Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aos acontecimentos imprevistos casuais, dos quais resulta dano que dificulta ou mesmo
impede o tratamento endodôntico.
Complicações
C – Terço cervical
Técnicas de Instrumentação
Pré alargamento (pré-flaring) do terço cervical.
Obs: objetivo de obter visibilidade a todos os orifícios de canais radiculares e,
consequentemente, entrar com maior facilidade com o instrumento no orifício.
As brocas gates gliden não podem ser usadas em porções curvas dos canais radiculares.
Instrumentos de Ni-Ti
Devemos lançar mão dos instrumentos de níquel titânio, pois eles possuem uma maior
flexibilidade, permitindo uma maior deformação elástica. De maneira que ele consegue
penetrar ao longo de todos os canais radiculares com uma menor chance de sofrer uma
fratura.
Degrau
O degrau é uma irregularidade criada na superfície da parede do canal radicular,
principalmente nos canais curvos, dificultando ou impedindo o avanço do instrumento
em direção apical no canal radicular.
Ele se forma aquém do comprimento de trabalho (CT) e não possui comunicação com o
ligamento periodontal, estando dentro do canal radicular.
Sobreinstrumentação
É a instrumentação do canal até ou além da abertura foraminal
Este tipo de acidente ocorre em canais radiculares retilíneos.
Ocorre devido à:
1. Radiográficas de más qualidades.
2. Ponto de referencia coronário deficiente
3. Determinação incorreta do comprimento de patencia foraminal e de trabalho.
4. Cursor mal posicionado.
5. Falta de atenção no controle da medida obtida do CRT.
Consequências
A perda da constrição apical cria um ápice aberto.
Aumentando a possibilidade de sobreoturação e de infiltração de líquidos advindos dos
tecidos perirradiculares.
Dor e desconforto ao paciente.
Subinstrumentação
É o preparo do canal radicular aquém do limite apical de instrumentação estimado.
Causas:
1. Erros na determinação do comprimento da potência e do trabalho
2. Movimento de limagem aquém do CT.
3. Obstrução do segmento apical do canal radicular por detritos.
4. Deficiente volume de solução química auxiliar durante a instrumentação.
5. Deficiência quanto à frequência da irrigação-expiração.
6. Canais atresiados e curvos.
Como solucionar:
Desobstruindo o segmento apical do canal radicular com instrumentos endodônticos tipo
K de aço inoxidável, devendo o mesmo ser empregado com movimento de remoção
estando o canal preenchido com substância química auxiliar.
Irrigação e aspiração abundante e utilizando a lima alternadamente com o objetivo de
encontrar o lumen do canal.
Falso Canal
É a formação de um canal dentinário sem comunicação com o ligamento periodontal em
virtude de um erro de instrumentação.
Como se forma?
Geralmente, é criado a partir de um degrau.
Pode advir da dificuldade de remoção do material obturador durante o retratamento
endodôntico de canais atrésicos ou calcificados, de canais curvos com pequenos raios de
curvaturas e de segmentos apicais de canais obstruídos (raspas de dentina, fragmentos
metálicos).
Fratura de Instrumentos
1. Instrumentos Rotatórios
Em se tratando de instrumentos rotatórios, é impossível controlar com segurança
durante o uso clínico, o número de ciclos e a intensidade das tensões na região de flexão.
A liga Blue da reciproc aumenta sua resistência à fadiga cíclica. E, a temperatura
ambiente interfere na resistência do instrumento (quanto maior a temperatura, menor a
resistência – 0ºC > 20ºC > 35ºC > 39ºC)
As tensões e deformações excessivas modificam a resistência do instrumento à fratura.
O instrumento sofre uma fratura devido à torção ou à fadiga.
OBS: Pontas ultrassonicas, tratores, tubos podem ser utilizados, além das limas 15, na
remoção do fragmento do instrumento.
OBS: pode ser empregado cânulas aspiradoras/agulhas com uma ou duas gotas de super
bonder aplicadas em sua extremidade oca, pode em alguns casos ser utilizada na
remoção do instrumento.
Perfuração Endodontica
Uma comunicação acidental da cavidade pulpar do dente com os tecidos
perirradiculares.
Pode ocorrer durante a abertura coronária, a instrumentação, ou durante a criação do
espaço para retentores intra-radiculares.
DICA! Nos casos em que há dificuldade de localização dos canais, um aumento no tamanho
da abertura coronária nos dentes anteriores e maior divergência da parede mesial dos
posteriores, melhoram a visualização da câmara pulpar, reduzindo a possibilidade de
perfuração.
2. Subgengival Supraóssea
3. Intraóssea
Localizada na furca ou em outras regiões da câmara pulpar.
Tratamento: emprego de materiais como o MTA, antes mesmo de dar continuidade ao
tratamento do canal radicular.