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P1 IMUNOLOGIA

 IMUNOLOGIA
 CONCEITO: Imune = immunis = Isento
 DEFINIÇÃO: O sistema imune é definido como o conjunto de células, tecidos, órgãos e moléculas que
tem como finalidade a manutenção da homeostasia do organismo visando a eliminação de agentes
ou moléculas estranhas e também células tumorais
 FUNÇÕES DO SISTEMA IMUNE:
 Eliminar o antígeno
 Vigilância → Defesa → Homeostasia
 DEFESA: Sistema Imune -> Células, órgãos, tecidos e moléculas
 ATAQUE: Agressores -> Bactérias, fungos, vírus, células tumorais
 Muitas moléculas do sistema imune se ligam a receptores para emitir estímulos químicos
para dentro das células.
 Grande parte das células do sistema imune fazem parte do sangue. Na série vermelha do
sangue tem eritrócitos/ hemácias para transportador de O2. Na série branca estão os
leucócitos, basófilos, etc, que fazem parte do sistema de defesa.
 Linfócitos são as células chave para o sistema imune
 VACINA ANTI-RÁBICA
 Louis Pasteur
 Raiva – Doença causa por vírus 1885 Joseph Meister (9 anos) havia sido mordido por cão
raivoso Pasteur havia desenvolvido em laboratório um vírus da raiva “atenuado” (perda da
capacidade de causar doença). Pasteur aplicou a vacina em Meister durante 10 dias (treze
aplicações no abdômen) Joseph Meister não desenvolveu a raiva.
 Pasteur foi o primeiro a desenvolver uma vacina contra o vírus da raiva, em 1885. Ele realiza
a partir de desenvolver no laboratório um vírus atenuado da raiva.
 Um vírus atenuado usado em vacinas ele tem capacidade de ativar o sistema imune, mas
tem perda de sua capacidade de gerar doenças. Ativando o sistema imune, os vírus da
doença específica é neutralizado.
 A vacina é uma indutora.
 BASES CELULARES DA IMUNOLOGIA
 Elie Metchnikoff -> IMUNIDADE CELULAR: células do organismo que são capazes de matar
outras células auxiliando na imunidade do corpo =FAGOCITOSE
 Após espetar uma larva transparente de estrela-do-mar com o espinho de uma roseira,
Metchnikoff verificou um acúmulo de células cercando a ponta afiada do espinho um dia
depois. Uma resposta ativa dos organismos foi então proposta, baseada nas observações da
Fagocitose (termo cunhado pelo próprio Metchnikoff).
 Ele que definiu o termo FAGOCITOSE, processo realizado pelo sistema imune.
 IMUNIDADE
 INATA (natural)
- Não – específica
- Imediata
- Sem memória
 Barreiras físico – químicas (pele, lisozima)
->Lisozima: enzima responsável pela desintegração da parede celular das bactérias,
formada de peptídeos glicanos
 Proteínas do sangue -> sistema complemento
 Células fagocíticas -> monócitos, neutrófilos, macrófagos, linfócitos NK (natural
killer)
 ADAPTATIVA (ativa ou passiva)
- Específica
- Não – imediata
- Com memória
 Linfócitos T e B
->O linfócito T auxiliar é responsável por auxiliar o linfócito B para produção de
anticorpos. O vírus da Aids ataca especificamente o linfócito T auxiliar, levando a
queda drástica da imunidade.
 Anticorpos
 Linfocinas
 B – imunidade humoral
 T – imunidade celular
 IMUNIDADE HUMORAL
 Linfócito B -> ANTICORPOS
 IMUNIDADE CELULAR
 Linfócito T -> CÉLULAS CITOTÓXICAS
 ANTÍGENO
 Tudo aquilo que é estranho (“non-self”)
 O antígeno e anticorpo funcionam por meio do sistema CHAVE-FECHADURA, essa ligação é
altamente específica e permite:
 Proteção
 Imunoprofilaxia (Vacinas)
 Imunoterapia (Soro)
 Imunodiagnóstico (testes laboratoriais)
 VARÍOLA
 Doença causada por vírus Matou um terço da população da Grécia, no ano de 430 a.C.
 Causou milhares de mortes nas Américas (Astecas e Incas), inclusive no Brasil na época da
colonização (índios)
 Erradicada do planeta em 1977 (último caso oficial no Sudão)
 DESVIOS DO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA IMUNE
 Doenças auto-imunes
 Reações de Hipersensibilidade (alergias)
 Imunodeficiências

 HISTÓRICO DA IMUNOLOGIA
 VARÍOLA
 Doença causada por vírus Matou um terço da população da Grécia, no ano de 430 a.C.
 Causou milhares de mortes nas Américas (Astecas e Incas), inclusive no Brasil na época da
colonização (índios).
 EDWARD JENNER
 Fez uma observação com uma doença que acometia a vaca, onde as mulheres que
ordenhava as vacas não contraíam a varíola na forma humana. Ele deduziu que a mulher em
contato com a vaca desencadeava uma proteção a ela. Isso porque o vírus da varíola que
acomete a vaca não ataca o homem, então o sistema imunológico entendia que o organismo
já estava acometido, fazendo com que o vírus da varíola humana não as infectasse.
 Com isso desenvolveu a primeira vacina.
 VACINA ANTI-RÁBICA
 Desenvolvida por Louis Pasteur.
 IMUNIDADE HUMORAL
 Anticorpos
 Emil von Behring e Kitasato Shibasaburo
 Antitoxina da difteria, que é uma bactéria que produz umas placas nas amídalas podendo dar
asfixia. Então, conseguiram desenvolver um soro a partir de animais para tratar a infecção
causada por essa bactéria.
 A vacina introduz o antígeno e o soro produz os anticorpos nos animais e depois de purificar
e inserir nas pessoas, é possível neutralizar a toxina. O soro tem o anticorpo pronto para
combater o agente estranho. Importante em casos de picada de cora, por exemplo. Esse
anticorpo inibe a ligação da toxina com as células.
 Demonstraram que o soro de animais imunes à difteria podia conferir proteção (imunidade
passiva). Esse componente, antitoxina, era capaz de neutralizar, precipitar toxinas, aglutinar
e lisar bactérias.
 PAUL EHRLICH
 Primeira teoria de formação da especificidade dos anticorpos = TEORIA DE CADEIA LATERAL
 Dizia que existia células com receptores onde os microrganismos podiam se ligar. Em
resposta a célula aumentava os receptores para esse antígeno e liberavam - os para o meio.
 Hoje é explicado que há proteínas, e não receptores, que conseguem se ligar com a bactéria
e para isso produz mais proteínas para se ligar a mais bactérias e liberam essa proteína ao
meio para também se ligarem. Isso impede a ligação com a célula diretamente.
 O vírus só consegue se ligar a bactéria devido a proteína específica, por isso vírus de animais
não acometem o homem.
 LANDSTEINER
 Landsteiner → Grupo Sanguíneo 1902
 Vital Brasil → soro antiofídico 1940
 Landsteiner → Fator Rh 1960
 Miller e Good → Papel do timo na resposta imune
 BURNET
 TEORIA DA SELEÇÃO CLONAL = linfócitos existem antes do contato com o antígeno e são
específicas.
 Determinante Antigênico: especificamente em um antígeno há uma parte para determinar
um anticorpo não específico, só para o determinante antigênico.

 RESPOSTA IMUNE
 MECANISMOS DE DEFESA INESPECÍFICOS
 Lisozimas
 Amígdalas e adenoides
 Pele intacta
 Peristaltismo
 Ácido estomacal
 Mucosa e microbiota intestinal
 Mucosa nasal
 Mucosa oral
 Mucosa traqueal e cílios
 Alvéolos
 Bile
 pH da urina
 ÓRGÃOS LINFÓIDES
 Órgãos linfoides Primários: onde são produzidos os linfócitos e células do sistema imune
- Timo
- Medula Óssea
- Coração
 É na medula óssea que são formadas as células sanguíneas -> célula – tronco
hematopoiética
 O linfócito T tem sua maturidade imunológica no Timo. Então é produzido na Medula
Óssea, mas ganha a maturidade no Timo, ou seja, capacidade de reconhecer
antígenos
 O linfócito T vem de Timo e linfócito B de Bursa, presente nas aves, local onde foi
descoberto pelos pesquisadores.
 Se são produzidos como células sanguíneas, elas ficam presentes nas veias e artérias.
 Além disso, tem o sistema linfático, que é onde a linfa escorre. Linfa é a secreção de
órgãos e células.
 Órgãos Linfoides Secundários: onde são encontrados os linfócitos, mas não se obtém a
maturidade.
- Linfonodo: onde há concentração de linfócitos.
 INFLAMAÇÃO
 IMUNIDADE INATA
- É uma resposta não – específica e não ativa.
- 1º) bactérias estimulam os macrófagos a liberarem citosinas (proteína produzida por
macrófagos).
-> CITOSINAS: agem nas paredes dos vasos sanguíneos permitindo a vasodilatação, onde
células do sistema respiratório migram para combater o corpo estranho.
2º) a vasodilatação e a permeabilidade vascular aumentada causam eritema, calor e edema.
3º) as células inflamatórias migram para o tecido, liberando mediadores inflamatórios e
causando dor.
- 4 sinais de inflamação:
 Rubor: vermelhidão
 Calor: devido a vasodilatação
 Tumor: inchaço
 Dor: devido a liberação das células.
- Retroalimentação: quando o macrófago engloba o corpo estranho, faz o recrutamento e a
expulsão. Porém, esse processo é repetido várias vezes até cessar a resposta inflamatória.
- Anticorpo é uma proteína que é sintetizada pelos ribossomos, retidas no retículo
endoplasmático rugoso nas células eucarióticas. E como proteína, elas podem ser usadas na
célula e fora dela.
- O anticorpo é sintetizado pelo plasmócito, que é formada a partir do linfócito B.
- O macrófago ele libera citosinas e mostram o antígeno para a célula.

 IMUNIDADE ADAPTATIVA
- RESPOSTA IMUNE HUMORA E CELULAR
- Linfonodo é o principal órgão linfoide secundário porque é onde há maior concentração.
Porém, fígado e rim também fazem parte desse órgão.
- O macrófago fagocita e digere a bactéria, onde vai fazer um processamento do antígeno,
onde pega seus fragmentos e coloca na sua superfície (macrófago). Esse processo é chamado
de CÉLULAS APRESENTADORAS DE ANTÍGENO.
- E o fragmento exposto é referente ao DETERMINANTE ANTIGÊNICO. Assim, é possível haver a
ligação desse Determinante com o anticorpo.
- Só fazendo essa apresentação para que o Determinante sinalize a produção de anticorpos
específicos. Fazendo com que todos os outros antígenos sejam liquidados pela já produção
dos anticorpos específicos.
- O macrófago apresenta o antígeno para as células de defesa.
- O macrófago tem ligado à ele uma proteína: MHC. É o local onde o Determinante Antigênico
fica na superfície do macrófago, esse determinante não fica em qualquer lugar, e sim, no MHC.
- Essa proteína fica na superfície devido sua rota natural de síntese e transporte.
- APCs são macrófagos, células dentríticas, algumas células epiteliais, etc.
- MHC = Complexo Principal de Histocompatibilidade.
 Não está presente só em macrófagos, todas as células tem. É uma marcador da
identidade celular, cada pessoa tem isso diferente.
 MHC muito diferente não consegue fazer transplante sanguíneo. Caso contrário, é
possível. Pois se é diferente, o organismo reconhece como corpo estranho.
- TCR é uma proteína da membrana do linfócito T, que são responsáveis em reconhecer o
determinante antigênico ligado ao MHC. O TCR que encontra o MHC vazio não irá se ligar, e
assim, não vai ativar suas propriedades. O TCR não tem em todas as células, só no linfócito T.
- BCR é a proteína de superfície específica do linfócito B. O BCR se liga ao MHC tendo
determinante antigênico ou não.
 Quando o BCR se liga ao antígeno, ele passa por uma Seleção Clonal, que é quando um
linfócito B reconhece o antígeno apenas haverá produção desse linfócito por meio de
processos de Proliferação e Maturação. O linfócito B então se diferencia em
Plasmócitos, estes sintetizando anticorpos com a mesma capacidade de se ligar ao
antígeno. Tudo isso só pode acontecer SE o linfócito T estiver ativo, pois assim ele
libera citosinas e estas permitem que o Linfócito B que reconheceu o antígeno faça
sua proliferação e ativação.

- Na medula óssea o linfócito T só reconhece MHC vazio. No Timo é onde reconhece o MHC
com determinante antigênico, ou seja, onde ele cria maturação. E ele é ativo quando se liga ao
determinante.
 APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS

 O macrófago apresenta o antígeno para células de defesa do corpo.


 Para isso coloca nas moléculas de MHC os determinantes antigênicos sendo reconhecidos
pelo linfócito T, desencadeando a resposta imune.
 Diferente da resposta inata, a resposta imune é extremamente específica, reconhecendo
somente o antígeno apresentado, por isso não é imediata.
 Há 2 tipos de moléculas de MHC:
- De classe I
- De classe II
 APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS ENDÓGENOS – MHC I
 O MHC de classe I apresentam antígenos como se fossem as próprias proteínas produzidas
dentro da célula.
 No caso de infecção viral, o vírus multiplica seu material genético dentro da célula, também
assume a síntese proteica para produzir a proteína do próprio vírus.
 Toda proteína viral será exposta pelo MHC I
 O vírus infecta a célula -> proteínas do vírus são sintetizadas no citosol -> fragmentos das
proteínas virais ligam-se ao MHC de classe I no retículo endoplasmático -> os peptídeos
ligados são levados por MHC de classe I para a superfície.
 APRESENTAÇÃO DE ANTÍGENOS EXÓGENOS – MHC II
 A bactéria infecta o macrófago e é parcialmente digerida no lisossomo -> fragmentos
bacterianos são ligados por MHC de classe II nas vesículas -> peptídeos ligados são levados
por MHC II para a superfície celular -> antígeno ligado ao receptor de superfície da célula B ->
o antígeno é internalizado e degradado em fragmentos peptídicos -> fragmentos ligam-se a
MHC II e são levados para a superfície celular.
 A célula T auxiliar reconhece o complexo fragmento x MHC II e ativa o macrófago -> a célula
T auxiliar reconhece o complexo fragmento x MHC II e ativa a célula B -> a célula T citotóxica
reconhece o complexo fragmento viral x MHC II e mata a célula.
 O MHC II vai expor antígenos que foram internalizados pela célula, e não, produzidos por ela
como o MHC I.
 Processo de fagocitose é o mais comum para internalização da bactéria.
 Ambas as classes irão apresentar o antígeno para o linfócito T.
 O linfócito T também tem divisões, o antígeno apresentado pela MHC I será reconhecido
pelo linfócito T que tem um marcador na superfície chamado CD8 ( TCD8+). Enquanto o
antígeno apresentado pelo MHC II será reconhecido pelo TCD4+
 Se não houver a ligação correta de CD8 e do CD4, não há ativação do linfócito T.
 Isso tem significados fisiológicos distintos porque a célula T quando reconhece o MHC I, o
linfócito torna-se ativado fazendo com que ele mate a célula, por meio de propriedades
tóxicas adquiridas. Passando de linfócito TCD8+ para Tcitotóxico, quando ativado.
 Já no MHC II, quando TCD4+ reconhece o antígeno apresentado esse linfócito também será
ativado e essa ativação vai ter efeitos principais:
- ativar ainda mais macrófago (retroalimentação). Ativando mais linfócitos.
- também ativa o linfócito B que se transforma em plasmócito que produz anticorpos.
 Apenas o linfócito que esta reconhecendo o antígeno que vai ativar linfócitos B específicos,
não é qualquer TCD4+ que ativa qualquer linfócito B.
 O linfócito CD4+ que ativa o macrófago é chamado TH1 e o que ativa o linfócito B é chamado
TH2.
 O TCD8+ não ativa linfócitos B, sua função é apenas citotóxica.
 A ativação do linfócito B é a partir de linfocinas produzidas pelo TH2 que disparam na
superfície do linfócito B em sinais que irão se traduzir em sinalização intracelular, que só é
possível com seus receptores e ligantes definidos.
 O anticorpo produzido terá o mesmo reconhecimento do antígeno exposto no macrófago.
 Quando há ligação da célula T com o antígeno levará a uma modificação da expressão gênica
do linfócito.
 Interleucina 2 é produzida pelo linfócito T. É uma citocina, que é uma proteína produzida
pelo leucócito que vai produzir outros leucócitos.
 Só a ligação antígeno->linfócito não ativa ele, pois necessita das moléculas co-estimuladoras
(CD8 e CD4).
 CITOCINAS
 É o termo genérico empregado para designar um grupo muito extenso de moléculas
envolvidas na emissão de sinais entre as células durante o desencadeamento das respostas
imunes. São pequenas proteínas ou peptídeos, algumas contendo moléculas de açúcar ligadas
(glicoproteínas).
 Tipos:
- INTERLEUCINAS (IL),
- INTERFERONS (IFN)
- FATOR ESTIMULADOR DE COLÔNIAS (CSF),
- FATOR DE NECROSE TUMORAL (TNF Alfa e TNF Beta) (atuam como citotoxinas)
- QUIMIOCINAS
 Quando tem um estímulo de um dado antígeno + moléculas co-estimuladoras eles ATIVAM o
linfócito T.
 É no LINFONODO que há concentração das ligações de ANTÍGENO->LINFÓCITO. O linfócito
ativado produz interleucina 2.
 1º efeito: estímulo autócrino parácrino pela IL-2, ou seja, ativa mais o linfócito
produzindo mais IL-2.
 O linfócito TCD4+ é chamado de AUXILIAR. O TCD4+ não estimulado (virgem) quando
começa a ter estímulos e é ativado, leva aumento da síntese de IL-2 e multiplicação delas,
com a mesma capacidade de reconhecimento.
 No caso de antígenos internalizados por macrófagos ou células dendríticas leva a sínsete de
IL-2, que se estiverem no meio do linfócito CD4 ativo, formam o TH1.
 Já antígenos exógenos sintetizam IL-4 e junto com o linfócito CD4 ativo formam o TH2.
 RESPOSTA CELULAR:
- Função TH1 (linfócito ativo):
 Produção da citocina INTERFERON GAMA, que produz efeitos:
1º) aumentando ativação de macrófagos, que vão produzir mais vasodilatação
e mais macrófagos
2º) estimula ligação de um conjunto de proteínas chamado Sistema
Complemento auxiliando na destruição dos antígenos.
 Produção da linfotoxina (LT)
- TCD8 reconhece os antígenos dentro da própria célula.
- TCD4 que produz interferon gama + IL-2 permite que o TCD8 ganhe atividade citotóxica,
matando a célula que porta o antígeno.
- TCD4 auxiliar na resposta celular e humoral
 RESPOSTA HUMORAL:
- LINFÓCITO B:
 Também é inicialmente virgem, produz IL-2 havendo multiplicação de mais linfócitos.
 Depois que o sinal presente vem de IL-4 há produção de mais IL-4 devido ativação de
TH2. Isso faz com que o linfócito B se transforme em plasmócito que sintetiza
anticorpos (com mesma especificidade do linfócito B) capazes de neutralizarem os
antígenos.
 TH2 também produz IL-5 que torna eosinófilos ativos.
 Situação que seria interessante para diminuir atividade imune é no transplante.
 CÉLULAS REGULADORAS
 Células TH1 dependendo do sinal dá em imunidade mediada pela célula ou proliferação e
diminuição.
 Célula T “reg” (reguladora): regulam a diminuição dos macrófagos pela IL-10.
 A TGF BETA (citocina) diminui processo de diferenciação de TH1 e TH2
 ANTÍGENOS E ANTICORPOS
 ANTÍGENO: é toda a estrutura molecular, estranha ao organismo que é capaz de induzir uma
resposta imune. Capacidade de ligação ao anticorpo. Toda molécula por ser um antígeno pois o
que é próprio de um organismo pode não ser de outro. Todo antígeno se liga a um anticorpo.
 IMUNOGENICIDADE: capacidade que uma substância tem que induzir e reagir com os produtos de
uma resposta imunológica – imunógeno.
 ANTIGENICIDADE: capacidade de uma substância de ligar-se a anticorpos ou células do sistema
imune.
 DETERMINANTE ANTIGÊNICO OU EPÍTOPO: é a porção exata do antígeno que é reconhecida pelos
Ac e TcR.
- Ac = anticorpos
- TcR = proteína do linfócito T
- Reação Cruzada = um epítopo comum a vários antígenos. Pode dar resultado falso positivo em um
exame. O anticorpo produzido vai reconhecer todos os antígenos que estiverem ligados a esse
mesmo epítopo.
 REQUISITOS PARA IMUNOGENICIDADE
 Estranheza: o antígeno só pode ser considerado isso se for estranho ao organismo.
 Alto peso molecular: partículas pequenas de antígenos não são consideradas lesivas, não
despertando uma resposta imune.
 Complexidade química
 Capacidade de ser degradado: facilidade na degradação não é antígeno
 Composição genética do indivíduo: se um indivíduo tem na sua genética antígenos próprios
parecidos com os antígenos estranhos pode agravar determinadas doenças.
 Dose do antígeno: aumenta dose e inibe a resposta imune. A inibição do sistema imune por
altas doses de antígenos ocorre porque no nosso organismo já temos nossos antígenos
próprios, sendo confundido com os antígenos estranhos. Porém, isso é a nível experimental,
clinicamente não se aplica.
 Vias de inoculação: determinadas áreas podem despertar resposta imune ou não para o
antígeno. O antígeno inoculado na corrente sanguínea, ele rapidamente é eliminado do
corpo humano. Na derme essa resposta é um pouco mais demorada e na pele demora bem
mais.
 CLASSES DE ANTÍGENOS
 Proteicos: altamente imunogênicos
 Polissacarídeos: antígenos ABO – cápsulas bacterianas. Alguns são altamente imunogênicos
 Lipídicos: raramente imunogênicos
 Ácidos Nucléicos: pouco imunogênicos
 HAPTENOS: antigênicos, mas não imunogênicos. São substâncias de baixo peso molecular e
simplicidade química que falham na indução da resposta imune. Só induzem resposta imune
quando ligados a proteína carreadora
 ADJUVANTES: substâncias que aumentam a resposta imune contra um imunógeno.
- utilizado em vacinações
- prolonga a presença do Ag
- aumenta a quantidade de sinais co-estimulatórios
- aumentam a inflamação local
Ex: Alumen (sulfato de potássio e alumínio) precipita o Ag.
Adjuvante de Freund: óleo mineral + BCG (só usado em animais)
 ANTICORPOS: são proteínas secretadas pelos plasmócitos com capacidade de ligação aos
antígenos. Pertencem a família das Imunoglobulinas.
 Estrutua Básica: formada por 4 cadeias polipeptídicas. Porém há 2 tipos:
 2 cadeias pesadas (grandes)
Braços do Anticorpo
 2 cadeias leves (pequenas
 Vh = Heavy (pesado) -> há variabilidade entre os aminoácidos
 VL = região variável
 CL = região constante
 Ch, Ch1, Ch2 -> não há variabilidade entre os aminoácidos

 Anticorpo são proteínas secretadas pelos plasmócitos com capacidade de ligação aos
antígenos.
 Pertencem à família das imunoglobinas = anticorpo
 Há imunoglobinas de diferentes tipos.
- IgG1 = 1 região variável e 3 regiões constantes
 Região de dobradiça: permite adaptação do anticorpo na hora de se ligar
 Cadeia leve: 1 região variável e 1 constante (aminoácidos existentes são os
mesmos na mesma sequência)
 Imunoglobina G = IgG
- IgE = 4 regiões constantes e 1 variável -> processos alérgicos
- IgA: é um dímero = 2 moléculas ligadas (2 IgG) = processo de secreção (Ig secretora)
- entre a região constante e variável = onde se liga o determinante antigênico
 IgG = 2 determinantes antigênicos simultaneamente = IgM = 10 determinantes
antigênicos simultaneamente
 IgA = 4 determinantes antigênicos simultanemante
- IgM: é um parâmetro. Ligação de 5 IgE ligadas pelas cadeias J.

- Na cadeia leve tem duas partes: uma é variável e a outra constante


- Na cadeia pesada só é constante.
- Fab = hipervariabilidade
- Cadeia pesada = Fc
- Papaína (mamão papaia) na região de dobradiça = separa a IgG em:
 Cadeia leve: 2 Fab = região de ligação do antígeno
 Cadeia pesada = Fc
- Pepsina (suco gástrico) na região de dobradiça = gera fragmento peptídicos na cadeia
pesada (Fc) e gera F(ab)2 interligadas entre si.
- Fab
 Molécula/ área de hipersensibilidade (há variabilidade de aminoácidos)
 Se trocar o determinante antigênico a região variável muda (a.a) = não liga direito.
 Ligação antígeno x anticorpo
 Cargas opostas se atraem (+ e -)
 Van der Waals = hidrofóbico x hidrofílico
 Depende da complementaridade das forças eletrostásticas
 Repulsão = não interage/ Complementar = ligação forte
 Determinada pela composição química
- Cada anticorpo é ideal para 1 determinante antigênico
- IgG e IgM podem reconhecer o mesmo antígeno
 RESPOSTA PRIMÁRIA AO ANTÍGENO
 1º há produção de IgM = indica infecção recente (pode depois produzir IgG)
 Células de memória imunológica
 IgM = marcador de resposta 1ª
 RESPOSTA SECUNDÁRIA
 Aumento da produção de IgG e pouca produção de IgM
 IgG = marcador de resposta 2ª
 Quantidade de IgM e IgG = varia com o tempo
 Obs:
 Caxumba/catapora = só se tem 1 vez = imunidade criada
 Gripe = sofrem mutação = pode-se ter várias vezes
 Resposta inata (imediata) x adaptativa (mais específica). Mas ambas não são
instantâneas porque há uma série de acontecimentos para se ter uma resposta
imunológica.
 Características da Resposta Secundária:
 É mais rápida que a resposta 1ª (3 a 4 dias)
 Presença de células de memória imunológica
 Aumento da quantidade de anticorpos
 Anticorpos mais específicos = realizam ligações fortes. Resposta 1ª = aumento da
probabilidade de ligações fracas acontecerem = diminuem especificidade.
 Prevalência de anticorpos IgG
 Ausência de sintomas (mesmo que haja a infecção viral)
 PRINCIPAOS FUNÇÕES DOS ANTICORPOS
 NEUTRALIZAÇÃO: de toxinas bacterianas (venenos de animais), vírus, etc
- Anticorpo se liga as toxinas e impede que elas se liguem a célula = neutralizar
- Não se liga na célula
- Ingestão por macrófagos
 OPSONIZAÇÃO: de bactérias no espaço extracelular.
- Bactéria fica toda “abrigada” por anticorpos (Fab) = revestimento
- A região Fc liga para fora e se liga ao receptor próprio que o macrófago tem = facilita a
fagocitose.
- A ligação Fc (constante): macrófago = sempre vai acontecer
 COMPLEMENTO: de bactérias no plasma
- Conjunto de proteínas que vão levar à lise/destruição
- É um complexo imune
- Há distúrbios genéticos que afetam uma etapa = aumento de infecções bacterianas

 REGULAÇÃO DA RESPOSTA IMUNE


 Fase de Reconhecimento (Ex. ausência moléculas co-estimuladoras)
 Fase de Ativação (linfócitos auxiliares e citocinas)
 Fase de Declínio da Resposta Imune: Autolimitação (retirada do estímulo)
 REGULAÇÃO PELO ANTÍGENO
 Natureza do antígeno - (polissacarídicos, proteicos, organismos intracelulares)
 Antígenos T-dependente e Antígenos T-Independentes
 Doses – muito elevadas podem induzir tolerância específica
 Via de Administração – subcutânea ou intradérmica: resposta imune endovenosa, oral ou
aerossol: tolerância ou desvio imune
 REGULAÇÃO PELO ANTICORPO
 IgM + antígeno – favorece a resposta (facilita a apresentação)
 IgG + antígeno – supressão da resposta (competição entre IgG e receptor da célula B)
 MODULAÇÃO NEUROENDRÓCRINA
 Corticosteróides, endorfinas e encefalinas são imunossupressores
 TIPOS DE ANTÍGENOS

 Quando a célula B é estimulada, ela:


 Aumenta a expressão das proteínas co-estimuladoras, como a B7 importante para
proliferação e diferenciação da célula T.
 Para um antígeno T – independente não há células T ele é capz de ativar sozinho, produzindo
IgM, que é um anticorpo de marcação primária.
 Para antígeno T – dependente pode não ter sinais suficientes para sua ativação, pois essa
ativação não é imediata
 Então, no início da Resposta Primária só tem IgM.
 Na medida que os T – dependentes vão estimulando os linfócitos T e as citocinas, haverá
produção da IgG.
 Então, na Resposta Secundária haverá predominância de IgG.
 Já, se a célula B tiver ativação de IL-2, IL-4 ou IL-5 vai haver proliferação das células B e
produzindo anticorpo.
 Quando há estímulo de TH1, há produção de Interferón com ativação dos macrófagos.
 SISTEMA COMPLETO: HISTÓRIA
 Descoberto em 1894 por Bordet
 Representa atividade lítica do soro
 Essa atividade é destruída quando o soro é aquecido a 56ºC for 30 min
 FUNÇÕES DO COMPLEMENTO:
 Benéficas ao hospedeiro:
- opsonização (melhora a fagocitose)
- atração e ativação da fagocitose
- Lise de bactérias e células infectadas
- regulação da resposta de anticorpos
- eliminação de complexos imunes
- eliminação de células apoptóticas
 Maléficas ao hospedeiro:
- Inflamação; anafilaxia
 DEFINIÇÕES
 C-ativação: alteração de proteína C de modo que ela interaja com o próximo componente
 C-fixação: utilização de C por Ag-Ab complexos
 Unidades hemolíticas: diluição do soro que lisa uma proporção (usualmente 50%) do r.b.c
coberto com Ab (CH50)
 C-inativação: desnaturação (usualmente pelo calor) de um C-componente resultando na
diminuição/eliminação da atividade C-hemolítica
 Convertase/esterase: C-proteina alterada que atua como enzima proteolítica sobre outro
C-componente
 PROTEÍNAS DO SISTEMA COMPLEMENTO (NOMENCLATURA)
 C1(qrs), C2, C3, C4, C5, C6, C7, C8, C9
 Tem 2 vias: via clássica -> começa com C1
Via alternativa -> começa com o C3
 Qrs são subunidades da proteína C1
 Fatores B, D, H e I, properdina (P)
 Lectina ligante de manose (MBL), MBL associada a serina proteases (MASP-1 MASP-2)
 C1 inibidor (C1-INH, serpina), proteína ligante de C4 (C4-BP), fator acelerador de
decaimento (DAF)
 Receptor C1 (CR1), protein-S (vitronectin)
 PRODUTO DA ATIVAÇÃO DAS PROTEÍNAS DO COMPLEMENTO (NOMENCLATURA)
 Componente ativado é geralmente grifado (superior): C1qrs
 Quando clivada enzimaticamente, a porção maior, liga-se ao complexo de ativação ou a
membrana e o menor peptídeo é liberado para o meio
 Letra “b” é usualmente usada para a subunidade maior (ou que se liga a membrana) e “a”
para o peptídeo menor (e.g., C3b/C3a, C4b/C4a, C5b/C5a), EXCETO C2 (a maior é C2a; a
menor é C2b)
 VIAS DE ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO
 Via Clássica: DEPENDENTE de anticorpos
 Vias Alternativa: INDEPENDENTE de anticorpos
- Elas fazem ativação de C3 e geração de C5 convertase => ativação de C5 => via de ataque
lítico
 O sistema complemento é defesa inata para vias alternativas
 C3 convertase quebra proteína C3 em frações chamadas C3a e C3b
 C5 convertase faz o mesmo processo com C5
 COMPONENTES DA VIA CLÁSSICA
 C1 qrs, C2, C3, C4
 Precisa do Complexo Antígeno – Anticorpo, onde vai ser ligado C1qrs, com isso ele ganha
atividade enzimática com a quebra de C1s
 Essa atividade (de C1 qrs ativa dependente de Ca++) primeiro age em C4 quebrando em
C4b e C4a.
 A C4b vai se ligar com proteínas da membrana da bactéria.
 A mesma proteína C1qrs vai atuar sobre C2, quebrando-a em C2a e C2b.
 Gerado C2a ele vai se ligar ao lado de C4b na membrana da bactéria formando um
complexo protéico chamado C4b2a que é a C3 convertase da Via Clássica, que vai quebrar
C3 em C3a e C3b.
 C3b também se entrega na membrana da bactéria formando o complexo C4b2a3b, que
corresponde a C5 convertase que quebra em C5a e C5b. E isso leva a Via de Ataque a
Membrana.
 COMPONENTES DA VIA ALTERNATIVA
 C3, B, P e D
 A proteína C3 espontaneamente (sem anticorpo) sofre processo de HIDRÓLISE chamada de
C3i, que tem uma atividade de se ligar ao fator B (proteína existente no soro).
 Quando C3i está ligado com o fator B vai permitir a ligação do fator D.
 Quando há ligação do fator D ele quebra o fator B em Ba e Bb.
 Agora C3i ligado a Bb permite a ligação de C3.
 A ligação C3i, Bb e C3b forma um complexo proteico.
 A molécula C3b tem meia vida muito curta isolada. Mas se é ligada ao complexo C3iBb3b
não é degradada espontaneamente
 C3b passa a poder ligar-se novamente ao fator B devido a formação e ativação do
complexo C3iBb3b.
 Então o C3b é separado do complexo ou não, depois de formado, podendo se ligar de novo
ao fator B, que vai repetir todo processo. Havendo um ciclo infinito.
 Se a C3b ligado a B se fixar a membrana de uma bactéria vai ocorrer o mesmo processo
espontâneo, só que agora na superfície de uma bactéria. E nesse caso na ligação C3b-Bb vai
se ligar P estabilizando o complexo não deixando o complexo ser mais degrado. Isso
permite a ligação de C5 que vai se quebrar em C5a e C5b.
 Então a P (properdina) faz com que o processo não seja mais espontâneo
 C5b leva a vida de ataque a membrana
 Complexo C3bBb3b permite ligação com C5 quebrando em C5a e C5B.
 Se a molécula C3b pode se ligar as membranas das nossas células (autóloga) e se ela ficar
ligada as nossas células e C5 se ligar vai ocorrer lises das nossas células. Por isso, que
nossas células tem mecanismos que separam a ligação Bb-C3b, no caso é o DAF, que
impede a formação C3Bb3b na superfície de nossas células. Contrário da membrana da
bactéria que não tem o fator DAF.
 Além do DAF, há o CR1 que quebra C3b impedindo-o de se ligar ao fator B
 Também tem o fator H que vai jogar Bb para fora de C3b
 VIA LÍTICA
 Geração da C5 convertase leva ativação da VIA LÍTICA
 Componentes: C5, C8, C6, C7, C9
 C4b2a3b é a C5 convertase da Via Clássica. Onde se houver ligação de C5 nesse complexo
quebra C5 em C5a e C5b. formando um novo complexo C4b2a3b5b
 Isso permite que C6 e C7 se liguem a C5b, esse complexo está inserido na membrana. Por
estar inserido na membrana vai permitir a ligação de C8.
 C8 ligado ao complexo permite a inserção de C9 a membrana, formando assim um tubo
proteico que vai fazer um furo na membrana da bactéria.
 C1Inh é um fator que quebra C1 impedindo a realizaçõ da Via Clássica.
 C5a ativa neutrófilo, aumenta adesão de neutrófilos, permitindo entrada do macrófago na
corrente sanguínea.
 A properdina estabiliza o complexo e é encontrada em macrófagos ativos, ou seja, quando
está fagocitando.
 A opsonização também acontece com C3b, C3bi, C4b. na superfície de macrófagos tem
receptores para sua ativação. Isso que garante ao nosso organismo evitar a propagação de
infecções.

 CITOTOXIDADE MEDIADA POR CÉLULAS


 CÉLULAS CITOTÓXICAS
 NK e CTL são os dois principais tipos celulares de ação citotóxica.
- Remoção de células típicas
- Remoção de células infectadas
- Remoção de células tumorais
 Contudo, o sistema de reconhecimento é bem distinto.
- CTL reconhece antígenos via MHC I através do TCR.
 FASE EFETORA LINFÓCITO CITOTÓXICO (CTL)
 Mecanismos de morte
 Quando o linfócito TH1 for ativado vai produzir IL-2 e IFN-GAMA, o IFN-GAMA ativa CTL.
 O linfócito NK não precisa dessa fase de reconhecimento.
 Porém, ativado CTL ele responde com degranulação, isso vai fazer liberar no meio
mediadores químicos e enzimas. Estes são liberados sobre a célula alvo e a célula alvo
morre devido a essa liberação de mediadores químicos e enzimas.
 Esses mecanismos são importantes para antígenos que estão sendo produzidos dentro da
célula, como o MHC 1. Por isso, o CTL é importante para células tumorais e virais, pois eles
matam células invasoras que produzem antígenos a seu favor.
 LINFÓCITO TCD8+
 Citotóxicos: promovem a lise de células infectadas por microrganismos intracelulares.
 Granzimas, serglicina e perforina tem o papel de provocar a morte celular.
 Ex: as granzimas entram nas células através de endocitose mediada pelo receptor, e
entram no citoplasma através de mecanismos dependentes de perforina -> ativação das
vias de apoptose.
 A via de apoptose começa com granzimas que entram pelos poros da perforina, fazendo
ativação de caspases (EXOCITOSE)
 Existe também o ligante FasL, que se liga ao Faz da célula ativando a via de apoptose.
(ENDOCITOSE)
 Quando uma célula que porta o vírus morre, para de haver a multiplicação viral podendo
eliminar a doença viral.
 ADCC (CITOTOXIDADE DEPENDENTE DE ANTICORPO)
 Célula infectada (antígenos na superfície)
 Participação de células NK (grânulos citotóxicos)
- Granzimas e perforinas
 Receptores da porção Fc dos anticorpos
 O que estimula a liberação de grânulos são receptores de anticorpo, na porção Fc.
 CÉLULAS NK
 Parte da imunidade inata, a dependência de anticorpo não é obrigatória. O anticorpo
facilita a liberação de lises, mas consegue fazer sozinho.
 O NK também produz IFN-GAMA que vai ativar células dendríticas, linfócitos T e B através
da liberação de fatores amplificadores solúveis.
 Derivada diretamente da Medula Óssea
 Não possui TCR
 Não fazem maturação tímica, o CTL faz
 Expressam CD56, que é uma proteína descrita como marcador específico de NK.
 Expressam um receptor para a porção Fc das IgG, denominado FcR III (CD16)
 Citocinas (IL-2) promovem a sua diferenciação em “linfócitos killer ativados por linfocinas”
(LAK cells)
- IL-2 estimula a proliferação do linfócito NK
- LAK = NK ativado por citocinas
 NK não reconhece o antígeno via TCR, e sim, com um ligante ligado ao receptor da célula T,
onde o MHC I se for reconhecido pelo NK não é destruído por ela. Se ela reconhece uma
célula na ausência de MHC I ela mata essa célula.
 Células tumorais e virais acabam parando de produzir o MHC I, ficando expostas ao NK.
 Sem necessidade de expansão clonal e diferenciação
 Distinguem células saudáveis das células infectadas ou anormais
 Receptores de baixa diversidade (não clonais)
 Secreção de enzimas (perforinas e granzimas) além de citocinas IFN-GAMA

 TÉCNICAS IMUNOLÓGICAS
 A ligação anticorpo 1ª e 2ª é uma ligação antígeno->anticorpo.
1. REAÇÕES DE AGLUTINAÇÃO
 Agregação Ag-Ac
 Observado visualmente
 Teste rápido
 TIPOS DE AGLUTINAÇÃO
 Direta
 Indireta ou Passiva
 Reversa (inibição da aglutinação)
 Ex: teste de gravidez pela urina, rotavírus pelas fezes, diagnóstico de trombose, crises de
anemia hemolítica, Eritroblastose fetal, diagnóstico de hepatite B pelo soro, diagnóstico de
toxoplasmose pela hemaglutinação e teste de tipagem sanguínea pelo banco de sangue.
 Para teste direto de gravidez é por meio da urina devido ao aumento do hormônio HCG.
 Para teste indireto de gravidez é pela inoculação de partículas de látex cobertos com
anticorpo, que ao encontro com o HCG essa partícula erá aglutinar.
 A partícula de látex pode estar revestida com a estreptolisina O, que se entrar em contato
com o anti-estreptolisina essa partícula aglutina,
 AGLUTINAÇÃO DIRETA
 Neste teste, o antígeno faz parte naturalmente da célula, e haverá aglutinação dessas
células promovida por anticorpos contra antígenos
 Ex: identificação de antígenos eritrocitários na tipagem sanguínea, reação de Widal (febre
tifoide)
 AGLUTINAÇÃO INDIRETA
 As hemácias são revestidas com Ag do T.Cruzi e então distribuídas nos poços de uma plca
de microtitulação.
 O soro teste e os controles positivos e negativos, devidamente diluídos, são adicionados
aos poços da referida placa.
 Se houver Ac específico contra o Ag, as hemácias se aglutinam e formam uma camada no
fundo do poço. Quando não existe Ac específicos, as células formam um botão no fundo do
poço.
 Ex: hemaglutinação passiva para Doença de Chagas
 INIBIÇÃO DA AGLUTINAÇÃO
 A reação é + quando não aglutina
 No teste + mistura o soro anti-HCG com a urina do paciente, se o HCG estiver presente na
urina haverá uma reação de não aglutinação.
 Se o mesmo teste for feito com a partícula de látex e tiver a presença de HCG, a urina
“consome” os Ac não aglutinando com o látex
 Porém, para teste – é quando faz o teste e se aglutinar, não há hormônio da gravidez.
 PRINCIPAIS MÉTODOS LABORATORIAIS
 Fixação do Complemento:
- Há no soro proteínas complemento que quando ativadas podem fazer o ataque lítico a
uma membrana.
- Então há anticorpos que fazem isso, onde Ag + proteína complemento é colocado no soro
do paciente, a via clássica do sistema complemento é o Ac, então ele que ativa as proteínas
complementos. Se no soro do paciente tiver o Ac contra o Ag formará um complexo Ag->Ac
que ativa o sistema complemento e a hemácia vai sofrer hemólise.
- Então reação + hemólise da hemácia
Reação – não há hemólise
- Hemólise é diferente de Aglutinação
2. REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO
 A reação Ag->Ac começa com pouco anticorpos, ele está bem dissolvido. Porém, esse
anticorpo vai aumentar a quantidade até entrar em Equivalência, formando um complexo
Ag->Ac (onde os complexos não são solúveis devido ao aumento da quantidade de ambos)
 Precipitado é máximo na zona de equivalência.
 Excesso de Ag (sem formação de precipitado) ou Ac fazem complexos solúveis.
 IMUNOMARCAÇÃO
 Processo que permite a marcação do Ac ou do Ag com substâncias que poderão revelar sua
presença em reações imunológicas.
 Ex: Ac/Ag marcado com fluorocomos
Ac/Ag marcado com enzimas, resultando em métodos imunoenzimáticos
3. RADIOIMUNOENSAIO – RAI
 Método de dosamento de um Ag ou Ac utilizando compostos radioativos. O
radioimunoensaio é utilizado para dosar inúmeras substâncias do sangue circulante
(hormônios ou fármacos, por exemplo).
4. REAÇÕES DE IMUNOFLUORESCÊNCIA
 Por meio dos Flurocomos
 O composto fluorescente absorve e emite luz
 A luz de emissão é sempre de menor energia que a luz de absorção. Então, a cor absorvida
é diferente da cor emitida. Sempre de menor onda com maior energia na absorção para
maior onda e menor energia na emissão da luz
 Imunofluorescência direta é quando tem marcação para cada anticorpo respondendo ao
seu Ag específico. Sendo difícil e trabalhoso
 Imunofluorescência indireta ela não está no Ac 1ª, e sim, no 2ª que sempre é um anti-
anticorpo, produzido colocando um Ac humano num animal e o animal produzir um Ac
contra o Ac do humano.
 Para enzimas tem o mesmo princípo
 O Ac 2ª se liga ao 1ª para fazer a marcação de imunofluorescência. Se o 1º não se liga a
nenhum Ag, o 2ª não liga ao 1ª indicando que não tem Ac para combater o Ag que está
infectando o corpo.
 Microscópio de epifluorescência: a reação imunofluorescente
 ENSAIO IMUNOENZIMÁTICO (ELISA)
 Idem ao fluorescente, onde o marcador agora são enzimas, e não, fluorocomos.
 ELISA POR COMPETIÇÃO começa tentando verificar se tem ou não AC contra o Ag. Se tiver,
forma-se um complexo (esquema).
 IMUNOCITOQUÍMICA E IMUNOHISTOQUÍMICA
 Marcação em tecidos do corpo para fazer análise quantitativa ou qualitativa. Por exemplo,
na diagnosticação do câncer.
 ANTICORPOS POLICLONAIS
 Os anticorpos são produzidos por um linfócito, que sofre uma expansão clonal
 Quando um Ag complexo entra no organismo, há vários linfócitos reagindo contra esse Ag através da
produção dos Ac
 Ac policlonais são vários clones produzidos a partir do reconhecimento do Ag, reagindo contra ele
 Quando extrai soro há obtenção de vários Ac policlonais. Isso é bom porque permite reações
imunológicas, mas ruim porque diminui a especificidade contra determinados Ag.
 Quanto mais sensível e específico o método, melhor o teste imunológico, conseguindo detectar
melhor o teste.
 Os Ac monoclonais são mais específicos porque só reconhecem 1 determinante antigênico
 Nos Ac policlonais tem vários clones de linfócitos B, em resposta a um determinado antígeno

 ANTICORPOS MONOCLONAIS
 Ac produzidos por um único clone de linfócitos B, idênticos em relação às suas propriedades.
 O plasmócito é a célula final do estágio de diferenciação do linfócito, secretando Ac
 Células tumorais tem a perca do controle da divisão celular, onde não há morte celular porque essas
células estão sendo multiplicadas constantemente
 Com isso, no laboratório conseguiram fundir células B com mielona e obtendo células hibridas
capazes de produzir Ac específico ao Ag desejado e sem haver morte celular pelo controle da divisão
 Essa técnica possibilitou diagnósticos, terapias de câncer, etc
 Com esse Ac produzido é produzido no rato, quando é inoculado no ser humano esse Ac é dado
como Ag, fazendo nossos Ac reagirem contra ele
 Hoje tem Anticorpo Humanizado, fazendo com que o Ac do animal não sofra tanta reações pelo
nosso organismo
 Os Ac Monoclonais tem então plasmócitos, que são células terminais porque por não se dividirem
mais, elas sofrem apoptose. Os únicos plasmócitos capazes de se multiplicarem são em células
tumorais.
 Ac Quimérico = regiões constantes das cadeias leves e pesadas dos camundongos substituídas por
regiões constantes humanas. 25% molécula de rato e 75% humano.
Ac Humanizado = algumas regiões das cadeias leves foram substituídas por componentes protéicos
humanos. 10 % rato e 90% humano.
 A meta é criar um Ac 100% humano advindo do rato, pois tirar do homem não é ético.
 O objetivo dos Ac Humanizados é receber radioisótopos ou toxinas das células cancerosas,
ampliando seu espectro de aplicação terapêutica. Ainda há poucos no mercado, mas há muitos em
fase de testes
 TOLERÂNCIA E AUTOIMUNIDADE
 AUTOIMUNIDADE: resposta contra os próprios antígenos, é uma consequência da perda de
tolerância
 TOLERÂNCIA IMUNOLÔGICA: incapacidade controlada, porque nosso organismo controla, de atacar
nosso organismo via sistema imune. Nosso sistema imune tolera um número de Ag, mesmo que
tenha capacidade de não tolerar. Isso para preservar a homeostasia do nosso organismo.
 Os linfócitos T e B poderão ser tolerantes a um certo número de Ag.
 Há 2 tipos de Tolerância
- CENTRAL: acontece nos órgãos linfoides primários (timo)
- PERIFÉRICA: ocorre nos órgãos linfoides sencundários
 A célula reconhece o Ag, mas forma de ativação é uma não-resposta, não vai gerar síntese de Ac,
mudar padrão de citocinas e etc.
 Anergia = incapacidade de não dar resposta a um determinado Ag.
 Isso porque nossos Ag próprios atuam no nosso organismo com tolerogênicos. Já os Ag provindos
dos microrganismos são imunogênicos.
 Quando tenho resposta normal a Ag estranho, leva a resposta imune para proliferação dos linfócitos
 Já o Ag tolerogênico pode levar ou a apoptose desse linfócito ou o linfócito fica em anergia, ou seja,
produz uma resposta não funcional
 Um Ag não-imunogênico produz a mesma coisa que o tolerogênico, porém eles não produzem nem a
resposta, ela não é ativada. O tolerogênico ativa, mas não é funcional
 Se for encontrado linfócito T nos órgãos secundários é porque ao sair do timo ele já sofre uma pré-
ativação. E caso haja encontro dele para reconhecimento dos Ag próprios, ele também é deletado.
 Se o Ag for apresentado na ausência de moléculas co-estimuladoras isso pode gerar tolerância
porque o linfócito T fica anérgico
 A maior parte do Ag são apresentados no timo, que são os Ag próprios. Se é apresentado Ag no
linfonodo, esses Ag são provenientes dos microrganismos.
 No cérebro existe a barreira de bainha de mielina que não deixa passar linfócitos para medula. Se
houver, a pessoa tem infecção (meningite)
- Restrição de Acesso: não há ativação do linfócito.
 As células T reguladoras suprimem a resposta imune. Quando a interação Ag->linfócito ocorre pode
ter produção dessas células.
 SELEÇÃO DOS LINFÓCITOS T RESTRITOS AO MHC
 A célula T imatura não é nem CD4 nem CD8. Essas células no timo tem 3 possibilidades:
- se o Ag das nossas células forem apresentados ao MHC II fracamente, o reconhecimento
no timo gera CD4+ madura.
- se o mesmo ocorre para MHC I fracamente, gera CD8+ madura
- se ocorrer o mesmo para MHC I ou II fortemente, elas sofrem apoptose.
 Altas doses de Ag levam a tolerância, e não, a resposta imune
 A persistência de certa duração do Ag no organismo pode ser Ag proveniente de
microrganismos.
 Apteno é o Ag sozinho que não é capaz de dar uma resposta imune.
 Adjuvante é o que posso colocar junto ao Ag para erar a resposta imune
 Se o linfócito T é apresentado ao Ag e não gera resposta imune, mesmo colocando
moléculas co-estimuladoras e reapresentando não irá produzir resposta imune
 Na medula óssea os linfócitos podem sofrer deleção ou saem dela como linfócitos não
reativos. Isso quando esses linfócitos são destinados ao reconhecimento de Ag próprios do
organismo
 No nível periférico, a ligação do linfócito B com o Ag próprio vai levar deleção ou anergia.
Também pode ter reação negativa inibindo os receptores que reconhecem Ag próprio.
 AUTOIMUNIDADE
 Num desvio do sistema imune ele vai montar Ac para os Ag próprios
 É a perca da tolerância imunológica
 Quando há resposta ao Ag próprio, a resposta será a mesma para Ag provenientes de
microrganismos.
 Doenças autoimunes são crônicas
 Mecanismos de indução de auto-imunidade:
- liberação de Ag sequestrados: Ag que normalmente não são apresentados ao sistema
imune. Portanto, havendo liberação, haverá resposta a eles gerando doença
- mimetismo molecular: quando entra no meu organismo um Ag induzindo uma anti-
proteína que é igual a proteína de alguma parte do corpo, produzindo Ac contra ela.
Ex: coração
- expressão inapropriada de moléculas de MHC II
- ativação policlonal das células B, essas células não passam pelo timo, que é responsável
por cortar os Ac destinados ao Ag próprio
- doenças órgão específicas: ataca um órgão
- doenças sistêmicas: ataca todo o sistema.
- quem define isso é o Ag, se existe Ag só em um determinado órgão é Órgão-Específica e
se for um Ag que existe em todo corpo é Sitêmica.

 DOENÇAS AUTOIMUNES
 São divididas em doenças ÓRGÃO-ESPECÍFICAS e SISTÊMICAS
 Autoimune: resposta imune contra um Ag próprio.
 A resposta imune da doença imune tem um mecanismo eetor igual a resposta aos microrganismos.
1) Anticorpos
2) Ativação de células citolíticas ou citotóxicas
3) Causar dano tecidual e/ou celular
 O Ac pode funcionar mediando danos celulares ou funcionando como agonista e antagonista de
receptores. Ambos causam doenças ao organismo.
 DOENÇAS ÓRGÃO-ESPECÍFICAS
 DANO CELULAR DIRETO POR CÉLULAR T OU ANTICORPOS
- Tireoidite de Hashimoto
 Há vários auto-anticorpos nas proteínas da glândulas tireoide, as proteínas
produzidas por essa glândula são: perioxidase, tireoglobulina, TSH et transportador
de iodo.
 A doença é caracterizada por um hipotireoidismo.
 Hipotireoidismo também é ocasionado pela baixa de iodo no nosso organismo.
Porém, isso é associado à regiões de maior ocorrência
 Caso a pessoa tenha Hipo e não moram em regiões propensas, pode ser pela doença
autoimune.
 Acomete mais mulheres idosas, pois tem propensão a não responder à antígenos
próprios da tireoide podendo levar a essa doença.
 O que ocorre nessa doença são linfócitos TCD4+ autoreativos recrutando células B e
células TCD8+ na tireoide. A progressão da doença leva a morte de células de
tireoide.
 A principal causa da tireoide Hashimoto é um processo inflamatório devido a
presença de Ac anti-tireoperoxidase, anti-tireoglobulina e anti-receptor de TSH.
 Manifestações Clínicas: pacientes com Hipo tem aspectos abatido e apático, com
mixedema palpebral, face áspera e pálida. A menor disposição do organismo induz a
obesidade.
- Anemia Hemolítica Auto-Imune
 Anemia é destruição de hemácias, o que pode causar isso são Ac ou células T se
ligando as hemácias e causando a hemólise
 Anemia causa baixa de hemoglobina
 Eritroblastose fetal pode ser causada por anemia auto-imune. Essa doença é quando
a mãe tem Rh- e o filho Rh+ e o contato desses sangues faz com que a mãe crie Ac
para atacar as hemácias do filho fazendo um complexo de fixação e destruindo a
hemácia do filho.
 A anemia pode ocorrer de forma idiopática induzido por drogas ou de forma
secundária a processos autoimunes por drogas ou de forma secundaria a processos
autoimunes, infecciosos ou neoplásicos.
 A maior destruição de hemácias leva a exterisia
 Tratamento: administração de glicocorticoides. Pode ser realizada esplesctonia ou
terapia de imunossupressores.
 Anemia hemolítica autoimune = AHAi
- Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI)
 Também ocorre no sangue, mas atacando as plaquetas, favorecendo a não
coagulação e levando a anemia. Então a anemia hemolítica está associada a essa
doença
 As plaquetas estão presentes no sangue que tem papel de formar trombos
impedindo o extravasamento de sangue no caso de lesões internas ou externas.
 Plaquetopenia = diminuição de plaquetas
 Apteno = Ag pequeno que não é capaz de gerar resposta imune
 A presença de Ac ou complexo imune na superfície das plaquetas contra ao Ag
próprios ou variações de Ag que se passam por Ag próprios levando a destruição das
plaquetas.
- Goosdpasture
 Ac específicos contra a cadeia ALFA3 do colágeno tipo IV
 Isso provoca a citotóxicas mediada por Ac, são células T citotóxicas que reconhecem
o Ag resultando numa inflamação dos glomérulos renais
- Diabetes Melittus Insulina-Dependente
 Perca da capacidade de produzir insulina própria, sem insulina a glicose não entra
nas células levando a uma série de danos.
 Células ALFA responsável pela produção de glucagon
 Células BETA responsável pela produção de glicose
 Células GAMA responsável pela produção de somastostatina
 Células T reconhecem células BETA como Ag e matam essas células. O HLA sodre
uma deformidade reconhecendo a própria célula MHC como Ag.
 Sem células BET diminui a produção de insulina, necessitando injetar insulina
 ESTÍMULO OU BLOQUEIO PROVOCADOS POR ANTICORPOS
- Doenças de Graves
 Linfócitos BETA sintetizam Ac contra receptores de TSH localizados na superfície da
membrana da célula folicular da tireoide.
 Hashimoto tem destruição de células da tireoide e na doença de Gravis tem TSH que
se liga ao seu receptor estimulando a produção de hormônios tireoidianos. O Ac se
liga ao receptor de TSH cumprindo o papel do próprio hormônio, conhecida como
imunoglonulina estimuladora da tireoide. A glândula fica sempre estimulada levando
a um Hipertirioidismo.
 Levando a hipertrofia da tireoide (bócio)
 Os hormônios produzidos ativam a glândula caso estejam baixos, o oposto é valido,
na autoimunidade os hormônios são muitos produzidos e ficam incapazes de ter
controle de produção.
- Miastenia Gravis
 Produção de Ac contra Acetil-CoA
 O impulso nervoso liberar Acetil-CoA onde nas células musculares tem receptores a
ela dando ativação de uma cascata de sinalização para contração muscular
 Nessa doença a pessoa produz Ac contra receptores de Acetil-CoA, fazendo falta de
estimulação do impulso e impede a ligação dela com as células musculares.
 Sendo assim, o indivíduo tem dificuldade de fazer contração muscular.

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