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Odontologia Pré-Clínica 2 (PRÓTESE) – 5º Semestre – 2º Unidade - Aula 1 - Moldagem em Prótese Fixa

 Moldagem
 “É o ato de reproduzir em negativo uma determinada superfície. Um material em estado plástico, com
capacidade de escoamento, é colocado em uma moldeira e posicionado sobre uma determinada região da
boca.” (Mezzomo et al, 2006).
 Logo a moldagem é toda etapa que envolve desde a
manipulação do material, até a colocação do
material no interior da moldeira, leva em boca,
aguarda remover e tem-se o negativo que é o
molde.

 Moldeiras:
 Os materiais utilizados para fazer a moldagem são as moldeiras;
 Existem diversos tipos de moldeiras  Plásticas, de alumínio, de inox, moldeiras perfuradas, moldeiras não
perfuradas, moldeiras para dentados, moldeiras para não dentados, moldeiras para pediatria;
 As moldeiras de alumínio geralmente estragam mais rápido do que as moldeiras de inox, só que geralmente
costuma-se utilizar a de alumínio pois a mesma pode ser um pouco mais
aberta na região posterior, para facilitar a moldagem;
 As moldeiras plásticas na prótese fixa não é preferência, pois elas podem
abrir um pouco quando for tirar, balançar e descolar o material de
moldagem.
 Tem-se as moldeiras de alumínio e elas podem ser  TOTAIS, PARCIAIS;

 Molde:
 Vai ser o negativo do que se tem em boca;
 O objetivo da moldagem inicialmente é conseguir o molde;
 Coloca-se o gesso, e obtém-se o modelo.

 Modelo:
 Vai ser o positivo;
 Vai ser o gesso em si;
 Modelo de trabalho;
 Não pode apresentar NENHUMA BOLHA, principalmente na região
cervical.

 Troquel (Troquelização):
 Individualização, dente a dente que foi preparado;
 Vai-se tirar a gengiva, biselando o troquel;

 Materiais de Moldagem Devem Possuir (características ideais):


 Facilidade da mistura  fácil de der manipulado;
 Tempo de trabalho adequado  o tempo de presa deve ser adequado, a partir do momento que se
coloca o pó na água e se mistura, até a hora que se remove da boca do paciente.
 Tempo de presa  O tempo não pode ser extenso nem demorar muito.

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 Recuperação elástica e rigidez  É uma propriedade dos materiais borrachóides. O material tem que se
esticar e ele não pode rasgar
 Estabilidade dimensional  É a estabilidade das dimensões. Está sujeito à alterações;
 Fidelidade de reprodução  Deve-se ter uma cópia fidedigna do que se tem em boca. Não pode-se ter
nenhuma variação. Qualquer microgap compromete a integridade da prótese, logo da polpa, logo do
periodonto;
 Facilidade de vazamento;
 Custo acessível.

 Materiais de moldagem:
 Anelásticos (não tem a recuperação elástica):  Elásticos (tem recuperação elástica sem sofrer
 Ceras (hoje não se molda mais deformação):
com cera);  Hidrocolóides;
 Gesso tipo I;  Polissulfetos;
 Pasta Zinco-Enólica;  Poliéteres;
 Godivas;  Silicones.

 Materiais elásticos:
Hidrocolóides:  Polissulfestos
 Poliéteres
 Silicones

 Hidrocolóides:
 Reversível X Irreversível:
o Reversível  Pode-se reutilizar no mesmo paciente;
o Irreversível  Não pode-se reutilizar.
 Derivado de Algas Marrons – Algin  Alginato (IRREVERSÍVEL);
 O reversível, se não ficou boa à moldagem, esquenta e pode utilizar novamente;
 Hidrocolóide Irreversível  ALGINATO;
o O alginato é um dos “piores” materiais de moldagem, mas é um dos mais baratos. É utilizado para se
fazer modelo de estudo;
o Tempo de presa (ADA – 18);
 Tipo I (presa rápida) – 1-2 min a 23°C;
 Tipo II (presa normal): 2-4 min a 23°C;
 OBS.: Se ficar mais quente o tempo diminui, se ficar mais frio o tempo vai aumentar.
Os melhores alginatos são os de presa rápida;
Se quiser ganhar tempo no tempo de presa reduz-se a temperatura, utilizando-se a
água fria/gelada;

o Propriedades Físico-Químicas:
 Atóxicos (não libera subprodutos que possam causar pigmentação ao tecido);
 Fluidez (consistência do alginato) limitada. Logo, significa que sempre vai-se conseguir
mesma consistência do material, no caso o alginato;
 Material Hidrofílico (afinidade com água);
 Elasticidade (baixa resistência ao rasgamento  estica e volta, MAS pode rasgar);
 Recuperação elástica: 97,3%. Estica e volta, mas não volta 100%;
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o Estabilidade dimensional:
 O problema do alginato é a sinérese e embebição, logo ele perde água para o meio e ele
ganha água do meio. O alginato deve ser mantido em ambiente úmido;
 Por isso, moldes obtidos com alginato devem ser imediatamente lavados (para retirar saliva,
sangue), desinfetados (com o hipoclorito de sódio), vazados e colocados no umidificador até
a presa total do gesso.
 OBS.: Se esquecer de fazer a desinfecção do molde, pode-se fazer a desinfecção do modelo. É
comum ter contaminação cruzada dentro do laboratório de prótese
o Indicação principal para o alginato:
 Moldagem para obtenção de modelo de estudo, da prótese, da ortodontia;
 Moldagem para obtenção de modelo de trabalho em: próteses removíveis (parcial e total),
próteses fixa (utilizado na técnica de moldagem com casquete e elastômero) e ortodontia;
 Não pode-se moldar o preparo feito apenas com o alginato, normalmente associa-se o
material de moldagem de precisão com o alginato;
o Contra-indicações:
 Moldagem para obtenção de modelo de trabalho em prótese fixa;

 Elastômeros  São borrachas, não dependem da água na manipulação. Tem-se uma pasta base e uma pasta
catalizadora.
 Polissulfetos
 Poliéteres
 Siliconas – condensação e adição

o Polissulfeto:
 Elastômero que surgiu em 1950;
 São apresentados em duas pastas – base e catalizadora;
 Pode apresentar na consistência: pesada (consistente), regular (escorre) e leve (escorre
bem);
 A importância da fluidez é que quanto mais fluido, mais se consegue copiar detalhes,
vai cair mais na moldeira;
 Pasta base: Polímero, metacarptana ou polímero de polissulfeto e agente de carga;
 Pasta catalizadora: dióxido de chumbo;
 Tem enxofre na sua composição dando um odor
desagradável;
 Odor desagradável;
 Vai ser SEMPRE Branco com Marrom;
 Pasta catalizadora: dióxido de chumbo
 Baixo custo;
 Alta resistência ao rasgamento  Logo dificilmente ele vai
rasgar;
 Alta viscosidade;
 Gera menos desconforto ao paciente;
 Vazamento imediato – pois com o passar do tempo ocorre reações químicas onde tem-se
perda da água, gera contração;
 Recuperação elástica incompleta  Ele estica e volta, mas não 100%, em volta de 98%

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 Odor desagradável;
 Capacidade de manchar os tecidos;
 Requer moldeiras individuais  Moldeiras feita de resina acrílica, personalizada;
 Indicados para moldagens de coroas;
 Raramente em outras aplicações;
 Também tem um adesivo.

o Poliéter:
 Alemanha – 1960;
 Pasta base: polímero de poliéter, sílica coloidal, agente de carga e um plastificador;
 Catalizador: iniciador e demais veículos.
 Alta, média e baixa viscosidade;
 Temperatura não altera a velocidade de polimerização;
 Vazamento em até sete dias;
 Não há formação de subprodutos;
 Recuperação elástica completa;
 Material hidrofílico;
 Excelente estabilidade dimensional;
 Esse material pode-se apresentar em alta, média ou baixa
viscosidade (consistência);
 Não importa a temperatura ambiente, pois essa temperatura ambiente não altera a
velocidade de polimerização;
 Velocidade de reação considerada RÁPIDA
 Absorve água em condições de umidade;
 Média resistência ao rasgamento;
 Curto tempo de trabalho  toma presa rápida;
 O poliéter pode-se deslocar da moldeira na hora que se molda, então precisa-se passar um
adesivo para grudar na moldeira, logo, precisa-se confeccionar uma moldeira individual.

o Silicones
 Condensação
 Adição

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Clínica Odontológica 2 (Prótese 2) – 6º Semestre – 2ª dente que já tinha sido tratado
Unidade – Aula 3 - Núcleos Intrarradiculares Pré- endodônticamente;
Fabricados (Pinos de Fibra)  Quando o dente tem suporte ósseo periodontal
de inserção, divide-se o dente em 3 partes, onde
 Contextualização: 2/3 pode ser ocupado pelo pino (metal ou fibra
 Os núcleos Intrarradiculares ou de
de vidro – pré-fabricado), e o terço final
preenchimento são indicados para dentes com ocupado pelos 4 mm de Guta-Percha;
coroas total ou parcialmente destruídas e que  Quando o dente tem suporte ósseo reduzido,
necessitam de tratamento com prótese; mas ainda há sustentação do dente, tem que
 As características da coroa clínica preparada são
garantir pelo menos metade do pino em osso,
recuperadas, conferindo ao dente condições não dividindo mais a raiz em 3 terços, vai dividir
biomecânicas para manter a prótese em função osso alveolar em duas partes ½ e ½, logo metade
por um longo período de tempo; do pino tem que está em suporte ósseo (seja
 As técnicas e os materiais utilizados para pino metálico ou pino pré-fabricado);
restituir a anatomia dentária variam de acordo
com o grau de destruição da porção coronal e a  Dentes polpados:
presença ou ausência de vitalidade pulpar;  Deve-se analisar a quantidade de estrutura
 Faz-se uma moldagem do conduto com um coronal remanescente após o preparo do dente
pinjet, por exemplo, manda-se para o para o tipo de restauração planejada (exemplo:
laboratório confeccionar, fundir a peça metálica. coroa metalocerâmicas, total metálica ou total
Essas peças metálicas tem indicação cerâmica), definindo o nível do término cervical;
principalmente para os dentes que tem um
 Após esse preparo inicial, e de acordo com a
conduto mais largo, mais extenso, dentes com quantidade de estrutura coronal remanescente,
uma força mastigatória maior, e que tenha torna-se mais fácil decidir pela realização ou não
vários dentes que precisar fazer uso do pino; do tratamento endodôntico;
 Existem também os pino pré-fabricados de fibra
 Mecanicamente, a estrutura dentária
de vidro;
remanescente e o material de preenchimento
 O pino deve-se ter uma base na qual ele se são interdependentes em relação à resistência
assente no dente, e a força seja transferida para final do dente preparado, logo, contribui para
o longo eixo do dente e não de forma diagonal, aumentar a resistência estrutural do outro;
para não criar braço de alavanca;  Resina composta: melhor material para
desempenhar a função de repor a estrutura
 Introdução
dentária perdida na porção coronal de um dente
 O pino metálico não tem preparado, já que a resina tem boas
o mesmo módulo de propriedades como seu módulo de elasticidade
elasticidade da dentina, o e sua capacidade de adesão à dentina;
que faz com que ele seja  Após o preparo da estrutura coronal
muito mais firme, rígido e remanescente, caso se chegue a conclusão que
resistente do que a ela não suportará forças mastigatórias
resina; ocorrendo o risco de fraturas no material de
 Precisa-se de 1/3 de raiz de um lado, 1/3 de raiz preenchimento, deve-se realizar o tratamento
do outro lado, logo em torno de todo o pino endodôntico;
precisa de 1/3 de raiz, e o pino deve ter 1/3;  Dentes Despolpados:
 Logo todo o pino deve estar circundado por 1/3  Dentes com tratamento endodôntico têm sua
de raiz; resistência diminuída ficando mais propenso à
 A medida de guta-percha deve ser de pelo fraturas;
menos 4 mm, para garantir a vedação daquele

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 Quando dentes com tratamento endodôntico,  Preparo do remanescente coronal:
com perda parcial ou total de estrutura dentária  Deve ser realizado seguindo as
estão indicados como pilares de prótese parcial características do tipo de prótese indicado;
fixa (PPR), o cirurgião-dentista pode ficar em  Remove-se o cimento temporário contido
dúvida sobre qual é o melhor tipo de pino na câmara pulpar até a embocadura do
intrarradicular para essa finalidade, se fundido conduto;
ou pré-fabricado, metálico ou de fibra de vidro;  Preservar o máximo de estrutura dentária,
 A escolha deve recair sobre um determinado mantendo a resistência do dente e
tipo de pino que, associado ao cimento, aumentando a retenção da prótese;
proporcione ao conjunto raiz/cimento/pino uma  As paredes da coroa preparada devem
estrutura semelhante à de um monobloco ou apresentar uma base de sustentação para o
uma única unidade; núcleo com espessura mínima de 1 mm;
 O cimento deve ter a capacidade de aderir ao  Quando não existe estrutural coronal
pino e à dentina, e os módulos de elasticidade suficiente para propiciar essa base de
dessas três estruturas (pino/cimento/dentina) sustentação, as forças que incidem sobre o
devem ser iguais ou semelhantes; núcleo são direcionadas no sentido oblíquo,
 Assim a interface dentina/cimento/pino poderá tornando a raiz mais suscetível a sofrer
resistir ao estresse provocado pela ação das fratura;
forças mastigatórias e permanecer estável ao  Nesses casos, deve-se preparar uma caixa
longo do tempo para manter o pino em posição; no interno da raiz com aproximadamente 2
mm de profundidade para criar uma base
 Núcleos Metálicos Fundidos – NMF de sustentação para o núcleo e assim
 Nos casos de grande destruição coronal, nos direcionar as forças predominante no
quais o remanescente coronal não é suficiente sentido vertical, diminuindo as tensões nas
para prover resistência estrutural ao material de paredes laterais da raiz;
preenchimento, indica-se o uso de núcleos  Essas caixas só podem ser confeccionadas
metálicos fundidos; quando a raiz apresentar estruturas
suficientes;
 Essas caixas atuarão também como
elementos antirotacionais;
 Preparo dos condutos e remoção do material
obturador:
 Devem ser analisados alguns fatores que
propiciam retenção e
resistência ao núcleo
intrarradicular
1. Comprimento:
o Deve ser igual ou
maior do que a coroa
clínica;
o Dois terços do comprimento da raiz;
o Três quartos;
o Regra geral: o comprimento do pino
intrarradicular deve atingir dois terços
do comprimento total do
remanescente dentário;

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o Nos dentes que tenham sofrido perda no ápice do conduto para garantir uma
óssea, o pino deve ter comprimento vedação efetiva da região;
equivalente à metade do suporte o Durante a remoção do material
ósseo da raiz envolvida. obturador e a cimentação do pino
o O comprimento adequado proporciona deve-se fazer isolamento relativo,
uma melhor distribuição das forças evitando a contaminação do conduto
oclusais ao longo do eixo radicular, pela saliva;
tendo assim uma prótese com uma o Para dentes multirradiculares com
boa longevidade; condutos paralelos, não é necessário
2. Diâmetro do pino: que o preparo dos condutos apresente
o É importante para a retenção da o mesmo comprimento. Somente o de
restauração e para sua habilidade para maior diâmetro é levado á sua
resistir aos esforços transmitidos extensão máxima, por exemplo, dois
durante a função mastigatória; terços, e o outro apenas até a metade
o Quanto maior o diâmetro do pino, do comprimento total da coroa e da
maior será a sua retenção e raiz remanescente.
resistência, porém deve ser  Confecção do núcleo:
considerado também o possível  Pode-se empregar duas técnicas:
enfraquecimento da raiz o Direta:
remanescente;  Conduto é moldado e a parte coronal
o Logo, sugere-se que o diâmetro do esculpida diretamente, na boca;
pino deve apresentar até um terço do o Indireta:
diâmetro total da raiz, e que a  Exige moldagem dos condutos e das
espessura de dentina deve ser maior porções coronais remanescente com
na face vestibular dos dentes elastômero, obtendo-se um modelo
anterossuperiores, já que a força é sobre o qual os núcleos são esculpidos
maior neste sentido. no laboratório;
3. Inclinação das paredes do conduto:  Indicado quando há necessidade de
o Os núcleos Intrarradiculares com confeccionar núcleos para vários
paredes inclinadas, além de dentes, para dentes mal posicionados
apresentaram menor retenção que os que precisam ter as paredes das coroas
de paredes paralelas, também preparadas com forma de paralelismo
desenvolvem grande concentração de em relação aos demais dentes pilares
esforços em suas paredes ou para dentes com raízes divergentes.
circundantes, o que pode gerar um
efeito cunha, desenvolvendo fraturas  Núcleos Pré-Fabricados:
ao seu redor.  Os pinos pré-fabricados já vêm da fábrica
4. Características superficial do pino: montado, já com o formato;
o Para aumentar a retenção de núcleos  Quando o dente a ser restaurado mantém
fundidos que apresentam superfícies parte considerável da coroa clínica após o
lisas, podem-se utilizar jatos com óxido preparo, indica-se a colocação de um pino pré-
de alumínio para torna-las irregulares fabricado no canal radicular, com o objetivo de
ou rugosas antes da cimentação; aumentar a resistência do material de
o O material obturador deve ser preenchimento que vai servir de ancoragem à
removido, sempre considerando que futura restauração;
um mínimo de 4 mm deve ser deixado

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 Esses pinos podem ser metálicos ou não o Também são indicados para dentes
metálicos, paralelos ou cônicos, com anteriores;
superfícies lisas, serrilhadas ou rosqueadas;
 Independente das características mecânicas e
estéticas de cada um, eles apresentam como
vantagem a simplificação dos procedimentos
clínicos, uma vez que podem ser
confeccionados em uma única sessão;
 Metálicos:
 Liga de aço inoxidável, titânio ou ligas  Pinos de fibra de vidro e quartzo:
nobres; o Coloração compatível com a estrutura
 Ativos, passivos paralelos ou passivos dental;
cônicos; o Os mais utilizados são os lisos, do que os
 Alto módulo de elasticidade (rígido); “ativos” (que apresentam reentrâncias),
 Rosqueáveis (ativos)  Microtrincas  não são rosqueáveis, a entrada é passiva,
Fraturas radiculares mas as reentrâncias gera melhor adesão
 Geralmente, esses pinos vêm com umas ao cemento quando for cimentar esses
roscas, onde enrosca-o dentro do conduto. pinos;
Já caiu muito em desuso, pois quando vai o Pinos de fibra de vidro:
rosqueando, vai criando fissuras nessa  As fibras de vidro
dentina que podem chegar até o cemento e são unidas,
assim vai tencionando o dente podendo quando elas são
gerar fratura. pré-fabricadas, e
 Cerâmicos: todas estão unidas
 Dióxido de zircônio; na horizontal de forma homogênea,
 Estéticos: todas estão paralelas entre si, logo
o São mais estéticos, até mesmo porque a todas estão na mesma direção e no
cor deles já é bem mais estética do que mesmo posicionamento, por conta
os pinos metálicos; disso apresentam uma resistência e
 Alto módulo de elasticidade (rígido); um módulo de elasticidade muito
parecido com a resina;

 Têm sido muito utilizados por


apresentarem módulo de elasticidade
próximo ao da dentina, o que permite
 Pinos de Fibra:
a obtenção de uma unidade
 Pinos de fibra de carbono:
mecanicamente homogênea que
o Coloração escura;
minimiza o estresse na interface
o A estética não é tão boa, mas tem forma
dentina/cimento/pino;
de camuflar;
 Não interferem na cor do material de
o Não tem tanto uso, mas as indicações são
preenchimento do núcleo;
as mesmas;

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 Diminui o risco de fraturas,  Variações do substrato
especialmente as verticais ou oblíquas dentinário ao longo da raiz.
em direção aos terços médio e apical  Existem as indicações, não se vai
da raiz, a resistência à corrosão e a colocar em um dente que tem uma
biocompatibilidade; carga mastigatória maior e que tem
 Para a cimentação desses pinos, os múltiplas pontes fixas ou várias
cimentos resinosos têm sido usados unitárias fixas, pois fratura ele e
por apresentarem baixa solubilidade e fratura dente;
por suas propriedades mecânicas e  Falhas relacionadas à ausência de
adesivas à dentina e aos pios de fibra remanescente coronário;
de vidro, que aumentam a resistência  Descolamento dos pinos – não
adesiva da interface, reduzindo a indicado em PPF múltiplas;
concentração de estresse nessa área;  Existem modelos de pino de fibras de
 Entretanto, a capacidade dessa união vidro, como os ativos que dão maior
não é homogênea, e a interface entre retenção quando vai cimentar, e tem
o cimento resinoso e a dentina os lisos que são mais utilizados, como
radicular parece ser o elo mais frágil; os cônicos, de ponta reta sem
 Fatores que podem comprometer a angulação, e vai-se adequar o pino da
resistência dessa união: melhor forma ao dente;
 Controle da umidade dentro
do conduto e da quantidade de
adesivo aplicado em seu
interior;
 Distância da porção mais apical
do pino ao ponto de incidência
da luz fotopolimerizadora, que
compromete o grau de
conversão dos monômeros em
polímeros;  Cada formato de pino tem a sua broca,
 Uso de agentes oxidantes de então quando desobstrui o conduto
limpeza intrarradicular, como tem que passar a broca do pino para
hipoclorito de sódio e água fazer a conformação
oxigenada; para deixar o conduto
 Incompatibilidade dos sistemas de forma que o pino
adesivos simplificados com fique ajustado;
cimento resinoso de
polimerização química e dual;
 Aumento da permeabilidade
dos adesivos simplificados, que
se comportam como
membranas permeáveis à água
proveniente da dentina;
 Elevada contração de
 O pino de fibra de vidro tem uma
polimerização do cimento, que
radiopacidade não tão boa, como ele
pode causar alto nível de
tem o modulo de elasticidade bem
estresse gerado na interface
parecido com o da dentina, às vezes
adesiva;
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deixa ele com a radiopacidade muito  Preparo da superfície
parecida com a da dentina, mas isso  Limpeza da superfície do pino com
vai depender da marca. Hoje tem pinos álcool ou com clorexidina, depois
de fibra de vidro com uma faz-se a SILANIZAÇÃO;
radiopacidade maior, mas mesmo com  Silanização
os que possuem uma radiopacidade Para saber se fotopolimeriza
menor, ainda assim consegue-se ou não, deve-se ler as
visualizar. indicações do fabricante, logo
varia de fabricante essa
 Guia de Seleção: questão;
 Esse guia é transparente e junto ao
negatoscópio faz a sobreposição da  Preparo do conduto radicular:
radiografia, para assim fazer a  Limpeza do conduto – clorexidina
seleção do pino; 2% ou hipoclorito 2,5%;
 Seca-se com o cone de papel
absorvente
 Aplicação de ácido fosfórico 15
segundos;
 Aplicação do sistema adesivo –
convencional 03 passos;
 Primer e adesivo/ fotoativação.
 Lembrar de sempre ler as
indicações dos fabricantes;
 Técnicas de preparo do conduto:  Os cimentos resinosos de
 Brocas de Gattes e Largo; polimerização química
 Brocas presentes no kit de pinos; (autopolimerizáveis e duais) não
 Cursores são compatíveis com a maioria dos
 Cimentação; sistemas adesivos simplificados
 Passos a serem realizados: (convencionais de dois passos ou
 Isola-se o dente (com isolamento passo único);
absoluto. Se conseguir manter o  Os cimentos são manipulados com
campo de trabalho seco e a uma broca conhecida como
biossegurança, pode-se utilizar o (lentulo), e
isolamento relativo); quando essa
 Deve-se fazer a medida do dente; broca gira
 Utiliza-se as brocas corretas; dentro do
 Utiliza-se o batente; canal, ela joga
 Faz alguns passos utilizados na o cimento nas
endodontia (em relação a algumas paredes;
medidas)  Manipulação e inserção do cimento
 Corte do pino: resinoso;
 Os pinos são cortados com o  Técnica do Pino Anatômico:
auxilio de brocas posicionada  Não consegue-se deixar o
perpendicular ao longo eixo das conduto de forma que se
fibras; adaptasse o pino;
 Cimentação;

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 É como se personalizasse o pino
para o conduto, logo o pino tem
a forma do conduto;
 Tem a opção também de se
colocar pinos acessórios, unindo
com resina todos os pinos
acessórios, se não, pega-se o
pino que esteja mais ou menos
no formato do conduto, e faz
com a própria resina, só que
antes disso tem que isolar o
dente para a resina não colar no
dente, como se fosse fazer um
provisório de resina acrílica,
isolando o dente antagonista;
 Coloca-se a resina no pino,
deixando o pino com a
conformação do conduto;
 Não fotopolimeriza, para não
grudar a resina dentro do
conduto, tira-se o pino com a
resina do conduto e
fotopolimeriza para poder assim
unir o pino e a resina.

BIBLIOGRAFIA

PEGORARO, L. F. et al. Prótese Fixa. Bases para o


planejamento em Reabilitação Oral. 2a edição. Artes
Médicas, São Paulo, 2013.

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Clínica Integrada III (Prótese Fixa) – 7º Semestre –  Quando Branemark foi remover essas
3ª Unidade – Aula 1 – Introdução à Prótese Sobre placas de titânio dos coelhos percebeu
Implante que esses parafusos de titânio havia se
soldado à estrutura óssea (as tíbias do
 Contextualização Histórica: coelho);
 Primeiros Relatos:  A partir daí ele começou ter outras ideias
 A história dos implantes intraósseos tem em relação à implantes para a
origem no Antigo Egito;
odontologia, já que muitas vezes
 A implantação nessa época era feita pacientes que precisavam de uma prótese
transplantando-se dentes de escravos ou de total inferior não tinham rebordo alveolar
pessoas pobres que voluntariamente suficiente para segurar a prótese total,
vendiam seus dentes. Dentes oriundos de
não havendo sustentação;
cabras, cães e macacos também eram  Surgiu assim o protocolo de Branemark e
usados. a função dos implantes para a
 Etruscos – Século III a.C: odontologia;
 Próteses Fixas englobando dentes naturais  A princípio seria a instalação de 4
reimplantados; implantes, na região somente de
 Século VII: mandíbula, na região intraforaminal, logo
 Mais implantes aloplásticos; na região anterior de mandíbula. Sobre
 Pedra Negra de Copan: esses implantes foi feita uma prótese
 Pedra implantada no incisivo lateral total, e essa prótese é parafusada sobre
esquerdo; esses implantes, ficando firme;
 Expedição feita na Praya de Los Mortos,  A partir de então a implantodontia foi se
Honduras; desenvolvendo, novos designs de
 Foi descoberta uma mandíbula, onde tinha- implantes foram criados, suprindo assim
se instalado nos alvéolos pedras preciosas as necessidades;
com a intenção de substituir os dentes
perdidos;  Osseointegração:
 Descoberta pela 1ª expedição arqueológica  “Uma conexão direta,
da Universidade de Harvard, dirigida por estrutural e funcional entre o
John G. Owens, no ano de 1890; osso vivo, ordenado e a
superfície de um implante
submetido à carga funcional”.
(Branemark, 1969)
 Não adianta somente haver apenas uma
integração entre osso e dente, osso vivo,
nutrido, havendo células (osteoblastos e
 História dos Implantes: osteoclastos) trabalhando, e isso se perdurar
 1981 – Branemark: mesmo com esse implante sofrendo carga
 Fez estudo com coelhos; mastigatória. Logo não adianta nada ter
 Desenvolveu algumas placas de titânio integração óssea, quando colocar o implante
para ortopedia; em função e ter mastigação sobre ele e haver a
 Quando ele fraturou as tíbias de coelhos quebra da estrutura, sendo assim considerada
instalou essas placas de titânio e a falha da osseointegração, falha do
parafusou essas placas também com componente de implante.
parafuso de titânio;

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 Reabsorção Óssea – classificação: estética melhor para o paciente, e isso é algo
 Fatores que determinavam o planejamento, difícil na implantodontia.
sucesso e longevidade do implante;  Distâncias Biológicas Periodontais:
 Na maxila, diferente da mandíbula, a  Dente X Implante:
reabsorção óssea ocorre em dois níveis  Existe um sulco no implante, um pouco
(horizontal e vertical); mais profundo;
 O osso alveolar da mandíbula é um osso muito  A distância biológica apresenta-se um
mais poroso, muito mais medular do que pouco maior em torno de 0,5 mm a mais
cortical, então a reabsorção dele é muito mais do que ocorre no dente normal.
severa;  Primeira Etapa Cirúrgica:
 Na mandíbula a reabsorção ocorre mais ao  Corresponde à instalação do implante
nível vertical, perde altura, pois o osso alveolar propriamente dito;
na camada mais superior da mandíbula é mais
medular e na camada mais basal da mandíbula
o osso é mais cortical, não havendo tanta
reabsorção.
 Níveis:
 A: Mínima reabsorção do rebordo alveolar
ósseo;
 B: Moderada reabsorção do rebordo
alveolar ósseo;
 C: Avançada reabsorção do rebordo basal
ósseo;
 D: Reabsorção inicial do rebordo basal  Segunda Etapa Cirúrgica:
ósseo;  Também chamada de etapa de reabertura;
 E: Reabsorção acentuada do rebordo basal  É muito simples, porém precisa-se de
ósseo conhecimento de manipulação de tecido
gengival;

 Tampa do Implante (Parafuso de


Cobertura | Cover):
 Tem a função de proteger a
cabeça do implante, e evitar a
formação óssea em cima da
plataforma do implante.
 Implante:
 Deseja-se na
implantodontia que haja  Cicatrizadores:
uma integração, que  Vai promover um
consiga saúde em volta condicionamento dos tecidos
desse implante, com moles;
tecido gengival saudável,  Tem de várias alturas, sendo
estabilização saudável, escolhido de acordo com a
papilas entre os dentes, e profundidade do perfil gengival
que devolva a harmonia entre dente e que se tem;
estrutura gengival, arquitetura gengival e
óssea, trazendo uma normalidade, uma
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 Kit de Chaves Protéticas: estrutura de raiz de dente, do que extrair e
 É fundamental para instalar um implante, pois um resultado final é
quem vai trabalhar muito mais previsível/fácil de se ter;
com prótese sobre  Uma vez que o implante está instalado, uma
implante; vez que foi feita a segunda etapa cirúrgica, já
 Apresenta diversos tem a estrutura do implante exposta,
tipos de chaves que vão se adaptar aos posteriormente basta pegar a peça correta e
implantes; encaixar no componente. Logo não precisa
usar fio retrator, fazer desgaste... É necessário
apenas entender qual peça se encaixa no
implante;

 Tipos de Implante:
 Existem variados tipos de implantes;

 Torquímetro:
 Existem de vários tipos;
 Possuem a mesma finalidade, que é calcular a
 Conexões Protéticas:
quantidade adequada de torque que será
 Hexágono Externo:
aplicada nas peças;
 Apresenta uma estrutura hexagonal que
 No catálogo de implante do fabricante que se
fica sobre o implante, onde uma peça
está trabalhando, vai indicar quantos N
acopla em cima e trava;
(newtons) o parafuso comporta;
 Hexágono Interno:
 Vai existir uma estrutura hexagonal dentro
do implante;
 Cone Morse:
 É baseado nos tipos de parafuso onde
forma-se uma solda fria, chamada de junta
morse;
 Os três tipos de implantes acima possuem três
 Prótese Sobre Dente x Prótese Sobre Implante:
subdivisões, onde tem plataformas
 A prótese sobre dente exige muito mais
classificadas como:
detalhes, sendo assim um pouco mais
 Estreita;
trabalhosa do que a prótese sobre implante,
 Média/regular;
além de ter que fazer o preparo do dente, tem
 Larga.
que respeitar todos os princípios, além de
 No hexágono externo e interno formam-se
delinear um término de preparo, determinar a
micro-gaps, onde há o acúmulo de placa
altura do preparo, na moldagem precisa-se
bacteriana, tendo infiltração bacteriana,
afastar o tecido gengival, para que se possa
gerando inflamações gengivais.
moldar o dente, e tudo isso gera um trabalho.
 Entretanto, é muito melhor preservar uma
estrutura dental, e recuperar a estrutura
dental, trabalhado uma prótese sobre uma

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 Tipos de Conexão: espaço.
1. Hexágono Externo:  Quando não há espaço e ocorre
 Sistema Branemark essa solda fria, logo acontece o
(preconizado por ele): selamento bacteriano.
 Superfície protética em
forma de platô (espelho do
implante/ombro do  Pilares Protéticos:
implante), com um  Outros nomes: Intermediários, Conexões ou
hexágono superposto no Conectores, Abutments, Componente
centro, associado à uma rosca central. A transmucoso;
rosca central é por onde passa o parafuso  Ficam entre o implante e a prótese;
onde vai se travar todos os componentes e  Muitos tipos de implantes necessariamente
a prótese. exigem que se use o intermediário. Já outros
(Davarpanah et al., 2013) tipos de implantes podem acoplar a prótese
 Não tem muita estabilidade; diretamente sobre o implante;
 O implante de hexágono externo com  No caso abaixo, tem-se um intermediário que
plataforma regular possui medidas padrões vai se acoplar ao implante, e sobre o
para qualquer fabricante: intermediário colocou-se um componente
protético, e em volta desse componente vai
ser construída a prótese, assim a peça é
instalada sobre o intermediário.
 Em algumas situações o intermediário não
precisa ser usado, sendo assim a peça
protética é colocada diretamente sobre o
implante;
 Todos os intermediários possuem altura
diferente de estrutura (transmucoso), se
houver uma gengiva de maior volume vai
2. Hexágono Interno: instalar um componente mais alto, se tem uma
 O hexágono se localiza gengiva mais baixa/fina, instala-se um
internamente; componente mais baixo. Quando for trabalhar
 Tem-se uma maior retenção a prótese, precisa-se mensurar a altura da
friccional do hexágono com o gengiva com uma sonda periodontal,
componente protético; comprando um componente com uma altura
 Tem mais estabilidade do que correta;
o anterior.
 Nesse caso, a plataforma regular não é
universal, logo é diferente de uma marca
para outra;

3. Cone Morse:
 É uma evolução do hexágono
interno;
 Formação de uma “solda fria”;
 “Ausência de GAP”, não há

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paciente. Se não tiver esse sistema anti-rotacional, os
OBSERVAÇÃO vetores de força da mastigação podem fazer com que
a peça gire;
- O uso do intermediário é importante para criar um
selamento entre o implante e o intermediário, - Para permitir que a peça gire, deve possuir um
evitando gaps, principalmente quando se trabalha sistema rotacional, porém este é usado para próteses
com implantes do tipo cone morse, evitando assim múltiplas. A prótese múltipla precisa do sistema
perda óssea, inflamação gengival. Outro fator rotacional para que se assente melhor, e não vai ter
importante do intermediário é que ele funciona como problema usar o sistema rotacional, pois como está
um fusível. Se houver uma sobrecarga no dente, pode unida a outros elementos (prótese múltipla), não há
quebrar o dente, mas se transmitir a força para o como haver o giro.
implante o que primeiro poderia quebrar seria o
intermediário, e por último o implante. Quando se Pilares Protéticos - Próteses Parafusadas
acopla a prótese direto sobre o implante, e houver 1. Pilar Cônico/Esteticone;
uma sobrecarga, além de quebrar a prótese, pode  Indicado para próteses unitárias
causar uma injúria no implante, tendo assim que parafusadas;
instalar um novo implante, gerando um problema  Sistema Anti-Rotacional:
maior. o Se a prótese for unitária,
 Tipos de Prótese Sobre Implante:
 Próteses Parafusadas:
 Encaixa a prótese sobre um implante e
transfixa um parafuso unindo toda a
estrutura:
o Pilar Cônico/Esteticone; 2. Pilar Cônico Angulado/Esteticone Angulado:
o Pilar Cônico/Esteticone Angulado;  Indicado para próteses unitárias
o Mini Pilar/Multiunit/Microunit; parafusadas;
o Mini Pilar/Multiunit/Microunit Angulado  Pelo fato de ser angulado permite corrigir a
 Próteses Cimentadas: inclinação do eixo de inserção do implante.
 Quando se tem um componente instalado
no implante e transforma o componente
como se fosse um núcleo metálico, e vai
com a prótese e cimenta:
o Munhão Universal;
o Munhão Universal Angulado;
o Munhão Personalizável.
3. Mini Pilar/Multiunit/Microunit:
OBSERVAÇÃO  Indicado para próteses múltiplas
parafusadas;
- Os sistemas “Anti-Rotacional” ou “Rotacional” está
 Sistema Rotacional;
relacionado com próteses, se é unitária ou múltiplas;
 Aceita Inclinação de até 30 graus. Em
- Se a prótese é unitária, obrigatoriamente precisa-se caso de inclinações maiores que 30°,
utilizar um sistema anti-rotacional. Um sistema anti- utiliza-se a mini pilar angulado.
rotacional é como se fosse uma catraca, onde se tem
um componente ou se tem um implante e tem o
sistema anti-rotacional ao qual a prótese vai ser
encaixada não permitindo que gire na boca do

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4. Mini Pilar Angulado /Multiunit preparar como se fosse um núcleo metálico
Angulado/Microunit Angulado: na boca do paciente;
 Indicado para próteses múltiplas  Vai moldar como se fosse um dente;
parafusadas;  Se tiver gengiva, vai precisar afasta-la,
 Sistema rotacional; precisa-se usar um fio retrator... O
 Permite corrigir a inclinação do laboratório fará um coping em cima do que
eixo de inserção do implante. foi moldado.

Pilares Protéticos – Próteses Cimentadas Pilares Protéticos – Prótese Parafusada

1. Ucla:
1. Munhão Universal:  Não precisa de intermediário;
 Indicado para próteses cimentadas;  Está conectado diretamente à cabeça do
 Próteses Unitárias ou Múltiplas; implante;
 Possui alturas diferentes;  Precisa ser parafusada, logo não pode ser
 É uma estrutura universal que não cimentada;
muda, possui canaletas;  Sistemas rotacional ou anti-rotacional;
 Vai ser adquirido um coping que  Serve para próteses múltiplas ou próteses
vai se instalar perfeitamente em unitárias;
cima do munhão;  Existe:
 Em volta do coping o laboratório vai o Todo em plástico (calcinável), sem a
construir o dente; cinta metálica;
 Cimenta-se sobre o munhão universal; o Existe em plástico (calcinável) com uma
 O munhão universal é parafusado no cinta metálica (níquel-cromo);
implante; o Todo em metal (titânio):
 Usado para provisório. Vai acoplar
2. Munhão Universal Angulado: sobre o implante, e sobre o ucla vai
 Indicado para Próteses construir um provisório. Coloca-se
Cimentadas; um dente de estoque e construí, ou
 Próteses Unitárias ou Múltiplas; pode mandar para o laboratório e o
 Permite corrigir a inclinação do laboratório construi um provisório
eixo de inserção do implante. para instalar na boca do paciente.
 A UCLA vai servir para situações onde não
3. Munhão Personalizável: se tem uma altura oclusal ideal para que
 Pode ser preparado de acordo caiba um intermediário e sobre o
com a necessidade; intermediário ainda colocar uma prótese;
 Próteses unitária e múltipla;
 Pode ser metálico ou cerâmico: REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
o O cerâmico é mais difícil de
CARDOSO, A.C. O passo-a-passo da prótese sobre
desgastar, precisando de
implante. 2 ed. São Paulo: Ed. Santos, 2012
brocas específicas, refrigeração
ideal, logo não pode superaquecer esse
implante, senão vai quebrar a
osseointegração.
 Não tem um coping específico para ele;
 Instala-se sobre um implante e vai preparar
de acordo com a necessidade, pode cortar a
altura dele, pode desgastar as laterais... Vai
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Clínica Odontológica III (Prótese Parcial Removível) –  A diferença entre os dois grampos acima
7º Semestre – 2ª Unidade – Aula 3 – Grampos ocorre somente no grampo de retenção, os
(Retentores Extracoronários) grampo de oposição e o grampo de apoio
continuam iguais.
 Grampos ou Retentores Extracoronários;
 Localizam-se por fora da coroa; 1. Grampos Circunferenciais:
 Definição:  Forma circunferencial;
 São elementos mecânicos responsáveis
 Tangencia toda a superfície do dente;
pelas condições de suporte, retenção e  Ação de abraçamento:
estabilidade da prótese em relação aos  Apoio;
dentes pilares. Promove retenção e  Corpo;
suporte impedindo seu deslocamento no
 Braço de retenção;
sentido gengivo-oclusal e ocluso-gengival  Braço de oposição.
respectivamente;  Retentores extracoronários:
De Fiore, 1993  Partes constituintes:
 Os grampos devem conferir à PPR posição o Grampo de Retenção;
estável e fixa, impedindo que seja removida o Grampo de Oposição;
ou deslocada de seu lugar, nos atos habituais o Apoio;
– mastigação, fonação, deglutição e esforços o Corpo.
naturais moderados. Além disso, a PPR não  Grampo de retenção:
pode está extremamente retida, pois se a  Promover retenção;
mesma tiver pode causar injuria ao paciente,  Equador protético:
seja ao esmalte do dente ou ao tecido mole. o É a área de maior diâmetro da coroa
do dente;
 Classificação dos grampos:
 Grampos de retenção
DIRETA:
 Estão adjacentes
aos espaços
protéticos;
 Grampos de retenção o A linha tracejada mostra qual é o
INDIRETA:
equador protético da coroa;
 Estão à distância
o O desenho do equador protético varia
dos espaços de dente para dente;
protéticos. o Do equador protético até a oclusal é a
região expulsiva, do equador protético
 Tipos de grampos: até a cervical é a região retentiva;
o Se colocar o terço final do braço de
retenção em uma região cervicalmente
ao equador protético, está colocando
esse braço em uma região retentiva,
dando retenção à PPR. Entretanto, se
vier com a ponta do braço de retenção
 Circunferenciais; e o mesmo terminou oclusalmente ao
 De ação de ponta (barra ou grampos de equador protético logo, mais para a
Roach); oclusal do dente, o grampo não vai
conferir retenção à PPR;
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o Todo braço de retenção deve ter seu
1/3 anterior localizado cervicalmente
ao equador protético, para conferir  Circunferencial Reverso:
retenção à PPR.
 Estabilidade;
 Único componente flexível-forma;
 Normalmente por vestibular;
 Ponta Ativa – 1/3 do braço retentivo, deve
se localizar na área retentiva, para
conferir a estabilidade e retenção à PPR; o Praticamente igual ao grampo
 Braço retentivo dividido em três partes. anterior, quanto ao desenho;
 Vantagens: o A diferença reside no fato de o apoio,
 Suporte; o corpo e o conector menor estarem
 Estabilidade; distante da área edêntula,
 Abraçamento adequado, onde “abraça” contrariamente ao circunferencial
quase todo o dente; simples;
 Sem retenção de alimentos, pois o o Indicação:
grampo tangencia todo o dente, ficando  Molares superiores e inferiores
sem espaço entre o grampo e o elemento (Classe II e III de Kennedy,
dental; modificação 1) inclinados para
 Desvantagens: os espaços protéticos quando as
 Menos estéticos, pois é um grampo maior, áreas de maior retenção são
sendo então mais robustos; adjacentes a estes.
 Indicação:
 “Todos os dentes” de acordo a literatura,
porém é dúbia essa afirmação, por conta  Grampo de Gillet ou Hair-Pin:
estética;
 Dentes posteriores por motivos estéticos

 Tipos:
 Circunferencial Simples:

o Indicações:
 Molares e pré-molares em
prótese dentossuportada ou
segmento intercalar
dentossuportado (modificações
o Indicação: de Classe II e III de Kennedy), em
 Pré-molares, molares e posição “normal” no arco, em
eventualmente em caninos em relação ao seu longo eixo, e
casos dentossuportado; quando a área onde a retenção
 Segmento intercalar se localiza, é adjacente ao
dentossuportado (modificações espaço protético.
de classe II ou III).

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 Grampo em Anel ou “Ring Clasp”:  Grampo de Ação Posterior “Back-Action”:

o É uma modificação do circunferencial o Este tipo de grampo dá uma certa


simples; flexibilidade, uma “ação” nas selas
o Possui apoios duplos; posteriores, através do conector
o O braço de oposição vai de um apoio maior
ao outro ligado; o Indicação:
o É interessante utilizar esse tipo de  Pré-Molares e Caninos nas
grampo em elementos dentais que Classes I e II de Kennedy,
estão isolados (sem elementos quando a área de maior
dentais para mesial e distal dele), não retenção se encontrar por
tendo apoio nem por mesial nem por mesiovestibular, desde que
distal; esteja contraindicado um
grampo a barra;

 Grampo Meio a Meio ou Half and Half:


 Grampo Gêmeo ou Duplo:

o Indicação:
 Pré-Molares e Molares em
posição normal e localizado o Quando se tem dois elementos
entre dois espaços protéticos posteriores juntos/adjacentes, pode-
intercalares; se lançar mão de um circunferencial
o Os braços se originam de dois corpos, geminado, sendo então um grampo
um por mesial e outro por distal, só, circunferencial e geminado, esse
unidos aos respectivos apoios grampo em exemplo é utilizado
oclusais; quando necessita de uma grande
o É interessante utilizar esse tipo de estabilidade da PPR;
grampo em elementos dentais que o Possui dois braços de retenção, dois
estão isolados (sem elementos braços de oposição e dois apoios
dentais para mesial e distal dele), não geminados, ligados um ao outro;
tendo apoio nem por mesial nem por
distal;

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 Grampo Contínuo de Kennedy: 2. Grampos de Ação de Ponta:
 Entra em contato com a coroa do dente em
pontos, logo vai ter ação em pontos
estratégicos da coroa;
 Retentores extracoronários:
 Partes constituintes:
o Grampo de Retenção;
o Grampo de Oposição;
o Apoio;
oBarra de retenção indireta, passiva e o Corpo.
rígida;  Pequeno contato que mantém com a coroa;
o São apoios múltiplos;  Traçado de gengival para oclusal;
o Elemento de estabilização;  Alcança a zona retentiva sem cruzar a linha
o Aplica-se às faces linguais ou equatorial protética;
palatinas dos dentes remanescentes
 Apenas a extremidade da ponta ativa fará
anteriores de uma Classe I de contato com a coroa na zona retentiva;
Kennedy, geralmente de canino a  Ponta ativa também localizada cervicalmente
canino, sendo sempre acompanhada
ao equador protético;
do conector maior;  O desenho do equador protético varia de
o Utilizado nos casos que os pacientes dente para dente;
só possuem os dentes anteriores, já
 Vantagens:
perdeu os elementos posteriores;  Mais estéticos, pois é menor, é mais
 Grampo MDL: “delicado”;
 Mais retentivos do que os
circunferenciais, pois direciona toda sua
força para um ou dois pontos no dente, já
o circunferencial distribui em toda a
circunferência do dente;
 Indicação:
o Estará na mesial, na distal e na  Dentes anteriores;
lingual, não chegando à vestibular;  Dentes posteriores de extremidade livre.
o Grampo bastante estético pelo fato  Tipos:
de não possuir o braço de retenção  Grampo T:
por vestibular;
o Recobre parcialmente o cíngulo e as
faces mesial e distal da coroa;
o A conexão neste caso deverá ser
preferencialmente, dupla;
o Em uma vista vestibular, as extensões
se apresentarão como duas o Possui dois pontos de contato com a
restaurações metálicas; superfície vestibular do elemento
o A estética poderá ser melhorada, até dentário;
certo ponto, remontando-se,
ligeiramente, os dentes artificiais
adjacentes.

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 Grampo U:  Grampo API:

oIndicação:
 Molares poucos retentivos e o Indicação:
com coras clínicas curtas  Dentes suportes principais
 Grampo L: contíguos ao espaço protético
de extremo livre bilateral.
o Grampo em “i” que tem uma placa
distal para ajudar a estabilizar o
dente;
 Grampo 7:

oIndicação:
 Canino e Pré-Molar, onde
houver necessidade estética,
com área retentiva na distal do o Indicação:
dente;  Caninos e pré-molares contíguos
 Grampo I: a espaços protéticos de extremo
livre.

 Fatores de Influência:
 Flexibilidade do grampo:
 Comprimento do braço de retenção:
o Quanto mais longa
uma estrutura, maior
o Indicação: sua flexibilidade.
 Canino e Pré-Molar, onde
houver necessidade de estética.  Tipo de liga:
o Ao colocar a ponta do
 Grampo C: grampo na região abaixo do equador
protético, consegue-se uma maior
retenção;
o Quanto mais localizado
cervicalmente a
ponta do
grampo, maior a
o Indicação: força de
 Canino e Pré-Molar, com área retenção;
retentiva na Disto-Medial.

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o Dependendo da liga metálica que se  Extensão de um grampo (graus):
use para fazer a armação metálica da  O grampo circunferencial abraça o
PPR precisa-se de certa retenção; elemento dental não em
o Uma liga mais “macia” precisa-se de 360° e também não é tão
uma retenção maior; curto a ponto de ser 180°,
o Nas ligas de Cromo-Cobalto, precisa- que só vai até a metade do
se de uma retenção pequena, dente, ele é
próxima do equador protético, pois o aproximadamente 270° de
CoCr é um metal muito rígido, então cobertura.
se colocar em uma região que tenha
uma retenção maior, o paciente terá REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
dificuldades na hora de retirar a PPR, DE FIORI, Sergio Reinaldo; LOURENCAO, Antônio
podendo machucar durante a Roberto. Prótese parcial removível: fundamentos
retirada; bioprotéticos. Pancast.
o Já ao se utilizar uma liga áurea (ouro),
é um metal “macio”, logo precisa-se TODESCAN, R., SILVA, E.E.B. da, SILVA, O J. da Atlas de
de uma maior retenção. prótese parcial removível. São Paulo: Santos, 1996.
 Princípios Fundamentais: 345 p.
 Reciprocidade:
IMAGENS: Apostila de Frank Kaiser
 Para toda força de retenção que se aplica
na superfície dentária, precisa-se de uma
oposição igual para que essa resultante de
forças seja igual à zero, ocorrendo um
equilíbrio dinâmico, se essa resultante de
forças não for igual a zero, movimenta o
dente.
 Passividade:

 O grampo não deve transmitir força


alguma ao dente de suporte, quando a
prótese estiver assentada em seu local de
função.

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Clínica Odontológica III (Prótese Total) – 7º Semestre  Tamanho dos Dentes:
– 3ª Unidade – Aula 1 – Seleção de Dentes  Por meio das linhas de referência pode-se
determinar o tamanho ideal dos dentes para a
 Forma dos Dentes: prótese total;
 A silhueta do dente natural de um indivíduo  O comprimento do elemento central deve ser
apresenta-se geometricamente similar ao a distância entre a linha de sorriso alto e a
contorno de sua face; borda incisal;
 Exemplo: rosto de forma triangular  Dente
com formato triangular;
 Exemplos:
 Ovóide;
 Triangular;
 Quadrado.
 Procura-se então fabricar dentes que tenham
um formato da arcada dentária em relação aos
tipos de rosto dos pacientes;
 Cor dos Dentes (fatores que influenciam):  Os dentes anteriores escolhidos devem se
 Cor da Pele: posicionar entre as linhas de canino;
 Influencia de modo que, pessoas negras  Tabelas de Cor:
às vezes aparentam ter os dentes mais  Cada fabricante tem a sua escala;
claros;  Escala de Modelos:
 Idade do Paciente:  Alguns fabricantes têm a sua própria escala,
 Pessoas mais velhas apresentam dentes mas outros copiam marcas tradicionais;
com maior pigmentação;  Montagem dos Dentes:
 Sexo:  Trespasse Vertical:
 A cor do dente do homem é um tom mais  Ideal;
escuro do que o da mulher, o dente do  Na prótese total precisa ter no máximo 2
homem tende mais ao amarelo; mm na vertical;
 Raça.  Trespasse Horizontal:
 Material dos Dentes:  Gera problemas de desoclusão;
 Porcelana:  Na prótese total a incisal do inferior não
 Nos primeiros trabalhos de fabricação de toca a face palatina do superior;
dentes foi utilizado esse material;  Topo a Topo:
 Material muito caro;  Gera problemas de desoclusão, pois não
 Nos dias atuais dificilmente encontra-se apresenta guia anterior;
dentes em porcelana
 Resina Acrílica Termopolimerizável: PROTOCOLO DE MONTAGEM
 Passou a ser utilizada em substituição à  Ordem de colocação dos elementos dentários
porcelana; para montagem na cera:
 Resina Composta:  21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27;
 Foram desenvolvidos dentes mais  11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17;
anatômicos, mais estéticos e  31 | 32 | 33 | 36 | 37 | 34 | 35;
consequentemente mais bonitos.  41 | 42 | 43 | 46 | 47 | 44 | 45;

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 Explicação em relação aos quadrantes 3 e 2. Incisivo Lateral Superior (ILS):
4:
o Pula-se do canino para o primeiro
molar na hora da montagem, por
conta da oclusão ideal da chave
molar. Monta-se o primeiro e
segundo molar inferior, ficando o
 A face mesial do ILS deve estar em contato
espaço dos dois pré-molares
com a face distal do ICS;
inferiores. Nesse espaço serão
 O ILS deve ficar ligeiramente inclinado em
encaixados os dois pré-molares. Se
relação ao ICS, com o colo mais para distal;
tiver um espaço grande, ficará com
 A borda incisal do ILS não fica em contato com
folga, e não terá problema deixar
o rolete de articulação inferior;
com o espaço. Se tiver um espaço
 O ILS deve acompanhar a inclinação do arco
menor e for ficar apertado para a
dental com ligeiro afastamento para palatina.
colocação dos dois pré-molares
inferiores vai ser desgastada a distal
3. Canino Superior (CS):
do segundo pré-molar inferior e deve
ser encaixado no local reservado para
os pré-molares inferiores. É
necessário que se tenha uma chave
de molar, chave de canino, uma guia
anterior, chave de canino e chave de
molar.
 A face mesial do CS deve ficar em contato com
a face distal do ILS;
 A cúspide do CS deve ficar em contato com a
cera de articulação inferior;
1. Incisivo Central Superior (ICS):  O CS é paralelo em relação à linha mediana;
 O CS deve acompanhar a inclinação do arco
dental.

4. Primeiro Pré-Molar Superior (1º PMS):

 A face vestibular do ICS deve estar no


alinhamento do rolete de cera;
 O ICS é paralelo à linha mediana;
 O terço cervical do ICS deve ser ligeiramente
inclinado para palatina;  A face mesial do 1º PMS deve estar em contato
 A borda incisal do ICS deve estar em contato com a face distal do CS;
com a cera de articulação inferior;  As cúspides do 1º PMS devem tocar a cera de
 A face mesial do ICS deve estar em contato articulação inferior;
com a parede da caixa de cera.  O 1º PMS deve acompanhar a inclinação do
arco dental;
 O 1º PMS é paralelo em relação à linha
mediana.

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5. Segundo Pré-Molar Superior (2º PMS):  A borda incisal do ICI deve estar em contato
com o terço incisal da face palatina do ICS.

8. Incisivo Lateral Inferior (ILI):

 A face do 2º PMS deve estar em contato com a


face distal do 1º PMS;
 As cúspides do 2º PMS devem estar em  A face mesial do ILI deve estar em contato com
contato com a cera de articulação inferior; a face distal do ICI;
 O 2º PMS deve acompanhar a inclinação do  O ILI é paralelo em relação à linha mediana;
arco dental;  A borda incisal do ILI deve estar em contato
 O 2º PMS é paralelo em relação à linha com o terço incisal da face palatina do ICS e
mediana. ILS.

6. Primeiro Molar Superior (1º MS) e Segundo 9. Canino Inferior (CI):


Molar Superior (2º MS):

 A face mesial do canino inferior deve estar em


contato com a face distal do ILI;
 A face mesial do 1º MS deve estar em contato  O CI é paralelo em relação à linha mediana;
com a face distal do 2º PMS;  A borda do CI deve estar em contato com o
 O 1º MS deve acompanhar a inclinação do arco terço incisal da face palatina do ILS e CS;
dental;
 Todas as cúspides do 1º MS devem estar em
contato com o plano de orientação inferior; 10. Segundo Pré-Molar Inferior (2º PMI):
 O 2º MS é paralelo em relação à linha
mediana.

7. Incisivo Central Inferior (ICI):

 A face mesial do 2º PMI deve estar em


contato com a face distal do 1º PMI;
 A cúspide vestibular do 2º PMI deve estar em
 A face mesial do ICI deve estar em contato contato com a linha que separa o 1º PMS e o
com a cera do lado direito; 2º PMS;
 A face vestibular do ICI deve estar no mesmo  O 2º PMI é paralelo em relação à linha
nível da face vestibular do rolete de cera; mediana.

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11. Segundo Molar Inferior (2º MI):  É importante, na posição que vai ficar o
canino, que o canino fique mostrando
mais a mesial do que a distal.
 Em pacientes de pele morena, a cor dos lábios
tende para o azul. Em consequência, a gengiva
deve ser caracterizada com tom azul;
 Remontar a lateral por fora do central dá-se
um toque feminino;
 A face mesial do segundo molar inferior deve  Perfil reto do paciente:
estar em contato com a face distal do primeiro  Vestibular reta do dente;
molar inferior;  Perfil convexo:
 As cúspides vestibulares do 2º MI recaem no  Vestibular convexa;
sulco mésio-distal do 2º MS;  Simetria não deve existir, pois são poucos os
 As cúspides linguais do 2º MI não deverão ficar seres humanos que são simétricos;
em contato com o 2º MS;  A altura do colo dos dentes não deve
 O 2º MI é paralelo em relação à linha mediana. coincidir;
 As papilas interdentais na prótese total
 Fundamentos Estéticos: devem ser convexas, a fim de não acumular
 Ameias Incisais: alimentos;
 Nas próteses totais essas ameias devem  Rosto Largo:
ser preenchidas;  Disposição de montagem de Asa de
 Dependendo da anatomia do dente, se o Borboleta;
dente é quadrado, triangular ou oval, vai  Rosto fino:
ter ameias maiores ou menores, mais  Montagem de um central sobre o outro;
cheias ou mais vazias;  Rosto normal:
 A ameia não deve ser côncava, para não  Linha normal.
acumular resíduo de alimento.  Em pacientes que possuía diastema em
 Corredor bucal: dentes anteriores, a dentadura superior deve
 Quando sorrir, um sorriso largo, precisa- ter também diastema. Se o paciente solicitar
se de um espaço vazio entre a vestibular o fechamento do diastema, fecha-o. Se ele
dos dentes e a mucosa bucal (bochecha); quiser deixar com diastema, pode deixar
 A ameia incisal entre os dois centrais também;
superiores corresponde a 1/5 da distância  Em dentaduras não se tocam os dentes
entre a papila gengival e incisal; anteriores, dente superior e inferior, tem que
 A ameia entre o central e lateral feminino deixar um suave espaço entre os dentes;
corresponde a 1/3 da distância entre papila e  Contatos prematuros deslocam as
incisal; dentaduras (próteses totais);
 A ameia entre o lateral e canino corresponde a  Em P.T. superior que ocluem com os
1/2 da distância entre papila e incisal; inferiores naturais podemos usar oclusais
 À medida que o paciente envelhece o tamanho metálicas para disfarçar;
da papila diminui (pois existe o desgaste dos
dentes), e o envelhecimento da própria REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
estrutura óssea e da gengiva que acompanha a
TURANO, José Ceratti; TURANO, Luiz Martins.
estrutura óssea;
Fundamentos de prótese total. 1993.
 A partir do canino a visão frontal deve ser de
mesial e não de distal:

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