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compensatório da
mordida aberta anterior
no paciente adulto
Fabrício Pinelli Valarelli
Karina Maria Salvatore de Freitas
Rodrigo Hermont Cançado
Introdução
O tratamento da mordida aberta anterior em indivíduos adultos representa um grande desafio
para o ortodontista. Quando a origem dessa maloclusão é esquelética, aumenta a dificuldade
na sua correção e na estabilidade dos resultados ao final do tratamento.
O tratamento ortodôntico assistido pela cirurgia ortognática pode ser uma opção para
a correção, embora muitos pacientes recusem essa alternativa e prefiram o tratamento com‑
pensatório, ou seja, a camuflagem ortodôntica.
Este artigo se propõe a orientar o diagnóstico da mordida aberta anterior e descrever alguns
fatores associados ao sucesso do tratamento compensatório dessa maloclusão em pacientes
adultos.
Esquema conceitual
Mordida aberta
anterior
Mordida aberta anterior dentária/dentoalveolar
Classificação
Mordida aberta anterior esquelética
Caso clínico
Caso clínico
Extrações dentárias
Caso clínico
Caso clínico
Caso clínico
Contenções ativas
A b c
Figura 1 – A‑C) Fotografias intrabucais, de perfil e frontal, de paciente com mordida aberta anterior.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Nesses pacientes, o tratamento ortopédico apresenta grande limitação por causa da au‑
sência do potencial de crescimento, sugerindo, desse modo, que o tratamento seja realizado
principalmente pela camuflagem ortodôntica (compensação dentária) ou, em casos graves,
auxiliado pela cirurgia ortognática.12, 13
CLASSIFICAÇÃO
A classificação da mordida aberta anterior é realizada pela etiologia associada aos seus as‑
pectos morfológicos e cefalométricos. Desse modo, surgiram várias classificações para essa
maloclusão,5,18,19 mas a mais utilizada é dividida em dois tipos:
A b c
Figura 2 – A‑C) Fotografias intrabucais, de perfil e frontal, de paciente com mordida aberta anterior dentária/
dentoalveolar.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
Figura 3 – A‑C) Fotografias intrabucais, de perfil e frontal, de paciente com mordida aberta anterior esquelética.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
Figura 5 – A‑C) Traçado cefalométrico e características clínicas do rosto de uma paciente sem desequilíbrios
esqueléticos.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Essa maloclusão pode ser caracterizada cefalometricamente por um grande ângulo do plano
mandibular, pelo trespasse vertical anterior negativo, pela angulação mesial dos dentes poste‑
riores, pela divergência dos planos oclusais, pelo arco superior atrésico, pela desproporção entre
as alturas faciais anterior total e posterior com o ramo mandibular curto, pela desproporção
entre as alturas faciais anteriores superior e inferior, com aumento da altura facial anteroinferior
(AFAI), pela rotação do plano palatino no sentido anti‑horário, pela rotação da mandíbula no
sentido horário e pela maior altura alveolar na região posterior da maxila (Figura 7).
A b c
Figura 8 – A‑C) Fotografias extrabucais, frontal e de perfil, de paciente com características de síndrome da
face longa.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Além da natureza da mordida aberta anterior, a magnitude dessa maloclusão tem grande
influência na decisão do plano de tratamento.
A b c
Figura 9 – A‑C) Fotografias intrabucais, de perfil e frontal, de paciente com mordida aberta anterior mínima.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
Figura 10 – A‑C) Fotografias intrabucais, de perfil e frontal, de paciente com mordida aberta anterior moderada.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
Figura 11 – A‑C) Fotografias intrabucais, de perfil e frontal, de paciente com mordida aberta anterior severa.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
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Resposta no final do artigo
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3. A prevalência da mordida aberta anterior diminui com o avançar da idade dos pacientes,
A) porque a língua tem a tendência de se acomodar mais para a posterior durante o
crescimento do indivíduo.
B) principalmente por causa da maturação e do desenvolvimento do indivíduo, que
tende à redução fisiológica do tamanho das adenoides, somada ao abandono de
maus hábitos adquiridos na infância.
C) porque os dentes tendem a sofrer extrusão com o passar do tempo.
D) em razão da ação da musculatura ao redor da boca, que entra em hiperatividade nos
pacientes de mordida aberta anterior.
4. Quais são as duas principais formas de tratamento da mordida aberta anterior no paciente
adulto?
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Respostas no final do artigo
TRATAMENTO
A b
Figura 12 – A‑B) Representação da quantidade de movimento que pode ser esperada para a movimen‑
tação dentária nos tratamentos ortodôntico (menor movimentação), ortopédico (movimentação média) e
ortodôntico‑cirúrgico (maior movimentação).
Fonte: Proffit e White (1990).26
Segundo a literatura, existem fatores relacionados com a mecânica ortodôntica que podem
influenciar o sucesso do tratamento por compensação dentária dessa maloclusão, como
A b
Figura 14 – A‑B) Fotografias intrabucais frontais, evidenciando a correção do trespasse vertical negativo, sendo
favorecida pela colagem mais para a cervical nos dentes anteroinferiores.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b
Figura 15 – A-B) Representação da colagem dos acessórios mais angulados nos dentes posteriores.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b
Figura 16 – A‑B) Fotografias intrabucais laterais, evidenciando a correção do plano oclusal, sendo favorecido
pela colagem mais angulada dos acessórios nos dentes posteriores.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores
A inclusão dos segundos molares superiores na mecânica ortodôntica deve ser cuida‑
dosamente avaliada, pois estes já apresentam irrompimento com angulação distal, e a
colagem do acessório nesse dente poderá provocar a sua extrusão, gerando, assim, um
contato prematuro, o que levaria ao aumento da mordida aberta na região anterior.
A b c
d e f
Figura 17 – A‑C) Fotografias extrabucais, frontal e de perfil, de paciente ao início do tratamento.
D‑F) Fotografias intrabucais ao início do tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Figura 18 – Telerradiografia em
norma lateral e desenho esque‑
mático mostrando a angulação
mesial dos dentes posteriores ao
início do tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos
A b autores.
Com base nos aspectos clínicos e radiográficos da paciente, foi proposto o plano de
tratamento que envolvia a instalação da grade palatina fixa e a colagem diferenciada dos
acessórios. Os acessórios dos dentes anteriores foram posicionados mais para a região
cervical, e os posteriores colados com maior angulação do bracket no sentido mesial
(Figuras 19 A‑C).
A b c
Figura 19 – A‑C) Fotografias intrabucais mostrando o posicionamento diferenciado dos acessórios nas
regiões anterior e posterior, e o início do alinhamento e nivelamento dos arcos dentários.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
Figura 20 – A‑C) Utilização do elástico vertical na região anterior para a sobrecorreção do trespasse
positivo.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
10. Segundo a literatura, quais são os fatores relacionados com a mecânica ortodôntica que
podem influenciar o sucesso do tratamento por compensação dentária da mordida aberta
anterior no paciente adulto?
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Respostas no final do artigo
11. Explique a seguinte afirmação: “Alguns detalhes no posicionamento dos acessórios nos
dentes anteriores podem ajudar na correção da mordida aberta.”.
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A) V – F – V.
B) F – V – F.
C) V – V – F.
D) F – F – V.
Resposta no final do artigo
A b
Figura 23 – A‑B) Desenhos esquemáticos evidenciando a grade palatina como um limitador para a interpo‑
sição lingual.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Os esporões (Figura 24), como fator principal ou coadjuvante no tratamento, têm sido bas‑
tante utilizados para a correção da mordida aberta anterior. Na literatura, os esporões são
apresentados soldados a um arco lingual ou colados nas faces linguais e palatinas dos dentes
anteriores inferiores e superiores respectivamente.36‑39
Justus,37 em 2001, especula, em seu trabalho, que os esporões apresentam maior efeti‑
vidade quando comparados à grade palatina, descrevendo que os esporões exigem a
modificação da posição de descanso da língua, o que propicia maior estabilidade dos resul‑
tados ao final do tratamento.
A b
c d e
f g h
Figura 26 – A‑B) Fotografias extrabucais ao início do tratamento. C‑G) Fotografias intrabucais ao início
de tratamento. H) Telerradiografia em norma lateral ao início do tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
Figura 27 – A‑C) Início do alinhamento e nivelamento, evidenciando a colagem diferenciada dos aces‑
sórios ortodônticos.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Foi instalada, também, a grade palatina para que a mecânica ortodôntica pudesse ser
mais eficiente, pois o impedimento da interposição lingual entre os dentes anteriores
facilita o tratamento e o fechamento da mordida aberta (Figuras 28 A‑D).
A b c
d
Figura 28 – A‑D) Utilização da grade palatina fixa durante o alinhamento e o nivelamento dos arcos
dentários.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b
Figura 29 – A) Radiografia panorâmica durante a mecânica de alinhamento e nivelamento. B) Telerra‑
diografia em norma lateral durante o alinhamento e o nivelamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
d
Figura 30 – A‑D) Fotografias intrabucais mostrando o posicionamento dos esporões na região ante‑
rossuperior.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
d e
Figura 31 – A‑E) Fotografias intrabucais ao final do tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
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A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) I, II e III.
Respostas no final do artigo
17. Que observações podem ser feitas a partir deste caso clínico?
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Extrações dentárias
Existem várias evidências científicas que demonstram a efetividade das extrações dentárias
no tratamento e a estabilidade da mordida aberta anterior.14,40,41 Janson e colabora‑
dores,40 em 2006, concluíram que o tratamento da mordida aberta anterior realizado com
extrações dentárias apresenta maior estabilidade clínica, em longo prazo, quando comparado
ao tratamento realizado sem extrações.40 O fechamento dos espaços causados pelas ex‑
trações propicia dois efeitos principais:
Algumas características devem ser consideradas para a indicação das extrações dentárias
no tratamento da mordida aberta anterior:
Paciente J.L.R., sexo feminino, 15 anos e 8 meses de idade, procurou a clínica de ortodontia
a fim de realizar o tratamento da sua maloclusão. Apresentava mordida aberta anterior de
magnitude moderada (– 4mm) e dicção alterada de alguns fonemas. O perfil era acentuada‑
mente convexo, com falta de selamento labial passivo, dentes protruídos e vestibularizados
e ângulo nasolabial fechado (Figuras 35 A‑F).
Caso clínico
A b c
d e f
Figura 35 – A‑C) Fotografias extrabucais, frontal e de perfil, de paciente ao início do tratamento.
D‑F) Fotografias intrabucais ao início do tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b
Figura 36 – A) Radiografia panorâmica ao início do tratamento. B) Telerradiografia em norma lateral,
evidenciando o perfil convexo e a protrusão dos dentes anteriores.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
O plano de tratamento foi realizado com extrações dos quatro primeiros pré‑molares após
análise das características da maloclusão da paciente. Simultaneamente às extrações,
realizou‑se a instalação da grade palatina fixa para que o fechamento dos espaços fosse
mais eficiente (Figuras 37 A‑E).
A b c
d e
Figura 37 – A‑E) Extrações dos quatro primeiros pré‑molares com instalação da grade palatina fixa.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
d e
Figura 38 – A‑E) Retração anterior com elástico em cadeia mostrando o efeito de “ponte levadiça”.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Após 17 meses de tratamento, os espaços das extrações já estavam fechados (Figuras 39 A‑E).
A b c
d e
Figura 39 – A‑E) Logo após o fechamento dos espaços.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
d e
g h i
Figura 40 – A‑I) Fotografias intrabucais e extrabucais ao final do tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
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19. É uma situação de indicação das extrações dentárias para o tratamento da mordida aberta
anterior, EXCETO:
A) incisivos verticalizados na base óssea e perfil côncavo.
B) protrusão dos arcos dentários com vestibularização dos incisivos.
C) grande quantidade de apinhamento anterior.
D) perfil convexo com biprotrusão de maxila e mandíbula.
Respostas no final do artigo
20. Por que é necessário tomar grande cautela no plano de tratamento de pacientes que
apresentam pouca quantidade de apinhamento, incisivos verticalizados em relação ao
plano oclusal e perfil facial reto?
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A literatura apresenta alguns trabalhos nos quais o tratamento da mordida aberta anterior foi re‑
alizado por meio da intrusão dos dentes posteriores com dispositivos de ancoragem absoluta.49‑53
Existem grandes vantagens da mecânica de intrusão de dentes posteriores em relação à
extrusão dos incisivos, principalmente quando os últimos apresentam raízes curtas ou com
reabsorção,54 ou quando a sua extrusão promoverá uma estética desfavorável na região anterior.
A b c
Figura 42 – A‑C) Representação esquemática mostrando a rotação da mandíbula no sentido anti‑horário
causada pelo efeito de intrusão real dos dentes posterossuperiores.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Caso clínico
d e
Figura 43 – A‑C) Fotografias extrabucais, frontal e de perfil, de paciente ao início do tratamento,
evidenciando a falta de proporção entre os terços da face do padrão vertical – paciente dolicofacial.
D) Radiografia panorâmica mostrando a presença de todos os dentes, excetuando‑se os terceiros mola‑
res. E) Telerradiografia em norma lateral confirmando o padrão vertical da face com a mandíbula girada
no sentido horário.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
d e
Figura 44 – A‑E) Aspectos clínicos da maloclusão nas fotografias intrabucais.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Inicialmente, já havia apresentado recusa pela opção de cirurgia ortognática, com im‑
pacção da maxila. Dessa maneira, tanto os benefícios quanto os riscos e as limitações
do tratamento dentário compensatório foram expostos para a paciente, que concordou
pela sua realização.
Devido à característica inicial do perfil, decidiu‑se pela realização do tratamento sem ex‑
trações dentárias. O plano de tratamento consistia na colagem diferenciada dos acessórios
ortodônticos na região anterior e posterior, instalação de grade palatina fixa associada à
barra transpalatina e, simultaneamente, na colocação de mini‑implantes para a intrusão
dos dentes posteriores (Figuras 45 A‑D).
d
Figura 45 – A‑D) Fotografias intrabucais mostrando a mecânica ortodôntica utilizada na intrusão dos
dentes posteriores.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
Figura 46 – A‑C) Intrusão dos dentes posterossuperiores por meio dos mini‑implantes. Efeito colateral
de vestibularização desses dentes.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b
Figura 47 – A) Esporões colados na palatina dos incisivos superiores. B) Elásticos intermaxilares para
intercuspidação anterior e sobrecorreção do trespasse vertical positivo.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
a b c
g h
Figura 48 – A‑H) Final do tratamento. Aguardando para a remoção do mini‑implante. A paciente mantém
as características esqueléticas que apresentava ao início do tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
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A utilização dos elásticos intermaxilares na região anterior não tem regra definida para
os dentes de apoio. Dependendo dos dentes que se deseja o movimento de extrusão
e da saúde do periodonto da região, a inserção dos elásticos pode ser realizada em
quaisquer dentes da região anterior.
A b
Figura 50 – A‑B) Representação de alternativas de inserção dos elásticos intermaxilares na região anterior.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Caso clínico
A b c
Após diagnóstico, decidiu‑se realizar o tratamento sem extrações dentárias, visto que o
perfil da paciente se apresentava harmonioso, a quantidade de apinhamentos dentários
existentes era muito pequena e o grau de envolvimento esquelético na maloclusão era
pequeno. Com a análise clínica e o plano de tratamento realizado, procedeu‑se à fase de
alinhamento e nivelamento e, logo após, iniciou‑se a utilização de esporões e elásticos
intermaxilares na região anterior (Figuras 52 A‑E).
A b c
d e
Figura 52 – A‑C) Fotografias intrabucais mostrando a utilização dos elásticos intermaxilares na região
anterior. D‑E) Fotografias oclusais evidenciando os esporões colados nos incisivos superiores.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
Figura 53 – A‑C) Fotografias da mecânica ortodôntica com elásticos anteriores.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
a b c
g
Figura 54 – A‑C) Fotografias extrabucais do final do tratamento. D‑G) Aspectos intrabucais ao final do
tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
25. Várias técnicas ortodônticas utilizam o elástico intermaxilar para a correção da mordida
aberta anterior. Quais são seus principais efeitos?
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A) Apenas I.
B) Apenas II.
C) Apenas III.
D) I, II e III.
Respostas no final do artigo
27. A partir do diagnóstico apresentado neste caso clínico, você indicaria outra forma de
tratamento para a paciente?
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Contenções ativas
A contenção e a estabilidade pós‑tratamento da mordida aberta anterior constituem‑se em
grandes desafios a serem enfrentados pelos ortodontistas.
A b c
Figura 55 – A) Placa de Hawley com Bite‑Block posterior associado. B) Placa de Hawley com orifício na altura
da papila incisiva para o posicionamento da língua em repouso. C) Colagem de esporão nos incisivos inferiores
juntamente com a contenção 3 x 3.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Caso clínico
Paciente R.V., sexo feminino, 36 anos de idade, compareceu à clínica ortodôntica para
correção da mordida aberta anterior e dos diastemas no arco inferior.
Como primeiro relato, a paciente disse que não se submeteria à cirurgia ortognática
para a correção da sua maloclusão.
a b c
d e f
g h
Figura 56 – A‑C) Fotografias extrabucais, frontal e de perfil, de paciente ao início do tratamento, com
perfil suavemente convexo. D‑F) Fotografias intrabucais mostrando espaços entre os dentes inferiores.
G) Radiografia panorâmica mostrando a ausência do dente 36. H) Telerradiografia em norma lateral ao
início do tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
d e
Figura 57 – A‑E) Fotografias intrabucais da mecânica de fechamento dos espaços das extrações. Elástico
corrente superior e inferior, mais elástico 3/16” médio de Classe II bilateral.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
Após 8 meses do início do fechamento dos espaços das extrações, o trespasse vertical
positivo já havia sido obtido (Figuras 58 A‑E).
A b c
a b c
d e f
d
Figura 61 – A‑D) Aparelho de contenção ativa a ser utilizado 24 horas durante os primeiros 6 meses, e
apenas à noite nos meses subsequentes.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
A b c
Figura 62 – A‑C) Estabilidade dos resultados após 2 anos e 5 meses do término do tratamento.
Fonte: Arquivo de imagens dos autores.
29. Cite alguns exemplos de aparelhos que podem servir de contenções ativas para aumentar
a estabilidade dos resultados do tratamento compensatório da mordida aberta anterior
no paciente adulto.
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30. Se a paciente deste caso clínico apresentasse instabilidade dos resultados obtidos com o
tratamento, é possível afirmar as possíveis causas?
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Atividade 2
Resposta: A etiologia da mordida aberta anterior é multifatorial, mas basicamente, exce‑
tuando‑se os portadores de displasias genéticas, sua etiologia está associada ao padrão de
crescimento facial e à influência de hábitos deletérios.
Atividade 3
Resposta: B
Comentário: A prevalência da mordida aberta anterior é maior em indivíduos na fase de den‑
tadura decídua, seguido das fases de dentadura mista e permanente, ou seja, diminui com
o aumento da idade, haja vista a maturação e o desenvolvimento do indivíduo, que tende
à redução fisiológica do tamanho das adenoides somada ao abandono de maus hábitos
adquiridos na infância. Assim, os processos alveolares têm maior condição de apresentar seu
desenvolvimento normal.
Atividade 4
Resposta: No paciente adulto, cujo potencial de crescimento está ausente, o tratamento or‑
topédico apresenta grande limitação dos resultados. Desse modo, o tratamento poderia ser
realizado por camuflagem ortodôntica ou com o auxílio da cirurgia ortognática.
Atividade 5
Resposta: C
Comentário: A classificação da mordida aberta anterior é realizada pela etiologia associada
aos seus aspectos morfológicos e cefalométricos. Desse modo, surgiram várias classificações
para essa maloclusão, mas a mais utilizada é dividida em dois tipos: dentária/dentoalveolar
ou esquelética.
Atividade 7
Resposta: Grande ângulo do plano mandibular, trespasse vertical anterior negativo, angu‑
lação mesial dos dentes posteriores, divergência dos planos oclusais, arco superior atrésico,
desproporção entre as alturas faciais anterior total e posterior, com o ramo mandibular curto,
desproporção entre as alturas faciais anteriores superior e inferior com o aumento da AFAI,
rotação do plano palatino no sentido anti‑horário, rotação da mandíbula no sentido horário
e maior altura dentoalveolar na região posterior da maxila.
Atividade 8
Resposta: C
Comentário: Fundamentando‑se nas características completamente diferentes dos tipos de
mordida aberta anterior, considerar a sua natureza e classificação é de extrema importância
para a escolha do tratamento a ser realizado. O mesmo tratamento para mordidas abertas
dentárias/dentoalveolares e esqueléticas apresenta prognósticos completamente diferentes,
exigindo a observação dessas características para o correto diagnóstico, o plano de tratamento,
mecanoterapia a ser utilizada e, principalmente, o prognóstico dessa maloclusão.
Atividade 9
Resposta: D
Comentário: Alguns parâmetros devem ser avaliados para o planejamento da mecanoterapia
a ser instituída: determinar os fatores etiológicos atuantes; definir o grau de envolvimento dos
componentes dentários e esqueléticos; avaliar a quantidade da discrepância anteroposterior;
avaliar a quantidade de apinhamento, a protrusão/vestibularização dos incisivos e a convexi‑
dade do perfil do paciente; analisar o possível grau de colaboração do paciente; e avaliar se
os resultados a serem alcançados com a terapêutica instituída conseguirão suprir a expectativa
do paciente em relação ao tratamento.
Atividade 10
Resposta: O posicionamento diferenciado dos acessórios, a utilização de grade palatina fixa
ou esporões durante a mecânica, a realização de extrações dentárias, a intrusão de dentes
posteriores por meio de dispositivos de ancoragem absoluta, a utilização de elásticos verticais e
o uso de contenções ativas ao final do tratamento para garantir a estabilidade dos resultados.
Atividade 12
Resposta: B
Comentário: A colagem dos acessórios mais para a porção cervical deve ser realizada princi‑
palmente nos dentes anteroinferiores, com a finalidade de propiciar uma sobrecorreção do
trespasse vertical e garantir maior estabilidade em longo prazo.
Atividade 14
Resposta: D
Comentário: A utilização da grade palatina fixa durante o tratamento da mordida aberta
anterior promove maior eficiência da mecânica ortodôntica de fechamento da mordida. Esse
acessório age como um limitador para o posicionamento anterior da língua, tanto no repou‑
so como na deglutição. Também impede hábitos como a sucção de dedo ou de chupeta.
Preconiza‑se utilizar a grade palatina como um aparelho passivo, visando‑se à eliminação da
interposição lingual com o objetivo de favorecer a correção da maloclusão.
Atividade 15
Resposta: Na literatura, os esporões são apresentados soldados a um arco lingual ou colados
nas faces linguais e palatinas dos dentes anteriores inferiores e superiores.
Atividade 16
Resposta: D
Atividade 18
Resposta: O fechamento dos espaços causados pelas extrações proporciona dois tipos de
efeitos principais. Um é o efeito de “ponte levadiça”, que se resume na verticalização dos
dentes anteriores durante o movimento de retração da bateria anterior e o fechamento dos
espaços. O outro é a mesialização dos dentes posteriores, que leva à rotação da mandíbula
no sentido anti‑horário.
Atividade 19
Resposta: A
Comentário: Algumas características devem ser consideradas para a indicação das extrações
dentárias no tratamento da mordida aberta anterior: discrepância no sentido anteroposterior
(Classes I, II e III), severidade da discrepância de modelo negativa (apinhamento), quantidade
de protrusão e vestibularização dos incisivos e grau de convexidade do perfil do paciente.
Deve‑se tomar grande cautela no plano de tratamento de pacientes que apresentam pouca
quantidade de apinhamento, incisivos verticalizados em relação ao plano oclusal e perfil facial
reto. Extrações dentárias nesses pacientes poderiam causar a retração dos lábios durante a
mecânica de fechamento dos espaços das extrações e consequente achatamento do perfil.
Atividade 23
Resposta: D
Comentário: Existem grandes vantagens da mecânica de intrusão de dentes posteriores em
relação à extrusão dos incisivos, principalmente quando os últimos apresentam raízes curtas
ou com reabsorção, ou quando a sua extrusão promoverá uma estética desfavorável na re‑
gião anterior. Com a intrusão dos dentes posteriores por meio da ancoragem absoluta, há a
rotação da mandíbula no sentido anti‑horário, com redução da AFAI e consequente projeção
do mento. Além disso, a intrusão dos dentes posteriores faz com que o plano oclusal superior
tenha uma rotação no sentido horário, diminuindo, assim, o trespasse vertical negativo entre
os dentes anteriores.
Atividade 25
Resposta: O principal efeito é a extrusão dos incisivos superiores e inferiores, mas a sua uti‑
lização também proporciona a correção da inclinação do plano oclusal, o alinhamento dos
incisivos superiores em relação à linha do lábio e a verticalização dos dentes posteriores que
se encontravam angulados para a mesial no início do tratamento.
Atividade 26
Resposta: B
Comentário: Os dentes de apoio para a utilização dos elásticos intermaxilares na região
anterior não têm regra definida. Recomenda‑se a utilização dos elásticos de duas maneiras
principais: elástico em triângulo, apoiando‑se nos caninos superiores e caninos e pré‑molares
inferiores, e elástico em retângulo, apoiando‑se nos caninos superiores e inferiores e ganchos
posicionados entre os incisivos centrais superiores e inferiores.
Atividade 28
Resposta: A
Comentário: A contenção e a estabilidade pós‑tratamento da mordida aberta anterior cons‑
tituem grandes desafios enfrentados pelos ortodontistas. A estabilidade do tratamento da
mordida aberta anterior do paciente adulto em longo prazo é bastante crítica, independente‑
mente se o tratamento foi realizado por camuflagem ortodôntica ou com o auxílio da cirurgia
ortognática. Alguns autores recomendam a utilização de contenções ativas no pós‑tratamento
para que as recidivas sejam minimizadas.
3. Subtelny JD, Sakuda M. Open bite: diagnosis and treatment. Am J Orthod. 1964
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