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Dentística 2 - TOTAL DE: 48 PÁGINAS
1. Diagnóstico e Terapia da Cárie Dental – 8 páginas;
PROIBIDO A VENDA E DIVULGAÇÃO DO MATERIAL, ALÉM DE NÃO SER PERMITIDO POSTAR O MESMO
EM PLATAFORMAS ONLINE COMO “PASSEI DIRETO”, POR EXEMPLO. O SEU MATERIAL VEM COM SUA
IDENTIFICAÇÃO, NOME COMPLETO E CPF, SENDO ASSIM UMA FORMA DE PROTEGER O MATERIAL E NÃO
CIRCULAR SEUS DADOS NA INTERNET.
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Diagnóstico:
o Processo de identificação da doença e suas sequelas em relação ao paciente;
o Decisão de tratamento;
Anamnese:
o Identificação do paciente
o Queixa principal;
o Histórico da doença atual;
o História Médica;
o Parâmetros para a determinação:
Motivação Deve-se saber se o paciente está motivado a fazer a higienização;
Hábitos Seja ele o hábito de escovar os dentes ou os tipos de alimentos ingeridos;
Higiene Bucal;
Fatores de risco à cárie Saber se o paciente está em área de risco ou não
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índice de placa reduziu ou não. O paciente não tem alta, até se conseguir reduzir o índice de
placa dele. Logo de maneira quantitativa fica mais fácil conseguir se ter noção;
o Depois será feito o exame clínico, entretanto o mesmo não é feito na mesma consulta, já que
ao fazer o processo de corar a placa dental, o corante não consegue se removido de maneira
total, geralmente somente após duas escovações eficientes em casa que esse corante é
removido;
o Na semana seguinte à volta do paciente, vai-se iniciar com o exame clínico. Precisa-se
novamente de uma profilaxia, pois precisa-se de dentes limpos e secos, pois precisará
verificar por exemplo a textura da mancha, da cavidade no elemento dental, e a água impede
que isso seja feita de maneira eficaz;
o Além de utilizar a escova de Robson, deve-se passar o fio dental no paciente, para que a
limpeza seja eficaz;
o Limpa tudo, faz o isolamento relativo, utiliza-se o sugador, e seca-se estrutura por estrutura;
Exame Clínico:
o Exame visual e tátil;
o Seco;
o Iluminado;
o Limpo
o Parâmetros para a determinação do exame clínico:
Fluxo Salivar do Paciente;
Higiene Dental;
Fatores retentivos de biofilme;
Perdas minerais.
O que observar?
Mancha branca;
Cavidades;
Fratura;
LCNC Lesão Cervical Não Cariosa;
Sulco Pigmentado;
Presença de restauração;
Prótese;
Excesso de material restaurador marginal.
Odontograma:
É feita a observação dos
elementos dentários,
dente a dente, face a
face;
Para cada característica
existe uma legenda no
odontograma;
Além disso, serão trabalhadas com duas cores: AZUL e VERMELHO, que significa:
o ATIVO ou INSATISFATÓRIO Colocar em VERMELHO;
o INATIVO ou SATISFATÓRIO Colocar em AZUL.
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Mancha Branca:
Nem toda mancha branca é uma cárie, ela pode ser: fluorose dentária, opacidade em geral ou a
cárie;
Para fazer o diagnóstico diferencial do que é o que, deve-se fazer a análise da textura, da
localização...
Cárie:
o Cárie está localizada normalmente na região cervical, pois é onde acumula uma maior
quantidade de placa;
o Sonda exploradora jamais utilizada no diagnóstico de cárie, no máximo a parte de trás da
sonda, porque se não pode favorecer o aparecimento de cavidade;
Fluorose dentária:
o Normalmente acomete o terço médio incisal;
o Na maioria dos casos é bilateral, por conta da formação dos dentes bilaterais que ocorrem
ao mesmo tempo;
o É super difícil de se tratar, pois essa mancha branca não está somente no esmalte
superficial;
Opacidade em geral:
o Hipomineralização;
o Defeito estrutural do esmalte;
o Mal formação do esmalte;
Para saber que tipo de mancha aquele paciente apresenta, sem a iluminação, sem um campo
limpo, e sem um campo seco, não tem como;
Inspeção visual;
Iluminação
Secagem da superfície;
Aspecto em Esmalte:
o ATIVA:
Rugosa;
Opaca
o INATIVA:
Lisa;
Brilhante;
Pigmentada, em alguns pontos acastanhado, pois isso vai mostrar um processo de
cronificação, inativação da lesão;
Aspecto em Dentina:
o Não existe mancha branca em dentina, pois quando acomete dentina, já tem a cavitação;
o Cavitação:
Ativa:
Apresenta fundo mole á sondagem;
Coloração clara;
Bordas com mancha ativa;
Inativa:
Apresenta fundo duro à sondagem;
Coloração escura;
Não apresenta bordas com mancha branca ativa;
Até com a broca em alta rotação, tem-se certa dificuldade de se tirar;
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Uma cárie inativa não tem mais progressão nenhuma, porém deve ser
restaurado mesmo assim, pois o local será um fator retentivo de placa, além
disso, precisa-se devolver função para o dente novamente;
Sulco Pigmentado ou Sulco Enegrecido:
É oriundo de algumas bactérias que fazem parte da nossa flora dental, que produz certos
pigmentos que vão ali, se aderindo na região de cicatrículas e fissuras, pois é a região que eles
conseguem se impregnar;
O sulco enegrecido geralmente percorre todo o sulco;
Diagnóstico diferencial;
Não se restaura sulco enegrecido;
Pigmentos derivados da dieta; nicotina;
Não apresentam base amolecida ou esmalte socavado;
Como a cárie se propaga na face oclusal?
o Se propaga em forma de dois cones, base contra base. Logo por oclusão se vê um ponto,
mas em baixo tem-se uma propagação em tecido dentinário;
Restaurações Difíceis:
Vai-se marcar no odontograma todas as restaurações que o paciente apresenta;
Quer saber-se a restauração está satisfatória ou não, para planejar uma troca ou não;
Desadaptação marginal;
Manchamento;
Infiltração por cárie
Excessos Marginais:
Iatrogênica Erro do profissional
Inspeção Visual;
Sonda Exploradora;
Sonda Periodontal;
Fio Dental;
Exame complementar (Raio-X interproximal)
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Fraturas:
Por exemplo ao abrir uma garrafa com o dente, pode fraturar o dente, logo vai identificar no
odontograma como fratura, e esse paciente vai ter uma sequela pelo resto da vida;
Uso de Próteses:
Se não for feito o ajuste oclusal, pode causar um desajuste na boca daquele paciente;
Se um paciente por exemplo utiliza uma PPR (Prótese Parcial Removível), precisa-se remover a
prótese para fazer o exame clínico e fazer uma radiografia;
Não existe cárie, bolsa periodontal em prótese;
Exame Complementar:
Região Posterior (Pré-Molar e Molar do lado direito e esquerdo) Radiografia interproximal para o
diagnóstico de cárie;
Região Anterior Periapical para os dentes com suspeita de cárie;
Radiografia deve ser de qualidade, tanto na hora da realização da técnica da tomada radiográfica,
quanto na hora da revelação;
Depois de 3 meses as radiografias do paciente, caso ele volte para o atendimento, deve ser realizada
novamente;
Informações Capacidade de interpretação
Radiografia:
É um método não-invasivo;
Proservar* o desenvolvimento ou não da lesão;
* Proservação (Estágio de observações periódicas de um tratamento Odontológico para o
acompanhamento da evolução de estados clínicos, radiográficos de saúde bucal e da saúde
geral do paciente)
Profundidade da lesão Se a lesão está próxima a polpa ou não por exemplo;
Sítios de difícil acesso Onde não consegue se ver com o exame clínico, pode conseguir se ver
com a radiografia;
Se tirar uma radiografia periapical e for observado uma lesão no periápice, deve-se
encaminhar para a endodontia. Se não observar uma lesão, o paciente não relata dor, vai
tratar esse dente com um tratamento expectante;
O tratamento expectante
Observação:
Quando se tem o envolvimento apenas da proximal, apenas do esmalte, sem envolvimento de
dentina, não tem indicação para procedimento restaurador, vai-se tentar remineralizar a
região.
Radiografia Periapical:
Cárie profunda;
Presença de lesões no ápice;
Proximidade pulpar;
Tratamento expectante.
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O tratamento expectante é realizado em duas etapas:
o Na primeira etapa vai-se remover cárie parcialmente, a cárie é removida das
paredes circundantes, mas deixa-se a cárie da parede de fundo, a cárie próxima da
parede pulpar, pois se remover a cárie da parede de fundo, vai expor a polpa e não
se quer isso;
o Na segunda etapa vai-se trabalhar com dois materiais, cimento de hidróxido de
cálcio na parede de fundo e vedar essa cavidade com o cimento de ionômero de
vidro. O cimento de hidróxido de cálcio vai estimular a formação de dentina
reacional, e o ionômero de vidro vai estimular a remineralização, pois ele libera
flúor. Deve ser dito ao paciente que esse é um tratamento de espera e tentativa,
pode ser que daqui um tempo ocorra uma lesão ou não, mas esse tratamento em
torno de 80% dos casos dão certo;
o Após o tempo de espera do paciente, faz-se uma nova radiografia periapical, para
saber como foi a resposta diante ao tratamento expectante. Se não tiver lesão
periapical, vai-se continuar seguindo o procedimento restaurador, havendo uma
lesão periapical, vai parar. Nesse momento vai-se retirar todo o tratamento
expectante que consistem em retirar o hidróxido de cálcio, tirar o ionômero de
vidro, e tirar a cárie que foi deixada, e vai-se para a restauração;
o Todo tratamento expectante é retirado nesse momento,
Obs: Para não expor a polpa acidentalmente, deve-se remover tecido cariado com
brocas em baixa rotação;
Terapia da Cárie:
Prevenção contra a cárie;
Cárie x Estilo de Vida do paciente
Mudanças Dieta e Hábitos de Higiene
Fracasso do modelo tradicional de diagnóstico e tratamento, o modelo tradicional, somente
restaurador não adianta, pois o paciente não mudou os hábitos diante das situações da higienização
bucal;
Intervenção
Plano de tratamento:
Erradicar a doença;
Manter equilíbrio biológico;
Restaurar função;
Assegurar condições futuras de saúde.
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o Preparo da cavidade bucal para a intervenção restauradora, logo vai-se preparar a cavidade
oral para poder assim receber o material restaurador;
o Motivação para saúde.
Fluorterapia:
Como é uma terapia com o flúor vai-se estabelecer um período para que o flúor seja aplicado
novamente;
Indicado para pacientes com alto risco à cárie;
Manchas branca ativa sem cavitação – tratamento;
Lesões de cárie na face proximal (envolvimento de esmalte);
Aplicação do flúor com o auxílio de uma moldeira ou embrocação com bolinha de algodão;
Utilizada pequena quantidade de gel;
Aplicar por arcada separadamente;
Colocar o paciente em posição ereta, com a cabeça inclinada para baixo;
Utilizar o sugador de saliva durante todo procedimento;
Retirar o excesso do produto;
Orientar para que o paciente cuspa todo o produto após aplicação;
Não se pode aplicar o flúor, sem o isolamento relativo, pois o flúor não pode ter contato com a
mucosa;
Selante:
Excelente recurso para a prevenção de cáries;
Age como película protetora que facilita a limpeza dos restos alimentares e o controle da placa
bacteriana;
Passo a passo para aplicação do selante:
Checar contatos oclusais;
Profilaxia;
Isolamento absoluto ou relativo eficiente
Ácido fosfórico 37% - 30 segundos;
Lavagem;
Secagem;
Aplicação do selante – pincel;
Fotoativação – 20 segundos;
Checar oclusão
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Raspagem Supragengival:
Redução da infiltração gengiva;
Recontorno e Repolimento
Definir a anatomia;
Regularizar Margens;
Lisura superficial;
É importante pois por exemplo um amálgama mal polido é um amálgama poroso, logo impregnam
bactérias na região;
Sobrecontorno da restauração
Eu já posso restaurar?
Só pode restaurar quando o paciente estiver adequado, lesões paralisadas;
Proteger a polpa do dente;
Devolver forma, função e estética;
Resolver problemas oclusais e periodontais;
Reduzir a progressão da perda dental mecânica.
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.
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Clínica Integrada 1 – 5º Semestre – 1ª Unidade – Aula 2 - Proteção do Complexo Dentina-Polpa
O conjunto calcificado esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa, do tecido
pulpar;
Se não existissem o esmalte e a dentina a polpa estaria exposta, sem proteção;
O esmalte é um tecido extremamente duro, já a dentina é um tecido mais amolecido, que serve para
absorver o impacto, logo o modulo de elasticidade da dentina absorve o impacto para o dente não
trincar/fraturar;
Uma vez que se realiza um preparo cavitário ou uma lesão cariosa no dente, e realiza o preparo cavitário
posteriormente, está-se removendo o esmalte e dentina que faz a proteção natural, logo precisa colocar um
material que faça a proteção, pois o tecido de proteção original foi perdido. Logo não pode-se fazer uma
restauração sem fazer a proteção, porque se não o paciente vai sentir consequências como sensibilidade pós
operatória, necrose pulpar ao longo do tempo, então a proteção é essencial.
Esmalte, Dentina e Polpa
Polpa:
É um tecido que não se quer ver, pois não se quer exposição pulpar.
É um tecido conjuntivo frouxo especializado;
Rico em células, vasos sanguíneos, nervos Logo é altamente sensitivo;
Circundada por paredes inelásticas, logo por tecidos duros que não se expandem, então quando há
uma repercussão na polpa:
o Quando há alguma repercussão na polpa como uma pulpite, o paciente reclama de muita
dor, pois há uma inflamação na polpa e a caixa de dentina e esmalte não acompanha esse
edema, a polpa fica pulsando, mas a caixa endurecida não acompanha essa inflamação.
Precisa-as da polpa para produzir dentina – via odontoblastos.
Odontoblastos:
o Células altamente diferenciada, especializada na produção de dentina primária, secundária e
terciária.
Dentina:
Dependente da polpa (via odontoblastos);
A dentina é quem faz o contato íntimo com a polpa, por isso que se chama de complexo-dentina
polpa, os túbulo dentinários (dentro tem os prolongamentos odontoblásticos que fazem parte da
polpa) e dentina estão em intimo contato com a dentina;
Quando se realiza um preparo onde se retira todo o esmalte, e já se está com preparo em dentina,
está-se movimentando odontoblastos, está-se realizando um preparo também em células da polpa,
por isso que o paciente sente dor, por isso não pode realizar sem anestesia, pois a polpa é altamente
sensitiva;
Tecido mineralizado;
Proteção da polpa.
Organização da dentina
o São organizadas através de túbulos dentinários, os túbulo dentinários a medida que se
aproximam da polpa são maiores em diâmetro, com maior quantidade, e isso significa que a
comunicação com a polpa, quanto maior o preparo cavitário, maior será a comunicação.
o Cristais de apatita em meio a uma matriz de colágeno;
o A permeabilidade dentinária próximo da polpa é altíssima;
o Tecido tubular
Dentina Peritubular É mais mineralizada;
Dentina Intertubular É menos mineralizada.
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Diâmetro do túbulo dentinário:
o A medida que se aproxima do tecido pulpar, tem-se um diâmetro maior da embocadura do
túbulo dentinário, aumentando a permeabilidade dentinária;
o Próximo a esmalte – 0,7 micrometros
o Junto à polpa – 2,6 micrometros
o Dentina permeável à medida que se aproxima da polpa.
IMAGEM
Dentina Primária:
1. Primária Dentina que é formada durante a fase de formação do elemento dentário;
2. Secundária Formada ao longo da vida;
3. Terciária É a dentina que é formada quando há um estimulo externo.
*Esclerose A dentina terciária pode ser caracterizada de várias formas como é o caso da
dentina esclerótica que é quando há obliteração do túbulo dentinário, tendo um processo de
adesão muito ruim;
* Dentina terciária reparadora A coloração parece coloração de cárie, e no momento em
que se está fazendo o preparo tem-se dificuldades de diferenciar o que é dentina reparadora e o que
é tecido cariado, e para fazer essa diferença deve-se analisar a textura da dentina com o auxílio de
uma cureta dentinária, se estiver duro, não tem mais tecido cariado ativo, a dentina terciária é
endurecida, a dentina normal não é escura ela é brilhosa, a cárie tem aspecto amolecido.
IMAGEM
* Dentina Esclerosada Teve o estímulo da cárie, o túbulo dentinário não forma apenas
dentina terciária, forma a dentina terciária do tipo esclerótica, a dentina vai “entender” que está
vindo uma agressão, e precisa-se fechar o túbulo para que a agressão não chegue até a polpa, assim
vai-se formar dentina para obliterar a todo o túbulo dentinário, é a chamada dentina esclerótica. Aqui
tem-se uma ruim adesão, pois o túbulo está completamente obliterado, quando se coloca um ácido
fosfórico a intenção do ácido fosfórico é abrir os túbulo dentinários, para o primer-bond penetrar. Se
tem um túbulo já obliterado, o ácido fosfórico precisa abrir, tirar toda a dentina que está na entrada
do túbulo, então o ácido tem uma ação mais lenta, o ácido não age de uma maneira tão eficiente.
Quando se tem esse tipo de dentina, deve-se imaginar que é preciso colocar um material que tenha
uma união melhor do que o sistema adesivo, e o material que se une quimicamente à estrutura do
dente é o IONÔMERO DE VIDRO, então toda vez que se tem uma dentina terciária do tipo esclerótica,
que são as dentinas mais escurecidas, vai forrar a cavidade com ionômero de vidro, pois o ionômero
de vidro se liga quimicamente e se liga de maneira forte com essa dentina que está altamente
calcificada e o ácido fosfórico vai ter ação na dentina, que está em volta e ao redor do esmalte, que
tem uma ótima adesão, assim melhorando a adesão da restauração.
IMAGEM
Agressões pulpares:
Bacterianos;
Físicos;
Restauradores.
1. Bacteriano Cárie:
o O próprio desenvolvimento da lesão cariosa já é uma agressão pulpar. A bactéria “pega” o
carboidrato e forma o ácido que vai desmineralizar o esmalte e a dentina e esse ácido é
tóxico ao tecido pulpar;
o Quando há a formação da lesão de cárie o odontoblastos produz a dentina terciária para
distanciar a lesão de cárie da polpa, ela pode produzir apenas terciária, ou produzir
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terciária do tipo esclerótica, e isso é uma forma de proteção do organismo contra a ação
da lesão de cárie.
o Difusão das substâncias tóxicas produzidas pelos microorganismos nos túbulos:
Formação de dentina terciária;
Esclerose dentinária
2. Físicos ou Químicos:
o O próprio preparo de cavidades já são agressões:
Quando se realiza o preparo cavitário está-se cortando literalmente esmalte e
dentina, então quando for realizar preparo deve-se tomar cuidado;
Profundidade do preparo;
Pressão de corte a pressão a mais pode gerar uma agressão à polpa;
Calor Friccional da turbina;
Desidratação da dentina;
o Traumas e fraturas
o Refrigeração das turbinas O ideal é ter dois orifícios jogando água para a ponta ativa da
broca;
o Se não colocar água, está aquecendo e desidratando a dentina, a dentina não pode ficar
extremamente seca, quando seca demais a dentina força a movimentação do
odontoblastos, para produzir mais fluido
o Preparo cavitário:
Instrumentos novos;
Refrigeração abundante;
Menos pressão de corte;
Corte intermitente Coloca, tira um pouco, coloca, tira um pouco
Minimizar a secagem de ar, não pode desidratar a dentina. O ideal é bolinha de
algodão, pois o jato de ar muito forte movimenta demais os odontoblastos, para
produzirem mais fluidos para umedecer essa dentina e aí o paciente sente
sensibilidade pós-operatória.
o Secagem da cavidade:
Bolinhas de algodão ou curtos jatos de ar, o uso de ar por 10 segundos ou mais
causam desorganização da camada odontoblástica;
o Trauma Oclusal:
Gera desconforto e uma agressão pulpar;
Uma simples restauração alta, se não for removido o contato prematuro, pode
gerar uma necrose pulpar, o paciente vai precisar fazer endo por causa de uma
restauração alta;
O mínimo de excesso oclusal causa suficiente desconforto para motivar o retorno
do paciente ao dentista;
Contatos exagerados;
Aumento da pressão intrapulpar.
OBS.: Toda vez que se realizar uma restauração, precisa-se fazer o conto oclusal antes de se iniciar o preparo e
depois que finaliza a restauração, antes para poder observar onde o paciente realmente oclui, e aí tenta-se fugir
desse ponto de oclusão do paciente durante o preparo, se tiver cárie não tem jeito, se não tiver deve-se tentar evitar
mexer naquele lugar, porque aí sabe que não vai precisar devolver o ponto exato de oclusão. Finalizou a restauração
sempre faz o registo de oclusão (papel carbono + pinça Miller) e o paciente faz os movimentos de lateralidade,
protrusão... e se tiver em excesso faz-se a remoção, o paciente não pode ir para casa com excesso de restauração.
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3. Restaurador:
o Componentes ácidos e de monômeros não polimerizados;
o Microorganismos provenientes da contaminação ou de falhas da restauração;
o Na resina tem-se monômeros resinosos, e alguns paciente possuem alergia, porém é raro;
o O ácido fosfórico é bastante agressor;
o Amálgama, partículas, íons metálicos.
1. Materiais de Proteção:
Requisitos para os materiais serem considerados Materiais de Proteção Pulpar:
Precisa proteger a polpa de choques térmicos e elétricos (proteger o complexo dentina-polpa);
Precisa ser útil como agente bactericida pois tem contaminantes na cavidade oral;
Inibir a penetração de íons metálicos das restaurações principalmente das restaurações de
amálgama;
Evitar a inflamação de elementos tóxicos ou irritantes constituintes dos materiais restauradores
entrando como exemplo a resina composta, o ácido fosfórico, o próprio primer adesivo que também
tem monômero resinoso. Então quando se coloca essa camada de material de proteção, inibe a
penetração dele dentro do túbulo dentinário a chegar no tecido pulpar, inibe a agressão pulpar.
Quanto mais profundo maior a permeabilidade, se não coloca o material de proteção mais
contaminante vai ir para a região da polpa.
Tipos de Material
Produtos à base de hidróxido de ácido;
Cimento de Ionômero de Vidro;
Sistema Adesivo;
Verniz;
Óxido de zinco e eugenol;
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o Não tem resistência mecânica, por isso que se coloca ionômero de vidro por cima, e a sua inserção é
em pequeno incremento, não se pode forrar uma pulpar toda com o cimento de hidróxido de cálcio,
só o pontinho na área mais profunda, pois não tem resistência mecânica, se forrar com ele, mesmo
colocando o ionômero, se for condensar o amálgama, o cimento de hidróxido de cálcio vai craquelar
todo, pois não tem resistência mecânica;
o Não pode colocar o CIV e aplicar o ácido, ou aplicar o amálgama por cima, todo CIV precisa de
ionômero por cima, precisa do forrador, por conta do CIV ser um material solúvel em água, logo
após aplicar o ácido sairia tudo, e porque não tem resistência mecânica.
3. Sistemas Adesivos:
o O próprio sistema adesivo pelo seu procedimento de hibridização da dentina, é um protetor pulpar;
o Selamento dos túbulos dentinários;
o Prevenção microinfiltração;
o O sistema adesivo sela os túbulos dentinários, formando a camada híbrida e os tags resinos, então ele
é um agente de proteção;
4. Vernizes Cavitários:
o Só é utilizado para a proteção de amálgama;
o Protege o tecido pulpar, contra os íons metálicos do amálgama;
o Película não uniforme (+/- 5 mm) Aplica em um único sentido que é para o verniz selar
completamente aquela dentina. Espera evaporar um pouco e logo em seguida pode-se condensar o
amálgama na cavidade;
o Isolar o complexo dentino-pulpar dos materiais restauradores;
o Alta solubilidade e pequena capacidade de selamento;
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O que vai determinar o que será usado, se será oxido de zinco, resina, verniz? Depende do material restaurador
para se escolher o material de proteção, mas uma coisa que determina muito na proteção é a profundidade
cavitária.
PROTOCOLOS
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o Inibir o processo carioso;
o Reduzir microinfiltração;
o A proteção pulpar INDIRETA pode ser IMEDIATA ou MEDIATA
o Estimular a formação de dentina reparadora.
o Proteção pulpar indireta IMEDIATA é imediatamente, no momento que vai restaurar;
o TRATAMENTO EXPECTANTE, aguarda um tempo de espera (mediata)
OBS.: A remoção do tecido cariado é sempre com cureta dentinária e brocas em baixa rotação.
Cavidades
Cavidades Rasas:
Cavidade com mais de 2 mm (mais ou menos) de estrutura remanescente entre o
assoalho e a polpa;
Resina Composta:
Sistema Adesivo O próprio sistema adesivo é suficiente, a camada hibrida
que forma é suficiente para bloquear das agressões, não precisa nada mais;
Amálgama:
Nenhum protetor é necessário
Cavidades médias:
Cavidades com mais de 0,5 mm e menos de 1 mm de estrutura remanescente entre o
assoalho e a polpa
Resina Composta:
Sistema Adesivo
Amálgama:
Verniz Cavitário;
Cavidades Profundas:
Cavidades com menos de 0,5 mm de estrutura remanescente entre o assoalho e a
polpa;
Resina Composta:
CIV + Sistema Adesivo;
OU
HCA + CIV + Sistema Adesivo
OBS O que vai determinar se vai-se colocar o hidróxido de cálcio (HCA) ou não, vai ser se o tipo
de dentina, se houver dentina terciária não será necessário, se não tiver aí coloca o HCA.
Amálgama:
Verniz Cavitário (colocado como selador) e IRM (óxido de zinco e eugenol
colocado como forrador)
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1.1 Proteção Pulpar Indireta Mediata:
Tratamento expectante
É feito em duas etapas, na primeira etapa remove a cárie das paredes circundantes, deixa a parede
de fundo com a cárie, coloca o CIV restaurador e colocar o hidróxido de cálcio na intenção de inibir o
crescimento bacteriano. O hidróxido de cálcio que é bactericida vai inibir a progressão vai produzir
dentina reacional e o CIV vai remineralizar, então vai bloquear a agressão que estava atingindo a
polpa;
Espera de 30 até 60 dias/45 até 60 dias para saber o resultado;
Risco de exposição pulpar;
Tratamento em duas etapas;
Bloquear as agressões que atingem a polpa;
Inativar as bactérias e estimular a formação de dentina terciária;
Remineralizar parte da dentina remanescente;
Protocolo do tratamento expectante:
Anamnese;
Anestesia (alguns autores preconizam para não anestesiar para saber se o paciente sente dor, se
sentiu vai saber que a polpa está viva). O que vai determinar se a polpa está viva ou não vai ser o
exame clínico com o radiográfico, não vai-se fazer teste de cavidade;
Isolamento do campo operatório Sempre, pois se expor da para fazer a proteção pulpar
direta;
Acesso à cavidade;
Remoção da dentina cariada superficial;
Cimento de Ca(OH)2;
Selamento cavitário com o (CIV).
Tratamento expectante:
Quando o paciente volta, faz-se todos os testes de vitalidade (radiografa, percurssão...), para
saber se o dente respondeu ao tratamento feito, se respondeu será feita a restauração;
Teste de vitalidade pulpar;
Radiografia periapical (verificar periápice e formação de barreira dentinária cariada
remanescente);
Remoção da dentina cariada remanescente;
Capeamento pulpar indireto;
Restauração definitiva
Qual o objetivo do CIMENTO DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO?
Formar dentina para distanciar depois do procedimento de restauração.
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Isolamento do campo operatório;
Remoção da dentina cariada
Limpeza Cavitária – solução Ca(OH)2;
Aplicação de pó de Ca(OH)2;
Cimento de Ca(OH)2
Aplicação de cimento de ionômero de vidro;
Restauração definitiva.
OBSERVAÇÕES FINAIS:
O CIV (cimento de ionômero de vidro) precisa de pelo menos 5 minutos para fazer sua reação inicial de presa,
logo o ácido só pode ser colocado depois de 5 minutos.
O paciente sentir dor espontânea nem precisa mais planejar tratamento expectante nem nada, isso aí já é sinal de
tratamento radical da polpa.
Se ao remover a cárie, está no finalzinho terminando a remoção, expôs a polpa, vai fazer a BOMBA DE CIMENTO
DE HIDRÓXIDO DE CÁLCIO que é:
1. Lavra o sangramento com solução de hidróxido de cálcio (coloca a solução na seringa e lava bastante o
sangramento). Só com essa lavagem o sangramento praticamente some, pois o hidróxido de cálcio é
hemostático.
2. Aplicar o pó de cimento de hidróxido de cálcio em cima do sangramento;
3. Coloca o cimento de hidróxido de cálcio;
4. Por cima coloca o ionômero de vidro. Pode fazer ionômero de vidro todo, vedar tudo com o ionômero de
vidro esperar para ver se o paciente vai ter alguma coisa e depois restaurar, ou então de forma mais
“arriscada” coloca-se o CIV como proteção e já faz a restauração definitiva.
O paciente deve ficar em OBSERVAÇÃO, deve está ciente do que aconteceu, se começar a sentir dor, se começar
a ter reação periapical, aí o paciente deve ser encaminhado para a endodontia.
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.
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influenciam)
Adesão é a base de tudo para que se consiga estabilidade nas restaurações adesivas;
Mecanismos de união Tem-se 3 tipos de retenções
Retenções Macroscópicas:
São retenções que acontecem em restaurações de amálgama;
É chamado de macroscópica, pois se precisa que a cavidade seja
retentiva, precisa-se trabalhar no preparo cavitário para que esse
material restaurador seja inserido nessa cavidade. A cavidade
retentiva é feita dando características de retentividade, como por
exemplo, uma profundidade maior ou igual a altura, uma
convergência das paredes circundantes vestibular e lingual para a
oclusal.
Retenções Micro-mecânicas:
Acontece na resina composta;
O ácido fosfórico, cria irregularidades a desmineralização superficial
do substrato, e aí acontece retenções micromecânicas, ou seja, um
micro-imbricamento do primer bond com o tecido dentinário;
Adesão:
Força de atração entre átomos ou moléculas de duas superfícies
diferentes em íntimo contato;
Exemplo.: Se pegar duas placas de vidro secas, normais, e encostar uma
na outra não vai acontecer nada, uma vai deslizar sobre a outra. Já se
colocar um pouco de água entre as placas e encostar uma na outra, elas
vão grudar. A água preencheu as irregularidades entre as placas,
deixando as duas superfícies semelhantes, havendo uma adesão
Sistema Adesivo vai ter a função de fazer a ADESÃO:
Material fluido, que proporciona molhamento adequado da superfície das paredes cavitárias;
Com a adesão se quer uma união efetiva entre material restaurador e tecidos dentais;
Quer-se um selamento duradouro das margens cavitárias.
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Sistema Adesivo Utilizados em:
Restaurações em lesões cariosas;
Restaurações em lesões não-cariosas;
Restaurações indiretas em Resina Composta ou cerâmica;
Selamento preventivo de defeitos estruturais;
Colagem de bráquetes e bandas ortodônticas;
Reparo de RC, cerâmica ou amálgama;
Reconstrução de núcleos para coroas;
Colagem de fragmentos em dentes fraturados;
Desensibilizar raízes expostas.
1984);
Se fizer a análise de um dente ao microscópio tem-se a imagem da direta, onde tem-se dentina,
camada híbrida, acima camada de adesivo, e acima resina composta, tudo unido ao outro, em
íntimo contato, sempre em adesão.
o Quando se fala de conteúdo do substrato (inerentes ao tecido dentinário), tem-se que pensar que
esmalte e dentina cada um é uma coisa.
Conteúdo Mineral Esmalte é mais mineralizado do que dentina;
Disposição dos Túbulos Dentina tem túbulos dentinários, esmalte não tem;
Profundidade da Dentina Dentina tem proximidade com polpa, esmalte não tem;
Vitalidade Pulpar
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Esmalte Estrutura altamente mineralizada capaz de sofrer condicionamento ácido. O esmalte é quase que
totalmente inorgânico. Tem-se pouco percentual de água e pouco percentual orgânico, então colocar ácido fosfórico
é simples.
1. Esmalte:
O esmalte é constituído por cristais, por prismas de hidroxiapatita;
Cristais Prismáticos Cristais seguem uma boa orientação ao longo eixo do dente;
Cristais Interprismáticos Inclinação progressiva dos cristais. Entre um prisma e outro. Tem
uma orientação desorganizada;
Quando se aplica ácido fosfórico no esmalte, normalmente acontece um padrão de
desmineralização mista, onde ocorre a desorganização tanto dos cristais prismáticos quanto dos
cristais interprismáticos, e aí quando se aplica o primer bond, esse tanto de cristal
desmineralizada consegue sugar esse primer bond, imbrica, tendo uma força de união
extremamente duradoura, com uma resistência mecânica excelente;
O ácido fosfórico é aplicado no esmalte por 30 segundos, tendo a desorganização dos cristais
prismáticos e interprismáticos, depois aplica-se o primer bond, tendo a formação da camada de
adesivo, não se tem camada hibrida no esmalte, tem apenas uma camada de adesivo formada
com cristais e primer bond, pois a camada híbrida é com fibra colágena.
Concentração do ácido:
Mais alta (> 40%): não recomendado;
Menor Resistência Adesiva
Explicação: antigamente achava-se que ao colocar uma concentração do ácido elevada
causaria assim uma elevada desmineralização, tendo como consequência uma adesão muito
boa, só que não é assim. A resistência adesiva não melhorava, ela pioara.
Mais baixas (<27%): não recomendado:
Formação de sal insolúvel, bloqueando a penetração da resina nas porosidades formadas
pelo ácido.
Explicação: com concentrações muito baixas, menores do que 27% quando aplicava o ácido, o
ácido não conseguia remover todos os cristais, formando um “sal”, como se fosse uma “lama
de sal”, em cima do esmalte, e quando se fazia a etapa e lavagem do ácido esse ácido não era
removido na lavagem, e assim, obliterava as entradas que se quer para o primer bond aderir.
Concentração recomendada: entre 35% e 40% (PADRÃO):
Formação de sal solúvel em água, eliminável em lavagem com água.
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o Tempo de aplicação do ácido:
1 minutos (antigamente)
Beech, 1987; Bastos et al., 1988; Legler et al., 1990:
Ácido no esmalte: 30 Segundos
Ácido na dentina: 15 Segundos
OBS.: No esmalte coloca-se por um tempo maior pois o esmalte é mais mineralizado.
Se deixar além do tempo nada vai acontecer, pois os géis hoje já são bastante
desenvolvidos, logo quando passa de um tempo não acontece mais nada. O grande problema é
deixar menos do que o tempo necessário.
o Adesão Dentinária:
Dentina Tecido heterogêneo em sua composição e morfologia e dinâmicos em sua fisiologia Marshall et al., 1998.
Na dentina o percentual inorgânico cai. Comparado ao esmalte, na dentina terá muito mais água, material orgânico.
Como ela tem uma composição muito heterogênea, pode-se imaginar que a adesão dela não vai ser igual à adesão
do esmalte.
2. Dentina:
Fibras colágenas, dentina Peritubular, dentina Intertubular, dentro do túbulo tem-se
prolongamento odontoblásticos, fibras nervosos, fluido pulpar;
Pode-se fazer uma analogia de uma roda de bicicleta com os seus aros e a dentina, a depender
da localização, vai-se ter diâmetro diferentes do túbulo dentinário.
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adesivo. Deve-se prestar atenção para a essa camada não ser muito espessa, logo não pode-
se deixar excesso de adesivo.
OBS:. O primer-bond presente na clínica da faculdade Fainor é o SINGLE BOND 2. Para cada material existe um
tempo e uma temperatura de volatilização do solvente diferente, pois cada material tem um tipo de solvente. O da
faculdade é a base de água e etanol
1. Umidade Dentinária:
É um fato crítico para sistemas adesivos convencionais. Hoje em dia geralmente, quem está mais
atualizado nas mudanças, não é mais feito condicionamento ácido em dentina, entretanto na faculdade
ainda está sendo feito. As pessoas mais atualizadas geralmente estão utilizando um autocondicionante
na dentina, chama-se de condicionamento seletivo do esmalte, condiciona só o esmalte e na dentina já
aplica o prime acídico, para esses casos novos.
Secagem Vigorosa:
Colabamento das fibrilas colágenas;
Diminuição da permeabilidade dentinária;
Diminuição da capacidade do sistema adesivo em permear esse substrato
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2. Smear Layer:
É um outro fator dificultador
A Smear Layer (lama dentinária) São restos de dentina, fluidos salivares, bactérias, fluido
sanguíneos;
A Smear Layer diminui a dentina de superfície;
Ou o material é convencional e remove a Smear Layer ou autocondicionante que vai pegar esse
Smear Layer por adesão;
A Smear Layer não pode ser produzida em excesso se não tem dificuldade de adesão. Às vezes
produz tanta Smear Layer que até oblitera o túbulo dentinário tendo dificuldade de adesão. Tem
estudos que mostram que até o tipo de broca que é utilizada produz mais ou menos Smear Lays.
A ponta diamantada produz mais Smear Layer do que a broca carbide, normalmente utiliza-se
mais até a diamantada. Uma corta mais logo tem mais raspa de dentes do que a outra.
Instrumentação da dentina Camada de esfregaço (Smear Layer) < Energia de superfície
Dificultando as reações de adesão
Acido fosfórico:
Tornar a superfície dentinária receptiva para a infiltração adesiva;
Cria microporosidades na dentina
Primer:
Solução de monômeros hidrofílicos, logo tem afinidade com a água, assim podendo carregar a
água;
Favorecer a penetração do ADESIVO;
Manter fibras colágenas em expansão.
Bond:
Adesivo de cobertura, é a “cola”;
Forma a camada de adesivo permitindo a união com o material restaurador;
Monômeros hidrofóbicos;
Confere resistência física, química e mecânica;
União com o material restaurador ao dente.
Convencionais Autocondicionantes
Remoção da Smear Sim Não
Nº de passos 3 (ácido + primer + adesivo) 2 (primer acídico + adesivo)
2 (ácido + primer/adesivo) 1 (primer acídico adesivo)
Hibridização convencional:
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Ácido no Esmalte 30 segundos;
Ácido na Dentina 15 segundos.
Lavar pelo tempo mínimo de 30 segundos;
Manutenção da umidade com bolinha de algodão ou com papel absorvente (o papel absorvente
é melhor) ;
Esmalte seco;
Dentina úmida e brilhante
Enzimas Proteolíticas:
Metaloproteinases da Matriz (MMPs);
Essas metaloproteinases estão na DENTINA.
Catepsinas (CTs)
As metaloproteinases são capazes de degradar a fibra colágena ao longo do tempo, degrada a
camada híbrida ao longo do tempo.
O que fazer para inibir a ação das metaloproteinases?
Aplicação da CLOREXIDINA 0,2 OU 2%, depois da aplicação do ácido fosfórico;
Aplicar a clorexidina na cavidade com uma bolinha de algodão e deixar por uns 30 segundo,
depois vai secar e depois aplicar o primer bond;
Se for aplicar Clorexidina 0,2 ou 2% nesse protocolo para MMPs, vai-se aplicar antes do
ácido e depois do ácido;
Na FAINOR não faz esse protocolo ainda.
Isolamento é imprescindível:
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Conjunto de procedimentos que tem por finalidade eliminar ou diminuir a umidade para a
realização dos tratamentos dentais em condições assépticas e restaurar os dentes de acordo
com as indicações do material.
Fotoativação:
Resistencia de união em paredes cavitárias de preparos classe II;
A parede gengival de dentina configura uma região de difícil adesão;
Orientação dos túbulos dentinários (paralela oblíqua);
Dificuldades de aplicar uma intensidade de luz suficiente para a adequada conversão
monomérica
Considerações Finais:
A resistência de união continua sendo um fator crítico no desempenho dos sistemas adesivos em
dentina. Portanto torna-se extremamente importante o conhecimento aprofundado da fisiologia do
substrato e dos protocolos de aplicação clínica para o sucesso e durabilidade das ligações adesivas.
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.
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Odontologia Estética:
Ao se falar em Resina, vem na nossa cabeça a ODONTOLOGIA ESTÉTICA
“A beleza pode favorecer o desenvolvimento pessoal e social e a adaptabilidade racional, reforçando a
autoestima”.
“O desejo de se possuir uma boa aparência não é mais encarado como um sinal de vaidade. Em um mundo
social, econômico e sexualmente competitivo, a boa aparência é literalmente uma necessidade”.
Histórico:
Buonocore 1955: Advento do Condicionamento Ácido;
A resina composta começou a ser pensada com o advento do condicionamento ácido, que foi
proposto por Buonocore em 1955. Nesse mesmo ano só fazia condicionamento em esmalte não
fazia em dentina. O condicionamento em dentina só foi preconizado em 1979 pelo pesquisador
Fusayama;
Fusayama 1979: Desenvolvimento dos sistemas adesivos dentinários;
Com o desenvolvimento de todo o sistema adesivo, hoje tem-se novos conceitos de preparo cavitário;
Criou novos conceitos propiciando aos atuais preparos cavitários maior preservação de estrutura dental
saída;
Em 1940: existiam somente as resinas acrílicas no mercado;
A resina acrílica quando ela toma presa, ela é uma resina autopolimerizável, e contrai demais e
esquenta, ao colocar isso em cima de uma dentina vai superaquecer o tecido pulpar, além de ter
uma baixa estabilidade de cor, logo mancha muito.
Década de 50: surgimento das resinas epóxicas, mas não foi muito para frente;
Em 1962 depois do advento do ácido e do sistema adesivo, surgiu através do pesquisador BOWEN o
Bisfenol Glicidil Metacrilato (Bis-GMA), onde uniu as boas propriedades das Resinas Acrílica e da Resina
Epóxica, desenvolvendo esse novo monômero. Esse monômero é o que da característica de ser resina
composta;
OBS.: A resina composta tem outros monômeros também, mas o monômero característico presente em
todas as resinas é o Big-GMA;
Resinas Compostas:
Material Estético Possui uma grande variedade de cor de resinas;
Propriedades Adesivas Podendo desgastar menos estrutura dental;
Restaurações Conservadoras;
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Microhibridas:
Partículas de sílica, vidros de metais pesados;
São resinas intermediárias, possuem propriedades mecânicas melhores do que as Microparticuladas,
mas o polimento não é tão bom;
60 a 65% vol. das partículas inorgânicas;
Propriedades mecânicas superiores;
Polimento inferior à MP;
Exemplo: resina opallis
Nanoparticuladas:
Partículas de zircônica/sílica;
São as mais interessantes nos dias de hoje;
Possuem propriedades mecânicas boas e polimento muito bom;
65 a 75% vol. das partículas inorgânicas;
Propriedades mecânicas superiores;
Polimento muito bom;
Preço mais elevado comparado as outras.
Resina:
Tem as resinas de dentina, resina de esmalte e resina body (nomenclatura da 3M), que é uma resina que
não é tão opaca quanto a de dentina, é uma resina intermediária;
Sequencia Clínica
Avalição Inicial
Sempre fazer a radiografia interproximal de pré e molar, direito e esquerdo sempre;
Se tiver suspeitas de cárie na região dos dentes anteriores, faz-se periapical;
Se tiver alguma restauração insatisfatória, que está muito escura, que acha que tem cárie por baixo, faz-
se radiografia periapical.
Seleção da Cor:
Profilaxia A placa muda a cor do dente do paciente, se o paciente tem muita placa o dente vai ficar mais
escuro, então deve-se fazer a profilaxia com a escova de Robson;
Seco, deve-se escolher a cor, a partir da família que a resina pertence. Aproxima a escala de cor próximo ao
dente que vai ser restaurado, e aí escolhe-se a família que a resina pertence, depois se tiver na dúvida
dentro da família, pega-se um incremento por exemplo de uma “A3” e “A2”, e coloca na superfície do dente
e fotopolimeriza, sem o condicionamento e sem adesivo, pois depois da Fotoativação a resina muda de cor,
depois com a sonda exploradora retira-se essa bolinha de resina;
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Se tiver dúvida entre resinas da mesma família, deve-se colocar um pouco de cada resina em cima do dente
e fotopolimerizar, sem colocar o adesivo, para assim poder ver qual fica melhor no dente, já que quando
fotopolimeriza a resina muda um pouco de cor. Logo após, deve-se retirar a resina.
Deve-se fazer a escolha da cor antes do isolamento A seleção da cor deve ser feita antes de se colocar o
isolamento absoluto, pois ao colocar o isolamento absoluto o dente desidrata, vai ficar mais esbranquiçado
o dente;
A literatura fala que a seleção de cor deve ser feita com a luz natural, entretanto em sua maior parte acaba
sendo inviável;
Escala e dentes úmidos;
Melhor horário: 10-16h;
Remover maquiagem do paciente (batom, por exemplo).
Isolamento do Campo
Isolamento Absoluto:
Isolamento Relativo
Isolamento Relativo Especial:
Se for de canino à canino superior anterior;
A umidade intra-oral não interfere no procedimento adesivo;
Coloca-se espandex e fio retrator;
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Proteção:
Matriz ou tira de poliéster, pois ela é mais fina, deixando mais espaço para colocar o sistema adesivo, inserir
o microbrush,
Condicionamento ácido:
Lavagem
Secagem – papel absorvente;
Verificação de Excesso:
Após terminar a restauração precisa-se explorar a restauração;
Utiliza-se a sonda exploradora;
Se o paciente tiver alguma restauração, pode-se verificar a restauração com a sonda exploradora;
Só não pode utilizar a sonda exploradora para verificar o dente hígido para saber se é cárie ou um sulco;
OBS Em alguns casos o isolamento absoluto é retirado antes de fazer o acabamento e polimento, pois precisa-se
checar a oclusão;
Acabamento e Polimento:
Lamina de bisturi n° 12;
Tiras de lixa;
Brocas multilaminadas/pontas diamantadas granulação fina-extrafina;
Borrachas e pastas de polimento
Acabamento:
Brocas 1112 F | 3118 F | 3168F | 1190 F | 3195F |2135 F | 1093 F
Pontas de borracha;
Polimento:
Discos de Lixa Do mais granuloso para o menos granuloso (para retirar o excesso e dar o
brilho final). O disco é descartável.
Disco de feltro Se já tem pasta de polimento impregnado, não precisa colocar a pasta, se não
vier a pasta impregnada, deve-se colocar a pasta. Deve-se passar com força e bastante tempo.
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Restaurações classe IV:
Normalmente a classe IV acontece por conta de trauma (fratura, por exemplo), algum defeito no
esmalte, dificilmente ocorre por conta de lesão cariosa;
Substituição de restauração;
Diagnóstico da Lesão
Profilaxia
Seleção da resina;
Escolha de cor que seja o mais fiel possível;
Preparo cavitário: BISEL
Sugestão: 1190|1111|1112|3113
Isolamento:
A umidade intrabucal na região de incisivos centrais superiores não influencia na adesão à dentina;
Uma outra opção de isolamento é utilizando o espandex, rolinho de algodão, no lugar do fio
retrator coloca-se o “top dam”
Profilaxia
Adesão
Inserção da resina composta:
Pode ser com auxílio de uma guia de silicone Molda o paciente, encera, reproduz a restauração
em certa e faz a guia de silicone, ficando mais fácil a colocação da resina
A mão livre com a tira de poliéster;
Não pode utilizar uma resina microhibrida;
A resina de dentina tem que passar um pouco do bisel, mascarando a linha de união;
Colocar a resina do esmalte e depois passa o pincel para dar uma certa textura;
Acabamento e Polimento
1. Ajuste oclusal;
2. Acabamento proximal;
3. Morfologia final;
4. Caracterização superficial;
5. Acabamento Final
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Restauração de dentes posteriores
Classe II:
Isolamento
Profilaxia
Pré-encunhamento
Acesso (broca carbide)
Preparo cavitário
Proteção com matriz metálica
Remoção do tecido cariado
Baixa rotação sempre Maior broca que couber na cavidade
Cureta dentinária
Camadas
1ª camada – externa:
Dentina infectada;
Microorganismos;
Irreversivelmente desorganizada.
2ª camada – interna
Dentina afetada;
Passível de remineralizarão;
Diagnóstico: cor, dureza, corante.
Proteção pulpar
CUNHA SISTEMA UNIMATRIX Para resina composta
Cunha:
Facilitar a adaptação gengival e proximar da matriz;
Promover o afastamento dental – Reconstrução do contato;
Evitar o extravasamento de material (excesso) gengival do material;
Não deve interferir no contato proximal.
Condicionamento ácido:
Acido fosfórico 37%;
Lavagem;
Secagem substrato:
Lavagem;
Secagem – não vigorosa;
Sistema Adesivo
Colocação da resina
Retirar o isolamento;
Checar oclusal caso necessário
Acabamento sem isolamento:
Lâmina de bisturi;
Brocas 12 lâminas ou pontas diamantadas de granulação fina;
Tiras metálicas abrasivas;
Tiras de lixa flexível de granulação grossa e média.
Polimento:
Tiras abrasivas flexíveis de granulação fina e ultra-fina;
Borrachas de silicones impregnadas com abrasivos
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Rodas de feltro com pasta para polimento
Final imediato.
A anatomia não é dada com a broca, a anatomia é feita durante a escultura. Deve-se fazer uma bolinha da
resina antes de inserir
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.
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Clínica Integrada 1 (Dentística) – 5º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 - Fratura Dental e Colagem de Fragmento
Contextualização:
A fratura dental é um acidente muito frequente, que ocorre de forma corriqueira.
Fatores de Risco:
Lesões de cárie Pacientes que possuem cárie no incisivo central superior, comparado a um paciente que
não apresenta a cárie, se tomar uma queda, o que vai fraturar primeiro são os dentes que apresentam a
cárie, pois o dente vai está mais fragilizado;
Pacientes que apresentam um overjet maior do que 3 mm Logo ocorre uma vestibularização dos dentes
anteriores, sendo assim, ficando mais fácil de ocorrer alguma fratura;
Projeção labial É o lábio estar projetado anteriormente;
Obesidade Principalmente crianças obesas, pois na maioria das vezes não possui muita facilidade em
locomoção, apresentam dificuldade de coordenação motora, e qualquer degrau, qualquer tropeço já cai e já
fratura a estrutura dental.
Fatores Etiológicos:
Quedas Em geral, como com patins, skate, na bicicleta...
Acidentes automobilísticos Geralmente acomete vários dentes
Acidentes nos esportes Como em Muay Thai, Judô ou até mesmo o Futebol;
Violência Tanto doméstica, como as do dia a dia, como em um assalto;
Ocorrência:
Maior frequência em indivíduos entre 7 a 10 anos;
Quedas e acidentes em trajeto escola-casa
Ocorre mais em região anterior;
Região de Maxila;
Maioria ocorre em dentes permanentes jovens, unirradiculares e que estão sem cárie;
Prevenção:
Uso de protetores bucais;
Entretanto é difícil crianças ficarem usando esses protetores bucais;
Deve ser utilizado principalmente por crianças que são inquietas, que pulam muito, e correm demais.
OBS.: Independente da fratura que aconteceu, todo paciente precisa ser acompanhado por um endodontista, possa
ser que naquele momento tenha acontecido apenas uma trinca em esmalte, mas o paciente vai precisar de
acompanhamento endodôntico. A repercussão endodôntica pode acontecer depois de muito tempo, como uma
lesão periapical. O paciente deve ser orientado, e deve-se pedir para o mesmo assinar um termo, atestando que ele
está ciente que deve haver o acompanhamento endodôntico.
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1. Fraturas coronárias:
Trinca do esmalte;
Não tem tratamento, somente faz o acompanhamento. Se tiver perda de tecido utiliza-se
adesivo.
Fratura de esmalte:
Procedimento restaurador (só se extremamente necessário);
Regularizar as bordas do esmalte;
Fratura não complicada da coroa São as fraturas onde não há a exposição pulpar:
Exposição provocada dos túbulos dentinários (sensibilidade durante alimentação e mastigação);
Possibilidade de colagem de fragmento dentário;
Comprometimento estético;
Restauração imediata (resina) ou provisória (ionômero de vidro) como barreira física;
Acompanhamento.
Fratura complicada da coroa É quando há exposição da polpa:
CAPEAMENTO PULPAR DIRETO:
o Pequenas exposições tratadas imediatamente com no máximo 24 horas;
o Dentes com rizogênese incompleta o tratamento conservador tem melhor prognóstico;
o Isolamento absoluto;
o Irrigação com soro fisiológico;
o Clorexidina;
o Pó de hidróxido de cálcio (micro exposição)/ Cimento de hidróxido de cálcio (exposição maior);
o Acompanhamento.
CURETAGEM PULPAR:
o Pequenas exposições com mais de 24 horas que não indicam pulpotomia;
o Pequenos desgastes ao redor da lesão com pequena remoção de tecido sadio como margem de
segurança;
o Dentes com rizogênese incompleta têm melhor prognóstico;
o Isolamento absoluto;
o Ampliar a cavidade (1012);
o Corte da polpa com cureta afiada;
o Lavar com solução de hidróxido de cálcio (água dical);
o Cimento de hidróxido de cálcio cimento de ionômero de vidro forrador;
o Resina;
o Acompanhamento;
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o Irrigação com soro;
o Limpeza com clorexidina;
o Lavar com solução de hidróxido de cálcio;
o Acompanhamento
Imediata 1 Sessão:
o Anestesiar, tirar a cárie com a broca, irrigação abundante com soro ou água dical, curetagem
pulpar com corte na entrada dos canais, pasta de hidróxido de cálcio/cimento de hidróxido de
cálcio, ionômero de vidro forrador e restauração definitiva.
Mediata 2 Sessões:
2. Fraturas coronoradiculares:
Fratura que ocorrem na coroa e raiz
3. Fraturas radiculares:
Com relação ao trajeto (diposição) das fraturas, podem ser:
Horizontais;
Obliquas; São difíceis de serem resolvidas.
Verticais;
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4. Fraturas com envolvimento de dentes e dos tecidos periodontais de suporte:
Concussão;
Sub-Luxação;
Luxação Extrusiva;
Luxação Lateral;
Luxação Intrusiva;
Avulsão.
4.1. Concussão:
o Fratura de esmalte e dentina;
o Traumatismo de baixa intensidade, onde teve pouca destruição do ligamento periodontal;
o Sem alteração pulpar ou periodontal;
o ]Normalmente não tem mobilidade, então não faz imobilização;
o Paciente sente dor;
o Radiograficamente normal;
o Geralmente há sensibilidade e palpação, então não há exposição dos túbulos dentinários;
o Faz o controle articular;
o Tratamento é, proteção pulpar, restauração e acompanhamento;
4.2. Subluxação:
o Trauma de intensidade maior, normalmente tem sangramento no terço cervical e mobilidade;
o Há laceração das fibras de ligamento periodontal, e tem intenso sangramento;
o Tem sensibilidade a percussão vertical;
o Sintomatologia dolorosa;
o Radiograficamente normal;
o Sangramento característico na região do sulco;
o Faz o controle articular;
o Tratamento é reposicionamento, imobilização flexível por 1 a 2 semanas;
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4.5. Luxação Intrusiva:
o O dente vai para dentro do alvéolo;
o Não tem mobilidade;
o Há o rompimento total ou parcial das fibras;
o Pode ocorrer fratura de tábua óssea;
o Realiza a extrusão com fórceps ou tratamento ortodôntico;
o Contenção rígida por 60 dias;
o Grande possibilidade de necrose pulpar.
o Fazer a endodontia.
4.6. Avulsão:
o No máximo 1 hora o dente deve ser reimplantado para ter chances mais altas de recuperação;
o Limpeza, anestesia, sutura, esplintagem, imobilização flexível por 1 a 2 semanas;
o Na outra consulta faz pulpectomia e o acesso;
o Acompanhamento.
Deve-se ser feito uma avaliação completa da fratura, como por exemplo avaliar:
Extensão;
Tecido Periodontal;
Tecido Pulpar;
Tecido Ósseo.
A avaliação deve ser feita de maneira rápida, pois muitas vezes criança está agitada, sentindo dores, por
exemplo, no joelho, cotovelo, quando caiu. Entretanto deve ser feito de forma minuciosa e criteriosa.
1. Anamnese:
Identificação do paciente de forma rápida, mas criteriosa;
História médica Saber se o paciente tem alguma cardiopatias, algum distúrbios sanguíneos
(coagulação por exemplo), alergias, contraindicação a uso de medicamentos, profilaxia antitetânica e
saúde geral da criança;
Isso é feito para que assim possa possibilitar saber se tem possibilidade de tratamento naquela sessão
ou não.
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2. História do traumatismo
Como ocorreu o acidente?
Local onde ocorreu o acidente? Ex.: Grama, borda de piscina, na rua;
Tempo decorrido desde o acidente?
Sintomas físicos gerais após o acidente e história médica?
Historia dental pregressa? Saber se já teve outras lesões ou fraturas no local da fratura em questão;
Avaliar a ATM? Saber do paciente se havia algum desconforto na ATM, e saber se agora apresenta
esse desconforto, pois normalmente o paciente chega ao consultório com limitação de abertura de
boca por conta do impacto.
3. Exame clínico:
Exame das condições gerais;
Exame dos tecidos moles;
Limpeza da área lesada Para poder visualizar o local da lesão, tirando o sangue, por exemplo, e essa
limpeza pode ser feita com soro fisiológico, água corrente, para enxergar o local;
Exame extra bucal:
5. Avaliação da ATM:
Normalmente o paciente chega com limitação de abertura e fechamento da boca;
Fratura condilar, da maxila ou mandíbula e luxações da mandíbula.
7. Exame Radiográfico
Auxiliar no diagnóstico;
Auxiliar no controle;
Tem valor legal;
Se o paciente quiser a radiografia faz-se uma cópia da radiografia;
Radiografias oclusais;
Instrução, deslocamento dentários, fraturas apicais e coronárias, fraturas alveolares
É necessária essa radiografia, pois hoje o dente pode não ter o encaminhamento para a endodontia, mas
futuramente vai ter, daqui 6 meses o dente pode começar a escurecer, pode começar a ter uma lesão
periapical, então o paciente deve assinar e ser comunicado sobre o acompanhamento endodôntico.
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FRATURAS CORONÁRIAS:
É até onde a dentística pode resolver;
Traumatismos mais frequentes na dentição permanente
Acometem pacientes muito jovens – entre 7 e 10 anos;
Por diversos fatores, como por exemplo por conta de traumatismo no esporte;
1. Trinca de Esmalte:
A trinca também pode se chamada de rachadura;
Habito deletério Roer unha, morder bocal de caneta.
Problemas oclusais Força mal dirigida sobre o dente;
Traumas Como a variação de temperatura ao tomar um café bem quente e depois água;
A trinca não está somente no esmalte superficial, ela vai até a junção;
Não tem indicação restauradora;
Avalia-se a trinca com o corante que utiliza-se no índice de O’leary ;
Detecção: iluminação indireta do dente com o uso de transiluminadores ou aparelhos
fotopolimerizadores;
Acompanhamento clínico e radiográfico;
Acompanhamento de 1 semana, 3 em 3 meses, 6 em 6 meses, até liberar o paciente e ver que não
precisa mais de acompanhamento.
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Reabilitação com tratamento convencional:
Restauração em resina composta
Colagem do fragmento:
Alternativa estética e conservadora para dentes traumatizados;
Vai-se colar o fragmento quando o paciente chegar com o fragmento em mãos, então o fragmento
precisa estar em boas condições:
Hidratado Pois se o dente estiver seco, desnatura as proteínas e não tem mais chance de
colagem;
Deve estar em ambiente líquido leite, saliva (por conta da contaminação da boca não é um
ambiente muito propício), água destilada;
O fragmento deve está íntegro.
Disponibilidade do fragmento:
Natureza e severidade do traumatismo;
Amplitude da fratura;
Integridade da coroa dental fragmento íntegro
Idade do paciente;
Exigência estética do paciente
Vantagens:
Possibilidade de se obter uma melhor estética Pois está colocando o próprio dente do paciente;
Função é mais facilmente reestabelecida e mantida;
Mais simples e rápido;
Fatores emocionais e sociais altamente positivos;
Desvantagens:
Possibilidade de se obter pior estética Se o fragmento não estiver em boas condições, mudando
muito a cor, tendo uma cor não compatível com o remanescente.
Possibilidade do fragmento se despender do remanescente dental;
Possibilidade do fragmento não readquirir a cor original do remanescente dental
Possibilidade de colagem em posição inadequada;
Linha de união: remanescente e fragmento.
Protocolo:
1. Profilaxia:
Deve ser feita no remanescente e fragmento com pasta profilática ou clorexidina;
Para depois escolher a cor da resina composta;
2. Seleção da cor:
Pega-se o fragmento e avalia se tem uma boa adaptação com o remanescente;
Linha de união.
3. Anestesia:
Se necessário;
Infiltrativa em fundo de saco vestíbulo.
4. Prova do fragmento:
Grau de desidratação;
Ver a sua adaptação, já que algumas vezes com o trauma, o dente vizinho mesializa ou distaliza,
e o tecido gengival fica hiperplasiado com o trauma;
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5. Isolamento do campo operatório:
6. Preparo do fragmento e remanescente:
Condicionamento ácido do remanescente (remanescente + fragmento);
Lavagem com spray ar/agua;
Secagem;
Sistema adesivo (remanescente + fragmento);
Resina composta;
Assentamento do fragmento/polimerização;
Logo: Preparo do dente e do fragmento, realizando condicionamento em ambos;
(Aplicação do ácido fosfórico, 37% sendo: 30 segundos em esmalte e 15 segundos em
dentina;
Lavagem, primer, fotoativação;
Preenche com a resina selecionada anteriormente;
Fotopolimeriza;
7. Colagem do fragmento:
Desgastes – bisel;
Em alguns casos faz-se apenas um bisel no ângulo cavossuperficial vestibular
8. Ajustes:
Verificar os contatos oclusais em MIH (Máxima Intercuspidação Habitual);
Acabamento e polimento.
OBS Em algumas literaturas falam que pode demorar de 6 meses até 2 anos para a cor do fragmento voltar à
original.
Curetagem Pulpar:
o Dificilmente se realiza
o Exposição recente Só pode ser feito em casos de exposição recentes, de imediato, logo
dificilmente se faz;
o Ausência de dor espontânea;
o Sangramento “vermelho-vivo” Vermelho bem forte, pois significa que a polpa estava sadia, não
tinha nenhum tipo/evolução de necrose pulpar, o sangramento escuro/enegrecido já é indício de
necrose;
o Dente deverá ser passível de ser restaurado, de receber restauração direta, pois se for uma fratura
extensa que precisa fazer um pino, por exemplo, para a reabilitação, logicamente vai-se precisar
fazer o tratamento endodôntico antes, então não adianta ficar insistindo na curetagem.
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o Índices de sucessos em polpa jovens. Polpa velhas, adultas é mais difícil;
o A curetagem é o corte intencional da polpa que foi exposta, com uma cureta de dentina bem
afiada, e depois procedo com a proteção pulpar direta (lavagem com soro fisiológico, aplicação do
pó de hidróxido de cálcio (bomba de hidróxido de cálcio), cimento, ionômero e depois faz-se a
restauração com a resina composta;
o Corta com uma cureta bem afiada;
o Curetagem + lavagem com soro;
o Bomba de hidróxido de cálcio;
o Cimento;
o Ionômero;
o Resina composta (Restauração);
o Possa ser que tenha sucesso ou não. Deve-se fazer um acompanhamento com o endodontista.
FRATURA DE RAIZ:
Conteção Fixação da raiz
Fratura Coronária
Fraturas Medianas
Fraturas Apicais
Reposicionar o segmento coronário o mais rápido possível e verificar a posição pelo Raio-X
Estabilizar com contenção flexível por no mínimo 4 semanas;
Fratura seja próxima da região cervical, estabilizar por período mais longo (até 4 meses);
Logo, deve-se explicar para o paciente que aquilo que está sendo feito é uma tentativa, e estará sendo
monitorado o paciente para ver se está dando certo o procedimento ou não;
Anti-inflamatório;
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Monitorar a vitalidade pulpar por no mínimo um ano;
A contenção flexível é aquela feita sem força, que pode ser feita com o fio ortodôntico bem fino, ou faz um
fio com resina.
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
Cariologia: Conceitos básico, diagnóstico e tratamento não Restaurador – Série Abeno – Mariza Maltz et al.
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Beleza:
A beleza eu não sei definir, mas sempre que a vejo, sei percebê-la.
Ivo Pitanguy
Padrão de beleza:
Sorriso:
Dentes Claros Por meio de tratamentos estéticos;
Bem Contornados;
Alinhados Através de tratamentos ortodônticos;
Requisitos Estéticos:
Mídia;
Padrões de beleza;
Informações;
Costume da sociedade.
Manchamento Dental:
Todo dente ao longo da vida vai manchar, vai escurecer, pelo envelhecimento fisiológico do dente, pelo
aparecimento da dentina por um desgaste natural do esmalte;
Fatores intrínsecos:
Substâncias cromogênicas depositadas durante a fase de formação do elemento dental:
Pré-eruptivos Antes da erupção – Manchamento por fluorose.
Pós-eruptivos Depois da erupção quando o dente ainda está em formação – Manchamento que
acontece, por exemplo, com o uso da tetraciclina, manchando de dentro para fora em relação à estrutura
dental;
Fatores Extrínsecos:
É o que mais se trata;
Manchamentos adquiridos do meio após a erupção do dente pelos alimentos pigmentantes, como café,
como vinho tinto, e essas moléculas de pigmento penetram na superfície do dente e aos poucos vai
manchando a superfície, o esmalte.
1. Manchas intrínsecas:
Medicamentos (tetraciclina) e fluoretos;
Traumatismos O dente que sofre impacto pode gerar algum tipo de necrose pulpar ao longo do tempo e
o dente vai modificando de cor;
Necrose pulpar
Material obturador e restaurador.
2. Manchas Extrínsecas:
Predisposição do paciente de manchar mais, pois dentes mais porosos são dentes mais propensos ao
manchamento;
Adquirida do meio após a erupção;
Precipitação de corante no biofilme dental, grudando, esse corante grudado, vai penetrar na superfície do
dente.
Exemplos: café, açaí, chá preto, vinho tinto, chimarrão, shoyo, curry, cigarro, charuto.
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Vantagens de clarear (de realizar o clareamento):
Técnica simples e segura Se fizer umas 3 vezes, já terá destreza;
Conservadora Não tem nível de desgaste dental para realizar o clareamento;
Baixo custo para o profissional;
Resultados satisfatórios;
Existe relato na literatura de que há uma alteração da microdureza do esmalte, mas isso é totalmente
reversível com a lubrificação da saliva, com a remineralização da saliva, em torno de 4 horas após a técnica a
saliva já consegue remineralizar e devolver a estrutura natural do esmalte.
Limitações
Manchamento por Tetraciclina (bastante acinzentado) é um manchamento muito difícil de ser totalmente
modificado, visto que é um manchamento intrínseco;
Pacientes com trincas Deve-se fazer o selamento da trinca com uma resina flow que é uma resina fluida,
sela a trinca antes de realizar o clareamento, pois o gel clareador pode penetrar, já que esse gel só pode ser
aplicado em esmalte, não pode penetrar para dentina, se não o gel vai penetrar dentro do túbulo, atingido a
polpa, podendo gerar necrose pulpar;
Lesão de cárie ativa Só vai fazer se não houver lesão de cárie ativa, pois não vai-se fazer um tratamento
estético em um dente com patologia;
Idade é um fator limitante Pacientes muitos jovens, pessoas em fase de formação do elemento dental
não podem realizar clareamento dental, já que os dentes não estão completamente formados e tomados
sua posição correta. Nem pacientes idosos;
Contraindicações:
Gravidez Mulheres grávidas, pois o gel é carcinogênico, se aplicado de maneira incorreta;
Lactação Mulheres que estão amamentando;
Ápice aberto;
Dentes com hipoplasia do esmalte.
Mecanismo de ação:
Hoje basicamente se tem dois géis no mercado, dois tipos de peróxidos: peróxido de hidrogênio, e peróxido
de carbamida. A reação final, produto final dos dois é a mesma, um é mais lento para acontecer, pois o
peróxido de carbamida tem a ureia na sua composição, o outro quebra logo e se transforma logo em água e
oxigênio;
Estudos mostram hoje que não há diferença do efeito clareador entre um e outro, somente tem-se a relação
com a velocidade da reação, o clareamento final vai ser igual;
Como o peróxido de carbamida tem uma reação mais lenta, normalmente a concentração dele é maior do
que a do peróxido de hidrogênio.
Peróxido de Hidrogênio: H2O2 H20 + O2 O peróxido de hidrogênio, quando é colocado na superfície do
dente, imediatamente ele é transformado em água e oxigênio;
Peróxido de Carbamida : H2O2 + Ureia H2O + O2
Amônia e CO2 Além da água e do oxigênio, o peróxido de
carbamida se transforma também em amônia e CO2.
Esses pigmentos, macromoléculas, acabam sendo fracionados em cadeias menores, até serem eliminadas
por difusão. Logo o mecanismo de ação do gel, é: quando aplicado na superfície do dente, ele consegue
quebrar as moléculas de pigmento, então as moléculas de pigmento são macromoléculas (moléculas
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grandes), o gel durante a sua transformação, quebra essas macromoléculas em micro moléculas (moléculas
pequenas), e através da água e do oxigênio, essas moléculas são liberadas por difusão.
Técnicas Clareadoras:
Caseiro (supervisionado);
Consultório Técnica de clareamento a laser, só que não existe clareamento a laser, não precisa de laser
para clarear a superfície do dente;
Associação de técnicas É o que normalmente é feito, e tem-se resultados melhores, tem um índice de
recidiva menor, logo o dente demora mais de escurecer.
1. Clareamento Supervisionado:
Técnica simples, fácil aplicação;
Demanda pouco tempo de atendimento clínico;
Faz a moldagem do paciente, encaminha para o laboratório e faz a moldeira;
Se for realmente realizado de forma supervisionada Não promove alterações em dentes, periodonto ou
restaurações;
Pode ser usada em vários dentes simultaneamente;
Custo reduzido o gel dado para o paciente é barato;
O paciente que vai realizar o clareamento supervisionado tem que ser um paciente que realmente queira fazer,
pois precisa ser disciplinado;
Como normalmente o paciente vai utilizar por três semanas, o paciente retorna ao consultório toda semana,
logo só pode entregar o gel para o paciente um por semana, para poder o paciente voltar e poder fazer a
avaliação;
O gel só pode ser comprado com a receita do dentista;
Passo a passo da técnica:
Profilaxia de todos os dentes;
Registro de cor Para saber realmente qual o tom inicial que o paciente está, e faz uma fotografia, para no
final do tratamento mostrar para o paciente o quanto teve de evolução;
Moldagem simples, com alginato, do arco superior e inferior;
Tem-se o modelo feito, com esse modelo feito, envia-se para o laboratório para a confecção da moldeira
individual e o laboratório nos encaminha a moldeira, ou então se no consultório tiver a plastificadora, pode-
se fazer a moldeira no próprio consultório.
Confecção de moldeira individual em acetato (material);
Corte reto (1 a 2 mm acima da margem gengival) ou festonado (seguindo a margem gengival);
* O corte reto é mais fácil de fazer e corre menos risco de extravasamento do gel para a região gengival;
Escolha do gel clareador;
A escolha do gel é pelo nível de hipersensibilidade que o paciente apresenta;
Se é um paciente que já relata sensibilidade dentinária no dia a dia com o frio, com água gelada, com vento,
então nunca vai optar com o peróxido de hidrogênio, sempre vai ser a opção do peróxido de carbamida,
pois a reação com o peróxido de carbamida é mais lenta, já o peróxido de hidrogênio quebra mais rápido,
gerando mais sensibilidade dentinária;
Peróxido de Hidrogênio (concentrações): 6 e 7,5%
Peróxido de Carbamida (concentrações): 10, 16, 22%;
A concentração a ser escolhida depende do grau de escurecimento do dente, do grau de sensibilidade do
dente, se o paciente tem histórico de sensibilidade prévia;
(Jorgensen, 2002)
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Vai entregar para o paciente a moldeira dentro da caixinha (igual a de aparelho móvel), o gel clareador, e se
o paciente já tiver relatado sensibilidade, já vai está indicando para ele pasta para o tratamento dessa
hipersensibilidade, utilizando desde a consulta inicial até o fim do tratamento. Tudo deve ser entregue de
maneira organizada;
Deve-se entregar o manual de instrução para o paciente para que ele possa se orientar também em casa, e
de como ele estará utilizando esse gel;
É orientado que o paciente coloque um pingo do gel na face vestibular da moldeira, encaixa-se a moldeira e
vai utilizar durante 2 horas todos os dias;
Antigamente o uso do gel era por 8 horas (durante o sono do paciente), e estudos atuais mostram que após
2 horas não há mais ação do gel, apenas o aumento da sensibilidade dentinária;
O paciente não pode conversar, não pode comer, o paciente tem que utilizar a moldeira e ficar quieto, pois
se ficar conversando demais pode extravasar o gel para a região gengival.
2. Clareamento de consultório:
É feito no consultório;
A técnica inicialmente é a mesma, faz sempre profilaxia e o registo de cor com a fotografia, que é um
meio auxiliar, para fechar diagnóstico e montar plano de tratamento;
Profilaxia;
Registo de cor é importante pois o paciente perde a noção de como clareou;
Logo após vai-se iniciar com a técnica;
Faz uma barreira gengival com o uso do Top Dam (protege a gengiva do
peróxido), já que o peróxido não pode ter contato com tecido mole, se
não queima;
Depois faz-se o procedimento clareador (com ou sem ativação por luz);
Hoje em dia não depende da luz do laser para fazer o clareamento
dental;
Concentrações:
o Peróxido de Hidrogênio: 20% - 37,5% Normalmente o que se encontra no mercado é o de 35%;
o Peróxido de Carbamida: 37% - 45%;
o Perborato de sódio (para dentes não vitais, onde é realizado o tratamento interno, onde o paciente já
tem tratamento endodôntico prévio).
Vantagens do clareamento de consultório:
o Tem resultados mais acelerados Pois se utiliza uma concentração de gel maior do que o
supervisionado. O dente tem um ponto de saturação, se expor o dente além do ponto de saturação,
nada mais vai acontecer com a superfície do dente, nada mais vai clarear;
o Conforto do paciente Faz o tratamento no consultório, e o paciente se sente confortável. O gel fica
agindo por 45 minutos, mas o procedimento como um todo, dura uma base de 1 hora;
o Melhor monitoramento do profissional;
o Manchas localizadas Aplica somente no dente, para resolver ele;
o Marketing para o consultório.
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PROTOCOLO
Profilaxia (Pasta de pedra pomes) Taça de borracha ou escova de Robson;
Registo com a escala de cores Máquina fotográfica
Barreira Gengival Uso do Top Dam, 1 a 2 mm, o importante é vedar. Vai-se fotopolimerizar em grupo
de 3 dentes e observar se existem falhas, pois de modo vestibular aparenta vedado, quando olha por
incisal/oclusal tem-se falha, e se o gel penetrar ali vai queimar a região;
Gel de escolha:
o Whiteness HP Maxx da FGM 3 gotas de peróxido|1 Gota de espessante (21 do peróxido para 7
do espessante) – Precisa-se de 3 aplicações de 15 minutos
o 15 minutos, remove com o sugador endodôntico ou corta-se a parte do cima do convencional, aplica
por 15 minutos, remove com o sugador, aplica 15 minutos, remove com o sugador;
o Não precisa lavar o gel de uma aplicação para a outra, é só remover e aplicar.
Aplicar na superfície do dente, um a um;
Se estiver surgindo bolha, quer dizer que o material está agindo, liberando oxigênio, fazendo o papel
dele.
O uso do laser não é obrigatório;
LED Tem profissionais desonestos que pega o fotopolimerizador e diz que está aplicando o laser, e o
fotopolimerizador não tem frequência de onda de laser, o fotopolimerizador piora a situação, pois
esquenta o gel, fritando a polpa do paciente;
Finalização;
Pode-se selar a área de dentina com o Top Dan;
Uma bisnaga de gel da para uma semana;
Normalmente faz-se clareamento de pré até pré, mas se tiver o dente muito grande, faz-se até molar.
Orientações:
Uso racional de corantes;
4 horas sem corante Pois corante com poros aberto, vai repigmentar;
Atenção para o vinho tinto pois é um dos mais pigmentam o dente;
Escovação dos dentes após 2 horas Pois o gel deixa a superfície do dente porosa, e se colocar uma
pasta com abrasivo vai prejudicar.
Tirou a moldeira é só lavar a boca com água;
Com 1 ano e meio à 2 anos em média o dente volta manchar.
(Giannini, 2008)
Referências Bibliográficas
BARATIERI, L. N. et al. Odontologia Restauradora: Fundamentos e Técnicas. Vol. 1. São Paulo: Santos, 2010.
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