA E MEPIVACAÍNA


NA ANESTESIA DA REGIÃO PALATINA – ESTUDO PILOTO
Adriana Medeiros Aladim de Araujo*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos;
Ruth Lopes de Freitas Xavier; Carlos Augusto Pereira do Lago
Em um estudo analítico, do tipo ensaio clínico randomizado, prospectivo, quantitativo, comparativo,
descritivo, duplo‐cego, de amostras pareadas, comparamos e analisamos a difusibilidade dos
anestésicos locais Articaína e Mepivacaína, através da anestesia no sulco vestibular e exame clínico
da sensibilidade dolorosa na região palatina, para cirurgia de terceiros molares superiores bilaterais.
Uma amostra de 50 pacientes foi estudada, sendo que os resultados de 5 pacientes foram excluídos
porque os mesmos não satisfizeram as exigências. Para o anestésico Mepivacaína, o percentual de
pacientes sem dor variou de 31,1% com 30 segundos a 62,2% na avaliação com 3 minutos. Enquanto
que para o anestésico Articaína, o percentual de pacientes sem dor variou de 62,2% com 30 segundos
para 80,0% com 3 minutos; em cada tempo de avaliação comprova‐se diferença significante entre os
dois anestésicos em relação à ocorrência da dor ao nível de 5,0% (p < 0,05). Comprova‐se, portanto,
uma maior difusibilidade da Articaína em tecido duro, diminuindo a necessidade de uma
complementação anestésica no palato, região de grande sensibilidade dolorosa.

P‐099

COLAGEM INDIRETA DE BRÁQUETES ORTODÔNTICOS


Adriana Freitas Lins Pimentel*; Flávio Venícius Alves Silva
Muitos estudos estão sendo feitos, com o intuito de dinamizar e aumentar a qualidade de alguns
procedimentos de rotina na clínica ortodôntica. Talvez o procedimento de colagem de bráquetes,
seja o procedimento que requer mais tempo de cadeira do paciente e maior atenção do ortodontista
para proceder com eficácia esta importante manobra. A presença de tecidos bucais adjacentes,
fluidos salivares e dificuldade de acesso à algumas faces dentais e, associado a isso tudo, o
despreendimento de grande quantidade de tempo clínico, são fatores que justificam a incidência de
erros de colagem dos acessórios ortodônticos e situação de desconforto ao paciente. O caso clínico
exposto neste trabalho está embasado em muitas pesquisas e trabalhos na área, e se trata de um
modelo de colagem dos bráquetes ortodônticos em modelos de estudos em gesso do paciente, e
posterior transferência dos mesmos por moldeiras de silicone para a boca do paciente no ato do
atendimento clínico. Esta nova conduta clínica proporciona ao paciente um maior conforto pelo
menor tempo de cadeira a que se expõe, e o ortodontista minimiza a sua possibilidade de erros de
colagem pelo fato deste procedimento ser realizado em ambiente laboratorial e sem os entraves e
eventualidades do ambiente clínico.

P‐100

AVALIAÇÃO DE BACTÉRIAS DO AR DE CLÍNICA‐ESCOLA


ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Neide Kazue Sakugawa Shinohara*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Alessandra
Batista de Mattos; Tatianny de Assis Freitas
Nas clínicas odontológicas que utilizam ambientes climatizados, devido a grande circulação de
pessoas, pode‐se encontrar desde bactérias saprófitas a patogênicas. Esta pesquisa teve como
objetivo quantificar bactérias que podem representar importante fator de risco biológico em
consultório odontológico. O estudo foi desenvolvido na Clínica da Escola de Aperfeiçoamento
Profissional/ABO/PE e as áreas estudadas foram sala de espera (S1), de esterilização (S2), de Clínica
de Dentística (S3) e de Clínica de Periodontia (S4), utilizando amostrador de ar Merck MAS‐100 Eco,
com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. Foram utilizados 4 meios de cultura diferentes,
totalizando 16 coletas. A maior quantificação encontrada foi em S3 na concentração de 257 unidades
formadoras de colônia (UFC), seguida de S1 (243 UFC), S2 (171 UFC) e S4 (89 UFC). A partir desses
resultados, pôde‐se concluir que o ambiente climatizado que apresentou maior número em UFC foi
S3, com valores que ainda concordam com parâmetros de qualidade de ambiente climatizado
(ANVISA), e que o melhor meio de cultura para propiciar o crescimento bacteriano nos locais
estudados foi o Nutrient Agar.

P‐101

MONITORAMENTO DOS NÍVEIS DE GLICOSE SALIVAR


COMPARADO COM MÉTODOS SANGUÍNEOS EM PACIENTES
DIABÉTICOS
Paulo Hemerson de Moraes*; Sérgio Alves de Oliveira Filho; Ana Míryam Costa
de Medeiros; Gustavo Barbalho Guedes Emiliano
O diabetes mellitus situa‐se entre as dez principais causas de morte nos países ocidentais e, apesar
dos progressos importantes em seu controle clínico, ainda não foi possível controlar de fato suas
conseqüências letais. O monitoramento dos níveis de glicose em pacientes diabéticos de tipo 1 é de
fundamental importância na prevenção de complicações agudas e crônicas, pela disponibilização de
dados objetivos que propiciam elementos de decisão para o ajuste tanto da dose insulínica como na
orientação nutricional, tornando viável a intensificação do tratamento, principal objetivo do
seguimento terapêutico destes pacientes, para que se garanta uma evolução favorável com o
mínimo de complicações crônicas, como já foi demonstrado pelo estudo Diabetes Control and
Complications Trial (DCCT) (DCCTRG,1993). Os métodos rotineiramente utilizados para avaliar níveis
de glicose são feitos através do plasma, por punção venosa ou obtenção por punção digital (glicose
capilar), que são os mais precisos, embora invasivos e considerados desconfortáveis pela maioria dos
pacientes. Em virtude do interesse de se estabelecer uma relação entre saúde bucal e saúde geral,
os estudos têm apontando cada vez mais no sentido de se utilizar análises salivares no diagnóstico
de doenças sistêmicas e na monitoração da saúde geral. O objetivo desse trabalho é levantar dados
na literatura acerca do estágio atual das pesquisas que utilizam a sa

P‐102

PAPACÁRIE: NOVA ALTERNATIVA NA REMOÇÃO DA CÁRIE


DENTAL
Patricia Cezar Couto*; Pollyanna Karina da Silva; Mônica Mª de Albuquerque
Pontes
A cárie dentária é uma infecção bacteriana crônica, multifatorial, localizada em tecidos dentários
mineralizados. O tratamento tradicional para a remoção da cárie inclui o uso de brocas adaptadas a
motores de baixa e/ou alta rotação, de modo a tornar a cavidade pronta para receber o material
restaurador. São cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a
reabilitação estética e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de
saúde bucal, de modo a devolver as boas condições bucais ao paciente e contribuindo para o seu
bem‐estar geral. O desenvolvimento de técnicas preventivas e o aperfeiçoamento dos materiais
restauradores, principalmente com relação às técnicas adesivas, têm possibilitado a confecção de
preparos cavitários mais conservadores. Esse fato propiciou o surgimento de novas formas de
tratamento do tecido cariado. Em 2003, foi desenvolvido um gel a base de papaína, cloramina e azul
de toluidina, Papacárie, o qual alia as propriedades de seletividade e eficácia na remoção da cárie,
com a máxima preservação do tecido dental sadio. Sendo um produto 100% nacional, o PapacárieÒ foi
desenvolvido justamente para superar os inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia
local, sendo mais confortável, aliando praticidade com o baixo custo, facilitando a sua aplicação,
principalmente no âmbito da saúde pública.

P‐103

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS DE UM


SERVIÇO PÚBLICO
Sergiene Rodrigues Ferreira*; Polliana Vilaça Silva; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Renata Cimões Jovino‐Silveira
Com o objetivo de avaliar a satisfação dos usuários de um serviço público, foram entrevistados
pacientes que estavam em tratamento na clínica integrada da UFPE. Foi utilizado um formulário
contendo dados sócio‐econômicos e demográficos, além de questões relativas ao atendimento,
instalações, procedimentos entre outros. A amostra se constituiu de 88 pacientes com idade média
de 45,38 ± 15,165 anos, sendo que 70,5% era do sexo feminino, 56,8% vivia com alguém (casado ou em
união estável). Para 72,7% o tratamento oferecido foi ótimo, como sugestão, a maioria dos pacientes
(53,4%) indicaram que deveriam ser atendidos mais vezes, 39,8% não ligava por ser atendido em local
coletivo, 54,5% afirmou que procurou o serviço público por não ter dinheiro para pagar o tratamento
particular. Em relação as instalações 47,7% consideraram a organização boa, 53,4% consideram o
conforto e limpeza bons, 52,3% acharam a iluminação boa, e a pontualidade foi considerada ótima
por 43,2%. Todos afirmaram que recomendaria o serviço para outras pessoas e a nota média atribuída
ao atendimento prestado na clínica foi de 9,23. Conclui‐se que os os usuários da clínica integrada da
UFPE estavam satisfeitos com os serviços prestados.

P‐104

MORDIDA ABERTA ANTERIOR: DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Leonardo
Cavalcanti Bezerra dos Santos
A mordida aberta anterior pode ser definida como um desvio na relação dos arcos dentais maxilares e
mandibulares em que há uma visível falta de contato dos elementos dentários no sentido vertical. O
objetivo do presente trabalho foi, por meio de pesquisa literária, observar e discutir por que a
maioria dos casos de mordida aberta anterior apresenta interposição de língua. Foi constatado que
isso normalmente é entendido como sendo a etiologia desta má oclusão. O tratamento em crianças
de uma maneira geral, consiste em retirar a causa, ou seja, tratar o hábito nocivo, que poderá ser
realizado de diversas maneiras variando de acordo com diagnóstico. A origem do problema poderá
está relacionada a certas deformidades que obrigam o indivíduo a posicionar a língua de forma
errada. Os resultados da pesquisa também revelaram que, nem sempre, o uso de anteparos linguais
costuma dar bons resultados. O painel abordará um Diagnóstico da deformidade usando técnicas
ortopédicas funcionais numa linguagem mais clara e objetiva, bem como uma visão do tratamento
multidisciplinar.
P‐105

ESTÉTICA DENTAL E GENGIVAL: UMA IMPORTANTE


ASSOCIAÇÃO
Fernanda Costa Jordão*; Ana Paula Meneses da Luz Pires; Adolfo José Cabral
Entende‐ se por estética gengival, também conhecida como estética vermelha, o aspecto visual do
tecido periodontal de proteção, incluindo seu contorno e volume. Já a estética branca refere‐ se `a
estrutura dental propriamente dita, a qual em muitas situações é a única vista pelos cirrgiões‐
dentistas. Porém o sorriso não é apenas composto por um único fator, sendo de fundamental
importância a observação de todos esses aspectos pelo profissional, objetivando assim a beleza do
sorriso. O presente trabalho descreve um caso clínico, no qual é realizada uma gengivoplastia com
posterior confecção de facetas de porcelana, material este bastante utilizado na Odontologia
Estética Moderna, pelas suas características de resistência e principalmente de naturalidade dada ao
sorriso.

P‐106

LEGISLAÇÃO DO BRASIL: DILEMA DOS CIRURGIÕES‐


DENTISTAS DIANTE DO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS
VÍTIMAS DA VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Lucileyde Cícera Alves de Sá*; Rebeca Maria Barros de Moura; Adriana Paula de
Andrade da Costa e Silva
Os casos relacionados aos maus tratos em crianças têm obrigatoriedade de notificação aos órgãos de
proteção desde o início da década de 90 no Brasil, sendo esta conduta estabelecida pela Lei n.6069 –
Estatuto da Criança e do Adolescente. Este trabalho teve o propósito de, por meio de pesquisa
literária sobre o tema à luz da doutrina jurídica, verificar e discutir dados relativos às formas de
abuso mais freqüentes, as áreas do corpo mais atingidas, o perfil dos agressores, sintomas mais
observados que levam à suspeita de maus‐tratos, o nível de informação dos profissionais de
Odontologia sobre a Legislação vigente, as medidas a serem tomadas, implicações éticas e legais que
o Cirurgião‐dentista está exposto, assim como as implicações geradas pela subnotificação dos casos e
a pena cabível ao agressor quando confirmadas as denúncias de abuso. Os resultados da pesquisa à
literatura revelaram que as regiões de cabeça e pescoço são as mais atingidas pelos atos violentos e
que, apesar dos profissionais de Odontologia terem a possibilidade de interferir nos casos de
suspeita ou confirmação de maus tratos infantis, tais condutas não têm sido observadas. A legislação
é clara e prevê pena de multa para aqueles que deixarem de comunicar às autoridades competentes
os casos confirmados ou suspeitos de maus‐tratos contra criança ou adolescente.

P‐107
DESSENSIBILIZAÇÃO DE CRIANÇA COM PARALISIA
CEREBRAL NA CLÍNICA ODONTOPEDIÁTRICA: UM RELATO
DE CASO
Lara Nadezhda Souza Pordeus*; Luciana de Barros Correia Fontes
Os portadores de paralisia cerebral apresentam dificuldades no controle neuromotor, o que
representa um desafio maior, durante o atendimento odontológico, particularmente na
odontopediatria. Anestesia geral e sedação consciente aparecem como recursos para a condução
desse tratamento. O objetivo deste trabalho foi executar um relato de caso sobre o uso de técnica
de abordagem não farmacológica, o gerenciamento comportamental, na atenção em saúde bucal, de
uma criança com o diagnóstico de paralisia cerebral do tipo espástica. Nesse sentido foram
empregadas técnicas de comunicação verbal e não verbal, alcançando‐se uma dessensibilização e
boa cooperação dessa paciente.

P‐108

CIMENTO RESINOSO AUTOCONDICIONANTE: UMA


REALIDADE NA CIMENTAÇÃO DE RESTAURAÇÕES
INDIRETAS
Juliana Raposo Souto Maior*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Ana Rosa Costa Cunha Lorenz
A cimentação final de restaurações indiretas em compósitos, cerômero ou cerâmica, apresenta
características particulares relacionadas aos diversos tipos de agentes cimentantes. Esses materiais
precisam de cimentos específicos que podem ser os cimentos tradicionais ou resinosos associados a
sistemas adesivos. Os cimentos devem preencher a interface dente/restauração, evitando a
penetração de bactérias e a degradação do elemento dentário. Os cimentos resinosos diferem dos
materiais restauradores compostos, pelo menor conteúdo de excipiente, baixa viscosidade e por
serem praticamente insolúveis. A união destes cimentos aos compósitos e porcelanas é química,
enquanto aos tecidos dentais é de forma químico‐mecânica. Na tentativa de simplificar esta técnica,
foram introduzidos no mercado, cimentos resinosos autocondicionantes, que não necessitam de
tratamento prévio da estrutura dental. Estes permitem menores sensibilidade da técnica e
sensibilidade pós‐opertória, mas, o tempo clínico parece não ser alterado visto ser necessária a
aplicação de três camadas do agente cimentante. A longevidade das restaurações indiretas depende
da escolha adequada do cimento, logo, este trabalho objetiva relatar um caso clínico de cimentação
de uma restauração indireta utilizando‐se um cimento resinoso autocondicionante, realizado na
clínica do curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército Brasileiro.

P‐109

RESTAURAÇÃO TRANSCIRÚRGICA – ALTERNATIVA


RESTAURADORA PARA LESÕES DE ABFRAÇÃO
Erika Von Sohsten Marinho*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto
Maior; Esio de Carvalho Coelho Junior; Claudio Heliomar Vicente da Silva
As abfrações são lesões não cariosas que resultam de microfraturas no esmalte, provocadas pela
flexão dentária originada por forças oclusais excêntricas. Normalmente acometem os pré‐molares e,
clinicamente, apresentam‐se como lesões de margens bem definidas e aspecto de cunha. O
tratamento desta condição consiste na remoção do fator etiológico e, quando necessário, realiza‐se
um procedimento restaurador. A escolha do mesmo, depende da profundidade da cavidade, estando
indicado em cavitações maiores que 1mm. Por se tratarem de lesões cervicais, estas podem
apresentar o término da cavidade localizado subgengivalmente, dificultando o seu acesso,
visualização e isolamento do campo operatório. O profissional pode lançar mão de técnicas de
afastamento gengival, desde a utilização de grampos a fios retratores, porém quando nenhuma
destas opções torna‐se viável, realiza‐se um afastamento gengival cirúrgico, através da confecção de
uma incisão intrasulcular vestibular e restauração da cavidade na mesma sessão. Esta técnica é
denominada restauração transcirúrgica e apresenta indicação precisa nestes casos e elevado grau de
sucesso. Na tentativa de ampliar o conhecimento acerca das possibilidades de tratamento
restaurador dessas lesões, este trabalho relata um caso clínico de restauração transcirúrgica de uma
lesão de abfração, no elemento dental 34, realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE.

P‐110

TUMORES ÓSSEOS MALIGNOS DOS MAXILARES, O QUE


DEVEMOS SABER?
Giselle Barbosa de Carvalho*; Joanna Martins Novais Barbosa; Lílea Marianne
Albuquerque Silva; Natália Costa Araújo; Marco Antonio Gomes Frazao
Neoplasia ou tumor é o termo que designa alterações celulares que acarretam um crescimento
exagerado e ou proliferação desordenada das células, podendo ser benigno ou maligno e acometer
tecidos moles ou duros. Nos maxilares, o diagnóstico de um tumor maligno tem implicações sérias
de prognóstico, por apresentar muitas vezes crescimento rápido e limites maldefinidos. Mais ainda,
seu plano de tratamento frequentemente exige uma grande intervenção terapêutica. Desta forma,
deve‐se instituir tão logo um diagnóstico precoce a fim de evitar danos maiores. Os tumores
malignos ósseos acometem a região de cabeça e pescoço numa prevalência de até 15% sendo os mais
comuns: o osteossarcoma e condrossarcoma, que se originam de tecidos duros; o sarcoma de Ewing e
carcinoma metástatico que envolvem a cavidade medular da mandíbula e maxila; e ainda, o
fibrossarcoma, que pode surgir na porção medular de um osso ou em qualquer local do periósteo.
Assim, propomos, através de uma revisão de literatura, uma explanação clínico‐ radiográfica dessas
patologias, levando em consideração que a cura com menores seqüelas, proporcionará sem dúvida
uma qualidade de vida, biológica, funcional e psíquica melhor para o paciente.

P‐111

PERFIL SOCIO‐EPIDEMIOLÓGICO DAS CRIANÇAS


ATENDIDAS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DE
ODONTOPEDIATRIA DA UFPE ‐2004
Ana Paula Alves Figueiredo Lima*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Márcia Maria
Dantas Cabral de Melo; Paula Andrea Melo Valença
O curso de Especialização em Odontopediatria da UFPE, favorece o contato dos alunos com a
realidade sócio‐epidemiológica da clientela alvo vivenciando uma prática de ensino segundo os
princípios da integralidade. Dentre as atividades do curso a produção de diagnósticos
epidemiológicos é feita com o objetivo de entender o processo saúde‐doença numa concepção
ampliada da demanda por necessidades odontológicas, introduzindo os alunos no universo da
epidemiologia social, além de coletar subsídios para o planejamento das ações do curso. O total de
crianças atendidas no ano de 2004 foi de 143. Dessas 65 tinham entre 0‐5anos; 71 entre 6‐13 anos e 7
com mais de 14 anos. O ceo‐d médio foi 8,5 e o CPO‐D médio foi 4,4. A avaliação da placa revelou o
IPV alto e o ISG baixo. A ingestão média de sacarose foi de 5 a 10 vezes/dia. Dados de ocupação
revelou 9,8% dos pais desempregados e 50,3% das mães como donas de casa. 33,6% dos pais tinham
apenas 1º grau incompleto e 32,6% das mães com 2º grau completo. A prevalência da cárie foi mais
alta na dentição decídua, o padrão de higiene foi precário, o consumo de açúcar alto e a situação
social dos pais desfavoráveis, sendo necessário maior investimentos públicos para os grupos com
maiores riscos social e biológico.

P‐112

APLICAÇÃO DO PRP EM CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL E


CIRURGIAS ASSOCIADAS À IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS
Morgana Ferreira Chaves da Silva*; Gilmar Poli de Arruda; Paulo Roberto
Ferreira Cerqueira
Muitas das patologias bucodentais requerem como terapêutica, cirurgias ressectivas, o que em maior
ou menor grau, provoca deformidades ao sistema estomatognático.Com o intuito de acelerar o
reparo dessas áreas,pesquisas foram realizadas associando enxertos ósseos à fatores de crescimentos
ósseos(FC).Os FC são grupos de polipeptídeos que regulam os eventos celulares durante a reparação
tecidual, diferenciando as células e otimizando suas ações nas áreas de defeitos ósseos e de tecidos
moles. Relatos científicos mostram a capacidade regenerativa do plasma rico em plaquetas (PRP),por
liberar fatores de crescimento como:PDGF, TGF‐bs e IGF‐I, que em conjunto com enxertos, tem sido
usado nas áreas de cirurgia reconstrutiva oral, maxilofacial e na implantodontia.O intuito desse
painel é, mostrar as várias possibilidades para a utilização do PRP como potencializador da
neoformação e cicatrização óssea diante de cirurgias reconstrutivas e/ou reparadoras do complexo
maxilofacial,utilizando como exemplos defeitos provocados por ressecção de ameloblastoma,
cirurgias pré‐implantares, levantamento de seio maxilar e na distração osteogênica.

P‐113

PREVALÊNCIA DE CÁRIE E DETERMINAÇÃO DO


CRESCIMENTO PONDERAL E CORPORAL UTILIZANDO‐SE A
DIETA BÁSICA REGIONAL MODIFICADA – ESTUDO EM
RATOS
Ana Paula Alves Figueiredo Lima*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Paula Andrea Melo Valença
Os objetivos da presente pesquisa foram determinar a prevalência de cárie e o crescimento ponderal
e corporal de ratos, utilizando‐se a DBR Modificada com elementos nutricionais da região, acrescida
ou não de flúor. Foram utilizados 60 ratos, do sexo masculino, com 23 dias de idade. Estes animais
foram divididos aleatoriamente em cinco grupos, que receberam, por 120 dias, os tratamentos:
grupo A, Dieta Controle (Labina) e água destilada; grupo B, Dieta experimental (DBR Modificada) e
água destilada; grupo C, DBR Modificada e água fluoretada; grupo D, DBR Modificada, leite de cabra e
água fluoretada; e, grupo E, DBR Modificada, leite de vaca e água fluoretada. Os resultados
mostraram que o grupo C apresentou um menor percentual de cárie quando comparado ao grupo B,
confirmando o efeito cariostático do flúor. E ainda, os grupos D e E apresentaram menores
percentuais de cárie quando comparados ao grupo C, confirmando assim o efeito protetor da
caseína. Os animais que consumiram a DBR Modificada obtiveram um crescimento ponderal e
corporal menor do que aqueles do grupo A, porém com resultados muito próximos ao desta dieta
balanceada nutricionalmente (Labina), considerando‐se então, a DBR Modificada pouco hipoproteica.
Mostrando assim, a necessidade de conscientização junto a comunidades carentes para incentivar,
na pecuária familiar, a criação de caprinos para consumo do leite e da carne destes animais.

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INFLUÊNCIA DO PH E DA TITRABILIDADE ÁCIDA DE


BEBIDAS CÍTRICAS NA EROSÃO DENTAL
Ana Cristina Pessoa de Figueiredo*; Cristina Coeli Leite Pontes; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se avaliar a influência do pH e da titrabilidade de bebidas ácidas na erosão dental. Foram
selecionadas 5 bebidas cítricas: refrigerantes (frutas cítricas, laranja e limão) e isotônicos (frutas
cítricas e laranja). Analisou‐se o pH dos produtos antes e após o contato com os espécimes dentários
nos tempos de 5, 15 e 30 minutos e a titrabilidade ácida foi mensurada através do volume de NAOH
necessário para se atingir os pHs de 5,5 e 7,0; em todo experimento foi utilizado um pHmetro digital.
O refrigerante que obteve o menor pH foi o do tipo frutas cítricas (pH= 2,58), seguido de limão
(pH=2,78) e de laranja (pH=3,07); as bebidas esportivas de laranja e de frutas cítricas tiveram medidas
de pH semelhantes. Houve uma pequena diferença entre os valores do pH antes e após a imersão dos
espécimes. O volume de NaOH em ml necessário para atingir a neutralidade dos refrigerantes foi:
frutas cítricas‐3,8, limão‐2,9 e laranja‐2,8; para as bebidas esportivas foi: frutas cítricas‐3,6 e laranja‐
2,0. Conclui‐se que as bebidas são consideradas ácidas sendo capazes de gerar erosão devido aos
valores de pH abaixo dos valores críticos de dissolução dental e aos altos valores obtidos na
titrabilidade indicando que o potencial erosivo dos produtos é elevado, destacando‐se
principalmente os resultados obtidos nos produtos a base de frutas cítricas que seriam os de maior
influencia para erosão dental

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CISTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro;
Marcelo Ferrira Lima Falcão
O cisto nasopalatino é o mais comum dentre os cistos não‐odontogênicos de desenvolvimento,
correspondendo a aproximadamente a 1% da população. Ocorre medianamente ao palato duro, na
região da papila incisiva. Apesar de representar uma entidade bem conhecida, muitos profissionais
acabam desconsiderando‐a no diagnóstico diferencial de outras lesões, estabelecendo assim um
tratamento inadequado e ineficiente para o caso. Clinicamente, apresenta‐se como uma tumefação
da região anterior do palato, podendo ocorrer drenagem e dor. Os autores descrevem um caso de
cisto nasopalatino, apresentando seus aspectos clínico, radiográfico, bem como, a técnica cirúrgica
da exérese da lesão e um levantamento da literatura, a fim de atualizar e reforçar os conhecimentos
dos profissionais, e de sua importância para estabelecer um tratamento adequado e eficiente.

P‐116

RESTAURAÇÕES DEFEITUOSAS: QUE DECISÃO TOMAR?


REPARAR OU SUBSTITUIR?
Paulo Henrique Basto Santos*; Renata Pedrosa Guimarães; Arnôldo Vasconcelos
de Alencar Filho; Ana Sofia de França Albuquerque; Claudio Heliomar Vicente
da Silva
Um dos maiores objetivos da Dentística, na atualidade, é intervir apenas na estrutura dentária que
esteja irreversivelmente comprometida, de modo a permitir que o elemento dentário recupere ou
mantenha sua forma original com funcionalidade mecânica, estética e permaneça livre de quaisquer
danos ha longo prazo. Apesar do avanço tecnológico obtido pelos materiais restauradores modernos,
ainda podem ocorrer falhas nas restaurações, sejam estas ocasionadas por erros técnicos
profissionais ou por hábitos não saudáveis do paciente. Cáries secundárias, fraturas, descoloração,
corrosão superficial, são algumas das falhas que podem ser detectadas durante o exame clínico. Este
diagnóstico deve ser conduzido com parcimônia, uma vez que sempre será necessário decidir por
substituir ou não, manter ou reparar a restauração defeituosa. Observar os sintomas, sinais clínicos,
e os aspectos radiográficos é imprescindível para uma decisão terapêutica segura que evite sobre‐
tratamentos com recorrência do mesmo defeito contribuindo para um ciclo mecânico restaurador
repetitivo. Com o objetivo de difundir o princípio da “mínima intervenção e máxima preservação”, o
presente trabalho tem por objetivo esclarecer o Cirurgião‐Dentista na tomada de decisão
terapêutica, sobre reparar ou substituir restaurações através da ilustração de situações clínicas
observadas na Clínica de Dentística 2 da Universidade Federal de Pernambuco.

P‐117

POTENCIAL EROSIVO DE BEBIDAS ÁCIDAS SOBRE AS


ESTRUTURAS DENTINÁRIA – AVALIAÇÃO EM MEV
Cristina Coeli Leite Pontes*; Ana Cristina Pessoa de Figueiredo; Renata Pereira
de Sousa Barbosa; Jacqueline Danielly Moema Chaves da Costa; Rosenês Lima
dos Santos
Objetivou‐se avaliar o comprometimento das estruturas dentinárias após exposição a bebidas
esportivas, através do microscópio eletrônico de varredura (MEV). A partir de 12 terceiros molares
humanos hígidos, extraídos por indicação ortodôntica, foram retirados do terço médio da coroa
amostras de dentina as quais sofreram raspagem manual com cureta periodontal e foram divididos
em 3 grupos (n=2): G1 – grupo controle em água destilada, G2 – refrigerante sabor frutas cítricas e G3
– bebida esportiva sabor frutas cítricas. Os espécimes foram imersos nas bebidas por períodos de 5 e
15 minutos. O G1 foi dividido em 2 subgrupos: G1p (positivo) que recebeu tratamento com ácido
fosfórico a 35% durante 20 segundos e G1n (negativo) foi imerso em água destilada. A análise foi
realizada através das fotomicrografias de MEV por 3 avaliadores calibrados. O pH das bebidas foi
obtido através de um pHmetro digital. Os resultados mostraram que G2 apresentou abertura total
dos túbulos dentinários e G3 apresentou abertura parcial dos túbulos dentinários. Não houve
variação nos resultados com relação aos tempos de imersão. As medidas do pH para G2 foi 2,58 e para
G3 2,54. Conclui‐se que as bebidas apresentam potencial erosivo, porém os refrigerantes pesquisados
demonstraram um maior potencial erosivo verificado tanto pelos seus baixos valores de pH como
pela abertura dos túbulos dentinários.

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CIRURGIA DOS CISTOS MAXILARES: COMO ADEQUAR A


TÉCNICA AO CASO
Lara Nadezhda Souza Pordeus*; Sergio Bartolomeu de Farias Martorelli;
Fernando de Oliveira Martorelli
O tratamento cirúrgico dos cistos do complexo maxilo‐facial não é de consenso, podendo ser
empreendido segundo várias técnicas, dentre as quais destacam‐se a cistectomia ou intervenção de
Partsch I, a marsupialização ou intervenção de Partsch II. Na atualidade, com o avanço das técnicas
operatórias, a fenestração também pôde ser incorporada a essas técnicas, com o objetivo de
proporcionar a “viabilidade” de dentes de permanência importante na arcada dentária. Com relação
ao tratamento da loja operatória, desde os tamponamentos para promover a cicatrização por uma
segunda intenção até a utilização de bio‐materias, tais como osso liofilizado, colágeno, etc, têm
sido empregados como opção. Diante da diversidade de tipos de cistos que acometem o complexo
maxilo‐facial, da sua localização e tamanho, variabilidade de opções terapêutica, etc, faz‐se
necessário uma melhor orientação no sentido de estabelecer parâmetros, ainda que não se possa
protocolar para que o Cirurgião‐Dentista possa escolher qual melhor técnica cirúrgica se adequa a
determinado tipo e grupo de cisto do complexo maxilo‐facial, bem como promover a cicatrização da
loja operátória de maneira rápida e segura. Este trabalho objetiva realizar breve revisão das técnicas
cirurgicas empregadas no tratamento dos cistos maxilares, bem como suas indicações, com
exemplificações de casos clinicos.

P‐119

TRANSPOSIÇÃO DENTÁRIA: UM DESAFIO NA CLÍNICA


ORTODÔNTICA RELATO DE CASO
Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas*; Angela Maria de Medeiros; Otávio
José Praxedes Neto
Transposição dentária constitui uma rara anomalia de desenvolvimento sendo considerada como um
tipo de irrupção ectópica no qual dois dentes permanentes trocam de posição no arco. Estudos
paleotonlógicos têm mostrado a presença de transposições em homens pré‐históricos do Sudeste e
Norte da Ásia, comprovando que esse tipo de maloclusão não deve ser considerada uma desarmonia
dos tempos modernos. A transposição pode afetar ambos os sexos, sendo mais encontrada em
mulheres e na arcada dentária superior, onde a unilateral é mais freqüente. A etiologia ainda não se
encontra bem elucidada, existindo bastantes controvérsias e seu tratamento irá depender quase
exclusivamente de como o caso se apresenta, podendo o ortodontista optar por o alinhamento dos
elementos dentários na posição da transposição, realizar extração de um ou ambos os dentes
transpostos ou então realizar o alinhamento ortodôntico para suas reais posições no arco dentário.
Apesar dos riscos do tratamento, no qual exige do profissional uma mecânica de extremo controle e
cuidados com o limite fisiológico das estruturas periodontais e das reabsorções radiculares, o
sucesso clínico pode ser alcançado. O objetivo do nosso trabalho é apresentar um caso clínico de
transposição entre o canino e primeiro pré‐molar superior, onde os mesmos foram alinhados e
nivelados em suas reais posições, sendo esta uma forma de tratamento pouco relatada na literatura.

P‐120

PENETRAÇÃO DE SONDA NASOGÁSTRICA NO CRÂNIO EM


PACIENTE COM FRATURAS MÚLTIPLAS DE FACE
Teresa Lisieux Silva Santos*; Paloma Rodrigues Genú; Ricardo José de Holanda
Vasconcellos; Ana Carolina Nunes Furtado; David Moraes de Oliveira
Em pacientes politraumatizados, o estabelecimento de uma via aérea adequada e a estabilização dos
sinais vitais são prioridade. Após a estabilização inicial, a inserção do tubo nasogástrico é
freqüentemente recomendada, com o objetivo de eliminar e avaliar o conteúdo gástrico, diminuir o
risco de aspiração deste conteúdo e prevenir dilatação gástrica. È um procedimento bem
estabelecido em muitas situações clínicas, principalmente em anestesia e cirurgia e freqüentemente
é realizada em condições de emergência, em pacientes inconscientes ou não cooperativos. Assim
como qualquer outro procedimento clínico, este não estar livre de risco. As sondas flexíveis estão
contra‐indicadas para realizar essa manobra, pois havendo fratura de base do crânio pode ocorrer
sondagem da cavidade craniana com conseqüências quase sempre fatais. A proposta deste trabalho é
relatar um caso em que houve a penetração intracraniana de um tubo nasogástrico, em um paciente
com traumatismo facial severo, o qual foi documento com tomografia computadorizada (axial,
coronal, reconstrução 3D volumétrica e reconstrução 3D superficial), sendo proservado após remoção
do tubo e alertar os Cirurgiões sobre os riscos e a conduta frente a necessidade da intubação
nasogástrica em pacientes com traumatismo craniofacial.

P‐121

TRATAMENTO DAS FRATURAS DE MANDÍBULA PELA


TÉCNICA DE CHAMPY
Sirius Dan Inaoka*; Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro;
Carlos Augusto Pereira do Lago
As fraturas mandibulares são as que estão mais frequentemente associadas ao trauma facial. Nas
ultimas décadas, devido ao avanço dos métodos de tratamento das injúrias ósseas do complexo
maxilofacial com a fixação interna rígida, se tornou possível restabelecer a função mastigatória
desde o pós‐operatório imediato. Por outro lado, complicações que antes eram consideradas baixas,
como a má‐oclusão dentária, cicatriz externa e lesão nervosa, têm se apresentadas mais comuns. O
desenvolvimento da técnica de Champy veio adicionar como mais um método terapêutico,
oferecendo um menor risco de lesão do nervo facial, bons resultados estético‐funcionais e de
técnica simples. Apesar das vantagens, poucos profissionais têm aplicado no seu dia‐a‐dia. Diante do
exposto, os autores propõem demonstrar casos operados pela técnica de Champy, no serviço de
cirurgia buco maxilo facial do Hospital da Restauração – Recife/PE ‐, apontando suas indicações e
contra‐indicações, desmistificando a técnica cirúrgica.

P‐122

IMPORTÂNCIA DA ANATOMIA TOPOGRÁFICA PARA


DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS
MANDIBULARES: RELATO DE CASO
Thiago Rodrigo Silva de Oliveira*; Socrates Steffano Silva Tavares; José Ulisses
Queiroga Cartaxo; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Marcos Antônio Farias de
Paiva
O conhecimento da anatomia regional da face é de suma importância para o diagnóstico, a
classificação, o planejamento e o tratamento cirúrgico das fraturas faciais. Trauma na região facial
freqüentemente resulta em injúrias aos tecidos moles, aos dentes e aos ossos da face, incluindo a
mandíbula. Este trabalho objetiva correlacionar o conhecimento da anatomia topográfica da
mandíbula aplicada à cirurgia bucomaxilofacial, através de um relato de caso. O paciente J.S.S., 40
anos, sexo masculino, foi atendido no Hospital de Emergência e Trauma (HETSHL) – João Pessoa,
apresentando trauma na região facial. Após anamnese e exame criterioso do paciente verificou‐se
que o mesmo apresentava fratura mandibular. Após o diagnóstico, foi realizado o procedimento
cirúrgico de redução da fratura e fixação interna com placa de titânio. Após o tratamento cirúrgico o
paciente foi medicado e apresentou quadro pós‐operatório dentro da normalidade. Ressaltamos que
dependendo do tipo e localização do traço de fratura na mandíbula, o acesso cirúrgico deve sempre
respeitar elementos anatômicos importantes com a artéria facial, o ramo marginal mandibular do
nervo facial e o nervo mentual, bem como conhecer o teor dos planos topográficos da região. Face o
exposto, ressaltamos que é de suma relevância para o cirurgião o conhecimento da anatomia
Topográfica para o sucesso da cirurgia bucomaxilofacial.

P‐123

FRATURA “BLOW‐OUT” ASSOCIADA À FRATURA DO


CORPO ZOGOMÁTICO – APLICAÇÃO DE TELA E PLACA DE
TITÂNIO EM REPARO CIRÚRGICO: RELATO DE CASO
Socrates Steffano Silva Tavares*; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos
Dantas Moureira de Paiva; José Ulisses Queiroga Cartaxo; Marcos Antônio
Farias de Paiva
As fraturas tipo “blow‐out” foram descritas inicialmente por William Lang, em 1889. Apesar de pouco
freqüente dentre os traumatismos que comprometem a órbita, exige diagnóstico e tratamento
adequado para não deixar seqüelas permanentes, podendo a mesma ser encontrada isoladamente ou
associada a outras fraturas do complexo zigomático. O relato de caso mostra uma fratura “blow‐out”
associada à fratura do corpo do zigoma de um paciente do sexo masculino, 22 anos, vítima de
acidente ciclístico o qual deu entrada no Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador
Humberto Lucena (HEETSHL) – João Pessoa – Paraíba – Brasil no sétimo dia pós‐trauma queixando‐se
de parestesia na região infraorbitária direita e diplopia ao olhar para baixo. Após exame clínico e
radiográfico minucioso diagnosticou‐se explosão do assoalho da órbita direita associada à fratura do
corpo do zigoma do mesmo lado. O tratamento escolhido foi cirúrgico através de acesso
infraorbitário e fixação de tela e placa de titânio do sistema 2.0.

P‐124

USO DA TÉCNICA ANESTÉSICA LOCAL NO TRATAMENTO


DAS FRATURAS NASAIS: RELATO DE CASO
José Ulisses Queiroga Cartaxo*; Marcos Dantas Moureira de Paiva; Socrates
Steffano Silva Tavares; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio Farias
de Paiva
O nariz, ocupando uma posição central e projetando‐se na face, é freqüentemente atingido nos
traumatismos faciais e fratura‐se com facilidade devido à estrutura delgada dos ossos que o
constitui. Dentre as etiologias das fraturas nasais destacam‐se os acidentes esportivos,
automobilísticos e causas profissionais. A avaliação e manipulação precisa do nariz fraturado não são
possíveis sem boa anestesia. O tratamento cirúrgico de escolha pode ser realizado sob anestesia
geral ou local, sendo esta geralmente utilizada para o tratamento imediato e para casos de fraturas
mais simples onde o edema e o hematoma não se apresentam instalados. O presente trabalho
objetiva descrever a técnica de bloqueio nasal por meio de anestesia local para redução de fratura
nasal em um paciente do sexo masculino, 23 anos, vítima de acidente esportivo o qual procurou o
Serviço de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do Hospital Estadual de Emergência e Trauma
Senador Humberto Lucena (HEETSHL) – João Pessoa – Paraíba – Brasil, apresentando desvio
significativo do dorso do nariz, dor e epistaxe, onde o tratamento realizado foi a redução incruenta
sob anestesia local.

P‐125

OSTEOSSARCOMA: ASPECTOS RADIOGRÁFICOS


Manuella Lira do Nascimento*; Marco Antonio Gomes Frazão; Rebeca Maria
Barros de Moura; Mônica Regina Barros de Moura; Joanna Martins Novais
Barbosa
O osteossarcoma é um tumor primário bastante agressivo e de rápida evolução. Possui maior
prevalência nos ossos longos, acometendo os ossos maxilares em aproximadamente 7% dos casos. As
células neoplásicas dessa afecção podem produzir matriz óssea, material condróide ou tecido
conjuntivo fibroso. O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento bibliográfico das imagens
radiográficas sugestivas da presença de osteossarcoma nos ossos maxilares, ressaltando a
importância das mesmas no diagnóstico precoce da doença. Em sua fase inicial, radiograficamente, o
osteossarcoma pode demonstrar um alargamento simétrico do ligamento periodontal dos dentes
envolvidos. Nas fases mais avançadas, notam‐se imagens radiopacas no formato de espículas que
penetram no tecido mole adjacente, aspecto freqüentemente denominado de “explosão solar” ou
“raios de sol”. As características clínicas principais são: tumefação, assimetria facial e dor localizada.
Deste modo, a perda do fator estético favorece o diagnóstico precoce pois nesses casos os pacientes
costumam procurar o tratamento mais rapidamente. Conclui‐se que o bom prognóstico do
osteossarcoma está diretamente ligado a fase de evolução em que foi diagnosticado o tumor e
também, ao tratamento inicial oferecido. Sendo assim, é de suma importância para o cirurgião‐
dentista conhecer e identificar as imagens radiográficas do osteossarcoma, visando um diagnóstico
antecipado.

P‐126

HEMANGIOMA BUCAL – TRATAMENTO ESCLEROSANTE


COM OLEATO DE ETANOLAMINA: RELATO DE CASO
Marcos Dantas Moureira de Paiva*; Socrates Steffano Silva Tavares; José
Ulisses Queiroga Cartaxo; Thiago Rodrigo Silva de Oliveira; Marcos Antônio
Farias de Paiva
O hemangioma é considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como neoplasia benigna
vascular cuja principal característica é a proliferação de vasos sanguíneos. Não é uma lesão exclusiva
da boca podendo se desenvolver em qualquer parte do organismo. O objetivo desse trabalho é
descrever um caso clínico de uma lesão nodular, séssil, assintomática, localizada na região de
mucosa jugal em um paciente de 19 anos, com características clínicas de benignidade, de coloração
arroxeada, com limites bem definidos e tamanho aproximado de 3 x 2 cm, que permaneceu por
aproximadamente doze meses na cavidade oral. Ao exame de vitropressão, apresentou um
esmaecimento da coloração arroxeada, dando um diagnóstico clínico sugestivo de hemangioma. O
tratamento de escolha foi a esclerose com oleato de etanolamina 5% (ethamolin), aplicado em duas
sessões com intervalos de dez dias entre elas, e o paciente permaneceu estável após cinco meses
das aplicações.

P‐127

A PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐DENTISTA NA PROMOÇÃO


DE SAÚDE BUCAL
Camila Martins Amorim de Moura*; José Franklin Cordeiro Neto; Emmanuelle
Maria de Queiroz Roberto de Lima; Patrícia Falcão Silva; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O painel irá abordar a importância da promoção de saúde bucal por parte do profissional em busca de
propiciar ao seu paciente uma boa qualidade de vida. A apresentação enfatizará a interdependência
da saúde geral e a saúde bucal, como também a importância desta na qualidade de vida do indivíduo.
A promoção de saúde deve basear‐se num modelo sociológico, objetivando o desenvolvimento de
estilos de vida saudáveis. Tal promoção tem como objetivo modificar as normas da sociedade e o
ambiente, de forma que esses se tornem mais favoráveis à obtenção da saúde, fazendo com que as
escolhas mais saudáveis tornem‐se escolhas mais fáceis, utilizando o instrumento de transformação
social que é a educação. Informaremos aos expectadores a importância de atingirmos os domínios
cognitivo, afetivo e psicomotor do paciente, para que o mesmo possa perceber o seu problema em
relação à saúde bucal, bem como despertar o desejo em soluciona‐lo.

P‐128

ODONTOMA COMPOSTO EM PACIENTE INFANTIL: RELATO


DE UM CASO CLÍNICO
Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida*; Ana Cláudia Amorim Gomes;
Emanuel Dias de Oliveira e Silva; Ivo Cavalcante Pita Neto
Os odontomas, tumores mais comuns do complexo maxilo‐mandibular, considerados,
atualmente,hamartomas,são detectados durante as duas primeiras décadas de vida, com média de
idade de 14 anos através de exame radiográfico de rotina ou quando da pesquisa devido a não
erupção de um elemento dental. Subdividem‐se em odontoma composto, constituído de múltiplas
estruturas semelhantes a dentes, mais comumente encontrado na região anterior de maxila e onde,
radiograficamnete, apresenta‐se como uma coleção de estruturas radiopacas circundado por halo
radiolúcido; e odontoma complexo, massa de esmalte e dentina, mais prevalentes na região
posterior dos maxilares, apresentando, ao exame radiográfico, uma massa calcificada envolta por
halo radiolúcido. Os odontomas freqüentemente são assintomáticos, raramente excedem o tamanho
de um dente e têm como tratamento de escolha excisão local simples, devido a sua natureza
benigna, apresentando excelente prognóstico. Este trabalho tem como objetivo apresentar um
painel de um caso clínico de um paciente ASS, 3 anos de idade, portador de um odontoma composto
extenso em região anterior de maxila, com grande expansão das corticais, tratado através de
enucleação do tumor.

P‐129

LEUCOPLASIA ORAL DE GRANDE PORTE: APRESENTAÇÃO


DE CASO CLÍNICO COM ALTERNATIVA TERAPÊUTICA
Helga Melissa Albuquerque Succi*; Carolina Fernandes Duarte Menezes;
Polliana Vilaça Silva; Jair Carneiro Leão; José Ricardo Dias Pereira
Leucoplasia oral constitui‐se na lesão cancerizável mais freqüente da mucosa bucal. Devido ao risco
de transformaçäo maligna, são de grande importância o conhecimento das suas características
clínicas, comportamento biológico e tratamento. A Organização Mundial de Saúde define‐a como
uma mancha ou placa branca, firmemente aderida, que não pode ser removida por raspagem, não
pertencendo a qualquer outro tipo de doença. A existência do risco da malignização da leucoplasia,
mesmo que reduzido, requer do profissional a intervenção terapêutica adequada, que pode ser
realizada através da: exérese cirúrgica com bisturi a frio, cirurgia a laser, criocirurgia, administração
de derivados retinóicos e outros agentes quimiopreventivos, terapia fotodinâmica. Posteriormente,
é imperativo o controle clínico periódico do paciente. O presente trabalho relata um caso clínico do
paciente G. B. S., atendido na Clínica de Estomatologia da UFPE, sexo masculino, 57 anos de idade,
melanoderma, apresentando lesões generalizadas na cavidade bucal, maculares, íntegras, de cor
branca, bordos regulares, superfície corrugada e algumas vezes lisa, com áreas mostrando halos
eritematosos. O tratamento proposto para o caso foi a remoção de toda lesão, através da utilização
do bisturi eletrocautério, visando obter o diagnóstico histopatológico, avaliar a possibilidade de
áreas de início de transformação carcinomatosa destas lesões.

P‐130

HIPERPLASIA GENGIVAL DECORRENTE AO USO DE


CICLOSPORINA A
Carla Cordeiro Furtado Pontes*; Germana Silveira Sóstenes; Ana Luzia de
Almeida; Jerlucia Cavalcanti das Neves
A hiperplasia gengival é uma lesão oral de curso benigno, que causa alterações caracterizadas pelo
aumento de volume da gengiva, podendo ser limitada a uma área ou envolver várias regiões. A
hiperplasia gengival acarreta problemas estéticos, de fala, mastigação e de erupção dentária nos
pacientes afetados. Dentre as condições pelas quais ela pode estar relacionada, aborda‐se o uso de
drogas como a Ciclosporina A, que é uma substância imunossupressora utilizada para prevenir a
rejeição dos transplantes de rim,coração e fígado. A CsA , possui funções imunológicas atuando na
produção de citocinas IL‐1B e IL‐6, e exercem papel importante na patogênese do crescimento
gengival. O objetivo do estudo foi demonstrar as alterações da hiperplasia gengival e sua associação
com a CsA.

P‐131

O BENEFÍCIO DA LASERTERAPIA NO DIAGNÓSTICO DA


CÁRIE DENTAL
Patrícia Falcão Silva*; Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima;
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Camila Martins Amorim de Moura; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A cárie e as sequelas de sua evolucäo säo responsáveis pela grande maioria dos tratamentos invasivos
realizados pelos cirugiöes‐dentistas. Além do exame clínico e radiográfico feitos rotineiramente, o
diagnóstico da cárie pode ser realizado através do laser. Para tal, este opera em uma potência muito
baixa, emitindo uma luz visível que vai até o dente, é absorvida na sua superfície e emite uma
fluorescência, que pode ser mensurada no painel do aparelho, variando conforme o tipo ou a
gravidade da cárie que há no dente. É um método de diagnóstico muito eficaz, preciso, que
desempenha um importante papel na prevenção odontológica. Esse trabalho tem como objetivo
avaliar a eficácia do laser como meio de diagnóstico de lesão cariosa, analisando suas vantagens em
relação aos demais, entre as quais não “machuca” o dente, e pode prevenir a realização de um
tratamento invasivo desnecessário para determinados níveis de lesão de desmineralização dentária.

P‐132
AVALIAÇÃO DO GRAU DE DEPOSIÇÃO DO ÍON CÁLCIO NAS
LESÕES FIBRO‐ÓSSEAS BENIGNAS: ESTUDO
HISTOQUÍMICO
Chester Lorraine Tavares Herculano*; Raquel Balaban; Ana Paula Veras Sobral
As Lesões Fibro‐Ósseas Benignas (LFOB) são alterações onde se observa a substituição de osso normal
por tecido fibroso e quantidades variáveis de tecido mineralizado. Diante da dificuldade de
diagnosticar as LFOB por sua similaridade microscópica, torna‐se interessante o conhecimento e
aplicação de métodos auxiliares de diagnóstico anátomo‐patológico. A técnica histoquímica de von
Kossa consiste em um método auxiliar indicado para identificar o íon cálcio. Tal especificidade
permite‐nos detectar as fases de mineralização dos tecidos em formação.O objetivo deste estudo foi
tentar diferenciar entre as LFOB a forma de deposição do íon cálcio com a finalidade de individualizá‐
las. Foram analisados 24 casos de LFOB sendo 6 de Displasia Fibrosa (DF), 4 de Displasia Cemento‐
Óssea (DCO) e 14 de Fibroma Ossificante (FO). A DF foi negativa em 50% dos casos, exceto nos casos
em que havia presença de osso imaturo onde se observou fraca positividade. Os casos de DCO
mostraram‐se negativos em 75% dos casos. Por fim, 92,85% dos casos de FO foram positivos. Além
disso, observou‐se que a mineralização derivada do ectomesênquima odontogênico sempre se
mostrou positiva.Este resultado sugere que a coloração de von Kossa pode ser uma ferramenta útil
na diferenciação dessas lesões.

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AVALIAÇÃO CLÍNICA E PSICOLÓGICA DE PACIENTES COM A


SÍNDROME DA BOCA ARDIDA
Júlia Magalhães da Costa Lima*; Suelen Cristina da Costa Pereira; Maria Sueli
Marques Soares
A Síndrome da Boca Ardida caracteriza‐se por sensação de ardor na cavidade bucal, sem lesão na
mucosa. A etiologia é desconhecida e fatores hormonais, psicológicos e locais podem estar
associados. Objetiva‐se descrever as manifestações clínicas bucais e psicológicas em mulheres com a
referida síndrome. Selecionaram‐se 14 pacientes na clínica de Estomatologia/UFPB, com queixa de
ardência bucal. Realizaram‐se anamnese, exame clínico e micológico bucal, sialometria, hemograma,
glicemia e taxas hormonais. Aplicaram‐se os inventários de Depressão de Beck e de Traço‐Estado‐
Ansiedade. A média de idade foi de 58,07 anos, 78,5% das mulheres estavam na menopausa. Os
sintomas foram ardor, queimação e disgeusia com 78,5% cada., localizados na língua (78,6%), lábios
(42,8%) e gengiva (28,6%), com intensidade média de 5,7 e tempo médio de evolução de 6 anos. A
média de fluxo salivar em repouso foi de 0,29 mL/min e o estimulado de 2,88 mL/min. As condições
psicológicas foram 35,71% com depressão leve/moderada, 14,28% disforia e 50% sem depressão. 42,9%
apresentaram Traço‐Ansiedade elevado, 50% moderado e 7,1% baixo. E 14,3% tinham Estado‐
Ansiedade elevado, 57,1% moderado e 28,6% baixo. Conclui‐se que a SBA ocorre principalmente em
mulheres na menopausa com alterações psicológicas relacionadas à ansiedade. É uma sensação de
dor moderada, localizada na língua, sem alteração de fluxo salivar.

P‐134
CARCINOMA ADENÓIDE CÍSTICO DIAGNOSTICADO APÓS
EXODONTIA: RELATO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Edna de Queiroz Guedes Figueiredo; Roberia Lucia de
Queiroz Figueiredo
O carcinoma adenóide cístico é uma neoplasia maligna originária das glândulas salivares menores ou
maiores. É prevalente entre a quinta e sétima década de vida e não apresenta predileção
significativa por sexo. Apesar de seu crescimento lento possui alto poder de recidiva, amplo
potencial de invasão dos tecidos e disseminação sistêmica. O seu tratamento consiste em cirurgia
associada à radioterapia. O caso relatado é de uma paciente do sexo feminino, 58 anos, feoderma,
agricultora, que procurou o centro de Cancerologia da FAP, com queixa de lesão surgida após
procedimento cirúrgico para remoção de raiz, remanescente de uma tentativa de exodontia mal
realizada, relatando sintomatologia dolorosa, odor e ausência de cicatrização na área com exposição
óssea. Ao exame clínico geral, a paciente apresentava‐se debilitada, com perda de peso e queixa de
dificuldade de alimentação. Ao exame oroscópico, observou‐se uma lesão úlcero‐destrutiva, em
região de rebordo alveolar posterior na maxila do lado esquerdo, exposição do osso subjacente,
presença de seqüestros ósseos, odor fétido, e sinais flogísticos, com hipótese diagnóstica de
osteomielite. Foi realizada biópsia do tipo incisional, e o resultado do anatomopatológico revelou se
tratar de um carcinoma adenóide cístico predominantemente tubular infiltrando tecido ósseo. A
paciente foi encaminhada para o tratamento cirúrgico e radioterapia.

P‐135

EXTRAÇÃO SERIADA ASSOCIADA À CIRURGIA PRÉ‐


PROTÉTICA
Martina Gerlane de Oliveira Pinto*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo;
Semires César de Farias; Ana Marly Araújo Maia; Cacilda Chaves Morais de Lima
A extração seriada é um procedimento que pode ser empregado junto à cirurgia pré‐protética.
Durante a extração seriada podemos avaliar as estruturas de suporte e estabelecer modificações no
rebordo alveolar e da área vestibular. Estas modificações podem melhorar a estabilidade e retenção
de uma prótese; mas para isso é necessário que a crista óssea não contenha protuberâncias ósseas
grosseiras ou aresta cortante que possam bloquear a trajetória da inserção da prótese, na área da
crista alveolar, do vestíbulo bucal ou abobada palatina. A cirurgia pré‐protética é muita vezes
utilizada porque cuidados prévios ( remoção das irregularidades ósseas) não foram tomados durante a
extração dos elementos. Mas esse procedimento associado à extração seriada permite que esses
cuidados sejam tomados, evitando assim o incômodo do paciente ao realizar uma nova cirurgia com
este fim e criar estruturas de suporte adequadas para a posterior colocação dos aparelhos protéticos.
Frente ao exposto, a finalidade desse trabalho é, com base na literatura e em um relato de caso,
ressaltar a importância de uma cirurgia adequada ,através de procedimentos cirúrgicos, para que o
paciente obtenha estruturas de suporte ideais e evite cirurgias adicionais.

P‐136
ALTERNATIVA ESTÉTICA MINIMAMENTE INVASIVA PARA A
AMELOGÊNESE IMPERFEITA .
Julia Figueiredo de Melo*; Felipe Bravo Machado de Andrade; Fábio Barbosa
de Souza
A Amelogênese Imperfeita é uma doença hereditária de formação e desenvolvimento do esmalte,
sem associação com manifestações sistêmicas. Segundo estudos, sua prevalência varia de 1:718 até
1: 14.000. É de fundamental importância um preciso diagnóstico desta patologia para correta
elaboração do plano de tratamento. Em função do desconhecimento em relação às suas
manifestações clínicas, inúmeros profissionais indicam procedimentos bastante invasivos, chegando
até à exodontia dos dentes envolvidos. O presente trabalho descreve um caso clínico de
Amelogênese Imperfeita, acometendo os elementos 44,43,42,41,31,32,33,34, em paciente de 17 anos
que procurou a clínica de Dentística III da UFPE, relatando sintomatologia dolorosa ao ingerir
alimentos frios ou gelados, além do fator estético que a incomodava bastante. Visando
restabelecimento da estética e a eliminação da sensibilidade dolorosa relatada pela paciente, o
tratamento restaurador direto com resina composta foi o escolhido, devolvendo assim forma e
função dos elementos afetados.

P‐137

AMÁLGAMA‐ADESIVO IONOMÉRICO: ALTERNATIVA


PRÁTICA, VIÁVEL E DE ALCANCE SOCIAL.
Evelyn Accioly Webler*; Fábio Barbosa de Souza; Juliana Raposo Souto Maior;
Claudio Heliomar Vicente da Silva
Há mais de 150 anos surgiu um composto metálico que se consagrou como material de escolha para
restauração de dentes posteriores: o amálgama dentário. Apesar de uma performance clínica
satisfatória, sua falta de adesão aos tecidos dentários mineralizados mostra‐se como fator negativo
da sua indicação. Na tentativa de suprir esta deficiência, uma modificação no protocolo clínico do
amálgama propiciou a oportunidade de inserção de um material intermediário de união (adesivos,
cimentos resinosos ou de ionômero de vidro) entre ele e as paredes cavitárias – técnica denominada
de amálgama‐adesivo. Ao utilizar os cimentos ionoméricos como agentes intermediários, combinam‐
se sua capacidade adesiva, liberação de fluoretos e coeficiente de expansão térmica semelhante ao
dente com as boas propriedades físicas do amálgama. Desta forma, mostra‐se como uma técnica
vantajosa em relação ao amálgama tradicional, tanto por eliminar a necessidade de retenções
adicionais – caráter preservacionista – assim como por diminuir o risco de hipersensibilidade e cárie
recidivante. A efetividade do amálgama adesivo ionomérico e seu baixo custo, possibilita seu
empregocom maior alcance social. Este trabalho objetiva descrever as etapas clínicas para realização
do amálgama adesivo, através de um caso clínico realizado na clínica de Dentística 2 da UFPE,
utilizando‐se o cimento de ionômero de vidro como agente de união.

P‐138

GRANULOMA PERIAPICAL: RELATO DE CASO CLÍNICO


Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
Dentre as lesões comumente encontradas no atendimento clínico, o granuloma periapical
corresponde a grande porcentagem dos achados, já que geralmente está associado à lesão cariosa, e
esta ainda é um dos problemas prioritários da odontologia. O termo granuloma periapical aplica‐se a
uma massa de tecido de granulação associado ao ápice de um dente sem vitalidade pulpar. O
processo carioso, quando instalado, e agindo sob ação de estímulos químicos e/ ou bacterianos,
provoca a morte pulpar e, através da ação desses estímulos, desencadeia a destruição local do
ligamento periodontal induzindo a instalação do processo inflamatório. Neville (1995), afirma que os
granulomas periapicais representam aproximadamente 75% das lesões inflamatórias apicais, e 50%
deles não responderam aos tratamentos endodônticos conservadores. Frente ao exposto, o referido
estudo tem como propósito, relatar o caso clínico da paciente J.Z.V., 30 anos, submetida à cirurgia
oral para remoção de resto radicular do elemento 35, que apresentava imagem radiolúcida suspeita
de granuloma periapical e não mais dispunha de estrutura radicular suficiente para a colocação de
uma prótese fixa. O elemento dentário foi removido juntamente com o tecido de granulação, que
foi encaminhado para um estudo histopatológico através do qual foi confirmada a hipótese
diagnóstica.

P‐139

FRENECTOMIA LABIAL SUPERIOR: UMA ABORDAGEM


CIRÚRGICA
Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra*; Semires César de Farias; Martina Gerlane
de Oliveira Pinto; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Cacilda Chaves
Morais de Lima
Lascala & Moussalli definiram o freio labial como sendo uma prega fina, triangular, de base voltada
para apical, em lâmina de faca, tendo origem relativamente profunda no interior do lábio superior,
estendendo‐se para trás e para cima, indo se inserir na porção mediana da vertente vestibular do
processo alveolar e terminando em um ponto a 4 mm acima da papila interproximal dos incisivos
centrais. A presença do freio labial limita a movimentação da linha média do lábio e impede a
exposição excessiva da mucosa gengival mantendo a harmonia entre estética e função . Apesar da
inserção gengival ser considerada normal, algumas anomalias de posição dental são atribuídas à
persistência deste tipo de inserção após a completa erupção dos incisivos centrais e laterais
permanentes. Alguns frênulos labiais são corrigidos com abordagem cirúrgica que objetivam o
estabelecimento adequado da forma e função e a melhoria da estética do sorriso do paciente. A
frenectomia labial é a técnica cirúrgica pela qual se elimina o freio labial. Os autores relatam um
caso clínico de eliminação de freio labial superior em que a paciente queixava‐se de recidiva de
diastema, após ter sido submetida a tratamento ortodôntico.

P‐140
RECUPERAÇÃO DA DIMENSÃO BIOLÓGICA E ELIMINAÇÃO
DE BOLSA PERIODONTAL ATRAVÉS DA TÉCNICA DO
RETALHO REPOSICIONADO APICALMENTE: RELATO DE UM
CASO
Martina Gerlane de Oliveira Pinto*; Semires César de Farias; Téssia Richelly
Nóbrega Borja de Melo; Ana Marly Araújo Maia; Cacilda Chaves Morais de Lima
Os procedimentos restauradores e a saúde periodontal estão intimamente relacionados,
desempenhando papel significativo na atividade biológica dos tecidos, bem como na manutenção de
restaurações com maior longevidade. Em todas as situações, o periodonto sadio é uma condição
básica para a reconstrução da morfologia dental. A odontologia restauradora deve ser realizada em
ambiente livre de inflamação, uma vez que o sucesso de uma restauração em longo prazo depende e
estará diretamente relacionado com os princípios biotecnológicos. Na reabilitação oral, para que a
saúde, a função e a estética do órgão dental sejam mantidas, há necessidade de se preservar as
estruturas que constituem a junção dentogengival. Assim sendo, a visualização e acesso dos limites
gengivais dos preparos são essenciais para a reabilitação oral realizada com uma adaptação clínica
confiável. O presente trabalho mostra um caso clínico de redução cirúrgica de bolsa periodontal e
recuperação das distâncias biológicas através da técnica cirúrgica do retalho reposicionado
apicalmente.

P‐141

INFLAMAÇÃO PERIAPICAL DECORRENTE DE TRAUMA


OCLUSAL
Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Esdras Rago;
Luiz Augusto Costa da Silva; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
A oclusão não é meramente uma intercuspidação dentária, mas um relacionamento integrado dos
componentes do sistema estomatognático. Clinicamente, a intimidade e a dependência biológica
entre polpa e dentina, fazem com que qualquer estímulo, mesmo que na superfície do esmalte,
tenha repercussão pulpar. A polpa está, portanto, sujeita à ação de estímulos externos de
intensidade e freqüência variáveis, o que nos leva a crer que estas alterações teciduais também
podem estar presentes quando da ocorrência de uma oclusão traumática. Neste relato de caso, o
paciente G.A.J., 22 anos, procurou atendimento de urgência queixando‐se de insuportável dor na
região anterior do palato. Durante o exame clínico foi observada ótima higiene e dentes hígidos,
entretanto, presença de apinhamento e oclusão não ideal. Nos movimentos de excursão mandibular,
foi detectado guia anterior concentrada apenas no elemento 21, sendo tal carga intensa o que
provocou inflamação pulpar e periodontite apical aguda. Foi realizado alívio oclusal para distribuição
dos pontos guias e prescrita medicação. Ter cautela antes de procedimentos invasivos, que podem
ser iatrogênicos ou fontes adicionais de dor; e estabelecer um protocolo de atendimento com
estratégia para diagnóstico e controle da dor em casos considerados difíceis é obrigação de todo
cirurgião dentista.
P‐142

PLACA PARA AUMENTO DE DVO – REABILITAÇÃO ORAL


Ana Marly Araújo Maia*; Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo; Martina
Gerlane de Oliveira Pinto; Esdras Rago; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
As placas recuperadoras de Dimensão Vertical de Oclusão (DVO), também conhecidas como Overlays,
são empregadas visando à correção de desarmonias oclusais e restabelecimento de DVO, além de
melhorar a eficiência mastigatória e a estética facial, elevam a auto‐estima dos pacientes. O
restabelecimento de uma DVO correta ou fisiológica em pacientes que tiveram sua altura facial
reduzida, devido a desgaste dentário ou colapso oclusal por perda de dentes, é considerado de
grande importância principalmente antecedendo o tratamento reabilitador protético. As placas
interoclusais tipo Overlay têm se prestado como importante instrumento para recuperação da DVO
de forma imediata e como tratamento prévio de reabilitação definitiva, apresentando as vantagens
de ser acessível a baixo custo e totalmente reversível. O presente trabalho tem como objetivo expor
o caso clínico de um paciente de 56 anos, que apresentava atrição severa em todos os dentes e
perda de DVO. Para seu tratamento foi preconizada, antes de qualquer intervenção definitiva, a
instalação de placas recuperadoras de DVO, às quais o paciente se adaptou bem, o que possibilitou a
posterior reabilitação definitiva, culminando no sucesso da terapêutica empregada.

P‐143

MUCOSITE: PREVENÇÃO E TRATAMENTO


Gabriella da Conceição Cerqueira*; Maria da Conceição Andrade
O câncer é considerado um dos grandes flagelos da humanidade, segundo a Organização de Pan‐
americana de Saúde, o câncer de boca é responsável 4% do total de neoplasias, com índice de
mortalidade de 3%. Seu diagnóstico não raras vezes é tardio e seu tratamento pode gerar diversos
efeitos colaterais. O tratamento inclui a radioterapia e a quimioterapia as quais não destroem apenas
as células tumorais causando prejuízos também às células normais. Tecidos com rápida renovação
celular como o epitélio oral são mais susceptíveis a esse dano, instalando‐se aí um quadro de
mucosite, a qual é uma condição clínica caracterizada por eritema, ulceração e dor. Apesar das
pesquisas envolvendo este tema ainda não existe um consenso sobre sua prevenção. Este trabalho
objetiva realizar um levantamento sobre este tema considerando seus aspectos clínicos, tratamento
e prognóstico.

P‐144

ADENOCARCINOMA POLIMORFO X ADENOMA


PLEOMORFO: COMO SE CHEGAR A UM DIAGNÓSTICO?
REALTO DE UM CASO
Tony Santos Peixoto*; Roberia Lucia de Queiroz Figueiredo; Edna de Queiroz
Guedes Figueiredo; Breno Fernandes Pascoal Torquato do Rego
Paciente CAFM, 44 anos, leucoderma, gênero masculino, comerciante, fumante e alcoolista procurou
o serviço de prevenção ao câncer bucal do Centro de Cancerologia Dr. Ulisses Pinto do Hospital da
FAP em Campina Grande – PB, devido a uma tumoração na boca. Ao exame oroscópico, observou‐se
uma lesão no limite entre palato duro e mole, exofítica, de aspecto tumoral, coloração ligeiramente
avermelhada, superfície lisa, consistência firme, com aproximadamentre 3 cm de diâmetro e duração
de aproximadamente 6 meses segundo relato do paciente. Frente a estes dados clínicos, foi
aventada a hipótese diagnóstica de ademona pleomórfico, sendo o paciente submetido a uma
biópsia incisional da área afetada. O exame microscópico dos espécimes revelou neoplasia epitelial
de padrão tubular e microacinose em meio de estroma fibrocunjuntivo com áreas mixoides. Os
aspectos histológicos segundo o patologistas, podem corresponder tanto a adenoma pleomorfo
quanto a adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Diante do resultado não conclusivo, foi realizada
nova biópsia incisional e o exame histológico revelou adenocarcinoma polimorfo de baixo grau. Em
seguida o paciente foi encaminhado para cirurgia. O objetivo da apresentação deste caso clínico é
mostrar a importância do conhecimento das lesões glandulares para de um correto diagnóstico e
encaminhamento do paciente, levando‐se em conta o diagnóstico diferencial.

P‐145

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ZIGOMÁTICO:


PARAFUSO DE ANCORAGEM – UMA ALTERNATIVA PARA
REDUÇÃO
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Ricardo Viana Bessa Nogueira;
Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Karla Miranda Freitas
Dentre os traumas de face, as fraturas do complexo zigomático estão entre as mais incidentes. Essa
alta incidência relaciona‐se a posição tridimensional desse osso na face e ao fato que ele representa
toda largura facial. O tratamento dessas fraturas envolve desde a abordagem conservadora ou não
cirúrgica, até a redução aberta e a osteossíntese dos seus diferentes processos ósseos. Nos casos de
fraturas cominutivas e /ou com grande deslocamento, a redução tridimensional e fixação do osso
pode ser um procedimento difícil precisão e com isso pode aumentar demasiadamente o tempo
cirúrgico. Em vista disto, a proposta de utilização de um parafuso de ancoragem no corpo do
zigomático é uma alternativa durante a redução e imobilização dos fragmentos. Uma vez fixo no
osso, pelo próprio acesso cirúrgico, o parafuso permite que o fragmento seja posicionado
tridimensionalmente e mantido nesta posição até a colocação dos parafusos e das placas para fixação
definitiva. Esse procedimento se propõe a diminui o tempo operatório e permite uma maior precisão
ao se realizar a fixação do zigomático. O presente trabalho objetiva relatar o uso de tal dispositivo
na prática diária do cirurgião buco‐maxilo‐facial e fazer uma revista da literatura apontando as suas
indicações e contra‐indicações, e a metodologia do seu emprego.

P‐146

CORRELAÇÃO DA PRESENÇA DE TOROS PALATINO E/OU


MANDIBULAR EM PACIENTES PORTADORES DE DISFUNÇÃO
TEMPORO‐MANDIBULAR
Ana Karina de Moraes Leite*; Ana Carolina Nunes Furtado; Ana Paula Veras
Sobral
As exostoses são protuberâncias ósseas localizadas, que têm origem da cortical óssea e se
manifestam em diversas regiões do corpo. Na cavidade bucal as formas mais comuns são o toros
palatino e mandibular. Além desses ainda há outros tipos de exostoses que afetam os maxilares,
neste grupo estão incluídas as exostoses bucal, palatina, solitária e reacional subpôntica.
Apresentam etiologia ainda não comprovada, mas acredita‐se que sejam alterações de
desenvolvimento de origem multifatorial estando associadas a fatores, tais como idade, sexo, raça,
fatores genéticos, bruxismo, quantidade de dentes e disfunção temporo‐mandibular. Neste trabalho,
foram analisados 75 pacientes provenientes do Centro da Dor da Faculdade de Odontologia de
Pernambuco FOP‐UPE com o objetivo de comprovar a associação de exostoses e /ou toros palatino e
/ou mandibular com a presença de disfunções temporo‐mandibulares. Os dados foram analisados
através de análise estatística descritiva considerando os dados antropométricos e demográficos. O
toro esteve presente em 20 % dos casos, sendo 93,33 % palatino e 6,66% mandibular. Não foi
evidenciada a presença de exostoses na amostr. O sexo feminino representou a maioria dos casos (60
%). A idade mais incidente foi entre 41 e 50 anos. Observou‐se também que pacientes faiodermas
eram os mais afetados e que a DDCR foi o tipo de disfunção temporo‐mandibular mais relacionada a
estas alterações.

P‐147

COLAGEM DE BRACKTS EM ESMALTE CONTAMINADO POR


SALIVA E SANGUE
Iêda Wanderley Interaminense*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
A contaminação por umidade é razão frequente de falha na colagem de brackets com resina q
precisam de meio seco para que sejam obtidas forças de adesão clinicamente aceitáveis.Esta
condição dificilmente é obtida,sendo assim, os fabricantes vêm desenvolvendo materiais para
colagem em ortodontiaque possam ser utilizados em esmalte contaminado, sem comprometer sua
propriedade adesiva. Os cimentos de ionômero de vidro, ionômeros de vidro modificados por resina
vêm sendo uma opção de material. Um outro material que vem sendo bastante modificado são os
tipos de adesivos resinosos, mais hidrofílicos,ou seja tem uma maior compatibilidade com seu meio
úmido. O presente trabalho tem por objetivo apresentar as opções de materiais para colagem em
meio úmido, assim como suas vantagens e desvantagens, permitindo que o profissional selecione o
melhor material de acordo com o objetivo clínico que é realizar colagem em meio contaminado e
ainda assim obter forças clinicamente aceitáveis.

P‐148

REGENERAÇÃO TECIDUAL GUIADA: ONDE E QUANDO


UTILIZAR
Talita Ribeiro Tenório de França*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi; Talita Ribeiro Tenório de França; Rachel Alcoforado Araújo; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
O presente trabalho tem por finalidade principal reunir os dados fundamentais já publicados, sobre a
técnica de Regeneração Tecidual Guiada. A Regeneração Tecidual Guiada é uma técnica reconstrutiva
que evita a epiteliarização do local onde o novo osso foi enxertado, garantindo a melhor
neoformação óssea possível através da utilização de membranas biológicas adaptadas às áreas
afetadas pela doença periodontal, lesões endodônticas iatrogênicas e em implantes com problemas
ou mal sucedidos. Diversos tipos de biomateriais tem sido usados na tentativa de melhorar o reparo
de perdas ósseas, estes muitas vezes são associados a RTG. Neste trabalho, discutiremos os
fundamentos téorico‐práticos da técnica, os materiais e técnicas cirúrgicas envolvidos no
procedimento, além de considerações sobre o uso cirúrgico do laser, exposição de casos clínicos e
considerações sobre a eficácia desta nova técnica

P‐149

MUCOCELE
Rachel Alcoforado Araújo*; Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez
Gerbi;Rachel Alcoforado Araújo; Talita Ribeiro Tenório de França; Elizabeth
Arruda Carneiro Ponzi
A mucocele é a lesão de glândula salivar mais comum na cavidade bucal, que se origina a partir da
ruptura de um ducto da glândula salivar e conseqüentemente derramamento de mucina para o
interior dos tecidos adjacentes. São mais comuns em crianças e adultos jovens, podendo aparecer
em todas as idades. Tipicamente a mucocele apresenta‐ se como um aumento de volume no local,
uma tumefação da mucosa em forma de cúpula que pode variar de 1 ou 2 mm a centímetros de
tamanho, geralmente decorrente de traumatismo. O local mais comum é a mucosa do lábio inferior,
seguida de mucosa jugal, assoalho bucal e ventre lingual. As tumefações podem ser esbranquiçadas,
azuladas ou terem coloração semelhante à da mucosa, sendo em geral assintomáticas, salvo a
existência de infecção secundária. Algumas mucoceles podem curar espontaneamente; outras, de
curso mais crônico, necessitam de excisão cirúrgica local. O tecido incisado deverá ser encaminhado
para confirmação do diagnóstico para eliminar qualquer possibilidade de tumor de glândula salivar. O
prognostico é excelente, embora algumas lesões possam recidivar. Este trabalho tem como objetivo
discutir a conduta para o correto diagnóstico, apontar as principais técnicas cirúrgicas de tratamento
e apresentar os casos clínicos dos tratamentos cirúrgicos das mucoceles.

P‐150

TRATAMENTO RESTAURADOR ATRAUMÁTICO: RELATO DE


CASO CLÍNICO
Eugenio Jose Diletiere Figueiredo*; Eugenio Jose Diletiere Figueiredo;
Germana Silveira Sóstenes; Carla Cordeiro Furtado Pontes; Evelyne Pessoa
Soriano
Objetivo: O tratamento restaurador atraumático (TRA) fundamenta‐se na remoção de tecido cariado
amolecido com o auxílio de instrumentos manuais, havendo selamento posterior da cavidade com
um material adesivo (cimento de ionômero de vidro). O objetivo desse trabalho foi descrever a
técnica de TRA realizada na Clínica de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia do Recife.
Materiais e métodos: Paciente, 04 anos, sexo feminino, apresentou lesão de cárie com indicação
para o uso do TRA. Dessa forma, foi realizado isolamento do elemento dentário e utilizada cureta de
dentina para remoção do tecido cariado amolecido e de esmalte circunjacente que se encontrava
sem suporte. Após a curetagem e limpeza da cavidade, o elemento dentário foi restaurado com
ionômero de vidro. Conclusões: O TRA consiste numa técnica de fácil execução clínica e deve fazer
parte de programas de promoção de saúde, sendo utilizado em conjunto com outras medidas que
visem ao estabelecimento de hábitos bucais adequados e, conseqüentemente, de melhor qualidade
de vida para esses pacientes.

P‐151

RELATO DE LER‐DORT NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Evelyne Pessoa Soriano*; Marcus Vitor Diniz de Carvalho
Objetivo: As LER‐DORT, Lesões por Esforços Repetitivos (LER) e os Distúrbios Osteomusculares
Relacionados ao Trabalho (DORT) são, atualmente, consideradas como verdadeiras epidemias. O
cirurgião‐dentista integra um importante grupo de risco para o desenvolvimento dessas condições,
uma vez que é um profissional constantemente exposto a fatores desencadeantes das LER‐DORT. O
objetivo deste trabalho foi apresentar um caso de ruptura parcial do tendão do supra‐espinhoso
ocorrido em uma profissional da Odontologia, sem histórico prévio de traumatismos. Materiais e
métodos: Trata‐se de um relato de caso, onde são apresentados os principais sinais e sintomas, bem
como imagens por ultra‐sonografia e ressonância magnética, de uma lesão tendínea e de bursa
localizadas no ombro direito de uma cirurgiã‐dentista. Resultados: Observou‐se ruptura parcial do
tendão do supra‐espinhoso direito, havendo quadro de coleção líquida moderada, compatível com o
diagnóstico de bursite subdeltoideana e tendinopatia associadas. Conclusão: O cirurgião‐dentista,
devido à peculiaridade de seu exercício laboral, está incluso entre os grupamentos profissionais que
devem estar alertas aos principais sinais e sintomas que predizem o aparecimento das diferentes
expressões das LER‐DORT, bem como às suas formas de prevenção.

P‐152

CISTOS ODONTOGÊNICOS:ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO


REALIZADO NA FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE
PERNAMBUCO
Ana Carolina Lima Duque*; Leila Santana Coimbra; Emanuella Margareth Lima
Rolim Martins; Emanuel Sávio de Souza Andrade
O conhecimento das características dos cistos odontogênicos é ferramenta para diagnóstico e
indicação de tratamento adequado, pois trata‐se de uma patologia de alta freqüência e de grande
interesse.Estes cistos são derivados do desenvolvimento do órgão dentário variando de acordo com a
fase em que se originam, sendo assim classificados em cistos odontogênicos de desenvolvimento e
em inflamatórios. No estudo realizado na Faculdade de Odontologia de Pernambuco através do
arquivo de laudos anátomo‐patológicos, datados desde 1991 até Janeiro de 2006, do Laboratório de
Patologia Cirúrgica, foram encontrados 403 casos sendo 162 (40,20%) inflamatórios, 191 (47,40%) de
desenvolvimento e 50 (12,22%) de odontogênico não especificado. Dentre os cistos de
desenvolvimento encontramos 92 casos (48,16%) de ceratocisto odontogênico, 58 (30,37%) de
dentígero, 25 (13,09%) de periodontal lateral, 05 (2,62%) de erupção, 03 (1,57%) de botrióide, 04
(2,10%) de odontogênico ortoceratinizado, 03 (1,57%) de glandular e 01 caso de gengival do adulto
(0,52%). Dentre os casos de cistos odontogênicos inflamatórios encontrados, 112 (69,13%) cisto
radicular, 11 (6,80%) de cisto radicular residual e um total de 39 casos(24,07%) de odontogênicos
inflamatórios não especificados.

P‐153

ALTERAÇÃO DE COR EM RESTAURAÇÃO DE RESINA


COMPOSTA E SUA SUBSTITUIÇÃO PARA RESTABELECER A
HARMONIA ESTÉTICA E FUNCIONAL
Júlia Magalhães da Costa Lima*; Fabiana Guedes Bandeira; Germana Coeli de
Farias Sales; Rosenês Lima dos Santos
A qualidade e falhas das restaurações estéticas devem ser avaliadas através de diagnóstico clínico e
radiográfico de forma objetiva, exigindo criterioso conhecimento profissional das possíveis etiologias
para que se possa fazer um diagnóstico correto e, em seguida, estabelecer a melhor forma de
tratamento no que se refere à necessidade de reparo ou substituição da restauração insatisfatória.
Dentre as variadas causas de falhas das restaurações e razões para sua substituição, a literatura
cientifica aponta a alteração de cor do corpo da restauração, como uma das mais citadas etiologias
responsáveis pelas falhas, a qual está relacionada com a utilização de material restaurador estético,
tais como as resinas compostas. Apresentaremos neste trabalho o caso clínico do paciente F.M.S.,
gênero masculino, 24 anos que procurou a clínica de Dentística da UFPB para receber tratamento
restaurador. Através de minucioso exame clínico e radiográfico diagnosticou‐se manchamento no
corpo da restauração de classe IV no elemento 21. A conduta clínica e a descrição do plano de
tratamento, bem como a seqüência clínica e a execução da técnica restauradora estabelecidas,
comprovaram um resultado satisfatório com sucesso no restabelecimento estético e funcional,
através de uma filosofia conservadora e adesiva.

P‐154

MODALIDADES DE TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS


FRATURAS DO ÂNGULO MANDIBULAR
Mirella Marques Mercês do Nascimento*; Adelgicío Rocha Neto; Ricardo Viana
Bessa Nogueira; Dirceu de Oliveira Filho
As fraturas do ângulo iniciam‐se posteriormente ao segundo molar, numa região triangular formada
pela união do ramo e corpo mandibular. Representam o terceiro (23%) sítio de solução de
continuidade mais freqüente da mandíbula, depois das fraturas de corpo (33%) e côndilo (29%). Por se
tratar de uma zona de estreitamento ósseo localizada entre o corpo e o ramo da mandíbula, o ângulo
constitui uma região de fragilidade anatômica do terço inferior da face. Do mesmo modo, a presença
do terceiro molar inferior e do forte componente muscular exige mais cuidado no manejo dessa
região. Não obstante, houve grandes avanços nas técnicas cirúrgicas e nos métodos de fixação
empregados no tratamento dessas fraturas, no entanto as controvérsias ainda persistem em relação
ao seu tratamento ideal. Diversos métodos, desde a imobilização maxilomandibular às diversas
modalidades de fixação rígida têm sido empregados no tratamento dessas fraturas com resultados
satisfatórios. O presente trabalho objetiva a apresentação dos vários abordagens de tratamento das
fraturas de ângulo mandibular, através de fixação intermaxilar, placas de 2.0 mm, modelo AO ou
Champy, e placa de 2.4 mm, discorrendo a respeito de suas principais indicações e falhas.

P‐155

AVALIAÇÃO DE RISCO DE CÁRIE EM CRIANÇAS ATRAVÉS


DO CARIOGRAMA
Ana Carolina Loureiro Gama*; Júlia Magalhães da Costa Lima; Andrea Cristina
Barbosa da Silva; Karla Serra Pereira de Figueredo; Fabio Correia Sampaio
O objetivo deste trabalho foi observar a eficácia do Cariograma na avaliação do risco de cárie de
crianças atendidas na Clínica de Cariologia da UFPB e avaliar o programa preventivo realizado na
mesma. A amostra constituiu‐se de 37 crianças de 6 a 14 anos avaliadas em dois momentos com um
período de retorno variável de 6 a 27 meses. Parte dos dados clínicos das consultas foram
transferidos para o programa Cariograma. Ao final, 74 cariogramas foram avaliados para cálculo de
percentuais. A variável do Cariograma “chance de evitar novas cavidades” (em %) na primeira
avaliação foi categorizada com os escores: 1) até 30% (n =7), 2) 31 a 70% (n=16)e 3) 71 a 100% (n=14).
Ao indicar até 30% de chance de evitar novas cavidades, a média (desvio‐padrão) do CPOD passou de
3,1 (3,5) para 4,1 (5,0) com incremento de cárie de 1,0. Na predição de 31 a 70%, a média do CPOD
passou de 2,0 (2,2) para 2,8 (2,3) com incremento de 0,8. De 71 a 100% o CPOD passou de 0,0 (0,0)
para 0,6 (2,2) com incremento de cárie de 0,6. O incremento de cárie obedeceu às predições, com
um maior incremento quando o programa previu até 30% de não desenvolver novas cavidades.
Conclui‐se que o Cariograma foi eficaz na avaliação e predição de risco de cárie nas crianças
pesquisadas. O programa preventivo da Clínica de Cariologia da UFPB foi eficaz apenas para os
indivíduos com baixa predisposição à cárie dentária.

P‐156

TÉCNICA DE RECONSTRUÇÃO DA MORFOLOGIA OCLUSAL


ATRAVÉS DA CONFECÇÃO DE MATRIZ INDIVIDUAL DE
ACRÍLICO
Viviane Cordeiro Rego Pinto*; Marina Lira Cavalcante; Eduarda Didier de
Andrade Lima; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Breno Delano Salviano de
Oliveira
A reconstrução harmônica da morfologia oclusal de dentes posteriores é dotada de grande
dificuldade para boa parte de clínicos gerais e até especialistas na odontologia. Este painel apresenta
ilustrativamente uma técnica rápida,de baixo custo, além de facilidade na execução, cujo intuito é
de facilitar e/ou melhorar para os profissionais a escultura oclusal principalmente em resina
composta de dentes posteriores.

P‐157
NEURORRAFIA: TÉCNICAS CIRÚRGICAS DE REPARAÇÃO
NERVOSA
Catarina Fernandes Antas Florentino*; Camila César Medeiros de Siqueira
Britto; Roberto José Martins Filho; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
Diversas técnicas microcirúrgicas foram analisadas através da revisão da literatura com a finalidade
de obter uma otimização da regeneração de nervos periféricos. As técnicas de neurorrafia através da
sutura epineural e fascicular são as mais utilizadas como método de microcirurgia convencional,
porém, na pesquisa por meios alternativos, objetivando resultados mais satisfatórios ao processo
regenerativo dos nervos periféricos, a substituição por cola de fibrina ou uso de 2‐octilcianocrilato
com finalidade de proporcionar melhores resultados com relação às pesquisas atuais.

P‐158

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO DIABETES NA CAVIDADE


ORAL
Roberta Moura Sampaio*; Paula Hazin Lefki; Cybelle dos Santos Silva; Milena
Christine Souto Gomes Álvaro da Costa; Maria da Conceição Andrade
Pacientes portadores de diabetes mellitus tanto do tipo I, quanto do tipo II podem apresentar
manifestações orais severas, em decorrência, principalmente, do descontrole glicêmico. Nos
propomos através deste trabalho, diagnosticar e avaliar as principais complicações apresentadas por
estes pacientes. Este estudo descritivo avaliou, até o momento 43 pacientes diabéticos atendidos
no Hospital Osvaldo Cruz no período de março de 2005 a janeiro de 2006, sendo 11 do gênero
masculino e 32 do gênero feminino. A maioria (80,5%) com idade variando entre 51 e 75 anos. A
xerostomia foi a alteração bucal mais freqüente, estando presente em 74,41% dos pacientes. Em
segundo lugar, a periodontite com 65,11% . 41,26% apresentaram língua fissurada. Já entre as
alterações sistêmicas, observamos que 60,46% dos pacientes apresentavam hipertensão. Na amostra
pesquisada, até o momento, 70,70% apresentaram profundidade de sulco gengival variando entre 2 e
7mm. Sendo assim foi observado que independentemente do tipo de diabetes o que esta
relacionado ao surgimento da doença periodontal avançada é o nível glicêmico, perda de inserção,
profundidade da sondagem e níveis de perda óssea.

P‐159

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ROTATÓRIO K3 NO PREPARO DE


CANAIS CURVOS: RELATO DE CASO CLÍNICO
Igor Ricardo Froés Cândido*; Ângelo Brito Pereira de Melo; Ricardo Jorge Alves
Figueiredo;
Cleucio Vieira Mauricio
O tratamento endodôntico obtém maior sucesso quando planejado corretamente, sendo a fase do
preparo biomecânico uma das mais importantes. Na realização do tratamento de canal em dentes
com raízes curvas há diversas dificuldades operatórias, que fazem desse tratamento, um
procedimento complexo e difícil. Uma das alternativas para solucionar estes casos de dentes com
curvatura acentuada, foi a introdução das limas endodônticas de niquel‐titânio, principalmente
aquelas de movimentos rotatórios. Em 2002, Dr. John McSpadden desenhou o sistema rotatório de
níquel‐titânio K3, com a finalidade de serem usadas para qualquer situação clínica, apresentando
maior corte, sensibilidade táctil, excelente resistência à fratura e maior rapidez no tratamento,
favorecendo menor estresse para o endodontista e paciente. O sistema K3 permite a realização de
um trabalho mais eficiente na preparação do canal, pois possui ângulo helicoloidal de estrias variadas
o que causa uma melhor eliminação das raspas de dentina, uma ponta ativa (safe cutting) com o
objetivo de não transpor o ápice radicular e diferentes tapes (02, 04 e 06). Este trabalho tem por
objetivo apresentar um caso clínico em que foi utilizado o sistema rotatório K3 para realização do
preparo biomecânico no tratamento endodôntico.

P‐160

MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS DO DIABETES NA CAVIDADE


ORAL
Roberta Moura Sampaio*; Paula Hazin Lefki; Cybelle dos Santos Silva; Milena
Christine Souto Gomes Álvaro da Costa; Maria da Conceição Andrade
Pacientes portadores de diabetes mellitus tanto do tipo I, quanto do tipo II podem apresentar
manifestações orais severas, em decorrência, principalmente, do descontrole glicêmico. Nos
propomos através deste trabalho, diagnosticar e avaliar as principais complicações apresentadas por
estes pacientes. Este estudo descritivo avaliou, até o momento 43 pacientes diabéticos atendidos
no Hospital Osvaldo Cruz no período de março de 2005 a janeiro de 2006, sendo 11 do gênero
masculino e 32 do gênero feminino. A maioria (80,5%) com idade variando entre 51 e 75 anos. A
xerostomia foi a alteração bucal mais freqüente, estando presente em 74,41% dos pacientes. Em
segundo lugar, a periodontite com 65,11% . 41,26% apresentaram língua fissurada. Já entre as
alterações sistêmicas, observamos que 60,46% dos pacientes apresentavam hipertensão. Na amostra
pesquisada, até o momento, 70,70% apresentaram profundidade de sulco gengival variando entre 2 e
7mm. Sendo assim foi observado que independentemente do tipo de diabetes o que esta
relacionado ao surgimento da doença periodontal avançada é o nível glicêmico, perda de inserção,
profundidade da sondagem e níveis de perda óssea.

P‐161

MOLDAGEM ANATÔMICA EM PRÓTESE TOTAL: VARIAÇÃO


DA TÉCNICA
Lucio Flavio Azevedo Donato*; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Roberto
Sérgio de Vasconcelos Souza; Rodrigo Araújo Rodrigues; Roberto Sérgio de
Vasconcelos Souza
Ao longo do tempo, inúmeras técnicas de moldagem para prótese total tem sido descritas onde a
godiva foi introduzida em 1907 e desde então, tem sido largamente utilizada como material de
moldagem. Estudos recentes demonstram que a utilização de silicona de condensação mostrou‐se
válida, do ponto de vista técnico, demonstrando resultados semelhantes aos obtidos com uso de
godiva e pasta zincoenólica. Este trabalho tem como objetivo, mostrar um caso clínico de obtenção
de moldagem anatômica para prótese total utilizando a silicona de condensação pesado como
material fundamental em substituição à godiva, e a silicona leve como material complementar,
substituindo a pasta zincoenólica.

P‐162

PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DOS TRAUMATISMOS EM


DENTES DECÍDUOS
Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque*; Lucio Flavio Azevedo Donato;
Valdenice Aparecida de Menezes; Ana Flávia Granville Garcia
O objetivo deste trabalho foi identificar características sociodemográficas e sua associação com os
raumatismos dentários na dentição decídua Foi realizado um estudo transversal com amostra de 2651
pré‐escolares matriculados em creches da rede particular (1313) e pública (1351), da cidade do Recife
(PE), Os dados foram coletados mediante exame clínico (classificação Hinds e Gregory) e entrevista
com os pais/responsáveis . A análise estatística compreendeu distribuição de freqüências absolutas e
relativas, análise bivariada, considerando‐se o nível de concordância de 5%. A concordância intra‐
examinador foi de 0,90. A prevalência de traumatismo foi de 36,8%. Todas as variáveis estudadas
revelaram diferença estaticamente significante entre os dois tipos de escola (P<0,05). Os
traumatismo foram mais freqüentes nas idades inferiores a quatro anos, e na maioria dos casos
(70,6%) não houve procura de atendimento em conseqüência do trauma. A casa e as quedas foram
respectivamente, o local e a etiologia mais citados, independente do tipo de escola avaliada. A
prevalência de traumatismo foi elevada e sendo este um problema de saúde pública, há a
necessidade da adoção de medidas preventivas, bem como da realização de campanhas educativas
que enfoquem a importância da procura de tratamento visando minimizar as seqüelas do trauma.

P‐163

CLAREAMENTO DENTAL EMPREGANDO GEL CLAREADOR


MANIPULADO E LED DE ALTA POTÊNCIA
Ana Luísa de Ataíde Mariz*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo Fonseca
Menezes Filho; Renata Pedrosa Guimarães
O sorriso com dentes claros tornou‐se representativo dos padrões de beleza e saúde do mundo
moderno, sendo considerado ferramenta indispensável na socialização e marketing pessoal do
indivíduo. O clareamento dental tem assumido importante papel dentro deste contexto, uma vez
que se constitui como uma opção de tratamento químico conservador na reversão de cor dos dentes
escurecidos. Em 1989, HEYWOOD e HEYMANN desenvolveram a técnica do clareamento caseiro
supervisionado de grande aceitação por ser um procedimento simples e efetivo. Porém, a
necessidade de se obter o mesmo efeito em um menor tempo, fez surgir técnicas clareadoras
realizadas em consultório com auxílio de agentes mais concentrados potencializados pelo uso de
uma fonte de energia luminosa. Destaca‐se aqui, o uso do peróxido de hidrogênio a 35% com
associação à energia luminosa de LED’s (Light emitting diodes) de alta potência (super‐Led’s). O
objetivo deste estudo é apresentar uma técnica clareadora de dentes vitalizados realizada em
consultório com emprego de um gel clareador à base de Peróxido de Hidrogênio à 35% manipulado
(Phormula Ativa) com ativação por um LED de alta potência (Radii/SDI), apontando as suas vantagens
e limitações, bem como os seus possíveis riscos, através de relato de caso clínico realizado na Clínica
do Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife – Exército Brasileiro.

P‐164

LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DA PARALISIA FACIAL DE


BELL
Emmanuelle Maria de Queiroz Roberto de Lima*; Patrícia Falcão Silva; Camila
Martins Amorim de Moura; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A paralisia facial de Bell é uma afecção que envolve o sétimo nervo craniano que é o responsável
pelo controle dos músculos da expressão facial. Essa patologia tem como característica o
envolvimento unilateral desse nervo, e é uma seqüela de infecção causada por vírus. O paciente
desenvolve essa manifestação clínica após mudanças bruscas de temperatura, e a patologia tem um
início agudo precedido por um pródomo virótico. O prognóstico está associado à extensão do
envolvimento e com a ocorrência, no decorrer do tempo, da degeneração do nervo. Sabemos ainda
que essa afecção tem uma resolução expontânea ainda que não tratada num período de até um ano.
Apesar disso, é muito incômodo para o paciente, pois pode afetar a salivacäo, o paladar e o
lacrimejamento dependendo da topografia do acometimento do nervo facial, além do paciente
poder referir hipersensibilidade auditiva e dificuldade de fechar os olhos e os lábios. O Laser
Terapêutico está ocupando um lugar de destaque na Odontologia Moderna, devido a sua grande gama
de aplicações, tendo indicação no tratamento da Paralisia Facial de Bell. O objetivo deste trabalho é
mostrar a forma de aplicação do laser, bem como sua eficácia no tratamento desta patologia.

P‐165

ESTUDO COMPARATIVO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE


TRÊS DIFERENTES FIOS DE SUTURA MAIS UTILIZADOS EM
CIRURGIAS BUCAIS
Ana Cláudia Alves e Luna*; Fabiano Almeida dos Santos; Karla Helena de Moura
Andrade; José Rodrigues Laureano Filho
O fio cirúrgico é um material utilizado para síntese de feridas cirúrgicas, produzido sinteticamente
ou derivado de fibras vegetais ou estruturas orgânicas. Este material tem a finalidade de unir e
coaptar às bordas dos ferimentos provocados cirúrgico ou acidentalmente, objetivando permitir o
processo fisiológico de cicatrização. Sua classificação se dá quanto a sua origem, em orgânica
(animal‐cat gut e seda ou vegetal‐ algodão) e sintética (poliéster, nylon, ácido poliglicólico e
poliglanctina 910); e , quanto a sua permanência em absorvíveis e não absorvíveis. Isto posto, devido
a importância desse material nos procedimentos cirúrgicos e a escassez de trabalhos sobre o
assunto, este irá avaliar os fios de sutura tipo seda, nylon e cat Gut de um mesmo fabricante
(Somerville®) quanto a sua resistência à tração, de acordo com critérios segundo a metodologia e
pesquisa bibliográfica.

P‐166

TORUS MANDIBULAR BILATERAL – RELATO DE CASO


CLÍNICO
Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar*; Bruno Freitas Vilar; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Ticiana Cavalcanti Sampaio; Elizabeth Arruda
Carneiro Ponzi
O torus mandibular é uma exostose comum que se desenvolve ao longo da superfície lingual da
mandíbula. Ele se apresenta como uma protuberância óssea ao longo dessa superfície, sobre a linha
miloiódea, na região dos pré‐molares. Ocorre bilateralmente em mais de 90% dos casos e podem se
apresentar comumente como nódulos simples ou até mesmo múltiplos. O torus mais volumoso pode
apresentar imagem sobreposto as raízes dos dentes em radiografias periapicais e mais raramente
alcançam um volume grande o suficiente para se tocarem na linha média. Assim como ocorre com
torus palatino, a causa dos torus mandibular provavelmente é multifatorial, incluindo a
hereditariedade e fatores ambientais. Sua prevalência é mais baixa do que a do torus palatino
variando de 5% à 40%. Nota‐se uma ligeira predileção pelo sexo masculino em adultos jovens. Alguns
achados como o número de dentes presentes na arcada e o bruxismo, se correlacionam com a
prevalência de torus mandibular, os que vêm a reforçar a condição multifatorial da sua origem. Neste
caso clínico mostramos um torus mandibular bilateral grande, em paciente de 46 anos do sexo
feminino, com imagens do pós operatório com 7, 14 e 30 dias.

P‐167

A INTRODUÇÃO DA CHUPETA EM RECÉM‐NASCIDOS NA


CIDADE DO RECIFE‐PE
Marcela Maia Santos*; Manoela Almeida Santos da Figueira; Viviane Colares
Foram avaliados nesta pesquisa os fatores relacionados com a introdução da chupeta em recém‐
nascidos da cidade do Recife. Também foi verificado o conhecimento das mães em relação ao uso da
chupeta,seus benefícios e malefícios.De 1509 nascidos vivos nos meses de maio e junho foram
entrevistadas 450 mães de crianças recém‐nascidas nas maternidades municipais da cidade do
Recife,Professor Barros Lima e Professor Bandeira Filho. Os dados foram coletados através da
aplicação de um questionário em forma de entrevista com as mães dos recém‐nascidos,com
perguntas objetivas e subjetivas.A faixa etária das mesmas variou entre 18 e 42 anos,com prevalência
entre 21 e 30 anos.Verificou‐se que a maioria das mães não trabalhava fora de casa,possuindo grau de
escolaridade fundamental incompleto. Poucos foram os casos em que a mamadeira ou outro meio de
amamentação artificial foram utilizados.Mesmo com a proibição da entrada de bicos artificiais,em
torno de 21% das mães descumpriram o regulamento e cerca de 4% ofereceram a chupeta aos recém‐
nascidos.As mães que informaram não ter oferecido chupeta,justificaram:a fim de evitar hábitos,por
prejudicar o bebê ou fazer com que o bebê deixe de mamar.Apesar do conhecimento de que o uso
da chupeta não traz benefícios,uma parcela significativa das mães oferecem o utensílio logo após o
nascimento como forma de acalmar o (a) filho(a).

P‐168

CUIDADOS ODONTOLÓGICOS EM PACIENTES SUBMETIDOS


A TRATAMENTO ANTI‐NEOPLÁSICO
Amanda Maria Medeiros de Araújo*; Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos
Leite; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
O objetivo do tratamento das neoplasias é erradicá‐las, ou pelo menos, obter a melhora de sua
sintomatologia e a preservação da qualidade vida do paciente. Apesar de seus benefícios, todo
tratamento contra o câncer é potencialmente nocivo, pois apresenta muitos efeitos tóxicos. Em
vista disso, é necessário que se tenha um protocolo de atendimento para que seus efeitos deletérios
sejam minimizados. Este trabalho tem como objetivo elucidar os cuidados odontológicos que o
cirurgião dentista deve ter em pacientes submetidos ao tratamento anti‐neoplásico. Existe a
necessidade de cuidados especiais, uma vez que este tratamento provoca alterações na boca, tais
como xerostomia, mucosite, candidíase, disgeusia, cárie de radiação, osteoradionecrose, entre
outros. Sendo assim, o cirurgião dentista deve orientar o paciente quanto à higiene oral, uso de
fluoretos, anti‐fúngicos, enfim, uso de artifícios que promovam uma melhora na condição de vida do
paciente.

P‐169

A EPIDEMIOLOGIA DO CÂNCER BUCAL NA REGIÃO


NORDESTE
Sílvia Neves Murta Moreira*; Ana Michelle OLiveira da Silva
O câncer bucal é um problema de Saúde Pública no Brasil e o melhor meio de combatê‐lo é através
da prevenção e do diagnóstico precoce. Segundo dados do Ministério da Saúde (1995), a incidência
de câncer no Brasil aumentou 28% ao ano, no período de 1987 a 1995. O câncer foi a terceira causa de
morte no Brasil em 1995. Os registros prevêem 305.000 novos casos de câncer entre os brasileiros
para os próximos anos, com uma estimativa de 117.550 óbitos por câncer no mesmo período. Por
isso, estudos epidemiológicos têm sido fundamentais para o conhecimento de várias enfermidades
incluindo o câncer, doença maligna que tem sido descrita desde a antiguidade e que se caracteriza
pela neoformação celular e pela capacidade de disseminação rápida. A epidemiologia do câncer
possibilitou a associação de sua ocorrência com sexo, faixa etária, estilo de vida, padrão alimentar,
fatores genéticos e ambientais. Diferentes fatores como aspecto geográfico, raça, ocupação, nível
sócio‐econômico, dieta, clima, uso de tabaco, consumo de álcool, deficiência de ferro, entre outros,
estão relacionados com seu desenvolvimento. Com base no exposto, este trabalho tem como
objetivo avaliar dados epidemiológicos recentes sobre o câncer bucal na Região Nordeste.

P‐170
XEROSTOMIA EM PACIENTES SOB RADIOTERAPIA
Amanda Maria Medeiros de Araújo*; Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos
Leite;Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
Durante a radioterapia, uma das formas de tratamento para o câncer na região de cabeça e pescoço,
as glândulas salivares estão usualmente dentro da zona irradiada, o que, em geral, provoca
alterações morfofisiológicas das mesmas com conseqüente diminuição do fluxo salivar. Este trabalho
tem como objetivo ressaltar a xerostomia dentro dos efeitos deletérios do tratamento anti‐
neoplásico, pois se trata de uma das suas conseqüências mais comuns, e pode estar associada a
diversas outras patologias. Os pacientes que apresentam xerostomia geralmente se queixam de uma
sensação de queimação dolorosa na boca, dificuldade de deglutir alimentos secos e de falar,
disgeusia, aumento do consumo de líquidos, úlceras dolorosas e aumento de lesões cariosas. Devido
à redução do fluxo salivar, podem surgir outras patologias como halitose, candidíase e língua
saburrosa. É de grande importância o conhecimento do cirurgião dentista dos efeitos da xerostomia
em pacientes sob tratamento radioterápico, para que haja um tratamento adequado.

P‐171

A UTILIZAÇÃO DA ARTROCENTESE PARA OS


DESARRANJOS DA ARTICULAÇÃO TEMPORO MANDIBULAR
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan
Inaoka; Carlos Augusto Pereira do Lago
A artrocentese da articulação temporo‐mandibular (ATM) foi primeiramente descrita por NITZAN et al
em 1990 que demonstraram uma boa indicação para aqueles pacientes que apresentam dor e uma
acentuada limitação de abertura bucal. A artrocentese é a forma mais simples de intervenção
cirúrgica para a ATM e que atualmente é largamente usado no tratamento de vários desarranjos
internos desde que seja bem indicado; além de ser o menos invasivos de todos os procedimentos
cirúrgicos. este procedimento, em alguns casos, é o suficiente para conseguir a resolução dos
sintomas como também conseguir a máxima abertura bucal. A técnica como também sua indicação
será descrita sob a forma de painel.

P‐172

LASERTERAPIA: TRATAMENTO DE APOIO EM CASOS DE


MUCOSITE
Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos Leite*; Amanda Maria Medeiros de
Araújo; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
Na Odontologia Moderna, o Laser Terapêutico já está ocupando um lugar de destaque, sendo mais
uma opção de tratamento ao paciente. Este, apresenta uma gama de aplicações, podendo ser usado
isoladamente ou como coadjuvante de outros tratamentos, sempre visando a eliminação da dor,
inflamação e acelerando, consideravelmente, a cicatrização de diversas alterações bucais.
Recentemente alguns pacientes em tratamento oncológico (quimioterapia e radioterapia), que
apresentam mucosite têm sido tratados com aplicações locais de laser de baixa intensidade,
existindo indícios de que este apresente efeitos antiinflamatório, analgésico e potencial para
acelerar a reparação da mucosa. O objetivo deste estudo é mostrar a relevância da aplicabilidade da
laserterapia na clínica odontológica, evidenciando seu uso como alternativa no tratamento das
mucosites relacionadas aos pacientes submetidos a tratamento oncológico.

P‐173

OSTEORRADIONECROSE: UMA COMPLICAÇÃO DA


RADIOTERAPIA NO TRATAMENTO DO CÂNCER DE CABEÇA
E PESCOÇO
Fernanda Maria Torreão de Vasconcelos Leite*; Amanda Maria Medeiros de
Araújo; Gustavo Gomes Agripino; Daliana Queiroga de Castro Gomes
A osteorradionecrose é uma das mais sérias complicações da radioterapia de cabeça e pescoço, onde
o osso afetado torna‐se hipovascularizado, hipóxico e hipocelular, ou seja, mais susceptível ao
desenvolvimento de infecções e necrose. Possui uma incidência maior nos primeiros três anos pós‐
radioterapia, sendo uma seqüela de ocorrência tardia. Pode ser provocada por traumas, como
exodontias, procedimentos invasivos e cirúrgicos, próteses mal adaptadas e infecções periodontais e
periapicais por toda a região irradiada previamente. Este trabalho tem como objetivo fazer uma
revisão sobre os principais aspectos da osteorradionecrose na cavidade bucal e as principais maneiras
de prevenção e tratamento desta. Sendo assim, o conhecimento dessa afecção, sobretudo no que se
refere à sua etiologia, prevenção, diagnóstico e tratamento, torna‐se essencial ao cirurgião‐dentista,
que é o responsável pela manutenção da saúde bucal nestes pacientes.

P‐174

FRATURA BILATERAL DE CÔNDILO MANDIBULAR


ASSOCIADA A FRATURAS MÚLTIPLAS DE MANDÍBULA:
RELATO DE CASO
Leonardo Mendes de Lima*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; Ana
Carolina Nunes Furtado; Teresa Lisieux Silva Santos; David Moraes de Oliveira
O côndilo mandibular, por ter uma anatomia peculiar e participar da mastigação, fonação e
deglutição necessita de um tratamento diferenciado quando fraturado. A fratura de côndilo pode ser
classificada em fratura da cabeça do côndilo, do colo ou subcondiliana, podendo ocorrer desde
variadas angulações até desarticulação total dos cotos fraturados. O diagnóstico clínico envolve
maloclusão; limitação da função mandibular, edema, hematoma e dor. A realização de radiografia
e/ou tomografia complementa o diagnóstico. O tratamento deste tipo de fratura, se aberto ou
fechado, é uma das maiores controvérsias da Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial na
atualidade, embora trabalhos recentes mostrem que os resultados oclusais e estéticos tendem a
serem mais favoráveis com o tratamento aberto. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura bilateral de côndilo mandibular associada a fratura bilateral do processo
coronóide e fratura de sínfise mandibular. O acesso cirúrgico retromandibular foi utilizado, sendo as
fraturas tratadas com bloqueio maxilo‐mandibular trans‐operatório, fixação bilateral dos cotos
fraturados com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm e fonoterapia pós‐operatória sem uso de
elásticos. O caso encontra‐se em acompanhamento pós‐operatório de dois anos, com evolução
dentro da normalidade.

P‐175

A DOENÇA PERIODONTAL E SUA INTERFERÊNCIA NAS


ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES
Chrystiane Guedes de Oliveira*;Alessandra Oliveira Barreto; Thiago Antônio
Raulino do Nascimento; Ana Rafaela Luz de Aquino; Eduardo Gomes Seabra
Os estudos recentes a respeito da patogênese da doença periodontal, seus fatores modificadores e
complicações sistêmicas evidenciam cada vez mais a relação entre saúde sistêmica e saúde bucal.
Esta conexão entre doença periodontal e condições sistêmicas propiciou avanços significativos no
campo da medicina periodontal que tem ressaltado os efeitos potenciais da doença periodontal
numa vasta amplitude de sistemas orgânicos, entre eles o sistema cardiovascular. O presente
trabalho tem por objetivo mostrar, a partir de dados da literatura, a possível interferência da doença
periodontal nas alterações cardiovasculares tendo por base a presença de mediadores da inflamação
como justificativa biológica para a comunicação entre as patologias.

P‐176

PIERCING: TIPOS, LOCALIZAÇÕES E COMPLICAÇÕES


Jouse Bezerra Cavalcanti*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos; Daniella Lira do Nascimento
O “piercing” é uma prática antiga e não está associada somente à juventude, já que em alguns casos
também pode estar relacionada com tradições culturais e religiosas. A prática de perfuração do corpo
em sítios anatômicos incomuns para colocação de jóias, tem ganhado bastante popularidade entre
os jovens de diversos países e camadas sócio‐econômicas. Esse acessório vem sendo motivo de
preocupação e discussão pelos odontólogos devido a suas interferências prejudiciais na cavidade
oral. Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de “piercing”, suas
localizações, como também as principais complicações na cavidade oral e perioral, através de
ilustrações e informações obtidas a partir de revisão da literatura. Dessa forma, oferecendo à
comunidade odontológica informações a cerca de complicações como reações inflamatórias,
parestesias, recessão gengival, bem como a presença de possíveis contaminações, tipo hepatite B, C
e AIDS.

P‐177

DOENÇA PERIODONTAL COMO FATOR DE RISCO NOS


EVENTOS DE ISQUEMIA CÉREBROVASCULAR
Thiago Antônio Raulino do Nascimento*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Iane
Inarde de Siqueira Damasceno; Alessandra Oliveira Barreto; Eduardo Gomes
Seabra
Os estudos sobre a doença periodontal e sua associação com os demais sistemas orgânicos revelam a
possível contribuição da infecção do periodonto na patogênese da arterioesclerose, visto que a
população bacteriana subgengival em portadores da doença periodontal desencadeia uma série de
reações imunoinflamatórias que entram em confronto com os próprios organismos gram negativos e
seus produtos bacterianos. Verificada esta resposta do hospedeiro entende‐se a interação entre a
doença periodontal e distúrbios vasculares, causada por estímulo bacteriano a processos
inflamatórios e alteração sérica de fibrinogênio plasmático e proteína C reativa que irão contribuir
para uma hipercoagulabilidade. O Objetivo deste trabalho é mostrar a doença periodontal como um
fator de risco nos eventos de isquemia cérebrovascular

P‐178

PIERCING: TIPOS, LOCALIZAÇÕES E COMPLICAÇÕES


Jouse Bezerra Cavalcanti*; Geraldo Bosco Lindoso Couto; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos; Daniella Lira do Nascimento
O “piercing” é uma prática antiga e não está associada somente à juventude, já que em alguns casos
também pode estar relacionada com tradições culturais e religiosas. A prática de perfuração do corpo
em sítios anatômicos incomuns para colocação de jóias, tem ganhado bastante popularidade entre
os jovens de diversos países e camadas sócio‐econômicas. Esse acessório vem sendo motivo de
preocupação e discussão pelos odontólogos devido a suas interferências prejudiciais na cavidade
oral. Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar os diversos tipos de “piercing”, suas
localizações, como também as principais complicações na cavidade oral e perioral, através de
ilustrações e informações obtidas a partir de revisão de literatura. Dessa forma, oferecendo à
comunidade odontológica informações a cerca de complicações como reações inflamatórias,
parestesias, recessão gengival, bem como a presença de possíveis contaminações, tipo hepatite B, C
e AIDS.

P‐179

A INTEGRALIDADE COMO NORTEADORA DO PROJETO


PEDAGÓGICO DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
ODONTOPEDIATRIA DA UFPE
Alice Kelly Barrera*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo; Geraldo Bosco
Lindoso Couto
A integralidade da atenção em saúde implica na compreensão ampliada do processo saúde‐doença,
na articulação de saberes e práticas multiprofissionais e na alteridade com os usuários, para a
inovação da atenção em saúde em todos os cenários onde as práticas sanitárias são exercidas. Desta
forma, a integralidade serve para propor e orientar as necessárias mudanças na formação de
profissionais de saúde. A especialização em odontopediatria da UFPE, comprometida com a formação
de profissionais que reflitam as necessidades sociais de saúde da população promoveu, desde 1993,
uma mudança na grade curricular. O projeto objetivou promover a integralidade da atenção
capacitando os alunos para realizar conjuntamente ações de promoção, proteção, prevenção,
tratamento, cura e reabilitação, nos níveis individual e coletivo. A prática proposta é organizada
através das seguintes etapas: acolhimento da clientela; diagnóstico clínico, psicológico e sócio‐
epidemiológico da criança e família; determinação do risco sócio‐biológico; planejamento; e ações
promocionais, preventivas, clínicas básicas e de alta complexidade. O projeto, pautado no paradigma
de promoção da saúde e na integralidade, afirma o compromisso com a formação de profissionais
com visão humanista ao priorizar as várias dimensões do processo saúde‐doença. Cooperando, assim,
com a política nacional de saúde bucal, ao adequar a formação de recursos humanos.

P‐180

A IMPORTÂNCIA DO APARELHO FOTOPOLIMERIZADOR E


SUAS VARIANTES NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
Alessandra Oliveira Barreto*; Chrystiane Guedes de Oliveira; Thiago Antônio
Raulino do Nascimento; Iane Inarde de Siqueira Damasceno; Adriana da Fonte
Porto Carreiro
O aparelho fotopolimerizador é utilizado na Odontologia para polimerização de resinas compostas
fotoativadas, entre outros materiais odontológicos e possui alguns fatores que influenciam
diretamente no resultado final da polimerização. O tempo de polimerização, tempo pós‐
polimerização, ano de fabricação, marca e tipo do fotopolimerizador, freqüência de uso, realizações
de manutenção, intensidade de luz e profundidade em resina composta, são apenas alguns exemplos
de fatores que estão relacionados com o fotopolimerizador. Portanto, este trabalho tem por
objetivo apresentar o fotopolimerizador, sua ideal utilização, suas variantes e a importância da
manutenção e dos cuidados que devem ser tomados na utilização deste aparelho odontológico.

P‐181

REIMPLANTE DENTAL: RELATO DE CASO


José Augusto Alves de Noronha*; Randerson Menezes Cardoso; Bruno Henrique
Veloso Coutinho;
Paulo Correia de Melo Júnior ; Katia Cybelle Oliveira Barros

A manobra que conciste na recolocação de um dente em seu próprio alvéolo de onde tenha sido
avulsionado de forma intencional ou acidental é chamada de reimplante dental. Tal procedimento
vem aumentando de forma significativa devido aos traumatismos decorrentes de prática esportiva,
quedas, acidentes de bicicletas e automóveis. Na maioria das vezes não há conhecimento suficiente
do acidentado, familiares, ou de quem o atendeu, acarretando danos que poderiam ser atenuados ao
paciente. O presente trabalho relata um caso clínico de reimplante dental, abordando os principais
aspectos e condutas a serem tomadas.

P‐182

CONHENCENDO OS CREMES DENTAIS CLAREADORES


Ana Luísa de Ataíde Mariz*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Renata Pedrosa
Guimarães; Paulo Fonseca Menezes Filho
O desenvolvimento e popularização das técnicas de clareamento dental tornaram possível o alcance
de um sorriso claro e com harmonia de cor. A maioria dos indivíduos se preocupa em ter dentes
claros e atendem ao apelo estético das propagandas dos produtos de higiene bucal, como por
exemplo, os colutórios e cremes dentais tidos como clareadores práticos e de rápido efeito, os quais
são vendidos em farmácias e supermercados, sendo de fácil acesso à população. No entanto, a
maioria desses cremes dentais apresentam eficiência limitada, uma vez que contém apenas
abrasivos em sua composição para remoção de manchas da superfície externa dos dentes. Somente
alguns destes produtos contêm agentes químicos clareadores que poderiam justificar a sua eficácia.
Este trabalho, realizado no Curso de Especialização em Dentística do Hospital Geral de Recife,
objetiva mostrar o resultado da análise composicional de cremes dentais com apelo clareador
vendidos na cidade do Recife, a partir da observação das bulas dos mesmos, evidenciando o caráter
polidor (abrasivo) da sua maioria.

P‐183

A IMPORTÂNCIA DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA EM


ODONTOPEDIATRIA
Ana Cláudia Alves e Luna*; Liliane Campos Leal; Karla Helena de Moura
Andrade
O desenvolvimento dos princípios da radiografia panorâmica representa uma grande inovação em
imagem odontológica. Antes, os exames radiográficos dentais limitavam‐se às tomadas radiográficas
intraorais e de projeção lateral oblíqua dos maxilares. A partir de então, os profissionais se tornaram
capazes de produzir imagens de ambos os maxilares e suas respectivas dentições em um único filme,
através de um rápido e relativamente simples procedimento. A radiografia panorâmica tornou‐se,
então, um importante exame radiográfico utilizado para o diagnóstico e planejamento terapêutico
das doenças dos dentes e dos ossos da face. Vale ressaltar que as práticas que envolvam o uso de
radiações ionizantes devem obedecer a princípios básicos, como a justificativa e a otimização, para
que se possa usufruir dos benefícios dessas aplicações. Os pacientes infantis são mais sensíveis aos
efeitos da radiação ionizante, por isso é fundamental se obter radiografias que respeitem um critério
bastante específico de indicação, bem como de boa qualidade e com a menor exposição ao
paciente. Em Odontopediatria, esse exame tem amplas indicações, tanto na prevenção como no
diagnóstico de distúrbios dentais e faciais, bem como no acompanhamento e desenvolvimento das
dentições.

P‐184

FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PAF: RELATO


DE CASO
Diogo Marinheiro Domingos*; Teresa Lisieux Silva Santos; Adriana Medeiros
Aladim de Araújo; Carla Salvatierra Soares; David Moraes de Oliveira
A fratura da mandíbula constitui, dentro dos traumatismos faciais, uma das de maior incidência e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fratura
com fragmentação de tecido ósseo tendo como etiologia principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve desoclusão dentária, mobilidade dos cotos fraturados, limitaçao de
função, perda de sensibilidade do alveolar inferior além de sinais inespecíficos como edema,
hematoma, dor e sangramento. Exame radiográfico com tomadas convencionais (postero‐anterior,
lateral obliqua e perfil) e tomografia computadorizada em norma axial e sagital complementam o
diagnóstico. A melhor opção de tratamento constitui‐se em imobilização maxilo‐mandibular
transoperatória, redução e fixação interna rígida. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um
caso clínico de fratura cominutiva de corpo, ramo e ângulo mandíbular,no qual foi realizado
tratamento através de bloqueio maxilo‐mandibular transoperatório com parafuso do sistema IMF e
fixação interna rígida com placas e parafusos sistema Unilock 2.0mm. Os autores discutem as
vantagens dos sistemas utilizados em relação aos tradicionas. O caso encontra‐se proservado por um
ano.

P‐185

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE MANDÍBULA ATRÓFICA EM


PACIENTE IDOSO
Arnaldo Pereira de Brito Filho*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos;
Airton Vieira Leite Segundo; Roberto Tiago Alves Pinheiro
O avanço das pesquisas na medicina tem proporcionado uma melhoria no padrão de vida da
população como consequência houve um aumento na expectativa de vida gerando um aumento no
número de idosos. Logo há uma progressão na exposição dos mesmos aos agentes agressores da vida
moderna transformando‐os em alvos dos traumatismos maxilofaciais. portanto o idoso portador de
trauma facial pode ser tratado tanto por meios conservadores quanto por técnicas cirúrgicas
agressivas. Devendo levar em consideração o trauma e não apenas a idade. logo este trabalho tem
como objetivo apresentar por meio de painel o tratamento cirúgico de fratura de mandíbula atrófica
em paciente idoso.

P‐186

NORMAS DE SEGURANÇA PARA CLÍNICA DE LASER


Diego Oliveira Coutinho*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
A luz LASER está sendo utilizada amplamente na área Médica e Odontológica com sucesso
comprovado; porém, é fundamental o cumprimento de determinadas normas de segurança. São
muitos os danos que podem ser causados pela incidência direta e indireta da luz laser fora do local
desejado, sendo a região ocular a mais vulnerável. Isso pode ocorrer quando se transgride as normas
internacionais de máxima exposição possível. O manuseio inadequado dos aparelhos também oferece
riscos de acidentes, podendo ocasionar liberação de substâncias tóxicas, eletrochoque, dentre
outros problemas. Para diminuir ou eliminar os riscos de acidentes e evitar efeitos indesejados do
laser, é imprescindível a compreensão dos princípios físicos que regem seu funcionamento. É
importante também conhecer os possíveis danos aos tecidos biológicos, bem como as normas de
segurança que incluem, desde a proteção do operador como utilização de óculos de proteção
apropriados para cada tipo de laser, até o manuseio correto dos equipamentos. Nossa proposta é
oferecer um painel padrão para Clínicas que utilizem a luz laser nas mais variadas formas,
considerando os riscos inerentes à utilização dos aparelhos, bem como a ilustração de todas as
normas de segurança. Espera‐se, com isso, contribuir para a utilização adequada deste recurso nas
Clínicas especializadas, com o máximo de segurança para os pacientes e para os profissionais.

P‐187

FRATURA BILATERAL DE MANDÍBULA: RELATO DE CASO


Carla Salvatierra Soares*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Diogo Marinheiro
Domingos; Manuela Bezerra; David Moraes de Oliveira
As fraturas mandibulares estão entre as fraturas faciais mais freqüentes. Os efeitos deste tipo de
fratura podem ser devastadores para o sistema estomatognático, assim como deixar seqüelas severas
para os pacientes. A presença de uma ação muscular intensa no osso mandibular, na maioria dos
casos leva a um grande deslocamento dos cotos fraturados. A fixação interna rígida é uma proposta
de abordagem cirúrgica que tem como objetivo fazer a redução e fixação da fratura usando um
sistema de placas e parafusos. Através deste sistema a fratura é tratada dentro de uma filosofia onde
deveremos promover o contato mais íntimo entre os cotos fraturados, reconstituindo as linhas
naturais de reforço do osso mandibular, possibilitando um reparo ósseo mais previsível e um retorno
mais cedo do paciente a suas atividades. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um paciente
adolescente, portador de fratura bilateral de mandíbula com deslocamento severo do fragmento
fraturado provocado pela ação da musculatura supra‐hiodea, masseter e pterigóideo medial, o qual
foi tratado com fixação interna rígida, de acordo com os princípios da AO. O caso encontra‐se
proservado por dois anos. Os autores realizam ainda uma breve discussão sobre princípios e técnicas
de fixação interna rígida.

P‐188

NEURORRAFIA COM ADESIVO BIOLÓGÍCO


Camila César Medeiros de Siqueira Britto*; Catarina Fernandes Antas
Florentino; Roberto José Martins Filho; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
O objetivo do trabalho é mostrar a importância do adesivo biológico na neurorrafia, já que a
tendência da microcirurgia é ser menos invasiva possibilitando uma reparação mais eficiente como
uso de material o mais natural possível para o organismo. Através da revista da literatura foi
observado que as técnicas de neurorrafia apresentavamuma boa eficiência porém, a utilização do
adesivo biológico tanto isolado como associado as técnicas convencionais mostrou uma melhora
considerável nos resultados cirúrgicos. O uso do adesivo biológico vai trazer uma série de vantagens
na técnica cirúrgica porém , este só deve ser utilizado em circunstâncias ideais. Se este material é
bem utilizado, do ponto de vista técnico, mas o momento não é oportuno não vamos obter um
resultado satisfatório. Acompreensão das propriedades desse material e a indicação de seu uso
resultamde uma apreciação importante das vantagens e benefícios que podemser conquistados
comsua utilização. Esses fatores aplicados a microneurocirurgia dos nervos periféricos constituem
elementos importantes para melhorar seus resultados, reduzir significativamente as dificuldades
relativas a realização das microsuturas nervosas convencionais e melhorar a qualidade de emprego da
técnica microcirúrgica.
P‐189

FRATURA ATÍPICA DOS PROCESSOS CORONÓIDE E


PTERIGÓIDES POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO: RELATO
DE CASO
Carla Salvatierra Soares*; José Rodrigues Laureano Filho; Leonardo Mendes de
Lima; Ana Carolina Nunes Furtado; David Moraes de Oliveira
As fraturas dos processos pterigóide e coronóide são bastante raras. Boole et al. (2001) relatou 5.196
fraturas mandibulares, onde somente 30 (1%) envolveram o processo coronóide. Fraturas isoladas do
processo coronóide devido ao trauma direto são mais raras ainda, porque este processo é protegido
anatomicamente pelo complexo zigomaticomaxilar e musculatura associada. As fraturas do processo
pterigóide estão geralmente associadas à fraturas Le Fort II, Le Fort III e as fraturas
zigomaticomaxilares complexas. O presente painel tem por objetivo relatar o caso de um paciente
vítima de agressão por projétil de arma de fogo em face (transfixante). Ao exame físico observou‐se
oclusão normal, limitação dos movimentos mandibuláres, dificuldade para mastigar, ferimento
perfuro‐contuso em região parotídea direita correspondente ao orifício da entrada e ferimento
similar do lado esquerdo na mesma região correspondendo ao orifício da saída. Ao exame
tomográfico contatou‐se fratura cominutiva do processo coronóide esquerdo e a fratura cominutiva
bilateral dos processos pterigoides. Nenhuma outra alteração associada ao trajeto da bala foi
observada nas imagens. O tratamento foi conservador. Os achados clínicos, tomográficos, tratamento
e acompanhamento de um ano serão apresentados e discutidos.

P‐190

A IMPORTÂNCIA DO CORRETO DIAGNÓSTICO NO TRAUMA


BUCO‐MAXILO‐FACIAL
Renata Gabriela Oliveira Cavalcanti*; Suzana Lubambo de Melo; Roberto José
Martins Filho; Paloma Rodrigues Genú
Os traumas faciais freqüentemente resultam em injúrias aos tecidos moles, dentes e ossos da face.
O diagnóstico no trauma facial é um processo no qual o profissional, através de um exame clínico
detalhado e com o auxílio de radiografias convencionais, tomografias computadorizadas e
tridimensionais, determina o correto diagnóstico das lesões envolvendo o complexo maxilo‐facial. A
metodologia do exame das lesões traumáticas da face pode apresentar certa dificuldade, pois
normalmente os traumas faciais envolvem mais de uma estrutura óssea ou várias regiões da face ao
mesmo tempo. O examinador deverá ter o cuidado para não emitir o diagnóstico final, sem estar de
posse de todos os recursos que estejam ao seu alcance. A introdução da tomografia
computadorizada e tridimensional determinou a exatidão no diagnóstico dos traumas faciais. Em
décadas passadas, o profissional ficava limitado aos exames radiográficos convencionais como meios
auxiliares de diagnóstico. Muitas fraturas do terço médio facial não eram evidenciadas nestes exames
e, como resultado, observava‐se o insucesso cirúrgico. Por mais experiente que seja, o profissional
não deve subestimar a importância dos complementos de diagnóstico. Através da exposição de casos
clínicos, nosso trabalho visa enfatizar a exploração dos diversos recursos existentes no
estabelecimento do correto diagnóstico das fraturas faciais.
P‐191

SÍNDROME DE STURGE‐WEBER
Aline de Lima Ludgero*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Emanuel Dias de
Oliveira e Silva; Ana Cláudia Amorim Gomes
A síndrome de Sturge‐Weber é uma rara condição do desenvolvimento, não‐hereditária,
caracterizada por proliferações vasculares hamartomatosas, que envolvem os tecidos do cérebro e
face. Acredita‐se que seja causada pela persistência de um plexo vascular ao redor da porção cefálica
do tubo neural. Este plexo desenvolve‐se na sexta semana de vida intra‐uterina, porém
normalmente regride na nona semana. As radiografias do crânio podem revelar calcificações
giriformes no lado afetado, mostrando um relacionamento direto entre as maiores manifestações
anatômicas (isto é, calcificação atrófica) no hemisfério envolvido quando a lesão é unilateral. Os
principais sinais da síndrome são no nevo facial em território do trigêmio e a angiomatose da
leptomeninge homolateral. A característica mais freqüente é a presença de crises epilépticas entre
75 e 90% dos casos. As manifestações bucais incluem lesão hemangiomatosa no lábio, mucosa bucal,
língua, palato e gengiva, a qual pode exibir leve hiperplasia vascular, atribuída ao aumento do
número de vasos. O envolvimento ocular pode se manifestar por glaucoma e malformações
vasculares da conjuntiva, episclera coróide e retina. Esse trabalho tem por objetivo relatar um caso
clínico de uma paciente, 25 anos de idade, portadora dessa síndrome, com a finalidade de permitir
ao cirurgião‐dentista maiores conhecimentos.

P‐192

TRATAMENTO DE CLASSE III COM SKY HOOK – RELATO DE


UM CASO CLÍNICO
Tiago Maia Fernandes Oliveira*; Davi de Paula Albuquerque; Marco Aurelio
Queiroga Bezerra de Medeiros
A classe III é um dos problemas esqueléticos de correção mais difícil devido ao seu alto componente
genético envolvido, já comprometendo o crescimento e desenvolvimento crânio‐facial em fases
muito precoces. Dentre os aparelhos usados em sua interceptação, o Sky Hook mostra‐se com
eficiência satisfatória quando usado adequadamente até a fase de dentadura mista precoce, por
oferecer um certo conforto e aplicar uma intensidade de força ortopédica mecânica suficiente para a
melhoria do problema, descruzando a mordida anterior e proporcionando um melhor relacionamento
maxilo‐mandibular e uma melhor acomodação da musculatura buco‐facial. Este aparelho é composto
por uma mentoneira associada a ganchos posteriores para apoio craniano e tração posterior da
mandíbula, e ganchos anteriores para adaptação de elásticos intrabucais para tração anterior da
maxila, de onde provêm a denominação de Tração Reversa para o tipo de mecânica utilizada. O
objetivo deste estudo é mostrar a forma de confecção, o mecanismo de ação e, finalmente, o
resultado do uso do aparelho através de um caso clínico.

P‐193
CORREÇÃO DE SEQUELA DE FRATURA DE MANDIBULA
UTILIZANDO OSTEOTOMIA SAGITAL E OSTEOTOMIA
MEDIANA
Onilson da Rocha Mendes Júnior*; José Rodrigues Laureano Filho; Paul
Maurette; André Vajgel Fernandes
Com o desenvolvimento no tratamento de fraturas faciais, utilizando a fixação interna rígida, a
exigência da precisão é aumentada, e uma discrepância no alinhamento dos fragmentos e
osteossíntese, poderá produzir severos defeitos, onde as complicações mais comum estão
relacionados a disfunção da articulação temporo‐mandibular, infecção e má‐oclusão. O planejamento
cirúrgico da seqüela de fratura, tem inicio desde a indicação com a presença de distúrbios estéticos
e funcionais, acompanhado por exames por imagens e cirurgia de modelos, onde ira reproduzir as
osteotomias planejadas com a instalação de um guia cirúrgico para guiar a oclusão desejada.Este
painel tem por finalidade mostrar um caso de seqüela de trauma em região de mandíbula,
apresentando fratura bilateral de côndilo e região de parassínfise unilateral, com aspectos intra‐orais
de má‐oclusão com mordida aberta anterior e mordida cruzada posterior do lado direito, realizando
um tratamento cirúrgico através da osteotomia sagital e osteotomia mediana para corrigir distúrbios
funcionais.

P‐194

MICROABRASÃO: UMA ALTERNATIVA CONSERVADORA E


EFICAZ NO TRATAMENTO DE MANCHAS SUPERFICIAIS DO
ESMALTE
Ana Rosa Costa Cunha Lorenz*; Paulo Fonseca Menezes Filho; Claudio
Heliomar Vicente da Silva; Juliana Raposo Souto Maior
Atualmente, as alterações de cor que acometem o esmalte dental, tem trazido muitos pacientes ao
consultório odontológico em busca de uma condição estética mais favorável. Dentre algumas
alterações encontradas temos: a fluorose dental, a hipoplasia e a hipocalcificação de esmalte. Estas
são classificadas como manchas intrínsecas e comumente superficiais, possivelmente tratadas pela
técnica de microabrasão do esmalte. A microabrasão é uma técnica bastante conservadora, que visa
à remoção total ou parcial destas alterações de cor, inclusive podendo ser associado a um
tratamento restaurador ou clareamento dental, visando otimizar os resultados alcançados. O nosso
trabalho se propõe a mostrar uma das técnicas mais atuais e eficazes relativas a microabrasão,
enfatizando suas vantagens, desvantagens, indicações, contra – indicações e os resultados
alcançados. O caso mostrado foi realizado na Clínica do Curso de Especialização em Dentística do
Hospital Geral do Recife – Exército Brasileiro, a técnica empregada utiliza o ácido fosfórico a 35% e
pedra pomes como agente microabrasivo, aplicado no esmalte alterado sob pressão.

P‐195

EXOSTOSE: CASO CLÍNICO


Tiago Paulino de Albuquerque*; Isana Cristina Mendes Lessa; Juliana Rocha
Moreira; Diogo Luiz Bastos Brainer
A exostose é uma anomalia do desenvolvimento que atinge as corticais ósseas formando
protuberâncias benignas, atinge com maior freqüência adultos jovens e tem etiologia desconhecida.
Esses defeitos do esqueleto humano acometem diversas partes do corpo e de diferentes formas,
aparecem com grande incidência em região metafisária de ossos longos e sua presença na cavidade
oral é constante. No complexo maxilo‐facial o caso mais comum é o torus palatino, perfazendo cerca
de 20% dessas anomalias, seguido do torus mandibular (8%) e de incidências mais raras, como as
exostoses vestibulares e a reacional sub‐pôntica. Essas formações ósseas são assintomáticas e só
requerem tratamento se vierem a se tornar barreiras funcionais ou estéticas para o paciente. Este
painel traz um caso clínico de exostose em região de mento, objetivando a compreensão global da
lesão, assim como o tratamento cirúrgico, desde o seu planejamento e exames pré operatórios,
passando por técnicas de diérese, hemostasia, síntese, até o sucesso pós‐operatório.

P‐196

REABILITAÇÃO METAL – FREE EM AGENESIA DO 12


Eugenio Jose Diletiere Figueiredo*; Jose Euripedes de Oliveira; Carla Cordeiro
Furtado Pontes; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento de freqüência relativa, que acomete mais
predominantemente os incisivos laterais. A reparação do elemento ausente da forma mais
conservadora, requer na maioria das vezes, a associação da ortodontia, implantodontia e
prótese.Tratando‐se de elemento anterior que compromete a estética,é de boa conduta a
confecção do elemento dental, com uma alternativa livre de metal. O presente trabalho, ilustra uma
condição clinica de agenesia do elemento 12,reabilitado com o sistema IPS Empress 2,após
tratamento clinico,associando as especialidades citadas.

P‐197

USO DE MINIMPLANTES COMO DISPOSITIVO DE AUXÍLIO


PARA A VERTICALIZAÇÃO DE SEGUNDOS MOLARES
IMPACTADOS
Selene Carvalho Padilha*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
Os sistemas de implante osseointegrados, tem ocupado lugar de destaque na odontologia. Com uma
atuação clínica multidisciplinar, pode‐se utilizar deste recurso em diferentes especialidades com
finalidades específicas. Logo, a ortodontia em busca de formas de tratamentos que proporcionem
benefícios funcionais, mas também que utilizem‐se de dispositivos estéticos, tem feito uso dos
implantes osseointegrados como sistemas de ancoragem estável em diversos tipos de casos. Dentre
estes, como suporte à verticalização de elementos dentais. Este relato de caso clínico expõe,
através de uma abordagem cirúrgica, a utilização de minimplantes, como ancoragem ortodôntica
para verticalização de segundo molar impactado. Foi realizado exodontia de terceiro molar inferior e
posterior inserção do implante na região de ramo, próximo a área que sofreu extração, fixação do fio
ortodôntico no implante e na coroa do primeiro molar inferior e posteriormente início da
movimentação. Demonstrando que a opção de tratamento com este sistema de ancoragem
constitui‐se numa alternativa bastante viável para uso na clínica ortodôntica.

P‐198

RELAÇÃO DA OCLUSÃO COM A POSTURA CORPORAL


Pamela Mertens Casa Nova*; Rafael Claudino Lins; Marina Lins Mayone de
Melo; Renata Silva Melo Fernandes
O corpo humano busca constantemente o equilíbrio, e em virtude disso realiza compensações
periódicas frente a alterações. Essas compensações, entretanto, nem sempre conseguem equilibrar
o organismo como um todo, levando, certas vezes, a uma desestruturação em um outro sistema; a
exemplo disso temos a relação mantida entre o tipo de oclusão e a postura corporal do indivíduo.
Nosso trabalho tem como objetivo estudar, através de uma revisão sistemática, a relação dos
padrões oclusais com a postura corporal tendo em vista a interação entre os dois sistemas: os dentes
quando mal posicionados podem conduzir à modificação dos movimentos mandibulares os quais
interferirão no funcionamento da articulação temporomandibular e dos músculos co‐relacionados;
isso, consequentemente, irá alterar a distribuição do peso da cabeça a qual necessitará de um
contracompensação a ser realizada pelo corpo, influenciando, logo, a postura corporal. Da mesma
forma, hábitos posturais inadequados levam a uma alteração do posicionamento mandibular, por
conseguinte, a relação dental é afetada. Concluímos, após o levantamento de informações, que os
cirurgiões dentistas devem sempre associar ao tratamento reabilitador a avaliação da inter‐relação
existente entre o padrão oclusal e a postura corporal.

P‐199

PROJEÇÃO REAL DA ARTICULAÇÃO


TEMPOROMANDIBULAR NA RADIOGRAFIA PANORÂMICA
Erika Carvalho Simões de Melo*; Marco Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins
Novais Barbosa
A articulação temporomandibular (ATM) é uma articulação complexa pelo fato de desenvolver a sua
atividade na interdependência de sistemas como o muscular e ligamentar, a oclusão, bem como da
articulação homóloga do lado oposto. Desta forma, as disfunções que acometem essa articulação
possuem certas peculiaridades e são alvos de debates com relação aos seus diagnósticos e
respectivos tratamentos. A imaginologia da ATM visa complementar dados não suficientemente
adquiridos com o exame clínico, apesar de ser considerada uma das regiões mais difíceis de se avaliar
radiograficamente. Ainda hoje, a radiografia panorâmica, incluindo técnicas modificadas para a área
da ATM, é muito solicitada para o estudo radiográfico das ATMs, no entanto apresenta uma limitação
muito grande quanto a sua precisão para as alterações nessa estrutura, por fornecer uma imagem
“lateral” e incerta do côndilo mandibular. Atualmente, a tomografia, seja convencional ou
computadorizada, é considerada o exame de eleição para avaliar todas as estruturas ósseas da ATM,
através dela podemos obter imagens em diferentes cortes, sem sobreposição e mais próxima da
realidade. O objetivo deste trabalho é mostrar a projeção real da articulação em radiografias
panorâmicas e a importância das tomografias para avaliação de alterações dos componentes ósseos
da ATM.
P‐200

CLASSIFICAÇÃO E EFICÁCIA DOS CREMES DENTAIS


DISPONÍVEIS NO MERCADO BRASILEIRO
Luciane de Jesus Bezerra dos Santos*; Ana Luiza Barbosa Fernandes de Castro;
Maria Carolina Maranhão de Oliveira; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Os diferentes componentes que são adicionados aos cremes dentais, conferem as mais diferentes
propriedades. O conhecimento destas propriedades permite que a indicação seja feita de maneira
adequada, tornando o dentifrício mais eficaz. Os dentifrícios que possuem flúor, nas suas mais
variadas fórmulas e concentrações, apresentam a propriedade anti‐cárie, uma vez que, atuam no
processo de remineralização do esmalte, evitando a instalação e/ou progressão da lesão cariosa. As
formulações que utilizam o Triclosan, por exemplo, têm o propósito de atuar na inibição da
formação do biofilme e, conseqüentemente, na prevenção da doença periodontal. Além das
propriedades preventivas, existem os com propriedades terapêuticas, como os dessensibilizantes e
branquadores. Trata‐se de um estudo de revisão de literatura, onde os autores pretendem relacionar
as classificações dos dentifrícios disponíveis no mercado brasileiro, com suas propriedades e eficácia
de seus componentes na clínica diária.

P‐201

REANATOMIZAÇÃO DENTAL PARA RECOMPOR A ESTÉTICA


DO SORRISO: RELATO DE UM CASO
Erika Carvalho Simões de Melo*; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral;
Adolfo José Cabral
A Odontologia Estética nunca esteve tão em evidência como nos últimos tempos. Além de devolver a
beleza aos dentes, também se preocupa em restabelecer a função mastigatória e proporcionar o
equilíbrio e harmonia ao sorriso. A procura pelos tratamentos estéticos nos consultórios dentários é
um fator crescente na nossa sociedade, pois muitas pessoas estão preocupadas com a aparência dos
seus dentes e em ter um sorriso perfeito. Neste trabalho vamos mostrar um caso clínico, no qual a
paciente apresentava dificuldade de se relacionar em virtude do formato anatômico deficiente de
alguns elementos dentários, sendo assim, vergonha de sorrir e auto estima baixa. Então, foi
realizado um desgaste seletivo nos incisivos centrais superiores que apresentavam forma de leque,
realização do clareamento dental e posterior aumento dos incisivos laterais com a utilização de
resina composta, desta forma conseguimos obter resultados satisfatórios e um sorriso perfeito e
harmônico. Podemos concluir que dedicar‐se ao ofício de melhorar sorrisos é ter que lidar com
muitas expectativas, por isso, é preciso que o profissional tenha um senso crítico e saiba lidar com
pacientes que estão a procura de um sorriso mais agradável e querem muito mais do que cuidar da
saúde oral.

P‐202
REMOÇÃO DE CORPO ESTRANHO NA FACE: CASOS
CLÍNICOS
Ana Elizabete Jacob Pedrosa*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Thaiz
Carrera Arrabal Fernandes; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A presença de corpos estranhos, ou seja, de substâncias alheias ao organismo vivo que venham,
acidentalmente ou intencionalmente, a penetrar e permanecer no interior dos tecidos podem causar
proliferação bacteriana, causando infecções, ou agir como antígeno e estimular reação inflamatória
crônica, o que demonstra a grande relevância da excisão cirúrgica do corpo estranho. A íntima
relação entre o corpo estranho e as estruturas anatômicas vitais da face geram uma importância no
manejo, tratamento e prognóstico das lesões causadas por corpos estranhos. Quando localizada nos
seios da face, o seio maxilar é o mais acometido,seguido pelo frontal, e raramente o etmoidal e
esfenoidal. O tratamento consiste em exploração cirúrgica com consequente remoção do corpo
estranho, proporcionando aos pacientes restabelecimento de ordem funcional, comportamental e
estética, e consequentemente, uma melhora na qualidade de vida dos mesmos. Este trabalho tem
por objetivo apresentar dois casos clínicos de remoção cirúrgica de corpo estranho na face,
localizados em seio maxilar e frontal, cujos respectivos pacientes foram vítimas de ferimento por
projétil de arma de fogo(PAF), que constituem atualmente, um problema de saúde pública no
mundo.

P‐203

DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DA MUCOCELE


Bruno Henrique Veloso Coutinho*; Randerson Menezes Cardoso; Paulo Correia
de Melo Júnior; Carlos Henrique Oliveira Barros; Marcos Antonio Veloso
Coutinho
A Mucocele é uma das principais patologias de glândulas salivares que acometem a mucosa oral,
principalmente lábio inferior (75%). Origina‐se a partir da ruptura do ducto secretor de uma glândula
salivar menor e consequente derramamento de mucina para o interior dos tecidos moles
circunjacentes, decorrente, frequentemente, de trauma local. O presente Trabalho objetiva
explorar as principais características clínicas, bem como, a forma de diagnóstico e tratamento da
lesão.

P‐204

AVALIAÇÃO DA PREVALÊNCIA DE BRUXISMO EM CRIANÇAS


DE 4 A 12 ANOS DE IDADE ASSISTIDAS NA CLÍNICA DE
ODONTOPEDIATRIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA
PARAÍBA
Keila Martha Amorim Barroso*; Luiz Augusto Costa da Silva; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Samara de Queiroz Ferreira; Maria Helena Chaves de
Vasconcelos Catão
O bruxismo pode ser definido como uma atividade parafuncional diurna ou noturna do sistema
mastigatório que inclui apertar ou ranger os dentes. Este estudo de levantamento epidemiológico
exploratório teve o objetivo de determinar a prevalência de bruxismo em crianças de 4 a 12 anos de
idade assistidas nas Clínicas de Odontopediatria da Universidade Estadual da Paraíba, bem como
verificar uma possível correlação com o tipo de comportamento da criança, o estado de saúde geral,
a ocorrência de maloclusão e a presença de outros hábitos bucais parafuncionais. A prevalência do
bruxismo foi de 22% na amostra estudada. Os resultados sugerem uma associação do bruxismo com o
comportamento da criança e presença de outros hábitos parafuncionais.

P‐205

HEMANGIOMAS EM NEONATOS NO CISAM‐UPE: ESTUDO


EPIDEMIOLÓGICO
Édila Figuerêdo Feitosa*; Ana Paula Veras Sobral;Fabiane Ferraz Lima; Claudia
Cazal Lira
Hemangioma caracteriza‐se pela proliferação benigna de vasos sangüíneos. Afeta comumente
crianças e recém‐nascidos, do gênero feminino, pré‐termo e com menos de 1.5kg. Acomete órgãos e
pele, com maior incidência em cabeça e pescoço. Na boca aparece na gengiva, língua e lábio. Casos
raros mostram correlação com algumas síndromes. Este trabalho visa identificar prevalência e
incidência de hemangiomas no CISAM‐UPE correlacionando gênero, peso, prematuridade, APGAR,
localização, associação com malformações e síndromes. Foram coletados prontuários referentes aos
nascidos entre 1999 e 2002. Os dados foram analisados através de estatística descritiva. 68 crianças
foram portadoras de hemangioma em 21.466 prontuários (3,17:1.000). 38(55,8%) do sexo feminino.
58(85,2%) exibiram peso adequado. Duas (03%) nasceram pré‐termo, 06(97%) a termo. 62(91,2%)
crianças exibiram APGAR normal e 06(8,8%) apresentando asfixia. Lesões em cabeça e pescoço foram
exibidas por 61(89,7%) crianças. Uma criança não teve registrado em seu prontuário a localização.
100% das crianças não exibiram sinais/sintomas sindrômicos, embora 15(22%) apresentassem algum
outro tipo de malformação. O gênero feminino foi mais prevalente, em recém‐nascidos a termo com
APGAR e peso normais. Lesões isoladas, restritas à região de cabeça e pescoço e sem a presença de
outras malformações sugestivas de síndromes, foram as mais identificadas na amostra estudada.

P‐206

ASPECTOS ATUAIS DA UTILIZAÇÃO DA COLA DE FIBRINA


EM SUBSTITUIÇÃO ÀS SUTURAS CONVENCIONAIS
Juliana Correia de Amorim*; André Luiz Gomes da Silva; Jadeilson de Moura
Ferreira; Kátia Maria Gonçalves Marques; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
A cola de fibrina atualmente é um importante adjunto a uma grande variedade de procedimentos
cirúrgicos. A compreensão de suas propriedades e a indicação de seu uso resulta em uma apreciação
importante tendo como vantagem principal a substituição de fios de sutura em mucosas e pele. Este
procedimento determina melhores resultados estéticos e funcionais associados à condição de um
hemostático ao contrário do fio de sutura que se caracteriza pela formação de corpo estranho no
interior dos tecidos e a possível formação de cicatriz residual. Os procedimentos cirúrgicos com a
cola de fibrina determinam um futuro garantido no âmbito da odontopediatria envolvendo feridas e
trauma em cavidade bucal e pele em pacientes especiais e pacientes associados a alterações e
patologias de base hematológica. Este procedimento em substituição às suturas convencionais
garante resultado significativamente superior ao desempenho e terapêutica cirúrgica convencional.

P‐207

UTILIZAÇÃO DE PINOS INTRA‐RADICULARES DIRETOS:


MAIOR VIABILIDADE RESTAURADORA
Ramon Soares da Costa*; Ricardo Jorge Alves Figueiredo; Igotr Ricardo Froés
Cândido; Frank Gigianne Texeira e Silva; Ana Karina Maciel de Andrade
Restaurar dentes tratados endodonticamente, até hoje, ainda gera inúmeras discussões no meio
odontológico moderno. Por isso, é fundamental que o profissional analise a quantidade de tecido
dentário remanescente, bem como a necessidade de indicação de um pino intra‐radicular. Durante
muito tempo, a única opção de escolha dos clínicos era a utilização dos pinos metálicos fundidos. No
entanto, atualmente, os profissionais da área odontológica podem lançar mão do uso de pinos intra‐
radiculares diretos, com diferentes materiais, formatos anatômicos e configurações superficiais, a
fim de aumentar a retentividade da restauração. Esses, a depender do tipo, podem, além de
favorecer a estética, apresentar propriedades mecânicas que irão melhorar o desempenho do
conjunto dente‐pino‐restauração quando em função mastigatória, ao contrário dos pinos metálicos
fundidos. O objetivo desse trabalho é ilustrar diferentes pinos disponíveis no mercado, além de
analisar propriedades desempenhadas por estes. Por fim, conclui‐se que a utilização de pinos diretos
apresenta vantagens em relação aos recursos antigos, oferecendo uma maior viabilidade
restauradora.

P‐208

A RADIOLOGIA ODONTOLÓGICA PODE AUXILIAR NO


DIAGNÓSTICO DA OSTEOPOROSE?
Rebeca Maria Barros de Moura*; Telma Cristina Lessa; Lucileyde Cícera Alves
de Sá; Joanna Martins Novais Barbosa; Marco Antonio Gomes Frazao
A osteoporose é uma enfermidade sistêmica determinada por perda de massa óssea. Seu aspecto
clínico caracteriza‐se por fraturas e dores crônicas, acometendo ossos grandes e pequenos, como os
da face. Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre o diagnóstico da
osteoporose através de achados radiográficos odontológicos. Os resultados mostraram alta
freqüência da doença, acometendo principalmente mulheres da terceira idade, devido à diminuição
hormonal. A radiografia panorâmica é um importante meio diagnóstico prévio da osteoporose,
devido à visualização de várias estruturas e alterações ósseas. A perda do trabeculado ósseo, o
afinamento da cortical óssea, a reabsorção acelerada do osso alveolar, o comprometimento da
densidade dos maxilares e o desaparecimento da lâmina dura são sinais radiográficos sugestivos da
osteoporose. A radiografia associada ao exame de densitometria óssea revela um diagnóstico preciso
da doença. O tratamento consiste no emprego de exercícios físicos, administração de cálcio,
vitamina D, exposição ao sol e medicações para estacionar a perda óssea. Conclui‐se que há
existência de literatura comprovando a importância dos achados radiográficos odontológicos no
diagnóstico investigativo da osteoporose, bem como a importância do trabalho preventivo nesta
doença.

P‐209

ODONTOMA: CONSIDERAÇÕES CLÍNICAS E


RADIOGRÁFICAS
Cristiany Sibely Gomes Dantas*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade
Os odontomas são os tumores odontogênicos que acometem o complexo maxilo‐facial em maior
freqüência. Para alguns autores, eles são considerados anomalias de desenvolvimento (hamartomas)
e não verdadeiras neoplasias. O odontoma, em seu estágio final de desenvolvimento, é constituído
por todos os tecidos existentes em um dente, havendo formação de esmalte, dentina, cemento e
polpa. Dependendo da maneira como se organizam estes tecidos, o odontoma é classificado como
composto ou complexo. No composto, encontramos a forma de numerosas estruturas, semelhantes
anatomicamente a dentículos conóides , enquanto no complexo, o esmalte, a dentina e o cemento
formam uma massa que não lembra a morfologia dentária. Os odontomas compostos estão, na
maioria dos casos associado a um dente permanente não irrompido, sendo mais freqüentes na região
anterior da maxila. O complexo pode está associado a um dente incluso e normalmente localiza‐se
na região posterior da mandíbula. São geralmente assintomáticos, e diagnosticados quando se
procura identificar a causa de um dente permanente não ter feito sua erupção. O presente trabalho
tem por objetivo realizar uma breve revisão da literatura, enfocando os aspectos clínicos e
radiográficos deste tumor odontogênico.

P‐210

TRATAMENTO DE MORDIDA ABERTA ANTERIOR COM


GRADE PALATINA MÓVEL E FIXA
Rebeca Maria Barros de Moura*; Mônica Regina Barros de Moura; Manuella Lira
do Nascimento; Lucileyde Cícera Alves de Sá; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos
Santos
O diagnóstico, tratamento e sucesso da estabilidade de correção da mordida aberta anterior, sempre
foi um assunto de constante estudo e discussão. A ausência do trespasse vertial anterior define esta
má oclusão. Este trabalho objetivou realizar um levantamento bibliográfico sobre a eficácia do
tratamento da mordida aberta anterior com grade palatina móvel e fixa. As más oclusões verticais
desenvolvem‐se como resultado da interação de vários fatores etiológicos relacionados à presença
de hábitos bucais deletérios resultando em desequilíbrio da musculatura peribucal. Para correção de
mordida aberta anterior um dos aparelhos mais utilizados é a grade palatina fixa ou removível. É um
aparelho passivo que não exerce força alguma sobre as estruturas dentárias, funcionando como um
obstáculo mecânico, impedindo o hábito e permitindo a irrupção correta dos incisivos. O uso do
aparelho móvel requer um período aproximado de 20 horas por dia para a eficácia do tratamento,
portanto a colaboração do paciente é imprescindível, sendo este um dos maiores obstáculos para o
seu sucesso. Quando não há colaboração do paciente, o aparelho fixo é o de escolha. Conclui‐se que
o sucesso do tratamento é representado pela individualização e inter‐relação profissional/ paciente,
para que sejam aplicados os corretos planejamento e metodologia clínica.

P‐211

DISPLASIA FIBROSA – CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS E


RADIOGRÁFICAS
Cristiany Sibely Gomes Dantas*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade
A displasia fibrosa é uma alteração óssea benigna do grupo das lesões displásicas na qual ocorre a
substituição de tecido ósseo normal por tecido fibroso imaturo. O tipo monostótica consiste no
surgimento da lesão em apenas um dos ossos da face, sendo esta forma a mais freqüente e menos
severa desta condição. Dos ossos faciais a maxila é a mais afetada e freqüentemente envolvem os
ossos adjacentes (como zigoma, esfenóide e occipital). O tipo poliostótica envolve dois ou mais
ossos e pode estar associada com pigmentação café au lait e múltiplas endocrinopatias (como
precocidade sexual, adenoma pituitário ou hipertireoidismo). Este trabalho tem como finalidade
fazer uma revisão da literatura, apresentando as principais características clínicas e radiográficas da
displasia fibrosa, ajudando desta forma, a obter um diagnóstico mais preciso.

P‐212

SUBSTITUIÇÃO DE RESTAURAÇÕES EM INCISIVOS


SUPERIORES: A IMPORTÂNCIA DA TRÍADE
PLANEJAMENTO; TÉCNICA E MATERIAIS, PARA O
RESULTADO FINAL HARMÔNICO DO SORRISO
Patrícia Paes Barreto*; Renata de Moraes Pinheiro Chaves; Carlos Eduardo da
Silva Vieira
A obtenção da estética do sorriso vem sendo a principal meta da Odontologia restauradora moderna.
Restaurações a serem substituídas exigem um planejamento prévio antes da tática operatória,
observando as características anatômicas e funcionais dos dentes em questão. Estando a forma e o
contorno dos dentes a serem trabalhados adequados, objetivaremos nosso trabalho pré‐moldandoos
com silicone de reação por adição, mantendo as delimitações originais. A preservação máxima de
tecido dental sadio após as remoções de lesões cariosas, ou trocas de restaurações deficientes,
estão totalmente interligados com o resultado final do trabalho, visto que a tecnologia
contemporânea dos materiais restauradores predominante é a adesiva, e desta forma poderemos
utilizar o policromatismo das resinas compostas atuais, com suas partículas cada vez menores
objetivando melhor lisura de superfície e brilho mais acentuado no acabamento e no polimento
final, finalizando com um resultado estético favorável.

P‐213
MANCHAS EXTRÍNSECAS – RELATO DE CASO
Téssia Richelly Nóbrega Borja de Melo*; Ana Marly Araújo Maia; Pierre Andrade
Pereira de Oliveira; Luiz Augusto Costa da Silva; Luciana de Barros Correia
Fontes
Alterações cromáticas que acometem as estruturas dentais são de vários tipos e associadas a fatores
etiológicos diversos. Uma dessas caracteriza‐se pelo manchamento do dente devido à impregnação
por bactérias cromogênicas, particularmente nas crianças em fase de dentição decídua. A condição,
que parece estar relacionada com a baixa incidência de cárie dentária, geralmente implica em grande
procura do dentista por parte dos pais ou responsáveis, os quais buscam o tratamento com intuito
de devolver a coloração normal à coroa dentária de suas crianças. Uma menor incidência de cárie
pode ocorrer pelos maiores níveis de cálcio e fósforo, nos elementos acometidos, com repercussões,
não só na redução da dissolução do esmalte, mas também no aumento da capacidade tampão da
saliva. A orientação para uma cuidadosa higiene oral é enfatizada, como um fator que pode
minimizar a sua recorrência sendo a remoção das manchas extrínsecas recomendada pela maioria dos
autores consultados. Frente ao exposto, o objetivo desse trabalho foi efetuar um relato de caso da
paciente A.L.B., 5 anos de idade, com dentição mista e íntegra, que apresentava manchamento
dental cervical nas arcadas inferior e superior. Além disso, pretende‐se ressaltar a importância de um
tratamento adequado para alteração cromática, através de procedimentos que visem à estética, a
saúde e a funcionalidade dos tecidos bucais tratados.

P‐214

A CIRURGIÃ‐DENTISTA GESTANTE
Lídia Almeida de Jesus*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Manoel Arthur
D. O. Antonino;
Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior

A Cirurgiã‐dentista durante o período de gestação deve estar atenta às exposições inerentes ao seu
trabalho. Deve haver relativa preocupação com a exposição às radiações ionizantes, manipulação de
substâncias químicas, ergonomia, biossegurança além de outras circunstâncias como estresse e
limitações físicas para o exercício de algumas funções. Muitas dúvidas permeiam a discussão da
atuação da profissional da gestante, havendo em alguns casos, negligência aos fatores reais de risco,
enquanto em outros, destaca‐se a precaução excessiva causada pela desinformação. Apesar da
necessidade de maior atenção, certas exposições como à radiação ionizante, mesmo em caso de
gravidez de alto risco, parece apresentar pouco risco ao bebê, segundo relatado na literatura
vigente. Diante do exposto, faz‐se necessário preparar melhor as Cirurgiãs‐dentistas, otimizando o
exercício das atividades e evitando limitações e/ou interrupções desnecessárias.

P‐215

SEDAÇÃO DE PACIENTES PEDIÁTRICOS


Daniele Assunção de Holanda*; Mirella Albuquerque Sousa; Wivian Lima da
Silva; Michelle Macedo de Oliveira; Alice Kelly Barrera
A finalidade da sedação, usada em pacientes nervosos, é promover alívio da tensão e relaxamento
muscular. Para isto a sedação elimina ou ameniza a ansiedade, o stress, o medo, diminuindo as
secreções, controlando os movimentos incoordenados dos paralíticos cerebrais e de alguns
deficientes mentais. A sedação pode ser feita através do uso do hidrato de cloral a 20%, sendo um
hipnótico muito usado e altamente considerado. É uma droga de ação curta e rápida instalaçõ, o que
a torna mais apropriada para induzir o sono de que para mantê‐lo ou prolongá‐lo. Não há eliminação
da dor, por isso é indispensável o uso da anestesia local. Este trabalho visa apresentar uma revisão
de literatura do uso do hidrato de cloral a 20% na sedação de pacientes pediátricos para tratamento
odontológico.

P‐216

CARACTERÍSTICA RADIOGRÁFICA DO MIELOMA MÚLTIPLO


Ivan Tiburtino dos Santos Júnior*; Hércio Luiz Silva de Macedo; André Ricardo
Benites Cavalcanti Rego; Kátia Maria Gonçalves Marques
Mieloma múltiplo se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento desordenado de células
plasmáticas que produzem citoquinas ativadoras dos osteoclastos provocando lesões líticas e/ou na
medula óssea. Essas lesões enfraquecem o osso provocando dores ósseas e/ou fraturas patológicas
que são os primeiros sintomas. Essas células plasmáticas secretam proteínas M chamadas Bence‐
Jones, evidenciadas na urina e no sangue. O aumento das células plasmáticas, do cálcio e o excesso
de proteínas no sangue, podem levar à anemia e fadiga. Alteram o sistema imunológico, predispondo
a infecção. Sendo comum a trombocitopenia que causa sangramentos. Paciente M. J. V. G. A. do
sexo feminino, 46 anos e 9 meses de idade apresentando na radiografia panorâmica múltiplas
radioluscências em toda extensão da mandíbula incluindo osso de suporte dentário e ainda nas
regiões de tuberosidade. Paciente com história de tumor de cóccix e em tratamento
quimioterápico. Na tomografia computadorizada de crânio e seio da face com contraste, foram
observadas lesões osteoliticas com comprometimento de partes moles e significativa impregnação
pelo meio de contraste, acometendo o recesso inferior do seio maxilar direito que se apresenta
opacificado por material de partes moles. Apresenta inúmeras lesões envolvendo crânio e múltiplas
lesões escleróticas determinando expansão da região medular da mandíbula assim como osteólise e
erosão cortical.

P‐217

FRENECTOMIA: TÉCNICA E RELATO DE CASOS


Raphaela Karla Pimentel de Araújo*; Clara Cavalcanti Cyrillo; Anderson
Marciano Pereira
O freio labial constitui‐se de uma dobra de mucosa e tecido fibroso, onde a forma, tamanho e
posição anatômica do freio labial sofrem intensas variações, sendo alguns deles amplos e bem
resistentes. O freio labial anormal pode causar limitações dos movimentos labiais, dificuldade de
higienização, diastemas e insatisfação estética para o paciente. Já a anquiloglossia, que fica
evidenciada desde o nascimento, podendo persistir na criança e na idade adulta, apresenta variadas
formas de inserção desde a ponta da língua até o rebordo alveolar lingual. Conseqüentemente
promoverá alterações na fala, deglutição e no crescimento do complexo maxilo mandibular. A
frenectonomia é um procedimento bastante seguro e previsível, entretanto pode causar
deformações em casos extremos. A exérese do freio labial é preconizada por razões bem
diversificadas, sendo que as mais freqüentes são as de ordem funcional e as que visam favorecer os
tratamentos ortodônticos e periodontal. Por outro lado, a possibilidade de formação de cicatrizes
viciosas, hipertróficas em sua maioria, tem sido aventada como um fator impeditivo à realização da
frenectomia. Algumas técnicas cirúrgicas mucogengivais têm sido propostas com o intuito de corrigir
e melhorar os resultados da remoção do freio.O trabalho tem por objetivo uma breve revisão da
literatura sobre frenectomia, bem como a apresentação de casos clínicos.

P‐218

COMO REALIZAR O CLAREAMENTO VITAL CASEIRO


Gisana Almeida Lafayette*; Vanessa Galvão Vasconcelos de Almeida; Gustavo
Jose Almeida Lafayette
A estética vem assumindo papel cada vez mais importante na odontologia atual, proporcionando
muitas vezes bem‐estar psico‐social ao paciente. Nos últimos anos ocorreu uma proliferação de
agentes clareadores dentais, os quais possibilitam um sorriso mais agradável e com harmonia de cor.
Os agentes clareadores à base de peróxido de carbamida 10% são utilizados através da técnica do
clareamento caseiro, que consiste na aplicação do gel clareador sobre a superfície dental com o
auxílio de uma moldeira de acetato personalizada.O paciente faz uso do produto por algumas horas
(04 a 08 horas por dia) pelo curso que varia de uma a oito semanas, conforme as instruções do
dentista.

P‐219

CISTO PERIODONTAL LATERAL: REVISÃO DA LITERATURA


E RELATO DE UM CASO POUCO USUAL
Anderson Marciano Pereira*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Dirceu de
Oliveira Filho
Lesões de natureza inflamatória, neoplásica, congênita, cística, embrionária ou defeitos de
desenvolvimento podem acometer as estruturas bucais, destacando‐se dentre elas os cistos. Desde
o início do seu reconhecimento, as lesöes císticas dos maxilares têm sido largamente estudadas e
discutidas. Embora muitas já estarem bem definidas, algumas delas continuam gerando opiniões
divergentes, como o Cisto Periodontal Lateral (CPL). Problemas com a terapêutica adotada podem
ocorrer quando essa lesão é mal interpretada e o diagnóstico correto não é estabelecido. Pela
raridade da doença, o objetivo deste trabalho é relatar um caso de uma distinta forma de cisto
periodontal lateral em maxila com uma clínica e achados radiográficos bastante peculiares e não
usuais, porém com achados microscópicos característicos desta patologia. Far‐se‐á ainda
considerações quanto à etiologia, seus aspectos clínicos, radiográficos, histológicos, e o seu
tratamento, enfocados à luz da literatura recente.

P‐220

FRATURA BILATERAL DE TUBEROSIDADE MAXILAR:


RELATO DE CASO
Anderson Marciano Pereira*; Carlos Augusto Pereira do Lago; Dirceu de
Oliveira Filho
Emergências odontológicas podem aparecer como um problema imediato durante um procedimento
cirúrgico no dia‐a‐dia do cirurgião‐dentista. Dentre os problemas imediatos, destacamos a fratura da
tuberosidade maxilar devido à sua ocorrência, não rara às vezes, dar‐se durante a exodontia do
terceiro molar superior. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de um paciente portador de
terceiros molares superiores, onde durante remoção cirúrgica foi observado fratura óssea da
tuberosidade. Procedeu‐se a remoção do fragmento ósseo, toalete, com posterior sutura oclusiva e
orientações pós‐operatórias, não se observando qualquer complicação. Discutir‐se‐á também as
várias condutas a serem seguidas descritas na literatura, quando da ocorrência da fratura da
tuberosidade maxilar.

P‐221

PRÓTESE FIXA ADESIVA DIRETA EM RESINA COMPOSTA


ASSOCIADA À FIBRA DE REFORÇO – RELATO DE UM CASO
Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira*; Luciana Sette Santos Clímaco; Ana
Paula Albuquerque Bezerra; Simone Raquel Pontes Lopes;Silvana Maria
Orestes Cardoso
Atualmente a procura dos pacientes por tratamentos dentários de maior qualidade, durabilidade e
estética superior têm aumentado significativamente nos consultórios odontológicos, intensificada
pelos valores e sorrisos perfeitos apresentados na mídia, impondo à Odontologia Estética um grande
desafio. Este trabalho tem por objetivo expor o relato de um caso de confecção de prótese adesiva
pela técnica direta, com o uso de resina composta microhíbrida TPH associada à fibra de reforço
Ribbond, no segmento ântero‐superior, em substituição ao elemento 22 ausente, na Clínica de
Dentística do Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco. Com a prótese adesiva obteve‐
se êxito funcional e estético, além da satisfação da paciente, ressaltando a importância dessa
técnica simplificada e eficaz de reabilitação.

P‐222

DOENÇA DE VON RECKLINGHAUSEN‐ RELATO DE UM CASO


CLÍNICO
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Milena Varela
Ayres de Malo; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
A doença cutânea de von Recklinghausen embora não seja uma doença muito comum, não é de
modo algum uma raridade clínica. Tem sido descrita em todas as raças e mostra uma ligeira
predileção pelos homens. A característica hereditária da doença tem sido notada por muitos
pesquisadores e, embora variável, parece estar presente entre 10 e 20 por cento de todos os casos, o
fator sendo transmitido como um traço mendeliano dominante. O neurofibroma é um tumor de
tecido nervoso, tendo origem especificamente nas células da bainha de Schwann, mesclados com
neuritos. Mais comumente envolve a pele ou mucosa bucal. Apresentaremos um caso clínico de um
paciente de 64 anos de idade , do sexo masculino com extensos neurofibromas, da disciplina de
Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de
Pernambuco.

P‐223

FISTULECTOMIA BUCOSSINUSAL COM ROTAÇÃO DE


RETALHO PALATINO
Juliana Rocha Moreira*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente; Diogo Luiz Bastos Brainer
A configuração da fistula buco‐sinusal dar‐se quando há comunicação direta do antro maxilar com a
cavidade nasal ,cujo acesso entre as cavidades se encontra revestido por tecido epitelial, oriundo da
proliferação dos tecidos que circundam a comunicação.O presente trabalho propõe‐se a relatar um
caso de fistulectomia bucossinusal com rotação de retalho palatino como opção cirúrgica, pós‐
tratada de sinusite crônica no paciente E. B., gênero masculino, 63 anos de idade, leucoderma, que
foi atendido no serviço de Cirurgia e Traumatologia do Hospital das Clinicas da UFPE, tentando
contribuir quanto a diagnóstico e terapia pré, peri e pós‐cirúrgica.

P‐224

TRATAMENTO DE SEQUELAS DE FRATURA EM MAXILA E


MANDIBULA
Juliana Rocha Moreira*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente; Diogo Luiz Bastos Brainer
As deformidades faciais causadas por seqüelas de traumatismos crânio‐faciais podem avariar tanto a
aparência quanto a função do sistema envolvido. A alteração do perfil estético do paciente pode
levá‐lo a um distúrbio psicológico, interferindo na capacidade da fonação, deglutição e, mesmo, a
respiração. Na maxila e mandíbula, as fraturas impactadas, ou com falha na redução cirúrgica são
rapidamente fixadas por tecido fibroso, provocam má‐oclusão por mordida aberta, face com formato
côncavo. Essas seqüelas podem ser tratadas cirurgicamente com condutas de refratura e
reposicionamento dos ossos envolvido, uso de enxertos ósseos e, ou aloplásticos, além da instalação
de endopróteses. O presente trabalho tem por proposição relatar o caso de uma paciente que
procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial do Hospital das Clínicas da UFPE,
referindo história de fratura de maxila e mandíbula causada por acidente automobilístico em colisão,
com evolução de 18 meses, tratada com refratura da mandíbula e reposicionameto de oclusão mais a
incrustração de endoprótese, ambos colaborando para a diminuição da deformidade na face da
paciente.

P‐225
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES TRAUMÁTHJICAS DOS
TECIDOS MOLES DO COMPLEXO MAXILO‐FACIAL
PRODUZIDOS POR ENERGIAS DE ORDEM MECÂNICA
Daniel Silva Rego Guedes Gomes*; Amanda Cunha de Andrade; Ricardo Eugenio
Varela Ayres de Melo; Milena Varela Ayres de Malo
As lesões faciais causadas por agressões físicas tem sido freqüentemente relatadas na literatura
atual. As consequências físicas e emocionais do paciente agredido pode levar a situações dramáticas
devido ao tempo decorrido do trauma e à gravidade da lesão em que , após instaurado um quadro
complexo, pode levar o paciente a óbito ou promover lesões irreparáveis. O cirurgião e
traumatologista buco‐maxilo‐facial deve ter conhecimentos apropriados dos princípios gerais de
atendimento ao paciente politraumatizado pela agressão física. O presente estudo foi realizado em
1316 pacientes com traumatismos faciais das mais variadas etiologias, onde 24% eram de agressões
físicas, atendidas no Hospital da Restauração ( Pronto‐Socorro ), em Recife‐PE, por nossa equipe de
Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial, em que são mostradas as lesões mais freqüentes tais
como as produzidas por armas de fogo de vários calibres, as armas brancas ( facas, facões, foices ),
socos, pauladas, mordidas, mordeduras, entre outras.

P‐226

CISTO DENTÍGERO
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O cisto dentígero se origina pela separaçao do folículo dentario da coroa de um dente incluso.É o
tipo mais comum de cisto odontogênico de desenvolvimento, compreendendo cerca de 20% de
todos os cistos epiteliais dos maxilares.Este trabalho tem como objetivo relatar o caso do paciente
A.J.C. que procurou o Hospital das Clinicas da UFPE.A equipe cirurgica tomou por conduta a
enucleaçao do cisto dentígero.

P‐227

CERATOCISTO – RELATO DE CASO


Marianne Mavie Santos de Oliveira*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Simone
Raquel Pontes Lopes; Marianna Ribeiro Medeiros Guerra Pereira; Silvana Maria
Orestes Cardoso
O ceratocisto odontogênico constitui uma forma distinta de cisto odontogênico digna de
considerações especiais em função de sua alta atividade proliferativa com invasão local, além de
marcada tendência a recidivar após o tratamento. Este tipo de cisto pode acometer indivíduos de
qualquer faixa etária, e possui um pico de incidência entre a segunda e quarta décadas de vida. Além
disso, atinge duas vezes mais os homens do que as mulheres, sendo os leucodermas do sexo
masculino os mais acometidos. Porém, alguns trabalhos sugerem ser a incidência igual para ambos os
sexos. Acredita‐se que o mesmo se desenvolve a partir da proliferação e degeneração cística de
remanescentes da lâmina dentária. A mandíbula é o sítio de preferência (75%), sendo o corpo e o
ramo os locais preferidos (50%). Apresenta crescimento medular, destruindo grande quantidade de
osso antes de provocar expansão óssea. Por vezes, o diagnóstico é feito quando ocorre fratura
patológica. O presente trabalho tem como principal objetivo relatar um caso de um paciente
portador de um Ceratocisto odontogênico atendido no Hospital da Polícia Militar de Pernambuco
enfatizando as características inerentes a essa lesão, além do seu respectivo tratamento.

P‐228

MIXOMA
Robertha Nigely de Souza Barbosa*; Diogo Luiz Bastos Brainer; Rômulo Oliveira
de Hollanda Valente; Robertha Nigely de Souza Barbosa; Diogo Luiz Bastos
Brainer
O mixoma é um tumor odontogenico de origem mesenquimal encontrado predominantemente em
adultos jovens, porém pode ocorrer em qualquer idade.Este trabalho relata o caso de um paciente
encaminhado da Clinica cirurgica da faculdade de Odontologia da UFPE para o serviço de CTBMF do
Hospital das Clinicas,com aumento de volume assintomatico em regiao de corpo de mandíbula
direito.O objetivo do mesmo foi ressaltar a tecnica de ressecção cirurgica do segmento lesionado do
bloco mandibular.

P‐229

LEIOMIOMA: RELATO DE CASO


Diogo Luiz Bastos Brainer*; Pamela Mertens Casa Nova;Rômulo Oliveira de
Hollanda Valente
Leiomioma é um tumor benigno, geralmente assintomático, o qual segundo a Organização Mundial
de Saúde (OMS) pode ser dividido em três variantes histológicas, que em ordem crescente de
prevalência são: 1) epitelial (leiomioblastoma), 2) sólido e 3) vascular (angioleiomioma). A origem é
muscular, porém o músculo precursor ainda é assunto de discussão; a maioria dos estudiosos
acredita ser o músculo encontrado nos vasos sanguíneos da boca, o que poderia justificar a maior
incidência do angioleiomioma em relação aos demais; entretanto, ainda existe a possibilidade da
origem ser do músculo do ducto lingual ou ainda da papila circunvalada. Localiza‐se
predominantemente no trato gastrintestinal e genitourinário considerado, portanto, uma lesão rara
no âmbito da cavidade oral. Clinicamente, pode apresentar‐se tal qual fibromas ou tumores
nervosos, como o neurilemoma. Dessa forma, ressalta‐se a importância de se conhecer os aspectos
histopatológicos característicos do leiomioma – muitas vezes obscuros em função da técnica
empregada. Nosso trabalho tem como objetivo relatar um caso dessa patologia juntamente com uma
revisão sistemática a fim de enriquecer a literatura científica e possibilitar um aprimoramento dos
cirurgiões dentistas no diagnóstico patológico.

P‐230

SIMPLIFICANDO AS RESTAURAÇÕES INDIRETAS


Maíra Pê Soares de Góes*; Fábio Barbosa de Souza
A crescente demanda estética no consultório odontológico e a busca pela naturalidade das
restaurações em dentes posteriores vem crescendo. Atualmente, existem no mercado diversos tipos
de resinas para confecção de restaurações indiretas em laboratório. Esta técnica minimiza o estresse
gerado sobre a linha de união, já que a fotopolimerização ocorre fora do dente; bem como
possibilita uma melhor devolução da forma perdida pelo elemento dentário, com obtenção de
resultados estéticos com contorno e pontos de contatos adequados; redução do tempo de
acabamento e polimento, e recuperação da função biomecânica. No entanto, sua confecção requer
etapas laboratorias e equipamentos específicos para a polimerização das resinas, encarecendo o
procedimento final. Nesta técnica, a fotoativação adicional melhora as propriedades mecânicas
como a resistência ao desgaste e reduz a sorpção de água, aumentando a resistência ao
manchamento. Tais vantagens associadas com um correto diagnóstico e plano de tratamento,
garantem o sucesso da técnica indireta realizada em consultório. Este trabalho objetiva demonstrar,
através de um caso clínico, o emprego de resinas compostas de uso direto (“condensável”) para a
confecção de uma restauração indireta (onlay) em dente posterior. Desta forma, o cirurgião dentista
pode proporcionar um procedimento diferenciado ao paciente, reduzindo custos e simplificando o
processo.

P‐231

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DENTÁRIA DE LAMELAS E


DENTINA INTERGLOBULAR COMO INDICATIVO DE
CONDIÇÕES PRÉ‐CARIOSAS
Luciano de Albuquerque Mello*;Marina Lima de Albuquerque; Tamara
Shayenne de Brito Cunha
Achados histológicos no tecido dentário, como lamelas e dentina interglobular são bons indicadores
de possíveis distúrbios odontogênicos. Baseando‐se nesta problemática foram feitas análises
histológicas para observar a incidência de lamela e dentina interglobular nos dentes estudados.
Foram obtidos aleatoriamente 88 dentes permanentes que foram separados em quatro grupos:
incisivos (n=18) caninos (n=18) premolares (n=22) e molares (n=30), provenientes de postos de saúde
do Recife de pacientes (ambos os sexos e faixa etária entre 16 a 65 anos) submetidos a exodontia,
que possuíam processos cariosos importantes ou dentes inclusos. O dentes foram submetidos à
técnica por desgaste e montados em lâminas histológicas. Em seguida as lâminas foram avaliadas em
microscópio óptico. Os resultados obtidos evidenciaram uma diferença significante no número médio
de lamelas no grupo incisivo (n=137) quando correlacionado com o grupo canino (n=165), enquanto
que o grupo molar apresentou o maior número de lamelas (n=213). Quanto ao número de ocorrências
de dentina interglobular não foi observada diferença entre os grupos estudados. A partir destes
dados podemos concluir que acidentes histológicos como a ocorrência de lamelas resultante de
hipomineralização durante a fase embrionária do dente, demonstra ser um importante parâmetro
histológico indicativo de condições pré‐cariosas.

P‐232

PRINCIPAIS MALOCLUSÕES EM PACIENTES PORTADORES


DA SÍNDROME DO RESPIRADOR BUCAL
Andréia Moreira de Souza Barros*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
A respiração bucal é a alteração do padrão respiratório fisiológico que é o nasal, e pode também ser
conhecida por síndrome obstrutiva respiratória, síndrome da face longa ou ainda síndrome do
respirador bucal. Suas causas estão associadas com a obstrução nasal, hiperplasia de adenóides,
hipertrofia de tonsilas, conchas nasais hipertróficas ou hábitos orais deletérios. As patologias
advindas com a respiração bucal vão desde problemas fonoaudiológicos, otorrinolaringológico até
odontológicos, necessitando portanto de uma abordagem terapêutica multidisciplinar. O paciente
portador desta síndrome desenvolve uma face característica, conhecida como face adenoideana e
apresenta maloclusões sobretudo no sentido transverso como a mordida cruzada e no sentido
vertical a mordida aberta anterior. O objetivo deste trabalho é apresentar as maloclusões dentárias
mais freqüentes aos portadores da Síndrome do Respirador Bucal e enfatizar a necessidade de um
tratamento multidisciplinar para o sucesso da terapêutica.

P‐233

LESÕES BRANCAS NO ESMALTE DENTÁRIO: COMO


DIFERENCIÁ‐LAS
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; João Luís da Silva; Arine Maria
Víveros de Castro Lyra
O esmalte dental pode apresentar alterações de cor causadas por fatores extrínsecos e/ou
intrínsecos. Considerando particularmente as manchas brancas do esmalte dental, dentro da
categoria das manchas extrínsecas enquadram‐se as manchas brancas decorrentes do processo de
desmineralização, as quais podem se apresentar na forma ativa ou inativa. Por outro lado, distúrbios
sistêmicos, ocorridos durante a fase de odontogênese, podem ser manifestados como manchas
brancas intrínsecas no esmalte dental, representadas pela hipomineralização, hipoplasia do esmalte.
O diagnóstico diferencial das mesmas é de fundamental importância para o estabelecimento de uma
terapêutica adequada, que varia desde microabrasão do esmalte a confecção de facetas de resina
composta ou coroas protéticas. O objetivo deste trabalho é discutir a respeito da etiologia e das
características clínicas de cada uma dessas lesões.

P‐234

HIGIENIZAÇÃO DE PRÓTESES TOTAIS E PARCIAIS


REMOVÍVEIS
Bianca Barbosa da Costa*; Sandra Lúcia de Moraes Bastos Gonçalves; Ana
Elizabete Jacob Pedrosa; Maria Luiza kelly Borges Mourato; Ana Elizabete
Jacob Pedrosa
As próteses Total e Parcial Removível têm para o paciente o objetivo de devolver a função
mastigatória, uma estética e fonética adequadas, e ao mesmo tempo proporcionar conforto, sem
prejuízo de seu sistema articular e muscular. Porém, negligenciar os meios de higiene destas pode
ser um fator predisponente ou determinante para o aparecimento principalmente de cáries,
problemas periodontais, estomatites protéticas, candidíase e hiperplasia papilar inflamatória. A
correta execução dos procedimentos clínicos e laboratoriais é de grande importância, porém a
ausência de acompanhamento e reavaliação profissional não somente da prótese em função, mas de
suas condições de higienização, contribui e muito, para sua ineficiência a longo prazo. O objetivo
deste trabalho é apresentar técnicas adequadas de higienização de próteses totais e parciais
removíveis e ressaltar a importância do clínico no que se refere ao acompanhamento do paciente
após a entrega da prótese e às orientações quanto à conservação e limpeza das mesmas. Pois o
sucesso dos tratamentos odontológicos depende não somente de seu planejamento e execução
criteriosos, mas também do controle da placa bacteriana.

P‐235

SEDAÇÃO COM ÓXIDO NITROSO: RELATO DE UM CASO


Ana Carolina Oliveira Lemos*;Andréia Moreira de Souza Barros; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Em razão de seu potencial ansiolítico, relaxante, o óxido nitroso (O2/N20) atua como coadjuvante às
técnicas de condicionamento infantil, pois o paciente encontra‐se consciente e com sugestibilidade
e cooperação aumentada. É uma técnica de sedação leve, segura, com o controle do volume
administrado e permite que o paciente se reestabeleça em suas condições de consciência normal
imediatamente após a finalização da administração. O óxido nitroso é um gás inerte, de cheiro
levemente doce, incolor e vem comprimido em colindros como um líquido que se vaporiza quando
liberado. Atualmente ele é utilizado associado ao oxigênio com a finalidade principal de sedação
(efeito relaxante), e não com o objetivo anestésico local. Desta forma, aumentou‐se muito a
segurança da técnica pois a concentração é a partir de 30% de óxido nitroso para 70% de oxigênio são
suficientes para se obter o efeito desejado. O presente trabalho tem como objetivo realizar uma
breve revisão de literatura e o relato de um caso clínico do curso de especialização em
odontopediatria da ABO, em que o paciente infantil ansioso quanto ao tratamento odontológico foi
condicionado após a realização de 3 sessões com o auxílio do óxido nitroso.

P‐236

MESIODENS: RELATO DE UM CASO


Andréia Moreira de Souza Barros*; Ana Carolina Oliveira Lemos; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Os dentes supranumerários são alterações no desenvolvimento onde o número de elementos
dentários excede o normal. Sua etiologia não é completamente entendida mas se apoia na teoria da
hiperatividade da lâmina dental. Com relação à epidemiologia, sua prevalência é maior na dentição
permanente, acometendo mais os indivíduos do sexo masculino, com maior frequência para os ossos
da maxila e com forte predileção para a região anterior. São classificados de acordo com sua
morfologia e localização, sendo o mesiodens encontrado na região dos incisivos centrais superiores.
Quando presentes, podem estar relacionados com retenção de dentes, diastemas, deslocamentos,
apinhamentos e cistos e tumores odontogênicos. O diagnóstico é feito através de exames
radiográficos de rotina e, quando realizados precocemente, favorece ao sucesso do tratamento. O
presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão de literatura e relato de um caso
clínico diagnosticado e tratado em paciente infantil sob uso de anestesia geral.

P‐237
OBTURADOR PALATINO PARA PERDA DE SUBSTÂNCIA NA
MAXILA: RELATO DE CASO CLÍNICO
Mário Gonçalves de Oliveira Filho*; Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana
Maria Orestes Cardoso; Maíra Pê Soares de Góes
Das muitas manifestaçõs da violência, pode‐se destacar a grande incidência de lesões produzidas por
projéteis de arma de fogo (PAF). As injúrias por PAF constituem um problema de saúde pública
mundial, apresentando índices estatísticos cada vez maiores. O Recife é uma das grandes metrópoles
brasileiras com uma população estimada em 1.501.008 habitantes que, desde a década de 80 do
século passado, tem piorado as taxas de mortalidade devido à violência urbana. O presente trabalho
tem por objetivo apresentar a reabilitação protética de um paciente atendido na Clínica de Prótese
Buco‐Maxilo‐Facial da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), para o qual foi confeccionado um
obturador palatino devido à perda de substância na maxila em decorrência da violência urbana por
arma de fogo.

P‐238

MANIFESTAÇÕES ORAIS EM PACIENTES CARDIOPATAS


Cybelle dos Santos Silva*; Paula Hazin Lefki; Milena Christine Souto Gomes
Álvaro da Costa; Roberta Moura Sampaio; Maria da Conceição Andrade
As doenças periodontais são manifestações orais associadas com microorganismos anaeróbios que
resultam em aprofundamento patológico do sulco gengival, perda e migração apical do epitélio
juncional, destruição do epitélio juncional, do ligamento periodontal e do osso alveolar. Na área
médica, as periodontopatias têm alcançado bastante destaque, uma vez que as mesmas têm sido
apontadas como um dos principais fatores de risco às doenças cardíacas. O objetivo deste estudo é
avaliar a cavidade oral de pacientes portadores de cardiopatias, observando as manifestações orais
mais presentes. Foram avaliados, até o momento, 62 pacientes, sendo 61,2% do gênero feminino e
38,8% do gênero masculino com idades entre 6 e 82 anos. A periodontite foi a alteração bucal mais
freqüente, estando presente em 33,87% dos pacientes, seguida da periodontite associada à gengivite
com 14,51%. O sulco gengival de 64,51% dos pacientes mediram entre 2 a 4 mm de profundidade,
indicando a instalação de uma periodontite. Dentre as alterações sistêmicas, 40,22% relataram
apresentar hipertensão relacionada com a condição cardiovascular alterada. Diante do exposto
concluímos que fatores relacionados com profundidade de sondagem, perda de inserção de
ligamentos periodontais, níveis de perda óssea e periodontite avançada correlacionam‐se com a
presença de alterações cardiovasculares.

P‐239

APLICAÇÕES DA PROTOTIPAGEM NA ODONTOLOGIA


Claryssa Ximenes de Moura*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena;: Ana Cecília
Correia Xaves; Luciane Farias de Araújo
A prototipagem consiste em uma técnica que possibilita a transformação de imagens virtuais em
modelos reais, ou seja, a fabricação instantânea de objetos tridimensionais diretamente do
computador. O processo se baseia na solidificação de uma resina líquida em camadas, através de um
feixe de raio ultravioleta, sendo os materiais utilizados dos mais diversos tipos de resinas plásticas,
com características variáveis, aplicadas de acordo com sua utilização. Tem aplicação em diversas
áreas a exemplo da indústria, arquitetura, medicina e odontologia. Ela vem sendo empregada nos
últimos dez anos na área da saúde e tem se apresentado como uma revolução nesse setor, pois os
protótipos de estruturas anatômicas permitem o planejamento de vários procedimentos, incluindo
os odontológicos, como as cirurgias ortognáticas, cirurgias para remoção de tumores, confecção de
próteses ósseas para reposição de estruturas removidas cirurgicamente, confecção de guias para
implante, cirurgia de distrações osteogênicas. Este trabalho objetiva interar o Cirurgião Dentista das
inovações tecnológicas que podem ser utilizadas para criar novas alternativas no planejamento de
procedimentos cirúrgicos. A prototipagem pode reduzir o tempo de permanência do paciente na sala
de cirurgia e proporcionar uma maior precisão cirúrgica devido a um planejamento prévio.

P‐240

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA RADIOPACIDADE DE UM


NOVO PINO DE FIBRA DE VIDRO TRANSPARENTE(WHITE
POST‐DC), CIMENTADO EM DENTES ANTERIORES COM
FRATURA CORONÁRIA
Ramiro Sá Freire de Almeida*; Karla Novaes Lima; Carlos Eduardo da Silva
Vieira; Fernando Luiz Tavares Vieira; Breno Delano Salviano de Oliveira
Os pinos intra radiculares são usados atualmente para auxiliar na recuperação da forma e função das
estruturas dentárias e promover a distribuição das forças oclusivas ao longo eixo do dente. Uma
dificuldade encontrada atualmente é a de avaliar radiograficamente a cimentação desse pino quanto
ao seu comprimento e espessura. Novos pinos foram lançados no mercado com intenção de facilitar
visualmente a análise radiográfica após sua cimentação. O presente painel ilustra didaticamente um
caso clínico, onde cimentamos e comparamos através de radiografia periapical dois tipos de pinos
fibro‐resinosos: tipo‐1(Pino Fibra de Vidro Convencional, visualmente estético e radiolúcido; tipo‐
2(Pino Fibra de Vidro, visualmente transparente e radiopaco segundo o fabricante.

P‐241

FRATURA DE INSTRUMENTO ALÉM DO FORAME APICAL EM


DENTES COM POLPAS NECROSADAS PORTADORES DE
REAÇÃO PERIAPICAL CRÔNICA TRATADOS
ENDODONTICAMENTE EM SESSÃO ÚNICA. CASOS
CLÍNICOS
Flávia Rubiana de Almeida Lima*; Raimundo Clemente da Rocha Neto; Sérgio
Murilo Barbalho de Sousa Carneiro
Nas paredes internas do canal cementário dos dentes portadores de reação periapical do tipo
crônica, estão presentes lacunas as quais se localizam bactérias que não são alcançadas durante o
preparo biomecânico quando não se preconiza a raspagem efetiva desta estrutura anatômica. O
desbridamento apical é executado com limas muito finas e não conseguem realizar a raspagem
destas lacunas com eficácia. Portanto, se faz necessário usar mais de uma lima para conseguir fazer
uma limpeza efetiva dessas lacunas. O melhor instrumento para se realizar este tipo de limpeza é a
lima tipo H. Como este instrumento é muito frágil, poderá se fraturar durante esta manobra clínica.
O presente trabalho quer mostra através de casos clínicos os quais ocorreram fraturas de limas além
do limite foraminal com pleno sucesso sem, contudo ser preciso se fazer cirurgia parendodôntica.

P‐242

FECHAMENTO DE DIASTEMAS E REANATOMIZAÇÃO DE


DENTES ANTERIORES COM RESINA COMPOSTA
Karla Novaes Lima*; Ramiro Sá Freire de Almeida; Breno Delano Salviano de
Oliveira; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Eduardo da Silva Vieira
A procura pela odontologia estética é gerada pela preocupação da sociedade moderna com a beleza.
Atualmente é possível aliar alternativas que resultam em estética, conservação da estrutura dental e
durabilidade das restaurações. O painel pressuposto ilustra didaticamente as diversas etapas da
confecção passo a passo de correções estéticas e reanatomizacao de incisivos superiores submetidos
previamente a clareamento dental em âmbito clinico com peróxido de hidrogênio 35% e ativado pelo
aparelho fotoclareador Laser/LED.

P‐243

MODELAGEM DE NÚCLEO METÁLICO


Mirella Albuquerque Sousa*; Daniele Assunção de Holanda; Wivian Lima da
Silva; Alexandre Xavier de Sá
Os dentes tratados endodonticamente que necessitam de reforço intra‐radicular metálico, para
estrutura remanescente,são obtidos através de duas técnicas: a direta e indireta. A primeira é
realizada com resina acrílica e o núcleo é modelado diretamente na raiz remanescente.Já na técnica
indireta a raiz remanescente é moldada com um material de precisão e o núcleo de resina acrílica é
modelado no modelo de gesso obtido pela moldagem. O presente trabalho tem o objetivo de
demonstrar através de troquel as desvantagens e vantagens das duas técnicas e dos diferentes
materiais utilizados, na modelagem do canal radicular para posterior fundição do padrão de resina
acrílica.

P‐244

DISJUNÇÃO PALATINA E TRAÇÃO REVERSA DA MAXILA NO


TRATAMENTO DA MALOCLUSÃO DE CLASSE III
ESQUELÉTICA
Fabio Souza Miranda*; Flávio Venícius Alves Silva; Juliana Godoy
Nos diversos tipos de maloclusão, podemos ter desvios dentários, esqueléticos ou uma combinação
entre eles.De todas as maloclusões, a de Classe III é a que tem maior potencial genético, em que o
crescimento acaba sendo o maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos
frequentemente podem apresentar retrusão maxilar esquelética, protusão mandibular esquelética,
ou a combinação de ambas associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado clinicamente por
uma mordida cruzada anterior e/ou posterior. O objetivo deste trabalho é demonstrar a eficiência da
disjunção palatina e tração reversa da maxila nos casos de maloclusãode Classe III esquelética.

P‐245

OVERDENTURE: UMA ALTERNATIVA DE PRÓTESE PARA


PACIENTES EDÊNTULOS COM NECESSIDADES ESPECIAIS
DE TRATAMENTO
Alexandre Damião Medeiros Costa Filho*; Mário Gonçalves de Oliveira Filho;
Antonio Jorge Orestes Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
A overdenture pode ser definida como um aparelho protético removível, total ou parcial, que
restaura a dentição perdida e é fabricada para encaixar‐se sobre dentes retidos e/ou raízes que são
convenientemente preparadas. Esta técnica de confecção de prótese surgiu com intuito de dar ao
paciente uma ultima chance para preservar seus dentes naturais, sendo praticada desde a metade do
século XIX. O presente trabalho teve por objetivo apresentar uma revisão de literatura atualizada, a
partir de consultas realizadas nos bancos de dados do LILACS, SCIELO e PUBMED. Um total de 65
artigos científicos nacionais e de outros paises foram selecionados, sendo a fundamentação teórica
sobre as vantagens, desvantagens e indicações, contra‐indicações e técnicas de confecção ilustradas
através de casos de pacientes com indicação para este tipo de reabilitação protética.

P‐246

AVALIAÇÃO DAS ORIENTAÇÕES DADAS POR MÉDICOS


PEDIATRAS E ODONTOPEDIATRAS ACERCA DO
TRAUMATISMO DENTÁRIO NA INFÂNCIA
Carla Cabral Gomes Carneiro*; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
O traumatismo dentário vem ganhando bastante atenção na clínica odontopediátrica devido à
diminuição da prevalência das cáries. Os profissionais de saúde, envolvidos com as primeiras
consultas das crianças, devem estar aptos a oferecer orientações aos pais ou responsáveis quanto
aos riscos, predisposições e prevenção do traumatismo na infância. Sabendo‐se que o traumatismo
dentário acomete as diversas faixas etárias da infância, o presente trabalho teve como objetivo
avaliar as orientações oferecidas por médicos pediatras e odontopediatras da cidade do Recife acerca
da prevenção do traumatismo dentário em crianças de 1 a 12 anos. A amostra constou de 61
odontopediatras e 43 médicos pediatras da cidade do Recife que responderam a um questionário que
continha perguntas relacionadas à prevenção do traumatismo dentário. Os resultados indicaram que
a maioria dos odontopediatras e médicos pediatras entrevistados oferecem orientações acerca da
prevenção do traumatismo dentário na infância (85,2% e 73,8%, respectivamente). O uso do protetor
bucal só foi recomendado por 37,7% dos odontopediatras entrevistados e não foi recomendado pelos
médicos pediatras. Concluiu‐se que, apesar dos dois grupos de profissionais terem conhecimento
sobre as possíveis medidas preventivas do traumatismo dentário na infância, os odontopediatras
possuem maiores informações sobre o assunto.

P‐247

LESÕES DE TECIDO MOLE EM REGIÃO DE FACE: RELATO


DE CASO CLÍNICO
Leila Santana Coimbra*; Ivo Cavalcante Pita Neto; Maria Eugênia de Meira Lins
Caraciolo; Ana Catarina Alves e Silva; Hécio Henrique Araújo de Morais
Os ferimentos dos tecidos moles da face exigem cuidados específicos pelo seu caráter deformante.
No entanto, valorizar essas lesões de maneira excessiva, em um primeiro momento, pode
comprometer o tratamento de um paciente traumatizado. Portanto, o paciente deve ser avaliado de
forma geral, priorizando as lesões que causem risco à vida, antes de instituir o tratamento específico
para tecidos moles. Após estabelecidas as prioridades e afastadas eventuais fraturas, o profissional
segue a seqüência de reparo tecidual. Os tipos de ferimentos são denominados de acordo com a ação
que os instrumentos são capazes de realizar, sendo em sua maioria causados através de energia
mecânica. Em ferimentos extensos ou onde há a preocupação de que estruturas mais internas
tenham sido afetadas, a anestesia geral pode mostrar‐se uma boa oportunidade de explorar e
promover um melhor reparo do ferimento. Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso
clínico de um paciente atendido na Emergência do Hospital da Restauração, Recife‐PE, vítima de
foiçada em região de face, assim como o tratamento realizado.

P‐248

DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM REGIÃO ANTERIOR DE


MAXILA: RELATO DE CASO
Fabiana de Carvalho Falcão*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fernanda Cristina de Barros; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede o número normal de dentes numa arcada seja esta
decídua ou permanente. Sua etiologia ainda não estar completamente elucidada, apesar da maioria
dos autores acreditarem na teoria da hiperatividade da lâmina dental. É mais freqüentemente
encontrado na dentição permanente e duas vezes mais no sexo masculino. Os dentes
supranumerários são classificados de acordo com sua forma e localização. A presença desses dentes
pode causar problemas como falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e
tumores odontogênicos. O diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria
desses dentes está incluso e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante
para que um correto plano de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais
complicações. O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma breve revisão de literatura e
relatar um caso clínico de dois dentes supranumerários em região anterior de maxila.
P‐249

QUARTO MOLAR INCLUSO: RELATO DE CASO


Fernanda Cristina de Barros*; André Vajgel Fernandes; Bruna de Carvalho
Farias; Fabiana de Carvalho Falcão; Antônio Figueiredo Caubi
Dente supranumerário é aquele que excede a série normal, podendo ocorrer em ambos os arcos
dentários. Sua etiologia não é completamente entendida, apesar da maioria dos autores acreditarem
na teoria da hiperatividade da lâmina dental. Em relação a sua prevalência, ocorre mais na dentição
permanente e duas vezes mais homens que mulheres. Os dentes supranumerários são classificados
de acordo com sua morfologia e localização. A presença desses dentes pode causar problemas como
falhas na erupção, deslocamento de dentes, apinhamentos e cistos e tumores odontogênicos. O
diagnóstico é geralmente através de radiografias de rotina, pois a maioria desses dentes está incluso
e são assintomáticos. No entanto, um diagnóstico precoce é importante para que um correto plano
de tratamento seja realizado com o intuito de prevenir tais complicações. Este trabalho tem como
objetivo realizar uma breve revisão de literatura e relatar um caso clínico de um quarto molar
incluso em região de ramo mandibular direito associado a um terceiro molar inferior direito, com
extensa lesão cariosa, em posição horizontal.

P‐250

GRANULOMA PIOGÊNICO : RELATO DE CASO


Sayonara Arruda Vieira*; Aquilina Maria Ribeiro Severo; Emanuel Sávio de
Souza Andrade; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
Paciente do gênero masculino, 32 anos, melanoderma, procurou a Faculdade de Odontologia de
Pernambuco FOP‐UPE, queixando‐se de uma “carninha na gengiva”. Na anamnese ele referiu o
surgimento da lesão há cerca de 6 meses e afirmou ser indolor, embora sangrante. O exame físico
intrabucal revelou uma lesão nodular de aproximadamente um centímetro de diâmetro, superfície
lisa e coloração avermelhada localizada na gengiva papilar dos dentes 31 e 41. Foi realizada biópsia
excisional da lesão e o material encaminhado para exame histopatológico, revelando fragmentos de
mucosa revestido por epitélio pavimentoso estratificado e queratinizado exibindo projeções
afiladas. A lâmina própria apresentou‐se constituída por tecido conjuntivo denso e tecido de
granulação com infiltrado inflamatório mononuclear. Neoformação vascular e inúmeros vasos
sangüíneos completavam o quadro histológico de Granuloma Piogênico. Foram realizados
procedimentos básicos periodontais com o objetivo de restabelecer a saúde gengival do paciente e
evitar a recidiva da lesão. O objetivo do nosso trabalho é alertar o cirurgião‐dentista para a alta
freqüência do Granuloma Piogênico nos consultórios odontológicos, justificando, assim, a
necessidade do conhecimento das suas características clínico‐patológicas para adequado tratamento
do paciente.

P‐251

HEMANGIOMA: DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E


PROSERVAÇÃO
Noé Souto Maior Neto*
O Hemangioma é uma proliferação benigna dos vasos sangüíneos, considerado um Hamartoma e não
uma Neoplasia. Representado clinicamente por bolhas de conteúdo sangüíneo de textura granular ou
manchas de coloração avermelhada ou arroxeada. Nos tecidos moles da boca são mais comumente
encontrados no lábio, mucosa jugal e palato. Esta patologia acomete mais recém‐nascidos
predominado no sexo feminino e tende a regredir, em grande parte dos casos, durante o
desenvolvimento da criança. O tratamento é diferenciado de acordo com o tipo de Hemangioma:
Capilar, Cavernoso, Juvenil, Arteriovenoso, categoricamente diagnosticados através de biopsia, toda
via, como não se pode fazer biopsia incisional nos casos de Hemangioma de grandes proporções ou
aqueles em que se optou por tratamento não cirúrgico o diagnóstico é clínico, através da
compressão digital, vitro‐pressão ou até por punção que é muito útil e bastante elucidativa
principalmente nos casos profundos e intra‐ósseo. Na prática clínica o Hemangioma assemelha‐se a
outras alterações patológicas como: Hemangio‐granuloma, Granuloma Piogênico, sarcoma de Kaposi,
entre outras. O Hemangioma deve ser diagnosticado como uma Anomalia de Formação
Desenvolvimento que não atingem caráter neoplásico. O trabalho relata caso clínico de Hemangioma
seu diagnóstico e prosevação, observando a natureza não neoplasica da lesão.

P‐252

PARCERIA SAÚDE BUCAL E SAÚDE MENTAL, VISANDO A


UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA
Felipe Bravo Machado de Andrade*; Julia Figueiredo de Melo; Maria das Graças
Diniz; Silvia Regina Jamelli
Os pacientes portadores de transtornos mentais têm grande dificuldade de acesso a tratamento
dentário. Os problemas enfrentados vão desde a recusa dos cirurgiões dentistas em atender a esta
clientela à inapropriada formação dos profissionais. Vale ressaltar que essa população é considerada
de alto risco para doenças bucais, devido aos efeitos colaterais das medicações utilizadas, falta de
hábitos de higiene, além da falta de assistência odontológica. Desta forma, este estudo objetivou
uma integração da Universidade Federal de Pernambuco com a Equipe de Saúde Mental da Prefeitura
da Cidade do Recife, visando um atendimento integral da população das Residências Terapêuticas. A
fim de elaborar uma proposta de intervenção, foi realizado um levantamento das condiçôes de saúde
bucal, identificação das dificuldades encontradas pelos moradores das residências terapêuticas na
procura ao atendimento odontológico e uma avaliação da autopercepção em saúde bucal. Observou‐
se alto índice de doenças bucais, higienização precária, grande necessidade de prótese dental e
dificuldade no acesso aos serviços odontológicos. Frente a este contexto evidencia‐se um acúmulo
de necessidades, sendo necessário o desenvolvimento de atividades preventivas, curadoras e de
reabilitação, além da capacitação dos profissionais da rede pública.

P‐253

PLAUSIBILIDADE BIOLÓGICA: DOENCA PERIODONTAL


COMO FATOR DE RISCO PARA DETERMINADAS DOENÇAS
SISTÊMICAS
Carolina Leite de Macedo*; Julie de Sousa Cordeiro; Jaqueline da Silva Duraes;
Estela Santos Gusmão
O presente trabalho objetiva mostrar através de várias situações clínicas, alterações patológicas nos
tecidos periodontais, como a gengivite marginal crônica, gengivite descamativa, crescimentos
gengivais e periodontite crônica, associados a indivíduos com diagnóstico médico de alterações e ou
doenças sistêmicas. A literatura vem mostrando ao longo do tempo que qualquer tipo de alteração
ou doença sistêmica que comprometa a imunidade do indivíduo, constituem um fator modificador
de uma doença periodontal pré‐existente, tornando‐a mais severa, assim como alguns tipos de
doenças sistêmicas manifestam secundariamente nos tecidos periodontais. Na atualidade, outras
pesquisas vêm abordando a potencialidade da doença periodontal ser agente causal ou modificador
de determinadas alterações e ou doenças sistêmicas, tais como: diabetes mellitus, doenças
cardiovasculares, doenças pulmonares, parto prematuro, com nascimento de bebê com baixo peso.
Apesar de alguns estudos terem constatado esta possível relação, sendo explícita clinicamente,
várias outras pesquisas serão necessárias, para realmente comprovar com precisão tal afirmativa e ou
suposição. Para tanto, se faz necessário que os profissionais possam conduzir de forma adequada
uma anamnese detalhada e um exame clínico minucioso de seus pacientes para determinar com
precisão o diagnóstico diferencial de uma doença periodontal, cuja causa principal seja o biofilme

P‐254

INFLUÊNCIA DA REMOÇÃO DO COLÁGENO NA


RESISTÊNCIA DE UNIÃO À DENTINA
João Luís da Silva*; Maria da Conceição Andrade de Oliveira; Arine Maria
Víveros de Castro Lyra; Sandro Cordeiro Loretto
A união ao esmalte é tida como um procedimento estabelecido, enquanto a união à dentina
permanece um desafio. Um dos maiores obstáculos para esta união é a própria dentina como
substrato. Segundo Pashley et al, o condicionamento ácido da dentina expõe uma trama de colágeno
que se colapsa na ausência de umidade, impedindo a infiltração dos monômeros resinosos nos
espaços interfibrilares e a formação da camada híbrida. A solução de NaOCl a 10% tem sido usada para
remover a malha colágena da dentina na tentativa de aumentar a adesão resina/dentina. Assim
sendo, a verdadeira contribuição da camada híbrida para a resistência da união adesiva à dentina vem
sendo amplamente investigada. Wakabayashi e colaboradores (1994), removendo a zona rica de
colágeno exposta pelo condicionamento ácido, verificaram maiores valores de adesão após a imersão
em água, sugerindo que a degradação da adesão nos espécimes em que o colágeno não foi removido
seja devida a hidrólise das fibras de colágeno desmineralizadas. Portanto, considerando‐se que o
processo de união à dentina ainda permanece parcialmente obscuro, torna‐se relevante avaliar
alternativas a este protocolo de união, quer seja representada por modificações no condicionamento
do substrato, quer seja pela remoção do colágeno dentinário, objetivando assim possíveis melhorias
na qualidade da adesão à dentina que possam futuramente ser traduzidas do ponto de vista clínico.

P‐255

TRAUMAS CONSEQÜENTES DO NÃO USO DE PROTETORES


BUCAIS
Michelle Corrêa de Araújo Coelho*; Luiz Antonio Nunes de Assis; Simone
Raquel Pontes Lopes; Luciana Sette Santos Clímaco; Ricardo Eugenio Varela
Ayres de Melo
Traumatismos em dentes e nos maxilares ocorrem freqüentemente durante a prática de esportes de
contato ou impacto. O uso de protetores bucais na prática desses esportes é divulgado entre os
atletas. Entretanto, o uso desse dispositivo de proteção na prática de outros esportes como futebol,
ciclismo, basquete, artes marciais e esportes radicais deve ser estimulado. A grande incidência de
lesões orofaciais e intra‐orais em crianças e adolescentes tem como maior fator a prática de esportes
competitivos e recreativos. Evidências indicam que o uso de protetores bucais, durante a prática de
esportes de contato ou não, reduzem a freqüência e a severidade da maioria dos traumas. As
seqüelas desses traumas não matam, porém marcam e deixam cicatrizes na vida de todos os
envolvidos; além disso, representam desgaste emocional, preocupação com a saúde e a aparência e
investimentos de recursos financeiros em longo prazo para restabelecer a função e a estética
comprometidas da região traumatizada. Serão demonstrados, no trabalho, os vários tipos de traumas
causados pelo não uso de protetor bucal e será enfocada a importância do seu uso para evitar tais
traumas. É importante salientar que a finalidade primordial da prática esportiva é proporcionar o
bem‐estar físico, e também o equilíbrio corpo e mente, daí, a necessidade do esportista se proteger
contra os possíveis traumas que o possa afetar.

P‐256

EFEITOS ADVERSOS DA RADIOTERAPIA SOBRE AS


GLÂNDULAS SALIVARES: XEROSTOMIA RADIOINDUZIDA
Rafael Claudino Lins*; Pamela Mertens Casa Nova; Marina Lins Mayone de
Melo; Renata Silva Melo Fernandes
O câncer de cabeça e pescoço, o qual em nível mundial representa 10% dos tumores malignos e
envolve vários sítios, tem como tratamento principal a radioterapia. Ela apresenta eficácia notável,
entretanto, pode provocar inúmeros efeitos colaterais a depender da dose aplicada, do tipo de
radiação, bem como das características das células do tecido envolvido. Embora as neoplasias das
glândulas salivares representem apenas 7% do total de casos de câncer de cabeça e pescoço, o
campo de localização delas é, na maioria das vezes, afetado durante a radioterapia, acarretando, por
conseqüência, xerostomia radioinduzida. Além disso, há efeitos adversos secundários à xerostomia,
ou seja, devido à hipossalivação causada pelo incidência de radiação, a atividade neutralizadora do
pH oral é comprometida, aparecem, assim, alterações na flora normal, possibilitando o aparecimento
subseqüente de cárie, placa bacteriana e lesões de mucosa. A xerostomia também é responsável por
disfagia, distúrbios de digestão e alterações na fonação. Baseados nisso, nos propomos a realizar um
estudo sobre os efeitos da radioterapia sobre as glândulas salivares objetivando conscientizar os
cirurgiões‐dentistas sobre a importância de um tratamento adequado com limites compatíveis à
gravidade do caso; bem como acerca da adoção de medidas preventivas pré, trans e pós‐tratamento
a fim de minimizar os danos ao indivíduo.

P‐257
ASPECTO CLÍNICO DA CÁRIE DENTINÁRIA EM SUPERFÍCIE
OCLUSAL NÃO CAVITADA
Juliana Sara de Almeida Cruz*; Raquel Ellen Soares da Cruz; Maria Germana
Galvão C. Lima; Luciane de Queiroz Mota
O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar, através da apresentação de casos clínicos, o
aspecto da cárie dentinária numa superfície oclusal não cavitada de pacientes jovens atendidos na
clínica de Odontologia da UFPB. Após a inspeção visual detalhada dos molares permanentes,
contatou‐se a perda de translucidez do esmalte aparentemente íntegro, e a presença de um
sombreamento visível na superfície oclusal. Os dentes foram diagnosticados clinicamente como
portadores de cárie em dentina e em seguida foram submetidos ao preparo cavitário, que comprovou
a exatidão do diagnóstico. Através da inspeção visual detalhada, é possível observar a mudança de
configuração e coloração da superfície, diagnosticando a maioria das lesões dentinárias em face
oclusal não cavitada, dispensando, inclusive, os exames radiográficos de rotina.

P‐258

RESOLUÇÃO ESTÉTICA COM RESINA COMPOSTA DE


ANOMALIA DENTÁRIA RARA NO INCISIVO CENTRAL
SUPERIOR DIREITO PERMANENTE
Raquel Ellen Soares da Cruz*; Juliana Sara de Almeida Cruz; Maria Germana
Galvão C. Lima; Calina de Almeida Japiassu Alves; Luciane de Queiroz Mota
O ideal estético dos dentes anteriores se torna preponderante na sociedade moderna, tendo em
vista que a boa aparência do indivíduo é condição indispensável para sua ascensão social e
econômica. O objetivo desse trabalho é demonstrar um caso clínico de uma resolução estética, com
resina composta direta, de uma anomalia dentária rara do incisivo central superior direito
permanente, realizado na clínica odontológica da Universidade Federal da Paraíba. A alteração
dentária foi diagnosticada como uma fusão de um supranumerário, pela face vestibular, do referido
elemento dental. Inicialmente o dente foi submetido a um tratamento endodôntico para posterior
confecção de uma faceta lamina direta, após o desgaste do elemento supranumerário. Havia um
escurecimento do incisivo central, que foi corrigido com a aplicação de tintas, e após a técnica
restauradora, com resina composta microhíbrida e microparticulada, observou‐se um resultado
estético bastante satisfatório. Os procedimentos restauradores diretos representam alternativas
eficazes para corrigir as alterações estéticas, por produzirem excelentes resultados, com baixo
custo, sendo especialmente importantes nos serviços de saúde pública.

P‐259

PERCEPÇÃO ORAL DE PACIENTES IDOSOS COM DTM E


SUAS CONDIÇÕES BUCAIS
Raquel Ellen Soares da Cruz*; Juliana Sara de Almeida Cruz; Lúcia Helena
Marques de Almeida Lima; Maria Sueli Marques Soares
O objetivo deste estudo foi avaliar a autopercepção de pacientes idosos com DTM, através do índice
de determinação da saúde bucal geriátrica (GOHAI) e suas condições bucais. A amostra constituiu‐se
por 82 idosos do Centro Municipal de Convivência do Idoso de Campina Grande‐PB, que foram
submetidos a anamnese e exame clínico. Diagnosticou‐se a DTM pelo Questionário Anamnético
Simplificado DMF e coletados dados sobre lesões bucais, xerostomia subjetiva, presença e
necessidade de prótese e número de dentes. Realizou‐se análise descritiva em programa SPSS for
Windows, com obtenção das médias e desvios padrão. A média de idade dos pacientes foi de 70,7%
±7.8 anos. 76,8% eram mulheres e 23,2% homens. Observou‐se que 51,2% apresentavam DTM leve,
36,6% DTM moderada e 12,2% DTM severa. 74,4% eram desdentados totais, 14,6% tinham de 5 a 9
dentes e 11% de 10 a 14 dentes. A média de dentes foi de 2,3%±4,3. 75,4% usavam próteses dentárias,
24,6% não usavam e 67,1% necessitavam repor as próteses. 40,2% dos pacientes apresentam alguma
lesão na mucosa bucal, sendo as ulcerações as mais freqüentes (14,6%). 50% apresentavam
xerostomia. O valor médio do GOHAI foi de 28,3%±3,5. Conclui‐se que apesar dos pacientes idosos
apresentarem valores significantes de DTM, xerostomia, ausência de dentes, necessidade de
próteses e lesões bucais, a sua auto‐avaliação em relação à saúde bucal contrasta com os achados
clínicos da pesquisa.

P‐260

TÉCNICA DE CLAREAMENTO DENTAL A LASER E LED´S


Catarina da Mota Vasconcelos Brasil*; Claudia Cristina Brainer de Oliveira
Mota; Daéllia Carolina Clemente Estima; Lúcia Carneiro de Souza Beatrice;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
As técnicas de clareamento oferecem mais um artifício dentro da atual filosofia conservadora e
estética da odontologia moderna. Existem vária maneiras de recuperar a estética do paciente, mas
sem dúvida, o clareamento é a mais conservadora, requer a utilização de substâncias químicas, e
que, dentro de uma técnica adequada, é das alternativas a que envolve menor desgaste às
estruturas dentárias. Surgiram várias técnicas de clareamento dental como o clareamento a Laser de
Argônio (Ar), Laser de Diodo, clareamento com LED’S (diodos emissores de luz), com luz de Xenônio,
com lâmpadas de plasma, com luz do fotopolimerizador. O clareamento dental é um procedimento
importante em Odontologia Estética e muito vantajoso, pois preserva a estrutura dental original, não
necessitando de intervenção com instrumentos rotatórios para remoção de esmalte e/ou dentina e
sua substituição por material restaurador. O clareamento a laser e/ou LED’S corresponde a uma nova
técnica, que permite um clareamento em uma única sessão, menor tempo de contato com o
produto, aumento mínimo de temperatura e a não ingestão do produto. O objetivo deste trabalho é
elucidar as questões acerca do clareamento dental incuindo sua técnica, indicações e expectativas
futuras.

P‐261

BIOSSEGURANÇA: NORMAS CLÍNICAS PARA O AMBIENTE


ODONTOLÓGICO
Viviane Lima Carneiro da Silva*; Fernando Sérgio Gomes Ribeiro; Shane de
Holanda Mazoli; Nélia Rúbia Silveira Lira; Verônica Maria de Sá Rodrigues
A partir da década de 80, os profissionais da área de saúde experimentaram uma intensa preocupação
com a possibilidade de adquirirem o vírus HIV em decorrência das suas atividades profissionais,
substimando um pouco as tantas outras doenças transmitidas por contato com sangue e outros
flúidos biológicos. Atualmente, com a conscientização maior dos profissionais, o interesse em
biossegurança tem sido crescente e novos conceitos surgem a cada dia. Biossegurança que significa
vida + segurança, em sentido amplo é conceituada como a vida livre de perigos. Assim, normas de
segurança englobam todas as medidas que visam evitar ou minimizar riscos físicos (radiação ou
temperatura), ergonômicos (posturais), químicos (substâncias tóxicas), biológicos (agentes
infecciosos) e psicológicos (stress). Portanto, se faz necessário estar atualizado nesses
conhecimentos e ampliar o seu uso para o ambiente odontológico, pois hoje se sabe que é preciso
não só o uso de equipamentos de proteção individual, mas também meios e métodos de proteger a
integridade de cada paciente. Esse trabalho tem como objetivo orientar os cirurgiões dentistas a
seguir um roteiro ou protocolo de biossegurança a cada atendimento clínico realizado em seu
ambiente de trabalho seguindo as normas da ANVISA (Ministério da Saúde).

P‐262

A IMPRESCINDÍVEL PARTICIPAÇÃO DO CIRURGIÃO‐


DENTISTA NA IDENTIFICAÇÃO HUMANA
Ana Paula Albuquerque Bezerra*; Luciana Sette Santos Clímaco; Michelle
Corrêa de Araújo Coelho; Helga Melissa Albuquerque Succi; Paloma Rodrigues
Genú
Os dentes são os elementos mais resistentes de todos os tecidos do corpo, sendo por isto bastante
utilizados na identificação humana. O fato de não existir a mesma característica dentária em dois
indivíduos colabora ainda mais para o seu emprego nos casos de dificuldade de identificação
utilizando métodos médico‐legais. A partir dos dentes podemos determinar a espécie, raça, sexo
estimar e altura e a idade. A comparação realizada entre os eventos odontológicos encontrados no
cadáver e a ficha clínica da possível vítima colabora sobremaneira na identificação humana post‐
mortem. A Odontologia Legal vem desenvolvendo cada vez mais novos métodos que tornam
indiscutíveis a sua atuação nos Institutos de Medicina Legal não somente no aspecto da identificação
mas também nos casos de traumas faciais. O presente trabalho teve por objetivo a discussão das
novas técnicas de identificação empregando as características dentárias disponibilizadas pela
Odontologia Legal.

P‐263

USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE FEIXE


CÔNICO PARA ESTUDO CORRIGIDO DA ARTICULAÇÃO
TÊMPORO‐MANDIBULAR
Ana Cecília Correia Xaves*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Claryssa
Ximenes de Moura; Luciane Farias de Araújo
A articulação têmporo‐mandibular (ATM) une a mandíbula ao crânio através de duas superfícies
ósseas, que são o côndilo mandibular e a fossa glenóide no osso temporal, e um disco articular.
Atualmente vem se tornando bastante freqüente o acometimento desta articulação por diversos
processos patológicos. Anatomicamente os côndilos são freqüentemente assimétricos e diferem em
relação à angulação axial entre indivíduos e no mesmo, entre os lados direito e esquerdo. Isto
dificulta a sua visualização se não houver correção dos cortes tomográficos dependentes dos
côndilos. Com a utilização da Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) o Cirurgião‐
Dentista dispõe de ferramentas para corrigir, nas imagens, esses posicionamentos condilares,
possibilitando um diagnóstico mais preciso. Este trabalho tem como objetivo mostrar o que há de
mais moderno no que se refere a este tipo de correção e obtenção de imagem para diagnóstico da
ATM.

P‐264

SISTEMAS ADESIVOS ATUAIS E SUA APLICAÇÃO NA


DENTÍÇÃO DECÍDUA
Natalia Rabelo de Carvalho*; Vanessa Santos Sá; Paulo fonseca Menezes Filho
Os adesivos dentinários representam um dos assuntos mais amplamente discutidos e estudados na
odontologia. Contudo, quando levamos em consideração os dentes decíduos, a literatura sobre o
assunto é relativamente restrita. Os dentes decíduos apresentam peculiaridades estruturais tanto no
esmalte como na dentina, que não permitem que os resultados encontrados nos trabalhos com
dentes permanentes, sejam transportados como verdades científicas para os decíduos. Aspectos
relacionados ao tempo de condicionamento com ácido fosfórico, força de adesão e o emprego de
novos sistemas adesivos autocondicionantes, revelam algumas diferenças marcantes. Os adesivos
auto‐condicionantes dispensam o uso do ácido fosfórico para condicionamento prévio da estrutura
dental, além disso, a não necessidade de lavagem e secagem, diminui o tempo de trabalho e a
sensibilidade da técnica, propiciando a penetração do adesivo simultaneamente a desmineralização
do esmalte e da dentina, evitando a nanoinfiltração. O nosso trabalho tem como objetivo esclarecer
dúvidas e discutir pontos de vista, diante dos novos conhecimentos sobre a adesão, procurando dar
um enfoque na dentição decídua.

P‐265

EMPREGO DE MATRIZ PERSONALIZADA PARA RESOLUÇÃO


ESTÉTICA EM DENTES ANTERIORES
Natalia Rabelo de Carvalho*; Vanessa Santos Sá; Fábio Barbosa de Souza
A importância de um sorriso harmônico vem sendo preconizada pelas pessoas, independente da
idade, sexo e do nível sócio‐econômico. Os grupos dentais anteriores são os mais visualizados
durante o sorriso, levando a uma constante preocupação dos cirurgiões‐dentistas para a devolução
da forma estética, biológica e funcional. As lesões cariosas, as fraturas dentais e o desgaste dental
são os maiores responsáveis pela perda precoce do tecido dental duro. A lesão cariosa vai interferir
na estética devido ao escurecimento e perda de tecido dental. As fraturas provocam, geralmente,
grandes perdas de estrutura dental, sendo mais freqüentes nos incisivos superiores. Em relação ao
desgaste dental, em qualquer indivíduo, é geralmente multifatorial e deve, em princípio, ser visto e
aceito como um processo fisiológico normal. No caso clínico relatado, a paciente apresentava lesão
cariosa na face mesial do elemento 21, desgaste dental nas bordas incisais dos dois incisivos laterais
superiores, fratura dental do elemento 11 e diastema entre os dois incisivos centrais superiores. O
objetivo deste trabalho é demonstrar a seqüência clínica para resolução estética no caso em
questão, através do emprego de um guia palatino, devolvendo à paciente uma saúde bucal e uma
harmonia do sorriso. Inicialmente, foi realizada uma moldagem com Alginato na arcada superior da
paciente reproduzindo, assim, todo o arco dental em um molde.

P‐266

EMPREGO DE CIRURGIA MUCOGENGIVAL NA EXPOSIÇÃO


DE CANINOS ECTÓPICOS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha;
Leógenes Maia Santiago
A exposição de coroa clínica é um procedimento relativamente comum no cotidiano clínico tendo
suas indicações mais prevalentes na dentística e prótese. Esse ato cirúrgico tem como objetivo
precípuo melhorar as condições dos tecidos periodontais permitindo um acesso à coroa clínica para
realização de procedimentos que devolvam a função e estética. Dessa forma a periodontia
oportuniza um procedimento cirúrgico que além de atender os requisitos de expor coroa clínica tem
também a preocupação em manter estáveis as estruturas que compõe o periodonto de proteção
principalmente preservando a faixa de gengiva inserida importante nos processos de demanda
mastigatória e higienização. O presente relato clínico demonstra o procedimento cirúrgico de
exposição de coroa clínica com finalidade ortodôntica através do retalho deslocado apical, onde fica
evidente a preocupação não apenas em expor a coroa, mas, sobretudo em preserva a faixa de
gengiva inserida numa área extremamente susceptível a recessão como a de caninos, principalmente
durante terapia ortodôntica.

P‐267

PRESENÇA DE SANGRAMENTO GENGIVAL EM PACIENTES


HEMOFÍLICOS
André Ricardo Benites Cavalcanti Rego*; Ivan Tiburtino dos Santos Júnior;
Hércio Luiz Silva de Macedo; Kátia Maria Gonçalves Marques
Com o intuito de estudar a presença ou não de sangramento gengival em pacientes hemofílicos, foi
realizada uma pesquisa em 10 pacientes registrados no ambulatório do HEMOPE (Hemocentro de
Pernambuco), do sexo masculino. Através da sondagem preconizada pelo NIDR (National Institute of
Dental Research), constatou‐se que 9 (90%) dos pacientes estudados apresentaram sangramento à
sondagem periodontal, enquanto 1 (10%) paciente não apresentou sangramento em nenhum dos
sítios estudados; 90% dos pacientes eram hemofílicos do tipo A, sendo 10% hemofílicos do tipo B,
confirmando os estudos que indicaram a hemofilia A como a coagulopatologia de maior freqüência
entre as duas. Quanto ao grau de severidade, 60% dos hemofílicos eram do tipo moderado, 30% do
tipo leve e 10% do tipo severo. Quanto à faixa etária 30% dos pacientes tinham até dez anos, 50%
tinham de 11 a 20 anos e 20% tinham mais de 20 anos, constatando uma maior longevidade destes
pacientes. Com relação à presença de placa visível, 70% dos hemofílicos apresentaram placa e 30%
não apresentaram. Segundo o número de escovações diárias, foi de uma vez ao dia para 30% dos
pacientes, duas vezes ao dia também 30% e três vezes ao dia em 40% dos hemofílicos. O estudo
concluiu que este sangramento está associado à presença de placa bacteriana, e não à patologia,
pois a hemofilia, não traz problemas dentários e periodontais de forma direta.

P‐268

AMELOGÊNESE IMPERFEITA: ABORDAGEM TERAPÊUTICA


RESTABELECENDO A ESTÉTICA
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
fonseca Menezes Filho; Juliana Raposo Souto Maior
No tratamento das anomalias que acometem o esmalte é de fundamental importância restabelecer a
harmonia estética, funcional e psicológica dos pacientes. A amelogênese imperfeita é uma alteração
que acomete esmalte e dentina, em uma ou ambas as dentições, na qual as coroas podem
apresentar alteração de cor variando de amarelo ao castanho escuro, o esmalte pode estar
totalmente ausente, ter textura cretácea ou ser relativamente duro. A amelogênese imperfeita
pode se apresentar com formas clínicas variadas, (RUELLAS; SAMPAIO, 2000). A utilização de resinas
compostas na restauração dos elementos dentários envolvidos apresenta‐se como uma opção de
tratamento fácil, de baixo custo e com excelentes resultados clínicos, permitindo ao paciente o
restabelecimento de sua estética e auto‐estima. No nosso trabalho apresentaremos um caso clínico
de reabilitação Estética anterior realizado no Curso de Especialização em Dentística do HgeR,
empregando sistemas adesivos e resinas compostas, de um paciente portador de amelogênese
imperfeita.

P‐269

A INTER‐RELAÇÃO PERIODONTIA E DENTÍSTICA:


OTIMIZANDO OS RESULTADOS.
Roberta Marques de Azevedo Maia*; Claudio Heliomar Vicente da Silva; Paulo
Fonseca Menezes Filho
Para se conseguir o sucesso estético, funcional e a preservação da saúde oral faz‐se necessário a
inter‐relação de várias especialidades da odontologia, entre elas a Dentística e a Periodontia. A
saúde periodontal está relacionada à inexistência de fatores locais favoráveis ao acúmulo da placa
bacteriana. Portanto, ao realizarmos procedimentos restauradores devemos estar atentos com
relação ao término cervical dos preparos como também à adaptação marginal, ao perfil de
emergência, ao contorno, contatos proximais e a lisura superficial do material restaurador. A busca
da excelência estética e a importância da preservação do periodonto saudável pode ser alcançada
através da associação de procedimentos cirúrgicos periodontais e restauradores, restabelecendo a
auto‐estima dos pacientes, levando a otimização dos procedimentos clínicos realizados,
caracterizando assim, a importância da multidiciplinaridade no sucesso da Odontologia Estética. O
nosso trabalho abordará desde o planejamento inicial, procedimentos periodontais cirúrgicos prévios
às restaurações através de um caso clínico tratado de forma multidisciplinar no Curso de
Especialização em Dentística do HgeR.
P‐270

DOENÇA DE PAGET
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Também chamada de osteíte deformante, foi descoberta por Sir James Paget. A sua etiologia é
desconhecida apesar das inúmeras teorias que surgiram durante os anos em que Paget acreditava ser
de origem inflamatória. Por outro lado, há considerável evidência em favor da hipótese de distúrbios
circulatórios como causa da doença, já que, os vasos são semelhantes à aneurismas arteriovenosos.
Ocorrem alterações vasculares concomitantes com a doença, entre elas, rendimento cardíaco
aumentado, hipertrofia cardíaca e arteriosclerose. Algumas partículas semelhantes a vírus do tipo
sarampo ou do tipo adenovírus foram constatados por vários observadores independentes em
osteoclastos e osteoblastos ,em pacientes portadores da doença.Apresentaremos um caso clínico de
uma paciente de 52 anos de idade portadora da doença, em que, ocorreu malignização para um
osteossarcoma de mandíbula.

P‐271

MIÍASES CAVITÁRIA
Amanda Cunha de Andrade*; Daniel Silva Rego Guedes Gomes; Gustavo
Campelo Elldorf; Ricardo Eugenio Varela Ayres de Melo
Miíases Cavitária é uma zoodermatose caracterizada pela lesão da pele, mucosa ou orifícios e
cavidades naturais do organismo. É causada pela invasão de larvas de diversas espécies de moscas
que nos tecidos e órgãos onde parasitam causam lesões destrutivas que se agregam a fenômenos
inflamatórios, infecciosos e hemorrágicos. As Miíases podem ser classificadas em dois tipos de acordo
com sua patogenia:primária e secundária. Na primária a mosca deposista os ovos na pele normal
junto a lesões tegumentares como arranhões, picadas de insetos e abrasões. Já na secundária os
ovos são depositados em ulceraçõs expostas da pele ou orifícios ou cavidades naturais do organismo.
O tratamento consiste na retirada mecânicas das larvas ultilizando soluções voláteis. As péssimas
condições locais de higiene com ferimentos ou presença de secreções facilitam para que as moscas
ou outros insetos que agem como vetores mecânicos depositem seus ovos e se desenvolvam.

P‐272

USO DO SISTEMA UNILOCK 2.0MM NO TRATAMENTO DE


FRATURA COMINUTIVA DE MANDÍBULA POR PROJÉTIL DE
ARMA DE FOGO
Ivo Cavalcante Pita Neto*; Ricardo José de Holanda Vasconcellos; David Moraes
de Oliveira; Onilson da Rocha Mendes Júnior
A fratura de mandíbula constitui dentro dos traumatismos faciais uma das de maior incidência, e por
a mandíbula ter uma anatomia diferenciada e participar da mastigação, fonação e deglutição,
necessita de um tratamento diferenciado. A fratura cominutiva apresenta diversos traços de fraturas
com fragmentação do tecido ósseo. Como etiologia temos principalmente as agressões por arma de
fogo. O diagnóstico envolve aspectos clínicos de desoclusão dentária, mobilidade dos cotos
fraturados, limitação de função, perda de sensibilidade do nervo alveolar inferior, além de sinais
inespecíficos como edema, hematoma, dor e sangramento. O exame radiográfico com tomadas
convencionais e tomografia computadorizada elucidam melhor as características da fratura. As
opções de tratamento constituem a imobilização maxilo‐mandibular, e a redução anatômica e
aplicação de fixação interna rígida. Com o desenvolvimento da fixação interna rígida, novas
possibilidades foram apresentadas e a utilização do sistema unilock em diversos tipos de fraturas
passou a ser usado. Neste trabalho temos por objetivo apresentar um caso clínico de fratura
cominutiva de mandíbula causado por PAF, no qual foi realizado tratamento imediato, com redução
anatômica e fixação interna rígida com Sistema Unilock 2.0mm, discutindo evolução do aparato
cirúrgico, preparo pré‐operatório, técnica cirúrgica e a avaliação pós‐operatória

P‐273

USO DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZA DE FEIXE CÔNICO


NAS ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
Milena Ferrão de Oliveira*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Claryssa
Ximenes de Moura; Luciane Farias de Araújo
A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico é uma técnica revolucionária de obtenção de
imagem que utiliza um feixe cônico de radiação dando uma única volta em torno do paciente,
enquanto que na Tomografia Computadorizada Convencional utiliza‐se o feixe colimado dando tantas
voltas quanto forem às espessuras de corte e tamanho da estrutura, resultando em maior exposição
do paciente à radiação. A Tomografia de Feixe Cônico é utilizada em várias especialidades
odontológicas. Aplicações: Implantodontia, para verificar morfologia, quantidade e qualidade óssea;
Ortodontia, para traçado computadorizado em três dimensões e obtenção de imagens panorâmicas e
cefalométricas; em Periodontia para verificar fenestração óssea, altura de crista alveolar e lesão de
furca; em Cirurgia e Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial para avaliar fraturas, dente incluso, tumores;
em Endodontia, para verificar canais acessórios e fraturas radiculares. Essa nova tecnologia,
comandada pelo cirurgião dentista traz um avanço na radiologia odontológica, por permitir a
visualização de estruturas de dimensões reduzidas com um mínimo de exposição à radiação para o
paciente.

P‐274

VIABILIZANDO AS RESTAURAÇÕES ADESIVAS EM DENTES


COM INVASÃO DO ESPAÇO BIOLÓGICO: RELATO CLÍNICO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Fábio Barbosa de Souza
As lesões de cárie proximais estendem‐se freqüentemente para a região subgengival, mesmo em
condições de saúde periodontal. Este fato dificulta sobremaneira o tratamento restaurador,
especialmente com relação ao acesso a toda lesão, ao preparo cavitário, adequado isolamento do
campo operatório, inserção da matriz e correta acomodação das cunhas interproximais. Em alguns
casos, o tecido periodontal é capaz de sofrer hiperplasia e invadir a região dentária comprometida.
Esta situação ilustra um dos momentos em que a inter‐relação entre dentística e periodontia se
mostra fundamental. Desta forma, este trabalho tem o objetivo de demonstrar os passos clínicos
para a execução de uma restauração transcirúrgica. O paciente I.C.S, 33 anos, chegou à clínica de
Dentística 3 da UFPE, com a finalidade de tratar o elemento 35, o qual apresentava uma restauração
provisória ocluso‐mesial. Ao remover o material restaurador, observou‐se que a margem cervical
estava bastante profunda, invadindo o espaço biológico, assim como a existência de hiperplasia
gengival sobre a cavidade. Desta forma, optou‐se pela realização de uma cirurgia de cunha
interpoximal e restauração adesiva, procedimentos estes realizados em uma única sessão:
restauração transcirúrgica. Esta técnica mostrou‐se rápida e de fácil execução, possibilitando a
obtenção de uma restauração em melhor harmonia com o tecido periodontal.

P‐275

REJUVENESCIMENTO DO SORRISO
Vanessa Santos Sá*; Natalia Rabelo de Carvalho; Paulo Fonseca Menezes Filho
A estética têm se tornado cada vez mais relevante no dia a dia da clínica odontológica. O culto ao
belo é propagado pela mídia e adotado pela sociedade. Determinados aspectos relacionados à
cultura, gênero, à idade ou situação sócio‐econômica fazem com que a busca pelo sorriso perfeito
seja objetivo primordial dos pacientes e dos profissionais. A necessidade de embelezar o sorriso,
recai principalmente, nos dentes anteriores, onde o uso das resinas compostas possibilita a
realização de restaurações imperceptíveis. Os sistemas adesivos existentes atualmente, possibilitam
a mínima intervenção e máxima preservação da estrutura dental. Em nosso trabalho descreveremos
um caso clínico de plástica dental, com a transformação coronária dos elementos ântero‐superiores.
Paciente V.S.S, 20 anos, gênero feminino, apresentava os incisivos centrais superiores com borda
incisal desgastada excessivamente, o que tornava seu sorriso senil para a sua idade. Inicialmente foi
realizado um clareamento dental em consultório, utilizando laser associado ao peróxido de
hidrogênio a 35%. Posteriormente realizamos a reanatomização dos incisivos centrais superiores,
devolvendo à paciente um sorriso mais jovem e estético.

P‐276

MORDIDA CRUZADA POSTERIOR: DO DIAGNÓSTICO AO


TRATAMENTO E CORREÇÃO
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar*; Leonardo Mendes de Lima; Ana
Rachel Coelho Xavier Rodrigues; Cíntia Katz; Juliana Godoy
No padrão normal de oclusão as cúspides vestibulares dos dentes póstero‐superiores ocluem por
vestibular dos dentes póstero‐inferiores. Quando há uma inversão deste padrão no sentido vestíbulo‐
lingual (transversal) está caracterizada a mordida cruzada posterior. A mordida cruzada posterior não
se autocorrige com o crescimento, sendo, portanto, de grande importância sua intervenção precoce,
uma vez que previne alterações no crescimento, assimetrias faciais e disfunção da ATM . Este
trabalho tem por objetivo possibilitar ao acadêmico e ao profissional identificar e classificar as
mordidas cruzadas posteriores (dento‐ alveolares, esqueléticas e funcionais, unilaterais ou
bilaterais), assim como apresentar o tratamento passo a passo, a partir de um caso clínico.
P‐277

RESPONSABILIDADE LEGAL DO CIRURGIÃO‐DENTISTA


DIANTE DE MAUS TRATOS INFANTIS
Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva*; Mayra Raphaela da Silva Rocha; Ana
Flávia Granville Garcia; Valdenice Aparecida de Menezes
O cirurgião‐dentista exerce importante papel na denúncia de casos de maus tratos (50 a 70% das
lesões são oro‐faciais), sendo de responsabilidade e dever deste profissional notificar os casos
suspeitos como relatado no Estatuto da Criança e do Adolescente. Em pesquisa realizada em Caruaru‐
PE, 77,78% dos cirurgiões‐dentistas afirmou conhecer algum órgão de proteção à criança e ao
adolescente, sendo o Conselho Tutelar o mais citado (63,27%). Cerca de metade dos entrevistados
relatou que saberia reconhecer o perfil do agente agressor (51,85%), 77,78% afirmou ter
conhecimento sobre os sinais e sintomas de maus tratos, sendo o hematoma o mais citado (34,44%) e
apenas 1,11% relatou sobre lesão oral. Apenas 38,89% dos entrevistados tinham conhecimento de
como notificar os maus tratos infantis. Salienta‐se que profissionais de saúde devem conhecer a
realidade da vida de seu paciente, e que a partir da denúncia de maus tratos deixa de existir o
privilégio da relação profissional‐paciente, em prol de um bem maior, que é o potencial risco da
integridade física, psicológica e moral da criança ou adolescente. Além disso, não se pode esquecer
as penalidades legais quando da omissão da denúncia, onde o profissional estará incorrendo em
ilícito penal, podendo, inclusive, ser processado criminalmente, daí a importância de se ter
conhecimento sobre a conduta a ser adotada frente aos maus tratos.

P‐278

CARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE DE PALATO: RELATO DE


CASO
Alfredo Lucas Neto*;Ana Cláudia Amorim Gomes; Emanuel Dias de Oliveira e
Silva; Daniela Guimarães de Melo Albert
O carcinoma mucoepidermóide é o tumor maligno de glândula salivar mais freqüentemente
encontrado na cavidade bucal. O diagnóstico precoce e o correto manejo dessa enfermidade são
fatores determinantes no prognóstico. Por ser uma patologia agressiva, deve ser considerada como
hipótese de diagnóstico em lesões proliferativas da cavidade bucal, mesmo quando sua aparência
clínica não sugerir malignidade. O presente trabalho objetivou revisar a literatura sobre o tema,
relacionando aspectos clínicos e histopatológicos, e relatar um caso clínico, paciente sexo
masculino, 16 anos de idade, com lesão ulcerativa no palato duro, assintomática, cujo diagnóstico
final foi o de carcinoma mucoepidermóide de baixo grau.

P‐279

AÇÃO TERAPÊUTICA DOS LASERS SOBRE OS TECIDOS


ORAIS
Dennis Dinelly de Souza*
O laser vem sendo estudado desde o inicio do século por Einstein com a teoria da Emissão
Estimulada. Nos últimos tempos, o seu uso na Odontologia pode ser encontrado em diversas
especialidades clínicas com grande sucesso. Existem grandes grupos de lasers sendo utilizados nas
áreas biomédicas e estes são classificados de acordo com o mecanismo de interação com os tecidos
e são conhecidos como lasers de baixa intensidade e lasers de alta intensidade. A ação do laser
constitui‐se basicamente, na incorporação do aporte energético contido no feixe, tendo como
conseqüência efeitos, os quais podem ser divididos em primário, secundário e terapêutico. Neste
trabalho serão descritos os efeitos do laser e seus benefícios, tendo como exemplo, a redução de
edema, diminuição do processo inflamatório, aumento da fagocitose, da síntese de colágeno e da
epitelização. Concluindo‐se que existem inúmeras vantagens no uso de lasers na bioestimulação
tecidual, porem este não pode ser utilizado como um recurso infalível. Sendo importantíssimo, que
o seu emprego e aplicação sejam baseados em evidências clínicas, levando em conta parâmetros de
irradiação corretos e seguros, visando sempre o bem‐estar do paciente e o sucesso do tratamento.

P‐280

TUMORES DO PALATO DURO: ESTUDO RETROSPECTIVO –


REVISÃO DE LITERATURA
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Antonio Pessoa
Antunes
O palato duro constitui‐se como uma freqüente localização das neoplasias benignas e malignas da
cavidade bucal. Em muitos casos seu diagnóstico é realizado incorretamente, pela sua inócua
aparência, aparentando ser uma lesão benigna, quando já poderá tratar‐se de um tumor maligno.
Apresentam extensões por contigüidade para as estruturas anatômicas vizinhas, devendo ser
meticulosamente analisadas, para que se possa optar pelo melhor método de tratamento a ser
instituído. Os autores realizam um estudo retrospectivo no período de Janeiro de 1980 a Dezembro
de 2000 (20 anos) dos pacientes portadores do diagnóstico de tumores benignos, malignos e outras
lesões não neoplásicas do palato duro, atendidos no ambulatório do Serviço de Cirurgia de Cabeça e
Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) – Universidade
de Pernambuco (UPE) e registrados no Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP) da mesma
instituição. Durante o período supracitado, foram atendidos, diagnosticados e tratados um total de
130 pacientes. O objetivo do presente trabalho é analisar a incidência dos tumores benignos e
malignos do palato duro, levando em consideração os indicadores epidemiologia, sexo, faixa etária,
localização topográfica, aspectos anatômicos, clínicos e histopatológicos, de diagnóstico e de
diagnóstico diferencial. Comparam, ainda, os dados obtidos com a literatura consultada.

P‐281

PRÓTESE IMEDIATA: UMA SOLUÇÃO ESTÉTICA


Leonardo Marconi Cavalcante*
O presente trabalho apresenta um caso clínico de paciente do sexo feminino com problema
periodontal avançado e overjet acentuado, causando desarmonia facial. O plano de tratamento
estabelecido para o caso incluiu a exodontia de 5 elementos do arco superior (11, 12, 21, 22 e 24)
ajuste por desgaste no elemento 41, instalação de Prótese parcial imediata, reembasada com um
material resiliente, o Soft Confort, restabelecendo‐se o suporte labial da mesma, para posterior
confecção de PPF, obedecendo os princípios de oclusão, devolvendo assim, a função mastigatória e
estética da paciente.

P‐282

EFEITO DA RADIAÇÃO LASER DE 685nm NA


PROLIFERAÇÃO CELULAR DE Candida parapsilosis –
ESTUDO IN VITRO
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Marleny Eliuzabeth Márquez de
Martínez Gerbi
Este trabalho objetiva avaliar a proliferação celular In Vitro da Candida parapsilosis pós‐irradiação do
Laser (AsGaAl, ?685nm, 25mW, CW, ?~0,6mm), através da espectofotometria (600nm) e Microscopia
Óptica. Foi semeada, em tubo de ensaio, amostra de Candida parapsilosis, contendo meio Sabouraud
sólido, em estufa bacteriana a 280C. Após 24h de inoculação, alíquotas da cultura foram retiradas e
colocadas em 12 tubos de ensaio distribuídas em 4 grupos de 3 tubos cada: GC – controle, Grupos
Experimentais – irradiados com Laser, 6J/cm2 para G1, G2‐8J/cm2 e G3‐10J/cm2. Os períodos de
análise foram 0, 24 e 48h (24h após irradiação). Os resultados da espectrofotometria após 48h foram:
GC T01/02/03 – 0,210, G1 T01‐0,198, T02‐0,199, T03‐0,148, G2 T01‐0,136, T02‐0,195, T03‐0,136, G3 T01‐
0,123, T02‐0,110, T03‐0,099. Para análise histológica, as lâminas foram preparadas, coradas com
violeta gensiana. Resultados obtidos após 8h: GC‐células maiores, espalhadas; G1‐algum agregado de
células, mas também células isoladas; G2‐células mais agrupadas, e algumas células isoladas; G3
células bem agrupadas. Conclusão: a irradiação Laser interferiu no processo de multiplicação celular,
e a dose de 10J/cm2 promoveu maior agrupamento entre as células e inibição da proliferação da
Candida parapsilosis, comparando‐se com os outros grupos.

P‐283

TÉCNICAS CIRÚRGICAS CONVENCIONAL E A LASER NA


APICOPLASTIA
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota*; Catarina da Mota Vasconcelos
Brasil; Daéllia Carolina Clemente Estima; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
A apicoplastia é uma modalidade de cirurgia parendodôntica que consiste na ressecção e
remodelação da porção apical da raiz por diversas técnicas. A excisão do ápice radicular evita a
reinfecção advinda do canal radicular para os tecidos periapicais, pois favorece a eliminação de
microrganismos e produtos tóxicos presentes na região periapical. A apicoplastia visa à resolução de
insucessos do tratamento endodôntico convencional. É indicada quando problemas anatômicos
(calcificação ou dilaceração, por exemplo) impedem o debridamento/obturação por completo, pelo
uso de pinos ou próteses fixas que impedem o retratamento do canal, na ocorrência de fratura
horizontal da raiz com necrose apical, em presença de corpos estranhos no interior do canal
radicular, e em grandes lesões periapicais que não regridem com o tratamento do canal. Sua
realização, contudo, somente deve ocorrer quando se esgotam todas as possibilidades de
tratamento dos canais radiculares pelos meios convencionais. O objetivo deste trabalho constitui‐se
em uma atualização das diversas técnicas utilizadas no procedimento de cirurgias periapicais, da
técnica convencional ao laser cirúrgico.

P‐284

REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA CÁRIE UTILIZANDO O


PAPACÁRIE
Mayra Raphaela da Silva Rocha*; Paula Fernanda Rodrigues de Melo Silva; Ana
Flávia Granville Garcia; Valdenice Aparecida de Menezes
São constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a reabilitação estética e
funcional dos pacientes, de modo a devolvê‐los as boas condições bucais e contribuir com o seu
bem‐estar geral. Atualmente, frente aos novos conhecimentos e materiais odontológicos, não
podemos ficar inertes a esses conhecimentos e aplicar as mesmas técnicas. Assim, os sistemas de
remoção de cárie e preparação cavitária, têm passado por fortes pressões, nos últimos tempos, com
o intuito de desenvolver procedimentos que sejam muito pouco invasivos e que aumentem o
conforto do paciente. É sabido que os procedimentos convencionais de remoção de cárie causam,
em muitos casos, ansiedade e medo, além de muitas vezes ser doloroso, assim, métodos
alternativos envolvendo procedimentos químico‐mecânicos e sem anestesia estão sendo cada vez
mais utilizados e bem aceitos, principalmente, pelo paciente infantil. O objetivo deste trabalho é
apresentar o gel papacárieâ, um material quimioterápico auxiliar na remoção de tecido cariado,
mostrando as suas vantagens, propriedades, indicações e instruções de uso. Em adição, será
mostrado um caso clínico em que se utilizou o papacárieâ na remoção químico‐mecânica de dentina
cariada em dente decíduo. Foi observado que o gel papacárieâ facilitou de forma efetiva a remoção
do tecido cariado e o procedimento foi rápido e indolor o que favoreceu a colaboração do paciente
durante a consulta.

P‐285

TRAUMA DE FACE EM CRIANÇA: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; José Paulo da Silva
Filho; Ricardo Viana Bessa Nogueira
Os traumas em face em pacientes pré‐escolares e crianças são frequentemente encontrados nos
setores de urgência e emergência dos hospitais públicos e particulares. Estes são provocados por
quedas, acidentes automobilísticos, domésticos e esportivos, agressões físicas, e por mordidas de
animais. Os traumas em crianças, que evolvem o complexo buco maxilo facial, são representados na
sua maioria por lesões de tecidos moles e por fraturas dos ossos da face, em especial a de nariz e da
região anterior da maxila (incisivo central superior). Em geral, crianças apresentam maior
elasticidade das estruturas que formam a face, devido ao seu contínuo crescimento ósseo. Este fato
leva o profissional a ter uma abordagem diferenciada para o paciente pediátrico em relação ao
paciente adulto. Este trabalho tem por objetivo relatar o caso de uma criança de 8 anos de idade,
vítima de acidente automobilístico, que foi atendida na emergência do Hospital da Restauração
(FUSAM/PE) apresentando trauma em face, caracterizado por lesão de tecidos moles e fazer uma
revista da literatura sobre as condutas comumente adotadas.

P‐286

CONDUTA DE TRATAMENTO DOS TRAUMATISMOS


DENTOALVEOLARES
Rafael Guedes de Paiva*; Daniela Guimarães de Melo Albert; Teresa Cristina
Vasconcelos dos Santos; Emanuella Erminia da Rocha; José Rodrigues
Laureano Filho
A freqüência e prevalência de traumatismos dento‐alveolares em várias partes do mundo fazem
desta enfermidade uma preocupação de saúde pública, está associada a forças diretas e indiretas a
elementos dentais podendo ser transmitidas por tecidos de revestimento. Por ser considerada uma
condição de urgência, o cirurgião‐dentista através do correto diagnóstico e tratamento precoce tem
fundamental importância na chance de sucesso da reabilitação deste paciente. São classificadas de
acordo com a descrição da lesão feita durante o episódio traumático e descrevendo a estrutura
dentária envolvida, o tipo de deslocamento e a direção de fratura de coroa ou raiz. O tratamento é
realizado por uma integração de várias especialidades odontológicas dependendo de sua
classificação, podendo ser realizado procedimentos endodônticos, ortodônticos e cirúrgicos em sua
reabilitação, e realização de contensões, tracionamentos e plastias de tecidos moles circunvizinhos.
Este trabalho tem como finalidade relatar um caso clínico de um paciente, 9 anos de idade, sexo
masculino, vítima de queda da própria altura, que foi atendido na emergência do Hospital da
Restauração com traumatismo dento‐alveolar mostrando todas as fases de seu tratamento.

P‐287

ODONTOMA COMPOSTO ASSOCIADO A CANINO INCLUSO


NA MANDÍBULA
Millane Fabíola Coutinho de Lira Godoi*; Antônio Figueiredo Caubi; Daniela
Guimarães de Melo Albert; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes
Os odontomas são considerados malformações benignas dos tecidos dentários, que podem causar
alguns transtornos, como a não erupção de dente permanente. Atualmente, alguns autores inferem
que os odontomas constituem anomalias de desenvolvimento (harmatomas) e não verdadeiras
neoplasias. Caracteristicamente, o odontoma composto possui inúmeros dentículos agrupados, os
quais podem ser detectados nos exames radiográficos ou anatomopatológicos. Na radiografia, nota‐
se um halo radiolúcido circundando a coleção de dentículos. Geralmente, são encontrados mais na
região anterior da maxila e nas primeira e segunda décadas de vida. O tratamento consiste na
remoção completa da lesão, com excelente prognóstico. Neste trabalho serão abordados os aspectos
clínicos, radiográficos e cirúrgicos do odontoma e relatar uma caso clínico de odontoma associado a
canino incluso na mandíbula.

P‐288
PRÓTESE ADESIVA DIRETA COM FIBRA DE REFORÇO – UMA
TÉCNICA ALTERNATIVA
Pedro Adolfo de Andrade Lima Cabral*; MIrella Gomes Araújo; Carlos Henrique
Leal de Menezes; Bruno Leonardo de Andrade Lima Cabral; Adolfo José Cabral
Acompanhando a evolução dos materiais odontológicos e a diversidade de suas aplicações clínicas,
vimos que as fibras de reforço de uso odontológico, além de apresentarem inúmeras indicações
clínicas, possuem excelentes propriedades físico‐químicas que associadas ao sistema adesivo e às
resinas compostas possibilitam um menor desgaste das superfícies dentais e aproximam‐se das
condições idéias em termos funcionais e estéticos. Perante tais características, temos por objetivo
demonstrar a utilização da fibra de reforço em próteses adesivas diretas, levando ao conhecimento
do cirurgião‐dentista uma técnica inovadora, conservadora, estética e funcional. Este novo método
deixou de ter finalidade provisória para ser um método alternativo e definitivo de baixo custo e,
portanto ao alcance de todos.

P‐289

DIAGNÓSTICO DA LESÃO CARIOSA POR FLUORESCÊNCIA A


LASER
Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O diagnodent é um sistema que promove uma moderna e eficiente detecção precoce de alterações
na substância dental, pois as localiza em seu primeiro estágio onde o diagnóstico torna‐se difícil. Ele
supera em muito os métodos convencionais, pois é uma forma de medição por fluorescência a laser
que permite um exame não invasivo e quantificável da substância mineralizada do dente. Assim o
profissional pode decidir se toma uma medida preventiva ou invasiva em caso de dúvidas. O
diagnóstico é baseado no fato de que a cárie induz mudanças na estrutura dentária levando a um
aumento da fluorescência numa específica faixa de comprimento de onda, fazendo com que
substâncias desmineralizadas e bactérias fluoresçam quando excitadas, assim, expressará áreas
sadias e comprometidas de um dente. Por se tratar de um método bastante sensível, é
imprescindível manuseá‐lo de forma certa. A calibração do aparelho e o correto posicionamento da
fibra óptica são importantes. A luz fluorescente das lesões reflete e é avaliada pelos componentes
eletrônicos do aparelho. O objetivo deste trabalho é levar ao conhecimento do Cirurgião Dentista, o
que o avanço tecnológico nos oferece em termos de diagnóstico precoce de lesão cariosa, para o
tratamento adequado evitando tratamento invasivo desnecessário.

P‐290

MORDEDURAS
Adriana Carla Barbosa Firmo*; Amanda Cunha de Andrade; Daniel Silva Rego
Guedes Gomes
As mordidas que apresentam interesse mais freqüente para o cirurgião são as humanas e as
ocasionadas por animais domésticos, principalmente pelos cães e gatos. O porco e o rato também
podem ocasionar acidentes, porém em menos freqüência que os anteriores. Os ferimentos
traumáticos constituem uma grande percentagem das consultas de emergência, e as mordeduras de
animais compõem uma grande parcela dessas consultas. As estimativas nos Estados Unidos variam de
300 a 700 mordeduras por 100.000 pessoas na população. Os ferimentos por mordeduras exigem, além
do controle básico do ferimento, uma compreensão da flora bacteriana oral própria do animal
envolvido, uma consideração sobre envenenamento e, por fim, sobre o problema da prevenção do
tétano e da raiva. Consequentemente, o médico da família deve avaliar os seguintes pontos em
todos os casos de mordedura, a gravidade e a localização; a origem da mordedura; os primeiros
socorros realizados; as lesões associadas; a evidência de infecção; a doença preexistente na vítima;
e o estado de imunização para tétano.Os primeiros socorros iniciais mais importantes para as
mordeduras de animais é a irrigação copiosa.Sem dúvida, o controle mais útil para ferimentos
contaminados (solo, fezes) é a irrigação com soro fisiológico, empregando‐se uma seringa de 30 a 50
ml e uma agulha 18 ou 19. Isto proporcionará uma pressão de irrigação que limpará significativamente

P‐291

CISTO DENTÍGERO – RELATO DE CASO CLÍNICO


Leandro de Oliveira Melo*; Paulo Medeiros Chacon; Leonardo Queiroz Marques
da Silva; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Os cistos dentígeros ou foliculares são originários de alteração do epitélio reduzido do esmalte
dentário, após formação completa da coroa do dente, com acúmulo de líquido entre o epitélio e a
coroa dental, sempre associado a um dente incluso. Representa 17,% dos cistos odontogênicos sendo
o segundo mais freqüente da região maxilo‐facial. Apresenta distribuição anatômica variada, uma
maioria muito substancial envolve o terceiro molar inferior. O canino permanente superior é o
próximo numa ordem decrescente de freqüência de envolvimento. Apresentam crescimento lento
podendo atingir grandes volumes antes de serem diagnosticado, ao exame radiográfico mostram área
radiolúcida unilocular associada ‘as coroas de dentes não irrompidos. O tratamento de eleição é a
enucleação cirúrgica completa, juntamente com o dente envolvido a menos que haja uma
possibilidade de permanência do elemento dentário envolvido assumir sua posição normal no arco;
em tais casos o tratamento através da marsupialização possa ser considerada. Este trabalho tem
como objetivo relatar um caso clínico de um cisto dentígero em um paciente do gênero masculino,
com idade de 57 anos, enfatizando aspectos anatômicos, etiológicos, diagnóstico clínico e
radiográfico bem como a abordagem cirúrgica adotada.

P‐292

UTILIZAÇÃO DO SISTEMA FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA 1.3


MM PARA TRATAMENTO DE FRATURA DO PROCESSO
DENTOALVEOLAR EM PACIENTE PEDIÁTRICO – RELATO DE
CASO
Bruna de Carvalho Farias*; André Vajgel Fernandes; Patrícia Leimig Amorim;
David Moraes de Oliveira; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Um dos mais freqüentes traumas faciais corresponde ao dano causado aos dentes e suas estruturas
de suporte. Esses traumas podem ser resultados de muitos fatores como: quedas, agressões físicas,
acidentes automobilísticos, trabalho e desportivos, entre outros. Dentre esses, queda é a causa mais
comum, principalmente em crianças quando estão aprendendo a andar. Um correto diagnóstico
desses traumatismos é um fator considerável para a realização de um adequado plano de
tratamento. Um apropriado atendimento inicial a esses pacientes é um importante componente,
principalmente em crianças e adolescentes, devido ao envolvimento físico e emocional dos
pacientes e de seus familiares. Os traumas dentoalveolares variam desde uma concussão até a
fratura do processo alveolar. Este último, por envolver o dente e o processo alveolar, apresenta
peculiaridades no seu tratamento. Exige uma contenção rígida, diferente dos outros traumatismos.
Esta pode ser realizada através de odontossínteses com fio de aço, barras de Erich ou fixação interna
rígida. Esta está indicada quando não há dentes suportes ou estes apresentam mobilidade. O
presente trabalho tem o objetivo de realizar uma breve revisão de literatura e apresentar um caso
clinico de fratura do processo dentoalveolar com grande deslocamento associada à luxação dentária
em paciente pediátrico, em que foi utilizado sistema de fixação interna rígida 1.3 mm.

P‐293

INCISIVO CENTRAL INFERIOR – DESAFIO NO TRATAMENTO


DE CANAIS RADICULARES
Bruna Cecilia Lapenda de Amorim*; Maria Orminda S Lustosa; Joao Paulo de
Andrade Lima; Evelyne Pessoa Soriano
Objetivo: A presença de dois ou mais canais em dentes unirradiculares, quando não percebida pelo
profissional, é um desafio e pode representar a razão do insucesso endodôntico, em razão da
possibilidade de um dos canais permanecer sem tratamento. O presente trabalho teve como
objetivo apresentar um caso clínico de tratamento endodôntico do elemento dentário 41 com dois
canais radiculares. Materiais e métodos: A paciente do gênero feminino, 37 anos, apresentou fístula
intra‐oral no elemento dentário 41. Foi realizada a primeira radiografia periapical de rotina, para
diagnóstico endodôntico, a qual não permitiu a visualização dos dois canais radiculares, os quais se
encontravam superpostos. Dessa forma, após o acesso cirúrgico da cavidade, foi possível a
visualização de dois canais radiculares, confirmada, posteriormente, por técnica radiográfica
modificada. Resultados: Observou‐se, radiograficamente, a presença de dois canais radiculares com
trajetos e forames distintos, sendo um lingual e o outro, vestibular. Conclusão: Além da realização
de uma boa anamnese, o cirurgião‐dentista deve estar atento para diversos casos com os quais pode
se deparar durante um tratamento endodôntico, devendo, portanto, utilizar todas as técnicas de
diagnóstico, principalmente radiográficas, indicadas para o caso, de forma a promover um
tratamento com qualidade.

P‐294
TRATAMENTO DAS FRATURAS DO COMPLEXO
ZIGOMÁTICOMAXILAR “BLOW‐OUT” COM TELAS DE
TITÂNIO: RELATO DE CASO CLÍNICO
José Paulo da Silva Filho*; Carina Castro Toscano de Carvalho;Rodrigo de
Oliveira Parente Garcia; Cristiane Silva de Oliveira; Paulo Roberto Ferreira
Cerqueira
As fraturas do complexo zigomáticomaxilar são comuns devido a proeminência do osso zigomático,
onde forças sobre esse osso podem ser de baixo impacto, gerando um deslocamento não muito
considerável através da disjunção entre esse e os ossos vizinhos, ou de alto impacto, gerando um
grande deslocamento, onde esses impactos podem gerar alterações funcionais significantes, como
prejuízos oculares, visto que esse osso é constituinte de parte do assoalho e da parede lateral da
órbita. As fraturas blow‐out são caracterizadas por acometerem exclusivamente o assoalho e/ou
parede medial da órbita. Nessas fraturas, é importante o exame físico e imaginológico. No exame
físico, equimose periorbitária, diplopia, enoftalmia e limitação de movimentos oculares podem estar
presentes. A tomografia computadorizada é o exame mais fidedígno para o diagnóstico dessas
fraturas, onde o tratamento é realizado através da reconstrução das paredes orbitárias. Dentre os
materiais utilizados para tratamento, estão a tela de titânio, tela bioabsorvível e ossos autógenos. O
presente trabalho tem como objetivo realizar uma breve revisão da literatura, ressaltando a
importância do exame físico e imaginológico, bem como relatar um caso de fratura do complexo
zigomáticomaxilar numa paciente de 31 anos, vítima de agressão física, onde foi realizado a
colocação da tela de titânio.

P‐295

ASPECTOS ATUAIS DE CORREÇÃO CIRÚRGICA DA


LUXAÇÃO RECIDIVANTE DA ARTICULAÇÃO TÊMPORO‐
MANDIBULAR
Amanda de Farias Albuquerque*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena; Anderson
Marciano Pereira; Edwaldo Dourado Pereira Júnior
O processo evolutivo de vários procedimentos cirúrgicos preconiza o uso dos anteparos rígidos à
frente da articulação têmporo‐mandibular (ATM), porem estes procedimentos não se adaptam ao
fisiologismo dos movimentos da ATM. Este nosso estudo têm a finalidade de avaliar através da
análise de diversas técnicas cirúrgicas a que melhor se enquadre ao fisiologismo articular,
evidenciando a utilização do fio de aço flexível como método mais aceitável sobre o ponto de vista
fisiológico e cirúrgico.

P‐296

LEUCOPLASIA BUCAL: REVISÃO DE LITERATURA


Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Jaqueline da Silva Duraes; Raquel
Araújo de Albuquerque; Ana Paula Veras Sobral
As lesões potencialmente malignas (LPM) correspondem a alterações teciduais que podem sofrer
transformação maligna. Ocupando lugar de destaque dentre as LPM’s da cavidade bucal está a
leucoplasia, por ser a mais comum, representando 85%, e apresentar dificuldade em se prever seu
curso clínico. Essa lesão resume‐se a um termo clínico de mancha ou placa branca na mucosa bucal
que não pode ser caracterizada como nenhuma outra doença. Histologicamente apresenta desde
hiperqueratose, acantose ou atipia epitelial, até carcinoma in situ, ou superficialmente invasivo.
Apresentam variação considerável de tamanho, de localização e de aspecto clínico. Seu
desenvolvimento depende de fatores locais e gerais, sendo muitas vezes a união dos fatores o
responsável pela sua etiopatogenicidade. As formas de tratamento compreendem: proservação,
terapias medicamentosas e remoção cirúrgica. Este trabalho tem como objetivo revisar a literatura
sobre o tema leucoplasia bucal, abordando sua etiologia, aspectos clínico‐histopatológicos,
diagnóstico diferencial e tratamento, enfatizando seu potencial de transformação maligna e
prognóstico; utilizando para este fim conceitos atuais da literatura mundial para orientar o Cirurgião‐
Dentista na melhor conduta clínica desta lesão.

P‐297

GRAU DE ATIPIA EM LEUCOPLASIAS BUCAIS


Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Raquel
Araújo de Albuquerque; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Ana Paula Veras
Sobral
Leucoplasia resume‐se a um termo clínico de mancha ou placa branca na mucosa bucal que não pode
ser caracterizada como nenhuma outra doença. Histologicamente apresenta desde uma
hiperqueratose , acantose ou uma atipia epitelial, até um carcinoma in situ, ou superficialmente
invasivo. Devido a seu potencial de transformação maligna, nos propomos a identificar os casos que
possam apresentar maior risco de malignização, através da avaliação do grau de atipia dos casos, do
Laboratório de Patologia Bucal da FOP/UPE, diagnosticados clinicamente como leucoplasia. Dois
examinadores avaliaram a presença ou ausência de atipia epitelial, das lâminas coradas com H.E., sob
microscopia óptica, analisando os critérios histológicos definidos pela OMS (1978), graduando
segundo Bánóczy e Csiba (1976). Nossos resultados demonstraram que a atipia epitelial intensa foi
mais freqüente, estando presente em 49(69,0%), dos 71 casos analisados, sendo a localização mais
acometida, a mucosa jugal (23,9%). Os critérios histológicos de atipia mais freqüentes foram:
alteração da relação núcleo‐citoplasma e hipercromatismo nuclear. Com nível de concordância entre
examinadores de 95,8%, sendo considerado ótimo segundo teste de Kappa. A gradação de atipia
epitelial não seria suficiente para determinar a natureza pré‐maligna de uma leucoplasia, devendo
para tanto levar em consideração os aspectos clínico‐histopatológicos.

P‐298

O USO DO LASER INFRA‐VERMELHO NA IMPLANTODONTIA


Michel Chaves de Souza Silva*; Diego Oliveira Coutinho; Saulo Henrique Ilário
Salviano; Vilson Rocha Cortez Teles de Alencar;Marleny Eliuzabeth Márquez de
Martínez Gerbi
Um dos grandes desafios da Odontologia Moderna é a recuperação de perdas ósseas que dificultam a
reabilitação oral através de implantes dentais, com comprometimentos funcionais e estéticos para o
Sistema Estomatognático. Estudos têm evidenciado efeitos positivos da Laserterapia (LLLT), sobre o
processo de reparo de tecidos moles e duros. O objetivo deste trabalho é contribuir para o
esclarecimento dos profissionais da área, com informações e orientações a respeito das indicações
clínicas da Laserterapia na Implantodontia, baseado em pesquisas e na experiência clínica de nossa
equipe, bem como da literatura. A LLLT apresenta uma série de indicações: 1. Como coadjuvante do
tratamento convencional, no pré‐operatório, precedendo a anestesia promovendo um efeito
analgésico; 2. No trans e pós‐operatório com finalidade de se obter uma maior velocidade de
reparação tecidual pelo aumento de ATP celular, contribuindo assim para o fenômeno de
imbricamento ósseo em menor espaço de tempo para a colocação da prótese sobre implante; 3.
Alívio da dor pela maior liberação de b endorfinas; 4. Redução da inflamação pela diminuição da
produção de prostaglandinas, promovendo um pós‐operatório praticamente isento de dor, com
processo inflamatório suficiente para iniciar a reparação sem a presença de edema, evitando o uso
de fármacos.

P‐299

TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTES


DIABÉTICOS: IMPLANTE
Ricardo Moraes Alecrim*; Fernando de Oliveira Martorelli; Pedro Adolfo de
Andrade Lima Cabral; Eder Francisco Souza Macedo
Os implantes dentários cada vez mais se afirmam como uma promissora especialidade,
principalmente no Brasil, face ao número expressivo de ausências de elementos dentários na
população. O objetivo deste trabalho é demonstrar a possibilidade da realização de implantes nos
casos dos pacientes diabéticos que tenham um bom controle metabólico, tendo em vista que o
diabetes é uma afecção comum na faixa etária mais prevalente dos pacientes candidatos potenciais
ao implante.

P‐300

IMPORTÂNCIA DE PORTARIA 453 NA REDUÇÃO DOS


RISCOS RADIOLÓGICOS NA ODONTOLOGIA
Fernando de Oliveira Martorelli*; Ricardo Moraes Alecrim; Igor Mignac de
Barros Basto; Danielle Lago Bruno de Faria
Considerando os crescentes riscos associados ao uso e aplicação dos raios X na prática odontológica e
a necessidade de padronizar a regulamentação técnica de proteção radiológica, a portaria 453 tem
como objetivo reduzir as doses de radiação, mas um número cada vez maior de cirurgiões‐dentistas
questiona sua necessidade. As diretrizes propostas por tal portaria fazem parte da política nacional
de proteção à saúde, pois a ciência é concisa em afirmar que não existe dose de radiação totalmente
inócua aos seres vivos. A relação risco/benefício deve ser soberana quando da utilização dos raios X
para diagnóstico, a fim de minimizar os possíveis efeitos indevidos inerentes à utilização do principal
exame complementar de diagnóstico em odontologia. O trabalho tem como objetivo enaltecer a
importância da minimização da dose de radiação através de atitudes e aparelhos conforme a portaria
453 do Ministério da Saúde.

P‐301

ABORDAGEM CIRÚRGICA DO CARCINOMA BASOCELULAR


COM ENXERTO EPITELIAL AUTÓGENO: RELATO DE CASOS
CLÍNICOS
José Paulo da Silva Filho*; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Carina Castro
Toscano de Carvalho; Cristiane Silva de Oliveira; Wanderley Gonçalves de
Souza
O Carcinoma Basocelular é a lesão mais freqüente de pele representando cerca de 71,4% dos casos,
apesar de não emitir metástase tem um crescimento localmente agressivo, invasivo e destrutivo.
Pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum após os 40 anos, acometendo mais a região de
terço médio e superior da face. A principal etiologia é a radiação ultravioleta, atingindo
preferencialmente os indivíduos de pele e olhos claros. A escolha do procedimento terapêutico
depende da localização, tamanho e profundidade da lesão. O presente trabalho tem como objetivo
realizar uma breve revisão da literatura, onde discutiremos as indicações, vantagens, técnica
cirúrgica, exames complementares e opção de enxerto através da apresentação de casos clínicos,
onde foi realizada biópsia excisional com enxerto da região supraclavicular numa abordagem
multidisciplinar.

P‐302

VERIFICAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DE PASTAS


EXPERIMENTAIS À BASE DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO PRÓ‐
ANÁLISE ASSOCIADO A DIFERENTES PRINCÍPIOS ÁCIDOS
SOBRE MICRORGANISMOS DA DENTINA CARIADA
PROFUNDA.
Saulo de Assis Salviano Silva*; Paulo Sperança; Gleicy Fátima Medeiros de
Souza
A proposição do presente estudo é a de apresentar os resultados de pastas experimentais à base de
Hidróxido de Cálcio p.a associado a princípios tais como o galato básico de bismuto, ácido
ortoxibenzóico; ácido ortobórico além do óxido de zinco, objetivando a melhoria da capacidade de
difusão bem como sua atividade antimicrobiana. A metodologia proposta seguiu as recomendações
do National Committee for Clinical Laboratory Standards, sendo analisado os padrões de difusão das
pastas teste. Para tanto na primeira fase , procurou‐se determinar a difusão dos materiais no meio
de Ágar, sendo realizada a leitura dos halos formados, com o auxílio de uma régua milimetrada, após
os períodos de 24 horas, 07, 15 e 30 dias; complementando‐se as leituras com técnicas
computadorizadas. Já a segunda fase, consistiu do teste pelo contato direto, utilizando uma cultura
pura de Streptococcus sobrinus, isolada de cavidade de cárie profunda, incubados a 37ºC por 72
horas, a leitura dos halos de inibição e/ou difusão. Os análise dos testes microbiológicos revelou a
presença de valores médios dos halos de difusão variariam de 18 a 21 mm para a pasta controle,
preparada pela associação do Hidróxido de Cálcio p.a a água de cal; obtendo‐se para as pastas
experimentais, com variações proporcionais dos componentes da fórmula, halos de difusão de 32 a
35 mm (protótipo 1/ PHC1©) chegando a 37 a 42 mm para o protótipo 2/ PHC2©.

P‐303

ATUAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA “MORENO


SORRIDENTE”
Gracielton Nascimento de Oliveira*; Anderson José de Barros Pinto; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
O projeto “Moreno Sorridente” tem como objetivo a promoção de uma odontologia integral e para
alcançar este objetivo estão sendo desenvolvidas atividades de educação popular, junto à
comunidade participante, buscando a prática do auto‐cuidado e possibilitando o acesso ao
atendimento de necessidades de tratamento odontológico. Essa extensão universitária atua no
sentido de melhorar a qualidade de vida das pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do
município do Moreno, no que concerne à saúde de forma ampliada, com ênfase na saúde bucal.
Como forma de complementar a atividade educativa os acadêmicos também prestam atendimento
clinico em uma unidade móvel odontológica, os atendimentos consistem de aplicação tópica de
flúor; restaurações com ionômero de vidro, resina composta e amalgáma; aplicação de selantes
oclusais; pulpotomias; exodontia de decíduos e permanentes; obturações provisórias com óxido de
zinco e eugenol; aplicação de cariostático; tartarectomia. O projeto tem uma duração de 10 meses e
em sua fase final tem mostrado sua atuação na melhora da auto‐estima dos moradores de Timbó e
conscientização sobre a importância da saúde bucal, assim como despertou o interesse dos
acadêmicos para a importância da educação em saúde bucal. As ações estão sendo promovidas
através da articulação do Projeto com os lideres locais dos assentamentos, universidades e o poder
local da prefeitura.

P‐304

ESPECIFICIDADE DOS TRAUMATISMOS CRANIOFACIAIS NA


INFÂNCIA
Eder Francisco Souza Macedo*; Jackson Santos Lobo; Antonio Jorge Orestes
Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
Atualmente, o trauma é o principal problema de saúde pública que as crianças estão enfrentando,
ultrapassando todas as outras doenças infantis em freqüência e conseqüência, representando a
principal causa de morbi‐mortalidade nessa faixa etária. Levando‐se em consideração que as fraturas
em crianças não são comuns, sendo influenciadas pela geometria do crescimento crânio‐facial, o
objetivo do presente estudo foi o de apresentar, a partir de uma revisão atualizada da literatura,
dados epidemiológicos associados a variáveis clinicas e sócio‐demograficas de interesse
odontológicos sobre a especificidade dos traumatismos infantis, ilustrando a apresentação com casos
clínicos de crianças acometidas por diferentes tipos de lesões buço‐maxilo‐faciais e cranianas
atendidas no Hospital Getúlio Vargas da cidade do Recife.

P‐305

MORDIDA ABERTA ANTERIOR VERSUS DEGLUTIÇÃO E


FONAÇÃO ATÍPICAS
Manuela de Andrade Arnaud*; Flávia Paula Gomes da Cruz; Ana Paula Viana
Vidal; Marco Aurelio Queiroga Bezerra de Medeiros
A mordida aberta anterior (MAA) é a falta de contato permanente dos dentes anteriores e pré‐
molares, mesmo quando os molares entram em oclusão. É uma insuficiência do desenvolvimento
vertical, que pode ocorrer em qualquer uma das maloclusões de Angle, porém mais raramente na
Classe II, divisão 2 (GRABER, 1979). Os principais fatores responsáveis pela MAA são os hábitos de
sucção não nutritiva (dedo, chupeta, mamadeira, etc.), os de postura incorreta da língua, a
respiração bucal e, finalmente, a deglutição e fonação atípicas. Todos eles, quando associados a uma
tendência de crescimento vertical, tendem a agravar este problema oclusal. Existe, contudo,
autores que não acreditam que a fonação e deglutição atípicas sejam responsáveis pelo
estabelecimento das MAA, devido às mesmas serem praticadas com pouca freqüência diária pelos
indivíduos, sendo, portanto, mais uma conseqüência que uma causa, principalmente pela tendência
do desaparecimento espontâneo das mordidas abertas anteriores após a eliminação dos hábitos de
sucção não nutritiva, com ou sem tratamento interceptor. O objetivo deste trabalho é, portanto,
confrontar os diversos e mais recentes relatos na literatura sobre o assunto, no intuito de esclarecer
mais sobre o trabalho conjunto de ortodontista e odontopediatras na abordagem do tratamento das
mordidas abertas anteriores.

P‐306

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO DA EXTENSÃO


UNIVERSITÁRIA
Maria Augusta Simões Vieira de Melo*; Gracielton Nascimento de Oliveira;
Anderson José de Barros Pinto; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A extensão universitária “Moreno Sorridente” atuará no sentido de melhorar a qualidade de vida das
pessoas da comunidade do Timbó, zona rural do município do Moreno, no que concerne à saúde de
forma ampliada, com ênfase na saúde bucal. O projeto será desenvolvido a partir do núcleo familiar
através de visitas domiciliares nas quais serão discutidos conceitos básicos de saúde geral e bucal.
Serão utilizados os espaços comunitários para realização de atividades lúdicas (atividades musicais e
teatrais), oficinas, e grupos de discussões. Como forma de complementar a atividade educativa os
acadêmicos também prestarão atendimento clinico em uma unidade móvel odontológica.
Inicialmente será feito um levantamento do CPO‐D e ceo‐d na comunidade que mostrará a atual
situação odontológica. Também será aplicado um questionário sócio‐cultural para definir o perfil de
cada unidade familiar e da comunidade como um todo. Para alcançar os objetivos propostos, foi
formada uma equipe composta de 11 acadêmicos do curso de graduação de odontologia, 1
profissional supervisor , 2 orientadores do projeto e de 1 coordenador geral. O projeto terá uma
duração de 10 meses e já durante a pactuação do projeto a comunidade tem mostrado interesse
pelo desenvolvimento desse trabalho, assim como os acadêmicos já começam a ser despertados para
a real importância da educação em saúde.

P‐307

HEMOFILIA: O QUE O CIRURGIÃO‐DENTISTA NECESSITA


SABER
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral;
Jaqueline da Silva Duraes; Raquel Araújo de Albuquerque
A hemofilia é uma anomalia na capacidade de coagulação do sangue, em que 13 fatores são
responsáveis por esse mecanismo; se um dos fatores está ausente ou diminuído a reação em cadeia
é interrompida, o coágulo não se forma corretamente e o sangramento torna‐se contínuo. É uma
desordem hereditária que afeta aproximadamente 400.000 pessoas em todo o mundo, sendo mais
comum em indivíduos do sexo masculino. É de fundamental importância ter alguns conhecimentos
básicos como conceito, classificação, etiologia, grau de severidade e índice de prevalência no Brasil
para que o profissional esteja apto a atuar com qualidade no atendimento aos pacientes com este
distúrbio. O objetivo deste trabalho é a abordagem dos principais cuidados para um tratamento
odontológico mais seguro aos hemofílicos, assim como apresentar a terapêutica aplicada antes,
durante e após o tratamento odontológico que envolve uma equipe multidisciplinar, mostrando
dessa forma a importância da inter‐relação das diversas especialidades para obtenção do sucesso no
tratamento.

P‐308

ESTUDO DOS NÍVEIS DE APLICAÇÃO DE MÉTODOS DE


PREVENÇÃO
Maria Augusta Simões Vieira de Melo*; Gracielton Nascimento de Oliveira;
Maria Augusta Simões Vieira de Melo; Anderson José de Barros Pinto; Geraldo
Bosco Lindoso Couto
A crescente preocupação com as necessidade atuais e futuras de assistencia a saude bucal, originou
o presente trabalho que orienta a atuação dos cirurgiões‐dentistas para minizar tais necessidades.
Este trabalho tem o objetivo de analisar os níveis de aplicação propostos por Mario Chaves como
estratégias para desenvolver ações preventivas de Saúde Bucal, considerando os diversos níveis de
complexidade apresentados pelo próprio. O presente trabalho irá relaciona ações preventivas que
deverão ser desenvolvidas utilizando os níveis de aplicação, de acordo com o seu grau de
complexidade. Listadas as diversas ações preventiva e inseridas no nível de aplicação adequada os
mesmos serão discutidos através de oficinas e/ou palestras. Serão discutidos a ação governamental
restrita, relação paciente sub‐profissional, paciente‐profissional, ação governamental ampla e ação
individual. Essa discussão sevirá para orientação de cirurgiões‐dentistas sobre a metodologia de
aplicação das etapas de prevenção.

P‐309
ANÁLISE CEFALOMÉTRICA DE MCNAMARA
Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho buscou estabelecer as inter‐relações entre a Síndrome do Respirador Bucal e as
alterações das vias aéreas superiores. De maneira a fornecer subsídios para um diagnóstico de maior
precisão e o estabelecimento de um tratamento integrado entre a ortopedia funcional dos maxilares
e a ortodontia, a fonoaudiologia e a otorrinolaringologia. A amostra avaliada pertence ao arquivo da
Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Departamento de Clínica e Odontologia
Preventiva da UFPE. Foram selecionadas as documentações ortodônticas de 22 pacientes
classificados como respiradores bucais ou mistos. Baseado nos dados obtidos observa‐se que na
maioria dos respiradores bucais houve uma diminuição da medida da nasofaringe. Em contrapartida, a
análise das medições da imagem radiográfica da orofaringe, não permitiu estabelecer uma relação
especifica de alteração desta medida no respirador bucal. A incidência elevada comprovou a
correlação positiva entre a diminuição dos espaços aéreos nasofaríngeos e a Síndrome dos
Respiradores Orais. Estudos mais detalhados se fazem necessário para avaliar a etiologia das
obstruções nasais.

P‐310

MESIODENTE: RELATO DE CASO


Cristiane Silva de Oliveira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; José Paulo da
Silva Filho; Vanessa Cristina Silva de Morais; Marcia Maria Vendiciano Barbosa
Vasconcelos
O mesiodente é uma alteração de número no desenvolvimento dos dentes freqüentemente
encontrada, cuja etiologia é incerta. Recebe esta denominação pois está localizado na região ântero‐
superior, entre os incisivos centrais. Se não for removido, este dente pode trazer alguns efeitos
deletérios para o paciente, assim, julga‐se de fundamental importância o diagnóstico precoce para
que o planejamento do caso seja realizado e o tratamento instituído. Este trabalho tem por objetivo
relatar o caso clínico de uma paciente infantil, 9 anos de idade, gênero feminino, que procurou a
Clínica de Odontologia Preventiva da Universidade Federal de Pernambuco para tratamento
restaurador. Ao exame clínico intra‐oral foi observado um mesiodente, que encontrava‐se cariado, e
maloclusão dentária. O exame radiográfico mostrou imagem sugestiva de um elemento dentário
extranumerário impactado. Serão comentadas características clínicas e o procedimento cirúrgico
para a remoção deste elemento, bem como uma revista da literatura sobre condutas de diagnóstico,
tratamento e complicações relativas ao mesiodente.

P‐311

EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL EM ESCOLAS DO MUNICÍPIO


DO MORENO
Gracielton Nascimento de Oliveira*;Anderson José de Barros Pinto; Eder
Francisco Souza Macedo; Geraldo Bosco Lindoso Couto
A odontologia tem se concentrado muito no atendimento clinico, intervindo quando a doença já
esta instalada o que permite apenas a limitação do dano. Por isso faz‐se necessário intervenções
antes que a doença se instale atuando assim de modo preventivo. No município de Moreno foi
desenvolvido pela coordenação de saúde bucal do município e acadêmicos de odontologia um
trabalho de prevenção odontológica nas escolas do município para os alunos de 5 a 14 anos. Os
acadêmicos iam até as escolas uma vez por semana por quatro semanas onde eram feitas palestras
de modo lúdico com uso de bonecos, fantoches e com o personagem “o Moreninho”, uma pessoa
fantasiada que dramatizava as explicações. Nas palestras era discutido a importância da saúde bucal,
técnicas de escovação dos dentes, uso do fio dental e alimentação. Também foi feito escovação
dirigida em um escovodromo com cada aluno. Além do método educativo foi utilizado o método
fluorterápico, que consistiu em aplicação tópica de flúor por quatro vezes, uma a cada semana. Ao
final do trabalho notou‐se uma melhor compreensão dos alunos em relação a saúde bucal e os
cuidados que se deve ter para mante‐la, assim como também houve uma sensibilização dos
acadêmicos de odontologia para importância da educação em saúde bucal.

P‐312

FRATURA MANDIBULAR EM PACIENTE PEDIÁTRICO:


RELATO DE CASOS TRATADOS
Renata de Albuquerque Cavalcanti Almeida*; Belmiro Cavalcanti do Egito
Vasconcelos; Paul Maurette; Marvis Allais de Maurette
Fraturas faciais em pacientes pediátricos são infrequentes, ocorrendo em 1,3 a 4,9% dentre todas as
fraturas. Acidentes automobilísticos e motociclísticos constituem a causa mais comum destas
injúrias, estando a criança na condição de passageiro ou pedestre; as quedas constituem o principal
fator etiológicos em pacientes de menos idade. Entre seis e doze anos de idade, a mandíbula torna‐
se mais proeminente e com a pneumatização dos seios da face e ainda devido a presença de vários
dentes inclusos, os ossos da face ficam mais sujeitos `a fratura. As fraturas mandibulares são as mais
freqüentes depois das fraturas dos ossos próprios do nariz e seu tratamento deve ter como objetivo
a união óssea, oclusão adequada, forma e função normais e não alterar ou impedir o crescimento
ósseo. Este trabalho tem como objetivo relatar três casos de pacientes pediátricos apresentando
fratura de mandíbula tratados com sucesso através do uso de fixação interna rígida (FIR) segundo os
princípios da AO/ASIF, tendo o material FIR removido após três meses conforme è estabelecido,
apresentando resultado bastante satisfatório.

P‐313

CISTO PERIAPICAL INFLAMATÓRIO EXTENSO EM MAXILA


Marcelo Fernando do Amaral*; Airton Vieira Leite Segundo; Arnaldo Pereira de
Brito Filho; Dirceu de Oliveira Filho
O complexo Buco‐Maxilo‐Facial é acometido por uma extensa variedade de cistos odontogênicos ou
não, com características clínicas e radiográficas semelhantes. Os cistos inflamatórios, são lesões
benignas odontogênicas originadas a partir do epitélio do ápice de um dente não‐vital, estimulado
pelos componentes inflamação, proveniente de um processo degenerativo da polpa dentária. Os
cistos inflamatórios periapicais, são caracterizados por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso,
revestida por epitélio, com um lúmen contendo líquido e restos celulares, podendo atingir grandes
proporções e produzir significativa expansão óssea, esses cistos ocorrem com mais freqüência na
maxila, na região anterior, sendo geralmente assintomáticos e diagnosticados acidentalmente
durante exames radiográficos de rotina. O tratamento dessas lesões variam desde procedimentos
endodônticos ou exodontia do foco inflamatório, para os casos de lesões menores, até enucleação
nos casos de lesões mais extensas. Diante do exposto o objetivo deste trabalho é relatar o caso
clínico, de um cisto periapical inflamatório acometendo a região anterior de maxila, com grande
extensão causando assimetria facial. O mesmo foi tratado cirurgicamente através de enucleação da
lesão e remoção do resto radicular, associado. Evidenciando a importância de sua inclusão no
diagnóstico diferencial de lesões causadoras de assimetrias faciais.

P‐314

ERITEMA MULTIFORME ASSOCIADO AO HSV‐1


Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim*; Isabele Chagas de Souza; Marianne
Mavie Santos de Oliveira; Jair Carneiro Leão
Eritema multiforme (EM) é uma reação mucocutânea, relativamente comum, observada mais
freqüentemente em adultos jovens do sexo masculino. A etiologia do EM é incerta, entretanto,
fatores desencadeantes, como infecção pelo herpes simples vírus (HSV), além de exposição a
determinados grupos de drogas podem ocasionar o aparecimento desta condição. O EM manifesta‐se
na boca e/ou pele, sendo as lesões orais vesiculares ou bolhosas mais comumente observadas nos
lábios. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso clínico de eritema multiforme associado ao
HSV1, destacando suas características clínicas, diagnóstico diferencial e tratamento.

P‐315

DISPLASIA FIBROSA CRÂNIO‐FACIAL – RELATO DE CASO


RADIOGRÁFICO
Vânio Santos Costa*; José Lacet de Lima Júnior; Maria Izabel de Medeiros
Dutra; Juliana Karla Guedes Barbosa
A displasia fibrosa é uma lesão de caráter benigno recidivante definida como uma desordem
esqueletal idiopática e é caracterizada pela substituição do trabeculado ósseo normal por tecido
fibroso desorganizado, ocorrendo mais freqüentemente na maxila que na mandíbula e sem
predileção por sexo. Os fatores etiológicos não são conhecidos, apesar de ter sido relatada uma
tendência hereditária e possível relação com trauma. Este trabalho tem como objetivo apresentar
um caso clínico de displasia fibrosa monostótica crânio‐facial em paciente de sexo masculino e
revisar as principais características clínicas e radiográficas, que auxiliam no diagnóstico desta
patologia.

P‐316

LIPOTÍMIA: COMO O CIRURGIÃO‐DENTISTA DEVE


PROCEDER
Gabriela da Silveira Gaspar*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Ana Carina
Pessoa de Oliveira Amaral; Keylla Marinho Albuquerque Barros; Marianne de
Vasconcelos Carvalho
É conhecida a possibilidade de ocorrência de quadros lipotímicos na clínica odontológica.
Apresentar‐se‐á aqui a etiologia da lipotímia, alguns fatores psicogênicos e não‐psicogênicos
predisponentes, a sintomatologia das fases pré‐sincopal e sincopal. Este trabalho tem como objetivo
orientar o cirurgião‐dentista sobre os métodos preventivos a serem adotados nos procedimentos,
que vão desde uma anamnese bem elaborada até a administração de medicamentos e suas
vantagens, a fim de evitar complicações durante o tratamento. Ressalta‐se os procedimentos
imediatos utilizados pelos profissionais diante de pacientes que apresentam desfalecimento
emocional.

P‐317

COMPARTILHAR SABERES E PRÁTICAS COM O PSF DO


RECIFE
Gabriela da Silveira Gaspar*; Ana Catarina Alves e Silva; Anibal de Sa
Guimaraes Ribeiro; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Maria Luciani Loureiro
Burichel
O Programa de Saúde da Família (PSF), enquanto alternativa de reorganização da atenção à saúde,
nasce do contexto histórico e conceitual da moderna promoção da saúde. Essa reformulação
direcionada à reorganização da atenção básica, considerando a estratégia Saúde da Família como
porta de entrada do sistema de saúde, foi organizada como intenção do Governo Municipal da Cidade
do Recife para incluir equipes odontológicas, ampliando a oferta de ações coletivas e individuais na
estrutura estratégica do PSF. Há 20 anos a Faculdade de Odontologia da Universidade de Pernambuco
tem o compromisso de integrar o conteúdo teórico com a vivência prática através da disciplina de
Odontologia Preventiva e Social. Inicialmente, como experiência prática, visitas foram feitas em
grupo com a turma do 6º período ao distrito sanitário. O trabalho foi desenvolvido com a elaboração
de um roteiro e questionário para proceder a observação da sistemática de funcionamento da USF,
assim como, entrevista com profissionais da USF e moradores da comunidade. A auto‐avaliação dos
alunos foi satisfatória e mostra a importância dessa proposta de integração da teoria e prática dos
alunos da faculdade com o PSF, entendendo suas necessidades de desenvolver atividades práticas
educativas e preventivas, e vivenciar o diálogo permanente entre os diversos grupos sociais e etários
da comunidade, sobre os problemas bucais que o afligem.

P‐318

CISTO ODONTOGÊNICO CALCIFICANTE: RELATO DE CASO


Rafael Linard Avelar*; Patrício José de Oliveira Neto; Ivo Cavalcante Pita Neto;
Patricia Barbosa Medeiros Caldas Bahia
O Cisto Odontogênico Calcificante (COC), é uma lesão rara, que soma apenas cerca 0,3% das biópsias
da cavidade oral e 2% de todos os cistos e tumores odontogênicos. A sua patogênese permanece
desconhecida, embora geralmente seja aceito que se desenvolva a partir de remanescentes do
epitélio odontogênico presentes no interior da mandíbula, maxila e gengiva. Desde a sua descrição
original, diverso termos tem sido empregador para descriminá‐lo, incluindo tumor odontogênico
misto, adamantinoma típico, cisto odontogênico calcificante e ceratinizante, dentre outros. A
existência dessa variedade de denominações, na realidade é um reflexo de sua diversidade
histopatológica e da confusão ainda presente a respeito de sua natureza cística, neoplásica ou
hamartomatosa. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um paciente do sexo masculino, 19
anos de idade, leucoderma, apresentando tumefação no lado lingual, em lado esquerdo da
mandíbula, próximo à linha média, sem sintomatologia dolorosa e radiograficamente apresentando‐
se como uma lesão radiolúcida de bordas bem delineadas.

P‐319

PAPACÁRIE:REMOÇÃO QUÍMICO‐MECÂNICA DA CÁRIE


DENTÁRIA
Maíra Pê Soares de Góes*; Marcela Assis Pinheiro; Fábio Barbosa de Souza
A cárie dentária ainda é uma doença que atinge grande parte da população mundial. Dessa forma, são
cada vez mais constantes as buscas por tratamentos e materiais que facilitem a reabilitação estética
e funcional dos pacientes, principalmente dentro do contexto da promoção de saúde bucal. O
método de remoção químico‐mecânica da cárie foi desenvolvido justamente para superar os
inconvenientes quanto à utilização de brocas e anestesia local, sendo mais confortável e
preservando o tecido dentário sadio. O gel de papaína, ou comercialmente conhecido como
Papacárie® se encaixa perfeitamente nesta filosofia, sendo um eficiente método de remoção
química e mecânica do tecido cariado que promove a remoção do tecido infectado, preservando ao
máximo os tecidos sadios adjacentes, sem promover qualquer dano aos tecidos bucais. A união dos
três componentes básicos do Papacárie®, a papaína, a cloramina e o azul de toluidina, conferem ao
mesmo, propriedades bactericidas, bacteriostáticas e antiinflamatórias – características
extremamente favoráveis quando da atuação em processo cariosos agudos. Este trabalho tem como
objetivo descrever um caso clínico de utilização do Papacárie como sistema de remoção química e
mecânica do tecido cariado, descrevendo as suas vantagens, indicações e limitações da técnica.

P‐320

ABORDAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE EPILEPSIA


DURANTE O TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
Jaqueline da Silva Duraes*; Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral ; Iaminna
Katheline Novaes Silva; Marianne de Vasconcelos Carvalho
É uma alteração temporária e reversível do funcionamento do cérebro, que não tenha sido causada
por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Muitas vezes, a causa é desconhecida, porém é
fundamental que o profissional tenha conhecimento adequado de como proceder nestes casos, uma
vez que há possibilidade do paciente desenvolver uma crise epilética no consultório. Este trabalho
objetiva apresentar as causas, tipos e subtipos com a respectiva sintomatologia e de como o
profissional deve agir diante deste quadro.

P‐321
TRATAMENTO CIRÚRGICO DAS FRATURAS
MANDIBULARES: USO DA FIXAÇÃO INTERNA RÍGIDA
Valber Barbosa Marins*; David Moraes de Oliveira; Ricardo José de Holanda
Vasconcellos; Onilson da Rocha Mendes Júnior
As fraturas mandibulares estão entre as fraturas facias mais freqüentes. Os efeitos deste tipo de
fratura podem ser devastadores para o sistema estomatognático, assim como deixar seqüelas severas
para os pacientes. A presença de uma ação muscular intensa no osso mandibular, na maioria dos
casos leva a um grande deslocamento dos cotos fraturados. A fixação interna rígida é uma proposta
de abordagem cirúrgica que tem como objetivo fazer a redução e fixação da fratura usando um
sistema de placas e parafusos. Através deste sistema a fratura é tratada dentro de uma filosofia onde
deveremos promover o contato mais íntimo entre os cotos fraturados, reconstituindo as linhas
naturais de reforço do osso mandibular, possibilitando um reparo ósseo mais previsível e um retorno
mais cedo do paciente a suas atividades. Com a fixação interna rígida a capacidade de resolução das
fraturas por parte do cirurgião torna‐se mais precisa e previsível, uma vez que o profissional atua
diretamente no foco da fratura. O objetivo deste trabalho é relatar diferentes protocolos de fixação
rígida no tratamento de fraturas mandibulares.

P‐322

ABORDAGEM CONSERVADORA DO AMELOBLASTOMA


UNICÍSTICO. RELATO DE CASO CLÍNICO
Hugo Vasconcelos Patriota*; José Paulo da Silva Filho; Wanderley Gonçalves de
Souza
O ameloblastoma é um tumor odontogênico de grande significância clínica, sendo o unicístico
relativamente comum com incidência de 10 a 15 % de todos os ameloblastomas. É muito discutido
que o ameloblastoma unicístico se origine como uma neoplasia ou se resulte da transformação
neoplásica do epitélio de um cisto não neoplásico. O tratamento do ameloblastoma unicístico
representa um dos mais controversos da cirurgia bucomaxilofacial onde varia de acordo com a
expansão da patologia, pois sempre que possível, adotar um tratamento menos agressivo, porém
com bons resultados. O objetivo do presente trabalho é relatar um caso de um paciente de 16 anos
de idade, com diagnóstico radiográfico de cisto dentígero, apresentando as vantagens e
desvantagens do procedimento realizado como também a importância de exames complementares
para um diagnóstico e tratamento adequado. Descrevemos o tratamento conservador, com técnica
de enucleação sem curetagem, onde o exame histopatológico resultou em ameloblastoma
unicístico. O paciente se encontra em acompanhamento clínico/radiográfico.

P‐323

LED’S NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA


Daéllia Carolina Clemente Estima*; Catarina da Mota Vasconcelos Brasil;
Claudia Cristina Brainer de Oliveira Mota; Lúcia Carneiro de Souza Beatrice;
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
Os LED’S (Diodos Emissores de Luz) são sistemas semicondutores testados como uma alternativa na
prática odontológica para polimerizar resinas compostas, realizar ativação do gel no clareamento
dental e para o tratamento de mucosite em pacientes transplantados de medula óssea. Trata‐se de
um dispositivo que, quando energizado, emite uma luz visível, não coerente e monocromática. Os
LED’S permitem uma adequada ativação da canforaquinona presente nas resinas compostas e
sensível à luz, por coincidência dos picos de absorção desta substância em relação à luz, sem a
produção de calor, tendo como resultado uma resina polimerizada com altos índices de resistência
ao cisalhamento. No clareamento dental os LED’S, operando em conjunto com um laser, possibilitam
uma ativação do gel, diminuindo o tempo de clareamento. Os LED’S produzem uma luz efetiva para
promover a biomodulação celular e isso é demonstrado pelos resultados satisfatórios que esta forma
de terapia tem possibilitado nos casos de mucosite. Diante do exposto o propósito deste estudo é
realizar uma revisão a cerca da evolução das pesquisas utilizando os LED’S com a finalidade de
compreender melhor esta nova forma de terapia que vem revolucionando a prática odontológica.

P‐324

INFLUÊNCIA DOS HORMÔNIOS FEMININOS NA SAÚDE


PERIODONTAL
Saulo de Assis Salviano Silva*
Os hormônios sexuais femininos provocam alterações sgnificativas em todo o organismo da mulher.
Nos tecidos periodontais podemos caracterizá‐los como fatores modificadores nas periodontopatias.
Alterações podem ser identificadas pela puberdade, pelo ciclo menstrual, durante o gravidismo, e
menopausa, tortando‐se importantes no tratamento de afecções na cavidade bucal.

P‐325

LESÕES ORAIS EM PACIENTES COM HIV/AIDS, NO SAE‐


SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA ESPECIALIZADA NO CENTRO DE
REFERÊNCIA‐LESSA DE ANDRADE, NO MUNICÍPIO DO
RECIFE
Maria do Socorro Alves de Almeida*; Aronita Rosenblatt; Carlos Augusto Pereira
do Lago
Introdução: As manifestações orais da infecção HIV, são importantes na avaliação da progressão da
doença AIDS, pois com a introdução do HAART, foi observada uma mudança na prevalência das
manifestações, incluindo regressão de algumas lesões, porém esta incidência está intimamente
relacionada ao conjunto do sistema emocional, como também a condição sócio‐econômica. As
lesões mais freqüentes encontradas na literatura foram: Fúngicas: Candidíase, quelite angular.
Bacterianas: Gengivite, gengivite necrosante aguda, periodontite Virais: Leucoplasia e herpes
simples.Objetivo: Identificar e determinar as lesões que mais acometem os pacientes com HIV/AIDS
atendidos no SAE ‐Centro de Referência Lessa de Andrade. Metodologia: Foi realizado no ano de
2004/2005 um estudo de prevalência na Policlínica Lessa de Andrade, onde existe um serviço
multidisciplinar de assistência especializada em DST/AIDS, com atendimento odontológico. Neste
estudo foram utilizados os prontuários de 380 pacientes, cadastrados no serviço, de ambos os
gêneros, a faixa etária variou de 14 a 60 anos, oriundos de toda a região metropolitana do Recife e do
estado PE. Foram examinadas e analisadas as fichas clínicas, contidas nestes prontuários, e que
fazem parte do serviço. Pesquisamos através das condutas de diagnósticos executadas pelo
profissional. Identificamos e determinamos as mais freqüentes nestes pacientes HIV/AIDS.

P‐326

DOR DESENCADEADA A PARTIR DO ESTRESSE DURANTE O


TRATAMENTO ODONTOLÓGICO: COMO O CIRURGIÃO‐
DENTISTA DEVE COMBATER
Ana Carina Pessoa de Oliveira Amaral*; Marianne de Vasconcelos Carvalho;
Jaqueline da Silva Duraes
O tratamento odontológico geralmente induz um quadro de ansiedade nos pacientes,
desencadeando a dor, uma vez que esta envolve fatores mecanismos e sensações somáticas, como
também fatores psicológicos. O presente trabalho aborda os principais fatores geradores de
desconforto e sua relação com a dor, incluindo alguns sinais físicos característicos de ansiedade e
medo vistos claramente no paciente durante a consulta. O condicionamento psicológico é por
muitas vezes utilizado, entretanto há situações em que é necessário o uso de fármacos como
terapêutica preventiva ou coadjuvante, como o uso de ansiolíticos. É fundamental o conhecimento
sobre o perfil farmacológico destas drogas, suas vantagens quanto ao uso e efeitos colaterais a fim
de executar um tratamento seguro para o paciente.

P‐327

AVALIAÇÃO DA ANSIEDADE E MEDO EM TRATAMENTOS


ODONTOLÓGICOS
Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi*; Priscila Arruda Xavier Ponzi; Marleny
Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi
O medo é uma emoção de afastamento, e a ansiedade é uma antecipação de sofrimento. No
procedimento odontológico, a boca reflete essas manifestações da mente. Estudar o significado
emocional da boca é saber perguntar‐se qual é o todo na vida do paciente, dentro do qual se
inscreve a ajuda que se esta solicitando perguntar também por todos os “fantasmas” que se podem
criar em função de temores e impulsos inconscientes. O objetivo deste trabalho foi constatar a
relação medo e ansiedade e também a importância do psicológico junto ao dentista. Esta pesquisa
realizou‐se em 100 mulheres na faixa etária entre 25/50 anos. Foram aplicados questionários
fechados de proposições de múltipla escolha, observação sistemática de reações físicas e psíquicas,
aferição da freqüência cardíaca antes e depois do procedimento odontológico. Os resultados
apresentaram: Freqüência Cardíaca Aumentada = 33%; Palidez = 80%; Alterações do Globo Ocular =
96%; Expressões não Verbais = 90%; Franzir de Testa = 50%; Inquietação = 90%; Sudorese = 45%;
Salivação = 40%; Sentimento de mobilidade e/ou excitação; Stress; Insegurança; Percepção de perigo
iminente. Concluímos que todas as mulheres observadas demonstraram reações emocionais de
ansiedade e de medo. Assim há uma necessidade de interdisciplinaridade entre a Odontologia e a
Psicologia no intuito de restaurar a confiança no profissional odontólogo e proporcionar a ambos bem
estar

P‐328

AVALIAÇÃO DOS APARELHOS ORTOPÉDICOS


Anderson José de Barros Pinto*; Gracielton Nascimento de Oliveira; Michel
Chaves de Souza Silva; Leonardo Cavalcanti Bezerra dos Santos
Este trabalho tem o objetivo de avaliar e mostrar o tratamento de problemas de maloclusões
apresentados pelos pacientes da Disciplina de Ortopedia Funcional dos Maxilares do Curso de
Odontologia da UFPE. Quarenta pacientes foram selecionados com a faixa etária de 7 a 14 anos. Após
o estudo da documentação ortodôntica de cada paciente, foram feitos exames clínicos completos,
seguidos da realização de moldagem dos arcos dentários para confecção tanto dos aparelhos
ortopédicos dos maxilares, usando a técnica dos encapsulados, quanto dos aparelhos funcionais.Os
aparelhos ortopédicos funcionais dos maxilares contribuem reequilibrando as funções do sistema
estomatognático nas maloclusões e melhorando a estética e saúde geral do paciente.

P‐329

UTILIZAÇÃO DA TRAQUEOSTOMIA EM PACIENTE VÍTIMA


DE PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO (PAF): RELATO DE CASO
Carolina Fernandes Duarte Menezes*; Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim;
Keylla Marinho Albuquerque Barros; Martinho Dinoá Medeiros Junior
O termo traqueostomia refere‐se ao procedimento cirúrgico que realiza uma abertura e
exteriorização da luz traqueal. Na prática, ela é indicada sempre que a vida do paciente esteja
ameaçada por obstrução das vias aéreas superiores na altura ou acima da laringe, e em pacientes que
necessitam de ventilação mecânica prolongada. Isto pode ocorrer em casos de aspiração de corpos
estranhos que se localizam na laringe; fraturas na face, com impossibilidade de intubação
orotraqueal; lesão do nervo laríngeo recorrente, com paralisia bilateral das cordas vocais;
insuficiência respiratória; neoplasia. O objetivo deste trabalho é fazer a descrição de uma técnica
cirúrgica através de um caso clínico, em paciente vítima de projétil de arma de fogo sob anestesia
local, atendido em um hospital de emergência da cidade do Recife. Além de abordar os seguintes
aspectos: indicações, contra‐indicações, cuidados pré e pós‐operatórios e suas possíveis
complicações.

P‐330

PROTOCOLO RADIOGRÁFICO EM CIRURGIA ORTOGNÁTICA


Suzana Silva Lira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Libânia Santos Marques de
Sá; Marco Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
A face é um segmento extremamente importante na composição estética de um indivíduo. A
aceitação social, o bem‐estar psicológico e a auto‐estima estão fortemente relacionados à aparência
física. A definição de um rosto atrativo, agradável é uma questão subjetiva e nela intervêm muitos
fatores como cultural, pessoal, racial. A cirurgia ortognática, em associação com o tratamento
ortodôntico, permite correções de deformidades dento‐faciais, possibilitando um equilíbrio entre os
dentes, ossos de sustentação e estruturas faciais vizinhas. Este procedimento, portanto,
proporciona benefícios estéticos, funcionais e psicológicos aos pacientes. Contudo, para se obter um
resultado satisfatório, é necessário um planejamento pré‐operatório adequado, ou seja, que
contenha além do exame clínico, laboratorial e cardiológico, ortodontia pré‐cirúrgica, exames
radiográficos (panorâmica, telerradiografias), análise de modelo, tomografias computadorizadas,
prototipagem, análise facial. Estes exames complementares, precedidos do clínico, são
imprescindíveis na determinação do diagnóstico e correta elaboração do plano de tratamento. O
objetivo desse trabalho é, através de um caso clínico, apresentar um protocolo de exames possíveis
de serem realizados em um clínica de radiologia odontológica que podem auxiliar no planejamento
de uma cirurgia ortognática.

P‐331

FECHAMENTO DE DIASTEMA E TRANSFORMAÇÃO


CORONÁRIA: RELATO DE UM CASO
Suzana Silva Lira*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Isis Manuela C Barbosa de
Melo; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Maria Regina Almeida de Menezes
A Estética odontológica possui destaque significativo dentro da sociedade. Com os avanços técnicos
e científicos, a área da estética está sempre se desenvolvendo com o intuito de aperfeiçoar suas
concepções, garantindo o sucesso do tratamento. A técnica para fechamento de diastema é
considerada uma restauração atípica, por não envolver processo carioso, e sim ser realizada por
motivos estéticos. A presença de diastemas anteriores gera em alguns pacientes certa insegurança,
pois embora comprometa a estética do sorriso, o mesmo não deseja submeter elementos dentais
hígidos a preparos protéticos invasivos ou a tratamento ortodôntico, tendo o CD como alternativa a
técnica direta com resina composta sem preparos cavitários, possibilitando aos pacientes
alternativas para corrigir irregularidades nas superfícies dentárias. Para a população que apresenta
falha congênita ou má formação em algum dente já existe a técnica para transformação coronária,
que pode auxiliar na mudança de dentes anômalos em dentes com aparência normal, transformando
dentes naturais em outros dentes da arcada por motivos estéticos, auto‐estima e confiança dos
pacientes. O objetivo desse trabalho é apresentar um caso clínico, sobre a modificação do sorriso,
diante do fechamento de diastemas dos incisivos centrais superiores e transformação coronária de
um dente conóide em um incisivo lateral superior, baseado em evidências científicas.

P‐332

CLAREAMENTO DENTAL EXÓGENO NO CONSULTÓRIO:


RELATO DE CASO CLÍNICO
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Carla Renata Aires de Carvalho Braz; Ingrid
Pires Gomes da Costa; Suzana Silva Lira; Maria Regina Almeida de Menezes
Na odontologia contemporânea, a estética assumiu importância fundamental, havendo influência do
contorno, forma e simetria; permitindo afirmar que um sorriso é sempre mais belo quando mostra
dentes com alinhamento perfeito e com cores favoráveis. A cor dos dentes é resultante de vários
fatores que envolvem a dentina e o esmalte; o escurecimento dental é uma alteração comum que
compromete de sobremaneira a estética do paciente. Após um cuidadoso exame anamnésico, clínico
e radiográfico para se determinar a causa do escurecimento, pode‐se determinar a técnica de
clareamento mais favorável. O presente trabalho tem como objetivo apresentar o caso clínico de
clareamento dental exógeno no consultório, usando a luz de plasma de Xenônio, e como agente
clareador o Peróxido de hidrogênio a 35%. Paciente I. K. N., sexo feminino, 24 anos, apresentava
escurecimento natural nos dentes superiores e inferiores, após profilaxia, fez‐se o registro de cor,
observando o canino como referência e assim obteve‐se A3,5 pela escala de cor. Depois de todos os
cuidados com isolamento aplicou‐se o produto obtendo de imediato uma redução de cor de 2,5 na
escala, passando assim para a cor A2.

P‐333

A SAÚDE BUCAL DA CRIANÇA PORTADORA DA SÍNDROME


PSEUDOBULBAR
Leila Portela Câmara*; Luciana de Barros Correia Fontes
A síndrome pseudobulbar representa uma doença caracterizada por dificuldades na fonação e na
articulação da linguagem, na deglutição, na mastigação e nos movimentos da língua, assim como
labilidade emocional, com choro e riso não adequados ao motivo desencadeante. Também podem
ocorrer espasticidade, déficit motor e sensitivo, déficit cognitivo, afasia, incontinência, marcha
“petit pas” e os sinais cardiais parkinsonianos. Têm sido verificadas lacunas de informação sobre as
necessidades e a dimensão do tratamento odontológico para essa população‐alvo. O objetivo do
presente trabalho foi efetuar o relato de caso de paciente do gênero masculino, C.P.S.L., nove anos
de idade, em atendimento no Curso de Especialização em Odontopediatria, e demonstrar a
importância do cirurgião‐dentista como parte da equipe transdisciplinar de atenção a esses
pacientes. Esta análise descritiva destacou aspectos relacionados à qualidade de saúde bucal e às
necessidades de tratamento, bem como o manejo do paciente para esse fim. De acordo com o
exame clínico efetuado e o acompanhamento do referido paciente, pode‐se constatar melhoras
significativas na sua condição de saúde bucal, assim como no aspecto comportamental. Palavras‐
chaves ou descritores em saúde: Síndrome Pseudobulbar, Paralisia Pseudobulbar, Saúde Bucal,
Crianças. Keywords: Pseudobulbar Syndrome, Pseudobulbar Palsy, Oral Health Promotion, Children.

P‐334

LONGEVIDADE DO ART EM CRIANÇAS PORTADORAS DE


PARALISIA CEREBRAL
Leila Portela Câmara*; Luciana de Barros Correia Fontes
O tratamento restaurador atraumático, também conhecido pela sigla ART, representa uma
alternativa operacional para o controle da evolução de lesões de cárie dentária nas comunidades de
baixa renda e em grupos de atenção especiais, como as crianças portadoras de paralisia cerebral. A
promoção de saúde bucal nesses pacientes representa um grande desafio, pois o amplo
comprometimento orofacial envolvido facilita a instalação de muitas patologias orais,
particularmente à cárie dentária. O objetivo deste estudo foi avaliar a longevidade do ART em
molares decíduos de crianças portadoras de paralisia cerebral da Associação de Assistência a Criança
Deficiente (AACD), Recife‐PE, entre os anos de 2001 a 2005. De acordo com os resultados
encontrados, apesar das evidências de sucesso do ART, necessita‐se de mais pesquisas que relatem a
longevidade dessa prática para essa população‐alvo e, de uma forma geral, para pacientes portadores
de necessidades especiais.

P‐335

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS SOBRE ETIOLOGIA E FATORES


DE RISCO DOS TRAUMAS CRÂNIO‐FACIAIS EM IDOSOS
Jackson Santos Lobo*; Eder Francisco Souza Macedo; Antonio Jorge Orestes
Cardoso; Silvana Maria Orestes Cardoso
As quedas e os acidentes de trânsito são as principais causas de morte acidental em indivíduos acima
de 65 anos. Estes fatores constituem um importante problema de saúde publica nesta população
devido à freqüência, à morbidade e ao elevado custo social e econômico decorrentes das lesões
provocadas. O presente estudo teve por objetivos descrever a natureza heterogênea e multifatorial
das duas principais causas de traumas em idosos, assim como identificar os principais fatores de risco
associados, ilustrando a apresentação com casos clínicos de ferimentos e fraturas crânio‐faciais na
terceira idade, atendidos no hospital Getulio Vargas da cidade do Recife, visando alertar os
profissionais da área de saúde para a necessidade de atuar ao nível de prevenção primaria para
reduzir a incidência desses tipos de traumatismos acidentais bastante freqüentes e recorrentes
nessa faixa etária.

P‐336

ESTUDO DA INCIDÊNCIA DE CÁRIE NA DENTIÇÃO DECÍDUA


E SUAS ASSOCIAÇÕES COM HÁBITOS ALIMENTARES E
HIGIENE BUCAL
Leônidas Marinho dos Santos Júnior*; Márcia Maria Dantas Cabral de Melo;
Fladna de Carvalho Pereira; Marcia Maria Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Foi avaliada a incidência da cárie dentária na dentição decídua e possível associação com hábitos
alimentares e de higiene bucal dos pacientes infantis, na faixa etária de 0 a 36 meses, participantes
do Serviço de Atenção à primeira infância do curso de Especialização em Odontopediatria da UFPE.
Foram analisadas 100 fichas clínicas, onde comparou‐se os dados do 1° exame, ou seja, ingresso da
criança no serviço com àqueles referentes ao 2° exame no intervalo de um ano de manutenção.
Através dos resultados da análise estatística, observou‐se que a incidência de cárie entre os dois
exames correspondeu a um valor de 0,103 (10,3%), e a prevalência de cárie no 1° exame foi de 3%, e
no 2° exame esta prevalência aumentou para 13% tendo como uma das explicações o aumento no
número de dentes expostos aos fatores de risco. A alimentação noturna de 49% das crianças no 1°
exame era realizada através do peito, enquanto 31% utilizava apenas a mamadeira, 13% não
apresentaram alimentação noturna, e em 7% observou‐se a associação entre o peito e mamadeira. No
2° exame, a ausência da alimentação noturna atingiu 59% das crianças, em 23% das crianças,
observou‐se a associação do peito e mamadeira, em 11% o uso exclusivo do peito e em 7% o uso
exclusivo da mamadeira. O consumo de açúcar diário no 1° exame de 56% das crianças foi médio, 13%
das crianças apresentaram um consumo de açúcar baixo, e 31% das crianças um consumo alto.

P‐337

PLANEJAMENTO ODONTOLÓGICO DE PACIENTES


ONCOLÓGICOS
Rafael Sobreira Valverde*; Rômulo Souza da Silva; Ana Luiza Vasconcelos Lima;
Patrícia Teixeira de Oliveira
Uma boa condição de saúde bucal é de grande relevância na manutenção da saúde geral e na
prevenção de doenças como cáries, doença periodontal, assim como, outros tipos de doenças que
podem afetar o sistema estomatognático. Em pacientes acometidos por neoplasias malignas, os
cuidados com a saúde oral devem ser redobrados, uma vez que além das alterações que
normalmente podem afetar a cavidade oral, estes pacientes apresentam, também, condições
especiais na boca que podem estar associados à própria neoplasia, ou podem desenvolver‐se como
conseqüência do tratamento oncológico. É relevante que o profissional de Odontologia tenha
conhecimento sobre os cuidados que devem ser tomados antes do início do tratamento anti‐
neoplásico, preparando a boca do paciente e, desta forma, prevenindo ou minimizando alterações
como a mucosite e a candidíase, que podem interferir de forma negativa na qualidade de vida do
paciente e, em alguns casos, até mesmo interromper temporariamente o tratamento oncológico.
Este fato mostra a importância da inserção do Cirurgião‐Dentista na equipe multidisciplinar que trata
dos pacientes com neoplasias malignas. Este trabalho tem como objetivo mostrar os cuidados
odontológicos que devem ser tomados em pacientes oncológicos antes do início da terapia anti‐
neoplásica.

P‐338

HIPOPLASIA DE TURNER – RELATO DE CASO


Diórgia Fabiana Santos Valverde*; Leynna Danielle Ferreira Vieira; Dyogo César
Pereira de Brito; Rômulo Souza da Silva; Rafael Sobreira Valverde
A Hipoplasia de Turner é um padrão relativamente freqüente de defeito em esmalte dental,
verificado nos dentes permanentes, secundário a doença inflamatória periapical dos dentes decíduos
que os antecedem. É considerado como uma alteração ambiental dos dentes podendo ser
classificada como uma hipoplasia, opacidade difusa ou opacidade demarcada. É mais freqüente em
pré‐molares, em função de sua relação com os molares decíduos suprajacente, sendo o dente
alterado chamado de Dente de Turner. Seu aspecto varia de acordo com a intensidade da agressão,
onde as características clínicas são defeitos no esmalte dental que pode ter áreas focais de
pigmentação variando de branco, amarelo e castanho e hipoplasia extensa. O tratamento pode ser
feito um prepero conservador e restauração com resina composta.O presente trabalho tem como
objetivo, fazer um relato de caso, onde realizou‐se procurou‐se restaurar estético‐funcionalmente o
elemento dental envolvido.
P‐339

ASPECTOS CLÍNICOS DA CANDIDÍASE ORAL EM PACIENTES


USUÁRIOS DE PRÓTESES REMOVÍVEIS
Diórgia Fabiana Santos Valverde*; Leynna Danielle Ferreira Vieira; Dyogo César
Pereira de Brito; Rômulo Souza da Silva; Rafael Sobreira Valverde
A presença da Cândida albicans na cavidade oral é uma situação extremamente comum, onde a
mesma é considerada como integrante permanente da microflora bucal na maioria das pessoas
sadias. Como se trata de um patógeno oportunista, o estado imunológico do hospedeiro , meio
ambiente da mucosa bucal e a resistência da C. albicans são fatores que interferem na
patogenicidade do microrganismo. A sua prevalência em pacientes usuários de próteses removíveis
tem uma importância significativamente valiosa dentro do quadro clínico apresentado, onde este
fator pode acentuar o desenvolvimento desta infecção. Sendo assim, o presente trabalho tem como
objetivo realizar uma revisão da literatura atual pertinente a infecção fúngica pela C.albicans,
associada com o grupo de usuários de próteses removíveis, relacionando as formas de apresentação
clínica mais comuns da doença na cavidade oral, tecendo comentários sobre características clínicas,
prevenção ,diagnóstico, patogenia e tratamento da mesma .

P‐340

ESTUDO RETROSPECTIVO DE CISTOS DOS MAXILARES DO


LABORATÓRIO DE PATOLOGIA BUCAL DA FOP /UPE
Ana Catarina Alves e Silva*; Jaqueline da Silva Duraes; Ana Michelle OLiveira
da Silva; Marianne de Vasconcelos Carvalho; Sílvia Neves Murta Moreira
O cisto é definido como uma cavidade patológica revestida por epitélio, contendo, usualmente,
material líquido ou semi‐sólido no seu interior. Quando são derivados do epitélio, associado ao
desenvolvimento do órgão dentário, recebem a denominação de cistos odontogênicos, podendo ser
subclassificados em inflamatórios ou em desenvolvimento. Estes últimos têm origem desconhecida,
contudo não parecem ser resultantes de uma inflamação. Em algumas ocasiões, são encontradas, nos
maxilares, lesões que microscopicamente não se ajustam às classificações já estabelecidas, sendo
classificados em um grupo de lesões a parte. Foi realizado um estudo retrospectivo de todas as
lesões císticas do Laboratório de Patologia Bucal da Faculdade de Odontologia de Pernambuco FOP –
UPE, no período de Janeiro de 1991 a julho de 2005. Foram incluídos no levantamento os cistos
odontogênicos, não‐odontogênicos e os pseudocistos. Os dados foram analisados e reagrupados nas
três categorias citadas. Os cistos de maior prevalência foram os odontogênicos.

P‐341

MUCOCELE: DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO


Maria Lívia Oliveira Chaves de Arruda*; Leandro Ernani Cavalcanti de Sena;
Ronaldo de Carvalho Raimundo
A mucocele é uma lesão comum da mucosa oral, contida no grupo de patologia das glândulas
salivares. Resulta da ruptura de um ducto com o conseqüente derramamento de mucina nos tecidos
moles, sendo esse derrame freqüentemente associado a trauma. São encontradas em pacientes de
todas as idades, de neonatos a idosos, porém atingem em maior grau crianças e adultos jovens, por
apresentarem maior freqüência de traumatismos que induzem ao derramamento. Comumente ocorre
na região de lábio inferior, seguindo‐se da mucosa jugal, ventre anterior da língua e soalho da boca.
Este caso Clínico foi realizado no Centro Odontológico da Polícia Militar de Pernambuco, em uma
criança de oito anos de idade, procedente de Petrolina‐PE, que apresentava uma lesão bolhosa na
região ventral e anterior da língua, há um ano e que se rompia com freqüência e estava associada a
traumatismo nos incisivos inferiores que se apresentavam apinhados. O tratamento foi a cirurgia para
exérese da lesão e a confecção de um aparelho interpondo‐se entre a língua e o dente para
desprogramar o hábito e evitar recidivas. O diagnóstico histopatológico confirmou a hipótese de
mucocele.

P‐342

ANESTESIA LOCAL: TÉCNICAS MAIS USADAS EM


ODONTOLOGIA
Libânia Santos Marques de Sá*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Leila Santana Coimbra; Ricardo José de Holanda Vasconcellos
Existem várias Técnicas Anestésicas para se obter anestesia clinicamente adequada dos dentes, dos
tecidos moles e duros na maxila e na mandíbula. Os tipos de injeções administradas são
determinados de acordo com o local de infiltração do anestésico e podem ser divididos em três tipos
principais: infiltração local, realizada em terminações nervosas localizadas na área de intervenção
odontológica; bloqueio de campo e bloqueio de nervo, estas duas últimas realizadas em locais
distantes da intervenção diferenciando‐se apenas na sua extensão da anestesia obtida. A seleção da
técnica específica a ser realizada é determinada principalmente, pela natureza do tratamento a ser
realizado. Este painel tem como objetivo demonstrar técnicas anestésicas locais em Odontologia,
suas indicações e contra‐indicações.

P‐343

ETIOLOGIA, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO HEMATOMA


EM ANESTESIA LOCAL ODONTOLÓGICA
Libânia Santos Marques de Sá*; Ingrid Pires Gomes da Costa; Iaminna Katheline
Novaes Silva; Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Renata de Albuquerque
Cavalcanti Almeida
A maioria das reações indesejáveis aos anestésicos locais é produzida não pelas próprias drogas, mas
como resposta ao ato de administrá‐las. O hematoma pode resultar de passagem do sangue para o
espaço extravascular resultante da lesão inadvertida de um vaso sanguíneo durante a injeção do
anestésico local, mas nem sempre o cirurgião‐dentista pode evitá‐lo. Raramente os problemas com
relação aos hematomas são significativos além da equimose resultante, que pode ou não ser visível.
Porém complicações mais severas podem ser precedidas de um hematoma tais como: trismo e dor
local. Para evitá‐lo é imprescindível o conhecimento da anatomia normal envolvida na injeção
proposta, modificar a técnica frente a uma variação anatômica do paciente, usar agulhas adequadas,
minimizar o número de penetrações da agulha no tecido e nunca utilizar a agulha como sonda nos
tecidos. O tratamento é imediato e o paciente deve ser orientado e advertido das possíveis
modificações locais. O objetivo deste painel é elucidar as possíveis causas, prevenção e tratamento
do hematoma em anestesias locais odontológicas.

P‐344

CONDUTA CLÍNICA FRENTE À LESÃO PERIAPICAL


REFRATÁRIA
Isis Manuela C Barbosa de Melo*; Renata Farias Leal; Libânia Santos Marques
de Sá; Iaminna Katheline Novaes Silva; Rosana Travassos
O objetivo desse trabalho foi verificar o reparo dos tecidos periapicais de um dente portador de uma
radiotransparência óssea periapical circunscrita após retratamento endodôntico. Foi relatado um
caso clínico em três etapas: retratamento do canal radicular, no qual realizou‐se preparo
biomecânico pela Técnica de Oregon Modificada e empregou‐se pasta de hidróxido de cálcio
associado ao PMCC como medicação intracanal, por um período de 30 dias. A medicação intracanal foi
renovada mensalmente por um período de 6 meses. A proservação foi realizada após dois anos,
verificando‐se, clinicamente, ausência de sintomatologia dolorosa, fístula e, radiograficamente,
reparação dos tecidos periapicais. Conclui‐se que, mesmo em dentes com lesões extensas, o
retratamento endodôntico e uma medicação à base de hidróxido de cálcio é indispensável para o
completo saneamento do sistema de canais radiculares, evitando‐se a cirurgia parendodôntica.

P‐345

OPÇÃO DE TRATAMENTO PARA PACIENTES COM


ANADONTIA
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Randerson Menezes Cardoso; Carlos Henrique
Oliveira Barros; Bruno Henrique Veloso Coutinho; Katia Cybelle Oliveira Barros
A anadontia se caracteriza pela ausência congênita parcial ou total dos dentes, sendo a parcial
verdadeira uma condição bastante comum. Os incisivos laterais e os segundos pré‐molares são os
dentes que estão ausentes com maior freqüência, depois dos terceiros molares. A etiologia pode
estar ligada a falta da fase de iniciação ou mesmo a parada de proliferação celular da lâmina dentária
por questões genética ou fatores locais como: tumores do tipo odontoma e sarcoma, cistos
foliculares, radiação. O presente trabalho faz uma breve revisão literária da patologia, enfocando as
diferentes possibilidades de tratamento, utilizando a ortodontia, implante e a estética.

P‐346
HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS: A IMPORTÂNCIA DO
DIAGNÓSTICO PRECOCE E TRATAMENTO
MULTIDISCIPLINAR
Liliane Campos Leal*; Ana Cláudia Alves e Luna; Marco Aurelio Queiroga
Bezerra de Medeiros; Camila Mariano Ribeiro
As alterações no equilíbrio muscular, principalmente as causada por hábitos bucais deletérios, pode
ocasionar modificações no crescimento facial, no desempenho das funções estomatognáticas, na
relação oclusal e na estética. Os hábitos bucais citados como os mais prejudiciais são os de sucção
não nutritiva (dedo, chupeta e mamadeira), os de interposição lingual e a respiração bucal. O
presente trabalho tem como objetivo abordar o mecanismo de ação de alguns destes principais
hábitos e suas causas e efeitos para o sistema estomatognático, além de destacar a importância do
diagnóstico precoce e do tratamento multidisciplinar para a promoção da saúde bucal dos indivíduos
portadores.

P‐347

AIDS, HEPATITE B E C E BIOSSEGURANÇA


Eduardo Sérgio Donato Duarte Filho*; João Marcelo Coutinho Fonseca; Paulo
José Campos Couto Filho; Renato Cabral de Oliveira Filho
O surgimento da AIDS no último quartel do século XX e a identificação de um vírus de RNA como
agente causador da síndrome, tendo como meios de transmissão sangue e fluidos corporais, veio
trazer uma grande contribuição para os cuidados nos procedimentos de biossegurança dos
consultórios médicos e odontológicos, evitando que os agentes de saúde contraíssem a patologia e
também que houvesse a contaminação cruzada para os pacientes. Até a década de 70 do século
passado, não era comum o atendimento em consultórios odontológicos com luvas e outros EPIs; a
esterilização era efetuada com água em ebulição; luvas só existiam cirúrgicas de uso hospitalar, não
havia materiais descartáveis nem cuidados mais elaborados. Com o avanço dos conhecimentos
microbiológicos e virais, medidas de biossegurança começavam a ser instituídas, os serviços públicos
passaram a ter órgãos de vigilância sanitária, as faculdades aprimorando as suas pesquisas instituíram
normas e equipamentos que devem ser usados a fim de que haja segurança para os agentes de saúde
e pacientes. As hepatites B e C são também transmitidas pelo sangue e fluidos corporais, no entanto
os procedimentos de biossegurança não visam somente estas três síndromes e sim toda e qualquer
afecção bacteriana, fúngica ou viral. Logo o profissional deve utilizar EPIs (gorro, óculos, máscara,
avental cirúrgico e não‐cirúrgico, luvas) e também os EPCs.

P‐348

TRATAMENTO CIRÚRGICO DE FRATURA DE ÂNGULO


MANDIBULAR COM UMA MINI‐PLACA NA BORDA SUPERIOR
DO ÂNGULO
Emanuella Erminia da Rocha*; Thaiz Carrera Arrabal Fernandes; Daniela
Guimarães de Melo Albert; José Rodrigues Laureano Filho
O tratamento de fraturas em região de ângulo mandibular sofreu grande avanço com o advento da
fixação interna rígida. E a busca por técnicas mais eficientes com diminuição da morbidade ao
paciente é uma constante na Traumatologia Buco‐Maxilo‐Facial. No ano de 1976, CHAMPY et al.
publicaram um estudo onde descrevem as bases biomecânicas para a técnica de MICHELET (1973)
aplicadas às fraturas mandibulares, utilizando mini‐placas e parafusos de titânio em áreas
preconizadas como “ideais”, onde as forças mastigatórias exercem tensão na região fraturada,
ressaltando a importância na neutralização da banda de tensão para o tratamento das fraturas
mandibulares. Quando neutralizada, ela elimina a tensão e reduz as forças na banda de compressão,
distribuindo‐as de uma forma equilibrada ao longo das superfícies fraturadas, proporcionando menor
tempo cirúrgico, diminuição do risco de infecção, melhor estabilidade e maior conforto e aceitação
pelos pacientes, devido ao uso de acesso intra‐bucal e da não utilização do bloqueio maxilo‐
mandibular na grande maioria dos casos. Este trabalho visa demonstrar um caso de fratura de ângulo
mandibular resultante de acidente esportivo, atendido no Hospital Universitário Oswaldo Cruz,
tratado por redução cruenta e fixação com mini‐placa de titânio, através de acesso intra‐bucal,
enfatizando aspectos da técnica cirúrgica importantes para o sucesso do procedimento.

P‐349

ENDOCARDITE BACTERIANA: ASPECTOS CLÍNICOS E


IMPORTÂNCIA NA PREVENÇÃO EM ODONTOLOGIA
Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Téssia
Richelly Nóbrega Borja de Melo; Ilana Sanamaika Queiroga Bezerra; Cacilda
Chaves Morais de Lima
A Endocardite bacteriana é uma doença cardíaca grave, que apresenta risco de vida e seu
desenvolvimento pode estar relacionado com bacteremias (presença de bactérias na corrente
sanguínea) decorrentes de procedimentos odontológicos que provocam a vegetação de válvulas
cardíacas por um agente microbiológico que na maioria dos casos são estreptococos beta hemolíticos
do grupo A. A cavidade bucal é um órgão riquíssimo em diversos microorganismos (dentre eles, os
estreptococos beta hemolíticos do grupo A), que aí convivem harmoniosamente mantendo o
equilíbrio saúde‐doença. Em um paciente que seja portador de uma lesão cardíaca congênita e/ou
adquirida e de um sistema de defesa, uma higiene bucal ruim é extremamente perigosa. A
possibilidade de um grande sangramento (como aquele que acontece durante uma extração
dentária) e a extensão do traumatismo sobre a área a ser manipulada, devem ser consideradas nestes
pacientes, uma vez que ambos estão diretamente relacionados com o grau de penetração dos
microorganismos na corrente sangüínea, onde permanecendo por tempo suficiente e em número
adequado poderão desencadear a endocardite bacteriana. O objetivo deste trabalho é descrever
aspectos clínicos, fisiopatológicos, tratamento e cuidados especiais que os cirurgiões‐dentistas
devem ter para prevenirem essa patologia.

P‐350

FACETAS LAMINADAS EM PORCELANA


Ana Paula Viana Vidal*; Manuela de Andrade Arnaud; Hilcia Mezzalira Teixeira;
Flávia Paula Gomes da Cruz; Alexandre Batista Lopes do Nascimento
A procura por uma melhor aparência estética vem crescendo nos últimos anos e desafiando cada vez
mais o cirurgião‐dentista. Uma estética agradável é referencial de saúde, sucesso, e tem influência
sobre o psicológico, aumentando a auto‐estima do paciente frente a oportunidades sociais e
profissionais. Diante das exigências da sociedade com relação à estética, a Odontologia foi uma área
de grandes mudanças em conceitos, materiais e técnicas de trabalho. Dentre as diversas
modalidades de procedimentos, as facetas laminadas em cerâmicas tornaram‐se uma nova opção
para recuperação de dentes comprometidos esteticamente. Os laminados de porcelana são indicados
de modo genérico em dentes que possuem alteração de cor, forma ou posição envolvendo a face
vestibular e, geralmente confeccionados em dentes anteriores. Com o desenvolvimento do sistema
IPS Empress houve uma melhoria das características ópticas mais próximas do natural, associadas a
um preparo mais conservador do dente devido à diminuição da espessura da peça protética. Além de
alta qualidade estética, as porcelanas são menos predispostas ao desgaste, às manchas e à infiltração
marginal, por apresentarem um coeficiente de expansão térmica semelhante ao da estrutura
dentária, permitindo uma modificação estética significativa e duradoura. Através de um caso clínico
o nosso objetivo é demonstrar a recuperação da estética empregando faceta de porcelana.

P‐351

MESIODENTE: RELATO DE CASOS CLÍNICOS


Ana Karla de Almeida Pinto*; Tássia Cristina de Almeida Pinto; Ana Emilia
Existem uma série de fatores que podem influenciar no desenvolvimento normal da oclusão,
causando problemas no alinhamento correto dos dentes e nas suas relações de harmonia com os
dentes adjacentes e elementos antagonistas. Dentre estes fatores estão anomalias dentais de
número, sendo a mais comum a hiperdontia, à qual denominamos a formação de um número
aumentado de elementos dentários classificados como supranumerários. O supranumerário mais
frequente é o mesiodente, localizado na linha mediana da maxila, ocorrendo isoladamente ou aos
pares e podendo estar erupcionado, incluso ou ocasionalmente invertido. Este trabalho tem por
objetivo fazer o relato de dois casos clínicos de mesiodentes, mostrando a importância do exame
clínico e radiográfico no diagnóstico, as consequências do aparecimento destes e a determinação do
plano de tratamento adequado para cada caso.

P‐352

DISPLASIA FIBROSA X FIBROMA OSSIFICANTE: ASPECTOS


CLÍNICOS, RADIOGRÁFICOS E HISTOLÓGICOS
Natália Figueiroa Ferreira de Barros*; Luiz Henrique Silva de Freitas Filho;
Luciana Paes de Andrade Suruagy; Camila César Medeiros de Siqueira Britto;
Daniel Silva Rego Guedes Gomes
A displasia fibrosa e o fibroma ossificante são lesões fibro‐ósseas, que se caracterizam pela
substituição de osso normal por uma proliferação excessiva de tecido conjuntivo fibroso. A displasia
fibrosa apresenta um aumento de volume lento e assintomático do osso. Os sexos masculino e
feminino são envolvidos com igual freqüência. A principal característica radiográfica é uma
opacificação fina com aspecto de “vidro fosco”, e as lesões não são bem demarcadas. Os achados
microscópicos típicos mostram trabéculas irregulares de osso imaturo em um estroma fibroso
celular, frouxamente organizado. O fibroma ossificante é um neoplasma verdadeiro, surge nas
regiões dos pré‐molar da mandíbula; possui predileção pelo sexo feminino. A característica
radiográfica mais importante desta lesão é o limite bem demarcado. Dependendo da quantidade de
material calcificado produzido, o tumor pode se apresentar completamente radiotransparente, ou
mais freqüentemente com graus variáveis de radiopacidade. Sendo assim, a distinção entre o
fibroma ossificante e a displasia fibrosa é o diagnóstico diferencial básico. Os dois processos podem
exibir características clínicas, radiográficas e microscópicas similares. A característica distintiva mais
útil entre as duas lesões é o aspecto clínico‐radiográfico bem delimitado do fibroma ossificante e a
facilidade com que ele pode ser separado do osso normal.

P‐353

AGNESIA UNILATERAL
Carlos Alberto de Souza Canto*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Luiz Fernando
de Souza Canto; Fernando Luiz Tavares Vieira
A agenesia dental é uma anomalia de desenvolvimento que se caracteriza pela não formação do
germe dentário. A substituição ou reabilitação do espaço edêntulo, mostra alternativas tanto na
prótese fixa quanto na implantodontia. A forma mais conservadora, sem sombra de dúvidas, é a que
utiliza o implante ósseo‐integravel, evitando o desgaste aos dentes vizinhos que servirão de
suporte.O presente trabalho mostra de forma ilustrada a reabilitação da agenesia do 12 com a
utilização de implante ósseo‐integrado e coroa metal‐free em IPS empress 2.

P‐354

PREVALÊNCIA DE CÁRIE PRECOCE NA INFÂNCIA EM


CRIANÇAS DE 0 A 57 MESES, EM CRECHES PÚBLICAS DE
CARUARU‐PE
Maradulce Neves de Britto Freire*; Willyane Káthia Silva de Vasconcelos;
Jordana de Oliveira Silva
As clínicas de Odontologia para bebês surgem como a principal estratégia para a prevenção da cárie
precoce na infância, fornecendo orientação precoce aos pais a respeito dos fatores etiológicos que
levam à instalação da mesma. O presente estudo visa descrever a prevalência da cárie precoce na
infância em crianças de 0 a 57 meses em creches de Caruaru‐PE, e a sua associação com
características da criança e da família, bem como analisar o conhecimento dos pais ou responsáveis
relacionados a cárie dentária, amamentação, higiene oral e dieta. O desenho de estudo é do tipo
corte transversal (cross‐over), obtendo informações sobre três creches públicas do município, a Tia
Clarice, Érika Patrícia e Justina Freitas. Após aprovação do CEP/ASCES foram coletadas através de um
formulário aplicado aos pais e/ou responsáveis, as informações sobre conhecimentos relacionados à
saúde bucal, a erupção dentária, a dieta, a higienização, bem como foram examinadas às condições
dentárias das crianças e através do Sinasc foram coletadas as características da mãe, da gestação, do
parto e da criança. Para as apresentações tabular e gráfica foi usado o Microsoft Excel 2003 e para os
testes de associação pelo qui‐quadrado (?2) para avaliar o relacionamento entre as variáveis
dependentes (ceo‐d) e as variáveis independentes, usou‐se o Programa Epi‐info versão 3.3.2. Do
total de 129 crianças estudadas, examinou‐se em média 17,4 dentes

P‐355

AVALIAÇÃO HISTOLÓGICA DO REPARO ÓSSEO COM O USO


DE MEMBRANA BIOLÓGICA APÓS LASERTERAPIA. ESTUDO
EXPERIMENTAL EM RATOS.
Saulo Henrique Ilário Salviano*; Elizabeth Arruda Carneiro Ponzi; Michel
Chaves de Souza Silva; Luiz Guilherme Pinheiro Soares; Marleny Eliuzabeth
Márquez de Martínez Gerbi
O objetivo deste trabalho foi avaliar, histologicamente, os efeitos da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
50mW, CW, ? ~0,6mm, 16J/cm2 por sessão) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos
da raça Wistar albinos. Os defeitos foram cobertos com membrana bovina biológica (Gen‐derm?).
Foram criados defeitos ósseos em 36 animais, e divididos em 03 (três) grupos: Grupo I (controle –
n:12); Grupo II (Membrana (Gen‐derm?) – n:12); Grupo III (Membrana (Gen‐derm?) + Laser – n:12). Os
animais do grupo irradiado receberam 16J/cm2 por sessão, divididos em 04 (quatro) pontos nas
regiões circunvizinhas ao defeito ( Norte – Sul – Leste – Oeste) no valor de 4J/cm2, sendo a primeira
irradiação imediatamente após o ato cirúrgico, e repetida 07 (sete) vezes a cada 48 horas. Os animais
foram sacrificados após 15, 21 e 30 dias. Analisando histologicamente os resultados obtidos no
presente estudo, foi evidenciada uma maior concentração de fibras colágenas no inicio do período
(15 dias) e uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e organizado no final do
período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados. Concluindo assim que a
Laserterapia resultou em efeito de biomodulação positiva, sobre o processo de reparo ósseo de
feridas cirúrgicas em fêmur de ratos, associados com a colocação de membrana biológica.

P‐356

USO DO LASER DE BAIXA POTÊNCIA PARA TRATAMENTO


DE HERPES SIMPLES EM PACIENTES IMUNODEPRIMIDOS –
RELATO DE CASO
Raquel Araújo de Albuquerque*; Ana Paula Veras Sobral; Rita de Cássia
Cavalcanti Gonçalves de Biase
Na ausência de uma função imunológica adequada, o herpes recorrente pode persistir e se
disseminar, até que a infecção seja tratada com drogas antivirais, o estado imunológico retorne à
normalidade ou o paciente venha a óbito. O laser aplicado à odontologia, além de sua ação
comprovada na redução da sensibilidade dentária, cicatrização de aftas – úlceras intra‐bucais –
tratamentos de mucosites em pacientes imunodeprimidos por tratamento oncológico, também
mostra sua eficácia em terapias de herpes bucal simples. Terapia com laser pode combater herpes
labial reduzindo o período de manifestação da doença, além de diminuir as dores e aumentar o
intervalo entre novos casos. Paciente A.R.S.J., 5 anos, portador de tumor neuroectodérmico
primitivo no globo ocular direito e esquerdo, em tratamento quimioterápico, apresentou lesões
ulceradas na mucosa bucal (língua, mucosa jugal, rebordo alveolar e palato) compatíveis com herpes
simples. O paciente estava fazendo o uso de aciclovir sistêmico e foi associada à aplicação com laser
de baixa potência nas lesões. Foram realizadas duas aplicações de laser, sendo a segunda 24 horas
após a primeira. Foi observada a regressão das lesões em 48 horas após a última aplicação do laser.
Este trabalho tem como objetivo, através de um relato de caso, demonstrar a eficácia do uso do
laser de baixa potência no tratamento do herpes simples em pacientes imunodeprimidos.

P‐357

REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA: UM CASO CLÍNICO


Pâmella Sobrinho Bezerra*; Patricia Maria Melo da Silva Andrade; Suely
Baptista Oliveira
Este estudo tem por finalidade, através de uma breve revisão de literatura e apresentação de um
caso clínico, mostrar como o tratamento ortodôntico pode ser umas das possíveis causas de
reabsorção radicular externa, e como uma anamnese criteriosa associada a um controle radiográfico
periódico pode tentar administra‐la. A perda de estrutura radicular apical resultante do tratamento
ortodôntico é imprevisível, e, dependendo da extensão, irreversível, como no caso apresentado,
podendo algumas vezes comprometer o resultado do tratamento; entretanto, na maioria dos casos
não diminui a longevidade ou a capacidade funcional dos dentes envolvidos. Cabe então ao
profissional acompanhar radiograficamente, a fim de prevenir esta patologia oral o quanto antes,
sendo primordial que, mesmo após a anamnese, a documentação e o planejamento inicial, o
profissional durante a fase de tratamento, continue executando estas funções minuciosamente, pois
problemas imprevisíveis poderão ocorrer a qualquer tempo.

P‐358

FECHAMENTO DE DIASTEMA: UMA ALTERNATIVA


COSMÉTICA ADESIVA
Rodrigo Figueirêdo Canto*; Carlos Alberto de Souza Canto; Luiz Fernando de
Souza Canto; Marcela Maria Nery da Silva; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Os avanços das técnicas e materiais têm permitido aos profissionais de odontologia resolver
situações clínicas que causam transtornos ao convívio social dos pacientes. A presença de diastema,
que se caracteriza pelo afastamento interdental desproporcional, é uma dessas situações clínicas.
Após a descoberta do condicionamento ácido do esmalte (BUONOCORE – 1955) e o advento das
resinas compostas, a resolução desses problemas tornou‐se uma conduta simples e eficaz na prática
clínica. Nosso trabalho se propõe a apresentar o passo a passo desta alternativa restauradora.

P‐359

METÁSTASE EM OSSOS GNÁTICOS: ESTUDO


RETROSPECTIVO DE 20 ANOS
Davi de Paula Albuquerque*; Antonio Azoubel Antunes; Polliana Vilaça Silva;
Julianna Vilaça Silva; Antonio Pessoa Antunes
Os tumores metastáticos dos ossos gnáticos são raros, em comparação com outras neoplasias da boca
e com os tumores primários. As referidas lesões constituem um extenso grupo de complexa
patogênese. Os tumores metastáticos da mandíbula e da maxila, pela sua evolução natural e níveis
de comprometimento locorregional, determinam alterações morfológicas e funcionais significativas,
exigindo, na maioria das vezes, uma abordagem multidisciplinar completa. Foi realizado um estudo
retrospectivo, no período de Janeiro de 1980 a Dezembro de 2000 (20 anos), dos pacientes atendidos
e tratados no ambulatório do Serviço de Cabeça e Pescoço do Centro de Oncologia (CEON) do
Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) da Universidade de Pernambuco (UPE) e registrados no
Centro Integrado de Anatomia Patológica (CIAP). No período supracitado, encontrou‐se 190 casos de
tumores ósseos benignos e malignos no segmento cabeça e pescoço, dos quais nove casos (4,7%)
eram portadores de metástase em ossos gnáticos. Os indicadores sexo, faixa etária, localização
topográfica da metástase, localização do sítio primário, tipos histológicos, aspectos clínicos, de
diagnóstico e tratamento são discutidos e comparados com os dados da literatura consultada.

P‐360

REPARAÇÃO DE DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE


COM IMAGENS RADIOLÚCIDAS SUGESTIVAS A CISTOS
PERIAPICAIS REALIZADOS EM SESSÃO ÚNICA SEM O
AUXÍLIO DE CIRURGIA PARENDODÔNTICA. CASOS
CLÍNICOS
Rodrigo de Oliveira Parente Garcia*; Rônio Medeiros Galindo; Lucio Flavio
Azevedo Donato; Ítalo Gustavo Mendes de Albuquerque; Sérgio Murilo
Barbalho de Sousa Carneiro
O tratamento endodôntico em sessão única em dente com a polpa necrosada associado à reação
periapical do tipo crônica é muito discutido, pois várias correntes da endodontia não recomendam
este tipo de procedimento já que somente o preparo biomecânico do canal principal por si só não
consegue neutralizar este ambiente, pois os instrumentos e a solução irrigante não conseguem
alcançar as bactérias que habitam os canalículos e os canais acessórios. Além disso, quando essa
reação tem as características clinicas e radiográficas de um cisto periapical, associado a esse tipo de
tratamento, recomenda‐se a cirurgia periapical para a remoção dessa patologia. Este trabalho se
propõe a mostrar que o tratamento endodôntico em sessão única em dente com polpa necrosada
portador de reação periapical crônica poderá ser empregado com pleno êxito e quando a imagem
radiográfica sugere uma lesão cística, recomenda‐se o acompanhamento desse tratamento por um
longo período, pois como observamos, a reação periapical poderá reparar sem a necessidade da
cirurgia periapical.

P‐361
PADRÃO OCLUSAL DOS ADOLESCENTES DA COMUNIDADE
INDÍGENA FULNIÔ – PERNAMBUCO – BRASIL
Ana Catarina Gaioso Lucas Leite*; Aronita Rosenblatt; Juliana Godoy; Fabiana
Bené de Godoy Bezerra
A Organização Mundial de Saúde, classifica as maloclusões como o terceiro problema mais severo que
afeta a saúde dental. Esta alteração é considerada rara em sociedades que mantiveram os hábitos
dos seus ancestrais,como as comunidades indígenas. Portanto, o presente estudo teve por objetivo
avaliar a prevalência do padrão oclusal de adolescentes do grupo indígena Fulni‐ô, do nordeste do
Brasil Materiais e Métodos: Os dados foram coletados através de exame intra‐oral, sendo o exame
clínico realizado por dois examinadores calibrados. Os adolescentes com idade entre 12 e 15 anos
foram examinados em oclusão habitual. As oclusões foram classificadas como oclusão normal ou
maloclusões de Classe I, II, e III (Classificação de Angle). Resultados: 81,8% da amostra apresentou
maloclusão e a maioria (43,6%) maloclusão de Classe I. A prevalência de maloclusão de Classe II e
Classe III foi maior no gênero masculino do que no feminino. Uma maior prevalência de oclusão
normal foi encontrada nas mulheres (20,6%), o que mostrou ser estatisticamente significante
(p<0,05). Conclusão: Os presentes resultados sugerem que a maloclusão está relacionada ao gênero e
a idade. Fatores culturais e socioeconômicos podem influenciar na prevalência de maloclusão, uma
vez que, este grupo alvo tem suas próprias crenças e hábitos alimentares, os quais devem interferir
no desenvolvimento dentário e facial.

P‐362

DENTE NATAL – RELATO DE CASO


Ana Catarina Gaioso Lucas Leite*; Cândida Augusta Rebêlo Guerra; Maria
Goretti Lima Ramos;
Veronica Maria da Rocha Kozmhinsky

A erupção dentária é um processo fisiológico normal, que se inicia por volta dos seis meses de vida,
com a erupção dos incisivos centrais inferiores decíduos. Entretanto, periodicamente são relatados
casos nos quais recém‐nascidos apresentam elementos dentários parcial ou completamente
irrompidos. Denomina‐se dente natal o elemento dentário presente ao nascimento e, dente
neonatal, aquele que erupciona dentro de trinta dias após o nascimento. Com relação à etiologia,
diversas teorias foram propostas, no entanto, a teoria mais aceita é atribuída à posição superficial do
germe dentário, associada a fatores hereditários, possivelmente relacionados a um fator genético
autossômico dominante, o que predispõe a erupção precoce. A prevalência de dentes natais e
neonatais é baixa, variando de 1: 800 até 1: 6000 nascimentos. Quanto ao sexo, é mais comum em
crianças do sexo feminino, sendo os dentes natais mais encontrados que os neonatais, numa
proporção de 3:1. Os incisivos centrais inferiores são encontrados em maior freqüência, seguidos
pelos incisivos superiores e caninos. De acordo com a literatura, raramente uma criança exibirá
dentes natais e neonatais. Os dentes natais e neonatais assemelham‐se aos dentes decíduos da série
normal, porém, em muitos casos, seu desenvolvimento é deficiente, apresentando‐se pequenos,
cônicos e amarelados, com esmalte e dentina hipoplásicos e pouca formação radicular, o que determ

P‐363
EMPREGO DE FIBRAS DE REFORÇO EM REABILITAÇÃO
ESTÉTICA
Marcela Maria Nery da Silva*; Fernando Luiz Tavares Vieira; Carlos Alberto de
Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde Filho; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Para reabilitar esteticamente pacientes com fibra de reforço, temos hoje em dia, graças aos estudos
realizados com as fibras de vidro ou polietileno associado com as resinas compostas ou acrílicas,
resultados ótimos. A associação de resina composta com fibra de vidro ou polietileno, tem melhor
resultado devido à similaridade de matérias, obviamente trazendo melhor resistência ao trabalho.
Esta é mais uma alternativa da odontologia estética restauradora, onde socialmente vem promover
resultados positivos. Solucionar algumas situações como uma ausência de um lateral ou central,
onde o paciente desconfortavelmente utiliza um aparelho removível de má qualidade devido à
situação sócio‐econômica. É ainda mais gratificante para o profissional solucionar o problema com
esta técnica de custo baixo, e solução em um único passo de forma direta ou semi‐direta. O
presente trabalho mostrará os passos clínicos para a reabilitação desse paciente.

P‐364

LESÃO PENFIGÓIDE: RELATO DE UM CASO


Karla Miranda Freitas*; Ricardo Viana Bessa Nogueira; Sirius Dan Inaoka;
Arnaldo Pereira de Brito Filho
O penfigóide benigno de membrana mucosa ou cicatricial é uma doença mucocutânea, vesículo‐
bolhosa que acomete a mucosa de revestimento da cavidade bucal. Normalmente afeta os adultos
idosos, com média de idade de 60 anos no início da doença, sendo as mulheres as mais afetadas
numa proporção de 2:1. Sua etiologia permanece obscura, mas sabe‐se que possue etiopatogenia de
caráter imunológico. Lesões orais são vistas na maior parte dos pacientes, mas também podem
aparecer em pele, mucosas conjuntiva, nasal, esofágica, laríngea e vaginal. Pode provocar sinais e
sintomas que variam de leve a moderado, podendo muitas vezes, exigir controles terapêuticos
prolongados por toda vida do paciente. Este trabalho é um relato de um caso clínico, onde se
ressalta a importância do reconhecimento da lesão por parte da classe odontológica e a relevância
do acompanhamento clínico prolongado, associado à utilização de técnicas adequadas de higiene
oral e uso de corticosteróides.

P‐365

EFICIÊNCIA DE MEIOS DE CULTURA PARA QUANTIFICAÇÃO


DE FUNGOS ANEMÓFILOS EM CLÍNICA ODONTOLÓGICA
Raphael de Melo R. Duarte*; Neide Kazue Sakugawa Shinohara; Renata Fabiana
Rodrigues Santos; Isabel Maria de Araújo Pinto
O meio de cultura empregado favorece o padrão de crescimento e de diferenciação dos
microrganismos presente em determinado ambiente. Neste estudo foram investigadas as eficiências
dos meios Sabouraud Agar 4% (M1), Sabouraud Agar 4% + 50ppm cloranfenicol (M2) e Potato Dextrose
Agar + ácido tartárico 1% (M3) para a melhor quantificação de fungos do ar de ambientes climatizados
da Escola de Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE, empregando amostrador microbiológico Merck
MAS‐100 Eco,com capacidade de vazão 250L em 2,5 min. As áreas estudadas foram sala de espera (S1),
esterilização (S2), Clínica de Periodontia (S3) e Clínica de Dentística (S4). No total 582 unidades
formadoras de colônias (UFC) foram encontradas. Verificou‐se que a maior quantificação foi em M1
para todas as áreas estudadas, detectando‐se em S1=71, S2=142, S3=52 e S4=84 UFC. Conclui‐se que,
dentre os meios testados, M1 pode ser utilizado como o melhor meio para quantificar fungos do ar
de ambientes climatizados de clínicas odontológicas e que a quantificação em UFC está de acordo
com os padrões de qualidade da ANVISA.

P‐366

ÓCULOS DE PROTEÇÃO: ALGUMAS BOAS RAZÕES PARA


UTILIZÁ‐LO NA CLÍNICA
Marcela Maria Nery da Silva*; Rodrigo Figueirêdo Canto; Manoel Arthur D. O.
Antonino; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
O consultório odontológico, ao contrário de outros ambientes que geralmente apenas sofrem
contaminação, pode tanto ser contaminado como contaminar. Partículas compostas por
microorganismos, irritantes, alérgenos ou outros materiais tóxicos são atomizados no ar durante a
maioria dos procedimentos odontológicos. Dependendo do tamanho das partículas, elas podem ficar
suspensas em aerosóis ou respingar rapidamente e próximo ao local gerado, sobre superfícies e
objetos. Os aerosóis são importantes como agentes infecciosos e irritantes, pois podem atingir os
brônquios e os alvéolos pulmonares. Os respingos podem atingir olhos, nariz, boca, e tudo que
estiver num raio de até um metro, podendo contaminar óculos, máscaras, luvas, roupas, foco,
cadeira, etc. A utilização de EPIs são de fundamental importância para o controle de infecção de
cruzada. O óculos de proteção é tão importante quanto o uso da máscara, uma vez que, a mucosa
oftálmica tem alto poder absorção e constitui uma porta de entrada para agentes infecciosos,
podendo haver risco de contágio de uma simples gripe, herpes ou até mesmo hepatites. O seu uso é
bastante discriminado, sendo este, dentre os EPIs, os menos utilizados na clínica odontológica,
segundo vários estudos apontados na literatura. Este trabalho tem como objetivo estimular o uso do
óculos de proteção, através da conscientização de sua importância na prevenção de doenças
ocupacionais.

P‐367

TUMOR ODONTOGÊNICO ADENOMATÓIDE (TOA): RELATO


DE CASOS
Karla Miranda Freitas*; Belmiro Cavalcanti do Egito Vasconcelos; Marcelo
Medeiros; Gabriela Granja Porto
O tumor odontogênico adenomatóide (TOA) tem origem no epitélio odontogênico, ocorrendo
predominantemente em jovens, do sexo feminino e em região anterior de maxila associado a
caninos inclusos, apresenta desenvolvimento lento, assintomático e promove expansão cortical.
Radiograficamente o TOA é uma lesão unilocular, radiotransparente, bem delimitada,
freqüentemente associado a coroa de um dente incluso e apresentando áreas calcificadas no seu
interior, quando ocorrem entre os dentes podem provocar divergência de raízes. O tratamento
consiste na enucleação da lesão, que é facilitada pela presença da cápsula fibrosa bastante espessa.
A recidiva é rara e o prognóstico excelente. Desta forma, este trabalho tem por objetivo abordar as
principais características desta patologia e relatar dois casos clínicos desse tumor com grande
extensão, onde serão abordados os aspectos clínicos, imaginológicos, cirúrgicos e histológicos.

P‐368

EMPRESS II – ALTERNATIVA REABILITADORA ESTÉTICA


PARA DENTES ANTERIORES
Juliana Raposo Souto Maior*; Anna Beatriz A. Braga Netto; Eduardo Miyashita;
Claudio Heliomar Vicente da Silva
A grande demanda por resoluções estéticas dentais de alta qualidade faz dos laminados cerâmicos
uma opção de tratamento essencial. Estes, têm elevado grau de previsibilidade estética, já que
permitem mudanças na forma, cor e posição dos dentes, tornando possível o mimetismo com as
estruturas dentais, e proporciona harmonia estética. O Empress II é um sistema cerâmico aquecido e
prensado, indicado para a realização de coroas unitárias e pontes de três elementos até primeiro
pré‐molar, suportando cargas de 800 a 1200 N. O material é uma cerâmica vítrea de dissilicato de lítio
que consiste em uma estrutura cristalina, ficando os cristais embebidos por uma matriz vítrea. Sua
estrutura impede a propagação de fissuras no material, aumentando a resistência à ruptura e à
ruptura por flexão. A melhora das propriedades estéticas das restaurações livres de metal criou a
necessidade do desenvolvimento de pinos intra‐radiculares capazes de combinar as propriedades
óticas das restaurações estéticas e as propriedades mecânicas dos pinos pré‐fabricados, surgiram,
então, os pinos estéticos. O emprego destes tipos de pino visa obter melhor estética e módulo de
elasticidade próximo ao da dentina, além estabilidade química, por não formar produtos de corrosão.
Este trabalho visa apresentar os passos clínicos utilizados para a cimentação de pino de fibra de vidro
e confecção‐cimentação de coroas livres de metal (Empress II).

P‐369

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA DA MICROBIOTA DO AR DE


SALAS CLIMATIZADAS DA CLÍNICA‐ESCOLA
ODONTOLÓGICA, RECIFE‐PE
Fernando Moacyr Fragoso Didier Neto*; Isabel Maria de Araújo Pinto; Neide
Kazue Sakugawa Shinohara; Ubiratan de Araujo Pinto
Evitar as contaminações microbianas em consultórios odontológicos é uma importante tarefa,
porque colocam em risco profissionais e pacientes. A presente pesquisa avaliou a contaminação
ambiental gerada nas salas climatizadas de espera (SE) e da Clínica de Periodontia (CP) da Escola de
Aperfeiçoamento Profissional/ABO/PE, utilizando como parâmetros antes e durante o atendimento
público. Foi empregado amostrador microbiológico de ar Merck MAS‐100 Eco, com capacidade de
vazão de 100L/min por 2,5 minutos diretamente em placas de Petri com 3 meios de cultura
diferentes para fungos e 4 para bactérias. Constatou‐se que durante o atendimento em SE e CP
houve um aumento do número de unidades formadoras de colônias de fungos (258,3% em SE e 86,8%
em CP) e de bactérias (55,6% em SE e 81,4% em CP) no ar, em relação ao período anterior ao
atendimento. A partir dos resultados obtidos conclui‐se que apesar da grande elevação percentual
encontrada durante o atendimento em relação ao início deste, a contagem final ainda se situa
dentro dos padrões aceitos pela ANVISA (2000). Entretanto, o fluxo intenso e contínuo de pessoas e
os procedimentos exercidos podem favorecer para que o ar de um determinado ambiente fique
altamente contaminado e assim tornando‐se mais um veículo de infecção.

P‐370

FOSSETA LABIAL CONGÊNITA


Luiz Augusto Costa da Silva*; Pierre Andrade Pereira de Oliveira; Antonio
Rodrigues de Lira Filho; Keila Martha Amorim Barroso; Cacilda Chaves Morais
de Lima
As fossetas labiais são invaginações congênitas raras dos lábios, muito mais comumente, porém, no
lábio inferior. Apresentam‐se como fístulas bilaterais e simétricas em relação à linha média do
vermelhão do lábio. Usualmente, são hereditárias autossômicas dominantes associadas à fenda labial
e/ou fenda palatina, denominada síndrome de Van der Woude. Essas fossetas são inofensivas e
raramente causam complicações. Em caso de necessidade, podem ser excisadas por razões estéticas.
O objetivo deste trabalho é descrever o comportamento clínico e histopatológico, etiologia,
tratamento e a importância do conhecimento desta patologia no âmbito da odontologia.

P‐371

LINFANGIOMA: RELATO DE CASO CLÍNICO


Polliana Vilaça Silva*; Carolina Fernandes Duarte Menezes; Helga Melissa
Albuquerque Succi; Alessandra de Albuquerque Tavares Carvalho; José Ricardo
Dias Pereira
Os Linfangiomas classificam‐se como malformações do tecido linfático apresentando distribuição,
tamanho e características bastante variáveis. Ocorrem devido ao desenvolvimento anormal dos vasos
linfáticos, impedindo o fluxo de linfa com conseqüente formação de cistos, cujas membranas são
revestidas por endotélio vascular. Estima‐se que 75% desta patologia localizam‐se na região cérvico‐
facial, podendo tomar grandes proporções. A despeito dos linfangiomas serem lesões congênitas,
císticas e benignas, podem provocar deformidades estéticas e comprometer as vias aérea e
digestiva. A história natural dos linfangiomas é caracterizada pelo crescimento progressivo com
compressão e infiltração de estruturas adjacentes, produzindo um quadro clínico relacionado à sua
localização. A regressão espontânea pode ocorrer, embora seja rara. O tratamento depende do
tamanho, da apresentação clínica, localização e do risco de complicações. A terapia mais largamente
aceita é a exérese cirúrgica com tentativa de preservação de estruturas adjacentes, bem como, as
terminações nervosas e vasculares envolvidas. O objetivo deste trabalho é descrever as principais
manifestações clínicas, além de abordar a melhor forma de tratamento em casos de linfagioma na
cavidade bucal, através de um relato de caso de um paciente menor A.A.C.A. atendido na Clínica de
Estomatologia da UFPE, o qual apresentou a referida patologia na borda lingual.

P‐372
ESTUDO RETROSPECTIVO DE LESÕES MELANOCÍTICAS
INTRA‐BUCAIS: CASUÍSTICA DO LABORATÓRIO DE
PATOLOGIA BUCAL DA FOP/UPE
Marianne de Vasconcelos Carvalho*; Emanuel Sávio de Souza Andrade; Ana
Carina Pessoa de Oliveira Amaral; Sílvia Neves Murta Moreira
As lesões de origem melanocíticas aparecem em decorrência da intensificação da pigmentação
melânica e manifestam‐se, principalmente, pelo aparecimento de manchas ou placas de coloração
escura. Esse tipo de lesão é incomum em cavidade bucal e pode decorrer de processos patológicos
ou fisiológicos, e com freqüência, apresentam grande valor diagnostico pela interpretação da historia
clínica ou aspecto de distribuição das lesões. Tais lesões incluem a melanose fisiológica, nevo
melanocítico, nevo azul, melanoacantoma, melanoma, entre outros. Foi realizado um estudo
retrospectivo de todas as lesões melanocíticas intra‐bucais diagnosticadas no Laboratório de
Patologia Bucal da FOP/UPE, no período compreendido entre 1991 e 2005 com o objetivo de
determinar a freqüência dessas lesões. Dos 4.279 laudos atestados, durante esse período, 26 (0,60%)
casos foram identificados, confirmando a baixa freqüência dessas lesões. Nevo melanocítico foi o
mais comum, compreendendo 69,23% de todas as lesões melanocíticas, enquanto que a melanose
fisiológica constituiu 23,07% do grupo. O nevo azul compreendeu apenas 7,69% das lesões. A
localização mais freqüentemente acometida foi a mucosa jugal (26,92%), e a faixa etária mais
prevalente esteve entre a 3ª. e 4ª. década de vida (77,69%). O sexo feminino predominou, com
88,46%, assim como os pacientes leucodermas, perfazendo 30,76% do total.

P‐373

FIBRAS DE REFORÇO: SUA UTILIZAÇÃO NA DENTÍSTICA


RESTAURADORA
Felipe Figueiredo Canto*; Carlos Alberto de Souza Canto; Rodrigo Figueirêdo
Canto; Luiz Fernando de Souza Canto; Carlos Eduardo da Silva Vieira
Não raro, nós dispomos tanto em consultório particular quanto em serviços públicos com situações
clínicas de ausências unitárias de elementos dentários anteriores. Tais situações, sobre tudo nas
camadas menos favorecidas da população, vem sendo trabalhadas de forma paliativa com prótese
parciais removíveis em acrílico, as quais além de traumatogênicas, geram desconforto aos pacientes
trazendo‐lhes prejuízo no paladar, na fonética e na estética. Recentemente os fabricantes de
produtos odontológicos desenvolveram as fibras de reforço de vidro ou polietileno que, associadas às
resinas compostas ou acrílicas solucionam de forma mais satisfatória aquelas situações clínicas,
inclusive com custos mais acessíveis aos pacientes. O presente trabalho mostra de forma ilustrada os
passos clínicos para a reabilitação daqueles tratamentos.

P‐374

DISJUNÇÃO CIRURGICA EM MAXILA ASSOCIADA A


SEDAÇÃO
Gabriel Denser Campolongo*; Tarley Pessoa de Barros
As fraturas na região anterior de mandíbula são muito freqüentes nos dias de hoje, o que obriga os
Cirurgiões Buco Maxilo Faciais buscarem técnicas operatórias que promovam estabilidade da fratura
associada à facilidade na abordagem cirúrgica. Assim chegou‐se ao método de fixação interna rígida
através de parafusos, chamada de Lag Screw, que além reunir todas estas características, possibilita
menor custo ao paciente. Este trabalho tem como objetivo demonstrar que pela fácil execução e
pouca morbidade ao paciente que a técnica de Lag Screw proporciona, pode‐se optar pela realização
da cirurgia associada a sedação mais anestesia local, dispensando a anestesia geral e melhorando as
condições pós‐operatórias do paciente.

P‐375

DISJUNÇÃO CIRURGICA EM MAXILA EDENTULA


Gabriel Denser Campolongo*; Tarley Pessoa de Barros
Introdução: Um bom relacionamento entre as arcadas e bases dentais é imprescindível para manter o
equilíbrio do sistema estomatognático bem como harmonia facial. A falta de crescimento adequado
no sentido transversal da maxila impossibilita tal equilíbrio, levando a uma má oclusão e défict de
função. O diagnóstico precoce ainda é a melhor solução quando se almeja tratamento conservador.
Nos casos em que este tratamento não é possível, a cirurgia para expansão rápida da maxila é o
tratamento de eleição. Para tal se faz necessário planejamento minucioso com base em exame
clínico, radiográfico e estudo de modelos. Uma grande limitação é a ausência dentária,
impossibilitando a ancoragem do disjuntor. Metodologia: Os autores mostram neste trabalho um caso
de disjunção de uma maxila edêntula, onde o disjuntor foi ancorado em implantes previamente
instalados. Resultados: Com o tratamento proposto houve um aumento da dimensão transversa da
maxila o que acarretou em uma oclusão adequada. Conclusão: A cirurgia para expansão rápida da
maxila associada a implantes dentários mostrou‐se eficaz em maxilas edêntulas, possibilitando aos
pacientes uma oclusão satisfatória com equilíbrio de suas funções.

P‐376

ESTUDO CLÍNICO COMPARATIVO DA REAÇÃO


INFLAMATÓRIA PÓS‐OPERATÓRIA E O TEMPO DE
REABSORÇÃO ASSOCIADOS A DOIS TIPOS DE FIOS DE
SUTURA REBSORVÍVEIS UTILIZADOS EM CIRURGIAS PARA
REMOÇÃO DE TERCEIROS MOLARES INFERIORES
INCLUSOS.
Jaime Felipe dos S.P.Cabral*; Paulo de Tarso de Carvalho Filho; José Rodrigues
Laureano Filho
O fio de sutura é um material utilizado para síntese de feridas cirúrgicas com a finalidade de unir e
coaptar as bordas dos ferimentos provocados cirúrgica ou acidentalmente, objetivando permitir o
processo fisiológico de cicatrização. Devido a importância desse material nos procedimentos
cirúrgicos e a escassez de trabalho sobre o assunto, esta pesquisa visa avaliar clinica e
comparativamente a reação inflamatória pós operatória e o tempo de reabsorção associados a dois
tipos de fios de sutura reabsorvíveis: Cat Gut simples e Vicryl Rapid

P‐377

ESTUDO DA OCLUSÃO DENTAL PELA TÉCNICA DE


ENCERAMENTO PROGRESSIVO (TÉCNICA DE EVERITT V.
PAYNE)
Kamilla Vasconcelos Botshkis*; Elson Tadeu Fernandes de Oliveira; Anderson
Capistrano C. Santos; Breno Delano Salviano de Oliveira
O painel pressuposto, apresenta didática e ilustrativamente, uma revisão do estudo de detalhes
morfológicos da superfície oclusal de dentes posteriores, analisando a fisiologia da oclusão com
apresentação passo‐a‐passo da técnica de enceramento progressivo em cera multicores tipo “Whip‐
Mix”, propiciando uma vista dos detalhes anatômicos das faces proximais, linguais, vestibulares e
oclusais, confeccionadas em modelos de estudo vazado em gesso.

P‐378

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO DE TRÊS


DIFERENTES FIOS DE SUTURA SEDA UTILIZADOS EM
CIRURGIAS BUCAIS
Jaime Felipe dos S.P.Cabral*; Karla Helena de Moura Andrade; José Rodrigues
Laureano Filho
Os fios de sutura são descritos na história da humanidade na mesma proporção que o homem busca o
domínio da arte de curar. O papel da sutura é promover e manter fechadas as bordas da ferida
cirúrgica no momento em que ela é mais vulnerável, exatamente na primeira fase do processo de
reparo, fase proliferativa que ocorre nos primeiros cinco dias. Um aspecto muito importante dos
materiais de sutura empregados em cirurgias bucais é a resistência à tração dos mesmos que podem
influir no resultado da cirurgia, seu êxito ou fracasso, especialmente quando se trata de
anastomoses entre dois órgãos. Este trabalho terá como objetivo avaliar “in vitro” a resistência dos
fios de sutura do tipo seda produzido por três diferentes fabricantes.

P‐379
EFEITO DA LASERTERAPIA DE 830nm NO REPARO ÓSSEO
DE FERIDAS CIRÚRGICAS EM FÊMUR DE RATOS APÓS
IMPLANTE DE BMPs E MEMBRANA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques
O objetivo deste trabalho foi avaliar histologicamente a eficácia da Laserterapia (AsGaAl, 830nm,
40mW, CW) no reparo ósseo de feridas cirúrgicas em fêmur de ratos (Wistar), submetidas a implante
de proteínas morfogenéticas ósseas (Gen‐pro?‐ BMPs), associadas ou não à membrana biológica (Gen‐
derm?). Feridas ósseas padronizadas (2mm2) foram criadas no fêmur de 60 animais, divididos em
cinco grupos: G.I (controle – 12 animais); G.II (BMPs – 12 animais) G.III (BMPs + Laser – 12 animais);
G.IV (BMPs + Membrana – 12 animais); G.V (BMPs + Membrana + Laser – 12 animais). Os grupos
experimentais Laser, receberam sete irradiações com intervalos de 48h, sendo a primeira
imediatamente após o ato cirúrgico. A dosimetria utilizada foi de 16J/cm2 por sessão, divididos em
quatro pontos de 4J/cm2. Os períodos de sacrifício foram de 15, 21 e 30 dias. Os resultados obtidos
demonstraram que nas feridas cirúrgicas irradiadas, foi evidenciado histologicamente uma maior
concentração de fibras colágenas no inicio do período (15 dias), e no meio do período ainda nos
grupos com implante de BMPs, uma maior neoformação óssea com um trabeculado mais denso e
organizado no final do período (30 dias), quando comparadas com os grupos não irradiados.
Concluindo assim que a Laserterapia resultou em efeito de bioestimulação, sobre o processo de
reparo ósseo de feridas cirúrgicas, com implante BMPs associadas ou não à membrana biológica.

P‐380

ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÃO DA DIMENSÃO


VERTICAL DE OCLUSÃO EM PACIENTES ADULTOS.
Alcione Barbosa Lira de Farias*; Luciana Barbosa Sousa de Lucena; Alan Bruno
Lira de Farias; Maria Zilda Albuquerque Araújo Maia
Objetivo: Verificar a prevalência da alteração da Dimensão Vertical de Oclusão (DVO) em pacientes
atendidos nas clínicas de odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). Material e
Métodos: Neste estudo transversal, a amostra constituiu‐se de 185 pacientes, com idade de 18 a 65
anos, atendidos nas clínicas de odontologia – UEPB, no período de novembro de 2004 a outubro de
2005. A avaliação da DVO foi realizada pelos métodos de Lytle modificado por Tamaki e de Pleasure,
com averiguação do Espaço Funcional Livre (EFL), classificando os pacientes em: DVO normal (EFL de
2 a 4mm) ou alterada (diminuída‐EFL > 4mm ou aumentada‐EFL < 2mm). Coletou‐se também
informações quanto a sexo, idade, escolaridade e renda familiar. Resultados: Dentre os
participantes, 80,5% eram do sexo feminino e 19,5% do sexo masculino. Do total, de acordo com os
critérios utilizados, 50,8% apresentaram DVO normal, 40,5% DVO diminuída e 8,6% DVO aumentada. A
alteração da DVO demonstrou associação estatística com sexo e faixa etária (p<0,05). Conclusões:
Concluiu‐se que a prevalência de alteração da DVO na população do estudo apresentou‐se alta,
sugerindo elevado índice de necessidades protéticas e/ou restauradoras, que merecem melhor
investigação. Evidencia‐se, assim, a importância de uma avaliação mais criteriosa com relação ao
diagnóstico e tratamento odontológico dos pacientes.
P‐381

CONDUTAS FRENTE A ACIDENTES OCUPACIONAIS


Rodrigo Figueirêdo Canto*; Marcela Maria Nery da Silva; Marina Lira
Cavalcante; Eduarda Didier de Andrade Lima; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima
Júnior
Desde o surgimento da AIDS nos anos 80, cresce a preocupação com os cuidados durante a execução
de procedimentos médico‐odontológicos. As medidas de proteção e controle de infecção cruzada já
estão bastante difundidas. Algumas das patologias passíveis de aquisição através de contaminação
ocupacional também já dispõem de imunização através de vacinas, como por exemplo, a hepatite B;
enquanto outros representam ainda um risco como o HIV e a hepatite C. O risco de se adquirir o HIV
é aproximadamente 0,3%, após sua exposição percutânea; e de 0,09% após uma exposição
mucocutânea, em situações de exposição ao sangue. Quanto ao vírus da hepatite C, o risco médio
varia de 1 a 10%. Apesar de todo o aparato recomendado, um acidente ocupacional pode acontecer,
mesmo quando se toma as devidas precauções. Para tanto, os profissionais devem estar aptos a lidar
com estes tipos de situações, devendo atender aos protocolos recomendados pelo Ministério da
Saúde, evitando assim o agravamento da situação. O presente estudo tem o objetivo de divulgar o
protocolo vigente para atuação diante de situações de exposição ocupacional.

P‐382

ENXERTOS ÓSSEOS COM BIOMATERIAIS: HIDROXIAPATITA


SINTÉTICA E OU MEMBRANA BIOLÓGICA ASSOCIADOS AO
TRATAMENTO COM LASERTERAPIA
Marleny Eliuzabeth Márquez de Martínez Gerbi*; Elizabeth Arruda Carneiro
Ponzi; Aparecida Maria Cordeiro Marques; Luiz Guilherme Pinheiro Soares
O objetivo deste trabalho foi estudar, histológicamente a influência da Radiação Laser (AsGaAl 830nm
– 40mW) sobre o processo de reparo ósseo de defeitos ósseos padronizados em fêmur de ratos Wistar
albinus e submetidos a implante de hidroxiapatita sintética Gen‐phos® com e sem membrana de
osso bovino Gen‐derm®. Foram estabelecidos cinco grupos de animais: Grupo I (Controle n=9); Grupo
II (Experimental Gen‐phos® – n=12); Grupo III (Experimental Laser + Gen‐phos® – n=12); Grupo IV
(Experimental Gen‐phos®) + Gen‐derm®); Grupo V (Experimental Laser + Gen‐phos® + Gen‐derm® –
n=12). Os animais foram irradiados a cada 48 horas, sendo a primeira irradiação realizada
imediatamente após a cirurgia. As irradiações foram aplicadas transcutaneamente em quatro pontos
em torno da ferida. Cada ponto receberá uma dose de 4J/cm2 (?~0,6mm, 40mW) e a dose total por
sessão será de 16J/cm2. Os sacrifícios realizados após 15, 21 e 30 dias. Os resultados microscópicos
demonstraram uma maior concentração de fibras colágenas e uma maior concentração de tecido
ósseo nos grupos que foram irradiados quando comparados com o controle. Concluindo que a
bioestimulação óssea foi efetiva acelerando o processo de reparo em feridas cirúrgicas implantadas
com hidroxiapatita sintética e ou com membrana bovina liofilizada em fêmur de ratos.

P‐383
REABILITAÇÃO ORL METAL FREE COM A UTILIZAÇÃO DE
PINOS ENDODÔNTICOS ADESIVOS
Marcelo José da Silva*; Carlos Eduardo da Silva Vieira; Felipe Figueiredo
Canto; Marcos Antonio Nascimento; Carlos Alberto de Souza Canto
A busca incessante por um ideal estético tem estimulado a indústria de produtos odontológicos a
desenvolver as alternativas que proporcionam reabilitações livres de metal. Nesse contexto surgiram
os pinos endodônticos adesivos de fibra de vidro em substituição aos tradicionais pinos metálicos,
com vantagens estéticas e biomecânicas. O presente trabalho mostra uma reabilitação oral com
coroas metal free com INCERAN ALUMINA e utilização de quatorze pinos endodônticos de fibra de
vidro.

P‐384

CLAREAMENTO DENTAL
Juliana Neves Baptista Ferreira*; Karinne Silva Azevedo; Eduardo Ayrton
Cavalcanti Vasconcelos; Valma Maria Lins Gondim
A importância dada à cor dos dentes é reflexo do padrão de estética imposto pela sociedade.
Felizmente, o prejuízo provocado por uma desarmonia na coloração dental pode ser resolvido sem o
uso de procedimentos de maior complexidade, como as técnicas restauradoras diretas e indiretas.
Sempre que possível, as técnicas do clareamento dental – seguras, minimamente invasivas e de
custo reduzido – devem ser utilizadas para obter uma melhoria estética do sorriso do paciente. Uma
dessas técnicas, o clareamento vital em consultório, é conhecida pela rapidez e qualidade do
resultado obtido. Nesta técnica, faz‐se uso de um sistema de luz com o objetivo de acelerar a
oxidação do peróxido de hidrogênio, atingindo mais rapidamente os pigmentos cromógenos
responsáveis pelo aspecto escurecido dos dentes. Apesar disso, não tem sido observado
clinicamente diferenças entre o clareamento realizado com o uso da fonte ativadora, e sem o uso
desta. A partir do exposto, pretende‐se, através deste trabalho, relatar um caso clínico a fim de
demonstrar a eficiência do tratamento clareador vital em consultório, e analisar a influência do uso
do LED (Light emitting diods) no resultado final. Para tanto, será realizada uma comparação entre as
arcadas superior e inferior do paciente, as quais serão tratadas com e sem o uso do LED,
respectivamente.

P‐385

USO DE LASER DE BAIXA POTÊNCIA NO PÓS‐ OPERATÓRIO


Karinne Silva Azevedo*; Eduardo Ayrton Cavalcanti Vasconcelos; Juliana Neves
Baptista Ferreira; Valma Maria Lins Gondim
O laser de baixa potência é conhecido pelas suas propriedades analgésicas, antiinflamatórias e
bioestimuladoras. Seu mecanismo de ação ainda não é completamente conhecido, mas acredita‐se
que ele atue no mecanismo as endorfinas, aumentando sua liberação. Estudos mostram a redução do
tempo de recuperação no pós‐ operatório quando usado laser em associação com antiinflamatórios e
antibióticos. A utilização desse método em pós‐ cirúrgico de extração de terceiros molares,
pacientes imunodeprimidos ou feridas infectadas deve ser preconizado devido às suas já conhecidas
atividades.

P‐386

PERIODONTITE AGRESSIVA – RELATO DE CASO CLÍNICO


João Luís da Silva*; Maria da Conceição Andrade de Oliveira; Maria Eleonora de
Araujo Burgos
Periodontite Agressiva é uma doença inflamatória que atinge o periodonto tendo como público alvo
jovens e adultos jovens. O paciente L.R.S, 24 anos, sexo masculino, compareceu à clínica da
FOP/UPE, com a seguinte queixa: “Todos os meus dentes estão moles, sinto gosto de sangue e ao
mastigar sinto dor irradiando para cabeça”. Sintomas presentes há 4 anos e agravando‐se com o
tempo. Não fumante e não portador de condições sistêmicas crônicas, relata escovar os dentes duas
vezes ao dia. Macroscopia gengival alterada, com presença de sangramento à sondagem, recessão e
bolsa periodontal. Realizou‐se tomadas radiográficas para avaliação da altura óssea, presença de
cálculos e demais fatores de retenção de placa. Inicialmente optou‐se uma terapia inócua baseada
na orientação quanto aos cuidados de higiene bucal, além da raspagem e alisamento corono‐
radicular. No decorrer das sessões, o paciente relatou sensibilidade dentária pós‐procedimento
sendo tratada com fluorterapia. Em alguns elementos realizou‐se desgaste nas cúspides de contatos
prematuros, que provavelmente contribuiriam no processo patológico. Provas científicas mostram
que o tratamento periodontal pode ser bem sucedido na maioria dos pacientes, sendo um dos
principais elementos desse sucesso uma manutenção eficaz. Acredita‐se que sem uma manutenção
adequada, a terapia periodontal não terá êxito, independentemente da intervenção terapêutica
realizada.

P‐387

TRISMO EM PACIENTES COM CÂNCER DE CABEÇA E


PESCOÇO: UMA COMPLICAÇÃO TARDIA DO TRATAMENTO
Angelinne Ribeiro Ângelo*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves De Biase
As modalidades terapêuticas aplicáveis em pacientes com câncer de cabeça e pescoço são cirurgia,
radioterapia e quimioterapia, isoladamente ou em associação em especial a radioterapia pós‐
operatória e a radioterapia concomitante à quimioterapia em certos casos. A radioterapia na região
de cabeça e pescoço exibe complicações orais importantes, agudas e tardias, as quais incluem
mucosite, xerostomia, cáries, digeusia, infecções secundárias, osteorradionecrose e trismo. O trismo
ou limitação de abertura bucal pode se desenvolver devido à invasão do tumor nos músculos
mastigatórios e ou junções temporomandibulares, ou resultado de radioterapia, se esses músculos e
junções estão incluídos no campo de radiação, ou uma combinação de ambos.Os radioterapeutas
buscam formas de proteger parte do tecido muscular da radiação e conseqüentemente prevenir ou
minimizar o trismo. Dentro desse contexto, o presente trabalho se propõe a rever a literatura acerca
da prevenção e controle do trismo como complicação tardia do tratamento antineoplásico, bem
como apresentar um protocolo de prevenção e controle deste efeito tardio radioinduzido.
P‐388

CÁRIE, FLUOROSE OU HIPOPLASIA DO ESMALTE – COMO


DIFERENCIÁ‐LAS?
Raul Costa Farias Cintra*; Márcio Rinaldo Silva de Araújo; Cesar Augusto Mello
Gonçalves Junior; Marcos Aurélio Vasconcelos Lima Júnior
Cada vez mais dentistas estão sendo acusados de estar realizando tratamentos restauradores em
excesso. Há discrepâncias entre profissionais registrando cáries e as presumíveis medidas
terapêuticas, sendo estas observadas até entre professores de uma mesma faculdade. Faz‐se
necessário, portanto, um bom conhecimento acerca dos critérios atuais de diagnóstico de cárie,
levando‐se em conta o tipo, a localização e a atividade da lesão observada. Os fatores
socioeconômicos também devem ser considerados. Para uma maior precisão, faz‐se necessário
também, saber diferenciar a lesão de cárie inicial da fluorose dentária e da hipoplasia do esmalte,
uma vez que, as mesmas possuem aspecto bastante semelhante, tornando‐se fator de confusão no
momento do fechamento de diagnóstico. A lesão inicial de cárie caracteriza‐se pela de brilho e
rugosidade superficial do esmalte, com a formação de uma mancha branca. A fluorose é uma
alteração de cor do esmalte, que pode assumir uma tonalidade esbranquiçada ou exibir manchas ou
linhas brancas. A hipoplasia consiste em uma alteração na estrutura do esmalte durante a formação
do órgão dentário, caracterizada por manchas centralizadas, limitadas com formato oval ou redondo.
O propósito deste trabalho é fornecer subsídios para um diagnóstico de cárie mais preciso, através
do conhecimento das características das lesões consideradas semelhantes.

P‐389

HIPERPLASIA FIBROSA : A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO


CLÍNICO
Ana Catarina Alves e Silva*; Ana Paula Veras Sobral; Gabriela da Silveira
Gaspar; Vânia Cavalcanti Ribeiro da Silva
O conhecimento das principais patologias que acometem a cavidade bucal é um aspecto de grande
interesse e importância para o cirurgião‐dentista, que durante muito tempo dedicou seus estudos à
saúde dos dentes e estruturas de suporte, esquecendo‐se de outras alterações que podem atingir o
sistema estomatognático provocando dor e desconforto ao paciente. A mucosa bucal é sitio de várias
lesões, dentre elas a hiperplasia fibrosa que de acordo com estudos e levantamentos
epidemiológicos é apontada como a entidade mais freqüente entre as lesões proliferativas não
neoplásicas. Caracteriza‐se por um aumento de volume de tecido conjuntivo fibroso, decorrente de
traumas mecânicos crônicos, na grande maioria associado a bordas de próteses totais ou parciais mal
adaptadas. É mais prevalente na faixa etária de 40 a 60 anos e no gênero feminino. Clinicamente
apresenta‐se como uma prega única ou múltipla de tecido hiperplásico, usualmente firme, fibroso e
assintomático, podendo em algumas situações apresentar‐se eritematosa ou ulcerada lembrando um
granuloma piogênico ou fibroma. Com o presente trabalho objetivamos alertar o clínico para a
importância do conhecimento das características clínicas da hiperplasia fibrosa que embora de
prognóstico favorável, precisa ser diagnosticada para que receba tratamento adequado.
P‐390

A RELEVÂNCIA DO EXAME RADIOLÓGICO NO


DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO
Juliana Vaz Pimentel*; Achel Pollyana Falcao Lorena; Danielle Lago Bruno de
Faria
A radiologia odontológica tem papel fundamental no tratamento dos pacientes portadores de lesões
e patologias buco‐maxilo‐facial, como no acompanhamento do desenvolvimento e crescimento do
paciente. As radiografias odontológicas são necessárias no diagnóstico em razão de grande parte das
lesões que envolvem os dentes e os tecidos adjacentes não serem evidenciados por exame clínico.
Algumas doenças, como cárie, tumores, cistos e perdas ósseas, periodontais, são evidenciadas
através do exame radiográfico prévio ao tratamento, permitindo o diagnóstico precoce,
consequentemente, menor perda tecidual para o paciente. Torna‐se imprescindível o conhecimento
das medidas de radioproteção, tanto para o profissional quanto para o paciente. Tais condutas são
estabelecidas na finalidade de se conseguir uma radiografia de qualidade sem que haja uma
superexposição do paciente por uso de aparelhos ou técnicas inadequadas. Dessa forma, a utilização
correta dos raios x na odontologia torna‐se uma maneira segura e eficaz para obtenção de dados que
auxiliem na elaboração do diagnóstico.

P‐391

IMPORTÂNCIA DOS EXAMES DE IMAGENS NA AVALIAÇÃO


DE DENTES NÃO‐IRROMPIDOS
Roseline Maria Rattacaso*; Juliana Alves de Freitas; Marco Antonio Gomes
Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
Os dentes não irrompidos, parcialmente irrompidos, normais ou supranumerários são responsáveis
por uma série de transtornos no arco dental, embora em algumas situações não seja do
conhecimento do paciente e até mesmo do profissional. Como exemplo, poderíamos citar o dente
ectópico conceituado como aquele que se desenvolve fora de sua posição normal, ou seja,
erupcionando distante do lugar de origem. O dente retido é assim considerado quando algum fator
impediu seu irrompimento e esse dente permanece então intra‐ósseo. São muitos os cirurgiões‐
dentistas que atuam tratando estes transtornos sejam estes através da remoção cirúrgica ou até
mesmo o acompanhamento, sendo considerado tratamento conservador. Geralmente, são
descobertos dentes não irrompidos em exames radiográficos de rotina. As técnicas radiográficas intra
e extrabucais são geralmente as técnicas eleitas para a localização de dentes ectópicos. Na literatura
inúmeras técnicas de imagem são descritas e estas visam auxiliar o profissional no planejamento
destas intervenções, para a prevenção de acidentes e/ou complicações trans ou pós‐operatórias.
Este trabalho tem como objetivo apresentar um caso clínico de dente ectópico detectado
radiograficamente, assim como abordar a importância dos exames de imagem na detecção desses
elementos dentários.

P‐392
ULTRA‐SONOGRAFIA: RECURSO IMAGINOLÓGICO NO
DIAGNÓSTICO DAS PATOLOGIAS DAS GLÂNDULAS
SALIVARES
Erika Cavalcanti de Oliveira Amorim*; Gabriela Luna Santana Gomes; Marco
Antonio Gomes Frazao; Joanna Martins Novais Barbosa
A ultra‐sonografia é um método diagnóstico bastante seguro que utiliza ondas sonoras para formar
imagens de estruturas internas do corpo, através da reflexão em tempo real. Mostra‐se como um
exame complementar de alta sensibilidade para o diagnóstico das patologias das glândulas salivares,
pois permite a visualização do tamanho e forma da glândula, além de sua textura e consistência.
Nestes exames são também evidenciadas as estruturas anatômicas contíguas à glândula permitindo
um estudo tridimensional. Quando comparado a outros exames apresenta como vantagens: não ser
invasivo, baixo custo, rápida execução, não utiliza radiação ionizante, fornece localização precisa da
lesão, orienta a biópsia e não apresenta superposições. Entretanto, apresenta como desvantagem
sua limitação em avaliar massas profundas no interior da glândula. O objetivo deste trabalho é
abordar a importância da ultra‐sonografia no diagnóstico das patologias das glândulas salivares, além
de suas vantagens e desvantagens como recurso imaginológico.

P‐393

REABILITAÇÃO ORAL EM PACIENTES ONCOLÓGICOS:


CONSIDERAÇÕES PARA O PLANEJAMENTO TERAPÊUTICO
Vanildo De Biase de Hollanda Cavalcanti*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves
De Biase
A participação do Cirurgião Dentista é essencial na equipe multidisciplinar que assiste o paciente
oncológico em todas as fases do tratamento, em especial no que se refere as neoplasias localizadas
em cabeça e pescoço. O planejamento para reabilitação oral desse paciente passa por rigorosa
avaliação da fase do tratamento oncológico, tipo do tratamento, doses, prognóstico, estado geral e
tipo de recurso indicado para a reabilitação. O melhor planejamento é realizado quando o paciente é
encaminhado antes do tratamento antineoplásico, o que permite ao profissional discutir junto à
equipe médica os fatores supracitados, bem como preparar, de acordo com o caso, condições
adequadas a fase da reabilitação pré e pós‐tratamento. Durante o tratamento uma série de
intervenções odontológicas devem ser evitadas sob o risco de propiciar efeitos adversos agudos.
Detalhes a serem considerados para o planejamento incluem criteriosa avaliação clínica, exames de
imagem extra e intrabucais, presença de efeitos adversos orais, principalmente limitação de
abertura de boca, exclusão de focos de infecção, condição periodontal e escolha adequada, nem
sempre ideal em termos estéticos e funcionais. Este trabalho tem por finalidade apresentar
princípios que devem ser observados para a reabilitação oral de pacientes oncológicos apresentando
seqüencialmente como deve ser

P‐394
INFLUÊNCIA DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA
RESISTÊNCIA DE UNIÃO DOS SISTEMAS ADESIVOS
CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES
Ana Karla Souza Braz*; Carlos Alberto de Souza Canto; Ailton Coeho Ataíde
Filho; Rodivan Braz da Silva
O propósito deste estudo foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo período
(06 meses), na resistência de união, utilizando os sistemas Adesivos Convencionais e
Autocondicionantes. Foram utilizados 80 incisivos bovinos, sendo desgastados com lixa d’água de
granulação (180, 240 e 320), expondo o substrato dentinário para União Adesiva. As amostras foram
divididas em 4 grupos (n = 10) de acordo com o Sistema Adesivo utilizado: G1 – Adper Scotch Bond
Multi Purpose (ASBMP – 3M/ESPE); G2 – Adper Single Bond 2 (ASB2 – 3M/ESPE); G3 – AdheSe (AD –
VIVADENT) e G4 – Adper Prompt (AP – 3M/ESPE). Cilindros de resina composta foram confeccionados.
Os corpos de prova foram armazenados em água destilada a 37ºc por 24 horas e 06 meses. Após os
períodos estabelecidos, foram submetidos ao teste de cisalhamento a uma velocidade de
0,5mm/mim. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância – ANOVA e o teste F, com
um nível de significância de 5% (<0,05). Para o período de 24hs a média encontrada foi: (G1:10,03MPa;
G2: 6,10MPa; G3: 1,89; G4:3,31); para o período de 6 meses: (G1:4,05MPa; G2: 5,05MPa; G3: 1,37;
G4:2,77). Foi possível concluir que os sistemas Convencionais tiveram os maiores valores de
resistência de união a curto e longo prazo enquanto que os sistemas autocondiciontes apresentaram
os menores valores para o mesmo período.

P‐395

QUEIMADURAS QUÍMICAS DE MUCOSA


Raquel Lacerda de Morais*; Luciana D. Azevedo Barros; Roberta de Souza Leão
Arcoverde; Daniel Silva Rego Guedes Gomes
As queimaduras químicas se apresentam na cavidade bucal como lesões brancas provocadas pelo uso
inadequados de certas substâncias,cujas são utilizadas no dia a dia pelos cirurgiões dentistas. Podem
estar relacionadas com a aplicação tópica de susbtâncias químicas,agentes cáusticos,o uso de ácido
fosfórico para condicionamento ácido,vernizes cavitários,o bochecho excessivo de colutórios com
álcool,e até mesmo um rolo de algodão(isolamento relativo).O diagnóstico diferencial é feito com a
obtenção de uma história da doença exata e a identificação do agente causador. Se a história para
uso de agentes químicos for negativa,diferenciar de um exsudato fibrinoso sobre granuloma
piogênico ulcerado ou da gengivite,ou de uma pseudomembrana associada a uma gengivite
ulcerativa necrosante aguda (GUNA). O melhor tratamento é a prevenção à exposição da mucosa oral
aos materiais cáusticos. Devemos instruir o paciente quanto ao uso de drogas cáusticas. Caso clínico:
Paciente procurou a FOP,queixando‐se de “dor de dente”. No exame intra‐bucal,observamos uma
lesão ulcerada no sulco gengivo‐labial,recoberta por uma pseudomembrana esbranquiçada. A
paciente relatou que para controlar a dor fez uso TÓPICO de aspirina,deixando o lábio mantê‐lo em
posição. Segundo a história clínica, exame intra‐bucal e identificação do agente,foi constatado que
tal lesão se referia a uma Queimadura Química de Mucosa por Aspirina.

P‐396
ABORDAGEM ODONTOLÓGICA AOS EFEITOS ADVERSOS DA
TERAPIA ANTINEOPLÁSICA
Julianna Joanna de Carvalho Moraes*; Rita de Cássia Cavalcanti Gonçalves de
Biase
O tratamento dos tumores malignos da infância, geralmente, envolve o uso de quimioterapia,
radioterapia, e a cirurgia nos casos de tumores sólidos; além do transplante de medula óssea (TMO).
A mucosite oral é uma complicação comumente dose‐limitante em pacientes que recebem terapia
antineoplásica, e além do desconforto local, a mucosite oral inclui em sua evolução ulcerações, a
odinofagia, disfagia, disgeusia, infecção por microorganismos oportunistas, dificuldade para se
alimentar e a xerostomia. O trismo muscular se torna evidente três a seis meses após o tratamento
radioterápico, causando limitação de abertura bucal o que interfere na manutenção da higiene
bucal, na fala e na nutrição. Os pacientes oncológicos pediátricos necessitam de atenção e cuidados
odontológicos especiais que vão desde a necessidade de avaliação prévia pelo cirurgião‐dentista da
equipe multidisciplinar, acompanhamento durante a terapia, incluindo avaliação e tratamento das
alterações estomatológicas presentes, até a proservação do mesmo após a terapia antineoplásica. O
objetivo deste estudo é apresentar as principais alterações que ocorrem nesses pacientes, bem
como, um protocolo de pesquisa clínica que visa avaliar as alterações estomatológicas relacionadas
ao tratamento e as necessidades odontológicas dos pacientes admitidos para a pesquisa, permitindo
a criação e aplicação de protocolos de cuidados orais especiais.

P‐397

APINHAMENTO PRIMÁRIO: ABORDAGEM TERAPÊUTICA


Paulo Correia de Melo Júnior*; Bruno Henrique Veloso Coutinho; Marcos
Antonio Veloso Coutinho; Randerson Menezes Cardoso; Manoela Almeida
Santos da Figueira
Os fenômenos de esfoliação de incisivos decíduos e irrupção de primeiros molares e incisivos
permanentes ocorrem na primeira fase da dentadura mista. Esta é, portanto, denominada de
primeiro período transitório da dentadura mista, de acordo com Van der Linden (1986). Trata‐se de
uma fase dinâmica do desenvolvimento da oclusão, na qual a irregularidade da região anterior é
manifestada com certa freqüência e recebe a denominação de apinhamento primário. De acordo com
sua etiologia, é classificado como temporário ou definitivo. O diagnóstico é de extrema importância
para que o tratamento adequado seja instituído. A abordagem terapêutica do apinhamento, com
ênfase no diagnóstico diferencial, será exposta no presente.

P‐398

LESÕES CANCERIZÁVEIS: LEVANTAMENTO DE CASOS DO


SERVIÇO ESTOMATOLOGIA E PREVENÇÃO DO CÂNCER
ORAL DA UNIVERSIDADE POTIGUAR.
Danielli Maria da Fonsêca Araújo*; Gustavo Alcantara da Trindade; Luise Cabral
de Moreno; Ana Míryam Costa de Medeiros; Patrícia Teixeira de Oliveira
O carcinoma epidermóide ou espinocelular (CEC) representa o principal tipo de neoplasia maligna
que ocorre na cavidade oral e, apesar de ser uma lesão de fácil diagnóstico e com lesões precursoras
bem definidas, ainda é considerado uma causa importante de mortalidade na população brasileira.
Estas lesões precursoras, conhecidas também como lesões cancerizáveis (LC), são alterações que
acometem a mucosa oral e podem preceder o aparecimento do CEC. Este trabalho teve como
objetivo verificar a prevalência dos casos de LC diagnosticadas no Serviço de Estomatologia e
Prevenção do Câncer Oral da Universidade Potiguar, no período de janeiro de 2002 a dezembro de
2005. Foram avaliados 658 prontuários de pacientes de ambos os sexos, na faixa etária de 20 a 80 anos
de idade. Os resultados mostraram um total de 29 casos de LC, sendo que 15 eram leucoplasia, 12 de
queilite actínica e dois casos de eritroplasia. Estes dados revelam a importância que o cirurgião‐
dentista tem na prevenção do câncer oral, sobretudo no que se refere ao reconhecimento das lesões
precursoras.

P‐399

INFLUÊNCIA DO ARMAZENAMENTO DOS SISTEMAS


ADESIVOS CONVENCIONAIS E AUTOCONDICIONANTES EM
MEIO DEGRADANTE
Ana Karla Souza Braz*; Ailton Coeho Ataíde Filho; Ubiratan de Araujo Pinto;
Darlene Cristina Ramos Eloy Dantas
O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do armazenamento por curto (24 hs) e longo
período (06 meses) na infiltração marginal de restaurações Os sistemas adesivos utilizados foram:
Adper Single Bond 2 (3M/ESPE), Scotchbond Multi‐uso (3M/ESPE), Clearfil SE Bond (Kuraray) e Adper
Prompt L‐ Pop (3M/ESPE). Foram utilizados oitenta dentes incisivos bovinos, que foram divididos
aleatoriamente em dois grupos. Os dentes tiveram cavidades padronizadas (2mm de diâmetro por
2mm de altura) preparadas na porção radicular utilizando ponta diamantada. Após a utilização dos
diferentes sistemas adesivos o primeiro grupo foi armazenados por 24 horas e o segundo grupo por 3
meses. Depois desses períodos os dentes foram submetidos a 500 ciclos térmicos (5‐55ºC), imersos
no corante azul de metileno a 2% por duas horas. Passado o período de imersão, as raízes foram
seccionadas ficando apenas uma pequena porção (terço cervical e médio), para a avaliação dos
através de lupa estereoscópica com 20 vezes de aumento. De acordo com a penetração do corante
nas margens da restauração foram atribuídos os escores: com infiltração e sem infiltração. Os
resultados foram submetidos ao teste de Fisher e ao teste de McNemar. Não houve diferenças
significativas entre os sistemas adesivos testados quer no período de armazenagem de 24 horas ou
de 3 meses, com exceção do sistema adesivo Adper Single Bond 2.

P‐400

RESISTÊNCIA À FRATURA CORONÁRIA DE DENTES


TRATADOS ENDODÔNTICAMENTE, REFORÇADOS COM
PINOS PRÉ‐FABRICADOS
Rodivan Braz da Silva*; Ana Karla Souza Braz; Ailton Coeho Ataíde Filho;
Ubiratan de Araujo Pinto
O objetivo desta pesquisa foi avaliar através do teste mecânico de resistência à fratura coronária a
capacidade dos pinos de fibra de carbono, de vidro e cerâmico conferir resistência coronária aos
elementos dentais tratados endodônticamente e fragilizados pela remoção das cristas marginais.
Foram utilizados 52 incisivos centrais superiores humanos. As amostras foram divididas em 4 grupos
de acordo com os pinos utilizados. O Grupo I‐controle; G. II‐pinos de carbono; G. III‐pinos de fibra de
vidro e G. IV‐pinos cerâmicos. Os pinos foram cimentados no interior do canal com cimento Rely X
em conjunto com o sistema adesivo Single Bond. Todos os dentes foram restaurados com resina
composta Filtek Z 250, incluídos em resina acrílica quimicamente ativada e submetidos a testes de
compressão em máquina Riehle. Nesses testes aplicou‐se sobre os corpos de prova uma carga
contínua e progressiva em um ângulo de 130 graus, na face lingual, até que houvesse algum tipo de
fratura. Não houve diferença significativa entre os 4 grupos em relação à média da força de
resistência à fratura em nível de significância considerado (p>0, 05). Concluiu‐se que o uso dos pinos
pré‐fabricados não aumentou a resistência dos dentes tratados endodônticamente, destituídos de
cristas marginais e que os dentes restaurados apenas com resina composta não apresentaram
resistência inferior aos dentes em que foram empregados pinos pré‐fabricados.

P‐401

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA DA UNIÃO ADESIVA AO ESMALTE


CLAREADO UTILIZANDO DIFERENTES SISTEMAS ADESIVOS
Maria da Conceição Andrade de Oliveira*; Leonardo Marconi Cavalcante;
Rodivan Braz da Silva; Sandro Cordeiro Loretto; Arine Maria Víveros de Castro
Lyra
O objetivo deste estudo in vitro foi o de avaliar a influência do clareamento dental com peróxido de
carbamida a 10% na resistência ao cisalhamento da união adesiva do esmalte. Foram utilizados 80
incisivos bovinos aleatoriamente divididas em 8 grupos (n=10), de acordo com a realização ou não do
tratamento clareador e estratégia adesiva utilizada (condicionamento total ou
autocondicionamento): G1 – Adper Single Bond (3M ESPE)/não clareado; G2 – Prime & Bond 2.1
(DENTSPLY)/não clareado; G3 – Clearfil SE Bond (KURARAY)/não clareado; G4 – Self Etch Bond
(Vigodent)/não clareado; G5 – Adper Single Bond (3M ESPE)/clareado; G6 – Prime & Bond 2.1
(DENTSPLY)/clareado; G7 – Clearfil SE Bond (KURARAY)/clareado; G8 – Self Etch Bond
(Vigodent)/clareado.Os grupos experimentais (G5, G6, G7, G8) foram submetidos ao clareamento por
um período de 10 dias (4 horas/dia), enquanto os grupos controle (G1, G2, G3, G4) foram
armazenados em saliva artificial (37ºC) por período igual. A união da resina composta ao substrato
obedeceu a recomendações dos fabricantes. Os maiores valores médios mais elevados foram
11,38MPa (G6) e 10,68 (G1), e os menores 1,30MPa (G8) e 2,41MPa (G4). O teste ANOVA mostrou não
haver diferenças estatisticamente significantes para o fator clareamento, porém, o teste Turkey
comprovou diferença significante entre o sistema adesivo Self Etch Bond e os demais.

P‐402
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA OSTEOTOMIA VERTICAL
EM PROGNATISMO MANDIBULAR – RELATO DE CASO
Keylla Marinho Albuquerque Barros*; Arnaldo Pereira de Brito Filho; Dirceu de
Oliveira Filho
A osteotomia vertical do ramo mandibular por abordagem intrabucal consiste numa opção de
tratamento cirúrgico para casos de prognatismo mandibulares, podendo ser utilizada de forma
isolada ou associada a osteotomia sagital. Embora ambas as técnicas possam ser utilizadas, a
osteotomia vertical oferece algumas vantagens em relação a sagital, como menor incidência de lesão
do nervo alveolar inferior, menor tempo operatório e sangramento, além de permitir uma maior
facilidade para o reposicionamento dos côndilos. A abordagem intrabucal evita a formação de
cicatrizes, e elimina os riscos de lesar o ramo mandibular marginal de facial, além de um tempo
reduzido da operação em comparação com a mesma técnica realizada por acesso extra‐bucal. Este
trabalho mostra as vantagens e desvantagens da osteotomia vertical, assim como a demonstração da
técnica cirúrgica através de um caso clínico.

P‐403

LIPOMA DE LÍNGUA: RELATO DE CASO CLÍNICO


Larissa de Sá Lucena*; Iaminna Katheline Novaes Silva; Marianne de
Vasconcelos Carvalho;
Danielle Gomes Albuquerque de Aguiar; Ronaldo de Carvalho Raimundo

É um neoplasma benigno de tecido adiposo de origem mesenquimal que pode atingir qualquer região
do corpo, sendo mais comum em pacientes com mais de 40 anos de idade, principalmente em
mulheres e raro em crianças. Com relação ao metabolismo, a absorção dos lipídios é feita por células
da mucosa intestinal sendo transportados no sangue junto à albumina sérica, entrando nas células
musculares ou nos adipócitos. Sua incidência na cavidade bucal é incomum e não há, neste caso,
prevalência entre os sexos. A mucosa jugal e o vestíbulo bucal representam 50% de todos os casos,
seguidos da língua, assoalho de boca, palato e gengiva. Tem patogênese incerta, porém parece ser
mais comum em pessoas obesas. No entanto, trauma, infecção e outros fatores foram propostos
como agentes etiológicos. O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo reforçado pelo fato de que,
quando colocado em recipiente com formol, flutua. Apresenta‐se como uma lesão única ou lobulada,
mole, indolor, geralmente assintomática, com menos de 3cm de diâmetro, de crescimento lento, de
superfície plana, com base séssil ou pedunculada. A mucosa que o reveste tem aspecto normal,
podendo ser amarelada ou mais clara que a adjacente. Seu diagnóstico diferencial é com fibroma
traumático, neurofibroma e lesões de glândulas salivares. O tratamento consiste em excisão cirúrgica
conservadora. Seu prognóstico é bom e as recidivas são raras.

P‐404

PREVALÊNCIA DE CÁRIE E NÍVEL SÓCIO‐ECONÔMICO EM


CRIANÇAS DE 3 A 6 ANOS DA CIDADE DE TIMBAÚBA‐PE
Fladna de Carvalho Pereira*; Leônidas Marinho dos Santos Júnior; Marcia Maria
Vendiciano Barbosa Vasconcelos
Este trabalho teve por objetivo correlacionar a prevalência de cárie em crianças de 3 a 6 anos de
idade matriculadas em seis escolas municipais da zona urbana do município de Timbaúba‐PE com
condições socioeconômicas dos seus familiares. Foram examinados 110 escolares de 3 a 6 anos de
idade da rede pública municipal de ensino. Os índices utilizados foram: Índice de Dentes Cariados,
Extração Indicada e Obturados (ceo‐d) na dentição decídua e Índice de Dentes Cariados Perdidos e
Obturados (CPO‐D) quando da presença de dentes permanentes. O nível socioeconômico foi avaliado
através de entrevista aos responsáveis abordando quesitos sobre renda familiar, condições de
moradia e saneamento básico, número de pessoas que moram na casa, acesso a serviços de saúde
geral e bucal dos familiares, acesso a serviços de saúde geral e bucal da criança e nível educacional
dos responsáveis. Das crianças examinadas 65,7% apresentaram experiência de cárie e 81% nunca foi
ao dentista. Dos 110 responsáveis, 77,1% possuem casa própria e 81% das casas não possuem esgoto
sanitário, 100% dos entrevistados apresentaram renda salarial mensal igual ou inferior a um salário
mínimo e 52,4% são famílias formadas por mais de quatro pessoas. Mais de 80% dos pais não atingiram
o ensino fundamental. Fatores de risco sociais são comumente correlacionados a presença de cárie
dentária sugerindo que medida.

P‐405

DENTE EM LÍNGUA
Auremir Rocha Melo*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Sirius Dan Inaoka; Marcelo
Ferrira Lima Falcão
Freqüentemente os traumas faciais trazem danos aos elementos dentários e estruturas adjacentes.
Corpos estranhos são achados comuns na região buco‐maxilo‐facial. A pesquisa de corpos estranhos
em ferimentos de tecido mole deve ser realizada em todos os traumas, independente da sua
extensão. Dentes ausentes devem ser localizados pois existe o risco eminente de os mesmos terem
sido deglutidos ou aspirados, o que representa uma situação de risco para o paciente, ou ainda
podem estar deslocados para tecidos moles orais. Corpos estranhos na língua são raros, existindo
poucos casos relatados na literatura. A avaliação radiográfica de tecido mole é de grande valia pois
pode ajudar o cirurgião a localizar corpos estranhos caso sangramento abundante ou outros
empecilhos dificultem a exploração da ferida. Corpos estranhos devem ser removidos assim que
possível para que sejam evitadas complicações potenciais como infecções. O presente trabalho
relata o caso de um paciente vítima de agressão por arma de fogo em que um dos projéteis atingiu a
mandíbula e deslocou um elemento dentário para o interior da língua; o mesmo evoluiu com
infecção recorrente no local, sendo submetido a cirurgia para remoção de tal dente no Hospital da
Face – Recife/PE.

P‐406

PREVALÊNCIA DE DISFUNÇÕES TEMPOROMANDIBULARES


EM IDOSOS
Juliana Sara de Almeida Cruz*; Raquel Ellen Soares da Cruz; Lúcia Helena
Marques de Almeida Lima; Maria Sueli Marques Soares
O objetivo deste trabalho foi determinar a prevalência de disfunções temporomandibulares(DTMs)
em um grupo de idosos. A amostra estudada foi constituída por todos os pacientes com 60 anos ou
mais de idade, participantes do Centro Municipal de Convivência do Idoso (Programa Conviver) da
cidade de Campina Grande/PB. Os dados foram coletados no período de junho de 2004 a junho de
2005 e submetidos à análise descritiva e aplicado teste quiquadrado. Em todos os pacientes foram
realizados anamnese, exame clínico bucal e aplicação questionário anamnético simplificado‐ DMF,
para diagnóstico de DTM. Foram avaliados 137 pacientes, dos quais 72,3% eram mulheres e 27,7%
homens, com idade média de 70,4±7,8. Os pacientes estavam distribuídos nas faixas etárias: de 60 a
70 anos (56,2%), de 71 a 80 anos(32,1%) e de 81 a 90 anos (11,7%). 59,9% dos pacientes apresentaram
DTM, sendo 30,7% com DTM leve, 21,9% moderada, 7,3% severa. 78,3% dos idosos eram edêntulos,
15,2% possuíam de 4 a 10 dentes e 6,5% possuíam de 11 a 19 dentes. Houve correlação
estatisticamente significante de DTM com o número e intervalos de dentes, com p=0,005 e p=0,046,
respectivamente: Diante dos resultados obtidos, pode‐se concluir que os idosos estudados
apresentaram alta prevalência de DTM, estando a mesma correlacionada com o número e intervalo
de dentes dos pacientes.

P‐407

COSMÉTICA DENTAL NA REABILITAÇÃO ESTÉTICA E


FUNCIONAL: RELATO DE CASO CLÍNICO
Lorena Teixiera Vilarim*; Ana Carolina N.T. de Albuquerque; Hilcia Mezzalira
Teixeira; Alexandre Batista Lopes do Nascimento
A harmonia de um sorriso esteticamente agradável é hoje uma das incessantes buscas no consultório
odontológico, seja, através de dentes claros, seja, por dentes alinhados e forma adequados. A
evolução dos materiais adesivos nos últimos anos permitiu aliar a estética à preservação da estrutura
dental sadia. Hoje é possível restaurar dentes que apresentam comprometimento estético e/ou
patológico com mínima ou nenhuma intervenção sobre os tecidos dentais. O objetivo do presente
estudo foi mostrar através de um caso clínico de uma paciente apresentando alterações de forma e
desgastes dentais, e como solução para este caso foi proposto, após o clareamento dental, a
utilização da técnica de reanatomização e recontorno cosmético através de restaurações diretas
com resina composta.

P‐408

CISTO ÓSSEO TRAUMÁTICO: RELATO DE CASO CLÍNICO


Maria Carolina Pinto Cavalcanti*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Airton Vieira
Leite Segundo; Marco Antonio Gomes Frazao; Marcelo Ferrira Lima Falcão
O cisto ósseo traumático ou cisto solitário, trata‐se de um pseudo‐cisto devido suas características
hitológicas, não apresentando epitélio de revestimento e sim uma membrana de tecido fibroso
envolvendo a luz podendo conter sangue. Sua etiologia é desconhecida, no entanto está fortemente
relacionada à história de trauma. São lesões geralmente assintomáticas, não muito comuns,
descoberta por acaso em exames radiográficos de rotina. Acomete principalmente pacientes jovens,
com predileção pela região posterior de mandíbula. Radiograficamente apresenta‐se como imagem
radiolúcida, unilocular e bem circunscrita, de tamanho variável. O tratamento se faz por curetagem
cirúrgica e a recidiva é incomum. A resolução completa da lesão dá‐se num período de
aproximadamente 12 meses. Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo, relatar o caso
de um paciente jovem, com história de trauma em mandíbula na infância, sem queixas, com
diagnóstico de lesão mandibular a partir de uma radiografia panorâmica dos maxilares prévia a
tratamento ortodôntico, sendo encaminhada ao Serviço de Cirurgia Bucomaxilofacial do Hospital da
Face – Recife/PE. Foi realizado abordagem e curetagem da lesão, fechando‐se o diagnóstico de Cisto
ósseo traumático. A paciente foi acompanhada radiograficamente pelo período de 1 ano e 3 meses,
observando‐se a reparação ósseo completa da lesão.

P‐409

REDUÇÃO DE DIASTEMA INTERINCISAL PATOLÓGICO EM


CRIANÇA: RELATO DE CASO
Ana Luzia Araújo Batista*; Luciana de Barros Correia Fontes
O freio labial representa uma faixa de tecido epitelial e conjuntivo, que tem a sua inserção na papila
interincisal. Quando ultrapassa a papila palatina é considerado anormal, constituindo‐se fator
etiológico importante do diastema patológico. Esse quadro muitas vezes compromete a estética, a
fonação e a oclusão do paciente infantil, fazendo‐se necessária uma intervenção, para restabelecer o
equilíbrio e a função. A frenectomia, completa remoção do freio labial e sua inserção no osso,
aparece como alternativa de tratamento. O objetivo deste trabalho foi executar o relato de caso
clínico envolvendo a frenectomia do frênulo labial superior, durante tratamento ortodôntico, para a
redução de diastema patológico interincisal, em paciente W.A.N., do gênero feminino, idade 10
anos, em atendimento no Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba. Após
anamnese e exame físico intra‐oral detalhados do paciente constatou‐se a necessidade de
intervenção cirúrgica. Após a realização dos exames complementares ocorreu a cirurgia, sem
intercorrências. No pós‐operatório efetuaram‐se recomendações e prescrição medicamentosa com
antibiótico e antiinflamatório. Após uma semana verificou‐se boa cicatrização e em seguida o
completo fechamento do diastema. Portanto, a cirurgia facilitou a movimentação dentária rápida,
proporcionando uma boa estética e contribuindo para o sucesso do tratamento ortodôntico.

P‐410

TRATAMENTO DAS INFECÇÕES FACIAIS DE ORIGEM


ODONTOGÊNICAS
David Gomes de Alencar Gondim*; Roberto Tiago Alves Pinheiro; Adelgicío
Rocha Neto; Dirceu de Oliveira Filho
Apesar do decréscimo da incidência de infecções odontogênicas nos últimos anos, como resultado
dos avanços na saúde bucal. As infecções dos espaços fasciais primários e secundários demanda do
cirurgião‐dentista intervenções sistematizadas e objetivas. Localização anatômica, agressividade e
vias aéreas são parâmetros indispensáveis para durante a evolução do quadro. Uma abordagem
cautelosa embasada num conhecimento adequado de fisiopatologia, anatomia regional,
farmacologia, microbiologia e imunologia, proporcionam uma conduta terapêutica eficaz,
conduzindo a um prognóstico favorável. O uso de antibacterianos específicos para a microflora da
cavidade bucal evita a formação de cepas resistentes e minimiza os efeitos adversos de tais
quimioterapicos. O sinergismo entre uma intervenção cirúrgica eficaz e um suporte medicamentoso
adequado proporciona uma melhora rápida do quadro toxêmico e retorno a função. Portanto, este
trabalho destina‐se a enfatizar a importância de uma conduta terapêutica e cirúrgica especifica para
o tratamento das infecções faciais de natureza odontogênica e relato de caso clinico.

P‐411

A ODONTOLOGIA DESPORTIVA: UMA ODONTOLOGIA DE


VANGUARDA
Rodrigo Márcio C.dos Santos Viegas*; Carina Castro Toscano de Carvalho;
Michelle Andrade de Santana; Rodrigo de Oliveira Parente Garcia; Renata
Castro Toscano de Carvalho
Fraturas, contusões, distensões… a lista de problemas físicos que acompanham a carreira de atletas é
grande, entre eles a dor de dente. Pesquisas revelam que o desconforto causado por problemas
odontológicos é suficiente para prejudicar o desempenho de atletas em competições oficiais. Além
de tirar a concentração dos competidores, a dor pode fazer com que eles respirem por mais tempo
pela boca, diminuindo consequentemente o seu desempenho. O problema é tão relevante que,
devido aos casos e afastamento de atletas em competições importantes, algumas confederações
brasileiras de esportes exigem a realização de exames odontológicos antes de torneios oficiais. Além
da intervenção odontológica nas praticas esportivas profissinais, a odontologia também tem feito
parte da prevenção de lesões bucais e peribucais que acometem crianças e adolescentes durante a
prática esportiva. O presente trabalho objetiva evidenciar a crescente conquista da odontologia
desportiva na atualidade. Será enfatizada a orintação e divulação do uso de protetores bucais nas
diversas modalidades esportivas em atletas escolares e oficiais.

P‐412

PRINCIPAIS ANESTÉSICOS LOCAIS UTILIZADOS EM


ODONTOLOGIA
Caroline de Andrade Lins*; Michelle Góes Santos; Débora Dória Passos; Thiago
de Santana Santos
Embora várias drogas sejam classificadas como anestésicos locais e tenham utilidade nas profissões
da saúde, somente algumas são altamente empregadas na odontologia. Com a disponibilidade desses
medicamentos em diversas combinações com e sem vasoconstritores, é possível ao profissional
selecionar a droga que apresenta as propriedades específicas no controle da dor do paciente, tão
necessárias para a realização do procedimento proposto. Dentre os anestésicos locais existentes, os
mais utilizados são articaína, bupivacaína, lidocaína, mepivacaína e prilocaína. Além destas, faz‐se
uso de anestésicos de aplicação tópica, com destaque no emprego da benzocaína, cloridrato de
lidocaína e da Mistura Eutética de Anestésicos Locais (EMLA). A escolha do anestésico local para um
indivíduo deve considerar a duração aproximada do anestésico, a dose máxima recomendada de cada
droga, a necessidade de hemostasia e a presença de qualquer contra‐indicação à administração de
determinada solução anestésica. Este trabalho tem por finalidade realizar revisão de literatura sobre
as principais soluções de anestésico locais de uso odontológico, ilustrando suas diferenças no que
concerne à duração de ação, dose máxima recomendada, principais indicações e contra‐indicações
individuais, como também, os principais fatores que influenciam a escolha do anestésico local para
um paciente.

P‐413

SÍNDROME DE JAEL: RELATO DE CASO


Thiago de Santana Santos*
O termo síndrome de Jael tem sido utilizado na literatura baseado na passagem bíblica sobre o
homicídio de Sisera por Jael (Judas IV:21), e é definido como um ferimento intencional, à faca, na
região crânio‐facial. O primeiro relato dessa síndrome foi atribuído a Jefferson em 1968 o qual
descreveu um grave ferimento acidental na região temporal de um garoto de 16 anos. Estes
ferimentos a faca, cravados na região maxilofacial, são raros e pouco relatados na literatura. A
importância do conhecimento acerca destes incidentes está no risco de vida ao paciente,
especialmente nos casos em que envolvem estruturas cranianas nobres, grandes vasos sanguíneos e
obstrução das vias aéreas por hemorragia. Será relatado um caso de um paciente do gênero
masculino de 22 anos que foi ferido em uma briga e deu entrada no hospital com uma faca de
cozinha cravada na região lateral do nariz e que tinha comunicação com a cavidade bucal.
Apresentava‐se consciente, hemodinamicamente estável e com as vias aéreas permeáveis. Foi
realizado, anestesia geral e a faca foi removida, com cuidados, pela mesma via de entrada.

P‐414

APINHAMENTO SEVERO INFERIOR: ABORDAGEM ATRAVÉS


DA EXTRAÇÃO DE UM INCISIVO PERMANENTE
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A literatura relata diversas modalidades para o tratamento do apinhamento da região
anterior inferior, mesmo assim, esse tema é amplamente discutido e desconhecido por muitos
dentistas clínicos. Selecionar a melhor maneira de tratar este problema é difícil, especialmente em
casos limítrofes. As opções individuais ou combinadas comumente utilizadas são: expansão do arco
dentário, vestibularização dos incisivos, extrações de pré‐molares, extração de um ou dois incisivos
e desgastes interproximais. Um ponto fundamental na escolha do plano de tratamento é a
estabilidade pós‐tratamento. Estudos relatam uma tendência natural, não previsível, de uma
diminuição na largura intercaninos na região mandibular de pacientes tratados e não tratados
ortodonticamente. Dessa forma, nenhum tipo de tratamento ortodôntico garante a estabilidade pós‐
contenção. Estudos demonstram um menor grau de recidiva quando se opta pela extração de um ou
dois incisivos inferiores. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico onde foi realizado a
extração de um incisivo inferior permanente, como também revisar e discutir sobre este tipo de
abordagem terapêutica.

P‐415
BRAQUETES CERÂMICOS: PROPRIEDADES CLÍNICAS E
FÍSICAS
Janaina Andrade Lima Salmos de Brito*
Resumo: A procura por aparelhos ortodônticos mais estéticos é uma realidade tanto para os
pacientes quanto para os ortodontistas. O mercado adaptou‐se às exigências dos consumidores:
reduziu o tamanho dos bráquetes metálicos, desenvolveu os bráquetes linguais, bráquetes de
policarbonato e por fim os bráquetes cerâmicos. A natureza da cerâmica é bem diferente da do aço
inoxidável e isto é refletido no momento da colagem, durante a mecânica e no momento da
descolagem destes bráquetes. Embora possuam características superiores de colagem e sejam
inertes à deformação, existem problemas na descolagem que podem até ocasionar danos
irreversíveis ao esmalte dentário. Os bráquetes cerâmicos por terem um alto coeficiente de dureza
apresentam também uma baixa capacidade de resistência à fratura, corroborando para que se
restrinja a sua indicação. No que diz respeito às suas propriedades mecânicas e com intuito de
melhorar o deslizamento evitando rachaduras nos fios foram desenvolvidos bráquetes com slot de
aço inoxidável e ouro. O objetivo deste trabalho é demonstrar as propriedades clínicas e físicas dos
bráquetes cerâmicos e o que podemos fazer para minimizar os problemas existentes durante o
tratamento.

P‐416

HÁBITOIS BUCAIS DELETÉRIOS E A MORDIDA ABERTA


ANTERIOR
Roberta Silvestre de Araújo*; Thiago Gomes Machado; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Vários fatores podem ser responsáveis pela formação da má oclusão dentária, como fator extrínseco
tem‐se os hábitos bucais. Geralmente, os hábitos resultam da repetição de um ato que em sua
essência primordial tem um determinado fim. O hábito de sucção sem fins nutritivos é bastante
comum, fazendo parte das fases iniciais da vida. A mordida aberta anterior caracteriza‐se por uma
situação exatamente oposta a uma sobremordida, apresentando‐se uma falta de contato entre os
incisivos no sentido vertical. Dentre os fatores responsáveis por tal fenômeno figuram um padrão
esquelético anômalo; anomalias no desenvolvimento do processo fronto‐nasal; hábitos de sucção de
dedos e/ou objetos; Deglutição atípica; Macroglossia; Traumatismos na região da pré‐maxila. Para
correção de mordida aberta anterior de natureza dentária e dentoalveolar com relação oclusal
normal, causadas por hábito de susção ou interposição lingual, um dos aparelhos mais utilizados é a
grade palatina fixa ou removível, que é um aparelho passivo que não exerce força alguma sobre as
estruturas dentárias, funcionando como um obstáculo mecânico, e como um lembrete para impedir
o hábito, e permitir a irrupção correta dos incisivos. O presente trabalho teve como objetivo mostrar
um caso clínico do paciente J. L. M. B. M. de 4 anos e 9 meses que compareceu à clínica de
ortodontia Ortogeo apresentado classe I de Andrews, mordida aberta anterior

P‐417
MODIFICAÇÃO DO PERFIL FACIAL APÓS TRAÇÃO REVERSA
DA MAXILA
Thiago Gomes Machado*; Roberta Silvestre de Araújo; Ana Cláudia da Silva
Araújo; Ilza Vanessa Campos Guedes
Nas diversas maloclusões, podemos encontrar desvios dentários, esqueléticos ou uma combinaçäo
entre eles. A maloclusão de Classe III é a que tem maior potencial genético, onde o crescimento é o
maior inimigo durante e após o tratamento. Tais indivíduos freqüentemente podem apresentar
retrusäo maxilar esquelética, protrusäo mandibular esquelética, ou a combinaçäo de ambas
associada a uma atresia maxilar, o que é manifestado por uma mordida cruzada anterior e/ou
posterior. A tração reversa da maxila consiste em uma mentoneira de ação reversa, que redireciona o
crescimento da mandibular para distal e concomitantemente promove uma tração da maxila para
anterior; e o Sky Hook, que traciona a maxila para anterior através de elásticos ligados ao arco do
aparelho fixo. O portador da maloclusão de classe III apresenta um perfil facial côncavo, área
nasomaxilar retraída e o terço inferior da face proeminente. O lábio inferior frequentemente é
protruso em relação ao superior. O arco superior é usualmente mais estreito que o inferior o que
leva à perda da simetria funcional e à indicação prévia de expansão maxilar. Portanto, o objetivo do
nosso trabalho foi apresenta o caso clínico da paciente D. M. A. de 10 anos compareceu à clínica de
Ortodontia Ortogeo apresentando má oclusão tipo III de Angle, maxila retrognática, mandíbula
prognática, AFAI aumentada e padrão de crescimento vertical. Ao final do tratamento obse

P‐418

COMUNICAÇÃO BUCO‐SINUSAL POR SEQÜELA DE TRAUMA


POR PAF: RELATO DE CASO CLÍNICO
Erika Von Sohsten Marinho*; Esio de Carvalho Coelho Junior; Julia Figueiredo
de Melo; Felipe Bravo Machado de Andrade; Sergio Bartolomeu de Farias
Martorelli
As comunicações buco‐sinusais são lesões que apresentam etiologia bastante diversa, podendo
ocorrer em casos de traumatismos decorrentes de projéteis de arma de fogo, fraturas, próteses
inadequadas, implantes, presença de corpos estranhos, acidentes e/ou seqüelas pós‐operatórias,
dentre outras. Como conseqüência das comunicações buco‐sinusais, pode‐se gerar uma fistula oro‐
antral. Estas fístulas são frequentemente acompanhadas de infecções do seio maxilar devido ao
contato com líquidos, alimentos presentes na cavidade oral assim como a contaminação pelos
microorganismos encontrados no meio bucal. Sabendo‐se a grande quantidade de fatores que podem
promover tais comunicações e as possíveis seqüelas a ela vinculadas, é importante que qualquer
procedimento clínico ou cirúrgico desta regiäo tenha um critério rigoroso e um inestimável cuidado
na condução do tratamento. O tratamento deve ser efetuado o mais precocemente possível,
evitando‐se a infecçäo do seio e instalaçäo de uma sinusite maxilar. Nos casos da instalaçäo prévia
de uma sinusite, deve‐se proceder ao tratamento da mesma antes do fechamento cirúrgico da fístula
buco‐sinusal. O propósito deste trabalho é relatar um caso clínico de comunicaçäo oro‐antral de um
paciente vitima de agressão física por PAF, bem como orientar os profissionais quanto ao diagnóstico
e tratamento cirúrgico.
P‐419

SINDROME ORO‐FÁCIO‐DIGITAL: ABORDAGEM


TRANSDICIPLINAR
Cláudia Melo Barboza*; Patrícia Batista Lopes do Nascimento
O objetivo desse estudo foi relatar as manifestações orais, bem como o acompanhamento clínico e
cirúrgico de uma criança, sexo feminino, portadora de Síndrome Oro‐Fácio‐Digital Tipo I. Essa
Síndrome é uma enfermidade pouco freqüente de transmissão dominante ligada ao cromossomo X,
caracterizada, principalmente, por anomalias orais, faciais e dos membros. A proporção aproximada
de meninas para meninos é de 2:1, sugerindo letalidade no sexo masculino. A paciente foi examinada
pelo odontopediatra, pediatra, cirurgião e geneticista. Inicialmente com 1 ano e 3 meses de idade,
apresentava bridas musculares e freios linguais hiperplásicos, anquiloglossia, língua bífida, raiz nasal
achatada, anomalias digitais, cabelos ásperos, secos e esparsos. Foram realizados exame clínico,
tomografia e cirurgia para correção dos defeitos. Aos 2 anos e 3 meses de idade, pôde‐se observar
fusão dos elementos 84 e 83; ausência dos elementos 72 e 65; dentes supranumerários entre o 52 e
53, entre o 63 e 62; diastemas na região anterior superior e inferior, hipoplasia na face vestibular do
51 e 52, freios e bridas musculares com inserção satisfatória. Atualmente a paciente encontra‐se em
acompanhamento. Diante do exposto, pôde‐se concluir o quanto é importante a participação da
equipe transdiciplinar no diagnóstico precoce para que se possa adotar medidas terapêuticas o mais
rapidamente possível.

P‐420

A INFLUÊNCIA DO AMBIENTE DA SALA DE ESPERA NAS


REAÇÕES EMOCIONAIS EM PRÉ‐ESCOLARES
Roberta Silvestre de Araújo*; Thiago Gomes Machado; Flávia Maria Nassar de
Vasconcelos
Os cirurgiões‐dentistas que trabalham com crianças, na maioria das vezes, confrontam com reações
de ansiedade e tensão relacionadas ao tratamento odontológico. Para minimizar essas reações
podemos contar com uma sala de espera que contenha artifícios como: decorações com motivos
infantis, objetos lúdicos, cores, sons. O objetivo deste estudo foi avaliar as reações emocionais de
90 crianças, em idade pré‐escolar, frente a duas salas de espera, infantil e convencional, antes do
tratamento odontológico, bem como, comparar o comportamento dessas crianças durante o
atendimento. O grupo controle foi atendido numa sala de espera comum, (Graduação em
Odontologia da UFPE) e o grupo experimental foi atendido numa sala de espera infantil
(Especialização em Odontopediatria da UFPE), na qual tiveram a oportunidade de utilizar como
método de relaxamento o desenho livre, que foram analisados posteriormente por uma psicóloga.
Foram aplicados questionários aos dentistas após o atendimento dessas crianças. Após análise dos
resultados, verificou‐se que os pacientes submetidos à sala de espera infantil apresentaram‐se mais
receptivos ao tratamento quando observado o primeiro contato com o dentista, a resistência ou não
ao entrar na sala de atendimento e o comportamento durante o atendimento. A sala de espera
pode, portanto, ser mais um aliado do odontopediatra em seu consultório, ajudando assim no
condicionamento infantil.
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NEUROFIBROMA INTRA‐ORAL ISOLADO: RELATO DE CASO


CLÍNICO
Esio de Carvalho Coelho Junior*; Erika Von Sohsten Marinho; Julia Figueiredo
de Melo; Felipe Bravo Machado de Andrade; Sergio Bartolomeu de Farias
Martorelli
Os neurofibromas são neoplasias comuns dos nervos periféricos, originando‐se de vários tipos
celulares como as células de Schwann e fibroblastos perineurais. Podem ser encontrados nas regiões
de cabeça e pescoço como lesões isoladas, ou múltiplas, quando associadas às síndromes das
neurofibromatoses. A pele é a localização mais freqüente para tal neoplasia, embora possam ser
encontradas com menor freqüência na cavidade bucal, principalmente, nas regiões de língua,
mucosa jugal e palato. O tratamento dessas lesões isoladas é a excisão cirúrgica, sendo a recidiva
rara e a transformação maligna remota. Devem‐se avaliar bem os pacientes, excluindo a possibilidade
de associação com a neurofibromatose. Neste trabalho, os autores apresentam um caso clínico de
neurofibroma solitário de localização rara, na região anterior do processo alveolar mandibular, com
uma evolução de mais ou menos 6 anos.

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LIQUEN PLANO ORAL: ASPECTOS CLÍNICOS E CONDUTA


TERAPÊUTICA
Gustavo Alcantara da Trindade*; Luise Cabral de Moreno; Danielli Maria da
Fonsêca Araújo; Maria Auxiliadora Montenegro Nesi; Patrícia Teixeira de
Oliveira
O líquen plano é uma doença muco‐cutânea inflamatória crônica muito comum que afeta a boca com
freqüência e a maioria dos pacientes são adultos de meia‐idade e do sexo feminino. A importância
desta doença está relacionada com seu grau de incidência na população geral e sua multiplicidade de
aspectos. Na pele, as lesões consistem de pápulas avermelhadas ou brancas que podem apresentar
uma depressão central. As lesões bucais são freqüentemente múltiplas, bilaterais, estriadas e
mostram‐se como placas esbranquiçadas, ocasionalmente erosadas. Há vários tipos de líquen plano.
O mais comum é na forma reticular, caracterizada pela presença de numerosas linhas brancas (Estrias
de Wickham) entrelaçadas, acometendo mais a mucosa jugal. Em geral, esta forma se apresenta com
sintomas clínicos insignificantes e, muitas vezes, é uma descoberta acidental. O líquen plano na
forma erosiva é mais significante pois as lesões geralmente são sintomáticas. Clinicamente,
observam‐se áreas eritematosas atróficas com graus variáveis de ulceração central. O trabalho tem
como objetivo reconhecer os principais aspectos relacionados ao líquen plano, sendo de
fundamental importância para o cirurgião‐dentista, visto que o comprometimento da mucosa bucal
geralmente precede o aparecimento das lesões cutâneas, e a realização do diagnóstico correto na
fase inicial possibilita a implantação de um tratamento adequado e o controle das lesões.

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ANOMALIAS DO DESENVOLVIMETO: APANHADO DE CASOS
Iaminna Katheline Novaes Silva*; Larissa de Sá Lucena; Suzana Silva Lira;
Francisco Valverde de Carvalho Filho
O exame radiográfico é um instrumento de diagnóstico importante e fundamental para detectar
precocemente problemas de erupção ou de desenvolvimento que ocorrem durante os estágios de
iniciação e proliferação dos germes dentários. Podem ocorrer anomalias que tenderão a causar
complicações, como erupção retardada ou não erupção de dentes, falta de espaço e giroversões, ou
seja, conseqüências desagradáveis ao estabelecimento de uma oclusão harmônica tanto na dentição
decídua como na fase de dentadura mista. Como o desenvolvimento da dentição permanente é
fortemente influenciado pela dentição decídua e algumas dessas patologias são assintomáticas e de
evolução lenta, podem trazer prejuízos para o paciente tanto em nível ósseo quanto dentário,
recomenda‐se que a melhor maneira de prevenir a ocorrência desses problemas são o diagnóstico e a
intervenção precoce, sendo a indicação do exame radiográfico panorâmico essencial ainda na idade
de cinco anos, reduzindo o número de filmes intra‐orais necessários e a radiação emitida. Portanto,
a radiografia para o paciente infantil deve ter a finalidade de complementar o exame clínico,
assegurando um diagnóstico acurado e fornecendo a base para um ótimo atendimento, evitando‐se
tratamentos ortodônticos prolongados, e obtendo, assim, prognóstico mais favorável para estes
casos. Este trabalho mostra através de um apanhado de casos clínicos a prevalência de anomalias.

P‐424

A CONDUTA IDEAL NA OBTENÇÃO DA ADESIVIDADE


MÁXIMA COM O USO DOS SISTEMAS ADESIVOS
Nélia Rúbia Silveira Lira*; Shane de Holanda Mazoli; Ana Karla Souza Braz;
Viviane Lima Carneiro da Silva; Rodivan Braz da Silva
Os sistemas adesivos vêem sofrendo modificações a fim de se obter uma melhor capacidade de
união. Sabe‐se que a sua primordial função é propiciar a adesão entre a restauração e o preparo
cavitário, otimizando a adaptação marginal, inibindo as infiltrações.A dificuldade de estabilizar a
interface adesiva, principalmente no substrato dentinário, é questionada sobre a decisão de se
remover ou não a “smear layer “. Logo, com o evolução dos adesivos dentinários , surgiram
classificações de acordo com o tipo de tratamento da “smear layer”, estabelecendo‐se assim 03
estratégias de união: remoção da smear layer; manutenção da smear layer; remoção da smear layer +
desproteinização (remoção do colágeno).Não sendo até o presente momento estabelecida que sua
estratégia é a mais efetiva em favorecer uma união adesiva estável, em que não sofra degradação
hidrolitica ao longo do tempo, tenha alta força de união e promova selamento na interface dente‐
adesivo/resina. Por este motivo, a tendência atual apresenta sobre o uso de sistemas adesivos
convencionais e autocondicionantes, suas diferentes estratégias de união e o emprego dos diversos
condicionantes, com ênfase no uso de ácidos fracos e seus benefícios como: a preservação da
hidroxiapatita e a coibição da desnaturação das fibrilas de colágeno.

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FATORES CLÍNICOS QUE EFETUAM O BOM DESEMPENHO
DAS RESTAURAÇÕES EM RESINA COMPOSTA
Shane de Holanda Mazoli*; Viviane Lima Carneiro da Silva; Ana Karla Souza
Braz; Nélia Rúbia Silveira Lira; Rodivan Braz da Silva
Uma nova fase da Odontologia Restauradora teve início com a introdução da Resina Composta
fotopolimerizável na década de 70. Sua qualidade estética conquistou tanto profissionais quanto
pacientes. Seu uso associado aos sistemas adesivos caracteriza aderência ao elemento dentário e
qualidades funcionais. Entretanto, apesar das grandes melhorias, problemas como sensibilidade pós‐
operatória, desgaste, contração de polimerização e infiltração marginal permanecem. Este trabalho
tem como objetivo chamar a atenção dos profissionais para falhas comuns que ocorrem por
negligência nos consultórios. É importante destacar que o sucesso da restauração começa com a
eleição de uma boa resina, bem como o conhecimento por parte do clínico generalista do material
que será utilizado; a escolha mais apropriada da cor; o preparo adequado da cavidade; o cuidado com
o tempo e a forma de fotopolimerização, e medidas que atenuem os problemas relacionados à
contração de polimerização, como o volume do incremento de resina a ser inserido. Portanto, o
êxito só é alcançado quando o Cirurgião‐Dentista considera cada passo fundamental e necessário.

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PAINEL
Cristianne Macedo de Freitas*; Ronaldo de Carvalho Raimundo; Francisco
Valverde de Carvalho Filho; Antonio Jorge Orestes Cardoso
Também considerado pela Organização Mundial de Saúde como um tumor odontogênico, o cisto de
Gorlin é uma lesão incomum com comportamento clínico variável e significante variedade
histológica. Sendo predominantemente uma lesão intra‐óssea, mesmo tendo 13 a 21 % dos relatos
como lesões periféricas ou extra ósseas, elas ocorrem com a mesma freqüência na maxila e
mandíbula. Aproximadamente 65% dos casos ocorrem na região decanmino e incisivo, podendo
ocorrer da infância a idade madura com média de idade de 33 anos. A variedade intra óssea é um
tumor sólido de ocorrência rara que se apresenta com cordões e ilhas de epitélio odontogênico em
estroma de tecido conjuntivo fibroso maduro com número variável de células fantasmas e
dentinóide justa‐epitelial, radiograficamente aparece como lesão unilocular radiolúcida bem‐
definida, ainda que ocasionalmente se apresente multilocular ou associada a inclusão dentária. O
prognóstico geralmente é bom com poucas recorrências após uma simples enucleação. O paciente
D.R.M., 10 anos de idade, procurou o serviço de Cirurgia do C.ODONTO da PMPE com queixa de
ausência de dentes inferiores à esquerda com discreta assimetria de contorno mandibular,
radiograficamente observou‐se extensa lesão radiolúcida com retenção de canino, pré‐molares e
molares envolvendo corpo mandibular e ramo ascendente, foi realizado enucleação cirúrgica e
exame histopatológico da peça confirmando o diagnóstico.

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