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Odontologia Pré-Clínica 2 (PRÓTESE) – 5º Semestre – 2º Unidade - Aula 1 - Moldagem em Prótese Fixa
Moldagem
“É o ato de reproduzir em negativo uma determinada superfície. Um material em estado plástico, com
capacidade de escoamento, é colocado em uma moldeira e posicionado sobre uma determinada região da
boca.” (Mezzomo et al, 2006).
Logo a moldagem é toda etapa que envolve desde a
manipulação do material, até a colocação do
material no interior da moldeira, leva em boca,
aguarda remover e tem-se o negativo que é o
molde.
Moldeiras:
Os materiais utilizados para fazer a moldagem são as moldeiras;
Existem diversos tipos de moldeiras Plásticas, de alumínio, de inox, moldeiras perfuradas, moldeiras não
perfuradas, moldeiras para dentados, moldeiras para não dentados, moldeiras para pediatria;
As moldeiras de alumínio geralmente estragam mais rápido do que as moldeiras de inox, só que geralmente
costuma-se utilizar a de alumínio pois a mesma pode ser um pouco mais
aberta na região posterior, para facilitar a moldagem;
As moldeiras plásticas na prótese fixa não é preferência, pois elas podem
abrir um pouco quando for tirar, balançar e descolar o material de
moldagem.
Tem-se as moldeiras de alumínio e elas podem ser TOTAIS, PARCIAIS;
Molde:
Vai ser o negativo do que se tem em boca;
O objetivo da moldagem inicialmente é conseguir o molde;
Coloca-se o gesso, e obtém-se o modelo.
Modelo:
Vai ser o positivo;
Vai ser o gesso em si;
Modelo de trabalho;
Não pode apresentar NENHUMA BOLHA, principalmente na região
cervical.
Troquel (Troquelização):
Individualização, dente a dente que foi preparado;
Vai-se tirar a gengiva, biselando o troquel;
Materiais de moldagem:
Anelásticos (não tem a recuperação elástica): Elásticos (tem recuperação elástica sem sofrer
Ceras (hoje não se molda mais deformação):
com cera); Hidrocolóides;
Gesso tipo I; Polissulfetos;
Pasta Zinco-Enólica; Poliéteres;
Godivas; Silicones.
Materiais elásticos:
Hidrocolóides: Polissulfestos
Poliéteres
Silicones
Hidrocolóides:
Reversível X Irreversível:
o Reversível Pode-se reutilizar no mesmo paciente;
o Irreversível Não pode-se reutilizar.
Derivado de Algas Marrons – Algin Alginato (IRREVERSÍVEL);
O reversível, se não ficou boa à moldagem, esquenta e pode utilizar novamente;
Hidrocolóide Irreversível ALGINATO;
o O alginato é um dos “piores” materiais de moldagem, mas é um dos mais baratos. É utilizado para se
fazer modelo de estudo;
o Tempo de presa (ADA – 18);
Tipo I (presa rápida) – 1-2 min a 23°C;
Tipo II (presa normal): 2-4 min a 23°C;
OBS.: Se ficar mais quente o tempo diminui, se ficar mais frio o tempo vai aumentar.
Os melhores alginatos são os de presa rápida;
Se quiser ganhar tempo no tempo de presa reduz-se a temperatura, utilizando-se a
água fria/gelada;
o Propriedades Físico-Químicas:
Atóxicos (não libera subprodutos que possam causar pigmentação ao tecido);
Fluidez (consistência do alginato) limitada. Logo, significa que sempre vai-se conseguir
mesma consistência do material, no caso o alginato;
Material Hidrofílico (afinidade com água);
Elasticidade (baixa resistência ao rasgamento estica e volta, MAS pode rasgar);
Recuperação elástica: 97,3%. Estica e volta, mas não volta 100%;
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Elastômeros São borrachas, não dependem da água na manipulação. Tem-se uma pasta base e uma pasta
catalizadora.
Polissulfetos
Poliéteres
Siliconas – condensação e adição
o Polissulfeto:
Elastômero que surgiu em 1950;
São apresentados em duas pastas – base e catalizadora;
Pode apresentar na consistência: pesada (consistente), regular (escorre) e leve (escorre
bem);
A importância da fluidez é que quanto mais fluido, mais se consegue copiar detalhes,
vai cair mais na moldeira;
Pasta base: Polímero, metacarptana ou polímero de polissulfeto e agente de carga;
Pasta catalizadora: dióxido de chumbo;
Tem enxofre na sua composição dando um odor
desagradável;
Odor desagradável;
Vai ser SEMPRE Branco com Marrom;
Pasta catalizadora: dióxido de chumbo
Baixo custo;
Alta resistência ao rasgamento Logo dificilmente ele vai
rasgar;
Alta viscosidade;
Gera menos desconforto ao paciente;
Vazamento imediato – pois com o passar do tempo ocorre reações químicas onde tem-se
perda da água, gera contração;
Recuperação elástica incompleta Ele estica e volta, mas não 100%, em volta de 98%
o Poliéter:
Alemanha – 1960;
Pasta base: polímero de poliéter, sílica coloidal, agente de carga e um plastificador;
Catalizador: iniciador e demais veículos.
Alta, média e baixa viscosidade;
Temperatura não altera a velocidade de polimerização;
Vazamento em até sete dias;
Não há formação de subprodutos;
Recuperação elástica completa;
Material hidrofílico;
Excelente estabilidade dimensional;
Esse material pode-se apresentar em alta, média ou baixa
viscosidade (consistência);
Não importa a temperatura ambiente, pois essa temperatura ambiente não altera a
velocidade de polimerização;
Velocidade de reação considerada RÁPIDA
Absorve água em condições de umidade;
Média resistência ao rasgamento;
Curto tempo de trabalho toma presa rápida;
O poliéter pode-se deslocar da moldeira na hora que se molda, então precisa-se passar um
adesivo para grudar na moldeira, logo, precisa-se confeccionar uma moldeira individual.
o Silicones
Condensação
Adição
BIBLIOGRAFIA
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Tipos de Implante:
Existem variados tipos de implantes;
Torquímetro:
Existem de vários tipos;
Possuem a mesma finalidade, que é calcular a
Conexões Protéticas:
quantidade adequada de torque que será
Hexágono Externo:
aplicada nas peças;
Apresenta uma estrutura hexagonal que
No catálogo de implante do fabricante que se
fica sobre o implante, onde uma peça
está trabalhando, vai indicar quantos N
acopla em cima e trava;
(newtons) o parafuso comporta;
Hexágono Interno:
Vai existir uma estrutura hexagonal dentro
do implante;
Cone Morse:
É baseado nos tipos de parafuso onde
forma-se uma solda fria, chamada de junta
morse;
Os três tipos de implantes acima possuem três
Prótese Sobre Dente x Prótese Sobre Implante:
subdivisões, onde tem plataformas
A prótese sobre dente exige muito mais
classificadas como:
detalhes, sendo assim um pouco mais
Estreita;
trabalhosa do que a prótese sobre implante,
Média/regular;
além de ter que fazer o preparo do dente, tem
Larga.
que respeitar todos os princípios, além de
No hexágono externo e interno formam-se
delinear um término de preparo, determinar a
micro-gaps, onde há o acúmulo de placa
altura do preparo, na moldagem precisa-se
bacteriana, tendo infiltração bacteriana,
afastar o tecido gengival, para que se possa
gerando inflamações gengivais.
moldar o dente, e tudo isso gera um trabalho.
Entretanto, é muito melhor preservar uma
estrutura dental, e recuperar a estrutura
dental, trabalhado uma prótese sobre uma
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3. Cone Morse:
É uma evolução do hexágono
interno;
Formação de uma “solda fria”;
“Ausência de GAP”, não há
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1. Ucla:
1. Munhão Universal: Não precisa de intermediário;
Indicado para próteses cimentadas; Está conectado diretamente à cabeça do
Próteses Unitárias ou Múltiplas; implante;
Possui alturas diferentes; Precisa ser parafusada, logo não pode ser
É uma estrutura universal que não cimentada;
muda, possui canaletas; Sistemas rotacional ou anti-rotacional;
Vai ser adquirido um coping que Serve para próteses múltiplas ou próteses
vai se instalar perfeitamente em unitárias;
cima do munhão; Existe:
Em volta do coping o laboratório vai o Todo em plástico (calcinável), sem a
construir o dente; cinta metálica;
Cimenta-se sobre o munhão universal; o Existe em plástico (calcinável) com uma
O munhão universal é parafusado no cinta metálica (níquel-cromo);
implante; o Todo em metal (titânio):
Usado para provisório. Vai acoplar
2. Munhão Universal Angulado: sobre o implante, e sobre o ucla vai
Indicado para Próteses construir um provisório. Coloca-se
Cimentadas; um dente de estoque e construí, ou
Próteses Unitárias ou Múltiplas; pode mandar para o laboratório e o
Permite corrigir a inclinação do laboratório construi um provisório
eixo de inserção do implante. para instalar na boca do paciente.
A UCLA vai servir para situações onde não
3. Munhão Personalizável: se tem uma altura oclusal ideal para que
Pode ser preparado de acordo caiba um intermediário e sobre o
com a necessidade; intermediário ainda colocar uma prótese;
Próteses unitária e múltipla;
Pode ser metálico ou cerâmico: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
o O cerâmico é mais difícil de
CARDOSO, A.C. O passo-a-passo da prótese sobre
desgastar, precisando de
implante. 2 ed. São Paulo: Ed. Santos, 2012
brocas específicas, refrigeração
ideal, logo não pode superaquecer esse
implante, senão vai quebrar a
osseointegração.
Não tem um coping específico para ele;
Instala-se sobre um implante e vai preparar
de acordo com a necessidade, pode cortar a
altura dele, pode desgastar as laterais... Vai
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Tipos:
Circunferencial Simples:
o Indicações:
Molares e pré-molares em
prótese dentossuportada ou
segmento intercalar
dentossuportado (modificações
o Indicação: de Classe II e III de Kennedy), em
Pré-molares, molares e posição “normal” no arco, em
eventualmente em caninos em relação ao seu longo eixo, e
casos dentossuportado; quando a área onde a retenção
Segmento intercalar se localiza, é adjacente ao
dentossuportado (modificações espaço protético.
de classe II ou III).
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o Indicação:
Pré-Molares e Molares em
posição normal e localizado o Quando se tem dois elementos
entre dois espaços protéticos posteriores juntos/adjacentes, pode-
intercalares; se lançar mão de um circunferencial
o Os braços se originam de dois corpos, geminado, sendo então um grampo
um por mesial e outro por distal, só, circunferencial e geminado, esse
unidos aos respectivos apoios grampo em exemplo é utilizado
oclusais; quando necessita de uma grande
o É interessante utilizar esse tipo de estabilidade da PPR;
grampo em elementos dentais que o Possui dois braços de retenção, dois
estão isolados (sem elementos braços de oposição e dois apoios
dentais para mesial e distal dele), não geminados, ligados um ao outro;
tendo apoio nem por mesial nem por
distal;
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Clínica Odontológica III (Prótese Parcial Removível) – 7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Grampos
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oIndicação:
Molares poucos retentivos e o Indicação:
com coras clínicas curtas Dentes suportes principais
Grampo L: contíguos ao espaço protético
de extremo livre bilateral.
o Grampo em “i” que tem uma placa
distal para ajudar a estabilizar o
dente;
Grampo 7:
oIndicação:
Canino e Pré-Molar, onde
houver necessidade estética,
com área retentiva na distal do o Indicação:
dente; Caninos e pré-molares contíguos
Grampo I: a espaços protéticos de extremo
livre.
Fatores de Influência:
Flexibilidade do grampo:
Comprimento do braço de retenção:
o Quanto mais longa
uma estrutura, maior
o Indicação: sua flexibilidade.
Canino e Pré-Molar, onde
houver necessidade de estética. Tipo de liga:
o Ao colocar a ponta do
Grampo C: grampo na região abaixo do equador
protético, consegue-se uma maior
retenção;
o Quanto mais localizado
cervicalmente a
ponta do
grampo, maior a
o Indicação: força de
Canino e Pré-Molar, com área retenção;
retentiva na Disto-Medial.
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Clínica Odontológica III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes -
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Clínica Odontológica III (Prótese Fixa) – 7º Semestre – 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes -
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