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Dentística 2 - TOTAL DE: 48 PÁGINAS
1. Diagnóstico e Terapia da Cárie Dental – 8 páginas;

2. Proteção com Complexo Dentina-Polpa - 9 páginas;

3. Adesão em Odontologia (Fatores que influenciam) – 8 páginas;

4. Restaurações diretas com Resina Composta – 7 páginas;

5. Fratura Dental e Colagem de Fragmento – 11 páginas;

6. Clareamento Dental – 5 páginas.

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Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre – 1ª Unidade – Aula 1 – Diagnóstico e Terapia da Cárie Dental

 Diagnóstico e Terapia da Cárie Dental


 A cárie dentária é uma doença infecciosa que causa a destruição localizada dos tecidos dentários duros
através dos ácidos produzidos pelos microrganismos aderentes ao dente. Logo, na placa dental ou no
biofilme existe o microrganismo cariogênico que é capaz de produzir ácidos orgânicos que vão ser
responsáveis por desmineralizar o esmalte e a dentina;
 Infectocontagiosa?
 É apenas uma doença multifatorial modulada por hábitos e comportamentos individuais, os
quais resultam na perda mineral.
 A cárie é uma doença multifatorial: logo vai depender de vários fatores, modulada por hábitos e
comportamentos individuais, os quais resultam em perda mineral;

 Anamnese  Exame Clínico  Exames Complementares  Diagnóstico Completo

 Diagnóstico:
o Processo de identificação da doença e suas sequelas em relação ao paciente;
o Decisão de tratamento;

 Anamnese:
o Identificação do paciente
o Queixa principal;
o Histórico da doença atual;
o História Médica;
o Parâmetros para a determinação:
 Motivação  Deve-se saber se o paciente está motivado a fazer a higienização;
 Hábitos  Seja ele o hábito de escovar os dentes ou os tipos de alimentos ingeridos;
 Higiene Bucal;
 Fatores de risco à cárie  Saber se o paciente está em área de risco ou não

 Avaliação quantitativa do risco à cárie


o Através da quantidade de biofilme, consegue-se saber se o paciente tem um alto ou baixo
risco de cárie;
o Através de uma pastilha que o paciente coloca na boca e mastiga, e essa pastilha tem um
corante ou por meio de bochecho de um líquido;
o Onde ficar corado, tem a presença da placa dental;
o Índice de placa de OLEWRI  Anota-se as faces dentais envolvidas por placa e depois faz-se
uma regra de três. Assim consegue-se identifica se o paciente tem alto risco a cárie pela
quantidade de placa, ou não. Essa avaliação é feita no início do tratamento e ao final do
tratamento, quando consegue-se já finalizar todos os procedimentos. Assim será possível
observar se o paciente durante o período de atendimento foi motivado o suficiente e se o

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índice de placa reduziu ou não. O paciente não tem alta, até se conseguir reduzir o índice de
placa dele. Logo de maneira quantitativa fica mais fácil conseguir se ter noção;
o Depois será feito o exame clínico, entretanto o mesmo não é feito na mesma consulta, já que
ao fazer o processo de corar a placa dental, o corante não consegue se removido de maneira
total, geralmente somente após duas escovações eficientes em casa que esse corante é
removido;
o Na semana seguinte à volta do paciente, vai-se iniciar com o exame clínico. Precisa-se
novamente de uma profilaxia, pois precisa-se de dentes limpos e secos, pois precisará
verificar por exemplo a textura da mancha, da cavidade no elemento dental, e a água impede
que isso seja feita de maneira eficaz;
o Além de utilizar a escova de Robson, deve-se passar o fio dental no paciente, para que a
limpeza seja eficaz;
o Limpa tudo, faz o isolamento relativo, utiliza-se o sugador, e seca-se estrutura por estrutura;

 Exame Clínico:
o Exame visual e tátil;
o Seco;
o Iluminado;
o Limpo
o Parâmetros para a determinação do exame clínico:
 Fluxo Salivar do Paciente;
 Higiene Dental;
 Fatores retentivos de biofilme;
 Perdas minerais.

 O que observar?
 Mancha branca;
 Cavidades;
 Fratura;
 LCNC  Lesão Cervical Não Cariosa;
 Sulco Pigmentado;
 Presença de restauração;
 Prótese;
 Excesso de material restaurador marginal.

 Odontograma:
 É feita a observação dos
elementos dentários,
dente a dente, face a
face;
 Para cada característica
existe uma legenda no
odontograma;
 Além disso, serão trabalhadas com duas cores: AZUL e VERMELHO, que significa:
o ATIVO ou INSATISFATÓRIO  Colocar em VERMELHO;
o INATIVO ou SATISFATÓRIO  Colocar em AZUL.

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 Mancha Branca:
 Nem toda mancha branca é uma cárie, ela pode ser: fluorose dentária, opacidade em geral ou a
cárie;
 Para fazer o diagnóstico diferencial do que é o que, deve-se fazer a análise da textura, da
localização...
 Cárie:
o Cárie está localizada normalmente na região cervical, pois é onde acumula uma maior
quantidade de placa;
o Sonda exploradora jamais utilizada no diagnóstico de cárie, no máximo a parte de trás da
sonda, porque se não pode favorecer o aparecimento de cavidade;
 Fluorose dentária:
o Normalmente acomete o terço médio incisal;
o Na maioria dos casos é bilateral, por conta da formação dos dentes bilaterais que ocorrem
ao mesmo tempo;
o É super difícil de se tratar, pois essa mancha branca não está somente no esmalte
superficial;
 Opacidade em geral:
o Hipomineralização;
o Defeito estrutural do esmalte;
o Mal formação do esmalte;
 Para saber que tipo de mancha aquele paciente apresenta, sem a iluminação, sem um campo
limpo, e sem um campo seco, não tem como;
 Inspeção visual;
 Iluminação
 Secagem da superfície;
 Aspecto em Esmalte:
o ATIVA:
 Rugosa;
 Opaca
o INATIVA:
 Lisa;
 Brilhante;
 Pigmentada, em alguns pontos acastanhado, pois isso vai mostrar um processo de
cronificação, inativação da lesão;

 Aspecto em Dentina:
o Não existe mancha branca em dentina, pois quando acomete dentina, já tem a cavitação;
o Cavitação:
 Ativa:
 Apresenta fundo mole á sondagem;
 Coloração clara;
 Bordas com mancha ativa;
 Inativa:
 Apresenta fundo duro à sondagem;
 Coloração escura;
 Não apresenta bordas com mancha branca ativa;
 Até com a broca em alta rotação, tem-se certa dificuldade de se tirar;

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Uma cárie inativa não tem mais progressão nenhuma, porém deve ser
restaurado mesmo assim, pois o local será um fator retentivo de placa, além
disso, precisa-se devolver função para o dente novamente;
 Sulco Pigmentado ou Sulco Enegrecido:
 É oriundo de algumas bactérias que fazem parte da nossa flora dental, que produz certos
pigmentos que vão ali, se aderindo na região de cicatrículas e fissuras, pois é a região que eles
conseguem se impregnar;
 O sulco enegrecido geralmente percorre todo o sulco;
 Diagnóstico diferencial;
 Não se restaura sulco enegrecido;
 Pigmentos derivados da dieta; nicotina;
 Não apresentam base amolecida ou esmalte socavado;
 Como a cárie se propaga na face oclusal?
o Se propaga em forma de dois cones, base contra base. Logo por oclusão se vê um ponto,
mas em baixo tem-se uma propagação em tecido dentinário;

 Restaurações Difíceis:
 Vai-se marcar no odontograma todas as restaurações que o paciente apresenta;
 Quer saber-se a restauração está satisfatória ou não, para planejar uma troca ou não;
 Desadaptação marginal;
 Manchamento;
 Infiltração por cárie

 Excessos Marginais:
 Iatrogênica  Erro do profissional
 Inspeção Visual;
 Sonda Exploradora;
 Sonda Periodontal;
 Fio Dental;
 Exame complementar (Raio-X interproximal)

 Lesão Cervical Não Cariosa:


 Só vai restaurar o dente do paciente se o fator causal, tem sido resolvido, por exemplo, se o
paciente tiver um desajuste oclusal, não adianta restaurar a lesão, pois não vai resolver,
posteriormente vai acontecer novamente, só vai propor a restauração depois do reajuste
oclusal;
 Perda não-cariosa de tecido dental duro;
 Multifatorial;
 Acomete mais os adulto e os idosos:
 Exemplos:
o Lesão de EROSÃO;
o Lesão de ABRASÃO  Causada por fatores externos, como uma escovação com muita
força;
o Lesão de ATRITO;
o Lesão de ABFRAÇÃO Lesões em formato de cunha, decorrente de uma má
distribuição de forças, o paciente tem um desajuste oclusão, é um fator interno;

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 Fraturas:
 Por exemplo ao abrir uma garrafa com o dente, pode fraturar o dente, logo vai identificar no
odontograma como fratura, e esse paciente vai ter uma sequela pelo resto da vida;

 Uso de Próteses:
 Se não for feito o ajuste oclusal, pode causar um desajuste na boca daquele paciente;
 Se um paciente por exemplo utiliza uma PPR (Prótese Parcial Removível), precisa-se remover a
prótese para fazer o exame clínico e fazer uma radiografia;
 Não existe cárie, bolsa periodontal em prótese;

 Exame Complementar:
 Região Posterior (Pré-Molar e Molar do lado direito e esquerdo)  Radiografia interproximal para o
diagnóstico de cárie;
 Região Anterior  Periapical para os dentes com suspeita de cárie;
 Radiografia deve ser de qualidade, tanto na hora da realização da técnica da tomada radiográfica,
quanto na hora da revelação;
 Depois de 3 meses as radiografias do paciente, caso ele volte para o atendimento, deve ser realizada
novamente;
 Informações  Capacidade de interpretação
 Radiografia:
 É um método não-invasivo;
 Proservar* o desenvolvimento ou não da lesão;
* Proservação (Estágio de observações periódicas de um tratamento Odontológico para o
acompanhamento da evolução de estados clínicos, radiográficos de saúde bucal e da saúde
geral do paciente)
 Profundidade da lesão  Se a lesão está próxima a polpa ou não por exemplo;
 Sítios de difícil acesso  Onde não consegue se ver com o exame clínico, pode conseguir se ver
com a radiografia;
 Se tirar uma radiografia periapical e for observado uma lesão no periápice, deve-se
encaminhar para a endodontia. Se não observar uma lesão, o paciente não relata dor, vai
tratar esse dente com um tratamento expectante;
 O tratamento expectante

 Radiografia Interproximal ou Bite-Wing:


 Pesquisa de cárie interproximal, oclusal e reincidente;
 Em um mesmo filme: coroas dentárias, terço cervical da raiz, espaços interproximais e cristas
alveolares.

 Observação:
 Quando se tem o envolvimento apenas da proximal, apenas do esmalte, sem envolvimento de
dentina, não tem indicação para procedimento restaurador, vai-se tentar remineralizar a
região.

 Radiografia Periapical:
 Cárie profunda;
 Presença de lesões no ápice;
 Proximidade pulpar;
 Tratamento expectante.

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 O tratamento expectante é realizado em duas etapas:
o Na primeira etapa vai-se remover cárie parcialmente, a cárie é removida das
paredes circundantes, mas deixa-se a cárie da parede de fundo, a cárie próxima da
parede pulpar, pois se remover a cárie da parede de fundo, vai expor a polpa e não
se quer isso;
o Na segunda etapa vai-se trabalhar com dois materiais, cimento de hidróxido de
cálcio na parede de fundo e vedar essa cavidade com o cimento de ionômero de
vidro. O cimento de hidróxido de cálcio vai estimular a formação de dentina
reacional, e o ionômero de vidro vai estimular a remineralização, pois ele libera
flúor. Deve ser dito ao paciente que esse é um tratamento de espera e tentativa,
pode ser que daqui um tempo ocorra uma lesão ou não, mas esse tratamento em
torno de 80% dos casos dão certo;
o Após o tempo de espera do paciente, faz-se uma nova radiografia periapical, para
saber como foi a resposta diante ao tratamento expectante. Se não tiver lesão
periapical, vai-se continuar seguindo o procedimento restaurador, havendo uma
lesão periapical, vai parar. Nesse momento vai-se retirar todo o tratamento
expectante que consistem em retirar o hidróxido de cálcio, tirar o ionômero de
vidro, e tirar a cárie que foi deixada, e vai-se para a restauração;
o Todo tratamento expectante é retirado nesse momento,
Obs: Para não expor a polpa acidentalmente, deve-se remover tecido cariado com
brocas em baixa rotação;

 Terapia da Cárie:
 Prevenção contra a cárie;
 Cárie x Estilo de Vida do paciente
 Mudanças  Dieta e Hábitos de Higiene
 Fracasso do modelo tradicional de diagnóstico e tratamento, o modelo tradicional, somente
restaurador não adianta, pois o paciente não mudou os hábitos diante das situações da higienização
bucal;

Intervenção

 Plano de tratamento:
 Erradicar a doença;
 Manter equilíbrio biológico;
 Restaurar função;
 Assegurar condições futuras de saúde.

 Plano de Tratamento (Fexibilidade)


 Resolver URGÊNCIAS antes de tudo:
 1ª Fase: Preparatória – Adequação do meio bucal do paciente. É a fase mais importante, vai preparar e
motivar esse paciente para a restauração;
 2ª Fase: Restauradora;
 3ª Fase: Manutenção  6 em 6 meses, ano em ano, depende da necessidade de cada paciente;
 Adequação:
o Identificação e controle dos fatores etiológicos;

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o Preparo da cavidade bucal para a intervenção restauradora, logo vai-se preparar a cavidade
oral para poder assim receber o material restaurador;
o Motivação para saúde.

 Motivação para saúde:


o Mudança de informações, atitudes e comportamento;
o Criar ou mudar percepções;
o Paciente – agente do tratamento;
o Controle mecânico e químico do biofilme bacteriano;
o Remoção dos nichos de retenção de placa

 Fluorterapia:
 Como é uma terapia com o flúor vai-se estabelecer um período para que o flúor seja aplicado
novamente;
 Indicado para pacientes com alto risco à cárie;
 Manchas branca ativa sem cavitação – tratamento;
 Lesões de cárie na face proximal (envolvimento de esmalte);
 Aplicação do flúor com o auxílio de uma moldeira ou embrocação com bolinha de algodão;
 Utilizada pequena quantidade de gel;
 Aplicar por arcada separadamente;
 Colocar o paciente em posição ereta, com a cabeça inclinada para baixo;
 Utilizar o sugador de saliva durante todo procedimento;
 Retirar o excesso do produto;
 Orientar para que o paciente cuspa todo o produto após aplicação;
 Não se pode aplicar o flúor, sem o isolamento relativo, pois o flúor não pode ter contato com a
mucosa;
 Selante:
 Excelente recurso para a prevenção de cáries;
 Age como película protetora que facilita a limpeza dos restos alimentares e o controle da placa
bacteriana;
 Passo a passo para aplicação do selante:
 Checar contatos oclusais;
 Profilaxia;
 Isolamento absoluto ou relativo eficiente
 Ácido fosfórico 37% - 30 segundos;
 Lavagem;
 Secagem;
 Aplicação do selante – pincel;
 Fotoativação – 20 segundos;
 Checar oclusão

 Eliminação dos nichos de retenção de placa:


 Endodontia, periodontia e cirurgia;
 Fechamento provisório de cavidades;
 Recontorno e repolimento;
 Selamento de cicatrículas e fissuras

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 Raspagem Supragengival:
 Redução da infiltração gengiva;

 Remoção de Raízes Residuais:


 Paciente com raízes residuais não tem condições nenhuma de passar para a fase restauradora.

 Fechamento provisório de cavidades:


 Facilitar higienização;
 Evitar a progressão de lesões;
 Proteção da polpa.

 Cimento de Ionômero de Vidro

 Recontorno e Repolimento
 Definir a anatomia;
 Regularizar Margens;
 Lisura superficial;
 É importante pois por exemplo um amálgama mal polido é um amálgama poroso, logo impregnam
bactérias na região;

 Sobrecontorno da restauração

 Eu já posso restaurar?
 Só pode restaurar quando o paciente estiver adequado, lesões paralisadas;
 Proteger a polpa do dente;
 Devolver forma, função e estética;
 Resolver problemas oclusais e periodontais;
 Reduzir a progressão da perda dental mecânica.

Referências Bibliográficas

BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.

Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição.

Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli.

Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri.

Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.

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Clínica Integrada 1 – 5º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 - Proteção do Complexo Dentina-Polpa

 O conjunto calcificado esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa, do tecido
pulpar;
 Se não existissem o esmalte e a dentina a polpa estaria exposta, sem proteção;
 O esmalte é um tecido extremamente duro, já a dentina é um tecido mais amolecido, que serve para
absorver o impacto, logo o modulo de elasticidade da dentina absorve o impacto para o dente não
trincar/fraturar;
 Uma vez que se realiza um preparo cavitário ou uma lesão cariosa no dente, e realiza o preparo cavitário
posteriormente, está-se removendo o esmalte e dentina que faz a proteção natural, logo precisa colocar um
material que faça a proteção, pois o tecido de proteção original foi perdido. Logo não pode-se fazer uma
restauração sem fazer a proteção, porque se não o paciente vai sentir consequências como sensibilidade pós
operatória, necrose pulpar ao longo do tempo, então a proteção é essencial.
 Esmalte, Dentina e Polpa
 Polpa:
 É um tecido que não se quer ver, pois não se quer exposição pulpar.
 É um tecido conjuntivo frouxo especializado;
 Rico em células, vasos sanguíneos, nervos  Logo é altamente sensitivo;
 Circundada por paredes inelásticas, logo por tecidos duros que não se expandem, então quando há
uma repercussão na polpa:
o Quando há alguma repercussão na polpa como uma pulpite, o paciente reclama de muita
dor, pois há uma inflamação na polpa e a caixa de dentina e esmalte não acompanha esse
edema, a polpa fica pulsando, mas a caixa endurecida não acompanha essa inflamação.
 Precisa-as da polpa para produzir dentina – via odontoblastos.
 Odontoblastos:
o Células altamente diferenciada, especializada na produção de dentina primária, secundária e
terciária.
 Dentina:
 Dependente da polpa (via odontoblastos);
 A dentina é quem faz o contato íntimo com a polpa, por isso que se chama de complexo-dentina
polpa, os túbulo dentinários (dentro tem os prolongamentos odontoblásticos que fazem parte da
polpa) e dentina estão em intimo contato com a dentina;
 Quando se realiza um preparo onde se retira todo o esmalte, e já se está com preparo em dentina,
está-se movimentando odontoblastos, está-se realizando um preparo também em células da polpa,
por isso que o paciente sente dor, por isso não pode realizar sem anestesia, pois a polpa é altamente
sensitiva;
 Tecido mineralizado;
 Proteção da polpa.
 Organização da dentina
o São organizadas através de túbulos dentinários, os túbulo dentinários a medida que se
aproximam da polpa são maiores em diâmetro, com maior quantidade, e isso significa que a
comunicação com a polpa, quanto maior o preparo cavitário, maior será a comunicação.
o Cristais de apatita em meio a uma matriz de colágeno;
o A permeabilidade dentinária próximo da polpa é altíssima;
o Tecido tubular
Dentina Peritubular  É mais mineralizada;
Dentina Intertubular  É menos mineralizada.
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 Diâmetro do túbulo dentinário:
o A medida que se aproxima do tecido pulpar, tem-se um diâmetro maior da embocadura do
túbulo dentinário, aumentando a permeabilidade dentinária;
o Próximo a esmalte – 0,7 micrometros
o Junto à polpa – 2,6 micrometros
o Dentina permeável à medida que se aproxima da polpa.
IMAGEM
 Dentina Primária:
1. Primária  Dentina que é formada durante a fase de formação do elemento dentário;
2. Secundária  Formada ao longo da vida;
3. Terciária  É a dentina que é formada quando há um estimulo externo.
*Esclerose  A dentina terciária pode ser caracterizada de várias formas como é o caso da
dentina esclerótica que é quando há obliteração do túbulo dentinário, tendo um processo de
adesão muito ruim;
* Dentina terciária reparadora  A coloração parece coloração de cárie, e no momento em
que se está fazendo o preparo tem-se dificuldades de diferenciar o que é dentina reparadora e o que
é tecido cariado, e para fazer essa diferença deve-se analisar a textura da dentina com o auxílio de
uma cureta dentinária, se estiver duro, não tem mais tecido cariado ativo, a dentina terciária é
endurecida, a dentina normal não é escura ela é brilhosa, a cárie tem aspecto amolecido.
IMAGEM
* Dentina Esclerosada  Teve o estímulo da cárie, o túbulo dentinário não forma apenas
dentina terciária, forma a dentina terciária do tipo esclerótica, a dentina vai “entender” que está
vindo uma agressão, e precisa-se fechar o túbulo para que a agressão não chegue até a polpa, assim
vai-se formar dentina para obliterar a todo o túbulo dentinário, é a chamada dentina esclerótica. Aqui
tem-se uma ruim adesão, pois o túbulo está completamente obliterado, quando se coloca um ácido
fosfórico a intenção do ácido fosfórico é abrir os túbulo dentinários, para o primer-bond penetrar. Se
tem um túbulo já obliterado, o ácido fosfórico precisa abrir, tirar toda a dentina que está na entrada
do túbulo, então o ácido tem uma ação mais lenta, o ácido não age de uma maneira tão eficiente.
Quando se tem esse tipo de dentina, deve-se imaginar que é preciso colocar um material que tenha
uma união melhor do que o sistema adesivo, e o material que se une quimicamente à estrutura do
dente é o IONÔMERO DE VIDRO, então toda vez que se tem uma dentina terciária do tipo esclerótica,
que são as dentinas mais escurecidas, vai forrar a cavidade com ionômero de vidro, pois o ionômero
de vidro se liga quimicamente e se liga de maneira forte com essa dentina que está altamente
calcificada e o ácido fosfórico vai ter ação na dentina, que está em volta e ao redor do esmalte, que
tem uma ótima adesão, assim melhorando a adesão da restauração.
IMAGEM
 Agressões pulpares:
 Bacterianos;
 Físicos;
 Restauradores.
1. Bacteriano  Cárie:
o O próprio desenvolvimento da lesão cariosa já é uma agressão pulpar. A bactéria “pega” o
carboidrato e forma o ácido que vai desmineralizar o esmalte e a dentina e esse ácido é
tóxico ao tecido pulpar;
o Quando há a formação da lesão de cárie o odontoblastos produz a dentina terciária para
distanciar a lesão de cárie da polpa, ela pode produzir apenas terciária, ou produzir

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terciária do tipo esclerótica, e isso é uma forma de proteção do organismo contra a ação
da lesão de cárie.
o Difusão das substâncias tóxicas produzidas pelos microorganismos nos túbulos:
Formação de dentina terciária;
Esclerose dentinária
2. Físicos ou Químicos:
o O próprio preparo de cavidades já são agressões:
Quando se realiza o preparo cavitário está-se cortando literalmente esmalte e
dentina, então quando for realizar preparo deve-se tomar cuidado;
Profundidade do preparo;
Pressão de corte  a pressão a mais pode gerar uma agressão à polpa;
Calor Friccional da turbina;
Desidratação da dentina;
o Traumas e fraturas
o Refrigeração das turbinas  O ideal é ter dois orifícios jogando água para a ponta ativa da
broca;
o Se não colocar água, está aquecendo e desidratando a dentina, a dentina não pode ficar
extremamente seca, quando seca demais a dentina força a movimentação do
odontoblastos, para produzir mais fluido
o Preparo cavitário:
Instrumentos novos;
Refrigeração abundante;
Menos pressão de corte;
Corte intermitente  Coloca, tira um pouco, coloca, tira um pouco
Minimizar a secagem de ar, não pode desidratar a dentina. O ideal é bolinha de
algodão, pois o jato de ar muito forte movimenta demais os odontoblastos, para
produzirem mais fluidos para umedecer essa dentina e aí o paciente sente
sensibilidade pós-operatória.
o Secagem da cavidade:
Bolinhas de algodão ou curtos jatos de ar, o uso de ar por 10 segundos ou mais
causam desorganização da camada odontoblástica;
o Trauma Oclusal:
Gera desconforto e uma agressão pulpar;
Uma simples restauração alta, se não for removido o contato prematuro, pode
gerar uma necrose pulpar, o paciente vai precisar fazer endo por causa de uma
restauração alta;
O mínimo de excesso oclusal causa suficiente desconforto para motivar o retorno
do paciente ao dentista;
Contatos exagerados;
Aumento da pressão intrapulpar.

OBS.: Toda vez que se realizar uma restauração, precisa-se fazer o conto oclusal antes de se iniciar o preparo e
depois que finaliza a restauração, antes para poder observar onde o paciente realmente oclui, e aí tenta-se fugir
desse ponto de oclusão do paciente durante o preparo, se tiver cárie não tem jeito, se não tiver deve-se tentar evitar
mexer naquele lugar, porque aí sabe que não vai precisar devolver o ponto exato de oclusão. Finalizou a restauração
sempre faz o registo de oclusão (papel carbono + pinça Miller) e o paciente faz os movimentos de lateralidade,
protrusão... e se tiver em excesso faz-se a remoção, o paciente não pode ir para casa com excesso de restauração.

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3. Restaurador:
o Componentes ácidos e de monômeros não polimerizados;
o Microorganismos provenientes da contaminação ou de falhas da restauração;
o Na resina tem-se monômeros resinosos, e alguns paciente possuem alergia, porém é raro;
o O ácido fosfórico é bastante agressor;
o Amálgama, partículas, íons metálicos.

1. Materiais de Proteção:
 Requisitos para os materiais serem considerados  Materiais de Proteção Pulpar:
 Precisa proteger a polpa de choques térmicos e elétricos (proteger o complexo dentina-polpa);
 Precisa ser útil como agente bactericida  pois tem contaminantes na cavidade oral;
 Inibir a penetração de íons metálicos das restaurações  principalmente das restaurações de
amálgama;
 Evitar a inflamação de elementos tóxicos ou irritantes constituintes dos materiais restauradores 
entrando como exemplo a resina composta, o ácido fosfórico, o próprio primer adesivo que também
tem monômero resinoso. Então quando se coloca essa camada de material de proteção, inibe a
penetração dele dentro do túbulo dentinário a chegar no tecido pulpar, inibe a agressão pulpar.
Quanto mais profundo maior a permeabilidade, se não coloca o material de proteção mais
contaminante vai ir para a região da polpa.

 Tipos de Material
 Produtos à base de hidróxido de ácido;
 Cimento de Ionômero de Vidro;
 Sistema Adesivo;
 Verniz;
 Óxido de zinco e eugenol;

1. Produtos a base de HIDRÓXIDO DE CÁLCIO:


o Estimular a produção de dentina;
o Biocompatibilidade;
o Alcalinidade – reduz a acidez cavitária (logo é ALCALINO)
o Hemostático  isso vai ser interessante quando ocorre a exposição pulpar acidental da polpa, vai-se
colocar uma bomba de hidróxido de cálcio;
o Bacteriostático/Bactericida  É antimicrobiano;
o Forma de apresentação:
 Solução de Hidróxido de Cálcio  Mistura que faz do hidróxido de cálcio
com a água destilada ou as vezes com soro fisiológico;
o Cimento de hidróxido de cálcio PA  Pó branco;
o Pasta  Hidro C, onde tem-se a pasta BASE e a pasta
CATALIZADORA

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o Não tem resistência mecânica, por isso que se coloca ionômero de vidro por cima, e a sua inserção é
em pequeno incremento, não se pode forrar uma pulpar toda com o cimento de hidróxido de cálcio,
só o pontinho na área mais profunda, pois não tem resistência mecânica, se forrar com ele, mesmo
colocando o ionômero, se for condensar o amálgama, o cimento de hidróxido de cálcio vai craquelar
todo, pois não tem resistência mecânica;
o Não pode colocar o CIV e aplicar o ácido, ou aplicar o amálgama por cima, todo CIV precisa de
ionômero por cima, precisa do forrador, por conta do CIV ser um material solúvel em água, logo
após aplicar o ácido sairia tudo, e porque não tem resistência mecânica.

2. Cimento de Ionômero de Vidro (CIV):


o Biocompatibilidade;
o Adesividade;
o Liberação de Flúor;
o Coeficiente de expansão térmica linear semelhante à estrutura dentária.
o É um material excelente;
o Tem do tipo forrador, restaurador, restaurador modificado;
o Em pediatria é o material praticamente de primeira escolha;

3. Sistemas Adesivos:
o O próprio sistema adesivo pelo seu procedimento de hibridização da dentina, é um protetor pulpar;
o Selamento dos túbulos dentinários;
o Prevenção microinfiltração;
o O sistema adesivo sela os túbulos dentinários, formando a camada híbrida e os tags resinos, então ele
é um agente de proteção;

4. Vernizes Cavitários:
o Só é utilizado para a proteção de amálgama;
o Protege o tecido pulpar, contra os íons metálicos do amálgama;
o Película não uniforme (+/- 5 mm)  Aplica em um único sentido que é para o verniz selar
completamente aquela dentina. Espera evaporar um pouco e logo em seguida pode-se condensar o
amálgama na cavidade;
o Isolar o complexo dentino-pulpar dos materiais restauradores;
o Alta solubilidade e pequena capacidade de selamento;

5. Óxido de zinco e eugenol:


o IRM  é uma marca;
o Materiais rígidos – 1 a 3 mm;
o Isolamento térmico e elétricos;
o Preenchimento de áreas retentivas;
o Não pode fazer oxido de zinco e eugenol como proteção antes da dentina, pois o eugenol na
composição do óxido de zinco e eugenol ele altera a composição a reação de fotopolimerização da
resina, não deixa a resina endurecer, tomar presa. Então é um material ESTRITAMENTE para
amálgama.

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 O que vai determinar o que será usado, se será oxido de zinco, resina, verniz? Depende do material restaurador
para se escolher o material de proteção, mas uma coisa que determina muito na proteção é a profundidade
cavitária.

2. Fatores que orientam as estratégias de proteção do Complexo Dentinopulpar:


 Profundidade Cavitária:
1. Superficial;
2. Rasa;
3. Média;
4. Profunda
5. Muito profunda.
 A proteção em 1 não será igual a proteção do 5, como em 5 tem
uma maior permeabilidade dentinária, precisa-se de uma proteção
mais agressiva, uma proteção melhor.
 Qualidade e tipo de dentina remanescente:
 Se tem dentina esclerótica tem ruim adesão, então pode-se orientar a utilização apenas de ionômero
de vidro;
 Idade do paciente:
 Paciente jovem tem um volume de câmara pulpar maior, então o paciente jovem não tem uma
mesma profundidade que um paciente idoso, que terá uma redução desse volume pulpar, além de
ter menos quantidade de esmalte por conte do desgaste fisiológico sofrido ao longo da vida, mas tem
uma maior quantidade de dentina, então trabalha-se com mais tranquilo em uma pessoa idosa.
 Material restaurador:
 A depender do material restaurador que vai se utilizar também vai determinar. Para amálgama por
exemplo só serve para amálgama o verniz e o óxido de zinco e eugenol. Agora se for para amálgama
tem-se outras opções.

PROTOCOLOS

 Tipos de proteção pulpar:


 Proteção pulpar INDIRETA  Sem exposição pulpar
o Cavidades rasas, médias e profundas;
o Tratamento expectante.
 Proteção pulpar DIRETA  Com exposição pulpar
o Diretamente no tecido pulpar;
o Opções:
 Capeamento pulpar;
 Curetagem pulpar;
 Pulpectomia
1. Proteção Pulpar Indireta
o Quando vai ser realizada?
 Quando decidir restaurar, quando a polpa estiver sadia, quando durante o exame
anamnésico e radiográfico definir que não há lesão periapical, não há necrose, que a polpa
está viva, com os objetivos abaixo;
o Polpa normal ou com inflamação reversível;
o Ausência de exposição pulpar;
o Manter a vitalidade pulpar;

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o Inibir o processo carioso;
o Reduzir microinfiltração;
o A proteção pulpar INDIRETA pode ser IMEDIATA ou MEDIATA
o Estimular a formação de dentina reparadora.
o Proteção pulpar indireta IMEDIATA é imediatamente, no momento que vai restaurar;
o TRATAMENTO EXPECTANTE, aguarda um tempo de espera (mediata)

OBS.: A remoção do tecido cariado é sempre com cureta dentinária e brocas em baixa rotação.

 Cavidades
 Cavidades Rasas:
 Cavidade com mais de 2 mm (mais ou menos) de estrutura remanescente entre o
assoalho e a polpa;
Resina Composta:
 Sistema Adesivo  O próprio sistema adesivo é suficiente, a camada hibrida
que forma é suficiente para bloquear das agressões, não precisa nada mais;
Amálgama:
 Nenhum protetor é necessário

 Cavidades médias:
 Cavidades com mais de 0,5 mm e menos de 1 mm de estrutura remanescente entre o
assoalho e a polpa
Resina Composta:
 Sistema Adesivo
Amálgama:
 Verniz Cavitário;

 Cavidades Profundas:
 Cavidades com menos de 0,5 mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a
polpa;
Resina Composta:
 CIV + Sistema Adesivo;
OU
 HCA + CIV + Sistema Adesivo
OBS  O que vai determinar se vai-se colocar o hidróxido de cálcio (HCA) ou não, vai ser se o tipo
de dentina, se houver dentina terciária não será necessário, se não tiver aí coloca o HCA.
Amálgama:
 Verniz Cavitário (colocado como selador) e IRM (óxido de zinco e eugenol
colocado como forrador)

 Cavidades muito profundas:


 Cavidades com menos de 0,5 mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a
polpa:
Resina Composta:
 HCA + CIV + Sistema Adesivo
Amálgama:
 HCA + Verniz + IRM (óxido de zinco e eugenol)

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1.1 Proteção Pulpar Indireta Mediata:
 Tratamento expectante
 É feito em duas etapas, na primeira etapa remove a cárie das paredes circundantes, deixa a parede
de fundo com a cárie, coloca o CIV restaurador e colocar o hidróxido de cálcio na intenção de inibir o
crescimento bacteriano. O hidróxido de cálcio que é bactericida vai inibir a progressão vai produzir
dentina reacional e o CIV vai remineralizar, então vai bloquear a agressão que estava atingindo a
polpa;
 Espera de 30 até 60 dias/45 até 60 dias para saber o resultado;
 Risco de exposição pulpar;
 Tratamento em duas etapas;
 Bloquear as agressões que atingem a polpa;
 Inativar as bactérias e estimular a formação de dentina terciária;
 Remineralizar parte da dentina remanescente;
 Protocolo do tratamento expectante:
 Anamnese;
 Anestesia (alguns autores preconizam para não anestesiar para saber se o paciente sente dor, se
sentiu vai saber que a polpa está viva). O que vai determinar se a polpa está viva ou não vai ser o
exame clínico com o radiográfico, não vai-se fazer teste de cavidade;
 Isolamento do campo operatório  Sempre, pois se expor da para fazer a proteção pulpar
direta;
 Acesso à cavidade;
 Remoção da dentina cariada superficial;
 Cimento de Ca(OH)2;
 Selamento cavitário com o (CIV).
 Tratamento expectante:
 Quando o paciente volta, faz-se todos os testes de vitalidade (radiografa, percurssão...), para
saber se o dente respondeu ao tratamento feito, se respondeu será feita a restauração;
 Teste de vitalidade pulpar;
 Radiografia periapical (verificar periápice e formação de barreira dentinária cariada
remanescente);
 Remoção da dentina cariada remanescente;
 Capeamento pulpar indireto;
 Restauração definitiva
 Qual o objetivo do CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO?
 Formar dentina para distanciar depois do procedimento de restauração.

2. Proteção Pulpar Direta:


o Feita quando houver a exposição do tecido pulpar;
o Polpas normais expostas acidentalmente;
o Sangramento vivo e abundante;
o Ausência de tecido cariado;
o Fraturas dentais;
o Sintomatologia pulpar provocada.
o Protocolo da Proteção pulpar Direta:
 Anamnese;

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 Isolamento do campo operatório;
 Remoção da dentina cariada
 Limpeza Cavitária – solução Ca(OH)2;
 Aplicação de pó de Ca(OH)2;
 Cimento de Ca(OH)2
 Aplicação de cimento de ionômero de vidro;
 Restauração definitiva.

OBSERVAÇÕES FINAIS:

 O ácido fosfórico é colocado sempre depois da proteção;

 O CIV (cimento de ionômero de vidro) precisa de pelo menos 5 minutos para fazer sua reação inicial de presa,
logo o ácido só pode ser colocado depois de 5 minutos.

 A pulpotomia é a remoção da polpa somente coronária, deixando a polpa radicular;

 O paciente sentir dor espontânea nem precisa mais planejar tratamento expectante nem nada, isso aí já é sinal de
tratamento radical da polpa.

 Se ao remover a cárie, está no finalzinho terminando a remoção, expôs a polpa, vai fazer a BOMBA DE CIMENTO
DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO que é:

1. Lavra o sangramento com solução de hidróxido de cálcio (coloca a solução na seringa e lava bastante o
sangramento). Só com essa lavagem o sangramento praticamente some, pois o hidróxido de cálcio é
hemostático.
2. Aplicar o pó de cimento de hidróxido de cálcio em cima do sangramento;
3. Coloca o cimento de hidróxido de cálcio;
4. Por cima coloca o ionômero de vidro. Pode fazer ionômero de vidro todo, vedar tudo com o ionômero de
vidro esperar para ver se o paciente vai ter alguma coisa e depois restaurar, ou então de forma mais
“arriscada” coloca-se o CIV como proteção e já faz a restauração definitiva.

O paciente deve ficar em OBSERVAÇÃO, deve está ciente do que aconteceu, se começar a sentir dor, se começar
a ter reação periapical, aí o paciente deve ser encaminhado para a endodontia.

Referências Bibliográficas

BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.

Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição.

Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli.

Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri.

Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.

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Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre - 2ª Unidade – Aula 1 – Adesão em odontologia (Fatores que
influenciam)

 Adesão é a base de tudo para que se consiga estabilidade nas restaurações adesivas;
 Mecanismos de união  Tem-se 3 tipos de retenções
 Retenções Macroscópicas:
 São retenções que acontecem em restaurações de amálgama;
 É chamado de macroscópica, pois se precisa que a cavidade seja
retentiva, precisa-se trabalhar no preparo cavitário para que esse
material restaurador seja inserido nessa cavidade. A cavidade
retentiva é feita dando características de retentividade, como por
exemplo, uma profundidade maior ou igual a altura, uma
convergência das paredes circundantes vestibular e lingual para a
oclusal.
 Retenções Micro-mecânicas:
 Acontece na resina composta;
 O ácido fosfórico, cria irregularidades a desmineralização superficial
do substrato, e aí acontece retenções micromecânicas, ou seja, um
micro-imbricamento do primer bond com o tecido dentinário;

 Ligações Químicas (adesão verdadeira):


 Só está fadada a acontecer com o ionômero de vidro. Não existe ligação
química na resina composta;
 Ocorre uma ionização dos íons de hidrogênio, um ataque nas partículas do pó
e há uma ligação formado policarboxilato de cálcio, essa ligação forma
também com a dentina do paciente, por isso que é uma ligação química.

 Adesão:
 Força de atração entre átomos ou moléculas de duas superfícies
diferentes em íntimo contato;
 Exemplo.: Se pegar duas placas de vidro secas, normais, e encostar uma
na outra não vai acontecer nada, uma vai deslizar sobre a outra. Já se
colocar um pouco de água entre as placas e encostar uma na outra, elas
vão grudar. A água preencheu as irregularidades entre as placas,
deixando as duas superfícies semelhantes, havendo uma adesão
 Sistema Adesivo  vai ter a função de fazer a ADESÃO:
 Material fluido, que proporciona molhamento adequado da superfície das paredes cavitárias;
 Com a adesão se quer uma união efetiva entre material restaurador e tecidos dentais;
 Quer-se um selamento duradouro das margens cavitárias.

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 Sistema Adesivo  Utilizados em:
 Restaurações em lesões cariosas;
 Restaurações em lesões não-cariosas;
 Restaurações indiretas em Resina Composta ou cerâmica;
 Selamento preventivo de defeitos estruturais;
 Colagem de bráquetes e bandas ortodônticas;
 Reparo de RC, cerâmica ou amálgama;
 Reconstrução de núcleos para coroas;
 Colagem de fragmentos em dentes fraturados;
 Desensibilizar raízes expostas.

 Vantagens da adesão aos tecidos dentários:


 Altos valores de retenção adequada para uma grande variedade de procedimentos clínicos (Perdigão et
al., 1997);

 Diminuição da microinfiltração marginal (Shafer et al., 1987);


 Reforço da estrutura dentária (Morin et al., 1984);
 Prevenção do excesso de desgaste, minimizando o risco da fragilização desta estrutura (Morin et al.,

1984);

 Formação da camada Híbrida de Qualidade:


 A camada híbrida é o entrelaçamento das fibras colágenas com o primer bond. Não pode ter falhas,
GAP, espaço entre a camada hibrida, se não tem uma área de infiltração.

 Se fizer a análise de um dente ao microscópio tem-se a imagem da direta, onde tem-se dentina,
camada híbrida, acima camada de adesivo, e acima resina composta, tudo unido ao outro, em
íntimo contato, sempre em adesão.

 Fatores que influenciam os procedimentos adesivos:


 Inerentes a Estrutura Química do Agente de União;
 Inerentes ao Substrato Dentinário;
 Fatores Clínicos (é onde se tem mais erros, devido ao profissional)

o Quando se fala de conteúdo do substrato (inerentes ao tecido dentinário), tem-se que pensar que
esmalte e dentina cada um é uma coisa.
 Conteúdo Mineral  Esmalte é mais mineralizado do que dentina;
 Disposição dos Túbulos  Dentina tem túbulos dentinários, esmalte não tem;
 Profundidade da Dentina  Dentina tem proximidade com polpa, esmalte não tem;
 Vitalidade Pulpar

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Esmalte  Estrutura altamente mineralizada capaz de sofrer condicionamento ácido. O esmalte é quase que
totalmente inorgânico. Tem-se pouco percentual de água e pouco percentual orgânico, então colocar ácido fosfórico
é simples.

1. Esmalte:
 O esmalte é constituído por cristais, por prismas de hidroxiapatita;
 Cristais Prismáticos  Cristais seguem uma boa orientação ao longo eixo do dente;
 Cristais Interprismáticos  Inclinação progressiva dos cristais. Entre um prisma e outro. Tem
uma orientação desorganizada;
 Quando se aplica ácido fosfórico no esmalte, normalmente acontece um padrão de
desmineralização mista, onde ocorre a desorganização tanto dos cristais prismáticos quanto dos
cristais interprismáticos, e aí quando se aplica o primer bond, esse tanto de cristal
desmineralizada consegue sugar esse primer bond, imbrica, tendo uma força de união
extremamente duradoura, com uma resistência mecânica excelente;
 O ácido fosfórico é aplicado no esmalte por 30 segundos, tendo a desorganização dos cristais
prismáticos e interprismáticos, depois aplica-se o primer bond, tendo a formação da camada de
adesivo, não se tem camada hibrida no esmalte, tem apenas uma camada de adesivo formada
com cristais e primer bond, pois a camada híbrida é com fibra colágena.

 Concentração do ácido:
 Mais alta (> 40%): não recomendado;
Menor Resistência Adesiva
Explicação: antigamente achava-se que ao colocar uma concentração do ácido elevada
causaria assim uma elevada desmineralização, tendo como consequência uma adesão muito
boa, só que não é assim. A resistência adesiva não melhorava, ela pioara.
 Mais baixas (<27%): não recomendado:
Formação de sal insolúvel, bloqueando a penetração da resina nas porosidades formadas
pelo ácido.
Explicação: com concentrações muito baixas, menores do que 27% quando aplicava o ácido, o
ácido não conseguia remover todos os cristais, formando um “sal”, como se fosse uma “lama
de sal”, em cima do esmalte, e quando se fazia a etapa e lavagem do ácido esse ácido não era
removido na lavagem, e assim, obliterava as entradas que se quer para o primer bond aderir.
 Concentração recomendada: entre 35% e 40% (PADRÃO):
Formação de sal solúvel em água, eliminável em lavagem com água.

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o Tempo de aplicação do ácido:
 1 minutos (antigamente)
 Beech, 1987; Bastos et al., 1988; Legler et al., 1990:
 Ácido no esmalte: 30 Segundos
 Ácido na dentina: 15 Segundos
OBS.: No esmalte coloca-se por um tempo maior pois o esmalte é mais mineralizado.
Se deixar além do tempo nada vai acontecer, pois os géis hoje já são bastante
desenvolvidos, logo quando passa de um tempo não acontece mais nada. O grande problema é
deixar menos do que o tempo necessário.

o Adesão Dentinária:

Dentina  Tecido heterogêneo em sua composição e morfologia e dinâmicos em sua fisiologia Marshall et al., 1998.
Na dentina o percentual inorgânico cai. Comparado ao esmalte, na dentina terá muito mais água, material orgânico.
Como ela tem uma composição muito heterogênea, pode-se imaginar que a adesão dela não vai ser igual à adesão
do esmalte.

2. Dentina:
 Fibras colágenas, dentina Peritubular, dentina Intertubular, dentro do túbulo tem-se
prolongamento odontoblásticos, fibras nervosos, fluido pulpar;
 Pode-se fazer uma analogia de uma roda de bicicleta com os seus aros e a dentina, a depender
da localização, vai-se ter diâmetro diferentes do túbulo dentinário.

 Processo Adesivo – Dentina:


Ácido em dentina por 15 segundos;
Lavar pelo mesmo tempo;
A secagem é feita com papel absorvente ou bolinha de algodão. Deve-se deixar a dentina
úmida.
Aplica-se o primeiro incremento do primer bond, essa primeira aplicação deve ser feita de
forma ativa, esfregando-se. Depois aplica-se a segunda camada, e essa não precisa-se mais
esfregar. A primeira camada forma a camada híbrida e a segunda camada forma a camada de

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adesivo. Deve-se prestar atenção para a essa camada não ser muito espessa, logo não pode-
se deixar excesso de adesivo.

OBS:. O primer-bond presente na clínica da faculdade Fainor é o SINGLE BOND 2. Para cada material existe um
tempo e uma temperatura de volatilização do solvente diferente, pois cada material tem um tipo de solvente. O da
faculdade é a base de água e etanol

 Inerentes a Estrutura Química do Agente de União;


 Composição química do material;
 Tempo e temperatura de volatilização do solvente.
 Solventes:
Orgânicos:
 Acetona;
 Etanol
Inorgânicos:
 Água.
O solvente é carregador de água e monômero, ou seja, tira a umidade de dentina e infiltra o
monômero;
Infiltração dos monômeros resinosos;
Sem solvente não existe TAG, não existe camada híbrida, não existe durabilidade. Por isso
tem que está atento em evaporar o solvente, se o solvente não faz sua ação bem feita, não
vai ter qualidade.

 Tempo e temperatura de volatilização:


Magnitude umidade depende do tipo de solvente presente no primer;
Logo para cada tipo de solvente vai-se ter uma pressão de vapor diferente;
Água  T.E: 100°C | P.V: 17,5 mmHg;
Etanol  T.E: 78,3°C | P.V: 43,9 mmHg;
Acetona  T.E: 56,5°C | P.V: 180 mmHg;
Quanto maior a pressão de vapor, mais volátil é o SOLVENTE.
 Fatores Clínicos:
 Umidade Dentinária;
 Espessura da Smear Layer;
 Temperatura e Umidade Intra-Oral;
 Tempo de Fotoativação.

1. Umidade Dentinária:
 É um fato crítico para sistemas adesivos convencionais. Hoje em dia geralmente, quem está mais
atualizado nas mudanças, não é mais feito condicionamento ácido em dentina, entretanto na faculdade
ainda está sendo feito. As pessoas mais atualizadas geralmente estão utilizando um autocondicionante
na dentina, chama-se de condicionamento seletivo do esmalte, condiciona só o esmalte e na dentina já
aplica o prime acídico, para esses casos novos.
 Secagem Vigorosa:
 Colabamento das fibrilas colágenas;
 Diminuição da permeabilidade dentinária;
 Diminuição da capacidade do sistema adesivo em permear esse substrato

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2. Smear Layer:
 É um outro fator dificultador
 A Smear Layer (lama dentinária)  São restos de dentina, fluidos salivares, bactérias, fluido
sanguíneos;
 A Smear Layer diminui a dentina de superfície;
 Ou o material é convencional e remove a Smear Layer ou autocondicionante que vai pegar esse
Smear Layer por adesão;
 A Smear Layer não pode ser produzida em excesso se não tem dificuldade de adesão. Às vezes
produz tanta Smear Layer que até oblitera o túbulo dentinário tendo dificuldade de adesão. Tem
estudos que mostram que até o tipo de broca que é utilizada produz mais ou menos Smear Lays.
A ponta diamantada produz mais Smear Layer do que a broca carbide, normalmente utiliza-se
mais até a diamantada. Uma corta mais logo tem mais raspa de dentes do que a outra.
 Instrumentação da dentina  Camada de esfregaço (Smear Layer)  < Energia de superfície
 Dificultando as reações de adesão

 Acido fosfórico:
 Tornar a superfície dentinária receptiva para a infiltração adesiva;
 Cria microporosidades na dentina
 Primer:
 Solução de monômeros hidrofílicos, logo tem afinidade com a água, assim podendo carregar a
água;
 Favorecer a penetração do ADESIVO;
 Manter fibras colágenas em expansão.
 Bond:
 Adesivo de cobertura, é a “cola”;
 Forma a camada de adesivo permitindo a união com o material restaurador;
 Monômeros hidrofóbicos;
 Confere resistência física, química e mecânica;
 União com o material restaurador ao dente.

 Tipos de Sistemas Adesivos:


 Removem a camada de SMEAR LAYER;
- Convencional  Aplica-se ácido fosfórico.
 Modificam a camada de SMEAR LAYER:
- Autocondicionantes  Não aplica ácido fosfórico, modifica Smear Layer, já existe um primer
acídico, o primer já tem ácido na composição, então não precisa fazer esse ataque ácido, não
precisa lavar nem secar.

Convencionais Autocondicionantes
Remoção da Smear Sim Não
Nº de passos 3 (ácido + primer + adesivo) 2 (primer acídico + adesivo)
2 (ácido + primer/adesivo) 1 (primer acídico adesivo)

OBS.: Utiliza-se na clínica da FAINOR o convencional de 2 passos;

 Hibridização convencional:

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 Ácido no Esmalte  30 segundos;
 Ácido na Dentina  15 segundos.
 Lavar pelo tempo mínimo de 30 segundos;
 Manutenção da umidade com bolinha de algodão ou com papel absorvente (o papel absorvente
é melhor) ;
 Esmalte seco;
 Dentina úmida e brilhante

 Enzimas Proteolíticas:
 Metaloproteinases da Matriz (MMPs);
 Essas metaloproteinases estão na DENTINA.
 Catepsinas (CTs)
 As metaloproteinases são capazes de degradar a fibra colágena ao longo do tempo, degrada a
camada híbrida ao longo do tempo.
 O que fazer para inibir a ação das metaloproteinases?
 Aplicação da CLOREXIDINA 0,2 OU 2%, depois da aplicação do ácido fosfórico;
Aplicar a clorexidina na cavidade com uma bolinha de algodão e deixar por uns 30 segundo,
depois vai secar e depois aplicar o primer bond;
Se for aplicar Clorexidina 0,2 ou 2% nesse protocolo para MMPs, vai-se aplicar antes do
ácido e depois do ácido;
Na FAINOR não faz esse protocolo ainda.

 Aplicação do adesivo conforme recomendação do fabricante;


 Remoção de excessos;
 Espera para evaporação do solvente;
 Fotoativação:
 Deve-se encostar o foto o mais próximo possível do dente;
 A unidade fotopolimerizadora desempenha importante funções para o sucesso das restaurações
adesivas;
 A distância entre a fonte de luz e a superfície adesiva pode interferir diretamente na intensidade
de luz que alcança a superfície do material, e consequentemente na profundidade de
polimerização;
 Esculpir a Resina
 Hibridização – Autocondicionantes
 Ácido somente no esmalte (condicionamento seletivo no esmalte) – por 15 segundos, pois o
primer já é acídico, logo diminui o tempo para 15 segundos;
 Coloca uma bola de algodão para vedar a dentina.
 Lavagem – mínimo 15 s
 Secagem – jato de ar
 Aplicação do primer/acídico adesivo

 Temperatura e umidade Intra-Oral:


 Maior temperatura ambiente;
 Mais Volátil;
 Maior pressão de vapor.

 Isolamento é imprescindível:
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 Conjunto de procedimentos que tem por finalidade eliminar ou diminuir a umidade para a
realização dos tratamentos dentais em condições assépticas e restaurar os dentes de acordo
com as indicações do material.
 Fotoativação:
 Resistencia de união em paredes cavitárias de preparos classe II;
 A parede gengival de dentina configura uma região de difícil adesão;
 Orientação dos túbulos dentinários (paralela oblíqua);
 Dificuldades de aplicar uma intensidade de luz suficiente para a adequada conversão
monomérica

 Considerações Finais:
 A resistência de união continua sendo um fator crítico no desempenho dos sistemas adesivos em
dentina. Portanto torna-se extremamente importante o conhecimento aprofundado da fisiologia do
substrato e dos protocolos de aplicação clínica para o sucesso e durabilidade das ligações adesivas.

Referências Bibliográficas

BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.

Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição.

Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli.

Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri.

Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.

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 Odontologia Estética:
 Ao se falar em Resina, vem na nossa cabeça a ODONTOLOGIA ESTÉTICA
 “A beleza pode favorecer o desenvolvimento pessoal e social e a adaptabilidade racional, reforçando a
autoestima”.
 “O desejo de se possuir uma boa aparência não é mais encarado como um sinal de vaidade. Em um mundo
social, econômico e sexualmente competitivo, a boa aparência é literalmente uma necessidade”.

 Histórico:
 Buonocore 1955: Advento do Condicionamento Ácido;
 A resina composta começou a ser pensada com o advento do condicionamento ácido, que foi
proposto por Buonocore em 1955. Nesse mesmo ano só fazia condicionamento em esmalte não
fazia em dentina. O condicionamento em dentina só foi preconizado em 1979 pelo pesquisador
Fusayama;
 Fusayama 1979: Desenvolvimento dos sistemas adesivos dentinários;
 Com o desenvolvimento de todo o sistema adesivo, hoje tem-se novos conceitos de preparo cavitário;
 Criou novos conceitos propiciando aos atuais preparos cavitários maior preservação de estrutura dental
saída;
 Em 1940: existiam somente as resinas acrílicas no mercado;
 A resina acrílica quando ela toma presa, ela é uma resina autopolimerizável, e contrai demais e
esquenta, ao colocar isso em cima de uma dentina vai superaquecer o tecido pulpar, além de ter
uma baixa estabilidade de cor, logo mancha muito.
 Década de 50: surgimento das resinas epóxicas, mas não foi muito para frente;
 Em 1962 depois do advento do ácido e do sistema adesivo, surgiu através do pesquisador BOWEN o
Bisfenol Glicidil Metacrilato (Bis-GMA), onde uniu as boas propriedades das Resinas Acrílica e da Resina
Epóxica, desenvolvendo esse novo monômero. Esse monômero é o que da característica de ser resina
composta;
OBS.: A resina composta tem outros monômeros também, mas o monômero característico presente em
todas as resinas é o Big-GMA;
 Resinas Compostas:
 Material Estético  Possui uma grande variedade de cor de resinas;
 Propriedades Adesivas  Podendo desgastar menos estrutura dental;
 Restaurações Conservadoras;

 Resina composta para dentes anteriores:


 Classificação das Resinas Compostas quanto à composição de componentes inorgânicos:
 Microparticuladas:
 Sílica coloidal e partículas pré-polimerizadas;
 20 a 55% vol. das partículas inorgânicas;
 Propriedades mecânicas inferiores;
 Polimento muito bom  é a única vantagem que possui;
 Propriedade mecânica é muito ruim;
 As resinas que contém esse tipo de material estão deixando de ser utilizada pois é um material
estritamente utilizado na última camada em anteriores.

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 Microhibridas:
 Partículas de sílica, vidros de metais pesados;
 São resinas intermediárias, possuem propriedades mecânicas melhores do que as Microparticuladas,
mas o polimento não é tão bom;
 60 a 65% vol. das partículas inorgânicas;
 Propriedades mecânicas superiores;
 Polimento inferior à MP;
 Exemplo: resina opallis
 Nanoparticuladas:
 Partículas de zircônica/sílica;
 São as mais interessantes nos dias de hoje;
 Possuem propriedades mecânicas boas e polimento muito bom;
 65 a 75% vol. das partículas inorgânicas;
 Propriedades mecânicas superiores;
 Polimento muito bom;
 Preço mais elevado comparado as outras.

 Resina:
 Tem as resinas de dentina, resina de esmalte e resina body (nomenclatura da 3M), que é uma resina que
não é tão opaca quanto a de dentina, é uma resina intermediária;

 Princípios para o preparo cavitário em relação à resina composta:


 Remoção apenas da dentina cariada;
 Retenção e estabilidade  O que vai fazer a retenção é o sistema adesivo;
 Resistência

 Sequencia Clínica
 Avalição Inicial
 Sempre fazer a radiografia interproximal de pré e molar, direito e esquerdo sempre;
 Se tiver suspeitas de cárie na região dos dentes anteriores, faz-se periapical;
 Se tiver alguma restauração insatisfatória, que está muito escura, que acha que tem cárie por baixo, faz-
se radiografia periapical.

 Restaurações de Dentes Anteriores:


 Restaurações Classe III
 Lesões que ocorrem nas superfícies proximais de dentes anteriores,
sem envolvimento do ângulo incisal;

 Seleção da Cor:
 Profilaxia  A placa muda a cor do dente do paciente, se o paciente tem muita placa o dente vai ficar mais
escuro, então deve-se fazer a profilaxia com a escova de Robson;
 Seco, deve-se escolher a cor, a partir da família que a resina pertence. Aproxima a escala de cor próximo ao
dente que vai ser restaurado, e aí escolhe-se a família que a resina pertence, depois se tiver na dúvida
dentro da família, pega-se um incremento por exemplo de uma “A3” e “A2”, e coloca na superfície do dente
e fotopolimeriza, sem o condicionamento e sem adesivo, pois depois da Fotoativação a resina muda de cor,
depois com a sonda exploradora retira-se essa bolinha de resina;

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 Se tiver dúvida entre resinas da mesma família, deve-se colocar um pouco de cada resina em cima do dente
e fotopolimerizar, sem colocar o adesivo, para assim poder ver qual fica melhor no dente, já que quando
fotopolimeriza a resina muda um pouco de cor. Logo após, deve-se retirar a resina.
 Deve-se fazer a escolha da cor antes do isolamento  A seleção da cor deve ser feita antes de se colocar o
isolamento absoluto, pois ao colocar o isolamento absoluto o dente desidrata, vai ficar mais esbranquiçado
o dente;
 A literatura fala que a seleção de cor deve ser feita com a luz natural, entretanto em sua maior parte acaba
sendo inviável;
 Escala e dentes úmidos;
 Melhor horário: 10-16h;
 Remover maquiagem do paciente (batom, por exemplo).

 Isolamento do Campo
 Isolamento Absoluto:
 Isolamento Relativo
 Isolamento Relativo Especial:
 Se for de canino à canino superior anterior;
 A umidade intra-oral não interfere no procedimento adesivo;
 Coloca-se espandex e fio retrator;

 Acesso Classe III:


 Acesso por palatino;
 Deve optar pelo acesso por palatino, por conta da conservação de esmalte vestibular, não precisando
reproduzir a estática vestibular;
 Melhor Estética;
 Broca esférica 1/2 ou 1 (broca carbide); 1012, 1014, 1016

 Acesso por vestibular:


 Quando há envolvimento de cárie na vestibular;
 Substituição de restauração em resina insatisfatória que já envolve a vestibular;
 Isolamento + Proteção (Matriz e Cunha), logo deve sempre proteger o dente vizinho;
 Em dentes anteriores pode-se até descartar a utilização da cunha de madeira, pois o pré encunhamento é
matriz e cunha, e a cunha é descartada quando a matriz está justa ao dente, logo se colocasse uma cunha
ali poderia deformar a papila do paciente;

 Preparo Cavitário Classe III e Classe IV:


 Ângulos internos arredondados;
 Bisel: desgaste no ângulo cavossuperficial vestibular, apenas vestibular, palatino não precisa, servindo para
disfarçar a linha de união entre restauração e dente. Só é um leve desgaste. Feito com brocas afiladas;
 Disfarçar linha de transição
 Face Vestibular
 Pontas diamantadas afiladas
 Limpeza do preparo com a Clorexidina 2%, esfregando a cavidade com bolinha de algodão estéril, passando
bem para tirar todas as impurezas;

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 Proteção:
 Matriz ou tira de poliéster, pois ela é mais fina, deixando mais espaço para colocar o sistema adesivo, inserir
o microbrush,

 Condicionamento ácido:
 Lavagem
 Secagem – papel absorvente;

 Inserção da Resina Composta:


 Inserção da resina em incrementos, seguida da fotopolimerização;

 Vantagem da técnica incremental:


 Maior dureza nas camadas profundas;
 Menor infiltração marginal;
 Menor sensibilidade pós-operatória;
 Menor reincidência de cárie;
 Maior Longevidade

 Verificação de Excesso:
 Após terminar a restauração precisa-se explorar a restauração;
 Utiliza-se a sonda exploradora;
 Se o paciente tiver alguma restauração, pode-se verificar a restauração com a sonda exploradora;
 Só não pode utilizar a sonda exploradora para verificar o dente hígido para saber se é cárie ou um sulco;

OBS  Em alguns casos o isolamento absoluto é retirado antes de fazer o acabamento e polimento, pois precisa-se
checar a oclusão;

 Acabamento e Polimento:
 Lamina de bisturi n° 12;
 Tiras de lixa;
 Brocas multilaminadas/pontas diamantadas granulação fina-extrafina;
 Borrachas e pastas de polimento
 Acabamento:
 Brocas 1112 F | 3118 F | 3168F | 1190 F | 3195F |2135 F | 1093 F
 Pontas de borracha;
 Polimento:
Discos de Lixa  Do mais granuloso para o menos granuloso (para retirar o excesso e dar o
brilho final). O disco é descartável.
Disco de feltro  Se já tem pasta de polimento impregnado, não precisa colocar a pasta, se não
vier a pasta impregnada, deve-se colocar a pasta. Deve-se passar com força e bastante tempo.

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 Restaurações classe IV:
 Normalmente a classe IV acontece por conta de trauma (fratura, por exemplo), algum defeito no
esmalte, dificilmente ocorre por conta de lesão cariosa;
 Substituição de restauração;
 Diagnóstico da Lesão
 Profilaxia
 Seleção da resina;
 Escolha de cor  que seja o mais fiel possível;
 Preparo cavitário: BISEL
 Sugestão: 1190|1111|1112|3113
 Isolamento:
 A umidade intrabucal na região de incisivos centrais superiores não influencia na adesão à dentina;
 Uma outra opção de isolamento é utilizando o espandex, rolinho de algodão, no lugar do fio
retrator coloca-se o “top dam”
 Profilaxia
 Adesão
 Inserção da resina composta:
 Pode ser com auxílio de uma guia de silicone  Molda o paciente, encera, reproduz a restauração
em certa e faz a guia de silicone, ficando mais fácil a colocação da resina
 A mão livre com a tira de poliéster;
 Não pode utilizar uma resina microhibrida;
 A resina de dentina tem que passar um pouco do bisel, mascarando a linha de união;
 Colocar a resina do esmalte e depois passa o pincel para dar uma certa textura;
 Acabamento e Polimento
1. Ajuste oclusal;
2. Acabamento proximal;
3. Morfologia final;
4. Caracterização superficial;
5. Acabamento Final

 Restauração Classe V (lesão cariosa)


 Segue o mesmo protocolo:
 Profilaxia  Com pasta profilática e pedra pomes misturado;
 Geralmente tem difícil isolamento. Pode-se colocar um grampo especial 212;
 Tira o tecido cariado com brocas em baixa rotação
 Faz o bisel para mascarar a linha de união
 Profilaxia
 Ácido
 Lava seca
 Adesivo
 Coloca a resina em incremento
 Coloca-se a resina de dentina primeiro depois coloca-se a resina de esmalte
 Perfil de emergência  Deve ir angulando essa resina na cervical;
 Acabamento e polimento

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 Restauração de dentes posteriores
 Classe II:
 Isolamento
 Profilaxia
 Pré-encunhamento
 Acesso (broca carbide)
 Preparo cavitário
 Proteção com matriz metálica
 Remoção do tecido cariado
 Baixa rotação sempre  Maior broca que couber na cavidade
 Cureta dentinária
 Camadas
 1ª camada – externa:
 Dentina infectada;
 Microorganismos;
 Irreversivelmente desorganizada.

 2ª camada – interna
 Dentina afetada;
 Passível de remineralizarão;
 Diagnóstico: cor, dureza, corante.
 Proteção pulpar
 CUNHA SISTEMA UNIMATRIX  Para resina composta
 Cunha:
 Facilitar a adaptação gengival e proximar da matriz;
 Promover o afastamento dental – Reconstrução do contato;
 Evitar o extravasamento de material (excesso) gengival do material;
 Não deve interferir no contato proximal.
 Condicionamento ácido:
 Acido fosfórico 37%;
 Lavagem;
 Secagem substrato:
 Lavagem;
 Secagem – não vigorosa;
 Sistema Adesivo
 Colocação da resina
 Retirar o isolamento;
 Checar oclusal caso necessário
 Acabamento sem isolamento:
 Lâmina de bisturi;
 Brocas 12 lâminas ou pontas diamantadas de granulação fina;
 Tiras metálicas abrasivas;
 Tiras de lixa flexível de granulação grossa e média.
 Polimento:
 Tiras abrasivas flexíveis de granulação fina e ultra-fina;
 Borrachas de silicones impregnadas com abrasivos

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 Rodas de feltro com pasta para polimento
 Final imediato.

OBS.: Porta matriz é para restauração em amálgama

A anatomia não é dada com a broca, a anatomia é feita durante a escultura. Deve-se fazer uma bolinha da
resina antes de inserir

 Restauração classe V (Lesão não cariosa):


 Só restaura lesão cervical não cariosa, quando tem-se perda de estrutura dentária, se fosse apenas recessão
gengival não restaura, e o tratamento seria reposicionamento gengival com cirurgia periodontal.

Referências Bibliográficas

BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.

Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição.

Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli.

Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri.

Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.

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Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 - Fratura Dental e Colagem de Fragmento

 Contextualização:
 A fratura dental é um acidente muito frequente, que ocorre de forma corriqueira.

 Fatores de Risco:
 Lesões de cárie  Pacientes que possuem cárie no incisivo central superior, comparado a um paciente que
não apresenta a cárie, se tomar uma queda, o que vai fraturar primeiro são os dentes que apresentam a
cárie, pois o dente vai está mais fragilizado;
 Pacientes que apresentam um overjet maior do que 3 mm  Logo ocorre uma vestibularização dos dentes
anteriores, sendo assim, ficando mais fácil de ocorrer alguma fratura;
 Projeção labial  É o lábio estar projetado anteriormente;
 Obesidade  Principalmente crianças obesas, pois na maioria das vezes não possui muita facilidade em
locomoção, apresentam dificuldade de coordenação motora, e qualquer degrau, qualquer tropeço já cai e já
fratura a estrutura dental.

 Fatores Etiológicos:
 Quedas  Em geral, como com patins, skate, na bicicleta...
 Acidentes automobilísticos  Geralmente acomete vários dentes
 Acidentes nos esportes  Como em Muay Thai, Judô ou até mesmo o Futebol;
 Violência  Tanto doméstica, como as do dia a dia, como em um assalto;

 Ocorrência:
 Maior frequência em indivíduos entre 7 a 10 anos;
 Quedas e acidentes em trajeto escola-casa
 Ocorre mais em região anterior;
 Região de Maxila;
 Maioria ocorre em dentes permanentes jovens, unirradiculares e que estão sem cárie;

 Prevenção:
 Uso de protetores bucais;
 Entretanto é difícil crianças ficarem usando esses protetores bucais;
 Deve ser utilizado principalmente por crianças que são inquietas, que pulam muito, e correm demais.

 Classificação das fraturas:


 Fratura coronária;
 Fratura corono-radicular;
 Fratura radicular;
 Lesões às estruturas de suporte.
(Andreasen, 2001);

OBS.: Independente da fratura que aconteceu, todo paciente precisa ser acompanhado por um endodontista, possa
ser que naquele momento tenha acontecido apenas uma trinca em esmalte, mas o paciente vai precisar de
acompanhamento endodôntico. A repercussão endodôntica pode acontecer depois de muito tempo, como uma
lesão periapical. O paciente deve ser orientado, e deve-se pedir para o mesmo assinar um termo, atestando que ele
está ciente que deve haver o acompanhamento endodôntico.

Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Fratura Dental e Colagem de Fragmento -
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1. Fraturas coronárias:
 Trinca do esmalte;
 Não tem tratamento, somente faz o acompanhamento. Se tiver perda de tecido utiliza-se
adesivo.
 Fratura de esmalte:
 Procedimento restaurador (só se extremamente necessário);
 Regularizar as bordas do esmalte;
 Fratura não complicada da coroa  São as fraturas onde não há a exposição pulpar:
 Exposição provocada dos túbulos dentinários (sensibilidade durante alimentação e mastigação);
 Possibilidade de colagem de fragmento dentário;
 Comprometimento estético;
 Restauração imediata (resina) ou provisória (ionômero de vidro) como barreira física;
 Acompanhamento.
 Fratura complicada da coroa  É quando há exposição da polpa:
 CAPEAMENTO PULPAR DIRETO:
o Pequenas exposições tratadas imediatamente com no máximo 24 horas;
o Dentes com rizogênese incompleta o tratamento conservador tem melhor prognóstico;
o Isolamento absoluto;
o Irrigação com soro fisiológico;
o Clorexidina;
o Pó de hidróxido de cálcio (micro exposição)/ Cimento de hidróxido de cálcio (exposição maior);
o Acompanhamento.
 CURETAGEM PULPAR:
o Pequenas exposições com mais de 24 horas que não indicam pulpotomia;
o Pequenos desgastes ao redor da lesão com pequena remoção de tecido sadio como margem de
segurança;
o Dentes com rizogênese incompleta têm melhor prognóstico;
o Isolamento absoluto;
o Ampliar a cavidade (1012);
o Corte da polpa com cureta afiada;
o Lavar com solução de hidróxido de cálcio (água dical);
o Cimento de hidróxido de cálcio  cimento de ionômero de vidro forrador;
o Resina;
o Acompanhamento;

 PULPOTOMIA (remoção da polpa coronária)


o Exposição grande ou tempo de exposição extensa que contra-indique os outros procedimentos;
o Indicação em casos de exposição pulpar após 72 horas ou por cárie;
o Indicada preferencialmente para dentes com rizogênese incompleta;
o Tratamento restaurador com ionômero de vidro forrador;
o Remoção total da polpa coronária;
o Isolamento absoluto;
o Acesso (vermelho vivo – polpa normal/ polpa arroxeada – processo inflamatório irreversível).
Quando cureta e para de sangrar é reversível, quando não para é irreversível.
o Corte da polpa (dentes posteriores 1 mm abaixo da embocadura do canal, dentes anteriores na
junção cemento-esmalte);

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o Irrigação com soro;
o Limpeza com clorexidina;
o Lavar com solução de hidróxido de cálcio;
o Acompanhamento

Imediata  1 Sessão:

o Anestesiar, tirar a cárie com a broca, irrigação abundante com soro ou água dical, curetagem
pulpar com corte na entrada dos canais, pasta de hidróxido de cálcio/cimento de hidróxido de
cálcio, ionômero de vidro forrador e restauração definitiva.

Mediata  2 Sessões:

o Remoção da cárie, irrigação abundante e curetagem (bolinha de algodão com otosporin);


o Acompanhamento.

2. Fraturas coronoradiculares:
 Fratura que ocorrem na coroa e raiz

3. Fraturas radiculares:
 Com relação ao trajeto (diposição) das fraturas, podem ser:
 Horizontais;
 Obliquas; São difíceis de serem resolvidas.
 Verticais;

 São aquelas que acontecem no:


 Terço cervical
 Terço médio
 Terço apical

OBS  Horizontais (evolução):

1. Formação de tecido mineralizado: Não há deslocamento do dente, do fragmento. Avaliar a


mobilidade, oclusão, reposicionar, imobilizar, avaliar e acompanhar;
2. Formação de tecido conjuntivo interproximal: normalmente da pra ver a fratura. Sem sintomatologia
e teste de sensibilidade positivo. Faz reposicionamento, imobilização e acompanhamento.
Radiograficamente vai parecer uma área radiolúcida.
3. Formação de tecido conjuntivo e osso interproximal: Tem sintomatologia, checar se tem fístula ou
abcesso, o teste pode dar falso positivo. Não fazer nada, apenas acompanhar.
4. Tecido inflamatório sem reparação: Testes de sensibilidade negativo, dor, escurecimento, pode fazer
teste de cavidade em caso de dúvida e endodontia. Geralmente evolui para necrose.

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4. Fraturas com envolvimento de dentes e dos tecidos periodontais de suporte:
 Concussão;
 Sub-Luxação;
 Luxação Extrusiva;
 Luxação Lateral;
 Luxação Intrusiva;
 Avulsão.

4.1. Concussão:
o Fratura de esmalte e dentina;
o Traumatismo de baixa intensidade, onde teve pouca destruição do ligamento periodontal;
o Sem alteração pulpar ou periodontal;
o ]Normalmente não tem mobilidade, então não faz imobilização;
o Paciente sente dor;
o Radiograficamente normal;
o Geralmente há sensibilidade e palpação, então não há exposição dos túbulos dentinários;
o Faz o controle articular;
o Tratamento é, proteção pulpar, restauração e acompanhamento;

4.2. Subluxação:
o Trauma de intensidade maior, normalmente tem sangramento no terço cervical e mobilidade;
o Há laceração das fibras de ligamento periodontal, e tem intenso sangramento;
o Tem sensibilidade a percussão vertical;
o Sintomatologia dolorosa;
o Radiograficamente normal;
o Sangramento característico na região do sulco;
o Faz o controle articular;
o Tratamento é reposicionamento, imobilização flexível por 1 a 2 semanas;

4.3. Luxação Extrusiva:


o Deslocamento do dente para fora do alvéolo;
o Reposiciona o dente, checa a radiografia, faz imobilização por 1 a 2 semanas;
o Espessamento do ligamento periodontal;
o Tira a imobilização e acompanhamento;

4.4. Luxação Lateral:


o É mais grave e normalmente associada a fratura da tábua óssea;
o Tem que fazer compressão digital e radiografia para checar se está no posicionamento correto;
o A imobilização no caso é do tipo rígida, por 60 dias;
o Acompanhamento.

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4.5. Luxação Intrusiva:
o O dente vai para dentro do alvéolo;
o Não tem mobilidade;
o Há o rompimento total ou parcial das fibras;
o Pode ocorrer fratura de tábua óssea;
o Realiza a extrusão com fórceps ou tratamento ortodôntico;
o Contenção rígida por 60 dias;
o Grande possibilidade de necrose pulpar.
o Fazer a endodontia.

4.6. Avulsão:
o No máximo 1 hora o dente deve ser reimplantado para ter chances mais altas de recuperação;
o Limpeza, anestesia, sutura, esplintagem, imobilização flexível por 1 a 2 semanas;
o Na outra consulta faz pulpectomia e o acesso;
o Acompanhamento.

 Diagnóstico rápido e preciso da lesão

 Deve-se ser feito uma avaliação completa da fratura, como por exemplo avaliar:
 Extensão;
 Tecido Periodontal;
 Tecido Pulpar;
 Tecido Ósseo.
 A avaliação deve ser feita de maneira rápida, pois muitas vezes criança está agitada, sentindo dores, por
exemplo, no joelho, cotovelo, quando caiu. Entretanto deve ser feito de forma minuciosa e criteriosa.

 Protocolo para atendimento:


 Identificação do paciente;
 História médica;
 História do traumatismo (história dental pregressa);
 Limpeza das áreas lesadas;
 Exames extra e intrabucal;
 Exame dos tecidos moles;
 Exame dos dentes e estruturas ósseas;
 Exames complementares;
 Controle da dor do paciente;
 Suturas da mucosa se tiver área lacerada.

1. Anamnese:
 Identificação do paciente de forma rápida, mas criteriosa;
 História médica  Saber se o paciente tem alguma cardiopatias, algum distúrbios sanguíneos
(coagulação por exemplo), alergias, contraindicação a uso de medicamentos, profilaxia antitetânica e
saúde geral da criança;
 Isso é feito para que assim possa possibilitar saber se tem possibilidade de tratamento naquela sessão
ou não.

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2. História do traumatismo
 Como ocorreu o acidente?
 Local onde ocorreu o acidente? Ex.: Grama, borda de piscina, na rua;
 Tempo decorrido desde o acidente?
 Sintomas físicos gerais após o acidente e história médica?
 Historia dental pregressa?  Saber se já teve outras lesões ou fraturas no local da fratura em questão;
 Avaliar a ATM?  Saber do paciente se havia algum desconforto na ATM, e saber se agora apresenta
esse desconforto, pois normalmente o paciente chega ao consultório com limitação de abertura de
boca por conta do impacto.

3. Exame clínico:
 Exame das condições gerais;
 Exame dos tecidos moles;
 Limpeza da área lesada  Para poder visualizar o local da lesão, tirando o sangue, por exemplo, e essa
limpeza pode ser feita com soro fisiológico, água corrente, para enxergar o local;
 Exame extra bucal:

4. Lesões dos tecidos moles:


 Lavagem da área (sabonete anti-sépitico + soro fisiológico);
 Remoção de corpos estranhos;
 Laceração do lábio;
 Limpeza, anestesia da região, debridamento hemostasia e sutura;
 Laserterapia: diminuição de edema, efeito analgésico e anti-inflamatório, estimula a reparação
tecidual.

5. Avaliação da ATM:
 Normalmente o paciente chega com limitação de abertura e fechamento da boca;
 Fratura condilar, da maxila ou mandíbula e luxações da mandíbula.

6. Teste de mobilidade dentária e óssea


 Fraturas do processo alveolar;
 Fratura radicular;
 Ruptura das fibras periodontais.

7. Exame Radiográfico
 Auxiliar no diagnóstico;
 Auxiliar no controle;
 Tem valor legal;
 Se o paciente quiser a radiografia faz-se uma cópia da radiografia;
 Radiografias oclusais;
 Instrução, deslocamento dentários, fraturas apicais e coronárias, fraturas alveolares
 É necessária essa radiografia, pois hoje o dente pode não ter o encaminhamento para a endodontia, mas
futuramente vai ter, daqui 6 meses o dente pode começar a escurecer, pode começar a ter uma lesão
periapical, então o paciente deve assinar e ser comunicado sobre o acompanhamento endodôntico.

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 FRATURAS CORONÁRIAS:
 É até onde a dentística pode resolver;
 Traumatismos mais frequentes na dentição permanente
 Acometem pacientes muito jovens – entre 7 e 10 anos;
 Por diversos fatores, como por exemplo por conta de traumatismo no esporte;

1. Trinca de Esmalte:
 A trinca também pode se chamada de rachadura;
 Habito deletério  Roer unha, morder bocal de caneta.
 Problemas oclusais  Força mal dirigida sobre o dente;
 Traumas  Como a variação de temperatura ao tomar um café bem quente e depois água;
 A trinca não está somente no esmalte superficial, ela vai até a junção;
 Não tem indicação restauradora;
 Avalia-se a trinca com o corante que utiliza-se no índice de O’leary ;
 Detecção: iluminação indireta do dente com o uso de transiluminadores ou aparelhos
fotopolimerizadores;
 Acompanhamento clínico e radiográfico;
 Acompanhamento de 1 semana, 3 em 3 meses, 6 em 6 meses, até liberar o paciente e ver que não
precisa mais de acompanhamento.

2. Fratura não complicada da coroa (não há exposição pulpar):


 Esmalte e dentina;
 Se não tiver possibilidade restauradora definitiva naquele dia, deve-se pelo menos, cobrir a dentina
que está exposta, porque se não quando o paciente chegar em casa ele vai sentir muita dor;
 As injúrias traumáticas mais comuns e atingem predominantemente os incisivos centrais superiores;
 Dentina exposta – sensibilidade térmica ou dor à mastigação;
 Intensidade dos sintomas;
 Tratamento:
 Restauração com resina composta;
 Atendimento de urgência – dentina exposta protegida CIV;
 Colagem do fragmento.
 Acompanhamento:
 Risco de encaminhamento para endodontia;
 1º mês, depois de 6 em 6 meses no período mínimo de 3 anos.

 Fatores determinantes no tratamento clínico:


 Extensão e localização do trauma;
 Idade do paciente;
 Condições emocionais;
 Exigências estéticas do paciente;
 Grau de irrompimento do dente;
 Oclusão e dentes vizinhos;
 Condições econômicas;
 Experiência profissional;

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 Reabilitação com tratamento convencional:
 Restauração em resina composta

 Colagem do fragmento:
 Alternativa estética e conservadora para dentes traumatizados;
 Vai-se colar o fragmento quando o paciente chegar com o fragmento em mãos, então o fragmento
precisa estar em boas condições:
 Hidratado  Pois se o dente estiver seco, desnatura as proteínas e não tem mais chance de
colagem;
 Deve estar em ambiente líquido  leite, saliva (por conta da contaminação da boca não é um
ambiente muito propício), água destilada;
 O fragmento deve está íntegro.
 Disponibilidade do fragmento:
 Natureza e severidade do traumatismo;
 Amplitude da fratura;
 Integridade da coroa dental  fragmento íntegro
 Idade do paciente;
 Exigência estética do paciente
 Vantagens:
 Possibilidade de se obter uma melhor estética  Pois está colocando o próprio dente do paciente;
 Função é mais facilmente reestabelecida e mantida;
 Mais simples e rápido;
 Fatores emocionais e sociais altamente positivos;
 Desvantagens:
 Possibilidade de se obter pior estética  Se o fragmento não estiver em boas condições, mudando
muito a cor, tendo uma cor não compatível com o remanescente.
 Possibilidade do fragmento se despender do remanescente dental;
 Possibilidade do fragmento não readquirir a cor original do remanescente dental
 Possibilidade de colagem em posição inadequada;
 Linha de união: remanescente e fragmento.

 Protocolo:
1. Profilaxia:
 Deve ser feita no remanescente e fragmento com pasta profilática ou clorexidina;
 Para depois escolher a cor da resina composta;
2. Seleção da cor:
 Pega-se o fragmento e avalia se tem uma boa adaptação com o remanescente;
 Linha de união.
3. Anestesia:
 Se necessário;
 Infiltrativa em fundo de saco vestíbulo.
4. Prova do fragmento:
 Grau de desidratação;
 Ver a sua adaptação, já que algumas vezes com o trauma, o dente vizinho mesializa ou distaliza,
e o tecido gengival fica hiperplasiado com o trauma;

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5. Isolamento do campo operatório:
6. Preparo do fragmento e remanescente:
 Condicionamento ácido do remanescente (remanescente + fragmento);
 Lavagem com spray ar/agua;
 Secagem;
 Sistema adesivo (remanescente + fragmento);
 Resina composta;
 Assentamento do fragmento/polimerização;
 Logo: Preparo do dente e do fragmento, realizando condicionamento em ambos;
 (Aplicação do ácido fosfórico, 37% sendo: 30 segundos em esmalte e 15 segundos em
dentina;
 Lavagem, primer, fotoativação;
 Preenche com a resina selecionada anteriormente;
 Fotopolimeriza;
7. Colagem do fragmento:
 Desgastes – bisel;
 Em alguns casos faz-se apenas um bisel no ângulo cavossuperficial vestibular
8. Ajustes:
 Verificar os contatos oclusais em MIH (Máxima Intercuspidação Habitual);
 Acabamento e polimento.

OBS  Em algumas literaturas falam que pode demorar de 6 meses até 2 anos para a cor do fragmento voltar à
original.

3. Fratura complicada da coroa (Há exposição pulpar):


 Esmalte/dentina e polpa
 A polpa exposta é contaminada seja pela microbiota da boca do paciente, seja por um corpo estranho como
grama, areia;
 Compreende apenas 6,4 – 18,3 de todas as fraturas;
 De acordo com o tempo de exposição faz-se:
 Capeamento pulpar direto;
 Curetagem pulpar
 Pulpotomia  Só tira polpa coronária, a polpa radicular fica;
 Pulpectomia  Tratamento radical da polpa, logo, tanto coronária, quanto radicular.
 Em muitos casos, infelizmente, quando há exposição pulpar, o que vai acontecer vai ser a pulpectomia.

 Curetagem Pulpar:
o Dificilmente se realiza
o Exposição recente  Só pode ser feito em casos de exposição recentes, de imediato, logo
dificilmente se faz;
o Ausência de dor espontânea;
o Sangramento “vermelho-vivo”  Vermelho bem forte, pois significa que a polpa estava sadia, não
tinha nenhum tipo/evolução de necrose pulpar, o sangramento escuro/enegrecido já é indício de
necrose;
o Dente deverá ser passível de ser restaurado, de receber restauração direta, pois se for uma fratura
extensa que precisa fazer um pino, por exemplo, para a reabilitação, logicamente vai-se precisar
fazer o tratamento endodôntico antes, então não adianta ficar insistindo na curetagem.

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o Índices de sucessos em polpa jovens. Polpa velhas, adultas é mais difícil;
o A curetagem é o corte intencional da polpa que foi exposta, com uma cureta de dentina bem
afiada, e depois procedo com a proteção pulpar direta (lavagem com soro fisiológico, aplicação do
pó de hidróxido de cálcio (bomba de hidróxido de cálcio), cimento, ionômero e depois faz-se a
restauração com a resina composta;
o Corta com uma cureta bem afiada;
o Curetagem + lavagem com soro;
o Bomba de hidróxido de cálcio;
o Cimento;
o Ionômero;
o Resina composta (Restauração);
o Possa ser que tenha sucesso ou não. Deve-se fazer um acompanhamento com o endodontista.

 FRATURA DE COROA E RAIZ:


 Tanto o periodontista quanto o endodontista precisam ser avisados;
 Podem haver fragmentos fraturados aderidos;
 Teste de sensibilidade normalmente é positivo;
 Consulta periodontista;
 O que vai direcionar para a extração ou cirurgia periodontal vai ser a proporção raiz/coroa  Logo precisa-
se avaliar se vai ter necessidade ou não de devolver espaço biológico, e esse espaço é devolvido com
cirurgias periodontais;
 Tem-se a alternativa de extrusão;
 Dentes jovens com rizogênese completa ou incompleta vai tentar: capeamento pulpar, curetagem ou
pulpotomia, sempre orientando o paciente do risco de necessidade endodôntica;
 Dentes adultos: preferível tratamento endodôntico convencional;
 Em caso de fraturas extensas pode ser indicado a exodontia;
 O que vai direcionar para a realização de uma cirurgia periodontal ou não, é a proporção da raiz com a
coroa, tem que existir uma proporção de 1 para 1, se quando fizer a cirurgia periodontal a coroa ficar muito
curta, e não tiver uma proporção de 1 para 1, tem-se que extrair. Logo a raiz deve ser pelo menos do
tamanho da coroa;
 Existe outra possibilidade a não ser a cirurgia periodontal, que é o tracionamento da estrutura, chamado de
extrusão ortodôntica, onde coloca-se mini implante e tenta-se puxar essa raiz, colocando ela para fora do
alvéolo. Só que precisa-se saber se depois desse procedimento, vai-se ter uma altura de raiz adequada, se
não tiver, deve-se extrair o dente.

 FRATURA DE RAIZ:
 Conteção  Fixação da raiz
 Fratura Coronária
 Fraturas Medianas
 Fraturas Apicais
 Reposicionar o segmento coronário o mais rápido possível e verificar a posição pelo Raio-X
 Estabilizar com contenção flexível por no mínimo 4 semanas;
 Fratura seja próxima da região cervical, estabilizar por período mais longo (até 4 meses);
 Logo, deve-se explicar para o paciente que aquilo que está sendo feito é uma tentativa, e estará sendo
monitorado o paciente para ver se está dando certo o procedimento ou não;
 Anti-inflamatório;

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 Monitorar a vitalidade pulpar por no mínimo um ano;
 A contenção flexível é aquela feita sem força, que pode ser feita com o fio ortodôntico bem fino, ou faz um
fio com resina.

Referências Bibliográficas

BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.

Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição.

Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli.

Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri.

Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.

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 Beleza:
 A beleza eu não sei definir, mas sempre que a vejo, sei percebê-la.
Ivo Pitanguy
 Padrão de beleza:
 Sorriso:
 Dentes Claros  Por meio de tratamentos estéticos;
 Bem Contornados;
 Alinhados  Através de tratamentos ortodônticos;

 Requisitos Estéticos:
 Mídia;
 Padrões de beleza;
 Informações;
 Costume da sociedade.

 Manchamento Dental:
 Todo dente ao longo da vida vai manchar, vai escurecer, pelo envelhecimento fisiológico do dente, pelo
aparecimento da dentina por um desgaste natural do esmalte;
 Fatores intrínsecos:
 Substâncias cromogênicas depositadas durante a fase de formação do elemento dental:
 Pré-eruptivos  Antes da erupção – Manchamento por fluorose.
 Pós-eruptivos  Depois da erupção quando o dente ainda está em formação – Manchamento que
acontece, por exemplo, com o uso da tetraciclina, manchando de dentro para fora em relação à estrutura
dental;
 Fatores Extrínsecos:
 É o que mais se trata;
 Manchamentos adquiridos do meio após a erupção do dente pelos alimentos pigmentantes, como café,
como vinho tinto, e essas moléculas de pigmento penetram na superfície do dente e aos poucos vai
manchando a superfície, o esmalte.

1. Manchas intrínsecas:
 Medicamentos (tetraciclina) e fluoretos;
 Traumatismos  O dente que sofre impacto pode gerar algum tipo de necrose pulpar ao longo do tempo e
o dente vai modificando de cor;
 Necrose pulpar
 Material obturador e restaurador.

2. Manchas Extrínsecas:
 Predisposição do paciente de manchar mais, pois dentes mais porosos são dentes mais propensos ao
manchamento;
 Adquirida do meio após a erupção;
 Precipitação de corante no biofilme dental, grudando, esse corante grudado, vai penetrar na superfície do
dente.
 Exemplos: café, açaí, chá preto, vinho tinto, chimarrão, shoyo, curry, cigarro, charuto.

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 Vantagens de clarear (de realizar o clareamento):
 Técnica simples e segura  Se fizer umas 3 vezes, já terá destreza;
 Conservadora  Não tem nível de desgaste dental para realizar o clareamento;
 Baixo custo para o profissional;
 Resultados satisfatórios;
 Existe relato na literatura de que há uma alteração da microdureza do esmalte, mas isso é totalmente
reversível com a lubrificação da saliva, com a remineralização da saliva, em torno de 4 horas após a técnica a
saliva já consegue remineralizar e devolver a estrutura natural do esmalte.

 Limitações
 Manchamento por Tetraciclina (bastante acinzentado)  é um manchamento muito difícil de ser totalmente
modificado, visto que é um manchamento intrínseco;
 Pacientes com trincas  Deve-se fazer o selamento da trinca com uma resina flow que é uma resina fluida,
sela a trinca antes de realizar o clareamento, pois o gel clareador pode penetrar, já que esse gel só pode ser
aplicado em esmalte, não pode penetrar para dentina, se não o gel vai penetrar dentro do túbulo, atingido a
polpa, podendo gerar necrose pulpar;
 Lesão de cárie ativa  Só vai fazer se não houver lesão de cárie ativa, pois não vai-se fazer um tratamento
estético em um dente com patologia;
 Idade é um fator limitante  Pacientes muitos jovens, pessoas em fase de formação do elemento dental
não podem realizar clareamento dental, já que os dentes não estão completamente formados e tomados
sua posição correta. Nem pacientes idosos;

 Contraindicações:
 Gravidez  Mulheres grávidas, pois o gel é carcinogênico, se aplicado de maneira incorreta;
 Lactação  Mulheres que estão amamentando;
 Ápice aberto;
 Dentes com hipoplasia do esmalte.

 Mecanismo de ação:
 Hoje basicamente se tem dois géis no mercado, dois tipos de peróxidos: peróxido de hidrogênio, e peróxido
de carbamida. A reação final, produto final dos dois é a mesma, um é mais lento para acontecer, pois o
peróxido de carbamida tem a ureia na sua composição, o outro quebra logo e se transforma logo em água e
oxigênio;
 Estudos mostram hoje que não há diferença do efeito clareador entre um e outro, somente tem-se a relação
com a velocidade da reação, o clareamento final vai ser igual;
 Como o peróxido de carbamida tem uma reação mais lenta, normalmente a concentração dele é maior do
que a do peróxido de hidrogênio.
 Peróxido de Hidrogênio: H2O2  H20 + O2  O peróxido de hidrogênio, quando é colocado na superfície do
dente, imediatamente ele é transformado em água e oxigênio;
 Peróxido de Carbamida : H2O2 + Ureia  H2O + O2
Amônia e CO2  Além da água e do oxigênio, o peróxido de
carbamida se transforma também em amônia e CO2.
 Esses pigmentos, macromoléculas, acabam sendo fracionados em cadeias menores, até serem eliminadas
por difusão. Logo o mecanismo de ação do gel, é: quando aplicado na superfície do dente, ele consegue
quebrar as moléculas de pigmento, então as moléculas de pigmento são macromoléculas (moléculas

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grandes), o gel durante a sua transformação, quebra essas macromoléculas em micro moléculas (moléculas
pequenas), e através da água e do oxigênio, essas moléculas são liberadas por difusão.

 Técnicas Clareadoras:
 Caseiro (supervisionado);
 Consultório  Técnica de clareamento a laser, só que não existe clareamento a laser, não precisa de laser
para clarear a superfície do dente;
 Associação de técnicas  É o que normalmente é feito, e tem-se resultados melhores, tem um índice de
recidiva menor, logo o dente demora mais de escurecer.

1. Clareamento Supervisionado:
 Técnica simples, fácil aplicação;
 Demanda pouco tempo de atendimento clínico;
 Faz a moldagem do paciente, encaminha para o laboratório e faz a moldeira;
 Se for realmente realizado de forma supervisionada  Não promove alterações em dentes, periodonto ou
restaurações;
 Pode ser usada em vários dentes simultaneamente;
 Custo reduzido  o gel dado para o paciente é barato;
 O paciente que vai realizar o clareamento supervisionado tem que ser um paciente que realmente queira fazer,
pois precisa ser disciplinado;
 Como normalmente o paciente vai utilizar por três semanas, o paciente retorna ao consultório toda semana,
logo só pode entregar o gel para o paciente um por semana, para poder o paciente voltar e poder fazer a
avaliação;
 O gel só pode ser comprado com a receita do dentista;
 Passo a passo da técnica:
 Profilaxia de todos os dentes;
 Registro de cor  Para saber realmente qual o tom inicial que o paciente está, e faz uma fotografia, para no
final do tratamento mostrar para o paciente o quanto teve de evolução;
 Moldagem simples, com alginato, do arco superior e inferior;
 Tem-se o modelo feito, com esse modelo feito, envia-se para o laboratório para a confecção da moldeira
individual e o laboratório nos encaminha a moldeira, ou então se no consultório tiver a plastificadora, pode-
se fazer a moldeira no próprio consultório.
 Confecção de moldeira individual em acetato (material);
 Corte reto (1 a 2 mm acima da margem gengival) ou festonado (seguindo a margem gengival);
* O corte reto é mais fácil de fazer e corre menos risco de extravasamento do gel para a região gengival;
 Escolha do gel clareador;
 A escolha do gel é pelo nível de hipersensibilidade que o paciente apresenta;
 Se é um paciente que já relata sensibilidade dentinária no dia a dia com o frio, com água gelada, com vento,
então nunca vai optar com o peróxido de hidrogênio, sempre vai ser a opção do peróxido de carbamida,
pois a reação com o peróxido de carbamida é mais lenta, já o peróxido de hidrogênio quebra mais rápido,
gerando mais sensibilidade dentinária;
 Peróxido de Hidrogênio (concentrações): 6 e 7,5%
 Peróxido de Carbamida (concentrações): 10, 16, 22%;
 A concentração a ser escolhida depende do grau de escurecimento do dente, do grau de sensibilidade do
dente, se o paciente tem histórico de sensibilidade prévia;
(Jorgensen, 2002)

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 Vai entregar para o paciente a moldeira dentro da caixinha (igual a de aparelho móvel), o gel clareador, e se
o paciente já tiver relatado sensibilidade, já vai está indicando para ele pasta para o tratamento dessa
hipersensibilidade, utilizando desde a consulta inicial até o fim do tratamento. Tudo deve ser entregue de
maneira organizada;
 Deve-se entregar o manual de instrução para o paciente para que ele possa se orientar também em casa, e
de como ele estará utilizando esse gel;
 É orientado que o paciente coloque um pingo do gel na face vestibular da moldeira, encaixa-se a moldeira e
vai utilizar durante 2 horas todos os dias;
 Antigamente o uso do gel era por 8 horas (durante o sono do paciente), e estudos atuais mostram que após
2 horas não há mais ação do gel, apenas o aumento da sensibilidade dentinária;
 O paciente não pode conversar, não pode comer, o paciente tem que utilizar a moldeira e ficar quieto, pois
se ficar conversando demais pode extravasar o gel para a região gengival.

 Existe segurança no tratamento clareador?


 SIM. Quando realizado com a supervisão de um profissional, este procedimento é seguro como qualquer
outro tratamento dental rotineiro;
 Por isso se recomenda entregar apenas um gel por semana para o paciente, se não o paciente faz o uso
indiscriminado do gel.

2. Clareamento de consultório:
 É feito no consultório;
 A técnica inicialmente é a mesma, faz sempre profilaxia e o registo de cor com a fotografia, que é um
meio auxiliar, para fechar diagnóstico e montar plano de tratamento;
 Profilaxia;
 Registo de cor  é importante pois o paciente perde a noção de como clareou;
 Logo após vai-se iniciar com a técnica;
 Faz uma barreira gengival com o uso do Top Dam (protege a gengiva do
peróxido), já que o peróxido não pode ter contato com tecido mole, se
não queima;
 Depois faz-se o procedimento clareador (com ou sem ativação por luz);
 Hoje em dia não depende da luz do laser para fazer o clareamento
dental;
 Concentrações:
o Peróxido de Hidrogênio: 20% - 37,5%  Normalmente o que se encontra no mercado é o de 35%;
o Peróxido de Carbamida: 37% - 45%;
o Perborato de sódio (para dentes não vitais, onde é realizado o tratamento interno, onde o paciente já
tem tratamento endodôntico prévio).
 Vantagens do clareamento de consultório:
o Tem resultados mais acelerados  Pois se utiliza uma concentração de gel maior do que o
supervisionado. O dente tem um ponto de saturação, se expor o dente além do ponto de saturação,
nada mais vai acontecer com a superfície do dente, nada mais vai clarear;
o Conforto do paciente  Faz o tratamento no consultório, e o paciente se sente confortável. O gel fica
agindo por 45 minutos, mas o procedimento como um todo, dura uma base de 1 hora;
o Melhor monitoramento do profissional;
o Manchas localizadas  Aplica somente no dente, para resolver ele;
o Marketing para o consultório.

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 PROTOCOLO
 Profilaxia (Pasta de pedra pomes)  Taça de borracha ou escova de Robson;
 Registo com a escala de cores  Máquina fotográfica
 Barreira Gengival  Uso do Top Dam, 1 a 2 mm, o importante é vedar. Vai-se fotopolimerizar em grupo
de 3 dentes e observar se existem falhas, pois de modo vestibular aparenta vedado, quando olha por
incisal/oclusal tem-se falha, e se o gel penetrar ali vai queimar a região;
 Gel de escolha:
o Whiteness HP Maxx da FGM  3 gotas de peróxido|1 Gota de espessante  (21 do peróxido para 7
do espessante) – Precisa-se de 3 aplicações de 15 minutos
o 15 minutos, remove com o sugador endodôntico ou corta-se a parte do cima do convencional, aplica
por 15 minutos, remove com o sugador, aplica 15 minutos, remove com o sugador;
o Não precisa lavar o gel de uma aplicação para a outra, é só remover e aplicar.
 Aplicar na superfície do dente, um a um;
 Se estiver surgindo bolha, quer dizer que o material está agindo, liberando oxigênio, fazendo o papel
dele.
 O uso do laser não é obrigatório;
 LED  Tem profissionais desonestos que pega o fotopolimerizador e diz que está aplicando o laser, e o
fotopolimerizador não tem frequência de onda de laser, o fotopolimerizador piora a situação, pois
esquenta o gel, fritando a polpa do paciente;
 Finalização;
 Pode-se selar a área de dentina com o Top Dan;
 Uma bisnaga de gel da para uma semana;
 Normalmente faz-se clareamento de pré até pré, mas se tiver o dente muito grande, faz-se até molar.

 Orientações:
 Uso racional de corantes;
 4 horas sem corante  Pois corante com poros aberto, vai repigmentar;
 Atenção para o vinho tinto pois é um dos mais pigmentam o dente;
 Escovação dos dentes após 2 horas  Pois o gel deixa a superfície do dente porosa, e se colocar uma
pasta com abrasivo vai prejudicar.
 Tirou a moldeira é só lavar a boca com água;
 Com 1 ano e meio à 2 anos em média o dente volta manchar.
(Giannini, 2008)

Referências Bibliográficas

BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.

Dentística Saúde e Estética – Ewerton Nocchi Conceição.

Dentística Procedimentos Pré-ClÌnicos – José Mondelli.

Odontologia Restauradora, Fundamentos e Possibilidades – Luiz Baratieri.

Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre – 3ª Unidade – Aula 2 – Clareamento Dental -


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